Revista - Minaspetro

Transcrição

Revista - Minaspetro
Revista
Nº 85
Junho 2016
Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados
de Petróleo no Estado
de Minas Gerais
Fechamento autorizado
Pode ser aberto pela Ect
@
Atitude coletiva
A Revenda é reconhecida como um ponto de referência
no atendimento às comunidades, na realização de ações
sociais e no desenvolvimento econômico das regiões
Página 14
2
Nº 85 – Junho 2016
Mensagem do Presidente
Abastecimento
de atitude aditivada
H
istoricamente,
nossa atividade nunca
se limitou ao abastecimento de combustíveis em veículos
automotores. E não me refiro a
serviços complementares, como
troca de óleo, checagem da água,
lavagem de carros, entre muitos
outros inerentes a nosso negócio.
A Revenda já nasceu com vocação
para integrar, reunir, unir, mobilizar, articular e acolher.
Não é por acaso que campanhas publicitárias de companhias distribuidoras enfatizam,
constantemente, a reputação dos
postos de combustíveis como um
local onde é possível encontrar de
tudo e com todos. Nosso universo
de atuação é muito mais amplo
do que se pode imaginar e, com
certeza, vai muito além do abastecimento de carros. Esse é o tema
de capa da Revista Minaspetro de
junho de 2016.
Não é de hoje que nossos estabelecimentos são percebidos
como pontos de referência para
pedir informações, dar uma esticada antes de seguir viagem, ser
socorrido num problema mecânico com o carro ou mesmo para
marcar um local de encontro e
reunir os amigos. Essas são apenas algumas formas mais tradicionais de as pessoas usufruírem
de nosso espaço, no qual serão
sempre muito bem-vindas.
Foi nessa capacidade de atrair
e reunir pessoas que a Revenda
descobriu seu potencial para ser
um ponto de convergência social.
Sim, parece complexo! Mas é apenas abrangente. Explico: mais do
que um local de referência para
situações de rotina, os postos de
combustíveis se tornaram um
ambiente propício para mobilizar
e engajar pessoas em ações de
responsabilidade social, pelo fluxo constante de consumidores; e
uma atividade que, indiscutivelmente, agrega desenvolvimento
econômico.
Para exemplificar melhor esse
argumento, poderíamos citar inúmeras iniciativas sociais, que não
caberiam nesta página. Por isso,
me limito a algumas mais recentes, como campanhas de arrecadação de brinquedos no Natal e de
Agasalhos do Servas, que estamos
apoiando neste inverno. Outra
questão social em que nos engajamos cada vez mais é a segurança.
Assim como a população, os empresários do setor também sofrem
com a falta dela. Por isso, movimentos encabeçados por revendedores articulam postos de combustíveis, sociedade civil e Polícia
Militar, gerando mais segurança
nas comunidades em que os estabelecimentos estão presentes.
No âmbito do desenvolvimento econômico, a Revenda faz uma
grande diferença, pois geramos
emprego e renda, movimentamos
o comércio local e somos um dos
maiores arrecadadores de ICMS.
É essa representatividade econômica que nos traz legitimidade
para sair em defesa da sociedade
quando os abusos tributários se
tornam insustentáveis. Se analisarmos o preço final do combustível, produto que é o carro-chefe
de nossa atividade, concluiremos
que quase 42% do seu valor é de
impostos incidentes.
Essa constatação é mais um
sintoma do momento de incoerências que estamos vivenciando
no Brasil, e o Minaspetro, como
representante da Revenda mineira, se sente no dever de se posicionar e agir. Por isso, em 2 de junho, também aderimos ao Dia da
Liberdade de Impostos, como forma
de protestar e disseminar a defesa
por uma carga tributária mais socialmente justa e economicamente sustentável.
Essa sempre foi e continuará
sendo a verdadeira bandeira da
Revenda e de seus representantes, como o Minaspetro: fazer do
negócio uma força motriz para o
desenvolvimento social e econômico do Brasil.
Porém, apesar de todo esse
engajamento, uma boa parcela
da população ainda nos enxerga
como vilões. Cabe ao setor, empresários e Sindicato, não desanimar e intensificar, cada vez mais,
a disseminação do nosso trabalho
social e saber expor os aspectos
positivos dessa atividade. Fazer
do Brasil um país melhor é uma
atitude cívica, e todos podem e
devem fazer a sua parte: governos, iniciativa privada e sociedade
civil.
Boa leitura!
Carlos Guimarães Jr.
Presidente do Minaspetro
[email protected]
3
DIRETORIA
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados
de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados
de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia
CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG
Tel.: (31) 2108-6500
Fax: (31) 2108-6547
Diretoria Minaspetro
Presidente:
Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior
Primeiro Vice-Presidente:
João Victor Carneiro de Rezende Renault Segundo Vice-Presidente:
Paulo Miranda Soares Primeiro Secretário:
Bráulio Baião Barbosa Chaves
Segundo Secretário:
Bruno Henrique Leite Almeida Alves Primeiro Tesoureiro:
Fernando Antônio de Azevedo Ramos Segundo Tesoureiro:
Rodrigo Costa Mendes Diretores de Áreas Específicas
Diretor de Relações Trabalhistas:
Mauricio da Silva Vieira
Diretor de Lojas de Conveniência:
Felipe Campos Bretas
Diretor de Postos de Rodovia:
Wagner Carvalho Villanueva
Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras:
Flávio Marcus Pereira Lara
Diretores Regionais
Márcio Croso Soares (Belo Horizonte)
Carlos Roberto de Sá (Caratinga)
Juvenal Cabral Nunes Junior Machado
(Contagem)
Roberto Rocha (Divinópolis)
Vilmar Rios Dias Júnior
(Governador Valadares)
Marco Antônio Alves Magalhães (Ipatinga)
Genilton Cícero Machado (João Monlevade)
Carlos Alberto Lima Jacametti (Juiz de Fora)
Marcos Abdo Samia (Lavras)
Gildeon Gonçalves Durães (Montes Claros)
José Rabelo de Souza Junior (Paracatu)
Carlos Roberto da Silva Cavalcante (Passos)
Moisés Elmo Pinheiro (Patos de Minas)
Fábio Aguinaldo da Silva (Poços de Caldas)
Luiz Anselmo Rigotti (Pouso Alegre)
Wellington Luiz do Carmo (Sete Lagoas)
Leandro Lorentz Lamego (Teófilo Otoni)
Jairo Tavares Schiavon (Ubá)
José Antonio Nascimento Cunha (Uberaba)
Jairo José Barbosa (Uberlândia)
Leandro Lobo Motteram (Varginha)
Conselho Fiscal
Membros Efetivos:
Bernardo Farnezi Gontijo
Humberto Carvalho Riegert
Rogério Lott Pires
4
Membros Suplentes:
Cássia Barbosa Soares
Leonardo Lemos Silveira
Paulo Eduardo Rocha Machado
Diretores Adjuntos:
André Werneck Mendes Guimarães
Adriano Jannuzzi Moreira
Silvio Lima
Gerente Administrativo-Financeira
Márcia Viviane Nascimento
Departamento Administrativo
Adriana Soares
Alexandre Tadeu Alves Melo
Élcia Maria de Oliveira
