um problema cada vez maior
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um problema cada vez maior
Escola de Educação Comunitária Av. Engenheiro Richard, 116 Grajaú - Rio de Janeiro, RJ (21) 2577-4546 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Primeira publicação: 29 de Maio de 1995 Exemplar n° 74 Novembro 2013 Violência um problema cada vez maior Soltando o Verbo Página 7 Cada vez mais vemos bairros antes tranquilos virarem verdadeiras cidades fantasmas ao cair da noite, mesmo com a proliferação das O Cinema Nacional Página 5 UPP´s. Quais as nossas opções? Confira na coluna Soltando o Verbo. Os filmes brasileiros, desde o icônico ‘‘Cidade de Deus’’, voltaram a ter destaque nacional e internacionalmente. Confira um pouco dessa história com o artigo O Cinema Nacional. Tecnologia e Informação Página 6 Não jogue este impresso em vias públicas O navegador Internet Explorer é um componente integrado ao sistema operacional Windows desde a versão do Windows 98. Alguns amam, muitos odeiam e vem sendo alvo de críticas desde o seu surgimento até atualmente com o surgimento de seus novos concorrentes: Google Chrome, Mozilla Firefox, Opera e Safari. Mas será que algo tem mudado? Confira um breve relato na coluna Tecnologia e Informação. No Mundo dos Esportes Página 8 Algumas artes marciais são reconhecidas pelos movimentos acrobáticos e difíceis de muitos golpes. Unindo as artes marciais à arte da dança de rua, um grupo de jovens resolveu criar um novo esporte: o tricking. Conheça um pouco mais sobre o tricking na coluna No Mundo dos Esportes. 2 Novembro 2013 www.eco.g12.br Eu não gosto de você “No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há liberdades que não podem ser toleradas. Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se dever proibir coisa alguma a uma criança, pois ela deve desenvolver sua natureza de dentro para fora. “E se a sua natureza a levar a engolir alfinetes?” indaguei ; lamento dizer que a resposta foi puro vitupério. No entanto, toda criança abandonada a si mesma, mais cedo ou mais tarde engolirá alfinetes, tomará veneno, cairá de uma janela alta ou doutra forma chegará a mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, podendo, não se lavam, comem demais, fumam até enjoar, apanham resfriados por molhar os pés, e assim por diante — além do fato de se divertirem importunando anciãos, que nem sempre possuem a capacidade de resposta de Eliseu. Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e autoridade: a questão é até que ponto, e como deve ser exercido.” (Bertrand Russell, Ensaios Céticos.) Um menino bonito, que intriga e fascina os que o cercam, é elogiado pelas professoras, querido pelos colegas da escola, do condomínio, da rua. É o carinha. Esse menino, um dia, zangado com o avô, não quis pedir desculpas pelos berros que tinha dado. Seus pais, por perto, forçaram-no a se arrepender. Esta edição da PAPELETA é mais que especial. Há alguns dias estivemos mais uma vez celebrando a PALAVRA. A palavra de nossa escritora homenageada, Marina Colasanti e a de nossos autores, que no XXVIII Concurso de Literatura Maria Helena Xavier Fernandes mostraram toda a autenticidade e talento que lhes tornam especiais. Nos textos que aqui se apresentarão, conheceremos o pensamento e sua transformação em atitude. Ao certo, não sabemos a força que uma palavra é capaz de exercer. Para alguns povos, a palavra tem poder de atrair, transformar e condensar nosso pensamento. Sendo assim, é ferramenta que concretiza aquilo que permeia nosso inconsciente. Como seres dotados da capacidade de raciocínio e escrita, nos cabe somente empregar nossas faculdades mentais em