amilase cnp - Gold Analisa Diagnóstica

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amilase cnp - Gold Analisa Diagnóstica
AMILASE CNP
Kit para determinação da alfa-amilase por metodologia cinética-colorimétrica.
Cat. 307
MS 80022230155
MÉTODO
Cinético-Colorimétrico (Cloronitrofenol).
FINALIDADE
Reagentes para a determinação da atividade enzimática da alfa-amilase
em amostras de soro, plasma, urina e outros líquidos biológicos.
Somente para uso diagnóstico in vitro.
FUNDAMENTO
A a-amilase hidrolisa o substrato de 2-cloro-4-nitrofenil-a-maltotriose
(CNPG3), liberando 2-cloro-4-nitrofenol (CNP), 2-cloro-4-nitrofenil-a-Dmaltoside (CNPG2), maltotriose (G3) e glicose (G).
A velocidade de formação do CNP de cor amarela é medida
fotometricamente em 405 nm, possibilitando uma determinação direta da
atividade da amilase na amostra analisada.
  amilase
5CNPG3  
  3CNP  2CNPG 2  3 G 3  2G
SIGNIFICADO CLÍNICO
A amilase é uma hidrolase normalmente secretada pelas células acinares
do pâncreas para o ducto pancreático e deste para o duodeno. No intestino,
a amilase hidrolisa os carbohidratos em seus componentes, os açúcares.
Quando ocorre uma lesão das células acinares como na pancreatite, ou
ocorrendo uma obstrução no fluxo do ducto pancreático como no
carcinoma pancreático, a amilase fluirá para o sistema linfático
intrapancreático e peritoneo e, por drenagem, atingirá os vasos
sanguíneos em concentração elevada. A amilase alcançará um aumento
anormal dentro de 12 a 24 horas após o início da doença, sendo
rapidamente clareada pelos rins, atingindo os níveis normais em 48 a 72
horas. Nos casos de pancreatite persistente, obstrução dos ductos
pancreáticos e pseudocisto pancreático, os níveis de amilase no soro
estarão persistentemente aumentados.
Muito embora a dosagem da amilase seja um teste sensível para
diagnóstico de doenças pancreáticas, ela não é específica. Outras
doenças não pancreáticas podem elevar os níveis de amilase no soro como
na perfuração do intestino, na úlcera péptica penetrante para o pâncreas,
na obstrução duodenal e nas parotidites (caxumba) devido à amilase
salivar. Casos de cetoacidose diabética e de gravidez ectópica podem
apresentar também níveis altos de amilase no soro.
A determinação da amilase na urina, assim como a dosagem no soro,
também não é específica para as doenças pancreáticas. Outras doenças,
tais como parotidite (caxumba), colecistite, perfuração de intestino, úlcera
péptica penetrante, gravidez ectópica e infarto renal podem apresentar
amilase urinária elevada. Contudo, nas pancreatites a taxa de amilase na
urina estará sempre elevada. Algumas drogas como etanol, narcóticos e
colinérgicos aumentam a amilase por efeito fisiológico. Outras como
citrato, oxalato e fluoreto diminuem a amilase por interferência química.
Para um diagnóstico mais seguro de pancreatite é importante, juntamente
com a dosagem da amilase sérica e urinária, determinar a Relação entre o
Clareamento da Amilase e o Clareamento da Creatinina. Quando a
Relação Clareamento Amilase/Clareamento Creatinina é igual a 5% ou
mais, o diagnóstico de pancreatite pode ser feito com segurança. Quando a
Relação é menor do que 5% em um paciente apresentando níveis elevados
de amilase no soro e na urina, indica uma condição patológica não
pancreática (macroamilasemia, perfuração de intestino, etc).
Valores elevados
As patologias que mais comumente apresentam valores altos de amilase
são: pancreatite aguda primária, pancreatite crônica recidivante, úlcera
péptica perfurada, perfuração de intestino, parotidite (caxumba),
cetoacidose diabética, obstrução duodenal, colecistite aguda, gravidez
ectópica e insuficiência renal.
