Visualizar - Polis Educacional

Transcrição

Visualizar - Polis Educacional
Raquel Marini
R.A. 0300005
CIBERFOBIA COMO EMPECILHO A ACESSO A
TECNOLOGIA
Jaguariúna
2006
Raquel Marini
R.A. 0300005
CIBERFOBIA COMO EMPECILHO A ACESSO A
TECNOLOGIA
Trabalho de conclusão de curso
apresentado à disciplina Trabalho de
Graduação III, do curso de Ciência da
Computação da Faculdade de Jaguariúna,
sob orientação do Prof. Ms. Fernando
Augusto Zancheta.
Jaguariúna
2006
Marini, Raquel. Ciberfobia Como Empecilho a Acesso a Tecnologia. Monografia
defendida e aprovada na FAJ em 12 de Dezembro 2006 pela banca examinadora
constituída pelos professores:
Membros da banca examinadora
_________________________________________
Professor – Ms. Fernando Augusto Zancheta. - FAJ
Orientador
_________________________________________
Professor – membro da banca
_________________________________________
Professor – membro da banca
"Você não pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas
você pode começar agora e fazer um novo fim."
(Chico Xavier)
Lista de Figuras
Figura 1 – Informações referente a pesquisa do Ibope
Figura 2 – Sexo X Criatividade
Figura 3 – Calmo X Idade
Figura 4 – Privacidade de Tecnologia X Medo do quê
Figura 5 – Categoria Profissional X Medo de que tipo de aparato
Figura 6 – Escolaridade X O uso do celular e seus recursos
Figura 7 – Acessa a Internet X Pra quê usa a Internet
Figura 8 – Computador em casa X Acesso da internet
Figura 9 - Idade X Uso de caixa eletrônico
Figura 10 – Insegurança X Avanço Tecnológico
Figura 11 – Escolaridade X Pavor da tecnologia dominá-lo
Figura 12 – É calmo X É criativo
Figura 13 – Escolaridade X Preocupam-se com o que os outros pensam
Figura 14 – Possui Máquina Digital X Tem medo de eletrônicos
Lista de Abreviaturas
ABNT
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
APA
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSICOLOGIA
CLT
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS
IHC
INTERFACE HOMEM - COMPUTADOR
ISO
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION
TP
TRANSTORNO DO PÂNICO
Resumo
A cada dia que passa percebemos cada vez mais que estamos dependentes da
maravilhosa tecnologia que está ao nosso redor. Cada vez mais percebemos que não
conseguimos fazer nada sem apertar um simples botão, tocar em uma tela, até mesmo para
nos comunicarmos usamos tecnologias inovadoras a cada dia, aonde vão se aperfeiçoando
e nos deixando de queixo caído.
Por esse avanço tecnológico ser rápido, muitas pessoas se deparam com
equipamentos, onde a primeira impressão é de um monstro no frente, uma coisa cheia de
botão, telas, que faz coisas que até pouco tempo atrás poderíamos dizer que era
impossível. Daí entra o medo, medo de não saber usar, de quebrar, ou até mesmo de se
atrapalhar e acabar estragando.
Muitas pessoas acabam adquirindo equipamentos de última geração, por influência
ou status social, e nem mesmo sabem usá-los.
A ciberfobia tem relação com o ser humano e seus medos relacionados a
computadores, enquanto a tecnofobia refere-se ao medo das tecnologias.
As pessoas podem ter o medo natural como também pode ser portadora do medo
patológico que está relacionado à síndrome do pânico, também chamada de fobia, ou
transtorno do pânico.
Muitas
pessoas
acabam
perdendo grandes
oportunidades
de crescimento
profissional por achar que são coisas impossíveis de manusear. Por isso existem
tratamentos para essa fobia, onde são usadas técnicas da psicologia para ajudá-las a
superar isso.
Palavras-chave: Ciberfobia. Tecnofobia, Questionário de avaliação, Fobia.
Abstract
Every day that passes we noticed more and more that we are dependent of
the wonderful technology that is around us. More and more we noticed that we didn't
manage to do anything without pressing a simple button, to play in a screen, even for
us to communicate used ourselves innovative technologies every day, where they go
if improving and leaving us of fallen chin.
For that technological progress to be such fast, a lot of people comes across
equipments, where the first impression is of a monster in the front, a thing full of
button, screens, that he/she makes things that even little time behind could say that
was impossible. Then he/she enters the fear, fear of not knowing to use, of breaking,
or even of to disturb and to finish destroying.
A lot of people end up acquiring equipments of last generation, for influence or
social status, and not even they know how to use them.
The cyberphobia has relationship with the human being and their fears related
to computers, while the technophobia refers to the fear of the technologies.
The people can be the natural afraid as well as it can be bearer of the
pathological fear that it is related to the syndrome of the panic, also phobia call, or I
upset of the panic.
A lot of people end up losing great opportunities of professional growth for
thinking that are impossible things of handling. Therefore treatments exist for that
phobia, where techniques of the psychology are used to help them to overcome that.
KEY WORDS: Cyber phobia, Technophobia, evaluation Questionnaire, Phobia.
Sumário
Lista de Figuras ..........................................................................................................................5
Lista de Abreviaturas..................................................................................................................6
Resumo .......................................................................................................................................7
Abstract.......................................................................................................................................8
Sumário.......................................................................................................................................9
1 - INTRODUÇÃO ....................................................................................................................1
1.1 – Motivação ......................................................................................................................3
1.2 – Perspectiva de contribuição ...........................................................................................5
1.3 – Metodologia...................................................................................................................6
1.4 - Estrutura do trabalho ......................................................................................................7
2 - MANIFESTAÇÕES AO USO DO COMPUTADOR ..........................................................8
2.1 - Definição do Medo.........................................................................................................8
2.2 - Tipos de Medos ..............................................................................................................9
2.3 – TRANSTORNO DO PÂNICO....................................................................................10
2.4 - Sintomas Físicos e Emocionais ....................................................................................11
2.5 - A Explicação Científica Para as Crises de Pânico .......................................................12
2.6 - Tratamentos..................................................................................................................12
3 – TECNOFOBIA...................................................................................................................14
3.1 - Ciberfobia.....................................................................................................................15
3.2 - SINTOMAS FÍSICOS E EMOCIONAIS ....................................................................16
3.3 - Tendências....................................................................................................................17
3.4 - Origem e Causa ............................................................................................................18
3.5 - Tratamento ...................................................................................................................19
4 – USABILIDADE .................................................................................................................20
4.1 - Definição ......................................................................................................................20
4.2 - Ciberfobia Como Empecilho ao Acesso de Computador.............................................22
5 - CARACTERIZAÇÕES DO COMPORTAMENTO CIBERFÓBICO NAS PESSOAS....24
5.1 - Métodos Adotados Para Caracterização.......................................................................24
5.1.1 - Questionário Aplicado ..........................................................................................24
6 - O PROFISSIONAL E NOVAS TECNOLOGIAS .............................................................29
6.1 - Resultados Obtidos com o Questionário ......................................................................29
6.2 - Resultados Obtidos com a Observação ........................................................................32
7 - CONCLUSÃO ....................................................................................................................45
8 - ANEXOS E PESQUISAS...................................................................................................46
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................47
1
1 - INTRODUÇÃO
Hoje em dia, necessariamente fazemos o uso cada vez mais da utilização de
equipamentos tecnológicos para a realização de atividades rotineiras.
As tarefas profissionais que requerem a habilidade do uso da tecnologia como,
operações bancárias informatizadas, a usabilidade de softwares de grande utilidade
nas empresas, a comunicação à longa distância, entre outros equipamentos, que
exigem das pessoas uma familiaridade com essa aparelhagem necessária para o êxito
na execução das tarefas mais complexas às mais simples do nosso dia a dia. Algumas
pessoas obtêm equipamentos de última geração, por influência ou por necessidade de
demonstração de status social, e nem mesmo conseguem lidar com essas
tecnologias. (Veiga Netto, 1999)
A ciberfobia1 tem relação com o ser humano e seus medos relacionados a
computadores, enquanto a Tecnofobia2 refere-se ao medo das tecnologias.
As pessoas podem ter o medo natural3, como também pode ser portadora do
medo patológico4 que está relacionado à síndrome do pânico, também chamada de
fobia, ou transtorno do pânico.
Um ciberfóbico acaba tendo que viver como no século passado, e se isola
muito com isso.
A ciberfobia é muito danosa para a pessoa. Impede que ela progrida
pessoalmente e profissionalmente, se não adotar as ferramentas maravilhosas que a
tecnologia da informação proporciona para melhoria da produtividade e fácil acesso à
informação.
No entanto, para isso existem tratamentos especializados, que não fogem dos
padrões adotados para as outras fobias, como claustrofobia, aracnofobia, etc. Usam
técnicas da psicologia, que utiliza reforços positivos e negativos para diminuir a
incidência dos comportamentos fóbicos indesejados e aumentar os comportamentos
desejados.