prol daquilo que julgamos necessário e útil. Seremos então, na mais sublime grandeza, meros canais condutores. Diante de um universo de estados e condições adversas, viver torna-se a arte de superar, resignar-se sem esmorecer. Nosso horizonte torna-se cada vez mais estreito pelo inevitável lugar-comum que nos acomete o pensamento: o passar dos dias torna-se mais breve; o passar das horas torna-se ínfimo. O quanto suportamos viver à espera de dias melhores, do descanso que nunca chega, da satisfação que passa distante, fugindo do alcançável? Ele resolveu ceder, mas pediria desculpas baixinho, só no ouvido do avô. Concordaram. Ah, ele surpreende o avô e diz baixinho no pé do ouvido do vovô: eu não gosto de você. A cara de surpresa do avô fez sua filha perguntar-lhe o que o menino bonito dissera. - Ele disse que não gosta de mim, mas não faz mal, eu o amo muito, muito. É claro que a mãe fez o garotinho pedir desculpas de forma que todos o ouvissem. O avô logo o abraçou para cessar o constrangimento que talvez fosse mais dele que do menino. Ele não tinha idade para os encabulamentos dos mais velhos. No entanto, daqui a alguns anos, a espontaneidade que não mede consequências cederá espaço para a face detentora da máscara da convivência social. Na intimidade, esse menino bonito, em certos momentos, não é fácil de ser conduzido. Recusa-se a atender e passa a falar em tom alto, imperativo, aborrecido, com o cenho franzido. Dependendo do humor de quem o observa, até assim ele encanta, se os olhos que o veem são um tanto experientes e sensíveis à instabilidade dos temperamentos jovens, embora o amor e a razão sejam antagonistas. “Deve existir um elemento de disciplina e autoridade: a questão é até que ponto, e como deve ser exercido.” Sabemos mensurar o até que ponto e descobrir a fórmula ideal do como deve ser exercido? Os remédios atuam de forma diferente em cada pessoa e há ainda os sempre presentes danos colaterais. Se for disciplinar o seu filho, há um sugestivo caminho: num momento de paz, coopte-o, conduza o seu monólogo e o dele para o diálogo. Assim, a possibilidade do filho adulto sem rumo, declinará sensivelmente. Já que existe a semântica, por que escassear o diálogo? Professor Abelardo Soares Que as palavras dessa edição nos mostrem sua realidade, sua beleza, sua severidade, que nos façam pensar e impedir o silêncio. Por isso, convidamos você a celebrar esse inexplicável prodígio. A transformação da palavra em ação; da ideia em atitude. E esse mistério pode ser visto em cada leitura desta PAPELETA. Aproveite a leitura! Até a próxima! Professora Ana Carolina […] A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma. […] Marina Colasanti 3 Novembro 2013 www.eco.g12.br Prazo Muito se fala do tempo corrido. É comum ouvirmos por aí: – Não te liguei, porque estava sem tempo! – Até queria ir, mas tô sem tempo algum! – Eu até passei por lá, porém a pressa era tanta... Imagine, então, ter que escrever com prazo! A palavra escrita precisa de tempo para maturação. Não brota da cabeça já como planta no papel. Não voa de lugar nenhum para o pouso em lugar algum. Não, meus senhores. Perdoem-me. Não, meus senhores e belíssimas senhoritas (é preciso conquistar simpatia, por conta do tema e do que será dito). A palavra, apesar de mágica, não é sacada da cartola de nenhum mágico, não brota como petróleo para o nosso deleite. Essa trama intricada entre voz e pensamento não fica para a história sendo lançada como bola de queimado. É algo mais complexo. Não apenas uma brincadeira de polícia e ladrão, de pique esconde. Também não é marcada com a imposição de uma regra. A palavra que se eterniza, surge de