Notícias do Café CLIPPING – 20/02/2013
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CLIPPING – 20/02/2013 Acesse: www.cncafe.com.br África pode se beneficiar de dificuldades na oferta de café de outras regiões CaféPoint 20/02/2013 A África tem uma “oportunidade única” de aumentar a produção de café e se beneficiar do aumento da demanda, à medida que outros produtores enfrentam problemas na oferta, disse o diretor executivo da Organização Internacional de Café (OIC), Robério Oliveira Silva. A África se beneficiaria porque “muitos países na América Central e do Sul estão enfrentando dificuldades em manter os atuais níveis de produção”, disse ele em uma conferência em Kampala, capital de Uganda. A ferrugem do café está reduzindo a produção na Costa Rica, em El Salvador, Honduras, Guatemala, Nicarágua, República Dominicana e México. A produção de café na África caiu desde o colapso do Acordo Internacional de Café em 1989, que resultou em preços menores do grão, disse Silva. A produção de café da África Subsaariana será de 16,8 milhões de sacas em 2012-13, menos que as 21,1 milhões de sacas em 1988-89, mostraram dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A demanda está aumentando em cerca de 2,5% ao ano. A reportagem é do Bloomberg Businessweek, traduzida e adaptada pelo CaféPoint. Feira discute custos de produção CaféPoint 20/02/2013 A necessidade de reduzir os custos de produção para ampliar a competitividade do café produzido em Minas Gerais é um dos principais fatores que irão estimular os negócios ao longo da 12ª edição da Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas (Femagri), que acontece de 13 a 15 de março, em Guaxupé, no Sul do Estado. O evento, que é organizado pela Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), tem previsão de movimentar cerca de R$ 60 milhões, valor que deve ficar 14,2% inferior aos R$ 70 milhões faturados na edição anterior. A expectativa mais cautelosa se deve aos preços baixos pagos pelo café, o que poderá interferir na intenção de investimento do cafeicultor. Para o gerente de Desenvolvimento Técnico e Comercial da Cooxupé, José Geraldo Junqueira Filho, apesar do momento ainda desfavorável para a comercialização, a necessidade dos cafeicultores em reduzir os custos de produção, em agregar valor e em ampliar a competitividade deverá contribuir para que os investimentos sejam realizados. "Apesar dos preços pagos pelo grão estarem abaixo do esperado pelos cafeicultores, acreditamos que, mesmo em menor escala, os investimentos em máquinas e implementos que venham para agilizar o serviço e contribuir para a redução dos custos, serão mantidos", disse Junqueira. A feira - O evento, cujo tema é o "Manejo mecanizado gerando resultados", deverá receber cerca de 22 mil pessoas ao longo dos três dias. Segundo Junqueira, este ano a área da feira está 40% maior em relação a 2012, sendo composta por 141 estandes, a maioria já comercializada para empresas fornecedoras. O incremento no número de estandes foi de 20%. Já o número de fornecedores passou de 94 para 115, alta de 22,3%. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3342-2610 – Ramal 25 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck Na área de negócios, uma equipe de 40 vendedores e 12 agrônomos de filiais da Cooxupé também estarão à disposição dos visitantes para responder as principais dúvidas e auxiliar nas transações comerciais. A feira, que é uma das principais da cafeicultura, apresentará as novidades do setor para os produtores da região. Cerca de 85% dos associados da Cooxupé são de pequeno porte e, por causa disso, o evento reune o que há de mais novo e acessível aos pequenos, para que os mesmos tenham condições de aplicar essas inovações na lavoura. "Nosso objetivo é mostrar que existe tecnologia disponível e aplicável aos cafezais de todos os portes. Além disso, a feira é uma boa oportunidade para que os produtores se atualizem em relação ao que foi desenvolvido para o setor", disse. Ao longo do evento, os visitantes também terão a oportunidade de conferir diversas demonstrações que são importantes para melhorar a produção. Dentre elas estão a granelização de fertilizantes, benefício e preparo de café voltado ao pequeno produtor, adequação da propriedade à legislação de defensivos, destino correto de águas residuárias, fossa séptica, entre outros. Valor e volume - Em relação ao mercado, os preços do café vêm mantendo a trajetória de queda em fevereiro. De acordo com o levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), entre 1º e 14 de fevereiro, o valor da saca de café de 60 quilos, tipo 6, bebida dura para melhor, recuou 5,46%, sendo negociada no dia 14 de fevereiro a R$ 317,82. De acordo com dados da Cooxupé, na safra 2012 foram produzidas na área de atuação da cooperativa 9,684 milhões de sacas do grão. Para 2013, o primeiro levantamento de produção, divulgado em dezembro, estimou um volume de 7,254 milhões de sacas, o que representa uma quebra de 25,1%. A redução está ligada ao período de bienalidade negativa