prova coordenador - Central de Cursos Professor Pimentel

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prova coordenador - Central de Cursos Professor Pimentel
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO
ESTADO DE SÃO PAULO
Concurso Público
001. Prova Objetiva
Coordenador Pedagógico
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito,
localizado em sua carteira, para futura conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
Aguarde
a ordem do fiscal para abrir este caderno de questões.
Nome do candidato
Prédio
Sala
Carteira
Inscrição
14.02.2016 | manhã
CONHECIMENTOS GERAIS
03. Corrupção é coisa tão antiga que remonta Descobrimento: na carta comunica o descobrimento ao
rei de Portugal, Pero Vaz de Caminha caititua (negocia)
uma boquinha um parente.
Língua Portuguesa
(www.folha.uol.com.br. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem
ser preenchidas, respectivamente, com:
Leia a charge para responder às questões de números 01 e 02.
(A) até o … em cuja … a
(B) o … o qual … a
(C) do … aonde … de
(D) no … onde … para
(E) ao … em que … para
Leia o texto para responder às questões de números 04 a 06.
(Gazeta do Povo, 15.09.2015)
O martírio de um vestibular é uma experiência que jamais
vou ter, como a dor do parto. Mas isto não impede que todos
os anos, por esta época, eu sofra com o padecimento de amigos que se submetem à terrível prova, ou até de estranhos
que vejo pelos jornais chegando um minuto atrasados, tendo
insolações e tonturas, roendo metade do lápis durante um
exame. Enfim, os flagelos do unificado. Só lhes posso oferecer a minha simpatia. Como ofereci a uma conhecida nossa
que este ano esteve no inferno.
– Calma, calma. Você pode parar de roer as unhas. O
pior já passou.
– Não consigo. Vou levar duas semanas para me acalmar.
– Bom, então roa as suas próprias unhas. Essas são as
minhas...
– Ah, desculpe. Foi terrível. A incerteza, as noites sem
sono. Eu estava de um jeito que calmante me excitava. E
quando conseguia dormir sonhava com escolhas múltiplas,
a) fracasso, b) vexame, c) desilusão. E acordava gritando.
Nenhuma destas! Nenhuma destas! Foi horrível.
– Só não compreendo por que você inventou de fazer
vestibular a essa altura da vida...
– Mas quem é que fez vestibular? Foi meu filho! E o cretino está na praia enquanto eu fico aqui, à beira do colapso.
01. O pensamento referido pela personagem da charge equivale, em sentido, ao seguinte dito popular:
(A) É tudo farinha do mesmo saco.
(B) Pior cego é o que não quer ver.
(C) As aparências enganam.
(D) Quem não tem cão caça com gato.
(E) Misturar alhos com bugalhos.
02. Assinale a alternativa em que a reescrita da fala da personagem inicia-se com termo que expressa conformidade e apresenta pontuação correta, de acordo com a
norma-padrão.
(A) Pois afirma, Gilberto Freyre, em Casa Grande & Senzala, página 331 – Por fora muita farofa, por dentro
mulambo só.
(B) Como afirma Gilberto Freyre, em Casa Grande & Senzala, página 331: “Por fora muita farofa, por dentro
mulambo só”.
(Luís Fernando Veríssimo, O flagelo do vestibular.
Em: O gigolô das palavras. Adaptado)
(C) Portanto, afirma Gilberto Freyre em Casa Grande &
Senzala, página 331 “Por fora muita farofa, por dentro
mulambo só”.
04. Algumas informações do texto revelam seu aspecto humorístico, como
(A) a mulher roer as unhas do narrador e este pensar que
ela está à beira do colapso por ter prestado vestibular.
(D) No entanto, Gilberto Freyre afirma página 331 de
Casa Grande & Senzala, “Por fora muita farofa, por
dentro mulambo só”.
(B) os amigos do narrador sofrerem insolações e tonturas
pelo vestibular e ele recomendar à mulher que o faça.
(C) os vestibulandos roerem o lápis durante o exame
vestibular e terem noites sem sono por causa dele.
(E) E Gilberto Freyre, afirma em Casa Grande & Senzala, página 331: Por fora muita farofa, por dentro
mulambo só.
(D) o narrador ficar irritado com as incertezas da amiga e
com o filho dela, que a deixou à beira de um colapso.
(E) o narrador oferecer suas unhas para a amiga roer e
se acalmar e ficar, como ela, ansioso com o vestibular.
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05. As frases da mulher ao acordar de seu sonho indicam
que ela
Leia o texto para responder às questões de números 09 e 10.
(A) estava indiferente às provas e ao resultado do vestibular.
Antes de qualquer consideração específica sobre a atividade de sala de aula, é preciso que se tenha presente que
toda e qualquer metodologia de ensino articula uma opção
política – que envolve uma teoria da compreensão e interpretação da realidade – com os mecanismos utilizados em sala
de aula.
Assim, os conteúdos ensinados, o enfoque que se dá a
eles, as estratégias de trabalho com os alunos, a bibliografia
utilizada, o sistema de avaliação, o relacionamento com os
alunos, tudo corresponderá, nas nossas atividades concretas de sala de aula, ao caminho por que optamos. Em geral,
quando se fala em ensino, uma questão prévia – para que
ensinamos o que ensinamos?, e sua correlata: para que as
crianças aprendem o que aprendem? – é esquecida em benefício de discussões sobre o como ensinar, o quando ensinar, o que ensinar etc. Parece-me, no entanto, que a resposta ao “para que” dará efetivamente as diretrizes básicas das
respostas.
(B) reconhecia suas limitações e preferia ignorar a realidade.
(C) percebia que o sonho equivalia à realidade vivida.
(D) rechaçava um mau resultado nas provas do vestibular.
(E) estava consciente de que venceria fácil o vestibular.
06. No trecho do primeiro parágrafo – ... que se submetem à
terrível prova... –, a crase será mantida se a expressão
“terrível prova” for substituída por
(A) provas difíceis de vestibular.
(B) realização das provas de vestibular.
(João Wanderley Geraldi, O texto na sala de aula)
(C) um exame vestibular.
(D) alguma prova de vestibular.
09. Em sua argumentação, o autor defende a ideia de que
ensinar
(E) prestar um difícil vestibular.
(A) é um ato político, devendo-se os educadores darem
enfoque às finalidades do seu trabalho com os alunos.
07. Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.
(B) demanda reconhecer prioritariamente a melhor forma
de os professores transmitirem seus conhecimentos
aos alunos.
(A) Me acalmo só daqui a duas semanas, no mínimo.
(B) Meus amigos sempre perturbam-se com o vestibular.
(C) implica sair da dimensão política e atuar na dimensão
interativa, com a transmissão de conteúdos relevantes.
(C) O pior do vestibular já passou, portanto, acalme-se.
(D) Muitos têm atrasado-se para chegar aos locais de
exame.
(D) é uma opção política da qual decorre buscar novas
diretrizes para se definir o que deve ser ensinado
aos alunos.
(E) Ela estava tão exaurida que via-se prestando vestibular.
(E) corresponde a um trabalho constante e intenso que,
muitas vezes, se prejudica quando é confundido com
ação política.
08. Quem não morre de saudades do Zé Bonitinho, da Dona
Bela, da Catifunda, do Galeão Cumbica, do Rolando Lero
e do seu Boneco? Pois toda a turma da Escolinha do Professor Raimundo vai estrear em breve nas telinhas. Em
homenagem aos seus 25 anos, o programa vai ganhar
sete novos episódios. Quanto ao formato da atração,
os bordões e os trejeitos inesquecíveis, mas as piadas retratarão os tempos atuais. Redes sociais, sites de relacionamentos e a onda de food
trucks entre os assuntos. A presença de plateia no programa, que sempre foi uma vontade de Chico
Anysio, foi nessa temporada.
