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Saga de Cold - Parte 4: "Mulher"
Ano 763, um mês após a derrota de Garlic Jr.
B
ulma se levantou com um baque pela quarta noite
seguida. Ela olhou de relance para o seu lado, a
sonolência em seus olhos borrando os dígitos
vermelhos de seu despertador. Eram três e alguma coisa da
manhã, ainda sim ALGUÉM estava no andar de baixo na
cozinha; parecia que o Saiyajin estava tentando cozinhar
comida o suficiente para um exército. "Uggggggggh,
Vegeta!" sua voz sonolenta era aguda e irritante. "Eu estou
muito cansada para lidar com isso." Ela desabou para trás
na cama com um suspiro e pegou um outro travesseiro,
envolvendo-o em torno de seu ouvido para bloquear os
sons de jarras e panelas batendo no andar debaixo. Não era
mais tão alto quanto antes, mas ela não se sentia muito mais
confortável. Depois de mais alguns minutos, ela decidiu
que dessa vez ela iria se levantar e deixar o Saiyajin
estonteado saber o quão enraivecida ela estava. Se ela não
lidasse com isso agora, isso certamente não iria terminar tão
cedo.
Ela desceu escada abaixo com todo o seu peso como um
furacão, esperando que os baques fossem dar a ele uma
pista de sua chegada. Assim que ela fez o seu caminho
salão abaixo até a cozinha, ela começou a sentir algo
queimado e a escutar os múrmuros frustrados de Vegeta.
"Olha aqui, 'amigo', escute aqui. Eu não sei se as pessoas
dormem ou não em seu planeta, mas aqui em minha casa
nós mostramos um pouco de respeito pelas pessoas que
verdadeiramente precisam descansar para funcionarem!"
O príncipe estendeu sua cabeça por detrás da porta da
geladeira. Sua boca estava no momento cheia com um
pedaço de salmão defumado congelado, sua mão esquerda
cheia com três batatas cruas, e sua mão direita tinha um
galão de leite pendendo por dois dedos e um jarro de
Sunny Delight agarrado entre seu polegar e dedo indicador.
Bulma deu risinhos, tentando o seu melhor para esconder o
seu sorriso ao colocar sua mão direita sobre sua boca. Era
uma imagem que agora ela eternamente teria gravada em
sua mente, mas ela não queria que Vegeta soubesse o quão
estúpido ele parecia.
Ooaan eu sehum muai sienhunoho suh eu naum tiouvece
que fuaze tud sozio," murmurou o Príncipe por entre seus
dentes.
Bulma perdeu o controle. Ela havia estado com medo de
Vegeta no planeta Namekusei, mas aqui ele estava falando
com ela com sua boca cheia, murmurando reclamações mal
inteligíveis no meio da noite. Além do mais, ela agora
percebeu que ele estava completamente nu.
"HAHAHA! Ha ha, o quê?" Bulma exclamou, incapaz de
conter a gargalhada mais.
"Pfftt." O príncipe cuspiu um bocado de comida, incluindo
seu salmão, na pia. "O que eu disse foi que eu iria ser mais
silencioso se eu não tivesse que fazer tudo sozinho. E o quê
é tão engraçado? Poucos riram de um príncipe Saiyajin e
viveram para contar história."
Ignorando a ameaça vazia, Bulma puxou uma banqueta de
bar e se sentou no balcão. A gargalhada havia liberado
muito da sua frustração reprimida, e ela de repente estava
com um humor muito melhor. "Você não come comida o
suficiente durante o dia, Vegeta? Eu sei que Saiyajins tem
um enorme apetite, mas seu chef não tem trabalhado sem
parar nesse lugar?"
Bulma olhou de relance ao redor da cozinha em espanto;
ela estava completamente destruída de cima a baixo. No
fogão estavam um par de panelas de vinte litros, cada uma
transbordando com uma substancia marrom escura que
agora cobria o chão em massa informe. Olhando mais de
perto, ela percebeu que a lama consistia em arroz marrom
parcialmente cozido e totalmente não comestível. O
príncipe havia derramado múltiplos sacos de arroz na água
fervendo, ignorante de como ele iria se expandir em
tamanho.
