E-book ek pt- POUPANÇa-final - E

Transcrição

E-book ek pt- POUPANÇa-final - E
GUIA
DA
EMIGRAÇÃO
facebook.com/ekonomista.pt
Índice
Quais são os melhores países para emigrar?
............................3
Perfil certo para emigrar: tem ou não?
............................4
Cuidados a ter antes de emigrar
............................6
Trabalhar no estrangeiro: 5 coisas a ter em conta
............................9
Top 6 dos melhores países para emigrar
.........................10
Trabalhar fora da UE: que fazer antes de partir?
.........................12
Emigrar para Inglaterra: o que saber
.........................14
Emigrar para França: dicas essenciais
.........................16
Emigrar para a Suíça: o que deve saber
.........................18
Emigrar para o Brasil
.........................21
Emigrar para os Estados Unidos: guia de “sobrevivência”
.........................23
Emigrar para o Canadá: tudo o que precisa de saber
.........................25
Emigrar para a Austrália: dicas essenciais
.........................27
Emigrar para a Noruega
.........................30
Emigrar para a Alemanha: guia essencial
.........................32
Emigrar para Angola: o que fazer antes de partir
.........................34
Emigrar para o Luxemburgo: guia de preparação
.........................37
Sites de emprego no estrangeiro: 10 sugestões
.........................39
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Quais são os melhores países para emigrar?
Emigrar é por estes dias uma das palavras mais comuns entre os portugueses. Mas para onde
deve ir?
São muitos os portugueses que todos os dias procuram saber quais os melhores países para emigrar.
Mas definir quais os melhores países para iniciar uma nova aventura profissional lá fora tem muito que
se lhe diga.
Para quem quer emigrar para encontrar novas oportunidades e/ou melhores condições de vida, saber se
o país de destino reúne boas condições de vida e trabalho.
Quer saber quais os melhores destinos?!
O Top 4
1. Austrália
Se falarmos dos melhores países para emigrar, podemos facilmente apontar a Austrália como um
exemplo à medida. Com salários médios de 4000 euros mensais, a Austrália apresenta as “melhores
notas” no que a condições de vida e trabalho diz respeito.
Além de disponibilizar milhares de vagas de emprego para estrangeiros, “o país dos cangurus” é
considerado um dos países com melhor qualidade de vida.
O problema (embora ultrapassável) é mesmo a enorme burocracia para que lhe seja permitida a
entrada no país.
2. Suíça
Como não podia deixar de ser, a Suíça ocupa um dos lugares cimeiros no Top dos melhores países
para emigrar. A Suíça é um dos principais destinos dos portugueses que decidem emigrar. Para tal em
muito contribuem as boas condições de vida, baixo nível de desemprego, bons cuidados de saúde e
educação. O único senão é mesmo o elevado custo de vida.
3. Canadá
Aqui está outro belo exemplo. O Canadá quase pode ser considerado o "paraíso" dos melhores
países para emigrar, já que por um lado é um dos países mais desenvolvidos do mundo e detém as
melhores condições de vida; e por outro carece de mão-de-obra nas mais variadas áreas. É caso para
dizer que “se junta a fome com a vontade de comer”. Se quer eleger um país onde a probabilidade de
arranjar trabalho rapidamente é elevada, o Canadá é a resposta certa para si.
À semelhança do que acontece com a Austrália, o único senão é mesmo o processo de autorização de entrada no país.
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4. Brasil
Nos últimos anos, os números da emigração de portugueses para o Brasil disparou. Para tal, em
muito contribuiu a enorme carência de mão-de-obra em áreas como a construção civil, engenharia ou
arquitetura, devido à organização de grandes eventos desportivos como o Mundial ou os Jogos Olímpicos.
Também com um processo de entrada complicado, o Brasil apresenta várias vantagens para os
emigrantes portugueses, a começar (claro) pela língua.
Portugueses... cidadãos do mundo
Uma das características muito apontadas aos portugueses é a sua elevada capacidade de adaptação. Recentemente falamos dos melhores países para trabalhar e tal como indicamos nesse artigo é
fundamental que antes de tomar a sua decisão considere as condições de vida que vai encontrar no país
de destino. Por isso, se está a pensar emigrar faça a sua pesquisa, analise e pondere as suas opções.
Perfil certo para emigrar: tem ou não?
Saiba se está pronto para agarrar nas malas.
Muito se fala de emigração e dos cuidados a ter antes de partir, mas pouco (ou nenhuma)
atenção se dedica ao perfil de emigrante. Por muito que esta lhe pareça uma questão sem sentido,
talvez não faça mal debruçar-se sobre o assunto. Questione-se: tem ou não o perfil certo para emigrar?
Mesmo que não tenha um “histórico” de familiares emigrantes, não significa que o perfil de
emigrante não lhe corra “nas veias”. A verdade é que não existe um perfil único, mas sim vários.
Perfil certo para emigrar: o mais preparado
Emigrar é muito mais que agarrar numa mala, apanhar um avião e aterrar num qualquer país por
esse mundo fora esperando que as coisas aconteçam naturalmente. A realidade é outra e muito diferente.
Para quem opta por sair do país - em busca de melhores condições de trabalho e, consequentemente, de vida - há todo um caminho a percorrer. Começa na preparação para a chegada ao país de
destino: trabalho, habitação, questões legais, língua e costumes, … enfim. Um sem número de cuidados
a ter antes de emigrar que podem evitar surpresas (algumas das quais nada agradáveis).
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O sucesso da sua demanda depende invariavelmente da sua preparação prévia. A frase não é
nova e nem tão pouco é a primeira vez que a usamos aqui. Mas é a mais pura das verdades. Basta parar
alguns minutos para analisar os casos de sucesso ou fracasso de emigrantes dos tempos modernos e
facilmente vai constatar o óbvio: foram poucos os que conseguiram alcançar os seus objetivos sem o
mínimo de preparação. Aliás, basta ver pelas notícias onde são relatados vários casos de portugueses
que ficaram em situações péssimas por não terem qualquer tipo de plano definido ou que - na ingenuidade das dificuldades - se viram burlados por pessoa desonestas que se aproveitaram da fragilidade
alheia.
Claro, uma boa preparação não tem respostas para tudo, até porque “surpresas” e imprevistos
acontecem, mas será certamente uma boa ajuda.
Preparação mental
Porque reforçar nunca é demais, continuemos com o tópico da preparação.
Se quer saber se tem o perfil certo para emigrar pense nisto: em termos pessoais como pensa
que iria lidar com a distância a familiares, amigos, ou tudo o que lhe é mais querido? Ok, muitos irão
dizer: “se os outros conseguem eu também consigo”…não discordamos. Mas não perde nada em dedicar
algum tempo da sua vida a pensar nisso.
Por muito que esta seja uma questão que não valorize ou que queira evitar a todo o custo,
mentalize-se disto: a preparação para uma mudança de país vai muito além das questões de trabalho,
habitação ou burocracias legais. A preparação mental é igualmente importante.
Emigrar implica distância daqueles que lhe são mais próximos. Se é difícil?! É. Mas calma. Atualmente tem ao seu dispor um mundo de ferramentas que o podem ajudar a ultrapassar todas estas
dificuldades. Skype, telefone, serviços de mensagens e chamadas gratuitas (como Whatsapp ou Viber)
ou, melhor ainda, os voos low cost!
Agradeça à globalização!
Perfil certo ou skills certas?
Está familiarizado com os conceitos de soft skills e hard skills? Sim, já aqui falamos da importância deste tipo de competências pessoais (soft skills) e profissionais ou académicas (hard skills). Se quer
saber se tem ou não o perfil certo para emigrar pode começar já a fazer uma lista das suas.
Não está a perceber a relação? Repare:
1. Soft skills
São vários os estudos que apontam as soft skills como um dos fatores mais relevantes para o
sucesso profissional. Se transpusermos isto para uma realidade de emigração não será difícil perceber
que ter uma forte capacidade de adaptação e aprendizagem, socialização ou trabalho de equipa serão
fundamentais para um processo de integração no país e/ou cultura de destino.
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2. Hard skills
Boas capacidades linguísticas ou competências técnicas para a sua área de atividade integram a
categoria das hard skills. Para profissionais que se enquadram neste perfil há uma forte probabilidade
de se centrarem no trabalho e nas oportunidades de carreira. Falamos essencialmente de profissionais
muito focados na carreira e nas suas metas.
Já sabe em que perfil de competências encaixa? Se não encontrou um único não se preocupe. O
ideal será que ambas se complementem, seja para quem pretende emigrar como para quem vai continuar em terras lusas.
Perfis para todos os gostos
A ideia aqui é simples: perfil certo para emigrar, todos temos desde que o trabalhemos adequadamente.
Não se pode falar num único perfil certo para emigrar já que existem vários perfis, que estão
dependentes dos objetivos e metas que cada um estabelece para a sua carreira. No fundo tudo se
resume à sua capacidade de adaptação e acima de tudo preparação.
Cuidados a ter antes de emigrar
Antes de emigrar, prepare-se para o que o espera do outro lado da fronteira.
Sabe quais os cuidados a ter antes de emigrar? Pois, este é um problema comum a muitos
portugueses que na hora da “aflição” saem do país sem a devida preparação.
Todos os dias centenas (ou mesmo milhares) de portugueses deixam o país em busca de
melhores condições de trabalho e de vida. Mas emigrar implica muito mais que comprar um bilhete de
avião e agarrar nas malas. Para sua segurança, prepare-se.
Emigrar sim, mas pronto para a luta!
Sim, é verdade, emigrar é uma luta. Uma luta emocional porque obriga a deixar para trás família e
amigos, que durante vários meses pode ver ou ouvir apenas via Skype ou por telefone; uma luta física e
psicológica diária para alcançar as tão desejadas oportunidades e melhorias de vida; e uma luta para se
adaptar a novos costumes e a uma língua diferente. Mas parte dessa batalha pode ser atenuada se
houver uma boa preparação prévia. Há um vasto conjunto de cuidados a ter antes de emigrar que
podem evitar certas surpresas (menos agradáveis).
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Veja alguns exemplos de cuidados a ter antes de emigrar:
1. Documentos essenciais
Regra básica: nunca viaje sem todos os documentos essenciais. Passaporte, cartão do cidadão,
carta de condução, visto de autorização de entrada no país (se for caso disso), a cópia do contrato de
trabalho (se já tiver emprego assegurado) ou Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD) são alguns
dos documentos que deve ter consigo.
