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A SALVAÇÃO MÓRMON
A Doutrina da Salvação e o selo do Espírito Santo são deturpados pelos mórmons.
O que eles pregam sobre estes assuntos é antibíblico e incoerente.
Expondo Sobre a Salvação Bíblica.
A salvação bíblica não é um processo evolutivo, mas um ato instantâneo (Lc 7.50).
Em fração de segundo Cristo pode perdoar até o mais vil dos pecadores (Mc 2.5). E,
uma vez perdoado, não há mais o que fazer para restaurar a comunhão com Deus (Rm
5.1). E só não seria assim, se o perdão de Deus não fosse perfeito. Porém, a Bíblia diz
que Deus até se esquece dos pecados que Ele perdoa (Hb 8 12). Por este motivo, a
Bíblia diz que nós, os cristãos, já estamos salvos (Ef 2.8-10). Segundo esta última
referência bíblica, a salvação é um dom (presente) de Deus, mediante a graça (favor
não merecido) que há em Cristo, da qual tomamos posse exclusivamente pela fé, sem
o auxílio das obras. O apóstolo Paulo disse ainda que se a salvação fosse pelas obras,
a graça não seria graça. Disse ele: “Mas se é pela graça, já não é pelas obras; de outra
maneira, a graça já não é graça” (Rm 11. 6). O perdoado tem muito que fazer por ser
perdoado, mas nada para ser perdoado. Ora, “perdoado” e “salvo”, são termos
equivalentes. Recapitulando: O perdão é total, instantâneo e perfeito. E é através de
Cristo, e não através de uma religião. Nada atua ao lado de Cristo, ajudando-o a nos
salvar. Ele nos salva sozinho (Jo14.6; At 4.12). Logo, Cristo salva num piscar de olhos;
e esta salvação é perfeita (Hb7.25). Então, o cristão não se esforça para alcançar a sua
salvação, mas sim, por cinco razões:
1ª) Para não perder a salvação que já alcançou, mas sim, usufruir da mesma em toda
a sua pujança naquele grande dia;
2ª) Para viver em conformidade com a nova vida que Cristo já lhe deu quando o
perdoou e salvou;
3ª) para levar outros à salvação;
4ª) para alegrar àquEle que o salvou: Jesus;
5ª) o salvo é transformado, e vive esta transformação naturalmente.
As boas obras são, pois, quando muito, frutos da salvação; e, portanto, jamais
podem ser encaradas como a fonte da salvação.
A salvação é, segundo a Bíblia, importantíssima. A salvação é a maior necessidade
do perdido, bem como o maior tesouro do salvo. E só há dois extremos:salvação ou
perdição. O salvo é um felizardo; e o perdido, um desgraçado. Salvar-se, significa
desfrutar da presença de Cristo para sempre, o que é uma glória indescritível. E
perder-se, é amargar a ausência de Cristo eternamente, o que é uma catástrofe
indizível. Que Deus nos livre! Sim, que Deus nos livre, e Ele pode nos livrar, visto que,
assim como uma pessoa salva pode negar a fé e, por conseguinte, perder a salvação
(2 Tm. 2:12b; Mt.10:33; Lc.12:9 etc.), um perdido pode negar-se a si mesmo, negar o
pecado, negar a incredulidade, confessar a Cristo e, assim, se salvar (Mt.16:24;
2Cr.15:1-4; Ez.18:24 etc.).
A Bíblia diz ainda que simultaneamente ao recebimento da salvação, dá-se também
o recebimento do Espírito Santo (Rm 8.9,11). Este texto bíblico diz que quem não tem
o Espírito Santo não é de Cristo. Logo, todos os que são de Cristo têm o Espírito Santo,
e o receberam no exato momento em que passaram a ser de Cristo, isto é, no mesmo
instante em que entregaram suas vidas a Cristo, já que a salvação se dá
simultaneamente à conversão (Lc.7: 50; 19:9; Jo5:24 etc.)
Denunciando a Falsa Salvação Mórmon
Já vimos acima, embora resumidamente, o que a Bíblia diz sobre a salvação e o
recebimento do Espírito Santo. Agora, vejamos o que os mórmons dizem acerca destes
assuntos, e, deste modo, certifiquemo-nos que o “plano de salvação” apresentado
pelos mórmons é, de fato, antibíblico e incoerente.
É Antibíblico.
Salvação Através da Igreja Deles.