um processo muito mais amplo do que uma simples aula de redação (quer prazo menor?). Deixemos a palavra de lado para com a própria palavra darmos conta de outro conceito, o de prazo. Bem, no dicionário Aurélio, prazo é o seguinte: 1 – tempo determinado; 2 – espaço de tempo durante o qual se deve realizar alguma coisa. Que coisa mais contraditória! Dizem que o pensamento é a única coisa que ninguém pode controlar, a não ser o próprio ser pensante de seu próprio pensamento (duvido muito, mas deixemos essa conversa para outro dia, por conta do prazo). Contudo é sempre com prazo que querem lidar com a palavra – seja numa conversa ou em um texto (“Fala rapidinho, pois vou ao dentista...”; “Vocês têm 40 minutos para fazer uma redação sobre o fluxo migratório no Brasil no século XXI... Ah, entre 20 e 30 linhas...”). A segunda definição ainda é mais corrosiva, já que abrange o “coisa”, termo genérico, que serve para tudo, usado para dar um conceito geral e uma serventia generalizante. Vejam só o que é o mundo de hoje. Um mundo dotado de prazos. Prazo para ser criança, prazo para quitação da casa própria, prazo para o carro 0 Km, prazo para ficar bem economicamente, prazo para casar, prazo para ser feliz, prazo para escrever, prazo de validade do seu próprio ser. Desculpe-me pela divagação, não posso me esquecer do prazo. E, principalmente, de sua relação com o tempo e com o espaço e com a palavra, e ainda, leitor, o seu próprio prazo para me ler. Voltemos. Resolvi falar do prazo, pois vida de professor não é fácil, é prazo para tudo. Porém muito me identifico com os escritores, e sei que uma palavra para fincar na memória e criar rugas no papel precisa ser trabalhada com tempo. Ou pensam que uma palavra como Saudade surgiu do nada. O português, ultimamente tão maltratado (deve ser o maldito prazo o culpado) é o único possuidor de conceito em uma única palavra do sentimento inexplicável em outras línguas, mas tão sentido por todo o mundo. Ou seja, não foi com prazo que algum gênio anônimo nos revelou para nós mesmos, e nos disse que o que sentimos é SAUDADE. Logo, aqui estou eu também tentando dar voz a muita gente. Pois, percebo a escrita como um grito para cobranças dos mais variados tipos. A palavra escrita bem cuidada, sem a ânsia capitalista do prazo, é a única que consegue nos tirar a voz entalada na garganta e mostrar que não estamos sozinhos nesse mundão de Deus. Enfim, cobraram-me uma presença mais esfuziante na PAPELETA, porém o prazo era curto para o tanto que queria falar, e com a qualidade que vocês que me leem merecem e também com a qualidade que o meu texto merece (O que é a vaidade?). Vou resumir por conta do tempo e do espaço: a palavra precisa vir acompanhada de muitas vozes que possam ser reveladas pelo que significam para cada um. No entanto, a palavra, sem prazo, é aquela que consegue revelar a si própria, ficando só, e ainda assim nos revelando tudo, em sua própria beleza de ser apenas palavra. Logo, sabendo que o prazo foi curto para pensar um texto, fica a palavra estendida e entendida (se é que foi entendida!) como divagação. Pois se a palavra não tivesse a pressa e o prazo dos tempos modernos ficaria o clichê (mas palavra bem trabalhada e nunca esgotada): Amor. Falaria do amor, que muitos falam e poucos explicam, devido a sua complexidade; ou seja, palavra pensava para eternidade, e não para ser mais uma, exemplo: descartável. Professor Ludwig Araujo Resultados do XXVIII Concurso de Literatura Maria Helena Xavier Fernandes Grupo 1 1° Lugar - Pedro Henrique Barros Milessis 2° Lugar - Henrique Massao Osawa Benjamim 3° Lugar - Hugo Gonçalves Azeredo Grupo 3 1° Lugar - Pedro Pereira Ribeiro 2° Lugar - Sophia Vogel Figueiredo Fernandes Martins 3° Lugar - Giulia Andrade Oliva Grupo 2 1° Lugar - Bernardo Martins Correa D'abreu e Costa 2° Lugar - Luana Bonaparte Martins D'elly 3° Lugar - João Vazquez de Carvalho Fonseca Grupo 4 1° Lugar - Monique Castelo Branco Roque 2° Lugar - Yasmin Bonaparte Martins D'elly 3° Lugar - Lucas Ribeiro Da Silva A ECO parabeniza a todos pelo empenho e participação! 