2. Língua e costumes
É impossível falar de cuidados a ter antes de emigrar sem falar de línguas e costumes dos países
de destino. É fundamental que domine (ou pelo menos se que “desenrasque”) a falar a língua e que
conheça os hábitos do país para onde pretende emigrar. Ainda que não tenha que usar a língua nativa
para fins de trabalho convém que seja capaz de comunicar. Só o vai ajudar.
3. Dinheiro
Parece-lhe óbvio?! Mas se não acredita certamente não acompanhou as notícias nos últimos
meses que davam conta de casos de pessoas que já em situações desesperantes se aventuravam sem
qualquer garantia.
Antes de partir assegure-se que tem meios de subsistência pelo menos para uma fase inicial.
Aliás, se pensar em emigrar para países fora da União Europeia (UE) este será um dos possíveis requisitos para que lhe seja concedido um visto de entrada. Matenha sempre em mente, que por muito bom
que seja o seu plano, nada lhe garante que saia como previsto e convém estar prevenido para não ser
apanhado desacautelado.
E claro, dependendo do país para onde vá, troque a moeda para poder ter dinheiro em sua posse.
Mas há mais, antes de partir cancele todas as assinaturas ou contratos de serviços – internet,
telefone, eletricidade, água, etc. – de forma a diminuir os encargos financeiros. Se não vai estar a usufruir dos serviços não lhe vale de nada estar a pagar por eles.
Por último, mas não menos importante, confirme se necessita de ter conta bancária no país de
destino, já que há casos onde he podem exigir uma conta local para que possa receber o seu salario.
4. Cuidados de saúde
Sim, a saúde ocupa o lugar central dos cuidados a ter antes de emigrar. Se optou por ficar na
Europa não se esqueça de solicitar o seu Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD), que lhe vai
permitir aceder aos serviços de saúde em qualquer Estado-Membro da UE (e Suíça).
Se por outro lado, escolheu um destino fora dos limites da Europa é imperativo que faça a consulta do viajante e toda a vacinação obrigatória. Sem elas, não será autorizado a entrar no país de
destino.
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5. Residência e habitação
Independentemente do país que escolheu, se pretende permanecer por um período superior a
três meses deve notificar os serviços administrativos para solicitar a autorização de residência.
E claro, antes de partir assegure a sua habitação. O ideal será garntir uma solução de curta
duração e depois de estar no país de destino procurar, analisar e selecionar a melhor oferta.
Se começou a ver anúncios de casas/quartos online desconfie se a “esmola for muito grande”. E
jamais – em circunstância alguma – aceite fazer pagamentos (adiantamentos) de cauções via serviços de
transferência de dinheiro. O mais certo é ser uma burla.
6. Certificação de habilitações
Se pretende trabalhar na sua área de formação verifique se as suas habilitações são reconhecidas no país de destino e – se necessário – desencadeie o processo para que possa ser reconhecida a
respetiva equivalência. O processo é longo, por isso quanto mais cedo tratar disso melhor.
Já dizia o poeta…
“Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que
sobra; mas a fuga de uma população que sofre.” A frase é de Eça de Queirós, da obra Uma Campanha
Alegre, que data de 1845-1900 mas que se mantem atual até aos dias de hoje.
Esta é, de facto, uma verdade que atravessa as várias gerações de emigrantes portugueses,
ainda que todas tenham realidades distintas. Há no entanto, uma característica comum: a perseverança.
Todos apostaram em tentar dar um salto rumo ao desconhecido para procurar vidas melhores. Se correu
bem ou mal, isso daria para muitos textos e outras tantas histórias.
Com isto queremos apenas dizer, que num mundo globalizado, como aquele em que vivemos
atualmente, parte da insegurança e do desconhecido são facilmente ultrapassados. O que fica a faltar,
não é nada que uma boa dose de preparação prévia não resolva.
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Trabalhar no estrangeiro: 5 Coisas a ter em conta
Dicas importantes para quem quer emigrar
Como cidadão da UE, pode viajar, residir e trabalhar em qualquer estado
membro
1. Destino
O primeiro passo é, sem dúvida, saber para onde quer ir. Nesta altura é importante ter em conta
fatores como a língua que se fala e se tem conhecimento suficiente, pois há países onde falar apenas
inglês não é suficiente. Por outro lado, deve tentar informar-se sobre a situação atual na área de
emprego e aproveitar o facto de ter familiares ou amigos no país, pois isto vai reduzir os custos de
alojamento e ajudar no processo de integração nos primeiros tempos.
2. Procurar emprego
Desde Portugal: A maior parte das pessoas hoje em dia procura emprego através da Internet, o
que aumenta as probabilidades de encontrar uma oportunidade fora de Portugal. Além disso, muitas
empresas estão dispostas a fazer entrevistas à distância (através do Skype, por exemplo), pelo que não
terá de viajar cada vez que surgir uma possibilidade. Neste caso é muito importante certificar-se da
fiabilidade da empresa e nunca tomar uma decisão sem antes informar-se sobre a mesma e ver o contrato de trabalho.
No país de destino: Já seja porque tem conhecidos ou porque decide arriscar, muitos dizem que
estar no país é uma das formas mais efetivas de procurar emprego. Como é evidente, isto também
depende da área em que quer trabalhar, mas uma vez no país de destino, pode ver os anúncios em
jornais ou em lugares públicos como supermercados. A maior desvantagem deste método é o facto de
não ter a certeza sobre a possibilidade de encontrar um emprego. Por isso, planifique bem o seu orçamento e saiba quando é a altura de desistir.
3. Residência
Se for cidadão de um país da União Europeia, pode viajar, residir e trabalhar em qualquer estado
membro. Se estiver a considerar ficar no país por mais de 3 meses (ou 6, em função do país), deve
dirigir-se aos serviços administrativos do respetivo estado e solicitar a autorização de residência.
4. Certificados e qualificações
Este ponto é extremamente importante para o processo de procurar emprego pois, tal como em
Portugal, na maior parte dos empregos são exigidos certificados de habilitações ou das respetivas
qualificações. Enquanto procura emprego e antes de sair de Portugal, deve tentar perceber como é o
sistema de educação no país de destino e, em alguns casos, deverá solicitar um documento que descreva o sistema de avaliação em Portugal na Direção Geral do Ensino Superior. Por último, na maior parte
dos casos é necessário traduzir todos estes documentos, pelo que deverá consultar um notário para
fazer isto de forma oficial.
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5. Impostos e segurança social
Quanto aos impostos, geralmente os contribuintes devem apresentar a declaração de rendimentos no país onde são considerados residentes fiscais, isto é, onde permanecem mais de 6 meses por
ano. Em qualquer caso, é conveniente informar-se sobre estas questões com a respetiva Autoridade
Tributária e Aduaneira.
Mais uma vez, como cidadão da União Europeia, é abrangido pela segurança social e o serviço de
saúde de qualquer estado membro. No entanto, é recomendável solicitar antes de sair do país o Cartão
Europeu de Seguro de Doença na Internet ou de forma presencial nos serviços de atendimento da
Segurança Social ou nas Lojas do Cidadão.
Top 6 dos melhores países para trabalhar
Antes de sair do país e partir à aventura, informe-se sobre as melhores opções.
Quais são os melhores países para trabalhar?! Esta deve ser a pergunta mais colocada pelos
milhares de portugueses que todos os anos pensam em emigrar.
Não é de agora. Na realidade, Portugal é um país de emigrantes. A nossa história é feita de e por
pessoas que partiram além-fronteiras; aventureiros que navegaram para lá do desconhecido; homens e
mulheres que arriscaram e foram em busca de vidas melhores.
É frequente ouvirmos ou lermos notícias de "remessas" de jovens que emigram para procurar
emprego noutros países. E, em simultâneo, ouve-se (quase em forma de lamento) que estão a seguir as
pisadas dos pais ou avós. De facto, as estatísticas revelam que nos últimos anos centenas de milhares
de portugueses emigraram. As razões são claras: a crise económica que o país atravessa e os elevados
números do desemprego.
Melhores países para trabalhar:
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou já este ano os
dados do Índice para uma Vida Melhor. Este ranking analisa vários critérios tais como: escolaridade,
habitação, cuidados de saúde, emprego, etc.
O ranking permite obter diferentes resultados, mediante a inclusão de critérios distintos. Nós
optamos por todos, já que ao mudar de país, mesmo que seja para trabalhar, vai ver a sua vida “afetada”
pelas restantes variantes.
Assim, segundo os dados da OCDE, o Top 6 dos melhores países para trabalhar são os seguintes:
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1. Austrália
O “país dos cangurus” ocupa o lugar cimeiro da lista. Segundo o relatório da OCDE, a Austrália é o
país que oferece as melhores condições de vida e de trabalho. Com um salário médio de 622,20 dólares
australianos por semana (cerca de 460,42 euros – o que perfaz um total aproximado de 1900 euros
mensais) a Austrália é considerado um dos países mais felizes do mundo e com a melhor qualidade de
vida.
2. Noruega
Os bons salários e os elevados níveis de segurança são apenas alguns dos fatores que colocam a
Noruega no topo da lista.
3. Suécia
Trabalhar na Suécia é sinónimo de boas condições de trabalho, segurança e flexibilidade. Se a
isto juntar o facto de ter um dos índices de pobreza mais baixos do mundo, pode facilmente perceber o
que torna este país tão atrativo.
4. Dinamarca
Considerado o país mais feliz do mundo, a Dinamarca é um dos países da Europa com a menor
taxa de desemprego. Embora não seja difícil encontrar um emprego no país, é importante ressalvar que
– ainda que regra geral os dinamarqueses sejam fluentes em inglês – valorizam o uso e domínio da
língua dinamarquesa.
5. Canadá
À semelhança dos exemplos anteriores, também no Canadá os salários são elevados. A título de
exemplo, para um licenciado em início de carreira, os salários são cinco a seis vezes superiores aos de
Portugal e estão “sujeitos” a aumentos, mediante a experiência profissional demonstrada. Saiba mais
sobre como emigrar para o Canadá.
6. Suíça
A Suíça é um dos países de “eleição” dos emigrantes portugueses e apresenta uma das taxas de
desemprego mais baixas da europa, a par de um dos salários mínimos mais elevados.
Na Suíça não existe um salário mínimo definido por lei, no entanto, os salários variam entre
2800 e 5300 Francos Suíços (cerca de 2300 e 4400 euros) para trabalhos qualificados; e 2200 e 4200
Francos Suíços (1800 e 3500 euros) para trabalhos não qualificados.
