nº 67 Setembro/Outubro
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nº 67 Setembro/Outubro
COPLANA COOPECREDI SOCICANA Ano 8 - nº 67 Setembto/Outubro 2010 COPLANA Preservação do Meio Ambiente em 2010 Coplana, Socicana e Coopecredi firmam parcerias para reflorestar nascentes Concurso Calendário 12 desenhos selecionados compõem o Calendário do Agronegócio 2011 Cartões Coopecredi Uso do “dinheiro plástico” aumenta em 2010 Pesquisa em Cana Novas variedades UFSCar prometem mais produtividade Fechamento Autorizado IMPRESSO Pode ser aberto pelo ECT EXPEDIENTE 6 Ato Cooperativo 8 Rodada dos Núcleos 12 Concurso Calendário do Agronegócio Coplana Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba Av. Antonio Albino, 1640 (14.840-000) - Guariba-SP Coopecredi Cooperativa de Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba Av. Antonio Albino, 1640 Caixa Postal 77 (14840-000) - Guariba-SP Socicana Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba R. José Mazzi, 1450, Caixa Postal 64 (14840-000) - Guariba - SP Conselho de Administração - Coplana Presidente Francisco A. de Laurentiis Filho Vice-Presidente Roberto Cestari Secretário Victor Magnani Ismael Perina Júnior Delson Luiz Palazzo Walter Aparecido Luiz De Souza Luiz Joaquim Donegá Conselho Fiscal Efetivos Fábio Trevisoli Sergio de Souza Nakagi Antonio Paulo Fonzar Suplentes Eduardo Cesarino de Oliveira José Antonio Rossato Junior Mario Whately Superintendente José Arimatéa de A. Calsaverini Divisão Adm. Financeira Mirela Cristina Gradim Gerente Div. Comercial Ednel Alvando Constant Divisão de Grãos Dejair Minotti Conselho de Administração - Coopecredi 14 Cresce o Investimento em Meio Ambiente 17 Balancete Socicana 21 Balancete Coopecredi CTC 24 18 Sicoobcard MasterCard 22 Novas variedades de cana ATR 27 Diretor Presidente Diretor Administrativo Diretor Operacional 1º Vogal 2º Vogal 3º Vogal 4º Vogal Ismael Perina Júnior Delson Luiz Palazzo Roberto Cestari Raul Bauab Junior Francisco A. de Laurentiis Filho Fernando Torimatsu Miura Murilo Gerbasi Morelli Conselho Fiscal Efetivos Álvaro Henrique Gonçalves Carmem Izildinha C. Leão Penariol Ricardo Bellodi Bueno Suplentes Airton José Rocca Filho Jurandir Antonio Bosco Zina Maria Bellodi Gerente Geral Antonio Carlos Pongitor Conselho de Administração - Socicana Presidente Vice-Presidente 1º Secretário 2º Secretário 1º Tesoureiro 2º Tesoureiro 1º Vogal 2º Vogal 3º Vogal 4º Vogal 5º Vogal Ismael Perina Júnior Roberto Cestari Airton José Rocca Filho Luiz Joaquim Donegá Delson Luiz Palazzo Roberto Geraldes Morelli Carmem Izildinha C. L. Penariol Ricardo Bellodi Bueno Paulo de Araújo Rodrigues Antoninho Penariol Murilo Gerbasi Morelli Conselho Fiscal Efetivos Suplentes Gerente Geral Fábio Trevisoli Francisco Antonio de Laurentiis Filho Mario Whately Sérgio Donizete Pavani Raymundo Nuno Junior Bruno Rangel Geraldo Martins César Luiz Gonzales Conselho Editorial Ismael Perina Júnior Roberto Cestari Delson Luiz Palazzo Antonio Carlos Pongitor César Luiz Gonzales Dejair Minotti Ednel Alvando Constant José Arimatéa de A. Calsaverini Marta Maria Gomes dos Santos Mirela Cristina Gradim Revista Coplana Editora e Jornalista Responsável Regiane Alves MTb 20.084 Fotos Ewerton Eleutério, Ricardo Carvalho e arquivos de divulgação Uma publicação das entidades Diagramação e finalização Renato Bedore Produção Textual Ricardo Carvalho/Regiane Alves Acompanhamento produção gráfica Daiana Scaldelai Produção Neomarc Comunicação - Assessoria Coplana - Socicana Coopecredi Redação e correspondência Avenida Antonio Albino, 1640 - Guariba - SP. Tiragem: 2.800 exemplares. Fale Conosco (16) 3202-8173 - [email protected] Artigos assinados, citações e relatórios são de responsabilidade de seus autores. EDITORIAL Finalmente respiramos Passadas três safras de cana-de-açúcar, em que os preços tiveram comportamento pífio, sendo insuficientes para cobrirmos os custos de produção e causando enorme estrago no sistema produtivo, principalmente pela falta de investimentos, a atual safra deve se encerrar com preços bastante próximos ao custo. Isso faz com que nós, produtores, tenhamos algum alívio em nossa situação. Nada de tão extraordinário, mas pelo menos, deixamos de perder. Os fundamentos de preço para a próxima safra apresentam-se promissores no que diz respeito à remuneração, mas temos de ficar atentos. Nossos custos de produção subiram demasiadamente, com poucas possibilidades de reversão no curto prazo. Isso faz com que, embora tenhamos preços bastante altos historicamente para açúcar e etanol, esse fato não consegue formar preços altamente remuneradores para a cana-de-açúcar. Outras commodities agrícolas também têm tido um momento de alta, mas no que tange ao problema de remuneração para a matéria-prima, não há grande lucratividade para os produtores. Além dos custos terem o mesmo comportamento em relação à cana-de-açúcar, ou seja, em alta, temos um grande problema de valorização do real, o que nos impede de ter lucratividade para a cobertura de momentos difíceis vividos anteriormente. toda agricultura nacional, diz respeito ao Código Florestal brasileiro. Questões tratadas de maneira extremamente ideológicas podem comprometer a atividade de milhares e milhares de produtores de todo o país. Nossas vozes não têm sido ouvidas, e o descaso com o tema, por parte do Executivo e do Legislativo, é estarrecedor. Estão querendo colocar nos ombros dos produtores rurais todos os desmazelos durante a história do país no que diz respeito às questões ambientais. Não temos condições de arcar com todas as despesas que querem nos impor e não há a mínima sensibilidade de que as produções cairão, ocasionando uma elevação monstruosa de preços dos produtos agrícolas, certamente provocando grande movimento inflacionário com aumentos significativos de preços para a população. A batalha não é fácil, mas temos convicção de nossos argumentos e temos de estar prontos para pressionar os governantes no sentido de garantir nossos direitos. Novo governo se inicia e estamos atentos para que esta questão seja resolvidao mais rapidamente possível, trazendo-nos paz para continuarmos produzindo com tranquilidade. Embora esta questão mercadológica seja agoniante, acredito que boa parte dos agricultores já aprendeu a conviver com ela e criou o seu próprio mecanismo de defesa. Realço, aqui, o grande papel das cooperativas de produção e de crédito no auxílio desta difícil tarefa de equilibrar as contas nos momentos de maior dificuldade. Certamente, a Coplana e a Coopecredi foram e serão importantes ferramentas para auxiliar nossas atividades. Imaginem como seriam as coisas sem o apoio dado por estas empresas. Porém, uma coisa que não está no nosso controle, e que pode ser um grande problema a Ismael Perina Júnior Presidente da Socicana e Coopecredi revista COPLANA 3 COMUNICAÇÃO