Em Doutrina e Convênios, 132.3-6; e 133.60-74, “Deus” diz ao “profeta” Joseph
Smith que quem não crer na sua mensagem será condenado. Joseph Smith é o profeta
de Deus, que não pode ser descrido (já que é verdadeiro). Quem duvida do
“evangelho restaurado” que ele pregou, será condenado. Os mórmons não
reconhecem nenhuma outra igreja como verdadeira. “Jesus” disse a Smith, como
vimos na INTRODUÇÂO a este livro, que todas as igrejas são falsas, que todos os seus
mestres são corruptos, e que todos os seus credos são uma abominação, isto é, uma
nojeira (Pérola de Grande Valor, Joseph Smith, 2: 17- 20).
Um “profeta” mórmon chamado Brighan Young, disse: “...Nenhum homem ou
mulher nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o consentimento de
Joseph Smith...Cada homem ou mulher precisa ter o „certificado‟ de Joseph Smith Jr.
como passaporte para sua entrada nas mansões onde Deus e Cristo estão...Não posso
ir lá sem o seu consentimento. Ele segura as chaves daquele reino para esta última
dispensação” (Journal of Discourses, Vol. 3, página 289, citado em Defesa da Fé, supra
identificado, página 130).
No prefácio do Livro de Mórmon, 1ª edição de 1830, afirma-se textualmente que os
que duvidam da autenticidade desse livro serão condenados.
Salvação Geral, Castas de Salvos e os Perdidos.
Salvação Geral
A salvação da qual tratamos em 3.2.1.1, é vista pelos mórmons como salvação
individual. Eles crêem em dois tipos de salvação: geral e individual. A salvação
individual é para os mórmons. Estes aspiram ser exaltados ao status de Divindade,
como já vimos. Para se alcançar esse tipo de salvação, é preciso ter fé em Jesus, se
tornar mórmon, se batizar, receber o Espírito Santo pela imposição de mãos, se
dedicar às boas obras etc.. Já a salvação geral não é só para os mórmons. Os que
participarem dessa “salvação” serão ressuscitados e rigorosamente punidos. Após
pagarem por seus pecados, cumprindo a pena que lhes será imposta por Deus, serão
liberados para a salvação (McConkie Mórmon Doctrine, páginas 62, 669 e 670;
Stephen l. Richards, Contributions of Joseph Smith [Salt Lake City: A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias]). Por “Salvação Geral”, não se deve entender que
os mórmons creiam que toda a humanidade se salvará? Segundo Doutrina e
Convênios, 76: 32-49, os ex-mórmons sofrerão no lago de fogo com o Diabo e seus
anjos eternamente. Embora se afirme em A Ilusão Mórmon, supracitado, às páginas
130 e 131, que a liderança mórmon está dividida quanto à existência do Inferno como
um lugar de tormento eterno: uns dizem sim, e outros dizem não. Estes “explicam”
que “qualquer castigo de Deus é eterno porque Deus é eterno”.
Castas de Salvos.
Não é só entre os Testemunhas de Jeová que os salvos são divididos em castas.
Em Doutrina e Convênios 76, encontramos a exposição da seguinte “Escatologia” : À
morte, a alma vai para o mundo espiritual, onde aguardará a ressurreição; os ímpios
vão para a prisão, onde são atormentados; e os justos vão para o Paraíso. Depois da
ressurreição, serão classificados em quatro grupos, a saber:
1º) Reino Celestial: Os que forem contemplados com esse Reino, terão três graus
de glória. Destes, o mais elevado grau é a exaltação, isto é, o indivíduo se tornará
Deus Todo-Poderoso, de tal maneira que até os anjos lhe serão sujeitos (Doutrina e
Convênios, 132: 20); relacionar-se-ão sexualmente com suas esposas, no além, e
gerarão filhos (A Igreja Restaurada, Edição de 1964, páginas 490-491)
2º) Reino Terrestrial: São os que, embora tenham rejeitado o Evangelho na Terra, o
aceitaram após a morte, enquanto aguardavam a ressurreição no mundo espiritual (é
por isso que os mórmons se batizam pelos mortos. Veremos isto em 3.2.2.);
3º) Reino Telestial: São os que não se converteram ao Evangelho, nem na Terra e
nem no mundo espiritual ( Estes três “reinos” : Celestial, Terrestrial e Telestial, são
para os salvos. Os salvos do Reino Telestial nunca serão Deuses, mas apenas anjos,
por cujo motivo serão eternamente solteiros (Doutrina e Convênios, 132:17) . Para
justificar estas imaginárias divisões, os mórmons citam Jo 14.2; 1Co15.40,41; 2 Co 12.