10. Observe as passagens do texto:
... é preciso que se tenha presente que toda e qualquer metodologia de ensino... (1o parágrafo);
... quando se fala em ensino, uma questão prévia –
para que ensinamos o que ensinamos? (2o parágrafo);
... é esquecida em benefício de discussões...
(2o parágrafo).
(http://glamurama.uol.com.br, 22.11.2015)
No contexto em que estão empregados, os termos em
destaque podem ser substituídos, respectivamente, por:
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto
devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) atualidade, preliminar e favor.
(A) terá presença … está … realizada
(B) atenção, consecutiva e interesse.
(B) haverão … estão … realizado
(C) evidência, essencial e privilégio.
(C) permanecerá … está … realizado
(D) interesse, postergada e proteção.
(D) serão mantidos … estão … realizada
(E) consciência, preambular e prol.
(E) continua em uso … está … realizada
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Matemática e Noções de Estatística
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11. Um produto teve seu preço de venda reajustado em mais
15%, passando a ser vendido a R$ 40,25. Antes desse
reajuste, esse produto era vendido a
(A) R$ 34,21.
(B) R$ 35,00.
(C) R$ 36,45.
(D) R$ 37,00.
(E) R$ 38,17.
12. Três relógios foram programados para despertarem da
seguinte forma: o relógio R1, de 5 em 5 horas; o R2, de 6
em 6 horas; e o relógio R3, de 8 em 8 horas. Exatamente
às 15 horas e 30 minutos de um sábado, esses três relógios despertaram ao mesmo tempo. Sabendo-se que os
relógios funcionaram corretamente durante 30 dias antes
daquele sábado, a vez imediatamente anterior em que
esses três relógios despertaram ao mesmo tempo, em
um mesmo horário, foi às
(A) 12 horas e 30 minutos da segunda-feira da mesma
semana.
(B) 15 horas e 30 minutos da segunda-feira da mesma
semana.
(C) 12 horas e 30 minutos da quarta-feira da semana
anterior.
(D) 15 horas e 30 minutos da quarta-feira da semana
anterior.
(E) 15 horas e 30 minutos da quinta-feira da semana
anterior.
13. Em determinado município, a nota final de cada aluno,
em cada disciplina, é calculada com base na média ponderada das notas que o aluno tirou nos quatro bimestres
do ano letivo, sendo 1, 2, 3 e 4 os pesos das notas do
primeiro ao quarto bimestre, respectivamente. Sabendo-se que, em cada bimestre, o aluno é avaliado com notas
que variam de zero a dez, um aluno que, na disciplina de
Matemática, tirou 5,5 no primeiro bimestre; 6,1 no segundo; 4,0 no terceiro; e 7,3 no quarto bimestre ficou com
uma nota final, nessa disciplina, de
(A) 5,58.
(B) 5,64
(C) 5,73.
(D) 5,89.
(E) 5,91.
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14. Marcelo e Débora são vendedores em uma mesma loja.
Em determinado dia, Marcelo vendeu exatamente 15 unidades de um produto A e 13 unidades de um produto B,
totalizando R$ 4.540,00. No mesmo dia, Débora vendeu
20 unidades do produto A e 13 unidades do produto B,
pelos mesmos preços unitários vendidos por Marcelo,
totalizando R$ 5.165,00. Com essas informações, é possível afirmar, corretamente, que a diferença entre o preço
de venda do produto B e o preço de venda do produto A é
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(A) R$ 80,00.
(B) R$ 85,00.
(C) R$ 90,00.
(D) R$ 95,00.
(E) R$ 100,00.
15. Uma máquina produz 1 200 unidades de um produto em
3 horas de trabalho ininterrupto. Se três máquinas iguais
a essa iniciarem o trabalho ao mesmo tempo, é esperado
que elas produzam 10 500 unidades dessa mesma peça,
nas mesmas condições da primeira, em um tempo mínimo de
(A) 7 horas e 45 minutos.
(B) 8 horas e 25 minutos.
(C) 8 horas e 45 minutos.
(D) 9 horas e 25 minutos.
(E) 9 horas e 45 minutos.
16. A razão entre o número de Centros de Educação Infantil e
o número de Escolas Municipais de Educação Infantil de
certo município pode ser representada pela fração
.
Se, ao somar os números dessas instituições, tem-se
como resultado 150, então é verdade que a diferença entre o número de Centros de Educação Infantil e o número
de Escolas Municipais de Educação Infantil, nesse município e nessa ordem, é
(A) –6.
(B) –9.
(C) –12.
(D) –15.
(E) –18.
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17. Conforme consta da página eletrônica oficial do Município de Ribeirão Preto, no ano de 2014, foi atendido um
número X de alunos na Educação de Jovens e Adultos
(EJA). Na EJA I (anos iniciais do Ensino Fundamental),
foram atendidos 98 alunos a mais que dois sétimos de
X. Na EJA II (anos finais do Ensino Fundamental), foram
atendidos 181 alunos a mais que o número de alunos
atendidos na EJA I. Já na EJA Ensino Médio, foram atendidos 4 alunos a menos que a metade do número de alunos atendidos na EJA I. Sendo assim, X corresponde a
(A) 1 477.
(B) 1 566.
(C) 1 633.
(D) 1 711.
(E) 1 822.
Utilize as informações a seguir para responder às questões
de números 18 e 19.
O gráfico seguinte apresenta informações sobre o número de
multas aplicadas por cada fiscal de um grupo (população) de
25 fiscais de determinada secretaria municipal, na primeira
semana de janeiro último.
18. Com base nas informações do gráfico, é correto afirmar,
sobre a média, a mediana e a moda do número de multas
aplicadas nesse período, por esse grupo de fiscais, que
(A) apenas a média e a mediana são iguais.
(B) apenas a média e a moda são iguais.
(C) apenas a moda e a mediana são iguais.
(D) a média, a mediana e a moda são iguais.
(E) a média, a mediana e a moda são, todas elas, distintas umas das outras.
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Atualidades
19. O desvio padrão do número de multas aplicadas nesse
período, pelo grupo de fiscais, é, aproximadamente, 1,39
multa. Isso significa que
21. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o
presidente russo, Vladimir Putin, concordaram nesta segunda-feira (28/09/2015) em manter conversas a fim de
evitar um conflito sobre possíveis operações na Síria.
Apesar de terem como alvo comum o Estado Islâmico, a
Rússia e os Estados Unidos apoiam forças diferentes no
conflito.
(A) apenas a média do número de multas aplicadas é
uma boa medida estatística para representar o grupo.
(B) apenas a mediana do número de multas aplicadas é
uma boa medida estatística para representar o grupo.
(C) apenas a moda do número de multas aplicadas é uma
boa medida estatística para representar o grupo.
(http://glo.bo/1LLVjCU. Adaptado)
(D) os números de multas aplicadas tendem a estar próximos da mediana do número de multas aplicadas.
Enquanto o governo dos Estados Unidos
(E) os números de multas aplicadas tendem a não estar
próximos da média do número de multas aplicadas.
(A) combate os curdos que lutam na Síria, o governo
russo é aliado dos turcos, frontalmente contrários
aos curdos e ao presidente Assad.
(B) apoia os grupos de rebeldes sírios, contrários ao
presidente Bashar al-Assad, os russos apoiam seu
governo.
