Material - Prof. Eduardo

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Material - Prof. Eduardo
Ativo e Passivo
Prof. Eduardo
[email protected]
“O tempo cura qualquer coisa, mas perder tempo com qualquer coisa não tem cura.”
Provérbio
Bases Tecnológicas
1. Noções de contabilidade:
- conceito e aplicabilidade e formação de patrimônio: o
Bens, Direitos, Obrigações e Patrimônio Líquido
- atos e fatos;
- fatos permutativos, modificativos e mistos
Patrimônio
•O
Patrimônio é um conjunto de Bens,
Direitos e Obrigações de uma pessoa,
avaliado em moeda;
• O Patrimônio é objeto de trabalho da
contabilidade.
Ativo e Passivo
• Na
contabilidade o Patrimônio é representado
através de “contas“, e é dividido em dois grupos
distintos;
• Ativo representando os bens e direitos da empresa
• Passivo representando as obrigações financeiras.
• Bens
•
•
•
•
•
•
Bens
são coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas e
suscetíveis de avaliação econômica.
Os bens materiais, como o próprio nome diz, são aqueles que possuem
corpo, matéria.
Bens móveis: os que podem ser removidos do seu lugar,
Exemplos: mesas, veículos, máquinas, dinheiro e mercadorias, etc.
Bens imóveis: os que não podem ser deslocados do seu lugar natural,
Exemplos: casas, terrenos, edifícios, etc.
Bens imateriais, são aqueles que, embora considerados Bens, não
possuem corpo, não têm matéria.
Direitos
• Constituem
Direitos para a empresa todos os
valores que ela tem a receber de terceiros
(“terceiros” no caso, são os clientes, os fregueses
da empresa)
• Exemplos: Duplicatas a Receber, Contas a Receber,
etc.
Obrigações Financeiras
• Constituem Obrigações para a empresa todos os valores
que ela tiver que pagar para terceiros (“terceiros” neste
caso, são os fornecedores, isto é, as pessoas que vendem
para a empresa).
• Exemplos:
Pagar, etc.
Fornecedores, Salários a Pagar, Duplicatas a
Balanço Patrimonial
•Makro Atacadista S/A.
Referências:
• http://www.imprensaoficial.com.br/
• Contabilidade Básica Fácil, Osni Moura Ribeiro –
Ed. Saraiva.
quinta-feira, 1º de maio de 2014
Diário Oficial Empresarial
São Paulo, 124 (81) – 19
MAKRO ATACADISTA S.A.
www.makro.com.br
CNPJ nº 47.427.653/0001-15
Senhores Acionistas, O Makro submete à sua apreciação o Relatório da
Administração e as demonstrações financeiras da rede, com o parecer
dos auditores independentes, referentes aos exercícios sociais finalizados
em 31 de dezembro de 2013 e de 2012. 2013 principais fatos: Em 2013,
ano em que comemoramos 41 anos de atividades no Brasil, as vendas
líquidas cresceram 11,4% sobre o ano anterior, atingindo R$ 6.869
milhões. Encerramos 2013 com 78 lojas no território brasileiro, cobrindo
praticamente todos os Estados da Federação. Os investimentos em lojas
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
totalizaram R$ 169,6 milhões e foram substancialmente destinados à
abertura de duas unidades e reforma e modernização de lojas. O grupo: O
Makro Atacadista S.A. é controlado pela empresa holandesa SHV Holdings
N.V., que na América do Sul controla operações de comércio atacadista
de auto-serviço em cinco países: Argentina, Brasil, Colômbia, Venezuela e
Peru. Agradecimentos: Aproveitamos a oportunidade para agradecer aos
nossos clientes, fornecedores, parceiros e funcionários. Aos clientes por nos
honrar com sua fidelidade nesses últimos 41 anos e que, sem sombra de
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
Ativo
2013
2012
2013
2012 Passivo e patrimônio líquido
Circulante
Circulante
Fornecedores
875.412 787.957 875.844 788.152
Caixa e equivalentes de
Empréstimos e
financiamentos (Nota 13)
39.912
37.305
51.046
48.478
caixa (Nota 5)
93.273 235.381
95.625 241.084
Debêntures (Nota 13)
6.162 280.524
6.162 280.524
Contas a receber (Nota 6)
94.197
99.246
94.197
99.246
Provisão para férias, bônus
Estoques (Nota 7)
752.628 677.942 752.628 677.942
e encargos sociais
47.827
51.426
48.537
52.031
Tributos a recuperar (Nota 8)
38.804
58.176
39.013
58.372 )MPOSTODERENDAECONTRIBUIÎÍO
social a recolher
2.712
5.019
5.947
7.997
Despesas antecipadas
10.508
9.737
10.596
9.888
)MPOSTOSARECOLHER.OTA Outros créditos (Nota 9)
10.059
5.794
10.077
5.778 Dividendos e juros sobre
o capital próprio (Nota 18)
24.455
30.963
24.455
30.963
999.469 1.086.276 1.002.136 1.092.310
Outras obrigações (Nota 15)
50.011
40.126
37.411
30.858
Não circulante
1.088.200 1.250.686 1.091.571 1.256.782
Realizável a longo prazo
Não circulante
Tributos diferidos (Nota 17(b))
96.010
70.075
96.010
70.075 Empréstimos e
financiamentos (Nota 13)
153.249 159.813 170.707 188.296
Tributos a recuperar (Nota 8)
78.354
15.838
78.354
15.838
Debêntures (Nota 13)
230.000
230.000
Depósitos judiciais
Provisão para
(Nota 16(d))
8.762
7.771
9.147
8.156
contingências (Nota 16)
33.690
20.523
33.531
20.373
42
Outros créditos (Nota 9)
48.678
15.921
15.921
15.921 Outras obrigações (Nota 15)
416.939 180.378 434.238 208.669
231.804 109.605 199.432 109.990
Total do passivo
1.505.139 1.431.064 1.525.809 1.465.451
)NVESTIMENTOS.OTAA Patrimônio líquido (Nota 18)
221.902 221.902 221.902 221.902
)NTANGÓVEL.OTA
Capital social
346.037 315.706 346.037 315.706
)MOBILIZADO.OTA
Reservas de lucros
Total do patrimônio líquido
567.939 537.608 567.939 537.608
1.073.609 882.396 1.091.612 910.749 Total do passivo e
2.073.078 1.968.672 2.093.748 2.003.059
patrimônio líquido
2.073.078 1.968.672 2.093.748 2.003.059
Total do ativo
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em milhares de reais
Reservas de lucros
Capital
Para
Lucros
social
Legal
investimentos acumulados
Em 31 de dezembro de 2011
221.902
44.381
233.934
Lucro do exercício
49.855
Dividendos propostos
(12.464)
Constituição de reservas estatutárias sobre o lucro do exercício
37.391
(37.391)
221.902
44.381
271.325
Em 31 de dezembro de 2012
Dividendos propostos e não aprovados
12.464
Lucro líquido do exercício
23.823
Dividendos propostos
(5.956)
Constituição de reservas estatutárias sobre o lucro do exercício
30.331
(30.331)
221.902
44.381
301.656
Em 31 de dezembro de 2013
Total
500.217
49.855
(12.464)
537.608
12.464
23.823
(5.956)
567.939
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
1. Informações gerais: O Makro Atacadista S.A. ("Companhia" ou "Contro- sentados em reais. 2.4 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalenladora") opera uma cadeia de 78 lojas atacadistas de baixo custo (2012 - 76 tes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos
lojas) no sistema de autosserviço, sob o nome "Makro", que vende uma de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou
grande variedade de produtos alimentícios e não alimentícios a preços redu- menos e com risco insignificante de mudança de valor. 2.5 Ativos financeizidos e em grandes volumes, para clientes cadastrados. Adicionalmente, a ros: 2.5.1 Classificação: A Companhia classifica seus ativos financeiros
Companhia possui, como parte de suas operações, 72 restaurantes (2012 sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A administração determina a
- 70 restaurantes) e 34 postos de gasolina (2012 - 33 postos de gasolina) classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Os emlocalizados em áreas contíguas a algumas de suas lojas. A Companhia é préstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamenuma sociedade anônima de capital fechado com sede em São Paulo, Estado tos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São
de São Paulo. A controladora final da Companhia é a SHV Holdings NV, com incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento
sede na Holanda. A emissão das presentes demonstrações financeiras foi superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classifiautorizada pelo Conselho de Administração, em 19 de março de 2014. 2. cados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da ComResumo das principais políticas contábeis: As principais políticas contá- panhia compreendem "Caixa e equivalentes de caixa", "Contas a receber",
beis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolida- "Depósitos judiciais"e "Outros créditos". 2.5.2 Reconhecimento e mensudas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo ração: As compras e as vendas de ativos financeiros são reconhecidas na
consistente em todos os exercícios apresentados. 2.1 Base de preparação: data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar
As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo his- ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo
tórico como base de valor e ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos finanvalor justo. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, a ceiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos
Companhia não apurou outros resultados abrangentes, razão pela qual financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa teessa demonstração não esta sendo apresentada. A preparação de demons- nham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a
trações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benetambém o exercício de julgamento por parte da administração no processo fícios de propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo
de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que re- custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. A Companhia
querem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment)
como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as em um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. O critério para
demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3. (a) avaliação e mensuração das perdas (impairment) das contas a receber de
Demonstrações financeiras consolidadas: As demonstrações financeiras clientes está descrito na Nota 2.6. 2.5.3 Compensação de instrumentos
consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquipráticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emiti- do é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal de comdos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). (b) Demonstra- pensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base
ções financeiras individuais: As demonstrações financeiras individuais da líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.5.4 ImControladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no pairment de ativos financeiros: Ativos mensurados ao custo amortizaBrasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são do: A Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência
divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas. objetiva de que um ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está
Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabiliza- deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado as
das pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de
tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o recofinanceiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio lí- nhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou
quido atribuível aos acionistas da Controladora. 2.2 Consolidação: As se- eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do
guintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de
financeiras consolidadas. (i) Controladas: Controladas são todas as entida- maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há
des nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financei- evidência objetiva de uma perda por impairment INCLUEM DENTRE OUTROS s
ras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais $IlCULDADElNANCEIRASIGNIlCATIVADOEMISSOROUCONTRAPARTEs)NADIMPLÐNdo que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de CIAOUMORANOPAGAMENTODOSJUROSOUPRINCIPALs1UANDOSETORNAPROVÈpossíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são conside- vel que o devedor entrará em falência ou em recuperação judicial; A Comparados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. As contro- nhia avalia em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. O
ladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é montante da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o
transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estidata em que o controle termina. Transações e saldos e ganhos não realiza- mados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos)
dos em transações entre as empresas são eliminados. Os prejuízos não descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor
realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidên- contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonscias de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis tração do resultado. Se, num período subsequente, o valor da perda por
das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consis- impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente
tência com as políticas adotadas pela Companhia. (ii) Sociedades incluí- com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma
das nas demonstrações financeiras consolidadas: As demonstrações melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda
financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras do Makro reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.