Gislaine Carvalho
Luciana Franca
Márcia Ramone Antunes Fonseca
Poliana Gomides
Raphaela Dutra Nascimento
Rita de Cássia do Nascimento
Departamento de Expansão e
Apoio ao Revendedor
Esdras Costa Reis
João Márcio Cayres
João Paulo Arantes Ribeiro
Júlio César Moraes
Marcelo Rocha Silva
Marco Antônio da Rocha
Oriolo de Araújo França
Priciane Nobre
Ricardo Donizetti
Departamento de Comunicação
Stenyo Fonseca
Departamento Jurídico
Cível/Comercial
Flávia Lobato
Arthur Villamil Martins
Mariana Cerizze
Priscila Foureax
Trabalhista
André Luis Filomano
Bruno Abras Rajão
Fabiana Saade Malaquias
Klaiston Soares
Luciana Reis
Rommel Fonseca
Tributário
Gustavo Fonseca
Ambiental
Bernardo Souto
Lígia Macedo
Sindical
Klaiston Soares
Advogados Regionais
Governador Valadares:
Wallace Eller Miranda
Montes Claros: Hércules H. Costa Silva
Poços de Caldas: Moreira Braga e Neto
Advogados Associados
Juiz de Fora: Moreira Braga e
Neto Advogados Associados
Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados
Uberaba: Lira Pontes e Advogados Associados
Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves
Advogados Associados
Varginha: Vitor Comunian
Divinópolis: Luciana Cristina Santos
Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza
Sedes Regionais
Caratinga
Governador Valadares
Ipatinga
Montes Claros
Patos de Minas
Pouso Alegre
Uberaba
Uberlândia
Varginha
Metrológico
Simone Marçoni
Ana Violeta Guimarães
expediente
• Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo
Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos,
Flávio Marcus Pereira Lara, Rodrigo Costa Mendes e Stenyo Fonseca
• Produção: Prefácio Comunicação • Jornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP)
• Edição: Beatriz Debien • Redação: Guilherme Barbosa, Lílian Lobato e Maíra Bueno
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Revista ou do Minaspetro.
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SUMÁRIO
14
O posto de
gasolina como
ponto de
confluência social
Entenda o que configura
10
Percentual de
biodiesel no
diesel deve
aumentar
o assédio moral 6
Saiba como calcular a PLR 7
Seguro do Minaspetro agora
é Capital Global
8
Artigo: A Era do Medo
9
Programas de distribuidoras permitem
operação ecoeficiente
12
Atenção à identificação
20
Ciclo de
Congressos
em Juiz de Fora
de notas falsas
18
Gotas 24
Tabela26
5
Jurídico
Nº 85 – Junho 2016
Assédio moral cresce
na Justiça do Trabalho
Empresários devem ficar atentos aos critérios que configuram o dano
Arquivo pessoal
Mas o que configura assédio
moral dentro da empresa?
Apresentar constantes acusações ao
empregado sem prova
Pressionar o empregado com aumento de serviço ou
acusações levianas sem prova, para que este apresente
pedido de demissão
Colocar apelidos pejorativos no empregado, denegrindo
sua imagem na frente dos demais funcionários ou
clientes
Não cumprir com as normas de saúde e segurança
do trabalho, como, por exemplo, banheiros divididos
por sexo ou com a instalação de câmeras em local
reservado
Acusar o empregado de roubo/furto, erro ou alguma
prática ilegal sem prova
Submeter o empregado a rigor excessivo
Submeter o funcionário a trabalho excessivo
Acusar o trabalhador de erro ou defeito no serviço,
sem prova
Discriminar o empregado em razão de raça, religião,
sexo ou outras questões do cotidiano social
Obrigar o trabalhador a apresentar certidão de bons
antecedentes
Obrigar a funcionária a apresentar teste de gravidez
Cometer agressões físicas e verbais
Não cuidar da segurança do trabalhador, principalmente
na tentativa de coibir assaltos
6
Klaiston Soares D´Miranda
Coordenador Jurídico Trabalhista
e Sindical do Minaspetro.
C
hamar a atenção de um funcionário por determinada ação equivocada no dia a dia do trabalho é uma
das funções do dono do posto. Mas
cuidado! A linha entre um despretensioso
“puxão de orelha” e a configuração de um
assédio moral é tênue. Por isso, no gerenciamento de equipe o revendedor precisa estar
atento aos detalhes e à forma como conduz
essa relação. “Ele tem, também, que acompanhar de perto os atos de seus gerentes e
encarregados, que podem estar cometendo
alguma perseguição ou vingança com os
empregados subordinados, sem o revendedor saber”, alerta Klaiston Soares D´Miranda,
coordenador Jurídico Trabalhista e Sindical
do Minaspetro.
Ele ainda comenta que existem “modismos” na Justiça do Trabalho e, hoje, os
advogados dos trabalhadores estão constantemente requerendo esse tipo de indenização. Em sua opinião, o assédio moral
aumentou na Justiça do Trabalho porque
essa prática vem se tornando comum em
várias empresas do país. “Anteriormente, a
dificuldade estava na prova, hoje, com os
aparelhos celulares, que gravam conversas
e fazem vídeos, o registro do dano tem ficado mais fácil e evidente”, pontua o especialista. As indenizações por assédio moral
são altas, girando em torno de R$ 30 mil,
dependendo do dano e do nexo de causalidade entre a culpa ou dolo do agente.
Jurídico
Para não
errar a conta
Minaspetro tem recebido dúvidas sobre
como deve ser feito o cálculo para
o pagamento do PLR para os
empregados. Quem tem
direito ao benefício?
O
acordo firmado com os trabalhadores na
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), no
primeiro semestre deste ano, tem alterações importantes, como o reajuste da cesta básica e da cobertura máxima do seguro de vida.
No entanto, um ponto específico tem chamado mais
a atenção dos empresários. Trata-se do Pagamento
por Lucros e Resultados (PLR), que manteve o valor
de R$ 660 e deverá ser pago aos trabalhadores que
mantiveram vínculo empregatício entre 1º de novembro de 2014 e 31 de outubro de 2015, com pagamento em duas parcelas – junho e julho deste ano.
O Sindicato recebeu algumas ligações de revendedores, com dúvidas sobre os critérios e os pagamentos. Quem esclarece a questão é Klaiston Soares D´Miranda, coordenador Jurídico Trabalhista e
Sindical do Minaspetro. “Para fazer jus ao benefício,
o empregado deve cumprir dois requisitos: traba-
lhar na data-base e dentro dos 12 meses que a antecedem. Cumpridos esses dois requisitos, concomitantemente, faz jus ao empregado o pagamento
integral da PLR. É importante registrar que a quitação dessa obrigação sempre se refere à reposição
de perdas dos últimos 12 meses, da mesma forma
que há a reposição de perdas salariais pela CCT. O
direito ao recebimento da PLR nasce na data-base,
ou seja, 1/11/2016. Já para fazer jus à 12ª/12 parcela do valor da PLR, o empregado deve trabalhar no
dia da data-base para a integralidade dos 12 meses
anteriores ao período.”
