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APROVEITAMENTO DO PEDÚNCULO DO CAJU PARA OBTENÇÃO DE CONCENTRADOS ENRIQUECIDOS EM FRUTOSE E/OU GLICOSE 1 Ticiana Cavalcante Duarte Josy Eliziane Torres Ramos 3 Ivanildo José da Silva Jr. 3 Diana C. S. Azevedo 2 1 Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/ CNPQ/UFC, discente do curso de Engenharia Química. Doutoranda da faculdade de Engenharia Química da UFC/CE. 3 Professor da Faculdade de Engenharia Química da UFC/CE. 2 1,2,3 Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal do Ceará. Planalto Pici ,Avenida Humberto Monte , Bloco 709 , Campus do Pici, Fortaleza- CE, CEP 60455-760 e-mail: [email protected] RESUMO - O pedúnculo do caju possui várias propriedades nutricionais sendo o mesmo rico em frutose e glicose. Infelizmente, a maior parte da produção do pedúnculo do caju é desperdiçada no local da colheita. A obtenção de produtos de valor agregado a partir do pedúnculo, como xaropes de frutose e glicose, pode indicar rotas econômicas alternativas para a região produtora. Neste contexto, este trabalho visa à obtenção de produtos a partir do pedúnculo do caju, tais como xaropes de glicose e frutose obtidos por rotaevaporação e o estudo das propriedades de equilíbrio e cinética de adsorção dos açúcares frutose e glicose em resinas de troca iônica. Os três concentrados, Xarope obtido à 50ºC, Xarope obtido à 60ºC e o mel comercial Karo® foram caracterizados e comparados em relação a vários parâmetros.O xarope obtido apresentou maior concentração de açúcares redutores e até mesmo uma maior quantidade de frutose. As resinas utilizadas no processo de separação possuem maior afinidade pela frutose que glicose, sendo a resina Dowex com maior capacidade de adsorção do que a Diaion. Tal fato potencializa a produção de concentrados enriquecidos em frutose e/ou glicose viabilizando um aproveitamento da produção excedente de caju em um produto de maior valor comercial. Palavras-Chave: caju, xarope, açúcares. INTRODUÇÃO O cajueiro (Anacardium occidentale L) é uma planta tropical nativa do Brasil cultivada em terrenos arenosos da costa do Nordeste do país, sendo o estado do Ceará seu maior produtor (Lima, 1988). A agroindústria do caju tem um papel de destaque no contexto socioeconômico do Estado, já que se trata de uma atividade intensiva em mão de obra. Em áreas subdesenvolvidas, a cajucultura proporciona uma das poucas, senão a única, oportunidades de trabalho para a população. A maçã ou pedúnculo pode ser consumida in natura ou pode ser processada industrialmente em uma variedade de produtos que vão do suco concentrado a produtos cosméticos. O suco extraído do pedúnculo pode ser servido como bebida ou fermentado a vinho. Porém, o mercado local é quem basicamente consome estes produtos, cuja comercialização não desempenha um papel significativo na economia da região. Se por um lado o caju possui excelentes qualidades gustativas e nutricionais, por outro é desvalorizado pela sua alta perecibilidade, pela ausência de técnicas de manuseio e preservação adequadas, e pela intensa adstringência (devido à presença de taninos). Infelizmente, a maior parte da produção do pedúnculo apodrece no local da colheita, sendo o restante vendido para a indústria de suco. O aproveitamento do pedúnculo é de apenas 10% (Paiva et al., 2000).A venda do suco para o mercado externo é prejudicada pela adstringência e pela formação de duas fases no interior das garrafas. Assim, a castanha desempenha maior importância econômica, pois, além de não ser perecível, é altamente valorizada