a esperança dos enfermos da alma

Transcrição

a esperança dos enfermos da alma
ANO XLI - N° 188
Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima
www.atualpa.org.br
[email protected]
EVANGELHOTERAPIA: A ESPERANÇA
DOS ENFERMOS DA ALMA
Vitor Ronaldo Costa (*)
A
praticados. Mais adiante, tais energias
resultarão em circunstâncias doridas a
se manifestarem sob a forma de enfermidades físicas ou mentais. Obviamente, diante das ocorrências enfermiças, o
ser humano, por uma questão de bom
senso, deve recorrer aos préstimos das
ciências da saúde. Não obstante o auxílio propiciado pela medicina, faz-se
imperiosa a tomada de consciência da
realidade espiritual, maneira correta de
se ajuizar os benefícios proporcionados
pela observação criteriosa dos valores
éticos ínsitos na Lei de Deus.
A medicina nos convida a valorizar os procedimentos profiláticos da
saúde, mas, para que o componente
psicofísico seja verdadeiramente beneficiado e nos livremos das consequências daninhas de nossa inquietude
Polo MANAUS
Paulo de Tarso Pereira Viana(*)
Divaldo Franco
Manaus/AM
Abertura do
4º Congresso
Espírita Brasileiro.
pág. 2
Jesus - Farol dos faróis da
Humanidade
Maurício Curi
interior, faz-se indispensável recorrer-se
aos préstimos do Evangelho de Jesus,
valioso manual de psicoterapia, hoje,
melhor compreendido por expressiva
parcela da população.
Pois bem. Por evangelhoterapia entendemos o conjunto de preceitos
proporcionados por Jesus, os quais uma
vez incorporados ao nosso cabedal de
valores, devem ser postos em prática,
com vista à melhoria do comportamento
humano. Nesse sentido, há dois aspectos a serem considerados: o primeiro
é de ordem profilática, pois à medida
imagens google: http://3.bp.blogspot.com/
visão materialista do
ser converge para o
organismo físico, admitindo, em consequência, que tanto a
saúde quanto a doença se originam nas
estruturas celulares que o constituem.
Todavia, o Espiritismo nos proporciona
uma visão mais abrangente, pois, de
acordo com os postulados estabelecidos por Allan Kardec, a criatura encarnada nada mais é do que a resultante
harmônica da interação energética entre
o espírito e a matéria, tendo a intermediar esse processo a presença do perispírito. É uma concepção de vanguarda
a privilegiar a realidade do ser integral,
pois do espírito partem as energias diretoras da vida; energias que tangenciam
o campo físico, permitindo-lhe revelar
o que o psiquismo de profundidade determina. Contudo, no cumprimento de
sua trajetória cósmica, nem sempre o
espírito encarnado se desempenha a
contento.
Vários são os arrastamentos
para o lado negativo da existência, isso
em decorrência do predomínio do instinto animal. Assim sendo, enquanto o
sujeito não resolve vencer as imperfeições que lhe maculam a consciência,
torna-se presa fácil dos impositivos expiatórios. Caso o espírito rebelde insista
em exagerar no exercício do egoísmo,
na prática das viciações costumeiras,
na vivência da sexualidade desregrada, logicamente acumulará, em seus
órgãos perispiríticos, as energias densificadas correspondentes aos malefícios
Maio / Junho 2014
O
polo Manaus do 4º Congresso Espírita Brasileiro aconteceu simultaneamente ao 6º Congresso Espírita
do Amazonas. A emoção inicial ocorreu
quando o Hino Nacional brasileiro foi interpretado por Djuena no idioma Tikuna
da tribo de mesmo nome, cantora ame-
que as sugestões evangélicas são devidamente assimiladas o indivíduo aos
poucos robustece o caráter e sente-se
impelido a pautar seus pensamentos
e atitudes em acordo com os critérios
superiores ali assinalados. Trata-se,
portanto, de verdadeira profilaxia das
perturbações decorrentes dos tropeços
morais da criatura. O segundo aspecto
tem como objetivo soerguer os que faliram no cumprimento de seus deveres
existenciais, aqueles que, por um motivo qualquer, tornaram-se responsáveis
ríndia e representante dos povos indígenas no evento, o que sensibilizou sobremaneira aos mais de 1.500 presentes ao
Manaus Plaza Centro de Convenções.
Os representantes dos governos
estadual e municipal, das federativas espíritas da Região Norte e da Federação
Espírita Brasileira assistiram à conferência de abertura “150 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo” proferida pelo
confrade Divaldo Pereira Franco. Importante salientar a alegria manauara uma
vez que, por opção pessoal, Divaldo escolheu estar em Manaus para a abertura
deste congresso nacional.
Presenteados a todo o momento com a música espírita, o congresso
acolheu irmãos de todas as regiões do
Brasil, em sua maioria oriundos dos estados do Norte, e contou com palestrantes
muito inspirados/intuídos na transmissão
da mensagem evangélica-moral. Os congressistas, irmãos fraternos de intimidade recente, recebiam e doavam conhecimentos em boa convivência com muita
alegria e seriedade.
Após o pleno cumprimento da
pág. 3
A Doutrina Explica:
A Abstinência do Consumo da Carne tem
Embasamento na Doutrina Espírita ?
E NOSSOS JOVENS?
Orson Peter Carrara
pág. 4
pelas aflições atuais. Isso acontece em
decorrência das inúmeras imperfeições
ainda prevalentes no ser. Todavia, diante das circunstâncias, destaca-se o valor inconteste da evangelhoterapia, pois
só a prática das virtudes assinaladas na
Boa Nova age como fator de renovação
espiritual, ao curar progressivamente as
mazelas milenares que nos afetam, as
quais, em tempo algum, seriam resolvidas com o emprego de medicamentos
químicos. À medida que a humanidade
se tornar mais amadurecida e compreenda a importância do “amai-vos uns
aos outros”, menor será a promoção do
mal, detalhe fundamental na redução da
intranquilidade consciencial, visto que,
quanto mais tranquila a consciência,
menor a possibilidade de se enfrentar
as consequências penosas dos processos expiatórios. Por outro lado, o valor
do perdão posto em prática, sempre
que a criatura se sentir ofendida, importará no processo de dulcificação do
coração, iniciativa capaz de permitir o
aprimoramento dos demais sentimentos superiores a serem vivenciados em
favor dos semelhantes. No nosso modo
de ver, o Evangelho reúne as instruções
apropriadas ao incentivo de um comportamento equilibrado. As informações
simples ali contidas alcançam os mais
variados níveis de inteligência, oportuno
convite à transformação dos indivíduos
para melhor. Por isso, as instituições espíritas se empenham na divulgação do
Evangelho do Cristo, confiantes de que
a sua vivência corresponderá na prática
à terapia que objetiva sanear as nossas
consciências, ainda algemadas às deficiências morais que nos acompanham
há tanto tempo.
