nº 67 Setembro/Outubro

Transcrição

nº 67 Setembro/Outubro
COPLANA COOPECREDI SOCICANA
Ano 8 - nº 67 Setembto/Outubro 2010
COPLANA
Preservação do Meio Ambiente em 2010
Coplana, Socicana e Coopecredi firmam parcerias para reflorestar nascentes
Concurso Calendário
12 desenhos selecionados compõem
o Calendário do Agronegócio 2011
Cartões Coopecredi
Uso do “dinheiro plástico”
aumenta em 2010
Pesquisa em Cana
Novas variedades UFSCar prometem
mais produtividade
Fechamento Autorizado
IMPRESSO Pode
ser aberto pelo ECT
EXPEDIENTE
6
Ato Cooperativo
8
Rodada dos Núcleos
12
Concurso Calendário do Agronegócio
Coplana
Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba
Av. Antonio Albino, 1640 (14.840-000) - Guariba-SP
Coopecredi
Cooperativa de Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba
Av. Antonio Albino, 1640 Caixa Postal 77 (14840-000) - Guariba-SP
Socicana
Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba
R. José Mazzi, 1450, Caixa Postal 64 (14840-000) - Guariba - SP
Conselho de Administração - Coplana
Presidente
Francisco A. de Laurentiis Filho
Vice-Presidente
Roberto Cestari
Secretário
Victor Magnani
Ismael Perina Júnior
Delson Luiz Palazzo
Walter Aparecido Luiz De Souza
Luiz Joaquim Donegá
Conselho Fiscal
Efetivos
Fábio Trevisoli
Sergio de Souza Nakagi
Antonio Paulo Fonzar
Suplentes
Eduardo Cesarino de Oliveira
José Antonio Rossato Junior
Mario Whately
Superintendente José Arimatéa de A. Calsaverini
Divisão Adm. Financeira
Mirela Cristina Gradim
Gerente Div. Comercial Ednel Alvando Constant
Divisão de Grãos
Dejair Minotti
Conselho de Administração - Coopecredi
14
Cresce o Investimento em Meio Ambiente
17
Balancete Socicana
21
Balancete Coopecredi
CTC
24
18
Sicoobcard MasterCard
22
Novas variedades de cana
ATR
27
Diretor Presidente
Diretor Administrativo
Diretor Operacional
1º Vogal
2º Vogal
3º Vogal
4º Vogal
Ismael Perina Júnior
Delson Luiz Palazzo
Roberto Cestari
Raul Bauab Junior
Francisco A. de Laurentiis Filho
Fernando Torimatsu Miura
Murilo Gerbasi Morelli
Conselho Fiscal
Efetivos
Álvaro Henrique Gonçalves
Carmem Izildinha C. Leão Penariol
Ricardo Bellodi Bueno
Suplentes
Airton José Rocca Filho
Jurandir Antonio Bosco
Zina Maria Bellodi
Gerente Geral
Antonio Carlos Pongitor
Conselho de Administração - Socicana
Presidente
Vice-Presidente
1º Secretário
2º Secretário
1º Tesoureiro
2º Tesoureiro
1º Vogal
2º Vogal
3º Vogal
4º Vogal
5º Vogal
Ismael Perina Júnior
Roberto Cestari
Airton José Rocca Filho
Luiz Joaquim Donegá
Delson Luiz Palazzo
Roberto Geraldes Morelli
Carmem Izildinha C. L. Penariol
Ricardo Bellodi Bueno
Paulo de Araújo Rodrigues
Antoninho Penariol
Murilo Gerbasi Morelli
Conselho Fiscal
Efetivos
Suplentes
Gerente Geral Fábio Trevisoli
Francisco Antonio de Laurentiis Filho
Mario Whately
Sérgio Donizete Pavani
Raymundo Nuno Junior
Bruno Rangel Geraldo Martins
César Luiz Gonzales
Conselho Editorial
Ismael Perina Júnior
Roberto Cestari
Delson Luiz Palazzo
Antonio Carlos Pongitor
César Luiz Gonzales
Dejair Minotti
Ednel Alvando Constant
José Arimatéa de A. Calsaverini
Marta Maria Gomes dos Santos
Mirela Cristina Gradim
Revista Coplana
Editora e Jornalista Responsável
Regiane Alves MTb 20.084
Fotos
Ewerton Eleutério, Ricardo Carvalho e arquivos de divulgação
Uma publicação das entidades
Diagramação e finalização
Renato Bedore
Produção Textual
Ricardo Carvalho/Regiane Alves
Acompanhamento produção gráfica
Daiana Scaldelai
Produção
Neomarc Comunicação - Assessoria Coplana - Socicana Coopecredi
Redação e correspondência
Avenida Antonio Albino, 1640 - Guariba - SP.
Tiragem: 2.800 exemplares.
Fale Conosco
(16) 3202-8173 - [email protected]
Artigos assinados, citações e relatórios são de responsabilidade
de seus autores.
EDITORIAL
Finalmente respiramos
Passadas três safras de cana-de-açúcar, em
que os preços tiveram comportamento pífio, sendo
insuficientes para cobrirmos os custos de produção
e causando enorme estrago no sistema produtivo,
principalmente pela falta de investimentos, a atual
safra deve se encerrar com preços bastante
próximos ao custo.
Isso faz com que nós, produtores, tenhamos
algum alívio em nossa situação. Nada de tão
extraordinário, mas pelo menos, deixamos de perder.
Os fundamentos de preço para a próxima safra
apresentam-se promissores no que diz respeito à
remuneração, mas temos de ficar atentos. Nossos
custos de produção subiram demasiadamente,
com poucas possibilidades de reversão no curto
prazo. Isso faz com que, embora tenhamos preços
bastante altos historicamente para açúcar e etanol,
esse fato não consegue formar preços altamente
remuneradores para a cana-de-açúcar.
Outras commodities agrícolas também têm
tido um momento de alta, mas no que tange ao
problema de remuneração para a matéria-prima,
não há grande lucratividade para os produtores.
Além dos custos terem o mesmo comportamento em
relação à cana-de-açúcar, ou seja, em alta, temos
um grande problema de valorização do real, o que
nos impede de ter lucratividade para a cobertura de
momentos difíceis vividos anteriormente.
toda agricultura nacional, diz respeito ao Código
Florestal brasileiro. Questões tratadas de maneira
extremamente ideológicas podem comprometer a
atividade de milhares e milhares de produtores de
todo o país. Nossas vozes não têm sido ouvidas,
e o descaso com o tema, por parte do Executivo
e do Legislativo, é estarrecedor. Estão querendo
colocar nos ombros dos produtores rurais todos
os desmazelos durante a história do país no que
diz respeito às questões ambientais. Não temos
condições de arcar com todas as despesas que
querem nos impor e não há a mínima sensibilidade
de que as produções cairão, ocasionando uma
elevação monstruosa de preços dos produtos
agrícolas, certamente provocando grande movimento
inflacionário com aumentos significativos de preços
para a população.
A batalha não é fácil, mas temos convicção de
nossos argumentos e temos de estar prontos para
pressionar os governantes no sentido de garantir
nossos direitos.
Novo governo se inicia e estamos atentos para
que esta questão seja resolvidao mais rapidamente
possível, trazendo-nos paz para continuarmos
produzindo com tranquilidade.
Embora esta questão mercadológica seja
agoniante, acredito que boa parte dos agricultores já
aprendeu a conviver com ela e criou o seu próprio
mecanismo de defesa. Realço, aqui, o grande
papel das cooperativas de produção e de crédito no
auxílio desta difícil tarefa de equilibrar as contas nos
momentos de maior dificuldade.
