7306 toneladas de Maçã e 2926 toneladas de Pera afectadas por
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7306 toneladas de Maçã e 2926 toneladas de Pera afectadas por
Oeste, 30 Junho 06 - InfoRocha nº18 7306 toneladas de Maçã e 2926 toneladas de Pera afectadas por temporal Informação cedida pela AARA - Associa ção de Agricultores da Região de Alcobaça No dia 14 de Junho de 2006, pelas 17.30, verificou-se a ocorrência de uma tromba de água acompanhada de forte queda de granizo, com especial incid ência nas freguesias de Cela, Bárrio, Vestiaria, Évora, Vimeiro (concelho de Alcobaç a) e Valado dos Frades (concelho da Nazaré). A tromba de água (assim denominada, pois os registos de precipitaçã o verificados na rede de estações meteorol ógicas desta associaçã o ultrapassaram os 10mm num perí odo de 10 minutos) alastrou -se também a outras freguesias, não sendo no entanto respons ável por preju ízos de igual gravidade aos verificados nas zonas onde se fez acompanhar pela queda de granizo. Tendo em vista a determinação pr évia dos preju ízos potenciais provocados por esta grave ocorrência clim ática e a projecçã o do seu impacto sócio -económico nas popula ções e sectores envolvidos, por solicita ção da C âmara Municipal de Alcobaç a, a Associaçã o dos Agricultores da Região de Alcoba ç a em colaboração com as Juntas de Freguesia do Bárrio, Cela, Évora e Valado dos Frades e com a Junta dos Regantes da Cela, elaboraram um inquérito aos respons áveis das explora ções afectadas. As informaçõ es recolhidas no âmbito desse inqu érito encontram-se abaixo sistematizadas. Total de inquéritos recolhidos: 168 Data: 16 de Junho a 21 de Junho de 2006 Após a an álise aos resultados do inquérito, constata -se que foi afectada uma área de 588,78 ha, distribu ída em pomoí deas, prunóideas, vinha, hort ícolas e cereais. As freguesias mais penalizadas foram o B árrio, Cela e Évora, representam cerca de 80% da área e produçã o afectada. A produ ção total afectada ronda as 11660,69 toneladas, representando a ma çã 63% do valor total. Este valor deve ser realç ado pois trata -se de um produto certificado de enorme importância para os fruticultores e para a região. Apesar de 31,9% da produçã o atingida estar abrangida pelo SIPAC, apenas 17% dos produtores e 29,7 % da área afectada poder ão ser ressarcidos dos prejuí zos registados. Do ponto de vista técnico, no que diz respeito às culturas anuais os prejuí zos fazer-se -ão sentir apenas nas culturas em curso. Contudo, devem ser considerados os danos causados à estrutura permanente das culturas perenes, concretamente, as lesões causadas nas macieiras e pereiras (culturas permanentes mais representativas), responsáveis pela remo ção de gomos florais e de graves constrangimentos no sistema vascular destas plantas. O potencial produtivo destas culturas nas zonas afectadas será diminu ído, com consequ ências na produção da próxima campanha. Nas planta ções jovens, as lesões ser ão de mais difí cil recuperação, acarretando custos mais elevados nas futuras operaçõ es de condu ção e poda (recupera ção de eixos quebrados e substituição de pernadas com les ões mais profundas). Estes prejuí zos não são quantificáveis de imediato. Nas zonas menos afectadas, os danos causados nos frutos deverão ser avaliados do ponto de vista qualitativo. É expect ável que parte considerável desta produ ção n ão tenha escoamento pois não se enquadra nos padrões de qualidade exigidos actualmente pelo mercado. Para ler o texto na í ntegra clique aqui. Pera Rocha do Oeste no Campo de Férias Puro Portugal da Danone A ANP – Associa ção Nacional de Produtores de Pera Rocha ir á colaborar, na 2ª semana de Julho, com a Danone Portugal no campo de f érias Puro Portugal na zona da Batalha. A ANP vai participar distribuindo informaçã o sobre a Pera Rocha do Oeste e com o Projecto Fruta de Todos os Sabores, que tem como objectivo promover o consumo de fruta entre os jovens. A ANP e a Danone iniciaram a sua parceria em 2005, no Projecto Puro Danone Pedaços, com excelentes resultados, continuando esta relaçã o de parceria em 2006 e com mais um novo projecto: o Campo de Ferias Puro Portugal. Para mais informações clique aqui. Levantamento de Frio no Oeste Confraria da Pera Rocha do Oeste I Simpósio Nacional de Fruticultura O levantamento das c âmaras de frio por todo o Oeste continua. O