das cerâmicas de produção local de Bracara Augusta
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das cerâmicas de produção local de Bracara Augusta
GUIA das cerâmicas de produção local de Bracara Augusta FICHA TÉCNICA EDIÇÃO CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória). AUTORIA Manuela Delgado, Rui Morais, com a colaboração de Jorge Ribeiro ILUSTRAÇÕES Amélia Marques, António Fernando Barbosa, Maria das Dores Pires, Paula Góis, Felicidade Fátima Ferreira. FOTOGRAFIAS MDDS - Manuel Santos DESIGN e CONCEPÇÃO GRÁFICA César Figueiredo IMPRESSÃO ESAG ISBN: 978-989-8351-00-5 DEPÓSITO LEGAL: 302303/09 GUIA das cerâmicas de produção local de Bracara Augusta Manuela Delgado Rui Morais Colaboração de Jorge Ribeiro 2009 ÍNDICE Prefácio – Isabel Silva 7 Apresentação – Adília Alarcão 9 Nota prévia 11 1. Cerâmica de tradição indígena 13 2. Cerâmica cinzenta fina polida e cinzenta alto-imperial 21 3. Cerâmica bracarense 25 4. Cerâmica de paredes finas 33 5. Cerâmica pintada 37 6. Cerâmica de engobe vermelho 47 7. Cerâmica de engobe branco 57 8. Cerâmica cinzenta tardia 61 9. Cerâmica comum fina 71 10. Cerâmica comum grosseira 81 11. Cerâmica vidrada 95 12. Ânforas 99 13. Lucernas 103 14. Varia (acessórios de olarias, peças de jogo, produções subsidiárias de outras actividades) 107 15. Materiais de construção (por Jorge Ribeiro) 119 Bibliografia 125 PREFÁCIO É com muito orgulho, uma grande estima e uma profunda amizade que escrevo esta breve nota de apresentação acerca dos autores desta obra, Manuela Delgado e Rui Morais. Falar destas duas pessoas a quem me ligam laços de afecto, admiração pela forma como escolheram estar na vida e um grande reconhecimento, por tudo o que me têm dado, quer pessoalmente, quer ao Museu, não me é fácil e certamente que ficará aquém da grandeza de carácter da Manuela e do Rui, e sobretudo da generosidade de que ambos têm dado provas. Por isso, perdoar-me-ão que não siga os cânones formais e isentos, habituais nestas circunstâncias e opte por evocar os aspectos que ao longo dos muitos anos de convívio, mais me têm tocado, no contacto com estas duas personalidades. Conheci verdadeiramente a Manuela Delgado quando vim trabalhar para o Museu, e desde logo me fascinou a sua integridade, enquanto pessoa, e particularmente como investigadora, faceta da sua personalidade que sempre se manifestou no extremo rigor que impõe a si mesma, não hesitando em se questionar sobre o seu saber. Qualidade esta, Manuela, que faz de si uma pessoa muito rara. Mas a sua incomensurável generosidade e o gosto que põe em transmitir tudo o que sabe, numa incondicional entrega, fazem de si uma referência para várias gerações, mais jovens, que na Manuela têm depositado a sua total confiança, e a quem, incansável, responde dando o melhor de si, com o mesmo entusiasmo e o exaustivo rigor, que lhe serve de padrão em tudo o que tem feito. Quantas vezes a vejo inquieta | ISABEL SILVA com as teses e os trabalhos dos inúmeros investigadores, que em si encontram a mestra, mas sobretudo uma amiga. Este imenso labor não lhe trouxe a progressão na carreira, que encarou desprendidamente, mas tem feito de si, uma marca de generosidade, alguém que nunca mais se esquece. E muitos a lembrarão para sempre, Manuela, por muitos e variados motivos, desde a sua generosidade, à sua lealdade para com os amigos e para com as causas justas, em cuja defesa sempre pôs um entusiasmo imbatível. E como sempre a estimularam os problemas, em vez de a fazerem esmorecer! Em si encontramos uma ouvinte atenta e sempre disponível a partilhar problemas e a cumplicidade na busca de soluções, seja qual for a sua natureza. Também não esquecemos as suas gargalhadas francas, perante as pequenas e grandes coisas, do dia a dia, a forma divertida com que se ri de si mesmo, por não saber onde põe os óculos, quando muitas vezes anda com eles no cimo da cabeça… O seu nome evocará sempre, em cada um de nós, uma profusão de sentimentos e recordações, desde as grandes às pequenas coisas, muito para além do agora. Uma evocação plena de vida, calorosa, apaixonada, muito para além de qualquer acto circunstancial, ou de uma qualquer homenagem, que aliás, nunca quis aceitar. Ao falar de Rui Morais não posso deixar de referir alguns traços de carácter que fazem dele um incansável estudioso, ávido de novos desafios, um trabalhador incessante, um amigo muito leal, que não hesita em dizer o que pensa e sente, com toda a frontalidade, mesmo que incómoda, que não cede ao comentário fácil, dito nas costas de alguém.É falar da generosidade, com que responde a um pedido de ajuda, mesmo com sacrifício pessoal. É reverenciar a sua surpreendente energia, quando após dias e dias enfiado na reserva, ( o seu sítio predilecto no Museu !), a estudar as cerâmicas, renasce com um brilho nos olhos e o entusiasmo na voz, para enunciar novas pistas de trabalho, que febrilmente passa a escrito. Falar da Manuela e do Rui é evocar a força da amizade que não obstante todas as diferenças, se tem fortalecido com o tempo e com a admiração mútuas, é sorrir com as suas apaixonadas discussões, que podem durar uma eternidade, para um leigo em matérias específicas ligadas ao estudo das cerâmicas, e que só cessam quando ambos esgotam todas as hipóteses e argumentos e chegam a um consenso. È falar desse rigor e do entusiasmo com que ambos gostam de transmitir o que sabem, sem cedências à facilidade e ao autoconvencimento. É enfim, ler atentamente esta obra, testemunho do trabalho conjunto, ao longo de anos, e agradecer-lhes o facto de os ter como amigos. Amigos, que importa sublinhar, têm dado ao Museu e à cidade de Braga, um prestimoso e essencial contributo para o estudo das colecções decorrentes da investigação arqueológica levada a cabo nesta cidade, ao longo dos últimos trinta anos. Bem hajam pela presente obra, da maior importância para o Museu. 7 8 APRESENTAÇÃO Apresentar esta obra é para mim um prazer. Porque se trata de um bom instrumento de trabalho e pela amizade e apreço que me ligam aos autores. A criação do Campo Arqueológico de Braga em 1976, exigiu a rápida constituição de uma estrutura técnico-científica permanente de apoio à escavação. Acedendo ao convite do Director do Campo, Manuela Delgado tornar-se-ia um elemento-chave da equipa então formada bem como da reorganização do Museu D. Diogo de Sousa onde veio a concentrar-se o apoio logístico ao projecto. A experiência adquirida em Rabbat e Conimbriga, no tratamento e estudo das cerâmicas, marcaram de forma assumida o trabalho realizado sobre Bracara Augusta sem, no entanto, impedir o desenvolvimento de uma identidade própria que, ainda hoje, se reconhece na organização e tratamento do vastíssimo espólio recolhido naquele museu e noutros organismos da região a que presta apoio técnico. É marca que cobre todo um percurso, da recolha e triagem à publicação, passando pelo armazenamento em reserva, ao restauro, ao desenho e outras formas de registo. Menos aparente, mas não menos importante, pois é o verdadeiro garante dessa identidade, foi a generosidade, a humildade científica, o rigor e respeito pelo contributo de cada um que M. Delgado imprimiu à equipa. O trabalho desenvolvido por Rui Morais, quer a título pessoal, quer em colaboração com o Museu ou com a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, onde exerce a sua actividade docente, tem-se pautado por iguais valores. A inclusão de um capítulo, assinado por Jorge Ribeiro, jovem investigador da Unidade de Arqueologia, bem como a menção, na nota prévia, de todos os alunos que, de algum modo contribuíram para a realização desta obra, ou ainda a dedicatória a Clara Lobo, incansável obreira das tarefas que ficam anónimas, todos estes gestos são sinais de que o mesmo espírito de equipa se mantém. Ao livro que se apresenta, os autores chamaram guia. O que significa uma obra simples, pragmática, destinada a rapidamente orientar quem da matéria nada ou pouco sabe e, por uma qualquer razão, não se encontra em condições de sozinho desbravar terreno. Entre os possíveis interessados, os autores elegem os alunos e jovens profissionais de arqueologia como público-alvo, pois foi no âmbito de um seminário universitário, sobre materiais arqueológicos, que surgiu a ideia de organizar esta publicação. Creio, porém, que ela facilmente atingirá outros destinos. As produções cerâmicas locais de Bracara Augusta foram, a partir da década de 1960, tratadas em diversas publicações, mas sempre de modo parcelar. O presente guia oferece, pelo contrário, uma panorâmica geral e actualizada e nisso reside o principal aspecto do seu interesse. De forma sucinta, traça-se a história de cada uma das categorias presentes e caracterizamse os seus fabricos. Também aqui domina o pragmatismo, fazendo-se apenas uma descrição sumária, mas suficiente, das | ADILIA ALARCÃO características mais relevantes, complementada por fotografias a cores da superfície e corte de exemplares bem representativos das pastas das cerâmicas. Muito útil é também o mapeamento de todos os locais de procedência das cerâmicas inventariadas. Tratando-se de um guia, não se espere encontrar uma tipologia para cada categoria cerâmica. Os objectos são apresentados por grupos funcionais (pratos, tigelas, púcaros, potes, frigideiras, lucernas, etc.) e seleccionados pela variação que oferecem de uma mesma forma. Assim se justifica a inclusão de pequenos fragmentos a par de peças inteiras e outras incompletas cujo perfil se conserva na sua totalidade. No caso de uma produção imitar uma ou mais categoria(s) cerâmica(s) de importação, com tipologias bem definidas (caso das chamadas terra sigillata e paredes finas, das lucernas ou das ânforas), elas são sempre indicadas. Quando uma peça já foi objecto de publicação, dá-se a respectiva referência e uma bibliografia seleccionada completa este guia. A opção de remeter todas as fotografias, mapas e quadros para suporte digital oferece vantagens óbvias, mas não é demais salientar o conforto que representa ter um texto impresso e dispor da ilustração num ecrã, com toda a interactividade que o computador permite. 9 NOTA PRÉVIA O trabalho que se apresenta é o corolário de muitos anos de estudo dos materiais cerâmicos de época romana, proveniente das olarias de Bracara Augusta, a maioria dos quais não foi publicada. Muitas das indicações agora reunidas iam sendo dadas, ora para a contextualização das escavações, ora para o estudo concreto das produções. Muitas vezes tratava-se ainda de fornecer informações sobre as cerâmicas para as integrar nas vitrinas do Museu ou simplesmente para elas serem referidas em guias ou roteiros. Nalguns casos, os autores deste trabalho foram responsáveis pelo estudo parcial ou integral de algumas das produções aqui consideradas, como sejam as cerâmicas bracarenses, as paredes finas, os engobes vermelhos não vitrificáveis, as cerâmicas vidradas e as lucernas. Outras vezes, algumas destas produções foram estudadas em conjunto. Damos como exemplo as cerâmicas das necrópoles que incluíam, para além das cerâmicas comuns (finas e grosseiras), as cerâmicas pintadas, as cinzentas finas polidas, as ânforas e lucernas, entre outras. Noutras circunstâncias, algumas produções foram estudadas no âmbito de teses de mestrado, caso da cerâmica bracarense por Felisbela Leite (1997), da cerâmica pintada por Ana Gomes (2000) ou da cerâmica cinzenta tardia por Alexandra Gaspar (2000). Estes estudos foram muito úteis pelo facto de aí se apresentar, para além das questões tipológicas e de enquadramento arqueológico, a análise dos fabricos sob o ponto de vista da sua constituição química e mineralógica. | À CLARA, AMIGA DE SEMPRE A ideia de fazer um guia das produções locais, surgiu no âmbito do seminário de Materiais Arqueológicos III, leccionado no 1º Ciclo em Arqueologia na Universidade do Minho. Para tal tarefa contribuiram alguns alunos deste seminário. A eles, Emanuel Longras, Lia Santos, Mário Pimenta, Patrícia Almeida, Verónica Crista, Alberto Sousa, Rui Duarte, Hélder Teixeira e Carlos Barbosa, um agradecimento especial. À Lia Santos se deve a continuidade desses trabalhos; sem ela não teríamos tido a coragem de prosseguir neste estudo. Este guia tem como destinatários os alunos de arqueologia e jovens arqueólogos que, nas suas escavações, lidam com uma quantidade ingente de material cerâmico. Se para os materiais de importação, nos podemos socorrer de manuais e tipologias consagradas que fazem das cerâmicas autênticos fósseis directores para datar as escavações, o mesmo não se pode dizer das produções locais e/ou regionais. Neste sentido, consideramos que este guia, sem pretender ser exaustivo na sua análise e sem a preocupação de estudar as produções em si mesmas, pode ser útil para um melhor enquadramento dos arqueossítios, para datar estratos e contextos construtivos. Se servir tal tarefa damo-nos por satisfeitos. Sem o contributo que ao longo de várias décadas lhe têm dedicado tantas pessoas, integradas em escavações ou acompanhamentos de emergência, e sem a dedicação inexcedível dos funcionários do Museu D. Diogo de Sousa que, de um modo empenhado e competente, são responsáveis pelo tratamento do material, restauro, desenho e fotografia esta obra não seria possível. Para todos vai a nossa gratidão. 11 CERÂMICA DE TRADIÇÃO INDÍGENA 1. CERÂMICA INDÍGENA A par das primeiras produções importadas, maioritariamente representadas por sigillatas e paredes finas itálicas, documentam-se na cidade de Bracara Augusta, cerâmicas de fabrico local/regional afins a produções recolhidas nos povoados da Idade do Ferro Recente. Estas produções datam de cerca de 16/15 a. C., data da fundação da cidade, até meados do século I. Do ponto de vista técnico estas produções apresentam uma pasta arenosa, mas mais depurada e melhor calibrada do que as produções anteriores, com acabamentos mais elaborados e superfícies mais cuidadas, frequentemente alisadas ou polidas. Regra geral têm menor quantidade de mica, dispersa em palhetas de pequeno e médio calibre e uma cozedura que pode considerar-se boa ou razoável. Pela primeira vez surgem cerâmicas de tons claros, resultantes de cozeduras oxidantes, de cor bege, rosada e amarelada. A estas inovações tecnológicas junta-se um maior repertório de formas, como as talhas e panelas de asa em “orelha”. Os temas decorativos, impressos ou incisos, incluem motivos em meandro, em cruz, ou espaços delimitados por simples motivos pontilhados. Por vezes estas produções apresentam uma decoração plástica, como o pote recolhido em Braga, com aplicações em forma de gomos dispostos na vertical (nº 15). O repertório de formas é variado e de diferentes dimensões: copos, potes, tigelas, taças, pratos e talhas. Como seria de esperar, DE TRADIÇÃO os potes são particularmente abundantes a par de grandes pratos que, na sua maioria, serviram como frigideiras (como se constata pela grande quantidade de fuligem que apresentam na parede externa). Documentam-se ainda fragmentos de talhas ou dolia de grandes dimensões que, quando completos, poderiam atingir mais de um metro de altura e se destinavam a estar parcialmente enterrados. No contexto da cidade cabe destacar um fragmento, com a marca CAMAL, abreviatura de CAMALUS (nº 27), um nome conhecido na onomástica indígena, frequente em dolia e inscrições lapidares e rupestres nos povoados do Noroeste Peninsular, com destaque para a Citânia de Briteiros. Um outro exemplar (nº 26), assinalado com numerais e um grafito anepígrafo foi encontrado nas proximidades na cidade, na área hoje correspondente ao campo de aviação de Palmeira. Estão ainda documentados na cidade cossoiros e discos circulares em cerâmica com dimensões variadas, feitos a partir de reutilizações de fragmentos de loiça (não ilustrados). Acrescente-se ainda a presença de testos de diferentes tamanhos, simples ou de forma mais ou menos elaborada, com uma pega central. 13 ESTAMPAS | CERÂMICA DE TRADIÇÃO INDÍGENA 1| Categoria: Tradição Indígena Objecto: Prato Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: São Geraldo N.I.: 1996.0923 Bibliografia: Inédita 8| Categoria: Tradição Indígena Objecto: Prato Cronologia: Idade do Ferro Recente Proveniência: Estação de Caminhos de Ferro N.I.: 2003.0597 Bibliografia: Inédita 15 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: São Geraldo N.I.: 2006.0419 Bibliografia: Inédita 2| Categoria: Tradição Indígena Objecto: Prato/ Frigideira Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0916 Bibliografia: Inédita 9| Categoria: Tradição Indígena Objecto: Púcaro Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: S. Geraldo N.I.: 1995.0094 Bibliografia: Inédita 16 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0929 Bibliografia: Inédita 3| Categoria: Tradição Indígena Objecto: Frigideira Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0919 Bibliografia: Inédita 10 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Púcaro Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2003.1402 Bibliografia: Inédita 17 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0936 Bibliografia: Inédita 4| Categoria: Tradição Indígena Objecto: Prato/ Frigideira Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0932 Bibliografia: Inédita 11 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Taça Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0935 Bibliografia: Inédita 5| Categoria: Tradição Indígena Objecto: Taça Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: R. D. Gonçalo Pereira N.I.: 2002.1038 Bibliografia: Inédita 12 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Taça Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0927 Bibliografia: Inédita 6| Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Av. Central (Mc Donals) N.I.: 1995.0774 Bibliografia: Inédita 13 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Copo Cronologia: Idade do Ferro Recente Proveniência: Estação de Caminhos de Ferro N.I.: 2003.1501 Bibliografia: Inédita 7| Categoria: Tradição Indígena Objecto: Taça Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: S. Geraldo N.I.: 1997.1301 Bibliografia: Inédita 14 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0937 Bibliografia: Inédita 14 Escala | 1:4 11 10 1 2 3 12 4 13 5 14 7 6 15 8 9 16 17 15 ESTAMPAS 18 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Misericórdia N.I.: 1996.0917 Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. VIII, nº10; II 12, Est. VIII, nº10 19 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 1992.0890 Bibliografia: Inédita | CERÂMICA DE TRADIÇÃO INDÍGENA 25 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Idade do Ferro Recente Proveniência: Estação de Caminhos de Ferro N.I.: 2003.0353 Bibliografia: Inédita 26 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Talha Cronologia: Idade do Ferro Recente Proveniência: Palmeira N.I.: 2002.1957 Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. IX, nº11; II 13, Est. IX, nº11 20 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0931 Bibliografia: Inédita 21 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0922 Bibliografia: Inédita 22 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0928 Bibliografia: Inédita 23 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0926 Bibliografia: Inédita 24 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Pote Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0433 Bibliografia: Inédita 16 Escala | 1:4 20 19 21 22 18 23 24 25 26 17 ESTAMPAS | CERÂMICA DE TRADIÇÃO INDÍGENA 27 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Talha Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Misericórdia N.I.: 1995.1212 Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. IV, nº1; II 8, Est. IV, nº1 28 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Testo Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1998.1462 Bibliografia: Inédita 29 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Testo Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0930 Bibliografia: Inédita 30 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Testo Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0431 Bibliografia: Inédita 31 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Testo Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2008.0933 Bibliografia: Inédita 32 | Categoria: Tradição Indígena Objecto: Taça Cronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: S. Geraldo N.I.: 1997.1342 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 18 27 28 29 30 31 32 19 CERÂMICA CINZENTA FINA POLIDA E CINZENTA ALTO-IMPERIAL 2. CERÂMICA CINZENTA FINA POLIDA E CINZENTA ALTO-IMPERIAL A cerâmica cinzenta fina polida caracteriza-se por possuir uma pasta de cor cinzenta e uma superfície polida por meio de um seixo, nas produções mais antigas, ou alisada com a ajuda de um trapo molhado ou pedaço de couro. Possuem uma pasta friável e depurada, com uma cozedura uniforme que encontra paralelo nas produções do Prado. Os motivos decorativos são variados, sendo mais frequentes os motivos de linhas paralelas dispostas na vertical ou ligeiramente oblíquas, por vezes acompanhadas por ornatos em ziguezague. No actual território português conhecem-se diversas produções em cerâmicas cinzentas finas da Idade do Ferro, como se documenta, por exemplo, em Conimbriga (J. Alarcão 1975). No Noroeste Peninsular estas produções mais antigas são menos frequentes. São, todavia, abundantes as produções datadas dos séculos I e II, muito difundidas em várias zonas do Império, o que parece ter correspondido a uma “moda” e gosto pela louça negra que cumpria a função duma produção de luxo, designada por paredes finas, com custos muito menos elevados. A produção destas cerâmicas no Noroeste Peninsular e a sua dispersão foi pela primeira vez objecto de um estudo específico por Teresa Soeiro (1982: 97-108), num artigo publicado a propósito destas produções recolhidas em Monte Mozinho. Apesar de outros estudos que se lhe seguiram, este trabalho continua a ser, nos dias de hoje, um estudo de referência para enquadrar a presença destas produções na região. Esta produção não apresenta grande variedade de formas (nº 33 - 43). Para além dos púcaros e potinhos (mais abundantes) foram identificados copos, bilhas e pratos. Alguns fragmentos (não ilustrados) possuem uma decoração a roleta na zona central da parede muito semelhante às cerâmicas de paredes finas, igualmente datáveis do período flávio. Ainda que de forma isolada, acrescente-se, também, uma pequena peça votiva em miniatura, em forma de altar, recolhida nas escavações da ínsula das Carvalheiras (nº 43). Em menor número, encontram-se ainda em Braga cerâmicas cinzentas com cronologias e formas afins às cinzentas finas polidas. Estas produções, que designámos cerâmicas cinzentas alto-imperiais, diferenciam-se das anteriores pelo facto de possuírem uma pasta mais dura, com abundantes grãos de quartzo, como é característico das produções de tradição indígena presentes na cidade. Estas cerâmicas estão aqui ilustradas por um jarro (nº44) e por um potinho (nº 45), idêntico aos potinhos da cerâmica cinzenta fina polida. 21 ESTAMPAS | CERÂMICA CINZENTA FINA POLIDA E CINZENTA ALTO-IMPERIAL 33 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Prato Cronologia: 2ª metade séc. I/ séc. II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1994.0893 Bibliografia: Inédita 39 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Potinho Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Rua do Caires N.I.: 2000.0131 Bibliografia: Inédita 34 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Copo Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Cangosta da Palha (Necrópole Via XVII) N.I.: 1991.0808 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 141 e 162, fig. 94, nº11 40 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Potinho Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Termas N.I.: 1995.0770 Bibliografia: Inédita 35 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Copo Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Rua do Caires (Necrópole Maximinos) N.I.: 1991.1001 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 69, 70, 85 e 162, fig. 20, nº10 36 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Púcaro Cronologia: 2ª metade séc. I/ séc. II Proveniência: Pio XII N.I.: 1991.1262 Bibliografia: Inédita 41 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Potinho Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Rua do Caires (Necrópole da Via XVI) N.I.: 1991.0926 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 59, fig. 9, nº34 42 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Potinho Cronologia: 2ª metade séc. I/ séc. II Proveniência: Av. da Liberdade (Necrópole Via XVII) N.I.: 1994.0729 Bibliografia: Inédita 37 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Púcaro Cronologia: 2ª metade séc. I/ séc. II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.0737 Bibliografia: Inédita 43 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Objecto de uso indeterminado Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1754 Bibliografia: Morais 2005: I 93, nº2; II 22, nº2 38 | Categoria: Cinzenta Fina Polida Objecto: Bilha Cronologia: 2ª metade séc. I/ séc. II Proveniência: Cavalariças N.I.: 1991.2375 Bibliografia: Inédita 44 | Categoria: Cinzenta Alto - Imperial Objecto: Jarro Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Termas N.I.: 1991.2231 Bibliografia: Inédita 22 45 | Categoria: Cinzenta Alto - Imperial Objecto: Potinho Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Termas N.I.: 1991.2233 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 33 40 34 41 35 42 43 36 37 44 45 38 39 23 CERÂMICA BRACARENSE 3. CERÂMICA BRACARENSE Esta cerâmica foi pela primeira vez referida por Rigaud de Sousa em 1965 no IV Colóquio Portuense de Arqueologia. Mais tarde Adília Alarcão (1966) dá a conhecer à comunidade científica internacional a existência desta cerâmica, num trabalho publicado na revista Rei Cretariae Romanae Fautorum Acta, nº VIII, sob o título Bref aperçu sur la céramique romaine trouvée à Bracara Augusta. No início da década de 70, no II Congresso Nacional de Arqueologia, Rigaud de Sousa, num estudo intitulado Cerâmica fina típica de Braga (1971, 45155), aborda de novo esta cerâmica a partir de novos dados resultantes das escavações por si realizadas. Percorridos poucos anos, Adília Alarcão, em trabalho conjunto com Alina Martins (1976, 1-19, Est. I-VII), publica um excelente artigo sobre esta cerâmica referindo, para além da sua dispersão no norte do país, as suas características essenciais e respectiva problemática. Este trabalho passou a constituir uma referência para diferentes autores que, no contexto do Noroeste português, encontravam esta produção. Salientamos, entre outros, o trabalho de Lino Tavares Dias sobre as cerâmicas romanas de Tongobriga, realizado em 1995, e de Felisbela Leite, na sua tese de mestrado intitulada Contribuição para o estudo da cerâmica fina de Braga. A cerâmica “dita bracarense”, defendida em 1997. Trata-se de uma produção feita com argilas cauliníticas como pôde ser confirmado pelas análises laboratoriais (Leite, 1997; Gomes, 2000). Caracteriza-se, genericamente, por possuir uma pasta muito depurada de cor creme claro e superfície sempre revestida por um engobe de cor pouco homogénea, variando entre o amarelado, mais frequente, e tonalidades laranja-acastanhadas e salmão, por vezes ligeiramente metalizado, com manchas negras frequentes. Esta produção caracteriza-se ainda pela imitação das formas mais usuais da terra sigillata hispânica (nº 46 - 70) e de algumas formas de paredes finas típicas da região emeritense (nº 71 - 76). Prevalece a decoração feita com rodízio ou o guilloché, de excelente execução. Os escassos vestígios de importações de terra sigillata bética, por um lado, e a análise atenta da cerâmica bracarense, por outro, parece sugerir que não estamos perante uma simples imitação de cerâmica importada feita por oleiros de origem local, mas, talvez, da instalação em Bracara Augusta de oleiros vindos da região da Bética, conhecedores de formas específicas de paredes finas emeritenses e da terra sigillata daquela região, em especial de Andújar. Além da imitação desta louça fina de mesa muito requintada, a cerâmica bracarense contempla ainda formas típicas da cerâmica comum (nº 77- 94). Saliente-se, ainda, uma produção específica neste tipo de produção de lucernas do tipo Dressel 20 (nº 315) e Loeschke X (nº 319), algumas das quais saídas de uma das principais oficinas da cidade, conhecidas pela assinatura Lucretius. De acordo com as diferentes categorias de cerâmica que a produção bracarense imita e a apreciação crono-estratigráfica dos materiais, esta produção data de meados do século I a inícios do século II (Morais, 2005). A cerâmica bracarense recolhida em Aquis Querquennis provém de estratos datados do reinado de Vespasiano (69-96 d. C.). Como seria de esperar, aí são abundantes as formas Drag. 35 e Drag. 36, com uma lata cronologia de produção, em detrimento das formas mais antigas, caso das formas Drag. 29 e Drag. 24/25. Em Braga, pelo contrário, são particularmente abundantes estas últimas formas. 25 ESTAMPAS 46 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29) Cronologia: 50-100 Proveniência: Carvalheiras N.I.: 2002.1002 Bibliografia: Morais 2005: I 306, nº1; II 343, nº1 47 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29) Cronologia: 50-100 Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 1991.1411 Bibliografia: Morais 2005: I 309, nº38; II 349, nº38 48 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29) Cronologia: 50-100 Proveniência: S. Geraldo N.I.: 2001.0001 Bibliografia: Morais 2005: I 308, nº18; II 345, nº18 49 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29) Cronologia: 50-100 Proveniência: Salvamento na Rua Imaculada Conceição (Livraria Cruz) N.I.: 1991.1418 Bibliografia: Morais 2005: I 309, nº47; II 351, nº47 | CERÂMICA BRACARENSE 53 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 24/25) Cronologia: 50 - 100 Proveniência: Maximinos N.I.: 1991.1413 Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 97; 104, nº 55; Est. IV 54 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 24/25) Cronologia: 50 - 100 Proveniência: Seminário de Santiago N.I.: 1991.0717 Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 97; 105, nº 56; Est. IV 55 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 24/25) Cronologia: 50 - 100 Proveniência: Praia das Sapatas N.I.: 2001.1335 Bibliografia: Morais 2005: I 311, nº97; II 357, nº97 60 | Categoria: Bracarense Objecto: Taça (Imitação Dragendorff 36) Cronologia: 80 - 120 Proveniência: São Geraldo N.I.: 2002.2093 Bibliografia: Morais 2005: I 312, nº120; II 360, nº120 61 | Categoria: Bracarense Objecto: Taça (Imitação Dragendorff 36) Proveniência: Carvalheiras Cronologia: 50 - 120 N.I.: 2002.2071 Bibliografia: Morais 2005: I 312, nº124; II 360, nº124 62 | Categoria: Bracarense Objecto: Taça (Imitação Dragendorff 36) Cronologia: 80 - 120 Proveniência: Rua Santo António das Travessas N.I.: 2002.2112 Bibliografia: Morais 2005: I 313, nº134; II 363, nº134 56 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 27) Cronologia: 70 - 120 Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 2002.2114 Bibliografia: Morais 2005: I 311, nº101; II 358, nº 101 63 | Categoria: Bracarense bjecto: Taça (Imitação Dragendorff 36) Cronologia: 80 - 120 Proveniência: Braga/ sem contexto N.I.: 1993.0686 Bibliografia: Morais 2005: I 313, nº143; II 346,nº143 50 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29) Cronologia: 50-100 Proveniência: Albergue N.I.: 2002.1287 Bibliografia: Morais 2005: I 309, nº49; II 351, nº49 57 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 35 – 1º Grupo) Cronologia: 50 - 100 Proveniência: São Geraldo N.I.: 2003.1078 Bibliografia: Morais 2005: I 312, nº112; II 359, nº112 64 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Hispânica 5, variante) Cronologia: 80 - 120 Proveniência: Carvalheiras N.I.: 2001.1427 Bibliografia: Morais 2005: I 313, nº145; II 365, nº145 51 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 37/ Aj. 1) Cronologia: 75 - 100 Proveniência: São Sebastião N.I.: 2002.2135 Bibliografia: Morais 2005: I 309, nº60; II 352, nº60 58 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 35) Cronologia: 60 - 100 Proveniência: Cardoso da Saudade N.I.: 2002.2097 Bibliografia: Morais 2005: I 312, nº116; II 359, nº116 52 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 37/ Aj. 1) Cronologia: 50-100 Proveniência: Avenida Central (Sepultura 9) N.I.: 1997.1345 Bibliografia: Morais 2005: I 309, nº53; II 352, nº53 59 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 35) Cronologia: 60 - 100 Proveniência: Fujacal N.I.: 2002.2109 Bibliografia: Morais 2005: I 312, nº118; II 359, nº118 26 65 | Categoria: Bracarense Objecto: Taça (Imitação Hispânica 4) Cronologia: 100 - 120 Proveniência: Maximinos N.I.: 2002.0248 Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 97; 106, nº74, Est. V Escala | 1:4 46 53 60 47 54 61 55 48 62 56 49 63 57 50 64 58 51 52 59 65 27 ESTAMPAS | CERÂMICA BRACARENSE 66 | Categoria: Bracarense Objecto: Taça (Imitação Hispânica 4) Cronologia: 100 - 120 Proveniência: Maximinos N.I.: 2002.0228 Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 97; 106, nº76; Est. V 72 | Categoria: Bracarense Objecto: Pote (Imitação Mayet L) Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Citânia de Briteiros N.I.: 2002.1982 Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 93-96; 108, nº 93; Est. VI; Est. VII, 1 67 | Categoria: Bracarense Objecto: Taça (Imitação Hispânica 4) Cronologia: 100 - 120 Proveniência: Maximinos N.I.: 2002.0247 Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 97; 106, nº 75; Est. V 73 | Categoria: Bracarense Objecto: Pote (Imitação Mayet L) Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Carvalheiras N.I.: 2002.1976 Bibliografia: Morais 2005: I 316, nº178; II 375, nº178 68 | Categoria: Bracarense Objecto: Taça (Imitação Hispânica 4) Cronologia: 100 - 120 Proveniência: Rua Santo António das Travessas N.I.: 2001.1015 Bibliografia: Morais 2005: I 314, nº164; II 369, nº164 69 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29) Cronologia: 50 - 100 Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade e Seminário de Santiago 1996 N.I.: 2001.1419 e 1991.0762 Bibliografia: Morais 2005: I 315, nº175; II 372, nº17 70 | Categoria: Bracarense Objecto: Cantil (Imitação Hermet 13) Cronologia: 80 - 120 Proveniência: Maximinos N.I.: 1991.2259 Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 98; 109, nº 105; Est. VI; Morais 2005: I 316, nº176; II 373, nº176 71 | Categoria: Bracarense Objecto: Pote (Imitação Mayet L) Cronologia: 50 - 120 Proveniência: São Torcato N.I.: 2002.1980 Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 93-96; 108, nº 94; Est. VI; Est. VII, 2 28 74 | Categoria: Bracarense Objecto: Pote (Imitação Mayet L) Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Citânia de Briteiros N.I.: 2002.1981 Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 93-96; 108, nº 93; Est. VI; Est. VII, 1; Morais 2005: I 316, nº182; II 376, nº182 75 | Categoria: Bracarense Objecto: Pote (Imitação Mayet L) Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Citânia de Briteiros N.I.: 2002.1983 Bibliografia: associada ao número 183 em Alarcão e Martins, 1976: 93-96; 108, nº 93; Est. VI; Est. VII, 1; Morais 2005: I 316, nº184; II 376, nº184 76 | Categoria: Bracarense Objecto: Jarro (Imitação Mayet L II) Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Termas N.I.: 2002.0259 Bibliografia: Morais 2005: I 317, nº185; II 377, nº185 77 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Carvalheiras N.I.: 2002.2148 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº203; II 379, nº203 78 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Termas N.I.: 2002.2139 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº204; II 379, nº204 79 | Categoria: Bracarense Cronologia: 50 – 120 Proveniência: Hospital N.I.: 2002.2116 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº205; II 379, nº205 80 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Termas N.I.: 2000.0577 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº207; II 380, nº207 81 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Termas N.I.: 2002.2138 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº206; II 380, nº206 82 | Categoria: Bracarense Objecto: Tigela Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Termas N.I.: 2000.0581 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº208; II 380, nº208 83 | Categoria: Bracarense Objecto: Copinho? Cronologia: 50 - 120 Proveniência: São Sebastião N.I.: 2002.2151 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº222; II 382, nº222 Escala | 1:4 66 71 72 67 73 74 68 75 80 69 76 81 77 82 78 70 79 83 29 ESTAMPAS | CERÂMICA BRACARENSE 84 | Categoria: Bracarense Objecto: Púcaro Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Carvalheiras N.I.: 2000.2153 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº217; II 381, nº217 91 | Categoria: Bracarense Objecto: Pote Cronologia: 50 – 120 Proveniência: Hospital N.I.: 2002.2132 Bibliografia: Morais 2005: I 317, nº197; II 378, nº197 85 | Categoria: Bracarense Objecto: Púcaro Cronologia: 50 - 120 Proveniência: São Sebastião N.I.: 2002.2150 Bibliografia: Morais 2005: I 318 nº212; II 381, nº212 92 | Categoria: Bracarense Objecto: Pote Cronologia: 50 – 120 Proveniência: Termas N.I.: 2002.1975 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº201; II379, nº201 86 | Categoria: Bracarense Objecto: Púcaro Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Termas N.I.: 2002.2140 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº218; II 381, nº218 93 | Categoria: Bracarense Objecto: Pote Cronologia: 50 – 120 Proveniência: Maximinos N.I.: 2002.2156 Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 99; 107-108, nº 88; Est. VI 87 | Categoria: Bracarense Objecto: Jarro Cronologia: 50 - 120 Proveniência: São Geraldo N.I.: 2002.2152 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº214; II 381, nº214 88 | Categoria: Bracarense Objecto: Bilha Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Rua Damião de Góis N.I.: 2000.0573 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº219; II 381, nº219 94 | Categoria: Bracarense Objecto: Potinho Cronologia: 50 – 120 Proveniência: Cavalariças N.I.: 2002.2146 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº221; II 382, nº221 89 | Categoria: Bracarense Objecto: Bilha Cronologia: 50 - 120 Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 2002.2000 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº216; II 381, nº216 90 | Categoria: Bracarense Objecto: Bilha Cronologia: 50 - 120 Proveniência: São Sebastião N.I.: 2002.2149 Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº210; II 381, nº210 30 Escala | 1:4 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 31 CERÂMICA DE PAREDES FINAS 4. CERÂMICA FINAS DE PAREDES Até há pouco insuspeita, existiu de facto uma produção de paredes finas locais, embora deva ser considerada residual. Tal hipótese foi comprovada pelas análises laboratoriais que vieram demonstrar que existem paredes finas fabricadas com argilas provenientes da região do Prado (Morais 2005). O fabrico, idêntico às cerâmicas comuns finas de pasta de cor creme/esbranquiçada, não apresenta uma superfície engobada. A excepção cabe ao fragmento nº 98, que parece possuir uma ligeira aguada. A possibilidade da comercialização das produções de paredes finas locais fora da cidade parece-nos, todavia, pouco aceitável, ainda que possa admitir-se que os estudos até agora realizados não lhes tenham prestado a devida atenção, passando camuflados ou, podendo inclusivamente, ser consideradas formas experimentais que não chegaram a ser comercializadas. Com excepção de um fragmento de fundo de forma indeterminada (nº 95), decorado com rodízio, disposto transversalmente, os restantes fragmentos copiam formas de paredes finas provenientes da Bética. Até ao momento encontraram-se três exemplares fragmentados desta produção, com decoração mamilar disposta de forma aleatória, dois dos quais parece terem-se inspirado na Forma Mayet XXXVII (nº 96 - 97) e o último, de perfil quase completo, na Forma Mayet XXXVIII B (nº 98). 