QUALIFICAÇÕES DO MÉTODO
· Metodologia cinética, simples, rápida para a dosagem da alfa-amilase
nos diversos tipos de líquidos biológicos.
· A metodologia emprega um reagente líquido, pronto para uso,
possibilitando a obtenção de resultados precisos e exatos se for executada
conforme descrita na Instrução de Uso.
IDENTIFICAÇÃO DOS REAGENTES
Conservar entre 2-8 ºC.
1. Substrato - Contém tampão MES (ácido 2-[N-morfolino] etanosulfônico)
36,1 mmol/L pH 6,0; acetato de cálcio 3,6 mmol/L; tiocianato de potássio
253 mmol/L; 2-cloro-4-nitrofenil-maltotriosídeo (CNPG3) 1,63 mmol/L,
cloreto de sódio 37 mmol/L e azida sódica 15 mmol/L.
ESTABILIDADE
O Substrato está pronto para uso e é estável até o vencimento da data de
validade impressa no rótulo do produto e na caixa quando conservado em
temperatura entre 2-8 ºC, bem vedado e se evite a contaminação durante o
uso. Depois de aberto o frasco, a estabilidade é de 12 semanas quando
armazenado entre 2-8 ºC e de 4 semanas na temperatura ambiente.
MATERIAIS NECESSÁRIOS E NÃO FORNECIDOS
· Espectrofotômetro (leitura em 405 nm);
· Banho-maria ou termostatizador na temperatura constante de 37 ºC;
· Tubos e pipetas;
· Cronômetro.
PRECAUÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS
Aplicar os cuidados habituais de segurança na manipulação dos
reagentes e amostra biológica.
· Recomendamos o uso das Boas Práticas em Laboratório Clínico para a
execução do teste.
· De acordo com as instruções de biossegurança, todas as amostras
devem ser manuseadas como materiais potencialmente infectantes.
· Descartar os reagentes e as amostras de acordo com as resoluções
normativas locais, estaduais e federais de preservação do meio ambiente.
· Recomendamos o uso de equipamentos de proteção individual (EPI)
como avental, óculos de segurança, luvas descartáveis e outros que se
fizerem necessários para a realização do teste.
· Não deve ser utilizada a boca para pipetagem de reagentes, amostra ou
qualquer outra substância.
· O Substrato contém azida sódica como conservante. Não ingerir ou
aspirar. Evitar contato com a pele e mucosa.
· Em caso de acidentes tomar as medidas cabíveis de primeiros socorros.
Atenção
Saliva e suor contêm amilase. Para evitar possível contaminação não
pipetar com a boca, não soprar pipetas e evitar o contato do reagente e
pipetas com a pele.
AMOSTRA
SORO, PLASMA (heparina), URINA e outros LÍQUIDOS BIOLÓGICOS.
A enzima no soro ou plasma é estável por um mês entre 2-8 ºC.
Na urina, a estabilidade é também de um mês, desde que o pH seja
ajustado para 7,0.
Não usar amostras com sinais de contaminação bacteriana.
URINA
Colher a amostra com intervalos determinados de 2 ou até 24 horas.
As amostras de urina devem ser armazenadas entre 2-8 ºC.
Não adicionar conservante.
NOTA
Recomendamos que a coleta, preparação, armazenamento e descarte das
amostras biológicas sejam realizadas seguindo as recomendações das
Boas Práticas em Laboratórios Clínicos.
Enfatizamos que os erros provenientes da amostra podem ser muito
maiores do que os erros ocorridos durante o procedimento analítico.
PROCEDIMENTO DO TESTE
A. Condições de Reação
Equipamento: Espectrofotômetro.
Leitura: Comprimento de onda 405 nm (400 a 410 nm).
Medida: Contra água deionizada (aumento da absorbância).
Temperatura: 25 ou 37 ºC.
B. Técnica de Análise
1- Termostatizar o Substrato (1) na temperatura desejada.
A temperatura deve permanecer constante (± 0,5 ºC) durante a execução
do teste.
2- Pode-se trabalhar a 25 ºC ou a 37 ºC. Seguir o esquema abaixo:
Pipetar na cubeta
Amostra
Substrato
25 ºC
20 L
1000 L
37 ºC
10 L
1000 L
3- Homogeneizar, incubar por 1 minuto na temperatura desejada.