"Eu estava muito ocupado treinando hoje para comer. Eu
simplesmente acabei de terminar o meu treinamento, e eu
estou faminto. Se você não tivesse forçado o meu
cozinheiro a suspender suas atividades durante a noite, eu
estaria comendo tranquilamente uma refeição gourmet
agora mesmo. Sério, mulher, é como se o mundo inteiro
tivesse que girar ao redor de sua programação!"
Bulma riu. 'Eu duvido que Vegeta já tenha comido
QUALQUER refeição tranquilamente,' ela pensou. Ele
estava certo em um ponto; ela DE FATO gostava de ter
tudo do jeito dela. Ela apenas queria fazê-lo perceber que
ele estava agindo exatamente da mesma forma.
“Oh, então eu sou uma louca controladora por querer que
todos façam silêncio durante a noite, mas está tudo bem
para você exigir seja o que for e sempre quando você
precisa? Sério, Vegeta?” Bulma não estava realmente
tentando arrumar uma briga. Para a surpresa dela, ela
percebeu que estava flertando; ela ficou vermelha,
esperando que ele não tivesse notado.
“Eu sou o príncipe de todos os Saiyajins, 'Bulma'. Não é
minha responsabilidade me preocupar sobre tais ninharias
como o que e quando eu irei comer. Esse dever recaí sobre
aqueles que não carregam o fardo de ser o guerreiro mais
forte do universo – literalmente.” O príncipe levantou o
jarro de leite até a sua boca e começou a beber, drenando o
galão inteiro e jogando o container vazio por cima de seu
ombro.
Bulma riu em silêncio mais uma vez. Uma vez, na
faculdade, ela havia se atrevido a tentar o 'desafio do leite',
bebendo um galão de leite de uma só vez assim como
Vegeta. Isso havia sido excitante até ela vomitar bastante
pelas horas seguintes e terminar com uma desagradável dor
de barriga. Sua memória se apressou uma vez que
antecipara a regurgitação que o príncipe estava prestes a
experimentar.
“Bem, Vegeta, eu acho que compreendo que você está
acostumado e ser tratado dessa forma.” Ela pausou, se
perguntando se o príncipe já estava sentindo os efeitos da
rápida expansão do leite. “Enfim, meu ponto é que eu
apenas quero que você tente pensar sobre outras pessoas
além de si mesmo, pelo menos enquanto você estiver aqui
comigo.”
Vegeta engoliu o naco de batata que ele estava mastigando
e começou a responder, e então de repente congelou. Ele
engoliu em seco, seus músculos faciais se enrijecendo; era
óbvio que ele estava tentando muito duro conter alguma
coisa.
“Está tudo bem, Vegeta?” Bulma perguntou, quase que
muito agradavelmente. Ela não queria revelar que ela sabia
que ele estava prestes a remover todo o conteúdo em seu
estômago.
As bochechas do príncipe subitamente começaram a se
avermelhar enquanto ele esticava seus braços para o balcão
para apoiar-se. "BUUUUUUUUUUUURRRRPPPP!" O
mais bruto e viril dos vômitos que Bulma já havia escutado
disparou da boca de Vegeta, ecoando salão abaixo e
prolongando-se por mais tempo do que deveria ter. Era tão
ensurdecedor que Bulma teve certeza de que todos no
complexo inteiro haviam sido acordados de seus sonos.
“Nossa, meu querido príncipe. Muito impressionante,” ela
deu risinhos. 'Eu acho que Saiyajins tem um metabolismo
mais ativo do que nós!' ela pensou para si. 'Eu imagino o
que ele vai dizer agora.'