O especialista dá um exemplo: se um empregado foi admitido em 1/8/2015 e demitido em 31/1/16,
está provado que cumpriu o primeiro e o segundo
requisitos, trabalhando na data-base e dentro dos
12 meses anteriores a esse vencimento, respectivamente. Faz jus, assim, à 3ª/12 parcela do PLR.
7
MINASPETRO
Nº 85 – Junho 2016
Seguro do Minaspetro
traz novidades
Modelo Capital Global agrada aos revendedores
A
valor de cobertura passou
de R$
15 mil
para R$ 18 mil
Para o revendedor
associado, o reajuste foi
de R$
4,15
para R$ 5,98
por colaborador.
anuncio plumas 20x5 final.pdf 1 18/08/2015 08:23:49
8
gerente do Posto Sagrada Família, em
Governador Valadares, Renata Liberato Fernandes, sabe da importância em
ser associada ao Minaspetro, inclusive
quando o assunto é o seguro de vida dos funcionários. Além da facilidade, o benefício é sentido
direto no caixa da Revenda. “O Sindicato busca
as melhores parcerias e já tem todo o formato
pronto para nós, além de ser uma economia considerável para quem é associado”, comemora.
Com a mudança da modalidade do seguro,
estipulada pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), o modelo, agora, será o Capital Global.
Segundo o diretor da Intermezzo Seguros, empresa parceria do Minaspetro na área de seguros, Alexandre Mucida, a alteração vai facilitar
ainda mais a vida do revendedor. “O empresário
não terá que atualizar mensalmente o cadastro
do funcionário, com nomes e outros dados que
burocratizavam o processo. Se dez funcionários
foram demitidos para a admissão de outros dez
novos, não há necessidade de informar nada. O
que é importa agora é o número de colaboradores”, ressalta.
Isso porque todos os trabalhadores que constarem na Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) dos postos
estarão automaticamente cobertos, desde que
seja informada, no ato da contratação ou da
renovação do seguro, a mesma quantidade de
empregados registrados. A principal vantagem é
que não haverá o risco de o posto ficar sem a cobertura se, eventualmente, alguma informação
deixar de ser repassada.
Na CCT ficou acordado que o valor de cobertura passou de R$ 15 mil para R$ 18 mil. Para o
revendedor associado, o reajuste foi de R$ 4,15
para R$ 5,98 por colaborador.
Nº 85 – Junho 2016
Artigo
A Era do Medo
Gustavo Lovalho / GL Fotografia
“
Nunca antes na história desse país”...as elites
sentiram medo. A certeza da impunidade funcionou, desde sempre, como o estímulo fundamental que atraía mal-intencionados para os
órgãos de controle das diversas instâncias de poder. A
corrupção endêmica cresceu durante décadas, até começar a ser desmascarada num lava à jato de Brasília,
localizado em um posto de gasolina.
A Era do Medo começou numa loja alugada pelo revendedor para um doleiro envolvido em incontáveis
falcatruas. Independentemente do viés político ou ideológico, as investigações surpreenderam o mundo ao
expor, de forma didática, o ancestral imbróglio político-eleitoral vivido pela nação e financiado por esquemas
ilegais fortemente ligados à Petrobras.
A sequência de delações premiadas, acordos de leniência, prisões e processos criminais envolvendo as
maiores expressões políticas e empresariais do país
quebrou o paradigma da impunidade, até então garantida pelos incontáveis rabos presos mútuos e recíprocos. Hoje existe uma interrogação sobre até que ponto
iremos. E é essa dúvida que traz o receio e a cautela.
Inauguramos a Era do Medo de propor ou aceitar propostas ilegais.
Não quero dizer que isso significa uma pureza de
sentimento idealizada em algum sonho romântico, que
todos os inquéritos serão concluídos ou, menos ainda,
que todos os envolvidos serão punidos. A grande novidade é o medo de ser filmado, gravado, flagrado, investigado, delatado e punido.
Soa longínquo pensar no envolvimento da Presidência da República em atos ilícitos. Porém, por sermos um importante setor da economia, nossa proximidade é grande com os “causos” de determinado
vereador ou prefeito. E as circunstâncias são as
mesmas que ouvimos rotineiramente sobre um na
TV e sobre o outro na pista do posto.
Da mesma forma que o espelho reflete na mente
do pequeno empreiteiro a imagem do grande construtor preso, alguém se identificará com a prisão do
transportador de propina do doleiro ou da secretária do
diretor. A disseminação da cultura da não certeza contribuirá para a formação social de um
país menos inescrupuloso.
O medo não é o melhor instrumento de educação social, entretanto, a certeza da impunidade é o mais pernicioso.
Bráulio Baião Barbosa Chaves
Primeiro Secretário do Minaspetro
*Este artigo reflete as opiniões
do autor, e não do Minaspetro.
9
9
Na revenda
Nº 85 – Junho 2016
Biodiesel
que gera dor
de cabeça
Adição de 8%, até 2017, deve aumentar a ocorrência de
água e borra nos tanques de armazenamento de diesel
Q
uaisquer decisões do governo que fomentem a prática sustentável, o Minaspetro, como representante de um dos
segmentos econômicos mais importantes do Estado, tem o dever e a responsabilidade de apoiar. No entanto, algumas medidas
privilegiam o meio ambiente, mas causam sérias
consequências dentro do posto. Uma delas é a Lei
13.263, de 24 de março, que dispõe sobre os percentuais de adição de biodiesel ao óleo diesel.
Depois de quase um ano e meio do último aumento, o biodiesel no combustível passará de 7%
para 8%, até 2017; 9%, até 2018; e 10%, até 2019; com
efetivação em até 12, 24 e 36 meses, respectivamente,
a partir da data de publicação da lei. A adição poderá
chegar até 15%, se aprovada pelo Conselho Nacional
de Política Energética (CNPE). Já é comprovado que,
no atual percentual, a borra gerada pela mistura
provoca muitos inconvenientes para os revendedores, com a manutenção periódica dos tanques, que
precisam ser limpos, e para donos de caminhões, que
têm seus motores prejudicados. “O serviço de limpeza de tanques dura mais ou menos uma hora, com
um custo médio de R$ 600 na Região Metropolitana
de Belo Horizonte (RMBH)”, informa o gerente operacional da Desentupidora Palmira, Vinícius Martins,
empresa especializada nesse tipo de serviço.
10
Recomendações
Sérgio Cintra, diretor da Metalsinter, empresa de
peças e equipamentos de filtragem para tanques, entende a justificativa do aumento da adição, pelo ponto de vista ambiental. Mas faz inúmeras ressalvas
com relação às consequências negativas que irão se
potencializar. Com isso, ele dá algumas dicas. “Poucos
serão os problemas do posto que tiver uma alta rotatividade do diesel, como os de rodovia, por exemplo,
pois, com o grande volume de vendas, o combustível
não terá tempo hábil para a geração da borra e água.
