3ª série - Linguagens, Códigos e suas tecnologias

Transcrição

3ª série - Linguagens, Códigos e suas tecnologias
Aluno(a):_____________________________________________________________ Código:__|__|__|__|__
Série: 3ª  Turma: _______
Data: ___/___/___
Eu sei, mas não devia
b) Troque a expressão a gente presente no trecho abaixo pelo pronome
respectivo, fazendo as devidas adaptações.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter
outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se
acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se
acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas,
logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se
acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
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Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter
outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se
acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se
acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas,
logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se
acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está
na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no
ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche
porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A
cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado
sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E,
aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos.
(...)
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje
não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A
ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que
necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar
menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as
coisas valem. E a saber que cada vez vai pagar mais. E a procurar mais
trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em
que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas
e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e
engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na
infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado
e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os
olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação
da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir
passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães,
a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses
pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um
ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente
senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está
contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o
trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se
no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e
ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a
pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da
faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a
vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde
de si mesma.
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02. A autora parte do princípio que nós nos acostumamos com aquilo que
nos cerca ou nos é imposto. De acordo com o texto, é possível afirmar
que ela defende uma posição favorável em relação a esse acostumar-se?
(justifique)
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03. Em geral, repetições são vistas de forma negativa em textos escritos,
mas, no texto em questão, a autora faz, em vários momentos, da
expressão A gente se acostuma. No seu entendimento, essa repetição
poderia considerada um erro ou um recurso? (Explique)
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04. Leia primeiramente o trecho exposto abaixo.
Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual
será suprimida dos dicionários.
01. O sintagma a gente, sintaticamente, funciona como sujeito em grande
parte dos enunciados que compõe o texto acima.
a) Que pronome pessoal esse sintagma normalmente substitui e qual o
efeito de sentido produzido pelo seu uso?
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Observe agora o mesmo trecho inserido no contexto que vem
transcrito no trecho abaixo.
Fica suprimido o uso da palavra liberdade,/ a qual será suprimida
dos dicionários/ e do pântano enganoso das bocas./ A partir desse
instante/ a liberdade será algo vivo e transparente/ como um fogo, ou
um rio,/ ou como a semente do trigo,/ e a sua moda será sempre/ o
coração do homem.
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(Thiago de Mello, Estatutos do Homem)
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a) A passagem Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será
suprimida dos dicionários, fora de contexto, produziriaria que sentido?
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c) Levando em consideração que as fábulas são textos narrativos, desse
ponto de vista elas são podem ser tomadas como textos temáticos ou
figurativos?
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b) Inserindo essa mesma passagem no contexto original de onde ela foi
extraída , o seu sentido muda ou continua o mesmo? (justifique)
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Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandre e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
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c) Que conclusão(ões) poderia(m) ser extraída(s) desse fato acerca da
interpretação de textos?
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06. A oitava anterior constitui a terceira estrofe de OS LUSÍADAS, de Luís
de Camões, poema épico publicado em 1572, obra máxima do
Classicismo português. O tipo de verso que Camões empregou é de
origem italiana e fora introduzido na Literatura Portuguesa algumas
décadas antes, por Sá de Miranda. Quanto ao conteúdo, o poema OS
LUSÍADAS toma como ponto de referência um episódio da História de
Portugal. Baseado nestes comentários e em seus próprios
conhecimentos, releia a estrofe citada e indique o tipo de verso utilizado
(pode mencionar simplesmente o número de sílabas métricas);
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05. Leia o texto abaixo.
O leão e o rato
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Esopo
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Um leão dormia sossegado, quando foi despertado por um rato,
que passou correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e
estava pronto para matá-lo, ao que o rato suplicou:
- Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia
retribuir sua bondade. Rindo por achar ridícula a ideia, assim mesmo, ele
resolveu libertá-lo.
Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha
colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas,
sequer podia mexer-se.
O rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas
até deixá-lo livre. Então disse:
- O senhor riu da simples ideia de que eu seria capaz, um dia, de
retribuir seu favor. Mas agora sabe que mesmo um pequeno rato é capaz
de fazer um favor a um poderoso leão.
Moral da História: Nenhum ato de gentileza é coisa vã. Não podemos
julgar a importância de um favor, pela aparência do benfeitor.