Tudo novo em nossa comunicação Estamos mudando para melhorar... sempre Prezado (a) Leitor (a), V ocê está folheando a edição nº 67 da Revista, que apresenta um Novo Projeto Gráfico. O visual reflete as mudanças que vêm ocorrendo na Coplana, Socicana e Coopecredi, dentro da proposta de crescimento sustentado. O objetivo é a sustentabilidade para as entidades e também para os negócios dos cooperados e associados. Para isso, diretores, executivos e demais profissionais estão empenhados em buscar novas alternativas para transpor desafios de uma economia global baseada na escala. O Projeto Gráfico foi desenvolvido com linhas mais leves e atuais, novas cores e nova organização das reportagens, o que confere maior dinamismo à leitura. Quanto ao conteúdo, a proposta é apresentar informações mais objetivas, que atendam ao público leitor. Na próxima edição, teremos a mudança no título para um conceito mais amplo, que atenda às três entidades que realizam a publicação. A capa também teve alterações, com um design arrojado e ilustração de um único tema, referente à matéria principal. A Revista, portanto, tem o mesmo compromisso com o leitor, mas com um trabalho revista COPLANA 4 de melhoria sempre. Programa de TV Desde o mês de setembro/2010, a Coplana, a Socicana e a Coopecredi são parceiras do programa de TV “Fazendo a Diferença”, que destaca iniciativas de pessoas e empresas, voltadas para a Responsabilidade Socioambiental. Cooperativas e Associação estão comunicando, à sociedade, o papel do setor no desenvolvimento da região e do país. Assista: todos os domingos, às 9h, na Record, ou pelo site www.fazendoadiferenca.tv EVENTOS 5 4 3 2 1 66 9 8 10 13 12 15 7 11 14 16 Ambiente e cenários marcaram os eventos 1 Hermann Paulo Hoffman (Ridesa), Ismael Perina Jr. (Orplana), José Alberto da Cruz (Ridesa) - mais duas variedades de cana no mercado. 2 Filial de Taquaritinga tem nova sala de reuniões. 3 Sipat discutiu segurança e sorteou prêmios - veja na próxima edição. 4 O cooperado de Taquaritinga, Oswaldo Velocci, durante a Rodada dos Núcleos. 5 Núcleo de Taquaritinga - cooperado Gilson Formici 6 Vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, fala na “Rodada dos Núcleos” dos desafios em relação ao meio ambiente e mecanização. 7 Superintendente José Arimatéa Calsaverini durante reunião do Ato Cooperativo. 8 Roberto Rodrigues no lançamento de variedades da UFSCar - agroenergia brasileira como modelo para o mundo. 9 Marcos Jank, presidente da Unica, União da Indústria da Cana-de-Açúcar. 10 José Mateus Fávero, coordenador do Núcleo de Guariba, durante reunião sobre mercado. 11Coodenador Administrativo da Cosan/Unidade Bonfim, Silvio Cesar Fabricio, no “Reflorestando as Nascentes” 12, 13 e 14 Crianças e familiares no auditório da Socicana - premiação do Concurso Calendário vira festa 15 Cooperado discute perspectivas do amendoim no Ato Cooperativo 16 “Reflorestando as Nascentes” - setembro a novembro com mais plantios. revista COPLANA 5 AMENDOIM Ato Cooperativo do Amendoim Unidade de Grãos terá maior capacidade de recebimento A Coplana, por meio de sua Divisão de Grãos, realizou no dia 7 de outubro mais uma reunião do Ato Cooperativo do Amendoim, em Jaboticabal. Na safra 2009/2010, a cooperativa recebeu 1.917.493 sacas de 25 kg de amendoim. Já para a safra 2010/2011, há uma estimativa de recebimento de 2.178.800 sacos de 25 kg. A área cultivada será de 13.182 hectares, o equivalente a 5.447 alqueires. O superintendente, José Arimatéa Calsaverini, apontou dois fatores positivos em 2010: recuperação dos preços no mercado interno no segundo semestre e recuperação dos preços do mercado externo a partir de setembro. Em relação aos pontos negativos, citou a perda de volume, com cerca de 200 mil sacos a menos. O ano de 2009 foi atípico, com redução da área de plantio, uma vez que a colheita de cana se estendeu. Além disso, houve reflexos da crise financeira mundial. Outro problema é o câmbio, com o dólar abaixo de R$ 1,70. “Não existe demanda suficiente no mercado interno capaz de absorver todo o volume produzido. Então, teremos sempre uma boa parte do nosso negócio exposta à variação cambial, que em alguns momentos pode ser positiva e, em outros, como agora, negativa.” Arimatéa explicou também que uma crise de grande magnitude, como a que o mundo passou e ainda está passando, não ocorre com frequência. “É uma vez a cada 30 anos. Podemos supor, portanto, um cenário de recuperação dos preços.” Em relação ao próximo Ato Cooperativo, o superintendente comentou sobre uma antecipação de investimentos em armazenagem para ampliar o recebimento. “O aumento do recebimento de amendoim vai ser significativo, sem nenhum aumento de custo e ainda va- Investimentos em infraestrutura e aperfeiçoamentos geram perspectivas positivas para a próxima safra revista COPLANA 6 mos ter 20% a mais de produto para ratear os custos. Isso vai melhorar muito o resultado. Faremos também melhorias e ampliações em nossa estrutura. Enfim, nossas perspectivas são bastante positivas.” Encerrando a reunião, o vicepresidente da Coplana, Roberto Cestari, falou sobre o crescimento da Cooperativa e da Unidade de Grãos. “Nós nos preocupamos muito com os produtores de amendoim. Para gerar resultado, temos de ter uma sequência nos negócios. Em primeiro lugar, vamos trabalhar com escala, mas não podemos abrir mão da qualidade. Nosso crescimento tem de ter sustentabilidade.” EPIs Como parte da programação, houve uma palestra com o agrônomo, Mário Abe, sobre “Uso e legalidades do uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual)”. O EPI agrícola é de uso obrigatório para proteger a saúde do trabalhador, diminuindo riscos de intoxicação durante o manuseio e aplicação de produtos fitossanitários. O uso do EPI está previsto na NR (Norma Regulamentadora) 31, do Ministério do Trabalho. Mais informações, com o agrônomo de sua região. revista COPLANA 7 QUADRO SOCIAL Rodada dos Núcleos 2010 Coplana discute o futuro do setor com os cooperados das cinco regiões A diretoria da Coplana abriu, em outubro, a Rodada dos Núcleos 2010. O objetivo da iniciativa é expor, aos produtores, informações detalhadas sobre as principais iniciativas da Cooperativa ao longo do ano, o planejamento para os próximos períodos e as decisões estratégicas para os negócios da Coplana e cooperados. Participaram dos encontros, o vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, o superintendente, José Arimatéa Calsaverini, a gerente do departamento Jurídico, Marta Maria Gomes dos Santos, o gerente da Socicana, César Gonzales, além dos técnicos, representantes de núcleos e os cooperados das regiões. O superintendente iniciou a apresentação falando da importância do apoio das entidades de classe aos políticos, que lutam pela sustentabilidade e pelo agronegócio. Segundo Arimatéa, o objetivo