Certamente, a Coplana e a Coopecredi foram e
serão importantes ferramentas para auxiliar nossas
atividades. Imaginem como seriam as coisas sem o
apoio dado por estas empresas.
Porém, uma coisa que não está no nosso
controle, e que pode ser um grande problema a
Ismael Perina Júnior
Presidente da Socicana e Coopecredi
revista COPLANA 3
COMUNICAÇÃO
Tudo novo em nossa comunicação
Estamos mudando para melhorar... sempre
Prezado (a) Leitor (a),
V
ocê está folheando
a edição nº 67 da
Revista, que apresenta um Novo Projeto Gráfico. O visual reflete as
mudanças que vêm ocorrendo
na Coplana, Socicana e Coopecredi, dentro da proposta de
crescimento sustentado.
O objetivo é a sustentabilidade
para as entidades e também para
os negócios dos cooperados e
associados. Para isso, diretores,
executivos e demais profissionais
estão empenhados em buscar
novas alternativas para transpor
desafios de uma economia
global baseada na escala.
O Projeto Gráfico foi desenvolvido com linhas mais leves e
atuais, novas cores e nova organização das reportagens, o
que confere maior dinamismo
à leitura. Quanto ao conteúdo,
a proposta é apresentar informações mais objetivas, que atendam ao público leitor.
Na próxima edição, teremos
a mudança no título para um
conceito mais amplo, que atenda
às três entidades que realizam
a publicação. A capa também
teve alterações, com um design
arrojado e ilustração de um
único tema, referente à matéria
principal. A Revista, portanto,
tem o mesmo compromisso com
o leitor, mas com um trabalho
revista COPLANA 4
de melhoria sempre.
Programa de TV
Desde o mês de setembro/2010, a Coplana, a Socicana e a Coopecredi são parceiras
do programa de TV “Fazendo
a Diferença”, que destaca iniciativas de pessoas e empresas,
voltadas para a Responsabilidade
Socioambiental. Cooperativas e
Associação estão comunicando,
à sociedade, o papel do setor no
desenvolvimento da região e do
país. Assista: todos os domingos, às 9h, na Record, ou pelo
site www.fazendoadiferenca.tv
EVENTOS
5
4
3
2
1
66
9
8
10
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7
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14
16
Ambiente e cenários marcaram os eventos
1 Hermann Paulo Hoffman (Ridesa), Ismael Perina Jr. (Orplana), José Alberto da Cruz (Ridesa) - mais duas variedades de cana no mercado.
2 Filial de Taquaritinga tem nova sala de reuniões. 3 Sipat discutiu segurança e sorteou prêmios - veja na próxima edição. 4 O cooperado
de Taquaritinga, Oswaldo Velocci, durante a Rodada dos Núcleos. 5 Núcleo de Taquaritinga - cooperado Gilson Formici 6 Vice-presidente da
Coplana, Roberto Cestari, fala na “Rodada dos Núcleos” dos desafios em relação ao meio ambiente e mecanização. 7 Superintendente José
Arimatéa Calsaverini durante reunião do Ato Cooperativo. 8 Roberto Rodrigues no lançamento de variedades da UFSCar - agroenergia brasileira
como modelo para o mundo. 9 Marcos Jank, presidente da Unica, União da Indústria da Cana-de-Açúcar. 10 José Mateus Fávero, coordenador
do Núcleo de Guariba, durante reunião sobre mercado. 11Coodenador Administrativo da Cosan/Unidade Bonfim, Silvio Cesar Fabricio, no
“Reflorestando as Nascentes” 12, 13 e 14 Crianças e familiares no auditório da Socicana - premiação do Concurso Calendário vira festa 15
Cooperado discute perspectivas do amendoim no Ato Cooperativo 16 “Reflorestando as Nascentes” - setembro a novembro com mais plantios.
revista COPLANA 5
AMENDOIM
Ato Cooperativo do Amendoim
Unidade de Grãos terá maior capacidade de recebimento
A
Coplana, por meio de
sua Divisão de Grãos,
realizou no dia 7 de
outubro mais uma
reunião do Ato Cooperativo do
Amendoim, em Jaboticabal. Na
safra 2009/2010, a cooperativa
recebeu 1.917.493 sacas de
25 kg de amendoim. Já para
a safra 2010/2011, há uma
estimativa de recebimento de
2.178.800 sacos de 25 kg. A
área cultivada será de 13.182
hectares, o equivalente a 5.447
alqueires.
O superintendente, José Arimatéa Calsaverini, apontou dois
fatores positivos em 2010: recuperação dos preços no mercado
interno no segundo semestre
e recuperação dos preços do
mercado externo a partir de setembro.
Em relação aos pontos negativos, citou a perda de volume,
com cerca de 200 mil sacos
a menos. O ano de 2009 foi
atípico, com redução da área
de plantio, uma vez que a
colheita de cana se estendeu.
Além disso, houve reflexos da
crise financeira mundial. Outro
problema é o câmbio, com o dólar
abaixo de R$ 1,70. “Não existe
demanda suficiente no mercado
interno capaz de absorver todo
o volume produzido. Então,
teremos sempre uma boa parte
do nosso negócio exposta à
variação cambial, que em alguns
momentos pode ser positiva
e, em outros, como agora,
negativa.”
Arimatéa explicou também
que uma crise de grande magnitude, como a que o mundo passou e ainda está passando, não
ocorre com frequência. “É uma
vez a cada 30 anos. Podemos
supor, portanto, um cenário de
recuperação dos preços.”
Em relação ao próximo Ato
Cooperativo, o superintendente
comentou sobre uma antecipação de investimentos em
armazenagem para ampliar o
recebimento. “O aumento do
recebimento de amendoim vai
ser significativo, sem nenhum
aumento de custo e ainda va-
Investimentos em infraestrutura e aperfeiçoamentos geram perspectivas positivas para a próxima safra
revista COPLANA 6
mos ter 20% a mais de produto
para ratear os custos. Isso vai
melhorar muito o resultado.
Faremos também melhorias e
ampliações em nossa estrutura.
Enfim, nossas perspectivas são
bastante positivas.”
Encerrando a reunião, o vicepresidente da Coplana, Roberto
Cestari, falou sobre o crescimento da Cooperativa e da Unidade
de Grãos. “Nós nos preocupamos muito com os produtores de
amendoim. Para gerar resultado,
temos de ter uma sequência nos
negócios. Em primeiro lugar,
vamos trabalhar com escala,
mas não podemos abrir mão da
qualidade. Nosso crescimento
tem de ter sustentabilidade.”
EPIs
Como parte da programação,
houve uma palestra com o
agrônomo, Mário Abe, sobre
“Uso e legalidades do uso de EPI
(Equipamento de Proteção Individual)”. O EPI agrícola é de uso
obrigatório para proteger a saúde
do trabalhador, diminuindo riscos
de intoxicação durante o manuseio e aplicação de produtos fitossanitários. O uso do EPI está
previsto na NR (Norma Regulamentadora) 31, do Ministério do
Trabalho. Mais informações, com
o agrônomo de sua região.
revista COPLANA 7
QUADRO SOCIAL
Rodada dos Núcleos 2010
Coplana discute o futuro do setor com os cooperados das cinco regiões
A
diretoria da Coplana abriu, em outubro,
a Rodada dos Núcleos 2010. O objetivo da iniciativa é expor, aos produtores,
informações detalhadas sobre as principais iniciativas da Cooperativa ao longo do ano, o
planejamento para os próximos períodos e as decisões estratégicas para os negócios da Coplana
e cooperados.