33 ESTAMPAS | CERÂMICA DE PAREDES FINAS 95 | Categoria: Paredes finas Objecto: Taça? (Indeterminado) Cronologia: 31 - 54 Proveniência: Casa da Bica (Colina da Cividade) N.I.: 1999.0467 Bibliografia: Morais 2005: I 283, nº1; II 339, nº1 96 | Categoria: Paredes finas Objecto: Copo? (Mayet XXXVII?) Cronologia: 41 - 68 Proveniência: Cavalariças N.I.: 1999.0469 Bibliografia: Morais 2005: I 283, nº2; II 339, nº2 97 | Categoria: Paredes finas Objecto: Copo? (Mayet XXXVII?) Cronologia: 41 - 68 Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1999.0464 Bibliografia: Morais 2005: I 283, nº3; II 339, nº3 98 | Categoria: Paredes finas Objecto: Copo (Mayet XXXVIII B?) Cronologia: 40 - 100 Proveniência: Rua Damião de Góis N.I.: 1991.1825 Bibliografia: Morais 2005: I 283, nº4; II 339, nº4 Escala | 1:2 34 95 96 97 98 35 CERÂMICAS PINTADAS 5. CERÂMICAS PINTADAS No actual território português as produções pintadas não tiveram grande expressão durante a época romana. Cabe uma excepção a Conimbriga, local onde se documentou uma produção deste tipo de cerâmicas com uma difusão local e regional, maioritariamente concentradas a norte do Mondego. As produções pintadas de Conimbriga datam de todo o período imperial e oferecem uma apreciável variedade de tipos de fabrico e de esquemas decorativos, sendo de destacar os exemplares com pinturas características dos finais do século I a. C. (A. Alarcão 1975; 161-106-109; 1976: 43-50; 128-130, Pl. IX-XI). Como sugere um mapa de difusão apresentado por Juan Manuel Abascal Palazón (1984: 202) as cerâmicas pintadas tiveram uma lata difusão no conventus bracaraugustanus. Em Braga as cerâmicas pintadas estão documentadas por duas produções distintas: uma com fabrico caulinítico, como na cerâmica bracarense, e outra com argilas do Prado (Gomes 2000). A produção dos caulinos, com dois fabricos distintos de pasta creme clara ou esbranquiçada, data dos meados do século I aos inícios da centúria seguinte, momento coincidente com a produção da cerâmica bracarense que provavelmente teria sido fabricada nas mesmas oficinas (nº 99 - 106). Os tipos mais abundantes correspondem a formas típicas de um serviço de mesa, em que se destacam taças, tigelas e potes de duas asas. Menos abundantes são os copos e potinhos tão característicos nas produções finas da cerâmica comum. Deste conjunto destacam-se os potes de duas asas por apresentarem na parede externa uma profusa decoração com motivos triangulares preenchidos com traços horizontais e reticulados e as imitações de formas de terra sigillata Drag. 35 (nº 100) e 36 (nº101) com a aba decorada com traços paralelos, verticais ou oblíquos. Destaque-se ainda alguns fragmentos decorados com representações humanas (nº 106), recolhidos em estratos datados de 50 a 80 (A. Alarcão 1975: 107; Pl. XX, nº 1-2, Morais 2005). A cor das decorações é constituída por tonalidades castanhas/avermelhadas. As produções do Prado provêm de dois barreiros diferentes, ainda que com fabricos menos uniformes, com pastas que variam entre o beige claro, rosado e alaranjado ou mesmo castanho mais ou menos escuro (nº 107 - 127). As formas são mais diversificadas e têm uma cronologia de produção mais alargada, situada entre os finais do século I e finais do século IV/ inícios da centúria seguinte. Para além do fabrico de taças, tigelas, potes de duas asas e bilhas e jarras, são igualmente abundantes os copos e os potinhos, alguns dos quais recolhidos em necrópoles da cidade. Nesta produção cabe igualmente salientar a presença de vários fragmentos de vasos rituais, com destaque para um, de perfil completo e restaurado, encon- trado numa fossa da insula das Carvalheiras (nº 122), datado da 2ª metade do século II a finais do século III (Delgado 1996-97, 153; Gomes 2000: 153, Est. XIV, nº 83; Morais 2005: I, 93; II, 23, Est. XIX, nº 3). A decoração é mais heterogénea. Para além dos motivos triangulares preenchidos com traços horizontais e reticulados, característicos dos potes de duas asas, e dos motivos constituídos por traços paralelos, verticais e oblíquos, que ocupam geralmente a face superior de exemplares com abas, documentam-se outras decorações. É o caso da ornamentação formada por linhas ondeadas ou em ziguezague e de pequenas manchas circulares que sugerem pérolas ou pequenos círculos. Estes últimos motivos ocupam geralmente a face superior das abas, as asas e a face externa da parede (raramente a interna). Ainda características desta produção são as representações de arbustos e árvores estilizadas que ornamentam pratos, tigelas, bilhas e jarros (preferencialmente estes últimos). Para além da cor vermelha e laranja foi também utilizado o branco. Nesta produção, a cor branca é utilizada, mas apenas quando acompanhada da cor vermelha e em exemplares datados a partir do 1º quartel do século IV. 37 ESTAMPAS 99 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Tigela (Imitação Hispânica, 5 variante) Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: S. Geraldo N.I.: 1997.1401 Bibliografia: Gomes 2000: 106; Est. I, nº 8 100 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Tigela (Imitação Dragendorf 35) Cronologia: Séc. II Proveniência: Termas N.I.: 1999.1278 Bibliografia: Gomes 2000: 105; Est. I, nº 1 | CERÂMICAS PINTADAS - caulinos 106 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Indeterminada Cronologia: 50 - 80 Proveniência: Antigas Escavações N.I.: 2002.1282 Bibliografia: Alarcão, A. 1975: 103; 168, Pl. XX, nº 1; Morais 2005: I, 93; II, 21, Est. XVII, nº 1 101 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Taça (Imitação Dragendorf 36) Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Antigas Escavações N.I.: 1999.0797 Bibliografia: Gomes 2000: 107; Est. II, nº 13 102 | Categoria: Cerâmica pintada Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.1067 Bibliografia: Gomes 2000: 107; Est. II, nº 16 103 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Pote de duas asas Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Cardoso da Saudade N.I.: 1997.1068 Bibliografia: Gomes 2000: 107; Est. III, nº 17 104 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Pequeno pote de duas asas Cronologia: 2ª metade séc. I Proveniência: Teatro N.I.: 2005.0168 Bibliografia: Inédita 105 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Pote Cronologia: 2ª metade séc. I / II Proveniência: Termas N.I.: 1999.0802 Bibliografia: Gomes 2000: 109; Est. IV, nº 25 38 Escala | 1:4 99 104 100 105 106 101 102 103 39 ESTAMPAS | CERÂMICAS PINTADAS - prado 107 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Prato Cronologia: Séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.1066 Bibliografia: Gomes 2000: 152; Est. IX, nº 75 114 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Tigela Cronologia: Séc. IV Proveniência: Largo de S. João do Souto N.I.: 2000.0949 Bibliografia: Gomes 2000: 148; Est. VI, nº 54 108 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Prato Cronologia: Séc. IV/inícios V Proveniência: São Geraldo N.I.: 1997.1339 Bibliografia: Gomes 2000: 152; Est. X, nº 76 115 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Tigela Cronologia: Séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0993 Bibliografia: Gomes 2000: 148; Est. VII, nº 58 109 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Alguidar Cronologia: Séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.1064 Bibliografia: Gomes 2000: 153; Est. XIII, nº82 116 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Tigela Cronologia: Séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.1230 Bibliografia: Gomes 2000: 131/132 e 150/151; Est. IX, nº69 110 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Taça Cronologia: 2ª metade séc. I/ finais séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1757 Bibliografia: Gomes 200: 149; Est. VII, nº 59 111 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Taça Cronologia: Séc. II/ IV Proveniência: Teatro N.G.: 2005.0204 Bibliografia: Inédita 112 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Tigela Cronologia: Séc. IV Proveniência: Casa da Bica (Colina da Cividade) N.I.: 1997.1218 Bibliografia: Gomes 2000: 147; Est. VI, nº 47 113 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Taça Cronologia: Séc. III / IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.1252 Bibliografia: Gomes 200: 148; Est. VII, nº 55 40 117 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Tigela Cronologia: Séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1228 Bibliografia: Gomes 2000: 149; Est. VIII, nº 61 118 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Copo Cronologia: Séc. IV Proveniência: Largo S. João do Souto N.I.: 1997.0087 Bibliografia: Gomes 2000: 145; Est. V, nº 34 Escala | 1:4 107 111 115 112 108 113 116 109 117 114 110 118 41 ESTAMPAS | CERÂMICAS PINTADAS - prado 119 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Púcaro Cronologia: Séc. IV Proveniência: São Geraldo N.I.: 1997.0067 Bibliografia: Gomes 2000: 146; Est. VI, nº 46 120 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Jarro Cronologia: Finais séc. I Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1755 Bibliografia: Gomes 2000: 152; Est. XI, nº 78 121 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Jarro Cronologia: 2ª metade séc. I/ finais séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.2204 Bibliografia: Gomes 2000: 152; Est. XII, nº 79 122 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Jarro Cronologia: 2ª metade séc. I / finais séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1761 Bibliografia: Gomes 2000: 153; Est. XIV, nº 83; Morais 2005: I, 93; II, 23, Est. XIX, nº 3 Escala | 1:4 42 119 121 120 122 43 ESTAMPAS | CERÂMICAS PINTADAS - prado 123 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Bilha Cronologia: Séc. III/ IV Proveniência: Termas N.I.: 1991.2234 Bibliografia: Gomes 2000: 153; Est. XIII, nº 80 124 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Pote de duas asas Cronologia: Séc. II/ III Proveniência: Largo de Santa Cruz N.I.: 1997.1041 Bibliografia: Gomes 2000: 152; Est. X, nº 77 125 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Potinho Cronologia: Séc. III Proveniência: Rua do Caires (Necrópole da Via XVI) N.I.: 1991.1003 Bibliografia: Gomes 2000: 145; Est. V, nº 37 126 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Potinho Cronologia: Séc. IV Proveniência: Fujacal N.I.: 1994.0477 Bibliografia: Gomes 2000:146; Est. V, nº 40 127 | Categoria: Cerâmica pintada Objecto: Potinho Cronologia: 60-120 Proveniência: Rua do Caires (Necrópole Via XVI) N.I.: 1991.0685 Bibliografia: Morais 2005: I, 89; II, 20; Est. XVI, nº 1 Escala | 1:4 44 123 124 125 126 127 45 CERÂMICAS DE ENGOBE VERMELHO 6. CERÂMICAS VERMELHO Esta produção, datada de todo o período imperial, é muito frequente em Braga onde foram encontrados alguns milhares de fragmentos de peças, distribuídos por toda a área ocupada pela cidade romana. Na apresentação e estudo desta cerâmica optámos por distinguir três grupos, de acordo com a tipologia, as técnicas de fabrico e o tipo de engobe utilizados. O Grupo I (nº 128 - 129), menos representado na cidade, caracteriza-se por possuir um engobe idêntico ao “engobe vermelho pompeiano”. As formas imitam os pratos da produção conhecida pela designação de “pompejanish-roten Platen” (Oberaden 21). O Grupo II (nº 130 - 156), com engobes de cor, espessura e brilho variáveis, imitam formas de terra sigillata. Neste conjunto são predominantes as imitações da sigillata africana (Hayes 42, 58 B, 58 var., 59 B, 59/67, 61 A, 61 A/B, 61 B, 63, 76, Delgado 1968, Delgado 1968 var. e “Sétif ” 1970), seguidas das imitações da terra sigillata hispânica alto (Ritt. 8 e Drag. 36) e baixo-imperial (Ritt. 8, Drag. 15/17, Forma 83 B e 37 Tardia). Neste grupo incluem-se ainda imitações da terra sigillata gálica alto-imperial da forma Ritt. 5 (nº 130 - 131). Deste conjunto destacamos o fragmento da forma “Sétif ” 1970 (nº 156), um tipo raro na produção africana (Atlante 140-141; Tav. LXVIII, nº 12). Dada a raridade desta forma é possível que neste último caso se trate de uma inspiração a partir de DE ENGOBE um exemplar de metal. O Grupo III (nº 157 - 170) possui fabricos e engobes idênticos aos do grupo anterior, diferenciando-se apenas pelo facto de se tratar de formas típicas da cerâmica comum: pratos, pratéis, tigelas, frigideiras, tachos, formas, púcaras(os) e bilhas. Um dos exemplares deste grupo (nº 159), em forma de prato ou taça, possui um fundo interno alterado em forma de phiale. A este grupo pertence ainda um prato/travessa (nº 157) proveniente da vila romana da Póvoa de Lanhoso, incluída no âmbito da influência de Bracara Augusta. 47 ESTAMPAS | CERÂMICAS DE ENGOBE VERMELHO GRUPO I - tipo pompeiano 128 | Categoria: Engobe Vermelho tipo Pompeiano Objecto: Prato (Imitação de Oberaden 21) Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Termas N.I.: 1991.1280 Bibliografia: Delgado 1993/94: 117 e 131; Est: I, nº4 129 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato/ Frigideira (Imitação de Oberaden 21) Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1997.1315 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 48 128 129 49 ESTAMPAS 130 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Tigela (Imitação Ritterling 5) Cronologia: 41 - 54 Proveniência: Termas N.I : 1999.2339 Bibliografia: Inédita 131 | Categoria: Engobe Vermelho tipo Pompeiano Objecto: Taça (Imitação de Ritterling 5) Cronologia: 41 - 54 Proveniência: Maximinos N.I.: 1995.0524 Bibliografia: Inédita | CERÂMICAS DE ENGOBE VERMELHO GRUPO II 136 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Dragendorff 36) Cronologia: Inícios do séc. II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1995.1222 Bibliografia: Delgado 1993/94: 124 e 133; Est. IV, nº19 137 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação Dragendorff 15/17) Cronologia: Séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I. : 1991.1765 Bibliografia: Inédita 132 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Tigela (Imitação de Ritterling 8) Cronologia: Finais do séc. III / séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0879 Bibliografia: Delgado 1993/94: 123 e132; Est. III, nº11 138 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação Hispânica Tardia 83 B) Cronologia: 1ª metade do séc. III / início do séc. IV Proveniência: Misericórdia N.I.: 1996. 