Transcrição de Teleconferência Resultados do 1T10 EcoRodovias

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Transcrição de Teleconferência Resultados do 1T10 EcoRodovias
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Resultados do 1T10
EcoRodovias (ECOR3 BZ)
11 de maio de 2010
Operadora:
Bom dia. Sejam bem-vindos à teleconferência da EcoRodovias referente ao resultado
do 1T10. Conosco hoje presentes estão os senhores Marcelino Rafart de Seras, CEO;
Marcello Guidotti, CFO; Roberto Nakagome, Diretor de Relações com Investidores; e
Raquel Turano, Coordenadora de RI.
Informamos que a apresentação está sendo gravada e que todos os participantes
estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Empresa. Em
seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas exclusivamente para analistas
e investidores da indústria, quando maiores instruções serão fornecidas. Caso alguém
necessite de alguma assistência durante a conferência, por favor, solicite a ajuda de
um operador, digitando *0.
O áudio e os slides desta teleconferência estão sendo apresentados simultaneamente
na Internet, no endereço www.ecorodovias.com.br/ri. Neste endereço pode ser
encontrada a respectiva apresentação para download, na plataforma do webcast,
seção Relações com Investidores.
Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que
possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios
da EcoRodovias, projeções, metas operacionais e financeiras, constituem-se em
crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em informações
atualmente disponíveis. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem
a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer.
Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da indústria e
outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da EcoRodovias e
conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais
considerações futuras.
Agora gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Marcelino Rafart, Presidente, que fará
os comentários sobre os resultados do 1T10. Por favor, Sr. Marcelino, o senhor pode
prosseguir.
Marcelino Rafart de Seras:
Bom dia a todos. Gostaria de agradecer por participarem da teleconferência de
resultados da EcoRodovias referente ao 1T10, nossa primeira teleconferência como
empresa de capital aberto.
Antes de passar para a discussão do desempenho operacional e financeiro, gostaria
de fazer uma breve descrição sobre os nossos negócios. Nossas ações começaram a
ser negociadas em 1º de abril, em uma operação que levantou R$874 milhões na
oferta primária, como podemos observar na primeira tela da apresentação, slide dois.
A operação, que colocou no mercado 144 milhões de ações, sendo 92 milhões de
ações primárias e 52 milhões de ações secundárias, considerando o exercício do lote
suplementar, ao preço de R$9,50 por ação, atingindo 25,8% de free float, é mais um
marco para a bem-sucedida história da nossa Empresa, que em pouco mais de dez
anos consolidou-se como um dos principais grupos de infraestrutura logística
integrada do Brasil.
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Em 1997 deu-se o início da nossa estratégia de conquistar concessões de rodovias
que estivessem localizadas nos principais eixos de exportação, importação, de
consumo e de turismo do País, vinculados fortemente ao crescimento destes setores.
Pelos mapas nas páginas três e quatro, podemos observar onde estão posicionados
os nossos negócios. Administramos cinco concessões rodoviárias e dois terminais
logísticos que se integram e formam sistemas logísticos estrategicamente localizados
nas regiões Sudeste e Sul do País, onde concentra-se 47% do PIB, e são as principais
vias de acesso direto aos portos de Santos, o maior América Latina, São Sebastião,
Paranaguá e Porto Rio Grande, além da fronteira das rotas do Mercosul, com a
Argentina, o Paraguai e o Uruguai. Por nossas rodovias passam mais de 70 milhões
de veículos por ano e mais de 48% de todo o fluxo de cargas de exportação e
importação do País.
Como podemos observar no slide três, a Ecovias dos Imigrantes e Ecopistas,
localizadas no Estado de São Paulo, principal pólo industrial e consumidor do País e
da América Latina, ligam as maiores cidades da região e principais aeroportos ao
complexo petroquímico de Cubatão, aos portos de Santos, e São Sebastião e todas as
cidades litorâneas do Estado de São Paulo.
Destacamos o grande potencial da expansão socioeconômica destas cidades, em
especial na Baixada Santista: Santos, Cubatão, Guarujá, São Vicente e Peruíbe, todas
cobertas pelas nossas rodovias, devido ao grande volume de investimentos na
expansão do estuário marítimo de Santos, e em especial na exploração de petróleo na
região do pré-sal, que demandará infraestrutura para a instalação de novas indústrias
de apoio à atividade naval e à de petróleo.
