namíbia - OUA (1981)

Transcrição

namíbia - OUA (1981)
NAMÍBIA
Namíbia é um país vasto, pouco povoado (com um pouco mais de um milhão de
pessoas) e situado ao longo da costa atlântica. Namíbia faz fronteira com a África do
Sul, no sul, Angola e Zâmbia, no norte e no Botswana e Zimbábue, a leste.
O inglês é a língua oficial, mas a população relativamente pequena da Namíbia é
extraordinariamente diversificada em idiomas e culturas. Das línguas africanas, mais de
11 são nativas do próprio país. As pessoas geralmente falam duas ou três línguas e mais
de 50% da população fala Oshiwambo. Devido ao histórico sul-africano do país, a
língua africâner ainda é amplamente falada e funciona como língua franca. Namíbia tem
dois pequenos grupos de etnias nômades: as pessoas que falam Khoisan, conhecidas
como bosquímanos, e o povo Ovahimba, também figurativamente conhecidos como o
povo vermelho.
A Namíbia, anteriormente conhecido como Sudoeste Africano até 1968 foi
declarada como um protetorado alemão por Otton Von Bismark em 1884. Em 1915,
durante a 1º Guerra Mundial, o país foi invadido pela África do Sul. E
subsequentemente ao fim da guerra, submeteu-se à administração da África do Sul
(então chamada União Sul-Africana) sob o Mandato da Liga das Nações como havia
sido determinado pelo Tratado de Versalhes, e assim permaneceu até a Segunda Guerra
Mundial.
Após superação da Liga das Nações Unidas em 1946, a África do Sul se recusou
a entregar seu mandato anterior por um acordo de Tutela das Nações Unidas, ou mesmo
em conceder independência ao território, considerando-o como uma quinta província.
Tratou, portanto de impor suas leis, e a partir de 1948 implementou a política do
apartheid.
Em 1966, a Organização do Povo do Sudoeste Africano (SWAPO),
conjuntamente com o Exército Popular de Libertação da Namíbia (PLAN) começaram a
realizar ataques de guerrilha contra as forças sul-africanas, infiltrando-se o território a
partir de bases na Zâmbia. Depois da Angola tornar-se independente em 1975, a
SWAPO estabeleceu bases nas regiões ao sul do país.
Em um parecer consultivo em 1971, o Tribunal Internacional de Justiça ratificou
a autoridade da ONU sobre a Namíbia, determinando que a presença sul-africana na
Namíbia era ilegal e que a África do Sul, portanto, estava obrigada a retirar a sua
administração sobre Namíbia imediatamente. O Tribunal também aconselhou aos
Estados membros da ONU a absterem-se no que implica em reconhecimento legal ou
em assistência à presença da África do Sul no país. Em 1972, a Assembleia Geral das
Nações Unidas reconheceu a SWAPO como o "único representante legítimo" do povo
do namibiano.
No entanto, em dezembro de 1978, em desafio à proposta da ONU, foram
realizadas eleições u Sul continuou a adnilaterais, que foram boicotadas pela SWAPO e
alguns outros partidos políticos. A África doministrar Namíbia através de suas
coalizações multirraciais instaladas pelo país e assim nomeou um Administrador-Geral .
As negociações a partir de 1978 se concentraram em questões como a supervisão das
eleições relacionadas com a execução da proposta de solução entre a Namíbia e África
do Sul.
Namíbia se encontra em estado de transição. Apesar de haver sido legalmente
desanexada da África do Sul por intermédio da ONU, o país ainda sofre
constrangimentos sul-africanos. A pouco tempo sendo um protetorado da ONU, que
havendo determinando que a presença sul-africana na Namíbia era ilegal, em 1972, a
Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu a SWAPO como o "único
representante legítimo" do povo do namibiano.
No entanto, em dezembro de 1978, em desafio à proposta da ONU, foram
realizadas eleições unilaterais, que foram boicotadas pela SWAPO e alguns outros
partidos políticos. A África do Sul continuou a administrar Namíbia através de suas
coalizações multirraciais instaladas pelo país e assim nomeou um Administrador-Geral.
Atualmente o país segue com um plano de descolonização aprovado pelo Conselho de
Segurança das Nações Unidas, em supervisão com a execução da proposta de solução
entre a Namíbia e África do Sul.

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