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SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
LAR FABIANO DE CRISTO
Rua dos Inválidos, 34 – 7o andar – Centro
20231-044 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
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Sábado, 176//2006 - no 1994
CUIDADO
D.Villela
llan Kardec colocou em quatro dentre os cinco livros que compõem a
Codificação (a exceção é “O Céu e o
Inferno”) introduções, mais ou menos extensas, em que apresentava aos futuros leitores algumas características e informações
relativas ao que iriam encontrar nas páginas seguintes. Era o cuidado do educador
experiente com a compreensão das novas
idéias trazidas pelo Espiritismo.
Ele não dispensou esse recurso em “A
Gênese”, lembrando não apenas a participação e a importância dos agentes espirituais em inúmeras ocorrências materiais mas
também a forma como se estabeleceram os
conceitos doutrinários, com base no ensino coletivo e concordante dos espíritos e a
colaboração dos encarnados, que controlavam as mensagens recebidas quanto à sua
racionalidade, procurando, igualmente,
constatar aquela concordância. Desta feita
havia uma preocupação adicional. O professor Rivail sabia que iria abordar questões delicadas, quais a Criação e, principalmente, os milagres e as predições, ainda
não aprofundados em seus trabalhos anteriores. A ciência, ao tratar das origens da
vida, encontrara forte oposição religiosa
bastando lembrar, a propósito, que o grande cientista Charles Darwin teve que enfrentar numerosas polêmicas quando publicou, em 1859, sua teoria sobre a evolução das espécies (A origem das espécies
através de meios naturais de seleção), na
qual descartava o criacionismo bíblico.
Registre-se, a propósito, que em “O Livro
dos Espíritos”, lançado dois anos antes, já
constava a idéia da evolução como um mecanismo divino, extensivo a toda a Criação
(“Livro dos Espíritos”, questão 540). A mentalidade dominante nos meios científicos
era cética, materialista, tendo como simples
ilusões ou até charlatanismo os outros dois
temas do livro: os milagres e as profecias.
É difícil, modernamente, quando a
parapsicologia já recebeu tratamento acadêmico e obras sérias são escritas sobre
A
experiências de quase-morte (EQM) e reencarnação, avaliarmos a independência moral e a coragem do Codificador ao trazer a
público tais assuntos, abordados com a clareza e segurança que o caracterizavam, utilizando-se, em sua explicação, dos conhecimentos novos trazidos pelo Espiritismo.
Nessa introdução, aliás, ele informa que alguns dos assuntos tratados a seguir já se
achavam prontos, ou pelo menos elaborados há algum tempo, parecendo-lhe oportuno aguardar esclarecimentos ainda mais
completos antes de serem divulgados.
Essa atitude cuidadosa do Codificador
ao apresentar a Doutrina Espírita continuou
sendo adotada pelos trabalhadores das
gerações seguintes, prosseguindo hoje
quando da elaboração de novas obras ou
mesmo em artigos de nossos periódicos,
nos quais conceitos e diretrizes são alinhados com simplicidade e racionalidade, entre os quais, e principalmente, o apelo direto em favor de nossa reforma moral, traço
de conduta que Kardec considerou como
capaz de identificar o verdadeiro espírita.
N
◊
“A Gênese” (Introdução).
CASAMENTO
José Passini
“Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois
seres?
– É um progresso na marcha da Humanidade.” (“O Livro dos Espíritos”, questão
695).
omo se vê, pela pergunta do Codificador, casamento para ele não era
um ato formal, uma solenidade religiosa, nem uma bênção sacerdotal. Depreende-se da sua pergunta que ele entendia que casamento é um compromisso livremente assumido por dois Espíritos, perante o altar de suas consciências.
A alguns pode parecer estranha a presença do adjetivo permanente no contexto, o que parece contrariar o exercício do
livre-arbítrio. Mas a dúvida se desfaz quan-
C
A
do se atenta para o diálogo mantido entre
Kardec e os Espíritos, registrado na questão 697: “Está na lei da Natureza, ou somente na lei humana, a indissolubilidade absoluta do casamento?” Ao que os Espíritos
responderam: “É uma lei humana muito contrária à da Natureza. Mas os homens podem modificar suas leis; só as da Natureza
são imutáveis.”