tanto no mercado interno quanto no externo. Neste contexto, o presente trabalho visa à obtenção de produtos de valor agregado a partir do pedúnculo do caju, tais como xaropes de grau alimentício, o que pode indicar rotas econômicas alternativas ensejando o aproveitamento da produção excedente não absorvida pelo mercado. Também foi determinada a viabilidade de obter xaropes com graus diversos de enriquecimento de glicose e frutose através de experimentos de adsorção de misturas concentradas em resinas de troca iônica. O estudo do tema nos permite um maior conhecimento da importância do potencial da cajucultura no estado do Ceará, a aprendizagem do manuseio de um sistema de volatilidade rotatória, adsorção e suas aplicabilidades na separação de produtos. EMBRAPA/CNPAT), água deionizada,mel da marca Karo®,frutose e glicose de grau analítico da Dinâmica (Brasil) e colunas cromatográficas Superfomance (Gotec Labortechnik, Alemanha) de 12,7 cm de comprimento (L) e 2,5 cm de diâmetro interno (D), para experimentos em leito fixo empacotadas com as resinas Dowex® Monosphere 99 Ca (Sigma-Aldrich, EUA), com diâmetro de partícula de 320µm, nas dimensões de leito 2,5cm x 13cm e Diaion® UBK 555 (Sigma-Aldrich, EUA), com diâmetro de partícula de 220µm e nas dimensões de leito 2,5cm x 12,7cm; Para a quantificação e construção de curvas padrões dos açúcares Frutose e Glicose por CLAE (cromatografia líquida de alta eficiência), foi utilizada uma coluna cromatográfica analítica do tipo Shodex (SC10118mmX300mm) e pré-coluna (SC-LG 6mmX50mm). OBJETIVOS Objetivo geral Obtenção de xarope a partir do suco de caju clarificado O principal objetivo a ser atingido é determinar a viabilidade técnica de uma rota tecnológica de beneficiamento do pedúnculo do caju visando a obtenção de um produto de valor agregado (xaropes de grau alimentício) a partir do suco clarificado e efetuar estudos de adsorção seletiva de frutose em resinas de troca iônica, como forma de definir condições de operação de unidades de processamento contínuo para a separação destes açúcares e produção de xaropes concentrados de frutose. Para a aquisição do xarope foram utilizados inicialmente 400 mL de suco de caju clarificado por gelatina que foram alimentados a um sistema de evaporação rotatória (Büchi, Suíça), que inclui o Rotavapor® R- 210, Bomba de Vácuo® V-700 e o Recirculador Chiller B-740. Foram efetuados tratamentos térmicos nas temperaturas de 50º C e 60ºC, com a bomba de vácuo exercendo uma pressão de aproximadamente 20 mbar no modo contínuo, com a obtenção de xaropes de diferentes características. Objetivos específicos: Caracterização dos xaropes − − − Submeter o clarificado a processo de concentração sob distintas condições de temperatura; Caracterizar os xaropes obtidos quanto a Cor (abs), Condutividade elétrica (mS/m), pH, Densidade (g/mL), Cglicose (g/L), Cfrutose (g/L) e °Brix, comparando-os a um xarope padrão (mel Karo®) e Medir isotermas de equilíbrio de adsorção de glicose e frutose por cromatografia frontal em dois tipos de resinas de troca iônica, partindo de soluções monocomponentes e binárias de glicose e frutose a várias diluições nas concentrações de 10 a 120g/L e temperaturas de 30 ºC, 40 ºC e 60 ºC. MATERIAL E MÉTODOS Materiais suco Os materiais utilizados no trabalho foram de caju clarificado (cedido pela Os três concentrados (Xarope obtido à 50ºC, Xarope obtido à 60ºC e mel comercial da marca Karo®) foram caracterizados de acordo com os seguintes parâmetros: Cor (abs), Condutividade elétrica (mS/m), pH, Densidade (g/mL), Cglicose (g/L), Cfrutose (g/L) e °Brix. Método analítico para quantificação açúcares e ácidos orgânicos de Foi utilizada a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) com detector de índice de refração para a quantificação de açúcares. A fase móvel é água ultra- e a coluna analítica é do tipo Shodex SC – 1011 (300mmX8mm) conectada à pré-coluna Shodex SC-LG, adequada para a quantificação. O método analítico para quantificação de frutose e glicose já foi desenvolvido nos laboratórios do Grupo de Pesquisa em Separações por Adsorção da UFC. As resinas utilizadas para a separação de açúcares foram empacotadas nas colunas Superfomance (Merck, USA) perfazendo um volume útil (Vc) de 62,3mL. Medidas de isotermas cromatografia frontal de adsorção por Parâmetros As colunas foram conectadas a um sistema de cromatografia líquida de baixa pressão acoplada a um detector índice de refração. Equilibrou-se a coluna com água deionizada, a uma vazão de 2,5 mL/min até que se estabelecesse uma linha de base estável no detector IR. Em seguida, em t = 0, passou-se a bombear uma solução de frutose ou de glicose, através da coluna por tempo suficiente para saturá-la completamente. O sinal do detector foi registrado desde o início do bombeamento da solução até a sua completa saturação. Após a completa saturação, passou-se a bombear água a fim de eluir todo o açúcar anteriormente adsorvido. Este procedimento foi repetido sucessivas vezes para diferentes concentrações de alimentação com soluções monocomponentes de frutose e glicose nas concentrações (C0) de 10 a 120g/L nas temperaturas de 30, 40 e 60ºC. Concentrações maiores não puderam ser implementadas por que extrapolavam o limite de leitura do detector. Com o auxílio do sistema de aquisição de dados, curvas de Breakthrough foram obtidas e a partir delas, foi possível realizar a estimativa de parâmetros cinéticos. Com as soluções binárias, foram coletadas alíquotas à saída da coluna, as quais foram posteriormente analisadas por CLAE. Esse procedimento foi realizado a 60°C nas duas colunas Superformance empacotadas com as resinas Dowex e Diaion, a fim de comparar com os resultados obtidos com soluções monocomponentes. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados obtidos da caracterização das amostras de xarope de 50ºC e 60ºC e do mel comercial Karo® encontram-se nas tabela seguintes. Tabela 1-Resultados da caracterização da amostra de xarope de caju obtido á 50ºC. Parâmetros °Brix Cor (abs) Condutividade elétrica (mS/m) pH Densidade (g/mL) Cglicose (g/L) Cfrutose (g/L) Tabela 2 -Resultados da caracterização da amostra de xarope de caju obtido á 60ºC. Xarope(50ºC) 78 λ=540 0,0285 21,28 4,25 1,37 692 719 Xarope (60ºC) °Brix 79,2 Cor (abs) λ=540 0,154 Condutividade elétrica (mS/m) 7,27 pH 4,31 Densidade (g/mL) 1,39 Cglicose (g/L) 743 Cfrutose (g/L) 767 Tabela 3 -Resultados da caracterização da amostra de Mel Karo. Parâmetros Mel Karo® °Brix 80,0 Cor (abs) λ=540 0,156 Condutividade elétrica (mS/m) 1,219 pH 4,05 Densidade (g/mL) 1,41 Cglicose (g/L) 593 Cfrutose (g/L) 489 Os pHs das amostras de xarope se mostraram levemente ácidos, assim como a do mel comercial Das caracterizações das amostras de xarope, tem-se que o °Brix das amostras de xarope não diferem significativamente do mel comercial Karo®. No entanto, a quantidade de açúcares frutose e glicose é bem menor para o mel comercial que para os xaropes de caju, o que indica haver outros açúcares solúveis como a sacarose em sua composição. Logo, o poder adoçante do xarope de caju com mesmo Brix que o Mel Karo deve ser bastante superior. Estudos de