O TREINAMENTO UM CÃO DE PEQUENO

O TREINAMENTO UM CÃO DE PEQUENO PORTE PARA UMA CRIANÇA COM
AUTISMO LEVE
KÁTIA R. AIELLO1, CARLA B. VENTURELLI2
1
Psicóloga, Universidade de Guarulhos
Email: [email protected]
2
Adestradora
Resumo.
Introdução. A criança se sentia diferente por não ter cão como a maioria de seus amiguinhos.
Na anamnese, a mãe contou que o filho era bastante alérgico o que tornava impossível terem
um cão, principalmente de grande porte. Após a análise das características das várias raças, foi
escolhido um poodle, por ser um cachorro inteligente e por não soltar quase pelo. Método. O
maior entrave no treino de cães poodles para a TAA é como socializá-lo e dessensibilizá-lo
antes que comece a demonstrar um comportamento inadequado. O poodle tem um
temperamento dócil mas dominante. Aprende rápido como conduzir uma situação a seu favor.
Exemplo: quando não quer ficar colo, começa a ganir como se estivéssemos maltratando-o.
Nos primeiros meses de treino, o cão fazia visita semanal a seus donos, quando então a criança
aprendia sobre o comportamento canino, como e por que treiná-lo. Longe dos donos, o poodle
passou por uma socialização intensa, ia em praças, e convivia com cães de várias raças e s
portes, quando tentava tirar um brinquedo da boca dele de um cão , deixamos que os outros
cães o confrontassem nessas situações e nunca o pegávamos no colo. Quando era colocado no
colo, a dessensibilização ocorria da seguinte forma: ora ele era apertado com abraços fortes e
muitos beijos, ora simplesmente recebia afagos. Por ser um cão de pequeno porte, a socialização
pôde ser feita em espaços variados, que ofereciam estímulos diferentes. Conclusão. Hoje, o
poodle Scooby é um cão sociável, confiante e tem uma relação intensa e saudável tanto com
seus donos como com os demais cães, reconhecidamente pelo modo como foi treinado e pela
atitude cooperativa da família, sendo muito receptível e respondendo bem a todas as etapas do
treinamento.
Conflito de Interesses. Nenhum.