20. Um terreno com formato de triângulo retângulo tem um
dos lados, que corresponde a um cateto do triângulo,
medindo 10 metros a mais que outro lado, correspondente ao outro cateto do triângulo. Sabendo-se que a área
desse terreno é de 600 metros quadrados, o maior lado
desse terreno tem medida, em metros, igual a
(C) mantém tropas baseadas em solo sírio para defender o governo local, os russos se utilizam de aviões
com mísseis para ataque ao exército sírio.
(A) 40.
(D) faz largo uso de drones para localizar e bombardear
grupos rebeldes, os russos publicamente condenam
tal prática.
(B) 45.
(C) 50.
(E) fez aliança com a Al Qaeda, inimiga do Estado
Islâmico, o governo russo mobiliza a população
síria contra o presidente Assad.
(D) 55.
(E) 60.
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22. Um escândalo de grandes proporções que envolve uma
fabricante automobilística veio à tona. Em setembro de
2015, o governo dos Estados Unidos acusou essa empresa de
(A) levar pequenas e médias empresas de autopeças
norte-americanas à falência por atrasos constantes
de pagamento.
(B) sonegar impostos federais nos últimos 5 anos, o que
levou a Receita Federal a um prejuízo de bilhões de
dólares.
(C) proceder a fusões entre empresas europeias com
o objetivo de estabelecer concorrência desleal com
empresas estadunidenses.
(D) deixar de produzir modelos de automóvel movidos a
etanol devido aos acordos secretos com as refinarias
de petróleo.
(E) fraudar resultados em testes de poluentes em
500 mil veículos vendidos no país e produzidos entre 2009 e 2015.
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23. O tema da Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
215 é polêmico e sua apreciação foi adiada várias vezes. Na tarde desta terça-feira (27/10/2015), a sessão da
comissão, cuja maioria dos deputados integra a bancada ruralista, derrubou pedidos de retirada da matéria da
pauta e cinco requerimentos de adiamento de votação.
Mesmo com os pedidos, a proposta foi aprovada. Grupos
indígenas presentes em Brasília fizeram protestos.
24. Leia o trecho da notícia que envolvia a lei do sigilo, divulgada em outubro de 2015.
Governo de SP revoga segredo
sobre documentos
Geraldo Alckmin mandou secretário mudar classificação
‘ultrassecreto’.
Medida adotada em 2014 restringia acesso a documentos por 25 anos.
A aprovação definitiva da PEC 215 ainda depende de
dois turnos de votação nos plenários da Câmara e do
Senado, com quórum qualificado, ou seja, com os votos
de, pelo menos, 308 deputados e 49 senadores.
(http://glo.bo/1Gz3TPm)
Os documentos envolvidos na lei do sigilo diziam respeito
(http://goo.gl/U5jBQY. Adaptado)
(A) ao processo de privatização do Banespa.
Um dos pontos da PEC 215 mais questionado pelos indígenas é a
(B) às planilhas de arrecadação do ICMS durante seu
governo.
(A) transferência para o Congresso da decisão final sobre a demarcação de terras indígenas, territórios quilombolas e unidades de conservação.
(C) aos transportes metropolitanos: Metrô e CPTM.
(D) aos processos de concessão de rodovias estaduais.
(E) aos estudos sobre a reorganização da rede de ensino estadual.
(B) determinação de que somente o Poder Executivo,
assessorado por seus órgãos técnicos, pode decidir
sobre a criação de reservas indígenas.
(C) redução da área das terras indígenas em regiões de
expansão de frentes agropastoris ou de instalação
de usinas hidrelétricas.
25. Em 19 de novembro de 2015, o jornal a Folha de São
Paulo disse que a presidente Dilma Rousseff refez sua
base e obteve vitórias com a manutenção de vetos:
“Mesmo dispondo de uma base frágil e descoordenada,
o Planalto tem conseguido sobreviver ao campo minado
em que se transformou o Congresso. Desarmou a ‘pauta-bomba’ do Legislativo”.
(D) obrigatoriedade de manter, nas terras indígenas,
postos de vigilância comandados por membros do
exército nacional.
(E) possibilidade de legalização de garimpos já existentes nas novas terras indígenas e quilombolas a serem demarcadas.
(http://goo.gl/skbul1. Adaptado)
A referida “pauta-bomba” consistia em um conjunto de
projetos que
(A) descriminalizava a violência contra homoafetivos.
(B) sistematizava pedidos de impeachment para cargos
do Executivo.
(C) reduzia o poder de investigação da Policia Federal
à corrupção.
(D) gerava gastos públicos e inviabilizava o ajuste fiscal.
(E) criminalizava o aborto e a venda de produtos
abortivos.
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Noções de Informática
27. Dentre as opções do Word apresentadas parcialmente
na figura e encontradas na guia Arquivo, no menu Opções do MS-Word 2010, em sua configuração original,
assinale a alternativa que contém aquela que permite
imprimir desenhos, cores e imagens de plano de fundo,
propriedades do documento e texto oculto.
26. Considere o menu Iniciar de um computador com
MS-Windows 7, apresentado parcialmente na figura, e
assinale a alternativa correta.
(A) Geral.
(B) Exibir.
(C) Revisão de Texto.
(D) Salvar.
(E) Avançado.
28. Observe a planilha do MS-Excel 2010, em sua configuração original, apresentada parcialmente na figura.
É possível afirmar que
(A) o Microsoft Word 2010 é um programa fixado no
menu.
(B) a Calculadora e o WordPad são acessórios abertos
recentemente.
(C) a escolha de programas que sempre serão utilizados para navegação na Web, envio de e-mail e
reprodução de músicas deve ser feita clicando em
Computador.
(D) a alteração das configurações e personalização das
funcionalidades do computador deve ser feita clicando em Documentos.
(E) para o usuário abrir sua pasta pessoal, basta efetuar
um único clique sobre José da Silva.
Assinale a alternativa que contém o valor do frete do
Desinfetante, sabendo-se que a fórmula de cálculo do
frete a seguir foi inserida na célula E2 e copiada para as
células debaixo até a E7:
=SE(E(C2>0,5;C2<2);PROCV(100;C:D;2;FALSO);
PROCV(500-200;C:D;2;FALSO))
(A) R$ 5,00
(B) R$ 7,50
(C) R$ 10,00
(D) R$ 12,50
(E) R$ 15,00
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30. Observe o resultado de uma busca efetuada no Google.
29. Considere a apresentação feita no MS-PowerPoint 2010,
na sua configuração padrão, conforme a figura.
O usuário executou a apresentação conforme os seguintes
passos:
I.iniciou o modo de apresentação no slide 1 e, na
sequência, foi para o slide 2;
Assinale a alternativa com o argumento de pesquisa utilizado nessa busca.
II.no slide 2, clicou no botão de ação
o levou para o slide 5;
(A) link: www.vunesp.com.br
cujo hiperlink
III.no slide 5, clicou no botão de ação
;
IV.no slide ?, clicou no botão de ação
.
(B) inurl: vunesp site:www.vunesp.com.br
(C) vunesp filetype:pdf
(D) id:www.vunesp.com.br
Assinale a alternativa que contém o número do slide ? e
daquele que foi apresentado após o passo IV, respectivamente.
(E) define:vunesp
(A) Slide 2 e slide 11.
(B) Slide 2 e slide 5.
(C) Slide 11 e slide 5.
(D) Slide 11 e slide 1.
(E) Slide 1 e slide 5.
