abril 2009
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2 ABRIL 2009 EDIÇÃO ABRIL / 2009 EDITORIAL Roda Viva: O peso das opiniões....4 O VILÃO DA HISTÓRIA Postos & Serviços é uma publicação Depois do preço de realização mensal do Sindicato do Comércio da Petrobras, que representa Varejista de Derivados de Petróleo, 40% do valor de um litro de Lava-rápidos e Estacionamentos de gasolina, os impostos são responsáveis por 33% do Santos e Região (Resan). custo ao consumidor. As ESPECIAL A verdade sobre impostos e os combustíveis no Brasil...............5 Carga tributária é a vilã..............6 Vem aí o Etanol..........................6 ARTIGO Rua Manoel Tourinho, 269 margens de distribuição e Leia o artigo de Ricardo Maranhão, Macuco - Santos/SP / 11015-031 revenda, juntas, somam 17%. Confira reportagem que traz a Injusta Relação........................8 Tel: (13) 3229-3535 por terra os argumentos do www.resan.com.br Governo e Petrobras de que o [email protected] combustível é caro no País por conta das cadeias de distribuição e varejo. Presidente Christiane Lourenço (MT b. 23.998/SP) dastrados no Sivisa....................9 manipulação de alimentos ..........9 CIDE, O RETORNO editoração eletrônica Todos os postos devem estar ca- Resan faz convênio para curso de José Camargo Hernandes Jornalista responsável, textos e FISCALIZAÇÃO R$ 12 milhões reforçam o caixa das prefeituras da Baixada Santista e do Vale do Ribeira de 2005 até o primeiro bimestre desse ano. Páginas 5 a 8 E-mail [email protected] 16 ANOS Resan faz aniversário. Confira a programação e participe! ..........12 INADIMPLÊNCIA SPC oferece vantagens especiais para o associado e revendedor....13 RENOVAÇÃO DA L.O. Colaboração: Gabriela Mangiori, Luiz Alberto Carvalho, Marize DIVERSOS Lojas 1 Minuto em nova fase.....14 Albino Ramos e Maria do Socorro G. Costa - Turnos de trabalho devem ser Impressão: Demar Gráfica definidos, diz Justiça ..............14 Tiragem: 1.600 exemplares CONVENIÊNCIA Fotos: Divulgação e Resan Cláudio Correra........................15 As opiniões emitidas em artigos as- O QUE DIZ A LEI? sinados publicados nesta revista são de total responsabilidade de seus Dispensa x negociações trabalhis- autores. Reprodução de textos au- tas: quais as regras?..................16 torizada desde que citada a fonte. - Brindes, saída do caixa ..........16 O Resan e os produtores da revista não se responsabilizam pela veracidade das informações e qualidade dos produtos e serviços divulgados em anúncios veiculados neste informativo. - Carta do Leitor Os primeiros postos a fazer o licenciamento ambiental entram em nova fase, a da renovação das Licenças de Operação (L.O.). Postos & Serviços traz o passo a passo sobre a obtenção da nova L.O. e uma entrevista com o gerente de Planejamento de Ações Especiais da Cetesb. Páginas 10 e 11 “ INDICADORES Ranking de preços .....................17 ANIVERSÁRIO Confira nomes da 2ª quinzena de abril e 1ª de maio ......................18 O cliente é como pássaro no ar, toma o rumo que quer Geraldo Oki, revendedor de Registro ABRIL ” 2009 3 EDITORIAL JOSÉ CAMARGO HERNANDES RODA VIVA: O PESO DAS OPINIÕES Ao participar no final de março do programa Roda Viva produzido pela TV Cultura, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - quando provocado para comentar as declarações do presidente Lula sobre a crise econômica mundial -, afirmou: “O presidente tem que ser otimista, mas o expresidente tem que ser realista”. Jogos de cena à parte, aliás, de ambas as partes, na realidade se o presidente Lula ao invés de buscar levantar o moral da população e simplesmente declarasse à imprensa que a situação está muito feia, no dia seguinte a quebradeira seria generalizada. Porém também não vale afirmar que a crise é só uma “marolinha”, assim como também se precipita ao afirmar que no Brasil a crise já acabou. O que quero dizer é que o posicionamento público de um líder, seja sobre que assunto for, deve ser acima de tudo cauteloso. Cautela teria evitado a desastrosa declaração do sr. Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras, que, quando questionado porque a empresa não reduz o preço dos combustíveis, responde simploriamente: “O preço da gasolina na porta da refinaria custa R$ 1,00 o litro, o resto são impostos e margens dos comerciantes”. Complementa ainda sua declaração afirmando serem inverídicas as acusações de que a empresa estaria praticando preços abusivos em relação a outros países. Vale recordar que a estatal reajustou, para cima, seus preços em maio do ano passado, em meio à disparada das cotações do petróleo. Por estar sendo questionada sobre o fato de manter os valores, depois que os preços futuros do petróleo em Nova York e Londres caíram a mais da metade em relação aos recordes de meados de 2008, justifica que ainda há muita volatilidade no mercado de petróleo e não avalia reduzir o preço dos seus derivados no curto prazo no País, observando que se os valores no Brasil estão mais A 4 ABRIL 2009 elevados em comparação a outras nações isso se deve a impostos e aos intermediários do setor. Quanto aos impostos elevados que carregam o preço do combustível para o consumidor final, isso não é novidade, pois a carga tributária astronômica que incide sobre os combustíveis é estabelecida pelo mesmo Governo que nomeia a presidência e diretoria da estatal petrolífera. Quanto à citação referente a “margem dos comerciantes”, podemos comprovar que esta ainda mal dá para cobrir os custos operacionais de nossos estabelecimentos. Quanto aos “intermediários do setor”, seria conveniente que o diretor fosse mais explícito. Estaria ele se referindo a quem além das distribuidoras? Gostaria de chamar a atenção do leitor de P&S para o artigo extremamente lúcido e oportuno redigido por Ricardo Maranhão, engenheiro, consultor de empresas e Conselheiro do Clube de Engenharia, publicado nesta edição da revista, com o titulo “Injusta relação”. Com muita propriedade e cautela o engenheiro analisa e discorre sobre as relações distribuidora/revenda. Destaco ainda o pronunciamento do sempre cauteloso contemporizador presidente da Fecombustíveis Paulo Miranda Soares que, como nós, reconhece que uma redução nos preços dos combustíveis, em especial do diesel, poderia trazer alívio para a economia nesse período de desaquecimento, já que teria impacto direto sobre o transporte de cargas. “Mas não basta mexer no valor cobrado na refinaria, é necessário rever a cadeia de impostos sobre os combustíveis. Se os governos federal e estaduais reduzissem suas alíquotas, a economia ganharia um refresco e a Petrobras poderia fazer suas compensações, sem prejudicar seu plano de investimentos”, enfatizou Miranda. A economia brasileira viaja por rodovias e tem como fonte energética o óleo diesel, assim como parte do parque industrial instalado em nosso País. A redução de preços e dos impostos particularmente incidentes sobre esse combustível, será extremamente bem-vinda e oportuna, pois realimentará a engrenagem econômica com mais vigor. Esperando que o presidente Lula esteja certo ao afirmar que “o Brasil já superou a crise”, com humildade e por cautela, gostaria de concluir afirmando que é hora, sim, da economia nacional ainda consolidar-se em seus fundamentos, evitando recaídas que, com certeza, deixarão sequelas mais danosas e irreversíveis. Esse alento para o empresariado e para a população, sem sombra de dúvida, passa pela redução da carga tributária. Aos nossos associados, quero ainda agradecer a todos por estarem ao nosso lado