Para suportar todo este crescimento, contamos com os nossos Ecopátios Cubatão e
Imigrantes, terminais logísticos localizados estrategicamente às margens de nossas
rodovias nas cidades de Cubatão e São Bernardo do Campo, que juntas somam mais
de 600.000 m² de área útil, para atender o crescente fluxo de exportação e importação
de produtos conteinerizados, oferecendo uma gama de serviços que agilizam e
simplificam a movimentação de cargas transportadas por contêineres na cadeia
logística.
Com a inauguração do Rodoanel Sul e a construção do Rodoanel Leste, toda a
macrorregião de Campinas e do Vale do Paraíba estão e estarão a menos de duas
horas de percurso do Porto de Santos, de tal maneira que o modal rodoviário com
nossas infraestrtuturas multimodais será extremamente competitivo a curtas distâncias
dentro de um raio de 200 km, conforme vocês podem ver no slide quatro.
No Sul, como podemos ver no slide cinco, administramos a Ecovia Caminho do Mar,
a Ecocataratas e a Ecosul. As três concessões estão localizadas nos estados do
Paraná e Rio Grande do Sul, e ligam respectivamente as principais cidades da região
às fronteiras do Brasil com o Paraguai, Argentina e Uruguai, ao Porto de Paranaguá e
ao Porto do Rio Grande. Além disso, as concessões também dão acesso às principais
praias da região, recortada por praias e natureza exuberantes que atraem milhares de
turistas anualmente.
Os nossos resultados históricos comprovam o acerto de nossa estratégia, da
competência, do foco e execução dos projetos, que agora é brindada pela entrada de
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novos acionistas, que compartilharão a partir de agora com o nosso crescimento. E os
números deste primeiro trimestre só vêm comprovar mais uma vez este nosso
desempenho.
Para falar sobre o desempenho operacional e financeiro dos principais indicadores de
nosso Grupo, passo a palavra ao nosso Diretor de Relações com Investidores,
Roberto Nakagome.
Roberto Nakagome:
Obrigado, Marcelino. Bom dia a todos que estão ouvindo nossa teleconferência e
também aos que nos acompanham pelo website de Relação com Investidores da
Companhia
Comprovamos no slide seis, por mais este trimestre, a manutenção da solidez de
nossos resultados e margens financeiras e operacionais. A elevação da receita líquida
e do EBITDA demonstra a forte retomada do crescimento do fluxo de veículos e o
desempenho da Ecopistas, concessionária que administra o corredor Ayrton SennaCarvalho Pinto.
Cabe destacar também, em relação ao lucro líquido apurado, a venda de 20% da
ELOG, nossa holding de logística, para a BRZ, parceira estratégica em nossos
negócios neste setor, o que resultou, para a EcoRodovias, em um ganho econômico
de cerca de R$65 milhões.
No slide sete, podemos verificar o forte crescimento no volume de tráfego, sobretudo
dos veículos comerciais em todas as nossas concessionárias. A retomada do fluxo de
cargas nos corredores de exportação, importação e de consumo, e a consolidação do
tráfego da Ecopistas foram os principais motivos deste crescimento. Considerando
todos estes fatores, neste trimestre passaram por nossas rodovias 41 milhões de
veículos equivalentes pagantes, 69,2% superior ao registrado no mesmo período de
2009.
A tarifa média consolidada por veículo pagante apresentou variação negativa de
22,8% no trimestre. Essa variação deve-se à inclusão da tarifa média da Ecopistas,
hoje de R$2,70, que foi influenciada, a partir de fevereiro de 2010 pela cobrança
bidirecional dos veículos de passeio. Desconsiderando a Ecopistas, a tarifa média foi
de R$9,66, 2,3% superior à tarifa média do 1T09.
Nos terminais logísticos, conforme o slide oito, destaque para o Ecopátio Bracor
Imigrantes, que concluiu e entregou em fevereiro deste ano o seu primeiro armazém
built-to-suit, de 65.500 m², para a Colgate Palmolive.
Em relação ao Ecopátio Cubatão, os serviços oferecidos no 1T foram o de pátio
regulador de caminhões e o de manutenção e armazenagem de contêineres vazios,
chamado DEPOT. Em março, iniciamos os serviços alfandegados de exportação,
REDEX, em regime parcial, devido à necessidade da conclusão da construção de
armazéns específicos.
No 1T10, a movimentação de caminhões cresceu 12,6%, passando de 77.884
caminhões para 87.693 caminhões comparado ao mesmo período de 2009. Na área
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do DEPOT, que iniciou suas atividades em maio de 2009, foram movimentados 9.359
contêineres no 1T10, a uma tarifa média de R$298 por contêiner.
Com dez meses de operação, o serviço de DEPOT apresentou uma média mensal de
movimentação de 3.200 contêineres vazios, dentro de nossas expectativas para este
início de operação.