Como escolher o melhor destino?
Escolher um país para trabalhar requer uma análise ponderada. No entanto, entre os motivos
apontados para quem pensa sair ou já saiu do país, destacam-se a procura de melhores condições
laborais ou maior segurança no trabalho.
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Mas para quem pretende emigrar, a escolha não deve resumir-se apenas aos melhores países
para trabalhar. Mudar de país é muito mais que alterar rotinas de trabalho. Por isso, esta mudança deve
basear-se numa análise extensiva sobre o que oferece o país de destino.
Antes de se decidir, pesquise e informe-se devidamente sobre as condições de vida do país para
onde tenciona emigrar. O ideal será que o país eleito lhe possibilite encontrar um ponto de equilíbrio
ente o trabalho, a sua vida privada e/ou tempos livre. Mas há mais, tenha também em consideração as
condições em termos de cuidados de saúde, educação ou custos de habitação.
Faça a sua escolha!
Antes de partir pare para ponderar as suas hipóteses. Analise cuidadosamente as ofertas de
emprego na sua área, as condições que lhe são oferecidas, os preços de habitação, as questões legais e
burocráticas, etc. Deve ter em atenção que, por exemplo, se pensar emigrar para países fora da União
Europeia, deve solicitar vistos de autorização para entrada no país.
Pode parecer difícil, mas o seu maior desafio será talvez deixar a sua vida para trás. Mas não
desespere, vivemos num mundo global onde as distâncias são encurtadas e as diferença (quase) minimizadas.
Para o ajudar a analisar as suas hipóteses não deixe de consultar o Índice para uma Vida Melhor
da OCDE e, caso decida avançar com uma mudança, escolha aquele que representa para si o melhor país
para trabalhar.
Trabalhar fora da UE: o que fazer antes de partir?
Quando sair do país de origem é uma opção, há que ter atenção a todos os detalhes para que nada
falhe.
Se equaciona trabalhar fora da União Europeia (EU), saiba que vai necessitar de muito mais que
um bilhete de avião e uma mala de viagem bem carregada.
Emigração deve ser uma das palavras mais usadas no léxico português nos dias que correm, mas
para quem opta por trabalhar na UE o processo é bem mais simples. Tendo garantida a viagem, trabalho
e alojamento, tudo o resto virá quase que por acréscimo. A mobilidade entre países é facilitada e, logo
aí, metade das complicações eliminadas.
Não queremos com isto, desmotiva-lo. Pelo contrário, trabalhar fora da UE pode abrir-lhe novos
horizontes tanto em termos profissionais como pessoais. No entanto, convém estar alerta e
devidamente e informado, de forma a estar preparado para todos e quaisquer (possíveis) imprevistos.
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Primeiro passo: a decisão!
Trabalhar fora da UE, sim ou não? Esta deve ser a sua grande questão antes de tomar a sua
decisão. Pense que, ao contrário do que acontece na Europa, terá que enfrentar viagens de longa duração, várias questões burocráticas e elevados gastos financeiros.
Para o ajudar a tomar a decisão faça a sua própria lista de prós e contras e inclua todos os detalhes possíveis. E claro, comece por questionar-se se quer mesmo emigrar e estude as suas hipóteses nos
vários países de destino que considera válidos.
Segundo passo: da análise à papelada!
Ok, está decidido. Ponderou as suas possibilidades e está decidido a trabalhar fora da UE. Ótimo,
agora é tempo para se dedicar às burocracias e questões legais para poder dar o grande salto.
Dedique todo o tempo necessário para se informar devidamente sobre as mais variadas
questões, tais como, as condições e a própria qualidade de vida que o país oferece ou qual a situação do
país em termos de emprego.
É importante que estude o mercado de trabalho e conheças as suas possibilidades e informe-se
sobre os salários médios praticados. Procure informações sobre preços base de alimentação, transportes, habitação, etc., de forma a perceber se o seu possível salário cobre as suas despesas.
Mas calma, há mais. Para trabalhar fora da UE necessita antes de tudo de obter autorização de
entrada nesse país. Portanto, comece por tratar da documentação e – se ainda não tem – trate de solicitar o seu passaporte.
Mas não se fica por aqui. O passaporte não chega. Por isso agora é a vez do Visto (ou em inglês o
Visa) para poder entrar e permanecer no país para onde pretende emigrar. Aqui tem várias possibilidades, desde tentar obter um visto de estudante ou trabalhador. Tudo depende da sua situação. O ideal
será certamente obter um visto de trabalhador, já que isso significa que te trabalho garantido e a
aguardar a sua chegada. Mas se vai à aventura, obter um visto de estudante pode ser uma boa solução,
já que lhe permite juntar o “melhor de dois mundos”: este visto permite-lhe conciliar um trabalho em
part-time com cursos técnicos ou superiores, que lhe dão a possibilidade de adquirir formação no país
de destino, garantindo assim que na hora de procurar um trabalho mais estável, tem mais dois trunfos
na manga: experiência laboral e formação “locais”.
Um ponto importante a reter, é que não deve usar os vistos de turista para trabalhar. Na grande
maioria dos casos, a legislação é muito severa com a violação deste pressuposto. Em países como
Estados Unidos da América, Austrália ou Canadá, existem regras muito apertadas para quem infringe
esta regra. O visto de turista não lhe permite trabalhar nos países de destino, a infração desta regra
pode dar-lhe direito à exportação imediata e restrições ou mesmo impedimento de entradas futuras.
E agora que já tem documentos e autorização de entrada e permanência no país, falta ter onde
dormir. Quando for procurar casa há que ter muito cuidado. Infelizmente, nem todos são honestos e há
quem se tente tirar partido de situações como a de emigrantes que procuram casa, muitas das vezes, do
outro lado do mundo.
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O ideal será que caso tenha amigos ou família no país de destino, tente “acampar” no sofá deles
durante algumas semanas enquanto procura casa. E se não tiver, pode sempre tentar um hostel ou algo
semelhante. Mas se quiser procurar casa antes de partir, tenha muito cuidado com os anúncios a que
responde. E desconfie sempre de “senhorios” que lhe exijam pagamentos avultados adiantados ou
através de sistemas como o Western Union. Caso se depare com casos destes, basta que siga as
instruções dos serviços e recuse. Um pouco de atenção e são eles os próprios as indicarem que faça
transferências apenas para pessoas que conhece.
E claro, antes de partir garante que tem consigo todos os documento essenciais que devem estar
sempre na sua posse.
Mas não se esqueça de verificar se o país de destino requer algum programa de vacinação específico e se pedir… bem, é bom que não tenha nenhum trauma com agulhas.
Terceiro passo: «‘bora lá»!
Se já decidiu que quer trabalhar fora da UE e que não há burocracia que o demova, então só lhe
podemos desejar boa sorte.
Claro que muita da sua sorte depende do seu “trabalho de casa”. Pesquise sobre a cultura e
hábitos do país; se possível, tente aprender a língua; procure informações sobre onde e como procurar
casa ou trabalho. E lembre-se que tem sempre uma boa ajuda ao seu dispor. Contacte as Embaixadas ou
consulados, ninguém melhor que eles para lhes darem uma visão clara do país que escolheu.
Emigrar para Inglaterra: o que saber
Saiba como preparar a sua partida para terras de sua Majestade.
Emigrar para Inglaterra não é assunto novo. Tal como acontece com outros destinos, são cada
vez mais os portugueses que rumam em direção a terras de sua Majestade em busca de trabalho.
Como falamos aqui recentemente, emigrar requer uma preparação prévia. Os tempos não estão
fáceis e partir “à aventura” sem qualquer plano pode não ser a melhor opção.
Se está mesmo decidido emigrar para Inglaterra, conte connosco para lhe dar algumas dicas.
Antes de partir
Primeiro passo: assegurar a sua residência.
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Não basta agarrar na mala e esperar encontrar algo quando lá chegar. Não caia nesse erro. Para
sua segurança (e bem-estar) procure casa antes de emigrar. Até porque sem ter residência não vai
conseguir avançar. Seja parar tratar de questões legais e burocráticas ou apenas para procurar emprego,
vai necessitar de ter uma morada local.
Onde encontrar? Boa pergunta. E nós temos algumas respostas:
1. www.gumtree.com
2. www.rightmove.co.uk
3. uk.easyroommate.com
4. www.spareroom.co.uk
São apenas alguns exemplos. Uma pesquisa online facilmente lhe dará outros resultados. O
funcionamento é semelhante em todos. Defina o tipo de alojamento que pretende, a localização “et
voilá”, os resultados vão surgir uns atrás dos outros.
Onde procurar emprego
Se pensa que apenas os enfermeiros ou os médicos têm sucesso ao emigrar para terras de sua
Majestade, está enganado. Desde que se prepare tão bem (ou melhor) que esses profissionais, terá as
mesmas hipóteses de ser bem-sucedido.
Além de encontrar casa, há que procurar trabalho. Se ainda não tem emprego, pode começar já a
estudar possibilidades e ofertas. Inscreva-se em plataformas de emprego. Para o ajudar deixamos uma
listagem de alguns sites onde pode encontrar ofertas de trabalho, nas mais diversas áreas.
1. www.totaljobs.com
Aqui são disponibilizadas milhares ofertas de emprego, em áreas tão distintas como construção
civil ou saúde.
2. www.monster.co.uk
Esta não é uma página desconhecida, já que a plataforma tem páginas de emprego espalhadas
por vários países. Ofertas não lhe vão faltar e respostas, certamente, também não.
3. www.jobsite.co.uk
Basta que defina os seus critérios e pode começar a enviar as suas candidaturas.
4. www.toplanguagejobs.co.uk
O mecanismo é semelhante aos anteriores, mas diferencia-se por um pequeno (grande!) detalhe:
permite-lhe pesquisar ofertas de emprego onde é solicitado o uso da língua portuguesa. Melhor impossível!
Mas há mais. Além dos sites de emprego é importante que se inscreva em agências de trabalho,
que não só o vão ajudar a procurar emprego numa determinada área, mas são também uma boa forma
de encontrar trabalhos temporários. A título de exemplo pode consultar as páginas das agências
www.berkeley-scott.co.uk, www.office-angels.com ou www.roc.co.uk. E claro, pode sempre dar uma
“espreitadela” nas “gigantes do recrutamento”, como a Hays ou a Manpower.
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Os três S’s: Salários, saúde e segurança
Estes são três pontos que deve analisar com cuidado antes de emigrar para Inglaterra.