(*) Articulista Espírita /
médico, escritor e trabalhador espírita
residente em Brasília/DF
programação planejada para o evento,
doutrinária e artística, o palestrante paraense Alberto Ribeiro de Almeida encerrou os trabalhos naquele polo trazendo a
reflexão O Homem de Bem. Comparecemos pelo ATUALPA Noeli, Valéria Viana
e eu, e por fim, ainda deu tempo para
Djuena nos colocar para dançar ao som
de sua música nativa.
Retornamos às nossas casas
com a responsabilidade ampliada para
melhor fazer por nós, pelo próximo e pela
divulgação da Doutrina Espírita.
Djuena da tribo
Tikuna canta o Hino
Nacional Brasileiro
(*) Articulista Espírita / Integrante da equide
do ESDE e Vice-Presidente do GEABL.
ENCARTE ESPÍRITA
Palestras Públicas
Datas Espíritas
Evangelho no Lar
ESDE e DIJ
Agende-se
Encontro de Trabalhadores
2
Maio / Junho 2014
JESUS - Farol dos faróis da
Humanidade
N
Maurício Curi (*)
o transcurso dos ciclos da
vida, as páginas do tempo
revelam cenários e principalmente personagens que não apenas marcaram a história humana, mas transformaram-na, agindo como faróis a iluminar e apontar,
com segurança, os rumos mais seguros na
infinita trajetória de evolução.
Seres luminares e personalidades
diferenciadas sempre povoaram e floresceram nos diversos campos do cultivo humano
nas glebas de conhecimento, ciência, fé e
transcendência.
Graças a essas personagens, herdamos uns dos outros e de nós mesmos, no
ir e vir das sucessivas romagens, em mergulhos nos escafandros carnais, as mais belas
realizações de crescimento e incorporação
de valores em rotas para existências menos
sofridas, mais harmoniosas e plenas.
Os expoentes que trouxeram suas
colaborações, que se traduziram posteriormente em verdadeiros saltos na evolução de
seus pares em suas épocas, enfrentaram,
sem exceções, rejeições de todas as ordens
em ações de extremada violência, recebendo o antagonismo da ignorância aferrada
em mesquinhos e restritos interesses. As
contradições no entendimento das razões
existenciais sempre foram motivos para as
mais variadas ações de conflitos, traduzidos
em crimes e guerras que imprimiram e ainda
marcam com sangue e lágrimas o solo da
nossa querida Gaia.
Compreensível que o fenômeno
dialético evolutivo, observado nos processos
de destruição, reconstrução e ressurgimento
do edifício das realizações dos seres, poderia ser menos doloroso se houvesse mais
esforço no emprego de decifrar o código íntimo inerente ao gênero humano e que jaz
esquecido nos templos abandonados das
consciências das criaturas. Para boa parte
da população terrena, eis aí a assinatura do
Criador na Criatura. Deus que se mostra presente, não apenas fora, na imensidão infinita
de todo o universo, mas também dentro, no
universo maravilhoso e pouco conhecido da
natureza divina marcada na tessitura do espírito humano.
A ideia transcendente de um poder
absoluto, originário e sobre-humano que a
tudo responde pela criação, sempre levou a
todos os povos, desde os primeiros habitantes da raça humana, a buscá-lo de alguma
forma nas mais variadas expressões da espiritualidade. O caráter divino, espiritual da
criatura é a marca de Deus no homem, servindo-lhe de código seguro para as melhores
resoluções de vida.
Esta é, sem dúvida, a essência da
tarefa educativa dos seres missionários em
jornadas constantes no planeta em todas as
épocas: auxiliar a extrair do íntimo dos seres
seus potenciais divinos e construtores, traduzidos em conhecimentos e valores imperecíveis.
Entretanto, dentre todos os grandes guias e educadores que passaram pela
Terra em todos os campos do conhecimento
humano, um se destaca de forma absoluta
pela grandeza de que é possuidor e de sua
mensagem, de seu amor infinito aos homens
e a Deus.
1960 - 2014
Jesus. Este ser especial, Farol dos faróis,
guia e governador do nosso planeta, sinalizando aos navegantes da nau terrestre, os
rumos seguros pelos mares tormentosos da
convivência humana. Seu faixo de luz indestrutível, abastecido pelo seu psiquismo
amoroso, agindo em nome do Pai, oferece a
misericórdia infinita em suas ações que não
principiaram na manjedoura singela e tão
pouco terminaram no madeiro infamante,
todos vistos pelo prisma restrito da ignorância dos seres, no vislumbrar dilatado de Sua
ação como divino emissário entre as criaturas terrenas.
Ei-Lo, já como Cristo do nosso
sistema, governador do nosso planeta que
presidiu a formação física do nosso orbe e
que abraçou há bilhões de anos, na nossa
limitada compreensão de tempo e espaço, a
tarefa de guiar nossa humanidade nas trilhas
que nos levam ao regaço Paterno. Ele próprio estaria “fisicamente” conosco em promessa feita na espiritualidade maior, enviando primeiramente, vários embaixadores da
sua mensagem a todos os cantos habitados
da Terra.
Contudo, nenhum destes grandes
sábios e expoentes da humanidade, se equiparam à superioridade do meigo Rabi da
Galiléia, que reduz a intensidade da própria
luz, abrandando-a de tal forma a não ofuscar
a nós e para que pudesse estar ao nosso
lado sem nos humilhar. Singra nossa atmosfera terrestre como faixo luminoso que desce
ao charco iluminando-o sem se contaminar.
Reacende as esperanças de um novo ciclo
de vida renovada para todos, vindo na noite
escura das trevas das iniquidades humanas
para acender estrelas de novos valores na
noite dos corações dos homens.
O Messias anunciado e previsto pelas vozes proféticas do seu tempo, chega ao
cenário terreno pela via singela e obscura de
uma furna cedida como hospedaria, e como
berço, uma manjedoura na companhia de
pastores e animais. O ambiente escolhido de
simplicidade material absoluta, marca desde
o início, o símbolo de valores do espírito traduzidos em humildade e riqueza espiritual,
de valorização de todos os homens indistintamente, buscando o convívio com aqueles
corações destituídos de separatismo social,
econômico e político.
Jesus, não olvidou o contato com
as forças poderosas da sociedade material
de seu tempo. Não negou a concessão das
dádivas do seu conhecimento amoroso e libertador aos considerados “ricos de espírito”, de orgulho de raça e conhecimento de
seu tempo. Ofertou, a todos os que o procuravam, a palavra franca e magnética que
traduzia a Lei em sua feição pura, a verdade desconcertante aos iludidos pela posse
efêmera dos bens perecíveis e temporais da
matéria tais como: o poder político, o poder
financeiro, o poder religioso, todos revestidos pelas túnicas das vaidades, orgulhos e
egoísmos humanos.
Dirigiu-se particularmente aos corações sinceros que habitavam as cidades
singelas da Galiléia... Magdala, Dalmanuta,
Cafarnaum... comunidades humildes à beira
do Jordão, abençoadas pelo frescor de suas
águas que espalhavam, em meio a aridez
das montanhas e dos desertos ao redor, o
perfume das rosas de sharom e dos jasmineiros dos muros velhos das cidades de Israel. Iniciava-se, ali, a epopeia de amor mais
bela de todas na história da humanidade.