Participaram dos encontros, o vice-presidente
da Coplana, Roberto Cestari, o superintendente,
José Arimatéa Calsaverini, a gerente do departamento Jurídico, Marta Maria Gomes dos Santos, o
gerente da Socicana, César Gonzales, além dos
técnicos, representantes de núcleos e os cooperados das regiões.
O superintendente iniciou a apresentação falando da importância do apoio das entidades de
classe aos políticos, que lutam pela sustentabilidade e pelo agronegócio. Segundo Arimatéa,
o objetivo da Coplana, Socicana e Coopecredi,
é defender a estabilidade da produção, criando
condições para o seu crescimento; e, conciliar
preservação do meio ambiente ao desenvolvimento econômico, social e tecnológico no campo.
Como exemplo, citou o projeto Reflorestando as
Nascentes – meta 100%, de Jaboticabal. A Coplana tem atuado como gestora operacional do
projeto, que é coordenado pela Polícia Ambiental
de Jaboticabal e Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente.
Em relação à mecanização da cana-de-açúcar, o superintendente alertou aos produtores que
o prazo final para áreas mecanizáveis é 2014 e
para não mecanizáveis é 2017. “Falta muito pouco
Cooperados de Taquaritinga participam de reunião
tempo para o fim da queima da cana em áreas
mecanizáveis. Precisamos estar atentos.”
Preços
Sobre o setor sucroenergético, Arimatéa destacou o aumento do preço pago pela matéria-prima
em 2010 em relação aos anos anteriores e citou
alguns fatores que contribuíram para tal cenário:
crescimento da frota de carros flex no Brasil, importações de açúcar da Índia, crescimento econômico
da China, quebras de safra no Paquistão e Rússia
e situações adversas no Brasil, como problemas
climáticos, diminuição da área plantada de cana e
reflexos da crise financeira.
Já para o ano de 2012, o superintendente analisa com ressalvas o valor da cana-de-açúcar,
apesar do aumento da frota flex. “Quando o preço
de algum produto está alto, como é o caso da
cana nessa safra, tende a cair. O conjunto de
revista COPLANA 8
SOLUÇÃO BASF PARA AMENDOIM:
AMPLO CONTROLE COM
MÁXIMA PRODUTIVIDADE.
Com a BASF
seu investimento
está bem aplicado:
• Plateau®: alta tecnologia
que garante um melhor
plantio desde o começo.
• Opera®: fungicida com
benefícios AgCelence®
que maximiza a produtividade.
• Caramba®: amplo espectro
de ação, eficiência no controle
das principais doenças
do amendoim.
• Isatalonil®: fungicida indicado
no controle de diversas
doenças em aplicações
preventivas.
Produtos registrados no Ministério da Agricultura como Plateau® 750, Opera®, Caramba® 90. Isatalonil® 500 SC, produto registrado pela empresa
Sipcam Isagro Brasil S.A. Restrições no Estado do paraná para a cultura do amendoim: Caramba® 90 (alvo: Cercospora Arachidicola),
Plateau® 750 (alvos: Indigofera hirsuta, Alternanthera tenella, Brachiaria de cumbens, Panicum maximum, Eleusine indica,
Ipomoea anstolochiaefolia, Emilia sonchifolia, Sida rhombifolia, Bidens pilosa).
COPLANA
revista
9
Colheita de cana crua é um dos desafios do setor
fatores que temos é de uma
amenização de preços. Temos
de ser cautelosos.”
Grãos
Em relação ao amendoim, a
perspectiva para a próxima safra
é positiva, segundo o superintendente. A Unidade de Grãos
da Coplana deverá receber acima dos 2 milhões de sacas.
Sobre o milho, o produto
atingiu bons preços em outubro
de 2010: na Bolsa de Chicago,
Estados Unidos, foi negociado
a US$ 5,73 por Bushel (alta de
mais de 50% em um ano). Já em
Campinas, chegou a R$ 25,80
por saco, sendo que o produtor
recebeu R$ 22,90. “Existe uma
demanda firme para o grão”,
comentou o superintendente.
A soja alcançou, em outubro
deste ano, o melhor preço em
14 meses, sendo negociada na
Bolsa de Chicago a US$ 12,12.
No porto de Santos, o preço
chegou a R$ 47,75, sendo que
o produtor recebeu R$ 40,00.
Dentre as razões para o aumento do preço da commodity
está a quebra da safra norte-
americana e o atraso do plantio
no Brasil.
Legislação Ambiental
O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, alertou
para a necessidade dos produtores se adequarem à legislação
ambiental. “Isso será irreversível. Quem quiser permanecer
no setor terá de se adequar.
Temos que buscar informações
da porteira para fora, ter atitudes
proativas em relação aos nossos
negócios. A Coplana, Socicana
e Coopecredi estão à disposição
para ajudar e contribuir com todos os seus cooperados e associados.”
Opiniões
“A reunião é uma excelente
ideia. Os produtores têm de ter
consciência e ficar preparados
[para a mecanização]. Nossa
área é 100% mecanizada e sem
queima”, afirmou José Mateus
Fávero, coordenador do Núcleo
de Guariba.
O cooperado de Taquaritinga,
Oswaldo Velocci, ex-presidente
Núcleo de Guariba acompanha atentamente as perspectivas e previsões de mercado
revista COPLANA 10
da Associtrus (Associação Brasileira de Citricultores) e da Fundecitrus (Fundo de Defesa da
Citricultura), comentou que todos os assuntos foram tratados
de forma muito prática. “Eu acho
que abordaram tudo aquilo que o
setor precisa saber. O produtor
tem de se organizar. A classe é
desunida, mas eu acho que tem
que se preparar para mecanizar.
Essa proposta sobre condomínio
é muito importante. O canavieiro
sozinho não vai conseguir sobreviver e nem continuar no setor.
Eu avalio que a reunião foi uma
semente plantada e que deve
germinar.”
“O assunto mais relevante foi
a questão do meio ambiente,
que é um peso muito grande
em cima do produtor. A única
solução é se unir, através das
cooperativas e da associação,
para que o produtor se fortaleça
e consiga vencer as dificuldades
do dia a dia. Precisávamos de
uma presença maciça para engrossar nossos movimentos”,
afirmou Gilson José Formici.
O diretor Secretário, Victor
Magnani, falou da importância
da aproximação da direção da
Coplana e superintendência com
os cooperados. “Fiquei contente
com a abertura [da Rodada] ser
em Taquaritinga devido à inauguração da loja recentemente. A
reunião pode aproximar o produtor, que as vezes fica muito na
roça dele. Não adianta só crescer, tem de se preocupar com
o meio ambiente. Você não vai
conseguir vender o seu produto
se você não tiver todo o meio
ambiente por trás dessa comercialização. E a mecanização:
ou se organiza ou sai do setor,
porque não vai ter como baixar
custo sem a mecanização.”
Cronograma:Taquaritinga– 20/10,
Guariba – 21/10, Dumont – 27/10,
Pradópolis – 4/11, Jaboticabal –
18/11.
revista COPLANA 11
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Concurso Calendário do Agronegócio
Coplana, Socicana e Coopecredi entregam premiação
N
o dia 14 de outubro, a Coplana, a
Socicana e a Coopecredi realizaram
a entrega da premiação do Concurso
Calendário do Agronegócio 2011. Esta
é a sétima edição da iniciativa, que seleciona 12
desenhos, de autoria de crianças e adolescentes
entre 6 e 12 anos, familiares de associados e cooperados das entidades. Os desenhos compõem
o calendário do próximo ano, que é distribuído a
produtores rurais e parceiros da cadeia produtiva.
O objetivo é propor o diálogo, com a sociedade,
sobre assuntos de interesse público. O tema deste
ano, “Meio Ambiente – Nossa Casa”, visou à discussão, nas escolas e em família, sobre a necessidade da preservação, como forma de assumir
o homem como integrante do meio ambiente, e
não como alguém que pode explorar os recursos
naturais sem consequências.
Além disso, as entidades estimulam a aproximação com o público infanto-juvenil, valorizando
a opinião e criatividade das famílias de produtores
O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, presenteia uma das participantes selecionadas no Concurso
rurais.
Para a realização, as entidades enviaram o
regulamento aos associados das regiões de
Guariba, Jaboticabal, Taquaritinga, Dumont e
Pradópolis. Uma comissão formada por representantes das organizações e por uma professora selecionou os 12 classificados. Este ano, a convidada
foi a professora de Arte, Sheila Regina de Campos
Alves, que leciona em Jaboticabal, em escolas do
município e do Estado.
No total, 88 crianças e adolescentes se
inscreveram. Os 12 participantes selecionados, que
ganharam uma TV LCD de 7 polegadas, foram:
Mariana Saturno de Castro, Ana Luiza Carneiro
Menassi, Alicia Arioli Mauro, Maria Luiza Maróstica
Pezzotti, Gabriella Bovo Fabio, Ana Carolina Wagner Alves Ferreira, Guilherme Leonello Lo-renzato,
Natasha Cássia Shibata, Fernanda O-liveira de
Carvalho, Polyana Pereira Petinatti, Ana Julia Gutierrez Corrado e Alexandre Leonello Giorgette. Os
demais participantes ganharam relógios de pulso.
O vice-presidente da Coplana, Socicana e diretor Operacional da Coopecredi, Roberto Cestari,
fez a entrega pessoalmente. Durante o evento, ele
ressaltou a dedicação dos participantes e agradeceu aos pais pelo estímulo às crianças. Ele comentou ainda que este é um momento relevante
na discussão sobre meio ambiente. “O produtor
rural depende do meio ambiente para produzir.
Assim, estamos fazendo a nossa parte, mas precisamos que toda a sociedade assuma a
responsabilidade.”
revista COPLANA 12
Na minha opinião
Segundo Dircilei Martinelli Shibata, mãe do participante José
Antonio Shibata, de 8 anos, a
família discute em casa questões
ambientais. “Eu e meu marido
achamos importante introduzir
os filhos na Cooperativa. Engajar as famílias, as crianças, os
professores nessa discussão.
Interagir para conseguir um
resultado positivo daqui para
frente.”
“Conversei com a minha mãe
e com o meu pai e eles me
ajudaram.” Fernanda Oliveira
de Carvalho, 8 anos.
“Eu gostei muito de participar
desse projeto, porque ele é muito interessante e legal. Eu sou
muito amarrada com desenho.
Adoro fazer desenho desde os
quatro anos.” Ana Julia Gutierrez Corrado, 7 anos.
Roberto Cestari juntamente com os 12 vencedores do Concurso Calendário 2011
Tema da 7ª edição do Concurso foi “Meio Ambiente - Nossa Casa”
“Antes de eu fazer, eu perguntei
à professora e ao meio pai.
Para ensinar os outros a preservar o meio ambiente também.
Que eles separem o lixo, não
desmatem e nem queimem as
árvores.” Leonardo de Almeida
Trevisan, 12 anos.
“Eu pedi para a minha professora. Ela pediu para eu pesquisar bastante. Foi muito legal
participar.” Natasha Cassia Shibata, 10 anos.
Concurso contou com participação de 88 crianças e adolescentes
“O meu pai sabe muita coisa de
meio ambiente e falou de uma
casa com as energias. Eu tive
a ideia de fazer com a energia
solar, água da chuva e outras
coisas, como o caminhão da reciclagem.” Daniel da Silva Simoni Junior, 9 anos.
revista COPLANA 13
SUSTENTABILIDADE
Investimento
em Meiodo
Ambiente
cresce em 2010
A
Evolução
Amendoim
Projeto de reflorestamento agora tem meta de 100% das nascentes de Jaboticabal
Pesquisa revela a mudança na produção de Amendoim
O
Projeto de Educação e Recuperação
Ambiental “Reflorestando as Nascentes
– Meta 100%”, iniciou, no dia 21 de
setembro, as etapas 2010/2011. Os
plantios ocorrem de setembro a março, porque as
chuvas favorecem o desenvolvimento das novas
mudas nesse período.
A realização, iniciada em setembro de 2005,
já contabiliza o plantio de 61.563 mudas nativas e
frutíferas em 61 etapas. Agora, a meta é reflorestar
100% das nascentes de Jaboticabal, o que deve
ocorrer até 2012. Iniciativa privada e poder público
são parceiros no projeto que visa à educação ambiental, com a participação de estudantes, e também a recuperação de Áreas de Preservação Permanente. No médio e longo prazo, pretende-se o
aumento do volume e a melhoria da qualidade dos
recursos hídricos da região, além de benefícios à
biodiversidade.
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e
Meio Ambiente e a Polícia Ambiental coordenam
o projeto. A gestão operacional está sob a responsabilidade da Coplana. Participam também:
Prefeitura de Jaboticabal, Secretaria de Educação,
Cultura, Esporte e Lazer de Jaboticabal, Serviço
Autônomo de Água e Esgoto de Jaboticabal, Coopecredi, Socicana, Sindicato Rural de Jaboticabal, Usinas São Martinho, Santa Adélia, Cosan
- Unidade Bonfim, Unesp - Campus de Jaboticabal, Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica
Integral), Rotary Club, Lions Club, Loja Maçônica,
Jabotur, JHC, Oxiquímica, Stéfani Comercial e
Neomarc Comunicação.
Os produtores rurais têm o compromisso de
preservar a área e cuidar da manutenção das mudas, já que os primeiros anos após o reflorestamento são críticos para o desenvolvimento das
espécies.
Líderes do governo municipal, Coplana, Socicana e Coopecredi, polícia ambiental e clubes de serviços participam de mais uma etapa do projeto
revista COPLANA 14
Educação ambiental é um dos objetivos
Para esse período dos planparceiro, porque mais importios, a prefeitura de Jaboticabal
tante que plantar, é dar a maencomendou um estudo a
nutenção, e é o agricultor que
Unesp (Universidade Estadufaz isso”, afirmou o prefeito de
al Paulista “Júlio de Mesquita
Jaboticabal, José Carlos Hori.
Filho”), campus de JaboticaO secretário de Agricultura de
bal, sob a coordenação da
Jaboticabal, Fábio Treviprofessora doutora Tesoli, citou os benefícios
resa Tarlé Pissarra,
já obtidos. “Um becom dados inéditos
nefício direto é que
Essa vegetação reflorestando a casobre a topografia
do município, lobeceira das nasvai proporcionar
calização de nascentes, teremos
abrigo para a fauna
centes, córregos e
a médio e longo
e proteção para os
rios, APPs (Áreas
prazo, água de
recursos
de
Preservação
melhor qualidade e
hídricos.
Permanente), uso e
em maior volume.”
ocupação do solo.
Para o comandante
da Base da Polícia Militar Ambiental de JaboticaO papel dos parceiros
bal e também coordenador do
projeto, sargento Giovane José
O vice-presidente da CoDelalibera, a relevância está na
plana, Roberto Cestari, fez uma
biodiversidade. “Ao realizarmos
breve análise da iniciativa. “Faz
as etapas, inserimos vegetação
cinco anos que desenvolvemos
arbórea em locais onde não eesse trabalho juntos, porque nós
xiste. Essa vegetação, conseacreditamos na sustentabilidade
quentemente, vai proporcionar
dessa parceria. A sociedade urabrigo para a fauna e proteção
bana precisa ter essa consciênpara os recursos hídricos.”
cia do que representa o meio
ambiente, porque eu acredito
que todos têm sua responsabilidade.”
“O produtor rural é o grande
revista COPLANA 15
Já o produtor e diretor administrativo da Coopecredi, Delson
Luiz Palazzo, foi enfático quanto
à necessidade de preservação.
“O produtor rural depende de
todos os recursos naturais disponíveis e hoje tem consciência,
já está inserido nesse processo
de recuperação.”
Outro produtor e conselheiro
da Coplana que aderiu ao projeto foi Walter Luiz de Souza.
“Os meus avós deixaram para
os meus pais [a propriedade],
que deixaram para nós, e se
não cuidarmos dessa área
e não reflorestarmos essa
nascente, os nossos filhos não terão mais. No
futuro, teremos aumento
dessa água aqui na
propriedade.”
O agricultor Rafael Cestari disse
que a família já
havia iniciado
Em
Dia 21/09
28/09
30/09
6/10
14/10
18/10
20/10
22/10
27/10
setembro e outubro, foram realizados
visora de Meio Ambiente
da Usina, Maria José de
Propriedade Produtor
Quantidade de mudas
Almeida, comentou que a
Sítio Santa Cândida
Família de Walter Luiz de Souza
1.400
Usina participa do “Etanol
Fazenda Frutal
Roberto Cestari1.000
Verde” do governo do
Fazenda Frutal
Roberto Cestari900
Estado e que “são várias
Fazenda Frutal Roberto Cestari1.200
responsabilidades socioFazenda Santa Emília
Delson Luiz Palazzo 1.100
Fazenda Frutal
Arlindo Cestari 1.400
ambientais, tanto com o
Fazenda Santa Maria
Geraldo Candeloro
1.500
governo, quanto com a
Fazenda Frutal Arlindo Cestari 1.400
comunidade. Hoje não é
Fazenda Bom Jesus
Sergio Donizeti Pavani
500
nenhuma parceria, é uma
obrigação fazermos isso,
visando principalmente
o trabalho de preservação. “O da Cosan/Unidade Bonfim, Sil- às crianças na parte de educação
trabalho é feito junto com o setor vio Cesar Fabricio, falou do tra- ambiental.”
O diretor da Stéfani Comercial,
público, polícia florestal, que balho da unidade industrial. “A
acaba nos certificando. Dessa nossa empresa já produz ener- Daniel de Stéfani, enfatizou que
maneira, ficamos resguardados gia limpa e sustentável. Então, é uma preocupação da empresa,
em relação às nascentes que te- um projeto como esse é impor- junto com a comunidade, particimos na própria fazenda. A par- tante para nós. Preservar é vida, par do Projeto. “É uma política
ticipação de estudantes também é fazer com que as pessoas se da nossa empresa apoiar ações
traz benefícios, uma vez que conscientizem para que, num fu- relacionadas à sustentabilidade e
vão crescer com a consciência turo muito próximo, tenhamos o preservação sempre. Além disso,
da necessidade do refloresta- que deixar para os nossos filhos serve de exemplo para todo o
quadro de colaboradores da emmento para nosso bem-estar.”
e netos.”
O coordenador administrativo
Sobre a Santa Adélia, a super- presa.”
nove plantios, totalizando 10.400 mudas.
Abaixo, fotos dos plantios realizados em setembro e outubro. Participação de escolas, parceiros e produtores rurais é primordial para o sucesso do projeto
revista COPLANA 16
BALANCETE
BALANÇO PATRIMONIAL
Período: 01/08/2010 a 31/08/2010
Emissão: 25/10 /2010
ATIVO
ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - SEDE - GUARIBA
CNPJ: 48.663.470/0001-61
Saldo Atual
ATIVO
CIRCULANTE
DISPONÍVEL
NUMERÁRIO
BANCOS C/ MOVIMENTO
NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
BANCOS C/ APLICAÇÃO
OUTROS CRÉDITOS
(-) PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
CONTAS A RECEBER
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO
IMOBILIZADO - INCORP
IMOBILIZADO - DEPART. TECNICO
8.390.623,63
6.858,54
6.858,54
387,89
6.470,67
8.383.765,09
7.694.680,80
7.679.214,14
9.356,10
(12.285,42)
18.395,98
689.084,29
435.406,46
261.024,26
(7.346,45)
0,02
PASSIVO
Saldo Atual
PASSIVO
CIRCULANTE
CIRCULANTE
FORNECEDORES
CONTAS A PAGAR
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER
IMPOSTO A RECOLHER
PROVISÕES
OUTROS DÉBITOS
NÃO CIRCULANTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
RESERVA DE CAPITAL
RESERVA DE CAPITAL
RESERVA DO IMOBILIZADO
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADOS
SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADOS
8.390.623,63
225.833,91
225.833,91
43.862,84
41.228,89
28.210,41
16.092,24
6.520,51
89.487,82
431,20
4.400,00
4.400,00
4.400,00
8.160.389,72
7.992.134,84
59.504,86
7.932.629,98
0,01
0,01
168.254,87
168.254,87
SUPERRÁVIT DO EXERCÍCIO
168.254,87
­­­­­­­
Reconhecemos
a exatidão do presente Balanço Patrimonial, cujos valores do Ativo e Passivo mais Patrimônio Líquido importam em R$ 8.390.623,63
(oito milhões, trezentos e noventa mil, seiscentos e vinte e três reais e sessenta e três centavos).
Nós, que abaixo assinamos, menbros do Conselho Fiscal da Associação dos Fornecedore de Cana de Guariba, nos termos dos Estatutos Sociais,
tendo examinado as contas e demias documentos da Entidade, com referência ao exercício de 2008, declaramos que o presente Balanço Geral,
reflete, fielmente, a escrituração das operações realizadas durante o ano e somos de parecer favorável a sua aprovação pela Assembléia Geral.
GUARIBA, 31 de agosto de 2010. Ismael Perina Júnior - Presidente
HELIJA - Organização Contábil S/S Ltda
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16
revista COPLANA 17
FINANÇAS
Lucimar Ap. Galo de Souza recebe o cartão do gerente Djalma Augusto Carneiro Leão
Cartões Sicoobcard MasterCard
Cooperados da Coopecredi aumentam uso do “dinheiro plástico”
E
m 2009, cerca de seis bilhões de pagamentos foram feitos com cartão, no Brasil,
segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços
- Abecs. Já em cheques, houve um bilhão de
transações. O aumento do uso de cartões é de
21% ao ano. Enquanto isso, o uso de cheques tem
redução de 8%.
O maior acesso a crédito e a inclusão bancária
são alguns fatores que explicam o crescimento
do uso de cartões, em substituição ao cheque. A
Federação Nacional dos Bancos (Febraban) indica que, na última década, o número de cheques
compensados caiu de 2,6 bilhões, em 2000, para
1,2 bilhão em 2009, uma retração de 53,84% no
período.
Fim do duopólio
Uma iniciativa que facilitou ainda mais a vida
do usuário foi a quebra de duopólio no uso das
maquinetas de cartão. O Banco Central determinou esse ano (desde julho) que não há mais
exclusividade de bandeira nos equipamentos, ou
seja, o lojista pode utilizar um cartão Visa na
maquineta da Redecard, e o contrário também e
válido, um cartão MasterCard nos equipamentos
Cielo. Antes, os comerciantes eram obrigados a
alugar maquinetas de empresas diferentes para
utilizar a bandeira que desejavam.