“Uhhm. Pfffth. Thhhh.” Vegeta estava completamente sem
palavras. Sendo um príncipe, ele compreendia a
importância da conduta e da sensibilidade cultural entre
espécies. No entanto, ele normalmente não prestava
atenção a sua conduta às três da manhã, então ele ficou
mortificado assim que se lembrou de ter sido chamado a
atenção pela sua mãe sobre o quão rude era vomitar na
frente de mulheres. Seu constrangimento fora agravado
pela súbita percepção de que ele estava pelado. Enquanto
era normal para Saiyajins dormirem pelados, suas
observações indicavam que os terráqueos tipicamente
vestiam roupas para dormir. Normalmente, ele não se
importaria, mas por algum motivo ele se sentia muito
desconfortável na frente da mulher de cabelos azuis.
“Uhhm? Pffth? Thhhh? Que tal 'Me desculpe, por favor?'”
Bulma gargalhou novamente. Ela nunca teria imaginado
que ela iria se divertir tanto há alguns momentos atrás, mas
agora ela estava realmente curtindo essa conversa tarde da
noite na cozinha.
“Apenas me deixe, mulher.”
“Certo, Vegeta. Bem, boa noite.” Normalmente ela não iria
o deixar ir embora chamando-a de 'mulher', mas após todas
as suas vitórias isso não parecia ser um problema. Na
verdade, ela estava começando a se acostumar com o jeito
que ele dizia isso. “Mulher, haha,” ela disse para si mesma
enquanto se arrastava de volta para a cama, sorrindo. Seu
último pensamento consciente antes de cair no sono fora,
'Caramba, Vegeta certamente tem muito mais músculos do
que Yamcha.'
Ano 763, seis semanas após a derrota de Garlic Jr.
Os treinos de Vegeta progrediram significativamente. Dr.
Briefs havia consertado a antiga nave de Goku e modificou
as configurações da sala de gravidade; ela agora ia até 450
vezes a gravidade normal da Terra. Vegeta não teria usado
mais do que isso, de qualquer maneira; treinar acima desse
nível realmente não era útil em sua forma base. Ele ainda se
sentia limitado no interior, mas ele fora mais cuidadoso.
Manter o controle nos limites de sua força era um aspecto
necessário de seus treinos no final das contas.
Embora a Portadora da Morte ainda estivesse fora de
atividade, os reparos e upgrades estavam bem adiantados.
Bulma tinha aprendido uma quantidade considerável, não
apenas com os esquemas avançados da nave mas também
por conversar com C47. O andróide, o qual a programação
o dirigia a executar as necessidades de seu mestre, tentou
ficar profundamente envolvido em todos os aspectos do
reparo da nave. Como um bônus inesperado, seu banco de
memória continha um tremendo conhecimento sobre as
especificações dos variados sistemas. Enquanto eles
continuavam trabalhando, eles estavam se dando bem, tão
longo quanto a engenhosidade de Bulma não intimidasse o
robô.
Após algumas poucas semanas, C47 solicitou uma serie de
upgrades pessoais, particularmente no que diz respeito ao
seu armamento. Entretanto, Bulma havia negado, alegando
que ela não sabia muito sobre andróides e que a nave de
Vegeta era uma prioridade maior. A máquina não ficou
contente.
“Afirmação: Como quiser, saco de carne.” Os olhos do
andróide começaram a brilhar com uma altiva intensidade.
“Ameaça velada: Eu devo informá-la que se você trair o
meu mestre, meus sistemas de armamento atuais são mais
do que suficientes para aniquilar você. Como sempre, estou
muito ansioso para engajar em autêntica violência.”
A princípio, Bulma tinha ficado enervada pelas repetitivas
vanglorias sobre violência do andróide. Mas após algumas
semanas ela começou a achá-las engraçadas. Ela duvidava
que o andróide era realmente capaz de tudo o que ele
alegava. Ele a fazia se lembrar muito de Vegeta, sério. Com
a ajuda do resto de sua tripulação, eles estavam bem à
caminho de reconstruir a nave melhor do que nunca.
Ano 763, dois meses após a derrota de Garlic Jr.
