de Dezembro de 2015 a Abril de 2016
Transcrição
de Dezembro de 2015 a Abril de 2016
ANO II - EDIÇÃO I - DE DEZEMBRO de 2015 A ABRIL DE 2016 AMAMINFORMA Amam e AMMP realizam ato público pela garantia da independência do Judiciário e MP DESTAQUES Amam e CRM-MT realizam seminário de Judicialização da Saúde Amam e Diretoria do Foro de Cuiabá prestam homenagem às mulheres do Judiciário Amam arrecada fundos para Hospital Bom Samaritano AMAM INFORMA - ANO II - EDIÇÃO I - DE DEZEMBRO de 2015 A ABRIL DE 2016 D I R ETORI A-EXE CUTIVA José Arimatéa Neves Costa Presidente 3ª Vara Cível Bancária de Cuiabá Rubens de Oliveira Santos Filho 1º Vice-presidente 6ª Câmara Cível de Direito Privado Adriana Sant’anna Coningham 2ª Vice-presidente 2ª Vara Cível Especializada em Direito Agrário Ana Cristina Silva Mendes 1ª Secretária 1ª Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher Clarice Claudino da Silva 2ª Secretária 2ª Câmara Cível de Direito Privado Yale Sabo Mendes 1º Tesoureiro 7ª Vara Cível da Capital Henriqueta Fernanda Chaves Alencar Ferreira Lima 2ª Tesoureira 2ª Vara de Colíder EXPEDIENTE Produção editorial: ZF Press Projeto gráfico: ZF Comunicação Jornalistas responsáveis: Soraia Ferreira Humberto Frederico Sissy Cambuim Fotos: ZF Press www.amamcba.org.br 2 AMAM INFORMA - ANO II - EDIÇÃO I - DE DEZEMBRO de 2015 A ABRIL DE 2016 Amam e AMMP realizam ato público pela garantia da independência do Judiciário e MP Juízes e membros do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) realizaram um ato público em defesa da Constituição Federal, das leis e da independência do Poder Judiciário. Vestindo toga, eles ocuparam a rampa do Fórum da Capital. Arimatéa alerta para a tentativa de politização na atuação do Judiciário e do Ministério Público. “Nós, juízes, trabalhamos com fatos. Atuamos em casos de polícia e não em casos de política. Juízes e promotores atuam na área da Justiça, não se pode misturar as coisas”. O presidente da AMMP, Miguel Slhessarenko Junior, reforçou que é preciso alertar a sociedade e mostrar que as medidas tomadas por esses poderes não possuem cunho político. “Trabalhamos de forma aberta. E precisamos do apoio da sociedade para manter a independência. Pois a independência garante o trabalho isento e técnico”. O procurador-geral de Justiça do MPMT, Paulo Roberto Jorge do Prado, destacou que não se pode permitir enfraquecimento do Judiciário e do Ministério Público. “Estamos aqui para garantir autonomia das nossas instituições e o processo democrático neste país”. O ato foi coordenado pela Associação Matogrossense de Magistrados (Amam) e pela Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP) – e contou com cerca de 100 participantes. O representante de cada associação apresentou manifesto público que expressa o posicionamento das categorias sobre o momento político atual que assola o país. Ao final da manifestação, magistrados e membros do Ministério Público cantaram o Hino Nacional, acompanhados pela Banda da Polícia Militar. Os participantes ainda levantaram um coro de “Somos todos Moro”, em alusão ao juiz Sérgio Moro. Conforme explicou o presidente da Amam, José Arimatéa Neves Costa, o judiciário está atuando com independência e, em nome da democracia, é preciso garantir a continuidade desse status. “O judiciário está funcionando de forma independente; o Ministério Público está funcionando de forma independente. E o que queremos mostrar à sociedade é que esta independência é importante para garantir os direitos individuais e coletivos de todos os cidadãos brasileiros”, falou o presidente da Amam. 3 AMAM INFORMA - ANO II - EDIÇÃO I - DE DEZEMBRO de 2015 A ABRIL DE 2016 NOTA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL A ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DE MAGISTRADO – AMAM, entidade que congrega os Magistrados do Estado de Mato Grosso, vem a público externar sua convicção de que é pleno o funcionamento das Instituições Democráticas nesta República Federativa, o que se verifica pelas livres manifestações da