Discursos não datados

Transcrição

Discursos não datados
Governo do Estado de São Paulo
Governador Paulo Egydio Martins
Discursos
1975-1979
ocupa o posto tem que ter para poder transmitir . E ai daquele que
olha: - o governo meramente com a realizagao de uma obra .material!
Entao,
hoje,
ao lado do meu secretario de Justiga, ao
entregar este presidio de Itirapina, fazendo uma prestagao de contas do que fiz, do que fizemos no setor carcerario, eu aprovei,
tambem, para fazer uma prestagao de contas de como sou l de como
agi, de como penso, de como pretendo continuar vivendo, agindo e
pensando .
Muito obrigado ."
1~I
r
CT11tan
,71 ITIRA.PITTA DU:UTvTE' A SOMMITDADE TY ITTAUGURA KO DE T'ENTT-TTTC T TA .
f
11 :10/78
penitenci'ria-rzodelo de
U wi.a
~'ira jua
== •="=uePS
aWWO-
VA ouvi
e
'. -
r
fl
Jesus Cristo, ha
da selves, ; o,
does
paCses
AHis
.o misturadaScom o pe
satisfa{,l
o c aMinho
dois roil anon mostr-
os homen contlnuamos bm. < s nossas imyerfes_ oes, ~
Ctw %"A. ~ p~~
~J
noss .os defeitos, continuamos ness busca incessan_te
xirnar os
5
ele, mas fugindo,
%~-sa 4uvia ~
.t . 'UA', CL.
e~ no coz~st~uindos
Pet , - t4
crime, escol
uitas vezes do seu cain7lo .
C
nomCEkA! a" ` e
utopico
ealida e A.
rres'diosypermit
tratados como animals,
v~,N,
r - obri g ,do3 a constrLiir presidios . 1 eu i-' ~s-
r
/V6
ge, t
eomparavel as
meri.ea`Ta -` -'no,
desenvolvi os
cPo
me.i s arro jadA em
presiclio
VZ- 'w
i1M
?-e
t~ r~s_~or
r
e : a sex
y
em,
r~
_es
a solucao
eulp
/iw
cF
t~,et~
c
ty~
J.i
/tZ4lK(k q
i
\ji~
condi oes
Nlwr
e es so poderiam aumentar violentanente a sua a ressivi
SAAeo do
zqe
Va,
u
dale E u-na vez de retorno ao seio da soeiedade tora.a_n ru expri
mir &„)v
&A~ seu sentin .ento de revolta . Passem algurnas horns *c ' zsi-ca
a Cases de DetenSao pares entenc er o clue eu e stow dixendo . Bastes ter
sitado o RR
~-2, - Recolh :i_ ento Provzsorio de T'enare s~
vi
t~'
--
que estou c -~ CQV1Vo .
Vecret :'r i o
bmari cr
procuraios Saar
de em Dire Ito Penal
(!~anoel Pedro Pine rl.te l
N
volta S4
amp setox s condi,oes
oes nzniy: as p zra que
0
vAv~a ser tratado eono hornen .
creto, lembro-me bem, no despacho con o secretari_o, da s
baixar um decreto do Executivo dando prior - a adr.issao. n o so rvi
.nprido a sua pena, recebia um tra,o pi .blico ao detento que tent*
dessa socied . de, clue o erlpurr?era de volta pa-tanento dascrirn
,
M
t ~
Lev
cLe
Em
a
d-c-,ao do Trabalhador Preso,nspiraCarmeen Pimentel,
d
cre tario da Jus t i,a,, Q
Sao &k/Ad!
mais do que dar
um ocupacao, l1m ganho, propicia aqu.ela senea,ao
de se sentir util do se sentir .part.icipante,
J-1,
e
Goo
Cook
k
-• tt "4. ou
a p,.i• A
;
0
t
Ov
a
tL0
1~~
~
4
S?'
C
x1t
~.
e
s 'tort
i
•
'aCoi.sa
• ,
es •
ar
me
~
E a e es q e ;te
o~
•
: _
• •
Ipa
GL
o
V
•
yH a~,
s..e
as
K.G~L
Ct-
o„nosso t vbalh . nes
e f zemos • Se M • oe
ro
a ctc
o d o clue of feito e
o i'l ero.- 70 po
M
•n
to
e ga •
o
e"4
•~
1
ue
m t e s a. o
50, is
seu es
o secretario ofirmavw
up J
o problerna nao ester inteirarente reoolvido,\ a ainda A - fazer .
E essa e' a caracteristica de uma sociedade dinanbca~ do mundo moderno . I Trais importan to e a afirmativa de urn goverrro quo tern uma
visao et--,ca, que lida con a verdade, que lida con a realidad
que tondo feito o que fez nao sai a proclam-ar que ele sab- que aruole que precisa da acao do governo ester sen_tir_do o
e o gover--
no ester fazendo . E que ten a coraEem, dep;ois de t feito o que
foi feito, de afirmar que mais ainda precisa
feito . Is o, e
nhores, . en junto como zwla prestacao de con s ao povo de mln .h..a
~c ~ .ca do que fiz em men governo, nesso
etor carcerario, e clue
dei prioridade do nail alto ravell express go de iwa filosofia
de governo que nao tote o confr- _to o debate . Aqui estao os jor-- •
nalistas que desde o prirmei' • dia era ., que eu assumi o Governo do
Estado se acostu mararn a
debate aberto, franeo, absoluto con o
governador .' Aqui es o o prefeito, os deputados, que sahem clue ja .--mais fu i ao dia
a controversia, ao debate . Assim foi na mi-
I rh.a mocidade assim sou a ;ora que atinjo o meio seculp de existen-cia, e p- ita Deus que assim eu seja ate' o ultimo instante de rni .nha v. a . E nioto reside aquilo que Deus nos deu .de rnais precioso :
iberdade de sermon como soroos, ~ a afirmacao do si mesmo que ca-
tin i m na.rve a denr4 . . . dele .
Cti
#
f
ti
0
S .
1
Vreio
que devo uma prestacao do contas ao povo de minha terra porque trabalho com o dinheiro dense mesmo povo . Me.s nao creio que essa prostacao de contas deva se tornar num piano ambicioso de iropaLganda,Yde
um produto de uma marca comercial, que governo nao a cornercio .
r,ov rno e
:1
t
0 fi
que
cad
v of
zpa
O
0
e
O S
1'
of ,
ai
6s
m a
acao e
Ik Z'
Entao, hole,
5-- •~
uma pre to a
entregar este preeidio de Itirapina, faze
fizemon.nns a-tor carcerario,
ta~
le
Or'
de conts .
..
L
ria
de con-
e coma ou, d como
IS *
o br~~z
v
o~
annn9'S
DISCURSO EM'"ITIRAPINAII/t0/78
L
i sc~u R
3-0
S
SS
c M
"0 RECO, . '^ IUENTO NAO DEVE SER UMA EXPECTAT IVA .- •
DAQUELES QUE OCUPAM CARGOS DE GOVERNO . ;.: .1TO MENOS RECOMPENSA PELO1
TRABALHO FEITO . MAS HA UM GRAU DE COMPREENSAO QUE NO FUNDO DO CORA9AO DE TOOOS NOS - NOS HOMENS PUBLICOS, NOS POLITICOS, ACALENTAMOS .
0 QUE ME OCORRE, COM UMA CERTA RARIDADE, MAS QUANDO OCORRRE, .COMO HO
Gtc•willc-L .
JE,
A HOMEM QUE SE DED I CA, COMO MANOEL PEDRO P I MENTEL
A -C0-1-S-A_ PUBL I
CA, EM UMA SECRETARIA QUE 'LIDA COM OS PROBLEMAS MA IS DELICADOS DO ES A
TADO, COM ENTENDIMENTOS COM OUTRO PODER QUE E
N
I
o TRIBUNAL DE JUSTICQA,
QUE DESEMPENHA A ARDUA MISSAO DE -RE'CUPERAR PRATICAMENTE 50 ANOS DE
ATRASO NA AREA PENITENCIARIA, QUE JUNTO COM MEU GOVERNO CONSTROI 77 .
FORUNS EM QUATRO ANOS DE GOVERNO, COBRINDO UM TERC9O DE TODAS AS COMARCAS DO ESTADO, QUEBRANDO TODOS OS RECORDES DE QUALQ ER GOVERNO
EM QUALQUER EPOCA DA HISTORIA DE SAO PAULO, E*UM HOMEMQUE
CE
MERE
P
ESTE GRAU DE GRATIDAO QUE OS SENHORES ACABAM DE LHE
PRES IAm . ELE D I V I D I U IJM T I TULO
PAM
nc
-tie
tone,
_
AL
ii i
DENTRE OS QUAIS EU ME INCLUO COMO GOVERNADOR DO ESTADO . MAS ESSE TI
TULO E SEU, MERECIDAMENTE SEU PELO TRABALHO, PELA DEDICAgAO, PELO
ESFOR9O QUE PRESTDU A CAUSA PUBLICA .
SE, NO MEU .ENTEND£R ELE SERVE COMO UM PARADIGMA
OE HOMEM PUBLICO ., OS SENHORES VEREADORES, REPRESENTANTES DO POVO DE
ITIRAPINA, TAMBEM MERECEM ESSE RECONHECIMENTO DO GOVERNADOR DO ESTA
DO . OS SENHORES SOUBERAM DAR A QUEM MERECE 0 RECONHECIMENTO POR ALGO FEITO, SEM A ANTITESE DA DEMAGOGIA, SEM A ANTITESE DA MEIA-VERDA
OE, QUE E A ANTITESE DA OBRA DE FACHADA, QUE .E A ANTITESE DA OBRA
01
DE CONCRETO, QUE FOGE DOS ASPECTO SUNTUARIO DA COISA PUBLICA
. UM A
PATICO
DIZIA, DE UMA MANEIRA BRILHANTE, QUE 0 NOSSO VIGARIO
DA
QUE
COMARCA DE SAO PAULO
ATINGE DOS PEQUENOS 0 MATS PEQUENO, QUE ATINGE AQUELE QUE AO BUSCAR A tSPERANQA TALVEZ,TENHA A MENOR ESPERANQA . DOS QUE TEM MEDO,
TALVEZ DOS QUE TEM MATS MEDO DAQUELE SEU REENCONTRO COM A PROPRIA
SOCIEDADE, COM SUA MULHER COM OS SEUS FILHOS, COM 0 SEU BAIRRO,
COM SEUS AMIGOS .
TODOS NOS
DESSES HOMENS .
QUEM
SOMOS RESPONSAVEIS POR CADA UM
SASE ENCARNAR ESSE ESPIRITO, QUEM SABE TRADU-
ZIR, NUM TRABALHO CONCRETO, 0 QUE SENTE, DENTRO DESSE PENSAMENTO,
DESSA FILOSOFIA CRISTA, MERECE A NOSSA GRATIDAO . POR ISSO, ENCERRO
ESTA SESSAO EXPRIMINDO A GRATIDAO 00 GO-VERNADOR DO ESTADO PELO GES
TO DOS REPRESENTANTES DO POVO DE ITIRAPINA ."
D ISCURSO EM IT IRAP INA- 1 1/10/78
e
"0 RECONHECIMENTO NAO DEVE SER UMA EXPECTATIVA
OAQUELES QUE OCUPAM CARGOS DE GOVERNO . MUITO MENOS RECOMPENSA PELO
TRABALHO FEITO . MAS HA UM GRAU DE COMPREENSAO QUE NO FUNDO DO CORACgAO DE TODOS NOS - NOS HOMENS PUBLICOS, NOS POLITICOS, ACALENTAMOS .0 QUE ME OCORRE1 COM UMA CERTA RARIDADE, MAS QUANOP OCORRE, COMO HO
JE, A HOMEM QUE SE DEDICA, COMO MANOEL PEDRO PIMENTEL A COISA PUBLI
C.A q
EM
UMA SECRETARIA QUE LIDA COM OS PROBLEMAS MATS DEUCADOS DO ES'
TADO, COM ENTENDIMENTOS COM OUTRO PODER QUE E O -TRIBUNAL DE JUSTIqA,
QUE DESEMPENHA A ARDUA MISSAO DE RECUPERAR PRATICAMENTE 50 ANOS DE
P
ATRASO NA AREA PENITENCIARIA, QUE JUNTO COM MEU GOVERNC CONSTROI 77
01
FORUNS EM QUATRO ANOS DE GOVERNO, COBRINDO UM TERgO DE TODAS AS CO
Ift
MAftt
.,
qmmolp
* QUEBRANDO TODOS OS RECORDES DE QUALQUER GOVERNO
EM QUALQUER EPOCA DA HISTORIA DE SAO PAULO, E UN HOMEWO UP NAO MERECE FICAR SEM ESTE GRAU DE GRATIDAO QUE OS SENHORES ACABAM DE LHE
-
PRESTAR . ELE DIVIDIU UM TITULO COM OS SEUS COMPANHEIROS DE TRABALHO
DENTRE OS QUAIS EU - ME INCLUO COMO GOVERNADOR DO E STA.D O . MAS ESSE TI
r
TULO E SEU, MERECIDAMENTE SEU PELO TRABALHO, PELA DEDICAqAO, PELO
ESFOR9O QUE , PRESTOU A CAUSA PU'BLICA .
SE NO MEU ENTENDER ELE SERVE COMO UM PARADIGMA
DE HOMEM PUBLICO, OS SENHORES VEREADORES, REPRESENTANTES DO POVO DE
ITIRAPINA, TAMBEM MERECEM ESSE RECONHECIMENTO DO GOVERNADOR DO ESTA
D0 . 0S SENHORES SOUBERAM DAR A QUEM MERECE 0 RECONHECIMENTO POR AL.
F
GO FEITO, SEM A ANTITESE DA DEMAGOGIA, SEM A ANTITESE DA MEIA-VERDA
DE
QUE E A ANTITESE DA OBRA DE FACHADA, QUE
E
A ANTITESE DA OBRA
DE CONCRETO, QUE FOGE DOS ASPECTO SUNTUARIO OA COISA
P UBLICA . UM A-
PATICO DIZIA, OE UMA MANEIRA BRILHANTE, QUE 0 NOSSO VIGARIO DA
COMARCA DE SAO PAULO
ATINGE DOS PEQUENOS 0 MATS PEQUENO,
s .s
QUE
QUE ATINGE AQUELE QUE AO BUS-
CAR A ESPERANQA TALVEZ TENHA A MENOR ESPERANCgA : DOS QUE TEM MEDO,
TALVEZ DOS QUE TEM MAIS MEDO DAQUELE, SEU REENCONTRO
COM A PROPRIA
SOCIEDADE, COM SUA MULHER, COM OS SEUS FILHOS, COM 0 SEU BAIRRO,
COM SE"US AMIGOS .
boos
NOS SOMOS RESPONSAVEIS POR CADA UM
DESSES HOMENS . QUEM SAGE ENCARNAR ESSE ESPIRITO, QUEM SAGE TRADUZIR, NUM TRABALHO CONCRETO, 0 QUE SENTE, DENTRO DESSE PENSAMENTO,
DESSA FILOSOFIA CRISTA, MERECE A NOSSA GRATIDAO . POR ISSO, ENCERRO
3
ESTA SESSAO EXPRIMINDO A GRATIDAO DO GOVERNADOR DO ESTADO PELO GES
TO DOS REPRESENTANTES DO POVO DE
ITIRAPINA ."
p
0 ,
a7iL 06
E s 'r-r,-- >.- -r
(Diocureo'do governador P lo .Bgddio Martin
0
R .gr1rT
ao inau urar o preoldioo
de Pirajui, no dia 11 de outubro de 1978
Aincla ha poi .j~po, em Bauru eu afirmava que quern governa deve lidar
corn a verdade a deve ter presente a .realidade corno el
i
ou
seja ela boa
ma .
0 que acabacios de ouvir, do pronunc aaento feito por S . kxa . o
secretario de, }Justica, prof . l anoel Pedro Pirnentel xiais que secretario
da Justiga, mais que
de gove ;no, umm con_selheiro precioso,
+P---+
um amigo querido coloca exatemente a visao etica que l-rocuro transmitir
ao povo do rneu Estado ; li dar corn a verdade, lidar corn a realidade .
~
S
acaba de fazes urea prestag g.o de contas(ao povo
o sr . ~edretario
lista . Cumpriu ele uma rni ssao que the fo i outorgada na estrategia de mete
..C6 .
que as
nu
a uo iii
govern o . Cu ps .u mais
c uttb i."tu4
(100:uiae
na prineira reuniao do meu secretariado . Se fize:ros mais neste camipo, que
qualcuer outgo goverr_o da historia de Sao Paulo, tinha que ser dito
'
que isto ainda nao e suficiente . Sb Glaborarnos um pro jeto de lei enviado
a
S.
6xa . o mini stro da Justica,
aprovado pelo `'on,reaso 1'acional, que re- .
Venal
forrnulou o conceito de pena no nosso Codig
(
bergues, as .casas do albergado, as cri
up tzw criaram prisoes
2undaQao do Trabalhador Pre-
o znspar cao :Taas, periaita-me, sr . secretario, dizer, de v,,-esposa, d
so,
Careen, que •c on seu eoragao,--comma- a companheira dedicada, fez con qi
tanto v. exa . como eu vencesserios obsta'culos aparentemente inTtra
E a
on veil
ester a iundagao em pleno funcionamento .
E o govern se via, se ve a se very se-apre numa terrivel dicotomia :
quant'u mais ele prv4~~r
_.
,:err,} l- .a.
-+^
aprimora a Seoretaria da segYuranca, maior e o numero de mandados de
prisao
serer cumprimento . E nao ha r)ada mais desmoralizente para um
(;overnoue ter um en .minoso com un ndado de prisao pares cumprir e ele
ficar em liberdade porque o Eatado nao pode cimprir essa deterainacao da
.justica, estimulando ao invee de coibir, prerriando aqucle que device estar
I
ranquil lode o&_
cumprindo, em' beneficio da familia, pelo crime cometido .
--
a vista de todos, .,,~r
Cfentamos refo Iulec 1'e aqui em pirajulesta
f
.rada, que
A41--a obra de concepcao nova, iniciada era neu govern e ho je inau u
da ao preso uc= viSao' diferente dacuela cadeia hermetica, que podera in-elusive indu it
rnui as a tentagao da fu ;a, ryas e urn risco que devenos
p,r a_r e correr,para que penitenciaraa
realmente recupere o homern para a
sociedade e nao o transforme num ar_ir".al tacuado que, oyuando lair daq i,
vai corneter outro crime pela revolta que o curaprimento da pena gera no seu
intinio .
0 exemplo das casas dos albergados
ja e' suficientemente claro para
o que conse€, uimos obter na develu-
se ver o altissino ndice de recupe
.~
C'
caQ a fru lies e a socie-dade de homers capazee e validosN,
pen:
I
-
6
l
ura.prlr sua
sera um trat a-1riento discriminatorio, na propria
se ja/reinncorporau
sociedade que e' deles tambern*
Assim, esters paredes de cor?creto, ester area que hoje inEazruramos,
atrae deli existe uma.filosofia, uni
pensamento, una ideolo ice,
urea estrategia, . que- ineu e overno . wino um todo tentou adotar . live a supreme
f elicidade -- e por que nao, diner tive una inspirrac ao - era escolher aaeus
auxiliares ." E entre eles,
nao
Ca)'
posso deixar de desta'e maneira toda es-
pedal, nao apenas polo: sua culture juridica,
fessor criminalista cue R .
^aapenas pela
nao
apensa pelo granth pro-
ua i edicaCao profunda, ma.s
•sua roriaa .cuo
grincipal :aente pela
hunrano
t
f
ser oujeru, cono dente, que "~e . Qnoel
human
r{3
como urn
ir: entel .
Nao son feed de us :r as palavras . E use com parcirn unia oe . . ad jetivos
Pvr'.anto,
.gore, ne ..
..
isi, .n to wm
,
i L"l
u _t.; c-
sir
o
comas.
porque isto so foi
a populacao de meu estado da obra de raeu &ov..rno,
.possfvel pela invuigar dedicagao deste homem a quem Sao
Paulo
fica tanto
a de er
Por isso, i.:anoel Pedro inientel, meet m .uito obrig em none do o
/sua coragem., que caracteriza o seu
de raeu Estado . E, sobretudo,
carater ; de saber lidar com a verdade, de reludirr a meir verdade dos
covardes, daqueles que se escondem nao atras das paremwdes mas das palavra:
dos demagc o5 que tentan en anar ao nosso povo ;, lidando naquela face cinzen_ .
to da meia verdade :,daoueles que nao afirmam o que a realidade nos demonstra ; dos que nao ten nedo de dizer cue esta ruim e ao uesino tempo, como vei
dadeiros a-entes transfornadores dessa
soci.edade,
os riscos de assuunir o desafio de transformrar o cjue foi encontrado, dizer
o que fez e afire--r o que nao fez . Isto, em sintese,
que eu carrego de ter gover
.quatro at os .
L nito obri c do .
:k
o -este
e
o major or„ulho .
taAo cora esses espfrito, dh?rante_
Discurso do governador Pmlo gcdio Martins ao insugurar o presfdio
91
de Pirajuf, no dia 11 de outubro de 1978
com a verdade e dove ter presente a realidade cono e
seja ela boa
o que acabamos de- ouvir do pronuncianento feito .por S . £xa . . o
secretario da Justiga,
da Justiga, male que
prof .
wanoel Pedro Pimentel mais que secreterio
Recd
de govern, um con_seiheiro precioso
um amigo querido coloca exatamente a visao etioa que rocuro transmitir
ao povo ;do rn_eu Estado . .Zi der com a verdade, lidar com a realidade .
aoo
o sr . sedrota'rio acaba de fazer uma prestag eo de contas povo
lista . Cu-apriu ele uma, nissao que the foi outorgada na estrategia de 'neu'
governo.
priju mais~
que as letras que constan no documento lido
na primeira reuniao 'do raeu secretariado Se fizemos mais neste campo que
qualcuer outro governo d.a,historia de Sao Paulo, tinha que ser dito
- If
que'into ainda nao' a suficiente .' Da glaboramos um projeto de lei enviadb
a S . fixa . o rninistro da Justica,
aprovado pelo '``onrresso 1'acion_al que re
00
fornulou o con :ceito de pena no nosso Codigo enal, m 4v ctiara T/prisoes
(
ber_ues, as casas do albergad.o, a cri
a 2 ndacao do' Trabalhador Fro
so, inspirarao axis, per :iita-me sr . 'secretanio, dizer, de v, esposa, da .
Carmen, que con seu coracao
corn sua _eomparheira- dedicada, fez con rj
tanto v . exa . como eu vencessemoe obstaculos aparentemente inl'tra $ onivei
E al' ester a rrundaga:o ; en pleno funcionanento .
o govern se via,
,quarto
m
se've
e se very sempre numa terrivel dicotonia :
is ele procura levar se
ranra & far-lia paulista, . quanto n is F-O
a Secretaria da Seyuranra, major
a
o nurero de niandados ,,.e
prisao a sere, ourprirentos .. E nao -ha nada mais desmoralizante pa.ra um
z -ue ter um cri minoso con um r andado . de prisao p:tra cumprir e cle
ficar eat , .liberdade porque o Estado nao pode curiprir essa deterrsinacao da
inves de coibir, preen ando aquele que device ester
just ga, estimulando ao
ranquilidadeoeq )
cumprindo, em beneficio
da, velo crime cometido .
familia,
Ife,ntamos reformulac e aqui erg Pirajui eeta
a vista de todos, wa
a obra de concepcaoo nova, iniciada em meu govern e hoje inau&urada, que
da ao preso uma visto difere ate dacuela cadeia her:ie`tica, cue podera inelusive induzir *§r muitos
a
ten
agao da fu a, ryas
a
um risco que deveraos
pagan e correr,para,cque penitenciari4 reaImente recupere o home= pares
a
sociedade e nao o-transforms num animal taeuado que, quando sair daqui,
vai
coneter outro`crime pela revolta que o cumprimento da pena gera no seu
intirno .'
0 exenplo das casas dos albergados
suficientemente claro para
alt ssimo andice de recuperacao q e conseguimos obter na devolu
se ver
gap a famClia
pena. seja`
e a sociedade
Ireiocorporaa
sociedade ; que e' deles
Assim
de homens capazes e validos,~~l
tanbem,
estas .paredes de concrete, esta area que hoje insuguramos,
umaestrategia, q
auxiliares . E-entre
pensamento, urea ideologia,
=ell overno como um todo tentou adotar . 'Live a supreiaa
felicidade e por que
nao
umprir-sua
seen um tratamento discriminato`rio, na propria
atras dela existe lima filosofia urn
Fecal
ja e
nao dizer, tive
urna inspirac ao
em escolher meus
eles,'nao posso deixar de de st 2~e maneira t o da es-
apenas pela sua cultura Juridica l nao apena-- pelo grand :, pro-
fessor cr iminalista que
e, nao,apenas pela sua edicacao profunda ias
principaLnente pela
sues iorjaarao
humanistica
c
omocoma gents, que "e .!s.noel r'edro ~ ii entel .
ser~~o
hoa~.--m,
PIao sou
come axes
faoil de usar as palavras . B use con parcimionia os adjetivos'
a populacaq de meu estado da obra de meu guv ..rno e porque isto so foi
possivel pew invulmar dedicagao deste .homer :a quem Sao Paulo fica tanto
a' .lever.
Por isso, Lianoel Pedro Pimentel, meu =ito obrit;a en nome.do
de meu Estado . E
o
sabretudo,\6614sua'eoragem que caracteriza o seu
carater ; de saber lidar com a verdade ; de re udiur a rieia verdade dos
covardes
daqueles que se escondem nao atras das pareaKdes mas das palavrag
dos demago o5 que tentara enganar ao nosso povo, lidando naquela fase cin_ze__
U
to da neia verdade,daqueles que nao afirmam o que a realidade nos demonstra ; dos que nao ten redo de dizer que ester ruim e ao mesno tempo, cono vex
dadeiros agentees transformadores dessa
sociedadel
riscos de assmmir o desafio de transformar o que foi encontrado
1414
diner
o que fez e a.firnar o que nao fez . Isto, em sintese, e' o mai or or ?lha
w~ s
. este estado con esses'esp rito durante
que eu carrego de ter govern"co
.quatro ai os .
T,.7.ito
obrigado .
Di curso do governador Paulo Egydio Martins, pronunciado em Bernardino de
-CAMpos, em 12-10-1978
6
"Enquanto'ouvia o Afranio falar, enquanto ouvia o Alencar mostrar esta e .
digao especial do Diario Oficial do Estado, corn 37 mil realizagoes do meu Governo, eu pensava o que deveria ihes dizer . Eu procurava, no ama.go de meu ser
colher a mensagem que, neste dia todo especial nesta visita coincidente com o
Dia da Crianga, e .coincidente com o dia de nossa padroeira, Nossa Senhora da j
parecida, eu poderia lhes transmitir do fundo de meu coragao .
"Quando deixar o governo, a 15 de mango do ano que vem, embora parega e :
tranhV e cause surpresa, eu nao gostaria de ser lembrado pelas obras que rea :
zei, Eu gostaria, isto rim, de ser lembrado pelas ideias, pelo pensamento, pela orientagao que existe por detras cue cada uma dessas obras .
"Eu nao sou mestre de obras, eu sou engenheiro, Mas tambem nao sou engenl
ro no gaverno de
serer humanos e
e
Sao
Paulo . Eu sou o governador de um Estado de 22 milhoes de
por eles que eu devo zelar, velar, e sobre eles que, ao apL
car o dinheiro publico, eu devo ten a visao de bem aplica-lo . Era. pedi ao meu
'subehefe da Casa Civil, Jorge Ferreira, que procedesse a uma coletanea de mew
varios pronunciamentos nestes ultimos quatro anos . Talvez ainda demore uns tri
ou quatro meses
parox
que'esse trabalho fique pronto . Mas
la
ester a essenciE
do meu pensamento . Eatao, quando eu terminei e entreguei ao trafego a via dos
Imigrantes, ou agora a via dos Bandeirantes, ou o Trevo de 32, ao a estrada
Integragao . . . . (fim da .ftta) .
CIE
. . . . uma melhor justiga distributiva, para que melhor renda tenha o Pli
mea l o Pr6-Nutre, o Gestal . Atas de)d um Gestal, de um Pro-Nutre, de um Poimec
ester uma visao que nos temos que ter uma geragao que possa amanhaassumir o
nosso lugar em condigoes fisicas e - mentais.de tocar este Brasil para frente .
G
~st sobretudo, uma visao poi{tica que a gerar para essas crian9as igualdade di
oportunidades com aqu*las criangas que tiveram a fortuna de nascer em lares qupodem lhes alimentar e lhes vestir melhor . :9 uma visao de que a repetencia no
primeiro grau se deve, sobretundo, a desnutrigao . E alimentando a mae gestante
alimentando a criaaga ate chegar ao primeiro grau, ai aim, elas podem disputar
em condigoes de igualdade com as outras criangas de famulias male abastadas,
re&lmente uma melhor qualidade de vida para'si .
"Nao acredito em governantes mestres de obras . Acredito que as obras saes
instrumen~os para servir ao homem . Nao acredito que govern algum possa se dig
nificar com as estatisticas de metros cubicos de concreto, de quilowatts produ
zidos, de produto bruto incrementadp, de estatisticas de aumento de produ-ao .
Acho que tudo isso sao instrumentos preciosos, como a enxada que caves
pares plantar o alimento que algumem amanha vai colher_
oo solo
aqui em Ber
" 1r talvez dificil, no termino de meu governo,
nardino de Campos, eu tentar exprimir uma mensagem abstbata coma a at,u3mestou tenfando expimir . Entretanto, saibam os senhores, que eu nao mftj cbxpolitica sem ideias, nao acredito em governo que realiza obras sem anbasamento
de um pensamento politico . Eu nao accedito que se possa eonstruir ease futur
maior, se todos nos nao olharmos, atras de cada obra, e nao identififiarmos n
e,
sa obra um instrumento a servico do povq que governar
sobretudo, servir ac
povo, tentar dar a ele melhores condicoes, sem aquela demagogia do passado, e
distribuitivismo falso, sem prometer o que nao se pode dar,
o
sem falar que somos todos iguais, porque no's nao somos, Aqueles que tem filhc
sabem que por male carinho que deem gos seus gilhos, vai encontrar um diferen
to do outro .
"Ias eu acredito, isto elm, pie 'o ver dadeiro sentimento demodrativo
e
tratar a todos, que sao desiguain, de uma forma desigual . Dar male a quem ten
menos, e exigir male de quern ode mail .
examinar
"E se formos amanha nmtxdz a estrutura tarifaria da SABFSP, seus numerc
seus calculos, suas fichas de computador, mas atras dessa estrutut tarifaria
existe um pensamento que traduz na pratica o que acabo de lhes afirmar . Atra
dessa estrutura, o homem que mora na periferia gaga uma taxa menor para-a sues
agua . 0 homem que mores no Murinbi e tem uma piscina,
a
um direito que ele ten
de ter a sua piscina, mas ele paga uma taxes maior para a agua que vai encher
aquela piscina.
"Ha nessa distingao, ha nessa area do governo, ha nessa distingao do
verno, um pensamento basico, um pensamento politico que
lo qu
a
na realidade aqui4
justifica algueni tentar ocupar um cargo publico . E sem'
demagogia, com fran ueza, trazer esse pensamento pare a praga publics, como
eu aqui fago t Talvez hajapf aqueles que nao entendam o que tento explicar .
Mas se um so entender, eu ja me dou por satisfeito e bem pago . Se um so ente
der que o poder da ideia a muito maior que o poder de recursos
=
que a vontgd
de um homem, de cada*um de'per si,
a muito mais forte que qualquer governo .
"Ai vao entender a obra de minha mulher, a Lila . Al vao entender o que
significa espirito comunitario . Ai vao entender que quando se pede o esforgo
todos, se pede daqueles que podem dar mais pare aqueles que tem necessidade
receber mais . A isso que oo voluntarios estao fazendo, tanto aqui no Plimec
com as mww*
dezenas e , centenas de voluntarios que foram formados pelo Fur
do de Asisitencia Social do Palacio do Governo . Poluntarios, qim, porque foi
a decisao de cada um assumir aquela responsabilidade perante a sua comunidadd
E na hora em que uma ideia dessa
a
entendida,
a
posta em pratica, nao ha for-
9a capaz de segurar o crescimentp de uma nagao . Nao ha demagogia capaz de abalar os alicerces de uma sociedade forte . N o havera ideia espuria nenhuma
que possa penetrar nossas fronteiras . Nos
teremos conhruido por no's
nesmos, por nossa vontade, uma sociedade que no's escolhemos com plena liberdade e mantes essa liberdade como o bem mais precioso que cabe ao homem defender .
Este liberdade nao pode vir sem esse sentimento de respons%bilidade pare com o
seu
. semelhanti.
"Entao, meus amigos, aqui ester o que o Alencar chamou de a Bliblia de mec
governo . Aqui estaoj listadas as 37 mil realizagoes ate o mes de julho de 1978 .
Tudo isto
a
importante . Mas creiam-me, o mail importante
ester em .cada um que
ester
a
voces entenderem
qL
nesta praga publica, neste dia em Bernardino de CampoE
ester na vontade e na determinagao de cads um ser o verdadeiro agente da transformagao, ser o verdadeiro agente e construtor do futuro, que o futuro deste
Pais sera aquilo que cada um de no's decidir que deve ser e sera construido pela nossa vojtade, ngscendo de baixo pare . cima e jamais imposto de cima pare
baixo .
"Creiam-me, que seria mail facil eu enumerar todas as obras de meu governc
que eu as tenho praticamente de cor na minha cabega . C'eiam-me que
mail dificil eu exprimir este sentimento que
17 anos . A razao de eu estar na politica
a
e
a
muito
o que me empolga desde os meus
porque*eu acredito no poder das
ideias . A razao de eu ter submetido os meus leis filhos ao sacrificio da ausen
cia do pai e da mere na major parte do das horas do dia,
a
porque eu e Lila acr(
ditamos no poder das ideias, A razao, hoje, de eu estar aqui pregando essas ideias,
a
porque eu acredito no povo de minha terra, no povo de Bernardino de
Campos, no povo de Sao Paulo, no povo brasileiro .
"E eu espero, como todo agricultor que semeia o seu chao, que ao olhar para,% as cercas, para o curral, para o silo, pare o trator, ele saiba como eu se
que tanto a cerca, como o curral, como o silib, sao elementos acessorios, que e
lee so existem pare poder amparar a produceo que'sai da terra . E para que essa
produgao saia da terra, alguem tem que are-la, e semea-la e depois colhe-la . As
sim sao"as obras de meu governo . Como as cercas, os currais, os silos . Eu estc
agora, no fim de meu .foverno, sentido que a terra ester arada . Estou tentando
semea-la com ideias . Deus queira que o tempo seja propicio, que venba uma boa
aguada, que essas sementes venhoa a germinar e que todos no's outros possamos i
dia, de mans dadas, nos dar ao trabalhq da colheita, da coiheita das ideias .
\\
Discurso do governador Paulo Egydio Martins, pronunciado em Bernardino de
rGAM pos, em 12-10-1978
"Enquanto ouvia ^AfranioVfalar, enquanto ouvia i Alencar tfno3trar está edição especial do Diário Oficial do Estado, com 37 mil realizações do meu Governo, eu pensava o que deveria lhes dizer. Eu procurava, no âmago de meu ser,
colher a mensagem que, ne3te dia todo especia} ne3ta visita coincidente com o
Dia da Criança, e coincidente com o: dia de nossa padroeira, Nossa.Senhora da Aparecida, eu poderia lhes transmitir do fundo de meu coração.
h
4ttáftâtrrdôixar o governo, a. 15 de março do ano que vem, embora pareça es-
tranho/ e cause surpresa, eu nao gostaria de ser lembrado pelas obras que reali
sei,. Bu gostaria, isto sim, de ser lembrado pelas ideias, pelo pensamento, pela orientação .que existe por detraa de cada uma dessas, obras.
\
"Eu não sou mestre de obras/ eu 3ou engenheiro, Mas taiab&i não soii engenhe
ro no governo de São Paulo. Eu sou o governador de um Estado de 22 milhões de \
seres humanos e.e por eles que eu devo zelar, velar, e sobre eles que, ao apliy
car ò dinheiro publico, eu. devo. ter a visão de bem aplicá-lo.. Eu .pedi ao meu
' 3ubchef e da Casa Civil, Jorge Ferreira, que procedesse a/tuna coletanea de meus
vários pronunciamentos nestes últimos quatro anos. Taivp^ «i.r?.c!Q ^'-^cro -cs.z trcí
ou quatro meses parati
que esse trabalho fique pronto.
Mas lá está a essência
do meu pensamento.(Então, quando :eu. terminei e entreguei ao tráfego a via dos
Imigrantes, ou agora a via dos Bandeirantes, ou o Trevo cie 32, ao a estrada da
Integração.:.. .
(fim da fáta).\
•'• •• uma melhor justiça distributiva, para que melhor renda tenha o Pli4
inec, o Pr6—Nutre, o G-sstal, Atas de>{ um G-estal, de um Pró-ITutre, de um P^imecJ
esta uma visão que nos temos que ter uma geração que possa arnanhaassumir o
nosso lugar era condições físicas e mentais de tocar este Brasil para frente.»
•^èt^ sobretudo, uma visão política que é gerar para essas crianças igualdade de
oportunidades com aquelas crianças que tiveram a fortuna de nascer em lares que
podem lhes alimentar e lhes vestir melhor, E uma visão de que a repetência no
primeiro grau se deve-, sobretundo, à desnutrição. E alimentando a jnae_gestante,
alimentando a criança até chegar ao primeiro grau, aí sim, elas podem disputar
em condições de igualdade cora as outras crianças de famílias mais aba3tada3,
realmente uma melhor qualida.de de
vida para si,
"Não acredito e:r£ .gcver-nant^-^stres de obras. Acredito que,as obras são
instr!Jmen;tos para servir ao homem, líão acreâ±%Õ~l^-~^,z^TnQ algum- po3sa se dignificar com as estatisticas de metros cúbicos de concreto,
' ziclos, de produto bruto incrementado, de estatísticas de aumento de produção.
Acho que "tudo i3so são instrumentos preciosos, conio a enxada que cava o solo
plantar o alimento que algumêm amanha vai colher. - ';•
\
./-'
•
I
: t
"É talvez difícil, no término de meu governo, iptfloaqpíxaiSgaHãs aqui em Bernardino de Campo3, - eu .tentar exprimir uma mensagem abstpata como esta, que es.
,
acredito em
tou tentando expimir. Entretanto,, saibam-os senhores, que'eu não acãx±£àxpol
tica sem ideias, nao acredito
em governo que realiza obras sem embasamento
de.um pensamento político. Eu nao accedito que se possa construir
maior, se todos nós nao olharmos,.atras-de cada obra,
esse futuro
e não identificarmos nes-
sa obra um instrumento a serviço do povç que'governar é, sobretudo, servir ao
povo, tentar dar a ele melhores condições, sem aquela demagogia do passado, sem
o sfttffrirTreiEDefedcssy distribuitiyiismo falsoj sem prometer o que nao se pode dar,
sem falar que soínos todos iguais, porque nos não somo's9 Aqueles que têm filhos
sabem que por mais carinho que dêem aos seus gilhos, vai encontrar um diferente do outro.
'
.
y
"I:Ias eu acredito, isto sim, que o ver.dadeiro sentimento
democratizo é
tratar a todos, que são desiguais, de uma forma desigual» Dar mais a quem tem
menos, e exigir mais de quem pode mais.
a estrutura tarifaria da SABE3P, seus números^
"S se formo-ss=ajnaníg-,'SK'fci-3ifex
examinar
seus cálculos, suas fichas de computador, mas atrás dessa estrutura tarifária,
existe um pensamento
que traduz na prática o que acabo de lhes afirmar. Atrás
uossa waL.Lu.uuj.-fci, o homem que .mora, na periferia pf-g?- uni?, taxa menor para. a cus,
agua. 0 homem que mora no Murnimbi e tem uma piscina, é um direito que ele tem
de .ter a sua piscina,, mas ele paga uma taxa maior para a'água que vai encher/f
aquela piscina..
.
.
•
"Ha.nessa^distinção, há nessa área do governo, há nessa distinção do governo, um pensamento básico, um pensamento político
que e na realidade aqui-
lo quex^jisrf:xEaxK5^Kmx justifica alguém tentar ocupar um cargo público. E sem
n
•
.
f r a n a u e z a . ..
,
•
.
v-- .
deir.ôgogia, com ^irasxaxsc,'trazer esse pensamento para a praça puSlica, como
eu aqui faço» Talvez hajayí aqueles que não entendam o que tento explicar.
Mas se um só entender, eu j.á me dou por satisfeito e bem pago. 3e um so enten-,
-,
.n ' . ' • _ , _
.
der que o poder da ideia e muito maior
de um homem, de cada um de per si,
'
' *
recursos,
. , .
que o poder de a^KEXstfdp que a vontg.de
é muito mais forte que'.qualquer governo.
"AÍ vão entender a obra de minha mulher, a Lila. AÍ vão entender o que .
significa espírito comunitário. Ai vão entender que quando se pede o esforço de
todos, se pede daqueles que podem dar mais para aqueles que tem necessidade de
receber mais. É isso que os. voluiitár^osj^es^o fazendo, tanto aqui no Plim^c—*^*
com as Esxfcanas dezenas e eeri£e^-;sr~de voluntárTõ^>t^?^foram formados pelo Fun.
do de As^sitencia
Social do Palácio do Governo. Voluntários, sim7 porqus fox""^sit
a decisão de cada um assumir aquela responsabilidade iJerante
a
sua comunidade.
E na hora em que uma ideia dessa é entendida, é posta em prática, nao ha for-:
ça.capaz de segurar o crescimento de uma nação. Nao há demagogia,capaz de abalar os alicerces de tuna sociedade forte. Hao haverá ideia espúria nenhuma-W
i/-\ r
^ue r.ossa penetrar nos3a3 fronteiras. Nos jçHsxxkeM teremos conátruido por nós
i^smos, por nò3sa vontade, uma sociedade que nós escolhemos com plena liberdade e manter essa liberdade como o bem mais precioso que cabe ao homem defender.
Eate liberdade não pode vir sem esse sentimento de responsabilidade para com o
38u semelhante.
'
.
'•
A?
"Então-, meus amigos, aqui esta o que o Alencarfchamou de a Bliblia de meu
governo. Aqui estão;/ listadas as 37 mil realizações até o mes de julho de 1978.
tudo isto e importante. Mas
creiam-me, o mais importante e vocês entenderem que
esta em cada um que está nesta praça pública, neste dia em Barnerdino de Campos,
esta na vontade e na determinação de cada um ser o verdadeiro agente da transformação, ser o verdadeiro agente e construtor do futuro, que o futuro deste
Pais será aquilo que cada um de nós decidir que deve ser
e será construído pe-
la nossa vontade, nascendo de baixo para cima e jamais imposto, de cima para
baixo.
.
•
.
"Creiam-me, que seria mais fácil eu enumerar todas as obras de meu governo,
que.-eu as tenho praticamente de cor na minha cabeça» Ga?eiam-me que é* muito
mais .dificil eu exprimir este sentimento que è* o que me -empolga desde os meus
17 anos. A razão de eu estar na política é porque eu acredito no poder das
ideias. A razão de eu ter submetido os meus seis filhos ao sacrifício da ausên;i cia do pai « do. mãe na inaxrar parte rio das horas cio'dia, j é porque eu e !Lil
ei ç A razão, hoje, de eu estar aqui pregando essas iditamos no poder, das ideias
deias, é* porque eu acredito no povo de minha terra, no povo de Bernardino de
Campos, no povo de São Paulo, no povo brasileiro.
.
.
I(
E eu..espero, como todo agricultor que semeia o seu chão, que ao olhar pa-
[
ra/ as cercas, para o curral, para o silo, para o trator*, ele saiba como eu sei,!
que tanto a cerca, como o curral, como o silíb, sao elementos acessórios^ que e- j
les só exi3tem para: poder amparar a produção que'sai da terra, E para que essa
í
produção saia da terra, alguém tem que ará-la e semeá-la e depois colhera. AÍ
sim sao'as obras de meu governo. Como as cercas, os currais, 03 silos. Eu estou
agora, no fim de meu Cffoverno, sentido que a terra está arada. Estou tentando
semea-la com ideias-. Deus queira que o tempo seja propício, que venha uma boa
aguada, que essas sementes venhas a germinar e que -todos no3 outros possamos um j
&iá, de mãos dadas, nos dar ao trabalho da colheita, da colheita das ideias.
r
M
1aTlLOG2r~i
T
X T-0
rt-=
Dxocursoiogovernador* Paulo Egydio r~iartins
Numa terra de homens - acostumados a trabalhar o solo .
ni ma terra,
do agricultores e pecuaristas, nao ha quem nao saiba qua em se plantando
tuna semente est6ril e incapaz de gefminar
e
crescer, de
dar seu
fruto,
posses algu6m sequer compensar o esforco da iabuta diaria .
lid 'aqueles que tom uma luta est6ril, que nem a semente, . que sabem fazer(,
exiticas com a maior
facilidade,
que
a solucao dose problemas
mas sao incapazes de indicar, de promover
eles apontam .
Como os velhos eunucos das cortes imperials do passado, eles podem sa,-/
ber como se faz, mas sao incapazes de fazer . Eu lhes digo isso abrindo minhas
palavras aqui em Piraju porque uma plateia de homens e mul'heres adultod, -praticemente
neste Dia
a
urea hora da tarde, neste dia
da Crianca, que
Aparecida, nossa patrons
abre a comemoracao internacional do Ano da Crianca,
debaixo deste sol causticante, ~~~
lug;-ty euiawii . av Uts ~j's~
de N . S .
I
ih.
estaj aqai agora
para ouviraeg
es'uao 6upui'taiido es ie calor C porque esper a ouvi
de n6s, politicos, alguma coisa 6ria, franca , Teal e objetiva .
Nao me l emb.r o nunca na min-ha vida de ter f ugido a um debate . Nao me lembro nurica na minha vida de ter fugido a uma luta . Ganhei, perdi, fui derrotado e fui vitorioso e aprendi eedo que a derrota e a vitbria f azem parte
de um mesma moeda,, sao apenas faces difer enter deosa moeda . Elas nao sao
ao _ater
istintas, elas nao devem atemorizar a 'homema capacidade de realizar,
i
elks nao
devem atemorizar ao homem ao ter capacidade de dizer a quilo que
w
cpesa 00* . E
eke pensa, agrade ou
assim sou eu .
Eu nao culpo o eng . Artur, chefe . da 78 Diretoria Regional do
- ~ze
quando fazia seu pronunciamento, referiu--se 'a .s obras do DER e as obras da
DERSA . E ele referiu-se com muita propriedade as prioridades fundamentais de
meu Governo, prioridades que levaram em consideragao os pontos mais dramaticos que afetavam o povo de meu Estado, principalmente aquele indice, . que
me envergonhav a como paulista, mar que me envengonhav a mais ainda como ser
humano .i o SWAwAs de termos na area metropolitana de Sao Paulo o maior Indi-
ce de mortalidade inf antil do Brasil, superior ao de passes africanos e
asidticos . Como viver no Estado mais desenvolvido d© Brasil,ma tondo a
.
vt~s
maior Capital, e admitir que morressem criangas d-ebaixo de nossas~
e
01
nada se fi zesse, porque havia aqueles que pensavam que ~f azer polity ca
era meramerite construir-obras que o . povo pudesse vev E que enterrar
41
canos era obra que o povonao veria? Entao, enterravam-se criancinhas . Eu
L
preferi enterrar caros para que nao mais se enterrassem criancinhas- .
At6 junho deste ano, meu Governo investiu e ,'~gua e esgotos neste Estado 40 bilhoes de cruzeiros novos . Recebi a Sabesp com 3 munic .pios, hoje
ela tem 209 municipios . Recebi o Litoi~a1 Norte f- Sul totalmente poluido,
construi o emissArio submarino de Santos, que jA despoluiu as praias de San-
7a,
tos . Estou construindo agua e esgoto de Ca .nan6ia, na fronteira do ParanJ
a Ubatuba Mirim, na fronteira do Estado do Rio de Janeiro .
Ontem inaugurei en, 'Pirajui a mais moderne presidio cue que se tem conhe,, .
cimEnto
Pm
1:Prn nnc ran' 't
a
T'm
Saibam que em 50 anon da hist6ria penitencilria deste Estado,
Sao Paulo me
entregou 5 .300 vagas ; eu deixo Sao Paul& com vagas construida~ m meu Governo
da ordem de 3 .890, ou se ja, 70%
1
-9
fo '
ao que f of construldo nos dltimos 50 anos .
construfdoV em 4 anos em relacao
Os srs . hao de me perguntar : "Mas, governador, ist,
algo que orgulha
111
um governo, construir cadeiass e presidios?" Respondo parry aqAes que nao • sa- bem da verdade : os srs . precisavam ver, constatar, como eu constatei, como
A
viviam os presos numa cela construida para quatro presos eu vi, com meus 0Thos 25 homensl la dentro . Os srs . prescisavam ver a forma de esses homens
serem tratados . Entao, o nosspresidio
tinha se tornado uma universi d.sd^ do
crime . Homem preso saia_-de 14 com uma revoTta c-natra a sociedade, is cometer
ou'ro crime imediatamente, porque nao havia possibilidade de suportar o tratamento que ele estava recebendo .
Recebi esses dado s, sendo que o dltimo governador que teve oportunidade
dt . fazer tuna reforma profunda no sea quadro de funcionario ainda foi Washing-
Piraju
ton Luis . E criei o chamado
Projetao, a lei complementar 180,
e
3
aqui estao
as professoras ouvindo as ininhas palavras .
DTeu governo
executou
Magist6rio,
porque o primeiro
pela Assembl4ia dependia
de regularentacao
dois Estatutos do
Estatuto do Magist6rio - aprovado
minha . . E agora esta semana a Assembl6ia acaba de aprovar um segundo Estatuto
do Magisterio .
0 que
o Artur esqueceu de falar 4 que hoa 30 anos o DER aguardava
o seu quadro e naquela cerimonia memorAv .el em Campinas, Artur, assinei o
quadro definitivo do DER .
Nao you continuar a anunciar as obras do meu Governo . Quem tiver curio"
sidade que leia no Did .rio Official de uns 15 dias atras, que estdd tudo escrito
16 . Eu f~i o primeiro governador deste Estado, da veiha Rept5blica
Republica, que publicou~ municipio por municipio, uma por uma„ das
Y
~+L'iJ0
que desmintam o que esto . publicado
d
no
Gp1111C.1.(1
Dio.rio
y1~(AFJIIVC~,
Oficial .
cL
a
Nova
realiza-
Sao 3? .500 realizacoes em menos de 4 anos de governo . Por que isso foi
possivel numa 6poca de crise, num perlodo Josm em que o petr6leo convulsion
nou as economias mass recentes? Carrego um orgulho dentro de mim comp paulista e como governador dos aulistas
: foi no meu governo que
r
Sao Paulo tor-
nou-se a segunda economia da America Latina, sendo a primeira a do Brasil .
Abaixo de
to ano,
Sao Paulo, a Argentina, M6xico, .Venezuela, Peru e todo o resto . EsJ Pates
Sao Pau&o atinge uma renda de 3 .000 per cdpita, o que coloca Sao Pau-
lo com o dobro da renda national e o aproxima dos passes industrializados .
Se foi possivel f
tudo isso no • meio de uma crise foi exatamente
asta minha atencaoexatamente a razao'por que isso foi feito . Que a
crise foi feita pare ser enfrentada . A crise pode
6 estimulo
abater os
^ a uem quer progredir, para quern quer cresce .r,
quer progredir e quer crescer .
Sao Pau
fracos . A crise
t Sao 1"aulo
um povo que sabe dar a respost f
we Sao Paulo deu ester resposta, a resposta ester
dada .
Piraju
-4-
Conteste quern tiver a capacidade de contestar . Fstou aqui em praga
pcblica aberto a qualquer debate sobre qualquer assunto, • corn quern quer que
saja . Agora, nao admito aquela figura da senente est6ril, a figura do eunuco,
a figura daquele que sabe apontar os problemas, sabe fazer a critica, mas 6
incapaz de dar a solug ao - .
Nao admito que trabaQha corn a meia verdadg, porque
ningu4m .pode ter a pretensao de tornar a terra ~Lun paraiso perdido pelo pecad original . N6s carregamos um fardo pesado de problemas e assirn foi nas geragoes que nos antecederam e assim sera nas geragoes que virao a nos suceder .
ester a nossa missao, por6m enfrentando .de frente os problemas, oferecendo
o peito . para o combate, jamais virando' as costas . Se cicatrizes tigere que
ocorrer, que ocorram em nosso peito, jamais em nossas costas .
Neste momento, em que o Prasil caminha no desenvolvi `
promoveu
er
,
mento politico democr6tico, gragas ao presidente Ernesto Geisel, que
.=4t::t~ce-
as reformas que o Con .-resso Nacional acaba de aprovar ; num pals onde houve
a .. 1'1U ..~.` a ac"
•V
1tla1.I1
4
l+v
j c.,
, yr i
a„
~
11
"
._
U ab emc.. 7,
w/
,~ .a•l
fai ,nu~ a4 c o
. . . . ~ . .~~ . ~.
con .ra, mas num pals onde ho je assistimos 'a censura da iraprensa p-, ra corn o /'
.governo, porque ela nao' conta a verdade do que o governo f az, num pals que
deseja mais liberdade ; num pals que, pares -ter essa maior liberdade, tern que
ter maior responsabilidade, 6 preciso que cada homer, que cada mulher, que
cada jovem se integre na verdade, se defines, tome uma pos :iga.o e lute por
suas id4ias, porque democracia 6 a gerencia do conflito, porque democraci 6
definigao de princlpios, porque democracia .6 urea visao 6tica 1q moral e, sobretudo no Brasil, social, corn os problemas que enfrentamos . Torque 6 preciso
que haja coragem, para ningu6m se abater corn as crises, pares
ningu6m
f ugir da verdade, para se lidar corn a realidade, que s6 assim construiremos
um pals para n6s e para nossos filhos
,o1
Discursodogovernador :& Paulo Egydio Martins em Piraju, no dia 12/10/1978
Wuma terra de homens acostumados a trabalhar o solo numa terra
de agrieultores e pecuaristas, nao ha quem nao saiba que em se plantando
uma semente esteril e incapaz de geAminar e crescer, de dar seu fruto,
a algu6m sequer compensar o esforgo da 4abuta dian a .
possa
Ha aqueles que tam uma luta estfril, que nem a semente, que sabem fa,
criticas com a maior facilidade, mas sao incapazes de indicar, de promove :
a solugao dose problemas que eles apon*am .
Como os velhos eunucos das cprtes imperiais do passado, eles podem s ;
ber como se faz, mas sao incapazes de fazer . Eu lhes digo isso abrindo mij
palavras aqui em Piraju porque uma plat6ia de homens e mulheres adultod ;_.
praticamente h uma hora da tarde, neste dia de . N . S . Aparecida, nossa -pati
neste Dia da Crianga, que abre a comemoragao international do Ano da Criai
debaixo deste sol causticante, ~, esta~ aqui agora
para ouv :
lugar comum . Se os y ski's . estao suportando este calor & porque esperam ouvi]
de n6s, politicos,, '4'alguma coisa seria, franca , leal e objetiva .
Nao me lembro nunca na minha vida de ter fugido a um debate . Nao me
bro nunca na minha vida de ter fugido a uma luta . Ganhei, perdi, fui derrc
do e fui vitorioso e aprendi aedo que a derrota e a vit6ria f azem parte
de uma mesma moeda, sao apenas faces diferentes dessa moeda . Elas nao sao
ao ter
distintas, elas nao devem atemorizar a homem
a capacidade de realizar,
elas nao devem atemorizar ao homem ao ter capacidade de dizer a quilo que
ck1ca O Ch . E
e$e pensa, agrade ou
assim sou eu .
Eu nao culpo o eng . Artur, chefe da 76 Diretoria Regional do DER, que
quando fazia seu pronunciamento, ref erlu-se ?as obras do DER e as obras da
DERSA . E ele referiu-se com muita propriedade as prioridades fundamentai6
meu Governo, prioridades que levaram em consideragao os poritos mais dramAticos que afetavam o povo de meu Estado, principalmente aquele indice, que
me envergonhava como paulista, mas que me envergonhava mais ainda como ser
humano .j 0 *e de termos na Area metropolitana de Sao Paulo o maior ind
-zcede mortalidade inf antil do Brasil, superior ao de passes africanos e
asiAticos . Como viver no Estado mais desenvolvido dm Brasil,~ tendo a
maior Capital, e admitir que morressem cri angas debaixo de nossas
e
nada se fizesse, porque havia aqueles que pensavam que Afazer politi ca
era meramente construir obras que o povo pudesse ver 1 ? E que enterrar
u
cans era obra que o povo nao veria? Entao, enterravam-se criancinhas . Eu
preferi enterrar canon par a que nao mais se enterrassem criancinhas .
Ate junho deste ano, meu Governo investiu e Agua e e'sgotos neste Estado 40 bilh3es de cruzeiros novos . Recebi a Sabesp com .3 municCpios, hoje
ela tem 209 municipios . Recebi o LitoraJ Norte € Sul totalmente poluldo,
construi o emiss"ario submarino de Santos, que
ja
despoluiu as praias de San-
ton . Estou construindo Agua e esgoto de Cananeia, na fronteira do Paranj,
J
a Ubatuba Mirim, na froniteira do Estado do Rio .de Janeiro .
Ontem inaugizrei em Pirajui . e mais moderns presidio cue que se tem conhe,
cimento em tempos recentes . Em seguida, em Itirapira, inaugd'rei um segundo t,
J
Saibam que em 50 anos da hist6ria penitenci .ria d este Estado, Sao Paulo me
entregou 5 .300 vagas ; eu deixo Sao Paul& com vagas construida m meu Governo
da ordem de 3 .890, ou seja, 70% dumpm
construido/ em 4 anos em relacao
ao que foi. construldo nos C.ltimos 50 anos .
Os srs . hao de me perguntar : "Mas, governador, isto 6 algo que orgulha
4
um governo, construir cadeias e presidios?" Respondo para aqu`les que nao sabem da verdade : os srs . precisavam ver, constatar, como eu constatei, como
a
viviam os presos numa cela construida para quatro presos eu vi ,~com meus 0Thos 25 homensl la dentro . Os srs . prescisavam ver a forma de esses homena
serem tratados . Entao, o nosso residio tinha se tornado uma universidade do
crime . Homem preso saia de 14 com uma revolta contra a sociedade, is comete
outro crime imediatamente, porque nao havia possibilidade de suportar o tratamente que ele estava recebendo .
Recebi esses dados, sendo que o Ciltimo governador que teve oportunidade
da fazer uma reforma profunda no seu quadro de funcionario .ainda foi Washing
Piraju
-3-
ton Luis . E criei o chamado Projetao, a lei complementar 180, e aqui estao
as professoras ouvindo as minhas palavras .
Met. gbv-erno executou dois Estatutos do Magisterio, porque o primeiro
Estatuto do Magist6rio aprovado pela Assembl6ia dependi a de regulamentacao
minha . E agora esta semana a Assembl6ia acaba de aprovar um segundo Estatuto
do Magist6rio .
0 que o Artur esquecea de falar 6 que hd 30 anos o DER aguardava
o seu quadro e naquela cerimonia memordvel em Campinas, Artur, assinei o
quadro definitivo do DER .
Nao you continuar a anunciar as obras do meu Governo . Quem tiver curiosidade que leia no Didrio Oecial de uns 15 dias atrds, que estd tudo escritc
ld . Eu f i o primeiro governador deste Estado, da velha Repdblica
a
Nova
Rep .blica, que publicouj municipio por municipio, uma por uma, das realizatoes de governo . E submeto ao crivo da oplniao pOZblica,
que desmintam o que estaa publicado no Didrio Oficial .
a
oposicao, para
Sao 37 .500 realizagoes em menos de 4 anos de governo . Por que isso foi
possivel numa 6poca de crise, num periodo Jftm em que o petr6leo convulsiox
nou. as economias mais recentes? Carrego um orgulho dentro de mim como paulista e como governador dos Faulistas : foi no meu governo que Sao Paulo tornou-se a segunda economia da Am6rica Latina, sendo a primeira a do Brasil .
Abaixo de Sao Paulo, a 'Argentina, M6xico, Venezuela, Peru e todo o resto . E :
ddQ~~s
to ano, Sao Pau&o Atinge uma renda de 3 .000apita, o que coloca Sao Pat
lo com o dobro da renda nacional e o aproxima dos passes industrializados .
Se foi possivel f azer tudo isso no meio de uma crise foi exatamente
asta minha atengaoexatamente a razao por que isso foi feito . Que a
crise foi feita" para ser enfrentada . A crise pode abater os fracos . A crise
6 estimulo para quem quer progredir, para quem quer crescer . E Sao Eaulo
quer progredir e quer crescer . Sao Paulo tem um povo que Babe dar a respost
ewe Sao Paulo deu esta resposta, a resposta esta ai, esta dada .
Firaju
-4-
Conteste quem tiver a capacidade de contestar . Fstou aqui em praga
p6blica aberto a qualquer debate sobre qualquer assunto, corn quern quer que
01
sLja . Agora, nao admito aquela figura da semente est6ril, a figura do eunuc ,
a figura c aquele que sabe apontar os problemas, sabe fazer a critica, mas 6
incapaz de dar a solugao . Nao admito qu7trabaeha corn a meia verdadg, porqu ,
ningu6m pode ter a pretensao de tornar a terra #um paraiso perdido pelo pecado'original . N6s carregamos um f ardo pesado de problemas e assim foi nas g
ragoes que nos antecederam e assim sera nas geragoes que virao a nos secede :
E esta a nossa missao, por6m enfrentando de frente os problemas, oferecendo
o peito para o combate, jamais virando as costas . Se cicatrizes tigeren ue
ocorrer, que ocorram em nosso peito, jamais em nossas costas .