Atacadista S.A. e das controladas integrais SP Participações Ltda., SS Par- 2.6 Contas a receber: As contas a receber de clientes correspondem aos
ticipações Ltda., NNC Participações Ltda. e Ezfood Serviços S.A. 2.3 Con- valores a receber em cheque, cartão Makro ou cartão de débito pela venda
versão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresen- de mercadorias. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou metação: Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das nos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contráempresas consolidadas são mensurados usando a moeda do principal am- rio, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clienbiente econômico no qual a entidade atua ("a moeda funcional"). As de- tes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,
monstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais, que é mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de
a moeda funcional e, também, a moeda de apresentação da Companhia. (b) juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PCLD" ou
Transações e saldos: As operações com moedas estrangeiras são conver- impairment). A provisão para créditos de liquidação duvidosa é prepondetidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas rantemente composta por cheques devolvidos de clientes, conforme divuldatas das transações ou da avaliação na qual os itens são remensurados. gado na Nota 6. 2.7 Estoques: Os estoques correspondem a mercadorias
Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transa- adquiridas para revenda e são avaliados ao menor valor entre o último custo
ções e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes de aquisição e o valor de mercado. As provisões constituídas são baseadas
a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos em estimativas da administração com o objetivo de: (a) ajustar o último cusna demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relaciona- to de aquisição ao valor de mercado, quando necessário; (b) refletir as perdos com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na das ocorridas entre a data de realização do último inventário físico e a datademonstração do resultado como receita ou despesa financeira. (c) Empre- -base de apresentação das demonstrações financeiras; (c) refletir no custo
sas consolidadas: Os resultados e a posição financeira de todas as entida- de aquisição as bonificações recebidas de fornecedores. 2.8 Ativos intandes incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas estão apre- gíveis: (a) Desenvolvimento: Os gastos incorridos no desenvolvimento de
dúvidas, são a razão de existirmos; aos fornecedores por nos confiarem a
distribuição de seus produtos; aos parceiros por apoiarem nossos projetos e
aos funcionários pelos seus contínuos esforços em fazer dessa organização
sinônimo de excelência. Finalmente, gostaríamos de expressar o nosso
reconhecimento aos nossos acionistas pela confiança em nós depositada e
pelo seu comprometimento firme com a estratégia atual e com o crescimento
da nossa organização. São Paulo, 29 de abril de 2014.
A administração
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
Receita líquida (Nota 19) 6.868.828 6.164.627 6.868.828 6.164.627
Custo dos produtos
vendidos
(6.011.576) (5.341.657) (6.011.576)(5.341.657)
Lucro bruto
857.252
822.970
857.252
822.970
(Despesas) receitas
operacionais
Com pessoal
(323.601) (291.945) (324.009) (292.749)
Aluguel, depreciação e
amortização
(210.895) (185.130) (122.794) (106.289)
Com promoções
(49.457)
(50.194)
(49.457) (50.194)
Gerais (Nota 20)
(279.215) (267.152) (283.508) (271.197)
Outras receitas (despesas)
operacionais, líquidas
3.805
10.600
3.945
10.545
Resultado de equivalência
patrimonial (Nota 10(a))
68.826
59.130
Lucro operacional antes
do resultado financeiro
66.715
98.279
81.429
113.086
Resultado financeiro
Receitas financeiras
(Nota 21)
20.068
25.746
20.372
26.230
Despesas financeiras
(Nota 21)
(84.029)
(76.681)
(87.209) (81.206)
Lucro antes do imposto
de renda e da
contribuição social
2.754
47.344
14.592
58.110
)MPOSTODERENDAE
contribuição social
(Nota 17(c))
21.069
2.511
9.231
(8.255)
Lucro líquido do
exercício
23.823
49.855
23.823
49.855
Lucro líquido por ação no
final do exercício - R$
4.765
9.971
As notas explicativas da administração são parte integrante
das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
Em milhares de reais
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
Fluxos de caixa das
atividades operacionais
Lucro antes do imposto
de renda e da
contribuição social
2.754
47.344
14.592
58.110
Ajustes
Depreciação e amortização
55.755
51.784
72.969
68.889
Valor residual do ativo
imobilizado baixado
5.274
376
5.197
432
Resultado da equivalência
patrimonial
(68.826)
(59.130)
Provisão para devedores
duvidosos
417
4.204
417
4.204
Provisão para ajuste de valor
de realização de estoques
12.363
3.970
12.363
3.970
Provisão para contingências
21.815
20.568
21.805
20.849
Juros, variações monetárias e
cambiais sobre empréstimos
e debêntures
59.977
54.797
63.100
59.270
89.529
123.913 190.443 215.724
Variações nos ativos e passivos
Contas a receber
4.632
(19.203)
4.632 (19.203)
Estoques
(87.049)
(60.786) (87.049) (60.786)
Tributos a recuperar
(43.144)
(23.807) (43.157) (23.855)
Outros créditos, depósitos
judiciais e despesas
antecipadas
(38.997)
(6.168) (6.212)
(6.177)
Fornecedores
87.455
36.673
87.692
36.671
Provisão para férias, bônus
e encargos sociais
(3.599)
4.035
(3.494)
4.071
)MPOSTOSARECOLHER
Provisão para contingências
(8.648)
(7.764) (8.648)
(7.959)
Outras obrigações
9.843
709
6.554
(549)
Caixa proveniente das
operações
27.192
58.795 157.932 149.189
Juros pagos
(35.069)
(43.435) (38.247) (48.005)
)MPOSTODERENDAE
contribuição social pagos
(2.862) (11.535) (13.278)
Caixa líquido (aplicado nas)
proveniente das atividades
operacionais
(7.877)
12.498 108.150
87.906
Fluxos de caixa das atividades
de investimentos
Recebimento de dividendos
56.748
64.105
Aquisições de ativo imobilizado (108.199)
(47.376) (159.804) (47.534)
Aquisições de ativo intangível
(9.784)
(8.266) (9.784)
(8.266)
Caixa líquido proveniente das
(aplicado nas) atividades
de investimentos
(61.235)
8.463 (169.588) (55.800)
Fluxos de caixa das atividades
de financiamentos
Amortização de empréstimos
e financiamentos
(82.817)
(35.619) (93.842) (46.645)
)NGRESSOSDEEMPRÏSTIMOS
e financiamentos
9.821
9.821
Caixa líquido aplicado nas
atividades de
financiamentos
(72.996)
(35.619) (84.021) (46.645)
Redução líquida de caixa e
equivalentes de caixa
(142.108)
(14.659) (145.459) (14.539)
Caixa e equivalentes de
caixa no início do exercício 235.381
250.040 241.084 255.623
Caixa e equivalentes de caixa
no final do exercício
93.273
235.381
95.625 241.084
As notas explicativas da administração são parte integrante
das demonstrações financeiras.
projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável
que os projetos serão bem-sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo
confiável. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos de desenvolvimento
capitalizados são amortizados desde o início da comercialização do produto, pelo método linear e ao longo do período do benefício esperado. (b)
Softwares: As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base
nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante
sua vida útil estimadas dos softwares, pelas taxas descritas na Nota 11. Os
custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Companhia, são reconhecidos como aticontinua...