4 Novembro 2013 www.eco.g12.br Monstros: eles estão por aí Para falarmos de monstros devemos considerar que eles podem se apresentar de diferentes formas. Em geral, monstros são seres fantásticos ou criaturas lendárias com aspectos e atitudes aterrorizantes. O “Dia das Monstros” ou “Dia das Bruxas” é comemorado principalmente em países de língua inglesa, como Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido. Nas comemorações de Halloween as crianças se fantasiam de monstros e saem pelas ruas pedindo doces. No folclore brasileiro temos como principais monstros figuras bastante conhecidas, como o Bicho Papão, Boitatá, Cuca, Curupira, Iara, Mula Sem Cabeça, Lobisomem e Saci Pererê. Alguns dos monstros mais “badalados” atualmente são os Zumbis, Vampiros e Lobisomens. Esses monstros inspiraram a criação de muitas histórias literárias e filmes que agradam a todos. Alguns títulos muito conhecidos tratam da Saga Crepúsculo (que conta a história de vampiros e lobisomens) que conquistou fãs ao redor do mundo. Cuidado com os monstros… Eles podem estar mais perto do que você imagina. Rani Delecrodi e Amanda Vecchioni – T.61 Falando em TV Juventude à Flor da Pele Skins (também conhecida no Brasil como “Juventude à Flor da Pele”) é uma série britânica, que apesar de ter tido sua versão americana, esta não fez tanto sucesso quanto a original. A série, com classificação etária indicativa para maiores de dezesseis anos, gerou bastante polêmica em torno da abordagem sexual na adolescência sendo reproduzida apenas na 1° temporada. Skins tem como enredo o drama adolescente e apresenta a vida de um grupo de Bristol, sudoeste da Inglaterra, nos dois últimos anos do ensino médio. Suas histórias são polêmicas e têm explorado questões como famílias disfuncionais, transtorno mental (tais como distúrbios alimentares), sexualidade na adolescência, abuso de drogas e morte. O nome veio a partir da gíria em inglês para os papéis de cigarro enroláveis conhecidos como "skins". A série, que teve início em 2007, após uma pausa de aproximadamente dois anos, voltará com sua última temporada em julho deste ano. A série é dividida em três gerações diferentes que abordam a vida de um grupo de jovens. Por terem objetivos e histórias diferentes, a primeira e a segunda gerações fizeram um grande sucesso, divididas em duas temporadas cada uma; já a terceira geração não teve a mesma repercussão. Devido aos pedidos dos telespectadores da série, a temporada de sucesso voltará com mais seis episódios que apresentarão a vida das três personagens mais populares, James Cook, Elizabeth Stonem e Cassandra Ainsworth. Cada personagem terá dois episódios que abordarão como ficaram as vidas das personagens após o ensino médio. O nome dos episódios demonstrará o amadurecimento e personalidade de cada um. A próxima temporada de Skins terá uma temática mais adulta do que as outras, mas isso não resultará na perda da essência da série, que mostra como as pessoas crescem e amadurecem, entretanto continuam a errar e aprender com seus erros. Giulia Oliva – T. 91 5 Novembro 2013 O Cinema www.eco.g12.br Nacional O Cinema Nacional existe desde a década de 1890. Embora nunca tenha chegado a se estruturar como uma indústria, nosso cinema, em