DOENÇA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR EM GATOS

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DOENÇA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR EM GATOS
Doença do trato urinário inferior em gatos...
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Comunicação
DOENÇA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR EM GATOS DOMÉSTICOS (Felis
domesticus, Linnaeus, 1758), ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Evilda Rodrigues de LIMA1 *, José de Carvalho REIS2 , Edvaldo Lopes de ALMEIDA3 ,
Roseana Tereza Diniz de MOURA4 , Verônica Fernandes CAVALCANTI5 ,
Ylka Maria Valeriana GOMES5, Carla Cristina OLIVEIRA5, Dênisson da Silva e SOUZA5
RESUMO: Com o objetivo de avaliar os principais aspectos clínicos em animais
com doença do trato urinário inferior (DTUI), foram utilizados os dados das fichas
clínicas de gatos do atendimento ambulatorial do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Os resultados obtidos evidenciaram que
a ocorrência da DTUI foi maior nos machos sem raça definida, com idade entre 2 e 4
anos, que se alimentavam exclusivamente de ração seca industrializada, e os sintomas observados foram: obstrução urinária nos machos, disúria, hematúria, lambedura
da genitália e polaciúria. Na urinálise verificou-se predominância de hematúria, proteinúria e cristalúria. Dos gatos atendidos no Hospital Veterinário da UFRPE, com DTUI, os
machos foram mais afetados do que as fêmeas, que consumiram ração seca industrializada, fator este que pode ter desencadeado e agravado a doença.
Termos para indexação: Felino, obstrução uretral, trato urinário inferior, urinálise.
LOWER URINARY TRACT DISEASE OF DOMESTIC CATS (Felis domesticus,
Linnaeus, 1758) EXAMINED IN THE VETERINARY HOSPITAL AT THE FEDERAL
RURAL UNIVERSITY OF PERNAMBUCO
ABSTRACT: With the aim to evaluate the main clinical aspects in animals with lower
urinary tract disease (LUTD), data of the clinical files were used from the cats of the
ambulatory of the Veterinary Hospital of the Federal Rural University of Pernambuco
(UFRPE). The results obtained showed that the LUTD occurrence was higher in males
of unknown breed, 2 to 4 years of age, which were fed exclusively with industrialized
dried food, and the observed signs were urethral obstruction in males, dysuria, haematuria,
licking of the genitals and polachyuria. The urinalysis showed haematuria, proteinuria
and crystaluria. As to the cats from the Veterinary Hospital of UFRPE with LUTD, the
males were more affected than the females that consumed industrialized dried food,
which may be responsible for the development and severity of this disease.
Index terms: feline, lower urinary tract, urethral obstruction, urinalysis.
INTRODUÇÃO
A doença do trato urinário inferior (DTUI)
em gatos é caracterizada pela ocorrência
de hematúria, disúria, polaciúria e/ou obstrução uretral. Um mesmo protocolo tera1
2
3
4
5
pêutico pode ser efetivo para alguns pacientes e para outros não, supondo-se, portanto,
que a etiologia da DTUI seja múltipla e complexa. Algumas condições representam fatores de risco para o desenvolvimento da doença em gatos domésticos, tais como idade;
Médica Veterinária. Profa. Adjunta Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Medicina Veterinária.
Recife - Pernambuco. E-mail: [email protected] *autora para correspondência.
Médico Veterinário. Prof. Adjunto Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Zootecnia.
Médico Veterinário. Prof. Adjunto Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Medicina Veterinária.
Médica Veterinária - Profa. Assist. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Medicina Veterinária.
Médico Veterinário Autônomo – Recife - Pernambuco.
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sexo; sedentarismo; confinamento; estresse;
hereditariedade; dieta inapropriada sem controle de minerais, baixa digestibilidade e/ou
administrada em excesso (OSBORNE et
al., 1999; OSBORNE et al., 2004).
A incidência da DTUI é de 1% da população de gatos do mundo inteiro e a taxa de
morbidade aproximadamente 7%
(MARKWELL e SMITH, 2004). A incidência
de hematúria, disúria e/ou obstrução uretral em gatos domésticos foi previamente
relatada como sendo de aproximadamente
0,5 a 1% por ano. O índice de morbidade
proporcional, em gatos com distúrbios do
trato urinário, pode ser de até 10%, mas a
freqüência mais comumente citada é de 6%
(OSBORNE et al., 2004).
O surgimento da DTUI parece ser raro
em gatos com menos de 12 meses, atingindo uma incidência máxima entre 2 a 4
anos (WILLEBERG e PRIESTER, 1976;
WALKER et al., 1977) e entre 12 a 48 meses (RECHE JR. et al., 1998). É mais freqüente em gatos de 1 a 6 anos. Nos filhotes, a mineralização do esqueleto induz à
liberação de íons H+, que acidifica naturalmente a urina e torna rara a aparição da
urolitíase por estruvita durante o crescimento do animal (LEWIS et al., 1987).
A castração, tanto de machos como de
fêmeas, pode levar à obesidade e à conseqüente diminuição da atividade física, o que
parece predispor a DTUI (WILLEBERG e
PRIESTER, 1976; NELSON e COUTO,
2001; OSBORNE et al., 2004).
A urolitíase por estruvita é mais freqüentemente encontrada em gatos castrados,
sedentários e obesos, pelo fato de uma atividade física diminuída. Essa hipoatividade
leva a uma diminuição da freqüência de
micção, prolongando, assim, o período de
formação de cristais e de cálculos (LEWIS
et al., 1987; MARKWELL e BUFFINGTON,
1994; OSBORNE et al., 2004). Nesta perspectiva, recomenda-se manter o pH urinário entre 6,0 e 6,5, mediante a utilização de
dietas úmidas e com alto teor protéico, que
induzem diurese osmótica por aumentar a
formação de uréia e aumentar o volume
urinário (OSBORNE et al., 2004).
Os sintomas no macho podem ser
mais severos, uma vez que a obstrução
uretral ocorre quase que exclusivamente
nesses animais; no entanto, as fêmeas
parecem ser igualmente acometidas pela
DTUI (OSBORNE e LEES, 1978; NELSON
e COUTO, 2001 e OSBORNE et al., 2004).
A maior ocorrência de DTUI nos machos
deve-se à conformação anatômica da uretra, favorecendo a instalação do processo
obstrutivo (CARBONE, 1965; RICH e KIRK,
1968; RICH e KIRK, 1969; OSBALDISTON
e TAUSSING, 1970; NELSON e COUTO,
2001 e OSBORNE et al., 2004).
A obstrução por um tampão mucoso ou
por urólitos que impedem a micção é a
manifestação mais severa da DTUI, uma
vez que instalada a obstrução, a saúde do
animal se degrada rapidamente e 24 a 48
horas após, o prognóstico é reservado (OSBORNE e LEES, 1978; LEWIS et al., 1987;
MARKWELL e BUFFINGTON, 1994; NELSON e COUTO, 2001 e OSBORNE et al.,
2004).
A obstrução completa produz rapidamente a uremia, caracterizada por depressão, anorexia, desidratação, emese e diarréia periódica. A pressão retrógrada da urina
pode causar isquemia renal, com alívio transitório dos sintomas, seguido rapidamente
por peritonite e morte. A uremia conduz ao
coma e morte entre 2 a 4 dias (CASE et al.,
1998; OSBORNE et al., 1999 e OSBORNE et al., 2004). A azotemia é de origem
pós renal em seu inicio e, caso não haja
alívio da obstrução, esta pode evoluir para
renal, e levar aos sinais citados acima.
Outro aspecto a ser considerado na
DTUI é a dieta consumida pelos animais. A
maioria dos proprietários de gatos os alimentam com produtos comerciais, que
estão disponíveis sob a forma seca. Esses
alimentos utilizam ingredientes de baixa
umidade e a sua desidratação excessiva
ou incorreta pode originar uma diminuição
na ingestão de nutrientes. As marcas comerciais de alimentos para animais domésticos, principalmente cães e gatos, podem
classificar-se em populares e de qualidade. Algumas marcas populares incluem na
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sua formulação cereais e vegetais que elevam o pH urinário (alcalino) e promovem a
formação de cristais de estruvita, enquanto as marcas de qualidade são desenvolvidas para corrigir essas distorções, proporcionando uma ótima alimentação aos animais, durante as várias etapas da sua vida
(CASE et al., 1998).
Neste trabalho objetivou-se identificar
e avaliar os principais aspectos clínicos
observados em gatos com DTUI, provenientes do atendimento clínico do Hospital
Veterinário da Universidade Federal Rural
de Pernambuco.
