documento - Intituto Geográfico Português

Transcrição

documento - Intituto Geográfico Português
Cartografia de Uso do Solo e/ou Ocupação do Solo
em Portugal Continental: compilação de fontes
primárias sobre os projectos CLC'90 e COS'90
Fernanda Néry (edição)
Versão 1.1 (2007)
Grupo de Ordenamento do Território
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE
INVESTIGAÇÃO E GESTÃO DE
INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
INSTITUTO GEOGRÁFICO PORTUGUÊS
Lisboa, 2007
Ficha técnica:
Instituto Geográfico Português
Endereço: Rua Artilharia Um, 107, 1099-052 Lisboa, Portugal
Telefone: (+351) 21 381 96 00
Fax: (+351) 21 381 96 99
Correio electrónico: [email protected]
Edição e comentários:
Fernanda Néry
Grupo de Ordenamento do Território
Direcção de Serviços de Investigação e Gestão de Informação Geográfica
Lisboa, Junho de 2007
Aviso importante:
As opiniões expressas neste documento são do(s) respectivo(s) autor(es),
não foram adoptadas nem de qualquer forma aprovadas pelo Instituto
Geográfico Português e não devem ser consideradas como uma declaração
de opinião do Instituto Geográfico Português.
O Instituto Geográfico Português não garante o rigor dos dados incluídos
neste documento, nem aceita qualquer responsabilidade por qualquer
utilização a que sejam sujeitos. Eventuais menções a marcas, empresas,
produtos ou serviços são meramente informativas e não constituem
garantia de qualidade, recomendação ou aprovação por parte do
Instituto Geográfico Português.
[i]
Índice
1
Introdução ...................................................................................................................................................... 1
2
Documentação relativa ao projecto CLC'90.............................................................................................. 2
3
4
2.1
Heyman & Henriques (1989).............................................................................................................. 3
2.2
Cornaert & Heyman (1986) .............................................................................................................. 11
2.3
Correspondência entre o New Nomenclature System e a versão 41 (1988)................................................ 32
2.4
Validité de l'inventaire de l'occupation du sol realisé a partir des données teledetection (s.d.)...................... 35
2.5
Heyman (1988).................................................................................................................................... 41
2.6
Lenco (1992)........................................................................................................................................ 47
Documentação relativa ao projecto COS'90 ........................................................................................... 63
3.1
Topsistema (1995) .............................................................................................................................. 64
3.2
IF (1994) .............................................................................................................................................. 69
3.3
Aeroflora (1997).................................................................................................................................. 79
3.4
CNIG (1996) ....................................................................................................................................... 80
3.5
ARTOP (1996).................................................................................................................................... 83
3.6
ARTOP (1997).................................................................................................................................... 93
3.7
Octopus (1998) ................................................................................................................................... 97
3.8
CNIG (2000a) ................................................................................................................................... 106
3.9
CNIG (1998) ..................................................................................................................................... 109
3.10
CNIG (1997) ..................................................................................................................................... 114
3.11
CNIG (2000b)................................................................................................................................... 116
3.12
CNIG (2000c) ................................................................................................................................... 117
Referências.................................................................................................................................................. 124
[1]
1 Introdução
O presente documento reúne:
− um conjunto de fontes primárias sobre o estudo de exequibilidade da cartografia CORINE Land
Cover, o projecto-piloto realizado em Portugal, o conjunto de dados geográficos então produzido
(CLC'90) e os procedimentos e resultados da avaliação da qualidade da CLC'90;
− um conjunto de fontes primárias sobre a produção da Cartografia de Ocupação do Solo de 1990
(COS'90), incluindo as normas de foto-interpretação, os processos de restituição cartográfica, a
avaliação da consistência lógica, etc..
Na generalidade dos casos, trata-se de relatórios ou outra documentação interna não publicada e por
isso inacessível aos utilizadores da CLC'90 ou da COS'90, embora forneça informação relevante sobre
os processos de produção e a qualidade dos dados.
Estas fontes foram coligidas e tratadas em 2002 e 2003, no âmbito do projecto MUBISPI
POCTI/42351/GEO/2001 e bolsa SFRH/BD/10601/2002., financiados pela Fundação para a
Ciência e a Tecnologia. Uma primeira versão deste documento foi produzida em 2003 para apoio ao
estabelecimento de uma tabela de correspondências entre as nomenclaturas CLC e COS e avaliação da
qualidade da COS'90.
Actualmente existem versões modificadas dos conjuntos de dados mencionados nesta compilação:
− no caso da CLC'90 foi produzida uma versão melhorada a nível geométrico e temático (CLC'90R),
no âmbito do projecto Corine Land Cover 2000 (Paínho et al. 2006).
− no caso da COS'90 foi produzida uma versão com correcções de consistência lógica e um conjunto
adicional de folhas anteriormente não publicadas (COS'90M), no âmbito do projecto MUBISPI.
Não obstante, no período 1990-2006, muitos estudos foram realizados com base nos conjuntos de
dados originais. Por esse motivo, considera-se útil a divulgação deste conjunto de fontes primárias, que
permite aferir melhor a robustez das análises e resultados obtidos com base na CLC'90 ou na COS'90.
[2]
2 Documentação relativa ao projecto CLC'90
Neste conjunto de documentos e relatórios reúne-se informação variada sobre o estudo de
exequibilidade da cartografia CORINE Land Cover, sobre a(s) nomenclatura(s) CLC e sobre a
metodologia de produção e validação da Carta CORINE Land Cover de 1985 no território de Portugal
Continental. Na generalidade dos casos, trata-se de informação não-publicada, disponível apenas em
suporte-papel, actualmente já em arquivo morto.
Os originais dos documentos Heyman & Henriques (1989), Correspondência entre o New Nomenclature
System e a versão 41 (1988) e Lenco (1992) foram disponibilizados pela Eng. Cristina Seabra. Os restantes
constam dos arquivos administrativos do ex-CNIG. Optou-se por ordenar os documentos
cronologicamente, em função do conteúdo e não da data de publicação.
Tabela 2.1. Listagem de documentos relativos ao projecto CORINE Land Cover de 1985.
Documento
Heyman &
Henriques (1989)
Referência
Heyman, Yves & Henriques, Rui Gonçalves (1989). Le projet CORINE land
cover au Portugal. Seminaire La teledetection em Agriculture. Montpellier, les
13,14, et 15 Mars 1989. 12pp.
Cornaert &
Heyman (1986)
Cornaert, M. & Heyman, Y. (coord.) (1986). CORINE Programme Land Cover
Project. ALGARVE - ANDALUCÍA Transfrontier Project MSS Landsat. Image
Interpretation from the Test Area. Feasibility Study. Commission of the CEE,
DG XI, Directorate-General for the Environment; Comissão de Coordenação da
Região do Algarve, Portugal; Agencia de Medio Ambiente, Junta de Andalucía,
España. December, 1986. 35pp.
__ (1988). Correspondência entre o New Nomenclature System (FEB 9) e a
versão 41. Janeiro de 1988/ 24 de Março de 1988. 7pp
Correspondência
entre o New
Nomenclature
System e a
versão 41 (1988)
Validité de
l'inventaire de
l'occupation du
sol realise a partir
des donnees
teledetection
(s.d.)
Heyman ( 1988)
Lenco (1992)
Descrição
Artigo de síntese sobre o projecto Land Cover CORINE em
Portugal, no qual são mencionadas as diversas fases do
processo de produção descritas detalhadamente nos
restantes documentos.
Estudo de exequibilidade da cartografia de ocupação de solo
CORINE realizado no Algarve e Andaluzia em 1985/1986
Correspondência entre os diversos sistemas de nomenclatura
utilizados durante o estudo de exequibilidade no Algarve, o
projecto-piloto em Portugal Continental e nomenclatura
CORINE “definitiva” estabelecida em 17/02/1989
___ (s.d.) Validité de l'inventaire de l'occupation du sol realise a partir des
donnees teledetection. Proposition d'une méthode d'évaluation. 6pp
Proposta de método de avaliação da qualidade da cartografia
produzida durante o projecto-piloto CLC'90.
Heyman, M. (1988). Compte-rendu du depouillement: 302 premiers
questionnaires de l'enquete de validation sur le Portugal. 08/12/1988. 6pp.
Resultados preliminares dos primeiros 302 inquéritos de
validação realizados sobre a cartografia produzida durante o
projecto-piloto CLC'90
Resultados da validação da cartografia CLC'90 segundo a
metodologia descrita em Validité de l'inventaire de l'occupation
du sol realise a partir des donnees teledetection (s.d.). Vide
para Correspondência entre o New Nomenclature System e a
versão 41 (1988) uma descrição do significado dos códigos
utilizados.
Lenco, M. (1992) - Validation de la Base de Données Corine-Land Cover.
Corine Land Cover Meeting. Ispra. Italy. 24-27 February. 1992 :18-33
[3]
2.1 Heyman & Henriques (1989)
2.1.1 Referência
Heyman, Y.; Henriques, R. G. (1989). Le projet CORINE Land Cover au Portugal. Seminaire La
teledetection em Agriculture. Montpellier, les 13,14, et 15 Mars 1989. 12pp.
2.1.2 Observações
O texto foi obtido por reconhecimento óptico de caracteres a partir de originais bastante degradados,
verificado através de leitura e de um verificador automático de ortografia. Manteve-se a totalidade do
texto, excepto onde assinalado por reticências entre parêntesis rectos, mas não se manteve o aspecto
gráfico original.
2.1.3 Texto original
LE PROJECT CORINE LAND COVER AU PORTUGAL
Yves Heyman, Rui Gonçalves Henriques
1. INTRODUCTION
La définition et la mise en place d'une politique de gestion de l'environnement supposent, comme
condition, une bonne connaissance de l'occupation du sol et de son évolution. Le Programme
Communautaire CORINE, établi en 1985 par décision du Conseil, a pour but developer un système
d'information sur l'environnement qui puisse contribuer à la définition et à la éxécution cette politique
de l'environnement à l'échelle européenne.
Le projet Land-Cover, un des multiples projets en cours de dévéloppement dans le cadre du
Programme CORINE, consiste en un inventaire cartographique de l'ocupation du sol des douze pays
de la C.E.E.. Le Projet Land-Cover doit fournir au programme CORINE une information de référence
à usage multiple.
En 1985, année de lancement de l’étude de faisabilité "Land Cover", chacun pouvait fairé la
constatation suivante:
Dans tous les pays de la communauté, l'information sur l'occupation du sol, qu'elle soit statistique ou
cartographique, presente les mêmes caractéristiques:
- hétérogénéité
- dispersion
- diffusion presque confidentielle
[4]
Cet état de l'information et l'objectif du projet Land-Cover qui est de mettre à la disposition du plus
grand nombre d'utilisateurs, une information sur l'occupation du sol
- homogéne
- strictement comparable sur tous les pays concernés, faisaient de ce projet, dès son lancement, une des
plus vastes tentatives de réalisation d'inventaire cartographique à l'échelle du 1/100000, jamais
entreprise.
L'ampleur de la tâche se résume en quelques chiffres :
- La surface à cartographier s'étend sur 2250 millions de km2
- Cette surface est couverte par pôles 1300 feuillets cartographiques 1/100000 au format standard.
- Elle se répartit entre douze pays qui utilisent pratiquement tous, à cette échelle, des systèmes de
projection cartographique différents.
- Enfin, cette cartographie doit, selon le souhait de la Commission, être mise à jour tous les cinq ans
puisque, pour la gestion, c'est la connaissance de l'évolution de l'occupation du sol qui importe.
Il convient d'ailleurs de souligner que, conscient de l'ampleur de la tâche à accomplir, le Conseil avait
dans sa décision 338.85 relative au projet CORINE:
a) Identifié la collecte d'une information cohérente sur l'utilisation des terres comme une opération
prioritaire du Projet;
b) Indiqué explicitement l'utilisation des données des satellites d'observation de la terre pour obtenir
cette information.
De ce fait, depuis le lancement en Juillet 1972 de Landsat 1, l'observation de la Terre à l'aide de
capteurs multispectraux en orbite à bord de satellites artificiels semblaient en effet, fournir un
instrument idéal et peu coûteux pour la réalisation de l'inventaire cartographique de l'occupation du soi
d'une zone très étendue.
2. MISE EM PLACE DU PROJET CORINE LAND COVER
2.1 Introduction
La décision du Conseil définissait donc parfaitement le cadre général de ce qui est devenu le projet
CORINE Land-Cover: un inventaire cartographique de l'occupation du sol utilisant comme source
d'information principale les données de la télédétection spatiale.
Ajoutons ce que le Conseil n'avait pas précisé: cet inventaire doit constituer un des éléments de base de
données géocodées sur l'environnement par réseau.
Dans ce cadre général, les moyens mis en oeuvre par la DG XI se sont révélés efficaces.
Ces moyens ont été:
a) Réalisation d'une étude de faisabilité comportant 10 zones test réparties dans 9 pays.
b) Réalisation d'une application pilote en vraie grandeur sur le Portugal.
[5]
c) Mise en place d'une organisation permanente légère chargée de promouvoir et de suivre la réalisation
du programme dans les différents pays.
2.2 Étude de faisabilité
Dans un premier temps, l'étude de faisabilité qui a consisté en l'application d'une méthodologie
provisoire à dix zones test d'une superficie moyenne de 2400 km2 réparties dans 9 pays afin de couvrir
les plus grands nombres possibles de paysages caractéristiques de la communauté, a permis d'établir
deux documents fondamentaux du programme:
- une nomenclature,
- une méthodologie définitive.
2.2.1 La Nomenclature
En ce qui concerne la nomenclature, il est important de souligner les points suivants:
- Premièrement, il faut convenir qu'il n'existe pas de nomenclature parfaite.
- Une nomenclature est toujours un compromis que résume l'ensemble des contraintes qui pèsent sur
un programme.
- Il y a donc des nomenclatures imparfaites qui sont à la base de programmes opérationnels dont les
résultats sont utilisés tous les jours.
- Il y a, d'un autre côté, des tentatives pour bâtir des nomenclatures parfaites qui ne trouvent jamais de
programme d'application.
La nomenclature Land-Cover qui n'est donc ni meilleure, ni pire que les autres, présente cependant
quelques caractéristiques qui méritent d'être soulignées:
- Elle permet de fournir à la Commission une information sufisamment détaillée;
- Chaque pays peut, s'il le souhaite, ajuster en fonction de ces procédures ou de ses préoccupations, un
niveau hiérarchique supplémentaire dans le cadre même du programme Corine;
- Elle est largement admise par l'ensemble des intervenants du programme;
- Enfin, elle est cohérente avec le mode d'utilisation des données de télédétection défini par la
méthodologie.
2.2.2 La méthodologie
Le second document issu de l'étude de faisabilité est la méthodologie.
Avant de commenter ce document, il faut signaler que dans le projet Land Cover, la méthodologie a un
statut un peu particulier.
Ce statut particulier résulte du fait que les informations de base, c'est-à-dire les données numériques
transmises par les satellites sont partiellement identiques pour tous les pays, donc pour chacune des
équipes nationales. De plus, la collecte de ces données est parfaitement répétitive et, grâce aux deux
[6]
satellites actuellement en service (SPOT 1 et LANDSAT 5), on pourrait disposer de deux couvertures
de l'Europe tous les ans.
La méthodologie Land Cover n'est donc pas concernée par la collecte des données de base qui est
assurée par les organismes qui gèrent les satellites.
Dans ses grandes lignes, la méthodologie retenue peut être définie par trois éléments fondamentaux:
a) L'échelle de la cartographie: le 100000 iéme
b) Le mode d'exploitation des données du satellite que l'on peut désigner comme une photointerprétation d'images fausses couleurs assistée par ordinateur.
c) La définition d'une unité spatiale et statistique propre au projet et provisoirement dénommée
"Ecozone".
L'échelle de 1/100000 pour cette cartographie européenne a été retenue pour deux raisons
fondamentales:
a) Elle satisfait les besoins de la Commission
b) Elle est bien adaptée pour servir de base dans chaque pays à la réalisation, sur des zones limitées,
d'applications thématiques particulières à des échelles plus grandes et donc plus directement utilisables
dans le cadre d'avant-projet d'aménagement ou de protection des milieux.
L'unité cartographique est un aspect essentiel de cette méthodologie:
La documentation dépouillée durant l'étude de faisabilité a mis en évidence une situation pour le moins
paradoxale:
En effet, d'un côté l'observation de la Terre à partir de satellites artificiels fournit à priori le moyen idéal
de réalisation d'inventaires cartographiques de l'occupation du sol de vastes régions du globe, d'un autre
côté, les opérations d'inventaire lancées dans différents pays semblent :
- soit avoir rencontré beaucoup de difficultés à se finaliser,
- soit déboucher sur des demi-succès, voire sur des demi-échecs.
L'analyse de ces expériences nous a conduit à la conclusion suivante:
Les difficultés rencontrées dans la réalisation d'inventaires cartographiques d'occupation du sol utilisant
les données de télédétection résultent du fait suivant : l'on considère que l'occupation du sol est une
notion banale et évidente; l'unité spatiale à cartographier (l'object du travail) tombe sous le sens
commun et ne nécessite, de ce fait, aucun travail particulier d'élaboration théorique.
Il nous est apparu, tout au contraire, que l'utilisation des données satellitaires à des fins d'inventaire
thématique ne pouvait se limiter à une réflexion sur la nomenclature d'occupation du sol à utiliser, mais
qu'elle impliquait une réflexion approfondie sur l'unité spatiale cartographiée.
[7]
Cette unité (et sa définition rigoureuse) est en effet l'outil de lecture et d'organisation des données de
télédétection qui, sous leur forme la plus habituelle, l'image de la Terre, est la représentation
foisonnante de la diversité et de l'hétérogénéité de la nature.
Dans la réalité, l'occupation du sol se présente comme une combinaison (ou un assemblage) de zones
plus ou moins hétérogènes, et ce, quelle que soit l'échelle de représentation adoptée:
a) le capteur du satellite fournit une représentation de cette réalité non immédiatement lisible en terme
d'occupation du sol;
b) cette réalité même de l'occupation du sol peut, dans sa complexité/diversité, être cartographiée.
On est donc conduit à construire et à définir pour tout travail d'inventaire, une unité spatiale et
statistique qui puisse satisfaire aux deux exigences suivantes:
a) son "contenu" doit être conforme aux besoins thématiques des utilisateurs de l'inventaire
cartographique produit.
b) cette unité doit fournir une représentation acceptable de la réalité compte tenu du thème envisagé.
Ces considérations ont conduit les responsables de l'étude de faisabilité à la définition suivante d'une
unité spatiale qu'ils ont provisoirement baptisé "ECOZONE":
"Macro-système identifiable sur une zone d'une taille significative à l'échelle de travail adoptée (25 ha) et
dont la structure, en terme d'occupation du sol, est suffisamment représentative et stable pour servir
d'unité de collectes de données plus fines".
2.3 Application Pilote au Portugal du Project CORINE Land Cover
Le bilan de l'étude de faisabilité s'étant révélé positif, la DG X1 a décidé de lancer une opération pilote
en vraie grandeur sur l'ensemble d'un pays de 90000 km2, le Portugal.
Du déroulement de cette opération pilote, trois aspects peuvent être retenus:
- Cette opération a montré que la méthodologie était bien applicable à un pays dans sa totalité;
- Elle a ensuite permis à l'équipe technique d'être confrontée dans le cadre d'une application en vraie
grandeur, aux problèmes de constitution d'une base de données thématiques géocodées;
- Enfin, elle nous a contraints à établir une méthodologie de validation de la cartographie.
Dans le cas du Portugal, cette méthode qui repose sur le contrôle d'unités des termes par sondage
aléatoire sur l'ensemble des unités cartographiées accompagnées par classes d'occupation du sol et par
classes de surfaces, conduit au contrôle sur photos aériennes ou directement sur le terrain de 60000
points appartenant à 2500 unités.
L'avantage de cette méthode est qu'elle fournit deux types d'information:
a) Le niveau de faisabilité de la cartographie en termes de % du territoire correctement classé;
b) Elle fournit des indications sur le degré d'hétérogénéité des unités cartographiées, ce qui est très
important puisque, comme nous l'avons souligné, les notions de zones homogènes d'occupation du sol
[8]
(25 ha) y sont une abstraction, rigoureuse certes, mais qui peuvent se révéler limitantes pour les
utilisateurs futurs de la base de données.
Le Portugal sera dans un avenir proche le premier pays de la Communauté à disposer d'une base de
données géocodées sur l'occupation sol validée et utilisable à l'échelle de 1/100000 ième.
Aujourd'hui, avec le début des travaux du programme Land Cover en France et en Espagne, le
programme prend une ampleur particulière.
Actuellement, le programme Corine Land Cover concerne prés de 1,200 millions de km2. Il est un des
premiers programmes mondial d'inventaire cartographique utilisant comme données de base les
données des satellites d'observation de la Terre.
3 ORGANIZATION DU PROJECT CORINE LAND COVER AU PORTUGAL
3.1 Organisation du Travail
D'après la méthodologie établie pour ce projet, le travail a compris les phases suivantes:
- acquisition des images satellite;
- production des images-cartes à l'échelle du 1/100000éme;
- inventaire de l'information exogène existante;
- interprétation des images-cartes;
- interprétation des images assistées par ordinateur;
- vérification de l'interprétation produite;
- digitalisation et organisation de la base de données Land Cover;
- validation des résultats.
En ce moment le processus de la vérification/validation est en cours, après conclusion des phases
précédentes.
En raison de l'inexistence (au début de 1987) de systèmes opérationnels de traitement digitalisé
d'images satellites et pour l'exécution de l'application au Portugal du Projet Land Cover, une équipe
internationale a été formée sous l'orientation du responsable de ce Projet, le premier auteur de cette
communication.
L'acquisition et la production des images-cartes ont été réalisées à Bruxelles, par la société Eurosense,
tandis que les tâches d’inventaire de l'information existante et d'interprétation de ces images-cartes ont
eu lieu à Lisbonne; elles ont été réalisées par une équipe inter-ministérielle et pluri-disciplinaire
portugaise mise en place pour cet objectif spécifique.
Cette équipe est composée comme suit:
- un groupe principal de quatre personnes travaillant à plein temps pour ce projet: Vanda Perdigão du
"Departamento de Engenharia Rural do Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de
Lisboa", Regina Albuquerque et Ofélia Madureira du "Centro de Cartografia do Instituto de
[9]
Investigação Científica Tropical" et Valentina Coelho de la "Comissão de Coordenação da Região do
Algarve, Ministério do Planeamento e da Administração do Território";
- un groupe multi-disciplinaire, travaillant à temps partiel, comprenant Ana Fontes, Paulo Dores et Rui
Queiroz, de la "Direcção Geral das Florestas, Ministério da Agricultura", Branco Marado et Pipa
Amorim du "Centro Nacional de Reconhecimento e Ordenamento Agrário, Ministério da Agricultura",
António Manuel Perdigão de la "Direcção-Geral de Hidráulica e Engenharia Agrícola, Ministério da
Agricultura", Maria Eugénia Moreira du "Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa",
Pedro Simões de l'"Universidade do Algarve"), Luis Nabais Conde du "Laboratório de Mineralogia e
Geologia da Universidade de Coimbra", Maria Santos de la "Comissão de Coordenação da Região
Norte", Manuel Cerveira et Maria Emília de la "Comissão de Coordenação da Região Centro";
- sous la coordination de Rui Gonçalves Henriques de la "Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia,
Sistema Nacional de Informação Geográfica".
3.2 Méthodologie
Pour l'application au Portugal du projet CORINE Land Cover, des images Landsat MSS furent choisies
comme base de travail pour la production de la première version de la cartographie biophysique du
territoire. Plus tard, des images Landsat TM couvrant la partie occidentale du Pays (ou la taille très
réduite dès parcelles agricoles posaient des difficultés particulières d'interprétation) ont éte achetées
pour compléter l'analyse effectuée sur la base des images MSS.
A partir des CCT de ces images et après la correction géométrique (le réchantillonnage des images a été
réalisé pour des pixels de 50 m) des "images-cartes" à l'échelle du 1/100000éme furent produites. Ces
images cartes, qui correspondent aux 53 feuilles de la série cartographique du 1/100000éme, ont éte
l'object d'une première interprétation, ayant pour but d'identifier et de délimiter les écozones établies
dans le cadre de la méthodologie du Projet et de leur attribuer leur classification respective, en utilisant
la nomenclature adoptée. L'interprétation a été facilitée par l'utilisation de données exogènes
disponibles, notamment la photographie aérienne.
Actuellement, (Mars 1989), le travail de vérification, est en cours; nous faisons appel au traitement
digital d'images pour la caractérisation des écozones plus complexes.
Un essai d'exécution de la méthodologie établie pour la validation de la cartographie produite a été déjà
réalisé à la fin de 1988, (cette méthodologie aura pour base la stratification des écozones par taille, et,
éventuellement, par région, sur laquelle on fera l'échantillonnage des zones à valider); on espère pouvoir
terminer cette validation avant la fin de l'été prochain.
[10]
3.3 Principales difficultés rencontrées
Trois sortes de contraintes ont caractérisé cette opération:
a) Le temps disponible pour réaliser ce projet a été particulièrement court. L'étude de faisabilité sur la
zone test portugaise a été réalisée en seulement deux mois, y compris la production du rapport et la
carte obtenue. La cartographie de l'ensemble du territoire portugais, basée sur l'interprétation des
images-cartes a été terminée dans les six mois suivant la production des images-cartes.
b) La complexité de l'occupation du sol au Portugal résulte de la complexité morphologique du
territoire, de la diversité climatique, de l'hétérogénéité de la structure de la propriété rurale du pays et
des pratiques agricoles suivies. Par exemple, de larges surfaces sont micro-parcellées et ont une
utilisation agricole diversifiée (associations agriculture et forêt ou agriculture et végétation naturelle, sur
les mêmes parcelles de sol).
c) Un système de nomenclature Européen qui ne permet pas de mettre en valeur la spécificité de
l'utilisation du sol au Portugal. Bien que ce problème soit commun aux autres pays méditerranéens la
classification de l'occupation du sol a été particulièrement difficile en nombreuses zones du territoire
portugais, en raison des tailles très réduites des parcelles agricoles et de l'hétérogénéité du paysage.
3.4 Conclusion
Le film vidéo produit sur l'application du Projet Land Cover au Portugal illustre ce qu'a été ce projet
dont il manque la conclusion des phases de vérification et de validation.
Avant la fin de l'été de 89, avec la conclusion du Projet au Portugal, il sera possible d'utiliser de façon
systématique la base de données digitalisée qui sera introduite, non seulement dans le système
d'information CORINE de la DG XI à Bruxelles, mais aussi au Portugal, au niveau de l'Administration
Centrale et dans les 5 Commissions Régionales de Coordination.
Au Portugal, la cartographie digitalisée produite dans le cadre de ce projet sera l'une des nombreuses
"couches" d'information à introduire dans les systèmes d'informations géographiques au niveau
national et régional qui sont en train d'être mises en place dans le cadre du Projet "Sistema Nacional de
Informação Geográfica", qui envisage, en même temps, d'établir un réseau entre les différentes bases de
données sectorielles existantes ou en cours de développement au Portugal.
Pour 1989, on envisage aussi que l'utilisation systématique de la cartographie Land Cover sera une
réalité au niveau de l'Administration Centrale et Régionale, notamment en ce qui concerne l'analyse des
projets d'aménagement du territoire, et l'étude d'impact sur l'environnement de nouveaux projets de
travaux publics.
[11]
2.2 Cornaert & Heyman (1986)
2.2.1 Referência
Cornaert, M.; Heyman Y. (coord.) (1986). CORINE Programme Land Cover Project. ALGARVE ANDALUCÍA Transfrontier Project MSS Landsat. Image Interpretation from the Test Area. Feasibility Study.
Commission of the CEE, DG XI, Directorate-General for the Environment; Comissão de
Coordenação da Região do Algarve, Portugal; Agencia de Medio Ambiente, Junta de Andalucía,
España. December, 1986. 35pp.
2.2.2 Observações
No presente texto são especialmente relevantes as referências a tipos de vegetação característicos da
região mediterrânea (maquis, garrigue, etc.) e/ou tipos de vegetação cuja correspondência na
nomenclatura CORINE (tal como actualmente definida) não é suficientemente clara (por exemplo,
estevais).
Não foi possível localizar os mapas à escala 1:100000 que são referidos na página de rosto do
documento.
2.2.3 Texto original
CORINE Programme Land Cover Project
ALGARVE - ANDALUCÍA Transfrontier Project
MSS Landsat Image Interpretation from the Test Area.
Feasibility Study
(Map separates, scale 1/100.000, of test area)
Commission of the CEE, DG XI, Directorate-General for the Environment
Comissão de Coordenação da Região do Algarve (Portugal).
Agencia de Medio Ambiente, Junta de Andalucía (España).
DECEMBER, 1986
ALGARVE - ANDALUCÍA Transfrontier Project
MSS LANDSAT IMAGE INTERPRETATION FROM THE TEST AREA - FEASIBILITY
STUDY.
[12]
ABSTRACT
As part of the CORINE programme, the development of the "biophysical cartography of the countries
of EEC" sub-project established the test of a classification methodology using remotely sensed data, in
several test-areas that have been chosen in a number of countries of the community. In Portugal and
Spain, the test-area that has been selected was the east part of the Algarve Region and the west part of
the Andalucia Region.
In this report, the methodology and the work developed in the study is presented. The classification of
the biophysical cover was based in the analysis and interpretation of the "images-cartes" provided by
S.F.E.R.E.S. for the purpose of this study, and the analysis of the exogenous data that for the same area
was available in both countries.
The specificities of the Algarve and Andalucia landscape made it necessary to establish a new
nomenclature system, according to which the classification was obtained, and is presented. The
proposal for the new nomenclature system, that can be considered a compromise between the needs
and specificities of both regions and the attempt to minimize the changes in the previously established
system, is herein presented, not including the changes considered for the "Inland and Coastal Waters"
that will be presented in the separate report on the biophysical cartography of the wetland areas.
This work has been developed by the following team: From Portugal, D.O. Assoreira (Project Leader),
R.G. Henriques, V. Perdigao, R. Alburquerque, O. Madureira, and V. Coelho; from Spain, D. de la
Rosa (Project Leader), J.M. Moreira and F. Marín. General Coordination, M. Cornaert (CEE) and Y.
Heymann (Sferes).
1. INTRODUCTION
According to the guidelines presented for this project in the feasibility study produced by S.F.E.R.E.S.,
in November of 1985 the procedure for the interpretation of the "images-cartes" started by the analysis
of these images, and the identification of main thematic units clearly visible in the images with the help
of the exogenous data.
The first and perhaps most striking that appear in both "images-cartes" (from the Summer and Winter,
1985), is the clear definition of the major physiographic entities, it is noticeable the progressive decrease
of human intervention, and the corresponding decrease intensity of agricultural activity.
The Wetland Areas, clearly identified in both "images-cartes" by their characteristic dark tones, are very
important and sensitive ecological units of high biological richness, of important reproduction of
"mollusque bivalves (in French)", of "nidification (in French)" of rare species of birds (permanent and
migrating), and where a natural "nursery" of fish does exist, that accounts for part of the natural
richness of the fisheries along the Algarve-Huelva south coast. The dynamic equilibrium that keeps the
sand dunes as a natural defense barrier of the Ria Formosa ecological unit, clearly detectable in the
[13]
images, can be evaluated by comparing the actual position of the shoreline, as revealed in the images,
and the corresponding position in maps produced 10, 20, or 30 years ago. This equilibrium has been
threatened in the last decade, with illegal housing being built on the dunes, and as a result, among the
numerous actions that are been taken, several studies on the lagoon system have been developed in
recent years.
The Litoral Plain, just to the North of the Wetland Areas, of very productive alluvial soils along the
coastal areas, and of high agricultural capacity in the more interior limestone areas, is intensely
occupied, with very diverse types of land use, and micro-divided field parcels, with sizes that are not
compatible with the scale of the biophysical cartography established for this study. The Litoral Plain is
clearly identified by its reddish tones in the Winter image, and mottling light tones in the Summer one,
corresponding mainly to horticulture, orchards (most of Citrus L.), greenhouses for horticulture (in
significant extensive fields areas), vineyards (for "table grapes", i.e. grapes not used wine production), a
few large pine tree formations, and other annual crops (irrigated and non irrigated), as well as by its
characteristic agricultural patters, associated with highly dense human settlements.
The "Barrocal" in the Portuguese subarea, further North, equally distinguishable in the Summer and
Winter images, corresponds to a large limestone area, the height ranging from 100 -to 400 meters,
intensely carsified (where most of the recharge of the coastal aquifers is taking place, and so,
contributing significantly to the water supply needs along the coast), and it has an irregular topography.
In the lower areas, where water is available, the soils, of good agricultural capacity, are used mainly for
irrigated orchards and vineyards (of "table grapes"). In the other parts of the Barrocal, though the soils
still have good agricultural capacity, the scarcity of water explains the present land use, of natural
vegetation or annual crops in understorey of almond tree, carob tree, fig tree and olive tree. In general
terms, the current name usually used locally to designate the natural vegetation in this physiographic
unit is rock-rose, "esteva".
Still further North, the "Serra" is the fourth and last physiographic unit clearly identified in the both
"images-cartes", of poor soils, and with considerable relief of typical schist landscape, of predominant
natural vegetation, where the areas of cork tree with rock-rose (as it is locally known - "esteva") or
strawberry tree (Arbutus unedo L.), in understorey are clearly identified to the west part of the image, by
their reddish tones, while the more eastern part is basically occupied with holm-oak with rock-rose or
strawberry tree in understorey, or just large areas of rock rose ("estevais" -in the Portuguese
designation).