seus mais de 110 anos de história teve momentos de grande repercussão internacional, como na época do Cinema Novo. Entre os anos de 2001 e 2010, a atividade cinematográfica no Brasil reunia pouco mais de duas mil salas, que vendem uma média de cem milhões de ingressos anuais, dos quais entre quinze e vinte por cento são para filmes brasileiros. Desde a década de 1970, o dia dezenove de junho foi escolhido como o Dia de Cinema Brasileiro, pois se acredita que "Vista da baía da Guanabara" teria sido filmado pelo cinegrafista italiano Alfonso Segreto nesta data, em 1898, ao chegar da Europa a bordo do navio Brèsil. Entretanto o filme, se realmente existiu, nunca chegou a ser exibido. As distribuidoras de filmes norte-americanos no Brasil investem muito dinheiro em publicidade e na aparelhagem de som dos cinemas, e passam a vender seus filmes no sistema de lote. Ao contrário do que se esperava, o público brasileiro rapidamente se acostumou a ler legendas. A revista Cinearte diz incentivar o cinema brasileiro, mas defende explicitamente a imitação dos filmes norte-americanos, sua 'higiene', seu ritmo moderno e seu respeito pelos que têm "o direito de mandar". Dentro da ideia de imitar Hollywood, a Cinédia continua produzindo musicais: românticos como Bonequinha de seda ou carnavalescos como “Alô, alô, Brasil” e “Alô, alô, Carnaval”, nos quais surge Carmen Miranda, logo contratada por Hollywood. Em 1940, a Cinédia produz "PUREZA", com grande orçamento, cenários especiais, equipamentos novos importados dos EUA e um absoluto fracasso. O importante é valorizarmos nossa cultura e sabermos que na atualidade nosso cinema recebe forte investimento do Ministério da Cultura e tem tudo para divertir e crescer dentro da universo cinematográfico internacional. Entre muitos sucessos de filmes brasileiros que fizeram sucesso neste ano podemos recomendar “O concurso”, “Faroeste caboclo”, “Minha mãe é uma peça”, “Serra pelada” e “Meu passado me condena”. Lucas Dalvi – T.91 Folhetim O Olheiro O único barulho ouvido era o som de um choro baixinho e sentido. “Apenas mais um dia de trabalho”, pensava o homem enquanto caminhava até a garota amarrada a uma cadeira. – Bom dia, querida! – O sarcasmo era evidente em sua voz. – Por favor, deixe-me ir embora, eu juro que não conto nada. – A garota falou antes de recomeçar a chorar, dessa vez ainda mais desesperada. O choro da garota era o maior incentivo para o homem continuar. Ao terminar, o homem foi se sentar em uma poltrona em frente a sua “obra de arte”. Com uma bebida na mão, ele observava a garota amarrada a uma pilastra, amordaçada. Vê-la ferida, se esvaindo em sangue, o fazia poderoso. Ver o medo nos olhos de sua vítima, o fazia invencível, o fazia se lembrar de Aline, sua primeira vítima. Naquela época, ela era muito diferente. *** Ele estava passando na porta de uma escola quando a viu. Ela era baixa, de cabelos negros e lisos, pela clara e os olhos, esses eram a coisa mais linda que já tinha visto, eram verdes e ingênuos, o que o fez se apaixonar. Só que aquela paixão, se tornou uma obsessão. Ele a seguiu até sua casa, descobriu seu nome, seus amigos, pesquisou sobre sua família, mas sem nunca aparecer, sem coragem de se apresentar. Até que um dia, ao segui-la até o restaurante como sempre fazia, ele viu Aline beijando um rapazote. Ele sempre fora possessivo com que o lhe pertencia. Mesmo sem saber, Aline era dele, pertencia a ele. Ele estava decidido a fazê-la saber a quem pertencia, e tinha o plano perfeito. No dia seguinte ele a abordou na rua, se passou por um olheiro, e disse que ela seria uma ótima modelo. Ela respondeu que o pai jamais permitiria. Mas ele