0908 Bibliografia: Inédita 133 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Tigela (Imitação de Ritterling 8) Cronologia: Inícios do séc. II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.2275 Bibliografia: Delgado 1993/94:123 e 132; Est. III, nº10 139 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Taça (Imitação de Dragendorf f 37) Cronologia: 2ª metade do séc. IV/ 1ª metade do séc. V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1994.0906 Bibliografia: Delgado 1993/1994:123/132; Est. III, nº12 134 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Tigela (Imitação Ritterling 8) Cronologia: Início do séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1766 Bibliografia: Inédita 140 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Taça (Imitação de Dragendorff 37) Cronologia: 2ª metade do séc. IV / 1ª metade do séc. V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1996.0155 Bibliografia: Delgado 1993/4: 123/124; Est: nº13 135 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Taça (Imitação de Dragendorff 36) Cronologia: Finais do séc. I/ inícios do séc. II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1793 Bibliografia: Inédita 141 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação Hayes 42) Cronologia: 220 - 240/250 Proveniência: Carvalheiras N.I. : 1992.0441 Bibliografia: Inédita 50 Escala | 1:4 130 138 139 131 140 132 133 134 135 136 137 141 51 ESTAMPAS 142 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Hayes 58 B) Cronologia: 290/300 - inícios do séc. V Proveniência: Hospital N.I.: 1995.0321 Bibliografia: Delgado 1993/94: 124 e 133; Est. IV, nº17 143 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Hayes 58, variante) Cronologia: 290/300 - inícios séc. V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1993.1110 Bibliografia: Inédita 144 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Hayes 59 B) Cronologia: 320 - 420 Proveniência: Misericórdia N.I.: 1996.0924 Bibliografia: Inédita 145 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação/ Inspiração de Hayes 59 B) Cronologia: 320 – 400/420 Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0862 Bibliografia: Delgado 1993/94: 124 e 133; Est. IV, nº18 146 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Hayes 59/67) Cronologia: 350- 420 Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0867 Bibliografia: Delgado 1993/94: 123 e 136; Est. VII, nº33 147 | ategoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Hayes 61 A) Cronologia: cerca de 325 – 400 Proveniência: Teatro, Colina da Cividade N.I.: 2007.0009 Bibliografia: Inédita 52 | CERÂMICAS DE ENGOBE VERMELHO GRUPO II 148 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Hayes 61 A/B) Cronologia: 1º quartel do séc. IV / 450 Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1995.1219 Bibliografia: Delgado 1993/94: 124/5 e 134; Est. V, nº22 e 23 149 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Hayes 61 B) Cronologia: Cerca de 325-480 Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1993.0687 Bibliografia: Delgado 1993/94: 124; Est. V nº24 150 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Tigela (Imitação de Hayes 61 B) Cronologia: 1º quartel do séc. IV / 450 Proveniência: Cardoso da Saudade N.I.: 1991.1407 Bibliografia: Delgado 1993/94: 134; Est. V, nº25 154 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Tigela (Delgado 1968) Cronologia: Inícios do séc. IV / meados do séc. V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0875 Bibliografia: Delgado 1993/94: 125-126, Est. VI, nº29 155 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Tigela (Imitação de Delgado 1968, variante) Cronologia: Sécs. IV – V Proveniência: Necrópole da Quinta do Paço N.I.: 1991.1832 Bibliografia: Inédita 156 | Categoria: Engobe Vermelho tipo Pompeiano Objecto: Taça (Imitação de “Sétif ” 1970) Cronologia: 2ª metade séc. IV / meados séc. V Proveniência: São Geraldo N.I.: 2003.1557 Bibliografia: Inédita 151 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Hayes 63) Cronologia: Último quartel do séc. IV Proveniência: Maximinos N.I.: 1995.0538 Bibliografia: Delgado 1993/94: 125 e 135; Est. VI, nº27 152 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Hayes 63) Cronologia: Cerca de 375-400 (?) Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1995.1223 Bibliografia: Delgado 1993/94: 125 e 135; Est. VI, nº26 153 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato (Imitação de Hayes 76) Cronologia: 425 – 475 Proveniência: Cavalariças N.I.: 1995.1224 Bibliografia: Delgado 1993/94: 125 e 135; Est. VI, nº28 Escala | 1:4 148 142 149 143 150 144 151 145 152 153 146 154 147 155 156 53 ESTAMPAS | CERÂMICAS DE ENGOBE VERMELHO GRUPO III 157 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato/Travessa Cronologia: Séc. IV/ V Proveniência: Póvoa de Lanhoso N.I.: 1995.0532 Bibliografia: Delgado 1993/94: 123; Est. IV nº16 163 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Pratel Cronologia: Séc. IV/ V Proveniência: Termas N.I.: 1994.1008 Bibliografia: Delgado 1993/94: 124;Est. III, nº14 169 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Púcara Cronologia: Séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1995.1207 Bibliografia: Inédita 158 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Prato Cronologia: Séc. III Proveniência: Termas N.I.: 1996.0821 Bibliografia: Delgado 1993/94: 118/9 e 132;Est. II, nº8 164 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Tigela Cronologia: Séc. I/II Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 1991.1799 Bibliografia: Delgado 1993/94: 118-120 e 132; Est. II, nº9 170 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Bilha Cronologia: Séc. I Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.1035 Bibliografia: Inédita 159 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Phiale Cronologia: Séc. I Proveniência: Rua de S. Geraldo, nº34 N.I.: 1997.1338 Bibliografia: Inédita 160 | Categoria: Engobe Vermelho tipo Pompeiano Objecto: Prato (Hayes 59 A) Cronologia: 320 – 380/400 Proveniência: Fujacal N.I.: 1995.0535 Bibliografia: Delgado 1993/94: 118 e 132; Est. II, nº 7 161 | Categoria: Engobe Vermelho tipo Pompeiano Objecto: Prato (Hayes 59 A) Cronologia: 320 – 380/400 Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 1995.1225 Bibliografia: Delgado 1993/94: 118 e 131; Est. II, nº 6 162 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Pratel Cronologia: Séc. IV/ V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1994.0922 Bibliografia: Delgado 1993/94: 124 e 133; Est. III nº15 54 165 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Tacho Cronologia: Séc. V Proveniência: Maximinos N.I.: 1995.0525 Bibliografia: Inédita 166 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Frigideira Cronologia: Séc. I/II Proveniência: Escavações antigas, 64/76 N.I.: 1995.0531 Bibliografia: Inédita 167 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Púcaro Cronologia: Séc. I Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1994.1653 Bibliografia: Inédita 168 | Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Púcaro Cronologia: Séc. I/II Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 1999.0064 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 165 157 158 166 159 167 160 161 168 162 163 169 164 170 55 CERÂMICAS DE ENGOBE BRANCO 7. CERÂMICAS BRANCO As produções de engobe branco de época romana não têm sido motivo de estudos sistemáticos. Entre nós esta produção está praticamente desconhecida. A primeira referência específica a este tipo de produção deve-se a Adília e Jorge de Alarcão (1975: 99-105) que, a propósito de uma exposição integrada no II Congresso Nacional de Arqueologia realizado em 1971 em Coimbra, publicam um pequeno guia intitulado Dez anos de Actividade arqueológica em Portugal (1960-1969). Mais tarde, Jorge de Alarcão, no volume que celebrou o encontro Á Propos des Céramiques de Conimbriga (1975: 99105), fez uma pequena exposição sobre o conhecimento destas cerâmicas em Portugal que se resumiam a fragmentos recolhidos nas escavações de Conimbriga e apenas três exemplares completos, ilustrados por duas bilhas da necrópole de Bouçós (Paços de Ferreira) e Conimbriga e um cálice de Tróia (Setúbal). Passado um ano, no volume de Fouilles de Conimbriga, dedicado às cerâmicas diversas e vidros, o mesmo autor faz o primeiro e até à data o único estudo específico sobre esta produção a partir dos materiais deConimbriga e refere outros inéditos recolhidos por Carlos Alberto Ferreira de Almeida em Fiães (Vila da Feira). O estudo dos materiais de Conimbriga permite constatar que naquela cidade as produções de engobe branco, maioritariamente represen- DE ENGOBE tadas por potes de duas asas e jarros, provêm de estratos alto-imperiais (vd. Alarcão 1976: 59-64; 133, Pl. XIV). Com exepção do fragmento de cálice (nº 173), o estudo ainda preliminar das produções de engobe branco de Bracara Augusta permite constatar que estamos perante produções mais tardias. Dois fragmentos de jarros, um dos quais com decoração pintada, ornada com motivos arbóreos (nº 174), encontra paralelos nas produções de cerâmica pintada do Prado datáveis de finais do século III a inícios do século IV. As restantes formas, que incluem fragmentos de taças, cálices, jarros, bilhas e potes, provêm de estratos tardios posteriores ao século V. Deste conjunto são maioritários os potes, dos quais se destaca um exemplar completo que apresenta na parte superior na parede uma faixa pintada decorada em ziguezague (nº 179). Apesar das diferenças cronológicas dos materiais recolhidos em Conimbriga e em Braga não deixa de ser curioso que em ambas as cidades predominem os potes e os jarros. À parte a questão utilitária e de prestígio que estes produtos poderiam ter, ou mesmo da sua utilização com fins rituais, - como sugeriu Thierry Martin a propósito dos vasos de engobe branco de Montans (1977: 165-172) - é possível que potes como o aqui apresentado possam ter sido utilizados como urnas funerárias. 57 ESTAMPAS | CERÂMICAS DE ENGOBE BRANCO 171 | Categoria: Engobe Branco Objecto: Taça Cronologia: Posterior ao séc. V Proveniência: Teatro N.I.: 2005.0200 Bibliografia: Inédita 178 | Categoria: Engobe Branco Objecto: Bilha? Cronologia: Posterior ao séc. V Proveniência: Teatro N.I.: 2005.0204 Bibliografia: Inédita 172 | Categoria: Engobe Branco Objecto: Taça Cronologia: Posterior ao séc. V Proveniência: Teatro N.I.: 2007.0480 Bibliografia: Inédita 179 | Categoria: Engobe Branco Objecto: Pote / Urna Cronologia: Séc. IV Proveniência: Achado isolado N.I.: 1991.1437 Bibliografia: Inédita 173 | Categoria: Engobe Branco Objecto: Cálice Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: S. Geraldo N.I.: 2008.0329 Bibliografia: Inédita 174 | Categoria: Engobe Branco Objecto: Jarro Cronologia: Finais do Séc. III / inícios do Séc. IV? Proveniência: Teatro N.I.: 2008.0347 Bibliografia: Inédita 175 | Categoria: Engobe Branco Objecto: Jarro Cronologia: Séc. V/ VI Proveniência: Teatro N.G.: 2005.1123 Bibliografia: Inédita 176 | Categoria: Engobe Branco Objecto: Jarro? Cronologia: Posterior ao séc. V Proveniência: Termas N.G.: 2008.0348 Bibliografia: Inédita 177 | Categoria: Engobe Branco Objecto: Jarro Cronologia: Posterior ao séc. V Proveniência: Teatro N.I.: 2007.0005 Bibliografia: Inédita 58 Escala | 1:4 178 171 179 172 173 174 175 176 177 59 CERÂMICA CINZENTA TARDIA 8. CERÂMICA CINZENTA TARDIA As cerâmicas cinzentas do Baixo-império e Antiguidade Tardia encontradas em Braga constituem um conjunto bem diferenciado pelas suas características de fabrico e repertório de formas. Estas produções foram estudadas por Alexandra Gaspar, tendo sido objecto de uma tese de mestrado (Gaspar 2000) e de um artigo publicado em Anejos de Archivo Español de Arqueología, sobre estas cerâmicas recolhidas em Braga e Dume (Gaspar 2003, 455-481). É nos estudos desta autora que se obtém a informação que brevemente se apresenta. O estudo arqueométrico desta cerâmica permitiu confirmar que se trata de uma produção local cuja argila provém da zona de Prado e verificar uma continuidade na utilização desta argila e mesmo da constituição das pastas entre os finais do século IV e o século VIII. É possível que estas cerâmicas se tenham difundido para além do conventus bracaraugustanus, como parecem demonstrar as cerâmicas cinzentas tardias recolhidas em Conimbriga muito provavelmente oriundas da zona de Prado. As pastas, de cor cinzenta, incluem uma grande quantidade de desengordurante. As superfícies são simplesmente alisadas e, por vezes, polidas. As temperaturas de cozedura variam entre 915º e 1100º. Esta produção está presente em toda a cidade, particularmente na zona norte, com destaque para as intervenções na Rua de Gualdim Pais, insula das Carvalheiras e Cavalariças. O reflexo da sua difusão regional constata-se pelo achado de cerâmicas deste tipo em todo o Noroeste Peninsular, com destaque para S. Martinho de Dume, graças às intervenções arqueológicas que têm vindo a ser realizadas neste local. O estudo arqueométrico acima referido permitiu definir dois grupos morfológicos distintos. O primeiro grupo (nº 180 - 197), datado de contextos dos séculos V e VI, inclui formas que imitam ou se inspiram em formas tardias de terra sigillata, caso das produções africanas (Hayes 73, 76 e 97), focenses (forma Hayes 3) e gálicas (Rigoir 1, 3 C, 5 A e B, 6 A e B, 7, 8, 11, 13/14, 16, 18, 22 e 29). De entre estas predominam as formas Rigoir 1, seguidas das formas Hayes 73 e Rigoir 8 e 16. Às formas apresentadas por Alexandra Gaspar acrescente-se uma taça (nº 183) que parece inspirar-se na forma Hayes 12/102 (ainda que sem o característico pé em forma de cálice). Estas peças foram feitas ao torno, apresentam espessuras e tonalidades de cinzento variáveis em função das formas em que se inspiraram ou pretenderam imitar. O cuidado posto na feitura das formas contrasta com a decoração geralmente pobre. O segundo grupo (nº 198 - 204) é exclusivamente constituído por formas de uso comum, datadas de finais do século IV ao século VII, ainda que particularmente abundantes em contextos estratigráficos dos séculos V e VI. As peças deste grupo foram feitas ao torno ou manualmente com a técnica do rolo. As paredes são geralmente espessas e as superfícies externas, raramente polidas, são apenas alisadas ou escovadas. Como se pode ver nas formas identificadas, estas formas estavam destinadas a serem utilizadas na cozinha (para preparar e cozinhar alimentos), na mesa, na dispensa e para armazenamento. Predominavam os potes, as tigelas e as bilhas. Apenas uma baixa percentagem deste grupo apresenta decorações, geralmente muito rudimentares. 61 ESTAMPAS | CERÂMICA CINZENTA TARDIA GRUPO 1A 180 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Tigela (Imitação Hayes 73) Cronologia: Séc. V Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 1998.0902 Bibliografia: Gaspar 2000:104;139; Est. I nº 4 181 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Travessa (Imitação Hayes 76) Cronologia: Séc. V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.0368 Bibliografia: Gaspar 2000: 105-106; 139; Est. I, nº 7 182 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Tigela (Imitação Hayes 97) Cronologia: Sécs. V/ VI Proveniência: Praia das Sapatas (Colina da Cividade) N.I.: 2000.0621 Bibliografia: Gaspar 2000: 20;105-106; 139; Est. I, nº9 183 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Taça (Imitação Hayes 12/102) Cronologia: Sécs. V/ VI Proveniência: Teatro N.I.: 2005.0999 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 62 180 181 182 183 63 ESTAMPAS | CERÂMICA CINZENTA TARDIA GRUPO 1B 184 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Tigela (Imitação Focense Tardia Hayes 3) Cronologia: Finais séc. V/ VI Proveniência: Carvalheiras N.I.: 2000.0321 Bibliografia: Gaspar 2000: 107; 139; Est. II, nº 11 Escala | 1:4 64 184 65 ESTAMPAS | CERÂMICA CINZENTA TARDIA GRUPO 1C 185 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Prato (Imitação Rigoir I) Cronologia: Sécs. IV/ V Proveniência: Cavalariças N.I.: 1996.0129 Bibliografia: Gaspar, 2000: 108, 109, 139; Est. II, nº 12 192 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Prato (Imitação Rigoir 8) Cronologia: Sécs. IV/ V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.0832 Bibliografia: Gaspar 2000: 115; 142; Est. IV, nº 34 186 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Prato (Imitação Rigoir 3C) Cronologia: Sécs. V/ VI Proveniência: Cavalariças N.I.: 1997.0371 Bibliografia: Gaspar 2000: 112; 141; Est. III, nº 28 193 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Prato (Imitação Rigoir 11) Cronologia: Sécs. IV/ V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.0833 Bibliografia: Gaspar 2000: 116; Est. IV, nº 36 187 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Taça (Imitação Rigoir 5 A) Cronologia: Sécs. IV/ V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.0840 Bibliografia: Gaspar, 2000: 113; 141; Est. IV, nº 29 188 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Taça (Imitação Rigoir 5B) Cronologia: Sécs. V/ VI Proveniência: Carvalheiras N.I.: 2003.0475 Bibliografia: Gaspar 2000: 113; 141; Est. IV, nº 30 189 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Prato (Imitação Rigoir 6A) Cronologia: Séc. V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 2000.0624 Bibliografia: Gaspar 2000: 113; 141; Est. IV, nº 31 190 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Tigela (Imitação Rigoir 6B) Cronologia: Sécs. V/ VI Proveniência: Gualdim Pais N.I.: 1997. 0385 Bibliografia: Gaspar 2000: 113 – 114; 141; Est. IV, nº 32 191 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Taça (Imitação Rigoir 7) Cronologia: Sécs. V/ VI Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1999.0745 Bibliografia: Gaspar, 2000: 20, 114 - 115; 141; Est. IV, nº 33 66 194 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Taça (Imitação Rigoir 13/14) Cronologia: Sécs. V/ VI Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1996.0135 Bibliografia: Gaspar 2000: 117; Est. IV, nº 37 195 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Tigela (Imitação Rigoir 16) Cronologia: Sécs. V/ VI Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1999.0913 Bibliografia: Gaspar 2000: 117; Est. V, nº 41 196 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Tigela (Imitação Rigoir 22) Cronologia: Sécs. V/ VI Proveniência: S. Geraldo N.I.: 1997.1293 Bibliografia: Gaspar 2000: 119 – 120; 143; Est. V, nº 46 197 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Almofariz (Imitação Rigoir 29) Cronologia: Séc. VI Proveniência: Gualdim Pais N.I.: 1997.0380 Bibliografia: Gaspar, 2000: 120– 122; 143; Est. V, nº 49 Escala | 1:4 195 185 196 186 197 187 188 189 190 191 192 193 194 67 ESTAMPAS 198 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Tacho de asa interior Cronologia: Séc. VI Proveniência: Gualdim Pais N.I.: 1997.0386 Bibliografia: Gaspar 2000: 127 – 128; 146; Est. IX, nº 92 | CERÂMICA CINZENTA TARDIA GRUPO 2 204 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Bilha Cronologia: Sécs. IV - VI Proveniência: Fujacal N.I.: 1996. 0234 Bibliografia: Gaspar, 2000: 128;129; 146; Est. X, nº 95 199 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Almofariz Cronologia: Séc. VI Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.0814 Bibliografia: Gaspar 2000: 125 – 126; 145; Est. VIII, nº 86 200 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Alguidar Cronologia: Séc. IV/ V Proveniência: Gualdim Pais N.I.: 2000.0617 Bibliografia: Gaspar 2000: 126; 146; Est. VIII, nº 87 201 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Tigela Cronologia: Sécs. IV/ V Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1999.0763 Bibliografia: Gaspar 2000: 132;135; 148; Est. XII, nº 116 202 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Tigela Cronologia: Sécs. V/ VI Proveniência: Albergue Distrital – Largo de S. Paulo N.I.: 1993.0701 Bibliografia: Gaspar, 2000: 132-135; 149; Est. XIV, nº 126 203 | Categoria: Cinzenta Tardia Objecto: Pote Cronologia: Séc. VI Proveniência: Gualdim Pais N.I.: 1999.0743 Bibliografia: Gaspar 2000: 124-125; 144; Est. VI, nº 58 68 Escala | 1:4 198 199 200 201 202 204 203 69 CERÂMICA COMUM FINA 9. CERÂMICA COMUM FINA A produção local de olaria desempenhou um papel relevante na cidade e no abastecimento da região. Sabe-se que a zona de Prado/Ucha, localizada a cerca de 14 km de Braga, constituiu um dos principais locais de exploração de argila para produção da cerâmica comum fina recolhida na cidade romana. Em Braga, atendendo às características técnicas, podemos distinguir dois grupos genéricos dentro da cerâmica comum. O grupo menos abundante que aqui se apresenta corresponde a cerâmicas que se caracterizam por uma pasta fina, de cor creme e inclui recipientes destinados a servir à mesa. Alguns destes produtos foram usados como mobiliário funerário. A presença significativa deste tipo de cerâmica em sepulturas datadas de meados do século I / século II é um bom indicador cronológico para este tipo de produções (Martins e Delgado 1989-90: 41-186). Na sua grande maioria este grupo é constituído por copos, púcaros, jarros, bilhas, potinhos e potes. Menos frequentes são os pratos, as taças e as tigelas, talvez devido à forte concorrência de outro tipo de cerâmicas finas representadas, quer pelas sigillatas importadas, quer pelas produções locais de cerâmicas pintadas e bracarenses. Por vezes, de modo residual, estas produções podem imitar formas de sigillata, caso das formas Ritt. 5 (nº 205) e Hisp. 8 (nº 206), 4 (nº 207) e 56 (nº 208). Contrariando uma cronologia alto-imperial que caracteriza a quase totalidade destas produções, a forma Hisp. 56 (nº 208) data do período médio e baixo-imperial e possui uma pasta de cor acastanhada menos comum neste tipo de produção. Deve ainda assinalar-se a presença de cerâmicas com carácter votivo. Tal é o caso da jarra proveniente de uma sepultura decorada com a cabeça de um javali (nº 229), um fundo indeterminado ornado com um pequeno busto aplicado, uma pequena peça em forma de pátera (nº 247), uma pega com a representação da cabeça estilizada de uma serpente (nº 246) e uma terracota bivalve em forma de noz (nº 245). A presença de um dado em cerâmica (nº 354), certamente ligado à questão dos jogos, é ainda digna de destaque (Morais 2005). 71 ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM FINA GRUPO 1 - IMITAÇÃO 205 | Categoria: Comum fina com revestimento de aguada Objecto: Taça (Imitação de Ritterling 5) Cronologia: 41 -54 Proveniência: Maximinos N.I.: 1999.2339 Bibliografia: Inédita 206 | Categoria: Comum fina Objecto: Tigela (Imitação de Ritterling 8) Cronologia: Séc. II Proveniência: Termas N.I.: 1991.1288 Bibliografia: Inédita 207 | Categoria: Comum fina Objecto: Taça (Imitação Hispânica 4) Cronologia: Finais séc. I/ II Proveniência: Largo de Sta. Cruz N.I.: 1999.0063 Bibliografia: Inédita 208 | Categoria: Comum fina Objecto: Bilha (Imitação Hispânica 56) Cronologia: Séc. III/ IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0863 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 72 205 206 207 208 73 ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM FINA GRUPO 2 209 | Categoria: Comum fina Objecto: Tigela Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1998.1463 Bibliografia: Inédita 215 | Categoria: Comum fina Objecto: Copo Cronologia: Séc. I Proveniência: Rua do Caires (Sepultura 27 a) N.I.: 1991.1000 Bibliografia: Inédita 210 | Categoria: Comum fina Objecto: Taça Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Fujacal N.I.: 1994.0487 Bibliografia: Inédita 216 | Categoria: Comum fina Objecto: Copo Cronologia: Sécs. I/ II Proveniência: Largo Carlos Amarante (Sepultura II) N.I.: 1991.0600 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 102, fig.45, nº 1 211 | Categoria: Comum fina Objecto: Taça Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Teatro N.I.: 2008.0046 Bibliografia: Inédita 217 | Categoria: Comum fina Objecto: Púcaro Cronologia: Séc. I Proveniência: Cavalariças N.I.: 1991.1071 Bibliografia: Inédita 212 | Categoria: Comum fina Objecto: Copo Cronologia: Sécs. I/ II Proveniência: Rua do Caires (Sepultura 11a) N.I.: 1991.1005 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 70, fig.20, nº 8 218 | Categoria: Comum fina Objecto: Púcaro Cronologia: Finais séc. I/ 1ªmetade séc. II Proveniência: Avenida Liberdade (Necrópole Via XVII) N.I.: 1994.0972 Bibliografia: Inédita 213 | Categoria: Comum fina Objecto: Copo Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Rua do Caires (Sepultura 11a) N.I.: 1991.0999 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 70, fig.20, nº 9 219 | Categoria: Comum fina Objecto: Púcaro Cronologia: Finais séc. I/ 1ªmetade séc. II Proveniência: Avenida da Liberdade (Necrópole Via XVII) N.I.: 1994.0975 Bibliografia: Inédita 214 | Categoria: Comum fino Objecto: Copo Cronologia: Finais séc. I Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1764 Bibliografia: Delgado 1996/97: 152; 161, fig.5, nº6 220 | Categoria: Comum fina Objecto: Jarro Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Largo Carlos Amarante N.I.: 1991.0611 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 102, fig.45, nº 14 74 221 | Categoria: Comum fina Objecto: Jarro Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Largo Carlos Amarante N.I.: 1991.0615 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 102, fig.45, nº 16 222 | Categoria: Comum fina Objecto: Jarro Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1997.1313 Bibliografia: Inédita 223 | Categoria: Comum fina com revestimento de aguada Objecto: Jarro Cronologia: Sécs. II/III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1994.0897 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 209 215 210 220 211 216 221 212 217 222 218 213 214 219 223 75 ESTAMPAS 224 | Categoria: Comum fina Objecto: Púcaro Cronologia: Sécs. I/ II Proveniência: Rua do Caires (Cinzeiro 2) N.I.: 1991.1002 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 73, fig.25, nº 13 225 | Categoria: Comum fina Objecto: Jarro Cronologia: Séc. III Proveniência: Rua do Caires (Sepultura 8) N.I.: 1991.0998 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 67, fig.17, nº 12 226 | Categoria: Comum fina Objecto: Jarro Cronologia: 2ª metade séc. I a finais séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1762 Bibliografia: Inédita 227 | Categoria: Comum fina Objecto: Jarro Cronologia: 2ª metade séc. I a finais séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1760 Bibliografia: Inédita 228 | Categoria: Comum fina Objecto: Púcaro Cronologia: Séc. IV Proveniência: Termas N.I.: 1991.1285 Bibliografia: Inédita 229 | Categoria: Comum fina Objecto: Jarra Cronologia: Séc. I Proveniência: Rua do Caires (Sepultura A) N.I.: 1991.0997 Bibliografia: Morais 2005: I 93, Est. XXI, nº1;II 25; Est. XXI, nº1 230 | Categoria: Comum fina Objecto: Bilha Cronologia: Séc. I Proveniência: Termas N.I.: 1995.0326 Bibliografia: Inédita 76 | CERÂMICA COMUM FINA GRUPO 2 231 | Categoria: Comum fina Objecto: Bilha Cronologia: 2ª metade séc. I/ inícios séc. II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1786 Bibliografia: Delgado 1996/97: 154, nº 9; 161, fig. 5, nº 9 232 | Categoria: Comum fina Objecto: Bilha Cronologia: Sécs. I/ II Proveniência: Avenida da Liberdade N.I.: 1991.1410 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 92, fig. 40, nº19; 169, fig.101 233 | Categoria: Comum fina Objecto: Bilha Cronologia: Séc. II Proveniência: Rua do Caires (Sepultura 3) N.I.: 1991.0927 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 59, fig. 10, nº 20 234 | Categoria: Comum fina Objecto: Bilha Cronologia: Séc. III Proveniência: Rua do Caires (Sepultura 1) N.I.: 1991.0928 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90:58, fig.8, nº21; 180, nº21 235 | Categoria: Comum fina Objecto: Bilha Cronologia: Meados séc. I/ meados séc. II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.1763 Bibliografia: Delgado 1996/97: 152; 154, nº8; 161, fig. 5, nº 8 236 | Categoria: Comum fina Objecto: Potinho Cronologia: Séc. I Proveniência: Rua do Caires (Sepultura a) N.I.: 1991.1020 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 61, fig.11, nº 23 Escala | 1:4 228 224 232 225 233 229 234 226 230 235 227 231 236 77 ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM FINA GRUPO 2 237 | Categoria: Comum fina Objecto: Potinho Cronologia: Séc. II Proveniência: Rua do Caires N.I.: 2000.0130 Bibliografia: Inédita 243 | Categoria: Comum fina Objecto: Testo Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 1999.0052 Bibliografia: Inédita 238 | Categoria: Comum fina Objecto: Potinho Cronologia: Séc. II Proveniência: Largo Carlos Amarante N.I. 1991.1004 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 180, nº 24 244 | Categoria: Comum fina Objecto: indeterminado Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Braga sem contexto N.I.: 1991.0745 Bibliografia: Morais 2005: I, 93, Est. XVIII, nº 1; II, 22, Est. XVIII, nº 1 239 | Categoria: Comum fina Objecto: Pote de duas asas Cronologia: Séc. II Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 1996.0543 Bibliografia: Inédita 240 | Categoria: Comum fina Objecto: Copo Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1997.1295 Bibliografia: Inédita 241 | Categoria: Comum fina Objecto: Pote Cronologia: Séc. II Proveniência: Rua do Caires (Sepultura 24) N.I.: 1991.1006 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 80; fig.32, nº 35 242 | Categoria: Comum fina Objecto: Testo? Cronologia: Séc. I /II Proveniência: Termas N.I.: 1992.0966 Bibliografia: Inédita 78 245 | Categoria: Comum fina Objecto: Mini - Terracota Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0859 Bibliografia: Morais 2005: I, 155, Est. XXII, nº6; II, 7, Est. XXII, nº6 246 | Categoria: Comum fina Objecto: indeterminado Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 2002.0315 Bibliografia: Morais 2005: I, 154/155, Est. XXII, nº5; II, 7, Est. XXII, nº5 247 | Categoria: Comum fina Objecto: Indeterminada Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Braga sem contexto N.I.: 1993.0694 Bibliografia: Morais 2005: I, 93, Est. XXI, nº3; II, 25, Est. XXI, nº3 Escala | 1:4 242 243 237 244 238 245 246 239 240 247 241 79 CERÂMICA COMUM GROSSEIRA 10. CERÂMICA COMUM GROSSEIRA Como seria de supor, a cerâmica comum grosseira é a cerâmica mais abundantemente encontrada nas escavações em Braga. Mais uma vez a zona de Prado/Ucha, localizada a cerca de 14 km da cidade romana de Bracara Augusta, deve ser considerada como um dos principais locais de exploração de argila para o fabrico desta cerâmica de materiais de construção. Como é habitual, cerca de 60 a 90% das produções locais da cerâmica dita comum grosseira destinavam-se a cobrir as necessidades de recipientes para comer, cozinhar, armazenar, transportar ou lavar. Grande parte integra peças utilizadas para ir ao lume. Atendendo às características técnicas estas cerâmicas caracterizam-se por possuir uma pasta com abundantes inclusões e superfícies menos cuidadas. A diversidade de fabricos está de acordo com o vasto conjunto de formas até à data documentadas na cidade com cronologias alto e baixo imperiais. As formas mais abundantes correspondem a pratos, frigideiras, tigelas, tachos, alguidares, almofarizes bacias, tigelas, taças, jarros, bilhas, panelas e potes. Por vezes podem imitar formas da terra sigillata hispânica, caso da forma Drag. 24/25 e 27 (não ilustradas). Da panóplia de formas que acabamos de referir cabe acrescentar algumas outras menos habituais mas nem por isso menos interessantes: um assador (nº 262) e potes meleiros (nº 293 - 295) com paralelos etnográficos actuais (Delgado 1996/97: 149-165; Morais 2006: 149-161). Deve ainda destacar-se a presença de grandes dolia destinados ao armazenamento de produtos (nº 296 - 297), alguns dos quais associam marcas de oficina ou grafitos nominais e numerais, e alguns fragmentos de bilhas de duas asas que fazem lembrar ânforas de tipo urceus (nº 274 - 280). Mas também nas cerâmicas ditas grosseiras se constata a presença de peças relacionadas com os jogos e eventualmente com actividades votivas. Tal é o caso de um pequeno fragmento de pega muito estilizado com a forma de cabeça de serpente (nº 301) e do que parece ser um brinquedo (nº 302) com a forma de uma pomba (Morais 2005). 81 ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA 248 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Prato Cronologia: 2ª metade séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.1349 Bibliografia: Inédita 255 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Caçarola Cronologia: Inícios do séc. II Proveniência: Termas N.I.: 1998.1516 Bibliografia: Inédita 249 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Prato Cronologia: Finais séc. III/ inícios séc. IV Proveniência: Termas N.I.: 1998.1422 Bibliografia: Inédita 256 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Alguidar pequeno Cronologia: Séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0870 Bibliografia: Inédita 250 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Frigideira Cronologia: Inícios séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0997 Bibliografia: Inédita 257 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Almofariz Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Hospital N.I.: 1995.0328 Bibliografia: Cruz 2001: 35, fig.14, nº1 251 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Frigideira Cronologia: Séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0871 Bibliografia: Inédita 258 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Almofariz Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 1998.1631 Bibliografia: Inédita 252 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Frigideira Cronologia: Posterior ao séc. V Proveniência: Termas N.I.: 1991.1275 Bibliografia: Inédita 259 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Almofariz Cronologia: 1ª metade séc. II / meados séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1998.1597 Bibliografia: Inédita 253 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Tacho Cronologia: Finais do séc. I Proveniência: Fonte do Ídolo N.I.: 1997.0041 Bibliografia: Inédita 254 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Caçarola Cronologia: Inícios do séc. II Proveniência: Termas N.I.: 1998.1517 Bibliografia: Inédita 82 Escala | 1:4 248 249 250 251 256 252 257 253 258 254 255 259 83 ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA 260 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Bacia Cronologia: Inícios do séc. II Proveniência: Termas N.I.: 1998.1544 Bibliografia: Inédita 267 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Tigela Cronologia: Inícios do século II Proveniência: Termas N.I.: 1998.1515 Bibliografia: Inédita 261 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Bacia Cronologia: 1ª metade do séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1998.1400 Bibliografia: Inédita 268 | Categoria: Comum Grosseiro Objecto: Taça Cronologia: 1ª metade do séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.1333 Bibliografia: Inédita 262 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Assador Cronologia: Sécs. II/III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.2206 Bibliografia: Inédita 263 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Bacia Cronologia: 2ª metade do séc. IV Proveniência: Termas N.I.: 1998.1598 Bibliografia: Inédita 264 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Bacia Cronologia: Séc. IV Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1998.1419 Bibliografia: Inédita 265 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Tigela Cronologia: Último quartel séc. III/ 1º quartel séc. IV Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1997.1306 Bibliografia: Inédita 266 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Tigela Cronologia: Finais do séc. III/ inícios do séc. IV Proveniência: Termas N.I.: 1991.1284 Bibliografia: Inédita 84 269 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Taça Cronologia: Finais séc. I/ 1ª metade séc. II Proveniência: Avenida Liberdade (Necrópole Via XVII) N.I.: 1994.0965 Bibliografia: Inédita 270 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: Finais séc. I/ séc. II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.2208 Bibliografia: Delgado 1996/97: 153; 154, 10; 161, fig. 5, nº10 271 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: 2ª metade séc. I/ finais séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.2209 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 265 260 266 261 267 268 262 269 263 264 270 271 85 ESTAMPAS 272 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 1999.0062 Bibliografia: Inédita | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA 278 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: Finais séc. II/ séc. IV Proveniência: Póvoa do Lanhoso N.I.: 1997.0231 Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 578; II 173, nº578 273 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: Inícios séc. II Proveniência: Termas N.I.: 1998.1505 Bibliografia: Inédita 274 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: Finais séc. II/ séc. IV Proveniência: Quinta do Fujacal/ Rua 25 de Abril N.I.: 1991.0728 Bibliografia: Morais 2005: I, 138, nº 564; II, 167 275 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: Finais séc. II/ séc. IV Proveniência: Maximinos N.I.: 1991.2246 Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 569; II 170¸ nº569 276 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: Finais séc. II/ séc. IV Proveniência: Casa da Bica, Colina da Cividade N.I.: 1991.2296 Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 568, II 169, nº568 277 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: Finais séc. II/ séc. IV Proveniência: Fujacal N.I.: 1998.1511 Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 567; II 169, nº567 86 Escala | 1:4 272 275 276 273 277 274 278 87 ESTAMPAS 279 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: Finais séc. II/ séc. IV Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 1997.0230 Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 579; II 173, nº579 280 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Jarro Cronologia: Finais séc. II/ séc. IV Proveniência: Falperra N.I.: 2003.0274 Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº570; II 170, nº570 281 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Bilha Cronologia: 2ª metade séc. I/ finais séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.2207 Bibliografia: Inédita 282 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Panela Cronologia: Finais séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0880 Bibliografia: Inédita 283 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Panela Cronologia: Séc. I Proveniência: Termas N.I.: 1998.1509 Bibliografia: Inédita 284 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Pote Cronologia: 2ª metade séc. I/ finais séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.2369 Bibliografia: Inédita 285 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Pote Cronologia: Séc. I Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1994.0438 Bibliografia: Inédita 88 | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA 286 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Pote Cronologia: 2ª metade séc. II Proveniência: Cangosta da Palha N.I.: 1991.0806 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 141, fig. 94, nº37 