As the coast of this area is constantly shifting its position according to the dynamic equilibrium of the
elements involved, the shore line could not be used for geographic correspondence between the
"images-cartes" and the existent exogenous data (basically maps that show the coast line in different
[14]
positions). So the major cities and towns, together with the main water courses, (clearly visible in both
images, despite in most cases their very small size, due to the red tones that correspond to the dense
vegetation associated with the water courses) drawn in the overlay as result of the interpretation of the
"images-cartes", became the "reference elements" used later on in the comparative analysis between the
"images-cartes" and the exogenous data.
2. INTERPRETATION OF THE IMAGES-CARTES
a) Urban areas
The first elements identified and drawn in the working transparent overlay were the major cities and
towns, clearly differentiated in both the Winter and Summer images by their characteristic light blue
tones. The major cities are located along the coast, and the size of other urban areas decreases generally
with their distance from the shoreline.
The "images-cartes" clearly show the distinction between the older parts of the cities and towns, (more
intense blue) and the new urban developments that are taking place their outskirts (these appear more
intense light/white). The housing spread along the main roads leaving the cities and towns, often
associated to very small parcels of land with agricultural use does not enable a very accurate definition
of the actual limits of the cities and towns. Accordingly, the delineation of the urban areas was based on
the most dense and concentrated built up areas that appear clearly visible in the "images-cartes".
After completing the identification of the urban areas, the exogenous data were analyzed, and it was
immediately concluded that the identification of this theme has been successfully achieved using only
the "images-cartes", as most of the cities and towns had been correctly identified.
b) Litoral Plain
1. South-western major homogeneous thematic units
The work proceeded by the analysis and interpretation of the western relatively homogeneous units that
were very clearly identified in both images-cartes (located North of the left part of the lagoon). The
major thematic units visible here have a characteristic dark tone and they correspond to pine forest.
For this south-western part of the test-area, besides the exogenous data collected for this project, and
already mentioned, it was possible to collect existent aerial photography that greatly simplified the
analysis and interpretation of the different units identified as homogeneous and independent
formations.
For this particular area of study, the following themes have been identified:
- pine trees (very dark tones, almost as dark as the wet areas).
- horticulture and irrigated orchards (mainly of Citrus L.);
[15]
- greenhouses
- water channels (characteristic intensive dark blue and typical pattern)
- levees (identified by the sharp and regular shaped border between the wetland areas and the reclaimed
lands).
The characteristic of the reflectance on each of these themes was identified in both Winter and
Summer images, and so it became possible to extrapolate for the all test-area their identification and to
draw the contouring of these themes.
Unfortunately, in this South-western part of the test-area for which aerial photography was available,
the existent themes of land use are not representative of the more common and typical land use of
most of the Algarve Region, and of the test-area selected for this study outside the Lagoon system and
the littoral plain. As a matter of fact, in almost all the remaining part of the test-area, that is to say, in
almost all of it, the existent land use does not correspond to a single use of the land, but rather to
associations ("consociations" being the designation adopted in Portuguese specialized literature for
these cases) of several uses of the land, with species of different groups. In these consociations, the
common existence of natural vegetation, or rain fed crops, together with sparse or regularly distributed
trees (of rain fed orchards, or of forest type) makes it rather difficult the bio-physical classification of
the area, and raises the question whether the proposed nomenclature is the most appropriate for the
Portuguese environment.
2. Extension of the interpretation to the remaining area
The work proceeded on the Litoral Plain, using the methodology established in the guidelines for this
project. After a first attempt to use the Winter image to delineate areas on different spectral response,
the Summer image was selected as the basic image upon which the contouring of each unit was drawn,
as result of the analysis and interpretation of both Winter and Summer scenes.
It is interesting to notice that the Winter image shows the basic contrast between the natural vegetation
and the agricultural areas. In this very same image, the tones more intensely red correspond either to
orchards, horticulture, grassland or annual crops, and it is not possible to identify the irrigated from the
non irrigated areas. Where consociated vegetation exists (and consociated, here, accounts for the
simultaneous existence of trees on natural vegetated or agricultural soil) the Winter image does not
show very clearly the contrasts among different types of consociations among different species that, on
the other hand, appear more visible in the Summer image.
In the densely occupied littoral plain, main associations of agricultural uses were identified, accordingly
to the occurrence of specific species that though not necessarily dominant in the statistical point of
view, do determine the reflectance recorded in the "images-cartes", as follows:
[16]
- In the western and southern part the Litoral Plain: irrigated horticulture, orchards, a few field parcels
of grassland, and greenhouses.
- In the eastern part: vineyards and olive trees become more significant, together with horticulture,
irrigated orchards, and annual crops.
c) "Barrocal" (Portuguese subarea)
In the "Barrocal", five major types of units could be identified, and the use of the exogenous data, as
well as the contacts established with professionals involved in the study of the region enabled the
classification of each of these.
1) The more intense red that appears in small formations, corresponds to the garrigue, known locally as
"garrigue baixa", (i.e. low garrigue), and it occurs on the top (of the hills) of the "Barrocal". The major
species that can be found are Pistacia and Quercus coccifera L., in homogeneous association. These
formations were classified according to the nomenclature code 323.
2) Just next to these formations, more dark (red) formations could be identified as a different class of
natural vegetation in understorey (of mostly Pistacia and Quercus coccifera L.) and it corresponds to
"garrigue” (including strawberry tree, and still associated or not to holm-oak), that is taking over the soils
that were once cultivated with rain fed crops, in consociation of carob trees (dominantly) that occur
mainly along the northern slopes of hills, as long as the height is not excessive (if so, the trees disappear
and only the garrigue persists).
(Some Portuguese authors designate this environment as "garrigue alta", i.e. "high garrigue". As the
percentage of trees can be higher than 10% of the soil cover, it was considered that it would be more
appropriate to introduce a new class for this type of formations, as they are quite important and spread
in large areas of the Algarve Region). These formations were classified under 341 item of the new
system of nomenclature, herein presented.
3) In the foothills, and in the direction of the South, another consociation of vegetation is clearly
visible, in more grey tones, corresponding to natural vegetation (that could be also considered as
"garrigue", here with no strawberry nor holm-oak) in understorey of carob tree. (The same Portuguese
authors above mentioned, use for this formations designation of "garrigue castanha" i.e. "brown
garrigue").
4) Next to these, still in slightly topography, natural vegetation (of mostly Cistus L., Lavandula L.,
Phagnalon saxatile L. and other species), in understorey of almond tree (dominant), carob tree, fig tree,
and still some olive tree, is taking over ancient areas of cultivated soils. These formations can be
differentiated by their characteristic dark green/grey tones that are due to the natural vegetation
response. These formations were classified as 343 in the new nomenclature system.
[17]
5) In some areas of the transition to the Litoral Plain, and along the major valleys and flat areas of the
"Barrocal" further North, another type of formation is identified, in the Summer image in much lighter
pale rose/yellowish tones, corresponding to the association of rain fed crops in understorey of almond
tree (dominant), as well as other rain fed orchards like fig, carob and olive trees. The lighter tones than
the ones of the previous type of formation are basically dependent on the response of the rain fed
crops that are cultivated whenever the natural conditions enable it, as there is no significant change in
the species of trees that occur, in both cases, in the same type of consociation, with the almond being
the dominant one. The se formations can be classified as 252 or 28, if there are mosaic consociations
that may include natural vegetation (usually taking over ancient cultivated land), or if the consociations
are mostly of rain fed crops in understorey.
d) "Serra" (Portuguese subarea)
In the "Serra" two major different land uses can be identified. To the western part of the image, the
more reddish tones of the Summer image correspond to areas of long "rotations" of crops (of several
years, thus corresponding either to crop, to uncultivated or to fallowed unseeded lands), in understorey
of cork trees. To the East and North, the more green/blue tones in the Winter image correspond to
large areas of natural vegetation (maquis), in understorey of some holm-oak, with sparse open fields of
crops in "rotation", in agriculture depression (26). The short time available for this project prevent team
from contouring and classifying the main "units" of the "Serra" landscape, as they show up in the
"images-cartes"
e) "Sierra" (Spanish subarea)
In the "Sierra" unit, several major land uses were identified. Matorral vegetation in consociation with
almond, fig and carob trees, mainly located along the border with Portugal subarea, which correspond
to the most green/blue tones of the Winter image. Vegetation, excluding forest and agricultural land,
largely spread in this unit identified by different spectral response. Planting of eucalyptus, almond tree
and vineyards which correspond to the reddish tones of the images. Arable land, usually for cereals, in
reddish grey tones. Finally, many lagoons as artificial constructions were identified given its very dark
tones in both images.
3. NEW PROPOSAL OF NOMENCLATURE SYSTEM
In most of the Southern regions of Portugal and Spain typical types of Mediterranean land use do
occur, that can not be properly classified in the nomenclature system proposed for this project.
Accordingly, two new level three classes were introduced for the item. 21. The 211 for the irrigated
annual crops, and the 212 for the non-irrigated annual crops.
In the item 22 two new classes of level three were introduced. The 225 for non irrigated orchards, and
226 for greenhouses. So, the new definition of 222 should be: orchards, excluding olive and other non
[18]
irrigated orchards. (The new 225 and 220 should be numbered in the future final version as 224 -and
225, being the 226 the present 224 - others).
In the item 25 two level three new classes were introduced. The 251 to account for irrigated orchards
with horticulture, vineyards and annual crops, and the 252 to account for the non irrigated orchards,
annual crops and natural vegetation. (A nomenclature change is also proposed to the title 2.5: instead of
"association", in the french version, the term "mosaique" could be used, and to the english version,
"mixed" the term "association" means the existence of species of the same group, a restriction that is
not implicit in the definition of the term as considered for the item 25.)
One of the main characteristic of the land use in these Southern regions is, as a matter of fact, the
coexistence of agricultural annual crops in understorey of cork trees, or other types of trees, that can be
considered as forest type, (as the cork or the holm-oak), or non irrigated orchards (as almond, carob, fig
or still olive tree). These trees were planted, in a more or less regular pattern, such that the soil
underneath could be cultivated with annual crops at the same time.
It does not seem at all appropriate, to classify such units as "complex associations of different
agricultural species", or "mixed agricultural lands" (2.5), as this item seems to account for the cases
where several types of agricultural species occur, in very small field sizes, dedicated each one to a
specific type of species, but so-heterogeneously distributed in the region that it becomes impossible to
identify each of the single themes.
It is the case that will be certainly found in the North-western part of Portugal, where the most
appropriate item to classify the micro-divided and heterogeneous agricultural land use of large parts of
the region will be the 2.5 In this north-western part of the country, however, (as well as in the littoral
plain of Algarve), the land in intensively used, and the microdivision pattern of the property is
associated to a densely demographic area, with usually good soils, and/or abundance of water, and, in
more recent times, to the professional activities of the local people, that could find jobs in the local
industries, thus keeping the agricultural activity as a complementary source of income or of agricultural
goods.
The heterogeneous use the land in this situation, due to so different uses spread in such small field
units, does not correspond at all to the largely homogenous land use units found in the southern
regions, in very large rural estates, that have the particularity of simultaneous co-existence of annual
crops, in understorey.
Considering the acceptability of a classification scheme that would consider in the same class most of
the North-western part of Portugal, (as well as of the littoral areas in general, with abundance of water
and rich or very rich soils in most cases), as well as the Southern regions, (in the more "interior" zones,
usually drier, and with not as good soils) it was concluded that the particular landscape of these
[19]
southern areas should deserve a specific classification category, being as they are typical formations of
the environment of this part of Europe.
A new class of level two was then introduced, that should be numbered 26, but that in this report, to
avoid the same type of ambiguities, was numbered as 28 to account for the Consociations of Annual
Crops in Understorey of non Irrigated Orchards. (In this case, there was no doubt about classifying the
new class under II - Agricultural land, as both types of consociated species are part of this group).
Similarly, a new class of level one had to be introduced to account for the agro-forestry land use, that
should not be classified in neither the agricultural land, nor in the low artificial areas group. Though the
number of this new category should be III, in this proposal it was numbered V, to avoid ambiguities
with the nomenclature adopted by the other european laboratories involved in the project on their
areas-test.
Following the same reasoning, for areas of low human intervention, where instead of annual crops,
natural vegetation exists in understorey of non irrigated orchards, (in the Algarve, this natural
vegetation is taking the place, in recent years, of the abandoned soil that until two decades ago was
cultivated with rain fed crops), a new class of level two should be considered, in this case numbered 34
though it should more properly be numbered 33. (The reason of the first choice being, again, the
criterion of avoiding ambiguities with the similar work being developed within the scope of this same
project, in the other community countries). The title for this new class is: Consociations of Non
Irrigated Orchards and Natural -Vegetation.
This new class has been subdivided in three categories 341, 342, and 343, that will correspond to
natural vegetation (garrigue, including strawberry tree associated or not to holm oak, carob tree (341),
to carob tree consociated with natural vegetation (garrigue with no strawberry tree nor holm oak),
(342), and to carob, almond, fig and olive tree, consociated with natural vegetation in understorey (343).
NEW NOMENCLATURE SYSTEM
I. BUILT-UP AREAS
11. Urban
111. Built-up, surveyed
112. Built-up, not surveyed
113. Suburban areas, undergoing change
12. Quarries, construction sites
121. Quarries, opencast mines
122. Gravel quarries
123. Construction sites
124. Others
[20]
13. Built-up areas, non urban
131. Industrial, commercial and military complexes
132. Communication networks (excluding airports)
133. Airports
134. Recreational and sporting facilities
II. AGRICULTURED LAND
21. Arable land: annual crops
211. Irrigated annual crops
212. Non irrigated annual crops
22. Permanent crops
221. Vineyards
222. Orchards (excluding olive and other non irrigated orchards)
223. Olive orchards
224. Others
225. Non irrigated orchards
226. Greenhouses
23. Permanent or artificial grassland
231. Permanent grasslands
232. Artificial grasslands
233. Rough grazing
24. Rice lands
25. Mixed agricultural lands (in mosaic)
251. Irrigated orchards, horticulture, vineyards and annua1 crops
252. Non irrigated orchards, annual crops, and natural vegetation
26. Abandoned agricultural lands
27. Farm-yards and buildings
28. Consociations of annual crops in understorey of non-irrigated orchards
III. LOW ARTIFICIALIZED AREAS
31. Forest land
311. Deciduous
312. Coniferous
313. Mixed
314. New plantations
315. Poplar stands, eucalyptus
[21]
316. Cut-over areas (felled) - excluding frigres [sic]
317. Other wooded areas - including parks, excluding heathland moorland)
3l8. Burnt over areas
32. Vegetation, excluding forest and agricultural Land
321. Heathlands
322. Maquis
323. Garrigue
324. Others
325. Burnt over areas
33. Open lands without, or with insignificant vegetation cover
331. Beaches, dunes, sandy areas
332. Bare rocks
34. Consociations of non-irrigated orchards and natural vegetation
341. Carob tree in consociation with natural vegetation (garrigue including strawberry tree,
associated or not to holm-oak)
342. Carob tree in consociation with natural vegetation (garrigue with no strawberry tree nor holmoak)
343. Carob, almond, fig and olive tree in consociation with natural vegetation in understorey
IV. INLAND AND COASTAL WATERS
41. Open wetlands
411. Salt-marshes, salt pans
412. Salt ponds
413. Swamps
414. Peat Bogs
415. Others
42. Inland waters
421. Water courses, water ways
422. Standing water surfaces
423. Lagoons
424. Permanent ice and snow fields
43. Coastal water
431. Estuaries, deltas
432. Others
[22]
V. AGRO-FORESTRY LAND
51. Annual crops in understorey of cork trees
52. Annual crops in understorey of holm-oak
4. CHARACTERIZATION OF THE MAP UNITS
Portuguese Subarea
I. BUILT - UP AREAS
11. Urban
111. Cities of Faro, Olhão, Tavira, and other major towns.
112. XXX
113. Outskirts of towns.
12. Quarries, construction sites
121. XXX
122. Very small units.
123. XXX
124. XXX
13. Built - up areas, non urban 131. XXX
132. xxx
133. Airport of Faro, inside the Ria Formosa Lagoon System
134. Golf course, west to the airport, and close to the lagoon.
II. AGRICULTURED LAND
21. Arable land
211. Mostly horticulture, mainly along the water courses.
212. Annual crops, and rain fed horticulture.
22. Permanent crops
221. Vineyards for consumption of table grapes, and not for wine), most frequent in the eastern part
of the test-area.
222. Irrigated orchards (orange trees, peach trees, etc).
223. Except for rare cases, is usually associated with vineyards, (same type as above mentioned), and
carob, almond tree or horticulture, depending whether in the more eastern or western part or the plain.
224. Areas non cultivated, or prepared for orchard cultivation
225. Almost always with other land cover in understorey, and either in associations of carob, fig and
almond, or mostly, carob tree or almond tree.
226. Usually for horticulture, in relatively large extensive field areas, in growing development.
[23]
23. Permanent or artificial grassland
231. Not very significant in this test-area.
232. Nor very significant in this test-area.
233. xxx
24. Rice lands-XXX
25. Mixed agricultural lands (in mosaic)
251. To the North of Faro/Fuzeta/Tavira, horticultureand irrigated orchards are predominant
(more intense red).
252. To the eastern part of the Plain, vineyards are more frequent (less intense red). Almond tree
become less important, and are being presently replaced by vineyards. Olive tree become more
significant, though in understorey other land uses might still be also quite significant. To the more
western part, and especially to the north of Faro/Olhão, almond tree are predominant. The lighter
tones correspond to almond while the darker tones to carob trees. In understorey both crops or natural
vegetation may exist.
26. Temporarily abandoned field parcels
III. LOW ARTIFICIALIZED AREAS
31. Forest land
311. Among others, cork tree, holm-oak, eucalyptus, among other.
312. Stone-pine and pinaster.
313. XXX
314. XXX
315. XXX
316. XXX
317. XXX
318. XXX
32. Vegetation, excluding forest and agriculture land
321. XXX
322. Largelly spread in the eastern part of the "Serra".
323. Occupying the tops of the Barrocal hills.
324. Non cultivated land and temporarily wet lands.
33. Open land without, or with insignificant vegetation cover
331. (see second report).
332. XXX
34. Consociations of non-irrigated orchards and natural vegetation.
[24]
341. Along the slopes of the Barrocal hills, where natural vegetation (garrigue, including strawberry
tree, associated or not to hoi-oak), is taking over ancient agricultural soils, consociated with carob tree.
342. Along the foothills of the Barrocal, where natural vegetation (garrigue, not including strawberry
tree nor holm-oak) is taking the place of ancient agricultural soils, consociated with carob tree.
343. Along terraces, valleys, and southern foothills, natural vegetation is taking over ancient
agricultural areas, in understorey of carob, fig and almond tree.
Spanish Subarea
I. BUILT-UP AREAS
11. Urban
111. Cities of Huelva, Ayamonte, Gibraleon, Cartaya and other major towns.
112. XXX
113. Outskirts of towns.
112. Quarries, construction sites
121. XXX
122. XXX
123. xxx
124. XXX
13. Built-up areas, non urban
131. Industrial and Commercial Complexes, in the riversides.
132. XXX
133.XXX
134. Beaches of Isla Cristina, Punta Umbría and the Rompido.
II. AGRICULTURED LAND
21. Arable land
211. Extensive crops and familiar horticulture.
212. Usually for cereals.
22. Permanent crops
221. XXX
222. Irrigated orchards (orange trees, peach trees).
223. Small areas located in the northern part of the plain.
224. XXX
225. Almost always with other land cover in understorey, and either- in associations of almond, fig
and carob or mostly, almond tree.
[25]
226. Usually for horticulture, in relatively large extensive field areas, in growing development.
23. Permanent or artificial grassland
231. xxx
232. xxx
233. Very significant in the part of Sierra
24. Rice lands - XXX
25. Mixed agricultural lands (in mosaic)
251. XXX
252. To the northern part of the plain olive orchards are more frequent. Almond tree and vineyards
are frequent to the southern. In understorey both crops or natural vegetation may exist.
26. XXX
27. XXX
23. XXX
III. LOW ARTIFICIALIZED AREAS
31. Forest land
311. Usually holm-oak, cork-tree.
312. Usually pine pinea.
313. Associations of hoi-oak, eucalyptus and Pines-tree.
314. Planting -of eucalyptus to the northern part of the plain, mainly planting of pine pinea too.
315. Eucalyptus to the northern part of the plain.
316. Small areas
317. XXX
318. XXX
32. Vegetation, excluding forest and agricultural land
321. XXX
322. Largely spread in the part of Sierra.
323. XXX
324. XXX
325. XXX
33. Open lands without, or with insignificant vegetation cover
331. Dunes in the coast of Ayamonte.
332. XXX
34. Consociations of non-irrigated orchards and natural vegetation
341. XXX
[26]
342. XXX
343. Along serra, natural vegetation in consociation with almond, fig and carob trees, this unit is
located along the border with Portugal.
IV. INLAND AND COASTAL WATERS
41. Open wetlands;
411. Salt-marshes and salt pans in the littoral plain.
412. Idem 411
413. XXX
414. XXX
415. XXX:
42. Island waters
421. Guadiana river.
422. This unit is located in the Piedra riverside (Endorreicas areas)
423. The lagoons are located in the part of Sierra. They are artificial constructions.
424. XXX
43. Coastal waters
431. Estuaries are located in the month (Guadiana-river, Piedra-river and Tinto/Odiel-river).
432. XXX
V. AGRO-FORRESTRY LAND
51. XXX
52. XXX
5. IDENTIFICATION OF THE CLASSIFIELD UNITS
In the following Tables the identification of each of the classified units is described, and the
discrimination capacity of both Winter and Summer images is summarized.
CARTOGRAPHIC UNITS CHARACTERISTICS
(Portuguese Subarea)
Code Designation
Description
111
Built up areas,
surveyed
Cities and
towns
113
Suburban
Spreading
areas,undergoing
change
Gravel quarries -
LP
-
P
D
medium very
heterogenous
LP
-
E
E
-
Airports
Recreational and Golf course
sporting facilities
LP
LP
-
E
-
E
-
null
smooth null
122
133
134
Landsca- Physiographic Identifi- Delinea- Texture Mottling
Pattern
pe Unit position
cation tion
LP and B E
D
fine
slightly to null -
null
-
Color/
/tones
[ilegível]
paleblue
/grey
towards
[ilegível]
various
light tones
Size
Exogenous
Data
large or useful
very
small
large or small
bright white verv
small
linear
white / blue characteristic dark
medium determinant
[27]
Code Designation
Description
211
Irrigated annual
crops
Mostly
horticulture
212
Non irrigated
annual crops
Cereals and
horticulture
221
Vineyards
-
222
Orchards
(excluding olive
and other non
irrigated
orchards)
Olive orchards
Mainly citrinous LPandB
and peachtree
223
224
225
226
231
232
251
252
26
26
311
312
323
324
usually asso
ciated with
vineyards,
carob, almond
tree or
horticulture
Other
Non cultivated
areas or prepa
red for orchard
plantation
Non irrigated
almost always
orchards
with other land
cover in
understorey;
associations of
carob, almond
and fig trees
Greenhouses
horticulture ( in.
growing
development)
Permanent grass not very
lands
significant
Artificial
not significant
grasslands
Mosaic of
Vineyards only
irrigated
to the eastern
orchards,
part
horticulture,
vineyards and
annual crops
Mosaic of non
natural
irrigated
vegetation on
orchards, annual abandoned
crops and natural agricultural
vegetation
fields
Abandoned
temporarly
agricultured
abandoned
lands
Consociations of understorey of
annual crops in almond trees
understorey of
(predominantly)
non irrigated
and carob trees
orchards
Deciduous
cork tree, holmoak
Coniferous
stone pine
pinaster
Garrigue
Pistacia and
Quercus
coccifera L.
Other
non cultivated
land;
temporarily wet
zone
Landsca- Physiographic Identifi- Delinea- Texture Mottling
pe Unit position
cation tion
LP and B Plain and along E
D
patty
null
valleys
Pattern
LP and B plain, valleys
and topographic
depressions
LP
-
-
Color/
/tones
intense
bright red
Size
Exogenous
Data
very
winter
small
image
parcels determinant
covering
large
areas
grey/green small
winter
field
image
parcels determinant
D
D
fine to smooth
-
P
D
patty
-
-
P
D
patty
-
-
LP andB usually in terraces (B)
VF
VF
patty
-
-
LP andB -
P
D
patty
-
-
white and
pale tones
very
small
LP andB
E
D
patty
slightly
-
dark grey/
green
brownish
very
small
when
isolated
light white
very
small
regular
grey tones very
small
grey tones very
small
red is
large
dominant areas
-
plain and
valleys
pink/orange very
useful
small
intense red small
parcels
covering
large
areas
dark green small
determinant
determinant
LP
-
E
E
-
-
-
LP
-
P
D
patty
-
-
LP
-
P
D
patty
-
-
LP
-
P
D
coarse
intense
-
B
mainly in the
P
transition to LP
D
coarse
moderate
-
grey/green large
dark tone area
-
B
-
E
E
patty
-
-
grey tones small
determinant
LP and B -
P
D
coarse
intense
stripped
various
large to determinant
colors
medium
yelowish to
grey/green
North B S -
P
D
smooth -
-
dark red
LP B
-
E
E
patty
-
-
B
top of the hills
E
D
smooth -
-
B
-
D
P
patty
-
-
determinant
determinant
-
medium large
black/ dark medium grey
bright red smallto tones
medium
grey /
small
green,
white, pink
dark colour
determinant
[28]
Code Designation
341
342
343
Natural
vegetation in
consociation with
carob tree
Description
Landsca- Physiographic Identifi- Delinea- Texture Mottling
pe Unit position
cation tion
B
slopes of the E
D
smooth null
hills
garrigue
including
strawberry tree
and/or holmoak
Carob tree in
garrigue
B
consociation with without
natural
strawberry tree
vegetation
or holm-oak
Carob, almond, Cistus albidus, B
fig and olive
Cistus
trees in
monspeliensis,
consociation with Phanagnalon
natural
saxatile L.,
vegetation
Lavandula
stoechas,
Chroridothimus
capitatus
foothills
E
D
fine
southern foot
hills, along
terraces
valleys and
topographic
depressions
D
D
medium moderation
to
coarse
Pattern
-
slightly
Color/
/tones
dark red
Size
Exogenous
Data
medium useful for
description
grey tones - tolarge determinant
for
description
-
grey tones -
LP = littoral plain; B= "Barrocal"; S = "Serra"; V.F.= Very difficult; D = difficult; E = easy; P = possible
determinant
[29]
CARTOGRAPHIC UNITS CHARACTERISTICS (Spanish subarea)
Code
Designation
111
Built up areas
surveyed
113
Suburban areas Spreading
undergoing
L
-
E
E
131
Commercial and
industrial
complexes
Recreational
and sporting
facilities
Irrigated annual
crops
Non irrigated
annual crops
Irrigated
orchards
-
L
Riverside
E
P
Beach
L
Coast
E
P
Extensive crops L PL
and Horticulture
Cereals
PL
Coast plain
E
E
Plain serra
E
E
Citrinous and
Mainly peachtree
-
L PL
Plain
E
E
S PL
Serra
VF
D
Coarse Concentrat ed
Associations of PLS
almond, fig, and
carob tree
Horticulture (in L
growing
development)
S
Plain serra
D
D
Coarse Slightly to
disperse
Coast
P
D
Patty
Serra
E
E
134
211
212
222
Description
Landscape Physiographi Identific Delinea Texture Motting
unit
c position
ation
tion
Cities and towns L and PL
E
D
Fine
Slightly to
null
Medium Slightly to
Concentrat
ed
Médium Slightly to
Concentrat
ed
Fine
Slightly to
disperse
Pattern
Characte
ristic
Characte
ristic
Characte
ristic
Characte
ristic
Patty
Concentrat ed
Medium Concentrat ed
Coarse Slightly to disperse
223
Olive orchards
225
Non irrigated
orchards
226
Greenhouses
233
Rough grazing
252
-
PLS
Plain
E
D
Coarse Slightly to
disperse
311
Mosaic of non
irrigated
orchards,
annual crops
and natural
vegetation
Deciduous
Holm-oak corktree
SPL
Serra
E
E
Coarse Concentrat ed
312
Coniferous
Pinus pinea
SL
Coast serra
E
E
313
Mixed
Coast serra
VF
E
Serra
VF
E
325
Associations or S L
Ouercus,
Eucalyptus and
Pine trees
New plantations Planting of Pines S
or Eucalyptus
Eucalyptus
Planting
S
Coarse Concentrat ed
Coarse Concentrat ed
Serra
D
E
316
Cut -over areas -
S
Interior areas VF
E
322
Maquis
S PL
Serra
D
E
324
Others
Mediterranean
thicket
-
SL
-
P
E
331
Sandy areas
Dunes
L
Coast
E
E
343
Almond, fig,
carob and olive
trees in
consociation
with natural
vegetation
Salt -marshes
and salt pans
Salt -ponds
-
S
Serra
D
E
Non crops saltmarshes
-
L
Estuaries
(river)
Estuarios
(river-coast )
E
E
Patty
E
E
Patty
314
411
412
L
-
Slightly to Concentrat
ed
Medium Concentrat ed
Medium Concentrat
ed
Coarse Concentrat
ed
Patty
Slightly to
Concentrat
ed
Medium Concentrat
ed
Patty
Slightly to
Concentrat
ed
Patty
Concentrat
ed
Medium Slightly to
disperse
-
Color /
tone
Medium
Paleblue
Grey
Light
Paleblue
Grey
Medium
Paleblue
Grey
Light
Paleblue
Grey
Light red
Medium
red
Dark red
Medium
Palered
brown
Medium
Palered
brown
Light
brown
white
Medium
Palered
brown
Dark
Palered
brown
Size
Small
Exogenous
data
Useful
Small
Determinant
Medium Determinant
Small
Determinant
Large
area
Large
area
Small
Useful
Useful
Useful
Medium Determinant
Small
Useful
Small
Determinant
Large
areas
Useful
Large
areas
Useful
Dark red. Large
Dark
areas
brown
Dark red Large
areas
Dark red, Large
dark
areas
brown
Useful
Useful
Determinant
-
Medium Determinant
-
Large
Useful
areas
Medium Determinant
-
Light
white
-
-
-
-
-
Bright
white
Medium
palered
brown
-
Concentrat Charac
ed
teristic
Disperse
Charac
teristic
Large
Useful
areas
Medium Determinant
Large
Usetul
areas
Medium Useful
Dark blue Medium Useful
black
Dark blue, Small
Useful
light white
[30]
Code
Designation
Description
-
Landscape
unit
PL L
L
Physiographi
c position
Coast
Identific
ation
E
E
Delinea Texture Motting
tion
E
E
Patty
-
421
422
423
Rivers
Standing water
surfaces
Lagoons
-
S
Serra
E
E
Patty
-
431
Estuaries
Mouth (river)
L
River
E
E
Patty
-
Pattern
Color /
tone
Linear
Dark blue
Characte Dark blue
ristic
black
Characte Dark blue,
ristic
black
Linear
Dark blue/
black
Size
Small
Small
Exogenous
data
Useful
Useful
Medium Useful
Medium Useful
Landscape unit: L = Littoral. PL = Plain. S = Serra
Identification and Delineation: E=Easy, P=Possible, D=Difficult, VF = Very difficult.
IMAGE DISCRIMINATION CAPACITY
(groups of species that can be differentiated)
MARCH
Carob
Garrigue
Natural
Vegetation
Pine tree
AUGUST
Irrigated agriculture
Non irrigated agriculture
Irrigated orchards
Irrigated horticulture
Areas carob tree dominant
Areas almond tree dominant
Areas olive tree dominant
Pine tree
Areas of significant vineyards
6. CONCLUSIONS
Besides the main aspects that are referred to in the above presentation, and in the enclosed tables, as far
as the identification and differentiation of each of the classified themes, others main problems faced
along this project were:
- the very small dimensions of the field cultivated parcels, specially in the littoral plain;
- the mosaic pattern of the agricultural activity in this very same area, that made it necessary to
aggregate several different land uses in larger homogenous units;
- the difficulty in separating the permanent pasture from rain-fed crops;
- forest management activities and new plantations are also difficultly separated.
Considering that some of the difficulties mentioned along this report could have been minimized using
digital image processing interpretation of the MSS/CCTs images, and, for more significant
improvements (specially as far as the biophysical cartography of the littoral plain is concerned), using
TM and SPOT data, it is possible to conclude that for better resolutions, the map produced could
become significant different, as more discrimination might led to the disaggregations of the large
homogenous classes of several different land uses.
That might also justify a more disaggregated nomenclature system, or just a different one.
Indeed, the nomenclature system is closely dependent on the resolution of the images used for the
cartography.
[31]
AKNOWLEDGEMENTS
The portuguese authors wish to thank Eng. Pedro Simões, from the University of Algarve, and Engs.
Branco Marado and Pipa Amorim, from the "Centro Nacional de Reconhecimento e Ordenamento
Agrário", for the suggestions presented regarding the definition of the new nomenclature system, and
for their valuable contribute and deep field knowledge of the area.
[32]
2.3 Correspondência entre o New Nomenclature System e a
versão 41 (1988)
2.3.1 Referência
___ (1988). Correspondência entre o New Nomenclature System (FEB 9) e a versão 41. Janeiro de
1988/ 24 de Março de 1988. 7pp
2.3.2 Observações
A presente tabela resulta da consolidação de dois documentos com a designação “Correspondência
entre o New Nomenclature System (FEB 9) e a versão 41”, um dos quais com data de Janeiro de 1988
e outro com data de 24 de Março de 1988. A autoria dos documentos não é indicada. Num outro
documento (Informação refª DROT-59/88 de 24/05/1988 originário da Direcção Regional de
Ordenamento do Território da Commissão de Coordenação da Região Centro) o refererido “New
Nomenclature System (FEB 9)” é transcrito e referido como tendo origem na equipa portuguesa do
projecto CORINE.