20 – São Paulo, 124 (81)
Diário Oficial Empresarial
...continuação
quinta-feira, 1º de maio de 2014
MAKRO ATACADISTA S.A.
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
VOSINTANGÓVEISQUANDOOSSEGUINTESCRITÏRIOSSÍOATENDIDOSs²TECNICAMENte viável concluir o softwarePARAQUEELEESTEJADISPONÓVELPARAUSOs!ADministração pretende concluir o softwareEUSÈLOOUVENDÐLOs/software
PODE SER VENDIDO OU USADO s0ODESE DEMONSTRAR QUE Ï PROVÈVEL QUE O
softwareGEREBENEFÓCIOSECONÙMICOSFUTUROSs%STÍODISPONÓVEISADEQUADOS
recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software s/ GASTO ATRIBUÓVEL AO software
durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis que são capitalizados como parte do produto de
software incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento
de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os
custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o
período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento
que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos
como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente.
Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são
amortizados durante sua vida útil estimada, não superior a quatro anos. 2.9
Imobilizado: Terrenos e edificações compreendem, principalmente, pontos
de venda no atacado e escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu
custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os
gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. A depreciação é calculada pelo método linear, de acordo com as taxas divulgadas na Nota 12.
Terrenos não são depreciados. Os valores residuais e a vida útil dos ativos
são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor
contábil de um ativo é imediatamente baixado ao seu valor recuperável
quando o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.10). Os ganhos e as perdas de alienações são determinados
pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos
em "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" na demonstração do
resultado. 2.10 Impairment de ativos não financeiros: Os ativos que estão
sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida
quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de
venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos
são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa
identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)), sendo
que no caso da Companhia os níveis mais baixos identificáveis separadamente são as lojas. Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham
sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma
possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. 2.11
Contas a pagar aos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores
são obrigações a pagar por mercadorias para revenda, bens ou serviços
que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas
como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um
ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não
circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de
taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da
fatura correspondente. 2.12 Empréstimos e financiamentos e debêntures: Eles são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos
incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo
AMORTIZADO1UALQUERDIFERENÎAENTREOSVALORESCAPTADOSLÓQUIDOSDOSCUStos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do
resultado durante o período em que eles estejam em aberto, utilizando o
método da taxa efetiva de juros. Os empréstimos e as debêntures são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12
meses após a data do balanço, conforme mencionado na Nota 13. 2.13 Provisões: As provisões para ações judiciais (trabalhista, civil e impostos indiretos) são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação presente
ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que
uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor
puder ser estimado com segurança. As provisões não incluem as perdas
OPERACIONAISFUTURAS1UANDOHOUVERUMASÏRIEDEOBRIGAÎÜESSIMILARESA
probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a
classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo
que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual
incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são
mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários
para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, que reflita as
avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos
específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa operacional. 2.14 Imposto
de renda e contribuição social corrente e diferido: As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos
corrente e diferido. O encargo de imposto de renda e contribuição social
corrente diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou
substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia,
periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de
impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; estabelece provisões, quando
apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades
fiscais. O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. O imposto de renda e a contribuição
social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre os
prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social e as diferenças
temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e
passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente
na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no
balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da
apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos
e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são
apresentados em separado, e não pelo líquido. 2.15 Benefícios a empregados: Participação nos lucros: A Companhia reconhece um passivo e uma
despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva
em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. A Companhia reconhece uma provisão quando está contratualmente
obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não
formalizada. 2.16 Reconhecimento da receita: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de
mercadorias e serviços. A receita é apresentada líquida dos impostos, das
devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações
das vendas entre empresas consolidadas. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável
que benefícios econômicos futuros fluirão para a Companhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da
Companhia, conforme descrição a seguir. (a) Venda de produtos - varejo:
A Companhia opera com pontos de varejo para a comercialização de suas
mercadorias. A receita de vendas de mercadoria e o correspondente custo
das mercadorias vendidas são só reconhecidos no resultado do exercício,
quando da efetiva entrega da mercadoria ao cliente. As vendas no varejo
são, geralmente, realizadas em dinheiro, por meio de cartão de crédito ou
débito. (b) Receita financeira: A receita financeira é reconhecida conforme
o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa
efetiva de juros. 2.17 Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma
parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer
incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do
RESULTADOPELOMÏTODOLINEARDURANTEOPERÓODODOARRENDAMENTO1UANDOA
Companhia detém, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade do bem arrendado, os arrendamentos são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no Ativo imobilizado no
início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Em 31 de
dezembro de 2013 e de 2012, a Companhia não possuía contratos de arrendamento que pudessem ser classificados como financeiros. 2.18 Capital
social: As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. 2.19
Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio: A distribuição
de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia
é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do
EXERCÓCIOCOMBASENOESTATUTOSOCIALDA#OMPANHIA1UALQUERVALORACIMA
do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. 3. Estimativas e julgamentos
contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para
as circunstâncias. 3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas: Com
base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por
definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos
respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam
um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos
valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão
contempladas abaixo: (a) Provisões para perdas em estoques: A provisão
para perda em estoques é efetuada para refletir o valor de realização de tais
ativos. A administração efetua essa estimativa com base no giro dos estoques, nos valores de mercado dos estoques e na avaliação e negociação
das bonificações por volumes. (b) Provisões para perdas com ICMS (impairment): !PROVISÍOPARAPERDAECONÙMICACOMCRÏDITOSDE)#-3ÏEFEtuada para refletir o valor de realização de tais ativos. A administração efetua
essa estimativa com base em análise individual dos créditos deste imposto
avaliando a expectativa de realização do ativo. (c) Reconhecimento do imposto de renda diferido ativo: A cada encerramento de exercício social, a
Companhia revisa o seu saldo de imposto de renda diferido ativo relativo a
créditos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social sobre o lucro tendo como referência as suas mais recentes estimativas
quanto aos lucros tributáveis futuros prováveis de ocorrência e considerando igualmente as diferenças temporárias tributáveis existentes. As estimativas de lucros tributáveis futuros são realizadas com base nas projeções de
negócio efetuadas pela administração, cujo horizonte temporal é normalmente de 3 anos. (d) Imposto de renda, contribuição social e outros tributos: A Companhia está sujeita ao imposto de renda e considera necessário um julgamento significativo para determinar a provisão para impostos
sobre a renda, o que pode tornar a determinação final do imposto incerta. A
Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é
PROVÈVELQUEVALORESADICIONAISDEIMPOSTOSSEJAMDEVIDOS1UANDOORESULtado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e
registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e
diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. (e) Provisão
para contingências tributárias, cíveis, trabalhistas e previdenciárias:
Como descrito nas Notas 16 às demonstrações financeiras, a Companhia é
parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais que
representem perdas prováveis e estimadas com certo grau de segurança. A
avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, a jurisprudência disponível, as decisões mais
recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como
AAVALIAÎÍODOSADVOGADOSEXTERNOS1UANDONECESSÈRIOAADMINISTRAÎÍO
da Companhia considera a contratação de um profissional especializado e
independente para estimar o mais provável valor de um desembolso. Considerando que cálculos desta natureza envolvem definição de metodologias e
utilização de premissas, ou ainda, possibilidade de acordo entre as partes,
o valor real pode apresentar variações em relação à estimativa. A administração acredita que essas provisões para contingências tributárias, cíveis,
trabalhistas e previdenciárias estão corretamente apresentadas nas demonstrações financeiras. 4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de
risco financeiro: As atividades da Companhia as expõem a riscos financeiros, basicamente compostos por risco de taxa de juros, risco de crédito e
risco de liquidez. O Conselho de Administração revisa e estabelece políticas
para gestão de cada um desses riscos, enquanto que a alta administração
da Companhia supervisiona a gestão dos mesmos. (a) Risco de taxa de
juros: A Companhia está sujeita a um alto risco de taxa de juros em razão
DASDÓVIDASRELACIONADASPRINCIPALMENTEAO#ERTIlCADODE$EPØSITO)NTERlNANCEIRO#$)EË4AXADE*UROSDE,ONGO0RAZO4*,0/SSALDOSDEAPLICAÎÜESlNANCEIROSINDEXADOSPELO#$)COMPENSAMPARCIALMENTEESSEEFEIto. A Companhia tem como política não operar com derivativos.
