TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO (Ufrs 96) Lá pela metade do

Transcrição

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO (Ufrs 96) Lá pela metade do
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufrs 96)
Lá pela metade do século 21, já não haverá superpopulação humana, ¢como hoje. Os governos de todo o
mundo - presumivelmente, todos democráticos - poderão ¤incentivar as pessoas à reprodução. E será melhor que o façam
com as melhores pessoas. A eugenia humana - a escolha dos melhores exemplares para a reprodução, de modo a aprimorar
a média da espécie, como já se fez com cavalos - encontrará o período ideal para sair da prancheta dos cientistas para a vida
real. Pessoas selecionadas por suas características genéticas serão empregadas do Estado. O funcionalismo público terá uma
nova categoria: a dos reprodutores.
Este exercício de futurologia foi apresentado seriamente pelo professor do Instituto de Biociências da USP
Oswaldo Frota-Pessoa, em palestra no colóquio Brasil-Alemanha - Ética e Genética, quarta-feira à noite. [...] Nas
conferências de segunda e terça, a eugenia £foi citada como um perigo das novas tecnologias, uma idéia que não é
cientificamente - e muito menos eticamente - defensável. (Teixeira, Jerônimo. Brasileiro apresenta a visão do horror. ZERO
HORA, 6.10.95, p. 5, 2¡ Caderno)
1. Assinale a alternativa que apresenta a forma passiva correta da frase que começa em 'Os governos...' (primeiro parágrafo)
a) As pessoas poderão ser incentivadas à reprodução pelos governos de todo o mundo - presumivelmente todos
democráticos.
b) A reprodução será incentivada pelos governos de todo o mundo - presumivelmente todos democráticos.
c) A reprodução das pessoas poderá ser incentivada pelos governos de todo o mundo - presumivelmente todos
democráticos.
d) As pessoas serão incentivadas à reprodução pelos governos de todo o mundo - presumivelmente todos democráticos.
e) O incentivo à reprodução será dado às pessoas pelos governos de todo o mundo - presumivelmente todos democráticos.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufrs 97) 1
- Mas pra você não é uma pouca vergonha, é? - ela disse, secando as lágrimas. Voltava ao desafio.
2
- Eu sou homem, ou você não entende isto?
3
- Não entendo.
4
O Dr. Paranhos quedou-se quieto por um tempo marcado em séculos no relógio da agonia. Seus olhos baixaram
para a mesa e assim ficaram, enquanto sua inteligência buscava uma forma clara de ilustrar a madrinha. Por fim, suspirou e
disse:
5
- Eu tenho um argumento que você vai entender.
6
Levantou-se com certa dificuldade e ausentou-se da cozinha, onde ficamos suspensos por um fio em pleno abismo.
Logo, porém, ele retornou com o argumento na mão. Girou o tambor do argumento. Depois, com um gesto calmo, solene,
botou o argumento na cintura. Sentou-se novamente e disse, pausadamente:
7
- Tem uma coisinha, Dirce: ou este tal de feminismo acaba hoje, ou o que acaba é a tua mesada, se não acabar
minha paciência antes. Certo? Agora vamos jantar. (SSÓ, Ernani. O SEMPRE LEMBRADO. Porto Alegre: IGEL/IEL,
1989. p. 136-7)
2. Considere as afirmativas seguintes, sobre voz passiva.
I - O trecho UM TEMPO MARCADO em séculos no relógio da agonia (4Ž parágrafo) é o agente da passiva da frase em
que está inserido.
II - Se a oração subordinada da frase EU TENHO UM ARGUMENTO QUE VOCÊ VAI ENTENDER (5Ž parágrafo) fosse
passada para a voz passiva, o resultado seria EU TENHO UM ARGUMENTO QUE VAI SER ENTENDIDO POR VOCÊ.
III - A frase GIROU O TAMBOR DO ARGUMENTO (6Ž parágrafo) pode ser passada para a voz passiva.
Quais são corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas I e III
d) Apenas II e III
e) I, II e III
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Uepg 2001)
Delírio de voar
Nos dez primeiros anos deste século havia uma mania pop em Paris - voar. As formas estranhas dos aeroplanos
experimentais invadiam as páginas dos jornais. Cada proeza dos aviadores era narrada em detalhe. Os parisienses
acompanhavam fascinados as audácias dos aviadores, uma elite extravagante de jovens brilhantes, cultos e elegantes,
realçada por vários milionários e pelo interesse das moças. Multidões lotavam o campo de provas de Issy-les-Molincaux. Os
pilotos e os inventores eram reconhecidos nas ruas e homenageados em restaurantes. Todo dia algum biruta apresentava
uma nova máquina, anunciava um plano mirabolante e desafiava a gravidade e a prudência.
Paris virara a capital mundial da aviação desde a fundação do Aéro-Club de France, em 1898. Depois da difusão
dos grandes balões, em 1880, e dos dirigíveis inflados a gás, em 1890 - os chamados "mais leves que o ar", chegara a hora
dos aparelhos voadores práticos, menores e controláveis - os "mais pesados que o ar". Durante muito tempo eles foram
descartados como impossíveis, mas agora as pré-condições haviam mudado. A tecnologia da aerodinâmica, da engenharia
de estruturas, do desenho de motores e da química de combustíveis havia chegado a um estágio de evolução inédito.
Combinadas, permitiam projetar máquinas inimaginadas.
Simultaneamente, por caminhos paralelos, a fotografia dera um salto com a invenção dos filmes flexíveis, em 1889.