Sobre a STP, destaque ao aumento de 41,1% da base de tags instalados do Sistema
sem Parar, comparativamente entre o 1T10 e 1T09, atingindo mais de 2 milhões de
tags instalados.
Podemos observar no slide nove o reflexo do nosso desempenho operacional, onde
atingimos uma receita bruta de R$327 milhões, 33,3% superior ao obtido no 1T09.
Todas as concessionárias foram destaques, mas enfatizamos o desempenho da
Ecopistas, que com menos de um ano de operação já representa 13% de nosso
faturamento de pedágio.
No slide seguinte, número dez, gostaria de destacar o desempenho das nossas
operações, que levaram a uma expansão do EBITDA de mais de 28% no 1T10 contra
o mesmo período do ano passado, apesar de uma pequena redução de margem de
1,9 p.p., para 69,1%, mesmo com aumento de despesas de mais de 40% em
decorrência de maior custo com pessoal, devido à entrada de novos colaboradores,
pagamento de participação nos lucros e dissídio coletivo, conservação e manutenção
de rodovias, resultado de obrigações contratuais do plano inicial de concessão e maior
gasto com fornecedores, decorrente da contratação de serviços de TI e consultoria
externa para os novos projetos.
Com a exclusão da Ecopistas, no entanto, o EBITDA atingiu R$190,3 milhões, com
expansão de 16,7% e margem de 71%, ligeiramente superior ao mesmo período do
ano passado.
A dívida bruta da EcoRodovias, como mostrada no slide 11, foi de R$1,7 bilhão no
1T10, aumento de 2,1% em relação a 31 de dezembro de 2009. O endividamento da
EcoRodovias manteve-se estável e os principais compromissos financeiros, com
vencimento de curto prazo já encontram-se em fase de negociação para o seu
refinanciamento.
As notas promissórias de R$350 milhões emitidas pela Ecopistas em dezembro de
2009 com vencimento em junho deste ano já estão sendo estruturadas por bancos de
nosso relacionamento e serão liquidadas através de emissão de nova dívida de longo
prazo.
Em termos de CAPEX, como podemos ver na tela 12, realizamos investimentos de
R$89 milhões no 1T10, 131% superior ao registrado no 1T09. Esse aumento deve-se
aos investimentos referentes ao plano inicial de obras realizados na Ecopistas, um
total de R$42 milhões que correspondeu a quase metade de todos investimentos
realizados pelo Grupo neste trimestre, e aos investimentos realizados na Ecopátio no
total de R$20 milhões nesse trimestre também. Se desconsiderarmos a Ecopistas e os
Ecopátios, o CAPEX total realizado nas demais concessões rodoviárias ficou 6.3%
inferior em relação ao 1T09.
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De acordo com os contratos de concessão e investimentos necessários para a
conclusão dos dois Ecopátios, estimamos investimentos para 2010 e 2011 conforme
os gráficos aí na tela.
Antes de encerrarmos a nossa apresentação e abrirmos a teleconferência para a
sessão de perguntas e respostas, gostaria de passar rapidamente para os nossos
projetos de responsabilidade social.
Os slides 13 e 14 falam sobre os nossos projetos de responsabilidade social. O
Ecoviver, Programa de Responsabilidade Socioambiental do Grupo EcoRodovias
voltado à educação ambiental de crianças e jovens já atendeu, desde 2006, 16
cidades através de 901 escolas, 2.679 professores e 124.000 alunos. As atividades de
2010, que se iniciaram no mês de fevereiro, e com a inclusão da Ecopistas, o projeto
passará a atender mais 17 cidades.
Desde novembro de 2009, passamos a contar também com um Comitê de
Sustentabilidade Corporativa cuja missão é avaliar e propor ao Conselho de
Administração projetos e prioridades socioambientais. Acompanhar e atualizar
constantemente políticas e diretrizes da área. Aprovar a adoção de iniciativas que
disseminem a cultura voltada para a questão socialmente responsável.
Agora que concluímos a nossa breve apresentação, gostaríamos de agradecer a
atenção de quem nos ouve por webcast e teleconferência e passar para a sessão de
perguntas e respostas durante a qual teremos o maior prazer de responder suas
dúvidas.
Operadora, estamos prontos para iniciar a sessão de perguntas para analistas e
investidores. Obrigado.