Neste pequeno oásis, onde a natureza cantava seus hinos de paz e o povo simples se
comprazia nas praias de tonalidades amarronzadas, de seixos pequenos e árvores
frondosas ao derredor, que os pés do Mestre
Nazareno caminharam estabelecendo terno
convite para formação do seu primeiro círculo de discípulos mais próximos, buscando,
inicialmente entre os pescadores do mar da
galileia, os primeiros pescadores das almas
sedentas de renovação.
Ainda hoje, há muita dificuldade em
dimensionar a superioridade, a grandeza, a
importância e a envergadura moral do Messias.
O homem do mundo acostumado a
reverenciar a vitória estabelecida através da
imposição do jugo do mais forte ao mais fraco, daqueles que impunham o peso de seus
exércitos e de suas demonstrações de superioridade, evidenciadas nas construções
de seus palácios, seus templos, de sua força
e posição social de destaque, de títulos de
nobreza que os distinguiam dos demais, não
O compreendia e ainda hoje, muitos não O
compreendem.
Como pôde existir um governador sem palácios, sem ouro, sem exércitos
e sem uma pedra aonde recostar a própria
cabeça? Como compreender a aplicabilidade do perdão irrestrito e incontável? Como
entender a possibilidade do amor desprovido de interesse sensual e egóico? Que amor
era esse que transpunha todas as convenções, paradigmas e barreiras socioeconômicas e que ia além e se estendia até ao inimigo? Como entender “o retribuir o mal com
o bem”? Até hoje, para muitos, soa quase
absurdo... Contudo, vê-se nas ações de Jesus e de seus seguidores fiéis, a aplicação
dessas máximas e as transformações poderosas que elas alcançaram e continuam a
realizar, pela força do exemplo imperecível
atravessando a história e influenciando milhões de corações desejosos por renovação.
Que ser era aquele que falava de um Reino
de Deus tão feliz? Onde as dores encontrariam solução, onde todos sem exceção
tinham direito a acessá-lo, principalmente
aqueles deserdados do mundo, os sofredores, doentes, esquecidos e vilipendiados da
sociedade? Que espécie de líder era aquele que arrebatava a alma de quem ousava
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Assistência Espiritual:
WILSON JOSÉ RODRIGUES ABREU
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Infência e Juventude:
MARGARIDA CARDOSO LEITE
Divulgação Doutrinária:
ANDRÉ RIBEIRO PEREIRA
Assistência e Promoção Social Espírita:
GILDA GOMES RODRIGUES
Arte e Cultura Espírita:
CONCEIÇÃO DE MORAES CAVALCANTE
ATIVIDADES ASSISTENCIAIS E PROMOCIONAIS
Oficina de Costura: Terça-feira às 14h
Bazar Beneficente Irmã Virgínia: Domingo às 10h
Gabinete Odontológico: Sábado às 08h e Domingo às 10h
Gabinete Médico e Farmácia: Domingo às 10h
Albergue Noturno: Aberto todo ano
Campanha Auta de Souza: Domingo às 10h
Distribuição da Sopa: Domingo às 10h
Caravana Chico Xavier (apoio aos desvalidos):
1ª sexta-feira de cada mês às 19h
ATIVIDADES DOUTRINÁRIAS
Reunião Pública e Passe:
Segunda-feira: 20h
Quinta-feira: 20h
Domingo: 09h
Evangelização da Juventude: Domingo às 10h30
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita: Sábado às 16h45
Evangelização da Infância: Domingo às 09h
Permitida a divulgação, na íntegra ou em parte desde que citada a fonte
simplesmente cruzar o seu olhar? Que inspirava nos corações mais endurecidos, um
misto de admiração e medo? Que majestade
oculta exalava de sua personalidade augusta que dominava todas as Leis, todas as ciências e que revelava aos homens um Deus
acessível, misericordioso, justo, mas sobretudo amoroso?
A voz de Jesus não cabia nos templos de pedra da hipocrisia humana. Suas
pregações tinham por cenáculo a natureza,
por companhia as águas do mar da Galiléia,
os vales e as cidades mais simples em meio
ao povo sofrido e dócil das comunidades
menos abastadas do mundo judeu, que acolhiam suas palavras como bálsamos jamais
experimentados, transformando-os para
sempre, resgatando de dentro dos corações
desiludidos, o Deus interno de força transcendental que os testemunhos de autêntica
fé, haveriam de chocar e assustar os poderosos de todos os tempos. Suas palavras
tinham por lastro suas ações e em todos os
lugares, Jesus consolava, esclarecia, curava
corpos, mas sobretudo beneficiava à todas
as almas.
Como guia, Ele não estabeleceu
fronteiras entre Si e seu povo. Não estava
encastelado no conforto dos palácios dos
imperadores e nos tronos dos governantes e
símbolos de autoridades máximas da época,
ditando regras e impondo o seu cumprimento. Não indicava apenas o caminho, ia lado
a lado explicando e vivenciando suas máximas morais, a aplicação da lei de amor no
dia a dia de toda gente. Ainda no lar singelo,
ao lado de sua mãe Maria e de seu pai José,
escusou-se de não atender ao convite de
ir ter em definitivo com os doutores da Lei,
como desejava sua mãe, preocupada com
sua melhor preparação, preferindo a escola
do trabalho bendito no lar e na carpintaria de
José. Viveu a vida simples com sua gente
sem exaltação de sua personalidade superior, demonstrando que ninguém precisa sair
do contexto em que se encontra para viver
em sintonia com as Leis de Deus e cumprir
a vontade do Pai. Dividia o pão, a água e
o vinho com seus irmãos e fazia questão
de compartilhar os atos do homem comum,
mostrando a grandeza e dignidade abençoadas do trabalho mais singelo, humilde, contudo realizado com amor. Era em suma, o
divino pastor por excelência, que por andar
e viver junto à seu rebanho, usando as palavras do Papa Francisco: tinha nas vestes “o
cheiro de suas ovelhas”.
Educador amoroso por excelência,
em nenhum momento foi visto julgando a
quem quer que fosse. Respeitou a tal ponto a liberdade de pensamento, de arbítrio e
ação do homem, que mesmo sabendo ser
inocente, submeteu-se à prisão injusta, ao
julgamento arbitrário e víl, ao açoite, escárnios públicos e, por fim, ao calvário humilhante. Exemplificou a sua mensagem até
o momento extremo, pedindo perdão ao Pai
por nós, preso a cruz da ignorância do homem.
O Farol dos faróis segue, ao longo
dos milênios, iluminando compassivamente
os caminhos e alertando as nossas embarcações dos perigos escondidos nos recifes
dos mares perigosos das perturbações humanas.
