Doutrina da Trindade

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Doutrina da Trindade
Doutrina da Trindade
ÍNDICE GERAL
I. DEFINIÇÃO
II. PROVAS DA TRINDADE
A. HÁ UM SÓ DEUS VIVO E VERDADEIRO
B. DEUS EXISTE COMO TRÊS PESSOAS
1. O Pai é Deus
2. O Filho é Deus
3. A Cristo são atribuídos os atributos que são designados somente à Deus:
4. O Espírito Santo é Deus
C. SÃO PESSOAS DISTINTAS ENTRE SI
1. Relacionamento Pessoal
2. São Apresentadas Separadamente
D. QUANTO AS OBRAS DE CADA UM
1. A Criação do Universo
2. A Criação do Homem
3. A Morte de Cristo
4. Ressurreição
5. Inspiração das Escrituras
III. A DOUTRINA DA TRINDADE NO VELHO TESTAMENTO
A. OS NOMES DE DEUS NO PLURAL
B. O ANJO DO SENHOR
C. A BÊNÇÃO ARAÔNICA
D. LOGO NO INÍCIO
IV. A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO
A. NA FÓRMULA BATISMAL
B. NO BATISMO DE CRISTO
C. NA BÊNÇÃO APOSTÓLICA
D. O FILHO E O ESPÍRITO É DEUS
E. PRINCIPAIS DECLARAÇÕES BÍBLICAS
F. AS TRÊS PESSOAS RECEBEM OS MESMOS ATRIBUTOS
Bibliografia
_____________________________________________________
I. DEFINIÇÃO
Deus é uma Unidade, uma essência divina, existindo em Três Pessoas na Divindade,
sendo essas Três: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
A Palavra Trindade não se encontra na Bíblia.
O Credo Atanasiano diz:
“Adoramos um Deus em Trindade, e Trindade em Unidade, sem confundir as Pessoas,
sem separar a substância”.
Cada uma das Três Pessoas da Trindade é Deus, sendo iguais em autoridade, glória e
poder. Cada uma igual às outras, merecendo o mesmo culto, a mesma devoção, a
mesma confiança e fé.
II. PROVAS DA TRINDADE
A. HÁ UM SÓ DEUS VIVO E VERDADEIRO
A Doutrina da Trindade não é uma forma de Triteísmo, ou seja, não é uma crença em
três Deuses.
“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6.4)
“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor Deus dos Exércitos: Eu sou
o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus” (Is 44.6)
“Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.3)
“Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30)
“Crês, tu que Deus é um só? Fazes bem” (Tg 2.19)
“Sabemos que o ídolo de si mesmo nada é no mundo, e que não há senão um só Deus”
(1Co 8.4)
“Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é
sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef 4.5,6)
“Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim” (Ap 22.13)
B. DEUS EXISTE COMO TRÊS PESSOAS
1. O Pai é Deus
“Todavia, para nós há um só Deus, o Pai...” (1Co 8.6)
“... segundo a presciência de Deus Pai...” (1Pe 1.2)
“... subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (Jo 20.17)
2. O Filho é Deus
“Cristo, ..., o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre” (Rm 9.5)
“Porquanto nele (Cristo) habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Cl 2.9)
“Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30)
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1)
“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o
revelou” (Jo 1.18)
“Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28)
“... e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as cousas, e nós também, por ele”
1Co 8.6)
“Mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre...” (Hb 1.8)
“... estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a
vida eterna” (1Jo 5.20)
“Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e
Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13)
“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque
todas as cousas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram
criadas” (Ap 4.11)
3. A Cristo são atribuídos os atributos que são designados somente à Deus:
a) Santidade: Mc 1.24; 2Co 5.21; Jo 8.46; Hb 7.26
b) Eternidade: Jo 1.1; 8.58; Hb 1.8; Jo 17.5
c) Vida: Jo 1.4; 14.6; 11.25
d) Imutabilidade: Hb 13.8; 1.11,12
e) Onipotência: Mt 28.18; Ap 1.8
f) Onisciência: Jo 16.30; Mt 9.4; Jo 6.64; Cl 2.3
g) Onipresença: Mt 28.20; Ef 1.23
h) Criação: Jo 1.3; 1.10; Cl 1.16,17; Hb 1.3
i) Ressuscitando os mortos: Jo 5.27-29
j) Oração e devoção devem ser dirigidas a Cristo: Jo 14.14; Lc 24.51,52; At 7.59; Jo 5.23;
At 16.31; Hb 1.6; Fp 2.10,11; 2Pe 3.18; Hb 13.21; Is 45.22
Conforme esses atributos que são dados a Cristo, nos é ensinado de forma clara a Sua
Divindade, caso contrário seria uma blasfêmia atribuir a Ele, os atributos, caso não
fosse Deus.