2-4. );
Os Perdidos:
Segundo Smith, os ex-mórmons, o Diabo e os demônios, vão para as trevas
exteriores, onde sofrerão eternamente. Essa ameaça aos ex-mórmons, certamente é
uma camisa de força para segurar adeptos. Smith afirmou que só os ex-mórmons se
perderão (Doutrina e Convênios, 76: 31 a 44), porém, por que teríamos que crer
nisso? Ora, se o ensinamento de que, dentre os humanos, só os ex-mórmons serão
condenados, fosse certo, bastaria não existir a Igreja Mórmon para que toda a
humanidade se salvasse. Sim, porque não havendo a Igreja Mórmon, também não
existiria ex-mórmon. E que “igreja” é essa, cuja Missão é fazer com que pelo menos
uma pequena parte da humanidade se perca? Os mórmons dirão que não é este o
caso. Mas, se só ex-mórmon se perde, é este, o caso, sim.
Tudo no Mormonismo é confusão. Nada é claro. Em 3.2.1.1., afirmamos, exibindo
provas, que o Mormonismo condena a todos os que não são Mórmons. Mas, como eles
não falam coisa com coisa, finalmente, só ex-mórmons serão condenados.
Os textos bíblicos sobre os quais os mórmons tentam se firmar para expor os
supostos três graus de glória, não tratam do que eles pretendem. Senão, vejamos:
a) As muitas moradas mencionadas em Jo 14.2, tem por objetivo único dizer que
no Céu há espaço suficiente para todos. O texto fala de “muitas moradas”, e
não de muitos tipos de moradas;
b) 1Co 15. 40, 41 não fala de três níveis de glória, mas somente de dois: celestial
e terrestre;
c) 2 Co 12. 2-4, chama de terceiro Céu, o que Cristo chamou de Casa do Pai em
Jo 14. 2. O primeiro e o segundo céus são, respectivamente, a atmosfera e o
espaço sideral.
Salvação Pelas Obras
Na introdução a esta lição, mostramos resumidamente o que a Bíblia diz sobre
como sermos salvos. Mostramos que a Bíblia diz que a salvação não é pelas obras,
mas pela graça, por meio da fé. Os mórmons, porém, não crêem assim. Interpretando
suas crenças, eles crêem no seguinte: A morte e a ressurreição de Cristo garantem a
nossa ressurreição. E as nossas
obras determinam como viveremos após a
ressurreição. Proporcionalmente ao bem que fizermos, seremos recompensados com
um dos três Reinos acima considerados. E, se nos tornarmos mórmons, e depois
negarmos o Mormonismo, iremos para o tormento sem fim, reinar com o Diabo e seus
anjos, no fogo inextinguível (Doutrina e Convênios, 76: 44). Deste modo podemos ver
que o Mormonismo tem sua maneira própria de negar o sangue de Cristo. O
Mormonismo nega a totalidade e instantaneidade da salvação mediante o sacrifício
vicário de Jesus. Os mórmons não se deleitam em Rm 8.1: “Portanto, agora, nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
É Incoerente
Vimos acima que a pregação mórmon sobre a salvação, é antibíblica. Agora
veremos que os mórmons, além de proclamarem uma doutrina contrária à Bíblia, não
falam coisa com coisa, ou seja, eles são incoerentes. Exibiremos a prova desta
afirmação, mostrando a barafunda que eles fazem quando falam da salvação através
do batismo para subseqüente recebimento do Espírito Santo. Sim, sobre este tema, os
mórmons fazem, como sempre, uma confusão dos infernos.
Interpretando erradamente Jo 3.1-5, onde Jesus fala a Nicodemos sobre o novo
nascimento (que, para nós, os evangélicos, significa a experiência da salvação), os
mórmons concluem que o batismo é necessário para a salvação. Essa heresia é
facilmente refutável à luz de Lc 23. 43, onde Jesus assegura ao bandido arrependido
que este estaria no Paraíso naquele mesmo dia. E sabemos que o referido malfeitor
não foi batizado. Logo, nascer de novo não é se deixar batizar. Este fato bíblico joga
por terra todas as artimanhas do Inimigo. Aqui se vai o purgatório, as indulgências, as
missas, o limbo, a famosa reencarnação, o carma, o batismo “purificador” dos
mórmons etc..