Sara Delfin, Banco Merrill Lynch:
Bom dia a todos. Eu tenho duas perguntas. A primeira começando no business de
rodovia, dado que vocês abriram a receita e o custo por unidade de negócio, nós
conseguimos ver que a margem EBITDA do business de rodovia caiu cercas de 300
b.p. ano contra ano. Mesmo com o aumento significativo de volume e também o
repasse da inflação dos últimos 12 meses.
Eu entendo que com a consolidação da Ayrton Senna a margem do business pode ter
sido comprometida dado que tem realmente uma margem menor. Mas, teve alguma
outra pressão de custo alguma coisa não recorrente ou se nós olharmos para essa
estrutura de custo do 1T realmente é a estrutura que devemos olhar daqui para frente
ou se eventualmente teve alguma sazonalidade de algum custo nesse período? Então,
entender um pouco essa tendência de margens no business rodoviário.
E a segunda questão, na linha de logística, em março agora de 2010, vocês
começaram a operar o REDEX no pátio de Cubatão. Eu só queria ter uma
acessibilidade de quanto esse produto agrega em receita ou em ticket médio? Que
tipo de crescimento de receita nós poderíamos olhar para o 2T quando comparado
com o 1T pela agregação desse serviço? Seriam as minhas duas perguntas. Muito
obrigado.
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Marcelino Rafart de Seras:
Sara, obrigado. Sobre o seguimento de rodovias no 1T tivemos, e isso já estava no
planejamento anual, mas houve a antecipação dos pagamentos do PLR para todos os
funcionários da Companhia, possibilitando que esses funcionários pudessem fazer uso
desses recursos também para a compra de ações da Companhia, que foi
discricionário, que foi aberto a todos os funcionários. Tenho a impressão que quando
você analisar o 1S você vai ver que estamos em linha com as nossas expectativas de
margens conforme nós sempre nos desempenhamos.
Na parte de logística, o início do REDEX deu-se através ainda de instalações
provisórias. Estamos adaptando essas instalações para poder ter a captação de
clientes, que já está ocorrendo, porém é um exercício ainda inicial dentro do Ecopátio
Cubatão. O reflexo do REDEX deve-se dar de uma maneira muito mais forte a partir
do 2S deste ano.
Sara Delfin:
Então, só para concluir na parte de rodovias, se ajustando essa linha de pessoal, dada
antecipação de PLR, as outras linhas nós podemos considerar como recorrente até
mesmo dentro da sazonalidade, e aí ainda em PLR para os próximos anos ou
trimestres, é uma coisa que tradicionalmente vocês vão fazer trimestralmente ou vai
ser algum trimestre do ano específico que teria essa provisão?
Marcelino Rafart de Seras:
É importante destacar que o 1T09 iniciou-se sobre uma crise mundial em que houve
por parte da auditoria da EcoRodovias uma recomendação a todas as suas unidades
para contingenciamento de custos. E durante do ano, a partir que a crise foi dissipada
e o tráfico voltou de maneira muito forte, tudo foi restabelecido.
Então, não acreditamos que esses custos desse ano sejam diferentes em linha com
relação ao ano passado. O que ocorreu no passado é que foi um 1T em que houve
uma contenção da maioria dos custos e aí começaram a ser gastos no 2T, 3T e 4T.
Quanto à questão do pagamento do PLR, ele ocorre uma vez por ano, geralmente
após a publicação do nosso balanço, e como esse ano o balanço foi antecipado para o
mês de janeiro, então foi feito esse pagamento no mês de março. Costuma ser feito no
mês de abril, após a publicação do balanço geralmente no mês de março.
Sara Delfin:
Está ótimo. Muito obrigada.
Luis Otávio Campos, Credit Suisse:
Boa tarde a todos. A minha pergunta é mais com relação a novos investimentos. Eu
queria saber de vocês como está a questão de Campinas, onde vocês tinham
assinado aquele acordo para arrendar uma área para replicar o modelo de Ecopátio
que vocês já têm, e também entender se com relação ao dinheiro do IPO, se tem
algum projeto, alguma coisa que vocês já estão olhando mais de curto prazo que
poderia afetar de repente já o ano de 2010. Obrigado.
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Marcelino Rafart de Seras:
Obrigado, Luis. Estamos analisando vários ativos no sentido de concessões
rodoviárias e de logística. Alguns deles estão sob cláusulas ainda de confidencialidade
e por isso não podemos se manifestar sobre alguns investimentos que estamos em
negociação.
É importante destacar que o Ecopátio Campinas já foi anunciado, tanto no prospecto
como na época do pré-IPO, e aguardamos o desenrolar e uma assinatura desse
contrato dentro do próximo mês.
Luis Otávio Campos:
Só com relação à Campinas concluindo nesse mês o contrato, vocês já esperam
iniciar a construção do Ecopátio lá?