ajudando a construir a história do Resan, que nesse mês completa 16 anos. Esse é o caminho mais sólido para vencermos cada um dos obstáculos que nos são apresentados. A união, sempre a união, nos manterá fortes e combativos. Parabéns a todos. A VERDADE SOBRE OS IMPOSTOS E OS COMBUSTÍVEIS E Em tempos de crise, qualquer centavo faz a diferença para o consumidor. A situação fica ainda mais crítica quando o Governo vem e culpa intermediários – ou seja, a distribuição e revenda – pelo alto preço dos combustíveis no País. Segundo um levantamento concluído no final do mês passado pela economista da Fecombustíveis, Isalice Galvão, a teoria do diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, cai por água abaixo. Ele disse à imprensa no dia 20 de março que o litro da gasolina custa R$ 1,00 na porta das refinarias, “o resto são impostos e margens dos comerciantes”. No entanto, as margens de distribuição e revenda somam 17% diante de 33% de preço de realização (custo da Petrobras) e de mais 40% de impostos, 9% de álcool anidro e 2% de fretes. Com a metralhadora voltada para o comerciante, Paulo Costa disse ainda: “Mesmo que a Petrobras reduza o valor da gasolina e do diesel, derivados não reajustados por fórmula como os demais da empresa, a queda incidiria apenas no preço da porta da refinaria e não no que é cobrado na bomba no posto.” Para Roberto Nogueira Ferreira, consultor da Fecombustíveis em Brasília, “ao se referir ao que é cobrado na bom- ba, ele (diretor da Petrobras) comete a mesma maldade que prevaleceu nos tempos do preço controlado e joga a população (e autoridades governamentais) contra os postos de revenda”. A VERDADE Na gasolina, o total de impostos chega a 40%, enquanto o diesel atinge a casa dos 22% (só que o custo da estatal chega a 61%). “É hora de o Governo demonstrar na prática o seu interesse em superar a crise, reduzindo particularmente o preço e os impostos incidentes no diesel, porque é este o combustível que move o Brasil”, avalia José Camargo Hernandes, presidente do Resan. Na mesma data em que a imprensa veiculou a entrevista com Paulo Costa, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, admitiu que a estatal poderia reduzir os preços do diesel e da gasolina comercializados no mercado interno se a cotação do barril do petróleo e o câmbio se mantiverem estáveis nos patamares atuais por um prazo de três a quatro meses. Ele, no entanto, discursou sobre a necessidade que o barril de petróleo se estabilize em US$ 40, mas, sobretudo, argumentou que o câmbio (real frente ao dólar) terá um papel determinante ao lado do preço da gasolina. “Se essas três circunstâncias de hoje se mantiverem, provavelmente, em três a quatro meses, o preço da gasolina e o preço do diesel terão que se ajustar no mercado brasileiro”. Gabrielli tentou desfazer o mal entendido criado inclusive por ele durante uma audiência no Senado em que ele justificou o fato de preço da gasolina não ter caído para o consumidor, apesar da queda do valor do barril de petróleo no mercado internacional. Ele desmentiu reportagens publicadas na imprensa de que ele também teria culpado os distribuidores e ABRIL 2009 5 os tributos pelo alto custo dos combustíveis. REAJUSTES O último reajuste de peso no preço da gasolina e do diesel nas refinarias ocorreu em 2 de maio de 2008, respectivamente, de 10% e 15%. Nessa época, os preços do barril do petróleo no mercado externo estavam na faixa dos US$ 140 – bem acima dos US$ 40 cobrados hoje, em média. A queda de braço entre Governo, Petrobras e a opinião pública vai longe. Enquanto o presidente Lula se preocupa com o superávit primário gerado ao País pela Petrobras, mas diz estar disposto a encontrar uma saída para redução de preços, o diretor de abastecimento da companhia foi enfático quando diz que a carga tributária – considerada excessiva – não lhe compete. “O que não posso baixar são os impostos, que eu não tenho o domínio. O que eu reduziria é na porta da refinaria”. Para Hernandes, infelizmente, enquanto o Governo não bate o martelo sobre uma política de combate à crise nesse setor, restou para o pequeno comerciante a tarefa de se explicar diante do consumidor. “É como diz o ditado, a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. Só que desta vez, o consumidor tem mais consciência dos altos impostos que incidem nos produtos”. VEM AÍ O ETANOL D Desde o segundo semestre do ano passado, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) discute a substituição do nome Álcool Comum por Etanol. O motivo principal é a necessidade de uniformização da nomenclatura brasileira com a utilizada mundialmente. No dia 6 de março, a Agência realizou no Rio de Janeiro mais uma audiência pública para discutir a nova denominação. No período de um mês a ANP recebeu 15 manifestações da sociedade sobre o tema, todas favoráveis ao uso da palavra Etanol. As manifestações 6 ABRIL 2009 CARGA TRIBUTÁRIA É A PRINCIPAL VILÃ DOS COMBUSTÍVEIS, DIZ FEDERAÇÃO A A Fecombustíveis acredita que há espaço para redução de preços dos combustíveis no País e aponta a elevada carga tributária como principal vilã dos preços no setor, e não as margens dos comerciantes. “Em cada litro de gasolina, o consumidor paga quase 40% de impostos e no de diesel, 22%. É uma carga extremamente elevada”, destaca Paulo Miranda Soares, presidente da Fecombustíveis. No que se refere à decisão da Petrobras de não mexer nos preços da gasolina e do diesel na refinaria nesse momento, o presidente da Fecombustíveis reconheceu a necessidade da companhia compensar o período em que não repassou as elevações do petróleo no mercado externo, porém cobrou maior transparência na política da companhia. “Os preços até já poderiam ter caído, mas é de se esperar que a Petrobras faça alguma compensação. Afinal, quando o barril de petróleo bateu nos US$ 147, a Petrobras segurou os preços internos, compatíveis com um preço de realização de US$ 60. O que não sabemos é o montante do prejuízo que ela teve nesse período e quan- foram de 13 entidades ligadas ao setor sucroenergético, uma do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) e outra da própria ANP. A previsão era de que até o dia 5 de abril fosse divulgada uma decisão final. ARGUMENTOS O executivo do Fórum Nacional Sucroalcooleiro, Pedro Luciano, ressaltou a importância da mudança para eliminar confusões devido aos múltiplos usos da palavra álcool, comum no combustível, na indústria e na composição de bebidas alcoólicas. O diretor- “Se os governos federal e estaduais reduzissem suas alíquotas, a economia ganharia um refresco”, Paulo Miranda, presidente da Fecombustíveis to tempo será necessário para fazer essas compensações, porque não há uma política transparente”, afirmou Paulo Miranda Soares. Paulo Miranda reconhece que uma redução nos preços dos combustíveis, em especial do diesel, poderia trazer alívio para a economia nesse período de desaquecimento, já que teria impacto direto sobre o transporte de cargas. “Mas não basta mexer no valor cobrado na refinaria, é necessário rever a cadeia de impostos sobre os combustíveis. Se os governos federal e estaduais reduzissem suas alíquotas, a economia ganharia um refresco e a Petrobras poderia fazer suas compensações, sem prejudicar seu plano de investimentos”, enfatiza. técnico da União da Indústria de Canade-Açúcar (UNICA), Antonio de Pádua Rodrigues, acredita que a adoção da palavra etanol nas bombas de combustíveis deve ser feita gradativamente, para não confundir os clientes dos postos. “O consumidor precisa ser informado que o