Portanto, uma das recomendações é trabalhar com o
menor volume de estoque possível.”
O diretor ainda traz à tona uma questão importante que gera muitas dúvidas. Ciente de que
a borra e a condensação irão aumentar, os atendimentos dos revendedores devem variar com relação à periodicidade da manutenção e limpeza dos
equipamentos. Sérgio diz que é impossível apontar
a hora certa de acionar a manutenção, por causa
da diversidade de matérias-primas utilizadas na
produção do biodiesel. “O dono do posto pode comprar um combustível que tem em sua mistura um
biodiesel feito com bagaço de cana, outro com reaproveitamento de óleo. Quimicamente é um produto instável, difícil de ser rastreado e de saber se
o percentual está de acordo.”
Passo a passo
O que fazer para evitar e minimizar os efeitos da borra
1
Verifique,
diariamente, as
condições do diesel.
Ele é um combustível
extremamente
sensível, variando
suas características
de acordo com a
temperatura.
4
Trabalhe com o
menor estoque
possível de diesel para
que o combustível
não tenha tempo
suficiente para
a geração de
subprodutos
(borra e água).
2
3
5
6
Avalie se o
funcionamento da
válvula de pressão
e do vácuo está em
boas condições. O
equipamento é o
contato do combustível
com o ar. Qualquer
problema com a
válvula pode alterar a
composição do diesel.
Tenha a amostratestemunha
guardada para
comprovar a
qualidade do diesel.
Nela é possível
avaliar a coloração
do produto.
Tenha atenção à
manutenção periódica
dos tanques. Ela é
fundamental para
que o equipamento
consiga preservar
o combustível da
melhor maneira
possível e evita a dor
de cabeça com gastos
maiores no futuro.
Troque o papel
filtrante do filtroprensa, conforme
as datas previstas
pelo fornecedor.
11
Nº 85 – Junho 2016
Divulgação
Meio ambiente
Posto cada vez mais verde
Revenda tem consciência de sua importância na gestão
ambiental, e distribuidoras estimulam práticas sustentáveis
Unidades Móveis de Treinamento da BR Distribuidora percorrem os postos capacitando os colaboradores
E
m 5 de junho é comemorado o Dia Mundial
do Meio Ambiente, data que convida a sociedade a refletir sobre as boas práticas de
preservação ambiental, desenvolvidas pelo
poder público, pelo terceiro setor e pela iniciativa
privada. Como atividade “potencialmente poluidora”, como define o próprio Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o posto de combustível também deve
voltar seu olhar ao assunto, pois, independentemente da classificação das autoridades, a Revenda
tem, sim, um papel importante no que se refere à
responsabilidade ambiental.
Seja nas situações mais simples, como limpeza
da calha e da caixa separadora, até as mais complexas, como o preenchimento correto do Relatório
Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e
Utilizadoras de Recursos Ambientais (RAPP) e de
toda a documentação necessária para a obtenção
da licença, o revendedor pode contar com um aliado na gestão ambiental. Embora existam muitas
ressalvas sobre a relação comercial entre empresá-
12
rios e distribuidoras, as grandes companhias brasileiras têm muitos projetos que fomentam postos
eficientes no quesito sustentabilidade.
A Raízen, por exemplo, licenciada da marca
Shell no Brasil, estimula o desenvolvimento de práticas seguras e sustentáveis nos postos. Uma das
ações é o programa de Você Conquista Segurança,
que visa ao cuidado com clientes, parceiros, meio
ambiente e a comunidade que vive no entorno da
Revenda. Nesse processo é avaliada a adoção de diretrizes da companhia que orientam a operação do
posto e da equipe, bem como a implementação de
itens que agregam mais segurança, saúde e sustentabilidade ambiental à atividade.
“Dentro do programa, os colaboradores dos postos
participam de diversos treinamentos presenciais e
on-line, nos quais são abordados tópicos referentes à
manutenção de um ambiente seguro e livre de vazamentos, em linha com nossa proposta de excelência
operacional e segurança”, detalha Alexandre Divino,
corporativo de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da
Raízen. O diferencial desse programa é que ele incen-
tiva, ainda, os revendedores a implantar iniciativas de redução do consumo
de energia elétrica e água, o correto descarte de insumos e a reciclagem. “Para
os revendedores com a marca Shell, a Raízen desenvolveu parcerias por meio
das quais os postos podem comprar materiais sustentáveis a preços mais
baixos. Entre eles estão lâmpadas de LED, sistemas de reúso de água, recuperação de vapores e outros equipamentos”, explica Divino.
A BR Distribuidora também investe em capacitação dos funcionários
do posto para assegurar uma boa gestão ambiental do negócio. Por meio
do programa de treinamento Capacidade Máxima, criado em 2006, 17 Unidades Móveis de Treinamento (ônibus-escola) rodam o país qualificando a
força de trabalho dos postos que carregam a bandeira da companhia. Até
hoje, foram mais de 600 mil treinamentos realizados com frentistas, atendentes de lojas de conveniência e revendedores. As ações envolvem orientação para coletas seletivas em conformidade com a Política Nacional de
Resíduos Sólidos, aquecimento solar da água de lavagem de veículos para
redução do consumo de detergentes e água de enxágue, uso de luminárias
LED para reduzir o consumo de energia, entre outras.
Rotina Ecoeficiente
Faisal Saab, proprietário do posto Grajaú, em Belo Horizonte, é bandeirado Ipiranga e participa do programa sustentável da companhia. Batizando o projeto como Posto Ecoeficiente, a distribuidora adotou uma postura de preservação ambiental economicamente viável dentro dos postos,
que prioriza as gestões de energia, água, materiais e resíduos. A ideia é
reduzir o consumo de material, resíduos e gastar menos energia e água na
operação. “Quando reformei o posto, a Ipiranga me apoiou, subsidiando
parte dos custos, como as luminárias LED, tinta sem cheiro e identificação
de vazamentos de água”, comenta o revendedor.
De acordo com a distribuidora, os resultados do programa, vigente desde
2009, são recompensadores. No consumo de água, por exemplo, um Posto
Ecoeficiente que oferece o serviço de lavagem automotiva pode reduzir seu
volume em 90%, em comparação a uma estrutura comum. Isso se justifica
pela implantação de coleta de água da chuva, sistema de tratamento e reúso,
além de chuveiros com fechamento automático e descargas de duplo fluxo.