Já vimos que os mórmons são dúbios. E, no que diz respeito à salvação através do
batismo, eles não são menos ambíguos. O 4º artigo de Regras de Fé, estabelece a
seguinte trajetória: Fé em Cristo; arrependimento; batismo; e, por último, a imposição
das mãos para recebimento do Espírito Santo. Também, em 3 Néfi 12.2; e Morôni 8:
11, se estabelece que os pecados são perdoados pelo batismo. Mas,
contraditoriamente, em Doutrina e Convênios 20:37, encontramos que a Igreja
Mórmon só deve batizar os que, previamente, demonstrarem ter recebido o perdão
de seus pecados e o Espírito de Cristo, isto é, o Espírito Santo. Há, aqui, duas
discrepâncias: 1ª) O 4º artigo de Regras de Fé determina que o Espírito Santo só é
conferido depois do batismo, ao passo que Doutrina e Convênios afirma que só se
deve batizar os que receberem o Espírito Santo; 2ª) 3 Néfi 12.2, e Morôni 8.11,
afirmam que o batismo precede o perdão dos pecados; ao passo que Doutrina e
Convênios exige que o candidato ao batismo tenha recebido previamente o perdão dos
seus pecados.
Uma prova bíblica de que o recebimento do Espírito Santo precede o batismo, é o
que está exarado em Atos dos Apóstolos, capítulos 10 e11. Segundo esta referência
bíblica, Cornélio e os que estavam em sua casa receberam o Espírito Santo antes de
serem batizados. Talvez os mórmons se defendam, citando At 8.12-17. Mas aqui a
referência é ao batismo no Espírito Santo, o que sempre sucede a salvação, mas nem
sempre precede o batismo em água. E se os mórmons não vêem diferença entre “ter o
Espírito santo” e “ser batizado no Espírito Santo”, melhor para nós; pois que deste
modo não se poderia estabelecer uma regra, como eles o fazem; já que, assim sendo,
o recebimento do Espírito Santo poderia ser tanto antes quanto depois do batismo em
água.
Como sabemos, os mórmons se inspiram em 1 Co 15. 29 para se batizarem pelos
mortos. Todavia, a Bíblia diz sem rodeios que após a morte não há salvação para
quem quer que seja (Lc 16. 19-30; Ap 11-15 etc). E, se lermos todo o capítulo 15 da
1ª epístola de Paulo aos coríntios, veremos que este apóstolo estava tão-somente
dizendo que dentre os coríntios, alguns eram tão contraditórios que se batizavam pelos
mortos sem, contudo, crerem na ressurreição destes. Portanto, Paulo não abonou o
proceder deles; antes, se serviu de suas discrepâncias para lhes mostrar o quanto
eram incoerentes. É que nos dias de Paulo já existiam pessoas que não falavam coisa
com coisa, como também o fez Joseph Smith. E Paulo tentou ajudá-los, como também
o autor destas linhas ora estende a mão amiga aos mórmons.
Segundo a literatura mórmon, o maior e mais importante de todos os deveres é
batizar-se pelos mortos. Este ato beneficia não só os falecidos, mas também os vivos
que por eles se batizam. Por outro lado, os que negligenciam este dever “põem em
perigo a si próprios” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, página 188, edição d
1975; Princípios do Evangelho, página 248, edição de 1988; e Doutrinas de Salvação,
Volume II, página 148).
Auto-expiação
“... De fato, o mormonismo tem uma idéia tão negativa da expiação que, durante
seus primeiros anos de existência, a igreja ensinava a necessidade dos homens
derramarem seu próprio sangue (serem mortos) a fim de expiarem certos pecados.
Infelizmente, sem dúvida alguma, muitos indivíduos foram realmente assassinados por
causa da crença enganosa de que isso iria expiar os seus pecados e enviá-los ao
céu...” (Os Fatos Sobre os Mórmons, página 42).
Os autores da afirmação acima transcrita (afirmação esta que deveras
compromete o Mormonismo) respaldam-se na obra mórmon intitulada Journal of
discourses, Vol.4, página 220. Logo, trata-se de uma informação de primeira mão.
Além disso, o fato de a Igreja Mórmon não processar os autores dessas denúncias,
evidencia que ela tem culpa no cartório.
[email protected]
Reprodução livre, desde que não seja para fins comerciais. Doutro mdo, só com a autorização
do autor por escrito.
Pr. Joel Santana

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