Eu uso
Lucimar Aparecida Galo de Souza, esposa do
cooperado de Jaboticabal, Waldyr Luiz de Souza,
tem o hábito de utilizar, há anos, o cartão. “O
cartão é mais rápido e eficiente e não tem burocracia. É uma ferramenta mais cômoda e aceita
nos estabelecimentos comerciais. Hoje, é possível encontrar alguns locais que não aceitam mais
cheques, ao contrário do cartão.”
O cooperado Waldyr da Cunha, de Jaboticabal,
também utiliza os cartões de débito e crédito da
Coopecredi. “Hoje, o uso de cartões já superou o
de cheques. Utilizo o cartão para fazer pagamentos gerais, saques, durante viagens, dentre outras
situações. Eu inclusive comprei uma passagem
aérea pelo cartão. Ele traz muita comodidade. Estou bem satisfeito com ele.”
revista COPLANA 18
Planos de saúde
São Francisco.
A São Francisco Saúde é a operadora de planos de saúde que mais
cresce no setor sucroalcooleiro. Já são mais de 30 usinas e cerca
de 100.000 vidas protegidas por um de nossos planos de saúde
nas regiões Sudeste e Centro-oeste. Além de possuir capacidade
operacional para desenvolver modelos de atendimento específicos
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revista COPLANA 19
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seguro e mais combustível grátis por um ano. Não é
necessário se cadastrar, é só utilizar o cartão que você já
estará participando. A cada semana acontece um sorteio e
quanto mais vezes o correntista usar o cartão, mais chances
tem de ganhar.
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vista e outro para parceladas.
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ganha 1 ponto no Programa, que pode ser trocado
por produtos e assinaturas de revistas.
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Para obter mais informações, procure o PAC da
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Você dispõe de 100 minutos para ligações locais;
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Dentro do grupo, a tarifa é zero;
Para números fora do grupo, o custo da ligação local é de R$ 0,21 o minuto, valendo de Vivo
para Vivo, Vivo para fixo e Vivo para outras operadoras.
Em caso de ligações interurbanas, as tarifas têm um custo menor que em outros planos. Para
ligações de longa distância (interurbanos), fora da área 16, as tarifas são as seguintes, por minuto:
revista COPLANA 20
BALANCETE
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE OUTUBRO DE 2010
ATIVO
31/10/2010 31/10/2009
ATIVO CIRCULANTE
DISPONÍVEL
Caixa e Banco
TÍTULOS E VALORES MIBILIÁRIOS
Títulos de Renda Fixa
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Centralização Financeira-Cooperativas
OPERAÇÕES DE CREDITO
Financiamentos Rurais e Empréstimos
Prov. s/Financiamentos e Empréstimos
OUTROS CRÉDITOS
Diversos
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Financiamentos Rurais e Empréstimos
Crédito Rural-Securitização
OUTROS CRÉDITOS
Depósito Judicial
Outros Valores e Bens
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
Ações Cotas - Bancoob
Ações Cotas - Cocecrer
IMOBILIZADO DE USO
Móveis, Equiptos, Veículos, Informática
TOTAL DO ATIVO
%
641.776.415
889.190
889.190
116.442.147
116.442.147
305.239.698
305.239.698
215.043.904
215.474.415
-430.511
4.161.476
4.161.476
414.394.321
259.116
259.116
186.349.620
186.349.620
82.918.815
82.918.815
142.957.253
143.946.646
-989.392
1.909.517
1.909.517
55
243
243
-38
-38
268
268
50
50
-56
118
118
25.396.123
1.032.161
326.834
705.327
24.363.963
24.307.295
56.668
34.641.865
14.143.814
13.393.985
749.830
20.498.051
20.485.855
12.196
-27
-93
-98
-6
19
19
365
8.933.762
7.547.980
2.646.558
4.901.423
1.385.782
1.385.782
6.438.663
5.478.141
899.275
4.578.866
960.522
960.522
39
38
194
7
44
44
455.474.849
48
676.106.301
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORES DE CANA DA ZONA DE GUARIBA
AV. ANTONIO ALBINO ATIVO
Nº 1640 - GUARIBA - SP
ATIVO CIRCULANTE
CNPJ. 44.469.161/0001-02
PASSIVO
DISPONÍVEL
Caixa e Bancos
TITULOS E VALORES
MOBILIÁRIOS
31/10/2010
31/10/2009
%
Títulos de Renda Fixa
RELAÇÕES
429.089.594 INTERFINANCEIRAS
300.520.135
43
Centralização Financeira-Cooperativas
313.538.455
187.203.171
67
OPERAÇÕES
16.047.944 DE CREDITO
8.309.762
93
Financiamentos Rurais
e Empréstimos
297.490.512
178.893.409
66
Prov. s/Financiamentos
e Empréstimos
103.448.266
101.986.266
1
OUTROS
CRÉDITOS
103.448.266
101.986.266
1
12.102.873
11.330.699
7
Diversos
1.594.684
1.267.105
26
77.927
20
REALIZÁVEL93.655
A LONGO PRAZO
10.414.534 DE CREDITO
9.985.667
4
OPERAÇÕES
PASSIVO CIRCULANTE
DEPÓSITOS
Depósitos a Vista
Depósitos a Prazo
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Financiamentos Rurais Repasse
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Sociais e Estatutárias
Fiscais e Previdenciárias
Diversas
Financiamentos Rurais e Empréstimos
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 167.008.862
85.984.739
94
Crédito Rural-Securitização
143.691.868
116
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
OUTROS
CRÉDITOS66.477.978
Financiamentos Rurais Repasse
142.986.541
118
Depósito Judicial 65.726.080
Crédito Rural-Securitização
705.327
751.898
-6
Outros
Valores e Bens
OUTRAS OBRIGAÇÕES
23.316.994
19.506.761
20
Outras Obrigações
23.316.994
19.506.761
20
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
PATRIMÔNIO LIQUIDO
80.007.844
68.969.976
16
Ações Cotas - Bancoob
Capital Social de Domiciliados no Pais
53.170.045
47.521.833
12
Ações Cotas - Cocecrer
Reserva Legal
11.482.501
10.043.784
14
IMOBILIZADO DE USO
Reserva Especial p/Financiamento
5.246.746
4.146.746
27
Moveis, Equiptos, Veículos, Informática
Sobras no 1º semestre 2010
5.574.338
4.225.495
32
Sobras no 2º semestre 2010
4.534.215
3.032.117
50
TOTAL DO ATIVO
Ismael Perina Junior
Diretor Presidente
TOTAL DO PASSIVO Ismael Perina Júnior
Diretor Presidente
676.106.301
455.474.849
48
Marcos Francisco de Moraes
Contador CRC 1SP239541/0-1
CPF 044.787.358-08
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revista COPLANA 21
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NOVAS TECNOLOGIAS
Líderes do setor sucroenergético participam de evento de lançamento de variedades de cana em Ribeirão Preto. O presidente da Orplana coordenou os trabalhos
Novas variedades de cana
Lançamento de mais duas variedades pela UFSCar promete ganho em produtividade
N
o dia 8 de outubro, o Programa de
Melhoramento Genético da Cana-deAçúcar (PMGCA), da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) campus de Araras, realizou o lançamento regional
de duas variedades de cana: RB 965902 e RB
965917. A iniciativa se deu em parceria com a
Rede Interuniversitária de Desenvolvimento do
Setor Sucroalcooleiro (Ridesa), que completa em
2010, 20 anos. O evento ocorreu em Ribeirão
Preto, e contou com a presença de 200 representantes do agronegócio, dentre eles o presidente da Orplana e Socicana, Ismael Perina
Júnior, o presidente da Unica (União da Indústria
de Cana-de-Açúcar), Marcos Sawaya Jank, o coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação
Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, e o presidente
da Ridesa, Valmar Correia de Andrade. A convite
da organização do evento, Ismael Perina conduziu
os trabalhos.