Apesar dos salários rondarem os 1300€ mensais, o custo de vida é bastante elevado. Basta
pensar nos preços da habitação.
Já no que à saúde e à segurança diz respeito, pode (à partida) estar descansado. Em Inglaterra o
sistema de saúde (ainda que descentralizado) garante cuidados de saúde permanentes e gratuitos;
quanto à segurança, deve ter os mesmos cuidados que teria cá!
E não se esqueça… conduza pela esquerda!
De forma muito resumida estas são algumas dicas que o podem ajudar se está a pensar emigrar
para Inglaterra.
Se há mais coisas a fazer? Claro, muitas. Veja só: deve pesquisar sobre os modelos de Curriculum
Vitae mais utilizados, as especificidades dos processos de recrutamento, pedir a certificação das suas
qualificações académicas (se for caso disso)... Enfim, os detalhes são mais que muitos. Mas não deixe
que isso o impeça. Se estiver bem preparado vai encontrar o caminho para o sucesso.
Ah e claro, para sua segurança e das pessoas à sua volta, não se engane: em Inglaterra, conduza sempre
pela esquerda!
Emigrar para França: dicas essenciais
São muitos os portugueses que seguem os exemplos de gerações anteriores à sua e rumam a
França.
Está a pensar emigrar para França? Não é o primeiro e não será certamente o último.
Avós, pais, tios, primos ou simplesmente amigos… muitos serão os que estão familiarizados com
o fenómeno da emigração. Os portugueses estão espalhados um pouco por todo o mundo e graças à
crise que o país atravessa são muitos os que todos os dias optam para sair e procurar oportunidades
além-fronteiras.
França não é uma opção nova, aliás não é à toa que é o país da União Europeia (EU) com a maior
comunidade portuguesa, que ascende já aos 600 mil habitantes.
Mas se quer emigrar para França tem que fazer o “trabalho de casa” primeiro. Saiba o que deve
fazer antes de agarrar nas malas e partir.
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Guia essencial de "sobrevivência"
Emigrar para França – tal como para qualquer outro país – requer uma preparação prévia. Trabalho,
habitação ou cuidados de saúde são apenas algumas das questões nas quais deve focar as suas atenções.
Para o ajudar deixamos-lhe algumas dicas essenciais.
Trabalho
Tendo em conta o panorama atual, vamos partir do pressuposto que o trabalho é a razão central
para a que tenha decidido emigrar para França. Mas se acha que em termos de emprego a França é um
"mar de rosas" não se iluda. Ainda que a situação seja melhor – quando comparada a Portugal – a
verdade e que o mercado de trabalho francês também já conheceu melhores dias. Nos últimos anos a
taxa de desemprego tem vindo a aumentar e ocupa, inclusivamente, um dos lugares cimeiros no top
europeu.
Antes de partir, é importante que procure informação sobre o tipo de contrato de trabalho. Em
França pode ter dois tipos de contrato de trabalho:
O CDD (Contrat à Durée Déterminée) que tem uma duração máxima de 18 meses, altura e que a
empresa pode alterar para um contrato CDI;
CDI (Contrat à durée indéterminée) que é um contrato por tempo indeterminado.
Depois de se informar sobre as questões burocráticas ligadas aos contratos é tempo de começar procurar o modelo de Curriculum Vitae mais adequado. Por fim, dedique-se à procura de emprego. Deixamoslhe alguns sites especializados:
1. www.monster.fr
2. www.emploi.org
3. www.keljob.com
4. www.directemploi.com
5. www.adecco.fr
Habitação
Se está mesmo decidido a emigrar para França prepare-se para preços muito elevados na habitação, principalmente se falarmos em zonas centrais como Paris. Por exemplo não se admire se nas suas
pesquisas encontrar estúdios com rendas entre os 700 e os 1000€ (ou mais).
Mas há mais. Encontrar casa em frança não é fácil, principalmente se não tiver trabalho. Sejam
particulares ou agências imobiliária, o mais certo é que lhe peçam uma série de documentação e um
comprovativo do trabalho.
São vários os sites onde pode começar já a procurar:
1. www.seloger.com
2. www.explorimmo.com
3. www.logic-immo.com
4. www.apartmentparis.fr
5. www.acheter-louer.fr
6. www.leboncoin.fr
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Cuidados de saúde
De forma geral, a França tem um bom sistema de saúde público. No caso de aceder aos serviços
médi cos uma parte das despesas será assegurada pela Segurança Social; sendo a restante coberta
pela chamada “mutuele” - uma espécie de seguro de saúde.
A língua
Se não sabe falar francês, comece já a procurar um bom curso intensivo. Se há algo que vai
precisar é de dominar o francês.
Prepare-se para a "luta"
Se está mesmo decidido a emigrar para França, força! Prepare-se!
Acima de tudo lembre-se que esta deve ser uma decisão ponderada e preparada convenientemente. Para o ajudar, veja também o artigo sobre os cuidados a ter antes de emigrar.
Emigrar para a Suíça: o que deve saber
Saiba o que deve fazer antes de partir rumo à "terra do chocolate".
Porque decidem os portugueses emigrar para a Suíça?
Não será certamente apenas pelo chocolate, relógios, montanhas ou neve…
Na realidade não é de agora a ligação dos “tugas” à Suíça. As boas condições de vida e trabalho
(com salários muito apetecíveis), o baixo nível de desemprego, os bons cuidados de saúde e educação
podem ser razões (mais que) suficientes para justificar a opção dos muitos milhares de portugueses
pelo país.
Atualmente são já mais de 200 mil portugueses a residirem na Suíça e, dado o panorama
nacional, é provável que o número continue a aumentar. Mas não pense que por estar dentro do espaço
europeu, a entrada neste país é fácil. Antes de partir há várias questões legais a tratar.
Onde procurar emprego na Suiça?
Este é sempre o ponto importante. Antes de emigrar para a Suíça deve começar por “sondar” o
mercado de trabalho. O ideal seria mesmo que antes de partir tivesse já trabalho assegurado.
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Para o ajudar na busca deixamos-lhe agora uma lista de sites onde pode encontrar milhares de
ofertas:
1. Job-room (esta página deve ser a sua primeira referência já que é a página oficial do centro de
emprego suíço)
2. Jobup
3. Jobs
4. Job-source
5. Jobwinner
6. Topjobs
Além das páginas anteriores tem ainda ao seu dispor algumas dos “nomes mais conhecidos” no
mundo do recrutamento e/ou trabalho temporário:
1. Monster
2. Adecco
3. Randstad
Mas há mais, para quem tem interesse em emigrar para Suíça, não deixe de dar uma olhadela nas
ofertas divulgadas por algumas das organizações internacionais sediadas na Suíça, como por exemplo:
1. Organização das Nações Unidas (ONU)
2. Organização Mundial da Saúde (OMS)
3. Organização Mundial do Comércio (OMC)
4. Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR)
5. Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN)
6. Organização Internacional do Trabalho (OIT)
Mas se está mesmo a pensar emigrar para a Suíça comece já a informar-se sobre o processo de
reconhecimento e validação das suas habilitações académicas. À semelhança do que acontece com
muitos outros países, se tiver formação académica superior e quiser trabalhar nessa aérea deve
assegurar-se que a mesma é reconhecida.
Vistos de residência
Ainda que não necessitem de obter visto de autorização para entrar na Suíça, qualquer cidadão
português que tencione trabalhar e residir no país terá que obter um visto de residência.
A Suíça tem definidas várias categorias de "permis de sejour" – assim se chamam os vistos de
residência – sendo os mais habituais os seguintes:
B: visto de residência inicial
Com uma validade de cinco anos, este visto obtem-se mediante um contrato de trabalho por
tempo indeterminado ou com mais de um ano de duração.
C: visto de residência permanente
Pode dizer-se que é fase seguinte ao visto B. Neste caso a validade já é atribuída por um período
indeterminado e possibilita ao portador a mudança de emprego e cantão (como são designadas as 26
“regiões” da Suíça).
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L: curto prazo
Aqui a validade do visto é determinada pela duração do contrato de trabalho. Geralmente varia
entre os três e os 12 meses. Findo este período deve ser renovado por um visto do tipo B (visto de
residência inicial).
Para saber mais sobre as condições de obtenção dos vistos de residência consulte a página do
Federal Office for Migration.
Habitação, saúde e segurança
De forma resumida, a sua maior “dor de cabeça” nestes três pontos será mesmo arranjar casa.
Espere preços exorbitantes. A título de exemplo um quarto pode facilmente custar cerca de 2000 euros
por mês. Mas calma nada o impede de encontrar um bom negócio. Comece já a pesquisar em sites como:
1. Homegate.ch
2. Immoscout24
3. Home.ch
No que à saúde diz respeito, o melhor é começar já a pensar num seguro de saúde. O sistema de
saúde suíço é um misto entre o sector público e privado, em que as seguradoras “oferecem” planos
básicos. O governo regula estes serviços e comparticipa pelo menos 25% dos seguros.
Quanto à segurança, só lhe podemos dizer vá em paz! Os índices de segurança na Suíça são
bastante elevados.
Línguas oficiais
Antes de emigrar para a Suíça tenha, no entanto, atenção a mais um detalhe. Lembre-se que
este país tem quatro línguas oficiais - alemão, francês, italiano e o romanche - e ter conhecimentos de
(ou preferencialmente dominar) pelo menos uma das três mais faladas é fundamental para que seja
bem-sucedido na sua “aventura”.
Para terminar, antes de emigrar, tome a sua decisão de forma ponderada e consciente. Mas
nunca é demais frisar!
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Emigrar para o Brasil
Se o país do Samba é um potencial destino para si, saiba o que precisa de fazer antes de partir.
Para os portugueses que decidem emigrar para o Brasil as razões vão mais além do Samba, sol e
futebol. Na realidade, a nova vaga de emigração portuguesa rumo ao “país irmão” deve-se ao
crescimento económico e à procura de mão-de-obra qualificada.
Mas emigrar para o Brasil não são “favas contadas”. A sua partida deve ser ponderada e bem
preparada, para que a sua aventura em “terras de Vera Cruz” seja por trabalho e não uma verdadeira
carga de trabalhos. Ainda que o país partilhe a mesma língua, antes de tentar a sua sorte deve ter
atenção a todos os detalhes - principalmente os burocráticos.
Procurar emprego
Se quer emigrar para o Brasil e estava a pensar que basta enviar um Curriculum Vitae (CV) e
pronto… desengane-se. Ainda que exista uma falta de mão-de-obra especializada considerável, é
melhor que esteja preparado para um mercado extremamente competitivo.
