editorial - Paróquia da Maia

Transcrição

editorial - Paróquia da Maia
FEVEREIRO 2012
ANO XXIII - N° 245
BOLETIM DE INFORMACAO PAROQUIAL
PUBLICAcA0 MENSAL
Preco avulso: 0,50
EDITORIAL
Uma Paroquia é um espaco onde todos, os que nela vivem, sio
chamados a participar.Hoje, nos nossos dias, o dinamismo da fe passe
pela colaboracao de todos e nao so de alguns que tudo "tern de fazer"
pelos outros, sofrendo incompreensoes e reparos dos que nunca
fazem nada a nao ser semear incompreensees que alguns engolem
sempre, sempre foi assim.
S. Paulo, na sua Marta aos Corintios, 12, fala dos carismas ou
dons que cada um recebe como dons do Espirito Santo, "que os
distribui a cada urn conforme the apraz. Corn efeito, o corpo é urn e,
nao obstante, tem muitos membros, mas todos os membros do
corpo, apesar de serem muitos, formam um so corpo. Assim tambem
acontece corn Cristo...Ora, vos sois o corpo de Cristo e sois os seus
membros."
E ste capitulo, bem como o seguinte , deveriam ser meditados
e assumidos por quern quer ser cristio.
http://www.paroquiadamaia.net
Ern breve, iremos comecar o tempo da Quaresma, urn tempo
extraordinario para todos nos, pois é de vivencia da Paixao e Morte
de Cristo que nos leva a celebracao da Sua Ressurreicao. Isto implica
converse°, penitencia, perdao.
Cada urn pode fazer o seu caminho, mas o de Cristo nao é
recreacio propria mas é de Cristo que cada urn torna seu, sabendo
que Ele esti corn todo aquele que toma a serio a cruz de cada dia e
0 segue, pois quern nao faz nao é digno d'Ele.
Estamos todos inseridos num grupo, pois sabemos que o caminho de Cristo so é possivel quando se esti inserido numa comunidade, neste caso, na Paroquia, que é espaco para que cada urn seja
ajudado e ajude.
Quaresma tempo de verdade que ajudara, sendo vivida como
crentes, a olhar a vide e tudo a luz Pascal e assim a converse° sera
querida.
PDJ
[email protected]
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
CONSULTANDO A HISTORIA
Na reuniao da Junta de Paroquia de S. Miguel de
Barreiros realizada em 27 de maio de 1900, foi abordada a
degradagao da casa da Fabrica da Igreja e aventada uma
approvacao superior para ampliacao e reconstrucao em vista
da alludida casa nao ter as cumunidades necessarias para a
hipotese para a solucio deste problema: "(...) Aberta a
guarda das alfaias da egreja. / E sendo isto appreciado e
discutido por toda a Junta, a mesma a approvou por unani-
sessio pelo Senhor Presidente, foi dito que attento a actual
casa da fabrica da egreja estar ja muito arroinada, se torna
necessario mandar tirar planta e orcamento e remete-lo
midade, e se resolveu enviar a sua approvacio superior para
os seus devidos e legaes effeitos. Nao havendo mais nada a
tratar foi encerrada a sessao. (...)"
Maria Artur
ATOS SIMPLES, MUDAM TUDO
UI
No passado dia sete de Janeiro vivemos, os que estiverem presentes, uma experiencia grande da Epifania.
Escrevo estas linhas num momento em que todos pensamos que o mundo, tal qual o imaginamos, podera desabar a qualquer
momento, nonneadamente quando olhamos para a uniao Europeia tal como a idealizamos. Os gregos correm o risco de ser
"convidados" a sair do Euro, os portugueses fazem tudo para o evitar, nao estando muito certo se a cura imposts por quern nos
emprestou dinheiro para pagar contas de medio prazo, nao vai deixar a nossa economia sem conserto durante uma boa decada.
Daqui o tftulo do meu artigo deste nnes.
S. MIGUEL DA MAIA
Nao compensa muito imaginarmos o que nos pode acontecer, sera mais importante realizar
Proprietario e Editor
o que tiver de ser feito, sem olhar para tudo o que nos rodeia.
Paroquia da Maia
Foi neste sentido e corn algum risco que decidimos, no secretariado da catequese, celebrar
Director
o dia de Reis de urn modo completamente diferente do que foi nos ultimos anos. Por urn lado,
ee
nao deixar passar o dia de Reis sem uma celebracao adequada, por outro criar urn momento de
verdadeira partilha entre todos os que participaram, pedindo-se a cada familia que oferecesse algo
para urn Leila° a favor do Lar de Nazar& As famflias presentes, de todos os anos de catequese,
participaram de uma forma muito positiva, tendo sido leiloadas, no proprio dia, as ofertas que nao
se puderam guardar. As restantes esti° reservadas para urn novo evento, ou eventos, a definir
durante este trimestre.
Nao é facil marcarmos as datas de tal forma ficamos de repente "inundados" de iniciativas
procurando angariar fundos para a construcao delta obra. Ainda bem que assim é, no entanto,
o mais importante de todos ester acontecimentos é o despertar da consciencia de que, pequenos
atos, todos somados, podem tornar realidade uma grande obra.
Vai valer a pena ver o dia da inauguracao do Lar de Nazar&
Jose Manuel Dias Cardoso
FESTAS DA CATEQUESE
Chefe de Redaccio
P. Domingos Jorge
Colaboradores
Ana Maria Ramos
Angelo Soares
Antonio Matos
Arlindo Cunha
Carlos Gomes
Conceicao Dores de Castro
Henrique Carvalho
Higino Costa
Idalina Meireles
I° ano - " Festa da Familia"- 26 -05-2012
- Sabath) ,Missa das 19h
Jose Carlos Teixeira
Jose Manuel Dias Cardoso
2° ano
"Festa do Pai Nosso" - 02 - 06 - 2012 - Sibado ,Missa das 19h
Luis Si. Fardilha
3° ano
"Festa da Eucaristia" - 03 - 06 - 2012 - Domingo ,Missa das Ilh
Manuel Machado
4° ano
"Festa da Palavra" - 09 - 06 - 2012 - Sabado ,Missa das 19h
Ma Artur C.Aratljo Barros
5° ano
"Festa do Credo" - 16 - 06 - 2012 - %bad° ,Missa das 19h
6° ano
" Profissio de Fe" - 17 - 06 - 2012 - Domingo ,Missa das 11 h
7°, 8°, 9° e 10° anos
10 - 06 - 2012 - Domingo, Missa das 19h
I la Ano - Confirmacio -
1
de Juiho - Paroquia de Corim., as 15h30.
Ha que ajuntar a esta Catequese a Catequese dos Adultos.
Vamos
estruturi-la pois sio ji muitas as realizac8es e encontros que tem
eesta finalidade
Ma Fernanda 01. Ramos
Maria Lida Dores deCastro
Ma Luisa C.M. Teixeira
Maria Teresa Almeida
Mario Oliveira
Paula Isabel Garcia Santos
Teresa Oliveira Santos
Correspondentes
Varios (eventuais)
CPM
0 Curso de preparacio para o Casamento (Sacramento)
comeca, no dia 3 de Margo, ,as 2Ih00.
Sera no Auditorio da Igreja de Nossa Senhora da Maia.
Col. na Composicao
Joao Aldo
Jose Tome
Tiragem
1500 exemplares
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 2
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
MOVIMENTO DEMOGRAFICO
Mes de Janeiro
BAPTIZADOS
8 - Maria Miguel Moreira Ribeiro da Silva
14 - Santiago Ricardo Vieira
28 - Maria Teresa Aroso Pereira Souto e Castro
OBITOS
5 -Manuel Fernandes de Azevedo (65 anos)
10 - Manuel da Silva Barros ( 79 anos)
13 - Fernando Augusto Neiva ( 60 anos)
15 - Ma Arminda da Conceicao Teixeira (80 anos)
22 - Joaquim Nunes (85 anos)
27 - IT Isabel de Oliveira Gonsalves (64 anos)
31 - Jose Laurinda Ferreira de Oliveira (79 anos)
Pro - VOCK.A0,
Vocacoes
tres constatap:les, uma
cluvida e urn
por vocacio
natureza urn animador vocacional,
que di as raze-es da sua resposta
pessoal e provoca nos outros a des-
desafio
coberta e a resposta ao chamamento
de Deus.
No mes passado anunciamos
vigilia
uma
Das paroquias da Maia, onde este
Forum foi anunciado aos parocos e
vocacional
vicarial em San-
ta Maria de
Avioso, prepa-
rada em conjunto pelas equipas vocacionais de Gueiffies e
Maia, integrada na cadeia de oracio "Rogai". Esperavamos
divulgado por cartazes e nas nnissas, ninguern!!!
Tannbem no primeiro sabado de Fevereiro, numa iniciativa
conjunta de dois secretariados diocesanos de pastoral, o da
Juventude e o da Familia, realizou-se uma Jornada corn o
tema "Familia e Juventude em Comunhao".
Foi urn dia muito rico, pela riqueza das comunicacoes e
proporcionar uma ocasiao de experiencia comunitaria
alargada e assim "provocar" as restantes paroquias da
vigararia da Maia para que constituam tambern as suas
testemunhos e pela diversidade de espacos de partilha, que
congregou para cima de 350 pessoas de toda a diocese.
Quantas pessoas O. da Maia? Zero!! E das 18 parOquias da
vigararia da Maia? A volta de uma duzia!
equipas vocacionais.
A iniciativa foi bem acolhida pelos parocos que se connprometerann a difundi-la e motivar a participack.
Que concluir?
Quais sio as nossas preocupacoes e prioridades
Mas, alem do paroco, que presidiu, urn missionario
A nossa vida de cristios é uma caminhada de resposta a urn
chamamento - vocacao - ou estamos apenas a "ir na onda",
comboniano, o Carlos a animar os canticos e as duas
equipas, so, urn pequeno grupo de cristios de Avioso
participou. Eramos menos de 30 pessoas!!!
No primeiro fim de semana de Fevereiro, os Mission&
rios Combonianos organizaram o Forum Vocacional.
Participaram ativamente umas 50 pessoas, de varias origens geograficas, idades e concretizaci5es vocacionais;
atraves de comunicacoes, paineis de testemunhos, tempos
de oracio e de dialog° em grupos, refletiram sobre a sua
responsabilidade enquanto cristios ativos, percebendo
que todo o cristio, e por conseguinte todo o leigo, é por
como cristios?
sem nos questionarmos nem procurarmos ir mais alem?
Que Igreja somos e que Igreja querennos ser?
Apesar destas desilusoes, acreditamos que Deus nao esti
a dormir e, na medida da nossa °rack e trabalho perseverantes, hi-de fazer desta comunidade uma Igreja de chamados, alegres na vivencia da sua vocacao e testemunhas do
Deus que em todos habita.
Vem ai a Quaresma, tempo de nos examinarmos, corrigir
rumos e renovar forcas. Que seja um tempo vocacional,
em que saibamos pOr-nos I escuta e a disposicio de Deus!
EquipaParoquialVocacional
Promessas Agrupamento 95 - Maia
Atreve-te a ser Escuteiro
saibam "Escuteirar" porque os tempos mudam, mas os
valores permanecem. Depois da cerimonia das Promessas, o Agrupamento participou na Eucaristia.
Prometer é comprometer-se corn Deus, corn os outros
e consigo proprio. 0 momento da Promessa é sempre urn
A festa continuou depois na sede onde se juntaram
marco importante no percurso de cada elemento. E o
momento em que cada urn assume a vontade prOpria
perante todos de ser Escuteiro. Toda a preparacio e
conhecimentos que vio adquirindo converge para urn
momento de vigilia e reflexao sobre o compromisso de
este evento tio importante para o Agrupamento.
elementos e familiares urn grande convivio para assinalar
TeresaOliveiraSantos
fazer a Promessa de Lobito ou de Escuteiro. No passado
dia 28 de Janeiro, o Agrupamento 95 Maia celebrou as
Promessas dos seus elementos. Lobitos, Exploradores,
Pioneiros e Canninheiros, num total de 26 elementos,
fizeram a sua Promessa perante Deus, o Agrupamento,
Pais e Amigos.
0 desafio lancado, nao so para aqueles que fizeram
Promessa pela primeira vez, mas paratodos os escuteiros
foi "Atreve-te": a conhecer +, descobrir +, construir + e
viver +. Porque cadavez mais é preciso cada urn de nos ter
a coragem de seguir o caminho certo, nnesmo que seja o
mais dificil. Queremos que cada vez mais, os elementos
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 3
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
CENTRO SOCIAL
Parece que entrou na rotina a nossa Ceia dos Sos, a que eu acrescento, tambern dos
marginalizados e auto- marginalizados, levada a efeito em vesperas do ultimo Natal.
Digo isto porque ninguem falou dela no nosso Ultimo Boletim Paroquial. Apenas dual
fotografias deslocadas do contexto na pagina quatro, que eu interpretei como uma severs
interpelacio I minha pessoa por eu nada ter escrito acerca dela neste espaco que me esta
reservado, deram conta daquele comovente convivio natalicio.
Assim, sobreponho-me a quern dela deveria ter falado porque mais interveniente, para
dizer-vos que naquela ceia se descreveram as mais belas *Inas dos Evangelhos,
principalmente no que toca a «...tive fome e destes-Me de comer, tive sede e destes-Me
de beber, andava nu e vestistes-Me, estava na prisio e visitastes-Me ...»
Em muitos dos convidados e na jovem Carina Sofia que oito dias antes entregara a sua
alma a Deus, eu pude ver o fracasso da minha actuacio junto de cada um deles para
demove-los da vida complicada por onde optaram enveredar.
Tantas vezes eu "corri" para casa da Carina, primeiro no bloco 60 do Bairro do
Sobreiro e, depois, na Rua Clotilde Ferreira da Cruz, a tentar tira-los do alcool que
desequilibrava todo o sistenna organizativo da sua familia!
Ainda no mesmo bloco deparei-me corn
o Paulo Jorge, corn 13 anos apenas, que nao
suportava a escola, mas reparava, corn mui-
PRECE
Gosto de olha-Lal...
Transmite-me paz,
Di-me conflanga...
As trevas se esbatem
E a luz se estende
Em raios de esperanca.
A serenidade
Que Seu rosto emana
Me envolve a alma...
Doce sensagio
De tranquilidade,
De leveza e calma,
Senhora da Maia,
Aceita esta prece:
Roga pelos que sofrem,
Pelos desamparados;
Roga pelos jovens,
Pelos nossos idosos,
Pelos desempregados.
ta mestria, a porta da nossa sede sita na
torre urn, todas as bicicletas que os amigos
!he traziam para ele Ihes dar um jeito.
Recomendei-o a um garagista de bicicletas
na Rua Coronel Duarte Pacheco e ele la o
meteu condicionado ao risco da fiscaliza-
cao por ser ainda menor. Como, por
o fiscal apareceu, o Paulo foi despe-
Senhora, obrigada
Pela Vossa luz,
Pelo Vosso amor.
Dal-nos esperanca
Num mundo melhor
Corn mail brilho e con
Ana Maria Ramos
dido contra a vontade do patrao, apanhado pela droga e morreu de
orvedose corn apenas 18 anos.
A alguns que estiveram na ceia ja. Ihes havia arranjado bons empregos - e aqui é justo lembrar o Senhor Doutor
Dias Leitio que tanto me ajudou nesta actividade - mas que, por "falta de cabecinha", nao foram capazes de aguentar
o que Ihes garantiria uma vida estivel e mais detente.
Agora é o Estado que os vai amparando corn urn pequeno subsidio que mal chega para as necessidades da sua
dependencia do tabaco, das drogas ou e do alcool, as Conferencias Vicentinas e a Santa Casa da Misericordia que Ihes
va'o garantindo os agasalhos e o sustento alimentar, a ver se Ihes é o bastante para nao andarem a roubar.
Pernoitam onde podem, naquele predio a poente do Novo Rumo cuja construcao foi interrompida, na Rua do Viso
numa casa em ruinas onde deitaram abaixo os tijolos que tapavam as portas para nelas puderem entrar, etc., etc..
Sio estes os pobres de espirito de que nos falam os Evangelhos, mas tambem os sacrarios onde Jesus Cristo nos
disse que Se revelava.
Manuel Machado
0 coracio da criacio
corn base na sua experiencia individual que John Main - monge beneditino - nos transmite de urn modo claro e
entusiasmante a arte de meditar.
E
A meditacio é uma disciplina, urn tempo de paz e de silencio, que dia a dia afectara todas as areas
John Main
0 corocao do criocao
bleditoglo: urno fame de libedor
Deus rod Mundt,
da nossa vida, conduzindo-nos a Harmonia que existe dentro de nos.
A meditacio e o aprender a meditar sac) processor graduais ern que o mais importante é a
pratica.
Uma palavra-chave, o "mantra": maranatha ("Vem, Senhor") - recitado sem cessar, durante 20/
30 minutos ao principio e ao fim de cada dia, no silencio, na quietude e corn a reverencia merecida
- permite-nos aprender a ir as profundezas do nosso ser, de ir ao encontro do Espirito de Amor
que em nos habita.
A meditacio é o grande caminho de purificacio que nos ajuda a certificar que o nosso espirito
esta sempre limpo, brilhante, aberto ao poder do Espirito de Deus.
Temos de meditar todos os dias, recomenda-nos ainda, John Main, o fundador da Comunidade
Mundial de Meditacio Crista, ja que na simplicidade da nossa meditacio preparamos os nossos
coragoes para ficarmos absolutamente abertos ao poder de Deus.
Maria Fernanda e Maria Teresa
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 4
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
EQUIPA PAROQUIAL DE PASTORAL FAMILIAR
E. P.P.F
A Equipa da Pastoral Familiar da Maia promoveu a Festa
Paroquial da Familia, no dia 15 de Janeiro.
Uma pagela foi distribuida uma bonita pagela com Sagrada Familia,com a °racks da Familia e o Cantico "M in ha Prece,
Senhor, e as criancas na Eucaristia das I I h distribuiam as
mks uma flor de papel trabalhada.
Em todas as celebraciies houve urn gesto a traduzir esse
dia e houve recolha de alimentos, brinquedos, roupas,
calcado, dinheiro. A generosidade umtrapassou as perspec-
Maria Luisa e Jose Carlos Teixeira
Jorge Lopes
Liclia Mendes
David Barbosa
Maria Elizabete e Jorge Real
P.Domingos Jorge
Contactos:
917373873 - 229482390
966427043 - 229416209
916746491 - 965450809
229448287 - 917630347
229486634 - 969037943
962384918
tival mail optimistas.
Tudo o que veio demorou algumas noitas a ser acondicionado para ser distribuido.
Aquela Caixa "de Correio" colocada a entrada das nossas Igrejas (Senhora da Maia
e Santuario) trouxeram-nos revelagaes... Continuam la para receber os pedidos de
ajuda, nao so material, mas tambern de atendimento e ajuda para outros problemas que batem a porta das familias.
No dia 5, 19h00, celebramos a "Festa da apresentagio das criancinhas nascidas em 201 1(12) e bencio das macs. Foi uma
celebracio que marcou a todos os que tomaram parte. Aberta a todos mas nem todos quiseram aparecer.
Estes acontecimentos sao sinais que traduzem que a familia é comunhao e o casal, celebrando o sacramento do
matrimOnio, torna-se sinal de Deus.
A Equipa vai continuar a lancar desafios e a apontar rumos.
Este Ano, a nivel da Dioces, a Familia ocupa lugar primordial no seu piano pastoral. Assim tambern na Paroquia.
www.paroquiadamaia.net pdj @paroquiadamaia.net
Navegue
Conferencia Vicentina
Vivemos tempos dificeis. Todos sabemos que a crise
tem afetado muitas familias, e que ha de facto, muitas
pessoas a passarem por dificuldades. A forma feroz como
a crise se instalou, atirou para situacaes aflitivas muitas
pessoas que ate agora tinham uma vida estivel.
A sociedade, de uma forma geral, esta atenta a esta
realidade, e, contrariamente ao que muitas vezes acontece, nao se alheia do problema. Sao sintomaticos os suces-
sivos recordes de &divas que o Banco Alimentar tern
atingido a medida que a crise se vai agudizando. E igualmen-
te revelador o sucesso da campanha de recolha de bens
que a Pastoral Familiar promoveu na nossa Paroquia no
inicio de Janeiro.
Sente-se que ha em muitas pessoas a vontade de
ajudar mas esbarram muitas vezes na dOvida de saber a
quem e como.
Atenta a esta realidade, a Conferencia Vicentina da
Maia, ira ao longo deste ano promover diversas iniciativas
com o objetivo de sensibilizar e informar a comunidade
sobre a nossa atividade.
Certamente jatodos ouviram falar sobre os vicentinos,
mas poucos sabem quem somos, como atuamos e de que
forma podem colaborar connosco.
A primeira destas iniciativas decorrera no fim de
semana de 25 e 26 de Fevereiro (inicio da Quaresma).
Iremos estar presentee em todas as Eucaristias para
divulgar o nosso trabalho e os nossos contactor, e estare-
r- A Equipa vai continuar a lancar desafios e a
apontar rumos.
Este Ano, a nivel da Dioces, a Familia ocupa
lugar primordial no seu piano pastoral. Assim tambem na Paroquia a Familia e a Juventude ocupa
I lugar primeiro .
mos disponiveis para esclarecer qualquer questio que
nos queiram colocar.
A esta, seguir-se-ão outras awes e campanhas, que
estamos certos que irk ter o habitual acolhimento caloroso e empenhado da nossa comunidade.
Carlos Costa
- S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 5
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
NA ONDA DE BEM-FAZER
Sera que volto a imagem da Gota no Lago, encontrando
nela ajuda para expressar o que pretendo? Acho que sim.
E que, mesmo sem lago e sem gota de agua, muitas vezes
vejo o desenrolar da vida, ou melhor, o desenrolar de
certos acontecimentos como o efeito de uma gota de agua
no lago. E uma ondulacio suave, que em aguas espelhadas,
pela queda de uma insignificante gota de agua, embora
podendo ser quase imperceptive!, forma uma sequencia de
circulos que aumentam gradualmente de tamanho e fazem
corn que a superficie daigua parada, adquira movimento de
ondulacao crescente. E belo e transmite uma sensacao de
expansio.
A Equipa da Pastoral Familiar da nossa Paroquia, lancou
como que a tal gota no lago, ao fazer o apelo, a assembleia,
em todas as celebracoes da Eucaristia do fim de semana dos
dias de 7 e 8 de Janeiro, para que a Celebracao da Festa da
Familia que seria no fim de semana seguinte tivesse como
sinal, importante, o sentido de partilha e solidariedade das
familias da nossa comunidade, para corn aqueles que poderio estar a sentir carencias na sua vida face a realidade de
novas dificuldades que a sociedade portuguesa esti a
sofrer.
E surgiu verdadeiramente uma grande e maravilhosa
onda de solidariedade. Gracas a Deus!
Foram recolhidos a entrada das duas Igrejas todos os
bens que as pessoas quiseram e puderam trazer para dar:
Uma boa variedade de generos alimenticios nao pereci-
e partilharem corn amor num gesto que podera possibilitar
o alivio de alguma carencia na vida de outros. Continuam
a chegar aquelas caixas, indicacao de novos contactos,
pelos quais os elementos da equipa da Pastoral Familiar
chegam ao conhecimento das pessoas e respectivas situacaes a apoiar. E assim a onda de bemfazer se alarga e
estendera ao longo do ano, conforme os novos casos que,
infelizmente, se preve que irao surgindo e que, tambern,
em conjugacao corn os Vicentinos, e outros organismos, se
procurara apoiar. Sendo desejo de todos, que os cuidados
cheguem efectivamente num sentido de algum apoio material dentro do que se dispoe e essencialmente em atitu-
des de atencio, carinho e mensagens de esperanca e
encaminhamento para possiveis solucoes de problemas
nas familias, para cujo campo de accio esti vocacionada a
equipa da Pastoral Familiar.
Como uma pequenina gota, o contributo de cada urn,
junto ao de tantos outros, adquire a capacidade de uma
onda que pode ter for-ca para mover ou remover o que em
pensamento na logica do individualista nunca seria possivel.
E se a gota é para lancar o bem, end() a onda que ela
gera tern a forca do infinito porque nela estao os Dons de
Deus.
M. Luisa C. M. Teixeira
veis, muita roupa e calcado, desde roupa para bebe,
crianca, homem, senhora e alguma roupa de cama. Foi
emocionante ver, nos momentos que antecederam qualquer uma das Missas as pessoas a chegar carregando as suas
sacas. Tambem houve quem desse dinheiro. Rapidamente
se conseguiu recolher uma grande quantidade de bens de
primeira necessidade, que, como foi anunciado, seriam
recebidos para distribuir a quem deles necessitar e, desse
modo, a onda continuara a espalhar-se. Chegara, em
beneficio daqueles, pelo qual ela nasceu.
Nao foi facil separar e lotear tanta roupa e calcado que
enchiam as sacas. Mas corn os bravos de mais ou menos
umas dez pessoas, logo numa das noites seguintes, tudo
ficou guardado em lugar improvisado na parte social da
Igreja Nossa Senhora da Maia, devidamente encaixotado
ou ensacado e identificado para permitir a entrega a quern
manifestar a necessidade.
Tendo chegado pela indicacao dos contactos deixados
nas duas caixas colocadas para o efeito nas duas igrejas, ao
conhecimento da equipa da Pastoral Familiar, algumas
situacaes de vidas corn dificuldades, necessitando de alimentos e roupas, a distribuicao comecou a ser feita de
imediato. Ja alguns dos casos em colaboracao corn o
conhecimento dos Vicentinos da Paroquia.
Sao, ji, varias as pessoas que puderam beneficiar do
que, tao amorosamente, foi entregue por tanta gente,
numa onda de solidariedade tao expressiva, nio so, nos
bens dados como nas palavras de apoio e incentivo a
iniciativa, pelas quais, se percebia a alegria de participarem
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 6
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
Para variar e apelando is novas tecnologias, ficam aqui duas propostas:
An.
Alguern corn° tu...
LI
Tes t e in n
ivo...
j,
Convidamos os leitores com acesso a Internet a conhecer alguns sites
vocacionais, onde podem encontrar testemunhos e outras reflexoes:
http://www.vocacoes.net/
http://www.pastoral-vocacional.org/
http://www.etpourquoipasmoi.org/
http://vocations.ceffr/
http://www.whynotpriest.org/
2°) Convidamos os leitores a rever as edicBes anteriores do boletim paroquial
e a reler os testemunhos vocacionais la publicados (tannbern podem encontra-los
no site da nossa paroquia).
Depois, gostivamos que, num texto breve, nos dissessem qual o testemunho que mais os interpelou e porque.
Podem usar o nosso e-mail provocacoes.maia @ gmail.com , entregar-nos diretamente ou na igreja, dirigido a esta
equipa.
EquipaParoquialVocacional
COMO 0 GRAD DE MOSTARDA
Das Oficinas de Omsk) e Vida
surgiu este Grupo
A NOSSA MENSAGEM:
Atempadamente, se entregara a calendarizacao dos
respectivos encontros, as tematicas a abordar e a designacao nominativa das pessoas que assumirio a responsabilidade de os desenvolver e de os assegurar.
Senhor Padre Domingos Jorge Duarte, desde ji, o
nosso reconhecimento e gratidio por ler a nossa mensa-
Este grupo gostaria de reforcar
a sua religiosidade, a sua forma
cristi de ser, de estar, de pensar e
de agir sobre o mundo envolvente,
procurando passar este testemunho junto do grande
co da nossa Connunidade Crista. Por esta razao, esta
decidido a avancar na reflexio e no estudo da Simbologia
Biblica. Mas, para tal, considera indispensivel a presenca e
cooperacao do seu paroco pois que o testemunho de fe
que o Senhor Padre Domingos Jorge Duarte !he tern
passado, faz corn que este grupo acredite que uma possivel
cooperacao corn o seu sacerdote nao so the estinnulara a
sua determinacao para urn estudo aprofundado sobre os
sIMBOLOS BI BLICOS como tannbem, olhara para o sacerdote como o apoio indispensavel, sempre que a preparacao dos encontros o exigir. Considera a sua presenca nos
encontros de comunicacao como imprescindivel, pois que
ninguenn melhor que o sacerdote, para enriquecer a nnensagem a transnnitir ou para trazer infornnacOes e esclarecimentos sobre os temas abordados em cada sessao.
No entanto, este grupo tern a plena consciencia que a
actividade religiosa do Sr Padre Domingos Duarte se
exerce, ultrapassando, muitas vezes, os limites da suas
possibilidades e, por esta razao, o facto de convidarmos o
sacerdote para cada encontro pUblico (o qual se realizara
uma vez por mes e sendo este apresentado por urn dos
elementos do grupo) e podermos contar corn a sua possivel adesio, representaria para o grupo a major das colaboracOes. Estando o nosso sacerdote presente, a nossa
tranquilidade sera outra, uma vez que a sua presenca e a sua
possivel intervencao representario a melhor das colaboracOes.
gem!
Na apresentacio a Paroquia foi dito
Corn certeza que tendes presentes as palavras sibias
e belas do Salmo 36 que se encontrann transcritas na
Capela do Santissinno junto ao Sacrario, que sao:
Como é admiravel 6 Deus
A vossa bondade
Na vossa Luz Senhor
veremos a Luz
Em Vos esta a Fonte da Vida
Estas palavras levam-me a convidar cada urn de vos
a participar no grupo que ira estudar os Simbolos Biblicos tais como: a Agua, a Luz, o Caminho, a Cruz e muitos
outros.
A verdade da palavra é expressa de muitas maneiras
e é fundamental compreender o que o Espirito Santo diz
nela. Para podermos escutar a voz do Espirito Santo que
nos fala na Bblia, é necessario a nossa vontade de
compreender atraves da linguagem humana, que sac, os
simbolos.
A Biblia é por excelencia o livro do Simbolos e estes
encontros levar-nos-ao a aprender a ler e interpretar a
Biblia corn major proveito.
Assinn, sintam-se convidados a participarem nos
encontros a realizar uma vez por mes, e em cada
encontro sera tratada uma das varias Sinnbologias Biblicas.
0 primeiro encontro ira abordar o Simbolo
Biblico: A AGUA e sera no dia 13 de Fevereiro,
pelas 21h30, no Centro Social Joao Paulo II, junto a
Igreja de Nossa Senhora da Maia.
Contamos convosco!
Maria Augusta Melo
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 7
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
Grupo de Jovens da Maia
Ano Novo, Promessas (Re)nova(da)s
Passou o ano 201 I e corn ele evidentemente varios
momentos e vivencias que ficarao na recordacao de cada urn.
Tanto positivos como negativos. E deveras grande a diversidade das situagoes e problematicas que existem hoje no Mundo,
alias caraterizadas por uma aceleracao crescente de mudanca.
Uma das principais, e que talvez mais rapidamente venha a
memOria, é a inevitivel crise econOmica que assola o nosso pals.
Mas esse é urn terra ji abordado por imensas personalidades
de variados grupos sociais, e por isso sem necessidade de
abordagem num meio de comunicacio e expressio como este.
Ate porque existem certamente mais e melhores motivos de
interesse de recordacio do ano transato. As dificuldades no
percurso de cada qual sempre existiram, existem e continuarao a existir, muitas vezes como sabemos de forma imprevisivel.
0 fundamental, passa por saber filtrar de cada vivencia, a
mensagem mais importante, e que muitas vezes se encontra
II camuflada" ou desprovida do que deve ser essencial.
A atual conjetura de situagoes sociais, econornicas, politicas e culturais reclama hoje, corn bastante for-ca., a acao do
cristao crente. Se o desinteresse sempre foi inaceitavel, o
tempo presente torna-o ainda mais culpavel, nao sendo portanto licito a ninguem ficar inativo. Porque "trabalho" é coisa
que ilk falta, e urn cristao jamais se deve conformar corn o que
alcancou, procurando sempre mais. Mais harmonia. Mais respeito. Mais amor. Mais esperanca. Mais comunhao. Mais solidariedade. 0 cristao apenas subsiste na procura diaria e constan-
te de valores como ester, do exemplo que Cristo nos deixou
e da forma como podemos ser Seus instrumentos. A Sua voz
ecoa permanentemente no intim° do proprio ser de cada
cristao. Tenta espelhar-se na imagem de Jesus Cristo, inserin-
do-se e envolvendo-se na Igreja como seu mennbro vivo,
tornando-se sujeito ativo da sua missa'o de salvacao.
Mas a nossa missao nunca acaba e o lugar "a sombra da
palmeira" nao pode ser nossa propriedade. Para esse lugar nao
faltam nem faltario inCinneros candidatos. E preciso anunciar,
transmitir a Boa Nova que Cristo nos deixou ha mais de 2000
anos. Porque se nao o tivessem feito ao longo destes 2 milenios,
neste moment° nao estaria por certo o caro leitor a ler artigos
deste tipo. E necessario continuar a difundir a mensagem de
Deus nos corgi:3es de quern ainda nao 0 reconhece devidamente. Para que seja possivel diminuir o numero de candidatos
aos cocos da palmeira. 0 cristao é inconformado e persistente
nos seus ideais e portanto deve ser constantemente inquieto
e nao se aconnodar. Aceitam-se sempre mais corajosos para
esta missal:). Porque nunca seremos demais, uma vez que por
Cristo e em Cristo todos tern o seu papel e lugar, consoante
a sua vocacio.
Assim, e tipicamente ern inicio de mais um novo ano civil,
novos desejos sao idealizados, promessas renovadas, objetivos
reformulados. Para quern aprecia a popular tradicao das uvas
passas na primeira noite do ano, certamente pensou nessas
metas que gostaria de concretizar ern 2012. Ou pelo menos
nalgumas delas. Sera que alguma dessas uvas foi dedicada a
nossa obrigacao enquanto cristios? E dever de qualquer
cristao contribuir para urn Mundo melhor, mais harmonioso,
para uma comunidade mais unida no amor altruista ao proximo.
Para uma comunidade mais forte espiritualmente. Existem na
nossa paroquia varios grupos associados ao desenvolvimento
sustentado do sentido de dever cristao. Cada urn deles corn
diferentes fins. Mas todos eles em sintonia na busca do objetivo
essencial de servir a Deus. Portanto, existem diversificadas
formas de o fazer no nosso dia-a-dia. Basta permitirmos que
Jesus toque nos nossos coracoes e na nossa mente. Ern prol de
uma Igreja mais viva e mais preponderante na vida do ser
human°.
Jobe Besse
Os jovens e o desemprego
Todos os dias somos confrontados
corn noticias que nos alertam para a
dificuldade que os jovens, mais concreta-
mente os recem-licenciados, tem em
encontrar emprego e, quando encontram muitas vezes nao fazem o trabalho
que estavam a espera. Diz-se que a culpa
advern do facto de existirem demasiados
licenciados e mestres para a oferta de
emprego contudo, fara sentido num pals
corn urn baixo nivel de qualificacao abran-
dar o acesso ao ensino superior apenas
porque ha desempregados licenciados?
Na minha opiniao, a resposta é nao.
Portugal precisa de mais licenciados sen-
do tal facto muito importante para a
competitividade do pals e, para alem
disso, continua a ser essencialmente uma
mais valia para quern detain essa qualifica-
cao quer ern termos profissionais quer
em termos pessoais.
Apesar do desemprego entre licenciados ter crescido e se ter aproximado
do nomero de vagas que abre todos os
anos no ensino superior, ter uma licenciatura ou urn mestrado continua a ser
importante para entrar no mercado de
trabalho e, nao menos importante, é uma
garantia de que se tera urn emprego corn
mais estabilidade, melhor remuneracio e
corn nnaiores possibilidades de progressao na carreira do que urn nao licenciado.
Ao que acresce que urn licenciado, quando fica desempregado, tende a ficar menos tempo sem trabalho do que urn nao
licenciado.
Nada disto impede que, para quern
investiu numa licenciatura, o desemprego ou urn emprego desajustado as suas
qualificacoes gere urn seri° problema de
gestio de expectativas. Ainda assim, por
que terminann o ensino secundario corn
uma ideia bem vincada daquilo que que-
muito que isso frustre as expectativas
dos proprios, colectivamente temos a
sonhar em entrar no curso de Medicina
ganhar se mesmo profissoes que tradici-
onalmente nao requerem licenciaturas
forem desempenhadas por licenciados.
E uma situacio dificil de gerir para quern
a vive, mas, por exemplo, um taxista
licenciado em Historia ou Re !goes Internacionais desempenhara melhor a sua
profissio do que urn taxista corn problemas de literacia ou incapacidade de falar
lingual estrangeiras e, neste caso concreto, ter uma licenciatura ajudara, certamente, a que tenha expectativas realistas de mobilidade professional.
A ideia que quero transmitir corn into
é que, a partida, sao poucos os jovens
rem fazer no futuro e, muitas vezes
optam por licenciaturas que se adequam
a sua media que tern no secundario e que
se sabe nao terem muita empregabilidade
no futuro. 0 resultado de tudo isso é
uma vida repleta de frustracaes. Mas a
culpa sera so dos jovens? Tenho a certeza que nao. A culpa conneca nos pais e
nos professors que, por exemplo, yam o
filho ou o aluno corn media de 12 valores
e nao sao capazes de o incentivar a optar
por uma outra area; ou entio Item o filho
ou o aluno corn o sonho de serem
professores e nao sao capazes de se
sentarem corn eles e alertarem os jovens
que a oferta de empregos é muito limita-
da e que podenn tirar urn outro curso
superior e mais tarde, se realmente o
sonho deles for leccionar entao podem
sempre tirar urn CAP (Certificado de
Aptidao Profissional) de Fornnador e lec:
cionarem sobre a sua area de estudos. E
impossivel pedir a urn jovem corn 17 ou
18 anos que consiga sozinho saber o que
Condnuagio da peg. 9
S.MIGUEL DA MAIA - Ng. 8
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
Os jovens e o desemprego
fazer ou saber o que esperar do seu
futu ro.
ensino superior nao é hoje o excesso de
vagas, mas sim o excesso de instituicaes
Urn outro grave problema que te-
de ensino superior cuja qualidade de
mos no nosso pals, na minha opiniao, é
que o desemprego entre os licenciados
concentra-se nao so em areas de estudo
especfficas, mas, essencialmente, ern algumas instituicoes cuja qualidade coloca
serios problemas de empregabilidade. E
alguma da oferta deixa serias dilvidas a
certas entidades empregadoras. 0 que
serve pars recordar que Portugal precisa
por isso que o principal problema do
do, precisa tambem da forma e da
de mais licenciados e de continuar a
aumentar o nunnero de jovens que todos
os anos entra no ensino superior contu-
Condnuacio da (34.8
preserveranca de todos nos ha sempre
uma solugio pars cada problema, nao
podemos é ficar sentados, frustrados e
sempre corn queixas em relacio a tudo!
Temos de it a luta, procurar, inovar, ter
ideias e ser pro-activos. Temos de investir ern nos e valorizar as pequenas vitorias do nosso dia-a-dia, subindo um degrau
de cada vez nests grande escada que é a
vida.
Job° Filipe Aido
Quaresma: Atencio aos necessitados
Mensagem de Bento XVI alerta contra indiferenca e desinteresse face ao sofrimento alhei
Cidade do Vaticano, 07 fey 2012
(Ecclesia) - Bento XVI publicou hoje a sua
mensagem pars a Quaresma 2012, pedindo
aos catolicos de todo o mundo que far,am
destetempo umaoportunidadepara"prestar
atencao ao outro", corn "preocupacio concreta pelos mais pobres".
"Uma sociedade como a atual pode
tomar-se surda, quer aos sofrimentos fisicos, quer as odgencias espirituais e morais
"olhar feito de humanidade e de carinho".
"0 nosso corarrao nunca deve estartio
absorvido pelas nossas coisas e problemas
que fique surdo ao brado do pobre", observes
Recordando o episodio biblico [lWro
do Genesis] em que Deus interpela Caim, a
respeito do assassinato do seu irmao Abel,
a mensagem papal incita a conscifincia de
da vida. Nao deve ser assim na comunidade
crista", refere o texto, divulgado pela Santa
cada pessoa a sentir-se responsive! por
quern é "criatura e filho de Deus": "Tambem hoje Deus nos pede pars sermos o
Se.
`guarda! dos nossos irnnaos".
0 Papa critica "a indiferenca" e "o
desinteresse que nascem do egoism°, mascarado por uma aparencia de respeito pela
"0 facto de sermos o `guarda' dos
outros contrasta corn uma mentalidade
que, reduzindo a vida unicamente a dimen-
`esfera privada"' na cultura atual, atitudes
que quer ver contrariadas por urn "olhar de
fraternidade".
sio terrena, deixa de a considerar na sua
perspetiva escatologica e aceita qualquer
opcio moral em nome da liberdade indivi-
"0 grande mandamento do amor ao
proximo exige e incita a consciencia a sen-
dual", precisa.
Bento XVI diz que a cultura contennpo-
tir-se responsive! por quern, como eu, é
rinea parece ter perdido "o sentido do
criatura e filho de Deus: o facto de sermos
irmaos em humanidade e, em muitos casos,
tambem na fe deve levar-nos aver no outro
bem e do mal", sendo necessario "reafirmar
corn vigor que o bem existe e vence".
"0 bem é aquilo que suscita, protege e
urn verdadeiro 'alter ego', infinitamente
promove a vida, a fratemidade e a comu-
amado pelo Senhor", pode ler-se.
0 documento, corn versao ern portugues, intitula-se 'Prestennos atencio uns aos
outros, pars nos estimularmos ao amor e as
nhao. Assim a responsabilidade pelo pro)d-
boas obras', expressio retirada da Carta
aos Hebreus, do Novo Testamento.
Bento XVI alerta pars o perigo de "uma
especie de 'anestesia espiritualm, que impede de atender ao sofrimento alheio corn urn
rigir os que erram'. E importante recuperar
esta dimensio do amor cristao", escreve o
Papa.
A mensagem de Bentz. XVI diz que os
catOlicos nao devem "ficar calados diante do
mal" e lamenta que alguns prefiram, "por
respeito human ou mera comodidade,
adequar -sea mentalidade comum".
"A nossa odstencia esta ligada corn a
dos outros, quer no bem quer no mal; tanto
o pecado como as obras de amor possuem
tambem uma dimensio social", prossegue.
A Quaresma, que este ano comeca a 22
de fevereiro (quarta-feira de Cinzas), é urn
periodo de 40 dias - excetuando os domingos marcado por apelos ao jejum, partilha
e penitencia, que serve de preparacio pars
a Pascoa, a principal festa do calendario dos
crisdios.
Agenda ECCLESIA
nno significa querer e favorecer o bem do
outro, desejando que tambem ele se abra
logica do bem", assinala.
Esse bem, acrescenta, inclui a chamada
"correr,ao fratema", numa "responsabilidade espiritual pelos irmaos".
"A tradicao da Igreja enumera entre as
obras espirituais de misericordia a de 'car-
os
SOS
requerem atencio
Os meios de comunicacio
social tem trazido noticias que
nos devem interrogar: "Um idoso... dois...apareceram mortos em
casa.. ji hi semanas, meses e ate
anos que faleceram e so agora...."
Vamos procurar, convido
as varios grupos da Paroquia,
pars que situacoes destas nao
aconteca, entre nos.
Em breve aparecerio nodcias.
"GRUPO BIBLICO LUZ E VIDA"
Apos alguns anos de encontros periodicos pars reflexao biblica, o grupo entendeu ser necessario fazer uma pausa pars que
fosse possivel fazer uma interiorizacao de tudo o que havia sido apreendido. Entendeu, entio, que seria agora a altura ideal pars
reiniciar urn novo ciclo sobre temas biblicos.
E se nos nos basearmos na frase "Preparai os caminhos, endireitai as suas veredas", veremos aqui que esta é uma frase de
alegria e tambem urn convite pars refletirmos na Palavra de Deus, pars delta forma nos encontrarmos corn ELE.
Assim vai reiniciar os encontros . Estes terao lugar sempre na Ultima Terca -Feira de cada mes, as 21,30 horas, numa das
salas da Igreja de Nossa Senhora da Maia. Todos sao convidados a estar presentee. Sera conveniente que venham acompanhados
da Biblia e que tragam boa disposica'o e alegria.
JoseAgostinhodeSousaPereira,Dikono
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 9
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
0 MEU RELOGIO DE PAREDE
No nosso dia a dia deparamo-nos, habitualmente, corn
nunnerosas situac8es que, se andarmos corn alguma atencao,
nos podem ajudar a reflectir sobre nos mesmos, e sobre os
nossos comportamentos e atitudes, ern familia, em sociedade.
Temos ern casa, ha muitos anos, urn relogio de parede. Por
vezes, ouco -o a dar as horas durante a noite e, enquanto o
sono nao regressa de novo, fico a pensar nesse aparelho e nas
suas "qualidades e atitudes", se assim se pode dizer: o relogio
de parede a discreto, fiel, pontual, atento, cumpridor, trabalhador sem descanso, imparcial, imune a "cunhas". "nunca mais
chega a hora", la esti na hora ?", almofada para os negligentes
ou pouco cumpridores: "o relogio atrasou-se!"...
E nessas minhas cogitac8es nocturnal, comecei a "ver e
pensar" o relogio de parede em contraste corn os humanos.
0 meu relogio de parede, é sempre pontual, nao falha, nao
se atrasa, nao atropela ninguem, segue o seu rumo, nao se
"irrita" corn a monotonia do tempo que "nunca mais passa".
Mc) aceita cunhas nem favores: o tempo é igual para todos, nao
estica nem encolhe conforme as conveniencias!...
Orienta o nosso tempo, é fiel a tarefa que !he foi designada.
Cumpre, religiosamente, o seu (Ado, sem protestar, sem fazer
greve.
Nao se distrai corn quern passa mas vive totalmente
"concentrado" na sua tarefa de contar e marcar o tempo.
"Chama" as pessoas a hora certa. Se elan falham nunca podem
dizer que foi por causa do relOgio que se atrasaram.
E o nosso companheiro fiel de todas as horas, faca chuva
ou faca sol.
Apesar da sua "vida" demasiado monotona, nao reinvindica
nada, nem faz greve para reivindicar melhores "condicoes de
vida"!
Cumpre na perfeicao aquilo para que foi feito: marcar o
tempo, estejam as pessoas tristes ou alegres, bem dispostas ou
coal hunnoradas, apressadas ou sonolentas...
Da sempre a "cara" ern todas as situacaes, nao se esconde
ou envaidece como os seus colegas, os relogios de pulso.
Sao sempre serenos faca sol ou chuva, esteja gente, em
casa, bem disposta ou mal humorada, haja muito barulho ou urn
silencio sepulcral. 0 relogio de parede mantenn sempre a sua
identidade: na casa fidalga ou num tugario, as horas sao tristes
ou alegres conforme os humores das pessoas e nunca por sua
cu I pa.
Ha horas boas ou mss para os homens. Para o relogio as
horas nao mudam de "opiniao", nao sao "vira-casacas". Os
relogios nao se apressam para passar a frente. Sao sempre fieis
ao seu destino...
Assistem as horas alegres ou tristes, aos bons e maus
humores das pessoas da casa.
Trabalham sempre, nao se "sentam" para descansar ou
dormir a sesta. Nao tern tempo para isso!...
Se algum relogio pudesse falar, teria, certamente, muitas
histOrias para contar: tristes-alegres, felizes-dramaticas...
0 relogio de parede pode ser um born exemplo e estimulo
para todos nos se pensarmos urn pouco para alem das horas
que o relogio de parede nos indica todos os dias, mecanicamente.
Ps.: "0 relogio de pendulo. Cerca de 1656 o astronomo
holandes Christiaan Huygens projectou o relOgio de pendulo,
explorando a descoberta de Galileu ern 1582 de que urn
pendulo leva sempre o mesmo tempo a completar urn balanco...
Os relogios de sala tornaram-se populares nos fins do seculo
XVII "
(extraido do "Dicionario Ilustrado do Conhecinnento
Essenial" das Seleccoes do Reader's Digest, pag. 561)
MatioOliveira
FESTA DE CARNAVAL
Amigos do Centro Social Paroquial Lar de Nazare
Dando continuidade as iniciativas que se tem vindo a realizar, e aproveitando as festividades que o Calendario nos vai oferecendo, apresentimos-vos uma
ideia diferente.
Na noite do dia 18 de Fevereiro de 2012, a partir das 21h3Onn, no Auditorio
da Coopermaia - Urbanizacio de Catassol, havers Festa de Carnaval.
Os momentos de diversao sacs beneficos para todos. Se !he juntarmos urn
sentimento de comunhao e partilha, por certo que sera° ainda melhores.
Festejemos a alegria, a diversio, a mosica, a danca e a nossa vontade de ver
crescer o Lar de Nazar&
Para alem do ambiente festivo, havers Concurso de Mascaras, corn
atribuicao de Premios as mais originals e divertidas, Sorteio de Carnaval (rifas
ja a circular) e ainda vos reservamos algumas surpresas.
Criancas, jovens, adultos e adultos mais experientes... a nossa alegria sera
contagiante, o sentimento de comunhao uma constante e a solidariedade o
maior sentimento da noite.
Preto do bilhete:
Dos 0 aos 5 anos - entrada gratuita
Dos 6 anos ern diante - 5 corn direito a uma bebida.
Aparecam... nao se vao arrepender... Contamos corn todos.
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 10
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
ANGO EUROPEU?
realizadas entre os falecido Francois
Miterrand e Helmut Kohl foram histOricas e ajudaram a desbloquear muitos
dos grandes problemas que o projec-
to europeu teve que venter para chegarmos aonde estamos.
Nao sei se os problemas que hoje
temos que resolver para salvar a Uniao
A expressio "sac) precisos dois
para dancar o tango" é habitualmente
utilizada no jargao politico para significar que a obtencao de consensos ou
acordos entre partidos ou forcas politicos ou sociais pressupOe uma von-
tade de cooperacio das partes em
presenca.
A medida que a crise economicofinanceira se foi desenvolvendo e agravando, tornaram-se cada vez mais evidentes as dificuldades dos lideres po-
liticos europeus em encontrar solucaes para os problemas que afectam
gravemente muitas das economias da
Uniao Europeias. Foi nesse contexto
de dificuldade que as reuniaes bilaterais entre a Primeira Ministra Alenna
Angela Merkel e o Presidente Frances
Nicolas Sarkozy se tornaram tao frequentes a ponto de serer hoje acto de
rotina da agenda politica.
As chamadas reuniaes "cimeiras"
entre os lideres dos dois paises mais
poderosos da Zona Euro sempre mar-
caram a agenda politica da U.E. As
sao mais dificeis que os que outros
lideres tiveram que defrontar no passado. Talvez sejam, pois o mundo
nunca conheceu uma crise como esta
desde a Grande Depressio de I 92930. Na verdade, as que nos taca a nos
ArlindoCunha
com as questoes domesticas e a obses-
sac) de nao ser reeleita. Claro esta,
que quando urn pais bem governado
empresta dinheiro a outros que nao
sabem gerir a sua casa, a materia nao é
popular para o connum dos eleitores....; do outro esta uma criatura ern
apuros politicos que utiliza as cimeiras
para conipensar a sua desastrosa imagem interna e evitar, assim, uma possi-
vel derrota nas eleicaes deste ano.
E born de ver que nao é corn este
tipo de lideres que a Uniao Europeia
vai conseguir superar as suas dificulda-
resolver, parecem sempre as
des e assegurar urn futuro colectivo.
piores...0 que imports, porem, é que
os nossos lideres estejam I altura das
Ern sintese, a danca da Europa nao vai
suas responsabilidades.
Nadatenho contra as cinneirasfranco-alemas. Em particular, a Alemanha,
corridinho ou uma roda colectiva que
integre todos os Estados Mennbros da
U.E. respeitando as suas diferencas,
como major pals da U.E., maior economia e maior populacao, tern a responsabilidade de puxar pelos outros.
Nao por altruism°, mas por interesse
proprio, pois o maior mercado para os
mas aproveitando o potencial que,
com tangos a dois, mas corn um
mesmo os mais debeis, tambem tern!
seus bens e servicos é precisamente a
Europa. Se a Alemanha é sem sombra
de dtivida a grande locomotiva da eco-
nomia europeia, ja o mesmo nap se
pode dizer da Franca, pals corn forte
tradicao de intervencio do Estado na
economia e na sociedade.
0 problema do mediatismo das
cimeiras franco-alemas é que parecem evidenciar duas coisas: de urn
lado uma senhora apenas preocupada
WWW.PAROQUIADAMAIA.NET
A nossa paroquia tern, ha ji varios anos, urn espaco na internet
corn o objetivo de ajudar a divulgar a nossa atividade paroquial.
No inicio, o conteiido era essencialmente ern torno do que era
publicado no Boletim de Informacao Paroquial.
Ao longo do ultimo ano, o espaco tern evoluido, tendo agora
uma nova apresentacio e novos conteodos.
A pagina de entrada é urn espaco importante de divulgacio,
onde se procura dar a conhecer atennpadamente, tudo o que
de mais relevante vai acontecendo. Simultaneamente, estao
tambern disponiveis as noticias mais recentes da nossa comunidade, e do lado direito, a agenda paroquial, corn as datas dos
eventos mais proximos.
Atraves do menu, no topo da pagina, é possivel consultar
informacio sobre os grupos da paroquia (atividade, responsaveis, contactos), aceder a todas as noticias publicadas e ler
online o BIP.
Esta nova fase do site foi lancada corn o objetivo de dar a
conhecer a comunidade e a todos os movimentos e grupos da
paroquia, o muito que se vai fazendo.
Existe uma equipa de ,redacio, que, para alem de ser responsivel pelo conteirdo "A conversa corn...", gere a publicacao dos
conteirdos que the sejam enviados, salvaguardando que o teor
das noticias se enquadra neste espaco.
Isto significa que, o dinamismo que o site apresenta, depende
da colaboracio de todos.
Qualquer elemento da nossa paroquia 6 um potencial redator
do site. Este é urn espaco de todos, destinado a divulgacio de
tudo o que diz respeito a nossa paroquia.
A redacio renova o apelo para que todos, leigos, elementos dos
diversos grupos e responsiveis, colaborem na construcio
deste espaco, enviando para [email protected] as
noticias, amigos e eventos que queiram partilhar com a comunidade.
Participe! So a colaboracao de todos ira tornar este espaco
verdadeiramente interessante!
Redacio do site
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 11
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
SOLIDARIEDADE ATIVA
A crise que estamos a viver, a austeridade que estamos a
sofrer e que torna o dia-a-dia de muitos portugueses tao dificil
de suportar, tera tambenn de ter o seu lado positivo. Quase
sempre do sofrimento nasce a esperanca, da escuridio surge
a luz. Assim tera de acontecer aos portugueses. Havemos de
juntos encontrar solucoes para diluir as agruras de tantos,
descobrir novos caminhos para ultrapassar os problemas e
alcancar metas de sucesso. Temos de atingir patamares de
bem-estar que livre do limiar da pobreza os que perdem o
emprego e ficam em risco de perder a esperanca. Va-se uma luz
prometedora que augurs uma mudanca desejada. Os portugueses terao de ser mais criativos, de inventar novas formas de
superacao de dificuldades. Nota-se que existe agora mais
solidariedade. Essa solidariedade nao pode ser passiva, nao se
pode limitar a palavras escritas e faladas que mostram compai-
xio pelo sofrimento dos outros. Temos de desenvolver uma
solidariedade mais ativa e proativa, com a criacio de verdadeiros atos solidarios, de ajuda, de procura de novas solucoes de
trabalho. Se nos unirmos num esforco conjunto de producao
de mais riqueza e distribuicao de bens materiais de modo mais
justo, estaremos no caminho certo para o desenvolvimento
economic° e social.
Nao podemos cruzar os bravos! E urgente esta solidariedade ativa e proativa para sairmos da crise e suavizar a
austeridade a que estamos sujeitos. Ninguem se pode sentir
bem no seu conforto quando os compatriotas esti° a mingua.
Ninguem se pode acomodar no aconchego do seu bem-estar,
quando o seu pals tern mais de 800 mil desempregados.
Ninguem pode sentir tranquilidade quando os nossos idosos
morrem na solidi° da velhice, desamparados e desprotegidos.
A crise tera de despertar mais sentimento de uniao, de
inter-ajuda, de preocupacao com o outro.
Da crise hi-de renascer um pals novo, onde os valores ate
agora esquecidos irk vencer e prevalecer.
Imbuidos de sentimentos de solidariedade ativa e proativa,
havemos de conseguir um mundo novo, onde as nossas
criancas crescerao na harmonia da familia e da natureza.
Icialina Meireles
0 NOSSO GRUPO
Conheci, melhor dizendo, o Jorge eu conhecemos a Sara
e o Luis, a Joana e o Filipe, a Inas e o Sergio, a Ju e o Adriano, a
Sara e o Marco, a Marta e o Filipe, a Joana e o Pedro, ha vas anos
atras.
Poderia dizer conhecemo-nos por acaso. Mas nao, nao foi
por acaso, se por acaso alguma coisa acontece na nossa vida. Foi
em fevereiro de 2009 que conhecemos este grupo, o nosso
grupo IV do CPM 69. Assim, como "todos os caminhos vao dar
a Roma", tambem todos os caminhos vac) dar ao servico a Deus
e a Sua Igreja. Como tal, este grupo "caiu-nos" nas maos
aquando do referido CPM.
Como todos sabemos, o CPM ministra um "curso", se
curso se !he pode chamar, de preparacio para o santo
sacramento do matrimonio. Para alguns sera, por assim dizer,
uma pequena passagem na vida dos noivos. Em nove sessoes
"fica resolvido" o curso. Mas so aparentemente assim aconte-
da na gaveta e receios foram a lista desenrolada, descrita ao
pormenor e discutida pelo grupo.
0 ponto de encontro foi o lar da Ju e do Adriano. Para nos
receber tambern la estava o Sushi, o seu pequeno cachorro.
Uns apps outros, os casais iam chegando. Abracos, beijos e
palmadas nas costal faziam aquecer a noite de inverno. lamos
descobrindo as novidades que cada casal trazia deste Ultimo
ano vivido. Peripecias, coisas boas e menos boas foram listadas.
Umas fazendo-nos rir, outran deixando-nos um ar mais seri°
mas com a esperanca de que tudo pode melhorar. De todas as
novidades, a que nos trouxe maior alegria foi a de a Marta e o
Filipe ji trazerem um "pendura". 0 pequeno Martim, de quase
quatro meses. 0 bebe encheu de alegria o grupo e o serio. Foi
o centro das atencaes. A reforcar esta alegria chegou a noticia
do que um curso, estreitaram-se lacos de amizade e
de que a Joana e o Pedro estao a espera de rebento ainda este
ano.
Pequenas sementes caem em terra boa e crescem, devagarinho, mas vao crescendo e fortificando.
No final deste encontro ficou a promessa para 20 I 3: Ines
companheirismo. Fomo-nos conhecendo em doacio mUtua. E
e Sergio - aqui vamos nos para mais um jantar!
ce. E, como tal, no CPM 69, criaram-se e consolidaram-se
amizades e interesses comuns. Ao longo das nove sessoes, mais
claro que, para isso, conta e muito, o espirito aberto, a boa
vontade, a alegria e o sentido de disponibilidade dos pares de
noivos. Nao estavam ali para aprender, mas para despertar para
um novo horizonte. Contudo, todos nos aprendemos algo
mais. Todos nos descobrimos um pouco mais de nos, um
pouco mais daquilo que podemos fazer pelos outros e urn
pouco mais do que somos para os outros.
Neste grupo, a amizade ficou selada para a vida no arroz
que !he fizemos cair na cabeca no dia do matrimonio. Ainda nos
esta bem presente na memoria e no coracao, as caras felizes dos
noivos ao sair da igreja.
Como compromisso de "revisao da materia dada" no
ultimo fim de semana de janeiro, o grupo IV reuniu-se, mais uma
vez, para confraternizar, recordar e falar do futuro. Anseios,
pianos, perspetivas, sonhos, projetos realizados, projetos ain-
ConceicioDotesdeCastro
Nunca é demais
Nunca é demais apelar a ajuda para o lar de Nazare, ate
porque "0 Lar de Nazare é de todos e para todos", como
o Sr. P.e Domingos costuma dizer. Varias sac) as iniciativas para ajudar a angariar dinheiro para esta obra. Depende de toda a gente a construcao deste edificio que é para
todos. Nunca é demais apelar a bondade e generosidade
de todos os paroquianos. So a disponibilidade e a vontade
de todos pode fazer crescer a obra.
Sendo assim, relembro a todos que devem colaborar pois
sac) as pequenas ofertas que, todas juntas, fazem a diferenca e todas as iniciativas sac) sempre uma grande ajuda
para este objetivo.
Maria Lucia
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 12
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
Catolicismo e ordem natural versus maconaria
CarlosSantos*
tos adicionais, tat a confusio instalada nos
oferta e aceitagao da inevitabilidade do
liticas que visam limitar a esfera de influencia da Igreja: a Lei Natural é o derradeiro obstaculo ao arbkrio do Estado sobre
o individuo, e a moral catolica assenta no
primado da Lei Natural. Assim, quando o
Estado pretende ser dominador, a Igreja
Catolica é tornada um baluarte inimigo,
pois funda na Criagao divina o respeito
pelo ordenamento natural, colocando-o
fora da alcada dos poderes politicos.
Surgem estas considerag6es a respeito dos debates do ultimo mes. Embo-
sofrimento fisico com que nos cruza-
ra raramente apresentados de forma
associagoes magOnicas, pois os seus prin-
mos, como Joao Paulo II desenvolveu na
conexa, as afrontas a Criagao representadas pela legalizagao das "barrigas de
cipios foram sempre considerados inconciliaveis corn a doutrina da Igreja e
aluguer", pelas uni6es de pessoas do
mesmo sexo, e por sociedades como a
por isso permanece proibida a inscrigao
nelas. Os fleis que pertencem as associag6es nnagOnicas estio em estado de
pecado grave e nao podem aproximar-se
da Sagrada Comunhao."
As dimens6es da pessoa humana -
fisica, racional e espiritual - nao estio,
para os catolicos, em contradigao ou
conflitualidade intrinseca, antes cooperando na meta Ultima da passagem terrena
que constitui esta vida - a salvagao da
alma, para o perpetuo mergulho no Amor,
que é o Reino de Deus. Se é do entendi-
mento comum como o corpo coopera
nesse desiderato - desde logo atraves das
praticas do jejum e abstinencia, e na
Encklica Salvifici Doloris -, a comunica-
gio entre a razao e a transcendencia,
mostrando a sua cooperacio no entendimento da ordem e do piano de Deus,
tem sido superiormente salientadas nes-
te Pontificado. 0 ser humano nao vive,
por isso, numa conciliagao impossivel das
suas partes, mas numa unidade harmoniosa que se organiza para major Gloria de
Deus e salvagio da alma.
Um dos desafios que a modernidade
coloca ao homem passa, em algumas cor-
rentes herdeiras do iluminismo, por uma
supremacia da razao individual subjectiva, que encararia a natureza como uma
prisao da qual nos deveriamos libertar.
Por esse motivo, surgem propostas po-
maconaria, sao vasos comunicantes de
um mesmo pensamento: o homem teria
autodeterminagao sobre si mesmo, po-
dendo contrariar a ordenagao natural,
sendo mesmo superior a ela, no primado
da razao.
Ultimos tempos, com declarag6es pablicas de pessoas que se dizem, em simulta-
neo, catOlicos e masons. Poder-se-ia
enumerar a extensa lista de condenagoes da Santa Se as sociedades magonicas, desde o sec. XVIII , Mas bastara
recuar a Declaragio da Congregagao
para a Doutrina da Fe de Novembro de
1 983. Escreveu o ends° Cardeal Ratzinger
"Permanece portanto imutavel o parecer negativo da Igreja a respeito das
Sao diversas as rathes desta posigao.
Impulsionada pela Revolugao Francesa, e
na esteira iluminista, a maconaria é
assistida a casais homossexuais nao care-
marcada por um antropocentrismo que
a conduz ao deism°, consubstanciado
no que designam por "Grande Arquitecto". Na essencia, a supremacia da razao
cera de explicagio o sentido em que a
leva a maconaria a negar um Deus que se
ordem natural é flagrantemente desafiada pelos poderes legislativos. 0 caso da
maconaria exige, contudo, esclarecimen-
revela, e a substitui-lo por uma entidade
abstracts, um deus que o homem, pelas
suas faculdades mentais,
No caso das aberrantes propostas
de lei sobre barrigas de aluguer e sobre
alargamento da procriagio medicamente
1 -Ver documentacio em http://www.box.com/shared/g3 I 76oljnf
2-Ver a declaracao completa em http://www.vatican.va/roman_curia/ congregations/cfaith/documents/ rc_con_cfaith_doc_l 9831126 declaration-masonic_po.html
3 - Dillogos sobre a Fe, Joseph Ratzinger, 2005, Verbo Editores
* ([email protected])
Universidade Ca tolica do Porto
ECOS DA VIAGEM AOS SANTUARIOS DE ITALIA ( continuacio - Parte IV )
VENEZA
Esta cidade do Nordeste de Italia, é uma das mail pitorescas do mundo, muito conhecida pelos seus canais e ligada ao
Continente por uma Ponte de 4 Km, em que uma das principais vias de comunicagao é, sem dUvida, o seu "Grande Canal".
Al encontramos a Catedral de S. Marcos, construida no Seculo IX e destruida, por incendio, no seculo Xl. A sua
reconstrugio, em estilo bizantino, ficou a dever-se ao Duque de Contarini. Veneza foi uma Republica, governada por "Doges",
tendo ainda sido "colonia" austriaca, entre 1797 e 1866.
M I LAO
Trata-se de uma das maiores cidades italianas, sendo a Capital da Lombardia. Durante o Imperio Romano e no tempo do
Ducado Milanez, tambern foi a sua Capital. Dos seus varios Monumentos, de grande valor historic° e arquitectonico,
destacam-se a respectiva Catedral ( que é a maior Igreja G6tica do Pais ) e a Basilica de S. Lourengo. Deve ainda salientarse o seu famoso Teatro Scala.
SIENA
Cidade Toscana, rica em edificios medievais e renascentistas, destaca-se a respectiva Catedral GOtica, com o seu
Baptisterio do Sec. XII-XIII.
VERONA
Nesta cidade, embora nao tivessemos visitado qualquer Santuario, nao podiamos deixar de assinalar a visita a casa - diz
quem sabe - da tao "romantica" Julieta, da famosa "Obra de Shakespeare" - Romeu e Julieta.
AurelianoBessa
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 13
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
RESPEITO PELA LIBERDADE RELIGIOSA
Quem assistiu ao Concerto de Reis da
Orquestra de Camara da Maia ficou des-
lumbrado corn o trabalho requintado
As vezes, na catequese corn jovens, mesmo tendo ji delineado e definido
daqueles jovens masicos. Quero
determinados caminhos ou assuntos a tratar, é importante reconhecer a pertinencia
homenagea-los corn um pequeno texto e,
porfalar de masica, acrescento um pequeno poema ern jeito de Cantico a Senhora
das Candeias.
de mudar o sentido da marcha e it noutra diregio, sobretudo se sacs eles a
procurar e a sugerir outros caminhos. Obviamente, que nestas situagoes, como
noutras, os adultos devem conseguir aferir da validade das sugestoes e ser capazes
de aceitar a mudanga de diregio ou insistir no sentido inicialmente definido.
Nao sei bem como surgiu mas, na sequencia da leitura e reflexio de parte da
Concert., quente. Em noite fria
mensagem de Ano Novo do Papa Bento XVI, os jovens do nosso grupo mostrarann
Sal pela noite fria
Estava o cau estrelado
E o luar de Janeiro
curiosidade ern abordar aspetos referentes a outras religiaes.
No momento, aceitamos a proposta e pedimos que fizessem alguma pesquisa
sobre outras religi8es ou filosofias de vida.
A decisao, apesar de imediata, nao foi propriamente resultado de urn impulso.
Este 6 urn topico que naturalmente encaixa num ambito mais alargado que 6 o da
dignidade do ser humano. A dignidade do ser humano tern muitas e variadas
vertentes e a liberdade religiosa é uma delas. E, alias urn dos direitos consagrado
na Declaracao Universal dos Direitos Humanos, artigo I8 °: "Toda a pessoa tem
direito a liberdade de pensamento, de consciencia e de religiao;...".
Conseguir introduzir alguns conceitos sobre o dialog° religioso e a innportancia do convivio sac) e da tolerancia entre diferentes credos pareceu oportuno.
Mais do que oportuno, para dizer a verdade. E que, de momento, estou a ler o livro
"Diz que es urn deles" de urn padre jesuita, natural do sul da Nigeria, chamado
Uwem Akpan, cujas historias se vao desenrolando sobre os temas fortes do
continente africano: a fome, a guerra, a prostituigao infantil, a miseria, o tram de
criangas e a intolerancia religiosa.
A hist6ria que estou a terminar passa-se dentro de um autocarro de
refugiados. E quase claustrofobica a sensagao corn que se fica do autocarro,
embora este seja o elemento que representa a possibilidade daqueles refugiados
de concretizarem a fuga para a vida. Fogem da violencia que os seus credos
despertam nos outros. Fogem do terror de serem apanhados e mottos. Fogem da
crueldade da intolerancia. Fogem do medo de nao poderem viver a sua F6.
Naquele autocarro, que quanto a mim, é tambem a representagio do proprio
pals, encontram-se cristaos de diferentes Igrejas, urn mulgumano e urn chefe de
tribo, entre outros. A semelhanga do que se passa no pals, a tensio no interior
do autocarro é insuportavel. A iminencia do confronto tribal e religioso é brutal.
Quase se receia virar a pagina, pois adivinha-se mais violencia, mais dor e
sofrimento.
Ainda que sejam narrados momentos ern que o credo professado a irrelevante
quando se trata de salvar vidas, o confronto e a incapacidade alimentada de se
conviver como cidadaos de uma mesnna patria é o fator mais visivel na historia.
Ainda que surjam personagens a fazer todo urn esforco para conter o &Bo e
o ressentimento, corn atitudes serenas e intervengaes ponderadas, muitas outras
puxam para o confronto, tentando ganhar razaes e pequenos conflitos.
E sabe tao bem poder afastar o livro, como que a descansar da tensao de estar
naquele autocarro! E e tao grande o alivio de nao vivemos num pals como aquele
autocarro!
A liberdade religiosa é urn terra delicado. Tao delicado para os Rises
democraticos como para os regimes ditatoriais e totalitarios. Tao delicado para os
Tinha o mundo iluminado
Fiz a minha caminhada
Para que o frio saia
Parei p'ra assistir ao concerto
Na Igreja da Senhora da Maia.
Afinado o instrumental
0 maestro apresentou-se
Mal elevou a batuta
0 concerto iniciou-se
Eram sons melodiosos
A invadir a nossa mente
Fazendo a alma e o espirito
Relaxar suavemente.
Beethoven e Sibelius
Tocados de forma brilhante
Tchaikovsky e Stauss
Num final triunfante
Onde todos participamos
Entusiasmados. Senti
Corn palmas em ritmo certo
Durante a Marcha Radestky.
Foi urn final glorioso
Corn momentos hilariantes
Houve bis e entusiasmo
No maestro e executantes
Sorrisos espelhavam a alma
De quern o atento seguia
Aquele concerto quente.
Numa noite muito fria.
(Concerto de Reis da
Orquestra de Camara da Maia)
Cando) a Senhora aas Candeias
Redo
6 Senhora das Candeias
Luz e Purificacio
Fiquem nossas almas cheias
Da vossa iluminacao.
Estrofes
0 Senhora das Candeias
Abencoa os pequeninos
Das cidades, das aldeias
Cobre-os de Dons Divinos
estados laicos como para aqueles em que religiao e poder politico ainda se
Pois sendo a Mae de Jesus
confundem. Dificil. Muito dificil, pois implica aceitar diferengas.
No meu grupo de catequese, vamos tentar fazer a experiencia dos pontos de
Abre os nossas corac8es.
Guia-nos corn tua luz
!lumina as multidaes.
encontro, dos pontos que nos aproximam como seres humanos que vivem
diferentes experiencias de Fe. E vamos rezar. Rezar para agradecer a possibilidade
de professarmos a nossa F6 sem medo. Rezar para que esta seja uma realidade para
todos que os que vivem em constante desafio por expressarem a sua Fe.
Paula Isabel
PS.
A Garland inaugurou na Maia
As suas novas instalacoes
Mas a bencio da empresa
Ninguem viu nos televisaes?
HentiqueAntonioCarvalho
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 14
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
CALEIDOSCOPIO
IGREJAS DE Na Sa DO BOM DESPACHO E DE
Na Sa DA MAIA
E OBRAS PAROQUIAIS
UMA INAUGURK.A0 COM BENC.A0 - GARLAND
0 Sr. Presidente da Republica inaugurou o novo Centro
Mes de Janeiro- recebeu-se
Logistico da Garland na Maia, no dia 21 de Janeiro de 2012.
Eu fui convidado para abencoar as instalacoes.