O revendedor interessado em participar do projeto pode consultar os
assessores e os engenheiros de campo sobre o conceito. O Posto Ecoeficiente
pode ser adotado por novos e antigos revendedores que desejarem realizar reformas. O empresário também pode solicitar a Consultoria Ecoeficiente,
por meio do Portal do Revendedor. A iniciativa avalia o posto e identifica
as possibilidades de implantação de itens de ecoeficiência adequadas, exclusivamente, para aquele determinado estabelecimento. Ou seja, é uma
consultoria customizada, segundo a distribuidora Ipiranga.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
Dário Zalis
K
Totens e placas nos postos participantes
chamam a atenção dos consumidores
13
capa
Ponto
social
de
convergência
Cada vez mais, os postos de combustíveis são percebidos
pela sociedade como locais de referência, fortalecendo o
papel social e econômico do setor
Fotos Divulgação
14
N
o trânsito, voltando do trabalho, de repente, o carro esquenta. A providência
mais comumente adotada é conduzir,
imediatamente, o veículo para o posto
de combustíveis mais próximo e pedir ajuda aos
frentistas. E quando se precisa de uma orientação
geográfica numa rodovia, durante uma viagem com
a família. Novamente, a figura do posto de combustíveis passa a ser a solução mais viável. Seja em
situações cotidianas como as descritas acima, ou
para fortalecer ações sociais, ou mesmo intervir a
favor do desenvolvimento econômico de uma região
e de todo o país, a Revenda é sempre uma presença
certa. Mais do que um local para abastecimento do
carro, as pessoas percebem esse tipo de estabelecimento como um ambiente confiável, em que podem
ser amparadas em situações adversas. E, a cada dia,
essa imagem de ponto de referência e interação social se fortalece. Para completar, sua importância
econômica também ganha mais força.
“As revendas se tornaram um ponto de apoio e
local amigo para as pessoas. A nossa reputação é favorável diante do consumidor, e essa percepção só cresce.
Se fura um pneu, se a pessoa está perdida ou bate o
veículo, o posto é procurado, pois oferece essa possibilidade de interação e inspira confiança. No entanto,
nosso papel social vai além, como nas campanhas
promovidas pelo Sindicato que visam contribuir com
causas relevantes à sociedade”, avalia o presidente
do Minaspetro, Carlos Guimarães Jr. Com relação à
economia, ele pontua ainda que o segmento é um
dos maiores geradores de ICMS. “Ou seja, fomentamos
melhorias nos âmbitos social e econômico”, ressalta.
O empresário Felipe Bretas, um dos sócios de
uma rede com três postos em Belo Horizonte, reforça
esse coro. “Os postos são, de maneira geral, o ponto
de apoio dos bairros, sendo que alguns funcionam 24
horas por dia. Seja para um auxílio em situações de
problemas mecânicos nos veículos, para orientação
na localização, as Revendas são sempre uma referência. Atualmente, ainda há lojas de conveniência
que amparam a vizinhança nas compras de urgência. Portanto, a convergência social é uma realidade
em nossos estabelecimentos”, ressalta.
A imagem de local de amparo e credibilidade não
ocorre por acaso. Na visão do presidente do Minaspetro, o fato de a maioria dos postos de combustíveis
atuar dentro da legislação vigente contribui para aumentar a confiança do consumidor. “Somos um setor
extremamente fiscalizado, e todos os estabelecimentos precisam andar na linha. Devemos seguir normas
ambientais rigorosas e estar atentos à qualidade dos
combustíveis. Os clientes percebem quando o revendedor atua de maneira adequada e confiável.”
Esse posicionamento reflete-se positivamente
na receita e também na contribuição econômica
dos estabelecimentos. Para Bretas, o setor tem arrecadação estadual de impostos considerável e, em
algumas cidades do interior de Minas Gerais, é o
principal comércio local. “Os revendedores colaboram, significativamente, para a geração de emprego
e, consequentemente, de renda nas regiões”, avalia.
Já Maurícia Lopes Vieira Zama, diretora de três
postos na capital mineira, em momentos de crise
econômica como a atual, ressalta que é preciso reforçar e estreitar a relação e comunicação com o
consumidor. Os papéis social e econômico devem
andar juntos. “Os postos de combustíveis precisam
evidenciar suas contribuições no âmbito social,
como a realização de campanhas a favor da sociedade e o fato de estarem sempre atentos à questão
da segurança, alguns até com pontos de apoio da
Polícia Militar. É preciso demonstrar o quão essencial o estabelecimento é para as regiões onde está
inserido, inclusive, fornecendo um bem essencial à
vida moderna”, afirma.
15
Nº 85 – Junho 2016
Arquivo
capa
Presidente do Minaspetro e representantes das
instituições parcerias lançam campanha de
doação de agasalhos do Servas
Além de ser um ponto de referência em situações adversas,
de confluência para ações sociais, o posto de combustíveis
tem relevância para o desenvolvimento econômico das
regiões, com geração de impostos, emprego e renda
Campanhas a favor da sociedade
Ao longo do ano, o Minaspetro promove diversas
campanhas de responsabilidade e interação social.
“O objetivo é tornar o setor mais atuante, no sentido
de gerar benefícios e melhorias sociais”, enfatiza
Guimarães Jr. O Sindicato já envolveu os associados em campanhas contra a dengue, de combate
ao abuso infantil, de redução do consumo de água
e, agora, de arrecadação de agasalhos e cobertores.
A campanha, cujo lema é Calor humano: doar agasalhos e cobertores esquenta, conforta e faz o inverno ficar
mais quentinho, é realizada pelo Serviço Voluntário
de Assistência Social (Servas) e conta com o patrocínio do Minaspetro. Lançada em 13 de maio, seu
objetivo é arrecadar itens de vestuário de inverno e
cobertores, em bom estado, para doar a pessoas em
situação de vulnerabilidade social.
Felipe Bretas sempre participa dessas iniciativas. Ele
ressalta que, como os postos de combustíveis são locais
de grande visibilidade, fácil acesso e alta frequência e
circulação de consumidores, a promoção de campanhas nos estabelecimentos agrega eficácia e resultados
às ações. “Um cliente que vem na segunda-feira e vê a
campanha volta na sexta-feira para abastecer e deixar
um agasalho”, relata. Esse envolvimento nas iniciativas
sociais também faz parte da rotina de Maurícia Zama.
“Ser participativo nessas questões é uma maneira de
fortalecer o relacionamento com as comunidades do
entorno e dar nossa contribuição”, conclui.
Henrique, diretor executivo da empresa, todas as unidades da rede estão engajadas em se integrar e contribuir com as comunidades ao redor. Nesse cenário,
as campanhas do Minaspetro representam uma boa
alternativa de atuação. “Utilizar o posto para disseminar ações a favor dos cidadãos é efetivo, sobretudo
em postos com nosso perfil, já que a maioria está
instalada em rodovias de grande fluxo de veículos,
possibilitando um grande alcance de público”, avalia.
No entanto, as ações da Rede HG não param por
aí. A empresa possui o Instituto Multiplicação, em
Governador Valadares, que promove cursos profissionalizantes na região. “Atualmente, a iniciativa atende
200 pessoas. Há cursos para frentistas, de informática, inglês, garçom e também na área de hotelaria. O
nosso objetivo com a instituição é oferecer oportunidades de capacitação para o mercado de trabalho,
para que esses cidadãos tenham um ofício e se diferenciem pela formação específica”, ressalta Fernando.
Lints Torres, proprietário de três postos de combustíveis da Rede MG7, na região do Vale do Rio Doce, também optou por uma atitude social mais efetiva. “Além
das campanhas do Sindicato, participamos de projetos e
apoiamos instituições sociais, como a Casa das Meninas,
a Cidade dos Meninos e o Abrigo Esperança. É essencial
planejar a vida econômica do negócio sem esquecer o
lado social. Precisamos fazer nossa parte”, avalia.
Consolidando a responsabilidade social
Muitos estabelecimentos estão atentos à função
social do setor e à importância de efetivá-la nas regiões em que estão presentes. A Rede HG, atualmente
com 37 postos de combustíveis e 1.300 empregados,
segue nesse rumo. De acordo com Fernando Gomes
16
Atuação a favor da segurança
A segurança dos consumidores também é prioridade para o setor de combustíveis, o que tem beneficiado
as comunidades onde os estabelecimentos estão inseridos. Cada vez mais atentos aos constantes assaltos à
Revenda, os empresários unem forças para encontrar
soluções que sejam viáveis e positivas para as revendas
e comunidades do entorno.
Raphaela Canabrava
Gasolina comercializada
sem impostos
Outra iniciativa que contou com a adesão do Minaspetro,
foi o Dia da Liberdade de Impostos
Leandro Motteran, diretor regional do Minaspetro
e proprietário de um posto em Varginha, busca fazer
sua parte quando o assunto é comportamento seguro e
proteção dos moradores. “É preciso atenção a cada detalhe para evitar aborrecimentos. Em nosso caso, somos o
único estabelecimento do ramo no município com ponto
de apoio da Polícia Militar. Em Varginha, os associados
também participam da Rede de Postos Protegidos, e estamos focados na busca por mais segurança”, destaca.
Em meados do ano passado, no intuito de inibir a
ação de criminosos em Varginha e região, foi criada a
Rede de Postos Protegidos, sob coordenação da Polícia
Militar. Trata-se de um grupo de comunicação por
celular, via aplicativo WhatsApp, no qual todos os
estabelecimentos têm contato direto com a central
da polícia da cidade.
Movimentando a economia
No que diz respeito ao contexto econômico, a Revenda tem uma função relevante. Especialistas afirmam
que o setor é um dos maiores contribuintes de ICMS de
Minas Gerais. Para Lints Torres, a arrecadação do imposto reflete-se diretamente nos municípios. “Se bem
empregada, essa receita pode fazer a diferença na vida
da população. Vale destacar que, além do ICMS, os postos
de combustíveis contribuem com os encargos sociais,
cujos valores costumam ser superiores aos de setores
diversos do país”, avalia.
Fernando Gomes, diretor executivo da Rede HG,
compartilha dessa opinião e ressalta o papel econômico do segmento. “O posto é provedor de necessidades básicas, como o combustível. Além disso, empregamos muitas pessoas, geramos renda e uma série
de arrecadações trabalhistas, fora a contribuição por
meio do ICMS”, afirma.
Você sabia que no Brasil estão em vigor mais de
90 tipos diferentes de impostos e que, segundo um
ranking divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é o país que oferece
o pior retorno dos tributos à população? Foi essa
a razão que fez centenas de pessoas pernoitarem
na fila no Posto Pica Pau II, em Belo Horizonte, no
dia 2 de junho. Em celebração pelo Dia da Liberdade
de Impostos, por meio do patrocínio do Minaspetro,
o local comercializou gasolina a R$ 2,094 o litro,
valor sem incidência dos cerca de 42% de impostos
que compõem o preço final do produto (CIDE; PIS/
COFINS; ICMS).
Diógenes Ricardo dos Santos e sua esposa,
Valquíria Pereira Soares, foram os primeiros a
chegar à fila. “É o quarto ano que participamos.
Trabalho como paisagista e consumo muita gasolina visitando clientes, a economia valeu a
pena”, diz Diógenes. Contando com o carro do
casal, foram abastecidos 105 automóveis e 120
motocicletas, com um limite de 33,43 litros por
veículo, ou seja, R$ 70. O presidente do Minaspetro, Carlos Guimarães Jr., ressalta a visibilidade da
campanha perante a sociedade: “É uma forma de
mostrarmos o real motivo do alto valor cobrado
pela gasolina. Com essa ação, as pessoas percebem que o vilão não é o posto, mas sim o tributo”.
A décima edição Dia da Liberdade de Impostos
foi uma iniciativa da Câmara dos Lojistas de Belo
Horizonte (CDL/BH) e da CDL Jovem, e contou
com o apoio do Minaspetro. “A gasolina é um
produto que interfere diretamente na vida da
população. Além do consumo próprio, ela vem
embutida no preço de outros produtos. A participação do Minaspetro é importante para alertar
sobre o alto volume de impostos cobrados no Brasil”, declarou o presidente da CDL/BH, Bruno Falci.
A ação também foi promovida, pela segunda vez,
no Posto Via Dupla, em Montes Claros.
Etanol
O governo de Minas Gerais taxa o etanol presumindo que o preço médio de venda seja de
R$ 3,061*. Entretanto, o valor médio praticado
é de R$ 2,466**. Ou seja, a tributação não reflete
a realidade efetiva dos preços e compromete
a competitividade do etanol frente à gasolina.
*Ato Cotepe/PMPF 10/2016 (24/5/2016)
** Pesquisa de preços da ANP (de 22 a 25/5/2016)
17
Mercado
Nº 85 – Junho 2016
Olhar atento nas notas
Minas Gerais teve, em 2016, 13 mil cédulas falsas apreendidas.
Posto de combustíveis é um dos alvos preferidos dos criminosos
E
mbora a popularização das transações bancárias via cartão de
crédito e débito tenha diminuído
consideravelmente a circulação
de cédulas falsas no comércio em geral e
nos postos de combustíveis de Minas Gerais, infelizmente, a prática ainda é recorrente. Hugo Garcia, proprietário do Posto
Asa Branca, em Carmo do Paraíba, foi
uma vítima dos falsários. “Foi uma nota
de R$ 100. A falsificação era tão perfeita
que nem a caneta própria para identificar casos como esse conseguiu detectar
a fraude. A cédula está em análise no
Banco Central (BC).”
O revendedor fez o procedimento correto, conforme orienta o chefe da Subunidade do Meio Circulante do BC, Giovanni
Rezende. Ele informa que somente a instituição e as polícias têm a competência
para diagnosticar se uma nota é falsa. E,
em caso de suspeita, a instrução é que o
18
revendedor leve a moeda à rede bancária. O caixa fará um recibo e o encaminhará ao BC. Caso
ela seja legítima, o valor é ressarcido; em caso
de falsificação, o empresário fica com o prejuízo.
“Vale lembrar que não se pode passar a cédula
para a frente. Essa ação é crime, prevista no Código Penal, no artigo 289, com pena de seis a dois
anos de prisão, mais multa”, explica Giovanni.
De acordo com o BC, em 2016, foram
apreendidas mais de 13 mil notas falsas em
Minas Gerais. Para que o índice não avance,
Giovanni destaca que o fator mais importante é que o cidadão conheça seu dinheiro, ou
seja, saiba analisar as marcas presentes que
indicam a autenticidade da nota. Para isso,
uma boa iluminação no posto é fundamental para auxiliar o frentista. “Não ensinamos
como identificar uma cédula ilegítima, para
não motivar falsários. Nosso investimento e
divulgação são centralizados em como reconhecer as moedas verdadeiras”, pontua o
representante do BC.