Engenheiros (de várias áreas), arquitetos, empresários da construção civil ou professores são
apenas alguns dos profissionais que estão a aproveitar o “boom” do mercado de trabalho brasileiro.
As suas probabilidades de sucesso serão tanto maiores quanto mais preparado estiver. Antes de
partir tente conhecer a fundo o mercado e porque não contactar as empresas e tentar agendar entrevistas ou reuniões?! Não tem nada a perder e pode ter muito a ganhar.
Mas para saber o que esperam as empresas brasileiras dos candidatos, nada melhor que começar
já a “espreitar” os sites de emprego:
1. Infojobs.com.br
2. Careerjet.com.br
3. Brajobs.com
4. Centralempregos.com.br
5. Classificados-brasil.com
6. Empregos do Brasil
Mas há mais. Aproveite todas as potencialidades das redes sociais. Pesquise as empresas nas
quais está interessado no LinkedIn ou dê uma olhadela nos grupos do Facebook onde pode encontrar
dicas e ofertas de emprego no Brasil. Veja alguns exemplos:
1. Empregos no Brasil para Estrangeiros
2. Emprego no Brasil para Portugueses
Vistos… e autorização de trabalho
De forma simples, para obter um visto de trabalho tem que – antes – obter uma autorização de
trabalho. A solicitação de autorização de trabalho deve ser feita junto do Ministério do Trabalho e
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Emprego – mais concretamente na Coordenação-Geral de Imigração. Após a obtenção desta autorização,
cabe ao Ministério das Relações Exteriores conceder (ou não) o visto de trabalho.
Por norma, o visto de trabalho permite ao seu titular uma permanência de três meses no país,
mas tem apenas 30 dias para efetuar o seu registo no Departamento de Polícia Federal da cidade vai
residir.
É fundamental que antes de partir, se dirija às entidades diplomáticas Brasileiras em Portugal
para se informar devidamente e obter o visto. E atenção, o processo pode ser demorado.
Segurança, Habitação & Custos de Vida
Se quer mesmo emigrar para o Brasil é importante que tenha meios de subsistência para os
primeiros tempos (independentemente de ter trabalho assegurado ou não). Prepare-se para dar de
caras com um custo de vida elevado, desde o preço do aluguer de casas, à alimentação ou transportes.
A título de exemplo, veja-se a questão da habitação. Dada a conhecida falta de segurança no
Brasil, é frequente que os estrangeiros procurem apartamentos em condomínios fechados e em bairros
mais seguros (e mais caros), onde o aluguer de um apartamento pode variar entre os 3.000 e 4.000
reais por mês (cerca de 942 a 1256 euros).
Para ter a certeza que está a procurar nos locais certos nada melhor que contactar agencias
imobiliárias:
1. Imobiliária Coelho da Fonseca
2. Remax Brasil
3. Lopes
4. VivaReal
5. Rede Brasileira de Imóveis
Um português com sotaque
Ainda que no Brasil se fale Português e que nós (portugueses de Portugal) estejamos familiarizados com as particularidades do Português do Brasil, é melhor que antes de rumar ao outro lado do
oceano “estude bem a lição” para evitar possíveis mal-entendidos. A língua pode ser a mesma, mas
existem várias expressões distintas. Nada melhor que estar pronto para se adaptar ao seu "novo
sotaque".
Se esta pequena barreira for ultrapassada e o seu trabalho de casa estiver bem feito, tem tudo
para ser bem-sucedido. Depois só lhe fica a faltar um pouco de Samba no pé!
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Emigrar para os Estados Unidos: guia de
"sobrevivência"
O sonho americano ainda povoa o universo de muitas pessoas e os portugueses não fogem à
regra.
Antes de poder partir para “terras do Tio Sam” ainda tem um longo caminho a percorrer. Mas nós
queremos facilitar-lhe a vida e para tal deixamos-lhe aqui algumas dicas para que possa preparar a sua
viagem.
A caminho do “sonho americano”
Certamente conhece a expressão “living the American dream” (viver o sonho americano em
português). A expressão “acenta que nem uma luva” aos milhares de portugueses que já vivem nos EUA
e/ou aos que pretendem deixar Portugal e atravessar o Atlântico.
Só para ter uma ideia, em 2013 mais de 128 mil portugueses deixaram o país para tentar a sorte
noutros países e os Estados Unidos destacaram-se como um dos destinos de eleição.
Mas o “sonho americano” não se faz de filmes e passeios na 5ª avenida em Nova Iorque. Se
pretende emigrar para os Estados Unidos e construir uma vida em território americano é melhor que
comece a mentalizar-se para enfrentar um mercado de trabalho deveras competitivo, mas que promove
– em simultâneo - o talento e a meritocracia de cada profissional.
Entre as ofertas de emprego com mais procura nos EUA estão as vagas para programadores de
software, especialistas de marketing, analistas financeiros, profissionais de logística, intérpretes e
tradutores, engenheiros petrolíferos ou fisioterapeutas. E no que às remunerações diz respeito, saiba
que o salário mínimo ronda os 7,25 dólares por hora (cerca de 6€).
Agora que tem alguma informação básica está pronto para começar a procurar emprego?! Então
espreite estes sites:
1. USAJobs
2. Monster
3. GlassDoor
4. CareerBuilder
5. JobDiagnosis
6. Beyond
Vistos de Trabalho
Se quer realmente emigrar para os Estados Unidos o primeiro passo deve ser reunir toda a informação possível sobre as autorizações de trabalho no país. Isto porque obter um visto de trabalho para
os EUA não é “pera doce”. Feita a solicitação tem que passar, por exemplo, por uma entrevista com as
autoridades americanas. E aqui a coisa fica ainda mais complicada, já que desde 2012 as entidades
diplomáticas americanas em território português deixaram de emitir vistos. Agora, todas as entrevistas
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no âmbito da solicitação ou atribuição de vistos são conduzidas em Paris.
Mas existem várias categorias de vistos, nomeadamente:
1. Trabalhadores prioritários
2. Membros de categorias profissionais
3. Profissionais liberais, trabalhadores qualificados e não qualificados
4. Imigrantes especiais
5. Investidores
6. Criação de empregos de forma geral
7. Criação de empregos em áreas específicas
Mas calma, a sorte ainda pode estar do seu lado. Nos EUA existe a chamada “Lotaria de vistos”
ou, melhor dizendo, o Programa anual de vistos de diversidade, que atribui - de forma aleatória - cerca
de 50 mil vistos para cidadãos de países com baixas taxas de emigração para território americano.
Habitação
A habitação não é propriamente barata nos EUA (quando comparado com a nossa realidade). A
título de exemplo, um T1 fora das zonas “in” ou “Upper” - como dizem os americanos - pode custar algo
como 1400€/mês.
Entre os sites mais usados nos EUA para procurar casa, constam os seguintes:
1. Trulia
2. Zillow
3. Realtor
4. Rent
5. Apartments
6. ForRent
Saúde & Segurança
Nos EUA – ao contrário do que acontece em Portugal – não existe um sistema público de saúde,
pelo que é fundamental que se informe sobre as melhores opções e subscreva um plano de saúde. Pode
ter a sorte de ter o seu seguro de saúde assegurado pela sua entidade patronal (quando encontrar
emprego nos EUA). No entanto, saiba também que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos
oferece cuidados médicos básicos a emigrantes.
A segurança é possivelmente o assunto mais delicado. Desde o trágico 11 de Setembro que a
segurança é uma das prioridades para os americanos. Após o ataque às Torres Gémeas do World Trade
Center, foi criado o Departamento de Segurança Interna e implementada uma escala de níveis de alerta
contra o terrorismo. Em casos de emergência deve contactar o “famoso” 911.
Fingers Crossed!
E porque repetir nunca é demais – e é uma forma de o ajudar a interiorizar a ideia – nada melhor
que reforçar a premissa da preparação. É fundamental que se prepare (e bem) para que a sua aventura
esteja destinada ao sucesso.
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E já sabe nada melhor que contactar diretamente as entidades diplomáticas para obter mais (e
melhores!) informações. Para isso consulte os seguintes endereços:
1. Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa
2. US Citizenship and Immigration Services
Disto isto, resta acrescentar: Good Luck!
Emigrar para o Canadá: tudo o que precisa de saber
Saiba o que deve fazer antes de partir.
Não é de agora que os portugueses decidem emigrar para o Canadá. A ligação ao outro lado do
oceano conta já com largos anos e não é à toa que a população portuguesa no Canadá (estima-se) atinja
já uns “simpáticos” 500 mil habitantes.
Mas para quem pensa em “dar o salto” e procurar a sorte além-fronteiras, o Canadá – mesmo
apesar de toda a burocracia exigida – pode ser um boa opção. Aliás, nos últimos meses são bastante
comuns as divulgações de recrutamentos para o Canadá. Mas para emigrar para o Canadá há várias
questões “logísticas” a tratar. Veja algumas dicas que o podem ajudar.
Visto: o que fazer?
Este deve ser o seu primeiro grande passo: obter um visto! Para entrar, residir e/ou trabalhar no
Canadá é obrigatória a obtenção de um visto e possuir passaporte. O processo pode ser longo, mas –
ainda que as autoridades canadianas sejam bastante criteriosas na atribuição de vistos – espera-se que
nos próximos anos o processo possa ser um pouco mais acessível. Em causa está o programa de emigração lançado pelo governo canadiano no início deste ano e que pretende atribuir vistos para profissionais. Obviamente não lhe basta ter formação; há que atestar as suas competências e experiência profissional, bem como os seus conhecimentos (básicos, pelo menos) de francês e/ou inglês (as duas línguas
oficiais do país).
Sendo português – desde que possua documentos nacionais – pode permanecer no Canadá por
um período de seis meses sem qualquer tipo de visto, mas não se “estique”. Este prazo deve ser cumprido escrupulosamente.
Se pretende trabalhar, residir ou estudar, então deve requerer um visto em concordância com
esse estatuto. Os vistos devem ser solicitados junto da embaixada ou consulado Canadá.
Para o ajudar, deve consultar a informação disponibilizada na página Citizen and Emigration
Canada.
E claro, não dispense a informação e auxilio disponibilizado pelo Ministério dos Negócios
Estrangeiros, no Portal das Comunidades.
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Documentos fundamentais
Porque a sua saúde deve estar em primeiro lugar, convém estar devidamente informado sobre o
sistema vigente no Canadá. Comece por saber que ter um seguro de saúde é obrigatório se pretende
emigrar para o Canadá. Ainda que os serviços de saúde prestados sejam de boa qualidade (pelo menos
na sua maioria) sem seguro de saúde a sua situação não será fácil.