No caso da ciberfobia, o importante é se aproximar gradativamente do
computador, começando com coisas simples e úteis para o ciberfóbico, de preferência
1
Ciberfobia = aversão mórbida irracional, desproporcional persistente e repugnante dos computadores ou de
trabalhar com computadores.
2
3
4
Tecnofobia = aversão e medo mórbido irracional, desproporcional persistente e repugnante à tecnologia.
Medo natural (vem de estímulos reais de ameaça à vida)
Medo patológico (pode se apresentar como Fobia Específica, quando o pavor tem um objetivo certo)
2
que sejam tarefas repetitivas e pouca “assustadora”. Posteriormente, podem progredir
para coisas mais complexas. Para isso, é fundamental contar com a ajuda de um
psicólogo nesse tipo de terapia. (Veiga Netto, 1999)
3
1.1 – Motivação
O objetivo principal deste trabalho é apresentar o tema para que a sociedade
tenha um melhor conhecimento sobre a Tecnofobia e a Ciberfobia, conscientizando e
ajudando as pessoas com estas fobias na identificação do problema.
A motivação que me levou a desenvolver esse trabalho é o fato de estar
trabalhando na área de tecnologia prestando suporte ao usuário, onde vejo várias
dificuldades e prontifico a ajudar e solucionar da maneira mais fácil possível para o
usuário.
No meu dia a dia constando grandes dificuldades entre as pessoas para um
simples processo computacional, onde muitas vezes as pessoas acham que estão
diante de monstros e acham que as máquinas têm vida própria. Transformando assim
uma simples tarefa em um grande estresse diário.
Um outro fator que levou a estudar sobre essa fobia, foi que eu constatando a
dificuldade nos mais diversos tipos de níveis sociais e diversos perfis de usuários,
chego a perceber que até mesmo umas pessoas com graduação não sabem nem
manipular um mouse, chega a ponto de passar todas as senhas pessoais a seus
empregados para efetuarem pagamentos e movimentações bancárias.
Como hoje em dia, dependemos de máquinas para a maioria dos processos,
temos que fazê-los da melhor maneira possível, transformando nossas tarefas diárias
em coisas simples. Tenho em mente o intuito de reduzir então a impressão de que
computadores e todas as tecnologias não são bichos de sete cabeças para as
pessoas que possuem pouco contato com o computador.
Afirma-se, pelo o que mostra na pesquisa coletada no site Ibope5, 2005
realizada pela equipe do ibope no período: 01 de janeiro de 2005 a 31 de outubro de
2005, publicada em 20 de dezembro de 2005, que nós dependemos cada vez mais de
equipamentos eletrônicos. Principalmente pela grande alta que podemos observar no
gráfico, aonde a diferença de um ano para o outro chega a 31% (trinta e um por cento)
conforme mostra a Figura 1 abaixo:
5
Ibope-Setor eletro-eletrônico, [Internet http://www.almanaqueibope.com.br/asp/busca_docInfo.asp , recuperado em
04/06/2006].
4
Figura 1 - Informações referentes ao período: 01/jan./2005 a 31/out./2005 - Data de Publicação:
20/dez/2005
5
1.2 – Perspectiva de contribuição
O objetivo principal deste trabalho é identificar através do resultado da
pesquisa de campo quais as principais causas de fobia, e do medo em indivíduos no
que diz respeito à reação humana frente à tecnologia da informação e inovações.
Para atingir determinado objetivo, é necessário destacar através da literatura
especializada as atitudes adversas, à aceitação dos seres humanos, diante do medo
da tecnologia, este, chamado Ciberfobia que pertence a um grupo maior de fobia
denominada Tecnofobia.
A Tecnofobia relata a reação das pessoas quando deparadas com uma
diversidade de máquinas e equipamentos, ou seja, “tecnologias”, sejam elas das mais
simples às mais complexas. Por sua vez, a Ciberfobia relata a reação das pessoas
quando interagem com o computador para realizar as atividades do seu dia-a-dia. A
Ciberfobia é descrita quanto aos seus sintomas específicos, as reações humanas,
implicações sociais e psicológicas. No desenvolvimento deste trabalho mostrarei a
diferença entre o medo natural do ser humano e o medo patológico, através de
explicações e definições científicas sobre o sentimento de medo no homem e da
Síndrome do Pânico, além de relatar os sintomas físicos e psicológicos das pessoas
portadoras da síndrome, para que sem hesitar haja uma diferenciação entre a pessoa
normal e a tecnófoba. Colocam-se ainda conseqüências sociais, tratamentos para que
o quadro de Ciberfobia, depois de detectado, possa ser revertido.
Foi aplicado um questionário nos mais diversos níveis sociais onde foi
desenvolvido com a ajuda de um profissional da área de psicologia, onde vai contribuir
para apresentar os resultados dos maiores medos e fobias das pessoas que se
sentem prejudicadas.
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1.3 – Metodologia
O trabalho descreve a realização de uma pesquisa, com entrevistados de
diversas faixas etárias e níveis sociais diferenciados, aplicada no Município de
Amparo-SP. Para tal fato, foi utilizado um questionário elaborado especialmente para a
pesquisa dentro do tema, com o auxílio de um profissional da área de psicologia. Este
trabalho contempla a análise e interpretação dos dados colhidos, com resultados
analíticos e estatísticos da pesquisa, onde possibilitou a comprovação de como as
pessoas reagem frente à Ciberfobia; além de expor os principais motivos
característicos da composição das tecnologias que levam as pessoas a se tornarem
cada vez mais conturbadas quanto a seus relacionamentos com as tecnologias.
Utilizaram-se fontes como dissertações, para se aprofundar mais na ciência
que estuda as fobias, teses para entender mais sobre o assunto, jornais para levantar
informações e pesquisas sobre essa doença, revistas e pesquisa na internet para
conhecer um pouco mais dos sintomas e receios das pessoas portadoras dessas
fobias.
7
1.4 - Estrutura do trabalho
O Capítulo 1 apresenta a introdução, motivação, a perspectiva de contribuição
e a metodologia usada para esse trabalho.
O Capítulo 2 apresenta os conceitos e evolução do medo, suas definições,
tipos o Transtorno do Pânico e seus principais sintomas físicos e emocionais,
juntamente a explicação cientifica e seus tratamentos.
O Capítulo 3 apresenta a Tecnofobia e Ciberfobia, juntamente com seus
sintomas físicos e emocionais, as tendências, a origem, causa e tratamento dessa
Fobia.
O Capítulo 4 apresenta como a usabilidade pode ajudar no tratamento dessa
fobia, e alguns atributos destinados a ciberfobia.
O Capítulo 5 apresenta a pesquisa de campo realizada e a caracterização do
comportamento de um ciberfóbico, juntamente os métodos adotados e o questionário
que foi desenvolvido com a ajuda de um profissional da área de psicologia para ser
aplicado nesse trabalho.
O Capítulo 6 apresenta o comportamento, prevenção e resultados obtidos dos
profissionais diante as novas tecnologias.
O Capítulo 7 apresenta a conclusão desse trabalho.
O Capítulo 8 apresenta os anexos e pesquisas usadas para a elaboração
desse trabalho.
O Capítulo 9 apresenta a referência bibliográfica usada para a elaboração
desse trabalho.
8
2 - MANIFESTAÇÕES AO USO DO COMPUTADOR
Medo é uma interrupção do processo de racionalização, como sensação é uma
parada de todos os processos de motivação, ou seja, além de interromper os
processos de racionalização, o medo cria uma parada da motivação.
2.1 - Definição do Medo
Normalmente é provocado pela necessidade de falar em público, de dar aula,
de submeter-se à entrevista para emprego, etc. Esse tipo de comportamento faz com
que a pessoa fique mais alerta, mais preparada e, portanto, mais apta ao sucesso.
Segundo (Delumeau, 1989):
"[...] O medo ou pavor, que é contrário à
audácia, não é apenas uma frieza, mas
também uma perturbação e um espanto da
alma que lhe tiram o poder de resistir aos
males que ela pensa estarem próximos [...]
Desse modo, não é uma paixão particular;
é apenas um excesso de covardia, de
assombro e de temor, o qual é sempre
vicioso [...] E porque a principal causa do
medo é a surpresa, não há nada melhor
para dele isentar-se do que usar de
premeditação e preparar-se para todos os
acontecimentos cujo temor pode causá-lo".
No caso da fobia, nada mais é do que uma reação ansiosa exagerada, a qual
faria com que o sistema nervoso central entenda por situações de risco.
Segundo Ballone (2005) “Para o fóbico, a ansiedade é patológica e não dá
bons resultados. Ao contrário, ela compromete o sucesso, paralisa e faz perder o
controle.
Dependendo da situação alguns sinais são facilmente diagnosticados como
fobia, exemplo: a pessoa sentir palpitações, suar e até perder os movimentos.
Geralmente a fobia aparece junto a quadros de graves depressões e síndrome do
pânico.
Diante dessas situações algumas pessoas reagem com euforia, já outras se
entregam totalmente. Tudo isso são processos relacionados com a motivação da
9
pessoa, e em qualquer situação de risco ou de perigo, tanto a euforia quanto a
depressão são negativas. Quando “tal fato acontece sempre desejamos que alguém
nos pegue no colo e que nos proteja do modo que não sintamos mais nada”.
