1º Semestre 2012 Barigui Cia HIPOTECÁRIA
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1º Semestre 2012 Barigui Cia HIPOTECÁRIA
5ª feira | 30/Ago/2012 - Edição nº 8788 BARIGUI COMPANHIA HIPOTECÁRIA CNPJ: 14.511.781/0001-93 43 Avenida Sete de Setembro, 4751 - Sobreloja 02 Curitiba - PR - Brasil RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Resolução CMN nº 3040, conforme abaixo iremos expor. a) Preliminarmente, cabe-nos destacar que aquela Autoridade Monetária aprovou a constituição da Cia. Hipotecária em 16/05/2011 e a autorização de funcionamento em 27/09/2011. O início oficial das atividades operacionais se deu em 10/01/2012, portanto, antes do prazo de 6(seis) meses estipulado para tanto. b) As observações a seguir devem ser analisadas no contexto de que as previsões foram elaboradas na metade de 2009 e que o tempo decorrido, as mutações por que passaram a Economia Brasileira e a Internacional no período e a evolução sistêmica do crédito imobiliário no lapso em questão geraram ajustes, sem, contudo, implicarem desvios significativos daquelas projetadas. c) Durante os nove meses de funcionamento da Cia. Hipotecária o quadro funcional confirmou aquilo que adiantamos no referido plano de negócios, acerca da sua capacitação para instrução dos processos com conhecimento e qualidade, fruto da preparação que tiveram na fase pré-operacional. O tempo médio de instrução de processo da espécie gira em torno de 20 dias, bem abaixo daquele cursado no mercado. d) Parcerias foram estabelecidas, envolvendo Seguradora, para cobertura de prêmios de seguro de vida/invalidez permanente e de sinistros nos imóveis garantidores, de especialista na área de avaliação de imóveis, com correspondentes em praças julgadas de bom potencial de negócios, nos Estados de Santa Catarina e Paraná, e se encontram adiantadas negociações para fechamento de contrato com Cia. Securitizadora. e) Os aportes de recursos à Cia. Hipotecária, via instrumento financeiro legal, somados às captações por intermédio de LCIs, Senhores Acionistas, A Administração da Barigui Companhia Hipotecária submete à apreciação de V. Sas. o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, as Notas Explicativas e o Relatório dos auditores independentes Deloitte Touche Thomatsu Auditores Independentes, referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2012. Trata-se da primeira instituição da espécie, devidamente autorizada pelo Banco Central do Brasil, a funcionar no Estado do Paraná, estando as suas atividades reguladas pela Resolução CMN nº 2122/94, tendo como principal campo de negócio os financiamentos imobiliários e integra o Sistema Financeiro de Habitação. No decorrer do semestre, a Cia. Hipotecária obteve autorização da Caixa Econômica Federal para instruir junto àquela entidade processos de interesse dos seus clientes no que tange à movimentação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o que, certamente, irá incrementar os seus negócios futuros. A Cia. Hipotecária integra o Conglomerado Financeiro Barigui, liderado pela Barigui S/A Crédito, Financiamento e Investimentos e suas operações/resultados constam do respectivo balanço consolidado, na forma da regulamentação em vigor. A seguir, fazemos nossos comentários sobre o atendimento ao Plano de Negócios apresentado ao Banco Central do Brasil para constituição e funcionamento da Barigui Companhia Hipotecária, em novembro de 2009, em que estava incluído o Projeto de Viabilidade Econômico-Financeira, no que tange aos objetivos estratégicos, atendendo ao prescrito no art. 8º, Parágrafo 3º, BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 30 DE JUNHO 2012 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO Nota 30/06/2012 4 5 1.907 57 1.608 1.632 CIRCULANTE Disponibilidades Operações de crédito Setor Privado Provisão para perdas em operações de crédito Outros créditos Diversos Outros Valores e Bens Despesas Antecipadas REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Operações de crédito Setor Privado Provisão para perdas em operações de crédito Outros créditos Diversos Outros Valores e Bens Despesas antecipadas PERMANENTE Imobilizado Outras imobilizações de uso Intangível Outros ativos intangíveis (-) Amortização TOTAL DO ATIVO 6 7 5 6 7 8 (24) 210 210 32 32 14.203 13.921 14.150 (229) 74 74 208 208 31 3 3 28 30 (2) __________ 16.141 __________ PASSIVO CIRCULANTE Depósitos Depósitos Interfinanceiros Nota 30/06/2012 9 13.113 11.638 11.638 Recursos de aceites e emissão de títulos 9 Recursos de letras de crédito imobiliário Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias 10 Diversas 11 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13 Capital social De Domiciliados no país Reservas de lucros 632 632 843 12 15 70 746 3.028 3.000 28 aconteceram em volume condizente com o projetado, e propiciaram "funding" para realizar financiamentos no importe de R$12,3 milhões, na data-base de 30/06/2012. f) No período outubro/2009 a junho/2012, o mercado de crédito imobiliário apresentou evolução significativa, conforme dados extraídos do site do Banco Central do Brasil e a seguir citados: f.1) O total de financiamentos imobiliários, no Estado do Paraná, em posição mensal, nos meses acima indicados, evoluiu de R$72,1 milhões para R$255,9 milhões, o equivalente a 355 %; f.2) O montante dos financiamentos imobiliários, a nível Brasil, das instituições privadas, a valores nominais, passou de R$66,7 bilhões para R$112,6 bilhões, representativo de uma expansão de 69%. g) Como se depreende, o segmento de crédito imobiliário vem passando por um grande crescimento, sendo que os financiamentos imobiliários já representam mais de 5% do PIB nacional, equação que tende a evoluir comparada com os nºs de outros países, como o Chile, com mais de 18%. h) Os resultados apurados na Barigui Cia. Hipotecária em 31/12/2011 (fase pré-operacional) e ao final do primeiro semestre de operações (30/06/2012) foram de R$ 75 mil e (R$ 43 mil), respectivamente, enquanto o projetado, apurado exclusivamente para o segundo período, no cenário base, alcançou (R$32 mil), o que demonstra simetria. i) Os financiamentos imobiliários, no somatório do Circulante e Realizável a Longo Prazo, se expressam, no balanço de 30/06/2012, em R$ 15,7 milhões, enquanto o projetado foi de R$ 4,9 milhões. Presente o contido no primeiro parágrafo desta folha, quando analisamos a evolução do crédito imobiliário de out/2009 para jun/ 2012, podemos afirmar que o desvio observado ficou minimizado, DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO REFERENTE AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Nota 30/06/2012 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 694 Operações de crédito 5 625 Renda aplicação interfinanceira de liquidez 69 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (389) Operações de captação no mercado 9 (136) Provisão para créditos de liquidaçao duvidosa 5 (253) __________ RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 305 OUTRAS RECEITAS (357) (DESPESAS) OPERACIONAIS Renda de prestação de serviços 16 56 Despesas de pessoal (77) Outras despesas administrativas 15 (301) Despesas tributárias 17 (33) Outras despesas operacionais (2) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO (52) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 9 Imposto de renda e contribuição social - corrente (73) Imposto de renda e contribuição social - diferido 82 __________ (43) PREJUÍZO DO SEMESTRE Quantidade de ações no fim do semestre 3.000.000 Prejuízo por lote de mil ações no final do semestre (0,0143) __________ __________ 16.141 __________ TOTAL DO PASSIVO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Capital Social SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Prejuízo do semestre Absorção de prejuízos pela reserva estatutária SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2012 Reserva de Lucros Reserva Reserva Legal Estatutária 3.000 4 67 (43) 3.000 4 24 ________ ______ ________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Prejuízos Acumulados (43) 43 ______- 30/06/2012 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Prejuízo do semestre (43) Ajustes para reconciliar o resultado do semestre com o caixa líquido gerado pelas (aplicados nas) atividades operacionais Depreciação e amortização 2 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 253 Imposto de renda e contribuição social diferidos e correntes (9) Pagamento de imposto de renda e contribuição social (19) Variações em ativos e passivos Redução (aumento) em títulos de valores mobiliários 3.085 Redução (aumento) nas operações de crédito (15.782) Redução (aumento) em outros créditos (202) Redução (aumento) em outros valores e bens (239) Aumento (redução) em depósitos interfinanceiros 11.638 Aumento (redução) de recursos de aceites cambiais 632 Aumento (redução) outras obrigações 761 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 77 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisição de imobilizado (3) Aquisição de intangível (19) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (22) ___________ AUMENTO LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 55 ___________ Caixa e equivalente de caixa no inicio do semestre Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre 2 57 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras A principal operação de crédito é composta por financiamentos imobiliários, sendo classificados como habitacionais e empreendimentos. ii. Provisão para créditos de liquidação duvidosa - foi constituída nos termos da Resolução no 2.682/99 e nº 2.697/00, do CMN, em montante julgado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização de créditos a receber, levando-se em consideração a análise das operações em atraso e dos riscos específicos apresentados por cliente. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência colhida com congêneres e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são considerados os períodos de atraso definidos na Resolução no 2.682/99, do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes da seguinte forma: Nível Intervalo de atraso Percentual de provisão A Até 14 dias 0,50% B De 15 a 30 dias 1,00% C De 31 a 60 dias 3,00% D De 61 a 90 dias 10,00% E De 91 a 120 dias 30,00% F De 121 a 150 dias 50,00% G De 151 a 180 dias 70,00% H Acima de 180 dias 100,00% As operações em atraso classificadas na carteira de operações de crédito com o nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses. Após são baixadas para prejuízo e controladas em contas de compensação por, no mínimo, cinco anos. As operações de crédito contratadas com clientes cuja responsabilidade total seja de valor inferior a R$50 (cinquenta mil reais) são classificadas, em forma descendente, a partir do nível “A”, conforme critérios da Resolução nº 2.697/00, do CMN. As operações renegociadas, por atraso nos contratos anteriores, são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação até que ao menos duas parcelas da nova dívida renegociada sejam recebidas, quando poderão galgar níveis de menor provisionamento. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e as eventuais receitas provenientes da renegociação somente são reconhecidas quando efetivamente recebidas. Quando houver amortização significativa da operação ou quando novos fatos relevantes justificarem a mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco. iii. Operações vencidas a mais de 60 dias - as rendas das operações de crédito vencidas a mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. f) Despesas antecipadas Correspondem principalmente a: i. Comissões pagas na captação de recursos com terceiros as quais são registradas a valor de custo e apropriadas ao resultado de acordo com o prazo da captação; e ii. Comissões pagas aos correspondentes credenciados na forma da Resolução CMN nº 3.954/11, apropriadas ao resultado de acordo com as curvas das operações as quais estão diretamente relacionadas. g) Ativo imobilizado Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens da Companhia. É demonstrado pelo custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear, de acordo com a vida útil econômica estimada dos bens, mediante as aplicações das seguintes taxas anuais fixadas por espécie de bens. O imobilizado não supera seu provável valor de recuperação e foi submetido a teste de impairment. As taxas de depreciação anuais das classes de bens da Companhia são: Taxa - % Total 3.071 (43) 3.028 _______ NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se indicado de outra forma) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Barigui Companhia Hipotecária (“Companhia”), controlada pela Barigui S.A.- Crédito, Financiamento e Investimentos (94%), foi constituída em 16 de maio de 2011 na forma de sociedade anônima de capital fechado, estando autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil a partir de 27 de setembro de 2011 tendo iniciando suas operações em 10 de janeiro de 2012. A Companhia, integrante do Sistema Financeiro de Habitação, tem por objetivo a realização de financiamentos para: a) aquisição, produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais e lotes urbanos; b) conceder empréstimos e financiamentos garantidos por alienação fiduciária de bens imóveis, com destinação diversa da que se refere o item anterior; c) repassar recursos destinados ao financiamento da produção ou da aquisição de imóveis residenciais ou comerciais, bem como todas as demais operações ativas, passivas e acessórias a que estão legalmente autorizadas às instituições da espécie. 2. APRESENTAÇÃO E BASE DE ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, emanadas da Lei das Sociedades por Ações, inclusive com as alterações das Leis n° 11.638/07 e n° 11.941/09, adaptadas às normas do BACEN, através dos critérios estabelecidos no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e de outros regulamentos daquela Autoridade Monetária. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém a maioria não foi ainda homologada pelo BACEN. Desta forma, a Companhia, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN: a) CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - homologado pela Resolução CMN nº 3.566/08; b) CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa - homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08; c) CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas - homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09; d) CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - homologado pela Resolução CMN nº 3.823/09; e) CPC 24 - Eventos Subsequentes - homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11; f) CPC 10 - Pagamento baseado em ações - homologado pela Resolução CMN nº 3.989/11; e g) CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificações de erros - homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11. Atualmente, não é possível estimar quando o BACEN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis emitidos pelo CPC e se a coerente com a grandeza de crescimento da modalidade. j) As reduções das taxas de juros para além do projetado também concorreram para incentivar os financiamentos, considerando que prevíamos uma taxa Selic de 10,25% para o período sob apreço, bem acima do ocorrido no primeiro semestre de 2012, quando se situaram em patamares até 2% inferiores. Conquanto não se aplique tal taxa nos financiamentos da espécie, ela tem influência naquelas que são aplicáveis. k) As despesas operacionais, ai incluídas as de natureza administrativa, se situaram ao redor de R$68 mil/mês, bem próximas das constantes do estudo de viabilidade que alcançaram R$66 mil/mês. Considerando que as despesas pré-operacionais foram absorvidas no balanço de 31/12/2011, podemos concluir que houve um incremento, no balanço de 30/06/2012, de tais despesas na ordem de 10% para além do projetado, ditadas, no geral, pela correção espacial de valores, considerando o lapso entre os dois cenários. l) Do exposto, podemos concluir que os objetivos estratégicos foram atingidos no balanço de 30/06/2012, na parcela que lhe diz respeito, com variações, em nosso entender, admissíveis frente às mutações ocorridas nos parâmetros financeiros e econômicos desde as projeções levadas a cabo em outubro de 2009. Temos convicção que a Barigui Cia. Hipotecária terá uma parcela de representatividade no desenvolvimento dos negócios imobiliários no Estado do Paraná, neste segmento de real importância social, em que o Brasil ainda ocupa posição pouco expressiva na relação financiamentos imobiliários frente ao Produto Interno Bruto. . DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) utilização dos mesmos será de maneira prospectiva ou retrospectiva. Novos pronunciamentos emitidos pelo Banco Central do Brasil que entraram em vigor a partir de 1° de janeiro de 2012: · Resolução CMN nº 3.533, de 31 de janeiro de 2008, que estabelece procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (cessão de crédito). Em reunião de Diretoria, realizada em 17 de agosto de 2012, foram aprovadas as Demonstrações Financeiras aqui sob referência. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia na elaboração das Demonstrações Financeiras são: a) Caixa e equivalentes de caixa Para fins de elaboração das demonstrações dos fluxos de caixa, o caixa e equivalentes de caixa, de acordo com a Resolução CMN nº 3.604/08, são representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de disponibilidades e aplicações interfinanceiras de liquidez com prazo de até 90 dias, que possuem conversibilidade imediata em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor de mercado. Entre os recursos disponíveis com essas características, são classificados como equivalentes de caixa somente aqueles recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. b) Apuração do resultado O regime contábil de apuração do resultado é o de competência e considera os rendimentos, encargos e variações monetárias, calculados a índices ou taxas oficiais, “pro rata” dia, incidentes sobre ativos e passivos atualizados até a data do balanço. c) Ativos e passivos dos grupamentos Circulante e a Longo Prazo São demonstrados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, incluindo os rendimentos, encargos e variações monetárias auferidos e/ou incorridos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia e, quando aplicável, o efeito dos ajustes para reduzir o custo de ativos ao seu valor de mercado ou de realização. As provisões para operações de crédito são fundamentadas nas análises das operações de crédito em aberto (vencidas ou vincendas), expectativas futuras e riscos específicos das carteiras e na política de avaliação de risco da Administração na constituição de provisões, inclusive, exigidas pelas normas do CMN e BACEN. d) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável. e) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa i. Operações de crédito estão registradas pelo valor atualizado pelas rendas incorridas até a data de encerramento do balanço, segundo o critério “pró rata” dia. As operações de crédito são classificadas nos respectivos níveis de risco, observados: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN no 2.682/99 , que requer a sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Móveis, utensílios e equipamentos de uso 20% Veículos 20% h) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Companhia ou exercidos com essa finalidade. Os ativos diferidos com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico, os quais estão demonstrados pelo custo de aquisição, ajustado por amortizações acumuladas, com taxas estabelecidas em função da vida útil do bem, como segue: Sistema de Processamento de Dados 20% a.a. i) Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas (em base “pro-rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias incorridas (em base “pro-rata” dia). j) Depósitos e captações no mercado aberto São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia. k) Recursos de aceites e emissão de títulos São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia. l) Ativos e passivos contingentes O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais estão sendo efetuadas, para o semestre findo em 30 de junho de 2012, de acordo com os critérios definidos na Carta Circular BACEN nº 3.429/10 e na Resolução CMN nº 3.823/09, esta que aprova o Pronunciamento Técnico nº 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. · Ativos Contingentes - não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. · Passivos contingentes - são incertos e dependem de eventos futuros para determinar se existe probabilidade de saída de recursos; não são, portanto, provisionados, mas divulgados se classificados como perda possível, e não provisionados nem divulgados se classificados como perda remota. · Provisões: são reconhecidas nas Demonstrações Financeiras quando, com base na opinião de assessores jurídicos e da Administração, levando em conta a probabilidade de perda de uma ação judicial ou administrativa, se for provável uma saída de recursos para liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos sejam mensuráveis com suficiente segurança. As ações relativas a causas trabalhistas e cíveis classificadas como perdas prováveis ou possíveis pelos assessores jurídicos e prováveis pela Administração são contabilizadas com base na expectativa de perda da administração e divulgadas em notas explicativas. 44 continuação 5ª feira | 30/Ago/2012 - Edição nº 8788 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2012 - (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se indicado de outra forma) · Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais ou administrativas onde estão sendo contestadas a legalidade ou constitucionalidade de tributos e contribuições. · Os depósitos judiciais são mantidos em conta de ativo, sem serem deduzidas das provisões para passivos contingentes, em atendimento às normas do BACEN. m) Provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o Lucro Líquido A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%, quando aplicável, e inclui incentivos fiscais, cuja opção é formalizada na declaração de rendimentos, e a contribuição social é constituída à alíquotabase de 15% do lucro tributável. De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receita, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 36 e 37 da referida Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica optante pelo Regime Tributário de Transição - RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. n) Estimativas contábeis As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Companhia, para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para contingências, valorização a mercado de títulos e valores mobiliários e a realização dos créditos tributários. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e premissas ao menos semestralmente. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Os saldos de caixa e equivalentes de caixa são compostos da seguinte forma: Créditos Tributários (nota 18) Impostos a compensar Devedores diversos Outros Total 8 15 125 58 210 ____ REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 74 Créditos Tributários (nota 18) Total 74 7. OUTROS VALORES E BENS O saldo do grupo “Outros Valores e Bens” está composto basicamente por despesas com comissões, que serão apropriadas ao resultado conforme as curvas das operações de crédito as quais estão diretamente relacionadas. 30/06/2012 CIRCULANTE Comissões Total 32 32 ____ REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 208 208 ____ 8. INTANGÍVEL Demonstramos a movimentação do ativo intangível no primeiro semestre de 2012: Saldo Inicial Adições Baixas 30/06/2012 Descrição Comissões Total Gastos de implantação de Sistemas 11 14 25 5 5 Sistemas de Processamento de Dados 30/06/2012 Amortização Acumulada (2) (2) Disponibilidade Caixa 5 17 Total _11 ___ ____ _____28 ___ Depósitos bancários 52 57 Total 9.CAPTAÇÃO DE RECURSOS EM DEPÓSITOS E RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS 5. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO a) Depósitos interfinanceiros DUVIDOSA Até 3 meses Total a) Composição da carteira de crédito, por tipo de operação: 30/06/2012 Depósitos interfinanceiros 11.638 11.638 Financiamentos de Empreendimentos Imobiliários 3.088 Total 11.638 _______ Financiamentos Habitacionais 12.624 No semestre foram reconhecidas despesas no resultado no montante de R$ 134. A taxa média Empréstimos - Capital de giro 70 de captação é de 100% do CDI. Total 15.782 b) Recursos de letras imobiliárias Circulante 1.632 Até 3 meses De 04 a 12 meses Total Realizável a longo prazo 14.150 Recursos por emissão de letras de crédito imobiliário 296 336 632 b) Composição da carteira de crédito por atividade econômica: 632 Total ____ 30/06/2012 No semestre foram reconhecidas despesas no resultado no montante de R$ 2. A taxa média de Carteira Distribuição captação é de 92% do CDI. Setor privado: 10.OUTRAS OBRIGAÇÕES - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS Empreendimentos Imobiliários Construção Civil 1.271 8,1% 30/06/2012 Financiamentos Habitacionais Imposto de Renda 35 Pessoa Física 14.441 91,5% Contribuição Social 19 Capital de Giro Outros 16 Serviços 70 0,4% 70 TOTAL ____ Total 15.782 100,00% 11. OUTRAS OBRIGAÇÕES – DIVERSAS A taxa mínima praticada pela Companhia nos contratos firmados no semestre foi de 1,2% 30/06/2012 a.m. e a taxa máxima foi de 2,5% a.m. Durante o semestre a Companhia auferiu receita com CIRCULANTE operações de crédito no montante de R$ 625. c) Prazo de realização dos contratos Despesas de pessoal 27 A vencer Outras provisões 107 em até 6 meses Credores diversos – Pais (a) 612 de 6 meses a 1 ano 178 Total 746 _____ de 1 ano a 2 anos 253 (a) O saldo em “Credores Diversos – País” está basicamente composto por valores de contratos de de 2 anos a 3 anos 365 financiamentos efetivados e não pagos até a data do balanço, despesas acessórias para as quais as de 3 anos a 4 anos 149 notas fiscais para pagamento não haviam sido recebidas até a data do balanço e parcelas de operações de 4 anos a 5 anos 4.740 de crédito recebidas e não identificadas, as quais são conciliadas e baixadas no mês subsequente. acima de 5 anos 9.145 12. ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES, OBRIGAÇÕES LEGAIS, FISCAIS E Total 14.830 PREVIDENCIÁRIAS A Companhia não possui processos de natureza judicial cível, fiscal ou trabalhista, dessa Vencidos forma a Administração avaliou que não existe a necessidade de constituição de nenhuma em até 6 meses provisão e/ou divulgação para eventuais contingências. de 6 meses a 1 ano 13. PATRIMÔNIO LÍQUIDO de 1 ano a 2 anos a) Capital Social de 2 anos a 3 anos 77 O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado por acionistas domiciliados no País é de R$ de 3 anos a 4 anos 3.000, representado por 3.000.000 (três milhões) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. de 4 anos a 5 anos 571 Acionistas No de ações Valor em R$ Participação acima de 5 anos 304 Total 952 Barigui S/A Crédito, d) Provisão para créditos de liquidação duvidosa: Financiamento e Investimentos 2.820.000 2.820 94,0% d.1) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa Enio Fornea Junior 150.000 150 5,0% A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é a seguinte: Ivo Luiz Roveda 15.000 15 0,5% Rodrigo Oliveira de Araújo Pinheiro 15.000 15 0,5% 30/06/2012 Total 3.000.000 3.000 100,00% __________ ______ _________ Saldo no inicio do período Constituição (253) b) Reserva legal (253) Saldo final do período Conforme determina o art. 193 da Lei nº 6.404/76, 5% (cinco por cento) do lucro líquido será aplicado na constituição de reserva legal, antes de qualquer outra destinação, até o limite de Circulante (24) Não circulante (229) 20% do capital social integralizado, podendo ser utilizada para futuro aumento de capital d.2) Composição da carteira e provisão para créditos de liquidação duvidosa, por rating. social e/ou compensação de prejuízos acumulados. O somatório da carteira de operações de crédito e o valor da respectiva provisão para créditos de c) Reservas estatutária liquidação duvidosa em 30 de junho de 2012 estão segregados de acordo com as normas vigentes A reserva estatutária é composta do residual do lucro ajustado, após a destinação para Reserva e assim representados: Legal e distribuição de Dividendos. d) Dividendos Financiamento Habitacional O estatuto social determina que seja assegurado aos acionistas o pagamento do dividendo Atraso % de Capital Empreendimento Valor da mínimo obrigatório de 6 % (seis por cento) do lucro liquido, ajustado nos termos do artigo Nível Situação (Em dias) Provisão de Giro Imobiliário Total Provisão 202 da Lei nº. 6.404/76, das Sociedades por Ações. R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil No semestre findo em 30 de junho de 2012 a Companhia não propôs a distribuição de dividendos sobre os lucros retidos no exercício anterior. A vencer e 14. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS A Normal em atraso 0,50% 70 12.204 12.274 63 de 1 a 14 As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições normais de mercado. 30/06/2012 B Normal 1,00% 434 434 4 Descrição Ativo Passivo Resultado Vencido De 15 a 30 1,00% Barigui S/A Crédito, Financiamento e Investimentos C Normal 3,00% 1.727 1.727 52 Depósitos Interfinanceiros 11.638 134 Vencido De 31 a 60 3,00% 195 195 6 Comissões a reembolsar 51 Barigui Promotora de Crédito D Normal 10,00% 351 351 35 Comissões por agenciamento 25 Vencido De 61 a 90 10,00% 732 732 73 15. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS E Normal 30,00% 44 44 13 30/06/2012 Vencido De 91 a 120 30,00% 24 24 7 Despesas de comunicação 2 Total 70 15.712 15.782 253 Despesas de processamento de dados 34 ____ ________ ________ _____ Despesas com propaganda e publicidade 145 Curto Prazo 1.632 24 Despesas de seguros 7 Longo Prazo 14.150 229 Despesas serviço sistema financeiro 19 6. OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS Despesas com serviços terceirizados (a) 36 O saldo da conta “Diversos” está composto pelos seguintes valores: Despesa com serviços técnicos especializados 14 30/06/2012 Despesa de transporte 2 CIRCULANTE Despesas de viagens 12 Adiantamentos e antecipações salariais 4 Despesas judiciais e cartório 18 Despesas com depreciação e amortização 2 10 Outras despesas 301 Total (a) Refere-se, substancialmente, à despesas com publicidades e propaganda, na divulgação em mídia da Companhia. 16. RENDAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 30/06/2012 Confecção de cadastro Pessoa Física e jurídica 51 Tarifa de Administração de Contrato 4 55 Total ____ 17. DESPESAS TRIBUTÁRIAS 30/06/2012 Contribuição ao Pis 4 Contribuição a Cofins 25 IOF 2 Outros 2 Total 33 ____ 18. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CORRENTE E DIFERIDO) a) Composição do imposto de renda e contribuição social no resultado 30/06/2012 Impostos correntes Imposto de renda 41 32 Contribuição social Total imposto de renda e contribuição social correntes 73 ____ Impostos diferidos (82) Total do imposto de renda e contribuição social (9) ____ b) Conciliação do imposto de renda e contribuição social no resultado 30/06/2012 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social (prejuízo) (52) Encargo total do Imposto de Renda e Contribuição Social às alíquotas de 25% e 15% respectivamente 17 Exclusões (adições): Despesas e provisões indedutíveis (8) Imposto de renda e contribuição social ____9 c)No semestre findo em 30 de junho de 2012, os créditos tributários são compostos pelos seguintes valores: Descrição Saldo final Imposto de renda Provisão para crédito de liquidação duvidosa 39 3 Outras Provisões Créditos Tributários de IRPJ 42 Contribuição social Provisão para crédito de liquidação duvidosa 38 Outras Provisões 2 40 Créditos Tributários de CSLL Total de Créditos tributários de CSLL e IRPJ 82 ____ Considerando as expectativas de resultados futuros determinados com base em premissas que incorporam, entre outros fatores, o nível de operações, o atual cenário econômico e as expectativas futuras de taxas de juros, a Administração acredita que os créditos tributários registrados em 30 de junho de 2012 tenham sua realização futura da seguinte forma: 2012 2013 2014 2015 Total Créditos Tributários de imposto de renda Diferenças temporárias 4 11 13 15 42 Valor presente 4 9 10 11 34 Créditos Tributários de contribuição social Diferenças temporárias 4 10 12 14 40 Valor presente 4 9 10 10 33 Para fins de determinação do valor presente da realização futura estimada de créditos tributários em cada ano, foi adotada a taxa de juros anual de 8,51%. 19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXIGIDO (ACORDO DA BASILÉIA) CONGLOMERADO A Barigui Companhia Hipotecária detém capital social de R$3.000.000,00 (três milhões de reais), totalmente subscrito, acima do nível mínimo exigido pelas Autoridades Monetárias para as Sociedades da espécie, consoante o prescrito na Resolução CMN nº 2.099/94, Regulamento Anexo II, art. 1º, "caput" e parágrafo primeiro, montante adequado para alavancar as suas operações no corrente exercício. O acionista controlador está representado pela Barigui S/A Crédito, Financiamento e Investimentos, com 94% do total das ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. As instituições financeiras estão obrigadas a manter uma relação mínima de 11% entre o Patrimônio de Referência (PR) e os riscos ponderados conforme regulamentação em vigor (Patrimônio de Referência Exigido - PRE). A partir de julho de 2008, entraram em vigor novas regras de mensuração do capital regulamentar pelo Método Padronizado de Basiléia II, com nova metodologia de mensuração, análise e administração de riscos de crédito e riscos operacionais. Este índice de Basiléia, em 30 de junho de 2012, está apresentado de forma combinada nas demonstrações financeiras da sua controladora, Barigui S/A - Crédito, Financiamento e Investimentos. 20. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS A Companhia conta com um Comitê de Gerenciamento de Risco, composto pelos membros de sua Diretoria e presidido pelo Diretor Presidente. O assunto tem merecido a maior atenção daquele Colegiado, por sua relevância, envolvendo os riscos: Operacional, de Mercado/Liquidez e de Crédito, na forma da regulamentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil. Cada um deles conta com diretor responsável, devidamente registrado no Bacen, tendo em vista que a Companhia iniciou as atividades operacionais a menos de 6 (seis) meses, não possuindo portanto histórico a ser consideradas, a experiência e relatórios/documentos da controladora, Barigui Financeira, forneceram os devidos subsídios para as análises da Companhia. Os principais fatores de risco de mercado que afetam o negócio da Instituição podem ser considerados como: a) Risco de crédito Visando a mitigação do Risco de Crédito, a Companhia atua continuamente no acompanhamento dos processos das atividades de crédito, nos aprimoramentos, aferição e elaboração de inventários dos modelos de concessão e recuperação de crédito, no monitoramento de concentrações e na identificação de novos componentes que ofereçam riscos de crédito. b) Risco operacional No primeiro semestre de 2012, a Companhia deu continuidade aos esforços para o fortalecimento de seu ambiente de controles internos. Assim, a prevenção a fraudes e as medidas de segurança para regular funcionamento dos sistemas informatizados, são objetivos permanentes da Administração. c) Risco de mercado O risco de mercado, decorrente das captações de recursos junto à clientela, no que tange as variações ditadas por índices de preços e taxas de juros, são gerenciados por meio de metodologias e modelos aderentes e condizentes com a realidade do mercado nacional, permitindo embasar decisões estratégicas da Companhia com grande agilidade e alto grau de confiança. A entidade emprega uma política conservadora na administração de sua exposição a risco de mercado. d) Risco de liquidez A manutenção de nível adequado de recursos líquidos disponíveis para o normal funcionamento da Companhia, e de forma a não gerar descontinuidades, revela-se em ponto de extrema relevância para os negócios. DIRETORIA Ivo Luiz Roveda Diretor Presidente Enio Fornea Júnior Diretor Superintendente Rodrigo Oliveira de Araújo Pinheiro Stela Maris Masiero Diretor Adjunto Contadora CRC/PR 036.309/O-6 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da Barigui Companhia Hipotecária Curitiba - PR Examinamos as demonstrações financeiras da Barigui Companhia Hipotecária (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, da Barigui Companhia Hipotecária em 30 de junho de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Curitiba, 17 de agosto de 2012 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8 “F-PR” Marcelo Luis Teixeira Santos Contador CRC nº PR-050377/O-6 R$ 2.976,00 - 84687/2012
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