Além do seguro de saúde, deve solicitar o seu número de Segurança Social, junto do Service
Canada Centre.
Trabalho: onde procurar?
Para quem ambiciona melhores condições de trabalho e vida, emigrar para o Canadá é sem
dúvida uma opção “apetecível”. Com um bom serviço de saúde, um ótimo sistema de ensino e bons
níveis de segurança, não admira que este seja considerado um dos melhores países para emigrar. Ah, e
claro (como se não bastasse!) juntamos a estes fatores, os salários muito acima da média portuguesa.
Em média, um licenciado em início de carreira – por exemplo – ganha cerca de cinco a seis vezes mais
que em Portugal. Valores que sobem de acordo com a experiência profissional.
Convencido?! Então veja alguns sites onde pode procurar emprego no Canadá:
1. www.canadajobs.com
2. www.job-applications.ca
3. www.monster.ca
4. www.jobbank.gc.ca
5. www.workopolis.com
6. www.monemploi.com
Construção Civil, Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), saúde ou engenharias são
algumas das áreas mais requisitadas.
Mas atenção, antes de partir, informe-se sobre o processo de certificação das suas habilitações
académicas. O ideal é consultar a na página Citizen and Emigration Canada para saber quais as áreas
que requerem a obtenção de licença para exercer funções em território canadiano.
Prepare-se para o clima
Esta pode ser a sua grande dificuldade se decidir emigrar para o Canadá, especialmente se não
for grande “amante” do frio. Mas não se preocupe, os edifícios estão bem preparados para o ajudar a
suportar as temperaturas negativas que se fazem sentir.
E se nem o frio o desanimou, ótimo. Comece já a pesquisar. São mais de 320 mil ofertas de
emprego que o governo canadiano vai disponibilizar ate 2020. E a procura por potenciais candidatos já
começou.
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Emigrar para a Austrália: dicas essenciais
Se está a pensar emigrar mas não sabe para onde, a Austrália pode ser uma opção.
Numa altura em que tanto se fala de emigração, porque não emigrar para a Austrália?!
A pergunta é retórica, mas pense nisso, nem que seja por breves instantes. Porque não?
A possibilidade é muito real. O “país dos cangurus” não só é considerado um dos países mais
felizes do mundo e com a melhor qualidade de vida, mas é também um dos países que oferece melhores
condições de vida e trabalho.
Ainda não está convencido?! Talvez isto ajude. Os salários médios rondam os 4000 euros
mensais. Os únicos senãos podem mesmo a ser a distância e a enorme burocracia para que lhe seja
permitida a entrada no país. Mas até isso é ultrapassável.
A possibilidade de emigrar para a Austrália já se coloca no seu horizonte. Então saiba o que deve fazer.
Vistos para todos os gostos
Esta deve ser a sua primeira etapa: informar-se sobre os tipos de vistos disponibilizados e o
quais os requisitos necessários para obter o seu.
De forma muito resumida existem três tipos de visto:
1. Turista
A duração deste visto é (geralmente) de três meses, mas pode ser prolongado até seis meses ou
um ano. Este visto não lhe permite trabalhar na Austrália. Em caso de incumprimento desta regra é
expulso do país e será penalizado numa entrada futura. Com este tipo de visto pode, no entanto, estudar desde que seja para formações com um duração máxima de três meses. Superior a isso tem que
solicitar o visto de estudante.
2. Estudante
Serve para isso mesmo, para estudar na Austrália. Mas o trabalho não fica proibido. Qualquer
detentor de um visto de estudante pode estudar e trabalhar em simultâneo (um máximo de 20 horas
semanais). Neste caso a validade do visto corresponde à duração do curso ou estudos que se encontre a
frequentar.
3. Trabalho
Este é provavelmente o mais desejado por quem pretende emigrar para a Austrália. No universo
do visto de trabalho destacam-se duas categorias:
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a. Skilled emigrant: Deve ser adquirido a título pessoal e mediante o preenchimento dos requisitos obrigatórios como a idade, a experiencia profissional ou o nível de inglês, entre outros.
b. Sponsored Visa: Neste caso, o visto permite-lhe trabalhar temporariamente na Austrália
graças ao patrocínio de um empregador.
Obter um visto é muito mais que o preenchimento de papelada e a submissão à entidade responsável. Antes de tentar a sua sorte perceba se preenche os requisitos “mínimos”, nomeadamente:
1. Ter uma profissão reconhecida na listagem emitida pelo governo australiano
2. Ter experiência de trabalho (de pelo menos um ano) na sua área de formação
3. Possuir bons conhecimentos de inglês (se ainda não pensou nisso, comece já a preparar-se
para o IELTS (International English Language Testing System). Vai necessitar de uma nota mínima de 7.
4. E idade inferior a 49 anos.
Tendo o visto na mão (ou pelo menos quase!), vamos ao passo seguinte.
Lar doce lar!
Muito importante. Antes de emigrar para a Austrália e para evitar que se assuste, saiba desde já
que o melhor é estar preparado para se deparar com preços altíssimos na habitação.
A título de exemplo um apartamento com um quatro, numa zona central, pode custar cerca de
1,780.63 dólares australianos (uma média de 1249 euros) mensais. Os preços podem obviamente
variar mediante a localização ou as despesas extra (água, luz, etc.) que podem ou não estar incluídas no
valor da renda.
Já respirou fundo?! Ótimo, então pode começar a dar uma “espreitadela” em alguns dos sites
mais populares para encontrar casa na Austrália.
1. Realestate.com.au
2. Domain.com.au
3. Property.com.au
4. Realestateview.com.au
5. LJHooker.com.au
6. RayWhite.com.au
Na Austrália o pagamento da renda é feito (por norma) semanalmente. Deve, no entanto, estar
preparado para pagar o equivalente a duas semanas de renda à “cabeça” – o chamado “bond” ou caução.
Trabalho: onde e como encontrar
Antes de começar a disparar os modelos de Curriculum Vitae (CV) que utiliza habitualmente faça
uma pesquisa online para perceber qual o modelo mais utilizado (e aceite) na Austrália. E mais importante ainda, informe-se sobre a sua área de formação académica para perceber como obter o reconhecimento de competências.
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Resolvida essa questão é hora de partir à descoberta de ofertas. Deixamos-lhe alguns sites de
emprego:
1. Australian JobSearch (portal do governo australiano)
2. Seek.com.au
3. Careerbuilder.com
4. Careerjet.com.au
5. Careerone.com.au
6. Jobs.com.au
7. Jobsearch.com.au
8. Mycareer.com.au
9. Jobseeker.org.au
10. Jobs.ozfreeonline.com
Caso as suas candidaturas corram bem (como esperamos) é ainda importante que saiba que
antes de iniciar funções deve informar-se o obter o seu Tax File Number - número fiscal Australiano –
que pode ser obtido online.
Informe-se e procure apoio
Para terminar deixamos-lhe apenas mais uma nota. Antes de partir, perca todo o tempo
necessário a informar-se sobre o estilo de vida e a cultura australianas. Informação não falta e até o
próprio governo australiano o ajuda. Pode encontrar facilmente um guia com toda a informação
relevante (até sobre a própria história do país).
E claro não deixe de consultar as páginas mais relevantes onde pode encontrar todo o apoio que
necessite, como:
1. Embaixada de Portugal
2. Department of Immigration and Citizenship Website
3. Visa Entitlement Verification Online (VEVO)
4. Portuguese in Australia
5. Information Planet
Se está mesmo decidido a emigrar para a Austrália só lhe podemos desejar toda a sorte do
mundo e esperar que tudo corra pelo melhor.
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Emigrar para a Noruega
Para nós portugueses a Noruega é muitas vezes sinónimo de Vikings ou bacalhau. Mas mais do
que isso, este país pode ser um mar de oportunidades.
Se pretende emigrar para a Noruega e quer saber o que fazer, está no sítio certo!
O conceito de emigração é algo muito conhecido dos portugueses e – à semelhança de décadas
passadas – nos últimos anos, fruto da crise económica, esta tendência tem vindo a acentuar-se. Os
destinos, esses são muitos e em pontos distintos do globo. Por isso não será de estranhar que surja
também o norte da europa, mais concretamente a Península Escandinava.
Mas claro, antes de partir, faça o seu trabalho de casa e informe-se sobre os cuidados que deve
ter.
A possibilidade de emigrar para a Austrália já se coloca no seu horizonte. Então saiba o que deve
fazer.
Trabalhar na Noruega
Está a questionar-se: porquê emigrar para a Noruega?! Fácil. A Noruega ocupa os lugares
cimeiros do top dos melhores países para trabalhar. A baixa taxa de desemprego (que ronda os 3,4%) e
os bons salários constituem fatores de atração para os portugueses que pensam emigrar em busca de
melhores condições de vida.
Só para ter uma ideia geral das condições de trabalho na Noruega, por semana está prevista uma
carga horária de 37,5 horas, não podendo (por lei) ultrapassar as 40 horas semanais. Sendo que qualquer minuto de trabalho realizado, acima das 37,5 definidas, é pago aos trabalhadores. Parece-lhe
bem?!
Então calma, porque há mais. Se pretende emigrar para a Noruega talvez lhe interesse saber que
os salários médios rondam os 4500 euros por mês (cerca de 38 mil coroas na moeda norueguesa).
Soma-se a isto um período de 25 dias de férias (ou 30 caso para quem tem mais de 60 anos), sendo o
subsídio de férias o equivalente a cerca de 10% do rendimento anual bruto que o trabalhador aufere.
Quer-nos parecer que por esta altura já deve estar interessado em saber onde procurar trabalho.
E claro, nos ajudamos. Veja alguns sites onde pode pesquisar as ofertas disponíveis:
1. www.nav.no (site da site da Administração do Trabalho e Previdência Social Norueguês)
2. www.workinginnorway.no
3. www.legejobber.no
4. www.monster.no
5. www.karrierestart.no
6. www.jobb24.no
7. www.tu.no/karriere
8. www.stillinger.no
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Mas para o ajudar a perceber o mercado de trabalho da Noruega nada melhor que alargar a sua
pesquisa. Dê uma olhadela no www.sua.no onde pode aceder a informações sobre condições de trabalho para estrangeiros.