Na tabela seguinte a 1ª e 2ª coluna referem-se à versão de Janeiro de 1988, a 3ª e 4ª coluna apresentam a
equivalência com a versão de Março 1988, e a 5ª coluna foi inserida actualmente (F. Nery) com uma
possível correspondência à nomenclatura definitiva estabelecida em 17/02/1989.
2.3.3 Consolidação do texto original
Janeiro 1988
New nomenclature system (Feb 9)
1. BUILT-UP AREAS
11. Urban
111. Built-up, surveyed
112. Built-up, not surveyed
113. Suburban areas, undergoing change
12. Quarries, construction sites
121. Quarries, open cast mines
122. Construction sites
123. Others
13. Built-up areas, non urban
131. Industrial and commercial [1]
132. Communication networks (excluding
airports)
133. Airports
1
Março 1988
New nomenclature system (Feb 9)
1. BUILT-UP AREAS
11. Urban (Residential)
111. High density
112. Low density
113. Rural
71. Built up – agriculture
72. Built up – forest
12. Industrial – Commercial
Versão 41
1
11
111
111
112
112
113
12
123
132
121. Quarries, open cast mines
122. Construction sites
13. Communication networks
123. Industrial – commercial complexes
134. Highway
121
122
13
123
132
CLC
1989
1
11
111
111
112
112
112 ?
12 +
13
131
133
12
121
132
131
131. Airports
131
131
Versão 41
1
11
111
111
112 + 113
12
121
122
-
Esta classe surge noutra versão como 131. Industrial, commercial and military complexes.
[33]
Janeiro 1988
New nomenclature system (Feb 9)
134. Recreational and sporting facilities
2. AGRICULTURED LAND
21. Arable land: annual crops
211. Irrigated annual crops
212. Non irrigated annual crops
22. Permanent crops
221. Vineyards
222. Irrigated orchards
223. Non irrigated orchards
224. Olive orchards
225. Greenhouses
226. Others
227. Mixed - ("Vinha baixa, P. irrigados e
não irrigados, olival")
23. Permanent or artificial grassland
231. Permanent grasslands
232. Artificial grasslands
233. Rough grazing
2331 ("Esteva, com azinheira dispersa, em
planaltos")
24. Rice lands
25. Mixed agricultured lands (in mosaic)
251. Irrigated
252. Non irrigated
253. Mixed
254. Mixed ("com vinha baixa em
mosaico")
255. Mixed ("com vinha baixa e olival, em
mosaico")
26. Abandoned agricultured lands
27. Consociations of annual crops in
understorey
271. of olive trees
272. of non irrigated orchards
273. "Vinha de enforcado c culturas anuais"
28. Mixed annual crops and grassland
281. with "pousio curto"
282. with "pousio intermédio"
283. with "pousio longo"
3. LOW ARTIFICIALIZED AREAS
31. Forest land
311. Deciduous
313. Deciduous of permanent leaf
313.1 Cork tree
313.2 Holm oak
314. Poplar stands, eucalyptus
312. Coniferous
315. Mixed
315.1 Mixed deciduous and coniferous
315.2 Mixed deciduous of permanent leaf
and coniferous
315.3 Mixed eucalyptus and coniferous
316. New plantations
317. Cut-over areas (felled) - excluding
fringes
Versão 41
14
141
142
143
2
21
21 (Sistema Português)
CLC
1989
141
142
142
142
2
21
211 +
212
22. Permanent crops
221. Vineyards
222. Orchards
22
221
222 (Sistema
Português)
22
221
222 +
223
-
-
241?
23. Grassland
231. Permanent grasslands and artificial
grasslands
23
23
231 +
211
233. Rough grazing
52
321?
24
25
25 (Sistema
Português)
25 (Sistema
Português)
25 (Sistema
Português)
211. Rice lands
24. Mixed agricultured lands (in mosaic)
24 (Sistema Português)
25
213
242
26
223
-
-
3. Forest land
31. Non Coniferous
4
41
3
311
32. Coniferous
33. Mixed
41
43
312
313
34. Young plantations
35. Cut-over areas
44
46
-
Versão 41
142 + 143
2
21
21 (Sistema
Português)
21 (Sistema
Português)
22
221
222 (Sistema
Português)
222 (Sistema
Português)
222
23
23
23
52
52
Março 1988
New nomenclature system (Feb 9)
14. Recreational and sporting facilities
141. Parc
142. Golf
143. Race course
2. AGRICULTURED LAND
21. Arable land: annual crops
212. Annual crops
223
223
21 + 26
21 (Sistema
Português)
21 (Sistema
Português)
26
4
4
41
41 (Sistema
Português)
41 (Sistema
Português)
41 (Sistema
Português)
45
41
43
43 (Sistema
Português)
44
46
[34]
Janeiro 1988
New nomenclature system (Feb 9)
318. Other wooded areas - including parks,
excluding heathland (moorland)
319. Burnt over areas
32. Vegetation, excluding forest and
agricultured land
321. Heathlands
322. Maquis
323. Garrigue
324. "Estevais"
324.1 "Esteval denso com azinheira"
324.2 "Esteval menos denso com
azinheira"
325. Zimbro, carrasqueira, azi. peq., urze
326. Others
327. Burnt over areas
33. Open lands without, or with
insignificant vegetation cover
331. Beaches, dunes, sandy areas
332. Bare rocks
34. Consociations natural vegetation in
understorey of non irrigated orchards
35. Mosaic of natural vegetation and forest
351. Natural vegetation in open forest
352. Natural vegetation in more dense
forest
352.1 Cork tree, holm tree, eucalipto,
medronheiro, and "esteva"
4. AGRO-FORESTRY LAND
Versão 41
141
Março 1988
New nomenclature system (Feb 9)
-
Versão 41
-
47
5
36. Burnt over areas
4. Range Land
47
5
52
42. Heathlands
41. Shrub and bush
412. Maquis
413. Garrigue
411. Landes
52
4
53
53
53
43. Burnt areas
5. Open lands without, or with insignificant
vegetation cover
51. Beaches, sandy areas, scree, dunes, bare soil
52. Bare rocks
55
6
-
61
62
331
332
73. Agriculture – forest
3
243 +
244
6. WATER, WETLANDS
61. Open wetlands
611. Salt pans
8+7
7
72
4+5
4
422
612. Swamps
613. Peat Bogs
62. Inland waters
621. Water courses
622. Standing water surfaces (natural, artificial)
73
74
81
81
82
411
412
51
511
512
53. Glaciers and perennial snow
63. Coastal waters
631. Estuaries
632. Deltas
633. Lagoons
64. Ocean, Sea
7. Mixed
74. Range land – forest
75. Range land – agriculture
8. Clouds
814
82
821
821
813
83
335
52
522
522
521
523
54
26
-
324
243
-
53
53
52
52 (Sistema
Português)
52 (Sistema
Português)
55
6
61
62
26
CLC
1989
334
32 +
334
322
323
323
323
323
33
4
53
41
41
3
41. Grassland in understorey
42. Annual crops and grassland in
understorey
43. Mosaic in agro-forestry land with
annual crops in understorey
431. of cork tree
432. of holm oak
433. of cork tree and eucaliptus + pinus
434. "castanheiro (mosaico)"
44. Mosaic of pinus and non irrigated
annual crops
5. INLAND AND COASTAL WATERS
51. Open wetlands
511. Salt-marshes, salt pans
512. Salt ponds
513. Swamps
514. Peat Bogs
515. Slikes
516. Others
52. Inland waters
521. Water courses, water ways
522. Standing water surfaces
523. Lagoons
524. Permanent ice and snow fields
53. Coastal waters
531. Estuaries, deltas
3
3
532. Others
-
-
3
3
3
3
7
7
71
72
73
74
71
--81
81
82
83
84
82
821
[35]
2.4 Validité de l'inventaire de l'occupation du sol realisé a partir
des données teledetection (s.d.)
2.4.1 Referência
___ (s.d). Validité de l'inventaire de l'occupation du sol realise a partir des donnees teledetection.
Proposition d'une méthode d'évaluation. 6pp
2.4.2 Observações
O presente documento fornece indicações sobre a metodologia utilizada nos inquéritos de validação da
cartografia CLC'90 em Portugal, cujos resultados são detalhados em Heyman (1988). A autoria e data
do documento não é referida. O texto foi obtido por reconhecimento óptico de caracteres a partir de
originais dactilogrados, verificado através de leitura e de um verificador automático de ortografia.
Manteve-se a totalidade do texto, mas não o aspecto gráfico original.
2.4.3 Texto original
VALIDITE DE L'INVENTAIRE DE L'OCCUPATION DU SOL REALISE A PARTIR DES
DONNEES TELEDETECTION
Proposition d'une méthode d'évaluation
CADRE GENERAL
La méthode proposée a pour but d'estimer la validité statistique des résultats Land Cover sur l'ensemble
du Portugal. Cette approche statistique se base sur la vérification d'un grand nombre de zones
échantillon obtenues par sondage aléatoire, lui-même fonction du nombre de zones identifiées par
catégorie d'occupation du sol selon leur superficie.
Pour chaque zone, la vérification prendra en compte:
- l'aspect qualitatif: classification de la zone selon la dominante d'occupation du sol, contenu de la zone
(homogénéité/hétérogénéité de la zone).
- l'aspect quantitatif: omission ou ajout de certaines catégories d'occupation du sol - sous estimation et
surestimation du nombre de zones identifiées;
- l'aspect spatial: cohérence de la délimitation géographique des zones.
[36]
1. METHODE PROPOSEE
La base de données land cover est construite de telle manière qu'à chaque zone élémentaire interprétée
corresponde un numéro d'identification auquel sont associées les caractéristiques suivantes:
- qualification de l'occupation du sol selon les postes de la nomenclature "land cover",
- superficie,
- coordonnées géographiques du centre de la zone.
Ainsi, il sera possible de choisir au hasard un échantillon de zones, représentatif des différents types
d'occupation du sol en fonction de leur superficie élémentaire, et de les localiser géographiquement sur
une carte topographique au 1/100 000e.
La validation se décompose de cette manière en cinq phases.
1.1 Production des résultats statistiques préliminaires
II s'agit d'établir pour chaque catégorie d'occupation du sol (niveau 2 de la nomenclature) et pour
l'ensemble du Portugal, l'histogramme de répartition du nombre de zones élémentaires en fonction de
leur superficie.
La société Eurosense se chargera de fournir ces données d'ici le 21 Mars.
1.2 Détermination du nombre de zones échantillons
Par une méthode statistique à préciser (Mr Heymann, Mr Lenco), on déterminera pour chaque
catégorie d'occupation du sol le nombre de zones échantillons par tirage aléatoire; il sera fonction du
nombre de zones élémentaires par classe de superficie.
Exemple: catégorie "feuillus"; règle du l/20e
Classe
Nombre de zones élémentaires
Nombre de zones échantillons
0 - 100
200
10
100 - 500
1000
50
Le nombre de zones échantillons étant déterminé, on tirera au hasard:
- 10 zones (identifiées par leur numéro) correspondant à la classe 0 - 100 ha,
- 50 zones (identifiées par leur numéro) correspondant à la classe 100 - 500 ha,
- 25 zones (identifiées par leur numéro) correspondant à la classe supérieure à 500 ha;
>500
500
25
[37]
Ces zones seront reportées directement sur une carte topographique à partir de leur localisation dans la
base de données géocodées.
Auparavant, il s'agit de définir quels sont les critères de vérification de chaque zone. La vérification
s'appuiera sur l'observation de "points" déterminés à partir d'une grille superposée à chaque zone
échantillon.
1.3 Définition des grilles de points
La maille de la grille sera fonction des classes de superficie définies pour le choix des zones
échantillons.
Les points d'observation correspondent aux intersections de la grille. On différenciera les points de
bordure des points situés au centre de la zone échantillon.
II est bien évident que dans le contexte de cette méthode, le "point" d'observation est défini par une
certaine superficie. En effet:
- la taille d'un pixel est de 1/2 ha (Landsat MSS), et la surface élémentaire de reconnaissance est encore
plus grande;
- l'image Landsat, bien que corrigée géométriquement, n'est spécifiée qu'à un pixel près; une erreur de
localisation pourrait être introduite s'il ne s'agit que du report d'un point sur la carte ou sur une
photographie aérienne, et de ce fait lors de la vérification.
La taille minimum de la zone échantillon pourrait être estimée d'après la formule:
A = P(1+2L)
P: dimension du pixel
L: précision géométrique, en terme de nombre de pixels
Exemple:
Pour un pixel rééchantillonné à 50m (Landsat MSS)
P = 50
L=1
A = 150m
La superficie minimum serait de 2,25 ha.
La dimension du point d'observation sera dans ce cas de 200m x 200m, soit 4 ha.
[38]
1.4 Report des zones échantillons et des points d'observation sur les cartes topographiques
Les zones échantillons sélectionnées seront délimitées automatiquement sur des cartes topographiques
à l'échelle du 1/100 000e. De même, à l'intérieur de chaque zone, on reportera la grille de points.
La société Eurosense se chargera:
- de la mise au point d'un programme permettant de réaliser automatiquement le travail de report
cartographique,
- de l'impression des cartes (53 calques à l'échelle du 1/100 000e).
1.5 La vérification
L'identification de l'occupation du sol des points d'observation sera déterminée:
- par interprétation des photographies aériennes récentes,
- par observations faites lors d'une mission aérienne: avion ou hélicoptère,
- par observations directes sur le terrain pour des catégories d'occupation du sol posant un problème
spécifique de reconnaissance.
Cela nécessite:
- la sélection au préalable des photographies aériennes correspondant aux zones échantillons,
- la superposition de la grille sur ces photos,
- l'interprétation des "points d'observation";
Remarque: sur une photographie aérienne à l'échelle du 1/20000e, le "point d'observation"
correspondra à une zone de 1cm x 1cm; le photointerprète devra tenir compte de l'occupation du sol
dominante de cette unité.
- le report sur une fiche standard (1 fiche par zone) de l'interprétation point par point, en différenciant
les points de bordure des points situés au centre de la zone.
La photographie aérienne ne permettra sans doute pas d'interpréter tous les points d'observation. Les
zones nécessitant une vérification plus détaillée seront alors sélectionnées; on envisagera pour celles-ci
un survol par avion ou hélicoptère (à voir avec les propositions de la Défense Nationale au Portugal).
Cette campagne de vérification devra être complétée par une série d'observations au sol qui permettra
de lever certaines ambiguïtés.
[39]
L'équipe Portugal assurera la réalisation de cette phase de travail. Une personne extérieure (EurosenseSferes-DGXI) apportera une assistance technique pour une partie de la campagne.
2. LES RESULTATS
Le dépouillement de chacune des fiches de vérification, comportant les résultats des observations et
leur comparaison avec la carte thématique d'occupation du sol sera informatisé (encodage des données
et tests de comparaison).
La proportion des points d'observation, et de ce fait des zones échantillons correctement et
incorrectement classifiés sera donnée par la matrice de confusion pour chaque type d'occupation du sol.
Le calcul de la fiabilité de l'ensemble de la classification donne également une indication générale pour
l'interprétation statistique des résultats.
De plus, on mettra en évidence les différentes sources d'erreur:
- l'erreur par commission: une catégorie d'occupation du sol a été surestimée lors de l'interprétation;
- l'erreur par omission: une catégorie d'occupation du sol a été sous estimée lors de l'interprétation.
Le calcul du "MAI" (mean accuracy indicator) permet d'identifier ces erreurs dues aux confusions
possibles entre les différentes classes d'occupation du sol;
MAI = 2A/(B+C)
A: nombre d'échantillons correctement identifiés
B: nombre total d'échantillons vérifiés pour une classe donnée
C: nombre total, parmi les échantillons, de zones interprétées dans cette même classe.
Une analyse statistique de la distribution des points d'observation incorrectement classés dans la zone
échantillon (centre/bordure) permettra d'évaluer la précision de la délimitation des zones élémentaires
lors de l'interprétation.
Exemple d'interprétation des résultats:
Catégorie "Feuillus", zone no 65 , 10 points d'observation
Cas 1
Cas 2
Cas 3
8 points classés forêt
1 points classés prairie
1 points classés maquis
5 points classés forêt
4 points classés urbain
1 points classés prairie
5 points classés forêt
1 points classés urbains (bordure)
1 points classés prairie (bordure)
2 points classés maquis (bordure)
bien classé
bien délimité
pas de zone oubliée
1 zone urbaine a été oubliée: au centre, se
les 4 points sont situés au milieu de la zone
échantillon
bien classé: forêt zone mal délimitée
La responsabilité de la prise en charge de cette phase de travail reste à déterminer.
[40]
3. LES MOYENS ET L'ORGANISATION
II est fortement conseillé de réaliser la campagne de validation à la même saison que la date
d'enregistrement des données satellite sur lequel se base l'inventaire de l'occupation du sol. La période
de printemps s'avère être la plus adéquate pour l'identification au sol du couvert végétal. Pour ce faire,
on s'efforcera:
- d'utiliser des photographies aériennes prises à cette même époque de l'année ; celles-ci seront
sélectionnées et analysées à l'IGN Portugal (environ 1 mois de travail);
- d'organiser la (ou les) mission (s) aériennes (avion ou hélicoptère) selon un plan de vol adapté entre
avril et juin: utilisation des propositions faites à Mr Henriques;
- de réaliser la campagne de vérités terrain à cette même période (environ 3 semaines à 1 mois de
travail).
L'organisation pratique de la campagne de validation sera mise au point par Mr Henriques et son équipe
d'ici le début avril.
[41]
2.5 Heyman (1988)
2.5.1 Referência
Heyman, M. (1988). Compte-rendu du depouillement: 302 premiers questionnaires de l'enquete de
validation sur le Portugal. 08/12/1988. 6pp.
2.5.2 Observações
Este relatório apresenta os resultados preliminares dos primeiros 302 inquéritos de validação realizados
sobre a cartografia produzida durante o projecto-piloto CLC'90, estando anexo a um fax por M.
Heyman a R.G. Henriques, datado de 04/01/1989.
O texto foi obtido por reconhecimento óptico de caracteres a partir de originais (fax) bastante
degradados, verificado através de leitura e de um verificador automático de ortografia. Manteve-se a
totalidade do texto, excepto onde assinalado por reticências entre parêntesis rectos, mas não se manteve
o aspecto gráfico original.
2.5.3 Texto original
MH 8/12/88
COMPTE-RENDU DU DEPOUILLEMENT :
302 PREMIERS QUESTIONNAIRES DE L'ENQUETE DE VALIDATION SUR LE
PORTUGAL
1 Positionnement de l'échantillon d'écozones sur les photos aériennes
1.1. Le placement des ecozones sur la carte au l/100000e, à partir de 2 ou 3 points de référence
distingués sur l'image, la carte et les photos aériennes au 1/15000e a été effectué sans problème majeur.
Les photointerpretes ont signalé quelques difficultés dans 12% des cas seulement.
Les points de la maille carrée placée sur les écozones ont pu ainsi être positionnés sans problème sur les
photos aériennes.
Les photos aériennes utilisées se répartissent comme suit selon l’année de prise de vue :
Année
Nombre de photos
86
11
85
28
83
11
82
84
81
31
79
27
78
31
77
7
74
54
Total
302
L'analyse de photos aériennes antérieures à 1980 est un inconvénient certain et exigera des passages sur
le terrain relativement plus fréquents que pour des photos plus récentes dans le cas des zones
urbanisées ou des zones d'abandon de culture. Les zones de mise en [palavra ilegível] de plans d’eau ou
[42]
incendiées depuis peu ne peuvent pas être repérées sur les photos. 4 photos se sont [palavra ilegível]
trop compliquées a analyser ou visiblement sans rapport avec les écozones mal localisées ou soumises à
d'importantes mutations très récentes, et n'ont pas été interprétées. D'autre part, 40 Points sur 5 photos
différentes n'ont pas été renseignés (Ils devront être complétés). Parfois les photointerprètes ont peut
être attribué systématiquement le code largement prédominant dé zones très homogènes et très
étendues à l'ensemble des points à contrôler un à un sur la zone.
1.2. Le choix fait d'adopter une définition large (72%) pour les points en bordure des écozones – points
ne devant pas être entourés par d’autres points, entrains que la statistique des erreurs de classement des
limites des écozones, [palavra ilegível] à la dimension des pixels et à la présence de pixels mixtes, risque
d'amoindrir l'intérêt d'un dépouillement à part des nombreux points contrôlés classés en bordure. Dans
un souci de simplification des tâches des photointerprètes, et, la forme et la position des écozones
s'avérant plus approximatives qu'attendu (20%), tous les points a contrôler en bordure ont été retenus
alors qu'il était prévu à l'origine de n'en examiner qu'un sur deux dans les écozones inférieures à 1 km2
Le choix fait de noter sur les points contrôlés la nature de l'occupation du sol visible sur la photo
aérienne, sans se préoccuper de savoir si un tel détail est détectable sur les images MSS restaurées, a été
décidé avec l'intention au départ de mesurer expérimentalement l'agrégation apportée pair la méthode
de détermination des écozones Corine Land Cover à partir des données Landsat MSS restaurées et
sorties à l'échelle du 1/100000e.
1.3. Aucun taux de sondage et aucune indication de placement dans les strates N.S n'étant encore
reporté sur les fiches de contrôle de la première vague incluant principalement les écozones inférieurs a
1 km2, le premier dépouillement des fichée de contrôle ne tient pas compte des taux de sondage
différenciée du plan d'échantillonnage. Le chiffrement des fiches reste à compléter.
L'usage de codes différents (V3, V4-1 et V4-2) utilisés pour désigner la nature des écozones et la nature
des points contrôlés ou la décision de classement des écozones contrôlées ne facilite pas l'exploitation
des fiches et devrait être rapidement homogénéisé.
Les décisions de code de classement des fiches restent provisoires et doivent être complétées avec une
analyse des images MSS plus approfondie en cas de divergence sensible ou par un passage au sol ou un
survol d'hélicoptère. Le classement sur la fiche de contrôle reste délicat en certains cas quand il résulte,
non pas de 1'existence dominante d'une catégorie de points contrôles mais d'une décision de synthèse
de divers codes relevés qui peut être différente de tous les codes rencontrés et peut prendre en compte
l'ensemble physionomique de l'écozone sur la photo aérienne (exemples: codes 46, 54, 26, 27).
[43]
Des passages au sol seront nécessaires pour trancher les cas douteux : code différent, suppression,
éclatement, regroupement, modification de limites ou de position. En effet, le contrôle sur la photo
aérienne ne permet pas toujours de conclure avec certitude en quelques cas. La photo peut être
également trop ancienne, surtout dans des zones affectées par des changements récents. Enfin certaines
rubriques des zones affectées par des changements récents. Enfin certaines rubriques de la
nomenclature Corine Land Cover sont peut-être trop détaillées pour les possibilités techniques de
Landsat MSS sur certains milieux naturels ou restent trop floues. Par ailleurs, les interprètes
télédétection n'ont peut-être pas eu toujours un comportement homogène pour codifier et délimiter les
écozones.
2. RESULTATS
Les résultats montrent que le groupe 2 n'a pu être systématiquement classé à 3 niveaux maie seulement
à 2. Pour les 33 codes rencontrés, 48% des écozones sont bien classées (Ce pourcentage s’élève a 50%
si l’on inclut quelques cas douteux (ex: rocher incendiés [texto em nota de rodapé]), 57% si l’on comprend
les écozones à éclater avec d’autres catégories), 5 sont à supprimer, 8% à éclater, 38% sont mal
catégorisées et il n'a pas été possible de conclure dans 1% des cas, 20% des écozones ont présenté un
problème de forme ou limite ou un problème de localisation [palavra ilegível] par rapport au fond de
carte, 13 à 14% des écozones mériteraient d'être revues sur le terrain pour porter un jugement définitif
ou pour expliquer la cause de la divergence avec le contrôle sur photo aérienne (problème des photos
anciennes).
Si l'on examine les principales catégories rencontrées classées au niveau 2, on relève les proportions de
classement correct suivantes (y compris les cas douteux et les éclatements avec d'autres catégories) :
Code écozones
% de classement correct
11 12 21 26 42 7l 72 73 81 Total (y compris autres cas)
60 60 50 43 63 45 77 53 69 57
Si l'on s'en tient au niveau l, on considérerait pour bons les classements pour les quelques cas douteux
et les écozones à éclater avec d'autres catégories, 68% des écozones (Ce pourcentage s’élève a 50% si
l’on inclut quelques cas douteux (ex : rocher incendiés [texto em nota de rodapé]) sont correctement
identifiées. Cependant, il faut analyser les anomalies rencontrées au contrôle en examinant
soigneusement les imagée utilisées et en repassant sur le terrain pour porter un jugement définitif et
repérer les causes d'erreur dans les cas où il y a doute dû aux écarts de dates des photos et images, dans
les cas où le chiffrement des écozones présente des difficultés à la vue des photos aériennes ainsi que
dans des cas d'anomalies flagrantes.
[44]
Les catégories qui paraissant les moins bien identifiées sont ; les écozones des classes :
- du territoire agricole avec une nomenclature trop détaillée ou à définitions trop floues pour l'étude
d'une seule image MSS semble-t-il (rubrique 26 notamment),
- des milieux à végétation arbustive ou herballe (38% de classaient correct seulement dans l'ensemble
des catégories 51 et 54),
- 61, 71 (souvent confondue avec 72), 73 et 112.
Il est vraisemblable que la classification Corine Land Cover présente un niveau d'exactitude plus élevé
pour les zones supérieures 1 km2 plus faciles à identifier sur les images en raison de leur dimension.
Comparaison des catégories au niveau 1 entre la classification Corine Land cover des écozones et le
contrôle sur photos aériennes sur le Portugal.
Contrôle photos
Ecozones
1
1
2+3
4
5
6
7
8
Total
50
1
1
1
1
54
2+3
6
47
6
8
1
10
1
79
4
9
4
40
7
2
62
5
6
2
3
10
2
-
5
1
17
6
7
8
-
-
34
2
36
1
11
12
Éclatements
Avec autres
catégories
3
5
2
1
2
1
14
Dans autres
catégories
2
1
1
4
Suppressions
N.D.
Total
3
6
1
1
2
1
14
1
1
1
1
1
4
72
78
50
29
14
52
17
302
Analyse détaillée par catégorie des résultats de l’enquête de validation sur le Portugal pour les 302
premiers questionnaires
Catégorie écozone
111 - 3
(dont 1 avec problème de forme ou position)
112 - 27
(dont 7 avec problème de forme ou position)
121 - 19
122 - 5
123 - 11
(dont 4 avec problème de forme ou position)
133 - 1 (avec problème de forme ou position)
Validation
Observations
- 2 = OK
- 1 à supprimer
(+ terrain)
- 13 = OK
dont
(1+terrain
(1 à réduire
- 3 = OK mais à éclater avec 111, 211 ou
27
- 2 à supprimer
- 4 en 123
- 1 en 111
- 1 en 211 (+terrain)
- 2 en 43 (+terrain)
- 1 N.D.terrain
- 10 = OK
- 6 en 46
(dont 2 + terrain)
- 2 en 23 (dont 1 + terrain)
- 1 en 43
- 3 = OK (dont 2 + terrain)
- 1 en 112
- 1 en 23
- 5 = OK
- 30 à éclater avec 11 et 2 (dont 2+terrain)
- 1 en 21 + terrain
- 1 en 22 + terrain
- 1 en 26
- i = OK
Tendance peut-être abusive à classer les zones en mutation
dans la classe 461
Vérifier sur le terrain s'il y a eu des évolutions par rapport aux
photos dans les cas de divergence
[45]
Catégorie écozone
21 - 17 (dont 1 avec problème de forme ou
position)
22 - 5
24 - 1
25 - 3
26 - 30
27 - 6
14 - 6 (dont 1 avec problème de forme ou
position)
[ilegível] - 5
41 - 5 (dont 1 avec problème de forme ou
position)
42 - 24
43 - 7 (dont 4 avec problème de forme ou
position)
41 - 2
45 - 4
46 - 8 (dont 1 avec problème de forme ou
position)
51 - 4 (dont 1 avec problème de forme ou
position)
51 - 4
52 - 6
Validation
- 6 = OK
- 4 à supprimer
- 2 = OK mais
à éclater (dont 1 + terrain)
- 2 en 22
- 1 en 23
- 1 en 27
- 1 ND - terrain
- 3 = OK
- 2 en 21
= 1 en 112
- 2 = OK
- 1 = OK mais à éclater avec 812
- 11 = OK
- 1 à supprimer
- 2 = OK mais à éclater avec 43 ou 52
- 2 à éclater en postes divers
- 5 en 27 (+terrain)
- 3 en 22
- 1 en 21
- 1 en 23
- 1 en 4l
- 1 en 42
- 1 en 43
- 1 en 54
- 5 = OK
- 1 à supprimer
- 5 = OK
- 1 en 222 (+ terrain)
2 = OK (dont 1 + terrain)
- 1 en 43
- 1 en 23
- l en 5l
- 2 = OK
- 2 en 54
- 1 en 44
- 1 en 3
- 1 en 54
- 1 en 23
- 2 en 27 (+terrain)
- 1 N.D.(+terrain)
- 15 = OK
- 1 en 43
- 1 en 41
- 1 en 3
- 1 en 54
- 1 en 23
- 2 en 27 (+terrain)
- 1 N.D. terrain
- 4 = OK
- 2 en 27
- 1 en 44
- 2 = 42
- 4 -= OK
- 8 - OK mais 3 douteux à voir sur le
terrain
- 1 = OK mais à éclater avec 71
- 1 en 2l ou 22
- 1 en 26
- 1 en 27
- 1 = OK mais à éclater avec 7l
- 1 en 21 ou 22
- 1 en 26
- 1 en 27
- 1 = OK mais à éclater avec 27
- 1 = OK
- 2 en 27
- 1 en 21
- 1 en 42 (+terrain)
Observations
Difficulté d'interprétation pour cette rubrique
où l'on emploie code à 2 ou 3 chiffres mais certainement pas
un mélange alternatif
Catégorie confuse
Nombreuses zones dispersées dans les autres catégories, 26
en particulier
Non vérifiés sur les photos : on peut hésiter parfois avec 55
quand il y avait du 27 ou 3 avant
Rubrique difficile à contrôler sur des photos aériennes
(=plantations)
Mauvaise catégorie
Mauvaise catégorie
Mauvaise catégorie
[46]
Catégorie écozone
53 - 5
54 - 9
55 - 5
Validation
- 1 – OK
- 1 à supprimer
- 1 en 23 (+terrain)
- 1 en 43 (+terrain)
- 1 en 46
- 4 = OK
- 1 - OK ou 27 douteux (+terrain)
- 1 à éclater (+terrain)
- 1 en 42
- 1 en 44
- 1 en 27
[sic]
- 2 = 45
-(1 susplet ex62
-(1 ex 211
((+terrain)
-(1 ex 212 ((+terrain)
[sic]
Observations
Mauvais catégorie
Classement parfois difficile par rapport à 27 par exemple
En réciproque même remarque 45 la rubrique contient aussi
des zones cultivées brûlées
[47]
2.6 Lenco (1992)
2.6.1 Referência
Lenco, M. (1992). Validation de la Base de Données Corine-Land Cover. Corine Land Cover Meeting.
Ispra. Italy. 24-27 February. 1992: 18-33
2.6.2 Observações
Os resultados apresentados nesta comunição, datada de 1992, remetem para a primeira versão da
nomenclatura CORINE (posteriormente modificada em 1989) mas não é documentado o significado
dos códigos utilizados. Para tal vide Correspondência entre o New Nomenclature System e a versão 41 (1988).
O texto foi obtido por reconhecimento óptico de caracteres a partir de documentos fotocopiados,
verificado através de leitura e de um verificador automático de ortografia.
2.6.3 Texto original
VALIDATION DE LA BASE DE DONNEES CORINE-LAND COVER
Michel LENCO, Ministère de l'environnement, FRANCE
1- Intérêt d'une validation des données
Comme dans toute opération d'envergure mettant en oeuvre une chaîne de production, les produits de
l'opération CORINE-LAND COVER, exécutée pour la première fois en Europe, comportent des
erreurs et défauts de fabrication. Aussi il est important avant d'utiliser les résultats d'apprécier le niveau
de fiabilité de l’opération au niveau global et au niveau des différentes rubriques de la nomenclature
d'occupation du sol, et de repérer les causes de malfaçon.
La préoccupation de validation des données des utilisateurs de l'opération Land Cover est semblable à
celle du contrôle de fabrication dans l'industrie et à celle de l'appréciation de la qualité d'opérations
telles que les recensements de la population et du logement ou les recensements de l'agriculture
(enquêtes de contrôle), de l'évaluation du degré d'exactitude des cartes thématiques ou topographiques,
de l'évaluation des erreurs d'observation dans les enquêtes statistiques par sondage...