Marcelino Rafart de Seras:
Existem algumas questões precedentes, Luis, como o projeto de arquitetura e a planta
executiva das obras como a questão das licenças ambientais. Acreditamos que um
investimento, a partir do momento que nós assinemos o compromisso, nós temos aí
em torno de seis a oito meses pelo menos para poder iniciar as obras em virtude
dessas licenças, dessas obrigações anteriores.
Luis Otávio Campos:
Está ótimo. Muito obrigado.
Emanuel Figueiredo, LBV Asset Management:
Bem, a minha principal pergunta acabou de ser respondida, mas de qualquer forma eu
tinha uma adicional, poderia me dizer se no mês de abril as tendências que tiveram de
tráfego, crescimento de tráfego no 1T se mantiveram? Obrigado.
Marcelino Rafart de Seras:
Emanuel, é um prazer estar falando com você de novo. No mês de abril continuamos
ainda com uma forte expansão nos veículos pesados, em algumas concessionárias
também na parte veículos leves, em outras praticamente em linha com relação ao ano
passado.
É importante categorizar que nós tivemos em especial na região Sudeste um 1T ou
quadrimestre atípico com chuvas, com alguns deslizamentos, interrupções de rodovias
fora dos nossos trechos administrados. Também detectamos alguns problemas na
parte de segurança e saúde pública na Baixada Santista, mas nada que comprometa
os resultados desse ano. E em especial na parte de veículos pesados, continua o mês
de abril sendo um mês muito forte de crescimento do tráfego pesado.
Emanuel Figueiredo:
OK. Muito obrigado.
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Rodrigo Góes, BTG Pactual:
Boa tarde a todos. Eu queria perguntar a você um pouco sobre potenciais aditivos
contratuais nas concessões existentes. Especificamente, você fala bastante de um
potencial aditivo relacionado à terceira pista da Imigrantes. Queria ver se existe algum
tipo de avanço nessas negociações com o poder concedente, e se de fato esse é o
caso, como você vê a equação do contrato, o rebalanceamento do contrato de taxa, se
é taxa original, se é taxa de mercado, se é algo entre um e outro. Como você vê essa
questão?
Marcelino Rafart de Seras:
Obrigado pelas tuas perguntas. Eu acho que isso se insere dentro de um ano político,
um ano de eleições. Eu acho que fará falta, sem dúvida nenhuma, de todos os
candidatos a governador, a presidente, essa parte da infraestrutura, essa parte dos
gargalos; a necessidade que vai ser demonstrada, sem dúvida nenhuma, para haver
mais investimentos nas atuais concessionárias, em virtude da capacidade de tráfego e
melhoria de fluidez. Estamos preparados para negociar com os poderes concedentes,
com agencias reguladoras, novos investimentos que sejam necessários.
A terceira pista dos Imigrantes ainda é uma expectativa por parte da Companhia,
tendo em conta a visão de capacidade de aumento de tráfego nas nossas rodovias, na
Anchieta-Imigrantes, que parecem nos demonstrar que em 2017 haveria já uma
capacidade esgotada por parte das nossas rodovias.
Se levarmos em consideração que uma terceira pista da Anchieta ou da Imigrantes
demora pelo menos aproximadamente três anos para ser construída, se atrasarmos
mais um ano para liberações ambientais, projetos, estamos falando de dentro do
próximo governo do Estado de São Paulo sem dúvida nenhuma isso será discutido.
Assim como outras obras muito importantes, não só escoamento com relação à serra,
como também de acessibilidade ao porto de Santos, tanto a sua margem direita como
a margem esquerda. Isso se replica nas demais concessionárias do Grupo, como a
duplicação do trecho Cascavel-Foz do Iguaçu, no caso das cataratas; a ligação do
porto Pontal na Ecovias, mesmo na Ecosul.
À exceção da Ecopistas, que iniciou agora e tem um plano contratual, as demais já
não têm grandes obras no seu contrato a partir do 12º ano. Então, será necessária a
discussão desses novos investimentos para melhoria e aumento da capacidade e da
fluidez.
Quanto às taxas de retorno, todos os nossos contratos aditivos firmados até hoje em
todos os órgãos obedeceram o preceito do respeito, em primeiro lugar, a um acordo
de partes; não existe um pacto unilateral de uma parte ou de outra, e o respeito
sempre a cláusulas que trazem o equilíbrio, ou através do aumento de tarifas, através
de deslocamento de obras, que já não é mais possível nesses casos, ou através dos
próprios recursos do Estado, ou através de prorrogação de prazo.
