Tema 5 - Quem Mexeu no meu Queijo
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Tema 5 - Quem Mexeu no meu Queijo
MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO Dia/mês/ano Reunião nº Ano: Tema: QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO Equipe Local: Acolhida Oração Inicial “Esta é uma história de mudança que ocorre em um labirinto em que quatro personagens engraçados procuram pelo “Queijo”, uma metáfora para o que queremos ter na vida: seja um emprego, um relacionamento, dinheiro, uma casa grande, liberdade, saúde, reconhecimento, paz espiritual ou até mesmo uma atividade como corrida ou golfe. A História: Há muito tempo, em um país distante, quando as coisas ainda eram diferentes, havia quatro pequenos personagens que corriam através de um labirinto a procura de queijo para alimentá-los e fazê-los felizes. Devido seu pequeno tamanho, era difícil notar o que eles faziam. Mas se olhasse bem de perto, descobrir-se-iam as coisas mais surpreendentes. Sniff e Scurry, possuindo apenas cérebros simples de roedores , mas instintos aguçados, procuravam pelo queijo duro de roer. Os dois duendes, Hem e Haw, usavam seus cérebros, cheios de muitas crenças, para procurar queijos diferentes, Queijos com “Q”maiúsculo- achavam que os tornaria felizes e bem sucedidos. O labirinto era um emaranhado de corredores e divisões, algumas contendo queijos deliciosos, mas também havia cantos escuros e becos sem saídas, fácil de se perder. Para aqueles que encontravam seu caminho, o labirinto tinha segredos que lhes permitiam ter uma vida melhor. Os ratos usavam o método simples, porém ineficiente. Sniff farejava a direção e Scurry corria na frente. Eles se perdiam freqüentemente e se chocavam nas paredes. Hem e Haw usavam um método diferente e confiavam em sua capacidade de pensar e aprender com as experiências, embora as vezes ficassem confusos com suas crenças e emoções. Finalmente usando seus próprios métodos, todos eles descobriram o que estavam procurando - um dia, encontraram seu próprio tipo de queijo no final de um dos corredores no posto C de Queijos. Os ratos vestiam seus trajes de corrida e se dirigiam diariamente para o posto C, tiravam o tênis e amarravam um no outro e penduravam nos pescoços, para se possível calça-los rapidamente sempre que necessário. Então comiam o queijo. Hem e Haw estabeleceram uma rotina diferente, acordavam mais tarde, vestiam-se sem muita pressa e caminhavam até o posto, afinal, agora sabiam onde o queijo se encontrava e como chegar lá. Não tinham idéia de onde vinha, presumiam simplesmente que sempre estariam naquele lugar. - Isso é ótimo Haw, há queijo suficiente para sempre nos alimentar! Viveremos felizes, bem sucedidos e seguros por aqui. Este é o nosso Queijo! Criaram uma vida social ali por perto, levavam amigos para sua pilha de queijo e afirmavam: TER QUEIJO O FAZ FELIZ. Sniff e Scurry mantinham a rotina, chegavam cedo, farejavam e corriam pelo posto inspecionando a área para saber se tinha havido mudanças desde o dia anterior. A confiança de Hem e Haw se transformou em arrogância e logo passaram a se sentir tranqüilos que nem perceberam o que estava acontecendo. Uma manhã eles chegaram ao posto e perceberam que o queijo havia desaparecido. Os ratos não ficaram surpresos, estavam percebendo que o queijo estava diminuindo aos poucos, não tinham efetivamente crenças complexas - para eles problemas e soluções eram simples. A situação do posto C havia mudado e eles também decidiram mudar. Partiram logo em busca de novo queijo. Os duendes não haviam prestado atenção às pequenas mudanças diárias no posto C e tinham certeza que seu queijo estaria lá, não estavam preparados para o que descobriram. - O que? Não há Queijo? – gritou Hem. - Quem mexeu no meu Queijo? – berrou. - Isso não é justo! Naquela noite Hem e Haw foram para casa famintos e desencorajados, antes de partir Hem escreveu na parede: QUANTO MAIS IMPORTANTE SEU QUEIJO É PRA VOCÊ, MENOS VOCÊ DESEJA ABRIR MÃO DELE. Hem analisou tudo e finalmente seu cérebro complicado com seu enorme sistema de crenças assumiu o comando. - Por que