O diretor executivo da Ridesa, Marcos Sanches,
disse que o lançamento é fruto de um trabalho
de 14 anos. “Acreditamos que esses materiais
ajudarão a tornar o setor mais competitivo.”
O Benefício da Pesquisa
Ismael Perina Júnior falou sobre os estudos.
“Esse trabalho é contínuo. A pesquisa envolve
uma série de trabalhos durante anos para chegar
num ponto de selecionar duas ou três variedades
para seu lançamento anual.” Ele ressaltou que o
aumento da produtividade e do teor de açúcar, nas
variedades de cana que estão sendo lançadas, faz
com que a tendência do setor seja de evolução.
Completou ainda que a Orplana tem estimulado
as associações filiadas a firmarem parcerias
com institutos de pesquisas. “Os convênios permitem que mais recursos venham para as instituições
e, assim, as pesquisas podem
evoluir em um ritmo mais rápiConvênios
do, beneficiando o setor.”
com Associações
permitem mais
Mudança de
paradigmas mundiais
recursos para
pesquisas.
O presidente da Unica, Marcos Jank, falou das perspectivas
revista COPLANA 22
da safra. “Depois de alguns
anos de preços bastante baixos
e também da crise financeira
global que atingiu o nosso setor,
em 2010, estamos trabalhando
com preços de açúcar melhores
e agora na entressafra já houve
uma recuperação do preço do
etanol como já era de se esperar.”
Quanto ao papel do Brasil no
cenário mundial: “Eu vejo isso
como
algo
absolutamente
revolucionário. Se lá atrás fizemos o programa do álcool basicamente para substituir o
petróleo, quando o Brasil o importava nos anos de 1970, hoje
o etanol já é visto no mundo in-
Agricultura e Alimentação) lançaram, em setembro de 2010,
um documento que mostra o aumento da oferta mundial de alimentos em 20%, em 10 anos. Já
a população mundial, de 2000 a
2030, deve saltar de 6,2 bilhões
para 8,3 bilhões de habitantes.
Dos 2,1 bilhões a mais, 87% estarão concentrados em países
emergentes. Países como China,
Índia, Rússia e Ucrânia devem
incrementar suas produções em
torno de 20%; União Europeia
- 4%, Austrália - 7%, Estados
Unidos e Canadá - entre 10%
e 15%. O Brasil tem previsão de
aumento de 40% da produção de
alimentos até 2019/20.
teiro como um novo paradigma
da economia de baixo carbono”.
Crescimento da
Produção de Alimentos
Rodrigues fez uma apresentação com o tema “Agroenergia:
nova geopolítica global” e mencionou que a sustentabilidade
“representa o maior desafio da
humanidade nesse século, que é
compatibilizar a oferta de produtos agrícolas com a preservação
dos recursos naturais”.
A OCDE (Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento
Econômico) e a FAO (Organização das Nações Unidas para
Evento reuniu mais de 200 participantes ligados ao setor sucroenergético
Dentre
as características das novas
variedades, estão: a adaptação
aos climas das diversas regiões
do Brasil, resistência à ferrugem
alaranjada, alta produtividade e
brotação, adaptação à colheita
mecânica.
Recomendações
RB 965902 - plantio em ambientes de médio a
bom potencial produtivo, colheita de maio a junho.
RB 965917 - plantio em ambientes de alto
potencial produtivo, colheita de junho a agosto.
Oferece uma barreira química
em torno da armazenagem:
os insetos para fora,
os lucros para dentro.
A Linha de Saúde Ambiental da BEQUISA é
uma das mais completas e abrangentes do
mercado, combatendo as pragas com eficácia.
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CTC
Manejo da época por idade e ambientes de produção
Mudanças que levam a melhores resultados na lavoura
Rubens Leite do Canto Braga Junior / Mauro Sampaio Benedini
O
CTC - Centro de Tecnologia Canavieira possui inúmeros resultados de
pesquisa objetivando obter variedades
melhoradas. Os ensaios são plantados
e conduzidos anualmente nas associadas em diferentes regiões e tipos de solos e colhidos em
várias épocas, do início ao final de safra.
O CTC conduz, por outro lado, o Programa de
Acompanhamento Mensal de Performance Agrícola (PAMPA) que acompanha a produtividade dos
canaviais comerciais com a colaboração de mais
de 170 usinas e destilarias filiadas ou não ao CTC.
Além disso, possui o maior acervo de dados de
mapeamento de tipos de solos nas diferentes
regiões climáticas, com quase dois milhões de
hectares de solos mapeados exclusivamente para
a cultura da cana-de-açúcar, os ambientes de
produção edafoclimáticos. Com todo esse acervo,
o CTC realizou estudos comparativos de dois tipos
de manejos agrícolas, objetivando os maiores retornos econômicos:
1 - Época de corte nas diferentes idades do
canavial ou estágios.
2 - Época de corte por ambientes de produção.
Foram estudadas as análises conjuntas de ensaios
finais do Programa de Variedades do CTC, instalados nos anos de 2002, 2003 e 2004, totalizando 39 localidades e 54 variedades avaliadas. Os
resultados obtidos foram bastante interessantes,
indicando ganhos significativos de produtividade,
apenas com modificações nos manejos da colheita.
Época de corte para diferentes idades
ou estágios
Comumente as práticas operacionais de safra
direcionam para corte, no início da safra, a cana
de 18 meses (1º corte), por estar relativamente
mais adiantada na maturação. A colheita dos 2º,
3º e demais cortes acontecem após o término da
cana de 1º corte, ficando normalmente as áreas de
reforma para o final de safra, se estas não forem
direcionadas para plantio de inverno ou de ano.
A avaliação de qual estágio se deva iniciar a
safra, a cana de 18 meses (18M) ou canaviais mais
velhos (soqueiras de idades de corte mais avançadas), mostra vantagem significativa para a segunda opção. Ou seja, iniciar a safra no canavial com
maior número de cortes, terminando-a com a cana
de primeiro corte (18M) tem vantagem expressiva,
com retorno econômico de 17%.
Dificuldades práticas para viabilizar o procediRetorno econômico $/ha
650
600
17%
550
500
450
1º corte -mai/jun
2º corte - jul/ago
3º corte - set/out
1º corte -set/out
2º corte - jul/ago
3º corte - mai/jun
mento existem como o corte tardio da cana de
18M de uma variedade precoce. Sendo precoce,
não deve ser atrasada muito a data de corte, pois
nos próximos anos, para “trazê-la” para o início de
safra seria complicado. Mas essa cana pode ser
deixada para colher por último entre as precoces
e não em primeiro lugar como de costume. As
canas de 18M de variedades não precoces certamente podem ser deixadas para meio/final de
safra, o que também não é comumente realizado,
pois normalmente também são colhidas em início
de safra.
Portanto, deve-se deixar a cana mais produtiva
(18M) para colher no período de maior produção
de açúcar/ha. Semelhante à lei do mínimo arrependimento, procedimento sugerido pelo CTC,
na década de 80. Deixava-se para ser colhida
no ponto de máxima maturação em setembro, a
variedade mais rica (SP71-6163), apesar de sua
análise tecnológica indicar estar mais madura que
outra, já nos meses de maio/junho (SP70-1143).