2.2 - Tipos de Medos
Medo natural vem de estímulos reais de ameaça à vida. Já o medo patológico
pode se apresentar como fobia específica, quando o pavor tem um objetivo certo.
O medo, mais precisamente, o medo patológico é que de alguma forma limita a
vida, as pessoas vem aparecendo cada vez mais em consultórios psiquiátricos e
clínicas psicológicas. Esse medo patológico se diferencia do medo normal por várias
razões:
•
Não ter razão objetiva;
•
Não tem base na realidade concreta;
•
O próprio paciente sabe ser absurdo o que sente;
•
Provoca uma aflição (ansiedade) desmedida e
•
É acompanhado de sintomas físicos (falta de ar, sudorese, etc.).
As fobias e o pânico estão relacionados aos quadros de ansiedade patológica,
de angústia e, principalmente, de depressão. Nas manifestações, tanto as fobias
quanto o pânico são altamente constrangedoras, pois quase sempre expõem os
pacientes a todo tipo de vexames. O medo de elevador pode fazer com que uma
pessoa simplesmente se recuse a trabalhar ou morar em edifícios, o de avião impede
passeios, etc.
Além do medo que aparece durante a fobia, persiste o medo antecipatório,
como fazer a pessoa suar frio só de pensar em entrar em um elevador ou mesmo em
um avião. Alguns profissionais podem até acabar com sua carreira por causa desse
problema.
No pânico, de repente a pessoa começa a tremer, sentir tontura, disparar o
coração e ainda elevar a pressão arterial. Uma das piores sensações do pânico é o
"medo de ter medo". Geralmente a pessoa apavorada com a idéia de voltar a sentir os
sintomas, passa a fugir dos ambientes em que os ataques ocorreram, como se essa
atitude pudesse evitá-los.
Por isso, muitas pessoas portadoras do pânico acabam se trancando em casa. De
acordo com esse ponto de vista, o medo patológico é apenas a expressão de uma
angústia mais profunda, e não deve ser considerada uma doença em si.
10
2.3 – TRANSTORNO DO PÂNICO
Para entender melhor a Tecnofobia, precisamos primeiramente entender o que
é o Transtorno do Pânico.
Segundo (Valle, 1996):
“O Transtorno do Pânico (TP) atinge atualmente
de 3% a 4% da população mundial, na maioria
pessoas jovens, na faixa etária de 21 a 40 anos,
sendo observado um grau de incidência maior nas
mulheres, na proporção de três mulheres para
cada homem, sendo assim considerado um
problema sério de saúde."
Como seus sintomas são confundidos com o de outras doenças orgânicas e
psiquiátricas o portador do Transtorno do Pânico é levado a consultar vários
especialistas, bem como, por solicitação destes, fazer vários exames. No final recebe
o diagnóstico:
O senhor é uma pessoa absolutamente saudável do ponto de vista clínico,
contudo deve estar um pouco estafado e estressado devido a sua profissão.
Aconselho o senhor a tirar umas férias para se recuperar.
Não podemos culpar os médicos por esse diagnóstico, porque o Transtorno do
Pânico não pode ser diagnosticado através dos exames solicitados por eles.
Contudo, é de extrema importância que o indivíduo passe entre consultórios
médicos e exames, para afastar a possibilidade de que esteja com alguma doença
grave e se conscientize de que está gozando de ótima saúde física para que então dê
início a seu tratamento do TP.
Conforme Ballone (2005) “Os portadores do Pânico costumam ter tendência à
preocupação excessiva com problemas do dia a dia, têm uma boa criatividade,
excessiva necessidades de estar no controle da situação, são competentes e
confiáveis. Freqüentemente esses pacientes têm tendência a subestimar suas próprias
necessidades físicas.
Essa maneira da pessoa ser acaba levando á situações de stress e isso pode
levar ao aumento intenso da atividade de determinadas regiões do cérebro,
desencadeando
assim
aparecimento do Pânico.
um
desequilíbrio
bioquímico
e
conseqüentemente
o
11
Os pacientes com Transtorno do Pânico (TP) podem precisar sempre de
companhia principalmente quando saem de casa e, podem também até mesmo se
recusar a sair de casa devido ao medo de passar mal na rua, enlouquecer ou perder o
controle de repente.
Depois de uma crise de Pânico - por exemplo, enquanto dirige, fazendo
compras em uma loja lotada, dentro de um elevador ou na fila do banco - a pessoa
pode desenvolver medos irracionais, chamados de fobias a estas situações e, daí em
diante, começa a evitar as circunstâncias supostamente capazes de desencadear
novas crises. A ansiedade vai aumentando gradativamente, até atingir o estado onde a
pessoa pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo de pôr o pé fora de casa. Assim, o
distúrbio do Pânico pode causar um impacto tão grande no dia a dia da pessoa como
qualquer outra doença grave.” (Ballone, 2005).
2.4 - Sintomas Físicos e Emocionais
Os ataques de pânico são recorrentes (voltam) e caracterizam essencialmente
este distúrbio. Essas crises se manifestam por ansiedade aguda e intensa, extremo
desconforto, sintomas vegetativos associados e medo de algo ruim acontecer de
repente, como por exemplo, da morte iminente, de passar mal, desmaiar, perder o
controle, etc.(Ballone, 2005).
Uma crise de pânico geralmente pode durar em torno de 15 a 30 minutos e
pode apresentar alguns ou mesmo todos os sintomas a seguir:
•
Vertigens ou sensação de desmaio;
•
Tontura, náusea, desconforto abdominal;
•
Calafrios ou ondas de calor ou sudorese;
•
Medo de morrer;
•
Medo de perder o controle e enlouquecer;
•
Parestesias (anestesia ou sensação de formigamento);
•
Palpitações ou taquicardia;
•
Flatulência (formação de gases);
•
Vertigem ou sensação de desmaio;
•
Dor ou desconforto no peito;
•
Sensações de falta de ar ou afogamento;
•
Boca seca e uma vontade imensa de beber água;
12
•
Confusão mental e pensamento rápido;
•
Contrações musculares;
•
Dores de cabeça;
•
Sensação de irrealidade (estar distante de si mesmo);
•
Terror - sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a
acontecer;
Se o indivíduo possuir sete ou mais sintomas idênticos aos citados acima, é
aconselhável procurar um profissional de saúde mental para que ele possa
diagnosticar a doença e providenciar tratamento adequado. (Valle, 1996)
2.5 - A Explicação Científica Para as Crises de Pânico
"A teoria atualmente defendida para explicar as crises de Pânico é que existe
um desequilíbrio na produção de dois neurotransmissores, a serotonina e a
noradrenalina, que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios (células
do sistema nervoso)." (Valle, 1996)
O desequilíbrio que ocorre faz com que haja erros no envio de informações do
sistema nervoso (ex: sentir, andar, pensar, etc.). Quando existe o erro do envio da
informação, o cérebro faz que o organismo fique em estado de alerta, causando os
sintomas citados acima, estes são para se defender de uma ameaça ou perigo
inexistente.
2.6 - Tratamentos
Cada caso deve ser avaliado de uma maneira distinta, falando do tratamento
do transtorno do pânico (TP), o especialista age de uma maneira diferente para cada
paciente, dependendo do grau em que se encontra, podem-se adotar vários tipos de
tratamentos, o que melhor se adequar ao paciente.
Mas podemos resumir o tratamento em três fases:
1ª Fase - Bloqueio dos Ataques
13
Na primeira fase são utilizados medicamentos que bloqueiam e reduzem a
freqüência e intensidade do ataques, restabelecendo o equilíbrio bioquímico cerebral.
2ª Fase – Psicoterapia
Nessa fase são usadas terapias de relaxamento e exposição à fobia para o
paciente superar o que foi desenvolvido durante as crises.
3ª Fase - Descontinuidade dos medicamentos e conscientização do
paciente
Na fase final tem como objetivo a diminuição gradativa e descontinuidade da
medicação e ainda a conscientização do paciente de que ele pode ter uma vida normal
como qualquer ser humano, embora não haja até o momento, cura para o transtorno
do pânico (TP), cabe ao paciente aprender a conviver com ele sem a necessidade dos
medicamentos.
Geralmente o médico, estipula um prazo entre seis meses a dois anos, para o
tratamento do transtorno do pânico (TP), isso dependendo do grau em que se
encontra o paciente, assim posteriormente fazendo a suspensão gradativa dos
medicamentos e reavaliação. (Valle, 1996)
14
3 – TECNOFOBIA
A Tecnofobia significa simplesmente "medo da tecnologia", que inclui o uso de
aparelhos eletrônicos em geral. Há quem acredite que essa seja uma das ansiedades
mais comuns causadas pela era da informação.
Sabe aquela pessoa que tem pavor de computador? Só confia no método
manual, tipo arquivo de papel, o e-mail é algo tão complexo quanto o código Morse.