2- L'opération Land Cover peut comporter des erreurs
Les causes d'erreur sont nombreuses dans l'opération Land Cover. Elles sont dues principalement :
- aux données radiomètriques utilisées : même après les travaux de corrections géométriques, de
restauration, d'accentuation de contrastes et d'amélioration des contours, et avec le recours à l'assistance
de l'ordinateur pour aider à l'interprétation, ces données présentent des limitations techniques provenant :
[48]
. de la limite de résolution au sol (pixels),
. du nombre restreint et de la définition des bandes spectrales,
. de la limite de résolution radiométriquc,
. de l'état de l'atmosphère (existence de voiles atmosphériques), qui font que certaines rubriques de la
nomenclature sont plus ou moins bien détectées : couverture végétale du sol avec un recouvrement
inférieur à 1/4, séparation des vergers et des jeunes reboisements ou des zones urbanisées et des sols
nus, négligence de détails trop fins pour l'échelle de travail (petits étangs, bosquets, éléments linéaires,
espaces verts des hôpitaux et établissements d'enseignement, etc...);
- à la (ou aux) date(s) de prises de vues radiomètriques retenues qui sont plus ou moins bonnes pour
isoler certains phénomènes ou certaines rubriques: ombre des versants plus ou moins forte en zone
montagneuse, risque de confusion entre les surfaces en herbe et les céréales en début de printemps ou
entre les terres labourées et les sols nus à l'automne, couvert glacionival plus ou moins important par
rapport au minimum de septembre, identification des rizières selon l'existence d'une mise en eau et les
phases de croissance du riz; l'examen de la même scène à deux dates peut permettre de lever certaines
indéterminations et d'éviter certaines erreurs systématiques, de même avec le recours plus ou moins
grand à des sources exogènes aux images;
-à la qualité de restitution des images corrigées et prétraitées, et à l'usage plus ou moins important de
l'assistance par ordinateur lors de l'interprétation pour lever des ambiguïtés et déterminer le classement
de certaines zones pour le(s) 3e (ou 4e) niveau(x) de la nomenclature, ce qui influe sur les résultats
obtenus comme le recours à des informations exogènes évoqué ci-dessus;
-à des erreurs humaines :
. observation plus ou moins stricte et plus ou moins bonne compréhension des consignes
d'interprétation (problème d'homogénéité de jugement des interprètes); certains interprètes ont une
appréhension trop pointilliste tandis que d'autres ont une approche trop globale pour le(s) 3e (ou 4e)
niveau(x) de la nomenclature et une préférence anormale pour des codifications dans les rubriques
mixtes; exemples d'erreurs: steppes d'altitude 333 classées à tort en 321, prairies humides 231 mises à
tort en 411, pâturages d'altitude 321 placées de façon erronée en 231;
. existence d'une supervision de contrôle plus ou moins lâche;
. fautes d'inattention et fatigue des interprètes, oubli de codification de zones douteuses laissées en
attente, exemple d'erreurs de vraisemblance : présence de zones cultivées et de prairies dans des zones
inhabitées d'altitude élevée;
-à des erreurs matérielles de codification et de digitalisation : il est important de s'assurer en particulier :
. que des zones caractérisées par une même apparence sur l'image (couleur, structure, texture) soient
bien classées dans une même catégorie et vice-versa;
[49]
. qu'une zone définie par ses contours soit bien fermée et porte un numéro de code et un seul;
. que des zones de même catégorie ne puissent être adjacentes, sauf cas très particuliers de rupture de
relief, fleuve, autoroute;
. que les numéros de code doivent tous comporter 3 chiffres et doivent être limités à ceux de la
nomenclature (44 rubriques);
. que le raccord des différentes planches a été bien fait (règlement des incertitudes marginales,
continuité des traits dessinés et de la codification des zones réparties sur deux ou plusieurs planches,...)
et que la finesse de l'interprétation est comparable d'une feuille à l'autre dans le cas d'interprètes
différents;
. que la dimension minimale des écozones respecte le seuil de 25 ha et que l'agrégation des zones de
taille inférieure a été effectuée selon des règles fixes;
. que les rubriques mixtes ou à définition assez vague ne soient pas employées plus fréquemment qu'il
ne faudrait.
3- Les objectifs d'une enquête de validation sont de deux ordres
-Evaluer la qualité finale du découpage du territoire en écozones selon une nomenclature d'occupation
biophysique du sol donnée, tant du point de vue du nombre et du contour des écozones (exactitude des
limites et homogénéité interne en particulier) que du point de vue de la catégorie de classement des
écozones.
-Disposer d'un moyen global de redressement en nombre d'écozones et en surface par catégorie.
L'enquête de validation est donc complètement indépendante des opérations de contrôle successives
effectuées lors de l'établissement de la base de données.
L'enquête de validation doit rester d'un coût raisonnable par rapport à l'opération elle-même en moyens
financiers et en moyens humains et matériels, de l'ordre de 5 ou 10%. Elle doit donc être exécutée sur
place par sondage à une période relativement proche de la date d'enregistrement des images, ou à partir
de documents exogènes établis à une période proche de cette date, de façon que les changements
intervenus ne soient pas une gêne importante pour la comparaison, et à ce que les résultats de contrôle
puissent être extrapolés à l'ensemble du territoire.
Au cours du contrôle, on note si la catégorie obtenue lors de l'interprétation des données télédétection
est correcte, et au cas contraire quelle est la catégorie exacte en signalant les raisons probables de la
divergence constatée.
Le contrôle doit être effectué, en collaboration avec le pays examiné, par une équipe différente de celle
ayant réalisé l'interprétation qui pourra discuter avec cette dernière en cas de divergence.
[50]
4- Le montage d'une enquête de validation
Les zones tirées au sort doivent être représentatives des différentes catégories d'occupation du sol et
classées selon la taille, en tenant compte aussi des diverses conditions géopédomorphologiques,
climatiques, etc... On peut :
-soit tirer au sort des points, ou des carrés ou rectangles, sur les images utilisées avec leur interprétation
au 1/100000 ou sur les cartes topographiques disponibles à (ou à ramener à) l'échelle des images,
-soit faire un choix aléatoire parmi les écozones obtenues, stratifiées par catégorie, taille et grande zone
géographique,
-soit parcourir au sol ou en hélicoptère, voire en U.L.M., des transects représentatifs des divers milieux.
Les procédures que l'on peut employer pour effectuer sur les zones tirées au sort un contrôle de
l'interprétation finale Land Cover peuvent être :
-soit un vérification sur photos aériennes prises à petite ou moyenne échelle, avec éventuellement des
passages, sur le terrain pour régler les cas douteux, si l'on dispose d'une couverture aérienne établie à
une date proche de celle de l'enregistrement des images,
-soit une vérification par un passage au sol, ou en survol en avion, ULM ou hélicoptère.
5- Exemple du Portugal
Le Portugal étant le premier pays de la CEE à avoir réalisé l'opération Land Cover, il a paru intéressant
sur un plan méthodologique de lancer une enquête de validation afin de connaître la précision de
l'opération, qui était une indication utile aux divers utilisateurs portugais, et de repérer les points faibles
ou les difficultés de l'interprétation pour tenter d'y remédier.
1ère enquête
a- Méthode
La base de données préliminaire CORINE-LAND COVER Portugal comprenait 9,875 écozones (îles
non comprises) réparties en 42 catégories, dont 1069 ayant de 10 à 100 km2 et 115 ayant 100 km2 ou
plus.
Compte tenu des moyens disponibles, des délais d'exécution prévus et de la répartition des écozones
selon les catégories, les taux de sondage suivants ont été retenus :
-1/20e pour 16 catégories comprenant de 188 à 1597 unités ou écozones,
-1/10e pour 7 catégories comprenant de 32 à 132 unités,
-1/1 pour 18 catégories comprenant 30 unités ou moins.
Par ailleurs, les unités sondées au 1/20e de 10 km2 et plus étant fortement concentrées dans certaines
catégories, il a été décidé d'apporter une plus grande attention à ces grandes écozones en renforçant au
1/10e le contrôle sur les surfaces comprises entre 10 et 100 km2 et à 1/1 pour celles ayant 100 km2 et
plus. L'échantillon de contrôle comprenait au total 850 unités.
[51]
PORTUGAL
METHODE D'EVALUATION DE LA VALIDITE DE L'INVENTAIRE DE
L'OCCUPATION DU SOL
(1) la taille de la grille de points varie selon les classes de superficie.
[52]
Avant d'effectuer le tirage au sort systématique de l'échantillon, les unités de chaque catégorie ont été
classées en région Nord- région Sud, et par superficie croissante dans S classes de taille:
-moins de 0,5 km2
-0,5 à 1,0 km2
-1,0 à 10 km2
-10 à 100 km2
-100 km2 et plus.
Il y avait donc ainsi stratification implicite de l'échantillon selon la région et la taille. Le Portugal
disposant d'une couverture de photos aériennes panchromatiques au 1/15000e qui avait été réalisée à
une date proche de celle des images Landsat utilisées, il a été décidé de se servir en priorité de cette
source pour contrôler l'échantillon et limiter les déplacements sur le terrain.
Lors du contrôle, en dehors de la catégorie des écozones, on a étudié la pertinence des limites et
l'homogénéité interne des écozones. A cet effet, on a placé une grille à maillage carré de points de
contrôle élémentaires (examinés sur 2,5 ha, soit 5 pixels) sur les zones de l'échantillon positionné sur les
photos ariennes, et on a tiré au sort:
-9 points dans les deux premières classes de taille : "moins de 0,5 km2" et "0,5-1,0 km2", en ne retenant
qu'un point sur deux comprenant une bordure,
-16 points dans la classe "1-10 km2",
-25 points dans la classe " 10-100 km2",
-36 points dans la classe "100 km2 et plus".
Une fiche de contrôle a été remplie pour chaque zone examinée sur photo aérienne, en notant :
-les caractéristiques de l'échantillon,
-s'il s'agit ou non d'un point en bordure de zone,
-si le contrôle a été possible sur la photo aérienne correspondante,
-s'il y a eu des difficultés de localisation, et s'il a fallu avoir recours à d'autres documents, (cartes),
-si la catégorie comparée à Land Cover est identique ou différente (avec raison probable de la
divergence), ou s'il est nécessaire pour conclure de passer sur le terrain,
-s'il est possible de prendre une décision finale de maintien ou de modification de la catégorie. ([Nota de
rodapé] Le contrôle sur photo aérienne n'exclut pas la possibilité que les données-satellites se soient
avérées plus riches a interpréter que les photos aériennes panchromatiques pour certaines catégories
(ex. zones humides). [fim de nota de rodapé])
Les points contrôlés par des enquêteurs sur le terrain devaient faire l'objet d'une fiche de contrôle
semblable en notant les mêmes remarques que précédemment.
[53]
Après extrapolation, les résultats "catégorie Land Cover * catégorie contrôle" devaient être analysés par
type de contrôle : photo aérienne ou passage sur le terrain, par classe de taille, par interprète, par région,
par points en bordure ou à l'intérieur des zones (voir schéma ci-joint).
Sur le plan matériel, la localisation et les contours des écozones-échantillons furent fournis par filière
informatique avec superposition des grilles de points fonction de la taille des écozones. Au Portugal, on
a ensuite repéré les photos aériennes correspondantes au 1/15000e et placé les contours des écozoneséchantillons avec leur grille de points sur celles-ci après changements d'échelle. En cas de passage sur le
terrain, les points de contrôle devaient être positionnés sur les cartes disponibles au 1/25000e qui sont
parfois assez anciennes.
L'imprécision du placement des points de contrôle, faible sur les photos aériennes et sur les cartes au
1/25000e, est sans doute plus importante pour l'observation au sol par des enquêteurs. Elle devrait
cependant avoir une incidence relativement négligeable sur l'opération de contrôle, car le choix des
points résulte bien d'un tirage aléatoire et le jugement final porte sur la surface d'un carré de 2,5 ha
centré sur le point.
Le fait que les écozones ont une surface de 25 ha et plus et ont été établies à partir d'images MSS au
1/100000e avec des pixels rééchantillonnés à 50 mètres, ne doit pas être oublié non plus et relativise les
erreurs de positionnement.
b- Résultats
Les 302 premiers questionnaires de l'enquête de validation sur le Portugal sur les 850 prévus ont été
analysés sans tenir compte des taux de sondage et ont conduit aux résultats suivants recueillis en 1988.
Positionnement de l'échantillon d'écozones sur les photos aériennes
Le placement des écozones sur la carte au 1/100000e, à partir de 2 ou 3 points de repère distingués sur
l'image, la carte et les photos aériennes au 1/15000e a été effectué sans problème majeur. Les
photointerprètes ont signalé quelques difficultés dans 12% des cas seulement. Les points de la maille
carrée de contrôle placée sur les écozones ont pu être ainsi positionnés sans problème sur les photos
aériennes. Les photos aériennes utilisées se répartissent comme suit selon l'année de prise de vue
antérieure à celle des images Landsat :
Année
Nbre photos
86
11
85
28
83
11
82
84
81
18
80
31
79
27
78
31
77
7
74
54
Total
302
L'analyse de photos aériennes antérieures à 1980 est un inconvénient certain et est susceptible d'exiger
des passages sur le terrain relativement plus fréquents que pour des photos plus récentes dans le cas de
zones urbanisées ou des zones d'abandon de culture. Les zones de mise en eau récentes de plans d'eau
ou incendiées depuis peu ne peuvent pas être repérées sur les photos. Quatre photos se sont avérées
trop compliquées à analyser, ou visiblement sans rapport avec les écozones mal localisées ou soumises à
[54]
d'importantes mutations très récentes, et n'ont pas été interprétées .([Nota de rodapé] Des compléments
d’information étaient nécessaires[fim de Nota de rodapé]). D'autre part 40 points sur 5 photos différentes
n'ont pas pu être renseignés. Parfois aussi les photointerprètes ont peut être eu tendance à attribuer
systématiquement le code largement prédominant de zones très homogènes et très étendues à
l'ensemble des points à contrôler un à un sur la zone.
Le choix fait d'adopter une définition large pour les points en bordure des écozones (72%) : "points ne
devant pas être entourés par 4 autres points", entraîne que la statistique des erreurs de classement des
limites de écozones, dues à la dimension des pixels et à la présence de pixels mixtes, risque d'amoindrir
l'intérêt d'un dépouillement à part des nombreux points contrôlés, classés en bordure. Dans un souci de
simplification des tâches des photointerprètes, et la forme et la position des écozones s'avérant plus
approximatives qu'attendu (20% des cas), tous les points à contrôler en bordure ont été retenus alors
qu'il était prévu à l'origine de n'en examiner qu'un sur deux dans les écozones inférieures à 1 km2.
Le choix fait de noter sur les points contrôlés la nature de l'occupation du sol visible sur la photo
aérienne, sans se préoccuper de savoir si un tel détail était détectable sur les images MSS restaurées, a
été décidé avec l'intention au départ de mesurer expérimentalement l'agrégation apportée par la
méthode de détermination des écozones Corine Land Cover à partir des données Landsat MSS
restaurées et sorties à l'échelle du 1/100000e.
Aucun taux de sondage et aucune indication de placement dans les strates N-S n'étant encore reporté
sur les fiches de contrôle de la première vague incluant une forte proportion d'écozones inférieures à
1 km2 pour un premier examen rapide, le dépouillement ci-après des 302 premières fiches ne tient pas
compte des taux de sondage différenciés du plan d'échantillonnage. Le chiffrement des fiches restait à
compléter par ailleurs. L'usage de codes portugais et CEE différents utilisés pour désigner la nature des
écozones et celle des points contrôlés ou la décision de classement des écozones contrôlées n'a pas
facilité l'exploitation des fiches pour parvenir à une homogénéisation. On notera aussi qu'il s'agit de la
première version du code Land Cover qui a été modifié en 1989 par la suite.
Les décisions de code de classement des fiches étaient provisoires et devaient être complétées par une
analyse des images MSS plus approfondie en cas de divergence sensible ou par un passage au sol ou en
hélicoptère. Le classement sur la fiche de contrôle reste délicat en certains cas quand il résulte, non pas
de l'existence dominante d'une catégorie de points contrôlés, mais d'une décision de synthèse des divers
codes relevés sur la zone qui peut être différente de tous les codes des objets rencontrés et peut prendre
en compte l'ensemble physionomique de l'écozone sur la photo aérienne (exemples : codes 46, 54, 26,
27, 3).
Des passages au sol auraient été nécessaires pour trancher les cas douteux : code différent, suppression,
éclatement, regroupement, modification de limites ou de position. En effet, le contrôle sur la photo
[55]
aérienne ne permet pas toujours de conclure avec certitude en quelques cas. La photo peut être trop
ancienne, surtout pour les zones affectées par des changements récents. Enfin certaines rubriques de la
nomenclature Corine Land Cover sont peut être trop détaillées pour les possibilités techniques de
Landsat MSS sur certains milieux naturels au niveau 3 ou restent trop floues. Par ailleurs les interprètes
n'ont sans doute pas eu toujours un comportement homogène pour codifier et délimiter les écozones.
Comparaison des catégories au niveau 1 entre la classification des écozones Corine Land Cover des
images satellites et le contrôle sur photos aériennes sur le Portugal (1ère vague de 302 Fiches)
Contrôle photos aériennes →
Images satellites catégories (a)↓
1
2+3
4
5
6
7
8
Total
1
2+3
4
5
6
7
8
50
1
1
1
1
54
6
47
6
8
1
10
1
79
9
4
40
7
2
62
2
3
10
2
17
5
1
6
34
2
36
1
11
12
Eclatements avec Eclatements dans Suppressions
d'autres catégories d'autres catégories
ND
Total
3
5
2
1
2
1
14
1
1
1
1
4
72
68
50
29
14
52
17
302
3
6
1
1
2
1
14
2
1
1
4
(a) Première version du code Land Cover modifiée en 1989
Les résultats ont montré que le groupe 2 n'a pu être systématiquement classé à 3 niveaux mais
seulement à 2. Pour les 33 rubriques rencontrées dans les premiers questionnaires de contrôle, 48% des
écozones étaient bien classées [ce pourcentage s'élève à 50% si l'on inclut quelques cas douteux (ex :
rochers incendiés ?) et à 57% si l'on comprend les écozones à éclater avec d'autres catégories], 5%
étaient à supprimer, 8% à éclater, 38% étaient mal catégorisées et il n'a pas été possible de conclure
dans 1% des cas. 20% des écozones ont présenté un problème de forme ou de limite, ou un problème
de localisation décalée par rapport au fond de carte. 13 à 14% des écozones méritaient d'être revues sur
le terrain pour porter un jugement définitif ou pour expliquer la cause de la divergence avec le contrôle
sur photo aérienne (problème des photos anciennes). Lorsqu'on a examiné les principales catégories
rencontrées classées au niveau 2, ou a relevé les proportions de classement correct suivantes (y compris
les cas douteux et les éclatements avec d'autres catégories) :
Code écozone
% de classement correct
11
60
12
60
21
50
26
43
42
63
71
45
72
77
73
53
81
69
Total (v.c autres classes)
57
Si l'on s'en tient au niveau 1 dans le tableau ci-après en considérant pour bons les classements pour les
quelques cas douteux et les écozones à éclater avec d'autres catégories, 68% des écozones (205 sur 302)
ont été correctement identifiées. Les catégories qui ont paru les moins bien classées étaient les
écozones :
- du territoire agricole avec une nomenclature trop détaillée ou à définitions trop floues pour l'étude
d'une seule image MSS (rubrique 26 notamment),
[56]
- des milieux à végétation arbustive ou herbacée (38% de classement correct seulement dans l'ensemble
des catégories 51 à 54),
- 61,71 (souvent confondue avec 72), 73 et 112, (problème des zones humides).
Les résultats du tableau ci-contre doivent être tempérés par les remarques qui suivent :
- Il est vraisemblable que la classification Corine-Land Cover présentait un niveau d'exactitude plus
élevé pour les zones supérieures à 1 km2 plus faciles à identifier sur les images en raison de leur
dimension.
- Il aurait fallu analyser les anomalies rencontrées au contrôle en examinant soigneusement les images
utilisées et en repassant sur le terrain pour porter un jugement définitif et repérer les causes d'erreur
dans les cas où il y a doute dû aux écarts de dates des photos et images, dans les cas où le chiffrement
des écozones présente des difficultés à la vue des photos aériennes ainsi que dans des cas d'anomalies
flagrantes.
La proportion des classements corrects étant largement inférieure au seuil espéré de 85-90% au niveau
3, il a été décidé après l'examen sommaire de la 1ère vague de l'enquête de contrôle :
-de rechercher les causes d'imperfection de l'interprétation digitalisée et de reprendre cette dernière en
utilisant des images Landsat TM,
-d'arrêter le déroulement de l'enquête de contrôle, les résultats bruts de la 1ère vague permettant déjà
d'aboutir à un jugement qualitatif net.
Les causes d'erreur n'étaient pas dues uniquement à une interprétation parfois insuffisante et trop
schématique, mais aussi :
-à la résolution trop grossière de Landsat MSS sur certaines zones à parcellaire et à végétation
complexes,
-à l'usage d'un code portugais (comportant des rubriques nationales) différent de celui de la CEE et
qu'il a fallu transcoder au moment de la digitalisation effectuée hors du Portugal, ce qui a généré des
erreurs,
-à des problèmes d'organisation et de coordination : des erreurs ont été introduites hors du Portugal au
moment de la numérisation des données cartographiques lors d'un précontrôle sommaire de
cohérence : absence de code, raccord entre les planches, résultats visiblement douteux,...
2ème enquête
L'interprétation ayant été revue par le Portugal avec l'appui d'images Landsat TM, une seconde enquête
de contrôle a été organisée rapidement en 1990 pour apprécier sur place la qualité de la nouvelle
interprétation cartographique sur l'ensemble du pays avant envoi des documents a l'extérieur pour
digitalisation. Cette opération a été effectuée en une semaine par une équipe mixte comprenant deux
cadres portugais et deux experts de la CEE.
[57]
a- Méthode
Les images et l'interprétation étant découpées en une cinquantaine de planches géographiques au
1/100000e correspondant aux cartes topographiques du pays, il a été décidé pour des raisons pratiques
de conserver cette partition comme base pour le contrôle par sondage.
Chaque planche de 65*40 cm a été divisée en 5 bandes horizontales et 10 bandes verticales pour
constituer 50 rectangles élémentaires. Un rectangle parmi les 25 de la moitié gauche de chaque carte a
été tiré au sort à l'aide d'une table de nombres aléatoires et son symétrique par rapport au centre de la
carte a été retenu systématiquement parmi les 25 rectangles de la partie droite. A l'intérieur de 20
centaines de rectangles, représentant chacun 8*6,5 km, ainsi désignés par le sort, une photo aérienne au
1/15000e et les deux photos l'entourant ont été extraites de la photothèque du service des forêts, et la
partie centrale de la photo choisie a été localisée sur la carte au 1/100000e et sur l'image TM ou MSS à
la même échelle.
Une feuille transparente de 6*3=18 points a été placée sur la photo et sur l'image à l'échelle adéquate.
Les points ont fait l'objet d'un examen stéréoscopique et l'accord ou le désaccord avec l'interprétation
cartographique Corine-Land Cover a été relevé systématiquement à raison d'une feuille de
dépouillement par photo examinée (cf. modèle joint). La surface comprise entre les points de la grille
disposés en carré représente approximativement 25 ha.
Dans le cas des feuilles des cartes topographiques recouvrant incomplètement le territoire portugais, à
cause de la présence de la mer ou du territoire espagnol voisin, 2, 1 ou 0 rectangle(s) ont été tiré(s) au
sort en fonction de l'importance relative du territoire portugais représenté sur la carte.
La méthode utilisée n'a pas entraîné de difficultés d'application particulières.
L'état d'avancement des travaux Corine-Land Cover présentait trois cas de figure :
-calques d'interprétation sortis de l'atelier de dessin prêts à être envoyés à la numérisation,
-calques manuscrits définitifs prêts à être envoyés à l'atelier de dessin,
-calques à l'état de document de travail d'interprétation difficiles à lire et sujets à modifications.
[58]
[59]
[60]
Tableau 1- Répartition du nombre de planches de la carte au 1/100.000 du Portugal selon le nombre de
photos de contrôle
Nombre de photos de contrôle
Nombre de planches de la carte %
ensemble
35
12
6
53
82
2
1
0
Total
nombre correspondant de photos de contrôle
dont examinées
24
7
31
55
%
69
58
III
67
Tableau 2- Répartition des photos de contrôle selon le nombre de points considérés comme erronés sur
1'interprétation Corine Land Cover parmi les 18 examinés sur chaque photo (résultats partiels sur les
2/3 du pays)
nombre de points erronés sur les 18 de 0
la photo
nombre de photos
12
%
22
1(a)
2
3
4 et plus
Total
15
28
14
26
7
13
6
11
54 (b)
100
(a) dont 2 photos à 15 points, 3 points étant situés hors du territoire national ou en mer
(b) une photo trop ancienne n'a pu être utilisée sur la feuille 14
Tableau 3- Répartition du nombre de points erronés sur l'interprétation par rapport au nombre total de
points examinés sur les photos de contrôle
Total des points erronés
Total des points examinés
Nombre
103
966
%
10,7
100
Le contrôle par sondage n'a pu être effectué que sur les deux premières séries de documents. Pour la
troisième, il a paru préférable d'attendre de disposer de l'interprétation définitive qui devait être mise au
propre et préparée pour l'atelier de dessin dans des délais rapprochés. Le contrôle par sondage sur ces
planches devait être exécuté ensuite par l'équipe portugaise, en fait il n'a jamais été réalisé.
b- Résultats
Avec la réserve que la partie de l'interprétation Corine-Land Cover examinée par contrôle sur photos
aériennes dans une semaine ne couvrait que les 2/3 du pays et était localisée surtout dans la moitié
Nord, et ne pouvait donc être représentative de toutes les situations de l'occupation biophysique du sol
au niveau national, il est ressorti que l'interprétation sur la partie étudiée était exacte à 89%, ce qui était
compatible avec le niveau de fiabilité escompté de l'opération télédétection. L'interprétation était bonne
dans l'ensemble, certaines planches étaient même excellentes.
Le contrôle par sondage a néanmoins mis en lumière quelques écarts d'interprétation par rapport aux
instructions communautaires : sur les plantations de châtaigniers en vergers classées à tort en bois, sur
le mitage urbain en milieu boisé mal classé dans les bois, sur des classements litigieux de parcours en
landes et de landes en rochers nus, ... Ces catégories ont été révisées systématiquement avant envoi à la
digitalisation. Sur 4 ou S photos la proportion de points erronés dépassait 20% et l'interprétation des
[61]
images des planches géographiques correspondantes a été soumise à une révision poussée avant
expédition pour numérisation.
Il avait été prévu également, après achèvement du contrôle du tiers restant, de dresser une statistique
"catégorie d'interprétation * catégorie de contrôle" qui n'a jamais pu être établie.
c- Remarques
A l'occasion du contrôle par sondage, un rapide examen du calque d'interprétation placé sur l'image a
montré que l'homogénéité entre les différents interprètes était bonne quant au niveau de finesse des
contours tracés, mais aussi que des améliorations pouvaient encore être apportées:
-oubli de quelques numéros de code et problème de l'exactitude des limites de zones,
-classement des coupes en forêt tantôt en forêts (correct), tantôt en terrain nu (erroné) selon les
planches et l'état de la régénération, tantôt en espace en mutation (erroné),
-confusion possible de feux de forêt avec des surfaces en eau, avec l'ombre de nuages et avec des
imperfections d'édition des compositions colorées,
-cas de petites zones supérieures à 25 ha ne figurant pas dans l'interprétation et pouvant être isolées :
cultures autour d'un village, petits massifs boisés, etc. ...
-classement erroné du bassin en eau des ports, abrités par des digues, dans les zones portuaires
terrestres (cf. instructions),
-cas de réponses radiomètriques différentes mises sous un même code, à contrôler sur les photos
aériennes.
Tableau 4- Résultats détaillés du contrôle par planche géographique.
Numéros de planche (a)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
Photo de contrôle numéro 1
Photo de contrôle numéro 2
ensemble des deux photos
Nombre de points faux / nombre de Nombre de points faux / nombre de Nombre de points faux / nombre de
points
points
points
1/18
1/18
2/36
1/18
///
1/18
///
1/18
1/18
///
///
///
3/18
1/18
4/36
5/18
9/18
→14/36
0/18
3/18
3/36
11/18
///
→11/18
3/18
2/18
5/36
1/15
2/18
3/33
1/18
1/18
2/36
///
///
///
1/18
2/18
3/36
2/18
(b)
2/18
2/18
1/18
3/36
0/18
2/18
2/36
1/15
'2/18
3/33
0/18
1/18
1/36
0/18
2/18
2/36
1/18
0/18
1/36
4/18
2/18
→6/36
lit
///
///
5/18
1/18
→7/36
0/18
0/18
0/36
3/18
2/18
5/36
///
3/18
3/18
[62]
Numéros de planche (a)
29
30
34
36
38
40
41
43
47
48
51
Photo de contrôle numéro 1
Photo de contrôle numéro 2
ensemble des deux photos
Nombre de points faux / nombre de Nombre de points faux / nombre de Nombre de points faux / nombre de
points
points
points
///
///
///
1/18
2/18
3/36
0/18
2/18
2/36
0/18
4/18
4/36
///
2/18
2/18
0/18
0/18
0/36
2/18
///
2/18
2/18
3/18
5/36
///
///
///
///
///
///
///
0/18
0/18
(a) Les planches de la suite 1 -53 ne figurant pas dans la liste appartenaient au tiers restant du pays qui
n'avait pas encore été traité par l'atelier de dessin.
(b) Photo trop ancienne pour être utilisée
/// moitié de planche non représentée dans l'échantillon.
Conclusions
Les deux opérations de contrôle par sondage sur le Portugal effectuées avec des méthodes différentes:
sondage stratifié dans le fichier Corine-Land Cover constitué pour l'une, et sondage aréolaire sur carte
pour l'autre, ont montré que la vérification de l'interprétation des images était parfaitement réalisable et
d'un coût très acceptable en utilisant la dernière couverture photographique nationale à moyenne
échelle, pourvu que la mission aérienne ne soit pas trop ancienne (moins de 5 à 10 ans). Les résultats
sommaires tirés des deux opérations, exécutées partiellement à 35% et 65% respectivement, ont permis
de conclure et de prendre des décisions adéquates très rapidement. Il est dommage cependant que les
deux opérations n'aient pu être achevées pour des raisons diverses : qualité médiocre des premiers
résultats dans le premier cas et rapidité d'une estimation de fiabilité avant envoi à la numérisation dans
le second cas. L'interruption des opérations a empêché de tirer tous les enseignements possibles de
l'enquête de contrôle: estimation de la précision et des erreurs systématiques attachées à chaque
rubrique de la nomenclature, évaluation de la qualité du travail et des biais de chaque interprète,
évaluation de la fiabilité des limites et de l'homogénéité des écozones constituées (première enquête de
contrôle), caractéristiques des qualités du fichier Corine-Land Cover destiné à être utilisé et croisé avec
d'autres données géocodées.
[63]
3 Documentação relativa ao projecto COS'90
Os documentos aqui reunidos constituem um conjunto de fontes primárias, anteriormente dispersas,
sobre as diversas fases de metodologia de produção da COS’90. Os originais dos documentos ARTOP
(1997), Octopus (1998), CNIG (2000a), CNIG (1998) e CNIG (1997) foram disponibilizados pela Eng.
Cristina Seabra. Os restantes constam dos arquivos administrativos do ex-CNIG.
Tabela 3.1. Listagem de documentos relativos ao projecto Carta de Ocupação do Solo de 1990.
Documento
Topsistema
(1995)
Referência
Topsistema (1995). Exemplo de relatório do voo ACEL 1990. Fax Refª 165/95,
datado de 18/05/1995, dirigido ao Centro Nacional de Informação Geográfica, com
3 relatórios de voo. 4pp
IF (1994)
Instituto Florestal (1994). Caderno de Encargos do Concurso Público Nº. 6/IFDSGA/94- Fotointerpretação da Região Norte do País no Âmbito do "Projecto
Nacional de Cartografia de Ocupação do Solo". Instituto Florestal.Lisboa. Maio
1994. 14pp.
Aeroflora (1997). Critérios de estratificação e normas de fotointerpretação da Carta
de Ocupação do Solo. Fax Refª 165/95, datado de 14/05/1997, dirigido ao Centro
Nacional de Informação Geográfica, contendo os critérios de estratificação e
normas de fotointerpretação da Carta de Ocupação do Solo. 9pp
Centro Nacional de Informação Geográfica (1996). Caderno de Encargos do
Concurso Público Internacional Restituição Cartográfica da Foto Interpretação da
Ocupação do Solo de Portugal Continental. Centro Nacional de Informação
Geográfica. Lisboa 6pp.
Aeroflora (1997)
CNIG (1996)
ARTOP (1996)
ARTOP (1997)
Octopus (1998)
CNIG (2000a)
CNIG (1998)
CNIG (1997)
CNIG (2000b)
CNIG (2000c)
Descrição
Características das fotografias aéreas de falsa cor do voo
de 1990, promovido pela Associação das Empresas
Produtoras de Pasta de Celulose (ACEL), actualmente
Associação da Indústria Papeleira (CELPA), e realizado
pela empresa Topsistema.
Especificações da fotointerpretação, promovida pelo
Instituto Florestal (IF), actualmente Direcção-Geral de
Florestas (DGF), e realizada pela empresa Aeroflora.
Especificações da fotointerpretação. Idêntico ao anterior
documento, confirma a inexistência de alterações
explícitas na metodologia e nomenclatura de uso do solo
so longo de todo o processo.
Especificações da restituição cartográfica da
fotointerpretação, promovida pelo Centro Nacional de
Informação Geográfica (CNIG) actualmente Instituto
Geográfico Português (IGP) e realizada pela empresa
Artop.
ARTOP (1996). Proposta apresentada ao Concurso Público Internacional
Metodologia da restituição cartográfica da
Restituição Cartográfica da Foto Interpretação da Ocupação do Solo de Portugal
fotointerpretação, apresentada inicialmente pela empresa
Continental. Documentos anexos ao contrato estabelecido com o Centro Nacional
ARTOP, constante dos documentos públicos anexos ao
de Informação Geográfica. Lisboa 14pp.
respectivo contrato. Note-se que os procedimentos
propostos foram sujeitos às alterações descritas em
ARTOP (1997).