concelho de Óbidos está concluí do, o do Bombarral está a decorrer, assim como Caldas da Rainha, Alcoba ça e Torres Vedras. A ANP agradece a todos os que têm colaborado neste estudo. A Confraria da Pera Rocha do Oeste celebrou dois anos de vida no dia 25 de Maio. A ANP d á o parabéns a todos os Confrades e Confreiras. A Chancelaria j á reuniu para preparar a pr óxima cerimónia de entroniza ção. Será no Mosteiro de Alcobaç a, dia 16 de Setembro. Brevemente ser á editada a newsletter dedicada à 1ª Confraria Gastronómica de Fruta. Realiza-se nos dias 12 e 13 de Outubro o 1º Simpósio Nacional de Fruticultura, promovido pela Associa ção Portuguesa de Horticultura, pela Associaçã o dos Produtores de Maçã de Alcobaç a e pelo COTHN (Centro Operativo Tecnológico Hortofrutí cola Nacional). Para mais informaçõ es clique aqui. Experiência Piloto em Economia Experimental Compra de Peras: Qual é o preço que estou disposto a pagar? No âmbito do Projecto AGRO 443 “Fruta Confian ça” realizou-se, no dia 12 de Maio último, na Esta ção Agronómica Nacional, uma experi ência piloto com o objectivo de testar as metodologias utilizadas em Economia Experimental para avaliaçã o da pré - disposição a pagar pelos consumidores por peras. Para a concretizaçã o desta experiência contouse com o apoio da Associa ção Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP) no fornecimento de quatro tipos de peras da variedade Rocha: Pera Rocha standard, Pera Rocha do Oeste (calibre 55 -60) Pera Rocha do Oeste (calibre 65-70) e Pera Rocha da marca própria de um supermercado. Para ler o texto na í ntegra clique aqui. O Livro da Pera Rocha Volume Terceiro Já está novamente disponí vel o Volume Terceiro d' O Livro da Pera Rocha. o Livro que trata das novas tecnologias da produção foi um êxito e esgotou rapidamente. Todos os interessados em adquirir o Volume Terceiro e/ou a Coleccçã o inteira deverão contactar a ANP. Manual Técnico de Produção Integrada de Pera Rocha O Manual Técnico de Produ çã o Integrada de P êra Rocha, – Aplica ção experimental de técnicas de produçã o e conservaçã o, foi editado em Març o de 2005, e reúne os principais resultados obtidos no âmbito da realizaçã o do Projecto AGRO, medida 8, promovendo a sua divulgação. A entidade responsável pelo projecto foi o Instituto Nacional de Investigação Agr ária e das Pescas (INIAP) através da Estaçã o Nacional de Fruticultura Vieira Natividade, encontrando-se directamente envolvidas a Associaçã o dos Produtores Agr ícolas da Sobrena (APAS), Estaçã o Nacional de Fruticultura Vieira de Natividade (INIAP/ENFVN), o Laboratório Qu ímico Agr í cola Rebelo da Silva (INIAP/LQARS) e a Direcção Geral de Protecçã o das Culturas (DGPC). Os temas abrangidos vão desde a demonstraçã o das pré - selecçõ es do material vegetativo, à avaliaçã o das necessidades nutritivas da pereira Rocha, à demonstraçã o do uso de cultivares polinizadoras no aumento da produçã o, os reguladores de crescimento das plantas, as doenç as (podridão branca radicular e a estenfiliose) e a conservaçã o da pêra Rocha. Pretendeu-se que este trabalho fosse mais um contributo para a promo ção das t écnicas culturais mais adequadas à cultura de pêra Rocha, em produçã o integrada, salvaguardando a produtividade, a qualidade do produto final e a segurança dos consumidores, diminuindo simultaneamente, o impacto negativo das práticas culturais utilizadas. Trabalhos da Pós-Graduação em Fruticultura - Visita de Estudo à Nova Zelândia Visita aos Viveiros Patulos e Peakview Nursery Trabalho Desenvolvido por Eng. Humberto Bizarro e Eng. João Paulo Abreu A visita decorreu no dia 4/03/05 por volta das 15 horas, fomos recebidos pelo empregado do propriet ário, que fez uma introduçã o da exploraçã o at é que o patr ão chegasse. Os Viveiros Patulos existem há vinte anos e produzem plantas de pruno ídeas, Pessegueiros, Ameixeiras e Cerejeiras, e pomóideas Pereiras e Maceeiras. Fazem parte da associaçã o nacional de viveiristas constituí da por cinco empresas, que se chama New Zeland Compani. Actualmente existem oito empresas de viveiristas na Nova Zelândia, mas já existiram trinta e dois. O número diminuiu porque o sector está em crise. Actualmente plantam-se muito menos pomares do que h á uma d écada atrás, porque nas maçã s e peras existe hoje em dia uma forte concorrência da Argentina do Chile e também