Se ela decide programar o forno microondas ou o aparelho de dvd, logo é tomada pelo
pânico, pelo medo da tecnologia e a resistência ao progresso, devido ao surgimento
da palavra ERROR no painel. É comum encontrarmos pessoas assim, com muito
receio do uso das tecnologias que temos hoje em dia, pois o simples fato de pensar
que podemos cometer erros, às vezes irreparáveis diante dessas “maquinas” sentimos
palpitação, mal-estar ou suor excessivo, isso são os sintomas mais comuns de quem
está em pânico. E quando esses medos ou fobias impedem que um profissional
desenvolva seu trabalho com satisfação e tranqüilidade, é hora de procurar ajuda.
A maioria das vezes, os tecnofóbicos temem quebrar os equipamentos, não
conseguem manter a calma para ler na tela o que está mostrando, entram logo em
desespero e muitas vezes até esquecem o que tentavam fazer.
Mesmo assim hoje em dia, a tecnologia com certeza continuará desenvolvendo
a todo vapor equipamentos cada vez mais sofisticados, onde as pessoas de gerações
passadas sem dúvida nenhuma nunca imaginavam ver uma coisa dessas (Veiga
Netto, 1999). A cada lançamento na área tecnológica, cada vez mais são exigido
maiores conhecimentos para ser usado com eficácia.
Olhando a questão do lado do consumidor, percebemos alguns problemas de
adaptação e aceitação nos produtos tecnológicos. As tecnologias têm auxiliado muitas
pessoas, aumentando sua expectativa de vida, proporcionando diversões e
passatempos, facilitando as comunicações e liberando os profissionais de vários tipos
de trabalhos perigosos ou repetitivos.
Com isso nossa sociedade vê-se cada vez mais dependente de computadores
e outros equipamentos tecnológicos para praticamente tudo, porém ainda existe um
grande número de pessoas que sentem certo desconforto em determinados níveis,
aversão por essas máquinas.
Para Werneck pacientes portadores do transtorno do pânico (TP) possuem a
seguinte reação: “Sentindo-se ameaçadas, as pessoas produzem uma reação reflexa
e ressentida contra a tecnologia, como se fosse uma alergia”. (Werneck, 2001)
15
3.1 - Ciberfobia
Segundo (Veiga Netto, 1999)6:
"Sabbatini diz que” essas pessoas sofrem de uma
forma de um medo irracional denominado
Ciberfobia. “A American Psychological Association
incluiu recentemente essa fobia em seu catálogo
oficial de diagnósticos psicológicos, e até já existe
tratamento padronizado para ela”.
De acordo com a análise feita pelo autor citado por Veiga Netto a Ciberfobia,
está relacionada com as fobias específicas ou mesmo as fobias sociais.
Hoje em dia em uma sociedade cada vez mais depende das tecnologias, já não
conseguimos mais nos lembrar da época que íamos a bancos, ficávamos em filas,
onde era feito os depósitos e pagamentos tudo na mão, onde você ia ver o saldo de
sua conta corrente, o caixa pegava uma enorme listagem debaixo do balcão e
procurava seu nome lá. Mas mesmo assim hoje em dia ainda existe um grande
numero de pessoas que a se ver diante do caixa eletrônico, por exemplo, começa a
sentir calafrios e tremer só de imaginar que terá que fazer um simples depósito ou
mesmo um pagamento sozinho, então passa a enxergar um monstro na frente.
Uma sugestão de tratamento consiste em utilizar as técnicas da psicologia
comportamentalista (conforme Silvares e Gongora, 1998), aborda os fenômenos da
aprendizagem, percepção, memória, representação de conhecimento, etc., que utiliza
reforços positivos e negativos para diminuir a incidência dos comportamentos fóbicos
indesejados e aumentar os desejados (Sabbatini, 2002).
Segundo (Fernando Zancheta, 2004), “Essas pessoas sofrem de um tipo de
fobia (medo irracional), denominada ciberfobia. Em geral, um ciberfóbico não tem
apenas medo ou aversão a computadores. É um medo mais amplo. São identificados
facilmente, e todos nós conhecemos pelo menos uma pessoa que sofre desse mesmo
mal. O mais interessante disso é que essas pessoas não têm nenhum interesse pela
tecnologia, nem têm curiosidade de aprender. Preferem manter à distância, ou mesmo
ficar dependente de alguém para fazer o trabalho para elas”.
Dessa forma, segundo (Veiga Netto, 1999), "a Ciberfobia poderia ser um
aspecto particular de um grupo de fobias maior, chamado de Tecnofobia, ou seja,
6
VEIGA NETTO, A.R. “Atitudes de Consumidores frente a novas tecnologias. “ Campinas: PUCCAMP, 1999.
Dissertação. (Mestre – Psicologia)
16
sintomas de ansiedade e inferioridade perante o grupo social quando da necessidade
de se utilizar alta tecnologia."
Não é uma doença que deva ser objeto de gozação, pois provoca sofrimento e
sentimentos de incapacidade em quem é portador, e alem de tudo, hoje em dia é
praticamente impossível deixar de conviver com os computadores, em uma sociedade
moderna.
Várias investigações estão sendo realizadas fora do Brasil para se conhecer os
níveis de Tecnofobia e suas conseqüências.
Segundo (Veiga Netto, 1999):
"tem-se, por exemplo, a de Rosen, Sears e
Weil (1987) que investigaram o impacto
das reações negativas em relação à
tecnologia e encontraram que tecnofóbicos
tendem a evitar a interação com
computadores."
A ciberfobia é causada por um estresse, onde as pessoas ficam transtornadas
quando tem um contato com tecnologias, manifestando assim os sintomas.
Geralmente os portadores dessa fobia são adultos e a grande maioria trabalha.
3.2 - SINTOMAS FÍSICOS E EMOCIONAIS
Uma parte da população mundial tem algum tipo de fobia, onde geralmente
causam muita ansiedade. Com isso pode ser muito prejudicial à pessoa, pois elas
geralmente se afastam de suas atividades diárias, muitas vezes até mesmo acabam
não saindo mais de sua própria casa. Os sintomas mais comuns são náuseas,
palpitação, tremor, mal estar e suor. Esses sintomas não são totalmente visíveis por
outras pessoas, muitas vezes passa despercebido, porém para o paciente que sofre
de alguma fobia pode ser um grande problema.
A tecnologia pode gerar ansiedade devido ao seu crescimento rápido, e nós
achamos que devíamos compreender, com a mesma rapidez. Antigamente as
pessoas não se davam conta do quanto não sabiam, não tinham idéia do que não
sabiam. Mas hoje em dia as pessoas sabem o quanto não sabe, e isso as deixa
ansiosas. O resultado é que nos cobramos muito por isso, achamos que devíamos
saber mais do que sabemos. Porém muitas vezes temos muitas informações e não
17
sabemos o que fazer com elas. E talvez achemos que todo mundo sabe e entende
muito mais coisas do que nós mesmos. É aí que ficamos ansiosos.
As tecnologias que encontramos hoje em dia são fascinantes, nossos
computadores cada vez mais rápidos, com mais recursos, celulares com câmeras,
mp3, internet, maquinas digitais, i-pods e todos outros recursos que nos são
oferecidos.
Porém temos o outro lado da moeda, onde necessitamos cada vez mais de
conhecimentos, e com isso nos cobramos mais, com isso nosso tempo é cada vez
mais curto. Sendo assim uma tendência é a irritação das pessoas que tem certa
dificuldade, se irritam e ficam ansiosos por não conseguirem usar adequadamente.
3.3 - Tendências
A tendência é que as pessoas que sofrem esse tipo de fobia se afastem das
tecnologias oferecidas para facilitar o nosso dia a dia, e muitas vezes acabam
bloqueando a aprendizagem, dificultando assim o crescimento na área profissional.
As tecnologias de hoje são dos tipos mais diversos e uma mais fascinante que
as outras, pois permitem fazer coisas que antigamente inimagináveis. O mundo está
ao alcance de nossa mão. Podemos nos comunicar através das redes tecnológicas
para todos os lugares, desde o mais distante, até o mais perto de uma maneira rápida.
Porém existe o lado negativo em que temos a impressão que não podemos viver mais
sem esta parafernália de equipamentos, fazemos cada vez mais e mais coisas, porém
nosso tempo parece cada vez mais curto.
Hoje em dia as pessoas querem fazer tudo na velocidade do computador,
querem que tudo se resolva num piscar de olhos. A conseqüência é que cada vez
mais está corrido nosso dia a dia, estão vivendo em constante estado de alerta, o que
vem a gerar mais nervosismo e ansiedade.
Devido às mudanças tecnológicas que a era da informação causou na nossa
maneira de viver e de trabalhar, muitas pessoas hoje sofrem com a "ansiedade
causada pela informação".
Talvez jamais a gente consiga eliminar a ansiedade completamente, mas
seguirmos algumas regras com certeza vai ser de grande ajuda. Temos que simplificar
as coisas, também deve classificar conforme nossas necessidades e interesses.
18
Devemos admitir que muitos assuntos baseados em tecnologias, continuarão
nos causando muita ansiedade, onde alguns desses assuntos não teremos controle
algum, porém existem medidas que podemos tomar para minimizar essa ansiedade.
Devemos sempre estar nos atualizando sobre as novas tecnologias e dentro das
nossas possibilidades, devemos fazer o possível para conhecê-las. Para muitas
pessoas atualizar-se na área tecnológica pode ser uma tarefa desafiadora, porém
também muito recompensadora.
3.4 - Origem e Causa
O estresse hoje em dia é um dos principais problemas de saúde, tendo origem
nas situações cotidianas como trabalho, trânsito, família. Segundo Lipp (1996), “o
estresse é uma reação global do organismo, que envolve sinais psicológicos e físicos
frente a determinadas situações que excitem, emocionem, confundam”.
Para Chiavenato (1999), “estresse é um conjunto de reações físicas, químicas
e mentais de uma pessoa a estímulos ou estressores no ambiente. É uma condição
dinâmica, na qual uma pessoa é confrontada com uma oportunidade, restrição ou
demanda relacionada com que ela deseja.”
Algumas pessoas podem superar perfeitamente alguma perda importante,
enquanto outras podem desenvolver um transtorno emocional como resposta a
acontecimentos estressantes de menor importância. As variáveis pessoais, afirma
Ballone (1999), desempenham um papel decisivo na maneira de reagir aos eventos da
vida. Sabe-se que um dos problemas mais sérios da sociedade moderna é o estresse
excessivo e que este, segundo Lipp (1996), “pode se manifestar em várias áreas, tanto
na psicológica, quanto na física, resultando desde um estresse ocupacional do
trabalhador para com os colegas de trabalho e clientes, até enfartes, hipertensão
arterial, úlceras, entre outras patologias.
Quando a tensão é excessiva, ela se torna um dos fatores determinantes do
estado de desequilíbrio podendo provocar o estresse, acarretando, portanto, uma série
de alterações orgânicas: alteração do tônus muscular, aumento da atividade do
sistema nervoso simpático, de estímulo para o centro respiratório, do sistema nervoso
parassimpático, hiper atividade do sistema nervoso autônomo etc, resultando em
importantes custos individuais e organizacionais.”.
Reconhecer o problema e procurar ajuda é a melhor forma de enfrentá-lo.
Muitas pessoas confundem a fobia com o medo natural, onde o medo natural é um
19
sentimento normal do organismo na forma de defesa que desaparecem apos um
determinado período.
3.5 - Tratamento
Para que a pessoa vença a doença, e possa assim levar uma vida totalmente
normal, fazendo uso dos recursos tecnológicos hoje oferecidos, é necessário um
tratamento com ajuda de profissionais e acima de tudo a própria pessoa se ajudar.
Segundo Dr. Luiz Gonzaga Leite (2003) “O tratamento de fobias é realizado
com psicoterapia e, em alguns casos, com o uso de medicamentos para baixar os
níveis de ansiedade. O psicólogo ou psiquiatra deve adotar uma atitude ativa, levando
o fóbico a confrontar seus temores. Se a neurose que desencadeia a fobia estiver
carregada de traços obsessivos, é necessário um tratamento mais profundo e
reservado.”
Esse tratamento é feito com ajuda desses profissionais, que tentam a
aproximação progressiva entre o paciente e as tecnologias oferecidas, assim quando
menos perceber o paciente vai ter descoberto que essas máquinas e tecnologias
oferecidas não é um bicho papão como pensavam.
Então assim que a pessoa conseguir vencer seu medo e passar a usar, por
exemplo, um sistema operacional, quando menos esperar, estará cada vez mais
entrando nesse mundo de tecnologias, e usufruindo tudo que esta ao seu redor, desde
o mais simples toque na tela do forno de microondas para programá-lo até mesmo
usando máquinas digitais e aparelhos mais complexos.
20
4 – USABILIDADE
Segundo o site da Wikipédia7 “Na interface homem – computador (IHC) e na
Ciência da Computação, usabilidade normalmente se refere à simplicidade e facilidade
com que uma interface de um programa de computador ou um website pode ser
utilizada. O termo também é utilizado em contexto de produtos como aparelhos
eletrônicos, em áreas da comunicação etc.. como manuais, documentos e ajudas online. “
Conforme o site simplesconsultoria8 a usabilidade “Avalia se as tarefas estão
acessíveis para serem desempenhadas pelos usuários segundo três critérios: eficácia
(de atingir os objetivos); eficiência (em relação ao emprego correto de recursos); e
satisfação (quando a interação com o sistema é agradável)”.
Sempre que houver uma interface, ou seja, um ponto de contato entre um ser
humano e um objeto físico (ex: microondas) ou abstrato (ex: software), podemos
observar a usabilidade que esse objeto nos oferece.
4.1 - Definição
Historicamente, o termo usabilidade surgiu como uma ramificação da
ergonomia voltada para as interfaces computacionais, mas acabou se difundindo para
outras aplicações.
O termo usabilidade foi definido na norma ISO/IEC 91269, sobre qualidade de
software, como "um conjunto de atributos de software relacionado ao esforço
necessário para seu uso e para o julgamento individual de tal uso por determinado
conjunto de usuários." A partir de então, esse termo passou a fazer parte do
vocabulário técnico de várias áreas do conhecimento, tais como tecnologia da
informação, ergonomia, interação homem-computador e psicologia aplicada, tendo
sido traduzido literalmente para diversos idiomas. O conceito de usabilidade evoluiu e
foi redefinido na norma ISO 9241-1110 Guidelines on Usability como "a capacidade de
7
8
Enciclopédia multilingüe on-line livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Usabilidade#column-one
http://www.simplesconsultoria.com.br
9
ISO/IEC 9126 Information technology – software product evaluation: quality characteristics and guidelines for their
use. 1991.
10
ISO 9241 Part 11 Ergonomic requirements for office work with visual display terminals: Part 11 – Guidelines on
usability. 1998.
21
um produto ser usado por usuários específicos para atingir objetivos específicos com
eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso”.
Segundo Nielsen (1993), a usabilidade é composta por cinco atributos:
A facilidade de aprendizado – onde o uso do sistema deve ser fácil de
aprender, de forma que o usuário possa começar a interagir rapidamente;
A eficiência de uso, uma vez aprendido - uma vez que o usuário
aprendeu a utilizar o sistema, é preciso que tenha um elevado nível de produtividade;
A facilidade de memorização - é necessário para que o usuário, ao
voltar a usar o sistema após certo tempo, lembre-se facilmente de como deve utilizálo;
A baixa taxa de erros, neste contexto, é definida como uma ação do
usuário que não leva ao resultado esperado. É preciso que o sistema não leve o
usuário a cometer muitos erros durante sua utilização;
A satisfação subjetiva – onde o sistema deve ser agradável, de forma
que o usuário fique satisfeito ao utilizá-lo.
A Avaliação Heurística é a realização de uma inspeção da interface a fim de
identificar problemas de usabilidade, tomando como base um conjunto de heurísticas
ou princípios de usabilidade. Essa avaliação, de acordo com indicadores de
experiências de maior sucesso, pode ser conduzida por um pequeno conjunto de
avaliadores, em torno de três a cinco pessoas.
As heurísticas de usabilidade são regras gerais que descrevem propriedades
comuns de interfaces. O conjunto de heurísticas gerais pode-se, também, considerar
heurísticas específicas de acordo com a categoria do produto que está sendo
avaliado.
Com essa associação, o conceito torna-se mais concreto, auxiliando na
quantificação da facilidade de uso do sistema.
Alguns métodos de avaliação da literatura de IHC e Ergonomia (Dix 1998) são
aplicados entrevistas orientadas à satisfação do usuário como procedimento de
avaliação simples.
Esse termo é a maior satisfação do usuário em relação à IHC. Assim se pode
observar a interação entre o ser humano e os sistemas tecnológicos através de uma
interface, percebendo, que quanto mais intuitiva for essa interface aos seus usuários,
maior será a produtividade destes em suas tarefas do dia-a-dia, e quanto menos
adequada for à interface, menor será a produtividade, maior será o tempo gasto na
realização das tarefas, e pior será a impressão resultante.
22
4.2 - Ciberfobia Como Empecilho ao Acesso de
Computador
“A ciberfobia se manifesta de inúmeras formas: o medo de eventualmente
provocarem algum dano irreversível, o medo de não compreender o que está
aparecendo na tela, à recusa em aprender a utilizar um programa simples e a
dificuldade em se utilizar o teclado para informarem dados”. (FILGUEIRAS, TORRES
& BARBARIAN, 2003 apud ZANCHETA, 2004, p. 34).
O mais interessante é que essas pessoas não sentem nenhum fascínio pela
tecnologia, e nem tem curiosidade de aprender. Preferem “manter a distância”.
No nosso dia a dia, percebemos diversos tipos de fobias, como medo de falar
diante dos outros, medo de elevadores, de altura, de escada, dentre outros.
Percebemos também que muitas pessoas têm uma grande dificuldade ao ficar frente a
frente com as tecnologias, onde se sentem muito mal com isso, prejudicando seu
desempenho profissional na medida em que não conseguem focar suas atividades
sem se deixar influenciar pela sensação do medo e da ansiedade.
Segundo (Zancheta, 2004)
“É bastante comum o usuário enfrentar
problemas durante o uso do sistema, quer
seja uma mensagem de erro no sistema
operativo de um caixa de banco ou
qualquer atraso na resposta de uma
solicitação de serviço. Esses problemas
transmitem uma imagem de fragilidade por
parte dos computadores. Mais ainda, o
desconhecimento das causas destes
problemas provoca uma sensação de
desconfiança,
não
apenas
no
funcionamento
do
sistema,
mas
principalmente na capacidade do próprio
usuário.”
A sensação de incompetência digital acarreta outras emoções negativas. A
fragilidade pode estar ligada à vaidade das pessoas, ou seja, “não é medo da máquina
em si, mas de mostrar a própria incapacidade de usar a máquina” (Farah, 2002).
Isso se torna um grande empecilho para as pessoas, pois com esse medo, a
tendência é o paciente se afastar das tecnologias oferecidas e acabar se colocando
numa redoma de vidro, onde tudo acaba girando em torno da “idade da pedra”.
23
Pois um simples acesso à conta bancária, por exemplo, poderia se feito pela
internet em cinco minutos, causa um transtorno imenso para esse paciente, ao ponto
ter que pegar o carro, ir até o banco, ficar na fila e pedir para o caixa seu saldo.
Tornando assim muito mais complicado e trabalhoso nossos problemas diários.
Isso pode ser mais agravante a ponto do portador dessa doença perder uma
vaga em uma empresa, pelo simples do não preencher os requisitos que muitas
vezes, são os mais básicos possíveis, como um simples curso de computação, onde
seria apenas para o uso de planilhas e acessos a internet.
Podemos destacar o sofrimento que um ciberfóbico tem ao não se adaptar com
essas tecnologias, onde muitas vezes eles se acham incapazes e incompetentes.
Segundo Veiga Netto (1996) “Uma pessoa com ciberfobia não tem apenas
medo ou aversão a computadores. Tem um medo de maior amplitude, que pode
chegar a estender-se à utilização de outros equipamentos.”
Conforme Dr. Luiz Gonzaga Leite (2003) “O medo é uma reação natural a uma
ameaça real, mas quando ganha maiores proporções e não se justifica,impondo
limitações na vida da pessoa, deve ser encarado como uma fobia – Essa sensação,
geralmente, é acompanhada de ansiedade.
As dez fobias que mais atrapalham o desempenho profissional são:
•
Agorafobia: Medo de espaços abertos e cheios de gente, como praças, jardins,
lojas e shopping centers.
•
Claustrofobia: Medo de lugares fechados, como elevadores, túneis e ambientes
pouco ventilados.
•
Glossofobia: Medo de falar em público.
•
Hipsiofobia ou altofobia: Medo de altura.
•
Amaxofobia: Medo de andar de carro.
•
Atelofobia: Medo da imperfeição.
•
Aviofobia: Medo de viajar de avião.
•
Rupofobia: Medo de sujidade, de ser contaminado ao tocar objetos ou pessoas.
•
Climacofobia: Medo de escadas.
•
Ciberfobia: “Medo de computador”
24
5 - CARACTERIZAÇÕES DO COMPORTAMENTO CIBERFÓBICO
NAS PESSOAS
5.1 - Métodos Adotados Para Caracterização
Para poder identificar o comportamento ciberfóbico nas pessoas, existe duas
técnicas que podem ser utilizadas. Conforme (MAYHEW, 1999, apud ZANCHETA,
2004, p. 54), a primeira técnica obtém o perfil de forma indireta, através de entrevistas
realizadas com pessoas que conheçam a maneira de como os usuários finais
trabalham. Na segunda técnica, o perfil é obtido diretamente através de respostas a
questionários distribuídos aos usuários reais.
A técnica baseada em questionários, utilizada neste trabalho, é mais confiável,
pois os dados são obtidos diretamente dos usuários reais.
Procura-se caracterizar os usuários, conforme Hackos e Redish (1998), através
de questões que definem:
•
Como os usuários se classificam em termos de suas categorias profissionais,
cargos e funções;
• Qual o nível de experiência com a realização das tarefas e com ferramentas
semelhantes;
• Como eles se comportam na frente de computadores ou eletrônicos;
• Como eles diferem individualmente (características pessoais, culturais, físicas e de
motivação).
5.1.1 - Questionário Aplicado
Este questionário visa fazer uma pesquisa para observar a reação das pessoas
quando se deparam com tecnologias.
A seguir são apresentadas as questões respondidas pelos usuários. Para a
coleta de dados foi realizada a entrega do questionário ao mais diverso tipos e classes
de pessoas, onde foram 80 pessoas entrevistadas.
25
1. Sexo
( ) Fem
( ) Masc
2. Idade
( ) 18 a 25
( ) 26 a 33 ( ) 34 a 40
( ) 41 a 47
(
) Acima de
48
3. Escolaridade:
( ) Analfabeto/Primário Incompleto
(
)
Ginasial
Completo/Superior
Incompleto
( ) Primário Completo/Ginasial Incompleto ( ) Superior Completo
( ) Pós-Graduação
4. Categoria Profissional:
( ) Autônomo
( ) CLT(Carteira de Trabalho)
( ) Empresário
( ) Estudante
( ) Aposentado
5. Você possui computador em casa?
( ) Sim
( ) Não
(
) Sim, mas não
uso.
6. No seu trabalho você utiliza computador?
( ) Sim
( ) Não
7. Com que freqüência você utiliza o computador e acessa internet?
( ) Diariamente
( ) Fins de semana
( ) Raramente
8. Pra quê você usa o computador?
( ) Diversão
( ) No Trabalho
( ) Pagamentos de contas
( ) Para tudo
( ) Acessar e-mails
9. Você possui DVD em casa?
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim, mas
não uso.
10. Você possui celular? Utiliza os recursos do celular (como envio de
mensagens, foto digital ou Wap)?
26
( ) Sim
( ) Não
(
)Tenho, mas não utilizo os
recursos.
11. Você possui maquina fotográfica digital?
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim, mas não uso.
12. Você utiliza os recursos do caixa eletrônico do seu banco?
( ) Sim
( ) Não
(
) Não, tenho receio de usar o caixa
eletrônico
13. Você acessa sua conta pela internet?
( ) Sim
( ) Não
14. Você é uma pessoa insegura?
( ) sim
( ) não
15. Alguma vez, viveu privado de tecnologia?
( ) sim
( ) não
16. Você tem medo de aparatos eletrônicos e elétricos que conhece?
( ) sim
( ) não
17. Alguma vez foi punido por mexer em um computador, aparato eletrônico?
( ) sim
( ) não
18. Você se acha criativo (a)?
( ) sim
( ) não
19. É calmo (a)?
( ) sim
( ) não
20. Acha-se incapaz de acompanhar o avanço tecnológico?
( ) sim
( ) não
( ) às vezes
21. Preocupa-se com o que os outros vão pensar sobre você?
( ) sim
( ) não
( ) às vezes
22. Você tem ou já teve algum tipo de medo relacionado à tecnologia?
( ) sim, já tive
( ) sim, eu tenho
( ) não, nunca tive
23. Qual (is) foi (ram) esse(s) medo(s)?
( ) caixa eletrônico
( ) equipamentos eletrônicos
( ) dvd
27
( ) computador
( ) aparelhos eletrodomésticos
( ) microondas
( ) máquina fotográfica digital
( ) celular
(
)
Home
Theater
24. Você já freqüentou algum(s) desses especialistas por causa desse
medo?Qual(is)?
( ) psicólogo ( ) psicoterapeuta
( ) psiquiatra
( ) neurologista
( ) não
25. Qual(is) desses medos já teve em virtude da tecnologia?
( ) Medo de ser menosprezado por não saber mexer e se achar incapaz de aprender;
( ) Medo de não saber como usá-lo;
(
) Medo de mexer com computadores, aparatos eletrônicos ou elétricos e estragá-
los;
( ) Medo de ser caçoado por ser mais lento;
( ) Medo de perder dinheiro ou de mexerem em sua conta através de caixa eletrônico;
( ) nenhum.
26. Como você se comportou diante desse medo?
( ) venceu-o facilmente;
( ) Procurou ajuda, depois de certo tempo você conseguiu vencê-lo;
(
) Ficou apavorado, com vontade sair correndo e, atualmente foge de situações
parecidas;
( ) pediu para que outras pessoas fizessem por você ;
( ) não tive nenhum desses medos.
27. Deixou de usar ou trabalhar com sistemas informatizados, computadores ou
aparelhos eletrônicos e elétricos por ter recebido críticas?
( ) sim
( ) não
( )nunca teve oportunidade
28. Você deixou de trabalhar em algum lugar porque tinha que ter contato com
computador, aparelho eletrônico ou elétrico?
( ) sim
( ) não
(
) nunca recebeu propostas de trabalho desse
tipo
29. Você tem pavor de pensar que um computador, aparato elétrico ou
eletrônico, possa te dominar?
28
( ) sim
( ) não
( ) nunca pensou nisso
30. Você autoriza o uso das informações acima, para o desenvolvimento da
pesquisa sobre “Ciberfobia e Tecnofobia”, sem que seja feita qualquer
identificação sua?
( ) sim
( ) não
Amparo, ______de ____________________ de 2006.
29
6 - O PROFISSIONAL E NOVAS TECNOLOGIAS
O impacto de das novas tecnologias, tanto no trabalho como em nossa própria
casa, ou mesmo ainda no nosso lazer, acaba sendo motivo de estresse e muitas
vezes de traumas que muitas vezes, somente com ajuda de profissionais da área são
sanados.
Muitas empresas investem em equipamentos de ultima geração, mas “o que
importa você ter uma ferrari se você só sabe dirigir um fusca não é?”. Por isso hoje me
dia faz se cada vez mais a necessidade de atualizações constantes, tanto na área
profissional quanto pessoais e muitas pessoas se pegam perguntando-se se são
aptas, se são capazes de acompanhar esse grande avanço.
6.1 - Resultados Obtidos com o Questionário
No total 80 pessoas foram entrevistas, dos mais diversos níveis sociais e
idades. Onde:
30
31
32
6.2 - Resultados Obtidos com a Observação
•
Sexo x Criatividade
O sexo feminino atingiu 83,75% e o sexo masculino atingiu 16,25% dos
entrevistados, onde 87,5% se consideram criativo e 12,5% não se acha criativo, e
96,25% autorizaram o uso do questionário para a pesquisa e 3,75% não autorizaram,
conforme mostra a Figura 2 abaixo.
Sexo X Criatividade
70
60
58
50
40
30
20
12
9
10
1
0
Se acha criativo
Feminino
Não se acha criativo
Masculino
Figura 2 – Sexo X Criatividade
33
•
Idade x Calmo
Das pessoas que responderam o questionário 27,5% têm entre 18 e 25 anos,
36,25% têm entre 26 e 33 anos, 18,75 têm entre 41 a 47 anos e 6,25% têm acima de
48 anos, onde 70,89% se consideram calmos e 29,11% não se consideram calmos,
ficando mais fácil para as pessoas calmas superar os medos tecnológicos, conforme
mostra a Figura 3 abaixo.
Calmo X Idade
25
20
21
16
15
10
6
8
10
6
5
5
4
3
1
0
18 a 25
26 a 33
34 a 40
Se considera Calmo
41 a 47
Acima 48
Não se considera calmo
Figura 3 – Calmo X Idade
34
•
Privacidade de tecnologia x medo de quê
Exatamente 50% das pessoas entrevistadas já se privou de alguma tecnologia, e
17,72% admitiu ter medo de algum equipamento eletrônico, já 82,28% não tem esse medo,
e ainda 65% dos entrevistados admitiu que já tiveram medo da tecnologia e desse
percentual 12,5% ainda tem medo, já 35% disse que nunca teve medo da tecnologia. Por
causa desse medo 1,25% já freqüentou especialista e 98,75% nunca precisaram;
Desses medos 20,88% é ou foi de caixa eletrônico, 32,97% de computador, 6,59%
de forno de microondas, 8,79% de equipamentos eletrônicos em geral, 2,2% de
eletrodomésticos, 7,69% de usar máquina digital, 6,59% de usar o aparelho de dvd, 7,69%
de celular e 6,59% de home-theater.
Observa-se que o maior medo das pessoas está diretamente relacionado a
computadores, logo em seguida vêm o medo e a insegurança do uso de caixa eletrônico,
depois os equipamentos eletrônicos aparelhos celulares, home theater, máquina digital,
microondas entre outros, conforme mostra a Figura 4 abaixo.
Privacidade de Tecnologia X Medo de quê
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
16
14
10
9
4
5
5
2
4
6
3
Já se Privou da Tecnologia
2
3
1 2 1
3
Nunca se Privou da Tecnologia
Caixa Eletrônico
Computador
Microondas
Equip. Eletrônicos
Eletrodomesticos
Máquina Digital
Dvd
Celular
Home Theater
Figura 4 – Privacidade de Tecnologia X Medo do quê
35
•
Categoria Profissional X Medo de que tipo de aparato
A categoria profissional ficou com 5% de autônomos, 82,5% tem carteira assinada
(CLT), 1,25% aposentados, 3,75% são empresários e 7,5% estudantes;
Onde 13 pessoas da categoria profissional CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas
tem ou já tiveram medo de caixa eletrônico, 25 pessoas medo de computadores, 5 pessoas
de microondas, 7 pessoas de equipamentos eletrônicos, 6 pessoas o uso de celular e home
theater, 4 com aparelhos de dvd e finalizando 2 pessoas tiveram medo de eletrodomésticos,
conforme mostra a Figura 5 abaixo.
Categoria Profissional X Medo de quê?
30
25
25
20
13
15
10
5
5
1
11
7
2
6
54 6
11
1
21 1
1
32
1
1
0
Autônomo
Caixa Eletrônico
Equip. Eletrônicos
Dvd
CLT
Aposentado
Computador
Eletrodomesticos
Celular
Empresário
Estudante
Microondas
Máquina Digital
Home Theater
Figura 5 – Categoria Profissional X Medo de que tipo de aparato
36
•
Escolaridade X O uso do celular e seus recursos
Já 97,5% das pessoas possuíamos celulares, mas 28,75% não utilizavam seus
recursos, 2,5% dos entrevistados não possuíam celular; Das pessoas entrevistadas que
possuíam e fazia a devida utilização dos recursos de seus aparelhos celulares, como wap,
mensagens, têm a escolaridade superior incompleto, ficando da seguinte forma.
Apenas 2 pessoas com primário incompleto possuíam aparelho celular, mas apenas
uma utilizava os recursos. Já com o ginasial incompleto, 3 pessoas possuíam o aparelho, e
apenas 1 usava os recursos do mesmo. Com o superior incompleto 39 pessoas possuíam,
mas apenas 31 pessoas faziam a utilização dos recursos, 8 pessoas não utilizavam os
recursos e 2 pessoa não tinham aparelho celular.
Entre as pessoas com o superior completo 21 possuíam os aparelhos, mas apenas
15 faziam a utilização dos seus recursos, finalizando dos 13 pós-graduados que possuíam o
aparelho, 7 faziam a utilização dos recursos, conforme mostra a Figura 6 abaixo.
Escolaridade X Usam celular e
seus recursos
40
31
30
15
20
10
1
1
7
2
1
2
8
6
6
0
Possuem e usam
Analfabeto/Primário Inc.
Superior Completo
Não possuem
Ginásio Incompleto
Pós-Graduação
Possuem, mas não usam
Superior Incompleto
Figura 6 – Escolaridade X O uso do celular e seus recursos
37
•
Acessa a Internet X Pra quê usa a Internet
Diariamente o acesso à internet é feito por 67,5% dos entrevistados, já 13,75%
acessam somente em fins de semana e 18,75% acessam raramente a internet, onde 10% é
para diversão, 22,5% para trabalho, 8,75% para acessar e-mails e 58,75% admitiu usar para
tudo, conforme mostra a Figura 7 abaixo.
Acessa Internet X Pra quê usa a Internet
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
36
15
2
2
1
Diariamente
Diversão
2
2
6
Fins de Semana
Trabalho
E-mails
5
1
3
Raramente
Tudo
Figura 7 – Acessa a Internet X Pra quê usa a Internet
5
38
•
Computador em casa X Acesso da internet
Dos entrevistados 71,25% possuíam computador em casa e faziam o uso do mesmo,
25% não possuem e 3,75% possuem, mas não utiliza o computador em sua residência,
porém 72,5% das pessoas utilizam o computador no trabalho, já 27,5% não trabalham com
computador.
Dos 60 entrevistados que possuíam computadores em suas residências, 43
acessavam a internet diariamente 10 apenas em fins de semana, 4 faziam a utilização
raramente, e apenas 3 pessoas dos entrevistados admitiram possuir computador em casa
mas não utilizavam.
Já as 20 pessoas que não tinham computador em casa, 10 acessavam a internet
diariamente, em seu trabalho e 10 dessas pessoas não faziam a utilização com freqüência,
usavam raramente, conforme mostra a Figura 8 abaixo.
Possuem Computador em casa X Frequência de acesso a Internet
50
43
40
30
20
10
10
4
10
10
1
0
Possuem
Diariamente
Não possuem
Fins de Semana
1
1
Possuem, mas não
usam
Raramente
Figura 8 – Computador em casa X Acesso da internet
39
•
Idade X Usa caixa eletrônico
Das pessoas entrevistadas 92,5% faziam a utilização de caixas eletrônicos, já 7,5%
não utilizavam e dessas pessoas que não utilizavam 1,25% não utilizavam por receio, já
45% acessavam suas contas de bancos pela internet e 55% não acessavam.