METODOLOGIA
Esta pesquisa foi realizada no Hospital
Veterinário do Departamento de Medicina
Veterinária da Universidade Federal Rural
de Pernambuco, no período de janeiro de
2001 a janeiro de 2003.
Foram utilizados na pesquisa felinos
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com alterações relacionadas ao trato urinário inferior, machos e fêmeas, idade entre
2 e 4 anos, procedentes do setor do atendimento ambulatorial do Hospital Veterinário, os
quais foram submetidos a exames clínicos e
os dados de cada animal transferidos para
sua ficha clínica. Os mesmos eram provenientes da região metropolitana do Recife
para atendimento clínico.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No período estudado foram catalogados 765 atendimentos em gatos. Dentre
esses animais 80 (10,46%) apresentaram
sinais e sintomas da DTUI, dos quais 59
(73,75%) eram machos e 21 (26,25%) fêmeas (Tabela 1). Esse percentual de animais com DTUI é mais elevado do que o
verificado por Markwell e Smith (2004) com
uma taxa de 7% e similar aos resultados
de Osborne et al. (2004) que relataram uma
incidência de até 10%, dos atendimentos.
TABELA 1 – Freqüências absoluta (N) e relativa (%) referentes ao sexo, raças, faixa etária, tipo de dieta e ração de gatos com Doença do Trato Urinário Inferior
(DTUI), atendidos no Hospital Veterinário do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco, durante o período
de janeiro de 2001 a janeiro de 2003
Variavéis
Animais atendidos com DTUI
Machos
Fêmeas
Raças dos animais atendidos com DTUI
SRD
Siamesa
Persa
Faixa etária dos animais atendidos com DTUI
6 meses a 24 meses
> 2 até 4 anos
> 4 até 6 anos
> 6 anos
Tipo de dieta dos animais com DTUI
Ração
Ração + comida caseira
Ração + carne
Comida caseira
Tipo de ração consumida pelos animais com DTUI
Whiskas
Gatsy
Willy
Sem informação
N
%
59
21
73,75
26,25
50
28
2
62,50
35,00
2,50
21
35
13
11
26,25
43,75
16,25
13,75
68
6
5
1
85,00
7,50
6,25
1,25
20
5
2
41
29,41
7,35
2,94
60,30
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É possível que a maior ocorrência de
DTUI nos machos (73,75%) que em fêmeas (26,25%) deva-se à conformação anatômica da uretra dos machos, favorecendo
a instalação do processo obstrutivo, como
afirmaram Carbone (1965); Rich e Kirk
(1968); Rich e Kirk (1969); Osbaldiston e
Taussing (1970); Nelson e Couto (2001) e
Osborne et al. (2004).
A obstrução uretral é o sintoma mais
severo, o que pode levar o proprietário a
perceber a necessidade urgente de atendimento do profissional veterinário, concordando com Osborne e Lees (1978); Lewis
et al. (1987); Markwell e Buffington (1994);
Nelson e Couto (2001) e Osborne et al.
(2004). Demais sintomas, tais como hematúria, disúria e polaciúria podem passar
despercebidos, justificando maior número
de atendimentos (73,75%) de machos obstruídos.
Dentre as raças dos animais acometidos, a maior ocorrência foi observada em
gatos sem raça definida (SRD), que representaram 50 dos casos (62,50%), seguida
pelas raças Siamesa com 28 (35,00%) e
Persa com dois atendimentos (2,50%). A
maior ocorrência de atendimentos clínicos
de DTUI em gatos SRD provavelmente
deve-se ao fato de a população felina sem
especificação de raça ser mais numerosa
e ao fato de o atendimento no Hospital Veterinário ser, basicamente, de pessoas de
menor poder aquisitivo e que não possuem, em geral, animais de raça.
Quanto à faixa etária dos felinos atendidos e portadores de DTUI, a maior ocorrência foi verificada em gatos de 2 a 4
anos, com 35 animais (43,75%). Os gatos de 6 a 24 meses foram 21 (26,55%),
enquanto os gatos de 5 e 6 anos somaram 13 (16,21%) e acima de 6 anos, apenas 11 (13,75%) animais. O felino mais
jovem tinha 6 meses e o mais velho 108
meses de idade.
