Descrição anatômica dos testículos e corpos - Eventos

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Descrição anatômica dos testículos e corpos - Eventos
DESCRIÇÃO ANATÔMICA DOS TESTÍCULOS E
CORPOS ADIPOSOS DE Scinax fuscovarius (ANURA,
HYLIDAE)
Classius de Oliveira I
Carlos Alberto Vicentini2
RESUMO
Utilizando-se
15 exemplares de Scinax fuscovarius,
machos adultos, realizamos
a
caracterização anatômica e o estudo histológico geral dos testículos e dos corpos adiposos associados
às gônadas. Os testiculos são órgãos ovóides de coloração branco-leitosa, localizados ventralmente
aos rins e revestidos pelo peritônio. A túnica albugínea é delgada e os elementos seminíferos (lóculos)
são unidades morfológicas que abrigam o epitélio germinativo cístico. Os corpos adiposos estão
organizados como diversos prolongamentos
digitifonnes aderidos à extremidade cranial de
cada testículo, possuindo arranjo reticular de tecido conjuntivo que confere o suporte às células
adiposas.
Palavras-chave:
Scinaxfuscovarius;
Anura; Hylidae; anatomia; testículo; corpos adiposos.
ABSTRACT
Anatomical
description
ofthe
Scinaxfuscovarius
fat bodies and testes (Anura,
HyUdae).
This report describes general anatomical and histological characteristics of the Scinax
(uscovarius fat bodies and testes. From 15 adult males collected at the Botucatu city area (São Paulo,
Brazil), ten animais were macroscopically observed and five were submitted to histological analysi.
The testes are ovoid organs that are located ventrally to the kidneys, and coated by peritoneum. The
albuginea tunic is tenuous, and the seminiferous elements (locules) are morphological units that
contain cystic genninal epithelium. The fat bodies looks many fingerlike prolongations attached to
the cranial edges of each testis. These structures have a thin arrangement offibrous connective tissue
Ihal supports the large fat cells.
Key words: Scinax fuscovarius;
Anura; Hylidae; anatomy; testis; fatty bodies.
Recebido em: 23.09.97; aceito em: 17.06.98.
I Departamento de Biologia, Instituto de Biociências,
CEP 15.054-000, São José do Rio Preto, SP, Brasil.
Letras e Ciências
Exatas,
UNESP
-
2 Departamento de Ciências Biológicas, Faculdade de Ciências, UNESP - CEP 17.033-360, Bauru,
SP, Brasil
BIOCIÊNCIAS,
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OLIVEIRA, C. & VICENTINI,
C.A.
INTRODUÇÃO
O aparelho reprodutor masculino de alÚíbios está representado por um
par de testículos ligados direta ou indiretamente aos duetos arquinéfricos, os
quais abrem-se na cloaca transportando o esperma (ROMER, PARSONS,
1985). Estas gônadas estão localizadas na cavidade corporal aderi das à parede dorsal pelo mesórquio, através do qual transitam dúctulos eferentes que
ganham os rins e em seguida os duetos arquinéfricos. Os testículos dos anuros
são órgãos ovóides pares, com uma massa de túbulos seminíferos convolutos
circundada por uma camada fibrosa elástica (LOFTS, 1974). Alguns estudos
prévios em Scinaxfuscovarius descreveram características macroscópicas e a
arquitetura histológica testicular, bem como aspectos histológicos e ultra-estruturais das células germinativas, células de Sertoli e de Leydig (OLIVEIRA, 1996).
Na margem anterior dos testículos estão presentes os corpos adiposos
abdominais, de coloração amarelada e com muitos prolongamentos delgados.
Estes corpos adiposos constituem uma característica estrutural comum a todos os anfibios (DUELLMAN, TRUEB, 1986) e servem como uma reserva
nutricional para as gônadas (FITZPATRICK, 1976). Uma similaridade morfológica destas estruturas foram relatadas na descrição do aparelho reprodutor
feminino de Scinaxfuscovarius (OLIVEIRA, ANDRADE, 1997).