Pelo visto, depreende-se que a expressão permanente, nesse contexto, significa
com perspectivas de permanência, isto é,
que não se trata de uma união fortuita, baseada apenas num impulso passageiro, mas
no amor. E quando há realmente amor, o
casamento não acaba. Se acaba, pelo menos um dos dois não experimentou realmente o amor, pois o verbo amar só tem pretérito na gramática...
À medida que o tempo passa, mais se
evidencia o avanço do pensamento do Codificador em relação aos seus contemporâneos, pois o casamento tem perdido, ao longo dos anos, o caráter de ato social, religioso, passando a ser conceituado e respeitado como ato pessoal, íntimo. Atualmente,
um casal se impõe perante a sociedade como
legitimamente constituído, não mais por ter
o seu compromisso matrimonial sido levado a efeito num templo, mas sim pelo
ambiente de respeito e seriedade em que
vivenciam a união.
Conforme se vê, casamento, na conceituação do Codificador e dos Espíritos que
lhe responderam as perguntas, está muito
acima de qualquer bênção de um clérigo ou
de qualquer ato de um Juiz de Paz. Trata-se
do estabelecimento de uma sociedade conjugal, levada a efeito pelo próprio casal
num plano eminentemente moral, ético. É
compromisso sagrado, que leva um a ver
no outro o próximo mais próximo.
Conforme se pode entender, o casamento não depende de nada exterior, de
nenhuma ação alheia aos dois. As duas
criaturas se casam, pois ninguém tem o poder de realizar o casamento de outrem. Na
gramática, aprende-se que o verbo casar
pode, entre outros regimes, ser transitivo,
mas filosoficamente essa classificação é
falsa. Poder-se-ia dizer que o verbo é recíproco, pelo fato de as pessoas se casarem,
sem a interveniência de ninguém.
2
Nem o Juiz de Paz promove o casamento. Essa Autoridade apenas registra nos
anais da sociedade, para os efeitos legais,
o casamento que é diante dela declarado.
Se o Juiz de Paz não casa ninguém,
muito menos o representante de uma religião pode fazê-lo, embora existam aqueles
que se arrogam o direito de agir em nome
de Deus, selando um compromisso matrimonial.
Com esse entendimento, conclui-se
que o casal espírita apresenta-se diante da
autoridade civil apenas para declarar o seu
casamento, solicitando seja ele registrado,
e não para receber qualquer tipo de legitimação. A legitimidade do casamento é
dada pelo grau de responsabilidade e de
amor que presidiu a formação do casal.
Quanto mais espiritualizado o casal,
mais o ato transcende os limites da vida
material, revestindo-se de características
espirituais, o que leva naturalmente ao desejo de uma comunhão com o Alto, que
poderá ser levada a efeito através de uma
prece, proferida por um ou por ambos os
nubentes, ou por alguém afetivamente ligado a eles, pois só o amor pode legitimar a
condição de alguém na condição de suplicante de bênçãos sobre uma união matrimonial.
INTERNACIONAIS
BIELO-RÚSSIA
Cerca de 40 pessoas se reúnem periodicamente na cidade de Minsk para
aprofundar conhecimentos sobre o Espiritismo. Formam o Grupo Espírita da BieloRússia, que realiza estudos tendo como
base os materiais doutrinários distribuídos
durante a reunião do Conselho Espírita Internacional (CEI) – Europa, em Luxemburgo,
e no Curso Internacional que o CEI ofereceu em Brasília com apoio da Federação
Espírita Brasileira, em julho de 2005. O Gru-
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Cesar Soares dos Reis
Editores:
Danilo Carvalho Villela
Eloy Carvalho Villela
Endereço:
Rua dos Inválidos, 34 - 7o andar
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Brasil
po tem na presidência Spartk Severin, responsável pela tradução para o russo do livro “Os Mensageiros”, do Espírito André
Luiz, a partir da versão em francês, e que no
momento trabalha traduzindo “Nosso Lar”,
do mesmo autor, tarefa que espera concluir
agora em junho, segundo informações suas
para recente número do boletim do CEI
(www.isc-europe.org).