Vegeta se revirou sobre sua cama pela centésima vez,
frustrado. Ele treinava sem pensar sobre o tempo, então ele
geralmente dormia durante o dia. Ele acordava
repetidamente na cama, enfaixado pelo seu médico e por
Bulma; eles ainda não haviam consertado o tanque de
regeneração. A combinação da luz brilhante do sol
brilhando através da janela e a vozes altas das pessoas
amontoando as ruas no lado de fora tornava impossível o
sono. Ele havia treinado por 24 horas sem parar e estava
completamente exausto, mas não conseguia dormir nem
um pouco.
“Bulmaaaa...” ele gemeu, mas não houve resposta.
"BUUUULMAAAA!" Ele estava certo de que havia gritado
alto o suficiente para a mulher escutar, mas ela obviamente
não estava na casa. Ela vinha correndo sempre quando ele
gritava, rapidamente o dando o que ele precisava enquanto
repetia insistentemente que ela não era a serva dele.
Murmurando uma série de inteligíveis e frustrados
palavrões, ele girou para fora da cama e caminhou por
entre a sala. Ele poderia, se quisesse, mover uma das
estantes de livros contra a janela para bloquear a luz, mas o
barulho era insuportável. Era como se todos os terráqueos
ocupados tivessem conspirado para o negarem a paz.
Agora ele entendia o por quê da mulher de cabelo azul não
ter sido capaz de dormir há algumas semanas atrás.
“Eu tenho que fazer algo sobre isso,” Vegeta resmungou.
Bulma rolou para fora de baixo da nave, satisfeita que eles
haviam finalmente construído um depósito refrigerado ao
redor dela. Trabalhar na sombra e no fresco era muito mais
fácil do que quando a nave estava no lado de fora. A manhã
havia passado sem nenhum acidente, até agora, e ela
esperava que isso continuasse dessa forma. Afinal, Vegeta
havia treinado o dia inteiro antes e ele tinha que estar
exausto. Todos ficavam muito mais relaxados quando ele
estava dormindo.
Mas agora, debaixo da nave, ela escutara gritos e berros
crescentes do lado de fora. Alguns instantes depois, sua
mãe entrou. “Sr. Vegeta é certamente muito forte. Eu não
sabia que ele podia mover a vizinhança inteira.” Sua voz,
alegre como sempre, estava tão aguda que ela soava agora
como uma série de guinchos. “Agora, quem quer bolo?”
“O QUÊ VOCÊ DISSE, MÃE?” Bulma correu para fora da
porta, não esperando por uma resposta.
A Srª. Briefs foi deixada sozinha, segurando uma bandeja
de doces e bombons. “Bem, se você está de saída eu acho
que vou guarda esses para depois, querida.”
As pessoas nas ruas estavam em pânico, amontoando-se
apontando para o céu. Bulma podia perceber que algo
estava diferente, mas pelo menos não havia nenhum dano
visível. Assim que ela correu para o espaço aberto e colocou
sua mão sobre seus olhos para bloquear o brilho do sol, ela
finalmente viu a fonte da perturbação.
Embora as ruas ainda estivessem intactas, não havia um
único apartamento a não ser o da Corporação Cápsula num
raio de uma centena de metros. Buracos escancarados,
alguns com vários andares de profundidade, cobriam a
paisagem aonde os prédios uma vez se encontravam.
Olhando para longe, ela viu que cada prédio tinha sido
cuidadosamente arrumado lado a lado, completamente
intactos, formando um muro ao redor do perímetro vazio.
Vegeta estava voando cuidadosamente através do
horizonte, carregando um apartamento de quatro andares
por debaixo com uma mão. Sua outra mão atirando
minúsculos raios de energia de vez em quando,
cuidadosamente vaporizando cada pedaço de pavimento
que caía na direção das pessoas amontoadas abaixo. Exigia
muita concentração equilibrar uma estrutura desse
tamanho em um único ponto; telecinese nunca tinha sido o
forte do príncipe.
“VEGETA!” O tom na voz de Bulma era muito familiar
para o príncipe. Ela o usava sempre que ele estava prestes a
tomar uma bronca. Ele não estava no humor para as
repreensões estridentes dela; ele apenas queria paz e
silêncio para dormir. Limpando o espaço abaixo dele com
um pequeno raio de energia e abaixando o prédio
cuidadosamente para o chão, ele escalou por entre o
cascalho e voou de volta para onde a furiosa mulher se
encontrava.
“Sim, eu escutei você, mulher. Me poupe de seu sermão.
Eu não conseguia dormir por conta de todas essas pessoas
barulhentas do lado de fora, então eu as realoquei. Não se
preocupe; Eu não matei nenhum deles, mas se eu não
conseguir logo alguma paz e silêncio eu certamente irei!”
A boca de Bulma caiu. Um terço da Capital do Oeste havia
simplesmente sido arrancada e movida, e Vegeta não via
uma única coisa errada nisso. Na verdade, ele realmente
acreditava que ele havia agido de acordo com os seus
desejos ao não matar ninguém.
“Vegeta, você não pode simplesmente mover um
quarteirão porquê ele está muito barulhento! O quê você
está pensando?”
“Eu lhe disse, mulher! Eles estavam interrompendo o meu
sono. Essa não foi a minha primeira escolha também, mas
ela foi eficaz de qualquer forma. Eu falho em perceber o por
quê de você ter motivos para ficar irritada comigo.” Bulma
havia repetidamente ameaçado o expulsar se ele
machucasse alguém intencionalmente, mas as suas ameaças
não eram realmente necessárias. Ele não tinha interesse em
matar terráqueos. Embora ele tivesse massacrado bilhões
sob as ordens de Freeza, ele nunca havia sentido nenhuma
glória ou honra em assassinar massas indefesas. Depois de
todos esses anos sob o jugo de Freeza, chacina gratuita
estava abaixo dele. Enquanto os humanos ficassem fora de
seu caminho, o príncipe estava disposto a deixá-los viver.
“Típico!” Bulma gritou. “Escute aqui, Sr. Super Saiyajin.
Você vai para o seu quarto agora mesmo e vai dormir um
pouco. Amanhã você pode colocar todos esse prédios de
volta exatamente como eles estavam.”
“EU NÃO VOU FAZER TAL COI-”
Bulma interrompeu. “Não se preocupe, eu vou instalar
paredes a prova de som em seu quarto, e você não vai notar
a diferença. Sheesh. Da próxima vez, apenas venha até mim
e peça quando você tiver algum problema, certo?”
“Bem, eu chamei, mas você não respondeu.” Vegeta não
podia acreditar que ele estava realmente discutindo com
essa mulher terráquea insignificante. Ela não podia deixar
nada passar, mas ele não podia manter-se de incitá-la.
“Oh, você quer dizer que estava na cama e gritou pelo meu
nome como você sempre faz e eu não fui correndo? Eu me
pergunto o por quê...ah, espera! Talvez seja porquê eu
estava muito ocupada trabalhando em sua espaço-nave
nojenta para perceber! Ou é impossível para mim fazer
qualquer coisa certo? Gah, Vegeta. O quê eu faço com
você?”
A multidão, a qual havia se reunido para assistir aos
eventos se desenrolando, estava totalmente aterrorizada
com Vegeta. Sua aparição ameaçadora e sua fala, sem
mencionar seu inacreditável feito de força ao arrancar
prédios, havia os petrificado. Mas agora, após verem essa
conversa, a massa de espectadores estava com mais medo
ainda de Bulma do que eles estavam de Vegeta. Como ela
podia controlar alguém tão poderoso era além da
imaginação.
Ano 763, dez semanas após a derrota de Garlic Jr.
“Eu NÃO gosto de ser vendado, mulher!” Vegeta
protestou contra essa nova afronta em voz alta.
“Ah, vamos lá, deixa de ser estraga prazeres, Vegeta,”
Bulma respondeu, o empurrando em frente. “Você vai amar
o que eu fiz com a sua nave.”