Uma análise das características estruturais internas dos anfibios indica
que estes animais apresentam características intermediárias entre aquelas
de peixes e amniotas (DUELLMAN, TRUEB, 1986). Assim, o conhecimento
mais preciso da morfologia destes animais é de valioso proveito biológico e,
portanto, apresentamos neste estudo algumas considerações morfológicas dos
testículos e corpos adiposos da espécie Scinaxfuscovarius (A. LUTZ, 1925),
um hilídeo adaptado à vida terrestre com dependência aquática para postura
de ovos e desenvolvimento da prole.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizados 15 machos adultos, com aproximadamente
4,5cm de comprimento rostro-anal,
de Sei nax fuseovarius (Anura, Hylidae), provenientes de uma área do Setor de Pesqu isa em Nutrição
de Organismos Aquáticos da FMVZIUNESP - Botucatu. Os animais foram obtidos através de coletas
noturnas realizadas no período de junho a dezembro de 1992. Do campo de coleta, os exemplares
foram transportados para o laboratório acondicionados em sacos plásticos umedecidos internamente;
em seguida, foram transferidos para um aquário (adaptado como terrário) para serem posteriormente
submetidos à dissecção.
Dez exemplares, recém-sacrificados, foram fixados em solução de formalina neutra a 10% para
realização da descrição anatõmica geral dos órgãos. Deste total, cinco exemplares analisados
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posteriormente foram fixados e mantidos integros, apenas com uma pequena incisão mediana no
abdome para penetração do fixador e melhor preservação das visceras em suas posições normais. Para
exposição das visceras os animais foram abertos através do rebatimento e retirada da parede corporal
ventral até a altura da cintura dos membros anteriores. Para as análises da sintopia gonadal, descrição
e documentação fotográfica utilizamos um estereomicroscópio Olympus.
Em outros cinco animais, os órgãos reprodutores foram fixados com solução de Bouin.
Seqüencialmente o material foi encaminhado à rotina histológica convencional para desidratação,
diafanização e inclusão em parafina. Foram obtidos cortes de 6 micrometros e realizadas as técnicas
de colorações com H/E, tricrõmicos de Masson e de Mallory (BEHMER et aI., 1976). A análise e
fotodocumentação foi realizada através de fotomicroscópio Zeiss-Jena vaI.
Após a coleta dos órgãos e documentação fotográfica, todos os exemplares utilizados foram
devidamente fixados e depositados na Coleção Herpetológica do Departamento de Zoologia do
IBILCE/UNESP - São José do Rio Preto, com a numeração de registro dos 15 exemplares em lote
único - n° 06004.
RESULTADOS
As gônadas de Scinaxfuscovarius são órgãos pares, ovóides, geralmente
assimétricos, localizados na cavidade celomática (Fig. 1), em posição ventral
aos rins e em sintopia com a face visceral destes, por quase toda sua extensão
(Fig. 2). Os rins se encontram em posição imediatamente ventral à parede
dorsal da cavidade abdominal e estão intimamente associados aos testículos
através do mesentério gonadal ou mesórquio (Fig. 5).
Os testículos, de coloração branco-leitosa, apresentam vascularização
superficial evidente, observada por transparência através da cápsula testicular. Externamente, os testículos apresentam aspecto granuloso, referente aos
elementos seminíferos, dentro dos quais se encontram cistos de células
germinativas em diversos estádios de diferenciação (Fig. 4).
Nas proximidades da extremidade cranial de cada testículo encontram-se
aderidos os corpos adiposos abdominais formados por muitos prolongamentos digitiformes amarelados. Estas estruturas manifestam acentuadas diferenças de tamanho (Figs. 1 a 3) e, dependendo do seu grau de desenvolvimento,
apresentam vasos sangüíneos que correm longitudinalmente aos prolongamentos. Estes corpos adiposos são observados como estruturas vacuolizadas,
quando utilizada a presente rotina histológica que destrói as células adiposas,
restando apenas um árranjo reticular conjuntivo e vasos sangüíneos de diferentes calibres (Fig. 6).
Limitando externamente o testículo existe uma delgada cápsula testicular conjuntiva denominada de tÚnica albugínea, constituída basicamente por
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fibras colágenas (Fig. 7). Recobrindo esta túnica existe um revestimento
peritoneal, o mesórquio, no qual se fixam os corpos adiposos (Fig. 6).
A análise histológica revela que os testículos são constituídos por unidades morfológicas, os elementos seminíferos. Nos cortes analisados, com diferentes planos de secção, são observadas numerosas unidades aproximadamente esféricas, denominadas lóculos seminíferos, delimitadas por delicado
arcabouço conjuntivo. Entre os lóculos observa-se a constante presença de
células intersticiais, fibroblastos, vasos sangüíneos e alguns dúctulos eferentes (Fig. 7).