Sociedade Civil, seja contra ou favorável aos Governos ou às ideologias, não havendo que se falar em imposição de vontades dos mandatários aos cidadãos da República senão através da Constituição e das Leis do País. O Judiciário, como um dos poderes da República, tem exercido seu mister Constitucional de forma livre e independente, cumprindo sua missão de “dar a cada um o que é seu por direito”, sendo da maior relevância a preservação dessa independência do Poder Judiciário como um dos pilares de sustentação do Estado Democrático de Direito, o que como já dissemos alhures é pleno em nossa Nação Brasileira, constatando-se à revelia das opiniões contrárias que nada vem sendo feito pelo Judiciário senão cumprir e fazer cumprir a Constituição e as Leis. Rememoremos a lição do Doutor Ulisses Guimarães, que num dado momento histórico desta Nação ficou conhecido como o Senhor DIRETAS, para lembrar de “Sua Excelência o Fato”, contra o qual nenhuma versão, tergiversão ou argumento pode prevalecer, Fato que é a matéria-prima do trabalho dos Magistrados deste País, Fato que aponta no momento na direção de que os Poderes e Instituições de nossa Democracia estão funcionando normalmente e que qualquer leitura diferente não passa de versão criada para atender a interesses não Republicanos. real, o que como já dissemos é a matériaprima do Juiz, vem apresentando à Nação Brasileira o maior e mais maravilhoso dos frutos sociais do Estado Democrático de Direito, a demonstração cabal de que ninguém está acima da Constituição e das Leis neste País, fruto cuja colheita tem sido negligenciada ao longo da História deste País, praticamente desde a chegada das caravelas de Cabral. A Sociedade Brasileira e Matogrossense fique certa de que “há Juízes em Mato Grosso”, de que os Magistrados deste Estado estarão firmes e fortes em sua missão institucional, dando a garantia aos Cidadãos de que jamais se afastarão um centímetro sequer da Constituição e das Leis, e por meio destas auxiliarão a Nação Brasileira na manutenção dos direitos e garantias individuais e coletivas, em qualquer cenário sociopolítico, Nós, Magistrados Mato-grossenses, independentemente de cores, sabores, queremos externar nosso apoio ao paixões, ilusões ou desilusões pessoais ou trabalho do Magistrado Sérgio Fernando ideológicas de quem quer que seja. Moro, que com base em Fatos do mundo Presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados - AMAM Amam e CRM-MT realizam seminário de Judicialização da Saúde A Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) e o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) promovem, neste mês de abril, o 1º Seminário Judicialização da Saúde – Causas e Consequências. De acordo com o presidente da Amam, o juiz de Direito José Arimatéa Neves Costa, o objetivo do evento é promover uma aproximação entre médicos e magistrados para que, juntos, possam trabalhar a questão da chamada judicialização da saúde em Mato Grosso. O seminário foi definido em comum acordo durante reunião realizada em janeiro entre membros da Amam e o presidente do CRM-MT, Gabriel Felsky dos Anjos. Permitindo que juízes e profissionais da saúde conheçam melhor a realidade profissional de cada um, a discussão realizada durante o evento também resultará 1º Seminário Judicialização da Saúde - Causas e Consequências. na elaboração de uma Carta de Sugestões para o aperfeiçoamento da Gestão do Sistema Público de Saúde. Assim, o encontro promovido pela Amam e CRM-MT visa a contribuir para levar a toda a sociedade um melhor serviço à população, especialmente na área de saúde, que é objetivo tanto de médicos como de magistrados. O evento acontece nos dias 19 e 20 de abril, das 19h às 22h, no auditório do CRM-MT. 4 AMAM INFORMA - ANO II - EDIÇÃO I - DE DEZEMBRO de 2015 A ABRIL DE 2016 Dia Internacional da Mulher Amam e Diretoria do Foro de Cuiabá prestam homenagem às mulheres do Judiciário Já são mais de dois séculos de luta pela igualdade de direitos e, ao longo de tanto tempo de tratamento desigual, o Dia