da Coplana, Socicana e Coopecredi, é defender a estabilidade da produção, criando condições para o seu crescimento; e, conciliar preservação do meio ambiente ao desenvolvimento econômico, social e tecnológico no campo. Como exemplo, citou o projeto Reflorestando as Nascentes – meta 100%, de Jaboticabal. A Coplana tem atuado como gestora operacional do projeto, que é coordenado pela Polícia Ambiental de Jaboticabal e Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente. Em relação à mecanização da cana-de-açúcar, o superintendente alertou aos produtores que o prazo final para áreas mecanizáveis é 2014 e para não mecanizáveis é 2017. “Falta muito pouco Cooperados de Taquaritinga participam de reunião tempo para o fim da queima da cana em áreas mecanizáveis. Precisamos estar atentos.” Preços Sobre o setor sucroenergético, Arimatéa destacou o aumento do preço pago pela matéria-prima em 2010 em relação aos anos anteriores e citou alguns fatores que contribuíram para tal cenário: crescimento da frota de carros flex no Brasil, importações de açúcar da Índia, crescimento econômico da China, quebras de safra no Paquistão e Rússia e situações adversas no Brasil, como problemas climáticos, diminuição da área plantada de cana e reflexos da crise financeira. Já para o ano de 2012, o superintendente analisa com ressalvas o valor da cana-de-açúcar, apesar do aumento da frota flex. “Quando o preço de algum produto está alto, como é o caso da cana nessa safra, tende a cair. O conjunto de revista COPLANA 8 SOLUÇÃO BASF PARA AMENDOIM: AMPLO CONTROLE COM MÁXIMA PRODUTIVIDADE. Com a BASF seu investimento está bem aplicado: • Plateau®: alta tecnologia que garante um melhor plantio desde o começo. • Opera®: fungicida com benefícios AgCelence® que maximiza a produtividade. • Caramba®: amplo espectro de ação, eficiência no controle das principais doenças do amendoim. • Isatalonil®: fungicida indicado no controle de diversas doenças em aplicações preventivas. Produtos registrados no Ministério da Agricultura como Plateau® 750, Opera®, Caramba® 90. Isatalonil® 500 SC, produto registrado pela empresa Sipcam Isagro Brasil S.A. Restrições no Estado do paraná para a cultura do amendoim: Caramba® 90 (alvo: Cercospora Arachidicola), Plateau® 750 (alvos: Indigofera hirsuta, Alternanthera tenella, Brachiaria de cumbens, Panicum maximum, Eleusine indica, Ipomoea anstolochiaefolia, Emilia sonchifolia, Sida rhombifolia, Bidens pilosa). COPLANA revista 9 Colheita de cana crua é um dos desafios do setor fatores que temos é de uma amenização de preços. Temos de ser cautelosos.” Grãos Em relação ao amendoim, a perspectiva para a próxima safra é positiva, segundo o superintendente. A Unidade de Grãos da Coplana deverá receber acima dos 2 milhões de sacas. Sobre o milho, o produto atingiu bons preços em outubro de 2010: na Bolsa de Chicago, Estados Unidos, foi negociado a US$ 5,73 por Bushel (alta de mais de 50% em um ano). Já em Campinas, chegou a R$ 25,80 por saco, sendo que o produtor recebeu R$ 22,90. “Existe uma demanda firme para o grão”, comentou o superintendente. A soja alcançou, em outubro deste ano, o melhor preço em 14 meses, sendo negociada na Bolsa de Chicago a US$ 12,12. No porto de Santos, o preço chegou a R$ 47,75, sendo que o produtor recebeu R$ 40,00. Dentre as razões para o aumento do preço da commodity está a quebra da safra norte- americana e o atraso do plantio no Brasil. Legislação Ambiental O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, alertou para a necessidade dos produtores se adequarem à legislação ambiental. “Isso será irreversível. Quem quiser permanecer no setor terá de se adequar. Temos que buscar informações da porteira para fora, ter atitudes proativas em relação aos nossos negócios. A Coplana, Socicana e Coopecredi estão à disposição para ajudar e contribuir com todos os seus cooperados e associados.” Opiniões “A reunião é uma excelente ideia. Os produtores têm de ter consciência e ficar preparados [para a mecanização]. Nossa área é 100% mecanizada e sem queima”, afirmou José Mateus Fávero, coordenador do Núcleo de Guariba. O cooperado de Taquaritinga, Oswaldo Velocci, ex-presidente Núcleo de Guariba acompanha atentamente as perspectivas e previsões de mercado revista COPLANA 10 da Associtrus (Associação Brasileira de Citricultores) e da Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), comentou que todos os assuntos foram tratados de forma muito prática. “Eu acho que abordaram tudo aquilo que o setor precisa saber. O produtor tem de se organizar. A classe é desunida, mas eu acho que tem que se preparar para mecanizar. Essa proposta sobre condomínio é muito importante. O canavieiro sozinho não vai conseguir sobreviver e nem continuar no setor. Eu avalio que a reunião foi uma semente plantada e que deve germinar.” “O assunto mais relevante foi a questão do meio ambiente, que é um peso muito grande em cima do produtor. A única solução é se unir, através das cooperativas e da associação, para que o produtor se fortaleça e consiga vencer as dificuldades do dia a dia. Precisávamos de uma presença maciça para engrossar nossos movimentos”, afirmou Gilson José Formici. O diretor Secretário, Victor Magnani, falou da importância da aproximação da direção da Coplana e superintendência com os cooperados. “Fiquei contente com a abertura [da Rodada] ser em Taquaritinga devido à inauguração da loja recentemente. A reunião pode aproximar o produtor, que as vezes fica muito na roça dele. Não adianta só crescer, tem de se preocupar com o meio ambiente. Você não vai conseguir vender o seu produto se você não tiver todo o meio ambiente por trás dessa comercialização. E a mecanização: ou se organiza ou sai do setor, porque não vai ter como baixar custo sem a mecanização.” Cronograma:Taquaritinga– 20/10, Guariba – 21/10, Dumont – 27/10, Pradópolis – 4/11, Jaboticabal – 18/11. revista COPLANA 11 RESPONSABILIDADE SOCIAL Concurso Calendário do Agronegócio Coplana, Socicana e Coopecredi entregam premiação N o dia 14 de outubro, a Coplana, a Socicana e a Coopecredi realizaram a entrega da premiação do Concurso Calendário do Agronegócio 2011. Esta é a sétima edição da iniciativa, que seleciona 12 desenhos, de autoria de crianças e adolescentes entre 6 e 12 anos, familiares de associados e cooperados das entidades. Os desenhos compõem o calendário do próximo ano, que é distribuído a produtores rurais e parceiros da cadeia produtiva. O objetivo é propor o diálogo, com a sociedade, sobre assuntos de interesse público. O tema deste ano, “Meio Ambiente – Nossa Casa”, visou à discussão, nas escolas e em família, sobre a necessidade da preservação, como forma de assumir o homem como integrante do meio ambiente, e não como alguém que pode explorar os recursos naturais sem consequências. Além disso, as entidades estimulam a aproximação