De má vontade, o príncipe entrou no massivo laboratório
de Bulma. A venda realmente não fazia a menor diferença –
seus sentidos eram completamente capazes de discernir o
esboço geral da sala – mas ele continuou com isso de
qualquer forma. Orgulhosamente, Bulma removeu a venda.
“Confira!”
O casco da nave estava completamente imaculado, sem um
único sinal do dano causado pelo ataque de Yamcha. O
vidro havia sido substituído e pintado com um cintilante
revestimento espelhado que refletia o interior do
laboratório.
“Não fique aí parado de boca aberta, Vegeta; dê uma
olhada no interior! Eu fiz alguns upgrades. “O príncipe
estava acostumado com o tom de comando de Bulma agora;
ele normalmente o ignorava.
“Os motores são realmente poderosos – realmente
avançados. Mas eles eram terrivelmente ineficientes.” A
animação na voz de Bulma era evidente. “Eles eram
configurados para simplesmente atravessar através da
matriz do espaço-tempo à força, e isso induzia a terríveis,
terríveis relativísticos arrastos estruturais. A maior parte da
energia estava sendo sugada apenas para neutralizar o
arrasto do bóson-férmion.”
Vegeta estava completamente perdido, mas a mulher
continuou, sem perceber. “Eu adicionei um conjunto de
estabilizadores harmônicos que igualam a fase de pulso
com o circundante campo gravitacional quântico, quase que
totalmente anulando o arrasto. Se eu pudesse resolver o
problema com o calibre do campo, eu poderia remover o
arrasto da matriz completamente, efetivamente criando um
buraco de minho-”
Ela parou, envergonhada, assim que percebeu que Vegeta
não tinha ideia do que ela estava falando. “Uh bem, eu
melhorei a sua nave, e agora eu espero um aumento de
5.000% em eficiência.” Ainda nada. “Uma viajem que
levaria a você mais de um mês agora levará menos que um
dia.”
Vegeta assentiu, ainda cético. “Hmm. Muito bem.” Ele não
queria que ela visse o quão contente ele estava . Ela havia
simplesmente feito assim como ele esperava; isso não era
nada fora do normal. Mesmo assim, ele não queria que ela
achasse que ele estava insatisfeito. “Eu acho suas
melhorias... satisfatórias.”
Bulma sabia que isso era o mais próximo de um elogio que
ela poderia receber de Vegeta. Ela sorriu para si; o príncipe
nunca fora um de palavras indolentes. Quando ele dizia
alguma coisa, era intencional e preciso. Ela estava
realmente bastante feliz em ser 'satisfatória'.
Ano 764, três meses após a derrota de Garlic Jr.
O relógio interno de Vegeta era sempre preciso. Ele havia
agora passado tempo o bastante na Terra para se acostumar
com o ciclo de dia e noite do planeta, e com o tanque de
regeneração consertado ele não tinha mais nenhum motivo
para manter uma irregularidade em sua programação. Sob
sua nova rotina, ele se levantava no instante após o nascer
do sol, tomava uma ducha rapidamente, e treinava o
máximo que podia antes do almoço.
Essa manhã em particular, assim como ele havia em todas
as manhãs por uma semana, o príncipe acordou ao lado de
Bulma ao primeiro raio solar. Ele sabia desde o início que
isso seria apenas uma questão de tempo; era um tipo de
sexto sentindo que ele tinha sobre ela. A mulher de cabelo
azul queria estar com ele assim como muitas outras
mulheres que ele havia encontrado. Mas ele não conseguia
descobrir o por quê.
Outras haviam esperado ganhar poder por associação, ou
simplesmente buscavam a emoção do perigo. Isso era
diferente, e ele não conseguia entender o por quê, o
incomodava ainda não ter descoberto o jogo da mulher.
Ainda sim, ela era... aceitável. Mesmo assim, ele não estava
disposto a criar uma conexão com ela, não depois do que
aconteceu com Oniya. Isso, ele disse para si, era meramente
para divertimento.