fizeram isso comigo? – perguntou. - O que está realmente acontecendo aqui? Haw abriu os olhos, olhou ao seu redor e disse: - Onde estão Sniff e Scurry? Você acha que eles sabem algo que não sabemos? Hem zombou dele: - Que poderiam eles saber? Só reagem ao que acontece, nós somos duendes, somos especiais, deveríamos ser capazes de entender esse fato, além do mais merecemos o melhor. - Por que Hem? - Por que temos direito, Haw. - Direito a quê, Hem? - Ao nosso Queijo. - Por que Hem? - Porque não causamos este problema - alguém causou e deveríamos tirar proveito disso. - Paremos de analisar tanto esta situação e vamos procurar um Novo Queijo, Hem. - Ah não – vou tirar isto a limpo. Os ratos já estavam longe, vasculhavam todos os corredores do labirinto e por fim encontraram o que procuravam – o maior estoque de um novo Queijo que nunca tinham visto. Hem e Haw agora sofriam os efeitos da falta de Queijo, estavam ficando frustrados e irritados, culpando um ao outro. Haw via claramente a sua imagem encontrando um novo Queijo e convidou novamente o amigo para correr no labirinto. - Não, não vou, eu gosto daqui, é confortável e familiar, lá fora é perigoso. Estou ficando velho demais para isso e não quero fazer papel de bobo. Ao ouvi-lo, Haw sentiu novamente o medo de fracassar e perdeu seu entusiasmo – voltaram a esperar no posto C. Finalmente, um dia Haw começou a rir de si mesmo. - Hem olhe para você, faz sempre as mesmas coisas e se pergunta por que elas não melhoram! Onde nós colocamos nossas roupas de correr? Demoraram a encontrá-las, tinham colocado de lado achando que não precisariam mais. 20 Você vai para o labirinto de novo, não é Haw? Por que não esperamos que coloquem o Queijo ali de volta? E se não houver Queijo lá fora, Haw? E se houver e você não encontrá-lo? - Hem! Você não entende! Eu também não queria aceitar, mas esse foi o Queijo de ontem, o de hoje já é hora de procurar! Às vezes as coisas mudam e nunca voltam a ser as mesmas. Essa parece ser uma dessas ocasiões, Hem. SE VOCÊ NÃO MUDAR, MORRERÁ. Hem sorriu, sabia que seu amigo estava se perguntando: “Quem mexeu no meu Queijo?” Ansioso teve dúvidas a respeito de se realmente queria entrar no labirinto e escreveu na parede: O QUE VOCÊ FARIA SE NÃO TIVESSE MEDO? Seguiu em frente e sempre que começava a ficar desencorajado, lembrava-se que independente do quanto fosse desagradável no momento, estava assumindo o controle em vez de simplesmente deixar as coisas lhe acontecerem, se dava conta que a mudança não o teria apanhado de surpresa, se ele tivesse observando o tempo todo o que estava acontecendo. CHEIRE O QUEIJO COM FREQÜÊNCIA PARA SABER QUANDO ESTÁ FICANDO VELHO. Nos corredores mais escuros teve consciência do medo – o que havia a sua frente? Ainda não se dera conta, mas ao correr pelos corredores descobria que estava se libertando do medo. QUANDO VOCÊ VENCE SEU MEDO, SENTE-SE LIVRE. Haw acostumara a pensar em não ter Queijo suficiente, pensara mais no que poderia dar errado do que no que poderia dar certo, agora percebia que era natural que as mudanças ocorressem sendo ou não esperadas. Ela só poderia surpreendê-lo se não a esperasse e a procurasse. VELHAS CRENÇAS NÃO O LEVAM AO NOVO QUEIJO. Haw estaria em melhor forma agora se tivesse aceitado a mudança e saído do posto C mais cedo, sentir-se-ia mais forte fisicamente e espiritualmente para enfrentar os desafios de encontrar um novo Queijo. Reuniu coragem e decidiu entrar nas partes mais desconhecidas do labirinto, encontrou alguns pedaços de Queijo aqui e ali e começou a recuperar força e confiança. Haw só esperava estar indo na direção certa e pensava na possibilidade de Hem ter lido os Manuscritos nas paredes para encontrar seu próprio caminho. NOTAR CEDO AS PEQUENAS MUDANÇAS AJUDA-O A ADAPTARSE ÀS MAIORES QUE OCORRERÃO. Àquelas alturas, Haw havia se libertado do passado e estava se adaptando ao futuro, continuou a percorrer com mais força e velocidade e não demorou muito a acontecer, Haw encontrou um Novo Queijo no Posto N. Comentários sobre as partes em negrito ou as que considerou significativas. Oração Final: