Campanha de Natal será gratuita aos associados
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Campanha de Natal será gratuita aos associados
‘DIA DAS CRIANÇAS’ Evento da ACIF proporciona dia de lazer em família e reúne cinco mil pessoas em várias regiões da cidade HOMENAGEM Ex-presidentes da ACIF, Luciano Bôtto e Onofre Trajano, recebem colar “Carlos de Souza Nazareth” ‘LIMPE SEU NOME’ Campanha da ACIF será de 11 de dezembro a 4 de janeiro com novidades e um Mutirão na Praça da Catedral Nº 214 | Ano 69 | Novembro de 2013 Órgão de divulgação da Associação do Comércio e Indústria de Franca - Distribuição Gratuita PRESENTE DE PAPAI NOEL: Campanha de Natal será gratuita aos associados ACIF investe R$ 500 mil nas ações promocionais de fim de ano e vai sortear um HB20 zero km EDITORIAL EXPEDIENTE ÍNDICE O DIRETORIA ADMINISTRATIVA E CONSELHO DELIBERATIVO José Alexandre Carmo Jorge presidente João Carlos Cheade 1º vice-presidente Luís Aurélio Prior 2º vice-presidente Gabriel de Melo Rinaldi 3º vice-presidente Dorival Mourão Filho 4º vice-presidente Alex Rodrigues Kobal 1º diretor administrativo Fernando Rached Jorge 2º diretor administrativo Luis Vanderlei Moreti 1º diretor financeiro Ézio Luiz Pedrosa 2º diretor financeiro Lucely Bertelli F. de Macedo diretora de Serviços Tarciso Bôtto diretor do Comércio Marco Antônio de Oliveira diretor da Indústria Alberto Carraro Fernandes Presidente do Conselho Deliberativo Marcelo Carraro Rocha Gerente Executivo SEDE Horário de atendimento - 8h às 18h Rua Voluntários da Franca, 1511 Centro (16) 3711-1700 DISTRITAIS Oeste Horário de atendimento - 10h às 16h Rua Francisco Marques, 690 Vila Nova (16) 3711-1752 28 ‘Dia das Crianças’ reúne cinco mil pessoas em várias regiões da cidade 6 Leste Horário de atendimento - 10h às 16h Av. Brasil, 1093 - Vl. Aparecida (16) 3711-1727 ‘Natal Iluminado ACIF’ sorteia um carro e associados recebem kits gratuitamente Jornalista responsável Fernanda Martins MTb 31.897 Redação Fernanda Martins Thaís Demacq Ana Luíza Silva 8 ACIF promove campanha ‘Limpe Seu Nome’ com novidades e Mutirão na Praça da Catedral Fotos Ednei Campos Fernanda Martins Diagramação / Arte Wellington Pereira Revisão Letusa Sartori A Revista ACIF é uma publicação mensal da Associação do Comércio e Indústria de Franca Tiragem 4.500 exemplares Impressão Gráfica Cristal – (16) 3711-0200 www.acifranca.com.br Fale conosco [email protected] (16) 3711-1719 Departamento Comercial ACIF (16) 3711-1721 As matérias publicadas nesta edição poderão ser reproduzidas, total ou parcialmente, desde que citada a fonte. As opiniões expressas em artigos assinados não coincidem necessariamente com a opinião da Revista ACIF. 4 www.acifranca.com.br Com o trem nos trilhos 16 52 Ex-presidentes da ACIF recebem colar ‘Carlos de Souza Nazareth’ Click ACIF: nova coluna traz fotos de associados e personalidades nos eventos da Entidade 32 Hobby do Empresário: cavalo é paixão de empresária e advogada francana ano de 2013 tem colocado à prova toda a capacidade de resistência e adaptação do nosso empresariado, principalmente aqueles ligados ao comércio. O trem que movimenta a economia nacional, com seus inúmeros vagões que representam os setores produtivos, vinha desenvolvendo uma velocidade bastante razoável nos últimos anos, mas ao que parece, entrou em um desvio e agora segue lentamente por trilhos e destino desconhecidos. Em razão desta freada brusca, nossa cidade passou a ser assediada por todo tipo de comerciantes vindos de fora, abrigados em feiras itinerantes. Nosso pequeno lojista regularmente estabelecido nos bairros não está suportando a concorrência predatória. Por outro lado, as empresas do Centro estão tendo prejuízos com a redução expressiva de vagas para os veículos nas ruas. Economia nacional em baixa, concorrência desleal e falta de estacionamento para clientes, tudo ao mesmo tempo! Quem aguenta? A ACIF tem feito tudo o que está ao seu alcance. Pela primeira vez, a Entidade assumirá integralmente os custos da campanha de Economia nacional em Natal, distribuindo grabaixa, concorrência desleal tuitamente os kits proe falta de estacionamento mocionais aos associapara clientes, tudo ao dos interessados. Para mesmo tempo! Quem estimular as vendas de aguenta? fim de ano, reservamos cerca de R$ 500 mil a ser investidos no “Natal Iluminado ACIF”, que vai sortear um carro zero quilômetro, incluindo a iluminação dos principais corredores comerciais – em parceria com a Prefeitura de Franca – e ações como a Casinha do Papai Noel e a chegada do Bom Velhinho. Por outro lado, continuamos na batalha por uma lei que assegure condições mais justas para o nosso comércio. A Prefeitura se comprometeu a elaborar, em parceria com a ACIF, um novo Projeto de Lei ou Decreto para aprimorar a concessão de alvarás para as feiras itinerantes e enviá-lo à Câmara. Estamos aguardando a apresentação da proposta para análise. Em relação à redução de vagas de estacionamento no Centro, já iniciamos as primeiras reuniões com a equipe do Executivo para buscar alternativas que minimizem o problema que foi criado, ainda antes das festas de fim de ano. Também estamos atentos a esta questão. Por fim, quero agradecer aos parceiros, apoiadores e participantes que tornaram possível a realização do “1º Congresso Empresarial ACIF de Franca e Região”, em setembro. Trazer novas soluções empresariais e conhecimentos é a marca que pretendo deixar. Quanto maior forem as dificuldades, mais necessário será o poder de inovação e adaptação dos empresários. Neste quesito, não podemos descuidar. A ACIF continuará a investir na defesa e na formação do nosso empresário, com oferta de cursos, palestras, serviços e promoções. Estamos juntos e no mesmo vagão! José Alexandre Carmo Jorge Presidente da ACIF CAMPANHA consultor da ACIF e idealizador da campanha. Na fanpage especial “Natal Iluminado ACIF”, além de ficar por dentro da lúdica história de Natal, a criançada poderá mandar a cartinha para o Papai Noel online e todas serão lidas pela equipe da Entidade. “Assim como as cartinhas deixadas na casinha da Praça, os pedidos serão avaliados e atendidos na medida do possível. Todo ano, os colaboradores da ACIF arrecadam brinquedos para doação e, com os pedidos visualizados por todos os associados, a chance do pedido ser atendido deve ser maior”, afirma Paulo. ‘Natal Iluminado ACIF’: associados vão receber kits gratuitamente Entidade vai sortear um carro HB20 zero quilômetro e é parceira da Prefeitura na decoração da cidade FERNANDA MARTINS A um mês do Natal, os preparativos para a data considerada a melhor época para o setor comercial - já foram concluídos pela ACIF. A novidade deste ano agrada em cheio os associados que terão a oportunidade de participar da campanha “Natal Iluminado ACIF” gratuitamente. Para isso, a Entidade reformulou a ideia inicial e vai sortear um carro HB20 zero quilômetro. A parceria com a Prefeitura, para a decoração e iluminação do Centro e dos principais corredores comerciais de Franca, também já foi firmada. A ACIF pretende investir R$ 500 mil nas ações para o Natal, incluindo ainda a instalação e manutenção da tradi- 6 www.acifranca.com.br cional “Casinha do Papai Noel” na Praça da Catedral, que atende anualmente milhares de crianças. O bom velhinho chegará na cidade no dia 6 de dezembro, às 20 horas, e como todo ano vai surpreender não só a criançada, mas também os adultos. No ano passado, o Papai Noel veio de helicóptero, pousou no campo da Francana e, para chegar até a Praça, pegou carona com motoqueiros. Desta vez, ele pode aparecer como num passe de mágica! Outra novidade é que a ACIF vai disponibilizar informações sobre a origem e a lenda do Papai Noel no Facebook. “A ideia é interagir culturalmente com as crianças, que esperam ansiosas a chegada do Natal para enviar as cartinhas com seus pedidos inusitados”, explica Paulo Zamikhowsky, A campanha Inicialmente, a ACIF pretendia sortear três carros (o ganhador poderia escolher entre três cores disponíveis), uma moto e dez bicicletas. Como todo ano, para aderir à campanha, o associado teria de adquirir os kits com custo a partir de R$ 500. No entanto, dois fatores foram determinantes para a Entidade reformular sua campanha: a concorrência predatória das feiras itinerantes e o corte de 329 vagas de estacionamento nas principais ruas do Centro de Franca. “Nossos associados, principalmente os micro e pequenos empresários de várias regiões da cidade, ainda estão sofrendo as consequências da invasão das feiras itinerantes que começaram em maio, no Dia das Mães. Muitos falam em demissões e encer- ramento das atividades”, explica o presidente da ACIF José Alexandre Carmo Jorge. Já os lojistas instalados na região central estão preocupados com a falta de estacionamento para os clientes. “Há três meses, desde o início da mudança no trânsito, alguns comerciantes já registraram 40% de queda nas vendas e pensam em mudar de local no ano que vem”, diz o presidente, que estuda em conjunto com a Prefeitura transformar o estádio “Nhô Chico”, da Associação Atlética Francana, em um bolsão de estacionamento (leia mais na página 26). Para evitar mais prejuízos e aquecer as vendas no Natal, a ACIF promove agora uma campanha que tem como slogan “Este ano, Papai Noel trocou as 9 renas por 80 cavalos!”. Os consumidores que comprarem no comércio de Franca vão concorrer, no dia 30 de dezembro, a um HB20, da Hyundai. Todos os 3.500 associados podem participar adquirindo gratuitamente o pacote básico (um cartaz, uma urna e 200 cupons). “A reserva do kit foi encerrada no dia 18 de outubro. No entanto, encomendamos materiais extras para atender os associados que decidirem participar de última hora. Atenderemos a todos enquanto durar o estoque”, explica Letusa Sartori, coordenadora de Desenvolvimento Estratégico e Marketing da ACIF. O telefone para mais informações é (16) 3711-1721. Horário especial O setor comercial de Franca passa a funcionar em horário especial a partir do dia 6 de dezembro. Todas as lojas associadas ACIF devem abrir de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h, e aos sábados e domingos, das 9h às 18h. Apenas no primeiro domingo, 8, dia de Nossa Senhora da Conceição – padroeira de Franca – o comércio ficará fechado. No dia 24, véspera do Natal, as lojas funcionam das 9h às 18h e só retornam no dia 26, das 12h às 18h. A medida vai permitir ao consumidor mais tempo para comprar todos os presentes e ao comerciante a oportunidade de conquistar clientes e realizar ótimas vendas. No total, as lojas vão abrir à noite durante 12 dias, além de três sábados com horário estendido e dois domingos o dia todo. “A ACIF faz a sua parte com ações de fomento ao comércio em toda a cidade. Esta é a hora do associado mostrar o que aprendeu nos cursos e palestras de educação empresarial, promovidos pela Entidade, e inovar seu atendimento com criatividade, ousadia, dinamismo, produtos de qualidade, entre outras atividades”, afirma José Alexandre. O acordo coletivo com o calendário contendo os horários de abertura do setor comercial de Franca está disponível no site www.acifranca.com.br, no link Assessoria Jurídica. DAS 9H ÀS 22H FECHADO DAS 12H ÀS 18H DAS 9H ÀS 18H DAS 9H ÀS 15H Revista ACIF - Novembro 2013 7 RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO ACIF promove campanha ‘Limpe Seu Nome’com novidades Descontos no valor da dívida, Mutirão na Praça da Catedral e divulgação em toda a cidade devem atrair consumidores inadimplentes que querem tirar o nome do SCPC O Calendário da campanha ‘Limpe Seu Nome’ MUTIRÃO NA Praça DA Catedral 11 a 15 de dezembro: de quarta a sexta-feira, das 9h às 22h / sábado e domingo, das 9h às 18h ACIF-Centro 16 de dezembro a 4 de janeiro: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h / sábado, das 9h às 15h R. Voluntários da Franca, 1511 Distritais Oeste e Leste 16 de dezembro a 4 de janeiro: de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h R. Francisco Marques, 690 – Vila Nova / Av. Brasil, 