PRESS RELEASE CALENDÁRIO PIRELLI 2016 DE ANNIE

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PRESS RELEASE CALENDÁRIO PIRELLI 2016 DE ANNIE
PRESS RELEASE
CALENDÁRIO PIRELLI 2016 DE ANNIE LEIBOVITZ É APRESENTADO EM LONDRES
Novo no site pirellicalendar.com: um espaço dedicado ao Cal com conteúdo
especial exclusivo
Londres, 30 de novembro de 2015 – O Calendário Pirelli 2016 foi apresentado hoje à
imprensa, convidados e colecionadores do mundo inteiro no Roundhouse, antigo
prédio industrial que, na década de 1960, foi um dos templos do rock na capital
britânica.
A 43ª edição do Calendário Pirelli foi criada por uma das mais célebres fotógrafas e
retratistas americanas, Annie Leibovitz, que realizou o trabalho no último mês de
julho em seu estúdio de Nova York. Leibovitz também é a criadora do Calendário
Pirelli 2000, que destacava as dançarinas do coreógrafo Mark Morris. As fotos de
2000 compuseram a primeira série de nus de sua carreira.
O Calendário Pirelli 2016 destaca 13 mulheres de notáveis conquistas profissionais,
sociais, culturais, esportivas e artísticas: a atriz Yao Chen, primeira chinesa
Embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, a top
model russa Natalia Vodianova, fundadora da instituição de caridade Naked Heart
Russia; a produtora Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm e uma das figuras
mais influentes de Hollywood; a colecionadora e compradora de arte Agnes Gund
(com a neta Sadie Rain Hope-Gund), Presidente Emérita do Museu de Arte Moderna
em Nova York; a tenista Serena Williams, número um do mundo; a formadora de
opinião, crítica e escritora Fran Lebowitz; a presidente da Ariel Investments,
Mellody Hobson, que apoia projetos de caridade em Chicago; a diretora de cinema
Ava DuVernay, que fez, dentre outros, Selma, indicado para o Oscar de Melhor
Filme em 2015; a blogueira Tavi Gevinson, fundadora da Style Rookie e da revista
online Rookie; a artista visual iraniana Shirin Neshat; a artista, música e performer
Yoko Ono; a cantora Patti Smith, uma das maiores estrelas do rock de todos os
tempos; e a atriz e comediante stand up Amy Schumer.
As idades e as origens das mulheres variam muito e as carreiras também. Conforme
os primeiros Calendários da década de 1960 e, mais recentemente, com o
Calendário 2002 de Peter Lindbergh, ou o 2008 de Patrick Demarchelier e o 2013 de
Steve McCurry, não houve nu algum.
"O calendário 2000 foi um exercício de fotografar nus. Era um conceito simples," diz
Leibovitz. "Para 2016, nós fizemos algo completamente diferente, mas ainda
simples. É um conjunto clássico de retratos em preto-e-branco feito no estúdio."
"Quando a Pirelli me telefonou, disseram que queriam iniciar do passado. Sugeriram
que fotografasse mulheres ilustres. Após termos concordado com isso, o objetivo
era ser muito simples. Eu queria que as imagens mostrassem as mulheres
exatamente como elas são, sem nenhuma pretensão."
"Sou uma grande admiradora de comediantes. O retrato de Amy Schumer
acrescentou um pouco de diversão. É como se ela não tivesse recebido o memorando
dizendo que ela podia permanecer vestida."
Há mais conteúdo no novo site www.pirellicalendar.com, e ele está ainda mais
rico
A apresentação da edição de 2016 enriquece o novo site (www.pirellicalendar.com)
dedicado ao Calendário Pirelli com conteúdo inédito: vídeos, fotografias e entrevistas
para contar a sua história. Na ocasião do lançamento, há um vídeo que apresenta o
Calendário Pirelli 2016 de Annie Leibovitz e uma seleção de fotos que será
acrescentada ao generoso material do arquivo, inclusive algumas imagens inéditas
que, agrupadas em décadas, fazem um apanhado de meio século da evolução de
costumes sociais, de 1963 até o presente.
O site é composto de três seções: The Cal 2016, Ícones e Máquina do Tempo.
Assim como a seção “The Cal 2016” é dedicada à última edição, a área “Máquina do
Tempo” inclui imagens de edições anteriores e um resumo de vídeos de bastidores
agrupados em décadas. Uma verdadeira viagem virtual pela evolução da estética e
dos costumes sociais não só por meio do olhar dos fotógrafos mais renomados do
mundo como também de comentários que ajudam a contextualizar os vários
períodos a partir de uma ótica histórico-política! Desde já, é possível viajar online
pelos anos mais recentes e também pelas décadas de 60, 70 e 80; enquanto as de
90 e 00 vão ser publicadas em breve.
A digitalização e a reconstrução histórica relativas a alguns dos materiais serão
gradativamente concluídas por meio da perícia do fotógrafo e colecionador Amedeo
M. Turello que, junto com Walter Guadagnini, já foi curador da exposição intitulada
"Form & Desire – The Cal, Collezione Pirelli", com patrocínio da prefeitura de Milão e
organização de Gamm Giunti e Palazzo Reale, local onde foi realizada. Na seção
Ícones, você pode espiar as biografias de muitas celebridades em campos como arte,
cultura, entretenimento, moda, esporte e música: Roberto Bolle, Candice Huffine,
Tommy Hilfiger, Marc Newson, e muitos outros.