Surgiram câmeras modernas, mais sensíveis à luz, mais velozes e fáceis de manejar. Em conseqüência, proliferaram os
fotógrafos profissionais e amadores. Eles não só registraram cada passo da infância da aviação como também
popularizaram-na. Transportados pelos jornais, os feitos dos pioneiros estimularam a vocação de muitos jovens candidatos a
aviador. A mídia glamourizou a ousadia de voar.
.........................................................................................
Inventar aviões era um ofício diletante e nada rendoso - ainda. Exigia recursos financeiros para construir aparelhos,
contratar mecânicos, oficinas e hangares. Dinheiro nunca faltou ao brasileiro Alberto Santos-Dumont, filho de um rico
fazendeiro mineiro, ou ao engenheiro e nobre francês marquês d'Ecquevilley-Montjustin. Voar era um ideal delirante e
dândi. Uma glória para homens extraordinários.
(SUPERINTERESSANTE, junho/99, p.36)
3. Marque as alternativas corretas, tendo em vista o emprego de verbos no texto.
01) O verbo usado em "As formas estranhas dos aeroplanos experimentais invadiam as páginas dos jornais" assumiria, na
voz passiva, a fortuna "eram invadidas".
02) Com o verbo na voz ativa, a frase "Cada proeza dos aviadores era narrada em detalhe" ficaria "Narrava-se em detalhe
cada proeza dos aviadores".
04) A forma verbal simples empregada em "Paris virara a capital mundial da aviação desde a fundação do Aéro-Club de
France, em 1898", corresponde à forma composta "havia virado" ou "tinha virado".
08) Em "Voar era um ideal delirante e dândi", "voar" está empregado em função substantiva.
16) Em "Nos dez primeiros anos deste século havia uma mania pop em Paris - voar", o verbo haver foi empregado no
pretérito perfeito do indicativo, com o sentido de existir.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Uerj 97) TEXTO I
SOBRE O TÚMULO DO MARECHAL LABATUT
..................................................................
Foi ele neste campo o mestre e o guia
De uma raça de heróis em cujas veias
Fervia com o sangue o amor da Pátria!
Aqui, por sobre as fronteiras inimigas
Passando como um raio
Que ao mesmo tempo espalha luz e morte,
Os servos fulminando,
Sua espada de bravo a um bravo povo
Aqui viu esse povo
..................................................................
(RABELO, Laurindo. POESIAS COMPLETAS. Rio de Janeiro, INL, 1963.)
TEXTO II
OS SERTÕES
1
Preso o jagunço válido e capaz de agüentar o peso da espingarda, não havia malbaratar-se um segundo em consulta
inútil. Degolava-se; estripava-se. Um ou outro comandante se dava o trabalho de um gesto expressivo. Era uma redundância
capaz de surpreender.
2
Dispensava-a o soldado atreito à tarefa.
3
Esta era, como vimos, simples. Enlear ao pescoço da vítima uma tira de couro, num cabresto ou numa ponta de
chiqueirador; impeli-la por diante, atravessar entre as barracas, sem que ninguém se surpreendesse; e sem temer que se
escapasse a presa, porque ao mínimo sinal de resistência ou fuga um puxão para trás faria que o laço se antecipasse à faca e
o estrangulamento à degola. Avançar até à primeira covanca profunda, o que era um requinte de formalismo; e, ali
chegados, esfaqueá-la. Nesse momento, conforme o humor dos carrascos, surgiam ligeiras variantes. Como se sabia, o
supremo pavor dos sertanejos era morrer a ferro frio, não pelo temor da morte senão pelas suas conseqüências, porque
acreditavam que, por tal forma, não se lhes salvaria a alma.
4
(...) Pronto. Sobre a tragédia anônima, obscura, desenrolando-se no cenário pobre e tristonho das encostas eriçadas
de cactos e pedras, cascalhavam rinchavelhadas lúgubres, e os matadores volviam para o acampamento. Nem lhes inquiriam
pelos incidentes da empresa. O fato descambara lastimavelmente à vulgaridade completa. Os próprios jagunços, ao serem
prisioneiros, conheciam a sorte que os aguardava. Sabia-se no arraial daquele processo sumaríssimo e isto, em grande parte,
contribuiu para a resistência doida que patentearam. Render-se-iam, certo, atenuando os estragos e o aspecto odioso da
campanha, a outros adversários. Diante dos que lá estavam, porém, lutariam até à morte.
(CUNHA, Euclides da. OS SERTÕES. Rio de Janeiro, Ediouro, s/d.)
VOCABULÁRIO:
malbaratar-se = desperdiçar
atreito = acostumado
rinchavelhadas = gargalhadas
TEXTO III
CANÇÃO DO SOLDADO
Eu sou a guarda da pátria.
Sou amado pela pátria.
Mas não correspondo não.
Tenho um rabicho febril
Pela bandeira auriverde.
Se as cores desta bandeira
Não fossem tão bonitinhas
Eu não teria coragem.
O meu kaki é bem feitinho;
No alto do meu bonet
A glória se empoleirou,
Não há meio de sair.
Eu quero paz e mais paz.
Quero acertar na centena,
Me espalhar no carnaval.
Não quero fazer exercício,
Senão o estrangeiro pensa
Que a gente está ameaçando,
Declara guerra ao Brasil.
Quero paz a vida inteira,
A guerra produz a dor,
Dor de barriga e outras mais.
Quero paz e quero amor.
Chega dia de parada
Já estou caindo de sono
No fim de duzentos metros:
Fico olhando pras mulatas,
Esqueci, saí da linha,
Felizmente não faz mal,
O major também saiu.