1093 – Vila Aparecida Datas especiais: 26 de dezembro e 2 de janeiro – das 12h às 18h 8 www.acifranca.com.br Mutirão na Praça podem ser negociadas e parceladas em até duas vezes (com parcela mínima de R$ 20), sendo a entrada em dinheiro e uma promissória com vencimento para 30 dias. O nome do SCPC será excluído após o pagamento da primeira parcela. No entanto, se a segunda parcela atrasar, depois de 15 dias do vencimento o nome do devedor será incluído novamente no banco de dados. De acordo com Letícia, durante a negociação não serão cobrados juros e multas do devedor. Uma das novidades desta campanha são os descontos. “Até o ano passado, as dívidas negociadas eram sobre o valor original registrado no SCPC. Agora, o associado vai definir se quer dar desconto e quanto de acordo com o ano da dívida”, explica Letícia. A campanha da ACIF deve movimentar todas as regiões da cidade para que mais inadimplentes se interessem em quitar as dívidas. De 11 a 15 de dezembro, um mutirão será organizado na Praça da Catedral (veja a programação na página 9). “Vamos instalar uma tenda com divisórias e toda estrutura para oferecer atendimentos personalizados. Tudo será feito na hora, desde a negociação até o pagamento”, explica Letícia. Mais informações podem ser obtidas no SRC (Serviço de Recuperação de Crédito) da ACIF ou pelos telefones (16) 3711-1749 / 3711-1741. SCPC de Franca tem mais de 65 mil devedores S Números da inadimplência 65.272 139 R$ 37 R$ 269 R$ 671 2,49 é o total de devedores cadastrados no SCPC mil é o total de dívidas (ativas) cadastradas no SCPC .472.747,90 é o valor total de dívidas (ativas) cadastradas ,59 é valor médio das dívidas ,78 é o valor médio por devedor é a quantidade média de dívidas por devedor Dados de janeiro de 2008 a 22 de outubro de 2013 10 www.acifranca.com.br VAREJO Há espaço para crescer Feira norte-americana é referência no ramo varejista e Brasil deve espelhar-se naquele mercado THAÍS DEMACQ C ada dia mais acirrado, o mercado tem exigido dos empresários varejistas muito mais que bons produtos. É necessário bastante rebolado e novas tecnologias para satisfazer os consumidores, cada vez mais exigentes e bem informados. Rodrigo Palermo de Carvalho, consultor especialista em Marketing, Varejo e Inovação do Sebrae-SP, e Gustavo Carrer, consultor especialista de Marketing do Sebrae-SP – onde desenvolveu e coordena o Programa Comércio Varejista do Estado de São Paulo -, visitaram a última edição da NRF Retail’s, Big Show - a maior convenção de varejo do mundo, que aconteceu em janeiro deste ano em Nova Iorque - e garantem que o Brasil ainda precisa amadurecer. Todo o aprendizado adquirido pelos profissionais na feira foi apresentado aos empresários francanos durante o “1º Congresso Empresarial ACIF de Franca e Região”, em setembro. “O Brasil possui um varejo muito avançado em alguns aspectos. Algumas empresas até já foram à NRF dar os seus exemplos de sucesso como o Magazine Luiza e neste último ano, a rede Giraffas. Nós temos muita coisa boa aqui, mas por outro lado, há muita coisa ainda há ser desenvolvida”, afirma Rodrigo. Para Gustavo, é preciso nivelar o varejo brasileiro, no sentido de diminuir as diferenças. “Varejo é um reflexo do que é o país. Nós temos atitudes avançadas e organizadas, e por outro lado varejistas que ainda não aplicam questões Rodrigo Palermo ressalta que a mídia social é um grande canal de comunicação para o empresário, mas ele precisa aprender a usar a ferramenta básicas como apresentação de loja, uma boa vitrine. Vivemos em um contraste muito grande, o básico ainda é pouco conhecido ou pouco utilizado pela maior parte dos varejistas”, diz Gustavo. O grande desafio é observar o que está sendo feito lá fora e aplicar no varejo brasileiro, mas, é necessário transformar o que fazem para a realidade do país. “Há espaço para crescer, há espaço para amadurecer”, diz Gustavo. “Os Estados Unidos é o mercado mais maduro que existe, por mais que aqui há lojistas até superiores a eles, mas na média, eles estão muito acima”, completa. Novos consumidores Em 2003, o mercado de consumo no Brasil era sustentado por 45,2% da sua população, que representavam as classes de renda A, B e C (eram 79,2 milhões de pessoas). A partir de 2011, o percentual da população que passou a apoiar o mercado de consumo aumentou para 63,7% (o que equivale 12 www.acifranca.com.br a mais de 122 milhões de brasileiros). Com a chegada desse novos consumidores com potencial de compras, o mercado passou a ser mais exigente também com os empresários, que precisam inovar. E as novas tecnologias surgem como uma das opções. “O Facebook é uma ferramenta que, se muito bem trabalhada, retorna em vendas. Não importa o tamanho do varejista, as mídias sociais transformaram-se em moda, todo mundo dá uma espiadinha. Sem dúvida, um grande canal de comunicação que o empresário pode ter, mas, para isso ele precisa aprender a usar esta ferramenta”, orienta Rodrigo. Gustavo alerta para a importância de saber conciliar os benefícios da nova tecnologia com questões básicas, porém, em algumas empresas ainda há falhas. “O grande desafio é conseguir conciliar essa novas mídias e tecnologias com o atendimento desse cliente cada vez mais exigente, organizar toda essa tecnologia de modo a organizar a experiência de compra e fidelizar esse cliente que hoje tem muitas opções nos canais de compra”. Fotos: Ednei Campos Vencendo a concorrência “O grande segredo é o empresário entender tudo o que acontece com relação à operação dele, do dia a dia da sua empresa, e transformar o negócio com alguns diferenciais”, explica Rodrigo. Para Gustavo Carrer, no processo de competição a tecnologia deve ser uma grande aliada do empresário Segundo o consultor, não há necessidade de ir muito longe para buscar essa diferenciação e inovação que o mercado exige e os consumidores buscam. “Tudo que é novidade atrai consumidor. Basicamente a mídia social e o acesso por smartphone e tablet é o canal que mais cresce em termos percentuais de resultado de vendas e com certeza o que tem mais a crescer nos próximos anos”, ressalta Rodrigo. Mas para o sucesso do empreendimento todos os pilares devem ser construídos harmoniosamente e paralelamente. “Nós ouvimos três palavras em várias palestras de grandes varejistas na feira: atendimento, inovação e comunidade, que é a relação que o empresário tem com todo o seu negocio”, alerta. Já Gustavo encerra afirmando que o conhecimento deve ser constante. “Busquem sempre o conhecimento. A competição hoje é muito diferente do que era no passado, e a tecnologia tem que ser um aliado nesse processo e não um adversário. Busquem ajuda no Sebrae, nas associações e entidades”. Revista ACIF - Novembro 2013 13 Sobrevivência das empresas Taxa de sobrevivência por setores Região de Franca Setor / Ano Indústria Comércio Serviços Total Fonte: Sebrae-SP 2005 2006 2007 80,1%89,9%89,8% 83,1%85,9%81,2% 76,8%79,8%75,3% 80,7%84,6%80,5% U ma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP aponta que a taxa de sobrevivência das empresas na região de Franca está acima da média estadual, com índice de 80,5%. Isto significa que a cada 100 empresas abertas, 80 sobrevivem após um período de dois anos. No Estado de São Paulo o índice é de 78,1%. O estudo indicou também os índices dos 81 municípios paulistas que tiveram 300 ou mais registros no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) em 2007, último ano base da pesquisa. Franca obteve 79,6% de taxa de sobrevivência. “O empresário está mais preparado para enfrentar o dia a dia dos negócios. A qualificação dos empreendedores, aliada a um número cada vez maior de informações, orientações, cursos, palestras e programas que visam capacitá-los e prepará-los para as boas práticas da gestão empresarial contribuem para os bons resultados”, afirma Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP. Na região, no comparativo por setores entre 2005 e 2007, a indústria registrou a maior alta na taxa de sobrevivência, passando de 80,1% para 89,8%; o comércio teve leve queda e foi de 83,1% para 81,2% e serviços a taxa passou de 76,8% para 75,3%. “O crescimento revela uma melhor capacidade das micro e pequenas empresas para superar dificuldades nos primeiros dois anos do negócio. Nesse período inicial, a empresa ainda não é conhecida no mercado, não possui carteira de clientes e, muitas vezes, os empreendedores ainda têm pouca experiência em gestão”, completa Caetano. An.Cargo_18.4x12.6cm_Franca.pdf C M Y CM MY CY Bruno Caetano, superintendente do Sebrae-SP, afirma que a taxa de sobrevivência das empresas na região de Franca está acima da média estadual 14 www.acifranca.com.br CMY K 1 6/7/13 3:22 PM HOMENAGEM Ex-presidentes da ACIF recebem colar ‘Carlos de Souza Nazareth’ Luciano Bôtto e Onofre Trajano foram surpreendidos com a homenagem durante o ‘1º Congresso Empresarial ACIF de Franca e Região’ FERNANDA MARTINS perior, Diretoria Executiva e Comissão Cívica e Cultural da ACSP, com aprovação do Conselho do Colar, que integra o Conselho Estadual de Honrarias e Mérito. Luciano Bôtmoção e reconhecimento marcaram a entrega do to, diretor-presidente da Rede de Ópticas Melani, e Onofre colar “Carlos de Souza Nazareth” aos empresários Trajano, diretor-executivo das Holdings LTD e MTG - emLuciano Cláudio Dantas Bôtto, 79, e Onofre de Paula presas controladoras do Grupo Magazine Luiza, receberam Trajano, 76, ambos ex-presidentes da ACIF e atuais as honrarias das mãos do presidente da ACIF José Alexandre membros do Conselho Deliberativo da Entidade. A homenaCarmo Jorge e do presidente do Conselho Deliberativo do Fotos: Ednei Campos Sebrae-SP Alencar Burti - no ato representando Rogério Amato, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo). “Esse colar é o reconhecimento de uma vida inteira dedicada ao empreendedorismo e associativismo. Só tenho que agradecer ao Luciano e Onofre pelo trabalho exemplar no movimento associativista do Estado de São Paulo, que destacou Franca como um importante berço empresarial. Nos orgulhamos ainda mais porque é a primeiDalva Maria Junqueira Bôtto, Luciano Bôtto, José Alexandre e Onofre Trajano ra vez que esta homenagem foi concedida fora da capital”, disse José Alexandre. Para Luciano Bôtto, que presidiu a ACIF por três gem da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) acontemandatos, a homenagem o levou à reflexão. “Para mim foi ceu durante a cerimônia de abertura do “1º Congresso Emsurpresa absoluta. Pela presença das pessoas da ACSP, me presarial ACIF de Franca e Região”, no dia 16 de setembro. senti muito feliz porque são todos meus amigos. Vendo um A indicação do prêmio foi feita pelo Conselho Su- E 16 www.acifranca.com.br Alencar Burti, Luciano Bôtto, Onofre Trajano e José Alexandre retrospecto do que significa este colar, as pessoas que foram contempladas estão mais distantes de mim, sou muito pequeno e fico pensando meu real valor: será que na verdade mereço isso? Acredito que sim”. E por que o veterano empresário merece o colar? “Só de atividade na entidade de classe tenho mais de 40 anos. Toda minha vida foi pautada no sentido de ajudar a entidade a qual pertenço. Quando fundei entidades e ingressei na associação comercial, nada mais queria do que ajudar a evolução do mercado varejista de Franca. Operamos um sistema, no meu tempo, de que a gente precisava modificar a mentalidade do empresário e com várias ações conseguimos mudar muito a fisionomia empresarial de Franca. Hoje nosso comércio é muito atuante”, recorda. Já Onofre Trajano atuou como presidente da ACIF durante dois mandatos e não pensa em parar de trabalhar. “Fico muito honrado. A gente quando faz as coisas não pensa no retorno, principalmente na área social. Atuei durante a minha existência em duas atividades: entidades de classe e sociais, e isso me gratificou muito. Me sinto muito realizado com essa lembrança, concebida a uma pessoa que teve uma luta contra a ditadura e foi um grande constitucionalista”, disse. E