6 - Liquigás

Transcrição

6 - Liquigás
Número 6
O Projeto Efluente Zero mostra
que é possível agir com responsabilidade socioambiental e ainda
contribuir para o desenvolvimento
das indústrias. Criado para integrar
as estratégias de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) da Liquigás,
o Projeto consiste em um sistema de
tratamento dos efluentes industriais
gerados nos Centros Operativos (COs)
da Companhia e posterior reutilização
da água tratada. Entre os benefícios
gerados, estão a redução dos custos
operacionais dos COs e a preservação
dos recursos hídricos.
Além de reduzir os custos de implementação e de operação dos sistemas
de tratamento dos efluentes, a eliminação do descarte proporciona benefícios ambientais. Segundo Monteiro, a
estimativa é que o Efluente Zero resulte em uma queda de até 43% do
consumo de água na lubrificação das
correntes transportadoras, do processo de engarrafamento, em função da
reutilização dos efluentes tratados.
Implementação
Sistemas-piloto já foram implementados com sucesso em
duas unidades da Liquigás – um no
CO Natal e outro no CO Cascavel.
Até o final de abril de 2009, outros dez
Centros Operativos terão o sistema
implantado. “Vale ressaltar que os demais COs já dispõem de um tipo de
estação de tratamento que reutiliza
a água tratada. Desse modo, a perspectiva é que, no final do mês de abril,
todos os 21 Centros Operativos não
descartem mais os efluentes industriais no meio ambiente”, diz Monteiro.
Para colocar em funcionamento o novo
sistema nos dez COs, a Liquigás está
investindo aproximadamente R$ 900
mil, cujo valor é inferior ao volume de
recursos necessários para a implantação das Estações de Tratamento de
Efluentes Industriais Convencionais.
funcionamento
No novo sistema, os efluentes gerados
na cabine de pintura, nos testes de vazamento e na lubrificação das correntes transportadoras dos botijões são
drenados e filtrados.
CONVENÇÃO NACIONAL DE REVENDEDORES
Pela primeira vez, foi realizado nas oito gerências de mercado o ciclo de
convenções, reunindo cerca de 3000 pessoas, em 10 cidades
Ao final do processo, viabiliza-se a
reutilização da água tratada em duas
das atividades industriais que deram
origem aos efluentes – na lubrificação
das correntes e nos testes de vazamento. “Esses são os dois ‘processoschave’ do projeto, pois a quantidade de
água consumida é maior que a quantidade de efluente gerada. Consequentemente, o descarte no meio ambiente
é eliminado”, destaca Monteiro.
Shutterstock
O principal objetivo do Projeto é eliminar o descarte dos efluentes. Silvio
Monteiro, gerente de meio ambiente da
Gerência Geral de Saúde, Meio Ambiente e Segurança da Liquigás, ressalta
que atingir essa meta é tão importante
porque “os requisitos legais para o descarte, cada vez mais restritivos, elevam
os gastos com sistemas operacionais
e produtos para tratamento dos efluentes, bem como as despesas de manutenção das licenças e autorizações
necessárias para esse processo”.
As motos na entrega de GLP
Q
uem habita grandes metrópoles, como
São Paulo, sabe muito bem da importância de se criarem meios alternativos de transporte que melhorem o dia a dia dos milhares
de motoristas que trafegam pelas ruas cada
vez mais lotadas de automóveis.
De uma coisa ninguém duvida: sem os
serviços realizados pelos motociclistas, muitas
encomendas perderiam o seu prazo de entrega. Ou então, diversos comerciantes teriam
que repassar os custos relativos a um sistema
de transporte feito totalmente por caminhões e
outros utilitários aos consumidores finais. E aí,
o resultado não poderia ser outro: frete mais
caro e, consequentemente, preço da mercadoria mais “salgado” ao bolso do cliente.
Embora o transporte do botijão de GLP em motos seja proibido em algumas cidades, incluindo
a capital paulista, em outros municípios menos
populosos, onde as condições de tráfego são
geralmente mais seguras, ele é um importante
aliado das revendas autorizadas. Não somente
pela relação custo-benefício, mas sobretudo
pela eficiência que esta modalidade proporciona. Eficiência esta que, inclusive, inibe o comércio clandestino de GLP que muitas vezes faz
uso inadequado deste veículo.
As motos são alternativas de transporte excelentes à entrega de botijões por delivery,
desde que regulamentadas por legislação e
devidamente equipadas. A motocicleta confere
ao transporte de pequeno volume menor cus-
to de entrega e ainda facilita o acesso e o estacionamento em local com espaços limitados.
Eficiência e preço justo são dois dos atributos
verificados.
A moto é sempre indicada para entregas em vias
de pouco movimento e também na área rural. É
importante que esteja equipada com o “carro de
lado” (side car) ou reboque traseiro, o que torna
seguro transporte de botijões, auxiliando inclusive na estabilidade do veículo, tanto em movimento, quanto parado.
Cangalhas definitivamente devem ser deixadas de lado. O uso destes dispositivos pode
fazer com que o usuário da motocicleta perca
o equilíbrio. Assim, o risco de acidentes aumenta consideravelmente e, dependendo das
dimensões dos equipamentos usados, eles
podem até mesmo infringir a Resolução do
CONTRAN 219/2007 e trazer um risco enorme
à população.
Portanto, o uso responsável da motocicleta,
sem dúvida, a torna útil na entrega de pequeno volume de botijões, aumenta a rentabilidade da revenda e ainda combate o comércio
clandestino. Eficiência econômica sobre duas
rodas, buscando um meio de transporte seguro e eficiente.
Fernando Guedes
Gerência de Regulações e
Relações Institucionais
PRESIDENTE E DIRETORIA ATUAL
Antonio Rubens Silva Silvino
Presidente
Carlos Rocha Velloso
Diretor Financeiro e de Serviços
Paolo Ditta
Diretor de GLP Envasado
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EFLUENTE ZERO
UNIFICAÇÃO DAS MARCAS
Novo projeto alia preservação dos recursos naturais e redução de custos e investimentos por meio da reutilização da água tratada. A estimativa é que o Efluente
Zero resulte em uma queda de até 43% do consumo de água na lubrificação das
correntes transportadoras do processo de engarrafamento de GLP.
Está na fase final o processo de unificação das marcas de produto
Novogás e Tropigás.
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Ricardo Mendes de Paula
Diretor de Operações e Logística
Robson Tuma
Diretor de Planejamento Corporativo
Thomaz Lucchini Coutinho
Diretor de GLP Granel
ENTREGA DE GLP
Jornal Liquigás
COMITÊ EDITORIAL
Ana Maria Pochis
Gerência Geral de Saúde, Meio Ambiente e Segurança
Ana Paula Vieira Fernandes
Gerente de Comunicação
Edison Woichkoski
Diretoria de GLP Granel
Eneida Cristina C. Claussen
Gerente de Relações Institucionais
Fábia Cristina Paro Anderson Moretto
Ouvidoria
Hosana Gomes de Souza
Gerência de Comunicação
Luis Alberto Soares Martins
Gerente Geral de Logística e Suprimentos
Manoela B. P. Fernandes
Gerente de Marketing
Paulo Fernando Gordo
Gerente de Regulação e Relações Institucionais
Rosely Patrice Gomes Coelho
Presidência
Silvia Frischler
Gerência de Marketing
Victor Hugo Oyama
Diretoria Financeira e de Serviços
Vilma Hitomi Tatekawa e Carla Kawassaki
Diretoria de GLP Envasado
Fernando Luz
Projeto Efluente Zero alia a preservação de recursos ambientais à otimização de recursos financeiros
Adriano Leal
Jornal Liquigás
NA ROTA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O
IMPRESSO
Número 6
PRODUÇÃO
Projeto Gráfico
Trama Comunicação
Coordenação Geral
Sandra Bonani
Diretora de Redação
Leila Gasparindo MTB 23449
Editora
Helen Garcia MTB 28969
Editor Assistente
Adriano Zanni MTB 34799
Reportagem
Adriano Zanni e Simone Bernardes
Diagramação e Arte Final
Arthur Siqueira
Revisão
Gisele C. Batista Rego
Tiragem: 20.000 exemplares
Gráfica: Consult Graph
Produzido por Trama Comunicação (www.tramaweb. com.br) para a Gerência de Marketing da Liquigás
Para manter contato, enviar suas dúvidas ou sugestões, escreva para [email protected]
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Revenda Marineide Duarte Borges
(Belém/PA) : motos equipadas com side car
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Era uma vez um bancário...
Receita de família em Ponta Grossa
Parceria com a Hyundai
Venda Mista
Em Araguaína (TO), revendedor de
GLP supera metas e revela como
conseguiu mudar os rumos de sua
vida profissional.
Três irmãos em Ponta Grossa, no Paraná,
comemoram os dez anos de atuação da
revenda da qual são proprietários.
Liquigás passa a fornecer GLP para
nova fábrica da montadora coreana
em Anápolis (GO).
Criada nova gerência para aumentar a
comercialização de GLP industrial. O
foco são os pequenos consumidores.
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Jornal Liquigás
Número 6
Em pista molhada, acelerar
também é possível
No entanto, apesar das perspectivas
de desaceleração em alguns setores,
segundo analistas do mercado financeiro, o setor de GLP ainda tem muito
a comemorar e uma boa reserva de gás
para ser queimada.
É sensivelmente notório o incremento da qualidade de vida em algumas regiões do Brasil, principalmente
naquelas alavancadas pelas políticas
públicas recentemente implantadas
pelo governo federal.
As populações do Norte e Nordeste viram aumentar seu potencial de consumo
ao longo dos últimos anos. Prova disso
está na própria comercialização de GLP
em cidades com menor renda per capita
e população reduzida.
Em 2008, de maneira geral, as revendas do
Nordeste venderam, em média, entre 5%
e 6% a mais do que ano passado. Mesmo
nos estados onde o aumento de renda é
canalizado para outros bens de consumo,
verifica-se sempre um crescimento vegetativo constante, ainda que em menor escala. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste este
aumento nas revendas Liquigás esteve no
patamar de cerca de 1%.
O raciocínio lógico é simples: quanto maior
o número de pessoas se alimentando,
adquirindo novos hábitos de consumo,
maior também o potencial de crescimento
da indústria de GLP.
Mas, é preciso ficar de olho no período de
turbulência que enfrentamos. O controle
rígido de gastos, a boa gestão do crédito e
a maximização de receitas são ferramentas importantes para atravessarmos este
E
Desta vez, escolhi um tema que tem
voltado à tona com grande frequência: as reclamações do público sobre
o barulho que os caminhões de entrega de botijões fazem nas ruas.
É muito comum recebermos queixas
sobre o incômodo que alguns desses veículos causam nos bairros por
onde passam, seja em razão da música alta, da campainha tocada de
porta em porta, oferecendo botijão,
da velocidade com que os veículos
trafegam pelas ruas, enfim, são várias as reclamações.
Particularmente, isso me faz lembrar os
tempos do nosso saudoso Ayrton Senna,
exímio piloto das “pistas molhadas”, acostumado a vencer sempre pilotando o seu
Fórmula 1 sob chuvas fortes e intensas. Em períodos de tempestade
e pouca visibilidade, acelerar
também é preciso, desde que
com prudência e cautela.
A ideia de parar no acostamento
e se acomodar diante da situação de crise pode representar
tempo perdido e ainda correr o risco de avistar outros
pilotos nos ultrapassando.
Posições que, no futuro, dificilmente serão recuperadas.
Dessa forma, a mensagem
não poderia ser outra: otimismo sempre e rumo ao pódio!
Borba conta que, em princípio, teve receio
de encarar o novo desafio. Com 20 anos de
serviço, sua carreira no banco era estável.
Além disso, ele não conhecia em profundidade o mercado de GLP. Mesmo assim, em
setembro de 1996, o ex-bancário fundava
a sua própria revenda, mudando definitivamente os rumos de sua vida profissional.
Nos primeiros meses, ele enfrentou algumas dificuldades até o desenvolvimento de
um tino especial para o negócio, o que considera um período normal de adaptação. A
certeza de ter investido corretamente em
uma nova carreira veio com a superação,
em larga escala, das metas de vendas
de botijões P-13 estipuladas pela própria
Liquigás para um período de seis meses.
Paolo Ditta, diretor de GLP Envasado
Borba se esforçou tanto que, em apenas
60 dias, conseguiu alcançar o volume de
botijões a serem vendidos para todo aque-
Em razão dessas reclamações, convoco a todos para refletirem sobre a
forma como vimos abordando nossos consumidores nas ruas. É claro
que é importante anunciarmos nosso
produto, mas temos de pensar nas
consequências de uma aproximação mal feita. Vamos “cativar” nosso
cliente e não assustá-lo!
Não sei se todos sabem, mas existem
comunidades na internet falando mal
da música do caminhão da Liquigás!
Isso demonstra que, nem sempre,
a estratégia adotada para a divulgação do produto tem o efeito esperado. Imaginem quantas pessoas
se incomodam com isso!
Bom trabalho a todos!
Fábia Moretto
Ouvidora
U
m consumidor de Santa Catarina nos procurou, reclamando
que havia feito um pedido de botijão
P-13 e, passados 90 minutos, ainda
não tinha recebido o produto. Entrou
em contato com a revenda, cancelando a solicitação.
Qual não foi sua surpresa quando um
funcionário do revendedor acionado
chegou à sua residência e disse que
não iria levar o produto de volta sem
que o consumidor pagasse, pelo
menos, a “taxa de entrega”. O cliente
obviamente se recusou a efetuar o
pagamento, uma vez que havia cancelado o pedido. Segundo seu relato,
o funcionário da revenda se alterou e
começou a ofendê-lo.
Situações como esta são totalmente
descabidas. Em primeiro lugar, o
consumidor tem toda razão em reclamar sobre a demora, uma vez
que a revenda está localizada a apenas 1 km de sua residência. Em segundo lugar, seria bom que o revendedor explicasse a que se refere
essa tal “taxa de entrega”.
le semestre. O sucesso estimulou-o a enfrentar desafios mais ambiciosos.
Combate à ilegalidade
Sempre trabalhando dentro dos padrões de
qualidade da Liquigás, em pouco tempo, a
revenda tornou-se uma das mais respeitadas da região. Com uma média mensal de
22 mil botijões de gás comercializados, a
empresa dispõe de três caminhões, além de
seis depósitos, dois deles localizados nas cidades vizinhas de Palmas e Porto Nacional.
Borba destaca que o ponto forte é a qualidade dos produtos oferecidos, os quais
levam a marca da Liquigás. “Procuramos
fazer o melhor e respeitar a necessidade
de nossos clientes. Isso significa comodidade, atendimento personalizado e, principalmente, segurança para o usuário final.”
A preocupação do revendedor com a segurança e qualidade do GLP vendido aos
consumidores extrapola os muros de sua
revenda. O empresário entende ser importante o trabalho em conjunto com o Corpo
de Bombeiros e outros órgãos públicos
para combater as revendas clandestinas
que armazenam indevidamente os botijões e, com isso, colocam em risco a segurança dos clientes.
Borba chega a comercializar cerca de 22 mil botijões em sua revenda
Revenda em família é sucesso
LAMENTÁVEL
Tais práticas, ao invés de atraírem
mais consumidores para a revenda representada pelo caminhão e,
consequentemente para a Liquigás, podem surtir o efeito contrário, ou seja, o consumidor irrita-se
com o barulho, a música, a buzina
e a campainha e acaba “fugindo” e
comprando o produto de outra
revenda/distribuidora, que cause
menos alvoroço.
Assim, anunciar a chegada do caminhão com uma música em volume
elevado, por exemplo, nem sempre
tem a receptividade que esperamos.
ilton Borba era bancário, mas sonhava em ter um negócio próprio
que lhe desse autonomia e liberdade para
desenvolver suas ideias. Foi então que decidiu aceitar uma proposta para se tornar
revendedor autorizado da Liquigás em sua
própria cidade, Araguaína, localizada no
Estado do Tocantins.
período de mar agitado. Também é importante salvaguardar as estruturas produtivas (pessoas e ativos) para que estejamos
prontos a aproveitar os bons ventos, que já
se adivinham no horizonte.
BARULHO DESNECESSÁRIO
m todos os artigos que venho escrevendo para o Jornal Liquigás,
tenho procurado abordar temas que
sejam relevantes para os revendedores e para os clientes da área do
granel, de forma que todos tenham
uma visão geral do que acontece na
Ouvidoria e sobre como tratamos os
assuntos que nos são trazidos.
N
Arquivo pessoal
em dúvida, os acontecimentos
do final de 2008 nos trouxeram a
uma série de reflexões. Em meio à crise
econômica mundial, todos os setores
produtivos tiveram que promover seus
ajustes. O período marcou também a
intensificação da racionalização de custos e o direcionamento dos recursos disponíveis para a manutenção das atividades produtivas.
A história de “seu Nilton” é como a de muitos brasileiros que, em um dado momento da vida, decidiram dar aquela
“virada” na carreira e obtiveram sucesso
Lao Polinésio
S
bancário que virou revendedor de GLP
Três irmãos no Paraná decidem unir forças e conhecimento para encarar metas de vendas ambiciosas no mercado de GLP
a
Loureiros Gás, revenda de GLP
Liquigás localizada em Ponta
Grossa (PR), é a prova de que negócio em família dá certo. Fundada em
1994 pelos irmãos Alcides, Valdemir
e Waldir Carlos Loureiro, a empresa
conseguiu destacar-se e conquistar
os clientes no então saturado mercado da região, tornando-se referência
no setor.
Para criar a Loureiros, Waldir aproveitou
a experiência adquirida em dez
anos de trabalho
na Liquigás. Ele
conta que o início do negócio
não foi nada fácil, pois o mercado estava dominado por inúmeras ditribuidoras de GLP.
“Optamos
por
oferecer um serviço diferenciado. Focamos a
venda direta ao
consumidor final,
sempre atentos
à qualidade do
atendimento e
às inovações do
Waldir Loureiro a esposa Silvia durante convenção para revendedores Liquigás
mercado.”
Marlon Lesniowski
2
Outra estratégia utilizada pelos
irmãos foi firmar uma parceria com
a Liquigás com vistas ao incentivo
para o cumprimento da meta mensal
de vendas.
A Loureiros aceitou o desafio e foi bemsucedida. Dez anos após sua fundação, a revenda já alcançava 38% das
vendas diretas de GLP ao consumidor
final na região. Percentual que cresceu
e, atualmente, passa de 64%. “São
mais de 13 mil unidades de P-13 vendidas, com uma cota mensal de 262
toneladas”, destaca Waldir.
quadrados. Com uma frota padronizada de 14 caminhões, um dos pontos
fortes da revenda é a disciplina. Os 24
funcionários da empresa trabalham rigorosamente uniformizados e recebem
treinamento da Liquigás por meio de
um consultor local. “Procuramos passar para eles valores éticos e morais,
bem como a importância e a vantagem
de vender um produto com qualidade”,
explica Waldir.
Segundo o empresário, parte do êxito da Loureiros deve-se à fidelidade
à marca da Liquigás e ao relacionamento saudável e transparente que
sempre mantiveram com a Companhia. “Sabemos que não basta vender
um produto qualificado. Essa qualidade deve estar refletida nos serviços
prestados”, diz.
O empresário diz que um dos principais
objetivos da empresa é aumentar o
percentual de vendas diretas ao consumidor. Para isso, os irmãos pretendem
intensificar a divulgação da Loureiros
e mostrar o diferencial dos serviços
prestados em relação à concorrência.
“Conseguimos, praticamente, zerar o
número de reclamações relacionadas
a problemas de assistência técnica.
Estamos sempre em busca de oportunidades para fidelizar um novo cliente.
Isso nos motiva”, finaliza.
Estrutura da empresa
A sede da Loureiros Gás ocupa atualmente uma área de 10 mil metros
Vale lembrar que a Loureiros também
possui um depósito no município de
Castro (PR).
Jornal Liquigás
Número 6
6
CONVENÇÃO NACIONAL PROMOVE TROCA DE EXPERIÊNCIAS
FERRAMENTAS DE MARKETING
Site de cara nova
Pela primeira vez, a empresa reúne cerca de 3 mil pessoas para ciclo de palestras e capacitação profissional em evento itinerante pelo Brasil
Manual Liquigás Você foi lançada com orientações sobre como
melhor aproveitar os recursos publicitários
Quem navega pelo novo portal encontra seções mais interativas,
com um visual bastante “leve e moderno”
Presidente Rubens Silva Silvino e Valdemar (à esquerda), garoto propaganda e mestre de cerimônias na convenção
“A Liquigás vem adotando pesquisas sistemáticas para
entender as reais necessidades de
seus revendedores, os quais respondem por 99,97% das vendas
de envasado. Depois da tabulação
das respostas e da identificação
dessas necessidades, implementamos uma série de ações em todo
território nacional. Era preciso dar
ciência aos revendedores sobre as
novas práticas que adotamos”, detalhou Ditta.
Também houve espaço para relatos
de casos de sucesso das revendas
locais. Os proprietários puderam
contar sobre suas experiências e
indicar soluções de sucesso, direcionadas aos consumidores finais
do varejo.
Novidades
Um dos aspectos atendidos, segundo
o Diretor, é o que envolve a limpeza e
pintura dos vasilhames a serem reutilizados. A Liquigás investiu na instalação
de modernas máquinas de lavagem
nos principais centros de distribuição,
o que consumirá investimentos da ordem de R$ 20 milhões, ao longo de 4
anos.
Perspectivas para 2009
Segundo Ditta, o mercado de GLP
13 não cresce em largas proporções, pois acompanha o crescimento vegetativo da população. Taxas
de 2% já são consideradas bastante satisfatórias, ao contrário do que
acontece em outros segmentos que
envolvem, por exemplo, a venda de
automóveis e aparelhos celulares.
Outra inovação apresentada durante
as convenções refere-se ao lançamento do botijão P-8, o que despertou
grande interesse nos participantes por
tratar-se de um novo produto de uso
doméstico, desenvolvido para atender
às famílias de baixa renda ou com menor número de pessoas.
O ano de 2008 pode ser considerado
um ano de excelentes resultados,
sobretudo quanto à venda de GLP
na região Nordeste, que aumentou
cerca de 6%, enquanto outras regiões estiveram em um patamar de
1%. “A perspectiva para 2009 do
GLP Envasado é otimista se comparado a outros setores da economia,
pois em tempos de crise as pessoas tendem a cortar gastos supérfluos, mas ninguém deixa de cozinhar e se alimentar. Períodos como
este são benéficos para refletirmos
sobre ajustes saudáveis que podemos promover, enxugando custos e
sendo mais eficientes. Como disse
Sam Walton, fundador da rede de
hipermercados Wal-Mart, ao enfrentar uma crise econômica no início
da década de 1990: Perguntaramme o que eu achava da recessão.
Pensei a respeito e decidi não participar dela”.
Luiz Palhares
O Presidente da Liquigás, Antonio
Rubens Silva Silvino, esteve presente em todos os eventos e falou
sobre o planejamento estratégico
da empresa, citando números que
denotam o crescimento da companhia e também ações que estão
sendo desenvolvidas por todo o
O Diretor de GLP Envasado, Paolo Ditta, apresentou aos revendedores ações de melhoria,
fruto da pesquisa realizada com as revendas em 2007, como:
qualidade dos botijões,
atendimento do centro
operativo, ferramentas
de suporte à gestão,
apoio à propaganda e
marketing.
Apresentação do Diretor de Envasado Paolo Ditta
Mais um projeto a
destacar. “Também
elaboramos um manual básico de gestão que trata desde
a capacitação de
pessoal a ferramentas administrativas
e financeiras. Outra
importante novidade
é um guia que contém a arte final de
diversas opções de
propaganda sugeridas pela própria
Liquigás de forma a
orientar o revendedor em suas ações
de divulgação, auxiliando a ampliar
o negócio e conseguir
melhores
resultados”, detalhou o Diretor.
As palavras de otimismo e incentivo
refletiram-se também nas palestras
proferidas pelo professor Clemente
Nóbrega, que foi diretor de marketing
do Grupo Amil e convidado da Liquigás
para todos os eventos. Ele falou aos
presentes sobre o tema “inovação”,
tão necessário na área do varejo.
á dizia o ditado popular: “a propaganda é a alma do negócio”. Em tempos
de concorrência acirrada e disputa por
novos mercados, muitos empresários têm
percebido que, além da alma, é preciso
mais do que nunca colocar a mente para
se exercitar, sobretudo no momento de
escolher as estratégias de marketing disponíveis para fazer o negócio crescer e
atingir desejáveis níveis de lucratividade.
Era preciso melhor orientá-los. Então, a
Companhia desenvolveu um manual, o
Liquigás Você, cujo objetivo é qualificar
as ações de propaganda e promoção
das revendas autorizadas, com várias
peças de comunicação, além de auxiliar
na padronização da imagem institucional
da empresa.
Em pesquisa de opinião realizada com
seus revendedores, no transcorrer de
2007, a Liquigás constatou que muitos,
embora dispusessem de ferramentas
para a área de prospecção e propaganda, ressentiam-se da falta de orientações
necessárias à otimização e potencialização desses recursos.
Recursos variados
O material abrange desde anúncios de
jornal e propaganda de TV, passando por
modelos de outdoor, panfletos, banners,
placas, faixas e painéis, brindes variados,
spots para rádio e TV, até cartões comemorativos para os clientes. Conta também com
um guia básico “Trocando em Miúdos” que
explica o que é, quando, como e onde usar
cada um dos materiais disponíveis.
Um exemplo evidente era o investimento
que diversos revendedores faziam na
veiculação de comerciais televisivos em
mídias regionais, sendo que seu públicoalvo encontrava-se localizado em bairros
específicos ou mesmo em municípios
com um pequeno número de habitantes,
nos quais estratégias de marketing massificadas não surtem efeito esperado.
O Manual é encartado com um CD para
que gráficas, veículos de comunicação e
fabricantes de diversos brindes possam
produzi-la de acordo com os formatos
e materiais especificados, evitando distorções. Dessa forma, o revendedor necessita apenas colocar os dados de sua
revenda, e encaminhar para produção e
fidelizar ainda mais seus clientes.
E
m dezembro do ano passado, entrou no ar o novo site da Liquigás.
“Novinho em folha” e com seções repaginadas para aumentar ainda mais
a interatividade entre os usuários e a
própria Companhia, o portal encontra-se
melhor organizado, com fácil navegação
e com informações sempre atualizadas
sobre a empresa.
A ideia é que o website consolide sua
posição de um dos mais importantes portais sobre tudo aquilo que envolve a comercialização e a distribuição do GLP pelo
Brasil. O principal objetivo da reformulação
é aprimorar a experiência do visitante.
ferramentas também foram adicionadas
para melhorar a comunicação. As seções
“Nossos Contatos” e “Denuncie Revenda
Clandestina” são exemplos de melhorias
que já estão em funcionamento.
Uma das grandes novidades do novo portal está relacionada diretamente aos consumidores, uma vez que nele os clientes
poderão localizar as revendas mais próximas de suas residências e efetuar seus
pedidos de maneira rápida e eficiente.
De quebra, o internauta ainda pode conferir no portal todas as edições do Jornal
Liquigás e saber tudo sobre os projetos que
a empresa desenvolve na área de responsabilidade socioambiental, patrocínios, dicas e novidades em primeira mão.
Novas seções e visual mais leve
As novidades não param por aí. Os recursos previamente existentes, tais como
“Fale Conosco”, “Ouvidoria” e “Torne-se
Revendedor” foram aprimorados. Outras
O visual está mais “clean”, leve, seguindo
o padrão adotado por sites institucionais
de outras empresas do sistema Petrobras. Para conferir as novidades, basta
acessar: www.liquigas.com.br.
marcas unificadas
Divulgação
A programação contou com uma série de debates e palestras, além de
homenagens prestadas pela companhia aos revendedores mais antigos, alguns com mais de 40 anos
de parceria.
J
país com vistas à capacitação da força de
trabalho e ao aperfeiçoamento profissional dos
revendedores, os quais
elogiaram a transparência da Liquigás na condução dos trabalhos.
Raquel Ranieri
p
orto Alegre (RS) foi palco da
última etapa da 1ª Convenção Nacional de Revendedores
da Liquigás, que compreendeu dez
eventos realizados em cidades de
todo o Brasil, entre os meses de
agosto a dezembro. A iniciativa pioneira teve como objetivo fazer uma
prestação de contas das ações que
a empresa vem empreendendo no
processo de melhorias contínuas,
apresentar as perspectivas do futuro, capacitar os revendedores e dar
a eles a possibilidade de criar uma
rede de contatos com outros profissionais do ramo.
O ciclo teve início em São Paulo, no
dia 7 de agosto, passou por Campinas, Salvador, Curitiba, Goiânia,
Belo Horizonte, Fortaleza, Natal,
Rio de Janeiro e terminou no dia 4
de dezembro em Porto Alegre. Ao
todo, cerca de 3 mil pessoas participaram da Convenção, sendo elas
responsáveis por cerca de 70% do
volume total de vendas de GLP da
Liquigás.
Novas ações de comunicação padronizam conceitos e reforçam
a imagem da Liquigás junto aos consumidores
M
odernidade, energia e compromisso. Este é o conceito embutido
nos símbolos que integram as marcas de produto espalhadas por todas
as regiões brasileiras. A utilização da
figura do Sol, somada a um elemento
gráfico de cor verde, está explícita nas
três marcas existentes: Liquigás (para
as regiões Sul, Sudeste e CentroOeste), Novogás e Tropigás (regiões
Norte e Nordeste).
Se todas lançam mão do mesmo conceito,
o desejo não poderia ser outro: unificar as
simbologias, tornando-as ainda mais consistentes e conhecidas do público.
cuidado com o meio ambiente e apoio a
programas sociais, culturais e esportivos.
O processo de unificação teve início em
maio de 2008, em Belém (PA), onde a
marca Tropigás passou a atender sob
a nova chancela. Em novembro do
mesmo ano, a padronização ocorreu
também nas praças de Salvador (BA),
Feira de Santana (BA), Recife (PE),
Caruaru (PE), Petrolina (PE), Natal
(RN), João Pessoa (PB), Campina
Grande (PB) e Maceió (AL), nas quais
anteriormente atuava a Novogás.
Ações de comunicação realizadas
desde 2006 permitiram maior exposição da marca Liquigás. Como
exemplo, é possível citar a própria
campanha “Liquigás agora é PETROBRAS”, o patrocínio ao time de futebol
do Botafogo (RJ), as iniciativas de marketing nos Jogos Pan-Americanos Rio
2007, o patrocínio da Fórmula Truck,
além de outras divulgações pontuais.
Sinergia: palavra de ordem
Para o sucesso da iniciativa tem se revelado necessário o envolvimento de diversas áreas da Liquigás, como os setores
de logística, operações e comerciais
uma vez que, além das campanhas de
marketing propriamente ditas, a unificação também compreende a padronização das instalações físicas, uniformes,
frota própria de veículos, revendas, instalações dos clientes granel e também
da frota das revendas autorizadas.
A utilização do endosso “BR Petrobras”
permitiu a transferência dos atributos reconhecidos nacionalmente às marcas da
Liquigás, tais como: qualidade, segurança,
A fase final da campanha será realizada em 2009 nas seguintes praças: Fortaleza (CE), São Luís (MA)
e Teresina (PI).
Outdoors ilustram nova campanha de comunicação
Jornal Liquigás
Número 6
4
GLP ABASTECE PRIMEIRA HYUNDAI DA AMÉRICA LATINA
REVITALIZAÇÃO DO CANAL DE VENDA MISTA
Companhia foca na pulverização das vendas e cria nova gerência para aumentar a comercialização do
GLP industrial junto a pequenos consumidores
Liquigás foi escolhida como fornecedora para a nova fábrica que é uma das mais modernas montadoras do mundo
a
quando foi inaugurada, a unidade
opera com GLP fornecido pela Liquigás.
A fábrica, projetada para produzir cerca
de 130 mil veículos/ano, está entre as
mais modernas do mundo.
Divulgação
primeira
montadora
Hyundai
na América Latina, localizada no Distrito Agroindustrial de
Anápolis, em Goiás, realiza suas
atividades desde abril de 2007,
Para abastecer a montadora, a
Liquigás instalou uma área operacional de mais de 1,8 mil metros quadrados. Um tanque com capacidade de
60 toneladas de GLP, aliado ao uso de
equipamentos avançados, viabiliza a
distribuição do produto para toda a
unidade. E, caso haja um aumento
de produção na fábrica, a área está
preparada para receber um segundo
tanque. A previsão de consumo da
unidade é de 80 a 100 toneladas/
mês, em um primeiro momento. Mas
a expectativa é que essa demanda
aumente e, em dois anos, alcance
400 toneladas/mês.
Outra tecnologia disponibilizada pela
Liquigás é o sistema Gas Station para
empilhadeiras – processo que permite o abastecimento dos recipientes
de GLP sem a necessidade de troca
Fábrica da Hyundai tem capacidade para produzir até 130 mil carros por ano
dos vasilhames. Além disso, a Companhia criou uma área de combate a
incêndio, formada por uma brigada e
infraestrutura necessárias para atendimentos de primeiros socorros em
casos de acidentes. Tudo foi implementado em conformidade com as
normas nacionais e internacionais
de segurança.
Segundo Carlos Alberto de Oliveira
Andrade, presidente do Caoa, grupo
que controla a fábrica, o contrato
realizado com a Liquigás foi extremamente proveitoso. “Buscávamos
uma solução que se adaptasse a
nosso sistema e agilizasse os processos de produção. Nosso objetivo
era resolver problemas relacionados
à economia de tempo e dinheiro. E a
Liquigás demonstrou ter os melhores
equipamentos.”
SALINOR COMEMORA MELHORIAS APÓS ADOÇÃO DO GLP
C
onquistar e fidelizar clientes no
canal de vendas Mista. É esse o
objetivo da GMG-SP por intermédio
da Gerência de Vendas Granel – SP
IV – Mista (GVG-SP IV), criada em
agosto de 2008 pela Liquigás.
utilizadas em larga escala para movimentação de cargas. Já o P-45 é
utilizado por clientes do segmento
comercial, como bares, restaurantes, residências, condomínios e
indústrias.
Formada por uma equipe de consultores comerciais dedicados exclusivamente a este canal de vendas, a
gerência está alinhada aos objetivos
da Companhia, dando atendimento diferenciado, seja por meio de
ações pós-venda, seja por meio da
prospecção de novos clientes.
A Companhia dedicou-se a estudar
o canal de vendas e chegou a duas
conclusões principais: há grande
mercado potencial já servido pela
concorrência, e o preço, na maioria dos casos, é o principal fator na
escolha de um fornecedor para os
clientes.
Este canal comercializa diretamente
ao consumidor final o GLP industrial
envasado em cilindros, e os maiores
consumos estão nas embalagens de
20 kg e 45 kg (P-20 e P-45, respectivamente). O P-20 é apropriado
para o uso
em empilhadeiras,
máquinas
Diante deste quadro, a Liquigás decidiu criar a equipe de vendas
voltada especificamente ao
canal Mista, visando aumento do market share.
Segundo Adriano Biral, gerente da
GVG-SP IV – Mista, a atuação, até
então, ocorria de maneira discreta.
Com a nova estrutura, os produtos
serão oferecidos ao mercado em
condições comerciais competitivas,
agregando valor à venda por meio
do atendimento exclusivo realizado pelos consultores comerciais,
além do respaldo oferecido pelos
serviços das áreas de instalações
e logística.
“A ideia é levar os consumidores a
enxergar na Liquigás não apenas
mais um fornecedor de GLP, mas
uma empresa que, também, presta
bons
serviços.
Além disso, buscamos obter do
A tecnologia implementada pela Liquigás
consiste em dois sistemas: um de combustão para a queima do GLP e outro de
armazenamento, constituído de um reservatório de 60 mil quilogramas. Para que
os sistemas fossem instalados, as duas
empresas fizeram uma parceria: a Salinor
forneceu os materiais de construção civil e
a Liquigás a mão-de-obra de construção e
montagem, os equipamentos em regime
de comodato e o corpo técnico responsável pela finalização do projeto.
Mauricio Lacerda
De acordo com o responsável pela Gerência de Mercado Granel Nordeste (GMG-
NE), Darlan Cozendey,
depois que o GLP
Liquigás foi adotado, a
Salinor ganhou com “a
manutenção da continuidade operacional
e com a qualidade da
queima dos gases de
combustão”. Mas o que
deixou o cliente mais
satisfeito, segundo o
gerente, foi o rompimento da dependência da biomassa como
combustível.
Divulgação
A
Salinor, empresa responsável por
mais de 40% da produção brasileira de sal, vem obtendo bons resultados
desde que substituiu o uso da biomassa
pelo GLP Liquigás nos processos de refino de sal. A mudança ocorreu porque a
salineira precisava se adequar às legislações ambientais vigentes e estava insatisfeita com o antigo combustível, desejando
trocá-lo por outro capaz de melhorar a
qualidade dos gases de secagem. Outro
motivo que levou a Salinor a investir na
substituição deve-se ao fato da empresa
querer consolidar seu perfil de organização socioambientalmente responsável.
Divulgação
Substituição do uso da biomassa pelo produto ajudou a otimizar processos de uma das maiores produtoras de sal do País
Um mar de oportunidades
O aumento de vendas no canal está
alinhado ao plano de expansão da
Companhia. De acordo com Biral,
este é o primeiro objetivo a ser conquistado em função do grande potencial de mercado a ser explorado,
agora com foco também no pequeno consumidor. “Em uma segunda
etapa, pretendemos por meio de um
atendimento diferenciado, a exemplo do que já fazemos nas vendas
a granel, reter os clientes que compram eventualmente, bem como aos
que fornecemos via contrato.”
O gerente ainda explica que são
estudadas também oportunidades na substituição
de energéticos, como
o óleo diesel, nas
empilhadeiras e de
energia elétrica, em
aquecedores
para
residências e comércio. “O GLP tem
a preferência dos
usuários em função
do menor custo, da
baixa emissão de
poluentes e do reduzido gasto com manutenção dos equipamentos, além do
bom
desempenho
que apresenta.”
P20 e P45 são os principais produtos comercializados pelo Canal de Venda Mista
Empresa é responsável por mais de 40% da produção brasileira de sal
EM BUSCA DAS
GRANDES INDÚSTRIAS
NORDESTINAS
GMG-NE atende a mais de 1,3 mil clientes e já é responsável
por 13% das vendas de GLP a granel na região
Darlan Cozendey, gerente GMG-NE: foco nos grandes consumidores industriais para ampliar market share
mercado informações que nos auxiliem no planejamento de nossas
estratégias comerciais e de marketing”, complementa.
A
Gerência de Mercado Granel Nordeste (GMG-NE) é a última das
cinco gerências de mercado Granel
da Liquigás a ser apresentada nesta
série de reportagens (nas edições anteriores foram apresentadas a GMGSP, GMG-SUL, GMG-LE e GMG-CN).
A GMG-NE atua por meio de duas
gerências de vendas: a GVG-NE I,
que atende os clientes de Alagoas,
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do
Norte, Ceará, Piauí e Maranhão; e a
GVG-NE II, que atende os clientes da
Bahia e Sergipe.
O mercado potencial da Nordeste é
composto sobretudo por pequenos
comerciantes e condomínios. Segundo Darlan Cozendey, gerente respon-
sável pela GMG-NE, o canal conta,
40% da produção nacional de sal.
atualmente, com mais de 1,3 mil
clientes ativos. A gerência já é resCozendey diz que a aceitação da
ponsável por mais de 13% das ventecnologia da Liquigás pelas empredas de GLP a granel na região e por
sas nordestinas tem sido bastante
6% do volume total
expressiva.
No
de vendas a granel
caso da Salinor,
A gerência já é
da Liquigás.
a empresa substiresponsável por
tuiu lenha por
Desde que assuGLP e ganhou
mais de 13% das
miu a GMG-NE,
em produtividade.
vendas de GLP
em 2007, o execu“Numa
análise
a granel na região
tivo já conquistou
qualitativa dos recontas de duas
sultados, percebegrandes empresas locais, consideramos o valor agregado tanto para o
das estratégicas para a expansão
cliente quanto para a Companhia, o
regional da Companhia: Baterias
que resultou em ganhos ambientais
Moura, fabricante nacional que pose econômicos para ambas”, conta.
sui quatro unidades em Pernambuco;
e Salinor, responsável por mais de
De acordo com o gerente, a Liquigás
diferencia-se dos concorrentes por
apresentar uma solução energética
ideal. Além disso, a companhia oferece condições competitivas, ajudando
a otimizar os processos das empresas,
sempre atenta ao cumprimento das
normas de segurança do setor.
O executivo explica que, para ampliar
o market share da Liquigás, a GMG-NE
vai buscar os grandes consumidores
industriais dos mercados da Bahia e
Pernambuco, estados que apresentam
maior crescimento industrial. Além disso, ele pretende aumentar a base de
clientes pulverizados – os pequenos
consumidores – nas principais capitais
e respectivas áreas metropolitanas da
região, com o objetivo de aumentar o
volume de vendas.
Jornal Liquigás
Número 6
4
GLP ABASTECE PRIMEIRA HYUNDAI DA AMÉRICA LATINA
REVITALIZAÇÃO DO CANAL DE VENDA MISTA
Companhia foca na pulverização das vendas e cria nova gerência para aumentar a comercialização do
GLP industrial junto a pequenos consumidores
Liquigás foi escolhida como fornecedora para a nova fábrica que é uma das mais modernas montadoras do mundo
a
quando foi inaugurada, a unidade
opera com GLP fornecido pela Liquigás.
A fábrica, projetada para produzir cerca
de 130 mil veículos/ano, está entre as
mais modernas do mundo.
Divulgação
primeira
montadora
Hyundai
na América Latina, localizada no Distrito Agroindustrial de
Anápolis, em Goiás, realiza suas
atividades desde abril de 2007,
Para abastecer a montadora, a
Liquigás instalou uma área operacional de mais de 1,8 mil metros quadrados. Um tanque com capacidade de
60 toneladas de GLP, aliado ao uso de
equipamentos avançados, viabiliza a
distribuição do produto para toda a
unidade. E, caso haja um aumento
de produção na fábrica, a área está
preparada para receber um segundo
tanque. A previsão de consumo da
unidade é de 80 a 100 toneladas/
mês, em um primeiro momento. Mas
a expectativa é que essa demanda
aumente e, em dois anos, alcance
400 toneladas/mês.
Outra tecnologia disponibilizada pela
Liquigás é o sistema Gas Station para
empilhadeiras – processo que permite o abastecimento dos recipientes
de GLP sem a necessidade de troca
Fábrica da Hyundai tem capacidade para produzir até 130 mil carros por ano
dos vasilhames. Além disso, a Companhia criou uma área de combate a
incêndio, formada por uma brigada e
infraestrutura necessárias para atendimentos de primeiros socorros em
casos de acidentes. Tudo foi implementado em conformidade com as
normas nacionais e internacionais
de segurança.
Segundo Carlos Alberto de Oliveira
Andrade, presidente do Caoa, grupo
que controla a fábrica, o contrato
realizado com a Liquigás foi extremamente proveitoso. “Buscávamos
uma solução que se adaptasse a
nosso sistema e agilizasse os processos de produção. Nosso objetivo
era resolver problemas relacionados
à economia de tempo e dinheiro. E a
Liquigás demonstrou ter os melhores
equipamentos.”
SALINOR COMEMORA MELHORIAS APÓS ADOÇÃO DO GLP
C
onquistar e fidelizar clientes no
canal de vendas Mista. É esse o
objetivo da GMG-SP por intermédio
da Gerência de Vendas Granel – SP
IV – Mista (GVG-SP IV), criada em
agosto de 2008 pela Liquigás.
utilizadas em larga escala para movimentação de cargas. Já o P-45 é
utilizado por clientes do segmento
comercial, como bares, restaurantes, residências, condomínios e
indústrias.
Formada por uma equipe de consultores comerciais dedicados exclusivamente a este canal de vendas, a
gerência está alinhada aos objetivos
da Companhia, dando atendimento diferenciado, seja por meio de
ações pós-venda, seja por meio da
prospecção de novos clientes.
A Companhia dedicou-se a estudar
o canal de vendas e chegou a duas
conclusões principais: há grande
mercado potencial já servido pela
concorrência, e o preço, na maioria dos casos, é o principal fator na
escolha de um fornecedor para os
clientes.
Este canal comercializa diretamente
ao consumidor final o GLP industrial
envasado em cilindros, e os maiores
consumos estão nas embalagens de
20 kg e 45 kg (P-20 e P-45, respectivamente). O P-20 é apropriado
para o uso
em empilhadeiras,
máquinas
Diante deste quadro, a Liquigás decidiu criar a equipe de vendas
voltada especificamente ao
canal Mista, visando aumento do market share.
Segundo Adriano Biral, gerente da
GVG-SP IV – Mista, a atuação, até
então, ocorria de maneira discreta.
Com a nova estrutura, os produtos
serão oferecidos ao mercado em
condições comerciais competitivas,
agregando valor à venda por meio
do atendimento exclusivo realizado pelos consultores comerciais,
além do respaldo oferecido pelos
serviços das áreas de instalações
e logística.
“A ideia é levar os consumidores a
enxergar na Liquigás não apenas
mais um fornecedor de GLP, mas
uma empresa que, também, presta
bons
serviços.
Além disso, buscamos obter do
A tecnologia implementada pela Liquigás
consiste em dois sistemas: um de combustão para a queima do GLP e outro de
armazenamento, constituído de um reservatório de 60 mil quilogramas. Para que
os sistemas fossem instalados, as duas
empresas fizeram uma parceria: a Salinor
forneceu os materiais de construção civil e
a Liquigás a mão-de-obra de construção e
montagem, os equipamentos em regime
de comodato e o corpo técnico responsável pela finalização do projeto.
Mauricio Lacerda
De acordo com o responsável pela Gerência de Mercado Granel Nordeste (GMG-
NE), Darlan Cozendey,
depois que o GLP
Liquigás foi adotado, a
Salinor ganhou com “a
manutenção da continuidade operacional
e com a qualidade da
queima dos gases de
combustão”. Mas o que
deixou o cliente mais
satisfeito, segundo o
gerente, foi o rompimento da dependência da biomassa como
combustível.
Divulgação
A
Salinor, empresa responsável por
mais de 40% da produção brasileira de sal, vem obtendo bons resultados
desde que substituiu o uso da biomassa
pelo GLP Liquigás nos processos de refino de sal. A mudança ocorreu porque a
salineira precisava se adequar às legislações ambientais vigentes e estava insatisfeita com o antigo combustível, desejando
trocá-lo por outro capaz de melhorar a
qualidade dos gases de secagem. Outro
motivo que levou a Salinor a investir na
substituição deve-se ao fato da empresa
querer consolidar seu perfil de organização socioambientalmente responsável.
Divulgação
Substituição do uso da biomassa pelo produto ajudou a otimizar processos de uma das maiores produtoras de sal do País
Um mar de oportunidades
O aumento de vendas no canal está
alinhado ao plano de expansão da
Companhia. De acordo com Biral,
este é o primeiro objetivo a ser conquistado em função do grande potencial de mercado a ser explorado,
agora com foco também no pequeno consumidor. “Em uma segunda
etapa, pretendemos por meio de um
atendimento diferenciado, a exemplo do que já fazemos nas vendas
a granel, reter os clientes que compram eventualmente, bem como aos
que fornecemos via contrato.”
O gerente ainda explica que são
estudadas também oportunidades na substituição
de energéticos, como
o óleo diesel, nas
empilhadeiras e de
energia elétrica, em
aquecedores
para
residências e comércio. “O GLP tem
a preferência dos
usuários em função
do menor custo, da
baixa emissão de
poluentes e do reduzido gasto com manutenção dos equipamentos, além do
bom
desempenho
que apresenta.”
P20 e P45 são os principais produtos comercializados pelo Canal de Venda Mista
Empresa é responsável por mais de 40% da produção brasileira de sal
EM BUSCA DAS
GRANDES INDÚSTRIAS
NORDESTINAS
GMG-NE atende a mais de 1,3 mil clientes e já é responsável
por 13% das vendas de GLP a granel na região
Darlan Cozendey, gerente GMG-NE: foco nos grandes consumidores industriais para ampliar market share
mercado informações que nos auxiliem no planejamento de nossas
estratégias comerciais e de marketing”, complementa.
A
Gerência de Mercado Granel Nordeste (GMG-NE) é a última das
cinco gerências de mercado Granel
da Liquigás a ser apresentada nesta
série de reportagens (nas edições anteriores foram apresentadas a GMGSP, GMG-SUL, GMG-LE e GMG-CN).
A GMG-NE atua por meio de duas
gerências de vendas: a GVG-NE I,
que atende os clientes de Alagoas,
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do
Norte, Ceará, Piauí e Maranhão; e a
GVG-NE II, que atende os clientes da
Bahia e Sergipe.
O mercado potencial da Nordeste é
composto sobretudo por pequenos
comerciantes e condomínios. Segundo Darlan Cozendey, gerente respon-
sável pela GMG-NE, o canal conta,
40% da produção nacional de sal.
atualmente, com mais de 1,3 mil
clientes ativos. A gerência já é resCozendey diz que a aceitação da
ponsável por mais de 13% das ventecnologia da Liquigás pelas empredas de GLP a granel na região e por
sas nordestinas tem sido bastante
6% do volume total
expressiva.
No
de vendas a granel
caso da Salinor,
A gerência já é
da Liquigás.
a empresa substiresponsável por
tuiu lenha por
Desde que assuGLP e ganhou
mais de 13% das
miu a GMG-NE,
em produtividade.
vendas de GLP
em 2007, o execu“Numa
análise
a granel na região
tivo já conquistou
qualitativa dos recontas de duas
sultados, percebegrandes empresas locais, consideramos o valor agregado tanto para o
das estratégicas para a expansão
cliente quanto para a Companhia, o
regional da Companhia: Baterias
que resultou em ganhos ambientais
Moura, fabricante nacional que pose econômicos para ambas”, conta.
sui quatro unidades em Pernambuco;
e Salinor, responsável por mais de
De acordo com o gerente, a Liquigás
diferencia-se dos concorrentes por
apresentar uma solução energética
ideal. Além disso, a companhia oferece condições competitivas, ajudando
a otimizar os processos das empresas,
sempre atenta ao cumprimento das
normas de segurança do setor.
O executivo explica que, para ampliar
o market share da Liquigás, a GMG-NE
vai buscar os grandes consumidores
industriais dos mercados da Bahia e
Pernambuco, estados que apresentam
maior crescimento industrial. Além disso, ele pretende aumentar a base de
clientes pulverizados – os pequenos
consumidores – nas principais capitais
e respectivas áreas metropolitanas da
região, com o objetivo de aumentar o
volume de vendas.
Jornal Liquigás
Número 6
6
CONVENÇÃO NACIONAL PROMOVE TROCA DE EXPERIÊNCIAS
FERRAMENTAS DE MARKETING
Site de cara nova
Pela primeira vez, a empresa reúne cerca de 3 mil pessoas para ciclo de palestras e capacitação profissional em evento itinerante pelo Brasil
Manual Liquigás Você foi lançada com orientações sobre como
melhor aproveitar os recursos publicitários
Quem navega pelo novo portal encontra seções mais interativas,
com um visual bastante “leve e moderno”
Presidente Rubens Silva Silvino e Valdemar (à esquerda), garoto propaganda e mestre de cerimônias na convenção
“A Liquigás vem adotando pesquisas sistemáticas para
entender as reais necessidades de
seus revendedores, os quais respondem por 99,97% das vendas
de envasado. Depois da tabulação
das respostas e da identificação
dessas necessidades, implementamos uma série de ações em todo
território nacional. Era preciso dar
ciência aos revendedores sobre as
novas práticas que adotamos”, detalhou Ditta.
Também houve espaço para relatos
de casos de sucesso das revendas
locais. Os proprietários puderam
contar sobre suas experiências e
indicar soluções de sucesso, direcionadas aos consumidores finais
do varejo.
Novidades
Um dos aspectos atendidos, segundo
o Diretor, é o que envolve a limpeza e
pintura dos vasilhames a serem reutilizados. A Liquigás investiu na instalação
de modernas máquinas de lavagem
nos principais centros de distribuição,
o que consumirá investimentos da ordem de R$ 20 milhões, ao longo de 4
anos.
Perspectivas para 2009
Segundo Ditta, o mercado de GLP
13 não cresce em largas proporções, pois acompanha o crescimento vegetativo da população. Taxas
de 2% já são consideradas bastante satisfatórias, ao contrário do que
acontece em outros segmentos que
envolvem, por exemplo, a venda de
automóveis e aparelhos celulares.
Outra inovação apresentada durante
as convenções refere-se ao lançamento do botijão P-8, o que despertou
grande interesse nos participantes por
tratar-se de um novo produto de uso
doméstico, desenvolvido para atender
às famílias de baixa renda ou com menor número de pessoas.
O ano de 2008 pode ser considerado
um ano de excelentes resultados,
sobretudo quanto à venda de GLP
na região Nordeste, que aumentou
cerca de 6%, enquanto outras regiões estiveram em um patamar de
1%. “A perspectiva para 2009 do
GLP Envasado é otimista se comparado a outros setores da economia,
pois em tempos de crise as pessoas tendem a cortar gastos supérfluos, mas ninguém deixa de cozinhar e se alimentar. Períodos como
este são benéficos para refletirmos
sobre ajustes saudáveis que podemos promover, enxugando custos e
sendo mais eficientes. Como disse
Sam Walton, fundador da rede de
hipermercados Wal-Mart, ao enfrentar uma crise econômica no início
da década de 1990: Perguntaramme o que eu achava da recessão.
Pensei a respeito e decidi não participar dela”.
Luiz Palhares
O Presidente da Liquigás, Antonio
Rubens Silva Silvino, esteve presente em todos os eventos e falou
sobre o planejamento estratégico
da empresa, citando números que
denotam o crescimento da companhia e também ações que estão
sendo desenvolvidas por todo o
O Diretor de GLP Envasado, Paolo Ditta, apresentou aos revendedores ações de melhoria,
fruto da pesquisa realizada com as revendas em 2007, como:
qualidade dos botijões,
atendimento do centro
operativo, ferramentas
de suporte à gestão,
apoio à propaganda e
marketing.
Apresentação do Diretor de Envasado Paolo Ditta
Mais um projeto a
destacar. “Também
elaboramos um manual básico de gestão que trata desde
a capacitação de
pessoal a ferramentas administrativas
e financeiras. Outra
importante novidade
é um guia que contém a arte final de
diversas opções de
propaganda sugeridas pela própria
Liquigás de forma a
orientar o revendedor em suas ações
de divulgação, auxiliando a ampliar
o negócio e conseguir
melhores
resultados”, detalhou o Diretor.
As palavras de otimismo e incentivo
refletiram-se também nas palestras
proferidas pelo professor Clemente
Nóbrega, que foi diretor de marketing
do Grupo Amil e convidado da Liquigás
para todos os eventos. Ele falou aos
presentes sobre o tema “inovação”,
tão necessário na área do varejo.
á dizia o ditado popular: “a propaganda é a alma do negócio”. Em tempos
de concorrência acirrada e disputa por
novos mercados, muitos empresários têm
percebido que, além da alma, é preciso
mais do que nunca colocar a mente para
se exercitar, sobretudo no momento de
escolher as estratégias de marketing disponíveis para fazer o negócio crescer e
atingir desejáveis níveis de lucratividade.
Era preciso melhor orientá-los. Então, a
Companhia desenvolveu um manual, o
Liquigás Você, cujo objetivo é qualificar
as ações de propaganda e promoção
das revendas autorizadas, com várias
peças de comunicação, além de auxiliar
na padronização da imagem institucional
da empresa.
Em pesquisa de opinião realizada com
seus revendedores, no transcorrer de
2007, a Liquigás constatou que muitos,
embora dispusessem de ferramentas
para a área de prospecção e propaganda, ressentiam-se da falta de orientações
necessárias à otimização e potencialização desses recursos.
Recursos variados
O material abrange desde anúncios de
jornal e propaganda de TV, passando por
modelos de outdoor, panfletos, banners,
placas, faixas e painéis, brindes variados,
spots para rádio e TV, até cartões comemorativos para os clientes. Conta também com
um guia básico “Trocando em Miúdos” que
explica o que é, quando, como e onde usar
cada um dos materiais disponíveis.
Um exemplo evidente era o investimento
que diversos revendedores faziam na
veiculação de comerciais televisivos em
mídias regionais, sendo que seu públicoalvo encontrava-se localizado em bairros
específicos ou mesmo em municípios
com um pequeno número de habitantes,
nos quais estratégias de marketing massificadas não surtem efeito esperado.
O Manual é encartado com um CD para
que gráficas, veículos de comunicação e
fabricantes de diversos brindes possam
produzi-la de acordo com os formatos
e materiais especificados, evitando distorções. Dessa forma, o revendedor necessita apenas colocar os dados de sua
revenda, e encaminhar para produção e
fidelizar ainda mais seus clientes.
E
m dezembro do ano passado, entrou no ar o novo site da Liquigás.
“Novinho em folha” e com seções repaginadas para aumentar ainda mais
a interatividade entre os usuários e a
própria Companhia, o portal encontra-se
melhor organizado, com fácil navegação
e com informações sempre atualizadas
sobre a empresa.
A ideia é que o website consolide sua
posição de um dos mais importantes portais sobre tudo aquilo que envolve a comercialização e a distribuição do GLP pelo
Brasil. O principal objetivo da reformulação
é aprimorar a experiência do visitante.
ferramentas também foram adicionadas
para melhorar a comunicação. As seções
“Nossos Contatos” e “Denuncie Revenda
Clandestina” são exemplos de melhorias
que já estão em funcionamento.
Uma das grandes novidades do novo portal está relacionada diretamente aos consumidores, uma vez que nele os clientes
poderão localizar as revendas mais próximas de suas residências e efetuar seus
pedidos de maneira rápida e eficiente.
De quebra, o internauta ainda pode conferir no portal todas as edições do Jornal
Liquigás e saber tudo sobre os projetos que
a empresa desenvolve na área de responsabilidade socioambiental, patrocínios, dicas e novidades em primeira mão.
Novas seções e visual mais leve
As novidades não param por aí. Os recursos previamente existentes, tais como
“Fale Conosco”, “Ouvidoria” e “Torne-se
Revendedor” foram aprimorados. Outras
O visual está mais “clean”, leve, seguindo
o padrão adotado por sites institucionais
de outras empresas do sistema Petrobras. Para conferir as novidades, basta
acessar: www.liquigas.com.br.
marcas unificadas
Divulgação
A programação contou com uma série de debates e palestras, além de
homenagens prestadas pela companhia aos revendedores mais antigos, alguns com mais de 40 anos
de parceria.
J
país com vistas à capacitação da força de
trabalho e ao aperfeiçoamento profissional dos
revendedores, os quais
elogiaram a transparência da Liquigás na condução dos trabalhos.
Raquel Ranieri
p
orto Alegre (RS) foi palco da
última etapa da 1ª Convenção Nacional de Revendedores
da Liquigás, que compreendeu dez
eventos realizados em cidades de
todo o Brasil, entre os meses de
agosto a dezembro. A iniciativa pioneira teve como objetivo fazer uma
prestação de contas das ações que
a empresa vem empreendendo no
processo de melhorias contínuas,
apresentar as perspectivas do futuro, capacitar os revendedores e dar
a eles a possibilidade de criar uma
rede de contatos com outros profissionais do ramo.
O ciclo teve início em São Paulo, no
dia 7 de agosto, passou por Campinas, Salvador, Curitiba, Goiânia,
Belo Horizonte, Fortaleza, Natal,
Rio de Janeiro e terminou no dia 4
de dezembro em Porto Alegre. Ao
todo, cerca de 3 mil pessoas participaram da Convenção, sendo elas
responsáveis por cerca de 70% do
volume total de vendas de GLP da
Liquigás.
Novas ações de comunicação padronizam conceitos e reforçam
a imagem da Liquigás junto aos consumidores
M
odernidade, energia e compromisso. Este é o conceito embutido
nos símbolos que integram as marcas de produto espalhadas por todas
as regiões brasileiras. A utilização da
figura do Sol, somada a um elemento
gráfico de cor verde, está explícita nas
três marcas existentes: Liquigás (para
as regiões Sul, Sudeste e CentroOeste), Novogás e Tropigás (regiões
Norte e Nordeste).
Se todas lançam mão do mesmo conceito,
o desejo não poderia ser outro: unificar as
simbologias, tornando-as ainda mais consistentes e conhecidas do público.
cuidado com o meio ambiente e apoio a
programas sociais, culturais e esportivos.
O processo de unificação teve início em
maio de 2008, em Belém (PA), onde a
marca Tropigás passou a atender sob
a nova chancela. Em novembro do
mesmo ano, a padronização ocorreu
também nas praças de Salvador (BA),
Feira de Santana (BA), Recife (PE),
Caruaru (PE), Petrolina (PE), Natal
(RN), João Pessoa (PB), Campina
Grande (PB) e Maceió (AL), nas quais
anteriormente atuava a Novogás.
Ações de comunicação realizadas
desde 2006 permitiram maior exposição da marca Liquigás. Como
exemplo, é possível citar a própria
campanha “Liquigás agora é PETROBRAS”, o patrocínio ao time de futebol
do Botafogo (RJ), as iniciativas de marketing nos Jogos Pan-Americanos Rio
2007, o patrocínio da Fórmula Truck,
além de outras divulgações pontuais.