ARTOP (1997). Restituição Cartográfica da Fotointerpretação da Ocupação do
Ponto de situação e alterações metodológicas na da
Solo de Portugal Continental. Ofício Refª 423/97 - T/1077, datado de 27/05/1997,
restituição cartográfica da fotointerpretação da COS’90,
dirigido ao Centro Nacional de Informação Geográfica, com ponto da situação à
em 27/05/1997. Apresentam-se apenas os aspectos com
data referida.
relevância técnica do documento.
Octopus (1998). Carta de Ocupação Agrícola e Florestal do CNIG. Relatório da
Informação relativa a operações de conversão de formato
Conversão do 1° Lote de Ficheiros DGN para ARC/INFO. 30 de Abril de 1998.
físico das cartas de ocupação do solo, promovidas pelo
10pp
CNIG e realizadas pela empresa Octopus e pelo CNIG.
Centro Nacional de Informação Geográfica (2000). Nomenclatura da Carta de
Documentação fornecida actualmente (01/04/2003) com
Ocupação do Solo. Centro Nacional de Informação Geográfica. Oeiras. 26/01/2000. os ficheiros digitais da COS’90, disponível em
3pp
[http://snig.igeo.pt/Portugues/Igd/html/legenda_cos.html]
Centro Nacional de Informação Geográfica (1998). Memória Explicativa da Carta de Existem duas versões do documento: uma datada de
Ocupação do Solo de Portugal Continental. Centro Nacional de Informação
Setembro de 1997 (em papel) e outra datada de
Geográfica. Oeiras. 17/12/1998. 5pp
Dezembro de 1998 (em digital). Inclui-se, entre parêntesis
rectos, o texto existente na versão de Setembro de 1997 e
que foi retirado na versão de Dezembro de 1998.
Centro Nacional de Informação Geográfica (1997). Notas relativas à Nomenclatura Este texto apresenta uma síntese não totalmente
da Carta de Ocupação do Solo. Centro Nacional de Informação Geográfica. Oeiras. completa/correcta das normas de fotointerpretação
16/12/1997. 1pp
utilizadas na produção da COS’90. Trata-se
provavelmente do Anexo mencionado no documento
anterior.
Centro Nacional de Informação Geográfica (2000). Características dos Ficheiros
Descrição das características dos ficheiros CAD da Carta
em formato digital da Carta de Ocupação do Solo (formatos dxf e dgn). Centro
de Ocupação do Solo.
Nacional de Informação Geográfica. Oeiras. 26/01/2000. 1pp
Centro Nacional de Informação Geográfica (2000). Listagem de códigos previstos
O documento que se anexa serviu em trabalhos anteriores
da Carta de Ocupação do Solo de Portugal Continental. Centro Nacional de
para a identificação de códigos errados na COS’90, ou
Informação Geográfica. Oeiras. 23/11/2000.
seja, qualquer polígono com um código sem
correspondência na listagem seguinte era considerado
erro e omitido ou “reclassificado”. Contudo, a listagem
apresenta uma leitura restritiva do tipo de codificação do
uso do solo permissível na COS’90, e nem todos os
códigos ausentes da listagens são efectivamente
inválidos.
[64]
3.1 Topsistema (1995)
3.1.1 Referência
Topsistema (1995). Exemplo de relatório do voo ACEL 1990. Fax Refª 165/95, datado de 18/05/1995,
dirigido ao Centro Nacional de Informação Geográfica, com 3 relatórios de voo. 4pp
3.1.2 Observações
O documento permite determinar a data de realização do voo (Julho e Agosto de 1990) - o que é
relevante para a fotointerpretação em termos de estado de desenvolvimento das culturas, correcta
interpretação de culturas regadas, arrozais, pastos, etc..
A escala média de voo foi de 1:15000 com sobreposição lateral de 60% entre fotografias. Caso existisse
a totalidade dos relatórios de voo seria possível associar as características técnicas da câmara utilizada
(distância focal), tipo de filme, altura de voo, etc., a cada fiada.
3.1.3 Texto original
[início na página seguinte]
[65]
[66]
[67]
[68]
[69]
3.2 IF (1994)
3.2.1 Referência
IF (1994). Caderno de Encargos do Concurso Público Nº. 6/IF- DSGA/94- Fotointerpretação da Região Norte do
País no Âmbito do "Projecto Nacional de Cartografia de Ocupação do Solo". Instituto Florestal. Lisboa. Maio
1994. 14pp.
3.2.2 Observações
Os metadados presentemente anexos à COS’90 (CNIG 1997, 1998) são insuficientes para permitir
clarificar o significado de numerosos códigos presentes nos ficheiros digitais, ambíguo quanto ao
significado do terceiro dígito do código em áreas agrícolas heterogéneas e incompleto quanto ao
significado do caracter “3” em áreas florestais.
A necessidade de informação mais exacta sobre os critérios de fotointerpretação e estratificação da
COS’90 levou assim a que se procurassem a fonte primária dos mesmo, designadamente o Caderno de
Encargos do Concurso Público Nº6 / IF - DSGA / 94. A efectiva utilização dos referidos critérios
durante o trabalho de fotointerpretação é confirmada pela existência de um fax de 14/05/1997 da
empresa Aeroflora dirigido ao CNIG em que os mesmos são reproduzidos (Aeroflora 1997).
O texto foi obtido por reconhecimento óptico de caracteres a partir de originais bastante degradados,
verificado através de leitura e de um verificador automático de ortografia. Manteve-se a totalidade do
texto, excepto onde assinalado por reticências entre parêntesis rectos, mas não se manteve o aspecto
gráfico original.
3.2.3 Texto original
CADERNO DE ENCARGOS
CONCURSO PÚBLICO Nº6 / IF - DSGA / 94
ÍNDICE
1 - Definição do Objecto
2 - Âmbito
3 - Obrigações
4 - Critério de Estratificação e Normas de Fotointerpretação
Fotointerpretação da cobertura aerofotográfica da Região Norte
[70]
1. OBJECTIVOS
O presente concurso tem como objectivo específico a realização da fotointerpretação de um conjunto
de fotografias aéreas e enquadra-se no "Projecto Nacional de Cartografia de Ocupação do Solo"
2. ÂMBITO
Esta fase do trabalho refere-se a três áreas (blocos) situadas na região Norte do Pais que a seguir se
definem:
Bloco 1 - será constituído por uma região inserida nas folhas da Carta Militar 1:25000 números 1a 9A,
14 a 17, 27 a 30. 40 a 43, 54 a 57, 68 a 71, 82 a 85, 96 a 99, 109 a 112 e 122 a 124. Preve-se um total de
cerca de 1500 fotografias.
Bloco 2 - será constituído por uma região inserida nas folhas da Carta Militar 1:25000 números 9B, 18 a
22, 31 a 35, 44 a 48, 58 a 62, 72 a 76, 86 a 90, 100 a 104, 113 a 117 e 125. Prevê-se um total de cerca de
1500 fotografias.
Bloco 3 - será constituído por uma região inserida nas folhas da Carta Militar 1:25000 números 9C a 13,
23 a 26, 36 a 39, 49 a 53, 63 a 67A, 77 a 81, 91 a 95, 105 a 108A, 118 a 121 e 131 a 132. Prevô-se um
total de cerca de 1400 fotografias.
3.OBRIGAÇÕES
3.1. Especificações técnicas
Os trabalhos desenvolver-se-ão de acordo com "Critério de estratificação e normas de
fotointerpretação" expressas no ponto 4 deste Caderno de Encargos.
A validação necessária à verificação do cumprimento das normas técnicas será realizada por uma
Comissão constituída por especialistas do Instituto Florestal e de outros Organismos participantes no
Projecto Nacional de Cartografia de Ocupação do Solo, reservando-se esta o direito da devolução das
fotografias para se proceder às necessárias rectificações.
3.2. Peças a apresentar
Para cada bloco anteriormente definido (ponto 2) serão apresentadas as fotografias fotointerpretadas. A
delimitação das parcelas será realizada sobre uma folha de acetato aplicada sobre as fotografias, na qual
se desenham os contornos da zona útil da fotografia bem como os limites das diferentes parcelas
definidas e classificadas de acordo com as normas de estratificação apresentadas no ponto 4. Deverão
igualmente inscrever-se na folha de acetato os pontos fiduciários e as referências ao número da
fotografia e respectiva fiada.
3.3. Elementos a fornecer pelo Instituto Florestal
Os trabalhos desenvolver-se-ão sobre a cobertura aerofográfica de 1990, na escala 1:15 000 infravermelho falsa cor. As fotografias relativas a cada bloco, bem como as folhas de acetato sobre as
[71]
quais serão desenhados os limites das manchas fotointerpretadas, serão fornecidos pelo Instituto
Florestal.[…]2
4. CRITÉRIO DE ESTRATIFICAÇÃO E NORMAS DE FOTOINTERPRETAÇÃO
4.1. Introdução
O projecto em causa tem como objectivos obter informação gráfica e numérica sobre a ocupação do
espaço nacional. Genericamente consideram-se os seguintes itens: terras agrícolas (culturas agrícolas
permanentes ou temporárias, prados e pastagens); terras florestais (floresta densa, floresta aberta,
formações não arbóreas constituindo espaços silvestres, superfícies recentemente desarborizadas fogos ou cortes rasos); outras terras (incultos, improdutivos e áreas sociais); águas (estuários, grandes
cursos de água, lagoas, albufeiras sapais e salinas). Esta informação será obtida por interpretação da
fotografia aérea.
4.2. Metodologia
Como primeiro passo para se alcançar este objectivo, torna-se necessário que, sobre a cobertura
aerofotográfica sejam delimitadas as parcelas que se distingam quanto à ocupação, utilização ou
objectivos da produção (tipo ou classe).
Entende-se por parcela, a porção de terreno de área igual ou superior a um hectare e de largura média
igual ou superior a 40 metros, que constitua uma unidade homogénea do ponto de vista da utilização e
ocupação do solo.
A delimitação das parcelas será realizada sobre uma folha de acetato aplicada sobre as fotografias, na
qual se desenham os contornos da zona útil da fotografia bem como os limites das diferentes parcelas
definidas e classificadas de acordo com as normas de estratificação aqui apresentadas. Deverão
igualmente inscrever-se na folha de acetato os pontos fiduciários e as referências ao número da
fotografia e respectiva fiada.
Em seguida, cada parcela será identificada por um código com as seguintes características:
- de fácil memorização pelo fotointérprete com correspondência tão óbvia quanto possível com o
atributo identificado na parcela;
- ter um número mínimo de dígitos que permitam, na generalidade dos casos, a sua inscrição no
contorno delimitado.
Propõe-se então uma codificação por três dígitos, em que os dois primeiros sejam obrigatoriamente
alfanuméricos e o terceiro numérico ou não. Estes três dígitos irão identificar a utilização, ocupação e
níveis de ocupação do solo ou objectivos de produção.
2
Omite-se os pontos 3.4 e 3.5 do Caderno de Encargos, referentes aos aspectos administrativos de apresentação das
propostas e sem conteúdo técnico relevante.
[72]
As alterações aos códigos tradicionalmente utilizados têm como objectivo simplificar a legenda a
inscrever na fotografia, no interior dos limites de cada parcela (ver Anexo I)
4.2.1. Utilização do solo
Serão considerados seis níveis de utilização do solo, a descrever:
Agrícola - Quando a parcela é constituída por terras aráveis, culturas permanentes, prados e pastagens
permanentes.
Florestal - Quando na parcela se apresentem formações arbóreas constituídas por essências florestais,
ou formações não arbóreas com a presença dessas espécies atingindo um grau de coberto igual ou
superior a 10% (entende-se por grau de coberto, a razão entre a área da projecção horizontal da copa
sobre a área total da parcela).
Incultos - Quando na parcela, apesar da presença de vegetação, não se verifique actividade agrícola ou
florestal, embora possa verificar-se como utilização pastagem natural.
Improdutivos - Parcelas constituídas por terrenos estéreis ou quase estéreis do ponto de vista da
produção vegetal (areias litorais, afloramentos rochosos, pedreiras, áreas de exploração mineira, lixeiras
e depósitos de sucata).
Social - Áreas urbanas, equipamentos sociais, grandes vias de comunicação.
Águas - Superfícies cobertas por água (estuários, cursos de água, lagoas e albufeiras) ou ocupações
características de meios aquáticos (sapais e salinas).
[73]
Propõe-se a seguinte legenda:
Utilização do solo
Agrícola
Florestal
Incultos
Improdutivos
Social
Águas
Legenda
Culturas anuais
Olival
Vinha
Pomar
Outras arbustivas
Prados permanentes
Pinheiro bravo
Pinheiro manso
Resinosas diversas (outras)
Sobreiro
Azinheira
Outras quercíneas
Eucalipto
Castanheiro bravo
Castanheiro manso
Folhosas diversas
Inculto
Improdutivo
Áreas sociais
Agregados urbanos
Águas
Código da Legenda
C
O
V
A
D
G
P
M
R
B
Z
Q
E
T
N
F
I
J
S
U
H
Como se pode verificar o Sobreiro (B), a Azinheira (Z), o Pinheiro manso (M), o Castanheiro bravo
(T), o Castanheiro manso (N) e o Improdutivo (J) têm uma ligação menos óbvia com o código
proposto.
4.2.2. Ocupação do solo
4.2.2.1. Agrícola
No caso da utilização agrícola podem considerar-se dois tipos de ocupação:
estreme - quando uma só actividade ou cultura ocupe mais de 75% da área da parcela;
consociada - quando, havendo várias actividades em presença, nenhuma atinge os 75% da área da
parcela. Neste caso considerar-se-à actividade dominante a que for responsável pela maior parte da
área.
No caso de consociações serão apenas referenciadas duas actividades principais.
Podem assim considerar-se dois tipos de ocupação:
ocupação principal - actividade responsável pela maior parte da área .
ocupação secundária - obviamente a segunda actividade presente
No caso de ocupação estreme, será indicada na legenda a mesma actividade em qualquer dos tipos de
ocupação. Por exemplo, relativamente aos dois primeiros caracteres, uma parcela ocupada por uma
[74]
cultura anual será referenciada por CC e uma parcela ocupada por uma consociação de vinha e pomar,
em que a vinha se encontre na situação de dominante, será referenciado por VA.
Nota: Como poderá ver-se mais tarde, no caso de culturas anuais em que na mesma parcela se
verificam folhas de sequeiro e regadio utilizar-se-à o código CX.
4.2.2.2. Florestal
No caso florestal a ocupação contempla a composição dos povoamentos.
Consideram-se dois tipos:
povoamentos puros - quando uma só espécie é responsável por mais de 75% do coberto;
povoamentos mistos - quando, havendo várias espécies em presença, nenhuma atinge os 75% do
coberto. Neste caso considerar-se-à espécie dominante a que for responsável pela maior parte do
coberto.
Nos povoamentos mistos serão apenas referenciadas as duas espécies principais.
Podem-se assim classificar dois tipos de ocupação:
ocupação principal - Espécie dominante;
ocupação secundária - Espécie dominada.
No caso de povoamentos puros, será indicado o código da espécie em qualquer dos tipos de ocupação.
Por exemplo, relativamente aos dois primeiros caracteres, um povoamento puro de pinheiro bravo será
referenciado por PP e um povoamento misto de pinheiro manso e sobreiro, em que este se encontra na
situação de dominado, será referenciado por MB.
4.2.2.3. Agro-florestal
Verifica-se por vezes na mesma parcela a ocorrência em simultâneo de actividades agrícola e florestal.
Há que distinguir duas situações:
a) Utilização florestal dominante - agricultura sob-coberto ou espaço ocupado por manchas florestais e
parcelas de cultura agrícola. Nesta situação a parcela será referenciada indicando o código da espécie
florestal na ocupação principal e a actividade agrícola na ocupação secundária. Por exemplo cultura
agrícola sob-coberto de montado de sobro será referenciada por BC;
b) Utilização agrícola dominante - quando numa parcela de utilização agrícola se verifica a presença de
árvores florestais sob a forma de árvores dispersas, em bosquetes de área inferior a um hectare ou em
faixas de largura inferior a quarenta metros. Estas árvores serão genericamente designadas por árvores
fora da floresta e a sua presença será assinalada colocando como primeiro caractere o código relativo à
utilização agrícola do solo e como segundo o código que identifica a espécie. Por exemplo, cultura
agrícola com azinheira dispersa terá o código CZ. O limite mínimo para a sua referenciação será de 5
árvores por hectare, no caso de árvores dispersas ou de 5% da área da parcela no caso de bosquetes ou
faixas.
[75]
4.2.2.4. Inculto
Esta designação será atribuída ás parcelas em que, apesar de se verificar a presença de coberto vegetal,
este é de origem natural com uma intervenção humana mínima ou mesmo inexistente. É o caso de
pastagens pobres e vegetação arbustiva baixa – matos: a referenciação destas parcelas será dada pelo
código II.
Podem no entanto ocorrer situações semelhantes às apontadas na alínea b) do ponto 4.2.2.3. em que
haja a presença de arvoredo florestal disperso ou em pequenos bosquetes, por exemplo terrenos
incultos com carvalhos dispersos. Neste caso será indicado o código l na ocupação principal e o código
da espécie florestal na ocupação secundária, lQ.
4.2.2.5. Improdutivo
Terrenos estéreis ou quase estéreis do ponto de vista da produção vegetal, quer por condições naturais
quer devido à intervenção humana, (areias litorais, afloramentos rochosos, pedreiras, áreas de
exploração mineira, lixeiras e depósitos de sucata).
Quando a improdutividade resulte de condições naturais (areais litorais ou afloramentos rochosos) no
segundo caractere será utilizado o código Y (JY).
Quando a improdutividade resulte da acção humana (pedreiras, saibreiras...) usar-se-à o mesmo código
para os dois caracteres (JJ)
Podem ocorrer situações semelhantes às apontadas na alínea b) do ponto 4.2.2.3. Por exemplo terrenos
pedregosos com carvalhos em pequenos bosquetes ou faixas (JQ).
4.2.2.6. Social
Trata-se de terrenos ocupados por construções e infra-estruturas de apoio à actividade humana
(habitação e outros construções, equipamentos desportivos, grandes vias de comunicação, etc)
Nas áreas sociais poderão ser usados dois códigos para a utilização principal, S para equipamentos
sociais e U para zonas habitacionais.
Para os equipamentos sociais (S) utiliza-se o digito da ocupação secundária para caracterizar as
diferentes classes em que a utilização pode ser dividida (L - desporto e lazer; W - equipamentos de base
de actividade económica). Por exemplo: SL - Equipamentos desportivos, campos de jogos; SW Portos, aeroportos, áreas industriais.
Para as áreas urbanas utilizar-se-á sempre o mesmo código nos dois primeiros caracteres (UU).
Podem ocorrer situações semelhantes ás apontadas na alínea b) do ponto 4.2.2.3. Por exemplo
pequenas manchas de resinosas em equipamentos sociais SR.
4.2.2.7. Águas e meios aquáticos
Nestes casos utilizar-se-á para primeiro digito o código H. No caso de superfícies ocupadas com água
(cursos de água, lagoas e albufeiras ...) utilizar-se-á igualmente o código H no segundo carácter (HH).
[76]
No caso de meios aquáticos (zonas pantanosas, sapais...) utilizar-se-á o código Y no segundo carácter
(HY).
4.2.3. Tipos ou classes
Com tipo ou classe pretende-se pormenorizar alguns aspectos da utilização do solo. Estes atributos
serão definidos pelo terceiro carácter, utilizando-se em regra um valor numérico. O significado destes
dígitos variará conforme a utilização do solo.
4.2.3.1. Utilização agrícola
a) Ocupação estreme
Culturas anuais (CC)
1 - Sequeiro
2 - Regadio
3 - Arrozais
9 - Outros (estufas, viveiros, etc)
Pomares (AA)
1 - Citrinos
2 - Pomoideas
3 - Prunóideas (sem a amendoeira)
4 - Amendoeira
5 - Figueiras
6 - Alfarrobeiras
9 - Outros pomares
X - Mistos de pomares
Vinha (VV)
Olival (OO)
Outras arbustivas (DD)
Prados e lameiros (GG)
No terceiro caractere utilizar-se-á sempre o código 1
b) Consociações
No caso de consociações o terceiro caractere estará sempre ligado á ocupação principal do solo. Por
exemplo: CA1, cultura anual de sequeiro com pomar, AC1 pomar de citrinos com uma cultura anual.
4.2.3.2. Utilização florestal
No caso da utilização florestal, onde a espécie ou espécies presentes são referenciadas nos dois
primeiros caracteres, será necessário ainda classificar as parcelas, de acordo com os objectivos da
produção e níveis de ocupação do solo.
[77]
No caso de povoamentos em que o objectivo fundamental é a produção de bens (lenho, cortiça, frutos
silvestres), devem considerar-se três níveis de ocupação:
Grau de coberto
10-30% (floresta aberta)
30-50% (floresta densa)
>50% (floresta densa)
Sementeiras ou plantações jovens
Código
1
2
3
3
Quando os povoamentos tenham sido percorridos por incêndios ou sujeitos a corte raso
(desarborizado) será utilizado o código 4.
Quando o objectivo fundamental da produção seja a produção de serviços; reservas biológicas, parques
naturais ou urbanos, zonas de protecção ou abrigo, utiliza-se o código 5.
No caso das formações vegetais sem porte arbóreo, (maquis e carrascal) utiliza-se o código 6.
Sempre que as espécies florestais se encontrem em utilização secundária (árvores fora da floresta),
utiliza-se o código 0. Por exemplo: CB0.
4.2.3.3. Utilização agro-florestal
Podem distinguir-se as duas situações já anteriormente referidas.
Ocupação florestal dominante - nestas situações utilizar-se-ão os critérios e códigos definidos em
4.2.3.2. Isto é o terceiro dígito caracterizará o coberto ou a natureza da ocupação florestal. Por exemplo
BC2 será um povoamento de sobreiro com o grau de coberto entre 30 a 50 % onde se verifique a
prática de uma cultura agrícola sobcoberto.
Ocupação agrícola dominante - neste caso o terceiro dígito será sempre 0.
4.2.3.4. Incultos
Tentar-se-á distinguir, através da análise do porte do coberto vegetal as duas seguintes situações:
Zonas incultas provavelmente utilizadas para apascentação de gados (pastagens pobres).
Zonas incultas evidenciando abandono total (matagal denso).
No primeiro caso o terceiro digito será preenchido com o código 1 (II1) e no segundo caso com o
código 2 (ll2).
4.2.3.5. Improdutivos
Recorde-se que no caso da improdutividade advir de condições naturais os dois primeiros dígitos
seriam JY. No caso de resultarem de acção humana JJ. Quanto ao terceiro dígito teremos:
JY1 - Praias, dunas, areias e solos sem cobertura vegetal
JY2 - Rocha nua
JJ1 - Pedreiras, saibreiras, minas a céu aberto
JJ2 - Lixeiras, descargas industriais e depósitos de sucata
JJ3 - Estaleiros de construção civil
[78]
JJ9 - Outras áreas degradadas
4.2.3.6. Águas e meios aquáticos
HH1 - Cursos de água
HH2 - Lagoas e albufeiras
HH3 - Lagunas e cordões litorais
HH 4-Estuários
HY1 - Zonas pantanosas interiores e paúis
HY2 - Sapais
HY3 - Salinas
HY4 - Zonas intertidais
[79]
3.3 Aeroflora (1997)
3.3.1 Referência
Aeroflora (1997). Critérios de estratificação e normas de fotointerpretação da Carta de Ocupação do Solo. Fax Refª
165/95, datado de 14/05/1997, dirigido ao Centro Nacional de Informação Geográfica, contendo os
critérios de estratificação e normas de fotointerpretação da Carta de Ocupação do Solo. 9pp
3.3.2 Observações
A comparação do texto deste documento com o de IF (1994), permitiu concluir da inexistência de
alterações nos critérios de estratificação e fotointerpretação, pelo que se omite o texto duplicado. Ou
seja, a existência do documento Aeroflora (1997) permite apenas concluir que as normas de fotointerpretação se mantiveram e estabelecer a autoria das mesmas.
3.3.3 Texto original
PARA: Exmo Senhor
Centro Nacional de Informação Geográfica […]
AEROFLORA, Produção, Comercialização e Prestação de Serviços Agro-Florestais e Ambientais, Lda
Casal da Ordem 6150 Proença a Nova
TELECÓP1A
DATA: 97/05/14
ASSUNTO: Envio de critérios de estratificação e normas de fotointerpretação
Junto se envia a Vossa Exa, tal como combinado os critérios de estratificação e normas de
fotointerpretação da autoria do Exm° Sr° Eng° Lúcilio Martins.
Sem mais de momento, com os melhores cumprimentos
O GERENTE
[…]
[80]
3.4 CNIG (1996)
3.4.1 Referência
CNIG (1996). Caderno de Encargos do Concurso Público Internacional Restituição Cartográfica da Foto Interpretação
da Ocupação do Solo de Portugal Continental. Centro Nacional de Informação Geográfica. Lisboa 6pp.
3.4.2 Observações
Na presente transcrição, omite-se os pontos 2.8 a 2.11 relativos à prestação de esclarecimentos aos
concorrentes, sem conteúdo técnico relevante. Igualmente se omite os pontos 4 e 5 relativos aos
critérios de avaliação das proposta e local de prestação de esclarecimentos, também sem conteúdo
técnico relevante.
3.4.3 Texto original
PROCESSO
DE
CONCURSO
PÚBLICO
INTERNACIONAL
-
RESTITUIÇÃO
CARTOGRÁFICA DA FOTO INTERPRETAÇÃO DA OCUPAÇÃO DO SOLO DE
PORTUGAL CONTINENTAL
PARTE II
CADERNO DE ENCARGOS CONDIÇÕES TÉCNICAS E ESPECÍFICAS
1 - OBJECTO DO CONCURSO
O presente concurso tem como objecto a restituição cartográfica, à escala 1:25 000, da
fotointerpretação da ocupação do solo de Portugal Continental, a fornecer em suporte de papel e em
suporte digital e, também, em condições de ser utilizada em Sistemas de Informação Geográfica (SIG),
de acordo com as especificações técnicas referidas no ponto seguinte.
2 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
2.1 - Os trabalhos a desenvolver abrangem todo o território de Portugal Continental e devem basear-se
na restituição da totalidade das fotografias do voo da ACEL de 1990, previamente interpretadas
segundo a legenda em Anexo (cerca de 28 000 fotografias em filme infravermelho, falsa cor, à escala
1:15 000), com vista à obtenção de uma cartografia da ocupação do solo de Portugal Continental, à
escala 1:25 000.
2.2 - O CNIG entrega para restituição as fotografias do voo da ACEL, previamente interpretadas, com
as parcelas correspondentes às várias classes da legenda desenhadas em acetato aplicado por cima da
área útil de cada fotografia. As parcelas contêm o respectivo código da legenda.
[81]
2.3 - O CNIG fornece, também, ao adjudicatário mapas mostrando as linhas de voo com as fiadas e as
fotografias correspondentes.
2.4 - O adjudicatário deverá entregar ao CNIG as cartas de ocupação do solo de Portugal Continental,
em suporte de papel e em suporte digital.
2.4.1 - Suporte de papel: A cartografia da ocupação do solo da totalidade do país deverá ser apresentada
em folhas separadas de papel transparente inextensível, desenhadas à escala 1:25 000 segundo o
enquadramento das cartas militares da mesma escala.
As cartas devem ser desenhadas segundo a projecção Gauss utilizando o sistema de coordenadas
militares de Portugal.
Cada folha deverá conter a informação cartográfica necessária para uma correcta utilização; assim, cada
parcela deverá ter um, e um só, código legível que deve ser o código da legenda e estar incluído no
respectivo polígono.
2.4.2 - Suporte digital: Neste suporte são necessários dois tipos de informação, associados entre si, para
introdução e manipulação num SIG, designadamente a informação gráfica e a informação alfanumérica
correspondente. Assim, em suporte digital, deverão ser entregues 640 ficheiros gráficos identificáveis
como correspondentes às 640 folhas da série 1:25 000 que cobrem a totalidade do País; paralelamente
deverão existir 640 ficheiros alfanuméricos, sendo cada ficheiro alfanumérico associado ao
correspondente ficheiro gráfico.
Os ficheiros gráficos e alfanuméricos deverão ser facilmente identificáveis pelo nome como
correspondendo a determinada folha da cartografia da ocupação do solo.
2.4.2.1 - Os ficheiros gráficos devem ser formatados em DXF e ser fornecidos, também, em versão
SIG para os produtos MGE da Intergraph e ARC/INFO da ESRI.
Considera-se como resultado final os ficheiros correspondentes à versão CAD e às versões SIG,
respectivamente, em condições de proporcionar a impressão do conteúdo da fotointerpretação sem
erros nem omissões e de serem explorados pelos Sistemas de Informação Geográfica sem mais
transformações.
As parcelas devem ser codificadas como polígonos contendo o respectivo centróide; as coordenadas do
centróide são utilizadas como campo de ligação entre os ficheiros gráficos e os ficheiros alfanuméricos;
o polígono mínimo deve corresponder a uma parcela de área igual ou superior a um hectare e de largura
média igual ou 40 metros; a densidade mínima de pontos nas linhas que definem os polígonos deve
corresponder a uma distância máxima entre vértices de 5 metros no terreno (0,2 milímetros na carta).
2.4.2.2 - Os ficheiros alfanuméricos associados aos ficheiros gráficos devem conter a informação num
formato que possa ser importado pela generalidade dos pacotes de bases de dados, especificamente
para o pacote ORACLE. A estrutura da base de dados deve ser a seguinte:
[82]
Campos:
Identificação do centróide do polígono
Código de legenda do polígono
Área do polígono
Registos:
Polígonos de ocupação do solo
2.5 - Os ficheiros vectoriais digitais devem conter a informação de polígonos com os respectivos
centróides, sem erros. Assim, os polígonos devem ser completamente fechados e isentos de linhas
múltiplas e de linhas soltas.
2.6 - Caso haja problemas na conversão de dados para os formatos referidos, é da inteira
responsabilidade do adjudicatário garantir a introdução dos dados nos dois SIG, livres de erros e
omissões e dentro dos prazos estipulados.
2.7 - Não são aceitáveis erros na aplicação de códigos de legenda aos respectivos polígonos. Considerase que o erro médio admissível no posicionamento das parcelas é de 25 metros no terreno (1 milímetro
na carta).[…]
3 - METODOLOGIA
A metodologia a adoptar para cumprir o objecto deste concurso de acordo com as especificações
técnicas indicadas no ponto 2 anterior, deve ser detalhadamente exposta na proposta apresentada a
concurso. Uma vez adjudicada a proposta, a metodologia não poderá ser alterada sem o prévio acordo
do CNIG.
4 - PRAZOS E FASEAMENTO
O prazo limite para a entrega do trabalho completo é o dia 1 de Outubro de 1996, sem prejuízo dos
prazos a seguir estipulados para as diferentes fases.
A primeira fase compreende a zona entre o Douro e o Tejo a que correspondem as cartas militares 133
a 315B, com cerca de 7000 fotografias; a segunda fase compreende o Norte do País a que
correspondem as cartas militares 2 a 132, e a terceira fase corresponde à região sul do Tejo e inclui as
cartas militares 316 a 612.
Os prazos limite para a conclusão e entrega das várias fases são:
1ª Fase: 120 dias após a entrega de todas as fotografias correspondentes a esta fase, previamente
fotointerpretadas.
2ª Fase: 120 dias após a entrega de todas as fotografias correspondentes a esta fase, previamente
fotointerpretadas.
3ª Fase: 120 dias após a entrega de todas as fotografias correspondentes a esta fase, previamente
fotointerpretadas. […]
[83]
3.5 ARTOP (1996)
3.5.1 Referência
ARTOP (1996). Proposta apresentada ao Concurso Público Internacional Restituição Cartográfica da
Foto Interpretação da Ocupação do Solo de Portugal Continental. Documentos anexos ao contrato
estabelecido com o Centro Nacional de Informação Geográfica. Lisboa 14pp
3.5.2 Observações
O texto foi obtido por reconhecimento óptico de caracteres a partir de originais bastante degradados,
verificado através de leitura e de um verificador automático de ortografia. Manteve-se a totalidade do
texto, excepto onde assinalado por reticências entre parêntesis rectos (designadamente texto ilegível no
original), mas não se manteve o aspecto gráfico original. Foi omitido texto relativo à apresentação e
curriculum da empresa, trabalhos anteriores, e, regra geral, todo o conteúdo não relevante para os
aspectos técnicos da produção da Cartografia de Ocupação do Solo.
Note-se que os procedimentos propostos foram sujeitos às alterações descritas em ARTOP (1997).
3.5.3 Texto original
[...]
VII.1 - Introdução
VII.1.1. Considerações Gerais
Esta proposta foi elaborada levando em consideração os objectivos pretendidos pelo Centro Nacional
de Informação Geográfica, e constantes no Caderno de Encargos, para a Restituição Cartográfica da
Fotointerpretação da Ocupação do Solo de Portugal Continental. [...]
II.1.2. Objecto dos Trabalhos
É objecto da presente proposta, a restituição cartográfica, à escala 1/25.000 da fotointerpretação da
ocupação do solo de Portugal Continental, sobre a base cartográfica, [...]timetria e hidrografia, do
Instituto Geográfico do Exército, a ser fornecida em suporte de [...]pel e digital e em condições de ser
utilizada em Sistemas de Informação Geográfica.
Os ficheiros gráficos serão formatados em DXF e fornecidos em versão SIG para MGE da Intergraph
e ARC/INFO da ESRI. Os ficheiros alfanuméricos correspondentes terão conteúdo e o formato que
possa ser importado pelo pacote ORACLE.