Pirelli Press Office – [email protected] - www.pirelli.com
BIOGRAFIA ANNIE LEIBOVITZ
Annie Leibovitz começou a carreira em 1970 como fotojornalista para a Rolling
Stone, enquanto ela ainda estudava no San Francisco Art Institute. Desde esta época,
as suas fotos apareceram regularmente nas capas de várias revistas. Seu trabalho
amplo e inédito inclui alguns dentre os retratos mais famosos da nossa época. O
primeiro trabalho importante foi uma capa sobre John Lennon. Em 1973, Annie
torna-se a principal fotógrafa da Rolling Stone e, dez anos após ter deixado a
revista, ela tinha realizado cento e quarenta e duas capas e publicado ensaios
fotográficos a respeito de dezenas de histórias, entre as quais as narrações sobre as
demissões de Richard Nixon e sobre a turnê de 1975 dos Rolling Stones. Em 1983,
quando entrou para a renascida revista Vanity Fair, confirmou a sua condição de
maior fotógrafa de rock e hábil documentarista da sociedade. Na Vanity Fair, e a
seguir na Vogue, ela desenvolveu um grande trabalho —retratou estrelas e diretores
de cinema, escritores, músicos, atletas e personalidades do mundo político e
empresarial, além de fotos de moda— que veio a ampliar o seu retrato coletivo da
vida contemporânea. Além do trabalho de redação, criou campanhas publicitárias
que tiveram grande influência, entre as quais os retratos para a American Express e a
Gap, pelas quais ganhou vários prêmios. Colaborou ainda com muitas organizações
artísticas. Annie Leibovitz tem um interesse especial por dança, e, em 1990, retratou
a criação do White Oak Dance Project com Mikhail Baryshnikov e Mark Morris. Foram
publicadas várias coletâneas de seus trabalhos, entre as quais Annie Leibovitz:
Photographs (1983); Annie Leibovitz: Photographs 1970–1990 (1991); Olympic
Portraits (1996); Women (1999), em colaboração com Susan Sontag; American Music
(2003); A Photographer’s Life, 1990-2005 (2006); Annie Leibovitz at Work (2008),
comentários em primeira pessoa sobre sua carreira; Pilgrimage (2011); e uma
edição limitada da coleção em formato gigante de suas fotos publicada pela Taschen
(2014). Museus e galerias do mundo inteiro organizaram mostras sobre o seu
trabalho, entre as quais a National Portrait Gallery e a Corcoran Gallery em
Washington, D.C.; o International Center of Photography em Nova York; o Brooklyn
Museum; o Stedelijk Museum em Amsterdão; a Maison Européenne de la
Photographie em Paris; a National Portrait Gallery em Londres; o museu Hermitage
de São Petersburgo; e o Pushkin State Museum of Fine Arts de Moscou. Annie
Leibovitz recebeu muitas honras entre as quais, em 2006, o título de Commandeur
de l’Ordre des Arts et des Lettres do governo francês. No ano anterior, a Sociedade
Americana dos Editores de Revistas (ASME) fez uma lista das quarenta melhores
capas de revistas dos últimos quarenta anos, e Annie ganhou os dois primeiros
lugares (n. 1 pela fotografia de John Lennon e Yoko Ono realizada para a Rolling
Stone no dia de seu assassinato, e n. 2 pelo retrato de Demi Moore grávida na Vanity
Fair). Em 2009, foi homenageada com o Prêmio do International Center of
Photography, com primeiro Prêmio de excelência criativa do ASME, e com a
Centenary Medal da Royal Photographic Society de Londres. Em 2012, ganhou o
Prêmio das mulheres que se notabilizaram no campo da arte do Los Angeles
Museum of Contemporary e do Wexner Prize. Em 2013, recebeu o Prêmio Príncipe
das Astúrias da Comunicação e das Humanidades e, em 2015, foi a primeira a
receber o Contemporary Vision Award do Museu de Arte Moderna de São Francisco.
Annie Leibovitz foi nomeada Lenda Viva pela Biblioteca do Congresso dos Estados
Unidos. Mora em Nova York com as três filhas, Sarah, Susan e Samuelle.
PROTAGONISTAS DO CALENDÁRIO PIRELLI 2016
PREFÁCIO – YAO CHEN
Yao Chen tem mais de setenta milhões de seguidores nas mídias sociais na China, o
que a coloca no extrato mais elevado dos astros da cultura pop no mundo, podendo
até ser a pessoa mais famosa do planeta. Ela é uma atriz de cinema e TV cujas
primeiras postagens surgiram em 2009, logo após ao lançamento do site chinês de
microblogging Weibo. Acontece, conforme ela explicou para uma plateia no Fórum
Econômico Mundial, que Yao tinha jeito para a coisa. Alcançou bastante
popularidade por conta das suas atuações em comédias românticas, e, em 2013, já
tinha se tornado tão influente que foi nomeada primeira chinesa Embaixadora da Boa
Vontade do Alto Comissariado da ONU para Refugiados. Os fãs a admiram por sua
humildade e sinceridade. Ela fala da “responsabilidade social por ser uma
celebridade”. Por isso, conhece refugiados do Mianmar, da Somália e da Síria, e
divulga a luta deles ao mesmo tempo em que atrai atenção para as vítimas da
injustiça.