qual é o segredo desta jovialidade? “Trabalho desde mocinho e até hoje, há mais de 60 anos. Trabalhando a gente readquire forças, forma-se uma sinergia dentro de nós, fico muito feliz. Tenho uma folha de serviços que me orgulha, embora acho que poderia ter feito muito mais”, comentou Trajano. Dentre os vários trabalhos em prol do empreendedorismo e do associativismo, Luciano Bôtto se orgulha da fundação do Sicoob Cred-ACIF. “Quando eu e Onofre Trajano resolvemos fundar a cooperativa de crédito, a primeira no Estado de São Paulo voltada para o empresário, verifiquei que o resultado iria beneficiar uma categoria que estava totalmente dispensada do mercado financeiro porque os custos para adquirir crédito junto aos bancos privados e particulares eram muito altos. Com isso não tínhamos condição de sobrevivência”, ressaltou. A homenagem O colar “Carlos de Souza Nazareth” foi criado pela ACSP para homenagear pessoas e instituições dignas de reconhecimento público por seus atos de cidadania e “simboliza a luta pela liberdade e pela construção de um futuro justo”. A homenagem foi oficializada pelo governo do Estado de São Paulo em agosto de 2003 e leva o nome do então presidente da ACSP durante a eclosão da Revolução ConstitucioFormado por uma cruz de Malta nalista de 1932, que marcou os perfilada em ouro, no centro da qual está esforços paulistas em busca de a efígie de Carlos de Souza Nazareth, o uma Constituição para o País colar também apresenta uma miniatura, e de uma maior abertura deuma roseta, uma barreta e um diploma mocrática. A primeira edição da entrega do colar aconteceu em 2004 e até hoje 37 personalidades de diversas áreas de atuação já receberam a homenagem, incluindo algumas instituições. “O Carlos Nazareth era empresário e tornou-se presidente da ACSP aos 33 anos. Depois teve sua atividade cívica se integrando à Revolução e, com isso, deu representatividade política na atividade empresarial. Vejo que esse modelo pode ser trazido para os tempos atuais, ou seja, a atividade empresarial pode ser também uma atividade política, não partidária, mas de interesse social, comunitário para que uma sociedade evolua com a participação dos empresários”, ressaltou Luciano Bôtto. Revista ACIF - Novembro 2013 17 Luciano Cláudio Dantas Bôtto Onofre de Paula Trajano N N Principais atividades ӹӹ Empresário: diretor-presidente da Rede de Ópticas Melani; ӹӹ Membro do Conselho Deliberativo da ACIF desde 2005; ӹӹ Conselheiro da Cooperativa de Crédito dos Empresários de Franca; ӹӹ Presidente da ACIF por três mandatos: 1981, 1997 e 2003; ӹӹ Vice-presidente da Facesp em 2003 e 2004; ӹӹ Fundador do Sicoob Cred-ACIF em 2002; ӹӹ Fundador da Junta Comercial – Escritório Regional de Franca em 2003; ӹӹ Sócio-fundador e presidente do CDL (Clube de Dirigentes Lojistas) de Franca em 1960; ӹӹ Presidente e governador regional da Federação dos Clubes de Lojistas do Estado de São Paulo; ӹӹ Ex-diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Franca; ӹӹ Ex-diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Material Ótico do Estado de São Paulo; ӹӹ Sócio-fundador da Associação dos Óticos do Estado de São Paulo; ӹӹ Ex-presidente da Cred-ACIF (Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empresários de Franca); ӹӹ Ex-diretor da Francal (Feira de Calçados de Franca); ӹӹ Sócio-fundador, ex-diretor-presidente e atual diretor do Centro Empresarial de Franca. Principais atividades ӹӹ Empresário: diretor-executivo das Holdings LTD e MTG - empresas controladoras do Grupo Magazine Luiza; ӹӹ Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Franca em 1966; ӹӹ Funcionário da Previdência Social, de 1957 a 1977; ӹӹ Vereador na Câmara Municipal de Franca no período entre 1964 e 1972; ӹӹ Membro do Conselho Deliberativo da ACIF desde 2003; ӹӹ Presidente da ACIF por dois mandatos: 1985 e 1999; ӹӹ Vice-presidente da Facesp por quatro anos; ӹӹ Fundador do Sicoob Cred-ACIF em 2002; ӹӹ Fundador da Junta Comercial – Escritório Regional de Franca em 2003; ӹӹ Fundador e presidente do CDL (Centro), na década de 1980; ӹӹ Membro da Loja Maçônica Independência III, onde exerceu cargo de Venerável por quatro anos; ӹӹ Fundador das Lojas Maçônicas São Paulo e Três Colinas, permanecendo integrante do quadro desta última; ӹӹ Presidente da Lasep (Liga de Assistência Social e Popular), de 1968 a 1972; ӹӹ Diretor do Hospital do Câncer de janeiro de 2002 a dezembro de 2003; ӹӹ Presidente da Fundação Civil Casa de Misericórdia de Franca, de 2004 a 2007, e, atualmente, é o presidente do Conselho de Administração da Entidade. asceu em 11 de fevereiro de 1934, em Aracaju (SE). Filho de Thales Bôtto de Barros e Consuelo Dantas Bôtto é casado com Dalva Maria Junqueira Bôtto, com quem teve três filhos: Luciana, Tarciso (atual diretor do Comércio da ACIF) e Solano. É avô de sete netos. Sonho: ver o êxito do setor empresarial de Franca. “Trabalhei muito para isso: a valorização do comerciante, do homem que se diz empresário. O micro, pequeno e médio empresário sempre foi abastecido pela cúpula das entidades de classe, fiz parte disso. Meu projeto é que a gente continue apoiando essa classe que precisa de muito apoio, não só no sentido financeiro, mas econômico e social”. 18 www.acifranca.com.br asceu em 9 de dezembro de 1936, em Cristais Paulista (SP). Filho de Manoel Trajano e Ignêz Mendonça é casado com Therezinha Borges Trajano, com quem teve três filhos: Gisele, Fernando Henrique e Ismael. É avô de sete netos. Sonho: se dedicar exclusivamente à área social. “Quero continuar atuando num ramo totalmente diferente, social... que está atingindo muitos jovens. Mas ainda prefiro não divulgar”. ENTREVISTA ‘Quanto mais se investe, mais se cria capacidade produtiva’, diz Roberto Macedo Economista afirma que o governo federal é populista: incentiva o consumo, dá benefícios à população – que fica cada vez mais endividada -, mas não investe nas principais áreas que determinam o crescimento do PIB THAÍS DEMACQ E m sua visita a Franca, no dia 16 de setembro, para ministrar a palestra magna “Conjuntura e Perspectivas da Economia” na abertura do “1º Congresso Empresarial ACIF de Franca e Região”, o economista Roberto Macedo falou sobre sua preocupação com os estímulos do governo federal ao consumo. Defendeu o investimento em infraestrutura econômica como a construção de estradas, portos e aeroportos, e de infraestrutura social como em saneamento básico, programas habitacionais e equipamentos para aprimorar a mobilidade urbana. “Economista do Ano 2012”, eleito pelos associados da Ordem dos Economistas do Brasil, o profissional acredita que não há como crescer de forma sustentável sem investimentos. Roberto Macedo é mestre e doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA). No governo federal, entre outros cargos, foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e membro da equipe que negociou a dívida externa com o FMI e governos de outros países. No governo estadual é conselheiro administrativo da Desenvolve-SP, Agência de Fomento do Estado. Macedo atua também como articulista do jornal O Estado de S. Paulo e coordena o Conselho de Economia da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). 20 www.acifranca.com.br Revista ACIF - A economia brasileira acelerou no segundo trimestre de 2013 e cresceu 1,5% em comparação ao trimestre anterior. Quem tem puxado esse PIB? Podemos eleger um pódio? Roberto Macedo - Esse PIB trimestral foi puxado por vários fatores. Houve mais investimentos, mas destaco muito o agronegócio, pois as safras agrícolas de grãos tiveram um crescimento recorde nesse período. A agricultura tem uma participação de apenas 5% no PIB, já o agronegócio chega a 22%. Mas, agora no terceiro trimestre, chega a entressafra. Então, provavelmente não teremos o mesmo desempenho. Já a indústria está muito devagar, há tempos sua produção oscila bastante e a previsão dos analistas é que no trimestre corrente o desempenho da economia será bem pior. Vi até uma estimativa da Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, de que o PIB vai cair 0,4% neste trimestre. A economia brasileira tem alguns problemas crônicos e é isso que determina taxas de crescimento baixas do seu PIB anual. Então pode ter um trimestre melhor, outro pior, mas a expectativa é que ela vai ter mais uma “taxinha” para o seu PIB em 2013, algo entre 2% e 2,5%, que é a previsão predominante entre os analistas. RA - Em sua palestras o senhor foca muito em infraestrutura. Explique porque investimentos voltados para a cons- trução de estradas, por exemplo, podem contribuir para o desenvolvimento brasileiro? Roberto - A economia funciona assim: quanto mais se investe, mais se cria capacidade produtiva. Seja uma empresa que monta uma fábrica ou uma família que compra um imóvel novo, ou ainda o governo que constrói uma estrada, tudo isso passa a produzir bens e serviços nos períodos subsequentes. A fábrica passa a ter uma produção adicional e o apartamento que foi comprado, mesmo que o proprietário o ocupe, vai lhe render um aluguel explícito ou implícito, o que é também um tipo de serviço. E também esses investimentos geram renda e multiplicam seus efeitos. Quanto mais se investe, mais o PIB cresce. Se o país ficar só no consumo e financiando coisas como bens duráveis, em algum momento o endividamento cresce e as pessoas reduzem o seu consumo. O Brasil investe muito pouco, cerca de 18% do seu PIB, e há países que investem muito mais como a China com cerca de 40%. Aqui na América Latina mesmo, há países que enfrentam problemas como os que o Brasil enfrenta na economia mundial e, muitos investem uma taxa próxima a 25% do seu PIB como o Peru, Equador e Colômbia, que crescem mais que o Brasil. Nosso país precisa meter isto na cabeça. O governo é muito populista, quer votos, quer incentivar as pessoas a consumir, quer dar a elas mais benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e outros como o Bolsa Família, mas com essa ênfase fica com poucos recursos para investir. Não sou contra o Bolsa Família, mas não se pode exagerar. É preciso fazer com que caminhem juntos os investimentos e gastos como os citados. Olhando dados dos governos Lula e Dilma (PT), vi que 92% do aumento de gastos em seus 10 anos foram para o INSS e para outros programas sociais, que inclui o Bolsa Família, seguro desemprego, abono salarial e aquele benefício mensal para idosos e inválidos. O investimento não cresceu praticamente nada. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) terminou investindo 1% do PIB, e mesmo com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) o investimento da administração central do governo federal passou apenas para 1,1% do PIB no final de 2012. RA - O grande empecilho do setor calçadista tem sido a concorrência asiática e o dólar. O que os empresários podem fazer frente a este cenário? Roberto - Eu não conheço a realidade desse setor, sou mais um freguês, mas em termos gerais, é preciso aumentar a produtividade e a capacidade de competir com os chineses. Antigamente tinha-se mais calçados de couro. Hoje a juventude usa muito tênis, e esse tipo de calçado é algo mais internacional, recorre a matérias primas como o plástico e o couro artificial, em que o Brasil não tem vantagens comparativas. Outra coisa que se pode fazer é diversificar a estrutura produtiva e soube que isto está sendo feito em Franca, no caso da lingerie. As entidades de classe empresariais devem fazer muito lobby político para defender seus interesses. Não é pecado. É papel delas. Fotos: Ednei Campos Revista ACIF - Novembro 2013 21 RA - O mercado interno está aquecido? O que esse fato representa para o comércio? Roberto – O mercado interno não está aquecido, está morno. E não se pode ficar iludido com dados do comércio, pois ele vende muitos produtos importados e isso é PIB dos outros. As perspectivas para 2014 estão na mesma linha. Torço para que a economia melhore sensivelmente, e é por isto que prego tanto a necessidade de mais investimentos. RA - No item serviços, o comércio se destacou com um crescimento de 1,7% em relação ao 1º trimestre do ano. Esse cenário deve perdurar até o final deste ano? Roberto - É complicado. A Dilma criou o programa Minha Casa Melhor e o comércio vai respirar mais forte porque está vendendo muitos eletrodomésticos, mas depois para. O gráfico da indústria mostra que ela fica 22 www.acifranca.com.br fazendo ziguezague mensal. O que se prevê é que ela, como um todo, deve crescer apenas algo perto de 2% em 2013. RA - Algumas intervenções governamentais são criadas para estimular a economia. Alguma em especial contribuiu realmente para esse crescimento do comércio? Roberto - Sim. O governo fica querendo criar mais incentivo, ampliou muito o crédito e as pessoas se endividaram para adquirir bens de consumo, ainda que duráveis. Sou a favor de o governo financiar mais habitações, pois é algo mais consistente, vai durar décadas e gerar um retorno para o proprietá- Roberto - Ele é importante pelo lado da demanda. Ele pesa, mas como já disse, sua capacidade de manter um desenvolvimento contínuo é limitada porque muito do consumo se faz com o endividamento. As pessoas passam a ficar endividadas e se retraem no seu consumo. Por isto que se deve mais fazer investimentos, porque o investimento adiciona capacidade produtiva à economia e vai continuamente gerando renda para os trabalhadores que assim também vão consumir. Mas, vale repetir, tendo renda, sem ficar dependendo tanto do crédito. RA - Para finalizar, o senhor disse em um artigo que a economia brasileira voa baixo e que a saída é aumentar os in- Um show de qualidade em todos os ambientes Fone: (16) 3703-2051 / 3018-1389 Av. Orlando Dompieri, 2010 Jardim Barão - Franca/SP Em frente ao Banco do Brasil rio que vai alugar ou deixar de pagar aluguel. E para pagar o imóvel vai ter que poupar. O comércio está cheio de produtos importados, muitos dos benefícios do seu crescimento vão para PIBs que não são o do Brasil. Fazendo investimento, o primeiro impacto é na produção aqui dentro. O investimento gera também renda porque se contrata o trabalhador, mas é uma renda que vem da produção e não é o consumo estimulado pelo crédito. A construção usa muita matéria-prima nacional e obviamente são trabalhadores brasileiros. RA - O consumo das famílias é parte importante do PIB, se não me engano, algo em torno de 60%. Qual o risco do incentivo ao consumo levando-se em consideração que as taxas de endividamento das famílias têm subido? vestimentos. Explique? Roberto – Digo que ela voa baixo porque com poucos investimentos a economia fica como um teco-teco. Não tem motores para subir mais alto e voar mais rápido. O investimento reforça os motores produtivos da economia. Isto vale também no plano pessoal. Se uma pessoa não poupar e investir ela não vai prosperar. E se ficar pendurada no crédito, vai viver por conta de prestações e juros, sem formar um patrimônio capaz de produzir renda adicional, e com um teto de bem-estar dado pelo seu comprometimento de sua renda com o crédito. Crédito só é bom mesmo quando é barato e, para investir, como num imóvel ou também em educação. Foi nela que fiz o melhor investimento de minha vida, pois os retornos foram altos e inteiramente satisfatórios. LOCAÇÃO DE SAPATOS PARA NOIVAS E DAMAS PROMOÇÃO RA - Diferentemente de alguns produtos de lavoura que puxaram o PIB da agricultura, o café (que predomina na nossa região) tem passado por algumas dificuldades. O que explica esta situação? Roberto - Quando comecei a estudar economia, qualquer problema com o café gerava um “problemão” porque era a maior exportação do Brasil. O café era tão importante que havia um índice de preços “com café” e outro “sem café”. Hoje a estrutura produtiva do país está muito diversificada. Já trabalhei na indústria de café solúvel e sei que o café permanece como um produto importante. Creio que é preciso investir em cafés finos, produtos que adicionem valor como balas e doces de café, sachês para máquinas, entre outros. O Brasil deve investir numa ou mais marcas de café para ampliar mercados no exterior. É preciso adicionar valor aqui e não deixar isto por conta de países como a Alemanha que reexporta o café brasileiro depois de adicionar valor lá. Viajo por aí e percebo que o café colombiano tem mais fama internacional que o brasileiro, e que a Colômbia investe bastante na linha a que me referi. Em até Calça Jeans Masculina: 34,90 6x sem juros Calça Jeans Feminina: 39,90 no cartão Calça Jeans Empório: 109,00 Incluindo as peças Vestido Infantil de Festa: 44,90 de promoção Tamanhos Grandes Jeans até o nº 60, MASC E FEM E G1, G2 E G3 De frente a Lourdes & Dita Noivas Rua José Zuanazzi , 3030 - Jd. Ângela Rosa. Tels: 16- 3012-2101 3702-4060 / 9272-2477 - Visite Sirlymodas ASSOCIADO EM DESTAQUE Janelão comemora 25 anos com novidades Com três lojas em Franca, empresa inaugurou uma metalúrgica com trabalho sob medida voltado aos arquitetos e engenheiros Ademir e Silvana comandam a empresa Janelão, que em outubro completou 25 anos de história 24 www.acifranca.com.br FERNANDA MARTINS “Atrás de um grande homem sempre existe uma grande mulher”. No caso de Ademir José Pereira e Silvana Tomazini Pereira a frase é outra: “ao lado de um grande homem sempre tem uma grande mulher”. Há 29 anos casados, no último dia 17 de outubro eles comemoraram 25 anos da Janelão – Portas e Janelas, que está em pleno crescimento. Em maio, o casal inaugurou uma metalúrgica, que desenvolve e produz peças sob medida, com trabalho voltado aos arquitetos e engenheiros. Para o ano que vem, os empresários planejam a inauguração de uma loja conceito com produtos exclusivos e sofisticados. A história da empresa é pontuada com muito “trabalho, perseverança, dedicação e honestidade”, segundo Ademir. Ambos eram bancários quando decidiram abrir o próprio negócio. Até encontrar a “janela” certa foram duas tentativas. “Primeiro comandamos um posto de combustíveis em Igarapava, mas por apenas um ano. Depois, tentamos o ramo de alimentos e a mercearia não foi bem sucedida”, recorda o empresário. Até que um dia, incentivado pelo primo e tio - que trabalhavam com portas e janelas -, Ademir pegou 35 peças emprestadas e foi à luta enquanto Silvana ficou na mercearia. “Em menos de dois anos o negócio prosperou, mais um filho chegou, e resolvemos ficar só com a Janelão”, explica Silvana. O casal tem três filhos: Juliana, 27, psicóloga e administradora da metalúrgica; Vinícius, 24, bacharel em Direito; e o publicitário Fernando, 25. Com três lojas em Franca - Vila Nova, Jardim Redentor e Vila Aparecida - e 21 colaboradores, hoje a empresa atende toda a região e comercializa cerca de 10 mil itens de marcas renomadas do mercado como janelas e portas (madeira, aço, alumínio, PVC e vidro temperado), fechaduras, puxadores, entre outros. Produtos que atendem todas as classes sociais. Os preços Fotos: Ednei Campos das portas, por exemplo, variam de R$ 140 a R$ 8,5 mil. Uma característica da Janelão, que prevalece intacta desde o início, é o relacionamento com o consumidor. Mesmo com a expansão dos negócios, Ademir e Silvana não abandonaram o balcão e estão sempre à disposição dos seus clientes. Durante a entrevista para esta matéria, Ademir parou várias vezes para atender ligações de clientes antigos. “Alguns preferem ser atendidos só por mim”, explica. Os colaboradores da empresa também se sentem em casa. “Somos uma família. Pretendo aposentar aqui (risos)”, afirma João Roberto Barcellos, motorista da Janelão há 21 anos. E como é para o casal conciliar a relação afetiva e profissional no mesmo ambiente? “Vivemos entre tapas e beijos o tempo todo (risos)”, brinca o empresário. E quem é a razão e a emoção neste relacionamento empresarial? “Depende dos momentos”, diz Ademir. “Sou mais razão”, acrescenta Silvana. “Ela me segura, já evitou que eu cometesse várias burradas”, confessa Ademir. “Somos cúmplices, parceiros. Trocamos muitas ideias antes de tomar alguma atitude”, pondera Silvana. A sensibilidade e feminilidade de Silvana predominam na decoração das lojas. Há oito anos a empresária começou a pintar quadros. Alguns estão à venda, outros são só para os clientes apreciarem. Inovação De olho na classe A e B, e percebendo a carência de produtos e serviços exclusivos para profissionais da área de construção de Franca e região, em maio deste ano, o casal inaugurou uma metalúrgica no Jardim Guanabara, que desenvolve e produz peças sob medida em alumínio, vidro temperado e ACM (composto de duas chapas de alumínio que são unidas por uma camada de polietileno de baixa densidade: considerado material nobre para revestimento de fachadas). “Temos muitos clientes arquitetos e engenheiros. A nova empresa veio para dar vida às ilimitadas criações destes profissionais, ou seja, aliar a ideia à realidade”, explica Ademir, citando que as peças sob medida ajudam a aproveitar espaços antes considerados perdidos ou até inúteis. A experiência com a metalúrgica abriu mais uma “janela” na vida dos empreendedores que planejam inaugurar em 2014 uma loja conceito com produtos exclusivos e diferenciados voltados às pessoas com alto poder aquisitivo. Por enquanto, Ademir e Silvana preferem manter segredo sobre o futuro negócio. “A cidade está crescendo e o mercado é promissor”, garante o empresário. Tendências Atentos aos lançamentos do mercado, Ademir e Silvana afirmam que produtos de PVC vieram para ficar, pela vantagem de atender sob medida, enquanto a maioria das portas e janelas é feita com medidas padrão. Já a linha de aço na cor branca chama atenção pela praticidade. “Hoje as janelas saem das fábricas pintadas proporcionando mais facilidade na instalação e economia da hora da pintura do imóvel”, conta Ademir. “As portas coloridas, principalmente na cor vermelha, também estão caindo no gosto popular”, completa Silvana. Tudo aquilo que você sonha consegue realizar Ademir Revista ACIF - Novembro 2013 25 VAGAS NO CENTRO ACIF e Prefeitura estudam bolsão de veículos na Francana Local é avaliado para abrigar estacionamento durante abertura do comércio em horário especial neste fim de ano N a manhã chuvosa do dia 17 de outubro, o presidente da ACIF José Alexandre Carmo Jorge se reuniu com representantes da Prefeitura e da Associação Atlética Francana, para fazer uma inspeção no estádio “Nhô Chico”. Estuda-se a possibilidade de implantar no local um bolsão de veículos para ampliar as vagas de estacionamento no Centro da cidade, principalmente nesta época de fim de ano quando o comércio abre em horário especial. Participaram do encontro o secretário de Segurança e Cidadania Sérgio Buranelli, o assessor especial de comunicação José Alexandre, Buranelli, Fahim, Paulo, Edvaldo, Luiz Antônio e Marcelo Facuri (da esq. p/ dir.) da Prefeitura Marcelo Facuri, o assessor Legislativo do prefeito Edvaldo Costa, o presidente da Francana Fahim Youssef Issa Neto e o consultor da ACIF Paulo Zamikhowsky. Da Secretaria de Desenvolvimento estavam Luiz Antônio Cintra Filho e um técnico que iniciou a avaliação do local. Durante quase duas horas de conversa, várias sugestões foram apresentadas e uma série de ações devem ser feitas: apuração das condições de segurança de tráfego - para entrada e saída de carros, avaliação da estrutura das marquises e 26 www.acifranca.com.br a criação de um transporte especial – vans transportando os usuários do estacionamento até a praça central. Segundo a Prefeitura, engenheiros da Secretaria de Planejamento Urbano vão avaliar as condições do frontão e da arquibancada coberta existente na entrada principal do campo. A Francana é a proprietária da área, tombada pelo patrimônio histórico. Um laudo será encaminhado ao Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico que precisa autorizar eventuais restaurações. Para o estacionamento funcionar será necessário ainda colocar pedriscos no campo. Já a Secretaria de Segurança e Cidadania vai apurar as condições de tráfego nas ruas Simão Caleiro e Frederico Ozanan para determinar os pontos mais seguros para os fluxos de carros e pessoas. “A rua Simão Caleiro é via de mão dupla, neste trecho, e precisamos avaliar os impactos de entradas e saídas constantes de carros”, explicou Buranelli. Ficou a cargo da ACIF levantar os custos e analisar a viabilidade de colocar à disposição dos consumidores um serviço de transporte da Francana à Praça da Catedral. A Entidade também sugere a criação de preços especiais para comerciantes e funcionários das lojas estacionarem no local. Outro pedido do presidente José Alexandre é a liberação para estacionamento nas ruas onde houve cortes, em horários alternativos, das 17h às 10h. “A partir do dia 6 de dezembro, com a chegada do Natal, o comércio passa a funcionar em horário especial. A ACIF não mede esforços para fomentar as vendas e garantir ao consumidor conforto e tranquilidade na hora da compra”, disse José Alexandre. De acordo com Facuri, a proposta inicial é de convidar a Esac (Escola de Aprendizagem e Cidadania), que opera a área azul, para gerenciar o “futuro bolsão”. A ACIF é parceira da Prefeitura no estudo que avalia ações de revitalização dos corredores comerciais, que incluem, além das praças e entornos centrais, pontos de concentração de consumidores nas principais regiões da cidade. Até o fechamento desta edição, a implantação do bolsão ainda estava sendo estudada. DIA DAS CRIANÇAS Muita palhaçada e brincadeira na Praça Evento realizado pela ACIF em comemoração ao Dia das Crianças reuniu cinco mil pessoas em várias regiões de Franca THAÍS DEMACQ T em palhaçada? Tem sim senhor. Tem alegria? Tem sim senhor. E foi assim, com muita brincadeira e diversão que a ACIF comemorou em 12 de outubro o Dia das Crianças. O evento fez parte da campanha anual “Sou Francano, Compro em Franca” e em quatro horas atendeu cinco mil pessoas. Entre as atrações, todas gratuitas, a criançada participou de oficinas de desenho e pintura facial, se divertiu com balões coloridos, se aventurou no pula-pula e no tiro ao alvo e ainda se deliciou com pipoca e algodão doce. A animação também ficou por conta dos palhaços Pitoco, Tchururu e Tiquinho, e do mágico Hendrigo. A avó Loeli Combim Calefi não perdeu Os palhaços Tiquinho, Thururu e Pitoco animaram crianças e adultos tempo. Tomou conhecimento do evento por meio do marido que vende sorvete na Praça e foi especialmente para levar os netinhos Nicolas, de 5 anos, e Lara, de 1 ano. “Que festa maravilhosa! Fomos os primeiros a chegar”, disse. Mayara Inácio de Faria também levou a filha Ana Beatriz, 3, para assistir ao show dos palhaços e brincar no pula-pula. “Está tudo muito bom. É uma maneira de reunir a família para trazer as crianças para a Praça”. A diversão era tamanha que muitas crianças até se esqueceram que estavam ali para comprar, de última hora, o seu presente. João Otávio, de apenas 3 aninhos, estava todo serelepe com a pintura facial do homem aranha e se esbaldando no pula-pula. Sua mãe Rosana de Oliveira considerou a ação da ACIF muito proveitosa. “Muita boa essa festa, porque não temos con- 28 www.acifranca.com.br João Otávio, de 3 anos, adorou a festa No camarim, os meninos mudaram a cor do cabelo Maria Eduarda e o pai Edson Carlos Barros posam para a foto com o palhaço Thururu Lojas de várias regiões da cidade receberam a visita da Galinha Pintadinha, palhaço e perna de pau A pintura facial foi sucesso entre as crianças O número de mágica da guilhotina deixou o público apreensivo dições de levá-lo em outro local. Ele está adorando”, afirmou. “O dia hoje está muito divertido para as crianças e agrada toda a família”, comentou Lucinéia Batista de Oliveira, que levou o filho Jhonatan Eurípedes, 12. Ele aproveitou a oportunidade para fazer uma tatuagem de aranha. Maida Rabelo de Araújo tinha ido ao Centro para pagar uma conta e passou na tenda da ACIF com a filha Ester, 2. “Minha filha adora pula-pula e está encantada. Isso aqui é muito legal porque muitas crianças não têm condições de ter momentos como este”, ressaltou. O casal Elenita e Claudemir Galvão também aproveitou a manhã de sábado para proporcionar aos filhos Samuel, 11, e Eduarda, 6, momentos de pura farra. “Basta olhar e ver as crianças todas felizes. Isso é muito bom”. Aos 9 anos, Maria Eduarda fez questão de tirar uma foto com o palhaço Tchururu, ao lado do pai Edson Carlos Barros. “Hoje eu tirei o dia para estar junto O mágico Hendrigo conseguiu silêncio e atenção da criançada da minha filha”, comentou. Carolina da Cunha Prado levou sua enteada Sofia, 3, e sua filha Vitória, 2. “Acho maravilhoso. As crianças aproveitam bastante e aprendem. É uma verdadeira distração para elas”. Pausa para a brincadeira E não é que no meio da entrevista da Carolina, os palhaços interromperam para mandar os seus recados. “Viu como nois gosta de aparece. Nóis já semos coloridos e gosta de aparece (SIC)”, brincaram. Além das palhaçadas que arrancaram gargalhadas da criançada e dos adultos, o show do mágico Hendrigo surpreendeu a todos. Pelo menos durante a hora da apresentação, A Galinha Pintadinha e sua turma distribuíram o público infantil permaneceu em silêncio, atento a todos os balas nas ruas e avenidas números e detalhes. A ação também agitou os principais corredores comerciais de Franca: avenidas Brasil e Presidente Vargas, rua Francisco Marques e Estação. A Galinha Pintadinha, acompanhada de palhaços e um perna de pau, visitou várias lojas associadas à ACIF distribuindo muitas balas e fazendo pintura facial nas crianças. Em troca, ganharam muitos sorrisos e abraços. “Sem dúvida, o resultado foi melhor que o esperado. Durante as quatro horas de evento recebemos cerca de cinco mil pessoas num ambiente descontraído e animado, sem contar que fomentamos as vendas e proporcionamos um dia especia a todos”, comentou Letusa Sartori, coordenadora de Desenvolvimento Estratégico e Marketing da ACIF. Veja mais fotos no site www.acifranca.com.br, na Galeria de Fotos 30 www.acifranca.com.br Vovó Loeli Combim Calefi e o neto Nicolas aproveitaram a festa HOBBY DO EMPRESÁRIO Cavalo é paixão de empresária e advogada francana Com rotina tumultuada, Valéria Donzelli cavalga em busca de descanso e equilíbrio ANA LUíZA SILVA Como empresária do ramo contábil e imobiliário, a também advogada e técnica em segurança do trabalho, Valéria Donzelli, 43 anos, têm múltiplas responsabilidades: cuida das questões administrativas e financeiras do escritório, resolve pendências jurídicas e participa de reuniões. Para aliviar o estresse do trabalho, não abre mão de cavalgar em seu Mangalarga Marchador Paulista, o Gavião, seu predileto, todos os finais de semana, em seu sítio na cidade vizinha de Pedregulho. A rotina da empresária é puxada. Casada com o também empresário José de Jesus Gonçalves Donzelli e mãe de Sofia, de 13 anos, Valéria começa seu dia às 7h30 da manhã. Em seu escritório 32 www.acifranca.com.br Gonçalves & Donzelli ela faz atendimentos a clientes, lidera reuniões, participa ativamente da parte administrativa e financeira do negócio, busca a filha na escola e ainda sobra tempo para ajudar a administrar voluntariamente uma creche com 85 crianças no Jardim Panorama. Com os dias da semana sempre cheios, Valéria foge para o campo aos finais de semana para se desestressar e recarregar as energias. “Amo cavalgar. Então passeio pela natureza e pelos arredores do sítio da minha família. Essa atividade para mim representa alívio do estresse do dia a dia, a cabeça fica mais leve e o corpo agradece. Isso me ajuda a enfrentar a rotina empresarial, pois é um momento de descanso, sem contar que é bem prazeroso”, diz Valéria. Seu amor pelos cavalos vem desde criança. A família de Fotos: Ednei Campos Aos 13 anos, Sofia herdou da mãe a paixão pelos cavalos e pratica hipismo há 10 anos origem italiana morava e trabalhava no campo, cuidava das criações e plantações. Valéria não morou em fazenda, mas sempre visitava irmãos e parentes em suas propriedades. Seus pais sempre a levava nas exposições de gado e equino na Expoagro. Cresceu admirando os animais e principalmente os cavalos. Mas a paixão por esses animais não é exclusiva de Valéria. Seu marido também é um “louco” por cavalos e sempre participa de cavalgadas. A filha também gosta do campo e opta sempre por passeios ligados à natureza. Ao invés do balé clássico, que as meninas de sua idade adoram, ela preferiu o hipismo, esporte que pratica desde os três anos de idade e com o qual conquistou troféus e medalhas em competições regionais. Além de cavalgar pela propriedade da família, a empresária também participa de cavalgadas de percurso curto. A última foi na região de Pedregulho e durou três horas. Com paradas para lanche e contemplação da natureza, Valéria diz que o passeio é sagrado nos finais de semana. “Quando a cavalgada é longa prefiro não fazer, por ser cansativa e eu já estar exausta”, conta. Mas sua paixão não está só em montar os animais. A empresária também cria cavalos - e diz que seu sonho é ter um haras. “Estou trabalhando para que a realização deste sonho se torne realidade em breve”, revela. Segundo ela, vai ser a união do hobby com um negócio que vai envolver ainda mais a família. “A minha relação com os cavalos é como se fosse com um cachorro. Adoro acariciá-los, dar banho, escovar... Me interajo completamente e os benefícios para a minha vida são enormes em relação a paz de espírito que esse animal transmite”, diz. Ela é proprietária de sete animais (Cacique, Bainho, Bainha, Galante, Granfino, Arizona e Gavião) das raças Mangalarga Marchador Paulista, Inglês, Campolina, Mangolina e Luzitano. Para Valéria, as pessoas devem manter uma aproximação com os cavalos, interagir mais com a natureza, além de sempre se exercitarem. Segundo ela, em 30 minutos de cavalgada são gerados 21.600 ajustes tônicos do corpo. “Durante a cavalgada, temos a possibilidade de nos exercitar. Só o fato do praticante se manter ereto já é um exercício. Essa é uma atividade que exige a participação do corpo inteiro e contribui para o desenvolvimento de força, flexibilidade, relaxamento e equilíbrio”, conclui. Revista ACIF - Novembro 2013 33 ACIF EM FOCO ‘Outubro Rosa’ ACIF também aderiu ao “Outubro Rosa”, movimento mundial de mobilização de prevenção ao câncer de mama. Durante o mês, os colaboradores usaram um laço rosa anexo ao uniforme e a sede da Entidade foi decorada com bexigas rosas. O presidente José Alexandre Carmo Jorge também fez questão de participar. A Treinamento Boa Vista instrutora de Treinamento da Boa Vista Serviços Myrna Mazzei ministrou treinamento para 76 pessoas de 45 empresas associadas ACIF, no dia 16 de agosto, sobre análise de crédito, regras para melhor uso dos serviços do SCPC, cobrança, inclusão e exclusão de registro de débito. Ela também apresentou os novos produtos de pessoa física e de pessoa jurídica com uma aula exclusiva e didática sobre a nova ferramenta que possibilita uma análise de crédito mais rápida e assertiva: Score Crédito ou Credit Score. Durante quatro horas, a instrutura esclareceu dúvidas e convidou os presentes a conhecer melhor o mercado de crédito, entender quem são seus consumidores atualmente, como atender e encantar os clientes, dando um atendimento adequado e aproveitando as oportunidades de negócios. Myrna, na foto com o analista de Negócios da ACIF Rogério Goulart, ensinou também como incluir e excluir os registros de débito e como proceder para localizar e cobrar os inadimplentes. A RAGUAIA ARAGUAIA RAGUAIA MATERIAIS P/ CONSTRUÇÃO 3724-6522 ‘Venda Segura’ treinamento gratuito da ACIF “Venda Segura” do dia 11 de outubro foi prestigiado por um grupo de 12 colaboradores da empresa mineira Móveis Zacarias. A empresa tem lojas nas cidades de Itaú de Minas, Cássia, Ibiraci e Patrocínio Paulista. Comandado pelos consultores de Análise de Crédito da ACIF Anderson Silva e Aires Ferreira, o curso é realizado semanalmente, toda sexta-feira. Realizado há sete meses pela Entidade, o treinamento vem sendo reformulado de acordo com as