Aula 12 – Cópias de Segurança e Configuração de data e hora
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Aula 12 – Cópias de Segurança e Configuração de data e hora
Administração de Sistemas Operacionais Prof.: Marlon Marcon Cópias de Segurança Aula 12 Importância de gear cópias de segurança Dados são muito valiosos; Custa muito tempo e esforço recriá-los, quando isso é possível; Exemplo: Fotos; Resultados de experimentos; Importância de gear cópias de segurança Devido ao valor dos dados, é um um bom investimento proteger os dados e ter procedimentos que evitem sua perda; Há basicamente quatro razões para perda de dados: Falhas de hardware; Problemas em programas; Ações Humanas; Desastres Naturais. Falhas de hardware Apesar dos hardwares novos serem mais confiáveis, eles ainda podem ter panes espontâneas sem aviso prévio; O componente de hardware mais crítico é o disco rígido; Falhas de software Softwares modernos não tendem a ser mais confiáveis, um programa como uma rocha é uma exceção e não uma regra; Falhas humanas Humanos Seja também são pouco confiáveis; por erros que possam cometer ou por tentativa mal intencionadas de destruir dados. Desastres naturais A natureza pode não ser diabólica, mas pode gerar danos; Chuvas e excesso de calor podem causar danos; Cópias de segurança Cópias de segurança são uma forma de proteger os investimentos em dados; Se tivermos diversas cópias dos dados, e perdermos um dado destes, o custo de restauração será muito menor; Cópias de segurança Parte do trabalho da geração das cópias é estar seguro de que elas funcionam. Ninguém gostaria de perceber que suas cópias nçao funcionam; Dispositivos de backup Devemos levar em conta os seguintes quesitos para escolher um dispositivo de backup: Custo: Importante Confiabilidade: Os dados devem ser mantidos por anos; Velocidade: menos importante; Disponibilidade: Uma mídia poderá ser usada daqui há alguns anos. Exemplo: disquete. Utilidade: Possibilidade de reutilizar é uma boa alternativa. Meios comuns de realizar backup. Discos óticos (CDs, DVDs, BluRays etc) Flash Drives Fitas magnéticas Disquetes HDs... Alternativas de manter os dados seguros RAID Dados SVN na “nuvem” RAID O sistema RAID consiste em um conjunto de dois ou mais discos rígidos com dois objetivos básicos: 1 - Tornar o sistema de disco mais rápido (isto é, acelerar o carregamento de dados do disco); 2 - Tornar o sistema de disco mais seguro, através de uma técnica chamada espelhamento. RAID 0 Aumenta a velocidade de acesso às informações; Dados menos confiáveis RAID 1 Garante maior confiabilidade dos dados Acesso aos dados muito mais lento RAID 5 Maior rapidez de acesso e confiabilidade dos dados que os anteriores. Backup na “nuvem” Existem muitos serviços na internet que possibilitam realizar backup das informações na “nuvem”. Serviços geralmente caros e a confidencialidade dos dados é contestável. Exemplo: Dropbox, Ubuntu One, Google Docs etc. Subversion - SVN Sistema de controle de versão; Muito utilizado em empresas de desenvolvimento de software; Possibilidade de reverter alterações; Armazena quem realizou a alteração dos dados. Dados são concentrados em um servidor único. Ferramentas de backup Há diversas ferramentas que podem ser utilizadas para gerar cópias de segurança; As mais tradicionais são: tar cpio dump Tipos de cópias Cópia Normalmente mais demorada; Armazena todos os dados; Cópia total: incremental: Armazena somente as alterações em relação à cópia total; Geração mais rápida, porém recuperação lenta. Tar e cpio O tar e o cpio são similares no ponto de vista de backup; Geram arquivos de backup para a grande maioria dos sistemas; Não levam em conta o sistema de arquivos para gerar as cópias; Foram criados para realizar arquivamento originalmente. Dump Lê o sistema de arquivos diretamente; Foi criado especificamente para geração de cópias de segurança; Ler diretamente o sistema de arquivos traz algumas desvantagens, como por exemplo, um dump realizado em um sistema de arquivos ext3 somente funcionará neste sistema. TAR tar (abreviatura de Tape ARchive), e apesar do nome o seu uso não se restringe a fitas magnéticas. Ele se tornou largamente usado para armazenar vários arquivos em um único, preservando informações como datas e permissões. TAR Comando tar [parâmetros] [-f arquivo] [-C diretório] [arquivos...] TAR Parâmetros: -c - cria um novo arquivo tar; -M - cria, lista ou extrai um arquivo multivolume; -p - mantém as permissões originais do(s) arquivo(s); -r - acrescenta arquivos a um arquivo tar; -t - exibe o conteúdo de um arquivo tar; -v - exibe detalhes da operação; -w - pede confirmação antes de cada ação; -x - extrai arquivos de um arquivo tar; -z - comprime ou extrai arquivos tar resultante com o gzip; -j - comprime ou extrai arquivos tar resultante com o bz2; -f - especifica o arquivo tar a ser usado; -C - especifica o diretório dos arquivos a serem armazenados. Utilizando o tar – gerando backup Comando: tar –create –file /dev/ftape /usr/src Podemos comparar se a cópia foi gerada corretamente: tar –compare –verbose –f /devftape Utilizando o tar – gerando backup Para gerar cópias incrementais: tar –create –newer „8 Sep 2010‟ –file /dev/ftape /usr/src –verbose Utilizando o tar – restaurando backup Comando: Podemos extrair ainda diretórios específicos: tar –extract –same-permissions –verbose –file /home/fd0H1440 tar xpvf /dev/fd0H1440 /usr/src/bugs.h A opção –list exibe os arquivo presentes na cópia. tar –list –file /dev/fd0H1440 Arquivos compactados Cópias de segurança costumam utilizar muito espaço; Para reduzir, tais cópias podem ser compactadas; No linux podemos utilizar o programa gzip Arquivos compactados No linux, as principais ferramentas para compactação de arquivos são: Gzip – extensão tar.gz Bzip2 – extensão tar.bz2 Ambos são ferramentas para compressão sem perdas; Criando arquivos compactados Criando um arquivo .tar O arquivo .tar é um aglomerado de arquivos, para criálo use a sintaxe: tar -cf arquivo.tar arquivo1 arquivo2 diretório1 diretório2 Com isso você colocou todos os arquivos juntos dentro de arquivo.tar. Criando um arquivo .tar.gz Agora pegue aquele arquivo .tar que você criou e execute: gzip -c9 arquivo.tar > arquivo.tar.gz Seu arquivo foi compactado! Para descompactar use: tar -xzvf arquivo.tar.gz Exemplos tar Para tar -zcvf arquivos.tar.gz arquivos/ (comp.) tar -zxvf arquivos.tar.gz (descomp.) Para compactar arquivos em tar.gz: compactar arquivos em tar.bz2 tar -jcvf arquivos.tar.bz2 arquivos/ (comp.) tar -jxvf arquivos.tar.bz2 (descomp.) Arquivos compactados Arquivos compactados podem gerar problemas; Caso um simples bit esteja com problema, todo o restante do arquivo pode ser inutilizado; Isso aumenta ainda mais a importância de se fazer backups constantemente. Rsync Rsync, é um programa que sincroniza remotamente os dados entre duas máquinas. Além das propriedades de segurança, o rsync utiliza o protocolo remote-update, o que aumenta significativamente sua velocidade e diminui a quantidade de dados transferidos, pois são trocados entre os servidores somente as diferenças entre dois grupos de arquivos. Rsync Ao executar um rsync do seu desktop para o servidor, somente os arquivos alterados serão enviados por upload; Rsync é quase que um pacote default em todas as distribuições. Rsync - Instalação No debian: apt-get install rsync; Para a comunicação entre duas máquinas com rsync funcionar, será necessário: o programa rsync instalado em ambas as máquinas; o servidor SSH (sshd) rodando no servidor. Utilizando o Rsync Sincronizando diretórios locais rsync -Cravzp /home/user/artigos/ /var/backups/artigos/ Sincronizando arquivos locais para um servidor remoto rsync -Cravzp /home/user/artigos/ [email protected]:/var/backups/artigos/ Utilizando o Rsync Sincronizando arquivos do servidor para sua máquina local rsync -Cravzp [email protected]:/var/backups/artigos/ /home/user/artigos/ Listando arquivos do servidor rsync -Cravzp [email protected]:/etc/ Configuração de Data e Hora Fusos horários As horas são medidas baseadas em fenômenos regulares de alternância dos períodos de luz e escuridão; O tempo total de luz e escuridão varia com o tempo, porém existe um marco que não muda, o meio dia. O meio dia é a hora que o sol está no seu ponto mais alto. Fusos horários Como a terra gira e é redonda, o meio dia também varia, criando assim o horário local; Para realizar comunicações com outros países, era necessário padronizar um horário, assim surgiu o horário universal (GMT – Greenwich Mean Time). Fusos horários Por diversas razões os países adotam horários alternativos como por exemplo o horário de verão. Os fusos horários são calculados baseando se em GMT, por exemplo o Brasil está há GMT-3 O linux reconhece todos os fusos horários existentes; Tudo que o administrador precisa fazer é selecionar o fuso corretamente. O usuário também pode mudar seu fuso da maneira que desejar. Relógios de hardware e software Os computadores possuem relógios de hardware mantidos por uma bateria; O relógio de hardware pode ser ajustado por meio da BIOS; O kernel acompanha o tempo utilizando um relógio de software, que apenas é inicializado com a hora do de hardware. Relógios de hardware e software Após configurado o kernel gerencia sozinho o seu relógio; Como o relógio de hardware pode não conhecer os fusos horários, o kernel gerencia os fusos horários internamente. Exibindo a hora O comando date apresenta a data e hora atual com fuso horário; O comando date –u mostra o horário universal; Alterando a hora O comando date também pode ser usado para configurar o horário do relógio do kernel: #date 04062200 O comando hwclock sincroniza os relógios de software e hardware #hwclock –systohc #hwclock –hctosys Ajustando a data e hora via rede Podemos atualizar o horário pela rede, usando os comando rdate ou netdate. Ambos verificam o horário em um computador remoto e podem ajustar o horário do computador local; Ao executar um desses comandos regularmente, o computador local estará sicronizado ao remoto. rdate Exemplos: rdate –s ntp1.fau.de (Altera a hora) rdate –p ntp1.fau.de (Apenas imprime a hora correta)