Se algum dia a pátria amada
Precisar de meus serviços,
Trepo lá em cima do morro
Carregando os meus valores
- A minha boa espingarda
E um vidro de parati
Ou me escondo na floresta;
O estrangeiro não descobre,
Desanimou, foi-se embora.
E a paz reinou outra vez
Em nosso gentil Brasil
Que Deus tenha sempre em paz.
(MENDES, Murilo. POESIA COMPLETA & PROSA. Rio de Janeiro, Nova Aguiar, 1994.)
4. Observe o emprego dos verbos CONHECER e AGUARDAR no trecho:
"Os próprios jagunços conheciam a sorte que os aguardava." (4° parágrafo)
Reescreva duas vezes (ambas integralmente) o período anterior, fazendo, em cada uma das modificações pedidas, apenas as
adaptações necessárias.
a) Transponha a oração principal para a voz passiva.
b) Substitua o verbo AGUARDAR pela expressão ESTAR RESERVADO.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(Uelondrina 97) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
5. Transpondo para a voz ativa a frase "O desfalque do caixa já era sabido de todos na empresa", obtém-se a forma verbal
.......... .
a) sabiam
b) sabia-se
c) iam saber
d) saberiam
e) souberam
6. Transpondo para a voz passiva a frase "A prática tem demonstrado as vantagens desse negócio" , obtém-se a forma verbal
.......... .
a) acabou demonstrando
b) vai demonstrar
c) tem sido demonstrada
d) têm sido demonstradas
e) demonstraram-se
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Faap 97) Barcos de Papel
Quando a chuva cessava e um vento fino
franzia a tarde tímida e lavada,
eu saía a brincar pela calçada,
nos meus tempos felizes de menino.
Fazia de papel toda uma armada
e, estendendo meu braço pequenino,
eu soltava os barquinhos, sem destino,
ao longo das sarjetas, na enxurrada...
Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
que não são barcos de ouro os meus ideais:
são feitos de papel, tal como aqueles,
perfeitamente, exatamente iguais...
- que os meus barquinhos, lá se foram eles! foram-se embora e não voltaram mais!
Guilherme de Almeida
7. "...e um vento fino franzia a tarde..." - na voz passiva:
a) a tarde é franzida pelo vento fino
b) a tarde franzia-a o vento fino
c) a tarde era franzida pelo vento fino
d) a tarde franzia um vento fino
e) a tarde um vento fino franzia
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Fatec 98)
"Os moradores da cidade de São Paulo estão enlouquecendo - mas não sabem ainda até onde vai a loucura.
Acuados pelo trânsito, violência e desemprego, eles se tornam arredios e anti-sociais. Confundem os limites entre
justificável cautela e paranóia.
Os sinais da histeria coletiva surgiram numa pesquisa (...), intitulada 'Razão e felicidade' (...). O título da pesquisa
foi inspirado por um dos depoimentos: 'Eu ando tão estressada e tão cansada que prefiro perder a razão do que a felicidade'.
(...)
O medo vai transformando o espaço público em cenário não de convivência, mas de ameaça. Daí a busca constante
de reclusão, afastando o contato humano, num constante ressentimento. (...)
Os laços de solidariedade obviamente vão se perdendo, num círculo vicioso de individualismo. Impera, portanto, a
ideologia do 'dane-se o resto'. Não é mais uma comunidade, mas um conglomerado de seres desconfiados."
(Gilberto Dimenstein, "Dane-se o resto". FOLHA DE S. PAULO, 8/março/98)
8. Considere as afirmações abaixo.
I. Em "Acuados pelo trânsito, violência e desemprego, eles se tornam arredios", a oração em destaque estabelece a causa da
oração seguinte.
II. Em "ando tão estressada e tão cansada que prefiro perder a razão do que a felicidade", registra-se um padrão de fala
considerado erro em norma culta.
III. Em "O título da pesquisa foi inspirado por um dos depoimentos" ocorre erro de construção da voz passiva.
IV. No período "Impera, portanto, a ideologia do 'dane-se o resto'", há relações de explicação articuladas ao período
anterior.
Quanto a essas afirmações deve-se concluir que
a) apenas I e II estão corretas.
b) apenas III e IV estão corretas.
c) apenas I e IV estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) apenas I e III estão corretas.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Pucsp 99) O operário moderno carece de individualidade. A classe é mais forte do que o indivíduo e a pessoa se dissolve
no genérico. Porque essa é a primeira e a mais grave mutilação que o homem sofre ao converter-se em assalariado
industrial. O capitalismo despoja-o de sua natureza humana - coisa que não ocorreu com o escravo - já que reduz todo o seu
ser à força de trabalho, transformando-o só por este fato em objeto. E como todos os objetos, em mercadorias, em coisa
susceptível de compra e venda. O operário perde, bruscamente, e em razão mesmo de seu estado social, toda relação
humana e concreta com o mundo: nem são seus os instrumentos que manipula, nem é seu o fruto de seu trabalho. Sequer
chega a vê-lo. Na realidade, não é um operário, já que não produz obras ou não tem consciência de que as produz, perdido
em aspecto determinado da produção. É um trabalhador, nome abstrato, que não designa uma tarefa determinada, mas uma
função. Assim a sua obra não o distingue dos outros homens, tal como acontece com o médico, o engenheiro ou o
carpinteiro. A abstração que o qualifica - o trabalho medido pelo tempo - não separa, mas liga-o a outras abstrações. Daí sua
ausência de mistério, de problematicidade, daí a sua transparência, que não é diversa da de qualquer instrumento.