necessidades dos associados. Neste mês, os encontros serão focados nas vendas de Natal. Para participar basta reservar a data pelos telefones (16) 37111762 / 3711-1722 ou [email protected]. O 34 www.acifranca.com.br 3724-6259 Hidráulico Elétricas Ferramentas Bricolagem e muito mais... TUDO P/ SUA CASA E CONSTRUÇÃO O ARAGUAIA TEM... RUA: CARLOS DE VILHENA Nº3466 VL CHICO JULIO Congresso Facesp e 18 a 20 de novembro, a ACIF participa do 14º Congresso da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), no Royal Palm Plaza, em Campinas. O tema deste ano “Celebrar a História, Construir o Futuro” comemora o aniversário de 50 anos da Federação. A abertura oficial, dia 19, às 9 horas, contará com a presença da presidente Dilma Rousseff. No evento, a ACIF vai apresentar seu case de sucesso na gestão do Programa Empreender, que integra atualmente nove grupos. Empresários dos núcleos Polo Francano de TI, CME e Construfran – contemplados no Empreender Competitivo – também participam. Na foto, Marcelo Rocha, gerente executivo da ACIF, durante apresentação de case no ano passado. D DrogaFarma,, há 35 anos respeitando sua saúde R. Francisco Marques, 780 - Vila Nova - Franca Tel.: (16)3720-3777 I (16)3720-5090 Atendimento 24 h • Melhores marcas de genéricos Espaço dermocosmético • Farmacêutico em tempo integral Reunião do Ipem ACIF promoveu em setembro um encontro entre empresários de vários segmentos e representantes do IPEM-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo). Cerca de 40 pessoas, a maioria proprietários de postos de gasolina, tiveram a chance de esclarecer dúvidas sobre irregularidades nos produtos e serviços, o trabalho de fiscalização do órgão e também conhecer a legislação. “Está havendo uma pulverização da pirataria e o número de multas vem crescendo. Queremos orientar em vez de multar”, resumiu Orlando Gerola Júnior, superintendente adjunto do IPEM. Participaram da reunião José Alexandre Carmo Jorge (presidente da ACIF), Luiz Eduardo Galdeano (delegado da Regional do IPEM de Ribeirão Preto), Raul Vicentino (diretor administrativo do IPEM), e Amando Nascimento (vice-prefeito de Itirapuã) e os fiscais Antônio Carlos Kurihara e Carla Menezes. Todos os participantes receberam uma cartilha do IPEM com orientações aos comerciantes. O órgão informou também os contatos da sua ouvidoria: 0800 013 0522 / [email protected]. A Luiz Eduardo, Orlando, José Alexandre, Raul e Amando Treinamentos in loco m outubro, o consultor de Análise de Crédito da ACIF Aires Ferreira ministrou treinamentos em duas empresas associadas, a Centro Auditivo Audiofran - representante da Audibel e a Hidromar, a pedido dos diretores Kátia Miriam Melo Oliveira e Ozaris Roberto José de Oliveira, respectivamente. No total foram três dias de encontros e 75 colaboradores treinados. O conteúdo do curso foi dividido em dois temas “Facilitando o Crédito” e “Venda Segura”. E 36 www.acifranca.com.br Novo Anúncio Drogafarma 184x84.indd 1 6/18/13 11:31 AM Fotos: Ednei Campos Arroz Shop Suey GASTRONOMIA Frango xadrez e arroz shop suey PASSO A PASSO Marcos Nakamura, o cozinheiro José Marcelo Pereira de Souza, a atendente Laisa Maria Bernardes e Ricardo Nakamura Especialista em comida chinesa, Mr. Chang revela a receita de dois pratos muito saborosos Na panela wok com óleo frite um pouco a cenoura e em seguida coloque o ovo, mexendo sempre até fritar e ficar em pedaços pequenos. Adicione arroz, presunto e cebolinha mexendo bem até deixar todos os ingredientes com um colorido sortido. Tempere com sal, pimenta do reino branca e ajinomoto, misturando bem. INGREDIENTES 1. FERNANDA MARTINS 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. “V ocê já comeu hoje?”. Essa é típica saudação de “bom dia” em mandarim, herança de uma época em que não havia comida suficiente para todos na China. Mesmo assim, o ato de comer tem um significado especial para os chineses que possuem uma culinária que contrasta as cores, aromas e sabores de cada prato e é apreciada no mundo todo. Em Franca não é diferente e a comida caiu no gosto dos francanos. Nesta edição, o restaurante Mr. Chang ensina a preparar o tradicional frango xadrez e, como acompanhamento, o arroz shop suey. Com os ingredientes pré-cozidos, o prato é feito em poucos minutos. Mas atenção para os segredos: a panela indicada é a wok (frigideira redonda, com as laterais mais altas e arredondadas) e o fogo precisa estar bem alto, assim como o do fogão industrial, para que os legumes cozinhem apenas por fora e mantenham o sabor especial. O RESTAURANTE Em outubro, o Mr. Chang completou 17 anos. Descendentes de japoneses, os irmãos Ricardo e Marcos Nakamura são de Londrina, no Paraná, e moram em Franca há 36 anos. A ideia do restaurante oriental surgiu após residirem durante cinco anos no Japão. “Na época, a comida chinesa estava no auge em todo o mundo, assim como a japonesa está hoje. Voltamos para o Brasil com a ideia de abrir o restaurante aqui em Franca”, explica Ricardo. Coincidentemente, um amigo havia acabado de lançar o Mr. Chang em Londrina. “Fomos a primeira franquia e trouxemos dois cozinheiros de lá”, conta. Hoje a marca pertence aos irmãos que trabalham com 13 colaboradores. Os empreendedores são pioneiros na cidade e no início, confessam, sentiram certa resistência dos francanos em relação à nova culinária, que oferece aqui 46 pratos diversos. Para conquistar clientes, Ricardo e Marcos apostaram na cozinha aberta, ou seja, tudo é preparado com o olhar atento do cliente atrás do vidro. “Também adaptamos os pratos com temperos e ingredientes nacionais como frango e lombo, além de continuar utilizando alguns produtos importados e fazer as próprias massas do macarrão”, diz Ricardo. Desde o começo, o ponto forte do restaurante é o serviço delivery que entrega a comida em embalagens personalizadas e práticas. Por conta do crescimento da cidade, os irmãos Nakamura planejam abrir o segundo restaurante em outra região, mas não revelam detalhes. A casa sempre funcionou no mesmo endereço: R. General Telles, 597, com horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h e das 18h às 23h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 15h e das 18h às 23h. O telefone é (16) 3721-4466. 38 www.acifranca.com.br 650 gramas de arroz précozido 20 gramas de cenoura 20 gramas de presunto 10 gramas de cebolinha 1 ovo sal pimenta do reino branca ajinomoto 5 2 1 6 3 7 4 8 Frango Xadrez PASSO A PASSO Na panela wok acrescente um pouco de óleo e o frango até que fique semi-frito. Em seguida coloque os legumes para fritar, em apenas 30 segundos. Junte o alho, shiru, shoyu e a pinga. Engrosse o caldo com a maisena e no final jogue o ajinomoto de forma uniforme. INGREDIENTES 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 300 gramas de frango 200 gramas de cebola 100 gramas de pimentão verde 75 gramas de pimentão vermelho e amarelo 50 gramas de vagem 15 gramas de amendoim sem casca 15 gramas de champignon 1 colher de sopa de pinga (diluída em 1 uma colher de sopa de água) 9. molho shoyu 10. alho 11. maisena para engrossar o caldo • ajinomoto • shiru (pode ser substituído por caldo de carne ou de galinha) 2 5 1 11 4 10 9 8 7 3 6 Revista ACIF - Novembro 2013 39 OLHAR CONTÁBIL DE OLHO NO DINHEIRO Tabela de Imposto de Renda (IRRF) - 01/01/2013 a 31/12/2013 BASE CÁLCULO MENSAL EM R$ ALÍQUOTA % Até 1.710,78 De 1710,79 até 2.563,91 De 2.563,92 até 3.418,59 De 3.418,60 até 4.271,59 Acima de 4.271,59 7,5 15 22,5 27,5 PARCELA A DEDUZIR DO IMP. R$ 128,31 320,60 577,00 790,58 Salário Mínimo - Janeiro/2013 MENSAIS R$ 678,00 DIÁRIOS HORA R$ 22,60 R$ 3,08 Vigência a partir de 01/01/2013 Salário Família - 2013 REMUNERAÇÃO MENSAL Até R$ 646,55 De R$ 646,55 até R$ 971,78 VALOR R$ 33,16 R$ 23,36 Acima de R$ 971,78 NÃO RECEBE Salários normativos do Comércio Varejista Categorias Geral ME EPP Piso salarial de ingresso Empreg. em geral Caixa Faxineiro e copeiro Boy e empacotador Garantia comissionista ---R$ 924,00 R$ 993,00 R$ 815,00 R$ 675,00 R$ 1.084,00 R$ 754,00 R$ 848,00 R$ 923,00 R$ 759,00 R$ 675,00 R$ 993,00 R$ 795,00 R$ 887,00 R$ 953,00 R$ 780,00 R$ 675,00 R$ 1.042,00 Salários normativos da Indústria de Calçados A partir de 1º de fevereiro de 2013, fica estabelecido um piso salarial para os trabalhadores na indústria de calçados correspondente a: R$ 815,00 por mês, para os trabalhadores que recebem a remuneração por mês (mensalistas) e; R$ 27,17 por dia, para os trabalhadores que recebem a remuneração por dia e; R$ 3,70 por hora, para os trabalhadores que recebem a remuneração por hora (horistas). A partir de 1º de junho de 2013, fica estabelecido um piso salarial para os trabalhadores correspondente a: R$ 821,00 por mês, para os trabalhadores que recebem a remuneração por mês (mensalistas) e; R$ 27,37 por dia, para os trabalhadores que recebem a remuneração por dia e; R$ 3,73 por hora, para os trabalhadores que recebem a remuneração por hora (horistas). As diferenças salariais devidas aos trabalhadores referente ao piso normativo fixado a partir de 1º de fevereiro de 2013 deverão ser quitadas até o 5º dia útil de maio de 2013. Reajuste Anual - Os salários serão reajustados em 9%, calculados sobre os salários pagos em fevereiro de 2012, e concedidos em duas parcelas, a primeira a partir de 1º de fevereiro de 2013, no montante correspondente a 8,5%, e a segunda a partir de 1º de junho de 2013, no montante correspondente a 0,5%, inclusive aos trabalhadores remunerados por tarefa, hora ou peça. Participação nos Lucros e/ou Resultados As empresas pagarão um abono equivalente a 98 horas, proporcionais e condicionadas ao cumprimento de metas de assiduidade e produção, observado o teto máximo de R$ 3.161,00 de salário para percepção das horas devidas, em duas parcelas, sendo a primeira de 49 horas no dia 25 de abril de 2013 e a segunda de 49 horas no dia 25 de outubro de 2013, a cada trabalhador em atividade nessas datas observando-se as metas estabelecidas na Convenção Coletiva de Trabalho (disponível no site do www.sindifranca.com.br). Salário Regional do Estado de São Paulo 1ª FAIXA - R$ 755,00 - Trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não-especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, “barboys”, lavadeiros, ascensoristas, “motoboys”, trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não-especializados de minas e pedreiras; 2ª FAIXA - R$ 765,00 - Operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira, classificadores de correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, “barmen”, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tecelões, tingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escritório, datilógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de “telemarketing”, atendentes e comissários de serviços de transporte de parageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial; 3ª FAIXA - R$ 775,00 - Administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica e técnicos em eletrônica. Como não há lei ou convenção que estabeleça um percentual de reajuste a estas categorias abrangidas, se o salário atual estiver acima dos estabelecidos nos respectivos itens I, II e III, cabe ao empregador, facultativamente e de acordo com seu convencimento, estabelecer o reajuste ao seu empregado de acordo com o merecimento deste, não havendo percentual mínimo ou máximo a ser aplicado. 