do Brasil, que têm tal como a N. Zelândia condi ções edafo -clim áticas óptimas para a produçã o de fruticultura, nomeadamente pomoí deas e pruno ídeas, mas com algumas vantagens, porque t êm a mão de obra mais barata e estão mais próximos dos mercados consumidores, E.U.A e Europa. Os Patulos produzem preferencialmente plantas por encomenda. Nos pessegueiros que é a esp écie que neste momento mais produzem, utilizam apenas um porta enxerto, que é obtido através de semente de uma variedade de pêssego que é muito utilizado na indústria, que se chama Golden Queen. O processo que utilizam é simples mas eficiente e consiste em secar os p êssegos ao sol, que provoca o rachamento do caroç o, depois retiram o tegumento, lavamno várias vezes e semeiam -no no final do Inverno. Na primavera as jovens plantas crescem, e no ver ão são feitas as enxertias das variedades pretendidas a 20 cm de altura a contar do n ível do solo, a enxertia é feita com gomos prontos em T normal. Ap ós se verificar que a enxertia está pegada e bem soldada, cortam o porta enxerto imediatamente acima do local de enxertia, para promover um rápido e vigoroso crescimento do gomo enxertado. As plantas bem sucedidas permanecem no viveiro por mais um ano para depois serem vendidas. Em relaçã o as ameixieiras e á s cerejeiras o processo em viveiro é idêntico, no entanto n ão sabemos como é produzido o porta enxerto. No que diz respeito ás pomoí deas o modo de obtençã o dos porta enxertos é diferente. Pelo que nos apercebemos compram os porta enxertos certificados ao segundo viveirista que visitamos, que se chama Peakview Nursery. O tipo de enxertia utilizado em pereiras é de borbulha de gomo dormente, com intermediário de 20 cm de pereira B. Hardy, sendo esta enxertada a 15 cm do solo em marmeleiro Ba 29. Nas Macieiras utilizam a enxertia de borbulha de gomo dormente a 20 cm de altura do solo, permanecendo no viveiro tal como as pereiras um ano após a enxertia, actualmente produzem plantas de vareta, mas o que pretendem no futuro são plantas ramificadas. O segundo viveirista que visitamos foi a empresa Peakview Nursery, onde fomos recebidos pelo proprietário Sr. Richard Mckenzie. Nesta empresa apenas produzem porta enxertos, t êm um campo de plantas m ães certificadas isoladas de onde retiram material para propagar vegetativamente, este material só é utilizado 15 anos, porque independentemente dos cuidados que têm com estas plantas, a partis desta idade existe um maior risco de degeneramento. O modo de obtençã o dos porta enxertos é igual para todas as pomoí deas, que consiste na plantação de verdascas provenientes das plantas mães certificadas, esta planta ção é feita num rego feito no solo com cerca de 15 cm de profundidade e 70 cm de largura, estas verdascas s ão “empadas” para ficarem na horizontal e presas ao solo por granpos de arame, de seguida são tapadas em camalhão com serradura de pinho, esta serradura está permanentemente húmida para promover o enraizamento dos lanç amentos provenientes dos gomo folheares das verdascas empadas. No outono, retira a serradura e corta manualmente os lançamentos já enraizados. Após esta operação vende estes porta enxertos para outros viveiristas fazerem as enxertias. Pelo que observamos neste viveiro trabalham com muito rigor e profissionalismo, até porque o proprietário j á trabalha no sector há muitos anos, e tem perfeita consciência que só pode continuar com a actividade se trabalhar bem. Os porta enxertos de macieira que produz actualmente são: PI 80, M102, Emola, M9, M9 719, M106, M26, o M9 e o M26, são os que mais vende. Nas pereiras actualmente só produz o Ba 29. Na Nova Zelandia há uma estreita liga ção entre os Agricultores os viveiristas e a investigaçã o, que têm o mesmo objectivo, que é direccionarem a produ ção ao que o mercado pretende. Actualmente estão a produzir uma nova variedade de maçã s que está patenteada, que se chama Jazz, na qual depositam muitas esperanç as. Para imprimir o trabalho clique aqui. Análise do Conselho dos 12 Técnicos Nesta ediçã o, o Grupo 2 propôs 2 quest ões ao Grupo 1. As questões são as seguintes: que as actuais normas da Produção Integrada v ão ao encontro das necessidades de um pomar moderno e suficientemente Questão 1 (Q1) Considera competitivo, capaz de responder a um mercado cada vez mais exigente e globalizado? A partir de Janeiro de 2007 o sector hortofrutícola ter á um novo regime de apoios no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural 20072013. Em termos de estratégia global, este novo programa, abrangerá os eixos: Aumento da competitividade dos sectores agrícola e Questão 2 (Q2) florestal, Melhoria do ambiente e paisagem rural e Diversificaçã o da economia rural. É sabido que o Sr. Ministro da Agricultura elegeu para o desafio da competitividade a fileira hortofrutí cola, ou seja, o nosso sector. Assim, em seu entender, que medidas devem estar previstas para o apoio ao sector hortofrutícola no pr óximo quadro?” Q1: Em parte penso que não, haver á alguns pontos em que os nossos fruticultores estão muito limitados e possam ser competitivos com um mercado cada vez mais exigente e globalizado. Será de referir apenas alguns aspectos mais relevantes: Falta de substâncias activas, para o controlo de algumas pragas e doenças. Tem -se verificado alguma desigualdade, logo uma concorrência desleal, quanto ao uso de Subst âncias activas, por parte de alguns países, nossos concorrentes. Q2: As principais medidas que devem estar previstas, para o apoio ao sector no próximo quadro de apoio são: Aproveitamento de recursos hídricos; Electrificaçã o das exploraçõ es agrí colas; Emparcelamento; Reconversão de Pomares; Conserva ção e comercializa ção; Investiga ção e Aires Silva experimentaçã o. A Eng.ª Alexandra Gouveia e o Eng. Ant ónio Batista não responderam. Q1: Ainda não me foi possível fazer uma leitura pormenorizada, mas parece -me um documento que condiciona muito procedimentos e tomadas de decisão. Se na nota introdutoria é referido que é um documento para orientaçã o, cedo se percebe que é um normativo cheio de restri ções (basta contar o nº de vezes que ocorre a palavra proibir: quando se proibe limita-se a capacidade de decisão, neste caso dos agentes melhor posicionados para avaliarem todos os factores relevantes). Como é que num manual que defende princípios t ão importantes como a preserva ção do ambiente e a seguranç a dos agentes envolvidos, incluindo a qualidade e a seguran ça alimentar, chega a opinar sobre o tipo de saco onde se guardam as amostras! Não deve ser regra respeitar as normas do laboratório? Isso seria suficiente. Penso que as normas da PDI devem apresentar princí pios gerais e serem aplicadas por quem tenha formaçã o para tomar decisões, e estas sim serem justificadas. N ão compreendo normas que sejam aplicadas cegamente, ao longo de todo o país sem atender às especificidades locais, e quando é necessário atender a estas especificidades, às aleatoriedades do clima e outras situa çõ es não seja poss ível tomar outra op ção sem ter de pedir autoriza çã o. Ent ão n ós, que palmilhamos os nossos terrenos, que conhecemos as nossas culturas, as necessidades dos nossos clientes, as nossas aptid ões e limitaçõ es, ou seja a especificidade e o historial, não podemos decidir atempadamente de uma forma responsável? Se est á aqui em causa, por um lado, a nossa formação e a nossa inteligência, por outro condiciona a produ ção e a sobreviv ência do sector. Em relaçã o ao ecossistema, ao ambiente, à seguranç a dos agentes que aqui trabalham, somos nós e as nossas gentes; em rela ção à seguran ça alimentar, somos nós e os nossos clientes que estão em causa. Quem não pensar assim não tem futuro. Actualmente pensam os urbanos que vêm repor a boa prática agrí cola trazendo os ensinamentos, nomeadamente dos países do norte da Europa, aqueles que destruí ram completamente os ecossistemas aí existentes e agora Délia Fialho lutam por um ecossistema, por um ambiente, por uma paisagem artificialmente natural. E nós, que preserv ámos o nosso meio rural durante décadas, que à luz dos conhecimentos actuais actuamos de forma responsável na preserva ção do meio em que trabalhamos, que também lutamos pela produtividade, diga-se produtividade que permite subsistir com uma produ ção econ ómica e ecologicamente sustent ável, seremos uns meros executantes, nem precisamos ser responsáveis: basta estar dentro da regra. Não podemos concordar. Q2: Agua e incentivos para promover emparcelamento e organização e refor ço dessa organização.A agua permite -nos produzir com qualidade em quantidade. Não a deixem ir para o mar antes de ter produzido algo por c á. Realmente somos t ão pobres quando deixamos