Foi uma surpresa, dado que, hoje em dia, muitos nao querem
a bencao porque acham que isso ji nao se usa. Fez-me pensar
Presepio do Santuario
27,72
Transportar - 36.487,65
Janeiro-1°Domingo 717,17; 2° Domingo 551,83; 3° Domingo
559,00; 4° Domingo 575,80;1° Domingo de Fevereiro 861,30;
Capelinha move! (D.Albina) 20,00 Varios473,30
S'da Maia-Janeiro:Na S' da Maia-28,00;Santissimo Sacr.-
13:50,Mkuel-3,50; Obras-45,90
;77:CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL
LAR DE ,NAZARE
PLANOMAIA
OFERTAS - JANEIRO
Transporte-
164.826,95
50,00
40,00
10,00
117,42
25,00
10,00
100,00
250,00
500,00
1.000,00
1.500,00
100,00
40,00
10,00
15,00
5,00
50,00
80,00
20,00
20,00
40,00
20,00
4.002,42
2019' Of. Dra Maria d Cal Mendonca Domingues
2020a Of Alguerr(G.F.S)
2021a Of. Alguem
2022a Of.Janeiras (Igreja e outros)
2023° OfDomingos Pereira
2024a .0f.Virginia Marques
2025a OfAlguern
2026a Of.Maria Maria Celeste Silva
2027° Of.VELAS DE NATAL (Jovens)
2028a OfRifas (Jovens)
2029a Of..CORO DO SANTUARIO
2030a0f.Maria Olinda
2031 a0f. Alguem-(G.F. S.)
2032a Of. Maria Lucia
2033a0f. Por MaJoaquina Baffes2034a0f. Alguem
2035a0f-Alguem
2036a0f.Femanda Silva
2037a0f.13a Prest. Casa do Novo Rumo
2038a0fElisa Azevedo
2039a0f.Guido Ferreira da Silva
2040a0fAna Vieira
A Transportar
A sua oferta faz falta. Nao esqueca
que a Obra é sua.
Ainda precisaremos para a Obra por volta de
1.000.000 de Euros.
Quern desejar fazer a sua didiva (oferta)
para o LAR DE NAZARE, por transfer-arida
banciria, pode faze-lo usando o
NIB: 0045 1441 40240799373 19
Balcao
da Caixa do Credit° Agricola (Maia) ou entregar
nos Cartorios Paroquiais.
0 Obra 6 nossa
.
muito no sentido de toda a bencao que, sendo de Deus, di
nobreza e finalidade a todo o empreendimento humano.
Abrem-se escolas, estabelecimentos, hospitais, etc... e o Piroco ji nem sequer é convidado.
Nesta Maia, onde vivemos, abriu-se uma Escola e urn Hospital
e nem delicadeza houve para me convidar como representante da
Paroquia que tern muita gente que se diz crista. Querem que
sejam espacos sem Deus... depois di o que di... e vai dar. Mc)
compreendo, mesmo naqueles que se dizem laicos, ateus e
maconicos esta atitude...Qual é o sentido da maioria? 0 que é a
democracia? Fiquei surpreendido mas nao admirado, pois "ji ca
ando" hi alguns anos e nao me surpreende a rejeicao e ate
daqueles que se dizem cristaos que se subjugam mesmo que nab
o sejam no interior . E este tempo que vivemos em que se
hipotecam os valores... as estituas de pes de barro acabarao em
de rrocada.
Ao ser convidado gerou-se em mim um agradecimento a Deus,
pois a bencio nao fica nas paredes mas nas pessoas que da Garland
fazem parte: 0 seu proprietirio, colaboradores e operirios.
E certo que nos jornais da Maia, e nos de nivel national nao aparece,
nenhuma palavra sobre a ben*. Como é que se pode confiar na
informacio? Depois dizem que sao pela verdade. Nao seria mais
importante falar da bencio do que de algumas ninharias escritas?
A GARLAND "Representando um investimento global de 8 milhoes de
euros, este Centro Logistic° disp6e de uma area bruta de armazenagem de 13
mil m2, corn 23 cais de carga e descarga, e esta dotada das mais avancadas
tecnologias disponiveis no setor"quis a bencao.
235 Anos de HistOria
"0 Grupo Garland esti ligado a Portugal desde 1776 quando um navio
veleiro quetransportava bacalhau da Terra Nova ate Franca foi apanhado por uma
tempestade e acabou por aportar em Lisboa. 0 navio pertencia a Thomas
Garland, que acabou por vender o bacalhau em terras lusas e acabou por montar
a sua empresa na capital portuguesa. "Nunca imaginou que a Garland por ca estaria
passados 235 anos, continuando a investir em Portugal", acrescenta Bruce
Dawson. Uma historia intensa, dado que a Garland ate teve autorizacao pan
imprimir notas e apoiou a saga do almirante Gago Coutinho na suatravessia aerea
do Atlantico."
Recebi do Sr. Presidente da Garland. Merece aparecer ser
transcrita, diz muito do seu sentir e ser.
"Boa noite Senhor Padre,
Peg° desculpa de nao ter escrito ao Senhor Padre mais
cedo, mas queria muito agradecer o precioso tempo que nos
deu para abencoar o nosso novo centro logistico na Maia.
Nao passe indiferente. Hi quern tenha sido
generoso, mas tambem hi quern ainda nao tenha dado nada ou quase nada... Em que grupo
Para mim o servico religioso foi o momento alto da
cerimonia porque deu uma solenidade especial a toda a
esta?
foi altamente importante e depois a bencio corn agua da
Esta é uma obra de largo alcance social. Se o
Piroco ji tem muito trabalho, esta vai ser mais
uma, mas faz parte da sua missio. Pense e nao se
mantenha indiferente por mais tempo.
E se pensa como crente, e habitante desta
terra da Maia, nao pode deixar de contribuir.
E porque 6 alguem em que se pode confiar
certamente, vai ajudar.
0 LAR 6 nosso.
cerimonia. Ter a participacao do meu neto ado meu sobrinho
Jordania foi muito significante.
Por parte de toda a Garland fico muito agradecido. Muito
obrigado.
Melhores cumprimentos
Bruce Dawson
Garland Laidley SGPS, S.A.
President
.
Fale dale corn entusiasmo e tern a surpresa
feliz.
ESTATUA DO BEATO JOAO PAULO II
Transporte 5.613,00
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 15
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
re /a Cidade...
MEI() ANO DET015, 0 QUER 11A DE. NOVO?
0 governo que esta em
funciies ji leva mais de sete
Mesmo que seja dificil de perceber que este tempo de
dick corn o Mice prIblico e corn a necessidade de poupanca
meses de vida. Para aqueles
que esperavam uma revolu-
orcamental a todo o custo esteja a ser aproveitado para
cio com a entrada do actual
ministro da educagio em fun-
nisso, porque o capital humano é a Tunica riqueza segura de que
caes, tern sido uma desilusao.
A avaliacao de desempenho
dos docentes manteve -se, pra-
ticamente nos mesmos moldes em que tinha vindo a ser
aplicada anteriormente; o encerramento de escolas do en-
sino basica continuou a ser
efectuado como estava programado; o estatuto dos alunos nao sofreu alteracriies; a
colocacao dos docentes nao pertencentes aos quadros teve os
mesmos problemas de sempre (e ate alguns que ainda nao
tinham existido...); os horarios de trabalho e o calenclario
escolar sao os mesmos; ate a tao esperada e prometida revisao
curricular se ficou por urn "reajuste" minimalista, muito longe
da reforma profunda que as conviccoes manifestadas por
Nuno Crato na oposicao deixavam adivinhar!
Poderiamos continuar a enumerar o rol de dominios ern
que nao foram ainda sentidas alteracaes. 0 excesso de burocracias em que os docentes se veem mergulhados nao sofreu
alteracoes, mantendo-se a producio de relatorios que ninguem vai ler, multiplicando-se as reunioes improdutivas, para
nao falarmos nos processos disciplinares que imitann os tribunais, cujas exigencias formais parecem pretender desencorajar
qualquer medida de cariz punitivo. Nao vale a pena estendernos maisjatodos terio percebido que a chegada do comentador
Nuno Crato ao ministerio da educacao, para ji, nao rompeu
corn as praticas anteriores. Pe lo contrario, tern-se registado
uma linha de continuidade corn as politicas anteriores que
poucos poderiam ter adivinhado. Sera que mais uma vez se
confirma a ideia de que a "miquina" pesadissima do ministerio
da educacao, corn as suss direccoes-gerais, os seus institutos
preparar uma intervencio de grande falego, temos de acreditar
dispomos para ganharmos o futuro e a qualificacao dos portugueses é a verdadeira solucao de longo prazo para os problemas que ciclicamente temos enfrentado. Ja aqui o escrevemos,
mas nao podemos deixar de prevenir para o perigo de perdermos o futuro, de tao assoberbados que estamos a resolver os
problemas imediatos.
Seja como for, o ministro Nuno Crato, ocupado a apagar
os fogos que lavravam corn maior intensidade no ensino basica
e secundario, parece ter descurado o sector do ensino
superior. Nesta area decisiva para ganhar as batalhas da
competitividade e da inovacio (dais termos que estao constantemente na boca de qualquer politico que se preze...), tern-se
vivido um estado de expectativa e de indecisao. Os diagnosti-
cos estio feitos ha muito. Todos concordam que é preciso
racionalizar a nossa oferta ao nivel da formacio superior, seja
no que respeita ao ensino universitario, seja no politecnico.
Promover a fusio entre escolas; extinguir algumas outras;
encerrar cursos; concentrar os meios disponiveis nos sectores em que o pais 6 mais forte; investir naqueles em que esta
carente... As medidas sao conhecidas, como a conhecida a
dificuldade politica em as aplicar. A inaccio dente ministro,
como a do anterior, parece sugerir que ambos decidiram
apostar no apodrecimento da situacao, into e, esperar que a
degradacao economica e a debilidade cientffica imponham uma
solucio as instituicaes que nao sao sustentiveis. Para esta
demissao, pode sempre ser invocada a "autonomia" universitiria, uma fag& que se lembra ou se esquece de acordo com a
conveniencia do momenta!
Como em tudo o mais, resta-nos esperar que o futuro
chegue depressa e seja melhor do que o triste presente que
vivemos. 0 que de alguma maneira nos entristece 6 verificarmos que nao estamos a saber fazer delta crise que vivemos uma
e outros servicos tern o poder de triturar qualquer ministro
oportunidade para corrigir os erros que nos trouxeram ate
aqui e, assim, vamos sair mais fracos e mais pobres das
que pretenda reforma-la? Para quem chegou a falar em "implodir"
provnaes que, queiramos ou nao, teremos sempre de aceitar.
a estrutura do ministerio, temos de reconhecer que o actual
Luis Fardilha
titular tem feito muito poucas mudancas! Se assim for, tambem
teremos a confirmacao de que é mais facil comentar do que
governar...
Talvez estejamos a ser demasiado pessimistas e severos na
apreciacao. Afinal, pouco mais de meio ano é urn period() muito
curto quando falamos de educagio. Alem do mais, este sector
da nossa vida colectiva tern ritmos proprios, que exigem
planificacaes a distancia, planeamento estrategico, visa() de
futuro... A equipa que ocupa neste momenta o poder tera
ocupado estes meses a estudar as situacaes e a preparar
respostas de media e longo prazo. 0 curricula nacional, o
estatuto dos agentes educativos, os programas das diferentes
disciplinas, as metas de aprendizagem, os processos de avalia-
cao... Tudo tern de ser bem pensado, bem estruturado,
cuidadosamente preparado e sensatamente posto no terreno,
para nao falhar. Acreditemos que os servicos competentes nao
quiseram avancar sem conhecerem primeiro o terreno e, por
precaucao, preferiram esperar algum tempo antes de agirem,
ganhando em eficacia o que perdem ern rapidez.
S. MIGUEL DA MAIA
BOLETIM DE INFORMAcA0 PAROQUIAL
ANO XXIII N° 245
2012
Publicaedo Mensal
PROPRIEDADE DA FABRICA DA IOWA PAROQUTAL DA MAIA
Director: Padre Domingos Jorge
Chefe de Redaccao: Adelino de Lima Martins
Telef: 229448287 / 229414272 / 229418052
Fax: 229442383 [email protected]
Registo na D.G.C.S. n° 116260
Empr. Jom./Editorial n° 216259
http://www.paroquiadamaia.net
Impress° na Tipografia Lessa
Largo Mogos, 157 - 4470 VERMOIM -MAIA
Telef. 229441603
Tiragem
1.500 exemplares
S.MIGUEL DA MAIA - Pag. 16
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
EPIFANIA - FESTA DOS BEIS
.Illgild
EM FOTOGRAFIA
Fotos de: José Carlos Teixeira
SUPLEMENTO
BIP ANO XXIII - N° 245
FEVEREIRO 2012
Vem sendo já
urna trad4o, na nossa paróquia, fazer "O
Presépio ao Vivo" e
também encenar seguindo oEvangelho ou
umapequenape9a de
autor consagrado que
nos fnareflectir sobre
o tema dos Reis Magos. Este ano foi en-
cenado o texto de
Sophia de Mello
BreynerAndresen.
Deixando o texto
de Sophia, transcrevo
aqui a homilia do Papa
Bento XVI, durante a
missa celebrada na
Basílica de S. Pedro
e que a todos ajuda a meditar e a compreender muito do Evangelho que nos
relata os Magos que, saindo da sua terra,
seguindo a Estrela, puseram-se a cami-
nho... e encontram Jesus Nascido em
Belém." Caindo de joelhos ofereceramLhe: ouro, incenso e mina ... regressaram a casa por outro caminho".
Que tipo de homens eram os reis
magos?
A homilia de Bento XVI na Solenidade
da Epifania
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 06 de
janeiro de 2012(ZENIT.org) - Apresentamos a
homilia do Santo Padre Bento XVI na Solenidade
da Epifania do Senhor, durante a missa celebrada
hoje na Basílica de Sáo Pedro.
4.1.1
FESTA DA EPIFANIA -8 DE JANEIRO DE 2012
Encennáo de Maria Luísa C. M Teixeira e José Carlos Teixeira
S.MIGUEL DA MALA - Suplemento Pág. 1
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
Queridos irmáos e irmás,
A Epifania é urna festa da luz. "Ergue-te, Jerusalém, e sé
iluminada, que a tua luz desponta e a glória do Senhor está sobre
ti" (Is 60, 1). Com estas palavras do profeta Isaías, a Igreja
descreve o conteúdo da festa. Sim, veio ao mundo Aquele que
é a Luz verdadeira, Aquele que faz com que os homens sejam
luz. Dá-lhes o poder de se tomarem filhos de Deus (cf. Jo 1,
9.12). Para a liturgia, o caminho dos Magos do Oriente é só o
inicio de uma grande procissáo que continua ao longo da história
inteira. Com estes homens, tem início a peregrina9'áo da humanidade rumo a Jesus Cristo: rumo áquele Deus que nasceu num
estábulo, que morreu na cruz e, Ressuscitado, permanece
connosco todos os dias até ao fim do mundo (cf. Mt 28, 20). A
Igreja lé a narra9'áo do Evangelho de Mateus juntamente com
a visáo do profeta Isaías, que escutámos na primeira leitura: o
caminho destes homens é só o início. Antes, tinham vindo os
pastores - almas simples que habitavam mais perto de Deus
feito menino, podendo mais facilmente "ir até lá" (cf. Lc 2, 15)
ter com Ele e reconhecé-Lo como Senhor. Mas agora vém
também os sábios deste mundo. Vém grandes e pequenos, reis
e servos, homens de todas as culturas e de todos os poyos. Os
homens do Oriente sáo os primeiros, seguidos de muitos outros
ao longo dos séculos. Depois da grande visáo de Isaías, a leitura
tirada da Carta aos Efésios exprime, de modo sóbrio e simples,
a mesma ideia: os gentios partilham da mesma heran9a (cf. 3,
6). Eis como o formulara o Salmo 2: "Eu te darei as nagóes por
heran9a, e os confins da terca para teu domínio" (v. 8).
Os Magos do Oriente váo á frente. Inauguram o caminho
dos poyos para Cristo...
Por isso naqueles personagens, que foram os primeiros
pagáos a encontrar o caminho para Cristo, talvez possamos náo obstante todas as diferetkas nas respectivas voca95es e
tarefas - procurar indica95es para a miss'áo dos Bispos. Que
tipo de homens eram os Magos? Os peritos dizem-nos que
pertenciam á grande tradkáo astronómica que se fora desenvolviendo na Mesopotámia no decorrer dos séculos, e era entáo
florescente. Mas esta informa4o, por si só, náo é suficiente.
Provavelmente haveria muitos astrónomos na antiga Babilónia,
mas poucos, apenas estes Magos, se puseram a caminho e
seguiram a estrela que tinham reconhecido como sendo a
estrela da promessa, ou seja, a que indicava o caminho para o
verdadeiro Rei e Salvador. Podemos dizer que eram homens de
ciéncia, mas náo apenas no sentido de quererem saber muitas
coisas; eles queriam algo mais. Queriam entender o que é que
conta no facto de sermos homens. Provavelmente ouviram
falar da profecia de Balaáo, um profeta pagáo: "Urna estrela sai
de Jacob, e um cetro se levanta de Israel" (Nm 24, 17). Eles
aprofundaram esta promessa. Eram pessoas de cornáo inquieto, que náo se satisfaziam com aparéncias ou com a rotina da
vida. Eram homens á procura da promessa, á procura de Deus.
Eram homens vigilantes, capazes de discernir os sinais de Deus,
a sua linguagem subtil e insistente. Mas eram também homens
corajosos e, ao mesmo tempo, humildes: podemos imaginar as
zombarias que tiveram de suportar guando se puseram a
caminho para ir ter com o Rei dos Judeus, enfrentando cansei-
ras sem número. Mas, náo consideravam decisivo o que se
pensava ou dizia deles, mesmo pelas pessoas influentes e
inteligentes. Para eles o que contava era a própria verdade, náo
a opiniáo dos homens. Por isso, enfrentaram as priva95es e o
cansa90 dum caminho longo e incerto. Foi a sua coragem
humilde que lhes permitiu prostrar-se diante dum menino filho
de gente pobre e reconhecer n'Ele o Rei prometido, cuja busca
e reconhecimento fora o objectivo do seu caminho exterior e
interior...
S.MIGUEL DA MALA- Suplemento Pág. 2
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
O coragáo inquieto, de que falámos inspirando-nos em
Santo Agostinho, é o coragáo que, em última análise, náo se
satisfaz com nada menos do que Deus e é, precisamente assim,
que se torna um coragáo que ama. O nosso coragáo vive
inquieto por Deus, e náo pode ser doutro modo, embora hoje se
procure, com "narcóticos" muito eficazes, libertar o homem
desta inquietagáo. Mas náo somos só nós, seres humanos, que
vivemos inquietos relativamente a Deus. Também o coragáo
de Deus vive inquieto relativamente ao homem. Deus esperanos. Anda á nossa procura. Também Ele náo descansa enquanto náo nos tiver encontrado. O coragáo de Deus vive
inquieto, e foi por isso que se Os a caminho até junto de nós até Belém, até ao Calvário, de Jerusalém até á Galileia e aos
confms do mundo. Deus vive inquieto connosco, anda á
procura de pessoas que se deixem contagiar por esta sua
inquietagáo, pela sua paixáo por nós; pessoas que vivem a
busca que habita no seu coragáo e, ao mesmo tempo, se deixam
tocar no coragáo pela busca de Deus a nosso respeito.
Queridos amigos, foi esta a missáo dos Apóstolos: acolher a
inquietagáo de Deus pelo homem e levar o próprio Deus aos
homens. E, seguindo os passos dos Apóstolos, esta é a vossa
missáo: deixai-vos tocar pela inquietagáo de Deus, a fim de que
o anseio de Deus pelo homem possa ser satisfeito.
Os Magos seguiram a estrela. Através da linguagem da
criagáo, encontraram o Deus da história. É certo que a
linguagem da criag'áo, por si só, náo é suficiente. Apenas a
Palavra de Deus, que encontramos na Sagrada Escritura, podia
indicar-lhes definitivamente o caminho. Criagáo e Escritura,
razáo e fé devem dar-se as máos para nos conduzirem ao Deus
vivo. Muito se discutiu sobre o tipo de estrela que guiou os
Magos. Pensa-se numa conjungáo de planetas, numa Supernova,
ou seja, urna daquelas estrelas inicialmente muito débeis que,
na sequéncia duma explosáo interna, irradia por algum tempo
um imenso esplendor, num cometa, etc. Deixemos que os
cientistas continuem esta discussáo. A grande estrela, a
verdadeira Supernova que nos guia é o próprio Cristo. Ele é, por
assim dizer, a explosáo do amor de Deus, que faz brilhar sobre
o mundo o grande fulgor do seu coragáo. E podemos acrescentar:
tanto os Magos do Oriente, mencionados no Evangelho de hoj e,
como os Santos em geral pouco a pouco tornaram-se eles
mesmos constelagóes de Deus, que nos indicam o caminho.
Em todas estas pessoas, o contacto com a Palavra de Deus
provocou, por assim dizer, uma explosáo de luz, através da qual
o esplendor de Deus ilumina este nosso mundo e nos indica o
caminho. Os Santos sáo estrelas de Deus, pelas quais nos
deixamos guiar para Aquele por quem o nosso ser anseia.
Queridos amigos, vós seguistes a estrela que é Jesus Cristo,
guando dissestes o vosso "sim" ao sacerdócio e ao ministério
episcopal. E certamente brilharam para vós também estrelas
menores, que vos ajudaram a náo errar o caminho. Na Ladainha
dos Santos, invocamos todas estas estrelas de Deus, a fim de
que brilhem sempre de novo para vós e vos indiquem o
caminho. Com a Ordenag'áo Episcopal, vós mesmos sois
chamados a ser estrelas de Deus para os homens, guiando-os
pelo caminho que leva á verdadeira Luz: Cristo. Invoquemos,
pois, agora todos os Santos, para que possais corresponder
sempre a esta vossa missáo mostrando aos homens a luz de
Deus. Amen.
A Epifania nos ilumina com uma nova luz
Durante o Angelus o Papa saudou as Igrejas Orientas que
celebram o Natal amanhá
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 6 de janeiro, 2012
(ZENIT.org) - Ainda durante o Angelus, o Papa Bento XVI
destacou a Epifania como um "festival de luz".
S.MIGUEL DA MALA - Suplemento Pág. 3
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor
***
"Essa 'nova luz'disse o Papa - que é
acesa na véspera de
Natal e que hoje come-
ga a brilhar sobre o
mundo, como sugere a
imagem da estrela, é um
sinal celeste que chamou
a atengáo dos Magos e
guiou-os em sua viagem
para a Judéia".
O tema da luz é
fundamental para a
Solenidade da Epifania,
também por motivos
sazonais, pois no Hemisfério Norte, após o
solsticio de inverno, "o
dia se torna novamente
mais longo emrelagáo á
noite", explicou o Papa.
Da mesma forma,
Jesus aparece no horizonte da humanidade
"para iluminar a vida
pessoal de cada um de
nós e para guiar-nos todos juntos em diregáo á
meta da nossa peregrinag'áo em direg'áo a terra
da liberdade e da paz,
onde viveremos para
sempre em plena
comunháo com Deus e
entre nós".
O convite do profe-
ta Isaías, exortando
Jerusalém a reerguer-se
(Is 60,1-2) é aplicável á
Igreja e ao mundo hoje
que "com todos os seus
recursos, é incapaz de
iluminar a humanidade
na orientagáo de seu
caminho".
E se, por um lado, a civilizagáo ocidental parece ter perdido
o seu caminho e "navega sem romo ", a Igreja, "grapas ás
palavras de Deus, enxerga através deste nevoeiro. "Mesmo
sem "solugóes técnicas", ela "mantém o olhar no objetivo, e
fornece a luz do Evangelho a todas as pessoas de boa vontade,
ceja qual for sua nagáo e cultura"....
(Urna boa leitura que alimenta a fé e a cultura religiosa)
A todos os que tomaram parte, os encenadores e os
atores que tornaram possível este espectáculo de
tanta e divina beleza na representaylo dos Reis
Magos o meu agradecimento que o é também de toda
a Paróquia e de todos os que estiveram presente,. Há
quem tenha vindo de longe e que. desde já alguns anos
náo deixa de estar presente e parta com alegria repe-
tindo : "Para o ano cá estamos. Isto já faz parte da
nossa vida de crentes..
S.MIGUEL DA MALA - Suplemento Pág. 4
PDF compression, OCR, web optimization using a watermarked evaluation copy of CVISION PDFCompressor