[84]
1.2. Metodologia
A restituição cartográfica da fotointerpretação da ocupação de solos com vista a uma representação
planimétrica correcta e coerente sobre a Carta Militar à escala 1/25.000 poderá ser executada por
qualquer um dos seguintes métodos:
1 - Restituição analógico-digital em estereorestituidores
2 - Ortoprojecção sobre o Modelo Digital de Terreno
3 - Transformação Plana, mono ou pluriplanar.
A cada um dos procedimentos acima indicados corresponde preços e precisão [...]iculares, com
domínios específicos de aplicação pelo que a solução global para uma área como Portugal, com
marcados contrastes orográficos implica necessariamente uma aplicação [...]erada de vários
procedimentos, com vista à obtensão de uma solução tecnicamente [...] e economicamente favorável.
Deve no entanto notar-se que o primeiro método indicado, a estereorestituição analógico-digital é
apenas mencionada por uma questão de lógica formal uma vez que a ARTOP entende que este
procedimento, embora tecnicamente válido é economicamente [in?]viável.
Restam portanto a Ortoprojecção e a Transformação Plana, com características de precisão diferentes.
A ARTOP propõe-se utilizar ambos os métodos seleccionando-os de acordo com a orografia da área
de forma a obter as precisões exigidas pelo Caderno de Encargos. Para melhor posicionamento do
problema, tomou-se a liberdade de adicionar um formulário [...]esmo que pudesse servir de critério base
de selecção. Para o efeito foi consultada a seguinte bibliografia:
- Photogrametrie Génèrale. Collection Scientifíque de L'Institut Geographique National de France
- Manual of Photogrammetry American Society of Photogrammetry - USA
- Enginneering Applications of Aerial and Terrestrial Photogrammetry B.B. Talley
2.1 - Ortoprojecção Sobre Modelo Digital de Terreno
A Ortoprojecção será apenas executada nas áreas de orografía particularmente desfavoráveis. Este
procedimento alia o mais elevado grau de precisão com a utilização dos modernos sistemas de
Ortoprojecção. É um procedimento tornado economicamente viável se encontrar disponível o suporte
digital referente à base cartográfica altimétrica da 1/25.000.
É com base neste suporte que é executado o Modelo Digital de Terreno sobre o qual [...]er projectado
o parcelário respeitante às ocupações do solo, também ele a ser [...]lizado e diferencialmente rectificado.
Os equipamentos que propomos e a metodologia e passos a serem seguidos na ortoprojecção são:
Conversão analógico-digital dos acetatos:
A conversão analógico-digital será executada por rasterização seguida de vectorização [ou?] por mesas
digitalizadoras de alta precisão, conforme o que for considerado mais indicado para o estado em que
for recebida a informação (qualidade de traço, suporte, etc.).Considera-se importante prever a
[85]
alternativa de execução da digitalização dos acetatos [...] digital, sem acréscimo de preço, por ser à
partida muito difícil garantir que todos acetatos se encontram em condições de ser directamente
rasterizados.
Quando a informação for recolhida por rasterização a vectorização será executada com o auxilio do
programa "CADCORE". [...]
O referido programa é constituido por dois sistemas CAD, um trabalhando em base em vector e outro
em base raster. A rasterização do documento que se pretende vectorizar efectuada em "scanner"
formato AO e que constitui parte integrante do sistema. Cada uma [das] linhas raster é então
vectorizada pelo centro (ou por qualquer uma das margens se operador assim o entender) até encontrar
o seu términus ou uma intersecção com outras linhas que torne duvidosa a sua progressão. E então o
operador interrogado sobre o caminho a seguir. Terminada a digitalização da linha é mais uma vez o
operador interrogado acerca dos atributos desta linha ( cor, tipo, nivel, etc.) e atribuída uma cota Z, será
integrada em todos e cada um dos pontos que a constituem, tornando-a assim verdadeiramente
tridimensional.
Este procedimento de conversão analógico-digital, dito semi-automático, é [...]ente preferível aos
procedimentos ditos automáticos, por obrigar o operador a uma [...]
No caso da informação que não seja considerada ideal para rasterizar, será esta […] digitalizada
manualmente em mesas digitalizadoras CALCOMP 9500 (formato AO) com opção de dupla precisão.
Esta operação será assistida por programa de cartografia que permite não só a definição dos atributos
usuais (nivel, tipo de linha, símbolo, etc.) como também permite controlar a densidade de pontos
recolhidos tendo em atenção critérios pré-definidos, no que respeita a distâncias máximas, distâncias
mínimas e variações angulares entre pontos.
Em adição às parcelas de ocupação, serão também digitalizados 4 ou mais pontos de coordenadas
conhecidos que deverão ser marcados ou picados nos acetatos. As coordenadas destes pontos serão
retiradas da carta militar à escala 1/25.000 por identificação de pontos comuns à fotografia e à carta.
Em adição será também necessário conhecer a calibração da câmara fotográfica utilizada, ou pelo
menos a sua distância focal e coordenadas internas das marcas fíduciais, elementos essenciais à
orientação analítica do modelo.
Ortoprojecção
Sob a designação de ORTOPROJECÇÃO encontram-se agrupadas um conjunto de operações que
culminam com a rectificação diferencial dos acetatos. Começando pela elaboração do Modelo Digital
do Terreno, seguido pela transferência de pontos fotogramétricos e dados referentes à calibração da
camará fotográfica e terminando na execução da rectificação diferencial.
[86]
O sistema que vem sendo utilizado pela ARTOP, pioneira em PORTUGAL na ortofotogrametria
digital, foi desenvolvido pela ISM - INTERNATIONAL SYSTEMAP [...] CANADA. […]
A ISM utiliza a MicroStation da INTERGRAPH como plataforma, permitindo assim compatibilidade e
interface com todos os outros programas de cartografia [...]volvidos pela INTERGRAPH. […]
O programa deverá ser chamado mais propriamente de "Geocodificação de Imagem"
[...]ez [...] Sistema de Ortoprojecção porque a imagem final produzida não só está [...]mente corrigida
como também cada um dos pixels se encontra codificado com a [...]ctiva coordenada tridimensional do
terreno.
O sistema requer como "input" uma fotografia aérea rasterizada, o modelo digital de terreno (MDT)
obtido por estereorestituição manual ou automática, quatro ou mais pontos fotogramétricos com
coordenadas tridimensionais e as características internas da camara fotográfica utilizada.
A imagem que se obtém, e que é totalmente refeita durante o processo de ortorectificação é conforme
com a projecção e sistema de coordenadas utilizado do MDT e que [...] ser um UTM ou qualquer
outro.
No que se refere a facilidades de interpretação temática, cada pixel da imagem tem atributos além das
coordenadas XYZ o valor colorimétrico, abrindo assim a
[...]lidade de desenvolver algoritmos de interpretação e permitir o seu interface com
[...]tmos existentes.
O equipamento a ser utilizado será:
Plataforma base: MicroStation Intergraph
Programa de ortoprojecção:I.S.M.
Número de Estações: 2
Revisão Digital (Editing)
Terminada a ortoprojecção será executada uma revisão digital em duas fases.
Numa primeira fase, todo o banco de dados será analisado, de forma sistemática e automaticamente,
executando entre outras, as seguintes operações:
- Verificar se cada um dos elementos constitui um segmento único e fechado.
- Verificar a não existência de duplicação de elementos idênticos.
- Verificar a conectividade dos elementos lineares compostos por mais de um segmento, isto é, se os
vértices que unem os segmentos têm a mesma coordenada.
- Verificar a continuidade dos elementos que definem fronteiras, isto é, se estão perfeitamente
sobrepostos.
[87]
Terminada a exploração automática e em "batch mode", são as possíveis anomalias detectadas pelos
programas anteriores, coligidas em ficheiros e submetidas uma por uma a revisor, dando a este a
oportunidade de aprovar ou não a sua efectivação.
Nesta fase é também feita a exploração visual do ficheiro e assegurada a perfeita ligação a folhas
adjacentes.
De cada uma das folhas será executado um "check plot" à escala indicada para cada planta ou carta, a
cores e sobre papel, que servirá para uma revisão final, utilizando para tal um "plotter" electroestático.
Numa segunda fase revê-se a própria coerência lógica da carta final porque é de esperar algumas
discrepâncias entre a base cartográfica e a própria fotografia aérea executada em data diferente.
A ARTOP propõe-se executar esta edição com utilização integral de estações gráficas e recorrendo à
seguinte metodologia:
1º - A base cartográfica será rasterizada e posta à escala por coordenação da quadrícula envolvente. O
formato utilizado será compatível com as estações MicroStation da Intergraph.
2° - A esta base "raster" será sobreposto o ficheiro vectorial das parcelas e a coerência da sobreposição
é verificada ou editada quando necessário. O programa utilizado será o programa produzido pela ISM
do Canadá, que permite a manipulação simultânea dos fícheiros raster (base cartográfica) e vector
(ocupação de solos).
3º - O ficheiro vectorial será finalmente submetido a todo um conjunto de operações que lhe permita
obter uma qualidade cartográfica passível de ser submetido a um Sistema de Informação Geográfica.
De entre estas operações destacam-se as ligações entre acetatos, continuidade de segmentos, verificação
da conectividade e contiguidade, fecho de polígonos, concordância e intersecção de parcelas e filtragem
de pontos excedentários. Muitas destas operações serão executadas em "batch mode" o que permite
talvez uma melhor qualidade e o que oferece certamente uma maior celeridade e um custo suportável.
VII.2.2. - Transformação Plana Mono e Multiplanar
Nas áreas de orografia menos difíceis serão utilizadas transformações planares dado o seu menor custo.
A transformação terá como finalidade produzir a partir de uma única fotografia aérea, uma
representação planimétrica correcta do terreno fotografado.
É evidente que uma solução rigorosa para o problema só é possível com a introdução de certas
aproximações. Estas aproximações, quando criteriosamente aplicadas, conduzem a resultados aceitáveis
para problemas pré-estabelecidos. No entanto, também com a mesma facilidade podem conduzir a
erros planimétricos inaceitáveis se não forem executados por operadores com sólidos conhecimentos
de fotogrametria.
[88]
As hipóteses fundamentais seguidas numa transformação plana são:
1º - O terreno é plano e horizontal.
2º - A perspectiva é uma perspectiva cónica exacta.
3º - A superfície da emulsão é plana.
4º - A máquina fotográfica possui um obturador central.
Em adição aos métodos tradicionais de executar transformações planas, métodos gráficos, ópticos e
fotográficos é possível também executá-las por via numérica. Se o software que se utilizar for
suficientemente potente e flexível é também possível executar uma transformação multiplanar
simultânea. A ARTOP propõe-se utilizar este último tipo de transformação por facetas planas
(Redressement par facettes planes segundo a nomenclatura do Institut Geographic National de France)
sempre que a densidade do apoio o permitam e a configuração do terreno o justifique.
Procedimentos
Os procedimentos que a ARTOP se propõe adoptar são o resultado da experiência adquirida ao longo
dos últimos quarenta anos, com vários milhões de hectares transformados, como seja o caso dos
inventários florestais de todo o PORTUGAL ao Norte do Tejo executado sobre fotografia aérea à
escala 1/15000 e da Carta de Solos do Rio [...]. Muitos outros trabalhos semelhantes que envolveram a
execução de alguns milhares de fotoplanos permitem que a ARTOP possua um corpo técnico com a
experiência necessária para julgar a disposição do apoio mais recomendável para uma dada
configuração orográfica e os desvios ou erros residuais que daí resultam.
O procedimento a seguir comporta os seguintes passos:
1º Estabelecimento da rede de apoio
Serão retirados da carta 1/25.000, por identificação de detalhes comuns, as coordenadas de pelo menos
4 pontos por acetatos. Estes pontos serão marcados ou picados nos acetatos para serem digitalizados
simultaneamente com as restantes parcelas.
Para cada um dos planos a transformar serão utilizados 4 ou mais pontos, enquadradando bem a área a
transformar, e com cotas tão idênticas quanto possível. A não observância destes procedimentos,
especialmente se os pontos selecionados não tiverem cotas muito semelhantes, resulta na introdução de
erros muito apreciáveis na transformação.
2º - Conversão analógico-digital dos acetatos
Todas as manchas parcelares serão digitalizadas utilizando mesas digitalizadoras ou ainda rasterizando
os acetatos seguido de vectorização semi-automática. O equipamento, método e programa utilizados
serão idênticos aos já descritos para a ortoprojecção pelo que nos dispensamos de repetir.
[89]
3º - Transformação Numérica
A transformação será executada utilizando o módulo especifico de um programa de cartografia
dedicado. O programa a utilizar será o ATLAS produzido pela companhia Norte Americana KLT
Assocites, Inc. - USA.
O tipo de transformação a utilizar será a Projectiva com a introdução de um mínimo de 4 pontos e um
máximo de 36. De cada transformação será calculado o erro médio quadrático e os residuais. Estes
valores serão utilizados quer para tirar qualquer erro de identificação do apoio quer para avaliar os erros
produzidos pelas hipóteses simplificativas utilizadas nas transformações planas.
A titulo informativo, e seguindo a metodologia proposta e seguida pelo Institut Geographique National
para a transformação de fotografias aéreas, será utilizada apenas a parte central de cada fotografia
delimitada pelo raio , r, cujo valor depende do tipo de câmara, da sua distância focal e da precisão
pretendida. A título informativo, junta-se as fórmulas resumidas e simplificadas que servirão de base à
selecção de metodologia a utilizar nas transformações dos acetatos. [continua na página seguinte]
[90]
[91]
[92]
VII.2.2 - Inter-relacionar Bases de Dados
Nesta fase enumeram-se as principais actividades que possibilitam a constituição, gravação e
manipulação das bases de dados gráficas e alfanuméricas. Esta fase será executada recorrendo ao
Sistema MGE da INTERGRAPH[…]. Encontra-se desde já incluído nos custos apresentados a
tradução para ARC/INFO da ESRI.
A base de dados alfanumérica citada no parágrafo anterior foi já objecto de cuidadosa formatação para
ser incluída num S.I.G.. A caracterização das actividades de implementação da Base de Dados,
comportará a seguinte estrutura:
Campos:
Identificação do centróide do polígono
Código de legenda do polígono
Área do polígono
Registos:
Polígono de ocupação do solo
O inter-relacionamento entre as bases será feito com as "ferramentas" INTERGRAPH, isto é,
recorrendo ao Ambiente Modular para Sistemas de Informação Geográfica (MGE/Modular GIS
Enviroment) e ao RIS (Relational Interface Software) e a base de dados ORACLE e/ou SYBASE.
VII-3 - Apresentação Final
VII-3.1 - Saídas Gráficas
A cartografia da ocupação do solo da totalidade do país será apresentada em folhas separadas em
película transparente de alta estabilidade, desenhadas à escala 1/25.000 segundo o enquadramento das
cartas militares da mesma escala. As cartas serão desenhadas segundo a projecção Gauss utilizando o
sistema de coordenadas militares de Portugal. Cada folha conterá além do desenho do parcelário
correspondente à ocupação dos solos, devidamente quadriculada e coordenada, uma moldura com
legenda e informação necessária para a sua utilização. As parcelas conterão um código bem legível por
polígono.
VII-3.2 - Registos Magnéticos
Neste registos serão entregues dois tipos de informação associados entre si. para introdução e
manipulação num SIG, designadamente a informação gráfica e informação alfanumérica
correspondente. Serão 640 ficheiros gráficos identificáveis com as 640 folhas da série 1:25.000 que
cobrem a totalidade do país. Paralelamente serão entregues também os 640 ficheiros alfanuméricos
associados aos ficheiros gráficos.
O formato dos ficheiros gráficos será DXF aos quais se adicionam os ficheiros correspondentes á
versão SIG para MGE da Intergraph e ARC/INFO da ESRI.
[93]
3.6 ARTOP (1997)
3.6.1 Referência
ARTOP (1997). Restituição Cartográfica da Fotointerpretação da Ocupação do Solo de Portugal
Continental. Ofício Refª 423/97 - T/1077, datado de 27/05/1997, dirigido ao Centro Nacional de
Informação Geográfica, com ponto da situação à data referida.
3.6.2 Observações
O texto foi obtido por reconhecimento óptico de caracteres a partir de originais bastante degradados,
verificado através de leitura e de um verificador automático de ortografia. Manteve-se a totalidade do
texto, excepto onde assinalado por reticências entre parêntesis rectos, mas não se manteve o aspecto
gráfico original. Foi omitido todo o conteúdo não relevante para os aspectos técnicos da produção da
Cartografia de Ocupação do Solo.
3.6.3 Texto original
[…]Lisboa, 27 de Maio de 1997
Assunto: Restituição Cartográfica da Fotointerpretação da Ocupação do Solo de Portugal Continental
Exmo Senhor
Este documento tem como objecto principal uma análise fundamentada da problemática subjacente ao
projecto com a designação "Restituição Cartográfica da Fotointerpretacão da Ocupação do Solo de
Portugal Continental".
PRESSUPOSTOS DE BASE
ELEMENTOS A FORNECER PELO CNIG
Os elementos que deveriam ter sido fornecidos pelo Centro Nacional de Informação Geográfica de
acordo com o estipulado pelo Caderno de Encargos, são:
"... fotografias interpretadas com as várias classes da legenda desenhadas em acetato;
“altimetria com curvas de nível de 10 em 10 metros e hidrografia, ambas a 3D." (Vide página 27 do
caderno de encargos)
METODOLOGIAS DE EXECUÇÃO PROPOSTAS
As metodologias aventadas para proceder à execução do trabalha no âmbito da proposta adjudicada
foram:
− restituição analógico-digital em estereorrestituidores;
− ortoprojecção sobre o modelo digital de terreno;
[94]
− transformação plana, mono ou pluriplanar.
METODOLOGIAS UTILIZADAS
A proposta adjudicada prevê a aplicação diferenciada de cada um dos métodos descartando a utilização
do primeiro com base em que "... o primeiro método indicado, a estereorrestituição analógico digital é
apenas mencionada por uma questão de lógica formal, uma vez que a ARTOP entende que este
procedimento, embora tecnicamente válido é economicamente inviável"(Vide página 62 da proposta
adjudicada). No entanto, devido aos condicionalismos que teremos oportunidade de explanar, nesta
fase do trabalho 34% das cartas produzidas tiveram como suporte a utilização de esterrestituidores
analíticos (LEICA SD2000/SD3000) e digitais (Digital Video Plotter) com o consequente acréscimo de
custos e garantindo precisões superiores às requeridas como foi repetidamente verificado pelo CNIG.
A utilização intensiva da metodologia acima mencionada deriva, fundamentalmente, da impossibilidade
de aplicar a ortoprojecção sobre modelo digital de terreno a utilizar nas "nas áreas de orografia
particularmente desfavoráveis" (Vide página 63 da proposta adjudicada.) sendo que este é "... um
procedimento tornado viável por se encontrar disponível o suporte digital referente à base cartográfica
altimétrica da carta 1/25000"(Vide página 63 da proposta adjudicada.). Não se tendo verificado este
último pressuposto a aplicação deste processo revelou-se inviável.
De referir que o não fornecimento da base cartográfica mencionada obrigou à digitalização da rede
hidrográfica e viária, para utilização como referência na transformação plana, com o aumento de custos
que teremos oportunidade de quantificar.
A conversão analógico-digital através de rasterização seguida de vectorização foi experimentada
reiteradamente sem sucesso devido às características dos acetatos produzidos em termos de definição e
fiabilidade.
Em suma, a ARTOP viu-se compelida a utilizar metodologias não previstas por condicionalismos que
não lhe podem ser imputados como a indisponibilidade de base cartográfica e as características dos
elementos fornecidos.
CARACTERIZAÇÃO DOS ELEMENTOS RECEBIDOS
À ARTOP competia, exclusivamente, .a restituição cartográfica da fotointerpretacão efectuada em
acetatos sobrepostos às fotografias do correspondente voo. No entanto as características dos elementos
recebidos obrigou à contratação, não prevista, em permanência de um quadro técnico especializado
composto por 5 engenheiros agrónomos para proceder à resolução dos problemas repetidamente
encontrados, único recurso encontrado para poder avançar com os trabalhos em tempo útil.
De entre a gama de incorrecções e discrepancias detectadas e das quais o CNIG foi constantemente
informado, passando inclusivamente pela não aceitação da primeira versão fotointerpretada da zona
Norte com resultados relativamente positivos, podemos destacar as seguintes:
[95]
deficientes ligações interfiadas e intrafiadas nomeadamente a não continuidade de polígonos entre
modelos ou entre fiadas que se traduz pela alteração de código ou pela. supressão do mesmo polígono;
incorrecções de codificação, que se traduzem pela ausência dos mesmos em diversos polígonos ou
pela.multiplicidade de códigos em cada. polígono (vide exemplo anexo de polígono com 5 códigos),
sendo de referir diversas manchas contíguas com códigos idênticos;
polígonos não definidos, isto é, os polígono não se encontra completamente fechados;
inadequação do instrumento de marcação utilizado, de espessura pouco apropriada e de difícil
legibilidade;
Estes problemas, afectam numa perspectiva conservadora, 10 % dos polígonos de cada carta. Recordese terem sido restituídos, até este momento cerca 660 000 polígonos pelo que aproximadamente 33 000
apresentavam, incorrecções ou deficiências.
Exemplo paradigmático daquilo que acabamos de afirmar será a carta 189 que contem 7139 polígonos a
que corresponde uma dimensão média de 2.2 hectares dos quais 2758 (39 %) tem menos de 1 hectare
(recorde-se ser esta a dimensão mínima admitida pelo Caderno de Encargos). Em termos globais cerca
de 20% dos polígonos correspondentes a cada carta possuem menos de 1 hectare.
RITMOS DE RECEPÇÃO E ENTREGA
A entrega das Cartas de Ocupação do Solo tem. sido condicionada pelas dificuldades atrás mencionadas
e pela imprevisibilidade na cadência de recepção das fotografias fotointerpretadas que impõe uma
afectação de recursos maleável de molde a impedir quebras no ritmo de trabalho derivadas da ausência
de elementos de trabalho para alimentar a equipa entretanto consolidada e cuja manutenção se nos
afigura como essencial.
SITUAÇÃO ACTUAL
Nesta altura encontrara-se entregues a totalidade das cartas, em formato analógico e digital,
correspondentes à zona Centro, estando em processo de produção as correspondentes à zona Norte
cuja a recepção de fotografias fotointerpretadas se processa actualmente.
TRABALHOS A MAIS
Perante este cenário a quantificação de custos acrescidos é directa e obedece à seguinte discriminação:
- acréscimo motivado pela. execução não prevista de folhas estereorrestituidas com procedimentos
diferenciados consoante a utilização de estererrestituidores analíticos ou digitais, mas que exigem o
desenvolvimento de orientações internas, externas e operações associadas (30 minutos por cada par ) e
vectorização (com um diferencial, estimada de 15 minutos por modelo em relação às metodologias
preconizadas)[…]
- emendas das incorrecções anteriormente tipificadas, cuja responsabilidade não caberia, à ARTOP,
em que estimando que 10% dos polígonos têm que sofrer alterações e que, em termos médios, cada
[96]
modelo contem 10 polígonos e pressupondo ainda, que cada correcção consome 10 minuto teremos
que acumular este período não considerado por cada modelo […].
- digitalização de base cartográfica das folhas objecto de transformação plana, que absorve uma mesa
digitalizadora.e respectiva operador durante, em média, 5 horas por folha e considerando-se que,
previsivelmente, 80% das folhas serão restituídas utilizando este processo teremos que enquadrar um
acréscimo de 2 520 horas; […]
- verificação e correcção das. ligações inter-fiadas e intra-fiadas processo que terá ainda maior
complexidade na zona sul devido à existência comprovada de lacunas, correspondendo a um acréscimo
de 2000 horas não previstas.[…]
[97]
3.7 Octopus (1998)
3.7.1 Referência
Octopus (1998). Carta de Ocupação Agrícola e Florestal do CNIG. Relatório da Conversão do 1° Lote
de Ficheiros DGN para ARC/INFO. 30 de Abril de 1998. 10pp
3.7.2 Observações
O relatório refere a existência de um conjunto de programas criados para o processamento das COS’90.
As referidas AML, num total de 14 rotinas, documentadas através de 2 ficheiros adicionais, foram
efectivamente utilizadas pelo CNIG na conversão de Cartas de Ocupação do Solo de formato DGN
para formato Arc/Info (coverage).
O texto foi obtido por reconhecimento óptico de caracteres, verificado através de leitura e de um
verificador automático de ortografia. Manteve-se a totalidade do texto, excepto onde assinalado por
reticências entre parêntesis rectos, mas não se manteve o aspecto gráfico original.
3.7.3 Texto original
Carta de Ocupação Agrícola e Florestal do CNIG
Relatório da Conversão do 1° Lote de Ficheiros DGN para ARC/INFO
30 de Abril de 1998.
Índice
1 Introdução.
2 Procedimento de Conversão
2.1 Conversão
2.2 Simplificação
3 Análise dos Erros Encontrados
5 Conclusões
6 Anexos
6.1 Relatório Inicial de Erros do Lote 1
6.2 Mapas dos Erros Encontrados
6.3 Relatório Inicial de Erros do Lote 2
1 Introdução
[98]
O objectivo deste documento consiste em descrever os procedimentos adoptados na conversão de
formato DGN para ARC/INFO, de um primeiro lote de 112 ficheiros IGDS (.dgn), referentes à carta
de Ocupação Agrícola e Florestal 1:25000 do CNIG.
No processo de conversão foram detectados diferentes tipos de erros, imputáveis a diferentes causas.
Para a generalidade dos erros, com incidência nas situações mais características e/ou mais graves, é
efectuada uma descrição do erro, da respectiva causa e da acção de correcção utilizada, acompanhada
com um mapa da situação encontrada e/ou obtida.
Inclui-se ainda neste documento o 1° relatório dos erros encontrados no processamento do 2° lote de
160 ficheiros
O mapa seguinte mostra quais os ficheiros recebidos até ao momento pela OCTOPUS.
2 Procedimento de Conversão
2.1 Conversão
Os ficheiros .DGN foram convertidos para ARC/INFO utilizando procedimentos AML desenvolvidos
para o efeito, que efectuam os seguintes passos de uma forma automática:
[99]
1. Conversão para ficheiros de texto com "header" e atributos separados por virgulas, do conteúdo dos
ficheiros .LST, que incluem para cada folha 25000, a associação de cada MSLINK ao respectivo código
de ocupação, eliminando todos os elementos indesejáveis (linhas em branco, Linhas de separação, etc.).
2. Conversão dos ficheiros de texto obtidos com o procedimento anterior, para tabelas INFO. por
importação directa destes,
3. Conversão de cada ficheiro .DGN para uma cobertura ARC/TNFO, utilizando as seguintes etapas:
4. Conversão do ficheiro .DGN para ARC/INFO utilizando os elementos de tipo célula como
centroides das áreas definidas pêlos elementos lineares,
4.1 Execução de um "clean" com uma tolerância "fuzzy" de 1 metro e uma tolerância "dangle" de 5
metros,
4.2 Estabelecimento de "relate" com a tabela .DMRS que contém a informação do MSLINK para cada
elemento original DGN, transferindo para cada polígono o valor do respectivo MSLINK,
4.3 Junção da nova tabela de atributos dos polígonos com a tabela obtida na etapa 2 do processo, por
via do campo comum MSLINK,
4.4 Redefinição do campo legenda, criando uma máscara LEG1 sobre a 1a posição do mesmo (Este
item é utilizado para permitir uma representação temática agregada)
5. Produção de relatório de erros, incluindo nós pendurados (dangles), polígonos sem rótulo ou
polígonos com mais do que um rótulo, e polígonos sem valor atribuído ao campo LEG (legenda ou
código de ocupação).
Na sequência da conversão dos primeiros ficheiros, identificou-se a existência de vários tipos de erros:
1. Polígonos sem rótulo
Esta situação ocorreu por três tipos de razões:
l.a) porque o polígono não possui um centróide no ficheiro original .DGN,
l.b) como resultado da junção de coordenadas efectuada pelo comando "clean" dentro
da respectiva tolerância "fuzzy", l.c) porque se trata de um polígono que não existe de facto, mas que
foi criado artificialmente pelo limite da folha (polígonos na fronteira do País)
2. Polígonos com mais do que um rótulo
Esta situação ocorreu porque um polígono possui dois centroides no ficheiro original .DGN, quer por
existir um centróide a mais, quer por faltar uma linha de divisão no polígono.
3. Arcos pendurados
Foram detectados arcos pendurados nos ficheiros .DGN originais, e arcos pendurados resultantes da
operação de "clean"
4. Polígonos sem legenda, i.e. código de ocupação atribuído
[100]
Esta situação acontece ou porque o polígono possui ainda um erro de topologia (ausência de rótulo ou
um rótulo a mais) ou porque, na ausência deste, não existe na tabela .LST um registo com o MSLINK
do poligono.
Perante a obtenção de erros resultantes de um "clean" com uma tolerância de 1 metro, foi contactado o
CNIG com o objectivo de saber quais as especificações do projecto em termos de tolerâncias de erro
admissíveis e intervalos mínimos entre coordenadas. Pelo facto de nos ter sido afirmado que não
deveriam existir coordenadas a menos de 7.5 metros, conclui-se que o problema não está no "clean"
mas sim nos dados de base. No entanto existem situações em que o erro é de facto devido ao "clean",
nomeadamente quando o limite de um polígono passa a menos de 1 metro do limite da folha, caso em
que o "erro" foi corrigindo repondo a situação original.
Assim sendo, passámos à correcção dos erros detectados, tendo havido a preocupação de criar uma
base geográfica em que se localiza e caracteriza cada uma das alterações efectuadas. É essa base que se
apresenta no mapa "Lote l -Erros Processados e Corrigidos".
Todas as folhas foram corrigidas excepto no que se refere à folha 14, que é uma cópia da folha 10.
Neste caso, o relatório inicial de erros do 1° lote, refere existirem 525 polígonos sem legenda. Esta
folha foi de novo processada na sequência do envio por email em 20 de Abril, da versão correcta desta
folha, não se tendo verificado qualquer erro nos 690 polígonos dessa folha.
2.2 Simplificação
Na sequência do processo de conversão e de edição, decidimos actuar no sentido da simplificação das
coberturas resultantes, sempre tendo como referência as especificações do processo de obtenção das
coordenadas limites dos polígonos de ocupação.
Assim sendo, decidimos aplicar às linhas uma generalização com uma tolerância de 0.1 metros, o que
nos permite eliminar um número muito significativo de vértices (coordenadas) assegurando ao mesmo
tempo a observância da distância mínima entre coordenadas. De facto, nas zonas mais sinuosas, esta
generalização apenas faz com que distância mínima entre coordenadas se situe entre os 2 a 3 metros.
Posteriormente aplicou-se um processo junção de arcos contíguos num mesmo arco (unsplit) apenas
quando estes sejam separados por um pseudo-nó (nó que liga apenas dois arcos).
A redução do número de segmentos (intervalo entre duas coordenadas) atinge valores até 80% e a
redução do número de arcos valores até 83%. Os valores mínimos situam-se na ordem de grandeza dos
20%, existindo um caso de apenas 2% na redução do número de arcos, que se ficou a dever à execução
de uma operação prévia de "unsplit", não programada, na cobertura correspondente à folha 28.
Estes resultados apresentam-se de seguida sob a forma de 2 mapas (Generalização e Unsplit no Lote 1).
[101]
[102]
[103]
[104]
3 Análise dos Erros Encontrados
Para cada um dos erros detectados, foi efectuada a verificação do mesmo em ambiente ArcView,
sobrepondo o resultado da conversão com o ficheiro original .DGN, nas suas componentes de linhas,
centroides e texto.
Uma vez identificado cada erro, foi produzido para os mais relevantes e exemplares, um pequeno mapa
incluindo o número da folha e o valor de um par de coordenadas x,y próximos do local onde se
verificou o erro.
De referir que foi registada numa base geográfica de pontos a localização e o tipo de cada uma das
alterações efectuadas, por forma a ser possível se necessário, recuperar facilmente situações anteriores.
Esses mapas encontram-se em Anexo (Mapas dos Erros Encontrados) e estão numerados no canto
superior direito. Para cada um desses mapas explica-se de seguida a situação encontrada e o motivo da
mesma e a correcção efectuada.
Mapa
Situação Encontrada
Acção
1
2 Linhas demasiado próximas que geram um "dangle" com o "dangle" eliminado
"clean"
2
Idem (2 dangles)
3
Os limites de dois polígonos estão a menos de 1 metro de distância. O novo polígono recebeu o atributo II2
"dangles" eliminados
É gerado pelo "clean" um novo polígono que fica sem atributo.
4
Polígono sem label
Atribuído código II1 com base no dgn
5
Os limites de dois polígonos estão a menos de 1 metro de distância. Este polígono foi eliminado e integrado no polígono acima
É gerado pelo "clean" um polígono "sliver" que fica sem atributo.
6
2 linhas demasiado próximas que geram um "dangle" com o "dangle" eliminado
"clean"
7
Polígono sem centróide
Atribuído código FF6 com base no dgn
8
Polígono com continuidade na folha contígua e sem centróide
Foi-lhe atribuído o atributo II2
9
2 polígonos com uma situação idêntica à anterior
Atribuídos os atributos 1II2 e CF0
10
O limite do polígono juntou-se ao limite da folha como resultado Foi reposto o limite original do polígono
do clean
11
Os limites de dois polígonos estão a menos de 1 metro de distância. O novo polígono recebeu o atributo QQ6
É gerado pelo "clean" um novo polígono que fica sem atributo.
12
Dangle isolado existente no ficheiro original
Eliminado
13
Os limites de dois polígonos estão a menos de 1 metro de distância. Este polígono foi eliminado e integrado no polígono abaixo
Ë gerado pelo "clean" um polígono "sliver" que fica sem atributo.