Consolidado
Indexador
2013
2012
Ativos financeiros
#$"
#$)
$EBÐNTURESCOMPROMISSADAS
#$)
69.047 185.584
estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado que
está disponível para a Companhia para instrumentos financeiros similares.
A Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados
no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração
PELOVALORJUSTOs0REÎOSCOTADOSNÍOAJUSTADOSEMMERCADOSATIVOSPARA
ATIVOSEPASSIVOSIDÐNTICOSNÓVELs)NFORMAÎÜESALÏMDOSPREÎOSCOTADOS
incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo,
seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivaDOS DOS PREÎOS NÓVEL s)NSERÎÜES PARA OS ATIVOS OU PASSIVOS QUE NÍO
são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não
observáveis) (nível 3). Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, a Companhia
não apresentava ativos ou passivos financeiros mensurados ao valor justo
por meio do resultado.
4.4 Instrumentos financeiros por categoria
Consolidado
2013
2012
Ativos, conforme o balanço patrimonial (*)
Caixa e equivalentes de caixa
95.625 241.084
Contas a receber de clientes e outros
créditos excluindo
Pagamentos antecipados
105.868 106.627
Depósitos judiciais
9.147
8.156
210.640 355.867
(*)Todos os instrumentos financeiros demonstrados acima foram classificados como empréstimos e recebíveis.
Consolidado
2013
2012
Passivo, conforme o balanço patrimonial
Empréstimos, financiamentos e debêntures
457.915 517.298
Fornecedores e outras obrigações,
excluindo obrigações legais (*)
940.467 819.010
1.398.382 1.336.308
(*)As obrigações decorrentes da legislação estão excluídas do saldo de fornecedores, por não serem considerados instrumentos financeiros à luz do
CPC 40. Os passivos financeiros demonstrados acima foram classificados
como outros passivos financeiros. 4.5 Qualidade do crédito dos ativos
financeiros e passivos financeiros: (a) Caixa e equivalentes de caixa de
acordo com a qualidade creditícia das contrapartes. (b) A Companhia possui
cadastro de 2,6 milhões de clientes (2012 - 2,5 milhões de clientes), sendo
que, em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, não havia concentração significativa de valores a receber de nenhum dos seus clientes, diluindo assim o
risco de inadimplência. A administração não dispõe de análises individuais
da qualidade dos créditos das contas a receber.
Consolidado
2013
2012
Conta-corrente e depósitos bancários de curto prazo
!!!3TANDARD0OORgS"ANCO)TAÞ3!
AAA - Standard & Poor's - Banco Safra S.A.
2.824
2.781
AAA - Standard & Poor's - Total
72.485 203.186
BBB - Standard & Poor's - Banco Bradesco S.A.
9.793
25.886
BBB - Standard & Poor's - Banco HSBC S.A.
6.504
6.014
BBB - Standard & Poor's - Banco do Brasil S.A.
5.957
5.169
BBB - Standard & Poor's - Banco
Santander (Brasil) S.A.
146
186
BBB - Standard & Poor's - Total
22.400
37.255
Fundo de caixa
740
643
95.625 241.084
Empréstimos, financiamentos e debêntures
!!!3TANDARD0OORgS"ANCO)TAÞ3!
BBB - Standard & Poor's - BNDES
Empréstimos com a SHV Holdings NV
90.181
131.572
457.915
113.751
123.023
517.298
5. Caixa e equivalentes de caixa
CDI - %
Controladora
2013
2012
26.299 54.405
Consolidado
2013
2012
26.577 55.500
Caixa e bancos
Remuneração
conta-corrente
20,00 37.561 39.180 37.561 39.180
Dívidas financeiras
$EBÐNTURESSEM)/&I Financiamento BNDES
TJLP
90.181 113.751 Debêntures (i)
101,47
91.234
91.234
$EBÐNTURES
#$)
Debêntures
326.343 394.275
compromissadas
100,67
9.732
9.732
Dado o cenário atual, montantes envolvidos e indexadores correlatos entre Certificados de Depósitos
100,40 19.681 29.949 21.755 33.564
os ativos e passivos financeiros, a Companhia entende que os riscos de taxa Bancários (CDBs) (ii)
de juros não são relevantes. (b) Risco de crédito: A operação básica da
93.273 235.381 95.625 241.084
Companhia é a venda de mercadorias a pessoas físicas e jurídicas. A parti- (i) Tratam-se de debêntures compromissadas onde as instituições financipação das vendas com recebimento à vista representou 76% do total em
CEIRASQUETRANSACIONARAMESSESTÓTULOSESPECIlCAMENTE"ANCO)TAÞ3!E
2013 (73% em 2012). As formas de recebimento à vista são, em ordem de
Banco Bradesco S.A., garantem o risco de crédito e a liquidez imediata sem
relevância: dinheiro, cartão de débito e cheque. As vendas com recebimento
perda de rendimento por se tratar de debêntures emitidas por empresas
a prazo representaram 24% do total em 2013 (27% em 2012). As formas
de recebimento a prazo são, também em ordem de relevância: cheque pré- que pertencem aos grupos econômicos dessas instituições financeiras. (ii)
-datado, cartão de crédito e convênios. Na avaliação da administração, o Os Certificados de Depósitos Bancários podem ser resgatados a qualquer
único risco de crédito relevante nas contas a receber se refere a cheques momento, sem perda de rendimento.
pré-datados, os quais participam em 14% das vendas. Estes, porém, nor- 6. Contas a receber
Controladora
Consolidado
malmente não são em valores individualmente significativos, o que reduz
2013
2012
2013
2012
os riscos de impactos relevantes nas demonstrações financeiras em caso
25.671 26.583 25.671 26.583
de inadimplência. A administração adota principalmente a seletividade dos Contas a receber de clientes
clientes e a adoção de limites individuais como procedimentos a fim de mini- Administradoras de cartão de
crédito/débito
74.549 78.640 74.549 78.640
mizar eventuais problemas de inadimplência nas contas a receber. (c) Risco
1.557
1.186
1.635
1.264
de liquidez: A administração acompanha continuamente as necessidades Outras
de liquidez da Companhia para assegurar que se tenha caixa suficiente para Provisão para créditos de
atender às necessidades operacionais. O excesso de caixa é aplicado em
realização duvidosa
(7.580) (7.163) (7.658) (7.241)
ativos financeiros com incidência de juros conforme Nota 5, escolhendo-se
94.197 99.246 94.197 99.246
instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para gaAs vendas com cartão de crédito são recebíveis junto às administradoras
rantir uma margem de segurança satisfatória. (d) Risco cambial: No consolidado, a Companhia possui empréstimo em euro com a matriz na Holanda, em parcelas de até dez meses, sendo que os valores a receber em prazo
no valor de R$ 131.572 em 31 de dezembro de 2013 (2012 - R$ 123.023), superior a 90 dias equivalem a R$ 10.088 (2012 - R$ 8.977). As demais
deixando-a exposta a riscos cambiais. Em 31 de dezembro de 2014, se o contas a receber referem-se a vendas diretas aos consumidores que, em
real tivesse variado cerca de 4% em relação ao euro, sendo mantidas todas sua grande maioria, possuem prazo de recebimento de até sete dias, assim
as outras variáveis constantes, o lucro do exercício após o cálculo do impos- como contas a receber de funcionários decorrentes de vendas de mercadoto de renda e da contribuição social e o patrimônio líquido teriam variado, rias e cheques devolvidos de clientes. Para essas contas a receber, a admipara mais ou para menos, em torno de R$ 5.263 (2012 - R$ 4.921) em nistração faz uma análise individual dos créditos com o objetivo de registrar
decorrência de ganhos/perdas cambiais sobre a conversão de empréstimos a provisão para os créditos de realização duvidosa, quando necessário.
em euros. 4.2 Gestão de capital: Os objetivos da Companhia ao administrar Os valores justos das contas a receber de clientes se aproximam de seus
seu capital são os de salvaguardar a sua capacidade de continuidade para valores registrados. Os valores vencidos e não provisionados de contas a
oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, receber, em 31 de dezembro de 2013, totalizam R$ 521 (2012 - R$ 305). A
além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. A administração da Companhia acredita que esses valores serão recuperados
Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem finan- no período seguinte. A movimentação da provisão para créditos de realizaceira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A ção duvidosa está demonstrada a seguir:
dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo
Controladora Consolidado
empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço Saldo em 31 de dezembro de 2012
(7.163)
(7.241)
patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes Adições
(3.302)
(3.302)
de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, Baixas
2.885
2.885
conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida Saldo em 31 de dezembro de 2013
(7.580)
(7.658)
líquida. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2013
7. Estoques
e de 2012 podem ser assim sumariados:
Controladora e consolidado
Consolidado
2013
2012
2013
2012
Mercadorias para revenda
843.657
751.112
Total dos empréstimos, financiamentos e
(59.631)
(54.135)
debêntures (Nota 13)
457.915 517.298 Bonificação de fornecedores
(31.398)
(19.035)
Menos - caixa e equivalentes de caixa (Nota 5)
(95.625) (241.084) Provisão para ajuste ao valor de realização
752.628
677.942
Dívida líquida
362.290 276.214
Total do patrimônio líquido
567.939 537.608 O valor da provisão para perdas dos estoques refere-se às prováveis perTotal do capital
930.229 813.822
das de inventário e provisão para desvalorização dos estoques, conforme
Índice de alavancagem financeira - %
39
34 descrito na Nota 3.1(b). As bonificações de fornecedores referem-se aos
O capital não é administrado ao nível da controladora, somente ao nível valores descontados das faturas dos fornecedores relacionados ao estoque
consolidado. 4.3 Estimativa do valor justo: Pressupõe-se que os saldos comprado e ainda não realizado, por conta do atingimento de determinados
das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo compromissos firmados contratualmente, ligados, principalmente, ao voluvalor contábil, menos a perda (impairment), no caso de contas a receber me de produtos adquiridos desses fornecedores.
continua...
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
8. Tributos a recuperar
)#-3I
Provisão para baixa realização
DESALDOCREDORDE)#-3I
)#-3SOBREAQUISIÎÜESDO
ativo imobilizado (ii)
)0)
0)3E#/&).3
)MPOSTODERENDA
Menos
Ativo circulante
Ativo não circulante
Controladora
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
2013
2012
SP Participações Ltda.
31.803
29.365
SS Participações Ltda.
33.944
30.782
NNC Participações Ltda.
42.395
38.233
108.142
98.380
Consolidado
2013
2012
Resultado
Despesas de aluguel (ii)
12.397
117.158
8.943 12.397
74.014 117.367
8.943
74.210
(38.804) (58.176) (39.013) (58.372)
78.354 15.838 78.354 15.838
Despesas financeiras
Juros sobre empréstimos mútuos
Variação cambial passiva
I/SALDODE)#-3ÏDECORRENTEDASOPERAÎÜESCOMERCIAISDA#OMPANHIA
1UANDO APLICÈVEL Ï REGISTRADA PROVISÍO EM VALOR CONSIDERADO SUlCIENTE
para cobrir eventuais perdas na realização desses créditos. A administração
DA#OMPANHIAEFETUOUESTUDOSRELATIVOSAREALIZAÎÍODOSCRÏDITOSDE)#-3
e, para os casos em que haveria um risco de não utilizar uma parcela dos
CRÏDITOSDE)#-3CONSTITUIUSEPROVISÍOPARAFAZERFACEAESSERISCOII/S
CRÏDITOSDE)#-3SOBREAQUISIÎÜESDOATIVOIMOBILIZADOSÍOCONSTITUÓDOSEM
conformidade com a Lei Complementar no 102/2000 e o aproveitamento é
realizado linearmente ao longo de 48 meses. Os valores registrados no ativo
não circulante referem-se à parcela de longo prazo desses créditos, cuja
realização ocorrerá em período superior a 12 meses.
9. Outros créditos
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
Créditos federais
14.240 14.240 14.240 14.240
Adiantamentos a funcionários
86
78
87
78
Partes relacionadas (Nota 10(b))
36.872
4.077
Outras contas a receber (i)
7.539
7.397
7.594
7.381
58.737 21.715 25.998 21.699
Menos
Ativo circulante
(10.059) (5.794) (10.077) (5.778)
Ativo não circulante
48.678 15.921 15.921 15.921
7.738
7.570
7.738
7.570
24.131
14.622
24.131
14.622
31.869
22.192
31.869
22.192
140.011 120.572
31.869
22.192
11. Intangível
Controladora e consolidado
Gastos de
implantação
do projeto de
financiamento
a cliente Softwares
Total
o
Saldos em 1 de janeiro de 2012
12.399
9.589 21.988
Adições
8.266
8.266
Amortização
(777)
(3.274) (4.051)
Saldos em 31 de dezembro de 2012
11.622
14.581 26.203
Custo
Amortização acumulada
Valor residual
14.730
(3.108)
11.622
Adições
Transferência para o imobilizado
Amortização
Saldos em 31 de dezembro de 2013
(777)
10.845
40.362 55.092
(25.781) (28.889)
14.581 26.203
9.784
(8)
(3.909)
20.448
9.784
(8)
(4.686)
31.293
(i) Adiantamento para futuro aumento de capital. (ii) As despesas de alu- Custo total
14.730
50.137 64.867
(3.885)
(29.689) (33.574)
guel se referem a arrendamento mercantil dos terrenos e edifícios utilizados Amortização acumulada
Valor residual
10.845
20.448 31.293
pela controladora em suas operações. As despesas financeiras se referem a
Taxas anuais de amortização - %
5
25-40
juros e variação cambial de empréstimos em moeda estrangeira. (c) RemuOs gastos de implantação de projeto de financiamento a cliente referem-se
neração do pessoal-chave da administração: A remuneração paga ou a a despesas preliminares para a estruturação, estudo e detalhamento de um
pagar aos executivos da administração da Companhia a título de honorários projeto para financiamento de vendas aos clientes. Estes gastos vêm sendo
amortizados em um prazo de 240 meses, equivalente ao prazo de contrato
foi de R$ 11.174 (2012- R$ 4.222) e R$ 2.967 (2012- R$ 1.633) a título de firmado entre a Companhia e a instituição financeira que gerencia o financiamento de vendas aos clientes.
participações nos lucros e bônus.
12. Imobilizado
Controladora
EquipaObras
mentos e
Móveis
Total
em
ImobiTerEdifi- compu- BenfeiInsta- e utenVeíem
andalizado
renos cações tadores
torias lações sílios culos Outros operação
mento
total
Saldos em 1º de janeiro de 2012
12.170
9.265 185.978 161.770
1.612
54 2.452
51
373.352
7.293
380.645
Aquisição
1.160
22.439
15.181
379
3.275
42.434
4.942
47.376
Alienação
(226)
(7)
(46)
(51)
(46)
(376)
(376)
248
1.237
1.485
(1.485)
(i) Os créditos federais representam créditos trabalhistas contra o Gover- Transferências
(589) (32.644) (13.575)
(445)
(50)
(430)
(47.733)
(47.733)
no Federal provenientes de ação judicial de equiparação salarial movida Depreciação/exaustão/amortização
11.944
9.829 175.975 164.562
1.546
4 5.251
51
369.162
10.750
379.912
por terceiros, cuja decisão, transitada em julgado, foi favorável aos credores Saldos em 31 de dezembro de 2012
11.944
18.381 432.170 273.189 29.599 1.239 6.975
51
773.548
10.750
784.298
originais. Os créditos foram adquiridos pela Companhia por R$ 14.240. Em- Custo total
(8.552) (256.195) (108.627) (28.053) (1.235) (1.724)
(404.386)
(404.386)
bora a Companhia tenha requerido a homologação judicial da transferência Depreciação acumulada
11.944
9.829 175.975 164.562
1.546
4 5.251
51
369.162
10.750
379.912
dos referidos créditos em seu favor, até o presente momento tal homologa- Valor residual
ção não ocorreu. Em manifestação sobre o requerimento de homologação Aquisição
2.090
64.212
29.064
1.485
2.489
99.340
8.859
108.199
judicial, o juiz indicou que é possível que este ocorra apenas quando do Alienação
(3.561)
(196)
(539)
(23)
(955)
(5.274)
(5.274)
encerramento do processo judicial envolvendo o Governo Federal e os cre- Transferências entre grupos do
dores originais. Caso a transferência não seja homologada, outra hipótese imobilizado e intangível
(11)
9.118
2.944
11
(4)
12.058 (12.050)
8
(675) (35.244) (14.962)
4
9
(201)
(51.069)
(51.069)
de realização financeira dos créditos pela Companhia seria por meio do re- Depreciação/exaustão/amortização
11.944
11.233 210.500 181.412
2.507
(14) 6.584
51
424.217
7.559
431.776
cebimento pelos respectivos credores e posterior repasse ao Makro. Além Saldos em 31 de dezembro de 2013
disso, embora o mérito da ação judicial de equiparação salarial tenha sido Custo total
11.944
20.460 501.941 305.001 30.557 1.212 8.508
51
879.674
7.559
887.233
objeto de decisão transitada em julgado em favor dos credores originais, até Depreciação acumulada
(9.227) (291.441) (123.589) (28.050) (1.226) (1.924)
(455.457)
(455.457)
a presente data não houve decisão final confirmando o valor dos referidos Valor residual
11.944
11.233 210.500 181.412
2.507
(14) 6.584
51
424.217
7.559
431.776
créditos, tendo em vista que o juiz do processo determinou o recálculo dos
Taxas anuais de depreciação - %
4
10
6
10
10
20
respectivos valores em face da constatação de "erros materiais" identificaConsolidado
dos nos cálculos originais. A realização financeira dos créditos adquiridos
EquipaObras
está condicionada à (a) decisão judicial confirmando o valor dos créditos admentos e
Móveis
Total
em
Imobiquiridos, (b) homologação judicial da transferência dos referidos créditos ou
TerEdifi- compu- BenfeiInsta- e utenVeíem
andalizado
(c) ao recebimento pelos respectivos credores e posterior repasse ao Makro.
renos cações tadores
torias lações sílios culos Outros operação
mento
total
A administração considera provável a realização de valor correspondente,
Saldos em 1º de janeiro de 2012
139.055 213.126 186.091 198.120 17.630
54 2.451
51
756.578
35.714
792.292
no mínimo, ao seu custo de aquisição, razão pela qual mantém os créditos
Aquisição
1.160
22.439
15.181
379
3.275
42.434
5.100
47.534
registrados como ativo. Os valores justos dos outros créditos aproximam-se Alienação
(226)
(37)
(46)
(77)
(46)
(432)
(432)
dos valores registrados.