,A(este momento, em que o Brasil caminha no desenvolvi"
promove
mento politico democrdtico, gragas ao presidente Ernesto Geisel, que
as reformas que o Con .:°resso Nacional acaba de aprovar ; num pals onde houve
a censura de imprensL3 6 verdade, n6s sabemos, eu fui um dos que lutaram
contra, mas num pals onde hoje assistimos 'a censura da irnprensa ppra corn o
governo, porque ela nao conta a verdade do que o governo f az, num pals que
deseja mais liberdade ; num pals que, par a ter essa maior liberdade, tern que
ter maior responsabilidade, 6 preciso que cada homem, que cada mulher, que
cada jovem se integre na verdade, se defina, tome uma posigao e lute por
seas id6ias, porque democracia 6 a ger6ncia do conflito, porque democraci 4
definigao de principios, porque democracia 6 uma visao 6tica
'/
(W moral e.,sobx
tudo no Brasil, social, corn os problemas que enfrentamos . Porque 6 preciso
que haja coragem, para ningu6m se abater corn as crises, para
ningu6m
f ugir da verdade, para se lidar corn a realidade, que s6 assim construiremo :
um pals para n6s e, para nossos filhos
DISCURS0 DURANTE INAUGURAr; O DE' TREVO DE ACESSO A BROTAS
MEMORAVEL NOITE,
NESTA
6V~W _vl
\s
E )&'MANE IRA
12/1P/78
dv-
PREFEITO LOURIVAL JAUBERT DA SILVA BRAGA
AFET
WAY64AM
C0M QUE E S T 0 U SEND0
EU IHES CONTE UM POUCO DE MIM MESMO, 1Q,t4
SE - FAZ
0A4t,44A-
REMINISCEN-
VONTADE ENTRE AMIGOS . ESTE ANO, NO D1A 2 DE
CIA
MAIO t COMPLETEI 50 ANOS .
jTRECHO
INCOMPREENSIVEL : MAL GRAVADO
. . .J . . .
QUAN
A ESCOLA POL-1T£CNICA Do RIO DE JANEIRO . PARA LA FUI
SAO PAULO, QUANDO MEU PA1, ENCENHEIRO DO ESTADO, F01 CONVOCADO PARA .CONSTRUIR A PRIMEIRA USINA SIDERURGICA DO BRASIL, A USI
NA DE VOLTA REDONDA . I1MEU AVO TAMBEM ERA ENGENHEIRO
-e,
EM ,912
`
DO
ESTADO,
4V p"V+
ULTIMAS OBRAS DE ESGOTO NA BAIXADA SA
AGORAA QUASE 70 ANOS DEPOIS, AS RETOMEI QUANPO INAUGU-f}v-o
V~
..I~
f
V
vCrvninn
f
IrV
UG
Vf'~IV
I
VQs
~c.rAJC
1~PAt V V M L . .ILA, WVANUV tLA
I 0 ~' -I
T I STA,,~ I
„G
. ESTA
T INHA 17 ANDS$ kA,^^A/
LHOS, SETS HOMENS E\ CAqULAe
JMJ
COMPANHE IRA ME DE UJSETE F,MEU FILHO IAIS VELHO, QUE
CARREGAVA MEU NOME, PAULO EGYDIO, AOS DOTS ANDS DE IDADE VE10 A FALECER EM UM DESASTRE DE AUTOMOVEL . APREt4DI 0 SOFRIMENTO DE UM PAI
QUE, AO COLOCAR A ESPERANCA NUM FILHO QUE JA FALAVA,
r W
VEM A PERDEV~, PELA MAO DE DEUS .
01
%
t
Pd
C
A
S-
SISTI A LUTA DE MEU PA1 QUE, OURANTE A GUERRA, PROCURAVA ERGUER AQUELA USINA DE VOLTA REDONDA, QUE SIGNIFICAVA A EMANCIPAgAO INDUSTRIAL DO BRASIL . LUTEI
COMO
ESTUDANTE DEFENDENDO AS 111/4
toEIAS
DEMOCRATICAS E CHEGUEI A ASSUMIR A PRESIDENCIA DA UN1AO NACIONAL
DOS ESTUOANTES . COMO ENGENHEIRO, PERCORRI ESTE PA -IS DE NORTE A
SUL~ CONSTRU I 0 PR IME IRO 'FR I GOR IFI CO CM MACAPA, NO AMAPA ; OS SERVIQOS DE AGUA E
ESGOTOS
DE
BELEM DO PARA ; SILOS NO
Rio
GRANDE DO
J
SUL ;
ESTRADAS NO PARANA ; SANEAMENTO BASICO EM S-AO PAUL-O, NAO ME
LEMBRP NUNCA, DEPOTS DOS MEUS 17 ANOS, DE TER PARADO DE LUTAR .
MAIS RICO EM MINERIO DE FERRO . DEPOtS, EM BAUXITA E PRODUZ ALUMIN10 . DEPOTS, EM CALCAREO, QUE PROD IMENTO, DEPOTS, EM QUE
DAS DTACUA, QUE PRODUZEM EN
A ELETRICA . DEPOtS, NO SEU SOLO
DADIVOSO, QUE P - •= SZ . ALIMENTOS E QUE ALIMENTA 0 GADO ; DOS SEUS
RIOS--E -DOS SEUS MARES, QUE PRODUZEM 0 PEIXE . COMO ENGENHEIRO, CO
MO ESTUDIOSO DOS PROSLEMAS BR .ASILEIROS,
AOS 36 ANOS DE I DADE ,
SENDO 0 CAgULA DO
11ESTE
QUE FOI
Nil/
MINISTRO DE ESTADO
CASTE 0 BRANCO ! PARA SE
_
/b'6/
HUMBERTO DE ALENCAR
VERDADEIRA RIQU ZA DESTE PAIS, QUE .N.ESTE ALGO RESIDE UM SEG
DO
i
DAQUELE
QUE
PRETENDE D
EM QUE NASCEU,
PELA VIDA
AL GO-QUE
r
PU BLICA,
A CIDADE EM Q UE NASCEU,
NO
I
E A
tF i
CAR
OO1,
MEU ENTENDER
t
DENT
I NI STER I
Poi
PRESTAR
OU 0 MUNICIPI
CEO . NESTE PA1S,HA UMA FORqA QUE NOS .MESMOS,
DO CONTATO,
NOSSA
MAO TEMOS CAPACIDADE DE
GENTE 9
NOITE,
AO
NOSSO
POVO }
A
VOCES QUE
BASICA QUE PROPICIOU A SAO PAULO
RA SUPREMA TIVE EU,
QUE ENQU
TAO
SENHORAS
DAR
ER 0
VA
A'MAIOR
VIRTUAL1DADE
.
Eu
AQUI
ME REFIRO
SENTADOS
A
NESTA
QUE SAO PAULO E HOJE . HON-
TO GOVERNADOR DESTE ESTADO VI
COMO
0
MEXICO,
COMO
(DESAPARECEU A
GRAVACcAO)
, . APENAS DO QUE A ECONO-
. ESTAO VOCES, JOVENS,
i
SAO
LATINA
A
QUE . ME OUVEM, OS SENHORES E
E CABELOS GRISALHOS QUE AQUI
OMO EU,
EM QUE NAS
M PERCEBEREM, SAO A RIQUEZA
A ARGENTINA,
M.IA BRASILEI
PEL
IDEWTIFI
NESTA PRAIA DE,BROTAS ;. VOCES
SERVtco AO PAIS
ESTAO E
QUE AO: SE RECOR-
QUE QUANDO SE FALAVA EM VOLTA REDONDA ELA REPRESEN
OBRA
4p
JA
CONSTRUIDA
ol
NESTE PAIS . HOJE SAO V ARIAS .A S
VOLTAS REDONDAS PRODUZINDO A90 PARA ESTE PALS .
01
DOS MEUS PROFESSORES DA Esco
APRENDI
CA QUE 0 RIO GRANDE,
QUE SEPARA SAO PAULODE MI
01
-
POTENCIAL ENERGETICO,
MAO DO BRASIL T
I NAUGURE I l~
E
QUERENDO
RETANTO,
AIS ENERGIA,
S COMO A OBRA DO SECULO . HA
AQUI .TEMOS
NO TOCAN-
f'ANTO O FLAV IiO QUANTO 0( LOUR IREALIZAR NO MEU PERI0D0 DE ADMI
TRAgAO - E TALVEZ MUITOS PERGUNTEM :
TA DE
ITA)
BUSCANDO MACS PROVAS DE RIQUEZA,
VAL Y D IZI .k)A DAS OBRAS QUE CONSEGUI
PETROLEO,
ILHA SOLTEIRA,
NO NORTE DO ARAGUAIA,
QUANDO, HA POUCO,
1
ERA 0 MAJOR
VERMEL14A, NO Rio GRANDE . 0 RIO
RIO TUCURUI
TINS,
\
MAS
SIAO SE FALAVA DE UMA OBRA COMO FUR
MENOS DE UM MES,
OLITECNI
MAS COMOd COM .A CRISE 00
,
COM AS DIFICULDADES ORCQAMENTARIAS, COM A PERDA DE RECEI
ICIVI,
COM A REDUQAO DA ALIQUOTA DO ICM,OMO FO1 POSSIVEL AO
'~
\B&'
r
GOVERNADOR REALIZAR.
QUE ESTA At~ENTREGUE AO POVOJ NESSES QUATRO
ANDS DE GOVFRan
PORQUE EU APRENDI,
SE
CONSTROI .
l
L ~lrnrLES~
icmrvI
MAO
OS MEUS
ACREDITO
EM
17 ANOS,
J.
QUE SO ATRAVES
MILAGRES,
• PROMESSAS CONSTRUAM . Nao ACREDITO
41
DO TRABALHO
MAO ACREDITO QUE DISCURSOS
NA CRITICA FAC1L,
QUE APONTA
0 ERRO MAS MAO DA A SOLUcAO . NAO ACREDITO QUE NINGUEM CRESqA SEM
• SOFRIMENTO 1 DESDE AQUELE,
PESSOAL,
NE - E 0 MAIOR QUE EU CONHECI FO1
QUELE
QUE SE SENTE
A PERDA DE UN FILHO -
N
DA AGONIA DA SOLIDAO DE UM GABINETE, DE
M
QUANDO MAO SE TEN RECURSOS ;
CURSOS
NA PROPRIA C
DE TE
T
EJA
A-
QUE BUSCAR RE-
QU SE ATENDER A UM PRE
FEITO, SABENDO QUE 0 PREFEITO EST
PEDINDO UMA COISA JUSTA PARA
•
UMA
SEU
POVO ;
BILHOES
DE TER QUE DE
PARA 50 at
OES
DE
VOLVER
CAIXA ECONOMICA DE SETS
CRUZEIROS ATE DEZEMBRO DESTE ANO ;
DE
UM BANCO DO ESTADO, E ELEVAR OS SEUS DEPOSITOS DE
T
IO~'1 LHOES A - 45 BILHOES DE CRUZEIROS E UM BILHAO DE DOLARES NO
TER QUE PE
I
R
AZ
S O
OM
MAS, ATRAS DESSE TRABALHO c twt~GtL' IY~.YI KILO
EXPE--
UM
A
A
RIENCIA1E,
I
PARA SE TER EXPERIENCIA,
E PRECISO VIVER
INTENSAMENTE,
f
E PRECISO TER SOFRIDO E TER TIDO A CAPACIDADE DE VENCER 0 SOFRI-MENTO .
`
ANHE IRA
14,
C ISO
CO
DO
NOS
COMO~EU TENHO,
MEUS MOME TOS
DE
QUE
AO
MEU LA
ANGUST
- Am.i A
a~
ME A6IPARA A MORALMENTE
MEUS F ILHOS
UM
N
QUE VAO DOS
GOVERNADOR
\'f~~23
DE ESTADO,
ANOS DE
PORQUE V
I DADE
SAIBAM OS
S£NHORES 9
OS
MEUS FILHOS ME
INTERPELAM, OS MEUS FILHOS DISCUTEM COMIGO, OS MEUS
~t L
,
' d=awLlz
b
a vc,2~
FILHOS QUEREM SABER
E GRAcAS A OEUS . QUE ELES SAO ASSIM .
E` POR ACREDITAR EM TUDO
PARAR,
DE UMA MANEIRA CLARA,
DISTINTA,
1STO QUE EU COSTUMO SE
AQU1LO QUE TODD MUNDO C
A
MADE
INTELIGENCIA DAQUILO QUE TODD MUNDO CHAMA, MAS NEM TO OS
DEtvriFiCA%S .,
CGmto
A
5AisEDOt 1A .
INTELtGENCIA- A ESPFRTE?A
N
LO, 0 VIVO, 0 VIVALDINO, ESSES SAO COMUNS . EXISTEM,
n
I-
P 4M Ant 1
EXISTEM MUI
TOS POR A1 . MAS 0 HOMEM QUE E CAPAZ DE TIRAR DO
cAO,
TIRAR
DA VIDA
BEM VIVIDA
UMA
E OPTAR E ESCOLHER ESSES VALORES,
SABEDORIA
DA VIDA Q.ESO
ELA
NOS
E PODS PA
TRO AQUI EM BRQTAS EU N
LE DE UMA EXPERIEhCI
TO
QUE
MAIS
IMPO
TE QUE .A S EST
CAPIVARA
LIccAO,
CAP
DECOIiPARAR
ESSE HO EM PASSA A ADQUIRIR A
01
DA S
DA
0
UM DE
CER ESTRANHO QUE
NOS,
DA MANEIRA
QUE
AS
OBRAS
DE
CO
NESTS NOSSO ENCON-
FAZE DAS OBRAS DE MEU GOVERNO,
DE V IDA . S E EU LHES DIGO
ANTE
VALORES
EU VOS FA
ISTO E PORQUE EU SIN
CONCRETO t
QUE
MAIS
IMPORTAN
DAS ABERTAS ..,~QUC AS HIDRELETRICAS CONSTRUIDAS COMO
'ROMISSAO E
I LHA
HA SOLTEIRA~
NOVA AVANHANDAVA
E 0 CANAL
E AGORA COM 0
DO TIETE
PARA A
INICIO DE TRES
BACIA
DC
ILHA
SO TEIRA, SAO AS IDEIAS . N.OS ESTAMOS VIVENDO NUM MUNDO ONDE PROCU-r
I
CAMOS'IDENTIRICAR AS NOSSAS RESPOSTAS,
LHAR140S PARA TRAS NOS VAMO,S VER
N
QUE SAO AS O BRAS . S E 0
QUE NAS GRANDES CIVILIZA90
CO
I
QAO HELENICA, AS GRANDES ACROPOLES SE TORNARA
RISTAS DE HOJE VISITAM . MAS NOS t SEM SAS
VEMOS ATE HOJE COM 0 RECADO DAS
I
M
tDEIA
r
QUE CHEGARAM ATE NOS E PERMANEC
P
SAMENTO ATRAS DA OBRA .
RIENCIA DE QUEM VI
CONCRETO UM D
FOR CAPT
TAO
VAI
a
E CONSTRUIR MAS SAI3ENDO QUE ESTA OBRA DE
SE DESTRUIR t MAS A
SE FOR SENTIDA,
UITAS VEZES,
IDEIA QUE RESULTE DA 'EXPE-
CONSTRUIR •U MA
NOS NAO
IDEIA QUE A
MOTIVOU,
SE
E CAPAZ DE ATRAVESSAR OS SECULOS . EN
IDENTIFICAMOS COM CLAREZA 0 PAIS EM
rfl
~r
`°
RECEBvEIV000OS
t
~v`
-
DO IS PRESIDENTES DE
REPUBLICAS ESTRANGEIRASPRESIDENTE CARLOS ANDRES PERES . DA VE
~,
i
NEZUELA '`E
h
PRESIDENTE VALERY GISCARD DtESTAING,
DA FRANQA 1
NUMEROS t
C DO I C SE MOSTRAVAM
I MPRESS I ONADOS CON OS
COLT A FORQA t CON 0 DINAMISMO
E PART ICULARMEN
INTERPELARAM
E S SE
It
UN PAIS RIQUISSIMO
UMA DAS
TENCIAS EUROPEIAS . K/UMA NAQAO JOVEM, EMERGENTE . E
SAO PAULO
0
BRASIL PORQUE NESTE PAIS HA HOMENS QUE VEM DE TODOS OS CANTOS DO
MUNDO ;
LOS NOSSOS MAtS VELHOS t PELOS NOSSOS
GW
L
TEMOS RESPEITO PE
;
CUIDAMOS DESTA GERAQAO
I
N
QUE TERA EM SUAS MAOS 0 DESTINO
PROCURAMOS ATACAR OS
NOSSO POVO)
N
TEMOS DISTIN9OES
RELIGIOSOS,IAQUI
E
C0Rr
cu-
OBLEMAS QUE Dl
NAO
~'
~
DE
CREDOS
NAO HA UMA GUERRA POR MOTIVO DE RELIGIAO,
CO
ASSISTIMOS AGORA NO L1BAN0, COMO ASSISTIMOS NA_ .ING
RRA CONTRA
N
A IRLANDA, AQU{ NAO TIVEMOS UMA GUERRA
ECESSAO, COMO NOS ESTA
DOS UNIDOS, POR CAUSA DA L
QUISTOS DE POD
TO
EGRO LUTANDO
RANCO COMO 0 PRETO SAO
ENT-AO,
PACIDADE DE
SE
TAtfAO
NAO
POVO,
IDENTIFICAR
T 1 VEMOS A CAPAC I DADS
DOS
CONTRA O
'l
ESCRAVOS .
PODER
AQUI
NAO
TEMOS
BRANCO, PORQUE TAN
IRtiAOS?
MEUS AMIGOS, SE NOS NAO TIVERMOS
A
CA
A VERDADEIRA RIQUEZA DESSE NOSSO PATS,
DE
i NTERP
EO'~ ANSE 1 dS DESSE
M400-0
NO' S NAO SEREMOS MERECEDORES DA HERANcA MARAVILHOSA QUE DELIS
NOS DELI,
DE TERRAS E DE
accon~
~rs~-rrv-, C SE EU rOaSV AGORA, JA NO Flu DO rfFU r,OuK+zvn
DER COMO P01
POSSIVEL~TER FEITO TANTO NESSE PERI000 DIFICIL, EU
Lm W'3-~ / A
LHES RESPON00
A EXPER I ENC I A DA M I NHA V 1 DA, d r9 PR I NC I
PALMENTE POR
ACREDiTir~N0 POVO DO MEU ESTADO . EU ACREDITOI
LIDERANcAS REGIONAIS,
SAO PAULO,
EU ACREDITO
NOS PREFEITOS DOS MUNICIPIOS DE
EU ACREDITO NOS VEREADORE)
E
ACREUITO
NA CAPACIDADE DE TRABALHO DOSNOSSO;TRABALHADOR'
CREDITO NA CAPACIDADE
WAS
EU -.
A
DE TRABALHO D0 EMPRESARI
QUE NOS PODEMOS SENTAR NUMA MESMA MESA, REPART
RAqAO QUE
IRA CORTAR LIMA PARTS DO SEU
PARA AGASALHAR
s~f
TA-t,O- -A
ME 10,
&
QtJtM
E DAR AQUELE QUE NAO 0
TEM FR I O,
IRA D I V I D I-LO COM AQUELE
QUE TEM MA I S FR
l0,
J- iu.4
E
CIDADE
QUE
ME
MINA PROPRIA
t
ACOLHE
pa
AO TERMINAR MINHAS PALAVRAS NESTA
eK..,~.~
Cw'~
.
CASA ESTIVESSE,
REALIZAtsOES ;
•
I T 10 O,
t
~A~~
- ti
TEM
FAZER _ UM
DEVE
t NT
l
td0TI
DEST I
N
NAO
M
CONSCIENCIA DE
N
I
NTO,
I
-
SER
/
CONSTRUIDO
ONTBI~
NO PALACIO
DEVE
CADA UM W
EXAM I NAB;
N
SEM
CONSCIME E CAPAZ DE CONDUZI-LO PARA ONDE
Voeoft
PRECISO CESSE APO 10
NOS DESSE FA I S)
PODERA
15 DE NO
VOTAREM NOS CANDIDA-
JULGAMEtJTO
P T AR
DE
NESTA VESPERA DE
CLARO QUE
RESPEITAR A
NiAS
QUEM A
A ARENA .
0
1-
MEU CARO PREF
A APRIR UM POUCO E DE1XA
UMA SERIE DE PED1DOS POLITICOS,
NO S E U FORO MA f S
.
COMO SE EM
SENTIR
PERMIT1,
TALVEZ ESPERASSEM DE4MIM,
~
TOS DO MEU PARTIDO,
PO IS
FAZ
FALASSEc TALVEZ ESPERASSEM DE MIM
QUE MEUS
POL
ME
OME
TO LOURIVAL JAUBERT DA SILVA BFVGA,
VEMBRO,
PE'
DOS
UMA
wu_0%mvA1
G4~
/
CLASSE POLtTICA
QUEREMOS .
BANDEIRANTES ;
ASSINFI
UM ATO QUE CONSIDERO REVOLUCIONARIO NA ADMINISTRAcAO PUr3LICA BRA~~ fit OS CONSELHOS RE.GIONAIS DE DESENVOLVIMENTO,
j
N
N
COM A PARTICIPAqAO DOS PREFEITOS DE CADA UMA DAS DEZ REGIOES ADMI
N
NISTRATIVAS DO ESTADO, CON A REPRESENTASAO DOS SINDICATOS PATRONAIS
• ILEIRA
• DOS SINDICATOS DO'S TRASALHADORES E COM A
DIZER QUAIS AS
DO GOVERNADOR DE SAO
PAULO,
S HOMENS
POR CONFIAR NA NOSSA GENTE, E POR CONFIA
1~
QUE VOCES ELEGERAM, QUE EU DELEGUEI ESSES PODERES AO~REFEI70
NAe • •
AMAIS
M
E
PO
M
PO
SEQU
Y
d
-8
M
9-
L
SENTARE
MUD
POR
DA
AN
VIDA
AD
ACREDITAR
PUBLICA
EU
NO
UaAl)
POVO
DE
MEU PAIS,
CONTINUARE1 1
, I i
MUD
0
NA
-0
M
LIE
AU
NIDE1AS S
UITO utKIGA'
DISCURSO . DURANTE .'INAUGLRAcx0 DE, =TREVO DE ACESSO' A BROTAS
QUE NESTA MEMORAVEL NORTE, AQUI
'1:; 2/ 1 0/'78
EM BROTAS - DE-
POIS DE TER OUVIDO 0 VOSSO PREFEITO LOURIVAL JAUBERT DA SILVA BRAGA
E DA MANEIRA CARINHOSA, AFETIVA COM QUE ESTOU SENDO RECEBIDO -, QUE
E.U LHES CONTE UM POUCO DE MIM MESMO, QUANDO SE FAZ ESSA REMINISCENCIA DE QUEM SE SENTE A VONTADE ENTRE AMIGOS . ESTE ANO N NO DIA 2 DE
MA10, COMPLETEI 50 ANDS .
(TRECHO
00 ENTREI
INCOMPREENSIVEL :
MAL GRAVADO)
QUAN
PARA A ESCOLA POLITECNICA DO RIO DE JANEIRO . PARA LA FUI
SAINDO DE SAO PAULO,
QUANDO MEU PAI, ENGENHEIRO
DO ESTADO, FOI CON-
VOCADO PARA .CONSTRUIR A PRIMEIRA USINA SIDERURGICA DO BRASIL,
A USI
NA DE VOLTA REDONDA . E MEU AVO TAMBEM ERA ENGENHEIRO 00 ESTADO . F01
AQUELE QUE, EM
TISTA E QUE,
1912, FEZ AS ULTIMAS OBRAS DE ESGOTO NA BAIXADA SAN-
AGORA QUASE 70 ANOS DEPOIS, AS RETOMEI,
QUANDO
INAUGU-
REI 0 EMISSARIO SUBMARINO DE SANTOS . CASEI-ME COM LILA C QUANDO ELA
TINHA 17 ANOS ; EU TINHA 24 . ESTA MINHA COMPANHEIRA ME DEU SETE FILHOS, SEIS HOMENS E A CAcULA, MULHER . MEU FILHO MAIS VELHO,
CARREGAVA MEU NOME, PAULO EGYDIO, AOS DOTS ANOS DE
.r
LECER EM UM DESASTRE DE AUTOMOVEL, APRENDI
QUE
IDADE VETO A FA--
0 SOFRIMENTO DE UM PAI
QUE V AO COLOCAR A ESPERANQA NUM FILHO QUE JA FALAVA, SE COMUNICAVA,
VEM A PERDER, PELA MAO DE DEUS, ESTE SER
SISTI
A LUTA DE MEU PAI
DA SUA PROPRIA CARNE . As-
QUE, DURANTE A GUERRA, PROCURAVA ERGUER A-
QUELA USINA DE VOLTA REDONDA, QUE SIGNIFICAVA A EMANCIPAgAO
INDUS-
TRIAL DO BRASIL . LUTEI
COMO ESTUDANTE DEFENDENDO AS MINHAS
DEMOCRATICAS E CHEGUEI
A ASSUMIR A PRESIDENCIA DA UNIAO NACIONAL
DOS ESTUDANTES . COMO ENGENHEIRO t
PERCORRI
IDEIAS
ESTE PATS DE NORTE A .
SULK: CONSTRUI 0 PRIMEIRO FRIGORIFICO EM MACAPA,
NO AMAPA ;
OS SER-
VIcOS DE AGUA E ESGOTOS DE BELEM DO PARA ; SILOS NO Rio GRANDE DO
-2
SUL ; ESTRADAS NO PARANA ;
SANEAMENTO BASICO EM SAO PAULO . NAO ME
17 ANDS,
DE TER PARADO DE LUTAR . E
LEMBRO NUNCA,
DEPOIS DOS MEUS
SE LHES CONTO
ISTO E PARA FALAR TALVEZ MENDS DE M I M DO QUE O QUE EU A
r
PRENDI
A CONHECER NESTES 50 ANOS BEM VIVIDOS .
DE
INIC10O ME DIZIAM QUE 0 BRASIL ERA 0 PAIS
MAIS RICO EM MINERIO DE FERRO . DEPOTS, EM BAUXITA,
QUE PRODUZ A-
LUMINIO, DEPOIS, EM CALCAREO, QUE PRODUZ CIMENTO . DEPOTS, EM QUE
DAS D'AGUA V QUE PRODUZEM ENERGIA ELETRICA . DEPOTS,
NO SEU SOLO
DADIVOSO, QUE PRODUZ ALIMENTOS E QUE ALIMENTA 0 GADO ;
RIOS E DOS SEUS MARES,
QUE PRODUZEM 0 PEIXE . COMO ENGENHEIRO, CO
MO ESTUDIOSO DOS PROBLEMAS BRASILEIROS,
ADS 36 ANOS DE
DOS SEUS
COMO MINISTRO DE ESTADO
IOADE, SENDO 0 CAqULA DO MINISTERIO, DIRIGIDO POR
ESTE FABULOSO CEARENSE QUE FOI
CASTELO BRANCO, PARA SE
0 PRESIDENTE HUMBERTO DE ALENCAR
IDENTIFICAR ALGOQUE NO MEU ENTENDER E A
VERDADEIRA RIQUEZA DESTE PAIS . QUE NESTE ALGO RESIDE UM SEGREDO
DAQUELE QUE PRETENDE, PELA VIDA PUBLICA, PRESTAR SERVIQO AO PAIS
EM QUE NASCEU, A CIDADE EM QUE NASCEU, -OU 0 MUNICIPIO EM QUE NAS
CEU . NESTE PAIS HA UMA FORgA QUE NOS MESMOS, PELA VIRTUALIDADE
00 CONTATO, NAO TEMOS CAPACIDADE DE IDENTIFICAR . Eu ME REFIRO A
A
GENTE, AO NOSSO POVO, A VOCES QUE ESTAO
EST; O AQUI SENTADOS NESTA
NOITE, NESTA P RAC9A .D E BROTAS ; VOCES SEM PERCEBEREM,
SAO A RIQUEZA
BASICA QUE PROPICIOU A SAO PAULO SER - 0 QUE SAO PAULO E HOJE . HONRA SUPREMA TIVE EUV QUE ENQUANTO GOVERNADOR DESTE ESTADO V1
SAO
PAULO ULTRAPASSAR PAISES COMO A ARGENTINA, COMO 0 MEXICO, COMO A
VENEZUELA E EM TODA A AMERICA LATINA ,,
VOZ,
DEFEITO 00 SISTEMA DE GRAVAcAO)
MIA BRASILEIRA . ESTAO VOCES, JOVENS,
(DESAPARECEU A
, . . APENAS DO QUE A ECONOQUE ME OUVEM, OS SENHORES E
SENHORAS DE CABELOS GRISALHOS QUE AQUI ESTAO E QUEIAO SE RECORDAR, COMO EU, QUE QUANDO SE FALAVA EM VOLTA REDONDA ELA REPRESE jN
TAVA A MAIOR OBRA JA CONSTRUIDA NESTE PAN . HOJE SAO VARIAS AS
VOLTAS REDONDAS PRODUZINDO A90 PARA ESTE PATS .
APRENDI
DOS MEUS PROFESSORES DA ESCOLA POLITECNI
CA QUE 0 RIO GRANDE, QUE SEPARA SAO PAULODE MINAS, ERA 0 MAJOR
POTENCIAL ENERGETICO, NAO OO BRASIL, MAS DO MUNDO . NAQUELA OCASIAO SE FALAVA OE UMA OKRA COMO FURNAS COMO A OBRA DO SECULO . HA
MENOS DE UM MES,
INAUGUREI AGUA VERMELHA,
GRANDE ESTA ESGOTADO, ENTRETANTO, AQUI
PU P
JA
TINS,
ESTAMOS LA NO RIO TUCURUI
NO RIO GRANDE . 0 RIO
i
TEMOS
ILHA SOLTEIRA,
NO NORTE DO ARAGUAIA,
ITAI
NO TOCAN-
QUERENDO MAIS ENERGIA, BUSCANDO MATS PROVAS DE RIQUEZA .
QUANDO, HA POUCO, TANTO 0 FLAVIO QUANTO 0 LOURI-
VAL 0121 AM DAS OKRAS QUE CONSEGUI REALIZAR NO MEU PERI000 DE ADMI
NISTRAcAO -_E TALVEZ MUITOS PERGUNTEM :
MAS COMO, COM A CRI'SE DO
P.ETROLEO, COM AS DIFICULDADES ORQAMENTARIAS,
COM A PERDA DE RECE1
TA DE
COMO FOI POSSIVEL AO
ICM,
COM A REDUgAO DA ALIQUOTA DO
GOVERNADOR REALIZAR 0 QUE ESTA Al
ICM,
ENTREGUE AO POVO NESSES QUATRO
ANOS DE GOVERNO ? ~ SIMPLES E COMPLEXO AO MESMO TEMPO .
PORQUE EU APRENDI, AOS MEUS
J
t
SIMPLES,
4v
17 ANOS, QUE SO ATRAVES DO TRABALHO
SE CONSTROI . NAO ACREDITO EM MILAGRES, NAO ACREDITO QUE DISCURSOS
• PROMESSAS CONSTRUAM . NAO ACREDITO NA CRITICA FAC1L, QUE APONTA
• ERRO MAS NAO DA A SOLUcAO . NAO ACREDITO QUE NINGUEM CRESgA SEM
• SOFRIMENTO, DESDE AQUELE, PESSOAL, QUE SE SENTE NA PROPRIA CAR
NE - E 0 MAJOR QUE EU CONHECI
F01 A PERDA DE UM FILHO - SEJA A-
N
QUELE DA AGONIA DA SOLIDAO DE UM GABINETE, DE TER QUE BUSCAR RECURSOS QUANDO NAO SE TEM RECURSOS ;
DE TER QUEISE ATENDER A UM PRE
FEITO, SABENDO QUE 0 PREFEITO ESTA PEDINDO UMA COISA JUSTA PARA
• SEU POVO ; DE TER QUE DESENVOLVER UMA
CAIXA ECONOMICA DE SETS
• ILHOES PARA 50 BILHOES DE CRUZEIROS ATE DEZEMBRO DESTE AND ; DE
TER QUE.PEGAR UM BANCO DO ESTADO~ E ELEVAR OS SEUS DEPOS1TOS DE
10 BILHOES A 45 BILHOES DE CRUZEIROS E UM BILHAO DE DOLARES NO
E XTERIOR . SO SE FAZ ISSO COY TRABALHO, MAS, ATRAS DESSE TRABALHO
PORQUE'O TRABALHO NAO E'UM ATO DE MAQUINA - E PRECISO TER EXPERIENCIA E, PARA SE TER EXPERIENCIA,
E PRECISO VIVER
INTENSAMENTE,
E PRECISO TER SOFRIDO E TER T100 A CAPACIDADE DE VENCER 0 SOFRIMENTO . 9 PRECISO TER UMA COMPANHEIRA COMO EU TENHO, QUE AO MEU LA
DO E AO LADO DE MEUS FILHOS, NOS MEUS MOMENTOS DE ANGUSTIA, NO RE
CANTO DO YEU LAR, ME AMPARA, MORALMENTE, EMOCIONALMENTE, EXPLICA
AOS MEUS FILHOS,
QUE VAO DOS HOVE A 23 ANOS DE
PASSA COY UM GOVERNADOR DE ESTADO,
MEUS FILHOS ME
IDADE, 0 QUE SE
PORQUE, SAIBAM OS SENHORES, QS
INTERPELAM, OS MEUS FILHOS DISCUTEM COMIGO, OS MEUS
FILHOS QUEREM SABER POR QUE EU DISSE E POR QUE EU FAQO 0 QUE EU FA
g0 . E GRAVAS A DEUS QUE ELES SAO ASSIM .
E` POR ACREDITAR EM TUDO
ISTO QUE EU COSTUMO SE
PARAR,
DE UMA MANEIRA CLARA, DISTINTA, AQUILO QUE TODD MUNDO CHA-
MA DE
INTELIGENCIA DAQUILO QUE TODD MUNDO CHAMA, MAS NEM TODOS I-
DENTIFICAM, COMO SABEDORIA . A
LO,
INTELIGENCIA,
A ESPERTEZA, COY AQUI
0 VIVO, 0 VIVALDINO, ESSES SAO COMUNS . EXISTEM, E EXISTEM MUI
TOS POR Al . MAS 0 HOMEM QUE E CAPAZ DE TIRAR DO SOFRIMENTO UMA LI
M
cAO, TIRAR DA VIDA BEM VIVIDA UMA LICcAO,
O, CAPAZ DECOMPARAR VALORES
M
E OPTAR E ESCOLHER ESSES VALORES, ESSE HOMEM PASSA A ADQUIRIR A
SABEDORIA DA VIDA QU:SO ELA NOS DA, A CADA UM DE NOS, DA MANEIRA CO
.
MO
ELA ESCOLHE PARA NOS DAR .
E PODE PARECER ESTRANHO QUE NESTE NOSSO ENCON-
TRO AQUI
EM BROTAS EU NAO FALE
DAS OBRAS DE
MEU GOVERNO, EU VOS FA
LE DE UMA EXPERIEN A DE V IDA . S E EU LHES DIGO
i*
TO QUE MATS
1ST0 E PORQUE EU SIN
IMPORTANTE QUE AS OBRAS DE CONCRETO,
J.
QUE MATS
IMPORTAN
TE QUE AS ESTRADAS ABERTAS, QUE AS HIDRELETRICAS CONSTRUIDAS COMO
CAPIVARA, PROMISSAO E
ILHA SOLTEIRA, E AGORA COY 0
IRMAOS, NOVA AVANHANDAVA E 0 CANAL DO TIETE PARA A
SOLTEIRA,
SAO AS
INICIO DE TRES
BACIA DE
ILHA
IDEIAS . NO'S ESTAMOS VIVENDO NUM MUNDO ONDE PROCU-
CAMOS•1,DENTIFICAR AS NOSSAS RESPOSTAS,
QUE SAO AS O BRAS . S E 0-
LHARMOS PARA TRAS NOS VAMOS VER QUE HAS GRANDES CIVILIZAQOES, CO
MO FOI
A CIVILIZAQAO'EGIPCIA, AS OBRAS DOS FARADS SE TORNARAM,
TEMPOS AS RUNAS
I0
QUE OS TURI6TAS DE
HOJE
VISITAM ;
QUE
QAO HELENICA, AS GRANDES ACROPOLES SE TORNARAM RUINAS,
NA CIVILIZA
QUE OS TU-
IDENTIFICAR, VI-
RISTAS DE HOJE VISITAM . MAS NOS, SEM SABER E SEM
VEMOS ATE HOJE COM 0 RECADO OAS
COM
IDEIAS DAS CIVILIZAQOES DO PASSADO
QUE CHEGARAM ATE NOS E PERMANECEM VIVAS E NAO SAO RUINAS . ENTAO
EU CONSIDERO QUE GOVERNAR NAO E CONSTRUIR,, MAS E CONSTRUIR 0 PENSAMENTO ATRAS DA OBRA . E CONSTRUIR UMA
IDEIA QUE RESULTE DA EXPE-
RIENCIA DE QUEM VIVE, E CONSTRUIIR MAS SABENDO QUE ESTA OBRA DE
CONCRETO UG DIA VAI
SE DESTRUIR, MAS A
IDEIA QUE A MOTIVOU, SE
10
J.
FOR CAPTADA, .SE FOR SENTIDA, E CAPAZ DE ATRAVESSAR OS SECULOS . EN
M
TAO,
MUITAS VEZES,
I
S
N
NOS NAO IDENTIFICAMOS COM CLAREZA 0 PAIS EM
QUE VIVEMOS .
RECEBI, EM POUCOS TEMPOS,
DOTS PRESIDENTES DE
REPUBLICAS ESTRANGEIRAS . 0 PRESIDENTE CARLOS ANDRES PERES, DA VE
NEZUELA, E~AINDA NESTA SEMANA, 0 PRESIDENTE VALERY GISCARD DtESTAING,
DA FRANQA . E OS DOtS SE MOSTRAVAM
NUMEROS,
CON A FORQA,
CON 0
DINAMISMO DO BRASIL
TE DE SAO PAULO . E OS DOTS ME
F01
IMPRESSIONADOS CON OS
INTERPELARAM :
POSSIVEL OS SENHORES CONSTRUIREM ESSE
PARTICULARMEN-
E
GOVERNADOR, COMO
ESTAbO
?
;CARLOS ANDRES
J.
1
41
PE REZ, PRESIDENTE DE UM PATS RIQUISSIMO EM PETROLEO ; GISCARD DIES
TAING, PRESIDENTE DE UM PATS RIQUISSIMO EM TRADIQOES CULTURAIS E
UMA DAS POTENCIAS EUROPEIAS . E
No's,UMA ,NAQAO JOVEM, EMERGENTE . E
EU LHES RESPONDI : „CONSTRUIMOS SAO PAULO E ESTAMOS CONSTRUINDO 0
BRASIL PORQUE NESTS PATS HA HOMENS QUE VEM DE TODOS OS C ANTOS. D O
MUNDO ; HA MULHERES QUE SABEM CRIAR SEUS FILHOS ;
LOS NOSSOS MATS VELHOS, PELOS NOSSO,S AVOS ;
TEMOS RESPEITO PE
CUIDAMOS DESTA .GERAQAO
~
N
N
QUE,TERA EM SUAS MHOS 0 DESTINO DA NAQAO BRASILEIRA ; E RECONHECE
N
MOS AS NOSSAS IMPERFEIQOES ; PROCURAMOS ATACAR OS PROBLEMAS QUE DI`
ZEM MAIS DE PERTO 0 NOSSO POVO, E 0 NOSSO POVO MATS HUMILDE . NAO
N
N
N
TEMOS DISTINQOES DE COR DE PELE, NAO TEMOS OISTINQOES DE CREDOS
RELIGIOSOS . AQUI
NAO HA UMA GUERRA POR MOTIVO DE RELIGIAO,
ASSISTIMOS AGORA NO LIBANO,
A IRLANDA . AQuI
DOS UNIDOS t
COMO ASSISTIMOS NA
COMO
INGLATERRA CONTRA
NAO TIVEMOS UMA GUERRA DE SECESSAO, COMO NOS ESTA
POR CAUSA DA LI,BERTAcAO DOS ESCRAVOS . AQUI NAO TEMOS
QUISTOS DE PODER NEGRO LUTANDO CONTRA 0 PODER BRANCO, PORQUE TANTO 0 BRANCO COMO 0 PRETO SAO
IRMKOS .
ENTZO, MEUS AMIGOS, SE NOS NAO TIVERMOS A CA
PACIDADE DE IDENTIFICAR ESSA VERDADEIRA RIQUEZA DESSE NOSSO PATS,
N
SE NAO TIVEMOS A CAPACIDADE DE INTERPELAR ESTE ANSEIO DESSE NOSSO'
POVO,
NOS NAO SEREMOS MERECEDORES DA-HERAN9A MARAVILHOSA QUE DEUS
NOS DEU,
DE TERRAS E DE GENTE COMO NOS TEMOS NO SOLO PATRIO BRASI
LEIRO . E SE EU POSSO AGORA, JA NO FIM DO MEU GOVERNO, LHES RESPON
DER COMO FOi
POSSIVEL TER FEITO TANTO NESSE PERI000 DIFICIL, EU
LHES RESPONOOL PORQUE USEI
A EXPERIENCIA DA MINHA VIDA, MAS PRINCI
PALMENTE PORQUE ACREDITEI NO POVO DO MEU ESTADO . EU ACREDITEI
NAS
LIDERANgAS REGIONAIS, EU ACREDITO NOS PREFE.ITOS DOS MUNICIPIOS DE
SAO PAULO, EU ACREDITO NOS VEREADORES QUE VOCES ELEGEM, ACREDITO
NA CAPACIDADE DE TRABALHO DO NOSSO TRABALHADOR MAPS HUMILDE, EU A
CREDITO NA CAPACIDADE DE TRABALHO 00 EMPRESARIO MAIS RRTE DO NOSSO
ESTADO . Eu SEI
QUE NOS PODEMOS SENTAR NUMA MESMA MESA, REPARTIR 0
N
MESMO PAO ; E NA HORA EM QUE 0 PAO FALTAR A CADA UM A HAVERA UM CON
~
N
\
N
RAcAO QUE IRA CORTAR UMA PARTE DO SEU PAO E DAR AQUELE QUE NAO 0
TEM ; EU SEI
QUE NA HORA QUE FOR PRECISO DIVIDIR 0 COBERTOR AO MEIO,
PARA AGASALHAR A QUEM TEM FRIO, QUEM TIVER UM COBERTOR SO S
TA-LO AO MEIO,
IRA DIVIDI-LO COM AQUELE QUE TEM MAIS FRIO .
IRA CDR
E E POR
CIDADE QUE ME ACOLHE,
QUE ME RECEBE E ME FAZ SENTIR COMO SE EM
MINIA PROPRIA CASA ESTIVESSE,
To LOURIVAL JAUBERT
AO TERMINAR MINHAS PALAVRAS NESTA
ISSO QUE,
QUE EU ME PERMITI, MEU CARO PREFEI-
DA SILVA BRFGA t
ME ABRIR
UM
POUCO E
DEIXAR
QUE MEU CORAcAO FALASSE . TALVEZ ESPERASSEM DE MI'M UM RECITAL DE
REALIZAcOES ; TALVEZ ESPERASSEM DE MIM, NESTA VESPERA DE 15 DE NO
UMA SERIE DE PEDIDOS POLITICOS PARA VOTAREM NOS CANDIDA-
VEMBRO,
TOS
DO
MEU PARTIDO,
POLITICO .
MAS
A ARENA,
EU TENHO
t
CLARO
QUE EU PRECISOCESSE
DE RESPEITAR A CONSCIENCIA DE CADA UM A
POTS QUEM A TEM DEVE FAZER UM JULGAMENTO . ISENTO,
NO SEU FORD MATS
APOIO
DEVE EXAMINAF
INTIMO E DEVE OPTAR NAO NUMA ELEIQAO ESPORADICA9
-
01
MAS DEVE OPTAR NO DESTINO DESSE PAS QUE ESTA EM NOSSAS MAOS CONS
TRUIR, E ELE NAO PODERA SER CONSTRUIDO SEM UMA CLASSE POLITICA
CONSCIEtITE E CAPAZ DE CONDUZI-LO PARA ONDE QUEREMOS .
DISSE QUE ONTB4 NO PALACIO DOS BANDEIRANTES, ASSINEI,
UM ATO QUE CONSIDERO REVOLUCIONARIO NA ADMINISTRAcAO PUBLICA BRA.1
SILEIRA :
ONTEM,
CRIEI
OS CONSELHOS REGIONAIS
DE DESENVOLVIMENTO,
COM A PARTICIPAQAO DOS PREFEITOS DE CADA UMA DAS DEZ REGIOES ADM1
NISTRATIVAS DO ESTADO, COM A REPRESENTAcAO DOS SINDICATOS PATRONAIS
E DOS SINDICATOS DOS TRABALHADORES E COM A
PAZES,
EM CADA REGIAO
Do ESTADO,
PARA
M
INDICAcAO DOS HOMENS CA
IN1EGRAR
DESENVOLVIMENTO . E SAO ELES QUE VAO DIZER
ESSES CONSELHOS DE
QUAIS'AS PRIORIDADES QUE
CADA REGIAO DO ESTADO VAt DEMANDAR, EXIGIR DO GOVERNADOR DE SAO
PAULO,
t
POR CONFIAR
QUE VOCES ELEGERAM,
NA NOSSA GENTE t
E POR CONFIAR
NOS,HOMENS
QUE EU DELEGUEI ESSES .PODERES 'AOS PREFEITOSt CO
MO GOVERNADOR JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, PODERIA SEQUER COGITAR DE DAR,
-8
E
E COMPLETANOO 0
MULGADO ONTEM,
SENTAREI
MINHA
NO POVO
DIZENDO 0 QUE PENSO ;
DE ANDADURA,
FALA,
DE
COM ATO ASSINADO
MEU PATS,
PUBLICA, Eu CONTINUAREI
CONTROVERTIDO, DIZEM E
MUDA
DE
POR ACREDITAR
DA VIDA
CONTINUAREI
INICIO
DIZ 0
DESDE OS
NOSSO
E EU NAO PRETENDO
D0,
0 00
QUE
CABOCLO QUE
PRO-
NAO ME
PREGANDO MINHAS
17 ANOS SOU
E
AU
IDEIAS,
UM HOMEM
BURRO VELHO
NAO
MUDAR A MINHA . MUITO OBRIGA
DI᠕SCURSO᠕NA᠕SOLENIDADE᠕DE᠕ENTREGA᠕DO᠕TITULO᠕OE᠕᠕CIDADAO᠕BOTUCATU᠕
ENSE᠕᠕13/10/78᠕
N
᠕SERVINDO᠕COM᠕DEDICAcAO᠕᠕TENHO᠕BATIDO᠕OS
RECORDES᠕DA᠕HISTORIA᠕DESrE᠕ESTADO᠕EM᠕CONSTRUqAO᠕DE᠕ESTRADAS .᠕E᠕ES
TE᠕ANO᠕᠕EXECUTANDO᠕NO᠕DER᠕UM᠕ORqAMENTO᠕DE᠕OITO᠕BILHOES᠕DE᠕CRUZEI᠕
ROS᠕᠕SEM᠕INCLUIR᠕A᠕DERSA᠕᠕PUDE᠕REALIZAR᠕ESSE᠕PLANO᠕᠕QUE᠕COMPARADO
N
COM o DNER᠕EM᠕TODD᠕0᠕BRASIL᠕᠕SIGNIFICA᠕OITO᠕BILHOES᠕INVESTIDOS᠕SO
MENTE᠕NO᠕ESTADO᠕DE᠕SAO᠕PAULO᠕COM᠕0᠕DINHEIRO᠕DOS᠕PAULISTAS᠕E᠕SETE
BILHOES᠕INVESTIDOS᠕EM᠕TODD᠕0᠕TERRITORIO᠕NACIONAL .
MEUS᠕IRMAOS᠕E᠕AGORA᠕CONTERRANEOS᠕BOTUCATU᠕
ENSES .᠕MEUS᠕JOVENS .᠕LEMBRO᠕ME᠕BEM᠕QUE᠕QUANDO᠕AQUI᠕ESTIVE ENCONTREI
UMA᠕CIDADE᠕INTRANQLILA .᠕ERA᠕UMA᠕CIDADE᠕INTRANQJILA᠕COM᠕A A GUA .᠕D E
POIS᠕FICOU᠕UMA᠕CIDADE᠕INTRANQUILA᠕COM᠕0᠕SEU᠕ESPLENDOROSO
E᠕MAGNI᠕
FICO᠕CENTRO᠕BIOMED .ICO᠕᠕QUANDO᠕CRIEI᠕A᠕TERCEIRA᠕UNIVERSIDADE᠕DE
SAO᠕PAULO᠕᠕A᠕UNESP .᠕HOJE᠕E᠕UMA᠕CIDADE᠕INTRANQUILA᠕POR᠕CAUSA DO᠕PRO
BLEMA᠕DA᠕CECAP .᠕E᠕EU .ESTOU᠕AQUI᠕PARA᠕LHES᠕AFIRMAR᠕QUE᠕PODEM FICAR
TRANQUILOS .᠕JA᠕NAO᠕FALA᠕0᠕GOVERNADOR᠕DO᠕ESTADO᠕᠕VOS᠕FALA᠕0᠕IRMAO .
SAO᠕PAULO᠕E᠕FORMADO᠕TODD᠕POR᠕UM᠕ARENITO᠕᠕CO
NHECIDO᠕COMO᠕ARENITO᠕DE᠕BOTUCATU .᠕BOTUCATU᠕᠕DOS᠕MUNICIPIOS᠕PAULISTAS
TALVEZ᠕SEJA᠕AQUELE᠕QUE᠕MATS᠕CONTRIBUIU᠕PELA᠕FORMAgAO᠕DO᠕SOLO᠕PAU᠕
LISTA .᠕SUA᠕GENTE᠕᠕ORDEIRA᠕᠕TRABALHADORA᠕᠕HONESTA᠕᠕SEQUIOSA᠕DE᠕DE᠕
~SENVOLVIMENTO᠕᠕RECEBE᠕AQUI᠕HOJE᠕UMA᠕ESTRADA .᠕E᠕ALEM᠕DAS᠕PALAVRAS
QUE᠕AINDA᠕RESSOAM᠕EM᠕MEUS᠕OUVIDOS᠕DE᠕D .᠕GIANNI᠕᠕AO᠕PROCEDER᠕SUA
A
.
BENCgAO᠕᠕EU᠕ACRESCENTARIA᠕QUE᠕A᠕PARTIR᠕DE᠕AGORA᠕VOCES᠕᠕NOS᠕᠕ASSUMI᠕
MOS᠕UM᠕GRANDE᠕COMPROMISSO .
HA᠕UMA᠕VELHA᠕LENDA᠕QUE᠕DIZ᠕QUE᠕QUANDO᠕SE
I
M
M
CONSTROI᠕UMA᠕ESTRADA᠕E᠕POR᠕ELA᠕NAO᠕PASSA᠕PRODU9AO V QUE᠕A᠕ESTRADA
M
CHORA .᠕QUE᠕ESTA᠕LIGAcAO᠕COM᠕A᠕CASTELO᠕NA᠕0᠕VENHA᠕NUNCA᠕A᠕CHORAR .
QUE᠕ELA᠕SEJA᠕MOTIVO᠕PARA᠕ESTIMULAR᠕BOTUCATU᠕A: SE᠕TORNAR᠕UM᠕CENTRO
DE᠕DESENVOLVIMENTO᠕MUITO᠕MAIOR •D O᠕QUE᠕BOTUCATU᠕AINDA᠕E .᠕QUE᠕NUM
᠕2
CURTO᠕ESPA9O᠕DE᠕TEMPO᠕᠕ESTEJA᠕EU᠕NO .PALACIO᠕DOS᠕BANDEIRANTES᠕᠕PREFEI
TOS᠕E᠕VEREADORES᠕RECLAMANDO᠕A᠕DUPLICAcAO᠕DESSE᠕ACESSO .᠕A᠕OBRA᠕AI᠕ES᠕
TA᠕
QUANDO᠕INAUGUREI᠕0᠕SERVI9O᠕DE᠕AGUAS᠕E᠕COMEgAVA᠕A᠕A᠕
BRIR᠕AS᠕VALETAS᠕DOS᠕COLETORES᠕DE᠕ESGOTOS V
NINGUEM᠕ACREDITAVA᠕QUE᠕A᠕A
GUA᠕CHEGASSE᠕᠕COMO᠕NINGUEM᠕ACREDITA᠕QUE᠕0᠕ESGOTO᠕VAI᠕SER᠕COLETADO .
COMO᠕NAQUELA᠕EPOCH᠕᠕ESTOU᠕SENTINDO᠕ASPIRAcAO᠕DE᠕TODA᠕ESSA᠕POPULAcAO᠕
QUE᠕COMO᠕DISSE᠕0᠕PREFEITO᠕HA᠕ANOS᠕VINHA᠕RECLAMANDO᠕ESSA᠕ESTRADA .᠕MAS
ELA᠕E᠕UMA᠕OBRA᠕CARAT MUITO᠕CARA .᠕E᠕ELA᠕NAO᠕MERECEU᠕A᠕PRIORIDADE᠕QUE
DEVIA᠕DOS᠕GOVERNOS᠕ANTERIORES᠕PORQUE᠕ELES᠕TINHAM᠕OUTRAS᠕PRIORIDADES
A᠕ATENDER .᠕MAS᠕POR᠕ACREDITAR᠕NA᠕CAPACIDADE᠕᠕NA᠕ANSIA᠕DO᠕POVO᠕DESTA
TERRA᠕᠕EU᠕PUS᠕MUITO᠕DINHEIRO᠕NESSA᠕ESTRADA᠕᠕CERTO᠕QUE᠕VOCES᠕VAO᠕PAGA
M
᠕LA᠕COM᠕0᠕QUE᠕VAO᠕PRODUZIR᠕AQUI᠕EM᠕BOTUCATU .
NUNCA᠕PROMETI᠕NADA .᠕NAo᠕HA᠕UM᠕PREFEITO᠕OU᠕VEREA᠕
DOR᠕᠕UM᠕BRASILEIRO᠕QUE᠕MORE᠕EM᠕SAO᠕PAULO᠕QUE᠕OUqA᠕OU᠕TENHA᠕OUVIDO᠕DE
MINHA᠕BOCA᠕UMA᠕PROMESSA .᠕QUANDO᠕EU᠕DISSE᠕QUE᠕A᠕UNESP᠕NAO᠕IRIA᠕PASSAR
DE᠕BOTUCATU᠕0᠕SEU᠕GRANDE᠕CENTRO᠕MEDICO᠕᠕CIRURGICO᠕E᠕DE᠕BIOLOGIA᠕᠕EU
NAO᠕PROMETI᠕᠕EU᠕AFIRMEI᠕᠕EU᠕DISSE᠕QUE᠕ERA᠕INTOCAVEL᠕E᠕E᠕INTOCAVEL᠕SE
ELA᠕E᠕INTOCAVEL .᠕QUANDO᠕SENTI᠕NO᠕ESTADO᠕TODD᠕0᠕DRAMA᠕DO᠕MENOR᠕CAREN᠕
M
I
I
I
CIADO᠕᠕ALGO᠕TINHA᠕QUE᠕SER᠕FEITO᠕᠕PORQUE᠕NAO᠕E᠕POSSIVEL᠕QUE᠕NOS᠕QUE
SOMOS᠕MATS᠕CONTEMPLADOS᠕PELA᠕SORTE D PELA᠕FORTUNA᠕᠕POSSAMOS᠕CRIAR᠕OS
NOSSOS᠕FILHOS᠕᠕BEM᠕ALIMENTADOS᠕᠕E᠕IDENTIFICAR᠕NA᠕REDE᠕DE᠕(°᠕᠕GRAU᠕DO
ESTADO ᠕ E᠕AS᠕PROFESSORAS᠕AQUI᠕PRESENTES᠕SABEM᠕0᠕QUE᠕EU᠕ESTOU᠕DIZEN᠕
I
I
A
DO ᠕ UM᠕ELEVADISSIMO᠕INDICE᠕DE᠕REPETENCIA᠕ENTRE᠕AQUELES᠕QUE᠕VINHAM
DE᠕CAMADAS᠕MATS᠕HUMILDES .᠕MUITOS᠕ATRIBUEM᠕A᠕ISTO᠕A᠕DEFICIENCIA᠕INTE᠕
LECTUAL᠕DA᠕CRIANgA᠕᠕OU᠕᠕COMO᠕VULGARMENTE᠕SE᠕DIZ᠕᠕᠕ESTE᠕MENINO᠕᠕COITA
TO᠕NASCEU᠕MEIO᠕BURRO᠕ .᠕NAo᠕E᠕VERDADE᠕᠕SE᠕HOUVE᠕ESSE᠕ALTISSIMO᠕GRAU
A
I
DE᠕REPETENCIA᠕E᠕PORQUE᠕DESDE᠕0᠕MOMENTO᠕QUE᠕ELE᠕ESTAVA᠕NO᠕VENTRE᠕DA
MAE᠕᠕NUMA᠕MAE᠕SUBNUTRIDA᠕᠕ELE᠕ESTAVA᠕SENDO᠕GERADO᠕SUBNUTRIDO .᠕ELE
NASCIA᠕E᠕AO᠕ATINGIR᠕0᠕12᠕GRAD᠕᠕SUBNUTRIDO᠕᠕0᠕QUE᠕LHE᠕AFETAVA᠕᠕NATU᠕
RALMENTE᠕᠕SUA᠕CAPACIDADE᠕INTELECTUAL᠕E᠕MENTAL᠕OMARCAVA᠕PARA᠕0᠕RESTO
N
N
DA VIDA᠕ NAO LHE DAVA CONDIQOES᠕DE᠕DISPUTA᠕EM᠕IGUALDADE᠕ENTRE᠕A᠕
QUEUES᠕MAIS᠕AFORTUNADOS᠕QUE᠕PODIAM᠕E᠕TIVERAM᠕A᠕VENTURA᠕DE᠕OESDE᠕0
VENTRE᠕DA᠕MAE᠕SEREM᠕BEM᠕ALIMENTADOS .᠕E᠕NOS᠕NAO᠕PODERIAMOS᠕ASSISTIR
A᠕ISSO᠕IMPASSIVELMENTE .᠕COMO᠕NOS᠕NAO᠕PODIAMOS᠕VER᠕EXISTIR᠕NO᠕ESTA᠕
DO᠕MAIS᠕DESENVOLV100᠕DESTE᠕BRASIL᠕᠕0᠕MAIOR᠕INDICE᠕DE᠕MORTALIDADE
INFANTIL .᠕E᠕EU᠕OUVI᠕᠕COMO᠕QUEM᠕PODE᠕OUVIR᠕᠕DE᠕UM᠕TIPO᠕DE᠕POLITICO
QUE᠕NAO᠕QUERO᠕TER᠕AO᠕MEU᠕LADO᠕NUNCA᠕E᠕NAO᠕ME᠕INTERESSA᠕SABER᠕DE
QUE PARTIDO᠕ELE᠕E t
UM᠕TIPO᠕POLITICO᠕QUE᠕ME᠕AFIRMAVA :᠕GOVERNADOR᠕
MAO᠕INVISTA᠕ESTA᠕FORTUNA᠕ENTERRANDO᠕AGUA V
I
N
ENTERRANDO᠕CANOS .᠕tIIN᠕
N
I
GUEM᠕VAI᠕VER᠕᠕0᠕SENHOR᠕NAO᠕VAI᠕᠕GA᠕NHAR᠕ELEIQOES᠕᠕NINGUEM᠕VAI᠕LHE
DAR᠕RECONHECIMENTO .᠕POIS᠕BEM :᠕ATE᠕JUNHO᠕DESTE᠕ANO᠕EU᠕INVESTI᠕40᠕BI
LHOES᠕DE᠕CRUZEIROS᠕EM᠕SANEAMENTO᠕BASICO᠕NESTE᠕ESTADO .᠕RECEBI᠕A᠕SA᠕
BESP᠕COM᠕TRES᠕MUNICIPIOS :᠕HOJE᠕A᠕SABESP᠕TEM᠕209᠕MUNICIPIOS .᠕0᠕IND1
CE᠕DE᠕MORTALIDADE᠕INFANTIL᠕EM᠕NOSSA᠕CAPITAL᠕᠕PARA᠕NOSSA᠕VERGONHA ᠕
~;᠕FALO᠕AGORA᠕COMO᠕UM᠕CONTERRANEO
᠕ VERGONHA᠕DE᠕TODOS᠕NOS᠕᠕ERA᠕0
MAIS᠕ALTO᠕DO᠕BRASIL᠕᠕MAIS᠕ALTO᠕QUE᠕DE᠕QUALQUER᠕ESTADO᠕DO᠕NORDESTE᠕
MAIS᠕ALTO᠕DO᠕QUE᠕PAISES᠕AFRICANOS᠕OU᠕PAISES᠕ASIAjICOS .᠕E᠕CONVIVIA
N
p
MOS᠕COM᠕ESSA᠕REALIDADE᠕PORQUE᠕NA᠕O᠕QUERIAMOS᠕ENERRAR᠕CANOS᠕᠕PORQUE
QUERIAMOS᠕GANHAR᠕ELEIQOES
N
A COSTA᠕DO᠕QUE
? DA᠕MORTE᠕DAS᠕CRIANQAS .
ENTAO᠕EU᠕DISSE᠕E᠕REPITOS . PREFIRO᠕ENE᠕RAR᠕CANOS᠕DO᠕QUE᠕ENTERRAR᠕CRIAN
C INHAS .᠕S E ESSE᠕FOR᠕0᠕PREQO᠕PARA᠕VENCER᠕ELEIgOES᠕᠕ENTAO᠕QUE᠕EU᠕PER᠕
CA
CA᠕TODAS᠕AS᠕ELEIQOES᠕᠕MAS᠕EU᠕TENHO᠕A᠕MINHA᠕CONSCIENCIA᠕EM᠕PAZ᠕ SABEN
DO᠕QUE᠕ESTOU᠕CUMPRINDO᠕COM᠕0᠕DEVER .
N
EVIDENTEMENTE᠕᠕NESTE᠕DIA᠕᠕NAO᠕ESPERAVA᠕RECEBER
ESSE᠕TITULO᠕HOJE .᠕ESTE᠕DIA᠕NAO᠕E᠕UM᠕DIA᠕PARA᠕QUE᠕EU᠕FAQA᠕PRESTAQA9᠕DE
CONTAS᠕DE᠕MEU᠕GOVERNO .᠕0᠕PLINIO᠕PAGANNINI᠕᠕QUE᠕ME᠕CONHECE᠕BEM᠕᠕SABE
N
QUE᠕QUANDO᠕EU᠕FALO᠕EU᠕FALO .᠕QUANDO᠕EU᠕DIGO᠕EU᠕DIGO᠕᠕MAO᠕MANDO᠕RECADO
POR᠕NINGUEM .᠕VOU᠕CONTINUAR᠕TRABALHANDO᠕ATE᠕0᠕ULTIMO .MINUTO᠕DO᠕ULTIMO
DIA
00 MEU᠕GOVERNO y 00᠕DIA᠕15᠕DE᠕MARCO᠕DE᠕1979 .
Eu
VOU
REALIZAR᠕0᠕PROGRAMA᠕OAS᠕CASAS᠕POPULARES᠕AQUI
EM᠕B᠕OTUCATU .᠕NA0᠕TENHO᠕CONDIcOES᠕DE᠕AFIRMAR᠕SE᠕HOUVE᠕OU᠕NAO᠕HOUVE
IRREGULARIDADES᠕NA᠕AQUISIcAO᠕DE᠕TERRENOS .᠕MAS᠕HA᠕UM᠕INQUERITO᠕A᠕
BERTO᠕E᠕SE᠕HOUVER᠕CULPADOS᠕EU᠕OS᠕POREI᠕NA᠕CADEIA᠕᠕SEJA᠕QUEM᠕FOR .
NAO᠕TENHO᠕COMPROMISSO᠕ALGUM᠕COM᠕NINGUEM .᠕ESTAO᠕AQUI᠕0᠕EX᠕PREFEITO
•
0᠕ATUAL᠕PREFEITO .᠕NUNCA᠕LHES᠕PEDI᠕NADA .᠕NUNCA᠕LHES᠕PEDI᠕QUE᠕VO᠕
TASSEM᠕EM
•
᠕A᠕᠕᠕᠕B᠕᠕
᠕C᠕᠕OU
᠕D᠕᠕
NEM᠕A᠕VOCE᠕᠕PLINIO᠕PAGANNINI᠕᠕QUE
MEU᠕IRMAO᠕᠕E᠕NUNCA᠕LHE᠕PEDIREI .᠕NUNCA᠕PEDI᠕NADA᠕A᠕VOCES᠕EM᠕PRA᠕
CA A᠕PUBLICA .᠕ESTOU᠕CUMPRINDO᠕COM᠕UM᠕DEVER᠕᠕TENHO᠕A᠕RESPONSABILIDA᠕
»
DE᠕DE᠕ZELAR᠕PELO᠕DINHEIRO᠕QUE᠕NAO
EI
MEU᠕᠕MAS᠕DO᠕POVO᠕DA᠕NOSSA᠕TER
RA .
SE᠕EU᠕TIVESSE᠕COMPROMISSOS᠕COM᠕ALGUEM᠕᠕SE᠕EU᠕TIVESSE
ALGO᠕A᠕TEMER᠕OU᠕A᠕ESCONDER᠕᠕EU᠕NAO᠕ESTARIA᠕AQUI᠕DE᠕PEITO᠕ABERTO᠕DP
ZENDO :᠕HOUVE᠕UMA᠕OENUNCIA .᠕ISTO᠕᠕PARA᠕QUEM᠕ESTA᠕NO᠕GOVERNO᠕TEM᠕QUE
SER᠕ENCARADO᠕COMO᠕ROTINA .᠕E᠕AQUELE᠕QUE᠕SOURER᠕DE᠕IRREGULARIDADES
»
..
TEM᠕A᠕OBRIGAgAO᠕EM᠕CONSCIENCIA᠕᠕NESTE᠕INQUERITO᠕POLICIAL᠕QUE᠕ESTA
ABERTO᠕E᠕ESTA᠕CORRENDO᠕᠕DE᠕DEPOR᠕E᠕INDICAR᠕OS᠕NOMESDOS᠕CULPADOS .
QUEM᠕LHES᠕FALA᠕AGORA᠕NAO᠕E᠕NOVAMENTE᠕0᠕SEU᠕GOVERNADOR᠕DE᠕SAO᠕PAULO᠕
I
•
J.
UM᠕BOTUCATUENSE᠕TAMBEM᠕COMO᠕VOCES᠕᠕INTERESSA •D O᠕EM᠕SABER᠕QUE᠕0᠕PO •
VO᠕DESTA᠕TERRA᠕QUE᠕VAI᠕ADQUIRIR᠕ESSAS᠕CASAS᠕NAO᠕VENHA᠕A᠕SER᠕ONERADI
POR᠕MOTIVOS᠕ESCUSOS᠕OU᠕INJUSTOS .
ASSIM᠕EU᠕SOU᠕E᠕ASSIM᠕CONTINUAREI᠕A᠕SER .᠕TENHO᠕DITO᠕Al
QUE᠕0᠕NOSSO᠕CABOCLO᠕E᠕AQUELA᠕SABEDORIA᠕QUE᠕SO᠕UM᠕HOMEM᠕VIVIDO᠕᠕QUE
TRABALHA᠕NA᠕TERRA᠕AOQUIRE .᠕ELE᠕DIZ᠕QUE᠕BURRO᠕VELHO᠕NAO᠕MUOA᠕DE᠕AND
DURA .᠕E᠕EU᠕JA᠕ESTOU᠕F .ICANDO᠕᠕NAO᠕BURRO᠕᠕MAS᠕NAO᠕VOU᠕MUDAR᠕DE᠕ANDAD᠕
N
RA .᠕SOU᠕ASSIM᠕DESDE᠕QUE᠕ME᠕LEMBRO᠕COMO᠕GENTE .᠕EU᠕DEVO᠕PRESTAgX0AOS
ERROS᠕DAQUILO᠕QUE᠕EU᠕FId0 ᠕
MAS᠕SOBRETUDO᠕᠕EU᠕DEVO᠕PRESIAQAO᠕AO᠕TODD
PODEROSO᠕᠕QUE᠕SAGE᠕TUDO᠕0᠕QUE᠕SE᠕PASSA᠕DENTRO᠕DO᠕MEU᠕INTIMO :᠕MINHAS
ALEGRIAS᠕᠕MINHAS᠕ANGUSTIAS᠕᠕MINHAS᠕DIFICULDADES .
MEUS QUERIDOS
IRMAOS .᠕VAMOS᠕JUNTOS᠕᠕DE᠕MHOS᠕DADAS᠕
TRABALHAR᠕PARA᠕QUE᠕ESTE᠕EST᠕ADO᠕NAO᠕FALHE .᠕VAMOS᠕JUNTOS᠕TRABALHAR
PARA᠕QUE᠕BOTUCATU᠕VENHA᠕REALMENTE᠕A᠕SER᠕UM᠕GRANDE᠕POLO᠕DE᠕DESENVOL
VIMENTO᠕PARA᠕ESTE᠕ESTADO .᠕0᠕ESTADO᠕PRECISA᠕DE᠕BOTUCATU .᠕BOTUCATU
w
I
ESTA᠕PRESENTE᠕NO᠕SOLO᠕᠕EM᠕TODOS᠕SEUS᠕RINCOES .᠕BOTUCATU᠕ESTA᠕PRE᠕
.
SENTE᠕NO᠕TRABALHO .᠕QUE᠕BOTUCATU᠕DE᠕MAIS᠕DE᠕SI᠕MESMO᠕᠕OLHE᠕MAIS᠕PA
RA᠕OS᠕SEUS᠕HUMILDES᠕᠕PARA᠕OS᠕SEUS᠕PEQUENINOS᠕᠕OLHE᠕TAMBEM᠕PARA᠕A᠕
QUELES᠕HUMILDES .DAS᠕BARRANCAS᠕00᠕PARANAPANEMA᠕E᠕DO᠕RIO᠕GRANDE ;᠕PA
RA᠕AQUELES᠕HUMILDES᠕NOSSOS᠕DA᠕PERIFERIA᠕DE᠕SAO᠕PAULO ;᠕PARA᠕AQUELES
QUE᠕SOFREM᠕NO᠕NOSSO᠕LITORAL .᠕E᠕TODOS᠕JUNTOS᠕E᠕COOPERADOS᠕᠕CADA᠕UM
CARREGANDO᠕UM᠕POUCO᠕0᠕PESO᠕DO᠕OUTRO᠕᠕VAMOS᠕CONSTRUIR᠕UMA᠕GRANDE᠕BO
TUCATU᠕᠕UM᠕SAO᠕PAULO᠕MAIOR᠕AINDA᠕E᠕UM᠕GRANDE᠕BRASIL᠕PARA᠕NOS᠕E᠕PA᠕
RA᠕OS᠕NOSSOS᠕FILHOS .
MUITO᠕OBRIGADO .᠕
-A
~ a senguinte a Integra do discurso pronunciado pelo governa-
dor Paulo Eardio L artins
10
9Testa t~rde, aqui estao reunidos homens da male profunda responsabilid .ade . Aqui, nao existem aqueles que galgaram suas posigoes
am leo, pelo sopro do vento mas, sim, pisando duro o chao desta terra-paulista, aprendendo a lutar e a caminhar em, suas proprias yern_as .
Homens cue viveram todo tipo de crise e que souberam sunera-las, dando acs seus sucessores sempre wa Tstado me lhor .
Acui temos prefeitos e ex-prefeitos de todos os rincoes de
Paulo . Jovens, homens
ja
Sao
grisalhos . Vereadores de pequenas comunas que
lutam arduamente em seas Camaras para poderem dar ao seu povo tuna vida melhor. Aoui temos ex-governadores . Diria mesmo que a historia de
Sao
Paulo moderno ester inserida nesta mesa de honra clue vos cerca, se-
nhor presidente, De Garcez a Laudo Natel ; e se
olha
para o futuro corn
Paulo Salim Maluf, ministros de Estado, da Fazenda como Delfim 1`Teto,
do Trabalho como Arnaldo Prieto, homers como este jovem Claudio Lembo, que assuniu a preside"ncia de um partido e veio tranquilamente se
impor_do na diregao de toda a classe politica neste Tstado . Dole senadores, um em fim de mandato, Lemanham, outro a iniciar, Purlam,
e ou-
tro qua espero ver brevemente no Senado, Lembo . Por isso, senhor presidente, com este prea".mbulo, nos paulistas n_ao estamos acostvmados a
declaragoes que nao possamos cumprir . N s ainda acreditamos naquela heranga do nosso antepassado, do contrato do fio de barba, na palavra
empenhada da integridade, do cumprimento do dever .
E se aqui estamos reunidos hoje, sumamente honrados, nao apenas,
pelo seu passado que se liga intimamente
a
nossa historia, mas funda-
mentalmente, pelo seu presente e principalmente pelo seu futuro .
V . Exa . Pisa o solo bandeirante pela primeira vez apos le gi .timado, numa eleigao disputada, com um candidato da oposigao, com
um candidato do Fxercit .o Nacional que lutou contra V. Exa . e V . Exa .,
num clima de liberdade, com a imprensa livre, o derrotou . Isso
a
rea-
lidade .
Fora disto estaremos entrando naquele •terreno da ficgao, das
meias palavras, das frustagoes pessoais que, tentando inverter a rea. E V.
lidade da Historic., mentem no presente para o povo deste Pal's
'xa ., tendo-vencido nesta eleigao, e a,ora pisando no sagrado solo de
nossa terra, se prepara para uma jornada de seis anos . Entao, aqui,
homers experimentados, homens vividos e nmadurecidos, estao para hipotecar-Lhe a mais sagrada das solidariedades de nesses eels apos cruciais iara a vida deste Pal's, estar ao seu lado pzra 1_e o Brasil venha a se projetar , ainda maps como tuna nagao onde o povo que nela habito possa ter o direito a tim~a maior felicidade .
ITao estamos aqui para pronunciar palavras ocasionais . Aqui esto a historic de
Sao
Paulo . Ac ui ester o futuro de
Sao
Paulo com o go-
vernador de :nocraticamente eleito Paulo Salim Maluf . Aqui estao os candidatos do meu partido, a Arena, ao Senado,
a
Camara Federal e
a
As-
sembleia Legislativa . Ocorrendo de casa em casa, de cidade em cidade,
c?~ ??airro em bairro, disrnita .ndo millraetro a milimetro,
a
espera do vo-
to popular em 15 de novembro . Por isso merece o nosso apoio e o nosso
respeito, ale'm do nosso voto .
Sao
esses nossos companheiros, que como
no passado, souberam enfrentar a luta e hoje estao ai, de perto % lutando pela Vitoria a 15 de novembro, que sera uma vit6ria fundamentalmente daqueles que como eu cree"m que V . Exa . na Preside"ncia da Republica -
eritico, eu nao me refi_ro pelo aspecto de pessimismo . Ao contrario,
r
a Historia nao nos indica una ngao que tenha avancado •c om passo de
gigantes a nao ser aauelas nagoes que souberam se conduzir nos periodos de crise . E' V . Exa . recebe a incumbencia de dirigir este Palls
numa das grandes crises por que passa a humanidade . Dificilmente chegaremos ao .fim do vosso governo, senhor presidente, sem que o petroleo tenha se exaurido corm o principal combustivel no mundo que conhecemos . E agora, principalmente sob sua orientagao, teremos que transformar as fontes energeticas deste Pals, para continuar a criar empregos e manter um padrao de vida do povo brasileiro .
Sera aqui em Sgo Paulo como nao poderia deixar de ser, onde
todas as crises irao surgir em primeiro lugar o E cabera a Paulo Maluf
a capacidade de enfrenta-las e manter
e,
Sao Paulo como na realidade o
o carro chefe no processo de desenvolvimento brasileiro . Como homens
lucidos nao podemos ignorar a realidade .
Ela
nao nos inspira tenor . 0
desafio nos estimula, nos anima e nos traz confianca . I'-'as janais serenos como cegos para atravessar atalhos sem reconhecer o caminho a ser
percorrido .
E por isso, senhor Presidente, com a lucidez dos paulistas,
numa realidade com cue estamos vivendo, corn o futuro clue se antimncia
claro para os homens cue tem Mhos para enxergar, e clue n0's paulistas
The dizemos, The afirmarnos, The mostramos clue estaremos ao seu lado e
temos confianca na condugao do Pal's nestes proximos seis anos . Que venham as crises . V . xa . sabera enfrenta-las . E V . Exa . tera em
sua
re-
tagtzarda homens que nao perrsitirao que vossas costas sejam atingidas .
Vosso peito talvez sim, porcue todo,homem que luta deve ter o orgulho
de una cicatriz no peito .
M.as
as vossas costas estaremos nos, +aulistas, apoiando-o,
tocando o Drasil rara, a `'rente ao vosso la.do"
3? a seA^uinte a /nte£ra do •discurso pronunciado pelo
dor Paulo Egydio Martins:
. •
J í ^ - JAJ V
V^
"lie3ta tarde, aqui estão reunidos homena da usais profunda r e s -
ponsabilidade. Aqui, não existom aqueles que ^ál^aram suas posições
a© leo, i^elo sopro do ventoonas, f?im, pisando duro o chão desta t e r ra paulista, aprendendo a lutar e a caminhar en^áuas próprias pomas.
Homens que viveram" todo .tipo de crise e que souberan superpí-las, 3ando aos seus sucessores sempre ura "Estado melhor*
.Aqui temos prefeitos e ex-prefeitos de todos'os rincões do Oão
Paulo.. Jovens, homens ia grisalhos. Vereadores de pequenas coramao que
lutam arduamente er_i suas Camarás para.-jggjsteSÊã^íi dar ao se^l povo uma v i ' da melhor. Aqui temos ex-^overnadorea. Diria jnesmo que a h i s t ó r i a de
Sãoraulo moderno, está inseriria, nesta r/iesa de honra que vos cerca, se-
í
nhor presidente, "De Garcez *a Laudo ííatel, e se "olha para o fulguro cem
ra.uj.o &a. tirn wa '.ur
:
mi?
do Trabalho como. Arnaldo íPrieto, homens como este jovem Cláudio Iieinbo, que assuniu a-presidência de um. .partido e veio tranquilamente se
impondo na direção cie toda a classe política ireote 3stado. Dois somdores, viXi- ejir fim de mandatos Lemanham, outro a i n i c i a r , Parlara, e outro que espero ver brevemente no Senado, Len-bo. Por Insot senhor i?re- \
}
i
sidente, com este preambulo, no3 paulistas na o es tarsos acosi^ojnados a
declarações que nao possamos cumprir. T^ós ainda acreditamos naquela he- $
rança do nosso antepassado, : do contrato do fio de barba, na i^alavra
J: . \
empenhada da integridade, do cumprimento do dever,
x
i
E se aqui estamos reunidos hoje, sumamente1 honrados, náo apenas
pelo seu passado que ae li ca intiiriamente à nossa história, mas funõumentalmentej pelo seu presente e principalmente pelo-seu futuro.
2
~
Y. •Exkr' pisa o solo bandeirante pela primeira ves após legitimado, numa eleição disputada, com um candidato da oposição,.com
uni candidato do Exercito Nacional que lutou contra V, Exa. e V. 7.xa.,
num clima de liberdade, com a imprensa-livre., p derrotou. Isso e' realidade.
•
Fora .disto, estaremos entrando naquele-terreno õ.?. ficção, das
meias' palavras, das írustacões pessoais que, tentando inverter a realidade da Histórias mentem rio presente xxara o povo deste Taís* " V.
Exa. j tendo vencido nesta eleição, e a --ora risanclo no saibrado solo cí.e
nossa terra,, Be prepara para uina jornada de seis anos. Entç!o> aqui s
homens experimentados, homens vividos e • amadurecidos; estão para hipotecar-lhe a m a i s sagrada das solidariedades de nesses seis anos cruciais para a vida deste .-Faís, estp.r ao sevi lado r.g.rc q=-:e ° r-r?,sil ve~
íília a
BC.
jjÃ-o;ie*Uir tiinda. mais
ÍJO;Í:.O
un-a naçSo onde o povo cus nela habi-
ta possa ter o direito a uma jr^ior felicidade»
Hão eetaiaos aqui paia pronunciar palavras ocasionais. Aqui esta a historia de 3ao I^ulo, Aqui esta o futuro do "ÍIO Paulo oo:-i o ro- vemador. deTíiocratiçar^ente eleito Paulo-SaliHl'aluf. Aqui errtSo os candidatos do meu partido» a Arena, ao Senado, à -Car-ara Federal é o. Acseisbleia Lecíslativa. Ocorrendo de casa em casa, de cidade em. cidade,
de "bairro em "bairro, disputando milímetro a milímetro, a espera do voto poxTttlar era 15 de novembro. .For isso merece o nosso apoio e o nosso
respeito, alem do nosso voto. São esses nossos -comijanheiros, qu.e como
no passado, souberam enfrentar a luta e bóie estão aí, de perto, lutar;do pela vitória a 15 do, noveiiibro, que será tuna vitória fundaia
te daqueles que como eu creêia que V, Sxa, na Presidência da Jíepahlica
e Paulo I^alu.f na governança de Sao Paulo, e na obediência e cv.m-prir.
to crítico da História de nosso Taís. Quando me refiro a v.m período
j&*
•3
_
crítico, eu não me refiro pelo aspecto de pessimismo. Ao contrário,
a Historia nao nos indica uma hçao que tenha avançado com passo de
gigantes a. nao ser aquelas nações que souberam se conduzir nos pe- .
riodos de crise» B' V. "Exa. recebe a incumbência de dirigir este País
numa das grandes crises por que passa a humanidade. Dificilmente chegaremos ao-fira do. vosso governo, senhor presidente, sem que o petróleo tenha se exaurido como o principal combustível no mundo oue co-
[
nhecemos. E agora, principalmente sob. sua orientação, teremos que trans- j
formar as fontes energéticas deste Pan.Sj para continuar a criar empregos e manter um padrão de vida.do povo brasileiro*
Será aqui em São Paulo como não poderia deixar de ser, onde
todas as crises irão surgir em primeiro lugax*^ E caberá a Paulo naluí
a capacidade de enfrentá-las•e manter São Paulo como na realidade o e,
o carro* chefe no processo de d^ser^"olvir~er)to "br?.si!«iro. Oorúo homens
lúcidos não podemos ignorar a realidadeo- Kla. nao nos inspira teiaor. 0
desafio.nos estimula^nos" anima e nos trás confiança. Kas jamais seremos como cegos para atravessaàSsfitalhos sem reconliecer o caininho á ser
percorrido»
S por isso, senhor Presidente, con a^lucidez dos paulistas,
nuraa realidade com oue estamos vivendo, cos o futuro cue se arívncia
claro para os homens que tem.òl^s^^ara enxergar, é que nós paulistas
Xhe dizemos, lhe afirmamos,Ilhe mostramos"que estaremos ao seu lado e
temos confiança na conduçãb^d.owPa-ís uest&s próximos seis anos. Que venham as crises. V. Sxa. saberá enfrentá-las, E V. 2xa. terá em sua re- ,
taguairda homens que não permitirão cxx\e vossas costas sejfim atingidas.
Vosso peito talvez sim, poroue todo homem oue" luta eleve ter o orgulho
de uma cicatriz no peito,
.
.
.}âriS às vossas costas estaremos nós, paulistas, apoiando-o,
tocando o Brasil para'a frente ao.vosso lado"
J
DISCURSC ETA r7At-1U'_',AC.IO DA 77I toTTA ., OT+AL' DO CAP,M PIiTHAL,
21/10/78
~a~
1 11
"Senhor prefeito munic-pal, Paulo Klin,~-,er Costa ; meu care
A
vice-prefeito, Rubens 7 :arinelli ; mau taro prosi'cntc 2a .~~rara T.."unicipal,
!I--,t'nio z'en'lio ;-icu . c^ro presi''-nt & ?)i
etnrio "uaicipal da ?i? ?'A, Adal erto Costa ; o orador que :_ .
ac antecedeu, &rsnde jornalizta . o advogado rl-~cio i' :~iro,
que faiou em none de Paulo finger Costa, . o nosoo prc~oito
u~nicipal ; prof ossor Eluardo 7ergueiro, o candi5ato do _-.cu
par v1 do, a'IETT: por Pinial w is3so bl .^, is Leg :la t1 v a d ^staN
o ~a 5 ao ulo ; :u ~,a cial a o nor T'oqua •:: oatoiro ; mcu
querido povo de Pinhal .
Aqui estou e se atrasado cheguei a porque antes de vir
inau,turar, antes de vir anunciar o Plar .o do Ci ades :::edias
para Pinhal, passa :aos, para dar aquoles pais que carre arz
em seus ombros, em seus coracOes, em cu-is mentes a tristeza
do umilh
foo exceptional . Acabamos de inaug .rar o novo predio
da APAE de Pinhal, c onstrufda, em prime iro lugar
c om =xf-
lio da comunidade pinhalense, e em segundo lugar, ccm 0
apoio do meu Governo . Yas o que me comoveu foi sentir o esforgo de ssa c c
idade . Hornen3 que nao apenas 'se
infortunio
de outros, mae homens que
sabem arran ar um pouco de. si rnesmos pares tentar
os
as
que mais sofrem S
dao ao tra
aliviar
inaugurar o Fe ira Haciona7c
do Cafe, nura mist o ie um Finhia]l do ;¢assado a D cola, quc` a.4
inda atua c om
--or no preserite,
nha.l, o Pirhal quc
r
vejo sure it tam nerves .Fi
ruu ccr a sua tradiYao e . made
produtor paulista do cafe, mas que :, se prepara, num piano d
6idadeu
elhaa, para se tornar tanbem um g-rande centro do
desonvoivimcnto industrial do Estc;.do d
sao 'w'aulo c do Bra
sil .
.Antes de dizer onde estes cinco r .iilhoes de eruzeiros,
destinados a Plr'hal pelo Coverno d " stado de sao Paulo se-rao aplicados
devo The
anunciaz fcialmente, a duplicac
da estrada de Jaguariuna, que devera ating
o eruz&!ento
de Aguai a Pinhal .
Acabei de assinar esta semana recursos
bilhoes de
cruzeiros pa a o Dot da Secret-aria de Tranaportes, e
..,.:
3 bilhoes de cruzeiros, em granr9e prioridade, estara a
du licagao de Jaguariuna-Aguad-Pu3hal que evera ser posta
em concorrencia este ano, e ter seus servicos iniciaados ainda neste ano, 'Into conjugado com a inaugura ao da via dos
?'ande iran tle s, a Chamada Via ?1 orte , quo fare i exatamente de
hoje a uma semana, --clocara os pinhalenses, em pouco tempo,
a uma distaancia de aproxinadanente vma, hora, uma hora e 20,
obedecidos os 80 quilometros per hora, ca nossa. Capi :a.l
la
em Sao Paulo .
Aqui, prOducao do p&lo Iflinger da Costa
de cru.zeiros serao destinados,prisiei-o,
os cinco milhoes
a estagao
rodoviar#
de Pinhal ;, iegundo,a pavimentacao da avenida '©livelalm'
terceiro ! A pavimentagao da avenirAa
T_a.r3,-inal .
"reio que c om isso esta cidade es tara bon servida .
1'ao
ester
na hora de eu fazer a prestagao de contas de rncu
; overno, que ain''a ter quatro meses e dins para terminar .
T'.'as surpreende-rye ver a populaga6 pinh'iense aqui, homens s,
mulheres, erinnSas, rue an ldo ..'ctcste 1~arr.:_7~'e de divers~o es
do ouvindo a palavra de honens p'ablicos 'quc
as vez mail servir ao 11osso ^stado e ao Brasil .
e
2 ao iniciar
procuram va
minhas palavras, se visse que este evento
particuhrmente importan te, porque ele i ietura p cat
e le mistura
o Plano das Cidades
industri-!=.1,, que
ester oonjugado a
Medias, que
e
'1
a emaneipagao
aistema. via'rio,
que
ira facilitar os transportes dessa produgao .
19 para que os senhores notem e insistan, que e' pelo esforgo de um prefeito e ono Paula da Costa
*e
pe l o e sf org o
desses vereadores que os, senhores elegeram clue foi possi"
vol se realizar o que se realizou nesta cidade nes -tes u1ti
mos tres anon que
ja
se aproxin~ don quatro . E olhando es :a
futuro, e tendo sentido que a capTcidade dente povo de elegzr homcno do local, eu nnsto 1n tante, coloco os meus 0Thos um pout o mais para a frente e ve j o quo Pinhal
ja
deu
um passo que nao permite mais se volte atras ; que esta cida
de
ester
destinada~a ocupar um lugar de cada vez maior preew
mine"ncia numa regiao situada proxjma, a Carapinas .j numa regi
a
o que vai ficar dists.nte a >>ma hora'da noosa Grande Sao
Paulo . Pode se dar ao luxo de nao ficar estagnada . Sa,o pois
eases honens aue ten a grande responsabilidade de poder vir
a ressuseitar os interesses desta regiao . Neste momento em
que
.
Sao Paulo e o Brasil se preparam, firmemente, para enfren
tar os desafios do nosso tempo a entrar no seculo M, para
um outror, j oven , qua ha poutc o ~ -3,hea-dirigh a
2duardo
do,
a
palavra,
e o
Vergueiro, que hoje o dia inteiro esteve ao meu la-
um professor conhecidori.xicoes
noss delta terra,
ester
desvfl c ; ;,lado daquelee vicios politicos do passado ; a um hamem
oamo em/
quo por ser de sta terra aqui a bem c onhe cido, E_ Jtodo lugar i
gente que p ode aprecia-lo demais pelas suas qualidades . Ha' outros
que por serem filhos da terra talvez
(o restante da gsavagao
rada) .
nao possam acreditar . . .
ester ininteligafvel, com rotagao acele
II
DISCURSOEM SANTA ROSA DO VITERBO a21 DE OUTUBRO DE 1978
11
"Meu caro prefeito de Santa Rosa do Viterbo, Edveon Bonaۥ
cin, meu taro presidents da Camara, Mareio Ant-Rio do Pidua,
Guimariee, men caro vice-prefeito, senhoree prefeitos aqua
presentee, quo pegaram dose anon de despacho comigo, senhorss
vereadores de Santa Rosa do Viterbo, meu earo Eduardo, no •e o
candidato a depatado estadual do men partido, ARENA, meus aml
goo de Santa Rosa do Viterbo .
Tonto o j9d,*;eon quanto o Marcio estavam reclamando que nio
v
tiveram tempo euficients para preparar a feeta para mim . Or%
feeta preparada nio tom graca . A gent . .percebe quo a eaponta
neidade con que eu eeton condo recebido aqui,do que aquela
feeta preparada con olaeee, certinha, con aquele teatro quo
todoe n6s
ja
conh•cemos . 0 Marcio •e ta em Santa Rosa do Viter
bo trabalhando polo noeso partido, trabalhando polo ilosso csa
didato, foi avisado ontem . Ontem ele estava em Itaipu vendo
aquela mara.3iilhoea obra quo vai significar main desenvolvi mento para o Brasil, como tambem para o Paraguai . E o ne gbcio vai por of adiante . It uma beleza .
On agradeeimentos quo foram feitos e o fato tambem de o
Mareio ter menc ionado quo por doss anon em men governs 0 pow
desta terra me den o t(tule d • cidadania, demonetra que
Sao
Paulo eeti ficando main eonSeiente .no que diz reepeito
as o-
discurso
sa
fican palavras vazias porque ale nao tom nada a
desonstrar de concrete a favor do povo. L outra ceisa suite
inportante - eu fago questao de dar meu testexunhe aqui : San
to Rosa do Viterbe tem participado_em nivel estadual a em
of
vel national pals, agao do seu presidents da Caim.ara Municipal.
•Marcio,
AsseciaCa •
Este hoaen quo esta aqui/que e o presidents da
/do*
d •Estade de SaoPaulo/
Vereaderes .jele s suplente do noes* candidate a senador,
ClAudio Leabe, i us homes quo nessos quatr • anon adquiriu re
aluente uaa grande projegao politift, a que vex honrande e
povo dents, terra que s elegeu pass a sua Cs"iaara Municipal* A
lea do xais
gao
a
uaa passes, da .ninha afeigao, amizade a predile
especial, Ele Babe dims*, eu
ja
disse ion* ha poise • aqui
na terra dele, mas ale sabe suits ben • ben que The quero .
0 Ldison, a prixeira vez que ale apareceu 1a np Palacie,
con ease cabele comprido, con essa cars de garotao, eu ate'
de i uxa e s tranhada . Man quand o ale c one g eu o f al-ar c ca ease
sorriso francs, mestrando on dentes, que
a
uxa earaeteristi-
ca dele, eu conecei a perceber que per detraa dente
fovea ti
nha urn homes auito capaz . Honen instruide •, un engenheire pro
fissional, eonheeeder don problemas do nosse campo, us hsaen
que *atria pedir, que sabia discutir as •bras
la
na minha me-
sa de despaches, no Palicie don Bandeirantes, a eu passei
entao a ter una grande alegria de ver que esta juventude Ija
I
uaa juventude que esta preparada a assumir on pontes da go
a que Santa Rosa do Viterbo' fez suite bex en elogyr
ante joven para prefeits de voees . Vecas devem ect .•.r orgu vern •,
Theses do ter •
E
teen,
un prefeito joven cans,
•
Ld$3sn
e.
e purr iss • que eu tenhe insistide nesse .Estade, em men
partide, pela renevagae des hemens publices . L per iss • que
eu tenhe lntade pales nieces candidates :,, que setae comecand • na carreira polCtica . Vice ve jmn aqui • Eduarde; Tambe'n
i um eutr • garetae . ht a primeira Yz que se mete em politic
ca na vida deIe . Ele nee ten nee 3eite ainda de falar can
• pave, ale ainda ester' assin can uma maneira mei • eneabulat
da. Man
ehegar parts, d • elevader ale chega assin can um me-:-
do ainda . Man a que ae •n tece
as gerag©es d • future . Nis
a inset njs teases quo preparar
na• pedem•s votar nun desiss ga-
rates aqui cons, candidate niece
se a lei nie permits . Nam
aquele quo 3a tem idade de assumir respeniabilidades, njs
serves grandee demaie . . .Agera em Itaipu, antein g na presenca
d • presidents Geisel, d • future presidents Figueirede, na
presenca d • presidents Streessner, de Paraguai, seu minis-Maser das Forgas Armadas, - nunterie inteire, seu Estad •ca vi tents, general aunt • - •lhande pare aquela •b ra, cons
v •c e"s devem ter
vista
em escala pequenininha na
televise •,
a a maier hidreletrica d • round •, esters tude sends, feite aqui
no Brasil, as enc enendas das turbine f •r am assinadas entem,
e
• maim eentrate
js
dada em qualqusr
pdn
de asunder -
inclui as Ectadse Unidss, Russia, Franca, Italic, Alemaaha :
. . .f •i
dads per agencia financeira braeileira,
turbines vas, sec c ens tru Cdas aqua en
• FINAME, as
Sae Paul •, aqua la ener
4
. g - a do Itaipu, vai ser consumida ague em Sie-Paulo, .Nio posse
dizer suit • quanta man
bastante mail do qua 40 por cent • .
Entao •e paraguaies m • - perguntaram : . "Yss coma e' que v •c es fazen la'
Paul •
OR
Sao
ve uma notfoia Sao
P'ulo? A gent., oada Yes quo
ester naisr, eats crescendo maim, eeta produzind • maim" .
Eu diesel t "0lha' nis l 'a an
Sao Paulo, -..7. :
tense urns varinha
do eonda • quo faz milagres ."Enter • ale me perguntou : "Usted no
puede me enprestar la varinha de cond .on?" labels !Pose •, a va
rinha . de a ands • chanar-se ac .ordar - code dermir - tarde a trabalh
;o . dia intoire" o
ale;gria via
E e' • ins* quo faz a-
E se node su tenho, meu
n •s ea gent., ds
care 2!!Pan,
a
nose .
pave.
qua simplesmente coma
governader do Sae Paul •, •u , per ser igaal aos trabalhadores
da minha terra, ass trabalhad-ores rurais, :F, •s .trabalhadores
doe . centroe industrials, ass trabalhaderee dam agencias do
servigo., doe banc •s ,da
eu
7
Caixa Ec aasmica, das . e scolas, enfi4
na • You dizer ate' c an a dona de cams per que eu pares prepay
.ran u n grade s •u
muito
ruin, mas a dona do casa
a uma mulher
qua ester ale agaentande a parada enquanto •
maride
foxes trabahando, nourejand . . Entao a dons
de
ester
cars ten
].a
pares
me us sentido must* grande .. Eeteu ciente, moue queridos e
bone amigos, Ld9on e Mircio, do qua quando eu
verne , a .15 de,marge
de 79,
sons doe ~uetse, p •r que eu
sair d •
eu you me dar • direit •
estou con
de
16
Go-
ter
a minha e .nscieneia trap
- 5
gttilai~ tie • nazis• do que podia .
Variae pese*as me apentnnsBon't governadas man eu ja tenh •
suit* main • que fazes . Faleis Gragae a Deus, porque, imagine ee
eu tivesse feite tude a eeea futura geraga • ene •ntrasse un pra -b
felts e na • tivesse quo trabalhar. Af parava de creecer, parava
de se deeenvolver . N is j recebenee una heranga de nesees pain,
doe messes avo's a inpulsi •nanes o Brasil para a frente . Min tap*
nes que transferir ease Sae Paulo, esee Brasil A, eaten "Jwmns
am* • ktts •n
cone • Eduarde, eu diria que vai ser a? )
pares que reaimente Sao Paul • continue a oreecer am* atualnente 0
Para terninart' eu oiat • can v •c e"s
a 15 de nevenbro. Eu con-
• que votes conparegan en massa . A• voces pensaren na legenda
't
b serfada, vee"s eetara*
vstando neste hone : aqui -_
tambea, para seu suplente . Pauses en ter na Camataa Federal depai
tad •e que representen Sa • Paul* a altusae E na AsseThbleia logic
lativa henna eapazes •de ter una aentalidade qte seja a nentali
un
que ten preesa do ua Sao Paul* que quer
dade de Sao - Paul • .
crescer main ainda, que vai crescer, se tod •s no's trab
juntos e politieanente estivernoe unideso
Must • *brigade ."
•s
NO PRt DIO DA APAE
- Cold +-Im
as
a
111jEarinellil- selhor presidents A Mara Lunicipal
Antonio Venolio l senhor presidente do Diret6rio Yunicipal d ; ARENA,Adalberto Costa, senhor presidente da APAE de hinhal, Wrcio
Casaletti l
meu querido amigo e colaborador, secre -tArio da Prom.o-
gao Social, 1 .'AriO Altenfelder men assessor especial Roque hon .tei
C-~
vsfywt
ro, nosso candidato da ARE'JA aqui em Pinhal t o nowo querido
gneiro, men, caros colaboradores da APAE, povo
I
-
r
106
Ainda ha'' pouco, qquando .eu ouvia as palavras pronunciadas e
voltava mews olhos para o inl'cib do men governo, e sentiagA tremendo,peso da responsabilidade de poder equacionar n
problema, mas ter que equacionar mortalidade
nificava, para As paulistas, um Indice de vylinha l 0 maior Indi
I
ce de riortalidade infantil do Brasil naa
te . Nossa memobia 4
fript
Gragas a Deus que ela ef fraca para a-
0
quilo que nos. causqYME-ustia . Parece que depois de terpos enfren-
tado oyroblepp/d meningite, coube-me to Them enfrentaxr a encefaj :
lite naqugh area pauperrima de 39o Paulo que e o Litoral . Sul,
Vale4
4
Ribeira . E junto comn isto a crise do petr6leo, a necessi-
17
ade da infra-estruturat a criaggo de empregos, qyeda orgamenta ria
13ao estou aqui pares fazer uma prestagao de contas do neii gover
no . Ale'm do mail me faltam quatro meses pares terminar
meu go
verno e nesses quatro meses ainda preten d o realizar muito .fMas e
tou aqui apenas para nostrar uma c oisa : que este hornem que e a
de paleto e nao ester de caruisa esporte - votes nunca vir
Altenfelder de camisa esporte ; ele nao pode tirar 0 Xeto, porque se tirar o paleto vao aparecer as
duas I in2has que ._ .ele
ten nas costas . Bu nao sei como qualifica
•
vergonha de dizer que e' um homem que
nao tenrlo pejo nee
aproxima daquele estado
que todos nos gostar :iamos de possuir urn estado' de pureza, de de
votariento, de doagao absolutaize
e .force do coxaun ; urn hoTnem que,
carrec;ancdo as suas proprias razes, parece que isto the da mais
f orga para carregar ma ainda a cruz dos outros . Com ur:1a raga
felicidade, ele e nha mulher
tem tarlanha identidade,-- que mui--
tas vexes eu o sei se estou falarl.do com um ou com outro . Eviden
temente h
uma diferenga basica . . .0 carinho, eu nao hesit2ria em
dizer pelo esforgo que o TSario faz e pelo esforgo que a Lila faz
03 . .
k nnuito
r'a1 .s importante
termos construido aqui
Pinhal,
a comunidade e o Governo, este predio para os excepcionaiA Tentando
traduzir o que vai em meu espfrito, eu diria que'nos se-
rfamos um pals profundamente infeliz r se todas as iniciativas
!,
.ji .
„
S G
•
, , .,,
u i
tivessen que partir exclusivamente
do Governoo,-V7ua- eriamos um dais'-dam
Wttt4y
de homens incapazes, de mulheres
to do j adas para y e
€ - ' Qn
S"I
~J~
capaz de se d
a !-
de plenitudef
p~
ui Gl/o
u
!
al
na o
seriam realmen-=
exprimir aquele sentimento partieul^x~rnen
to feminino eAftlo Wi(
2
que
G/!
C~c i
de atnr n
ro
ser
;ran--
dar
da APAE, o Governo colaborou com
um terg o, - a c oi!unidade
taro Eduardo Vergueiro, voce que a~ ora, cono um j ovem
e
septa a disputar a vida pu'lica que
teem consciencia ; par46s honors
ca, estao dispostos
to ardua . P
e apre
°a os homens que
ardua
nao se servem da vida publi
rvir pela vida publica, ela
e
extremanen
v
voce eu diria istoj, voce que ;?' seus pri- e :U-os pas
eu diria que
tin-ular a todos
fvn;ao ~ o homer puolico
rnuito mais a de es-
O
cada um de nosYdar ura parcela
ou
e
n
ilAA
r-
6
'a
~
'a-& V- ' amt
#I
W quanto,sofriniento existe no outro e E ao auxiliarraos o outro,
descobrirmos ag4.'4nos fortalece s revigor
forga espiritual para enfren ;.-
ma homens publicos somos a rates transforznadores . da realidade
1!
0
'1io momento em que de izaruos d
el
realidade
e`;n6s nos dissociarnos
condicoes do ser :Zuna utopia .. No's pas a- cs
e
quando uma con_dicao que nos
nos tootar, justam:ente para
inposta
nostrar de quanto .;a. 6s
s capazes de nos dar cono preton_de goo ho, e . Somente tunam pai
um filho pole imn nar a felicidude
qua perdeun
do um filho7
ten
a
o*1ttros quo ten-
w+w
excepcional, mas esta, ali, vivo . B ar ue le s que
tei, &tUlLb. muito
os filbos nornais deve
1$ - estar ao lad a d .~quclc c quo c acre f;am a sua Cruz f
a
cruz
se t ana s
carregada por mais de urn
.
.is Suave
acho que u a toalha estendida"coma =, :<m canto suc'erio, para
aliviar - o suor dagLele rue sofre, f ca .r
t lvez nao da hinge
qu
ou
de quern foi enxu-, o T n . o que fique T ae an c cla.r
I
M
i
que quarto, meu querido secre'ta io da rromocao Social, e m
eu diria, certa filosofia de governo', rol'tica de
cu
mo, arc
dessa politica nao ester aponas o Uesto .do uma
nao esta
:.nas o nimcro de- quan
ruzeiros
nos
distribuf-
mos por esse -Evtado do -Sao ]Paulo
tfatica n"strando que j a
0 Cr-AS teve tanta
int
to pa a gtuera
comno
Yar
s necessita
rarenci
pou- •
politica em poder dar. aqui-
E tampoueo houve um hcuncxa que a deu
Altonfelder se •e!eu aos outrs
os noose
no do Estado d S~o Paulo,
liberdade, tao
nosso
per f o no . Go-
i so foi poosfvele porque a comu-
Parece que existe uma forra do co~.n nicagao entre nos quo 0.
a maior que o pa el escrito
or rue as paiavras,
~,~,
a~.,
mai
cl.F'Q e+ tuna, verd~ delta : ompatial
a ~.e
M
c a clu
N
M
edi pncn a .doe r.µis 0 ''.~t.".a
r
7erta diretoria cia. APAE, mows cvmpri.nentos 9 pcrrun ao inVcs c'.c
QA
aue
.m
capacidade de cloagaa so
tnria-falha.d o aquele ;,:ersanet
desde o inicio
. .sico que nos norteou
de s4tisfagao, do orgu ho para acue .os
por tanto, u
excepoionais~:
e
n
~ outros quel sen serem-e ;ccepcionai
de .
-occs
apoio do Governo0
ta, ." rn ~y o
i>,1~,.
a
%o,
a o cnpro oc que tam quc tier cri arias para
fawn milhao e 800 mil jo~rous que
n
am no mercaio :'.c -tr,' :aTo,
.
z
.
Sao ein re os quc ten clue snr man`:idos, coy toc'aL::. ~ -~ 1 c 1 -see, cola petroleo ou sera petr~~eo ; sao
r~ertas,
sumo ;
-
r.;
quo sor
N
para que a produ,ao escoe a cheque a : s centros an cal
sao escolas .que tem que ser
da ~'
stradas quo
popuiagao te"n menos
criadas, nun pas onde 5~
_
de 18 anos de idade,portanto necei
sha de inve stimentos mas ainda nao c ontril :>u&na f ormagao do produJ
ragem
se pe
it
defender nos
ides
f ao devemos teeter
49a,Z
n
aqueies que tentam mistif
a assiot&rcia social . No's' nao dever os t^racer
a
es clue
gostariam que o undo 'fosse ' um parafso e que nao tiv e . um pai ou
.t.= .
mac c om . ura filho exoepoionca . S . gostariam
AI .4E nao exis-
tisse ; qua nao deveriam ter ezcepcionais n r_tar_do . I:ztos hones s
que pensam que con isto, proje. ando
c ontribuem . para que a n o s as s oc i t . .
utopia,, umaa fao.twsia,
s
desenvolva
So e q
mente aquelos que im;od m q e os homens quo vivem c om a re alidale
cotidiana cbomo el a e,
ou ma, f ilh -- sadios ou :filho e :1ccp_
.
cacao bct e bo=ons de coracaoduro, e new -a:
situ^ao que no to o, quo ser os-agenter tr :-,ns or.~alore
;ias . jamais tor._'.o a pro tensao
04
des a re
jpLiLais,
endo mi8tificar quo no's . s r iai;Los capazos do r,-, t cimar ao
As z im
eu agradeco, comovi'.o, ao povo delta terra polo quo
acal ;a de faze
obra
que acab
inau,,ur
0 PRAT D APA Mr. CONS+RU Zo
S DO PIN
CUR 0 EY SID C
21-1
"'. .:Marinelli, senho r presidente da Ca"mara Municipal de Pinhal,
Antonio Venolio, senhor presidente do Diret&rio Municipal da AREWA, Adalberto Costa, senhor presidente da APAE de Pinhal, Iaercio
Casaletti,
men querido amigo e oolaborador
secretArio da Pramol
cao Social, Mfr o Altenfelder, meu assessor especial Roque MMtei
ro, nosso candidato da ARENA aqui em Pinhql, o nosso querido Per
gueiro, mews caros colaboradores da APAE
povo de Pinhal .
o eu ouvia as palavras pronunciadas e
Ainda he pouco,
voltava maws oihos pare o inicio do meu governo, a sentia um tremendo, peso da responsabilidade de poder equacicnar nao apenas um
problema, mas ter que equacionar mortalidads
infantil, que sig- .
nificava, para no's pauli$tae,-um Lndiee de verg e ha, o maior fndi
11
ce de mortalidade infantil do- Brasil no Grande Sao Paulo e o maiar
'volume de investimentos jamais feito em qualquer e'poca em qualquer oafs do mendo em sgua a esgoto . Iembro-me bem, e o Mario tam
bem, daquele Infcio, batismo de Pogo qua foi o combats
te . Nossa memoria
a
fraca
quilo que nos cause angt
a
meningi-
Gragao a Deus que alas fraca pare a-
stia.
"ce qua depois de termos enfren-
tado o problema da meningite, coube- e' tambem enfrentar a encefaaj
lite naquela area paup4rrima de Sao' Paulo que
Vale da Ribeira . E aunt
e
o Litoral Sul, 0
oun into a crise do petroleo, a necessi-
dade da infra-estrutura, a criagao de eapregos, queda orcamen+aria,
dininuigao de aifquota etc .
M ,-o estou aqui para fazes uma prestagao de contas do meu gover
no . Alem d o mail me . faltam quatro. me se s pare terminar a sae meu go
verno e tresses quatro me sea ainda pretendo realizar muito . bias es
tou aqui apenas para nostrar uma coisa : que eats hem que ester
de paleto e nao ester de camisa esporte - voces nunca viram MMario
Altenfelder de camisa sports ; ole- nao pods tirar o paleto, por
que se tirar o palet6 vio aparecer as
dues aerobes que :: a .e
tem nas costae . Eu nao eel como qualifics'-lo e nao tenho pe jo nem
vergonha de . diner que e` um homem qua as aprorima daquele estado
que todos not gostarfamos de Poeslsuiart um
stado de pureza, de de-
votamento, de doacao absolutamente fora do comum ; um- hoinem que,
carregando as suas proprias oruzes, pareoe que isto the da male
forca pare carregar moats ainda-a cruz doe outros . Corn uma raga
f e lic idade , e le a minha mulher _ terns tamanha iden tidade quo muitas vexes e
nao eel as eatou falando com urn ou corn outrd . Eviden
temente he uma diferenga baeica . . .d oatipho, eu nao heaitaria em
diner, polo esforgo quo o Maria fez a -polo esforgo quo a Lila faz
e' o mq smo . E aqui , men taro presidents, da APAE, algo t lvez mail
importante, oomo © eenhor mesmo afirxna'va, do qua essas teihae, so
sa .estrutura see vigamento, ease donoreto, ewes tijolos, 0 quo_
e naiito mail importante do quo tezmos a onetruCdo aqui em Pinhel,
a oomunidade e o Governo, sets predio pare os excepci&naia Tentando traduzir o one vai em men eepfrito, eu diria quo nos se-
rfamos um pafs Profundamente infeliz as todas as iniciativas
que exprimem amor ao proximo tivessem qua partir exciusivamente
do Governo . No's serfamos um pals de homens mortos, de mu]heres
mortal, de homens incapazes, de mulheres que nao seriam realmen
to dotadas para poderem exprimir aquele sentimento particularmento feminino e de mae que
de plenitude ;
quilo que
a
a
a
capaz de se doar e de amar numa gran-
capaz de arrancar o seu proprio ser e dar vida At-.
mais precioso, que
e
o ente humano, que alem da carne
possui um espirito . Entao o exemplo, pare mim fundamental,
.e
que
aqui em rinhal, nesse trabalho da APAE, o Governo colaborou com
um terg o, a c omunidade c om doffs . Esta e' una c idade , portanto, meu
taro Eduardo Vergueiro, voce que agora., como um j ovem que se apre
senta a disputar a vida publica que
te"m conscie"ncia ; par 6s homens que
a
ardua para os homens que
nao se servem da vida publi
ca, estao dispostos a servir pela vida publica, ela
a
extremamen
to ardua . Para voce eu diria isto& voce que da seus prineiros pas
sos) eu diria que a funsao do homem publico e' muito mail a de estinular a todos no's , em governo e principalmente fora dele, a
cada um de no's dar uma parcela de no's mesmos,
a cada um de no's ar
rancar um pouco de no's mesmos, a nos lamentarnos menos pelos n ossos sofrime .ntos, a estendermos os nossos olhos e tentarmos desco .*
brir quarto sofrimento existe no outro . E ao auxiliarmos o outro,
como ainr'a dizia ha pouco o vosso presidente, descobrirmos aquele
milagre : que este audio
vitalize,
a
a
que nos fortalece, nos revigora, reu
este auxfiio que nos da fox°ga espiritual para enfren
tarmos a realidade como ela se apresenta aos nossos olhos .Nas, co-
r
mo homens publicos somos agentes transformadores da realidade como ela
e;
boa ou ma . No momento em que deixarmos de encarar a
realidade ,como ela
e,
no's nos dissocianos das condigoes do ser hu-
mano, nos entramos na fantasia, no sonho, na utopia . Mos pas ,-Jamos
a querer, a nos revoltar, quando uma condigao que nos
a
imposta .
justamente parra nos testar, justamente para mostrar de quanto . nos
s onos c apaze s de nos dar c orno pre tendemos ho j e . S omente .um pai
qua perdeu um filho pode imaginar a felicidade do outros que tend.o um filho . o to"m excepeional, mas ester ali, vivo . E aqueles qua
ten os filhos nornais deveriam ter ainda muito. r:ais forga
derem .estar ao lado
para po
daqueles que carregam a sua cruz . Eu acho que
a cruz carregada por nais do um)ela
se
torna muito mais suave . Eu
acho que uma toalha estendida como um canto sudario, para poder .
aliviar o suor daquele que sofre, ficara ete'naaerite impregnada ,
t lvez nao da inagem, nas do esto, da expressao, da Qmogao de
quern enxugou, d quern foi enxugado . Entao que fique bastante claro
que quando, rneu querido secretario da Promogao Social, enunciou,
eu diria, certa filosofia de governo, poiitica de
dessa politica nao
ester
:overno, atras
aponas o Zesto de una doagao feita pelo
'AS ; nao ester 49nas o numero de quantos cruzeiros no's distribufrnos por esse Estado de Sao Paulo ihteiro ; nao a sta apenas a esta tistica mostrando quo jamais o CEAS teve tanta liberdade, tao pouch interferencia, nenhuma intertre"ncia politica em poder' dar aqua
to para quern mais necessita . E tampouco houve um homem que
s
:De
deu
cono Trio Altenfelder so ~ .eu aos outros nesse nosso per3do no Go-irerno do ^stado de S~o Paulo . : as ioso foi poosiv^l .porque a comu--
5
nidade
r spondeu.
Parece que existe uma f orga de comunicagao entre no's que
or rue as palavras,
graxaa passa ;.'.o,
a
a
maior que o papel escrito,
a
a
mai
maior que tele
corto se fosse -Lima verdadeira empatia onde aquelm
que sentem a capacidade de doagao se predispoem a doar mail, u tao
7esta dire'-loria da APAE, neus cumprimentos, porque ao inve's de eu
ter ouvic o o que eu ouvi, eu tivesse ouvido todos os louvores ao
Governo do Estado, se o Governo do Estado botou dole tergos e a
con'rnidade de Pinhal um tergc, teria falhado aquele pensamento besico que nos norteou, meu querido Mario, desde o
infcio .
Voces
sag
portanto, uma razao de satisfe.gao, de orgulho pare aqueles que o-~
lhando para os excepcionais, sentem que pdr detras deles existem
pals, existem .irmaos . Sao muitos os que se incluem •nessa irmandade . Mas ha outros aue sem serem excepcionais tam'cem precisam do
apoio do Governo . Sao emprOGos que .tem que ser criados para ease un
-ailhao e 800 mil jovens que entrain no mercado 'e tra;balho todo
(ano? ) . Sao emp re os que tern que ser mantidos, corn todas as crises, corn petroleo ou sern petroleo ; sao cattalos que ten que ser abarters,
pares .que a produgao escoe e cheque
aos centros de cm
sumo ; sao esc olas que tern que ser criadas num pal's onde 50 por cen
to da sues populacao team menos
de 18 anon de idade,portanto noes
site de investimentos mess ainda nao contribull'na fcarmagao do produto brasileiro .
E eu falando corn ester franqueza lhee digo : se temos ease meemo
espfrito de amor', de caridade, de dedicagao,'fos temos que ter a co
ragem de, dizendo o que se pensa, it para a rua defender nossas idei •
6
as . Nos nao devenos temer enfrentar aqueles que tentam mistificar
a assister_cia social . nos nao devemos tsmer enfrentar aqueles, que
gostariam que o =undo fosse um parafso e que nao tivesse um pai ou
tuna m,--e com um fiUio excepcional . E gostarian que' a APAE nao existis~;e ; que nao deveriam . ter excepcionais no mundo . Estes homens
que pensam que con isto, projetando uma utopia, uma fantasia,
contribuem para que a nossa sociedade se desenvolva, sao exata .
mente aqueles que irn;edem que-os homens que vivem com a realidade
cotidiana como ela e, boa ou ma', filhos 'sadios ou filhos excepcionais, homens de coraYao bon e homens de coracao duro, a nests
situasao que nos teraos que ser os agentes trnnsfo ..adores dessa,re
aliaade, tornando-a nelhor, mas jamais tendo a pretensao, jemais
pretendendo mistificar que n6s serfaaos capazes de retq%rar ao
parafso perdido .
Assim, eu agradego, comovido, ao povo desta ter :a pelo que
acaba de fazer' nesta obra que acabo -de inauprar .
Muito obrigado ."
DISCURSOPROPERIDOMSJACAREf-24/10/78
uem vos fala esta noite
a um homem tranquilo .
2
3
um homem
que se aproxima do fim do seu mandato sabendo que teve que enfrentar desafios de toda es'pecie . Foram os desafios causados pela crise
do petroleo, colocando S2o Paulo, g o ^stado mais desenvolvido da
Nagao brasileira, sob uma crise profunda de desemprego . Ha aqueles
que nao perderam o seu emprego, ha aqueles que puderam inclusive
melhorar com novos emprea'os criados .
Tudo isso pode parecer o caminho da prole normal, mas essa
tranquilidade, eu vos garanto, exigiu, oomo dizia o grande Churchill
da Bataiha da Inglaterra contra. a nazi-fascismo, exigiu suor,
u
e lagrimas .
Gragas a Deus os homens te"m uma capacidade organica de dsquecer os momentos de aflicoes e angListias . Hoje ninguem male fala da
meningite ou riaqueles do Litoral Sul que sofreram pela primeira vez
na Historia do Brasil o surto epidemico da encefalite, com fndice de
mortalidade da ordem de 30 por cento, Hoje
ninguem male fala na ence-
falite . Quando a enfrentavamos, era o Governo criticado, incessantemente criticado, por se registrar o maior fndice de mortalidade infantil na Grande Sao
Paulo, por falta de saneamento basieo . ~ realizamos
o maior plano - eu afirmo e pego que aparega quem cueira me contestar
- o maior piano de saneamento basieo
ja
realizado em qualquer pats do
mundo, em qualquer enoca - onde estao enterrados - tiara que as crian_gas pudessem sobreviver, para que nao se enterrasse male criancinhas foren enterrados perto de 40 bilhoes de cruzeiros .
rlao ester na hors, ainda par=e rue eu faga a -rdstagao de contas
do rpm governo ; ainda me faltam quatro meses e bastantes dias . E eu you
tr^ba1h r ate 15 de zargo e ate' o ultimo minuto do meu nandato em beneffcio do povo . 1"as o ;ue eu tenho a vos diner
a
que quem vos fala
a
um
homem tranquilo, porgtie, enfrentando esse desafio nao tine a capacidade de, em busca do Parafso Perdido
nao tive a
capacidade de resolver os problenas doe homens, das •mulheres e das criangas neste Estado na sua totalidade % Nunca tive a ilusao da onipotencia que cabs por direito a Deus, ou ester na alma doe homens talhados,
para serem ditadores e nao governantes de povos . Tranquilidade de um
homem que foi feito de carne e .osso, nao diferente de nenhum outro que
ester em outra parte ou na minha frente ; sabe que Deus e' a unica coisa .
importante ; Babe que usei da sue cabega ate a capacidade,da exaustao
ffsica e psfquica, porque eu acredito que governar um pal's como o Brasil que explode para o futuro, carregando, apesar da heranga do passado, corn um presente que exige cada vez mail, nao ha tarefa para homens
que resolvem os problemas das crises em discursos politicos de palanque, em crfticas estereis, apontando os erros mas sendo incapazes de
dar as solugoes . ras germina uma semente que cal no solo, outra Zermina . e brota ; ela pode nao dar o meihor trigo, mas ela da um cacho meIhor de trigo ; a outra, mail bonita, mail vigosa, vai pare o solo, dela
nao nasce nada . La ela fiea, talvez sirva pam adubo, pare male nada .
Entre aqueles que ja foram dos homens que apontam defeitos
em todos, lembro ne da passagem no Evangelho, quando aterrorizavam .a
pecadora Madalena . E quando Jesus parou e perguntou : "Quem de votes e
isento de pecado, passe a executar o direito de apedrejar esea peca-
dora." Quern JA profeseou, quern ja inve ou ten o direito de fazer crfticas ao Governo, pie se nao resolveu todos os roblemas a porque '1-a
um tempo • para a, fruta amadurecer ;; ha um tempo pare o trig o poder ser
usado para o homem ; ha um tempo pare tuna crianga crescer ; ha um tempo,
rare o homem amadurecer, como ha um tempo raxa o homem enve]heeer . I1as
a per Z-.Lnta a ser feita a muito menos - e no's sabemos, e sabemos nelhor
pie a oposigao - o que
aind2
eeta sendo feito, o que nao esta sendo
feito, e como sera feito, e como o problema~ sera resolvido, seja ele
aqui, ou do Pontal do Paranapanema . Ha um' so desafio de Sao Paulo pior
que o Vale do Ribeira, Tem que Be
all ver o Postal
de hoje, que igualer
e ver o que foi feito em quatro anos . N o precise discurso . Bastam olhos
,are, enxergar, mas olhos de homens'honestos, rao .ol4os que s6 ve"em os
estragos que traz a'realizagao . Aquele que se serve da crftica para a
destruigao do povo .
Was este homem tranquilo que vos fala compreende que o esseneial pare a democracia pie queremos em . nosso pafs, e a liberdade e
para que exista a liberdade precisa existir o
conflito poiftico, e
in-
dispensavel que haja una oposigao, a indispensavel que o Governo inclusive receba crfticas construtivas, porque o Governo tambem etra e ele
precise ter no seu povo corn aquela intenrao mostrando oa err-os que nesse Governo possa vir a cometer . Mac ha uma coisa, meu povo, que eu nao
aceito e que eu espero c+jue into, este povo nao de . de exemplo a Sao Paulo,
a nao posso entender pie um filho desta terra ., pie diriCiu esta terra . ;
a
se .dedic ou • sua terra, que'todos sabem o que ela fez pelas criangas,
•
pelas. mulheres desta terra, . . .
Ainda ha pouco o vosso pre .feito, o Bene dizia que nada nail
restava a reivindiear . Voces elegeram um grande prefeito para a vos-
ja
sa terra. Was o Bene
me disse : "A bem da verdade, da justiga, e de
Jacaref : comparem com elementos, povo desta terra, e
nao - deem mais votos a um homem que como aquela semente nao frutificou
neste chao, nada fez por eata terra. Sea, voto a ser da oposigao ; sua caimportincia para
pacidade
a
da crftica . Se isso . acontecer o pogo desta terra deve ter
tim dia de vergonha, porque eu nao poseso acreditar que se espere de- um
homem piiblico, com dedieagao
MO
.. . .
a
coisa piblica, dedioagao
(itteligfvei)se afastar este povo de
a
sua terra, co-
Jacaref, muito es-
clarecido, passar a, praticamentePara- crier precisa se ter
uma-constituigao capaz de enfrentar a nossa realidade . Ha muito tempo,
quando voce"s form.
la
na Mantiqueira me convocar para ao lado de voce"s
se superintender o CODIVAIREsse vale de 10 anos atras nao'e mail o
meemo vale . Aqui eu nao vinha ha uns quatro anos . Visitava como um sim-
ples cidadao, parando em varios lugares : Sao Jose doe Campos de 10 anon
atras ; Taubate havia uma escolir ha no fundo' .de uma casa. Quando
baixei, num doe mete
la
momehtos de gazer, numa das minhas pescarias, per-
Ountei que placa era aquela, ae aquilo era obra do meu Soverno . 2 eu ficluei meio matreiro : por que governo? Do dr . Paulo Egrrdio . Se voceees foesem ele, que mvnca passou por aqui . . . Af um deles virou-se para mim e
disse : "
Ms,
senhor, o senhor esta parecendo o tag de Paulo Egydio ."
Eu disse : "Sou ele mesmo ." Ele disse : "Olha, o .senhor (ininteligfvel) .
Como governador deste '3stado tenho .que conhecer os problem.as do Estado . Sao Paulo, este . ano, para min, ainda tem rau .itas criangas
abandonadas ; ainda ha imiitas escolas a serem construidas ; ainda ha -enj;e que sofre por nao ter uma aposentadoria suficiente, que nao tem tuna
velhice tranquila ; ainda ha lugares earentes de povo, sendo a lucidez
desse povo, e principalmente - quero que isso fioue Bravado de tuna maneira franca, desabusada,, sobre a
Eu estou inaugurando sibado agora
capacidade . . . . isso eu nao admito . .
a Rodovia doe Bandeirantes, antiga Via
Yorte, projeto da engenharia nacional. Construf aquela estrada em 2S
meses" .
^$V DISOUKSO PROFERIDO Hl JACAKKÍ - 24/1O/78V
Juem vos fala esta noite é tua homem tranquilo.- É tun homem
que se aproxima do fim do seu mandato sabendo que teve que enfrende
^
^ns^-é^^.v.Foram os desafios causados pela crise
do petróleo, colocando São Paulo, cmo Estado mais desenvolvido da
Nação "brasileira, sob uma crise profunda de desemprego. Há* aqueles
que não perderam o seu emprego, h a aqueles que puderam inclusive
melhorar com novos; empregos criados.
/^~\
.Tudo isso pode parecer o caminho da prole-^normal, mas essa.
tranquilidade, eu vos garanto, exigiu, como dizia o grande Churchili
da Batalha'da Inglaterra contra o nazi-fasciemo, exigiu suor, sanjiue
' . o
e -la^imas.
//
...
.
...
• •'
f?i
Graças a Deus os homens têm una capacidade orgânicarde ésquecer os momentos.de aflições e angustias. Hoje ninguém mais fala da
meningite ou naqtieles do Litoral Sul que sofreram pela primeira" vez'
na Historia, do Brasil o surto epidêmico da encefalite, com índice de
mortalidade da ordem de 30 por cento. Hoje ninguém xaais fala na oncefalitc Quando a enfrentávamos, era o-G-overno criticado, incessanteoiifii te orií;ictid'jj por se registrar o maj.or1 anãiÕR de raorta''^nnrt« irif^n.—
til na Grande São Paulo, por falta de .saneamento 'básico, ~L realizamos
o maior plano - eu afirmo e. peço que apareça qy.em queira me contestar
- o maior plano d-é saneamento "básico ja realizado em qualquer pais do
mundo, em gualquer. e^oca - onde. estão enterrados - para que as crian-'
ças puclesseia sobrevivers para qy.e não se .enterrasse mais criancinhas •forajn enterrados perto de 40 "bilhões de ' cruzeiros»
Hão esta ria hora ainda para raie eu faça o; prestação de contas
do meu governo; ainda me faltan quatro ncses-e-^kereMíe^e^—áá-a-e-r.3 eu vou
tra"ba3h.ar até 15 de março e ate o último minuto do Die\>. mandato, em benefício do povo, Lias o ;iue eu tenho a vos dizer e que quem.vos fala é--um
homem .tranqiiilo,. porqiie, enfrentando esse desafio nao tive a capacidade de, em busca do Paraíso Perdido
B. .V_i>* •
•• •
* nao. tive a
capacidade de resolver os problemas dos homens, das mulheres e das c r i anças neste .Estado na sua totalidade,, Kimca tive a ilusão da onipotência q^ue cabe por direito a Deu3, ou está na alma doe homens talhados
para" serem ditadores e não governantes de povos. Tranquilidade de u m
homem-que foi feito de carne e osso, nao diferente de-nenhum outro que
esta em outra parte ou n a minha frente; sabe que Deus é a única epioa ,
• — -2 —
importante;"sabe que usei da sua cabeça ate a capacidade cLa exaustão
física e psi^i^^j=..p.çc^io^<*/a-í^^a^rli4:.-^r^4ea=^^overiiar um país cono. o Brasil" que expiado'para o futuro, carregando, apesarada-herança do passado, com um presente que exi^e cada vez mais, não há tarefa para homens
que resolvem os problemas das crises em discursos políticos de palan-.
que, em críticas estareis, apontando os erros mas sendo .incapazes de
dar as soluções» í.ias germina uma semente que cai no solo, outra germina e brota; ela pode não dar o melhor triço, mas ela dá um cacho nellior'de triço; a outra, mais bonita,, mais viçosa,, "vai -pirei o
.ETGIO,
dela
não nasce nada. JÁ ela fica, talvez sirva para, adubo, para mais nada.
• Bntre -aqueles que já foram dos homens que apontara defeitos
em todos j lembro-me cia passagem no "Evangelho, nuaiielo aterrorixavan a
pecadora Tuadalena» E quando 'Jesus parou e perguntou: "Quem de vocês é
isento de pecado, passe ,a, executar o direito de apedrejar essa pecadora." Quem já professou^/quem 3a invejou ten o direito de fazer críticas ao Governo, que se -nao resolveu todos os problerías é porque há
um temrío• para a fruta aiaadurecer: há um teia"co 'o^^-?. o -tr~; ~o i-o^ev per
usado para o honem; -há um -tesapo para
VJTSL criança
crescer; há um tempo
! "h -:- —
a psr^mta a ser feita e.-mxito menos - e nós sabemos, e sabemos r.ielhpr
que a Aposição -'o que ainda está sendo feito, o que não está sendo
feito, e como será feito, e como o^problenia:. será resolvido, sela ele
aqui, ou do Pontal do Paranapanemau iia um so aesa.no ae oaó J:'a.\i.lo pior
qxie o Vale do Ribsira9 Te^i que se ali ver o Pontal de hoje, que igualar
e ver o que. foi feito em quatro anos. Kao precisa discurso. Bastam olhos
para enxergar, -mas olhos de homens honestos, não ol>j.os 'que só vêen os
9 / estragos que trás a realização. Àquele que se serve da 'críticc. para a
destruição do povo,
Mas este homem tranquilo que voa fala compreende raie o essencial para a democracia que queremos em nosso país, e a libexã&ãe. e
para que exista á liberdade precisa existir o conflito'polít'Xo^> e indispensável que haja um.?, oposição, e indispensável que; o G-ovemo inclu^
sive receba críticas construtivas, porque o Governo também erra e ele
precisa ter no seu povo com aquela intenção mostrando os erros que nes- •
se Governo possa vir a cometer, Lias há uma coisa, meu povo, que eu r.v£>
aceito o que eu espero que isto, este povo nao dê de. exeiaplo a São Paulo,
não posso-entender que um filho desta terra-, que dirigiu esta terra,
— 3—
se utíJ:cou à- sua terra, que" todos sabem o oue ela fez pelas crianças,
pelas mulheres desta
Ainda há^pouco o vosso prefeito, /ô^J:?-r,<ftj dizia que nada mai
restava aj^iv±rí?Ticaz-í Vocês elegeram um gíuríde prefeito para a v o s o Bene já me disse: "A "bem da verdade, da justiça, e de',
importância para Jacaréí:. comparem com elementos, povo desta terra, e
não dêem mais votos a um homem que como aquela, sementeriao frutificou
neste chão, nada fez por esta terra. Seu voto e ser da oposição; sua capacidade é da crítica^ Se isso acontecer o povo desta terra deve ter
úm dia de vergonha, porque -eu na o posso 'acreditar que .se'espere de um
homem publico, cõmu^i-caç.ao a coisa nublica, dedicação a sua terra, coia o .,.0 ^inteligível) C?*rv. se afa-s-ta^em-^povo de -Jacar-eí, muito es-
larecido, ixH&s:o?r*F$f pratrcaríien-tet.., J^_^/. ..... l:ara criar precisa se ter
uma constituição capas de enfrentar a-nossa-realidade. Há muito te^ipo,
quando vocês, foram Ia na lãantiçiueira me convocar para, ?.o lado tie' vocês'
se superintender o COpIYATJSo Esse vale de 10 anos atrás ne.o é uais o
mesmo vale» Aqui eu não vinha lia-uns quatro anos. Visitava como ura êinpies cidadão, parando em vários 'livrares.: 3Eo •'•José dos Campos do 10 anos
atrás; Taubate - havia ur-^.. escoliir.^a no funde ds vuiia casa, 'ÒJiando 1?.
baixeij num" dos meus-rnonehtos ao leser, numa-das :ai?iha3 pesc.?.rir.3, perguntei que placa era' aquela, se e.ç_v.ilo era, obra do. ro.e\\ governo, 'E eu fiquei meio matreiro: por que governo? Do dr. Paulo IS^ydio. Se vocês fossem ele, que nvnca passou por aqui..,. Aí vzv. âeles viroii-se para nisn e
disse: " lias, senhor, o senhor'está parecendo o tal de,Baul'õ~"i;3^rd-i_.^
Eu disse: ""Sou ele mesno," Ele disse: "Olha, o sen.h.orí (ininteligível)
C030 governador deste Estado tciiho.que conIieper^o.s_rj^Gb
•
•
i
m-?,s do Estado. Saò Pa^.ilo, este ano, para min, ainda tem- irraitc.s criariças
abandonadas; ainda há muitas escol?.s a se.ren; construídas.; ainda há genj;e que sofro por na o ter xsno. aposentadoria suficiente, que não tom urna
velhice tranquila; ainda há l^igares carentes de povo, sendo a lucidez • '
desse povo, e principalmente - quero que -isso fique gravado cie ufía raaneira franca,_desabusada, sobre a capacidade .<TT~ issoieu nao admito, ..
Eu estou inaugurando sábado agora a Itodovia dos, Bandeirantes, antiga Via
ITorte, projeto da engenharia nacional. Construí aquela estrada era 26
«
•
* • o
0
9
governa or
a 0
ti s
0
= ;ra
Colina
S
n
a
"6/1041978
c€~hci do
seer c o cidoL`c colinence
ha
for a casa, as , b gas n:turfs e
entre pail ~ fi.lhos ou
tan a
ate
en
P
"lie nasce nurn
marido e mulher
e irmaos . Assn?
at da,-casa onde esnas brigas
da famf lia qua nao suubar
.1 u
'
.,er?erirem
c
2
COno
nag,casados, sabem :r- d
so
vi a, s o e natural . Entr~
e snvnlvirnento
d
isti guir ontre as ruagas naturais inov
Ii
tavei_
aquuelas que af8tarn a -,strutura- ssonctal 'dd propria f mf'Iia .Meu .desejo e qua
lina, como tods ram fl
divirja no uperflua, nas boba-
j monolitica coma u
w ;, ridade .
judi ue o todo .
o s -humans
A~jui
de'.aixo
eesas -m lharep,#- ..
coS
",,CUs
olhas
rachedo,' defendendo
g :,ncia prejamate a ciivera
c,
ionras, es oe
j-ovone,_ oa-
rabalhadores volarites, todos enrir esp .?ram
~ .aens publicos, voruadoros, presiden es de L amaras, p ei'ei a os can-
a nos
a Camaps, .plaudio Lembo, que esta ausente, mas que esteve
quilo que nos devames fazer em ben-
sso candidato ao Cenado,
homem p~blico n5o
n+-
a
vular p
si propria,
0
e se vir~ sempre, corn a maior desprendimentos
is ato de Felicio) lerbrou muito hem,
ha alto, talvez dez anus, uuando aqui a cogitava de uma
sutra uniao, a
uniao dos
Tinha mos acabado de
b .
a.
dai .a
aqui vi
coma e ministr
d
Estoda me
si ples cidadao, din-
axperiencia qua faziamos no Vale do Parafha
passarnus a _dia inteiro,
trocando experiencirs . o
unido
a u
discutind
s
'Jieram diversos
.tracando idoias,
u objetivo? Fortalecer p int-erior de
Sao
f'aule
2-
Coli na .
do 'fiin rtu me u ovarno . Depots de' auvir do t°=ario
E huj
An ofirmar,
aqua
cian la . do dever
currprido,
nary corn vaidadc,, me com w
, cons-
qua c
apoce de eris.e munrliak, num epoca de
acredito
nao aitskidat em crises .
Paulo . Par uma unica rgzao : a
ou me
Nau
maincite,
qua
longer am ex€mplo
I ar
comecei a preparar sale
especialmente eu can-
so dots . 0 primsira, a -combats a
ass antes c'e assumir a mandatO .
numa campanha „amais vista em qualquer lugar do mundo conseguimos
"debater aquele mal, que dura
e
a anus tantas vidas'
de criangas do
andersan .
so querido Estado d
i t& 'a r
n .ageo . Oproblema nau cunsistis em reclama , e
a
a , ricultura
estao as-prefeito
-aYn
xingar, am incrimiqara
afar crise d
histgrt
enquanto as tra
abadouro, n m comicin puhlico corm asse t'
qua
aax me Pe9fnmxP aRxtxRjIRihxx
s' samos ,iedides ao sr . apanas `ume coisa : quere-
impressionou pr fundammn
ue
ude,
porque esse a;
com hda aquala cunfusao armada, .solu-
Prutesp, sstztxxoo*x
nos der arwelments
nicialmante easesetur
milh5as dolt r
mportan a
divisas a agora devIlver
a
no realiciade pertence .
aq ale rop
pr cutora .
me per yj lntar'em a
apstou d
(par defHito da fita, o restante e'
1 ' cn~
ncnmprBen y.el)
. nao rx'stou ne a,
Discurso, do gavernador Paula Egyrlio em [Iorro, A d
Estou qui ,iprlmdu hoje
me prornessa
go arno aqui as arei com voc
nedettt - Neu care
me fiz de moue, antes do terming de
seu lade (dirigindo-se ao prefpito Alfredo
president-a de Jar, re Municipal de Morro Agudo, Roberto' Va- ,
de FIgueiredo ; .meu6 cares candidates
lenti
no die 96/10/1971)
rio
meu partido
bact, candidate a deputado astedual . Ne€=,ton Viendes
c
idato a deputado federal,, qu
Taros
c
ta-tdo a .iron
-
t tiFo,
eu
candidato a deputado ea-
ardoso de Almaida, candidato a deputado federal Gidr9o Nnfle Gi7
tedual . Sernio
drag, c ;
Irerta, Waldemar Chu-
toe
eran neste lnstari ,.e um exemplo de democra-
disputando a prefi7r 'pncia
Icus carol vereadores
pova pare se elegerem repr , ysen-
ri
tb,,
meus taros prefp1tos da,
Qucrirlo ,)ova .
rut
-
tTt Iniq
rut 0 trltimno coal
tiaras da manh5 e dito pelo povo de 12'
overnador jbnIo _ -Qudras,que nunca m-,iiq em i lmpqro, tinh
PA,o
data
re
IF4 0 emcomfclom
corn toes hopes de atraso . a ass8 hope da madrunaila, eu pude dirigir minhe
uardanda'a quo eu tinha a dizer .
palevra a umas,cinco m I pessdaff-* qua-Pptqvam
ao lade
Hoje pole manha,
Walra, ankm meu veiho jp ;-,,uerida amigo •J alir'e!:-,2r Chubsci
stei umn hameneoem ao trabalhador vfnlante,
p
process
de desenvolvimento
qijmlquPr urn de nos,
azerdeiro, :=
a
r
qtj ,2 ,i
i
a ryby 7 j r dy1de
Au
nutri
pretendo
I,
in
6`or' :s respaltoa
G21prP_ i
se 2ah7l E,,nte .-,-,dn ni s-tc clo,iJe
e jequitiba
'. u
Onhe
tra`_, =aihador coma
Aado e merece o nosso integral
tar u,-nF-- h
anos de vide,
ufa homey que eu chama
r
econ7miico, qur -, antes se cliam9va bo' ia-fria
a Fire, govern dor do
t
ca nos m2us
homenm quo e fundam=ental no noesc
ate, de -maneira dexpreciativa, mas ale e' u
de uma carte * fora
raspE to . E nest
K"
,ste
to
hcmarn que tinha urn a qualidade 'qua' eu, vprsn-
rlirllstrn 00 istavi
wa 0 ands ;
"' rq7in c
Plorro 'igrido
p eju ioas
-is verdade ; um home
viveu
e
-2-
au q"so ; nunca vinhe con a rneia palsvra,
qu
nao ahendoncu s a terra ;- lutou, venceu . _u me refiro a meu sau% •-
no deaespero
doso amigo, son Nhonho de y+lrrreida Prado .
En nao poderis botar
mente a meu cora,ao
em
as pas rn 'orro ',lads sem qua nao estivesse mmm minha
o extcunplo de vi!d
qua
ate hear^ern signifcou pore rnim
filhinhe caguls,
vivo rmpetin_o aos moue cincri filho homens
e qua
au
9 anus
d5 idade .
Polo
trabu hador volante,xxx <qua ele represents em nossa economic,
Porque a
ricultores do porte de urn
merece a rneu respeito a meu corinho, fazondeiroa
a a
1
redo mtlrcern igualmente r .
inho, porque s ;u home.ns
quo
trabalham . . .1
F
Ease
eAi
os
a se E, roxim-nh u a ermina
rnwu
Ll
Gov -rno .
A
stau
de ter qua riizer a qua eu vim, pare quo cu vim governadr este
chegou ainda a h ra do ur~na prastaYao de Cant
ses a digs, qua cada minuto -,u hei
d'essa, dia,
mas aim On dizar
uin a u
nal, qua
male narlue1a
~stado . Tampou o
u ainda tenho tuatro a-
trabalhar
neste ,,
disputam a privilegio do-ter,o voto do voces . Cu echo evidente quo coda um tem qua
trabalhar para si, raas {ales sao meus amigos, mans
aliada
os humans quo aindoso nteru aqui esti-
0 edversorio esta do lads do
b eram . 5au o oposto dog exemplos doo qua acabo'de citer . sao-hamens qua saber
t
r . ,eau homDns qua satsam acusar, qua term a monte car rnpii
so existe ne cobega doles . gao
da, a una mante corrorgplda sb voce corrupgao,
as humans estereis qua nun sao caps as de
muitas veza pratendem
AX7(7S CR
0
uzir-,
, Tier . E aqueles, qua
zer comp fazem sao xx% coma as eunucos, quo nao possuem
+Ml , i ._ ' sn : ' 1 , 1 ri
e t~J LELf :a ? , R : nL
a `n . . rie n
yua
rti2n a n
Morro' . Agudo
fazer urea ecusarao de
Esses
s"o
ado um riste, qua nao capacid de de manter
os'nossos adversarios, eases s8o as homens qu
a
braro .levantado .
nao tarnos
a enfrentar,
eases sao os humans aos quail temos de dizer a verdaCa a esses sao us honjens que
temos de derratur, porque quendo ela tiveram ass pals em suas maos ales levaram
else
rai
para a c . , os., -para a narquia,
para a corrupgacr
para a desordem, para
a bagunga, pare a desidia, para urns lu" ::a quas fr-tricida entra ;nus, brasileiros .
Sa ales p :ansam qua a nossa namaria p fraca,
ela nao
maria muito boa . I cernus a mesma d-i ,.:pu iryao que tinhamos
sem ado, na pram publics, coma estainas
coma nus pragamoo .
~Y
sarie
as a a
aa
temos uma me-
64, de enfrantar May
• der-agora, por respeito a• dernocracia,
zen
incapoz a de caitar, e em 76 comegararn a
de duvidns . Agora dispute m a can .ic?ato militar a Presidencia
:ub1i-ca nurna a-leicac indir_e*
indiretas, rues foram derrotados numa
quatro cstr ; .~las .
As
74 fomos derrotados, respeitarnas a desojo do nosso povo .
Em 7., formos vitoriasos,
sam ar uma
en
e.
.r.i ioa>t o r, iii -' aru
lairao
c:r
s
indire a con um general
as -eiezrrge
m!)em de
4riticaram o sunador binnico
e
erT9
o, Estado do Riu dp Janeiro .
fJao tam portanto mural para virem ~a,lar qual d ve ser u
Nao tem poral para virem pregar
ales if
de corrupgao
suspeitas Bern provas, quando
ali
o inf
ram us granc'e, curruptos deste pals . Nao
E su voces,
mens o tm
e
rudez8
que se tan
serao eles,
roc
e a
fun-'r con as
coral pare virem nos ensinar
oragen
L minba s palavres : o :
carager ri
reciso t r a c
sdve .sarios .
Nao vemo
n
nos p r
cia^ ra : 1 -°_herda e .
.a-n
a t
izor qua
a
nucos nso
lndn
esteril
de la .
ales
ela pride
M; O
servarn
aants
servir pare oduh ,
r c
solo, mas jamais = are dar urn . passo de grgo
sae farnfliss
servir Para alinentar ns n
-eo
avocs
corn esta franquaza a tends
. o al a
Brio eficial do Estadn
neu governs, tendo publicada no
relic o
chagar
r$igXR
ao fim
de minhss'
rent zagnes am caria munic plo, com uma Assetnbleia' onde a • opoaigoo domina' riuis
Dais do 40
r
tnr- os,- anr!e tajdmtx as comissnns {e
n
determinei an llder do
a
u govprno,
obrigagao riohornem publico'
uerit que a
:;ue
agrovas a
u nao trm nada a scunr . .er a torlas foram aprovadas a
$
ell vez
saris a mesma ; "Aprovern ; lProvnrn a investinuem . Porous a investigagao a essencial
para e'que1e' que ocupa
~cerga
publi ;co .
corrupga
L
acts s
umetida'o um
juntiga e principalmenle do pova .
resto
e bravata . - I recto coisa de indiv!dubs- que fal
pro capar,
rosso, mas na hure do pegs
da _reivindlicar ao qua existia na regiea
Lntrago eatai obra a orro ,gudo ._
pare a duplicagao c±a
a quinhentos
1jnhanguera ate ' t lbeirao
v
ogre do n ..esa estrada . Ela
van
je
A
CPS m
edem
u am
9
agao atingisee ate
a oaquim
eon libeirao ~'rnto a Noite e a
sta actor zada . ei qua precisava levar a aahin
o Lufs ate N to a ela vai'chegar
a via dos tlandeirantes a
Iasp osWa custando um bilhgo
Pret
Set do exi ;encia de qua ea to d p
da Barra, principalrnente pelos
muito bonito
trafago . '4oces •
is angora . `Joc
or aria am 1ff,- ?on rni1hnes tin cruzeiro~ .
to a
e
go . Depoas de amanha entr go
vao onhsce-
voces v o Faber qua obra
a pedem Y'iorro
1t
o-arretos, quo ests
tt2nho 'qua filer claro . Por enquanto',
Morro
r udo
eu nao tonhn rRPirJa de otendo . Ent5o ~o vai scr am vEspera de eleirlo quo eu you
s
fazer promesse
rau
e tent r arrancer apleusos de voces~_acm qua rntes eu verifique se
posso ou nao posso fezer .
t rio doz Transport
Ate agora
BU
vi que
?o podia .
Peterminei
a secre-
quencia cu verifiquei quo o podia, quu reexami nas .se, que'
reestudossc . Se dos rirgaos tecnicos da Secr ta .^is ae viar tame olug o fin-anceira
p a_ a a estreraa, eu a inicierei no - rneu go rrno . e naa' vicr, v i ficor pare o ~roximo governa .
A
~uero que isso fir uv m ui.tt~ claro . Er; votes frossem vo.
A
tar no-, mows c :inr4iietos aqua., as custsas d minha'promeesa, vocPe Pstariam venrier,do
Promcssa eu n=o'
se u voto . u respwto 1!emais
par ,i
tondo 1ihrarc'cs
I
corn
ci
f g
zo --o dc. , - ~ ~IJ hi
w
c^do tom esna frcnqu-cza, -t :lvez ate ; udaze, 'mag
vcih
Muito nbrigsrio .
n~
r!c
r'
r'~ ;-,r)rr
: Cje
.
accitn
or ieeo qua ase ' ;;
i
assim quo cu es tou, a sim
u- nud
:nEc
L
durT -
ursodoevern4c1or Paulo
IC-Ti
,.1
o r'u9nt
qui native
doso
lo
d
'tif: uiran
3nhanUur ra a
nhoiro de poll is
n
.
no me .a
votes
,.,.-
A1mei dd me reclamava a --duplico
quandoo a Chuhaci, xmxutKx01qarak,vnjIx
1,: zendo uns 27 ou 3(1 anon
universitaria e
t5ncia delta uniao untre drlandi.o e - a
e noYa
Or 12,
ra,
ma dizia da -impor-
aqui mesno um rjrupo Ou ,ovens,' repazes
oatudando em liboirla Proto, vicram a mi
u dram a
de todo a dias s
meu comps-
a me expue-erarn ax suax dificul-
bear c, retoxnsndo alts huras
'ca noite .
fknhanguera a
mo pediam a duplicar ;ao
ate Orlandia,
tel a an~~ustia em que e a ec encontravem .
I
Saiham voces, mcus carol cam'panheiros, quo eu nao costume adminaatra
binete . Meus pianos a governo na© foram feitos em 'gabinetas nem em pranchetas . Foi
do
e Estado, f'A a,
nos p_rablomas, he {,as-enaustica
gando aquilo, nao quo eu queris
va
urn
pova
a bem
fo
r
8 e eu
pa n `'go oulo, mas que a -)pvo do -Jao Paulo reclame-
gov =rno que protendia r~ .alizar em bener cio
pbtive osw recursos pare duplicar a .Anhanguera
'essa duplicacao talvez e fins do Jane
equi rulatou a
vines
do
n.
Mae
so
uimos trnzer
gu ra
conhngo a
g
d
Liapuca[ .,
undo a Edgar
dated a vorinha duquolas qu
m a r ste um pouco que eu r ealizo muito nais
-r b ho
Anhanguara duplicada ate
to a revo de
-"ciro .
sportes a r uando ele falou elm agicaa,
e a do trobalho . *i\Jinguam
.fazem milagres . Se a1gti m ; tiver
' 'fib ir ;o . Irei liberar
ouprincipia d f
u secretariu doe
qua eu conhego
es5e proprio pova .
e
you explicar cono
qua nos c©nse-
eirao ; e tam.bem coma duplicprei a f%nhan-
pRssanda par Qrl n la-,
r, s
e 'ao
acuim do 3„rra .
cruzuiros .,. Hoe o
s
a ro: ima dog 50 bilhaes de cruzeiros
arvicn Rio inter esne do povo- dente
._stado a e 'ale que eats financiando estas obrr
eflcio do povo de 35o Paulo,
amanhg astarei inaugurando a via : dos Jandairantes, com n preeen a do sua
prasenca do futuro prf.sidonh .
excclcncia o presiden
--Batista
igueiredo . -•u ebrarnns
ui e
nr.cional . Uonstrufmos eaaa cstrada
jao
I
-io ;o
Paulo 'todos os recordes da- sxah engen:
aleman a
18
e u
xxIR
a
cum
nior dB vocus, homuns :quc 'Lr
R
Sam voces
w
alas nao c
€i -u ,-3
A
2
ao n o ' iand
M
sefaolos, voc,:j~ nao ter ao pre y o
J !'111m
tamer,
3
a
sogui-r, yue nap
gs cnnstr«ir€nios a futuro
qua com
dacte pals coma nc')s quiser is , cm
;ou o .
para seas produtos .
do, daqualee quo nos daror o exempla
li,raa do pe
a , que
1 uo
eneflcio des
undo au tine qua toner uma decicao do enters r 4f b lh6es do c uzoirbs,
.ot3cand a o problem
Paulo
a :3eh
do seneamento h sico na Grande
p possuf
o
aialo e no Inter 1 jr
no inicio de meu rgoverno trAs municipios em
Vivos, aqucl
m a di3'-'cram :
X
P-ulo . H MJ es
qua pen-
s,govc nador, o sr .
vsi ho Oar 411 bilho"as de ; Cruz€giros debaixo do solo? fin Gem vat vor . _uand o urn cuto a descer
a sbrc a t urnei,.
comum
f - T undc~
i
cair?f; :3
ccro, quo vai fica
~r{os nnc,
rn
_o urn
1.
0
it
escn dido . "' Parn vcrgonha
Esto o moi s r+e -cnvulvido do 9r •a
erg
f uo
ant e 0 molar
mortu1idade infantii
. .(Incomreens{vel)
s
sncla nceita e sober tius na terra
gi .uc nasci, na torra o no E .itato naffs r1co
to p
;gym rnue gov~~r a ont
JS . . (inc rnprccma{v
r .mil Ca Fupasa
olhos ,,
drama
tivesse
sente penalizeda par n5o poder acompanhar
crian;a
grau
seus culegas de p_rineiru nas escol
-ntlo a qua: tenho e dizer a votes,
ms aprcximc do fim do mcu ggverno,
3
~P
.miUus
A
Orlandia, nests moments em cue
nenhuma cobra deve siynificar o, julgamento
de- mcu governo, nem mesmo essa megnffica via dos Jendeirantes qua depois de amanha
= ntre
-a as povao -da meu Estado, nem ele, ne suc irnponencia
' mass importante qua
um simples p ;icotinho que uma mae carente voi 'iusq?r taco a d
`stadw .
no Oats do
exude
DIA DO
UTTCIOTTALISM_O -7T.T_REGA '7E I,T'DATUAS E AS CINATURA DE ATO
PARA A,;UISIcXO CASAS ~E1O IIESr -NA DATA DE 27 DE' OUTUBRO de 78
"Este dia, o fu .nciohalismo de
Sao
Paulo encerra a minha despe
dida oficial como governador do Estado . Sei o quanto o nosso povo .
deve
a
dedicagao de todos . Impossivel seria fazermos a justiga
completa que ester dentro da nossa mente e de nosso coragao a tom ,
dos aqueles que tem dado tanto de si para servir aos 22 milho. s.
de brasileiros deste Estado . Nesta noite, entre a alegria do nos
so convivio,l da nossa nu'sica, entre a satisfacao de poder anunci
ar um programa que it atender aos mais carentes entre todos aqueles que compoem 0 quadro dos nossos funcionarios, e voltando
meus,- : olhos para tress, eu diria, sem o menor receio de errar,
N
nao
que poderia ter levado avante a Estrate'gia de meu governo, se
nao pudes-7e contar corn a dedicacao exemplar de meus secre .tarios
de Estado, se nao contas~ .e com a dedicacao exemplar de todos os
funcionarios que compoem a AdministraCao Direta e Indireta de
Sao Paulo .
Entendo que urn cargo
public o e
o lugar onde tenos a pos
siblidade de mais servir aos outros . Entendo que - esse servir nos
enricuece, mas esse contato rude com a realidade muitas vezes
nos leva do desespero de nao podermos fazer tudo o que desejari
amos por aqueles que sofrem muitas vezes anonimamente, muitas ve
zes de uma forma clara, identificada, mas ao governante nao cabe
o poder da onipotencia . A solidao dd governar e' territel,
:9 ter
2
rivel nao poder se compartilhar com ninguem a angustia, que ao
tomar conheci :- ?ento desta realidade, nao poder transform-la de
urn golpe, nao poder se acabar com as injusticas que saltam aos
nossos oh_os, penetram n ,, nossa mente, ferem o nosso coracao .
Tenho, portanto, neste instante em que se aproxi ma. o fim do
meu mandato,pelo menos uma tranqdilidade interior, de que, se
nao acabei com as injusticas, se nao pude resolver os problemas todos do meu Estado, pude dar o maximo de mim mesmo para pe-to menos alguma coisa fazer neste sentido de mai or justica, de
maior anparo aos mais necessitados, aos mais carentes. .
Nao saberia como externar o resultado da experiencia vivida
neste Tstado com todos os senl -_ores e senhoras .
Dificil distinguir a abnegagao assistida nor mim em momentos
de profunda angustia . Guarapiranga, as barrancas do Parana, a
meningite, a encefalite, a colera, as secas, as queimadas, as ge
adas, as enchentes, os dificeis problemas, economicos, financeiros, a inexiste"ncia de recursos, a necessidade de se criar, enfim, tenho Deus por testemunha do quanto procurei dar de mim . E
tenho o reconhecimento pleno das minhas insuf.iciencia, das mi nhas incapacidades, das minhas fraquezas, porque eu sou apenas
um ser humano igual a qualr :uer um, a qualquer um de voces . Levo,
entretanto, uma recordacao inolvidavel deste nosso eonvicio, das
batalhas que enfrentamos juntos, das vitorias que tivemos e~das
derrotas que ainda permanecem doloridas em nosso coracao . Tentamos cumprir o nosso dever . Creio que o fizemos dando aquilo
3
que possuim.os de melhor~' .xar de agradecer
a
dentro de no's mesmos . Nao posso dei
minha esposa a sua inestimavel colaboracao,
nao apenas no Fundo de Assiste"ncia Social do Pal' cio do Governo,
mas principalmente na solidao do nosso lax, nos meus momentos de
depressao, das minhas angustias vividas, compartilhadas, da sua
compreensao, seu estmmulo e seu apoio permanente . Espero que no
decorrer das nossas vidas possamos sempre nos encontrar, olharmcs
um para o outro, nos recordarmos desses dias, nesses anos vividas
1
e cada um ter dentro de si essas lembrancas para mim inesqueci •
veis .
:~:uito obri~;ado a todos voces ."
DI
1"
ll Er-r T E- xro
SO Dt1flA! E
TMAL ZA
a
FOI A" SI!1ADA A LEL . DE ZONE
REUNIXO DO
DA
ON
0 UANDO'
T
, TO INDUSTRIAL DA d ?DE : SKO PAULO
27,x.0/78,
er)hor, Roberto, Cerqueira Ces
S
eoretario d
politaoos,enhor Thomaz Pompeu Borges de "agalhaes,
P
dos Transportes, eihor Olavo Egydio Setubal,
tal
Vw%alenhor . Eurico de Andrade Azevedot,
PLASA,
enhor Militao de Morais Ricardo,
S
ios Metxo
NNeg
S
oretario
efeito da Capi esidente da Eh-
retario executivo da
Comissao Nacional das Regioee Metropolitanas ,e . .PP litica Urbana -J%LAA
a
CNPtJ, enhor Nabi Abi Chedid, lader do Governo :e da AIIRft na As
S
semmbleia Legislativa zzo Estado de S
I%rino PazaT
rte# ~`7
^ e
tir"'
hTtTCTji fj1T
~`
I
q
.1L f+Z+gq „i. Pn+ ~-n .g
dos 37 ;municipios que compoem a nossa regiao metropolita_na :
(Chegamos hoje ., a um marco historico .i!Tarco historico expresso
talvez milito mais pelo convivio que se, estabeleceu entre
com as nossas respectivas corunidades . -Antes de cumpr
340S
una das
de terminacy oes dadas a e s to graz3de)lieoretar dW' Roberto Ce queira
e\
Ce'sar eu diria que um enunciada da minha pot tica de governo
estava encabecado par uma frase : "Desenvolv.3meatFo con ._participa-
gao comunitaria" j. E hoje, talvez rieste' ato, en tenha podidlo,
om
esta' :assinatura, exemplificar, de uma maneira concreta aquele enm
ciado quo antes podia para muitos representar meranente um con .:
juntoo de .palavras . Esta . :-.lei
munidade trabalhou ne
a
uma
lei
do nosso povo . Toda a co -
T os os a nhores prefeitos e vereadore3
trabaiharam vela. ae teenic oa do
g.
no,g representados pela
In
s.
E'.PLASA, pela . .Secretaria dos NeCocios Metropolitans . Como pre
sidente da ETTLASA ,Eurico Azevedo disse esta lei teve mail de 4:'
redacoes . Ma foi subnietida a nossa egregia Assem6leia LeCislati
va . Foi debatida . Eu nao posso me esquecer que ela foi aprovada
.
por unaniriidade por aquela _casa dos represeritantes, do nosso povo
Esta lei e muito mail do que uma simples ordenacao de zones indin
triais . Ela personifica uma visao clue euu tive been antes de assu-mir o governo : que plane jar e' n_uito'menos do que lidar com estatistica, e' muito menos lidar corn c cmputador . M s e ter um-m visao
do espaco, fator ind .isponsavel pare, o homem viver e se desenvolver . Por isso, tanto na Secretaria do Plane janento coano na Secre
a Secretaria dos Ne ;& os Me-tropolltanos, eu coloquei doll arquitetos, homens aeostumado .s a
no espaco o sentido da exist;"ncia .
ver
Esta lei e' muito menos uma lei de ordenacao, ; _embora o seja
tq.mbem, do que uma lei que definindo o zoneanento industrial, ela
ester autonaticamente definiijdo as areas de later, as areas reser
vadas a ocuparao domiciliar, as areas reservadas para os usos pu
blicos, as areas reservadas para as expanses . Esta lei procura
gazer -um pouco de justica . Ela, talvez ainda de uma forma timida,
mas no car_inho certo, procura- acabar com
aquele
conceito absolute
tamente contrario ao des nvoly : mento harmonico desta regiao do
nosso Estado, do nosso pas do municipio gerador do imposto
0
do municlpio-dormitorio . Do municfpio rico e do municfpio vizi-.
vai apreraen
lei milmar'os %f ®la nao
~% o,
nhial
mserve aa
Elanoama
u
tar efeitos imediatos . Ela tera um caminho natural de maturagao,
mas ela sera, com certeza -- porque ela eraanou da base,-- ela ema-nou da co ::_nidade, ela
nao :e
feita num gabinete, ela na.o
Se ha` uma lei
do nosso povo,
a
e
urns lei
um produto de una teenocracia fria,
ester persrneada da experier cia vivida agontes
que
a
uma-lei de dono, ela n:-:o
esta lei .Ela podera agradar, a alguns e desaL=a-
dar a outros . Ela ira beneficiar a ,al
s q prejudicar a outros .
Mas no todo ela visou, e tenho certeza que
ira
alcancar, -o . obje
tivo de uma maior justig social .
Quando discutimos a lei, uma das grandee pre ocupag s de toda
a equipe te'cnica do meu governo era manter o desenvolvirnento,
ftlvirnento sim, nas urn .desenvolvimento onde o hornem pude -se
desen,
N
e nao
viverr onde o honem fosse su°°'ocado. por aquilo que nos cria :;os pa
ra per posto a nosso servig o a na o para nos licjt idcr, nao para
tornar a nossa vida insuportavel .
Sabendo os pesados encargos que durante muitos at os ainda irW
.
recair sobre os cofres do Governo i'eAeral, aqui representado --)el
CNPU, do Governo do Esta
o/
dos governos municipais, e tendo em
:mira a experie"ncia vivida em outros pa ses, onde um acoda''ento,
uma visao apressada geram crises p~-ofund.as, quase que insole
veis quisemos dar
aa
f ormagao, tranef orma
lei um sentida de harmonia, mas de trans-a.o
prof unda na indus.tria que
..Aft do futuro desta regia
ira
ser..a
Ensaiamos o perfil delta an gus-
tia . Ele ester esbogado . No decorrer destes anos, c ads. um de nos
tern que dar
a
sua contribuigao, como os seashores deram na feitu
'bra da lei # para que sec defina a industria do futuro nesta
regiaa
Os investimentos que reeaem e irao recair sobre a regiao metropo
litans, da Grande Sao Paulo sao fantasticos . Mas aprendi` tuna li-
i
gao preciosa nesees quase quatro anos de governor mais fantastiµ .
cos eram ainda para mim antes de assumir o Governo do Estado, os
true
numero"praticamente nao indicavam solugao . .Mas aprendi que trabalhando minha equipe, dialogando particip an do, dando um esf org o total .para equac ionar certos problemas vitais, c oro para
mini era o proble m da mortalidade infantil,
trar um carinho
5
Nao
a
poss%vel se encon-
creio que nenhum homem res
N
non.savPi mesa or
hay^ para e ssa regiao e afi incr -IV-
de resolves um problema sequer delta
regiao
I
por inteiro0 Mae
cre i o f irmemente que tragar uma dire triz , enca .inhar unia solugao, ter a pacie"ncia de a, uardar o desenvolvimento e-ssa . solu
gao,
ira
cri,ar no futuro condig oes, c omo o prefeito de .;ao Cae-
tano do Sul tao bem descreveu, candigoes que na.o se jam aquelas
que nos herdaros por falta de capac idade de prever ou 'alta de
capacidade de providenciar, por falta de capacidade de dar 0 pri
meiro passo numa estrada que no's sabemos ter .milhares de quile"'-
metros # mas para aer peroorrida, o primeiro passo tern que ser da
do
I
Creio, senhores, que alem do signi icado tecnico da visao do
espago do hc*nem inserido nesse espago } de uma legislagao que, fois\
M
arduamente trebalhada por esta brilhante equipe que compoe a
Secretaria dos_ l ee6cios
etropolitanvs e a Eat'PLASA, demos um
pas
hoje alguem mais
so irreversfvel . Nao creio que a partir de*.,
ouse retroagir nesta uisao da re,riao metropolitan da Grande Sao
Pauloo' Hoje ma_±camos e finca .os um marco da onde, para a frente,
pelo exemplo que os- senhores deram, a todo o Brasil, de trabalho
em conjunto de trabalho--aeima de legendas partidarias, aeima da
visao de manic pins grandes :e pequenos, achmaa de interesses lrsediatistas, no's todos podemos dizer'que neste pera o da nossa his
toria n6s deixanos personificada
rfesta- lei.,
mai:o que o zoneamento
. industrial, o exemplo de como conduzir as coisas publicas . Por _ .
isso, _tas palavras que ouvi de agradecinento, nao cabem, nao se ;
que foi feito
engrendece- aquilo a ninguem,/em conjunto per
.odos .
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO
A industrialização nos países em desenvolvimento, como o Brasil, traz a par da
melhoria das condições sócio-econômicas para a nação, o fenômeno da intensa e
acelerada urbanização, acarretando graves problemas para o povo.
Desenvolvimento e urbanização andam de mãos dadas, gerando a necessidade de mais
serviços, melhor infra-estrutura e melhores condições de vida para o atendimento do
crescente contingente humano que ocorre para as grandes metrópoles.
No Brasil, a população urbana passou de 36%, na década de 1940, para 45% na década
seguinte e de 60% na década de 1960.
Em vinte anos, ou seja, de 1950 a 1970, o índice de urbanização aumentou em 70%.
A tendência para a melhoria das condições de vida urbana acarreta a polarização de
maior contingente populacional que, por sua vez, demanda maiores investimentos
públicos, pressionando e agravando o quadro das possibilidades orçamentárias. Daí a
necessidade de se correlacionar a melhoria do ambiente urbano com as medidas que se
impõem para a planificação do crescimento da metrópole.
A área Metropolitana de São Paulo já atinge a faixa dos 10 milhões de habitantes e
conta com a maior taxa de crescimento do mundo: 5,2% ao ano, superior à de Pequim.
Foi chamada, pela Secretaria de Planejamento do Governo Federal, de Metrópole
Nacional, dada a sua importância Sócio- Econômica para a nação.
Nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo vivem 49% da população
urbana e nelas se concentram 56% da indústria de transformação do país.
Esta enorme e crescente urbanização representa uma sobrecarga brutal sobre os serviços
públicos urbanos, sejam eles do Município, do Estado ou da União. A necessidade de
multiplicar a capacidade de ação da administração pública, para que esta pudesse
acompanhar o ritmo da expansão urbana, levou à inadiável criação de novos
mecanismos de ação Governamental.
E para acompanhar o ritmo de expansão urbana a capacidade de ação da administração
pública deve ser seguida de igual capacidade de instrumentar a direção a ser dada àquela
expansão.
Dentro dessa problemática, foi instituída pelo Governo da União, pela Lei
Complementar Federal nº 14, de 08/06/73, oito regiões metropolitanas no Brasil, entre
elas a de São Paulo. A lei traçou um modelo básico para a organização administrativa
dessas regiões, dentro do princípio de que não poderiam os municípios assumir sozinhos
os problemas e adotar soluções isoladas sem a participação dos Estados e do próprio
Governo Federal.
De fato, o controle do desenvolvimento urbano e de suas conseqüências indesejáveis,
sob a forma de poluição e degeneração dos recursos naturais e do meio ambiente, é de
tal relevância que, pela primeira vez no Brasil, esse assunto é tratado no âmbito de um
Plano Nacional de Desenvolvimento, como o é no II PND.
A nível Federal, também foi criada pelo Governo a CNPU – Comissão Nacional de
Política Urbana, destinada a definição da política urbana, a fim de que esta possa
acompanhar a estratégia de desenvolvimento e a política de ocupação do espaço
interior.
A referida Lei Complementar instituiu, uniformemente para todos os Estados, um
modelo básico da administração metropolitana, composto de dois organismos
colegiados: O Conselho Deliberativo e o Conselho Consultivo, que deverão definir as
diretrizes e as prioridades do planejamento e da execução dos serviços comuns.
Esses conselhos foram instituídos e regulados pela Lei Complementar Paulista nº 94, de
29.05.74 e pelo recente Decreto nº 6.111, de 05.05.75, que define o Sistema de
Planejamento e Administração Metropolitana da Grande São Paulo.
A região metropolitana da grande São Paulo representa um complexo sócio- econômico
regional intimamente relacionado com as demais regiões do Estado. Considerando o
relacionamento que a área metropolitana da grande São Paulo deve ter com as chamadas
metrópoles de equilíbrio, objetivando a melhor distribuição do sistema urbano em nosso
Estado, é estratégia de ação do meu Governo a implantação e operação imediata do
Sistema de Planejamento e Administração Metropolitana, pois estou certo que a sua
formulação repercutirá fortemente em todo o território do Estado e, por via de
conseqüência, do país.
O Conselho Consultivo de Desenvolvimento Integrado da região Metropolitana da
Grande São Paulo, Consulti, que ora estamos instalando, é um dos principais órgãos que
compõem esse sistema.
Órgão de autêntica representação Municipal e por isso de características marcadamente
políticas, deverá funcionar como um autêntico foro de debates dos interesses
municipais, propiciando o levantamento dos principais problemas que afetam a
metrópole e a adoção de soluções integradas que melhor atendam aos interesses
regionais e possam proporcionar o desenvolvimento harmônico e equilíbrio da região.
A participação interessada dos municípios na tomada de decisões e na adoção das
diretrizes adotadas par a execução dos serviços comuns na grande São Paulo, será
contribuição essencial para o funcionamento do sistema, principalmente considerandose que se trata de experiência pioneira no Brasil.
São Paulo, junto com as demais regiões metropolitanas, terá que criar uma tradição de
planejamento e administração dos serviços comuns. A experiência estrangeira, útil sem
dúvida, não se aplica inteiramente às nossas condições extraindo lições de nossa própria
experiência, teremos que forjar nossos próprios instrumentos, e continuar trabalhando
em prol de um objetivo que será sempre ressaltado pelo meu Governo:
A melhoria da qualidade de vida do cidadão metropolitano.
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO
A industrializagao nos paises em desenvolvimento, como o Brasil, traz, a par da melhoria
das condigoes sbcio- economicas para a nagao, o fenomeno da intensa e acelerada
urbanizagao, acarretando graves problemas para o povo .
Desenvolvimento e urbanizagao andam de maos dadas, gerando a necessidade de mais
servigos, melhor infra-estrutura e melhores condigbes de vida para o atendimento do
crescente contingente humano que ocorre para as grandes metropoles .
No Brasil, a populagao urbana passou de 36%, na decada de 1940, para 45% na decada
seguinte e de 60% na decada de 1960 .
Em vinte anos, ou seja, de 1950 a 1970, o indice de urbanizagao aumentou em 70% .
A tendencia para a melhoria das condigoes de vida urbana acarreta a polarizagao de maior
contingente populacional que, por sua vez, demanda maiores investimentos publicos,
pressionando e agravando o quadro das possibilidades orgamentarias . Dal a necessidade de
se correlacionar a melhoria do ambiente urbano com as medidas que se impoem para a
planificagao do crescimento da metropole .
A area Metropolitana de Sao Paulo ja atinge a faixa dos 10 milhoes de habitantes e conta
com a maior taxa de crescimento do mundo : 5,2% ao ano, superior a de Pequim . Foi
chamada, pela Secretaria de Planejamento do Governo Federal, de Metr6pole Nacional,
dada a sua importancia Sbcio- Economica para a nagao .
Nas regioes metropolitanas do Rio de Janeiro e de Sao Paulo vivem 49% da populagao
urbana e nelas se concentram 56% da industria de transformagao do pals.
Esta enorme e crescente urbanizagao representa uma sobrecarga brutal sobre os servigos
publicos urbanos, sejam eles do Municipio, do Estado ou da Uniao . A necessidade de
multiplicar a capacidade de agao da administragao publica, para que esta pudesse
acompanhar o ritmo da expansao urbana, levou a inadiavel criagao de novos mecanismos
de agao Governmental.
E para acompanhar o ritmo de expansao urbana a capacidade de agao da administragao
publica deve ser seguida de igual capacidade de instrumentar a diregao a ser dada aquela
expansao.
Dentro dessa problematica, foi instituida pelo Governo da Uniao, pela Lei Complementar
Federal n° 14, de 08/06/73, oito regioes metropolitanas no Brasil, entre elas a de Sao Paulo .
A lei tragou um modelo basico para a organizagao administrativa dessas regioes, dentro do
r
principio de que nAo poderiam os municipis assumir sozinhos os problemas e adotar
solugoes isoladas sem a participagao dos Estados e do proprio Governo Federal .
De fato, o controle do desenvolvimento urbano e de seas consequencias indesejaveis, sob a
forma de poluigao e degeneracAo dos recursos naturais e do meio ambiente, a de tal
relevancia que, pela primeira vez no Brasil, esse assunto a tratado no ambito de um Plam
Nacional de Desenvolvimento, como o e no II PND .
A nivel Federal, tambem foi criada pelo Governo a CNPU- Comissao Nacional de Politica
Urbana, destinada a definigao da politica urbana, a fim de que esta possa acompanhar a
estrategia de desenvolvimento e a politica de ocupagao do espago interior.
A referida Lei Complementar instituiu, uniformemente para todos os Estados, um modelo
basico da administragAo metropolitana, composto de dois organismos colegiados : 0
Conselho Deliberativo e o Conselho Consultivo, que _ deverao definir as diretrizes e as
prioridades do planejamento e da execugao dos servigos comuns .
Esses conselhos foram instituidos e regulados pela Lei Complementar Paulista n° 94, de
29.05 .74 e pelo recente Decreto n° 6 .111, de 05 .05 .75, que define o Sistema de
Planejamento e Administragao Metropolitana da Grande Sao Paulo .
A regiAo metropolitana da grande Sao Paulo representa um complexo socio- economico
regional intimamente relacionado corn as demais regioes do Estado . Considerando o
relacionamento que a area metropolitana da grande Sao Paulo deve ter corn as chamadas
metropoles de equilibrio, objetivando a melhor distribuigao do sistema urbano em nosso
Estado, a estrategia de agao do meu Governo a implantagao e operagao imediata do Sistema
de Planejamento e Administragao Metropolitana, pois estou certo que a sua formulagao
repercutira fortemente em todo o territorio do Estado e, por via de consegtiencia, do pals .
O Conselho Consultivo de Desenvolvimento Integrado da regiao Metropolitana da Grande
Sao Paulo, Consulti, que ora estamos instalando, a um dos principais orgaos que compoem
esse sistema.
Orgao de autentica representagao Municipal e por isso de caracteristicas marcadamente
politicas, devera funcionar como um autentico foro de debates dos interesses municipais,
propiciando o levantamento dos principais problemas que afetam a metropole e a adogao de
solugoes integradas que melhor atendam aos interesses regionais e possam proporcionar o
desenvolvimento harmonico e equilibrio da regiAo .
A participagao interessada dos municipis na tomada de decisoes e na adogao das diretrizes
adotadas par a execugao dos servigos comuns na grande Sao Paulo, sera contribuigao
essencial para o funcionamento do sistema, principalmente considerando-se que se trata de
experiencia pioneira no Brasil .
r
Sao Paulo, junto com as demais regioes metropolitanas, tera que criar uma tradicao de
planejamento e administragAo dos servigos comuns . A experiencia estrangeira, util sem
duvida, nao se aplica inteiramente as nossas condig6es extraindo licoes de nossa pr6pria
experiencia, teremos que forjar nossos pr6prios instrumentos, e continuar trabalhando em
prol de um objetivo que sera sempre ressaltado pelo meu Governo :
A melhoria da qualidade de vida do cidadao metropolitano .
r
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO
A industrial izacao nos paises em desenvolvimento, como o Brasil, traz, a par da melhoria
das condicoes socio- economicas para a nacao, o fenomeno da intensa e acelerada
urbani,zacao, acarretando graves problemas para o povo .
Desenvolvimento e urbanizacao andam de maos dadas, gerando a necessidade de mais
servicos, melhor infra-estrutura e melhores condicoes de vida para o atendimento do
crescente contingente humano que ocorre para as grandes metropoles .
No Brasil, a populacao urbana passou de 36%, na decada de 1940, para 45% na decada
seguinte e de 60% na decada de 1960 .
Em vinte anos, ou seja, de 1950 a 1970, o indice de urbanizagdo aumentou em 70% .
A tendencia para a melhoria das condicoes de vida urbana acarreta a polarizacao de maior
contingente populacional que, por sua vez, demanda maiores investimentos publicos,
pressionando e agravando o quadro das possibilidades orcamentarias . Dal a necessidade de
se correlacionar a melhoria do ambiente urbano com as medidas que se impoem para a
planificacao do crescimento da metropole .
A area Metropolitana de Sao Paulo ja atinge a faixa dos 10 milhoes de habitantes e conta
com a maior taxa de crescimento do mundo : 5,2% ao ano, superior a de Pequim . Foi
chamada, pela Secretaria de Planejamento do Governo Federal, de Metropole Nacional,
dada a sua importancia Socio- Economica para a nacao .
Nas regioes metropolitanas do Rio de Janeiro e de Sao Paulo vivem 49% da populacao
urbana e nelas se concentram 56% da industria de transformacao do pals .
Esta enorme e crescente urbanizacao representa uma sobrecarga brutal sobre os servicos
publicos urbanos, sejam eles do Municipio, do Estado ou da Uniao . A necessidade de
multiplicar a capacidade de acao da administracao publica, para que esta pudesse
acompanhar o ritmo da expansao urbana, levou a inadiavel criacao de novos mecanismos
de acao Governmental .
E para acompanhar o ritmo de expansao urbana a capacidade de acao da administracao
publica deve ser seguida de igual capacidade de instrumentar a direcao a ser dada aquela
expansao .
Dentro dessa problematica, foi instituida pelo Governo da Uniao, pela Lei Complementar
Federal n° 14, de 08/06/73, oito regioes metropolitanas no Brasil, entre elas a de Sao Paulo .
A lei trarou um modelo basico para a organizacao administrativa dessas regioes, dentro do
r
principio de que nao poderiam os municipios assumir sozinhos os problemas e adotar
soluroes isoladas sem a participacao dos Estados e do proprio Governo Federal .
De fato, o controle do desenvolvimento urbano e de suas consequencias indesejaveis, sob a
forma de poluicao e degeneracao dos recursos naturais e do meio ambiente, e de tal
relevancia que, pela primeira vez no Brasil, esse assunto e tratado no ambito de um Plam
Nacional de Desenvolvimento, como o e no II PND .
A nivel Federal, tambem foi criada pelo Governo a CNPU- Comissao Nacional de Politica
Urbana, destinada a definirao da politica urbana, a fim de que esta possa acompanhar a
estrategia de desenvolvimento e a politica de ocupacao do espaco interior.
A referida Lei Complementar instituiu, uniformemente para todos os Estados, um modelo
basico da administracao metropolitana, composto de dois organismos colegiados : 0
Conselho Deliberativo e o Conselho Consultivo„ que deverao definir as diretrizes e as
prioridades do planejamento e da execucao dos servicos comuns .
Esses conselhos foram instituidos e regulados pela Lei Complementar Paulista n° 94, de
29.05 .74 e pelo recente Decreto n° 6 .111, de 05 .05 .75, que define o Sistema de
Planejamento e Administracao Metropolitana da Grande Sao Paulo .
A regiao metropolitana da grande Sao Paulo representa urn complexo socio- economico
regional intimamente relacionado corn as demais regioes do Estado . Considerando o
relacionamento que a area metropolitana da grande Sao Paulo deve ter com as chamadas
metropoles de equilibrio, objetivando a melhor distribuicao do sistema urbano em nosso
Estado, e estrategia de acao do meu Govern a implantacao e operacao imediata do Sistema
de Planejamento e Administracao Metropolitana, pois estou certo que a sua formularao
repercutira fortemente em todo o territorio do Estado e, por via de consequencia, do pals .
0 Conselho Consultivo de Desenvolvimento Integrado da regiao Metropolitana da Grande
Sao Paulo, Consulti, que ora estamos instalando, e um dos principais orgaos que compoem
esse sistema.
Orgao de autentica representacao Municipal e por isso de caracteristicas marcadamente
politicas, devera funcionar como um autentico foro de debates dos interesses municipais,
propiciando o levantamento dos principais problemas que afetarn a metropole e a adocao de
solucoes integradas que melhor atendam aos interesses regionais e possam proporcionar o
desenvolvimento harmonico e equilibrio da regiao .
A participacao interessada dos municipios na tomada de decisoes e na adocao das diretrizes
adotadas par a execucao dos servicos comuns na grande Sao Paulo, sera contribuicao
essencial para o funcionamento do sistema, principalmente considerando-se que se trata de
experiencia pioneira no Brasil .
r
Sao Paulo, junto com as demais regioes metropolitanas, tern que criar uma tradicao de
planejamento e administracao dos serviros comuns . A experiencia estrangeira, iitil sem
duvida, nao se aplica inteiramente as nossas condicoes extraindo limes de nossa propria
experiencia, teremos que forjar nossos proprios instrumentos, e continuar trabalhando em
prol de urn objetivo que sera sempre ressaltado pelo meu Governo :
A melhoria da qualidade de vida do cidadao metropolitano .
6 N A L,
Este e o texto integral do discurso pronunciado ontem (28)
/ pelo governador Paulo Egydio Martins, durante a inauguragao da
"Rodovia dos Bandeirantes", na presenga do presidente Ernesto Geisel
e
outras a'atoridade s :
ZS-Ao -erg ki--Z
e
WOVIJ
E S T A R 0 0 0 V I A,
TES
E
TRI0
DO
C
A
DA
'M
0
EST
P
A
A
CASTELLO
S
M
ADO.$
C
ID
A
A
I
TOGAS
0
E,
E N G E N H A R IA
AO
RANTES,
HO
N
QUE
0
DENOM
QUIS
[NAG
U
T
R
R
A
BRANCO,
CONST
AVANQA0AS
EL
D0
AS
D
I
I
TU
OBRAS
Z
E
DESEMPENHOp
M
0
I
N4-LA
ALTO .
A
IA
DE
T6CN
A
S
G
A
R
~0ES 0 T E R R I T 6 R 1 0 N AC
•I
A
M
GRANDE P 9 T R I A BR A S I L E I R A 0
DOS
SAO
SIMB(LICAMENTE
R
0
DA
I
C
A
14!"
R0D0V
G0VE'RN0
I
VI~RIAS
N A C I ON-AL,
0
EAR
0
S
AS I M I GRAN-
EM
OS
TO
BA
NDE
PAULO
HOMENS
OAS
AS
DIRE .
924A L I N H A D A S TORDES I L H A S E CR I A N D 0 A
EFET
qza"
VAMENTE
N
R A N T E S
DE
SK
P
0
ASS
A
PA
R
I
A
ULO
M
I/
F01OS
SEMPRE
UMA'
91L
A
B
1
V0CAgXO
VOCA
CXA/" Cc-)
POR MU I TOS T (TULQS r DP _
N)
X 0
CX-C-
DESPRENO I
I'll ENT0 0
iLIVRO
T'
~
RAR\LKSS
\ u~
'
n1D
I
Q
CO,
U
E
SE PODE C 0 N 9 I DEUP
PAUL (ST I C
A C E N T U A V A
PAULO PR ADO P R E C I SA M ENTE~
OS
11
A V E N T U R E I R 0 S ESPANH6IS DO S~CULO X V I
C0NQU I S T A R A M 0 M E X I CO, A A
,6R
I C A
CEN-
TRAL E 0 PERM C 0 M A N D A N D 0 EX6RCITOS
7
S'E MENO~
A G U E R R IDOS E BEM ARMAD0S, OU ,
NUMER0S0S,
A J U D A 0 0 S F I NANLC E I RAMEtiTE
(2)
P E L A C0ROA DE ESPANHA,1 NAO ER-A MU I TO
DINHEIRO, M A S SIGNIFICAVA 0 APOIO DO
TR0N0 .
