Nome do exame: Síndrome de Rett – Análise de mutação
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Nome do exame: Síndrome de Rett – Análise de mutação
Nome do exame: Síndrome de Rett – Análise de mutação já detectada na família Código: • RTM Sinonímias: • RTS. Prazo para resultado: • 30 a 45 dias. Coleta, processamento, estocagem e envio do material biológico: • Material: sangue total em EDTA - coletar de 3 a 5 ml de sangue total de recém-nascidos, de 5 a 10 ml de sangue total de crianças e de 10 a 20 ml de sangue total de adultos, em dois ou mais tubos com EDTA. Remeter o material em temperatura ambiente, via SEDEX. Sugerimos que o material seja enviado o mais breve possível ao Genetika, devendo chegar em 24 horas, não podendo ultrapassar o prazo de 48 horas após a coleta. Informações necessárias para envio deste exame: • Dados do paciente: nome, idade, data de nascimento, endereço, telefone, dados clínicos; • Dados do médico: nome, endereço e telefone; • Termo de Consentimento informado livre e esclarecido; • Cópia do laudo de exame de DNA realizado anteriormente em familiar com a mutação já detectada, a qual será testada neste exame; • Tipo de material coletado; • Dados específicos para este exame. Causas de rejeição de amostras: • Amostras hemolisadas e/ou coaguladas; • Coleta, estocagem e/ou envio impróprio do material; • Falta de documentos exigidos pelo Genetika, incluindo consentimento informado; • Falta de dados do médico e/ou do paciente. Metodologia: • Amplificação por Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) seguido de seqüenciamento para análise de mutação no gene MECP2 (cromossomo Xq28) já detectada na família (Milunsky JM, Lebo RV, Ikuta T, Maher TA, Haverty CE, Milunsky A. Mutation analysis in Rett syndrome. Genet Test. Winter; 5(4): 321-5, 2001). Estratégia de análise genética: • Pesquisa de mutação já detectada na família. Valores de referência: • Normal: sem mutação no gene MECP2; • Alterado: com uma mutação no gene MECP2. Interpretação dos resultados: • Um resultado alterado (ou positivo) indica que a paciente possui uma mutação no gene MECP2; • Um resultado normal (ou negativo) para uma paciente sintomática, não explica os sintomas clínicos, porém não exclui totalmente a possibilidade deste diagnóstico e recomenda outras avaliações. Se for assintomática, o resultado normal reduz muito a possibilidade dela vir a desenvolver a SR. Sensibilidade/especificidade/taxa de detecção da análise: • Taxa de detecção de aproximadamente 100% das mutações identificadas previamente na família. Indicações do exame: • Pacientes com suspeita clínica compatível com a Síndrome Rett (SR); • Meninas que tem risco elevado de virem a ter SR por terem familiares afetadas com esta doença. Exames relacionados e oferecidos pelo Genetika: • Síndrome de Rett – Seqüenciamento completo do gene – Código RTT, Setor de Genética Molecular; • Síndrome de Rett Atípica - Análise de 21 exons codificantes e regiões de junção íntron/exon no gene STK9 – Código SRA, Setor de Genética Molecular; • Síndrome de Angelman – Análise de deleção no centro de imprinting – Código ANC, Setor de Genética Molecular; • Síndrome de Angelman – Seqüenciamento completo do gene UBE3A – Código AGU, Setor de Genética Molecular; • Síndrome de Angelman – Análise do padrão de metilação para mutação no centro de imprinting – Código AGP, Setor de Genética Molecular; • Síndrome de Angelman – Análise do padrão de metilação – Código ANG, Setor de Genética Molecular; • Síndrome de Angelman – Análise de unidissomia parental no cromossomo 15 – Código NGE, Setor de Citogenética; • Síndrome de Angelman – FISH para detecção de microdeleção em 15q11-q13, Pré-natal – Código SAP, Setor de Citogenética; • Síndrome de Angelman – FISH para detecção de microdeleção em 15q11-q13 – Código SAN, Setor de Citogenética. Resumo da doença: • A síndrome de Rett é uma doença ligada ao X, manifestando-se principalmente