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Conhecimentos Específicos
32. Juliano, coordenador pedagógico em uma EMEF, tem como
uma de suas atribuições propiciar e organizar momentos de
formação continuada para garantir situações de estudo e de
reflexão sobre a prática pedagógica, estimulando os professores a investirem em seu desenvolvimento profissional.
Cumprindo essa atribuição e levando em conta as dificuldades presentes na realidade atual, organizou um encontro pedagógico para discutir a obra Educação: um tesouro a descobrir (DELORS, 2001), na qual se afirma que a compreensão
do mundo passa pela compreensão das relações que ligam
o ser humano ao seu meio ambiente. Isso significa, para a
educação escolar, reorganizar os ensinamentos de acordo
com uma visão de conjunto dos laços que unem homens e
mulheres ao meio ambiente, recorrendo
31. Os artigos de 205 a 208 da Constituição Federal de 1988
e os artigos do 1o ao 6o da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional no 9.394/96, pelo conteúdo que apresentam, sinalizam a importância da educação escolar para
a formação da sociedade brasileira no contexto contemporâneo mundial, objetivando que ela promova o desenvolvimento integral dos indivíduos e sua adequada inserção
no mundo do trabalho e das instituições democráticas.
Esse contexto histórico atual, marcado pela globalização
da economia capitalista e das comunicações, é levado em
conta por Hargreaves (2003) ao discutir os conceitos de
economia do conhecimento e sociedade do conhecimento.
Dessa discussão, pode-se concluir, acertadamente, que
(A) às ciências da natureza e às ciências sociais.
(B) a uma nova disciplina que trabalhe explicitamente a
ecologia.
(A) economia do conhecimento é sinônimo de sociedade
do conhecimento, pois ambas indicam o papel central
que o conhecimento científico exerce atualmente, determinando, por meio de competição justa, o sucesso/
fracasso de indivíduos e de nações.
(C) à competição entre os estudantes, visando a um
mundo mais justo.
(D) ao ensino religioso e à educação moral e cívica.
(B) a economia do conhecimento traz o progresso da iniciativa privada, necessário para financiar, por meio
dos impostos, a escola pública a qual fornece força de
trabalho instruída ao capital, oportunizando conhecimentos a todos os membros da sociedade.
(E) às ciências exatas e às artes.
33. Edgar Morin (2007) aponta que “há inadequação cada vez
mais ampla, profunda e grave entre os saberes separados,
fragmentados, compartimentados entre disciplinas, e, por
outro lado, realidades ou problemas cada vez mais polidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais,
globais, planetários”. Ele assinala, também, as incertezas
que os seres humanos vivem em relação às consequências das ações e em relação ao conhecimento. Diante dos
desafios aí presentes, defende que “a educação deve favorecer a aptidão natural da mente para colocar e resolver
problemas e, correlativamente, estimular o pleno emprego
da inteligência geral.” Morin observa que esse pleno emprego exige o livre exercício da faculdade mais comum e mais
ativa na infância e na adolescência, a curiosidade,
(C) a sociedade do conhecimento implica iguais oportunidades de processar informações para aprender e
ser capaz de participar das transformações; já a economia do conhecimento é sedenta de lucros, corrói a
vida pública e produz apartheid social.
(D) a sociedade do conhecimento é um mero sonho de
educadores que não aceitam que nem todos conseguem assimilar conhecimentos sistematizados, tendo,
entretanto, direito de ganhar a vida e serem felizes à
margem da economia do conhecimento.
(E) toda sociedade é do conhecimento, constituída por
relações humanas mediadas pelo pensamento simbólico e pela linguagem, responsáveis pela herança
civilizatória; já a economia do conhecimento refere-se
à distribuição dessa herança, por meio da escola.
(A) muito valorizada em nossas escolas, embora com dificuldade de articulá-la com o cumprimento de programas extensos, indispensáveis para que os concluintes
da educação básica saiam com a cabeça bem-feita.
(B) atualmente desperdiçada e enfraquecida pelo acesso
fácil à internet para obtenção de respostas, instruções,
informações diretas, dispensando as pessoas de pensarem e, inclusive, de registrarem dados obtidos.
(C) que abre as portas para o raciocínio e que deve, aos
poucos, ser substituída por disciplina de estudo, responsabilidade com as tarefas escolares e solidariedade com os colegas que apresentam dificuldade para
aprender.
(D) frequentemente aniquilada pela instrução, quando, ao
contrário, trata-se de instigar a aptidão interrogativa e
orientá-la para os problemas fundamentais da nossa
própria condição e de nossa época.
(E) quase sempre voltada a coisas triviais e sem vínculo
epistemológico algum. Por deixar a cabeça esperta, ela
deve ser bem exercitada, porém, fora da escola, para
não desviar a atenção das atividades curriculares.
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34. No documento Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/2008), afirma-se
que “o movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação”.
Nessa direção, Rosângela Machado (2009) entende que
o currículo escolar tem que levar em conta a pluralidade
cultural e, para isso, deve considerar
36. Após seu retorno do exílio ao Brasil, em 1980, Paulo
Freire publicou uma pequena (mas respeitabilíssima)
obra denominada A Importância do Ato de Ler – em três
artigos que se completam (1991). Jefferson, coordenador pedagógico em uma escola da rede de ensino de Ribeirão Preto (SP), observando a dificuldade que vinham
apresentando os alunos da EJA na aquisição da leitura,
apoiou-se na legislação municipal vigente relacionada
com essa modalidade de ensino para propor aos docentes um debate sobre a mencionada obra. Um ponto do
texto freireano que chamou a atenção dos debatedores
foi a afirmação do autor de que a leitura da palavra precisa ser sempre precedida da
(A) prioritariamente as origens étnico-culturais do alunado, incorporadas ao saber local, que se sobrepõe
ao conhecimento universal.
(B) tanto o saber universal quanto o local, produzido pelas
relações sócio-históricas dos alunos.
(A) aprendizagem do alfabeto.
(B) aprendizagem do alfabeto e, logo a seguir, das sílabas.
(C) principalmente o conhecimento universal e hegemônico,
dando destaque à dimensão sociológica.
(C) escuta da leitura modelo, feita pelo educador.
(D) o acesso ao conhecimento universal e erudito, já que
o saber local e popular é desvalorizado.
(D) ilustração, por meio de figuras, das palavras estudadas.
(E) as diversas áreas do conhecimento, estimulando as
múltiplas habilidades dos alunos para que estes consigam merecida ascensão social.
(E) leitura do mundo.
37. Hortência, coordenadora pedagógica, ao acompanhar o
trabalho didático dos professores com os alunos, convenceu-se da necessidade de divulgar, entre os docentes, referenciais teóricos atualizados relativos a fundamentos do
processo de ensino e de aprendizagem. Recorreu ao uso
de sessões de estudo e propôs como um dos temas “as
elucidações conceituais sobre o conhecimento”, tratado
conforme capítulo da obra de Luckesi (2005). A partir da
leitura, da reflexão e do debate desse texto, uma das contribuições corretas que o grupo extraiu foi a de que, para
ganhar sentido, o conhecimento escolar deverá
35. Lerner (2002) contribui com uma rica reflexão sobre “Ler
e Escrever na Escola”: analisa “o real” das práticas de escolarização, com as dificuldades aí presentes, bem como
as possibilidades para superá-las, “o possível”, com vistas
a defender que a escola faça o que considera como “o
necessário” a ser feito, isto é, que a escola
(A) preserve, nas práticas escolares de leitura e de escrita, o sentido que elas têm como prática social, para
conseguir que sua apropriação pelos alunos possibilite a incorporação deles como cidadãos da cultura
escrita.