Sinergia: palavra de ordem
Para o sucesso da iniciativa tem se revelado necessário o envolvimento de diversas áreas da Liquigás, como os setores
de logística, operações e comerciais
uma vez que, além das campanhas de
marketing propriamente ditas, a unificação também compreende a padronização das instalações físicas, uniformes,
frota própria de veículos, revendas, instalações dos clientes granel e também
da frota das revendas autorizadas.
A utilização do endosso “BR Petrobras”
permitiu a transferência dos atributos reconhecidos nacionalmente às marcas da
Liquigás, tais como: qualidade, segurança,
A fase final da campanha será realizada em 2009 nas seguintes praças: Fortaleza (CE), São Luís (MA)
e Teresina (PI).
Outdoors ilustram nova campanha de comunicação
Jornal Liquigás
Número 6
Em pista molhada, acelerar
também é possível
No entanto, apesar das perspectivas
de desaceleração em alguns setores,
segundo analistas do mercado financeiro, o setor de GLP ainda tem muito
a comemorar e uma boa reserva de gás
para ser queimada.
É sensivelmente notório o incremento da qualidade de vida em algumas regiões do Brasil, principalmente
naquelas alavancadas pelas políticas
públicas recentemente implantadas
pelo governo federal.
As populações do Norte e Nordeste viram aumentar seu potencial de consumo
ao longo dos últimos anos. Prova disso
está na própria comercialização de GLP
em cidades com menor renda per capita
e população reduzida.
Em 2008, de maneira geral, as revendas do
Nordeste venderam, em média, entre 5%
e 6% a mais do que ano passado. Mesmo
nos estados onde o aumento de renda é
canalizado para outros bens de consumo,
verifica-se sempre um crescimento vegetativo constante, ainda que em menor escala. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste este
aumento nas revendas Liquigás esteve no
patamar de cerca de 1%.
O raciocínio lógico é simples: quanto maior
o número de pessoas se alimentando,
adquirindo novos hábitos de consumo,
maior também o potencial de crescimento
da indústria de GLP.
Mas, é preciso ficar de olho no período de
turbulência que enfrentamos. O controle
rígido de gastos, a boa gestão do crédito e
a maximização de receitas são ferramentas importantes para atravessarmos este
E
Desta vez, escolhi um tema que tem
voltado à tona com grande frequência: as reclamações do público sobre
o barulho que os caminhões de entrega de botijões fazem nas ruas.
É muito comum recebermos queixas
sobre o incômodo que alguns desses veículos causam nos bairros por
onde passam, seja em razão da música alta, da campainha tocada de
porta em porta, oferecendo botijão,
da velocidade com que os veículos
trafegam pelas ruas, enfim, são várias as reclamações.
Particularmente, isso me faz lembrar os
tempos do nosso saudoso Ayrton Senna,
exímio piloto das “pistas molhadas”, acostumado a vencer sempre pilotando o seu
Fórmula 1 sob chuvas fortes e intensas. Em períodos de tempestade
e pouca visibilidade, acelerar
também é preciso, desde que
com prudência e cautela.
A ideia de parar no acostamento
e se acomodar diante da situação de crise pode representar
tempo perdido e ainda correr o risco de avistar outros
pilotos nos ultrapassando.
Posições que, no futuro, dificilmente serão recuperadas.
Dessa forma, a mensagem
não poderia ser outra: otimismo sempre e rumo ao pódio!
Borba conta que, em princípio, teve receio
de encarar o novo desafio. Com 20 anos de
serviço, sua carreira no banco era estável.
Além disso, ele não conhecia em profundidade o mercado de GLP. Mesmo assim, em
setembro de 1996, o ex-bancário fundava
a sua própria revenda, mudando definitivamente os rumos de sua vida profissional.
Nos primeiros meses, ele enfrentou algumas dificuldades até o desenvolvimento de
um tino especial para o negócio, o que considera um período normal de adaptação. A
certeza de ter investido corretamente em
uma nova carreira veio com a superação,
em larga escala, das metas de vendas
de botijões P-13 estipuladas pela própria
Liquigás para um período de seis meses.
Paolo Ditta, diretor de GLP Envasado
Borba se esforçou tanto que, em apenas
60 dias, conseguiu alcançar o volume de
botijões a serem vendidos para todo aque-
Em razão dessas reclamações, convoco a todos para refletirem sobre a
forma como vimos abordando nossos consumidores nas ruas. É claro
que é importante anunciarmos nosso
produto, mas temos de pensar nas
consequências de uma aproximação mal feita. Vamos “cativar” nosso
cliente e não assustá-lo!
Não sei se todos sabem, mas existem
comunidades na internet falando mal
da música do caminhão da Liquigás!
Isso demonstra que, nem sempre,
a estratégia adotada para a divulgação do produto tem o efeito esperado. Imaginem quantas pessoas
se incomodam com isso!
Bom trabalho a todos!
Fábia Moretto
Ouvidora
U
m consumidor de Santa Catarina nos procurou, reclamando
que havia feito um pedido de botijão
P-13 e, passados 90 minutos, ainda
não tinha recebido o produto. Entrou
em contato com a revenda, cancelando a solicitação.
Qual não foi sua surpresa quando um
funcionário do revendedor acionado
chegou à sua residência e disse que
não iria levar o produto de volta sem
que o consumidor pagasse, pelo
menos, a “taxa de entrega”. O cliente
obviamente se recusou a efetuar o
pagamento, uma vez que havia cancelado o pedido. Segundo seu relato,
o funcionário da revenda se alterou e
começou a ofendê-lo.
Situações como esta são totalmente
descabidas. Em primeiro lugar, o
consumidor tem toda razão em reclamar sobre a demora, uma vez
que a revenda está localizada a apenas 1 km de sua residência. Em segundo lugar, seria bom que o revendedor explicasse a que se refere
essa tal “taxa de entrega”.
le semestre. O sucesso estimulou-o a enfrentar desafios mais ambiciosos.
Combate à ilegalidade
Sempre trabalhando dentro dos padrões de
qualidade da Liquigás, em pouco tempo, a
revenda tornou-se uma das mais respeitadas da região. Com uma média mensal de
22 mil botijões de gás comercializados, a
empresa dispõe de três caminhões, além de
seis depósitos, dois deles localizados nas cidades vizinhas de Palmas e Porto Nacional.
Borba destaca que o ponto forte é a qualidade dos produtos oferecidos, os quais
levam a marca da Liquigás. “Procuramos
fazer o melhor e respeitar a necessidade
de nossos clientes. Isso significa comodidade, atendimento personalizado e, principalmente, segurança para o usuário final.”
A preocupação do revendedor com a segurança e qualidade do GLP vendido aos
consumidores extrapola os muros de sua
revenda. O empresário entende ser importante o trabalho em conjunto com o Corpo
de Bombeiros e outros órgãos públicos
para combater as revendas clandestinas
que armazenam indevidamente os botijões e, com isso, colocam em risco a segurança dos clientes.
Borba chega a comercializar cerca de 22 mil botijões em sua revenda
Revenda em família é sucesso
LAMENTÁVEL
Tais práticas, ao invés de atraírem
mais consumidores para a revenda representada pelo caminhão e,
consequentemente para a Liquigás, podem surtir o efeito contrário, ou seja, o consumidor irrita-se
com o barulho, a música, a buzina
e a campainha e acaba “fugindo” e
comprando o produto de outra
revenda/distribuidora, que cause
menos alvoroço.
Assim, anunciar a chegada do caminhão com uma música em volume
elevado, por exemplo, nem sempre
tem a receptividade que esperamos.
ilton Borba era bancário, mas sonhava em ter um negócio próprio
que lhe desse autonomia e liberdade para
desenvolver suas ideias. Foi então que decidiu aceitar uma proposta para se tornar
revendedor autorizado da Liquigás em sua
própria cidade, Araguaína, localizada no
Estado do Tocantins.
período de mar agitado. Também é importante salvaguardar as estruturas produtivas (pessoas e ativos) para que estejamos
prontos a aproveitar os bons ventos, que já
se adivinham no horizonte.
BARULHO DESNECESSÁRIO
m todos os artigos que venho escrevendo para o Jornal Liquigás,
tenho procurado abordar temas que
sejam relevantes para os revendedores e para os clientes da área do
granel, de forma que todos tenham
uma visão geral do que acontece na
Ouvidoria e sobre como tratamos os
assuntos que nos são trazidos.
N
Arquivo pessoal
em dúvida, os acontecimentos
do final de 2008 nos trouxeram a
uma série de reflexões. Em meio à crise
econômica mundial, todos os setores
produtivos tiveram que promover seus
ajustes. O período marcou também a
intensificação da racionalização de custos e o direcionamento dos recursos disponíveis para a manutenção das atividades produtivas.
A história de “seu Nilton” é como a de muitos brasileiros que, em um dado momento da vida, decidiram dar aquela
“virada” na carreira e obtiveram sucesso
Lao Polinésio
S
bancário que virou revendedor de GLP
Três irmãos no Paraná decidem unir forças e conhecimento para encarar metas de vendas ambiciosas no mercado de GLP
a
Loureiros Gás, revenda de GLP
Liquigás localizada em Ponta
Grossa (PR), é a prova de que negócio em família dá certo. Fundada em
1994 pelos irmãos Alcides, Valdemir
e Waldir Carlos Loureiro, a empresa
conseguiu destacar-se e conquistar
os clientes no então saturado mercado da região, tornando-se referência
no setor.
Para criar a Loureiros, Waldir aproveitou
a experiência adquirida em dez
anos de trabalho
na Liquigás. Ele
conta que o início do negócio
não foi nada fácil, pois o mercado estava dominado por inúmeras ditribuidoras de GLP.
“Optamos
por
oferecer um serviço diferenciado. Focamos a
venda direta ao
consumidor final,
sempre atentos
à qualidade do
atendimento e
às inovações do
Waldir Loureiro a esposa Silvia durante convenção para revendedores Liquigás
mercado.”
Marlon Lesniowski
2
Outra estratégia utilizada pelos
irmãos foi firmar uma parceria com
a Liquigás com vistas ao incentivo
para o cumprimento da meta mensal
de vendas.