com o público infanto-juvenil, valorizando a opinião e criatividade das famílias de produtores O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, presenteia uma das participantes selecionadas no Concurso rurais. Para a realização, as entidades enviaram o regulamento aos associados das regiões de Guariba, Jaboticabal, Taquaritinga, Dumont e Pradópolis. Uma comissão formada por representantes das organizações e por uma professora selecionou os 12 classificados. Este ano, a convidada foi a professora de Arte, Sheila Regina de Campos Alves, que leciona em Jaboticabal, em escolas do município e do Estado. No total, 88 crianças e adolescentes se inscreveram. Os 12 participantes selecionados, que ganharam uma TV LCD de 7 polegadas, foram: Mariana Saturno de Castro, Ana Luiza Carneiro Menassi, Alicia Arioli Mauro, Maria Luiza Maróstica Pezzotti, Gabriella Bovo Fabio, Ana Carolina Wagner Alves Ferreira, Guilherme Leonello Lo-renzato, Natasha Cássia Shibata, Fernanda O-liveira de Carvalho, Polyana Pereira Petinatti, Ana Julia Gutierrez Corrado e Alexandre Leonello Giorgette. Os demais participantes ganharam relógios de pulso. O vice-presidente da Coplana, Socicana e diretor Operacional da Coopecredi, Roberto Cestari, fez a entrega pessoalmente. Durante o evento, ele ressaltou a dedicação dos participantes e agradeceu aos pais pelo estímulo às crianças. Ele comentou ainda que este é um momento relevante na discussão sobre meio ambiente. “O produtor rural depende do meio ambiente para produzir. Assim, estamos fazendo a nossa parte, mas precisamos que toda a sociedade assuma a responsabilidade.” revista COPLANA 12 Na minha opinião Segundo Dircilei Martinelli Shibata, mãe do participante José Antonio Shibata, de 8 anos, a família discute em casa questões ambientais. “Eu e meu marido achamos importante introduzir os filhos na Cooperativa. Engajar as famílias, as crianças, os professores nessa discussão. Interagir para conseguir um resultado positivo daqui para frente.” “Conversei com a minha mãe e com o meu pai e eles me ajudaram.” Fernanda Oliveira de Carvalho, 8 anos. “Eu gostei muito de participar desse projeto, porque ele é muito interessante e legal. Eu sou muito amarrada com desenho. Adoro fazer desenho desde os quatro anos.” Ana Julia Gutierrez Corrado, 7 anos. Roberto Cestari juntamente com os 12 vencedores do Concurso Calendário 2011 Tema da 7ª edição do Concurso foi “Meio Ambiente - Nossa Casa” “Antes de eu fazer, eu perguntei à professora e ao meio pai. Para ensinar os outros a preservar o meio ambiente também. Que eles separem o lixo, não desmatem e nem queimem as árvores.” Leonardo de Almeida Trevisan, 12 anos. “Eu pedi para a minha professora. Ela pediu para eu pesquisar bastante. Foi muito legal participar.” Natasha Cassia Shibata, 10 anos. Concurso contou com participação de 88 crianças e adolescentes “O meu pai sabe muita coisa de meio ambiente e falou de uma casa com as energias. Eu tive a ideia de fazer com a energia solar, água da chuva e outras coisas, como o caminhão da reciclagem.” Daniel da Silva Simoni Junior, 9 anos. revista COPLANA 13 SUSTENTABILIDADE Investimento em Meiodo Ambiente cresce em 2010 A Evolução Amendoim Projeto de reflorestamento agora tem meta de 100% das nascentes de Jaboticabal Pesquisa revela a mudança na produção de Amendoim O Projeto de Educação e Recuperação Ambiental “Reflorestando as Nascentes – Meta 100%”, iniciou, no dia 21 de setembro, as etapas 2010/2011. Os plantios ocorrem de setembro a março, porque as chuvas favorecem o desenvolvimento das novas mudas nesse período. A realização, iniciada em setembro de 2005, já contabiliza o plantio de 61.563 mudas nativas e frutíferas em 61 etapas. Agora, a meta é reflorestar 100% das nascentes de Jaboticabal, o que deve ocorrer até 2012. Iniciativa privada e poder público são parceiros no projeto que visa à educação ambiental, com a participação de estudantes, e também a recuperação de Áreas de Preservação Permanente. No médio e longo prazo, pretende-se o aumento do volume e a melhoria da qualidade dos recursos hídricos da região, além de benefícios à biodiversidade. A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente e a Polícia Ambiental coordenam o projeto. A gestão operacional está sob a responsabilidade da Coplana. Participam também: Prefeitura de Jaboticabal, Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Jaboticabal, Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Jaboticabal, Coopecredi, Socicana, Sindicato Rural de Jaboticabal, Usinas São Martinho, Santa Adélia, Cosan - Unidade Bonfim, Unesp - Campus de Jaboticabal, Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Rotary Club, Lions Club, Loja Maçônica, Jabotur, JHC, Oxiquímica, Stéfani Comercial e Neomarc Comunicação. Os produtores rurais têm o compromisso de preservar a área e cuidar da manutenção das mudas, já que os primeiros anos após o reflorestamento são críticos para o desenvolvimento das espécies. Líderes do governo municipal, Coplana, Socicana e Coopecredi, polícia ambiental e clubes de serviços participam de mais uma etapa do projeto revista COPLANA 14 Educação ambiental é um dos objetivos Para esse período dos planparceiro, porque mais importios, a prefeitura de Jaboticabal tante que plantar, é dar a maencomendou um estudo a nutenção, e é o agricultor que Unesp (Universidade Estadufaz isso”, afirmou o prefeito de al Paulista “Júlio de Mesquita Jaboticabal, José Carlos Hori. Filho”), campus de JaboticaO secretário de Agricultura de bal, sob a coordenação da Jaboticabal, Fábio Treviprofessora doutora Tesoli, citou os benefícios resa Tarlé Pissarra, já obtidos. “Um becom dados inéditos nefício direto é que Essa vegetação reflorestando a casobre a topografia do município, lobeceira das nasvai proporcionar calização de nascentes, teremos abrigo para a fauna centes, córregos e a médio e longo e proteção para os rios, APPs (Áreas prazo, água de recursos de Preservação melhor qualidade e hídricos. Permanente), uso e em maior volume.” ocupação do solo. Para o comandante da Base da Polícia Militar Ambiental de JaboticaO papel dos parceiros bal e também coordenador do projeto, sargento Giovane José O vice-presidente da CoDelalibera, a relevância está na plana, Roberto Cestari, fez uma biodiversidade. “Ao realizarmos breve análise da iniciativa. “Faz as etapas, inserimos vegetação cinco anos que desenvolvemos arbórea em locais onde não eesse trabalho juntos, porque nós xiste. Essa vegetação, conseacreditamos na sustentabilidade quentemente, vai proporcionar dessa parceria. A sociedade urabrigo para a fauna e proteção bana precisa ter essa consciênpara os recursos hídricos.” cia do que representa o meio ambiente, porque eu acredito que todos têm sua responsabilidade.” “O produtor rural é o grande revista COPLANA 15 Já o produtor e diretor