Transferências
248
1.237
1.485
(1.485)
10. Partes relacionadas
Depreciação/exaustão/amortização
(13.237) (32.645) (15.369) (3.107)
(50)
(430)
(64.838)
(64.838)
(a) Investimentos em subsidiárias
Saldos em 31 de dezembro de 2012
138.829 201.012 176.087 199.092 14.902
4 5.250
51
735.227
39.329
774.556
SP
SS
NNC EZFood
Custo total
138.829 352.778 432.915 316.941 84.898 1.239 6.974
51 1.334.625
39.329 1.373.954
Partici- Partici- ParticiSerDepreciação acumulada
(151.766) (256.828) (117.849) (69.996) (1.235) (1.724)
(599.398)
(599.398)
pações pações pações
viços OuValor residual
138.829 201.012 176.087 199.092 14.902
4 5.250
51
735.227
39.329
774.556
Ltda.
Ltda.
Ltda.
S.A. tros
Total
Aquisição
3.360
2.260
67.409
29.199
1.748
2.489
106.465
53.339
159.804
Participação no
Alienação
(3.436)
(196)
(587)
(23)
(955)
(5.197)
(5.197)
capital votante - %
100
100
100
100 100
Transferências entre grupos do
Saldos em 1º de
18.398
24.772
9.118
2.940
2.536
(4)
57.760 (57.752)
8
janeiro de 2012
123.267 104.152 142.299
1.657 294 371.669 imobilizado e intangível
Depreciação/exaustão/amortização
(13.567) (35.246) (16.731) (2.548)
9
(200)
(68.283)
(68.283)
Equivalência
Saldos em 31 de dezembro de 2013
160.587 214.477 213.932 214.304 16.051
(14) 6.584
51
825.972
34.916
860.888
patrimonial
16.524 18.239 24.650
(283)
59.130
160.587 379.809 506.006 348.885 88.597 1.212 8.508
51 1.493.655
34.916 1.528.571
Dividendos
(14.240) (20.650) (28.415)
(63.305) Custo total
(165.332) (292.074) (134.581) (72.546) (1.226) (1.924)
(667.683)
(667.683)
Redução de capital
(800)
(800) Depreciação acumulada
160.587 214.477 213.932 214.304 16.051
(14) 6.584
51
825.972
34.916
860.888
Outras variações
(18)
(18) Valor residual
Saldos em 31 de
dezembro de 2012 125.551 101.741 138.534
Movimentação em
2013 dos
investimentos
Equivalência
patrimonial
18.931 21.544 28.381
Dividendos pagos
(500) (24.333) (31.915)
Outras variações
Saldos em 31 de
dezembro de 2013 143.982 98.952 135.000
Taxas anuais de depreciação - %
574
276 366.676
(30)
68.826
(56.748)
(17)
(17)
544
259 378.737
As empresas imobiliárias SP Participações Ltda., SS Participações Ltda. e
NNC Participações Ltda. foram constituídas em 30 de novembro de 2001, a
partir das transferências dos ativos imobiliários de propriedade da Companhia, representados pelos terrenos, construções e instalações das lojas, os
quais foram conferidos pelos seus valores contábeis em aumento de capital
de cada uma dessas sociedades. As controladas têm como objetivo a administração e exploração da atividade imobiliária. Em 29 de outubro de 2004,
a Empresa adquiriu 100% de participação no capital da Empresa EZFood
Serviços S.A., pelo montante de R$ 1.173, apurando deságio de R$ 290. Em
29 de março de 2006, a administração decidiu encerrar as atividades operacionais dessa controlada que, atualmente, é uma empresa dormente que
possui somente prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social nos
montantes de R$ 33.065 e R$ 33.170, respectivamente. Os referidos créditos não estão sendo reconhecidos nas demonstrações financeiras em razão
de não satisfazerem os critérios de reconhecimentos descritos na Nota 16.
Durante o ano de 2012, a EZFood Serviços S.A.pagou um montante de R$
800 para a Controladora a título de redução de capital social.
(b) Saldos e transações entre partes relacionadas
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
Ativo não circulante
Outros créditos (Nota 9)
Orkam South America
Management
4.077
166
4.077
166
SS Participações Ltda.
6
4
NNC Participações Ltda.
9
SP Participações Ltda. (i)
32.779
19
36.872
189
4.077
166
Passivo circulante
Outras obrigações (Nota 15)
Orkam South America
Management
861
861
-AKRO)NTERNATIONAL
SP Participações Ltda.
5.835
3.001
SS Participações Ltda.
3.381
3.226
NNC Participações Ltda.
4.229
3.898
31.103 25.992 17.658 15.868
Passivo não circulante
Empréstimos e
financiamentos (Nota 13)
SHV Netherland B.V.
113.967 108.253 113.967 108.253
145.070 134.246 131.625 124.121
4
10
6
10
10
20
Com data de 1º de janeiro de 2013, a Companhia reavaliou a vida útil remanescente de seu ativo imobilizado, reconhecendo os efeitos de forma prospectiva. Como resultado dessa avaliação da vida útil, a depreciação do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi aumentada em R$ 1.532 (2012 - R$
3.267) em relação àquela que teria sido reconhecida considerando as vidas úteis anteriores. Esse montante foi reconhecido no resultado do exercício na
rubrica "Aluguel, depreciação e amortização". Nessa mesma rubrica da demonstração do resultado consolidado estão incluídas despesas de aluguel de
imóveis no valor de R$ 45.809 (2012 - R$ 38.158), referentes ao arrendamento operacional de terrenos e edificações (lojas) de terceiros. Os financiamentos do BNDES estão garantidos por terrenos e edificações próprios no valor de R$ 162.005 (2012 - R$ 162.005) (Nota 13) no consolidado. Certos bens do
IMOBILIZADONOMONTANTEDE22ESTÍODADOSEMGARANTIADEUMAAÎÍODEDÏBITOlSCALDE).33CONFORMEMENCIONADONA.OTA
14. Impostos a recolher
13. Empréstimos, financiamentos e debêntures
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
Financiamento BNDES
61.589 74.095 90.181 113.751 0)3E#/&).3
Debêntures
236.162 280.524 236.162 280.524 )#-3
Empréstimo com matriz
Outros
638
369
708
412
no exterior
131.572 123.023 131.572 123.023
41.709 17.366 42.169 17.779
429.323 477.642 457.915 517.298
15. Outras obrigações
Circulante
46.074 317.829 57.208 329.002
Controladora
Consolidado
Não circulante
383.249 159.813 400.707 188.296
2013
2012
2013
2012
Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos de curto e longo
Partes relacionadas (Nota 10(b))
31.103 25.992 17.658 15.868
prazo aproximam-se de seu valor justo. Os empréstimos com a matriz no
Serviços de terceiros
5.069
1.128
5.069
1.128
exterior, equivalentes a 40.407 mil, têm encargos de 6% ao ano mais varia3.865
2.686
3.865
2.686
ção cambial, com vencimento para novembro de 2021. Remanescem em cir- Custos com logística
3.782
3.573
3.782
3.573
culação as debêntures de série 1 emitidas em 26 de outubro de 2009, com Energia elétrica
1.066
1.066
ENCARGOSDEACORDOCOMAVARIAÎÍODEDO#$)COMVENCIMENTODE Tarifas bancárias
Custos com marketing
843
2.569
843
2.569
34,78% em setembro de 2015 e 65,22% em setembro de 2020.
4.283
4.220
5.128
5.034
Série Emissão
2013 Outras
Debêntures
Primeira série
250 236.162
50.011 40.168 37.411 30.858
Os financiamentos contratados junto ao BNDES podem ser assim demonstrados:
Consolidado
Taxa
anual - %
2013
2012
2013
2012
&).!-%
&).!-%
BNDES - implantação
de lojas
4,5 + TJLP 36.566 50.718 65.158 90.374
BNDES - capital de giro 5,2 + TJLP 7.779 12.691
7.779 12.691
BNDES - máquinas e
equipamentos
4,5 7.400 10.263
7.400 10.263
61.589 74.095 90.181 113.751
Circulante
Não circulante
50.011
40.126
42
37.411
30.858
16. Provisão para contingências: A Companhia é parte integrante de processos judiciais e administrativos nos âmbitos tributário, trabalhista e cível,
que surgem no curso normal de suas operações. Em conformidade com o
CPC 25, e amparada na opinião de seus assessores jurídicos, a Companhia
registra provisão para as contingências cujas chances de perda são consideradas prováveis.
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
Causas tributárias
22.423 18.721 22.457 18.754
Causas trabalhistas
22.854 17.997 22.877 18.020
Os montantes de longo prazo têm a seguinte composição, por prazo de Causas cíveis
12.765
3.980 12.765
3.980
vencimento:
58.042 40.698 58.099 40.754
2013
Depósitos judiciais relacionados
Prazo
Controladora Consolidado
com processos judiciais de
De 13 a 24 meses
117.530
128.556
perda provável
De 25 a 36 meses
27.609
34.041
(17.098) (15.038) (17.131) (15.071)
De 37 a 48 meses
17.700
17.700 Causas tributárias
(6.737) (4.617) (6.920) (4.790)
De 49 a 60 meses
17.470
17.470 Causas trabalhistas
(517)
(520)
(517)
(520)
Mais de 60 meses
202.940
202.940 Causas cíveis
383.249
400.707
33.690 20.523 33.531 20.373
continua...
22 – São Paulo, 124 (81)
Diário Oficial Empresarial
...continuação
quinta-feira, 1º de maio de 2014
MAKRO ATACADISTA S.A.
www.makro.com.br
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
A movimentação da provisão no exercício findo em 31 de dezembro de 2013
e de 2012 está demonstrada a seguir:
Controladora Consolidado
Saldo em 31 de dezembro de 2011
7.719
7.483
Adições
19.299
19.580
Baixa
(7.764)
(7.959)
Juros
1.269
1.269
Saldo em 31 de dezembro de 2012
20.523
20.373
Adições
21.039
21.030
Baixa
(8.648)
(8.648)
Juros
776
776
Saldo em 31 de dezembro de 2013
33.690
33.531
As principais características das contingências envolvendo a Companhia
podem ser resumidas como segue: (a) Contingências tributárias: s»RGÍOS
municipais - referem-se, principalmente, a questões relacionadas à majoRAÎÍODO)MPOSTO0REDIALE4ERRITORIAL5RBANO)045REFERENTESËALGUMAS
prefeituras. Tal majoração está relacionada às alíquotas aplicáveis no cálcuLODOIMPOSTOOUAOVALORVENALDOSIMØVEISs»RGÍOSESTADUAISTRATASE
PRINCIPALMENTE DE QUESTÜES RELACIONADAS AO )#-3 REFERENTES Ë EVENTUAL
impossibilidade de aproveitamento integral de créditos do referido imposto
na aquisição de mercadorias de fornecedores que estão situados em outros
estados, assim como pela eventual necessidade de escrituração do livro de
REGISTRODECONTROLEDAPRODUÎÍOEDOESTOQUEs»RGÍOSFEDERAISTRATASE
PRINCIPALMENTEDECOMPENSAÎÍODO)MPOSTOSOBREO,UCRO,ÓQUIDO),,s
).33TRATASEDELITÓGIORELACIONADOAO).33EMFACEDACOMPANHIAQUE
visa à cobrança de contribuições previdenciárias supostamente devidas
por ter a companhia utilizado créditos previdenciários adquiridos de outra
empresa para pagamento de tais contribuições previdenciárias, créditos esTESQUEFORAMPOSTERIORMENTEQUESTIONADASPELO).33(b) Contingências
trabalhistas: Envolvem diversas reclamações trabalhistas, principalmente
referentes a diferenças e equiparações salariais, horas extras, dentre outros
pedidos. O montante registrado como provisão foi calculado com base em
análise individual e estágio atual de cada caso. (c) Contingências cíveis:
Representam, principalmente, ações de consumidores que pleiteiam verbas
indenizatórias por suposto dano moral e/ou material. (d) Depósitos judiciais: Os depósitos judiciais no consolidado no valor de R$ 9.147 (2012
- R$ 8.156), foram efetuados em conexão com discussões judiciais para
as quais não foram efetuadas provisões em função da avaliação da Companhia em relação à probabilidade de sucesso na discussão das mesmas.
Os depósitos judiciais estão classificados no ativo realizável a longo prazo
e referem-se substancioamente a ações de natureza tributária. (e) Perdas
possíveis: A Companhia, em 31 de dezembro de 2013, possui ações de
natureza tributária e cível, envolvendo riscos de perda classificados pela
administração e seus consultores jurídicos como possíveis no montante de
R$ 699.260 (2012 - R$ 591.961). 17. Imposto de renda e contribuição
social: (a) Imposto de renda e contribuição social diferidos: O imposto
de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre diferenças
temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos
e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses
impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos,
SÍODEPARAOIMPOSTODERENDAEDEPARAACONTRIBUIÎÍOSOCIAL)Mpostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável
que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados
futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários
econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. A composição
do imposto de renda e da contribuição social diferida ativa é a seguinte: (b)
Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos: Os
saldos de ativos diferidos apresentam-se como segue:
Controladora e consolidado
2013
2012
Diferenças temporárias
Provisão sobre bonificações
de fornecedores
13.822
12.049
Provisão de ajuste para valor de
realização de estoques
10.675
6.472
Provisão para contingências
17.212
11.447
Provisão para impairmentDE)#-3
Provisão variação cambial regime de caixa
11.596
4.447
Outras
4.846
2.676
73.903
45.852
Prejuízo fiscal
15.997
17.658
Base negativa de contribuição social
6.110
6.565
96.010
70.075
A Companhia mantém registrado em 31 de dezembro de 2013, no ativo
não circulante, crédito fiscal diferido no montante de R$ 96.010 (2012 - R$
70.075), decorrente de diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. Esses créditos são reconhecidos contabilmente
levando-se em consideração a sua provável realização, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas
internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer
alterações. Conforme descrito na Nota 10, a controlada EZFood Serviços
S.A. possui em seus registros fiscais prejuízos fiscais e bases negativas de
contribuição social no montante de R$ 33.065 (2012 - R$ 32.951) a compensar com lucros tributários futuros, ainda não registrado contabilmente,
por não satisfazer o critério de reconhecimento anteriormente descrito. Os
DIRETORIA
Carlos Alberto Rodriguez
Gustavo Vinicius Pardi Delamanha
(Comercial Alimentos)
(Marketing)
Paulo Valença Ferreira
Jorge Ortiz Junior
(Comercial Perecíveis)
(Pricing)
Douglas Antonio Gonçalves Souza
Luiz Antonio Cestari
(Logística)
(Vendas e Operações)
valores dos ativos em 31 de dezembro de 2013 apresentam as seguintes
expectativas de realização:
Ano
Consolidado
2014
32.003
2015
32.003
2016
32.004
96.010
20. Despesas gerais: A abertura das despesas gerais é como segue:
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
Gastos com edifícios (energia,
segurança, limpeza, etc.)