Segurança Social & Serviços de Saúde
Falando em boas condições de vida, junte aos baixos índices de desemprego, o bom sistema de
saúde pública Norueguês. Todos os cidadãos e residentes podem usufruir dos cuidados de saúde
universais. O pagamento é assegurado pelos impostos. No entanto, é comum o recurso a seguros de
saúde privados para complementar os cuidados já garantidos.
Quer mais?! Em caso de doença, a Segurança Social na Noruega cobre na totalidade o salário do
trabalhador durante o primeiro ano de licença. Sim, leu bem. Para quem fica de “baixa” o salário é assegurado a 100% durante os primeiros 12 meses de licença, passando depois a 66% no segundo ano.
Saiba também que o sistema de Segurança Social na Noruega assegura tratamentos hospitalares
gratuitos, subsídios por incapacidade física, bem como tratamentos dentários a custo zero para menores
de 18 anos e acesso a ensino em escolas e universidades gratuito.
Encontrar Casa
Para quem está habituado aos preços da habitação nacionais, prepare-se para o impacto. A
verdade é que à primeira vista os preços praticados no mercado imobiliários podem parecer muito
elevados, mas vai ver que não é bem assim.
De facto, pode parecer-lhe que pagar cerca de 1000 euros por um apartamento (pequeno – cerca
de 90 metros quadrados) é um preço elevado, mas há que considerar os salários médios, também eles
altos.
Pode começar já a “estudar” o mercado nos links que lhe deixamos:
1. www.finn.no
2. www.hybel.no
3. www.utleiemegleren.no
Fale inglês… e norueguês!
Sim, é verdade na Noruega todos falam inglês. Até aqui tudo bem. Mas se está a pensar emigrar
para a Noruega comece a pensar seriamente em aprender norueguês (ou pelo menos uma das línguas
escandinavas, como sueco ou dinamarquês).
Na realidade, ainda que o inglês seja frequentemente utlizado em ambiente de trabalho, os
empregadores tendem a valorizar candidatos com conhecimento da língua local.
As empresas tendem a oferecer cursos de norueguês aos funcionários. Mas pode tomar a iniciativa e começar já a aprender o básico. Pesquise cursos online em sites como:
1. Campus Online
2. Norwegian on the Web
3. Migranorsk
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A caminho dos Vikings
A noruega é conhecida por ser terra de Vikings, bacalhau ou fiordes, mas é muito mais que isso.
Para quem procura mais e melhor fora de Portugal, é um destino aliciante.
Antes de agarrar nas malas informe-se devidamente sobre os cuidados a ter antes de emigrar e
(principalmente) sobre a cultura laboral deste país. Os noruegueses são conhecidos pela sua pontualidade e informalidade nos negócios. Por exemplo, se é daqueles que gosta de títulos e de ser chamado
por “doutor” ou “engenheiro” comece a habituar-se à ideia de perder o “prefixo”.
E claro, emigrar para a Noruega deve, obviamente, ser uma decisão ponderada. Mas se depois de
analisar todas as “condicionantes” quer mesmo emigrar para a Noruega, só lhe podemos desejar o maior
sucesso.
Emigrar para a Alemanha: guia essencial
Saiba como dar os primeiros passos em território Alemão.
Está a pensar emigrar para a Alemanha? Não será o primeiro na história portuguesa. Basta
pensar que recentemente – durante a década de 90 – milhares de portugueses que se fixaram na
Alemanha.
Claro que os tempos mudam e com eles as tendências. Se há uns anos atrás, por exemplo, a
construção civil era o mercado mais forte e que absorvia grande parte dos emigrantes portugueses,
atualmente já não será tanto assim.
Para o ajudar a partir com segurança, deixamos-lhe algumas dicas que deve ter em consideração
antes de emigrar para a Alemanha.
Um emprego…
Atualmente a Alemanha é considerado o “motor económico europeu”. Pode parecer-lhe exagerado mas a verdade é que é aqui que se concentram os principais sectores industriais da europa. Seja a
indústria automóvel, mecânica de precisão, indústria farmacêutica ou produtos químicos, estes são
apenas alguns dos exemplos do tipo de área que fortalecem a economia alemã.
… nas áreas mais fortes
Se atentarmos nas áreas mais fortes da indústria alemã, mencionados anteriormente, temos já
bons indicadores das áreas em que a procura de emprego terá maiores probabilidades de sucesso. Ainda
assim, veja quais as áreas que são “emprego quase garantido” na Alemanha:
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1. Consultor de gestão de empresas: uma oferta vasta e salários que se iniciam numa média de
47.500€ anuais (e que podem facilmente ascender aos 350 mil euros por ano) colocam esta posição no
topo da lista das ofertas mais “procuradas”.
2. Vendas e Marketing: ainda que os valores possam variar de acordo com o ramo e das posições
específicas no âmbito destas áreas, os salários podem variar entre 95 mil euros a 135 mil euros por
ano.
3. Profissionais na área de Direito: também aqui os valores variam consoante se fale de um
advogado ou juiz por exemplo. Mas a título meramente ilustrativo, um advogado pode auferir cerca de
40 mil euros por ano, em início de carreira.
Mas calma, os exemplos anteriores serviram apenas para lhe dar uma “achega” da realidade
laboral alemã. Médicos com especialização, Químicos, Engenheiros (com exceção para os profissionais
do ramo da Engenharia Civil), profissionais da área da Banca e Investimento e Especialistas de Informática completam o rol das áreas de emprego mais fortes na Alemanha.
Onde procurar??
Se pretende emigrar para a Alemanha, comece já a espreitar as várias possibilidade para encontrar emprego. Além dos sites, mal pise território alemão comece a sondar as todas as possibilidades ao
seus dispor, sejam jornais, agências de trabalho ou feiras de emprego.
Mas até lá, o melhor mesmo é explorar os sites especializados, como:
1. www.jobboerse.arbeitsagentur.de
2. www.stepstone.de
3. www.monster.de
4. www.jobs.meinestadt.de
5. www.jobs.de
Uma habitação
Antes de emigrar para a Alemanha, além do emprego deve procurar informa-se devidamente
sobre as condições de alojamento. Como seria de esperar, também no que concerne à habitação os
alemães são rigorosos. Só para ter uma ideia, para arrendar um apartamento ou casa pode ter que
cumprir alguns requisitos como:
1. Entregar uma cópia de um documento de identificação válido (Passaporte, cartão do cidadão);
2. Cópia dos últimos recibos salariais disponíveis ou outro comprovativo de rendimentos, contrato
de trabalho, extrato bancário, ou outro indicado;
3. Um comprovativo do último senhorio que ateste a inexistência de dívidas para com ele;
4. Uma caução a ser definida.
Os preços podem não ser dos mais exorbitantes na europa, mas tenha atenção aos custos adicionais (como água, valor da agência imobiliária ou aquecimento, entre outros).
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Depois disto, resta a procura. Os sites mais comuns são os seguintes:
1. www.immobilienscout24.de
2. www.immowelt.de
3. www.immobilo.de
4. www.wohnungsboerse.net
Cuidados de Saúde
Porque a saúde é fundamental, se pretende emigrar para a Alemanha comece a familiarizar-se
desde já com os seguros de saúde. Isto porque o sistema de segurança social impõe aos residentes a
subscrição de um seguro de saúde, sendo 53% do valor do seguro pago pelo trabalhar e 47% pela
empresa. Os valores destes seguros variam de acordo com os rendimentos de cada trabalhador e com o
sector em que se insere.
Uma cultura, uma língua…
Emigrar para a Alemanha (ou para qualquer outro país) não se limita apenas a informar-se sobre
questões como emprego, saúde ou habitação. Há que considerar também a própria cultura. É certo que
na Alemanha estão cerca de 200 mil habitantes portugueses, mas não espere que isso lhe facilite a
vida. Para começar, é fundamental que tenha - pelo menos - conhecimentos básicos de alemão.
Preparação feita resta dizer: Viel Glück… Que é como quem diz “Boa sorte”!
Emigrar para Angola: o que fazer antes de partir
Angola é um dos destinos de eleição dos portugueses na hora de emigrar.
A história de Portugal não deixa margem para dúvidas: Portugal é um país de emigrantes. Desde
sempre os portugueses se aventuraram a partir para descobrir o mundo. E nos últimos anos esta
tendência tem estado novamente em destaque. E entre as escolhas dos portugueses são muitos os que
optam por emigrar para a Angola.
Se está a considerar esta hipótese mas tem dúvidas, comece por fazer uma lista dos prós e
contras desta decisão. Para o ajudar deixamos-lhe algumas dicas que o podem ajudar.
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1º Passo: como encontrar emprego
Antes de decidir emigrar para Angola deve procurar emprego. Como facilmente vai perceber (ou
já deve ter percebido) encontrar emprego não deve ser a tarefa mais difícil. Basta folhear os classificados do jornal ou fazer uma pesquisa rápida nos sites de emprego nacionais para encontrar inúmeras
ofertas de emprego para Angola.
Além dos sites nacionais, há outras opções como:
1. www.angolanos.net
2. www.trabalhoemangola.com
3. www.jobangola.com
4. angola-jobs.eliteic.net
Apesar da oferta diversificada (existem ofertas de emprego para as mais diversas áreas profissionais), destacam-se as ofertas as áreas da engenharia (sobretudo a civil), saúde (mais concretamente
enfermagem e medicina), professores ou topógrafos, entre outros.
Mas atenção, ainda que a oferta seja muita e variada, há uma possibilidade forte de – mesmo que
encontre trabalho com facilidade – não exercer na sua área específica.
E mais. Prepara-se para uma carga horária superior à de Portugal. Em Angola o horário de trabalho semanal é de 44 horas semanais (incluindo o sábado de manhã).
2º Passo: obter o visto
Antes de emigrar para Angola deve informar-se devidamente e solicitar o Visto que lhe vai
permitir entrar e permanecer no país.
Inicialmente vai ter acesso a um Visto Ordinário, com uma validade de 30 dias e que pode ser
renovado por dois períodos iguais. Findos os três meses permitidos pela lei angolana, deve obter o
Visto de Trabalho.
Para obter qualquer um dos dois vistos mencionados pode deslocar-se ao Consulado de Angola.
3º Passo: Vacinação
É fundamental … e obrigatória. Agende a sua consulta do viajante e solicite o boletim de vacinas
internacional. Para emigrar para Angola, é obrigatória a vacina contra a febre-amarela. No entanto, é
ainda aconselhável que faça a vacinação contra a hepatite A, hepatite B e tétano.