14
2 Linhas demasiado próximas que geram um "dangle" com o "dangle" eliminado
"clean"
15
Os limites de dois polígonos estão a menos de 1 metro de distância Os polígonos "sliver" foram eliminados e integrados nos polígonos
em duas zonas distintas. São gerados pelo "clean" dois polígonos vizinhos. O novo polígono recebeu o atributo CC1
"sliver" e criado um polígono por divisão do polígono de atributo
CC1. Todos estes polígonos ficam sem atributo.
16
O limite do polígono juntou-se ao limite da folha como resultado Foi reposto o limite original do polígono
do clean
17
Coordenadas a menos de um metro geram dois "dangles" com o "dangles" eliminados
"clean"
18
Os limites de dois polígonos estão a menos de 1 metro de distância. Este polígono foi eliminado e integrado no polígono superior (foi
[105]
Mapa
19
Situação Encontrada
Acção
É gerado pelo "clean" um polígono "sliver" que fica sem atributo.
observada a tendência do arco)
Coordenadas a menos de um metro geram um "dangle" com o "dangle" eliminado
"clean"
20
Coordenadas a menos de um metro geram um "dangle" com o "dangle" eliminado
"clean"
21
O limite do polígono juntou-se ao limite da folha como resultado Foi reposto o limite original do polígono
do clean
22
Limites de polígonos demasiado juntos geram um polígono residual Polígono integrado no polígono inferior
23
Existe um polígono com continuidade na folha adjacente que não Foi-lhe atribuído o código VV1
possui centroide
24
Falta uma linha a separar o que parecem ser dois polígonos
Os dois polígonos foram separados no local assinalado
5 Conclusões
Como resultado da conversão efectuada para o 1° Lote de ficheiros de Ocupação Agrícola e Florestal, a
qual aconteceu com base em procedimentos definidos pela OCTOPUS, foi possível identificar
situações que levaram a que este processo fosse muito mais do que uma simples conversão de dados de
formato dgn para ARC/INFO.
De facto, os dados recebidos estão longe de constituir uma base de informação geográfica devidamente
validada, pronta a ser fornecida aos seus potenciais utilizadores, sendo por isso desejável que o CNIG
execute sobre estes dados, os procedimentos automáticos de validação topológica. alfanumérica e de
ligação de folhas, que lhe permitam assegurar e garantir a qualidade da base geográfica de ocupação
agrícola e florestal que está a produzir.
Os resultados dos processo de conversão que foi seguido para o Lote l, estão gravados em dois CD. um
com as coberturas do Lote l após o processo de simplificação (generalização e "unsplit") e outro com as
"mesmas" coberturas tal como obtidas do processo de conversão e edição/correcção.
Pelo facto de o esforço que a OCTOPUS dedicou a este processo exceder o que seria expectável
naquilo que era suposto ter sido um simples processo de conversão, a OCTOPUS só poderá executar
os mesmos procedimentos para o Lote 2 e para os restantes ficheiros, no âmbito de uma proposta de
fornecimento de serviços, ou, em alternativa, apoiando o CNIG no sentido de este efectuar com os
seus próprios meios, os procedimentos utilizados até ao momento pela OCTOPUS.
[106]
3.8 CNIG (2000a)
3.8.1 Referência
CNIG (2000). Nomenclatura da Carta de Ocupação do Solo. Centro Nacional de Informação
Geográfica. Oeiras. 26/01/2000. 3pp.
3.8.2 Observações
Manteve-se o texto original, sem qualquer correcção ortográfica, retirado de um ficheiro em formato
digital [http://snig.igeo.pt/Portugues/Igd/html/legenda_cos.html], mas não o respectivo aspecto
gráfico.
Este texto constitui a única documentação fornecida com os ficheiros digitais da COS
disponibilizados aos utilizadores.
3.8.3 Texto original
NOMENCLATURA
DA
CARTA
DE
OCUPAÇÃO
CONTINENTAL
1- Áreas artificiais
Espaço Urbano
UU1 Tecido Urbano contínuo
UU2 Tecido Urbano descontínuo
UU9 Outros espaços fora do tecido urbano consolidado
Infraestruturas e Equipamentos
SW1 Zonas industriais e comerciais
SW2 Vias de comunicação ( Rodoviárias e ferroviárias)
SW3 Zonas portuárias
SW4 Aeroportos
SL1 Equipamentos para desporto e lazer
SW9 Outras infraestruturas e equipamentos
Improdutivos
JJ1 Pedreiras, saibreiras, minas a céu aberto
JJ2 Lixeiras, descargas industriais e depósitos de sucata
JJ3 Estaleiros de construção civil
JJ9 Outras áreas degradadas
DO
SOLO
DE
PORTUGAL
[107]
Espaços verdes artificiais
SL1 Espaços verdes urbanos ( florestais)
SL2 Espaços verdes ( não florestais) para as actividades desportivas e de lazer
2- Áreas agrícolas
Terras aráveis- Culturas anuais
CC1 Sequeiro
CC2 Regadio
CC3 Arrozais
CC9 Outros ( estufas, viveiros, etc)
Culturas permanentes
VV1 Vinha
VA1 Vinha + Pomar
VO1 Vinha + Olival
VC1 Vinha+ Cultura anual
Pomar
AA1 Citrinos
AA2 Pomoideas
AA3 Prumoideas ( sem a amendoeira)
AA4 Amendoeiras
AA5 Figueiras
AA6 Alfarrobeiras
AA9 Outros pomares
AAx Mistos de pomares
AC(1-x) Pomar + Cultura anual
AV(1-x) Pomar + Vinha
AO(1-X)Pomar + Olival
OO1 Olival
OC1 Olival + Cultura anual
OV1 Olival + Vinha
OA1 Olival + Pomar
Outras arbustivas
DD1 Medronheiro
[108]
DD9 Outras arbustivas
Prados permanentes
GG1 Prados e lameiros
Áreas agrícolas heterogéneas
Culturas anuais associadas a culturas permanentes
CV(1-x) Culturas anuais + Vinha
CA(1-2) Culturas anuais + Pomar
CO(1-2) Culturas anuais + Olival
CX1 Sistemas culturais e parcelares complexos
CI(1-2) Áreas principalmente agrícolas com espaços naturais importantes
Territórios agro-florestais
C+_0 Culturas anuais + espécie florestal
_+C(1-2)
Espécie florestal + culturas anuais
3- Floresta
Código para o coberto florestal
0 grau de coberto inferior a 10%
1 grau de coberto de 10% a 30 %
2 grau de coberto de 30% a 50 %
3 grau de coberto superior a 50%
4 corte raso ou fogo
5 zona verde urbana ou de protecção
6 espécie espontânea
Folhosas
BB+_
Sobreiro
ZZ+_
Azinheira
TT+_
Castanheiro
[109]
3.9 CNIG (1998)
3.9.1 Referência
CNIG (1998). Memória Explicativa da Carta de Ocupação do Solo de Portugal Continental. Centro Nacional de
Informação Geográfica. Oeiras. 17/12/1998. 5pp
3.9.2 Observações
Manteve-se o texto original, retirado de um ficheiro em formato digital, mas não o respectivo aspecto
gráfico. Existem duas versões do documento: uma datada de Setembro de 1997 (em papel) e outra
datada de Dezembro de 1998 (em digital). Inclui-se, entre parêntesis rectos, o texto existente na versão
de Setembro de 1997 e que foi retirado na versão de Dezembro de 1998.
A figura existente na versão de Setembro de 1997 tem deficiente leitura, pelo que não se inclui.
Omite-se também parte do texto da versão de 1997 relativo a preços e formas de comercialização.
3.9.3 Texto original
Carta de Ocupação do Solo de Portugal Continental
Memória Explicativa
Resumo
O planeamento e ordenamento regional requerem o conhecimento das características territoriais,
particularmente ao nível do uso e ocupação do solo.
Com a elaboração da Carta de Ocupação do Solo para Portugal Continental pretende-se colmatar a
lacuna existente há muito nesta área que se prende com a falta de uma cartografia actualizada e
uniforme de uso e ocupação do solo.
A produção da Carta de Ocupação do Solo de Portugal Continental, é um projecto do Ministério do
Ambiente e Ordenamento do Território, coordenado pelo Centro Nacional de Informação Geográfica.
1- Informação Base
A Carta de Ocupação do Solo de Portugal Continental está a ser realizada com base na cobertura
aerofotográfica da ACEL ( Associação dos Produtores de Celulose e Papel, actual CELPA) de 1990,
com filme infravermelho de falsa cor, à escala média de 1:15 000.
[110]
Esta colecção de fotografias aéreas foi oferecida em 1991 ao ainda Ministério do Planeamento e
Ordenamento do Território, que em contra-partida se comprometeu a produzir a Carta de Ocupação
do Solo (COS), por intermédio do CNIG.
Com este fim, o CNIG assinou um protocolo de colaboração com o ex-IEADR e ex-IF, de modo a
definir uma nomenclatura adequada a este tipo de Cartografia, abrangendo os vários tipos de utilização
e ocupação do solo.
A COS visa a execução de uma Cartografia de usos e ocupação do solo integral para Portugal
Continental, desde o domínio florestal ao agrícola.
No Anexo 1, encontram-se a nomenclatura utilizada e algumas notas sobre esta.
A escala escolhida para esta Carta é de 1:25 000, sendo adoptado o sistema de projecção utilizado pelo
IGeoE na carta Militar da mesma escala (Série M888).
A área mínima estabelecida foi de 1 hectare, de modo a integrar o máximo de informação possível,
embora existam áreas de dimensão inferior devido às flutuações da escala do filme base e ao rigor da
foto-interpretação.
2- Processos utilizados
[Os trabalhos de foto-interpretação foram adjudicados à empresa Aeroflora.]
A foto-interpretação foi realizada sobre papel de acetato, recorrendo à utilização de estereoscópios de
espelhos.
O trabalho de campo [é] foi efectuado em 30% do território antes da fotointerpretação propriamente
dita e [durante esta] em alguns casos depois, para esclarecimento de dúvidas.
Durante o trabalho de campo os técnicos depararam [têm deparado] com alterações significativas entre
o tipo de cobertura existente no local e o observado na fotografia, nomeadamente em zonas florestais e
em zonas de incultos. Nestes casos optou-se [opta-se], sempre que possível, pela limitação das manchas
que ocorriam na altura em que foi efectuado o voo, recorrendo, em caso de dúvida à consulta das
populações locais.
Na delimitação de massas de água também se verificam alguns problemas dado que a cobertura aerofotográfica foi realizada num ano de seca. Assim, alguns cursos de água ou albufeiras apresentam um
nível de caudal anormal, com grandes zonas de areal a descoberto ou ainda leitos completamente
cobertos por vegetação herbácea. Nestes casos [No caso dos cursos de água e albufeiras e só nestes
casos], optou-se por marcar as áreas pelos limites de areal a descoberto.
Dado que a definição de critérios foi efectuada antes da fase de foto-interpretação, estes só foram
estabelecidos na fase de restituição da foto-interpretação. [Dado que estes casos não foram assinalados
antes da foto-interpretação, estes critérios só foram estabelecidos na fase de restituição, pelo que a foto-
[111]
interpretação teve que ser revista já nas instalações da ARTOP, empresa encarregue da restituição, por
técnicos da Aeroflora.]
A grande discriminação dos vários tipos de cobertura do solo implica a existência de manchas sem
código específico como sejam as manchas mistas integrando olivais abandonados e Quercus, que
ocorrem especialmente em zonas de declive acentuado (Serra dos Candeeiros e na região da Raia de
Castelo Branco). A atribuição de um código já existente na nomenclatura a estes casos, que não
corresponda à cobertura da mancha, não é tecnicamente correcto, para contornar esta deficiência na
nomenclatura, acrescentou-se um novo código respeitante a estas manchas.
Na Região do Alentejo, os problemas verificados até ao momento confinam-se à grande reflectância
das culturas de sequeiro e também à qualidade das fotografias que é inferior, apresentando grandes
diferenças de cor entre filmes adjacentes, dificultando os trabalhos de foto-interpretação. Também têm
existido alguns casos em que a cobertura fotográfica apresenta lacunas no terreno, estando estes casos a
ser cobertos com o recurso aos Ortofotos Digitais’95, do CNIG.
A restituição da foto-interpretação está a ser realizada pela ARTOP, Aero-topográfica.
Os processos de restituição adoptados inicialmente integravam a restituição analógico-digital das áreas
de menor relevo e estereorestituição, em zonas de orografia mais acentuada.
As imagens digitalizadas pelo primeiro processo foram rectificadas com cerca de 15 pontos de controle
por modelo estereoscópico. As áreas digitalizadas por estereo-restituição abrangem 35% do território
coberto, sendo utilizados para este fim restituidores analíticos.
A foto-interpretação da região Norte foi [está a ser] rasterizada e restituida estereoscopicamente,
recorrendo a processos de DVP (Digital Video Plotter) e nas áreas mais complicadas, por estereorestituição.
O facto de se ter considerado de início uma área mínima de 1 ha, tornou a leitura da foto-interpretação
bastante difícil para os operadores, dado que com frequência, os códigos ficam imperceptíveis. Por
outro lado, embora a escala média das fotografias seja de 1:15 000, existem fotografias com escalas
superiores a esta, e consequentemente manchas de dimensão mais pequena.
Foi estipulado durante a elaboração do Caderno de Encargos para este concurso que a distância
máxima entre vértices não deveria ultrapassar os 5 m, os ficheiros gráficos tornaram-se bastante
pesados chegando a atingir os 10 Mbytes. De modo a facilitar a utilização destes ficheiros, definiu-se
durante a fase de restituição que as distâncias entre os pontos aumentaria para 7.5 m, ficando os
ficheiros com cerca de 70% do peso inicial.
O nº médio de manchas por folha é de 3000, existindo folhas com 7 000 manchas, especialmente na
região do Dão (folhas nºs 210 e 189).
[112]
3- Situação actual do projecto
A figura 1 mostra a situação actual do processo de produção da Carta de Ocupação do Solo.
[Ao nível da foto-interpretação, a Aeroflora está neste momento a foto-interpretar a Região Sul do
território, a partir da folha nº306B.
Actualmente a ARTOP já produziu cerca de 220 folhas, cobrindo 40% do território Continental.
Encontra-se em fase de restituição a Região Norte, encontrando-se a região Centro concluída. Esperase que a carta de Ocupação do Solo esteja completa em final de Julho do próximo ano.]
Actualmente foram produzidas cerca de 348 folhas, cobrindo 60% do território Continental. Encontrase em fase de restituição a região Sul.
A produção das folhas é de cerca de 10 por semana, números que se alteram consoante a região a ser
trabalhada.
O CNIG está neste momento a proceder à verificação das folhas em formato digital. A validação da
Carta de Ocupação do Solo será levada a cabo após a conclusão. A validação da Carta terá como linhas
mestras os critérios utilizados ao nível europeu, para cartas temáticas.
4- Disponibilização
A Carta de Ocupação do Solo está disponível em formato analógico, CAD ( dxf), e SIG (para
Intergraph e ARCINFO). A base de dados associada aos ficheiros gráficos para SIG contém os códigos
de cada mancha e as áreas ocupadas por cada uma delas.
[113]
Figura 1- Folhas produzidas até 12/98
ANEXO 1 [final do texto original que não inclui o referido Anexo]
[114]
3.10 CNIG (1997)
3.10.1 Referência
CNIG (1997). Notas relativas à Nomenclatura da Carta de Ocupação do Solo. Centro Nacional de Informação
Geográfica. Oeiras. 16/12/1997. 1pp
3.10.2 Observações
Este texto apresenta uma síntese não totalmente completa/correcta das normas de fotointerpretação
utilizadas na produção da COS’90. Trata-se provavelmente do Anexo mencionado em CNIG (1998).
3.10.3 Texto original
Notas relativas à Nomenclatura da Carta de Ocupação do Solo
Definição das manchas
As manchas são definidas tendo em conta a homogeneidade das parcelas, tendo uma área mínima
fotointerpretável de 1 hectare, e deverão ter largura igual ou superior a 40 metros. Por vezes
encontram-se áreas de dimensão inferior a 1 hectare devido às diferenças de escala dentro do próprio
vôo.
Nomenclatura
Pretende-se com a presente nomenclatura diferenciar da melhor maneira os seis tipos diferentes de
utilização do solo:
Florestal- Quando a parcela é constituída por ocorrências florestais ou ainda formações não arbóreas,
mas em que existam ocorrências florestais com um grau de coberto igual ou superior a 10%. Define-se
como grau de coberto a razão entre a área da projecção da copa sobre a área total da parcela.
Agrícola- Quando a parcela é constituída por terras aráveis, culturas permanentes, prados e pastagens
permanentes.
Inculto- Quando na parcela não se verifique a utilização florestal ou agrícola, mas cujo solo seja
susceptível de ter um destes tipos de utilizações.
Improdutivo- Parcela constituída por terrenos estéreis do ponto de vista da produção vegetal (areias
litorais, afloramentos rochosos, pedreiras, áreas de exploração mineira e salinas)
Social- Áreas urbanas, equipamentos sociais, grandes vias de comunicação.
Superfícies aquáticas - Estuários (englobando sapais) ou grandes cursos de água, lagoas e albufeiras.
Os códigos relativos a cada mancha compõem-se de três dígitos: duas letras seguidas de um valor
numérico ou um x, no caso dos mistos de pomares. As letras indicam o tipo de cobertura enquanto que
[115]
o valor numérico poderá indicar tanto o grau de coberto (no caso das espécies florestais) como do tipo
específico de cobertura (em especial relevo para as coberturas agrícolas).
A Nomenclatura da Carta de Ocupação do Solo permite uma grande variedade de combinações entre
os vários tipos de cobertura, totalizando quase setecentos tipos diferentes de ocorrências.
No caso de existir uma parcela mista que inclua uma parte florestal, esse dígito está representado por
um traço, de modo a que o fotointerprete preencha o código com o tipo florestal ocorrente.
Nos casos em que existe uma parcela agrícola mista, o terceiro dígito aparece como (1-x) onde o
fotointerprete coloca o tipo de pomar ocorrente no caso de este ser o dominante, ou ainda (1-2) para o
caso das culturas anuais, excluindo as estufas e os arrozais.
Consideram-se manchas mistas só de ocorrências florestais quando estas têm um grau de coberto
superior a 75% da área da parcela e são definidas da seguinte forma:
1º Dígito - Espécie dominante
2º Dígito - Espécie dominada
3º Dígito - Grau de coberto relativo às duas ocorrências.
[116]
3.11 CNIG (2000b)
3.11.1 Referência
CNIG (2000). Características dos Ficheiros em formato digital da Carta de Ocupação do Solo (formatos dxf e
dgn). Centro Nacional de Informação Geográfica. Oeiras. 26/01/2000. 1pp
3.11.2 Texto original
Características dos Ficheiros em formato digital da Carta de Ocupação do Solo
(formatos dxf e dgn)
Níveis:
Nível 25- Textos
Nível 35- Centróides
Nível 45- Linhas
Unidades de Trabalho:
Master Units: m
Sub-Units: cm
Sub-Units por Master: 100
Pos Units por SU: 10
NOTA: De modo a facilitar a percepção dos códigos por mancha, por vezes o ponto de colocação do
texto não se encontra dentro do polígono a que se refere, pelo que não é possível realizar o
carregamento automático de uma Base de Dados, com os textos. Para este fim, é conveniente comprar
a informação em formato SIG.
[117]
3.12 CNIG (2000c)
3.12.1 Referência
CNIG (2000). Listagem de códigos previstos da Carta de Ocupação do Solo de Portugal Continental. Centro
Nacional de Informação Geográfica. Oeiras. 23/11/2000.
3.12.2 Observações
O documento que se anexa serviu em trabalhos anteriores para a identificação de códigos errados na
COS’90, ou seja, qualquer polígono com um código sem correspondência na listagem seguinte era
considerado erro e omitido ou “reclassificado”. Contudo, a listagem apresenta uma leitura restritiva do
tipo de codificação do uso do solo permissível na COS’90, e nem todos os códigos ausentes da
listagens são efectivamente inválidos.
3.12.3 Texto original
AA1 - Citrinos
AV4 - Amendoeiras+Vinha
AA2 - Pomoideas
AV5 - Figueiras+Vinha
AA3 - Prunoideas (sem amendoeira)
AV6 - Alfarrobeiras+Vinha
AA4 - Amendoeiras
AV9 - Outros pomares+Vinha
AA5 - Figueiras
AVx - Mistos de pomares+Vinha
AA6 - Alfarrobeiras
BB0 - Sobreiro (grau de coberto inferior a 10%)
AA9 - Outros pomares
BB1 - Sobreiro (grau de coberto de 10% a 30%)
AAx - Mistos de pomares
BB2 - Sobreiro (grau de coberto de 30% a 50%)
AC1 - Citrinos+Culturas anuais
BB3 - Sobreiro (grau de coberto superior a 50%)
AC2 - Promoideas+Culturas anuais
BB4 - Sobreiro (corte raso ou fogo)
AC3 - Prunoideas (sem amendoeira)+Culturas anuais
BB5 - Sobreiro (zona verde urbana ou de protecção)
AC4 - Amendoeiras+Culturas anuais
BB6 - Sobreiro (Vegetação esclerofítica-Carrascal)
AC5 - Figueiras+Culturas anuais
BC1 - Sobreiro+Sequeiro
AC6 - Alfarrobeiras+Culturas anuais
BC2 - Sobreiro+Regadio
AC9 - Outros pomares+Culturas anuais
BE0 - Sobreiro+Eucalipto (grau de coberto inferior a 10%)
ACx - Mistos de pomares+Culturas anuais
BE1 - Sobreiro+Eucalipto (grau de coberto de 10% a 30%)
AO1 - Citrinos+Olival
BE2 - Sobreiro+Eucalipto (grau de coberto de 30% a 50%)
AO2 - Pomoideas+Olival
BE3 - Sobreiro+Eucalipto (grau de coberto superior a 50%)
AO3 - Prunoideas (sem amendoeira)+Olival
BF0 - Sobreiro+Outras folhosas (grau de coberto inferior a 10%)
AO4 - Amendoeiras+Olival
BF1 - Sobreiro+Outras folhosas (grau de coberto de 10% a 30%)
AO5 - Figueiras+Olival
BF2 - Sobreiro+Outras folhosas (grau de coberto de 30% a 50%)
AO6 - Alfarrobeiras+Olival
BF3 - Sobreiro+Outras folhosas (grau de coberto superior a 50%)
AO9 - Outros pomares+Olival
BM0 - Sobreiro+Pinheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
AOx - Mistos de pomares+Olival
BM1 - Sobreiro+Pinheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
AV1 - Citrinos+Vinha
BM2 - Sobreiro+Pinheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
AV2 - Pomoideas+Vinha
BM3 - Sobreiro+Pinheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
AV3 - Prunoideas (sem amendoeira)+Vinha
BN0 - Sobreiro+Castanheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
[118]
BN1 - Sobreiro+Castanheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
CZ0 - Culturas anuais+Azinheira
BN2 - Sobreiro+Castanheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
DD1 - Medronheiro
BN3 - Sobreiro+Castanheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
DD9 - Outras arbustivas
BN4 - Sobreiro+Castanheiro manso (corte raso ou fogo)
EB0 - Eucalipto+Sobreiro (grau de coberto inferior a 10%)
BP0 - Sobreiro+Pinheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
EB1 - Eucalipto+Sobreiro (grau de coberto de 10% a 30%)
BP1 - Sobreiro+Pinheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
EB2 - Eucalipto+Sobreiro (grau de coberto de 30% a 50%)
BP2 - Sobreiro+Pinheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
EB3 - Eucalipto+Sobreiro (grau de coberto superior a 50%)
BP3 - Sobreiro+Pinheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
EB4 - Eucalipto+Sobreiro (corte raso ou fogo)
BP4 - Sobreiro+Pinheiro bravo (corte raso ou fogo)
EC1 - Eucalipto+Sequeiro
BQ0 - Sobreiro+Carvalho (grau de coberto inferior a 10%)
EC2 - Eucalipto+Regadio
BQ1 - Sobreiro+Carvalho (grau de coberto de 10% a 30%)
EE0 - Eucalipto (grau de coberto inferior a 10%)
BQ2 - Sobreiro+Carvalho (grau de coberto de 30% a 50%)
EE1 - Eucalipto (grau de coberto de 10% a 30%)
BQ3 - Sobreiro+Carvalho (grau de coberto superior a 50%)
EE2 - Eucalipto (grau de coberto de 30% a 50%)
BQ4 - Sobreiro+Carvalho (corte raso ou fogo)
EE3 - Eucalipto (grau de coberto superior a 50%)
BR0 - Sobreiro+Outras resinosas (grau de coberto inferior a 10%)
EE4 - Eucalipto (corte raso ou fogo)
BR1 - Sobreiro+Outras resinosas (grau de coberto de 10% a 30%)
EE5 - Eucalipto (zona verde urbana ou de protecção)
BR2 - Sobreiro+Outras resinosas (grau de coberto de 30% a 50%)
EE6 - Eucalipto (espécie espontânea)
BR3 - Sobreiro+Outras resinosas (grau de coberto superior a 50%)
EF0 - Eucalipto+Outras folhosas (grau de coberto inferior a 10%)
BR4 - Sobreiro+Outras resinosas (corte raso ou fogo)
EF1 - Eucalipto+Outras folhosas (grau de coberto de 10% a 30%)
BT0 - Sobreiro+Castanheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
EF2 - Eucalipto+Outras folhosas (grau de coberto de 30% a 50%)
BT1 - Sobreiro+Castanheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
EF3 - Eucalipto+Outras folhosas (grau de coberto superior a 50%)
BT2 - Sobreiro+Castanheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
EF4 - Eucalipto+Outras folhosas (corte raso ou fogo)
BT3 - Sobreiro+Castanheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
EM0 - Eucalipto+Pinheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
BT4 - Sobreiro+Castanheiro bravo (corte raso ou fogo)
EM1 - Eucalipto+Pinheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
BZ0 - Sobreiro+Azinheira (grau de coberto inferior a 10%)
EM2 - Eucalipto+Pinheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
BZ1 - Sobreiro+Azinheira (grau de coberto de 10% a 30%)
EM3 - Eucalipto+Pinheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
BZ2 - Sobreiro+Azinheira (grau de coberto de 30% a 50%)
EM4 - Eucalipto+Pinheiro manso (corte raso ou fogo)
BZ3 - Sobreiro+Azinheira (grau de coberto superior a 50%)
EN0 - Eucalipto+Castanheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
BZ4 - Sobreiro+Azinheira (corte raso ou fogo)
EN1 - Eucalipto+Castanheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
CA1 - Sequeiro+Pomar
EN2 - Eucalipto+Castanheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
CA2 - Regadio+Pomar
EN3 - Eucalipto+Castanheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
CB0 - Culturas anuais+Sobreiro
EN4 - Eucalipto+Castanheiro manso (corte raso ou fogo)
CC1 - Sequeiro
EP0 - Eucalipto+Pinheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
CC2 - Regadio
EP1 - Eucalipto+Pinheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
CC3 - Arrozais
EP2 - Eucalipto+Pinheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
CC9 - Outros (estufas, viveiros, etc)
EP3 - Eucalipto+Pinheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
CE0 - Culturas anuais+Eucalipto
EP4 - Eucalipto+Pinheiro bravo (corte raso ou fogo)
CF0 - Culturas anuais+Outras folhosas
EQ0 - Eucalipto+Carvalho (grau de coberto inferior a 10%)
CI1 - Áreas principalmente de sequeiro com espaços naturais importante
EQ1 - Eucalipto+Carvalho (grau de coberto de 10% a 30%)
CI2 - Áreas principalmente de regadio com espaços naturais importantes
EQ2 - Eucalipto+Carvalho (grau de coberto de 30% a 50%)
CM0 - Culturas anuais+Pinheiro manso
EQ3 - Eucalipto+Carvalho (grau de coberto superior a 50%)
CN0 - Culturas anuais+Castanheiro manso
EQ4 - Eucalipto+Carvalho (corte raso ou fogo)
CO1 - Sequeiro+Olival
ER0 - Eucalipto+Outras resinosas (grau de coberto inferior a 10%)
CO2 - Regadio+Olival
ER1 - Eucalipto+Outras resinosas (grau de coberto de 10% a 30%)
CP0 - Culturas anuais+Pinhero bravo
ER2 - Eucalipto+Outras resinosas (grau de coberto de 30% a 50%)
CQ0 - Culturas anuais+Carvalho
ER3 - Eucalipto+Outras resinosas (grau de coberto superior a 50%)
CR0 - Culturas anuais+Outras resinosas
ER4 - Eucalipto+Outras resinosas (corte raso ou fogo)
CT0 - Culturas anuais+Castanheiro bravo
ET0 - Eucalipto+Castanheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
CV1 - Sequeiro+Vinha
ET1 - Eucalipto+Castanheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
CV2 - Regadio+Vinha
ET2 - Eucalipto+Castanheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
CX1 - Sistemas culturais e parcelares complexos
ET3 - Eucalipto+Castanheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
[119]
ET4 - Eucalipto+Castanheiro bravo (corte raso ou fogo)
FT1 - Outras folhosas+Castanheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
EZ0 - Eucalipto+Azinheira (grau de coberto inferior a 10%)
FT2 - Outras folhosas+Castanheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
EZ1 - Eucalipto+Azinheira (grau de coberto de 10% a 30%)
FT3 - Outras folhosas+Castanheiro bravo (grau de coberto superior a 50
EZ2 - Eucalipto+Azinheira (grau de coberto de 30% a 50%)
FT4 - Outras folhosas+Castanheiro bravo (corte raso ou fogo)
EZ3 - Eucalipto+Azinheira (grau de coberto superior a 50%)
FZ0 - Outras folhosas+Azinheira (grau de coberto inferior a 10%)
EZ4 - Eucalipto+Azinheira (corte raso ou fogo)
FZ1 - Outras folhosas+Azinheira (grau de coberto de 10% a 30%)
FB0 - Outras folhosas+Sobreiro (grau de coberto inferior a 10%)
FZ2 - Outras folhosas+Azinheira (grau de coberto de 30% a 50%)
FB1 - Outras folhosas+Sobreiro (grau de coberto de 10% a 30%)
FZ3 - Outras folhosas+Azinheira (grau de coberto superior a 50%)
FB2 - Outras folhosas+Sobreiro (grau de coberto de 30% a 50%)
FZ4 - Outras folhosas+Azinheira (corte raso ou fogo)
FB3 - Outras folhosas+Sobreiro (grau de coberto superior a 50%)
GG1 - Prados e lameiros
FB4 - Outras folhosas+Sobreiro (corte raso ou fogo)
HH1 - Cursos de água
FC1 - Outras folhosas+Sequeiro
HH2 - Lagoas e albufeiras
FC2 - Outras folhosas+Regadio
HH3 - Lagunas e cordões litorais
FE0 - Outras folhosas+Eucalipto (grau de coberto inferior a 10%)
HH4 - Estuários
FE1 - Outras folhosas+Eucalipto (grau de coberto de 10% a 30%)
HH5 - Mar e Oceano
FE2 - Outras folhosas+Eucalipto (grau de coberto de 30% a 50%)
HY1 - Zonas pantanosas interiores e paúls
FE3 - Outras folhosas+Eucalipto (grau de coberto superior a 50%)
HY2 - Sapais
FE4 - Outras folhosas+Eucalipto (corte raso ou fogo)
HY3 - Salinas
FF0 - Outras folhosas (grau de coberto inferior a 10%)
HY4 - Zonas intertidais
FF1 - Outras folhosas (grau de coberto de 10% a 30%)
IB0 - Vegetação arbustiva alta e floresta degradada ou de transição
FF2 - Outras folhosas (grau de coberto de 30% a 50%)
IE0 - Vegetação arbustiva alta e floresta degradada ou de transição
FF3 - Outras folhosas (grau de coberto superior a 50%)
IF0 - Vegetação arbustiva alta e floresta degradada ou de transição
FF4 - Outras folhosas (corte raso ou fogo)
II1 - Pastagens naturais pobres
FF5 - Outras folhosas (zona verde urbana ou de protecção)
II2 - Vegetação arbustiva baixa- matos
FF6 - Outras folhosas (Vegetação esclerofítica-Carrascal)
IM0 - Vegetação arbustiva alta e floresta degradada ou de transição
FM0 - Outras folhosas+Pinheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
IN0 - Vegetação arbustiva alta e floresta degradada ou de transição
FM1 - Outras folhosas+Pinheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
IP0 - Vegetação arbustiva alta e floresta degradada ou de transição
FM2 - Outras folhosas+Pinheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
IQ0 - Vegetação arbustiva alta e floresta degradada ou de transição
FM3 - Outras folhosas+Pinheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