(Paz, O. SIGNOS EM ROTAÇÃO. São Paulo: Perspectiva, 2ヘ ed., 1976, pág.245.)
9. Assinale a alternativa em que NÃO ocorre transformação de voz ativa em passiva ou vice-versa, nos trechos do texto.
a) que não designa uma tarefa determinada/ não tendo designado uma tarefa determinada
b) a pessoa se dissolve no genérico/ dissolve-a no genérico
c) não produz obras/ obras não são produzidas
d) despoja-o de sua natureza humana/ ele é despojado de sua natureza humana
e) liga-o a outras abstrações/ ele é ligado a outras abstrações
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Uelondrina 99)
CONSUMIDOR E CIDADÃO
O consumidor brasileiro encontra melhores meios de exercer seus direitos do que o cidadão.
Os amplos recursos do recente Código de Defesa do Consumidor e a relativa agilidade dos Procons, em contraste
com a morosidade da Justiça, impulsionaram um significativo aumento das atividades nessa área durante a década de 90.
A atuação dos Procons e de outras entidades privadas qualificadas para defender interesses coletivos parece ser
também uma forma de responder à inoperância do Estado no que se refere aos direitos do cidadão.
A multiplicação de órgãos como os Procons e, de outra parte, dos centros de atendimento a clientes é um sinal de
evolução do mercado brasileiro e mesmo de parte da sociedade. Mas esse fato mesmo é um indicador do atraso do país, pois
faz pensar no que em geral ocorre quando, em lugar de uma empresa, quem está do outro lado do balcão é o Estado.
Donas-de-casa reunidas para zelar pela qualidade de produtos ou associações de "vítimas de atrasos aéreos", por
exemplo, batem-se por questões que deveriam estar salvaguardadas pelo poder público.
O cidadão que utiliza o serviço público de saúde e é mal atendido não encontra um recurso comparável ao serviço
que os Procons prestam a clientes insatisfeitos de seguros de saúde privados. O brasileiro está muito mais bem atendido
quando se trata de reclamar contra produtos defeituosos, propaganda enganosa ou serviços privados mal prestados do que
quando o problema está na escola pública ou na polícia.
O rápido crescimento das atividades ligadas a direitos do consumidor, entretanto, também exige algumas cautelas,
seja contra uma atuação abusiva desses organismos, seja quanto a sua politização. Mas o que sobressai desse contraste entre
consumidor e cidadão é que o atraso do Brasil em relação aos países mais desenvolvidos não está apenas na economia. A
distância é enorme quando se trata de respeito ao cidadão.
10. Transpondo-se para a voz ativa a frase "Certas questões deveriam estar salvaguardadas pelo poder público", obtém-se a
forma verbal
a) deveriam ser salvaguardadas.
b) deveria salvaguardar.
c) haveria de salvaguardar.
d) estariam salvaguardadas.
e) poderia ter salvaguardado.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Uerj 2001)
RIOS SEM DISCURSO
Quando um rio corta, corta-se de vez
o discurso-rio de água que ele fazia;
cortado, a água se quebra em pedaços,
em poços de água, em água paralítica.
Em situação de poço, a água equivale
a uma palavra em situação dicionária:
isolada, estanque no poço dela mesma,
e porque assim estanque, estancada;
e mais: porque assim estancada, muda,
e muda porque com nenhuma comunica,
porque cortou-se a sintaxe desse rio,
o fio de água por que ele discorria.
O curso de um rio, seu discurso-rio,
chega raramente a se reatar de vez,
um rio precisa de muito fio de água
para refazer o fio antigo que o fez.
Salvo a grandiloqüência de uma cheia
lhe impondo interina outra linguagem,
um rio precisa de muita água em fios
para que todos os poços se enfrasem:
se reatando, de um para outro poço,
em frases curtas, então frase e frase,
até a sentença-rio do discurso único
em que se tem voz a seca ele combate.
(NETO,João Cabral de Melo. "Antologia poética." Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.)
11. Na qualificação progressiva da palavra "água", feita pela primeira estrofe, dá-se a alteração de "estanque" para
"estancada".
Essa alteração expressa uma nova noção a partir do seguinte recurso gramatical:
a) flexão de gênero
b) emprego de estrutura passiva
c) complemento do nome "palavra"
d) correção da concordância nominal
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Unitau 95)
"Vivemos numa época de tamanha insegurança externa e interna, e de tamanha carência de objetivos
firmes, que a simples confissão de nossas convicções pode ser importante, mesmo que essas convicções, como todo
julgamento de valor, não possam ser provadas por deduções lógicas.
Surge imediatamente a pergunta: podemos considerar a busca da verdade - ou, para dizer mais modestamente,
nossos esforços para compreender o universo cognoscível através do pensamento lógico construtivo - como um objeto
autônomo de nosso trabalho? Ou nossa busca da verdade deve ser subordinada a algum outro objetivo, de caráter prático,
por exemplo? Essa questão não pode ser resolvida em bases lógicas. A decisão, contudo, terá considerável influência sobre
nosso pensamento e nosso julgamento moral, desde que se origine numa convicção profunda e inabalável Permitam-me
fazer uma confissão: para mim, o esforço no sentido de obter maior percepção e compreensão é um dos objetivos
independentes sem os quais nenhum ser pensante é capaz de adotar uma atitude consciente e positiva ante a vida.
Na própria essência de nosso esforço para compreender o fato de, por um lado, tentar englobar a grande e
complexa variedade das experiências humanas, e de, por outro lado, procurar a simplicidade e a economia nas hipóteses
básicas. A crença de que esses dois objetivos podem existir paralelamente é, devido ao estágio primitivo de nosso
conhecimento científico, uma questão de fé. Sem essa fé eu não poderia ter uma convicção firme e inabalável acerca do
valor independente do conhecimento.
Essa atitude de certo modo religiosa de um homem engajado no trabalho científico tem influência sobre toda sua
personalidade. Além do conhecimento proveniente da experiência acumulada, e além das regras do pensamento lógico, não
existe, em princípio, nenhuma autoridade cujas confissões e declarações possam ser consideradas "Verdade " pelo cientista.
Isso leva a uma situação paradoxal: uma pessoa que devota todo seu esforço a objetivos materiais se tornará, do ponto de
vista social, alguém extremamente individualista, que, a princípio, só tem fé em seu próprio julgamento, e em nada mais. É
possível afirmar que o individualismo intelectual e a sede de conhecimento científico apareceram simultaneamente na
história e permaneceram inseparáveis desde então. "
(Einstein, in: "O Pensamento Vivo de Einstein", p. 13 e 14, 5a. edição, Martin Claret Editores)
12. Observe:
I. "Essa questão não pode ser resolvida em bases lógicas."
II. "A decisão, contudo, terá considerável influência sobre nosso pensamento e nosso julgamento moral, desde que se
origine numa convicção profunda e inabalável."
As frases I e II estão, respectivamente, na voz
a) passiva analítica em I e ativa em II.
b) passiva sintética em I e passiva analítica em II.
c) ativa em I e ativa em II.
d) ativa em I e passiva analítica em II.
e) passiva analítica em I e passiva analítica em II.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(Uelondrina 95) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
13. Transpondo para a voz ativa a frase "As datas das provas estavam sendo fixadas pela comissão de exames", obtém-se a
forma verbal ..... .
a) estava fixando
b) fixavam-se
c) eram fixadas
d) fixava
e) estavam fixando
14. Transpondo para a voz passiva a frase "Os examinadores teriam questionado os vestibulandos", obtém-se a forma verbal
..... .
a) seriam questionados
b) tinham sido questionados
c) questionariam
d) teriam sido questionados
e) haveriam de ser questionados
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Unb 97)
A pátria não é ninguém, são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à idéia, à palavra, à
associação. A pátria não é um sistema, ¢nem uma seita, ¢nem um monopólio, ¢nem uma forma de governo: é o céu, o solo,
o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da
liberdade. Os que a servem são os que não invejam, os que não infamam, os que não conspiram, os que não sublevam, os
que não delatam, os que não emudecem, os que não se acobardam, mas resistem, mas esforçam, mas pacificam, mas
discutem, mas praticam a justiça, a admiração, o entusiasmo. Porque todos os sentimentos grandes são benignos e residem
originariamente no amor. No próprio patriotismo armado, o mais difícil da vocação, e a sua dignidade, não está no matar,
mas no morrer. A guerra, legitimamente, não pode ser o extermínio, nem a ambição: é simplesmente a defesa. Além desses
limites, seria um flagelo bárbaro, que o patriotismo repudia.
(Rui Barbosa. In "Antologia" - Casa de Rui Barbosa)
Na(s) questão(ões) a seguir assinale os itens corretos e os itens errados.
15. Observe o texto sob o enfoque gramatical e julgue os itens adiante.
(1) A regra de acentuação de DÊEM não pode ser aplicada a nenhuma palavra do texto, mas justifica os acentos de VÊEM,
TÊEM e ABENÇÔO.
(2) As três ocorrências do sinal indicativo de crase, no 1Ž período do 1Ž parágrafo, justificam-se por introduzirem
complementos nominais constituídos por substantivos femininos.
(3) A conjunção "nem", repetida (ref. 1), está estabelecendo a coordenação entre termos independentes entre termos
independentes entre si.
(4) Na passagem "a comunhão DA LEI, DA LÍNGUA E DA LIBERDADE" , as expressões em destaque podem ser
substituídas, respectivamente, por LEGAL, LINGÜÍSTICA e LIVRE, sem mudanças de sentido.
(5) Nos dois últimos períodos do texto, os verbos estão flexionados na voz ativa, indicando que o sujeito é o ser que pratica
a ação.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(Faap 96) SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
(Vinícius de Morais)
16. "E das bocas unidas fez-se a espuma". Sujeito do verbo fazer:
a) bocas
b) bocas unidas
c) se
d) espuma
e) indeterminado
17. "E das bocas unidas fez-se a espuma". A partícula "se" é o:
a) sujeito
b) índice da indeterminação do sujeito
c) objeto direto
d) objeto indireto
e) pronome apassivador
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Uelondrina 98) Assinale, a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
18. Transpondo a frase "Os danos deveriam ter sido reparados pelo responsável" para a voz ativa, obtém-se a forma
verbal........
a) haviam de ser reparados
b) tinha reparado
c) deveria ter reparado
d) devia ter reparado
e) deve ter reparado
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Fuvest 89)
Sou um ignorante, um pobre homem de cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros,
lança as suas folhas além do muro - e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto.
Tinha visto centenas de milharais - mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro, espremido, junto do portão,
numa esquina de rua - não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão
e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas - mas na glória de seu crescimento, tal
como o vi em uma noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, as crinas ao vento - e em outra madrugada
parecia um galo cantando.
Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho
pendoou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical,
beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que fazem bem. É alguma
coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um
medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.