40 www.acifranca.com.br Senado aprova inclusão dos advogados no Simples Nacional F oi aprovada pelo Senado a adesão de mais uma nova classe de profissionais regulamentados no Brasil, a dos advogados, ao Simples Nacional, regime diferenciado de tributação que reduz os impostos das micro e pequenas empresas e simplifica seu recolhimento. A proposta (PLS 105/2011) foi aprovada no dia 2 de julho por unanimidade e a Lei está em fase final de aprovação pela Câmara dos Deputados. O regime tributário diferenciado permite que as sociedades com receita anual de até R$ 3,6 milhões recolham de forma unificada os tributos que o Simples Nacional abrange – IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), PIS/Pasep (Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza). Esta conquista trará mais formalidade aos advogados, uma vez que a tributação seria mais justa e beneficiaria os advogados em início de carreira. Com esta nova tributação conquistada pela classe, muitos advogados deixarão de recolher seus impostos como autônomos ou pela tributação do lucro presumido, além de poder regularizar seus trabalhadores. Isso para o Brasil trará um grande aumento de arrecadação aos cofres públicos em impostos federais e municipais. Veja um quadro comparativo entre lucro presumido e simples nacional, para exemplificar a futura situação se a lei for aprovada, tomando como base um faturamento no trimestre de R$ 60 mil e considerando a apuração dos impostos pelo simples nacional no Anexo IV. Tributação trimestral Porcentagem Lucro presumido 11,33% (cálculo sem o ISS) Simples Nacional 6,54% (Faturamento de R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00) Diferença Valor R$ 6.798,00 R$ 3.924,00 R$ 2.874,00 Podemos verificar assim uma economia significativa de 42,27% no trimestre. Também buscam inclusão no Simples outras categorias como: corretores de imóveis, médicos, dentistas, engenheiros, jornalistas, arquitetos, psicólogos, despachantes, tradutores, profissionais de educação física, corretores de seguro, representantes comerciais e publicitários. Um desafio para a redução de seus impostos. Diana Marques Duarte Contadora, pós-graduada em Finanças e Auditoria e diretora da Assescofran [email protected] PROGRAMA EMPREENDER Conselho da Mulher da ACIF reúne 100 pessoas na caminhada do ‘Outubro Rosa’ Empresárias comemoram entrega do Prêmio “Ozires Silva” de Empreendedorismo FERNANDA MARTINS O mês de outubro foi movimentado para as empresárias do Conselho da Mulher Empreendedora da ACIF que promoveram uma caminhada de conscientização à prevenção do câncer de mama, receberam o Prêmio “Ozires Silva” de Empreendedorismo e ainda participaram do Cime (Congresso Iberoamericano de Mulheres Empresárias), que aconteceu pela terceira vez no Brasil, em Uberlândia (MG). Engajadas no movimento mundial de mobilização de Franca Cynthia Dias Milhim, o vice-prefeito Fernando Baldochi e sua mulher Viviane Baldochi, a vereadora Valéria Marson e a secretária de Saúde Rosane Moscardini. “A ideia era reunir mulheres, homens e famílias inteiras para se sensibilizarem sobre o câncer de mama e também o de útero, lembrando que homens também sofrem com câncer de mama”, afirmou Rosângela de Andrade Pelizaro, coordenadora do CME. Durante a caminhada, as empresárias distribuíram bexigas e laços rosas - símbolo da conscientização sobre a doença, além de adesivos para carro. Todas vestiam camisetas na cor rosa com um logo criado especialmente para a campanha que significa “união e solidariedade + prevenção e luta”. “Elas sentiram a necessidade de divulgar para a cidade a importância da prevenção do câncer de mama. Sendo um grupo de mulheres, a responsabilidade se tornou ainda maior”, disse Cláudia Neves, agente do Programa Empreender da ACIF. Palestras gratuitas Há quatro anos em trataCerca de 100 pessoas participaram da caminhada A empresária Kátia com a psicanalista promovida pelo CME no dia 20 de outubro Josiane Barbosa Oliveira mento contra o câncer de mama, a cabeleireira e empresária do CME Kátia Müller Sanches Faria promoveu durante o mês prevenção ao câncer de mama, que aconteceu no “Outubro uma série de palestras gratuitas sobre a patologia no seu Rosa”, as empresárias organizaram uma caminhada no dia 20 salão de beleza. de outubro, que contou com a participação de 100 pessoas. “Sou a primeira pessoa na família a ter a doenO trajeto pela Avenida Presidente Vargas começou ça. Quando chega o resultado do exame, o câncer surge em frente ao Hospital do Câncer e seguiu até a Avenida Major violentamente. Em poucos dias você precisa se inteirar Nicácio. Um carro de som acompanhou os participantes com do assunto e começar o tratamento. Já fiz duas cirurgias, músicas de diversos gêneros voltadas para as mulheres. radioterapia e quimioterapia e, por isso, decidi colaborar Entre os presentes estavam o vereador Adérmis Macom a prevenção do câncer de mama”, afirma. rini – autor da Lei do Outubro Rosa -, a primeira dama de 42 www.acifranca.com.br Kátia acredita que “mulher informada é uma mulher prevenida”, por isso contou com o apoio de médicos e profissionais que comandaram os encontros. Os participantes ainda receberam panfletos educativos e brindes diversos. ‘Mulheres: Política e Negócios’ No dia 2 de outubro, 25 empresárias membros do CME participaram da 24º edição do Cime (Congresso Iberoamericano de Mulheres Empresárias), que aconteceu pela terceira vez no Brasil, em Uberlândia (MG). Promovido pela Fide (Federação Iberoamericana de Mulheres Empresárias), o evento tem como objetivo criar uma rede de comunicação e colaboração mútua entre as empresárias, ampliando suas oportunidades de negócios e fortalecendo a participação das mulheres no cenário econômico mundial. Com público estimado de 500 participantes de 12 países, o Cime debateu aspectos importantes e de interesse da mulher empresária em torno do tema central “Mulheres: Política e Negócios”. Prêmio Empreendedor ‘Osires Silva’ O CME foi homenageado com o Prêmio “Ozires Silva” de Empreendedorismo no dia 27 de setembro. A solenidade de premiação foi no Teatro da Urca, em Poços de Caldas (MG). Com o tema “Aviação”, o prêmio nacional foi entregue para 65 pessoas de nove categorias que se destacaram pelo trabalho empreendedor, entre eles, Philips do Brasil, General Motors, Magazine Luiza, Sebrae, juízes, autoridades das Forças Armadas como brigadeiros e oficiais da Esquadrilha da Fumaça, representantes do setor agropecuário, de cosméticos, de redes nacionais de farmácias e empresários de diversos setores. O CME foi representado pelas empresárias Rosângela de Andrade Cláudia, Rosângela e Berenice Pelizaro (coordenadora), Berenice Zani (vice-coordenadora) e Cláudia Botto (coordenadora de projetos). “Receber o prêmio significa o reconhecimento da união do grupo em busca do conhecimento e fortalecimento das mulheres na área empresarial de Franca”, disse Rosângela. Ozires Silva é ex-ministro da Aeronáutica e fundador da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), que se tornou a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo. “A homenagem é voltada para pessoas e instituições bem sucedidas que se destacam em todo o país, que tem contribuído para o seu desenvolvimento e são exemplos para as futuras gerações”, disse Silva. EMPREENDER EM DESTAQUE Conferência na capital O empresário Renato Alves de Castro (foto, à direita), da Printmac, participou da 6ª Conferência de Qualidade de Software, no dia 24 de setembro, em São Paulo. Como coordenador do núcleo Polo Francano de TI, do Programa Empreender, ele apresentou o grupo durante um painel que reuniu cases de várias associações do Estado como São José dos Campos, Araçatuba, Presidente Prudente e Ribeirão Preto. Na oportunidade, ele falou sobre inovação, ética e concorrência na área de tecnologia da informação, citando como exemplos de sucesso empresários francanos que também integram o núcleo da ACIF. Missão ‘ForMar’ O grupo de Móveis Planejados do Empreender da ACIF e empresários francanos (foto) participaram no dia 18 de outubro da missão ForMar (Feira da Revenda e da Marcenaria), no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Na visita, realizada em parceria com o Sebrae, os empreendedores conheceram uma marcenaria modelo em plena atividade e ainda acompanharam ações lúdicas e de interações com tecnologia de ponta, além de conferir as tendências para a fabricação de móveis sob medida. Revista ACIF - Novembro 2013 43 1ª EDIÇÃO Congresso Empresarial ACIF nasce consolidado e prestigiado por 700 pessoas Evento fará parte do calendário anual da Entidade na ‘Semana de Empreendedorismo de Franca’ FERNANDA MARTINS O “1º Congresso Empresarial ACIF de Franca e Região”, promovido de 16 a 19 de setembro, marcou os 69 anos da Entidade e reuniu no mesmo local mais de 700 empresários e empreendedores de diversos segmentos da economia para respirar empreendedorismo e celebrar o associativismo. A solenidade de abertura contou com a presença de empresários, políticos e representantes de entidades de renome nacional. O presidente da ACIF, José Alexandre Carmo Jorge, recepcionou os convidados com muito entusiasmo e destacou a representatividade da Entidade, que possui atualmente 3500 sócios. “Quando planejamos o evento a ideia era reunir as entidades representativas da cidade em prol do bem comum: a educação empresarial, o aperfeiçoamento e qualificação dos nossos empresários. Para mim é uma conquista, um sonho realizado”, disse. O ponto alto da cerimônia foi a entrega do colar “Carlos de Souza Narareth” aos empresários Luciano Cláudio Dantas Bôtto Marcelo Carraro Rocha, gerente executivo da ACIF e idealizador do Congresso e Onofre de Paula Trajano, 44 www.acifranca.com.br ambos ex-presidentes da ACIF e atuais membros do Conselho Deliberativo da Entidade (leia mais na página 16). O Congresso Empresarial foi realizado pela ACIF e pelo Sicoob Cred-ACIF, com patrocínio do Sebrae-SP e os seguintes parceiros: Sindifranca, Cocapec, Sescon, OAB Franca e Uni-Facef - Centro Universitário de Franca. O apoio cultural contou com o jornal Comércio da Franca e a rádio Difusora AM. Uma união de forças que resultou em conhecimento e oportunidade aos empresários. “Conseguimos congregar todas as forças econômicas de Franca no mesmo ambiente. Isso é bastante importante para a região e a Cocapec se sentiu honrada em participar”, afirmou João Alves de Toledo Filho, presidente da Cooperativa. “Esse evento vem atender ao anseio, principalmente da comunidade acadêmica, de uma qualificação para os nossos empresários. Para nós foi um prazer fazer parte do Congresso e entendemos que esse deve ser o primeiro de muitos”, comentou Alfredo José Machado Neto, reitor do Uni-Facef - Centro Universitário de Franca. “É uma brilhante iniciativa e tomara que a ACIF promova mais eventos como este. O Sindifranca, que nasceu dentro da ACIF, é sempre parceiro para trazer palestras importantes para o empresariado francano tanto do comércio quanto da indústria”, afirmou José Carlos Brigagão do Couto, presidente do Sindicato. A programação do evento, feita para suprir as necessidades do empresariado, contou com oficinas de Marketing, Gestão Financeira, Análise de Crédito e RH, encontros diversificados organizados pelos parceiros e palestras com profissionais de renome nacional como o economista Roberto Macedo, Marcelo Ortega, Daniel Godri e os consultores do Sebrae-SP Rodrigo Palermo de Carvalho e Gustavo Carrer. Encontro das ACEs O último dia do Congresso foi dedicado às associações comerciais de Franca e da região de Ribeirão Preto, que participaram de oficinas voltadas à gestão das entidades. “Participamos durante os quatro dias, compartilhamos de momentos únicos, de muita reflexão e informação para levar para à nossa cidade um desenvolvimento sólido e concreto”, disse André Moroti, gerente executivo da ACE Batatais. “Aprimoramos, trocamos conhecimento. Essa oficina diminuiu a distância e nos aproximou do que é colocado em prática e funciona para levarmos à nossa Entidade”, comentou Arthur Gambi Moreira, presidente da ACI Sales Oliveira. As oficinas também foram prestigiadas por representantes da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo). “Um evento que traduz a realidade do empresário local com uma gama de palestras e oficinas de interesse geral. O José Alexandre faz uma gestão de ousadia e acredito que isto vai repercutir nas demais regiões”, avaliou José Olival de Almeida Júnior, assessor da Superintendência – Facesp. “Vendo esta integração percebemos que o grande ganho é o enriquecimento do conhecimento. O José Alexandre e toda a equipe da ACIF está de