(A) traduzir fielmente o texto consultado pelos estudantes,
pois este tem mais importância científica do que a realidade a ser desvendada.
(B) consiga que todos os alunos aprendam igualmente, organizando turmas de alfabetização com até 20 alunos
e adotando material didático de comprovada eficácia
para aquisição da cultura escrita.
(B) referir-se a aspectos significativos e especiais dos
quais os alunos se apropriarão a partir de muita exigência e cobrança dos docentes.
(C) invista na especialização de professores alfabetizadores, com formação contínua e em serviço, oferecida pelo sistema de ensino adotado pelo poder
público mantenedor, de modo que sigam os manuais
corretamente.
(C) referir-se a questões significativas e existenciais
da vida dos cidadãos, que serão incorporadas pela
compreensão, exercitação e utilização criativa.
(D) atribua as funções administrativas para gerentes formados nessa área, deixando diretores e/ou coordenadores pedagógicos para trabalharem no processo
de ensino e aprendizagem, apoiando os professores
e cobrando empenho deles.
(D) apreender diretamente a realidade, a qual dispensa
a aplicação de processos de investigação e sistematização.
(E) explicar indiretamente a realidade, sem exigir a confrontação entre o sujeito do conhecimento e o objeto
a ser conhecido.
(E) acolha os pais que se interessam pelo trabalho educativo, envolvendo-os em órgãos de gestão escolar
e em atividades de apoio financeiro, bem como em
projetos junto aos demais pais, voltados a melhorar as
relações com seus filhos.
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38. Vasconcellos (2002) destaca que “a metodologia de trabalho em sala de aula é uma síntese, uma concretização,
um reflexo de toda uma concepção de educação e de um
conjunto de objetivos (mais ou menos explícitos)”. Ele
apresenta uma crítica à metodologia expositiva utilizada
pela pedagogia tradicional, alegando que, de acordo com
essa metodologia, o aluno recebe tudo pronto, não problematiza, não é solicitado a fazer relação com aquilo que
já conhece ou a questionar o que está recebendo. Diante
desse panorama, o autor aponta a necessidade de o professor superar essa prática pedagógica. Para tanto, Vasconcellos propõe uma metodologia de trabalho em sala de
aula denominada
40. Solange, coordenadora pedagógica de uma escola do
interior paulista, tem consciência do desafio que os educadores encontram para promover, de forma adequada,
a inclusão escolar de crianças com necessidades educacionais especiais. Ela também está ciente de que uma
das atribuições do seu cargo consiste em encaminhar,
sempre que preciso, alunos para o AEE, Atendimento
Educacional Especializado, e, por isso, procurou melhor
informar-se sobre a educação especial. Em suas buscas,
constatou que o § 1o do art. 58 da Lei no 9.394/96 afirma
que haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. Constatou, ainda,
que, de acordo com o art. 13 da Resolução CNE/CEB
no 04/2009, faz parte das atribuições do professor do AEE
(A) pragmática de reconstrução do conhecimento.
(B) aquisição empírica de conteúdos.
(A) coordenar, em parceria com os bibliotecários e os responsáveis pelas salas de leitura, um sistema para aquisição e empréstimo de livros editados em braille, voltados ao atendimento de crianças deficientes visuais.
(C) aprendizagem pela valorização do pensamento do
aluno.
(D) dialética de construção do conhecimento.
(B) dirigir, no horário de trabalho coletivo, a discussão e o
planejamento do trabalho dos docentes das salas comuns de modo a selecionar as atividades pedagógicas
para o atendimento das especificidades dos alunos
com necessidades educacionais especiais.
(E) aprendizagem pela pesquisa e descoberta.
39. Um supervisor de ensino municipal proferiu uma palestra a
professores e coordenadores pedagógicos de sua região
examinando a obra de Libâneo (2001) sobre a organização e a gestão da escola. Entre as suas comunicações,
explicitou corretamente, de acordo com o autor em pauta,
que, a partir da interação entre diretores, coordenadores
pedagógicos, professores, funcionários e alunos, a escola
vai adquirindo, na vivência do dia a dia, traços culturais
próprios e formando crenças, valores, significados, modos
de agir, prática. Essa cultura própria, internalizada pelas
pessoas, gera um estilo coletivo de perceber as coisas, de
pensar os problemas e encontrar soluções e é chamada
pelo autor de
(C) acompanhar, avaliar e direcionar a proposta pedagógica da escola, para que os professores das classes
comuns consigam promover atendimento adequado
aos alunos com necessidades educacionais especiais.
(D) estabelecer articulação com os professores da sala de
aula comum, visando à disponibilização dos serviços,
dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das
estratégias que promovem a participação dos alunos
nas atividades escolares.
(E) ministrar cursos para a equipe docente sobre diferentes recursos pedagógicos e tecnológicos voltados ao
aluno com necessidades educacionais especiais, disponíveis na unidade escolar, garantindo que o professor de classe comum faça o atendimento educacional
especializado.
(A) currículo real, que deve ser desenvolvido ignorando
o currículo oculto e procurando se aproximar do currículo formal.
(B) cultura tecnológica, a qual embasa o trabalho da direção, da coordenação e dos docentes, sem ignorar que
a escola é parte de um sistema social mais amplo.
(C) cultura da direção, núcleo mais importante em todo o
trabalho da escola e orientado para a realização dos
objetivos mais amplos da instituição.
(D) política de ação da escola, que condiciona o projeto
pedagógico-curricular, embora este também seja instituidor dessa política de ação.
(E) cultura organizacional, que pode ser discutida, avaliada, planejada, modificada e construída intencionalmente com base em princípios sociopedagógicos.
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41. Mantoan, no livro Pensando e Fazendo Educação de
Qualidade (2001), afirma que uma escola na visão inclusiva não segrega os atendimentos dentro ou fora das
salas de aula, e, nela, nenhum aluno é encaminhado às
salas de reforço. Por outro lado, o art. 1o da Resolução
CNE/CEB no 4 de 2009 determina que os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação nas classes comuns do ensino regular e no
Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Leia o trecho que se segue. Ele introduz as questões de
números 43 e 44.
Olga, coordenadora pedagógica em uma unidade da rede
municipal de ensino de Ribeirão Preto, participa de encontros
frequentes e sistemáticos, organizados pela secretaria municipal de educação, tanto específicos para coordenadores
pedagógicos, quanto destinados a reunir equipes de direção/
coordenação de todas as escolas ou de grupos delas.
Essas reuniões visam a favorecer uma implantação eficaz de
diretrizes educacionais, ao apoiar esses profissionais que, na
escola, articulam o trabalho educativo, de natureza coletiva,
interdisciplinar e complexa.
Analisando-se o texto de Mantoan e o que dispõe a Resolução CNE/CEB no 4 de 2009, pode-se concluir que não há
divergência entre ambos porque
(A) embora os dois textos concebam as crianças incluídas como aquelas que precisam de uma pedagogia
diferente, de uma atividade diferente, de um currículo
adaptado, o AEE não é sala de reforço.
43. Em alguns desses encontros de equipes de direção/
coordenação, os participantes analisaram a normatização destinada a efetivar o Ensino Fundamental de 9 anos
em Ribeirão Preto, elaborada pelo Conselho Municipal
de Educação (CME): em 2006 (Delib. 2/06), em 2009
(Delib. 1/09) e em 2010 (Delib. 4/10), normatização essa
devidamente homologada pela Secretaria Municipal de
Ensino (SME). Olga e seus colegas puderam verificar,
nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Básica, Resolução CNE/CEB no 04/2010, quais os tipos
de avaliação a serem adotados pelas escolas de todo o
país. Da legislação municipal, eles destacaram a Resolução SME no 05/2009 que homologa a Deliberação CME
no 01/2009, a qual fixa normas para a reorganização do
ensino fundamental e prevê, em seu art. 3o, a realização
periódica de avaliações externas. Estas terão como finalidade acompanhar o desempenho escolar dos alunos,
com um caráter
(B) o currículo da sala de recursos multifuncionais, no
âmbito do AEE, é trabalhado a partir dos conteúdos
das salas de educação especial e, por isso, substitui
o currículo escolar vigente nas classes comuns.