287 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Pote Cronologia: 1ª metade séc. II Proveniência: Rua do Caires (Sepultura 17) N.I.: 1991.1008 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 76, fig.28, nº 36 288 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Pote Cronologia: 2ª metade séc. II Proveniência: Cangosta da Palha N.I.: 1991.0807 Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 120, fig.69, nº 40 289 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Pote Cronologia: Inícios séc. II Proveniência: Termas N.I.: 1998.1423 Bibliografia: Inédita 290 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Pote Cronologia: Finais séc. III/ inícios séc. IV Proveniência: Termas N.I.: 1991.1290 Bibliografia: Inédita 291 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Pote Cronologia: Meados séc. I/ séc. II Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1997.1314 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 284 279 280 285 286 287 281 288 282 283 289 290 291 89 ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA 292 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Pote Cronologia: finais séc. I/ 1ª metade séc. II Proveniência: Avenida Liberdade (Necrópole Via XVII) N.I.: 1994.0733 Bibliografia: Inédita 293 | Categoria: Comum grosseira com revestimento de aguada Objecto: Pote meleiro Cronologia: Finais séc. I/ séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.2203 Bibliografia: Delgado 1996/97: 160, fig. 4, nº4 294 | Categoria: Comum grosseira com revestimento de aguada Objecto: Pote meleiro Cronologia: Finais séc. I/ séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.2270 Bibliografia: Delgado 1996/97: 154, 2; 160, fig. 4, nº2 295 | Categoria: Comum grosseira com revestimento de aguada Objecto: Pote meleiro Cronologia: Finais séc. I/ séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1991.2210 Bibliografia: Delgado 1996/97: 154, 1; 160, fig. 4, nº1 296 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Talha Cronologia: 1ª metade séc. II / meados séc. III Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1998.1749 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 90 294 292 293 295 296 91 ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA 297 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Dolium Cronologia: Séc. III Proveniência: Campo de Aviação de Palmeira N.I.: 2002.1991 Bibliografia: Morais 2005: I 146, Est. IX, nº12; II 5, Est. IX, nº12 298 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Testo Cronologia: Séc. IV Proveniência: Cavalariças N.I.: 1998.0656 Bibliografia: Inédita 299 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Testo Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Cavalariças N.I.: 1997.1363 Bibliografia: Inédita 300 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Testo Cronologia: Sécs. I/II Proveniência: Cavalariças N.I.: 1997.1362 Bibliografia: Inédita 301 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Pega Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Braga sem contexto N.I.: 1999.0119 Bibliografia: Morais 2005: I 154/155, Est. XXII, nº4; II 7, Est. XXII, nº4 302 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Brinquedo (?) Cronologia: Séc. I (?) Proveniência: Colina do Alto da Cividade N.I.: 1997.0169 Bibliografia: Morais 2005: I 155, Est. XXII, nº7; II 7, Est. XXII, nº7 Escala | 1:4 92 297 298 299 300 302 301 93 CERÂMICA VIDRADA 11. CERÂMICA VIDRADA Em Braga foram recuperados alguns fragmentos de cerâmica que possuem no seu interior um característico vidrado plumbífero, idêntico a outros recolhidos em arqueosítios com ocupação romana do conventus bracaraugustanus, caso de Guifões e Monte Mozinho (Morais 2005; Varela e Morais, no prelo). O exemplar de almofariz vidrado mais antigo de Braga foi encontrado nas antigas escavações realizadas na Casa da Bica, na Colina do Alto da Cividade, nas imediações do Teatro, entretanto descoberto (nº 303). Foi recolhido numa camada de ocupação, junto com fragmentos de lucernas de bico redondo, terra sigillata hispânica tardia e taças de vidro, datáveis do século IV/inícios do século V. O fabrico desta peça, em cerâmica comum grosseira, de cor beige a castanho claro, é característica das produções desta fase com origem na zona de Prado/Ucha, como já referimos, uma das áreas de produção da cidade, situada a cerca de 14 km da cidade romana (Morais, 2005, 97). Os outros dois fragmentos de almofarizes aqui ilustrados provêm de camadas de revolvimento das escavações da Misericórdia (nº 304) e da zona Leste da insula das Carvalheiras (nº 305). A definição de uma cronologia específica para estes exemplares é assim problemática. O exemplar da zona Leste da insula das Carvalheiras, de perfil completo, está acompanhado por materiais antigos do alto império (i.e. sigillatas itálicas, pare- des finas) a materiais da época moderna. O exemplar recolhido nas escavações da Misericórdia, pode, no entanto, ser mais esclarecedor. Apesar de estar acompanhado por materiais alto imperiais, provém de uma camada de revolvimento com cerâmicas exclusivamente romanas. A mais recente corresponde a um fragmento de prato que imita a forma Hayes 59, datável do 1º quartel do século IV/1ª metade do século V. No que respeita ao seu fabrico estes possuem, no entanto, uma característica comum: uma pasta característica das cozeduras redutoras, muito pouco friável, aproximada às produções de cerâmica cinzenta tardia, datáveis desde os finais do século IV ao século VII. Apesar das peças aqui referidas parecerem enquadrar-se em tipos de produção local/regional, outras produções afins que igualmente se caracterizam por possuirem o característico vidrado plumbífero que cobre as superfícies das peças estão documentadas em várias regiões da Península e do Império - caso da Gália, da Britannia e de Itália e são datáveis da transição do período tardo-romano para o período visigótico (Varela e Morais, no prelo). No que à sua funcionalidade diz respeito, pouco se sabe. Todos os exemplos aqui referidos possuem, como referimos, um característico vidrado plumbífero, ainda hoje utilizado nalgumas olarias rústicas do Minho (pequenas olarias caseiras da região de Barcelos). Joaquim Neves dos Santos (1963, 161), a propósito dos exemplares por ele recolhidos no povoado do Monte Castêlo (Guifões), refere que este revestimento interior permitia não só a impermeabilização das pastas porosas da cerâmica, como também lhes aumentava a sua resistência mecânica indispensável “na arrecadação de líquidos ácidos como o vinho, o azeite e a manipulação de gorduras ferventes, facilitando também grandemente a indispensável limpeza depois das aplicações de cozinha, quando a isso eram destinados”. O vidrado era obtido duma forma relativamente simples através da dissolução dos óxidos de chumbo em água. Depois de aplicado este liquido, a peça era sujeita a uma segunda cozedura a alta temperatura, para se obter a vitrificação. A característica cor verde desta peça era dada pela adição de óxidos de cobre. Apesar da sua funcionalidade aparente ser a preparação e confecção de alimentos não podemos deixar de assinalar nesta região a escassez de exemplares recolhidos. Até à funcionalidade destes almofarizes ser em definitivo conhecida não sabemos se estes correspondem a peças de excepção, possivelmente apenas acessíveis aos membros mais abastados destas comunidades, ou se se trata de peças utilizadas em actividades artesanais ou domésticas com fins específicos. De momento, o que podemos dizer é que a presença destas peças parece evidenciar que, para além de grandes cidades como Bracara Augusta, também os povoados do Monte Castêlo e Mozinho tiveram uma significativa actividade e importância regional. 95 ESTAMPAS | CERÂMICA VIDRADA 303 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Almofariz vidrado Cronologia: Sécs. III/IV Proveniência: Casa da Bica, Colina da Cividade N.I.: 1991.2288 Bibliografia: Morais 2005: I 96, Est. 28, nº3; II 32, Est.28, nº4 304 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Almofariz vidrado Cronologia: Sécs. VI/VII Proveniência: Misericórdia N.I.: 1996.0816 Bibliografia: Morais 2005: I 96, Est.28, nº4; II 32, Est.28, nº4 305 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Almofariz vidrado Cronologia: Séc. VI/ VII Proveniência: Carvalheiras Leste N.I.: 2006.0747 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 96 303 304 305 97 ÂNFORAS 12. ÂNFORAS Se excluirmos alguns fragmentos de bilhas de duas asas que fazem lembrar ânforas de tipo urceus apresentadas no capítulo das cerâmicas comuns grosseiras (nº 274 280), poucas são as peças que poderão ser consideradas ânforas. Efectivamente, se tivermos em consideração a espessura das paredes como critério razoável para classificar determinados fragmentos como ânforas, apenas se devem destacar quatro exemplares fracturados (nº 306 - 309). De entre estes, apenas o mais completo (nº 309), com um fabrico redutor, característico das produções tardias, datáveis dos finais do século IV ao século VIII, poderá enquadrar-se em formas piscícolas. A ser verdade estaríamos perante uma produção local de ânforas que imitava ou se inspirava nas conhecidas ânforas lusitanas Almagro 51 C. A possibilidade de ter existido uma produção com uma mera difusão local ou regional deste tipo de ânforas poderá estar de acordo com a identificação no litoral do actual território português de vestígios de tanques relacionados com o aproveitamento de recursos marinhos, como no caso da Praia de Anjeiras (Lavra, Matosinhos) e do Alto de Martim Vaz (Póvoa do Varzim) (Lanhas e Pinho 1969: 324; Almeida 1979: 11-12; Silva e Figueiral 1986; Cleto 1995-96: 2345), este último lamentavelmente destruído. 99 ESTAMPAS | ÂNFORAS 306 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Ânfora Vinária (Módulo II) Cronologia: Séc. I Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 1991.2294 Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 569; II 170, nº569 307 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Ânfora Piscícola (Imitação Almagro 51C) Cronologia: Sécs. I/ II Proveniência: Cavalariças N.I.: 1997.0233 Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 588; II 174, nº588 308 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Ânfora Piscícola (Módulo IV) Cronologia: Séc. IV Proveniência: Termas N.I.: 2003.0260 Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 587; II 175, nº587 309 | Categoria: Comum grosseira Objecto: Ânfora Piscícola Cronologia: Sécs. II/ IV Proveniência: Cavalariças N.I.: 1997.0234 Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 589; II 174, nº589 Escala | 1:4 100 306 307 308 309 101 LUCERNAS 13. LUCERNAS De entre as várias classes de materiais cerâmicos estudados, as lucernas proporcionam um valioso contributo para um melhor enquadramento das importações e das produções locais na cidade. A estas devem juntar-se os fragmentos de molde referidos na segunda parte deste trabalho (nº 340 - 341). De facto, a diversidade e quantidade de exemplares até à data recolhidos revela que a procura em época romana devia ser muito alta. Por outro lado, são prova evidente do grau de romanização da cidade, e permitem esclarecer algumas lacunas significativas da sua vida económica e testemunhar um consumo de azeite mais vasto do que se supunha. A análise e contextualização cronológica das lucernas até à data recolhidas em Braga permite-nos não só enquadrar o aparecimento de determinadas formas mas também perceber que o seu aparecimento não é um feito ocasional e arbitrário. A presença abundante ou escassez de certas séries está relacionada com as características específicas da cidade, no que diz respeito ao período de ocupação romana, órbita de influência, importância político-administrativa, e sua conexão geográfica e económica como centro de produção. As lucernas mais antigas produzidas na cidade estão representadas por lucernas de volutas do tipo Loeschcke III (nº 310), IV? (nº 311) e V (nº 312). As lucernas de disco são mais abundantes na cidade. Predominam as variantes locais do tipo Dressel 20 (nº 313 - 315), sobre os tipos Dressel 28 (nº 317) e Dressel-Lamboglia 30 B (nº 318). Estão também bem representadas na cidade as lucernas de canal do tipo Loeschcke X ou Firmalampen (nº 319), algumas das quais com o nome de oleiros locais, que contam com a presença de exemplares de pequeno módulo desconhecidas dentro deste tipo. A importância de uma produção local de lucernas de canal sai ainda reforçada pela existência de outros tipos de lucernas mais tardias que designamos de lucernas de canal aberto, atípicas, que apresentam características decorativas semelhantes ao tipo Dressel 28 mas que derivam, sob o ponto de vista formal, das lucernas do tipo Loeschcke X (nº 320). Estas lucernas estão relativamente bem representadas na cidade, contando com um número significativo de exemplares intactos recolhidos nas sepulturas, uma das quais encontrada in situ na necrópole de Maximinos, com o orifício de alimentação coberto por um numisma com uma data posterior a 294 (Martins e Delgado 1989-90: p. 57 e 173). Alguns exemplares, na sua grande maioria recolhida na Colina da Cividade, apresentam módulos mais pequenos que nos parecem passíveis de serem interpretadas como mobiliário votivo (nº 322 - 323). No contexto das produções locais cabe ainda referir, para além de um único exemplar integrável no tipo Denauve XI B (nº 325), outras lucernas de bico redondo, atípicas coetâneas do último tipo das lucernas de canal acima referido e, provavelmente, com algumas variantes mais tardias dos tipos Dressel 28 e Dressel-Lamboglia 30 B, com as quais mantém algumas afinidades. Serve de ilustração um exemplar deste tipo recolhido na uilla romana da Póvoa de Lanhoso que parece sugerir a difusão à escala regional destes produtos fabricados na cidade (nº324). À parte de marcas anepígrafas, recolheram-se até à data na cidade cerca de quatro dezenas de marcas em lucernas de produção local nas quais se distinguem, pelo menos, sete nomes. As abreviaturas Luc e Muntrep (L. Munatius Treptus) demonstram a reprodução de lucernas importadas; as restantes parecem corresponder a oleiros bracaraugustanos com os nomes de P(ublius) Domitius, Lucretius, Octavius, Bassus e Mic(cio). Além das lucernas representadas nestas séries foi possível ainda identificar alguns fragmentos de candelas recolhidas em níveis tardios da ocupação romana da cidade (nº 326). 103 ESTAMPAS 310 | Categoria: Lucerna local Objecto: Asa plástica de lucerna (LOESCHCKE III) Cronologia: 1ª metade do séc. I Proveniência: Termas NI: 2001.1225 Bibliografia: Morais 2005:I 323, nº 18; II 388 nº 18 311 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de volutas (infundibulum) (LOESCHCKE IV (?)) Cronologia: Finais do período de Flávio a inícios do período Antonino Proveniência: Cardoso da Saudade NI: 2002.2234 Bibliografia: Morais 2005:I 389 nº 19; II 464, nº19 312 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de volutas (LOESCHCKE V) Cronologia: Fins do reinado de Cláudio a inícios do século II (auge: c. de 75/80 até reinado de Adriano) Proveniência: Necrópole da Via XVII NI: 1991.1538 Bibliografia: Morais 2005: I 370, nº16; II 462, nº16 | LUCERNAS 316 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de bico redondo (tipo indeterminado) Cronologia: Finais do séc. I / 1ª metade do séc. II Proveniência: Necrópole da Via XVII (Largo Carlos Amarante) NI: 1994.0901 Bibliografia: Morais 2005:I 338, nº124; II 419, nº124 317 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de bico redondo (DRESSEL 28) Cronologia: 2ª metade do século II / século III Proveniência: Necrópole da Via XVII NI: 1991.1652 Bibliografia: Morais 2005:I 372, nº27; II 466 nº27 318 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de bico redondo (DRESSEL- LAMBOGLIA 30B) Cronologia: Séc. III/ IV (ainda que esporadicamente presentes nos inícios do séc. V) Proveniência: Carvalheiras NI: 1992.0877 Bibliografia: Morais 2005: I 340, nº142; II 423, nº142 313 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de bico redondo (DRESSEL 20) Cronologia: Finais séc. I/ 1ª metade séc. II Proveniência: Avenida da Liberdade N.I.: 1994.0969 Bibliografia: Morais 2005:I 376, nº47; II 474, nº47 319 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de canal (LOESCHCKE X) Cronologia: Finais do séc. I/meados do séc. II Proveniência: Necrópole da Via XVII NI: 1991.1537 Bibliografia: Morais 2005:I 375, nº43; II 473 nº43 314 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de bico redondo (DRESSEL 20) Cronologia: Finais séc. I/ 1ª metade séc. II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0985 Bibliografia: Morais 2005: I 377, nº 54; II 476, nº54 320 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de canal (canal aberto, atípica) Cronologia: À roda dos fins do século III / inícios do século IV Proveniência: Necrópole da Via XVII NI: 1991.1649 Bibliografia: Morais 2005: I 344, nº169; II 432, nº169 315 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de bico redondo (DRESSEL 20) Cronologia: Finais do século I / 1ª metade do século II Proveniência: Necrópole da Avenida central NI: 1991.0607 Bibliografia: Morais 2005:I 373, nº29; II 468, nº29 321 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de canal (canal aberto, atípica) Cronologia: Posterior a 294 Proveniência: Teatro NI: 2004.0362 Bibliografia: Inédita 104 322 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de canal aberto Cronologia: À roda dos fins do séc. III/ inícios do séc. IV Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 1991.1546 Bibliografia: Morais 2005: I 345, nº180; II 437, nº180 323 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de canal aberto Cronologia: À roda dos fins do séc. III/ inícios do séc. IV Proveniência: Rua 25 de Abril N.I.: 2000.0320 Bibliografia: Morais 2005: I 345, nº181; II 437, nº181 324 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de bico redondo (atípica) Cronologia: À roda dos fins do século III / inícios do século IV Proveniência: Póvoa do Lanhoso NI: 1991.0738 Bibliografia: Morais 2005: I 346, nº184; II 439, nº184 325 | Categoria: Lucerna local Objecto: Lucerna de bico redondo (Denauve XI B) Cronologia: Fins do século III / inícios do século IV Proveniência: Salvamento na R. D. Afonso Henriques NI: 2002.0955 Bibliografia: Morais 2005:I 346, nº183; II 438, nº183 326 | Categoria: Lucerna local Objecto: Candela Cronologia: 2ª metade séc. IV/ séc. V + Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 1991. 