parabéns pela iniciativa. É um belo evento e um exemplo a ser seguido”, ressaltou Nelson Andujar de Oliveira, coordenador Estadual Desenvolvimento Filiadas – Facesp. O superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, fez questão de participar do último dia do Congresso e elogiou a iniciativa da ACIF. “É muito importante para fomentar o empreendedorismo, para estimular as pessoas que têm ideia de abrir uma empresa e também para os empresários melhorarem suas atividades. Sempre é possível inovar. Evento deste tipo ajuda as pessoas a ter um momento de reflexão e de planejamento para que depois a ação seja bem sucedida”, afirmou. Fotos: Ednei Campos Luís Aurélio Prior (diretor da Assescofran e da ACIF), José Alexandre Carmo Jorge (presidente da ACIF), Alfredo José Machado Neto (reitor do Uni-Facef - Centro Universitário de Franca), João Alves de Toledo Filho (presidente da Cocapec) e José Carlos Brigagão do Couto (presidente do Sindifranca) Revista ACIF - Novembro 2013 45 As palestras da Assescofran foram as mais concorridas do Congresso Parte da equipe ACIF que trabalhou no Congresso Calendário anual Para o gerente executivo da ACIF e idealizador do evento, Marcelo Carraro Rocha, o Congresso superou as expectativas. “Os empresários têm a necessidade desta capacitação, mas antes precisavam sair de Franca ir para São Paulo, pagar preços exorbitantes. Queremos que esta semana se torne a Semana de Empreendedorismo de Franca”, afirmou. Os empresários que participaram dos quatro dias do evento saíram com a bagagem cheia. “Fiquei deslumbrada. Me deparei com pessoas de alto conhecimento e dispostas a passar para a gente de maneira simples. Gostei muito”, disse a empresária Marilza Reis Almeida Pado. Na mala, muitas informações sobre os acontecimentos mundiais, discussões sobre novas tendências e tecnologias e conhecimentos que serão aplicados no dia a dia das empresas. “É uma iniciativa muito boa que dá entusiasmo, vontade de crescer. Nunca participei de evento fora de Franca e o Congresso caiu como uma luva”, disse o empresário José Antônio Bosco. “Todos da empresa participaram e a ACIF precisa promover mais eventos como este porque Franca é muito carente”, afirmou o gerente comercial Rubens de Melo Cardoso. “Gostei muito. Tem alguns assuntos nas áreas de vendas, marketing, que por mais que todos já sabem, sempre tem alguma coisa para aprender. Tudo que foi dito foi válido para mim”, disse a vendedora Jéssica Barbosa. Veja mais fotos no site www.acifranca.com.br, na Galeria de Fotos Participaram da cerimônia de abertura Terezinha Annéia (vice-presidente da Aescon-SP), Alencar Burti (presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP), o economista Roberto Macedo, o deputado federal Marco Aurélio Ubiali, José Alexandre Carmo Jorge (presidente da ACIF), o deputado estadual Gilson de Souza, Natanael Miranda dos Anjos (superintendente da Facesp), Ivan Hussni (diretor técnico do Sebrae-SP), João Carlos Cheade (presidente do Conselho de Administração do Sicoob Cred-ACIF e vice-presidente da ACIF) e José Carlos Carvalho (presidente da Acirp) 46 www.acifranca.com.br NOTÍCIAS DOS ASSOCIADOS Filial em Patrocínio Paulista A “passos curtos”, a Funerária Nova Franca planeja um futuro promissor com o objetivo de se tornar referência em toda a região. Para isso, combina a experiência e o conhecimento de José Roberto Alves Silveira, diretor atuante há 35 anos no setor funerário, com a inovação e ousadia de seu filho Rafael de Melo Silveira (foto). Como parte do seu projeto de expansão, a Nova Franca adquiriu em junho a Funerária Patrocinense, em Patrocínio Paulista. Em breve, a filial ganhará novo endereço e maior espaço físico. Pioneira na implantação de novidades como o Velório Virtual e a presença de enfermeiras no Velório São Vicente de Paula, em Franca, a empresa prepara mais novidades para os próximos meses. Sempre em busca de inovação, de 25 a 27 de outubro, os diretores participaram da 10ª Funexpo (Feira Internacional de Produtos, Serviços e Equipamentos para o Setor Funerário e de Cemitérios), em São Paulo. “Nossa intenção é realizar aprimoramento contínuo das práticas realizadas no setor funerário para buscar sempre oferecer o melhor aos nossos clientes e jamais cair no comodismo”, afirmam. CCBEU realiza simpósio nacional A escola de idiomas CCBEU realizou o 35º Simpósio dos Centros Binacionais, de 1º a 4 de outubro, em Franca. Promovido pela Coligação das Entidades de Cultura Brasil Estados Unidos com apoio da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília e Consulado Geral de São Paulo, o evento recebeu autoridades, diretores e gestores de Centros Binacionais do Amazonas, Bahia, Brasília, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os Centros Binacionais são instituições de ensino reconhecidas pela Embaixada dos EUA que unem o compromisso de ensinar inglês com excelência, com a missão de promover o intercâmbio cultural entre Brasil e Estados Unidos e a busca da participação ativa nas comunidades em que atuam. A cerimônia de abertura do evento contou com a presença de Dennis Hankins, cônsul geral dos EUA em São Paulo, que aproveitou para visitar a ACIF. “As palestras e apresentações trouxeram discussões essenciais para avaliarmos as melhores estratégias para lidar com a velocidade das mudanças impostas pela tecnologia e com o intervalo cada vez menor entre o que estamos fazendo no presente e o que deverá ser feito no futuro”, avaliou Raquel Lambert, diretora executiva do CCBEU. Rodrigo Lambert Dias, Raquel Lambert, Maria do Rosário de Barros e Monique de Barros Garcia, todos do CCBEU 48 www.acifranca.com.br RESPONSABILIDADE SOCIAL Wanderley Cintra Ferreira preside o Hospital Psiquiátrico Allan Kardec Allan Kardec: um hospital a serviço da saúde mental Administradores e voluntários travam luta diária pela sobrevivência do hospital, que atende 290 pacientes, sendo 88 moradores fixos THAÍS DEMACQ V isto com certo preconceito pela sociedade, os hospitais psiquiátricos desempenham um importante papel nos dias atuais: o de amenizar ou até mesmo curar os males da mente, oferecendo a muitas pessoas maior qualidade de vida. O Hospital Psiquiátrico Allan Kardec de Franca, além de oferecer atendimento psíquico e psiquiátrico, também cuida das pessoas vítimas do alcoolismo e de outras dependências químicas, e mantém uma ala geriátrica. Muitas vezes, abandonados por suas famílias, alguns pacientes passam de internos a moradores do hospital, constroem vínculos com outros pacientes e funcionários. Assim como os demais hospitais psiquiátricos espalhados pelo Brasil, o Allan Kardec trava verdadeira guerra para sobreviver. Uma de suas principais batalhas é justamente separar os pacientes que sofrem com a dependência do álcool e drogas dos demais internos, haja vista que os tratamentos são distintos. “Estamos até negociando com a Prefeitura para separar esses pacientes”, destaca Wanderley Cintra Ferreira, presidente da Instituição. Outra grande dificuldade do Hospital é a alta demanda, pois, atende as 22 cidades da região admi- 50 www.acifranca.com.br nistrativa de Franca. Para isso, o Allan Kardec possui cerca de 260 funcionários entre médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, além da parte administrativa e de limpeza. “É uma equipe bem grande que trabalha 24 horas”, comenta. A unidade conta com 200 leitos destinados ao SUS (Sistema Único de Saúde), encaminhados pelo gestor - que é o município de Franca -, e aos pacientes da região. Mais 30 vagas para o Hospital Dia - também mantido com os recursos do SUS, para pacientes que permanecem apenas um período no hospital, uma ala particular - com 40 leitos - e também uma ala geriátrica com 30 leitos. O hospital ainda possui um local para a realização da leitura de evangelhos, palestras, assembleias, bem como exibição de filmes aos pacientes. Uma horta também é cultivada pelos pacientes como forma de reintegração e socialização. Gastos e verbas extras Para desempenhar um trabalho de qualidade, o Allan Kardec possui um gasto mensal de R$ 700 mil e um déficit em torno de R$ 200 mil. Segundo o presidente, o grande problema enfrentado é a defasagem da tabela SUS, principal cliente e responsável por manter cerca de 230 pacientes. “De cinco anos para cá já tivemos cinco reajustes salariais. Tudo teve aumento: alimentação, produtos de limpeza, e nós não tivemos reajuste nessa tabela”, desabafa Wanderley. De acordo com ele, a receita da clínica particular e as doações ajudam a manter as despesas. “Nós passamos tudo para cobrir o rombo que o SUS provoca. A Prefeitura tem nos ajudado e o apoio da comunidade também é muito importante. Assim temos sobrevivido”, explica. A ACIF também é parceira do Hospital. E na corrida pela sobrevivência, qualquer quantia é válida e bem-vinda. Paralelo ao hospital existe a “Editora Nova Era”, que comporta o jornal “A Nova Era” e uma livraria que comercializa livros e DVDs da doutrina espírita. A renda é revertida ao Hospital. “O que conseguimos com a livraria é muito pouco. Atendemos mais a pedidos da população com relação aos livros, principalmente as obras de Allan Kardec”, diz Wanderley. Além disso, quatro voluntárias realizam todas as quartas-feiras, a partir das 9h, um bazar de roupas usadas, também anexo ao Hospital. “Vendemos tudo o que é doado graças ao apoio das voluntárias que fazem esse bazar acontecer”, ressalta. Uma vez ao ano é realizado um evento para venda de artesanatos como bordados e crochês confeccionados pelas voluntárias. “Este ano o nosso bazar acontecerá no dia 23 de novembro. Contamos com a ajuda de toda a população de Franca”, fala. Para aqueles que desejam colaborar mensalmente com o Allan Kardec, basta entrar em contato com o Hospital por meio do telefone (16) 2103-3000 e manifestar o interesse. Será enviado um boleto sem valor, deixando livre a quantidade a ser doada. Divulgação A horta cultivada pelos pacientes contribui para a socialização Fotos: Ednei Campos A livraria do Hospital comercializa livros e DVDs da doutrina espírita Quatro voluntárias organizam um bazar de roupas usadas doadas pela comunidade Uma história de amor próximo A história do Hospital Psiquiátrico Allan Kardec começou graças a solidariedade e iniciativa do farmacêutico José Marques Garcia, em meados de 1922. Ele resgatava pessoas abandonadas nas ruas e as levava para sua própria residência. Com o passar do tempo sua luta foi ganhando grandes proporções e sua casa tornou-se pequena demais para tantos necessitados de ajuda e atendimento. Foi então que ele conseguiu o espaço de 80 mil metros quadrados, onde o hospital funciona atualmente, na rua que inclusive carrega seu nome, no bairro Cidade Nova. Revista ACIF - Novembro 2013 51 Click Marcelo Carraro Rocha, Alberto Carraro Fernandes e José Alexandre Carmo Jorge Alexandra Freitas Casoni Comparini Mayara Dias e Adriana Seixas Sara Andrade Regina Jorge, José Alexandre Carmo Jorge e Daniel Godri Larissa Granado Vogado, Donizeti Tridico, Júlia Garcia e Karlene Verena Ludmila Fontana Vieira, Lucélio Ap. Cole e Viviane Lacerda Colmanetti, da ACI-Igarapava Rodrigo Henrique e Nanda Bel Marcelo Viotto e Tatiane Viotto Andressa Mendes e Aldana Pugliesi 52 www.acifranca.com.br Paulo Zamikhowsky e Guilherme Ubiali Zamikhowsky Fábio Genovez e Gustavo Diniz Stela Bettarello, Ciro Bottini e Isabela Bettarello Iroá Nogueira Lima Carvalho, Ivan Hussni e João Carlos Cheade Janaína, Lívia e Micheli durante o 3º Encontro da Mulher Empresária Revista ACIF - Novembro 2013 53 Alexandre Augusto Franco e Silva, Júlio César Jacometi e Luciano Hannouche Marlon Faria e Fernanda Farchi, da Via Sol Rogério Amato A empresária Jovana Prado (com crachá) e modelos da Felinju Lígia e Érika Covas Cidinha Correa Silveira, Geiza Noronha e Leninha Neves A dupla Rionegro e Solimões unida aos bombeiros na campanha ‘Bombeiro Sangue Bom’ 54 www.acifranca.com.br Sidnei Rocha e José Alexandre Carmo Jorge luiza
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