(C) o ensino oferecido pelo AEE diverge daquele realizado no espaço de reforço escolar, tendo em vista
que ele não revisa os conteúdos trabalhados nas
salas regulares, apenas os amplia e aprofunda.
(D) o AEE é oferecido, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra
escola de ensino regular, no mesmo turno da escolarização da criança atendida, em dias alternados.
(E) o AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns.
(A) procedimental, sendo que seus resultados não poderão ser usados para efeito de classificação de escolas
ou alunos, mas unicamente para premiação de profissionais da escola.
(B) diagnóstico e formativo, sendo que seus resultados
não poderão ser usados para efeito de classificação de
escolas ou alunos nem para premiação ou punição de
profissionais da escola.
42. Segundo Saul (in Cappelletti, 2001), “a avaliação tem dominado o cenário da sala de aula, tomando o lugar privilegiado do processo de ensino-aprendizagem. O valor do
que se faz na escola deixa de ser o aprendizado para se
tornar a avaliação”. A mesma problemática é levantada
por Luckesi (2005). Ao referir-se à centralidade que o processo de avaliação assume na sala de aula, esse autor
afirma que a nossa prática educativa escolar passou a
ser direcionada por uma pedagogia
(C) somativo, sendo que seus resultados serão utilizados
para efeito de classificação de escolas e de alunos
com premiação dos profissionais das escolas com
melhores escores nessas avaliações.
(D) instrumental e pragmático, pois os índices de classificação obtidos pelos estudantes servirão para
conferir bonificação aos responsáveis pela direção e
pela coordenação pedagógica da escola.
(A) da emancipação.
(B) libertadora.
(E) classificatório, cujos índices obtidos pelos estudantes
serão utilizados para o repasse de recursos financeiros, destinados aos projetos educacionais desenvolvidos por eles.
(C) do exame.
(D) libertária.
(E) dialética.
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45. Marta K. de Oliveira, no livro Vygotsky – aprendizado e
desenvolvimento: um processo sócio-histórico (1997),
destaca pontos fundamentais da teoria desse estudioso,
dando ênfase à importância da cultura e da linguagem na
constituição do ser humano. Explica que os colaboradores
de Vygotsky continuaram a desenvolver, após sua morte,
“investigações fundamentadas nos pressupostos básicos
de seu pensamento e a produzir vasto material escrito que
nos permite aprofundar os vários aspectos presentes no
programa de trabalho do chamado grupo de psicólogos
soviéticos”. Desse programa de trabalho, a autora aborda,
no último capítulo da referida obra, três aspectos fundamentais da concepção vygotskyana na produção de seus
colaboradores: o funcionamento cerebral como suporte
biológico do funcionamento psicológico; a influência da
cultura no desenvolvimento cognitivo dos indivíduos; e
44. Para implantar corretamente as diretrizes da EJA (Educação de Jovens e Adultos), Olga julgou de fundamental importância participar nas reuniões das equipes de direção/
coordenação, organizadas pela secretaria municipal para
estudar e discutir tanto a legislação nacional (LDBEN
no 9.394/96; ECA, Lei no 8.069/90; Resolução CNE/CEB
no 3/2010; Parecer CNE/CEB 11/2000), quanto a municipal (Deliberações CME no 04/09 e no 03/10, e Resoluções CME 19/09 e 06/10).
Dadas as atribuições dos coordenadores pedagógicos
municipais e o direito dos jovens e adultos a uma educação básica de qualidade (ECA, Artigo 54, inciso I), Olga
entendeu, corretamente, que, para além das normas relativas à idade mínima de ingresso na EJA, ao tempo de duração dos cursos, a seu currículo básico e a sua certificação,
o “espírito” dessa legislação aponta para a institucionalização de um sistema educacional público de Educação
Básica de Jovens e Adultos, como política pública
(A) a hereditariedade como fator preponderante para a
aprendizagem e o desenvolvimento que a possibilita.
(A) que desburocratize o funcionamento dos cursos e dê
continuidade aos projetos de modo a regularizar a
relação idade/série, no prazo de 30 anos, esgotando
assim sua função reparadora em relação a esse segmento da população.
(B) a atividade do homem no mundo, inserida num sistema de relações sociais, como o principal foco de
interesse dos estudos em psicologia.
(C) o elo que liga todas as características específicas da
lógica infantil, que é o egocentrismo do pensamento
das crianças.
(B) de governos democraticamente eleitos, inclusive com
votos de analfabetos, situação que clama pela função
equalizadora da EJA, exigindo qualidade técnico-pedagógica de seus cursos, de modo a alfabetizar
realmente para incluir na atual sociedade.
(D) a ideia de polaridade do pensamento orientado e não
orientado, tomada de empréstimo à psicanálise.
(E) o autismo, que é encarado como a forma original,
mais primitiva, do pensamento.
(C) equalizadora de oportunidades educacionais, oferecendo cursos modulados, por disciplina, recobrindo
as exigências de carga horária e de frequência aos
plantões de atendimento pedagógico, com a exigência rigorosa de média 7 (sete) nos testes finais.
46. Os problemas referentes ao processo de ensino e aprendizagem são alvo de preocupação de professores e
coordenadores pedagógicos, portanto se faz necessário
compreender, refletir e discutir os estudos das áreas da
psicologia e da pedagogia sobre essa temática. Segundo Oliveira (1997), para Vygotsky, desde o nascimento,
o aprendizado está relacionado ao desenvolvimento da
criança, sendo que existe um percurso definido pelo processo de maturação individual, mas é o aprendizado que
possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento. Oliveira (in Arantes, 2003) destaca ainda que,
para Vygotsky, há relações entre cognição e afetividade,
pois o ser humano aprende a agir, a pensar, a falar e a
sentir por meio do legado
(D) de Estado e de governo, com projetos setorizados por
município, de modo a priorizar a função que a realidade local demandar: reparadora, quando a maioria dos
analfabetos tem mais de 40 anos de idade; e equalizadora, quando a maioria não passa de 30.
(E) de Estado e não apenas de governo, com gestão democrática, e que assuma a diversidade dos sujeitos
aprendizes e fortaleça a vocação da EJA como instrumento para a educação ao longo da vida, com função
qualificadora.
(A) de sua cultura e da interação com outros humanos.
(B) do seu percurso escolar e da sua personalidade.
(C) da história de seu país e da sua relação consigo
mesmo.
(D) da história de seu país e do seu processo de escolarização.
(E) da cultura educacional de seu país e de sua escolarização básica.