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07. O episódio da História de Portugal que serve de núcleo narrativo ao
poema.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
a) O texto acima é uma fábula e, como tal, é possível afirmar que se trata
de uma história de homens ou de animais? Que traços semânticos
presentes no texto conduz o leitor a tal conclusão?
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Amo-te assim desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
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b) A fábula é um gênero textual bastante popular e de origem muito
antiga. Com relação ao seu enredo, trata-se de uma história com uma
estrutura complexa ou simples? Utilizando argumentos plausíveis,
explique por que o enredo das fábulas apresenta esse tipo de estrutura?
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Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
em TARDE (1919)
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LÍNGUA
Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Caetano Veloso (a Violeta Gervaiseau)
Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões.
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões.
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa,
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade.
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixa os portugais morrerem à míngua,
"Minha pátria é minha língua"
- Fala Mangueira!
Flor do Lácio Sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode
Esta língua?
em VELÔ (1984)
Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assi[m] negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,
Começa de servir outros sete anos,
Dizendo: -Mais servira, se não fora
Pera tão longo amor tão curta a vida!
(CAMÕES. OBRA COMPLETA. Rio de Janeiro: Aguilar, 1963, p. 298.)
09. O racionalismo é uma das características mais frequentes da literatura
clássica portuguesa. A logicidade do pensamento quinhentista repercutiu
no rigor formal de seus escritores, e no culto à expressão das "verdades
eternas", sem que isto implicasse tolhimento da liberdade imaginativa e
poética. Com base nestas observações, releia os dois textos apresentados
e;
a) aponte um procedimento literário de Camões que comprove o rigor
formal do classicismo;
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08. Além de Luís de Camões, que aparece mencionado nos dois textos, o
poema de Caetano menciona outros dois escritores. Cite pelo menos uma
obra importante de cada um destes dois literatos.
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b) indique o dado da passagem bíblica que, por ter sido omitido por
Camões, revela a prática da liberdade poética e confere maior carga
sentimental ao seu modo de focalizar o mesmo episódio.
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JACÓ ENCONTRA-SE COM RAQUEL
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Depois disse Labão a Jacó: Acaso, por seres meu parente, irás servirme de graça? Dize-me, qual será o teu salário? Ora Labão tinha duas
filhas: Lia, a mais velha, e Raquel, a mais moça. Lia tinha olhos baços,
porém Raquel era formosa de porte e de semblante. Jacó amava a
Raquel, e disse: Sete anos te servirei por tua filha mais moça, Raquel.
Respondeu Labão: Melhor é que eu te dê, em vez de dá-la a outro
homem; fica, pois, comigo.
Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe
pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava. Disse Jacó a
Labão: Dá-me minha mulher, pois já venceu o prazo, para que me case
com ela. Reuniu, pois, Labão todos os homens do lugar, e deu um
banquete. À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a entregou a Jacó. E
coabitaram. (...) Ao amanhecer, viu que era Lia, por isso disse Jacó a
Labão: Que é isso que me fizeste? Não te servi por amor a Raquel? Por
que, pois, me enganaste? Respondeu Labão: Não se faz assim em nossa
terra, dar-se a mais nova antes da primogênita. Decorrida a semana
desta, dar-te-emos também a outra, pelo trabalho de mais sete anos que
ainda me servirás.
Concordou Jacó, e se passou a semana desta; então Labão lhe deu
por mulher Raquel, sua filha. (...) E coabitaram. Mas Jacó amava mais a
Raquel do que a Lia; e continuou servindo a Labão por outros sete anos.
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"Pobre terra da Bruzundanga! Velha, na sua maior parte, como o
planeta, toda a sua missão tem sido criar a vida, e a fecundidade para os
outros, pois nunca os que nela nasceram, os que nela viveram, os que a
amaram e sugaram-lhe o leite, tiveram sossego sobre o seu solo!"
(Lima Barreto, OS BRUZUNDANGAS)
"Senhora Dona Bahia,
nobre e opulenta cidade,
madrasta dos Naturais,
E dos Estrangeiros madre.
Dizei-me por vida vossa,
em que fundais o ditame
de exaltar, os que aí vêm,
e abater, os que ali nascem?"
(Gregório de Matos, POESIAS SELECIONADAS)
Lima Barreto e Gregório de Matos estão distantes,
cronologicamente, na Literatura Brasileira. Mas os autores podem ser
aproximados pelo teor satírico que imprimiram às suas obras. Tome os
fragmentos citados para responder às questões seguintes:
(Gênesis, 29,15-30 BÍBLIA SAGRADA Trad. João Ferreira de Almeida. Rio de
Janeiro: Sociedade Bíblica do Brasil, 1962.)
10. Fale sobre o tema que aproxima os dois textos.
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SONETO 88
Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
Que a ela só por prêmio pretendia.
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11. Destaque do texto de Gregório de Matos um par de versos que tenha
"uma figura de oposição" muito comum ao Barroco, classificando-a.
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Oito dias lá vão que ando cismado
Na donzela que ali defronte mora.
Ela ao ver-me sorri tão docemente!
Desconfio que a moça me namora!..
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Tenho por meu palácio as longas ruas;
Passeio a gosto e durmo sem temores;
Quando bebo, sou rei como um poeta,
E o vinho faz sonhar com os amores.
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12. Aponte na prosa de Lima Barreto "uma figura de efeito sonoro" que
seja comum ao gênero lírico, classificando-a.
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O degrau das igrejas é meu trono,
Minha pátria é o vento que respiro,
Minha mãe é a lua macilenta,
E a preguiça a mulher por quem suspiro.
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Escrevo na parede as minhas rimas,
De painéis a carvão adorno a rua;
Como as aves do céu e as flores puras
Abro meu peito ao sol e durmo à lua.
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Leia estes trechos:
Sinto-me um coração de lazzaroni;
Sou filho do calor, odeio o frio;
Não creio no diabo nem nos santos...
Rezo a Nossa Senhora, e sou vadio!
TRECHO 1
Colombo sabe perfeitamente que as ilhas já têm nome, de uma certa
forma, nomes naturais (mas em outra acepção do termo) as palavras dos
outros, entretanto, não lhe interessam muito, e ele quer rebatizar os
lugares em função do lugar que ocupam em sua descoberta, dar-lhes
nomes justos a nomeação, além disso, equivale a tomar posse.
Ora, se por aí alguma bela
Bem doirada e amante da preguiça
Quiser a nívea mão unir à minha
Há de achar-me na Sé, domingo, à Missa.
TODOROV, Tzevetan. A conquista da América, São Paulo: Martins Fontes, 1993. p. 27.
TRECHO 2
[...] e a quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam
fura-buchos e neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra, a
saber: primeiramente dum grande monte mui alto e redondo, e de outras
serras mais baixas ao sul dele, e de terra chã com grandes arvoredos: ao
qual monte alto o Capitão pôs nome o Monte Pascoal, e à terra a Terra da
Vera Cruz.
AZEVEDO, Álvares de. In RAMOS, Frederico José da Silva. (Org.) Grandes poetas românticos do
Brasil. Tomo I. São Paulo: LEP, 1959, p.266.
14. O estudo da literatura aponta para a existência de diferentes gêneros
literários, que podem aparecer em um texto separadamente ou
misturados, dependendo da intenção do autor, da abordagem temática e
da construção linguística empregada. Determine o gênero literário
predominante no texto.
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CAMINHA. Pero Vaz de. Carta ao Rei Dom ManueI. Belo Horizonte: Crisálida, 2002. p. 17.
13. Explicite, comparando os dois trechos, a relação existente entre os
atos de nomear e tomar posse.
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15. Transcreva do poema Vagabundo um verso que cumpre uma função
metapoética.
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Vagabundo
Eu durmo e vivo ao sol como um cigano,
Fumando meu cigarro vaporoso;
Nas noites de verão namoro estrelas;
Sou pobre, sou mendigo, e sou ditoso!
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Ando roto, sem bolsos nem dinheiro;
Mas tenho na viola uma riqueza:
Canto à lua de noite serenatas,
E quem vive de amor não tem pobreza.
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Não invejo ninguém, nem ouço a raiva
Nas cavernas do peito, sufocante,
Quando à noite na treva em mim se entornam
Os reflexos do baile fascinante.
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16. Há notícias que são de interesse público e há notícias que são de
interesse do público. Se a celebridade "x" está saindo com o ator "y", isso
não tem nenhum interesse público. Mas, dependendo de quem sejam "x"
e "y", é de enorme interesse do público, ou de um certo público
(numeroso), pelo menos. As decisões do Banco Central para conter a
inflação têm óbvio interesse público. Mas quase não despertam
interesse, a não ser dos entendidos. O jornalismo transita entre essas
duas exigências, desafiado a atender às demandas de uma sociedade ao
Namoro e sou feliz nos meus amores;
Sou garboso e rapaz... Uma criada
Abrasada de amor por um soneto
Já um beijo me deu subindo a escada...
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mesmo tempo massificada e segmentada, de um leitor que gravita cada
vez mais apenas em torno de seus interesses particulares.
b) Explique por que a palavra todavia (linha 3) é usada para introduzir um
dos enunciados da crônica.
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(Fernando Barros e Silva, O jornalista e o assassino. Folha de São Paulo (versão
on line), 18/04/2011. Acessado em 20/12/2011.)
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a) A palavra público é empregada no texto ora como substantivo, ora
como adjetivo. Exemplifique cada um desses empregos com passagens
do próprio texto e apresente o critério que você utilizou para fazer a
distinção.
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18. Há um grande avanço na automação da indústria. Os países com
trabalhadores capacitados e um baixo custo de energia saem ganhando.
Articule os enunciados acima em um único período, de modo a
estabelecer, explicitamente, entre eles:
a) uma relação de causa e efeito
b) uma relação de condição.
Recorra a expressões conectoras diferentes dos habituais ‘porque’ e
‘se’. Faça as devidas alterações.
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b) Qual é, no texto, a diferença entre o que é chamado de interesse
público e o que é chamado de interesse do público?
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17. O parágrafo reproduzido abaixo introduz a crônica intitulada Tragédia
concretista, de Luís Martins.
O poeta concretista acordou inspirado. Sonhara a noite toda com a
namorada. E pensou: lábio, lábia. O lábio em que pensou era o da
namorada, a lábia era a própria. Em todo o caso, na pior das hipóteses, já
tinha um bom começo de poema. Todavia, cada vez mais obcecado pela
lembrança daqueles lábios, achou que podia aproveitar a sua lábia e,
provisoriamente desinteressado da poesia pura, resolveu telefonar à
criatura amada, na esperança de maiores intimidades e vantagens. Até os
poetas concretistas podem ser homens práticos.
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19. Leia, abaixo, um trecho da entrevista do chef argentino Francis
Mallmann.
Os jovens chefs buscam o caminho mais curto para o pódio.
Inventam uma espuma e acham que todo mundo vai cair de joelhos. Eles
não têm paciência para as etapas que qualquer um precisa percorrer para
adquirir a técnica e ir lapidando o talento e os sentidos. Sim, porque para
ter o olfato e o paladar depurados e a mão certeira é preciso repetir o
preparo de um prato, eu diria, umas 3000 mil vezes. É chato, maçante,
mas, sem isso, não dá pra chegar à maturidade. Pois o que mais se vê por
aí é justamente o contrário: o jovem passa dez dias na Tailândia, visita o
mercado local, experimenta um prato aqui, outro ali, e abre um
restaurante tailandês. Não tem jeito de ser um bom restaurante.
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LEME, Álvaro. Na fogueira das vaidades. Entrevista com Francis Mallmann. Veja. São Paulo:
Editora Abril. Ano 46, n. 43, Edição 2344, 23 out., 2013. p. 108-109. (Fragmento)
(Luís Martins, Tragédia concretista, em As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2007, p. 132.)
a) Compare lábio e lábia quanto à forma e ao significado. Considerando a
especificidade do poeta, justifique a ocorrência dessas duas palavras
dentro da crônica.
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A fala do chef, reproduzida acima, apresenta expressões e modos de
dizer que são típicos do uso da língua portuguesa em um registro mais
informal. Com base nessa informação:
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a) transcreva dois trechos da fala do chef que são típicos de um registro
mais informal do uso da língua portuguesa.
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Gigantic Underground River Found Flowing 13,000 Feet Beneath the
Amazon
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Scientists have found a gigantic underground river flowing thousands of
feet below the world's second longest river Amazon.
Researchers at the department of geophysics of the Brazil National
Observatory have showed evidence of the existence of an underground
river that flows 13,000 feet beneath the Amazon.
The body of the water has been named after Valiya Hamza, who led the
research and found that the Amazon rainforest has two separate
drainage systems: the surface drainage through the Amazon and the flow
of groundwater through the deep sedimentary layers, the Hamza.
The width of the Hamza is said to be 6,000 kilometers long, flowing
13,000 feet below the Amazon. Both rivers flow from west to east. The
Amazon ranges from 1 kilometer to 100 kilometers in width, while Hamza
ranges from 200 kilometers to 400 kilometers, however the Hamza flows
at only a fraction of the speed of Amazon.
The starting point of the underground river is believed to be the Acre
region under the Andes, and it reaches the sea at Foz do Amazons,
flowing through basins of rivers Solimões, Amazon and Marajo.
It is likely that this river is responsible for the low level of salinity in the
waters around the mouth of the Amazon, said a statement released by
the National Observatory.
The latest findings are based on data analysis temperatures of 241 wells
drilled by Petrobas in the 1970s and 1980s in the Amazon region. The
results obtained allowed the identification of movement of groundwater
in depths of 4,000 meters in this region.
Computer simulations show that the groundwater flow is predominantly
vertical to about 2,000 feet deep, but changes direction and becomes
horizontal at greater depths.
According to the researchers, the presence of the Rio Hamza River might
account for the relatively low salinity of the waters around the mouth of
the Amazon.
Hamza said that the studies are still at an early stage. He hopes that he'll
be able to confirm the subterranean flow of water by the end of 2014.
Amazon is the second longest river in the world and has the largest
drainage basin in the world. The bulk of Amazon, which accounts for
about one-fifth of the world's total river flow, flows through tropical
rainforest. The river merges in to the Atlantic Ocean in a broad estuary
about 150 miles wide.
If the estimated length of 6,000 kilometers is confirmed, Rio Hamza
would follow the Mississippi as the fifth-longest river in the world.
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b) relacione a presença de marcas de um registro mais informal do uso da
língua portuguesa, na fala do chef argentino, com o fato de se tratar de
uma entrevista.
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20. Em “o maior contingente de jovens de sua história”, o substantivo
“jovens”, embora masculino, refere-se tanto aos rapazes quanto às
moças. É comum, porém, que na distinção de gêneros haja referência a
conteúdos distintos. Nas alternativas abaixo, a dupla de substantivos cuja
diferença de gêneros NÃO corresponde a uma diferença de significados é:
a) novos cabeças – novas cabeças
b) vários personagens – várias personagens
c) outro guia – outra guia
d) o faixa preta – a faixa preta
e) algum capital – alguma capital
21. Where is located the river Hamza?
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22. How many drainage system does the amazon river have?
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Explique o sentido das palavras nas demais alternativas
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23. Explain how does its drainage system work?
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Responda em Português:
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24. Existe alguma salinidade nas nascentes do rio amazonas?
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25. Quem é o responsável?
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26. Qual é o quinto mais longo rio do mundo?
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pide ayuda a gritos. Al darse cuenta de lo que ocurre, una mujer que está
tomando café en la terraza de un restaurante deja la taza sobre la mesa y
corre a ayudar al niño. Le oprime con fuerza el diafragma hasta que
escupe la moneda, la cual atrapa en el aire, se la da al padre y se
encamina hacia su mesa.
Aliviado, el padre corre a alcanzarla para darle las gracias.
—Oiga, ¡eso fue in-creíble! —le dice—. ¿Es usted socorrista?
—No —responde la mujer—. Trabajo en la oficina de impuestos.
Senal Mudaliar, Australia
TEXT 2
Thomas Friedman’s article – NYTimes – Need a job? Invent it!
Posted on April 3, 2013
This is mandatory reading for us parents who are looking for ways to give
our kids a leg up in this new (and future) economy of ours. I apologize for
the long windedness of this post and warn that it will take you more than
a few minutes to get through it all – but please try.
The title of Friedman’s article in the NYTimes this past weekend is a little
deceptive (here’s a link to the original article – http://nyti.ms/13LO2Pj). It
should be – “Why (public) School Sucks for Kids and the Future of this
Country”. He’s quoting from and discussing ideas from a recent book by
Tony Wagner called “Creating Innovators: The Making of Young People
Who Will Change the World”. Here’s some of the juicy bits from
Friedman’s article;
1. K-12 and college tracks are not consistently “adding the value and
teaching the skills that matter most in the marketplace.”
2. Every middle-class job today is being pulled up, out or down faster than
ever. That is, it either requires more skill or can be done by more people
around the world or is being buried — made obsolete — faster than ever.
Which is why the goal of education today, argues Wagner, should not be
to make every child “college ready” but “innovation ready” — ready to
add value to whatever they do.
3. “Today,” he said via e-mail, “because knowledge is available on every
Internet-connected device, what you know matters far less than what
you can do with what you know. The capacity to innovate — the ability
to solve problems creatively or bring new possibilities to life — and
skills like critical thinking, communication and collaboration are far
more important than academic knowledge.
Responda las siguientes preguntas en portugués.
21. Cual es la gracia de este texto. (chiste)?
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22. Traduzca las siguientes palabras:
a) Mientras
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27. What aren’t the colleges and the K-12 doing to prepare students?
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b) darse cuenta
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c) Taza
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d) Hacia
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28. Responda em Português. O que aconteceu com o conhecimento
disponível pela internet?
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e) Hasta
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23. Este texto es Formal o Informal Por qué?
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29. O que são mais importantes que o conhecimento acadêmico?
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30. O que significa a expressão PULLED UP, em “Every middle-class job
today is being pulled up, out or down faster than ever”.
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Lea con mucha atencion el siguiente texto
Texto 2
Texto 1 - Lea con mucha atencion el siguiente texto
Los padres actuales se formaron en los años 60 y 70, y escucharon desde
jóvenes consignas liberales respecto del sexo como “amor libre”, o “haga
el amor, no la guerra”. Y sin embargo, el tema del sexo sigue siendo un
Mientras camina con su padre por una calle, un niño se traga una
moneda sin querer y empieza a asfixiarse. Lleno de angustia, el hombre
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tabú en el diálogo generacional. Casi se divide por partes iguales la
cantidad de jóvenes que calificó de “bien”, “bastante bien” y “excelente”,
los diálogos sobre sexo, contra otra mitad de encuestados que dijo que
esas conversaciones: “Podrían ser mejor”, “Se ponen locos cuando hablan
del tema”, “No hablamos nunca”. En la mayoría de las familias se habla
muy poco de “eso”... y menos con papá.
Un chico de 18 años del Oeste del Gran Buenos Aires recordó cómo
fue su diálogo en los primeros años de la adolescencia. “Mi papá es
médico y vio morir de sida a un par de pacientes en el hospital. Entonces
se “psicotizó” y le pidió a mamá que hablase conmigo sobre el uso del
preservativo. Dijo que a él le daba vergüenza encarar el tema”. El joven
puso una nota general de 6 a su padre y 8 a su madre, aunque destacó:
“Me gustaría decirle a mi papá más seguido todo lo que lo quiero”.
De los adolescentes encuestados, el 32 por ciento nunca habló de
sexo con su papá y el 23 por ciento no habló del tema con su mamá.
Muchos afirmaron que en realidad a ellos también les incomoda que sus
padres saquen el tema. Para los expertos, la cuestión de la sexualidad
requiere un enfoque más amplio.
“El primer error de los padres es creer que deben hablar sobre sexo
con los hijos cuando llegan a la adolescencia. Si esperan a ese momento,
están llegando demasiado tarde. Desde la infancia hay que aprovechar los
espacios de intimidad y confianza para compartir con ellos información y
formarlos desde una visión integral de la persona y del vínculo propio del
amor humano entre el hombre y la mujer, y no solamente desde lo
biológico, desde la genitalidad”, explica la licenciada Dolores Dimier de
Vicente, orientadora familiar del Instituto de Ciencias para la familia de la
Universidad Austral.
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27. Justifique el acento en:
a) ciudad
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b) época
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c) algún
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d) sólo
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24. Por que motivo la cuestion de sexo en la adolescencia continua siendo
un tabu? Justifique con argumentaciones baseadas en el texto.
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e) continúa
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28. Complete el siguiente enunciado con las reglas de acentuación
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"Toda palabra __________terminada en ___________excepto _____y
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______ son __________acentuadas"
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29. ¿Cuándo se usa Mucho en español? De ejemplos:
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25. Cual es uno de los principales errores que los padres cometen al no
hablar de sexo en una edad oportuna? Justifique.
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30. ¿Cuándo se usa MUY en español:
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26. Defina que es un acento diacrítico?
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