DISCUSSÃO
Nos vertebrados, as gônadas são geralmente descritas como um par de
órgãos alongados em animais com corpo delgado (maioria dos peixes, cecílias
e urodelos) ou como uma estrutura ovóide e compacta em alguns peixes
cartilaginosos, anuros e amniotas. Normalmente os testículos são mais lisos,
firmes e menores que os ovários na mesma espécie e, entre os dois membros do par, não é rara a ocorrência de assimetrias de tamanho e posição
(HILDEBRAND, 1995), similar ao observado em Scinax fuscovarius.
Uma boa visão da constituição geral das gônadas dos anuros é comerida
por DUELLMAN, TRUEB (1986), que descrevem os testículos como estruturas pares, esféricas ou ovais, localizadas numa posição ventral ao nível da
metade anterior dos rins, podendo em algumas espécies serem longos e se
estenderem até a extremidade posterior dos rins. Não apresentam lobações,
como ocorre em muitas salamandras; estão aderidos aos rins pelo mesórquio
através de dúctulos eferentes, cujo número (de 4 a 12 para cada testículo, tanto nos anuros como nos urodelos) varia de acordo com o tamanho dos testículos (NOBLE, 1931).
O aspecto macroscópico dos testículos de ScinaxjÚscovarius revela grande assimetria morfológica interindividual de tamanho, forma e localização,
além de também ocorrer variações intra-individuais destes parâmetros, quando comparamos os membros do par gonadal. Dentre estas, as mais notáveis
cabem à posição das gônadas, que podem ser deslocadas para diferentes alturas, profundidades e orientações de seus eixos longitudinal e transversal. Esta
grande mobilidade ocorre em função dos estados fisiológicos das vísceras
adjacentes e principalmente dos segmentos do tubo digestivo, o que sem dúvida alguma é uma característica extremamente protetora para o processo
gametogênico.
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Uma descrição anatômica mais detalhada (KÜKENTHAL et aI., 1986)
em Rana esculenta, descreve os testículos como corpos ovóides de cor amarela, que assentam sobre a face ventral dos rins e freqiientemente manifestam
assimetria quanto às suas dimensões e posição. São sustentados pelo
mesórquio (ligamento suspensor), prendendo-se a eles através da borda testicular interna. Atravessando esta dependência peritoneal estão vasos sangüíneos (arteriais e venosos) e finos canais cferentes. Os corpos adiposos estão aderidos ao pólo anterior (cranial) dos respectivos testículos. Uma
caracterização morfológica geral dos testículos semelhante a esta é apresentada para Caudiverbera caudiverbera (HERMOSILLA et aI., 1983),
Leptodactylus labyrinthicus (AGOSTINHO, 1988) e também para outras espécies (LOFTS, 1974).
Em Scinax fuscovarius e nos anuros de forma geral, cujo corpo é muito
deprimido, os testículos são mais compactos e não estão divididos em lobos (LOFTS, 1974;DUELLMAN,TRUEB, 1986; HILDEBRAND, 1995). Nos
testículos de Caudiverbera caudiverbera pode-se diferenciar três regiões:
cranial, medial e caudal. Porém, não existem diferenças quanto ao arranjo
dos elementos seminiferos nestas regiões (HERMOSILLA et aI., 1983). As
gônadas estruturalmente simples dos anuros aumentam de tamanho e peso
durante a espermatogênese, um processo que ocorre em unidades testiculares denominadas de lóculos (DUELLMAN, TRUEB, 1986). Em Scinax
(Úscovarius estas estruturas seminíferas são unidades morfológicas que contêm um epitélio germinativo cístico com células em todos os estádios da diferenciação e com um lume mal delimitado na maioria das vezes.
Quanto à utilização do termo "túbulos seminíferos" para caracterizar as
estruturas que contêm o epilélio genninativo dos anuros, acreditamos que não
seja uma denominação muito apropriada, embora algumas similaridades com
os vertebrados amniotas tenham sido constatadas em Scinax Iuscovarius.
Num testículo composto por este arranjo tipicamente tubular as estruturas são,
histologicamente, observadas em vários planos de secção; além disto, tanto o
lume quanto o epitélio germinativo estratificado são muito bem definidos. Nas
análises em Scinaxluscovarius foram observadas estruturas esféricas ou ovais
denominadas de lóculos seminíferos. A presença de algumas estruturas irregulares pode sugerir um arranjo locular ou túbulo-Iocular seminífero, mas não
túbulo seminífero típico como aqueles dos vertebrados amniotas.