toda esta agua potável passar e vemos quantos povos lutam por a terem e o que fazem para a reaproveitar. Incentivos para emparcelamento e organizaçã o porque devemos crescer dentro e para o mercado global - a nossa realidade, sem beneficiar esgrimas e quezí lias internas. Q1: A maior restriçã o da Produçã o Integrada encontra -se na limitaçã o das unidades fertilizantes, especialmente no azoto. As novas regras retiram a obrigação de aplica ção de metade das unidades deste nutriente, que passa apenas a recomenda çã o, factor que limita a produção em pomares de alto rendimento. Neste contexto as novas normas são menos limitantes da nossa actualidade frutícola. No que se refere a fitof ármacos, o problema não se coloca nas listas de produtos autorizados, mas sim na rapidez com que a entidade respons ável pela sua elaboração permite excepções em tempo oportuno para pragas ocasionais ou sem produtos homologados, no que diz respeito à aplicaçã o de outras substâncias activas autorizadas fora da produção integrada ou homologadas para outros inimigos. Q2: As medidas de apoio ao sector hortofrutícola deveriam ser dirigidas para o investimento em infra estruturas com uma percentagem de apoio do estado muito superior à actual, em detrimento de subsí dios em funçã o do número de hectares e que pouco ou nada contribuem para a Filipe Silva competitividade das exploraçõ es agrí colas, como o subs ídio à produçã o integrada. É obrigação de qualquer cidad ão, incluindo os agricultores, de zelarem por um melhor ambiente ou de terem actividades que não o deteorem, sem receberem subs í dio para tal. Neste contexto os valores de apoio à agricultura deveriam ser canalizados para infra estruturas que melhorem a produtividade das nossas explora ções como: os sistemas de rega e/ou de captação e armazenamento de água, onde o Estado tinha a obrigaçã o de ter um maior investimento nos sistemas de rega colectivos. Q1: As actuais regras da produçã o integrada s ão limitativas das produções agr ícolas, pois actualmente temos alguns problemas fitossanit ários graves que estas regras não d ão respostas e impossibilitam o uso das soluçõ es existentes. Na parte da fertilização é impossí vel para as nossas condiçõ es climáticas e caracterí sticas dos nossos solos, conseguir produçõ es boas e regulares, com as actuais limitaçõ es existentes das unidades de fertilização, bem como do modo de incorporaçã o dos fertilizantes. Q2: Desde a entrada de Portugal para a Comunidade Europeia que temos recebido apoios para a modernizaçã o da nossa fruticultura. Os diferentes programas que existiram tiveram vários nomes e vários objectivos, mas na pr ática apoiou a planta ção de novos pomares, abertura furos, construçã o de charcas, aquisiçã o de máquinas e equipamentos e pouco mais. Se fizermos um balanç o sobre a evoluçã o da nossa fruticultura desde então, provavelmente chegamos à conclusão que foi investido tanto dinheiro e o resultado é tão pouco. E agora perguntamos porqu ê? Terá sido pelos nossos fruticultores estarem descapitalizados e não realizarem todos os investimentos necess ários para garantir o sucesso do pomar, ou seria devido à inoperância da institui ção que controla os apoios, que está mais preocupada com a contabilidade da empresa do que com a viabilidade do pomar ou por não se ter realizado um levantamento nos nossos problemas estruturais e ter-se canalizado os fundos para os João Abreu ultrapassar. Bem com tudo isto esperamos que este novo programa não seja mais um e venha dar resposta aos nossos problemas que s ão: recursos h ídricos sustentáveis, emparcelamento, investigaçã o/experimentação que permita resolver os problemas actuais da fruticultura e possa traç ar o caminho que devemos seguir no futuro. É de salientar a import ância que finalmente é dada para o sector horto-frutí cola, bem como os apoios que possam ser concedidos para a diversificação da economia rural bem como da melhoria do ambiente. ANP - Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha Contactos: Pátio do Municipio nº3 Rc/dt 2550-118 CADAVAL - Portugal Tel.: + 351 262 691 205 Fax: +351 262 691 208 Email:. :[email protected] Ficha T écnica : Editor: Armando Torres Paulo Produçã o e Grafismo: Carla Fragoso Patrí cia Vaz Ricardo Silva Sandra Geada Propriedade: ANP Tiragem 500 exemplares Periodicidade Quinzenal Co Financiado: