Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa
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Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa
Universidade Federal de Pelotas Departamento de Medicina Social Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e desempenho dos serviços básicos de saúde Relatório Final Pelotas, maio de 2013 Catalogação na Publicação P438 Perfil epidemiológico dos beneficiários do bolsa família e desempenho dos serviços básicos de saúde: relatório final / Luiz Augusto Facchini ... [et. al.] (organizador) . – Pelotas: Universidade Federal de Pelotas, 2013. 226.p.: il. Inclui bibliografia e apêndices. 1. Saúde pública. 2 Estudo e estrutura das unidades básicas de saúde. 3. Saúde da criança. 4. Saúde de grupos específicos. I. Facchini, Luiz Augusto. II. Piccini, Roberto Xavier. III. Tomasi, Elaine. IV. Silveira, Denise Silva da. V. Fassa, Anaclaudia Gastal. VI. Título CDD 362.109816144 Maria de Fátima Santos Maia – CRB10/1347 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Reitor: Mauro Augusto Burkert Del Pino Vice-Reitor: Carlos Rogério Mauch Pró-Reitor de Graduação: Fabiane Tejada da Silveira Pró- Reitor de Extensão e Cultura: Antonio Carlos Martins da Cruz Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Denise Petrucci Gigante Pró-Reitor Administrativo: Antonio Carlos de Freitas Cleff Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Luiz Osório Rocha dos Santos Diretor da Faculdade de Medicina: Vera Maria Freitas da Silveira Chefe do Departamento de Medicina Social: Ana Maria Ferreira Borges Teixeira EQUIPE TÉCNICA Departamento de Medicina Social Luiz Augusto Facchini (coordenador) Roberto Xavier Piccini Elaine Tomasi Denise Silva da Silveira Anaclaudia Gastal Fassa Departamento de Enfermagem Elaine Thumé Mariangela Uhlmann Soares Departamento de Terapia Ocupacional Fernando Vinholes Siqueira Alunos de doutorado Suele Manjourany Silva Duro Alitéia Santiago Dilélio Bruno Pereira Nunes Apoio Técnico Alessander Osório (Tecnologia da Informação) Danton Duro Filho Gil Facchini (Fotografias) Maria de Fátima dos Santos Maia Maria Mercedes Lucas Mirelle de Oliveira Saes Orgaídes Silveira Medeiros Vanessa Andina Teixeira Vanessa Iribarrem Avena Miranda Pâmela Moraes Volz Bolsistas Iniciação Científica Fernanda Darley Meryene Bordon Dias Reis AGRADECIMENTOS Este projeto é resultado de um esforço coletivo de professores, técnicos e alunos vinculados ao Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina, Departamento de Enfermagem e Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pelotas em parceria com o Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde. A equipe reconhece o apoio desta parceria, fundamental para o êxito do projeto. Igualmente, se externa a gratidão ao apoio e estímulo recebidos de um grande número de pessoas que, em diferentes âmbitos - institucionais, administrativos e acadêmicos - viabilizaram o desenvolvimento do projeto. É digna de especial registro a gratidão aos gestores e coordenadores municipais do SUS, aos trabalhadores das unidades básicas de saúde das regiões Nordeste e Sul que fizeram parte do estudo, aos entrevistadores, à população entrevistada e todos aqueles que participaram do Projeto fornecendo informações e contribuindo para a realização do trabalho de campo. APRESENTAÇÃO O relatório Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e desempenho dos serviços básicos de saúde em municípios das regiões Nordeste e Sul do Brasil apresenta os resultados do estudo Situação de saúde, utilização de serviços e qualidade da atenção em crianças e seus familiares nas regiões Sul e Nordeste do Brasil, coordenado pelo Departamento de Medicina de Social da Universidade Federal de Pelotas e financiado com recursos do Ministério da Saúde e da Organização PanAmericana da Saúde. Inicialmente, é disponibilizado o projeto de pesquisa submetido a Organização Pan-Americana da Saúde e descrita a seleção e capacitação de supervisores e entrevistadores. A seguir, é apresentada a descrição do trabalho de campo iniciado em agosto de 2010 e finalizado em outubro do mesmo ano, incluindo os trajetos e as estratégias para a coleta de dados, o armazenamento e envio dos dados, a supervisão do trabalho de campo, o controle de qualidade e o processamento dos dados. Na seção de resultados, inicialmente, é apresentada a distribuição da amostra, seguida das características demográficas e socioeconômicas, dos problemas de saúde e utilização dos serviços de saúde por crianças com menos de sete anos de idade, da qualidade da atenção materno-infantil, além de características de trabalho e estudo de indivíduos de sete a 17 anos. Ainda, é feita uma descrição detalhada da estrutura das unidades básicas de saúde selecionadas para o estudo. Por fim, são feitas conclusões sobre os achados e elaboradas algumas recomendações para o enfrentamento dos principais problemas evidenciados. Em continuação, é descrita a produção técnica e científica oriunda da pesquisa, sendo disponibilizado o artigo submetido à publicação e os temas dos artigos a serem submetidos, além da divulgação do estudo em eventos científicos. Nos apêndices e anexos, encontram-se os instrumentos e manuais para coleta de dados, o folder e o boletim informativo produzidos para divulgação parcial dos resultados, além do parecer do comitê de ética em pesquisa. SUMÁRIO LISTA DE TABELAS .................................................................................................. 11 LISTA DE QUADROS................................................................................................. 13 LISTA DE FIGURAS................................................................................................... 15 PROJETO DE PESQUISA .......................................................................................... 17 APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA ................................................................. 39 1. EXECUÇÃO DO PROJETO .................................................................................. 41 1.1. Seleção e Capacitação para o trabalho de campo .................................................... 43 1.2. Estudo-piloto ........................................................................................................... 45 1.3. Relatório do trabalho de campo ............................................................................... 45 1.3.1. Trajetos para a realização do trabalho de campo .................................................. 45 1.3.2. Coleta, armazenamento e envio dos dados ........................................................... 47 1.3.2.1. Estudo de base populacional ............................................................................. 47 1.3.2.2. Estudo da estrutura das Unidades Básicas de Saúde ......................................... 50 1.3.3. Supervisão do trabalho de campo ......................................................................... 51 1.3.4. Processamento dos dados ..................................................................................... 51 1.3.5. Controle de qualidade ........................................................................................... 52 1.3.6. Análise dos dados ................................................................................................. 52 1.3.6.1. Estudo de base populacional e formação dos grupos de comparação ............... 52 1.3.6.2. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde ......................................................... 53 2. RESULTADOS DA PESQUISA ............................................................................. 55 2.1. Distribuição da amostra por região e porte populacional dos municípios ............... 57 2.2. Características socioeconômicas e demográficas da amostra.................................. 57 2.3. Problemas de saúde entre crianças menores de sete anos de idade ......................... 61 2.4. Utilização dos serviços de saúde e contato com profissionais de saúde no último ano entre crianças menores de sete anos de idade .......................................................... 63 2.5. Qualidade da atenção à saúde .................................................................................. 66 2.6. Indivíduos de sete a 17 anos: trabalho e ausência na escola ................................... 69 2.7. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde ............................................................... 71 2.8. Considerações finais ................................................................................................ 90 3. PRODUÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA ............................................................. 93 3.1. Artigo Submetido .................................................................................................... 95 3.2. Temas dos artigos em elaboração .......................................................................... 120 3.3. Participação em eventos e divulgação dos resultados ........................................... 120 APÊNDICES ............................................................................................................... 123 Apêndice 1 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário Sóciofamiliar ......................................................................................................................... 125 Apêndice 2 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário de crianças menores de 7 anos ........................................................................................................ 151 Apêndice 3 – Instrumento do controle de qualidade .................................................... 203 Apêndice 4 – Questionário da Estrutura das UBS ........................................................ 205 Apêndice 5 – Folder divulgado durante o Congresso Mundial de Nutrição, Rio de Janeiro, 2012................................................................................................................. 225 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Prevalência dos desfechos utilizados para o cálculo do tamanho da amostra. 24 Tabela 2. Renda familiar per capita com e sem o valor do Bolsa Família de acordo com os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............. 60 Tabela 3. Descrição da amostra segundo características sociodemográficas nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. .......................................................................... 61 Tabela 4. Prevalências de problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. 62 Tabela 5. Prevalência de utilização dos serviços e contato com profissionais de saúde no último ano entre crianças menores de sete anos segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 65 Tabela 6. Distribuição dos indicadores selecionados para a qualidade da atenção ao prénatal, pós-parto e puericultura nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ..... 67 Tabela 7. Qualidade da atenção ao pré-natal segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 68 Tabela 8. Qualidade da atenção ao pós-parto segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 69 Tabela 9. Qualidade da atenção à puericultura segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................. 69 Tabela 10. Distribuição dos municípios e das Unidades Básicas de Saúde de acordo com a Região, Estados e modelo de atenção. UFPel, 2010. ................................................... 71 Tabela 11. Distribuição das Unidades Básicas de Saúde de acordo com a vinculação institucional, os turnos de atendimento e o vínculo com ensino. UFPel, 2010. ............. 72 Tabela 12. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes das Unidades Básicas de Saúde para toda a amostra e por modelo de atenção. UFPel, 2010. ............. 73 Tabela 13. Existência e adequação das condições de iluminação, ventilação, ruído e do piso, parede e teto das dependências nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. .... 74 Tabela 14. Existência suficiente e em condições de uso de instrumentos e equipamentos de uso geral nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. .......................................... 76 Tabela 15. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentais odontológicos nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. ....................................... 77 Tabela 16. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentos de informática e comunicação nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. .................. 78 Tabela 17. Disponibilidade de materiais e insumos para realização de atividades na UBS nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. ............................................................... 80 Tabela 18. Disponibilidade de medicamentos e preservativos nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. ....................................................................................................... 81 Tabela 19. Disponibilidade das vacinas do calendário básico do Programa Nacional de Imunizações. UFPel, 2010. ............................................................................................. 84 Tabela 20. Acesso satisfatório a exames complementares das atividades clínicas na Atenção Básica. UFPel, 2010. ........................................................................................ 85 Tabela 21. Disponibilidade satisfatória de acesso da população a atendimento especializado na avaliação das equipes das Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. 86 Tabela 22. Atividades realizadas pela equipe de saúde na Unidade Básica de Saúde para o cuidado integral. UFPel, 2010. .................................................................................... 87 Tabela 23. Utilização de protocolos e realização de grupos pela equipe de saúde na Unidade Básica de Saúde para o cuidado integral. UFPel, 2010. .................................. 88 12 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste. ........................................................................................................................................ 26 Quadro 2. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste (continuação). ................................................................................................................. 27 Quadro 3. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste (continuação). ................................................................................................................. 28 Quadro 4. Municípios selecionados na Região Nordeste do Brasil. .............................. 29 Quadro 5. Municípios selecionados na Região Sul do Brasil. ....................................... 30 Quadro 6. Variáveis dependentes. Pelotas, 2009............................................................ 32 Quadro 7. Trajetos, número de municípios, setores e equipes com os pontos iniciais. UFPel, 2010. ................................................................................................................... 46 Quadro 8. Grupos de comparação de acordo com renda familiar per capita e recebimento de bolsa família utilizados na análise dos dados. UFPel, 2010. ................ 53 Quadro 9. Número de entrevistas estimadas e feitas de acordo com o porte populacional dos municípios. UFPel, 2010.......................................................................................... 57 Quadro 10. Indicadores selecionados para avaliação da qualidade do pré-natal, do pósparto e da puericultura. UFPel, 2010. ............................................................................. 66 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Equipe do trabalho de campo do projeto Bolsa Família, UFPel, 2010. .......... 44 Figura 2. Trajeto região Sul. UFPel, 2010. ..................................................................... 45 Figura 3. Trajeto região Nordeste. UFPel, 2010. ........................................................... 45 Figura 4. Cronograma do Trabalho de Campo. UFPel, 2010. ........................................ 47 Figura 5. Município de Barreiros (PE) durante a enchente de junho de 2010. UFPel, 2010. ............................................................................................................................... 48 Figura 6. Ilustração da coleta eletrônica de dados. UFPel, 2010.................................... 48 Figura 7. Distribuição da amostra na região Nordeste de acordo com grupos de comparação (n=6.325). UFPel, 2010. ............................................................................. 58 Figura 8. Distribuição da amostra na região Sul de acordo com grupos de comparação (n=6.187). UFPel, 2010. ................................................................................................. 58 Figura 9. Problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. .......................................................................... 62 Figura 10. Prevalência de utilização dos serviços no último ano entre crianças menores de sete anos nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ................................... 63 Figura 11. Prevalência de contato com profissionais de saúde no último ano entre crianças menores de sete anos nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ...... 64 Figura 12. Qualidade da atenção ao pré-natal, pós-parto e puericultura regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ......................................................................................... 68 Figura 13. Proporção de crianças de sete a 17 anos fora da escola nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................................................ 70 Figura 14. Proporção de crianças de sete a 17 anos trabalhando nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. ............................................................................................ 70 Figura 15. Utilização de computadores (%) nas Unidades Básicas de Saúde por categoria profissional. UFPel, 2010. .............................................................................. 79 Figura 16. Realização de grupos (%) nas Unidades Básicas de Saúde por tipo. UFPel, 2010. ............................................................................................................................... 89 Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Social Situação de saúde, utilização de serviços e qualidade da atenção em crianças e seus familiares nas regiões Sul e Nordeste do Brasil PROJETO DE PESQUISA Novembro de 2009 Sumário do projeto 1. Introdução...................................................................................................... 21 2. Objetivo......................................................................................................... 23 3. Métodos......................................................................................................... 23 a. Delineamento e população de referência....................................................... 23 b. Tamanho de amostra.................................................................................... 24 c. Plano amostral.............................................................................................. 24 d. Grupos de exposição..................................................................................... 31 e. Variáveis dependentes................................................................................... 31 f. Variáveis independentes................................................................................ 32 g. Co-variáveis de exposição............................................................................ 33 h. Instrumentos.................................................................................................. 33 i. Estudo piloto................................................................................................. 33 j. Logística do trabalho de campo e coleta de dados.................................... 34 k. Processamento e análise............................................................................... 34 4. Aspectos éticos.............................................................................................. 36 5. Resultados esperados..................................................................................... 36 6. Cronograma................................................................................................... 37 7. Referências.................................................................................................... 38 1. Introdução Nas últimas décadas observa-se a ampliação do debate sobre as desigualdades em saúde e, consequentemente, sobre práticas, ações e intervenções públicas efetivas. A publicação do Informe Lalonde em 1974, a estratégia “Saúde para Todos no Ano 2000” em 1977 e a realização da Conferência de Alma-Ata em 1978 pela OMS representam importantes marcadores deste processo. Embora o estudo das desigualdades em saúde não seja novo, grandes mudanças institucionais e sociais decorrentes da globalização vêm repercutindo nos perfis de morbi-mortalidade da população e evidenciam os limites do cuidado à saúde e das práticas assistenciais. Em 1982, a divulgação pelo governo britânico do “Black Report” (Townsend e Davidson, 1982) - relatório final do Research Working Group on Inequalities in Health - representou um importante avanço na análise das relações entre saúde e condições sociais na Inglaterra. Em 2003, o estudo “Solids Facts” (WHO, 2003) publicado pela Oficina Regional para a Europa da OMS sobre as relações entre saúde e condições sociais, reconheceu que os ricos vivem mais e ficam menos doentes que os pobres tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Segundo o estudo, as desvantagens em indicadores de saúde tendem a se concentrar entre grupos socialmente vulneráveis e ter efeitos cumulativos. Assim, a baixa escolaridade afeta decisões familiares sobre alimentação, cuidados com o corpo e prevenção de doenças, impactando nas condições de saúde. O desemprego, ao comprometer o acesso à renda, bens e serviços, também fragiliza a auto–estima, a interação social e a identidade pessoal, podendo repercutir nas condições de saúde (Magalhães, 2007). A crise econômica e os programas de ajuste da economia globalizada agravaram a pobreza e foi neste contexto que surgiram, na América Latina e Caribe, as redes de proteção social destinadas à focalização nos grupos mais vulneráveis. Em meados dos anos 90 tiveram início os primeiros programas de transferências monetárias condicionadas. Os programas apresentam como características a focalização – famílias pobres com crianças e adolescentes e a co-responsabilidade para os componentes de 21 saúde e educação. Como apontam Fonseca e Viana (2007), focalização pode significar equidade, uma vez que os programas são dirigidos aos mais pobres e vulneráveis e por isto os sistemas de cadastramento e seleção da população-alvo são muito importantes. O programa Bolsa Família, regulamentado pela Lei 10.836 de 09 de janeiro de 2004 e pelo Decreto nº 5.209 de 17 de setembro de 2004, objetiva assegurar o direito à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome. Destacando-se como o mais abrangente programa de transferência condicionada de renda, em maio de 2006 beneficiou 9,2 milhões de famílias, o que representa uma cobertura de 83,2% das famílias pobres do Brasil e atualmente atende mais de 11 milhões de famílias. Os sistemas de saúde baseados no fortalecimento da atenção básica estão organizados de modo a atender a maior parte dos problemas de saúde e enfatizar ações de promoção da saúde e prevenção dos agravos. Sua utilização é resultante da interação do comportamento do indivíduo que procura cuidados, do profissional que o conduz dentro do sistema de saúde e dos recursos diagnósticos e terapêuticos disponibilizados. Entre seus determinantes, podem ser destacados aqueles relacionados às necessidades de saúde, aos usuários e às características da oferta dos serviços (Travassos e Martins, 2004; Castro et al., 2005; Facchini et al., 2006) . Em recente estudo sobre a expansão do PSF no Sul e Nordeste do país, Facchini e colaboradores (2006) destacam que o desempenho do PSF foi regularmente melhor do que o de serviços tradicionais, tanto no Sul, quanto no Nordeste. O PSF representou um esforço bem-sucedido de promoção da equidade, pois normalmente sua presença era maior em regiões mais pobres e com população mais vulnerável. Seu melhor desempenho em contextos de maior iniquidade social e de saúde reforça o efeito do programa para melhorar a atenção básica como um todo. Apesar de suas limitações, comuns aos modelos de ABS, o PSF faz mais para quem mais precisa. Ainda assim, diversos autores alertam para a necessidade de estudos mais aprofundados sobre o processo de interação entre o Bolsa Família e o PSF (Fonseca e Viana, 2007). Estudos capazes de particularizar o efeito do modelo de atenção básica à 22 saúde em beneficiários do Bolsa Família justificam-se do ponto de vista social e metodológico. 2. Objetivo Comparar indicadores de situação de saúde, de utilização de serviços e de qualidade da atenção entre beneficiários do Programa Bolsa Família e não-beneficiários com e sem perfil de elegibilidade para o Programa sob dois modelos de atenção básica à saúde (PSF e Tradicional), em duas regiões brasileiras (Sul e Nordeste). 3. Métodos a. Delineamento e população de referência O estudo terá delineamento transversal, de base comunitária, vinculada a serviços básicos de saúde. Serão incluídas crianças menores de sete anos, suas mães e suas famílias, que residam em setores censitários onde se localizam serviços básicos de saúde, classificados segundo o modelo de atenção (PSF x Tradicional). As diferenças na situação de saúde, na utilização de serviços e na qualidade da atenção serão avaliadas, nos seguintes grupos de comparação: beneficiários do BF, não beneficiários com perfil de elegibilidade para o benefício e não beneficiários não elegíveis. Desta maneira, o delineamento possibilitará a comparação do desempenho de dois modelos de atenção em relação a três grupos populacionais, de duas regiões do país. 23 b. Tamanho de amostra Para o estudo de associações, o cálculo de tamanho de amostra considerou desfechos com prevalências que variam de 14% a 41%, assumindo-se que as razões de prevalência possam variar entre 1,3 e 2,0 (Tabela 1). Considerando-se uma razão de dois não expostos ao Programa Bolsa Família para um exposto ao Programa, estima-se que a inclusão de cerca de 6200 crianças em cada região seja suficiente, acrescentados 20% para perdas, recusas e controle de fatores de confusão. Este tamanho de amostra contempla a possibilidade da análise dos diferenciais pelas três categorias de exposição e pelos dois modelos de atenção – PSF e Tradicional (Tabela 1). Tabela 1. Prevalência dos desfechos utilizados para o cálculo do tamanho da amostra. Prevalência Razão NE / E Razão de prevalências n x 6# Diarréia 16% 2/1 1,6 3960 Início do pré-natal depois da 12 semanas 14% 2/1 2,0 1908 Mamas não examinadas no pré-natal 41% 2/1 1,5 1368 Crianças sem puericultura no primeiro ano 17% 2/1 2,0 1500 Atendido em P. Socorro 34% 2/1 1,3 5058 # Resultado da multiplicação de três categorias de exposição e dois modelos de atenção c. Plano amostral A seleção da amostra de crianças menores de 7 anos de idade e suas famílias ocorrerá de acordo com um criterioso processo amostral. As famílias serão estudadas em duas regiões geopolíticas, Sul e Nordeste, e a mesma estratégia amostral será utilizada em ambas as regiões, obedecendo às seguintes etapas: 24 1) O ponto de partida do plano amostral foi o cálculo do tamanho de amostra necessário ao exame dos objetivos em cada região. Definida a amostra, buscou-se definir o perfil de municípios que seriam selecionados para o exame da relação entre Bolsa Família e Atenção Primária à Saúde. Optou-se por avaliar municípios com cobertura de PSF compreendida entre 30% a 70%, de modo que em cada município fossem encontrados beneficiários do Programa Bolsa Família e não-beneficiários com e sem perfil de elegibilidade residindo tanto em setores censitários sob influência do PSF, quanto em setores censitários de serviço tradicional. Desta maneira, buscou-se controlar o efeito de contexto regional e local sobre a situação de saúde, a utilização de serviços e a qualidade da atenção em beneficiários do BF e não beneficiários expostos ao PSF ou ao modelo tradicional. O estudo será limitado à população residente na zona urbana destes municípios. 2) Inicialmente foram selecionados todos os municípios das regiões Sul e Nordeste cuja cobertura de PSF estava entre 30% e 70%. A partir dos dados disponibilizados pelo Departamento de Atenção Básica (DAB/MS) e atualizados para setembro de 2009, entre os 1.794 municípios da região Nordeste, 124 (6,9%) foram classificados nesta faixa de cobertura. Entre os 1.188 municípios da região Sul, 120 (10,1%) estavam na mesma faixa de cobertura. 3) Os municípios foram estratificados segundo o porte populacional (Quadro 1) – COLUNA A. Agrupados nestes portes, obteve-se o total de municípios com cobertura de PSF entre 30% e 70% em cada porte – COLUNA B – e a proporção de municípios em cada porte – COLUNA C. 4) Somando-se as populações urbanas destes municípios (Quadro 1)– COLUNA D – foi possível calcular uma distribuição percentual da população urbana em cada porte dos municípios elegíveis – COLUNA E. 5) Em seguida, a amostra foi alocada proporcionalmente à distribuição da população urbana em cada porte (Quadro 1)– COLUNA F. 6) Estimando-se em 1000 pessoas por setor censitário, obteve-se o número de setores por porte populacional (Quadro 1) – COLUNA G. 7) A seguir definiu-se o padrão de dispersão da amostra em cada uma das regiões, através da localização de uma cota de 27 crianças em cada setor censitário urbano, 25 sendo nove beneficiários do Programa Bolsa Família, nove não-beneficiários com perfil de elegibilidade e nove não-beneficiários sem perfil de elegibilidade. Porte do município A B C D E F G População dos municípios Municípios com cobertura de PSF entre 30 e 70% % de municípios População urbana % da população urbana Distribuição da amostra proporcional à distribuição da população urbana Setores censitários estimados Muito pequeno 10 a < 20 mil 44 35,5 650.973 8,2 517,6 651 Pequeno 20 a < 50 mil 53 42,7 1.703.181 21,5 1.354,3 1.703 Médio 50 a < 100 mil 11 8,9 688.095 8,7 547,2 688 100 mil a < 1 milhão 16 12,9 4.880.409 61,6 3.880,8 4.880 124 100,0 7.922.658 100,0 6.300,0 7923 Grande TOTAL Quadro 1. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste. 8) Também foi definida a regra de selecionar dois setores censitários contíguos para cada UBS, de modo a favorecer a dispersão da amostra nos municípios e regiões em estudo. As UBS urbanas de cada município serão listadas com identificação do endereço, do modelo de atenção (saúde da família ou tradicional) e dos setores censitários na área de sua abrangência. Assim o número de UBS a ser selecionada para o estudo corresponderá à metade da amostra de setores censitários a ser definida. 9) Em seguida, dividiu-se o número de crianças necessárias em cada grupo de exposição – bolsa-família, não bolsa família elegíveis e não bolsa-família não elegíveis (Quadro 2) - COLUNAS H, I e J, voltando-se a somar estes números na COLUNA K, agora sem números decimais. 10) As COLUNAS L e M (Quadro 2) apresentam, respectivamente, as probabilidades de inclusão da amostra pela população e pelos setores censitários. A mesma probabilidade de inclusão de cada criança na amostra, em cada porte de município, indica uma adequada representatividade populacional da amostra no conjunto dos municípios selecionados. 26 Porte do município H I J K L M BF NBF EL NBF NEL Total da amostra Probabilidade de inclusão amostra/população Probabilidade de inclusão amostra/nº setores Muito pequeno 173 173 173 518 0,000795 0,795188 Pequeno 451 451 451 1.354 0,000795 0,795188 Médio 182 182 182 547 0,000795 0,795188 Grande 1.294 1.294 1.294 3.881 0,000795 0,795188 TOTAL 2.100 2.100 2.100 6.300 0,000795 0,795188 Quadro 2. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste (continuação). 11) No Quadro 3, COLUNA N está o número de setores censitários necessários em cada porte, obtido pela divisão do total de crianças necessárias por uma cota de 27 crianças menores de sete anos por setor. Este número está corrigido na COLUNA O, de modo a garantir pareamento entre setores com UBS de Saúde da Família e com UBS tradicionais. 12) Finalmente, multiplicando-se o número de setores necessários em cada porte por 27 crianças por setor, chegou-se à amostra final de 6.318 crianças para o Nordeste (Quadro 3) - COLUNA P. 13) O número de municípios a ser incluído em cada porte foi definido com base em uma regra de alocação que partiu de quatro setores para os municípios do menor porte, duplicou para oito setores no porte entre 20.000 e menos de 50.000 habitantes, duplicou novamente para 16 setores para municípios entre 50.000 e menos de 100.000 e duplicou para 32 setores a serem localizados em municípios entre 100.000 e menos de 1.000.000 de habitantes (Quadro 3) - COLUNA Q. O número final de municípios obedecida a regra de arredondamento decimal é apresentado na COLUNA R. 27 Porte do município N O P Q R Nº setores censitários/cota 27 <7 a Nº setores censitários corrigidos por pareamento Amostra corrigida = nºsetores* cota crianças 27 Alocação de setores censitários por porte de município Municípios a amostrar 1 SF : 1 TR Muito pequeno 19 20 540 4 5 Pequeno 50 50 1350 8 6 Médio 20 20 540 16 1 Grande 144 144 3.888 32 5 TOTAL 233 234 6.318 - 17 Quadro 3. Plano amostral para o estudo do Programa Bolsa Família na Região Nordeste (continuação). 14) Assim, serão incluídos na amostra final 17 municípios na região Nordeste (Quadro 4). Os municípios elegíveis foram listados em ordem crescente da população urbana. Dividindo o número de municípios elegíveis (Nordeste=124) pelo número de municípios a amostrar (Nordeste=17) obteve-se o intervalo para a seleção sistemática dos municípios, com sorteio do ponto inicial. 15) Nos dois setores censitários contíguos da área de abrangência de cada uma das UBS sorteadas em cada município serão buscados os domicílios para a composição dos grupos de exposição. A partir de um ponto inicial a ser sorteado e, de forma sistemática, os entrevistadores se deslocarão em cada setor censitário, de modo a localizar a cota de 27 crianças menores de sete anos, sendo nove de cada grupo de exposição. Logo cada UBS contribuirá com uma cota de 54 crianças. Ao final, partindo-se de 124 municípios com cobertura de PSF entre 30% e 70%, chegou-se a uma amostra final de 6.318 crianças em 17 municípios da região Nordeste (Quadro 4). 28 Porte 10 a < 20 mil Municípios da Região Nordeste Independência – CE Una -BA Miguel Calmon - BA São José do Belmonte - PE Cabrobó – PE 20 a < 50 mil Maracás- BA Boa Viagem-CE Bom Conselho-PE Barreiros- PE Ipiaú-BA Santo Amaro-BA 50 a < 100 mil Senhor do Bonfim-BA 100 mil a < 1 milhão Cabo de S Agostinho-PE Camaçari-BA Vitória da Conquista-BA Caucaia-CE Jaboatão dos Guararapes-PE Quadro 4. Municípios selecionados na Região Nordeste do Brasil. Para a região Sul, o processo amostral foi idêntico. Partindo-se de 120 municípios com cobertura de PSF entre 30% e 70% e utilizando-se os mesmos pressupostos, chegou-se a uma amostra final de 6.372 crianças em 18 municípios (Quadro 5). 29 Porte 10 a < 20 mil Municípios da Região Sul Serafina Correa-RS São Francisco de Assis-RS Candelária-RS Sarandi-RS São José do Norte-RS 20 a < 50 mil Guaíra-PR São Lourenço do Sul-RS Soledade-RS Mandaguari-PR Curitibanos-SC Palmas-PR 50 a < 100 mil Cianorte-PR Ijuí-RS Brusque-SC 100 mil a < 1 milhão Araucária-PR Itajaí-SC Criciuma-SC Blumenau-SC Quadro 5. Municípios selecionados na Região Sul do Brasil. 30 d. Grupos de exposição A identificação dos domicílios será feita com o objetivo de incluir três grupos de exposição: - Grupo G1: Beneficiários do BF famílias que, na data da pesquisa, recebem o benefício do Programa há pelo menos seis meses. Serão excluídas do estudo as famílias e crianças recebendo o benefício há menos de seis meses. - Grupo G2: Não beneficiários do BF elegíveis famílias que não recebem o benefício, mas atendem os critérios de elegibilidade para o programa (renda familiar per capita inferior a 0,3 salários mínimos mensais). - Grupo G3: Não beneficiários não elegíveis famílias que não recebem o benefício, e não atendem os critérios de elegibilidade para o programa (renda familiar per capita igual ou superior a 0,3 salários mínimos mensais). Nos domicílios sistematicamente selecionados, será obtida inicialmente a informação sobre o recebimento do benefício Bolsa Família e, em caso afirmativo, há quanto tempo a família residente é beneficiária do programa. Serão incluídas no G1 as famílias que estiverem recebendo o benefício há pelo menos seis meses. e. Variáveis dependentes Os desfechos estudados podem ser reunidos em três grupos: aqueles relacionados à situação de saúde, os relacionados à utilização de serviços e os relacionados à qualidade do cuidado. O Quadro 6 apresenta os desfechos propostos nestes grupos: 31 Grupo Variáveis Ocorrência de tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar; diarreia e qualquer outro Situação de saúde da criança sintoma de saúde Situação vacinal em acordo com a idade da criança Puericultura até o primeiro ano de vida Crescimento e desenvolvimento até os sete anos. Atendimento na UBS do bairro Utilização de serviços de saúde pela criança Atendimento em Pronto-Socorro Atendimento por médico especialista Atendimento por outro profissional de saúde Atendimento domiciliar Internação hospitalar Realização de pré-natal Idade gestacional de início do pré-natal Consulta de revisão aos 15 dias Orientação de aleitamento materno exclusivo até seis meses Realização de exame de Mamas Realização de Exame ginecológico Qualidade do cuidado na gestação Realização de Exame de urina Realização de HIV Realização de Ultrassonografia Prescrição de Sulfato ferroso a partir de 20 semanas de gestação e até o terceiro mês de pós-parto Acompanhamento de nutrizes Idade de realização da primeira e da última consulta de puericultura Qualidade do cuidado da puericultura no Orientação e prática de aleitamento materno primeiro ano de vida exclusivo até seis meses Cobertura Vacinal completa para a idade da criança Quadro 6. Variáveis dependentes. Pelotas, 2009. f. Variáveis independentes - Grupos de exposição: G1, G2 e G3. - Modelo de atenção da UBS da área de residência: PSF ou Tradicional 32 g. Co-variáveis de exposição - idade da criança - idade materna - escolaridade materna - renda familiar per capita - composição familiar - chefia do domicílio - recebimento de outros benefícios - participação em programas sócio-educativos - trabalho infantil - trabalho de outros membros da família - frequência da criança à escola h. Instrumentos Serão utilizados dois questionários: - um familiar – com informações socioeconômicas e sobre a moradia; - um individual – com informações sobre a criança e seu responsável direto. Inicialmente, os questionários serão confeccionados em uma versão papel, contendo todas as perguntas de forma pré-codificada. Uma vez definidas todas as variáveis de interesse, os questionários serão adaptados para a versão eletrônica, sendo constituídos os bancos de dados pertinentes. i. Estudo piloto Será realizado o estudo piloto em dois setores censitários contíguos a uma UBS de cada modelo de atenção no município de Pelotas, com a finalidade de estimar a composição dos grupos de exposição em cada área e refinar aspectos logísticos da coleta de dados. 33 j. Logística do trabalho de campo e coleta de dados Após a identificação da UBS sorteada para o estudo, a localização dos setores censitários obedecerá a seguinte orientação: O primeiro setor será aquele em que está localizada a UBS; o segundo setor será aquele contíguo ao primeiro, inicialmente localizado ao norte e, em caso de inexistência de setor nesta orientação, buscar o próximo setor contíguo seguindo a orientação a leste, sul e finalmente oeste. Em cada setor será sorteado o ponto de início da localização dos domicílios e amostra de crianças, respeitando-se o “pulo” de cinco domicílios a partir do ponto inicial. Ao localizar um domicílio com crianças menores de sete anos, identificar sua categoria de exposição (BF, NBF elegível e NBF não elegível) e seguir a localização da amostra até completar a cota para cada categoria. Em cada domicílio, serão incluídas todas as crianças na faixa etária. A coleta dos dados será realizada em meio eletrônico, através de um Pocket Device Assistent (PDA). A equipe apresenta experiência nesta modalidade de coleta, a mesma utilizada no estudo AQUARES - Acesso e Qualidade na Rede de Saúde – que teve por objetivo avaliar o acesso e a utilização de serviços de saúde, seu desempenho e qualidade dos cuidados. Resultados preliminares indicam perdas em 8% dos registros, similar a estudos que utilizam questionários em papel, e uma economia de 40% nos custos da coleta de dados. k. Processamento e análise dos dados Ao encerramento de cada unidade geográfica amostral, os arquivos de dados do cartão de memória do PDA de cada entrevistador será copiado para uma pen-drive e para um notebook. Uma vez copiados, os arquivos serão renomeados, identificando a data, o entrevistador e o supervisor. 34 Ao final de cada município, estes arquivos com os dados coletados serão enviados por correio eletrônico a três diferentes membros da coordenação do estudo. Cada remessa das equipes será acompanhada de um relatório de alteração dos dados. Este relatório consistirá em uma planilha contendo o número de identificação do questionário, o bloco e a pergunta a que se refere o comentário e o dado que deverá ser corrigido com sua justificativa. Uma vez recebidos os arquivos de dados oriundos do trabalho de campo, a primeira tarefa será reuni-los em lotes de aproximadamente 100 arquivos. Cada lote será testado em sua integridade e posteriormente processado, tornando-se o arquivo do lote de processamento. Os bancos parciais serão convertidos, bloco a bloco, do formato Access® para um pacote estatístico. Após esta conversão, os blocos de cada questionário serão reunidos, constituindo-se assim, gradativamente, o arquivo final com todos os registros. A análise descritiva incluirá cálculos de percentuais e intervalos de confiança de 95% para as variáveis categóricas; e média, mediana e desvio-padrão para as variáveis numéricas. A análise bruta será conduzida com a intenção de calcular a prevalência dos desfechos em cada grupo das variáveis independentes. A significância das associações será avaliada com os testes do qui-quadrado para heterogeneidade ou tendência linear. Também serão conduzidas análises estratificadas por região e modelo de atenção. Se oportuno, será conduzida uma análise multivariável por Regressão de Poisson. A análise de dados terá como objetivos: - descrever a amostra em termos de variáveis socioeconômicas, demográficas e de saúde; - explorar a associação bruta entre os desfechos e as variáveis independentes, com o uso de teste do qui-quadrado para heterogeneidade e tendência linear; - avaliar o efeito das várias exposições sobre os desfechos, através de um modelo de regressão multivariável (Poisson). 35 4. Aspectos éticos Os princípios éticos serão assegurados através do consentimento informado aos entrevistados, da garantia do direito de não participação na pesquisa e do sigilo sobre os dados individuais coletados. O presente projeto envolverá exclusivamente a aplicação de questionário, não havendo coleta de material biológico, ou experimento com seres humanos. Considera-se este estudo como sendo de risco mínimo aos participantes, segundo os parâmetros do International Ethical Guidelines for Biomedical Research Involving Human Subjects. A proposta de pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, conforme ofício número 133/09, de 21 de dezembro de 2009 (anexo 1). 5. Resultados esperados O trabalho de campo será realizado por entrevistadores habilitados e motivados para a aplicação dos instrumentos de coleta de dados, recebendo o adequado apoio logístico com vistas ao cumprimento do cronograma estabelecido. A análise dos dados compreenderá as dimensões uni, bi e multivariável, comparando os indicadores de situação de saúde, de utilização de serviços e de qualidade da atenção entre beneficiários do Programa Bolsa Família e não-beneficiários com e sem perfil de elegibilidade, em áreas sob influência da estratégia Saúde da Família e de serviços Tradicionais, em duas regiões do país (Sul e Nordeste). A produção, a comunicação e a divulgação dos resultados se efetivarão através dos seguintes produtos: o relatório técnico final da pesquisa conterá todos os materiais do estudo, com destaque para os aspectos metodológicos, os instrumentos de coleta de dados, as estratégias analíticas, os resultados e a interpretação e discussão dos achados; o resumo executivo divulgará de modo sintético os principais achados do estudo, facilitando a leitura de gestores, trabalhadores de saúde e público em geral interessado no tema; a elaboração de pelo menos três artigos científicos prontos para submissão a 36 periódicos de primeira linha; a elaboração de folder e de jornal (2000 exemplares) com notícias e resultados do estudo para divulgação em eventos científicos nacionais e internacionais, juntamente com apresentações que serão disponibilizadas ao Ministério da Saúde. A qualificação dos membros da equipe de pesquisa na condução de estudos complexos de grande abrangência será um produto indireto de significativa relevância acadêmica. 6. Cronograma As atividades do Projeto previstas para o primeiro mês já estão em andamento, em função de seu caráter fundamental para o desenvolvimento das demais atividades, que serão iniciadas de acordo com o cronograma abaixo. Para efeitos práticos, o cronograma será iniciado a partir da aprovação do Projeto, prevista para janeiro de 2010. Se até março de 2010 for possível iniciar as atividades, os resultados serão entregues até agosto de 2011. Versão final do projeto, primeira versão dos instrumentos e aprovação no comitê de ética Revisão do plano amostral e refinamento da logística do trabalho de campo Versão final dos instrumentos Seleção e capacitação de entrevistadores Estudo-piloto Coleta de dados Processamento e análise Divulgação dos resultados Meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 37 7. Referências Castro MSM, Travassos C, Carvalho MS. Efeito da oferta de serviços de saúde no uso de internações hospitalares no Brasil Rev Saúde Pública, 39(2):8, 2005. Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, Siqueira, FV et al. Desempenho do PSF no Sul e no Nordeste do Brasil: avaliação institucional e epidemiológica da Atenção Básica à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 11(3):669-681, 2006. Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Teixeira VA, Silveira DS, et al. Avaliação de efetividade da atenção básica à saúde em municípios das regiões Sul e Nordeste do Brasil: contribuições metodológicas. Cad Saúde Pública, 24.( Supl 1):S159-S172, 2008. Fonseca, AMM, Viana, ALA. Direito à saúde, atenção básica e transferências condicionadas de renda na América Latina. Ciência & Saúde Coletiva, 12(6):15051512, 2007. Magalhães, R.. Monitoramento das desigualdades sociais em saúde: significados e potencialidades das fontes de informação. Ciência & Saúde Coletiva, 12(3):667-673, 2007. Townsend P, Davidson N. The Black Report. London: Pelican Books; 1982. Travassos C, Martins M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de serviços de saúde. Cad Saùde Pública, 20 (Supl 2):S190-8, 2004. WHO Europe. Social Determinants of Health: The Solid Facts. Copenhagen: WHO; 2003. 38 APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA 39 1. EXECUÇÃO DO PROJETO 1.1. Seleção e Capacitação para o trabalho de campo A inscrição de supervisores e entrevistadores para o processo seletivo foi direcionada a indivíduos de 18 anos ou mais e, no mínimo, ensino médio completo. O conhecimento em informática, a disponibilidade de se ausentar da cidade de Pelotas e a facilidade para relacionamento em equipe foram considerados na seleção. Noventa candidatos participaram do primeiro módulo de capacitação no período de dois a seis de agosto de 2010, totalizando quarenta horas. Após a avaliação do desempenho neste módulo, foram selecionados 12 supervisores e 46 entrevistadores para participar do segundo módulo da capacitação, num total de 32 horas. Entre os critérios de seleção foram consideradas a frequência e participação nas atividades, o domínio das tecnologias, a postura (educação, espírito de equipe), a facilidade de comunicação e a experiência anterior em pesquisa. A capacitação teve como objetivo qualificar supervisores e entrevistadores para desenvolver autonomia nos seguintes aspectos: Circulação em campo: leitura e interpretação de mapas e trajetos; Técnicas de entrevista: apresentação pessoal e do estudo; agendamento de entrevista para elegíveis ausentes no momento; interlocução com recusas potenciais; Aplicação de instrumentos eletrônicos e impressos; Operação de tecnologias de coleta eletrônica de dados: manejo do equipamento, cuidados para manutenção, carga de bateria, transferência de dados e transporte durante dia de trabalho; Supervisão do trabalho de campo: contatos institucionais; início do trabalho de campo em cada município; acompanhamento de trajetos mais problemáticos; disponibilidade por telefone para apoio de campo quando necessário; controle de qualidade; visita de retorno nas recusas; Rotinas no alojamento: inventário do trabalho do dia; peculiaridades dos trajetos percorridos; armazenagem de dados em notebook e pen drive; envio de dados 43 para a sede da pesquisa; revisão de trajetos para o dia seguinte; levantamento de possíveis problemas e soluções; Dentre os recursos didáticos utilizados na capacitação destacam-se: Exposições dialogadas com o objetivo de apresentar o projeto, instrumento, logística, armazenagem de dados, comunicação em campo, comunicação com a sede, postura, gestão do campo e conceitos; Demonstrações em laboratório sobre a base de dados no notebook e PDA; Estudo dirigido, para ampliar o conhecimento sobre os instrumentos e respectivos manuais de instruções; Oficina de trabalho com o instrumento, armazenamento do mesmo em notebook e pen drive; Aplicações simuladas em setores censitários da cidade. A infraestrutura para as atividades da capacitação incluiu: auditório,três salas de apoio para realização de atividades em grupos de até 30 pessoas, três projetores multimídia, PDAs e notebooks, impressora, máquina fotográfica, equipamento de som e internet, além de apoio para café, banheiros e material de higiene. Foram disponibilizadas fichas de inscrição, fichas para avaliação dos candidatos, crachás, folhas de ofício e canetas esferográficas. Ao final do processo foram selecionados 32 entrevistadores e 6 supervisores de trabalho de campo (Figura 1) Figura 1. Equipe do trabalho de campo do projeto Bolsa Família, UFPel, 2010. 44 1.2. Estudo-piloto O estudo piloto foi realizado no município de Pelotas em bairros localizados nas proximidades da Faculdade de Medicina, durante o processo de capacitação e seleção. 1.3. Relatório do trabalho de campo 1.3.1. Trajetos para a realização do trabalho de campo Os municípios foram localizados e identificados no mapa para a definição dos trajetos a partir da verificação das distâncias entre os municípios sorteados e existência de estradas que viabilizassem os deslocamentos. Para esta etapa do estudo o mapeamento “on-line” foi de fundamental importância pela riqueza dos dados e das imagens apresentadas (Figuras 2 e 3). Figura 2. Trajeto região Sul. UFPel, 2010. Figura 3. Trajeto região Nordeste. UFPel, 2010. 45 As UBS foram selecionadas aleatoriamente em cada município identificando seu respectivo setor censitário e incluído o setor censitário contíguo. A lista das UBS urbanas com seus modelos de atenção foi obtida através de contato prévio com os responsáveis pela atenção básica em cada município selecionado. A opção logística de trabalhar com duplas de entrevistadores definiu a forma como os trajetos eram percorridos. Tendo como meta realizar oito entrevistas por dia por entrevistador, definiu-se que equipes de dois entrevistadores estariam adequadas ao tamanho do instrumento e ao tempo estimado, informação obtida durante o estudo piloto. Número Trajeto Número de UBS Número de Número de Ponto(s) de de setores Entrevistadores Início municípios censitários /Equipes (Município) 16 18 Sul 122 244 entrevistadores 8 duplas 16 Nordeste 17 122 244 entrevistadores 8 duplas Totais 35 244 488 São José do Norte – RS Vitória da Conquista - BA 32 Quadro 7. Trajetos, número de municípios, setores e equipes com os pontos iniciais. UFPel, 2010. A coleta de dados ocorreu simultaneamente nos trajetos Sul e Nordeste. Nos municípios com áreas de estudo maiores (16 áreas - 32 setores censitários) todos os entrevistadores foram a campo. Nos municípios com apenas duas áreas, (quatro setores censitários) o trabalho foi realizado por apenas uma equipe. Esta definição possibilitou a decisão de trabalhar com oito duplas em cada trajeto, totalizando 32 entrevistadores. Estas duplas foram nominadas respectivamente de A, B, C, D, E, F, G, H no Sul e I, J, K, L, M, N, O e P no Nordeste. A Figura 4 mostra o cronograma das atividades em cada município. 46 Figura 4. Cronograma do Trabalho de Campo. UFPel, 2010. 1.3.2. Coleta, armazenamento e envio dos dados 1.3.2.1. Estudo de base populacional O trabalho de campo foi iniciado no dia 16 de agosto de 2010 e concluído em 27 de outubro de 2010. As estimativas de tempo de trabalho de campo confirmaram o cronograma previsto pela logística (Figura 4) superando dificuldades diversas como deslocamento, chuvas, alojamento e áreas de risco de violência. As diferenças regionais, tanto em relação ao desenvolvimento socioeconômico quanto pelas diferenças culturais foram desafios enfrentados para a operacionalização do apoio logístico aos entrevistadores. A Figura 5 mostra imagem da enchente ocorrida no município de Barreiros (PE) no mês de junho, período anterior ao trabalho de campo e que causou sérios prejuízos aos serviços de saúde, exemplificando uma das dificuldades enfrentadas. Neste caso, a visita prévia do supervisor ao município auxiliou na reorganização do Trabalho de 47 Campo e em parceria com a Coordenadora da Atenção Básica foi possível garantir a realização das entrevistas. Figura 5. Município de Barreiros (PE) durante a enchente de junho de 2010. UFPel, 2010. Foi realizada a coleta eletrônica dos dados, através de um computador do tipo palmtop - PDA (“Personal Digital Assistant”), ilustrado na Figura 6. Esta opção substituiu o questionário em papel, reduziu o período do trabalho de campo e agilizou o processamento dos dados. Também possibilitou a localização do domicílio do entrevistado através do Sistema de Posicionamento Global (GPS – Global Positioning System) e o monitoramento do grau de dispersão dos domicílios em cada setor. Figura 6. Ilustração da coleta eletrônica de dados. UFPel, 2010. 48 Para cada domicílio selecionado foi preenchido um questionário para registrar as informações socioeconômicas e características da moradia. Para o grupo de crianças foi preenchido questionário específico a todos os elegíveis em cada residência dirigido à mãe ou responsável. A principal elegível para responder o questionário era a mãe biológica ou, na sua ausência, outra pessoa responsável pela criança, na seguinte ordem de prioridade: pai biológico, mãe adotiva, avós e outros familiares. Os moradores elegíveis do domicílio com comprometimento da saúde mental, como por exemplo, vítimas de paralisia cerebral, pessoas com sequela de Acidente Vascular Cerebral ou traumas e sob efeito de substâncias que prejudicassem totalmente a comunicação, foram considerados sem autonomia. Nesses casos, foram utilizados informantes-chave, para responder o questionário pelo elegível sem autonomia. Nestas ocasiões, quem assinava o termo de consentimento era o informante-chave. Foram definidos como critérios para ser considerado um informante-chave: ser responsável pelos cuidados de saúde, como, por exemplo, levar ao médico, tomar decisões sobre a situação de saúde e busca de serviços, além de ter 16 anos ou mais de idade. Em caso de recusa do elegível, o entrevistador não abria o arquivo no PDA, registrava em uma planilha e o supervisor era comunicado, fazendo uma tentativa de reversão. Se tivesse sucesso, a entrevista era realizada e a planilha de dados era atualizada. Mantida a recusa, o supervisor abria um registro no PDA, compunha o número de identificação, inseria informações possíveis, confirmava a recusa e encerrava o questionário no PDA. Em caso de domicílios fechados cujos vizinhos informassem morar pessoas elegíveis, o entrevistador registrava na planilha de setor, porém não fazia nenhum registro no PDA, retornava em outro momento e, se encontrasse a pessoa, aplicaria o questionário. Se não, ele próprio abria um registro no PDA, compunha o número de identificação, inseria informações possíveis, confirmava a perda e encerrava o questionário no PDA. Ao final de cada visita, o entrevistador avisava que, caso o domicílio fosse sorteado, outro membro do estudo – um supervisor – poderia voltar para refazer algumas perguntas com o objetivo de realizar o controle de qualidade. Ao encerrar as 49 entrevistas em cada área, o supervisor copiava o arquivo de dados do cartão de memória do PDA de cada entrevistador para seu notebook. Uma vez copiados, os arquivos eram renomeados, identificando a data, o entrevistador e o supervisor. Em seguida, era realizado o “zeramento” do PDA, ou seja, o cartão voltava a ter somente as estruturas dos bancos de dados para o trabalho de campo nas próximas áreas. Ao final de cada município os dados coletados eram enviados por correio eletrônico a três diferentes membros da coordenação do estudo. Cada remessa das equipes era acompanhada de um relatório de alteração dos dados. Este relatório consistia em uma planilha contendo o número de identificação do questionário, o bloco e a pergunta a que se referia o comentário e o dado que deveria ser corrigido com sua justificativa. 1.3.2.2. Estudo da estrutura das Unidades Básicas de Saúde Ampliando o escopo do projeto, foi realizada uma avaliação da estrutura das UBS selecionadas como referência para o estudo de base populacional. As UBS urbanas de cada município foram listadas com identificação do endereço, do modelo de atenção (Saúde da Família ou Tradicional) e dos setores censitários que estavam incluídas. Assim o número de UBS selecionadas para o estudo (n = 244) correspondeu à metade da amostra necessária de setores censitários do estudo Bolsa Família. Aos coordenadores de todas as UBS selecionadas foi solicitado que respondessem um questionário estruturado sobre informações gerais da UBS (modelo de atenção, vinculação com o SUS e com ensino, tempo de funcionamento, turnos de atendimento, existência de área geográfica definida e mapa da área, população coberta pela UBS); adequação das dependências quanto às condições de iluminação, ventilação, ruído e área física; condições de uso de equipamentos e instrumental geral, odontológico e de informática, informação e comunicação; suficiência de materiais e insumos (permanentes e de consumo); suficiência de medicamentos e preservativos; disponibilidade das vacinas do Programa Nacional de Imunizações e acesso a exames 50 complementares, atendimento especializado e retaguarda hospitalar (existência e satisfação). Este instrumento era fundamentalmente composto de questões fechadas e poderia ser preenchido coletivamente em uma reunião de equipe, ou por um responsável pela UBS, com o apoio de pessoas-chave nos diversos setores e atividades. Todos os coordenadores receberam o instrumento de pesquisa por e-mail, após contato telefônico prévio e visita de entrevistadores de campo e foram orientados a imprimir o instrumento e, após respondê-lo, enviar por correio para a sede da pesquisa na Universidade Federal de Pelotas. Os instrumentos completados durante o trabalho de campo do estudo populacional entravam no processamento por município. Após minuciosa revisão, foram feitos contatos com todos os coordenadores das UBS onde havia necessidade de completar questões deixadas em branco. 1.3.3. Supervisão do trabalho de campo Na supervisão do trabalho de campo foram utilizadas as seguintes estratégias: visita da coordenação do estudo em alguns municípios; acompanhamento “on line” via internet feito pela Coordenação do Trabalho de Campo e demais Coordenadores do estudo; manutenção de Supervisores de Equipe em cada município (total de seis supervisores, três no Sul e três no Nordeste) e, um Supervisor Geral de Campo com deslocamento para diferentes trajetos. O supervisor do trabalho de campo realizava reuniões diárias com a equipe de entrevistadores para revisar a logística. O acompanhamento “on line” tinha o objetivo de reavaliar constantemente o processo de coleta de dados e dar o suporte necessário aos entrevistadores para garantir a qualidade dos dados coletados. Os dados transmitidos eram analisados e extraídos relatórios de produção e da qualidade do preenchimento do questionário eletrônico por entrevistador. 1.3.4. Processamento dos dados Uma vez recebidos os arquivos de dados oriundos do trabalho de campo, a primeira tarefa era o agrupamento dos arquivos em lotes. Cada lote era testado em sua 51 integridade e posteriormente processado, tornando-se o arquivo do lote de processamento. Uma criteriosa avaliação automatizada verificava se todos os blocos estavam preenchidos corretamente e se não existiam registros em duplicidade. Feita esta verificação, os bancos parciais eram convertidos, bloco a bloco. Após esta conversão, os blocos de cada questionário eram reunidos constituindo-se assim, gradativamente, o arquivo final com todos os registros para o grupo populacional. A primeira tarefa após a constituição dos bancos de dados foi confrontar o número de registros existentes com aqueles anotados nas planilhas dos entrevistadores e com as observações dos relatórios de alteração de dados. Sempre que necessário, as alterações eram feitas nos bancos finais. 1.3.5. Controle de qualidade O questionário para controle de qualidade, composto por perguntas-chave (Apêndice 3), foi realizado pelo supervisor de equipe. Ao final de um dia de trabalho, 5% dos instrumentos preenchidos eram sorteados, respeitando a amostra de crianças e uma nova visita era realizada em, no máximo, três dias após a primeira coleta. O supervisor da equipe de posse de um instrumento específico e de um PDA próprio coletava os dados para posterior avaliação da concordância entre as respostas. 1.3.6. Análise dos dados 1.3.6.1. Estudo de base populacional e formação dos grupos de comparação A análise dos dados do estudo de base populacional foi estratificada por região. Utilizou estatística descritiva, realizando cálculo de prevalências para as variáveis categóricas e de média, com respectivo desvio-padrão (DP), para as variáveis quantitativas. Para fins de análise e considerando a renda familiar per capita de elegibilidade para o recebimento do benefício (≤ R$ 140,00), foram criados quatro grupos de 52 comparação, conforme apresentado no Quadro 8. Durante o trabalho de campo foram identificados indivíduos com renda familiar per capita superior a R$ 140,00 e que recebiam o Bolsa Família, o que orientou a formação desses grupos para comparação, diferente dos três grupos previstos no projeto. A sequência dos estratos da variável grupo de comparação, utilizada nesse relatório, foi elaborada de acordo com a seguinte ordem: Elegíveis para o Bolsa Família (BF) – sem BF e com BF; Não elegíveis para o BF – sem BF. com BF e Com Sem Bolsa Família Bolsa Família ≤ R$ 140,00 Elegível Elegível > R$ 140,00 Não elegível Não elegível Renda familiar per capita Quadro 8. Grupos de comparação de acordo com renda familiar per capita e recebimento de bolsa família utilizados na análise dos dados. UFPel, 2010. 1.3.6.2. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde As análises referentes à estrutura das UBS foram realizadas através de estatística descritiva. Para comparar as diferenças entre o modelo de atenção Tradicional e da Estratégia de Saúde da Família (ESF), utilizou-se o teste de qui-quadrado para heterogeneidade. 53 2. RESULTADOS DA PESQUISA 2.1. Distribuição da amostra por região e porte populacional dos municípios Estimou-se um total de 6.318 entrevistados, na região Nordeste e 6.372, na região Sul. A amostra final foi composta por 7.421 entrevistas no Nordeste 6.926 no Sul totalizando informações sobre 14.347 crianças (Quadro 9), superando assim, as metas propostas. Porte (habitantes) Nordeste Sul Estimadas Feitas Estimadas Feitas 10 a < 20 mil 540 592 540 506 20 a < 50 mil 1.350 1.499 1.242 1.337 50 a < 100 mil 540 500 1.296 1.314 100 mil a < 1 milhão 3.888 4.830 3.294 3.769 Total 6.318 7.421 6.372 6.926 Quadro 9. Número de entrevistas estimadas e feitas de acordo com o porte populacional dos municípios. UFPel, 2010. 2.2. Características socioeconômicas e demográficas da amostra A maioria dos entrevistados residia em área de abrangência das Unidades de Saúde da Família (Sul=72,6%; Nordeste=89,2%). Do total de entrevistados (14.347 crianças), a informação de renda estava disponível para 12.520 crianças. Destas, 49,8% e 14,1% tinham renda familiar per capita igual ou inferior a R$ 140,00, no Nordeste e no Sul, respectivamente. No Nordeste, o percentual de indivíduos não elegíveis foi de 50,3% e no Sul, de 85,9%. Metade da amostra (50,1%) recebia o Bolsa Família na região Nordeste e, na região Sul, esta proporção foi apenas um quinto da população (19,1%). O benefício estava disponível há mais de seis meses para 85,9% dos entrevistados do Nordeste e 82,2% do Sul. Ao verificar a distribuição dos grupos de comparação, observou-se que, no Nordeste, 14,9% da amostra pertenciam ao grupo elegível para o Bolsa Família, sem 57 entretanto receber o benefício. No Sul, essa prevalência foi 5,6%. A proporção do grupo de não elegíveis e que não recebiam o benefício foi de 34,7% na região Nordeste, e de 75,2% no Sul. (Figuras 7 e 8) Figura 7. Distribuição da amostra na região Nordeste de acordo com grupos de comparação (n=6.325). UFPel, 2010. Figura 8. Distribuição da amostra na região Sul de acordo com grupos de comparação (n=6.187). UFPel, 2010. 58 Quando comparamos a média de renda per capita entre os grupos de mesma faixa de renda, observamos que o Bolsa Família promoveu um aumento médio de R$ 20,00, independente da faixa de renda (Tabela 2). Em relação às características demográficas, em ambas as regiões, a distribuição do sexo e da idade das crianças foi semelhante sendo, aproximadamente, metade das crianças do sexo masculino e, em relação à idade, cerca de 30,0% com menos de dois anos e 41,0% com quatro anos ou mais. A cor da pele parda/mestiça da criança foi de 66,1% no Nordeste e 22,8% no Sul, enquanto, a proporção de crianças com cor da pele branca foi 30,0% no Nordeste e 74,9% no Sul. As características maternas evidenciaram que a maior parte das mães tinha entre 20 a 29 anos de idade (Nordeste=53,3% e Sul=46,4%) e apresentavam nove anos ou mais de estudo (Nordeste=50,8% e Sul=52,9%). Na região Nordeste, a maioria das mães autorreferiram cor da pele parda ou mestiça (71,3%), enquanto no Sul a maioria referiu cor da pele branca (70,0%). (Tabela 3) 59 60 Tabela 3. Descrição da amostra segundo características sociodemográficas nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. Variáveis Região Nordeste Região Sul n % n % Masculino 3.605 50,7 3.544 51,7 Feminino 3.504 49,3 3.304 48,3 Menos que dois 2.149 30,3 2.115 30,9 De dois a três 2.059 29,1 1.852 27,1 Quatro ou mais 2.881 40,6 2.871 42,0 Branca 2.130 30,0 5.130 74,9 Parda/mestiça 4.692 66,1 1.561 22,8 Preta 227 3,2 121 1,8 Indígena/Amarela 52 0,7 35 0,5 443 8,1 359 6,8 De 20 a 29 2.911 53,3 2.476 46,4 De 30 a 39 1.757 32,2 1.886 35,5 40 ou mais 347 6,4 599 11,3 Branca 1.190 21,6 3.749 70,0 Parda/mestiça 3.927 71,3 1.411 26,4 Preta 355 6,4 151 2,8 Indígena/Amarela 38 0,7 42 0,8 774 15,3 573 11,2 De cinco a oito 1.716 33,9 1.833 35,9 Nove ou mais 2.572 50,8 2.707 52,9 Sexo da criança Idade da criança (em anos completos) Cor da pele da criança Idade da materna (em anos completos) Menos que 20 Cor da pele materna Escolaridade materna (em anos completos) Menos que cinco 2.3. Problemas de saúde entre crianças menores de sete anos de idade Os problemas de saúde das crianças, no último mês, estão apresentados na Figura 9. A prevalência de tosse foi de 24,3% no Nordeste e 26,5% no Sul. Proporções semelhantes de ocorrência de febre (Nordeste = 21,4%; Sul = 20,4%) e diarreia 61 (Nordeste = 10,2%; Sul = 10,1%) foram observadas nas regiões estudadas. O percentual de dor de ouvido foi menor no Nordeste (3,7%) do que no Sul (6,8%). Figura 9. Problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. A Tabela 4 mostra que, embora com pequenas diferenças percentuais, não foi observado um padrão na distribuição dos problemas de saúde segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul. Tabela 4. Prevalências de problemas de saúde entre crianças no mês anterior à entrevista segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. Problema de saúde Região Nordeste Região Sul Grupo de comparação Grupo de comparação Elegível Não elegível Sem BF Com BF Sem BF Com BF Elegível Não elegível Sem BF Com BF Sem BF Com BF Tosse (%) 22,0 22,5 26,8 24,1 21,3 26,7 27,5 25,5 Diarreia (%) 11,3 9,9 9,6 12,0 8,5 9,2 10,5 11,2 Dor de ouvido (%) 4,1 3,6 3,9 4,0 6,7 6,2 6,7 7,9 Febre (%) 22,8 19,6 21,1 23,7 17,5 22,3 20,7 20,5 Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita > R$ 140,00. % = prevalência do problema de saúde segundo os estratos da variável grupo de comparação. 62 2.4. Utilização dos serviços de saúde e contato com profissionais de saúde no último ano entre crianças menores de sete anos de idade A maior prevalência de utilização de serviços de saúde no último ano foi o atendimento em UBS (Nordeste = 46,5%; Sul = 38,6%). O uso de pronto-socorro foi menor no Nordeste (29,0%) do que no Sul (35,7%). As prevalências de hospitalização e de atendimento domiciliar foram ligeiramente maiores na região Nordeste (11,3% e 2,6%) do que no Sul (10,1% e 1,7%) (Figura 10). Figura 10. Prevalência de utilização dos serviços no último ano entre crianças menores de sete anos nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. Diferenças nas proporções por região foram observadas nas consultas com médico especialista (Nordeste = 32,2%; Sul = 45,6%), consulta com odontólogo (Nordeste = 13,2%; Sul = 21,9%) e consulta com enfermeiro (Nordeste = 8,6%; Sul = 7,0%). A prevalência de consulta com nutricionista foi praticamente a mesma nas regiões Nordeste (3,5%) e Sul (3,4%) (Figura 11). 63 Figura 11. Prevalência de contato com profissionais de saúde no último ano entre crianças menores de sete anos nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. Em ambas regiões, as maiores prevalências de atendimento nas UBS foram observadas entre os indivíduos com Bolsa Família independentemente da elegibilidade, enquanto o uso de pronto-socorro foi maior entre as crianças não elegíveis para o programa. As proporções de hospitalização foram semelhantes entre os grupos de comparação na região Nordeste. Já no Sul, a ocorrência de hospitalização foi maior entre os indivíduos que recebiam Bolsa Família. O recebimento de atendimento domiciliar foi semelhantes entre os grupos, em ambas regiões (Tabela 5). O contato com médico especialista e odontólogo foi maior entre os grupos não elegíveis (de maior renda) para o Bolsa Família, em ambas regiões. A consulta com enfermeiro foi maior entre os não elegíveis que não recebiam Bolsa Família, no Nordeste e no Sul. A proporção de consulta com a nutricionista foi menor entre os indivíduos elegíveis sem o Bolsa Família, no Nordeste já no Sul, as prevalências foram menores entre as crianças sem o benefício (Tabela 5). 64 65 2.5. Qualidade da atenção à saúde Foram selecionados indicadores para avaliação da qualidade da atenção do prénatal, do pós-parto e da puericultura (Quadro 10). Qualidade do pré-natal Qualidade do pós-parto Qualidade da puericultura - Início antes de 120 dias - Ter feito revisão de parto - Consulta até 15 dias para pesar - Seis consultas ou mais - Exame de mamas e medir - Solicitação de exame VDRL - Orientação para aleitamento - Consulta de 15 dias até um ano - Orientação para aleitamento exclusivo para pesar e medir exclusivo - Investigação sobre depressão, - Esquema vacinal em dia tristeza ou desânimo Quadro 10. Indicadores selecionados para avaliação da qualidade do pré-natal, do pós-parto e da puericultura. UFPel, 2010. A Tabela 6 apresenta as prevalências dos indicadores selecionados para a avaliação da qualidade do pré-natal, do pós-parto e da puericultura. Em relação aos indicadores do pré-natal, o início do acompanhamento antes dos 120 dias foi menor no Nordeste (82,2%) do que no Sul (88,3%), a proporção de seis ou mais consultas (Nordeste = 82,1%; Sul = 90,2%) e a proporção de solicitação de exame de VDRL (Nordeste = 88,1%; Sul = 92,9%) também foi menor na região Nordeste. A proporção de orientação para aleitamento exclusivo foi semelhante nas regiões. As análises dos indicadores do pós-parto também evidenciaram maiores prevalências de realização da revisão do parto, de mamas examinadas, da orientação para aleitamento exclusivo e da investigação sobre depressão, tristeza ou desânimo na região Sul (Tabela 6). Na puericultura, a prevalência de consulta até 15 dias para pesar e medir a criança foi de 78,9% no Nordeste e 92,9% no Sul. A proporção de consulta de 15 dias até um ano de idade para pesar e medir foi de 80,0% no Nordeste e de 94,3% no Sul. A proporção de esquema vacinal em dia para os menores de um ano foi inferior no Nordeste (93,0%) comparado ao Sul (98,3%) (Tabela 6). 66 Tabela 6. Distribuição dos indicadores selecionados para a qualidade da atenção ao pré-natal, pós-parto e puericultura nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. Variáveis Região Nordeste Região Sul n % n % Iniciado antes de 120 dias 5.224 82,2 5.617 88,3 Seis ou mais consultas 5.426 82,1 5.928 90,2 Solicitado de exame VDRL 5.441 88,1 5.705 92,9 Orientado aleitamento exclusivo 6.077 94,9 6.129 94,4 Realizada revisão do parto 2.883 43,8 4.871 76,4 Mamas examinadas 1.769 27,8 3.051 51,2 Orientado aleitamento exclusivo 2.415 37,7 4.130 67,5 Investigado depressão, tristeza ou desânimo 1.002 15,7 2.054 34,1 Realizado consulta até 15 dias para pesar e medir criança 5.397 78,9 6.164 92,9 Realizado consulta de 15 dias até um ano para pesar e medir 5.301 80,0 5.965 94,3 Esquema vacinal em dia 6.582 93,0 6.709 98,3 Indicadores do pré-natal Indicadores do pós-parto Indicadores da puericultura Buscando uma medida sintética, considerou-se alta qualidade para o pré-natal, o pós-parto e a puericultura quando houve respostas afirmativas para a totalidade dos indicadores de cada ação programática. A qualidade baixa foi considerada quando as respostas afirmativas contemplaram, no máximo, um dos indicadores. Na avaliação da qualidade do pré-natal, observou-se que 61,9% da amostra no Nordeste e 73,2% no Sul receberam atenção de alta qualidade e em apenas 7,1% da amostra no Nordeste e 2,6% no Sul, a atenção recebida foi classificada como de baixa qualidade. No pós-parto, a baixa qualidade foi verificada para 71,4% da amostra do Nordeste e 47,6% do Sul. Na avaliação da puericultura, a frequência de alta qualidade foi de 60,9% no Nordeste e 87,6% no Sul (Figura 12). A maior proporção de alta qualidade na atenção pré-natal, no pós-parto e na puericultura ocorreu nos grupos de mais alta renda, não elegíveis ao benefício do Bolsa Família (Tabelas 7, 8 e 9). 67 Figura 12. Qualidade da atenção ao pré-natal, pós-parto e puericultura regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. Tabela 7. Qualidade da atenção ao pré-natal segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. Grupos de comparação Nordeste Sul Qualidade do pré-natal Qualidade do pré-natal Baixa (%) Média (%) Alta (%) Baixa (%) Média (%) Alta (%) Sem BF 9,2 35,6 55,2 5,0 29,7 65,3 Com BF 9,8 35,3 54,9 5,1 34,0 60,9 Sem BF 3,7 25,8 70,5 2,0 22,0 76,1 Com BF 5,7 26,8 67,4 3,0 30,5 66,4 Elegível Não Elegível Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita > R$ 140,00. % = prevalência da qualidade da atenção segundo os estratos da variável grupo de comparação. 68 Tabela 8. Qualidade da atenção ao pós-parto segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. Grupos de comparação Nordeste Sul Qualidade do pós-parto Qualidade do pós-parto Baixa (%) Média (%) Alta (%) Baixa (%) Média (%) Alta (%) Elegível Sem BF 72,3 15,6 12,7 55,7 15,9 28,5 Com BF 76,9 11,9 11,2 60,3 21,9 17,7 Sem BF 64,3 20,1 15,7 45,1 22,9 31,9 Com BF 72,4 16,0 11,7 53,8 17,9 28,2 Não Elegível Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita > R$ 140,00. % = prevalência da qualidade da atenção segundo os estratos da variável grupo de comparação. Tabela 9. Qualidade da atenção à puericultura segundo os grupos de comparação nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. Grupos de comparação Nordeste Sul Qualidade da puericultura Qualidade da puericultura Baixa (%) Média (%) Alta (%) Baixa (%) Média (%) Alta (%) Sem BF 9,8 37,3 52,9 4,1 13,7 82,2 Com BF 9,0 32,0 59,0 4,3 20,6 75,1 Sem BF 7,3 28,6 64,2 1,0 9,8 89,2 Com BF 8,0 27,5 64,5 1,9 10,6 87,5 Elegível Não Elegível Nota: BF = Bolsa Família; Elegível = renda familiar per capita ≤ R$ 140,00. Não elegível = renda familiar per capita > R$ 140,00. % = prevalência da qualidade da atenção segundo os estratos da variável grupo de comparação. 2.6. Indivíduos de sete a 17 anos: trabalho e ausência na escola As proporções de crianças de sete a 17 anos fora da escola foram maiores nos grupos que não recebiam o benefício do Bolsa Família, em ambas regiões, conforme observado na Figura 13. 69 Figura 13. Proporção de crianças de sete a 17 anos fora da escola nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. A Figura 14 apresenta a proporção de crianças de sete a 17 anos que estavam trabalhando no momento da coleta de dados, sendo possível observar uma proporção menor entre os beneficiários elegíveis para o Bolsa Família, na região Nordeste e entre os não elegíveis sem Bolsa Família, na região Sul. Figura 14. Proporção de crianças de sete a 17 anos trabalhando nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. UFPel, 2010. 70 2.7. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde O estudo abrangeu 220 (90,2%) das 244 Unidades Básicas de Saúde (UBS) amostradas: 47,7% no Sul e 52,3% no Nordeste. Em relação ao modelo de atenção, 82,3% (n=181) eram UBS da Estratégia Saúde da Família (ESF) e 17,7% Tradicionais (Tabela 10). Tabela 10. Distribuição dos municípios e das Unidades Básicas de Saúde de acordo com a Região, Estados e modelo de atenção. UFPel, 2010. Variável % de Municípios (n) % de UBS (n) Sul 52,4 (18) 47,7 (105) Nordeste 48,6 (17) 52,3 (115) Rio Grande do Sul 44,4 (8) 13,3 (14) Santa Catarina 27,8 (5) 58,1 (61) Paraná 27,8 (5) 29,6 (30) Bahia 47,1 (8) 42,6 (49) Pernambuco 35,3 (6) 38,3 (44) Ceará 17,6 (3) 19,1 (22) 100 (35) - ESF - 82,3 (181) Tradicional - 17,7 (39) Total - 100 (220) Região Estado Sul Nordeste Total Modelo A Tabela 11 apresenta características das UBS de acordo com o vínculo institucional, turnos de atendimento, existência de área geográfica de abrangência definida, mapa da área de cobertura do serviço, vínculo com ensino e áreas de ensino. A maioria das UBS estudadas era própria da prefeitura (94,7%) e funcionava em dois turnos de atendimento (81,3%), destacando-se a oferta de um terceiro turno de atendimento para mais de um terço das UBS Tradicionais (38,5%). Foi observado que mais de 90,0% das UBS apresentava área geográfica de abrangência definida, sendo esta proporção significativamente maior entre as UBS da ESF (99,4%) em relação às 71 UBS Tradicionais (66,7%) (p<0,001). Na mesma direção, a existência de mapa da área de abrangência foi referida para a maioria das UBS (85,0%), com destaque da maior prevalência deste achado nas UBS da ESF (91,5%). Com relação ao vínculo com ensino, pouco mais da metade das UBS (57,7%) estavam vinculadas a atividades de ensino, sem diferença significativa na comparação entre modelos de atenção. Quanto às áreas de ensino desenvolvidas, as mais prevalentes foram: enfermagem - 84,7%; medicina - 40,4%; nutrição - 29,4%; odontologia - 22,7%; psicologia - 14,7%; e serviço social - 5,5%. Tabela 11. Distribuição das Unidades Básicas de Saúde de acordo com a vinculação institucional, os turnos de atendimento e o vínculo com ensino. UFPel, 2010. Total ESF Tradicional Variável p-valor % (n) % (n) % (n) 0,824 Tipo de vínculo institucional da UBS Própria da Prefeitura 94,7 (199) 94,1 (161) 97,4 (38) Instituição Ensino Superior Pública 0,5 (1) 0,6 (1) 0 (0) Instituição Ensino Superior Privada 0,5 (1) 0,6 (1) 0 (0) Outra 4,3 (9) 4,7 (8) 2,6 (1) < 0,001 Turnos de atendimento Um 8,2 (18) 8,3 (15) 7,7 (3) Dois 81,3 (178) 87,2 (157) 53,8 (21) Três 10,5 (23) 4,4 (8) 38,5 (15) < 0,001 UBS com área geográfica de abrangência definida Não 6,4 (14) 0,6 (1) 33,3 (13) Sim 93,6 (205) 99,4 (179) 66,7 (16) < 0,001 UBS com mapa da área geográfica de abrangência Não 15,0 (32) 8,5 (15) 44,7 (17) Sim 85,0 (182) 91,5 (161) 55,3 (21) 0,724 Vínculo da UBS com ensino Não 42,3 (93) 43,1 (78) 38,5 (15) Sim 57,7 (127) 56,9 (103) 61,5 (24) Enfermagem 84,7 (105) 87,0 (87) 75,0 (18) 0,250 Medicina 40,4 (46) 44,4 (40) 25,0 (6) 0,136 Nutrição 29,4 (32) 29,4 (25) 29,2 (7) 0,981 Odontologia 22,7 (25) 22,1 (19) 25,0 (6) 0,980 Psicologia 14,7 (16) 12,9 (11) 20,8 (5) 0,523 5,5 (6) 4,7 (4) 8,3 (2) 0,491 Áreas de ensino Serviço Social 72 Em relação ao tempo de funcionamento, as UBS Tradicionais eram mais antigas, com uma média de 20,7 anos de existência (dp=13,0), do que as UBS da ESF (média=10,1; dp=6,7) (p<0,001). A média de população adstrita às UBS foi de aproximadamente 7.500 pessoas (dp=5.000), sendo de 18.177 pessoas (dp=15.488) na área de cobertura das UBS Tradicionais e de 5.910 (dp=3.812) na de UBS da ESF (p<0,001). Considerando os profissionais de nível superior mais presentes nas UBS, a existência de enfermeiros foi referida em 99,5%, de médicos clínicos gerais/família em 95,0% (n=208), odontólogos em 83,1%. Para as demais profissões de nível superior, encontraram-se prevalências entre 35,3% - médicos pediatras, e 1,9% – médicos psiquiatras. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas na estratificação por modelo (Tabela 12). Tabela 12. Distribuição dos profissionais de nível superior das equipes das Unidades Básicas de Saúde para toda a amostra e por modelo de atenção. UFPel, 2010. Variável Total ESF Tradicional % (n) % (n) % (n) p-valor Enfermeiro 99,5 (219) 99,4 (180) 100 (39) 0,642 Médico clínico geral 95,0 (208) 93,9 (170) 97,4 (38) 0,381 Odontólogo 83,1 (182) 81,2 (147) 92,1 (35) 0,164 Médico pediatra 35,3 (76) 21,6 (38) 97,4 (38) < 0,001 Médico ginecologista 34,7 (74) 23,6 (41) 84,6 (33) < 0,001 Psicólogo 25,7 (55) 20,5 (36) 50,0 (19) < 0,001 Nutricionista 20,6 (44) 19,3 (34) 26,3 (10) 0,455 Fisioterapeuta 20,5 (44) 18,6 (33) 28,9 (11) 0,228 Educador físico 16,3 (35) 19,2 (34) 2,6 (1) 0,023 Assistente social 9,0 (19) 3,5 (6) 34,2 (13) < 0,001 Médico psiquiatra 1,9 (4) 0,6 (1) 7,9 (3) 0,003 Nível superior Na avaliação da área física das UBS investigou-se tanto a existência de dependências quanto a sua adequação para a prática profissional. Todas as UBS tinham consultórios de atendimento clínico, 94,5% tinham sala de espera e cerca de 90,0% possuíam recepção/arquivo, sala de cuidados de enfermagem e de vacinação. Consultório odontológico, farmácia e cozinha existiam em aproximadamente 85,0% das UBS. Expurgo e sala de esterilização estavam presentes em pouco mais da metade dos 73 serviços estudados, enquanto sala de reuniões foi a dependência menos encontrada (38,2%). Não foram observadas diferenças entre os modelos de atenção. Tomadas em conjunto, apenas 21,6% das UBS possuíam todas as dependências (Tabela 13). Na avaliação da adequação destas estruturas através da percepção das equipes de saúde quanto às condições de iluminação, ventilação, ruído e do piso/paredes/teto, as dependências foram consideradas adequadas entre 34,5% na ESF e 15,2% das UBS Tradicionais, sem diferenças significativas na estratificação (Tabela 13). Apenas duas UBS da ESF tiveram todas as dependências adequadas. Tabela 13. Existência e adequação das condições de iluminação, ventilação, ruído e do piso, parede e teto das dependências nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. Variável Total ESF Tradicional % (n) % (n) % (n) p-valor Consultório clínico 100,0 (220) 100,0 (181) 100,0 (39) - Sala de espera 94,5 (208) 95,6 (173) 89,7 (35) 0,145 Sala da enfermagem 90,5 (199) 91,2 (165) 87,2 (34) 0,443 Sala de vacinação 89,1 (196) 89,0 (161) 89,7 (35) 0,885 Recepção e Arquivo 88,2 (194) 86,7 (157) 94,9 (37) 0,154 Farmácia 85,5 (188) 87,3 (158) 76,9 (30) 0,157 Cozinha 84,5 (185) 83,9 (151) 87,2 (34) 0,787 Consultório odontológico 84,1 (185) 84,0 (152) 84,6 (33) 0,921 Sala de esterilização 55,5 (122) 52,5 (95) 69,2 (27) 0,083 Expurgo 51,1 (112) 51,9 (94) 47,4 (18) 0,739 Sala de reuniões 38,2 (84) 36,5 (66) 46,2 (18) 0,343 21,6 (47) 20,0 (36) 28,9 (11) 0,317 Existência de dependências na UBS Existência de todas as dependências Adequação das dependências 0,932 Sala de espera Adequada 15,7 (32) 15,4 (26) 17,1 (6) Razoável 62,2 (127) 62,1 (105) 62,9 (22) Inadequada 22,1 (45) 22,5 (38) 20,0 (7) 0,740 Recepção/Arquivo Adequada 18,8 (36) 18,7 (29) 18,9 (7) Razoável 53,6 (103) 54,8 (85) 48,6 (18) Inadequada 26,6 (53) 26,5 (41) 32,4 (12) Consultório clínico 0,701 74 Adequada 25,6 (55) 24,4 (43) 30,8 (12) Razoável 54,0 (116) 54,5 (96) 51,3 (20) Inadequada 20,4 (44) 21,0 (37) 17,9 (7) Adequada 31,3 (56) 32,2 (47) 27,3 (9) Razoável 49,7 (89) 47,9 (70) 57,5 (19) Inadequada 19,0 (34) 19,9 (29) 15,2 (5) Consultório odontológico 0,599 0,986 Sala da enfermagem Adequada 28,3 (56) 28,0 (46) 29,4 (10) Razoável 44,4 (88) 44,5 (73) 44,1 (15) Inadequada 27,3 (54) 27,4 (45) 26,5 (9) 0,481 Sala de vacinação Adequada 29,6 (58) 28,6 (46) 34,3 (12) Razoável 45,4 (89) 44,7 (72) 48,6 (17) Inadequada 25,0 (49) 26,7 (43) 17,1 (6) 0,605 Sala de reuniões Adequada 34,5 (29) 33,3 (22) 38,9 (7) Razoável 48,8 (41) 51,5 (34) 38,9 (7) Inadequada 16,7 (14) 15,2 (10) 22,2 (4) 0,683 Farmácia Adequada 15,2 (28) 15,5 (24) 13,8 (4) Razoável 47,8 (88) 46,5 (72) 55,2 (16) Inadequada 37,0 (68) 38,1 (59) 31,0 (9) 0,948 Expurgo Adequada 26,1 (29) 25,8 (24) 27,8 (5) Razoável 48,7 (54) 48,4 (45) 50,0 (9) Inadequada 25,2 (28) 25,8 (24) 22,2 (4) 0,091 Sala de esterilização Adequada 27,9 (34) 30,5 (29) 18,5 (5) Razoável 41,0 (50) 35,8 (34) 59,3 (16) Inadequada 31,1 (38) 33,7 (32) 22,2 (6) 0,642 Cozinha Adequada 24,6 (45) 25,5 (38) 20,6 (7) Razoável 48,6 (89) 47,0 (70) 55,9 (19) Inadequada 26,8 (49) 27,5 (41) 23,5 (8) A disponibilidade suficiente e em condições de uso de equipamentos de trabalho de uso geral variou de 6,8% para microscópio a 98,6% para balança de adultos, 75 considerando todas as UBS, e está apresentada na Tabela 14. Mais de 90,0% das UBS referiram dispor de balança para adultos e crianças, geladeira exclusiva para vacinas, mesa de exame clínico e termômetro. Instrumentos e equipamentos tais como centrífuga, lanterna, microscópio e oftalmoscópio estavam disponíveis em menos da metade das UBS. A disponibilidade de microscópio foi maior nas UBS Tradicionais (15,4%). Todos os instrumentos e equipamentos avaliados estavam disponíveis apenas em 1,9% UBS, 1,3% da ESF e 3,0% nas Tradicionais. Tabela 14. Existência suficiente e em condições de uso de instrumentos e equipamentos de uso geral nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. Instrumentos e Equipamentos de Total ESF Tradicional uso geral % (n) % (n) % (n) p-valor Balança de adultos 98,6 (217) 98,3 (178) 100,0 (39) 0,418 Balança infantil 94,5 (208) 93,9 (170) 97,4 (38) 0,381 Geladeira para vacinas 94,5 (208) 94,5 (171) 94,9 (37) 0,921 Termômetro 91,1 (195) 90,3 (159) 94,7 (36) 0,388 Mesa de exame clínico 90,0 (197) 87,8 (158) 100,0 (39) 0,021 Espéculo vaginal 89,4 (195) 90,0 (162) 86,8 (33) 0,565 Fita métrica 88,6 (195) 89,0 (161) 87,2 (34) 0,752 Mesa ginecológica 85,9 (189) 86,2 (156) 84,6 (33) 0,798 Antropômetro para crianças 83,4 (181) 83,8 (150) 81,6 (31) 0,738 Foco de luz 81,3 (178) 80,7 (146) 84,2 (32) 0,610 Estetoscópio 81,2 (177) 81,1 (146) 81,6 (31) 1,000 Glicosímetro 80,5 (77) 80,1 (145) 82,1 (32) 0,782 Antropômetro para adultos 79,0 (173) 80,0 (144) 74,4 (29) 0,433 Tensiômetro 78,9 (172) 79,9 (143) 74,4 (29) 0,582 Sonar 76,1 (166) 76,1 (137) 76,3 (29) 1,000 Nebulizador ou bombinha 71,6 (156) 70,9 (127) 74,4 (29) 0,817 Otoscópio 69,0 (149) 68,4 (121) 71,8 (28) 0,819 Estetoscópio de Pinard 62,6 (134) 62,5 (110) 63,2 (24) 0,939 Negatoscópio 53,7 (115) 52,8 (93) 57,9 (22) 0,699 Lanterna 37,1 (79) 34,5 (60) 48,7 (19) 0,096 Oftalmoscópio 20,8 (45) 20,3 (36) 23,1 (9) 0,870 Centrífuga 11,7 (25) 10,2 (18) 18,4 (7) 0,154 Microscópio 6,8 (15) 5,0 (9) 15,4 (6) 0,020 1,9 (3) 1,3 (2) 3,0 (1) - Todos os Instrumentos e Equipamentos de uso geral 76 A existência suficiente e em condições de uso de equipamentos e instrumentais odontológicos foi verificada nas UBS que realizavam atendimento odontológico. Na amostra estudada, o instrumental para atendimento de urgências alcançou a menor proporção de existência (65,0%) e, a cadeira odontológica, a maior (96,6%). Todos os equipamentos e instrumentais odontológicos estavam presentes em 37,2% das UBS. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas frequências estratificadas por modelo de atenção. A Tabela 15 apresenta a distribuição dos equipamentos e instrumentais investigados. Tabela 15. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentais odontológicos nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. Equipamentos e instrumentais Total ESF Tradicional % (n) % (n) % (n) p-valor Cadeira odontológica 96,6 (173) 96,6 (142) 96,9 (31) 0,937 Refletor 95,5 (170) 95,2 (139) 96,9 (31) 0,680 Equipo odontológico com pontas 93,8 (165) 92,4 (133) 100,0 (32) 0,106 Estufa ou autoclave 93,8 (166) 93,8 (137) 93,5 (29) 0,952 Aparelho fotopolimerizador 92,7 (165) 93,8 (137) 87,5 (28) 0,212 Compressor 92,2 (165) 90,5 (133) 100,0 (32) 0,069 Amalgamador 92,1 (163) 93,1 (135) 87,5 (28) 0,288 Mocho 91,5 (162) 91,7 (133) 90,6 (29) 0,840 periodontais básicos 87,6 (162) 87,5 (133) 87,9 (19) 0,952 Instrumental para exame clínico 76,4 (136) 75,3 (110) 81,3 (26) 0,629 Instrumental para dentística 71,8 (125) 72,2 (104) 70,0 (21) 0,982 Unidade auxiliar 70,7 (123) 70,4 (100) 71,9 (23) 1,000 Instrumental para as urgências 65,0 (115) 63,0 (92) 74,2 (23) 0,328 37,2 (62) 38,7 (53) 31,0 (9) 0,574 odontológicos * Instrumental para procedimentos Existência de todos os equipamentos e instrumentais odontológicos em condições de uso e suficientes * Foram incluídas somente as UBS com atendimento odontológico. Na investigação da disponibilidade suficiente e em condições de uso dos recursos de informática, informação e comunicação, encontrou-se microcomputador em 32,4% das UBS estudadas, impressora em 34,4% e conexão com a internet em 37,0%, sem diferenças estatisticamente significativas na estratificação por tipo de UBS. Com 77 relação à existência de telefone, 72,7% das UBS possuía este item, 71,2% na ESF e 79,5% nas UBS Tradicionais (p=0,393) (Tabela 16). Tabela 16. Disponibilidade e condições de uso de equipamentos e instrumentos de informática e comunicação nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. Equipamentos e instrumentos de Total ESF Tradicional informática, informação e comunicação % (n) % (n) % (n) p-valor Telefone próprio ou público 72,7 (157) 71,2 (126) 79,5 (27) 0,393 Telefone próprio 60,3 (132) 58,9 (106) 66,7 (26) 0,472 Telefone público 35,2 (76) 33,9 (60) 41,0 (16) 0,510 Microcomputador 32,4 (71) 30,6 (55) 41,0 (16) 0,281 Conexão com internet 37,0 (80) 36,3 (65) 40,5 (15) 0,766 Impressora 34,4 (75) 33,5 (60) 38,5 (15) 0,687 Os profissionais utilizavam o computador na UBS para a realização das seguintes atividades: cadastramento de usuários/famílias (67,7%), acesso à bibliografia (56,6%), encaminhamentos dos usuários (55,0%) e agendamento de consultas (51,2%). As menos citadas foram informatização do prontuário (22,5%) e prescrição de medicamentos (14,0%). A distribuição foi semelhante entre os modelos de atenção. No que se refere aos usuários de computadores na UBS houve destaque para os enfermeiros (85,9%), os técnicos de enfermagem (71,9%) e os recepcionistas (61,2%) como os profissionais que mais acessavam o equipamento. Nas UBS da ESF os médicos, os técnicos de enfermagem e os odontólogos utilizavam computadores com mais frequência, quando comparados aos seus pares das UBS Tradicionais (Figura 15). 78 Figura 15. Utilização de computadores (%) nas Unidades Básicas de Saúde por categoria profissional. UFPel, 2010. O abastecimento suficiente de materiais e insumos para a realização de atividades na UBS foi pesquisado a partir de uma lista de 19 itens e verificou-se sua distribuição para toda amostra e por modelo de UBS (Tabela 17). Agulhas descartáveis, álcool, algodão, seringas para aplicação de vacinas e para aplicação de injeções em geral foi referido como suficiente por 90,0% das UBS. Apenas o fornecimento de esparadrapo foi superior nas UBS Tradicionais. Relato de suficiência entre 80,0% e 89,0% foi encontrado para o fornecimento de caixa para desprezar material pérfuro-cortante, gaze, luvas estéreis, luvas para procedimentos, bloco de receituário (comum e para medicamentos controlados), cartão da gestante, formulário de cadastramento do HIPERDIA e do SISPRENATAL. Destes materiais, as luvas estéreis estavam mais presentes nas UBS Tradicionais e os formulários de cadastramento do HIPERDIA nas UBS da ESF. Entre 70,0% e 79,0% foi informada como suficiente a existência de material para retirada de pontos e de cartão da criança, sem diferenças significativas entre os modelos de atenção. Destacaram-se as menores proporções de UBS que consideraram suficiente o suprimento de fio de sutura (56,0%) e material para pequenas cirurgias (30,2%). 79 Tabela 17. Disponibilidade de materiais e insumos para realização de atividades na UBS nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. Materiais e insumos Total ESF Tradicional % (n) % (n) % (n) Algodão 98,2 (215) 98,3 (177) 97,4 (38) 0,704 Agulhas descartáveis 95,4 (209) 94,4 (170) 100,0 (39) 0,132 em geral 95,0 (208) 93,9 (169) 100,0 (39) Esparadrapo 92,3 (203) 90,6 (164) 100,0 (39) 0,046 Seringas para aplicação de vacinas 92,3 (203) 91,7 (166) 94,9 (37) 0,503 Álcool 92,2 (202) 93,3 (168) 87,2 (34) 0,193 Formulário de cadastramento do 89,4 (195) 89,4 (160) 89,7 (35) Caixa de material perfuro cortante 89,0 (195) 88,3 (159) 92,3 (36) 0,471 Gaze 87,7 (192) 87,2 (157) 89,7 (35) 0,664 Bloco de receituário para 87,6 (190) 86,0 (153) 94,9 (37) Bloco de receituário comum 86,8 (190) 87,2 (157) 84,6 (33) 0,861 Cartão da gestante 86,2 (188) 86,0 (154) 87,2 (34) 1,000 Luvas para procedimentos 85,1 (189) 85,1 (154) 89,7 (35) 0,613 Formulário de cadastramento do 83,9 (182) 86,5 (154) 71,8 (28) Luvas estéreis 80,7 (176) 76,5 (137) 100,0 (39) 0,001 Material para retirada de pontos 73,2 (161) 72,9 (132) 74,4 (29) 1,000 Cartão da criança 71,6 (156) 68,7 (123) 84,6 (33) 0,072 Fio de sutura 56,0 (121) 56,5 (100) 53,8 (21) 0,902 Material para pequenas cirurgias 30,2 (65) 30,7 (54) 28,2 (11) 0,911 Seringas para aplicação de injeções SISPRENATAL medicamentos controlados HIPERDIA p-valor 0,113 0,947 0,127 0,043 Com relação à disponibilidade suficiente de preservativos e medicamentos na UBS para o atendimento da demanda de problemas comuns da Atenção Básica à Saúde as equipes julgaram suficiente em 90,0% ou mais somente o abastecimento do ácido fólico. Para 80,0% a 89,0% das UBS foram julgados como suficientes os seguintes medicamentos: ácido acetil salicílico, amoxicilina (cápsulas e suspensão), captopril, digoxina, furosemida (comprimido), glibenclamida, hidroclorotiazida, metformina, propranolol, solução fisiológica para nebulização, sulfametoxazol/trimetoprima (comprimido e suspensão), sulfato ferroso (comprimido e solução) e preservativo. Destes, apenas a disponibilidade de ácido acetil salicílico, furosemida e propranolol 80 diferiram significativamente entre os modelos de UBS, favorecendo a ESF. Foram considerados suficientes entre 70,0% e 79,0% dos serviços de saúde os medicamentos anticoncepcional oral combinado, dexametasona pomada, miconazol creme vaginal, metronidazol (comprimido e geleia) e nistatina solução oral e, de metade a 69,0% das UBS dispunham de anticoncepcional oral de progesterona, anticoncepcional injetável (combinado e de progesterona), ciprofloxacino (comprimido), diclofenaco sódico ou potássico (comprimido), dinitrato ou mononitrato de isossorbida (uso oral), dipirona (comprimido e injetável), metoclopramida injetável, neomicina com bacitracina e penicilina benzatina (1.200.000 e 600.000UI). Encontrou-se disponibilidade significativamente maior de ciprofloxacino e neomicina com bacitracina na ESF. Em relação aos fármacos ampicilina (comprimidos e suspensão), azitromicina beclometasona inalatório, ceftriaxone, cimetidina (comprimidos), dexclorferinamina (comprimidos e suspensão), diclofenaco sódico ou potássico (injetável), dimenidrato (comprimido e injetável), dinitrato ou mononitrato de isossorbida (uso sublingual), doxiciclina, hioscina/escopolamina (comprimido e injetável), nistatina creme vaginal, permetrina (15,0 e 5,0%), prometazina (injetável), a suficiência foi relatada em menos de 50,0% dos serviços amostrados, destacando-se a escassa disponibilidade de dimenidrato comprimido (14,7%), isoconazol creme vaginal (10,2%), ceftriaxone injetável (9,8%), e dimenidrato injetável (7,8%). Quanto aos preservativos, 89,9% da amostra considerou sua existência suficiente (ESF=90,0%; Tradicional=82,1%) (Tabela 18). A dispensação das medicações desta lista na própria UBS foi referida por 89,3% dos serviços, sem variação significativa por modelo de atenção. Tabela 18. Disponibilidade de medicamentos e preservativos nas Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. Medicamentos e preservativos Total ESF Tradicional % (n) % (n) % (n) p-valor Ácido fólico 90,2 (194) 91,0 (162) 86,5 (32) 0,399 Preservativos 89,9 (196) 90,0 (162) 89,5 (34) 0,922 Propranolol 89,9 (196) 92,8 (167) 76,3 (29) 0,002 Hidroclorotiazida 88,9 (193) 91,6 (164) 76,3 (29) 0,006 Sulfametoxazol/Trimetoprima 88,9 (192) 89,9 (161) 83,8 (31) 0,278 88,5 (193) 91,7 (165) 73,7 (28) 0,002 comprimido Ácido acetil salicílico de 100mg 81 Glibenclamida 88,5 (193) 91,1 (164) 76,3 (29) 0,009 Furosemida comprimido 87,7 (192) 90,6 (164) 73,7 (28) 0,004 Sulfametoxazol/Trimetoprima 87,5 (189) 88,8 (158) 81,6 (31) 0,224 Amoxicilina suspensão 86,2 (187) 87,7 (157) 78,9 (30) 0,245 Digoxina 86,2 (187) 87,7 (157) 78,9 (30) 0,245 Sulfato ferroso gotas/xarope 85,3 (186) 85,6 (154) 84,2 (32) 1,000 Sulfato ferroso comprimido 83,8 (181) 84,3 (150) 81,6 (31) 0,868 Amoxicilina cápsulas 83,5 (182) 85,0 (153) 76,3 (29) 0,285 Solução fisiológica para nebulização 83,3 (180) 82,6 (147) 86,8 (33) 0,689 Metformina 82,6 (181) 83,4 (151) 78,9 (30) 0,669 Captopril 80,7 (176) 82,8 (149) 71,1 (27) 0,150 Metronidazol comprimido 79,0 (173) 79,0 (143) 78,9 (30) 1,000 Miconazol creme vaginal 76,0 (165) 76,0 (136) 76,3 (29) 1,000 Metronidazol geléia 75,6 (164) 76,0 (136) 73,7 (28) 0,927 Anticoncepcional oral combinado 74,2 (158) 72,6 (127) 81,6 (31) 0,344 Dexametasona pomada 73,3 (159) 72,6 (130) 76,3 (29) 0,791 Nistatina solução oral 68,4 (147) 69,1 (123) 64,9 (24) 0,757 Anticoncepcional oral de 67,3 (144) 68,8 (121) 60,5 (23) 0,430 Metoclopramida comprimido 63,8 (139) 63,3 (114) 78,9 (30) 0,920 Penicilina benzatina 1.200.000 Ul 58,1 (126) 57,0 (102) 63,2 (24) 0,603 Diclofenaco sódico ou potássio 55,6 (120) 54,5 (97) 60,5 (23) 0,617 55,0 (116) 54,0 (94) 59,5 (22) 0,673 Neomicina com bracitracina 54,6 (119) 50,6 (91) 73,4 (28) 0,015 Dinitrato ou mononitrato de 54,2 (117) 53,9 (96) 55,3 (21) 1,000 Dipirona comprimido 53,9 (118) 53,0 (96) 57,9 (22) 0,714 Penicilina benzatina 6000.00 Ul 53,5 (116) 51,4 (92) 63,2 (24) 0,254 Dipirona injetável 52,8 (115) 52,2 (94) 55,3 (21) 0,871 Diclofenaco sódico ou potássio 49,5 (108) 48,3 (87) 55,3 (21) 0,550 Metoclopramida injetável 52,1 (113) 52,0 (93) 52,6 (20) 1,000 Ciprofloxacino comprimidos 51,8 (113) 56,1 (101) 31,6 (12) 0,010 Furosemida injetável 49,1 (107) 48,3 (87) 52,6 (20) 0,762 Azitromicina comprimido 48,8 (106) 53,6 (96) 26,3 (10) 0,004 suspensão progesterona comprimido Anticoncepcional injetável de progesterona isossorbida uso oral injetável 82 Dexclorfeniramina solução oral 46,8 (101) 44,4 (79) 57,9 22 () 0,181 Nistatina creme vaginal 46,1 (100) 45,6 (82) 48,6 (18) 0,871 Permetrina 1% 46,0 (99) 47,2 (84) 40,3 (15) 0,577 Prometazina injetável 44,2 (95) 42,1 (75) 54,1 (20) 0,252 Hioscina/ Escopolamina injetável 42,9 (93) 41,9 (75) 47,4 (18) 0,661 Dinitrato ou mononitrato de 42,1 (91) 40,4 (72) 50,0 (19) 0,367 Permetrina 5% 42,1 (90) 42,4 (75) 40,5 (15) 0,982 Hioscina/ Escopolamina comprimido 41,9 (91) 40,8 (73) 47,4 (18) 0,571 Ampicilina comprimido 39,5 (85) 40,7 (72) 34,2 (13) 0,578 Dexclorfeniramina comprimido 38,2 (83) 35,2 (63) 52,6 (20) 0,068 Beclometasona inalatória 35,7 (76) 37,5 (66) 27,0 (10) 0,308 Ampicilina suspensão 32,3 (70) 33,5 (60) 26,3 (10) 0,502 Cimetidina comprimidos 30,2 (64) 30,3 (53) 29,7 (11) 1,000 Doxicilina 26,5 (57) 26,6 (47) 26,3 (10) 1,000 Dimenidrato comprimido 14,7 (32) 12,8 (23) 23,7 (9) 0,145 Isoconazol creme vaginal 10,2 (22) 9,0 (16) 15,8 (6) 0,208 Ceftriaxone injetável 9,8 (21) 9,7 (17) 10,5 (4) 0,871 Dimenidrato injetável 7,8 (17) 7,2 (13) 10,8 (4) 0,459 isossorbida uso Sublingual Na investigação da disponibilidade das vacinas do Programa Nacional de Imunizações, as equipes da UBS com sala de vacinas em sua estrutura física relataram que a vacina oral contra a poliomielite era a de maior disponibilidade (88,6%) e, a BCG, a de menor (69,1%) (Tabela 19). Todas as vacinas estavam disponíveis em metade destas UBS, com maior prevalência nas UBS Tradicionais (72,7%). 83 Tabela 19. Disponibilidade das vacinas do calendário básico do Programa Nacional de Imunizações. UFPel, 2010. Total ESF Tradicional % (n) % (n) % (n) Vacina oral contra a pólio 96,9 (189) 96,3 (154) 100,0 (35) 0,594 Tríplice viral 95,9 (187) 95,0 (152) 100,0 (35) 0,355 Vacina oral de Rotavírus Humano 95,4 (186) 94,4 (151) 100,0 (35) 0,367 Dupla tipo adulto 95,4 (186) 94,4 (151) 100,0 (35) 0,367 Contra Hepatite B 94,9 (185) 93,8 (150) 100,0 (35) 0,213 Tetravalente 91,2 (177) 90,0 (144) 97,1 (33) 0,316 Tríplice bacteriana 90,3 (176) 88,8 (142) 97,1 (34) 0,206 Pneumo 10 84,5 (164) 83,1 (133) 91,2 (31) 0,238 Influenza 83,9 (162) 81,1 (129) 97,1 (33) 0,022 BCG 73,6 (142) 70,2 (112) 88,2 (30) 0,033 Todas as vacinas 50,0 (98) * Nas Unidades Básicas de Saúde com sala de vacinas 46,5 (74) 72,7 (24) 0,006 Vacinas p-valor O acesso satisfatório a exames complementares das atividades clínicas em Atenção Básica foi pesquisado a partir de uma relação de 31 tipos, abrangendo exames laboratoriais, gráficos, endoscópicos e de imagem (Tabela 20). Melhor acesso foi referido para os exames laboratoriais, com exceção do exame microalbuminúria que foi considerado satisfatório em apenas metade das UBS. Em geral o acesso mostrou-se mais satisfatório para as equipes da ESF e foram verificadas diferenças estatisticamente significativas pró ESF para os seguintes exames: creatinina, hemograma, endoscopia digestiva alta, mamografia, tomografia computadorizada e ultrassonografia (abdominal, mamária, pélvica). 84 Tabela 20. Acesso satisfatório a exames complementares das atividades clínicas na Atenção Básica. UFPel, 2010. Exames Total ESF Tradicional p-valor % (n) % (n) % (n) Glicemia capilar 88,9 (192) 87,2 (156) 97,3 (36) 0,074 VDRL 85,1 (183) 86,0 (153) 81,1 (30) 0,614 Citologia de colo uterino 84,7 (183) 83,8 (150) 89,2 (33) 0,563 Pesquisa de BAAR no escarro 84,1 (180) 85,3 (151) 78,4 (29) 0,423 Exame comum de urina 83,3 (179) 85,4 (152) 73,0 (27) 0,110 Tipagem sanguínea 83,3 (179) 85,4 (152) 73,0 (27) 0,110 Elisa (HIV) 82,8 (178) 83,7 (149) 78,4 (29) 0,588 Hemograma completo 82,4 (178) 85,5 (153) 67,6 (25) 0,018 Ácido úrico 80,6 (174) 82,7 (148) 70,3 (26) 0,131 Creatinina/Uréia 80,6 (174) 83,2 (149) 67,6 (25) 0,049 Glicemia plasmática 76,5 (163) 77,8 (137) 70,3 (26) 0,439 PSA 75,7 (162) 78,5 (139) 62,2 (23) 0,057 HbsAg (hepatite B) 74,9 (161) 75,8 (135) 70,3 (26) 0,615 Exame parasitológico de fezes 74,1 (160) 75,4 (135) 67,6 (25) 0,432 Hemoglobina glicosilada 72,2 (153) 74,3 (130) 62,2 (23) 0,196 Anti HCV 68,9 (146) 69,9 (123) 63,9 (23) 0,610 Urocultura 66,7 (142) 68,2 (120) 59,5 (22) 0,406 RX sem contraste 65,1 (138) 67,4 (118) 54,1 (20) 0,174 Eletrocardiograma 63,6 (136) 66,7 (118) 48,6 (18) 0,060 Ultrassonografia obstétrica 62,3 (134) 65,2 (116) 48,6 (18) 0,089 Mamografia 61,7 (132) 65,0 (115) 45,9 (17) 0,048 Microalbuminúria 57,1 (117) 58,8 (100) 48,6 (17) 0,353 Ultrassonografia abdominal 55,3 (119) 60,7 (108) 29,7 (11) 0,001 Ultrassonografia pélvica 53,7 115 () 57,6 (102) 35,1 (13) 0,021 Ultrassonografia mamária 52,1 (111) 56,3 (99) 32,4 (12) 0,014 Colposcopia 50,2 (106) 50,6 (88) 48,6 (18) 0,975 Endoscopia digestiva alta 39,3 (83) 44,3 (77) 16,2 (6) 0,003 RX com contraste 35,4 (73) 35,5 (60) 35,1 (13) 1,000 Colonoscopia 31,6 (66) 34,5 (59) 18,9 (7) 0,103 Ultrassonografia vascular 22,7 (48) 25,3 (44) 10,8 (4) 0,091 Tomografia computadorizada 21,5 (45) 24,4 (42) 8,1 (3) 0,049 Com relação ao acesso da população para atendimento nas especialidades, as equipes julgaram a disponibilidade de consulta médica em ginecologia, obstetrícia e 85 pediatria como as mais satisfatórias. Para as demais áreas, o índice de satisfação foi baixo, variando entre 35,0% para as consultas em neurologia e 58,1% para atendimento de fisioterapia. A avaliação mostrou diferenças significativas entre os modelos de atenção com maior prevalência de disponibilidade satisfatória para as especialidades de cardiologia, ortopedia, psiquiatria e urologia na opinião das equipes da ESF (Tabela 21). Tabela 21. Disponibilidade satisfatória de acesso da população a atendimento especializado na avaliação das equipes das Unidades Básicas de Saúde. UFPel, 2010. Tipo de atendimento Total ESF Tradicional % (n) % (n) % (n) Obstetrícia 74,8 (160) 74,6 (132) 75,7 (28) 1,000 Pediatria 74,4 (160) 72,9 (129) 81,6 (31) 0,363 Ginecologia 71,6 (154) 70,1 (124) 78,9 (30) 0,366 Fisioterapia 58,1 (125) 60,5 (107) 47,4 (18) 0,193 Cirurgia geral 51,2 (109) 52,6 (92) 44,7 (17) 0,486 Urologia 50,9 (109) 54,5 (96) 34,2 (13) 0,036 Ortopedia 49,1 (105) 52,8 (93) 31,6 (12) 0,028 Oftalmologia 48,8 (105) 51,4 (91) 36,8 (14) 0,147 Nefrologia 45,5 (97) 46,9 (82) 39,5 (15) 0,517 Cardiologia 44,4 (95) 49,2 (87) 21,6 (8) 0,004 Pneumologia 44,4 (95) 44,9 (79) 42,1 (16) 0,894 Otorrinolaringologia 41,1 (88) 43,2 (76) 31,6 (12) 0,256 Psiquiatria 40,5 (87) 44,1 (78) 23,7 (9) 0,032 Dermatologia 37,7 (81) 40,1 (71) 26,3 (10) 0,159 Traumatologia 35,8 (76) 39,1 (68) 21,1 (8) 0,056 Neurologia 35,0 (75) 37,5 (66) 23,7 (9) 0,152 especializado p-valor O acesso direto à retaguarda para atendimento em Pronto Socorro foi julgado satisfatório em 44,4% das UBS (ESF = 42,4%; UBS Tradicional = 53,8%; p = 0,260) e à retaguarda para internação hospitalar em 42,1%, sem diferença significativa entre os modelos de atenção. Já o acesso satisfatório a remoções de pacientes em situação de emergência foi relatado em 46,3% dos serviços amostrados, com maior frequência nas UBS Tradicionais (66,7%) em comparação à ESF (41,9%) – p = 0,008. Do conjunto de atividades realizadas na UBS para o cuidado integral houve diferenças significativas em favor da ESF em relação ao cuidado domiciliar, diagnóstico e tratamento da hanseníase, diagnóstico e tratamento da tuberculose, planejamento 86 familiar e à promoção do aleitamento materno. A atividade referida como menos realizada foi pequena cirurgia (21,0%) e a como mais realizada foi notificação compulsória de doenças (100%) (Tabela 22). Somente 11,8% das UBS realizavam todas as atividades. Tabela 22. Atividades realizadas pela equipe de saúde na Unidade Básica de Saúde para o cuidado integral. UFPel, 2010. Atividades realizadas Total ESF Tradicional p-valor % (n) % (n) % (n) Notificação compulsória de doenças 100 (220) 100 (181) 100 (39) - Diagnóstico e tratamento da HAS 99,5 (219) 99,4 (180) 100 (39) 0,642 Diagnóstico e tratamento da DM 99,1 (218) 99,4 (180) 97,4 (38) 0,230 Procedimentos de enfermagem 99,1 (217) 99,4 (179) 97,4 (38) 0,232 Puericultura 98,6 (217) 98,9 (179) 97,4 (38) 0,476 Atendimento médico 98,2 (216) 97,8 (177) 100 (39) 0,349 Planejamento familiar 97,3 (213) 98,3 (177) 92,3 (36) 0,037 Promoção do aleitamento materno 95,9 (211) 97,2 (176) 89,7 (35) 0,032 Prevenção do câncer de colo uterino 95,0 (209) 95,0 (172) 94,9 (37) 0,068 Pré-natal 94,5 (208) 95,0 (172) 92,3 (36) 0,497 Manejo dos agravos mais prevalentes na 93,5 (201) 94,4 (167) 89,5 (34) 0,269 Cuidado domiciliar 93,2 (205) 97,8 (177) 71,8 (28) <0,001 Prevenção do câncer de mama 92,7 (203) 92,8 (168) 92,1 (35) 0,878 Manejo de casos de desnutrição e de 88,8 (191) 90,3 (159) 82,1 (32) 0,137 Diagnóstico e tratamento da TBC 86,3 (189) 89,4 (161) 71,8 (28) 0,008 Atendimento odontológico 84,4 (184) 83,3 (150) 89,5 (34) 0,483 Diagnóstico e tratamento da hanseníase 80,6 (175) 84,9 (152) 60,5 (23) 0,001 Pequenas cirurgias 21,0 (46) 21,1 (38) 20,5 (8) 1,000 11,8 (25) 11,6 (20) 13,2 (5) 0,783 infância suplementação alimentar Realiza todas as atividades Os protocolos para imunizações, pré-natal e prevenção do câncer de colo uterino eram utilizados por mais de 80,0% das equipes de saúde. A referência de utilização dos demais protocolos situou-se entre 79,3% e 52,1%. Destaca-se a frequência significativamente maior de utilização do protocolo de cuidado domiciliar nas UBS de ESF (56,3%) em comparação ao modelo Tradicional (32,4%) – p=0,014. A utilização de todos os protocolos foi informada por 35,9% das equipes (Tabela 23). 87 Tabela 23. Utilização de protocolos e realização de grupos pela equipe de saúde na Unidade Básica de Saúde para o cuidado integral. UFPel, 2010. Total ESF Tradicional % (n) % (n) % (n) Imunizações 88,0 (190) 87,1 (155) 92,1 (35) 0,387 Pré-natal 87,3 (186) 86,9 (153) 89,2 (33) 0,708 Prevenção do câncer de colo uterino 81,2 (173) 80,1 (141) 86,5 (32) 0,502 Diagnóstico e tratamento da 79,9 (171) 81,3 (143) 73,7 (28) 0,405 Puericultura 79,3 (169) 79,5 (140) 78,4 (29) 1,000 Planejamento familiar 77,9 (166) 78,4 (138) 75,7 (28) 0,884 Diagnóstico e tratamento da 77,1 (165) 79,1 (140) 67,6 (25) 0,193 Diagnóstico e tratamento da diabetes 76,3 (167) 75,7 (134) 78,9 (30) 0,829 Prevenção do câncer de mama 76,1 (162) 75,6 (133) 78,4 (29) 0,879 Diagnóstico e tratamento da 75,8 (163) 75,1 (133) 78,9 (30) 0,773 Promoção do aleitamento materno 72,3 (154) 73,9 (130) 64,9 (24) 0,363 Manejo dos agravos mais prevalentes 69,7 (147) 69,7 (122) 69,4 (25) 1,000 67,8 (145) 67,6 (119) 68,4 (26) 1,000 66,5 (141) 64,6 (113) 75,7 (28) 0,268 52,1 (111) 56,3 (99) 32,4 (12) 0,014 35,9 (75) 38,7 (67) 22,2 (8) 0,060 Utilização de Protocolos p-valor tuberculose hanseníase hipertensão na infância Cuidados/procedimentos de enfermagem Manejo da desnutrição e suplementação alimentar Cuidado domiciliar Utilização de todos os protocolos A realização de grupos foi relatada por 88,2% das UBS avaliadas. Este resultado foi significativamente maior entre as UBS da ESF (90,6%), quando comparadas as do modelo Tradicional (76,9%) – p=0,016. Os tipos de grupos mais prevalentes foram: diabéticos, hipertensos e de pré-natal, com frequência significativamente maior nas UBS da ESF. Grupos de adolescentes e portadores de sofrimento psíquico eram os menos realizados, ressaltando a maior ocorrência do primeiro na ESF (Figura 16). 88 Figura 16. Realização de grupos (%) nas Unidades Básicas de Saúde por tipo. UFPel, 2010. 89 2.8. Considerações finais No Brasil, há uma intensa mobilização política para o desenvolvimento social. Os programas sociais, como o Bolsa Família, apresentam-se como importantes mecanismos para a redução da miséria e melhoria da saúde. Todavia, o entendimento da interface entre os serviços de saúde, principalmente os de atenção básica, e o Bolsa Família ainda é incipiente. A pesquisa “Perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e desempenho dos serviços básicos de saúde” apresenta relevância científica devido a sua abrangência e seus atributos metodológicos os quais permitiram, também, analisar a situação de saúde e o desempenho dos serviços de saúde entre beneficiários e nãobeneficiários do programa Bolsa Família em duas regiões díspares do Brasil (Nordeste e Sul). Em conjunto com a comparação de características de acordo com recebimento do benefício, foi possível comparar os indivíduos segundo a elegibilidade ao Programa Bolsa Família. Assim, os resultados oriundos da pesquisa possuem plena possibilidade de contribuir para a melhor compreensão do papel do Bolsa Família na redução das iniquidades em saúde. As diferenças de renda familiar per capita segundo as regiões foram marcantes e evidenciam as desigualdades regionais presentes no Brasil. Na região Nordeste, a média de renda familiar per capita (incluindo o BF) é menos da metade do que na região Sul. O percentual de crianças elegíveis e que não recebiam o beneficio (ou seja, as mais pobres) foi mais de duas vezes e meia maior no Nordeste comparada ao Sul. Muito ainda precisa ser realizado para o alcance da igualdade econômica entre essas regiões brasileiras. Embora essas amplas diferenças de renda, alguns indicadores foram similares entre as regiões, como a idade e a escolaridade materna. Em relação à situação de saúde das crianças, as prevalências de tosse, febre e diarreia no mês anterior à entrevista foram semelhantes entre as regiões e o grupo de comparação e refletem, em boa medida, a efetividade universal das ações em saúde direcionadas às crianças. A diferença observada entre as regiões para dor de ouvido é bem explicada pela diferença climática entre o Nordeste e o Sul. Estima-se que a situação de saúde, a utilização de serviço e a qualidade da atenção seriam ainda piores se os beneficiários não recebessem o BF. Destacam-se entre 90 os resultados a maior utilização da UBS da área de abrangência por beneficiários do BF, o que está de acordo com o esperado pela prescrição do programa. Esses resultados evidenciam avanços importantes do programa no aumento de atendimento primário à saúde. Não obstante, as prevalências de consulta com médico especialista e odontólogo foram maiores para as crianças mais ricas (não elegíveis sem BF) o que mostra que as iniquidades sociais no contato com profissionais de saúde mais especializados ainda é um grande problema do Sistema Único de Saúde. Assim, melhorias na condição de saúde de beneficiários do BF só serão completas com progressos paralelos na estrutura, organização e qualificação da atenção prestada pelos serviços de saúde. Os achados reforçam a necessidade de fortalecimento do vínculo entre a Estratégia de Saúde da Família e o Programa Bolsa Família nos âmbitos local e nacional na perspectiva da melhoria da qualidade da atenção materno-infantil. Portanto, as condicionalidades do BF deveriam abordar uma cadeia completa do processo de cuidado: por exemplo, desde o pré-natal até o primeiro ano de vida das crianças passando pelos cuidados do pós-parto. Embora a renda continue marcando as grandes diferenças nos indicadores de saúde dos grupos sociais, o programa BF poderia ter um impacto mais positivo nos indicadores de saúde, caso fossem superados os limites sistêmicos dos serviços de saúde, como a rotatividade dos profissionais, a precariedade da infraestrutura e os problemas de acesso e a qualidade em saúde. Além disso, a expansão dos investimentos e o reajuste do BF devem estar em interação com a expansão do gasto público federal no SUS, particularmente na Atenção Primária à Saúde e na Saúde da Família. Dentre os beneficiários do Bolsa Família destaca-se o sucesso nos indicadores de educação e trabalho, relativamente melhores do que as condicionalidades da saúde. A efetividade do BF na inclusão social e na melhoria da saúde poderá ser maior com a melhor focalização, combinada com aumento do benefício, extensão de cobertura e aumento da qualidade dos serviços de saúde, principalmente os de atenção primária à saúde. Assim, a coordenação de políticas sociais e de saúde dirigidas aos grupos sociais mais pobres e vulneráveis poderá potencializar a melhoria da qualidade de vida da população mais pobre e reduzir, ainda mais, as iniquidades evidenciadas. 91 A aproximação da equipe de pesquisa com as Secretarias Municipais de Saúde facilitou o desenvolvimento das atividades de coleta dos dados e permitiu uma aproximação entre uma instituição de ensino superior e os serviços de saúde. O presente relatório evidencia a autonomia do grupo de pesquisa para realizar todas as etapas da pesquisa passando pelo planejamento do estudo, preparação do plano amostral, elaboração do questionário, criação da versão eletrônica do instrumento, logística e supervisão do andamento do trabalho de campo, preparação e análise do banco de dados e divulgação dos resultados através da redação de relatórios e artigos científicos, e confecção de revista de divulgação da pesquisa para população, profissionais de saúde, gestores e financiadores do projeto. Ainda, essa pesquisa fomentou a qualificação de profissionais do meio acadêmico para atividades de pesquisas de grande abrangência, com eficiência em todas as etapas do estudo sem haver necessidade de terceirização de mão de obra. 92 3. PRODUÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA 3.1. Artigo Submetido Submetido para publicação no periódico “Cadernos de Saúde Pública” em fevereiro de 2013. Revisado em março conforme parecer dos avaliadores da revista. Título: Insegurança alimentar no Nordeste e Sul do Brasil: magnitude, fatores associados e padrões de renda per capita para redução das iniquidades Title: Food insecurity in the Northeast and the South Brazil: magnitude, associated factors and patterns of income per capita to reducing inequities Título: La inseguridad alimentaria en el noreste y el sur de Brasil: magnitud, factores asociados y parámetros de ingreso per cápita para reducción de las inequidades Resumo O artigo analisa a insegurança alimentar em domicílios urbanos com crianças menores de sete anos de idade. Através de estudo transversal localizou-se, nas áreas de abrangência de unidades básicas de saúde, 5.419 domicílios na região Nordeste e 5.081 domicílios na região Sul. A insegurança alimentar foi avaliada através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave foi 22,9% no Nordeste e 7,5% no Sul. Em ambas as regiões, na análise ajustada, a maior probabilidade de insegurança alimentar moderada e grave foi identificada em domicílios chefiados por mulheres, com cor da pele materna preta e parda/mestiça, com menor escolaridade materna, menor renda familiar per capita e beneficiários do Bolsa Família. A insegurança alimentar moderada ou grave seria reduzida em 59,5%, no Nordeste e em 45,4%, no Sul com uma renda familiar per capita mínima de R$ 175,00 ao mês. O aumento da renda familiar dos mais pobres e a melhor focalização do Bolsa Família são essenciais para a diminuição de insegurança alimentar no país. Abstract The paper addresses the food insecurity in Brazilian urban households with children under the age of seven years old. Through cross-sectional study in areas covered by primary health care centers, 5419 households were located in the Northeast region and 95 5081 households in the South. Food insecurity was assessed by the Brazilian Food Insecurity Scale. The prevalence of moderate or severe food insecurity were 22.9% in the Northeast and 7.5% in the South. In both regions, in the adjusted analysis, the highest probability of moderate and severe food insecurity was identified in households headed for women, with maternal skin color black and mulatto / mixed race, with low maternal education, low family income and receiving conditioned income transfer from “Bolsa Família” Program. The moderate or severe food insecurity would be reduced by 59.5% in the Northeast and 45.4% in the South with a per capita income of at least R$ 175,00 per month. The increase in family income of the poorest and the better targeting of Bolsa Família are essential to reducing food insecurity in the country. Resumen El artículo examina la inseguridad alimentaria en hogares urbanos con niños menores de siete años de edad. El estudio transversal identificó 5.419 familias en el Noreste y 5081 en el Sur, en áreas de cobertura de servicios de atención primaria de salud. La inseguridad alimentaria se evaluó con la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria. La prevalencia de la inseguridad alimentaria moderada y grave fue 22,9% en el Noreste y el 7,5% en el Sur. En ambas regiones, en el análisis ajustado, la probabilidad más alta de inseguridad alimentaria moderada o grave fue identificada en hogares encabezados por mujeres, con madres negras y mulatas/mestizas, con menor educación materna, con bajos ingresos familiares y recibiendo beneficio del Programa "Bolsa Família". La inseguridad alimentaria moderada o grave se reduciría en un 59,5% en el Noreste y el 45,4% en el Sur, con un ingreso per cápita de por lo menos R$ 175,00 por mes. El incremento en el ingreso familiar de los más pobres y una mejor focalización del “Bolsa Família” son esenciales para reducir la inseguridad alimentaria en el país. Descritores: Segurança Alimentar e Nutricional; Iniquidade Social; Renda Per Capita, Inquéritos Epidemiológicos; Desigualdades em Saúde Key-words: Food Security; Social Inequity; Per Capita Income; Health Surveys; Health Inequalities Palabras clave: Seguridad Alimentaria; Inequidad Social; Renta Per Capita; Encuestas Epidemiológicas; Desigualdades en la Salud 96 Autores Luiz Augusto Facchini1, Bruno Pereira Nunes1, Janaína Vieira dos Santos Motta2, Elaine Tomasi1, Suele Manjourany Silva1, Elaine Thumé3, Denise Silva da Silveira4, Fernando Vinholes Siqueira5, Alitéia Santiago Dilélio1,6, Mirelle de Oliveira Saes4,7, Vanessa Iribarrem Avena Miranda1, Pâmela Moraes Volz4, Alessander Osório4, Anaclaudia Gastal Fassa1 1 – Departamento de Medicina Social, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas 2 – Faculdade de Nutrição, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas 3 – Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas 4 – Departamento de Medicina Social, Universidade Federal de Pelotas 5 – Departamento de Terapia Ocupacional, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal de Pelotas 6 – Secretaria Municipal da Saúde de Pelotas 7 – Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande Correspondência L. A. Facchini Departamento de Medicina Social, Universidade Federal de Pelotas. Av. Duque de Caxias, 250, 96030-002, Pelotas-RS [email protected] 97 Introdução A Segurança Alimentar e Nutricional é a realização do direito ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem o comprometimento do acesso a outras necessidades essenciais. Sua realização plena é estratégica para o desenvolvimento e deve ser embasada em práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e a sustentabilidade social, econômica e ambiental1-4. Embora a segurança alimentar constitua um direito fundamental, amplamente reconhecido5, o número de pessoas com fome no mundo permanece inaceitável alto. Estima-se que a escassez crônica de alimentos afete aproximadamente 15% da população mundial6. Considerada o maior problema solucionável do mundo7, a fome lidera a lista dos dez maiores riscos à saúde, matando mais pessoas todos os anos que doenças como Aids, malária e tuberculose combinadas6, 8. Agravado pela crise financeira mundial, o contingente de aproximadamente 870 milhões de pessoas vulneráveis à fome em todo o mundo não deverá apresentar redução expressiva na próxima década, conforme projeções do Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU)7. O número de famintos poderá se agravar em algumas regiões do mundo, como por exemplo, na África (regiões norte e abaixo do Saara) e no Oeste da Ásia, possivelmente porque as políticas direcionadas à solução do problema não estão surtindo os efeitos esperados6. O destaque positivo na redução da fome e da miséria extrema na última década foram os países da América Latina, em especial o Brasil1, 7. Políticas bem sucedidas de inclusão social e de ampliação da renda dos mais pobres continuarão críticas para a plena efetivação do direito à segurança alimentar no país e no mundo9, 10. A relevância social do problema e a necessidade de entender seus riscos e de subsidiar a tomada de decisão mobilizaram a realização de estudos em diversos países, estimulando o desenvolvimento de instrumentos e escalas de avaliação da segurança alimentar4, 11-17. A medida direta da segurança alimentar é um indicador essencial na avaliação de iniquidade social, delimitando com propriedade os grupos com vulnerabilidade social18. A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), adaptada da versão produzida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos12, 19 , engloba questões que 98 identificam desde a angústia com a incerteza de dispor regularmente de comida (insegurança leve), até a vivência de não ter o que comer todo um dia (insegurança grave)20, 21. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (PNAD), em 2004, 33% das famílias residindo na zona urbana do Brasil estavam em insegurança alimentar e 6% apresentavam a forma grave. A prevalência de insegurança alimentar grave foi maior no Nordeste (13,2%) e menor no Sul (3,9%)22. Em 2006, a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) identificou uma prevalência de 32% de insegurança alimentar em domicílios com mulheres de 15 a 49 anos de idade23. Estudo realizado em Campinas-SP em 2003 identificou a prevalência de insegurança moderada ou grave de 20,4%, enfatizando a utilidade da medida combinada para a análise e, principalmente, para identificar indivíduos em situações de falta quantitativa e/ou qualitativa de alimentos18. Apesar dos avanços nas políticas de inclusão social do país nos últimos anos, a insegurança alimentar ainda é um grave problema, especialmente entre os 16 milhões de brasileiros vivendo na pobreza extrema9. Além disso, o país apresenta grandes variações inter e intrarregionais na ocorrência de insegurança alimentar, sendo importante realçálas e analisá-las criteriosamente para subsidiar as políticas públicas. Neste contexto, o artigo examina a insegurança alimentar em domicílios urbanos com crianças menores de sete anos de idade das áreas de abrangência de unidades básicas de saúde (UBS) do Nordeste e do Sul, regiões de maior contraste do problema no país e identifica diferenças na ocorrência das formas moderada ou grave e fatores associados. O artigo também estima a iniquidade na ocorrência da insegurança alimentar e discute esforços no enfrentamento do problema, avaliando as contribuições de diferentes padrões de renda per capita mínima na redução proporcional da magnitude do problema. Metodologia Estudo transversal, de base comunitária, em setores censitários urbanos da área de abrangência de unidades básicas de saúde tradicionais e de Saúde da Família, buscou domicílios nas regiões Nordeste e Sul, nos quais residissem crianças menores de sete anos e suas famílias. O estudo da segurança alimentar integra o projeto “Perfil 99 epidemiológico dos beneficiários do Programa Bolsa Família e desempenho dos serviços básicos de saúde” com o objetivo de avaliar a situação de saúde, de utilização de serviços e de qualidade da atenção básica à saúde entre beneficiários do Programa Bolsa Família e não-beneficiários com e sem perfil de elegibilidade. Os domicílios estudados nas regiões Nordeste e Sul foram selecionados através de amostras independentes. O ponto de partida do plano amostral foi o cálculo do tamanho de amostra necessário ao exame dos objetivos do projeto em cada região. Com nível de confiança de 95% e poder estatístico de 80%, uma amostra de cerca de 5.000 domicílios localizados em cada região, incluindo o acréscimo de 10% para compensar perdas e recusas e de 50% para minimizar o efeito de delineamento, seria suficiente para examinar diferenças nas prevalências de insegurança alimentar moderada ou grave a partir de 2% em não expostos e 4% em expostos. A amostra foi localizada em municípios cuja cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) variava entre 30% e 70%. Esta opção decorrente do Projeto maior buscou viabilizar a identificação de unidades de Saúde da Família e unidades Tradicionais, em municípios de diferentes portes populacionais. A partir dos dados disponibilizados pelo Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (DAB/MS) e atualizados para setembro de 2009, entre os 1.794 municípios da região Nordeste, 124 (6,9%) foram classificados nesta faixa de cobertura. Entre os 1.188 municípios da região Sul, 120 (10,1%) estavam na mesma faixa de cobertura. Para a seleção aleatória, os municípios foram estratificados em quatro portes de população, de 10 mil a menos de 20 mil habitantes; de 20 mil a menos de 50 mil habitantes; de 50 mil a menos de 100 mil habitantes e de 100 mil a um milhão de habitantes. Somando-se as populações urbanas destes municípios foi possível calcular uma distribuição percentual da população urbana em cada porte dos municípios elegíveis. A amostra foi alocada proporcionalmente à distribuição da população urbana em cada porte. Os municípios selecionados aleatoriamente na região Sul foram: no Rio Grande do Sul (RS) – Candelária, Ijuí, São Francisco de Assis, São José do Norte, São Lourenço do Sul, Sarandi, Serafina Corrêa e Soledade; em Santa Catarina (SC) – Blumenau, Brusque, Criciúma, Curitibanos e Itajaí; no Paraná (PR) – Araucária, Cianorte, Guaíra, Mandaguari e Palmas. Na região Nordeste, a seleção aleatória incluiu 100 os seguintes municípios: na Bahia (BA) - Camaçari, Ipiaú, Maracás, Miguel Calmon, Santo Amaro, Senhor do Bonfim, Una e Vitória da Conquista; em Pernambuco (PE) – Barreiros, Bom Conselho, Cabo de Santo Agostinho, Cabrobó, Jaboatão dos Guararapes e São José do Belmonte; no Ceará (CE) - Boa Viagem, Caucaia e Independência. Estimando-se em 1.000 pessoas por setor censitário, obteve-se o número de setores por porte populacional. Objetivando a dispersão da amostra optou-se por localizar uma cota de 27 crianças em cada setor. As UBS urbanas de cada município foram selecionadas aleatoriamente, a partir de lista com identificação do endereço, do modelo de atenção (Saúde da Família ou Tradicional) e dos setores censitários em sua área de abrangência. Por conveniência foram selecionados dois setores censitários para cada UBS amostrada, um incluindo o serviço e outro contíguo. Em cada domicílio foram entrevistadas todas as crianças da faixa etária. A coleta dos dados foi realizada entre agosto e outubro de 2010, por 32 entrevistadores treinados em 16 equipes compostas por dois entrevistadores. Metade dos entrevistadores foi alocada em trajeto na região Nordeste e a outra metade em trajeto no Sul. Em cada trajeto foi utilizado no mínimo um supervisor de campo por município, além do acompanhamento presencial e a distância realizado por equipe de coordenação do Projeto. Utilizou-se um Personal Digital Assistant (PDA) para a coleta eletrônica dos dados, que dispunha de Sistema de Posicionamento Global (GPS – Global Positioning System). A programação eletrônica do instrumento foi desenvolvida pela própria equipe de pesquisa. O questionário foi respondido pela mãe biológica ou, na sua ausência, por um responsável da criança menor de sete anos residente no domicílio. O chefe da família foi identificado pela pessoa entrevistada. O controle de qualidade da coleta de dados foi realizado por supervisores de campo em 5% dos domicílios estudados. A variável dependente foi avaliada com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que através de 15 questões classifica um domicílio em segurança ou em insegurança alimentar, que pode ser leve, moderada ou grave. O domicílio é considerado seguro quando tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade em quantidade suficiente. A insegurança alimentar leve está presente quando em um domicílio há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro e a qualidade é considerada inadequada. A insegurança moderada expressa a redução da 101 quantidade de alimentos entre adultos e o comprometimento da qualidade da alimentação. Já a insegurança grave é constatada com a redução quantitativa de alimentos entre crianças e a ocorrência de fome entre pessoas adultas e/ou crianças de uma família (quando alguém fica o dia inteiro sem comer por falta de dinheiro)12, 22. Na análise de fatores associados optou-se por agregar a insegurança moderada ou grave tanto para análise bivariada como para a multivariada. Essa combinação evidencia a prevalência de indivíduos que vivenciavam a fome e também aqueles que experimentavam falta regular de alimentos. Essa opção também reforça a eficiência estatística na análise dos dados18. As variáveis independentes utilizadas para a análise dos fatores associados foram: sexo do chefe da família (masculino; feminino); idade do chefe da família em anos completos (até 29; 30 a 44; 45 a 59; 60 ou mais); cor da pele materna autorreferida (branca; parda ou mestiça; preta; indígena; amarela); número de moradores com menos de sete anos (um; dois; três ou mais); número de moradores entre sete e 17 anos (nenhum; um; dois ou mais); número de moradores entre 18 e 59 anos (até um; dois; três; quatro ou mais); número de moradores com 60 anos ou mais (nenhum; um ou mais); trabalho atual do chefe da família (com carteira assinada; sem carteira assinada; conta própria; não está ou nunca trabalhou; outros); escolaridade materna em anos (≤4; 5 a 8; ≥9); renda familiar per capita em reais – incluindo o valor do Bolsa Família (0 a 70; >70 a 105; >105 a 140; >140 a 175; >175 a 210; >210 a 300; >300); e recebimento de Bolsa Família (não; sim). As variáveis maternas cor da pele e escolaridade foram utilizadas na caracterização domiciliar por ausência dessa informação para o chefe da família. O salário mínimo à época da coleta de dados era de R$510,00. Os dados foram analisados no programa Stata, versão 12.0 (Stata Corp, College Station, Texas, USA). Realizou-se análise ajustada “para trás” para verificar os fatores associados à insegurança alimentar moderada ou grave, mantendo no modelo as variáveis com valor-p ≤0,20. O ajuste foi repetido enquanto restaram variáveis com valor-p >0,20 na equação, obtendo-se um modelo final sintético para o desfecho. A estratégia também é útil considerando que as variáveis independentes examinadas são de natureza demográfica e socioeconômica, incluídas, portanto, em um mesmo nível de determinação, dispensando a necessidade de modelos de análise com múltiplos níveis de determinação. Calcularam-se as razões de prevalências (RP) e seus respectivos 102 intervalos de confiança (IC) através do modelo de regressão de Poisson24, com estimativa robusta da variância. Associações com valor-p ≤0,05 foram consideradas estatisticamente significativas. Para verificar a fração atribuível (FAP) a diferentes padrões de renda per capita mínima (R$70,00; R$140,00 e R$175,00) na redução de insegurança alimentar moderada ou grave na população utilizou-se a seguinte fórmula: FAP = (% exposição * RRbruto – 1) / (1+ (% exposição * RRbruto – 1))25. As diferenças entre médias e medianas de renda familiar per capita entre as variáveis associadas ao desfecho após ajuste, foram verificadas através de valor-p. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, conforme ofício número 133/09, de 21 de dezembro de 2009 e o consentimento informado foi obtido de todos os entrevistados. Resultados A amostra foi composta por 5.419 domicílios na região Nordeste e por 5.081 domicílios na região Sul. Perdas e recusas totalizaram 2% em ambas as regiões. A proporção de domicílios com mulheres chefe da família foi 24% maior no Nordeste (31,5%) do que no Sul (25,5%). A média de idade dos chefes de família, em anos, foi de 39,3 (DP=13,4) no Nordeste e 37,5 (DP=11,6) no Sul. Domicílios do Nordeste e do Sul apresentaram proporções semelhantes de moradores nos diferentes grupos etários. O percentual de mães com até quatro anos de estudo foi de 15,3% nos domicílios do Nordeste e 11,1%, no Sul. Diferenças marcantes foram evidenciadas em relação à cor da pele materna, trabalho atual do chefe da família, renda per capita e recebimento de Bolsa Família. Nos domicílios do Nordeste, a cor da pele materna predominante foi parda/mestiça (72,6%), mais de um quarto dos chefes de família estavam sem emprego, em apenas 22,1% a renda mensal per capita era superior a trezentos reais e 47,4% recebiam Bolsa Família, sendo 85,8% há mais de seis meses. Na região Sul, a expressiva maioria dos domicílios apresentava mães com cor da pele branca (70%), quase a metade dos chefes de família (48,6%) estava trabalhando com carteira assinada, 62,8% das famílias possuíam renda per capita maior de trezentos reais ao mês e 16,3% eram contempladas com Bolsa Família, sendo 81,4% há mais de 6 meses (Tabela 1). 103 Tabela 1. Descrição das características sociodemográficas de domicílios urbanos com crianças menores de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010. Variáveis Região Nordeste (n=5.419) Região Sul (n=5.081) N % N % Sexo do chefe da família Masculino 3500 68,5 3699 74,5 Feminino 1612 31,5 1263 25,5 Idade do chefe da família (anos completos) Até 29 1359 26,7 1344 27,2 De 30 a 44 2184 43,0 2447 49,5 De 45 a 59 1064 20,9 882 17,9 60 ou mais 478 9,4 267 5,4 Cor da pele materna Branca 1090 21,6 3512 70,0 Parda/mestiça 3587 71,2 1328 26,5 Preta 325 6,5 133 2,7 Indígena/Amarela 36 0,7 39 0,8 Moradores com menos de sete anos Um 3594 70,0 3648 73,4 Dois 1244 24,3 1071 21,5 Três ou mais 290 5,7 253 5,1 Moradores entre sete e dezessete anos Nenhum 2640 51,5 2693 54,1 Um 1561 30,4 1476 29,7 Dois ou mais 927 18,1 803 16,2 Moradores entre 18 e 59 anos Até um 561 10,9 389 7,8 Dois 3178 62,0 3298 66,3 Três 697 13,6 759 15,3 Quatro ou mais 692 13,5 526 10,6 Moradores com 60 anos ou mais Nenhum 4409 86,0 4415 88,8 Um ou mais 719 14,0 557 11,2 Situação de trabalho atual do chefe da família Com carteira assinada 1628 32,0 2402 48,6 Sem carteira assinada 933 18,3 493 10,0 Conta própria 908 17,8 960 19,4 Não está trabalhando/nunca trabalhou 1388 27,3 844 17,1 Outros 236 4,6 240 4,9 Escolaridade materna (em anos completos) Até quatro 710 15,3 531 11,1 De cinco a oito 1540 33,2 1690 35,3 Nove ou mais 2392 51,5 2570 53,6 Renda familiar per capita (em reais) Zero a 70 666 14,5 110 2,5 Mais de 70 a 105 505 11,1 136 3,0 Mais de 105 a 140 623 13,6 205 4,5 Mais de 140 a 175 617 13,4 264 5,8 Mais de 175 a 210 465 10,1 273 6,0 Mais de 210 a 300 695 15,2 699 15,4 Mais de 300 1017 22,1 2844 62,8 Bolsa Família Não 2685 52,6 4148 83,7 Sim 2418 47,4 806 16,3 104 Apenas 1,0% dos domicílios do Nordeste (n=64) e 0,4% dos domicílios do Sul (n=18) foram identificados na categoria sem rendimento. As estimativas sociodemográficas da Tabela 1 apresentaram padrões variáveis de perda de informação. De modo sistemático, a perda de informação foi maior no Nordeste (média 7,44%) do que no Sul (média 3,35%) e para variáveis socioeconômicas (média 7,92%) do que demográficas (média 3,96%). Escolaridade materna (média 10,0%) e renda familiar per capita (média 13,1%) apresentaram as maiores perdas. A insegurança alimentar foi observada em 54,2% dos domicílios do Nordeste e em 27,3% dos domicílios do Sul. Na região Nordeste as prevalências de insegurança alimentar leve (31,3%), moderada (13,4%) e grave (9,5%) foram significativamente maiores quando comparadas às respectivas prevalências de 19,8%, 4,7% e 2,8% na região Sul. A insegurança alimentar moderada ou grave alcançou 22,9% (IC95% 21,7%-24,1%) dos domicílios do Nordeste e 7,5% (IC95% 6,7%-8,2%) dos domicílios da região Sul (Figura 1). Nota: todas as diferenças entre as regiões apresentaram valor-p<0,001 (teste do qui-quadrado de heterogeneidade). Figura 1. Prevalência de segurança e insegurança alimentar de domicílios urbanos com crianças menores de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010. Em ambas as regiões, maiores prevalências de insegurança alimentar moderada ou grave foram evidenciadas em domicílios nos quais a mulher era chefe da família, a cor da pele materna era preta ou parda, havia maior número de moradores com até sete 105 anos, entre sete e dezessete anos e no máximo um entre 18 e 59 anos, o chefe da família trabalhava sem carteira assinada ou não estava trabalhando/nunca havia trabalhado, a escolaridade materna e a renda per capita eram menores e eram beneficiários do Bolsa Família (Tabela 2). 106 Tabela 2. Prevalência de insegurança alimentar segundo as características sociodemográficas de domicílios urbanos com crianças menores de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010. Região Nordeste (n=5.419) Região Sul (n=5.081) Variáveis % Insegurança alimentar % Insegurança alimentar Leve Moderada Grave Leve Moderada Grave Sexo do chefe da família Masculino 31,6 11,8 7,6 18,3 3,7 1,9 Feminino 30,8 16,8 13,7 24,3 7,5 5,5 Idade do chefe da família (anos completos) Até 29 32,8 15,3 9,7 20,8 5,3 2,2 De 30 a 44 30,8 11,7 9,2 18,3 4,7 3,1 De 45 a 59 31,8 15,0 10,1 21,9 3,8 3,1 60 ou mais 28,6 12,2 8,3 22,7 4,7 2,7 Cor da pele materna Branca 30,1 10,2 6,7 18,5 3,8 2,0 Parda/mestiça 31,4 14,2 9,7 22,3 7,2 4,4 Preta 34,3 12,6 14,8 28,1 4,7 7,0 Indígena/Amarela 26,5 14,7 14,7 25,0 0,0 8,3 Moradores com menos de sete anos Um 32,0 11,8 7,0 18,4 3,9 2,2 Dois 30,2 15,9 14,0 22,5 6,6 3,7 Três ou mais 28,1 21,2 21,6 28,8 8,0 7,6 Moradores entre sete e dezessete anos Nenhum 31,4 11,8 6,0 17,7 3,4 1,5 Um 30,0 13,8 9,4 20,3 4,9 2,5 Dois ou mais 33,1 17,1 19,8 26,0 8,6 7,7 Moradores entre 18 e 59 anos Até um 29,4 18,3 15,1 24,5 8,4 7,1 Dois 31,4 12,4 8,1 18,9 4,5 2,2 Três 33,7 12,8 11,3 21,1 4,5 3,1 Quatro ou mais 30,2 14,4 10,0 20,2 3,4 3,2 Moradores com 60 anos ou mais Nenhum 31,6 13,7 9,9 19,5 4,6 2,8 Um ou mais 29,4 11,4 7,3 22,4 5,1 2,6 Situação de trabalho atual do chefe da família Com carteira assinada 31,6 9,3 4,5 18,3 3,5 1,5 Sem carteira assinada 33,6 16,4 11,8 22,5 5,6 5,6 Conta própria 29,0 12,1 9,1 20,0 3,6 2,4 Não está trabalhando/nunca trabalhou 31,8 17,2 14,4 25,4 9,2 6,1 Outros 25,6 12,6 8,4 8,8 2,6 0,9 Escolaridade materna (em anos completos) Até quatro 30,1 18,0 18,0 27,3 9,8 7,0 De cinco a oito 33,9 15,8 11,1 24,0 6,1 4,1 Nove ou mais 30,4 9,9 4,0 15,2 2,3 0,8 Renda familiar per capita (em reais) Zero a 70 30,6 23,0 27,0 26,9 18,5 21,3 Mais de 70 a 105 33,9 20,0 18,8 35,1 17,2 18,7 Mais de 105 a 140 38,7 17,8 12,6 35,0 14,8 8,4 Mais de 140 a 175 37,9 15,8 7,5 31,2 10,4 6,9 Mais de 175 a 210 35,3 13,4 4,2 32,2 9,9 2,7 Mais de 210 a 300 32,8 8,4 3,1 24,9 5,7 2,9 Mais de 300 20,7 3,5 0,8 14,6 1,8 0,5 Bolsa Família Não 28,9 9,4 5,5 17,1 3,2 1,7 Sim 34,0 17,7 14,0 33,5 12,2 8,4 107 Na região Nordeste, a análise bruta evidenciou associações significativas (p<0,05) entre insegurança alimentar moderada ou grave e todas as variáveis independentes. Na região Sul, as exceções foram idade do chefe da família e moradores na casa com 60 anos ou mais. Na análise ajustada perderam significância estatística, em ambas as regiões, as associações com moradores entre sete e 17 anos, entre 18 e 59 anos e trabalho atual do chefe da família. Ainda perdeu associação o número de moradores até sete anos, na região Sul e a idade do chefe da família e moradores com 60 anos ou mais, na região Nordeste. Assim, após ajustes, domicílios chefiados por mulheres apresentaram 1,32 e 1,42 vezes mais probabilidade de insegurança moderada ou grave quando comparados aos domicílios chefiados por homens, nas regiões Nordeste e Sul, respectivamente. No Nordeste, domicílios cujas mães referiram cor de pele parda/mestiça e preta apresentaram 1,18 e 1,50 vezes mais insegurança moderada ou grave do que as de cor da pele branca, respectivamente. Já na região Sul, essas razões foram de 1,37 para a cor de pele parda/mestiça e 1,69 para a cor da pele preta (Tabela 3). Na região Nordeste, o aumento no número de moradores na casa com até sete anos implicou em crescimento linear do desfecho, sendo a probabilidade de insegurança moderada ou grave 1,28 vezes maior em domicílios com três ou mais crianças. Em ambas as regiões, a prevalência de insegurança moderada ou grave cresceu linearmente com a diminuição da escolaridade materna, sendo 43% maior no Nordeste e 87% maior no Sul em domicílios com mães de até quatro anos de estudo, em comparação àqueles com maior escolaridade materna (nove anos ou mais). Famílias com renda per capita de até setenta reais apresentaram 8,38 e 7,78 vezes mais insegurança moderada ou grave quando comparadas às famílias com renda maior que trezentos reais per capita nas regiões Nordeste e Sul, respectivamente. No Nordeste, o recebimento de Bolsa Família se associou com um incremento do desfecho de 26%, em comparação às famílias que não recebiam o benefício, enquanto no Sul, esse aumento foi de 48% (Tabela 3). 108 109 110 O cálculo da fração atribuível a diferentes padrões de renda per capita mínima na redução da insegurança alimentar na população indica que um padrão mínimo de renda familiar per capita mensal de R$ 70,00, reduziria a insegurança alimentar moderada ou grave em 19,5% no Nordeste e 10,5% no Sul. Caso a renda familiar per capita mensal fosse, no mínimo, de R$ 140,00, a redução seria de 46,4% no Nordeste e 34,1% no Sul. Projetando uma renda familiar per capita mínima de R$ 175,00 ao mês, a redução seria de 59,5% no Nordeste e 45,4% no Sul. A Tabela 4 mostra a média e a mediana de renda familiar per capita segundo as variáveis que apresentaram associação com a insegurança alimentar moderada ou grave, na análise ajustada. Em ambas as regiões, a média e a mediana da renda familiar foram menores em domicílios nos quais: o sexo do chefe da família era feminino; a cor da pele materna era preta, parda/mestiça e indígena/amarela; havia mais de dois moradores com menos de sete anos; a escolaridade materna era menor que nove anos e recebiam Bolsa Família. 111 Tabela 4. Média e mediana de renda familiar per capita segundo variáveis sociodemográficas escolhidas* de domicílios urbanos com crianças menores de sete anos das regiões Nordeste e Sul do Brasil, 2010. Variáveis associadas com o desfecho Sexo do chefe da família Masculino Feminino Região Nordeste (n=5.419) Renda per capita (em reais) Média (DP) Mediana (Q25; Q75) p<0,001a p<0,001b 255 (304) 179 (119; 300) 197 (211) 145 (83; 253) Região Sul (n=5.081) Renda per capita (em reais) Média (DP) Mediana (Q25; Q75) p<0,001a p<0,001b 518 (439) 408 (250; 633) 403 (350) 326 (197; 503) Cor da pele materna Branca Parda/mestiça Preta Indígena/Amarela p<0,001c 300 (379) 221 (249) 246 (208) 194 (179) p<0,001d 200 (124; 353) 167 (102; 266) 197 (110; 315) 150 (100; 220) p<0,001c 526 (442) 404 (363) 414 (278) 411 (412) p<0,001d 420 (255; 660) 315 (195; 500) 337 (221; 483) 261 (191; 555) Moradores com menos de sete anos Um Dois Três ou mais p<0,001c 264 (278) 189 (297) 120 (110) p<0,001d 200 (123; 320) 140 (89; 206) 100 (57; 149) p<0,001c 535 (439) 387 (347) 273 (295) p<0,001d 428 (267; 667) 300 (181; 475) 211 (129; 323) Escolaridade materna completos) Até quatro De cinco a oito Nove ou mais p<0,001c 151 (220) 176 (143) 316 (350) p<0,001d 120 (66; 178) 150 (93; 217) 225 (150; 375) p<0,001c 310 (294) 360 (253) 621 (493) p<0,001d 243 (147; 400) 300 (193; 467) 500 (328; 750) p<0,001c 39 (20) 89 (11) 124 (10) 160 (10) 195 (9) 253 (25) 564 (442) p<0,001d 40 (25; 57) 89 (80; 100) 127 (117; 131) 160 (150; 170) 200 (188; 200) 255 (231; 270) 440 (360; 613) p<0,001c 35 (25) 91 (10) 125 (9) 162 (10) 196 (9) 259 (27) 667 (441) p<0,001d 40 (11; 59) 93 (83; 100) 128 (118; 133) 163 (153; 170) 200 (189; 200) 260 (236; 281) 525 (402; 750) (em anos Renda familiar per capita (em reais) Zero a 70 Mais de 70 a 105 Mais de 105 a 140 Mais de 140 a 175 Mais de 175 a 210 Mais de 210 a 300 Mais de 300 p<0,001a p<0,001b p<0,001a p<0,001b Bolsa Família Não 316 (354) 233 (140; 383) 541 (434) 433 (276; 667) Sim 151 (108) 130 (80; 198) 223 (201) 189 (124; 289) * Associadas com a insegurança alimentar moderada ou grave. DP = desvio-padrão; Q25 = percentil 25; Q75 = percentil 75; Valores-p: a = teste t de student, b = Teste Ranksum, c = ANOVA de uma entrada, d = Kruska-Wallis. Discussão A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave foi alta em ambas as regiões estudadas (Nordeste = 22,9%; Sul = 7,5%), sendo três vezes maior no Nordeste, onde alcança praticamente um de cada quatro domicílios com crianças menores de sete anos. Condição humana inaceitável, a insegurança alimentar moderada ou grave confirma sua utilidade enquanto indicador de iniquidades em saúde, cuja avaliação criteriosa contribui para o dimensionamento de investimentos e esforços dirigidos à sua solução18. As prevalências identificadas são menores do que as observadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2004, cujo somatório das prevalências de insegurança alimentar moderada ou grave foi de 34%, no Nordeste, e 10,8%, no Sul, 112 respectivamente22. Estudo realizado em Campinas-SP encontrou 60,5% das famílias vivendo com algum grau de insegurança alimentar, sendo 40,1% em condição leve e 20,4% em insegurança moderada ou grave 18. Comparações internacionais mostram que os nossos resultados são menores daqueles encontrados na Nigéria26, porém maiores do que os evidenciados no Canadá3, em 1998/99, e em domicílios de baixa renda em Los Angeles, Estados Unidos, em 1999/200027, mesmo que estas duas últimas pesquisas tenham verificado a insegurança alimentar nos últimos doze meses. Em comparação com estudos nacionais anteriores, é plausível supor que as menores prevalências encontradas neste inquérito decorram da redução da pobreza extrema ocorridas no Brasil no intervalo entre as pesquisas. A redução observada tem sido atribuída ao crescimento da cobertura de benefícios sociais (Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada), do emprego formal e, também, ao aumento real do salário mínimo18, 22. Em relação aos fatores associados, o estudo confirmou as evidências de publicações internacionais26 e nacionais18, 20, 28, 29, que destacam o papel fundamental da renda na determinação da insegurança alimentar e de iniquidades em sua ocorrência. Portanto, as estratégias de incremento de renda em populações vulneráveis através do Bolsa Família e de outros benefícios sociais são essenciais e precisam ser mais efetivas e equânimes. Considera-se um cenário ideal a garantia de uma renda mínima per capita capaz de zerar o problema da insegurança alimentar moderada ou grave no país, mas a redução do problema à metade pode ser mais factível em um contexto de crise financeira internacional. Assim, projetando uma renda familiar per capita de, no mínimo, cento e setenta e cinco reais, a insegurança alimentar moderada ou grave seria reduzida em 59,5% no Nordeste e 45,4% no Sul. O resultado expressa a fração atribuível bruta na população em estudo25, pois a renda per capita é o maior determinante da insegurança alimentar29 e está fortemente associada com as outras variáveis que aumentaram a probabilidade de insegurança alimentar moderada ou grave (Tabela 4). Após ajuste, baixa escolaridade materna, cor da pele materna parda e/ou preta, maior número de crianças com menos de sete anos e famílias chefiadas por mulheres também aumentaram significativamente as prevalências, evidenciando a complexidade 113 contextual que marca a ocorrência de desigualdades e iniquidades na insegurança alimentar moderada ou grave30. As análises evidenciaram um padrão de renda familiar per capita (tanto de média como de mediana) inferior para os domicílios da região Nordeste e para todas as associações listadas acima. A probabilidade aumentada de insegurança alimentar em domicílios chefiados por mulheres também foi observada em outros estudos20, 22, 23 e necessita de aprofundamento29. Em ambas as regiões, a renda média per capita em domicílios com mulheres chefes de família foi cerca de 30% menor do que em domicílios chefiados por homens. Além disso, a prevalência de mulheres chefes de família é de, aproximadamente, 75% em domicílios com apenas um morador com idade entre 18 e 59 anos, passando para 25% quando duas ou mais pessoas do domicílio apresentam essa faixa etária. Portanto, a maioria das mulheres chefes de famílias vive em domicílios com menor renda e monoparentais, o que dificulta a dupla atividade do cuidado dos filhos e da obtenção de alimentos de qualidade em quantidade suficiente. As maiores probabilidades de insegurança alimentar moderada ou grave observada em domicílios em que a cor da pele materna era preta ou parda e aqueles com menor escolaridade materna foram marcantes em ambas as regiões e refletem a situação econômica diferenciada desses domicílios. Em ambas as regiões, a renda média per capita foi no mínimo 20% menor em domicílios cujas mães referem cor da pele preta ou parda/mestiça, em comparação a domicílios com a cor da pele materna branca, sendo duas vezes menor se a escolaridade materna era de até quatro anos, comparado com a escolaridade materna de nove anos e mais. Essas associações ratificam ainda mais as raízes de iniquidades étnicas e sociais na ocorrência da insegurança alimentar31, 32. Quanto maior o número de crianças menores de sete anos na casa, maior foi a prevalência de insegurança alimentar, achado semelhante ao encontrado nos Estados Unidos27 e no Brasil22, em 2004. A renda média per capita foi cerca de duas vezes menor em domicílios com três e mais moradores com até sete anos de idade, comparado com domicílios com apenas um morador nessa faixa etária. O resultado indica especificidades na contribuição da aglomeração domiciliar no aumento da insegurança alimentar, aprofundando os achados de outros estudos20, 22. Considerando que apenas o número de crianças menores de sete anos se manteve associado ao desfecho, 114 recomenda-se a utilização de variáveis desagregadas por faixa etária para melhor entendimento da aglomeração domiciliar na ocorrência de insegurança moderada ou grave. Domicílios beneficiados com Bolsa Família apresentaram uma probabilidade maior de insegurança alimentar moderada ou grave, em comparação a domicílios sem o benefício. Os domicílios com Bolsa Família apresentavam renda média per capita duas vezes menor do que domicílios sem o benefício, justificando sua maior vulnerabilidade à insegurança alimentar. O achado é indicativo da necessidade de aumento dos valores pagos pelo benefício para se obter uma redução expressiva da insegurança alimentar moderada ou grave. Entre as limitações do estudo, destaca-se que embora a insegurança alimentar seja estudada desde 1989 e exista uma guia para mensuração da insegurança alimentar19, cada país questionários tem realizado 3,11,20,26,27 adaptações no instrumento ou construído novos dificultando a comparação dos níveis de insegurança. Não obstante, essa limitação não inviabiliza a comparação da presença ou não de segurança alimentar. Outra limitação, diz respeito a impossibilidade de analisar as variáveis de cor da pele e escolaridade do chefe da família. Para minimizar esse problema, utilizaram-se variáveis maternas que mostraram diferenças significativas na probabilidade de insegurança alimentar moderada ou grave, mesmo após ajuste. O estabelecimento de grupos de comparação, a composição de uma amostra de múltiplos níveis, a coleta de dados primários através de instrumento eletrônico padronizado, a realização de análise estatística estratificada e a utilização de critérios bem definidos para julgar os achados reforçam a adequação do estudo33, cuja abrangência permitiu avaliar de forma detalhada a insegurança alimentar em duas regiões díspares do Brasil. A insegurança alimentar moderada ou grave foi maior no Nordeste, mas se associou à pobreza extrema em ambas as regiões. A falta de poder aquisitivo, agravada pela volatilidade e alta dos preços dos alimentos, pode ser mais relevante do que a disponibilidade de alimentos para a permanência do problema. Além disso, outros fatores estiveram associados à insegurança alimentar moderada ou grave, e precisam ser considerados no delineamento de políticas sociais para identificação das famílias mais 115 vulneráveis. A expansão de cobertura, a focalização criteriosa e o incremento dos valores pagos por benefícios sociais, como, por exemplo, o Bolsa Família, combinado com as demais estratégias de aumento de emprego, renda e escolaridade das famílias, poderão maximizar as contribuições na redução da insegurança alimentar no país. Colaboradores L. A. Facchini, B. P. Nunes, E. Tomasi e S. M. Silva participaram da concepção, análise de dados, interpretação e redação final do artigo. J. V. S. Motta, E. Thumé, D. S. Silveira, F. V. Siqueira e A. Osório colaboraram em todas as etapas na qualidade de revisores. A. S. Dilélio, M. O. Saes, V. I. A. Miranda, P. M. Volz e A. G. Fassa participaram da revisão bibliográfica e redação final do artigo. Agradecimentos Os autores agradecem à população estudada, ao Ministério da Saúde, à Organização Pan-Americana da Saúde, aos gestores municipais do SUS, aos trabalhadores das unidades básica de saúde, aos entrevistadores e ao Departamento de Medicina Social da UFPel o apoio na realização do estudo. Referências 1. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Documento Base III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasilia; 2007. 2. Brasil. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Sisan com vistas em assegurar o direito human o à alimentação adequada e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2006. 3. Che J, Chen J. Food insecurity in Canadian households. Health Rep 2001; 12(4):11-22. 4. Melgar-Quinonez HR, Nord M, Perez-Escamilla R, Segall-Correa AM. Psychometric properties of a modified US-household food security survey module in Campinas, Brazil. 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Closing the gap in a generation: health equity through action on the social determinants of health. Final Report of the Commission on Social Determinants of Health. Geneva: World Health Organization; 2008. Disponível em: http://http://www.who.int/social_determinants/. 32. Galobardes B, Shaw M, Lawlor DA, Lynch JW, Davey Smith G. Indicators of socioeconomic position (part 1). J Epidemiol Community Health 2006, 2006; 60(1):712. 33. Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, Siqueira FV, et al. Desempenho do PSF no Sul e no Nordeste do Brasil: avaliação institucional e epidemiológica da Atenção Básica à Saúde. Ciênc. Saúde Coletiva 2006; 11:669-81. 119 3.2. Temas dos artigos em elaboração - Qualidade da atenção materno-infantil em Unidades Básicas de Saúde em beneficiários do Bolsa Família no Sul e Nordeste do Brasil. - Utilização de serviços de saúde em beneficiários do Bolsa Família no Sul e Nordeste do Brasil. - Adequação da oferta de serviços básicos de saúde no Sul e Nordeste do Brasil 3.3. Participação em eventos e divulgação dos resultados - Palestra “Utilização de Serviços Básicos e Qualidade da Atenção à Saúde em Crianças Beneficiárias do Bolsa Família” na reunião OPAS e DAB/MS, Brasília em 29 de novembro de 2011. - Palestra “Situação de Saúde, Utilização de Serviços e Qualidade da Atenção em Crianças e Familiares e Regiões Sul e Nordeste do Brasil, segundo critérios de elegibilidade do Bolsa Família” na 11ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças, Brasília, novembro de 2011. - Palestra “Desempenho da Estratégia de Saúde da Família em Beneficiários do Bolsa Família no Sul e Nordeste do Brasil”, durante VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia, São Paulo, novembro de 2011. - Participação no debate sobre “Contribuições da Epidemiologia nas Políticas de Inclusão Social” com a apresentação “Situação de Saúde e Desempenho da Atenção Básica à Saúde em Beneficiários do Bolsa Família”, durante VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia, São Paulo, novembro de 2011. - Folder “Qualidade da Atenção à Saúde em Beneficiários do Programa Bolsa Família nas Regiões Sul e Nordeste do Brasil” durante Congresso Mundial de Nutrição (World Nutrition), Rio de Janeiro, 2012 (Apêndice 5) - Palestra “O Papel da Atenção Básica nos Programas Sociais de Transferência de Renda”, durante VI Seminário Internacional de Atenção Básica, Rio de Janeiro, julho de 2012 - Apresentação oral do trabalho “Insegurança alimentar e pobreza no Sul e Nordeste do Brasil” - Congresso da ABRASCO em Porto Alegre, novembro de 2012. 120 - Revista de divulgação Informativo AQUARES “Bolsa Família e Atenção Básica: como está e o que pode melhorar” (em anexo ao volume do relatório) – tiragem de dois mil exemplares para distribuição aos gestores, profissionais de saúde, controle social e participantes de eventos científicos. 121 APÊNDICES Apêndice 1 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário Sóciofamiliar IDENTIFICAÇÂO DO QUESTIONÁRIO Antes de iniciar a entrevista complete as perguntas de identificação para gerar o número do questionário sócio-familiar do domicílio selecionado: família com pelo menos uma criança de até sete anos de idade. A IDENTIFICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA O ESTUDO E VOCÊ DEVE TER A MÁXIMA ATENÇÃO NESTE MOMENTO INICIAL DA ENTREVISTA Gerando número de identificação para o questionário O número de identificação do questionário sócio-familiar será composto automaticamente pelo PDA, após a seleção das opções referentes ao tipo de questionário (Sócio-familiar ou Criança), modelo de Unidade Básica de Saúde (Saúde da Família ou Tradicional) Região (Sul ou Nordeste), Estado (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Pernambuco e Ceará) município (os municípios estão listados no PDA por Região e Estados), Unidade Básica de Saúde – UBS (as UBS estão listadas no PDA por Região e Estados) entrevistador (lista nominal no PDA), supervisor (lista nominal no PDA) e domicílio, que receberá um número seqüencial de localização. O controle da numeração seqüencial dos domicílio é da responsabilidade de cada entrevistador Questionário Sócio-Familiar Logo que inicia um novo questionário é solicitado que se faça a opção pelo tipo de questionário que vai ser aplicado: Sócio-familiar ou Criança. A escolha da opção sóciofamiliar desencadeia a série de perguntas para a composição da identificação do questionário. Modelo de UBS: Saúde da Família Tradicional O nome da UBS define o modelo de atenção ao qual a mesma pertence (consulte Anexo X): escolha Saúde da Família ou Tradicional. Logo, a identificação do modelo da Unidade Básica de Saúde (UBS) deverá ser feita antes da saída para as entrevistas domiciliares. 125 Região: Sul Nordeste Selecione a Região onde o município se localiza e escolha Sul ou Nordeste. Estado: Rio Grande do Sul Santa Catarina Paraná Bahia Pernambuco Ceará Selecione o Estado onde o município se localiza. Município: _______________________________________________________________ (LISTA NOMINAL) Selecione o município onde se localizam as UBS de interesse. Os municípios estão listados no PDA por Região e Estado. Unidade Básica de Saúde no estudo: _________________________________________ (LISTA NOMINAL) Selecione a Unidade Básica de saúde da lista nominal. As UBS estão listadas no PDA por Município. Número do entrevistador: ___ (LISTA DE NÚMEROS) Selecione seu número da lista com numerais de até dois dígitos que aparece na tela do PDA. Número do supervisor: __ (LISTA DE NÚMEROS) Selecione o número de seu supervisor lista com numerais de até um dígito que aparece na tela do PDA. Nº do domicílio na ordem sequencial de localização no conglomerado de setores: ___ (LISTA DE NUMEROS) Identifique o número do domicílio de acordo com a ordem seqüencial de localização no setor. Este número iniciará em 1 e terminará em 20 para cada entrevistador em cada setor. Após a digitação do número do domicílio automaticamente o PDA apresentará o número de identificação para o questionário que será composto de 14 números como descrito anteriormente. Número de identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ (COMPOSIÇÃO AUTOMÁTICA PELO PDA) 126 Endereço: _________________________________________________________________________________ Confirme o endereço com o(a) entrevistado(a) e anote de forma que seja possível localizar o endereço novamente. Informe, quando necessário, pontos de referência para a chegada no domicílio, cor do domicílio, se é o da frente ou o dos fundos, etc. Telefone: ____________________________________ Solicite o telefone residencial e anote, incluindo o DDD da localidade. Deixe um espaço entre o DDD e o número do telefone. Ex. 53 32712442. Se no domicílio não houver telefone residencial solicite número de telefone celular e anote com o mesmo padrão. Ex: 53 91065555. AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE AS PESSOAS QUE MORAM AQUI Diga a instrução e inicie a série de perguntas que seguem. Iniciar perguntando sobre o número de moradores em cada grupo etário (com menos de 7 anos, de 7 a 17 anos, de 18 a 59 anos e com 60 anos ou mais) sempre adicionando o enunciado “Quantos são?” antes da pergunta específica. Serão considerados moradores do domicílio todas as pessoas que nele vivem. Lembrese: no caso de empregada doméstica que more no emprego, considerar como moradora e contar no grupo ao qual pertence. Quantos são? Os moradores com menos de 7 anos: Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez Fazer a pergunta “Quantos são moradores com menos de 7 anos?” e anotar a resposta. 127 Os moradores de 7 a 17 anos: Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez Fazer a pergunta “Quantos são moradores de 7 a 17 anos?” e anotar a resposta. Se existirem moradores nesta faixa etária no domicílio, após a pergunta “Quantos são moradores com 60 anos os mais:” o PDA automaticamente abrirá um grupo de perguntas que devem ser aplicadas a cada morador de 7 a 17 anos. Por exemplo, se existirem dois moradores de 7 a 17 anos serão abertos dois grupos de perguntas para pessoas de 7 a 17 anos. Antes do grupo de perguntas aparecerá a instrução PERGUNTAS SOBRE <Pessoa 1 de 7 a 17 anos> e PERGUNTAS SOBRE <Pessoa 2 de 7 a 17 anos>. Os moradores de 18 anos a 59 anos: Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez Fazer a pergunta “Quantos são moradores de 18 a 59 anos?” e anotar a resposta. Não serão feitas perguntas adicionais para este grupo etário. Os moradores com 60 anos ou mais: Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez 128 Fazer a pergunta “Quantos são moradores com 60 anos ou mais?” e anotar a resposta. Se existirem moradores nesta faixa etária no domicílio, no momento oportuno o PDA automaticamente abrirá as perguntas que devem ser aplicadas a cada pessoa com 60 anos ou mais de idade. Por exemplo, se existir um morador com 60 anos ou mais de idade será aberto um grupo de perguntas para pessoas desta faixa etário. Antes do grupo de perguntas aparecerá a instrução PERGUNTAS SOBRE <Pessoa 1 com 60 anos ou mais>. No total, quantas pessoas moram nesta casa: __ __ pessoas (99) IGN O número total de moradores do domicílio será calculado automaticamente pelo PDA a partir da soma do número de moradores informado em cada grupo etário. Antes de avançar no questionário será perguntado se você concorda com o número apresentado. Para tanto pergunte ao(à) entrevistado(a) se ele confirma o total de moradores do domicílio. Se ele(ela) discordar você deve retornar às perguntas anteriores e corrigir para o número exato de moradores deste domicílio. A SEGUIR ESTÃO APRESENTADAS AS PERGUNTAS PARA APLICAR A CADA PESSOA DE 7 A 17 ANOS MORADORA NO DOMICÍLIO AGORA VOU FAZER PERGUNTAS SOBRE A PRIMEIRA PESSOA DE 7 A 17 ANOS DE IDADE Nome? ______________________________________________________________________________________ Perguntar o nome da PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS e anotar no PDA por extenso e sem abreviaturas. A partir deste momento toda vez que aparecer a notação <Pessoa 1 de 7 a 17 anos> substituir pelo nome desta pessoa. Por exemplo, “Qual a idade do <João>?”. Qual a idade da(o) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>? ____ anos Perguntar a idade da PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS. Anotar a idade em anos completos. Se a resposta, por exemplo, for quase 8 anos considerar que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS tem 7 anos. Qual o sexo da(o): Masculino Feminino Perguntar qual o sexo da PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS e registrar a resposta. O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> sabe ler e escrever? Não Sim Perguntar se a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS sabe ler e escrever. 129 O (A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> freqüenta escola? Sim, rede particular Sim, rede pública Não, já freqüentou Nunca freqüentou PULA PARA A PERGUNTA Nº 25 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”. Perguntar se a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS freqüenta a escola. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for nunca freqüentou haverá automaticamente um PULO para a pergunta Nº 25 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”. Qual é o curso que freqüenta ou freqüentou na escola? Classe de alfabetização Ensino fundamental ou 1o grau Supletivo (ensino fundamental ou 1o grau) Ensino médio ou 2o grau Supletivo (ensino médio ou 2o grau) Escola especial IGN Perguntar qual o curso que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS freqüenta ou freqüentou na escola. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar a opção IGN. Qual é a série que freqüenta ou até que série freqüentou com aprovação? Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava Escola especial IGN Perguntar qual a série que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS freqüenta ou freqüentou com aprovação. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar a opção IGN. Por que o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> nunca freqüentou nenhuma escola? (99 = Não sabe) ____________________________________________________________________________________________ Esta pergunta será aplicada somente às pessoas que responderam que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS “Nunca freqüentou a escola”. Fazer a pergunta como se apresenta e anotar a resposta conforme dita pelo(a) entrevistado(a). Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” digitar 99. 130 Desde <DIA> do mês passado, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> trabalhou em alguma atividade?(Inclusive a atividade de preparação de algum produto, venda ou prestação de algum serviço no próprio domicílio) NãoPULA PARA A PERGUNTA Nº 33 “O(A) <PESSOA DE 1 A 17 ANOS> tem certidão de nascimento?”. Sim O conceito fundamental é o de trabalho: significa a ocupação econômica remunerada em dinheiro, produtos ou outras formas não monetárias, ou a ocupação econômica sem remuneração, exercida pelo menos durante 15 horas na semana, em ajuda a membro da unidade domiciliar em sua atividade econômica, ou a instituições religiosas beneficentes ou em cooperativismo ou, ainda, como aprendiz ou estagiário. Dona de casa sem remuneração é considerado apenas trabalho domiciliar. Ao fazer a pergunta substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será: “Desde 10 de julho do mês passado, a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS trabalhou em alguma atividade?”. Se a resposta for “Não” haverá um PULO para a pergunta Nº 33 “O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> tem certidão de nascimento?”. Quanto recebeu por este trabalho no último mês? (99999 = Não sabe / 00000 = Não recebeu dinheiro) ____________ Reais ou 99999 PULA PARA A PERGUNTA Nº 29“Que tipo de trabalho faz a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS?”. Se a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS trabalhou em alguma atividade remunerada no últimos mês fazer a pergunta como se apresenta e anotar o valor em reais, sem casas decimais. A pergunta inclui qualquer tipo de rendimento ou ganho: trabalho, presente, pensão, loteria, qualquer coisa. A referência desta pergunta é o mês civil passado, e não os últimos 30 dias como a maioria das demais perguntas. Isto é muito importante observar para que todos respondam da mesma forma. Vamos levar em conta o valor efetivamente recebido, e não o devido – por exemplo, uma firma que não efetuou o pagamento. Se a resposta for qualquer valor em reais haverá automaticamente um PULO para a pergunta Nº 29 “Que tipo de trabalho faz a <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>?”. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 99999 e haverá automaticamente um PULO para a pergunta Nº 29 “Que tipo de trabalho faz a <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>?”. Se a resposta for “Não recebeu dinheiro” registrar 00000 e aplicar a próxima pergunta: “Se não recebeu dinheiro, o que recebeu?”. Não esqueça que a renda se refere ao mês civil anterior. Se uma pessoa começou a trabalhar no mês corrente, não incluir o seu salário. Se uma pessoa está desempregada no momento, mas recebeu salário no mês anterior, este deve ser incluído. Quando uma pessoa está desempregada há mais de um mês e estiver fazendo algum tipo de trabalho eventual (biscates), considere apenas a renda desse trabalho, anotando separadamente quanto ganha por biscate e quantos dias trabalhou neste último mês para obter a renda total. Para os autônomos, como proprietários de armazéns e motoristas de táxi, considerar o que a pessoa recebeu ou retirou da própria empresa. Não confundir com o faturamento da empresa! Já para os empregados deve-se considerar a renda bruta, não excluindo do valor do salário os valores descontados para pagamentos de seguros sociais. 131 Para os empregados, considera-se a remuneração efetivamente recebida no mês de referência. Assim sendo, incluem-se as parcelas referentes ao 13º, 14º, 15º salários e a participação nos lucros paga pela empresa, ou outra gratificação, no mês de referência. Para os empregadores e para as pessoas que trabalham por conta própria considera-se a retirada feita ou o ganho líquido recebido efetivamente no mês de referência. Define-se como ganho líquido o rendimento bruto menos as despesas efetuadas com o negócio ou profissão (salário de empregados, despesas com matéria-prima, energia elétrica, telefone, etc.). Para a pessoa que recebe, pelo seu trabalho, em produtos ou mercadorias, considera-se o valor de mercado dos produtos recebidos. Para a pessoa que estiver licenciada por instituto de previdência, considera-se o rendimento bruto do benefício (auxílio-doença, auxílio por acidente de trabalho, etc.), efetivamente recebido no mês de referência. Se não recebeu dinheiro, o que recebeu? Roupa Não Sim IGN Comida Não Sim IGN Presentes Não Sim IGN Outro Não Sim IGN Qual outro (9 = Não sabe): ____________________________________________________________________ Esta pergunta se aplica somente às pessoas de 7 a 17 anos que trabalharam nos últimos trinta dias e que não receberam dinheiro por este trabalho. Ler cada uma das opções de tipos de pagamento que não dinheiro. Se a resposta para qualquer tipo de pagamento for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar IGN. Se a resposta for “Outro” marcar a opção Sim, perguntar “Qual outro” e anotar a resposta. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 9. Que tipo de trabalho faz o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>? Babá Empregada doméstica Cuidador(a) de idoso / doente Auxiliar em bares, lanchonetes Servente de pedreiro Vendedor Limpeza de pátio Catador de lixo ou materiais para reciclagem Cuidador de carro ou flanelinha / lavador de carro Agricultor, bóia-fria Outro IGN Qual outro (99 = Não sabe): ___________________________________________________________________ Fazer a pergunta como se apresenta e escolher entre as opções a resposta dada pelo entrevistado sobre que tipo de trabalho a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS faz. Se a resposta incluir mais de um tipo de trabalho, perguntar sobre o mais importante ou o principal trabalho que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS faz. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” escolher a opção IGN. 132 Se a resposta incluir um tipo de trabalho da lista de opções, assinalar a opção Outro e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99. Em que tipo de firma o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> trabalha (ou trabalhou por último)? Comércio Serviços domésticos Serviços não domésticos Construção civil Indústria Agricultura / pecuária Outro IGN Qual outro (99 = Não sabe)? __________________________________________________________________ Obter informação sobre o tipo de firma ou empresa onde a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS trabalha ou trabalhou por último, como por exemplo, supermercado, construtora, fábrica de conserva, padaria, granja, prefeitura, escola, etc. Se tiver mais de uma atividade, considera-se como trabalho principal aquele ao qual o(a) entrevistado(a) dedica maior número de horas. Nos casos em que o indivíduo tem dois trabalhos com o mesmo número de horas, considerar como principal aquele que lhe proporciona maior remuneração. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar IGN. Se a resposta incluir um tipo de firma ou empresa diferente das incluídas na lista de opções, assinalar a opção Outro e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99. Neste trabalho o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> é (era): Empregado doméstico com carteira de trabalho assinada Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada Empregado não doméstico com carteira de trabalho assinada Empregado não doméstico sem carteira de trabalho assinada Conta-própria Aprendiz ou estagiário com remuneração Aprendiz ou estagiário sem remuneração Trabalhador em estabelecimento familiar (bar, mercearia, sítio, etc) Outra situação IGN Qual outra (99 = Não sabe): ___________________________________________________________________ Fazer a pergunta, ler cada uma das opções de resposta. O entrevistado deve escolher apenas uma das opções. Se a resposta não está incluída na lista de opções, escolher “Outra situação”. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” escolher a opção IGN. No caso de ter sido marcada “Outra situação”, perguntar “Qual outra” e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso. a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99. 133 Por definição empregado é aquela pessoa que trabalha para um empregador ou mais, cumprindo uma jornada de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em Dinheiro ou outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc.). Incluemse, entre as pessoas empregadas, aquelas que prestam serviço militar obrigatório e os clérigos. Os empregados são classificados segundo a existência ou não de carteira de trabalho assinada. Quantas horas o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> trabalha (trabalhava) por semana: (99 = Não sabe) ____ horas Fazer a pergunta como se apresenta. A resposta será registrada apenas em horas inteiras. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 99. O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> tem certidão de nascimento? Não Sim IGN Fazer a pergunta como se apresenta e anotar a resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar IGN. O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> participa de alguma das seguintes atividades? Práticas esportivas, ginástica, ioga, balé, capoeira Não Sim IGN Música, teatro, dança Não Sim IGN Artesanato, desenho, pintura, bordado Não Sim IGN Culinária Não Sim IGN Computação, informática, internet Não Sim IGN Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções de atividades. Para cada atividade, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou “Não lembra”. O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> está fazendo ou fez nos últimos 12 meses algum curso de capacitação para trabalhar? Computação, informática, internet Não Sim IGN Manicure, cabeleireiro, garçom, cozinheiro Não Sim IGN Artesanato, bijuterias, costura Não Sim IGN Eletricista, encanador, mecânica Não Sim IGN Culinária, auxiliar de cozinha Não Sim IGN Pedreiro, azulejista, marceneiro, carpinteiro Não Sim IGN Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções de curso de capacitação para o trabalho. Para cada tipo de curso, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou “Não lembra”. 134 O(A) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora? Não PULA PARA A PERGUNTA Nº 40“Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. Sim IGNPULA PARA A PERGUNTA Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Aqui não importa qual o tipo de problema que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS teve e sim se teve algum problema de saúde nos últimos trinta dias anteriores ao dia da entrevista. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será: O(A) < PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>> teve algum problema de saúde desde o dia 10 do mês passado até agora? Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. Agora vou ler uma lista de problemas e me diga se o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > tem ou teve desde <dia> do mês passado até agora? Problema respiratório Não Sim IGN Problema de pele Não Sim IGN Problema de nervos Não Sim IGN Dor nas costas Não Sim IGN Dor nos braços ou nas mãos Não Sim IGN Problemas nos dentes Não Sim IGN Problema de excesso de peso Não Sim IGN Diarréia ou vômito Não Sim IGN Tuberculose Não Sim IGN Hanseníase Não Sim IGN Outro Não Sim IGN Qual outro (99 = Não sabe)? ___________________________________________________________________ Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções da lista de problemas. Para cada tipo de problema, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou “Não lembra”. Se a resposta não está incluída nas opções de problemas de saúde listados, escolher “Outro” e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99. 135 Para algum destes problemas que teve desde <dia> do mês passado até agora o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > procurou atendimento médico? NãoPULA PARA A PERGUNTA Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. Sim, na UBS do bairro Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGNPULA PARA A PERGUNTA “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS procurou atendimento médico tanto na UBS do bairro quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 40 “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a pergunta “Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. E o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > recebeu o atendimento médico? Não Sim, na UBS do bairro Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e marcar somente uma das opções. Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS recebeu atendimento médico tanto na UBS do bairro quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN. Desde <DIA> do mês passado até agora, o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)? NãoPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50 “Vocês têm em casa?”. Sim IGNPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50 “Vocês têm em casa?”. Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Aqui não importa qual o tipo de machucado que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS teve e sim se teve algum machucado nos últimos trinta dias anteriores ao dia da entrevista. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será: “Desde o dia 10 do mês passado até agora, o(a) < PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS>> teve algum machucado (fratura, corte, queimadura, torção, ferimento)?”. 136 Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a PROXIMA PESSOA ou para a pergunta Nº 50 “Vocês têm em casa?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a PROXIMA PESSOA ou para a pergunta Nº 50 “Vocês têm em casa?”. SE SIM: Este(s) machucado(s) foi(ram) por causa de: Acidente de trânsito Não Sim IGN Acidente no local do trabalho Não Sim IGN Acidente indo ou voltando do trabalho Não Sim IGN Acidente indo ou voltando da escola Não Sim IGN Outro tipo de acidente Não Sim IGN Briga Não Sim IGN Assalto / roubo Não Sim IGN Outro Não Sim IGN Qual outro (99 = Não sabe): _________________________________________________________________ Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções da lista de tipos de machucado. Para cada tipo, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou “Não lembra”. Se a resposta não está incluída nas opções listadas, escolher “Outro” e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99. Para algum destes machucados procurou atendimento médico? NãoPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50 “Vocês têm em casa?”. Sim, na UBS de referência Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGNPULA PARA A PROXIMA PESSOA OU PARA A PERGUNTA Nº 50“Vocês têm em casa?”. Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS procurou atendimento médico tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a PROXIMA PESSOA ou para a PERGUNTA Nº “Vocês têm em casa?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN e haverá um PULO para a PROXIMA PESSOA ou para a PERGUNTA Nº “Vocês têm em casa?”. E o(a) <PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS > recebeu o atendimento médico? Não Sim, na UBS de referência Sim, em outro serviço Sim, em ambos os serviços IGN 137 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e marcar somente uma das opções. Marcar a opção Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a PESSOA 1 DE 7 A 17 ANOS recebeu atendimento médico tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN. Esta é a última pergunta das questões específicas para as pessoas de 7 a 17 anos que vivem no domicílio. REPETIR O BLOCO DE PERGUNTAS PARA PESSOAS DE 7 A 17 ANOS A CADA PESSOA DE 7 A 17 ANOS RESIDENTE NO DOMICÍLIO. SE NO DOMICÍLIO TEM ALGUÉM COM 60 ANOS OU MAIS DE IDADE, APLICAR O BLOCO DE PERGUNTAS ESPECÍFICO PARA ESTE GRUPO ETÁRIO APÓS LER A INSTRUÇÃO A SEGUIR AGORA VOU FAZER PERGUNTAS SOBRE <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS> Nome? _____________________________________________________________________________________ Perguntar o nome da PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS e anotar no PDA por extenso e sem abreviaturas. A partir deste momento toda vez que aparecer a notação <Pessoa 1 de 60 anos OU mais> substituir pelo nome desta pessoa. Qual a idade da(o) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS>? _______ anos Perguntar a idade da PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS. Anotar a idade em anos completos. Qual o sexo da(o) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS>: Masculino Feminino Perguntar qual o sexo da PESSOA 1 60 ANOS OU MAIS e registrar a resposta. O(A) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS> sabe ler e escrever? Não Sim Perguntar se a PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS sabe ler e escrever. Escolher apenas uma das opções de resposta. O(A) Sr(a) <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS> fez vacina contra a gripe comum este ano? Não Sim IGN 138 Fazer a pergunta com se apresenta e marcar uma das opções de resposta. Se a pessoa não entender a pergunta explique que a vacina da gripe comum é aquela que os idosos precisam fazer todos os anos. No mês de maio em todo o Brasil acontece uma campanha para aplicação da vacina da gripe comum nos idosos. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar a opção IGN. A <PESSOA 1 DE 60 ANOS OU MAIS) fez vacina contra a gripe H1N1 (gripe suína) este ano? Não Sim IGN Fazer a pergunta com se apresenta e marcar uma das opções de resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar a opção IGN. Esta é a última pergunta das questões específicas para as pessoas de 60 anos ou mais que vivem no domicílio. REPETIR O BLOCO DE PERGUNTAS PARA PESSOAS DE 60 ANOS OU MAIS A CADA PESSOA 60 ANOS OU MAIS RESIDENTE NO DOMICÍLIO. Após a aplicação da última pergunta das questões específicas leia a instrução a seguir. AGORA EU GOSTARIA DE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE O QUE VOCÊS TÊM EM CASA. POR FAVOR, ME DIGA SE TEM E A QUANTIDADE DO QUE EU VOU FALAR. Vocês têm em casa? Empregada mensalista? Banheiro? Televisão colorida? Rádio? Automóvel (carro)? Geladeira? Freezer? Videocassete ou DVD? Lavadora de roupa? Nenhuma Nenhum Nenhuma Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Nenhuma Um Um Um Um Um Dois Dois Dois Dois Dois Um ou mais Um ou mais Um ou mais Um ou mais Três Três Três Três Três IGN IGN IGN IGN Quatro ou mais Quatro ou mais Quatro ou mais Quatro ou mais Quatro ou mais IGN IGN IGN IGN IGN Inicie com a expressão “Vocês tem em casa” antes de cada pergunta específica. Por exemplo: “Vocês tem em casa empregada mensalista?”. Leia as opções de resposta a cada pergunta específica. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN. Para aparelhos domésticos em geral, considerar todos os bens que estiverem funcionando as situações em que o bem estiver emprestado de outro domicílio há mais de 6 meses. Não considerar os seguintes casos: - bem emprestado para outro domicílio há mais de 6 meses; - bem quebrado; - bem alugado em caráter eventual; - bem de propriedade de empregados ou pensionistas. 139 Empregada doméstica mensalista: Considerar empregada mensalista aquela que trabalha no domicílio pelo menos 5 dias por semana, dormindo ou não no emprego. Não esquecer de incluir babás, motoristas, cozinheiras, copeiras, arrumadeiras, considerando sempre os mensalistas. Banheiro: O que define banheiro é a existência de vaso sanitário. Considerar todos os banheiros e lavabos com vaso sanitário, incluindo os de empregada, os localizados fora de casa e o(s) da(s) suítes. Para ser considerado, o banheiro tem que ser privativo do domicílio. Banheiros coletivos (que servem a mais de uma habitação) NÃO devem ser considerados. Televisão colorida: Não considere televisão em preto e branco, que conta como “0” (não), mesmo que mencionada. Se houver mais de uma TV, perguntar e descontar do total aquelas que forem em preto e branco. Não importa o tamanho da televisão, pode ser portátil, desde que seja colorida. Televisores de uso de empregados domésticos (declaração espontânea) só devem ser considerados caso tenha(m) sido adquirido(s) pela família empregadora. Rádio: Considerar qualquer tipo de rádio no domicílio, mesmo que esteja incorporado a outro aparelho de som ou televisor. Rádios tipo walkman, conjunto 3 em 1 ou microsystems devem ser considerados. Não deve ser considerado o rádio do automóvel. Automóvel (carro): Só contam veículos de passeio, não contam veículos como táxi, vans ou pick-ups usados para fretes ou qualquer outro veículo usado para atividades profissionais. Veículos de uso misto (lazer e profissional) não devem ser considerados. Geladeira: Não importa modelo, tamanho e número de portas. Freezer – separado ou junto com geladeira duplex: O que importa é a presença de freezer. Valerá como resposta “sim” se for um eletrodoméstico separado, ou uma combinação com a geladeira (duplex, com freezer no lugar do congelador). Uma pessoa que tenha apenas uma geladeira duplex, vai ter como resposta “sim” para geladeira e “sim” para freezer. Videocassete e/ou DVD: Considerar presença de qualquer tipo de videocassete, mesmo conjunto com a televisão, e/ou aparelho de DVD. Lavadora de roupa: Perguntar sobre máquina de lavar roupa, mas quando mencionado espontaneamente o tanquinho deve ser considerado. A seguir leia a instrução. AGORA VAMOS FALAR SOBRE O RESPONSÁVEL PELA FAMÍLIA Se o(a) entrevistado(a) solicitar esclarecimentos quando a definição de responsável pela família diga que é a pessoa assim considerada pelos membros da família. Qual é o sexo do responsável pela família? Masculino Feminino Perguntar qual o sexo da do responsável pela família e registrar a resposta. Qual é a idade da pessoa responsável pela família? ______ anos 140 Perguntar a idade da do responsável pela família e registrar a resposta em anos completos. O responsável pela família sabe ler e escrever? Não Sim Perguntar se o responsável pela família sabe ler e escrever. O responsável pela família freqüenta escola? Sim, rede particular Sim, rede pública Não, já freqüentou Nunca freqüentou PULA PARA A PERGUNTA Nº 57 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”. Perguntar se a o responsável pela família freqüenta a escola. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for nunca freqüentou haverá automaticamente um PULO para a pergunta Nº 57 “Por que nunca freqüentou nenhuma escola?”. Qual é o curso que freqüenta ou freqüentou? Classe de alfabetização Ensino fundamental ou 1o grau Supletivo (ensino fundamental ou 1o grau) Ensino médio ou 2o grau Supletivo (ensino médio ou 2o grau) Escola especial Superior IGN Perguntar qual o curso que o responsável pela família freqüenta ou freqüentou na escola. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar a opção IGN. Qual é a série que freqüenta ou até que série freqüentou com aprovação? Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava Escola especial IGN Perguntar qual a série que a pessoa responsável pela família freqüenta ou freqüentou com aprovação. Escolher apenas uma das opções de resposta. Se o responsável pela família ingressou no ensino superior cada série equivalerá a conclusão de dois semestres. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar a opção IGN. 141 Por que o responsável pela família nunca freqüentou nenhuma escola? (99 = Não sabe) ____________________________________________________________________________________________ Esta pergunta será aplicada somente às pessoas que responderam que o responsável pela família “Nunca freqüentou a escola”. Fazer a pergunta como se apresenta e anotar a resposta conforme dita pelo(a) entrevistado(a). Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99. O responsável pela família está aposentado ou recebendo algum benefício da previdência? Não Pensionista do INSS / encostado Aposentado Seguro desemprego Fazer a pergunta como se apresenta. Qual a relação familiar do responsável pela família coma criança? Mãe Pai Avô Avó Irmão Irmã Tia Tio Outro familiar Outra Fazer a pergunta como se apresenta. O que importa é a relação do responsável pela família com a criança menor de 7 anos. Se no domicílio residirem duas ou mais crianças menores de 7 anos perguntar qual a relação familiar do responsável com a criança mais velha. Qual a situação de trabalho atual do responsável pela família? Empregado doméstico com carteira de trabalho assinada Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada Empregado não doméstico com carteira de trabalho assinada Empregado não doméstico sem carteira de trabalho assinada Conta-própria Empregador Não está trabalhando Outra situação Qual outra (99 = Não sabe):____________________________________________________________________ Fazer a pergunta, ler cada uma das opções de resposta. O entrevistado deve escolher apenas uma das opções. Se a resposta não está incluída na lista de opções, escolher “Outra situação”. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” escolher a opção IGN. No caso de ter sido marcada “Outra situação”, perguntar “Qual outra” e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso. a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99. 142 Por definição empregado é aquela pessoa que trabalha para um empregador ou mais, cumprindo uma jornada de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em Dinheiro ou outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc.). Incluemse, entre as pessoas empregadas, aquelas que prestam serviço militar obrigatório e os clérigos. Os empregados são classificados segundo a existência ou não de carteira de trabalho assinada. Que tipo de trabalho o responsável pela família faz (ou fez por último)? (99 = Não sabe) ___________________________________________________________________________________________ Fazer a pergunta como se apresenta e escolher entre as opções a resposta dada pelo entrevistado sobre que tipo de trabalho o responsável pela família faz. Se a resposta incluir mais de um tipo de trabalho, perguntar sobre o mais importante ou o principal trabalho que responsável pela família faz. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” escolher a opção IGN. Se a resposta incluir um tipo de trabalho da lista de opções, assinalar a opção Outro e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99. Em que tipo de firma (ramo, trabalho) o responsável pela família trabalha (ou trabalhou por último)? Comércio Serviços domésticos Serviços não domésticos Construção civil Indústria Agricultura / pecuária Outro IGN Qual outro (99 = Não sabe)? ___________________________________________________________________ Obter informação sobre o tipo de firma ou empresa onde o responsável pela família trabalha ou trabalhou por último, como por exemplo, supermercado, construtora, fábrica de conserva, padaria, granja, prefeitura, escola, etc. Se tiver mais de uma atividade, considera-se como trabalho principal aquele ao qual o(a) entrevistado(a) dedica maior número de horas. Nos casos em que o indivíduo tem dois trabalhos com o mesmo número de horas, considerar como principal aquele que lhe proporciona maior remuneração. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” marcar IGN. Se a resposta incluir um tipo de firma ou empresa diferente das incluídas na lista de opções, assinalar a opção Outro e anotar o que foi dito pelo(a) entrevistado(a) por extenso na pergunta “Qual outro:”. Se a resposta para “Qual outro” for “Não sabe” ou “Não lembra” escrever 99. 143 O responsável pela família está fazendo ou fez nos últimos 12 meses algum curso de capacitação para trabalhar? Computação, informática, internet Não Sim IGN Manicure, cabeleireiro, garçom, cozinheiro Não Sim IGN Artesanato, bijuterias, costura Não Sim IGN Eletricista, encanador, mecânica Não Sim IGN Culinária, auxiliar de cozinha Não Sim IGN Pedreiro, azulejista, marceneiro, carpinteiro Não Sim IGN Fazer a pergunta como se apresenta e ler cada uma das opções de curso de capacitação para o trabalho. Para cada tipo de curso, a resposta pode ser Não, Sim ou IGN para “Não sabe” ou “Não lembra”. A família recebe bolsa-família? NãoPULA PARA A PERGUNTA Nº 67 “Já teve bolsa-família?”. Sim IGNPULA PARA A PERGUNTA Nº 67 “Já teve bolsa-família?”. Fazer a pergunta como se apresenta. Se a resposta for Não ou IGN de “Não sabe” ou “Não lembra” marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 67“Já teve bolsafamília?”. SE SIM: Desde quando recebe o benefício? Há menos de 6 meses Há 6 meses ou mais IGN Se a resposta a pergunta anterior foi Sim, aplique esta pergunta como se apresenta e leia as duas opções de resposta: “Há menos de 6 meses” e “Há 6 meses ou mais”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN. SE SIM: Qual o valor que recebeu no mês passado do Bolsa-Família? (999 = Não sabe) R$ __ __ __ Fazer e pergunta como se apresenta e anotar o valor informado sem casas decimais. Já teve bolsa-família? Não PULA PARA A PERGUNTA Nº 69 “No mês passado, quanto ganhou cada uma das pessoas que moram nesta casa? (trabalho)”. Sim Fazer a pergunta como se apresenta. Se a resposta for Não escolher a opção e haverá um PULO para a pergunta N 69 “No mês passado, quanto ganhou cada uma das pessoas que moram nesta casa?”. Há quanto tempo não recebe mais o benefício? __ anos (9 = Não sabe) e __ __ meses (99 = Não sabe) Fazer a pergunta como se apresenta. Possibilidades de respostas: Há dois anos: registrar 2 anos e 0 meses. 144 Há 1 ano e meio: registrar 1 ano e 6 meses. Há 6 meses: 0 anos e 6 meses. “Não sabe” ou “Não lembra”: 9 anos e 99 meses. A seguir leia a instrução. AGORA VOU LHE PERGUNTAR SOBRE A RENDA DE VOCES. SE RECEBEREM BOLSA FAMÍLIA NÃO CONSIDERAR ESTE VALOR NAS RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS A SEGUIR. No mês passado, quanto ganhou cada uma das pessoas que moram nesta casa? (trabalho) Pessoa 1 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 2 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 3 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 4 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe Pessoa 5 R$ __ __ __ __ __ (99999) Não respondeu / não sabe A pergunta inclui qualquer tipo de rendimento ou ganho obtido pelo trabalho. A referência desta pergunta é o mês civil passado, e não os últimos 30 dias como a maioria das outras perguntas. Isto é muito importante observar para que todos respondam da mesma forma. Vamos levar em conta o valor efetivamente recebido, e não o devido – por exemplo, uma firma que não efetuou o pagamento. Anotar o valor informado sem casas decimais. Não esqueça que a renda se refere ao mês civil anterior. Se uma pessoa começou a trabalhar no mês corrente, não incluir o seu salário. Se uma pessoa está desempregada no momento, mas recebeu salário no mês anterior, este deve ser incluído. Quando uma pessoa está desempregada há mais de um mês e estiver fazendo algum tipo de trabalho eventual (biscates), considere apenas a renda desse trabalho, anotando separadamente quanto ganha por biscate e quantos dias trabalhou neste último mês para obter a renda total. Para os autônomos, como proprietários de armazéns e motoristas de táxi, considerar o que a pessoa recebeu ou retirou da própria empresa. Não confundir com o faturamento da empresa! Já para os empregados deve-se considerar a renda bruta, não excluindo do valor do salário os valores descontados para pagamentos de seguros sociais. Para os empregados, considera-se a remuneração efetivamente recebida no mês de referência. Assim sendo, incluem-se as parcelas referentes ao 13º, 14º, 15º salários e a participação nos lucros paga pela empresa, ou outra gratificação, no mês de referência. Para os empregadores e para as pessoas que trabalham por conta própria considera-se a retirada feita ou o ganho líquido recebido efetivamente no mês de referência.Define-se como ganho líquido o rendimento bruto menos as despesas efetuadas com o negócio ou profissão (salário de empregados, despesas com matéria-prima, energia elétrica, telefone, etc.). Para a pessoa que recebe, pelo seu trabalho, em produtos ou mercadorias, considera-se o valor de mercado dos produtos recebidos. Para a pessoa que estiver licenciada por instituto de previdência, considera-se o rendimento bruto do benefício (auxílio-doença, auxílio por acidente de trabalho, etc.), efetivamente recebido no mês de referência. 145 No mês passado, algum dos moradores recebeu algum outro auxílio ou benefício do governo diferente do bolsafamília? Aposentadoria por invalidez (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês Aposentadoria (idade / tempo de serviço) (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês Auxílio-doença (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês Seguro-desemprego (0000) Não R$ __ __ __ __ por mês Fazer a pergunta e ler cada opção de auxílio / benefício. Registrar de acordo com a resposta do entrevistado. Se a resposta para o benefício for Não registrar 0000. Se a resposta para o benefício for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 9999. No mês passado, a família teve outra fonte de renda que não foi citada acima (aluguel ou pensão, etc.)? (0000) Não R$__ __ __ __ __ por mês Esta pergunta objetiva investigar rendimentos a partir de fontes de renda diferentes das discriminadas anteriormente tais como aluguel, pensão, loteria, etc. Se a resposta for Não registrar 0000. Se a resposta for “Não sabe” ou “Não lembra” registrar 9999. A seguir leia a instrução. AGORA, VOU LER PARA O(A) SENHOR(A) ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE A ALIMENTAÇÃO EM SUA CASA, NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES. AS PERGUNTAS SÃO PARECIDAS UMAS COM AS OUTRAS, MAS MESMO ASSIM É IMPORTANTE QUE O(A) SENHOR(A) RESPONDA A CADA UMA DELAS. Para cada pergunta não esqueça de enfatizar o período de tempo (últimos três meses), no qual o entrevistado deverá se localizar. Quando o entrevistado responder “às vezes” considerar Sim. Nos últimos três meses, o(a) senhor(a) teve preocupação de que a comida na sua casa acabasse antes que o(a) senhor(a) tivesse condição de comprar ou receber mais comida? Não Sim IGN Marcar Sim quando o entrevistado teve preocupação de que a comida na sua casa acabasse antes de ter condição de comprar ou receber mais comida. Não importa se faltou comida na casa. O que importa é se o entrevistado teve essa preocupação nos últimos três meses. Nesse período, a comida acabou antes que o(a) senhor(a) tivesse dinheiro para comprar mais? Não Sim IGN O que importa é se realmente acabou a comida antes que o entrevistado tivesse dinheiro para comprar mais, nos últimos três meses. 146 O(a) senhor(a) ficou sem dinheiro para ter uma alimentação variada e saudável? Não Sim IGN Marcar sim quando o entrevistado não teve uma alimentação variada e saudável, nos últimos três meses, por falta de dinheiro. Nos últimos três meses, o(a) senhor(a) teve que se arranjar com apenas alguns alimentos porque o dinheiro acabou? Não Sim IGN Nesta questão queremos saber se o entrevistado restringiu sua alimentação a apenas alguns alimentos, por falta de dinheiro, nos últimos três meses. Nesse período, o(a) senhor(a) ou algum adulto em sua casa, diminuiu alguma vez a quantidade de alimentos nas refeições ou pulou refeições, porque não havia dinheiro suficiente para a comida? Não Sim IGN Marcar a resposta Sim quando, o entrevistado ou algum outro morador (adulto), diminuiu alguma vez a quantidade de alimentos nas refeições ou pulou refeições, nos últimos três meses, porque não havia dinheiro suficiente para a comida. Nesse mesmo período, o(a) senhor(a) alguma vez comeu menos do que achou que devia porque não havia dinheiro suficiente para comprar comida? Não Sim IGN Nesta questão o objetivo é saber se o entrevistado precisou alguma vez, nos últimos três meses, ingerir menos alimento do que achou que devia por não ter condições financeiras de comprar mais comida. Nesses três meses, o(a) senhor(a) alguma vez sentiu fome, mas não comeu porque não podia comprar comida suficiente? Não Sim IGN Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que sentiu fome, mas não comeu porque não tinha dinheiro para comprar comida. O(a) senhor(a) perdeu peso, nesse período, porque não tinha dinheiro suficiente para comprar comida? Não Sim IGN 147 O Objetivo desta questão é saber se o entrevistado perdeu peso, nos últimos três meses, porque não tinha dinheiro suficiente para comprar comida. O(a) senhor(a) ou qualquer outro adulto em sua casa ficou, alguma vez, nesses três meses, um dia inteiro sem comer ou, teve apenas uma refeição ao dia, porque não havia dinheiro para comprar comida? Não Sim IGN Com essa questão queremos saber se o entrevistado ou qualquer outro adulto da casa ficou, alguma vez, nos últimos três meses, um dia inteiro sem comer ou, teve apenas uma refeição ao dia, porque não havia dinheiro para comprar comida. Nos últimos três meses, o senhor não pode oferecer a(s) criança(s) ou adolescente (s) uma alimentação saudável porque não tinha dinheiro para isto? Não Sim IGN Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que não pode oferecer as a(s) criança(s) ou adolescente (s) uma alimentação saudável por falta de condições financeiras. Nesse período a(s) criança(s) ou o(s) adolescente(s) não comeu (comeram) o suficiente porque não havia dinheiro para a comida? Não Sim IGN Com esta questão queremos saber se a(s) criança(s) ou o adolescente, que mora(moram) na casa do entrevistado não comeu(comeram) o suficiente porque não havia dinheiro para adquirir comida, nos últimos três meses. Nos últimos três meses o senhor (a) alguma vez diminuiu a quantidade de alimentos das refeições de sua (s) criança (s) ou adolescente(s), porque não havia dinheiro o suficiente para comprar comida? Não Sim IGN Marcar a resposta Sim quando, o entrevistado afirma que diminuiu alguma vez a quantidade de alimentos nas refeições de sua (s) criança (s) ou adolescente, nos últimos três meses, porque não havia dinheiro suficiente para comprar comida. Nos últimos três meses, alguma vez o senhor teve de pular uma refeição da(s) criança(s) ou do(s) adolescente(s) porque não havia dinheiro para comprar comida? Não Sim IGN 148 Marcar a resposta Sim quando, o entrevistado admitir que teve de pular alguma vez uma refeição de sua (s) criança (s) ou adolescente, nos últimos três meses, porque não havia dinheiro suficiente para comprar comida. Nos últimos três meses, sua(s) criança(s) ou adolescente(s) teve (tiveram) fome, mas o senhor simplesmente não podia comprar mais comida? Não Sim IGN Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que sua(s) criança(s) ou adolescente teve (tiveram) fome, mas ele simplesmente não podia comprar mais comida. Nos últimos três meses, sua(s) criança(s) ou adolescente(s) ficou (ficaram) sem comer por um dia inteiro porque não havia dinheiro para a comida? Não Sim IGN Marcar Sim quando o entrevistado afirmar que sua(s) criança(s) ou adolescente alguma vez, nos últimos três meses, ficou (ficaram) um dia inteiro sem comer porque não havia dinheiro para comprar comida. 149 Apêndice 2 – Instrumento e respectivo Manual de Instruções – Questionário de crianças menores de 7 anos ORIENTAÇÕES GERAIS ORIENTAÇÕES SOBRE SERVIÇOS DE SAÚDE POSTO DE SAÚDE DO SEU BAIRRO ATUAL: considerar posto de saúde ou unidade básica de saúde de referência, ou seja, considerar aquele posto ao qual a residência do entrevistado deveria estar abrangida. Outro posto de saúde: qualquer outro posto de saúde que não o de referência. Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa/associação de bairro): ambulatório ou conjunto de consultórios, de uma ou mais especialidades, que funciona dentro de um hospital, empresa, centro com especialistas, sindicato, empresa e/ou associação de bairro. Neste tipo de serviço são realizados atendimentos de usuários não hospitalizados, incluindo atividades típicas de postos ou centros de saúde. Exemplo: ambulatório de mastologia do Hospital Escola da Fundação de Apoio Universitário de Pelotas (FAU). Consultório por Convênio ou Plano de saúde: consultório particular ou não cujo atendimento é realizado por algum plano ou convênio de saúde (Unimed, Pias, Saúde Maior, etc.). Este item inclui os pronto-atendimentos dos convênios; estabelecimento que se caracteriza por ter um conjunto de consultórios médicos, de uma ou várias especialidades, destinado a prestar assistência médica de caráter predominantemente curativo e pela ausência de regime de internação. Além do atendimento ambulatorial, pode, ainda, desenvolver intervenções cirúrgicas que não demandem internação e exames complementares. Consultório particular: consultório particular cujo atendimento é pago diretamente pelo usuário ao profissional sem envolvimento de convênio ou plano de saúde. CONVENÇÕES, SÍMBOLOS e TEMPOS DE REFERÊNCIA CONVENÇÕES Letras Maiúsculas: As instruções nas perguntas que estão em letras MAIÚSCULAS servem apenas para orientar o(a) entrevistador(a), não devendo ser lidas para o(a) entrevistado(a). Exemplos: SE CAMINHOU: Nos dias em que o Sr(a) fez essas caminhadas, quanto tempo no total elas duraram por dia? A expressão “SE CAMINHOU” é uma condição e orienta o entrevistador a somente fazer esta pergunta se na anterior o(a) entrevistado(a) referiu que caminhou. Letras Maiúsculas entre os sinais de “menor” e “maior” < > não devem ser lidas e devem ser substituídas. Podem se referir aos períodos de recordatório, que serão substituídos pelas expressões citadas no item As expressões entre colchetes [ ] somente devem ser lidas quando o respondente for informante-chave, ou seja, não for a mãe biológica nem o responsável pela criança por ausência definitiva da mãe. Exemplo: “Qual a sua idade [Qual a idade da mãe do(a) <NOME DA 151 CRIANÇA>]?” ficará - no caso de ser informante-chave sobre José - “Qual a idade da mãe do José?”. SÍMBOLOS Ponto de exclamação entre parênteses (!) apenas observar, sem perguntar; Exemplos: (!) Sexo da criança TEMPOS DE REFERÊNCIA Muitas perguntas são formuladas levando-se em conta o tempo de recordatório para sua resposta e quatro períodos de tempo poderão estar incluídos no enunciado das perguntas: DIA DO MÊS PASSADO - corresponde aos últimos 30 dias antes da entrevista. Levar em consideração o dia da entrevista para formular a pergunta. Exemplo: “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora?”. Se a entrevista for em 10 de agosto, a pergunta completa deverá ser: “O José teve algum problema de saúde desde o dia 10 do mês passado até agora?”. MÊS DO ANO PASSADO – corresponde aos 12 meses que antecedem o dia da entrevista; substituir a expressão <MÊS> pelo mês em que a entrevista estiver sendo realizada. Exemplo: “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi internado(a) em hospital desde <MÊS> do ano passado até agora?”. Se a entrevista for em agosto, a pergunta completa deverá ser: “Quantas vezes o José foi internado em hospital desde agosto do ano passado até agora?”. Evite adicionar o dia do mês para não confundir o entrevistado. 152 BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO Modelo de Unidade Básica de Saúde (UBS): Saúde da Família Tradicional Registre o modelo da UBS conforme lista fornecida pelo estudo. Região: Sul Nordeste Marque a região em que você se encontra. Estado: Rio Grande do Sul Santa Catarina Paraná Bahia Pernambuco Ceará Marque o estado em que você se encontra. Município: _____________________________________________________________ NOMINAL) Marque a cidade em que você se encontra. (LISTA Unidade Básica de Saúde no estudo: __________________________________________(LISTA NOMINAL) Marque a UBS da área em que você está trabalhando, conforme lista fornecida pelo estudo. Número do entrevistador: ______(LISTA DE NÚMEROS) Registre o seu número de acordo com a lista fornecida pelo estudo. Número do Supervisor: __ (LISTA DE NÚMEROS) Registre o número do supervisor de acordo com a lista fornecida pelo estudo. Nº do domicílio na ordem sequencial de localização no conglomerado de setores: _____ (LISTA DE NÚMEROS) Marque o número do domicílio de acordo com a ordem sequencial que você está realizando na área. Nº da criança no domicílio: __ (LISTA DE NÚMEROS) Marque o número da criança de acordo com a ordem sequencial que você está entrevistando no domicílio. Se houver mais de uma criança no domicílio, iniciar pela mais velha. Assim, a criança mais velha será a criança 1e a mais nova a criança 2. Se houver três crianças no mesmo domicílio, seguir a mesma lógica e iniciar a numeração pela mais velha. Número de identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ (COMPOSIÇÃO AUTOMÁTICA 153 PELO PDA) Apenas confira o número gerado pelo PDA. Endereço: _________________________________________________________________________ Digite o endereço completo do domicílio entrevistado. Telefone: ___________________________________________ Digite o telefone com DDD do domicílio ou celular do entrevistado ou de contato para referência. BLOCO B – INFORMAÇÕES DO ENTREVISTADO Quem responde a entrevista? (1) Mãe biológica da criança PULAR PARA 24 (2) Responsável pela criança por ausência definitiva da mãe biológica (3) Informante-chave por impossibilidade temporária da mãe biológica de responder a entrevista (4) Mesma pessoa da entrevista anterior Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. A partir da resposta utilizar as definições a seguir para escolher uma das opções. Definições de respondente quando o mesmo não é a mãe biológica da criança: Ausência definitiva da mãe os casos onde houve óbito materno, abandono da criança pela mãe, doação da criança para adoção (criança adotada), ou aqueles casos em que a mãe biológica não pode responder por ser portadora de deficiência mental ou física grave, ser surda-muda e/ou outros motivos que impeçam a mãe biológica de responder o questionário. Impossibilidade temporária considerar os casos em que a mãe está temporariamente impossibilitada de responder por problemas como hospitalização no momento da entrevista, motivo de viagem por um período maior do que a permanência da equipe no município, mãe alcoolizada ou drogada no dia da entrevista, ou ainda impossibilidade da mãe responder após três tentativas (por motivos diversos como estar trabalhando, por exemplo). Algumas perguntas devem ser aplicadas de acordo com tipo de respondente, com a seguinte orientação: Se a respondente for a mãe biológica da criança, haverá um PULO para a pergunta “Qual o seu nome?”. Neste caso, as respostas se referem a informações da mãe biológica. Se a(o) respondente for a(o) responsável pela criança serão aplicadas as perguntas que informam os motivos pelos quais o questionário não foi respondido pela mãe, qual a relação do entrevistado com a criança e dados de identificação. Mesma pessoa da entrevista anterior – Esta opção deverá ser assinalada quando vai se iniciar uma segunda ou terceira criança da mesma mãe no mesmo domicílio. Com isso, o PDA não vai passar outra vez pelas perguntas que dizem respeito à mãe, pois as respostas seriam as mesmas, já que se trata da mesma pessoa. ATENÇÃO: Se no mesmo domicílio moram duas mães e cada uma tem, por exemplo, duas crianças menores de 7 anos, a opção “Mesma pessoa da entrevista anterior” só deve ser marcada quando estiver preenchendo a segunda criança de cada mãe, pois já coletou os dados quando preencheu a primeira criança. Quando for iniciar a primeira criança da segunda mãe, utilize uma das três primeiras opções e marque a opção Mesma pessoa da entrevista anterior quando for a segunda criança desta segunda mãe. IDADE MÍNIMA DO INFORMANTE-CHAVE: 16 anos 154 QUESTÕES DE GUARDA EM CASOS DE PAIS SEPARADOS Por qual motivo o questionário não foi respondido pela mãe biológica: Óbito materno (0) Não (1) Sim Abandono da criança pela mãe (0) Não (1) Sim Doação da criança para adoção (criança adotada) (0) Não (1) Sim Mãe com grave incapacidade física ou mental (0) Não (1) Sim Hospitalização materna no momento da entrevista (0) Não (1) Sim Ausência da mãe por um período maior do que a permanência da equipe no município (0) Não (1) Sim Mãe alcoolizada e/ou drogada no dia da entrevista (0) Não (1) Sim Impossibilidade de responder após três tentativas (0) Não (1) Sim O(a) entrevistador(a) deve perguntar e registrar o motivo que justifica a aplicação do questionário com o responsável pela criança ou informante-chave e não a mãe biológica da criança. Observe que neste caso pode-se marcar mais de uma opção. PRESÍDIO – OPÇÃO 19 Qual a sua relação com a criança? (1) Mãe adotiva (2) Pai biológico (3) Avós (4) Outro Qual outro:___________________________________________________ Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. O objetivo da pergunta é saber o grau de parentesco da pessoa que está respondendo a entrevista com a criança em questão. Se mais de uma criança for elegível no mesmo domicílio a mesma resposta deve ser marcada em todos os questionários de criança. Escreva na opção “Outro” qualquer resposta diferente das anteriores. A codificação da resposta anotada será realizada posteriormente. Qual é o seu nome? ___________________________________________________________________________ Perguntar o nome da(o) entrevistada(o) e anotar. Referir-se à(ao) entrevistada(o) sempre como Sra quando o respondente for do sexo feminino ou Sr quando o respondente for do sexo masculino. Qual é o nome da criança? <NOME DA CRIANÇA> ____________________________________________________________________ Perguntar o nome criança. De agora em diante, em todas as questões onde estiver escrito <NOME DA CRIANÇA>, o entrevistador deve substituir sempre esta expressão pelo nome desta criança. AGORA NÓS VAMOS FALAR SOBRE O(A) < NOME DA CRIANÇA >. A SRA. TEM A CARTERINHA DELE(A)? PODE TRAZER PARA MIM? VOU PRECISAR CONFERIR ALGUMAS ANOTAÇÕES. Qual a data de nascimento do(a) <NOME DA CRIANÇA>? __ __ / __ __/ __ __ __ __ Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se necessário, o(a) entrevistado(a) pode conferir algum documento. Se a pessoa não souber o dia certo, mas souber o mês e o ano, considere o dia 15 (metade do mês). Caso a pessoa não saiba nada ou não lembre nem mês nem ano, registre com 01/01/2001. 155 (!) SEXO DA CRIANÇA (observar): (1) Masculino (2) Feminino O entrevistador deve assinalar o sexo da criança com base em sua observação. Se a criança não estiver presente no momento da entrevista o entrevistador pode perguntar ao entrevistado(a). Qual é a cor do(a) <NOME DA CRIANÇA>? (9) IGN (1) Branca (clara, pele clara) (2) Amarela (orientais) (3) Parda (pardo claro) (4) Morena (moreno claro, moreno escuro, moreno jambo) (5) Indígena (6) Mulata (mulato claro, mulato escuro) (7) Mestiça (mestiço, miscigenado, caboclo, misto, mameluco, híbrido) (8) Preta (preto, pele escura, negro, africano) Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Assinalar o que for dito, sem questionamentos. O que nos interessa é a cor ou raça da criança como definido pelo respondente, e não na avaliação do(a) entrevistador(a). Se a pessoa usar um termo que deixe dúvida, leia as alternativas disponíveis e peça para que a pessoa escolha uma delas. A opção IGN será utilizada nos casos em que a(o) entrevistada(o) não conseguir responder à pergunta ou ficar em dúvida. VAMOS FALAR AGORA SOBRE A SENHORA (A MÃE OU RESPONSÁVEL PELA CRIANÇA). Em caso de mãe biológica, as perguntas 29 a 34 são diretas. Em caso de ausência definitiva da mãe biológica, as perguntas 29 a 34 também são diretas, ou seja, referem-se ao responsável e não à mãe biológica. Em caso de impossibilidade temporária da mãe biológica, as perguntas 29 a 34 referem-se à mãe biológica. Qual a sua idade [Qual a idade da mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]? __ __ anos Perguntar exatamente como está escrito e de acordo a instrução. Anotar a idade em anos completos informada pela pessoa utilizando o teclado do PDA. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99. Atenção: a formulação da pergunta dever ser modificada no caso do respondente ser informante-chave. Seguir, neste caso, a instrução entre colchetes. Qual é a sua cor de pele [Qual a cor da mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]? (9) IGN (1) Branca (branco, clara, pele clara) (2) Amarela (orientais) (3) Parda (pardo, pardo claro) (4) Morena (moreno, moreno claro, moreno escuro, moreno jambo) (5) Indígena (6) Mulata (mulato, mulato claro, mulato escuro) (7) Mestiça (mestiço, miscigenado, caboclo, misto, mameluco, híbrido) (8) Preta (preto, pele escura, negro, africano) Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder de acordo com a instrução descrita na pergunta. Assinalar o que for dito, sem questionamentos. O que nos interessa é a cor ou raça como definido pelo respondente, e não na avaliação do(a) entrevistador(a). Se a pessoa usar um termo que deixe dúvida, leia as alternativas disponíveis e peça para que a pessoa escolha uma delas. 156 Atenção: a formulação da pergunta dever ser modificada no caso do respondente ser informante-chave. Seguir, neste caso, a instrução entre colchetes. A opção IGN será utilizada nos casos em que a(o) entrevistada(o) não conseguir responder à pergunta ou ficar em dúvida. A Sra(Sr) sabe ler e escrever [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> sabe ler ou escrever]? (0) NãoPULAR PARA 34 (1) Sim Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder de acordo com a instrução descrita na pergunta. Se a resposta for “Não” marque a opção e haverá um PULO para a pergunta “Atualmente, a(o) Sra(Sr) vive com companheiro(a) [Atualmente, a mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> vive com companheiro]?” Até que série a(o) Sra(Sr) completou na escola [Até que série a mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> completou na escola]? (9 / 9) IGN __ série do __ grau (0 / 0) Sabe ler e escrever e não completou série na escola Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Registrar a última série ou ano concluído com aprovação, e em seguida o grau. Cursos preparatórios (pré-vestibular) não serão considerados. Levar em conta as seguintes equivalências dos diferentes nomes que os cursos receberam durante os últimos anos. CHECAR EQUIVALÊNCIAS e harmonizar com pda pós acertos Denominações Série referida Primeiro grau ou ensino 1-8 fundamental Primário 1-5 Ginásio 1-3 Segundo grau ou ensino médio 1-3 Colegial 1-3 Científico 1-3 Clássico 1-3 Normal 1-3 Ensino técnico profissionalizante 1-2 Cursos universitários 1ou mais Pós-graduação 1 ou mais Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinale a opção IGN. Grau 1º 2º 3º 4º Atualmente, a(o) Sra(Sr) vive com companheiro(a) [Atualmente, a mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> vive com companheiro]? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, deixar a pessoa responder e selecionar uma das opções de resposta de acordo com a instrução descrita na pergunta. Queremos saber se, atualmente, a pessoa tem um(a) companheiro(a) vivendo junto, independente do estado civil. A opção IGN será considerada se a questão não for respondida. AGORA VAMOS FALAR SOBRE SUA(S) GRAVIDEZ(ES)(ou da mãe da criança) / SOBRE A GRAVIDEZ DO(A) <NOME DA CRIANÇA> Quantas vezes no total a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA> ] ficou grávida? __ __ vezes (99) IGN 157 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Anotar o número de gestações ou gravidezes da mãe da criança durante a vida, incluindo as gestações terminadas em aborto. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99. Quantos filhos nasceram vivos? __ __ filhos (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99. E teve algum que nasceu morto? Quantos? __ (00) Nenhum (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Caso a entrevistada(o) responda “nenhum” preencha o campo com 0. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99. __ filhos VAMOS CONVERSAR SOBRE A GRAVIDEZ DO(A) <NOME DA CRIANÇA> Com relação à gravidez do(a) <NOME DA CRIANÇA>, a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez alguma consulta de pré-natal? (0) Não PULAR PARA 70 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 70 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se necessário, deve ser esclarecido que o pré-natal se refere ao acompanhamento da gestação desta criança. Considerar consulta de pré-natal somente o contato da gestante com o serviço de saúde onde ela foi examinada. Não considerar consulta de pré-natal quando a mulher durante a gravidez solicitou atendimento apenas para um procedimento isolado como medir pressão, mostrar resultado de exames, fazer vacina, etc. Se a resposta for “Não” marcar a opção e haverá um PULO e se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e também haverá PULO. SE SIM: Com quanto tempo de gravidez a sra (ou a mãe da criança) estava quando fez a primeira consulta de pré-natal? (99) IGN __ meses e/ou __ __semanas Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. O objetivo é saber em que mês da gestação a mulher iniciou a fazer o pré-natal desta criança: Se a resposta for em meses, anotar o valor atribuído para mês(es) no espaço “meses” e 0 no espaço das semanas: ex. 2 meses = 2 meses e 0 semanas, 2 meses e meio = 2 meses e 2 semanas. Se a resposta for em meses e dias, anotar o valor atribuído para mês(es) no espaço “meses” e transformar os dias em semanas e anotar no espaço das semanas: ex. 2 meses e 15 dias = 2 meses e 2 semanas. Se a resposta for em semanas, anotar 0 (Zero) para meses e o valor atribuído para as semanas no espaço “semanas”: ex. 5 semanas = 0 meses e 5 semanas. No caso da resposta ser “não lembra” ou “não sabe”, preencha os campos com 99. Por favor, me diga quantas consultas foram feitas: Na Unidade de saúde do seu bairro atual (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito 158 (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (100) IGN Em outro posto de saúde: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (100) IGN Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de bairro) (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (100) IGN Em consultório por convênio / plano de saúde (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (100) IGN Em consultório particular (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (100) IGN Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e perguntar o número de vezes em cada local. Considerar, em caso de dúvida, as definições para serviços de saúde / local para recebimento de orientações. O objetivo é saber o número de consultas que a mãe realizou no pré-natal, por local onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram). Podemos ter resposta do número de consultas em vezes para uma ou mais das opções apresentadas, mas apenas uma resposta para cada uma delas. Para qualquer resposta “Não lembra” ou “Não sabe”, marcar a opção IGN. No total, foram feitas: __ __ consultas (PDA IRÁ CALCULAR) SE FOR IGUAL 500, FAZER A PRÓXIMA PERGUNTA. SE A SOMA FOR MENOR QUE 500, OU SEJA, SE TEM ALGUMA INFORMAÇÃO CONHECIDA, NÃO É NECESSÁRIO FAZER AS PERGUNTAS 46 E 47. Apenas confira a soma total de consultas. No caso de haver incompatibilidade com as informações prestadas, revise com o entrevistado, retorne e corrija na variável incorreta sobre o local das consultas. A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez 6 ou mais consultas no pré-natal? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN. 159 Onde a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez estas consultas? (1) Na UBS de referência (2) Em outro serviço (3) Em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. A opção “em ambos os serviços” deverá ser marcada quando a mãe tiver consultado tanto na UBS de referência quanto em outro serviço. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN. A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez todas as consultas de pré-natal com o mesmo profissional? (0) Não (1) Sim, com médicoPULAR PARA 50 (2) Sim, com enfermeiroPULAR PARA 50 (9) IGNPULAR PARA 50 Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN. As respostas diferentes de “não” irão gerar um pulo para o bloco seguinte. SE NÃO: A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez a maioria das consultas de pré-natal com o mesmo profissional? (0) Não (1) Sim, com médico (2) Sim, com enfermeiro (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN. AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE O QUE ACONTECEU DURANTE AS CONSULTAS DE PRÉNATAL Alguma vez durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] foi orientada para amamentar seu(sua) filho(a) somente ao peito até os 6 meses de vida? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. É importante que a entrevistada entenda que a pergunta refere-se ao período de tempo durante a gravidez (gestação) desta criança. O objetivo é saber se a mãe foi orientada, quando estava grávida, para amamentar a criança somente ao peito até os 6 meses de idade. Amamentar exclusivamente ao peito significa amamentar a criança com leite do peito sem complementar com água, chás, outro leite ou outros alimentos. Além disso, é importante saber em qual ou quais serviço(s) esta orientação foi prestada. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> suas mamas [as mamas da mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] foram examinadas? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se a mãe da criança teve suas mamas examinadas em alguma das consultas no pré-natal. É importante saber em qual ou quais serviço(s) este exame foi realizado. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN. 160 Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez exame ginecológico (por baixo)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se a mãe da criança fez exame ginecológico em alguma das consultas no prénatal. Expressões que podem traduzir exame ginecológico são “exame por baixo ou das partes íntimas”. É importante saber em qual ou quais serviço(s) este exame foi realizado. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN. Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] teve a altura uterina medida? (mediram a barriga)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se a barriga da mãe alguma vez foi medida durante o pré-natal. É importante saber em qual ou quais serviço(s) este procedimento foi realizado. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN. Em alguma consulta do pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] teve a pressão arterial medida? (tiraram a pressão)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se, durante a gravidez, a mãe alguma vez teve sua pressão arterial medida no pré-natal. É importante saber em qual ou quais serviço(s) este procedimento foi realizado. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder que “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN. Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez exame de urina? (0) NãoPULAR PARA 57 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) sim, solicitado por outro serviço de saúde (3) sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 57 Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de urina durante o pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a mãe da criança consultou no pré-natal e responder “Não lembra” assinalar IGN. Se a resposta for “não” ou “IGN” haverá PULO. SE SIM: Quantos exames de urina a Sra (ou a mãe da criança) fez? __ __exames (77) VÁRIOS (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito. 161 O objetivo é saber quantos exames de urina a mãe da criança fez (realizou) durante o pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99. Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez exame de HIV /AIDS? (0) NãoPULAR PARA 59 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) Sim, solicitado por outro serviço de saúde (3) Sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 59 Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de HIV/AIDS durante o prénatal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. SE SIM: Quantos exames de HIV / AIDS a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez? __ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber quantos exames de HIV/AIDS a mãe da criança fez (realizou) durante o prénatal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99. Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez exame de sífilis (VDRL)? (0) NãoPULAR PARA 61 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) sim, solicitado por outro serviço de saúde (3) sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 61 Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de sífilis/VDRL durante o pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. SE SIM: Quantos exames de sífilis (VDRL) a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez? __ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber quantos exames de sífilis/VDRL a mãe da criança fez (realizou) durante o pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha campo com 77. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencher o campo com 99. Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez exame para medir o açúcar no sangue? (0) Não PULAR PARA 63 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) Sim, solicitado por outro serviço de saúde (3) Sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 63 Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. 162 O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de glicose durante o prénatal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. SE SIM: Quantos exames para medir o açúcar no sangue a Sra ([A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez? __ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber quantos exames de glicose a mãe da criança fez (realizou) durante o prénatal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencher com 99. Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez vacina contra o tétano? Não, porque não precisou (1) Não (2)Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN. Durante o pré-natal do(a) <NOME DA CRIANÇA> a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez ultra-som / ultra-sonografia? (0) NãoPULAR PARA 66 (1) Sim, solicitado pela UBS de referência (2) sim, solicitado por outro serviço de saúde (3) sim, solicitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 66 Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se a mãe da criança fez (realizou) algum exame de ultra-som / ultrasonografia durante o pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. SE SIM: Quantos exames de ultra-som / ultra-sonografia a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez? __ __ exames (77) VÁRIOS (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber quantos exames de ultra-som / ultra-sonografia a mãe da criança fez (realizou) durante o pré-natal. É importante saber qual ou quais serviço(s) solicitaram este exame. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Caso a entrevistada(o) responda “vários” ou “muitos”, preencha o campo com 77. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” preencha o campo com 99. Foi receitado para a Sra [para a mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomar sulfato ferroso a partir do 5º mês da gravidez do(a) <NOME DA CRIANÇA>? (0) Não PULAR PARA 70 (1) Sim, receitado pela UBS de referência (2) Sim, receitado por outro serviço de saúde (3) Sim, receitado por ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 70 Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se a mãe da criança recebeu receita para tomar sulfato ferroso a partir do 5º mês da gravidez. É importante saber qual ou quais serviço(s) receitaram este medicamento. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. 163 E a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomou este sulfato ferroso que foi receitado? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se a mãe da criança a partir do 5º mês da gravidez tomou sulfato ferroso após ter sido receitado. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. Foi receitado para a Sra[A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomar sulfato ferroso a partir do nascimento até o 3º mês de vida do <NOME DA CRIANÇA> ? (0) NãoPULAR PARA 70 (1) Sim, receitado pela UBS de referência (2) Sim, receitado por outro serviço de saúde (3) Sim, receitado por ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se foi receitado para a mãe da criança tomar sulfato ferroso a partir do nascimento do filho(a) até 3º mês após o parto. É importante saber qual ou quais serviço(s) receitaram este medicamento. Em caso de dúvidas sobre as opções, leia as orientações gerais onde as definições de serviços estão descritas. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. E a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] tomou este sulfato ferroso que foi receitado? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. O objetivo é saber se a mãe da criança a partir do 5º mês da gravidez tomou sulfato ferroso após ter sido receitado. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE QUANDO O(A) <NOME DA CRIANÇA> NASCEU E SOBRE AS VACINAS. POSSO VER A CARTERINHA OUTRA VEZ? O(A) <NOME DA CRIANÇA> nasceu em hospital, em casa ou em outro lugar? (1) Hospital (2) Em casa (3) Outro local (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, marcando somente uma das opções. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. O parto do(a) <NOME DA CRIANÇA> foi normal ou cesariana? (1) Normal (2) Cesariana (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito marcando somente uma das opções. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” assinalar IGN. Qual foi o peso do(a) <NOME DA CRIANÇA> ao nascer? __ __ __ __ g (9999) IGN PULAR PARA 74 Perguntar exatamente como está escrito. Digite o valor do peso em gramas. Por exemplo: se a mãe responder três quilos e duzentas gramas digitar 3200. Se copiar da carteira, digitar o peso registrado na carteira. Se “Não lembra” ou “Não sabe” e não tiver a Carteira da Criança preencha o campo com 9999. O peso ao nascer foi obtido por: Leitura de carteira da criança (ou outro documento) Informação da mãe / responsável Se a informação foi obtida através da leitura da carteira da criança marque a opção (1). Se a informação foi obtida através da informação da mãe ou responsável marque a opção (2). 164 O(A) <NOME DA CRIANÇA> tem certidão de nascimento? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registre a resposta. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN. A criança está com esquema vacinal em dia? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e observar as vacinas registradas na Carteira da Criança e de acordo com a idade da criança ver se o esquema está em dia ou não. Na inexistência deste documento marcar de acordo com a resposta obtida. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” ou não tem a carteira da criança marque a opção IGN. A maioria das vacinas foi feita: (9) IGN Na UBS da área de abrangência (1) Em outro local Observar na carteira da criança onde as vacinas foram feitas na maioria das vezes. Se for na UBS da área de abrangência marque (0) e se for em outro local marque (1). Na inexistência da Carteira da Criança ou se a mãe ou responsável “não lembra” ou “não sabe” marque a opção (9). A situação vacinal foi obtida por: (1) Leitura de carteira da criança (ou outro documento) (2) Informação da mãe / responsável Se a informação sobre a situação vacinal foi obtida através da leitura da carteira da criança ou outro documento marque a opção (1). Se a informação sobre a situação vacinal foi obtida através da informação verbal da mãe ou responsável marque a opção (2). AGORA QUERO FAZER PERGUNTAS SOBRE A SRA [A MÃE DO(A) <NOME DA CRIANÇA>]NO PERÍODO ENTRE A SAÍDA DO HOSPITAL E OS PRIMEIROS 15 DIAS DE VIDA DO(A) <NOME DA CRIANÇA> Olharam (examinaram) as mamas da Sra [Da mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que as mamas foram examinadas no hospital antes da alta e/ou em outro local, como por exemplo a UBS de referência quanto em outro serviço de saúde (consultório médico, outra UBS, ambulatório de hospital). Se a resposta for Não marque a opção (0). Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] recebeu orientação para amamentar? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir o recebimento de orientação para amamentar no hospital antes da alta e/ou em outro local, como por exemplo a UBS de referência quanto em outro serviço de saúde (consultório médico, outra UBS, ambulatório de hospital). Se a resposta for Não marque a opção (0). Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). 165 Perguntaram sobre como a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]estava se sentindo depois que a criança nasceu, se estava com algum problema de depressão, tristeza, desânimo? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a mãe foi questionada sobre seus sentimentos (depressão, tristeza, desânimo) no hospital antes da alta e/ou em outro local, como por exemplo a UBS de referência quanto em outro serviço de saúde (consultório médico, outra UBS, ambulatório de hospital). Se a resposta for Não marque a opção (0). Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). A Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez consulta de revisão do parto? (0) Não (1) SimPULAR PARA 83 (9) IGNPULAR PARA 92 Perguntar exatamente como está escrito. Se a resposta for Não marque a opção (0) e aplique questão 84. Se a resposta for SIM marque a opção (1) e pule para a questão 85. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção (9) e pule para a questão 92. SE NÃO: Por que não fez? ____________________________________________________ PULAR PARA 92 Caso a resposta à pergunta 83 foi NÃO, questione a mãe/ responsável o motivo pelo qual não fez a consulta de revisão do parto e digite a resposta. SE SIM: Quanto tempo depois do parto foi esta consulta de revisão? __ __ dias (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e digitar o número de dias entre o parto e a consulta de revisão em letra. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” preencha o campo com 99. SE SIM: Onde a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez a consulta de revisão do parto? (9) IGN (1) UBS de referência (foto) (2) Outro posto de saúde (3) Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de bairro) (4) Consultório por Convênio / Plano de Saúde (5) Consultório Particular (6) Outro local Perguntar exatamente como está escrito e registar a resposta da(o) entrevistada(o). No caso da resposta ser “não lembra” ou “não sabe”, marcar a opção (9) IGN. NESTA CONSULTA DE REVISÃO: Obs.: se a mulher tiver dúvida sobre o que é revisão de parto, considerar consulta feita até 40 dias após o parto. Olharam (examinaram) as mamas? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN. 166 Foi perguntado sobre como estava a amamentação? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN. Foi perguntado sobre uso de bico (chupeta)? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN. Foi perguntado sobre uso de mamadeira? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito. Aqui interessa saber sobre uso de mamadeira, independente do uso que se destina – mamadeira de chá ou leite. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN. Foi feito exame ginecológico (por baixo)? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN. Foi falado sobre métodos para não engravidar? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito. Se “Não Sabe” ou “Não Lembra” marque a opção IGN. Nesta consulta de revisão do parto, perguntaram sobre como a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>]estava se sentindo depois que a criança nasceu, se estava com algum problema de depressão, tristeza, desânimo? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a mãe foi questionada sobre seus sentimentos (depressão, tristeza, desânimo) no hospital antes da alta e/ou em outro local, como por exemplo, a UBS de referência quanto em outro serviço de saúde (consultório médico, outra UBS, ambulatório de hospital). Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN. O(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou no peito? (0) NãoPULAR PARA 95 (1) Sim (7) Ainda mama PULAR PARA 94 (9) IGNPULAR PARA 95 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder. Se a resposta for NÃO marque a opção (0) e pule para a questão 95. Se a criança ainda mama marque a opção (7). Nesta opção o PDA vai pular para Até que idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou somente no peito. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar IGN. Até que idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou no peito? __ __ __ dias (777) Ainda mama (999) IGN Anotar o número de meses que a criança foi amamentada, independente se aleitamento exclusivo ou não. Se a criança foi amamentada por menos de 30 dias codificar 000 e se ela ainda estiver sendo amamentada preencha o campo com 777. 167 Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” preencha o campo com 999. Se a criança foi amamentada por menos de 30 dias codificar, por exemplo 0 + número de dias que teve aleitamento materno (apenas 10 dias – anotar 010). Até que idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> mamou somente no peito sem tomar água, chás, outro leite ou comer outros alimentos? __ __ __ dias (000) Nenhum dia (777) Ainda mama exclusivamente (999) IGN Anotar o número de meses que a criança foi amamentada exclusivamente no peito. Se a criança foi amamentada por menos de 30 dias codificar, por exemplo 0 + número de dias que teve aleitamento materno (apenas 10 dias – anotar 010). Se responder que NÃO FOI AMAMENTADA exclusivamente no peito por nenhum dia preencha o campo com 000. Se responder que AINDA ESTÁ EM ALEITAMENTO EXCLUSIVO anotar 777. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” preencher com 999. Depois que nasceu, o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando tinha até 15 dias de vida para PESAR E MEDIR? (9) IGN113 (0) Não APLICAR de 96 A 101 E PULAR PARA 113 (1) Sim PULAR PARA 102 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Considerar o atendimento para PESAR E MEDIR somente o contato da criança com o serviço de saúde onde ela foi pelo menos pesada e medida antes dos 15 dias de vida. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc. Se responder Não marcar a opção (0) e aplique as questões 96 a 101 e após pule para a 113. Se responder SIM, marque a opção (1) e pule para a questão 102. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (9), pule para questão 113. SE NÃO: Por que o(a) <NOME DA CRIANÇA> não consultou? (9) IGN O(a) <NOME DA CRIANÇA> ficou internado(a) no hospital (0) Não (1) Sim Não conseguiu a consulta para o(a) <NOME DA CRIANÇA> ? (9) IGN (0) Não (1) Sim Não achou necessário levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar? (0) Não (1) Sim (9) IGN Não teve tempo de levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar? (0) Não (1) Sim (9) IGN Outro motivo? (0) Não (1) Sim (9) IGN Qual outro? ________________________ (99) IGN Estas perguntas devem ser aplicadas somente para as crianças que não consultaram para pesar ou medir, dentro do período nascimento até os 15 dias de vida. Caso a resposta seja “não lembra” ou “não sabe” marque a opção (9). Se a entrevistada responder “sim” para outro motivo, aplique a questão 103 para saber qual outro motivo a crianças não consultou para pesar ou medir até os 15 dias de vida. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (99). ACRESCENTAR OPÇÃO NÃO COMPLETOU 15 DIAS AINDA, OU VAI CONSULTAR... OU COLOCAR NA QUESTÃO 101 Por favor, me diga quantas consultas foram feitas Na Unidade de saúde do seu bairro atual atual: (0) Nenhuma (6) Seis 168 (1) Uma (2) Duas (3) Três (4) Quatro (5) Cinco (7) Sete (8) Oito (9) Nove (10) Dez ou mais (99) IGN Em outra UBS ou posto de saúde: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de bairro): (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em consultório por convênio / plano de saúde: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em consultório particular: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Marcar o número de vezes que a criança foi levada para consultar até os 15 dias de vida em cada um dos serviços listados. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (99). No total, até os 15 dias do(a) <NOME DA CRIANÇA> foram feitas: __ __ consultas (PDA IRÁ CALCULAR) Apenas confira a soma total de consultas. No caso de haver incompatibilidade com as informações prestadas, revise com o entrevistado a lista de consultas. Em alguma consulta que a criança fez até os 15 dias de vida: Ele (a) foi pesado (a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. 169 Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9). Ele (a) foi medido (a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9). Ele (a) foi colocado (a) para mamar? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi COLOCADA PARA MAMAR na consulta até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9). Olharam (examinaram) o umbigo dele (a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança TEVE O UMBIGO EXAMINADO até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9). Fizeram o teste do pezinho? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança FEZ O TESTE DO PEZINHO até os 15 dias de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se responder “NÃO LEMBRA” ou “NÃO SABE” assinalar (9). Depois de ter completado 15 dias de vida até um ano de idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi / tem sido levado(a) a algum serviço de saúde para pesar e medir? (0) NãoAPLICA 114 a 118 E PULA PARA 128 (1) Sim PULAR PARA 119 (9) IGN PULAR PARA 128 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. 170 SE NÃO: Por que o(a) <NOME DA CRIANÇA> não foi levada Não conseguiu a consulta para o(a) <NOME DA CRIANÇA> (0) Não (1) Sim Não achou necessário levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar (0) Não (1) Sim Não teve tempo de levar o(a) <NOME DA CRIANÇA> para consultar (0) Não (1) Sim Outro motivo (0) Não (1) Sim Qual outro? ________________________ (99) IGN Leia cada uma das perguntas e preencha conforme a resposta da(o) entrevistada(o). Se a resposta for positiva para o item “outro motivo”, a questão 120 deverá ser aplicada e o motivo para não ter levado a criança para pesar ou medir deverá ser registrado. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção (99). Quantas consultas foram feitas Na Unidade de saúde do seu bairro atual: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Quantas consultas foram feitas em outra UBS ou posto de saúde (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Quantas consultas foram feitas em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de bairro): (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Quantas consultas foram feitas em consultório por convênio / plano de saúde (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Quantas consultas foram feitas em consultório particular: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Marcar o número de vezes que a criança foi levada para consultar em algum consultório particular, entre os 15 dias de vida e um ano de idade em cada um dos locais listados. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” marque a opção IGN. 171 No total, dos 15 dias de vida até um ano de idade, o(a) <NOME DA CRIANÇA> fez: __ __ consultas (PDA IRÁ CALCULAR) SE FOR MENOR OU IGUAL 5 PULAR PARA 127 Apenas confira a soma total de consultas. No caso de haver incompatibilidade com as informações prestadas, revise com o entrevistado a lista de consultas. O(A) <NOME DA CRIANÇA>] fez 6 ou mais consultas para pesar e medir dos 15 dias de vida até um ano? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder de acordo com a instrução descrita na pergunta. Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> fez estas consultas? (1) Na UBS de referência (2) Em outro serviço (3) Em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e ler as opções de resposta. A opção “em ambos os serviços” deverá ser marcada quando a mãe tiver consultado tanto na UBS de referência quanto em outro serviço. Se a resposta for “não lembra” ou “não sabe” marcar IGN. Que idade o(a) <NOME DA CRIANÇA> tinha quando fez a última consulta para pesar e medir? __ __ anos e __ __ meses (00 = menos de 1 mês de idade) (99) IGN Digitar a idade em anos e meses da última consulta realizada para pesar e medir. Se a criança tiver oito meses de idade digite 00 anos e 08 meses. Se a criança tiver menos de um mês de idade digite 00 anos e 00 meses. No caso da resposta ser “não lembra” ou “não sabe”, preencha os campos com 99. AGORA VOU LHE PERGUNTAS SOBRE CONSULTAS QUE <NOME DA CRIANÇA> FEZ PARA PESAR E MEDIR EM ALGUMAS IDADES Depois de ter completado 15 dias de vida, o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 1 mês de idade? (0) NãoPULAR PARA 136 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 136 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Considerar atendimento para PESAR E MEDIR somente o contato da criança com o serviço de saúde onde ela foi pelo menos pesada e medida. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 136 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 2 meses de idade”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 136 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 2 meses de idade”. Em alguma consulta neste período, ele(a) foi pesado(a)? (0) Não PULAR PARA 131 (1) Sim, na UBS de referência (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 131 (2) Sim, em outro serviço 172 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA quando estava perto de 1 mês de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 131 “Mediram o comprimento dele?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 131 “Mediram o comprimento dele?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Mediram o comprimento dele(a)? (0) Não PULAR PARA 133 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 133 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA quando estava perto de 1 mês de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 133 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 133 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade foi perguntado ou 173 verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Foi falado sobre amamentação? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade foi falado sobre AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 mês de idade foi dada ORIENTAÇÃO SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 2 meses de idade? (0) NãoPULAR PARA 144 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 144 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Lembrar que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 144 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 4 meses de idade”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 144 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 4 meses de idade”. Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)? (0) Não PULAR PARA 139 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 139 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA quando estava perto de 2 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 139 “Mediram o comprimento dele?”. 174 Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 139 “Mediram o comprimento dele?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade houve a informação da ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Mediram o comprimento dele(a)? (0) Não PULAR PARA 141 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 141 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA quando estava perto de 2 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 141 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 141 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade foi perguntado ou verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Foi falado sobre amamentação? (0) Não (3) sim, em ambos os serviços (1) Sim, na UBS de referência (9) IGN (2) sim, em outro serviço 175 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade foi falado sobre AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 2 meses de idade foi dada ORIENTAÇÃO SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 4 meses de idade? (0) NãoPULAR PARA 152 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 152 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Lembrar que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 152 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 6 meses de idade”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 152 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 6 meses de idade”. Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)? (0) Não PULAR PARA 147 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 147 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 147 “Mediram o comprimento dele?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 147 “Mediram o comprimento dele?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN 176 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade houve a informação da ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Mediram o comprimento dele(a)? (0) Não PULAR PARA 149 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 149 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 149 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 149 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia? (0) Não (1) Sim, na Unidade de saúde do seu bairro atual atual (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi perguntado ou verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Foi falado sobre amamentação? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi falado sobre AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). 177 Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi dada ORIENTAÇÃO SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 6 meses de idade? (0) NãoPULAR PARA 160 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 160 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Lembrar que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 160 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 9 meses de idade”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 160 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 9 meses de idade”. Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)? (0) NãoPULAR PARA 155 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 155 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA quando estava perto de 6 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 155 “Mediram o comprimento dele?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 155 “Mediram o comprimento dele?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade houve a informação da ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). 178 Mediram o comprimento dele(a)? (0) NãoPULAR PARA 157 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 157 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA quando estava perto de 4 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 157 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 157 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o comprimento estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade foi perguntado ou verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Foi falado sobre amamentação? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 6 meses de idade foi falado sobre AMAMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Foi dada orientação sobre como introduzir outros alimentos para o bebê? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. 179 Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 4 meses de idade foi dada ORIENTAÇÃO SOBRE COMO INTRODUZIR OUTROS ALIMENTOS PARA O BEBE tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 9 meses de idade? (0) NãoPULAR PARA 167 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN PULAR PARA 167 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. LEMBRAR que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 167 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou perto de 1 ano de idade”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 167 “E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando perto de 1 ano de idade?”. Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)? (0) NãoPULAR PARA 163 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 163 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA quando estava perto de 9 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 163 “Mediram o comprimento dele?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 163 “Mediram o comprimento dele?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade houve a informação da ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). 180 Mediram o comprimento dele(a)? (0) NãoPULAR PARA 165 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 165 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA quando estava perto de 9 meses de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 165 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 165 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o peso estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade foi perguntado ou verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Foi falado sobre amamentação / alimentação? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 9 meses de idade foi falado sobre AMAMENTAÇÃO OU ALIMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). E o(a) <NOME DA CRIANÇA> consultou quando estava perto de 1 ano de idade? (0) NãoPULAR PARA 174 (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 174 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. 181 LEMBRAR que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 174 “Desde <MÊS> do ano passado até agora, levou a criança para pesar e medir?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 174 “Desde <MÊS> do ano passado até agora, levou a criança para pesar e medir?”. Nesta consulta, ele(a) foi pesado(a)? (0) NãoPULAR PARA 170 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 170 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi PESADA quando estava perto de 1 ano de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 170 “Mediram o comprimento dele?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 170 “Mediram o comprimento dele?”. SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi pesado, informaram se o peso estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) Sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade houve a informação da ADEQUAÇÃO DO PESO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Mediram o comprimento dele(a)? (0) NãoPULAR PARA 172 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 172 Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança foi MEDIDA quando estava perto de 1 ano de idade tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 172 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 172 “Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia?”. 182 SE SIM: Depois que o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi medido(a), informaram se o peso estava adequado para a idade dele(a)? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que na consulta para MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade houve a informação de ADEQUAÇÃO DA MEDIDA DO COMPRIMENTO tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Perguntaram ou verificaram se a vacina estava em dia? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade foi perguntado ou verificado se a VACINAÇÃO ESTAVA EM DIA tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). Foi falado sobre amamentação / alimentação? (0) Não (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) sim, em ambos os serviços (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que em alguma consulta da criança para PESAR E MEDIR quando estava perto de 1 ano de idade foi falado sobre AMAMENTAÇÃO OU ALIMENTAÇÃO da criança tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e se for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). A PERGUNTA A SEGUIR DEVE SER APLICADA SOMENTE A MAIORES DE 2 ANOS FILTRO E PULO NO PDA Desde <MÊS> do ano passado até agora, levou a criança para pesar e medir? (0) NãoPULAR PARA 176 (1) Sim, na UBS de referência (2) sim, em outro serviço (3) Sim, em ambos os serviços (9) IGNPULAR PARA 176 Esta pergunta se aplica somente a crianças com mais de 2 ou anos de idade. Perguntar exatamente como está escrito, ler as opções de resposta e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. LEMBRAR que ainda estamos perguntando sobre atendimento da criança apenas para PESAR E MEDIR. Não considerar os contatos da criança com o serviço para realizar algum procedimento isolado como, por exemplo, fazer vacina, mostrar resultado de exames ou atendimento em caso de doença, pedir atestado médico, etc. Marcar a opção (3) Sim, em ambos os serviços se a resposta incluir que a criança consultou para PESAR E MEDIR tanto na UBS de referência quanto em outro serviço de saúde. Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 176 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora?”. 183 Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 176 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora?”. SE SIM: Quantas vezes? (9) IGN Uma Duas Três ou mais Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Se responder “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9). O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde <DIA> do mês passado até agora? (0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Aqui não importa qual o tipo de problema que a criança teve e sim se teve algum problema de saúde nos últimos trinta dias anteriores ao dia da enttrevista. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será: O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve algum problema de saúde desde o dia 10 do mês passado até agora? Se a resposta for Não marque a opção (0) e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” assinalar (9) e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”. O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar <DIA> do mês passado até agora? (0) Não PULAR PARA 187 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 187 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. As três expressões: “tosse”, “falta de ar” e “dificuldade de respirar” aqui são consideradas como sinônimos. Se o(a) entrevistado(a) referir que a criança teve algum outro problema respiratório, como asma ou bronquite, mas não referir este sintoma nos últimos três meses, considerar “não”. Substituir expressão <TRINTA DIAS ATRÁS> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será: A(O) <NOME DA CRIANÇA> sentiu falta de ar ou dificuldade de respirar desde 10 de julho até agora? Se a resposta for “Não”, “Não lembra” ou “Não sabe” marcar a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA> do mês passado até agora?”. Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar, ele(ela) precisou de atendimento médico? (0) Não PULAR PARA 187 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 187 Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento médico para tosse, falta de ar ou dificuldade de respirar na última vez que isso aconteceu com a criança, independente de ter buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve tosse, falta de ar ou dificuldade de respirar apenas uma vez, a pergunta se refere a esta vez. 184 Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde desde <DIA> do mês passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA> do mês passado até agora?”. O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez? (0) Não PULAR PARA 187 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 187 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por causa da tosse, falta de ar ou da dificuldade de respirar na última vez que a criança precisou. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA> do mês passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº187 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA> do mês passado até agora?”. Onde o(a) < NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico para a tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar nesta última vez? Na Unidade de saúde do seu bairro atual: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em outro posto de saúde (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de bairro) (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em consultório por convênio / plano de saúde (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em consultório particular: 185 (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em pronto-socorro ou pronto atendimento (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em casa: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações. O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para a tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar por local onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve o(s) problema(s). O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve vômito, diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde <DIA> do mês passado até agora? (0) Não PULAR PARA 197 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 197 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. As quatro expressões: “diarréia”, “desarranjo”, “piriri” e “chorrio” aqui são consideradas como sinônimos. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será: “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve vômito, diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio desde 10 de julho até agora?”. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”. Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio, ele(ela) precisou de atendimento médico? (0) Não PULAR PARA 197 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 197 Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento médico para diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio na última vez que isso aconteceu com a criança, independente de ter buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio apenas uma vez, a pergunta se refere a esta vez. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”. 186 Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”. O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez? (0) Não PULAR PARA 197 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 197 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por causa da tosse, falta de ar ou da dificuldade de respirar na última vez que a criança precisou. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 197 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora?”. 187 Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico quando estava com diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio nesta última vez? Na Unidade de saúde do seu bairro atual : (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em outro posto de saúde: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de bairro): (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em consultório por convênio / plano de saúde: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em consultório particular: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em pronto-socorro ou pronto atendimento: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em casa: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN 188 Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações. O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para diarréia, desarranjo, piriri ou chorrio por local onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve o(s) problema(s). O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora? (0) Não PULAR PARA 207 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 207 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será: “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde 10 de julho até agora?”. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”. Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido, ele(ela) precisou de atendimento médico? (0) Não PULAR PARA 207 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 207 Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento médico para dor de ouvido na última vez que isso aconteceu com a criança, independente de ter buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve dor de ouvido apenas uma vez, a pergunta se refere a esta vez. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”. O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez? (0) Não PULAR PARA 207 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 207 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por dor de ouvido na última vez que a criança precisou. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 207 “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora?”. 189 Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico quando estava com dor de ouvido nesta última vez? Na Unidade de saúde do seu bairro atual: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em outro posto de saúde: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de bairro): (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em consultório por convênio / plano de saúde: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em consultório particular: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em pronto-socorro ou pronto atendimento: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em casa: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN 190 Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações. O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para dor de ouvido por local onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve o(s) problema(s). O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde <DIA> do mês passado até agora? (0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder, marcando somente uma das opções. Substituir expressão <DIA> pela data correspondente aos 30 dias antes da entrevista. Por exemplo, se a entrevista estiver for realizada em 10 de agosto, o enunciado correto será: “O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve febre desde 10 de julho até agora?”. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”. Na última vez que o(a) <NOME DA CRIANÇA> teve febre, ele(ela) precisou de atendimento médico? (0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217 Esta pergunta se refere à percepção do(a) entrevistado(a) sobre a necessidade de atendimento médico para dor de ouvido na última vez que isso aconteceu com a criança, independente de ter buscado algum atendimento médico ou não. Se a criança teve febre apenas uma vez, a pergunta se refere a esta vez. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”. O Sr(a) conseguiu o atendimento médico para o(a) <NOME DA CRIANÇA> nesta última vez? (0) Não PULAR PARA 217 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 217 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Esta pergunta se refere ao recebimento, de fato, de atendimento médico por febre na última vez que a criança precisou. Se a resposta for Não marque a opção e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”. Se a resposta for “Não lembra” ou “Não sabe” marcar IGN e haverá um PULO para a pergunta Nº 217 “Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS> do ano passado até agora?”. 191 Onde o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) pelo médico quando estava com febre nesta última vez? Na Unidade de saúde do seu bairro atual: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em outro posto de saúde: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de bairro): (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em consultório por convênio / plano de saúde: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em consultório particular: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em pronto-socorro ou pronto atendimento: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN Em casa: (0) Nenhuma (6) Seis (1) Uma (7) Sete (2) Duas (8) Oito (3) Três (9) Nove (4) Quatro (10) Dez ou mais (5) Cinco (99) IGN 192 Ler todas as alternativas de resposta, uma a uma, e considerar, em caso de dúvida, as definições para serviços de saúde / locais para recebimento de orientações. O objetivo é saber o número de consultas que a criança realizou para febre por local onde a(s) consulta(s) aconteceu(ram) na última vez que teve o(s) problema(s). AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DO(A) <NOME DA CRIANÇA> NO POSTO DE SAÚDE DE SEU BAIRRO. NÃO CONSIDERAR ATENDIMENTOS PARA PESAR, MEDIR E ACOMPANHAR O CRESCIMENTO. Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) Não foi atendido PULAR PARA 220 (99) IGN PULAR PARA 221 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “consultou uma vez”, preencha com 0 1. No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não foi atendido” no posto de saúde do bairro no último ano, preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo. Quanto(a)s destes (as) atendimentos (consultas) aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora?___ ___ vezes (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99. Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) no Posto de Saúde do bairro na última vez? ___________________________________________________________ PULAR PARA 221 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o). SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido, precisou de atendimento na Unidade de saúde do seu bairro atual? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN. AGORA VAMOS FALAR SOBRE INTERNAÇÃO NO HOSPITAL Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi internado(a) em hospital desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) NÃO FOI INTERNADO PULAR PARA 224 (99) IGNPULAR PARA 225 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “internou uma vez”, preencha com 0 1. No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não foi internado” em hospital no último ano, preencha os campos com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo. Quantas destas internações aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. 193 Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99. Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi internado(a) na última vez? ___________________________________________________________ PULAR PARA 225 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o). SE NÃO: Apesar de não ter sido internado, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN. AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO EM PRONTO – SOCORRO Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) em pronto-socorro desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 228 (99) IGNPULAR PARA 229 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido em pronto-socorro uma vez”, preencha com 0 1. No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não foi atendido” em pronto-socorro no último ano, preencha os campos com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo. Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99. Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) em pronto-socorro na última vez? ___________________________________________________________ PULAR PARA 229 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o). SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN. AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DE ALGUM PROFISSIONAL DE SAÚDE EM CASA, EXCETO O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Neste bloco será considerado atendimento de saúde em casa somente os casos em que o atendimento tiver sido prestado por profissional de saúde, tais como enfermeiro, médico, fisioterapeuta, assistente social e outros. NÃO deve ser considerado atendimento caso o profissional que visitou tenha sido agente comunitário de saúde. Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> recebeu atendimento de saúde em casa desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 232 (99) IGNPULAR PARA 233 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. 194 Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma vez”, preencha com 0 1. No caso da resposta ser “nenhuma” ou “não recebeu atendimento em casa” no último ano, preencha os campos com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo. Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99. Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> recebeu atendimento de saúde em casa na última vez? ___________________________________________________________ PULAR PARA 235 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o). SE NÃO: Apesar de não ter recebido atendimento de saúde em casa, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN. AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DO(A) <NOME DA CRIANÇA> COM O MÉDICO ESPECIALISTA. NÃO CONSIDERAR ATENDIMENTO COM MÉDICO CLÍNICO GERAL OU MÉDICO DE FAMÍLIA Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um médico especialista desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 236 (99) IGNPULAR PARA 237 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma vez”, preencha com 0 1. No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por médico no último ano, preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo. Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99. Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um médico especialista na última vez? ___________________________________________________________ PULAR PARA 237 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o). SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por médico especialista, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN. 195 AGORA VAMOS FALAR SOBRE ATENDIMENTO DO(A) <NOME DA CRIANÇA> POR OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE NÃO O MÉDICO. VOU COMEÇAR PERGUNTANDO POR ATENDIMENTO DE FISIOTERAPEUTA Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um fisioterapeuta desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 240 (99) IGNPULAR PARA 241 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma vez”, preencha com 0 1. No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por fisioterapeuta no último ano, preencha os campos “__ __” com 0 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo. Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99. Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um fisioterapeuta na última vez? ____________________________________________________________ PULAR PARA 241 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o). SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por fisioterapeuta, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN. AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE PSICÓLOGO Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um psicólogo desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 244 (99) IGN PULAR PARA 245 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma vez”, preencha com 0 1. No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por psicólogo no último ano, preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo. Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99. 196 Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um psicólogo ou psiquiatra na última vez? ___________________________________________________________ PULAR PARA 245 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o). SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por psicólogo, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN. AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE NUTRICIONISTA Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um nutricionista desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 248 (99) IGNPULAR PARA 249 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma vez”, preencha com 0 1. No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por nutricionista no último ano, preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo. Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99. Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um nutricionista na última vez? ____________________________________________________________ PULAR PARA 249 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o). SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por nutricionista, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN. AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE DENTISTA (ODONTÓLOGO) Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um dentista desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 252 (99) IGNPULAR PARA 253 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma vez”, preencha com 0 1. No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por odontólogo no último ano, preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo. 197 Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99. Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um dentista na última vez? ___________________________________________________________ PULAR PARA 253 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o). SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por dentista, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN. AGORA VOU PERGUNTAR POR ATENDIMENTO DE OUTRO PROFISSIONAL DE SAÚDE Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIAN ÇA> foi atendido(a) por um outro profissional de saúde desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) NÃO FOI ATENDIDO PULAR PARA 256 (99) IGN PULAR PARA 257 Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Preencha os campos __ __ conforme a resposta obtida. Ex.: se a resposta for “foi atendido uma vez”, preencha com 0 1. No caso da resposta ser “nenhuma vez” ou “não foi atendido” por outro profissional de saúde no último ano, preencha os campos “__ __” com 00 (zero). Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha com 99. Em ambos os casos haverá um pulo. Quantos destes atendimentos aconteceram desde <DIA> do mês passado até agora? ___ ___ vezes (99) IGN Perguntar exatamente como está escrito e deixar a pessoa responder. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 99. Por qual(is) motivo(s) o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) por um outro profissional de saúde na última vez? __________________________________________________________ PULAR PARA 257 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta da(o) entrevistada(o). SE NÃO: Apesar de não ter sido atendido por outro profissional de saúde, o(a) <NOME DA CRIANÇA> precisou? (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta fornecida. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, marque a opção IGN. AGORA GOSTARIA DE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE MÉTODOS OU MANEIRAS QUE AS MULHERES USAM PARA NAO FICAR GRÁVIDA. A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] está usando algum método para não ficar grávida? Não (1) Sim PULAR PARA 268 (9) IGN PULAR PARA 283 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Por que a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] não está usando nenhum método? 198 Está sem companheiro / não tem relações sexuais no momento (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Está de pós-parto recente (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Está grávida (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Está amamentado (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Não quer usar (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Não sabe qual usar (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Não se adaptou a nenhum (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Não pode comprar (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Outro (0) Não (1) Sim (9) IGN Qual outro: ____________________________ PULAR PARA 283 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Caso a resposta seja positiva para a questão 268, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta da(o) entrevistada(o). Qual (is) os método (s) para não ficar grávida que a Sra [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] está usando? Pílula (0) NãoPULAR PARA 271 (1) Sim (9) IGN PULAR PARA 271 199 Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Como a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] consegue a pílula que está usando? (0) Ganhou na UBS de referência (1) Ganhou em outro serviço de saúde (2) Retirou na farmácia do SUS/municipal (3) Comprou em farmácia popular (unidade própria ou credenciada) (4) Comprou em farmácia comum (9) IGN Qual outro:____________________________________________________________ Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Caso a resposta seja positiva para a questão 271, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta da(o) entrevistada(o). Injeção (0) NãoPULAR PARA 274 (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Como a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] consegue a injeção que está usando? (0) Ganhou na UBS de referência (1) Ganhou em outro serviço de saúde (2) Retirou na farmácia do SUS/municipal (3) Comprou em farmácia popular (unidade própria ou credenciada) (4) Comprou em farmácia comum (9) IGN Qual outro:____________________________________________________________ Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Caso a resposta seja positiva para a questão 274, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta da(o) entrevistada(o). Tabelinha (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Camisinha (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. DIU (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Fez ligadura (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. 200 Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Retirou do útero (foi histerectomizada) (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Ele se cuida (coito interrompido) (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Ele fez vasectomia (0) Não (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Outro (0) Não (1) Sim (9) IGN Qual outro: ____________________________ Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Caso a resposta seja positiva para a questão 283, aplique a pergunte seguinte e anote a resposta da(o) entrevistada(o). AGORAS FAREI ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE SAÚDE DA MULHER A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] conhece o exame para evitar o câncer do colo do útero ou o exame de pré-câncer ou papanicolau? (0) Não ENCERRAR QUESTIONÁRIO (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. A Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] já fez este exame alguma vez na vida? ENCERRAR QUESTIONÁRIO (1) Sim (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. (0) Não Quando a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez este exame a última vez? (1) Há menos de 1 ano (2) Entre 1 e 3 anos (3) Há mais de 3 anos (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. 201 Na última vez que a Sra. [A mãe do(a) <NOME DA CRIANÇA>] fez o exame, onde ele foi realizado? (1) Na UBS de referência: (2) Em outro posto de saúde (3) Em algum Ambulatório (hospital, faculdade, centro de especialidades, sindicato ou empresa /Associação de bairro) (4) Em consultório por convênio/plano de saúde (5) Em consultório particular (9) IGN Perguntar exatamente como está escrito e registrar a resposta. Se a(o) entrevistada(o) não lembrar ou não souber, preencha o campo com 9. Data da entrevista: ____/____/2010 Registre a data da entrevista completando os campos numéricos de dia e mês. OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO!!! 202 Apêndice 3 – Instrumento do controle de qualidade Universidade Federal de Pelotas Situação de saúde, utilização de serviços e qualidade da atenção em crianças e seus familiares nas regiões Sul e Nordeste do Brasil Famílias com crianças menores sete anos de idade CONTROLE DE QUALIDADE BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO Modelo de Unidade Básica de Saúde (UBS): Saúde da Família Tradicional Região: Sul Nordeste Estado: Rio Grande do Sul Santa Catarina Paraná Bahia Pernambuco Ceará Município: __________________________________________________________(LISTA NOMINAL) Unidade Básica de Saúde no estudo: _____________________________________(LISTA NOMINAL) Número do entrevistador: ______(LISTA DE NÚMEROS) Número do Supervisor: __ (LISTA DE NÚMEROS) Nº do domicílio na ordem sequencial de localização no conglomerado de setores: (LISTA DE NÚMEROS) Nº da criança no domicílio: __ (LISTA DE NÚMEROS) Número de identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ (COMPOSIÇÃO AUTOMÁTICA PELO PDA) Endereço: _________________________________________________________________________ Telefone: ___________________________________________ BLOCO B – INFORMAÇÕES DA ENTREVISTA PARA CONTROLE DE QUALIDADE AGORA VAMOS CONVERSAR SOBRE AS PESSOAS QUE MORAM AQUI Quantos são? Os moradores com menos de 7 anos: Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez Os moradores de 7 a 17 anos: Nenhum Um Dois 203 Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez Os moradores de 18 anos a 59 anos: Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez Os moradores com 60 anos ou mais: Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez No total, quantas pessoas moram nesta casa: __ __ pessoas A pessoa responsável pela família é do sexo: (0) masculino (1) feminino Quem respondeu a entrevista para o(a) entrevistador(a) do MS que esteve aqui na sua casa? (1) Mãe biológica da criança (2) Responsável pela criança por ausência definitiva da mãe biológica (99) IGN (3) Informante-chave por impossibilidade temporária da mãe biológica de responder a entrevista (4) Mesma pessoa da entrevista anterior Qual é o nome da criança (de 0 a 7 anos - mais velha)? <NOME DA CRIANÇA>_______________________________ Qual a idade do(a) <NOME DA CRIANÇA> (mais velha)? __ (anos completos) O parto do(a) <NOME DA CRIANÇA> foi normal ou cesariana? (1) Normal (2) Cesariana (9) IGN Quantas vezes o(a) <NOME DA CRIANÇA> foi atendido(a) em pronto-socorro desde <MÊS> do ano passado até agora? __ __ vezes (00) NÃO FOI ATENDIDO (99) IGN O(A) <NOME DA CRIANÇA> teve dor de ouvido desde <DIA> do mês passado até agora? (0) Não (1) Sim (9) IGN A família recebe bolsa-família? (0) Não (1) Sim (9) IGN Data da entrevista: ____/____/2010 OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO!!! 204 Apêndice 4 – Questionário da Estrutura das UBS NÃO ESCREVER Universidade Federal de Pelotas NESTA COLUNA Centro de Pesquisas Epidemiológicas Perfil epidemiológico dos beneficiários do Programa Bolsa Família e desempenho dos serviços básicos de saúde. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde. BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Modelo __ Modelo de Unidade Básica de Saúde (UBS): Saúde da Família (2) Tradicional Região: (1) Sul (2) Nordeste Regiao __ Estado: Estado __ (1) Rio Grande do Sul (2) Santa Catarina (3) Paraná (4) Bahia (5) Pernambuco (6) Ceará Município: _____________________________________________________ (código) Municip __ __ Número da Unidade Básica de Saúde: __ __ __ (código) UBS __ __ __ Número de identificação: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ Nquest __ __ __ __ __ __ __ __ BLOCO B – INFORMAÇÕES GERAIS DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) Vinc __ Qual a vinculação desta UBS com o Sistema Único de Saúde? (1) UBS própria da Prefeitura (2) UBS Universidade/ Instituição de Ensino Superior Federal (3) UBS Instituição Filantrópica ( ) Outra situação (descrever): 205 _____________________________________________ (9) Não sabe Nesta Unidade de Saúde são desenvolvidas atividades de ensino? Ensino __ (1) Sim Responda a pergunta Nº 9 (2) Não Passe para a pergunta Nº 10 (9) Não sabe Que áreas de ensino utilizam a UBS como campo de estágio? Medicina (1) Sim (2) Não Ensmed __ Enfermagem (1) Sim (2) Não Ensenf __ Nutrição (1) Sim (2) Não Ensnut __ Odontologia (1) Sim (2) Não Ensodo __ Psicologia (1) Sim (2) Não Enspsi __ Serviço Social (1) Sim (2) Não Ensss __ Outros (descreva):_______________________________________________________ ________________________________________________________________ Ensout1 __ __ Ensout2 __ __ Ensout3 __ __ ________________________________________________________________ Há quanto tempo esta UBS está em funcionamento? __ __ __ (anotar o tempo em meses de funcionamento) Ubstp1 __ __ __ (999) Não sabe Há quanto tempo esta UBS está em funcionamento no atual endereço? __ __ __ (anotar o tempo em meses de funcionamento) (999) Não sabe Quantos turnos de atendimento esta UBS oferece à população? (1) Um (2) Dois (3) Três (1) Sim (1) Sim Mapaubs __ (9) Não sabe Existe mapa da área geográfica de abrangência do serviço na UBS? (0) Não Turnos __ (9) Não sabe Existe área geográfica de abrangência definida para esta UBS? (0) Não Ubstp2 __ __ __ Geoubs __ (9) Não sabe 12. Quantas equipes de Saúde da Família existem nesta Unidade? __ __ equipes Nesf __ __ (00) Não existe equipe de Saúde da Família (99) Não sabem Qual é a população coberta pela UBS? __ __ __ __ __ habitantes Pop __ __ __ __ __ 206 (99999) Não sabem Quantos são os profissionais de saúde que trabalham na UBS (responda independente do número de turnos que o profissional trabalha na UBS)? Assistente Social (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Asoc __ Nasoc __ __ Auxiliar ou Técnico de enfermagem (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Auxen __ Nauxen __ __ Auxiliar ou Técnico de higiene bucal (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Auxthd __ Nauxthd __ __ Educador físico (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Edufis__ Nedufis __ __ Enfermeiro (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Enf __ Nenf __ __ Fisioterapeuta (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Fisiot__ Nfisio __ __ Médico clínico geral (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Med __ Nmed __ __ Médico pediatra (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Medp __ Nmedp __ __ Médico ginecologista (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Medg __ Nmedg __ __ Nutricionista (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Nut __ Nnut __ __ Odontólogo (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Dent __ Ndent __ __ Psicólogo (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Psic __ Npsic __ __ Psiquiatra (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Psiq __ Npsiq __ __ Recepcionista (0) Não tem (1) Sim, Quantos? ______ Recep __ Nrecep __ __ 207 Serventes (profissionais que realizam (0) Não tem a higienização) (1) Sim, Quantos? ______ Serv __ Nserv __ __ Outros(s) profissional (ais): para cada outro tipo de profissional que trabalhe na Out1 __ __ UBS diferente dos listados acima identifique sua quantidade. Nout1 __ __ ________________________________________________________________ Out2 __ __ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ Nout2 __ __ Out3 __ __ ________________________________________________________________ Nout3 __ __ ________________________________________________________________ Out4 __ __ Nout4 __ __ Out5 __ __ Nout5 __ __ Preencha os questionamentos a seguir de acordo com a sua percepção das condições de iluminação, ventilação, ruído e área física para cada um dos elementos que compõem a estrutura física da UBS de acordo com as condições de A UBS tem sala de espera? (0) Não Passe para a Nº 20 (1) Sim Espera __ Avalie a estrutura da sala de espera quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Espilu __ (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Espvent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Espruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Espiso __ A UBS tem sala para a recepção/arquivo? (0) Não Passe para a Nº 22 (1) Sim Recep1 __ Avalie a estrutura da recepção / arquivo quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Recilu __ (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Recvent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Recruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Recpiso __ A UBS tem consultório(s) clínico(s)? (0) Não Passe para a Nº 24 (1) Sim Coclin __ 208 Avalie a estrutura do(s) consultório(s) clínico(s)quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Ccliilu (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Cclivent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Ccliruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Cclipiso __ A UBS tem consultório(s) odontológico(s)? (0) Não Passe para a Nº 26 (1) Sim Codont __ Avalie a estrutura do(s) consultório(s) odontológico(s) quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Codoilu (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Codovent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Codoruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Codopiso __ Salaenf __ A UBS tem sala para atendimento de enfermagem? (0) Não Passe para a Nº 28 (1) Sim Avalie a estrutura da sala para atendimento de enfermagem quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Senfilu __ (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Senfvent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Senfruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Senfpiso __ A UBS tem sala para vacinação? (0) Não Passe para a Nº 30 (1) Sim Salavac __ Avalie a estrutura da sala para vacinação quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Svacilu __ (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Svacvent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Svacruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Svacpiso __ 209 A UBS tem sala de reuniões? (0) Não Passe para a Nº 32 (1) Sim Sreuni __ Avalie a estrutura da sala de reuniões quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Sreuilu __ (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Sreuvent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Sreuruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Sreupiso __ A UBS tem farmácia? (0) Não Passe para a Nº 34 (1) Sim Farmac __ Avalie a estrutura da farmácia quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Farmilu __ (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Farmvent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Farmruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Farmpiso __ A UBS tem expurgo? (0) Não Passe para a Nº 36 (1) Sim Expurgo __ Avalie a estrutura do expurgo quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Expuilu __ (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Expuvent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Expuruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Expupiso __ A UBS tem sala de esterilização de materiais? (0) Não Passe para a Nº 38 (1) Sim Sesteril __ Avalie a estrutura da sala de esterilização quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Sestilu __ (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Sestvent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Sestruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Sestpiso __ A UBS tem cozinha? (0) Não Passe para a Nº 40 (1) Sim Cozinha __ 210 Avalie a estrutura da cozinha quanto: Iluminação Ventilação Ruído Piso, paredes e teto Cozilu __ (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada (1) Adequada Cozvent __ (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável (2) Razoável Cozruid __ (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada (3) Inadequada Cozpiso __ BLOCO C – EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTAL Com relação a equipamentos e instrumentos de uso geral EM CONDIÇÕES DE USO, a UBS dispõe de: Antropômetro para adultos (0) Não (1) Sim Antropa __ Antropômetro para crianças (0) Não (1) Sim Antrope __ Balança de adulto (0) Não (1) Sim Badult __ Balança infantil (0) Não (1) Sim Bainf __ Centrífuga (0) Não (1) Sim Centr __ Espéculos vaginais (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Escpe __ Estetoscópio (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Estet __ Estetoscópio de Pinard (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Pinard __ Fita métrica (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Fita __ Foco de luz (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Foco __ Geladeira exclusiva para vacina (0) Não (1) Sim Geladva __ Glicosímetro (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Glicos __ Lanterna (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Lant __ Mesa exame clínico (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Mesacl __ Mesa ginecológica (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Mesagi __ Microscópio (0) Não (1) Sim Micros __ Nebulizador espaçador Oftalmoscópio ou bombinha com (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Neb __ Oft al__ 211 Otoscópio (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Otosc __ Sonar (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Sonar __ Tensiômetro (aparelho para medir (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente pressão) Tens __ Termômetro (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Term __ Negatoscópio (0) Não (1) Sim Negas __ Com relação a equipamentos e instrumental de uso odontológico EM CONDIÇÕES DE USO, a UBS dispõe de: Amalgamador Aparelho fotopolimerizador compressor (0) Não (1) Sim Amalg __ e (0) Não (1) Sim Foto __ Cadeira odontológica (0) Não (1) Sim Cad __ Compressor (0) Não (1) Sim Comp __ Equipo odontológico com pontas (0) Não (1) Sim Quipo __ Estufa ou autoclave (0) Não (1) Sim Stuf __ Instrumental para as urgências (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Urge __ Instrumental para dentística (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Dent1 __ Instrumental para exame clínico (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Odclin __ Instrumental para procedimentos (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente periodontais básicos Odbasic __ Mocho (0) Não (1) Sim Mocho __ Refletor (0) Não (1) Sim Reflet __ Unidade auxiliar (0) Não (1) Sim Uniaux __ Com relação a equipamentos e instrumentos de informática, informação e comunicação EM CONDIÇÕES DE USO, a UBS dispõe de: Microcomputador (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Comp1 __ Impressora (0) Não (1) Sim, suficiente (2) Sim, insuficiente Print __ Conexão com Internet (0) Não (1) Sim, satisfatória (2) Sim, insatisfatória Internet __ Telefone próprio (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, insatisfatório Telefpr __ 212 Telefone público (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, insatisfatório Telefpl __ AS PERGUNTAS Nº 43 E Nº 44 DEVEM SER RESPONDIDAS APENAS SE A UBS TEM MICROCOMPUTADOR Assinale as atividades para a(s) qual (quais) é (são) utilizado(s) o(s) computador (es) na UBS: Recepção / acolhimento (0) Não (1) Sim Recep2 __ Cadastramento de usuários / famílias (0) Não (1) Sim Informatização do prontuário (0) Não (1) Sim Agendamento (0) Não (1) Sim Regate __ Registro de atendimentos (0) Não (1) Sim Regacpro __ Registro de ações programáticas (0) Não (1) Sim Encaminhamentos (0) Não (1) Sim Estoq __ Prescrição de medicamentos (0) Não (1) Sim Protoc __ Controle de estoque (0) Não (1) Sim Protocolos / Manuais / Orientações (0) Não (1) Sim Atnaorel __ Monitoramento / Avaliação (0) Não (1) Sim Outtaref __ Acesso à bibliografia (0) Não (1) Sim Atividades não relacionadas ao trabalho (0) Não (1) Sim Cadast __ Pront __ Agend __ Encam __ Prescri __ Moniaval __ Biblio __ Tipouta1 __ __ Tipouta2 __ __ Tipouta3 __ __ ( ) Outra: ______________________________________________________________ _______________________________________________________________(88) NSA Assinale quais profissionais utilizam o(s) computador(es) na UBS: 213 Recepcionista / auxiliar administrativo (0) Não (1) Sim Ucrec __ Enfermeiro(a) (0) Não (1) Sim Médico(a) (0) Não (1) Sim Uctec __ Técnico(a) de Enfermagem (0) Não (1) Sim Ucodo __ Odontólogo(a) (0) Não (1) Sim Nutricionista (0) Não (1) Sim Agente comunitário (0) Não (1) Sim Outro (0) Não (1) Sim Ucenf __ Ucmed __ Ucnut __ Ucacs __ Outprof __ Ucoutro1 __ __ Ucoutro2 __ __ Ucoutro3 __ __ Qual(is) outro(s):_________________________________________________________ ______________________________________________________________(88) NSA BLOCO D – MATERIAS E INSUMOS Assinale a situação de abastecimento de materiais e insumos para a realização das atividades da UBS: Agulhas descartáveis (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Agulha __ Álcool (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Alcool __ Algodão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Algod __ Descartex (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Desca __ Esparadrapo (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Espar __ Fio de sutura (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Fio __ Gaze (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Gaze __ Luvas estéreis (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Luvest __ Luvas para procedimentos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Eluvpro __ Material para pequenas cirurgias (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cirur __ Material para retirada de pontos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Pont __ Seringas para aplicação de vacinas (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Servac __ Seringas para aplicação de injeções em (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente geral Serout __ 214 Bloco de receituário comum (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Blrec __ Bloco de receituário para medicamentos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente controlados Blcontr __ Cartão da criança (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cartcri __ Cartão da gestante (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cartges __ Formulários HIPERDIA de cadastramento do (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Hiperdia __ Formulários de SISPRENATAL cadastramento do (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Sispn __ Fichas de cadastramento domiciliar (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ficad __ Fichas do SIAB ou sistema similar (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ficsia __ BLOCO E – MEDICAMENTOS E PRESERVATIVOS (excluída a 2ª variável solução fisiológica para nebulização) Com relação a medicamentos, a UBS dispõe de: Ácido acetil salicílico de 100mg (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente aas __ Ácido fólico (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Folic __ Anticoncepcional oral combinado (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acobi __ Anticoncepcional oral de progesterona (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acopro __ Anticoncepcional injetável combinado (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acoinbi __ Anticoncepcional injetável de progesterona (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente acoinpro __ Amoxicilina cápsulas (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente amoxcp __ Amoxicilina suspensão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Amoxsu __ Ampicilina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente ampicp __ Ampicilina suspensão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ampisu __ Azitromicina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Azitro __ Beclometasona inalatória (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Beclosp __ Ceftriaxone injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Ceftri __ Captopril (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Captop __ Cimetidina comprimidos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cimet __ 215 Ciprofloxacino comprimidos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Cipro __ Dexametasona pomada (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dexap __ Dexclorfeniramina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dexclcp __ Dexclorfeniramina solução oral (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dexclsp __ Diclofenaco sódico ou potássio comprido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Diclocp __ Diclofenaco sódico ou potássio injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dicloij __ Digoxina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Digox __ Dimenidrato comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dimencp __ Dimenidrato injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dimensp __ Dinitrato ou mononitrato de isossorbida (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente uso oral Isordor __ Dinitrato ou mononitrato de isossorbida (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente uso sublingual Isordsl __ Dipirona comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dipircp __ Dipirona injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dipriij __ Doxiciclina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Doxic __ Furosemida comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dfurose __ Furosemida injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dfurose1 __ Glibenclamida (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dglib __ Hidroclorotiazida (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Dhidroc __ Hioscina/escopolamina comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Hioscp __ Hioscina/escopolamina injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Hiosij __ Isoconazol creme vaginal (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Isocre __ Miconazol creme vaginal (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Micocre __ Metformina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metif __ Metoclopramida comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metoccp __ Metroclopramida injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metocij __ 216 Metronidazol comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metrocp __ Metronidazol geléia (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Metrogl __ Neomicina com bacitracina (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Neomic __ Nistatina creme vaginal (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Nistatgl __ Nistatina solução oral (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Nistatsp __ Penicilina benzatina 1.200.000 UI (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Pen12 __ Penicilina benzatina 600.00 UI (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Pen6 __ Permetrina 1% (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Permet1 __ Permetrina 5% (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Permet5 __ Preservativos (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Preserv __ Prometazina injetável (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Prometij __ Propranolol (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Propra __ Solução fisiológica para nebulização (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Soroneb __ Sulfametoxazol/Trimetoprima comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Smtzcp __ Sulfametoxazol/Trimetoprima suspensão (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Smtzsp __ Sulfato ferroso comprimido (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Sulfercp __ Sulfato ferroso gotas / xarope (0) Não há (1) Suficiente (2) Insuficiente Sulfergt __ Dispmed __ Os medicamentos são dispensados na UBS? (0) Não (1) Sim, alguns (3) Sim, a maioria (4) Sim, todos BLOCO F – VACINAS (excluída a variável pneumococo que foi unida a pneumo 10) Quais vacinas do calendário do Programa Nacional de Imunizações são realizadas rotineiramente nesta UBS? BCG (0) Não (1) Sim Bcg __ Contra Hepatite B (0) Não (1) Sim Hep __ 217 Dupla adulto (0) Não (1) Sim Dupa __ Febre amarela (0) Não (1) Sim Fa __ Influenza (0) Não (1) Sim Influ __ Pneumo 10 / Pneumococo (0) Não (1) Sim Pneu10 __ Tetravalente (0) Não (1) Sim Dpt __ Tríplice viral (0) Não (1) Sim Triv __ Tríplice bacteriana (0) Não (1) Sim Tribac __ Vacina oral de Rotavirus Humano (0) Não (1) Sim Rotav __ Vacina oral contra a pólio (0) Não (1) Sim Sabin __ BLOCO G – ACESSO A EXAMES COMPLEMENTARES A UBS tem acesso direto a quais dos exames complementares abaixo relacionados: Ácido úrico (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Urico __ Anti HCV (hepatite C) (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hcv __ Citologia de colo uterino (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Citop __ Colonoscopia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Colono __ Colposcopia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Colpo __ Creatinina/ Uréia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Creatu __ Eletrocardiograma (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ecg __ Elisa (HIV) (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hiv __ Endoscopia digestiva alta (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Eda __ Exame comum de urina (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ecu __ Exame parasitológico de fezes (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Epf __ Glicemia capilar na UBS (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Glicap __ Glicemia plasmática (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Glipla __ Hemoglobina glicosilada (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hbglic __ Hemograma completo (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hemog __ 218 HbsAg (hepatite B) (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Hbsag __ Mamografia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Mamogra __ Microalbuminúria (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Microalb __ Pesquisa de BAAR no escarro (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório baar __ PSA (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Psa __ RX sem contraste (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Rxsimp __ RX com contraste (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Rxcontr __ Tipagem sanguínea (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Tiposg __ Tomografia computadorizada (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Tomogr __ Ultrassonografia abdominal (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usabdo __ Ultrassonografia mamária (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usmama __ Ultrassonografia obstétrica (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usobst __ Ultrassonografia transvaginal (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ustransv __ Ultrassonografia vascular (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Usvasc Urocultura (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Uroc __ VDRL (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Vdrl __ BLOCO H – ACESSO A ATENDIMENTO ESPECIALIZADO E RETAGUARDA HOSPITALAR Com relação à referência para atenção especializada, a UBS dispõe de consulta médica para: Cardiologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Cardio __ Cirurgia geral (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Cirur1 __ Dermatologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Dermat __ Fisioterapia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Fisiot1 __ Ginecologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Gineco __ Nefrologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Nefro __ 219 Neurologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Neuro __ Obstetrícia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Obstet __ Oftalmologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Oftalm __ Ortopedia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Ortop __ Otorrinolaringologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Otorri __ Pediatria (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Pediat __ Pneumologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Pneum __ Psiquiatria (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Psiq1 __ Traumatologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Traumat __ Urologia (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório Urolog __ A equipe desta UBS tem acesso a remoção de pacientes em situação de urgência / Remocao __ emergência? (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório A equipe desta UBS tem acesso a retaguarda de atendimento em pronto-socorro? (0) Não (1) Sim, satisfatório (2) Sim, não satisfatório A equipe desta UBS tem acesso a retaguarda para internação hospitalar? (0) Não (1) Sim, satisfatório Retagps __ Retagint __ (2) Sim, não satisfatório BLOCO I – AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE DE SAÚDE Quais das atividades abaixo relacionadas são desenvolvidas pela UBS? Atendimento médico (0) Não (1) Sim Atdmed __ Atendimento odontológico (0) Não (1) Sim Atdodo __ Cuidado domiciliar (0) Não (1) Sim Atdomic __ Diagnóstico e tratamento da hanseníase (0) Não (1) Sim Atdhans __ Diagnóstico e tratamento da hipertensão (0) Não (1) Sim Atdhas __ Diagnóstico e tratamento da tuberculose (0) Não (1) Sim Atdtbc __ Diagnóstico e tratamento do diabetes (0) Não (1) Sim Atddm __ 220 Manejo de casos de desnutrição e de suplementação alimentar (0) Não (1) Sim Atddesn __ Manejo dos agravos mais prevalentes na infância (0) Não (1) Sim Atdaidp __ curativos, (0) Não (1) Sim Procenf __ Pequenas cirurgias (0) Não (1) Sim Peqcir __ Planejamento familiar (0) Não (1) Sim Planfa __ Prevenção do câncer de colo uterino (0) Não (1) Sim Prevcolo __ Prevenção do câncer de mama (0) Não (1) Sim Prevmam __ Promoção do aleitamento materno (0) Não (1) Sim Proaleit __ Pré-natal (0) Não (1) Sim Prenat __ Puericultura (0) Não (1) Sim Pueric __ Notificação compulsória de doenças (0) Não (1) Sim Notifica __ Procedimentos de enfermagem medida de sinais vitais, etc) (imunização, Com relação as ações desenvolvidas pela UBS são utilizados protocolos para: Cuidados / procedimentos de enfermagem (0) Não (1) Sim Proenf __ Cuidado domiciliar (0) Não (1) Sim Prodom __ Diagnóstico e tratamento do diabetes (0) Não (1) Sim Prodm __ Diagnóstico e tratamento da hanseníase (0) Não (1) Sim Prohan __ Diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial (0) Não (1) Sim Prohas __ Diagnóstico e tratamento da tuberculose (0) Não (1) Sim Protbc __ Imunizações (0) Não (1) Sim Proimu __ Manejo da desnutrição e suplementação alimentar (0) Não (1) Sim Prodesn __ Manejo dos agravos mais prevalentes na infância (0) Não (1) Sim Proaidp __ Planejamento familiar (0) Não (1) Sim Proplan __ Pré-natal (0) Não (1) Sim Propn __ Puericultura (0) Não (1) Sim Propueri __ Prevenção do câncer de colo uterino (0) Não (1) Sim Procolo __ 221 Prevenção do câncer de mama (0) Não (1) Sim Promama __ Promoção do aleitamento materno (0) Não (1) Sim Proaleit1 __ Grupos __ A UBS realiza atividades com grupos de usuários? (0) Não Passe para a pergunta Nº 58 (1) Sim Quais das atividades abaixo relacionadas que a UBS realiza: Adolescentes (0) Não (1) Sim Gruadol __ Diabéticos (0) Não (1) Sim Grudm __ Hipertensos (0) Não (1) Sim Gruhas __ Idosos (0) Não (1) Sim Grudo _ Portadores de sofrimento psíquico (0) Não (1) Sim Grusofp __ Pré-natal (0) Não (1) Sim Grupn __ Puericultura (0) Não (1) Sim Grupuer __ Outro(s) – descrever abaixo (0) Não ( ) Sim. Qual(is)? Outgrup __ _____________________________________________________________(88) NSA ___________________________________________________________________ Dgrout1 __ __ Dgrout2 __ __ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ Dgrout3 __ __ Dgrout4 __ __ Dgrout5 __ __ BLOCO J – BARREIRAS ARQUITETÔNICAS O prédio da unidade de saúde é adequado para o acesso de pessoas portadoras de Preadeq __ deficiência? (0) Não (1) Sim (9) Não sei Existem tapetes na sala de espera, consultório ou em alguma outra dependência do Tapsala__ prédio? Tapcon__ Sala de Espera (0) Não (1) Sim Tapout__ Consultório (0) Não (1) Sim Outra (0) Não (1) Sim Qual?__________________________________ Exite(m) degrau(s) no(s) acesso(s) que dificulte(am) o ingresso de deficientes no Degrace__ prédio? (0) Não (1) Sim (9) Não sei 222 Existem rampas alternativas para garantir o acesso de pessoas portadoras de Rampas__ deficiência? (0) Não (1) Sim (9) Não sei As calçadas do prédio permitem o deslocamento seguro de deficientes visuais, Calcseg__ cadeirantes e idosos? (0) Não (1) Sim (9) Não sei Existem corrimãos nas escadas, rampas ou corredores, para auxiliar o acesso de Coriesc__ usuários com mobilidade reduzida? Coriramp__ Coricor__ Escada(s) (0) Não (1) Sim (9) Não sei Rampa(s) (0) Não (1) Sim (9) Não sei Corredor(es) (0) Não (1) Sim (9) Não sei As portas dos banheiros permitem o acesso de usuários de cadeiras de rodas? (No Wcporcr__ mínimo 1 banheiro) (0) Não (1) Sim (9) Não sei Os banheiros possuem espaço suficiente para manobras de aproximação de Wcperma__ usuários de cadeiras de rodas? (No mínimo 1 banheiro) (0) Não (1) Sim (9) Não sei Você considera as cadeiras da sala de espera desta unidade de saúde, adequada para Cadadeq__ um local de atendimento? (0) Não (1) Sim (9) Não sei Existe cadeira de rodas a disposição de pacientes com esta necessidade? (0) Não Crdispo__ (1) Sim (9) Não sei Quem respondeu o questionário? Secretário Municipal de Saúde (0) Não (1) Sim Sms __ Coordenador as Atenção Básica (0) Não (1) Sim Cab __ Coordenador da Estratégia Saúde da Família (0) Não (1) Sim Cesf __ Coordenador / Chefe da UBS (0) Não (1) Sim Chefe __ Outro profissional da UBS (0) Não (1) Sim Outprof __ Data do preenchimento: __ __ / __ __ / __ __ __ __ Dtprench __ __ / __ __ / __ __ __ __ 223 MUITO OBRIGADO PELAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. SE O ESPAÇO PARA AS RESPOSTAS LIVRES FOR PEQUENO UTILIZE O VERSO, SE NECESSÁRIO 224 Apêndice 5 – Folder divulgado durante o Congresso Mundial de Nutrição, Rio de Janeiro, 2012 225 226 227 228