Internacional da Mulher, que marca a busca por equiparação salarial, tratamento digno no ambiente de trabalho e redução da jornada foi marcado pelo cuidado todo especial que as mulheres merecem. Quando se fala em direito, não há como se esquecer do Poder Judiciário. Por isso, as mãos que fazem valer os direitos conquistados nesse histórico de luta ganharam uma tarde especial no auditório do Fórum da Capital. Atualmente, são 89 magistradas na Justiça de Mato Grosso, sendo que nove delas são desembargadoras. Já o Fórum conta com 400 servidoras e estagiárias que fazem movimentar a máquina do Judiciário. Adoções, e combate à violência e à corrupção são exemplos das ações resultantes do trabalho da magistratura, que não se restringe aos gabinetes, mas sim a todo histórico de vida e o convívio em sociedade. Levando em consideração essa árdua rotina de trabalho, a Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam), em parceria com a Diretoria do Foro de Cuiabá, realizou a Pink Afternoon. Com o lema “Homenageá-las é sempre a decisão mais justa”, o evento conta com uma série de atrações para as mulheres que atuam no Poder Judiciário. Uma tarde repleta de diversão, informação e todos os cuidados que elas merecem marcou a data. 5 AMAM INFORMA - ANO II - EDIÇÃO I - DE DEZEMBRO de 2015 A ABRIL DE 2016 AMAM REALIZA CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTRADO A Associação Mato-grossense dos Magistrados Nos casos que precisam de decisão mais (Amam) iniciou, no mês de dezembro, durante rápida, o trabalho não falta. Em 2015 foram as comemorações da Semana da Justiça, a concedidas 400 liminares na área da saúde e Campanha de Valorização do Magistrado. mais de 7,5 mil medidas protetivas. Cirurgias, adoções, e combate à violência e Além disso, fora de seu gabinete e à corrupção são exemplos das ações resultantes participando dos vários mutirões que ocorreram do trabalho do juiz. E tudo isso, que se traduz em ao longo do ano, o trabalho dos juízes mato- números expressivos, não pode ser feito apenas grossenses resultou na realização de 25.067 sob a letra fria da lei. São pessoas cuidando de acordos que recuperaram aos cofres públicos pessoas. mais de R$ 220 milhões. “Nós queremos justamente nessa campanha Projetos como o Ribeirinho e o Justiça na mostrar nosso trabalho, nossa realidade. O Escola levam o magistrado ao encontro das juiz não é aquele senhor da toga preta e que pessoas, em que podem vivenciar a experiência só julga, não, é um juiz hoje que participa, que daqueles que buscam em seu conhecimento não trabalha só nos autos, no processo, mas a Justiça, mas se trata, muitas vezes, de um tem uma atuação em projetos em que ele vai trabalho solitário e perigoso que, sobretudo, até a sociedade, trabalha com a sociedade, exige dedicação. os números são expressivos e falam por si, passamos uma vida inteira ouvindo que a Justiça é morosa, mas será que a sociedade sabe que só no ano de 2015 foram decididas mais de 2 mil demandas de saúde, por exemplo?”, explicou a representante da Amam, a juíza da Primeira Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Ana Cristina Silva Mendes. magistrados, somente neste os mesmos problemas que cada pessoa vivencia no dia a dia, como a falta de tempo para a família, lazer e as preocupações cotidianas, o magistrado têm em suas mãos, lembrando sempre o conceito de que “um processo é uma vida”, a responsabilidade de avaliar delicadamente tudo o que se pede em cada causa e cuidar para que a decisão ocorra Para se ter ideia do trabalho desempenhado pelos Com ano já foram julgados 191.338 processos na Justiça Comum, além de outros 155.956 nos juizados especiais, totalizando 347.294 ações avaliadas por estes profissionais. Com o conceito de que “um processo é uma vida”, o juiz atual procura estar cada vez mais inserido nos anseios da sociedade, já que lhe cabe julgar também com base na experiência, sempre se colocando no papel do outro ser humano que busca resposta para um problema. E essa resposta só pode ser em tempo hábil para que efetivamente seja feita Justiça. Assim, com o objetivo de que os cidadãos possam conhecer, tirar dúvidas e entender a importância social do trabalho dos juízes para, acima de tudo, poder fazer valer seus direitos, de 3 a 13 de dezembro a Amam, em parceria com os veículos de comunicação, realiza essa Campanha de Valorização do Magistrado que pretende se estender permanentemente por meio da criação desse canal direto com a população. uma: Justiça. 