cinética e dinâmica de adsorção utilizando soluções sintéticas dos açúcares que estão presentes no xarope foram efetuados.A partir do método dinâmico da análise frontal (a partir das curvas de breakthrough) as isotermas de adsorção foram obtidas. Experimentos foram realizados utilizando soluções sintéticas monocomponentes dos açúcares variando as concentrações de 10120g/L em três temperaturas diferentes. Cada curva de ruptura a seguir apresentadas refletem a variação da concentração de adsorbato com o tempo à saída da coluna, permitindo calcular um ponto na isoterma de adsorção. 1.0 1.0 0.8 0.8 C/C0 0.6 C/C0 0.6 0.4 0.4 30°C 40°C 60°C 0.2 0.0 0 10 20 30 Tempo (min) 40 50 Figura 1-Curvas de breakthrough (experimentais) para a frutose com concentração de alimentação de 100g/L na resina Dowex. 1.0 0.8 C/C0 0.6 0.4 30°C 40°C 60°C 0.2 0.0 0 10 20 30 Tempo (min) 40 Figura 2Curvas de breakthrough (experimentais) para a glicose com concentração de alimentação de 100g/L na resina Dowex. 1.0 0.8 C/C0 0.6 0.4 30°C 40°C 60°C 0.2 0.0 0 10 20 30 Tempo (min) 40 Figura 3 - Curvas de breakthrough (experimentais) para a frutose com concentração de alimentação de 100g/L na resina Diaion. 30°C 40°C 60°C 0.2 0.0 0 10 20 30 Tempo (min) 40 Figura 4: Curvas de breakthrough (experimentais) para a glicose com concentração de alimentação de 100g/L na resina Diaion Tendo em mão estas informaçãoes e comparando a Figura 1 à Figura 2 e Figura 3 à Figura 4 foi possível perceber que o tempo necessário para o sistema atingir a situação de completa saturaçãofoi menor para a glicose. Tal fato significa que ambas as resinas adsorvem mais frutose que glicose. Um aspecto importante que podemos constatar com as Figuras 1 à 4 é que a capacidade adsortiva da frutose diminui com o aumento da temperatura. O que era esperado visto que a adsorção física é um fenômeno exotérmico, ou seja, para cada degrau positivo de temperatura a quantidade adsorvida diminui. Já para a glicose, as curvas de breakthrough variam muito pouco com a temperatura o que sugere baixos calores de adsorção. Isto é um forte indício de que a glicose não é apreciavelmente adsorvida. Experimentos foram realizados utilizando xarope de caju pra fundamentar os dados obtidos com os experimentos com soluções monocomponentes. Um experimento foi realizado na coluna empacotada com a resina Dowex a 30°C e na concentração de alimentação de 60g/L para cada um dos açúcares. Os dados obtidos com o xarope de caju foram comparados com os dados computacionais obtidos por um modelo matemático resolvido utilizando o software gProms. Maiores detalhes do modelo e sua solução podem ser encontrados em Luz et al. (2008). 80 1,0 70 60 50 0,6 q* (g/L) C/C0 0,8 Dados Frutose Simulado Dados Glicose Simulado 0,4 20 0,0 10 10 20 30 Tempo (min) 40 50 30°C 40°C 60°C 0 0 Figura 5- Curva de breakthrough de frutose e glicose do xarope de caju a 60g/L na temperatura de 30°C na resina Dowex. Analisando a Figura 5, vimos que há alguma discordância ao confrontarmos os dados experimentais com as curvas simuladas. Porém, , verificamos que os dados monocomponentes geraram curvas que conseguiram prever satisfatoriamente o comportamento adsortivo da solução diluída de xarope de caju e podem ser posteriormente utilizados para o projeto de unidades industriais de separação dos açúcares presentes no xarope. Tais diferenças se devem a composição e propriedades entre o xarope e uma solução sintética de açúcar As isotermas de adsorção foram construídas a partir das curvas de ruptura obtidas com diferentes concentrações de alimentação de frutose e glicose: 90 80 70 Glicose 30 0,2 0 Frutose 40 Frutose q* = q* (g/L) 20 30°C 40°C 60°C 10 0 0 20 40 60 80 Conc (g/L) 100 120 Figura 6- Isotermas de adsorção de frutose e glicose a várias temperaturas na resina Dowex. 