VINHETA DE ABERTURA: A CONTINENTAL AIRLINES VOA ALTO
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VINHETA DE ABERTURA: A CONTINENTAL AIRLINES VOA ALTO
Unisant’anna Business Intelligence 2009 VINHETA DE ABERTURA: A CONTINENTAL AIRLINES VOA ALTO VINHETA DE ABERTURA: A CONTINENTAL AIRLINES VOA ALTO COM SEU DW EM TEMPO REAL À medida que o business intelligence (BI) torna-se um componente crítico das operações diárias, são cada vez mais implementados data warehouses em tempo real, que oferecem aos usuários finais atualizações rápidas e alertas gerados a partir dos sistemas transacionais. O data warehousing e o BI em tempo real, que apóiam seu dinâmico plano de negócio GO Forward, ajudaram a Continental Airlines a alterar seu status no setor de “pior para o primeiro” e depois de “primeiro para favorito”. A Continental Airlines é uma líder em BI em tempo real. Em 2004, a empresa ganhou o prêmio Best Practices and Leadership (melhores práticas e liderança) do Data Warehousing Institute. Grandes problemas A Continental Airlines foi fundada em 1934, com um monomotor Lockheed, no sudoeste dos EUA. Desde 2006, a Continental (Houston) é a quinta maior companhia aérea dos Estados Unidos e a sétima maior do mundo. Ela tem a mais ampla rede global de rotas entre todas as empresas de aviação norte-americanas, com mais de 2.300 partidas diárias para mais de 227 destinos. Em 1994, a Continental enfrentava sérios problemas financeiros. Por duas vezes ela havia solicitado proteção contra o Capítulo 11 de falência da legislação americana e estava rumo à terceira falência, provavelmente a final. As vendas de passagens estavam prejudicadas porque o desempenho dos fatores importantes para os clientes era lastimável, incluindo uma percentagem baixa de partidas pontuais, problemas freqüentes na chegada das bagagens e muitos clientes mandados embora devido ao overbooking. Solução O renascimento da Continental teve início em 1994, quando Gordon Bethune assumiu a presidência e iniciou o plano Go Forward, que consistiu na implementação simultânea de quatro partes inter-relacionadas. Bethune teve como alvo a necessidade de melhorar os indicadores de desempenho valorizados pelos clientes através de um melhor entendimento das necessidades deles e de suas percepções sobre o valor dos serviços que eram e poderiam ser oferecidos. As práticas de gestão financeira também foram alvo de uma reforma considerável. Já em 1998, a companhia possuía bancos de dados separados para marketing e operações, todos hospedados e gerenciados por fornecedores externos. O processamento de consultas e o fomento de programas de marketing para os seus maiores clientes eram demorados e ineficientes. Além disso, as informações de que os funcionários necessitavem para tomar decisões rápidas simplesmente não estavam disponíveis. Em 1999, a Continental decidiu ntegrar suasfontes de dados operacionais, e marketing, de TI e de receita em m único data warehouse epresarial (EDW) interno. O data warehouse ofereceu diversos benefícios valiosos e antecipados. Assim que a Continental voltou a ter lucros e ficou em primeiro lugar no setor aéreo em muitas métricas de desempenho. Bethune e sua equipe administrativa elevaram o nível expandindo a visão. Em vez de simplesmente ter um desempenho melhor, a intenção era que a Continental fosse a companhia aérea favorita dos clientes. O plano Go Forward estabeleceu formas mais práticas de a empresa tornar-se a preferida entre os viajantes. A tecnologia passou a ser cada vez mais crítica no suporte a essas iniciativas. No princípio, ter acesso às informações históricas e integradas bastava. Isso rendia um bom valor estratégico. Porém, foi mais e mais necessário que o data warehouse oferecesse informações acionáveis em tempo real para dar suporte à tomada de decisões táticas e aos processos comerciais em toda a corporação. Por sorte, a equipe de warehouse já esperava por isso e fez os arranjos para a mudança em tempo real. Desde o início, a equipe havia criado uma arquitetura para lidar com alimentação de dados ao warehouse em tempo real, extrações de dados dos sistemas legados e consultas táticas que Caso Continental 21/10/2009 Unisant’anna Business Intelligence 2009 VINHETA DE ABERTURA: A CONTINENTAL AIRLINES VOA ALTO exigiam tempos de resposta quase imediatos. Em 2001, foram disponibilizados dados em tempo real a partir do warehouse; a quantidade armazenada cresceu rapidamente. A Continental move dados em tempo real (que variam de dados do minuto até dados da hora) sobre clientes, reservas, check-ins, operações e vôos, de seus principais sistemas operacionais ao warehouse. As aplicações em tempo real da Continental incluem: • Gestão e contabilidade da receita; • Gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM); • Operações e folha de pagamento da equipe; • Segurança e fraude; • Operações de vôo. Benefícios Somente no primeiro ano, após a implementação do projeto de data warehouse, a Continental identificou e eliminou mais de US$7 milhões em fraude e reduziu os custos em US$ 41 milhões. Com um investimento de US$30 milhões em hardware e software durante seis anos, a Continental chegou a mais de US$500 milhões em aumento da receita e economia em marketing, detecção de fraudes, previsão de demanda e acompanhamento, além de melhorar a gestão do centro de dados. A visão única, integrada e confiável da empresa (i.e. a versão única da verdade) levou a uma tomada de decisões melhor e mais rápida. A Continental é agora identificada como uma líder de BI em tempo real, com base em sua arquitetura escalonável e extensível, decisões práticas sobre quais dados são captados em tempo real, fortes relações com usuários finais, equipe de data warehouse pequena e altamente competente, ponderação sensata sobre as exigências do suporte à decisão estratégica e tática, compreensão das sinergias entre o suporte à decisão e as operações e alteração de processos de negócios para usarem dados em tempo real. Quêstões sobre o caso: 1. Descrevam os benefícios da implementação da estratégia Go Forward da Continental. 2. Expliquem por que é importante que uma companhia aérea use um data warehouse em tempo real. 3. Examinem a amostra de tela do sistema no endereço teradata.com/t/Page/139245/. Descrevam como ela pode auxiliar o usuário a identificar problemas e oportunidades. 4. Que vantagem estratégica a Continental pode obter do sistema em tempo real em oposição a um sistema de informação tradicional? Caso Continental 21/10/2009