Então, estamos preparados e estamos com projetos já sendo acelerados para
podermos já neste ano e no início do ano que vem atender a essas expectativas que
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vão surgir, neste ano eleitoral, de novos investimentos, sempre respeitando cláusulas
prévias no contrato, como por exemplo a taxa interna de retorno.
Rodrigo Góes:
OK. Nessa mesma linha, você observa algum tipo de pressão por parte da agência
reguladora ou do poder concedente com relação à aproximação da taxa relacionada a
esses investimentos adicionais ao mercado? E aqui é uma questão um tanto quanto
conceitual e acadêmica. Se há gente querendo, disposta a fazer a 10%, por que o
Governo deveria adicionar isso a contrato existente, remunerando a 20%? Acho que
essa é uma das perguntas que mais pintam por parte dos investidores, e queria ver de
você se de fato existe algum tipo de pressão ou de fato a intenção é manter as taxas a
níveis de 1998 e 1997, quando o setor foi originalmente privatizado?
Marcelino Rafart de Seras:
Todos os programas, tanto estaduais quanto federais tiveram um primeiro ciclo e um
segundo ciclo. Uma regra para ser alterada ou para ser discutida, negociada entre
ambas as partes, vale para ambos os programas. Você nota que os programas novos
tiveram taxas de até 4%, ou taxas em torno de 8%.
Então, vamos pensar o contrário: será que essas novas concessionárias iriam discutir
a 10%, aumentando as suas taxas de retorno pactuadas no contrato? Ou do nosso
caso, em torno de 16%, 18%, elas seriam para baixo? Não há uma simplicidade nisso.
Acho que tem que haver uma boa vontade de ambas as partes, um reconhecimento,
em especial quando você não fala em aumento de tarifas, mas em prorrogação de
prazo no qual então você economicamente está equilibrado, porém financeiramente
você está fazendo investimentos de curto prazo muito maiores; por respeito ao
contrato, creio que é uma regra que hoje nos serve como um norte para essas
negociações. Não há a princípio nenhuma pressão por parte de nenhum órgão
regulador sobre isso nesse momento.
Rodrigo Góes:
Excelente. Muito obrigado.
Alexandre Popovic:
Boa tarde a todos. Na verdade, eu tenho uma dúvida na demonstração de resultados,
as receitas acessórias têm uma receita trimestral de R$11,5 milhões. Eu gostaria de
saber do que são compostas essas receitas acessórias.
E também, e isso seria uma segunda pergunta, é se existe uma previsão esse ano de
rentabilizar as praças de pedágio. O que seria isso? Aproveitar um fluxo de veículos,
tem se o início de um plano de rentabilização disso.
Marcelino Rafart de Seras:
Desculpe, eu só consegui ouvir a sua primeira pergunta. Vou respondê-la. E a
segunda, se você puder repetir. Sobre as receitas acessórias, elas fazem parte de
alguns contratos nossos. No caso das rodovias federais e rodovias estaduais, existe
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um pouco de modificações. Mas as acessórias, elas são fundamentalmente o direito
de passagem de fibras ópticas, o direito de passagem dentro da taxa de domínio de
acessos a empreendimentos, a indústrias.
Ela também corresponde ao pátio de apreensão de veículos, a cargas especiais. É
importante destacar que cargas especiais para nós são muito importantes. Nós
chegamos a ter uma média de cargas especiais de mais de três, quatro cargas a cada
noite nas nossas rodovias para poder acessar os portos, ou dos portos para dentro do
Brasil. Tudo isso é uma formatação das acessórias, que no nosso release e no nosso
ITR você vê isso de maneira bastante discriminada.
Quanto a sua segunda pergunta, eu não ouvi. Se você puder repetir, por favor.
Alexandre Popovic:
Pois não. Se existe algum plano para rentabilizar esse fluxo, todo esse tráfego que
existe nas praças de pedágio? Se há algum plano para rentabilizar, alguma coisa que
gere algum tipo de receita para a Empresa?
Marcelino Rafart de Seras:
Nós já fazemos isso onde é permitido. No caso do Paraná, em cima das nossas
praças de pedágio, existem outdoors que são comercializados. No caso de São Paulo,
a lei estadual proíbe fazer publicidade dentro da faixa de domínio e dentro das nossas
instalações. Em São Paulo, só é possível fazer campanha sobre segurança viária.
Alexandre Popovic:
Ótimo. Muito obrigado pela atenção.
Fernando Borges, M. Safra:
Boa tarde. Eu tenho duas dúvidas, uma em relação à parte de logística: eu queria
entender um pouco melhor a questão do ramp up da parte de logística atual de vocês
e a questão das licenças para operação da área portuária.