6 AMAM INFORMA - ANO II - EDIÇÃO I - DE DEZEMBRO de 2015 A ABRIL DE 2016 Amam arrecada fundos para Hospital Bom Samaritano Presente no dia a dia de todos os cidadãos, nas mais variadas formas, os juízes de direito – que por meio de seu trabalho contribuem com a pacificação de conflitos em nome da Justiça – trazem a prática da cidadania não apenas nas suas atividades profissionais, mas também na forma social. de Cáceres, ele ressalta que a instituição vem passando por algumas dificuldades. “Vamos dar nossa contribuição para diminuir as agruras desse hospital, realizando esse projeto por meio do Amamos Ajudar”, ressaltou o presidente. Ele lembra que várias campanhas vêm sendo realizadas pelos magistrados ao longo do ano, incluindo realização de jantar beneficente com arrecadação revertida em uma doação e R$ 5 mil para a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá; a promoção de festa em comemoração ao Dia das Crianças para 100 alunos do Projeto Escolinha de Futebol; além de doações de leite, fraldas e outros artigos. Por meio do projeto Amamos Ajudar, a Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) realizou um rodízio de pizza na Gato Mia, que arrecadou fundos para o Hospital Bom Samaritano de Cáceres. O presidente da Amam, José Arimatéa Neves Costa, destaca que enquanto uma Organização Não Governamental (ONG), a Amam deve – além de funcionar como um sindicato para defender os direitos dos juízes, melhores condições de trabalho e perspectivas salariais – ter um braço voltado à prestação de serviço para a sociedade. “Em razão dessa visão nova, nós criamos esse projeto, o Amamos Ajudar, que é um grupo de juízes que vai fazer esse trabalho de, digamos assim, atender às demandas sociais de determinadas entidades”, explicou Arimatéa. Quanto à escolha do Hospital Bom Samaritano 7 AMAM INFORMA - ANO II - EDIÇÃO I - DE DEZEMBRO de 2015 A ABRIL DE 2016 Fique por dentro Conectados A AMB lançou uma nova ferramenta de comunicação com seus associados. A partir de agora, os magistrados contam com um canal de notícias via Whatsapp, no qual podem receber em tempo real os principais fatos, comunicados e informações relevantes sobre ações e pautas de interesse da magistratura. Para receber as mensagens, basta o magistrado entrar em contato no telefone (61) 2103-9041 e solicitar sua adesão. Teto remuneratório O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou no dia 21 de março o requerimento de retirada de pauta do Projeto de Lei 3.123/15, que estabelece o teto remuneratório do serviço público. Na ocasião, dirigentes da AMB e entidades estaduais permaneceram mobilizados até que o documento fosse votado. Segundo o coordenador da Justiça Estadual da AMB, Gervásio Santos, o trabalho da magistratura e demais carreiras jurídicas foi fundamental para o convencimento das lideranças na retirada de pauta. A matéria continua no foco de interesse da Casa para votação, e a AMB permanece atenta para que o projeto não seja votado com o texto atual. Frente Parlamentar O presidente da Amam, José Arimatéa Neves Costa, participou da primeira reunião da Frente Parlamentar Mista pelo Aperfeiçoamento da Justiça Brasileira realizada no início de março, na Câmara dos Deputados. O encontro contou com a participação de dezenas de representantes de diversas entidades. Presidida pelo deputado federal Valtenir Pereira, a Frente tem como um dos objetivos construir uma agenda positiva para o aprimoramento da legislação, com foco no Judiciário. Para isso, o grupo deverá se reunir uma vez por mês a fim de debater as demandas. Fonte: AMB 8