Muitas destas embarcações têm
relutado em seguir as seguras orientações
dos faróis de todos os tempos e presentes
em todos os mares da humanidade, resultando em naufrágios desnecessários, provocados pela incúria, orgulho e presunção dos
seus capitães equivocados. No entanto, muitos já se orientam pelo farol luminoso que
é a luz de Jesus nos roteiros das jornadas
dos homens e estes uma vez conscientes,
tornam-se por sua vez, lanternas as vezes
mais fortes, as vezes mais singelas, outras,
verdadeiros novos faróis com a missão de
espalhar a luz do amor do Cristo por toda a
Terra.
A felicidade experimentada em auxiliar outros tantos irmãos infelizes, que ainda
permanecem na retaguarda, deve constituir
incentivo maior para que a criatura humana
deixe, em definitivo, a posição de náufrago e
passe a ser farol na escuridão das tormentas
daqueles que anseiam pelo mínimo sinal de
luz.
(*) Articulista Espírita / Palestrante do
GEABL/DF
3
Maio / Junho 2014
Texto contemplado no concurso A Doutrina Explica, ocorrido no
período de março a setembro de 2012, com o objetivo de sensibilizar
os participantes para o potencial de racionalização e explicação da
realidade social e espiritual pela Doutrina Espírita, incentivar a leitura,
o uso da biblioteca espírita e levar a conhecer alguma metodologia de
pesquisa para apoiar o estudo doutrinário.
A ABSTINÊNCIA DO CONSUMO DE CARNE
TEM EMBASAMENTO NA DOUTRINA
ESPÍRITA?1
Marcos Paulo de Oliveira Santos (*)
imagens google: http://www.oconsolador.com.br/ano2/75/
A
Universidade de Harvard (EUA)
desenvolveu um estudo acerca
dos estilos de vida e hábitos alimentares de 37.689 homens e 83.644 mulheres, durante 28 anos. As conclusões do
estudo trouxeram à tona um ponto bastante
polêmico no bojo das religiões espiritualistas, haja vista que, no decurso da pesquisa,
9.464 pessoas tiveram algum tipo de câncer em decorrência da ingestão excessiva
de carne vermelha. Já mencionei em outro
momento2 que a problemática da alimentação, especialmente daquela à base de carne, configura-se como um ponto nevrálgico
das discussões espiritistas. Não se pode,
contudo, adotar uma postura iconoclasta
- longe de mim tal conduta nesse artigo-,
tampouco ignorar o tema vultoso.
É imperioso, sim, discutir e refletir! Mas,
sempre calcados numa base epistemológica consistente; no bom senso.
Assim, de antemão sublinhamos que é
mister compreendermos o que diz a questão 723 da obra basilar, O Livro dos Espíritos: “A alimentação animal é, com relação
ao homem, contrária à lei da Natureza?”.
E, os espíritos redarguiram: “Dada a vossa
constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem perece. A lei de
conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas forças e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois,
tem que se alimentar conforme o reclame a
sua organização” 3.
Eis o ponto de pouca reflexão ou de radicalismo. É imprescindível a dissecação
E NOSSOS JOVENS?
Orson Peter Carrara (*)
C
onvido o leitor
a refletir sobre
a oportuna resposta da consagrada expositora espírita
Sandra Borba, de Natal-RN, na entrevista
que publicamos no portal www.oconsolador.com, de onde extraímos uma pergunta específica sobre a preparação de
jovens e crianças para o trabalho espírita
do futuro. Para acesso à íntegra da entrevista, acesse o endereço indicado, na
edição 98, de 15/03/09.
A pergunta e respectiva resposta
sobre o tema ora abordado está abaixo
para nossas reflexões:
O Consolador: Em sua opinião temos
preparado devidamente nossos jovens e
crianças para o trabalho espírita do futuro?
Resposta: De modo geral, pela experiência pessoal que vivo, creio que hoje o
jovem tem mais espaço do que no passado, no movimento espírita. No entanto,
tem ele também muitas outras solicitações e, convenhamos, adquirir estabilidade social hoje é mais difícil, sobretudo em
face das exigências da vida profissional.
Um curso de graduação não tem mais o
mesmo peso de algumas poucas décadas
atrás. Isso significa que o jovem, no meu
entender, tem menos tempo do que nós
tivemos para se dedicar à Doutrina e ao
movimento, de modo geral. Essa é uma
das razões pelas quais temos que investir no jovem desde os primeiros momentos, especialmente quanto aos aspectos
doutrinários e aqueles voltados para as
relações interpessoais. Não podemos nos
descuidar, ainda, da formação específica
para as tarefas que deverá assumir (de
acordo com o perfil exigido pela tarefa),
sem esquecermos a postura educacional:
nem afastamento do jovem pelo rigor e
desconfiança, nem paternalismo e o equívoco de que o jovem tudo pode. Agradeço
até hoje aos que me disseram “não” e me
admoestaram com carinho e respeito.
Notem os leitores o detalhe final
da oportuna resposta: nem afastamento
ser destruídas de um dia para o outro, sem
perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justo trabalharmos,
dedicadamente, pelo advento de tempos
novos em que os homens terrestres poderão dispensar da alimentação os despojos
sangrentos de seus irmãos inferiores” .5
O trecho é bastante autoexplicativo e o próprio Emmanuel estabelece que
podemos encontrar recursos para a nossa
subsistência em fontes de origem vegetal.
Outro espírito que corrobora o
pensamento de Emmanuel é Humberto de
Campos, que na obra Cartas e Crônicas,
no capítulo “Treino para a morte”, tece a seguinte observação:
“Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne
dos animais. O cemitério na barriga é um
tormento, depois da grande transição. O
lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam
muito longe dos nossos antepassados, os
tamoios e os caiapós, que se devoravam
uns aos outros” .6
O espírito André Luiz explicou no capítulo 9, “Problemas de Alimentação”, da obra
Nosso Lar, que “muitos recém-chegados
[...] duplicavam exigências. Queriam mesas
lautas, bebidas excitantes, dilatando velhos
vícios terrenos”, que quase colocaram toda
estrutura da colônia em risco, por conta de
vícios alimentares, dos quais podemos inferir que contenham também a famosa carne. Imaginemos a estrutura de uma colônia
estar ameaçada por conta de problemas
alimentares! Logo, a questão proposta neste artigo não é somenos importante, mas
um convite à reflexão séria!
Na obra Missionários da Luz, capítulo 4, André Luiz se mostra estupefato
diante da temática do vampirismo. Todavia,
seu mentor o indaga do motivo pelo qual
ele se achava impressionado diante da situação e passa a descrever a ontologia humana:
“(...) e nós outros, quando nas esferas
da carne? Nossas mesas não se mantinham à custa das vísceras dos touros e das
aves? A pretexto de buscar recursos proteicos, exterminávamos frangos e carneiros,
leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos
os tecidos musculares, roíamos os ossos.
Não contentes em matar os pobres seres
que nos pediam roteiros de progresso e
valores educativos, para melhor atenderem
do jovem pelo rigor e desconfiança, nem
paternalismo e o equívoco de que o jovem
tudo pode.
O trecho transcrito define bem a
postura ideal: nem excessivo rigor e desconfiança, nem tampouco paternalismo
ou o equívoco da libertinagem. É o desafio que pede o discernimento do dirigente.