"0 PAULISTA,
AO
RECIA P A U L 0 PR ADO
f A I OR
DOS
S
E
TE
PA
R
T
0
E
DA TERRA
S
INV~S"
ESCLA-
"PA MILHOU A
I N6SP I TA
BRASILEIROS
QUASE
NA
RODIMENTAR 0 R G A N I Z A g A0 DA BANDEIRA,
SEM NENHUM AUX (L I O OF I C I AL,
VEZES
E MU I T A S
I N F R I N G I N D 0 ORDENS SEVER AS OE
ULTRAMAR,"
E NAO SQ D I L A T 0 U AS F R 0 N T E I R S DA
1
PATRIAy TRANSF0RM0U-SE ELE, COMO BEM
RECORDA 0 LI6C I DO E N S A
CA
E
E
00
R E T R A T 0
DO
IS
T A DA PAUL (ST I-
BR ASIL, .N0
COLONO
P 0 V 0 A D 0 R D A S REGIQES DO SUL, DA
I L H A DE SANTA
CAT,ARINA E DA A N T I G A
CAP I TAN I A DE SAO PEDRO
;
A 0 NORTE, F
XOU-SE NOS SEI{TQES \~O SEU GADO,
NAS C A A T I N G A S B A I A N A S
ARK E MARANHAO ; GUM 0
DR AS PRECIOSAS,
CRIOU
G E R A I S, MA TO GROSSO E
M" S A B E
BANDE I R A N T E
ATE
IAU{, CE-
OURO E AS PE-
RA I ZES EM M I N A S
G01~$ .
ifVlrlW
F a L a-
OWVM"~ NESTA RODOV'IA DOS
H 0 M ENA6EAMOS .
S I MBtL I C A M E N T E ESTES NOSSOS
A
N TEPAS . 1
(3)
SADOS,
PISAM0S T E R R A S Q .UE
VERAM
NUM
ON
HOJE
DE
TANE
IRA,
F01
DE
SE
ASS
ERGUE,
MOJ
IM
1f
A B E R T A PELO S
MINAS
RUMOS,
0
FATO
DE
ESTI-
G01d5,
MONUMENTAL
E
AL-
A CAP I TAL' DA REPIIBL IC A .
S~CUL0 . XV I 1
D I A ( E
SEUS
DE
QUE N A S C E U CAMPINAS N0
DE
UM
POUSO
NA
BAN0E'IRANTES
hUAQU,
N0
CAI4
E
I
TR
N
NHO
I
T
L
R
P
H
E
A
R
A
JUNA
AS
GOIANAS .
MATS
AINCAV
P
A
S
S
A
B A N D E I R A N T E S ENTRE DU
e)
C
TREE
A
e0k
~BOCAS
Xvll .~
JtU
OV
NASSAU
SERTAO,
N
0
RA
A
U000VIA
C
I
DES
AR
DO
av
S9
DOS
ILUS-
CU .LO
ClEFIRO-ME
OUTRA
E
UMMMA
F
E
U
N
0
OUTRA
0
SAO ODE D E R A M
D0
BR
AS
E
R
R
A
E
0
A
S
LEIRANTES,
6
U
L
R
A
POR
H
0
W
S
A
EXPP.NSKO
S
S
T
E
R
A
P
-SE
E i RA
ESTABLLE'
I
U
H I S T
N
Dr.S
VAS
BOCAS
ICA1EUTE
I
A
C0NTRIBUI
TOR
CE
;
(MBR
OA
TERf
RAt4TE R A F A E L DE CL I VE IRA
F
1TUMI
I
A
.
L
IL .
UFANA-SE
T
A
JUNOIAI
A
0
A
i UA°RTA
OVSERTKO
A
SELVA,
NO
LI"
0
A
NT
ER
BANDSI-
SEGUN0A,
PR114
ABERTAS
1
U
S U A S
I
A
R
0
A
ITI-
S
TER-
(4)
RAS
DE
SA'0
BANREIRANTEERIjIRT/A
4cL
°
PAUL
FUtlDAD~
00MING0S'
CAPELA
D -E
FERNAN .DES,
NOSSA
SEN110RA
A0
0A
CAN0EL(R I A
?aoC LA MAN
COhh
S
U
A
S
0
DE
CL
TAUNAY ;'
S
A
DE
0
0
R0MPEOOR
IT6,
A
C
I
DE
RGULH0
0L
NHOS,1
0
SLU
PA : I
ES-CUD0
D A D E 11UE
0,
PEDRO
CLAs0U
"
FIDE
(SS!MA
1,
'A1VR
E
~i'IS
LIVRE
AG
BR
S
""IN
MAI0R
CO
C0l4
REPIBL
A(j!
A
A
BA FIDE I RA S
I. CA .1
''1AMBt
E
0
Vi AIS
L I V R E
E o C U D 0 CE
CRAQAS
10IM
0
BR
IL
SE
FEZ IAA 1 0R"
A
RODOV
DOS
SE I E N 0V, INA, PUTT
B
L t
s
It' TG,
A
RAl,TES
JUSTO
ASSI .M
T(TULO f
C 0 R TA U1x1A R E G 1 X0 0h 0E SE
F I X A R A M E 0E
J
01 CE PART 1 RAt
8AN .CE I ;ANTES
U I T C
(l
FALL
L C
I
/
f
00
'EST
~CLO
(5
~E .NHO .R PR .E.S.IDEN'TE- ERNESTO 6E IS - ELt
HONRA NO - S A
PRES .E . NgA 0E VOSSA EXCE'LtN-
CIA NIA IAAOGRA_990 D .ESTA
BANDE IIA .ITES
SER:
RODOV IA ,
DOS
READ.I ZAckO QUE . . SOBRE
:UN ORGULIIO DE Sk .O
VERNO, PAULISTA
nO
1
UMA 0BR'A*'QUE
ENAL .T'E"CE 0 6 IL I 0
OVER N0 D .E VOS--
SA EXCELtNCI
$ O .8 0
R
SEUS PRESIDE
'TOQUEMOS C`ON A
0S R_, ..
Q UE .D E
LERADA
I Z
DE
ES ., J1 HI CL I MA PARA Q-U_
ME0
6I RAN0EZA . N A C 10NAL,
MAN .
VOL
.N T E
~OMNO JI( SE
REALIOADE,~
OS HORIZ0NT ,
011E
JI
0A
SE APROX I ",
TORNANDO
ACE-
NESS
PREMO
DE
EF
VOSSA
E •X S .CEL N-CiA
TODOS
NOS
.
EN6AJ,AN0S . .
TE'MOS PIES,
. NO-
SENTID0
DE
LMENTE,
T000S
OS
D .ESFRUTEN DE ELE~ VADA OU .At
•P
R ;ESSA
BRASILEIR0 4
DE DE Y 1
.-PA
E
PROSPER IDAOE COLE-T , 1 VA .
.
A
N15S1 .0 L UE
TENDS
CERTEZA,,
EN N E 1 0 A
DA
S :A6ERk VOSSA , 'EXCEL .tNC 1- A, SENNOR P R E S 1
DENTE
E
LE
1 TO ,J0k0 BAT 1 S TA F 1 6 U E 1 REDO,
(6)
CONTINUAR
ACERTO
-C
EN :CANIN
D .ES90RTINO
E
TA .NBCN
SUA
A
L
C0*
0
MESMO
ATUAI,S
T
A
cw~
NOS
PRES :ENcA
C40 11 HEC-f Sx0
A I N 0 A
PA
ILUSTRE
6UE
V.
I
REDO,
1,
UM
DOS
NA
1S
A-UTO-R
1-
A
0
0
A
D
ALMA P A U L I S T A
I 4Fit,
C
ERUO1
S
A R A
0
SASRA00
"r
MILITAR-
0A
vp/~kAm'
t vwL
EL-AB0RANDO
LIVRO
DA
HISTaRIA
(A
ALMA
DE
K
ESB0Q0S
FUNDAMENTAL
NOSSA
S
0S
0
P
0
A
R
U
E
A
REV0LUci00
P0RTANTO
PA'UL0
FAMILIAR A VOSSA E X C E L t N C I A SENHOR PREr 10Et1TE DA
EPtf BL I CA
SE
N'
H
0
R
PRESIDE
TE
E
L
E
I
TO,$
A
V
I~ . S TA DE
"
-S
.1\~-"AIW
iSP1
E
0SSA S EXCELC C I EMS ESTEI~Q E
;11~ .11, "
f loll
CUE1T
Ilill, I
UM MONUNENTO 00 ESF0R~0
V
Ick0
PA .ULISTA
RIDADE
00
8
R
AS
PARA
IL .
A
-CRLSCEt1TE
PR0SPE-
(7)
NOS
4
ou
INVOCAi
Este
e
k~
~t46 ky-v-', dw~,~~)
o texto integral do discurso 'pronunoiado ontem (28),
governador Paulo Egydio Martins, durante a inauguragao da
"Aodbviaa dos Barideirantes", na presenga do presidents Etnasto Geisel
e outras patoridades :
ES TA R 0 D 0 V I A, AO LA00 DA I .M I GRANTES E 0A C A S T E L 0 BRANC0', CONST I T U 1 0
TRIO
DO
ESTADO :
CAPAt
DA
MAIS"AVANcA0AS
D A S
iD
•A
DE,
ENGENHAR
AO
RANTES,
T OD .A S
D0
HOMENAGEAR
D
DESEMPENHO,
I
ZEM
DA
I
VIKRIAS
ALTO . DA
t
C
H
I
C
A
I .A N A C I ON*AL .
DENOM
QU
EL -AS
OBRAS
I
I'Ni- .LA.
S
0
RODOV I A D'O-S BA 140E l
GOVEINO
DE
S
SIMB6,LICAMEHTE
K
0S
0
PAULO
HOMENS
QUE 0 U T R 0 R A RAS6ARAM EM TO OAS A .S*
•D
I RE .~
DOES O TE R R I TdR I O N AC I U NA L, EMPUR'RA N DO
L I NHA DAS TO R0 ES I:LHAS E CR I-*A ND0 A
A
., r
4 - i
.
e r 5' T f
-- - . .
.. 1- .. .
r
bt If Ut I A I R i A
DI1AJ I LC I
RLA,
UL
LCJ I C'
E F E T I VA 14 EN I E ASS IM F01 :OS BI' .H EIRANTES CR IARAI4 PARA SEMPRE A V0CA~~0
NAC - IONAl DE SKG-- PAULO, U M A V0CAc O,
0ESPRENO I POR MU I TOS T (TUL0S, OP.. CLARO
P;ENTO .
SE PODE CO It' S10E~
NUM LI .VRO QUE J
R A R C L K S S ICO, A PAUL fST I CA, ,ACENTUAVA
PAULO P R A D 0 P R E C ISAMENTE ISTO : OS
AVENTUREIROS E SPANH6IS . D O S~CULO X'VI
CONQU I STARAM 0 MEX I CO, A AVi 6R IC,A .CEN- .
T R A L E 0' PERIL COEIANDAN00 -EX6RC I T 0 S
A G U E R R IOOS 'E BEM ARI4A00S, IOU , SE MEND
NU14EI 0S0S, AJU0AD,OS F I NANCE I It' AMEN
P
E
L
A
COROA
III N_ H_ E_ I_ R 0,,,
E - SPANHA' : N K 0
OE
NA
I
DOS
R
U
PAUL
I
STA, . AO I
P"AU10 -- 'PR^A0 - 0
REC'FA
OR
PA
TE
-SERT0ES
D
MUITO
M. A. S. S F G-H L F I C A V A_ 0 .__APO 1 0 . D O
TR0N0 ..
"0
ERA
OA
-
•N
V~S"
-
ESCLA-
"PAL .MILHOU
A
TERRA . I N 6 S P I TA E GRANGE
ASILEIRO =S
BR
114ENTAR
-
-
0IGA'N
Q U A S E S6 ;
IZA~~O
DA
BANDE
NA
I'RA, .
E~M NENHUM A U X fL I O OF I C I AL, E MU I T A S
f EZ 2 E'S' FNF R- I It G [ ND'0
OR'DENS
S-EV°ERAS
DE
Ul .TRA MA R"
E
NA .O
PAT R I A :
E
P
L
H
CAP
V
A
I
0
TAN
A-S
AR~
A
DE
jXOU--SE
k
6
LATOU
AS
FRON . T .E I R S DA!
ELE,
COMO
D
BEM
f
C I DO E N S A I S T A 0 A PAUL
0
R
DAS
REGIGES
DO
S T I=
COLONO
SUL,
DA
SANTA . CAT'ARINA E DA A N T I G A
I
A
NOS
OE
SA0
PE-DR0
SERT0ES,
CAA-TINGAS
E
I
=RETRATG 00-° B-R-A- , S I L, .N0-
o-a
0
D
T .RA NSF0R.M0U-SE
RE CO R 0 A 0 L
C= A - E :
-S6
;
AO
COM
NORTE,
CON
0
I-
0 . S E U GADO,
BA.I k NAS- - ,7-ATE P I A U
MARANHAO ;
F
OURO
E
AS
f
j
--CE-
PE-
ORAS P R E C I OSAS, CR 1 0 U R A I Z E S E*M N I N A S
G
E
R
A
S,
NATO
TODOS
K. aS .
;EM G . O A If Z :,
BANDE l l
S I M B 6 L
RANTES,
GROSSO
VCS 0
E
G0
1
S A B E I S,
KZ .
Jd
CUE
FALA-
A. Q- U: L N: E. S. T A R 0 . D 0 . It 1= k ., - D O S
NAG H 0 M E N A G E A M 0 S A P E N A S
I CA - t4ENTE ESTES NOSSOS A NTEPAS-
( 3)
SADOS . .
P I S A M 0 S T E R R A S QUE DE FATO EST - IVERAM NUM DE SEUS RUMOS, 0 DE G0ItZ,
ONDE HOJE SE ERGTE, MONUMENTAL E ALTANE I R'A, A CAP I TAL' DA . REPTB L I CA
F0 I ASS IM' QLJE N A S C E U CAMP I N A S N0
S(CUL0 XV I I 1
DE UM* P0US0 NA TR I L H A
b
A8ERTA P'ELO .S BANDE IRI ANTES ENTRE JUND IA ( E AOJ I GUAcu, 'N0 CA9I N H 0 P A R A AS
MINAS GOIANAS
MATS AINDA : P A S S A A R 0 0 0 V I A D0SBANDEIRANTES ENTRE 0U AS CI0AOES ILUSTRES Pun StU VASSAUU : A-MBAS EST I VERAM
NA BOCA - DO SERTKO, NO RA I AR D0 S~CU.L0
XVI1 .
REF IRO-ME A JUNG I A f E I Tit, Ua1A
OUTRA .F . UN0A0AS POR BAN D, E I R .A NTE-S,
E U M A E OUTRA 0 R G U L H 0 S A S 0 A CONTRIB :UI
cx0 QUE DERAM A EXPANSAO TERRITORIAL
DO BR AS IL .
UFANA-SE A PR I IN E IRA DE
EM S U A S
T E R R A S TER-SE E .STAB'ELECIDO 0 BANOEIRANTE . R A F A E L OE 0LIVEIRA ; .A SEGUN0A,
HIST6RICAMENTE A CUA'RTA O S PRIMITIVAS BOC'AS DO SERTXO, A B E R T A S A
F (MBR I A DA SELVA, N0' 1 NTER I UR 0 AS T'ER' .
( 4 )
R A S DE
. SU0 PAULO, 0E TE LA FUt 0A 0 BANOE IRANTE 00M I N G 0 S FERN NOES, A0
ER
IGiR
A
CAPELA
DE
NOSSA
SE
I3OR
DA
CANDELICR IA,
CLARAM
COIF
SU'AS
TAUHAY ;
SA00
BRASQES
DIVI*SAS
CLAfAM,
R09P :E00R
CLAI'4OU
CR1"DAS
CON
OE
DESS .'
CAM
"
• . FIDEL
Il A I GR E I
A
A l
"
REP6BL
AO
CA . ;
E
0
TA VI B'CM . GR .AcAS
LS
A
M
SEU
D
P
ESCUDO
I
PR0-
B R .A S I L"
L I V R E TO F E I
I
O
PE0RO
RA I OR CO141 AS BA N D E IRA S - ,
C0t4
AFOhSO
O~E
,I1HOS,
ISS I
C I*D DES
P 0 R
ORSULHO
A C I D A 0 E GUE 0 .:
0E I T 6
"
OS
'
PST .
A"
VA I S L I V R E
CUDO
I
R
0
0E
JU11D
BR
``
1-
I L SE
FEZ NA IGR",
A
R000V I A DOS BAhL"'E I RAINTE5 ASS 19
S .E . E
.Ett'0~I111A,
CUR TA
0I10E
L OS
UI'll A
LUA I S,
00 .
P
-BAF10EIiAN
CCt-~G
RA
IUT0
S
A
JUSTO
T
ITULO
0110E SE F I X A R A M E OE
RIG IK0
PARTIRA13
R[POUSAi•1
PUdTi
R
FALL
k :PN'E
TES,
E
0
t!CSTE
tUITUS
I VL IRA,
SOLO
SAGRA-
SENHO .R PR .E.S.IDENTE
HONRA-NO - S A
•P
RES .E . NgA
ERNESTO
GEISEL
VQSSA'
EXCELEN
DE
C I A N .A t NAUG MAcKO DESTA
BANDE I ;RA.0TES,
SER:E
REALI
:UN 0R6UL'HO DE
VERNO
ZAcXO
I
A-
0 - aS
QUE, S":OBRE-
SK.O PAULO E"ti'O GO -
:P'AUL I STA ,
TAN6 t M
ENAL .TE'CE 0 BRAS I L
SA
R 0 0 0 V
E
0
UMA . OBR'A* . QUE
6OVERNO
D .E
VOS-
EXCELENCIA .,
SO .B
0
S
16N0
DA
REV0LUcKO . E DE
SE US PWE S 1DENTES, JIC H( CL I MA P A R A QU"
TOQUEMOS .
6RANDEZA ;
MAN . .,
OS
CON
A
MAO
N A C 10NAL,
QUE
It 0R I ZONTES
U U E . DE
BONHO Jt~
L E R A 0 A
REALIDADE . .
DE
VOSSA
BA
SE
NESSA . TAREFA,,
PREMO
OS HOR I ZONTES DA
J(
GRANDE
VA I
SOB
SE . APROX IP K .T R
T0RNA N00
0
I A
"
ACE
COMA NDO
SU-
EXCELENCIA ., TODO-S
NOS .
EN GA JANOS . .
TENDS PRESSA REALMENTE, P R E S S A
. NO-
SENT
100
DE
QUE
TODOS
OS
BRAS
I
LE IRO
:
D . ESFRUTEM DE EL E V A 0 A QUAL 1 DADE DE V I DA
E .14
NEIOA
PROSPER
I0A0E
If A
SABERl
711
,
A
COMPREENSKO
E-
A
COLETIVA,
MI$SX0
Q - UE,_'_T.ENOS
CERTEZA .,
V .OSSA EXCELENC I A, SENHOR P R E S I-
DE N T E ELE*I TO
' 1 JOXO
.BAT I S TA F I GWE I
RL00,
( 6)
-M !E S -M - O
C= U Ns T I N: U.,A R E . N Cr A M I N_ H A : D 0 C 0 M=
ACERTO E D E S 9 0 R T I N 0 ATUAIS .
TAMBtN S U A ALT A PRESENgA NOS
HONRA : VOSSA E X C E L E N C I A C .ONHECE SAO
PAULO . .
C_O.MA .NDO_U_ SU-k _F"0Rg A PdBL .ICA,
SEU
AINDA MAJOR, C 0 L A B 0 R 0 U COM
I'LUSTRE PA I , 0 . GENERAL EUCLI DES F I 30,
G UE I REDO, UM . DOS :.MA IS AUTOR I ZADOS
I N T E R P R E T E S DA ALMA PAUL I S T A NA EPOP .EI A DE _32 - , QUE C_ERROU OS OLHOS ' PARA
S .EMPRE NO SOLO TAMB~M S A G R A D 0 DE CAMPINAS, EX AM INANDO A PARTS MIDITAR DAC A- .1.1P'A- NH- k - COItST I TUC - I ON AL I STA, - -POR E -LE
ESCRITA, E E L A B 0 R A N 0 0 OS ESBO~ OS QUE
I L U S T R A M SEU L I VRO F U N D'A M E-N T A L P A R A
A HISTORIA DA NOSSA R E V 0 L U g 10 .
A ALMA DE SAO PAULO
P0RTANT0
FAMILIAR A VOSSA-EXCELENCIA .
SENHOR IRE S I DENTE DA REPIIBL I CA E
SENHOR PRESIDENTE ELEIT0 :-A VISTA DE
VOSSAS EXCELENC I AS ESTEN0E-SE - MA I S
UM M 0 N U N E N T 0 DO E S F 0 R g 0 E DA CONTRIBUI :C-AO P.AULISTA-= :P=A-R A- A , -GCRESCENTE- PR0SPEno
RIDADE DO BR AS IL .
(T )
T
was,
1NGUIR
OS
PAUL
I
STAS, .
PERFEITAMENTE
SABEMOS
ENTRE
A
0
15-
VEROA-
J E IRA A~kO E 0 P A L A V R E A 0 0 V A Z 10 E MA-~
+LfV0L0'
T . R U IR,
0AQ'ULLES
CLUE,
PE, .R0EM-SE
A8STRAcO,ES,
S A R 11
NOS
M
!1A
I
A
F - ALTA
.NUVEM
TOS
S
E
F
DE
AREA
C ONSDA
SAUGUE
A
P
S
U
L
VE IAS -.
NOSSA
REAL
1
DARE
I
tAP0E-N
.S .ER . SE -GU I DO . ;
ROTE I R0 A
SEGU
- N0
S,EN 0 E S V 10S, Q-UE1 .RAM
ou
OS
0
(-LO-Et10S
ak0
A-GUELES
QU .E FALAM, MAS 11A V E R D A 0 E NKO .
SABEM . 0
QU"E 0 1 ZEL4
QESFRALDAM
DE .IRA
0A
FLXMULA
0,
A
MENTE
CO9
E
00
A
T3
0
E
lt1(CIOS
A
FAZLi
G
IS AS,
A S.
T
DA
,
CONTR
D0
A
N
I
PA
0
S
A,,
0
c TU
A
U
11100
(S
E
OE
IL,
AS
tiBE . T O
DO
DUAL
B
ACOSTUt
BRAS
A N C S S A
F
I4
S
D
E
U
A
ESFOR-
I
PAR
ADDS,
IWACIUt1ALID ADE,
PELii
CE
0A
A8ALH0 ., C . OM
BE14
S
E
ESPERA'
D- A
ESTAMOS
UA,
C t: A i•i
O6VIDA
S09BR .I A BA f:-
ELES
A
AR
0
IABE1 .1
POVo
DESDE
OS
CGt~STi UIR,
t :ELHu ;ES
CO
C~L E~
S A
uUE
R-UCOVI
0 A It' 0
l30
S .
P . A R A
R
DISCURSO DO GOVERNADOR- DURiITE 0 LANQA1VWTO_4PEDRAFNyAM
TEL DOPRLDIO
DO INSTITUTO DE CLASSIFICAcXO E TRIAr c-DO RIPE/
30/10/78
N
(9
ro anos deYgoverno #
Yqat
4
participei apenas de
dual solenidades de langaaento de pedras fundamentaisAt tenho pregado', em todos os rincOes de Sao Paulo, contra hquela
velha forma de govern
r
do langamento de pedra funda-
que f oram a
ustifico .
U
excegao a constatar a regra do meu ccgaportamento .
mental .
ha dois anos Wko runicfpio de Guafra,
ACentro Social Urbano~ dedicado exclusivamente ao trabalhador
muitos chamam tambem de boia5friaw
At Instituto
Classificagao e TriaLem
t
hoje,
neste
predio
c qui
volante,~
do DID`, da Secretaria da Jus iga.
Essas ex0egoes estao muito
essas dual obras, dM
orienta.;ao que
um
e
quase a terL inada~out
1
s a
nos proximos dois anos
q e devia a
ac
1 e ssas
por
de g
0
•
a
d
e 1~
F -S'URSNO DIM, APdS INAUGJRA~XO DO P~IVZZ~ti
r
D1sco
AI,A VT.".-MIN
'rrm-)C .r-n
DO TI AI~PI~iO~: NA
r
E DM ANTEENTF?
A _
. .GA DA 17^MhHA DO ~' ` ITO PP'NTTET
IARIO .. NO DIA 30 DE Ou z'uBEOL~
"Nao
ostaria, Cagora que se . aproxima o te'rmuio d) taco governq
de que ele fosse araanha lembrado por uma obra . Bu que venho 'rya`
cinco anon estudando profundarnente os problemas do Estacio veri
fiquei que o que podia executar, na Estrategia de Governo, fosse
tuna obra.,
, rupla, abran.gente , e nao tive sse a pre ocupa^, ao da exteri onzac a
d procurar se modificar mentalidades . Cue diminuisse um pouca
a agressividade cque existe em no's homens em a,ao
reo
tivesse o realism-0 das obras necessaries
a
aos outros ;
infra-estrutiV.ra que
sao basicas na cria,ao de novos empregos . Haas que ao lado de 'Lima
obra na.jestosa comp a Via dos Eandei.rantee ;
corao ha pouco
afir~.ou i anoel Pedro P mentel, 4 nos estanos gastondo dual ve -zee male nos suburbios da 2'PAS . N6s
ja gastam.as alto ve jes maps
em ague e esgoto , nos estaaos gastando d}z vezes rnais corn recur
sos humunos, con o Thncionalismo publico . Norroriza-me co`! ocar-se
urns a&.Anistrarao em terraos de nwneros, de estat stica . Talvez
fosse ate' bem mass simples a adr-ninistragao atraves de urn sister .a
de entradas e saidas de cot-aputador corn toda a sofi ticacao que a
matematica nos oferece, pare compararmos indices, criarmos indices, estabelecermos tende"ncias, entrarmos puma futurCstica, divi
dirmos periodos .
Se a nossa passage= pals terra
pals Govern entao
a
a
tao carts l a noses passa,`em
um milesimo de se ;gundo . : . 2 .a.e imports, como
na lends que ; o Man.oel Pedro pre,gou em Sao Paulo inteiro, ser um
pouco cbmo o passar inh o : fazes aquilo que cads um de nSs pode .
Hoje - e quando inaugurei o novo presfdio de Pirajuf e em seguit
o de Itirapina, e quando acertei com o senhor secretario a dedi . :
cacao dente dia l praticamente a estas obras bem menos rnajestosas
do presfdio de Piraju4f bem menos fotogenicas, mas muito mais im
que t od o aque le c oncre t o, t oda ague la forma clue e le
portantes
encerra,
porque aqui nestas obras que no's estamos preparando os
homens, e principa'mente nesta cases,
nesta sala que acabo de
lnaujurar, para que tratem aqueles homens que para la irao ou
que la ja estao, com um pouco menos .de a iessividade,
farce
diminuir, por outro lado, a propria agressividade de que eles
estao possufdos .
Viveraos num mundo onde : parece existir uma reininiscencia dos
tempos priamordiais onde a falta do tacape
nap-,
sera substitufh
por maneiras muito nails sofisticadas, muitas ve.zes ate mail verybais ou escritas, ou televisionadas, mas que nos trazem pre ente
o mesmo espfrito daquele homem
f --
prim-i tivcque, com a sua s±m --
plicidade agredia ;- corn uma pedra amarrada nun pedaco de pau .
Nao tenos a pretensao de querer
apa ar ease avas, .~alador
incendio . bias temps a pretensao de aspergir gotas d'agua, neste
mile'simo de
segundo em que se constituiu estes nossos quase iua-
tro anos de governo e que possam ter feito com que ainanha Manoel
Pedro
com os outros meus secretarios e colaboradores, e eu pr6
prio, pos'amos dizer que alguma eontribuicao nYs procuramos dan
Se recebo com honra esta Medalha d 11rito Penitenciario, a que
eu cbntendo que alguma coisa foi possfvel fazes nesse setor . Tao
importante quanto a rodovia doe .Bande rantes, tao importante
GESTAL que ester ajudando - uma
quanto aquele simples pacotinh
l criangacno ventre de uma mae subnutrida) a nascer em meihores con
digoes . Tao importante quanto a PRO-TvUTRI, um PLI :CC . Tao impor
tante quanto esses 40 milhtes de cruzeiros enterrados . para dar
mais a ua a coletar os esgotos- da rrossa populacao ..Tao Importan
to como os subLirbios da Z;'EPASA, que devem dar ao nosso trabalhador .condigoes um pouco ma-is dignas- do que aquela situayao de sel .
de sua cases
va em que ele se enc ontra ho j e para se diri L :.r/pares o trabato
e entao re t ornar a sua cases .
llao o5 sari , poems, gue o Lieu govern .o to ;5se 1a b au.V
jJ Vl o ;:-a
alguma . Eu me lembrarei do meu governor como lain filosofia . Pilo
sofia que pragmaticanente foi traduzida na Estrategia do meu Go
verno. Ela e' o resultado de um pensaaento . 0 per.^ar ento nao e so
meu . 0 pen sarsento e o neu e o dos neus .colaboradores . E a er_ecugao a nossa . Se alguna, ccisa desse rensamento sobrar na, poeira cb
tempo, creio que as gotas d' aqua que aspergimos, no znstan_te que
nos c oube f azer alguma c of sa pe to noss o senelh en to , vale rao a p
na terem sido colocadas . Bias vrao acabar- : con o fogo, Elas vao
demonstrar que todos no's juntos podere os ama" tha tornar else povo mais vivido .
n. xito obriga
DISCURSO DO GOPERNADOR DURANTE 0 LANgAM'ENTO DA PEDRA 1!-UNDA1iEN
PAL DO PRIfDIO DO INSTITUTO DE CLASSIFICAQXO E TRIAGEM DO DIPE
?0/10/78
"Nos meus quatro anos de governo, eu participei apenas de
duas solenidades de langamento de pedras fundamentais .Eu tenho pregado, em todos os rincoes de Sao Paulo, contra aquela
velha forma de governar atraves do langamento de pedra fundamental . E justifico as duas pedras fundamentais, que foram a
excegao a constatar a regra do meu canportamento . A primeira
ha dole anos atras, no municfpio de Guafra, quando lances o
Centro Social. Urbano dedicado exclusivamente ao trabalhador
volante, que muitos chamam tambem de bbia-fria . E a segi~nda a
no Instituto
qui hoje, neste predio,
de Classificacao e Triagem
do DIPS, da Secretaria da Justiga .
Essas extegoes estao muito mass presast nova :iente, ao pen'4 orienta;ao que esta por tras dessas duas obras, do
que as futuras formas de concreto, uma quase terminada e outma
que sera terminada nos proximos dois anos . '.was antes desse lace
gamento eu aches que device ao povo de minha terra a explicaga)
por que abri essas duas excegoes num perfodo de quase cjuatro
anos de governo ."
DISCURSO NO DM * APdS INAUGURAQXO DO PAVIIHIO DO ,TRABALHO ~ NA
ALL'E'ELININA E DURANTE A ETTTREGA DA L DALSA DO
CILRIO-NO' DIA 30 DE
1`.I
IRITO PENITEN-
OUTUBRO DE 1978
"N3o gostaria, agora que se aproxima o termino do meu governq
de que ele fosse &ianha lembrado por uma obra . Eu que venho ha
cinco anos estudando profundamente os problemas do Estado, veri
fiquei que o que podia executar, na Estrate'gia de • Governo, fosse
uma obra/
4,mpta, aorangente, e nao i .vesse a preocupaYao da exteriorizagao
de procurar se modificar mentalidades . Que diminuisse um pouca
a agressividade que existe em no's homens em relagao aos outros ;
tivesse o realismo das obras necessarias
a
infra-estrutura que
sao basicas na cria-,ao de novos empregos, i ::as que ao lado de Ima,
obra majestosa como a Via dos Bandeirantea,
afirmou Manoel Pedro Pimentel,
como ha pouco
, nos estamos gastando duas ve -
zes mail nos suburbios da72PASA . PTos
ja
gastanos oito vezes mab
em agua e esgoto , no's estamos gastando dez vezes mais coin recur
sos hum.anos, com o funcionalismo publico . Horroriza-me colocar-se
uma administragao .em terruos de numeros, de estatistica . Talvez
f osse ate bem mais simples a adrainistragao atraves de um sistema
de entradas e saidas de computador com toda a sofisticagao que a
matematic^ nos oferece, para compararmos indices, criarmos indices, estabelecermos tendencias, entrarmos puma futuristica, divi
dirmos periodos .
Se a nossa passagem pela terra
pelo Governo entao
a
a
tao curta, a nossa passagem
um milesimo de segundo . Mas imports, como
na lenda que .. o Manoel Pedro pregou em Sao Paulo inteiro,-ser um
pouco como o passarinho : fazer aquilo que cada um de ncSs pode .
Hoje - e quando inaugurei o novo presidio de Pirajuf e em seguich
o de Itirapina, e quando acertei com o senhor secretario a dedi •. :
cagao deste dia, praticamente a estas obras, bem menos majestosaa
do presidio de Piraju4 bemm menos fotogenicas, mas muito mais im
portantes que todo aquele concreto, toda aquela forma que ele
encerra, porque aqui nestas obras que nos estamos preparando os
homens, e principa'.mente nesta casa, - :. nesta sala que acabo de
inau urar, para que tratem aqueles homens que para la irao ou
que la "ja estao,_com um pouco menos de agressividade,
- farce
diminuir, por outro lado, a propria agressividade de que eles
estao possufdos .
Vivemos num mundo onde ; parece existir uma reminiscencia dos
tempos primordiais onde a falta do tacape
nae,
sera substituich
por maneiras muito mais sofisticadas, muitas vezes ate` mais ver :'
bais ou escritas, ou televisionadas, mas que nos trazem presente
o mesmo espirito daquele homem
primitivgque, com a sua sim -
plicidade, agrediai, corn uma pedra amarrada num pedago de pau .
Nao temos a pretensao de querer
apaC;ar esse avassalador ,
incendio . Mas temos a pretensao de aspergir gotas d'agua, neste
milesimo de segundo em que se constituiu ester nossos quase quatro anos de governo e que possam ter feito com que amanha
LT inoel
Pedro , coin os outros meus secre tarios e colaboradores, e eu
prd
Prior poe amos dizer que,alguma contribuigao nns procuramos dan
Se recebo com honra ester 12edalha do D:eri o Penitenciario,
a
que
eu entendo que alg=a coisa foi possivel fazer nesse setor . Tao
3
a rodovia dos Pandeirantes, tao importante
importante quanto
quanto aquele simples pacotinhcfde GESTAL que ester ajudando :
uma
crianga no ventre de uma mere subnutrida a nascer em melhores con
digoes, Tao importante quanto a PRO NUTRI, um PLII2C, Tao importante quanto esses 40 milhoes de 'cruzeiros enterrados para dar
mass agua i' coletar os esgotos : da nossa populagao .Tao importan
to cczno os suburbios da FEPASA, que devem dar ao nosso trabalhador condigoes um pouco mais dignas . do que aquela situagao de sel
de sua casa
va em que ele se encontra hoje para se dirigir/para o trabaiho
e entao re tornar
a
sua casa .
Nao gostaria, pois, que o meu governo f osse lembrado por obis
alguma . Eu me lembrarel do meu governo, como uma filosofia, Filo
sofia que praguaticanente foi traduzida na Estrategia do meu Go
verno . Ela
e
o resultado de um pensamento . 0 pensamento nao
meu . 0 pensamento
gao
a
e
a
so
o meu e o dos meus 'colaboradores . E a execu-
nossa . ere alouma ccisa desse rensamento sobrar na poeira do
tempo, creio que as gotas d'agua que aspergimos, no instante que
nos coube fazer alguma coisa pelo nosso, semelhante, valerao a pe
na terem sido colocadas . Elas vao acabar- - com o fogo, Elas vao
denonstrar que todos no's juntos poderemos
pmaiha tornar esse po-
vo mais -vivido .
Muito obrigada ."
RIBEIRAO PRETO
I
ASSESSORIA DE COMUNICAQbES .
Ass1NTa
l98I
MAO
RETRANCA'
7
E-X Tv
N.
r
01
iscurso do governador .Paulo Egydio Martins, em Ribeirao Preto, - no di
02
41497$, quando da visits squela cidade do p r sident- rleito Joao
03
Bapti sta Pigutire o
05
d~-
qu a p lavra do futuro presidente a muito nail importan.
Apenas quero fazer uma pequena refer ncia a voces, que
08
s s
os quatro enos me .viram rodar por aqui iricessamente
Ao inves dequelas _palavras leviena_s, i
e
12
imaturas da oposigao, do TDB, que sosa
.vanta- insinuagves irrespo save
sao hoinens preparados par
14
dentr de uma vi
15
vi andade
16
N
.-
t-
0 nsave
_,t
s
infantis
fazer a cri mica, destrutiva
T. onstrando cl .aramsnte que nao
o exercic 4o da democraciaNr o_, ao contrario,
democratica, rf:°peitamos o
x direito at" da le-
vem doe nos:sos adverearios e pern?tmos que eles continu-sm
a.quilo que sao, ma s, enquanto -e les falam, no's cons'truimos .
17
R'ao vou, nests instante, 'szer um relato das obras que-
18
ao realizadas qui em Ribeirao Preto . Tambem nao tenho hacitos do Das
19
--ado, j uando s= naug,,uravam
ja es-
= spedras_ fundamentiais e aqui -exiete o
20
maior hospital regional do Pais, na maior capital do interior, que e
21
Ribeirao Preto, funcionando entregue a voc e'es e ainda nao inaugurado,
22
porque n.os nao t epos tempo para a inauguragao .
Nas vezes em que aqui vim- e me _ •e diram p ela - dramatics situa
24
25
a duplicagao d
.4nhangw ra ate' Ribeirao Preto . .',,
RA M
ICIPAL DE RIBEIRAO' PRETO
I
ASSESSORIA DE COMUNICAcOES
SUETAO DE TITULO :
ASSUNTO.
N.
RETRANCA' . ,
duplicacao ate
01
Nunca , prometi . Agora eu digo 1 . you inauguvar easa
02
'Ribeirao Preto e you deixar para o Paulo ?~'alt.~f inaugurar no Govern .
03
dele, coma continuidade do meu, a d uplicagao de Ribeirao Preto a Sao
Joaquim da 3arra, Vou- inaugurar, em- janeiro ou fevereiro, Mae von
05
inau,;urar em meu governo, Ate o-znicio de marco, s
as chuvas deixareim
06
estarri entregando a voces esta-Anhanguera duplicada ja-ligada a via
07
dos Band ti rantE,, a .
Nao you falar do plano social, daa_uilo que foi feito atraves
08
es.tal, coo Pro-Nutri da merenda escolar, -enfim pare mostrer
a .oito dIss dr
10
clarament .e que ®tamos
11
que d ecidir - e decidir firmr~nente
12
diante doo nossos olhos ; coin o qu- foi feito,' com o qu' foi construld o,
18
rE
ali "ado .
uma -e lei,cao em, que vocrs vao t of
entre a r a?idade que ai esta
-------------
Com a , confiance qu= t emos no futuro presidents Pigiueire
14
e continuer essa .o.bra-
15
else obra e_ .se-, fazendo .
16
como- eleitores maduros, votando n-a Are=na, que e o partido que eonstr
17
e mostrando que .-e hors
de- Maluf, taw..bnm, em -
o "sulo ; de contir_uar
essa . analise voces optarem_ conscientem .nte
do Brasil- d.a
struigao, meranient e do di scu-
inconsequente de insinu .acoes, de lnverdades, tr_m .q -'ser enterrada,
19
se
i
uiserWos que a der ocracia sobre :vive neste pals,
renos
21
e como Pigti-eiredo he d
Naito obrsgado .
22 23
24
25
fazc^-la .
CO MO
realmente qu~
I N ~
PAULO ZAMIO EM TAUBATE
Meus qieridos irmks de Taubath
irm9os
qua
4
Irm4os
porque me
(-r% , ~~
sinto filho desta
160
terra ;
de ideal valeparaibano, irmaos qua acreditam Ineste vale maravilhoso
o Vale do Parafba, vale qua une
le pisado por
Go
Paulo ao Rio, vale hist6rico,
V
bandeirantes, vale qua txzzzpwz:bm
transpas as Maabiqueiras
cam*
e hoje, aqua em TaubaQ xxx irmao desta cidade, desta terra, eu fago um
apelo ao presidente elefto Jogo Batista Pigueiredo : Presidente, 14 em Brasilia, depois do dia 15 de margo g ao recordar-se deste amor, deste carinho,
nesta tarde em Taubat4, aolembrar-se da fisionomia destas criangas, do
ol4ar
daquele velho, da alegria destes jovens, lembre-se qua este vale
acredita no programs, acredita na uniao qua se chama programa do macro-eixo
entre Rio a SO Paulo . Ele precisa ; Ele precisa de
voch .
qua se aprpxima o fim do m6u, governo eu venho a praga
samm medo, eem receio,
So you
Creio qua agora
Ablica
em Taubad,
diner o qua eu'fiz, porque o qua eu fiz
voch
sabem, melhor do qua eu. 0 meu querido amigo .Waldomiro, qua aqui esta', como
-prffeito eleito de
Vock,
bilizou l porque o homem
prefeito do meu partido, o qua ele these me sens i
p6blico Wo
a
est& acostumado a receber o carinho de
volt a, de seu povo, tao rapido como voces estao darido agora a mim. E esse
11
carinho eu recebo muito menus como governador
dos paulistas,
mas como irmao de ideal, de crenca neste vale, de crenca no homem que habita este vale, 'B como Waldomiro diesel eu acho que adquiri,o direito de pedir
a voces . Eu dei, e quandb eu dei eu nao pedi nada em troca. Agora, hoje,
aqua i : em Taubate', em lhes pego que daqui a oito dias, neste Vale do Paraiba,
neste Vale do Paraiba*
especialmente a Taubate . Taubate tem neste instante
uma missao historica e polftica a desempPnhar, nestes proximos *kxsr o1to
dias, ate 15 de novembro, Voces-se unam, como estao unidos netta praCa, sem
espaco para separar ug , do outro', homens, mulheres, jovens,ecriancas e, unidos, dean a vitoria ao meu partido, deem a vitoria f Arena, elegendo ClAudio
Lembo,para o Senado . V tem nos candidatos da Arena pare a Camera . Federal
PEK em Taubate' 2
e para a Assembleia Legislativa . Mas eu tenho que pedir, alem disso, respeitando a vontade do diretorio municipal da Arena de Taubate, de fazer um
apelo todo especial a doll candidatos, que sao, candidatos da terra e sao
tambem meus velhos amigod : Ivahir'e Guido Mi4e . Nao gostaria de me estender
mais . Voces me conhecem de longa data . Voces,me eonhecem de quando foram me
busear na Mantiqueira, em Campos
do Jordao . Votes viram o que aconteceu com
este vale de 1970 para ca. Votes sabem o que foi feito . Ester ai a mostra de
todo o mundo . E,preciso se fazer mail e o compromisso que Paulo Maluf assume
solenemente em Taubate' nester praga pubiica, de continuar dando ao Vale do
Paraiba o que o Vale do Paraiba precisa e o compromisso que o nosso futuro
presidente da Republica Joao Batista Figueiredo assume de dar apoio ao'macro
eixo, deve fazer, nao nem aqui em Taubate apenas, porque em Taubate a
eleigao est' ganha, mas que de Taubate, si saia daqui pare todo o Vale, que
Taubate se tonne o
de irradiagao politica para a vitoria da Arena, la
do fundo do Vale ate Sao Jose dos .Campos . A votes, meus irmaos, mews queridoe irmaos de Taubate, o que eu tinha que dar eu dei ; pare mim eu nao pego
nada mas eu pego para homene que podem continuar servindo Taubate e o Vale
do Paraiba, o meu querido Vale do Paraoba, o meu querido Sao Paulo e sobretudo, que sirva de apoio a ease home que durante seis anos vai conduzir o
Brasil pare o grande destino que o Brasil tem e tera e sera realiz ado na
mao de Joao Batista Figueiredo .
DISCIIRSOEM ITAQUERA-10 DE NOVEMBR0 DE 1978
C/
44
menos de 15 dias
I3
~/~ d~~~~
-6
Vossa Exce4.encia, em cQn-
panhia do presidents eleito, Joao Batista Agueiredo' nos henes„~ w
ravanz auuguracao
mais modernaS rodovias da America Latir3~.~chow
o&,Rpd,M
igando dois grandes polos de desenvolvimento paulistas :
Campinas e Sa,o Paulo.
Agora
Vossa Exeelencia de novo
cada a
t
se encontra entre nos e Jsi esta Mar.
visita para o
dia 17 . E cogita-se de ou-
tra para o pro'ximo dia 28 o Cabeme~ inicialmente, age decor,
neste nomento en que se aproxima o in do ifteu . mandate
rinho, , a.atenQao, 'sabretudo a resenga
Exce leenc ia -
de Vossa
re stdente Erne st o Ge ise 1! entre no's
'~Aao credo q~u.e~emn®sso Estado',
aquela velha histbria do
per io, ou da Velha Repulblical eu sequer na Nova Repu t, c
no perlodo que se iniciou con a tevoluQao d
6419" de homens que ao presidente da
trade o seu carinho con a rra e con a gente paulista en
Brasilia", mmas sob
ao solo
Nos
do nas suns constantes peregrinac es
ista come Vossa Exeele"ncia, presidente Erneste
paulistas somos um povo orgulhoso . E I ser paulista
nao 4`Y~er nascido nesta terra . Ser paulista
a
sobretudo un es
A" dt
tado de esp rito~~daqueles que``t vindo de onde vieren,
credo
c ord
se
irmanan nesta forga que brota da nossa terra e nos torna to-
des paulistas,
its e
pend--Or de nossas erigens .
2
Somos conscientes que estgm.os pisando a sole mais desenvolvide
da Nagao#' mas non por isso nos esquecemes dos noses irnaes
,aais sofridos/
do Nerde ste ~' dos irmaos mais sofridos de Minas Gerais' dos irnaos mais sofridos de onde vierem' desde as inigrantes das ter
ras estrangeiras que se tornaran nossos irmaes" can muito nais
razae acolhemos as nossos irnaos que nasceram em outros Estadm,
vieram para
ca
con a esperanga de uma vida melhor, e sobretudo
para nos ajudar a ter um Brasil nais
just.', con menos desequi-
librie social , con menos pobreza :, de todos nbs que nos enga-
j amos ne ssa dznamica de sse trabalhot se -x-- - :a demagogia do passad og sea pretender a c onstruga o con frase s, sem pretender
cOnstruir uma cases con critica, sea pretender ser leviano e
achar que
ie possivel nun dia fazer
e celher um fruto 0 noseo cabocle 9
sdaa
simplicidade', na
bedoriat
brotar uma sem.ente
o cabedlo do Interior, na
sua rudeza, nas prefundanente
cheie de sa-
usa uuaa frase t e homem que de se j a comer uma coalha
da tea que ter pacie"ncia` porque se nao tiver pacieencia ele acaba bebende leite azedo E assin e' esse trabalho de --_ :-construgao do Brasil assan ~ a nesso passado dos bandeirantes';
todos
aqueles que trabaiharan e que trabaiham saben que a
forte
milagrosa nao
existe
It muito
ainda esta para ser feitd, Mas
,'
facil
criticar aquilo que
geralmente, essay
cr ticas
daqueles qua nunca fizeram, qua sae incapazes de construir'o sao
estereis& a sendo estereis, a unica coisa que lhes sobra
e
a
critica~ vazia demagogica, irrespansavel .
Mas ai ester : ainda anteontem~ percorrendo este Estado quase
con o presidente eleito Joao Batis
qua ,
to Figueirede de Ribeirao Preto a Campina&# de Campinas a
Jose dos Campos de
Sao
Sao Jose' d os Campos a Taubate, de Taubate a
do
Sao
Sao
Paulo,
de
Paulo
a
Bernazd
• Eampos, de Sao Bernard*
Sao
do
amps- z Baixada Santista! o qua se via# era un povo desej®so . .
de continuar a prosperarq' hsmens qua queren melhorar as suas
condigoest' homens ansiosos en participar desse processo de desenvolvimento bandeirante qua afinal de centas sonositodos no's ;
pole juntos e' qua iremes continuar o trabalho de eonstrugao,
E agora' Vossa Excelencia
acaba de chegar aqui en Itaquera,
langando as primeiras 2 .700 unidades entregues aos sews moradores, no c onjun.t o qua en sia primeira etapa atinge a 10 .000 e
depois 80.000
Ao lade a futura estagao do Metre que em treees
apes estara sendo inaugu .rada polo meu sucessor e o sucessor do
prefeito Olavo Setubalq Paulo Saliim Maluf, o presidente Joao Ba
tista Figueiredo -, o nave prefeito da Capital,estarao todos eles
c om o Metro aqua en Itaquera,
no Palacis.
N o dia 12 de mango nes' Excelencia n jatem solo paulista,
senhor presidente, no dia 12 de mango estaremos inaugurando e
Metro ate' . o Bras'. Ele
ja
sera urn grande alivio para a poptfagae
deste bairro . E mais ainda : continearemos a trabalhar incessan
temente, ate;
o ultimo minute do ultimo dia do nosso govern •,
sabendo que aqueles que hao de nos suceder irao pegar a tocha
de nossas maos e irao prosseguir esta senda de trabalho junto
do nosso povo .
E agora"•, depois de termos feito aquilo que era possive]7-Uee
~e
,em quatro anos de mandat4 sex a pretensao de realizar
c.,
milagres" sabendo que muitos
amas ainda restam para seren
",is
e
gragas
a
Deus
#
p
orque
nao
pode
haver
orgu]h
o/bare s olvid os" "*
9
mais
rato4 pecadgfbarat© do que aquele que
.c c :~ pre tende, no
fig do mandato de governes` declarar ao seu povo que evnseguiu
resolver todos os problemaso Talvez nos pecados de orgulhe esse
seja um dos maiores e com certeza seria a maior de todas as men
tiras-. Mas estou cam a censcie"ncia tranq iila de que nesses qua
se quatro anus o ueu queride „_ amigo e c olaborado r fez tudb o
que foi possfvel para integragao entre Prefeitura e Governo do Estado : o grande prefeito de Sao Paulo Olave Egydio Setur
bat Ele e eu, que trabalhamos juntos` sea distinguir onde era
a area do Governo do Estado e onde era a area da Prefeitura°, tal
a integragao que houve entre ncs, integragao essa
tia ha muites anes .
No's
passar
0
que jai exis4
governo para nossos
sucessores con a conscieneia trangtUla de que cumprimes aquito que nos cabia,,cumprir E agora, sex pedir nada pare n©s ~q" sex
desejgr nada para no's pessoalmente, eu falo a este pavo de Ita
0 test
quera 9 a este povo da Zona Leste# a Zona leste deve ser
r
1
5
to unha-berrante
gritante,
de que cox essa ebra de integragae
- vocees saber os anos e anes ©s dece"nies de apes que esta zona estava abandonada; Eu estou trabalhand
para a Z ana Le ste ~ e'
voce"s sabem disto Ainda neste dominge entaremes ligandoxaais
18 quil©metros de agua aqua na Zona Lestee 0 esgoto j4 comegou.;
Vossa Excelencia acabou de passar pela Estagao de Tratamento de
su.zano . A de (Sao Caetano?) jil comegeu e agora falta a de Barue
ri . Entao neste instantef estamos apenas a pedir para nest eu
lhes pegos olhem vejam meditem julguem . Nao
se deixem levar
pelos homens que sabem criticar, mas sao este'reis porque nao sao
s;
c onstruto er
os homens que sabem proxeter" mas na verdade nso
e entre e
passam de enganadores. E aquilo que
foi feito julguem e
ja
no recanto de vossa conscie"ncia fagam um balange honeste, verifiquem a que possa ser feit© E eu pergunto a cada pai de fag
que julgae
lia que se aprns-nte aqui se tea um/que
fez tudo o que ti-
ja
nha que fazer pelos seus filhes .
votem, votem para que o BraIB
sil tenha a democracia, a liberdade que todos no's queremos e
nao temos`.
t
Opreciso que haja um senso de responsabilidader E esse senso de responsabilidade acorre quando o homem, assumindo a sua
posirae de homem' deixa de ser uma, crianga que se emociona cm
simples palavreado e k' capaz de meditar de escolher e de optaro E nesta hora aqui estao os candidatos da ARENA para a Assemble'ia .Legislativa do Estado de Sao Paulo . Os candidates da A
a Camara Federal
$EN~
nesse
uti
,
e o
'/unice candidato da ARENA.7jolv
vex na sua primeira experie"ncia eleitoral~g' que vex de uma car
reira brilhante de professor, de aditogado' ciente de sua missao
arriscada, se expoe' luta .' percorrende este Estado em todos os
seus rineges . Ele nao tem aquele dado dem.agogo mas ele tem a
sinceridade de homem puroo Quando ele fala fala exprimindo o
que pensao Nao a como aquele outro senador que ester ha quatro anos
s lia representando o partido da oposigao
la
ele
silencia a voz de
Sao
Aqui ele fala muito,
Paulo;
Elejax Claudie Lembo_para a Senado .
it continuando a dizer exatamente o que eu penso't como eu
penso sendo agr'adavel a dn.s e desagradando a outros - nunca me
pre ocupe i em ser uua
Xe,
Eu. sou como o se i-
que tem os seus a spinhos que nao de ixaFa agua le4t-lo para
o rio E falando como
eu soot eom a mesma franqueza con que
comecei a falar mesmo antes do meu govern©', no fix do meu manda
to, nao mais oferecende esperangaer mas mostrande realidades
mas atuando como agente de transf ormagao -de ura, realidade soci
al` se nao resolvende 'o problemag melhorando-J. E crelo que os
seashores sac os testemunhos das verdades que acabo de pronunc iara
Muite obrigado a todoso"
ce e
.Jli1 PAAa
LQ
_
. .Cal:
.
Os 'S'U7UPLtI OS
- .22/11/1978, )
Gate .-(
(3
-co*
a obri3
;ao
de falar . n comoA realmente~ eu me acho extremamente feliz
aproximar o fim do meu governo
or J'eti
ao de rartici_na •s ao
t
a,,;, 4 d,
Y
' a
q ua
A-ZZ
tea
Aro
Qf dVV liberdade de expresS
democra ; .ica ~'b me
vzc~,v~
vwA&U-
Mj d * amigos)titrt;suas t4*
U
c,
, c,6 0
14,tr,
,~ , i C
t
os 0
varaos ~Is recordar \4 togas elas
Tv
b-~
k
Gr~
esposasp No's estivemos sempre juntos, todos os dias, todos os momen-
~y,0
.,
csir
de festa .
'v1a,
L
eu devo ~izerue
1
Ltz falol~a queridos oolaboradores
crises,
o meu pals maroha ;
~crs~! P ara
A J--
VIA,
ver
h o
~
momentos de jrofundo sofrimento e
de profunda alegria .
o~uJw,
Esa~~ cada um
cada um
se exprimirC com liberdadc
se apresentm como ;oVsmo aqueles que quise-
ram ocultar um pouco os seus defeitos ~ outr^_
clue quiseram ocultar urn pouco
as seas cualidadesA acabaratn se
``
tanto uns quanto outros acabaram sendo o que saoc
"vo-J,
da'realidade somos nos mesmos . Nos como nos somos . Nos com as no sas
fei,oes . Nos com as nossas qualidades, com as nossas vaidad
or~ulhos . Nos com as nossas fraquezas da carne
com os nossos
o espirito . I'os com as nos-
sas fortalezas . Lembro-me bem que no icio do meu casamento eu procurava dizer a minha mulher Lila
ela me acudi
e precisava conhecer as minhas fraquezas para
ela precisava tambem conhecer as mirhas fortalezas
i+ara e-
~Mnn u,
sentimos de uma maneira concreta que
*M®
nos
nos
,esora~ uns aos outr s nesses
quatro anos .
*- -. •r n a st
It .
ni
u na
a i
.
•
0 0
\8~
__ead
Na.o tenho nadavespecial a realgar> a nao ser que nos
procuramos fazer o aelhor que b
~
enhoy "
v~ 1~(,D tz'
- -0e. d e estarmos vivos
.R,
n4, dktq
~tiM
podia°! Ne a
\~en
a~'.r'
t
~ ~wt. ., I
e' a men-or magoa .
sim, uma alegria interior muito grande
an "-I ; ti Av w~
todos~
divergencias . desencontros
com a realida~de
s que nos cerca .'Ainda ha pouco eu.comentava aqui nesta mesa que aque
cue vivena bucca da utopia, aqueles que buscam a fantacia l aquel que tern
tam a realiza,ao do ideal : clue fo ;em da realidade, com a
ten,oes,
a
busca do aperfeico nto acabem cometendo o frio ~ ;enocidio de aca
ndo da civilizagao como ela
e9
da poluicao, da vida ur
bana, de ti.' rv ilo
que c racteriza a nossa eroca 9 o nosso teipo, •a nossa
J
-em e vao
a
busca do Para%so Perdido . E t omados pela psicose da utopia
a ease lidar com a realid
projetada pela fantasias matam e morrem, EntEo,
come ela se apresenta, boa s may o veneer as dificuldades e ser v ido por
alas,
a busca, dessa expressao de liberdade interior s
rdade do homem ee-
dividualismo que
colher aquilo que ele quer, esta visao de
"Dodos nos zn .
e a essenoia
nos eases quatro
anos com realizagoes que nos etiriqueceram .
se oada um de nos pr.o
.,pcurasse
enriqueoimento
.s8
. vet,
enoontra44
A
•no nosso ootidiano
entar os problemas
i
c
~~
c4AA. GtV - <
wP
WH .C~I1r1~Wl, L
arnos,
eLA L Cf "
-e-
aar
_
as
, cs,c',
mos
off* t -
•
H
Ehfim l n^'o oc t ou
It
Ail
~
sintc-mme extremamente feliz\i_
N
CXO
•
-,f ftnDd
dificil exrlicar como todos
" 0',
tormentos li duvidaS o_ue me assaltavam antes de assumir o govern do
+Vwvw~
,
.thlidade
Lzam-wea-_rrafJi "tranQ
24-0
..
. Jstadop
M
arterial de vez e :^m rucndo .
cm l2 e 8
c?e
rres .:>ao
•
Ele ainda hoje nwo entcnr.~.ia coiio e
cuar_do ele antes
E rao aliantaria ex i
et ; : n
CA
P"B vivemoz
un-to
~. .
e oa czre_ z_Zzn_cia
'r
dvi
0 IF .A .
I
irvee
d~
ecido
A
Sic eu lhes G,ecesco
d'`
44 eataria desca t ndo Aura o for mal "o
0-
~. adecii c:to y bAAiAZV& varnos ter
juntcc . 2 v noc continua-
a _ri'luencia
enca
c~a de : : :ocrac±.a
rle is
CA,""
~~ .
t e rm o Y -
44
-f-
DISCURSOPROPERIDO PELOGOVERNADORPAULA EGTDIO MARTINS NA
INAUGURAQIO DOS P
IOS DA MSG "CAETANO DE CAMPO
-23/11/78
~ ~- "JA 0
'Agera, quase decerridos 20 anus de sua passages pelts Secretaria da Agricultura do Estade no Govern* Car,alh • Pinto, ainda
se f ala de sta Secre taria de uaa forma indele've1, *arcada pela
passagem de sua visaof • brilho de s
admi.nistragao, principal-
mute na pr o j e c ae de Sao. Paul* d o futures CEASA CAF ; re f ornula
-
cao das pesquisas agron$micas Aw
jet, quand •
a estrutura basica de he -
• Brasil se torna r segundo pafs exportador de pr•-
dutos agrfco1as do *undo, a Sa • Paulo e o seu centre mais i*por
tante, fala de u*a concepcao' de una execucao sua dentr • de u*
governs que tinha u*a oncepcao global des problemas paulistas.
E que tambe* .oe*• a *eut na• temia enfreritar as realidades, as
controve'rsias do seu tempe' conflites e
• livre debate de opi-
nixes . Mas sabia, con* Babe • *eu, tornr uaaa decisao, assumir
a responsabilidade, carregal -la para a fronts a deixar • eeu Jul
ga*ente para a Hist&ia
co** agora, 20 an •s depois, a Histeria
JA p*de julgar • seereta'rie da Agricultura dose Bonifaeis Coati
nh • Nogueira . E assi* sera' cm • secretari • da Educaca • de'neu
govern*.
Enfrentamos conflites, contr •v ersias, debates, awes popula
rese - Na* tememos p •rque,sabfan •s
que busc&'vam
•s • futur4 SabC-
a*•s que bus &,ames paraxx • ensin • de Sao Paulo esta visas do
urns s •c iedade aberta, a uniea que permite a'existencia de uma
dem •e racia ; a
mica, que se qpoe ass contos utepieos dos pregad •
00
IX
res de paraCsos'
portadores da-acae totalitaria que subjuga, do
mina, escraviza o homes ex none dessa utopia. 0 que gueremes
uaa sociedade aborts e livre
e
onde exista a conflito, ends exis
-ta a divergencia, ende exists a diversidade do credos# onde cada us lute nessa dinijsica do seu crescisento, levande a que a
sociedade cresca come us todo ; -ende__e sais forte de mais pares
que so posse acudir as , nais fraco qua precisa nail do noose an
pare, do noose apois Bu nas , conheco nenhuma agao que sarque es
se pensanente come a igualdade na escola para tends .
M
A Caetaae do Campos maroeu a ferracae cultural paulista . E
iste
deade as minhas primeiras letr_as, ninha sae que
s4
nela estudeu* eaiu norsalista tends aids a primeira alum do
tursa do inicio a* fia. - Ae as acompanhar en sin as prineiras le
tras, depois do gina'sio, celegial
:e
aeons nos principies da Uni
versidade`t timha =a visa* a usa cultural adquiridas nests Cae4
tan* de Campos # escela models de alunes e mestres Come aigues
diner a nil a quo
paulistas o quo
sad edo a
e
e
a Caetans do Campos? Cons algues diner ass
a Caetano do Campost A Csetane do Camper nae
BISCURSOPROFERIDOPELOGOVERNADORPAULO EGYDIO MARTINS NA
IAUGLiRAQX0 DOS PR`fDIOS DA EEPSG "CAETANO DE,CAMPO" -23/11/78
"Agora, (quasedeorrido4
c20 anos de sua passagem pela Secretaria da Agricultura do Estado no Governs Carvalho Pinta, ainda
so fala fiesta Secretaria de uma forma indelevel' marcada pela
passagem de sua
visao'f
* brilho de sua administrarao, principal
mente na projegao de Sao Paulo do future : CEASA, CAPS' reformula
gao das pesquisas agrononicas, enfim_, a estrutura basica de he- :
j I quando o Brasil se torna o segundo pal's exportador de pro-
dutos agricolas do mundo, e Sao Paul*
e
e seu centre mass impor
tante, fala de um.a concepcao, de una execugao sua dentro de un
govern* que tinha uma concepca o global dos problems paulistas ;
E que tambe'm cemo a meu, nao temia enfrentar as realidadea.o as
controve'rsias do seu tempo, conflitos e * livre debate de opi2
nines . Was sabia, come sabe * meu, tomar uma decisao, assumir
a responsabilidade, carrega-la para a frente e deixar * seu Jul
gamente para
ja
a
Hist&ria, come agora, 20 anus depois, a Hist6ria
pode julgar o secretari© da Agricultura Jose' Bonifacis Couti
nhe Nogueira . E assim sera con o secretarie da Educagae de meu
gove rn e.
Enfrentamos conflates, eontroversias, debates, awes populares. Nao tememos perque sabl'amos que buscavamss * futuro~v Sabl'amos .que busgavames para ._ o ensino de Sao Paulo esta visao do
uma sociedade aberta, a unica que permite a exists"neia de uma
democracia ; a unica que se cpoe aos cantos ut©pices dos pregado
1
2
res de
parafsos,
portadores da agao totalitaria que subjuga, do
mina, a scraviza o home& e& nome de ssa utopia . 0 que queremos
G
e
uma sociedade aberta e livre, onde~exist -'e conflito, onde axis
to a divergeeAncia,
onde ca-
da u& lute nessa dinamiea do seu crescimento, levando a que a
s miedade oresga come urn todo ; onde 0 mais forte de mass pares
que se possa acudir ao mais fraco qua precisa mail do nosso am-
paro, do nosso apoio; Fu nae conhego nenhuma agas que marque as
se pensamento come a igualdade na escola para todos .
A Caetans de Campos marcou a formagae cultural paulista . E
(can
istet
e
desde as minhas primeiras letras, rinha mae qua
nela estudouy saiu normalista, tends side a primeira aluna de
turma do
infeis ao
fi'i . As me acompanhar e& minhas primeiras le
uni
tras, depois do ginasie, colegial a mesmo nss principies da
versidade' tinha ura visas a u&a cultura, adquiridas nesta Cae
tan* de Campos i escola model* de alunes a
fnestrea . Como algue*
diner a mix a qua e' a Cae tans de Campos? Corns algae& diner aos
paulistas • que
e
a Caetan • de Campost A Caetans de Campos
na•
mud au:"
I
4R
l
67DISCURSO FROFERID0 PFI_C S° . 70VERNADOR EM 03/12/78,
AO RECEBER 0 T ITULO DE "C I DADYO
I GUAPENSE".
"MEUS SENHORES,
MINHAS SENHORAS :
01
A EXPRESSAO DESTE TITULO QUE RECEBI HA POUCOS INSTANTES ATRAS FOI SIMBOLIZAOA POR UM ABRAqO DE UM HOMEM SIMPLES EXTREMAMENTE HUMILDE . QUE AO ME A8RAqAR DIZIA QUE DAVA UM ABRAgO DE AMOR . C .UMA PALAVRA QUE MUITAS VEZES CUtTA A SAIR DE NOSSA BOCA . ENTRE
TANTO, NOS IDOS DE 74, REUNIA-ME COM MINHAS EQUIPES DE TRABALHO, 01TO MESES ANTES DE ASSUMIR 0 GOVERNO DO ESTADO, LA NA NOSSA CAPITAL, .
NA A V . BRASIL . U M DIA CHEGUEI A UMA DESSAS EQUIPES, AO MEU SECRETARIO DO PLANEJAMENTO JORGE WILHEIM, TESTEMUNHA PRESENTE DO QUE IREI 01
ZER . , PARA EXAMINAR OS PROBLEMAS 00 NOSSO .ESTADO, E, PELO TAMANHO DE
v v n v a.
v,
i % Ud
V V m - V GR
V G A A A fl
iNScRi-Lu
U L
i1tv
!' J kftS ;L
NA
-
m%'vmUM 1 A UV
MUNDO, VERIFIQUEI 0 IMPACTO CAUSADO EM 73 PELA POLITICA DOS PAISES
41
P
J.
PR000TORES DE PETROLEO, 0 TERRIVEL DESARRANJO MONETARIO INTERNACIONAL,
OS REFLEXOS EM NOSSO BALANQO DE PAGAMENTOS . E EU QUE AOS 37 ANOS TINHA ASSUMIDO UM MINISTERIO NUM GOVERNO PARA MIM INESQUECIVEL, DE UM
HOMEM EXTRAORDINARIO SOB T000S OS TITULOS, 0 MARECHAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO, EU NAO PUDE ME OAR A TRANQUtLIDADE DA IGNORAN
CIA . JUNTO COM CASTELO BRANCO, E COMO SEU COLABORADOR, EU TINHA PARTICIPADO DO CONSELHO MONETARIO . TINHA TRAQADO A NOVA POLITICA DE COMERCIO EXTERIOR DESTE PALS . PORTANTO, AO PREPARAR-ME PARA ASSUMIR 0
GOVERNO DE SAO PAULO EU TINHA PLENA CONSCIENCIA, TOTAL CONHECIMENTO,
00 QUE SIGNIFICAVA A CRISE DO PETROLEO SOB OS ASPECTOS DA ECONOMIA,
E UMA MUDANgA IRREVERSIVEL NO MUNDO COM A PROBLEMATICA ENERGETICA,
QUE ESSA CRISE .NOS COLOCAVA DIANTE DOS OLHOS, APELANDO PARA NOSSA
-2-
CRIATIVIDADE, MOSTRANDO 0 FUTURO PROXIMO DA EXAUSTAOICOMBUSTIVEIS E DA IMPERIOSA NECESSIDADE DE SE CRIAR FONTES RENOVAVEIS DE Es
NERGIA,
EXAMINAMOS, INCLUSIVE, A POSSIBILIDADE
DE CRESCI-
MENTO ZERO PARA SAO PAULO . EXAMINAMOS UM DESEMPENHO QUE, POR ESTIMATIVAS CONSERVADORAS, ATINGIRIAMOS A MATS DE 100 MIL DESEMPREGADOS SO
MENTE NA AREA DA GRANDE' SAO PAULO, AO INVES DE ESMORECERMOS PERANTE
AQUELAS DIFICULDADES Q UE . S E COLOCAVAM DIANTE DE NOSSOS OLHOS, COMO
QUE RESPONDENDO UM POUCO DO SANGUE DO BANDEIRANTE DO PASSADO QUE COR
RE EM NOSSAS VEIAS, ESSAS DIFICULDADES NOS ESTIMULARAM .
EMBORA - COMO TODO 0 SER HUMANO - TEMESSEMOS, NAO
POR UM FRACASSO NOSSO, COMO PRINCIPAL MANDATARIO DESSE ESTADO, MAS
PELO SOFRIMENTO DOCORRENTE DE UMA INCAPACIDADE NOSSA DE AGIR, EM TEM
PO E HORA, QUE PODERIA AFETAR A CENTENAS DE MILHARES DE BRASILEIROS
ntlF
v IvFU r'OM SUAS
FAN11 lAS FM NOSSO ESTAnO ., F
Fn l
DENTRO DFARF A!JA-
DRO, QUE VERIFICAMOS A CRUEZA, A CRUELDADE, DO CRESCIMENTO DA CURVA
DA MORTALIDADE INFANTIL . NAO PUDEMOS ESCONDER 0 SENTIMENTO DE VERGONHA, ASSOCIADO A UM SENTIMENTO DE REVOLTA
- AQUELA REVOLTA PROFUNDA
QUE PARTE DE NOSSA ALMA, DE SENTIR QUE NO ESTADO MATS DESENVOLVIDO
DA NAg O, NA SUA CAPITAL, NOS TINHAMOS 0 MAIOR INDICE DE MORTALIDADE
INFANTIL DESSE PATS, SUPERIOR A TODOS OS INDICES DO NORDESTE, SUPERIOR
ADS INDICES DOS PAISES AFRICANOS E ASIATICOS . E, COMO ENGENHEIRO, NAO
DESCONHECIAMOS A MAGNITUDE DA OBRA QUE UMA SABESP - QUE HOJE INAUGURA
A SUA ESTAcAO DE TRATAMENTO AQUI EM IGUAPE, OBRA DE EXTREMA IMPORTANCIA PARA ESTA COMARCA -,
TERIA DE REALIZAR NUM CONGLOMERADO HUMANO DE
~) MILHOES DE HABITANTES . OU NA BAIXADA SANTISTA, CUJA ULTIMA OBRA EM
ESGOTO FOI REALIZADA EM 1912 . SOU PRECISO NA DATA PORQUE ESTA ULTIMA
OBRA FOI REALIZADA PELO ENGENHEIRO EGYDIO MARTINS, MEU AVO .
N
DENTRO DESSE CONTEXTO PERCEBEMOS QUE OS BILHOES DE
CRUZEIROS, QUE HOJE JA ULTRAPASSAM4O, QUE A SABESP INVESTIU TINHAM QUE
TER UMA ESTRUTURA ECONOMICA, TINHAM OUE TER UMA TARIFA $ E 0 ENGENHEIRO
REINALDO DE BARROS, JUNTAMENTE COM 0 ANTIGO PRESIDENTE DA SABESP, 0 EN
GENHEIRO KLAUS REINACH, SAO TESTEMUNHAS DAS HORAS, SEMANAS E MESES
QUE, JUNTOS, ESTUDAMOS UMA TARIFA QUE PUDESSE ARCAR COM OS ONUS FINANCEIROS DO INVESTIMENTO, MAS QUE, AO M£SMO TEMPO, PUDESSE DIFERENCIAR
ENTRE AQUELES QUE MENDS TEM P
E PORTANTO MENOS DEVEM PAGAR, E AQUELES
QUE MAIS TEM, E PORTANTO DEVEM PAGAR MATS, ESTABELECEMOS, ASSIM, NO
BRASIL,
PELA PRIMEIRA VEZ, UMA TARIFA ECONOMICA L DE CUNHO EMINENTEMEN-
TE SOCIAL .
TRADUZINDO : MATS DO QUE A OBRA QUE A SABESP REALI
ZA, HOJE RECONHECIDA PELAS AUTORIDADES QUE COMPOEM UM BANCO MUNDIAL CO
MO 0 MAIOR PLANO DE SANEAMENTO BASICO JA REALIZADO EM QUALQUER PAIS E
PM QUALQUER EPOCA ; OUSO DIZER, PERANTE 0 PRESIDENTE DESTA EMPRESA, MEU
CARO E QUERIDO AMIGO ENGENHEIRO REINALDO DE BARROS, QUE MA IS IMPORTANTE QUE A OBRA EM SI E 0 PENSAMENTO, E A FILOSOFIA QUE ESTRUTUROU 0 SER
\
M
VICgo QUE ELA PRESTA AO NOSSO POVO E A NOSSA POPULAC~AO,
N
MEUS IRMAOS IGUAPENSES, SENHORES VEREADORES, SE
NHOR PRESIDENTS DESTA CAMARA, SENHOR PREFEITO ; AINDA MUITOS MESES ANM
TES DE ASSUMIR 0 GOVERNO DO ESTADO, TIVE UMA REUNI AO COM 0 JORNALISTA
RUY MESQUITA, DIRETOR DO JORNAL DA TARDE E DO 0 ESTADO DE S . PAULO, E
EXPUS A ESTE EMINENTE HOMEM DA IMPRENSA, A QUEM NESTE INSTANTE DESEJO
PRESTAR UM TRIBUTO PUBLICO, AS MINHAS AFLI9OES, AS QUAIS ; ELE ACRESCEN
TOU MACS UMA . F01 A PRIMEIRA PESSOA, QUE t PELA PRIMEIRA VEZ, ME FEZ
UMA REFERENCIA ESPECIFICA AO VALO GRANDE . RUY MESQUITA, PROFUNDO COME
M
CEDOR DESTA REGIAO, PROFUNDO DEFENSOR DA ECOLOGIA, AO DAR CONHECIMENTO
AO FUTURO GOVERNADOR DE SAO PAULO DO SIGNIFICADO 00 VALO GRANDE TERM!
NOU SUA EXPOSIgAO DIZENDO : "MEU CARO PAULO EGY010, SE VOCE, NESSE CON-
TEXTO DIFICIL, NAOA REALIZAR EM SEU GOVERNO, MAS SE EM SEU GOVERNO,
DURANTE OS QUATRO ANOS, SO REALIZAR UMA OBRA - 0 FECHAMENTO DO VALO
GRANDE, TERA,DADO UMA CONTRISUIgAO INESTIMAVEL, NAO A SAO PAULO,
MUITO MENDS A IGUAPE E CANANEIA, AO . MAR PEQUENO, A ILHA COMPRIDA,
MAS - COMO 0 SENHOR PREFEITO ACABA DE AFIRMAR -
AO BRASIL, QUE A A
REA DE INFLUENCIA DO VALO GRANDE ULTRAPASSA SANTA CATARINA E ULTRAPASSA 0 ESTADO DO ESPIRITO SANTO .
ANOTEI, E ANOTEI BEM ANOTADO . MAS DEVO LHES DIZER
.QUE PROBLEMAS MUITO MAIS URGENTES DOMI •N AVAM MINHA ATENc O . AO ASSUMIR 0 GOVERNO, E AO COMEqAR EFETIVAMENTE A EXECUTAR A ESTRATEGIA
QUE TINHA ESTABELECIDO
NOS OtTO
MESES QUE ANTECEDERAM A MINHA POSSE,
NUM DESPACHO COM 0 ENGENHEIRO FRANCISCO DE BARROS, MEU SECRETARIO DE
COBRAS E
w1E10
AMBIENTE, PEDI-LHE QUE FIZESSE
Uhf
ESTUDO E UM PROJETO ;
QUE ME INDICASSE A VIABILIDADE TECNICA E 0 CUSTO ECONOMICO 00 FECHA
MENTO DO VALO GRANDE .
As
PRIMEIRAS NOTICIAS NAO FORAM ANIMADORAS .
LEMBRO-ME BEM, 0 PRIME IRO RELATO DO SENHOR SECRETARIO DE OBRAS, RES
SALTAVA, DE FORMA tNEQUIVOCA, A COMPLEXIDADE TECNICA DESSA OBRA . E
PARA AQUELES QUE MAO SAO ENGENHEIROS, AQUELA BARRAGEM, APENAS UM ME
TRO E CINQUENTA,ACIMA DO NIVEL 00 RIO E DO MAR, COM AGUASMANSAS E
PLACIDAS A BANHAR •L HE, AS ENCOSTAS, NAO DEMONSTRA A TERRIVEL DIFICULDADE TECNICA A DOMINAR : SUBJUGAR 0 RIDE IRA, TIRAR-LHE UM LEITO
DE 150 ANOS E FAZER COM QUE SEU CURSO RETORNASSE A FOZ
N ATURAL . C O-
MO ENGENHEIRO, MEU SECRETARIO, ACERTADAMENTE, RECOMENDOU 0 ESTUDO
DE UM MODELO HIDRAULICO . E
FOt
AO MEIO DESSE ESTUDO, DIANTE DAS DI-
FICULDADES SURGIDAS QUE DESCRENgAS DE TODA A SORTE DONINARAM VA- .
RIOS TECNICOS, QUE, ATE HA POUCOS MESES, DUVIDAVAM 00 FECHAMENTO DO
VALO GRANDE .
E
FOt
ATRAVES DA TECNICA, DA ENGENHARIA,
TALVEZ, POR - QUE NAO DIZER,
C IS
IVA NOS DEU AQUELA MAO
DO BOM JESUS DE
DA PERSISTENCIA
IGUAPE, QUE NA HORA DE
I No ISPENSAVEL, QUE PUDEMOS ALCANW 0 SUCESSO .
AI ESTA A OBRA . OS DESCRENTESDO RETORNO DA FAUNA MARINHA
HOJE JA SE TORNARAM CRENTES . PARA OS QUE APREGOAVAM A EXTINSAO OA
MANJUBINHA, HOJE ELA JA ESTA EM ELDORADO, E ASSIM E TUDO NA V IDA . S E
N
I
EU FOSSE PARAR NAS HESITAcOES, NAS DIFICULDADES TECNICAS, SE FOSSE
N
OUVIR OS DESCRENTES, ESTA OBRA NAO TERIA SIDO INAUGURADA HOJE, DIA
DE ANIVERSARIO DE IGUAPE, DIA 3 DE DEZEMBRO, QUANDO A CIDADE COMEMORA E
SE
NAO FALHA A MEMORIA, 440 ANOS DE V IDA . S E
EU FOSSE ME BASEAR
NOS TEMORES REAIS, CONCRETOS, PALPAVEIS, DE 1974, EU TERIA PARADO
SAO PAULO . E ASSIM, ME PERMITO REPETIR AGORA AOS MEUS IRMAOS DE-1I
N
I
GUAPE, QUE PARA SE TER ESSA FE, ESSA DETERMINAgAO, NAO BASTA T£CNICA I,
M
M
NAO BASTA A VONTADE, NO BASTA ESTE IMPULSO DE SE QUERER FAZER,,
N
I
DE QUERER REALIZAR ; NAO BASTA 0 DESAFIO DAS ESTATISTICAS, QUE TEIMAM EM COMPARAR GOVERNOS E PERI000S E POR-ELES MEDIR O ;HOMENS ; NAO
BASTA . ~ PRECISO QUE AQUELA-EXPRESSAO DAQUELE HOMEM SIMPLES, HA
^^~ INSTANTES
SEJA REALMENTE A FONTE DE ENERGIA .
POU
PRECISO
QUE SE AME PARA SE GOVERNAR .
E ENTRE OS DESCRENTES, TALVEZ, O MAIS DIGNO DE DO SEJA
AQUELE QUE DESCRE DESTA VERDADE ELEMENTAR, SIMPLES, SECULAR, PORQA
BAS CA .
SOFISTICAR UM PLANO DE GOVERNO R
APRESENTAR UMA ESTATIS
TICA COMPLEXA COM 0 AUXILIO DAS MAQUINAS E DOS COMPUTADORES MODERNOS, CRITICAR, DESTRUIR, MOSTRAR INSUFICIENCIAS t
FEITO, TUDO 1STO E MUITO FACIL . NAO EXIGE t
0 QUE FALTA SER
SEQUER, MUITA INTELIGEN
CIA . AGORA, 0 QUE PRECISAMOS ATENTAR E PARA A REALIDADE EM QUE ESTA
MOS INSERIDOS, COMO ELA E p
COMO 0 HOMEM E COM AS SUAS IMPERFEIcOES,
COM AS SUAS QUALIOADES, COM OS SEU OESPREENDIMENTOS . E SEUS EGOISN
A
N
MOS, COM UMA VISAO MAGNANIMA OU COM A SUA VISAO MESQUINHA, COM AQUE
LE QUE DISPUTA MAIS SERVIR E AQUELE QUE, PRETENDENDO SERVIR, SO PEN
SA EM SERVIR-SE A
E CUJA VISAO D£ POLITICA E MERAMENTE OE UM DESAFIO
• ENTRE HOMENS, QUANDO 0 DESAFIO ENTRE HOMENS DEVE EXISTIR PARA SE CONS
,
J.
TRUIR MATS EM BENEFICIO 00 PROPRIO
A
H OMEM .
CO M
AQUELES QUE SE JULGAM
OS DONOS DA VERDADE E QUE COLOCAM ESSA VERDADE PERANTE NOS COMO SE SO
ELA FOSSE CAPAZ DE CONSTRUIR . UMA
I
VISAO DOGMA TICA DAQUELE QUE NAO POM
DE ACEITAR A LIBERDADE DO HOMEM COMO FATOR BASICO DA SUA CRIATIVIDAI
N
DE, NAO ENTENDENDO QUE NENHUM HOMEM E CAPAZ DE CRIAR, SE, DENTRO DE
I
N
I
I
Si, NO SEU INTIMO, NAO TIVER ESTE SENTIMENTO INOISCRITIVEL QUE E 0 DE
SENT IR-SE LIVRE .
E NENHUM PAIS, COMO 0 NOSSO, COM CIO MILHOES DE
HABITANTES, NUM MUNDO ENFRENTANDO OS PROBLEMAS QUE ENFRENTA, PODERA
SUBSISTIR • ATRAVES DE UM PLANEJAMENTO, POR MATS ACERTADO QUE SEJA, SE
SE ELIMINAR DESSE PLANEJAMENTO A CRIATIV1DADE DE CADA UM, DESDE 0 HOUEM
MATS SIMPLES ATE AQUELE QUE OCUPA OS MATS ALTOS POSTOS, NA DIRE-
qAO DO ESTADO,E DA NAqAO .
I
NAO HA COMO SE PRETENDER, PORTANTO ., AMAR SEM
N
TERMOS ESSA OPCcAO BASICA, QUE NOS FOI DADA PELO PROPRIO CRISTO, QUE
NOS CONCEDEU A MAIOR LIBERDADE QUE PODIA SER DADA AO HOMEM ; E DE PELO
I
LIVRE ARBITRIO ESCOLHER, ELE E MATS NINGUEM, SE QUER SER SALVO OU NAO.
M
ENTAO, AGORA, EU ME APROXIMO DO FIM DE MEU GOVERNO, REPETINDO 0 QUE DISSE AO INAUGURAR 0 PRIMEIRO SERVIqO DE AQUECIMENTO DE AGUA PELA CAPTAqAO DE ENERGIA SOLAR, NA SEDE DA FUNDAgAO
DO BEM ESTAR DO MENOR, HA MENOS DE UMA SEMANA NA CIDADE DE SAO PAULO .
AO
APROXIMAR-SE 0 FIM DE MEU GOVERNO
/
JA
M
NAO TEMO PELO TRABALHO •D E-
SENVOLVIDO, REALIZADO PELA SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, PELA CESP,
LO
IPT
PE-
E POR OUTROS ORGAOS, COMO A UNIVERSIDADE DE SAO PAULO, A UNI-
VERSIDADE DE CAMPINAS . NAO TEMO 0 DESAFIO ENERGETICO . NAO TEMO MATS A
ESCASSEZ *DE PETROLEO . MUITO PELO CONTRARIO, ACHO QUE A NOSSA RESPOSTA
A ESSE DESAFIO, COMO DIRIA UM TOYENBEE AO ANALtSAR A HISTORIA DAS CI
0
0
VIL1ZAGOES, SERA A RESPOSTA QUE NOS IRA FIRMAR, LANGANDO-NOS ALEM DO
AND 2 .000, NA INDEPENDENCIA ECONOMICA INDISPENSAVEL A MANUTENGAO DA
SOBERANIA DAS NAGOES .
N
DIZIA AINDA NAQUELA OPORTUNIDADE QUE EU NAO GOSTARIA - SE E QUE SE PODE TER A OPGAO DE COSTAR OU NAO COSTAR
- QUE IiEU
GOVERNO FOSSE JULGADO PELAS OBRAS REALIZADAS . QUE ALGUMA OBRA SIGN[FICASSE A CONSAGRAGAO DE MEU GOVERNO . QUE TODAS ELAS TEM 0 SEU SIGN1
FICADO, DESDE A MENOR - MENOR EM CIFRAS, COMO A REPRESENTADA POR AQIE
LA MAC QUE ONTEM, NA BARRA DO RIBEIRA, COM 0 SEtO DE FORA AMAMENTAVA
UMA CRIANGA, E AO PASSAR PAROU E ME AGRADECEU 0 GESTAL QUE RECEBIA A
TRAVES DA SECRETARIA DA SAUDE - ATE UM VALO GRANDE OU UMA RODOVIADOS
B ANDEIRANTES ; UMA USINA DE XGUA VERMELHA, OU 0 SANEAMENTO BASICO ; A
r
AGUA, O SANEGRAN, OU 0 EMISSARIO SUBMARINO DE SANTOS ; AS NOVE ESTAPr
GOES ELEVATORIAS QUE EM BREVE INAUGURAREMOS SOAIENTE NA CIDADE DE SAN
TOS ; 0 GESTAL E 0 PRONUTRI, OU PLIMEC ; OU P
FINALMENTE, A ECONOMIA DO
ESTADO, QUE DEPOIS DESTE GRANDE SACRIF1CIO SE TORNA A MAIOR DA AMERI
CA LATINA . AcIMA DELA SO A DO BRASIL ; ABAIXO DELA, 0 RESTO .
NADA DISTO ME SATISFARIA,ESTEJA EU ONDE DEUS DIS
PONHA QUE DEVA ESTAR . E NAO PENSEM QUE NADA DISSO ME SATISFARIA POR
QUE DESEJARIA, COMO OS FARADS, SER LEMBRADO PELAS PIRAMIDES QUE CONS
T RUI . S E EU TIVESSE UMA OPGAO, GOSTARIA DE SER LEMBRADO PELA LINHA
DE PENSAMENTO QUE ME CONDUZIU AO LONGO DESTES QIWRO ANOS . F01 0 QUE
ORIENTOU E CRIOU CADA UMA DESSAS OBRAS QUE COMPOEM 0 MEU GOVERNO .
MUITO OBRIGADO MEUS .IRMAOS DE IGUAPE ."
PAULO EGYDIO MARTINS
6B
DISCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS DURANTE RECEPcAO
OFERECIDA AO MINISTRO MARTINEZ DE HOZ, PALACIO DOS BANDEIRANTES
r
05/12/78
l J_
"Senhor embaixador da Republica Argentina, senhora embaixa
triz Carni,lion ; autoridades, mews senhores e minhas senhoras-9
Hoje vivemos o passado de nossa nacionalidade= nacionalida
de de latino-americanos't a inauguraSao do monumento ao general San Martin ; as evocagoes, as epope'ias da Independencia
do Chile, do Peru, Figuras de San Martin, O'Higgins, Bol
var,
Miranda Jose Bonifacio . E aqui xx neste ch7o paulista, bem p
proximo a nos, o riacho do Grito da Independenciax ou Yortep
Aqui em nossa frente l o painel do precursor ! Tiradentes, E
quao
sentimos, ZZ= irmao nos somos, sem saber talvez bem quao imp
portante
e
o reconhecimento desta nossa fraternidade . Como
foi possivel que a influencia das n-,99-3-as exmetropoles nos
tivesse mantido tantos anos alheios uns aos outros, nos Lives
se mantido
a
busca de um mtmetismo que muito pouco tinha a
ver com as nossas rgizes, Cog1smo, princi]p almente de ideias,
para tratar de gentes diferentes, de mescias, de misturas de
mestigos, de mamelucos, de Codas as ragas que para
ca
vieram,
terra tambem diferente daquela de onde as ideias partiram, E
parece clue nao nos demos conta que em A's, nesse nosso passa4
do, esses nossos libertadores de
ni~
nuitade que somos no's mesmos,,
la
vieram
a
busca desta ge-
N
E agora, olhando esse nosso presente, e com a determinacm
de construirmos o nosso futuro, nao o futuro do desconhecido,
nao o futuro que atemoriza, mas aquele que a nossa vontade ha
de construir, moldado naquilo que exprime a forma de ser das
nossas ;enter, dentro das nossas coictas .
No's precisamos nos conhecer melhor . No's precisamos realmen
to estreitar esses lagos, nao pelas vias formais e tao-pouco
somente pela complemen_tacao dos nossos interesses
economicos.
Isto nao basta . A neees ;_arlo, rim, mas nao basta .
Temos o privilegio de viver numa ego©ca onde a nossa idade, o nosso periodo sera um daqueles em que a Historia nao
vira vma paging, mas encerra um capstulo para abrir outro, E
temos a ventura suprema de estar vivendo exatamente neste encerrar-se,, neste abrir-se, No momento onde uns dizem que ao
termino da era das ideologias, onde o Velho Mundo
mats o que exportar no campos das ideias
JA
nao tem
e passa a tentar en-
contrar solucoes para problenas monetaarios extreraamente comma
plexos, criados pela ; falta de visao daqueles q'ue tinh .a n
obri a go de ter enxergado h rams tempo que um pail Indus trializado
nap poderia
permanentemente acumular poupanca
a
custa de materias-prima6 . E quando o petroleo quebrou esi ;
se ciclo, com ele enfrentamos nao apenas a crise energetica,
mar a quebra de um ciclo total e global . 0 desarranjo das finangas mundiais, a dificuldade de se falar em comerci8 livre,
quando ele
e
altamente protegido ; a dificuldade de se
ter pa
droes de referenci a para conversao de moedas e que afrligem ,
sobretudo, as
economias mais desenvolvidas . E aqui estamos
nos, neste xxx canto, de mundo, neste sul de hemisgerio, tentando
o dar uma resposta a um desafio que tera que se dado por
nos, nesta fase em que nos encontramos . Paises desenvblvidos
nao somos, mar paises subdesenvolvidos nao somos male . Vivemcs
3
ao lado dessa experiencia economica, a terrfvel an astia da
busca do caminho polf tico . Sabemos que os modelos conhecidos
nao se adaptn.m mass as nossas necessidades de hoje, tao-pouco
M
aquelas de amanha . Vivemos aquela area de ambigi!d Bade, onde n
M
nao queremos um governo de forga, mas queremos um governo for
te ; onde queremos a liberdade, mas nao podemos permitir a licenciosidade ; onde queremos a participagao, mas daquele qpe
tem efetivamente com o 4e participar ; onde queremos uma justiga social, mas que nao seja a volta do paternalismo, do ges
to de doagao pura e simples daquele que tendo mais da um pouco ao que nada tem, sem entretanto ensina-lo a como adquirir
o que ele necessita. Vivemos num mundo de contrastes . Nos,
homens publicos dessa era, estamos permanentemente gerencian
do conflitos e gerenciando escassez . Porque nao nos integrars
mos male? Nao apenas nos numeros, nas cifras, nas estatfsticas, nas deidades modernas que uns chamam de GNP, outros chamann de PIBq outros chaman de megawatts ou gigawatts/hora, ou
tros chamam de qualidade de vida, como se a , felicidade pudesse ser equacionada por um simples , aunero que traduz uma visao
anonijta de um quadro de estatfstLca, Como se pudessemos abstiv
ttn i,±toohomem como indivf duo, como expressao propria, indivia,
sivel e Unica, que teima em exprimir-se como ele
e,
e que
nao aceita a sua inclusao meramente num computador que cospe
dados pelos quaffs se pretende aferir como os homens se sentem,
Sabemos da complexidade do nosso mundo . Nao temos a preten
Sao, porque nao terf am os tempo de nos dedicar, lamentavelmen*
tar,
a
poesia . Entretanto, que equivoco cometeremos , se nao
tivermos a visao desses nossos antepassados, que ao enfrentarem uma lutes r como o general San Martin, como guerreiro,
ele tambem foi confundido como um Santo . Porrque entre o homem
de formagao castrense e o homem de sent imento puro, houve at*
queles que nao - soubessem distinguir um do outro, como poder
- 4 -
mos nos, sen or ministra da Economia da Reiiblica Argentina,
nos entender apenas gtrave's das cifras k
nos comparar ex-
clusivamente atraves dos numeros, se nao soubessemos que temos muito mais em comum para nos un.ir ?
Todo aquele que fala em politica meramente como a arte de
saber melhor negociar, se esquece que a capacidade de negoc i
ar nao e o fim da politica, e um mero instrumento, um pequeno
instrumento, Nao o chamaria de desprezivel, mas apenas de um
instrumento de uma. vontade muito maior clue e servir o presen,te corn a determinagao de juntos construiruos um futuro,que o
nosso passado e o mesrno : iberico, americano . Como aceitar que
paises como os nossos
- Brasil e Argentina, tenham tido tank
to desconfianga um do outro no decorrer de tantos anos? Tenhan
tido divergencias como ainda tem sobre assuntos que vistos numa perspectiva do tempo, vao parecer pequenas particulas de
areia nosso macigo rochoso que somos no's mesmos, nesta epoca
em que temos que mostrar a este mundo conturbado, a este mundo em transformagao, a este mundo que pede criatividade, aqui
lo que temos a dar de volta para a contri1uigao que o VelhoM
Mundo a nos deu. E como seria bonito, meu caro ministro,
que juntos pudessemos continuar esse sonho, sonho inspirado
per esse passado hoje tao presente no nosso dia e que nessa
inspiragao pudessemos colocar no futuro e olhar pares nos mesmos, como hoje olhamos para esses queridos herois que nos
torn_aram irrnaos, clue eonstruiram a nossa nacionalidade . E
como essa perspectiva mostraria que to- :o nosso caminho tern qx
cjue ser um so, todo obstaculo nao e obstaculo, que aquilo que
estamos vivendo, que muitos chamam crise, e crise, z sim, mas
e a crise de quern ester crescendo, desenvolvendo, criando, enfrentando e dando as suas resp ostas no set : tempo .
Vo :-'sa Excelencia, senhor mi nistro, e' um exemplo nao apenas
pares o vosso povo, mas pares nos brasileiros que o acompanham
mos muito mais de perto do que Vossa E .%.celencia pode talvez x
suspeitaro Con muito mais interesse do que Vossa Excelencia
possa talvez crer, porque o destino de vosso pais, quer quei-P
ramos ou nao, ester rstreitamente vinculado ao nosso, 0 resul*
tado das medidas que Vossa Excelencia toma no caripo economicq
vom profundo reflexo no cameo politico, ester profundamente li
ado a nossa experiencia, Canto econSmica como poll'tica, E
saiba que dente a"ngulo de observa§ao, com o passar do tempo s
so
so
cresce o nosso respeito e ad mi rayao'pela, vossa coragem, pe
la capacidade de enfrentar os mitos, desmascarar os populisme
mos s os demagogos, os enganadores, os inistificadores . Qe o
P
pass de x Vossa Excel"ncia os teve tantos como o nosso pats
pais
os teve, e que sao nossos inimigos comuns, e que dependera de
nos mesmos que os seus fantas ma s ao se corporifiquem xiis,
porque eles andam por at soltos,
a
busca de aigunss corpos
para que eles possam voltar 0 E 4 nesse misto de olhar pares o
passado, passar unas pinceladas nesse presente e sonhar um
pouco para o futuro que como irmao lntino-americano, _Zovernador do Estado de So Paulo, eu me permito fazer um brinde
a Vossa Excelencia, senhor ministto Jose Alfredo Martinez
de Hoz, e neste brinde saudar o povo de vossa pal tria, "
5
vom profundo reflexo no ca'rnpo politico, ester profundamente li
gado
a
nossa experiencia'i tanto econo mi ca como polftica, E
saiba que deste angulo de observacao, com o passar do tempo s
so
cresce o nosso respeito e a dmi .racao'pela vossa coragem, pe
la capacidade de enfrentar os mitos, desmascarar os populisme
mos s os demagogos os enganadores, os mistificadores, Qme o
pals de x Vossa Excelencia os teve tantos como o nosso pals
os teve, e que sao nossos inimigos comuns, e que dependera de
nao se corporifiquem mail,
porque eles andam por of soltos, a busca de alguns corpos
para que eles possam voltar, E e nesse misto de olhar pare o
nos mesmos que os seus fantasmas
passado, passar umas pinceladas nesse presente e sonhar um
pouco para o futuro que como irmao lLtino-americano!
nador do Estado de
Sao
over-
Paulo, eu me permito fazer um brinde
a Vossa Excelencia, senhor ministto Jose Alfredo Martinez
de Hoz, e neste brinde saudar o povo de vossa patria, "
CUMPRIMENTOS DE FIM DE ANO DOS PREFEITOS E VEREADORES -19/12/78
"Muito pelo contrario do que f of dito,
consciencia racional
pe la
do que me foi possfvel fazer nesses quatro
anus de governo1 eu tenho sido ultimp"+ente profundamente atormen
tado por aquilo que nao me foi possfvel fazer e Nao sai do meu pen
samento
nao sai da minha mente,
4
0 fato de que temos de reconhe
cer que multo ha ainda a ser feito, Sei que cada um de nos . como
responsaveis que somos pela coisa publica, antes de mais nada so
mos sexes humanos9
lim; tados, Voces talvez saibam melhor do que
eut pela experiencia que os senhores te"m nos municfpios, comp : :
essa limitacao nos castigat .nos angustia, e de como e' diffcil se
viver numa realidade que queremos transformer e que sabemos que
muitas vezes esta fora do nosso alcance no momento em que preten
demos transforms-la como desejarfamos .
Nao posso lhes deixar de diner, lamentar, sentir o quarto tem
que ser feito ainda para a promogao do homemo
Nao posso deixar de lhes diner que uma profunda tristeza tomou canta de aim ao ver pelos jornais dois povos irmaos
- os ar
gentinos e os chilenos -- em vasperas de um desentendimento extre
mamente grave' em none de algo de muito pouco significavel materialmente para seu povoe Ao lembrar a perturbagao
de outros po...
vos em lutes''! em luta sangrenta eu nao posso neste Natal deixar
de pedir a Zeus que leve a lucidez a esses homens que tern a responsabilidade de decidir sobre a villa de outros homens ; E que de a
a eles a lucidez de resolver as suas divergenc ias', os seus conflitos, sea mandarem
homens
a luta',
homens para a morte .
Talvez esta visao, um tanto quanto sentimental que toma conta
de mim, se justifique pelo cansagp da luta empreendida nesses
2
quatro anos
onde nada do que foi feito
teria sentido, signi--
ficado', se voces que representam, em cads municipio, em cads
Camara a pareela do nosso povo' nao pudessem, de uma certa format me trazer o conforto deste afeto, para quem j
co que oferecer
Tamb4 nesta
tern muito pou
casak para quern quase jag se
esgotoup podendo atender a voces, no que me for possfvel atender.
N4ste momentom em que eu preciso muito mail de voces do que vo -.
9
ce"s de mim, onde ease calor humano me Vie' profundamente importantq
nesses quatro anos em que voce"s aprenderam a me conhecer, voce"s
as
devem ter percebido' que entre,
vezes, uma aspereza, uma gala
mail dura eu ainda sou um sentimental, um afetivo eu ainda
me deixo dominar muito pelo coragao e eu acredito na amizade, eu
acredito no afeto, eu acredito no amor, eu acho que seria
Voces hoje estao trazendo tudo isso pares mim e para a Lila
de maneira feliz . Estao trazendo no momento em que eu devo diner,
preeisava . Eu precisava porque realmente, sentar nessa cadeira .,
sentia' diante dos problemas do nosso povo que era um cargo
bastante pesado .Mas em ° .= +er
ease calor humano, ao sentar- -
os
apertos de mao, os abragos 4ue recebi e estou recebendo, as pals
vras coma que voces me saudaram'
J como se eu me sentisse revi-
gorado me sentisse amparado para eontinuar a caminhada . E
nessa caminhada ha" urns beleza indescritIvel . No's hoje, unidos
pelo ideal's n6s nos unimos por uma vontade cmum, Aqui existem
homens de ambos os partidos . N6s nos unimos naquele visao do homem publico que tern que ser a visao preponderantet e' o interes-
3
se do nosso povo
Se tivermos amanha tertalias polIticas ! isso o da vida democraticae Mar se nao fossemos capazes de nos unir nesses momentos,
ao menos pelo nosso povo~s podemos dizer que ja fizemos e que . a. . inda estamos cheioS de-frustrag es pelo que nao pudemos fazere
Mar - nos mantemos unidos .
Dentro deste s-Imbolo de Natal, onde o exemplo vem de Cristo,
Ele esta l 'f a doss mil anus, pacientemente esperando
entreguem Sua mensageme Ele
esta
os homens
ha doss mil anon aguardando que
cada um de n6s enxer g ue- na profundeza
bondade tudo a
de Suae
quilo pie Ele tem para nos dad a que n6s muitas vezes nao quere:-
mos receber Ele ests` ha doss mil anos nos mostrando pie uma
crianca numa simples mangedoura que real4zou a obra sem cony--cre to algum.!!' s& . nos trouxe um penaamento
so
nos trouxe um exem
plo que foi a doacao e o amor, como nessess
doss mil anos Ele superou
todos os Jardins Suspensos da Ebbilonia:'#: todas as pirami-
des do Egito todas as grander obras que os homensl pensando
que elas os tornam grandes
nao fazem senao mostrar a .pequenez
do homem perante o pensamento daquele que
sgd
teve um dese j o : o
de se doar', Portanto9 que este Ano'Novo nos traga a virtude da
pacienci4 a virtude da compreensao a virtude do am.or
a vir-
tude de uma tolerancia maior de nds para conosco mesmo` pare
que nossos irmaos para gom nossos amigos, pare com nossos vizinhos'0 Sem essa tolerancia nos acabamos voltando a um estado pri--
mitivo
de Animais que basceram para se baterem4n para so mats?-
remo
Neste ano ; que esta paz invades os nossos coragBes!
paz amorfai na
ow o uma paz que - nao so transmita pela nossa
SO
uma
aggo't.
em cada um dos poros do nosso corioi mas uma paz sentidai vivida .
Qqe,ess; lemlranga nos ac ompanhel Eu tanho que novamente, neste
NatalAe!19788 agradecer profundamente este .gesto de amor~ de
afe tol `de carinho que todos vodh nests instants demonstraaI
.
pares mimze pares minha mulher% E pares a minha famflid . Novamente
repito : sem nada mais ter que lhes dar e muito agradecendo pelo
gyp acaby Q . yeaebero
ARaito obrigadol"
D1$CQRSO DURARTE 0 JANTAR DOS SECRETARIOS
21,/1
8
"Senhor rice-governador professor Msnoel Gongalves Ferreira
Pilho
a sershora, senhores secretarios de Estadp a reepectivasa
senhoras, senhor prefeito Olavo Egydio Set{ba1, meus queridos
emeus querid os c onpac olab grad ores t "SP, Roque*' 111aua, Nabi .s
nheikosg moue pails meus filhos " minha wither
1~ incrfvel coo noose pronunciamento - do
do totou um aspecto
ooerents elaro, preciso", eats se tudo ti
ve sse se passado a xatamente c omo o de scrito
as insegarangas, os t emores',
invertezas
ra percorrer mesa tr-ilha a obegar
diseesse quo
.O 'mewu
rnando Milhiet tu-
ate'
e . Qae
es
s d e u se i as
acovardamentos pa-
agora* Eu mentiria se AD
gooerno i i a expressao t .ica do men pensamen
to . Ele sofre a influe"ncia de todoss : dos clue aqui estao presentee
e daqueles .que Jig nos deixaram . Una porque JA as foram para souppro e outros porque se afastarame E n.ds quo estamos, chegando jvm
too, cot alguns tropecoo mass chegando juntos ao fim desta mis r
.
A
'Ie ixar do re
o ' Mb nao podema9 nos iludir a n6e mesaoa
sa
c onhe Qer quo so e ate -Governs teve uua o arac terf st1ia4 ale'' dentro de personalidades extrems
me fortes que .o comp sen, do ho .-
mans independentes, de, homens afirmativoa, de .ho ens c ontrover-
tidos, 00 acabou se apresentando cano um todo unitari4
Talve z samanh
ladas' ' mote
algtA a xami na- os de taihe s an peas is of
essas diferengas do quo aquele quo Wider enxerg
gar o todo e verificar que este todo sae coportou come a nossa
estrutura
social. diversificada pluralists jias exprimindo deft
2
nitiumente uma forma de sera Creio que este m&ito cabe exatamea
to a cada um de n6s ser como .somos a eapacidade de termos diver
w
gido e concordado livremente= de termos expresso nossos pensamen
w
too como eles sao` e ainda termos permanecido juntos Isto se deu
em todas as areas, Lembro-me de discusses incrive3mente complew
s
sofisticadas,
que em alguns easos7 Memos uma unidade
surgindo de imediato el em 0 tro, foi preciso um trabaiho &duo
Ya buscar a solugao dentro da oomplexidade, da diversidade das
opinioes que cerwavem o meu prSprio gabinete . Gostaria que cadsa
um de n6s1 ao examinar o que foram esses quatro anosj sentindo
todos os ardor-es da caminhada e ao mesmo tempo o quao erdda ela
foil, nao deixassem de identificar o profundo enriquecimento peasoal que ela significou para todas n,6s :. Nao creio que nenhum de
n6s posse nesta 4spera de Natal olhar para tr s, me smo c cm a fi
sionmsia cansad4 ' como gpase todos-estamoe$ e nao deixar de reco
nhecer que eases quase quatro anos nos_1 trouxeram fortalecimento e o enriquecimento esytritual, de vontade dAremamente panderavel na nossa formagao jow nossa personalidade,
osso desen
w
volvimento ccmo seres humanos, A diversidade das nossas idade tz
tambem a grandef mas nao creio que ela sirva
•de fator pare limi*
tar o quan6o cada um de nds ainda pode da,~ sem necessariamente o
cupar cargo algum sem necessariaiuente exercer fungao poiftica
alguma, mas deade que esteja vivo' participando, atuando!' vivene&
dof sentindo' sofrendo e rind©, a gents que nos cerca, ao povo do
nosso Estadoe ao nosso fail,
Linda bit vouc o c omentava cm os senhore s ee cre t&i os quao er
.
dua f of a reuniao de ontemo 3 ao me smo tempo o rigor que eu semtt
so terminar a reuniao e sentir que ao meu lado eu-tenha conpanbaL
rose Ja" acostamados
va que
sa
a outras batalhas e que enfrentavam esta now
saga', clara* perante noseoe olhos no horizante,, o n
absoluta trangtilidade0 I cone se a velho marinheiro olhasse pam
o seu bareo''s a vendo as nifvens'
do sudoeste se aproxims<arem
do
horizonte nao temeesea urn segundo em enfrentar rn a borrasca porque ele sabia gmdo
madeireiro do barco, do pano da vela a da
forca da, tripulacao . Poi ester seguranga que , eu ontem senti ao AW
findar
~
da
..
nossa reuniao . B . ease sentimento nao pole terminar corn
de um governo
experi;nci.a es enriquecimento,
ester viveneiax cada um de nds tern que distribuirl em grande quantidade,- entre todos aqueles que vierem nos cercar, ante jaros nds
onde estivermos,
Nao
importa que a trilha a ser seguida se ja a
mew', porque eu tenho a absoluta cony oe
k
ao que : pela experiencia
vivida , eseas trilhas irao um
dia convergir e n-6s sempre iremcs
nos reenoontrar N o poderia : deixer tambem
- e neste instante
fazer um agradecimento todo especial ]e to que vooes melheree sig
-nificaram pare cada urn de n
Eu tenho .a certeza que o lugar
comm d a presertca da muihert neste governo se tornou nao um lugar comm' mas o e mbolo de uma a verdade que a Lama verdade universal e perene . Talves , nao fosse posstvel no retorno ao nosso
1
carregado °dos problemas cc*o permanentemente voltamos 1os
nossos gabinetes pare as nossas casas, nao ter
contax
tambem podido
ar aquela que escolhemos como cornpanheiras` os filhos
que nos ceroam em nosso lar .
.ev3dente que alb cmntamina~ao
houve, Magi essa contaminacao'' no meu entenderr fez core que cada
uma se entre,gasse un pouco mail a ndm mesmos, e ao nosso pr4)rin
trabalho que significa a pr6pria estrutura social em que estamos
inseridos, Acho1 portantol meu veiho e querido amigo a afilhado
Fernando Milliet
de Oliveira que sass
palavraa abrangem apenas
uma faceta da complexidade quo foi, .em exist
ultimos quatro . anos . Esse.,couplexidade
os juntos nesses
via
vide.
mitre as crCticas que possam fazer .ao noaso governo eu nao
ace itaria umaj j ai ais
f of um governo mornol, parado *~' morticoy
indiferente a apatic©„ NFL= isto , taOo E tenho a cc*vicgso que
se aleangamos algrumas marcas qua passam a estar registradas na
~D~
hist6ria do nosso Estado` e Xggumas bem expressivas""' of porque
. nds soubemos , viver, Waiver sam extrema intensidade " viver c.ombatec
.
do os nossoe problemas
dentro das nossas id€ias, das dificulda-
des' conflitosg esoassez, como ela' se gpresentava entre n6s . E z
mao nos entregamos . Continuamos
andoo Ieto au chamo viverq
Isto eu ohame o profundo agradecimento pela oportunidade que me
foi dada de ter vivido esses quatro anos 3unto cam vocee
Essa
reciprocidade do tontato„ essas recipro idade de esperiencia$
e sees a ofriment os~ an stias e ale grias que c c mpartilhamos Juntoe e :tarao
.
rmanentemente mildados em rneu esp&rito. Iao izpor-
to um dia, inclusive o que _venha a ocorrer em cada 'um de nas,
t
esta lerbran#a
moo
ira
nos aecpanhar aempree strays'® de n& tee-
de nossas -e spoeas, dos noseoe filhos e doe filhos dos
nossos filho .
ito obrigado a todo
TAI-CUR_. 0 P - OFF"1IDO NOIN7 TT'1J?O ADOT,"O IjUTZ -
18/OlLl979
"qua Fxcele"naia o miniatro da Srn de, dr. Paulo do Alxaeida Dacha
do; sua excale"naia o c ocretario do Saude do Estada do Sap Paulo 0
profossor "'alter Lector ; sua excolencia or . dr . Au ;usto de 1~3craa nolle Taunay, diretor do Instituto Adolfo Lutz ; senhores soereta--
rios do htarIo, autoridadeo, senh-ores membroa da equipo de nasquieas do Instituto Adolfo Lutz eenhores funoion'rios desto Inatituto, mous oenhores e mint as oenhoras .
Sao Paulo oempre e3teve dispoato
do distico do sua brndeira,
0
a
sorvir ao Pafs . A insorirao
aou le=, a sua hist&rta, emprovam,
no paosado o no prescnte, osaa vocacao eminentemente bandefnnte .
Pn retanto, muitos nao s bem coma, convocar -ao raulo para esta sua
vocaca.o nrcional . Vossa oxcelencin, aenhor minlotro Paulo do Almei
da raahado, aainistro do nao Prul.o# ocupondo o male alto posto da
noTlublica no campo da riau1.c, nos corheoondo pr ofunds nte, teve a
aapc'cidade do, exeoutando uma olra erinentemonte naeionl, poser
convocar Sao Pqubo os hcmons, as idolas, os equipamentos, para
c:ue F'ao :Paulo cumpra esta sua voeaY
o.
nistro de Sao 1"nulo, soube dar ao
asil a male modenaa e efioienu
Vossa excelencia sendo mb
to polftida do aide p blica de quo on- tern corihocimento nestes
ul-
timos decenioa, por qty tenha ocupado 0 alto posto quo vossa ex celenoia ora ocupa'. F 4 ccm justificado oreulho que autorizei a ho
je assino este convenio, tornando 0 Thetituto Adolfo Lutz urn labow
rat&rio nc.cional de wide pdblica . F mats air dal 4 ser
do a eete
pds, 4 neste Inatitto de trndigao nao aponas nacicnal, mas do re
2
none internaeional, quo nts irenos poder aonatatar os grrndea problemas quo ainda aflieem o nosso povo . Sera aqui, poles mddiooe,
ciontistas,polos f"uncionFribc, quo n&s toremos umn vioQo - uma vi.e
sae mm microcoemas, do que tae pasoa cut todos os rincoes do nrasil
em materia de eau% o pvbiica . R&3 vaz;os aprend .or equi a eofrer,
c
qua^do identificamos nosses rineoee dirt€ .ntca, epidexiaa quo ceifst a vida do irmaos nosnoe, d~ brn7Iloiros que
habitam . Irenos tanibem ver qua se
rooo da raqZo,
e
Sao Paulo
e
la
r:oran, quo
ie
o 17--t-,do. r.is pode-
o Estado riais rice da Federagao, 0 x,111 eomo urn
todo ainia prociaa muito progredir a so desenvolve-r e
oxatcmonte
ecm esoe sentido do at responsabilidado que o Adolfo Zutz, deode a
so •u rascedauro, do ura forma sintetica e brilh-ante, expasta ainda
ba prjuco polo prcr'osacr Au gusto do Fscragnolle Taunay, quo n6s ire
nos ver que em seu passes& , qt_e so inicia em 1904 *
in
agora, de u
ma maneira oficinl, projetsr-se no futuro prestando servigoss, a a, •
(ora de was fnaneira oficial, a todo o povo do nosso cuerido pafsf
IYemos apronuer tanberi aquilo que todos eabemoo, rifts ainda n',-to a prender-ost quo flocs equi, cord ._."cend.o proft,:ndan.ento aincia as no:;sas
dofSeieneinc, ae nossae incap cift..dee, os noosos contrastes que ha
bi*am em nossa regao metropolitans ., em nosso Fstado, quo ha' algo
mass ample a ser tit integrado, quo j tcdo o povo quo babita 0
territerio nacional . i talvez muitos lmenttm, dentro deasa oarao ..
terfstica do ho,-,em do :3empre eetar insatiefeito, talvez ate se ja
into a mola do progresso, quo terso irmaos noescs es Iamentando
*a
-3-
talvez menos, mas ainda vindo a sofrer condicoes bem piores do que
aquela que muitos brasileiros que habitam Sao Paulo sofrem e passam . Acho, portanto, que ale'm da responsabilidade,zym o Adolfo
Lutz possui 3E todos os elementos para assumi-la - os elementos
materials, os recursos humanos, e sobretudo a sua vocacao expi-ritual, a alma que o Adolfo Lutz deixou imp regnada em todos aqueles que agji trabalhamy militam, desde o mail simples serventuario, desde o mail simples funcionario, ate os mais categorizados
pesquisadores, e ate a figura maxima do seu diretor . Lembro-me
Pere ira
bem quando convidei o professor Walter/Leser para a Secretaria' ..daSue,importancqusefatimocquelabrdo
os problema .s da sau'de publica em nosso Estado . E lembro-me tam,
bem, ainda antes de ter assumido o Governo do Estado, um encon-tro, que mantivemos com. o entao ja ministro Paulo de Almeida :.:achado
e o professor Walter Leser para tracar as duas primeiras medidas
que resultaram na campanha contra a meningite . E o Adolfo Lutz-.
teve um papel decisivo nesta campanha contra uma doenca que n :-,,o
apenas ceifou vidas, mas que ainda mantem em leitos de hospitals,
de forma irrecuparavel, pelas segf3elas deixadas, centenas de irmaos nossos atingidos por aquela terrivel mole'stia .
Talvez fato ainda desconhecido da opiniao _.~ublica, mas que consi
dero um dos grandes marcos do meu governo, foi a campanha contra a
encefalite no Litoral Sul . 0 trabalho desenvolvido pelo Adolfo IM :t
Lutz, se anonimo para 0 grande public o, e de pleno co_Zrecimento da-
0*
4
M.
queloe quo aqua trabalha , que aqul labu'tam . Poi uma verdadeira ba
talha,, gigmtosca . Poscreve- .la agora ocr1a praticanente inposefve1,
ma,e cci a qual conmeguirnos, cm waa rapidez inacreditt'zvel, rmm
redu7irbrutalrnente o .,-fndice do mortalid.ade daquelea infootados polo
vfxua da eincofalito ., `E r,.ais aind3, Senhor rriinistrot razao do org,~.
2-ho naoicna=, Poil aul nest* labotat6rio cue no prv .zo de ..,m ano
eece vfrus foi isolado . E requereu em c tros pafoes nuito mais a,
vangakloe e deaonvolvidos do quo nee, muitos n is anos pares quo oS
vfrus da enoefalite quo atingpm os scue territ&rios rude seem scr
idcntificodos . 11embro..me tamb m da , pro_
da preeceupacao do
pro.
foasor Walter leer eon estabelacer imediAtwente urn tipo do vacina
a vfrus raorto para cue pudessemos,, no caeo do ur
daquola epidemia, ter
reerud':3cir.~nto
un inetrumento h,bil para di' .inuir a ec--
gfiela e ;srio a marte dsquelea quo viessom a ocr conte inados,
A parente :'ente
$ao opid6diw do rotina . Mao quem viveu o pro-
blema com a inteneidarle ccm quo o eovernador do rstado ~e Sao
to viveu,nole ole reconhece
0
i'a
u-
cum :Yrimento do dever muito alem do
requerido . 1-ae rec here o berth . , ele recchece a a peg
o, e-
quo1a vocaq o rara do he ones cue actRo diopostoe a. enfrentar o doe
sofio caasado pela terrfvel noleatia en neio interirenente
ate :
to & aqgo do prbprio hcmen. E agora, neete instnnte em quo o A-dolf o Lutz passa a spar oficialiaente a 1f,,bcrrat6rio padrao de refenoga nacional # eu. 4gostaria de deixar claro oz revs prcfundos a .grdecimontoa, comp govornndor do Fsta .do, a toda esta oquipe quo a
qui trabalha, gvto anpi Iabuta,
pratioa diuturnamento esaao© atos de eacriffoio, do herolmmo,
n-Io ahao3ando
nada male dO quo oervir um pouoo ao povo do nossa terra .
u
, nao faria distingao alga noses mmm agradeoimentos, qae
ritirom esta
hrmra a este eneargo e esta responsabilidade do Adolfo Lutz hoje" posear a
operar em ambito nocional .
Os novos laborat
s.oa, qua* iremoe em seguide
, nada male sib
do quo pegas e equipientos a'ttvmgidass por paredes de concreto w quo do nada
dispaetos a
irao valor se nao existirem haaens a mal ergo
conti
r enoernando
este esspfrito, quo
ante quo
e
o esspfrito de servir do Adolfo wt-z, eorporificado
aqui trabalha .
Mito obrigario a todos5 e
final
na
DISCURSO DURANTE A INAUGOURAQ10 DO SILO GRAMELEIRO DE,
19/0
6
"Lembro"me perfeitamente bem
anos atfidj'' ful convidado f
quandoi ha'pouco menos de oitD
logo ap6s ter deixado o Minisdrio
da Inddstria e Come'rcio, peloentgo governador Roberto Costa
de Abreu SAW,- jara estar-presente, no ato inaugural da Rodovia Castelo Twaneol Se
de-tempo',
PaIrmos os olhos neste curto lapso
nesta fraggo inAgnificynte de tempo 'perante a His-
Wrial creio'que Roberto SAW e euu podemos olhar o nosso
povo de frente e diner quee cada um no seu perfodo teve a capa
cidade de enfrentar e veneer as inGeras barreiras pd obst4culos que pontearam os nossos gavernos .
2s
Ha certos homens,, meu caro Sodre' que nao nascem para miss soes faceiso Ha certos homens que parecem que tem uma saga de
terminada pelo Criador de servir o seu povo nas epocas dif
ceis0
Lembro--me da inauguzra : ao da Ro4ovia Presidente Castelo Bran
c o'„ horn a m tive a Itonra e privilegi o de servir comp min
nistro' 'de Estado .- lembr6--me bem dos momentos diffeeipi a itados do nosso governog todos eles transpostos e todos eles
encerrados cam brilho e cm eficaciao
E neste instantet meu caro prefeito e querido amigo Fernan
do Pimenten as suas palavras me sensibilizaram profundameite
porque me tocaram em sentimentos fntimos daqueles que nao nos
e dado compartilhar com ninguem e onde fiz uma opcao9 errada
sob o ponto de vista da polftica como a polftica e conhecida,
mas de ac ordo c om aquilo que eziste de mais prof-undo no-f-ntinD
da minha conscienciag a obrigagao do hem "blico ao assumir
os encargos de govern_ar!' executar aquild que resulte efetiva.
mente em beneffcio para 0 seu povoe Porque uma lideranga
pole
tics, nao deve se firmar na capacidade de um departamento-de di
vulgagao em divulgar antecipadamente aquilo que vai ser feito,
e na maioria das vezes divulgar inclusive o que nunca foi fei
toe
Vivemos esses perfodos em nosso Brasil e sabemos o prego
que pagamos por falsas liderangas
do povo que ao
par um
carisms4 cas, enganadoras
simples torneira de agua abastecida_ .
por um caminhao-pipa anunciavam grandes servigos de abastecimento de agua permanente pares- o povo da nossa terra . Daqueles
que em tempos
idos cunfundiam aAmi -nistraggo corn a moral e com
a 4tica e achavam que a Mica e a moral eram secundarias
a
ad
ministragaoe Ou daqueles'que'semeando esperangas faziam aoen-
der no espfrito do homens o desejo do impossfvel, porque nao
eram politicos capazes de lidar ccan a realidade e dizer quan.
do e' possfvel e quando
nao
e possfvel
nas limitagoes do gove ' .
no,r
fazer aquilo de que o povo neces-sita'q
Acho que uma nagao de 110
que
ja
milhoes
de brasileiros uma nagao
conseguiu no seu passadoy nao apenas manter a sua sobe
rania, mas para construir uma nagao que integrou aquilo que
at' hojey em padses , ,desenvolvido4 avangados s, civilizados
com padres de o'ulturaM nao se acham ainda integradost convi-
vio
racial!4 cdnvfvio religiosat harmonia entre classes', a capa
cidade de pelo trabalho enfrentar os pernianentes desafios que
o dia-a-dia apresenta na cons L"ucao do, futuro, ntao'g ha' homens que iniciam governos tend,o sonhos tendo sonhos que desH
cortinam 4reas inteiramente ferteis e verdes e que terminam o
governo em pesadelos . Eu tendo a ventures, quero crer, meu com
panheiro, el-governador Roberto de Abreu Sodre9' de ter inicia
do o meu governo com pesadelos a, de ter sentido a profunda
responsabilidade do que era assumir o Governo de Sao Paulo
nas circunstancias em que eu assumi em marco de 75, A crise
do petr6leo gerando a instabilidade
mundial ; pafses de-
senvolvidos enfrent rndo crises talvez registradas uma, nao
mais de dual vezes na Histiria ContemporaneAo desemprego atingindo velhos` criancas, rapazes° mulheres, de uma maneira
impiedosa ; a incapacidade das liderancas mundiais, nesse tun0
de coexistencia pacfica, em eliminar as guerras locaisq
em sua maioria guerras fratricidas! E aqui estamos noSs no
ftm de um governo podendo dizer ao nosso povo que, se So tivemos a preoctpaga"o do personallsmo v tivemos a preocupaq"ao da
polftica, mas No daquela politica que construiu as crises
brasileiras do passadoro Sao daquela politica dos if dolos de
IN-de-barro" ; nao daquela pollfticA que enganala , que suscitava esper6ngas quando Adava cam nentnaso NO da politica
de prameter ao hamem aqui nesta terra a volta de um Paralfso',
mas a politica do trabalhol
porque exalusivamente pelo tram-
balho se pole construir e construindo, progredir t e progre-
dindoAl levaftC
umm potxco mail de felicidade ao nosso povo', Se
no termino do meu governo ainda nao entenderam a mensagem polftica do,meu governo, entao esta vida polftica do apelo simplesmente
a
construgao de imagem nao e' a vida poiftica que eu
quero trilharo
e
Nao
e
a vida pol'ftica que eu quero viver' ;
Nao
a vida poiftica que me seduzt Esta eu deixo para outroso
pela resportsabilidade
~?as se fazer polftica e' mostrarpela
t
pela
ago pela c.onstrugao' que num pats cheio de homens validos
onde nao e' diffcil c anpor um governo onde homens of estao
com a experiencia vivida, comprovada, de terem sabido enfrentar os desafios de sua e'poca do seu tempo, como Roberto de A
breu Sodre e muitos outros ; se a busca de justificativa das
crises, tendo sido possfvel viva-las t gerencia las..-- a supera'las ; se a desculpa da ausencia d
omens quandOeles abundam
debaixo de n oss os olhos j com a s m c apac idade s e ompr ovadas
a mesquinhez do personalismo nao •f or capaz de n destitufda
pela visao larga daquele que acreditando no futuro deste pals
acredita nos homens deste pall's"."' nao aceita mediocridade como
fator de limitagao da nacao' acredita na liberdade e so* atra
vas dela, na responsabilidade consciente do povo de nossa
terra, nao aceitam os abusos daqueles que ha 60 anos s atra ::=
c afto
ves dos abusos tentam mostrar o caminho do parafsop/todos,os
regimes marxis
sim,
s que atrave's de sa esperanga
trazemn" istc
o pr6prio inferno para esta terra que nao
e
nenhun parai
sob
Se todos nos nao formos capazes de pensar politicamente nes
ses termos„ entao nao temos uma narao de homens
temos uma na.a
gao de rebanhos o 0 rebanho segue o seu lfdert' sin, quando ele
o protegeo .Mas quando o lfder pula no precippfcio, o rebanho
tambe'm pula atras y porque ale na o labs a se other o seu pr~pr
c aminhoe
Quando uma narao eomo esta
onde foi possfvel se constru
onde ali ester' ainda nas palavras candentes deste homem
que tem ulna atuacao regional" perante
giao
prefeitos delta re-
perante sic etarios do meu governo, perante o magnffi-
co i-eitor da UNICAMP e da diretoria da CEAGESP, para se ver
uma obra de governo nao precisa
um
filme de televisaoh9 nao p=r
precisa um anuncio numa revistae Basta querer percorrerl~ pal-
milhari de leste a oeste deste Estado, que ela lid est4 plan',
e dando frutoscomo este silo aqui ester plantado e dan
do frutos
ora inaugurado e
Mu.ito obrigado,"
DISCTRSODURANTEACERIMONIADE ENTREGA DE MEDALHAS "M RIO
-DE ANDRADE"
r LANCAMENTO DE NOVOS VOLUMES DA "PAULfSTICA "
G
22/01/1979
"" Eu chamaria esta noite de uma noite de encantamento,
t eomo se por uma magic estivessemos ouvindo nesse Palacio,
vendo, sentindo, tocando, as poesias, os contos e romances'$
vendo
a beleza das cores dos quadros, os tracos firmes e
expressivos, sugestivos, criadores dos desenhos,
ras,
das gravu-
vendo as f ormas das a sculturas que se c onfundem c om as
formas dos arquitetos . 19 como se tudo isso es tivesse mistuu
rado e por coincidencia, feliz coincideencia, a 'Paulfstica"
fizesee vir
a
nossa mente episodios,que nos trouxeram ate'
aqui, agora. Creio que nesse encantamen,~jto existe sobretudo
o desejo de exprimirmos, expressarmos a liberdade . Talvez
nao haja instrumento
male sensfvel do que a Arte para detec
tar sua presenga ou sua ause"ncia . :9 nela que um povo se exN
prime, cria sugere E
e
nela que se estabelece a controver
sia, a subversao, a criacao de valores, a destruicao de outros . E
e
nela que o de senvolviment o se
das da mente , das
gentes, dos povos e e' nela que se moldura a nacao . Pobre o
Estado que nao
soubesse reconhecer oz seus artistas,
esta forca vital que se exprime permanentemente e quando ~
boa atravewsa o tempo, desafiando a velhice,das idades .
Revivendo Goethe,
a
busca da imortalidade do Fautto, e
vivendo talvez ate a busca cientffica do tratado das cores,
onde menos cie"ncia mas mail expressao pudemos encontra/o
S
Feliz o povo que pode ter o encantamento que esta noite
nos propicia, reunindo como !e bem da moda dos paulistas de
uma maneira singela, austera,sobre um teto, mem&rias e homens
que tanto contribufram para que
n6s
fossemos o que somos
hojr ;
que tanto cunharam esta identidade que continua sendo persegui
da, buscada, como toda identida.de
.contrada : ela
e
que se preza e nunca e en±.
sempre trabalhada .
Por isso, como governador dos paulistas me sinto extremamente f_eliz, de ao trazer Mario de Andrade e coloca-lo em
suas lapelas, sobre seus coragoea, poder exprimir 0 muito do
reconhecimento, porque tendo aprendido
a
identificar aquilo
que nosso povo tem de expressao vital, reconhece nos seashores,
artistas, os elementos indispensaveis . para que continuemos
plasm.ando essa nossa ident:idade com a plena liberdade de ex
pressao, razao de ser da pr6pria existe"ncia da Arte e
Muito obrigado,"
DISCURSOEMMT OSASCODURANTEINAUGURAQXO DOS NOVOS SERVIQOS DE
G
SUB'dRBIOS DA FEPASA -25/01/1979,
U-'
67
"Todos conhecem os dramas que envolvem as decisoes de quem
tem a responsabilidade de governor um Estado como Sao Paulo 9
o mais desenvolvido do nosso parso Por isso mesmo apresenta
os maiores problemas do nosso pats9'`ita escassez dos recursos
orgamentarios", no conflito das prioridades que a demanda do
n.ocso povo exige', Ainda agor$' meu querido povo de Osasco,
a partir dente instante' meus irmaos de Osasco* as palavras
do vosso prefeito Guagu Piteri'' me emocionaram pela sua sinceridade e'pela franqueza corn que ele se dirigiu nao apenas
ao povo do seu municapio mas a todas as autoridades aqui pre
senteS . Eu disse a ele da sua angustia que tambe'm era minha'
que foram no passado os
Eu devo lhee dizer
nossos velhos
trens da FEPASAO
desses problemas que tive que en
frentar lntre as mil criangas que nasciamm aqui na €rande Sao
Paulo, de cada mil morriam 100 e nos tinhanos o maior rndice
de mortalidade infantil do Brasil, so comparavel ao de parses
dos mars subdesenvolvidos da Africa ou da tsars E nao era pos
srvel continuar assistindo o que no's estavamos assistindo,
Entao investimos nesses quatro anos Cry . 42
bilhoae '
em sanea-r
ment o basic oa E a minha prime ira vinda em Cease o f61 para tm
zer a agua Ja SAM SP para integra-la na rede municipal de a
bastecimento d'Agua . E devo dizer,
g4ando percorria os baLr.{=
ros perife`ricos de Osasco'9 as mulheres que nao estava i traba-ihando'! que nao indagavam se aguela agua era do lugar oa se
era de caminhao--pipa'o
Agora, no dia de hoje, inauguramos a primeira fase do novo
3T
suburbio da FEPASA O Esse metro, que e' um verdadeir o metro,
que nao anda embaixo da terra, anda na superficie, nele inves
timos Cr$ 15 bilh©es'
ou seja
em saneamento basico enterramcs
tres vezes main. 0 que investimos nesses trens, nessas esta
toes, onde tudo e povo, a unica coisa que ficou como era antes
e
o proprzo chao que
e
o mesmo e onde no's temps investido
0
que equivale a duas vezes e meia a Viq dos Bandeirantes,
chamada Via Norte ha poucos meses tambem inauguradap So' para
se ter uma ideia da importancia do serviCo que entregamos aos
senhores, onde falaros um pouco de numeros, onde falanos um
pouco de vidas ceifadas, into demonstra que
e
possivel bata--
iharmos pelo povo sem demogogia, e possivel trabaiharmos para
o povo'y e' possivel atender o direrto do trabaihador eumprindo a obrigacao, sem pretender cobrar nada de Volta dele9 sem
aobrar nada de Volta a voces que trabalham para o engrandecimento de
Sao
Paulo e do Brasil . 11 possivel
enfrentar os de sa
fios de^_•ta terra e nao ha-problem-, que nao tenha solucao se ir
os homens
se dedicarem com sua plena capacidade
"f
se os ho
mens estabeleceren prioridades,, souberem identificar o que es
to atingindo de uma maneira mais direta o povo de nossa ter
a o clue deve ser feito
a
disposicao desse povo para torn-,--
to mais digno, mais produtivo, que e' a condicao do Brasil,
que depende de um esforco conjunto, que cada um de nos, 21oi
mais hl am ilde aos governadores
ate' Eo
presidente da Repu'blica
E os problemas do nosso povo nao tem bandeira polftica .
Eu n9o poderia dirigir
Sao Paulo sem os dois partidos . Estou
governando can o partido da oposiga"o . Em nome disso eu nho'dei
xei de executar um servigo que vem atingir diretamente o povo
desta terra. Como eu poderia discr iminar t meu caro prefeito de
Osasco r em termos de legendas partida'riasp que sa- o tempor4rica-e
neventuais"t fique o povo cam problemas permanentes 0 que nao
ester perguntando quern os criou e quern foi o responsavel, est o
A pedindo soluqao e a soluglo a Am*
Tenho certezap meu querido amigo de muitos anos, o meu con
panheiro de escola de engenharial meu companheiro de espor tes f meu companheiro de vida'"If meu companheiro de quatrct anos
de governo" Thomaz Pompeu Borges de Magalh9es q meu seuretario
4
dos Transportes,
que nos aproximamos do fimn do governo cam a
.1
consciencia tranqhilh fizemos o maxIMO
"
queod'amos
Ps fazes,
sabendo que esse ma'ximo nao ,ef o suficient&
que ser feitop'
O'
A mais ainda a
Iutamos contra todas as adversidadei t' lutamos
T
contra a absoluta escaseez de recursos"t lutamos contra o pavor da crise do petrZleo atingkdo o Brasil e sobretudo Sao
Paulo, lutamos corn defasagens salariais p lutamos contra prioridades que jA estavam debaixo de nossos olhos, p ao pe' dos nossos ouvid6bi Criangas que jorriam t merenda escolar insuficien
subnatrigao em nosso Estad, o menor abandonado, o proble
ma carcerario, onde numa Casa de Deteya"o construfda para aI
bri gar
dois mil encOntrei seis mil homens que nao vram
AO
tratados camo homens y mais pareciam animais t sujeitos ao de s •.
prezo
I
dos
sews
irm"aos .
dobramos
Praticamente
a capacidade
I
f ia;
carcerairia deste Estady-aumentamos as vagas A Anitenci axr
ao-albergue ; criamos condi
A Casa de De tengio ; criamos a prism
goes melhores para 0 menor abandonado t que nao sabendo quem
eram seu -.
pdi t sua Be', nem menos por isso deixa. de ser tam-
bem posso filho"11 nem menos por isso d6ixa de exigir de no's uim
responsabiliaade humana,que independe de sermon' governo ou nago
sermos
governo
Basta sarmos gente para sentirmos essa respan-
sabilidade sobre ease menor . t se nao atingimos, e preciso
q1e
IP
ease homem e* gente ou se mais parece um bi
se questions 7
~
chow
Enfrentamos o problema d a nossa agricultural,refazendo coom
pletamente a
Mim,
So
nossa rede
de armazeons e
silos .
ef este memento Ainda para se fazer uma prestag"ao
de contas do meu governo"O MAN #' coube -9 ' sim, ao meu secreta''rio
dos Transportes y camo ha pouco instantes Ouvimos pela pale-STa do presidente
A
FEPASA e da sua
VViosa
e dedicada e-
quipe de diretores' l engenheiro Walter Bodini, Como ouvimos
reprpsentante -do
ministro Orceu Nogueira, como primeiro
ouvimos as
palavras do OING ESydio Sgitilbal, q e sendo prefei
cornmajorangustiLa,/
to da nossa Capital; foi o que mais sentiq/o problema doAram
porte coletivo entre 6s
de
Sao
37 municfPios que
fazem parte dd Gran
Paulo,I e clue ao meu lade colaborou decisivamente .para
a sOlug"ao dos nossos problqmas .
I
I
Nao,posso deixar de
olhar para o futuro cam esperangai Ca
ao futur6 governador" o engenheiro Paulo Salim MAluf continuar essa obra, que ele deixou esbogada quando secrethrio
dos Transportes"O E aqui
ester
o'seu representante(?)a
sr,
Ka-
Eu tenho la certeza que em name do povo do'nosso Es
tado l djossa terra,'
eu No tesho
ao futuro governador'para que continue a obra que ester atendes
J
do ao interesse do nosso povo a
E assimm devemos continuar trabalhando . Sabemos que esta
terra e' nossa . E cabe a n0h construir esse- futuro
:ocom a
nossa determinagRo"; onde as, nossas divergeMias tern que exis-
UK mas
tir
Am que ser ene'aradas como sup4rfluas" como neces-
'
s ar ias t poremp - nao, s- o as nossas divergencias
vim nos sepqrar" poeque devemos
Sao
Brasil"I na construg"o
a de um
aquelas que de,
estar unidos na construga"o do
Paulo maior ainda'', que
10 tern que crescerlpi: tern que crescer cada vez
Sao
Paw
I
Main porque o
Brasil cam 110 milh"oes de brasileiros,I nao pode ter um destinrD
de mediocridadei
MAE pode ser nivelado pelas regi"Oes mais
I
carentes do seu territokid ot ele tern que ter um destino glorio
w
oj ele ten que ter um padrao de camo deve ser este Brasil e
que querfffg~,cs
g .netruir cam as-nossas maos'p cam as nossas mmentes,
E
Go Paulo se oferece corno um padrao para um Brasil mail ri-
sonho"9 mais alegre"9 mais Justo,
Vm
Jk Brasil onde w
boom
w
possa ser dais homed" onde essas criangas que estou vehdo
no s temos ijyj
aqul ore scam coo mais esperangawd, que as que nos
ande todos nosy cam nossas diverge-ncias ePis4dicas decididas
nas urnas,I tehhamos em mente uma ulmllicj coisa : o interesse do
F
nosso povo, que e ointeressvsupremo da nossa naggo .
DISCURSO EM PAULO DE FARIA -RECEBI
TO DE WTULO DE CIDADANIA
31/01/79
"Senhores aqui de Paulo de Faria~-n oe temos"
realmente, o
sfmbolo da dignidade humana . As autoridades as maiores do Es-
tadof as maioree do municfpio
tes do povo,
e o
as maiores da regiaog representan
pr6prio povo . -Se atentarmos para esse fato desw
to reuniao, podemos verificar que polftica a isto't a ease tipo
de comunicacao que ocorre hoje aqui na Camara Municipal de Paulo
de Faria .
Senhor prefeito municipal', meu querido amigo Oscar Ribeiro
Filho ; senhor presidente da Camera Municipal que nos da este
exemplo magnffico
de vivencia de comunidade ; senhor Llvaro Cava-
lheiro da Silva ; senhor vereador Manoel Martins de Freitas,
que em name dos seas colegas nos saudon'', a mim e ao Afranio e
que me comoveu em sua profissao de fe' democratica e de confianca
no futuro polftico
do nosso Estado e do nosso pals ; senhor pre-
feito de Palestina
Sflvio Martelo ; senhor prefeito de
Icem , Da-
vi Delfino ; senhor prefeito de Colina, Merio De Felfcfo ; senhor
prefeito de Guaraci Edmundo Nicolau Mauad ; senhor prefeito de
Fartura' Antonio Vieira Sobrinho ; senhor prefeito de Severfnia,
- amanha estaremos la' ./
Gustavo de Almeida T'ilho ; senhor prefeito de.'tiolan- is
ericio
Rodrigues d'Aasuncao ; senhor prefeito de Onda Verde, Manrel Mar-
noel Jorge Medeiros ; senhor prefeito de Gu .apiacu Benedi to herreira Pinto ; senhor prefelto de TambaJQ Theodomiro Celestino
- 2
senhor prefeito de
Olfmpia' Livaro Cassiano Yausso ; senhor pre--
feito de Cajabi, Santderaldo ; senhor prefeito de Orindi
Benedito Barbosa ; senhor representante do prefeito de
do Rio Preto Adail
Sao
va
Jose
Vettorazzc4 senhor Adaud Jorge Simao ; senho.=
res deputados Waldemar Chubaci e hvaro Fraga ; meus colaboradores e seoretarios de Estado Afranio de Oliveira e ThoMaz Magalhaes ; meus assessores, coronel Saviolli'! Roque Monteiro meu
subohefe da Casa Civil pare o Interior ; senhorea delegados regio
Carlos
naffs de Pollcia Nelson Barbosa, delegadosJoso Creuzier e Celso
Fradella ; senhor major Pedro Xavier% comandante do 17Q Batalhao
de
Sao Jose do Rio Preto ; senhor provedor da Santa Casa de Mise-
riobrdia~ Plfnio de Oliveira da Silveira ; senhom presidente da
Casa da Crianga Valdete*Maria Parisi Carvaiho ; nleus irmaos de
Paulo de Fariao
Beta deveria ser a hora da despedida . Entretanto"'9 nao 4 asp_
aim que me sinto . L como se ease nosso eneontro de quatro anus
se prorrogasse eternamente en minha membria
e em meus sentime #ie
tos . Ao passar mews olhos aqua pelos prefeitos amigos" pelos deputados s, pelos vereadorea, pelos mews colaboradores mass prSximoc-Maurfcio Figueiredocoronel Saviolli't ao ver a expressao do povo desta terra e ao ter ouvido os pronunciamentos aqui feitos es
to noite,
como se esses quatro anos tivessem
4
ecinecarem e decorrerem num segundoo Cedo aprendi
capacidade de
.. e ouvia isto
tido a
a
*oz de minha mae °'': que parecia, quando ainda me
nino, que eu andava melhor quando tinha uma pedra no sapato . Toda a minha vida acostumei a enfrentar dificuldades . E entre today
as dificuldades que enfrenteig, mesmo ministro de
doso presidente Castelo Branco`
Estado do sau-
aos 36 anos de idade, nada se
canpara aos problemas que foram enfrentados nesses , quatro anon;,
Tenho a conscie8ncia clara, trenq .ila positives que' a obra do
meu governo nao a produto de um hc~nems A obra do meu governor
que -se merito tenho, e tenho ease me'rito'"
a produto de uma es
colha que fiz de meus auxiliares . Ainda ha ponoo ouvia de uma
pessoa anonima que se aproximou de mim no Litoral Norte#'' pessoa
acostumada a fregfentar palacio :t e que me dizia da sues profunda
impressao de ao entrar no palaoio ser reoebido com simplicidade, porre'm sentindo um ambiente de austeridade' um ambiente de
honestidade, onde se dizia aquilo que era preciso ser dito Sur
preendia-se tambem ao percorrer as Secretar#as e encontrar homew
dispostos a ouvir e a servir E ele nao sabia como transmitir a
mim esta impressao profunda .
Eu tenho a impressao que a obra polftica a quando se transmi
to aos nossos irmaos!' aos cidada"oosi esta visao interior, quando
se procura fazer sem alarde', se pode trabaihar can honestidade,
noa ie preciso a demagogia das noites acordadas para se cobrir a
todos os cantos deste Estado" mas a preciso
por
a cabeca perma-
nentemente a disposigao do nosso povo e doe problemas que o a fligem o Sabendo - e aqui eu fjco nesta sala homens e muiheres
humildes - sabendo que nao nos cabe resolver todos os problemas
Nao somos deusesp Nem os douses da Antiguidade hele"nica , do tem
M
po dos gregos resolviam todos os problemas dos homens . Mas, elee
olhavam aqueles que mail davam de s1 iaqueles quo nao tinham a
missao de se tornarem maiores do que os pr6prios homens sao, mas
.aqueles que como homene faziam o esforgo m&imo'D a iam1 ao
criffeio da pr6pria
sa -
vida'y quaddo o inimigo baba na ponta de suss
cidades . Tinham as suas limitacoese R essa . mistura de homens ca
nao s6i
pazes, do homens todos eles que souberam
dar seu recado,
mas hmens que jamais perderam a ,onai4ao da limitacao do ser hu
manov que recon.heciam as suss fraquezas, que reconheciam as seas
incapacidades e que tinham coragem de viver aprendendos st*,
possfvel nao.,, nao podemos fazes .
Ainda aqui} novamente nesse espfrito eu chamo a atencao de
todos# aqui nesta Casa, talvez 1i um ano atras'~ quando Oscar
reuniu os prefeitos
de ANVATURIG, todos sem excecao esquece-
ram-se de seus problemas e, zintfssonos, pediram que o asfalto se
estendesse ate' Riolaandia . Depois de consultar o meu secretario,
pbrque era ele que tinha que dar a palavra do posshvel e do imp»
possfvel'1 depois de sentir os seus problemas, lembro-me de ver
I
Peracio com as 1Jgrimas nos olhosp quando afirmamoss vamos construirp R e stamps ho3e para inaugurar.
Entao, novamente voltando os olhos para a estrada l a velha
mae, a velha sabia q aquela que mostra aos homens que eles nao
Sao inventores de um mundo novo, a sabedoria daquela que regis-
de
e
tra tudo que um homem na sua passagem durante os s4culo os se-
culos para os se'culos* que ve"m Existem os poderosos do momento
os que transaciCnam os favores ptiblicos' t 0que
nao
a
dao aquilo
que
deles, os que pensam que o poder pode ser usado para bene-
ffcios pessoais ; aqueles que nao entendem que o povo pode ser ca
iddo, mas ele observa= ele
otba
ele ve" ; que o povo nao precise
ver anuncios de propaganda pelas radios,
pelas televises e 2or
nais,porque deve estar sentindo perto de sua carne a agao de um
governor aquele que sabe que se 0 governo nao pode trazer de vol
to o Parafso perdidog` pelo menus alguma coisa fez pare aliviar
um pouco , seus sofrimentos ; aqueles que sabem olhar mama obra de
concreto, ma6. a o lado fiesta obra identificam, atraves da Secretaria da Saude, que 0 nosso trabalhador rural'', o nosso volante,
o nosso "b6ia-fria" vai 149, e se a mulher ester esperando filho recebe o Gestal ; quando o filho nasce, recebe o leite ;
depois entra no Programa do Pr6-Nutri e do PLIMEC
E ao lado
dos numeros e das cifras'& recebi a Secretaria da Educagao com
40 milhoes de cruzeiros de merenda esoolar . No ano passado gastei
780 milhoes de cruzeiros em merenda escolar que ninguem pagou,
uma
que alguma crianga comeu' mas eu estou vendo
crianga mais
alegre9 mais rosada e mais sadia'o
Se tive emogtes; e as tive
em grande quantidadet' foi quando
desta minha peregrinagao pelo Interior p num canto de estrada so E
as muiheres dos "bdias-friar" paradas, criangas aos pes3P crian -
qas no c olo' t na barriga"o Maxide i parar o e arra*. de sc i e vi que me
fitaramo Pensei que fosse curiosidade'e Cumprimentei E me dirigi
Ow
de volta para o earrdy qua-ado uma botau a mao no meu ombro
set "Seu" governo,
nds a stamos/
.e dir
/aqui pra agradecer o senhor''t aquele
alimento que tem sustentado a n6s
e aos nossos filhos Meu lei-
te aumentou"
Acabei de inaugurar, a semana passada, no dia 25 de janeirog
o novo suburbio da FEPASA, Castamos ducts vezes e mesa
o que gas
tamos na Via dos Bandeirantes'o De velho, 18, spa ficou o chao, pa
ra cima foi tudo novo . Sei a importancia da obra. Ouvi os aplausos da populagao, man jamais hei de me esquecer aquela mao no
ombro daquela mulher que me agradecia uma lata de Gestal e uma
p'* E 4 isto que eu ohamo planejar, Planejar
lata de leite em ;
-aaa
e- prootar
publicar inimeras paginas de papel . JA dizia um
veiho chines que o papel 4 a coisa main paciente que existe ; que
tudo que se escreve nele ele registrae Mae fazer ' mas botar em
sem
ica, mas eonstruir, uprat
se queixar que tem dificuldades drga .
sem s
mentarias,
ueixar que o Governo Federal nao prestou a devil,
da atengao que deveria ter prestado #~" que tem erise de petr6leo ;
sem se queixar que ha desemprego ocupando os pafses mais importantes e - a 1agao" nao aceitando a estagnagao canto resposta
para
Sao Pa ulo ;
a procurar, dentro de uma visao de criterion,
porem de auda'oia i sem propagandal porem sabendo o que est 4sendo feitool e sem jamais ter tido medo em momento aigum ; indo a
praga publioa falar corn 0 meu povo ser argaido pelo meu povo
e olhar nos olhos do meu povoy fara
into, a
preciso que se one
uma nova visao polftiQ * Nao a polloticaa do passado g ande os homers
transam o que nao e' deles' p' pensando que com isso se tornam lfde ,
res ; que c .; dizem ao povo o que na"O .4 WaliWeLt' tornando-se a-
Am de menwrosos t pior que mentirosos", enganadorea ; daqueles
que suscitam esperangasi apontam maravilhas4 mas sah incapazes de
criar um mlnimo, a nao ser a falsa ilusa"o, daqueles que camo o mesa
exemplo do ano passado e aqui agora se repete em Paulo de Faria,
sac, capazes do se uniri o pedir algo querinteressa, a ales dimas
retamintel/interessa a um prefeito companheiro4 Hoje o pogo quer
quA
oapaz de dar as a
iiaos", reconhecer a realidade e resolver
trnas1bar essa realidade corn a pAiria vontade ; daquele que
4 capaz de se sensibilizar ao sentirrum irm9o, sofredor uma parcela do seu sofrimento ; daquele que ainda
4 capaz de sorrir quern
do tudo parece desabar e erguer seus bravos Kpara, segurar e cons
truir mass ainda . E
e
por isso que eu acredito que Sao Paulo SO
e0 apenas o, Estado, mail desenvolvido, da Naga& GO Paulo ef um Estado que tem que dar nao atrave's de discursos, da oratolia ou
da reivindicagao de cargos, ou das transas pol ticas mas atrav+es da uniso do seu povo"4 um exemplo de como se pode fazer a ver
dadeira politica ; um exemplo daquele imediatismo da serventia ou
da prestacao de service male imediato nao pods superar a capaci-
dade doe hornens de estarem unidos e atrave's dessa uniao decidirem continuar construindo nao apenas um desenvolvimento economi-
co cada vez maior9" mas Lama sociedade nova, constru da nao por
if
deres carisma'ticosr mas por ideias que venham das bases, que voceee vereadores reoresentam com o povo de sua terra, meus irmaos
Estado nao a meu,
w a
de Paulo de Faria a
Estou consciente da obra administrativa que o meu governo rea
liz ou ne sse s quatro anos . Nao apenas a st ou c onsc iente , c omo%c ..
nhp
em debate', incluindo 0 passado Nao posso prever o futuk+
ro Sei 0 que foi feito e conheCo em detalhes o que foi feito¢o
Sei portanto que nesses quatro an .os me foi possivel realizar uma
obra~hrnra o meu governo e aos meus companheiros de governo . B
aqui nests
sala com inumeros prefeitos e inumeros vereadom-
res presenter, politicos e povo de Paulo de Faria, desafio al
guem que se levante e digs que eu pranetb uma obra pedindo um fa
vor ou apoio politico a quem quer que seja .
Eu digo 3sso com orgulho nao o orgu .lho,pessoal'~ mesquinho,
humano mas o orgulho que agindo assim eu espero estar contribuindo para uma mudanca efetiva de mentalidade .
Aqui estao delegados de Polfcia presentes, Muitos pouco satis
w
feitos com uma decisao que tomei ha phuco tempo`, e os senhores
sabem disso"' mas eu tomesi a decisao que era possivel e fiz o q-&
era possivel ; e o possivel foi feito' foi muito comparado com o
que os senhores delegados tiveram no passado4Mas nao transacio
net cam aquilo que nao era possivel ser feito, apesar de incoms
preendido por muitos de sua classe . E assim atuei com todas as
classes# quando enfrentei a greve do Hospital das Clanicas, ou a
grave do Hospital dos Servidores ou a grave dos professores .
nao me cabe/`
Porque eu entendo que •o
,fser agradavel
ou de sagradavel cam o patr3m&nio que a public o, fundamentalmen
o fundo do nosso Estado
Tenho defeitos7 e muitos v mas dentre eles os seashores nao en-
cantrarao o temak Desde que me conhego l' quando tive meddo9 e fcar0
ram varias vezditf euu soube controlar e enfrentar o que precisava
ser enfrentadde E 4 par isso que eu So considero esta minhaa viiUdda
feativa*9 onde me tornei
irm9o e*esta
terra, uma vihda de despedi
porque euu pretendo continuar pregando ao povo da minha terra,
do jeito que euu soul agradando a uns, desagradando a outros, tazendo amigos de umm lado e fazendo
Simigos do outrol mas sempre
olhando o meu companheiro x o meuu irmao ouu o meuu inimigo , dentro
de seus olhosi Sinto que neste
dies, em Paulo de Faria,
n
onde t' se
ha uma homenagemm que me cabe agradecer ao povo fiesta terra',] que
nao
10'
voigs/ie homenagearam no prinkpio de governo! Voce's nao MOM
parte daa torte dos bajuladores que transacionamm
ria
I
de Cidadiarija a troco de promessase
tftulos
de honra
de obras que nao passam de
obrigagBes de quern govern, pare, serem feitas
n9o
precisam ser
prometidasi temm que ser 4 construldas! E neste instante l'
em quo
junto' cam as autoridades da regiao, os representantes do povo
desta terra, junto can os prefeitos de maniamopios vizinhos e muunicfpios distantes ; e nesta singular assemblef ia
de povo e auto-
ridades" eu lhes digo : aqui voltarei ainda muitas vezesp como
simples cidadao, e esperoi a assim peso ao Todo-Poderoso t que
continue a me dar predisposigao para dizer o que evacredito 0
o que eu penso, porque euu espero que nao precise dizer aos panlistas o que fui capaz de fazer no meu governo, porque o que foi
feito at
ester,
basta ter olhos para vvAo
DISCURSO EM RI©LINDIA -- INAUGURA
ODA ESTRADA DA LARANJA
31,/41/1979,
"Para que ester estrada nao pare„ eu
~ )
gostaria de ver aqua
le caminhao carregado de algodao se deslocar em direcao a 4rla"n
dia transportando o prime iro aigodao safra dcs anus de 1978/79 .
Yeas queridos amigos de Riola"ndia4 meu( querido Peracio~ pre
fe ito s da re
gia o'1
veread ore a t de putad os Waldemar Chubac i, Alvaa
ro Fraga1 Afranio Thomaz, meus secretv(rios de Estado, coronel
Saviolli' da minha Casa Yilita34 Roque Monteiro meu assessor
d
DER do Sao Jove
especiall' Nelson Pereira'' direto7regional da
do Rio Preto, engenheiro do DER,
Linda ha pouco tempo= talvez ha 15 dial atrast' fui ver ume
exposicao ali naquele Maseu da avenida Paulista. Foi a primeira
vea que no Brasil puderam ser vistas debaixo do mesmo teto as
varias epocas do nosso desenvolvimento . Comecando com os fndios,
800
entrando pelos anon 50&~ os anos 600', os anos doe 700 to chegar
nos anus dos
900,
retratando comp simbolo doe anos 900
aquele conjunto de viadutos que 0 povo chama de Cebolao e que
eu batizei de Trdvo de 32t E uma coisa me chamouu a atengao9
me cb.amou, a atencao quando eu
je
estaa no fim do meu governo o
quando faltan quarenta a poucos dias pats eu deixar o Governo
do Estado de Sao Paulo
: uma coisa que eu aprenjia, eu sentisy'`'
eu sabiall mar nunea tinha visto com os meu
prior olhoso 9
a exposicao ainda esta laf" quem quiser ver pode vero
Passando os olhos desde os primeiros habitantes delta ter .
ra ate os nossos dial, uma coisa me chamou a
atencaos
ao con-
trario do que miiitos dizem, outros pregaze outros falamt' nesses
quatro seculos o Brasil sempre foi um pads pobre . 0 nosso Cndio
era um rndio pobre . 0 nosso pert£odo de colonizagao foi um pert(o .
do de eolonizacao pobre . 0 nosso perLodo de Impet~ibce . Reppblica
desde a vinda de D` . Joao VIlt ao I Imperio de D . Pedro I e depois
de D . Pedro III desde a Repkiblica Velha ate a Rep*iblica doe nossos Bias, esti lAi clarol moatrando* todos os meio' os instrumentoe de trabalho, instrumentos de transporte' das expressoes de
arte, is arte sacra, do mobiliario .o tudo indica uma pobreza verdadeiramente franciscana. E por que? Se temos ease territ6rio
que se nao e o terceiro if o quarto territZrio em dimensao mdmdial ; se temos terra fertiI'" terra fertilrssimaaj', terra que cha
memos de cerrado e quo parses como o Japan, IsraellO oa Coriia do
5u1 ohamariam de terras riqurssimas ; se=' temos gent que para
aqui vieram' de todos os credos de todas as ragas ; se nibs nao dis(A
criminamos pela cor da pele nem pela crenga religiosa falta al
guma coisa . E quando a gente percebe que no Brasil Sao Paulo
que mass se desenvolve~'e quando ei posso falar com orgulho do
governante do povo de minim terra, que no ano passado Sao Paulo passou na frente de todos os parses da America Latina, ineluin
do 0 M xieoy Venezuela, Argentina'', ' porque n6s demonstramos que
temos capacidade de fazer9
Ainda ha pouco Thamaz se referia as cifras do DER . E os homers
que dirigem ease DER' ;,
D
. . r- iforam os keeros e capazes engenheiros,
funciongriost tecnicos que 1 estao'„ E se podemos diner quo o
DER quebrou'# nesse per odo de governs todos os recordes de cons
trurao da sues hist6ria nao incluindo as obras da DERSA de entrega ao trafego 'da Imigraittea~ a inaugurarao da Rodovia doe Ban .
de irante s que foi r_'e4J
0da tambe'm no meu gone rnol se recuperamos
50 am 70 anos de atraso em saneamento
basico - agnia e esgoto
en receti dole mvnict(Pios do Interior da SAEESr
e deixo o Esta-
do com 215 muniedpios da SABESP; se foi possfvel reuolver o problema do Metro e
0
problema do sub&rbio da FEPASA ; se foi possf-
vel multiplicar por 700% a capacidade de armazenamento dfCCEAGESP
em silos construfdos e em construrao e que ainda inauguro antes
de 15 de macro ; se foi poss&el ligar a FEPASA
. fi
ri
cia=. . ~gitr
bitola large, deeds Campinas ; foi possfvel levar os trilhos da FE
pasa ate Piaraguera ; e foi possfvel duplicar o que existia na reds
escolar do Estad© Se recebi a merenda escolar de 75 cam 40 milhtes
de cruzeiros e o ano passado gastei 780 milhoes de cruzeiros ; e se
um
cries VGeatal que Big a mae pobre, que tem dificuldades pares alimentar`,
'ii pr6pr .a mas ainda ao filho que carrega na barrigeBabe a-
valiar o que significa o Gestal ; se cries o Pro-Nutri" se cries o
PLIMEC -• ainda hi pouco fazia refere"ncia aqui o nosso locutor sobre o problems do funcionalismo publicsi que oneontrei tambem parado ha 50 anosp, onde pela primeira vez se crion um quadro de acesso
para dar uma remunerarao mail digna a este abnegado funciou rio
pu
blico do Governo do Estado de Sao Paulo, E mail aindaf at esti os
numeros para quem quiser
ler e ver
baste nao ser analfabeto .
;
;7rFechei o ano de 75 com equil{brio orQ .amentario ; 76
78 cant
equilfbrio oripmentario, punca passes ib endice de endividamRato alem daquilo que era fixado pelo Senado Federal da Repablica .
Todos os anos que J abaixo dos indicem de endividamento9 todos
os quatro anos . E nos quatro anos Sao Paulo oresceu mass que o
Brasil.
Ackermann diziat "Podem querer nao enxergar a verdade # nao
publicar a verdade disseminar a mentira, mas a verdade if a pa.
lavra mass revolueion&ia que existe que por mass que se servfC dela, ela sempre esta presente mostrando as coisas como
sao e ela acaba vencendo a mentira ." Entao, quando eu ougo,
falta-me aquele adjetivo para exprimir o que eu sinteque o
problema do Brasil e' que Sao Paulo Se desenvolve demaiej que
e
:,ecessario parar Sao Paulo,, e' neoessario nivelar por baixo,
que e' necessrio que sao Paulo nao demonstre a riqueza pie es-
to
demonstrando. Nao i nesses quatro seculos que estao
Mudeu Faulista - sao quatro seculos djpobreza
la
no
franciscanad
E eu perguntos como ique vam.os aliviar a situagao do mail huM
milde i' do mail carente t do mass pobre? Como vamos tar c onta
de seas criangas°I ho je a omo criangas_1 amanha como homens que
estgrao procurando emprego ' se nao criarmos riquezas, pois
nao ji possfvel distribuir aquilo quo nao se tem? A riqueza
e' fundam¢ntal cria-la .E
da riqueza nao deixar
a
fundamental no processo da criagao
east distribuigao para umm dia no futuro
que ningaem sabe quando
e. 19
criar e distribuir", como fizemos-
com eases problemas de assists"nciaj que foi talvez o aspecto
mais forte do meu governo4 Eu nao esperei o amanha
e ease ca -
minhao que acabamos de ver saindo aqui por esta estrada , estra
da que inauguremos agora
ele represanta ' meu. taro Peracio
fundamentalmente'„ a mentalidade do transformacao deste Brasilt
a nao aoeitagao de uma pobreza porque
4 o destino do Brasil o -
do povo que habita nester terra. I de um povo ve precisa pro.
gredir pare poderj se nao
ser mais felizt dar um pouoo
t•
-
mass de felicidade aos sews filhos .
p6rmulas de milagres eu nao sei' nao conhegoo : Ainda estou
na hora de aprendeil se tiver algum milagreiro por aqui que
me queira ensinarr
Crdtica
a muito facile
Pares destruir ease
asfalto nao precisa muito trabalhot Os mil .hares do homers e
maquinas que aqui trabal'hwram - _:um simples trator pumando um
- poderiam, em alguns dial,
(?)arrebentar totalmente
ester ligagao de Riolandia com Paulo de Faria . Bastariam talvez
dois homers . Destruiti muito facile Criticar sem dar solugao,
mail facil ainda porque nem se precisa de maquima pare destruir Ms' a prdpria palavra que destrAl!
Isso me lembra hoamens
que nunca sendo capazes de oriarl' ficam com sua vida sempre a
ver o que os outros fazem pare botar um defeito botar uma cr-tica e tentar destrui?cobrir um oomplexo que eles carregam
dentro de suss pr6prias alma
da sua pr6pria incapacidade.
A
Ha aqueles que parece que tem a nostalgia
do Parafso Perdido .
He aqueles que talvez gostassem que nao tivesse havido pecadores em none de Adao e Eva e que n6s ainda foseemos os filhos
de Ado e Eva ~ todos vivendo no Paradso e todas vivendo na
sua # no ben bon e no me hor, Eu tamblim gostaria que f osse
assim porque eu tambem estaria nessa Mae acontece que nao e a
Entao i atraves do trabalhol "9 da honestidade r da integridade
do use da nossa massa cinzenta que compBe o nosso c€rebro ~
que se ten que construiA. 9 no olhor con vergenha eases quatro seculos de pobreza: ]
:a of este nos alertando que durante
quatro seculos nao tivemos governantes capazes de fazer can
que o Bras it cre sce sse quand o outr os paf se s equivalente s ao
Brasil dispararam em nossa frente'
I acabar aquele mito do Bra* :
oil pafe do amanha do futuro', Sao quatro seculos de futuro e
ainda continuamos a esperar'o A nda hi talvez"indivvduas que .
nao ten irate lige"nc is para ver y ou indivfduos de ma for, ou indivfduos que provavelmente ten falta de capacidade mental,
nasceram provavelmente inbecilizados a que pretendem parar S .
Paulo'; como se fosse possfvel que Sao Paulo, que Of o Estado
que mass cresee : se verra9 pela parada de Sao Paul® o crescimento dos outros que ainda nao cresceram .
Quando Sao Paulo significa a esperanca para o Brasil - e
daqui que ten que partir um pr6ximo seculo9 onde a visao da
pobreza seja substitufda pela visao da riqueza criada„ oxide
aqueles mais humildes, mais misera'veis venham a ser amparadost ;- .
por aqueles mais capazes de criar essa riqueza atraves dos seus
impostos e da sua acao nessa sua comunidade como hrmmena responsaveisb
E sao estradas coo essas que carregando mulheres que vao ter
filhos l, significam o amanha ; que carregando um caminhao cheio de
algadao signifiea o hoje ; homens que saber o que querem e que
pela sua vontadeg pela sua determinacao, sao capazes de crescer
um pouco mais da altura que peus The d uj, para o1har por esta
terra, sentir o animo de trabalho' sabendo
que ela responde ao
pouco carinho que se dig a ela'y como respondeu nosy
quatro anal
do meu governoe
L essa pavo de Riollndia"" a minha mensagem
para voce"s . Tal
vez minhas palavras nao fossem as mail apropriadas para uma so
lenidade de inauguracao de uma estrada que esperam hs 20 au 30
anost mas o que eu quero dizer
em minhas palavras
a
que nos
nao estamos inaugurando meramente uma estrada ligando Riolandia a Paulo de
Fariae
tegrada . Essa estrada
1iSs estamos corn uma visao muito mail in-
a
uma parte dessa visa-o"' e' a
e possivel dar a este Brasil querido, noses
visao
de quo
terra' nossa nagaq
um destino melhor 1" diferente desses quatro seculos de pobrezao
E hoje= corm a autoridade de quern governau
quatro anos' enfrentando todas as crises
crise do .petr6leot geada
este Estado durante
crise de orgamento,
enchentes*tudog"` foi possevel chegar
ao fim do meu governo e dizer ao meu povos eu fizz, eu cumpri a
8
miiha missao, dei meu recado, que os outros agora deem o sei4
La.ito obrigado "
DISCURSO EM ESTRELA D'OESTE - RECEBIMENTO DE TfTULO DE CIDADANIA
1Q/02/79
"Bxcelentfssimo senhor presidente da C;.mara Municipal de Estie
la D'Oeste, Pedro Assuncao ; excelentfssimo senhor prefeito municipal de-Estrela D'Oeste, Frederico Jose Marcondes ; excelentCssimos seashores vereadores, vice-presidente da CAmAra Municipal,
Reinor Rodrigues Comes ; secretario Carlos Roberto Antunes ;
lfder
da ARENA pie me saudou em nomes dos vereadores desta Casa', Americo Torelli Junior ; senhores vereadores da ARENA NGELO Paminondi Lusindo Jose' Duarte, senhor lfder do MDB, Wilson Cas tilho ; senhores vereadores do MDB Ji'lio Antonio Campagnelib (?)
e Lzio Bavaro (?)
senhores secretarios de Estado Afra"nio de O13 .
veira e Thomaz Magalhaes ; mena assessores Jose Roque Monteiro,
coronel Saviolli e Maurfcio Figueiredo ; senhor deputado estadual
Alvaro Badra ; senhor dele gado de Polfcia" dr . Lufs Carlos Bar ros Costa ; seashores ex-prefeitos de Estrela D'Oeste Yves Galpiatti e Cibvis Cotrim ; senhores prefeitos de Fernandopolis, Mil-rton Edgard Leao ; de racedonia,
Misses
Carlos Martins ; Valentim
Lentil, Felix Jurandir ;de drano`p~lia, Joao Canoe Estuque ; Sao
Joao das ;Uuae Fontes', Marcionilo Corte Souza ;
Urania
Ademir L1-
; Nhandeara', Otaviano Mendonca ; . Ibirka Alceu Simplfcio da
wares
Silva ; Guarani D'Oesteg Sebastiao Candido da Silva ; Mirassolandia' Manoel Mender Pequitot Votuporanga, Joao Nucc1 ;
memoriam"
"im
a Osvaldo Rossetti, prefeito de Marin6polis', e Os .
car Antonio da Costar prefeito de Sao Francisco, falecidos ontem,
e caa esperanga corm fe em Deus, pelo restabelecimento de Leopd
do Alberto de Oliveira Goncaivee, o nosso querido prefeito de A-
parecida D'Oeste ; mews queridos irmaos de Estrela D'Oestee
1
2
L
se gosta4
Sao
par quo se elege 7o Ispois de indicado para governar
Paulo, tive o meu primeiro contato cam o povo do meu Es-
tado ;
em
0 sentimentd! Par que se am, par que
difbil explicar
Sao
contato
formal,
cam as prefeitos
do Vale do Parafba,
Jose dos Campos! Meu primeiro contato de trabalho l
quando eu
comecei a estabelecer o
gla do meu Governo!
p0e;
que vim a chamar a Estratg
entendia, que para governar Sao Pau
lo nao bastavamm as pianos de gqbinete * mas
se descer a
cam
La
Ovel de municfpio e
distrito
era fundamental
e daf em contato
realidadepeom as problemas daa nossa gente, da nossa
terra, daf entao fazes emergir um piano de governo f minha
primeira reuniao se deu nests Oeste l #
se g neste
municfpio de Estrela , D'Oestei Foi quando conheci
as prefeitoo
ocupam as
nesta Aita Araraquaren-
de entk"g
posigBos
Lembro-me como se
e j despontando as prefeitos quy hoje
de relevo em cada munietpio desta
fosse
regigoola,
alguns instantes atra's~ da reuniao,
das realidades naturais e normais t entre Jales t Fernandspolis, Votuporanga"9 rijulidades quo devem continuar a
existir
quando se d estinam. ao crescimento de todos"9 mas quo devem de-
saparecer quando sw voltam para a destruigao * kiss squi apren
di que esta rivalidade dentro do hamemm que quer construir,
quer crescer, quer se desenvolverl e noteij pela franquend'
pela ridAd can que me expuseram, as
desabusada, ;
ate,
problemasi pela forma
o
cam que tratavam o futuro governador, n0-
tei entao indispensAvel a cria9aO4 a franquezat a honestida-
a ob je tividade, JA naquela epoca't ace itando a hospedagem
dos irmaos Tome lembro-me bem do nosso primeiro churrasco,
que it aquele churrasco que
teve muito mail problemas do que
carne", lembro-me bem dos violeiros, da moda cantada de nosso
povo e ainda
tenho guardado na retina
a
presenga
de todos',
dos ehurrasqueiros inclusive, os mesmos que hoje 1i estao e
da
disposigao
inquebrantavel dos homens desta terra, em cons
truir . Foi naquela noite que tomes c onhecimento de um episrbdio que me emocionoai a inundagao de
Rubineia pela
de Ilha Solteira e a deterninagao de seu
construir uma nova Rubineiaj, sem o
barragem
povo, sozinhop de
audio
de ninguem a nao
ser a aua determinagao, Aprendi a identificar no Ives muih„_,,,,70 ' e
to mass que um prefeito, um amigo, 7um irmao. Irmaos que
por
afeto, por instinto Naque
ja eramos por urn sentimento,
la ocasiao o Fredi comegava
a
sl6lida,
to . E me parecia uma amizade
nava a aquele que comegava
despontar : hoje 0 nosso prefer
a
se
entre aquele que gover-
preparar paresubstituir no
governo desta cidade .
Devo lhes
dizer
meus nobres vereadores, que estou sur
u
preendido . Saber sentir esse afeto entre no's, identificava`'f
eu nao imaginava que a honraria
que
acabo de receber fosse a
primeira, senhor presidente~ que esta Ca"mara concedesse . Aqx*
vim com o meu espfrito desprevenido para receber aquio que
r 4
eu sabia que existia`
que
e
o afeto e o carinho, Aqui identi
fico que alem do afeto e do carinho a Cama±a Municipal de
Estrela D'Oeste tamblem me hcora, sobremodo, me concedendo o
seu primeiro tftulo de cidadao honorerioo
Da mesma forma que nao sabemos explicar as sentimentae# porque eleft existem,4,
nos sabemos identifica-los`s comigo .;
meus caros irmaos, ocorrer-pm fato-
talvez inusitado : geral-
mente quem se prepara para assumir o poder estw* cheio de sonhos~ de fantasias e de imaginagoes no que poder~ realizar e
fazer . Eu pelo contrario Dentro do quadro mundiaT
brasilei
ro e paulista de 74 depois de comerar minha peregrinacao
por Estrela D'Oeste, em contato direto con os prefeitos, vereadores e lfdergs de comunidades em todo o Estado eu senti
um amontoado de problemas . Que os problemas existiam eu sabia9~ desconhecia talvez a magnitude de alguns deles, como
saneamento basico" A primeira vez que ouvi, que deveria ser
alta
dada/prioridade a ele foi aqui em Estrela D'Oeste' pelos
prefeitos da regiao, e ao colocar os niimeros necessarios t, ser
corn
prim
o
iro que num nfvel de excecao, num mundo ' 7incerteza
do preco do petr&eo"'' num mundo de crises em que pafses alta
mente ricos e desenvolvidos apresentavam seas enormes cifres
de de sempre go'" num mend o onde o c om 'e rc i o irate rnac i onal e s
tava inteiramente conturbado pela falter da firmeza das moe+
das e pelo alto protecionismo dos pafses„ que nao sabiam! 00
5
mo nao sabemm ainda ate hoje como Wao enfrentar ease terrfvel
deslocamento de riqueza pares pafses do Oriente Vidio.ainda
incapazes de aplicar investimentos emm seu pro'prio solo, de
todo o volume de Wares provtniente A venda do seu petroleo! Sabia que a economia paulista dependia substancialmente
a exportagaoi EnSo f o, pesadelo foi que me assaltou no
inf
cio do meu governoo Os sonhos nUnca tiveram lugai. A respont,
sabilidade de ver que 22 para 23 milhZes de brasileiros aguaw
davam do governador uma solugao para os problemaw Tive enGQ,
c amo
dizia" que 0 mundo estava emm crise e que 0
petrSleo tinha dado umm salto Alminante no seu prego . E paumco me adiantava explicar que pafses como Estados Unidost
Franga f Inglaterral Ita'lia'g Alemanha l apresentavam Indices
de crises difioilmente campard'veis
a
crise de 29 . E ainda
maiSt iniciei o meu governo -cam uma fragorosa derrota do
meu partido, a ARENA Eu sentia que era o momento de mostrar
a
que era possfvel governar
Sao
.
Paulo em regime de democracia 9'
onde o partido da oposiga"o, can doss tergos na Assemblha #
deveria me apoiar naquilo que fosse indispensakel para o bem
estar do nosso povo # quo politicalha eu So pretendia fazere
E eu obtive esse apoio . E fui o primeiro governador de
Sao
Paula que governou tendo o partido da oposigao umm macigo nwr
mero de representantes na Assemblefia legislativa do Estado .
A todas essas incertezas me atormentavamm e me davam*pesa ,
delost ;
enfrentasse geadas
se o Todo Poderoso quis que eu
- 6 -
como aquelas que aqua presenciei em 75, ao oneontrar esta
regiao com seus cafezais devastados p como eu encontrei prati
camente em todo o Estado de Sao Paulo,
se tine que enfrentar
as enchentes, inclusive as enchentes do grande Parana ou ss
enchentes do rio Pardo que pela primeira vez em nossa histo
-
ria destrufram duas barragens da CESP que
la
existiam, se
depois tive que enfrentar as enbhentes da Capital, as chuvas
torrenciais tudo isto foi um estamulo que funcionou de
uma maneira positiva no mail profundo do meu ser f ao invis
de me deizar abater'era como se cada um desses fatos redo -
s
bras'm a energia que existia den tro de mim e male alento_t
mail vontade de enfrent K,.los eu passava a ter . E ho je" a
dias do te'rmino do meu governo, i que os sonhos comeram a
florir nas minhas noites bem dormidas,
0 que falter
a
olhar para treis e ver que os pesadelos nao
se realizaramo Eu patroCinoi
pares Sao Paulo nesse perlodo,
_::um clima de trangiCilidade com liberdadeb As convulsoes que
ou
tivemos - crise _ doe
estudantes ', outros tipos de reivindicagoes bem vistas, foram lidadas mediante um clima de iiberdade'y a nenhuma delas chegou a afetar a paz da nossa faml
lia paulista5 Foi poss&vel, enfrentando uma das maiores enchentes deste Parana e com a minha presence, praticamente durants uma semana"nests barranca toda salvar as pessoas, as
gentes
e foi tambem possfvel saivar os animais de grande
ported e finalmente salvamos
ate a criagao domestica . Nada se
perdeu . Alimentamos quase que 25 mil desabrigadose Talvez sits
grande maioria nao fosse nem do Estado deSao Paulo, mas nao
nos cabia perguntar se eram paulistas ou mato-grossenses"
porque a*inal de c ontas todos eram brasileiros e nossos it M
mans .
E hoje eu posso sonher e tepho certeza que a minha compa
nheira't a minha esposa, a mae de meus filhos= j1C deve ter
captado em meu song alguns sorrisos em rneus lAbios . L porque
eu sinto que a missao foi cumprida . Foi poss&el equacionar
alguns problemas que antes eram insoluveis . Foi poss:fvel dutoda a
rante quatro anon, corn dificuldade orcamentaria
com Coda a dificuldade da economia se gerenciar a escassez
que eu costumo dizer E durante eases quatro anos ver
Sao
Paulo crescer mais que o Brasil . Foi pons&vel, com as difiaculdades orgamentarias muitas vezes intranspon veis, se criar recursos financeiros como aqueles proporcionados pelts
nossa Caixa,qi*Afranio de Oliveira recebeu um pouco mais de
se is bilhoes de cruzeiros e que eu entregarei ao meu sucessor com um pouco mass de 56 bilhoes de cruzeirose Foi possfvel transformar um Banco do Estado, que tinha pouco menas de
nove bilhoes de cruzeiros e que hoje tem ' 43 bilhoes de cru
zeiros e-M depbsitos e mais um bilhao de d6lares em dep6sitcs
nas age"ncias do Exterior . Foi possivel modificar o nosso Ban
8
co de Desenvol7imento'o 0 nosso IrESP I que hoje financia um
bilhao de cruzeiros por ano de casas pares os nossos funcio0
naarios
o Foi possf9el transformar a estrutura do funcionalis-
mo do Estado, pele Lei Complementar 180 e suas leis que view
ram aperfeigOA-las Ypi posstvel pela prime iravez dar ao fun
cioniNowuma visao de carreiral Fizemos
pela
primeira vez 9
nos u0ltimos 30 anos cancursos para a Secretariae
)
da Educagao'c',
mantendo professores efetivos e nomeando professores e professorAp contratados o
Conseguimos estender o sm-
neamento ba'sico pares 215 munichiosp quando recebemos" t A SA
beep, quando 7i assumi o Governo''V
apenas doss muniel"piou,
9
Foi
possfvel
atingir hoje a mail de 90o da populag"ao
0
de Sao Paulo,
o . que e a metade A
populagh
a
da
Gran
do nosso Estado,
0
cam agua tratada pela SAPESP,
E aquilo que eu diziaa que seria talvez aufnica m4rito que
eu queriaa tirar nos meus quatro anos de governor pela primej
ra,
vez, desde os idos de 1950, a i curva, da mortalidade infan
til diminuiup e diminuiu sensivelmente no nosso Estadoj prin
cipalmente na Grande
Sao
Paulo, Foi possfvel atacarmos o pro
blemaa do saneamento ba'sico no que diz respeito ao esgoto?9
principalmente
em Sao
Paulo e vabias vidades do nosso Lito-
ral, comp o emissa*rio submarino de Santos * Criou-se
primeiro vez em nosso paTs uma
de
proteg"ao aos
lei de combate
a
pela
poluigao e
manancials hfdricos . Estabeleoeu-se pela pri
meira vez uma rede teleme'trica para o controle efetivo dos a
gentes poluentes . Enfim, nao you fazer aqui neste
instante,
meus queridos irmaos de Estrela D'Oestei um relat6rio de
goA*-
verno . Este livro que esta sendo impresso t e quem tiver inte
I
resse podera* vi-loo com mail folga, e com mail detalhes - o
que eu quero diner, a voces t meus queridos irma"os t nao acreditem em ninguel que lhes diga qxe Oxiste em nosso
em nosso Estad6j um problema
insoldvel .
AS ou
E nao acreditem tam
loco naqueles que indicam solughs fakeis ou naqueles que
sabendo
'criticar jamais se dedicam a construir .
1)~
A
Temam aqueles que se apresentam como donos da verdade .
Porque ainda ha pouco eu declarava
a
imprensa que saio do
g6r.''
verno do Estado cam male incertezas do que quando entrei . 0
dono da verdade
e' um
candidato a ditadob e um candidato a.
criaga"o de um Estado totalita'rio . Tenho certeza que nesses
quatro anos de governo contribuf cam uma War liberdade para este meu Palo dentro de um realismo que
o
quadro brasileai
pare gue
ro apresentava . E continuarei a lutar # a propugnar - ja libsw
dade seja o maior bem a nossa disposigaG4 desde que tenhamos
a responsabilidade de saber use-la .
por isso que eu acredita nesse hamem do nosso Oeste 0
Neste hamem da noses Alta Araraquarense . Mmm vocces t meus ir=e
Mmaos de Retrela D'Oeste Voce"s
0
sk
a
homens acostumados a luta
ar
Sao' criadores" voces
e a tratar com a rudeza da vida . Voces
que aleM do
So canstratorese Voles tiram da terra aquilo
- 10 -
seu sustento, signifies emprego para outros, seja para a regiao, para o Estado au par+ PafseVoces enfrentaram as intern
peries . Pepois do cafe geado
queimado, torrado, eu
vi o cafe decepado, voltar a florir mail forte do que esta\a
antes aqui nests Alta Araraquarense . Voles sao como esses pes
de
cafe's
Quanto male surgem problemas para voce"s enfrentarem
pares mass tarde deceparem muitas solugoes que voces pretendem, map voces voltam mass fortes, corn mais vigor, voces sao
• produto de tuna garra que existe para criar e nao para destruir . L por isso que eu sento esta profunda afeigao, esta
profunda amizade, como os meus doss queridos irmaos o Yves
• o(Pedro de Sarno ?) . E por que nao usar a palavra con todo
• sentido que ela tern„ este produto-amor por ester gente desia
a
aquele amor pi
eggs, aquele amor sentimental que flea apenas
naquela vanta
-
terra? Lf amor que eu sinto, este
a
meu` nao
de de escorrer uma lAgrima dos olhos o Amor de respeito, de
reconhecimen to, de identificarao, que aqui ha gen to disposta
a lutar, a sofrer, a sorrir, e, sobretudo, ao tratar do seu
praprio enriquecimento do seu munieipio, da sua regiao, jamais esquecendo um irmao mail humilde, que precisa do nosso amparo, do nosso apoio . . .que eu nao acredito que nesta
terra exista alguem que se sinta feliz enquanto estiver ven
do alguem eofrendo infeliz ao seu lado .E e' por isso, senhpr
presidente, senhores prefeitos, autoridades e meus queridos
um sonho
irmaos, que hoje, em meu sono,`muito bonito veio a ocorrer :
e
o sonho alimentado pela fe, pelo amor, pelo carinha que vo
ces acabam de me dar . Se minha mulher a Lisa aqua estivesse
hoje, ela com certeza deveria sorrir durante o sonho do sono
desta noiteo
Muito obrigado,"
Discurso do governador Paulo Egydio em Franca, no dia 7/2/1979
Nao
sei quantas vezes estive aqui na Franca, mas o prefeito Mauricio 5andoval
Ribeiro sabe da atengao, do carinho com qua sempre procurei atender as suas reivindicacoes .
J
Ainda hojey ao chegar a Ribeirao Preto
do Palermo
(Helio
kzJe
uma noticia que me abateu, a doenga
Palermo), que foi prefeito desta cidade durante dois anos do meu
Governo . Sei qua o estado dele a serio a gave a peso a todos os freacamos qua, como
eu tambem, nests momento dediquemos uma solidariedade espiritual, para qud Deus permite que ale possa se restabelecer . Porque
sx
ale a tambem o testemunho do esforgo
que dediquei para poder atender as reivindicaroes destes dois homens qua dignificam
Q„4
C~
C, M p ., Ma- , o S
~b-6 Jt- )
a sue terra . Um jove (que nests curto periodo de administragao se revels nao ape-
n4e ,
nas aos olhos dos francanos p mas aos olhos de todos os paulistas, qua tem procurado
mostrar que, atraves da administrarao, a possivel se fazer a politics dos tempos modernos .
2
Estou no f im de meu governo e esta
a
uma visits de despedida coma governedor
do Estado . tntrego este teatro municipal so povo da Franca . Acabei de pousar
no novo aeroporto, qua tambem entreguei so povo desta terra .
Lembro-me bem,ainda coma ministro do Estado, nos idos de 66 a 67,ooas minhas
preocupagoes a meus contatos com esta terra, pare torne-la a que ela
a
hoje, um dos
maiores polos exportadores de calgado de todo a mundo ocidental .
Se crisi naquala oportunidade, no CDI, .a grupo especial pare a couro a pare
a calgado, coma governador do Estado echo qua pude complementar isso atraves do
IPT, juntamente com as industriais desta terra, nesse Centro Tecnologico da Pes_
quisa subre a couro a sabre o calgado .
a esforgo do povo desta terra, da lavoura, do cafe - a celebre cafe desta
zone
--e
a esforgo dos industriais que hoje ultrapassaram de muito as fronteiras
do Brasil a estao atingindo as fronteiras de quase todos as paises do mundo, levando a marca do Brasil e a marca da terra .
