Geronimo Stilton!
Transcrição
Geronimo Stilton!
eu adoro queijo, e vocês? Era uma ventosa tarde de fevereiro. Ia eu a caminho do escritório, quando senti qualquer coisa no ar . Curioso, farejei. Sim, ! inho r i e ch era mesmo… perfume Que de q eij ! Perdão, não me apresentei, o meu nome é Stilton, u o Geronimo Stilton! Decidi seguir o rasto de perfume. A nós, ratos, o queijo põe-nos os bigodes a vibrar de felicidade… 7 Eu adoro queijo Dei à pata ao longo da Praça da Pedra que Canta e da Alameda Leonardo da Guintchi. O p er f ume ia-se tornando cada vez mais intenso, o queijo estava perto, bem o sentia! Virei a esquina e encontrei-me diante da porta duma adega. Li um : cartaz P R O V A G R Á T IS D E Q U E IJ O S . HEGA C O IR E IM R P M E QU . MELHOR PROVA e tr Vá, desce a escada in c a ! e vocês? Como bem podem imaginar, um rato é capaz de resistir a qualquer tentação, menos ao queijo… De maneira que lambi os bigodes e guinchei: – Prova de queijos? Nhame... E desci a escada. Fui dar a uma adega escura e suja , com paredes de tijolos gastos pelo tempo. No meio da adega, havia uma mesa de madeira onde estavam dez, aliás vinte , ou mesmo trinta queijos diferentes, dos quais se libertava um aroma delicioso! pro A um canto, numa v grande tabuleta em forma sur a com pre de fatia de queijo, lia-se sa « prova com surpresa ». grátis 9 Eu adoro queijo e vocês? Espantado, cocei os bigodes. Prova? Prova? O que seria que queria dizer? Bah! b Re-lambi os bigodes dees , armei-me de big od s prato e faca, e dirigi-me para a mesa. Murmurei: – Será que posso mesmo provar grátis… – Olhei em volta pasmado. A adega estava deserta. E no entanto parecia-me ter mesmo ouvido uma voz… Re-re-lambi os bigodes e aproximei-me da mesa, passando perto da tabuleta amarela . Mas subitamente… a fatia de queijo agarrou-me com muita, muita, muita força. Depois cantarolou: Agora vou-te comer! – S Belo ratinho gorduchinho, faço de ti um bom CLARO QUE PODES! u R P R E S A! PETISQUINHO! Parecia que estava dentro dum pesadelo. 10 Eu adoro queijo e vocês? o! Berrei: – so co oo or r A fatia de queijo riu-se – Ha ha haaa, esta é que é uma notícia: não… «Rato come fatia de queijo» mas «Fatia de queijo come rato!». Inesperadamente reparei que da fatia de queijo saía uma cauda. De repente, abriu-se uma portinhola. – cucu cucu cucu! Dei um salto para trás. – Qu-qu-quem é? Apareceu-me um ratolas de pelagem cinzento smog, com o focinho aguçado e os bigodes lustrosos de brilhantina . Piscou-me um olho.. – P s s s s s s s t , Stiltoninho! Gostaste da partidinha? Eu suspirei resignado. Tinha-o reconhecido… Ab E r a o elhudo Tchiit! Eu adoro queijo e vocês? Ele deslizou para fora do disfarce . – Ha ha haaa, diz lá, gostaste ou não gostaste da partidinha, Stiltoninho? Suspirei outra vez. – Não me chames Stiltoninho, por favor. O meu nome é Stilton, Geronimo Stilton! O Abelhudo sussurrou, : – Stiltoninho, preciso duma ajudinha para resolver um estranho caso. Trata-se dum misteriozinho que tem a ver com… q Eijo! Voltei a suspirar. – A verdade é que estou muito ocupado nesta altura, a escrever um novo livro, no entanto… está bem! Vou ter contigo daqui a uma hora! Ele s a ltou para cima da sua Bananamota e arrancou direito ao seu escritório, Rua do Esparguete, 17, na zona do porto de Ratázia. A BANANAMOTA! te stas idinha? o G art p da misterioso u 12 do … elhu b A Um cantinho... mesmo pulguento! Cheguei diante da porta do seu escritório e b t : – Abre, Abelhudo. Sou eu, o Stilton, a i * Desemparvar: desmascarar. Geronimo Stilton! Mas... caiu-me em cima da tola um monte de cascas de queijo gordurosas, rançosas e fedorentas. O Abelhudo abriu a porta, rindo à gargalhada. – He he heee, Stiltoninho, que dizes do meu antifurtozinho? Farejou o ar e depois acrescentou: – Já viste – Mas eu disse-te que era eu!! O Abelhudo riu-se. – Ora, é muito fácil dizer Stilton. E se não fosses tu? Mas alguém que te imitava perfeitamente? Hem? Com um gesto altaneiro, convidou-me a entrar no seu escritório pulguento . Avancei pelo seu tapete pulguento e sentei-me no seu divã pulguento. Uma pulga saltitou descarada em cima duma almofada pulguenta, onde se lia, bordado a ponto de cruz: Insetos nascemos… pulgas tornamo-nos! Boing que mal que cheiram estas cascas? Assim posso desemparvar* o ladrão, até no dia seguinte. Pelo FEDOR... naturalmente! Eu emergi de debaixo das cascas para protestar: O Abelhudo apontou para a almofada: – Gostas desta almofadinha? Bordou-a a minha avozinha! Depois chiou, risonho: – Sou mesmo dedicado às pulgas deste delicioso cantinho pulguento! 14 15 B ! g n i o ! Um cantinho... mesmo pulguento! AS PULGAS DO ABELHUDO TCHIIT! i la if i l a c Pa ol hil a lomila la il a Pa ro l i Pa p Po g zi la ila Pepi l a polvila us P ila Pastil a rp Prun to l i l a lg Pu uila Pi 16 P en sc a il i INSPECIONAR Pr Depois chamou: – Priscila! Priscilinhaaaaaa! A pulga chegou sa lt i t ando . Ele cumprimentou-a cordialmente – Olá, Priscila, pulguinha adorada! Vá, toma uma migalhinha! E atirou-lhe uma migalha de bolacha. – Estou a ensiná-la a trazer-me as pantufas. Não vai ser fácil, mas eu gosto de desafios! Eu estava banzado. – Mas como é que consegues reconhecer cada pulga? AS PANTUFAS – Pelo penteado, ora! DO ABELHUDO! Passou-me uma l e n t e de aumentar e mostrou-me uma dezena de pulgas. – A Pulguila tem trancinhas, a Polvila tem o cabelo ruivo, a Pencila tem CARACOLINHOS... Como de costume, mudou de repente de assunto e começou a o divã e as poltronas, atirando com as almofadas ao ar. P mesmo pulguento! Pi Um cantinho...