A idade média dos animais, em meses, foi de 40,57 ± 29,47 meses. Esses
resultados são compatíveis com os obtidos por Willeberg e Priester (1976) e
Walker et al. (1977), que afirmaram que
os gatos entre 2 a 4 anos de idade são
os mais freqüentemente acometidos pela
DTUI. Lewis et al. (1987) sugeriram a idade de 1 a 6 anos como a mais comum,
enquanto Reche Júnior et al. (1998) a de
1 a 4 anos.
Autores consideram que a faixa etária
é um dos fatores de risco para o desenvolvimento da DTUI. Lewis et al. (1987) afirmaram que nos filhotes a mineralização do
esqueleto induz à liberação de íons H+, que
acidifica naturalmente a urina e torna raro o
aparecimento de urólitos de estruvita. No
entanto, foi constatado nesta pesquisa um
animal de 6 meses com DTUI e apresentando obstrução urinária.
Considerando o tipo de dieta dos gatos
atendidos com DTUI, 68 (85,00%) eram alimentados exclusivamente com ração seca
industrializada, seis (7,50%) recebiam ração seca industrializada e comida caseira, cinco (6,25%) eram alimentados com
ração seca industrializada e carne e um
(1,25%) com comida caseira. A dieta mais
freqüentemente consumida pelos animais nesta pesquisa foi a ração seca
industrializada (85,0%) de diversas marcas comerciais, concordando com as
descrições de Case et al. (1998), indicando uma possível correlação entre a dieta
e a DTUI, como foi constatado no levantamento realizado no Hospital Veterinário da
UFRPE.
As principais manifestações clínicas
catalogadas nas 80 fichas clínicas incluíram 59 casos de obstrução urinária
(73,75%), 43 manifestações de disúria
(53,75%), 37 de hematúria (46,25%), 20
de lambedura da genitália (25,00%), 10
de desidratação (12,50%), 10 de anorexia (12,50%), 10 de polaciúria (12,50%),
10 de emese (12,50%), quatro de febre
(5,00%), e quatro de mucosas pálidas
(5,00%) (Tabela 2). Esses sintomas são
compatíveis com Walker et al. (1977);
Osborne e Lees (1978); Osborne et al.
(1999); Nelson e Couto (2001), e Osborne
et al. (2004).
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TABELA 2 – Freqüências absoluta (N) e relativa (%) de sinais clínicos observados em gatos com Doença do Trato Urinário Inferior (DTUI), atendidos no Hospital Veterinário do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural
de Pernambuco, durante o período de janeiro de 2001 a janeiro de 2003
Sinais Clínicos
Obstrução urinária
Disúria
Hematúria
Lambedura da genitália
Polaciúria
Desidratação
Anorexia
Obesidade
Emese
Febre
Mucosas pálidas
O exame qualitativo do sedimento urinário dos 80 animais com DTUI revelou a
ocorrência de hematúria, proteinúria e cristalúria em todos os casos. Quanto à cristalúria, 60 (75,00%) das amostras apresentavam exclusivamente cristais de estruvita, nove (11,25%) estruvita associada com
N
%
59
43
37
20
10
10
10
10
10
4
4
73,75
53,75
46,25
25,00
12,50
12,50
12,50
12,50
12,50
5,00
5,00
fosfato amorfo, três (2,40%) estruvita associado a cristais de oxalato de cálcio, três
(2,40%) continham exclusivamente cristais
de fosfato amorfo e três (2,40%) de urato
amorfo (Tabela 3). Ainda por meio da urinálise, detectou-se nos animais pH urinário
médio de 7,4 ± 0,8.
TABELA 3 – Freqüências absoluta (N) e relativa (%) do exame qualitativo de urina de gatos
com Doença do Trato Urinário Inferior (DTUI), provenientes do Hospital Veterinário do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural
de Pernambuco, durante o período de janeiro de 2001 a janeiro de 2003
Especificação
N
%
Hematúria
Proteinúria
Cristalúria
Estruvita
Estruvita + fosfato amorfo
Estruvita + oxalato de cálcio
Fosfato amorfo
Urato amorfo
80
80
80
60
9
3
3
3
100,00
100,00
100,00
75,00
11,25
2,40
2,40
2,40
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Baseando-se nos resultados obtidos
em gatos portadores de DTUI, atendidos
no Hospital Veterinário da UFRPE, os machos foram mais acometidos do que as fê-
meas, podendo o consumo de ração seca
industrializada ter uma participação no desencadeamento e no agravamento dessa
doença, principalmente se os animais não
recebem água em quantidade e qualidade
adequadas.
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