granulomatose de Wegener euvas
Transcrição
granulomatose de Wegener euvas
19-06-2014 RITUXIMAB NO TRATAMENTO DE VASCULITES SISTÉMICAS QUAL É A EVIDÊNCIA? REVISÃO M.B.E. Tânia Santiago 16 de Abril de 2013 Agenda • Introdução • Métodos • Resultados • Vasculites de grandes e médios vasos • Vasculites mediadas por ANCA • Vasculite crioglobulinémica • Vasculite associada a doenças sistémicas • Discussão e conclusões 1 19-06-2014 Vasculitesprimárias: classificação e nomenclatura (CHCC, 2012) Grandes vasos Médios vasos Pequenos vasos • • Arterite de células gigantes • Poliarterite nodosa • Arterite de Takayasu • Doença de Kawasaki • Mediada por ANCA • Granulomatose com poliangeíte (Wegener) • Poliangeíte microscópica • Granulomatose eosinofilica com poliangeíte (ChurgStrauss) Mediada por imunocomplexos • Doença de Anti-MBG • Vasculite crioglobulinémia • Vasculite por IgA (HenochSchönlein) • Vasculite urticariforme hipocomplementemica (AntiC1q Vasculitis) Jennette et al. Arthritis Rheum 2013 Tratamento das vasculites sistémicas: considerações gerais Indução Manutenção Refractariedade Recidiva Actividade da doença Efeitos adversos Morbilidade Mortalidade 2 19-06-2014 Rituximab: rational for its use Adaptado de JA Gomez-Puerta et al., Autoimmunity Reviews 11 (2012) Estratégia de procura População doentes adultos com “systemic vasculitis”, “vasculitis”, “ANCAassociated vasculitis”, “Wegener granulomatosis”, “microscopic polyangiitis”, “polyarteritis nodosa”, “Churg-Strauss syndrome”, “giant cell-arteritis”, “Takayasu” (...) Intervenção rituximab Comparador qualquer Outcome actividade da doença, remissão completa, remissão parcial, eventos adversos Critérios de inclusão: artigos em inglês, publicados até dia 1 de Abril de 2013, revisões sistemáticas, meta-análises, RCTs, estudos observacionais, estudos open-label prospectivos, guidelines/recomendações, case series. Base de dados pesquisadas: Medline 3 19-06-2014 Flowchart de selecção de artigos Identificados 53 artigos Excluídos titulo e/ou abstract não relevantes ou sem critérios de inclusão (8) Seleccionados para leitura detalhada 45 artigos Excluídos após leitura detalhada (2) Não obtidos (1) Incluídos 42 artigos Estratégia de procura Estudos Nº meta-análise 1 revisão sistemática 1 randomizado e controlado 5 observacionais prospectivos 3 open-label prospectivo 4 observacionais retrospectivos 12 recomendações/revisões 3 case series/case reports 9 4 19-06-2014 Rituximab no tratamento das vasculitesprimáriade grandes e médios vasos Grandes vasos Médios vasos Pequenos vasos • Arterite de células gigantes • Poliarterite nodosa • Arterite de Takayasu • Doença de Kawasaki • Angeíte primária do SNC • Mediada por ANCAs • Granulomatose com poliangeíte (Wegener) • Poliangeíte microscópica • Granulomatose eosinofilica com poliangeíte (ChurgStrauss) • Mediada por imunocomplexos • Doença de Anti-MBG • Vasculite crioglobulinémia • Vasculite por IgA (HenochSchönlein) • Hypocomplementemic Urticarial Vasculitis (AntiC1q Vasculitis) Rituximab no tratamento de vasculites de grandes e médios vasos Vasculite Estudo Nº de doentes/Id ade Indicação do RTX Outcome Arterite de células gigantes1,2 case reports 2 R RC Arterite de Takayasu3,4 case reports 4 R RC Poliarterite nodosa5,6,7 case reports 3 R RC R: refractário/doença recidivante; RC: remissão completa • A evidência baseada em case reports e pequenas séries de casos • Não há evidência robusta que sustente a recomendação para a utilização de RTX nos casos refratários/recidivas de vasculites de grandes e médios vasos • Papel dos precursores e células B na Arterite de Takayasu? Hoyer BF et al, 2012, Ann Rheum 2011 5 19-06-2014 Rituximab no tratamento da Granulomatoseeosinofílicacom poliangeíte Médios vasos Grandes vasos Pequenos vasos • Arterite de células gigantes • Poliarterite nodosa • Arterite de Takayasu • Doença de Kawasaki • Angeíte primária do SNC • Mediada por ANCA • Granulomatose eosinofilica com poliangeíte (ChurgStrauss) • Granulomatose com poliangeíte (Wegener) • • Poliangeíte microscópica Mediada por imunocomplexos • Doença de Anti-MBG • Vasculite crioglobulinémica • Vasculite por IgA (HenochSchönlein) • Hypocomplementemic Urticarial Vasculitis (AntiC1q Vasculitis) Estudo Bouldouyre MA et al. 20097 Donvik KK et al. 20098 MJ et al. 20111 Kauskik et al. 20069 Koukoulaki M et al. 200610 Desenho do estudo Número de doentes/total Outcome case report 2/2 Não receberam infusão completa (broncoespasmo) case report 2/2 RC 1/2; RP 1/2 observacional retrospectivo 9/9 RC 8/9; RP 1/9 case report 1/1 RC RC 2/2 case report 2/2 Lovric S et al. 20092 observacional retrospectivo 1/15 RC Roccatello D et al. 20083 observacional prospectivo 1/7 RC Pepper RJ et al. 200911 case report 2/2 RC 1/2; RP 1/2 Jones RB et al. 20094 observacional retrospectivo 5/65 RC 4/5; RP 1/5 Saech J et al, 200912 case report 1/1 Smith KG et al. 20065 open-label prospectivo 1/11 RC Wendt M et al. 20096 observacional retrospectivo 1/13 RC ou RP RP 1/1 RC: remissão completa; RP: remissão parcial 6 19-06-2014 Rituximab no tratamento de GranulomatoseEosinofílicacom Poliangeíte(Churg-Strauss): conclusão • A evidência atual baseada em case reports e pequenas séries de casos (12 estudos, 20 casos), sendo muito escassa para recomendar o RTX como 1ª linha de tratamento alternativo à indução com CYC • Nos casos refratários e/ou recidivantes, a resposta é semelhante à obtida nas vasculites mediadas por ANCA • Dois casos de broncoespasmo graves durante a infusão Bouldouyre MA et al, Ann Rheum Dis. 2009 • PORTANTO, evidência pouco robusta para recomendação de RTX Rituximab no tratamento das vasculites mediadas por ANCA Grandes vasos • Arterite de células gigantes • Arterite de Takayasu Médios vasos • • • Poliarterite nodosa Doença de Kawasaki Angeíte primária do SNC Pequenos vasos • • Mediada por ANCA • Granulomatose com poliangeíte (Wegener) • Poliangeíte microscópica • Granulomatose eosinofilica com poliangeíte (ChurgStrauss) Mediada por imunocomplexos • Doença de Anti-MBG • Vasculite crioglobulinémia • Vasculite por IgA (HenochSchönlein) • Hypocomplementemic Urticarial Vasculitis (AntiC1q Vasculitis) 7 19-06-2014 RAVE RITUXVAS RATTRAP [Rituximab in ANCA-Associated Vasculitis] [Rituximab vs cyclophosphamide in ANCA-associated vasculitis] [Infliximab or rituximab for refractory Wegener's granulomatosis:A prospective randomised multicentre study on 17 patients] Desenho do estudo Duplamente cego, randomizado Não-inferioridade Multicêntrico (9 centros, USA) Open-label randomizado Dois grupos paralelo Multicêntrico (8 centros, Europa/Austrália) Duplamente cego, randomizado Multicêntrico Nº de doentes 197 44 17 Randomização RTX vs controlo 99 RTX+PLC vs 98 CYC+PLC 1:1 33 RTX vs 11 CYC 3:1 9 IFX vs 8 RTX Critérios de Inclusão (i) (ii) (iii) (iv) (i) (ii) (iii) (i) Cross-over permitido Sim Não, 3º pulso de CYC permitido no grupo do RTX Sim Diagnóstico RTX Controlo GW: MPA 3:1 GW 74,MPA 24, Inesp 1 GW 74, MPA 24 GW:MPA 1:1 GW 18, MPA 12, renal 3 GW 4, MPA 4, renal 3 GW 17 Idade (anos) 54 68 ? Dg recente (%) 49 100 - BVAS inicial RTX Controlo 8.5 8.2 19 18 Indução de remissão RTX Controlo GC+RTX GC+CYC p.o. GC+RTX+CYC(x2pulsos) GC+CYC RTX IFX 375mg/m2/semanax4 Placebo 2mg/kg/dia p.o. 1g MPDN i.v. PDN 1mg/kg p.o. Taper para 0 aos 5 meses 375mg/m2/semanax4 15mg/kg i.v. (x2pulsos) 15mg/kg i.v. (6-10 ciclos) MPDN 1g i.v. PDN 1mg/kg p.o. Taper para 5mg aos 6meses 375mg/m2/semanax4 - se RC ou RP: nova infusão aos M4, M8, M12 IFX: 3mg/kg D1 e D15 - se RC:3mg/Kg/mêsx6 - se RP: 5mg/Kg/mêsx12 Dose RTX CYC RTX Controlo GC ANCA+ Doença grave BVAS/GW>3 Recente ou passado dg ANCA+ Envolvimento renal Dg recente Dça refractária/recidivante ANCA+ ? Manutenção RTX Controlo Endpoints Endpoint 1º Outcome RTX vs controlo Todos os dtes Indução Dça recidivante Endpoint 2º RAVE RITUXVAS [Rituximab in ANCA-Associated Vasculitis] [Rituximab vs cyclophosphamide in ANCA-associated vasculitis] RTX nada (tapering GC) CYC AZA(2mg/kg/dia) aos 3-6 meses RTX nada (tapering GC) CYC AZA aos 3-6 meses ? 6/12 BVAS/GW=0 12/12 BVAS/GW=0 pelo menos 6/12 Eventos adversos graves 12/12 BVAS/GW=0 RTX vs IFX 64 vs 53% (p<0.001) 64% vs 54% (NS) 67 vs 42% (p=0.01) 76 vs 82% (p=0.68) NA (i) (ii) (i) (ii) (iii) (iv) (v) Nº de flares BVAS/GW=0 com PDN<10mg Dose cumulativa de GC Nº eventos adversos SF-36 (iii) (iv) (v) Tempo para remissão Alteração no BVAS em 0-3/12 Alteração na TFG Dose de GC SF-36/VDI scores Tempo para remissão (dias) NA 90:94 Segurança (Nº de dtes, %) RTX vs controlo Eventos adversos graves Neo Morte 31% vs 39% 5% vs 1% 1% vs 2% 42% vs 36% 6% vs 0 18% vs 18% FOLLOW-UP Recidivas RTX, s/ manutenção CYC, manutenção c/ AZA RATTRAP [Infliximab or rituximab for refractory Wegener's granulomatosis:A prospective randomised multicentre study on 17 patients] 62.5 vs 33.3 (i) Eventos adversos ? ? 18 meses (Specks U et al., 2011) 24 meses 36% 31% 21% 18% (Jones RB et al., 2011) 30.6±15.4 RTX vs IFX 25% vs 66.6% 8 19-06-2014 Rituximab no tratamento de Granulomatose com Poliangeíte e Poliangeíte Microscópica • 3 RCTs: RAVE + RITUXVAS + RATTRAP Stone J et al. N Engl J Med. 2010;363:221-232 Jones R for the EUVAS, N Engl J Med 2010;363(3):211-20 De Menthon et al. Clin Exp Rheumatol. 2011;29(1 Suppl 64):S63-71 • Desenho do estudo: • Incluídos todos os RCTs envolvendo RTX em vasculite mediada por ANCA • PubMed, EMBASE, e Cochrane databases até Junho de 2012 • Estudos controlados não randomizados foram seleccionados para uma análise separada • Os dados foram extraídos por dois revisores e analisados com o RevMan 5 software Mejia C and Lozada CJ, Mount Sinai Medical Center, Miami, FL 9 19-06-2014 10 19-06-2014 Rituximab no tratamento de Granulomatosecom Poliangeítee PoliangeíteMicroscópica: conclusão • RTX teve eficácia semelhante à CYC nos casos com diagnóstico recente • RTX superior à CYC nos casos com recidiva • Os efeitos adversos foram semelhantes nos dois grupos • RTX constituiu uma alternativa à CYC, quer na na indução da remissão quer nos casos de recidiva • RTX recomendado (como alternativa à CYC) nos seguintes grupos: 1- mulheres pré-menopausicas >30 anos 2- doentes com elevado risco de infecção/infecção crónica 3- hipersensibilidade ou intolerância à CYC 4- doença maligna Rituximab no tratamento de Granulomatosecom Poliangeíte(Wegener) retro-orbitária: evidência • >50% dos casos refractários têm taxas de remissão após RTX >80% • Martinez Del Pero M et al. (2009) • RC/RP em cerca de 88%, aos 6 meses • Pelo menos 2 ciclos e follow-up pelo menos de 6 meses Estudo Nº doentes/to tal Outcome Aries et al., 2006 [6] 5/8 RP 1/5 Brihaye B, et al., 2007 [7] 2/8 RC ou RP 0/2 Henderson SR et al., 2009[13] 1/6 RP 1/1 Jeannin G et al., 2009 [16] 2/11 RC 2/2 Martienz Del Pero M et al., 2009 [23] 5/34 RC 4/5 RP 1/5 Omdal R et al., 2005 [25] 1/3 RP 1/1 Seo P et al., 2008 [28] 3/8 RC 2/3 RP 1/3 Conclusão: • Apesar de evidência pouco robusta, o RTX parece ser eficaz no tratamento de casos refractários à terapêutica convencional, com manifestações de cabeça e pescoço. 11 19-06-2014 RTX no tratamento com da vasculite crioglobulinémica Médios vasos Grandes vasos • Arterite de células gigantes • Poliarterite nodosa • Arterite de Takayasu • Doença de Kawasaki Pequenos vasos • Mediada por ANCAs • Granulomatose eosinofilica com poliangeíte (ChurgStrauss) • Granulomatose com poliangeíte (Wegener) • • Poliangeíte microscópica Mediada por imunocomplexos • Doença de Anti-MBG • Vasculite crioglobulinémica • Vasculite por IgA (HenochSchönlein) • Hypocomplementemic Urticarial Vasculitis (Anti-C1q Vasculitis) De Vita et al., 2012 Sneller MC et al., 2012 Terrier et al, 21012 Desenho do estudo RCT multicêntrico RCT Open-label, 1 centro Retrospectivo Multicênctrico (81 centros) Tipo de vasculite Associada a VHC (maioria) com manifestações graves (úlceras, GN activa ou neuroparia periférica) Associada a VHC 30% conectivites (61 SS1ª, 5 LES, 2 DMTC, 2 ES, 2 CU, 1AR) 22% LBNH 48% idiopática Número de doentes 57 24 242 Randomização RTX vs controlo 29 RTX:30 CYC, GC, AZA 1:1 12 RTX :12 CYC, GC 1:1 102 vs 45 vs 55 vs 28 vs 12 Critérios de inclusão (i) Doença activa (I) (i) (ii) Associada a VHC (refractariedade ou falência à ribavirina ou interferão alfa) (II) GC+RTX CYC ou GC ou AZA RTX+GC Controlo proporção de doentes que mantiveram tratamento aos 12m BVAS BVAS=0 aos 6m 64.3 vs 3.5% (p<0.0001) 60.7 vs 3.5% (p<0.0001) 83 vs 8% (p<0.001) Infecção grave 1/12 Indução da remissão RTX Controlo Outcome Presença ou manifestações activas de crioglobulinémia associada a VHC Falência de terapeutica com ribavirina e interferão alfa Criogloulinémia mista não infecciosa GC vs CYC+GC VS RTX+GC VS RTX+CYC Resultados Follow-up (meses) 24 Limitações - Pouco nº de dtes com cv não infecciosa Eficácia: Resposta clínica completa Tolerância - Infecções graves - Morte Eficácia: 44 vs 62 vs 64 vs 83% Infecçoes graves: 11 vs 9 vs 29 vs 42% Mortes: 9 vs 13 vs 11 vs 25% 54 (9-77) - Amostra pequena Dtes sem maifestações graves - retrospectivo 12 19-06-2014 Rituximab no tratamento da vasculite crioglobulinémia • RTX demonstrou melhor eficácia, no entanto associado a maior número de infecções graves (idade avançada, insuficiência renal (TFG<60ml/min), doses altas de GC) • Indicação do RTX na vasculite crioglobulinémia: - associada a VHC, refractária à terapêutica anti-retroviral, em combinação com esta, caso esteja presente GN ou sintomas acompanhantes - activa, apesar de imunossupressão e/ou corticoterapia, nomeadamente em doentes com linfoma de células B Rituximab no tratamento de vasculites secundárias Pequenos vasos • Associadas a doenças reumáticas • Artrite reumatóide • Lúpus eritematoso sistémico • Síndrome de Sjögren primário 13 19-06-2014 Autor, ano Puércha et al, 2012 Tipo de estudo Tipo de vasculite Nº de doentes/total 17 Indicação do RTX (i) Resultado Limitações BVAS/RA= 0 Recidivas Eventos adversos 6M: - RC12/17 (71%) - RP 4/17 (24%) Recidivas (18%) Infecções graves (3/17) - Sem grupo controlo - Número pequeno de doentes open-label retrospectivo Multicêntrico (12 centros) (AIR) Vasculite reumatóide Narvaez J et al, 2011 revisão sistemática Vasculite do SNC associado a lúpus 2/35 (i) Doença refractária Actividade da doença (SLEDAI) 2 RC - Número pequeno de dtes -Heterogeneidade da cohort Gottenberg JE et al, 2012 observacional prospectivo (AIR) S. Sjogren primário 8/86 (i) Actividade da dença (ESSDAI) 6M: 5/8 (62.5%) - Observacional - Eficácia avaliada de acordo com opinião do médico (ii) (ii) Mononeurite multiplex 13/17 Vasculite cutânea 12/17 Outcome Crioglobuliné mia (5/8) Vasculite cutânea (3/8) • A evidência baseia-se essencialmente em case reports e estudos observacionais • A remissão completa foi atingida em cerca de ¾ casos refractários à terapêutica convencional • A evidência apesar de pouco robusta sustenta o uso off-label do RTX Rituximab: esquema ideal? • 375mg/m2/semana x4 vs 1g x2 • Sem estudos comparativos, no entanto, as respostas não parecem ser diferentes • Um estudo retrospectivo de 65 doentes reportou que ambos esquemas apresentavam taxas de remissão semelhantes (81 vs 75%, respectivamente) Smith KG et al., Arthritis Rheum 2006 • PORTANTO, os dois esquemas parecem eficazes na indução da remissão 14 19-06-2014 Rituximab: Re-tratamento? Imunosupressão após RTX? • Timing e dose subsequentes (estão por determinar) • Preditores de recidiva (monitorização de linfócitos B e ANCA-PR3) Tipo de estudo MAINRITSAN RCT [maintenance using rituximab in remission after vasculites] Doentes 114 GW 86; PM23; renal 5 Follow-up (meses) 28 Outcome Recidiva Resultado AZA=16 e 2 mortes RTX=2 Rituximab: perfil de segurança • RAVE e RITUXVAS não mostraram diferenças significativas em relação a eventos adversos entre RXT vs CYC • RITUXVAS, a incidência de infecções foi semelhante nos 2 braços (RTX: 66/100 doentes/ano vs CYC: 60/100 doentes/ano) • Imunosupressão prévia (factor confundidor, nomeadamente nos estudos retrospectivos) • Hipogamaglobulinémia grave (<5% dos doentes); neutropenia • Leucoencefalopatia multifocal progressiva • Reacções relacionadas com a infusão: flu-like symptoms e dispneia • Anticorpo anti-rituximab (2/8) Smith el al. Arthritis Rheum 2006 15 19-06-2014 Rituximab: research agenda • Relação custo/benefício RTX vs terapêutica convencional quer na indução quer na manutenção • Estudos focando no precoce e rápido redução de corticoterapia • Estratégias de terapêutica de manutenção após RTX (re-tratamento com RTX versus AZA/MTX) • Impacto no outcome a longo prazo (taxas de recidiva, efeitos adversos, toxicidade) • Marcadores preditores de recidiva • Opções de tratamento deoxispergualina) na doença refractária ao RTX.....(anti-TNF, alemtuzumab, Key Messages • RAVE, RITUXVAS e uma meta-análise mostraram eficácia do RTX versus CYC na indução de remissão (nomeadamente, nos casos refractários e recidiva) • Permanece ainda por determinar a eficácia do RTX como 1ª opção de tratamento na indução em casos recentemente diagnosticados e no tratamento de manutenção • RTX no tratamento das outras vasculites tem uma evidência pouco robusta (uso off- label) • RTX constitui uma nova e promissora opção de tratamento, no entanto mais estudos serão necessáriosa a médio e longo prazo para estabelecer o perfil de eficácia e segurança 16 19-06-2014 RATTRAP [Infliximab or rituximab for refractory Wegener's granulomatosis: A prospective randomised multicentre study on 17 patients] - Este estudo demonstrou a utilidade do IFX e/ou RTX na obtenção de remissão na doença de WG refractária.Tendência a favorecer o uso de RTX aos 12 meses. During long-term follow-up, rituximab was better able at obtaining and maintaining remission. 17
Documentos relacionados
artigo completo
de α1-antitripsina (inibidor fisiológico de PR3) e a presença do alelo PI*Z foi observada como factor de risco de vasculite PR3-ANCA associada.6 Na resposta auto-imune, alguns factores ambientais t...
Leia maisApresentação do PowerPoint
Rituximab versus cyclophosphamide in ANCA-associated renal vasculitis: 2-year results of a randomised trial Após rituximab manutenção sem droga Após ciclofosfamida manutenção com azatioprina RITUXV...
Leia mais