4. O Espírito Santo é Deus
“Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisse
ao Espírito Santo... Não mentistes aos homens mas a Deus” (At 5.3,4)
“Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito que
nele está? assim também as cousas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de
Deus” (1Co 2.11)
“Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2Co
3.17)
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome (singular)
do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19)
O Espírito Santo é colocado ao mesmo pé de igualdade com o Filho e com o Pai e Ele
têm os mesmos poderes e atributos.
C. SÃO PESSOAS DISTINTAS ENTRE SI
1. Relacionamento Pessoal
Nas relações pessoais que a Trindade têm entre si é evidenciado que são Pessoas
diferentes. As suas designações Pai, Filho e Espírito Santo testificam isso:
a) Usam mutuamente os pronomes Eu, Tu, Ele quando falam um do outro, ou entre si
(Mt 17.5; Jo 17.1; 16.28; 16.13)
b) O Pai ama o Filho, e o Filho ama o Pai. O Espírito Santo glorifica o Filho (Jo 3.35;
15.10; 16.14)
c) O Filho ora ao Pai (Jo 17.5; 14.16)
d) O Pai envia o Filho, e o Filho e o Pai enviam o Espírito Santo que atua como Seu
Agente (Mt 10.40; Jo 17.18; 14,26; 16.7)
Porquanto, pelo fato de usar pronomes Eu, Tu, entre Si é evidenciado que há um só
Porquanto, pelo fato de usar pronomes Eu, Tu, entre Si é evidenciado que há um só
Deus em Três Pessoas Distintas.
2. São Apresentadas Separadamente
Três Pessoas distintas são apresentadas em 2Sm 23.2,3; Is 48.16; 63.7-10. Igualmente, à
vista do fato da criação ser atribuída a cada Pessoa da Divindade separadamente,
como também a Eloim com as palavras “Também disse Deus (Eloim): Façamos o
homem ‘a nossa’ imagem” (Gn 1.26).
Temos forte convicção da mesma verdade no plural de Eclesiastes 12.1 que diz:
“Lembra-te do(s) teu(s) criador(es) nos dias da tua mocidade”, e Is 54.5, que diz:
“Porque o(s) teu(s) criador(es) é(são) teu marido”.
D. QUANTO AS OBRAS DE CADA UM
É declarado que Cada Pessoa realiza as obras de Deus e assim todas a executaram.
Nunca é mencionado as Três Pessoas realizando as obras juntas e sim como que se a
outra não a tivesse realizado.
1. A Criação do Universo
Pai (Sl 102.25); Filho (Cl 1.16); Espírito Santo (Gn 1.2; Jó 26.13). Tudo se combina com
Gn 1.1 (Deus – Eloim).
2. A Criação do Homem
Pai (Gn 2.7); Filho (Cl 1.16); Espírito Santo Jó 33.4). Resumindo tudo isso em Ec 12.1 e Is
54.5, onde Criador é plural no original.
3. A Morte de Cristo
Pai (Sl 22.15; Rm 8.32; Jo 3.16); Filho (Jo 10.18; Gl 2.20); Espírito Santo (Hb 9.14).
4. Ressurreição
Pai (At 2.24); Filho (Jo 10.18; 2.19); Espírito Santo (1Pe 3.18).
5. Inspiração das Escrituras
Pai (2Tm 3.16); Filho (1Pe 1.10,11); Espírito Santo (2Pe 1.21).
III. A DOUTRINA DA TRINDADE NO VELHO
TESTAMENTO
O Velho Testamento logo no seu início insinua uma pluralidade na Divindade,
demonstrando assim, claramente a Trindade (Gn 1.1,26; 3.22; 11.6,7; 20.13; 48.15; Is
6.8).
A. OS NOMES DE DEUS NO PLURAL
Em Gênesis 1.1 vemos o nome Eloim. Este Nome é plural na forma, mas singular no
significado. Os versículos seguintes demonstram isso (Gn 1.26,27; 3.22); indicando
então uma Trindade.
Há vários versos que Deus aparece falando consigo mesmo e com isso demonstrando
conselho dentro da Trindade. Sabemos que Deus não se aconselha e nem pede
conselhos (Gn 1.26,27; 3.22; 11.7; Is 6.8); indicando assim uma Trindade. Essa autoconversa não pode ser atribuída aos anjos, pois eles não estavam associados com
Deus na criação.
B. O ANJO DO SENHOR
Esse se trata do Logos pré encarnado, Deus Filho, em manifestação angélica ou até
mesmo humana.