100 120 aC 1 + bC (1) em que a e b (L/g) são parâmetros do modelo de Langmuir, sendo a capacidade máxima de saturação dada por qm dada por a/b. Os ajustes software ORIGIN 6.0 (Microcal Software) e os parâmetros dos modelos são apresentados na Tabela 4. . Tabela 4. Constantes de Langmuir qm e b, a várias temperaturas nas Resinas Dowex e Diaion. Parâme tros qm (g/L) 30 60 80 Conc (g/L) O comportamento observado nas Figuras 6 e 7 é típico de uma isoterma do tipo Langmuir.A euqação (1) representa o modelo descrito por : 50 Glicose 40 Figura 7- Isotermas de adsorção de frutose e Glicose a várias temperaturas na resina Diaion. As curvas representam à equação de Langmuir ajustada aos dados experimentais 60 40 20 b (L/g) H Parâme tros qm (g/L) b (L/g) H Resina Dowex Frutose 30° 40° 60° C C C 190 190 190 0,00 0,00 0,00 51 45 36 0,96 0,85 0,68 33 5 4 Glicose 30° 40° 60° C C C 100 100 100 0,00 0,00 0,00 39 38 39 0,39 0,38 0,39 Resina Diaion Frutose 30° 40° 60° C C C 170 170 170 0,00 0,00 0,00 66 50 44 1,13 0,85 0,74 0 3 8 Glicose 30° 40° 60° C C C 90 90 90 0,00 0,00 0,00 58 57 57 0,52 0,51 0,51 2 3 3 De acordo com os resultados apresentados na Tabela 4, tanto a resina Dowex quanto a resina Diaion possuem uma maior afinidade pela frutose que pela glicose devido aos valores de qm da frutose são superiores – da ordem de 2 vezes aos qm da glicose, o que indica boa seletividade na adsorção de misturas contendo frutose e glicose. CONCLUSÃO Este trabalho apresentou os passos para atribuir um maior valor agregado ao suco de caju através da evaporação do mesmo num ciclo de volatilização rotatória produzindo um concentrado de glicose e frutose e a obtenção de dados experimentais de separação de frutose-glicose em leito fixo, que podem ser aplicados ao xarope de caju clarificado em processo contínuo de adsorção, com o objetivo de agregar valor a tal produto regional do Nordeste brasileiro. Para fins comerciais, o xarope obtido apresentou um caráter atraente, pois apresenta características semelhantes ao mel comercial, o Karo®, mostrando-se até com características mais apreciadas pelo consumidor como a maior concentração de açúcares redutores e até mesmo uma maior quantidade de frutose. Isto deverá contribuir para um melhor poder adoçante do xarope de caju em relação ao mel Karo®. As isotermas de adsorção foram obtidas pelo método dinâmico da análise frontal e o modelo de Langmuir utilizado foi bem ajustado para a faixa de concentração utilizada na realização dos experimentos utilizando soluções monocomponentes. Ambas as resinas adsorvem mais frutose que glicose, porém a coluna recheada com a resina Dowex se mostrou mais eficaz na separação e adsorção de Frutose do que a resina Diaion, que pode tornar potencial a produção de concentrados enriquecidos em frutose e/ou glicose. Os resultados obtidos com soluções monocomponestes se adequam bem a solução bicomponente (xarope de caju diluído) conseguindo prever satisfatoriamente o comportamento adsortivo da solução diluída. Estas evidências podem vir a viabilizar um aproveitamento da produção excedentária de caju em um produto de maior valor comercial. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, D. C. S., RODRIGUES, A. E, “Separation of Fructose and Glucose from Cashew Apple Juice by SMB Chromatography”, Sep. 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