JANEIRO – NATALIA VODIANOVA
Natalia Vodianova fundou uma ambiciosa organização filantrópica quando ainda era
relativamente jovem, aos vinte e dois. Tinha começado a trabalhar como modelo aos
dezoito e logo começou a se apresentar em inúmeras passarelas, a sair em capa de
revistas e a aparecer em cartazes. Assinou um contrato multimilionário de vários
anos com a Calvin Klein, casou-se e teve o primeiro filho, tudo isso antes dos vinte
anos de idade. Agora, tem quatro filhos, contratos de design e endosso, mais capas
de revistas e muitos prêmios. Mas há um passado sombrio por trás desse sucesso.
Natalia nasceu pobre numa cidade industrial da União Soviética. Tanto o pai quanto
o padrasto abandonaram a família. A mãe ficou só, criando Natalia e sua meia irmã
mais nova, que tem paralisia cerebral. Desde os sete anos, Natalia cuidava da irmã e
ajudava a mãe a vender frutas no mercado negro. Um caçador de talentos para uma
agência de modelos francesa em visita à Rússia mudou o curso de sua vida. A Naked
Heart Foundation, que Natalia montou em 2004, é produto de suas primeiras
experiências. A fundação constrói áreas de lazer infantil em bairros pobres da
Rússia, providas de acesso para crianças com dificuldades. Também ajuda crianças
com necessidades especiais a ficar com suas famílias, faz lobby junto ao governo
russo para defender leis de proteção a crianças com dificuldades e apoia outros
projetos para atendê-las. Natalia se envolve com esse trabalho colocando a mão na
massa e tomando decisões cotidianamente, participando de inaugurações de
pracinhas, dando palestras nos fóruns patrocinados pela fundação e realizando
eventos para angariar fundos, que refletem seus formidáveis talento e rede de
contatos.
FEVEREIRO – KATHLEEN KENNEDY
Kathleen Kennedy é presidente da Lucasfilm, que foi fundada por George Lucas em
1971. A Lucasfilm é a sede das franquias de Guerra nas Estrelas e Indiana Jones.
Kennedy foi escolhida por Lucas para substituí-lo à frente da empresa na primavera
de 2012. Uma das produtoras de maior sucesso em Hollywood, esteve associada ao
diretor Steven Spielberg durante a maior parte da sua carreira. Seu primeiro crédito
de produção foi para o filme E.T. – O Extraterrestre, de Spielberg, em 1982. Ela e o
futuro marido, Frank Marshall, tinham formado uma produtora junto com Spielberg
no ano anterior. Em 1992, ela e Marshall fundaram a Kennedy/Marshall Company.
Kathleen já produziu ou foi produtora executiva de mais de sessenta filmes, inclusive
A Cor Púrpura, a série Jurassic Park, a trilogia De Volta para o Futuro, A Lista de
Schindler e Lincoln. A Lucasfilm foi vendida para a Walt Disney Company pouco
depois de sua entrada. Seu primeiro projeto na presidência da empresa foi o sétimo
filme da Guerra nas Estrelas, O Despertar da Força. Kathleen Kennedy é membro do
conselho de dirigentes e do conselho de curadores da Academy of Motion Pictures
Arts and Sciences.
MARÇO – AGNES GUND e SADIE HOPE-GUND
Agnes Gund e Sadie Rain Hope-Gund compartilham um interesse comum pelas artes.
Agnes Gund é avó de Sadie e também destacada colecionadora e compradora de
arte. Sadie frequenta a Brown University, em Providence, Rhode Island, onde estuda
fotografia e mídia. A família Gund apoia as artes há quatro gerações. O pai de Agnes,
George Gund II, foi um banqueiro e empresário que expandiu a fortuna da família em
Cleveland, Ohio, e criou a Fundação Gund para projetos filantrópicos. Agnes foi
presidente do conselho do Museu de Arte Moderna em Nova York de 1991 até 2002
e, agora, é presidente emérita e presidente do conselho internacional no MoMA.
Também é presidente do MoMA PS1. Ela participa do conselho de muitas outras
organizações de arte, que incluem o Fundo J. Paul Getty, a Coleção Frick e a
Fundação Robert Rauschenberg. Sua Fundação AG doa alguns milhões de dólares por
ano a instituições culturais e a organizações de mulheres. Em 1977, ela fundou o
Studio numa Escola, que traz artistas profissionais para escolas públicas da cidade
de Nova York para dar aulas de artes visuais. Gund é uma das colecionadoras mais
importantes da arte moderna e contemporânea. Ela doou, ou prometeu doar grande,
parte do seu acervo para museus. Em 1997, foi premiada com a National Medal of
Arts.
ABRIL – SERENA WILLIAMS
Serena Williams incorpora estilo, potência, beleza e coragem. Classificada como a
melhor tenista do momento, Serena superou obstáculos praticamente insuperáveis
para ganhar 21 Grand Slams na sua carreira. Ela e a irmã, Venus, mudaram a maneira
de se jogar o tênis feminino. Antes da sua chegada ao esporte, o saque da mulher
servia para dar início ao jogo, mas agora é um exercício de potência agressiva.
Serena é uma jogadora rápida, atlética e determinada. Sua formação para o tênis, no
mínimo, foge ao convencional. As irmãs Williams foram criadas em Compton,
subúrbio localizado logo ao sul do centro da cidade de Los Angeles e famoso como
sede do gangsta rap. Aprenderam a jogar nas quadras públicas do bairro, onde
receberam orientação básica dos pais, que não tinham experiência alguma com o
tênis. Em fevereiro de 2002, Venus Williams se tornou a primeira afro-americana a
chegar ao topo no tênis. Naquele mesmo ano, Serena bateu Venus em Wimbledon, e
assumiu a primeira posição com apenas vinte anos de idade. Ganhou títulos em
todos os torneios Grand Slam, inclusive 66 campeonatos simples, 22 campeonatos
em duplas e foi Medalhista de Ouro nos Jogos Olímpicos de 2000 (duplas), 2008
(duplas) e 2012 (simples e duplas). Vale dizer que Serena Williams é uma força no
tênis há quase duas décadas. Fora isso, a moda é uma das suas paixões. Você a
encontra na HSN, destacando-se com a Serena Williams Signature Statement, coleção
assinada pela própria tenista. Ela é também Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF,
com interesse especial pela educação e prevenção contra violência em comunidades.
Além disso, o Fundo Serena Williams foi criado para realizar o seu trabalho de
filantropia nos Estados Unidos.
MAIO – FRAN LEBOWITZ
Fran Lebowitz é uma habilidosa comentarista social, embora sua prática seja
bastante incomum. Ela não tem programa na TV nem coluna em jornal, tampouco
mantém qualquer fórum regular. Foram publicados três livros de seus ensaios:
Metropolitan Life (1978), Social Studies (1981) e The Fran Lebowitz Reader (1994). A
maioria de suas observações nos últimos trinta anos tem se disseminado por meio
de entrevistas conduzidas com ela por terceiros e de palestras para estudantes
universitários. Seus comentários são espirituosos – normalmente frases arrasadoras,
curtas e impactantes, embora ela não tenha dificuldade alguma em falar durante
períodos prolongados. Em 2010, Martin Scorsese fez um documentário de longametragem sobre Fran, Public Speaking, onde ela engata em demorados discursos.
Seu ponto de vista é o de uma nova-iorquina deliberadamente provinciana,
contestadora, fundamentada, desdenhosa das regras de proibição ao fumo e de
grande parte da tecnologia moderna. Na verdade, Fran Lebowitz nasceu em Nova
Jersey, mas mora em Manhattan desde os dezessete anos de idade. Fugiu da
faculdade e virou motorista de táxi, e ainda arranjou um emprego como chofer de
roqueiros. Depois, começou a escrever uma coluna, I Cover the Waterfront, para a
revista Interview, de Andy Warhol, e ensaios para a Mademoiselle. Esse é o trabalho
nas suas coleções. Lebowitz é figura conhecida em Manhattan. Quase sempre usa
paletó masculino preto feito sob medida, camisa branca com abotoaduras e calça
jeans. Poderia ser considerada uma figura cult, a não ser pelo fato de seus livros
serem campeões de vendas e de ela ter um público imenso, talvez por estar sempre
sendo convidada para programas de televisão tarde da noite. Há muitos anos, dizem,
ela está escrevendo um romance, embora sofra – como a própria reconhece – de um
enorme bloqueio. De qualquer forma, é provável que ela mesma seja a sua criação
mais interessante.
JUNHO – MELLODY HOBSON
Mellody Hobson é presidente da Ariel Investments, uma empresa de gestão de
recursos financeiros, de Chicago. Está na empresa desde 1991, quando se formou na
Escola Woodrow Wilson de Relações Internacionais e Políticas Públicas de Princeton.
Foi criada em Chicago, caçula numa família de seis irmãos criados por mãe solteira
com dificuldades financeiras. Um de seus muitos interesses filantrópicos é a
alfabetização financeira e a formação do investidor. Em 1996, a Ariel Investments se
tornou patrocinadora da Ariel Community Academy, escola pública na zona sul de
Chicago que oferece formação em finanças junto às matérias acadêmicas de praxe.
Mellody e o marido, o cineasta George Lucas, fazem vultosas contribuições para os
Laboratórios Acadêmicos da Universidade de Chicago e para a After School Matters,
uma organização que proporsiona ensino extracurricular aos alunos do ensino
secundário nas áreas de artes, ciências, esportes, tecnologia e comunicação. Ela é a
Presidente do Conselho da DreamWorks Animation e tem participação nos conselhos
da Estée Lauder e do Starbucks. Também presta contribuições regulares para a CBS
News em assuntos financeiros e tendências econômicas. Foi uma das primeiras a
apoiar Barack Obama e atuou em campanhas para arrecadar fundos durante as
campanhas eleitorais.