Dezembro, 1945. (Rubem Braga)
19. "... como o vi em uma noite de luar..."
a) Reescreva, na voz passiva, a oração transcrita, sem desprezar nenhum dos componentes sintáticos que lhe dão forma.
b) Indique a função sintática do pronome de 3ヘ
pessoa na frase original e na transformada.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Unitau 95)
"Certas instituições encontram sua autoridade na palavra divina. Acreditemos ou não nos dogmas, é
preciso reconhecer que seus dirigentes são obedecidos porque um Deus fala através de sua boca. Suas qualidades pessoais
importam pouco. Quando prevaricam, eles são punidos no inferno, como aconteceu, na opinião de muita gente boa, com o
Papa Bonifácio VIII, simoníaco reconhecido. Mas o carisma é da própria Igreja, não de seus ministros. A prova de que ela é
divina, dizia um erudito, é que os homens ainda não a destruíram.
Outras associações humanas, como a universidade, retiram do saber o respeito pelos seus atos e palavras. Sem a
ciência rigorosa e objetiva, ela pode atingir situações privilegiadas de mando, como ocorreu com a Sorbonne. Nesse caso,
ela é mais temida do que estimada pelos cientistas, filósofos, pesquisadores. Jaques Le Goff mostra o quanto a universidade
se degradou quando se tornou uma polícia do intelecto a serviço do Estado e da Igreja.
As instituições políticas não possuem nem Deus nem a ciência como fonte de autoridade. Sua justificativa é
impedir que os homens se destruam mutuamente e vivam em segurança anímica e corporal. Se um Estado não garante esses
itens, ele não pode aspirar à legítima obediência civil ou armada. Sem a confiança pública, desmorona a soberania justa. Só
resta a força bruta ou a propaganda mentirosa para amparar uma potência política falida.
O Estado deve ser visto com respeito pelos cidadãos. Há um espécie de aura a ser mantida, através do essencial
decoro. Em todas as suas falas e atos, os poderosos precisam apresentar-se ao povo como pessoas confiáveis e sérias. No
Executivo, no Parlamento e, sobretudo, no Judiciário, esta é a raiz do poder legítimo.
Com a fé pública, os dirigentes podem governar em sentido estrito, administrando as atividades sociais,
econômicas, religiosas, etc. Sem ela, os governantes são reféns das oligarquias instaladas no próprio âmbito do Estado.
Essas últimas, sugando para si o excedente econômico, enfraquecem o Estado, tornando-o uma instituição inane."
(Roberto Romano, excerto do texto "Salários de Senadores e legitimidade do Estado", publicado na Folha
de São Paulo, 17/10/1994, 1Ž caderno, página 3)
20. Indique a alternativa em que existe voz passiva analítica:
a) As instituições políticas não possuem nem Deus nem a ciência como fonte de autoridade.
b) Com a fé pública, os dirigentes podem governar em sentido estrito, administrando as atividades sociais, econômicas,
religiosas, etc.
c) Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso reconhecer que seus dirigentes são obedecidos porque um Deus fala através
de sua boca.
d) Só resta a força bruta ou a propaganda mentirosa para amparar uma potência política falida.
e) Se um Estado não garante esses itens, ele não pode aspirar à legítima obediência civil.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufsc 2000)
A CARTA DE PÊRO VAZ DE CAMINHA
Num dos trechos de sua carta a D. Manuel, Pêro Vaz de Caminha descreve como foi o contato entre os portugueses
e os tupiniquins, que aconteceu em 24 de abril de 1500: "O Capitão quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira, aos
pés de uma alcatifa por estrado; e bem vestido, com um colar de ouro, muito grande, ao pescoço (...) Acenderam-se tochas.
E eles entraram. Mas nem sinal de cortesia fizeram, nem de falar ao Capitão; nem a ninguém. Todavia um deles fitou o
colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos
que havia ouro da terra. E também olhou para um castiçal de prata, e assim mesmo acenava para a terra, e novamente para o
castiçal, como se lá também houvesse prata! (...) Viu um deles umas contas de rosário, brancas; fez sinal que lhas dessem,
folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço, e depois tirou-as e meteu-as em volta do braço, e acenava para a terra e
novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se davam ouro por aquilo. Isto tomávamos nós nesse sentido, por
assim o desejarmos! Mas se ele queria dizer que levaria as contas e mais o colar, isto não queríamos nós entender, por que
não lho havíamos de dar! E depois tornou as contas a quem lhas dera. E então estiraram-se de costas na alcatifa, a dormir
sem procurarem maneiras de esconder suas vergonhas, as quais não eram fanadas; e as cabeleiras delas estavam raspadas e
feitas. O Capitão mandou pôr por de baixo de cada um seu coxim; e o da cabeleira esforçava-se por não a estragar. E
deitaram um manto por cima deles; e, consentindo, aconchegaram-se e adormeceram".
(COLEÇÃO BRASIL 500 ANOS, Fasc. I, Abril, SP, 1999.)
VOCABULÁRIO:
Alcatifa - tapete, carpete
Fanadas - murchas.
Coxim - almofada que serve de assento.
21. Com relação ao fragmento "Num dos trechos de sua carta a D. Manuel, Pêro de Vaz de Caminha descreve como foi o
contato entre os portugueses e tupiniquins, que aconteceu em 24 de abril de 1500", é CORRETO afirmar que:
01. O sujeito da oração principal classifica-se como simples: Pêro Vaz de Caminha.
02. A expressão "em 24 de abril de 1500" tem a função sintática de adjunto adverbial de lugar.
04. Em "... o contato ENTRE os portugueses e os tupiniquins", a palavra em destaque é uma conjunção.
08. O pronome relativo QUE exerce a função sintática de sujeito.
16. Em "O contato entre os portugueses e os tupiniquins foi descrito por Pêro Vaz de Caminha", a oração está na voz
passiva.