Em Hyla ranki = Scinax ranki (TABOGA, DOLDER, 1991), o testículo
é denominado também como túbulo-Iocular e os lóculos ou lojas seminíferas
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são delimitados por tecido conjuntivo frouxo. Na nomenclatura o uso do
termo "tÚbulo seminífero" é fluente, sendo empregado em algumas espécies como Bufo arenarum (CAVICCHIA, MOVIGLIA, 1983), Caudiverbera
caudiverbera (HERMOSILLA et aI., 1983), Hyla japonica (TOYOSHIMA,
IWASAWA, 1984), Odontophrynus cultripes (BÁO et aI., 1991), Pachymedusa dacnicolor (RASTOGI et aI., 1988), Rana esculenta (BERGMANN et
aI., 1983) e Rana perezi (DELGADO et aI., 1989).
Uma estrutura anexa ao aparelho reprodutor que merece destaque são os
corpos adiposos. Estas estruturas sofrem variações sazonais e a energia neles
armazenada (como tecido adiposo) possivelmente seja utilizada em alguma
etapa do processo de espenniogênese. As variações sazonais dos corpos
adiposos foram constatadas em várias espécies de anfibios (FITZP ATRICK,
1976). Estes corpos adiposos em Scinax jitscovarius e outros anuros são vários prolongamentos digitiformes presos na extremidade cranial dos testículos. Já nos Caudata são fitas longitudinais localizadas paralelamente entre as
gônadas e rins (NOBLE, 1931), e nos Gymnophiona estão organizados em
numerosos corpos em forma de folhas (DUELLMAN, TRUEB, 1986). Portanto estes corpos adiposos são mais semelhantes entre os dois Últimos, quando os três grupos são comparados entre si.
As variações morfológicas dos corpos adiposos nos machos de Scinax
(uscovarius se comportam de maneira similar às variações descritas para as
fêmeas (OLIVEIRA, ANDRADE, 1997) e possivelmente ocorrem mantendo
uma relação com o próprio desenvolvimento gonadal ao longo do ciclo
reprodutivo.
AGRADECIME'JTOS
Ao Biólogo Benedito Rinaldo Cardana pelo auxílio na identificação dos espécimes. A Profa.
Dra. Cláudia Márcia Aparecida Carareto, pelo auxílio na versão do resumo para língua inglesa.
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Figs. 1-3. Vista ventral da cavidade abdominal após remoção da parede corporal ventral e de algumas
vísceras. Aumento de 3,2X. Indicações: coração (c); corpo adiposo (ca); estômago (e); fígado (I);
pulmão (p); rim (r) e testículo (t). 1. Testículos globosos achatados dorso-ventralmente, estando o
esquerdo em nível mais caudal; corpos adiposos com numerosos prolongamentos digitíformes longos
e delgados. 2. Testículo direito em sintopia com a fi\ce ventral do rim homolateral; corpos adiposos
mais espessos fixando-se na e"1remidade cranial testicular (cabeça de seta). 3. Testículo alongado;
corpos adiposos bem desenvolvidos e muito espessos.
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Figs. 4-5. 4. Face testicular ventral com destaque para o aspecto granuloso do testículo, onde está
indicado um lóculo seminífero (estrela). (17X). 5. Secção histológica transversal dos testículos (T)
localizados ventralmente aos rins (R) e unidos pelo mesórquio (cabeça de seta); também estão
índicadas as membranas peritoneais que os envolvem (estrelas). (HIE, 13X).
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Figs, 6-7. 6. Corpos adiposos em sintopia com a superficie testicular. 011"".11 .( delgada lÚmina
peritoneal (cabeça de seta) que envolve o testículo e na qual se fixam os corpos adiposos. Os espaços
vacuolizados das células adiposas são delimitados por finos septos de tecido conjuntivo (seta); observe
a presença de vasos sangüíneos de vários calibres (V). (T. Mallory, I 44X). 7. Lóculo seminífero (L)
delimitado por arcabouço conjuntivo e contendo cistos gemÚnativos em diversos estádios. No tecido
interlocular observa-se células intersticiais de Leydig (circulo) e dúctulos eferentes (seta). No recorte,
destaque da delgada túnica albugínea (cabeça de seta) revestindo o órgão. (T. Masson, 23üX).
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