produto não mudou e não mudará em nada. Apenas o nome foi modificado”. Se a medida for aprovada pela ANP, os postos terão a opções de usar as duas palavras ou apenas etanol nas bombas do biocombustível. R$ 12 MILHÕES D De 2005 até o primeiro bimestre deste ano, os nove municípios da Baixada Santista receberam R$ 11 milhões 874 mil de repasses provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, a Cide-Combustíveis, imposto que apenas na gasolina representa cerca de 13% do custo total de um litro do combustível (Cide+PIS/COFINS). Pela primeira vez um veículo de comunicação fez esses cálculos na região do litoral paulista e também no Vale do Ribeira, onde no mesmo período as 14 cidades arrecadaram juntas R$ 3 milhões 952 mil. Juntas, as 23 cidades que compõem a base do Resan e onde estão em funcionamento 267 postos, receberam de Cide R$ 15 milhões 826 mil. Postos & Serviços levantou as transferências feitas pela União através do Portal Transparência, um instrumento disponível na internet onde há todos os repasses aos estados e municípios do País, além das despesas registradas pelo Governo Federal em diversos setores. Santos é a cidade com maior arrecadação, R$ 2 milhões 511 mil (veja quadro), seguida por São Vicente (R$ 2 milhões 125 mil) e Guarujá (R$ 2 milhões 14 mil). Apenas em 2008, a pre- É O ACUMULADO DE REPASSES DA CIDE PARA A REGIÃO DESDE 2005 feitura santista recebeu R$ 563.387,35. A Cide foi criada em 2001 em substituição ao Fundo Rodoviário Nacional, extinto em 1988. Entre as décadas de 40 e 80 do século 20, o fundo, que financiou a malha rodoviária brasileira, era abastecido por receitas provenientes do Imposto Único Federal incidente sobre combustíveis e lubrificantes. Em relação ao fundo, a Cide tem a vantagem de financiar todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário). Apenas em 2007, o Governo Federal arrecadou R$ 8,3 bilhões em Cide. Desse montante, a maior parte foi para obras de infraestrutura de transportes. Uma parcela menor é direcionada para projetos ambientais e subsídios para os combustíveis. Além disso, 29% do total são repassados para investimentos nos estados, que por sua vez transferem 25% da sua cota para os municípios (R$ 1,1 bilhão entre 2004 e 2007 para os dois entes). QUEDA NOS IMPOSTOS A tendência daqui para frente, em função da crise econômica, é que os repasses caiam até em função da redução nas vendas. Apenas na BR, segundo anúncio feito pela companhia em meados de março, a redução chegou a 60 milhões de litros mês, sobretudo de SANTOS E SÃO VICENTE SÃO AS CIDADES QUE MAIS RECEBEM CIDE NA REGIÃO ABRIL 2009 7 óleo combustível e de diesel. Em Santos, o maior montante de Cide recebido foi em 2007 quando R$ 642.015,30 entraram nos cofres municipais. No ano passado, já foi registrada redução na transferência de 12%, baixando para R$ 563.387,35. Na verdade, a queda nos repasses está ligada à redução da Cide nos combustíveis em abril do ano passado, quando a contribuição que representava R$ 0,28 no preço do litro da gasolina passou para R$ 0,18 e, no litro do diesel, caiu de R$ 0,07 para R$ 0,03. A renúncia fiscal estimada com a redução da Cide a partir desse período seria de R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões anuais. PREFEITURAS Segundo dados da Secretaria Municipal de Finanças, o dinheiro da Cide é utilizado no financiamento de programas de infraestrutura de transportes. Nos exercícios de 2007 e 2008 os recursos foram alocados na Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, tendo sido aplicados em obras viárias do Distrito Industrial da Alemoa. Em São Vicente, segunda cidade da região que mais recebeu repasses do imposto, o montante foi aplicado em manutenção de vias públicas, sem, no entanto, servir a um projeto exclusivo. As informações foram obtidas por P&S junto à Secretaria de Comunicação da prefeitura. REFORMA TRIBUTÁRIA Na discussão travada no Congresso Nacional para a reforma tributária há a possibilidade de a Cide-combustíveis ser extinta. Entretanto, setores do Governo advertem sobre o comprometimento do financiamento da infraestrutura de transporte no País. Um outro projeto de lei, também barrado pelo plenário, propunha a criação de uma Cide-automóvel com incidência de 3% sobre o valor da importação e fabricação de veículos. Metade dos recursos seria destinada a programas de transporte coletivo urbano e de transporte não motorizado (como ciclovias) em municípios com população acima de 100 mil habitantes. 8 ABRIL 2009 INJUSTA RELAÇÃO (*) “Tenho debatido com um grupo de amigos revendedores alguns aspectos importantes da relação entre a revenda e as companhias distribuidoras de derivados de petróleo. Segundo a ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis são quase 230 as distribuidoras cadastradas na autarquia, das quais cerca de 160 estariam ativas. Os revendedores – pequenos e médios empresários, genuinamente nacionais – são mais de 32 mil, espalhados pelo território continental do Brasil. As distribuidoras têm na Petrobrás praticamente o seu único fornecedor, sendo vedado à companhia estatal praticar preços diferenciados entre elas. Uma característica marcante desse relacionamento é a grande disparidade entre a dimensão das distribuidoras, empresas que faturam dezenas de milhões de reais e a dos empresários revendedores. Ao analisar este relacionamento não se pode deixar de considerar diferentes dispositivos constitucionais vinculados à Ordem Econômica. Dentre eles se destacam a livre iniciativa, a defesa do consumidor, a repressão aos abusos do poder econômico, o tratamento favorecido às pequenas empresas e a preservação da livre concorrência. Como o preço ex-refinaria, que inclui os tributos (PIS, COFINS, CIDE e ICMS) é o mesmo para todas as distribuidoras, cabe indagar o porquê das variações tão acentuadas nos preços dos produtos por elas vendidos aos revendedores. Para postos com galonagem de 200 mil litros estas diferenças chegam a representar para o revendedor um custo adicional mensal da ordem de R$ 58 mil e R$ 30 mil, respectivamente, para a gasolina e o óleo diesel. A sistemática atual enseja às distribuidoras a possibilidade de fixar ou, pelo menos influenciar fortemente, a definição das margens brutas da revenda e, conseqüentemente, os seus resultados. O atual relacionamento revenda / distribuição mais se assemelha a uma relação de subordinação, na qual os revendedores brasileiros perdem gradativamente a sua autonomia, o controle do seu negócio, tendendo a se transformar em meros agentes comissionados das distribuidoras. Há outros aspectos negativos e distorções que não podemos desconsiderar. As distribuidoras praticam preços diferenciados entre os postos “bandeira branca” e os “embandeirados” favorecendo os primeiros em detrimento dos segundos que lhes devem fidelidade. Os contratos de compra e venda mercantil, com natureza de contratos de adesão, alguns com cláusulas leoninas que os revendedores não podem alterar, impondo a compra em uma única distribuidora, parecem afrontar o princípio da “liberdade de escolha” previsto no Código de Defesa do Consumidor, cuja aplicação, à revenda, por analogia, deveria ser examinada. Prática também inaceitável das distribuidoras é a tentativa de eximir-se do passivo ambiental dos postos revendedores. Para isto estão transferindo aos empresários da revenda, a preços simbólicos ou mesmo gratuitamente as bombas, tanques e demais equipamentos, tendo como pretexto a necessidade de eliminar os respectivos custos de manutenção. A categoria revendedora