administrativo da Coopecredi, Delson Luiz Palazzo, foi enfático quanto à necessidade de preservação. “O produtor rural depende de todos os recursos naturais disponíveis e hoje tem consciência, já está inserido nesse processo de recuperação.” Outro produtor e conselheiro da Coplana que aderiu ao projeto foi Walter Luiz de Souza. “Os meus avós deixaram para os meus pais [a propriedade], que deixaram para nós, e se não cuidarmos dessa área e não reflorestarmos essa nascente, os nossos filhos não terão mais. No futuro, teremos aumento dessa água aqui na propriedade.” O agricultor Rafael Cestari disse que a família já havia iniciado Em Dia 21/09 28/09 30/09 6/10 14/10 18/10 20/10 22/10 27/10 setembro e outubro, foram realizados visora de Meio Ambiente da Usina, Maria José de Propriedade Produtor Quantidade de mudas Almeida, comentou que a Sítio Santa Cândida Família de Walter Luiz de Souza 1.400 Usina participa do “Etanol Fazenda Frutal Roberto Cestari1.000 Verde” do governo do Fazenda Frutal Roberto Cestari900 Estado e que “são várias Fazenda Frutal Roberto Cestari1.200 responsabilidades socioFazenda Santa Emília Delson Luiz Palazzo 1.100 Fazenda Frutal Arlindo Cestari 1.400 ambientais, tanto com o Fazenda Santa Maria Geraldo Candeloro 1.500 governo, quanto com a Fazenda Frutal Arlindo Cestari 1.400 comunidade. Hoje não é Fazenda Bom Jesus Sergio Donizeti Pavani 500 nenhuma parceria, é uma obrigação fazermos isso, visando principalmente o trabalho de preservação. “O da Cosan/Unidade Bonfim, Sil- às crianças na parte de educação trabalho é feito junto com o setor vio Cesar Fabricio, falou do tra- ambiental.” O diretor da Stéfani Comercial, público, polícia florestal, que balho da unidade industrial. “A acaba nos certificando. Dessa nossa empresa já produz ener- Daniel de Stéfani, enfatizou que maneira, ficamos resguardados gia limpa e sustentável. Então, é uma preocupação da empresa, em relação às nascentes que te- um projeto como esse é impor- junto com a comunidade, particimos na própria fazenda. A par- tante para nós. Preservar é vida, par do Projeto. “É uma política ticipação de estudantes também é fazer com que as pessoas se da nossa empresa apoiar ações traz benefícios, uma vez que conscientizem para que, num fu- relacionadas à sustentabilidade e vão crescer com a consciência turo muito próximo, tenhamos o preservação sempre. Além disso, da necessidade do refloresta- que deixar para os nossos filhos serve de exemplo para todo o quadro de colaboradores da emmento para nosso bem-estar.” e netos.” O coordenador administrativo Sobre a Santa Adélia, a super- presa.” nove plantios, totalizando 10.400 mudas. Abaixo, fotos dos plantios realizados em setembro e outubro. Participação de escolas, parceiros e produtores rurais é primordial para o sucesso do projeto revista COPLANA 16 BALANCETE BALANÇO PATRIMONIAL Período: 01/08/2010 a 31/08/2010 Emissão: 25/10 /2010 ATIVO ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - SEDE - GUARIBA CNPJ: 48.663.470/0001-61 Saldo Atual ATIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL NUMERÁRIO BANCOS C/ MOVIMENTO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO BANCOS C/ APLICAÇÃO OUTROS CRÉDITOS (-) PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS CONTAS A RECEBER PERMANENTE INVESTIMENTOS IMOBILIZADO IMOBILIZADO - INCORP IMOBILIZADO - DEPART. TECNICO 8.390.623,63 6.858,54 6.858,54 387,89 6.470,67 8.383.765,09 7.694.680,80 7.679.214,14 9.356,10 (12.285,42) 18.395,98 689.084,29 435.406,46 261.024,26 (7.346,45) 0,02 PASSIVO Saldo Atual PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE FORNECEDORES CONTAS A PAGAR OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER IMPOSTO A RECOLHER PROVISÕES OUTROS DÉBITOS NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PATRIMÔNIO LÍQUIDO RESERVA DE CAPITAL RESERVA DE CAPITAL RESERVA DO IMOBILIZADO RESERVAS DE REAVALIAÇÃO RESERVAS DE REAVALIAÇÃO SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADOS SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADOS 8.390.623,63 225.833,91 225.833,91 43.862,84 41.228,89 28.210,41 16.092,24 6.520,51 89.487,82 431,20 4.400,00 4.400,00 4.400,00 8.160.389,72 7.992.134,84 59.504,86 7.932.629,98 0,01 0,01 168.254,87 168.254,87 SUPERRÁVIT DO EXERCÍCIO 168.254,87 Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial, cujos valores do Ativo e Passivo mais Patrimônio Líquido importam em R$ 8.390.623,63 (oito milhões, trezentos e noventa mil, seiscentos e vinte e três reais e sessenta e três centavos). Nós, que abaixo assinamos, menbros do Conselho Fiscal da Associação dos Fornecedore de Cana de Guariba, nos termos dos Estatutos Sociais, tendo examinado as contas e demias documentos da Entidade, com referência ao exercício de 2008, declaramos que o presente Balanço Geral, reflete, fielmente, a escrituração das operações realizadas durante o ano e somos de parecer favorável a sua aprovação pela Assembléia Geral. GUARIBA, 31 de agosto de 2010. Ismael Perina Júnior - Presidente HELIJA - Organização Contábil S/S Ltda ANTONIO CARLOS IJANC’ Equipamentos para cultura de AMENDOIM EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS Veículo Transbordo para Grãos* Arrancador Invertedor de Amendoim* Consulte nossa linha para cultura de cana-de-açúcar e algodão. * Fabricados sob tecnologia Fábrica 16 EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS Comercial 3944-1610 [email protected] www.bmdumont.com.br Rua Alfredo Condeixa, 290 CEP 14120-000 Dumont SP Brasil Kit de Adubação de Cana-de-Açúcar - BM 3919-4747 [email protected] www.am2equipamentos.com.br Rua Cruz e Souza , 156 - Jd. Piratininga 14030-600 - Ribeirão Preto - SP 16 revista COPLANA 17 FINANÇAS Lucimar Ap. Galo de Souza recebe o cartão do gerente Djalma Augusto Carneiro Leão Cartões Sicoobcard MasterCard Cooperados da Coopecredi aumentam uso do “dinheiro plástico” E m 2009, cerca de seis bilhões de pagamentos foram feitos com cartão, no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços - Abecs. Já em cheques, houve um bilhão de transações. O aumento do uso de cartões é de 21% ao ano. Enquanto isso, o uso de cheques tem redução de 8%. O maior acesso a crédito e a inclusão bancária são alguns fatores que explicam o crescimento do uso de cartões, em substituição ao cheque. A Federação Nacional dos Bancos (Febraban) indica que, na última década, o número de cheques compensados caiu de 2,6 bilhões, em 2000, para 1,2 bilhão em 2009, uma retração de 53,84% no período. Fim do duopólio Uma iniciativa que facilitou ainda mais a vida do usuário foi a quebra de duopólio no uso das maquinetas de cartão. O Banco Central determinou esse ano (desde julho) que não há mais exclusividade de bandeira nos equipamentos, ou seja, o lojista pode utilizar um cartão Visa na maquineta da Redecard, e o contrário também e válido, um