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49. Josefa vai prestar concurso para coordenador pedagógico no Município de Ribeirão Preto e constatou que
uma das atribuições desse cargo se vincula ao projeto
político-pedagógico da escola. Pesquisando o artigo de
Orsolon (in ALMEIDA e PLACCO, 2005), verificou que,
para aquela autora, o coordenador pedagógico é um
dos atores do coletivo escolar e desempenha um papel
coerente com o que consta da proposta de Vasconcellos
(2002) em sua obra sobre coordenação pedagógica, a
qual, para esse autor, é a
47. Os coordenadores pedagógicos das escolas municipais
de Ribeirão Preto tiveram oportunidade de debater com
especialistas a importância do ambiente material e social e o papel do professor na sala de aula, com apoio
nos textos de Teberosky & Colomer (2003) e de Piaget
(1976). Graças a esses estudos e debates, puderam
compreender, corretamente, que, na “perspectiva construtivista, o ambiente material e o ambiente social em que
ocorre a aprendizagem estão estreitamente relacionados
com a possibilidade de que tal aprendizagem ocorra”, de
que permitam ao aprendiz comprovar suas hipóteses, o
que os torna diferentemente significativos para diferentes
crianças ou para uma mesma criança em momentos diversos de seu desenvolvimento. Para “dar conta de quais
estímulos são significativos para o aprendiz”, Piaget postulou o conceito de “observável”, que vem a ser aquilo
que o sujeito
(A) controladora dos alunos em sala de aula quando o
professor falta, pois a coordenação é o coringa institucional, responsável por eliminar os casos de indisciplina escolar.
(B) provedora de técnicas, mídias, respostas e soluções
para os diferentes problemas dos docentes, podendo até oferecer planos de aulas modelo para os mais
novos.
(A) consegue ver de seus diversos lados, pegar, sentir.
(B) se põe a pesquisar, estimulado e mediado pelo
professor.
(C) elaboradora e divulgadora do projeto político-pedagógico para que os professores possam analisá-lo e
executá-lo, sem terem de ocupar-se com seu planejamento e construção.
(C) interpreta, crê constatar, não sendo apenas um dado
sensorial.
(D) fiel combatente à ideologia dominante e à gestão
autoritária da escola, promovendo um clima organizacional não diretivo e de constante convivência
amistosa.
(D) tem em seu raio de visão, sem obstáculos que a
prejudiquem.
(E) consegue enxergar porque já explica cientificamente.
(E) articuladora do projeto político-pedagógico da escola no campo pedagógico, organizando a reflexão, a
participação e os meios para concretização dele.
48. Villela (in ALVES e SASS, 2004), ao escrever sobre
o projeto político-pedagógico (PPP) e a formação de
professores, cita estudos de Veiga, mesclados aos de
Dalmás, nos quais constam três movimentos distintos,
porém interdependentes do processo de construção do
PPP, marcados por atos (segundo Veiga) ou marcos
(segundo Dalmás). São esses movimentos:
50. Rômulo atua como coordenador pedagógico de uma escola municipal de Ribeirão Preto e interessou-se pelo
tema da gestão democrática da escola e suas relações
com as diretrizes educacionais do Município. Consultou, então, na obra de Ferreira e Aguiar (org., 2002),
o artigo “Gestão da educação: o município e a escola”
de Bordignon e Gracindo. Verificou que na construção
do Plano Municipal de Educação e do projeto político-pedagógico da escola cidadã, dentre as dimensões da
prática de gestão democrática, aquela que os autores
indicam ter um papel privilegiado e central é a dimensão
(A) de pesquisa, de preparação, de execução.
(B) diagnóstico, elaborativo, executivo.
(C) de identificação, de pesquisa, de discussão.
(D) situacional, conceitual, operacional.
(E) identificativo, analítico, construtivo.
(A) administrativa.
(B) pedagógica.
(C) financeira.
(D) de pessoal.
(E) de material e de patrimônio.
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54. Zuleica, coordenadora pedagógica da rede municipal de
ensino de Ribeirão Preto, assim como muitos de seus
colegas, está desenvolvendo, com os professores dos
anos iniciais do ensino fundamental, uma sequência de
reflexões sobre suas práticas didático-pedagógicas, à luz
de leitura e debate de alguns textos de referência. Com
base em um deles, de Zabala (1998), esses educadores
analisaram a tipologia dos conteúdos, categoria didática
central no processo de ensino e aprendizagem, concluindo corretamente que
51. A formação profissional inicial e continuada dos professores, tal como estabelecida no Parecer CNE/CEB
no 07/2010 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, Resolução CNE/CEB
no 04/2010, articula-se com diversas atribuições do cargo
de coordenador pedagógico. Levando-se em consideração essa articulação, cabe reportar-se à obra de Francisco Imbernón (2002), que apresenta um modelo de formação docente a partir da escola e estruturado com base
no paradigma
(A) os conteúdos objetivados pelo ensino escolar são
dos tipos factuais e conceituais, os quais são aprendidos via memorização por repetição verbal, condição a ser oferecida, diariamente, nas atividades propostas aos alunos, mediante utilização de materiais
didáticos favoráveis a isso.
(A) dialogal.
(B) investigativo.
(C) tecnológico.
(D) colaborativo.
(E) burocrático.
(B) os diferentes tipos de conteúdos devem ser ensinados separadamente, um de cada vez, numa sequência que parte dos factuais, passa pelos procedimentais e se completa com os conceituais e os
atitudinais, utilizando, para cada tipo, os materiais
instrucionais que lhe são próprios.
52. Vasconcellos, na obra Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da
sala de aula (2002), examina o papel da reunião pedagógica semanal no trabalho realizado no interior da escola
para a gestão daquele projeto. Ele concebe essa reunião
como espaço de reflexão crítica, coletiva e constante sobre a prática da sala de aula e da instituição, cujo núcleo
de trabalho é(são)
(C) diferentes conteúdos são diferentemente aprendidos
e, por isso, as situações de aprendizagem organizadas pelo professor devem contemplar as condições
e os materiais necessários para que os alunos se
apropriem dos diversos conteúdos implicados pelos
objetivos intencionados.
(A) a prática transformadora.
(B) as determinações legais.
(D) os conteúdos presentes no planejamento didático-pedagógico de suas escolas municipais deixam a
desejar quanto ao tipo procedimental, havendo sobrecarga nos conteúdos de tipos factuais e atitudinais, os quais pedem a utilização de material didático
de baixo custo.
(C) a literatura pedagógica atual.
(D) a solução dos problemas disciplinares.
(E) as relações interpessoais na escola.
(E) diferentes tipos de conteúdo devem ser ensinados diferentemente, havendo, no entanto, duas exigências
comuns ao ensino de todos eles: demonstrar aos alunos o como se faz, tantas vezes quantas forem necessárias, e indicar livro didático de confiança, para
realização dos exercícios de fixação.
53. A natureza da atividade-fim da escola, o processo de ensino e aprendizagem, aponta a formação dos educadores,
tanto a inicial quanto a continuada, como elemento chave
para atingir os objetivos intencionados. No processo de
formação continuada, a atuação do coordenador pedagógico e a importância do horário de trabalho pedagógico coletivo como espaço institucional são enfatizadas por
diversos pesquisadores. Dentre esses estudiosos, Weisz
(2006) destaca que, nesse processo,
(A) o mais importante é a atualização técnica do coordenador pedagógico para repassar conhecimentos e
estratégias de ensino aos professores.
(B) as reuniões de trabalho pedagógico coletivo devem
ser organizadas com apresentação de seminários temáticos, pelos professores, em revezamento.
(C) o coordenador pedagógico deve dar aulas-modelo,
corrigindo falhas dos professores, observadas por
ele em visitas às classes.
(D) a prática pedagógica deve ser registrada e tematizada, desentranhando a(s) teoria(s) que guia(m) essa
prática, mesmo que os professores não tenham
consciência dela(s).
(E) o elemento fundamental é o fazer didático, e o melhor modo de abordá-lo, a realização de oficinas
orientadas pelo coordenador pedagógico.