deve, através de assessoria jurídica contratada pelos seus Sindicatos, analisar o assunto detalhadamente pois o risco ambiental é muito elevado em termos econômicos e tem, até mesmo, implicações penais, conforme Lei nº 9605 de 12.02.98, inclusive para os empresários, gerentes e outros prepostos. Enfim, há uma série de desacertos e distorções que devem ser corrigidas, para preservar a revenda de combustíveis, atividade da maior importância para a sociedade brasileira”. (*) Ricardo Maranhão, engenheiro, é consultor de empresas e conselheiro do Clube de Engenharia. POSTOS TÊM QUE SE CADASTRAR NO SIVISA MESMO QUE NÃO VENDAM ALIMENTOS T Toda e qualquer empresa sujeita à fiscalização da Vigilância Sanitária deverá estar cadastrada no Sistema de Informação em Vigilância Sanitária,o Sivisa. O assunto já foi alvo de reportagem publicada na edição de março de Postos & Serviços, mas volta à pauta devido às dúvidas suscitadas pelos associados. Em fiscalização recente realizada em um posto de Santos, um fiscal da Vigilância Sanitária Municipal exigiu o certificado de inscrição no Sivisa. O argumento do proprietário foi o de que o estabelecimento não vendia produtos alimentícios e que estes eram comercializados apenas em restaurante anexo ao posto, mas de propriedade de terceiros. Entretanto, o fiscal informou que postos de combustíveis também devem ter o Sivisa mesmo que não vendam uma única garrafa de água. A medida, cobrada em Santos, vale, no entanto, para estabelecimentos de todo o País. No Estado de São Paulo, a exigência foi regulamentada pela Resolução SS- 72, de 5/6/2002, que instituiu o Sistema SIVISA no Estado de São Paulo. Trata-se é um sistema informatizado com base municipal, descentralizado e hierarquizado, que tem por finalidades subsidiar o planejamento e a avaliação das ações de vigilância sanitária, assim como padronizar o cadastramento dos estabelecimentos, equipamentos e locais de atuação dos órgãos de vigilância sanitária do Estado de São Paulo Pelo artigo 12 desta Resolução, com objetivo de garantir a alimentação e a permanente atualização do banco de dados, os responsáveis pelo fornecimento de informações às autoridades sanitárias são, entre outros, “proprietários de empresas (...) que mantenham quaisquer estabelecimentos e equipamentos de interesse à saúde, sujeitos à vigilância sanitária”, o que inclui postos de combustíveis e suas lojas de conveniência. COMO SE CADASTRAR Pergunte já ao seu contador se seu posto é cadastrado no Sivisa. Caso contrário, solicite que ele imprima o formulário no site do Centro de Vigilância Sanitária do Estado (http://www.cvs.saude.sp.gov.br/ pdf/07pcvs1an11.pdf). Em Santos, quem optar em fazer o cadastramento por conta própria poderá economizar tempo indo ao protocolo geral da Prefeitura de Santos que funciona no Poupatempo, à Rua João Pessoa, 232, no Centro. Os associados dos demais municípios devem entregar o documento no protocolo das prefeituras. O Sivisa não é como um alvará que deve ficar exposto na parede do estabelecimento, mas estar sempre disponível na loja e no posto para quando houver uma fiscalização de rotina. Curso de Manipulação de Alimentos é obrigatório por lei para todos funcionários das lojas de conveniência SINDIHORBS DÁ CURSO POR R$ 40,00 Para evitar qualquer conflito desnecessá- dade dos serviços que se deve ter no lorio com a fiscalização da Vigilância Sanitá- cal de trabalho, aprender a manipular, ria, o revendedor deve estar atento à exi- servir, acondicionar e congelar os alimengência do certificado do curso sobre ma- tos. O certificado de conclusão de curso nipulação de alimentos para todos os seus deve ficar exposto nos estabelecimentos funcionários que trabalhem nas lojas de visivelmente no principal salão de atenconveniência. Assim, em contato com o dimento ao público. Sindicato dos Hotéis, Restaurantes Bares O CURSO e Similares de Santos (Sindihorbs), o Resan Mesmo que o associado não consiga acertou a validade de um desconto para os associados que encaminharem suas encaixar sua equipe no próximo curso, é equipes para capacitação. De R$ 100,00 importante já efetuar a matrícula. É poscada um custará R$ 40,00. A próxima turma sível ficar resguardado numa eventual fiscalização com a apresentafará cursos nos dias 27, 28 e ção do comprovante de 29 de abril. Aliás, o curso de APROVEITE Higiene e Manipulação de Em parceria ao Sindihorbs, o inscrição. O professor Erivelto Alimentos acontece em toda Resan oferece aos associados de desconto na taxa de Mello afirma que “o mais imúltima semana do mês, quan- 60% inscrição. O curso sai a R$ portante no curso é criar a do são abertas 35 vagas. 40,00 para sócios do Resan e Em Santos, a lei munici- R$ 100,00 para quem não é consciência com a saúde púassociado. As inscrições blica”. O curso enfoca as pal que tornou a capacitação podem ser feitas na sede do doenças possíveis de serem obrigatória é de 1996 e inclui Sindihorbs, à Avenida como alvo todos os estabe- Conselheiro Nébias, 365, ou transmitidas por contaminapelo e-mail ção biológica, higiene lecimentos que [email protected]. operacional e alimentícia e comercializam e manuseiam Mais informações nos até mesmo como manter telefones (13) 3223-7372 / gêneros alimentícios, com 3301-1451 / 3301-1179. uma boa higiene pessoal. objetivo de melhorar a quali- P AGENDA ABRIL 2009 9 PRIMEIROS POSTOS A FAZER O LICENCIAMENTO A M B I E N T A L CHEGAM À FASE DE RENOVAÇÃO DA L.O. E Em 2001, quando o licenciamento ambiental de postos de combustíveis foi iniciado no Estado de São Paulo, revendedores viveram momentos de muita tensão, sobretudo quando os custos das reformas surgiram como estratosféricos. O fato é que essa barreira foi superada e a adequação dos postos às normas ambientais está na fase final. Aliás, para alguns, 2009 será o ano de renovar a licença de operação (LO) pela primeira vez. Quem fez a reforma completa em 2003 já deverá solicitar nesse ano a renovação da LO. Postos & Serviços entrevistou o gerente do Setor de Planejamento de Ações Especiais da CETESB, Elton Gloeden, e descobriu que o processo será bem simples e rápido para aqueles revendedores que tiraram proveito de toda a tecnologia que teve de ser implantada nos postos. Gloeden lembrou que a Resolução 05, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, é a responsável pela normatização em São Paulo da Resolução Conama 273. Foi ela quem estabeleceu o primeiro passo, o cadastramento. A partir daí, uma série de fatores – que variavam desde idade do posto, dos tanques e passivos ambientais – norteou as convocações dos postos para o licenciamento. A primeira lista saiu em 2002 e as primeiras licenças de operação em 2003. Atualmente, todos os 9.500 postos e TRR’s do Estado já foram convocados. A última fase ocorreu em 2008 como os últimos 2.500 postos. RENOVAÇÃO Gloeden explicou a P&S que nos casos de postos que executaram a reforma completa e obtiveram a LO em 2003 basicamente será solicitada na renovação da licença apenas a atualização das informações, que nada mais é do que a confirmação das instalações de novos equipamentos. “Quem já trocou tanques e está de acordo com os procedimentos exigidos só precisará fazer a apresentação da documentação das instalações, provar que não houve mudanças e apresentar dados que indiquem que não houve vazamento”, explica o gerente. Segundo ele, isso se resume aos registros do sistema de detecção de vazamento ou resultados de testes de estanqueidade. Nos casos de postos que fizeram reforma mínima, que ainda tinham tanques antigos, se eles atingirem