E a segunda dúvida, queria que vocês comentassem alguma coisa em relação a M&A,
se vocês têm alguma novidade, como está andando isso.
Marcelino Rafart de Seras:
Me desculpe, eu não consegui ouvir bem a primeira parte.
Fernando Borges:
Se refere à questão do ramp up dos ativos de logística atual, e a questão das licenças
para operações de contêiner da parte portuária.
Marcelino Rafart de Seras:
Eu tenho, Fernando, infelizmente, que repetir a mesma observação que fiz no início:
nós estamos analisando vários ativos nos setores de construção rodoviária e de
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logística, alguns sob cláusula ainda de confidencialidade, e por isso não podemos nos
manifestar. Então, temos sim alguns interesses, algumas negociações correndo, mas
não temos ainda um fechamento para podermos anunciar ao mercado, à CVM e à
Bovespa.
Sobre a questão de logística, acreditamos que os Ecopátios, em especial Cubatão e
agora o Imigrantes, à medida que possamos e realizemos os investimentos, no caso
do Ecopátio Imigrantes estaremos possivelmente liderando já no próximo mês a
construção de mais um armazém dedicado para a ELOG para operação, assim como
a construção dos armazéns necessários no Ecopátio Cubatão, e também o desvio
ferroviário. Sem dúvida alguma, teremos até o final do ano forte crescimento nesse
setor de logística, em especial no setor de Ecopátios.
Fernando Borges:
No Ecopátio Cubatão, a contribuição de EBITDA no 1T ainda foi pouco significativa.
Como você vê a evolução disso ao longo do ano?
Marcelino Rafart de Seras:
O Ecopátio Cubatão foi feito para ter simplicidade na operação do contêiner. As
receitas provenientes do pátio regulador dão uma margem EBITDA alta, a parte do
DEPOT dá uma margem EBITDA baixa; é um serviço de extrema qualidade, porém
ele é agregado ao REDEX, e futuramente a um recinto alfandegado, que cria todo
aquele círculo virtuoso que possibilita aos nossos clientes ter dentro de um mesmo site
todos os serviços oferecidos sem haver a necessidade do deslocamento dos
contêineres por várias unidades que fazem apenas uma parte desta cadeia dos
contêineres.
Fernando Borges:
OK. E a questão das licenças para operação portuária, como está indo? Vocês
pensam em acelerar essas licenças via aquisição de alguma empresa? Como está a
cabeça de vocês em relação a isso?
Marcelino Rafart de Seras:
Conforme descrevemos no prospecto, no road show, e também foi matéria hoje do
Valor Econômico, embora o rapaz infelizmente não tenha feito um Photoshop, não
apareci tão bonito como sou, mas ele descreve bastante que, sem dúvida, temos
interesse no setor portuário, e ele está baseado no que eu já descrevi para vocês,
temos algumas cláusulas de confidencialidade, estamos analisando alguns ativos e,
por isso, por enquanto não podemos nos manifestar.
Fernando Borges:
OK. Muito obrigado.
Roberto Nakagome:
Recebemos uma pergunta pelo webcast, que é a seguinte: “na Ecopistas, a tarifa
média de pedágio, que era de R$3,44 ao final de 2009, fechou o 1T10 em R$2,70.
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Transcrição de Teleconferência
Resultados do 1T10
EcoRodovias (ECOR3 BZ)
11 de maio de 2010
Isso se deve a quê? Deve-se considerar esta de R$2,70 como base para o trimestre
seguinte?”. É do Fernando Kishida. O Marcelino responderá.
Marcelino Rafart de Seras:
Esta variação foi ocasionada pela bidirecionalidade que foi implantada em fevereiro na
Ecopistas. Ecopistas tinha quatro praças de pedágio, elas eram unidirecionais, a
cobrança era em um sentido, e a partir de fevereiro foi feita uma cobrança, então nos
dois sentidos, de quem vai e de quem volta.
Sim, essa tarifa de R$2,70 passa a ser agora uma tarifa base; lembrando que no mês
de junho temos o reajuste contratual, neste caso da Ecopistas, pelo IPCA.
Pedro Manfredini, JPMorgan:
Boa tarde a todos. Tenho uma única pergunta sobre os Ecopátios. Eu queria também
pegar a pergunta do Fernando e tentar entender quanto é o potencial de receita tanto
do Ecopátio Cubatão quanto do Imigrantes, entender qual é o potencial de receita dos
dois; e se tem algum schedule, quando todos os serviços estiverem operando nos
Ecopátios, qual seria o potencial? E o schedule de entrada dessas receitas de
EBITDA; enfim, o que vocês esperam para os próximos anos?