22. (Fuvest 89) A transformação passiva da frase "A religião te inspirou esse anúncio." apresentará o seguinte resultado:
a) Tu te inspiraste na religião para esse anúncio.
b) Esse anúncio inspirou-se na tua religião.
c) Tu foste inspirado pela religião nesse anúncio.
d) Esse anúncio te foi inspirado pela religião.
e) Tua religião foi inspirada nesse anúncio.
23. (Mackenzie 96) "Passam-se horas e horas por dia diante do computador."
Assinale a alternativa em que se encontra uma possível voz ativa da frase acima.
a) Os jovens passam horas e horas por dia diante do computador.
b) É errado passar horas e horas por dia diante do computador.
c) Não é aconselhável passar horas e horas por dia diante do computador.
d) Horas e horas são passadas, por dia, diante do computador.
e) Horas e horas por dia não devem ser passadas diante do computador.
24. (Uelondrina 94) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
Transpondo da voz ativa para a passiva a frase "Os alunos haveriam de ouvir os conselhos do mestre", obtém-se a forma
verbal ...... .
a) teriam sido ouvidos
b) haveriam de ser ouvidos
c) haveria de ser ouvido
d) seriam ouvidos
e) ouvir-se-iam
25. (Uelondrina 94) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
Transpondo da voz passiva para a voz ativa a frase "Os avisos terão sido dados pelo coordenador", obtém-se a forma verbal
...... .
a) deu
b) dará
c) terá dado
d) terão dado
e) foram dados
26. (Uelondrina 96) Obtém-se a forma verbal "prejudica-os", transpondo para a voz ativa a frase:
a) Eles são prejudicados pelos próprios amigos.
b) Ele vem sendo prejudicado pelos empresários.
c) Ele é prejudicado pelos sucessivos equívocos.
d) Eles foram prejudicados pelo chefe.
e) Eles são prejudicados pela ambição.
27. (Uelondrina 96) Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
Transpondo para a voz passiva a frase "Não os enganaríamos por muito tempo", obtém-se a forma verbal ...... .
a) teriam sido enganados
b) enganar-se-iam
c) teríamos enganado
d) seriam enganados
e) serão enganados
28. (G1) Leia atentamente a frase seguinte e indique formas de evitar as possíveis ambigüidades:
Feriram-se o pai e o filho.
29. (G1) Identifique as vozes verbais:
a) Eugênio deu-lhe um cartão de visitas.
b) Eugênio e Eunice deram-se as mãos.
c) O gelado fora servido pela criada.
d) No magistério, aceita-se pedreiro.
e) Felipe deixou-a triste.
30. (G1) Transforme a voz ativa em voz passiva analítica, se possível:
a) As sereias descobriram a tripulação.
b) Penélope espera Ulisses.
c) De manhãzinha, uma voz quebrou o silêncio.
d) Telêmaco tranqüiliza a mãe.
e) O gigante separou algumas cabras e ovelhas.
31. (G1) Reconheça as vozes verbais nas seguintes orações:
a) Ele se deu mal. (__________________________)
b) Ulisses fazia o plano. (__________________________)
c) Os navegantes se machucaram. (__________________________)
d) Ulisses se espalhou na embarcação. (__________________________)
e) Os pretendentes eram derrubados por Ulisses. (__________________________)
f) Penélope e Ulisses se olhavam carinhosamente. (__________________________)
g) A tripulação é descoberta pela deusa. (__________________________)
32. (G1 etfsp 93) Passando o texto a seguir para a voz passiva, assinalar a alternativa que contenha as formas verbais
corretas:
No próximo dia 15, os comerciantes anunciarão as promoções dos brinquedos para o Natal. Algumas lojas prometem
descontos surpreendentes.
a) vão anunciar; prometerão;
b) são anunciados; são prometidas;
c) serão anunciadas; são prometidos;
d) seriam anunciadas; serão prometidos;
e) anunciam; estão prometendo.
33. (G1 etfsp 92) Assinalar a alternativa que apresenta a voz passiva da forma verbal da frase a seguir:
"Dentro de alguns anos já teremos avaliado os resultados do tratamento adequado do lixo",
a) se avaliarem;
b) se avaliarão;
c) serão avaliados;
d) foram avaliados;
e) terão sido avaliados.
34. (G1 etfsp 92) Transpondo-se para a voz ativa a frase:
"O trabalho deve ser elaborado pelos especialistas dentro do menor prazo possível", obtém-se a forma verbal:
a) deve-se elaborar;
b) será elaborado;
c) devem elaborar;
d) elaborarão;
e) devia ter sido elaborado.
35. (G1) Marque:
(1) para a voz passiva analítica
(2) para a voz passiva sintética
a) (
b) (
c) (
d) (
e) (
) Foi descoberto mais um erro.
) As inscrições encerrar-se-ão amanhã.
) Seu pedido não será aceito.
) Aceitam-se encomendas para festa.
) Os culpados ainda não foram encontrados.
36. (G1) Indique a voz em que se encontram as orações, conforme o código:
(1) ativa
(2) passiva
(3) reflexiva
a) (
b) (
c) (
d) (
e) (
) Olhou-se fixamente no espelho.
) A vitória foi conquistada pelo Flamengo.
