Portugal

Transcrição

Portugal
Racionalización
O
Racionamiento
Isabel do Carmo, Lisboa
2013
Agenda Economicista
O
Agenda De Salud
De Saud
A Presión de la industria
Consumismo medicamentoso
Medicamentos superfluos
Racionalizacion
Recortar en una parte para colocar en
otra parte:
Prevención, p.e.
Racionamento
Recortar en lo necesario y mejor para
recortar en el total social
( Austeridad)
Portugal – Despesas Correntes do Estado – evolução percentual, por funções
100%
90%
Saúde
80%
70%
Educação
60%
50%
40%
Segurança
Social
30%
20%
10%
Outras
funções
0%
PORDATA
Portugal – Contas Nacionais
200.000.000
180.000.000
Milhares de milhões de €
160.000.000
140.000.000
PIB, a preços
constantes
120.000.000
100.000.000
80.000.000
60.000.000
Dívida bruta das
Administrações
Públicas
40.000.000
20.000.000
0
PORDATA
Portugal – Memorandum of Understanding (MoU)
on Specific Economic Policy Conditionality (UE, BCE e FMI)
OBJECTIVOS
Portugal – Memorandum of Understanding (MoU)
on Specific Economic Policy Conditionality (UE, BCE e FMI)
Uso eficiente e efectivo dos recursos
Redução de despesa em saúde
600 M€ (2011) e 400 M€ (2012) – (< 12%, face a 2010)
Medicamentos
redução drástica da despesa para 1 % do PIB em 2013,
(de 3,2 para 1,6 mM€)
Hospitais
redução dos custos operacionais – 15% em 2013, face 2010
eliminação dos pagamentos em atraso.
Portugal – Evolução do Orçamento da Saúde
8.698,0
7.631,0
7.525,0
7.525,0
José Carlos Caiado – 2012
Estrutura de Custos do SNS
14%
5%
41%
8%
5%
27%
Pessoal
Medicam entos
MCC (Dispositivos Médicos)
MCDT's
Convenções (inclui PPP's)
Outros custos (FSE's)
MS - ACSS
Portugal – Memorandum of Understanding (MoU)
on Specific Economic Policy Conditionality (UE, BCE e FMI)
MEDICAMENTOS e
DISPOSITIVOS MÉDICOS
Despesa com medicamentos, em % do PIB – 2009
Noruega
R. Unido
Holanda
OCDE
Espanha
Itália
Portugal
Grécia
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
% PIB
OECD Health Data 2011
Medicamentos, no total da despesa em saúde, PPP per capita
US$
9000
8000
7000
6000
5000
4000
US$
3000
2000
1000
0
OECD – Statistics from A to Z – 2008
Medicamentos, no total da despesa em saúde, PPP per capita
US$
9000
8000
7000
6000
11,9%
18,7%
20,6%
11,6%
5000
4000
3000
2000
1000
0
OECD – Statistics from A to Z – 2008
2,5
400,0
Figura 1 – Evolução da despesa com medicamentos em Portugal
2,0
300,0
250,0
200,0
% PIB
/capita, Euros
350,0
150,0
100,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0,0
30,0
80,0
25,0
20,0
15,0
10,0
% da despesa total com
medicamentos
% da despesa corrente em
saúde
50,0
70,0
60,0
50,0
40,0
SNS
30,0
Utentes
20,0
5,0
10,0
0,0
0,0
Fonte: OECD Health Data 2012; Eurostat.
Los pesos Pesados Hospitales
SNS – Consumo de Medicamentos em Meio Hospitalar – 2011
160
140
milhões de euros
120
6 hospitais = 571 milhões de euros (56%)
47 hospitais = 442 milhões de euros (44%)
Total = 1.013 milhões de euros
100
80
60
40
Lisboa
Coimbra
Porto
Restantes Hospitais
20
0
Infarmed – Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde
Medicamentos e dispositivos médicos – 2011
•
•
•
•
•
•
Hipertensão pulmonar (tratamento anual)
€ 113.757,00
Hemofilia – factores recombinantes (por doente)
€ 78.317,00
Leucemia mielóide crónica (por doente)
€ 73.840,00
Esclerose múltipla (tratamento anual)
€ 57.760,00
Doenças auto-imunes (por doente)
€ 6.725,00
Carcinoma prostático – hormonoterapia (por doente)
€ 4.228,00
•
•
•
•
•
•
Cardioversor–desfibrilhador (CDI)
Neuro-estimulador
Pacemaker de dupla câmara (DDDR)
Prótese ortopédica lombar
Prótese valvular aórtica
Stent medicalizado (DES)
€ 29.712,00
€ 25.606,00
€ 4.233,00
€ 2.256,00
€ 2.052,00
€ 1.135,00
CHLN – Serviço de Gestão Técnico-Farmacêutica e Seviço de Gestão de Compras
Portugal – Memorandum of Understanding (MoU)
on Specific Economic Policy Conditionality (UE, BCE e FMI)
CUIDADOS PRIMÁRIOS
Consultas Médicas por 1000 habitantes – 2009
Chile
EUA
Portugal
R. Unido
OCDE
França
Espanha
Rep. Checa
Japão
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
/ 1000 habitantes
OECD Health Data 2011
20
09
0
20
06
50
20
03
100
20
00
1200
19
97
200
19
94
Tuberculose
19
91
1400
19
88
150
Novos casos
250
19
85
19
60
19
65
19
70
19
75
19
80
19
85
19
90
19
95
20
00
20
05
20
10
Casos (105)
19
65
19
80
19
83
19
86
19
89
19
92
19
95
19
98
20
01
20
04
20
07
20
10
Casos (103)
Portugal – Desempenho do Sistema de Saúde
Mortalidade Neonatal
30
25
20
15
10
5
0
HIV/SIDA
1000
800
600
400
200
0
INE – DGS/MS, PORDATA
Portugal – Causas de Morte
5,0
Taxa de Mortalidade / 103
4,5
Doenças do Aparelho
Circulatório
Tumores Malignos
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
Doenças do Aparelho
Respiratório
Doenças do Aparelho
Digestivo
Lesões e
Envenenamentos
Diabetes
D. Infecciosas, incl.
Tuberculose e SIDA
0,5
Suicídio
0,0
Outras causas
PORDATA
Portugal – Gastos per capita por faixa etária, em 2006
As despesas per capita crescem, geralmente, com o aumento da idade da pessoa,
o que é justificado pelo acréscimo da probabilidade de invalidez e de dependência.
ACSS e GPEARI
Custos – Hospital de Santa Maria / CHLN
2011
1990
23%
23%
40%
3%
6%
8%
68%
29%
Pessoal
Medicamentos
M. Consumo Clínico
Outros custos
HSM e CHLN – Serviço de Gestão Financeira
Com a Troika, mas para além da Troika
A Grande Interrogação
Limitação no acesso aos cuidados
(em particular de custo muito elevado):
Inevitável?
Quando?
Com que critérios?
Determinada por quem?
Com a Troika, mas para além da Troika
•
•
•
•
•
Universalidade do acesso
Equidade
Qualidade
Eficiência
Sustentabilidade
• Em tempo de grande redução de recursos
• “Fazer mais e melhor com muito menos”
”
Racionalizar
Lo necesario
Lo mas barato de lo mejor
Racionalizar?
Discusión Pública
Racionalizar?
Usar los grandes medios de información
Presupuesto participativo en las unidades
Racionamiento
Reducir el nivel civilizacional
Volvemos al pasado
Muchas gracias