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57. Carmem é coordenadora pedagógica de uma escola
municipal de ensino fundamental e, tendo em vista enriquecer o trabalho de seus professores, consultou dois
artigos sobre as tecnologias e o professor em ambiente virtual: o artigo de Moran, s.d., “Gestão inovadora da
escola com tecnologias”, e o texto de Mauri e Onrubia
(in COLL, 2010). A partir do primeiro, Carmem confirmou
corretamente que “cada professor pode ter [na internet]
uma página pessoal com sua disciplina, atividades, projetos e materiais específicos.”. Do segundo, ela selecionou uma das contribuições, na qual os autores entendem
que, com a integração das TIC no processo de ensino e
aprendizagem, o professorado deve aprender a
55. Sidnei, coordenador pedagógico, ficou muito preocupado com algumas professoras da Educação Infantil que
lhe confessaram crer na impossibilidade de as crianças
pequenas aprenderem matemática. Ciente de que as
crianças utilizam a matemática em inúmeras situações
do cotidiano e de que ela não se reduz ao ensino dos
números e da contagem, Sidnei reuniu o corpo docente
para debater o texto “Reflexões gerais sobre o ensino da
matemática” (PANIZZA, 2006). Essa escolha teve como
base o fato de a citada autora trazer à luz uma importante
reflexão: é possível tratar o tema da aprendizagem e do
ensino da matemática, mesmo com crianças pequenas,
desde que se aborde seriamente a questão
(A) proporcionar aos alunos um ensino voltado à aquisição de certezas quanto ao futuro, com base nas
teorias científicas.
(A) da representação numérica.
(B) da construção do sentido.
(C) da didática.
(B) garantir aos alunos a busca de novas informações,
priorizando a interpretação dessas no ensino aos
que se interessem por isso.
(D) da resolução de problemas.
(E) da memorização.
(C) dominar e a implantar uma cultura da aprendizagem
que desenvolva, com os estudantes superdotados,
as capacidades de gestão do aprendizado.
56. A coordenadora pedagógica Sandra, preocupada em
incentivar o uso dos recursos tecnológicos disponíveis
no processo de ensino e aprendizagem escolar, recorreu à obra Novas tecnologias e mediação pedagógica,
de Moran, Masetto e Behrens (2000). Ela considerou de
suma relevância umas das contribuições desse texto,
em que Moran afirma que ensinar com as novas mídias
será uma revolução se
(D) consolidar uma cultura escolar valorizadora das TIC,
destacando o conhecimento do que é universal, pois
este dispensa o exame do que é local.
(E) dominar e a valorizar uma nova cultura da aprendizagem e não só um novo instrumento, ou um novo
sistema de representação do conhecimento.
(A) mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos.
58. Diante de uma série de conflitos envolvendo o espaço
escolar, Adolfo, coordenador pedagógico de uma escola
municipal, buscando atuar de maneira integradora com a
equipe gestora, propôs a esta que debatessem tal tema.
Tomando por base o texto de Chrispino (2007), verificaram que conflitos são comuns não só em escolas brasileiras como também nas de outros países. Constataram,
ainda, que, de acordo com esse autor, conflito é
(B) aperfeiçoarmos os paradigmas convencionais do ensino, reforçando a autoridade do professor e a disciplina do aluno.
(C) apresentarmos um verniz de modernidade, mantendo uma relação centrada no saber docente e na
atenção do aluno.
(A) toda opinião divergente ou maneira diferente de ver
ou interpretar algum acontecimento.
(D) utilizarmos a internet, focando o ensino com base no
grande volume de informações a serem buscadas
pelo estudante.
(B) o conjunto de duas ou mais situações excludentes, já
que uma será correta e a outra, não.
(E) modificarmos, também, as salas de aula, substituindo lousa e carteiras por equipamentos apropriados à
tecnologia da informação.
(C) uma anomalia do controle social, que precisa ser inibida
em sua raiz, empregando-se, se necessário, a coerção.
(D) sinônimo de situação antagônica e disfuncional, pois
perturba a tomada de decisão por parte das pessoas
ou de grupos.
(E) parte integrante da vida moderna devido às suas
especificidades, pois nas sociedades antigas havia
mais tolerância.
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59. A Lei Complementar no 2.524/2012, a qual define o Estatuto do Magistério Municipal de Ribeirão Preto, estabelece, em seus artigos de 67 a 73, a composição, as competências e as atribuições do Conselho de Escola. Dentre
as atribuições, encontra-se a de participar da definição
de diretrizes e metas de ação da escola. Levando em
consideração as reflexões de José Contreras (2002), sobre a autonomia dos professores, e também as de Therezinha Rios (2011), sobre ética e competência no trabalho
docente, pode-se afirmar corretamente, em relação ao
pensamento desses estudiosos, que as citadas normas
desse Estatuto do Magistério
60. Segundo Marzano, Pickering e Pollock (2008), desde as
últimas décadas do século XX, os educadores encontram-se em um ponto especial no tempo “porque a arte
do ensino está rapidamente se tornando a ‘ciência’ do
ensino” e “novos estudos mostraram que o ‘professor individualmente pode ter um efeito poderoso em seus alunos, mesmo que a escola não o tenha’”. Esses autores
apresentam nove categorias de estratégias de ensino selecionadas de estudos a esse respeito, as quais têm, em
comum, e no seu conjunto, o propósito de
(A) tornar as atividades escolares mais prazerosas, enfrentando a concorrência com as redes sociais e os
meios de comunicação e entretenimento.
(A) são coerentes com o pensamento de Contreras a
respeito da autonomia dos professores com base
na participação democrática, mas conflitam com o
de Rios, que dá prevalência à dimensão técnica da
competência dos docentes, argumentando que é ela
que garantirá que todos os alunos aprendam.
(B) responsabilizar os alunos e seus familiares pelo
desempenho nos estudos, uma vez que o professor
assuma, com excelência, seu papel de transmitir
ciência.
(C) melhorar o desempenho dos alunos, colocando-os
numa posição de sujeitos intelectualmente ativos e
corresponsáveis pelas aprendizagens.
(B) são coerentes com os dois: a competência docente
tem as dimensões técnica, política e ética e, assim
como a autonomia democrática dos professores,
constrói-se no presente, articulando passado e futuro,
com participação comunitária e visão crítica da relação escola/sociedade, com vistas à igualdade social.
(D) aprimorar as técnicas de ensino com a utilização de
recursos tecnológicos e informacionais, como meio
seguro de melhorar o desempenho dos alunos.
(C) conflitam com as reflexões dos dois autores, pois Contreras adverte que a verdadeira autonomia dos professores só se constrói com o advento histórico do socialismo, e Rios advoga que a ética é o conteúdo-chave
da formação dos docentes para torná-los competentes,
isto é, para “fazerem bem” o seu ofício de ensinar.
(E) reciclar os professores de modo a atualizar seus procedimentos de ensino em consonância com os achados das teorias sobre aprendizagem.
(D) são coerentes com Contreras, que demonstra que se
constrói a autonomia dos professores junto com a da
escola, garantindo a participação comunitária, sem
ater-se à política geral; conflita com Rios, que põe
a participação da comunidade em segundo plano,
priorizando a ética individual, a escolha de cada um.
(E) são coerentes com os dois autores, endossando a
divisão de competências dos diferentes atores escolares para definir o raio de autonomia dos professores (Contreras) e determinando diálogo e respeito
mútuo entre os membros do Conselho de Escola,
apontados por Rios como conteúdos da Ética.
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PMRI1502/001-CoordenadorPedagógico-Manhã

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