mais de 15 10 ABRIL 2009 anos ou mais no ato da renovação da LO terão que ser trocados para a obtenção da nova licença. “Um posto que em 2003 tinha tanques com 10 anos conseguiu a LO. Mas, agora, o tanque está com idade vencida. Aí, sim, o revendedor terá que obter a licença para instalação dos novos tanques, além de comprovar que nesse período esses tanques não vazaram”. TESTES ANUAIS Para tanques de parede simples, os testes de estanqueidade devem ser feitos anualmente e os laudos arquivados no posto para eventuais fiscalizações da CETESB. São esses laudos que deverão ser entregues, agora, no ato “Quem já trocou tanques e está de acordo com os procedimentos exigidos só precisará fazer a apresentação da documentação das instalações, provar que não houve mudanças e apresentar dados que indiquem que não houve vazamento”, Elton Gloeden, gerente de Planejamento da Cetesb da renovação da LO. “Se ele não fez os testes, terá que fazer investigação de passivo ambiental para determinar se houve contaminação de solo”, adverte Gloeden. Os tanques novos dispensam o teste em função do sistema de detecção de vazamento. “Mas se esse sistema não funcionou, a única forma de provar que não houve vazamento será a realização de um teste de estanqueidade”. AUTOMÁTICO O gerente da CETESB explica que o tanque de parede dupla com sistema de monitoramento contra vazamentos oferece a leitura eletrônica dos dados. “Se o sistema operou direitinho, o revendedor não precisará fazer nada mais do que apresentar os registros. Mas, se ele deixou de lado o sistema, como acontece em muitos casos, ou desligou o sistema porque faz muito barulho, terá que fazer o teste”. Gloeden continua: “Ele obteve a licença para essa instalação com o sistema funcionando”. 2.514 é o número de áreas contaminadas no Estado até novembro do ano passado. No ano anterior, a listagem da CETESB incluía 2.272 áreas 78% das áreas contaminadas são postos de combustíveis, num total de 1.953 pontos distribuídos pelo Estado. O número aumentou em função do licenciamento ambiental e da investigação de passivos 176 das 2.514 áreas contaminadas no Estado estão na Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira, a mesma base compreendida pelo Resan COMO FAZER O primeiro passo para o revendedor que terá que renovar sua LO é procurar a agência ambiental da CETESB (Santos, Cubatão ou Registro). O prazo de validade da licença deve ser checado na documentação expedida há cinco anos. O processo de renovação é rápido. “Se tudo estiver certo, não levará mais que algumas semanas”, disse Elton Gloeden. A CETESB ainda não decidiu se haverá necessidade de nova inspeção da empresa nos postos. É possível que a visita da fiscalização ocorra apenas em casos de dúvidas. Em todo o Estado já há processos de renovação em andamento, mas a maioria ainda está em fase de consulta nas agências ambientais. AGÊNCIAS AMBIENTAIS Postos já licenciados, mas que não fizeram troca de tanques terão de substituí-los caso tenham completado 15 anos de lá para cá Santos: (13) 32277767 Cubatão: 13) 33616663 Registro: :(13) 38223855 4% dos postos em áreas contaminadas já estão em processo de monitoramento para reabilitação (71) 36% são áreas contaminadas (711) 57% são áreas áreas contaminadas sob investigação (1.113) 3% são áreas já reabilitadas (58) ABRIL 2009 11 RESAN ESTÁ NO AUGE DAADOLESCÊNCIA, COM SEUS 16 ANOS DE HISTÓRIA H Há 16 anos, quando alguns revendedores se uniram para fundar um sindicato que representasse a categoria aqui no litoral paulista e Vale do Ribeira, já se pensava que o futuro seria promissor. Entretanto, o que aqueles precursores não tinham ideia é que o Resan se transformaria em pouco mais de uma década num sindicato sólido, importante entidade de classe na base territorial composta por 23 municípios e, ainda, um incansável membro de uma categoria que participa de lutas nacionais em defesa do mercado varejista de combustíveis. Se atingimos o ápice de nossa adolescência, aos 16 anos, o Resan pode se orgulhar de ser um jovem atuante, participativo, contemporâneo às grandes mudanças impostas não apenas à categoria mas ao mundo. A data comemorativa, neste ano, será lembrada com dois encontros de revendedores, um deles no Vale do Ribeira, no dia 16 de abril, e outro em Santos, na sede do sindicato, no dia 23, data de fundação da entidade. No Vale, o Resan tem como meta reunir o maior número possível de associados da região no entorno de Registro. Uma caravana com diretores, prestadores de serviços e associados do restante da região sairá de Santos com destino a Registro. Tanto no Vale quanto em Santos o encontro será marcado pela informalidade. Na conversa que terá com os associados, o presidente do sindicato, José Camargo Hernandes, aproveitará para atualizá-los sobre as últimas normas técnicas em vigor e também para falar sobre as expectativas do setor diante da crise global. “Teremos dois dias de discussões técnicas e de trocas de experiências”, informa Hernandes. Um destaque será o alerta que fará quanto à obrigatoriedade de todos os postos estarem cadastrados no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (Sivisa). Não deixe de prestigiar o seu sindi- 12 ABRIL 2009 cato! Compareça, festeje e, ao final, dê sua contribuição enquanto revendedor de uma das regiões mais importantes do País. ESTATUTO A reunião em Registro será precedida pela abertura da assembleia geral extraordinária que discutirá a reforma estatutária do Resan. O objetivo será adequar o Estatuto ao mesmo calendário de eleições da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e da Fecombustíveis. 1 2 Uma passeata pela paz 3 1 realizada em 1999 levou dezenas de pessoas às ruas do Centro de Santos Gil Siuffo, hoje vice2 presidente financeiro da CNC, prestigiou o Resan ao longo dos anos. Na foto, Siuffo visitou o estande do sindicato na Expo Postos & Conveniência 4 2003, Resan marcou 3 Em presença no Tribuna 4 Motor Show, realizado em Santos das lutas mais aguerri 4Uma das da categoria foi contra os postos de combustíveis em supermercados. Na foto, revendedores e frentistas estiveram na Câmara de Santos para protestar contra lei que prejudicava o setor SPC TRAZ VANTAGENS PARA REVENDEDOR DO RESAN O O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) disponibiliza para o associado Resan a cobrança gratuita de cheques sem fundo. Aliás, dentro do convênio entre o sindicato e a entidade, há muitos serviços de recuperação de créditos que estão embutidos e que o associado nem sempre utiliza por desconhecimento. A principal vantagem é que o revendedor filiado ao Resan paga uma mensalidade simbólica de R$ 6,50 (a mensalidade integral é de R$ 30,00), com direito a cinco consultas gratuitas de Usecheque por um período de três meses, não cumulativas. A gama de serviços é realmente grande. Por conta disso, Postos & Serviços fez uma matéria completa sobre tudo o que está à disposição do nosso associado. Um dos motivos desta matéria é para que os revendedores se cerquem de cuidados num momento em que a inadimplência cresceu bastante no País. Segundo dados de outra entidade financeira, a Serasa, nos dois primeiros meses do ano, a inadimplência aumentou 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O maior número de cheques sem fundo e atrasos nos pagamentos refletem a maior dificuldade da população em honrar seus compromissos, sobretudo os de prazos mais longos, em meio à crise internacional e ao desemprego. COMO FAZER O primeiro passo ao receber cheque é fazer a consulta, que deve ser escolhida entre os 14 