) Ouviram-se miados a noite toda.
) A mulher atravessou a rua distraída.
) Eu me feri com a tesoura.
37. (G1) Assinale as orações que estejam na voz reflexiva:
a) ( ) Tu te julgas feliz?
b) ( ) Alguém te procurou ontem.
c) ( ) Ela se admirava no espelho.
d) ( ) Não nos veremos amanhã.
e) ( ) Todos o consideravam uma boa pessoa.
38. (G1) Indique a voz em que se encontram as orações seguintes marcando:
(A) ativa
(B) passiva
1) (
2) (
3) (
4) (
5) (
) O homem será dominado pela máquina.
) A máquina dominará o homem.
) Foi encontrado o verdadeiro culpado.
) A televisão influencia as crianças.
) As crianças são influenciadas pela televisão.
39. (G1) Indique a voz em que se encontram as orações seguintes marcando:
(A) passiva
(B) ativa
1) (
2) (
3) (
4) (
5) (
) O professor elogiou a sua prova.
) O pai tratava-os com ternura.
) Este quadro foi pintado por mim.
) Os piratas encontraram o tesouro.
) O bandido era perseguido pelo mocinho.
40. (G1) Transforme voz passiva sintética em analítica:
1) Vendem-se discos.
2) Compram-se jornais velhos.
3) Consertam-se aparelhos domésticos.
4) Realizou-se o concurso.
5) Alugam-se apartamentos.
41. (G1) Em "Serão cobrados os impostos" a oração encontra-se na voz passiva analítica. Transformando-a numa passiva
sintética, teremos: ______________________________ .
42. (G1) Em "Será realizada a exposição no teatro municipal" a oração encontra-se na voz passiva analítica.
Transformando-a numa passiva sintética, teremos: "_____________________________________"
43. (G1) Em "O mestre já havia dado as notas" temos uma oração na voz ativa. Transformando-a numa passiva analítica,
teremos: "_______________________________"
44. (G1) Em "Seriam enviadas tropas de reforço" temos uma oração na voz passiva analítica. Transformando-a numa
passiva sintética, teremos: _______________________________
45. (G1) Em "Serão encontrados os verdadeiros culpados." temos uma oração na voz passiva analítica. Transformando-a em
passiva sintética teremos: ______________________________
46. (Puccamp 97) A frase "Erros foram detectados em todos os setores" está corretamente transposta para a voz passiva
pronominal em:
a) Detectou-se erros em todos os setores.
b) Alguém detectou erros em todos os setores.
c) Detectaram-se erros em todos os setores.
d) Foi detectado erros em todos os setores.
e) Detectaram erros em todos os setores.
GABARITO
1. [A]
2. [D]
3. 15
4. a) A sorte que os aguardava era conhecida pelos próprios jagunços.
b) Os próprios jagunços conheciam a sorte que lhes estava reservada.
5. [A]
6. [D]
7. [C]
8. [A]
9. [A]
10. [B]
11. [B]
12. [A]
13. [A]
14. [D]
15. Itens corretos: 2 e 3
Itens errados: 1, 4 e 5
16. [D]
17. [E]
18. [C]
19. a) ...como ele foi visto por mim em uma noite de luar...
b) o: objeto direto
ele: sujeito
20. [C]
21. V F F V V
22. [D]
23. [A]
24. [B]
25. [C]
26. [E]
27. [D]
28. O pai e o filho foram feridos.
O pai e o filho feriram um ao outro.
29. a) ativa
b) reflexiva
c) passiva
d) passiva
e) ativa
30. a) A tripulação foi descoberta pelas sereias.
b) Ulisses é esperado por Penélope.
c) De manhãzinha, o silêncio foi quebrado por uma voz.
d) A mãe é tranqüilizada por Telêmaco.
e) Algumas cabras e ovelhas foram separadas pelo gigante.
31. a) Reflexiva
b) Ativa
c) Reflexiva
d) Reflexiva
e) Passiva
f) Reflexiva
g) Passiva
32. [C]
33. [E]
34. [C]
35. a) 1
b) 2
c) 1
d) 2
e) 1
36. a) 3
b) 2
c) 2
d) 1
e) 3
37. A - C - D
38. 1) B
2) A
3) B
4) A
5) B
39. 1) B
2) B
3) A
4) B
5) A
40. 1) Discos são vendidos.
2) Jornais velhos são comprados.
3) Aparelhos domésticos são consertados.
4) O concurso foi realizado.
5) Apartamentos são alugados.
41. Cobrar-se-ão os impostos
42. Realizar-se-á a exposição no teatro municipal.
43. As notas já haviam sido dadas pelo mestre.
44. Enviar-se-iam tropas de reforço.
45. Encontrar-se-ão os verdadeiros culpados.
46. [C]
RESUMO
Número das questões:
documento
banco
fixo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
24190
24031
35422
27958
24146
24147
20305
27996
30291
31299
35281
2241
11561
11562
28341
9656
9657
28284
11493
2174
34531
11272
9673
7751
7752
7798
7799
13073
13083
13128
13130
14047
13980
14005
17917
17918
17919
17920
17921
18084
18085
18086
18087
18088
18089
24268
24190
24031
35422
27958
24146
24147
20305
27996
30291
31299
35281
2241
11561
11562
28341
9656
9657
28284
11493
2174
34531
11272
9673
7751
7752
7798
7799
13073
13083
13128
13130
14047
13980
14005
17917
17918
17919
17920
17921
18084
18085
18086
18087
18088
18089
24268

Documentos relacionados