não desistiria, precisava de Aline como precisava de ar. Deu seu telefone para ela e disse que poderiam fazer um ensaio fotográfico, e que isso talvez mudasse a opinião de seu pai. Dito e feito, dois dias depois, ela ligava para ele perguntando se poderiam fazer as fotografias na próxima sexta-feira, tudo escondido de seus pais. Rindo internamente, ele concordou. Sua vingança estava prestes a começar. Aline lamentaria o dia que o traiu. Encontraram-se em frente ao shopping e entraram em seu carro. Seguiram até uma casa afastada. Aline pediu para que ele parasse o carro, mas ele não poderia perder aquela chance. Continuou a viagem ignorando seus gritos de socorro até que se irritou e acertou-lhe um soco no rosto deixando-a inconsciente durante o resto da viagem. Depois de sete dias de variadas torturas, o carrasco decidiu matá-la, pois seus olhos já não eram tão inocentes, ela já não o atraía. Vê-la morrendo o fez ficar enlouquecido em meio a seus próprios sentimentos. Hoje, ele não consegue ficar sem esses conflitantes sentimentos, buscando a todo o momento a sua próxima vítima. Voltando à realidade, ele percebeu que a garota estava morta. Ele não sabia seu nome, ele não queria saber. Ao tentar livrar-se do corpo, pensava em seu próximo disfarce. Enquanto dirigia até a próxima cidade, ele ouviu uma conselheira na rádio dizer “As aparências enganam”, mas ele não poderia concordar com ela, afinal, quem desconfiaria de um homem bonito e de boa aparência como ele. Seguiu viagem. Yasmin Bonaparte – Pré I 6 Novembro 2013 www.eco.g12.br Inovação no Mundo dos Games Após a Sony anunciar a chegada do tão esperado Play Station 4, a Microsoft não perdeu tempo e anunciou logo em seguida a chegada do também tão esperado Xbox One. Em uma comparação rápida entre os dois consoles é visível que a Microsoft aposta firmemente em jogos exclusivos e no famoso Kinect, pois em questão de gráfico ou poder de um console, a Sony vem “arrasando” a sua empresa concorrente. Mas a pergunta que fica é “Qual será o melhor console?”. Para os fãs convictos do Xbox 360, a Microsoft decepcionou, tecnologia e informação restringiu jogos, ou seja, se você tem algum jogo não poderá emprestá-lo a um amigo (ou se puder, pagará uma taxa), ou ainda, não será possível comprar jogos usados – o que temos de admitir que fazemos por causa dos preços elevados dos jogos de Xbox 360 no Brasil. Outro aspecto que traiu o gosto dos fãs foi o fato de os antigos jogos de Xbox 360 não serem compatíveis com o seu novo console. É importante lembrar que no caso do Play Station esta compatibilidade também não existe, mas a Sony já anunciou que planeja um serviço que permita jogar games do seu console anterior “via nuvem”. Então, o que a Microsoft apresenta de diferente para concorrer com a Sony? A realidade é que a Microsoft não ligou muito para questões de gráficos (é claro que melhorou, mas o PS4 ainda fatura esta briga) e apenas tentou aprimorar o que já era ótimo, O Kinect. O Novo Kinect vem como a grande aposta da Microsoft. Aliás, ela é a única empresa que tem um console com o qual se pode jogar sem um controle em mãos. E o novo Kinect promete um reconhecimento de gestos mais sutis e complexos, e até batimentos cardíacos. Outro ponto a favor da Microsoft são os jogos exclusivos. Um ótimo exemplo disso é a continuação da franquia Halo para Xbox One. Mas e aí? De que lado você estará nesta guerra? Sony ou Microsoft? PS4 ou Xbox One? Experimente e conclua. A decisão é sua! Matheus Marques – Pré I Ele Merece Uma Segunda Chance? O Internet Explorer e sua evolução Sabe o Internet Explorer? Aquele que você sempre julgou por ser lento e horrível, o mesmo