O príncipe girou a cabeça cromada da esquerda no
chuveiro, liberando um quente córrego de água sobre sua
cabeça. Ele contemplou os eventos dos últimos poucos
meses enquanto olhava a neblina aguada acima. 'O que eu
estou fazendo aqui?' Vapor agora cercando o seu corpo
uma vez que a quente névoa se levantara para o teto. 'Digo,
eu sei que eu estou aqui para recuperar a minha honra de
Kakarotto. Mas o que eu estou fazendo aqui, com...com
aquele mulher?'
Ela realmente havia o infectado; ele até mesmo se pegou
distraído enquanto treinava. Isso simplesmente não parecia
certo. Era enfurecedor que alguém tão fraco pudesse o fazer
se sentir tão desamparado. Ela o tratava normalmente, e
então quando ele estava perto dela ele se sentia
praticamente, bem, normal. “Pah,” ele grunhiu
audivelmente, fechando a água.
Abruptamente, ele sentiu o familiar e eletrizante ímpeto de
um grande ki. Ele estava se aproximando do planeta; seja lá
a quem ele pertencia era forte o suficiente para ser sentida
do espaço. “Esse definitivamente não é o ki de Kakarotto;
ele está para chegar dentro de um mês, afinal. Quem
poderia ser?” Limpando sua mente rapidamente, o príncipe
teleportou-se do chuveiro de volta até o seu quarto,
aturdindo Bulma. Ela nunca iria se acostumar com o quão
rápido ele se movia; era como se ele aparecesse do nada. Ela
imediatamente puxou o lençol para cima ao redor de seus
ombros.
“Qual é o problema, Vegeta? Você esqueceu alguma
coisa?”
“Parece que eu fui seguido até aqui por alguém. Eu não sei
quem é, mas meu palpite é que é alguém do império de
Freez—ehem...MEU império.” Uma batida soou na porta,
seguida por uma fração de segundo depois pela entrada
abrupta do andróide dentro do quarto.
“Exclamação: Mestre, eu tenho notícias urgentes.”
Vegeta franziu. “Se tiver algo a ver com poder que estou
sentindo, eu vou lhe perdoar pela sua intrusão abrupta.
Você sabe bem que não quero que nos perturbem.”
“Declaração de desculpas: Obrigado, mestre. Eu estive sondando a nave que se
aproxima e eu acabei de receber uma transmissão.”
“Continue.”
“Reprodução: 'Saudações, Vegeta. Permita-me me apresentar: Eu sou Rei Cold,
supremo lorde do império de Arcose. Eu estou aqui para tratar de negócios bem
pessoais a respeito de meus filhos, o quais eu acredito que você assassinou.' "
O príncipe sorriu enquanto o andróide continuava.
“Continuação da reprodução: 'Eu iria simplesmente destruir o planeta, mas eu
suspeito que você de alguma forma iria sobreviver e eu prefiro encontrá-lo frente a
frente. Isso não é pedir muito, é? Certamente você irá me satisfazer apenas dessa
vez; afinal, eu estou muito ansioso para ver do que um Super Saiyajin realmente é
capaz.' Transmissão terminada.” O andróide olhou em expectativa
para seu mestre, seus circuitos soltando fagulhas de
excitação. Ele amava quando as pessoas desafiavam o
mestre, especialmente pelo fato de que essas pessoas
geralmente acabavam como poças de sangue.
“Então, os filhotes tem um pai que veio para me desafiar.”
Ele se virou para o andróide. “Máquina, traga-me a
armadura real que eu estava guardando para a minha luta
com Kakarotto. Isso deverá ser bem interessante.”
Bringer of Death por npberryhill
Co-autor Davidstarling
Tradução por Fael955
Links:
Fanfiction.net
http://www.fanfiction.net/u/4017125/npberryhill
DeviantArt
http://bringerofdeathdbz.deviantart.com/
Tradutor:
http://dbzfanfictionsbr.weebly.com/

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