4- Após 1 minuto, fazer a leitura da absorbância inicial no comprimento de
onda 405 nm (400 a 410 nm) e acionar o cronômetro.
5- Ler novamente a absorbância após exatamente 1, 2 e 3 minutos.
C. Cálculos
Calcular a variação média da absorbância por minuto (DA/min) e usar este
valor para o cálculo da atividade da alfa-amilase na amostra.
 A /m in 
(A 1  A 0 )  (A 2  A 1 )  (A 3  A 2 )
3
Para calcular a atividade de Alfa-Amilase, multiplicar o A/mim obtido pelos
seguintes fatores:
U/L (25 ºC) = DA/min x 9864
U/L (37 ºC) = DA/min x 24820
U/L (IFCC a 37 ºC) = DA/min x 10183
Exemplo
Temperatura empregada = 25 ºC
A 0 = 1,097
A1 = 1,123
A1 - A 0 = 0,026
A2 - A1 = 0,029
D A/min médio = 0,028
U/L = 0,028 x 9864 = 276 U/L
A2 = 1,152
A3 - A2 = 0,028
A3= 1,180
7
DOSAGEM NA URINA
A. Medir e anotar o volume urinário em mL. Anotar também o tempo de
coleta da amostra.
B. Dosagem: Seguir o mesmo procedimento do soro/plasma.
C. Cálculos
Amilase Urinária/Hora = U/h
Amilase (U/L) x Volume Urinário (mL)
1000 x tempo de coleta da urina (h)
Relação Amilase/Creatinina na Urina (U/g)
Amilase (U/L) x 100
Creatinina (mg/dL)
DOSAGEM EM OUTROS LÍQUIDOS BIOLÓGICOS
Seguir o mesmo procedimento do soro/plasma.
Verificar a necessidade de diluição da amostra.
Atenção
· Esta técnica de dosagem é adequada para fotômetros cujo volume mínimo
de solução para a leitura é igual ou menor do que 1000 µL.
· O analista sempre deve fazer uma verificação da necessidade de ajuste
do volume para o fotômetro empregado no seu laboratório.
· Os volumes de amostra e de reagente podem ser modificados
proporcionalmente, sem alterar o desempenho do teste e os cálculos.. Em
caso de redução dos volumes é necessário observar o volume mínimo de
leitura fotométrica.
· Volumes da amostra menores do que 10 µL são críticos em aplicações
manuais e devem ser usados com cautela porque aumentam a imprecisão
da medição.
RELAÇÃO DE CLAREAMENTO DA AMILASE POR CLAREAMENTO DA
CREATININA
Na maioria dos casos de pancreatite aguda ocorrem elevações
concomitantes da amilase sérica e urinária, mas em certos casos, a
elevação da amilase urinária não é acompanhada por uma elevação
paralela da amilase sérica.
Portanto, a relação entre a depuração ou clareamento da amilase e a
depuração ou clareamento da creatinina, expressa em porcentagem,
proporciona maior valor diagnóstico nos casos de pancreatite aguda e
pancreatite recorrente.
Determinar a atividade da amilase e a concentração da creatinina nas
amostras de soro e urina e aplicar os resultados na seguinte fórmula:
Relação (%) 
AmU (U/L) x CrS (mg/dL)
x 100
AmS (U/L) x CrU (mg/dL)
AmU = Amilase na Urina
CrU = Creatinina na Urina
AmS = Amilase no Soro
CrS = Creatinina no Soro
25 ºC
< 120 U/L
< 600 U/L
< 450 U/24 h
37 ºC
< 220 U/L
< 1000 U/L
< 900 U/24 h
Repetitividade (Temperatura de 37 ºC)
A imprecisão intra-ensaio foi calculada com 5 determinações, utilizando 3
amostras com valores de 58, 1026 e 1917 U/L. As médias dos coeficientes
de variação obtidas foram de 1,0 %, 1,5% e 0,8%, respectivamente.