A Loureiros aceitou o desafio e foi bemsucedida. Dez anos após sua fundação, a revenda já alcançava 38% das
vendas diretas de GLP ao consumidor
final na região. Percentual que cresceu
e, atualmente, passa de 64%. “São
mais de 13 mil unidades de P-13 vendidas, com uma cota mensal de 262
toneladas”, destaca Waldir.
quadrados. Com uma frota padronizada de 14 caminhões, um dos pontos
fortes da revenda é a disciplina. Os 24
funcionários da empresa trabalham rigorosamente uniformizados e recebem
treinamento da Liquigás por meio de
um consultor local. “Procuramos passar para eles valores éticos e morais,
bem como a importância e a vantagem
de vender um produto com qualidade”,
explica Waldir.
Segundo o empresário, parte do êxito da Loureiros deve-se à fidelidade
à marca da Liquigás e ao relacionamento saudável e transparente que
sempre mantiveram com a Companhia. “Sabemos que não basta vender
um produto qualificado. Essa qualidade deve estar refletida nos serviços
prestados”, diz.
O empresário diz que um dos principais
objetivos da empresa é aumentar o
percentual de vendas diretas ao consumidor. Para isso, os irmãos pretendem
intensificar a divulgação da Loureiros
e mostrar o diferencial dos serviços
prestados em relação à concorrência.
“Conseguimos, praticamente, zerar o
número de reclamações relacionadas
a problemas de assistência técnica.
Estamos sempre em busca de oportunidades para fidelizar um novo cliente.
Isso nos motiva”, finaliza.
Estrutura da empresa
A sede da Loureiros Gás ocupa atualmente uma área de 10 mil metros
Vale lembrar que a Loureiros também
possui um depósito no município de
Castro (PR).
Número 6
O Projeto Efluente Zero mostra
que é possível agir com responsabilidade socioambiental e ainda
contribuir para o desenvolvimento
das indústrias. Criado para integrar
as estratégias de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) da Liquigás,
o Projeto consiste em um sistema de
tratamento dos efluentes industriais
gerados nos Centros Operativos (COs)
da Companhia e posterior reutilização
da água tratada. Entre os benefícios
gerados, estão a redução dos custos
operacionais dos COs e a preservação
dos recursos hídricos.
Além de reduzir os custos de implementação e de operação dos sistemas
de tratamento dos efluentes, a eliminação do descarte proporciona benefícios ambientais. Segundo Monteiro, a
estimativa é que o Efluente Zero resulte em uma queda de até 43% do
consumo de água na lubrificação das
correntes transportadoras, do processo de engarrafamento, em função da
reutilização dos efluentes tratados.
Implementação
Sistemas-piloto já foram implementados com sucesso em
duas unidades da Liquigás – um no
CO Natal e outro no CO Cascavel.
Até o final de abril de 2009, outros dez
Centros Operativos terão o sistema
implantado. “Vale ressaltar que os demais COs já dispõem de um tipo de
estação de tratamento que reutiliza
a água tratada. Desse modo, a perspectiva é que, no final do mês de abril,
todos os 21 Centros Operativos não
descartem mais os efluentes industriais no meio ambiente”, diz Monteiro.
Para colocar em funcionamento o novo
sistema nos dez COs, a Liquigás está
investindo aproximadamente R$ 900
mil, cujo valor é inferior ao volume de
recursos necessários para a implantação das Estações de Tratamento de
Efluentes Industriais Convencionais.
funcionamento
No novo sistema, os efluentes gerados
na cabine de pintura, nos testes de vazamento e na lubrificação das correntes transportadoras dos botijões são
drenados e filtrados.
CONVENÇÃO NACIONAL DE REVENDEDORES
Pela primeira vez, foi realizado nas oito gerências de mercado o ciclo de
convenções, reunindo cerca de 3000 pessoas, em 10 cidades
Ao final do processo, viabiliza-se a
reutilização da água tratada em duas
das atividades industriais que deram
origem aos efluentes – na lubrificação
das correntes e nos testes de vazamento. “Esses são os dois ‘processoschave’ do projeto, pois a quantidade de
água consumida é maior que a quantidade de efluente gerada. Consequentemente, o descarte no meio ambiente
é eliminado”, destaca Monteiro.
Shutterstock
O principal objetivo do Projeto é eliminar o descarte dos efluentes. Silvio
Monteiro, gerente de meio ambiente da
Gerência Geral de Saúde, Meio Ambiente e Segurança da Liquigás, ressalta
que atingir essa meta é tão importante
porque “os requisitos legais para o descarte, cada vez mais restritivos, elevam
os gastos com sistemas operacionais
e produtos para tratamento dos efluentes, bem como as despesas de manutenção das licenças e autorizações
necessárias para esse processo”.
As motos na entrega de GLP
Q
uem habita grandes metrópoles, como
São Paulo, sabe muito bem da importância de se criarem meios alternativos de transporte que melhorem o dia a dia dos milhares
de motoristas que trafegam pelas ruas cada
vez mais lotadas de automóveis.
De uma coisa ninguém duvida: sem os
serviços realizados pelos motociclistas, muitas
encomendas perderiam o seu prazo de entrega. Ou então, diversos comerciantes teriam
que repassar os custos relativos a um sistema
de transporte feito totalmente por caminhões e
outros utilitários aos consumidores finais. E aí,
o resultado não poderia ser outro: frete mais
caro e, consequentemente, preço da mercadoria mais “salgado” ao bolso do cliente.
Embora o transporte do botijão de GLP em motos seja proibido em algumas cidades, incluindo
a capital paulista, em outros municípios menos
populosos, onde as condições de tráfego são
geralmente mais seguras, ele é um importante
aliado das revendas autorizadas. Não somente
pela relação custo-benefício, mas sobretudo
pela eficiência que esta modalidade proporciona. Eficiência esta que, inclusive, inibe o comércio clandestino de GLP que muitas vezes faz
uso inadequado deste veículo.
As motos são alternativas de transporte excelentes à entrega de botijões por delivery,
desde que regulamentadas por legislação e
devidamente equipadas. A motocicleta confere
ao transporte de pequeno volume menor cus-
to de entrega e ainda facilita o acesso e o estacionamento em local com espaços limitados.
Eficiência e preço justo são dois dos atributos
verificados.
A moto é sempre indicada para entregas em vias
de pouco movimento e também na área rural. É
importante que esteja equipada com o “carro de
lado” (side car) ou reboque traseiro, o que torna
seguro transporte de botijões, auxiliando inclusive na estabilidade do veículo, tanto em movimento, quanto parado.
Cangalhas definitivamente devem ser deixadas de lado. O uso destes dispositivos pode
fazer com que o usuário da motocicleta perca
o equilíbrio. Assim, o risco de acidentes aumenta consideravelmente e, dependendo das
dimensões dos equipamentos usados, eles
podem até mesmo infringir a Resolução do
CONTRAN 219/2007 e trazer um risco enorme
à população.
Portanto, o uso responsável da motocicleta,
sem dúvida, a torna útil na entrega de pequeno volume de botijões, aumenta a rentabilidade da revenda e ainda combate o comércio
clandestino. Eficiência econômica sobre duas
rodas, buscando um meio de transporte seguro e eficiente.
Fernando Guedes
Gerência de Regulações e
Relações Institucionais
PRESIDENTE E DIRETORIA ATUAL
Antonio Rubens Silva Silvino
Presidente
Carlos Rocha Velloso
Diretor Financeiro e de Serviços
Paolo Ditta
Diretor de GLP Envasado
PÁGINA 6
EFLUENTE ZERO
UNIFICAÇÃO DAS MARCAS
Novo projeto alia preservação dos recursos naturais e redução de custos e investimentos por meio da reutilização da água tratada. A estimativa é que o Efluente
Zero resulte em uma queda de até 43% do consumo de água na lubrificação das
correntes transportadoras do processo de engarrafamento de GLP.
Está na fase final o processo de unificação das marcas de produto
Novogás e Tropigás.
PÁGINA 3
Ricardo Mendes de Paula
Diretor de Operações e Logística
Robson Tuma
Diretor de Planejamento Corporativo
Thomaz Lucchini Coutinho
Diretor de GLP Granel
ENTREGA DE GLP
Jornal Liquigás
COMITÊ EDITORIAL
Ana Maria Pochis
Gerência Geral de Saúde, Meio Ambiente e Segurança
Ana Paula Vieira Fernandes
Gerente de Comunicação
Edison Woichkoski
Diretoria de GLP Granel
Eneida Cristina C. Claussen
Gerente de Relações Institucionais
Fábia Cristina Paro Anderson Moretto
Ouvidoria
Hosana Gomes de Souza
Gerência de Comunicação
Luis Alberto Soares Martins
Gerente Geral de Logística e Suprimentos
Manoela B. P. Fernandes
Gerente de Marketing
Paulo Fernando Gordo
Gerente de Regulação e Relações Institucionais
Rosely Patrice Gomes Coelho
Presidência
Silvia Frischler
Gerência de Marketing
Victor Hugo Oyama
Diretoria Financeira e de Serviços
Vilma Hitomi Tatekawa e Carla Kawassaki
Diretoria de GLP Envasado
Fernando Luz
Projeto Efluente Zero alia a preservação de recursos ambientais à otimização de recursos financeiros
Adriano Leal
Jornal Liquigás
NA ROTA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O
IMPRESSO
Número 6
PRODUÇÃO
Projeto Gráfico
Trama Comunicação
Coordenação Geral
Sandra Bonani
Diretora de Redação
Leila Gasparindo MTB 23449
Editora
Helen Garcia MTB 28969
Editor Assistente
Adriano Zanni MTB 34799
Reportagem
Adriano Zanni e Simone Bernardes
Diagramação e Arte Final
Arthur Siqueira
Revisão
Gisele C. Batista Rego
Tiragem: 20.000 exemplares
Gráfica: Consult Graph
Produzido por Trama Comunicação (www.tramaweb. com.br) para a Gerência de Marketing da Liquigás
Para manter contato, enviar suas dúvidas ou sugestões, escreva para [email protected]
Shutterstock
8
Revenda Marineide Duarte Borges
(Belém/PA) : motos equipadas com side car
PÁGINA 8
PÁGINA 8
Era uma vez um bancário...
Receita de família em Ponta Grossa
Parceria com a Hyundai
Venda Mista
Em Araguaína (TO), revendedor de
GLP supera metas e revela como
conseguiu mudar os rumos de sua
vida profissional.
Três irmãos em Ponta Grossa, no Paraná,
comemoram os dez anos de atuação da
revenda da qual são proprietários.
Liquigás passa a fornecer GLP para
nova fábrica da montadora coreana
em Anápolis (GO).
Criada nova gerência para aumentar a
comercialização de GLP industrial. O
foco são os pequenos consumidores.
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