4º Passo: Procurar alojamento
Comece por se preparar para os preços elevadíssimos (e sublinhe-se os “íssimos”). A título de
exemplo a renda de um apartamento pode ser igual ou superior a 1100€. Preços que podem ser ainda
mais elevados se falarmos de um condomínio. No entanto neste caso, fica garantida a segurança e o
conforto dos seus habitantes.
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Mas calma, em alguns casos, são as próprias empresas a assegurar o alojamento ou a, pelo
menos, auxiliarem na procura. Para se ir inteirando das “tendências” pode consultar os sites especializados. Veja alguns exemplos:
1. casas-angola.com
2. casas.mwangola.com
3. www.proimoveis.com
5º Passo: Informe-se sobre os cuidados de saúde
Antes de partir, deve procurar informar-se devidamente sobre os cuidados de saúde existentes
em Angola. Se falarmos de serviços públicos, prepare-se para cuidados médicos bastante precários,
quando comparados aos nossos serviços por exemplo. Para obter serviços de qualidade terá que recorrer a clínicas privadas, onde deve esperar custos elevados.
6º Passo: Analise os custos de vida
Em geral, os custos de vida em Angola são muito elevados. Basta pensar que a capital, Luanda, é
uma das cidades mais caras do mundo. Além do alojamento e dos cuidados de saúde, também os preços
para as compras de supermercado, a alimentação ou a restauração são dispendiosos. Por isso antes de
aceitar qualquer oferta, pare e analise com atenção o contrato de trabalho e as condições oferecidas.
Pesquise, pondere e prepare-se
Angola é para muitos portugueses um destino um tanto ao quanto ambíguo. Tem tanto de fascinante como temido. Se as paisagens e o clima ou o franco crescimento económico do país são fatores
que atraem os portugueses; há também quem ainda tenha algumas reticências sobre a segurança.
Mas basta ver pelos testemunhos, para perceber que emigrar para a Angola não deve ser uma
hipótese colocada na gaveta por receio de falta de segurança. Como acontece em qualquer outro país, a
sua segurança requer um conhecimento e adaptação à realidade existentes.
No fundo, se pretende emigrar para Angola basta que se informe e se prepare a rigor.
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Emigrar para o Luxemburgo: guia de preparação
Conheça alguns dos detalhes a ter em conta antes de se mudar para o Grão-Ducado.
Emigrar para o Luxemburgo não é tão simples quanto possa imaginar. Se pensa que pelo facto
de grande parte da população ser de origem portuguesa vai ter o caminho facilitado, desengane-se.
Para encontrar trabalho ou casa há uma série de requisitos que deve preencher. Ora veja.
Escolha uma língua
Para viver ou trabalhar no Luxemburgo é fundamental que esteja ciente da importância que a
questão linguística assume. E não, não falamos apenas de uma barreira linguística perante a língua
oficial, mas sim das três línguas oficiais. Ou melhor duas oficiais e uma nacional.
É verdade. No Luxemburgo são três as principais línguas faladas. Além do francês e do alemão,
fala-se ainda o Luxemburguês. A mais requisitada é o francês, seguida do alemão e, por fim, do Luxemburguês.
Se está mesmo a pensar emigrar para o Luxemburgo é bom que se prepare para esta realidade e
comece já a pensar investir num curso de línguas. Ter um bom domínio de pelo menos uma delas é
essencial, mas o ideal é que esteja confortável em várias.
Parece-lhe exagerado? Então saiba que no Grão-Ducado é normal, já que o sistema de ensino
fomenta a aprendizagem não só das línguas nacionais, mas também de línguas estrangeiras.
Se já está de malas aviadas e ainda não se “sente a patinar” no francês, relaxe. Quando estiver já
em território Luxemburguês pode sempre procurar cursos. A oferta é variada e disponibilizada por
associações portuguesas, a preços bastante acessíveis, ou ainda pelo Instituto Nacional de Línguas.
Trabalho para todos os gostos
Sejamos mais claros. Não será bem para todos os gostos, mas pelo menos vai poder optar por
uma ampla variedade linguística. Confuso?! Nós esclarecemos.
Como dissemos anteriormente, no Luxemburgo são três as línguas faladas. Mas não é só. A estas
podem somar-se o Inglês ou o Português, por exemplo (isto para não mencionar o Italiano também). Por
isso não se surpreenda se ao “correr os olhos” pelos anúncios de emprego em território Luxemburguês
lhe for exigida fluência nas três línguas oficiais e no inglês. Na maior parte dos casos, falar português
(ou outra língua) pode ser até considerado uma mais-valia.
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Arranjar emprego no Luxemburgo
Agora, resolvida a questão da língua há que passar à procura ativa de emprego. Veja alguns dos
sites onde pode encontrar trabalho.
1. Adem (Centro de Emprego Luxemburguês)
2. Monster
3. Emprego.lu (site português de apoio)
4. Lux Intérim
5. Yellow.lu
6. Jobs.lu
7. Jobfinder.lu
8. Stepstone
9. Rowlands International
10. Les Frontaliers
11. Randstad
12. Manpower
E porque os salários também são importantes, saiba que o Luxemburgo encontra-se entre os
países com os maiores salários mínimos da Europa, que está (obviamente) dependente do grau de
qualificações e da idade. Só para ter uma ideia, para um trabalho que exija qualificações superiores, o
salário médio ronda os 2200€ mensais; ao passo que para um trabalho não qualificado é de cerca de
1800€.
Casa… só com contrato
Dito de outra forma, se está a pensar emigrar para o Luxemburgo e quer encontrar um lugar para
viver, tem duas hipóteses: ou aluga um quarto numa casa partilhada ou arranja um contrato de trabalho
o mais rapidamente possível.
A verdade é que os proprietários ou as agências imobiliárias preferem contratos de arrendamento mais longos (no mínimo de 12 meses) e solicitam garantias, seja através do pagamento de
cauções ou da apresentação do contrato de trabalho.
Por isso, se já tem contrato de trabalho tem a tarefa facilitada. Se não, opte por se alojar numa
casa partilhada até reunir as condições ideais para procurar uma casa/apartamento só para si.
E se não sabia, fica a saber. O custo de vida no Luxemburgo é bastante elevado. E a habitação é
a melhor prova disso. Os preços são muito elevados. A título de exemplo saiba que um estúdio
(dependendo do imóvel e da localização) pode custar-lhe entre 700 a 1000€ por mês, valor a que
acrescem depois as despesas adicionais, como água, luz ou internet.
Sejam quartos ou casas, pode começar a procurar nos sites seguintes:
1. atHome.lu
2. New immo
3. Immotop.lu
4. Habiter.lu
5. Good-Deals
6. Remax Luxembourg
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Saúde e Segurança
A saúde e a segurança não serão as suas maiores preocupações, já que o país dispõe de bons
serviços médicos e os índices de segurança são bastante bons.
Tenha atenção às questões burocráticas
Se quer emigrar para o Luxemburgo e a ideia é ir para ficar, informe-se junto das representações
diplomáticas do Luxemburgo, em Portugal, para saber o que deve fazer quando pisar território Luxemburguês. Isto porque dependendo do tempo da sua estadia, deve comunicar a sua presença às entidades competentes.
Bom voyage et…
Se está mesmo decidido a emigrar para o Luxemburgo prepara-se para ouvir falar português
(praticamente) a cada passo que dê. É caso para dizer que quase pode sentir-se em casa.
Mas como já vem sendo repetido vezes (e vezes) sem conta: prepare-se! O sucesso depende de
si.
… bonne chance!
Sites de emprego no estrangeiro: 10 sugestões
Uma útil listagem de sites para quem procura emprego no estrangeiro
Os portugueses estão cada vez mais com as atenções viradas para o mercado de trabalho no
estrangeiro. No entanto, deve ter cautela na pesquisa que efetua através da internet. É essencial
procurar em sites reconhecidos e procurar referências das empresas que estão a recrutar.
Assim, se está à procura de uma oportunidade de emprego no estrangeiro, pois as mesmas
escasseiam em Portugal ou se, por outro lado, procura novos desafios e experiências profissionais
além-fronteiras na ânsia de encontrar melhores oportunidades e salários, então esta é a lista de que
deve socorrer-se.
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10 melhores sites de emprego no estrangeiro
1. Eures – É o portal europeu da mobilidade profissional e uma referência para quem procura
emprego no estrangeiro, em particular em países europeus. Disponível em português, neste site, além
de ter ofertas de emprego, encontra informações úteis para quem vai trabalhar para um país
estrangeiro.
2. ICote – Site português onde encontra diariamente oportunidades de emprego no estrangeiro.
Pode também aceder a notícias diárias, testemunhos e entrevistas, entre outros. Pode efetuar pesquisa
por áreas ou países.
3. Eurobrussels - Disponibiliza anúncios de emprego em instituições da União Europeia e organizações internacionais. Portal em inglês.
4. Manda-te – Site totalmente em português. Ainda que também apresente ofertas de emprego
para Portugal, o site está, essencialmente, focado em anúncios para trabalhar no estrangeiro. Encontra
também notícias e formações.
5. Eurosummerjobs - Trata-se de um motor de busca, direcionado para os jovens, onde se pode
encontrar oportunidades de emprego sazonal durante os períodos da primavera e verão em toda a
Europa.
6. CIEJD - Carreiras internacionais – Site para quem pretende encontrar ofertas de emprego na
União Europeia, Conselho da Europa, Nações Unidas e para os serviços externos do Ministério dos
Negócios Estrangeiros. Também encontra estágios. Disponível em português.
7. Idealist – Disponível em três línguas: inglês, francês e espanhol. Além das oportunidades de
emprego apresentadas, encontra estágios e voluntariados em organizações sem fins lucrativos.
8. Anyworkanywhere – Site totalmente em inglês, destaca-se por ser um portal onde são os
próprios empregadores a colocar os anúncios de emprego, sem intermediários. Pode pesquisar por país
(dos cinco continentes) ou área. Além das ofertas de emprego, encontra projetos de voluntariado e
empregos temporários.
9. 4 International Careers & Jobs – É um site, em inglês, que reúne anúncios dos sites de
emprego mais importantes de todo o mundo. A informação está ordenada por área e setor.
10. LinkedIn – Trata-se de uma rede social profissional onde também pode encontrar ofertas de
emprego. A especificidade desta rede social faz com que seja um excelente veículo para quem quer
trabalhar no estrangeiro, uma vez que muitas empresas de recrutamento utilizam o LinkedIn para
recrutar pessoas das mais diversas áreas. Assim, necessita estar registado e ter especial atenção
quando criar o seu perfil profissional.
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