•
e
t a esforgo do trabalhador humildes
a esforgo de toda essa comunidade) homens mulheres, jornalistas, radialistas,
as criangas que hoje estao de ferias mas qua em breve estarao com sue algazarra
de volts, a encher de barulho as casaroes vazios com as sales onde as aulas em
breve devem se iniciar .
Devo dizer aos senhores qua cumpro a final de meu governo, ertbora sentindo
a peso de quatro anos de trabalho pesado, mas cumpro com extreme alegria interior .
-3
Estou com minha consciencia absolutamente tranquila e meu espirito esta em paz .
Ainda ha pouco, entre Ribeirao Preto a Orlandia, quand
ntreguei o ramal da
FEPASA ligando Ribeirao Preto a Uberaba - o qua significa dizer, ligando Sao Paulo
a Uberaba - um reporter me perguntavase eu havia deixado de fazer
qua eu gostaria de feito .
sempre resisti
a
t
muita
coisa
claro qua eu deixei de fazer . Mas, por outro lado, eu
tentagao da onipotencia, que
a
marca do totalitario, que tem
b~
comp su(produto o ditador . E eu nao aceito o estado totalitario, nem aceito a
onipotencia daqueles que pensam que sao mais qua homens . Eu sou homem com as minhas
V,
limitaroes, com as minhas capacidades . Eu sou homem que nesses quatro anos procurou
fazer o maxima que era possivel fazer . E o que esta feito esta ai pars ser examinado por todos .
Eu
so
desejo qua o povo da minha terra cotej
meu governo com qualquer
outro governo que houve neste Estado em qualquer outra epoca . Se houvq ' algum
academico curioso qua qMM pretanda deflacionar indices a querglcomparar o
periodo da Sao Paulo Provincia, ou de
Republica ou da Velha Republics,
Sao
Sao
f
Paulo dos presidentes, ou da Primeira
Paulo de 29 ou
Sao
Paulo jdnxsxfssxidxx de 75
da crise do petroleo, Sao Paulo com a crise do cafe a 'go Paulo com a crise do
agucar . Comparem coma quiser, em qualquer setor da atividade governamental . Este
e o unico julgamento que pretendo dos irmaos de terra qua ago as paulistas . Julguem
-me com isengao ou sem isengao . Nao importa .Mas olhem objetivamente a que eu
procurei fazer . E saibam que, entre as obras, mais importante do que alas 41MM
a de que
foi a mensagem politicq que eu procurei transmitir so povo da minha terra :
administrar
a
barganha, mas
sobretudo ter uma visao etica, que fazer politics nao
e
e
a arte do comportamento moral, que fazer politics nao
a arts da
a
lidar com
o interesse do povo coma as fosse meramente objeto de comercializagao para galgar
posiroes publicas para homens que pretendem representar o interesse desse povo,
fazer politics
a
servir a ease povo, fazer politics
a
tenter interpretar o desejo
desse povo .
Creio qua procurei faze-lo no meximo da medida de minha capcidade fisica e
mental . Termino falando aos meus irmaos da Franca do Imperador
que eles facam
parts da comunidade daqueles que eu aceito prazerosamente coma meus juizes .
Julguem a obra do meu governo em funGao do que foi feito, de material a dos pensamentos de meu comportamento etico durante as quatro anos de meu governo .
Muito Obrigado .
GOVERNO DO ESTADO
ASSESSOR IA DE IMPRENSA
14/02/197r9
QUARTA--FE IRA
3Z
D ISCURSC PRONUNC IADO ONTEM PELO GOVERNADOF- PAULO DO
EGYD I O HART INS DURANTE A INAWURAQKO . 00 I NAT ITUTO DOS AMBULAT6R 1 GS
HOSPITAL
OAS CL fN ICAS :
"- QUANDO NO INICIO DO MEU GOVERNO ESTABELECI-AS
PRIORIDADES PARA 0 HOSPITAL -DAS CLiNICAS, INCLUINDO 0 INSTITUTO DA
CRIANgA, 0 INSTITUTO DO CORAgAO,
TAcAO HOSPITALAR E
IMPLANTAgAO DE UM SISTEMA DE COMPU-
0 GRANDE DESAFIO QUE REPRESENTAVA 0 INSTITUTO DOS
AMBU•L ATORIOS,_TINHA EM MENTE
NAO
APENAS A VISAO SETORIAL DO CONJUNTO
DO HC, MAS AMPLIAR AS CONDI9OES-DE ,ATENDIMENTO AO' GRANDE
NUMERO DE
BRA
SILEIROS QUE VIVEM NA GRANDE SAO PAULO _
E MALS :- SABI'A QUE A AREA DE
INFLUENCIA DE'SSE HOS
PITAL ULTRAPASSAVA INCLUSIVE AS-PROPRIAS FRONTEIRAS NACIONAIS . JUNTO 0
PROGRAMA DE SAUD£, 0 DE SANEAMENTO BAS100 GANI4OU TAMB£M A MA IS ALTA
PRA'
OR IDADE . REPR£SENTADA PELOS42B ILHOES DE CRUZE LROS QUE INVERT IMOS NESSA
AREA .
I-AAS, SE FOSSEM SO ESSES OS . PROBLEMAS EU SERIA UM HOMEM FEL .IZ . PRE
CISAMOS,
NO ENTANTO, CUIDAR TAMBEM DOS TRANSPORTES URBANOS
-LINHA NORTE •' SUL DO METRO,
qAO
DOS SUBURD IOS
DE MASSA, DA
00 INtCIO DA LINHA LESTE--OESTE, DA iMPLANTA' •
FEPASA .
E~ FOSSEM SO ESTAS AS AGRURAS, AINDA ASSIM
EU SER IA UM HOMEM FEL I Z,
MAS
HAVIA 0 PROBLEMA DOS POSTOS OE
i
$AUOE=
DA MONU
MENTAL MOBILIZAcAO PARA ENFRENTAR A MENIPIGITE E EM SEGUIDA NOS ApARECE
A ENCEFALIT'E
NO LITORAL SUL ., E
r,
NE SSE EP I SOD LO,, TALVE Z ONDE' V
SECRETARIO
WALTER LESER
SABE CUE FOI
DISCURSO
. . . •2
GUERRA . NAO TENT O LEMBRANcAS DE TER VI STO Ut4A MOB IL IZACcAO TAO COMPLE-XA, :EXTGINDO A PARTICIPAcAO DE ORGAOS TAO DIVERSOS . E
AINDA NAG FALAN
DO A1, QUE TIVEMOS DE NOS PREPARAR CONTRA U A POSSIVEL AMEA A DO CO
LERA .
TAM £14 NAO F , ICAVAM Al
4
MILHOES DE ALUNOS NAS NOSSAS ;ESCOLAS,
:AS
DIFICULDADES . COLOCAMOS
0
30 ANDS'
UM CONCURSO PARA P OFESSORES CONTINUAVA- •S
SE>
REALIZAVA
UTILIZANOO 0 SISTEMA 00'
PROFESSOR PRECARIO . FORAM NECESSARIAS' MAIS 13 MIL SA'LAS DE AULA, FOI .
NECESSARIO 0 REMANEJAMENTO F1SIC0 DA REDE ESCOLAR E A RECICLAGEM DOS
MESTRES . EM
1975 D ISPUNHAM-OS, DE 40 y .1LHOES DE . CRUZE FROS PARA
DA ESCOLAR,
QUE EM
-CUIDAR DA
MOS 0
GESTA
A MEREN°-
1 .97f CONSUMIU,700 MILHOES DE CRUZEIROS . PRECLSAMOS
TE - E CRIAMOS
QESTAL,
A
VOLUME DE ATE •N DIMENTO NOS POSTOS
DEPOTS 0
DE
PRONUTRE, MULTIPLICA-
SAUDE EM VARIAS
E VARIAS
VE
ZES .
ENTRETANTO
DADE, QUE DE,i NO 11CIO
CONHECIA,
00 MEU
TINHA E TEM SUAS
AMBULATORIAL NO
HC,
- QUERO
SITUAR-CLARAMENTE
QUE A PRIORI
COVERNO D TRO'DESSE CONTEXTO QUE
PW
RAZOES : EM' PRIME IRO LUGAR,
0
JA
ATE NDIMENTO
NAS VELHAS 1NSTALAc.OES, ERA UMA REALIDADE INACEI--
TAVEL . A FALTA DE MELHORES INSTALACcOES MUTILAVA AS PROPRLAS FUNQOES
BASICAS DESTE HOSPITAL, ONDE AGORA A POPULAQAO-ENCONTRA
MELH0R FORMA
A
DE SER ATENDIDA E SEUS PROFESSORES T EM COMO MANTER-SE TRANQUILOS PARA
PODE .REM
FORMAR AS NOVAS GERAgOES DE MED,ICOS . .
QUANDO SE'CUIOA DA VIDA: HUMANA 0 CUE MENOS
1M--'
PORTA SAO AS CIFRAS . QUANDO 'INVESTI 42 BILHOES DE CRUZE/RO$ EM OBRAS
N
!
A
V
ENTERRADAS NAO ESTAVA PREOCUPADOO DESSAS QUE NINGUEM VE,'NAG ESTAVA
w
PREOCUPADO COM ALGUMA COISA SEN AO A QUEDA DOS INDICES DE MORTALIDADE
INFANTIL, .E OBTIVEMOS ESSE RE3ULTADO .
QUANDO ATACAMOS,O PROBLEMA
,,,
SEGUE
• . . .,
11ISCURSO3
CARCERARIO DO ESTADO, CRIANDO A PIONEIRA EXPERIENCIA DA CASA DO AL
BERGADP, NAO ESTAVA TAMBEM PREOCUPADO COM CRUZEIROS, MAS COM AS
CON-
DIQOES DE VIDA DO HOMEM . CAUSA---ME ESPANTO QUE MUITOS CONSIDEREM QUE
TEMOS PROBLEMAS . ALES SAO PERMANENTES E CONSTANTES, C ,E UMA VISAO IN
FANTIL E PRIMITIVA JULGARMO$ QUE NUMA CIDADE COMPLEXA COMO ANOSSA,
ONDEAS DIFICULDADES SE APRESENTAM EM TODOS OS SETORES, NOS PODEREMOS,
UN DIA,
ERRADICA-LOS COMPLETAMENTE,'PORTANTO, ESPERAR
SES PROBLEMAS, S£RIA- 0 MESMO
MOS A PROGREDIR,
QUE--DESCONHE E -R
MALE COMPLEXAS-SERAO
SE INVESTIMOS
ROS
NAO
TERMOS ES-
QUE, ENQUANT© CONTINUAR .-
ESSAS DIFICULDADES .
I •B 1t14AO
E 200 MILHOES DE CRUZEI--
NESTE HOSPITAL, QUE DEVERA ENTRAR EM FUNCIONAMENTO RLENO, SEGUN •° -
DO 0 CRONOGRAMA, ATE OUTUBRO DESTE ANO, SABEMOS TAMBEM QUE TEREMOS
DE ADM IT IR MA
is .
600 FUNC IONAR IOS, ALEM DOS QUASE 12
>Mill.
QUE ESTE CON
JUNTO JA POSSUI . TEREMOS DE ENRIQUECER ESTES RECURSOS HUMANOS, RECI - CLANDO, ENSINANDO . 0 CUSTEIO DESTE -HOSPITAL PESARA ENORMEMENTE NO OR
gAMENTO DO ESTADO, MAS PERGUNTO : QUAL E •A FINALIDADE DE UM ORqAMEN-TO SENAO CUSTEAR OBRAS COMO ESTAS, QUE SE IMPOEM PELAS CONDIcOES E
NECE •S SIDADES DE NOSSA POPULAgAO? .
N
SE GASTAMOS MATS DE I BILHAO DE OOLARES ANUAIS
NA SE.CRETARIA DA EDUCAQAO E POR QUE ESTAMOS PREPARANDO 4 MILHOES DE BRASILEIROS A SEREM MAIS HABILITADOS PARA DIRIGIR 0 BRAS1L DE AMA-N HA . S E GASTAMOS RECURSOS VULTOSOS
f
EM OBRAS COMO ESTA, E POROUS ES--
TAMOS PREOCUPAD03 EM PREPARAR UMA PoPL*AcA0 FISICAMENTE MATS HABILITA
DA .
,.
SEGUE
CISCURSO+ .
A FUN9A0 DO ADM-I,NISTRADOR .E ELE PROPRIO CRIAR SEU
ORQAMENTO,
E
PERCESER QU .E_ TO-DOS ESTES CUSTEIOS AUMENTAM MAS AUMENTA
MA IS AINDA A PRODUcAO AGRICOLA DO NOSSO ESTADO . . 0 PROGRAMA DAS CiDA- •
JA COMEcA A SE 1MPL ANTAR
DE`S MEDIAS DIVERSIFICA NOSSA INDUSTRIAA, QUE
EM TODO - 0 TERRITORIO DO INTERIOR PAUL IS, UE HOJE CRESCE NUMA PROPOR
9 O DE 13 POR CE
PORTANTQ, TEMOS PROBLEMAS, MUITOS DELES . CADA UM
_/ DE
UMA CARACTERiSTICA
NOS OS TEM, NA PROFISSAO NO'LAR INCLUSIVE,
DA NATUREZA HUMANA . JA
REPETI
QUE
0 HOPEM
f
PUBLICO TEM DE TER A CAPA--
CIDADE PARA GE~RENCIAR CONFLITOS . CONFLITOS SAO
DO . HOMEM, .TEM DE TER TAMBEM I,
INERENTES
A
NATUREZA
CAPACIDADE PARA CERENCIAR A ESCASSEZ,
PORQUE SIMPLESMENTE N 0 EXISTEM RECURSOS PARA SE REALIZAR TUDO 0 QUE
.1
E
#1
ABSOLUTAMENTE INDISPENSAVEL
URGENTE .
VISAO MATS AMPLA QUE PERMITA EQUILIBRAR-°SE
ONDE
UMA
SE FAZ NE,CESSARIA
A REALIDADE QUE TEMOS COM
N
~~
w
OS MULTIPLICADO•R ES PODEROSOS QUE AMANHA NOS DARAO UMA SJTUAcAO M£ • •
LHOR .
ol
.0
QUANDO VEJO QUE ESTA OBRA DARA, ATE OUTUBRO, UMA
MAIS
AMPLA
E EFICIENTE ASSISTENCIA
LADO DESTE CONJUNTO PUDEMOS
CAMPINAS
E .NO •e AMPUS
DA
CONSTRUIR OUTROS
USP EU
DIRIA,
RESOLVI OS PROBLEMAS DE SAO PAULO
NESTES
Q UAT.R O
A POP'ULACcAO DE SID PAULO, E QUE AO ' .
ANC$ EU GERENCIE'I
EM RIBEIRAO PRETO,
SEN EXAGERO DE ERRAR V
NOS MEUS
CONFLITOS
EM
QUE
QUATRO ANOS DE GESTAO,
E GERENCIEI
ESCASSEZ" .
NAO
MAS
Ao declarar instalado o 11 2 Congresso Internacional de Mercados Ataoadistas g
gostarie, em breves palavras, de situar a posigao do Estado que eu tenho a honra de dirigir e, em home dosx& 22 milhoes de-brasileiros quo vivem em
Sao
Paulo, sauda los a dar-lhes
as melhores boas-v indas . Espero quo todos, durance estes Bias de trabalho, sintam-se como
em suas proprias easas e que este encontro sirva para estreitar ainda mais os lagos de
3 1L1
amizade quo existem entre os nossos paises*
A CEAGESP movimentou, no ano do
comercializado . Em
1977 9, 1 milhao e 900 mil toneladas em volume
1978, o seu balango registrou uma movimentagao de 2 .100 .000 toneladas
de volume oomeroializado . Isto especificamente num dos seus setores, que
atacadista 9, o CEASA . Ela inclui uma aerie de outros orgaos ligados
a
e
o seu meroado
nossa rode de abas-
tecimento, eomo armazens gerais, frigorificos e fundamentalmente a nova redo de armazenagem a granel, oobrindo os pontos estrategicos do territorio paulista .
Ela se situa num cena .,rio, o Estado de S .Paulo, corn uma area do influenoia quo
ultrapassa as fronteiras geograficas do nosso Estado 9, operando em estreita colaboragao com
os organs do Govern federal $ mas opera basicamente atraves da produgao que
Sao
a
gerada em
Paulo, no armazenamento desses produtos, na sua oomeroializagao e na transferencia des-
sea produtos para outros Estados do Brasil .
Dentro desse cenario, em 1978 ela se inseria num complexo eeonomieo corn 22
milhoes de habitantes e corn um produto interno bruto, pelos dados preliminares que temos,
que indica um valor, pares
1978,
d .a ordem de
pita, para SP, um pouco superior a
3
68
bilhoesde delares, dando wanes renda per ca-
mil dolares . Isso torna o Estado, baseado nesses in-
dices eoon©mioos, a segunda economia cda America Latina, estando acima dela apenas os indices do Brasil . Para que tivessemos atingido ester resultados, temos que verificar que a
CEAGESP e o CEASA estao situadas num oompleso eeonomieo a geopolitico onde o interior representer, sem duvida, a maior forga de propulsao da nossa economia . Hi nma rede de estraquatrienio
em
, n6s aumentamos dt 6.700 km; ha Lama rede de eledas pavimentadas que, no ultimo
trifioagao onde, nos ultimos quatro anos, atendemos aproximadamente
rurais a hoje
ja ultrapassamos
55
mil propriedades
60 mil`Zropriedades con eletrifioagao rural ; temos o pro-
lefonia rural e
A
dentro desse complexo que nossa preooupagao
a
prover e ampliar a infra-
estrutura'indispensavel so desenvolvimento harmonioo de toda a area do Estado .
dentro de um outro cenario em quo
ja
atingimos uma tam de urbanizagao da ordem
de 86 por canto, talvez uma (!as das mais altas comparaveis em qualquer pals do mundo . E
evidente que esta taxa nos gera problemas adicionais extremamente complexos, quo demandam
investimentos vultosos para poder melhorar as oondigoes de vida do homem urban .
Os seashores, assim, realizam dentro desto cenario o seu Congresso, b portanto instrutiva para todos nos esta troca de experie"ncias, o aprimoramento no aspecto fundamental
que
e
a alimentagao, a meihoria da rede de distribuigao e o aumento do produtividade por
hectare, que
a
nossa preooupagao na Secretaria da Agricultura . Adioiona-se a isso o oiclo
de pesquisas que efetuaznos, prinoipalmentd na area da genetioa .
Cremos, como disseram o representante da FAO e o presidente da Associagao Internacional de Mercados Atacadistas, que podemos hoje olhar de uma maneira mais global o problema do abastecimento .
Alan
da prioridade que somos levados a dar ao nosso mercado lo-
cal, gerograficamente falando, nao podemos deixar de pensar hoje, devido so brutal aoresoimo populaeional esperado para os pr©ximos 20 anos, em termos internacionais .
Sabemos que um dos maiores desafios, ao lado do energetioo,
nos paises em desenvolvimento a nos paises subdesenvolvidos . Into
e
ira
o de vencer a fome
requerer um esforgo
global de todas as nagoes, inde_p>endentemente do estagio de desenvolvimento em que elas
se encontrem . As palavras do or. Jose Henrique Turner $ que durante esse quatrie"nio realizou um trabalho excepcional na diregao da CEAGESP, exprimem a oonfianga que temos em que
esse desafio possa ser vencido atraves do uma looagao de recursos, nao apenas financeiros
mas fundamentalmente de recursos humanos, a numa integragao dessa rede compleza que se
esoonde atrax da palavra abastecimento, e puma determinagao de podermos atender aquele
que
e
o objeto maximo do nossa atengao, que
e
o nosso oonsumidor . 0 trabalho do Govern,
em slntese, tam qua resultar em beneficio pare aqueles que sao os benefieiarios diretos
da nossa agao .
Quero dar t portanto, minbas boas vindas aos senhores .
Discurso pronunciado pelo governador Paulo Egydio Martins no dia 19 de fevereiro
de 1979, pot ocasiao da inaugurageo'da nova sede da Secretaria da Educpgeo
~?
8
"Creio, sao poucos os homens qua podem partilhar de uma felicidade, de
uma alegria, quo eu estou partilhando neste final de governo . Uer seus auxiliares apalaudidos, recanhecidos . Uer,
os homens qua foram cuidadosamente escolhidos,
nao apenas para uma missao a ser desempenhada, mas peba integridade de sue formagao, pelo seu passado, pelo espirito de doagao interior qua possuiam . E equi,
35
perante auxiliares diretos, amigos queridos, nao posso deixar de ter um sentimento meio possessivo so me referir as meu prefeito Olava Egydio Setubal a ao meu
secretario Jose Bonifacio Coutinho Noguaira .
"Perdoem-me a possessi#o, mas quatro anus de trabalhos, de sofrimentos,
de alegrias, de preocupacoes, reunioes inesqueciveis . Aqui esta Walter Laser, a
homem qua combateu a meningite,
a encefalite, a colere, um homem extreordinario,
um homem coma muitos poucos conheci,
qua exempiifica esta dageo, doacao, sistema
de viver as 24 horas pensando no problema do nosso povo . Um Thomaz Pompeu gorges
de Magalhaes, quieto, modesto,
tado
realizou o maior piano rodoviario
qua este Es-
ja viu em sua existencia : 6 .700 quilametros de estradas asfaltadas ; colocan-
do a suburbia da Fepasa em funcionamento, reformulamos completamente a conceito
de transportes, especificamente na area metropolitana . 0 Olavo
so . 0 Olavo
a 6estemunha dis-
a testemunha do entrosamento qua existiu entre o governo municipal
a a governo estadual em todas as areas . Jamais em nenhuma reuniao pudemos distinguir a manor vaidade, a manor desejo de preservar sua area, a manor desejo de
aparecer, quando estabelecemos com a EBTU, quando estabelecemos com a Sabesp a
piano de saneamento basico, a piano de fundos de vale . Esta
A
Fernando Miliet
de Oliveira, homem qua aceitou o desafio qua acabou redundando ne Leia Complementar nQ 180, reformulando profundamente todo a sis'tema de recursos humanos do
verno do Estado .
(setgue)
a
Educagao 2
"Hoje, meu caro a querido amigo governador Carvaiho Pinto, tenho certo
orgulho d'e ter v . exa . a meu lado . Orguiho porque sei o que
representou vosso
governo pare nos paulistas . Sei a que representou a dignidade,
queza
altivez, a fran-
cam que v . exa . governou este Estado, cam que v . exa . nos representou jun-
to ao Senado da Republica . E sei que na Historia vosso name esta indelevelmente
marcado .
"Quero nests momenta em qua a Ceetano de Campos passe a ser um name metudo que sera decidido no ensino de Sao Paulo trara agora
gico, magico porque
a marca nao dente astabelecimento, mas da`cupula superior do ensino pauliste .
IQ
Qualquer
decisao, qualquer resolugao, quaiquer portaria sera decidido na Caeta-
no . E comp ainda he pouco tivemos oportunidade de ouvir do professor Moacir Expedito Vaz Guimaraes,
a presidents do Conselho E tadual do Educagao, falando
par
si a par seus pares, conjuga-se a fixecutivo e a normative da copula da Educagao
Paulista nosta case que nos fala de uma maneira direta a indireta . Direta daqueles
que
tiveram a oportunidade de aqui estuder ou tiveram parentes coma eu tive,
a minha'mae que aqui se formou . Direta porque
toda uma politics
ela simboliza toda uma filosofia,
que na realidade foi que engrandeceu sob maneira a nosso Es-
tedo . E quando Jose Oonifacio Coutinho Noqueira relembra as nossar dificuldades,
as obstaculos qua pudemos transpor, as conflitos qua tivemos qua gerenciar, as
incompreensoes, as grandes a surdas batalhas qua n9o chegaram sequer do perto a
atingir a opiniao publica, a lute pars a realizagao dos concursos versus a terrival pressao para a efetivacao dog precarios pura
a simplesmente par um ato do
Executive . A tendencia do diminuirmos a o nivel da media dos concursos, de comp
as pudessemos estar lidando com quatro'milhoes de alunos que fazem parts da rede
escolar do Estado a esquecer qua o futuro desse Pais eats na Educaggo .que no's
temos a responsabilidad'e de dar a asses quatro milhoes,do brasileiros qua estamos formando .
(segue)
Educacao 3
'Coma se fosse possivel continuarmos com a problems da merenda escolar,
coma se fosse possivel mantermos
as
faculdades autanomas a tratamento qua s1as
anteriornente elas tinham . Delas surgiu a terceira grande Universidade paulista .
Aqui seu magnifico
reitor, a professor Luis Ferreira Martins, futuro secretario
da Educacao a seu primeiro reitor poderia expressar muito melhor quo a governador
a modificacao profunda que ocorreu em todas as faculdades autonomas transforma- das hoje numa grande Universidade, - vivendo a espirito proprio que uma Universidade integrada tem que viver . axpaat*Mta*
"€, portanto, um dia de extreme alegria, porque Se passo meus olhos
pelos homens que foram meus colaboradores a formaram a Governo, se verifico as
embates que passamos juntos eu devo dizer que
pudemos realizer
a que fizemos
peld espirito fundamental de integridade que todos no's tivemos . Nunca passou pele cabega de ninguem agir de
uma maneira que nao fosse aquela que melhor
resul-
tados pudesse trazer pare nossa populaao . Nunca pensamos em colher as louros faceis daquelas decisoes aparentemente politicas, mas que nao repercutem na tempo,
elas se esgotam no proprio dia . Nunca tememos a critics, qua consideramos a critics indispensavel a um Pals qua ama a liberdade, quer conservar a liberdade e
qua considera a Educagao coma instrumento mais precioso qua 5e pode dar numa contribuiGao totalmente desprendidaa a um povo que quer ser livre a quer so manter
livre . Nunca sentimos o manor receio, dentro da gerencia da escassez de recurgas, que
a
hoje uma constante em todos as governos do mundo, de discutir aberta-
mente as reivindicacoos dos professores, a necessidade de aumento da merenda escolar, a necessidade do livro didatico,
to ailverto Waack Buena, a homem que
a
a necessidade de novas escolas . E al estesta do Conesp conseguiu realizar um pro-
grams absolutamente indiscutivel, cobrindo nossa Estado de fi scolas . Meis importante, levando as escolas para junto do aluno mais carente, mais necessitado do
receber a Educagao para se tornar um elemento ativo em nossa sociedade .,
(segue)
Educarao 4
"E aqui neste predio hoje creio qua se fizermos um exame profundo dentro da nossa consciencia, ale esta elevado ao ponto maxima qua alquem poderia desejar ele'va-lo na dignidade des coisas paulistas . Ele nao esta apenas preservedo, ale se tornou a spice, a vertice de todo o .sistema educacional qua abriga
250 mil funcionarios, entre ales 150 mil professores dentro do sistema educacional paulista, qua cuida de quatro milhoes de criangas .
"Gostaria de transmitir aos professores do Estado, aos delegados de en- sino qua aqui estao presentes,
as
autoridades qua compoem esta mesa, qua temos
um sentimento de dever cumprida, temos um sentimento de qua todos as desafios que
nos foram colocados,
foram vividos . Qua poderianos ter feito mais se fossemos
super-homens, mas dentro de noose condigao humant, creio
pader falar em name de
todos as meus colaboradores, qua cede um do no's dau a maxima qua poderia ter dado pain cause do nosso Estado . Creio quo se memorias existem neste casarao, memorias qua repercutem a ecoam pelos seculos na formagao de nosso povo a de nosso
Estado . So
as vozes qua desta casarao entram a seem ligadas a esta prgga da Re-
pblics, se as momentos historicos
It
aqui vividos estiverem contidos neste espago
amply qua e a memoria do tempo, so ales nos ouvem nos poderemos dizer qua, quando
nos coupe a missao de governar, junto com nossos auxiliares, nos procuramos
olhando para o futuro, jamais esquecer de nosso passado, porque a ele que nos
trouxe ate aqua . E amanha Deus queira que aqueles que virao
possam sem a emo-
g"ao, sem os conflitos que caracterizam a momento, earn as radicalizacoes
que
as convicg3es muitas vezes exacerbam, olharem a nos darem apenas a lugar que
merecemos : ft homens que dentro de sua simplicidade procuraram cumprir com seu
dever ; a que olhando para seu povo, mas principalmente olhando dentro de si proprios, para sua propria conscinncia, julgam
que no seu tempo fizeram.o meihor
que lhes foi permitido fazer .
"Eu agradego a todos a presence neste dia que pare no's
esta conjugacao
(segue)
Educaq~o 5
da memoria do passado longinquo, do reviver desse passado recente, do iniclo
de um novo tempo vivido
cumprir cam seu dever .
Obrigado"
cam a tranquilidadedaqueles que sabem que procuraram
DISCURSO EM SANTOS - INAUGURAQXO DA ESTAQXO ELEVAT(SR1Jl DE
JOSt MENINO, NO DIA 20 DE FEVEREIRO DE 1979
313
"li'esta ceritnonia de hoje, e c,amo governador do Estado e en
genheiro, tenho Lama clara c onsc iencia da sua importanc is Pam
Santoea Cretot entretauto!` quo neste instante os Indices tee
36
nicos doe metros stzbieos par segundo e os cruzeiros investi I
doe desaparecem de minha cabega e deste local
eu volte a
minha infancia . Sad de Sao Paulo aos dois anos de idadeo Papa
moray
ci vim', e vim exstamente/cam men avo a meu pai, na praga Washington . husks, onde era a residenoia do diretor da Estagao
de Saneamento de Santos .
poca de
; ve,'l
iftQ i
amente neste local, naquela eera o recanto mail afastado da
reside"ncia quo se encontra nesta direcao, en vinha *
polar o muro brdn
. . .(ininteliglvel) . Era aqui o caminho
que permitia minhas e eacursoes pelo morro de Santa Teresinha
.
Sai de Santos com 11 anon de idade . Mas neste momento a minha
memnria toda reflui numa grande dose de emogao . Volto a es3a Ze Menino ao ! a praga Washington,, a Francisco G1i--
cerio ao morro de Santa Tereeinha .
d este dia, ccmm essa emogao da infaancia, sinto uma emogao
muito grande 4 ao ter perc orrido c omo governador do Estado off . e o
e estar inaugurando, primeiro o abastecimento de agua, e agora
o programa de esgotos de Santos . Estas novas elevat6rias eonju
gadas a esta estagao que recebe o interceptor oceanice e vai
ter •~ inar no emissario submarino,um :~: esgpto contendo a su9, mate=
ria organica propria, natural, estg la` praticamente puro
do a um processo de tratamento' . .o
., devi
neste local, onde tlnhamos
2
no meio dense patio ?-
que hoe
j a
Estagao Elevatoria eeeoeoo de seus
eeoe .o .s aquela antiga
professores , das
trincadei-
ran, e das aulas que nos -- tivemose Portantow, nessa minha volta
a Santos, nessa minha despedida do
Paulo -,
eu
Governo b
Estado de
Sao
tenho uma mistura desses doll sentimentos : do senti
mento do menino de ontem que aqua viveu, e o sentimento do gover
nador que pode levar avante o maior programa de investimentos
dentro da Baixada Santisfa . . . . em toda
Creio
a
sua historia e
que cumpri minha obrigagao para com meu Estado'. Creio
que cumpri a minha ob 4°igagao para c om
me acolheu aqui
esta
terra san -tistao que
a . . . e ee .e e atendendo sobretudo ao interesse pt
blico dos homens que habitan .estas terras que me viram crescere
Muito obrigado a todos ."
Discurso do governador Paulo Egydio so inaugurar a duplicagao da via Nnhanguera
a
da via Washington Luis, no die
21/2/1979
4 R,
Mews queridas prefeitos, meus queridos amigos qua marcam esta cerimonia em
qua inauguramos a duplicagao de Anhanguera a de Washington Luis, ate Kibeirao Preto a ate Matao .
Mais do qua falar da obra a do gaverno, coma este extraordinario secretario
Thomaz Pompeu
Borges de Magalhaes acabou de falar, mais do que agradecer as pro-
vas de afeto a de carinho de qua estou cercado pastes ultimos dies de governo, aspecificamente pela palavra carinhosa de todos_voces, prefeitos, par um documento
qua o Massei (prefteito de 'go Carlos) acabou de me entregar, so lado desse extraordinario brasileiro qua
a
Ernesto Pereira Lopes, exemplo de todos nos a das gerati
goes futures, de politics coma o Brasil precise a neo de poliqueiroa, de urns envergadura, de um pensamento de integridade de um representante legitimo do sentimento
me
do povopaulista ; mais do qua falar dessas obras, eu permitiria divagar um pouco,
eu me permitiria exprimir alguns sentimentos qua afloram
a
minha mente, mais ainda
do meu coragao .
Deeds as meus 17 anos de idade sou um rebelde . Eu tenho dentro do mim uma
rebeldia qua me acompanha deeds ease space . Nunca aceitie imposigao totalitaria . Par
isso combati as comunistas na minha space de estudante ; par isso combati as fascistas a as nazistas ; par isso eu estava junto
a
FEB quando ela chegou vitoriosa
dos solos da Italia, um jovem entusiasmado pelo f,eito do povo brasileivo represen
tado pelo nosso Exercito . Par isto sempre aceitei as misses espinhosas .
No Governo Castello dranco, lembrandoxma bem de suss palavras, qua ele hardou
um cans, neo herdou um pairs . Ele herdou um cans administrativo, um cans de corrup-
gao, um caas de maus servigos, um cans politicos, a tentou, com equals sue extraor-,
dinaria visao, tocer sate Brasil pare onde ele pode chegar ate hoje . Isso a uma verdads qua tem que ser dite . Ele, presidente Humberto de Alencar Castelo Branco,
e
a grande feitor deste Brasil moderno onde todos no's estamos inseridos hods .
Coma seu ministro da reformulagao da politics de comercia exterior, enfrentando a crise* do agucar, a do cafe, a maior da nossa historia, ainda jovem, com 37 anos
a mesma rebeldia dominava todos as meus etas . Nunca esperei reconhecimento ou recompensa . Mas esta rebeldia determinava qua eu cumprisse meu dever .
E agora, so se aproximar o termino de meu mandato coma governadordos paulistas, povaments aflora aquilo qua sempre esteve dentro de mim : esta mesma rebeldia, de continuar nao aceitando as regimens totalitarios, de continuar nao aceitando aqueles qua
so vivem de poliaaticalha, qua nao sabem fazer politics ; continuar
nao aceitando as mediocres qua ainda estao compartimentalizedas nos currais ideologicos, incapazes de pensar par suas proprias cabegas . Nem papagaios sea ; sao aimplea periquitos, qee ficam repetindo,
balbuciando equals compartimento ideologico
qua embota seus cerebros .
contra isso qua me rebelo, coma me rebelava naquela outre idade .
Eu acredito qua nos somas um povo livre qua queremos a liberdade . No's somas
um pavo qua
ja
demonstramos s-er responsavel suficiente pars construir um ago Paulo
cogo o povo de -go Paulo soube construir nesses ultimos anose
Nos ja soubemos dar
em noses historia a resposta altiva a todos as desafios,de todos as
a todas as ideologies que tentaram cercear definitivamente a maneira noses de brasileira noses, de brasileiros qua vivem em Sao Paulo, de nos exprimir .
E
a
tudo isso qua me faz ohegar so fim de meu governo podendo diaar : as desa-
fios qua me foram postos eu venci . Eu venci na area administrative a venci na area
politics . Eu governei este Estado com uma minoria cam que um governador jamais
po-
de governar . Eu pude dar a tranquilidade a familia paulista, embora provocado continuamente par elementos radicais qua desejariam qua, no impeto da vialencia, eu
agisse comviolencia coma ales estavam agindo . A violencia respondi com brandura ;
provocagao mandei a pollcia
a
as rugs desarmadan pals primeira vez na historia de
Sao Paulo . E conseguimos menter else clima de paz a de tranquilidade . Mantive um
dialogo permanete com a imprensa ; nunca deixei de recebe-la,
am momento algum dei-
xei de responder a qualquer perguhte qua ela pudesse ter me feita, pois considero
A
/
/
a imprensa livre sinonimo indissoluvel de um pals livre . Eu considero indispensavel
que a imprensa represents cads vez mais a verdade, a realidade,
a nao se fags
meramente instrumento pasta a servigo de qualquer interesse, quer de grupos gecono%
micas, quer de grupos ideologicos,
qua eu nao aceitaria isso . E acredito qua a povo
da minha terra tampouco aceitaria issoe
L
dentro dessa franqueza, a dentro desta caracteristica que marca a minha
vida desde os meus 17 •a nos, de nao recear dizer o que eu pentho, de nao procurar
ser agradavel por gestos ou por palavras, mas procurar sempre me mostrar, trans-
lucido, transparente, agradando a uns a desagradando
a outros, porque eu nao nas-
ci pare ser pedra rolada de rio, qua se torna redonda carregada pelas aguas .
E
e
dentro desse
espirito qua eu posso dizer aqueles qua hoje, com extreme
sinceridade, so me aproximar desta palaca
de inauguragao, diziam : "Governador,
eu nao acreditava que o senhor entregasse essas obras ." Coma esta aqui o presidents
do Instituto de Engenharia de 6a"o Paulo, que perdeu uma aposta
para mim, pois
am-
bem nao acreditava que eu entregasse a via dos Bandeirantes .
E
gao,
a
e
essa rebeldia que da a crenga,
a
ease sentido de desafio que-de a afirma-
esta maneira aberta, desabrida de agir e de atuar que caracteriza a nossa
rata, a noses gente, o nosso passado, o nosso bandeirante . E no's somos herdeiros
verdadeiros desse espirito . E falando asgim que me despego de voces com o coragao
cheio de alegrias . Nao levo magoas, nao tenho magos, nem odios, nem ressentimentos ;
tenho alegria dentro de mim, por ter podido me manter como sempre fui e irei me manter enquanto viver .
Muito obrigado .
Discurso do governador Paulo Egydio so receber, na Camara Municipal de Ribeirao ;
Preto, o titulo de,
cidadania, no die 21/2/1979
Exmo . sr . vereador
Justiniano Vicente Seixas, dignissimos presidents da
Camara Municipal de Ribeirao Preto ;
Exmo sr . prefeito municipal, dr . Antonio Duarte Nogueira ;
3+-
Exmo sr . vereador Cicero Liomes da Silva, proponents desta homenagem qua
acabo de receber ;
Exmo sr . secretario de Estado chefs d Case Civil, dr . Afranio de Oliveira ;
Exmo sr . Gino Cappi, meritissimo juiz de Direito da 19 Vera de Ribeirao Preto ;
Exmo . sr . cel . Carlos Jose Supma* Spano, eomandante do Policiamento da Area
do Interior ;
Exmo sr .
. Fernando Ribeiro Soares, delegado regional de Policia de Ribei-
rao Preto ;
Exmo sr . deputado estadual Marcelino Romano Machado ;
Exmos . are . vereadores componentes'des bancedas da Arena a do MDB ;
Exmos . srs . ciadadeos riberopretanos ;
Meus Senhores ;
Minhas Senhoras ;
*M
Meus irzos riberopretanos,
Este honra que acabo de receber tem de um municipio qua considero, na"o por von
tads de, dize-lo, mas por ump profundo conhecimento dos fatos, o unico polo de destn
volvimento autonomo do Estado de Sao Paulo .
Nenhuma regiao desenvolvida deste Estado teve, coma Ribeirao Preto, a total
autonomia no seu processo de desenvolvimento . Todas sofreram a impacto expansionisto da nossa Capital, da nossa regiao metropolitana, formando hoje o que chamo de
macrometropole paulista .
Percorrendo os olhos pelos rincoes da nossa terra, de norte a sul, de leste a
oeste, e entendendo tecnicamente o que stgnifica um
mo, posso dizer qua Ribeira- o Preto
adquirii essas caracteristicam
e,
polo
de desenvolvimento autono-
meus senhores e minhas senhoras, o unico que
ate sets data, merce do trabalho, .da viseo, da ca-
pacidade, da riqueza do solo, da diversificacao des atividades, de competencia doe
seus homens desta terra de lei, que com sebedoria souberam se unir na busca dessa
meta, qua cria, qua gera a bem comum . De seu Executive, qua soube levar., em'consonancia com as representantes do povo desta terra, as passoq a aaxxmxdaKas acertados qua foram dados pare qua isso acontecesse .
Nao foi apenas o cafe ; nem
a
tampouco a cane, rnas essa diversificagao de ati-
.vidades, essa integragao, ease centro universitario, ease primoroso
urbanismo, as-
sa visit de espago que pare mim simboliza sobretudo Ribeirao Pr ato . E esta velha
Mogiana, qua ve nascer um polo de presente a que se projeta definitivamente pare
o futuro .samaxxmxMnxxpi1Ha Eu nao vos falo com a intuito de louvagao, mas vos felo
conhecendo as fatos, as dados conretos qua torneram esta minha terra a partir de
agora o qua ale e .
Isto nao ocorreu par acaso . Ocorreu pela capacidade dos homens que aqua atuaram a capacidade
politica . E
e
dos homens qeu atuam Elm f ungao do bem comum pare mim chama%se
este a tema que eu pretendo, sem querer aborreca-los, aboradr nests
noite de hoje .
Creio qua esta palavra extrernarnente amb%igue pode ser definida, numa tentati
va de simplificagao, coma a agao qua envolve individuos ; em contrapartida, urns agao
motivada par ideias . Quando a agao politica
a
motivada apenas par individuos,
raramente se chega a um resultedo born, Pais as homens sao seres qua estao permanente
mente em mutagao . E a- politica tern uma caracteristica de permanencia . Os homens
-
pelas suss caracteristicas emocionais -- atuam muitas vezes par condicionamentos
pure a exclusivamente de ordem ocasional . E nao creio qua na historia esteja registrado nenhum exemplo fecundo de politica exercida em name de lideres, pura a exclasivamente homens ; de politica exercida atraves do carisma ; de politica exercida levando em considera4ao exclusivamente as interessesirnediatistas daqueles que'
atuam nessa area indispensavel pare a desenvolvimento de uma nagao .
Sou, portanto, um create de qua a politics dove ser exercida em torno de
ideias : E as ideias emergem, as ideias as fixam, as ideias tomem foraa quando alas
exprimem sobretbdo as caracteristicas da culture de um povo, quando alas exprimem
as apseios desse povo, quando alas nascem largas a ai, senhores vereadores riberopretanos, as senhores fazem parte de um grupo qua se situa numa perspective ideal
pare poderem vislumbrar a que pretendo exprirnir em poucas palavras . Em todos as
degraus da politica, sao as senhores us qua mantem a cantata mais direto, mais
imediato,com a nosso povo ; sao os senhores qua exprimem da meneira mass veridica
sate anseio do nosso povo . Sao as senhores qua conhecem melhor do que ninguem as
raizes culturais de regiao em qua as senhores detem a honra de representar o povo
que as senhores representam .
E assim, no encadeamento de regioes, no encadeamento de uma boa divisao administrativa do Estado,
a
daqui qua se tem de partir pare um escalao mais elevado
da Nagao, este pensamento, esta ideia, est a raiz,
Vivemos hoje um momenta sm qua, mais do que nunca, temos qua nos exprimir com
nossas ideias . Vivemos hoje um momento nao apenas brasileiro, mas mundial, em que
a ideias
momenta tem de olhar coma simbolo de construgao, coma simbolo do bem comum, coma
0
simbolo de manter uma naGao erguida, soberana a 11knztaxxaaxfid=isa liberta .
Vivemos nos nossos dies uma nova a preciosa mkasaa ligao que a velha mae
historia nos oferece diante de nossos olhos .
r
r
Vemas um mundo qua estava ate he bem pouco bipolarizado . Vemos um mundo em
pleno final do seculo XX que ainda tem a debate das ideologias do seculo XDIIIx a
do seculo XIX . Vemos ease mundo perplexo . Se passarmos as olhos, nenhum dos velhos
setores estratificados, baseados nos mesmas ideologies, apresentam condigoes de sobrevivencia .
Se olharmos a mundo marxista, presenciamos fatos hoje qua, se imaginassemos
alguns anos atras, talvez parecesse muito mais canto de ficgao . Vemos a rompimento
da visao marxista no velho continents . Vemos a surgimento do chamado eurocomunismo,
diferente ne Italia do que
a
na Espanha, ou em Portugal, ou ne Fnenga . Vemos a 0-
riente, qua antes de apresentava coma um bloco unido, totalmente esfacelado . Vemos
a iminencia de um conflito entre a Uniao Sovietica a a China Continental . Apa„sax
Acabamos de assistir ao termino de uma guerra no Vietna e a unificagao dentro de
visao marxista gam do Vietnao do N o rte kax$me a do Sul . Mal acabada ease guerre,
novemente dais passes com a mesma visao passam a se guerrear, o Vietna a a Camboja .
Mal termina ease guerra, assistimos
a
invasao do Vietna pela China Continental .
Vemos, par outro lado, o nosso mundo ocidental desarvorado, tentando cads
vez
mais a busca dos anseios do homem numa visao pure a exclusivamente materialists .
Ela pods chamar-se capitalista, ela pode chamar-se liberal, mas ela esta marcade
pelo marxismo, par urns visao pura a exclusivamente quantitative do homem, onde a que
imports ago as numeros, que passam a definir a homem coma se
lele fosse produto
de um computador .
Hoje fala-se em termos de flicidade coma se ela pudesse ser tra-
duzida em Froduto Nacional Brut-b, em
rends per capita, em condigoes de quilowatts
produzidos a consumidos, metros quadrados a metros cubicos . E vemos mais ainda : am
alguns setores do nosso mundo ressurgir uma nova forma que a bastante velha, nova
forma para as nossos digs de teocracias assumindo o lugar da politics, da teocracia
se
implanter abolindo toda forma conhecida de direito a voltando-se ao velho direito
estabelecido pelas formas religiosas . Demos um homem que foi heroi no inicio deste
aaculo, um Kemal Htaturk, a heroi da modernizarao do Estado turco ; este homem se
apresenta hoje coma o grande inimigo do mundo do Oriente Medio, porque ease mundo
estp ansioso pela implantag o de um sistema pure a simplesmente teocratico . t coma
se estivessemos assistindo ao retorno dos mais remotos periodos da Idade Media .
E no's aqui, no nosso Brasil, nagao jovem, narao qua nao a ilha, narao que
H
A
vive nassa interdependencia do mundomoderno, recebendo influencias instantaneas
de todos asses acontecimentos qua ooorrem no"mundo contemporaneo,
narao que nao pods
mais aguardar meses, coma aguardamos para tamer conhecimento da nossa independencia
em rincoes do solo patrio .
Nao
podemos mais augardar meses para tamer conh'ecimento
do qua ocorre em qualquer dos quadrantes do globo .
Nos,
corn toda uma nagao para crier a desenolver, neste mundo complexo, onde
as problemas economicos repercutem diretamente sabre nos, onde nao podemos desconhecar o impacto dacrise energetics, do desequilibrio do sistema moneterio internacionel, a profunda alterageo
a jogo do comercio internacional,a necessidade de termos
cam moedas estaveis, quando as moedas passam a oscilar de die pare dia, se
nao de hors pare hare, a nossa dependencia de materias-primas, a nossa dependencia
de termos de exporter pare pager aquilo qua importamos a e indidpensavel pare
o nosso desenvolvimento ; a nossa dependencia dos acontecimentos nao importarn onde
ocorram, porque se nesse instante
ocorre urn conflito entre China a Vietna, no
mesmo instante recebemos,a visits de importante missao comercial da China Continental, qua aqui esta a busca de elementas de comercio .
Nao
podemos esquecer quenosso pais tem problemas extremamente complexos .
omos
um pais que - coma dizia Jacques Lambert - nao sao dois drasis, sao muitos Brasis .
Nao podemos tratar o i\i`'rte como uma regiao homogenea, pois o proprio Norte
tem regioes inteiramente diversificadas umas das outras . Muitos menos englobar a
Nordeste, ou tenter dar so N rdeste um tratamento homgent, porque os problemas da
n
do
Recife
sao
totalmente diferentes dos problemas des Alagoas, SergipE
area do sertao
ou da dahta ; as problemas da Pargiba nao ago as mesmos do Rio urande do Norte ou
do Ceara ; as problemas do Cariri nao as mesmos da serra do lbiapaba ou da propria
regiao metropolitana de Fortaleza . Ai estao as Minas Gerais, cobrindo praticamente
pela sua extensao territorial todas as areas-problema desse nosso Brasil Central .
desenvulvidas
Ela esta na 5udene, coma esta na Sudoeste ; ala tem regioes altamente idsapxsxfgas a
regioes totalmente carentes de desenvolvimente . E nao podemos falar do nosso Sul,
com as diferengas murcantes de processos a etapas de desenvolvimento entre a Rio
Brande, Santa Catarina, Paranpa, Mato Grosso do Jul a Sao Paula . E mais : se ao inves
de uma visao macroscopica, passarmos a reduzir nossa visao no sentido microscopic .,
iremos sentir qua dentro de cads regiao, de cads sub-regiao, de cada cidade vivemos
comproblemas violentos de contrastes . Aqui mesmo, neste polo-simbolo de desenvolvimento a orgulho dos paulistas, as senhores sabem coma eu a area de favelamento
que se implantou perto de Ribeireo Preto ; as senhores sabem coma eu dos profundos
contrastes sociais que se localizam dentro desta minha terra a partir de hoje . Os
senhores nao desconhecem a problema do trabalhador volante, do baba-fria . E so lado
dessa angustia as senhores tam um dos mais desenvulvidos centros universitarios de
todo o Brasil, um dos mais properos centros industriais de todo a Brasil, uma das
mais ricas regi6es agricolas de todo a Brasil, u@a das mais prosperas a promissoras
perspectivas de futuro qua conhego
de qualquer regiao de sao Paulo ou de qualquer
regiao do Brasil .
Sao asses elementos da realidade com que temos de lidar . Nao ago utopias,
fantasias ou imaginagoes,que irao nos lever a criar a nagao qua possui 110 milhoes
'de brasileiros, possui a dimensao continental, possui coma sua caracteristica asses
contrastes de termos Brasis dentro do Brasil .
E coma enfrentar asses desafios se nao tivermos a capacidade de estabelecer
o dialogo nacional sob a premises das idaias? Como enfrentar asses problemas basicos
da politics, qua ago as problemas de construir, se nao tivermos a capacidade de ter
termos idaias, discordarmos, qua a fundamental no processo de liberdade, mas coma
objeto de nossa acao, nos unir para construir a nagao qua ainda precisa ser construida?
Como a possivel voltar so debate nacional baseado em idaias moribundas de
seculos qua ja se foram? 6era qua nos, homens dessa idade contemporanea,
perdemos
sa a capacidade de pensar, de crier, de auscultar a nosso pavo, de sentir a noses
culture, de ler a nossa historia e,sob asses parametros de liberdade, agirmos politicamente no sentido da construgao? 0
uma grei qua
so
sera qua estamos
adados a fazer parts de
consegue se exprimir pregando a destruigao? E como
a
possivel ter
respons,abilidade em politics, quando tudo demanda a obra de construir, se nos
dedicarmos a nos tornar conhecidos pela nossa capacidade de demolir? Entao, bemvindo o
abate das ideias, bem-vindas as divergencias, bem-vinda a expressao do
pluripartidarismo, qua cads homem deve poder axPskAfx escolher pela sua livre consciencia o grupo de homens qua pensam
como ales para, juhtos, exprimirem junto ao
povo a qua qua ales estao na busca do cargo publico . bem-vindo tudo isso . Mas nao
vamos nos esquecer qua todo nosso trabalho em qualquer rincao, em qualquer esfera,
do maior ao manor municipio,
do mais modesto ao mais brilhantes dos vereadores, do
melhor ao pior governo, dos momentos de escassez ou dos momentos de abundancia,
dos momentos dos conflitos mais intensot, mais radicais, ou dos momentos de maior
tranquilidade .
Cabe a,nos, os politicos, pals sensibilidade qua temos no contato com o nosso
povo, conduzir o debate, conduzir a coisa publica, exprimir as nossos pensamentos,
dentro da grei dos homens qua existem para construir, dentro da grei dos homens
qua vem a funcao publica como o cumpriiento de um dever sagrado, qua
e
o bem comum,
dentro da grei dos homens qua sentem na sua pale o palpitar testa terra, a doqura
de seupovo, a simplicidade qua da a majestadeids, desde o homem mais simples, mais
rude, ate' aquele que assombra o mundo pela sua capacidade intelectual e profissional .
Esta
a
uma terra que tem todas as caracteristicas para, como Ribeirao Preto,
de se afirmar como
polo
proprio de expressao politics . Como Ribeirao Preto, ela pre-
cisa de um povo como o qua no passado habitou essa terra a qua habita essa terra,
qua tem a determinagao de nao esperar a influencia da Capital, ou da Grande Jao Paulo ou da macrometropole, mas qua se afirme como Ribeirao Preto
se afirmou perante
os olhos dos paulistas a do Brasil .
Sao estas as minhas palavras aos meus irmaos . Sao palavras de fe, de esperanga, de ter me testado arduamente como fuit testado nesses quatro anus de governo,
depois das compreensoes a das incompreesnoes que sofri, depois dos pesadelos a das
alegrias que,tige, depois das minhas - e sominhas - reflexoes nos momentos parcos
de lazer que me foram proporcionados
nesses quatro anos de governo .
Eu cteiono nosso pails, eu creio na nossa gente . Eu sei do qua ela a capaz de
fazer . Eu sei do que ela a capaz de construir . Eu estou aqui vendo o que o povo desta terra fez . Eu sei qua o exemplo de Ribeirao Preto pode ser entendido a todos os
cantos de nossa terra, desde que haja homens capazes de entender a vontade de seu
povo, desde que haja homens capazes de ter ideias a menos individualismos, desde qua
haja homens capazes de se desprender do imediatismo do momento a se colocar na perspectiva da historia, o qua exige tempo .
Eu sei, a por saber, me sinto extremamente honrado de ter recebido des maos
desse povo, pelos seus representantes legitimos, de ter ouvido as expressoes de
suas maximas autoridades, como a do meu prefeito, como a do meu presidents da Camara
Municipal, como a dos meus vereadores, nao enaltecendo a minha figura, nem tampouco
a minha •o bra, mas talvez num gesto de esperanga Intima, pretendendo que tenham
entendido no todo a minha mensagem dada nesses quatro anos de governo .
Muito bbrigado .
Pronunciamento do governador Paulo Egydio na prefeitura municipal de Nibeirao Preto, no dia '2,#/2/1979
yc
Um~des caracteristicas minhas que echo que ficou bastante marcada no meu
Governo foi procurer ter uma,objetividade a uma franqueza muitas vezes pouco polltics, certas vezes ate rude, mas se me foi poss4vel em quatro anos realizar a obre
s
de governo que realizei, a porque creio que a se lidando com as fatos, cam a realis
dade coma miss ago qua se constroi a nao se criando fantasias, nao se criando falsas esperangas, ou nao se usando o cisterns da politics do passado, de promessas
que nao se sabem se as podemcumprir .
Existem dais problemas claros, qua quero expor aqui, coma tive oportunidade,
ainda no caminho pare este pago municipal, de expor so prefeito :
1) qualquer doagao par parts do Estado ou de empresa vinculade
geo
estadual requer um projeto de lei especifico a ser submetido
A assembleia
so
a
a
administra-
Assembleia .
aLire seus trabalhos oficialmente dia 31 de margo, portanto o perlo-
do de envio da mensagem
ja
estara fore de meu periodo de governo . Poderia ser ques-
tionado que nada me impdde de envier a m •ensagem agora . Mas
a
ptratica parlamentar
qua a governo que entra tome coma primeira providencia mender recolher a totali-dade
de projetosm a mensagens que se acham na Assembleia sem regime de aprovageo . Partanto, qualquer figure de doagao, nestes poucos mass de 15 dies uteis que me restam de governo seria inteiramente fentasioso .
2) ha um contrato firmado entre a FEPASA a a Banco Mundial, qua
financeiro da FEPASA e
a
a
hoje o agen-
hoje equals que coloca a FEPASA em condigoes de se re-
cuperar, sendo a FEPASA a maior enc-,rgo que repousa sabre a Tesouro do Estado de
Sao
Paulo, pole a encargo financeiro da FEPASH sabre a T esouro ascende a figure, de
7 bilh6es de cruzeiros anuais . Nesse contrato esta estipulado com extremo rigor, qua
qualquer decisao qua afete a patrimonio da FEPASA, par qualquer orgao publico, seja
municipal, estadual ou federal, devera ser reposto
a
FEPASA em quantia equivalents
a esseato . Em outras palavras : no momento em que a CIP nao sumaxtax aprover a aumento de tarifas de frets da FEPASA, dentro pelo menos de um princlpio de corregao monetaria, automaticamente a Governo Federal estaria obrigado a repor aos cofres da
FEPASA, pelo contrato em que a Governo Federal
a
participants, pelo Banco Central,
a quanta desviada dos fundos da FEPASA . Em outras palavras : se a Governo do Estado
submeter
a
Assembleia um projeto para ease doagao a a Assembleia vier a aprovar,
a Governo do Estado,sob pena de as turner inadimplente parents a Banco Mundial,
podera fazer a doagao desde qua ele cubra com recursos do Tesouro a importancia
doada a qualquer municipio .
Tivemos um caro recants envolvedo propriedade da FEPASA no municipio de
Campinas .
E a sugestao
qua dei so prefeito - qua insistia na tese da doagao a de-
pois de ter verificado que a tese nao era viavel -
e
exatamente a que dou agora .
A
/
E preciso um entendimento imediato, se for desejo desta prefeitura, desta Camara
Municipal, qua ainde se ultirje alguma coisa afriia no periodo de meu Governo, entre
o aaaaa prefeito e o presidents de FEPASA, comassistencia de meu assessor especial
de meu gabinete, Roque Monteiro, para que a prefeitura estabelega um prego por astaarea - prego este qua deve ter um sentido simbolico - deeds qua, por obra da prefeitura, areas remanescentes da FEPASA passam a ter ums valorizagao nao simbolica,
mas real, compensando assim, a situagao .
Este foi o encaminhamento que dei com sucesso no caso de Campinas . E a qua
dou no caso de Ribeirao Preto . Ele evita, de maneira clara, primeiro, qua o assunto
fuja do periodo de mau governo ; segundo, qua amanha, ate par desavisamento, digs-se
de passagem ja encontrei ease contrato quando assumi a governo a diga-se de passagem
i
que a um contrato extremamente bem-feto, louvavel pars quem tem a intengao de recuperar a FEPASA, portanto nao apenas a recebi coma estava mas o reforcei ; quer me
parecer, meu caro Duarte (prefeito Antonio Durate Nogueira), aerie este a caminho
para levar ainda antes de 15 de margo a uma conclusao .
Este aqui, se nao me falha a memoria, a Wbison Gasparini, qua sabe a dor de
cabega que tivemos pare equacionar a problems da Rodoviaria, que acabou sendo aquacionado . LLuero crer que ainda foi naquela 'space
que se estabeleceu o principia do
convenio .
0 convenib
existe, porem estou dando agora forma objetivas de torna-lo rea-
lizavel, sair de uma visao que chamaria mass a longo prazo, ou meio fantasiosa, pars
uma decisao pratica e objetiva, que, dependendo desse entendimento objetivo, claro,
pragmatico, podera lever ainda ate 15 de margo a uma conclusao, onde a interesse de
Ribeirao Preto, qua eu conhego, pois percorri esta area a
to plants indica us desniveis dessa area, portanto
a
pe
a conhego, sei qua es-
assunto que
a
de mau conehgo
inclusive visual . Mandei reservar ums outra area aqui, em outra ocasiao, imensa,
comm a
puxaxmm futuro parque Ecologico do Tiete, a nao deixeiessa area ser ocupada, in-
clusive par um setor do Estado que desejava ocupar essa area . Sao mais de cem alqueires que, pale expansao de Ribeirao Preto, nao tenho a manor duvia, sera um
parque central dentro de Ribeirao Preto . E se eu tenho orgulho coma governador e
coma paulista,
a
da visao urbanistica desta cidade, a os sengores devem ter mais
do que eu - mas naomuito mais .
De maneiro que isso tem qua ser preservado . Esta cidade tem que ser mantida
com o seu verde, com seus espagos, com essa sua visao aberta, com este aspecto que
ainda observei au me aproximar agora, vindo pale Anhanguera, podendo ver Ribeirao
a
Pretosurgindo no sol, no km 300 . Ate sugeriri aos srs . vereadores que aprovassem
uma verbs pare o prefeito fazer um mirante ali .
Acho que desta forma poderia despachar, sr . prefeito, se assim o senhor o
desejar . Se o sr . preferir aguardar o proximo governo pare que ale encaminhe um
projeto de doaGao, conhecendo as clausulas do Banco Mundial,
tiva, evidentemente a opgao nao
a
minha, mas sim sua .
a
Assembleia Legisla-
DISOURSO PRONUNCIADO' PFLO GOVERNADOR PAULO GYDIO ELI SANtA .RIB.. DO P
~ 16
ll-
Snamante ho
Imo por eseolha, Prenio irerec do pores aceito com humildade e ccom
extrema satisfacao . Humildade porque quem cumpre
dever nao dove
rec omp e s Satisfagao porcjue
sinaque o 7gonem
blico no fim do seu m
escjuecido a E eu hpje nao po so deixar
nad o c om
a4
gee s to de
hot
ralmente
ida n e
um.homem
sentir profundaznente ; emoci
i Ad roc* to dentetradi io-
aria- -que oc or
municipio de nosso Fstado . Ele e.
.data '
a
to
c on jugado con o calor huzaaao
o afeto, o carinho totalmente absorvido pela minha epiderme, pelo meu .
coracao quo chega
toldar
mente
ela maneira que os meus armaos .:
santarritenses me .---receberam-hoj'e assize ,ue pousei este sa„rado so o
Falar a irraaos
e
f ,cil
principalmente quango se traz

Documentos relacionados