cartão MasterCard nos equipamentos Cielo. Antes, os comerciantes eram obrigados a alugar maquinetas de empresas diferentes para utilizar a bandeira que desejavam. Eu uso Lucimar Aparecida Galo de Souza, esposa do cooperado de Jaboticabal, Waldyr Luiz de Souza, tem o hábito de utilizar, há anos, o cartão. “O cartão é mais rápido e eficiente e não tem burocracia. É uma ferramenta mais cômoda e aceita nos estabelecimentos comerciais. Hoje, é possível encontrar alguns locais que não aceitam mais cheques, ao contrário do cartão.” O cooperado Waldyr da Cunha, de Jaboticabal, também utiliza os cartões de débito e crédito da Coopecredi. “Hoje, o uso de cartões já superou o de cheques. Utilizo o cartão para fazer pagamentos gerais, saques, durante viagens, dentre outras situações. Eu inclusive comprei uma passagem aérea pelo cartão. Ele traz muita comodidade. Estou bem satisfeito com ele.” revista COPLANA 18 Planos de saúde São Francisco. A São Francisco Saúde é a operadora de planos de saúde que mais cresce no setor sucroalcooleiro. Já são mais de 30 usinas e cerca de 100.000 vidas protegidas por um de nossos planos de saúde nas regiões Sudeste e Centro-oeste. Além de possuir capacidade operacional para desenvolver modelos de atendimento específicos para usinas em qualquer região do país, a São Francisco Saúde possui experiência na implantação de clínicas próprias, especializadas no atendimento aos colaboradores do setor sucroalcooleiro. *Através do sistema ABRAMGE. 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Waldyr da Cunha - comodidade do cartão é um diferencial Conheça benefícios do Sicoobcard MasterCard Gold e Sicoobcard MasterCard Standard Sicoobcard online: o cliente acessa o www. sicoobcard.com.br, para informações sobre limites, faturas, consulta de pontos, pagamentos, transferências, entre outros. Prazo: compras no Brasil e no exterior em mais Prêmios: a cada US$ 1,00 (um dólar) em com- de 25 milhões de estabelecimentos e até 40 dias para pagar, sem juros. Poder de compra: com o Sicoobcard MasterCard você tem dois limites: um para compras à vista e outro para parceladas. pras, ou o equivalente em reais, o cooperado ganha 1 ponto no Programa, que pode ser trocado por produtos e assinaturas de revistas. Cartão Gold: O Sicoobcard MasterCard Gold oferece um serviço diferencial. O cliente tem a opção de trocar os pontos por milhas aéreas. Para obter mais informações, procure o PAC da Coopecredi mais próximo. Se você acha que sua conta de celular poderia ser menor, consulte o Plano Cooperativo Usufrua da telefonia móvel falando mais com uma tarifa menor. Vivo para Vivo - R$ 0,21 Vivo para telefone fixo - R$ 0,71 Vivo para outras operadoras - R$ 1,08 Franquia por R$ 43,00 por linha; Plano Cooperativo Você dispõe de 100 minutos para ligações locais; Aparelhos novos de celular por R$ 20,00 ou R$ 50,00 cada; Dentro do grupo, a tarifa é zero; Para números fora do grupo, o custo da ligação local é de R$ 0,21 o minuto, valendo de Vivo para Vivo, Vivo para fixo e Vivo para outras operadoras. Em caso de ligações interurbanas, as tarifas têm um custo menor que em outros planos. Para ligações de longa distância (interurbanos), fora da área 16, as tarifas são as seguintes, por minuto: revista COPLANA 20 BALANCETE BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE OUTUBRO DE 2010 ATIVO 31/10/2010 31/10/2009 ATIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL Caixa e Banco TÍTULOS E VALORES MIBILIÁRIOS Títulos de Renda Fixa RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS Centralização Financeira-Cooperativas OPERAÇÕES DE CREDITO Financiamentos Rurais e Empréstimos Prov. s/Financiamentos e Empréstimos OUTROS CRÉDITOS Diversos REALIZÁVEL A LONGO PRAZO OPERAÇÕES DE CRÉDITO Financiamentos Rurais e Empréstimos Crédito Rural-Securitização OUTROS CRÉDITOS Depósito Judicial Outros Valores e Bens PERMANENTE INVESTIMENTOS Ações Cotas - Bancoob Ações Cotas - Cocecrer IMOBILIZADO DE USO Móveis, Equiptos, Veículos, Informática TOTAL DO ATIVO % 641.776.415 889.190 889.190 116.442.147 116.442.147 305.239.698 305.239.698 215.043.904 215.474.415 -430.511 4.161.476 4.161.476 414.394.321 259.116 259.116 186.349.620 186.349.620 82.918.815 82.918.815 142.957.253 143.946.646 -989.392 1.909.517 1.909.517 55 243 243 -38 -38 268 268 50 50 -56 118 118 25.396.123 1.032.161 326.834 705.327 24.363.963 24.307.295 56.668 34.641.865 14.143.814 13.393.985 749.830 20.498.051 20.485.855 12.196 -27 -93 -98 -6 19 19 365 8.933.762 7.547.980 2.646.558 4.901.423 1.385.782 1.385.782 6.438.663 5.478.141 899.275 4.578.866 960.522 960.522 39 38 194 7 44 44 455.474.849 48 676.106.301 COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORES DE CANA DA ZONA DE GUARIBA AV. ANTONIO ALBINO ATIVO Nº 1640 - GUARIBA - SP ATIVO CIRCULANTE CNPJ. 44.469.161/0001-02 PASSIVO DISPONÍVEL Caixa e Bancos TITULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 31/10/2010 31/10/2009 % Títulos de Renda Fixa RELAÇÕES 429.089.594 INTERFINANCEIRAS 300.520.135 43 Centralização Financeira-Cooperativas 313.538.455 187.203.171 67 OPERAÇÕES 16.047.944 DE CREDITO 8.309.762 93 Financiamentos Rurais e Empréstimos 297.490.512 178.893.409 66 Prov. s/Financiamentos e Empréstimos 103.448.266 101.986.266 1 OUTROS CRÉDITOS 103.448.266 101.986.266 1 12.102.873 11.330.699 7 Diversos 1.594.684 1.267.105 26 77.927 20 REALIZÁVEL93.655 A LONGO PRAZO 10.414.534 DE CREDITO 9.985.667 4 OPERAÇÕES PASSIVO CIRCULANTE DEPÓSITOS Depósitos a Vista Depósitos a Prazo OPERAÇÕES DE CRÉDITO Financiamentos Rurais Repasse OUTRAS OBRIGAÇÕES Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas Financiamentos Rurais e Empréstimos EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 167.008.862 85.984.739 94 Crédito Rural-Securitização 143.691.868 116 OPERAÇÕES DE CRÉDITO OUTROS CRÉDITOS66.477.978 Financiamentos Rurais Repasse 142.986.541 118 Depósito Judicial 65.726.080 Crédito Rural-Securitização 705.327 751.898 -6 Outros Valores e Bens OUTRAS OBRIGAÇÕES 23.316.994 19.506.761 20 Outras Obrigações 23.316.994 19.506.761 20 PERMANENTE INVESTIMENTOS PATRIMÔNIO LIQUIDO 80.007.844 68.969.976 16 Ações Cotas - Bancoob Capital Social de Domiciliados no Pais 53.170.045 47.521.833 12 Ações Cotas - Cocecrer Reserva Legal 11.482.501 10.043.784 14 IMOBILIZADO DE USO Reserva Especial p/Financiamento 5.246.746 4.146.746 27 Moveis, Equiptos, Veículos, Informática Sobras no 1º semestre 2010 5.574.338 4.225.495 32 Sobras no 2º semestre 2010 4.534.215 3.032.117 50 TOTAL DO ATIVO Ismael Perina Junior Diretor Presidente TOTAL DO PASSIVO Ismael Perina Júnior Diretor Presidente 676.106.301 455.474.849 48 Marcos Francisco de Moraes Contador CRC 1SP239541/0-1 CPF 044.787.358-08 * ** revista COPLANA 21 * Conforme bula do produto. ** Consulte o representante Arysta LifeScience da sua região. NOVAS TECNOLOGIAS Líderes do setor sucroenergético participam de evento de lançamento de variedades de cana em Ribeirão Preto. O presidente da Orplana coordenou os trabalhos Novas variedades de cana Lançamento de mais duas variedades pela UFSCar promete ganho em produtividade N o dia 8 de outubro, o Programa de Melhoramento Genético da Cana-deAçúcar (PMGCA), da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) campus de Araras, realizou o lançamento regional de duas variedades de cana: RB 965902 e RB 965917. A iniciativa se deu em parceria com a Rede Interuniversitária de Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa), que completa em 2010, 20 anos. O evento ocorreu em Ribeirão Preto, e contou com a presença de 200 representantes do agronegócio, dentre eles o presidente da Orplana e Socicana, Ismael Perina Júnior, o presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Marcos Sawaya Jank, o coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, e o presidente da Ridesa, Valmar Correia de Andrade. A convite da organização do evento, Ismael Perina conduziu os trabalhos. O diretor executivo da Ridesa, Marcos Sanches, disse que o lançamento é fruto de um trabalho de 14 anos. “Acreditamos que esses materiais ajudarão a tornar o setor mais competitivo.” O Benefício da Pesquisa Ismael Perina Júnior falou sobre os estudos. “Esse trabalho é contínuo. A pesquisa envolve uma série de trabalhos durante anos para chegar num ponto de selecionar duas ou três variedades para seu lançamento anual.” Ele ressaltou que o aumento da produtividade e do teor de açúcar, nas variedades de cana que estão sendo lançadas, faz com que a tendência do setor seja de evolução. Completou ainda que a Orplana tem estimulado as associações filiadas a firmarem parcerias com institutos de pesquisas. “Os convênios permitem que mais recursos venham para as instituições e, assim, as pesquisas podem evoluir em um ritmo mais rápiConvênios do, beneficiando o setor.” com Associações permitem mais Mudança de paradigmas mundiais recursos para pesquisas. O presidente da Unica, Marcos Jank, falou das perspectivas revista COPLANA 22 da safra. “Depois de alguns anos de preços bastante baixos e também da crise financeira global que atingiu o nosso setor, em 2010, estamos trabalhando com preços de açúcar melhores e agora na entressafra já houve uma recuperação do preço do etanol como já era de se esperar.” Quanto ao papel do Brasil no cenário mundial: “Eu vejo isso como algo absolutamente revolucionário. Se lá atrás fizemos o programa do álcool basicamente para substituir o petróleo, quando o Brasil o importava nos anos de 1970, hoje o etanol já é visto no mundo in- Agricultura e Alimentação) lançaram, em setembro de 2010, um documento que mostra o aumento da oferta mundial de alimentos em 20%, em 10 anos. Já a população mundial, de 2000 a 2030, deve saltar de 6,2 bilhões para 8,3 bilhões de habitantes. Dos 2,1 bilhões a mais, 87% estarão concentrados em países emergentes. Países como China, Índia, Rússia e Ucrânia devem incrementar suas produções em torno de 20%; União Europeia - 4%, Austrália - 7%, Estados Unidos e Canadá - entre 10% e 15%. O Brasil tem previsão de aumento de 40% da produção de alimentos até 2019/20. teiro como um novo paradigma da economia de baixo carbono”. Crescimento da Produção de Alimentos Rodrigues fez uma apresentação com o tema “Agroenergia: nova geopolítica global” e mencionou que a sustentabilidade “representa o maior desafio da humanidade nesse século, que é compatibilizar a oferta de produtos agrícolas com a preservação dos recursos naturais”. A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a FAO (Organização das Nações Unidas para Evento reuniu mais de 200 participantes ligados ao setor sucroenergético Dentre as características das novas variedades, estão: a adaptação aos climas das diversas regiões do Brasil, resistência à ferrugem alaranjada, alta produtividade e brotação, adaptação à colheita mecânica. Recomendações RB 965902 - plantio em ambientes de médio a bom potencial produtivo, colheita de maio a junho. RB 965917 - plantio em ambientes de alto potencial produtivo, colheita de junho a agosto. Oferece uma barreira química em torno da armazenagem: os insetos para fora, os lucros para dentro. A Linha de Saúde Ambiental da BEQUISA é uma das mais completas e abrangentes do mercado, combatendo as pragas com eficácia. Uma única linha de produtos para permitir uma armazenagem segura só podia ter a qualidade BEQUISA. 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Além disso, possui o maior acervo de dados de mapeamento de tipos de solos nas diferentes regiões climáticas, com quase dois milhões de hectares de solos mapeados exclusivamente para a cultura da cana-de-açúcar, os ambientes de produção edafoclimáticos. Com todo esse acervo, o CTC realizou estudos comparativos de dois tipos de manejos agrícolas, objetivando os maiores retornos econômicos: 1 - Época de corte nas diferentes idades do canavial ou estágios. 2 - Época de corte por ambientes de produção. Foram estudadas as análises conjuntas de ensaios finais do Programa de Variedades do CTC, instalados nos anos de 2002, 2003 e 2004, totalizando 39 localidades e 54 variedades avaliadas. Os resultados obtidos foram bastante interessantes, indicando ganhos significativos de produtividade, apenas com modificações nos manejos da colheita. Época de corte para diferentes idades ou estágios Comumente as práticas operacionais de safra direcionam para corte, no início da safra, a cana de 18 meses (1º corte), por estar relativamente mais adiantada na maturação. A colheita dos 2º, 3º e demais cortes acontecem após o término da cana de 1º corte, ficando normalmente as áreas de reforma para o final de safra, se estas não forem direcionadas para plantio de inverno ou de ano. A avaliação de qual estágio se deva iniciar a safra, a cana de 18 meses (18M) ou canaviais mais velhos (soqueiras de idades de corte mais avançadas), mostra vantagem significativa para a segunda opção. Ou seja, iniciar a safra no canavial com maior número de cortes, terminando-a com a cana de primeiro corte (18M) tem vantagem expressiva, com retorno econômico de 17%. Dificuldades práticas para viabilizar o procediRetorno econômico $/ha 650 600 17% 550 500 450 1º corte -mai/jun 2º corte - jul/ago 3º corte - set/out 1º corte -set/out 2º corte - jul/ago 3º corte - mai/jun mento existem como o corte tardio da cana de 18M de uma variedade precoce. Sendo precoce, não deve ser atrasada muito a data de corte, pois nos próximos anos, para “trazê-la” para o início de safra seria complicado. Mas essa cana pode ser deixada para colher por último entre as precoces e não em primeiro lugar como de costume. As canas de 18M de variedades não precoces certamente podem ser deixadas para meio/final de safra, o que também não é comumente