JULHO – AVA DUVERNAY
Ava DuVernay é uma afro-americana que dirige cinema em Hollywood. Poucos são
os afro-americanos ou as mulheres que se encontram entre os diretores em
Hollywood, e DuVernay começou noutra área do ramo. Foi criada em Los Angeles,
frequentou a UCLA, trabalhou como publicitária para a indústria do cinema e abriu
sua própria agência de marketing e distribuição. Teve uma breve atuação num duo
de RAP durante a faculdade e seu primeiro filme foi um documentário sobre a
comunidade do hip-hop da qual fazia parte, que custou 10.000 dólares. Ava
escreveu e dirigiu o primeiro filme narrativo de longa metragem, I Will Follow,
baseado na experiência que teve cuidando de uma tia moribunda. Em 2012, recebeu
o prêmio do Festival Sundance de Cinema como melhor diretora de drama feito nos
EUA para o seu segundo longa-metragem, Middle of Nowhere, sobre uma mulher
cujo marido foi preso. Selma, que ela dirigiu e co-escreveu, foi distribuído em 2014
por um estúdio do grande circuito, Paramount. Este filme fala da campanha de
Martin Luther King em prol do direito ao voto para os negros norte-americanos. A
virada se deu na Sexta-feira Sangrenta, dia 7 de março de 1965, quando policiais e
soldados brancos atacaram um grupo de manifestantes em passeata de Selma, no
Alabama, até a capital do estado, Montgomery. Duas semanas depois, sob a
proteção de soldados federais e da Guarda Nacional, Martin Luther King liderou uma
passeata de Selma até Montgomery que acabou contando com 25.000
manifestantes. Ainda no mesmo ano, o Congresso dos EUA aprovou uma lei
concedendo direito ao voto. O pai de DuVernay fora criado perto de Selma e assistiu
a passeata seguindo diante da fazenda da sua família. Com o relato que fez dos
eventos, filmados diretamente do local em que ocorreram, DuVernay se tornou a
primeira negra a dirigir um longa-metragem indicado ao Oscar de Melhor Filme.
AGOSTO – TAVI GEVINSON
Tavi Gevinson não teria se destacado na consciência popular antes do surgimento
das mídias sociais. Ou melhor, por ser brilhante e articulada e espirituosa e original,
provavelmente acabaria se destacando, só não seria aos doze anos de idade. Na era
que precedeu as mídias sociais, ela não teria podido ficar em seu quarto na casa dos
pais em um subúrbio de Chicago, brincando em seu computador com os arquivos de
décadas de campanhas publicitárias e fotografias de passarelas e encartes de
revistas de moda. Não teria acumulado o conhecimento profundo da história da
moda que colocou em prática no seu blog, Style Rookie, onde posta retratos de si
mesma no quintal dos fundos experimentando combinações de roupas que montou
a partir de artigos comprados em lojas baratas. As ideias que tinha sobre moda
foram compartilhadas com centenas de milhares de adolescentes e pré-adolescentes
e suas mães, e com os conhecedores de moda. Rei Kawakubo colocou-a num avião
com destino a Tóquio para a semana de moda da Commes des Garçons. Ela
confabulou com Karl Lagerfeld em Paris e teve uma conversa pública com Iris Apfel
no Metropolitan Museum of Art em Nova York. Rodou um vídeo para o selo Rodarte.
Aos quinze anos de idade, fundou a Rookie, uma revista digital para meninas
adolescentes. Aos dezoito, saiu da internet e fez um elogiado papel na peça de
Kenneth Lonergan, This Is Our Youth, que estreou em Chicago e passou para a
Broadway. Quanto ao que vai acontecer em seguida, fique ligado. Ou logado.
SETEMBRO – SHIRIN NESHAT
Shirin Neshat foi criada no Irã, antes da Revolução Islâmica. No momento em que o
aiatolá Khomeini substituiu o Xá, ela já morava nos Estados Unidos, para onde fora
mandada pelos pais a fim de estudar. Formou-se pela Universidade da Califórnia em
Berkeley, em 1983, e se mudou para Nova York. Quando voltou ao Irã para visitar a
família na década de 1990, as mudanças que viu em seu país a afetaram
profundamente. Shirin Neshat começou a fazer fotografia, vídeos e filmes sobre
mulheres vivendo sob a teocracia islâmica. Ela se considera muçulmana secular.
Entre 1993 e 1997, fez uma série de retratos sisudos, conceitualizados, em preto e
branco, que chamou de Mulheres de Alá. Na série, que inclui autorretratos, as
modelos usam xador e ficam com rosto, mãos e pés cobertos de textos caligrafados
em farsi – trechos de poemas escritos por iranianas sobre a questão do martírio e o
papel da mulher na revolução. Uma arma é sempre elemento chave nas imagens. O
trabalho que Neshat fez em seguida é menos abertamente político e mais filosófico.
Em Rapture (1999), uma videoinstalação com treze minutos de duração em filme de
16mm, uma tela mostrando homens de camisa branca numa fortaleza de pedras é
justaposta a outra na qual um grupo de mulheres de véu passeia de maneira
misteriosa, lírica e abstrata por uma paisagem desértica, indo em seguida para o
mar. O primeiro longa de Neshat, Women Without Men (2009), que se passa em
1953, quando o governo democraticamente eleito do Irã foi derrubado por um golpe
apoiado pela CIA, ganhou o Leão de Prata de melhor diretor no Festival de Cinema
de Veneza. Em 2015, o Museu Hirshhorn, em Washington DC, montou uma
retrospectiva de sua obra, Facing History.