Mais detalhes sobre o Grupo Espírita
da Bielo-Rússia, na página eletrônica
www.spirity.com/belarus ou solicitados pelo
correio eletrônico [email protected].
HOLANDA
O Conselho Espírita Holandês promoverá no domingo 2 de julho o seminário “O
que é o passe?”, com abordagens de Elsa
Rossi, do Departamento para Integração da
Coordenadoria Europa do Conselho Espírita Internacional (CEI). Elsa dividirá o seminário em dois temas: “Passes e seus
aplicadores” e “Propriedades dos fluidos”,
tratando dentro do primeiro de questões
como perispírito, pensamento e vontade e
mecanismos do passe; e do segundo, de
irradiação, elasticidade, plasticidade e
absorção, entre outros.
O evento terá entrada franca e será realizado das 10 às 16 horas, no endereço:
Nieuwe Dijk 28 – 1693 NX Wervershoof –
Holanda. Mais detalhes, pelo correio eletrônico [email protected] ou telefones 0228 587
801 e 0229 234 527.
NOTAS DA GRANDE IMPRENSA
O PODER DA PRECE
oração, antes tida como prática comum dos santuários religiosos e seus
freqüentadores, hoje ganhou os laboratórios, onde pesquisadores buscam,
com o auxílio de avançados equipamentos,
desvendar-lhe os mecanismos capazes de
gerar equilíbrio para a mente e até promover
a cura de doenças. Em artigo publicado no
site www.somostodosum.com, no mês de junho, o médico psicoterapeuta Flávio Gikovate excursionou por esse grandioso universo, ao tratar do tema “A oração e os poderes da mente”. Chamou a atenção para a
forma como se dá a comunicação do ser com
o mundo, a qual não se restringe unicamente aos sentidos mais comuns ao corpo, como
a visão, o tato, o olfato. Ela se dá também,
como explicou, pelos chamados processos
extra-sensoriais, por meio do pensamento,
o que em parapsicologia recebe o nome de
telepatia, a comunicação entre dois cérebros.
E recordou os meios capazes de proporcionar equilíbrio ao pensamento, destacando
que as técnicas modernas de mentalização,
de potencialização do uso do cérebro, são,
na verdade, em palavras mais simples, versões científicas das tradicionais e antiqüíssimas orações, presentes na maioria das re-
A
ligiões, fazendo questão de frisar, ainda, que
não restam dúvidas quanto à sua eficácia.
∗
Autora de uma das mais belas e conhecidas canções do meio espírita, “Quanta luz”, Cenyra Pinto também escreveu vários livros. Num deles, intitulado “Eu sou o
caminho...”, dedicou um capítulo inteiro ao
tema “O poder da prece”:
“A vida de hoje, com o avanço da ciência, embora seja esta uma necessidade e
uma determinação do Alto, deixa muitas
criaturas à mercê de si mesmas, sem entender o porquê de tanta calamidade que vai
pelo mundo.
Não entendendo, é claro que se desnorteiam. Não compreendem porque Deus
permite que, nesse avanço da ciência, certas descobertas e conquistas do homem
sejam para a destruição dos povos entre si.
Muitos começam a descrer de tudo, a
se afastar de suas religiões, desiludidos,
decepcionados com os acontecimentos
mundiais, as catástrofes, os desmandos da
maior parte da humanidade.
Todavia, temos que convir que não nos
cabe aprovar ou condenar o que acontece.
Só Deus sabe o porquê de tudo, e, se ele
permite, deve ter uma razão que nos escapa.
Em vez de nos decepcionarmos, de nos
entregarmos ao desânimo quando somos
atingidos por essa onda que atravessa o
planeta em que vivemos, o que precisamos
é orar.
Não mudaremos a ordem dos acontecimentos, mas muita coisa será para nós
esclarecida pela intuição, através da prece.
A prece sincera nos transmite, com a
coragem, a capacidade de entendimento,
capaz de enfrentar todos os reveses e
lutas.