que você trocou pelo Firefox ou pelo Chrome? Agora ele apresenta sua nova versão, o IE10. O navegador Internet Explorer tem um histórico ruim com os internautas por sempre existirem falhas de segurança e por sua instabilidade de conexão. A Microsoft além de reconhecer o passado do navegador, diz para esquecermos tudo que pensamos dele. O Internet Explorer vem com a proposta de ser rápido e fluido suportando novos tipos de páginas que podem deixar a sua conexão com ele ainda mais rápida, para mostrar que nada na internet é para sempre. E aí, que tal dar a ele uma segunda chance? O iOS 7 e Suas Novidades Na recente WWDC, conferência da Apple, na qual ela apresenta suas novidades, a empresa anunciou o novo sistema operacional de seus aparelhos e algumas de suas novas funções listadas a seguir: aDespertador e sua contagem regressiva agora são mostrados na tela de bloqueio. aLista de desejos na App Store. Sabe aquele aplicativo que você quer, mas está sem dinheiro no momento? Deixe-o para mais tarde e o marque na sua lista de aplicativos desejados na App Store. aiCloud Keychain – Aplicativo do novo sistema que permite armazenar suas senhas de cartões de maneira segura, além de sincronizar todas suas outras senhas, fazendo com que você nunca mais se esqueça de nenhuma. aZoom em filmagens com apenas um gesto. aPossibilidade de colocar fotos panorâmicas com Wallpaper. A foto se modifica conforme o movimento do aparelho. Estas são apenas algumas de muitas modificações do novo sistema iOS 7 da Apple, que no momento encontra-se em fase de Beta, ou seja, apenas os desenvolvedores da empresa o possuem, mas é possível conseguir versões "alternativas" do sistema. Juan Buriticá e Pablo Dominguez – Pré I 7 Novembro 2013 Maxi www.eco.g12.br vs Mini Os maxi acessórios estavam em alta e fazendo a cabeça – as orelhas e pescoço – do público feminino. Mas essas peças já não estão em alta como antes. Agora, a nova tendência são os míni acessórios. Finas pulseiras, colares delicados e principalmente os anéis de falange, que se apresentam em vários modelos, com estilos diferentes atendem a todos os públicos. Esses míni acessórios são um arraso e vão garantir um look de sucesso para as fãs de um visual completo. Marcella Paduano – Pré I A cada dia notamos uma onda de violência maior em todos os grandes centros urbanos do nosso país, por isso a cada momento ficamos mais inseguros pensando o que pode acontecer. Um exemplo é o Rio de Janeiro. Com a pacificação de várias comunidades, elas se tornaram lugares melhores para os moradores locais, a dignidade foi devolvida a milhares de famílias, mas junto com essa grande vantagem para parte da população veio um problema que vem assustando a muitos: à medida que o poder paralelo não tem mais total controle sobre seus antigos territórios, surgem novas iniciativas para que continuem lucrando com o crime. Desta forma os assaltos surgem com muito mais frequência nos bairros próximos. Um exemplo dessa realidade é o que ocorre no Grajaú. Bairro tranquilo, de gente pacífica, mas que nos últimos três anos vem sofrendo com uma série ataques violentos, cada vez mais preocupantes. Os assaltos estão acontecendo frequentemente, as ruas, que nunca foram tão movimentadas, à noite viram verdadeiros desertos fazendo de qualquer pessoa que transite por ali um alvo fácil. Grajaú sempre foi um bairro seguro, um dos mais tranquilos da nossa cidade, mas devido à falta de segurança tornou-se sinônimo de perigo. Antes as pessoas podiam sair sem se preocupar com a volta, com a necessidade de chegar cedo às suas casas, porém não é mais isso que acontece no nosso bairro. Ninguém sai de casa sem se preocupar