tipos de abrangência disponíveis. O UseCheque é a mais simples delas e custa R$ 0,33 por ligação automatizada ou R$ 0,45 com atendente. A primeira modalidade de consulta é feita pelo sistema URA (Unidade de Resposta Audível), totalmente eletrônica. O usuário deve ligar para o número (13) 2101-2828, digitar o código do associado e a senha e então escolher o tipo de consulta. O banco de dados inclui informações sobre cheque devolvido e sustado, desde que a restrição ao nome do consumidor já conste no sistema do Banco Central. O SPC recomenda, no entanto, que o revendedor faça a consulta integrada. A diferença é que ela é mais completa, utiliza o registro de débito em âmbito nacional, tem alcance sobre títulos protestados, cheques devolvidos, sustados e ainda é possível digitar o telefone da pessoa consultada para checar o endereço informado para aquele número. Essa consulta custa R$ 1,21 (informatizada) e R$ 1,69 (se for telefônica com atendente). INCLUSÃO Como forma de banir do mercado os maus pagadores, o SPC solicita a todos os comerciantes que façam a inclusão (gratuita) dos cheques devolvidos no sistema. A partir daí, se for de interesse do cliente, a entidade encaminha uma carta registrada de aviso do débito ao devedor, alertando-o que seu nome será inserido no banco do SPC. Esse processo custa R$ 1,03 (valor da despesa com o correio). Registrando o cliente inadimplente no SPC, aquele nome passará a fazer parte da Rede Nacional de Informações Comerciais (Renic). Em qualquer local que a pessoa tiver o nome consultado será apresentada a restrição. A cobrança da dívida, no entanto, o interessado deve comparecer ao SPC-Santos para assinar um convênio. A partir daí, a cobrança é automática. Ou seja, após a inclusão do nome do devedor no cadastro, o SPC emite automaticamente o registro de alerta para o consumidor no 10º. dia, e depois o aciona para o pagamento. A inclusão do nome do cliente devedor pode ser feita pelo site (WWW.spcsantos.com.br) ou através de ficha que é retirada direto no Departamento Comercial da entidade, à Avenida Ana Costa, 25, em Santos. Mais informações pelo telefone (13) - 2101-2873 SCPC CHEQUE Oferece maior proteção às empresas que recebem cheques como forma de pagamento à vista ou pré-datado, sendo o mais completo e seguro serviço de informações de cheques do Brasil. Conteúdo da resposta: - Cheques devolvidos pelos motivos 12, 13 e 14, informados pelo usuário e CCF; - Cheques sustados (motivos 20, 21, 24, 25, 28, 29 e 30) informados por Bancos conveniados e usuários; - Sustação contumaz pelo motivo 21 – informando 3 ou mais ocorrências nos últimos 6 meses; - Alerta de cheques roubados, furtados ou extraviados; - Síntese cadastral do CPF/CNPJ consultado; - Endereço de instalação do telefone quando fornecido o número na consulta; - Endereço da agência bancária com até 02 telefones; - Abrangência nacional. ABRIL 2009 13 LOJAS ‘1 MINUTO’ ENTRAM EM NOVA TURNOS DE TRABALHO DEVEM FASE, AGORA DE TERCEIRIZAÇÃO SER DEFINIDOS Depois das lojas 1 Minuto, lançadas em D 2004, agora a SPCombustíveis criou uma nova alternativa aos postos revendedores para a montagem de lojas de conveniência no Estado de São Paulo. São as lojas terceirizadas 1 Minuto. As primeiras lojas tradicionais da marca iniciaram a operação em 2005. De lá para cá já são quase 30 lojas, das quais uma em Santos e outra em Cubatão. O novo produto é destinado aos pontos comerciais em postos de gasolina que são bem localizados, com bom fluxo, mas que o operador do posto não tem interesse em construir e/ou operar uma loja de conveniência. Segundo o coordenador da 1 Minuto, Décio Zambrini, os revendedores interessados em locar uma área do posto para que um terceiro opere a loja 1 Minuto, têm duas opções: a locação do espaço já preparado (reformado e com instalações prontas para o licenciado), ou a locação convencional, onde todo o investimento para estrutura física da loja fique por conta do licenciado. Os postos revendedores interessados em ter uma loja 1 Minuto devem inicialmente preencher a ficha de inscrição disponibilizada no site www.1minuto conveniencia.com.br. A empresa analisa as informações do revendedor quanto a sua possibilidade operacional e os critérios de expansão pré-estabelecidos, e agenda uma visita ao posto para uma análise do ponto de vendas. A 14 ABRIL 2009 P Zambrini afirma que a vantagem da rede, além do baixo custo de investimento comparado às franquias das distribuidoras, é a orientação oferecida aos proprietários. Outro benefício é que as lojas 1 Minuto não possuem royalties e fundo de publicidade em percentuais amarrados ao faturamento bruto. O baixo custo é fruto do repasse da merchandising das companhias dos produtos ao dono do posto. 1 MINUTO EM SEU POSTO Área (desejável): 40 m² Capital: R$ 40 mil, mais investimentos necessários para a adequação do espaço - A área disponível para implantação da loja deve estar localizada em frente à ilha de abastecimento, ou em local de boa visibilidade no posto. - Estabelecimento deve contar com bom fluxo de pedestres, ter bom potencial residencial e comercial, e estar localizado em grandes vias de passagem. - Contrato de aluguel (para a loja) mínimo de 36 meses Para evitar problemas em eventuais ações trabalhistas, em função de uma orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (TST), é recomendado aos revendedores que determinem turnos fixos de trabalho aos seus empregados, sem alternância entre eles, evitando principalmente a alternância com o turno noturno, seja de forma integral ou de forma parcial. Isso porque o TST considerou que a alternância entre dia e noite pode representar turno, o que implicaria num período de trabalho máximo de 6 horas, e o restante das horas trabalhadas pagas como extraordinárias. Segundo o TST, “Faz jus à jornada especial prevista no art. 7º, XIV, da CF/ 1988 o trabalhador que exerce suas atividades em sistema de alternância de turnos, ainda que em dois turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o horário diurno e o noturno, pois submetido à alternância de horário prejudicial à saúde, sendo irrelevante que a atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta”. Assim, se essa Orientação Jurisprudencial for acolhida por juízes trabalhistas, “os turnos de trabalho que forem objeto de alternância com o turno noturno, que eram baseados no limite legal de 8 horas por dia, passarão a ser considerados como turnos de 6 horas por dia, de forma que o trabalho realizado após a sexta hora será considerado como labor extraordinário, acarretando no pagamento de horas extras já a partir dessa sexta hora”, explicou o advogado Gustavo Moura Tavares, do Departamento Jurídico do Recap. CONVENIÊNCIA & SERVIÇOS O MUNDO DO VAREJO E AS OPORTUNIDADES POR CLÁUDIO CORRERA (*) F Frequentar feiras e congressos internacionais de varejo é uma atividade importante de acompanhamento das tendências, identificação de oportunidades de desenvolvimento, novidades tecnológicas e boas práticas operacionais que podem ser transformadas em diferencias competitivos em nosso mercado. É nesse momento que se percebe que o princípio das inovações começa pelos layouts bem estudados e arrojados criados para venda por impulso, equipamentos com design de bom gosto e construídos com materiais ecológicos e recicláveis que além de conservar os produtos valorizam a exposição e destacam as ações promocionais que vão desde recursos simples que de assemelham a ambientes domésticos até soluções digitais de imagens reproduzindo os tradicionais cartazes agora em