Marcelino Rafart de Seras:
Conforme foi comentado no road show, cada Ecopátio tem uma capacidade de receita
equivalente a uma concessão rodoviária. Obviamente, não é uma concessão
rodoviária no nível da Ecovia dos Imigrantes, mas ela se compara aos demais. Então,
prevemos que para os próximos anos, todos os Ecopátios, cada um deles possa
corresponder a uma receita média acima de R$150 milhões.
Pedro Manfredini:
OK. Mas isso seria quando ele atingisse todos os serviços já operando?
Marcelino Rafart de Seras:
Perfeitamente, quando a cadeia inteira estiver funcionando. Estamos prevendo que o
Ecopátio Cubatão a partir de janeiro de 2011, anualizado, tenha todos os serviços
sendo oferecidos e chegue a este patamar, assim como os demais Ecopátios, na
medida em que forem sendo desenvolvidos, também com a alocação de todos os
serviços passem a ter esse nível de faturamento.
Pedro Manfredini:
Mas os Ecopátios de Cubatão e Imigrantes não ficam um pouco conflitantes em
termos de área, por serem relativamente pertos? Queria saber também se haverá
demanda o suficiente para todos os serviços nos dois pátios, se eles não acabam
competindo entre si.
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Transcrição de Teleconferência
Resultados do 1T10
EcoRodovias (ECOR3 BZ)
11 de maio de 2010
Marcelino Rafart de Seras:
Eles são complementares. A rede de Ecopátios tem uma singularidade: se o Ecopátio
Cubatão é a maior área retroportuária do Porto de Santos e da América Latina, ao
mesmo tempo o Ecopátio Imigrantes e os demais, em Campinas ou no Vale do
Paraíba, passam a ser muito importantes para a parte de distribuição ao mercado
interno, ao mercado industrial e consumidor brasileiro. Então, há uma
complementaridade desses serviços.
O incremento de contêineres que se espera, e que está sendo colocado por todos os
analistas, CODESP e operadores logísticos hoje no País, nos leva a crer que estas
instalações ainda são poucas para atender a toda a demanda que virá.
Pedro Manfredini:
Está ótimo. Muito obrigado. Boa tarde.
Operadora:
Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de devolver
a palavra ao Sr. Marcelino para suas considerações finais.
Marcelino Rafart de Seras:
No total, como vimos durante nossa apresentação, cobrimos mais de 1.450 km por
nossas concessões; 70 milhões de veículos percorreram nossas rodovias em 2009, o
que gerou aproximadamente R$1 bilhão de receita líquida.
Todos esses números superlativos, no entanto, não seriam possíveis sem a
colaboração de 2.000 motivados colaboradores que tornaram possível essa história de
sucesso, incluindo a nossa chegada nesse trimestre à principal bolsa de valores da
América Latina e uma das principais do mundo.
Estamos atentos a todas as oportunidades de projetos ligados à nossa estratégia. A
expansão do conceito Ecopátios há de oferecer efetivamente a solução logística na
movimentação de contêineres e na distribuição de seus conteúdos e produtos,
posicionados em locais próximos aos grandes centros e portos cobertos por nossa
malha rodoviária.
Temos interesse pelos novos leilões de rodovias, porém, que estejam dentro do nosso
conceito de sinergia, rentabilidade e financiabilidade.
Obrigado, mais uma vez, pelo seu interesse nas atividades e operações do Grupo
EcoRodovias, e também por nos ouvirem nesta que marca a nossa primeira
teleconferência para o mercado como empresa de capital aberto.
Como mensagem final, gostaríamos de reafirmar o comprometimento da Companhia
com seus acionistas e o mercado de capitais. 2010 será um ano de grandes
oportunidades e realizações, e continuaremos focados na meta de retorno aos nossos
acionistas.
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Transcrição de Teleconferência
Resultados do 1T10
EcoRodovias (ECOR3 BZ)
11 de maio de 2010
Se os senhores ainda tiverem dúvidas ou quiserem entrar em contato conosco, por
favor, sintam-se à vontade para contatar nosso departamento de Relações com
Investidores ou visitar nosso website de RI.
Muito obrigado, e tenham todos um bom dia.
Operadora:
A teleconferência da EcoRodovias está encerrada. Agradecemos a participação de
todos, e tenham uma boa tarde.
“Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e
completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da
qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos
ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta
transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o
conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela
MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais
condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.”
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