111.774 107.918 111.774 107.918
Manutenção e reparos
25.873 25.957 25.873 25.957
Consultoria e serviços jurídicos
32.124 17.460 31.921 17.595
Telefone
7.514
7.909
7.514
7.909
Serviços terceirizados
19.352 16.601 19.352 16.601
Gastos com pessoal
43.046 56.926 43.163 57.038
Seguros
6.358
5.524
6.358
5.524
Viagens e estadias
7.904
7.058
7.925
7.058
Gastos com informática
5.277
4.625
5.277
4.625
Provisão para devedores
duvidosos
3.302
4.204
3.302
4.204
Taxas e multas
8.249
7.357
8.306
7.540
Despesas gerais de
restaurantes e postos
4.669
4.359
4.669
4.359
Outras
3.773
1.254
8.074
4.869
279.215 267.152 283.508 271.197
(c) Despesa de imposto de renda e contribuição social: Como a base
tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro decorre
não apenas do lucro que pode ser gerado, mas também da existência de
receitas não tributáveis, despesas não dedutíveis, incentivos fiscais e outras
variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e o resultado de imposto de renda e contribuição social. A conciliação das alíquotas nominal e efetiva do imposto de renda e da contribuição
social sobre o lucro pode ser demonstrada como segue:
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
Resultado antes do imposto de
renda e da contribuição social
2.754 47.344 14.592 58.109
)MPOSTODERENDAECONTRIBUIÎÍO
social à alíquota nominal de 34%
(936) (16.097) (4.961) (19.757)
21. Receitas e despesas financeiras
Efeitos fiscais sobre
Controladora
Consolidado
Equivalência patrimonial
23.401 20.104
2013
2012
2013
2012
Outras adições/exclusões
permanentes
(1.396) (1.496) 14.192 11.502 Despesa financeira
)MPOSTODERENDAE
Juros de debêntures
contribuição social
21.069
2.511
9.231
(8.255)
empréstimos bancários
(36.081) (40.547) (39.250) (45.065)
(23.359) (20.262) (23.359) (20.263)
Corrente
(4.866) (7.881) (16.704) (18.647) Tarifas bancárias/financeiras
(24.131) (14.622) (24.131) (14.622)
Diferido
25.935 10.392 25.935 10.392 Variação cambial
Outros
(458) (1.250)
(469) (1.256)
(d) Medida Provisória nº 627: No dia 11 de novembro de 2013 foi publicada
(84.029) (76.681) (87.209) (81.206)
a Medida Provisória nº 627 que revoga o Regime Tributário de Transição
(RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei Receita financeira
nº1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como Receita financeira de
aplicações financeiras
6.744
9.873
7.036 10.347
altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii)
estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contá- Ganho financeiro com
antecipação de pagamentos
13.533 13.159 13.533 13.159
beis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência
(209)
2.714
(197)
2.724
atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta MP, Outros
20.068 25.746 20.372 26.230
não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária Receita financeira
(63.961) (50.935) (66.837) (54.976)
regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação Despesas financeiras, líquidas
de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre 22. Compromissos com arrendamento mercantil operacional - Compacapital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo nhia como arrendatária: A Empresa arrenda diversos terrenos e edifícios
método de equivalência patrimonial. As disposições previstas na MP têm segundo contratos de arrendamento operacional não canceláveis. Os tervigência a partir de 2015. A sua adoção antecipada para 2014 pode eliminar mos do arrendamento variam de 10 a 35 anos, e a maioria dos contratos de
potenciais efeitos tributários, especialmente relacionados com pagamento
arrendamento é renovável no término do período de arrendamento, pelas
de dividendos e juros sobre capital próprio, efetivamente pagos até a data
condições de mercado então vigentes. Os pagamentos totais mínimos de arde publicação desta MP, bem como resultados de equivalência patrimonial.
rendamento, segundo os arrendamentos operacionais não canceláveis, são:
A Companhia elaborou estudo dos possíveis efeitos que poderiam advir da
Consolidado
aplicação dessa nova norma e concluiu que a sua adoção antecipada, ou
2013
2012
não, resultaria em ajustes não relevantes nas demonstrações financeiras
46.333
34.000
da Companhia. A administração aguarda a evolução e tratativas das emen- Menos de um ano
150.604
137.775
das ao texto da referida Medida Provisória para que possa decidir sobre Mais de um ano e menos de cinco anos
130.858
298.083
sua adoção antecipada dentro dos prazos estabelecidos pela referida nor- Mais de cinco anos
327.795
469.858
ma tributária. Entretanto, considerando a atual redação, a administração da
Companhia analisou os principais impactos da norma e não espera efeitos 23. Seguros: Os seguros da Companhia são contratados na modalidade all
significativos como resultado de sua adoção, prevendo implementá-la a par- risks, com fixação de valor para dano máximo possível da maior loja em opetir do ano-calendário 2105. 18 Patrimônio líquido: (a) Capital social: O ração, considerado suficiente para cobrir perdas resultantes de eventuais
capital social subscrito e integralizado em moeda corrente nacional em 31 sinistros nas lojas, tendo em vista a natureza da atividade da Companhia
de dezembro de 2013 é de R$ 221.902 representado por 5.000 (2012 - e a orientação dos seus consultores de seguro. As coberturas de seguros
221.902 mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Na data de contratadas em 31 de dezembro de 2013 podem ser demonstradas como
14 de setembro de 2012, foi deliberado pelos acionistas o grupamento de
segue:
ações da Companhia na proporção de 38.233 para uma, desconsiderando
Ramos
Importâncias seguradas
as frações deste cálculo, passando o capital social a ser dividido em 5.000
)NCÐNDIODEBENSDOIMOBILIZADO
ações, todas nominativas e sem valor nominal. (b) Reserva legal e para
12.216
investimentos: A reserva legal é constituída anualmente como destinação Responsabilidade civil
743.962
de 5% do lucro líquido de cada exercício, e não poderá exceder a 20% do Avarias nos estoques
1.081.147
capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital Lucros cessantes
social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar
o capital. A reserva de investimentos refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos
negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento
de capital proposto pelos administradores da Companhia, a ser deliberado
na Assembleia Geral em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades
por Ações. A Assembleia de Acionistas deverá deliberar sobre o montante
de R$ 124.135 referente ao excedente das reservas de lucros em relação
ao capital social. (c) Dividendos: O Estatuto social da Companhia prevê o
pagamento do dividendo mínimo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº
6.404/76. Em 2013, a Companhia constituiu a provisão no montante de R$
5.956, correspondentes a R$ 1,19 por ação do capital social. 19. Receita: A
reconciliação das vendas brutas para a receita líquida é como segue:
Controladora e consolidado
2013
2012
Vendas brutas de produtos e serviços
7.536.522
6.877.801
)MPOSTOSSOBREVENDAS
Receita líquida
6.868.828
6.164.627
Paulo Fernando Rodrigues
4)
Mario Fernandes da Costa
(Financeiro)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Ricardo Kandelman (Conselheiro Presidente)
Gopi Krishna Agarwal (Conselheiro)
Albert Voogd (Conselheiro)
Titus Paulus Cunnen (Conselheiro)
DIRETORIA ESTATUTÁRIA
Roger Allan Anthony Laughlin Guevara (Diretor Presidente)
Titus Paulus Cunnen (Diretor Financeiro)
Juan Pablo Aliaga Cornejo (Diretor de RH)
André Vercelli (Diretor Comercial)
João Alberto Lopes Nery (Diretor de Operações)
DIRETORIA REGIONAL DE VENDAS E OPERAÇÕES
Sebastián Zingg
Egnaldo Brito
Alex Fabiano
(Diretor Regional - Cidade de SP) (Diretor Regional - Rio/Espírito Santo)
(Diretor Regional - Sul)
Ronaldo Greco
André do Vale
$IRETOR2EGIONAL)NTERIORDE30
(Diretor Regional - Nordeste)
Carlos Gonzaga
Vanderlei Moretti
(Diretor Regional - Centro)
(Diretor Regional - Norte)
Renata Lima Paziani (Contadora CRC 1SP/201407/O-7)
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e Acionistas Makro Atacadista S.A.
Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Makro Atacadista
S.A. ("Companhia" ou "Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do
resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas do Makro Atacadista S.A. e suas controladas ("Consolidado") que
compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de
2013 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo
nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as
demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as
demonstrações financeiras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações
financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir
a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade
dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar
uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa
auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de
obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres
de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos
selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada
apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar
os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas
não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos
da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das
políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis
feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima
referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira do Makro Atacadista S.A. e do Makro Atacadista S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2013, o desempenho
de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho
consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para
o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil.
São Paulo, 29 de abril de 2014
PricewaterhouseCoopers
Renato Barbosa Postal
Auditores Independentes
Contador
CRC 2SP000160/O-5
CRC 1SP187382/O-0
Universal Assistance - Assistencia ao Viajante Ltda.
ATIVO
Circulante
Disponibilidades
Contas a receber de clientes
Créditos tributários
Adiantamentos
Não circulante
Marcas e patentes
Total do ATIVO
2013
561.492
18.401
496.321
17.352
29.418
121.825
121.825
683.317
Fredy Willian Nowaski
Administrador
Selma Priscila Costa Ferreira
Contadora - CRC: 1SP270984
CNPJ/MF nº 07.139.957/0001-62
Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de Reais)
2012 PASSIVO
2.013
2.012
&GOQPUVTCÁÐGUFQ4GUWNVCFQRCTCQUGZGTEÈEKQUſPFQUGOFG
290.617 Circulante
535.503
314.552
dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de Reais)
5.875 Fornecedores
453.879
270.709
2013
2012
283.165 Obrigações sociais e trabalhistas
7.774
4.799 Receita bruta
0 Provisões de Ferias e 13° Salários
375
12.650 Receita bruta de serviços
195.000
155.000
1.578 Obrigações Fiscais
35.280
8.807 Receita líquida de serviços
195.000
155.000
121.825 Adiantamentos
36.480
17.587 Lucro bruto
195.000
155.000
121.825 Outras contas
1.715
0 Impostos incidentes
-24.758
-25.312
412.442 Não circulante
170.242
129.689
147.814
97.890 Lucro liquído
Patrimonio Liquído: Capital social
217.026
217.026 Despesas operacionais
-140.625
-110.006
Prejuízos acumulados
-137.078
-135.013 Administrativas
0
-453
Ajustes de períodos anteriores
46.499
17.942 Despesas Tributárias
-8.251
-21.295
Resultado do Exercício Corrente
21.366
-2.064 Outras receitas (despesas) operacionais
21.366
-2.064
Total do PASSIVO
683.317
412.442 Lucro / prejuízo do exercício

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