Algumas dessas manifestações se deram a: Hagar (Gn 16.7-14); Abraão (Gn 22.11-18);
Jacó (Gn 31.11,13); Moisés (Ex 3.2-5); Israel (Ex 14.19; cf. 23.20; 32.34); Balaão (Nm
22.22-35); Gideão (Jz 6.11-23); Manoá (Jz 13.2-25); Davi (1Cr 21.15-17); Elias 1Rs 19.5-7);
Ele feriu de morte 185.000 assírios em uma noite (2Rs 19.35); etc.
Este Anjo foi adorado (Ex 3.5,6), se Ele não fosse Cristo, seria blasfêmia um anjo
receber adoração que é devida só a Deus (Ap 22.8,9).
Essas manifestações no Velho Testamento tinham por finalidade prever a hora em
que finalmente Ele viria na carne. Apenas uma única exceção, em que o anjo não é o
Logos se encontra em Ageu 1.13, onde o próprio Ageu é o “mensageiro” do Senhor.
Outras provas bíblicas dessa afirmação são: Gn 17.2,17; 18.22 com 19.1; Js 5.13-15 com
6.2; Jz 13.8-21; Zc 1.11; 3.1; 13.7.
C. A BÊNÇÃO ARAÔNICA
Esse exemplo de trisagia indica uma insinuação da Trindade (Nm 6.24-26).
“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha
misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz”.
Note que muito embora a passagem citada seja uma bênção, é um só o Deus que
abençoa. Sabemos isso pela menção da verso seguinte: “Assim porão o meu nome
sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”.
D. LOGO NO INÍCIO
Encontramos no primeiro versículo da Bíblia duas manifestações da Divindade que
segue: “No princípio criou Deus... e o Espírito de Deus movia-se”. Portanto notamos
que o Criador de todas as Coisas é Deus e o Espírito Santo move-Se sobre este mundo,
com o propósito de nos conduzir, guiar e instruir no caminho que Ele deseja que
andemos.
A palavra usada Eloim, Deus em português, é o primeiro dos nomes da Divindade, é
um substantivo plural na forma, mas singular no significado quando se refere ao
verdadeiro Deus.
IV. A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO
No Novo testamento a Trindade é perfeitamente identificada. Por isso ela pode ser
facilmente formulada pelas passagens que se seguem:
A. NA FÓRMULA BATISMAL
As instruções de Cristo de batizarem “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”
declaram a Trindade (Mt 28.19).
B. NO BATISMO DE CRISTO
As Três Pessoas da Divindade são evidenciadas distintamente em Seu Batismo (Mt
3.16,17).
C. NA BÊNÇÃO APOSTÓLICA
As Três Pessoas são vistas (2Co 13.14).
D. O FILHO E O ESPÍRITO É DEUS
Juntamente com o próprio Deus eles formam uma Unidade (Jo 6.27; 10.30; At 5.3,5).
E. PRINCIPAIS DECLARAÇÕES BÍBLICAS:
1. Em João 1.1 encontramos uma das maiores provas de que Cristo é Deus. No original
grego diz: “e Deus era a palavra”, declarando assim explicitamente que Cristo é Deus.
2. Sabemos que Deus é o Criador das coisas, em Jo 1.3; Hb 1.2; Cl 1.16, vemos que
Cristo é o Criador de todas as coisas.
3. Tomé declara em relação a Cristo: “Senhor meu e Deus meu!” (At 20.28).
4. UMA PROVA “ESPETACULAR” DA TRINDADE
Observe a passagem clássica em Isaías 6.
a) O Ser a Quem é dirigido a adoração é o “Senhor dos Exércitos”, o Pai.
b) Mas em João 12.41 em manifesta referência a esta transação diz sobre a glória dele
(de Cristo). Portanto, temos também o Filho, cuja glória nesta ocasião o profeta disse
ter visto.
c) Atos 28.25 determina que também havia a presença do Espírito Santo. As palavras
deste versículo, Isaías declara que foram ditas na mesma ocasião pelo “Senhor dos
Exércitos” (Is 6.9).
Resumindo todas as circunstâncias de Isaías 6:
O LUGAR: o santo lugar dos santos;
a repetição da homenagem, TRÊS vezes, Santo, santo, santo;
o ÚNICO Jeová dos Exércitos, a quem foi dirigida;
O pronome plural usado por este ÚNICO Jeová, NÓS;
A declaração do evangelista de que nesta ocasião Isaías viu
a glória de CRISTO;
A declaração de Paulo, que o Senhor dos Exércitos que falou nessa ocasião era o
ESPÍRITO SANTO;
E a conclusão não parecerá desprovida da mais poderosa autoridade, tanto
circunstancial quanto declaratória, que a adoração, Santo, santo, santo, referia-se à
Divina Trindade, na essência do Senhor dos Exércitos.
