Campanha de Natal será gratuita aos associados

Transcrição

Campanha de Natal será gratuita aos associados
‘DIA DAS CRIANÇAS’
Evento da ACIF proporciona dia de
lazer em família e reúne cinco mil
pessoas em várias regiões da cidade
HOMENAGEM
Ex-presidentes da ACIF, Luciano Bôtto
e Onofre Trajano, recebem colar
“Carlos de Souza Nazareth”
‘LIMPE SEU NOME’
Campanha da ACIF será de 11 de
dezembro a 4 de janeiro com novidades
e um Mutirão na Praça da Catedral
Nº 214 | Ano 69 | Novembro de 2013
Órgão de divulgação da Associação do Comércio e Indústria de Franca - Distribuição Gratuita
PRESENTE DE PAPAI NOEL:
Campanha de Natal será
gratuita aos associados
ACIF investe R$ 500 mil nas ações
promocionais de fim de ano e vai
sortear um HB20 zero km
EDITORIAL
EXPEDIENTE
ÍNDICE
O
DIRETORIA ADMINISTRATIVA E
CONSELHO DELIBERATIVO
José Alexandre Carmo Jorge
presidente
João Carlos Cheade
1º vice-presidente
Luís Aurélio Prior
2º vice-presidente
Gabriel de Melo Rinaldi
3º vice-presidente
Dorival Mourão Filho
4º vice-presidente
Alex Rodrigues Kobal
1º diretor administrativo
Fernando Rached Jorge
2º diretor administrativo
Luis Vanderlei Moreti
1º diretor financeiro
Ézio Luiz Pedrosa
2º diretor financeiro
Lucely Bertelli F. de Macedo
diretora de Serviços
Tarciso Bôtto
diretor do Comércio
Marco Antônio de Oliveira
diretor da Indústria
Alberto Carraro Fernandes
Presidente do Conselho Deliberativo
Marcelo Carraro Rocha
Gerente Executivo
SEDE
Horário de atendimento - 8h às 18h
Rua Voluntários da Franca, 1511
Centro
(16) 3711-1700
DISTRITAIS
Oeste
Horário de atendimento - 10h às 16h
Rua Francisco Marques, 690
Vila Nova
(16) 3711-1752
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‘Dia das Crianças’ reúne
cinco mil pessoas em várias
regiões da cidade
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Leste
Horário de atendimento - 10h às 16h
Av. Brasil, 1093 - Vl. Aparecida
(16) 3711-1727
‘Natal Iluminado ACIF’ sorteia
um carro e associados recebem
kits gratuitamente
Jornalista responsável
Fernanda Martins
MTb 31.897
Redação
Fernanda Martins
Thaís Demacq
Ana Luíza Silva
8
ACIF promove campanha ‘Limpe Seu
Nome’ com novidades e Mutirão na
Praça da Catedral
Fotos
Ednei Campos
Fernanda Martins
Diagramação / Arte
Wellington Pereira
Revisão
Letusa Sartori
A Revista ACIF é uma publicação mensal
da Associação do Comércio e Indústria
de Franca
Tiragem
4.500 exemplares
Impressão
Gráfica Cristal – (16) 3711-0200
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Fale conosco
[email protected]
(16) 3711-1719
Departamento Comercial ACIF
(16) 3711-1721
As matérias publicadas nesta edição poderão ser
reproduzidas, total ou parcialmente, desde que citada
a fonte. As opiniões expressas em artigos assinados
não coincidem necessariamente com a opinião da
Revista ACIF.
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www.acifranca.com.br
Com o trem nos trilhos
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52
Ex-presidentes da ACIF
recebem colar ‘Carlos
de Souza Nazareth’
Click ACIF: nova coluna traz fotos
de associados e personalidades
nos eventos da Entidade
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Hobby do Empresário: cavalo
é paixão de empresária e
advogada francana
ano de 2013 tem colocado à prova toda a
capacidade de resistência e adaptação do
nosso empresariado, principalmente aqueles ligados ao comércio.
O trem que movimenta a economia nacional,
com seus inúmeros vagões que representam os setores
produtivos, vinha desenvolvendo uma velocidade bastante razoável nos últimos anos, mas ao que parece, entrou
em um desvio e agora segue lentamente por trilhos e
destino desconhecidos.
Em razão desta freada brusca, nossa cidade passou a ser assediada por todo tipo de comerciantes vindos
de fora, abrigados em feiras itinerantes. Nosso pequeno
lojista regularmente estabelecido nos bairros não está suportando a concorrência predatória. Por outro lado, as
empresas do Centro estão tendo prejuízos com a redução expressiva de vagas para os veículos nas ruas.
Economia nacional em baixa, concorrência
desleal e falta de estacionamento para clientes, tudo
ao mesmo tempo! Quem aguenta?
A ACIF tem
feito tudo o que está ao
seu alcance. Pela primeira vez, a Entidade assumirá integralmente os
custos da campanha de
Economia nacional em
Natal, distribuindo grabaixa, concorrência desleal
tuitamente os kits proe falta de estacionamento
mocionais aos associapara clientes, tudo ao
dos interessados. Para
mesmo tempo! Quem
estimular as vendas de
aguenta?
fim de ano, reservamos
cerca de R$ 500 mil a
ser investidos no “Natal
Iluminado ACIF”, que
vai sortear um carro
zero quilômetro, incluindo a iluminação dos principais
corredores comerciais – em parceria com a Prefeitura
de Franca – e ações como a Casinha do Papai Noel e a
chegada do Bom Velhinho.
Por outro lado, continuamos na batalha por
uma lei que assegure condições mais justas para o nosso
comércio. A Prefeitura se comprometeu a elaborar, em
parceria com a ACIF, um novo Projeto de Lei ou Decreto para aprimorar a concessão de alvarás para as feiras
itinerantes e enviá-lo à Câmara. Estamos aguardando a
apresentação da proposta para análise.
Em relação à redução de vagas de estacionamento no Centro, já iniciamos as primeiras reuniões com a
equipe do Executivo para buscar alternativas que minimizem o problema que foi criado, ainda antes das festas
de fim de ano. Também estamos atentos a esta questão.
Por fim, quero agradecer aos parceiros, apoiadores e participantes que tornaram possível a realização do
“1º Congresso Empresarial ACIF de Franca e Região”, em
setembro. Trazer novas soluções empresariais e conhecimentos é a marca que pretendo deixar. Quanto maior
forem as dificuldades, mais necessário será o poder de
inovação e adaptação dos empresários. Neste quesito,
não podemos descuidar.
A ACIF continuará a investir na defesa e na
formação do nosso empresário, com oferta de cursos, palestras, serviços e promoções. Estamos juntos
e no mesmo vagão!
José Alexandre Carmo Jorge
Presidente da ACIF
CAMPANHA
consultor da ACIF e idealizador
da campanha.
Na fanpage especial
“Natal Iluminado ACIF”, além de
ficar por dentro da lúdica história de Natal, a criançada poderá
mandar a cartinha para o Papai
Noel online e todas serão lidas
pela equipe da Entidade. “Assim como as cartinhas deixadas
na casinha da Praça, os pedidos
serão avaliados e atendidos na
medida do possível. Todo ano, os
colaboradores da ACIF arrecadam brinquedos para doação e,
com os pedidos visualizados por
todos os associados, a chance
do pedido ser atendido deve ser
maior”, afirma Paulo.
‘Natal Iluminado ACIF’:
associados vão receber
kits gratuitamente
Entidade vai sortear um carro HB20 zero
quilômetro e é parceira da Prefeitura na
decoração da cidade
FERNANDA MARTINS
A
um mês do Natal, os preparativos para a data considerada a melhor época para o setor comercial - já foram concluídos pela ACIF. A novidade
deste ano agrada em cheio os associados que terão a oportunidade de participar da campanha “Natal Iluminado ACIF” gratuitamente. Para isso, a Entidade reformulou
a ideia inicial e vai sortear um carro HB20 zero quilômetro.
A parceria com a Prefeitura, para a decoração e iluminação
do Centro e dos principais corredores comerciais de Franca,
também já foi firmada.
A ACIF pretende investir R$ 500 mil nas ações para
o Natal, incluindo ainda a instalação e manutenção da tradi-
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www.acifranca.com.br
cional “Casinha do Papai Noel” na Praça da Catedral, que
atende anualmente milhares de crianças.
O bom velhinho chegará na cidade no dia 6 de
dezembro, às 20 horas, e como todo ano vai surpreender
não só a criançada, mas também os adultos. No ano passado, o Papai Noel veio de helicóptero, pousou no campo
da Francana e, para chegar até a Praça, pegou carona com
motoqueiros. Desta vez, ele pode aparecer como num
passe de mágica!
Outra novidade é que a ACIF vai disponibilizar informações sobre a origem e a lenda do Papai Noel no Facebook. “A ideia é interagir culturalmente com as crianças, que
esperam ansiosas a chegada do Natal para enviar as cartinhas
com seus pedidos inusitados”, explica Paulo Zamikhowsky,
A campanha
Inicialmente, a ACIF
pretendia sortear três carros (o
ganhador poderia escolher entre três cores disponíveis), uma
moto e dez bicicletas. Como
todo ano, para aderir à campanha, o associado teria de adquirir os kits com custo a partir de R$ 500.
No entanto, dois fatores foram determinantes para
a Entidade reformular sua campanha: a concorrência predatória das feiras itinerantes e o corte de 329 vagas de estacionamento nas principais ruas do Centro de Franca. “Nossos
associados, principalmente os micro e pequenos empresários
de várias regiões da cidade, ainda estão sofrendo as consequências da invasão das feiras itinerantes que começaram em
maio, no Dia das Mães. Muitos falam em demissões e encer-
ramento das atividades”, explica
o presidente da ACIF José Alexandre Carmo Jorge.
Já os lojistas instalados
na região central estão preocupados com a falta de estacionamento para os clientes. “Há três
meses, desde o início da mudança no trânsito, alguns comerciantes já registraram 40% de queda
nas vendas e pensam em mudar
de local no ano que vem”, diz o
presidente, que estuda em conjunto com a Prefeitura transformar o estádio “Nhô Chico”, da
Associação Atlética Francana,
em um bolsão de estacionamento (leia mais na página 26).
Para evitar mais prejuízos e aquecer as vendas no Natal, a ACIF promove agora uma
campanha que tem como slogan
“Este ano, Papai Noel trocou as
9 renas por 80 cavalos!”.
Os consumidores que
comprarem no comércio de
Franca vão concorrer, no dia 30 de dezembro, a um HB20, da
Hyundai. Todos os 3.500 associados podem participar adquirindo gratuitamente o pacote básico (um cartaz, uma urna e
200 cupons).
“A reserva do kit foi encerrada no dia 18 de outubro.
No entanto, encomendamos materiais extras para atender os
associados que decidirem participar de última hora. Atenderemos a todos enquanto durar o estoque”, explica Letusa Sartori, coordenadora de Desenvolvimento Estratégico e Marketing
da ACIF. O telefone para mais informações é (16) 3711-1721.
Horário especial
O setor comercial de Franca passa a funcionar em horário especial a partir do dia 6 de dezembro. Todas as lojas associadas ACIF devem abrir de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h, e aos sábados
e domingos, das 9h às 18h. Apenas no primeiro domingo, 8, dia de Nossa Senhora da Conceição – padroeira de Franca – o comércio ficará fechado.
No dia 24, véspera do Natal, as lojas funcionam das 9h às 18h e só retornam no dia 26, das 12h às 18h.
A medida vai permitir ao consumidor mais tempo para comprar todos os presentes e ao comerciante a oportunidade de conquistar clientes e realizar ótimas vendas. No total, as lojas vão abrir
à noite durante 12 dias, além de três sábados com horário estendido e dois domingos o dia todo. “A
ACIF faz a sua parte com ações de fomento ao comércio em toda a cidade. Esta é a hora do associado
mostrar o que aprendeu nos cursos e palestras de educação empresarial, promovidos pela Entidade,
e inovar seu atendimento com criatividade, ousadia, dinamismo, produtos de qualidade, entre outras
atividades”, afirma José Alexandre.
O acordo coletivo com o calendário contendo os horários de abertura do setor comercial de
Franca está disponível no site www.acifranca.com.br, no link Assessoria Jurídica.
DAS 9H ÀS 22H
FECHADO
DAS 12H ÀS 18H
DAS 9H ÀS 18H
DAS 9H ÀS 15H
Revista ACIF - Novembro 2013
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RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO
ACIF promove campanha
‘Limpe Seu Nome’com novidades
Descontos no valor da dívida, Mutirão na Praça da Catedral
e divulgação em toda a cidade devem atrair consumidores
inadimplentes que querem tirar o nome do SCPC
O
Calendário da campanha ‘Limpe Seu Nome’
MUTIRÃO NA Praça DA Catedral
11 a 15 de dezembro: de quarta a sexta-feira, das 9h às 22h / sábado e
domingo, das 9h às 18h
ACIF-Centro
16 de dezembro a 4 de janeiro: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h /
sábado, das 9h às 15h
R. Voluntários da Franca, 1511
Distritais Oeste e Leste
16 de dezembro a 4 de janeiro: de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h
R. Francisco Marques, 690 – Vila Nova / Av. Brasil, 1093 – Vila Aparecida
Datas especiais: 26 de dezembro e 2 de janeiro – das 12h às 18h
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www.acifranca.com.br
Mutirão na Praça
podem ser negociadas e parceladas em até duas vezes (com parcela mínima de R$ 20),
sendo a entrada em dinheiro e uma promissória com vencimento para 30 dias. O nome
do SCPC será excluído após o pagamento da primeira parcela. No entanto, se a segunda
parcela atrasar, depois de 15 dias do vencimento o nome do devedor será incluído novamente no banco de dados.
De acordo com Letícia, durante a negociação não serão cobrados juros e
multas do devedor. Uma das novidades desta campanha são os descontos. “Até o ano
passado, as dívidas negociadas eram sobre o valor original registrado no SCPC. Agora,
o associado vai definir se quer dar desconto e quanto de acordo com o ano da dívida”,
explica Letícia.
A campanha da ACIF deve movimentar todas as regiões da cidade para que mais
inadimplentes se interessem em quitar as dívidas. De 11 a 15 de dezembro, um mutirão será
organizado na Praça da Catedral (veja a programação na página 9). “Vamos instalar uma tenda
com divisórias e toda estrutura para oferecer atendimentos personalizados. Tudo será feito
na hora, desde a negociação até o pagamento”, explica Letícia.
Mais informações podem ser obtidas no SRC (Serviço de Recuperação de Crédito) da
ACIF ou pelos telefones (16) 3711-1749 / 3711-1741.
SCPC de Franca tem mais de 65 mil devedores
S
Números da inadimplência
65.272
139
R$ 37
R$ 269
R$ 671
2,49
é o total de devedores
cadastrados no SCPC
mil é o total de dívidas (ativas)
cadastradas no SCPC
.472.747,90 é o valor total de
dívidas (ativas) cadastradas
,59 é valor médio
das dívidas
,78 é o valor médio
por devedor
é a quantidade média de dívidas
por devedor
Dados de janeiro de 2008 a 22 de outubro de 2013
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VAREJO
Há espaço
para crescer
Feira norte-americana é referência
no ramo varejista e Brasil deve
espelhar-se naquele mercado
THAÍS DEMACQ
C
ada dia mais acirrado, o mercado tem exigido dos empresários varejistas muito mais que
bons produtos. É necessário bastante rebolado e novas tecnologias para satisfazer os consumidores, cada vez mais exigentes e bem informados. Rodrigo Palermo de Carvalho,
consultor especialista em Marketing, Varejo e Inovação do Sebrae-SP, e Gustavo Carrer,
consultor especialista de Marketing do Sebrae-SP – onde desenvolveu e coordena o Programa Comércio Varejista do Estado de São Paulo -, visitaram a última edição da NRF Retail’s, Big Show - a maior
convenção de varejo do mundo, que aconteceu em janeiro deste ano em Nova Iorque - e garantem que
o Brasil ainda precisa amadurecer.
Todo o aprendizado adquirido pelos profissionais na feira foi apresentado aos empresários
francanos durante o “1º Congresso Empresarial
ACIF de Franca e Região”, em setembro.
“O Brasil possui um varejo muito avançado em alguns aspectos. Algumas empresas
até já foram à NRF dar os seus exemplos de
sucesso como o Magazine Luiza e neste último
ano, a rede Giraffas. Nós temos muita coisa boa
aqui, mas por outro lado, há muita coisa ainda
há ser desenvolvida”, afirma Rodrigo.
Para Gustavo, é preciso nivelar o varejo
brasileiro, no sentido de diminuir as diferenças.
“Varejo é um reflexo do que é o país. Nós temos
atitudes avançadas e organizadas, e por outro
lado varejistas que ainda não aplicam questões
Rodrigo Palermo ressalta que a mídia social é um grande canal de comunicação
para o empresário, mas ele precisa aprender a usar a ferramenta
básicas como apresentação de loja, uma boa vitrine. Vivemos em um contraste muito grande, o
básico ainda é pouco conhecido ou pouco utilizado pela maior parte dos varejistas”, diz Gustavo.
O grande desafio é observar o que está sendo feito lá fora e aplicar no varejo brasileiro, mas, é
necessário transformar o que fazem para a realidade do país. “Há espaço para crescer, há espaço para
amadurecer”, diz Gustavo. “Os Estados Unidos é o mercado mais maduro que existe, por mais que
aqui há lojistas até superiores a eles, mas na média, eles estão muito acima”, completa.
Novos consumidores
Em 2003, o mercado de consumo no Brasil era sustentado por 45,2% da sua população, que
representavam as classes de renda A, B e C (eram 79,2 milhões de pessoas). A partir de 2011, o percentual da população que passou a apoiar o mercado de consumo aumentou para 63,7% (o que equivale
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a mais de 122 milhões de brasileiros). Com a chegada desse novos consumidores com potencial de
compras, o mercado passou a ser mais exigente também com os empresários, que precisam inovar. E
as novas tecnologias surgem como uma das opções.
“O Facebook é uma ferramenta que, se muito bem trabalhada, retorna em vendas. Não importa o tamanho do varejista, as mídias sociais transformaram-se em moda, todo mundo dá uma
espiadinha. Sem dúvida, um grande canal de comunicação que o empresário pode ter, mas, para isso
ele precisa aprender a usar esta ferramenta”, orienta Rodrigo.
Gustavo alerta para a importância de
saber conciliar os benefícios da nova tecnologia com questões básicas, porém, em algumas
empresas ainda há falhas. “O grande desafio é
conseguir conciliar essa novas mídias e tecnologias com o atendimento desse cliente cada vez
mais exigente, organizar toda essa tecnologia
de modo a organizar a experiência de compra
e fidelizar esse cliente que hoje tem muitas opções nos canais de compra”.
Fotos: Ednei Campos
Vencendo a concorrência
“O grande segredo é o empresário
entender tudo o que acontece com relação à
operação dele, do dia a dia da sua empresa, e
transformar o negócio com alguns diferenciais”,
explica Rodrigo.
Para Gustavo Carrer, no processo de competição a tecnologia deve ser uma grande aliada do empresário
Segundo o consultor, não há necessidade de ir muito longe para buscar essa diferenciação e inovação que o mercado exige e os consumidores buscam. “Tudo que é novidade atrai
consumidor. Basicamente a mídia social e o acesso por smartphone e tablet é o canal que mais cresce
em termos percentuais de resultado de vendas e com certeza o que tem mais a crescer nos próximos
anos”, ressalta Rodrigo.
Mas para o sucesso do empreendimento todos os pilares devem ser construídos harmoniosamente e paralelamente. “Nós ouvimos três palavras em várias palestras de grandes varejistas na feira: atendimento, inovação e comunidade, que é a relação que o empresário tem com todo o seu negocio”, alerta.
Já Gustavo encerra afirmando que o conhecimento deve ser constante. “Busquem sempre o
conhecimento. A competição hoje é muito diferente do que era no passado, e a tecnologia tem que ser
um aliado nesse processo e não um adversário. Busquem ajuda no Sebrae, nas associações e entidades”.
Revista ACIF - Novembro 2013
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Sobrevivência das empresas
Taxa de sobrevivência por setores
Região de Franca
Setor / Ano
Indústria
Comércio
Serviços
Total
Fonte: Sebrae-SP
2005
2006
2007
80,1%89,9%89,8%
83,1%85,9%81,2%
76,8%79,8%75,3%
80,7%84,6%80,5%
U
ma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP aponta
que a taxa de sobrevivência das empresas na
região de Franca está acima da média estadual, com
índice de 80,5%. Isto significa que a cada 100 empresas abertas, 80 sobrevivem após um período de dois
anos. No Estado de São Paulo o índice é de 78,1%.
O estudo indicou também os índices dos
81 municípios paulistas que tiveram 300 ou mais
registros no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
(CNPJ) em 2007, último ano base da pesquisa. Franca obteve 79,6% de taxa de sobrevivência.
“O empresário está mais preparado para
enfrentar o dia a dia dos negócios. A qualificação
dos empreendedores, aliada a um número cada vez
maior de informações, orientações, cursos, palestras e programas que visam capacitá-los e prepará-los para as boas práticas da gestão empresarial
contribuem para os bons resultados”, afirma Bruno
Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP.
Na região, no comparativo por setores
entre 2005 e 2007, a indústria registrou a maior
alta na taxa de sobrevivência, passando de 80,1%
para 89,8%; o comércio teve leve queda e foi de
83,1% para 81,2% e serviços a taxa passou de
76,8% para 75,3%.
“O crescimento revela uma melhor capacidade das micro e pequenas empresas para superar
dificuldades nos primeiros dois anos do negócio.
Nesse período inicial, a empresa ainda não é conhecida no mercado, não possui carteira de clientes e,
muitas vezes, os empreendedores ainda têm pouca
experiência em gestão”, completa Caetano.
An.Cargo_18.4x12.6cm_Franca.pdf
C
M
Y
CM
MY
CY
Bruno Caetano, superintendente
do Sebrae-SP, afirma que a taxa de
sobrevivência das empresas na região de
Franca está acima da média estadual
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CMY
K
1
6/7/13
3:22 PM
HOMENAGEM
Ex-presidentes da ACIF
recebem colar
‘Carlos de Souza Nazareth’
Luciano Bôtto e Onofre Trajano foram surpreendidos
com a homenagem durante o ‘1º Congresso
Empresarial ACIF de Franca e Região’
FERNANDA MARTINS
perior, Diretoria Executiva e Comissão Cívica e Cultural da
ACSP, com aprovação do Conselho do Colar, que integra
o Conselho Estadual de Honrarias e Mérito. Luciano Bôtmoção e reconhecimento marcaram a entrega do
to, diretor-presidente da Rede de Ópticas Melani, e Onofre
colar “Carlos de Souza Nazareth” aos empresários
Trajano, diretor-executivo das Holdings LTD e MTG - emLuciano Cláudio Dantas Bôtto, 79, e Onofre de Paula
presas controladoras do Grupo Magazine Luiza, receberam
Trajano, 76, ambos ex-presidentes da ACIF e atuais
as honrarias das mãos do presidente da ACIF José Alexandre
membros do Conselho Deliberativo da Entidade. A homenaCarmo Jorge e do presidente
do Conselho Deliberativo do
Fotos: Ednei Campos
Sebrae-SP Alencar Burti - no
ato representando Rogério
Amato, presidente da ACSP
e da Facesp (Federação das
Associações Comerciais do
Estado de São Paulo).
“Esse colar é o reconhecimento de uma vida inteira dedicada ao empreendedorismo e associativismo. Só
tenho que agradecer ao Luciano e Onofre pelo trabalho
exemplar no movimento associativista do Estado de São
Paulo, que destacou Franca
como um importante berço
empresarial. Nos orgulhamos
ainda mais porque é a primeiDalva Maria Junqueira Bôtto, Luciano Bôtto, José Alexandre e Onofre Trajano
ra vez que esta homenagem
foi concedida fora da capital”,
disse José Alexandre.
Para Luciano Bôtto, que presidiu a ACIF por três
gem da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) acontemandatos, a homenagem o levou à reflexão. “Para mim foi
ceu durante a cerimônia de abertura do “1º Congresso Emsurpresa absoluta. Pela presença das pessoas da ACSP, me
presarial ACIF de Franca e Região”, no dia 16 de setembro.
senti muito feliz porque são todos meus amigos. Vendo um
A indicação do prêmio foi feita pelo Conselho Su-
E
16
www.acifranca.com.br
Alencar Burti, Luciano Bôtto, Onofre Trajano e José Alexandre
retrospecto do que significa este colar, as pessoas que foram
contempladas estão mais distantes de mim, sou muito pequeno e fico pensando meu real valor: será que na verdade
mereço isso? Acredito que sim”.
E por que o veterano empresário merece o colar?
“Só de atividade na entidade de classe tenho mais de 40 anos.
Toda minha vida foi pautada no sentido de ajudar a entidade a
qual pertenço. Quando fundei entidades e ingressei na associação comercial, nada mais queria do que ajudar a evolução
do mercado varejista de Franca. Operamos um sistema, no
meu tempo, de que a gente precisava modificar a mentalidade do empresário e com várias ações conseguimos mudar
muito a fisionomia empresarial de Franca. Hoje nosso comércio é muito atuante”, recorda.
Já Onofre Trajano atuou como presidente da ACIF
durante dois mandatos e não pensa em parar de trabalhar.
“Fico muito honrado. A gente quando faz as coisas não pensa
no retorno, principalmente na área social. Atuei durante a
minha existência em duas atividades: entidades de classe e
sociais, e isso me gratificou muito. Me sinto muito realizado
com essa lembrança, concebida a uma pessoa que teve uma
luta contra a ditadura e foi um grande constitucionalista”,
disse.
E qual é o segredo desta jovialidade? “Trabalho desde mocinho e até hoje, há mais de 60 anos. Trabalhando a
gente readquire forças, forma-se uma sinergia dentro de nós,
fico muito feliz. Tenho uma folha de serviços que me orgulha,
embora acho que poderia ter feito muito mais”, comentou
Trajano.
Dentre os vários trabalhos em prol do empreendedorismo e do associativismo, Luciano Bôtto se orgulha
da fundação do Sicoob Cred-ACIF. “Quando eu e Onofre
Trajano resolvemos fundar a cooperativa de crédito, a primeira no Estado de São Paulo voltada para o empresário,
verifiquei que o resultado iria beneficiar uma categoria que
estava totalmente dispensada do mercado financeiro porque
os custos para adquirir crédito junto aos bancos privados e
particulares eram muito altos. Com isso não tínhamos condição de sobrevivência”, ressaltou.
A homenagem
O colar “Carlos de Souza Nazareth” foi criado pela
ACSP para homenagear pessoas e instituições dignas de reconhecimento público por seus atos de cidadania e “simboliza a luta pela liberdade e pela construção de um futuro justo”. A homenagem foi oficializada pelo governo do Estado de
São Paulo em agosto de 2003
e leva o nome do então presidente da ACSP durante a eclosão da Revolução ConstitucioFormado por uma cruz de Malta
nalista de 1932, que marcou os
perfilada em ouro, no centro da qual está
esforços paulistas em busca de
a efígie de Carlos de Souza Nazareth, o
uma Constituição para o País
colar também apresenta uma miniatura,
e de uma maior abertura deuma roseta, uma barreta e um diploma
mocrática.
A primeira edição da
entrega do colar aconteceu
em 2004 e até hoje 37 personalidades de diversas áreas de atuação já receberam a homenagem, incluindo algumas instituições. “O Carlos Nazareth
era empresário e tornou-se presidente da ACSP aos 33 anos.
Depois teve sua atividade cívica se integrando à Revolução e,
com isso, deu representatividade política na atividade empresarial. Vejo que esse modelo pode ser trazido para os
tempos atuais, ou seja, a atividade empresarial pode ser também uma atividade política, não partidária, mas de interesse
social, comunitário para que uma sociedade evolua com a
participação dos empresários”, ressaltou Luciano Bôtto.
Revista ACIF - Novembro 2013
17
Luciano Cláudio Dantas Bôtto
Onofre de Paula Trajano
N
N
Principais atividades
ӹӹ Empresário: diretor-presidente da Rede de Ópticas Melani;
ӹӹ Membro do Conselho Deliberativo da ACIF desde 2005;
ӹӹ Conselheiro da Cooperativa de Crédito dos Empresários de Franca;
ӹӹ Presidente da ACIF por três mandatos: 1981, 1997 e 2003;
ӹӹ Vice-presidente da Facesp em 2003 e 2004;
ӹӹ Fundador do Sicoob Cred-ACIF em 2002;
ӹӹ Fundador da Junta Comercial – Escritório Regional de Franca em 2003;
ӹӹ Sócio-fundador e presidente do CDL (Clube de Dirigentes Lojistas)
de Franca em 1960;
ӹӹ Presidente e governador regional da Federação dos Clubes de Lojistas do Estado de São Paulo;
ӹӹ Ex-diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Franca;
ӹӹ Ex-diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Material Ótico do
Estado de São Paulo;
ӹӹ Sócio-fundador da Associação dos Óticos do Estado de São Paulo;
ӹӹ Ex-presidente da Cred-ACIF (Cooperativa de Crédito Mútuo dos
Empresários de Franca);
ӹӹ Ex-diretor da Francal (Feira de Calçados de Franca);
ӹӹ Sócio-fundador, ex-diretor-presidente e atual diretor do Centro
Empresarial de Franca.
Principais atividades
ӹӹ Empresário: diretor-executivo das Holdings LTD e MTG - empresas
controladoras do Grupo Magazine Luiza;
ӹӹ Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Franca em 1966;
ӹӹ Funcionário da Previdência Social, de 1957 a 1977;
ӹӹ Vereador na Câmara Municipal de Franca no período entre 1964 e 1972;
ӹӹ Membro do Conselho Deliberativo da ACIF desde 2003;
ӹӹ Presidente da ACIF por dois mandatos: 1985 e 1999;
ӹӹ Vice-presidente da Facesp por quatro anos;
ӹӹ Fundador do Sicoob Cred-ACIF em 2002;
ӹӹ Fundador da Junta Comercial – Escritório Regional de Franca
em 2003;
ӹӹ Fundador e presidente do CDL (Centro), na década de 1980;
ӹӹ Membro da Loja Maçônica Independência III, onde exerceu cargo de
Venerável por quatro anos;
ӹӹ Fundador das Lojas Maçônicas São Paulo e Três Colinas, permanecendo integrante do quadro desta última;
ӹӹ Presidente da Lasep (Liga de Assistência Social e Popular), de 1968
a 1972;
ӹӹ Diretor do Hospital do Câncer de janeiro de 2002 a dezembro
de 2003;
ӹӹ Presidente da Fundação Civil Casa de Misericórdia de Franca,
de 2004 a 2007, e, atualmente, é o presidente do Conselho de
Administração da Entidade.
asceu em 11 de fevereiro de 1934, em Aracaju (SE). Filho de Thales
Bôtto de Barros e Consuelo Dantas Bôtto é casado com Dalva Maria
Junqueira Bôtto, com quem teve três filhos: Luciana, Tarciso (atual diretor
do Comércio da ACIF) e Solano. É avô de sete netos.
Sonho: ver o êxito do setor empresarial de Franca. “Trabalhei
muito para isso: a valorização do comerciante, do homem que se diz empresário. O micro, pequeno e médio empresário sempre foi abastecido
pela cúpula das entidades de classe, fiz parte disso. Meu projeto é que a
gente continue apoiando essa classe que precisa de muito apoio, não só no
sentido financeiro, mas econômico e social”.
18
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asceu em 9 de dezembro de 1936, em Cristais Paulista (SP). Filho de
Manoel Trajano e Ignêz Mendonça é casado com Therezinha Borges
Trajano, com quem teve três filhos: Gisele, Fernando Henrique e Ismael.
É avô de sete netos.
Sonho: se dedicar exclusivamente à área social. “Quero continuar atuando num ramo totalmente diferente, social... que está atingindo
muitos jovens. Mas ainda prefiro não divulgar”.
ENTREVISTA
‘Quanto mais se investe,
mais se cria capacidade
produtiva’, diz Roberto Macedo
Economista afirma que o governo federal é populista:
incentiva o consumo, dá benefícios à população – que fica
cada vez mais endividada -, mas não investe nas principais
áreas que determinam o crescimento do PIB
THAÍS DEMACQ
E
m sua visita a Franca, no dia 16 de setembro, para ministrar a palestra magna “Conjuntura e Perspectivas da
Economia” na abertura do “1º Congresso Empresarial ACIF de Franca e Região”, o economista Roberto Macedo falou sobre sua preocupação com os estímulos do governo federal ao consumo. Defendeu o investimento
em infraestrutura econômica como a construção de estradas, portos e aeroportos, e de infraestrutura social
como em saneamento básico, programas habitacionais e equipamentos para aprimorar a mobilidade urbana.
“Economista do Ano 2012”, eleito pelos associados da Ordem dos Economistas do Brasil, o profissional
acredita que não há como crescer de forma sustentável sem investimentos. Roberto Macedo é mestre e doutor
em Economia pela Universidade Harvard (EUA). No governo federal, entre outros cargos, foi secretário de Política
Econômica do Ministério da Fazenda, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e membro da
equipe que negociou a dívida externa com o FMI e governos de outros países. No governo estadual é conselheiro
administrativo da Desenvolve-SP, Agência de Fomento do Estado. Macedo atua também como articulista do jornal
O Estado de S. Paulo e coordena o Conselho de Economia da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
20
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Revista ACIF - A economia brasileira acelerou no segundo trimestre de 2013
e cresceu 1,5% em comparação ao trimestre anterior. Quem tem puxado esse PIB?
Podemos eleger um pódio?
Roberto Macedo - Esse PIB trimestral foi puxado por vários fatores. Houve mais
investimentos, mas destaco muito o agronegócio, pois as safras agrícolas de grãos tiveram
um crescimento recorde nesse período. A
agricultura tem uma participação de apenas
5% no PIB, já o agronegócio chega a 22%. Mas,
agora no terceiro trimestre, chega a entressafra. Então, provavelmente não teremos o mesmo desempenho. Já a indústria está muito devagar, há tempos sua produção oscila bastante
e a previsão dos analistas é que no trimestre
corrente o desempenho da economia será
bem pior. Vi até uma estimativa da Fundação
Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, de que o PIB
vai cair 0,4% neste trimestre. A economia brasileira tem alguns problemas crônicos e é isso
que determina taxas de crescimento baixas do
seu PIB anual. Então pode ter um trimestre
melhor, outro pior, mas a expectativa é que ela
vai ter mais uma “taxinha” para o seu PIB em
2013, algo entre 2% e 2,5%, que é a previsão
predominante entre os analistas.
RA - Em sua palestras o senhor
foca muito em infraestrutura. Explique
porque investimentos voltados para a cons-
trução de estradas, por exemplo, podem
contribuir para o desenvolvimento brasileiro?
Roberto - A economia funciona assim: quanto mais se investe, mais se cria capacidade produtiva. Seja uma empresa que
monta uma fábrica ou uma família que compra
um imóvel novo, ou ainda o governo que constrói uma estrada, tudo isso passa a produzir
bens e serviços nos períodos subsequentes. A
fábrica passa a ter uma produção adicional e o
apartamento que foi comprado, mesmo que o
proprietário o ocupe, vai lhe render um aluguel
explícito ou implícito, o que é também um tipo
de serviço. E também esses investimentos geram renda e multiplicam seus efeitos. Quanto
mais se investe, mais o PIB cresce. Se o país
ficar só no consumo e financiando coisas como
bens duráveis, em algum momento o endividamento cresce e as pessoas reduzem o seu consumo. O Brasil investe muito pouco, cerca de
18% do seu PIB, e há países que investem muito
mais como a China com cerca de 40%. Aqui na
América Latina mesmo, há países que enfrentam problemas como os que o Brasil enfrenta
na economia mundial e, muitos investem uma
taxa próxima a 25% do seu PIB como o Peru,
Equador e Colômbia, que crescem mais que o
Brasil. Nosso país precisa meter isto na cabeça. O governo é muito populista, quer votos,
quer incentivar as pessoas a consumir, quer
dar a elas mais benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro
Social) e outros como
o Bolsa Família, mas
com essa ênfase fica
com poucos recursos
para investir. Não sou
contra o Bolsa Família,
mas não se pode exagerar. É preciso fazer
com que caminhem
juntos os investimentos e gastos como
os citados. Olhando
dados dos governos
Lula e Dilma (PT), vi
que 92% do aumento de gastos em seus
10 anos foram para
o INSS e para outros
programas sociais, que inclui o Bolsa Família,
seguro desemprego, abono salarial e aquele
benefício mensal para idosos e inválidos. O
investimento não cresceu praticamente nada.
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) terminou
investindo 1% do PIB, e mesmo com o PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento) o
investimento da administração central do governo federal passou apenas para 1,1% do PIB
no final de 2012.
RA - O grande empecilho do setor
calçadista tem sido a concorrência asiática
e o dólar. O que os empresários podem fazer frente a este cenário?
Roberto - Eu não conheço a realidade desse setor, sou mais um freguês, mas
em termos gerais, é preciso aumentar a produtividade e a capacidade de competir com os
chineses. Antigamente tinha-se mais calçados
de couro. Hoje a juventude usa muito tênis, e
esse tipo de calçado é algo mais internacional,
recorre a matérias primas como o plástico e o
couro artificial, em que o Brasil não tem vantagens comparativas. Outra coisa que se pode
fazer é diversificar a estrutura produtiva e soube que isto está sendo feito em Franca, no caso
da lingerie. As entidades de classe empresariais
devem fazer muito lobby político para defender
seus interesses. Não é pecado. É papel delas.
Fotos: Ednei Campos
Revista ACIF - Novembro 2013
21
RA - O mercado interno está aquecido? O que
esse fato representa para o
comércio?
Roberto – O mercado interno não está aquecido, está morno. E
não se pode ficar iludido com dados do comércio, pois ele vende muitos produtos importados e isso é PIB dos outros. As perspectivas
para 2014 estão na mesma linha. Torço para
que a economia melhore sensivelmente, e é
por isto que prego tanto a necessidade de mais
investimentos.
RA - No item serviços, o comércio
se destacou com um crescimento de 1,7%
em relação ao 1º trimestre do ano. Esse cenário deve perdurar até o final deste ano?
Roberto - É complicado. A Dilma
criou o programa Minha Casa Melhor e o comércio vai respirar mais forte porque está vendendo muitos eletrodomésticos, mas depois
para. O gráfico da indústria mostra que ela fica
22
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fazendo ziguezague mensal. O que se prevê é
que ela, como um todo, deve crescer apenas
algo perto de 2% em 2013.
RA - Algumas intervenções governamentais são criadas para estimular a
economia. Alguma em especial contribuiu realmente para esse crescimento do
comércio?
Roberto - Sim. O governo fica querendo criar mais incentivo, ampliou muito o
crédito e as pessoas se endividaram para adquirir bens de consumo, ainda que duráveis.
Sou a favor de o governo financiar mais habitações, pois é algo mais consistente, vai durar
décadas e gerar um retorno para o proprietá-
Roberto - Ele é importante pelo lado
da demanda. Ele pesa, mas como já disse, sua
capacidade de manter um desenvolvimento
contínuo é limitada porque muito do consumo
se faz com o endividamento. As pessoas passam
a ficar endividadas e se retraem no seu consumo. Por isto que se deve mais fazer investimentos, porque o investimento adiciona capacidade
produtiva à economia e vai continuamente gerando renda para os trabalhadores que assim
também vão consumir. Mas, vale repetir, tendo
renda, sem ficar dependendo tanto do crédito.
RA - Para finalizar, o senhor disse
em um artigo que a economia brasileira
voa baixo e que a saída é aumentar os in-
Um show de qualidade
em todos os ambientes
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Jardim Barão - Franca/SP
Em frente ao Banco
do Brasil
rio que vai alugar ou deixar de pagar aluguel.
E para pagar o imóvel vai ter que poupar. O
comércio está cheio de produtos importados,
muitos dos benefícios do seu crescimento vão
para PIBs que não são o do Brasil. Fazendo
investimento, o primeiro impacto é na produção aqui dentro. O investimento gera também
renda porque se contrata o trabalhador, mas
é uma renda que vem da produção e não é o
consumo estimulado pelo crédito. A construção usa muita matéria-prima nacional e obviamente são trabalhadores brasileiros.
RA - O consumo das famílias é parte
importante do PIB, se não me engano, algo em
torno de 60%. Qual o risco do incentivo ao consumo levando-se em consideração que as taxas
de endividamento das famílias têm subido?
vestimentos. Explique?
Roberto – Digo que ela voa baixo
porque com poucos investimentos a economia
fica como um teco-teco. Não tem motores
para subir mais alto e voar mais rápido. O investimento reforça os motores produtivos da
economia. Isto vale também no plano pessoal.
Se uma pessoa não poupar e investir ela não
vai prosperar. E se ficar pendurada no crédito,
vai viver por conta de prestações e juros, sem
formar um patrimônio capaz de produzir renda adicional, e com um teto de bem-estar dado
pelo seu comprometimento de sua renda com
o crédito. Crédito só é bom mesmo quando é
barato e, para investir, como num imóvel ou
também em educação. Foi nela que fiz o melhor investimento de minha vida, pois os retornos foram altos e inteiramente satisfatórios.
LOCAÇÃO DE SAPATOS PARA NOIVAS E DAMAS
PROMOÇÃO
RA - Diferentemente de alguns
produtos de lavoura que puxaram o PIB da
agricultura, o café (que predomina na nossa região) tem passado por algumas dificuldades. O que explica esta situação?
Roberto - Quando comecei a estudar economia, qualquer problema com o café
gerava um “problemão” porque era a maior
exportação do Brasil. O café era tão importante que havia um índice de preços “com café”
e outro “sem café”. Hoje a estrutura produtiva
do país está muito diversificada. Já trabalhei na
indústria de café solúvel e sei que o café permanece como um produto importante. Creio
que é preciso investir em cafés finos, produtos que adicionem valor como balas e doces
de café, sachês para máquinas,
entre outros. O Brasil deve investir numa ou mais marcas de
café para ampliar mercados no
exterior. É preciso adicionar
valor aqui e não deixar isto
por conta de países como a
Alemanha que reexporta o
café brasileiro depois de adicionar valor lá. Viajo por aí e
percebo que o café colombiano tem mais fama internacional que o brasileiro, e que a
Colômbia investe bastante na
linha a que me referi.
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ASSOCIADO EM DESTAQUE
Janelão comemora
25 anos
com novidades
Com três lojas em Franca, empresa inaugurou
uma metalúrgica com trabalho sob medida
voltado aos arquitetos e engenheiros
Ademir e Silvana
comandam a empresa
Janelão, que em
outubro completou 25
anos de história
24
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FERNANDA MARTINS
“Atrás de um grande homem
sempre existe uma grande mulher”.
No caso de Ademir José Pereira e Silvana Tomazini Pereira a frase é outra:
“ao lado de um grande homem sempre
tem uma grande mulher”. Há 29 anos
casados, no último dia 17 de outubro
eles comemoraram 25 anos da Janelão
– Portas e Janelas, que está em pleno
crescimento. Em maio, o casal inaugurou uma metalúrgica, que desenvolve e produz peças sob medida, com trabalho voltado aos
arquitetos e engenheiros.
Para o ano que vem,
os empresários planejam a inauguração de uma
loja conceito
com produtos exclusivos e sofisticados.
A história da empresa é pontuada com muito “trabalho, perseverança, dedicação e honestidade”,
segundo Ademir. Ambos eram bancários quando decidiram abrir o próprio
negócio. Até encontrar a “janela” certa
foram duas tentativas. “Primeiro comandamos um posto de combustíveis
em Igarapava, mas por apenas um ano.
Depois, tentamos o ramo de alimentos
e a mercearia não foi bem sucedida”,
recorda o empresário.
Até que um dia, incentivado
pelo primo e tio - que trabalhavam
com portas e janelas -, Ademir pegou
35 peças emprestadas e foi à luta enquanto Silvana ficou na mercearia. “Em
menos de dois anos o negócio prosperou, mais um filho chegou, e resolvemos ficar só com a Janelão”, explica
Silvana. O casal tem três filhos: Juliana, 27, psicóloga e administradora da
metalúrgica; Vinícius, 24, bacharel em
Direito; e o publicitário Fernando, 25.
Com três lojas em Franca
- Vila Nova, Jardim Redentor e Vila
Aparecida - e 21 colaboradores, hoje a
empresa atende toda a região e comercializa cerca de 10 mil itens de marcas
renomadas do mercado como janelas e
portas (madeira, aço, alumínio, PVC e
vidro temperado), fechaduras, puxadores, entre outros. Produtos que atendem todas as classes sociais. Os preços
Fotos: Ednei Campos
das portas, por exemplo, variam de
R$ 140 a R$ 8,5 mil.
Uma característica da Janelão,
que prevalece intacta desde o início, é
o relacionamento com o consumidor.
Mesmo com a expansão dos negócios,
Ademir e Silvana não abandonaram o
balcão e estão sempre à disposição
dos seus clientes. Durante a entrevista
para esta matéria, Ademir parou várias
vezes para atender ligações de clientes
antigos. “Alguns preferem ser atendidos só por mim”, explica.
Os colaboradores da empresa
também se sentem em casa. “Somos
uma família. Pretendo aposentar aqui
(risos)”, afirma João Roberto Barcellos,
motorista da Janelão há 21 anos.
E como é para o casal conciliar
a relação afetiva e profissional no mesmo ambiente? “Vivemos entre tapas e
beijos o tempo todo (risos)”, brinca o
empresário. E quem é a razão e a emoção neste relacionamento empresarial?
“Depende dos momentos”, diz Ademir. “Sou mais razão”, acrescenta Silvana. “Ela me segura, já evitou que eu
cometesse várias burradas”, confessa
Ademir. “Somos cúmplices, parceiros.
Trocamos muitas ideias antes de tomar
alguma atitude”, pondera Silvana.
A sensibilidade e feminilidade
de Silvana predominam na decoração
das lojas. Há oito anos a empresária
começou a pintar quadros. Alguns
estão à venda, outros são só para os
clientes apreciarem.
Inovação
De olho na classe A e B, e
percebendo a carência de produtos
e serviços exclusivos para profissionais da área de construção de Franca
e região, em maio deste ano, o casal
inaugurou uma metalúrgica no Jardim
Guanabara, que desenvolve e produz
peças sob medida em alumínio, vidro
temperado e ACM (composto de duas
chapas de alumínio que são unidas por
uma camada de polietileno de baixa
densidade: considerado material nobre
para revestimento de fachadas).
“Temos muitos clientes arquitetos e engenheiros. A nova empresa
veio para dar vida às ilimitadas criações destes profissionais, ou seja, aliar
a ideia à realidade”, explica Ademir, citando que as peças sob medida ajudam
a aproveitar espaços antes considerados perdidos ou até inúteis.
A experiência com a metalúrgica abriu mais uma “janela” na vida dos
empreendedores que planejam inaugurar em 2014 uma loja conceito com
produtos exclusivos e diferenciados
voltados às pessoas com alto poder
aquisitivo.
Por enquanto, Ademir e Silvana preferem manter segredo sobre
o futuro negócio. “A cidade está crescendo e o mercado é promissor”, garante o empresário.
Tendências
Atentos aos lançamentos do
mercado, Ademir e Silvana afirmam
que produtos de PVC vieram para ficar, pela vantagem de atender sob medida, enquanto a maioria das portas e
janelas é feita com medidas padrão.
Já a linha de aço na cor branca
chama atenção pela praticidade. “Hoje
as janelas saem das fábricas pintadas
proporcionando mais facilidade na instalação e economia da hora da pintura
do imóvel”, conta Ademir.
“As portas coloridas, principalmente na cor vermelha, também
estão caindo no gosto popular”,
completa Silvana.
Tudo aquilo
que você sonha
consegue realizar
Ademir
Revista ACIF - Novembro 2013
25
VAGAS NO CENTRO
ACIF e Prefeitura
estudam bolsão de
veículos na Francana
Local é avaliado para abrigar estacionamento durante
abertura do comércio em horário especial neste fim de ano
N
a manhã chuvosa do dia 17 de outubro, o presidente da ACIF José Alexandre Carmo Jorge se reuniu
com representantes da Prefeitura e da Associação
Atlética Francana, para fazer uma inspeção no estádio “Nhô Chico”. Estuda-se a possibilidade de implantar no
local um bolsão de veículos para ampliar as vagas de estacionamento no Centro da cidade, principalmente nesta época de fim
de ano quando o comércio abre em horário especial.
Participaram do encontro o secretário de Segurança e
Cidadania Sérgio Buranelli, o assessor especial de comunicação
José Alexandre, Buranelli, Fahim, Paulo, Edvaldo, Luiz Antônio e Marcelo Facuri (da esq. p/ dir.)
da Prefeitura Marcelo Facuri, o assessor Legislativo do prefeito
Edvaldo Costa, o presidente da Francana Fahim Youssef Issa
Neto e o consultor da ACIF Paulo Zamikhowsky. Da Secretaria
de Desenvolvimento estavam Luiz Antônio Cintra Filho e um
técnico que iniciou a avaliação do local.
Durante quase duas horas de conversa, várias sugestões foram apresentadas e uma série de ações devem ser feitas:
apuração das condições de segurança de tráfego - para entrada e saída de carros, avaliação da estrutura das marquises e
26
www.acifranca.com.br
a criação de um transporte especial – vans transportando os
usuários do estacionamento até a praça central.
Segundo a Prefeitura, engenheiros da Secretaria de
Planejamento Urbano vão avaliar as condições do frontão e da
arquibancada coberta existente na entrada principal do campo.
A Francana é a proprietária da área, tombada pelo patrimônio
histórico. Um laudo será encaminhado ao Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico que precisa autorizar
eventuais restaurações. Para o estacionamento funcionar será
necessário ainda colocar pedriscos no campo.
Já a Secretaria de Segurança e Cidadania vai apurar as
condições de tráfego nas ruas Simão Caleiro e Frederico Ozanan para determinar os pontos mais seguros para os fluxos de
carros e pessoas. “A rua Simão Caleiro é via de mão dupla,
neste trecho, e precisamos avaliar os impactos de entradas e
saídas constantes de carros”, explicou Buranelli.
Ficou a cargo da ACIF levantar os custos e analisar a
viabilidade de colocar à disposição dos consumidores um serviço de transporte da Francana à Praça da Catedral. A Entidade
também sugere a criação de preços especiais para comerciantes e funcionários das lojas estacionarem no local.
Outro pedido do presidente José Alexandre é a liberação para estacionamento nas ruas onde houve cortes, em
horários alternativos, das 17h às 10h. “A partir do dia 6 de dezembro, com a chegada do Natal, o comércio passa a funcionar
em horário especial. A ACIF não mede esforços para fomentar
as vendas e garantir ao consumidor conforto e tranquilidade na
hora da compra”, disse José Alexandre.
De acordo com Facuri, a proposta inicial é de convidar
a Esac (Escola de Aprendizagem e Cidadania), que opera a área
azul, para gerenciar o “futuro bolsão”.
A ACIF é parceira da Prefeitura no estudo que avalia
ações de revitalização dos corredores comerciais, que incluem,
além das praças e entornos centrais, pontos de concentração
de consumidores nas principais regiões da cidade.
Até o fechamento desta edição, a implantação do bolsão ainda estava sendo estudada.
DIA DAS CRIANÇAS
Muita palhaçada
e brincadeira na Praça
Evento realizado pela ACIF em comemoração
ao Dia das Crianças reuniu cinco mil
pessoas em várias regiões de Franca
THAÍS DEMACQ
T
em palhaçada? Tem sim senhor. Tem alegria? Tem
sim senhor. E foi assim, com muita brincadeira e diversão que a ACIF comemorou em 12 de outubro
o Dia das Crianças. O evento fez parte da campanha anual “Sou Francano, Compro em Franca” e em quatro
horas atendeu cinco mil pessoas. Entre as atrações, todas
gratuitas, a criançada participou de oficinas de desenho e
pintura facial, se divertiu
com balões coloridos, se
aventurou no pula-pula
e no tiro ao alvo e ainda
se deliciou com pipoca e
algodão doce. A animação
também ficou por conta dos palhaços Pitoco,
Tchururu e Tiquinho, e
do mágico Hendrigo.
A avó Loeli Combim Calefi não perdeu
Os palhaços Tiquinho, Thururu e Pitoco animaram crianças e adultos
tempo. Tomou conhecimento do evento por meio
do marido que vende sorvete na Praça e foi especialmente para levar os netinhos Nicolas, de 5 anos, e Lara, de 1 ano. “Que festa maravilhosa! Fomos
os primeiros a chegar”, disse.
Mayara Inácio de Faria também levou a filha Ana Beatriz, 3, para assistir ao show dos palhaços e brincar no pula-pula.
“Está tudo muito bom. É uma maneira de reunir a família para
trazer as crianças para a Praça”.
A diversão era tamanha que muitas crianças até se esqueceram que estavam ali para comprar, de última hora, o seu
presente. João Otávio, de apenas 3 aninhos, estava todo serelepe
com a pintura facial do homem aranha e se esbaldando no pula-pula. Sua mãe Rosana de Oliveira considerou a ação da ACIF
muito proveitosa. “Muita boa essa festa, porque não temos con-
28
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João Otávio, de 3 anos, adorou a festa
No camarim, os meninos mudaram
a cor do cabelo
Maria Eduarda e o pai Edson Carlos Barros
posam para a foto com o palhaço Thururu
Lojas de várias regiões da cidade receberam
a visita da Galinha Pintadinha, palhaço
e perna de pau
A pintura facial foi sucesso entre as crianças
O número de mágica da guilhotina
deixou o público apreensivo
dições de levá-lo em outro local. Ele está adorando”, afirmou.
“O dia hoje está muito divertido para as crianças e
agrada toda a família”, comentou Lucinéia Batista de Oliveira, que levou o filho Jhonatan Eurípedes, 12. Ele aproveitou a
oportunidade para fazer uma tatuagem de aranha.
Maida Rabelo de Araújo tinha ido ao Centro para
pagar uma conta e passou na tenda da ACIF com a filha
Ester, 2. “Minha filha adora pula-pula e está encantada. Isso
aqui é muito legal porque muitas crianças não têm condições de ter momentos como este”, ressaltou.
O casal Elenita e
Claudemir Galvão também aproveitou a manhã
de sábado para proporcionar aos filhos Samuel, 11, e
Eduarda, 6, momentos de
pura farra. “Basta olhar e
ver as crianças todas felizes. Isso é muito bom”.
Aos 9 anos, Maria
Eduarda fez questão de tirar uma foto com o palhaço
Tchururu, ao lado do pai Edson Carlos Barros. “Hoje eu
tirei o dia para estar junto
O mágico Hendrigo conseguiu silêncio e atenção da criançada
da minha filha”, comentou.
Carolina da Cunha
Prado levou sua enteada Sofia, 3, e sua filha Vitória, 2. “Acho
maravilhoso. As crianças aproveitam bastante e aprendem. É
uma verdadeira distração para elas”.
Pausa para a brincadeira
E não é que no meio da entrevista da Carolina, os
palhaços interromperam para mandar os seus recados. “Viu
como nois gosta de aparece. Nóis já semos coloridos e gosta
de aparece (SIC)”, brincaram.
Além das palhaçadas que arrancaram gargalhadas da
criançada e dos adultos, o show do mágico Hendrigo surpreendeu a todos. Pelo menos durante a hora da apresentação,
A Galinha Pintadinha e sua turma distribuíram
o público infantil permaneceu em silêncio, atento a todos os
balas nas ruas e avenidas
números e detalhes.
A ação também agitou os principais corredores comerciais de Franca: avenidas Brasil e Presidente Vargas, rua
Francisco Marques e Estação. A Galinha Pintadinha, acompanhada de palhaços e um perna de pau, visitou várias lojas associadas à ACIF distribuindo muitas balas e fazendo pintura facial
nas crianças. Em troca, ganharam muitos sorrisos e abraços.
“Sem dúvida, o resultado foi melhor que o esperado.
Durante as quatro horas de evento recebemos cerca de cinco
mil pessoas num ambiente descontraído e animado, sem contar
que fomentamos as vendas e proporcionamos um dia especia a
todos”, comentou Letusa Sartori, coordenadora de Desenvolvimento Estratégico e Marketing da ACIF.
Veja mais fotos no site
www.acifranca.com.br, na Galeria de Fotos
30
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Vovó Loeli Combim Calefi e o neto
Nicolas aproveitaram a festa
HOBBY DO EMPRESÁRIO
Cavalo é paixão
de empresária e
advogada francana
Com rotina tumultuada, Valéria
Donzelli cavalga em busca de
descanso e equilíbrio
ANA LUíZA SILVA
Como empresária do ramo contábil e imobiliário, a também advogada e técnica em segurança do trabalho, Valéria Donzelli,
43 anos, têm múltiplas responsabilidades: cuida das questões administrativas e financeiras do escritório, resolve pendências jurídicas
e participa de reuniões. Para aliviar o estresse do trabalho, não abre
mão de cavalgar em seu Mangalarga Marchador Paulista, o Gavião,
seu predileto, todos os finais de semana, em seu sítio na cidade
vizinha de Pedregulho.
A rotina da empresária é puxada. Casada com o também
empresário José de Jesus Gonçalves Donzelli e mãe de Sofia, de 13
anos, Valéria começa seu dia às 7h30 da manhã. Em seu escritório
32
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Gonçalves & Donzelli ela faz atendimentos a clientes, lidera reuniões,
participa ativamente da parte administrativa e financeira do negócio, busca a filha na escola e ainda sobra tempo para ajudar a administrar voluntariamente uma creche com 85 crianças no Jardim
Panorama.
Com os dias da semana sempre cheios, Valéria foge para
o campo aos finais de semana para se desestressar e recarregar as
energias. “Amo cavalgar. Então passeio pela natureza e pelos arredores do sítio da minha família. Essa atividade para mim representa
alívio do estresse do dia a dia, a cabeça fica mais leve e o corpo agradece. Isso me ajuda a enfrentar a rotina empresarial, pois é um momento de descanso, sem contar que é bem prazeroso”, diz Valéria.
Seu amor pelos cavalos vem desde criança. A família de
Fotos: Ednei Campos
Aos 13 anos, Sofia
herdou da mãe a
paixão pelos cavalos
e pratica hipismo há
10 anos
origem italiana morava e
trabalhava no campo, cuidava das criações e plantações. Valéria não morou
em fazenda, mas sempre
visitava irmãos e parentes em suas propriedades.
Seus pais sempre a levava
nas exposições de gado
e equino na Expoagro.
Cresceu admirando os animais e principalmente os cavalos.
Mas a paixão por esses animais não é exclusiva de Valéria.
Seu marido também é um “louco” por cavalos e sempre participa de cavalgadas. A filha também gosta do campo e opta sempre
por passeios ligados à natureza. Ao invés do balé clássico, que as
meninas de sua idade adoram, ela preferiu o hipismo, esporte que
pratica desde os três anos de idade e com o qual conquistou troféus
e medalhas em competições regionais.
Além de cavalgar pela propriedade da família, a empresária
também participa de cavalgadas de percurso curto. A última foi na
região de Pedregulho e durou três horas. Com paradas para lanche
e contemplação da natureza, Valéria diz que o passeio é sagrado nos
finais de semana. “Quando a cavalgada é longa prefiro não fazer, por
ser cansativa e eu já estar exausta”, conta.
Mas sua paixão não está só em montar os animais. A empresária também cria cavalos - e diz que seu sonho é ter um haras.
“Estou trabalhando para que a realização deste sonho se torne
realidade em breve”, revela.
Segundo ela, vai ser a união do hobby com um negócio que
vai envolver ainda mais a família. “A minha relação com os cavalos
é como se fosse com um cachorro. Adoro acariciá-los, dar banho,
escovar... Me interajo completamente e os benefícios para a minha vida são enormes em relação a paz de espírito que esse animal
transmite”, diz. Ela é proprietária de sete animais (Cacique, Bainho,
Bainha, Galante, Granfino, Arizona e Gavião) das raças Mangalarga
Marchador Paulista, Inglês, Campolina, Mangolina e Luzitano.
Para Valéria, as pessoas devem manter uma aproximação
com os cavalos, interagir mais com a natureza, além de sempre se
exercitarem. Segundo ela, em 30 minutos de cavalgada são gerados
21.600 ajustes tônicos do corpo. “Durante a cavalgada, temos a
possibilidade de nos exercitar. Só o fato do praticante se manter
ereto já é um exercício. Essa é uma atividade que exige a participação do corpo inteiro e contribui para o desenvolvimento de força,
flexibilidade, relaxamento e equilíbrio”, conclui.
Revista ACIF - Novembro 2013
33
ACIF EM FOCO
‘Outubro Rosa’
ACIF também aderiu ao “Outubro Rosa”, movimento mundial de
mobilização de prevenção ao câncer de mama. Durante o mês,
os colaboradores usaram um laço rosa anexo ao uniforme e a sede da
Entidade foi decorada com bexigas rosas. O presidente José Alexandre
Carmo Jorge também fez questão de participar.
A
Treinamento Boa Vista
instrutora de Treinamento da Boa Vista Serviços Myrna Mazzei ministrou treinamento para 76 pessoas de 45 empresas associadas ACIF, no dia 16 de agosto, sobre análise
de crédito, regras para melhor uso dos serviços do SCPC, cobrança, inclusão e exclusão de
registro de débito. Ela também apresentou os novos produtos de pessoa física e de pessoa
jurídica com uma aula exclusiva e didática sobre a nova ferramenta que possibilita uma
análise de crédito mais rápida e assertiva: Score Crédito ou Credit Score.
Durante quatro horas, a instrutura esclareceu dúvidas e convidou os presentes a
conhecer melhor o mercado de crédito, entender quem são seus consumidores atualmente, como atender e encantar os clientes, dando um atendimento adequado e aproveitando
as oportunidades de negócios. Myrna, na foto com o analista de Negócios da ACIF Rogério
Goulart, ensinou também como incluir e excluir os registros de débito e como proceder
para localizar e cobrar os inadimplentes.
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‘Venda Segura’
treinamento gratuito da ACIF “Venda Segura” do dia 11 de outubro foi prestigiado por um grupo de 12 colaboradores da empresa mineira Móveis Zacarias. A empresa tem lojas nas cidades de Itaú de Minas, Cássia, Ibiraci e Patrocínio
Paulista. Comandado pelos consultores de Análise de Crédito da ACIF Anderson
Silva e Aires Ferreira, o curso é realizado semanalmente, toda sexta-feira. Realizado há sete meses pela Entidade, o treinamento vem sendo reformulado de acordo
com as necessidades dos associados. Neste mês, os encontros serão focados nas
vendas de Natal. Para participar basta reservar a data pelos telefones (16) 37111762 / 3711-1722 ou [email protected].
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Congresso Facesp
e 18 a 20 de novembro, a ACIF participa do 14º Congresso da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), no Royal Palm Plaza,
em Campinas. O tema deste ano “Celebrar a História, Construir o Futuro” comemora o aniversário de 50 anos da Federação. A abertura oficial, dia 19, às 9 horas,
contará com a presença da presidente Dilma Rousseff.
No evento, a ACIF vai apresentar seu case de sucesso na gestão do Programa Empreender, que integra atualmente nove grupos. Empresários dos núcleos Polo
Francano de TI, CME e Construfran – contemplados no Empreender Competitivo
– também participam. Na foto, Marcelo Rocha, gerente executivo da ACIF, durante
apresentação de case no ano passado.
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Reunião do Ipem
ACIF promoveu em setembro um encontro entre empresários de vários segmentos e representantes do IPEM-SP
(Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo). Cerca de 40 pessoas, a maioria proprietários de postos de
gasolina, tiveram a chance de esclarecer dúvidas sobre irregularidades nos produtos e serviços, o trabalho de fiscalização do órgão e também conhecer a legislação. “Está havendo uma pulverização da pirataria e o número de multas vem
crescendo. Queremos orientar em vez de multar”, resumiu Orlando Gerola Júnior, superintendente adjunto do IPEM.
Participaram da reunião José Alexandre Carmo Jorge (presidente da ACIF), Luiz Eduardo Galdeano (delegado
da Regional do IPEM de Ribeirão Preto), Raul Vicentino (diretor administrativo do IPEM), e Amando Nascimento (vice-prefeito de Itirapuã) e os fiscais Antônio Carlos Kurihara e Carla Menezes. Todos os participantes receberam uma cartilha do IPEM com orientações aos comerciantes. O
órgão informou também os contatos da sua ouvidoria: 0800 013 0522 / [email protected].
A
Luiz Eduardo, Orlando, José Alexandre, Raul e Amando
Treinamentos in loco
m outubro, o consultor de Análise de Crédito da ACIF Aires
Ferreira ministrou treinamentos em duas empresas associadas, a
Centro Auditivo Audiofran - representante da Audibel e a Hidromar,
a pedido dos diretores Kátia Miriam Melo Oliveira e Ozaris Roberto
José de Oliveira, respectivamente. No total foram três dias de encontros e 75 colaboradores treinados. O conteúdo do curso foi dividido
em dois temas “Facilitando o Crédito” e “Venda Segura”.
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Fotos: Ednei Campos
Arroz Shop Suey
GASTRONOMIA
Frango xadrez
e arroz shop suey
PASSO A PASSO
Marcos Nakamura, o cozinheiro
José Marcelo Pereira de
Souza, a atendente Laisa Maria
Bernardes e Ricardo Nakamura
Especialista em comida chinesa,
Mr. Chang revela a receita de dois
pratos muito saborosos
Na panela wok com óleo frite um
pouco a cenoura e em seguida
coloque o ovo, mexendo sempre
até fritar e ficar em pedaços
pequenos. Adicione arroz, presunto
e cebolinha mexendo bem até
deixar todos os ingredientes com
um colorido sortido. Tempere
com sal, pimenta do reino branca
e ajinomoto, misturando bem.
INGREDIENTES
1.
FERNANDA MARTINS
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
“V
ocê já comeu hoje?”. Essa é típica saudação de “bom dia” em mandarim, herança de uma época em que não havia comida suficiente para todos na China.
Mesmo assim, o ato de comer tem um significado especial para os chineses que
possuem uma culinária que contrasta as cores, aromas e sabores de cada prato
e é apreciada no mundo todo.
Em Franca não é diferente e a comida caiu no gosto dos francanos. Nesta edição, o restaurante Mr. Chang ensina a preparar o tradicional frango xadrez e, como acompanhamento, o arroz
shop suey. Com os ingredientes pré-cozidos, o prato é feito em poucos minutos. Mas atenção para os
segredos: a panela indicada é a wok (frigideira redonda, com as laterais mais altas e arredondadas) e o
fogo precisa estar bem alto, assim como o do fogão industrial, para que os legumes cozinhem apenas
por fora e mantenham o sabor especial.
O RESTAURANTE
Em outubro, o Mr. Chang completou 17 anos. Descendentes de japoneses, os irmãos Ricardo
e Marcos Nakamura são de Londrina, no Paraná, e moram em Franca há 36 anos. A ideia do restaurante oriental surgiu após residirem durante cinco anos no Japão.
“Na época, a comida chinesa estava no auge em todo o mundo, assim como a japonesa está hoje.
Voltamos para o Brasil com a ideia de abrir o restaurante aqui em Franca”, explica Ricardo.
Coincidentemente, um amigo havia acabado de lançar o Mr. Chang em
Londrina. “Fomos a primeira franquia e trouxemos dois cozinheiros
de lá”, conta. Hoje a marca pertence aos irmãos que trabalham com 13 colaboradores.
Os empreendedores são pioneiros na cidade e no
início, confessam, sentiram certa resistência dos francanos em
relação à nova culinária, que oferece aqui 46 pratos diversos.
Para conquistar clientes, Ricardo e Marcos apostaram na cozinha
aberta, ou seja, tudo é preparado com o olhar atento do cliente atrás
do vidro. “Também adaptamos os pratos com temperos e ingredientes nacionais como frango e lombo, além de continuar utilizando alguns
produtos importados e fazer as próprias massas do macarrão”, diz Ricardo.
Desde o começo, o ponto forte do restaurante é o serviço delivery
que entrega a comida em embalagens personalizadas e práticas. Por conta do
crescimento da cidade, os irmãos Nakamura planejam abrir o segundo restaurante
em outra região, mas não revelam detalhes.
A casa sempre funcionou no mesmo endereço: R. General Telles, 597, com
horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h e das 18h às 23h, e aos
sábados, domingos e feriados, das 11h às 15h e das 18h às 23h. O telefone é (16) 3721-4466.
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650 gramas de arroz précozido
20 gramas de cenoura
20 gramas de presunto
10 gramas de cebolinha
1 ovo
sal
pimenta do reino branca
ajinomoto
5
2
1
6
3
7
4
8
Frango Xadrez
PASSO A PASSO
Na panela wok acrescente um pouco de óleo e o frango até que fique semi-frito. Em seguida coloque os legumes para
fritar, em apenas 30 segundos. Junte o alho, shiru, shoyu e a pinga. Engrosse o caldo com a maisena e no final jogue
o ajinomoto de forma uniforme.
INGREDIENTES
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
300 gramas de frango
200 gramas de cebola
100 gramas de pimentão verde
75 gramas de pimentão vermelho e amarelo
50 gramas de vagem
15 gramas de amendoim sem casca
15 gramas de champignon
1 colher de sopa de pinga
(diluída em 1 uma colher de sopa de água)
9. molho shoyu
10. alho
11. maisena para
engrossar o caldo
•
ajinomoto
•
shiru (pode ser
substituído
por caldo de carne ou
de galinha)
2
5
1
11
4
10
9
8
7
3
6
Revista ACIF - Novembro 2013
39
OLHAR CONTÁBIL
DE OLHO NO DINHEIRO
Tabela de Imposto de Renda (IRRF) - 01/01/2013 a 31/12/2013
BASE CÁLCULO
MENSAL EM R$
ALÍQUOTA %
Até 1.710,78
De 1710,79 até 2.563,91
De 2.563,92 até 3.418,59
De 3.418,60 até 4.271,59
Acima de 4.271,59
7,5
15
22,5
27,5
PARCELA A
DEDUZIR
DO IMP. R$
128,31
320,60
577,00
790,58
Salário Mínimo - Janeiro/2013
MENSAIS
R$ 678,00
DIÁRIOS
HORA
R$ 22,60
R$ 3,08
Vigência a partir de 01/01/2013
Salário Família - 2013
REMUNERAÇÃO MENSAL
Até R$ 646,55
De R$ 646,55 até R$ 971,78
VALOR
R$ 33,16
R$ 23,36
Acima de R$ 971,78
NÃO RECEBE
Salários normativos do Comércio Varejista
Categorias
Geral
ME
EPP
Piso salarial de ingresso
Empreg. em geral
Caixa
Faxineiro e copeiro
Boy e empacotador
Garantia comissionista
---R$ 924,00
R$ 993,00
R$ 815,00
R$ 675,00
R$ 1.084,00
R$ 754,00
R$ 848,00
R$ 923,00
R$ 759,00
R$ 675,00
R$ 993,00
R$ 795,00
R$ 887,00
R$ 953,00
R$ 780,00
R$ 675,00
R$ 1.042,00
Salários normativos da Indústria de Calçados
A partir de 1º de fevereiro de 2013, fica
estabelecido um piso salarial para os
trabalhadores na indústria de calçados
correspondente a:
R$ 815,00 por mês, para os trabalhadores
que recebem a remuneração por mês
(mensalistas) e;
R$ 27,17 por dia, para os trabalhadores
que recebem a remuneração por dia e;
R$ 3,70 por hora, para os trabalhadores
que recebem a remuneração por hora
(horistas).
A partir de 1º de junho de 2013, fica
estabelecido um piso salarial para os
trabalhadores correspondente a:
R$ 821,00 por mês, para os trabalhadores
que recebem a remuneração por mês
(mensalistas) e;
R$ 27,37 por dia, para os trabalhadores
que recebem a remuneração por dia e;
R$ 3,73 por hora, para os trabalhadores
que recebem a remuneração por hora
(horistas).
As diferenças salariais devidas aos
trabalhadores referente ao piso normativo
fixado a partir de 1º de fevereiro de 2013
deverão ser quitadas até o 5º dia útil de
maio de 2013.
Reajuste Anual - Os salários serão
reajustados em 9%, calculados sobre os
salários pagos em fevereiro de 2012, e
concedidos em duas parcelas, a primeira a
partir de 1º de fevereiro de 2013, no
montante correspondente a 8,5%, e a
segunda a partir de 1º de junho de 2013, no
montante correspondente a 0,5%, inclusive
aos trabalhadores remunerados por tarefa,
hora ou peça.
Participação nos Lucros e/ou Resultados As
empresas pagarão um abono equivalente a
98 horas, proporcionais e condicionadas ao
cumprimento de metas de assiduidade e
produção, observado o teto máximo de R$
3.161,00 de salário para percepção das
horas devidas, em duas parcelas, sendo a
primeira de 49 horas no dia 25 de abril de
2013 e a segunda de 49 horas no dia 25 de
outubro de 2013, a cada trabalhador em
atividade nessas datas observando-se as
metas estabelecidas na Convenção Coletiva
de Trabalho (disponível no site do
www.sindifranca.com.br).
Salário Regional do Estado de São Paulo
1ª FAIXA - R$ 755,00 - Trabalhadores
domésticos, serventes, trabalhadores
agropecuários e florestais, pescadores,
contínuos, mensageiros e trabalhadores de
serviços de limpeza e conservação,
trabalhadores de serviços de manutenção de
áreas verdes e de logradouros públicos,
auxiliares de serviços gerais de escritório,
empregados não-especializados do
comércio, da indústria e de serviços
administrativos, cumins, “barboys”,
lavadeiros, ascensoristas, “motoboys”,
trabalhadores de movimentação e
manipulação de mercadorias e materiais e
trabalhadores não-especializados de minas
e pedreiras;
2ª FAIXA - R$ 765,00 - Operadores de
máquinas e implementos agrícolas e
florestais, de máquinas da construção civil,
de mineração e de cortar e lavrar madeira,
classificadores de correspondência e
carteiros, tintureiros, barbeiros,
cabeleireiros, manicures e pedicures,
dedetizadores, vendedores, trabalhadores
de costura e estofadores, pedreiros,
trabalhadores de preparação de alimentos e
bebidas, de fabricação e confecção de papel
e papelão, trabalhadores em serviços de
proteção e segurança pessoal e patrimonial,
trabalhadores de serviços de turismo e
hospedagem, garçons, cobradores de
transportes coletivos, “barmen”, pintores,
encanadores, soldadores, chapeadores,
montadores de estruturas metálicas,
vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tecelões,
tingidores, trabalhadores de curtimento,
joalheiros, ourives, operadores de máquinas
de escritório, datilógrafos, digitadores,
telefonistas, operadores de telefone e de
“telemarketing”, atendentes e comissários
de serviços de transporte de parageiros,
trabalhadores de redes de energia e de
telecomunicações, mestres e contramestres,
marceneiros, trabalhadores em usinagem
de metais, ajustadores mecânicos,
montadores de máquinas, operadores de
instalações de processamento químico e
supervisores de produção e manutenção
industrial;
3ª FAIXA - R$ 775,00 - Administradores
agropecuários e florestais, trabalhadores de
serviços de higiene e saúde, chefes de
serviços de transportes e de comunicações,
supervisores de compras e de vendas,
agentes técnicos em vendas e
representantes comerciais, operadores
de estação de rádio e de estação de
televisão, de equipamentos de
sonorização e de projeção
cinematográfica e técnicos em eletrônica.
Como não há lei ou convenção que estabeleça um percentual de reajuste a estas categorias
abrangidas, se o salário atual estiver acima dos estabelecidos nos respectivos itens I, II e III,
cabe ao empregador, facultativamente e de acordo com seu convencimento, estabelecer o
reajuste ao seu empregado de acordo com o merecimento deste, não havendo percentual
mínimo ou máximo a ser aplicado.
40
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Senado aprova
inclusão dos advogados
no Simples Nacional
F
oi aprovada pelo Senado a adesão de mais uma nova classe de profissionais
regulamentados no Brasil, a dos advogados, ao Simples Nacional, regime
diferenciado de tributação que reduz os impostos das micro e pequenas
empresas e simplifica seu recolhimento. A proposta (PLS 105/2011) foi aprovada no dia 2 de julho por unanimidade e a Lei está em fase final de aprovação pela
Câmara dos Deputados.
O regime tributário diferenciado permite que as sociedades com receita
anual de até R$ 3,6 milhões recolham de forma unificada os tributos que o Simples
Nacional abrange – IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição
Social sobre Lucro Líquido), PIS/Pasep (Programa de Integração Social e Programa
de Formação do Patrimônio do Servidor Público), Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados),
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISS (Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza).
Esta conquista trará mais formalidade aos advogados, uma vez que a tributação seria mais justa e beneficiaria os advogados em início de carreira.
Com esta nova tributação conquistada pela classe, muitos advogados deixarão de recolher seus impostos como autônomos ou pela tributação do lucro presumido, além de poder regularizar seus trabalhadores. Isso para o Brasil trará um grande
aumento de arrecadação aos cofres públicos em impostos federais e municipais.
Veja um quadro comparativo entre lucro presumido e simples nacional, para
exemplificar a futura situação se a lei for aprovada, tomando como base um faturamento no trimestre de R$ 60 mil e considerando a apuração dos impostos pelo
simples nacional no Anexo IV.
Tributação trimestral
Porcentagem
Lucro presumido
11,33%
(cálculo sem o ISS)
Simples Nacional 6,54%
(Faturamento de R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00)
Diferença
Valor
R$ 6.798,00
R$ 3.924,00
R$ 2.874,00
Podemos verificar assim uma economia significativa de 42,27% no trimestre.
Também buscam inclusão no Simples outras categorias como: corretores de
imóveis, médicos, dentistas, engenheiros, jornalistas, arquitetos, psicólogos, despachantes, tradutores, profissionais de educação física, corretores de seguro, representantes comerciais e publicitários. Um desafio para a redução de seus impostos.
Diana Marques Duarte
Contadora, pós-graduada em Finanças e Auditoria e diretora da Assescofran
[email protected]
PROGRAMA EMPREENDER
Conselho da Mulher da ACIF
reúne 100 pessoas na
caminhada do ‘Outubro Rosa’
Empresárias comemoram entrega
do Prêmio “Ozires Silva” de
Empreendedorismo
FERNANDA MARTINS
O
mês de outubro foi movimentado para as empresárias do Conselho da Mulher Empreendedora da ACIF que promoveram uma caminhada de conscientização à prevenção do câncer
de mama, receberam o Prêmio “Ozires Silva” de Empreendedorismo e ainda participaram do Cime (Congresso Iberoamericano de Mulheres Empresárias), que aconteceu pela
terceira vez no Brasil, em Uberlândia (MG).
Engajadas no movimento mundial de mobilização de
Franca Cynthia Dias Milhim, o vice-prefeito Fernando Baldochi e sua mulher Viviane Baldochi, a vereadora Valéria Marson
e a secretária de Saúde Rosane Moscardini.
“A ideia era reunir mulheres, homens e famílias
inteiras para se sensibilizarem sobre o câncer de mama e
também o de útero, lembrando que homens também sofrem
com câncer de mama”, afirmou Rosângela de Andrade Pelizaro, coordenadora do CME.
Durante a caminhada, as empresárias distribuíram
bexigas e laços rosas - símbolo da conscientização sobre a
doença, além de adesivos para carro. Todas vestiam camisetas na cor rosa com um logo criado especialmente para a campanha
que significa “união e solidariedade
+ prevenção e luta”.
“Elas sentiram a necessidade de divulgar para a cidade a importância da prevenção do câncer de
mama. Sendo um grupo de mulheres,
a responsabilidade se tornou ainda
maior”, disse Cláudia Neves, agente
do Programa Empreender da ACIF.
Palestras gratuitas
Há quatro anos em trataCerca de 100 pessoas participaram da caminhada
A empresária Kátia com a psicanalista
promovida pelo CME no dia 20 de outubro
Josiane Barbosa Oliveira
mento contra o câncer de mama,
a cabeleireira e empresária do
CME Kátia Müller Sanches Faria promoveu durante o mês
prevenção ao câncer de mama, que aconteceu no “Outubro
uma série de palestras gratuitas sobre a patologia no seu
Rosa”, as empresárias organizaram uma caminhada no dia 20
salão de beleza.
de outubro, que contou com a participação de 100 pessoas.
“Sou a primeira pessoa na família a ter a doenO trajeto pela Avenida Presidente Vargas começou
ça. Quando chega o resultado do exame, o câncer surge
em frente ao Hospital do Câncer e seguiu até a Avenida Major
violentamente. Em poucos dias você precisa se inteirar
Nicácio. Um carro de som acompanhou os participantes com
do assunto e começar o tratamento. Já fiz duas cirurgias,
músicas de diversos gêneros voltadas para as mulheres.
radioterapia e quimioterapia e, por isso, decidi colaborar
Entre os presentes estavam o vereador Adérmis Macom a prevenção do câncer de mama”, afirma.
rini – autor da Lei do Outubro Rosa -, a primeira dama de
42
www.acifranca.com.br
Kátia acredita que
“mulher informada é uma
mulher prevenida”, por isso
contou com o apoio de
médicos e profissionais que
comandaram os encontros.
Os participantes ainda receberam panfletos educativos e brindes diversos.
‘Mulheres: Política e Negócios’
No dia 2 de outubro, 25 empresárias membros do CME participaram da 24º edição do Cime (Congresso Iberoamericano de Mulheres Empresárias), que aconteceu pela terceira vez no Brasil, em Uberlândia (MG).
Promovido pela Fide (Federação Iberoamericana de Mulheres Empresárias), o evento tem como objetivo criar uma rede de comunicação e
colaboração mútua entre as empresárias, ampliando suas oportunidades de
negócios e fortalecendo a participação das mulheres no cenário econômico
mundial. Com público estimado de 500 participantes de 12 países, o Cime
debateu aspectos importantes e de interesse da mulher empresária em torno do tema central “Mulheres: Política e Negócios”.
Prêmio Empreendedor ‘Osires Silva’
O CME foi homenageado com o Prêmio “Ozires Silva” de Empreendedorismo no dia 27 de setembro. A solenidade de premiação foi no Teatro
da Urca, em Poços de Caldas (MG).
Com o tema “Aviação”, o prêmio nacional foi entregue para 65
pessoas de nove categorias que se destacaram pelo trabalho empreendedor, entre eles, Philips
do Brasil, General Motors,
Magazine Luiza, Sebrae, juízes, autoridades das Forças
Armadas como brigadeiros
e oficiais da Esquadrilha da
Fumaça, representantes do
setor agropecuário, de cosméticos, de redes nacionais
de farmácias e empresários
de diversos setores.
O CME foi representado pelas empresárias
Rosângela de Andrade
Cláudia, Rosângela e Berenice
Pelizaro (coordenadora),
Berenice Zani (vice-coordenadora) e Cláudia Botto (coordenadora de projetos). “Receber o prêmio
significa o reconhecimento da união do grupo em busca do conhecimento e
fortalecimento das mulheres na área empresarial de Franca”, disse Rosângela.
Ozires Silva é ex-ministro da Aeronáutica e fundador da Embraer
(Empresa Brasileira de Aeronáutica), que se tornou a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo. “A homenagem é voltada para pessoas e instituições bem sucedidas que se destacam em todo o país, que tem
contribuído para o seu desenvolvimento e são exemplos para as futuras
gerações”, disse Silva.
EMPREENDER EM DESTAQUE
Conferência na capital
O empresário Renato Alves de Castro (foto, à direita), da Printmac, participou da 6ª Conferência de Qualidade de Software, no dia 24 de setembro, em São Paulo.
Como coordenador do núcleo Polo Francano de TI, do
Programa Empreender, ele apresentou o grupo durante um
painel que reuniu cases de várias associações do Estado
como São José dos Campos, Araçatuba, Presidente Prudente e Ribeirão Preto. Na oportunidade, ele falou sobre
inovação, ética e concorrência na área de tecnologia da informação, citando como exemplos de sucesso empresários
francanos que também integram o núcleo da ACIF.
Missão ‘ForMar’
O grupo de Móveis Planejados do Empreender da
ACIF e empresários francanos (foto) participaram no dia
18 de outubro da missão ForMar (Feira da Revenda e da
Marcenaria), no Centro de Exposições Imigrantes, em São
Paulo. Na visita, realizada em parceria com o Sebrae, os
empreendedores conheceram uma marcenaria modelo em
plena atividade e ainda acompanharam ações lúdicas e de
interações com tecnologia de ponta, além de conferir as
tendências para a fabricação de móveis sob medida.
Revista ACIF - Novembro 2013
43
1ª EDIÇÃO
Congresso Empresarial ACIF
nasce consolidado e
prestigiado por 700 pessoas
Evento fará parte do calendário anual da Entidade na
‘Semana de Empreendedorismo de Franca’
FERNANDA MARTINS
O
“1º Congresso Empresarial ACIF de Franca e Região”, promovido de 16 a 19 de setembro, marcou
os 69 anos da Entidade e reuniu no mesmo local
mais de 700 empresários e empreendedores de diversos segmentos da economia para respirar empreendedorismo
e celebrar o associativismo.
A solenidade de
abertura contou com a
presença de empresários,
políticos e representantes
de entidades de renome
nacional. O presidente da
ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, recepcionou os
convidados com muito entusiasmo e destacou a representatividade da Entidade,
que possui atualmente 3500
sócios. “Quando planejamos
o evento a ideia era reunir
as entidades representativas
da cidade em prol do bem
comum: a educação empresarial, o aperfeiçoamento e
qualificação dos nossos empresários. Para mim é uma
conquista, um sonho realizado”, disse.
O ponto alto da
cerimônia foi a entrega do
colar “Carlos de Souza Narareth” aos empresários Luciano Cláudio Dantas Bôtto
Marcelo Carraro Rocha, gerente executivo
da ACIF e idealizador do Congresso
e Onofre de Paula Trajano,
44
www.acifranca.com.br
ambos ex-presidentes da ACIF e atuais membros do Conselho
Deliberativo da Entidade (leia mais na página 16).
O Congresso Empresarial foi realizado pela ACIF e pelo
Sicoob Cred-ACIF, com patrocínio do Sebrae-SP e os seguintes
parceiros: Sindifranca, Cocapec, Sescon, OAB Franca e Uni-Facef
- Centro Universitário de Franca. O apoio cultural contou com
o jornal Comércio da Franca e a rádio Difusora AM. Uma união
de forças que resultou em conhecimento e oportunidade aos
empresários.
“Conseguimos congregar todas as forças econômicas de
Franca no mesmo ambiente. Isso é bastante importante para a
região e a Cocapec se sentiu honrada em participar”, afirmou
João Alves de Toledo Filho, presidente da Cooperativa.
“Esse evento vem atender ao anseio, principalmente da
comunidade acadêmica, de uma qualificação para os nossos empresários. Para nós foi um prazer fazer parte do Congresso e
entendemos que esse deve ser o primeiro de muitos”, comentou
Alfredo José Machado Neto, reitor do Uni-Facef - Centro Universitário de Franca.
“É uma brilhante iniciativa e tomara que a ACIF promova mais eventos como este. O Sindifranca, que nasceu dentro da
ACIF, é sempre parceiro para trazer palestras importantes para o
empresariado francano tanto do comércio quanto da indústria”,
afirmou José Carlos Brigagão do Couto, presidente do Sindicato.
A programação do evento, feita para suprir as necessidades do empresariado, contou com oficinas de Marketing, Gestão
Financeira, Análise de Crédito e RH, encontros diversificados
organizados pelos parceiros e palestras com profissionais de renome nacional como o economista Roberto Macedo, Marcelo
Ortega, Daniel Godri e os consultores do Sebrae-SP Rodrigo
Palermo de Carvalho e Gustavo Carrer.
Encontro das ACEs
O último dia do Congresso foi dedicado às associações
comerciais de Franca e da região de Ribeirão Preto, que participaram de oficinas voltadas à gestão das entidades. “Participamos
durante os quatro dias, compartilhamos de momentos únicos, de
muita reflexão e informação para levar para à nossa cidade um
desenvolvimento sólido e concreto”, disse André Moroti, gerente executivo da ACE Batatais.
“Aprimoramos, trocamos conhecimento. Essa oficina diminuiu a distância e nos aproximou do que é colocado em prática
e funciona para levarmos à nossa Entidade”, comentou Arthur
Gambi Moreira, presidente da ACI Sales Oliveira.
As oficinas também foram prestigiadas por representantes da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado
de São Paulo). “Um evento que traduz a realidade do empresário
local com uma gama de palestras e oficinas de interesse geral. O
José Alexandre faz uma gestão de ousadia e acredito que isto vai
repercutir nas demais regiões”, avaliou José Olival de Almeida
Júnior, assessor da Superintendência – Facesp.
“Vendo esta integração percebemos que o grande ganho
é o enriquecimento do conhecimento. O José Alexandre e toda a
equipe da ACIF está de parabéns pela iniciativa. É um belo evento
e um exemplo a ser seguido”, ressaltou Nelson Andujar de Oliveira, coordenador Estadual Desenvolvimento Filiadas – Facesp.
O superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, fez
questão de participar do último dia do Congresso e elogiou a
iniciativa da ACIF. “É muito importante para fomentar o empreendedorismo, para estimular as pessoas que têm ideia de abrir
uma empresa e também para os empresários melhorarem suas
atividades. Sempre é possível inovar. Evento deste tipo ajuda as
pessoas a ter um momento de reflexão e de planejamento para
que depois a ação seja bem sucedida”, afirmou.
Fotos: Ednei Campos
Luís Aurélio Prior (diretor da Assescofran e da ACIF), José
Alexandre Carmo Jorge (presidente da ACIF), Alfredo José
Machado Neto (reitor do Uni-Facef - Centro Universitário de
Franca), João Alves de Toledo Filho (presidente da Cocapec)
e José Carlos Brigagão do Couto (presidente do Sindifranca)
Revista ACIF - Novembro 2013
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As palestras da Assescofran foram as mais concorridas do Congresso
Parte da equipe ACIF que trabalhou no Congresso
Calendário anual
Para o gerente executivo da ACIF e
idealizador do evento, Marcelo Carraro Rocha,
o Congresso superou as expectativas. “Os empresários têm a necessidade desta capacitação,
mas antes precisavam sair de Franca ir para São
Paulo, pagar preços exorbitantes. Queremos
que esta semana se torne a Semana de Empreendedorismo de Franca”, afirmou.
Os empresários que participaram dos
quatro dias do evento saíram com a bagagem
cheia. “Fiquei deslumbrada. Me deparei com pessoas de alto conhecimento e dispostas a passar
para a gente de maneira simples. Gostei muito”,
disse a empresária Marilza Reis Almeida Pado.
Na mala, muitas informações sobre os
acontecimentos mundiais, discussões sobre novas tendências e tecnologias e conhecimentos
que serão aplicados no dia a dia das empresas.
“É uma iniciativa muito boa que dá entusiasmo,
vontade de crescer. Nunca participei de evento
fora de Franca e o Congresso caiu como uma
luva”, disse o empresário José Antônio Bosco.
“Todos da empresa participaram e a
ACIF precisa promover mais eventos como
este porque Franca é muito carente”, afirmou
o gerente comercial Rubens de Melo Cardoso.
“Gostei muito. Tem alguns assuntos
nas áreas de vendas, marketing, que por mais
que todos já sabem, sempre tem alguma coisa
para aprender. Tudo que foi dito foi válido para
mim”, disse a vendedora Jéssica Barbosa.
Veja mais fotos no site
www.acifranca.com.br, na Galeria de Fotos
Participaram da cerimônia de abertura Terezinha Annéia (vice-presidente da Aescon-SP), Alencar Burti (presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP), o economista Roberto Macedo, o
deputado federal Marco Aurélio Ubiali, José Alexandre Carmo Jorge (presidente da ACIF), o deputado estadual Gilson de Souza, Natanael Miranda dos Anjos (superintendente da Facesp), Ivan
Hussni (diretor técnico do Sebrae-SP), João Carlos Cheade (presidente do Conselho de Administração do Sicoob Cred-ACIF e vice-presidente da ACIF) e José Carlos Carvalho (presidente da Acirp)
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NOTÍCIAS
DOS ASSOCIADOS
Filial em Patrocínio Paulista
A
“passos curtos”, a Funerária Nova Franca planeja um futuro promissor com o objetivo de se tornar referência em toda a região.
Para isso, combina a experiência e o conhecimento de José Roberto
Alves Silveira, diretor atuante há 35 anos no setor funerário, com a
inovação e ousadia de seu filho Rafael de Melo Silveira (foto). Como
parte do seu projeto de expansão, a Nova Franca adquiriu em junho a
Funerária Patrocinense, em Patrocínio Paulista. Em breve, a filial ganhará
novo endereço e maior espaço físico.
Pioneira na implantação de novidades como o Velório Virtual e
a presença de enfermeiras no Velório São Vicente de Paula, em Franca,
a empresa prepara mais novidades para os próximos meses. Sempre em busca de inovação, de 25 a 27 de outubro, os diretores
participaram da 10ª Funexpo (Feira Internacional de Produtos, Serviços e Equipamentos para o Setor Funerário e de Cemitérios),
em São Paulo. “Nossa intenção é realizar aprimoramento contínuo das práticas realizadas no setor funerário para buscar sempre
oferecer o melhor aos nossos clientes e jamais cair no comodismo”, afirmam.
CCBEU realiza simpósio nacional
A
escola de idiomas CCBEU realizou o 35º Simpósio dos Centros Binacionais, de 1º a 4 de outubro, em
Franca. Promovido pela Coligação das Entidades de Cultura Brasil Estados Unidos com apoio da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília e Consulado Geral de São Paulo, o evento recebeu autoridades, diretores e
gestores de Centros Binacionais do Amazonas, Bahia, Brasília, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Os Centros Binacionais são instituições de ensino reconhecidas pela Embaixada dos EUA que unem
o compromisso de ensinar inglês com excelência, com a missão de promover o intercâmbio cultural entre Brasil e Estados
Unidos e a busca da participação ativa nas comunidades em
que atuam.
A cerimônia de abertura do evento contou com a presença de Dennis Hankins, cônsul geral dos EUA em São Paulo,
que aproveitou para visitar a ACIF. “As palestras e apresentações
trouxeram discussões essenciais para avaliarmos as melhores
estratégias para lidar com a velocidade das mudanças impostas
pela tecnologia e com o intervalo cada vez menor entre o que
estamos fazendo no presente e o que deverá ser feito no futuro”,
avaliou Raquel Lambert, diretora executiva do CCBEU.
Rodrigo Lambert Dias, Raquel Lambert,
Maria do Rosário de Barros e Monique
de Barros Garcia, todos do CCBEU
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RESPONSABILIDADE SOCIAL
Wanderley Cintra Ferreira preside o
Hospital Psiquiátrico Allan Kardec
Allan Kardec:
um hospital a
serviço da saúde mental
Administradores e voluntários travam luta diária pela
sobrevivência do hospital, que atende 290 pacientes,
sendo 88 moradores fixos
THAÍS DEMACQ
V
isto com certo preconceito pela sociedade, os hospitais psiquiátricos desempenham um importante papel nos dias atuais: o de amenizar ou até mesmo curar os males da mente, oferecendo a
muitas pessoas maior qualidade de vida. O Hospital Psiquiátrico Allan Kardec de Franca, além de
oferecer atendimento psíquico e psiquiátrico, também cuida das pessoas vítimas do alcoolismo e
de outras dependências químicas, e mantém uma ala geriátrica. Muitas vezes, abandonados por suas famílias,
alguns pacientes passam de internos a moradores do hospital, constroem vínculos com outros pacientes e
funcionários.
Assim como os demais hospitais psiquiátricos espalhados pelo Brasil, o Allan Kardec trava verdadeira guerra para sobreviver. Uma de suas principais batalhas é justamente separar os pacientes que sofrem
com a dependência do álcool e drogas dos demais internos, haja vista que os tratamentos são distintos.
“Estamos até negociando com a Prefeitura para separar esses pacientes”, destaca Wanderley Cintra Ferreira,
presidente da Instituição.
Outra grande dificuldade do Hospital é a alta demanda, pois, atende as 22 cidades da região admi-
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nistrativa de Franca. Para isso, o Allan Kardec possui cerca
de 260 funcionários entre médicos, psicólogos, assistentes
sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, além da parte administrativa e de limpeza. “É uma equipe bem grande
que trabalha 24 horas”, comenta.
A unidade conta com 200 leitos destinados ao SUS
(Sistema Único de Saúde), encaminhados pelo gestor - que
é o município de Franca -, e aos pacientes da região. Mais
30 vagas para o Hospital Dia - também mantido com os recursos do SUS, para pacientes que permanecem apenas um
período no hospital, uma ala particular - com 40 leitos - e
também uma ala geriátrica com 30 leitos.
O hospital ainda possui um local para a realização da
leitura de evangelhos, palestras, assembleias, bem como exibição de filmes aos pacientes. Uma horta também é cultivada
pelos pacientes como forma de reintegração e socialização.
Gastos e verbas extras
Para desempenhar um trabalho de qualidade, o Allan
Kardec possui um gasto mensal de R$ 700 mil e um déficit
em torno de R$ 200 mil. Segundo o presidente, o grande
problema enfrentado é a defasagem da tabela SUS, principal cliente e responsável por manter cerca de 230 pacientes.
“De cinco anos para cá já tivemos cinco reajustes salariais.
Tudo teve aumento: alimentação, produtos de limpeza, e nós
não tivemos reajuste nessa tabela”, desabafa Wanderley.
De acordo com ele, a receita da clínica particular
e as doações ajudam a manter as despesas. “Nós passamos
tudo para cobrir o rombo que o SUS provoca. A Prefeitura
tem nos ajudado e o apoio da comunidade também é muito importante. Assim temos sobrevivido”, explica. A ACIF
também é parceira do Hospital.
E na corrida pela sobrevivência, qualquer quantia
é válida e bem-vinda. Paralelo ao hospital existe a “Editora
Nova Era”, que comporta o jornal “A Nova Era” e uma livraria que comercializa livros e DVDs da doutrina espírita.
A renda é revertida ao Hospital. “O que conseguimos com
a livraria é muito pouco. Atendemos mais a pedidos da população com relação aos livros, principalmente as obras de
Allan Kardec”, diz Wanderley.
Além disso, quatro voluntárias realizam todas as
quartas-feiras, a partir das 9h, um bazar de roupas usadas,
também anexo ao Hospital. “Vendemos tudo o que é doado
graças ao apoio das voluntárias que fazem esse bazar acontecer”, ressalta.
Uma vez ao ano é realizado um evento para venda
de artesanatos como bordados e crochês confeccionados
pelas voluntárias. “Este ano o nosso bazar acontecerá no
dia 23 de novembro. Contamos com a ajuda de toda a população de Franca”, fala.
Para aqueles que desejam colaborar mensalmente
com o Allan Kardec, basta entrar em contato com o Hospital por meio do telefone (16) 2103-3000 e manifestar o
interesse. Será enviado um boleto sem valor, deixando livre
a quantidade a ser doada.
Divulgação
A horta cultivada pelos pacientes contribui para a socialização
Fotos: Ednei Campos
A livraria do Hospital comercializa livros e DVDs da doutrina espírita
Quatro voluntárias organizam um bazar de roupas usadas doadas pela comunidade
Uma história de amor próximo
A história do Hospital Psiquiátrico Allan Kardec começou graças a solidariedade e iniciativa do farmacêutico José Marques Garcia, em meados de 1922. Ele
resgatava pessoas abandonadas nas ruas e as levava para sua própria residência.
Com o passar do tempo sua luta foi ganhando grandes proporções e sua casa
tornou-se pequena demais para tantos necessitados de ajuda e atendimento. Foi
então que ele conseguiu o espaço de 80 mil metros quadrados, onde o hospital funciona atualmente, na rua que inclusive carrega seu nome, no bairro Cidade Nova.
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Click
Marcelo Carraro Rocha, Alberto Carraro Fernandes e José Alexandre Carmo Jorge
Alexandra Freitas Casoni Comparini
Mayara Dias e Adriana Seixas
Sara Andrade
Regina Jorge, José Alexandre Carmo Jorge e Daniel Godri
Larissa Granado Vogado, Donizeti Tridico, Júlia Garcia e Karlene Verena
Ludmila Fontana Vieira, Lucélio Ap. Cole e Viviane Lacerda Colmanetti, da ACI-Igarapava
Rodrigo Henrique e Nanda Bel
Marcelo Viotto e Tatiane Viotto
Andressa Mendes e Aldana Pugliesi
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Paulo Zamikhowsky e Guilherme Ubiali Zamikhowsky
Fábio Genovez e Gustavo Diniz
Stela Bettarello, Ciro Bottini e Isabela Bettarello
Iroá Nogueira Lima Carvalho, Ivan Hussni e João Carlos Cheade
Janaína, Lívia e Micheli durante o 3º Encontro da Mulher Empresária
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Alexandre Augusto Franco e Silva, Júlio César Jacometi e Luciano Hannouche
Marlon Faria e Fernanda Farchi, da Via Sol
Rogério Amato
A empresária Jovana Prado (com crachá) e modelos da Felinju
Lígia e Érika Covas
Cidinha Correa Silveira, Geiza Noronha e Leninha Neves
A dupla Rionegro e Solimões unida aos bombeiros na campanha ‘Bombeiro Sangue Bom’
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Sidnei Rocha e José Alexandre Carmo Jorge
luiza

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