em guardar bem seu dinheiro ou celular. Assim, o Grajaú virou notícia de jornal pelos roubos, furtos, sequestros e estupros. A única solução para tantos problemas que rondam as charmosas ruas do bairro é o aumento da segurança. Aproveitando essa onda de manifestações que estão acontecendo por todo país reivindicando melhorias em várias áreas como saúde e educação, por exemplo, devemos pensar na segurança que garantiria mais dignidade a toda população do Grajaú e do Rio de Janeiro. Karla, Manuella e Maria Clara – T. 91 Violência: um problema cada vez maior 8 Novembro 2013 www.eco.g12.br Fisiculturismo ou culturismo é um esporte que busca, por meio da musculação, o corpo perfeito, a melhor musculatura. Sua disputa ocorre em apresentações coletivas ou individuais, de comparação. Os quesitos são: volume, simetria, proporção e definição muscular. Para uma boa hipertrofia, os fisiculturistas objetivam três principais aspectos: treinamento adequado e rigoroso; uma boa dieta ingerindo muitas proteínas e outros suplementos alimentares, com o intuito de liberar hormônios para aumentar a síntese proteica; e muito descanso para a recomposição muscular. A maioria dos atletas fazem uso de esteróides anabolizantes, que são hormônios sintetizados. O fisiculturismo é um esporte, mas ainda não é considerado um esporte olímpico. Porém está incluso no Pan Americano e nos Jogos Asiáticos. Um dos fisiculturistas mais famosos é o ex-ator Arnold Schwarzenegger. Ele é considerado uma das figuras mais importantes da história do fisiculturismo, e seu legado é comemorado no concurso anual Arnold Classic, que aconteceu esse ano aqui no Brasil. O concurso mais importante de fisiculturismo é o Mr. Olympia. Alguns dos fisiculturistas mais famosos, além do Schwarzenegger, são Sergio Oliva, Dorian Yates, Ronnie Coleman e Bill Pearl. Isso é um apenas um pouco de um esporte que poucos conseguem atingir o principal objetivo. E fiquem sabendo, um bom fisiculturista precisa seguir à risca a todas as regras do esporte e ser muito responsável. Paula Amaral – Pré I Eu Tenho a Força O Tricking O Tricking é um esporte relativamente novo, caracterizado por incorporar elementos do Break Dance, Ginástica e Artes Marciais como Taekwondo e Capoeira. Surgido nos Estados Unidos, o Tricking não pode ser considerado uma luta, pois não há combate, nem envolvimento físico na aplicação dos movimentos. O indivíduo praticante de Tricking é denominado "Trickster" ou "Tricker". Diferente do parkour, o Tricking não requer obstáculos para ser praticado, caracterizando-se mais pelas suas sequências de giros acrobáticos combinados com chutes. O Tricking também conhecido pelos nomes Tricks e XMA (eXtreme Martial Arts) pode ser praticado a qualquer momento tanto em um ginásio, na rua ou até mesmo na praia, que é uma ótima pedida, pois além de exigir esforço físico o esportista ainda conta com o visual da natureza. O Tricking tornou-se mais conhecido por meio da internet, entretanto o esporte ainda não é amplamente divulgado. Lutemos para que o esporte cresça e conquiste mais adeptos. Roberta Moreira – Pré I Colaboradores: Amanda Vecchioni – T. 61 Giulia Oliva – T. 91 Juan Buriticá - Pré I Karla Vieira – T. 91 Lucas Dalvi – T. 91 Manuella Oliveira – T. 91 Marcella Paduano – Pré I Maria Clara Moreira – T. 91 Matheus Marques - Pré I Paula Amaral - Pré I Pablo Fernandes - Pré I Rani Delecrodi - T.61 Roberta Pinheiro – Pré I Yasmin Bonaparte – Pré I Prof. Abelardo Prof.ª Ana Carolina Prof. Ludwig Araujo Diagramação: Fabio de Carvalho Editor Responsável: Prof.ª Ana Carolina Coordenação: Prof.ª Ana Carolina
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