IO0 - Olival abandonado
FM4 - Outras folhosas+Pinheiro manso (corte raso ou fogo)
IR0 - Vegetação arbustiva alta e floresta degradada ou de transição
FN0 - Outras folhosas+Castanheiro manso (grau de coberto inferior a 10
IT0 - Vegetação arbustiva alta e floresta degradada ou de transição
FN1 - Outras folhosas+Castanheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
IZ0 - Vegetação arbustiva alta e floresta degradada ou de transição
FN2 - Outras folhosas+Castanheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
JB0 - Áreas descobertas sem ou com pouca vegetação
FN3 - Outras folhosas+Castanheiro manso (grau de coberto superior a 50
JE0 - Áreas descobertas sem ou com pouca vegetação
FN4 - Outras folhosas+Castanheiro manso (corte raso ou fogo)
JF0 - Áreas descobertas sem ou com pouca vegetação
FP0 - Outras folhosas+Pinheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
JJ1 - Pedreiras, saibreiras, minas a céu aberto
FP1 - Outras folhosas+Pinheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
JJ2 - Lixeiras, descargas industriais e depósitos de sucata
FP2 - Outras folhosas+Pinheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
JJ3 - Estaleiros de construção civil
FP3 - Outras folhosas+Pinheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
JJ9 - Outras áreas degradadas
FP4 - Outras folhosas+Pinheiro bravo (corte raso ou fogo)
JM0 - Áreas descobertas sem ou com pouca vegetação
FQ0 - Outras folhosas+Carvalho (grau de coberto inferior a 10%)
JN0 - Áreas descobertas sem ou com pouca vegetação
FQ1 - Outras folhosas+Carvalho (grau de coberto de 10% a 30%)
JP0 - Áreas descobertas sem ou com pouca vegetação
FQ2 - Outras folhosas+Carvalho (grau de coberto de 30% a 50%)
JQ0 - Áreas descobertas sem ou com pouca vegetação
FQ3 - Outras folhosas+Carvalho (grau de coberto superior a 50%)
JR0 - Áreas descobertas sem ou com pouca vegetação
FQ4 - Outras folhosas+Carvalho (corte raso ou fogo)
JT0 - Áreas descobertas sem ou com pouca vegetação
FR0 - Outras folhosas+Outras resinosas (grau de coberto inferior a 10%
JY1 - Praia, dunas, areais e solos sem cobertura vegetal
FR1 - Outras folhosas+Outras resinosas (grau de coberto de 10% a 30%)
JY2 - Rocha nua
FR2 - Outras folhosas+Outras resinosas (grau de coberto de 30% a 50%)
JZ0 - Áreas descobertas sem ou com pouca vegetação
FR3 - Outras folhosas+Outras resinosas (grau de coberto superior a 50%)
MB0 - Pinheiro manso+Sobreiro (grau de coberto inferior a 10%)
FR4 - Outras folhosas+Outras resinosas (corte raso ou fogo)
MB1 - Pinheiro manso+Sobreiro (grau de coberto de 10% a 30%)
FT0 - Outras folhosas+Castanheiro bravo (grau de coberto inferior a 10
MB2 - Pinheiro manso+Sobreiro (grau de coberto de 30% a 50%)
[120]
MB3 - Pinheiro manso+Sobreiro (grau de coberto superior a 50%)
NE3 - Castanheiro manso+Eucalipto (grau de coberto superior a 50%)
MC1 - Pinheiro manso+Sequeiro
NF0 - Castanheiro manso+Outras folhosas (grau de coberto inferior a 10
MC2 - Pinheiro manso+Regadio
NF1 - Castanheiro manso+Outras folhosas (grau de coberto de 10% a 30%)
ME0 - Pinheiro manso+Eucalipto (grau de coberto inferior a 10%)
NF2 - Castanheiro manso+Outras folhosas (grau de coberto de 30% a 50%)
ME1 - Pinheiro manso+Eucalipto (grau de coberto de 10% a 30%)
NF3 - Castanheiro manso+Outras folhosas (grau de coberto superior a 50
ME2 - Pinheiro manso+Eucalipto (grau de coberto de 30% a 50%)
NM0 - Castanheiro manso+Pinheiro manso (grau de coberto inferior a 10%
ME3 - Pinheiro manso+Eucalipto (grau de coberto superior a 50%)
NM1 - Castanheiro manso+Pinheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
MF0 - Pinheiro manso+Outras folhosas (grau de coberto inferior a 10%)
NM2 - Castanheiro manso+Pinheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
MF1 - Pinheiro manso+Outras folhosas (grau de coberto de 10% a 30%)
NM3 - Castanheiro manso+Pinheiro manso (grau de coberto superior a 50%
MF2 - Pinheiro manso+Outras folhosas (grau de coberto de 30% a 50%)
NN0 - Castanheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
MF3 - Pinheiro manso+Outras folhosas (grau de coberto superior a 50%)
NN1 - Castanheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
MM0 - Pinheiro Manso (grau de coberto inferior a 10%)
NN2 - Castanheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
MM1 - Pinheiro Manso (grau de coberto de 10% a 30%)
NN3 - Castanheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
MM2 - Pinheiro Manso (grau de coberto de 30% a 50%)
NN4 - Castanheiro manso (corte raso ou fogo)
MM3 - Pinheiro Manso (grau de coberto superior a 50%)
NN5 - Castanheiro manso (zona verde urbana ou de protecção)
MM4 - Pinheiro Manso (corte raso ou fogo)
NN6 - Castanheiro manso (espécie espontânea)
MM5 - Pinheiro Manso (zona verde urbana ou de protecção)
NP0 - Castanheiro manso+Pinheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%
MM6 - Pinheiro Manso (espécie espontânea)
NP1 - Castanheiro manso+Pinheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
MN0 - Pinheiro manso+Castanheiro manso (grau de coberto inferior a 10%
NP2 - Castanheiro manso+Pinheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
MN1 - Pinheiro manso+Castanheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
NP3 - Castanheiro manso+Pinheiro bravo (grau de coberto superior a 50%
MN2 - Pinheiro manso+Castanheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
NQ0 - Castanheiro manso+Carvalho (grau de coberto inferior a 10%)
MN3 - Pinheiro manso+Castanheiro manso (grau de coberto superior a 50%
NQ1 - Castanheiro manso+Carvalho (grau de coberto de 10% a 30%)
MP0 - Pinheiro manso+Pinheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
NQ2 - Castanheiro manso+Carvalho (grau de coberto de 30% a 50%)
MP1 - Pinheiro manso+Pinheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
NQ3 - Castanheiro manso+Carvalho (grau de coberto superior a 50%)
MP2 - Pinheiro manso+Pinheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
NR0 - Castanheiro manso+Outras resinosas (grau de coberto inferior a 1
MP3 - Pinheiro manso+Pinheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
NR1 - Castanheiro manso+Outras resinosas (grau de coberto de 10% a 30%)
MQ0 - Pinheiro manso+Carvalho (grau de coberto inferior a 10%)
NR2 - Castanheiro manso+Outras resinosas (grau de coberto de 30% a 50%)
MQ1 - Pinheiro manso+Carvalho (grau de coberto de 10% a 30%)
NR4 - Castanheiro manso+Outras resinosas (corte raso ou fogo)
MQ2 - Pinheiro manso+Carvalho (grau de coberto de 30% a 50%)
NR3 - Castanheiro manso+Outras resinosas (grau de coberto superior a 5
MQ3 - Pinheiro manso+Carvalho (grau de coberto superior a 50%)
NT0 - Castanheiro manso+Castanheiro bravo (grau de coberto inferior a
MR0 - Pinheiro manso+Outras resinosas (grau de coberto inferior a 10%)
NT1 - Castanheiro manso+Castanheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30
MR1 - Pinheiro manso+Outras resinosas (grau de coberto de 10% a 30%)
NT2 - Castanheiro manso+Castanheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50)
MR2 - Pinheiro manso+Outras resinosas (grau de coberto de 30% a 50%)
NT3 - Castanheiro manso+Castanheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
MR3 - Pinheiro manso+Outras resinosas (grau de coberto superior a 50%)
NT4 - Castanheiro manso+Castanheiro bravo (corte raso ou fogo)
MT0 - Pinheiro manso+Castanheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%
NZ0 - Castanheiro manso+Azinheira (grau de coberto inferior a 10%)
MT1 - Pinheiro manso+Castanheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
NZ1 - Castanheiro manso+Azinheira (grau de coberto de 10% a 30%)
MT2 - Pinheiro manso+Castanheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
NZ2 - Castanheiro manso+Azinheira (grau de coberto de 30% a 50%)
MT3 - Pinheiro manso+Castanheiro bravo (grau de coberto superior a 50%
NZ3 - Castanheiro manso+Azinheira (grau de coberto superior a 50%)
MZ0 - Pinheiro manso+Azinheira (grau de coberto inferior a 10%)
NZ4 - Castanheiro manso+Azinheira (corte raso ou fogo)
MZ1 - Pinheiro manso+Azinheira (grau de coberto de 10% a 30%)
OA1 - Olival+Pomar
MZ2 - Pinheiro manso+Azinheira (grau de coberto de 30% a 50%)
OC1 - Olival+Cultura anual
MZ3 - Pinheiro manso+Azinheira (grau de coberto superior a 50%)
OO1 - Olival
NB0 - Castanheiro manso+Sobreiro (grau de coberto inferior a 10%)
OV1 - Olival+Vinha
NB1 - Castanheiro manso+Sobreiro (grau de coberto de 10% a 30%)
PB0 - Pinheiro bravo+Sobreiro (grau de coberto inferior a 10%)
NB2 - Castanheiro manso+Sobreiro (grau de coberto de 30% a 50%)
PB1 - Pinheiro bravo+Sobreiro (grau de coberto de 10% a 30%)
NB3 - Castanheiro manso+Sobreiro (grau de coberto superior a 50%)
PB2 - Pinheiro bravo+Sobreiro (grau de coberto de 30% a 50%)
NC1 - Castanheiro manso+Sequeiro
PB3 - Pinheiro bravo+Sobreiro (grau de coberto superior a 50%)
NC2 - Castanheiro manso+Regadio
PB4 - Pinheiro bravo+Sobreiro (corte raso ou fogo)
NE0 - Castanheiro manso+Eucalipto (grau de coberto inferior a 10%)
PC1 - Pinhero bravo+Sequeiro
NE1 - Castanheiro manso+Eucalipto (grau de coberto de 10% a 30%)
PC2 - Pinhero bravo+Regadio
NE2 - Castanheiro manso+Eucalipto (grau de coberto de 30% a 50%)
PE0 - Pinheiro bravo+Eucalipto (grau de coberto inferior a 10%)
[121]
PE1 - Pinheiro bravo+Eucalipto (grau de coberto de 10% a 30%)
QB4 - Carvalho+Sobreiro (corte raso ou fogo)
PE2 - Pinheiro bravo+Eucalipto (grau de coberto de 30% a 50%)
QC1 - Carvalho+Sequeiro
PE3 - Pinheiro bravo+Eucalipto (grau de coberto superior a 50%)
QC2 - Carvalho+Regadio
PE4 - Pinheiro bravo+Eucalipto (corte raso ou fogo)
QE0 - Carvalho+Eucalipto (grau de coberto inferior a 10%)
PF0 - Pinheiro bravo+Outras folhosas (grau de coberto inferior a 10%)
QE1 - Carvalho+Eucalipto (grau de coberto de 10% a 30%)
PF1 - Pinheiro bravo+Outras folhosas (grau de coberto de 10% a 30%)
QE2 - Carvalho+Eucalipto (grau de coberto de 30% a 50%)
PF2 - Pinheiro bravo+Outras folhosas (grau de coberto de 30% a 50%)
QE3 - Carvalho+Eucalipto (grau de coberto superior a 50%)
PF3 - Pinheiro bravo+Outras folhosas (grau de coberto superior a 50%)
QE4 - Carvalho+Eucalipto (corte raso ou fogo)
PF4 - Pinheiro bravo+Outras folhosas (corte raso ou fogo)
QF0 - Carvalho+Outras folhosas (grau de coberto inferior a 10%)
PM0 - Pinheiro bravo+Pinheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
QF1 - Carvalho+Outras folhosas (grau de coberto de 10% a 30%)
PM1 - Pinheiro bravo+Pinheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
QF2 - Carvalho+Outras folhosas (grau de coberto de 30% a 50%)
PM2 - Pinheiro bravo+Pinheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
QF3 - Carvalho+Outras folhosas (grau de coberto superior a 50%)
PM3 - Pinheiro bravo+Pinheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
QF4 - Carvalho+Outras folhosas (corte raso ou fogo)
PM4 - Pinheiro bravo+Pinheiro manso (corte raso ou fogo)
QM0 - Carvalho+Pinheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
PN0 - Pinheiro bravo+Castanheiro manso (grau de coberto inferior a 10%
QM1 - Carvalho+Pinheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
PN1 - Pinheiro bravo+Castanheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
QM2 - Carvalho+Pinheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
PN2 - Pinheiro bravo+Castanheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
QM3 - Carvalho+Pinheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
PN3 - Pinheiro bravo+Castanheiro manso (grau de coberto superior a 50%
QM4 - Carvalho+Pinheiro manso (corte raso ou fogo)
PN4 - Pinheiro bravo+Castanheiro manso (corte raso ou fogo)
QN0 - Carvalho+Castanheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
PP0 - Pinheiro Bravo (grau de coberto inferior a 10%)
QN1 - Carvalho+Castanheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
PP1 - Pinheiro Bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
QN2 - Carvalho+Castanheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
PP2 - Pinheiro Bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
QN3 - Carvalho+Castanheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
PP3 - Pinheiro Bravo (grau de coberto superior a 50%)
QN4 - Carvalho+Castanheiro manso (corte raso ou fogo)
PP4 - Pinheiro Bravo (corte raso ou fogo)
QP0 - Carvalho+Pinheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
PP5 - Pinheiro Bravo (zona verde urbana ou de protecção)
QP1 - Carvalho+Pinheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
PP6 - Pinheiro Bravo (espécie espontânea)
QP2 - Carvalho+Pinheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
PQ0 - Pinheiro bravo+Carvalho (grau de coberto inferior a 10%)
QP3 - Carvalho+Pinheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
PQ1 - Pinheiro bravo+Carvalho (grau de coberto de 10% a 30%)
QP4 - Carvalho+Pinheiro bravo (corte raso ou fogo)
PQ2 - Pinheiro bravo+Carvalho (grau de coberto de 30% a 50%)
QQ0 - Carvalho (grau de coberto inferior a 10%)
PQ3 - Pinheiro bravo+Carvalho (grau de coberto superior a 50%)
QQ1 - Carvalho (grau de coberto de 10% a 30%)
PQ4 - Pinheiro bravo+Carvalho (corte raso ou fogo)
QQ2 - Carvalho (grau de coberto de 30% a 50%)
PR0 - Pinheiro bravo+Outras resinosas (grau de coberto inferior a 10%)
QQ3 - Carvalho (grau de coberto superior a 50%)
PR1 - Pinheiro bravo+Outras resinosas (grau de coberto de 10% a 30%)
QQ4 - Carvalho (corte raso ou fogo)
PR2 - Pinheiro bravo+Outras resinosas (grau de coberto de 30% a 50%)
QQ5 - Carvalho (zona verde urbana ou de protecção)
PR3 - Pinheiro bravo+Outras resinosas (grau de coberto superior a 50%)
QQ6 - Carvalho (Vegetação esclerofítica-Carrascal)
PR4 - Pinheiro bravo+Outras resinosas (corte raso ou fogo)
QQ6 - Vegetação esclerofítica-Carrascal
PT0 - Pinheiro bravo+Castanheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%
QR0 - Carvalho+Outras resinosas (grau de coberto inferior a 10%)
PT1 - Pinheiro bravo+Castanheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
QR1 - Carvalho+Outras resinosas (grau de coberto de 10% a 30%)
PT2 - Pinheiro bravo+Castanheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
QR2 - Carvalho+Outras resinosas (grau de coberto de 30% a 50%)
PT3 - Pinheiro bravo+Castanheiro bravo (grau de coberto superior a 50%
QR3 - Carvalho+Outras resinosas (grau de coberto superior a 50%)
PT4 - Pinheiro bravo+Castanheiro bravo (corte raso ou fogo)
QR4 - Carvalho+Outras resinosas (corte raso ou fogo)
PT5 - Pinheiro bravo+Castanheiro bravo (zona verde urbana ou de protec
QT0 - Carvalho+Castanheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
PZ0 - Pinheiro bravo+Azinheira (grau de coberto inferior a 10%)
QT1 - Carvalho+Castanheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
PZ1 - Pinheiro bravo+Azinheira (grau de coberto de 10% a 30%)
QT2 - Carvalho+Castanheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
PZ2 - Pinheiro bravo+Azinheira (grau de coberto de 30% a 50%)
QT3 - Carvalho+Castanheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
PZ3 - Pinheiro bravo+Azinheira (grau de coberto superior a 50%)
QT4 - Carvalho+Castanheiro bravo (corte raso ou fogo)
PZ4 - Pinheiro bravo+Azinheira (corte raso ou fogo)
QZ0 - Carvalho+Azinheira (grau de coberto inferior a 10%)
QB0 - Carvalho+Sobreiro (grau de coberto inferior a 10%)
QZ1 - Carvalho+Azinheira (grau de coberto de 10% a 30%)
QB1 - Carvalho+Sobreiro (grau de coberto de 10% a 30%)
QZ2 - Carvalho+Azinheira (grau de coberto de 30% a 50%)
QB2 - Carvalho+Sobreiro (grau de coberto de 30% a 50%)
QZ3 - Carvalho+Azinheira (grau de coberto superior a 50%)
QB3 - Carvalho+Sobreiro (grau de coberto superior a 50%)
QZ4 - Carvalho+Azinheira (corte raso ou fogo)
[122]
RB0 - Outras resinosas+Sobreiro (grau de coberto inferior a 10%)
SW3 - Zonas portuárias
RB1 - Outras resinosas+Sobreiro (grau de coberto de 10% a 30%)
SW4 - Aeroportos
RB2 - Outras resinosas+Sobreiro (grau de coberto de 30% a 50%)
SW9 - Outras infraestruturas e equipamentos
RB3 - Outras resinosas+Sobreiro (grau de coberto superior a 50%)
TB0 - Castanheiro bravo+Sobreiro (grau de coberto inferior a 10%)
RC1 - Outras resinosas+Sequeiro
TB1 - Castanheiro bravo+Sobreiro (grau de coberto de 10% a 30%)
RC2 - Outras resinosas+Regadio
TB2 - Castanheiro bravo+Sobreiro (grau de coberto de 30% a 50%)
RE0 - Outras resinosas+Eucalipto (grau de coberto inferior a 10%)
TB3 - Castanheiro bravo+Sobreiro (grau de coberto superior a 50%)
RE1 - Outras resinosas+Eucalipto (grau de coberto de 10% a 30%)
TB4 - Castanheiro bravo+Sobreiro (corte raso ou fogo)
RE2 - Outras resinosas+Eucalipto (grau de coberto de 30% a 50%)
TC1 - Castanheiro bravo+Sequeiro
RE3 - Outras resinosas+Eucalipto (grau de coberto superior a 50%)
TC2 - Castanheiro bravo+Regadio
RF0 - Outras resinosas+Outras folhosas (grau de coberto inferior a 10%
TE0 - Castanheiro bravo+Eucalipto (grau de coberto inferior a 10%)
RF1 - Outras resinosas+Outras folhosas (grau de coberto de 10% a 30%)
TE1 - Castanheiro bravo+Eucalipto (grau de coberto de 10% a 30%)
RF2 - Outras resinosas+Outras folhosas (grau de coberto de 30% a 50%)
TE2 - Castanheiro bravo+Eucalipto (grau de coberto de 30% a 50%)
RF3 - Outras resinosas+Outras folhosas (grau de coberto superior a 50%
TE3 - Castanheiro bravo+Eucalipto (grau de coberto superior a 50%)
RM0 - Outras resinosas+Pinheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
TE4 - Castanheiro bravo+Eucalipto (corte raso ou fogo)
RM1 - Outras resinosas+Pinheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
TF0 - Castanheiro bravo+Outras folhosas (grau de coberto inferior a 10
RM2 - Outras resinosas+Pinheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
TF1 - Castanheiro bravo+Outras folhosas (grau de coberto de 10% a 30%)
RM3 - Outras resinosas+Pinheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
TF2 - Castanheiro bravo+Outras folhosas (grau de coberto de 30% a 50%)
RN0 - Outras resinosas+Castanheiro manso (grau de coberto inferior a 1
TF3 - Castanheiro bravo+Outras folhosas (grau de coberto superior a 50%)
RN1 - Outras resinosas+Castanheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%
TF4 - Castanheiro bravo+Outras folhosas (corte raso ou fogo)
RN2 - Outras resinosas+Castanheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%
TM0 - Castanheiro bravo+Pinheiro manso (grau de coberto inferior a 10%
RN3 - Outras resinosas+Castanheiro manso (grau de coberto superior a 5
TM1 - Castanheiro bravo+Pinheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
RP0 - Outras resinosas+Pinheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
TM2 - Castanheiro bravo+Pinheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
RP1 - Outras resinosas+Pinheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
TM3 - Castanheiro bravo+Pinheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
RP2 - Outras resinosas+Pinheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
TM4 - Castanheiro bravo+Pinheiro manso (corte raso ou fogo)
RP3 - Outras resinosas+Pinheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
TN0 - Castanheiro bravo+Castanheiro manso (grau de coberto inferior a
RQ0 - Outras resinosas+Carvalho (grau de coberto inferior a 10%)
TN1 - Castanheiro bravo+Castanheiro manso (grau de coberto de 10% a 30
RQ1 - Outras resinosas+Carvalho (grau de coberto de 10% a 30%)
TN2 - Castanheiro bravo+Castanheiro manso (grau de coberto de 30% a 50
RQ2 - Outras resinosas+Carvalho (grau de coberto de 30% a 50%)
TN3 - Castanheiro bravo+Castanheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
RQ3 - Outras resinosas+Carvalho (grau de coberto superior a 50%)
TN4 - Castanheiro bravo+Castanheiro manso (corte raso ou fogo)
RR0 - Outras Resinosas (grau de coberto inferior a 10%)
TP0 - Castanheiro bravo+Pinheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%
RR1 - Outras Resinosas (grau de coberto de 10% a 30%)
TP1 - Castanheiro bravo+Pinheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
RR2 - Outras Resinosas (grau de coberto de 30% a 50%)
TP2 - Castanheiro bravo+Pinheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
RR3 - Outras Resinosas (grau de coberto superior a 50%)
TP3 - Castanheiro bravo+Pinheiro bravo (grau de coberto superior a 50%
RR4 - Outras Resinosas (corte raso ou fogo)
TP4 - Castanheiro bravo+Pinheiro bravo (corte raso ou fogo)
RR5 - Outras Resinosas (zona verde urbana ou de protecção)
TQ0 - Castanheiro bravo+Carvalho (grau de coberto inferior a 10%)
RR6 - Outras Resinosas (espécie espontânea)
TQ1 - Castanheiro bravo+Carvalho (grau de coberto de 10% a 30%)
RT0 - Outras resinosas+Castanheiro bravo (grau de coberto inferior a 1
TQ2 - Castanheiro bravo+Carvalho (grau de coberto de 30% a 50%)
RT1 - Outras resinosas+Castanheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%
TQ3 - Castanheiro bravo+Carvalho (grau de coberto superior a 50%)
RT2 - Outras resinosas+Castanheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%
TQ4 - Castanheiro bravo+Carvalho (corte raso ou fogo)
RT3 - Outras resinosas+Castanheiro bravo (grau de coberto superior a 5
TR0 - Castanheiro bravo+Outras resinosas (grau de coberto inferior a 1
RT4 - Outras resinosas+Castanheiro bravo (corte raso ou fogo)
TR1 - Castanheiro bravo+Outras resinosas (grau de coberto de 10% a 30%
RZ0 - Outras resinosas+Azinheira (grau de coberto inferior a 10%)
TR2 - Castanheiro bravo+Outras resinosas (grau de coberto de 30% a 50%
RZ1 - Outras resinosas+Azinheira (grau de coberto de 10% a 30%)
TR3 - Castanheiro bravo+Outras resinosas (grau de coberto superior a 50%)
RZ2 - Outras resinosas+Azinheira (grau de coberto de 30% a 50%)
TR4 - Castanheiro bravo+Outras resinosas (corte raso ou fogo)
RZ3 - Outras resinosas+Azinheira (grau de coberto superior a 50%)
TT0 - Castanheiro Bravo (grau de coberto inferior a 10%)
RZ4 - Outras resinosas+Azinheira (corte raso ou fogo)
TT1 - Castanheiro Bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
SL1 - Espaços verdes urbanos (florestais)
TT2 - Castanheiro Bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
SL2 - Espaços verdes (não florestais) para as actividades desportivas
TT3 - Castanheiro Bravo (grau de coberto superior a 50%)
SW1 - Zonas industriais e comerciais
TT4 - Castanheiro Bravo (corte raso ou fogo)
SW2 - Vias de comunicação (rodoviárias e ferroviárias)
TT5 - Castanheiro Bravo (zona verde urbana ou de protecção)
[123]
TT6 - Castanheiro Bravo (espécie espontânea)
ZM4 - Azinheira+Pinheiro manso (corte raso ou fogo)
TZ0 - Castanheiro bravo+Azinheira (grau de coberto inferior a 10%)
ZN0 - Azinheira+Castanheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
TZ1 - Castanheiro bravo+Azinheira (grau de coberto de 10% a 30%)
ZN1 - Azinheira+Castanheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
TZ2 - Castanheiro bravo+Azinheira (grau de coberto de 30% a 50%)
ZN2 - Azinheira+Castanheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
TZ3 - Castanheiro bravo+Azinheira (grau de coberto superior a 50%)
ZN3 - Azinheira+Castanheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
TZ4 - Castanheiro bravo+Azinheira (corte raso ou fogo)
ZN4 - Azinheira+Castanheiro manso (corte raso ou fogo)
UU1 - Tecido urbano contínuo
ZP0 - Azinheira+Pinheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
UU2 - Tecido urbano descontínuo
ZP1 - Azinheira+Pinheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
UU9 - Outros espaços fora do tecido urbano consolidado
ZP2 - Azinheira+Pinheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
VA1 - Vinha+Pomar
ZP3 - Azinheira+Pinheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
VO1 - Vinha+Olival
ZP4 - Azinheira+Pinheiro bravo (corte raso ou fogo)
VV1 - Vinha
ZQ0 - Azinheira+Carvalho (grau de coberto inferior a 10%)
ZB0 - Azinheira+Sobreiro (grau de coberto inferior a 10%)
ZQ1 - Azinheira+Carvalho (grau de coberto de 10% a 30%)
ZB1 - Azinheira+Sobreiro (grau de coberto de 10% a 30%)
ZQ2 - Azinheira+Carvalho (grau de coberto de 30% a 50%)
ZB2 - Azinheira+Sobreiro (grau de coberto de 30% a 50%)
ZQ3 - Azinheira+Carvalho (grau de coberto superior a 50%)
ZB3 - Azinheira+Sobreiro (grau de coberto superior a 50%)
ZQ4 - Azinheira+Carvalho (corte raso ou fogo)
ZB4 - Azinheira+Sobreiro (corte raso ou fogo)
ZR0 - Azinheira+Outras resinosas (grau de coberto inferior a 10%)
ZC1 - Azinheira+Sequeiro
ZR1 - Azinheira+Outras resinosas (grau de coberto de 10% a 30%)
ZC2 - Azinheira+Regadio
ZR2 - Azinheira+Outras resinosas (grau de coberto de 30% a 50%)
ZE0 - Azinheira+Eucalipto (grau de coberto inferior a 10%)
ZR3 - Azinheira+Outras resinosas (grau de coberto superior a 50%)
ZE1 - Azinheira+Eucalipto (grau de coberto de 10% a 30%)
ZR4 - Azinheira+Outras resinosas (corte raso ou fogo)
ZE2 - Azinheira+Eucalipto (grau de coberto de 30% a 50%)
ZT0 - Azinheira+Castanheiro bravo (grau de coberto inferior a 10%)
ZE3 - Azinheira+Eucalipto (grau de coberto superior a 50%)
ZT1 - Azinheira+Castanheiro bravo (grau de coberto de 10% a 30%)
ZE4 - Azinheira+Eucalipto (corte raso ou fogo)
ZT2 - Azinheira+Castanheiro bravo (grau de coberto de 30% a 50%)
ZF0 - Azinheira+Outras folhosas (grau de coberto inferior a 10%)
ZT3 - Azinheira+Castanheiro bravo (grau de coberto superior a 50%)
ZF1 - Azinheira+Outras folhosas (grau de coberto de 10% a 30%)
ZT4 - Azinheira+Castanheiro bravo (corte raso ou fogo)
ZF2 - Azinheira+Outras folhosas (grau de coberto de 30% a 50%)
ZZ0 - Azinheira (grau de coberto inferior a 10%)
ZF3 - Azinheira+Outras folhosas (grau de coberto superior a 50%)
ZZ1 - Azinheira (grau de coberto de 10% a 30%)
ZF4 - Azinheira+Outras folhosas (corte raso ou fogo)
ZZ2 - Azinheira (grau de coberto de 30% a 50%)
ZM0 - Azinheira+Pinheiro manso (grau de coberto inferior a 10%)
ZZ3 - Azinheira (grau de coberto superior a 50%)
ZM1 - Azinheira+Pinheiro manso (grau de coberto de 10% a 30%)
ZZ4 - Azinheira (corte raso ou fogo)
ZM2 - Azinheira+Pinheiro manso (grau de coberto de 30% a 50%)
ZZ5 - Azinheira (zona verde urbana ou de protecção)
ZM3 - Azinheira+Pinheiro manso (grau de coberto superior a 50%)
ZZ6 - Azinheira (Vegetação esclerofítica-Carrascal
[final do texto original]
[124]
4 Referências
[1] ____ (1988). Correspondência entre o New Nomenclature System (FEB 9) e a versão 41. Janeiro de 1988/ 24 de
Março de 1988. 7pp
[2] ____ (s.d). Validité de l'inventaire de l'occupation du sol realisé a partir des donnèes teledetection. Proposition d'une
méthode d'évaluation. 6pp
[3] Aeroflora (1997). Critérios de estratificação e normas de fotointerpretação da Carta de Ocupação do Solo. Fax Refª
165/95, datado de 14/05/1997, dirigido ao Centro Nacional de Informação Geográfica, contendo os critérios de
estratificação e normas de fotointerpretação da Carta de Ocupação do Solo. 9pp
[4] ARTOP (1996). Proposta apresentada ao Concurso Público Internacional Restituição Cartográfica da Foto
Interpretação da Ocupação do Solo de Portugal Continental. Documentos anexos ao contrato estabelecido com o
Centro Nacional de Informação Geográfica. Lisboa. 14pp
[5] ARTOP (1997). Restituição Cartográfica da Fotointerpretação da Ocupação do Solo de Portugal Continental. Ofício
Refª 423/97 - T/1077, datado de 27/05/1997, dirigido ao Centro Nacional de Informação Geográfica, com ponto da
situação à data referida. 6pp
[6] CNIG (1996). Caderno de Encargos do Concurso Público Internacional Restituição Cartográfica da Foto Interpretação
da Ocupação do Solo de Portugal Continental. Centro Nacional de Informação Geográfica. Lisboa. 6pp.
[7] CNIG (1997). Notas relativas à Nomenclatura da Carta de Ocupação do Solo. Centro Nacional de Informação
Geográfica. Oeiras. 16/12/1997. 1pp
[8] CNIG (1998). Memória Explicativa da Carta de Ocupação do Solo de Portugal Continental. Centro Nacional de
Informação Geográfica. Oeiras. 17/12/1998. 5pp
[9] CNIG (2000a). Nomenclatura da Carta de Ocupação do Solo. Centro Nacional de Informação Geográfica. Oeiras.
26/01/2000. 3pp
[10] CNIG (2000b). Características dos Ficheiros em formato digital da Carta de Ocupação do Solo ( formatos dxf e dgn).
Centro Nacional de Informação Geográfica. Oeiras. 26/01/2000. 1pp
[11] CNIG (2000c). Listagem de códigos previstos da Carta de Ocupação do Solo de Portugal Continental. Centro Nacional
de Informação Geográfica. Oeiras. 23/11/2000.
[12] Cornaert, M.; Heyman, Y. (coord.) (1986). CORINE Programme Land Cover Project. ALGARVE - ANDALUCÍA
Transfrontier Project MSS Landsat. Image Interpretation from the Test Area. Feasibility Study. Commission of the
CEE, DG XI, Directorate-General for the Environment; Comissão de Coordenação da Região do Algarve, Portugal;
Agencia de Medio Ambiente, Junta de Andalucía, España. December, 1986. 35pp.
[13] Heyman, M. (1988). Compte-rendu du depouillement: 302 premiers questionnaires de l'enquete de validation sur le
Portugal. 08/12/1988. 6pp.
[14] Heyman, Y.; Henriques, R.G. (1989). LE PROJET CORINE LAND COVER AU PORTUGAL. Seminaire La
teledetection em Agriculture. Montpellier, les 13,14, et15 Mars 1989. 12pp.
[15] IF (1994). Caderno de Encargos do Concurso Público Nº. 6/IF- DSGA/94- Fotointerpretação da Região Norte do
País no Âmbito do "Projecto Nacional de Cartografia de Ocupação do Solo". Instituto Florestal. Lisboa. Maio 1994.
14pp
[16] Lenco, M. (1992). Validation de la Base de Données Corine-Land Cover. Corine Land Cover Meeting. Ispra. Italy. 2427 February. 1992 :18-33
[17] Octopus (1998). Carta de Ocupação Agrícola e Florestal do CNIG. Relatório da Conversão do 1° Lote de Ficheiros
DGN para ARC/INFO. 30 de Abril de 1998. 10pp
[18] Painho, M.; Caetano, M.; Bastos, A.; Freire, S.; Antunes, A.; Carrão, H.; Mata, F.; Curvelo, P. (2006). Cartografia de
ocupação do solo Portugal continental 1985-2000 CORINE Land Cover 2000. Instituto do Ambiente. Amadora. 94pp.
[19] Topsistema (1995). Exemplo de relatório do voo ACEL 1990. Fax Refª 165/95, datado de 18/05/1995, dirigido ao
Centro Nacional de Informação Geográfica, com 3 relatórios de voo. 4pp

Documentos relacionados