Escreve Alexis Carrel: ‘Se vos afizerdes
ao hábito de orar com sinceridade, vereis
como a vossa vida se modificará profundamente. A prece marca com seus sinais indeléveis as nossas ações e conduta. Uma tranqüilidade de atitude, um estado efetivo de
repouso que transparece na fisionomia são,
por via de regra, observados em todos os
que enriquecem de tais forças a sua vida
íntima. Dentro do insondável recesso da
nossa capacidade de entendimento, acende-se uma luz. E o homem vê-se a si mesmo.
Percebe o seu egoísmo, seu orgulho, seus
temores, suas cobiças, seus erros. Desenvolve-se-lhe então o senso de obrigação
moral, de humildade intelectual, e eis que a
alma se lança na jornada para o reino da
graça.’
A palavra abalizada de um homem da
envergadura moral, intelectual e espiritual
do Dr. Alexis Carrel nos diz tudo sobre o
poder da prece.
A prece revigora, afasta as nuvens escuras do pessimismo, deixando-nos divisar réstias de um céu azul.
Para que possamos ser úteis à coletividade não precisamos possuir bens materiais, nem cultura, mas, desenvolvendo em
3
nós a fé “que transporta montanhas”, orar
com fervor, rogando ao nosso pai que envie socorro àqueles a quem queremos
auxiliar.
Chegamos a um ponto em que temos
que reconhecer que é fútil satisfazermo-nos
com as coisas materiais.
Se quisermos um mundo melhor, um
mundo de paz, façamos as pazes conosco
e, ajoelhados no altar da nossa alma, oremos para que jamais duvidemos da onisciência e do poder de Deus. Tudo acontece
porque precisa acontecer.
A prece é, pois, uma necessidade e a
nossa tábua de salvação.
Procuremos manter acesa a lâmpada da
nossa fé e acreditemos sinceramente no
poder da prece.”
LIVRO É NOTÍCIA
ADRIANA, UMA
TRAJETÓRIA DE VIDA
Nos dias de hoje, quando os meios de comunicação nos mostram tantas notícias de crimes,
violência e corrupção,
desenhando um quadro
sombrio da sociedade,
embora a atuação crescente do bem que não
chega às manchetes de
jornais, um livro como o organizado por
Heloísa de Paula vem não só trazer alento
para aqueles que choram a perda de um ente
querido como também enaltecer a presença
cada vez mais expressiva da amizade, da
solidariedade, do amor, enfim, dos valores
eternos do espírito, demonstrando, em tons
de alegria e esperança, que os tesouros do
coração permanecem reluzindo como nunca, sobretudo nas horas mais difíceis de
provação.
“Adriana, uma trajetória de vida” refaz,
desde a infância, os passos de Adriana Barbosa Macedo, uma jovem que na flor da
idade descobriu ser portadora de câncer
ósseo e que encontrou na fé – sua grande
aliada – a força necessária para alçar-se do
sofrimento às conquistas do espírito imortal. Pleno de relatos de amigos, parentes e
profissionais da área de saúde, que conviveram com ela, sobretudo nos últimos dias
da sua existência na Terra, o livro tem como
ponto de partida mensagem enviada da
Espiritualidade por Adriana, que desencarnou, para surpresa de todos, em um acidente automobilístico. Na mensagem, recebida pelo saudoso médium Altivo Carissimi
Pamphiro, no Centro Espírita Léon Denis,
no Rio de Janeiro, relata sua chegada no
plano espiritual e transmite palavras de conforto aos seus pais Adriano e Luzia, na qual
se pode ouvir plenamente as vozes de outros jovens que como ela tiveram dias curtos sobre a Terra:
“Todos, represento a todos. Eu vim
aqui para falar por todos. Por cujos nomes
são em tão grande número que eu nem posso repetir. Mas saibam que os jovens estão
tão vivos quanto eu, Adriana, que lhes falo.
E o que é que nós dizemos a vocês? Pais,
mães, irmãos, tios, avós, nós continuamos
a viver! Tenham a certeza disso! Nós
estamos vivos. Sentimos, pensamos, falamos, temos um sentimento dentro de nós.
Não olhem para a gente como mortos!
Olhem, sim, para a gente como pessoas que
mudaram de casa, mas não como mortos” –
diz a jovem.
O livro apresenta alguns dos testemunhos de carinho que Adriana recebeu quando ainda estava encarnada, inclusive de
pessoas famosas, como o cantor Roberto
Carlos, que, sensibilizado por carta enviada pela jovem, visitou o Instituto Nacional
do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, para
cantar para Adriana e os demais pacientes,
levando em sua companhia a esposa Maria
Rita, que meses depois descobriria ser também portadora de um câncer fatal. A foto de
Roberto abraçando a jovem ocupou a primeira página dos principais jornais brasileiros, assim como a de Xuxa, que antes
havia estado no mesmo hospital para dar
seu abraço de solidariedade em Adriana.
“Adriana, uma trajetória de vida” tem
306 páginas, tamanho de 13,5x18,5cm e é
enriquecido com fotografias da família e
reproduções dos jornais que contaram a
história da jovem. A publicação é das Edições Celd, que atendem a pedidos na Rua
Abílio dos Santos, 137 – Bento Ribeiro –
CEP 21331-290 Rio de Janeiro, RJ – telefone
(21) 2452-1846 e página www.celd.org.br.
Preço: R$ 20,00.
DOS CONFRADES
tras. Mesmo que estes companheiros tragam no seu Espírito as orientações sobre
os caminhos a seguir para alcançar a mudança, é necessário entender que todas as
crianças, desde a mais tenra idade, precisam da orientação dos adultos, de todos
aqueles que compõem o conjunto dos educadores, da família, da sociedade, das academias, da cultura, etc., o que nos leva a
meditar sobre a importância da Educação.
Uma Educação que contribua para a
renovação de valores, substituindo os que
estão enferrujados pelo egoísmo pelos que
estimulam e desenvolvem a solidariedade;
uma Educação que tenha em conta a Lei de
Causa e Efeito, não exclusivamente no horizonte limitado da vida material, que justifica a pena de morte, o suicídio, o homicídio
ou a eutanásia, mas também no horizonte
mais vasto que a Pluralidade das Existências revela, onde qualquer forma de erro será
sempre corrigido, onde a consciência reta
não é uma prática apenas de alguns “pobres de espírito” mas uma lei vigente em
cada coração e em cada mente; uma educação ativa, dinâmica, capaz de incutir em todas as crianças que cada um de nós é o
construtor da felicidade em que vivemos
ou viveremos um dia, como resultado do
mandamento maior de Jesus:
“Ama a Deus sobre todas as coisas e
ao próximo como a ti mesmo”.
Com o Espiritismo encontramos a linguagem moderna e os princípios ativos que
promovem a mudança no indivíduo. Então,
não é apenas necessário, mas urgente, que
apostemos tudo na tarefa de nos auto-educarmos e de contribuirmos para a auto-educação das crianças cujos corpos nos parecem frágeis mas que albergam Espíritos valorosos, guardiães dos recados de Jesus
para a regeneração na Humanidade, a via
para o Progresso que todos ambicionamos.
◊
ESPIRITISMO E PROGRESSO
Maria Emília Barros
ardec perguntou aos Espíritos: “De
que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?”
E a resposta foi: “Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam
onde se encontram os seus verdadeiros
interesses. Deixando a vida futura de estar
velada pela dúvida, o homem perceberá
melhor que, por meio do presente, lhe é dado
preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos
homens a grande solidariedade que os há
de unir como irmãos” (“O Livro dos Espíritos”, questão 799).
O progresso é feito pelas novas gerações de Espíritos que, mais amadurecidos
pelo conhecimento e pela vivência de existências anteriores, não muito distantes no
tempo em relação à atual reencarnação, estão despertos para as grandes mudanças
sociais, políticas e econômicas, entre ou-
K
“A Libertação”, revista da Fraternidade
Espírita Cristã (Rua da Saudade, 8 – 1o 1100583 Lisboa – Portugal – telefone 21 882 10
43 e página www.fec.pt).