Entre as 74 pessoas que fazem a utilização de caixas eletrônicos, 21 dessas
pessoas tem entre 18 e 25 anos de idade, 27 pessoas ficam entre 26 e 33 anos, 13 pessoas
ficam entre 34 a 40 anos, 9 pessoas entre 41 e 47 anos e apenas 4 pessoas acima de 48
anos. Já 5 pessoas não fazem a utilização do caixa eletrônico, ficando 1 pessoa entre 18 e
25 anos, 2 pessoas entre 26 e 33 anos e 2 pessoas com a faixa etária entre 34 a 40 anos,
apenas uma pessoa acima de 48 anos admitiu o receio de fazer uso de caixa eletrônico.
Conforme mostra a Figura 9 abaixo.
Idade X Usam Caixa Eletrônico
30
25
27
21
20
15
13
9
10
4
5
1
2
2
1
0
Usam
18 a 25 anos
Não usam
26 a 33 anos
34 a 40 anos
Tem receio
41 a 47 anos
Figura 9 - Idade X Usa caixa eletrônico
Acima 48 anos
40
•
Insegurança X Avanço Tecnológico
A insegurança atingiu 30% dos entrevistados, já 70% não se sentiam inseguros, e
45% às vezes se achavam incapaz de acompanhar o avanço tecnológico, 5% admitiram não
conseguir acompanhar e 50% não tinham esse problema.
Das 24 pessoas que se sentiam inseguras, 2 se achavam incapazes de acompanhar
o avanço tecnológico, 9 dessas pessoas não sentiam nenhum problemas em relação a isso
e 13 pessoas as vezes se sentiam incapazes.
Já das 56 pessoas que se sentiam totalmente seguras 2 admitiram ser incapazes de
acompanhar esse avanço tecnológico, 31 pessoas não tinham esse tipo de problema e
finalmente 23 sentiam o problema do acompanhamento tecnológico as vezes. Conforme
mostra a Figura 10 abaixo.
Se acha inseguro e Incapaz de acompanhar o avanço
tecnológico
40
31
30
23
20
10
13
9
2
2
0
Sim
Não
Se acha Inseguro
Às vezes
Não é Inseguro
Figura 10 – Insegurança X Avanço Tecnológico
41
•
Escolaridade X Pavor da tecnologia dominá-lo
Mas 5% dos entrevistados mostraram ter pavor em pensar que as tecnologias
pudessem dominá-los, já 17,5% das pessoas nunca haviam pensado nisso e 77,5% desses
entrevistados não tinham esse medo, onde 10,13% já haviam sido punidos alguma vez por
mexer em computador e equipamentos eletrônicos, e 89,87% nunca sofreram nenhum tipo
de punição;
Dessas pessoas que admitiram o pavor de tecnologia dominá-los, 3 possuíam o
curso superior incompleto e 1 o superior completo, já das pessoas que nunca tiveram esse
problema 2 possuíam o ginasial, 32 o curso superior incompleto, 17 superior completo e 11
eram pós graduados.
Já das 14 pessoas que admitiram nunca ter pensado nisso 2 tinham o primário
incompleto, 1 o ginásio, 6 o superior incompleto, 3 o superior completo e 2 eram pós
graduadas. Conforme mostra a Figura 11 abaixo.
Escolaridade X Tem pavor de imaginar que a Tecnologia possa dominá-lo
40
35
32
30
25
17
20
15
10
5
11
3
1
2
2
6
1
3
2
0
Sim
Analfabeto/Primário Inc.
Superior Completo
Não
Ginásio Incompleto
Pós-Graduação
Nunca pensou nisso
Superior Incompleto
Figura 11 – Escolaridade X Pavor da tecnologia dominá-lo
42
•
É calmo X É criativo
De todos os entrevistados 87,5% se acham criativos, onde 51 pessoas que se acham
criativos admitiram ser calmos, e 19 pessoas admitiram não serem calmos, já os 12,5%
restante que não se consideraram criativos, 5 pessoas admitiram serem calmos e 5
reconheceram que não eram calmos. Dessas pessoas 70,89% reconheceram ser calmos e
29,11% não eram calmos. Isso pode ser observado na Figura 12 abaixo.
É Calmo X Se acha Criativo
60
50
51
40
30
19
20
10
5
5
0
É Calmo
Não é calmo
Criativo
Não criativo
Figura 12 – É calmo X É criativo
43
•
Escolaridade X Preocupa-se com o que os outros pensam
Das pessoas entrevistadas 2,5% eram analfabetos ou possuíam o primário
incompleto, 3,75% ginasial incompleto, 51,25% superior incompleto, 26,25% eram
graduadas e 16,25% tinham pós-graduação, 7,5% preocupavam-se com que os outros iriam
pensar ao seu respeito, 55% se preocupavam às vezes e 37,5% não se preocupavam com
isso;
Ficando a seguinte proporção, das pessoas que se preocupavam com o que os
outros pensam ao seu respeito, 5 possuíam o curso superior incompleto e apenas 1 pessoa
o superior completo. Já das 30 pessoas que não se preocupavam com isso apenas 1 tinha o
ginásio incompleto, 16 possuíam o superior incompleto, 8 pessoas tinham o curso superior
completo e 5 eram pós-graduados. Das pessoas que se preocupavam às vezes com o que
os outros pensariam ao seu respeito, 2 possuíam a primário incompleto, 2 pessoas o ginásio
incompleto, 20 dessas pessoas tinham o superior incompleto, 12 superior completo e
apenas 8 eram pós-graduados. Isso pode ser observado na Figura 13, conforme segue
abaixo.
Escolaridade X Preocupam-se com o que os outros pensam
30
25
20
20
16
15
10
5
12
8
5
1
1
5
8
2
2
0
Sim
Não
Analfabeto/Primário Inc.
Ginásio Incompleto
Superior Completo
Pós-Graduação
Às vezes
Superior Incompleto
Figura 13 – Escolaridade X Preocupa-se com o que os outros pensam
44
•
Possui Máquina Digital X Tem medo de eletrônicos
Hoje em dia é comum escutarmos falar sobre máquinas digitais, mas pude perceber
que poucas pessoas possuem, nessa pesquisa 27,5% dos entrevistados possuíam
maquinas digitais só que 2,5% deles não utilizavam já 72,5% não possuem máquina digital;
Onde 14 pessoas que possuíam máquina digital não tinham nenhum problema com
equipamentos eletrônicos, 6 pessoas admitiram ter medo de equipamentos, e 2 pessoas
admitiram o medo e também não utilizavam suas maquinas digitais, já 6 pessoas que tinham
medo da tecnologia não tinham máquina digital e 52 pessoas que não possuíam maquina
digital não tinha nenhum problema relacionado a tecnologia. Conforme mostra a Figura 14
abaixo.
Possuem Máquina Digital X Tem medo de Eletrônicos
60
52
50
40
30
20
10
14
6
6
2
0
Sim tem medo
Possui
Não possui
Não tem medo
Possui, mas não utiliza
Figura 14 – Possui Máquina Digital X Tem medo de eletrônicos
45
7 - CONCLUSÃO
Chega-se à conclusão que a ciberfobia e a tecnofobia caminham juntas, pois os
sintomas são basicamente os mesmos uma vez que computadores estão nos meios
tecnológicos, e dependemos cada vez mais deles para realizarmos, e muitas vezes
facilitarmos nossas tarefas diárias, e ainda podemos dizer que a cada dia a evolução
tecnológica é cada vez maior.
Percebe-se que o ser humano pode sentir o medo de tecnologia, sendo ela a mais
simples ou mais complexa e esse medo pode torna-se um pânico, o afastando assim de
todos os meios tecnológicos apresentados para suprir e facilitar nosso trabalho do dia a dia
e ainda muitas vezes essas pessoas se afastam da convivência com outras pessoas no dia
a dia.
Muitas pessoas não utilizam as tecnologias oferecidas apenas pelo fato de não se
sentirem seguros e confiantes diante essas máquinas, pois temem quebrar, temem quem os
outros caçoem deles por não saber como usar, ou até mesmo temem perder dinheiro com
isso.
Para facilitar isso devemos apresentar essas tecnologias aos poucos e da maneira
que se torne mais fácil o aprendizado e não aparente ser uma coisa muito complexa, assim,
quando o usuário menos perceber ele estará fazendo a utilização dos recursos do seu
celular, seu microondas e até mesmo usando de uma maneira bem fácil seu computador,
entre outras tecnologias que nos cercam.
Essas tecnologias nos ajudam muito, mas para que tem um grande receio, muitas
vezes essas maravilhosas tecnologias se tornam obstáculos, assim dificultando o
crescimento pessoal, e muitas vezes profissional.
Então quanto mais cedo for detectada a doença do pânico, mas fácil será o
tratamento e a cura, muitas vezes o fato do crescimento rápido da tecnologia, provoca certo
medo nas pessoas, se assustam em pensar que simples máquinas tomam conta do
dinheiro, se assustam no fato de quebrar e não saber mexer nesses aparatos, mas com um
pouco de calma, percebem que tudo isso só veio para facilitar nossas vidas.
46
8 - ANEXOS E PESQUISAS
47
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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