Afinal, não somos imortais no corpo. Breve deixaremos a vida na Terra, mas o trabalho vai continuar, com ou sem a nossa
presença. Não é mais prudente preparar
continuadores?
Por outro lado, o final da resposta também é igualmente oportuno e importante: Agradeço até hoje aos que me
disseram “não” e me admoestaram com
carinho e respeito.
A humildade de Sandra é indicada
tanto para os jovens atuais quanto à postura dos dirigentes e coordenadores de
nossas instituições. As observações devem vir saturadas de respeito e carinho;
por sua vez, os jovens devem ponderar as
razões dos “não” que recebem.
Em tudo deveremos buscar equilíbrio. Quando optamos pela indiferença,
pela imposição ou pela descrença no va-
a Obra do Pai, dilatávamos os requintes da exploração milenária e infligíamos a muitos deles
determinadas moléstias para que nos servissem
ao paladar, com a máxima eficiência. O suíno
comum era localizado por nós, em regime de
ceva, e o pobre animal, muita vez à custa de resíduos, devia criar para nosso uso certas reservas de gordura, até que se prostrasse, de todo,
ao peso de banhas doentias e abundantes. Colocávamos gansos nas engordadeiras para que
hipertrofiassem o fígado, de modo a obtermos
pastas substanciosas destinadas a quitutes que
ficaram famosos, despreocupados das faltas cometidas com a suposta vantagem de enriquecer
valores culinários (...)” 7.
O texto acima é apenas um trecho, o rol
exemplificativo do mentor é bastante vasto e
vergonhoso para nós, denominados “civilizados”, porque demonstra o quanto somos maus
nos tratamentos para com os animais.
O artigo motivador desse texto demonstrou
que a alimentação à base de carne faz mal ao
ser humano. Um sem-número de pesquisas
demonstra também o mesmo fato. Aqui pincelamos os apontamentos de alguns espíritos e
concluímos que há dois caminhos a serem percorridos: o caminho simples, que é continuar se
alimentando de carne e ignorar os ensinamentos espíritas e o caminho correto, que é se educar, tornando-se um colaborador da Vida.
Bibliografia
(*) participante do Concurso
“A Doutrina Explica” de 2012
1-QUEIROZ, Nana. Estudo aponta que consumo
excessivo de carne pode elevar riscos de câncer.
Disponível em <http://www.correiobraziliense.com.
br/app/noticia/ciencia-e-saude/2012/03/14/interna_
ciencia_saude,293198/estudo-aponta-que-consumo-excessivo-de-carne-pode-elevar-riscos-de-cancer.
shtml>. Acesso em: 10/07/2012.
2- SANTOS, Marcos Paulo de Oliveira. Problema
de Alimentação. Disponível em <http://www.oconsolador.com.br/ano4/174/especial.html>. Acesso em
10/07/2012.
3-KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 84.ed. Rio
de Janeiro, RJ: Federação Espírita Brasileira, 2003.
4-Op. cit., 2003.
5-XAVIER, Francisco Cândido (médium); Emmanuel (Espírito). O consolador. 18. ed. Rio de Janeiro,
Federação Espírita Brasileira, 1997.
6-XAVIER, Francisco Cândido (médium); Irmão X
(Espírito). Cartas e Crônicas. 8. ed. Rio de Janeiro:
Federação Espírita Brasileira, 1991.
7-XAVIER, Francisco Cândido (médium); André
Luiz (Espírito). Missionários da Luz. 28. ed. Rio de
Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1997.
lor dos jovens, estamos atentando contra
o futuro... Melhor valorizar, estimular e
oferecer oportunidades.
imagens google:http://artigos.gospelprime.com.br/files/2011/08/
(sem nenhum trocadilho!) do vocábulo “carne” para melhor interpretação do trecho.
Aliás, o vetusto idioma português brasileiro
é um filho profícuo do latim, logo, plurissignificativo por excelência! Assim, tomar o
trecho de forma literal é empobrecer a intelecção textual.
Quando se diz que a “carne alimenta carne”, os espíritos não se referem ao
sentido concreto, real; utilizam-se de uma
metáfora. Ora, o organismo humano não é
constituído tão só de carne! Há inúmeros
outros nutrientes necessários à sobrevivência humana. É de se estarrecer que há
incautos que sustentam veementemente que os espíritos determinaram que se
coma carne, porque senão cometeríamos
suicídio! Sinceramente, é demonstrar uma
leitura bastante superficial do trecho e, sobretudo, desconsiderar a questão 722, que
diz: “Permitido é ao homem alimentar-se
de tudo o que lhe não prejudique a saúde
(...)”4. Acrescente-se a isso que o próprio
Allan Kardec recomendou que se o Espiritismo estivesse equivocado em algum trecho demonstrado pela Ciência, ele abandonaria aquele equívoco e optaria pela
argumentação científica.
O problema constante da questão 723,
não está desatualizado. As pessoas, infelizmente, não sabem interpretá-lo! O Livro
dos Espíritos é atualíssimo! Mas, como a
interpretação por si só não basta, vejamos
o que nos diz Emmanuel, na obra O Consolador, questão 129:
“A ingestão das vísceras dos animais
é um erro de enormes consequências, do
qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação
de determinadas vitaminas, esses valores
nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.
Temos de considerar, porém, a máquina
econômica do interesse e da harmonia coletiva, na qual tantos operários fabricam o
seu pão cotidiano. Suas peças não podem
Apresentamos, abaixo, “A abstinência do consumo de carne
tem embasamento na Doutrina Espírita?”, trabalho de pesquisa
recomendado para publicação.
(*) Articulista Espírita / Palestrante
MATÃO/SP
4
Maio / Junho 2014
Segundas e Quintas às 20h
Domingo às 9h
JUNHO
MAIO
TEMA DAS PALESTRAS
Quin
01
Teresinha de Jesus
LANÇAMENTO DA OBRA: “É TEMPO DE HARMONIA”.
Dom
04
Flávio Bastos
“EM TORNO DA ADOÇÃO DE FILHOS” Minha Família, o Mundo e Eu/ Camilo/ Raul Teixeira.
01/05/1864 - O Clero coloca as obras espíritas no índice de
livros proibidos;
Seg
05
Sérgio Castro
“AJUDAR O SEMELHANTE”, Horizontes da Mente - Miramez, psicografia João Nunes Maia.
Quin
08
Maurício Curi
“A ÚLTIMA CEIA”, Boa Nova, Humberto de Campos, psicografia Francisco C. Xavier.
Dom
11
Fabiano Augusto
“MÃE”, Mãe, Antologia Mediúnica do Natal, Espíritos Diversos psicografia Francisco C. Xavier.
Seg
12
Carmelita Indiano
“MELANCOLIA DESTRONADA”, Horizontes da Mente - Miramez, psicografia João Nunes Maia.
Quin
15
Niraldo Pulcineli
“A POSSÍVEL SAÚDE INTEGRAL” Em Busca da Verdade, Joanna de Ângelis, psicografia Divaldo Franco.
Dom
18 Cristina Leite
Seg
19
Luiz Augusto
“VITORIOSOS NA DOR”, Justiça e Felicidade, Walter Barcelos.
Quin
22
Carlos Sá
“PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS”. “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec.
Dom
25
Adauto Santos
“DEVERES DOS FILHOS” Leis Morais da Vida, Joanna de Ângelis/ psicografia Divaldo P. Franco.
Seg
26
Saulo César
“ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA DIVINA”, Justiça e Felicidade, Walter Barcelos.
Quin
29
Warwick Mota
“FRAGMENTAÇÕES MORAIS” Em Busca da Verdade, Joanna de Ângelis, psicografia Divaldo Franco.
Seg
02
Vítor Ronaldo
“EVOLUÇÃO MENTAL”, Horizontes da Mente - Miramez, psicografia João Nunes Maia.
Qui
05
Sérgio Castro
CONTINUAÇÃO DO ESTUDO DO LIVRO “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec.
Dom
08
DIJ
DIA DA FAMÍLIA
Seg
09
Carmelita Indiano
“LIMITE DO TRABALHO. REPOUSO”. “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec.
Qui
12
Costa Júnior
“ORAI PELOS QUE VOS PERSEGUEM”, Revista Internacional de Espiritismo,Lêda Maria.
Dom
15
LUIZ AUGUSTO
“O PODER EDUCATIVO DO BOM EXEMPLO” Livro: A Arte Moral de Educar os Filhos, Walter Barcelos.
Seg
16
Roberto Versiani
“A AUSÊNCIA DA PRÁTICA DO BEM”, Justiça e Felicidade, Walter Barcelos.
Qui
19
Carlos Sá
“O CÉU E A FELICIDADE DOS ESPÍRITOS”, Justiça e Felicidade, Walter Barcelos.
Dom
22
Ricardo Honório
“AS VINCULAÇÕES DOS MEMBROS DO LAR” Minha Família, o Mundo e Eu/ Camilo/ Raul Teixeira.
Seg
23
Saulo César
“A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS”, Em busca do Mestre, Vinícius.
Qui
26
Fabiano Augusto
“SÓ O ARREPENDIMENTO NÃO BASTA!”, Justiça e Felicidade, Walter Barcelos.
Dom
29
Niraldo Pulcineli
“TRANSTORNOS DE CONDUTA NA FAMÍLIA”, Constelação Familiar/Joanna de Ângelis /Divaldo.
Seg
30
Warwick Mota
“BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS”. O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Maio
01
dores e Frero de Trabalha
Encont
01/05/1880 - Nasce em Sacramento, MG, Eurípedes Barsanulfo
05/05/1927 - Nasce em Feira de Santana, BA, Divaldo Pereira
Franco;
07/05/1878 - Nasce em Piracicaba, SP, Pedro de Camargo (Vinícius) ;
07/05/1934 - A FEB é considerada de utilidade pública pelo
decreto lei 4.765;
“A MÃE EDUCADORA QUE JESUS ESPERA NO LAR” Livro: A Arte Moral de Educar os Filhos.
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Expositora: Te
04
DATAS ESPÍRITAS
08/05/1952 - Nos Estados Unidos, teve início o periodismo
espírita mundial, quando foi publicada a primeira folha espiritista: “The Spiritual Telegraph”;
22/05/1885 - Desencarnação de Victor Hugo;
22/05/1932 - Moços espíritas se reuniram em São Paulo e no
Centro Espírita Maria de Nazareth constituíram o primeiro núcleo de mocidades espíritas do Brasil;
27/05/1832 - Nasce em São Petersburgo, Rússia, o cientista
Alexander N. Aksakof, espírita e diretor de dois jornais de estudos psíquicos;
30/05/1431 - Joana D´Arc é sacrificada na fogueira pela Inquisição;
01/06/1984 - Desencarnação de Hilpert Viana -Fundador do
Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima;
03/06/1925 - Desencarnação de Camille Flammarion
12/06/1902 Nasce Jésus Gonçalves, chamado de O Poeta das
Chagas Redentoras , em Borebi, São Paulo;
14/06/1902 - Desencarnação da médium Linda Gazera, em
Turim, Itália;
16/06/1966 - Desencarnação de Peixotinho;
17/06/1832 - Nasce o cientista William Crookes em Londres
Inglaterra. Ficou famoso pelas pesquisas sobre materialização
de espíritos;
24/06/1943 - Desencarnação de Ernesto Bozzano;
26/06/1890 - Nasce a médium Linda Gazera em Roma, Itália;
28/06/1972 - Francisco Cândido Xavier responde a perguntas
de alunos do Colégio Militar do Rio de Janeiro;
30/06/2002 - Desencarnação de Chico Xavier, o maior médium espírita do Brasil, O Mineiro do Século;
Junho
01
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2014
Atualpa recebe confrades espíritas da América do Sul.
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Atendendo à solicitação do Conselho Espírita Internacional – CEI e da
Federação Espírita Brasileira – FEB,
nossa Casa recebeu nos dias 8 e 10
de março irmãos do Chile, Colômbia,
Equador, Paraguai e Uruguai que estavam em Brasília cumprindo agenda
de capacitação de trabalhadores espíritas dos países da América do Sul.
No dia 8 os confrades participaram
como ouvintes, com direito ao esclarecimento de dúvidas, da Assembléia
Geral Ordinária do Atualpa, que deliberava sobre as contas de 2013, bem
como da prestação de contas daquele
ano de todos os departamentos e diretoria. Foi um momento muito rico para trocas de experiências, apresentação das ações
realizadas e em andamento, que tornou ainda mais gratificante a Assembléia.
No dia 10 os confrades retornaram à nossa Casa para conhecer, in loco, onde se dão
as atividades que são desenvolvidas pelo Atualpa, tais como o albergue, os consultórios
médico e dentário, a cozinha e refeitório, as salas de estudo da infância, juventude e do
ESDE, a sala da Campanha Auta de Souza, o Bazar permanente Irmã Virgínia, a sala
da oficina de costura, dentre outros setores de assistência, promoção social e de ações
doutrinárias.
Agradecemos ao CEI e à FEB a oportunidade de recebermos os amigos e já esperamos
sermos novamente brindados na próxima turma.
EDITORA OTIMISMO
www.editoraotimismo.com.br / http://editoraotimismo.blogspot.com.br
SIBS - Qd. 03 Cj. C lt. 26 - Brasília/DF - cep.: 71736-303
(61) 3386-0459 (seg à sex das 8h às 12h e de 13h às 18h)
Hilpert Viana
(espírito)
“Sabemos que, por causa do grau de imperfeição em que ainda nos
encontramos, não conseguimos o equilíbrio e a paz duradoura nas
nossas 24 horas do dia. No entanto, podemos e devemos garantir-nos,
o mais tempo possível, voltados para o alto, na vertical em direção
do mais alto, o que vai possibilitar assim uma atuação mais positiva
e eficaz de grupos que se deslocam na esfera superior para ir ao encontro da permanência do bem a todos que, imbuídos do desejo de
melhorar-se e de ser instrumento útil nesse Universo imenso, atuem,
dissolvendo animosidades, pensamentos e sentimentos difíceis que
possam trazer transtornos futuros, bem como espalhando paz e certeza na proteção daquele que nos criou para o bem e para a felicidade
eterna.”
INTERNET
IMPRESSÃO A DISTÂNCIA
www.eplace.com.br
(61) 3552-3691
2ª Avenida Bloco 565 B Loja 01 Núcleo Bandeirante
Encarte do Jornal Brasília Espírita - Maio / Junho - 2014
Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima
Expressando a Pedagogia
do Amor
Conceição Cavalcante (*)
O
Evangelho é Jesus falando ao
nosso coração.
Mestre por excelência, pois exemplificava tudo o
que falava, Jesus fez de sua Vida
o mais belo poema de amor de
que a história da humanidade tem
notícia.
Pedagogo Divino, Sua didática
se utilizava de versos, histórias e
poesias para tocar o nosso coração e iluminar a nossa mente com
o propósito de nos revelar que
Deus é amor e, assim, nos estimular a amar como Ele nos amou.
Neste contexto, Jesus nos revelou que a arte é a linguagem do
sentimento que, aliada ao Evangelho, desperta em nós a mais sublime emoção, estimulando-nos a
fazer brilhar a nossa luz e sermos
melhores a cada dia; estimulando-nos a enfrentar com destemor as
provas e expiações do cotidiano;
alimentando em nós a certeza e a
fé na Vida Futura.
Eis a proposta do Encontro de
Trabalhadores do Grêmio Espírita Atualpa neste ano em que se
comemora o sesquicentenário da
obra “O Evangelho segundo o Espiritismo”: descortinar o consolo de
passagens extraídas dessa obra
singular por meio da arte.
A sua execução possui cinco
momentos marcantes descritos no
roteiro a seguir...
ra. Fora vítima de varíola hemorrágica. Sofrera muito. Acabara sangrando e com febre alta. De todos
os acometidos na cidade, tinha
sido o único que sucumbira.
Agora, após as orações da noite, José Lourenço, o amigo de
Momento 1: Apresentação
das Salas de Exibição
Os participantes são direcionados a uma das cinco salas de exibição conforme o caso que haja
selecionado para sua reflexão.
As referidas salas apresentarão
artisticamente trechos extraídos
da obra “O Evangelho segundo o
Espiritismo”.
Os casos são extraídos de
obras da literatura espírita e serão
revelados na penúltima parte do
encontro.
infância, recordava os acontecimentos daquele dia triste. O desconsolo da pobre viúva... As lágrimas dos filhinhos órfãos...
Debatia consigo mesmo o ocorrido. Era espírita. Compreendia
muitas coisas. Entretanto, JoaNa sequência, temos a relação quim era moço e partira cedo dedos casos por sala de exibição:
mais. Vivia bem com a família. Visitava os necessitados e socorria
Sala de Exibição 1 – O Caos enfermos. É verdade que não
minho, a Verdade e a Vida
se ligara a religião nenhuma. Era,
contudo, extremamente caridoso.”
Caso 1:
José Lourenço não entendia por
“Joaquim Peixoto desencarna- que o amigo desencarnara assim,
com tamanho tormento.
Sala de Exibição 2 – O Consolador Prometido
Completando dezoito anos, fugiu de casa, abolindo as obrigações afetivas. Declarava-se tolhido e cansado. (...)
Os anos correram. Ele prosperou. Adquiriu maiores experiências. Ganhou abastança. Casou-se.
Conservava, no entanto, o velho e amargoso ressentimento
contra os pais...”
Caso 2:
“O moço estava melhor dos pulmões no hospital serrano em que
se tratava. Mas a notícia do jornal era de estarrecer. O chefe da
grande organização a que o rapaz
servia, seguira para a Europa e o
diário mencionava esta frase ter- Sala de Exibição 4 – A Fortarível, no corpo da notícia: _“Antes leza da Fé Raciocinada
de viajar, o diretor despediu todos
Caso 4:
Berenice envidará inúmeros esforços para engravidar, confiando
sempre na ajuda dos bons espíritos.
Certo dia, recebeu de seu ginecologista a notícia que tanto esperava. Finalmente, estava grávida.
Todavia, ao longo de quatro
meses sofreu consecutivos sangramentos, recebendo orientações médicas para se manter em
repouso absoluto a fim de sustentar a gravidez. Mesmo diante dessa situação, Berenice continuou a
confiar na assistência espiritual.
Quando entrou no 5º mês de
gestação, foi informada por sua
amiga de que, em reunião mediúnica, os amigos espirituais pediram lhe para avisá-la que continuasse confiando em Deus, pois
eles iriam ajudá-la.
Nesta mesma noite, acordou
de madrugada com sangramento
e teve de ser levada às pressas
para o hospital. Aflita, perguntou-se: “Meu Deus! O que está acontecendo?”
Sala de Exibição 5 – O Chamado
Caso 5:
“Sebastião Lobo, estimado motorista, depois de afeiçoar-se ao
Evangelho, fizera-se mais consagrado à oração. Mas, justamente
neste dia, Sebastião rixou com
alguns colegas, perdeu a calma,
abusou da velocidade, foi multado, desentendeu-se fortemente
os empregados.”
O doente soou frio. Estava sem com o posto fiscal.
À noite, no instante das oratrabalho... E agora, o que fazer?”
ções, sentia-se envergonhado. E,
Sala de Exibição 3 – Apren- ao avistar o seu mentor espiritual,
insatisfeito consigo mesmo, disse
dendo a amar
em voz alta:
-Meu amigo, meu irmão, como
Caso 3:
proceder?”
“Era o filho único do casal.
Criado com amor, porém com
Momento 2: Refletindo sobre
férrea disciplina, muito criança aina mensagem
da, já se queixava da falta de liberNesse momento, os participandade.
tes
têm a oportunidade de refletir
Crescia, desse modo, revoltado, embora o constante carinho no individualmente sobre o conteúdo
das mensagens apresentadas nas
lar.
6
Encarte do Jornal Brasília Espírita
salas de exibição, descrever em
um papel os sentimentos despertados ao assisti-las, e aplicar o seu
conteúdo ao caso anteriormente
selecionado. Após o que lerão a
história completa do referido caso
e compartilharão em grupo a reflexão individual com aqueles que
selecionaram o mesmo caso.
Momento 3: Aprendendo a
expressar sentimentos
Os participantes escolhem a
expressão artística com a qual
mais se identificam (ex.: música;
dramatização; poesia; artes plásticas; literarterapia) para trabalhar
trechos previamente selecionadas
da obra “O Evangelho Segundo o
Espiritismo”.
Momento 4: Declarando Sentimentos
É o instante de se registrar em
uma frase, trova, canto ou poesia o significado do que se viveu
durante o Encontro em resposta
à pergunta: “O que o Evangelho
Segundo o Espiritismo” representa em sua vida?” Essas respostas
serão fixadas em um mural e
aqueles que quiserem, poderão
externá-las publicamente.