Colhia-se primeiro a SP70-1143, pois o seu pico
de maturação seria bem inferior ao da SP71-6163.
revista COPLANA 24
A análise dos ensaios
deverá ser menor que
Melhor manejo
$/ha - est. 5 corte
mostra também resultados
a média obtida nos en500
esperados nos quais a safra
saios.
nos meses iniciais (maio/
O inconveniente práti480
5,1%
495
junho) resulta em 10% de
co nesse caso são as
460
ganho em t cana/ha relachuvas de final de safra
471
tivamente aos meses finais
que direcionam canaviais
440
(setembro/outubro), semeinstalados em solos mais
lhante aos resultados de
leves, de solos mais fra420
áreas comerciais do PAMcos para serem colhidos
400
PA das seis últimas safras.
nessa época, em funInício nos melhores e
Início nos piores e
Quando analisamos a quação da trafegabilidade.
ambientes
ambientes
lidade da cana (pol% cana),
Deve-se deixar apenas
os melhores resultados são
alguns talhões em solos
direcionados para setembro/ouro for o período de estiagem,
menos argilosos para esses dias
tubro como a melhor época de
agravado com elevadas temproblemáticos após os dias chucorte, como esperado, pela curperaturas, resultando em maior
vosos.
va de maturação da cana.
evapotranspiração; mais será
O objetivo é diminuir o stress
O resultado em t pol/ha e do
sentida a colheita em final de
do canavial colhido em final de
retorno econômico, mostram que
safra na produtividade do ano
safra, que sofre mais, colhendo
também os ganhos são maiores
seguinte.
nesse período os solos potenem setembro/outubro, apesar
Como nos solos mais
cialmente mais produtivos
da menor produtividade, devido
férteis as plantas
e com maior reserva
à maior riqueza. Estes são recrescem e se recude água que os solos
Quanto mais
severo for o período de
sultados esperados, coincidindo
peram mais rapimais fracos, arenoestiagem, agravado com
com a época ideal de safra nos
damente, devido ao
sos.
elevadas
temperaturas,
meses de julho a setembro.
maior potencial nuresultando em maior
Considertricional e de água
evapotranspiração;
ações finais
Época de corte por ambi- no solo, sentem
mais será sentida a
menos a colheita
entes de produção
colheita em final de
A análise dos
em final de safra.
safra na produtividade
ensaios
de pesquisa
Esse resultado de
A análise dos dados mostram
do ano seguinte.
ratificados por resultamanejo deverá ser mais
também que a simples opção
dos de áreas comerciais,
acentuado, portanto, nos
de colher o canavial dos solos
mostram que os dois manejos
ambientes climáticos menos famais fracos (ambientes D e E)
propostos podem resultar em
voráveis, IV e V, definidos pelo
mais cedo, no início de safra,
ganhos significativos na produCTC. Por exemplo, um canavial
deixando os solos melhores
tividade do canavial, sem custos
colhido em solo arenoso fraco
(ambientes A e B) para o final
adicionais, apenas manejando
em final de safra na região de
de safra; resulta em aumento de
as épocas de corte.
Iturama
MG
(ambiente
climátiprodutividade de 5%.
(1) Colher a cana de 18 meco IV), não produz cana no ano
A colheita em final de safra
ses
depois das soqueiras, resseguinte,
como
dizem
os
produresulta em baixo aproveitamento
peitando suas características de
tores rurais da região. As quedo canavial para crescimento
maturação e;
das
de
produtividades
nestes
vegetativo no período chuvoso,
(2) Colher os canaviais de solocais no ano seguinte, possipois o canavial irá brotar em
los
mais fracos primeiro que os
velmente
serão
bem
mais
acendezembro/janeiro e quando nesolos férteis;
tuadas que os 5% obtidos nas
cessita de alta demanda hídrica
O CTC instalará em 2011,
médias
dos
ensaios.
nos meses de inverno, coincide
ensaios em três regiões edofoPor outro lado, os produtores
com o período seco na região
climáticas no intuito de validar
da
região
de
Assis
(ambiente
Centro-Sul do Brasil. Desta
esse manejo.
climático I) possivelmente nem
maneira, toda cana colhida em
Veja artigo completo no site:
percebam
a
vantagem
de
se
final de safra, sofre queda de
www.socicana.com.br
colher os solos mais fracos no
produtividade acentuada na sainício
da
safra
e
esta
vantagem
fra seguinte. Quanto mais severevista COPLANA 25
revista COPLANA 26
ATR
Mercado de Cana
Preços do kg do ATR - Outubro de 2010
Circular CONSECANA nº 12/10
29 de outubro de 2010
A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana
entregue durante o mês de OUTUBRO de 2010. O preço médio do kg de ATR para o mês de OUTUBRO,
referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3597.
O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril
a outubro e acumulados até OUTUBRO, são apresentados a seguir:
Mês
ABMI
ABME
AVHP
Maio
43,76
41,31
36,67
Abril
Junho
63,66
926,20
720,30
830,60
924,20
797,90
31,81
1040,20
896,20
1047,60
1175,40
891,40
774,24
898,71
30,90
71,53
34,70
30,20
46,23
37,94
33,97
39,15
799,70
31,74
37,04
37,54
EAI
724,30
46,27
56,91
Acumulado Até
Outubro
827,30
EHC
839,20
32,70
Setembro
Outubro
908,40
36,73
40,90
Agosto
40,18
40,41
Julho
EAC
961,90
1173,20
835,70
977,70
EHI
803,70
880,10
743,40
925,20
810,70
983,80
EAE
921,85
EHE
873,51
952,34
825,44
763,19
728,54
1000,60
927,02
895,43
740,50
785,63
860,71
787,95
727,80
856,10
897,80
804,80
942,11
775,31
749,41
759,20
Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar
de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados
à indústria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).
Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos nos meses de abril a outubro
e acumulados até OUTUBRO, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/10, são os
seguintes:
Mês
ABMI
ABME
Maio
0,4074
0,4776
Julho
0,3808
0,5298
Abril
Junho
0,5928
0,3762
Agosto
0,4308
Outubro
0,6660
Setembro
Acumulado Até
Outubro
0,4304
AVHP
0,4664
EAC
EHC
0,3196
0,2936
0,2911
0,2645
0,4257
0,2952
0,4340
0,3684
0,4526
EAI
0,3259
EHI
EAE
EHE
0,2951
0,3243
0,3207
0,2672
0,2831
0,2847
0,3315
0,2752
0,2659
0,3096
0,2730
0,3252
0,2930
0,3255
0,2977
0,2685
0,4012
0,3692
0,3506
0,3660
0,4128
0,3291
0,3590
0,3686
0,3296
0,3674
0,3261
0,3150
0,2788
0,4386
0,3943
0,3136
0,2843
0,3162
0,2885
0,3028
0,2893
0,4247
0,4282
Mês
Abril
0,3796
0,3587
0,3384
0,3068
0,2922
0,3461
0,4135
0,3143
Preço Médio do kg de ATR
Mês
Acumulado
0,3888
0,3888
Maio
0,3486
0,3696
Julho
0,3374
0,3477
Junho
0,3253
Agosto
0,3489
Outubro
0,4005
Setembro
0,3351
0,3760
revista COPLANA 27
0,3528
0,3475
0,3524
0,3597
0,3031
0,2675
0,2719
revista COPLANA 28

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