Como identificar a autenticidade das notas
1
2
3
4
5
Sinta o papel
Marca-d´água
Número escondido
Alto-relevo
Quebra-cabeça
A cédula é impressa em
papel fiduciário, cuja
textura é mais firme e
áspera. As falsificações,
geralmente, são feitas
em impressoras de jato
de tinta de alta qualidade, mas o papel não tem
as tais características
descritas.
Segurando a nota contra a luz, é possível
visualizar, na área clara, a figura do animal
temático e o número
correspondente ao valor, em tons que variam
do claro ao escuro.
Ao colocar a nota na altura dos olhos, na posição horizontal, em um
lugar com bastante luz,
visualiza-se o número.
Pelo tato, o relevo é
percebido em algumas
áreas. Por exemplo: “República Federativa do
Brasil” e “Banco Central
do Brasil”.
Colocando a cédula contra a luz é possível ver
que as partes do desenho do verso completam
as da frente.
Veja mais detalhes em www.bcb.gov.br/novasnotas/
ANÚNCIO PETROTANQUE 2
(1/2 PÁG.)
ANÚNCIO WALLACE ELER
(RODAPE)
19
CICLO DE CONGRESSOs
Nº 85 – Junho 2016
Novidades marcam a
edição de Juiz de Fora
O
s temas abordados integram a rotina de todos
os revendedores de combustíveis do Estado e,
exatamente por isso, vêm atraindo tanto interesse e forte presença de empreendedores do
setor, em todas as cidades que receberam o 11º Ciclo de
Congressos Regionais. Em maio, foi a vez de Juiz de Fora,
polo econômico da região da Zona da Mata mineira. O
resultado não foi diferente: mais de 250 empresários lotaram o auditório para um debate rico e produtivo a respeito das principais questões que permeiam o universo
da Revenda. Realizado em um novo espaço, o Independência Trade Hotel, o evento atraiu, também, as futuras
gerações do segmento (confira na página 21).
As palestras, ministradas por especialistas de peso e
renome, como Maílson da Nóbrega e Chico Pinheiro, trataram sobre o cenário econômico, o empreendedorismo
e a Revenda nesse contexto. Mesas-redondas também
abriram espaço para um diálogo democrático sobre assuntos como as regulamentações do setor, fiscalizações,
meio ambiente e a alta carga tributária dos combustíveis. Paralelamente às palestras, aconteceu a Feira do
Revendedor com exposição de produtos e serviços para
postos, que contou com expositores até então inéditos,
inaugurando o novo espaço.
A abertura do evento teve as presenças do presidente
do Minaspetro, Carlos Guimarães Jr., do diretor do Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais
(Ipem-MG), Fernando Sette, do secretário municipal de
Desenvolvimento de Juiz de Fora, João de Matos, do diretor regional do Minaspetro em Ubá, Jairo Schiavon, e da
nova representante do Minaspetro na região, Renata Camargo. As palestras tiveram como foco as perspectivas do
novo momento econômico e político vivenciado no Brasil. O sentimento foi resumido por João de Matos: “Chega
Mais de 250 revendedores da região estiveram
presentes ao 11º Ciclo de Congressos
20
de transferir a responsabilidade. O compromisso é nosso.
Não podemos deixar os outros conduzirem nossa trajetória”, declarou na ocasião.
A primeira palestra ficou por conta do economista
Maílson da Nóbrega, que alertou que, mesmo com as
alterações no governo, o setor ainda enfrentará dificuldades em 2016. “Temer recebe o país em uma condição
muito difícil, em que há inchaço da máquina pública.
Hoje, nosso maior problema é o ajuste fiscal, e não sabemos se o presidente interino terá a força política suficiente para que os ajustes necessários sejam feitos”,
pontuou. O economista destacou, no entanto, que não
é preciso se preocupar com as crises cambial e bancária.
Para ele, a base industrial complexa e diversificada do
Brasil possibilita solidez e sustentação econômica, impedindo que colapsos ainda maiores aconteçam. “O Brasil está construindo uma ordem política virtuosa, e isso
quer dizer que, mesmo que aconteçam adversidades, o
país continuará num ciclo de conquistas, sempre avançando, e nunca retrocedendo.”
O jornalista Chico Pinheiro encerrou o Ciclo de Congressos em tom mais leve. Depois de um dia inteiro
discutindo questões relacionadas ao segmento, os
participantes puderam relaxar, ainda tendo em mente o futuro de seus empreendimentos. Em sintonia
com o economista Maílson da Nóbrega, Pinheiro se
mostrou confiante do país. Para o jornalista, “o Brasil
já passou por muitas crises e superará, com tranquilidade, este momento difícil”. O presidente do Minaspetro, Carlos Guimarães Jr., presente à palestra, reforçou a fala do jornalista no tocante ao cunho social
dos postos (confira a matéria de capa desta edição, na
página 14), além de destacar as ações sociais desenvolvidas pelo Sindicato ao longo de sua história.
Fotos: Arquivo
O evento do Minaspetro se consolida em mais um polo
econômico mineiro como um importante encontro para
multiplicar conhecimentos, informação e tendências
APOIO:
Representantes de uma nova geração que começa a assumir os negócios no setor,
Pedro e Felipe Assis, filhos de revendedor, estavam entre os jovens empreendedores
que marcaram presença no Ciclo de Congressos de Juiz de Fora
PATROCINADORES:
Os irmãos Romildo e Ronildo Almeida levaram os filhos, Higor e Lara, para que
começassem a entender o negócio da família
Nova geração
A edição do 11º Ciclo de Congressos em Juiz de Fora se destacou
por atrair representantes de uma nova geração que começa a assumir os negócios no setor. Pedro e Felipe Assis, filhos de revendedor,
estavam entre os jovens empreendedores que marcaram presença
no evento. Seguindo a tradição da família, a dupla está planejando
abrir um posto na Zona da Mata mineira e, em busca de mais informação e conhecimento, participou do encontro.
Eles destacam o papel da feira de apresentar novidades e tendências de mercado. “É uma oportunidade para adquirir equipamentos, entender o atual cenário, compartilhar experiências com
outros revendedores, além de conhecer todo o processo de abertura
e gestão de um empreendimento na área, de forma a analisar as
soluções disponíveis e fechar o melhor negócio possível.”
Os revendedores planejam inaugurar o posto em cerca de quatro meses, e acreditam que a participação no evento tem muito a
contribuir: “As palestras, para nós, que estamos começando, são
muito importantes, porque agregam conhecimento e ampliam a
visão geral do segmento de combustíveis. Isso nos ajudará, e muito, a gerir o posto”.
Já os irmãos Ronildo e Romildo Almeida, do Posto Guidoval, na
cidade de mesmo nome, levaram os filhos Lara e Higor para aprender sobre o negócio da família. “Quero que minha filha e meu sobrinho aprendam tudo sobre a Revenda, avaliando os prós e contras.