Que além da vida que se
tem
Existe uma outra vida
além,e assim,
O renascer, morrer não é o
fim.
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre
existir;
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir.
Eu sei que Ele um dia vai
voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou;
E olhar o que de bom nasceu;
Chorar pela semente que
morreu sem florescer.
Mas ainda há tempo de
plantar;
Fazer dentro de si a flor do
bem crescer
Pra Lhe entregar quando
Ele aqui chegar.
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre
existir;
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir.”
Momento 5: Cantando para e
Ilustrando o Momento 4 do refecom Jesus
rido roteiro com o depoimento de
organizadores do Encontro:
Todos são convidados a cantar
“O que o Evangelho Segundo o
a seguinte canção:
Espiritismo” representa em sua
vida?
O Homem
(Música de Roberto e Erasmo
Carlos)
Lucimar:
ção.
Ele pelos campos caminhou,
Subiu a montanha e falou
do amor maior.
Fe a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu...
m
ge
a
en ães
m
Ho M
às
MÃE, FITA O CÉU
Vallado Rosas (do livro Mãe, Chico Xavier)
Samita:
“O Evangelho teve e ainda tem
um papel fundamental em minha
vida. Sempre o li e o estudei, seja
no culto do lar ou nos estudos na
casa espírita. Mas o evangelho só
virou livro de cabeceira após um
período difícil que passei na minha
vida. Quando eu tinha entre 15 a
17 anos, minha mediunidade eclodiu e comecei a ouvir muitas vozes
Contempla, Mãe, o Lar que se
constela
Um dia, após não conseguir
pegar no sono por conta das vozes, eu me levantei de madrugada e fui no quarto dos meus pais.
Acordei minha mãe e contei a ela
o que estava acontecendo. Minha
mãe sabiamente falou: “Então lê
o Evangelho antes de dormir.”
Desde então virei leitora assídua
do Evangelho, principalmente antes de dormir. As vozes foram diminuindo e comecei a frequentar
reunião de educação mediúnica,
da qual até hoje participo.
Como leio com frequência o
Evangelho, consigo lembrar das lições de Jesus em outros momentos de dificuldades e de alegria.”
Margarida:
“O Evangelho Segundo o Espiritismo” é o meu guia para o exercício do bem. É a trilha de harmonia para a canção da minha vida.”
Adolfo:
“O Evangelho representa o ensinamento de Jesus Cristo com as
elucidações trazidas pelos espíritos amigos e, como tal, representa
uma bússola para orientar o meu
caminho.”
Conceição:
“Recordo-me que em todos os
momentos de aflição vividos em
família, meus pais liam o Evangelho antes de orar e, logo após,
rogavam o auxílio dos espíritos
protetores para nos elucidar. Cultivamos este hábito até hoje.
No Culto do Evangelho no lar,
esta sempre foi a obra norteadora
de nossos comentários.
Neste instante em que me organizo para trabalhar artisticamente
trechos dessa obra, percebo que
as suas palavras ao serem lidas,
interpretadas e vividas concentram
as vibrações amorosas do Mestre
Jesus, resgatando a sua presença
entre nós.
(*)Articulista Espírita do GEABL ,
Coordenadora do Departamento de Arte e
Cultura Espírita - DACE
tristeza,
Vence o frio da dor que te
enregela
Na sublime amplidão, na Luz
procela,
Acesa
Da imensidade azul, estranha e
bela!...
Anjo na cruz de espinhos da
(Adaptação da história: “Visão de Eurípedes”, capítulo 27 do Livro “A Vida
Escreve”, psicografado por Chico Xavier
e Waldo Vieira e ditado pelo espírito
Hilário Silva).
Dorme o apóstolo de Sacramento
E num suave desdobramento
É levado aos cumes da espiritualidade.
Numa região de infinita beleza,
Eurípedes Barsanulfo tem a certeza
Que o ampara algum anjo de
bondade.
E o Benfeitor ao caminhar
Consegue alguém avistar,
Um homem iluminado e em meditação.
Quem seria afinal?
Seria alguém especial?
O ser tem o rosto coberto pelas
mãos.
Eurípedes sente que não deve
avançar
E de imediato o ser deixa-se mostrar:
Era o Cristo, era Jesus!
O jovem não sabia o que dizer,
Jamais sonhara ter o prazer
De estar à frente do Homem Luz!
Mas o Rabi estava chorando,
O apóstolo não estava sonhando,
Cristo tinha um pesar profundo.
Eurípedes, comovido, tenta ajudar
E a certa altura vai indagar:
“Choras pelos descrentes do mundo?”.
E o Messias gentil e melancólico,
Naquele local bucólico,
De belezas que iluminam,
Olhando-o fala que chora
Pelos que perdem suas horas,
Que conhecem o Evangelho e
não o praticam!
Eurípedes sem dizer nada,
Desperta em plena madrugada
Sem mais conseguir dormir
E sem contar nada a ninguém,
Vivenciou somente o bem
Até o fim de o seu breve existir!
Herlen Lima
Por isso, sinto que o Evangelho
é como um farol que ilumina a minha vida e de todos aqueles que
se permitem abri-lo, lê-lo, estudá-lo e lutar por vivê-lo.”
De esperança, de paz e de
beleza.
Visão de Eurípedes
imagens google:http://api.ning.com/jovens.jpgcarne.jpg
“Fez-se luz sobre os nossos corações
naquele abril de 1864. Kar“Um certo dia um Homem
dec,
o
professor
dedicado e amoesteve aqui
roso,
compila
os
ensinamentos
Tinha o olhar mais belo que dos espíritos superiores
em mais
já existiu;
uma obra: “O Evangelho Segundo
Tinha no cantar uma ora- o Espiritismo”, a chave para entenção
der Jesus.
Para mim, o Evangelho na aleE no falar a mais linda cangria
é sublime; na dor, aconchego,
ção que já se ouviu.
acalanto. Archote divino em nossas mãos, iluminando os camiSua voz falava só de amor; nhos em direção ao Divino Mestre
Todo gesto seu era de amor que aguarda todos nós, paciente e
E paz, Ele trazia no cora- amorosamente.”
na hora de dormir e também via
espíritos com frequência. Apesar
de nascer no lar espírita, foi realmente assustador. Para mim foi
como respirar muito bem após um
grande período com nariz entupido. No início eu tentava ignorar a
mediunidade, hoje eu sei que foi a
pior escolha. Quando eu via algum
espírito e ele falava comigo, eu fingia que não o via e nem o ouvia.
Mas durante a noite meu sono era
perturbado pelas vozes distintas e
eu demorava muito a dormir.
Maio / Junho 2014
E ergue os olhos, acima da
Da amargura, da sombra e da
incerteza!...
Além da angústia que te aflige
os passos,
Eurípedes Barsanulfo
Verás teus filhos nos Divinos
Braços,
No milagre da fé serena e
forte!...
E sentirás, enfim, ditosa e
crente,
Que teus filhos te buscam
docemente,
Estendendo-lhe as mãos, além
da morte!...