De acordo com isso, em Apocalipse, “o cordeiro” está em associação com o Pai, sofre
ou é objeto de igual homenagem e louvor dos santos e dos anjos. Esta cena em Isaías é
transferida para o capítulo quatro (v.8), e as “criaturas viventes”, os serafins do
profeta, são ouvidos na mesma melodia e com a mesma repetição trina, dizendo:
“Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que era, que é e que há
de vir”.
5. Vejamos outra passagem: Gênesis 48.15,16
Temos, nas palavras de Jacó, a menção de Três Pessoas distintas:
a) “O Deus em cuja presença andaram meus pais” e
b) “o Anjo que me tem livrado”.
Temos aqui pelo menos duas Pessoas; mas, mais adiante, temos, o
c) “Deus que me sustentou”.
Este último, indubitavelmente distingue-se do Anjo e também do Deus diante do qual
os seus pais andaram. Portanto, temos aqui Três Pessoas distintas, sob três nomes
pessoais e realizando obras distintas. Cada um realizando obras distintas e recebendo
adoração que só a Deus é devida.
Os dois outros são realmente Pessoas Divinas, pois as Escrituras confirmam isso:
Elas descrevem Deus Pai como o líder, o mestre, ou aquele diante do qual nossos pais
andaram;
e o Filho como o Goel, o Anjo que remiu; e Deus que é o Autor de toda iluminação,
santificação e conforto, com o Espírito Santo que nos fornece alimento espiritual e nos
alimenta com ele.
Também outras passagens atribuem ser Cristo o Próprio Deus (Rm 9.5; Tt 2.13; Hb 1.8;
1Jo 5.20; 1Co 8.5,6; Ap 4.11).
F. AS TRÊS PESSOAS RECEBEM OS MESMOS ATRIBUTOS:
* Eternidade: Pai (Sl 90.12); Filho (Ap 1.8,17; Jo 1.2; Mq 5.2); Espírito Santo (Hb 9.14).
* Poder infinito: Pai (1Pe 1.5); Filho (2Co 12.9); Espírito Santo (Rm 15.19).
* Onisciência: Pai (Jr 17.10); Filho (Ap 2.23); Espírito Santo (1Co 2.11).
* Onipresença: Pai (Jr 23.24); Filho (Mt 18.20); Espírito Santo (Sl 139.7).
* Santidade: Pai (Ap 15.4); Filho (At 3.14); o Espírito é chamado de Espírito Santo, foi
por isso que os anjos clamaram: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos” (Is 6.3).
* Verdade: Pai (Jo 7.28); Filho (Ap 3.17); Espírito Santo (1Jo 5.6).
* Benevolentes: Pai (Rm 2.4); Filho (Ef 5.25); Espírito Santo (Ne 9.20).
* Comunhão: Pai (1Jo 1.3); Filho (idem); Espírito Santo (2Co 13.14).
Tudo o que se diz de uma Pessoa é como que se as outras não existissem. O fato de
que cada Pessoa possui todas as características divinas e de maneira tão completa que
pareceria que nenhuma outra precisaria possuí-las, declara a distinção existente
entre as Pessoas.
Por outro lado, o fato de que elas todas manifestam estas características de maneira
idêntica e na mesma medida, declara a Unidade da qual o seu modo de existência
brota.
________________________________________________
BIBLIOGRAFIA
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar: doutrinária e conservadora. 7ª ed. São Paulo:
Imprensa Batista Regular, 1992.
BÍBLIA. Português. A Bíblia Sagrada: com as referências e anotações de Dr. C. I.
Scofield. Kissimmee, Flórida, USA: Imprensa Batista Regular do Brasil, 1983. [Hélio e
solascriptura-tt rejeitam esta Bíblia]
BOETTNER, Loraine et al. A Doutrina da Trindade. Leiria Portugal: Edições Vida Nova,
s.d.
CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. São Paulo: Imprensa Batista Regular,
1986.
DUSILEK, Darci. A Nova Vida em Cristo. Rio de janeiro, Gb.: JUERP, 1975.
EMAÚS, Escola Bíblica. O que a Bíblia Ensina.
GUTZKE, Manford G. Manual de Doutrina: temas centrais da fé cristã. 2ª ed. São Paulo,
S.P.: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1990.
HISCOX, Edward T. Manual das Igrejas Batistas. São Paulo, S.P.: Imprensa Batista
Regular, 1985.
THIESSEN, Henry Clarence. Palestras em Teologia Sistemática. São Paulo, S.P.:
Imprensa Batista Regular do Brasil, 1987.
Pr. Cleverson de Abreu Faria
Igreja Batista Salém
Pinhais - Curitiba - PR
Ministério com Jovens
1º tesoureiro da MBBF (Missão Batista Brasileira Fundamentalista)
As ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB) e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo
até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente
deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753),
fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e
finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).
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