Aqui eles podem ver que ser um revendedor não é fácil, mas que,
correndo atrás, é possível tocar o negócio com maturidade”, pontua
Ronildo. O revendedor destacou, também, as palestras da Agência
Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombutíveis (ANP) e sobre
a legislação ambiental, por possibilitarem o compartilhamento de
informações com os advogados do Minaspetro e os órgãos fiscalizadores. “Foi muito bom, principalmente por mostrar os erros que
cometemos no dia a dia e reforçar as consequências de não se adequar corretamente”, pontuou.
21
CICLO DE CONGRESSOs
22
Nº 85 – Junho 2016
Oportunidades, novos
negócios e ideias em
exposição
Outro revendedor que aproveitou o evento para
investir na herdeira, Geraldo Pitias destacou a
representatividade do Minaspetro
Com mais espaço para receber revendedores, o
número de expositores também aumentou, alcançando um total de 21 empresas, além do estande do
Plantão Jurídico do Minaspetro, tornando o evento uma
oportunidade para realizar novos negócios e compartilhar conhecimentos.
A acessibilidade do novo espaço foi amplamente
elogiada pelos expositores, que perceberam que os revendedores tiveram acesso mais fácil aos estandes, o
que influenciou no aumento do volume de negociações. Vittorio Leone, diretor comercial da Leone Equipamentos, concorda. “Esses encontros geram negócios
com clientes que estão precisando adquirir equipamentos hoje, para reformar e ampliar suas atividades.”
O segmento de distribuição também esteve presente. Natália Assumpção, assessora da Ipiranga em Juiz
de Fora, considera o encontro “um espaço para estreitar
relacionamento com o cliente”. Geraldo Pitias Damon
Vieira, do Posto Ponto Alto, em Santa Bárbara do Tugúrio, que também foi ao evento acompanhado de sua
filha, confirma essa percepção. “Aproveito a feira para
investir em meu estabelecimento. Tenho como regra ir
a uma exposição sempre que vou comprar equipamentos.” O revendedor destaca, ainda, a atuação do Sindicato. “O Minaspetro defende o setor mineiro, mas sua
relevância é nacional. Essa credibilidade nos permite
um diálogo mais próximo com os órgãos públicos com
influência nesse universo”, analisa.
23
gotas
Nº 85 – Junho 2016
Solicite ao Minaspetro
a declaração de
contribuição sindical
Foi definido pela 37ª cláusula, parágrafo único, da Convenção Coletiva
de Trabalho (CCT) 2015/2016/2017, que, no ato da homologação do Termo
de Rescisão do Contrato de Trabalho junto ao sindicato da categoria profissional, o posto revendedor deverá apresentar as guias de recolhimento
das contribuições sindicais, patronal e dos empregados, dos últimos cinco
anos, e a relação de funcionários descontados. A declaração da contribuição sindical do período pode ser obtida junto ao Minaspetro por meio de
uma solicitação feita pelos telefones (31) 2108-6500, 0800-005-6500 (para
postos do interior do Estado), ou do e-mail [email protected].
br. O documento será enviado por e-mail.
Nova lei de afastamento
para gestantes e lactantes
A Lei 13.287, publicada no último dia 11 de maio, acrescenta
um artigo à Consolidação das
Leis Trabalhistas (CLT) referente
ao trabalho das empregadas gestantes ou em período de lactação.
A partir de agora, a empregada gestante ou lactante deverá ser
afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer
atividades, operações ou locais
insalubres, devendo exercer suas
atividades em local salubre. Confira a nova lei, na íntegra, no site
do Minaspetro.
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formação de preços
Gasolina – Minas Gerais / ABRIL/JUNHO 2016
R$ 3,10
R$ 3,0784
R$ 3,0419
R$ 3,0451 R$ 3,0467
R$ 3,05
R$ 3,00
16/4 - 22/4
23/4 - 29/4
30/4 - 5/5
R$ 3,0562
R$ 3,0312 R$ 3,0430
7/5 - 13/5
14/5 - 20/5
21/5 - 27/5
28/5 - 3/6
Carga Tributária – %
38,2%38,2%38,2%38,2%38,2%38,2%38,2%
Carga Tributária – R$/L
R$ 1,4918
R$ 1,4918
R$ 1,4918
R$ 1,4918
R$ 1,4918
R$ 1,4918
R$ 1,4918
Etanol – Minas Gerais / ABRIL/JUNHO 2016
R$ 1,9621
R$ 2,00
R$ 1,8012
R$ 1,7739 R$ 1,7656
R$ 1,80
R$ 1,60
16/4 - 22/4
23/4 - 29/4
30/4 - 5/5
R$ 1,8033
7/5 - 13/5
R$ 1,8407
R$ 1,9060
14/5 - 20/5
21/5 - 27/5
28/5 - 3/6
Carga Tributária – %
14%14%14%14%14%14%14%
Carga Tributária – R$/L
R$ 0,4287
R$ 0,4287
R$ 0,4287
R$ 0,4287
R$ 0,4287
R$ 0,4287
R$ 0,4287
Diesel S500 e S10 – Minas Gerais / ABRIL/JUNHO 2016
R$ 2,70
R$ 2,5662 R$ 2,5662 R$ 2,5600 R$ 2,5566 R$ 2,5566 R$ 2,5566 R$ 2,5566
R$ 2,6496 R$ 2,6474 R$ 2,6370 R$ 2,6372 R$ 2,6372 R$ 2,6372 R$ 2,6372
R$ 2,60
R$ 2,50
16/4 - 22/4
Carga Tributária S10 – %*
23,7%
Carga Tributária S500– %*
24,0%
Carga Tributária S10 – R$/L* R$ 0,7536
Carga Tributária S500 – R$/L* R$ 0,7378
23/4 - 29/4
23,7%
24,0%
R$ 0,7536
R$ 0,7378
30/4 - 5/5
23,7%
24,0%
R$ 0,7536
R$ 0,7378
7/5 - 13/5
23,7%
24,0%
R$ 0,7536
R$ 0,7378
14/5 - 20/5
23,7%
24,0%
R$ 0,7536
R$ 0,7378
21/5 - 27/5
28/5 - 3/6
23,7%
24,0%
R$ 0,7536
R$ 0,7378
S10
Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site – www.minaspetro.com.br –,
no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora.
Os preços do etanol anidro e do hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site
http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de
custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram
na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq.
Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o
preço médio das refinarias do Sudeste.
A tributação do etanol anidro e do hidratado foi publicada com base nos dados fornecidos pela Siamig.
Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço médio do Sudeste homologado no 35º leilão realizado pela ANP.
Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais, do respectivo mês,
pesquisado pelo Sistema de Levantamentos de Preços da ANP.
Os valores de contribuição de Pis/Pasep e Cofins da gasolina e diesel sofreram alterações pelo Decreto 8.395, de 28/1/15.
* A partir de 1º de agosto de 2015, por decreto do Ato Cotepe/PMPF nº 14.
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