MOVIMENTO ESPÍRITA
MAIS UMA ATIVIDADE NA IBNL
A Instituição Beneficente Nosso Lar
realiza freqüentemente palestras, seminários e cursos para estudo da Doutrina Espírita. No próximo dia 26, promoverá mais uma
atividade nesse sentido, uma palestra, em
que será abordado o tema “O princípio inteligente do Universo – A casa mental e o
cérebro trino”, por Irvênia Luiza de Santis
Grada, médica veterinária e professora titular da Universidade de São Paulo. O evento
ocorrerá às 20 horas, no Salão Fonte Viva,
da IBNL, que tem sua sede na Praça Florence Nightingale, 79 – Jardim da Glória –
CEP 01547-140 São Paulo, SP. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones
(11) 6163-8681 e 2272-5266.
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NOVO LIVRO DE RAUL TEIXEIRA
INCLUSÃO DIGITAL
SEMANA UNIVERSITÁRIA
Mais uma obra da lavra
mediúnica de José Raul
Teixeira acaba de ser
publicada. “Caminhos
para o amor e a paz”, do
Espírito Ivan de Albuquerque, é voltada
aos jovens mas é leitura valiosa também àqueles que já atingiram a
maturidade dos dias na
Terra. Começa enaltecendo a força dos jovens, lembrando o exemplo de Timóteo, que
já na adolescência iniciou seu apostolado
junto ao grande divulgador do Cristianismo Paulo de Tarso. Com 180 páginas e 46
capítulos, o livro trata de temas como: “Ser
espírita”, “Juventude e equilíbrio”, “Juventude e obsessão”, “Não cruze os braços”,
“Acidentes automobilísticos”, “A respeito
de nossos genitores”, “Liberta-te das
idéias suicidas”, “As drogas não te servem”, “Considerações sobre a liberdade”
e “Renovação”.
“Caminhos para o amor e a paz” é um
lançamento da Editora Fráter, que atende a
pedidos de todas as partes. Endereço: Rua
Passo da Pátria, 38 – São Domingos – CEP
24210-240 Niterói, RJ – telefone (21) 26209824 e página www.editorafrater.com.br.
Preço: R$ 21,90.
A Sociedade Espírita Allan Kardec
(Seak), com uma extensa ficha de trabalhos
prestados em favor da divulgação do Espiritismo em Porto Alegre, amplia agora suas
atividades também no campo social. Nascida há quase 112 anos do esforço de abnegados trabalhadores, a instituição é responsável, dentre outras iniciativas, pela recente criação da Sala de Educação Digital, através da qual espera inserir pessoas carentes
no universo da informática, abrindo-lhes,
assim, novas portas no mercado profissional. Este projeto é um dos que compõem o
Plano de Educação e Inclusão Social Aprendendo Algo Mais, idealizado pela vice-presidente da Casa, Sandra Della Pola, desenvolvido pela assistente social Jaqueline
Pereira e coordenado por Dairson Azambuja. A atividade tem o apoio da Organização Não-Governamental Moradia e Cidadania e da Caixa Econômica Federal, com as
quais foi firmado um Contrato de Comodato,
que possibilitou o recebimento como doação de dez microcomputadores e uma
impressora.
A Seak tem sua sede na Rua General
Andrade Neves, 60 – CEP 90010-210 Porto
Alegre, RS. Outros detalhes podem ser solicitados pelo telefone (51) 3224-5727 ou
correio eletrônico [email protected].
A presença da Doutrina Espírita nos
meios universitários é cada vez maior. E esse
movimento se consolida ainda mais com a
realização de eventos como a Semana Universitária Espírita de Minas Gerais, marcada para acontecer entre os dias 26 de junho
e 1o de julho. Este será o sexto encontro,
destinado sobretudo a estudantes, profissionais e pesquisadores da área de saúde,
e que só na última edição contabilizou uma
média de 600 participantes. Os estudos girarão em torno do tema “Medicina e espiritualidade: um compromisso com a vida”, a
partir do qual serão analisadas questões
como “O papel do profissional de saúde na
prevenção do suicídio”, “Espiritualidade e
cuidado na terapia intensiva” e “Ame a vida
desde o início”. As abordagens ficarão por
conta dos médicos Marlene Nobre – que
preside as Associações Médico-Espíritas
(AME) do Brasil e Internacional –, Cristiane
Ribeiro Assis, Osvaldo Hely Moreira e Roberto Lúcio Vieira de Souza, dentre outros.
A Semana terá entrada franca de segunda a
sexta-feira, sem necessidade de inscrição
prévia, diferentemente do seminário programado para o sábado, com a temática “Movimento pró-vida”, com estudos sobre os
subtemas “Razões científicas contra o aborto”, “Fetos malformados e anencéfalos: o
valor da experiência”, “A pesquisa com células-tronco à luz do Espiritismo” e “Amparando a gestação: feto, pais e família”. A
Semana terá ainda apresentações de arte,
mesa redonda e conferências.
A promoção é do Núcleo Universitário
do Departamento Acadêmico da AME-MG,
em parceria com a Universidade do Espírito
(Unispiritus), de Minas Gerais. Local de
realização: Salão Nobre da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Outras informações, pelo telefone (31) 9234-2586 ou
correio eletrônico nucleoespiritauniversi
[email protected].
O SEI PUBLICOU
O ESPIRITISMO NO AMAZONAS
Com uma área de 1,5 milhão de quilômetros quadrados, o Amazonas é o maior
estado brasileiro e um dos maiores símbolos da riqueza nacional. Na sua capital,
Manaus, vive 1,4 milhão dos mais de 2,8 milhões de habitantes daquela região, que
concentra a maior reserva de água doce e biodiversidade do planeta, conforme informações largamente divulgadas por inúmeras publicações. O que pouca gente sabe,
no entanto, é como se deu a chegada do Espiritismo naquele portentoso estado, o que
o SEI na sua edição 247, de 2 de dezembro de 1972, fez questão de esclarecer:
“No áureo período da borracha, quando a Amazônia conheceu dias de fabulosa
riqueza – os teatros de Belém e Manaus dão notícia daqueles tempos –, todo o
intercâmbio cultural era feito com a Europa. As famílias amazônicas mandavam os
filhos às melhores universidades do Velho Mundo, de onde eram também importadas
as mercadorias, pois os centros industriais do Sul ainda não tinham grande projeção.
Um comerciante português recebera vários caixotes com mercadorias para seu estabelecimento comercial. E, ao desmontá-los, notou que o rejuntamento das mercadorias, para que não se estragassem na longa viagem marítima, era feito com jornais e
livros, como ainda hoje se costuma fazer para proteger louças e outros artigos
quebráveis. Examinando, curiosamente, algumas folhas de papel, vira o título de um
livro – ‘O Livro dos Espíritos’ –, que passou a ler nas horas disponíveis, enquanto seu
interesse ia crescendo... Depois de pôr em ordem as páginas, o luso pioneiro fundava,
em Manaus, o primeiro Centro Espírita do Amazonas, região das matas e só agora em
início de exploração” – dizia o SEI.
Segundo informações da página eletrônica da Federação Espírita Amazonense
(www.feamazonas.org.br), esse desbravador seria muito provavelmente Bernardo
Rodrigues de Almeida. Seu nome é citado no primeiro livro de atas da FEA, que
registrou em 21 de fevereiro de 1905 sessão realizada para homenagear esse comerciante, desencarnado quatro anos antes.
CAPEMI
A CAPEMI sempre se preocupou em
desenvolver planos previdenciários acessíveis para todos os níveis de renda.
Se você é servente, pedreiro, porteiro,
auxiliar de escritório, recepcionista, trabalhador autônomo, engenheiro, médico, advogado, pode procurar a CAPEMI para proteger o futuro de quem você ama. Com uma
pequena quantia mensal, todos podem deixar a família bem e em condições de enfrentar a vida caso um infortúnio aconteça.
Na CAPEMI pessoas com idade de 14
a 80 anos podem fazer um plano MAIS VIDA
para proteção de sua família. O pecúlio é
um produto de extrema necessidade, pois
apóia a família no seu momento mais difícil.
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De seg. a sexta-feira, das 8 às 17 horas
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