realizado, pois normalmente também são colhidas em início de safra. Portanto, deve-se deixar a cana mais produtiva (18M) para colher no período de maior produção de açúcar/ha. Semelhante à lei do mínimo arrependimento, procedimento sugerido pelo CTC, na década de 80. Deixava-se para ser colhida no ponto de máxima maturação em setembro, a variedade mais rica (SP71-6163), apesar de sua análise tecnológica indicar estar mais madura que outra, já nos meses de maio/junho (SP70-1143). Colhia-se primeiro a SP70-1143, pois o seu pico de maturação seria bem inferior ao da SP71-6163. revista COPLANA 24 A análise dos ensaios deverá ser menor que Melhor manejo $/ha - est. 5 corte mostra também resultados a média obtida nos en500 esperados nos quais a safra saios. nos meses iniciais (maio/ O inconveniente práti480 5,1% 495 junho) resulta em 10% de co nesse caso são as 460 ganho em t cana/ha relachuvas de final de safra 471 tivamente aos meses finais que direcionam canaviais 440 (setembro/outubro), semeinstalados em solos mais lhante aos resultados de leves, de solos mais fra420 áreas comerciais do PAMcos para serem colhidos 400 PA das seis últimas safras. nessa época, em funInício nos melhores e Início nos piores e Quando analisamos a quação da trafegabilidade. ambientes ambientes lidade da cana (pol% cana), Deve-se deixar apenas os melhores resultados são alguns talhões em solos direcionados para setembro/ouro for o período de estiagem, menos argilosos para esses dias tubro como a melhor época de agravado com elevadas temproblemáticos após os dias chucorte, como esperado, pela curperaturas, resultando em maior vosos. va de maturação da cana. evapotranspiração; mais será O objetivo é diminuir o stress O resultado em t pol/ha e do sentida a colheita em final de do canavial colhido em final de retorno econômico, mostram que safra na produtividade do ano safra, que sofre mais, colhendo também os ganhos são maiores seguinte. nesse período os solos potenem setembro/outubro, apesar Como nos solos mais cialmente mais produtivos da menor produtividade, devido férteis as plantas e com maior reserva à maior riqueza. Estes são recrescem e se recude água que os solos Quanto mais severo for o período de sultados esperados, coincidindo peram mais rapimais fracos, arenoestiagem, agravado com com a época ideal de safra nos damente, devido ao sos. elevadas temperaturas, meses de julho a setembro. maior potencial nuresultando em maior Considertricional e de água evapotranspiração; ações finais Época de corte por ambi- no solo, sentem mais será sentida a menos a colheita entes de produção colheita em final de A análise dos em final de safra. safra na produtividade ensaios de pesquisa Esse resultado de A análise dos dados mostram do ano seguinte. ratificados por resultamanejo deverá ser mais também que a simples opção dos de áreas comerciais, acentuado, portanto, nos de colher o canavial dos solos mostram que os dois manejos ambientes climáticos menos famais fracos (ambientes D e E) propostos podem resultar em voráveis, IV e V, definidos pelo mais cedo, no início de safra, ganhos significativos na produCTC. Por exemplo, um canavial deixando os solos melhores tividade do canavial, sem custos colhido em solo arenoso fraco (ambientes A e B) para o final adicionais, apenas manejando em final de safra na região de de safra; resulta em aumento de as épocas de corte. Iturama MG (ambiente climátiprodutividade de 5%. (1) Colher a cana de 18 meco IV), não produz cana no ano A colheita em final de safra ses depois das soqueiras, resseguinte, como dizem os produresulta em baixo aproveitamento peitando suas características de tores rurais da região. As quedo canavial para crescimento maturação e; das de produtividades nestes vegetativo no período chuvoso, (2) Colher os canaviais de solocais no ano seguinte, possipois o canavial irá brotar em los mais fracos primeiro que os velmente serão bem mais acendezembro/janeiro e quando nesolos férteis; tuadas que os 5% obtidos nas cessita de alta demanda hídrica O CTC instalará em 2011, médias dos ensaios. nos meses de inverno, coincide ensaios em três regiões edofoPor outro lado, os produtores com o período seco na região climáticas no intuito de validar da região de Assis (ambiente Centro-Sul do Brasil. Desta esse manejo. climático I) possivelmente nem maneira, toda cana colhida em Veja artigo completo no site: percebam a vantagem de se final de safra, sofre queda de www.socicana.com.br colher os solos mais fracos no produtividade acentuada na sainício da safra e esta vantagem fra seguinte. Quanto mais severevista COPLANA 25 revista COPLANA 26 ATR Mercado de Cana Preços do kg do ATR - Outubro de 2010 Circular CONSECANA nº 12/10 29 de outubro de 2010 A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o mês de OUTUBRO de 2010. O preço médio do kg de ATR para o mês de OUTUBRO, referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3597. O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril a outubro e acumulados até OUTUBRO, são apresentados a seguir: Mês ABMI ABME AVHP Maio 43,76 41,31 36,67 Abril Junho 63,66 926,20 720,30 830,60 924,20 797,90 31,81 1040,20 896,20 1047,60 1175,40 891,40 774,24 898,71 30,90 71,53 34,70 30,20 46,23 37,94 33,97 39,15 799,70 31,74 37,04 37,54 EAI 724,30 46,27 56,91 Acumulado Até Outubro 827,30 EHC 839,20 32,70 Setembro Outubro 908,40 36,73 40,90 Agosto 40,18 40,41 Julho EAC 961,90 1173,20 835,70 977,70 EHI 803,70 880,10 743,40 925,20 810,70 983,80 EAE 921,85 EHE 873,51 952,34 825,44 763,19 728,54 1000,60 927,02 895,43 740,50 785,63 860,71 787,95 727,80 856,10 897,80 804,80 942,11 775,31 749,41 759,20 Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à indústria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD). Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos nos meses de abril a outubro e acumulados até OUTUBRO, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/10, são os seguintes: Mês ABMI ABME Maio 0,4074 0,4776 Julho 0,3808 0,5298 Abril Junho 0,5928 0,3762 Agosto 0,4308 Outubro 0,6660 Setembro Acumulado Até Outubro 0,4304 AVHP 0,4664 EAC EHC 0,3196 0,2936 0,2911 0,2645 0,4257 0,2952 0,4340 0,3684 0,4526 EAI 0,3259 EHI EAE EHE 0,2951 0,3243 0,3207 0,2672 0,2831 0,2847 0,3315 0,2752 0,2659 0,3096 0,2730 0,3252 0,2930 0,3255 0,2977 0,2685 0,4012 0,3692 0,3506 0,3660 0,4128 0,3291 0,3590 0,3686 0,3296 0,3674 0,3261 0,3150 0,2788 0,4386 0,3943 0,3136 0,2843 0,3162 0,2885 0,3028 0,2893 0,4247 0,4282 Mês Abril 0,3796 0,3587 0,3384 0,3068 0,2922 0,3461 0,4135 0,3143 Preço Médio do kg de ATR Mês Acumulado 0,3888 0,3888 Maio 0,3486 0,3696 Julho 0,3374 0,3477 Junho 0,3253 Agosto 0,3489 Outubro 0,4005 Setembro 0,3351 0,3760 revista COPLANA 27 0,3528 0,3475 0,3524 0,3597 0,3031 0,2675 0,2719 revista COPLANA 28
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