OBSERVAÇÕES
1- A observação minuciosa da limpeza e secagem da vidraria, da
estabilidade dos reagentes, da pipetagem, da temperatura e do tempo de
reação é de extrema importância para se obter resultados precisos e
exatos.
2- Na limpeza da vidraria pode-se empregar um detergente neutro ou uma
solução ácida. A última lavagem deve ser feita com água destilada ou
deionizada.
3- A água utilizada nos laboratórios clínicos deve ser purificada utilizandose métodos adequados para as finalidades de uso. Colunas deionizadoras
saturadas liberam diversos íons, aminas e agentes oxidantes que
deterioram os reativos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Annino JS . Clinical Chemistry. Principles and Procedures, 4ª ed.Little,
Brown and Company.
2. Henry, R.J.: Clinical Chemistry - Principles and Technics, 2ª ed. Harper
and Row, 1974.
3. Hohenwallner, W., J. Clin. Biochem. 27, 97 (1989).
4. Lopes HJJ. Enzimas no Laboratório Clínico - Aplicações Diagnósticas.
Belo Horizonte - Analisa Diagnóstica, 2000.
5. Junge, W., et al, Clin. Biochem. 22, 109, 1989.
6. Mota VT. Bioquímica Clínica: Métodos e Interpretações. Porto Alegre,
Ed. Médica Missau. 1999: 147-152.
7. GOLD ANALISA: Informe Técnico do Produto.
APRESENTAÇÃO
Cat.
Embalagem
Nº de Testes
Reagente
Volume
307
Normal
60
Substrato
6 x 10 mL
TERMOS E CONDIÇÕES DE GARANTIA DA QUALIDADE DO PRODUTO
VALORES DE REFERÊNCIA
Temperatura de Trabalho
Soro ou Plasma
Urina
Urina de 24 horas
CARACTERÍSTICAS DO DESEMPENHO
Linearidade
A reação é linear até um DA/min de 0,300. Para valores maiores diluir a
amostra a 1/5 com NaCl 150 mmol/L (0,85%) e repetir a medição.
Multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição.
Reprodutibilidade (Temperatura de 37 ºC)
A imprecisão intra-ensaio foi calculada com 5 determinações, utilizando 3
amostras com valores de 58, 1025 e 1923 U/L. As médias dos coeficientes
de variação obtidas foram de 1,1% ,1,1% e 0,6%, respectivamente.
U/h 
U/g 
AUTOMAÇÃO
Este kit pode ser utilizado na maioria dos analisadores automáticos. O
consumidor poderá solicitar mais informações através do Setor de Apoio ao
Cliente (SAC) ou acessando o site www.goldanalisa.com.br
IFCC 37 ºC
28 - 100 U/L
< 460 U/L
< 410 U/24 h
Relação Amilase Urinária/Creatinina Urinária: até 400 U/g.
Relação Clareamento de Amilase por Clareamento de Creatinina: 1,0 a
4,0%.
Estes valores devem ser usados como uma orientação. É recomendado
que cada laboratório estabeleça seus próprios valores de referência.
CONTROLE DA QUALIDADE
O laboratório clínico deve ter implementado um Programa de Garantia da
Qualidade para assegurar que todos os procedimentos laboratoriais sejam
realizados de acordo com os princípios das Boas Práticas de Laboratório
Clínico (BPLC).
Para controle e verificação do desempenho do kit podem ser utilizadas
amostras controle com valores estabelecidos pelos fabricantes.
É importante que cada laboratório estabeleça os seus próprios valores
médios e os respectivos limites de variação.
Lei n° 8.078 de 11-9-90 - Código de Defesa do Consumidor
A Gold Analisa garante a substituição, sem ônus para o consumidor, de
todos os produtos que comprovadamente apresentarem problemas
técnicos, desde que o usuário utilize equipamentos e materiais em boas
condições técnicas, siga rigorosamente o procedimento técnico e as
recomendações estabelecidas nas Instruções de Uso.
Nº do lote e data de validade: Vide Rótulos do Produto
Gold Analisa Diagnóstica Ltda - CNPJ: 03.142.794/0001-16
AF MS Nº 800222-3 - Reg. MS - Nº 80022230155
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Edição: 09/09

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