nas meninas, já que a mutação no cromossomo X masculino é geralmente letal. É causada por mutações no gene localizado no cromossomo Xq28 que codifica a proteína metil-CpG-ligante-2 (MECP2). A forma atípica da Síndrome de Rett ocorre por mutações no gene STK9 localizado no cromossomo Xp22, que codifica a proteína CDKL5. As meninas nascem e desenvolvem-se normalmente até os 6 a 18 meses. Após este período, há uma diminuição no ritmo de crescimento do crânio, as meninas começam a perder o uso intencional das mãos, isolam-se socialmente apresentando sintomas autísticos, perdem a fala, param de se movimentar de modo que precisam ser auxiliadas para caminhar, sentar, comer, apresentam baixa estatura, problemas respiratórios e a coluna vertebral em forma de S; o constante esfregar das mãos é o sintoma mais comum. Na síndrome de Rett atípica, as meninas apresentam epilepsia severa muito cedo durante a infância e leve dificuldade respiratória, quando presente; • A síndrome de Rett tem uma freqüência estimada de 1 a cada 15 mil nascimentos. Benefícios advindos da realização do exame: • Confirmar a hipótese diagnóstica de pacientes possivelmente afetadas; • Prevenção de complicações futuras; • Melhora na capacidade de prognosticar, baseada na comparação com outros casos da doença descritos na literatura; • Permite o aconselhamento genético adequado; • A confirmação do diagnóstico pode alterar a conduta médica para o indivíduo e permite suspender condutas e terapias inadequadas e avaliar possíveis terapias específicas para esta doença; • Em muitos casos o teste de DNA pode fornecer informação diagnóstica a um custo menor e com menos risco do que outros procedimentos clínicos-laboratoriais; • O teste diagnóstico pode ser realizado em indivíduos sintomáticos de qualquer idade. Vantagens competitivas do Genetika: • O Genetika é o primeiro laboratório brasileiro de apoio especializado em genética a obter o Certificado de Qualidade ISO 9001/00 e possui mais de uma década de experiência na área de genética, já tendo realizado milhares de exames laboratoriais de genética; • • • • • • • Aconselhamento genético pré e pós-exame, feito por Médico especialista em Genética Clínica; Dedica toda a sua infra-estrutura para realizar exclusivamente exames da área de genética médica; O resultado do exame é facilmente compreendido e no laudo constam a metodologia utilizada, interpretação e conclusão. O diretor do laboratório revisa todos os resultados e assina o laudo final. Os resultados são imediatamente transmitidos por telefone ou enviados via fax, e-mail e/ou correio para o médico solicitante, sempre respeitando a privacidade e o sigilo das partes envolvidas no teste; Possui profissionais qualificados para a realização dos exames, Biólogos e Bioquímicos com Mestrado e Doutorado que realizam o processamento das amostras e analisam os resultados obtidos; O Laboratório oferece uma tabela de exames com indicação dos testes mais adequados para cada caso (por exemplo: uma mutação específica no gene, um painel de mutações ou o seqüenciamento completo do gene); As informações sobre os exames são facilmente obtidas via fax, telefone, Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC (ligação gratuita) ou pela internet (web site ou e-mail); Possui laboratórios conveniados nas diversas localidades do País, que estão treinados para realizar a coleta e envio das amostras biológicas à sede do Genetika. Limitações do exame: • Somente será estudada a mutação no gene MECP2 (cromossomo Xq28) já detectada na família. Outras mutações não serão detectadas; • O teste diagnóstico de um indivíduo pode ter implicações reprodutivas e/ou psicossociais negativas para outros membros da família; • Para estabelecer um diagnóstico definitivo pode ser necessário mais que um tipo de teste genético; • O teste de DNA nem sempre é a melhor maneira de confirmar um diagnóstico clínico; • O teste genético molecular de um membro da família afetado pode ser necessário para determinar a mutação causadora da doença presente na família. Especialidades médicas com interesse no exame: • Clínica Médica; • Neurologia; • Neurologia pediátrica; • Ortopedia; • Pediatria; • Pneumologia; • Psiquiatria pediátrica. Referências bibliográficas: • OMIM (Online Mendelian Inheritance in Man) #312750. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=312750> Acesso em: 20 jun, 2007. • Venancio M, Santos M, Pereira SA, Maciel P, Saraiva JM. An explanation for another familial case of Rett syndrome: maternal germline mosaicism. Eur J Hum Genet. Apr 18, 2007 in press. • Jian L, Nagarajan L, de Klerk N, Ravine D, Christodoulou J, Leonard H. Seizures in Rett syndrome: An overview from a one-year calendar study. Eur J Paediatr Neurol. Apr 10, 2007 in press. • Stachon A, Assumpcao FB Jr, Raskin S. Rett syndrome: clinical and molecular characterization of two Brazilian patients. Arq Neuropsiquiatr. Mar; 65(1):36-40, 2007. • Temudo T, Oliveira P, Santos M, Dias K, Vieira J, Moreira A, Calado E, Carrilho I, Oliveira G, Levy A, Barbot C, Fonseca M, Cabral A, Dias A, Cabral P, Monteiro J, Borges L, Gomes R, Barbosa C, Mira G, Eusebio F, Santos M, Sequeiros J, Maciel P. Stereotypies in Rett syndrome: analysis of 83 patients with and without detected MECP2 mutations. Neurology. Apr 10; 68(15):1183-7, 2007. • Petel-Galil Y, Ben-Zeev B, Greenbaum I, Vecsler M, Goldman B, Lohi H, Minassian BA, Gak E. Comprehensive diagnosis of Rett's syndrome relying on genetic, epigenetic and expression • • • • • • • • • • • • • • • evidence of deficiency of the methyl-CpG-binding protein 2 gene: study of a cohort of Israeli patients. J Med Genet. Feb; 44(2):e56, 2007. Erratum in: J Med Genet. Feb; 44(2):147, 2007. Archer H, Evans J, Leonard H, Colvin L, Ravine D, Christodoulou J, Williamson S, Charman T, Bailey ME, Sampson J, de Klerk N, Clarke A. Correlation between clinical severity in patients with Rett syndrome with a p.R168X or p.T158M MECP2 mutation, and the direction and degree of skewing of X-chromosome inactivation. J Med Genet. Feb; 44(2):148-52, 2007. Zahorakova D, Rosipal R, Hadac J, Zumrova A, Bzduch V, Misovicova N, Baxova A, Zeman J, Martasek P. Mutation analysis of the MECP2 gene in patients of Slavic origin with Rett syndrome: novel mutations and polymorphisms. J Hum Genet. 52(4):342-8, 2007. Harvey CG, Menon SD, Stachowiak B, Noor A, Proctor A, Mensah AK, Mnatzakanian GN, Alfred SE, Guo R, Scherer SW, Kennedy JL, Roberts W, Srivistava AK, Minassian BA, Vincent JB. Sequence variants within exon 1 of MECP2 occur in females with mental retardation. Am J Med Genet B Neuropsychiatr Genet. Apr 5;144(3):355-60, 2007. Chunshu Y, Endoh K, Soutome M, Kawamura R, Kubota T. A patient with classic Rett syndrome with a novel mutation in MECP2 exon 1. Clin Genet. Dec; 70(6):530-1, 2006. Li MR, Pan H, Bao XH, Zhang YZ, Wu XR. MECP2 and CDKL5 gene mutation analysis in Chinese patients with Rett syndrome. J Hum Genet. 52(1):38-47, 2007. Akbarian S, Jiang Y, Laforet G. The molecular pathology of rett syndrome: synopsis and update. Neuromolecular Med. 8(4):485-94, 2006. Pan H, Li MR, Nelson P, Bao XH, Wu XR, Yu S. 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Bienvenu T, Chelly J. Molecular genetics of Rett syndrome: when DNA methylation goes unrecognized. Nat Rev Genet. Jun; 7(6):415-26, 2006. Erratum in: Nat Rev Genet. Jul; 7(7):583, 2006. Carvalho CM, Camargos W, Pena SD. Multiplex protocol suitable for screening for MECP2 mutations in girls with mental retardation. Clin Chem. Mar; 52(3):539-40, 2006. Philippe C, Villard L, De Roux N, Raynaud M, Bonnefond JP, Pasquier L, Lesca G, Mancini J, Jonveaux P, Moncla A, Chelly J, Bienvenu T. Spectrum and distribution of MECP2 mutations in 424 Rett syndrome patients: a molecular update. Eur J Med Genet. Jan-Feb; 49(1):9-18, 2006.
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