da região. As informações são do Diário do Comércio, adaptadas pelo CaféPoint. Vendedores de café brasileiro seguem retraídos—Cepea Thomson Reuters 20/02/2013 Laiz Souza Reuters - A disponibilidade de grãos de café no mercado brasileiro continua limitada, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta terça-feira. Segundo o Cepea, a retração dos vendedores reduz a oferta e gera uma grande expectativa sobre a entrada da nova safra no mercado. A colheita do arábica deve começar entre maio e junho, enquanto que a colheita de robusta deve ter início entre o final de março e começo de abril. Comércio de café robusta continua travado em Rondônia Valor PRO 20/02/2013 Carine Ferreira O mercado físico de café robusta em Rondônia continua com poucas negociações, de acordo com Wagner Travençolo, da Corretora Galo Café, em Cacoal. Segundo Travençolo, a menor comercialização segue as perspectivas de uma safra volumosa 2013/14, além de especulações sobre estoques grandes. Os grãos da espécie robusta, também conhecidos como conilon, são mais usados para a fabricação de café solúvel e também na composição dos “blends” da bebida juntamente com o arábica. O produto é mais barato que o arábica, considerado mais nobre. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3342-2610 – Ramal 25 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck O grão robusta padrão — com 400 defeitos — é negociado a R$ 235 a saca ante R$ 250 na semana passada. Já o produto que vai para Londrina (PR) e São Paulo vale atualmente entre R$ 250 a R$ 255 por saca ante R$ 260 na semana passada. Travençolo estima que as negociações com o produto devem aumentar com a entrada da safra nova no mercado, em meados de março. A colheita de robusta começa antes que a do arábica, geralmente em maio. O próximo ciclo (2013/14) em Rondônia está estimado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) entre 1,388 milhão e 1,460 milhão de sacas, altas de 1,6% e de 6,8% contra a produção de 1,367 milhão de sacas registradas na safra 2012/13. A colheita no ano passado foi prejudicada pelo clima adverso. Há corretores que afirmam que o ciclo 2012/13 no Estado foi bem menor — em torno de 850 mil sacas. Rondônia é o sexto maior produtor nacional de café do Brasil e o segundo maior produtor da espécie robusta. Cultivar de café catucai amarelo vai bem no sul de Minas Fundação Procafé - Folha Técnica 171 20/02/2013 Por J.B. Matiello e S.R. de Almeida, engenheiros agrônomos Mapa/Procafé, e Salvio Gonçalves, engenheiro agrônomo e consultor em cafeicultura Em recente visita realizada em diversas propriedades cafeeiras, na região do Sul de Minas, verificouse que a cultivar catucai amarelo vem apresentando bom desempenho produtivo, mostrando muitas vantagens e pequenas desvantagens, tendo, já, boa aceitação por parte de produtores da região. A cultivar catucai amarelo foi desenvolvida por técnicos do ex-IBC, hoje no Mapa/Fundação Procafé, a partir de 1985, com seleções, em diversas gerações, sobre um híbrido natural entre o catuai e o icatu. Após grande número de ensaios, a cultivar foi aprovada e registrada no Mapa, sendo inicialmente registradas as seleções 2SL e Multilínia F5. Em 2012 foram registradas mais 2 seleções, as cultivares 24/137 e 20-15-479, todas de catucai amarelo. A cultivar catucai amarelo vem sendo bastante plantada na Bahia, na Zona da Mata de Minas e no Sul do Espirito Santo. Nas regiões do Alto Paranaiba e Sul de Minas ela vem se expandindo mais recentemente. As vantagens demonstradas pela cultivar catucai amarelo são as seguintes: a) Boa capacidade produtiva, semelhante e até superior ao padrão catuai, mesmo este recebendo controle da ferrugem. Dentre as seleções, a cultivar 24/137 tem sido a mais produtiva. b) Menor diâmetro da copa das plantas, com isso podendo-se usar menores espaçamentos na rua (entrelinhas), assim melhorando ainda mais sua produtividade comparativa com os padrões. Por essa razão e por sua capacidade de frutificação em ramos mais sombreados, também se adapta a plantios adensados. c) Maior tolerância à ferrugem, apresentando infecções menores e podendo a doença ser controlada com uma só aplicação de fungicida sistêmico. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3342-2610 – Ramal 25 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck d) Boa tolerância à Phoma/Ascochyta, especialmente das cultivares 20-15 cv 479 e 2 SL, o que favorece o seu cultivo em regiões de altitudes mais elevadas, mais frias e úmidas. e) Maturação mais uniforme e média, o que facilita a colheita e a qualidade do café. f) Se adapta bem a sistemas de manejo com podas, para safra zero, pois pode ser plantada com maior número de plantas por área e responde muito bem a podas, seja de esqueletamento/desponte ou mesmo de recepa. g) Apresenta ótima recuperação após safras altas e rápida brotação após as podas. As desvantagens observadas na cultivar dizem respeito à sua maior facilidade de tombamento das plantas, devido ao tronco mais fino e à sua maior brotação de ramos ladrões, o que favorece o fechamento, exige mais desbrotas e até o amarrio de plantas. Também, tem sido verificado maior ataque de cercóspora, provavelmente devido sua maturação mais igualada e precoce. A solução para os problemas da cultivar tem sido adotadas assim: Efetuar plantios com mudas menores e não acelerar demasiadamente o crescimento das plantas jovens, de forma a poder propiciar a formação de tronco mais grosso. Nos sulcos de plantio compactar bem para que o sistema radicular das plantas fique bem fixado. Deve-se efetuar desbrotas, conduzindo, em espaçamentos abertos, mecanizáveis, uma só haste por planta. Pode-se, ainda, aplicar um decote, após a 3ª/4ª safra, visando reduzir a altura e promover maior engrossamento do tronco. Para a cercosporiose, pode-se incluir um fungicida protetivo (cúprico ou estrobilurina) nas pulverizações e trabalhar com melhores níveis de N na adubação, especialmente antecipando as parcelas, devido à maturação mais precoce e igualada, assim, também, concentrando a exigência nutricional. Em espaçamentos adensados e no sistema de safra zero estes problemas não aparecem. Setor de café de Honduras deixará de exportar até US$ 800 milhões CaféPoint 20/02/2013 Com a queda do preço do café, associada à propagação da ferrugem que tem afetado fortemente as plantações na atual temporada, Honduras deixaria de receber cerca de US$ 800 milhões em exportações, informou um importante banqueiro e produtor do país, José Bueso. “Estamos quase finalizando a colheita de café de 2012-2013 e esperamos uma queda na produção com relação ao ano passado, de cerca de 15% a 20%, de forma que Honduras deixará de receber entre US$ 600 e US$ 800 milhões em divisas”, disse ele. “Temos que ver como terminará o ano cafeeiro, ver em que estado ficarão as fazendas e, dependendo de cada uma das propriedades, serão tomadas as decisões para o caso, porque haverá lavouras que precisarão ser replantadas”. Devido à ferrugem, o Conselho de Ministros de Honduras aprovou um decreto de emergência nacional fitossanitária para o setor cafeeiro, com o fim de trabalhar para resolver os danos que a doença está causando nos diferentes setores cafeeiros do país. A reportagem é do Latribuna.hn, traduzida e adaptada pelo CaféPoint. Região mexicana vê boa oportunidade turística para o café Agnocafé 20/02/2013 Depois de duas horas de caminhada em meio a pés de café, rios e uma espessa variedade de árvores que se destacam no panorama, a apenas uma quadra do céu aparece uma propriedade tipicamente cafeeira, adequada para os visitantes e que abre as portas para um novo negócio: a Rota do Café. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3342-2610 – Ramal 25 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck Essa oferta que nasceu, há cerca de quatro anos, da necessidade dos cafeicultores de Chiapas, no México, de obter maiores receitas e promover a bebida, se converteu em uma fonte alternativa de lucro para os produtores, que se vêem afetados pelo baixo consumo da bebida no país, 1,2 quilo per cápita ao ano, segundo dados da Amecafé (Associação Mexicana da Cadeia Produtiva do Café). "Depois de investir em mais de 100 mil dólares em apenas pesquisa desse novo modelo de negócio, além das adequações da propriedade para receber turistas, temos diversificado a especialização de nossos trabalhadores para que atendam às pessoas que visitam esse local de produção", disse o diretor comercial da Propriedade Hamburgo, em Tapachula, Ulises Hidalgo Hernández. Essas terras cafeeiras que por anos têm sido visitadas por colhedores e compradores de café e também por provadores, na atualidade são admiradas por visitantes provenientes, em sua maioria, da Europa e Estados Unidos, segundo disse Hidalgo, pois os turistas locais ainda se sentem mais atraídos por destinos convencionais, como as praias e sítios arqueológicos. "A rota de Chiapas se baseia mais no que é arqueologia, natureza e não do café. O que mais buscam os turistas são lugares como o Canal de Sumideo e Cascadas de Água Azul. Os mexicanos que não buscam praia se sentem atraídos pelo turismo mais cultural e, como última opção, o rural", explicou o diretor de operações da empresa de turismo, Link Overseas Travel, Francisco Ito Endo. Pensando nos hábitos de consumo dos turistas mexicanos, os proprietários das propriedades Hamburgo, San Francisco e Irlanda, localizadas a 40 minutos de Tapachula, buscam criar um pacote que inclua outros atrativos da região, como as Cascadas da Água Azul e algumas visitas a ruínas arqueológicas, tudo orientado para atrair mais visitantes e operadores turísticos. "Ainda que as lavouras contem com todos os serviços de água, energia elétrica e sanitários, existem áreas que precisam de melhores vias de acesso, sistemas de telecomunicações e estamos trabalhando nisso, visando contar com mais visitas", sustentou Ulises Hidalgo Hernández. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3342-2610 – Ramal 25 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck
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