OUTUBRO – YOKO ONO
Yoko Ono é artista visual, artista conceitual, artista performática, cineasta, música,
compositora e ativista política. Também é viúva de John Lennon, com quem
trabalhava num estúdio de gravação no dia de sua morte, 8 de dezembro de 1980. A
conexão com o marido talvez tenha feito de Yoko Ono a mais conhecida artista de
vanguarda viva, embora ela já fosse figura influente muito antes de conhecê-lo, em
1966. Os “eventos” que apresentou em seu loft da rua Chambers em Nova York, logo
no início da década de 1960, foram importantes para o desenvolvimento da música,
arte e dança experimental. Ono fez sua primeira exposição solo de pinturas e
desenhos em 1961, numa galeria dirigida por George Maciunas, fundador do
movimento Fluxus. Seu primeiro concerto solo foi realizado no Carnegie Recital Hall
em Nova York ainda naquele ano. Em 1964, ela autopublicou Grapefruit, um livro de
“instruções” para a implementação ou conceitualização de sua obra, com tiragem de
500 exemplares. Grapefruit foi expandido e reimpresso várias vezes, e traduzido
para algumas línguas estrangeiras. As obras performáticas mais conhecidas de Ono
provavelmente são Cut Piece (1964), em que ela se ajoelhou num palco e convidou a
plateia a cortar suas roupas com tesouras de alfaiate, e Bed-In for Peace (1969) que
ela e Lennon realizaram num hotel em Amsterdã como se fosse uma lua de mel.
Após a morte de Lennon, Ono passou a se dedicar cada vez mais à música,
integrando uma técnica de improviso e um estilo vocal diferente (berros, grunhidos e
sussurros junto com frases melódicas) à música popular. Em 2009, ela e o filho, Sean
Lennon, resgataram a Plastic Ono Band, que tinha sido formada originalmente no
final da década de 1960. Ono ganhou o Leão de Ouro pelo conjunto da sua obra na
Bienal de Veneza naquele ano. Em 2015, uma retrospectiva dos primórdios do seu
trabalho, Yoko Ono: One Woman Show, 1960-1971, foi apresentada pelo Museu de
Arte Moderna de Nova York. Suas várias atividades filantrópicas incluem a bienal
LennonOno Grant for Peace, o suporte a organizações como Anistia Internacional e
UNICEF, e o financiamento de escolas em países carentes.
NOVEMBRO – PATTI SMITH
Patti Smith é uma mulher numa missão. Ela já está nessa há mais de quarenta anos,
embora tenha havido um hiato em sua vida pública que durou uma década inteira,
quando ela se recolheu em Detroit para formar uma família. No início da década de
1970, a missão era salvar o rock&roll da baboseira pop. O êxtase das performances
carismáticas e poéticas inspirou toda uma geração de músicos. Ela era figura
influente nos clubes de Nova York da época, particularmente no Max’s Kansas City e
no CBGB. Seu primeiro álbum, Horses (1975), com a célebre fotografia em preto e
branco da capa feita por Robert Mapplethorpe, é um dos discos mais influentes da
era do rock. A imagem de Smith, insolente, com sua camisa branca de homem e
gravata fina, um paletó preto jogado sobre o ombro, ainda inspira homens, mulheres
e designers de moda. Ela mesma se inspirou em Rimbaud, William Burroughs, Jimi
Hendrix, William Blake e um vasto panteão de visionários e românticos – para não
falar em Johnny Carson. Há um sucesso na lista dos Quarenta Melhores, Because the
Night, em seu terceiro álbum, Easter (1978), mas sua obra emblemática segue mais
as linhas de Birdland, um longo poema/canção sobre o filho de Wilhelm Reich
esperando, no enterro do pai, que um disco voador o levasse dali. E há também a
sua eterna People Have the Power, que se tornou hino de movimentos populistas em
alguns países. A paixão, o comprometimento e a total falta de temeridade de Smith
foram emprestados à causa de ambientalistas, políticos progressistas, tibetanos,
artistas e radicais de várias estirpes. No verão de 2015, numa turnê anual dos
festivais de música na Europa, ela eletrizou plateias de milhares de pessoas. Smith se
inseriu no Hall da Fama do rock&roll e ganhou o National Book Award por Just Kids
(2010), um livro de memórias do relacionamento com Mapplethorpe. Mas sua missão
não é embarcar na nostalgia.
DEZEMBRO – AMY SCHUMER
Amy Schumer atua num extremo do feminismo. E está tão na ponta que aquilo que
faz nem sempre é reconhecido como feminismo per se. Faz stand-up comedy e
encena quadros cuja assinatura é uma linguagem totalmente desbocada, com piadas
e esquetes ligados a sexo – descritos de forma gráfica e, em geral, um tanto
grotesca. Chega a uma posição feminista – lugar onde se proclama o valor próprio e
se derruba a pose e arrogância masculinas – expondo-se a si mesma de forma tal
que seria considerada cruel se outros fizessem aquilo com ela. Um dos episódios
mais elogiados de Inside Amy Schumer (, sua premiada série no canal de TV a cabo
Comedy Central, é uma paródia do clássico filme Twelve Angry Men (Doze Homens e
Uma Sentença). Em Twelve Angry Men Inside Amy Schumer, em que um júri
totalmente composto por homens discute acirradamente se Schumer é
“suficientemente gostosa” para ter seu próprio programa na televisão, as carências
físicas e temperamentais que se percebem nela são dissecadas sem dó nem piedade.
Schumer pega piadas que poderiam ficar em aberto e as transforma, no ato, em
comentários subversivos e muitíssimo engraçados. Em 2015, sua façanha foi uma
comédia de longa metragem, Trainwreck, que ela tanto escreveu quanto estrelou.
CALENDARIO PIRELLI: FOTOGRÁFOS, LUGARES E MODELOS
1964 Robert Freeman em Maiorca, Espanha
Jane Lumb, Sonny Freeman Drane, Marisa Forsyth
1965 Brian Duffy em Mônaco e na Riviera Francesa, Sul da França
Pauline Dukes, Annabella, Virginia, Pauline Stone, Jeannette Harding
1966 Peter Knapp em Al Hoceima, Marrocos
Shirley Ann, Sue
1967 não publicado
1968 Harri Peccinotti em Djerba, Tunísia
Ulla Randall, Elisa Ngai, Pat Booth, Jill La Tour
1969 Harri Peccinotti em Big Sur, Califórnia
1970 Francis Giacobetti em Paradise Island, Bahamas
Alexandra Bastedo, Anak, Pegga, Paula Martine
1971 Francis Giacobetti na Jamaica, Grandes Antilhas
Caileen Bell, Angela McDonald, Kate Howard, Christine Townson, Gail Allen
1972 Sarah Moon em Villa Les Tilleuls, Paris
Suzanne Moncurr, Mick Lindburg, Boni Pfeifer, Inger Hammer, Magritt Rahn, Barbara
Trenthan
1973 Brian Duffy em Londres, Inglaterra
Erica Creer, Sue Paul, Nicki Howorth, Kubi, Nicky Allen, Jane Lumb, Kate Howard, Vida,
Penny Steel, Kari Ann, Elizabeth, Vicky Wilks
1974 Hans Feurer nas Seychelles, África
Eva Nielson, Kim, Marana, Chichinou, Kathy Cochaux
1975 - 1983 não publicados
1984 Uwe Ommer nas Bahamas, América Central
Angie Layne, Suzy-Ann Watkins, Jane Wood, Julie Martin
1985 Norman Parkinson em Edimburgo, Escócia
Anna, Cecilia, Iman, Lena, Sherry
1986 Bert Stern em Cotswolds, Inglaterra
Julia Boleno, Jane Harwood, Louise King, Deborah Leng, Suzy Yeo, Beth Toussaint, Gloria,
Joni Flyn, Caroline Hallett, Samantha, Juliet, Clare Macnamara
1987 Terence Donovan em Bath, Inglaterra
Ione Brown, Colette Brown, Naomi Campbell, Gillian De Turville, Waris Dirie
1988 Barry Lategan em Londres, Inglaterra
Hugo Bregman, Briony Brind, Victoria Dyer, Nicola Keen, Kim Lonsdale, Sharon
MacGorian, Naomi Sorkin, Carol Straker
1989 Joyce Tennyson nos Polaroid Studios, Nova York
Lisa Whiting, Nicky Nagel, Dannielle Scott, Brigitte Luzar, Gilda Meyer-Nichof, Kathryn
Bishop, Susan Allcorn, Susan Waseen, Rosemarie Griego, Akura Wall, Gretchen
Heichholz, Rebecca Glen
1990 Arthur Elgort em Sevilha, Espanha
Laure Bogeart, Laurie Bernhardt, Christina Cadiz, Anna Klevhag, Florence Poretti, Debrah
Saron
1991 Clive Arrowsmith na França
Alison Fitzpatrick, Lynne Koester, Monika Kassner, Paola Siero, Nancy Liu, Katherina
Trug, Jackie Old Coyote, Tracy Hudson, Rachel Boss, Carole Jimenez, Saskia Van Der
Waarde, Rina Lucarelli, Susie Hardie-Bick
1992 Clive Arrowsmith em Almeria, Espanha
Alison Fitzpatrick, Julienne Davis, Judi Taylor
1993 John Claridge nas Seychelles, África
Christina Estrada, Barbara Moors, Claudie
1994 Herb Ritts em Paradise Island, Bahamas
Karen Alexander, Helena Christensen, Cindy Crawford, Kate Moss
1995 Richard Avedon em Nova York, Estados Unidos
Nadja Auermann, Farrah Summerford, Naomi Campbell, Christy Turlington
1996 Peter Lindberg em El Mirage, Califórnia, Estados Unidos
Eva Herzigova, Nastassja Kinski, Kristen Mc Menamy, Navia, Carre Otis, Tatjanna Patitz
1997 Richard Avedon em Nova York, Estados Unidos
Honor Fraser, Ling, Cordula, Sophie Patitz, Ines Sastre, Waris Dirie, Anna Klevhag,
Monica Bellucci, Gisele, Kristina, Tatiana, Irina, Jenny Shimizu, Marie Sophie, Brandy ,
Julia Ortiz, Nikki Uberti
1998 Bruce Weber em Miami, Estados Unidos
Tanga Moreau, Stella Tenant, Milla Jovovich, Charolyn Murphy, Eva Herzigova, Patricia
Arquette, Shalom Harlow, Kristy Hume, Elaine Irwin Mellencamp, Georgina Grenville,
Kiara, Rachel Roberts, Daryl Hannah. Convidados: Dermot Mulroney, Fred Ward, Ewan Mc
Gregor, Dan O’Brien, BB King, Sonny Rollins, Bono, Paul Cadmus, Francesco Clemente,
John Malkovich, Kelly Slater, Kris Kristofferson, Robert Mitchum.
1999 Herb Ritts em Los Angeles, Estados Unidos
Chandra North, Sophie Dahl, Karen Elson, Michele Hicks, Carolyn Murphy, Shirley
Mallmann, Laetitia Casta, Audrey Marnay, Elsa Benitez, Bridget Hall, Angela Lindvall, Alek
Wek
2000 Annie Leibovitz em Rhinebeck, Nova York, Estados Unidos
Lauren Grant, June Omura, Mireille Radwan-Dana, Laetitia Casta, Alek Wek, Julie Worden,
Jacqui Agyepong, Marjorie Folkman
2001 Mario Testino em Nápoles, Itália
Gisele Bundchen, Aurelie Claudel, Karen Elson, Rhea Durham, Marianna Weickert,
Fernanda Tavares, Angela Lindvall, Ana Claudia Michael, Liisa Winkler, Noemi Lenoir,
Frankie Rayder, Carmen Kass
2002 Peter Lindbergh em Los Angeles, Estados Unidos
Lauren Bush, Erika Christensen, Amy Smart, Bridget Moynahan, James King, Shannyn
Sossamon, Selma Blair, Kiera Chaplin, Brittany Murphy, Monet Mazur, Rachel Leigh Cook,
Mena Suvari, Julia Stiles
2003 Bruce Weber no Cilento e em Paestum, Itália
Jessica Miller, Lisa Steiffert, Heidi Klum, Isabeli Fontana, Mariacarla Boscono, Natalia
Vodianova, Karolina Kurkova, Sienna Miller, Alessandra Ambrosio, Rania Raslan, Bridget
Hall, Sophie Dahl, Eva Riccobono, Yamila Diaz-Rahi, Filippa Hamilton, Valentina Stilla,
Enrico Lo Verso, Alessandro Gassman, Tomasino Ganesh, Marcelo Boldrini, Jak Krauszer,
Stephan Ferrara, Ajay Lamas
2004 Nick Knight em Londres, Inglaterra
Adina Fohlin, Amanda Moore, Jessica Miller, Natalia Vodianova, Karolina Kurkova,
Mariacarla Boscono, Esther de Jong, Frankie Rayder, Liberty Ross, Dewi Driegen, Ai
Tominaga, Pollyanna McIntosh, Alek Wek
2005 Patrick Demarchelier no Rio de Janeiro, Brasil
Adriana Lima, Julia Stegner, Michelle Buswell, Erin Wasson, Marija Vujovic, Fillipa
Hamilton, Liliane Ferrarezi, Valentina, Diana Dondoe, Isabeli Fontana, Naomi Campbell
2006 Mert and Marcus em Cap d’Antibes, França
Jennifer Lopez, Gisele Bundchen, Guinevere Van Seenus, Kate Moss, Karen Elson, Natalia
Vodianova
2007 Inez and Vinoodh na Califórnia
Sophia Loren, Penelope Cruz, Lou Doillon, Naomi Watts, Hilary Swank
2008 Patrick Demarchelier em Xangai, China
Maggie Cheung, Agyness Deane, Lily Donaldson, Du Juan, Doutzen Kroes, Catherine
McNeil, Mo Wan Dan, Sasha Pivovarova, Coco Rocha, Caroline Trentini, Gemma Ward
2009 Peter Beard em Abu Camp/Jack’s Camp, Botswana
Daria Werbowy, Emanuela De Paula, Isabeli Fontana, Lara Stone, Rianne Ten Haken,
Malgosia Bela, Mariacarla Boscono
2010 Terry Richardson na Bahia, Brasil
Daisy Lowe, Georgina Stojiljokovic, Rosie Huntington, Eniko Mihalik, Catherine McNeil,
Ana Beatriz, Abbey Lee Kershaw, Marloes Horst, Lily Cole, Miranda Kerr, Gracie Carvalho
2011 Karl Lagerfeld em Paris, França
Bianca Balti, Eliza Sednaoui, Freja Beha Erichsen, Isabeli Fontana, Magdalena Frackowiak,
Anja Rubik, Abbey Lee Kershaw, Lakshmi Menon, Heidi Mount, Erin Wasson, Natasha
Poly, Lara Stone, Daria Werbowy, Iris Strubegger, Jeneil Williams, Baptiste Giabiconi,
Sebastian Jondeau, Brad Kroenig, Garrett Negg, Jake Davis
2012 Mario Sorrenti em Murtoli, Córsega, Itália
Isabeli Fontana, Natasha Poly, Saskia De Brauw, Lara Stone, Joan Small, Guinevere Van
Seenus, Malgosia Bela, Edita Vilkevictiute, Kate Moss, Milla Jovovich, Margareth Made,
Rinko Kikuchi
2013 Steve McCurry no Rio de Janeiro, Brasil
Isabeli Fontana, Adriana Lima, Sonia Braga, Marisa Monte, Elisa Sednoui, Petra Nemcova,
Hanna Ben Abdesslem, Liya Kebede, Karlie Kloss, Kyleigh Kuhn, Summer Rayne Oakes
2014 Comemoração do 50° aniversário do Calendário em Milão, Itália
Calendário 1986 de Helmut Newton, em Mônaco e Chianti
Antonia Dell’Atte, Susie Bick, Betty Prado
2015 Steven Meisel em Nova York, Estados Unidos
Karen Elson, Anna Ewers, Isabeli Fontana, Gigi Hadid, Candice Huffine, Adriana Lima,
Sasha Luss, Cameron Russel, Joan Smalls, Natalia Vodianova, Raquel Zimmerman
2016 Annie Leibovitz em Nova York, Estados Unidos
Yao Chen, Natalia Vodianova, Kathleen Kennedy, Agnes Gund and Sadie Rain
Hope-Gund, Serena Williams, Fran Lebowitz, Mellody Hobson, Ava DuVernay,
Tavi Gevinson, Shirin Neshat, Yoko Ono, Patti Smith, Amy Schumer .

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