0500 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 310 316 325 320 311 321 326 312 317 322 313 318 323 314 315 319 324 105 VARIA 14. VARIA | ACESSÓRIOS DE OLARIAS, PEÇAS DE JOGO, PRODUÇÕES SUBSIDIÁRIAS DE OUTRAS ACTIVIDADES Acessórios de olarias A produção de uma cerâmica local está bem documentada em Braga. Além dos materiais cerâmicos propriamente ditos e da referência (Morais 2005) aos vestígios de fornos e um tanque para decantação de argila, deve destacar-se ainda a presença de alguns acessórios de olarias, representados por duas relas de roda de oleiro cavadas em fragmentos cerâmicos (nº 327 - 328), um calço de argila provavelmente utilizado para separar os vasos no forno (nº 329) e uma parte de um suporte bitroncocónico (nº 330). A ausência de marcas de fogo neste último exemplar leva a supor que ele teria sido apenas utilizado como suporte para facilitar a secagem das peças e não utilizado como separador de um forno. Exemplos semelhantes de suportes utilizados para os mesmos fins foram encontrados, entre outros locais, no centro oleiro de Pinheiro para a secagem de ânforas lusitanas do tipo Almagro 51 c (Mayet, Schmitt e Silva 1996: 75, fig. 50, nº 166-69) e na Bética no centro oleiro de Matagallares, para as ânforas Gauloise 4, Dressel 30 e Almagro 51 c (Lorenzo e Bernal Casasola 1988: 437-438, figs. 171-172). Fora da Península exemplos idênticos podem ser vistos em diversos centros galo-romanos que produziram cerâmicas comuns, ânforas, telhas (Rivet 1986: 119134, fig. 15) ou mesmo terra sigillata, como por exemplo, no centro produtor de La Graufesenque (Vernhet et al. 1987: 46-47). Na Suiça também se conhecem exemplares que cumpriam a mesma função em locais que possuíam fornos, designadamente, Aventicum (Castella 1995: 129, 131-32, Ests. 4-5, nº 67-84), Aquae Helveticae-Baden (Drack 1949: 21-30); Petinesca-Volderberg (Zwahlen 1995: 126-127) e Lousanna-Vidy (Laufer, 1980: fig. 46, 58-59). Encontrou-se ainda um disco fragmentado proveniente das escavações realizadas em 1978 na “Casa da Bica”, situada na Colina da Cividade (nº 331), idêntico a um outro proveniente duma uilla (Póvoa de Lanhoso), eventualmente utilizado na fase do torneamento ou enfornamento (nº 332). Este tipo de elementos está bem documentado em locais de produção de cerâmica, sendo normalmente denominados como aneis-suportes, isoladores, separadores, etc (Rivet 1986: 129-130, fig. 15). Com uma função ainda não claramente determinada, mas provavelmente relacionada com a sua utilização nos fornos como separadores de cerâmicas durante o processo da cozedura (Bouet 1999: 80-81, fig. 46), encontraram-se quatro exemplares de forma cilíndrica com um orifício disposto verticalmente, três dos quais provenientes das Cavalariças (nº 333 - 335) e o restante da R. Damião de Góis (nº 336). Elementos idênticos, dados como separadores de cerâmicas durante o processo da cozedura, foram encontrados em fornos datados do século I, no estabelecimento de La Lagaste em Pomas e Rouffiac Aude (Rancoule 1970: 61) e em contextos mais tardios, datáveis do século II/III, provenientes de Lavoye Meuse (Chenet e Gaudron 1955: fig. 39, nº 14 e 15 e fig. 45, nº 16 e 26) e Pont-des-Rèmes à Florent, Marne (1955: fig. 42, nº 4). Nas antigas escavações realizadas na Colina do Alto da Cividade foi recolhido um bloco de argila a que atribuímos um particular interesse, presentemente em depósito no Museu D. Diogo de Sousa (nº 337). Trata-se de um bloco de argila primitiva imperfeitamente amassado, seguramente submetido à acção do sol, e com alguma probabilidade proveniente de um tanque de decantação. Foram ainda encontrados, nas escavações realizadas nas Cavalariças, pequenos restos de escórias de cerâmica que supomos relacionados com fornos existentes in loco ou nas proximidades (nº 338). 107 VARIA | ACESSÓRIOS DE OLARIAS, PEÇAS DE JOGO, PRODUÇÕES SUBSIDIÁRIAS DE OUTRAS ACTIVIDADES Peças de jogo As peças de jogo estão representadas por um dado (t. lusoriae), que apresenta uma face lisa faltando-lhe por gravação o equivalente ao número três (nº 354), e tésseras (calculi) de pequenas a grandes dimensões, utilizadas como fichas de jogo (nº 342 - 351). O dado encontra paralelo numa peça proveniente da sepultura 2 (UE 76) da necrópole oriental de Mérida (Bejarano Osorio 1996: 37-58, em particular, 54, nº 5). As fichas de jogo recolhidas em Braga foram elaboradas para o efeito em fabrico idêntico ao de material de construção ou, mais frequentemente, improvisadas a partir de vasos de cerâmica comum e de cerâmicas de engobe vermelho. Documentam-se ainda algumas contas de ábaco (nº 352 - 353). 108 Produções subsidiárias de outras actividades Como seria de esperar, no contexto da grande diversidade de produções até à data documentadas na cidade, estão também presentes outras produções cerâmicas usadas em diversas actividades, como no caso de fabrico de tecidos ou o fabrico específico de cadinhos e moldes em cerâmica, directamente relacionados com as actividades vidreiras e metalúrgicas. Os vestígios que indirectamente documentam a produção de tecidos na cidade estão representados por pesos de tear (pondera). A estes acrescentem-se as fusaiolas (verticilli). Os pesos de tear (nº 380), por vezes com grafitos idênticos aos dos materiais de construção, possuem diferentes formas: paralelepípedos; pirâmides truncadas de base rectangular e quadrangular; face trapezoidal e lado rectangular; em escudo, etc. As fusaiolas (nº 355 - 367), pesos associados ao fuso de fiar, fusus, para garantir o movimento de rotação do mesmo, foram elaboradas expressamente para o efeito, ou afeiçoadas a partir de cerâmicas comuns e de engobe vermelho. A utilização de cadinhos em cerâmica para a produção de vidro está bem documentada na cidade (Cruz 2001: 33-34). Estão representados pelos característicos vasos de formato tronco-cónico. A quase totalidade destes exemplares, em estado muito fragmentado, provém das antigas escavações de Maximinos e de camadas de entulho de recentes escavações realizadas na Quinta do Fujacal. Desta última escavação provém ainda o exemplar, bastante mais pequeno que os anteriores e terminando num bordo simples, com restos de vidro preto opaco (nº 368) que possivelmente foi utilizado para a produção de objectos de adorno (Cruz 2001: 34-35, fig. 14, nº 3). Um exemplar com o bordo tronco-cónico, proveniente da insula das Carvalheiras, contém na parede interna areia calcinada pelo fogo. Segundo Mário da Cruz (2001: 33), poderá tratar-se de um vaso de “fritura” da areia antes da fusão final para a produção de vidro ou talvez, dadas a existência de areias e as altas temperaturas que necessariamente atingiu, de calcinação acidental provocada por um incêndio. Ligados às artes do fogo temos ainda exemplares de cadinhos em material refractário utilizados na fusão de metais a altas temperaturas, idênticos a tantos outros encontrados no mundo romano (Krause s/d: 36-37). O achado destes exemplares nas escavações realizadas no Edifício Cardoso da Saudade, na R. Frei Caetano Brandão e nas Cavalariças, pressupõe a existência de diferentes oficinas locais dedicadas à metalurgia. Das escavações realizadas no Edifício Cardoso da Saudade provém um fragmento de parede (nº 369) e três pequenos fundos de cadinhos; dois têm base plana (nº 370 - 371) e o terceiro possui um bico fundeiro (nº 372). Este último apresenta vestígios de escorrência de bronze na face externa. Na R. Frei Caetano Brandão foram encontrados dois cadinhos, um dos quais em forma de pequena taça e com a particularidade de estar abundantemente contaminado com ouro, presente sob a forma de pequenas pérolas (nº 374). A actividade ligada à fusão de ouro está também documentada na zona das Cavalariças pelo achado de dois cadinhos que, à semelhança do exemplar anterior, apresentam vestígios de contaminação de ouro (nº 373 - 375). A estes vestígios acrescente-se uma significativa e importante quantidade de moldes em cerâmica para a fundição de elementos de sítulas em bronze (Martins 1988: 23-29, Ests. I – III). Estes moldes encontrados nas escavações realizadas no Albergue Distrital e nas Cavalariças, provêm de níveis não selados (nº 376 - 379). O estudo de alguns destes moldes realizado por Manuela Martins (1988: 2729), permitiu, todavia, datá-los, com alguma segurança, entre os finais do século I a. C. e os meados do século I da nossa era (1988: 27-28). Estes moldes, com pastas de tons variados (predominantemente negras no interior e com superfícies externas alaranjadas), correspondem à parte decorada de moldes bivalves que apresentam uma decoração geométrica com um número limitado de motivos, constituídos por elementos em SSS entrelaçados, dispostos em bandas horizontais, e decorações em espinha e linhas de pérolas também dispostas na horizontal. Um deles, representado pelas duas faces do molde bivalve permite perceber que se trata de moldes para a fundição de lâminas decoradas provavelmente pertencentes à parte superior de situlas (nº 376). Um outro corresponde à parte superior do suporte anelar da asa de uma armela de situla (nº 379). No actual território português o achado de moldes idênticos ao de Braga foi documentado, entre outros sítios, no povoado de Santo António, Afife, Viana do Castelo (Silva 1986: 168 e 194, Est. LXXXIII, nº 13). A presença de moldes para a feitura de armelas de sítula apenas se documenta, de acordo com a bibliografia consultada, em Conimbriga (Alarcão 1994: 13, 78, nº 123 e p. 79, nº 122) e Lomba do Canho, Arganil (Fabião 1998). Na Galiza o achado de exemplares deste tipo de objectos é mais frequente como parecem testemunhar os moldes e lâminas e de suportes de asa, para além de vários suportes em bronze, encontrados nos povoados de Santa Trega, A Guarda (Pontevedra), Fozara, Castelo de Neiva e Sto. António (Carballo Arceo 1983: 7-32, Ests. XII-XVII; 1989, p. 60-63, fig. 35, Est. VIII, p. 219-220 e 125). Moldes com idênticas decorações estão ainda documentados na área da antiga Asturica, em “El Castrelín de San Juan de Paluezas (Sánchez Palencia 2000: 78). 109 ESTAMPAS 327 | Categoria: Varia Objecto: Rela de oleiro Cronologia: Indeterminada Proveniência: Largo de Santa Cruz N.I.: 2001.1310 Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº1; II 5, nº1 328 | Categoria: Varia Objecto: Rela de oleiro Cronologia: Indeterminada Proveniência: Carvalheiras N.I.: 2002.0314 Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº2; II 5, nº2 329 | Categoria: Varia Objecto: Calço de argila Cronologia: Indeterminada Proveniência: Fujacal N.I.: 1999.2592 Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº3; II 5, nº 3 330 | Categoria: Varia Objecto: Suporte bitroncocónico Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cavalariças N.I.: 2001.1303 Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº4; II 5, nº4 331 | Categoria: Varia Objecto: Disco (anéis-suporte) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 2002.0311 Bibliografia: Morais 2005:I 85, nº5; II 5, nº5 332 | Categoria: Varia Objecto: Disco (anéis-suporte) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Póvoa do Lanhoso N.I.: 2002.0313 Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº6; II 5, nº6 333 | Categoria: Varia Objecto: Elemento de forno (separador) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cavalariças N.I.: 1997.1319 Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº7; II 6, nº7 110 | ACESSÓRIOS DE OLARIAS 334 | Categoria: Varia Objecto: Elemento de forno (separador) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cavalariças N.I.: 1997.1320 Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº8; II 6, nº8 340 | Categoria: Varia Objecto: Molde de lucerna de volutas (Loeschcke IV? Cronologia: Finais reinado de Augusto/inícios reinado de Tibério a finais do séc. I (auge em meados séc. I) Proveniência: Rua Santos da Cunha N.I.: 1993.0695 Bibliografia: Morais 2005:I 344, nº1; II 458, nº2 335 | Categoria: Varia Objecto: Elemento de forno (separador) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cavalariças N.I.: 2002.0312 Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº9; II 6, nº9 341 | Categoria: Varia Objecto: Molde de lucerna Cronologia: Indeterminada Proveniência: N.I.: Sem número de inventário Bibliografia: Morais 2005: 336 | Categoria: Varia Objecto: Elemento de forno (separador) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Rua Damião de Góis N.I.: 1999.0259 Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº10; II 6, nº10 337 | Categoria: Varia Objecto: Bloco de argila Cronologia: Indeterminada Proveniência: Colina do Alto da Cividade N.I.: 2001.1306 Bibliografia: Morais 2005: I 85, Est. III, nº1; II 7, Est. III, nº1 338 | Categoria: Varia Objecto: Escórias de cerâmica Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cavalariças N.I.: 2001.1302 Bibliografia: Morais 2005:I 85, Est. III, nº2; II 7, Est. III, nº2 339 | Categoria: Varia Objecto: Molde Cronologia: Finais séc. I a.C./ meados séc. I Proveniência: São Geraldo N.I.: 1997.1376 Bibliografia: Inédita Escala | 1:4 333 327 337 328 334 329 338 330 339 335 331 332 336 340 341 111 ESTAMPAS 342 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Ficha de jogo (calculus) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 1997.0825 Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. X, nº2; II 14, nº2 343 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Ficha de jogo (calculus) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Misericórdia N.I.: 1999.2546 Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est.XI, nº11; II 15, nº11 344 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Ficha de jogo (calculus) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1994.0736 Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. XI, nº9; II 15, nº9 345 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Ficha de jogo (calculus) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cavalariças N.I.: 1992.0889 Bibliografia: Morais 2005:I 88, Est. XII, nº17; II 16, nº17 346 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Ficha de jogo (calculus) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Jardim da Misericórdia N.I.: 1992.0828 Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. XII, nº20; II 16, nº20 347 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Ficha de jogo (calculus) talhada numa tampa de ânfora Cronologia: Indeterminada Proveniência: Avenida Imaculada Conceição, Lote A eB N.I.: 1998.1204 Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. XIII, nº4; II 17, nº4 112 | PEÇAS DE JOGO 348 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Ficha de jogo (calculus) anterior tampa de ânfora Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cavalariças N.I.: 1992.0886 Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. XIII, nº2; II 17, nº2 349 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Ficha de jogo (calculus) anterior tampa de ânfora Cronologia: Indeterminada Proveniência: Rua 25 de Abril N.I.: 1999.2543 Bibliografia: Morais 2005: I 89, Est. XIV, nº6; II 18, nº6 353 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Conta de ábaco Cronologia: Indeterminada Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1999.0281 Bibliografia: Morais 2005: I 95, Est. XXIV, nº6; II 28, nº6 354 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Dado Cronologia: séc. I/ II Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0872 Bibliografia: Morais 2005:I, 156, Est. XXII, nº8; II, 7, Est. XXII, nº8 350 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Ficha de jogo (calculus) talhada numa tampa de ânfora Cronologia: Indeterminada Proveniência: Misericórdia N.I.: 1996.0913 Bibliografia: Morais 2005: I 89, Est. XIV, nº7; II 18, nº7 351 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Ficha de jogo (calculus) anterior tampa de ânfora Cronologia: Indeterminada Proveniência: Avenida Imaculada Conceição, Lote A eB N.I.: 1998.1205 Bibliografia: Morais 2005: I 89, Est. XV, nº11; II 19, nº11 352 | Categoria: Peças de Jogo Objecto: Conta de ábaco Cronologia: Indeterminada Proveniência: Colina da Cividade N.I.: 1999.0280 Bibliografia: Morais 2005: I 95, Est. XXIV, nº7;II 28, nº7 Escala | 1:4 342 349 343 344 350 345 346 351 352 353 347 348 354 113 ESTAMPAS | PRODUÇÕES CERÂMICAS SUBSIDIÁRIAS DE OUTRAS ACTIVIDADES 355 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Maximinos N.I.: 1997.1382 Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº1 362 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cardoso da Saudade N.I.: 1998.1288 Bibliografia: Morais 2005: II 29, nº11 369 | Categoria: Varia Objecto: Cadinho (associado à produção de bronze) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 1999.0068 Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº1 356 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0882 Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº3 363 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0876 Bibliografia: Morais 2005: II 29, nº16 370 | Categoria: Varia Objecto: Cadinho (associado à produção de bronze) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 1999.0065 Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº2 357 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cavalariças N.I.: 1996.0895 Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº2 364 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Braga sem contexto N.I.: 1997.1377 Bibliografia: Morais 2005: II 30, nº22 371 | Categoria: Varia Objecto: Cadinho (associado à produção de bronze) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 1999.0066 Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº3 358 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1997.1391 Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº4 365 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Seminário de Santiago N.I.: 1997.0025 Bibliografia: Morais 2005: II 30, nº21 359 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Seminário Santiago N.I.: 1997.0003 Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº5 366 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1999.0548 Bibliografia: Morais 2005: II 30, nº24 372 | Categoria: Varia Objecto: Cadinho de bico fundeiro (associado à produção de bronze) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 1999.0067 Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº4 360 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Misericórdia N.I.: 1999.2902 Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº10 367 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Carvalheiras N.I.: 1992.0737 Bibliografia: Morais 2005: II 30, nº25 361 | Categoria: Varia Objecto: Fusaiola Cronologia: Indeterminada Proveniência: Fujacal N.I.: 1999.2797 Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº9 368 | Categoria: Varia Objecto: Cadinho (com vestígios de vidro negro) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Fujacal N.I.: 2000.0959 Bibliografia: Morais 2005: II, 31, 1 114 373 | Categoria: Varia Objecto: Cadinho (associado à produção de ouro) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cavalariças N.I.: 1996.0894 Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº5 374 | Categoria: Varia Objecto: Cadinho (associado à produção de ouro) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Rua D. Frei Caetano Brandão N.I.: 2002.0332 Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº6 Escala | 1:4 355 364 372 356 373 357 365 374 358 366 359 367 360 368 361 369 362 370 363 371 115 ESTAMPAS | PRODUÇÕES CERÂMICAS SUBSIDIÁRIAS DE OUTRAS ACTIVIDADES 375 | Categoria: Varia Objecto: Cadinho (associado à produção de ouro) Cronologia: Indeterminada Proveniência: Cavalariças N.I.: 1991.0869 Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº7 376 | Categoria: Varia Objecto: Molde de sítula Cronologia: Finais séc. I a.C./meados séc. I Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1998.1076 Bibliografia: Morais 2005: II 34, nº1 377 | Categoria: Varia Objecto: Molde de sítula Cronologia: Finais séc. I a.C./meados séc. I Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1991.0701 Bibliografia: Morais 2005: II 39, nº14 378 | Categoria: Varia Objecto: Molde de sítula Cronologia: Finais séc. I a.C./meados séc. I Proveniência: Cavalariças N.I.: 2002.1288 Bibliografia: Morais 2005: II 42, nº22 379 | Categoria: Varia Objecto: Molde de armela de sítula Cronologia: Finais séc. I a.C./meados séc. I Proveniência: Cavalariças N.I.: 1991.0862 Bibliografia: Morais 2005: II 38, nº11 380 | Categoria: Varia Objecto: Peso de tear Cronologia: Indeterminada Proveniência: N.I.: Bibliografia: Morais 2005 Escala | 1:4 116 375 376 377 378 379 380 117 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM ARGILA 15. OS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM ARGILA «Também em Halicarnasso, o palácio do poderoso rei Mausolo ainda que estivesse todo coberto com mármore da Proconésia, tem paredes construídas com tijolos cozidos que dão, até aos nossos dias, testemunho de uma notável solidez, cujo trabalho de polimento da supefície parece ter a transparência do vidro». Vitruvio, Os dez livros de Arquitectura, 2.8.10 Esta frase de Vitrúvio é perfeitamente elucidativa da importância da argila na Antiguidade. Sabemos que este material assumiu muito cedo grande relevância na construção, sendo usado inicialmente na qualidade de lateres crudi (tijolo cru). Com a época imperial dá-se o surgimento de profundas mudanças na edilicia romana e, paralelamente ao desenvolvimento e difusão do opus caementicium, surge a generalização do uso do barro cozido (lateres cocti), que veio substituir o tijolo cru, com vantagens consideráveis. A utilização da argila como solução para um grande número de detalhes construtivos resultou mesmo numa certa proto-industrialização da construção. Tal desenvolvimento terá que ser entendido à luz das qualidades do material laterício, menos pesado do que a pedra, beneficiando de um processo de fabrico rápido, fácil de trabalhar, com capacidade de aderência às argamassas, resistência a altas temperaturas e grande regularidade. Apresentamos aqui alguns dos materiais de construção provenientes das escavações realizadas em Bracara Augusta. Estes encontram-se globalmente integrados nas grandes tipologias conhecidas. Será importante, no entanto, tal como refere Jean Pierre Adam (1994: 160), ter em atenção que as normas aqui referidas podem ter sofrido alguns desvios influenciados pelas tradições locais e próprias dos fabricantes ou construtores. Assim, dentro de cada grande grupo inserimos as principais variantes encontradas, isto com base na espessura, diâmetro, tamanho e outras características que permitem proceder à individualização dos elementos. Pretendemos com este trabalho dar a conhecer alguns dos aspectos da arquitectura romana de Bracara Augusta. Consideramos que a análise dos materiais de construção sob uma tripla perspectiva, cronológica (identificação de materiais de mesma cronologia), funcional (identificação das aplicações de cada tipo de tijoleira) e tecnológica (identificação de oficinas), pode fornecer informações muito úteis relativamente à actividade edilícia. 119 Os tijolos Elementos quadrangulares Elementos rectangulares Como anunciamos acima, a produção de tijolos potenciou uma indústria poderosa, apoiada pelos imperadores, que procederam ao estabelecimento de normas de tamanhos, aplicadas a todo o Império. O elemento de base apresenta uma morfologia quadrangular e podia ser utilizado com a forma original ou então fraccionado em elementos rectangulares ou triangulares (Adam 1994: 159). Esta lógica prende-se com a procura de uma maior rapidez de confecção, uma maior comodidade de transporte e armazenamento e, também, com o facto do elemento quadrado sofrer menos deformação no período de secagem (Giuliani 2007: 201). Por sua vez, o elemento seccionado oferecia, a partir da sua linha de fractura rugosa, uma óptima aderência à argamassa. Este material era fabricado na lateraria a partir de argila mesclada com água e também com areia ou palha em quantidades modestas. A mistura obtida era amassada e secava antes de ser colocada em fornos (fornax) que atingiam temperaturas muito elevadas (cerca de 800 graus). A forma definitiva era dada com a argila ainda crua, traçando os limites pretendidos com uma corda. Esta tarefa que antecedia a cozedura tinha por objectivo facilitar o corte final. É importante referir ainda que estes elementos tinham um máximo de sete centímetros de espessura, valor acima do qual a sua manipulação pelo homem era inadequada. O elemento de base é o pedale, com módulo de um pé, equivalente ao tetradoron grego. A divisão do pedale em quatro partes dava lugar a quatro elementos semipedales. O bipedale era um tijolo de maior dimensão, com dois pés por dois. A divisão deste elemento em nove partes criava o bessale menor, com 19.7 por 19.7 cm. O sesquipedale era igualmente um elemento de grande dimensão que tinha um pé e meio de lado. Se dividido em quatro partes criava o bessale de 22.2 cm de lado. A partir dos elementos de base fabricaram-se também tijolos rectangulares. O longum pedale (lydion) possuía um pé e meio de comprimento por um pé de largo. 120 Figura 1 | Os tijolos segundo as medidas correntes. (Adam 1994: fig. 347). Elementos circulares, em quarto de círculo e triangulares Fabricou-se igualmente elementos de forma circular e em quarto de círculo para aplicações em colunas e colunelos. O elemento triangular muito utilizado, resultava da divisão dos tijolos quadrados seccionados numa das suas diagonais. Era sobretudo usado na construção dos paramentos dos muros em opus testaceum, pois a sua forma potenciava uma melhor união do paramento com o núcleo interno e portanto um reforço da estrutura. Os estudos já realizados sobre o material laterício revelaram uma produção totalmente adaptada às necessidades construtivas. Encontramos estes elementos associados a todos os níveis da construção antiga. Foram assim utilizados na edificação de paramentos de muros (opus testaceum, opus mixtum), na construção de sistemas abobadados, no revestimento de solos, nos arcos, nos arcos de descarga, nas platibandas, nas estruturas de aquecimento, entre outros. Um dos melhores exemplos da aplicação dos materiais cerâmicos na construção é a cidade de Ostia onde o material laterício foi usado massivamente. Relativamente a Roma Jean-Pierre Adam refere que a memória visual mais marcante que o turista leva da cidade e da sua periferia é o de um universo monumental de tijolos, de onde emergem, pontualmente, alguns vestígios isolados de travertino e de mármore (Adam 1994: 157). Para o caso da Hispânia, Lourdes Roldán Goméz indica que este material não foi excessivamente abundante na arquitectura hispano-romana (Roldán Goméz 2008: 750) e que uma grande parte da produção laterícia tinha como destino os complexos termais. Em algumas cidades foi mesmo aplicada exclusivamente nestes edifícios (Roldán Goméz 2008: 752). A título de exemplo podemos referir o caso das termas do Alto da Cividade em Braga cujas estruturas de construção das zonas quentes recorreram massivamente ao material laterício. Temos assim por exemplo no apodyterium um hipocausto com area feita de tijolos do tipo lydion de tamanho variável e pilae constituídas por lateres bessales que suportavam uma suspensura formada de tijoleiras bipedales (Martins 2005: 32). cada arco. Estas condutas podiam servir para a circulação de ar quente ou então como simples meio de ventilação. Finalmente, o quarto grupo é constituído por tijolos que possuem quatro encaixes dispostos frente a frente. Os tijolos em aduela Trata-se de elementos de forma variada rectangulares ou trapezoidais que permitiam a realização de estruturas abobadadas preferencialmente aplicadas nos edifícios termais. Estes tijolos caracterizam-se por contemplar encaixes e entalhes nas extremidades. Costumam apresentar um perfil em cunha mais ou menos evidente em função do espaço ao qual estavam associados. A abóbada era assim constituída de arcos paralelos cujos intervalos eram preenchidos por tijolos planos. Rui Morais indica (2005: 90) que é possível distinguir em Braga quatro grupos de tijolos em aduelas considerando o modo de encaixe nas tijoleiras, altura, largura e espessura que estes podiam adquirir. O primeiro grupo engloba elementos de corpo rectangular que apresentam numa das extremidades dois encaixes para o apoio das tijoleiras. O segundo grupo está representado por um exemplar semelhante aos anteriores mas caracterizado por ter uma largura superior à altura. O terceiro grupo é constituído pelos tijolos que apresentam dois entalhes numa extremidade e dois encaixes na outra. Este tipo servia de base de assentamento a duas tijoleiras potenciando condutas de ar entre Figura 2 | Tijolo em aduela Segundo M. Fincker (1986) este tipo de tijolo foi utilizado entre finais do século II e inícios do IV. Alain Bouet procede a uma afinação desses dados com base nos materiais da Gália Narbonense indicando uma cronologia que vai de meados do século I ao século IV (1999: 85). Encontramos elementos deste tipo nas escavações das termas do Alto da Cividade e da insula das Carvalheiras. No edifício das termas correspondente à primeira fase, datada de inícios do século II, as abóbadas das salas quentes foram construídas neste material. Os tubuli Os tubuli constituem canalizações em cerâmica. São elementos tubulares de secção quadrada ou rectangular e de altura variável. Trata-se de tijoleiras que, colocadas nas paredes dos edifícios termais, permitiam a passagem do calor e respectivo aquecimento dos espaços. O ar quente circulava assim na vertical mas também na horizontal através 121 Os exemplares encontrados em Braga parecem obedecer aos mesmos parâmetros cronológicos, entre 1.8 a 2.5 cm para os modelos alto imperiais enquanto que os modelos tardios têm uma espessura média acima dos 2.5 cm (Morais 2004: 89). Um aspecto interessante relativamente a este tipo de material é a sua ausência na Península Itálica (Bouet 1999: 113). Figura 3 | Restituição de abóbadas constituídas por tijolos em aduelas. Bouet, fig. 48, 1999 de aberturas laterais, que podem apresentar uma forma variada. Em Bracara Augusta foram identificados seis tipos diferentes de tubuli, associados a termas públicas e balneários privados. O fabrico destes peças consistia na junção de dois elementos iguais em forma de U antes do processo de cozedura, dando a forma final que conhecemos. Segundo Alain Bouet (1999: 66) este material terá surgido em finais do século I a.C. – inícios do século I. O autor apoia-se para tal nos materiais identificados na Gália Narbonense. A espessura da parede é um dos elementos que indica uma maior ou menor antiguidade das peças. Este investigador avança que os exemplares mais antigos apresentam uma parede mais fina. 122 Figura 4 | Tubuli. Bouet, fig. 21, 1999 As Tegulae Trata-se da telha romana de forma rectangular e de tamanho variável. As tegulae são cobertas lateralmente na zona de junção por tijolos semi-circulares, os imbrices. O processo de fabrico passava pela introdução da matéria-prima em moldes, onde secava ao sol antes de ser colocada nos fornos que referimos acima. Foram recolhidas em Bracara Augusta tegulae de vários tamanhos. Figura 5 | Tegulae e imbrex Canos e canalizações O material laterício foi também aplicado na realização de canos e canalizações, destinados respectivamente ao escoamento de águas pluviais na vertical e ao abastecimento de água limpa e drenagem das águas sujas ou excedentárias dos edifícios. Foram encontrados canos deste tipo nas escavações das termas do Alto da Cividade. Elementos de canalizações, associados a um possível complexo industrial ou balnear, foram descobertos nas intervenções arqueológicas realizadas na zona dos Granjinhos. Marcas nominais e sinais São as marcas e selos que aparecem nas telhas e tijoleiras. São importantes porque permitem um melhor conhecimento das olarias e dos oleiros que trabalhavam em Bracara Augusta. O estudo desta informação possibilita ainda o estabelecimento de cronologias. Nas tegulae e tijoleiras recolhidas na cidade identificaram-se marcas nominais e símbolos variados sem carácter alfabético, semelhantes aquelas encontradas noutros materiais. Duas marcas nominais com a abreviatura SATVR foram impressas mediante selos de cerâmica, metal ou madeira (signacula), aludindo ao proprietário ou fabricante da oficina. As restantes marcas estão presentes através de grafitos gravados na argila ainda fresca, com letras de tipo actuário, isoladas ou assinalando abreviaturas de nomes que geralmente interpretamos como marcas de oficina ou de propriedade. Mais abundantes são, porém, os simples sinais grafitados sem carácter alfabético, mais uma vez semelhantes aos que aparecem noutros materiais cerâmicos identificados em Braga. A maior parte destes sinais encontra-se reunida em tabela sinóptica publicada por Rui Morais, ilustrada no CD que acompanha esta obra (Rui Morais 2005). Cronologias A atribuição de uma cronologia aos materiais que estão representados neste catálogo seguiu vários métodos. Alguns materiais foram encontrados in situ e como tal receberam a cronologia indicada para a fase de construção que integram. Em determinados casos as marcas identificadas permitiram igualmente atribuir uma cronologia. Quando estas situações não se verificaram procedeu-se à datação com base na comparação com outros materiais semelhantes encontrados em sítios datados e também em estudos realizados noutros locais do Império que fornecem uma cronologia aproximada. É importante ter aqui em atenção que este tipo de material era frequentemente reutilizado. Exemplo disso são as tegulae encontradas em contexto de necrópole, e como tal indicamos aqui a cronologia de reutilização. 123 Quadro 1 | Listagem dos elementos laterícios englobados no catálogo N.I. Usos conhecidos Arqueosítio Cronologia 1996.0766 Bessale menor/ cuneati 18.8 x 17.8 x (5.5-6.7) Arcos suspensura Termas Alto Cividade 1996.0774 Bessale menor 18.2 x 18.6 x 5.5 Pilae/ muros hipocausta Termas Alto Cividade 2000.0244 Bessale/ cuneati 21.2 x 21 x (5.8-3.8) Arco hipocaustum Termas Alto Cividade Inícios séc. II – inícios séc. III Inícios séc. II – inícios séc. III Inícios séc. II 2000.0248 Pedale/ cuneati 29 x 29 x (4.7-6.3) Arco hipocaustum Termas Alto Cividade Inícios séc. II 1994.1447 Bipedale 57.2 x 57.2 x 5.1 Sepultura Cangosta da Palha 1994.1323 Bipedale 60.2 x 60.2 x 7.1 Alto e Baixo Império Alto-Império 1996.0727 Longum pedale/ lydion 45.5 x 29.9 x 5.7 1994.1166 Tipo Semi-lydion Medidas (cm) Uso 32.2 x 25 x 8.2 Suspensurae/ pilae/ Granjinhos arcos hipocausta Pavimentos/ arcos/ Termas Alto Cividade Inícios séc. II outras estruturas de áreas quentes de edifícios termais Opus testaceum/ Largo Paulo Osório pavimentos/ revestimento interno condutas água/ arcos e abóbadas Largo Carlos Amarante 2a metade séc. II Cangosta da Palha Mundo tardo romano Antoninos Granjinhos Alto Império 1991.0486 Longum semi-pedale 42.8 x 14.7 x 4.3 Sepultura 1994.1446 Longum semi-pedale 46.2 x 16.2 x 5.3 Sepultura 1994.1300 Longum semi-pedale 52.3 x 15.2 x 5.1 Tanque 1995.0165 Longum bessale 59.5 x 22.1 Tampa canalização 1994.1205 Longum semi-pedale 38.5 x 14.8 x 4.5 2002.1959 Tegula 40.9 x ? x 2.5 1994.1445 Tegula 54.1 x 36.2 x 2.7 Sepultura Cobertura R. Capitão Alberto Matos Cangosta da Palha 1994.1430 Tegula 56.5 x 43.2 Sepultura Cobertura Cangosta da Palha 1996.0742 Imbrex 2.4 (espessura) Cobertura Colina da Cividade Mundo tardo romano Antoninos Alto e Baixo Império - 1991.0489 Tegula c/ opaion 2.9 (espessura) Cobertura/ventilação Maximinos - 1996.0159 Tegula c/ opaion 2.9 (espessura) Cobertura/ventilação 2004.0416 Tijolo em aduela 28.2 x 27.7 x (4.4-3.9) Abóbadas/ pilae Braga – achados antigos Jardins da Misericórdia Inícios séc. II 1994.1283 Tijolo em aduela Carvalheiras Antoninos 1994.1238 Tijolo em aduela 29 x (24.5–19.3) x Abóbadas/ pilae (5.4–5) 28.2 x 29.2 x (5.1-4.1) Abóbadas/ pilae Carvalheiras Antoninos 1996.0218 Tijolo em aduela 53.8 x 34.5 x (8.6-7.2) Abóbadas Séc. II - IV 1994.1216 Tijolo em ¼ círculo 16.8 (diâm.) x 4.8 Elemento de coluna Braga – achados antigos Cavalariças 1994.1025 Tijolo em ¼ círculo 17.7 (diâm.) x 4.3 Elemento de coluna Colina da Cividade - 2000.0246 Tijolo triangular 5.9 (espessura) Opus testaceum Casa da Bica - 1994.0489 Tijolo Circular 25.3 (diâm.) x 7.8 Pilae Cavalariças - 2004.0475 Tijolo Circular 32.9 (diâm.) x 7.5 Pilae 1995.0194 Tijolo Circular 38.9 (diâm.) x 7.5 Pilae R. St. António Travessas nº. 20-26 Hospital bloco 2a metade séc. I Séc. I - II 1995.0173 Canalização 55.2 x 18.1 x 4 Granjinhos Alto–Império 1994.0951 Cano 65.8 x (15-16) x 1.4 Termas Inícios séc. II Carvalheiras Alto-Império Carvalheiras Cobertura Abastecimento/ 2002.0251 Tubuli abertura quadrada 29.5 x 14.3 x 23.2 drenagem água Drenagem água pluvial Concamerationes 1994.0956 Tubuli abertura circular Concamerationes 124 31.7 x 12.6 x 29.6 Carvalheiras Finais séc. I – inícios séc. II Séc. I - R. D. Af. Henriques nº. Alto-Império 36-40 BIBLIOGRAFIA ABASCAL PALAZÓN, J. M. (1984) - La cerámica pintada de época romana en Portugal y sus conexiones periféricas. Revista de Guimarães. 94. Guimarães, pp. 179-208. ADAM, J.-P. (1989) - La construction romaine – Matériaux et techniques, Grands Manuels Picard, Paris. ALARCÃO, A. M. (1975). Céramique peintes: à propos des céramiques de Conimbriga. Coimbra: Instituto de Arquelogia da Universidade de Coimbra, vol. XIV, pp. 102109; Pl. XIV-XVI. ALARCÃO, A. M. (1966) - Bref aperçu sur la céramique romaine trouvée à Bracara Augusta. Rei Cretarrae Fautorum Actae. 8, pp. 45-50. ALARCÃO, A. M. (1975) - Céramiques peintes: a propos des céramiques de Conimbriga. Conimbriga. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Universidade de Coimbra, vol. XIV, p. 106-111. ALARCÃO, A. M. (1994) - Museu Monográfico de Conimbriga: Colecções. Lisboa: Instituto Português de Museus. ALARCÃO, A. M.; ALARCÃO, J. (1975) – Dez anos de actividade arqueológica em Portugal (1960-1969). 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