movimento e libera odores que lembram os produtos colocados ao seu redor. Mas está na operação a arte de transformar esses ingredientes em resultados de venda em cada visita do cliente ao ponto de venda numa autêntica “experiência de compra”, feita por gente no atendimento ou para um simples suporte aos consumidores. A novidade mais impactante está num processo ainda lento, porém marcante, que é a humanização do ponto de venda que inclui espaços parecidos com os nossos lares e o atendimento dado pela equipe de atendimento preparada para oferecer serviços e através dele vender produtos. Cortesia, sorriso, vontade de servir que dá vontade de comprar e voltar para desfrutar dessas vantagens. As facilidades mais valorizadas estão nas compras nas proximidades de casa, fenômeno que se repete nos quatro cantos do mundo, as lojas de conveniência e de vizinhança crescem a olhos vistos, pela facilidade de acesso sim, mas principalmente por conhecer melhor o cliente e manter uma “relação humanizada” que conhecemos bem em terras mineiras e seu clima acolhedor de “casa da gente”. A distribuição do varejo norte americano, em estudos divulgados pela TDLinx, colocam em 2007 as lojas de conveniência em primeiro lugar em número de PDVs, com um movimento de US$ 577,4 bilhões de dólares, mais que os supermercados com US% 535 bilhões e restaurantes com US$ 537 bilhões, segundo dados divulgados pela NACS – Associação Nacional de Lojas de Conveniência), fica claro que o modelo de negócio adotado é o responsável por boa parte do sucesso dessa preferência dos americanos. PriorityAdvantage, falou sobre a liderança invisível do gestor da loja como responsável por melhorar o atendimento aos clientes começando pela seleção, treinamento e motivação da equipe no dia a dia, afinal o salário será pago no final de cada mês e precisa ser valorizado e produtivo, cabendo ao gestor esse processo, não basta dizer que a qualidade é ruim é preciso trabalhar para formar uma equipe que encante os clientes. No mundo competitivo só sobreviverá quem oferecer diferenciais nos serviços, caso contrário restará ao consumidor procurar por preços baixos em outro ponto de venda. (*) Cláudio Correra é consultor de varejo automotivo e coordenador do curso de Pós-graduação em Marketing no Varejo, do Senac-SP e-mail: [email protected] EXPO POSTOS & CONVENIÊNCIA 2009 Clubes de compra 1.152 Lojas de desconto “Dolar Stores” 6.344 Supermercados 34.967 Drug stores (misto de farmácia e conveniência) 37.537 Lojas de conveniência 146.294 As lojas de conveniência no mercado norte-americano representam a razão da existências das ilhas de abastecimento, ao contrário que acontece no Brasil, onde a atividade ainda é tratada como negócio de menor importância agregado ao posto, desprezando oportunidades de ganho que fazem falta na hora de fechar a conta. Um dos workshops apresentados da NACS, Joe Calhoon, diretor da Esse ano, a Expo Postos & Conveniência acontecerá entre os dias 16 e 18 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Pela quarta consecutiva, o Resan manterá num estande na feira e também um esquema de transporte de associados desde a sede , em Santos, ao local do evento. ABRIL 2009 15 O QUE DIZ A LEI SOBRE DISPENSA DURANTE AS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS E Entre alguns problemas trabalhistas que nos deparamos no dia a dia do revendedor de combustível, um deles refere-se à proibição das dispensa de empregados durante o período das negociações coletivas. Referida proibição surgiu com o Artigo 9º da Lei nº 7238/ 94, onde aduz: O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data base de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS. Importante frisar que a data base da nossa categoria foi no dia 01 de março de 2009. Outra questão importante referese ao aviso prévio, pois o mesmo integra o contrato para todos os fins, razão pela qual temos que ter especial atenção por ocasião da data da dispensa, pois devem ser considerados também os 30 (trinta) dias de aviso prévio quando o mesmo ocorrer na forma indenizada, em virtude de sua projeção no contrato de trabalho. Já com relação ao valor da multa, a lei acima mencionada estipula que a mesma deve ser calculada no valor de um salário mensal do empregado, referindo-se ao piso normativo da categoria, sem o adicional de periculosidade. Finalmente, lembramos ainda que a Convenção Coletiva da Categoria também prevê a garantia de emprego aos empregados durante o período de 01/ 03/2009 a 31/03/2009, valendo nessas hipóteses tudo o que foi dito acima no tocante ao aviso prévio indenizado. Eventuais dúvidas entre em contato com o Departamento Jurídico do sindicato pelo (13) 3326-2641. Rodrigo de Farias Julião Freitas e Julião Advogados Associados 16 ABRIL 2009 CARTA DO LEITOR VERDE QUE TE QUERO VERDE A Câmara Municipal de Santos, em sessão realizada no dia 2 do mês fluente, aprovou requerimento de autoria do Vereador Adilson Júnior, subscrito pelos Vereadores Fábio Nunes, Benedito Furtado, Geonísio Pereira de Aguiar e Roberto Oliveira Teixeira, no qual insere em ata votos de congratulações desta Casa ao proprietário e funcionários do Auto Posto Jardim Anchieta, pela opção verde ao constituir um ambiente arejado e receptivo com uma diversidade de árvores, reduzindo os desgastes ambientais. Marcus de Rosis Presidente SINDTRR Prezado José Hernandes, De início, te parabenizo pela excelente Revista Postos & Serviços, à altura da importância desta Entidade Sindical no setor de combustíveis. A edição de fevereiro contém matérias bastante interessantes, mas ouso discordar do argumento contido na matéria “Prefeitura de Santos manda fechar ‘Ponto de Abastecimento’ irregular”, quando menciona suposto diferencial a menor na carga tributária incidente nas vendas ao consumidor, atribuindo a isso uma “concorrência desleal” com os Revendedores Varejistas. Eu discordo, com todo respeito, porque não há esse suposto diferencial na carga tributária. E também não há que se falar em “concorrência” dos PAs com os Revendedores Varejistas. Isso porque há expressa vedação ao PA de comercializar produtos. E nisso estamos juntos desde a discussão da Res. 12. E continuaremos juntos nessa luta para acabar com qualquer tipo de manobra que acoberte a comercialização por consumidores. Finalizando, também discordo da afirmação que a suspensão dos efeitos da Portaria 14 ensejou uma proliferação de PAs. O argumento é falso, na medida em que a suspensão dos efeitos da 14, proposta do SindTrr, evitou a legitimação da comercialização de produtos pelo PA, pois a Portaria 14 continha autorização expressa nesse sentido, em seu Art. 4º, § único. Um Grande Abraço. Alvaro Faria Presidente do SindTRR DISTRIBUIÇÃO DE BRINDES É ALVO DE NOVA LEI EM SP O O Estado acaba de editar nova legislação para a distribuição de brindes por empresas paulistas. Em fevereiro deste ano, a Secretaria da Fazenda editou Decreto nº 54.008, alterando o artigo 456 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – RICMS. Por ele, considera-se brinde “a mercadoria que, não constituindo objeto normal da atividade do contribuinte, tiver sido adquirida para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final”. As operações de distribuição de brindes guardam a característica de gratuidade, portanto, não se pode confundir com a saída de mercadorias do estoque, visto que estas se destinam à comercialização, constituindo objeto comum da atividade do estabelecimento. Veja a íntegra do decreto Decreto nº 54.008, de 12/02/09 DOE de 13/02/2009 Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS. JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto nos artigos 67, 68 e 69 da Lei 6.374, de 1º de março de 1989, decreta: Art. 1º - Passam a vigorar com a redação que se segue os seguintes dispositivos do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000: I - o inciso II do artigo 456: “II - emitir, no ato da entrada da mercadoria no estabelecimento, Nota Fiscal com destaque do valor do imposto, incluindo na base de cálculo do imposto o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI lançado no documento fiscal de aquisição, e fazendo constar, além dos demais requisitos: 1 - no quadro”Destinatário/Remetente”, no campo “Nome/Razão Social”, a expressão “Diversos - Brindes” e nos demais campos, os dados do emitente; 2 - no campo “Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP”, o código 5.949; 3 - no campo “Informações Complementares”, a expressão “Nota Fiscal emitida nos termos do inciso II do art. 456 do RICMS - Nota Fiscal de aquisição nº ..., de.../.../...”;” (NR); RANKING DE CUSTOS E PREÇOS FEVEREIRO X MARÇO 2009 Confira os índices máximos e mínimos e as variações de preços e custos de combustíveis, segundo dados oficiais da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os índices citados são referentes à média nacional, do Estado de São Paulo e de cinco cidades da Baixada Santista (Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá) e devem ser utilizados apenas como fonte de informação para o gerenciamento dos postos revendedores. INDICADORES FEVEREIRO (1) Semana 22 a 28 PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA MARÇO (2) Semana 22 a 28 PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA VARIAÇÕES (2-1) METODOLOGIA: Média Consumidor Média Distribuidora O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange Gasolina Comum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípios em todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA., de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalho paralelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços e custos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelo site da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267. CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃO DOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL Fonte: Fecombustíveis (*) Valores médios estimados BR CRIA CONSELHO CONSULTIVO DA REVENDA O O diretor da Rede de Postos de Serviços da BR Distribuidora Edimario Oliveira Machado informou que a empresa decidiu criar o Conselho Consultivo da Revenda Petrobras. O Conselho terá oito conselheiros, dois por cada Gerência Executiva eleitos pela rede de postos da BR para representarem os empresários junto à companhia. “A ideia é lançarmos o Conselho Revendedor aos moldes do Conselho de Franquias da BR Mania. Ou seja, nas decisões importantes da BR, vamos consultá-los, para sabermos a opinião dos revendedores e também para envolvermos mais a nossa rede na tomada de decisões. O modelo do conselho da BR Mania é um sucesso e nós queremos repeti-lo na rede de postos”, disse. A instalação do Conselho Consultivo da Revenda Petrobras está prevista para maio/09, com a posse dos Conselheiros eleitos. ABRIL 2009 17 Variedades ANIVERSARIANTES 2ª QUINZENA DE ABRIL 18 18 19 20 22 24 27 28 29 30 André Rodriguez Pereira Auto Posto Pariquera-açu -Pariquera-açu Geraldo Toshiiti Oki Oki Centro Automotivo - Registro Arazil Samartins Auto Posto Vale do Itariri - Itariri Eloy Enriquez Casal Auto Posto Praia Azul - Mongaguá Auto Posto Via Uno - Santos Fórmula Indy Com e Serv Autom - Santos Clean Car Super Lav Autom e Com - Santos Auto Posto Via Praia - Santos Auto Serviços Indaiá - Santos Nelson Gonçalves Pinto Auto Posto 7 Passos - Peruíbe Daniel Lareu Morais Auto Posto Stop Car - Santos Roberto Goiti Hashimoto Auto Posto Ouro Verde Sete Barras Sete Barras Antônio Carlos da Silva Sobrinho Auto Posto Fortaleza do Litoral - SV Luiz Carlos Matte Auto Posto Romano - Santos Augusto Pignatari Rovai Luigi Vestenius Auto Posto Aster - Guarujá Pedro Rosa Auto Posto Barra de Peruíbe - Peruíbe Mônica Maria Fernandes Auto Posto Xixová - Praia Grande Rui Márcio Leal Auto Posto Novos Tempos - Praia Grande Auto Posto Delta Mar - Praia Grande Stelamaris Pasin Cardozo Comércio de Combustíveis Vitória - Cajati Santa Felipe Rossi Auto Posto Intermares - Praia Grande Auto Posto Portal da Praia Grande Manuel Antônio Tomé Auto Posto Bertioga - Bertioga 1ª QUINZENA DE MAIO 1 2 3 4 5 6 7 10 11 12 15 Diego Marlúcio Augusto Duarte Auto Posto Canal Ok - Santos Marcos Antônio Dip Abud Auto Posto Arara Thuany - Guarujá Elisabete Pires Leite Calpena Posto Conselheiro Nébias - Santos Fábio Pereira Doutor Michigan Auto Posto - Praia Grande Syrlei Teresinha Figueira Auto Posto Nova Itanhaém - Itanhaém Napoleão Fernandes Morais Auto Posto Stop Car - Santos Auto Posto Oceano Atlântico - Santos Álvaro Francisco Ameixeiro Super Posto 800 Milhas - São Vicente Vera Lúcia Soares Batista Posto de Serviços Braz Cubas - Santos Leandro Ribeiro Goldoni Comércio e Serviços Automotivos Tropical Ltda. - Santos João Luiz Fernandes Auto Posto Xixová - Praia Grande José Roberto Gonçalves João Gonçalves Posto de Gasolina - SV Tiago Ongarato Pontes Abastecedora de Combustível Turismo Ltda. - Jacupiranga Antônio Luiz Sobrinho Auto Posto Fortaleza do Litoral - SV Marcos Campagnaro Auto Posto Brumar - Santos Posto de Serv. Travessia de Santos Presidentes dos Sindicatos 21/04 - Ademir Antônio Onzi Sind Caxias do Sul; SAÚDE OCUPACIONAL AV. ANA COSTA, 136 - VILA MATHIAS - SANTOS TELEFAX (013): 3233-2877 www.labormed-sso.com.br - e-mail: [email protected] ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES NO LOCAL 18 ABRIL 2009 02 - Relatório de Atividades do IBAMA – Ano Base 2008; - Prazo Máximo para Entrega da Nota Fiscal Paulista: 60 Dias. 03 - Treinamento Obrigatório para Postos com Lojas de Conveniência, Lanchonetes, Restaurantes no Município de Santos; - Assembleia Geral Extraordinária: Reforma do Estatuto. MARÇO 02 - Reunião com o diretor de Abastecimento da ANP, Allan Kardec Duailibe Filho, na Fecombustíveis, no Rio de Janeiro; 04 - Participação no Fórum Direito do Consumidor X Mercado Ilegal de Combustíveis, acompanhado pelo vice-presidente Ricardo Lopez, em São Paulo; 13 - Entrevista para a TV Tribuna, em Santos; 19 a 22- Participação no I Encontro de Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências de Santa Catarina, acompanhado pelo assessor Avelino Morgado, em Gaspar/SC; 20 - Reunião do Conselho de Representantes da Fecombustíveis, em Gaspar/SC; 25 - Reunião com o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços para dar início as negociações do acordo coletivo, representado pelos vices-presidentes Ricardo Lopez e Flávio Ribas e pelo assessor Avelino Morgado, em Santos; 31 - Lançamento do Seminário Gás na Economia 2009 no Jornal A Tribuna de Santos, representado pelo vicepresidente Ricardo Lopez, em Santos; - Reunião Ordinária do Conselho Regional do SENAC, em São Paulo. Dados fornecidos pela secretaria do Resan: Marize Albino Ramos Secretária Maria do Socorro G. Costa Telemarketing PARA ANUNCIAR, LIGUE (11) 5641-4934 OU (11) 9904-7083 ABRIL 2009 19 ABRIL 2009
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está provado que cumpriu o primeiro e o segundo requisitos, trabalhando na data-base e dentro dos 12 meses anteriores a esse vencimento, respectivamente. Faz jus, assim, à 3ª/12 parcela do PLR.
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