Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL UFMS Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Comissão Própria de Avaliação - CPA (Março/2013) Relatório disponível em: www.cpa.ufms.br Foto: Cidade Universitária (Campo Grande) COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (CPA/UFMS)1 Docentes: Hana Karina Salles Rubinsztejn(Coordenadora)2 Vanilda Alves da Silva (Coordenadora em exercício) Representantes das Pró-Reitorias1 Ana Paula Teixeira Minari da Rosa (PREG) Camila Bolfer Moura (PREAE) Cláudia Freire da Silva Kishi (PROPLAN) Jacson Martins Fedorowicz (PRAD) Marcos Paulo MassaoIseki (PROPP) Representante da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância1 Rodrigo Juliano Oliveira Representante dos Técnicos-administrativos1 Guilherme Souza Castro Representante das Subcomissões da CPA/UFMS: Representante da sociedade civil: Representante dos Discentes: 1 3 3 4 Membros designados pelas Portarias da Reitoria (RTR) nº 787, de 7 de dezembro de 2010; nº 834, de 25 de novembro de 2011; nº 114, de 7 de março de 2012 e nº 190, de 28 de março de 2012. 2 Coordenadora designada pela Portaria RTRnº 100, de 15 de fevereiro de 2011. 3 Sem representação. 4 Sem representação por falta de indicação pelo Diretório Central de Estudantes (DCE). Os trabalhos da CPA/UFMS contam com o apoio da Coordenadoria dos Órgãos Colegiados da Reitoria (COC/RTR). CORPO DIRIGENTE DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) REITORA CÉLIA MARIA SILVA CORREAOLIVEIRA VICE-REITOR JOÃO RICARDO FILGUEIRAS TOGNINI PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO (PRAD) CLAODINARDO FRAGOSO DA SILVA PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO (PREG) HENRIQUE MONGELLI PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS (PREAE) VALDIR SOUZA FERREIRA PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPP) DERCIR PEDRO DE OLIVEIRA PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS (PROPLAN) MARIZE TEREZINHA LOPES PEREIRA PERES PRÓ-REITORIA DE INFRAESTRUTURA (PROINFRA) JULIO CESAR GONÇALVES PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS E DO TRABALHO (PROGEP) ROBERT SCHIAVETO DE SOUZA DIRETORES DE CENTRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE (CCBS): EDNA SCREMIN DIAS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA (CCET):AMÂNCIO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS (CCHS): ÉLCIA ESNARRIAGA DEARRUDA DIRETORES DE FACULDADE FACULDADE DE COMPUTAÇÃO (FACOM):NALVO FRANCO DE ALMEIDA JUNIOR FACULDADE DE DIREITO (FADIR):LÍDIA MARIA LOPES RODRIGUES RIBAS FACULDADE DE MEDICINA (FAMED):AURÉLIO FERREIRA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA (FAMEZ): RICARDO ANTÔNIO AMARAL A. LEMOS FACULDADE DE ODONTOLOGIA (FAODO): ROSANA MARIA GIORDANO BARROS DIRETORES DE CÂMPUS CÂMPUS DE AQUIDAUANA (CPAQ):ANTONIO FIRMINO DE OLIVEIRA NETO CÂMPUS DE BONITO (CPBO): NOSLIN DE PAULA ALMEIDA CÂMPUS DE CHAPADÃO DO SUL (CPCS): GUSTAVO DE FARIA THEODORO CÂMPUS DE COXIM (CPCX): GEDSON FARIA CÂMPUS DE NAVIRAÍ (CPNV):JOSIANE PERES RODRIGUES CÂMPUS DE NOVA ANDRADINA (CPNA):MARCELINO ANDRADE GONÇALVES CÂMPUS DE PARANAÍBA (CPAR): ELIANA DA MOTA BORDIN DE SALES CÂMPUS DE PONTA PORÃ (CPPP):AMAURY ANTÔNIO DE CASTRO JUNIOR CÂMPUS DE TRÊS LAGOAS (CPTL):JOSÉ ANTÔNIO MENONI CÂMPUS DO PANTANAL (CPAN):WILSON FERREIRA DE MELO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................. 10 3 ENSINO DE GRADUAÇÃO ...........................................32 1.1 ETAPAS DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO ....... 10 3.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL.................. 32 1.2 OBJETIVOS DA AUTOAVALIÇÃO INSTITUCIONAL . 11 3.1.1 Evolução da situação acadêmica dos cursos de graduação presenciais .................................................. 33 3.1.2 Políticas do Ensino de Graduação ....................... 34 2 ORGANIZAÇÃO, GESTÃO E PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL .............................................................. 13 2.1 HISTÓRICO DA UFMS .............................................. 13 2.2 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL ............ 15 2.3 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL ........... 17 2.3.1 Administração dos cursos de graduação presenciais ................................................................................... 17 2.3.2 Administração dos cursos de pós-graduação ........ 18 2.4 ORGANOGRAMA ...................................................... 18 3.1.3 Oferta de cursos de graduação presenciais ........... 38 3.1.4 Atos de autorização e reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação ................ 48 3.1.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais 52 3.1.6 Monitoria nos cursos de graduação ...................... 55 3.1.7 Programa de Educação Tutorial (PET) ................. 57 3.1.8 Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) ............................................................... 58 2.5 MISSÃO .................................................................... 18 3.1.9 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) ........................................................ 58 2.6 VISÃO ....................................................................... 19 3.1.10 Projeto de Ensino de Graduação (PEG) ............. 60 2.7 FINALIDADES E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ........ 19 3.1.11 Programa de Melhoria das Condições de Estudo e Permanência de Acadêmicos de Graduação (PROMEP) 61 2.8 INSERÇÃO REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL ........................................................... 19 3.1.12 Programa Vale Universidade ............................. 61 2.9 GESTÃO ESTRATÉGICA ........................................... 23 3.1.13 Projeto de Nivelamento (ProNível)..................... 62 2.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 30 3.1.14 Coordenadoria de Apoio a Formação de Professores (CFP/PREG) .............................................. 63 3.2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA........................................ 63 4.2.1 Projetos de pesquisas da UFMS ........................... 80 3.2.1 Formas de acesso ao ensino de graduação a distância...................................................................... 65 4.2.2 Articulação da pesquisa com as demais atividades acadêmicas ................................................................. 83 3.2.2 Oferta de cursos de graduação na modalidade a distância em 2012 ....................................................... 65 4.2.3 Critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos pesquisadores em eventos científicos, publicação e divulgação dos trabalhos .......................... 84 3.2.3 Atos de autorização e reconhecimento dos cursos de graduação a distância .................................................. 67 4.2.4 Divulgação da iniciação científica ........................ 84 3.2.4 Evolução da situação acadêmica dos cursos de graduação a distância .................................................. 67 4.2.5 Registro da produção e do desenvolvimento das atividades dos pesquisadores ....................................... 85 3.2.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais 69 3.2.6 Processo de avaliações e prática pedagógica ........ 69 4.3 CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL/REGIONAL ...................... 85 3.2.7 Políticas do Estágio Obrigatório ........................... 70 4.3.1 Relevância social e científica da pesquisa ............. 87 3.2.8 Políticas das Atividades Complementares ............. 71 4.4 POLÍTICAS PARA A FORMAÇÃO DE PESQUISADORES........................................................... 87 3.2.9 Acompanhamento dos egressos da EAD .............. 71 3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................ 71 4.4.1 A iniciação científica ........................................... 90 4.4.2 Pós-graduação, Capacitação e Pesquisa na UFMS 90 4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................ 91 4 PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA ................................. 74 4.1 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO ................................ 74 4.1.1 Histórico da pós-graduação stricto sensu na UFMS ................................................................................... 74 4.1.2 Perfil do egresso de pós-graduação ...................... 75 4.1.3 Criação, expansão, manutenção e melhoria da qualidade da da pós-graduação ................................... 76 5 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .......................................92 5.1 A POLÍTICA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UFMS .............................................................................. 93 5.2 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO........ 96 5.3 AÇÕES DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UFMS.. 97 4.1.4 Integração entre graduação e pós-graduação ....... 79 5.3.1 Cursos de extensão na modalidade a distância ... 100 4.2 A PESQUISA NA UFMS ............................................. 80 5.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 100 6 RESPONSABILIDADE SOCIAL ..................................102 6.1 TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E IMPORTÂNCIA SOCIAL DAS AÇÕES UNIVERSITÁRIAS E IMPACTOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E CULTURAIS, PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL E NACIONAL ................................................................... 102 6.1.1 Comissão Permanente de Gestão de Inovação (COPERGI) ............................................................... 102 6.4 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS EM INTERAÇÃO COM O MEIO SOCIAL ........................................................... 114 6.5 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PESQUISADORES E DE FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA E PARA O ENSINO SUPERIOR ........................ 115 6.6 AÇÕES DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES SETORIAIS ..................................................................................... 116 6.6.1 Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR) ..... 116 6.6.2 Faculdade de Odontologia – FAODO ................ 117 6.1.2 Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia (APITT-UT/CRE/PROPP) ..................... 102 6.6.3 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) ................................................................... 118 6.1.3 Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS (PIME-UT/CRE/PROPP) ............................................ 104 6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 119 6.1.4 Museu de Arqueologia da UFMS (MUARQ/CPQ/PROPP) ............................................. 107 7 RELAÇÃO UFMS – COMUNIDADE.............................121 6.1.5 Editora UFMS ................................................... 108 7.1 A COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL COM A SOCIEDADE ................................................................. 121 6.1.6 Base de Estudos do Pantanal............................. 109 6.1.7 Extensão .......................................................... 111 6.2 RELAÇÕES COM O SETOR PÚBLICO, COM O SETOR PRODUTIVO E COM O MERCADO DE TRABALHO E COM AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS, CULTURAIS E EDUCATIVAS DE TODOS OS NÍVEIS .................................................. 112 6.3 AÇÕES VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA DEMOCRACIA, PROMOÇÃO DA CIDADANIA, DE ATENÇÃO A SETORES EXCLUÍDOS, POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA ...................................................... 113 7.1.1 A TVU (TV Universitária) .................................. 121 7.1.2 Os programas de relacionamento com a comunidade .............................................................. 122 7.1.3 O programa de relacionamento com a comunidade científica.................................................................... 122 7.1.4 O Portal da UFMS ............................................ 123 7.1.5 O Jornal UFMS................................................. 123 7.1.6 A comunicação social da UFMS ........................ 123 7.1.7 A imagem pública da UFMS nos meios de comunicação social.................................................... 124 7.1.8 Os meios de comunicação utilizados pela UFMS 124 7.1.9 A comunicação comprometida com a missão da UFMS ....................................................................... 125 8.3 APOSENTADORIAS, DEMISSÕES, EXONERAÇÕES, CONTRATAÇÕES E CONCESSÕES DE PROGRESSÃO FUNCIONAL ................................................................. 143 7.1.10 A comunicação interna institucional ................. 125 8.4 PESSOAL TERCEIRIZADO ...................................... 151 7.1.11 O fluxo comunicacional da UFMS.................... 125 8.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 155 7.1.12 A disponibilização da informação no âmbito da UFMS ....................................................................... 125 7.1.13 A divulgação da informação para o âmbito externo ................................................................................. 125 7.1.14 O projeto da rádio UFMS ................................ 126 7.1.15 A Avaliação do Cumprimento das Metas e Objetivos do Setor ..................................................... 126 7.2 OUVIDORIA DA UFMS ............................................ 126 7.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 129 8 RECURSOS HUMANOS ..............................................131 8.1 DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO . 132 8.1.1 Corpo docente .................................................. 132 8.1.2 Corpo técnico-administrativo ............................. 137 9 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA ..........157 9.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DA UFMS ............................................................................ 157 9.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFMS ......................... 170 9.2.1 Serviços ofertados pelo Sistema de Bibliotecas da UFMS ....................................................................... 171 9.2.2 A Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG) ................................................................................. 172 9.2.3 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS ....................................................................... 174 9.2.3.1 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS formado pelo quantitativo de títulos ........ 175 8.2 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO ......................... 139 9.2.3.2 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS formado pelo quantitativo de exemplares 180 8.2.1 Qualificação e capacitação do corpo docente ..... 139 9.2.4 Consultas ......................................................... 185 8.2.2 Qualificação e capacitação do corpo técnicoadministrativo............................................................ 140 9.2.5 Empréstimos ..................................................... 187 9.2.6 Política de atualização do acervo do Sistema de Bibliotecas da UFMS ................................................. 193 9.3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DAS BIBLIOTECAS DOS POLOS DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA DA UFMS ................................................... 202 9.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 202 10 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E O PLANEJAMENTO .......................................................................................203 10.4.1 Direção e Setores Administrativos .................... 225 10.4.2 Condições de execução de seu trabalho ........... 226 10.4.3 Coordenação .................................................. 227 10.4.4 Pesquisa e Extensão........................................ 227 10.4.5 Discentes ........................................................ 228 10.1 HISTÓRICO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UFMS ...... 204 10.4.6 Autoavaliação ................................................. 228 10.2 CPA/UFMS E AUTOAVALIAÇÃO EM 2012 ............ 206 10.4.7 Considerações ................................................ 229 10.3 AVALIAÇÃO DISCENTE ........................................ 207 10.3.1 Participação discente em cada unidade ............ 208 10.3.2 Curso ............................................................. 209 10.5 AVALIAÇÃO DIREÇÃO ......................................... 229 10.5.1 Gestão Institucional ......................................... 229 10.5.2 Autoavaliação ................................................. 230 10.3.3 Coordenação .................................................. 212 10.5.3 Considerações ................................................ 231 10.3.4 Disciplinas ...................................................... 213 10.6 AVALIAÇÃO COORDENAÇÃO.............................. 231 10.3.5 Desempenho discente ..................................... 214 10.6.1 Direção .......................................................... 232 10.3.6 Desempenho docente...................................... 215 10.6.2 Condições de gestão e oferta do curso ............. 232 10.3.7 Pesquisa e Extensão ........................................ 217 10.6.3 Docentes ........................................................ 233 10.3.8 Infraestrutura física .......................................... 218 10.6.4 Pesquisa e Extensão........................................ 234 10.3.9 A responsabilidade social da instituição ............ 221 10.3.10 A comunicação com a sociedade ................... 222 10.3.11 Organização e gestão da instituição................ 223 10.3.12 Planejamento e avaliação, resultados e eficácia da autoavaliação ............................................................ 223 10.3.13 Políticas de atendimento aos discentes ........... 224 10.3.14 Considerações .............................................. 225 10.4 AVALIAÇÃO DOCENTE ........................................ 225 10.6.5 Discente ......................................................... 234 10.6.6 Autoavaliação ................................................. 234 10.6.7 Considerações ................................................ 235 10.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 235 11 ATENDIMENTO AOS DISCENTES ...........................237 11.1 PROGRAMAS DE INCLUSÃO, ACOMPANHAMENTO DE ESTUDANTES E APOIO FINANCEIRO .................... 238 11.1.1 Estímulo à permanência .................................. 239 11.1.2 Apoio e orientação para os estudantes que apresentam dificuldades acadêmicas e pessoais .......... 242 11.2 PARTICIPAÇÃO DISCENTE NOS CONSELHOS .... 243 11.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL .............................. 243 11.4 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO ..................................................................................... 244 11.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 245 12 GESTÃO FINANCEIRA .............................................247 12.1 POLÍTICAS DE GESTÃO ....................................... 247 12.2 EXECUÇÃO FINANCEIRA ..................................... 249 12.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 250 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................251 1 INTRODUÇÃO As finalidades de um processo autoavaliativo são, antes de tudo, desafiadoras. Conhecer e reconhecer as vulnerabilidades, valorizar e potencializar as competências não são práticas simples tampouco detém unanimidade quanto a sua relevância numa organização, especialmente naquelas cujas perspectivas de futuro estão fortemente subjugadas ao contexto político e econômico. Nas organizações públicas essa submissão provoca um estado coletivo de conformação em que as circunstâncias do passado são condicionantes para as ações futuras e é como se bastassem para conceber um contexto multifacetado. A administração pública vive um novo momento; sua gestão é marcada pela adoção de práticas gerenciais capazes de responder em alto nível às demandas de uma sociedade cada vez mais participativa e consciente de seus direitos. São novas atribuições e competências que irão refletir a capacidade de uma organização pública em se articular e conviver num ambiente de transformações repentinas em que a sua razão de existir deve estar relacionada às exigências e aspirações de sua ambiência. Nesse sentido, a autoavaliação institucional gera a visão de conjunto necessária para a implementação de ações corretivas cujo objetivo principal é incentivar uma cultura de autoconhecimento, análise e ação em que os resultados da prática educativa e administrativa fundamentem as diretrizes com as quais a Instituição almeja consolidar a sua missão. O presente relatório resultou de um trabalho participativo em que todas as dimensões institucionais foram concebidas dentro de um contexto que refletisse a dinâmica de gerar autocrítica para promover melhorias. Nesse sentido, a Comissão Própria de Avaliação (CPA/UFMS) atua como um componente fundamental para articular as diferentes interfaces de um processo em constante mudança: a própria Instituição; e, sobretudo, levar adiante os pressupostos do conhecer para aperfeiçoar em que a prestação de contas junto ao Governo atenda, primeiramente, à sociedade. 1.1 ETAPAS DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO O Processo de Avaliação Institucional é um dos instrumentos centrais do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de 14.04.2004, e foi elaborado com base no Roteiro de Autoavaliação Institucional – Orientações Gerais – INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), 2004. A autoavaliação institucional, processo desenvolvido pela comunidade acadêmica da UFMS, foi executada com o intuito de promover a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos, e de acordo com o Projeto de Autoavaliação elaborado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UFMS). As orientações e os instrumentos propostos nesta avaliação institucional apoiaram-se na Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394, de 20.12.1996, nas Diretrizes Curriculares de cada curso oferecido pela UFMS, no Decreto nº 5.773, de 09.05.2006, e na Lei nº 10.861/2004, que instituiu o SINAES. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 10 Esta avaliação retrata o compromisso institucional com o autoconhecimento e a sua relação com o todo, em prol da qualidade de todos os serviços que a UFMS oferece para a sociedade. Confirma também a sua responsabilidade em relação à oferta de educação superior. Considerando a flexibilidade e a liberdade preconizada pela Lei nº 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), e pela Lei nº 10.861/2004, que instituiu o SINAES, seria paradoxal estabelecer critérios e normas rígidas para a avaliação, cujo processo não se encerra em si mesmo. O processo de autoavaliação da UFMS, ano base 2012, foi desenvolvido por uma Comissão designada para planejar, organizar, refletir e motivar a participação e o envolvimento da comunidade acadêmica no processo; com o apoio da alta gestão da UFMS e com a disponibilização de informações e dados confiáveis. Como um processo democrático, que se constrói ao longo do seu desenvolvimento, e sujeito a tantas variáveis quanto ao número de agentes envolvidos, várias ações e métodos adotados foram adaptados e modificados na medida em que deficiências nos procedimentos foram detectadas. Diversos instrumentos e métodos combinados foram utilizados, conforme necessidades e situações específicas, tendo como principal produto a elaboração de um sistema que possibilite a integração dos dados necessários para a autoavaliação da UFMS. Na execução da autoavaliação adotou-se uma metodologia participativa, buscando envolver todos os atores na atribuição de avaliar as ações desenvolvidas. Todos os instrumentos criados foram projetados com o intuito de utilizar o máximo de informações já disponíveis na instituição e que posteriormente passem a fazer parte dos procedimentos de planejamento e avaliação da UFMS. Durante o processo de autoavaliação, várias sugestões aos instrumentos foram analisadas e sempre que possível incorporadas ao sistema de avaliação. Com isso, anualmente a UFMS pode efetuar a sua autoavaliação, corrigir possíveis problemas e fazer os ajustes necessários ao Projeto de Desenvolvimento Institucional da UFMS (PDI/UFMS). Por meio dos instrumentos de avaliação, reuniões e discussões formais e informais, a comunidade discente, coordenadores de curso e dirigentes da administração central e setorial puderam manifestar suas opiniões concernentes à atuação institucional. A partir dessas identificações, a CPA/UFMS disponibiliza neste relatório as informações coletadas com todos os atores referentes à gestão universitária a fim de subsidiar as diretrizes para o desenvolvimento institucional. 1.2 OBJETIVOS DA AUTOAVALIÇÃO INSTITUCIONAL Os objetivos da autoavaliação na UFMS que constam do Projeto de Autoavaliação Institucional são: promover o desenvolvimento de uma cultura de avaliação na UFMS; implantar um processo contínuo de avaliação institucional; planejar e redirecionar as ações da UFMS a partir da avaliação institucional; Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 11 garantir a qualidade no desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão; construir um planejamento institucional norteado pela gestão democrática e autonomia; consolidar o compromisso social da UFMS; consolidar o compromisso científico-cultural da UFMS. A proposta de autoavaliação da UFMS prevê a articulação entre a avaliação interna e externa, a avaliação dos cursos e a avaliação do desempenho dos estudantes, esta realizada pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). As políticas de acompanhamento e avaliação das atividades-fim, ou seja, ensino, pesquisa e extensão, além das atividades meio, caracterizadas pelo planejamento e gestão da UFMS, abrangeram grande parte da comunidade acadêmica articulando diferentes perspectivas, o que garantiu um melhor entendimento da realidade institucional. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 12 2 ORGANIZAÇÃO, GESTÃO E PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL Um dos principais desafios da gestão pública contemporânea, no contexto das instituições de ensino superior, é promover o desenvolvimento do potencial humano em um ambiente de rápidas mudanças. Este desafio impõe a necessidade de repensar os modelos de gestão pública e os mecanismos que fortaleçam o vínculo das instituições com a sociedade. Neste sentido, a UFMS consolidou uma política de gestão voltada para o atendimento das demandas dos ambientes interno e externo, respaldada em um processo decisorial dinâmico e proficiente que pudesse validar o elenco de estratégias assumido. Atenta às novas ferramentas de planejamento estratégico, a UFMS aperfeiçoou a sua gestão com a implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/UFMS), para o período de 2010 a 2014, no qual estão declaradas as ações necessárias para a realização dos objetivos da instituição e as metas de desempenho para elevar a qualidade dos serviços prestados à sociedade. 2.1 HISTÓRICO DA UFMS A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) teve a sua origem em 1962, com a criação da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Campo Grande, que seria o embrião do ensino público superior no sul do então Estado de Mato Grosso. Em 26 de julho de 1966, pela Lei Estadual nº 2.620, os cursos foram absorvidos com a criação do Instituto de Ciências Biológicas de Campo Grande (ICBCG), que reformulou a estrutura anterior, instituiu departamentos e criou o curso de Medicina. No ano de 1967, o Governo do Estado criou, em Corumbá, o Instituto Superior de Pedagogia e, em Três Lagoas, o Instituto de Ciências Humanas e Letras, ampliando assim a rede pública estadual de ensino superior. Integrando os Institutos de Campo Grande, Corumbá e Três Lagoas, a Lei Estadual nº 2.947, de 16 de setembro de 1969, criou a Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), com a sede em Campo Grande, ainda no Estado de Mato Grosso (MT). Em 1970 foram criados e incorporados à UEMT, os Centros Pedagógicos de Aquidauana e Dourados. Com a divisão do Estado de Mato Grosso, foi concretizada a federalização da instituição, que passou a denominar-se Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul pela Lei Federal nº 6.674, de 5 de julho de 1979, com a sede em Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul (MS). O então Centro Pedagógico de Rondonópolis, sediado em Rondonópolis/MT, passou a integrar a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com sede em Cuiabá/MT. Em 2001 foram implantados o Câmpus de Coxim (CPCX), em Coxim/MS, e o Câmpus de Paranaíba (CPAR), em Paranaíba/MS. A Resolução COUN nº 55, de 30 de agosto de 2004, que aprovou o Regimento Geral da UFMS, previa novas unidades setoriais acadêmicas nas cidades de Chapadão do Sul, Naviraí, Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 13 Nova Andradina e Ponta Porã. Em 2005 foram implantados o Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS), em Chapadão do Sul/MS e o Câmpus de Nova Andradina (CPNA), em Nova Andradina/MS. De acordo com a Lei nº 11.153, de 29 de julho de 2005, o Câmpus de Dourados (CPDO), em Dourados/MS foi desmembrado da UFMS e transformado na Fundação Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), sendo a sua implantação em 1º de janeiro de 2006. Em 19 de setembro de 2005, o Câmpus de Corumbá (CPCO), em Corumbá/MS, passou a se chamar de Câmpus do Pantanal (CPAN). Em 2007, por meio do Ofício nº 243/2007-RTR, de 10 de setembro de 2007, a UFMS encaminhou à Direção do Departamento de Desenvolvimento das Instituições Federais de Ensino Superior, da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação, um documento preliminar contendo em linhas gerais a proposta de participação da UFMS, com as suas intenções, com vistas à adesão junto ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI, instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007. Pela Resolução do Conselho Universitário (COUN) nº 60, de 24 de outubro de 2007, que aprovou a proposta de participação da UFMS no REUNI, eram previstos cursos de graduação no Câmpus de Bonito (CPBO), no Câmpus de Naviraí (CPNV) e no Câmpus de Ponta Porã (CPPP), ofertados no Processo Seletivo da UFMS 2009 Verão e com o início de funcionamento a partir do ano letivo de 2009. Na mesma resolução foram relacionados vários novos cursos de graduação e programas de pós-graduação e, também, a alteração do número de vagas em diversos cursos de graduação, com previsão de implementação nos processos seletivos a serem realizados até o ano letivo de 2012. Em 2009, foram implantadas em Campo Grande a Faculdade de Computação (FACOM) e a Faculdade de Direito (FADIR), decorrente de proposta de adesão da UFMS ao REUNI. Tomando-se como centro de um círculo hipotético a Cidade Universitária em Campo Grande, a UFMS abrange uma extensa área geográfico-educacional que resulta num raio de mais de quinhentos quilômetros e atinge todos os municípios de Mato Grosso do Sul, os Estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná e os Países limítrofes, Paraguai e Bolívia, de onde se origina grande parte de seus alunos-convênio. A UFMS possui cursos de graduação e pós-graduação, presenciais e a distância. O ensino de pós-graduação engloba os cursos de especialização e os programas de mestrado e doutorado. Em Campo Grande/MS, sede da UFMS, funcionam atualmente nove unidades setoriais acadêmicas, sendo três Centros, cinco Faculdades e uma Coordenadoria. Integram essas unidades: o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET) e o Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS), a Faculdade de Computação (FACOM), a Faculdade de Direito (FADIR), a Faculdade de Medicina (FAMED), a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) e Faculdade de Odontologia (FAODO), e a Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CED/PREG), responsável exclusivamente pelos cursos a distância, em nível de graduação e de pós-graduação. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 14 As dez unidades setoriais acadêmicas denominadas Câmpus estão implantadas nas seguintes cidades do Estado de Mato Grosso do Sul: em Aquidauana, o Câmpus de Aquidauana (CPAQ); em Bonito, o Câmpus de Bonito (CPBO); em Chapadão do Sul, o Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS); em Corumbá, o Câmpus do Pantanal (CPAN); em Coxim, o Câmpus de Coxim (CPCX); em Naviraí, o Câmpus de Naviraí (CPNV); em Nova Andradina, o Câmpus de Nova Andradina (CPNA); em Paranaíba, o Câmpus de Paranaíba (CPAR); em Ponta Porã, o Câmpus de Ponta Porã (CPPP); e em Três Lagoas, o Câmpus de Três Lagoas (CPTL). Desta forma, a UFMS promove a interiorização do ensino superior o ao atender à Capital e mais dez cidades do interior no Estado. Visando ultrapassar os objetivos essenciais de aprimoramento do ensino e estímulo às atividades de pesquisa e de extensão, a UFMS vem participando ativamente da preservação dos recursos naturais do meio ambiente, especialmente da fauna e flora do Pantanal, região onde está inserida e que motiva estudos e pesquisas ecológicas na Instituição. Com a adesão da UFMS ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI, são grandes as perspectivas do seu crescimento quanto ao número de cursos de graduação, ao número de programas de pós-graduação, ao número de acadêmicos na graduação e na pós-graduação, a ampliação do espaço físico, ao número de servidores docentes e técnico-administrativos, que poderão contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e o cumprimento de sua missão institucional. O Estatuto da UFMS em vigência foi aprovado pela Resolução COUN nº 35(*), de 13 de maio de 2011. O Regimento Geral da UFMS em vigência foi aprovado pela Resolução COUN nº 78, de 22 de setembro de 2011. A estrutura da UFMS consta do seu Estatuto e compreende os Conselhos Superiores, as Unidades da Administração Central, as Unidades da Administração Setorial, as Unidades Suplementares e a Assembléia Universitária. Em 2011, conforme a Resolução nº 10, de 8 de fevereiro, foi implementada a reestruturação organizacional cujas principais alterações referem-se à extinção dos Departamentos, a criação das Coordenadorias (COAD, COAC) e Secretarias (SAD, SAP, SECAC) para atender as demandas de assuntos administrativos e acadêmicos nos Centros, Câmpus e Faculdades e a criação, em Campo Grande, de uma Coordenadoria Geral (CGGP) com as suas respectivas Coordenadorias para a gestão de pessoas. Em consideração à reestruturação foi publicada a Resolução nº 51, de 10 de novembro de 2011, que trata das competências das unidades integradas à nova estrutura organizacional. 2.2 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Compõem a Administração Central a Reitoria, as PróReitorias e as Coordenadorias Gerais. A Reitoria (RTR) compreende o Gabinete do Reitor (GAB/RTR), a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/RTR), a Procuradoria Jurídica (PROJUR/RTR), a Auditoria Interna (AUD/RTR), a Coordenadoria dos Órgãos Colegiados (COC/RTR), a Ouvidoria (OUV/RTR) e a Coordenadoria de Relações Internacionais (CRI/RTR), a Coordenadoria Geral de Gestão de Pessoal Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 15 (CGGP), o Núcleo do Hospital Universitário (NHU/RTR) e o Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI). A Vice-Reitoria, dirigida pelo Vice-reitor, é composta por uma Secretaria (SEC/VRT). As Pró-Reitorias da UFMS são as seguintes: Administração (PRAD); Ensino de Graduação (PREG); Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PREAE); Gestão de Pessoas e do Trabalho (PROGEP); Infraestrutura (PROINFRA); Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP); Planejamento, Orçamento e Finanças (PROPLAN). A Administração Central da UFMS tem como órgão consultivo a Assembléia Universitária, como órgãos consultivos e deliberativos o Conselho Universitário (COUN), o Conselho Diretor (CD), o Conselho de Ensino de Graduação (COEG), o Conselho de Pesquisa e o de Pós-Graduação (COPP), o Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (COEX), e como órgão executivo, a Reitoria (RTR). A Assembléia Universitária, convocada pelo Reitor, e reunida em sessão solene, constituirá um fórum de debates de assuntos relevantes de âmbito estadual, nacional e internacional, e de entrega de títulos e dignidades universitárias aprovadas pelo Conselho Universitário (COUN). O Conselho Universitário (COUN), órgão de jurisdição superior da UFMS, deliberativo e consultivo em matéria acadêmica, de definição da política universitária, e instância final nesses assuntos, e de recursos, nos de natureza didático-científica, administrativa, econômico-financeira e patrimonial, tendo sua composição, competências e funcionamento definidos no Estatuto e Regimento Geral. O Conselho Diretor (CD), órgão deliberativo e consultivo em matéria administrativa, disciplinar, econômico-financeira e patrimonial, tendo sua composição, competências e funcionamento definidos no Estatuto e no Regimento Geral. O Conselho de Ensino de Graduação (COEG), órgão deliberativo, normativo e consultivo em matéria didático-científica relativa ao ensino de graduação. O COEG é presidido pelo Pró-reitor de Ensino de Graduação. O Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação (COPP), órgão deliberativo, normativo e consultivo em matéria das áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e do ensino de pósgraduação. O COPP é presidido pelo Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação. O Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (COEX), órgão deliberativo, normativo e consultivo em matéria de extensão, prestação de serviços e questões relativas ao corpo discente e às relações interinstitucionais e internacionais. O COEX é presidido pelo Pró-reitor de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis. As atividades de ensino, pesquisa e extensão na UFMS são desenvolvidas nas unidades de administração setorial. A composição de todos os órgãos colegiados da UFMS é realizada de acordo com a legislação federal, o estatuto e o regimento geral, contemplando os três segmentos da comunidade interna Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 16 (corpo docente, corpo técnico-administrativo em educação e corpo discente) e mais os representantes da comunidade externa, no caso dos órgãos colegiados superiores. 2.3 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL Compõem a Administração Setorial os Centros, os Câmpus, as Faculdades e os Institutos. A administração de cada unidade é exercida nas distintas esferas de ação pelos seguintes órgãos: Conselho de Centro, Conselho de Câmpus e Congregação, nas Faculdades e Institutos, em caráter deliberativo e consultivo; Direção de Centro, de Câmpus, de Faculdade e de Instituto, em caráter executivo. O Conselho de Centro ou de Câmpus, órgão deliberativo e consultivo em todas as matérias pertinentes às suas atribuições e competências são definidas no Regimento Geral, é constituído de acordo com a proporcionalidade mínima de participação de docente estabelecida em legislação específica. Até o final de 2012 não foi criada nenhuma unidade setorial acadêmica denominada de Instituto. 2.3.1 Administração dos cursos de graduação presenciais O Colegiado de Curso de Graduação presencial, definido como unidade didático-científica, é responsável pela supervisão das atividades didáticas do curso, pela orientação aos acadêmicos, com vistas a sua efetiva integração no âmbito comunitário e do desempenho de cada um deles, no cumprimento de suas obrigações. A coordenação do curso de graduação presencial é exercida: em nível deliberativo: pelo Colegiado de Curso de Graduação nos Centros e nos Câmpus ou pela Congregação de Faculdade ou Instituto; em nível executivo: pelo Coordenador de Curso de Graduação nos Centros e nos Câmpus ou pelo Diretor de Faculdade ou de Instituto. O ensino a distância, por sua vez, é supervisionado pela Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância, vinculada à Pró-reitoria de Ensino de Graduação (PREG), porém, a sua estrutura organizacional não corresponde ao modelo das unidades setoriais acadêmicas. Acrescenta-se, por fim, que o Núcleo Docente Estruturante (NDE), criado pela Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, atua no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) dos cursos de graduação presenciais e a distância, apesar de não se constituir como unidade didático-científica. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 17 2.3.2 Administração dos cursos de pós-graduação 2.4 ORGANOGRAMA A coordenação didática de cada curso lato sensu é exercida em cada Centro, Câmpus, Faculdade, Núcleo ou Instituto por uma Comissão Especial de Curso, presidida por um de seus membros, sendo o processo de escolha dos docentes que a compõem e de seu Presidente definido em Instrução de Serviço pelo Diretor da Unidade de Administração Setorial. Ao final do processo, o Diretor de Centro, Câmpus, Faculdade, Núcleo ou Instituto, designa a Comissão Especial, bem como o seu Presidente. A Figura a seguir mostra o organograma geral da estrutura organizacional da UFMS, de acordo com o Estatuto e o Regimento Geral vigentes: A Comissão Especial é constituída por docentes portadores do título de Mestre ou de Doutor, excepcionalmente de Especialista, que exerçam atividades no curso e que pertençam à carreira do Magistério Superior da UFMS, assegurada a representação discente, observada a legislação em vigor. Já a Coordenação de Curso stricto sensu cabe, no plano executivo, ao Coordenador de Curso e, no plano deliberativo, ao Colegiado de Curso. Em acordo com o Regimento Geral da UFMS, o processo de eleição de colegiado é normatizado e acompanhado por uma comissão constituída pelo Diretor da Unidade de Administração Setorial, sendo a designação de competência do próprio Diretor. O Coordenador de Curso, um dos membros do Colegiado de Curso, é eleito pelos docentes que exerçam atividades permanentes no curso e designado pelo Reitor. O Coordenador deve ser professor portador do título de Doutor ou equivalente, do quadro de pessoal permanente da UFMS, credenciado como Orientador no curso. A estrutura organizacional da Pró-Reitoria de Infraestrutura encontra-se em fase de implantação. 2.5 MISSÃO Desenvolver, difundir e socializar o conhecimento por meio do ensino, da pesquisa, da extensão e da prestação de serviços e promover a formação integral e permanente dos cidadãos, preparando-os para que possam intervir e atuar com dinamismo Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 18 no processo de desenvolvimento local, regional, nacional e internacional. 2.6 VISÃO Ser reconhecida por sua dinamicidade e qualidade na prestação de serviços educacionais do ensino superior, pelo desejo de ultrapassar padrões consagrados como excelentes e pela expansão e aperfeiçoamento do capital intelectual da sociedade. 2.7 FINALIDADES E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS A UFMS, atenta à sua finalidade de gerar, difundir e aplicar conhecimentos que contribuam para a melhoria da qualidade de vida do homem em geral e, em particular, do homem do Estado de Mato Grosso do Sul, tem fortalecido as suas funções acadêmicas, científicas e sociais, propiciando e disponibilizando ao ser humano, por meio de seus cursos de graduação e de seus programas de pós-graduação, presenciais e a distância, condições de atuar como força transformadora da realidade local, regional e nacional, assumindo o compromisso de construir uma sociedade justa, ambientalmente responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação. Neste processo de inserção, a UFMS reforça o seu compromisso para fortalecer as suas funções acadêmicas, científicas e sociais por meio da oferta de cursos presenciais e a distância de graduação e de pós-graduação, bem como o desenvolvimento de projetos de extensão, considerando, para tanto, o perfil socioeconômico local para melhor enfrentar os desnivelamentos reais e potenciais. Imbuída do papel de articuladora, orientadora, motivadora e inspiradora de atitudes e atividades, a instituição empreende sua marca num contexto de democracia, responsabilidade e consciência social, diante de dois enfoques: “globalização”, impondo pensamento amplo, universal, e “individualização”, estimulando o desenvolvimento de competências para liderar, administrar e transformar o conhecimento em qualidade de vida. Atenta aos paradigmas emergentes e, em consequência, às novas metodologias de apropriação e produção do conhecimento, a UFMS tem buscado inserir um processo de formação integral e profissional que esteja articulado com as demandas contemporâneas de mercado e, em especial, com as novas dimensões de ação e interação do homem com o seu meio. 2.8 INSERÇÃO REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL O papel das universidades no desenvolvimento regional onde estão situadas vem recebendo atenção crescente nos últimos anos e está sendo considerado como um elemento chave no processo construtivo das atividades socioeconômicas e ambientais. Neste processo de intervenção, a UFMS está expandindo seus horizontes, com a implantação de novos Câmpus e ampliação do número de cursos de graduação e de programas de pós-graduação, combatendo o êxodo de profissionais qualificados e estudantes para outras regiões do País, favorecendo a fixação de talentos nos mais diversos segmentos produtivos e o acesso ao ensino superior. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 19 É certo que a abrangência geográfica da UFMS, presente em onze municípios, tem atendido a uma demanda existente em todo o Estado de Mato Grosso do Sul, parte do Oeste do Estado de São Paulo e uma boa parcela dos Estados de Mato Grosso, de Goiás, de Minas Gerais e do Paraná, além de países com que nosso Estado faz fronteira (Paraguai e Bolívia), porém, ao fator “região” agrega-se uma gama variada de aspectos de ordem cultural, científica, econômica, educacional e social, concretizados nos cursos de graduação e de pós-graduação que oferece. As particularidades que caracterizam o Estado de Mato Grosso do Sul e a sua localização no Cone Sul têm gerado pesquisas e cursos de pós-graduação para atender a uma demanda oriunda de instituições públicas e privadas de ensino do próprio Estado e de outros Estados e países circunvizinhos. Vista essa inserção de outra perspectiva, além do critério geográfico, considera-se o fato da UFMS ser uma Universidade Pública que oferece, também, ensino, pesquisa e extensão e assistência na área da saúde, principalmente pelo Núcleo de Hospital Universitário (NHU), pelas Faculdades de Medicina (FAMED), de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) e de Odontologia (FAODO) e pelos cursos a elas relacionados, ações que demonstram o seu relevante papel no cenário da região Centro-Oeste e do Estado de Mato Grosso do Sul, que, por sua extensão e localização geográfica, é um pólo de desenvolvimento e um promissor mercado de trabalho. A inserção regional também é verificada pelo Museu Arqueológico (MAR) da UFMS que tem como meta institucional realizar pesquisas sobre o passado arqueológico de Mato Grosso do Sul, buscando entender e explicar os diversos processos pretéritos de povoamento humano no território estadual, isto é, as origens e as relações homem-ambiente na pré-história, bem como os processos etnoarqueológicos de formação das etnias indígenas que existiram e existem em Mato Grosso do Sul, pela Base de Estudos do Pantanal (CEP/PROPP), posto avançado de apoio aos pesquisadores que desenvolvem atividades científicas no pantanal e na região, pela Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS (PIME-UT/CRE/PROPP) que atua oferecendo suporte na implantação e formação de empresas, pela Fazenda Escola da FAMEZ onde são realizadas pesquisas relacionadas à pecuária sul-mato-grossense, pela Empresa Júnior que promove o aperfeiçoamento profissional do aluno membro e o desenvolvimento do empreendedorismo da região e do País, pela Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia (APITT-UT/CRE/PROPP) no sentido de desenvolver atividades de identificação e incentivo, junto à sociedade, das oportunidades de realização de projetos relacionados à inovação tecnológica e pelo programa Escola de Conselhos, cujas ações destinadas ao aprimoramento de políticas públicas voltadas às áreas da criança e do adolescente, do trabalho, emprego e renda, do controle social e das minorias étnicas e raciais consubstanciam os principais eixos norteadores do programa. Mato Grosso do Sul constitui-se num espaço que vem sendo mapeado em sua rica diversidade lingüística, cultural e étnica, decorrente de um variado processo de povoamento determinante do desenvolvimento de variedades e variantes linguísticas e de práticas artístico-culturais heterogêneas, cujo estudo vem sendo propiciado, por exemplo, pelos cursos de Artes Visuais, Ciências Sociais, Geografia, História, Letras e Música. Também se evidencia a preocupação da UFMS com a diversidade nos conteúdos curriculares com a preservação Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 20 ambiental, especialmente nos cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental, Geografia, Turismo e Turismo e Meio Ambiente, promovendo um sólido entendimento das dimensões socioambientais e contemporâneas, cuja especificidade legitima a sua busca pela inserção local, regional, nacional e internacional. A interação com a sociedade pode ser vista nos atendimentos prestados pelos projetos dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Odontologia e Psicologia, pela disseminação e transferência de conhecimentos mediante atividades de pesquisa e de extensão vinculadas a programas interdisciplinares, práticas de ensino, estágios curriculares e extracurriculares e de outras atividades complementares oferecidas à comunidade. Por outro lado, o Estado de Mato Grosso do Sul possui uma grande vocação pecuária, o que exige grande número de profissionais envolvidos nas cadeias de produção. Atualmente, o Estado é um dos maiores produtores de carne bovina do mundo. Com uma extensão territorial de 357.145,532 km², correspondendo a 22,23% da região Centro-Oeste, o Estado possui um efetivo bovino na ordem de 21.553.851, o que representa 10,13% do efetivo nacional e 29,66% do efetivo Centro-Oeste (IBGE, 2011) há uma forte demanda de zootecnistas e médicos veterinários, espaço que pode ser preenchido pela atuação de profissionais formados em cursos da UFMS. Acrescentando que, nos últimos anos, ocorreram inúmeras mudanças no cenário internacional e nacional, com questionamentos de algumas práticas de produção que levam a pecuária brasileira a novos caminhos. A produção de alimentos requer hoje tecnificação e práticas sustentáveis de manejo, para viabilizar e incentivar a certificação de origem dos produtos comercializados. A fim de atender às exigências do mercado interno e dos países importadores, tornouse necessária à formação de um número maior de profissionais qualificados para a adoção de técnicas de manejo que atendam a essa demanda. A adequação das instalações, o manejo apropriado a cada sistema de produção, o melhoramento genético das raças já domesticadas e de animais silvestres, bem como de produtos agrícolas, a nutrição e a alimentação dos animais, a produção de forragens e o gerenciamento do agronegócio são alguns campos que podem ser assumidos pelo zootecnista, pelo administrador, pelo médico veterinário, pelo agrônomo, para alavancarem esses setores no Estado. Não bastassem essas observações, alguns condicionantes de ordem geográfica, econômica, política e cultural do Estado de Mato Grosso do Sul demonstram a abertura de um leque de possibilidades de atuação profissional aos graduados (licenciados ou bacharéis) nos diversos campos das chamadas ciências humanas. Cita-se, nesse sentido, o intercâmbio direto do Estado com países vizinhos componentes do Mercosul, o intercâmbio com Estados vizinhos, a recente implantação do gasoduto Bolívia – Brasil e os esforços para inserir o Estado no circuito turístico nacional e internacional. Na área ambiental, a UFMS estabelece seu compromisso com a sociedade sul-mato-grossense por meio dos cursos de Agronomia, Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal e Geografia e Tecnologia em Saneamento Ambiental. Os programas de pós-graduação oferecem ferramentas e tecnologias de preservação e manutenção das características ecológicas típicas da região, solidificando o conhecimento dos complexos problemas e potencialidades dos ecossistemas, apresentando e implementando novos modelos de desenvolvimento sustentável, orientados por uma racionalidade ambiental e uma expansão antipredatória das atividades turísticas Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 21 e econômicas. No campo das Ciências Exatas, deve-se considerar o fato de que a formação adequada de mão-de-obra qualificada é fundamental e estratégica para o desenvolvimento de qualquer região do país e do mundo, seja para o domínio de novas tecnologias, na área das engenharias, da computação e da informática, ou para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas, com inserção regional, nacional e internacional nas áreas de Física, Matemática e Química. A UFMS, atenta à sua finalidade de gerar, difundir e aplicar conhecimentos que contribuam para a melhoria da qualidade de vida do homem em geral e, em particular, do homem do Estado de Mato Grosso do Sul, aproveitando as potencialidades da região, tem se empenhado para minimizar diferenças sociais. Os cursos de Sistemas de Informação, Matemática e Ciência da Computação, por exemplo, desempenham um importante papel neste contexto, por meio de iniciativas que promovem a inclusão digital, com a oferta de cursos de informática básica, realização de provas e competições, além de projetos de suporte e estruturação de telecentros, em parceria com outras instituições. Pode-se destacar, ainda, as ações desenvolvidas na área de Educação a Distância, cujos indicadores dão visibilidade quanto ao papel social representado pela UFMS nos vários municípios do Estado, quais sejam, Água Clara, Bataguassú, Bela Vista, Camapuã, Costa Rica, Miranda, Porto Murtinho, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste. Nos municípios limítrofes com o país vizinho, o Paraguai, com uma população caracterizada pela diversidade de etnias e de línguas, os cursos oferecidos na modalidade a distância possuem alunos índios matriculados. Quanto ao atendimento a essa população, cabe ressaltar que foram desenvolvidas ações extensionistas, quais sejam, curso de formação de professores na temática Culturas e Histórias Indígenas em MS (Centro de Ciências Humanas e Sociais, Câmpus de Naviraí), implementação do laboratório de História Indígena (Câmpus de Aquidauana), seminários (Faculdade de Direito, Câmpus de Aquidauana). Estão em andamento outras atividades de extensão que visam, dentre outras finalidades, divulgar e valorizar a cultura indígena. Cabe ressaltar também o curso de graduação de Licenciatura Intercultural Indígena - Povos do Pantanal (Câmpus de Aquidauana). A UFMS, por meio da educação a distância ainda desenvolve programas de formação continuada ou permanente na área de Educação e Saúde, oferecendo cursos para atender demandas específicas dos profissionais de saúde e também estimulando os alunos a participar de campanhas educativas para a população em geral. Em suma, a UFMS concentra a expansão da Universidade Pública na região Centro-Oeste, suprindo a demanda regional de ensino superior público, na formação de profissionais qualificados e na promoção da inclusão social. No campo das relações internacionais, a UFMS considera estratégica a consolidação dos acordos de cooperação científica e tecnológica e dos intercâmbios acadêmicos e de interação cultural que possibilitam criar oportunidades de aprimoramento profissional e capacitação aos estudantes de graduação, graduados e pós-graduados. Neste contexto, foram firmados em 2012 os seguintes acordos formais de cooperação internacional e as suas respectivas Instituições: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 22 Acordos com trâmite processual concluso: StaatlicheHochschule fur Gestaltung Karlsruhe – Alemanha; Universidad Autônoma Gabriel René Moreno – Bolívia; Universidade de Salamanca – Espanha; Texas A&M – College of Vetinary – Estados Unidos; Universidade de Washington – Estados Unidos; Kochi University – Japão; Instituto Politécnico de Setúbal – Portugal; Instituto Superior Técnico – Portugal; Universidade de Algarve – Portugal; Universidade de Aveiro – Portugal; Universidade do Porto – Portugal. Acordos com trâmite processual inconcluso: Universidade de Hubei – China; Universitá deglis studi di Torino - Itália; Universidade Nacional de Rozario – Argentina; Universidade Nacional de Pilar - Paraguai; Universidade Politécnica e Artistica – Paraguai; Universidade de Nova Lisboa – Portugal. Foram mantidos, em 2012, os acordos com as Instituições State University of New York (Estados Unidos), Universidade de Coimbra (Portugal) e Universidade Nacional da Patagônia San Juan (Argentina). A UFMS também participa do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) e do Programa Estudante-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) em que é signatária de um Protocolo do Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Educação que concedem vagas em cursos de graduação e de pós-graduação para alunos oriundos de países latino-americanos, de língua portuguesa e demais países em desenvolvimento, especialmente da África. Neste contexto entendemos que a internacionalização acadêmica é um eixo fundamental que complementa o ensino, pesquisa, e extensão, trazendo como resultado a qualificação institucional e contribuindo eficazmente para se criar a Universidade sem fronteiras. 2.9 GESTÃO ESTRATÉGICA A administração pública contemporânea tem apresentado novos desafios ao planejamento estratégico. As demandas por maior racionalidade na utilização dos recursos disponíveis, maior capacidade no alcance de resultados, melhor interação com o ambiente interno e externo, entre outras exigências que dispensam registro por serem tão elementares, restou claro ao administrador público a necessidade de redefinir processos e estruturas que se respaldavam em critérios meramente formais, legais ou normativos, em que o processo decisorial orbitava em torno desses elementos, quando o ideal seria o contrário. Ao substituir, mesmo a passos cadenciados, a visão e o pensamento burocrático pelo sistêmico, o gestor público conseguiu tornar a organização pública um organismo social adequadamente integrado a sua ambiência, capaz de responder em alto nível as demandas dos agentes interativos do presente e do futuro. Destarte, o desafio que se faz premente consiste em manter essa interação mesmo diante das barreiras que a própria organização Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 23 construiu em seus longos anos de isolamento e de equívocos gerenciais. entendemos que esse é um processo que nos possibilita honrar a missão e os valores a que nos propomos. Na consolidação de uma cultura voltada para os resultados, muito requisitada no atual panorama da administração pública, a UFMS concebeu um modelo de gestão fortemente apoiado no planejamento estratégico, na avaliação de desempenho e no orçamento (Lei Orçamentária Anual - LOA), perpassado num contexto de mudanças culturais, sobretudo. Entendemos que aperfeiçoar e fortalecer as práticas de gestão e os procedimentos avaliativos implica melhorar a nossa capacidade de administrar demandas tão diversas quanto complexas. Soubemos da dimensão desse desafio quando nos propusemos a construir estratégias de ação que alcançassem as necessidades da sociedade e demonstrassem a nossa capacidade de realização como bem público indispensável ao exercício da cidadania. Nesse ensejo, o planejamento estratégico deveria apontar as diretrizes pelas quais se concretizariam os programas e suas respectivas metas de desenvolvimento institucional, no prazo e nos padrões de qualidade entendidos razoáveis. Os programas, metas e indicadores de desempenho constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), referência 2012, são: Toda a construção da matriz estratégica institucional foi concebida pela comunidade universitária; cada unidade estratégica, assim definidas, graduação, pesquisa e pósgraduação, extensão e apoio estudantil, elegeram as suas metas e assumiram os indicadores de desempenho sugeridos pela equipe coordenadora do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Esse plano, cujo período de vigência é de quatro anos (20102014), consolida e institucionaliza o planejamento estratégico no âmbito de cada unidade acadêmica e administrativa, além de demonstrar a performance obtida por meio dos indicadores de desempenho. Mais do que apontar potencialidades e fragilidades, Redução das Taxas de Evasão Ensino de Graduação: Programa Ampliação das Vagas de Ingresso Meta Criar cursos superiores de graduação e tecnologia presenciais (diurno e noturno) de acordo com a demanda da sociedade. Aumentar o número de vagas nos cursos superiores de graduação (presencial). Ocupação de Vagas Ociosas Prover a ocupação das vagas ociosas. Ampliar o quantitativo atual de bolsistas no programa Monitoria Manter o quantitativo atual de bolsas do programa PROMEP. Reduzir a taxa média de evasão. Quant. Indicador de Desempenho 4 - Índice de ampliação de vagas ofertadas 285 100% 10% 100% - Índice de ocupação das vagas ociosas - Taxa de diplomados - Índice de variação de matrículas trancadas 5% Reestruturação dos Projetos Pedagógicos Implantar e avaliar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, sua matriz curricular e metodologias implantadas. 100% - Reestruturação dos Projetos Pedagógicos Viabilizar a implantação e manutenção de um Núcleo Docente Estruturante para acompanhamento dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação. 100% - Relação Cursos/NDE Reorganização dos Ampliar o percentual de cursos de graduação com Conceito de Curso – 55% Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) - Índice de variação Conceito de curso 24 Programa Meta Cursos de Graduação CC igual ou maior que 4, no processo de avaliação/INEP. Articulação da Educação Superior com a Educação Básica Atualização de Metodologias e Tecnologias de Ensino e Aprendizagem 1 Implementar Projetos/Programas Institucionais que incentivem a integração da UFMS com a educação básica. 1 Manter o quantitativo de grupos PET. 18 Manter o quantitativo de grupos PET-Saúde. 3 Manter o quantitativo de grupos PIBID. Incentivar a criação de grupos PET. Mobilidade Estudantil Indicador de Desempenho Programa (CC) Estabelecer indicadores mínimos de desempenho dos cursos de graduação para manutenção da oferta de vagas. Incentivar a criação de grupos PET Saúde. Modernização e Dinamização do Sistema de Bibliotecas Quant. 21 5 Meta Quant. Indicador de Desempenho estudantil em âmbito nacional. Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil nacional. 96 Ampliar a oferta de bolsas para mobilidade estudantil nacional. 14 - - - Índice de ampliação dos grupos PET - Índice de ampliação grupos PIBID Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de pesquisa em âmbito nacional. 3 Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade estudantil em âmbito internacional. 1 - Índice de ampliação acordos/parcerias firmados - Índice de ampliação oferta de bolsas Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de pesquisa em âmbito internacional. 10 Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil em âmbito internacional. 60 Ampliar o número de bolsistas na mobilidade estudantil em âmbito internacional. 40 2 Incentivar a criação de grupos PIBID. 5 Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico para o sistema de Bibliotecas da UFMS. 11.565 Estimular a frequência diária de usuários na Biblioteca Central. 1.200 Fonte: PROPLAN/UFMS - Índice de ampliação acervo bibliográfico Ampliar o empréstimo de materiais bibliográficos. 2% Ampliar o acesso a bancos de dados diversificados disponibilizados no Sistema de Bibliotecas da UFMS (portal de periódicos-CAPES, e-books, etc.). 5% Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade 1 Extensão e Apoio Estudantil: - Índice de ampliação empréstimos - Índice de ampliação freqüência de usúarios Programa Meta Ampliação das Vagas de Ingresso Criar cursos superiores de graduação e tecnologia presenciais (diurno e noturno) de acordo com a demanda da sociedade. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Aumentar o número de vagas nos cursos superiores de graduação Quant. Indicador de Desempenho 4 - Índice de ampliação de vagas ofertadas 285 25 Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho Programa (presencial). Ocupação de Vagas Ociosas Prover a ocupação das vagas ociosas. Ampliar o quantitativo atual de bolsistas no programa Monitoria Redução das Taxas de Evasão Manter o quantitativo atual de bolsas do programa PROMEP. Reduzir a taxa média de evasão. Reestruturação dos Projetos Pedagógicos Reestruturação dos Projetos Pedagógicos Reorganização dos Cursos de Graduação Articulação da Educação Superior com a Educação Básica Atualização de Metodologias e Tecnologias de Ensino e Aprendizagem Quant. Indicador de Desempenho PIBID. 100% 10% 100% - Índice de ocupação das vagas ociosas Incentivar a criação de grupos PET. 5 Incentivar a criação de grupos PET Saúde. 2 Incentivar a criação de grupos PIBID. 5 Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico para o sistema de Bibliotecas da UFMS. 11.565 Estimular a frequência diária de usuários na Biblioteca Central. 1.200 - Taxa de diplomados - Índice de variação de matrículas trancadas - Índice de ampliação acervo bibliográfico 5% Implantar e avaliar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, sua matriz curricular e metodologias implantadas. 100% Viabilizar a implantação e manutenção de um Núcleo Docente Estruturante para acompanhamento dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação. 100% Ampliar o percentual de cursos de graduação com Conceito de Curso – CC igual ou maior que 4, no processo de avaliação/INEP. 55% Estabelecer indicadores mínimos de desempenho dos cursos de graduação para manutenção da oferta de vagas. 1 Implementar Projetos/Programas Institucionais que incentivem a integração da UFMS com a educação básica. 1 Manter o quantitativo de grupos PET. 18 Manter o quantitativo de grupos PET-Saúde. 3 Manter o quantitativo de grupos Meta - Modernização e Dinamização do Sistema de Bibliotecas - Relação Cursos/NDE - Índice de variação Conceito de curso (CC) Ampliar o empréstimo de materiais bibliográficos. 2% Ampliar o acesso a bancos de dados diversificados disponibilizados no Sistema de Bibliotecas da UFMS (portal de periódicos-CAPES, e-books, etc.). 5% Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade estudantil em âmbito nacional. 1 Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil nacional. 96 Ampliar a oferta de bolsas para mobilidade estudantil nacional. 14 - Índice de ampliação empréstimos - Índice de ampliação freqüência de usúarios - - Mobilidade Estudantil - Índice de ampliação dos grupos PET - Índice de ampliação grupos PIBID 21 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de pesquisa em âmbito nacional. 3 Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade estudantil em âmbito internacional. 1 Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de - Índice de ampliação acordos/parcerias firmados 10 - Índice de ampliação oferta de bolsas 26 Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho Programa pesquisa em âmbito internacional. Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil em âmbito internacional. Ampliar o número de bolsistas na mobilidade estudantil em âmbito internacional. 5 60 6 40 Viabilizar a contratação de professores visitantes para fortalecer os programas de pós-graduação. Iniciação Científica Pesquisa e Pós-graduação: Pós-graduação Meta Quant. 4 Implantar programas de pós-graduação stricto sensu – doutorados, previamente submetidos à aprovação da CAPES. 1 Ampliar as vagas nos cursos de pósgraduação da UFMS. Ampliar o quantitativo de bolsistas de pós-graduação (mestrado e doutorado). Revitalizar as instalações e a infraestrutura dos laboratórios que são utilizados pelos programas de pósgraduação da UFMS. Indicador de Desempenho Ampliar o quantitativo de bolsistas na Iniciação Científica CNPQ/PIBIC. 231 Ampliar o quantitativo de bolsistas na Iniciação Científica CNPQ/PIBIT. 17 Ampliar o quantitativo de bolsistas na Iniciação Científica com fomento interno. Socializar com a comunidade interna e externa os resultados das ações em Iniciação Científica (eventos). Implantar programas de pós-graduação stricto sensu - mestrado acadêmico e profissionalizante, previamente submetidos à aprovação da CAPES. Elevar os conceitos dos programas de pós-graduação stricto sensu na avaliação periódica da CAPES. (cursos com conceito elevado). Quant. Incrementar os cursos de pósgraduação com a aquisição de equipamentos e materiais permanentes. Fonte: PROPLAN/UFMS Programa Meta - Índice de ampliação da oferta dos cursos de pós-graduação Residência Médica 1 - Média de conceito dos cursos de pósgraduação 56 110 7 - Índice de ampliação da oferta de bolsas 2 Viabilizar a participação de bolsistas no Programa Bolsa de Residência Médica 126 Viabilizar a participação de bolsistas no Programa Bolsa de Residência Multiprofissional. 1 Viabilizar a participação de bolsistas no Programa Bolsa de Residência Odontológica. 1 Viabilizar a participação de bolsistas no Programa de Residência em Medicina Veterinária. 5 Produção Científica Promover a expansão da produção científica (quantitativo ampliado). Capacitação Docente Oportunizar e incentivar a qualificação do corpo docente, ampliando o quantitativo de professores doutores. Inovação Tecnológica Realizar eventos relacionados à inovação, propriedade intelectual e Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 72 1.795 15 6 Indicador de Desempenho - Índice de ampliação da oferta de bolsas (PIBIC) - Índice de ampliação da oferta de bolsas (PIBIT) - Índice de ampliação da oferta de bolsas (Iniciação Científica) - Índice de ampliação da oferta de bolsas (Residência Médica) - Índice de ampliação da oferta de bolsas (Residência Médica) - Índice de ampliação da produção científica - Relação Docentes/Titulação - Ações de incentivo à inovação tecnológica 27 Programa Meta e Interação UFMS/Empresas transferência de tecnologia. Quant. Indicador de Desempenho Programa 5 Implantar empresas juniores na UFMS. 2 Fomentar e atender pedidos de registro de patentes. 5 Produção Gráfica Incentivar e apoiar a participação de docentes em eventos acadêmicos e científico-tecnológicos, enfatizando aqueles cujos resultados poderão ser publicados em revistas científicas e em anais de âmbito nacional e/ou internacional. Ampliar o quantitativo de projetos de pesquisa com fomento interno (F.I) voltados para o fortalecimento da pesquisa, em aproximadamente 10% ao ano. Pesquisa Ampliar o quantitativo de projetos de pesquisa apoiados com fomento externo (F.E) em aproximadamente 10% ao ano. Incentivar a criação de novos grupos de pesquisa. Incentivar a realização de pesquisas arqueológicas sobre a formação de etnias indígenas. Socializar a importância da preservação da memória e do patrimônio cultural deste Estado, fomentando a visitação ao Museu de Indicador de Desempenho Quant. Arqueologia da UFMS (MuArq), especialmente por alunos de escolas públicas e particulares da rede de ensino de Mato Grosso do Sul (público atendido) Celebrar contratos de parceria, cooperação, transferência ou licenciamento de tecnologia com empresas. Fomentar e atender pedidos de registro de software. Meta 5 Base de Estudos do Pantanal (BEP) Realizar a publicação de livros, revistas científicas e de material didático oriundos de trabalhos de pesquisa e de extensão cultural realizados no âmbito da UFMS (produção realizada). Garantir e prestar apoio técnico e logístico aos visitantes em suas atividades de pesquisa (visitantes recepcionados). Executar projetos relacionados ao bioma Pantanal nas áreas de pesquisa, ensino e extensão (projetos implementados). 317 - 1.364 Índice de ampliação projetos (BEP) 35 120 Fonte: PROPLAN/UFMS 422 - Índice de ampliação projetos de pesquisas (F.I e F.E) Fortalecimento Institucional: Programa 253 Revitalização de Equipamentos e Materiais Permanentes 219 - Índice de ampliação grupos de pesquisa 6 13.200 Construções, Reformas e Revitalizações Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Meta Quant. Revitalizar unidades da Administração Central e Setorial, mediante aquisição de equipamentos, as dependências destinadas às atividades administrativas. 24 Revitalizar unidades da Administração Setorial, mediante aquisição de equipamentos para os laboratórios destinados às atividades de ensino, pesquisa e extensão. 18 Atender a demanda por obras das unidades da administração central e setorial. Indicador de Desempenho - Unidades atendidas 4 28 Programa Meta Atender a demanda por reformas das unidades de administração central e setorial. Quant. 14 Elaborar Projetos de Adequação da Acessibilidade nas unidades da UFMS. 7 Adequar unidades da UFMS às condições de acessibilidade exigida na legislação vigente. 2 Elaborar o Plano Diretor da UFMS. 1 Implementar ações de gestão ambiental. 2 Realizar serviços de melhorias nos espaços externos. 4 Indicador de Desempenho Programa - Unidades atendidas (Reformas e Construções) Aperfeiçoar a matriz de alocação de recursos OCC. - Projetos implementados Proceder anualmente à avaliação do PDI 2010-2014. Infraestrutura Tecnológica (I.T) Ampliar e renovar a frota veicular conforme demanda prioritária 3 - Veículos adquiridos Implantar salas de videoconferência na Sede e nos Câmpus. 4 - Índice de destinação orçamentária à I.T Viabilizar pontos de acesso de rede sem fio (hot-spot) nas unidades acadêmicas da Sede e dos Câmpus. 10 Implantar cabeamento estruturado na Sede e nos Câmpus. Adquirir licenças de software. Integrar sistemas institucionais. Aperfeiçoamento da Gestão Acadêmica e Administrativa 5 Implementar o Plano Estratégico de Comunicação Social e consolidar suas ações (ações empreendidas). 3 e Qualificação de Pessoal - Índice de destinação orçamentária à I.T Fortalecer o processo de autoavaliação institucional mediante apoio técnico e financeiro. 1 - Sistemas integrados - Ampliação a divulgação institucional Indicador de Desempenho implantado 1 1 - Matriz aperfeiçoada 50 4 Quant. - Monitoramento implantado Capacitação Frota Veicular Meta Assistência Ambulatorial e Hospitalar - Sistema de catalogação Promover a capacitação e qualificação profissional aos servidores da instituição (servidores contemplados) 700 Incentivar a participação de técnicoadministrativos em cursos de graduação e de pós-graduação (ações implementadas). 3 Buscar a ampliação do quadro de servidores técnico-administrativos, em conformidade com a demanda identificada em estudos específicos. - Capacitação servidores (TA) - Índice de participação TA (ações sobre qualidade de vida) - Índice de ocorrências acidentes e doenças ocupacionais Buscar a ampliação do quadro de servidores docentes, em conformidade com a demanda identificada em estudos específicos. 120 Ampliar o quantitativo de cirurgias geral/ginecológica (urgência e eletiva). 6.390 - Índice de cobertura dos exames periódicos - Demanda atendida Ampliar o número de internações eletivas/urgências. 11.200 Ampliar consultas ambulatoriais. 109.450 Ampliar consultas realizadas no Pronto Atendimento Médico e Maternidade. 24.800 Realizar exames clínico-laboratoriais. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 100 - Qualificação do corpo técnico administrativo (TA) - Sistema implantado - índice de ampliação de leitos 592.680 29 Programa Meta Desenvolver e/ou implementar, gradativamente, rotinas e sistemas de gerenciamento médico-hospitalares e laboratoriais, além de procedimentos de média e alta complexidade, urgência e emergência no NHU. Elaborar e aperfeiçoar o plano operativo anual e a contratualização dos serviços (SUS), em conformidade com o planejamento interno do NHU. Viabilizar plano voltado para a prevenção e o controle de doenças e agravos em conformidade com o perfil epidemiológico local e regional. Reestruturação do Hospital Universitário Quant. Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho hospitalares do NHU. 1 1 1 Humanização Hospitalar Revitalizar, gradativamente, as unidades de atendimento médicoambulatorial do NHU 1 Proceder à revitalização, gradativa, das áreas/espaços destinadas às internações coletivas do NHU. 1 Revitalizar as unidades de apoio administrativo do NHU. 1 Elaborar estudo e analisar a viabilidade de introdução de novas tecnologias em saúde. 1 Buscar a ampliação do quadro de recursos humanos para o NHU, conforme proposto no REHUF. Indicador de Desempenho Ampliar, gradativamente, a estrutura física do Hospital Dia do NHU. 1 Reformar o espaço físico do Serviço de Nutrição e Dietética do NHU. 1 Adequar, gradativamente, a estrutura física do Hospital Universitário aos padrões determinados pela Vigilância Sanitária. 1 Renovar e inovar, gradativamente, o parque de equipamentos médicos 1 1 Rever e propor a reestruturação organizacional do Hospital do NHU, conforme proposta apresentada no REHUF. 1 Implantar sistema de avaliação de satisfação dos usuários e qualidade no atendimento. 1 Melhorar o sistema de comunicação visual do Hospital. 1 Elaborar e implementar treinamentos aos recepcionistas. 1 - Servidores capacitados Fonte: PROPLAN/UFMS 2.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS - Unidade atendida 228 Promover a inovação tecnológica concernente à estrutura médicohospitalar e administrativa do NHU. - Área revitalizada O processo de implementação do planejamento estratégico em qualquer organização é uma tarefa ou, em termos mais realistas, uma missão que requisita esforços de cada colaborador, independentemente da sua posição hierárquica. Assumir e compartilhar a responsabilidade de concretizar os objetivos pactuados por uma organização requer muito mais do que um documento, qual seja, o PDI, formalizando as metas que cada unidade acadêmica e administrativa devem se submeter para que, ao final do exercício, demonstrem os resultados alcançados. O planejamento estratégico deve ser entendido e praticado, sobretudo, de uma maneira mais efetiva e gerencial para que os seus resultados também o sejam; não é aconselhável pensar que o PDI tem o condão de transformar uma cultura indesejável em desejável porque nele constam metas e indicadores de Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 30 desempenho. Não é o bastante. Para garantir maior resolutividade ao planejamento estratégico é necessário um envolvimento mais efetivo e duradouro respaldado em condutas e postura mental mais criativas e dinâmicas de todos os colaboradores; ausentes esses aspectos, o PDI será apenas mais um documento para prestar contas aos órgãos governamentais e um verdadeiro contrassenso ao desperdiçar a oportunidade de torná-lo um instrumento de gestão para melhorar a eficácia administrativa e o desempenho institucional. Atentar para esses aspectos e desencadear ações corretivas são fundamentais para aproveitar a experiência até então adquirida em planejamento estratégico. Nesse sentido, concluímos que não houve retroações relevantes quando da avaliação dos resultados do exercício corrente. Pelo contrário, ao longo de 2012, registramos avanços na propositura de metas e indicadores de desempenho mais desafiadores e um maior interesse dos colaboradores na avaliação da performance de suas unidades (programação estratégica). São aspectos muito significativos para consolidação de uma cultura mais sintonizada e consciente sobre a relação que existe entre o trabalho que se realiza e os resultados que se produz. Importante mencionar também o interesse pelo realinhamento estratégico dos programas e metas, o qual, por sua vez, não foi implementado em razão das limitações geradas pela greve e pelo processo eleitoral (Reitor e Vice-Reitor). De todo modo, é perceptível o interesse conjunto (organização e colaboradores) em melhorar as práticas gerenciais e o desempenho funcional utilizando o planejamento estratégico. PDI5), nem todos os gestores souberam prospectar metas condizentes com dois dos seus princípios basilares: desafio e exeqüibilidade. Observamos, mais uma vez, que o nível de dificuldade de realização da meta e o impacto estratégico dela para o alcance dos objetivos da unidade é compatível com uma ação de trabalho comum à rotina do dia a dia. Metas precisam ser desafiantes para mobilizar as pessoas e exeqüíveis o suficiente para não frustrá-las. Nem todas as metas pactuadas no PDI corresponderam a esses dois aspectos. Destacamos, ainda, que o quantitativo de sistemas gerenciais de informação (SIG) que consolide e compartilhe dados entre unidades acadêmicas e administrativas (há dados acadêmicos que se incorporam à função administrativa e vice-versa) ainda não é suficiente para dinamicidade do processo estratégico e autoavaliativo. No mais, consideramos que o planejamento estratégico na UFMS tem se consolidado a cada ano; a avaliação dos resultados que conseguimos produzir tem incentivado mudanças em maior ou em menor grau de relevância, mas com efetividade do ponto de vista motivacional. Com efeito, o aspecto mais vantajoso que o planejamento estratégico, materializado no PDI, aportou para a instituição foi promover uma maior conscientização sobre a importância do desempenho institucional para o conceito/imagem e a própria soberania organizacional, a função social da organização e, muito especialmente, a conduta profissional requisitada nesses novos tempos porque passam as instituições públicas. No que respeita às inconformidades estratégicas, podemos destacar que, apesar de contarmos três anos de experiência em planejamento e autoavaliação (PDI e Relatório de Avaliação do 5 O Relatório de Avaliação do PDI, base 2012, está em fase de conclusão, o mesmo será disponibilizado no site da UFMS após sua conclusão. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 31 3 ENSINO DE GRADUAÇÃO No presente item são abordadas as atividades do ensino de graduação, presencial e semi-presencial, praticadas na UFMS. nacionais e as normas institucionais para a elaboração do seu Projeto Pedagógico de Curso (PPC). De acordo com a Resolução COEG nº 93, de 18.07.2003, cada Projeto Pedagógico de Curso (PPC) deve abranger os seguintes componentes: 3.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL O ensino de graduação presencial na UFMS é coordenado e supervisionado pela Pró-reitoria de Ensino de Graduação (PREG), que tem como responsabilidade a elaboração das políticas de ensino de graduação para apreciação do Conselho de Ensino de Graduação e do Conselho Universitário e coordenar as atividades dos órgãos executores dessas políticas sob sua responsabilidade. A PREG é composta por cinco subunidades, sendo cinco Coordenadorias e uma Comissão Permanente. As Coordenadorias são as seguintes: de Administração Acadêmica (CAA/PREG), de Biblioteca Central (CBC/PREG), de Desenvolvimento e Avaliação do Ensino (CDA/PREG), de Educação a Distância (CED) e de Formação de Professores (CFP/PREG). A Comissão Permanente de Vestibular é responsável pela realização dos processos seletivos para ingresso nos cursos de graduação da UFMS. A organização curricular de cada curso de graduação é coordenada pelo Colegiado de Curso e pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), de acordo com as diretrizes curriculares Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) a) o histórico da UFMS, da unidade setorial acadêmica (centro, câmpus, faculdade ou instituto) e do curso de graduação, além da sua necessidade social; b) administração acadêmica do curso de graduação: coordenação, organização acadêmicoadministrativa, atenção aos discentes; c) identificação do curso de graduação: curso, modalidade, habilitação, opção, regime, tempo de duração, carga horária, número de vagas, número de turmas, turno e local de funcionamento; d) concepção do curso de graduação: fundamentação teórico metodológica e legal, objetivos, perfil do egresso, habilidades e competências; e) currículo: estrutura curricular, quadro de semestralização, tabela de equivalências, lotação das disciplinas, ementário e bibliografia de cada disciplina; f) sistema de avaliação; g) atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação: estágio obrigatório, trabalho de conclusão de curso, atividades complementares, avaliação do curso, participação do corpo discente nas atividades acadêmicas; h) desenvolvimento de materiais pedagógicos; 32 i) plano de incorporação dos avanços tecnológicos ao ensino de graduação, considerações finais, bibliografia e regulamentos anexos. Os cursos de graduação contemplam, em seus projetos pedagógicos de curso e em sua organização curricular, conteúdos que revelem inter-relações com a realidade local, regional, nacional e internacional, seguindo uma perspectiva histórica e contextualizada de sua aplicabilidade no âmbito das organizações e do meio através da utilização de tecnologias inovadoras atendendo aos campos definidos nas diretrizes curriculares de cada curso de graduação. Os princípios metodológicos estão expressos no projeto pedagógico de cada curso e refletidos nos planos de ensino das suas disciplinas. Os planos de ensino de cada disciplina, após a aprovação pelo Colegiado de Curso de Graduação, são disponibilizados nos portais eletrônicos dos respectivos cursos. 3.1.1 Evolução da situação acadêmica dos cursos de graduação presenciais A situação acadêmica dos cursos de graduação presenciais ao longo dos anos de 2010 a 2012 é a seguinte: Situação acadêmica Excluídos 2010 2011 1.193 Situação acadêmica 2010 2011 Matriculados 13.940 12.210 14.017 19 39 65 14.387 12.538 14.612 Transferidos (movimentação interna) Vinculados 2012 FONTE: SISCAD (28.02.2013) Observa-se que o contingente de excluídos apresentou uma ampliação de 231% no período (2010 a 2012). O contingente de ingressantes, matriculados, transferidos e vinculados apresentaram os seguintes percentuais de ampliação no mesmo período: 15,13%, 0,55%, 242,11% e 1,56% respectivamente. Ressaltamos que o percentual de ampliação dos formados (diplomados) não foi mencionado em razão do contingente de formados em 2012 ainda não estar definido, para tanto, é necessário aguardar o encerramento do ano letivo de 2012 para contabilizar as diplomações decorrentes desse período. Exclusões por modalidade em 2012: Unidade EDE EJU ESA ETU Total das EDI exclusões 2011 ESU EPI CCBS 92 1 50 3 0 146 121 0 CCET 279 1 94 1 0 375 185 0 CCHS 308 4 88 2 0 402 367 0 2012 2.583 3.949 Formados (diplomados) 1.743 1.566 687 CPAN 324 2 23 21 0 370 187 0 Ingressos 4.665 4.713 5.371 CPAQ 161 3 46 0 0 210 181 0 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 33 Unidade EDE EJU ESA ETU Total das EDI exclusões 2011 ESU representam 79,93% do quantitativo geral no ano, com exceção das exclusões por diplomação. EPI CPAR 404 1 73 1 0 479 265 0 CPBO 87 2 17 3 0 109 59 0 CPCS 13 0 0 0 0 13 0 0 CPCX 36 0 2 0 0 38 7 0 CPNA 89 4 11 2 0 106 0 0 CPNV 62 0 0 4 0 66 30 0 CPPP 70 0 13 0 0 83 0 0 CPTL 107 0 13 1 0 121 0 0 FACOM 3 0 2 0 0 5 58 0 FADIR 9 0 4 0 0 13 53 0 FAMED 16 0 7 0 0 23 40 0 FAMEZ 123 0 46 1 0 170 38 0 FAODO 40 1 11 0 0 52 84 0 2223 9 500 39 0 2781 1675 0 3.1.2 Políticas do Ensino de Graduação Neste item são apresentadas as principais políticas do ensino de graduação da UFMS, a saber: formas de acesso ao ensino de graduação na UFMS, processo de avaliação e práticas pedagógicas inovadoras, estágio, atividades complementares, flexibilização curricular, práticas de educação aberta e a distância, educação inclusiva e revalidação de diplomas expedidos por instituições de ensino superior de graduação estrangeiras. Formas de acesso ao ensino de graduação na UFMS: Total LEGENDA: EDE (exclusão por desistência); EDI (exclusão por diplomação), EJU (exclusão por jubilação); EPI (exclusão por permuta interinstitucional); ERP (exclusão por reprovação); ESA (exclusão por solicitação do aluno); ESU (exclusão por solicitação da universidade); ETU (exclusão por transferência para outra IES). FONTE: PREG/UFMS O contingente de exclusões em 2012 obteve um crescimento de 7,67% em relação ao contingente do ano anterior, que foi de 2.583. Observa-se que as exclusões por desistência Na UFMS, as formas de acesso ou ingresso aos cursos de graduação foram estabelecidas pela Resolução COEG nº 214/2009, são, entre outras, as seguintes: a) candidatos que obtiveram classificação em processo seletivo e que concluíram o ensino médio antes da data da matrícula; a partir do segundo semestre de 2010, essa forma foi substituído pelo Sistema Unificado de Seleção (SISU) baseado no desempenho do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), com exceção de alguns cursos; b) candidatos oriundos de outros países, por meio do Programa de Estudante Convênio da Graduação (PEC-G); c) candidatos transferidos de outras instituições nacionais de ensino superior de graduação, mediante existência Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 34 de vagas e processo seletivo para o mesmo curso de origem; d) candidatos portadores de diploma de curso superior de graduação, mediante existência de vagas e processo seletivo; e) candidatos que comprovarem sua transferência compulsória nos termos da legislação vigente, para o mesmo curso de origem e, em casos especiais, para cursos afins, desde que oriundos de IES congêneres; e f) candidatos transferidos de outras unidades setoriais acadêmicas da UFMS, mediante existência de vagas e processo seletivo para o mesmo curso de origem. Processo de avaliação e práticas pedagógicas inovadoras: A sistemática de avaliação do ensino-aprendizagem da UFMS foi modificada no ano de 2010, com a publicação da Resolução COEG nº 214/2009, que alterou o regime seriado anual para o sistema de matrícula semestral por disciplina. Desta forma, em cada disciplina o Plano de Ensino deve prever no mínimo duas avaliações e uma avaliação optativa substitutiva, sendo que a média final, passou a ser igual ou superior a 5,0 (cinco), não existindo mais a Graduação. Com a instituição dos Núcleos Docente Estruturante (NDEs), a UFMS pretende promover uma maior articulação entre docentes e fortalecer o processo de concepção, consolidação e contínua atualização dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação. A Resolução COEG nº 107, de 16.06.2010, aprovou o Regulamento do Estágio para os Cursos de Graduação, presenciais, da UFMS, e a Resolução COEG nº 152/2010 alterou os artigos 43 e 44 do referido regulamento. A Resolução COEG nº 115, de 29.06.2010, incluiu nos Projetos Pedagógicos de Curso o estágio não obrigatório. Cada curso deve ter uma Comissão de Estágio (COE), que é responsável pela elaboração do regulamento específico, além de coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes aos estágios. A principal atribuição da COE é acompanhar, em um ambiente institucional de trabalho, a relação pedagógica entre um profissional, com formação e experiência na área, e o estagiário. A Pró-reitoria de Ensino de Graduação está implementando uma nova estrutura administrativa para atender aos estágios, tendo como meta assegurar a sua legalidade, agilidade e qualidade. O objetivo é disponibilizar, via internet, informações sobre os acordos de cooperação firmados entre a UFMS e as organizações concedentes de estágio, os cursos de interesse de cada concedente, os processos seletivos e o banco de vagas para estágios, além dos Termos de Compromisso e demais formulários necessários para facilitar a interação entre as partes envolvidas no estágio. No projeto de expansão da UFMS está prevista a criação de um setor específico para os estágios, com o objetivo de: Políticas de estágio: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 35 articular a formulação da política de estágios zelando pelo seu cumprimento; selecionar os campos de estágio visando estimular o exercício da competência e o compromisso com a realidade sociopolítico-cultural dos cursos, estabelecendo uma relação de troca com as instituições/empresas, no sentido de contribuir com a sua qualificação organizacional e com sua produtividade; estabelecer e controlar vínculos com o mercado de trabalho para garantir a relação teoria-prática e a vivência em ambientes de trabalho; apoiar, administrativa e tecnicamente, os cursos de graduação na realização de estágios; centralizar o controle dos estágios, oferecendo suporte para a realização dos mesmos e à administração acadêmica; promover estudos que contribuam para o aperfeiçoamento dos processos envolvidos na realização dos estágios; acompanhar a execução dos planos de estágio de cada curso, zelando pelo seu fiel cumprimento; participar do processo de avaliação de cada curso, tanto interna quanto externamente, oferecendo contribuições para a qualificação da formação profissional, tendo como referência os resultados do estágio. Políticas de atividades complementares: As Atividades Complementares são atividades enriquecedoras e implementadoras do próprio perfil do formando e deverão possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do acadêmico, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico, que serão reconhecidas mediante processo avaliativo de acordo com o regulamento específico. O regulamento das atividades complementares é definido pelo Colegiado de cada Curso de Graduação e é parte integrante do Projeto Pedagógico de Curso. Políticas de flexibilização curricular: A Resolução COEG nº 214, de 17.12.2009, aprovou o Regulamento do Sistema Semestral de Matrícula por Disciplina dos Cursos de Graduação presenciais da UFMS. A matrícula é feita pela primeira vez para ingresso do acadêmico na instituição e a rematrícula é realizada por semestre nos prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico, sob a orientação do Coordenador de Curso e com a inteira responsabilidade do requerente. Ao assinar o requerimento de matrícula ou (re)matrícula, o requerente se compromete a respeitar e cumprir as normas específicas, regimentais e estatutárias da UFMS. De acordo com o Art. 77, do Regimento Geral, é vedada a matrícula, (re)matrícula e frequência, na UFMS, em mais de um curso de graduação, pós-graduação e sequenciais, simultaneamente, mesmo em horários distintos. O acadêmico regular poderá efetuar a rematrícula no semestre seguinte nas disciplinas oferecidas, respeitando os prérequisitos fixados para cada disciplina e a prioridade de Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 36 preenchimento das vagas, devendo, também, cumprir as atividades complementares previstas e regulamentadas no currículo pleno do curso. O acadêmico tem possibilidade ainda de participar de várias atividades acadêmicas para flexibilizar e incrementar seu currículo, de acordo com o projeto pedagógico. Nos cursos de graduação presenciais, há possibilidade de oferta de até 20% da carga horária na modalidade a distância, de acordo com o projeto pedagógico de curso. Compete ao Colegiado de Curso o atendimento de rematrículas em disciplinas complementares optativas e na formação de turmas adicionais. Para tanto, o oferecimento efetivo de disciplina complementar optativa e a formação de turmas adicionais deve atender à exigência mínima de dez acadêmicos matriculados. A política de inclusão dos acadêmicos com deficiência está vinculada à sua demanda, assim, de acordo com a necessidade específica e, caso a caso, a UFMS procura supri-la, como por exemplo, a disponibilização de intérprete de Libras, materiais em Braille, recursos midiáticos, adaptações dos espaços físicos e outras que forem necessárias. Também para a formação acadêmica estão previstas as disciplinas de Libras e Educação Especial, obrigatórias nos cursos de Licenciatura e optativas nos demais cursos. Essas informações estão incluídas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Compete ao Pró-reitor de Ensino de Graduação autorizar a colação de grau dos acadêmicos que integralizaram a estrutura curricular do curso e apresentam a documentação, pessoal e escolar, exigida pela legislação. As políticas de flexibilização curricular viabilizam a adaptação dos Projetos Pedagógicos de Curso às necessidades de revisão e atualização, em conformidade com os prazos estabelecidos no calendário acadêmico. O Núcleo Docente Estruturante, por sua vez, é o responsável por esta revisão periódica, visando a melhoria da aprendizagem no âmbito das unidades acadêmicas. Políticas e práticas de educação aberta e a distância: A partir de 1999, a UFMS começou a oferecer cursos de graduação na modalidade aberta e à distância (semi-presencial) para a formação de professores em serviço. Posteriormente outros cursos foram ofertados pela UFMS ou em parceria com outras IFES. O assunto será tratado no item específico. Políticas de educação inclusiva: Política de revalidação de diplomas: A revalidação de diplomas expedidos por instituições estrangeiras de ensino superior de graduação, no âmbito da UFMS, desde 2011, é realizada para o curso de Medicina, por meio do Programa Revalida, em parceria com os Ministérios da Saúde e da Educação. A participação das instituições de ensino neste programa restringe-se ao registro do diploma dos candidatos que obtiveram aprovação em duas avaliações (teórica e prática) aplicadas pelo INEP. Em 2013 serão registrados cinco diplomas de candidatos que optaram pela UFMS, aprovados no Revalida – 2012. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 37 3.1.3 Oferta de cursos de graduação presenciais Os cursos de graduação presenciais da UFMS, ofertados pelos órgãos da Administração Setorial, são classificados em uma das três modalidades: bacharelado, licenciatura ou tecnologia. Cada modalidade pode oferecer uma ou mais habilitações. Os processos seletivos ofertados pela UFMS no período de 2010 a 2011 foram os seguintes: Processo Seletivo da UFMS 2010 - Verão (PSU 2010 VERÃO), para os cursos de graduação presenciais com o início de funcionamento no primeiro semestre de 2010. Desde o segundo semestre de 2010 a UFMS utiliza o Sistema Unificado de Seleção (SISU) baseado no desempenho do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para ingresso nos cursos de graduação. A relação dos cursos de graduação presenciais ofertados nos processos seletivos da UFMS relativos ao período 2010 a 2012, complementada com a identificação da unidade setorial acadêmica, ano e período de ingresso, turno de funcionamento, número de vagas em cada quadro, é a seguinte: PSU 2010 VERÃO: Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Análise de Sistemas/FACOM – 2010/1 NSMT 70 Arquitetura e Urbanismo/CCET – 2010/1 IN 40 Artes Visuais - Licenciatura - Habilitação em Artes Plásticas/CCHS – 2010/1 MT 30 Ciência da Computação/CPPP – 2010/1 MTSMT 50 Ciência da Computação/FACOM – 2010/1 IN 60 Ciências Biológicas – Bacharelado/CCBS – 2010/1 IN 40 Ciências Biológicas – Licenciatura/CCBS – 2010/1 MT 30 Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAN – 2010/1 TA 35 Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 NSMT 40 Ciências Biológicas – Licenciatura/CPTL – 2010/1 MT 40 Ciências Contábeis/CPAN – 2010/1 NSMT 50 Ciências Contábeis/CPTL – 2010/1 NSMT 40 Ciências Econômicas/CCHS – 2010/1 MT 60 Ciências Sociais – Licenciatura/CPNV – 2010/1 NSMT 60 Ciências Sociais/CCHS – 2010/1 MT 50 Direito/CCHS – 2010/1 MT 60 Direito/CPTL – 2010/1 NSMT 50 Vagas Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Administração/CCHS – 2010/1 NSMT 60 Educação Física – Licenciatura/CCHS – 2010/1 MT 40 Administração/CPAN – 2010/1 NSMT 50 Enfermagem/CCBS – 2010/1 IN 50 Administração/CPBO – 2010/1 NSMT 60 Enfermagem/CPCX – 2010/1 MTSMT 50 Administração/CPTL – 2010/1 NSMT 60 Enfermagem/CPTL – 2010/1 IN 40 Agronomia/CPCS – 2010/1 IN 50 Engenharia Ambiental/CCET – 2010/1 TNSMT 40 Vagas Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 38 Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Engenharia Civil/CCET – 2010/1 MT 50 Medicina/FAMED – 2010/1 IN 60 Engenharia Elétrica/CCET – 2010/1 IN 50 Odontologia/FAODO – 2010/1 IN 40 Engenharia Florestal/CPCS – 2010/1 IN 50 Pedagogia – Licenciatura/CCHS – 2010/1 IN 40 Farmácia/CCBS – 2010/1 IN 50 Pedagogia – Licenciatura/CPAN – 2010/1 TN 45 Filosofia – Licenciatura/CCHS– 2010/1 NSMT 60 Pedagogia – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 TA 45 Física – Licenciatura/CCET – 2010/1 MT 25 Pedagogia – Licenciatura/CPNV – 2010/1 NSMT 60 Fisioterapia/CCBS – 2010/1 IN 40 Pedagogia – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 30 Geografia – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 NSMT 45 Psicologia – Formação de Psicólogo/CPAN – 2010/1 IN 35 Geografia – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 40 Química – Licenciatura/CCET – 2010/1 NSMT 35 História – Licenciatura/CPAQ– 2010/1 NSMT 40 Sistemas de Informação/CPAN – 2010/1 MTSMT 50 História - Licenciatura/CPNA – 2010/1 NSMT 50 Sistemas de Informação/CPPP – 2010/1 NSMT 50 História – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 45 Sistemas de Informação/CPTL – 2010/1 NSMT 50 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAQ – 2010/1 NSMT 20 Tecnologia de Redes de Computadores/FACOM – 2010/1 NSMT 70 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CCHS – 2010/1 MT 30 Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas/FACOM – 2010/1 NSMT 70 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAN – 2010/1 NSMT 30 Tecnologia em Eletrotécnica Industrial/CCET – 2010/1 NSMT 50 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPTL – 2010/1 NSMT 30 Tecnologia em Processos Gerenciais/CCHS – 2010/1 NSMT 60 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPAQ – 2010/1 NSMT 20 Turismo e Meio Ambiente/CPBO – 2010/1 NSMT 60 Matemática – Licenciatura/CCET – 2010/1 MT 50 Turismo/CPAQ – 2010/1 MA 30 Matemática – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 TA 40 Zootecnia/FAMEZ – 2010/1 IN 40 Matemática – Licenciatura/CPPP – 2010/1 NSMT 40 Matemática – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 55 LEGENDA: (Cand.) Número de candidatos inscritos; (C/V) Relação de candidatos inscritos por vaga; (Turno) Códigos dos Turnos de funcionamento dos cursos: (IN) Integral, (MA) Manhã, (MT) Manhã e tarde, (MTSMT) Manhã, tarde e sábado pela manhã e à tarde, (NSMT) Noite e sábado pela manhã e à tarde, (TA) Tarde, (TN) Tarde e noite e (TNSMT) Tarde, noite e sábado pela manhã e à tarde; (VG) Vagas. Medicina Veterinária/FAMEZ – 2010/1 IN 40 Vagas Vagas Fonte: Edital PREG n° 78/2009, com as alterações apostiladas em 31.08.2009 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 39 PSU 2010 INVERNO – SISU: Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Licenciatura Intercultural Indígena – Povos do Pantanal (PROLIND)/CPAQ – 2010/2 Integral 120 Vagas Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Administração (Bacharelado)/CPAQ – 2010/2 Noturno 40 Matemática (Licenciatura)/CPAR – 2010/2 (**) Noturno 22 Administração (Bacharelado)/CPAR – 2010/2 Noturno 50 Matemática (Licenciatura)/CPTL – 2010/2 (**) Noturno 21 Agronomia (Bacharelado)/CPCS – 2010/2 Integral 50 Música – Licenciatura – Habilitação em Educação Musical/CCHS – 2010/2 NSMT 30 Ciência da Computação (Bacharelado)/CPPP – 2010/2 (**) Integral 35 Psicologia (Bacharelado)/CCHS – 2010/2 (*) Integral 50 Ciências Sociais (Licenciatura)/CPNV – 2010/2 (**) Noturno 12 Psicologia (Bacharelado)/CPAR – 2010/2 (*) Integral 40 Direito (Bacharelado)/CPTL – 2010/2 Integral 50 Sistema de Informação (Bacharelado)/CPCX – 2010/2 (*) Noturno 50 Direito (Bacharelado)/FADIR – 2010/2 Noturno 60 Sistema de Informação (Bacharelado)/CPPP – 2010/2 (*) (**) Noturno 3 Educação Física (Licenciatura)/CPAN – 2010/2 Integral 50 Turismo e Meio Ambiente (Bacharelado)/CPBO – 2010/2 (**) Noturno 42 Eletrotécnica Industrial (Tecnológico)/CCET – 2010/2 (*) (**) Noturno 24 LEGENDA: (NSMT) Noite e sábado pela manhã e tarde; (*) Nome do curso em desacordo com a nomenclatura oficial adotada pela UFMS; (**) Vagas remanescentes do Processo Seletivo anterior. Engenharia de Produção (Bacharelado)/CPTL – 2010/2 Integral 50 FONTE: Editais PREG n° 96, de 08.06.2010; 98, de 08.06.2010; e 148, de 28.09.2010. Filosofia (Licenciatura)/CCHS – 2010/2 (**) Noturno 7 Geografia (Bacharelado)/CPAQ – 2010/2 Vespertino 40 Geografia (Bacharelado)/CPTL – 2010/2 Integral 30 Geografia (Licenciatura)/CPTL – 2010/2 (**) Noturno 7 História (Licenciatura)/CCHS – 2010/2 Noturno 60 História (Licenciatura)/CPAQ – 2010/2 (**) Noturno 5 História (Licenciatura)/CPCX – 2010/2 Noturno 50 História (Licenciatura)/CPNA – 2010/2 (**) Noturno 16 Letras – Espanhol (Licenciatura)/CPCX – 2010/2 (*) Noturno 50 Letras – Português e Literaturas (Licenciatura)/CPAQ – 2010/2 (*) (**) Integral 4 Letras – Português e Literaturas (Licenciatura)/CPTL – 2010/2 (*) (**) Noturno 3 Vagas O PSU 2010 INVERNO utilizou o SISU. Um fato a ser notado é que houve reoferecimento de vagas para vários cursos que não preencheram todas as vagas do processo seletivo anterior. PSU 2011 – SISU: Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Administração/CCHS 1º Noturno 60 Administração/CCHS 1º Integral 60 Administração/CPAN 1º Noturno 50 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Vagas 40 Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Administração/CPAQ 2º Noturno 50 Comunicação Social – Jornalismo/CCHS 1º Integral 50 Administração/CPAR 2º Noturno 50 Direito/FADIR 1º Integral 60 Administração/CPBO - Noturno - Direito/FADIR 2º Noturno 60 Administração/CPNA 1º Noturno 60 Direito/CPAN 1º Noturno 50 Administração/CPTL 1º Noturno 60 Direito/CPTL 1º Noturno 55 Agronomia/CPCS 1º Integral 50 Direito/CPTL 2º Integral 55 Análise de Sistemas/FACOM 1º Noturno 70 Educação Física – Licenciatura/CCHS 1º Integral 40 Arquitetura e Urbanismo/CCET 1º Integral 50 Educação Física – Licenciatura/CPAN 2º Integral 50 Artes Visuais – Bacharelado/CCHS 1º Integral 30 Enfermagem/CCBS 1º Integral 50 Artes Visuais - Licenciatura/CCHS 1º Integral 30 Enfermagem/CPCX 1º Integral 50 Ciência da Computação/CPPP 1º Integral 50 Enfermagem/CPTL 1º Integral 40 Ciência da Computação/FACOM 1º Integral 60 Engenharia Ambiental/CCET 1º Integral 50 Ciências Biológicas – Bacharelado/CCBS 1º Integral 50 Engenharia Civil/CCET 1º Integral 50 Ciências Biológicas – Licenciatura/CCBS 1º Integral 35 Engenharia Civil/CCET 2º Integral 50 Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAN 1º Tarde 35 Engenharia de Computação/FACOM 1º Integral 50 Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAQ 1º Noturno 40 Engenharia de Produção/CCET 1º Integral 60 Ciências Biológicas – Licenciatura/CPTL 1º Integral 40 Engenharia de Produção/CPTL 2º Integral 50 Ciências Contábeis/CPAN 1º Noturno 50 Engenharia Elétrica/CCET 1º Integral 60 Ciências Contábeis/CPTL 1º Noturno 40 Engenharia Florestal/CPCS 1º Integral 50 Ciências Econômicas/CCHS 1º Integral 60 Farmácia/CCBS 1º Integral 50 Ciências Sociais – Licenciatura/CPNV 1º Noturno 60 Filosofia – Licenciatura/CCHS 1º Noturno 60 Ciências Sociais/CCHS 1º Integral 50 Física – Bacharelado/CCET 1 Integral 25 Vagas Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Vagas 41 Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Física – Licenciatura/CCET 1º Integral 25 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPAQ 1º Noturno 25 Fisioterapia/CCBS 1º Integral 40 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPTL 1º Noturno 25 Geografia – Bacharelado/CCET 1º Noturno 40 Matemática – Licenciatura/CCET 1º Integral 50 Geografia – Bacharelado/CPTL 2º Noturno 30 Matemática – Licenciatura/CPAN 1º Integral 35 Geografia – Licenciatura/CPAN 1º Noturno 35 Matemática – Licenciatura/CPAQ 1º Tarde 40 Geografia – Licenciatura/CPAQ 1º Noturno 45 Matemática – Licenciatura/CPAR 1º Noturno 40 Geografia – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 40 Matemática – Licenciatura/CPPP 1º Noturno 40 História – Licenciatura/CCHS 2º Noturno 60 Matemática – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 55 História – Licenciatura/CPAN 1º Noturno 35 Medicina Veterinária/FAMEZ 1º Integral 50 História – Licenciatura/CPAQ 1º Noturno 40 Medicina/FAMED 1º Integral 60 História – Licenciatura/CPCX 2º Noturno 50 Música/CCHS 1º Noturno 30 História – Licenciatura/CPNA 1º Noturno 50 Nutrição/CCBS 1º Integral 40 História – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 45 Odontologia/FAODO 1º Integral 50 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CCHS 1º Integral 35 Pedagogia – Licenciatura/CCHS 1º Integral 50 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAN 1º Matutino 30 Pedagogia – Licenciatura/CPAN 1º Integral 45 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAQ 1º Noturno 25 Pedagogia – Licenciatura/CPAQ 1º Tarde 45 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPCX 2º Noturno 50 Pedagogia – Licenciatura/CPNV 1º Noturno 60 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPTL - Noturno - Pedagogia – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 40 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CCHS 1º Integral 35 Psicologia – Bacharelado/CPAN 1º Integral 35 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAN 1º Noturno 30 Psicologia – Bacharelado/CPAR 2º Integral 40 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAQ 1º Noturno 25 Psicologia – Bacharelado/CCHS 2º Integral 50 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPTL 1º Noturno 30 Química – Bacharelado/CCET 1º Integral 25 Vagas Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Semestre Turno de início Vagas 42 Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Química – Licenciatura/CCET 1º Noturno 35 Administração/CPAN 1 Noturno 50 Sistemas de Informação/CPAN 1º Integral 50 Administração/CPAQ 2 Noturno 50 Sistemas de Informação/CPCX 2º Noturno 50 Administração/CPAR 2 Noturno 50 Sistemas de Informação/CPPP 1º Noturno 50 Administração/CPBO - Noturno - Sistemas de Informação/CPTL 1º Noturno 50 Administração/CPNA 1 Noturno 60 Tecnologia de Redes de Computadores/FACOM 1º Noturno 70 Administração/CPTL 1 Noturno 70 Tecnologia em Alimentos/CCBS 1º Noturno 40 Agronomia/CPCS 1 Integral 50 Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas/FACOM 1º Noturno 70 Análise de Sistemas/FACOM 1 Noturno 70 Tecnologia em Construção de Edifícios/CCET 1º Noturno 40 Arquitetura e Urbanismo/CCET 1 Integral 50 Tecnologia em Eletrotécnica Industrial/CCET 1º Noturno 50 Artes Visuais – Bacharelado/CCHS 1 Integral 30 Tecnologia em Processos Gerenciais/CCHS 1º Noturno 60 Artes Visuais - Licenciatura/CCHS 1 Integral 30 Tecnologia em Saneamento Ambiental/CCET 1º Noturno 40 Ciência da Computação/CPPP 1 Integral 50 Turismo e Meio Ambiente/CPBO - Noturno - Ciência da Computação/FACOM 1 Integral 60 Turismo/CPAQ 1º Matutino 30 Ciências Biológicas – Bacharelado/CCBS 1 Integral 50 Zootecnia/FAMEZ 1º Integral 40 Ciências Biológicas – Licenciatura/CCBS 1 Integral 50 Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAN 1 Tarde 35 Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAQ 1 Noturno 40 Ciências Biológicas – Licenciatura/CPTL 1 Integral 40 Ciências Contábeis/CPAN 1 Noturno 50 Ciências Contábeis/CPTL 1 Noturno 50 Ciências Econômicas/CCHS 1 Integral 60 Ciências Sociais – Licenciatura/CPNV 1 Noturno 60 Vagas FONTE: PREG PSU 2012 – SISU: Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Administração/CCHS 1 Noturno 60 Administração/CCHS 1 Integral 60 Vagas Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Vagas 43 Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Ciências Sociais/CCHS 1 Integral 50 Física – Bacharelado/CCET 1 Integral 25 Comunicação Social – Jornalismo/CCHS 1 Integral 50 Física – Licenciatura/CCET 1 Integral 25 Direito/FADIR 1 Integral 60 Fisioterapia/CCBS 1 Integral 40 Direito/FADIR 2 Noturno 60 Geografia – Bacharelado/CCET 1 Noturno 40 Direito/CPAN 1 Noturno 50 Geografia – Bacharelado/CPAQ - Vespertino 40 Direito/CPTL 1 Noturno 55 Geografia – Bacharelado/CPTL 2 Integral 30 Direito/CPTL 2 Integral 55 Geografia – Licenciatura/CPAN 1 Noturno 40 Educação Física – Licenciatura/CCHS 1 Integral 40 Geografia – Licenciatura/CPAQ 1 Noturno 45 Educação Física – Licenciatura/CPAN 1 Integral 50 Geografia – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 40 Enfermagem/CCBS 1 Integral 50 História – Licenciatura/CCHS 2 Noturno 60 Enfermagem/CPCX 1 Integral 50 História – Licenciatura/CPAN 1 Noturno 35 Enfermagem/CPTL 1 Integral 40 História – Licenciatura/CPAQ 1 Noturno 40 Engenharia Ambiental/CCET 1 Integral 50 História – Licenciatura/CPCX 2 Noturno 50 Engenharia Civil/CCET 1 Integral 50 História – Licenciatura/CPNA 1 Noturno 50 Engenharia Civil/CCET 2 Integral 50 História – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 45 Engenharia de Computação/FACOM 1 Integral 60 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CCHS 1 Integral 40 Engenharia de Produção/CCET 1 Integral 60 Matutino 40 2 Integral 50 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAN 1 Engenharia de Produção/CPTL Engenharia Elétrica/CCET 1 Integral 60 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAQ 1 Noturno 25 Engenharia Florestal/CPCS 1 Integral 50 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPCX 2 Noturno 50 Farmácia/CCBS 1 Integral 50 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPTL 1 Noturno 35 Filosofia – Licenciatura/CCHS 1 Noturno 60 Vagas Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Vagas 44 Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre Turno de início Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CCHS 1 Integral 40 Pedagogia – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 40 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAN 1 Noturno 40 Psicologia – Bacharelado/CPAN 1 Integral 40 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAQ 1 Noturno 25 Psicologia – Bacharelado/CPAR 2 Integral 40 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPTL 1 Noturno 35 Psicologia – Bacharelado/CCHS 2 Integral 50 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPAQ 1 Noturno 25 Química – Bacharelado/CCET 1 Integral 25 Química – Licenciatura/CCET 1 Noturno 45 Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPTL 1 Noturno 35 Sistemas de Informação/CPAN 1 Integral 50 Matemática – Licenciatura/CCET 1 Integral 50 Sistemas de Informação/CPCX 2 Noturno 50 Matemática – Licenciatura/CPAN 1 Integral 40 Sistemas de Informação/CPPP 1 Noturno 50 Matemática – Licenciatura/CPAQ 1 Tarde 40 Sistemas de Informação/CPTL 1 Noturno 50 Matemática – Licenciatura/CPAR 2 Noturno 50 Tecnologia de Redes de Computadores/FACOM 1 Noturno 70 Matemática – Licenciatura/CPPP 1 Noturno 50 Tecnologia em Alimentos/CCBS 1 Noturno 40 Matemática – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 55 Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas/FACOM 1 Noturno 70 Medicina Veterinária/FAMEZ 1 Integral 50 Tecnologia em Construção de Edifícios/CCET 1 Noturno 50 Medicina/FAMED 1 Integral 60 Tecnologia em Eletrotécnica Industrial/CCET 1 Noturno 50 Música/CCHS 1 Noturno 30 Tecnologia em Processos Gerenciais/CCHS 1 Noturno 50 Nutrição/CCBS 1 Integral 40 Tecnologia em Saneamento Ambiental/CCET 1 Noturno 50 Odontologia/FAODO 1 Integral 50 Turismo e Meio Ambiente/CPBO - Noturno - Pedagogia – Licenciatura/CCHS 1 Integral 50 Turismo/CPAQ 1 Matutino 30 Pedagogia – Licenciatura/CPAN 1 Integral 45 Zootecnia/FAMEZ 1 Integral 50 Pedagogia – Licenciatura/CPAQ 1 Tarde 50 Pedagogia – Licenciatura/CPNV 1 Noturno 60 Vagas Vagas FONTE: CAA/PREG Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 45 Demonstrativo da oferta de cursos de graduação presenciais e vagas de ingresso por ano, no período de 2010 a 2012: Cidades Situação Cursos Unidades - Anos 2010 Vagas 2011 2012 2010 Cidades Três Lagoas 2011 2012 CCBS 5 7 7 210 305 320 CCET 10 15 15 390 650 680 CCHS 16 16 16 735 760 760 FACOM 4 5 5 270 320 330 FADIR 2 2 2 120 120 120 FAMED 1 1 1 60 60 60 FAMEZ 2 2 2 80 90 100 FAODO 1 1 1 40 50 50 Campo Grande Aquidauana CPAQ 12 11 11 500 405 410 Bonito CPBO 2 - - 120 - - Chapadão do Sul CPCS 3 2 2 150 100 100 Corumbá CPAN 13 13 13 530 530 565 Situação Cursos Unidades - Anos 2010 Vagas 2011 2012 2010 2011 2012 CPTL 15 16 16 635 655 725 Total 99 105 105 4.480 4.745 4.940 FONTE: PREG A oferta de vagas dos cursos de graduação apresentou uma ampliação de 10,3% no período (2010 a 2012). As unidades acadêmicas que apresentaram uma ampliação mais significativa no período em menção foram o CPNA (120,0%) e o CCET (74,4%). As unidades que apresentaram uma involução foram CPAQ (18%) e CPCS (33,33%). Ressalta-se que o CPBO não ofertou vagas em 2012. Demonstrativo da oferta de cursos de graduação presenciais, quanto ao turno de funcionamento em 2012: Unidades Turnos Cursos Mat Vesp Not Vagas Int Total Mat Vesp Not Int Total Capital Coxim Naviraí CPCX CPNV 4 2 4 2 4 2 200 120 200 120 200 - CCBS - - 1 6 7 - - 40 280 320 - CCET - - 5 10 15 - - 235 445 680 - CCHS - - 5 11 16 - - 260 500 760 - FACOM - - 3 2 5 - - 210 120 330 120 Nova Andradina CPNA 1 2 2 50 110 110 Paranaíba CPAR 3 3 3 130 130 140 Ponta Porã CPPP 3 3 3 140 140 150 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 46 Unidades Turnos Cursos Mat Vesp Not Vagas Int Total Mat Vesp Not Unidades Int Total Turnos - FADIR - - 1 1 2 - - 60 60 120 - FAMED - - - 1 1 - - - 60 60 - FAMEZ - - - 2 2 - - - 100 100 - FAODO - - - 1 1 - - - 50 50 Subtotal - - 15 34 49 - - 805 1615 2420 Interior - CPAN 1 1 6 5 13 40 35 265 225 565 - CPAQ 1 3 7 - 11 30 130 250 - 410 - CPAR - - 2 1 3 - - 100 40 140 - CPBO - - - - - - - - - - - CPCS - - - 2 2 - - - 100 100 - CPCX - - 3 1 4 - - 150 50 200 - CPNA - - 2 - 2 - - 110 - 110 - CPNV - - 2 - 2 - - 120 - 120 - CPPP - - 2 1 3 - - 100 50 150 - CPTL - - 11 5 16 - - 510 215 725 Cursos Mat Vesp Not Vagas Int Total Mat Vesp Not Int Total Subtotal 2 4 35 15 56 70 165 1605 680 2520 UFMS Total 2 4 50 49 105 70 165 2410 2295 4940 LEGENDA: (Turno) Códigos dos Turnos de funcionamento dos cursos: (Int) Integral, (Mat) Matutino, (Not) Noturno; (Vesp) Vespertino, Para o turno Integral, foram considerados os cursos com funcionamento em dois ou mais turnos. A elaboração do horário de aulas de cada curso é da competência do Colegiado de Curso de Graduação, homologado pelo órgão colegiado máximo da unidade setorial acadêmica de lotação do curso e observados os prazos definidos pelo Calendário Acadêmico, aprovado pelo Conselho de Ensino de Graduação. A definição dos horários de funcionamento nos turnos, no âmbito de cada unidade setorial acadêmica, é da competência do seu órgão colegiado máximo. Do total de 105 cursos ofertados no processo seletivo de 2012, 56 cursos são ofertados nas unidades setoriais acadêmicas localizadas no interior do Estado de Mato Grosso do Sul (53,33%), sendo 35 desses cursos ofertados no período noturno (62,5%). Considerando o total de cursos da UFMS, 50 são ofertados no período noturno (47,6%). Do total de 4.940 vagas ofertadas nos Processos Seletivos de 2012, 2.410 são vagas de cursos noturnos (48,8%). Nos Processos Seletivos de 2012, 49 cursos, com 2.295 (46,4%) vagas, são ofertados em período integral, sendo a maioria na Capital, com 34 cursos (69,4%). Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 47 3.1.4 Atos de autorização e reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação Cursos A situação legal de cada curso de graduação presencial, em funcionamento na UFMS em FEV/2013 e por unidade setorial acadêmica informando o ato de autorização, de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento de cada um, é a seguinte: Cursos Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento Autorização Ato Ano Ato Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento Autorização Ato Ano Ato Ano Engenharia Elétrica Res. COUN nº 8 1987 Port. MEC nº 414 2011 Física – Bacharelado Res. COUN nº 29 1990 Port MEC nº 286 2012 Física – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012 Geografia – Bacharelado Res. COEG n° 71 2010 - - Matemática – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012 Química – Bacharelado Res. COUN nº 27 1990 Port MEC nº 286 2012 Química – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012 Ano Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS Ciências Biológicas – Bacharelado Res. COUN nº 37 1994 Port MEC nº 286 2012 Tecnologia em Construção de Edifícios Res. COEG n° 53 2010 - - Ciências Biológicas – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port. MEC nº 123 2012 Tecnologia em Eletrotécnica Industrial Res COUN nº 45 2009 Port MEC nº 136 2012 Enfermagem Res. COUN nº 4 1990 Port. MEC nº 1 2012 Tecnologia em Saneamento Ambiental Res. COEG n° 53 2010 Port MEC nº 38 2013 Farmácia Res. CEE/MT nº 3 1964 Port. MEC nº 1 2012 Fisioterapia Res. COUN nº 6 2007 Port. MEC nº 488 2011 Nutrição Res. COEG n° 72 2010 - - Administração (integral) Res. COUN nº 42 1994 Port. MEC nº 120 1984 Tecnologia em Alimentos Res. COEG n° 54 2010 - - Administração (noturno) Port. RTR nº 91-A 1980 Port. MEC nº 120 1984 Artes Visuais – Bacharelado Res. COUN nº 24 1990 Port. MEC nº 451 1984 Artes Visuais – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012 Ciências Econômicas Res. COUN nº 7 1990 Port. MEC nº 313 2011 Ciências Sociais Res. COUN nº 27 1999 Port MEC nº 286 2012 Comunicação Social – Jornalismo Res. COUN nº 4 1988 Port. MEC nº 29 2012 Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET Arquitetura e Urbanismo Res. COUN nº 29 1999 Port MEC nº 286 2012 Engenharia Ambiental Res. COUN nº 30 1999 Port MEC nº 286 2012 Engenharia Civil Res. CEE/MT nº 28 1970 Res. COEG n° 75 2010 Engenharia de Produção Port MEC nº 286 - 2012 Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCHS - Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 48 Cursos Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento Autorização Ato Ano Ato Ano Educação Física – Licenciatura Par. CEE/MT nº 28-A 1971 Port MEC nº 286 2012 Filosofia Res COUN nº 48 2009 - - História – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012 Letras – Português/Espanhol – Licenciatura Res. COUN nº 60 1990 Port MEC nº 286 2012 Letras – Português/Inglês – Licenciatura Res. COUN nº 6 1987 Port MEC nº 286 2012 Música – Licenciatura Res. COUN nº 5 2002 Port. MEC n° 29 2012 Pedagogia – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012 Psicologia – Bacharelado Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 303 2011 Cursos Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento Autorização Ato Ano Ato Ano Letras – Português/Literatura – Licenciatura Res. CEE/MT nº 32 1973 Port MEC nº 286 2012 Licenciatura Intercultural Indígena Res. COUN nº 51 2010 - - Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 19 1996 Port MEC nº 286 2012 Pedagogia –Licenciatura Res. COUN nº 57 1995 Port MEC nº 286 2012 Turismo Res. COUN nº 75 1999 Port. MEC nº 306 2011 Res. COUN nº 64 2008 Port MEC nº 300 2012 Port. MEC n° 319 2011 Res. COUN nº 64 2008 Port MEC nº 304 2012 Port. MEC n° 320 2011 Agronomia Res. COUN nº 59 2005 Port. MEC n° 406 2011 Engenharia Florestal Res. COUN nº 51 2009 - - Enfermagem Res. COUN nº 47 2009 - - Câmpus de Bonito – CPBO Administração Turismo e Meio Ambiente Tecnologia em Processos Gerenciais Res. COUN nº 48 2009 - Câmpus de Chapadão do Sul – CPCS Câmpus de Aquidauana – CPAQ Administração Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC n° 475 2011 Ciências Biológicas – Licenciatura Res. COUN nº 56 Port MEC nº 286 2012 Geografia – Bacharelado Res. COUN nº 31 1990 Port MEC nº 286 2012 Geografia – Licenciatura Res. COUN nº 6 1983 Port MEC nº 286 2012 História – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012 História – Licenciatura Res. COUN nº 6 1983 Port MEC nº 286 2012 Letras – Português/Espanhol – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012 Sistemas de Informação Res. COUN nº 5 Port MEC nº 286 2012 1995 Câmpus de Coxim – CPCX Letras – Português/Espanhol – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Letras – Português/Inglês – Licenciatura Res. CEE/MT nº 32 1973 Port MEC nº 286 Port MEC nº 286 2012 2012 2002 Câmpus de Naviraí – CPNV Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 49 Cursos Ciências Sociais – Licenciatura Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento Autorização Ato Ano Res. COUN nº 65 2008 Ato Ano Port MEC nº 190 2012 Res. COUN nº 65 Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento Autorização Ato Ano Ato Ano Ciências Contábeis Res. COUN nº 12 1991 Port. MEC nº 305 2011 Direito (integral) Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 29 2012 Direito (noturno) Res. COUN nº 59 1995 Port. MEC nº 29 2012 Enfermagem Res. COUN nº 31 1999 Port. MEC nº 1 2012 Licenciatura Port. MEC n° 484* 2011 Pedagogia – Licenciatura Cursos 2008 Port MEC nº 133 2012 Port. MEC n° 484* 2011 Câmpus de Nova Andradina – CPNA Administração Res. COUN n° 60 2011 Port MEC nº 216 2012 Engenharia da Produção Res. COUN nº 5 2009 - - Geografia – Licenciatura Res. COUN nº 5 2006 Em andamento - Geografia – Bacharelado Res. COUN nº 46 1990 Port MEC nº 286 2012 História – Licenciatura Res. COUN nº 5 2006 Port MEC nº 286 2012 Geografia – Licenciatura Res. CEE/MT nº 29-A 1970 Port MEC nº 286 2012 História – Licenciatura Res. CEE/MT nº 29-A 1970 Port MEC nº 286 2012 Letras – Português/Espanhol - Licenciatura Res. COUN nº 66 2008 Port MEC nº 34 2012 Letras – Português/Inglês – Licenciatura Res. CEE/MT nº 29-A 1970 Port MEC nº 286 2012 Letras – Português/Literatura – Licenciatura Res. COUN nº 19 2005 Port MEC nº 286 2012 Matemática – Bacharelado Res. COUN nº 19 2005 Port. MEC nº 191 2010 Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 19 1986 Port MEC nº 286 2012 Pedagogia – Licenciatura Res. CEE/MT nº 29-A 1970 Port MEC nº 286 2012 Sistemas de Informação Res. COUN nº 50 2009 - - Res. CEE/MT nº 31-A 1973 Port. MEC nº 314 2011 Câmpus de Paranaíba – CPAR Administração Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC n° 111 2012 Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012 Psicologia – Bacharelado Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 125 2012 Câmpus de Ponta Porã – CPPP Ciência da Computação Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 49 2009 Res. COUN nº 65 2008 Port MEC nº 320 2012 - - Port. MEC n° 484* 2011 Res. COUN nº 65 2008 Port. MEC n° 318 2011 Sistemas de Informação - - Câmpus de Três Lagoas – CPTL Câmpus do Pantanal – CPAN Administração Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 303 2011 Ciências Biológicas – Res. COUN nº 19 Port MEC nº 286 2012 1986 Administração Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 50 Cursos Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento Autorização Ato Ano Ato Ano Ciências Biológicas – Licenciatura Res. COUN nº 18 1986 Port MEC nº 286 2012 Ciências Contábeis Res. CEE/MT nº 31-A 1973 Port. MEC nº 311 Direito Res. COUN nº 10* 2001 Educação Física – Licenciatura Res. COUN nº 6 Geografia – Bacharelado Cursos Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento Autorização Ato Ano Ato Ano Tecnologia de Redes de Computadores Res. COUN nº 52 2009 Port MEC nº 134 2012 2011 Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas Res. COUN nº 52 2009 Port MEC nº 135 2012 Port. MEC n° 29 2012 Faculdade de Direito – FADIR 2009 Port MEC nº 187 2012 Direito (integral) Res. COUN nº 60 1995 Port. MEC nº 29 2012 Res. COUN nº 32 1999 Port. MEC nº 1.944 1991 Direito (noturno) Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 436 2002 Geografia – Licenciatura Res. COUN nº 18 1985 Port MEC nº 286 2012 Faculdade de Medicina – FAMED História – Licenciatura Res. CEE/MT nº 46 1967 Port MEC nº 286 2012 Medicina Res. CEE/MT nº 45 1967 Port. MEC nº 952 2008 Letras – Português/Espanhol – Licenciatura Res. COUN nº 75 2006 Port MEC nº 286 2012 Letras – Português/Inglês – Licenciatura Res. CEE/MT nº 46 1967 Port MEC nº 286 2012 Medicina Veterinária Res. CEE/MT nº 1-A 1972 Port. MEC nº 1 2012 Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 10 1986 Port. MEC nº 1.518 2010 Zootecnia Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 1 2012 Pedagogia – Licenciatura Res. CEE/MT nº 46 1967 Port MEC nº 286 2012 Faculdade de Odontologia – FAODO Psicologia – Bacharelado Res. CEE/MT nº 9 1975 Port. MEC nº 310 2011 Odontologia Res. CEE/MT nº 3 Port. MEC nº 952 2008 Sistemas de Informação Res. COUN nº 46 2009 - - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FAMEZ 1964 LEGENDA: (CEE/MT) Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso; (COEG) Conselho de Ensino de Graduação; (COUN) Conselho Universitário; (Dec.) Decreto; (MEC) Ministério de Educação; (Port.) Portaria; (Res.) Resolução; (RTR) Reitoria. Faculdade de Computação – FACOM FONTE: DIAP/CDA/PREG Análise de Sistemas Res. COUN nº 61 1995 Port MEC nº 286 2012 Ciência da Computação Res. COUN nº 21 1986 Port MEC nº 286 2012 Engenharia da Computação Res. COEG n° 74 2010 - - Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 51 I - a média dos últimos CPCs disponíveis dos cursos avaliados da instituição no ano do cálculo e nos dois anteriores, ponderada pelo número de matrículas em cada um dos cursos computados; 3.1.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais A seguir são apresentados os dados referentes ao ciclo avaliativo 2009-2011 de todas as áreas contempladas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). O ano de 2009 refere-se ao ciclo avaliativo das áreas das ciências sócias aplicadas, ciências humanas e áreas afins; 2010 área da saúde, ciências agrárias e áreas afins e em 2011 área das ciências exatas, licenciaturas, e áreas afins. II - a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela CAPES na última avaliação trienal disponível, convertida para escala compatível e ponderada pelo número de matrículas em cada um dos programas de pós-graduação correspondentes; Conforme portaria normativa nº 40/2007 no Art. 33-B são indicadores de qualidade, calculados pelo INEP, com base nos resultados do ENADE e demais insumos constantes das bases de dados do MEC, segundo metodologia própria, aprovada pela CONAES, atendidos os parâmetros da Lei nº 10.861, de 2004: I - de cursos superiores: o Conceito Preliminar de Curso (CPC), instituído pela Portaria Normativa no 4, de 05 de agosto de 2008; II - de instituições de educação superior: o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), instituído pela Portaria Normativa no 12, de 05 de setembro de 2008; III - a distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pósgraduação stricto sensu, excluindo as informações do inciso II para as instituições que não oferecerem pós-graduação stricto sensu. O desempenho acadêmico dos estudantes da UFMS nas edições do ENADE está demonstrado nos quadros seguintes. Conceitos obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – 2009: Cursos Unidade ENADE IDD CPCF CPCC III - de desempenho de estudantes: o conceito obtido a partir dos resultados do ENADE; Administração CCHS 5 3,1806 5 4,08 Administração CPAN 4 3,4779 4 3,02 § 1º O CPC será calculado no ano seguinte ao da realização do ENADE de cada área, observado o art. 33-E, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infra-estrutura, recursos didáticopedagógicos e demais insumos, conforme orientação técnica aprovada pela CONAES. Administração CPAQ 3 1,9458 3 2,18 Administração CPAR 3 1,3935 2 1,87 Administração CPBO S/C - S/C - Administração CPTL 4 2,8256 4 3,06 Ciências Contábeis CPAN 3 - 3 2,64 § 2º O IGC será calculado anualmente, considerando: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 52 Cursos Unidade ENADE IDD CPCF CPCC Cursos Unidade Ciências Contábeis CPTL 4 3,4386 3 Ciências Econômicas CCHS 4 3,8715 Comunicação Social CCHS 3 Direito CPAN Direito ENADE CPCF CPCC 2,81 Enfermagem CPTL 3 4 3,18 4 3,48 Fármacia CCBS 4 4 3,62 - 3 2,52 Fisioterapia CCBS SC SC - 3 1,6071 3 1,98 Medicina FAMED 4 3 2,70 CPTL 3 1,7287 3 2,31 Medicina Veterinária FAMEZ 4 4 3,42 Direito FADIR 5 2,5918 4 3,16 Odontologia FAODO 4 4 3,38 Música CCHS 4 4,1409 4 3,24 Zootecnia FAMEZ 3 3 2,91 Psicologia CCHS 3 0,0000 3 2,43 LEGENDA: (CPCC) Conceito Preliminar de Curso Contínuo; (CPCF) Conceito Preliminar de Curso – Faixa; (ENADE) Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; (SC) Sem Conceito. Psicologia CPAN 3 1,9479 3 2,51 FONTE: DIAP/CDA/PREG Psicologia CPAR 3 1,2111 2 1,92 Turismo CPAQ 3 1,3835 3 2,61 Turismo CPBO S/C - S/C Conceitos obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – 2011: LEGENDA: (CPCC) Conceito Preliminar de Curso Contínuo; (CPCF) Conceito Preliminar de Curso – Faixa; (ENADE) Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; (IDD) Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado; (SC) Sem Conceito. Cursos Unidade FONTE: DIAP/CDA/PREG Análise de Sistemas FACOM 4 4 3.2100 Arquitetura e Urbanismo CCET 4 3 2.9000 Artes Visuais - Licenciatura CCHS 3 3 2.7700 Biologia – Consórcio Setentrional EAD 3 SC - Ciência da Computação FACOM 4 4 3.2100 Ciências Biológicas - Bacharelado CCBS 4 4 3.0000 Ciências Biológicas CPAN 2 3 2.4300 Ciências Biológicas CPAQ 3 3 2.7800 Conceitos obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – 2010: Cursos Unidade ENADE CPCF Agronomia CPCS 5 5 4,21 Enfermagem CPCX SC SC - Enfermagem CCBS 5 4 3,94 ENADE CPCF CPCC CPCC Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 53 Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC Cursos Unidade Ciências Biológicas CPTL 4 4 Ciências Sociais CCHS 5 Educação Física - Licenciatura CCHS Engenharia Ambiental 3.3900 Letras Português - Inglês CCHS 3 3 2.8400 4 3.6000 Letras Português - Espanhol EAD 3 3 2.8400 4 4 3.0100 Letras Português - Espanhol CPAN 3 3 2.5700 CCET 4 4 3.0700 Letras Português - Inglês CPAN 3 3 2.5700 Engenharia Civil CCET 4 3 2.8300 Letras Português - Espanhol CPAQ 3 3 2.5400 Engenharia Elétrica CCET 2 2 1.6700 Letras Português - Inglês CPAQ 3 3 2.5400 Física – Licenciatura CCET 4 4 3.4500 Letras Português - Literatura CPAQ 3 3 2.5400 Física – Bacharelado CCET 3 4 3.5500 Letras Português - Espanhol CPCX 3 3 2.6700 Geografia - Licenciatura CPAN 3 3 2.6400 Letras Português - Inglês CPTL 5 4 3.8800 Geografia - Bacharelado CPAN 4 SC - Letras Português - Literatura CPTL 5 4 3.8800 Geografia - Licenciatura CPAQ 3 3 2.8800 Matemática - Licenciatura CCET 3 4 3.0800 Geografia - Bacharelado CPAQ 3 3 2.8800 Matemática - Licenciatura EAD 3 4 3.0800 Geografia – Licenciatura CPNA 3 SC - Matemática - Licenciatura CPAN 1 2 1.4700 Geografia – Licenciatura CPTL 4 4 3.2500 Matemática - Licenciatura CPAQ 3 3 2.7000 Geografia - Bacharelado CPTL 4 5 4.0400 Matemática - Licenciatura CPAR 3 3 2.8000 História - Licenciatura CCHS 4 4 2.9600 Matemática - Bacharelado CPTL 3 SC - História - Licenciatura CPAN 4 3 2.6900 Matemática - Licenciatura CPTL 4 4 3.5800 História - Licenciatura CPAQ 3 3 2.7800 Música –Licenciatura CCHS 2 2 1.8200 História - Licenciatura CPCX 3 3 2.7800 Pedagogia - Licenciatura CCHS 3 4 2.9800 História – Licenciatura CPNA 3 4 3.1000 Pedagogia - Licenciatura EAD 3 4 2.9800 História - Licenciatura CPTL 4 4 3.3500 Pedagogia – Formação de Professor EAD 3 4 2.9800 Letras Português - Espanhol CCHS 3 3 2.8400 Pedagogia - Licenciatura CPAN 4 4 3.2100 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) ENADE CPCF CPCC 54 ENADE CPCF (conceito 5, 4 e 3) e apenas 5,17% conceito insatisfatório (conceito 2). Cursos Unidade CPCC Pedagogia - Licenciatura Séries Inicias CPAN 4 4 3.2100 Pedagogia - Licenciatura CPAQ 3 3 2.7800 Pedagogia - Licenciatura CPTL 4 4 3.5900 Química - Bacharelado CCET 2 4 2.9500 Química - Licenciatura CCET 5 4 3.7300 Sistemas de Informação CPCX 3 3 2.7200 LEGENDA: (CPCC) Conceito Preliminar de Curso Contínuo; (CPCF) Conceito Preliminar de Curso – Faixa; (ENADE) Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; (SC) Sem Conceito. FONTE: DIAP/CDA/PREG Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) – 2009 2011: Situação - Anos 2009 IGC Faixa IGC Contínuo 2010 2011 4 4 4 307 3,14 3.1500 LEGENDA: (IGC) Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição É importante destacar que até a data de fechamento deste relatório as informações sobre o ENADE 2012 não estavam disponíveis. 3.1.6 Monitoria nos cursos de graduação O Programa de Monitoria de Ensino de Graduação envolveu até 2008 estudantes voluntários (Resolução COEG nº 33*, de 10.03.2004). No ano de 2009 foi implantada a monitoria com direito à bolsa (Resolução COEG nº 39, de 14.04.2009). Em 2011 foram atualizadas as normas da monitoria através da Resolução COEG nº 330, de 07.12.2011, com os seguintes objetivos de: incentivar a participação do acadêmico nas atividades de ensino de graduação; despertar no acadêmico o interesse pela docência; propiciar ao acadêmico a possibilidade de utilizar o seu potencial, assegurando-lhe uma formação profissional qualificada; e contribuir com a melhoria da qualidade do ensino de graduação. FONTE: DIAP/CDA/PREG No total de cursos avaliados durante o ciclo 2009-2011, observa-se que 3,45% obtiveram conceito 5, 41,38% conceitos 4, 40,25% conceito 3 e 5,75% obtiveram conceito 2. No que respeita à avaliação Enade 2011 observa-se que do total de cursos avaliados 87,93% obtiveram conceito satisfatório O quadro mostra o número de monitores e de disciplinas atendidas ao longo dos anos de 2010 a 2012, por Unidade Setorial Acadêmica: 2010 Unidades 2011 Monitores CCBS Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 1 127 2 Monitores Monitores Disciplinas Disciplinas Bolsistas Voluntários Bolsistas Disciplinas 75 3 120 Voluntários 3 61 55 2010 2011 2012 Unidades Monitores 1 2 Monitores Monitores Disciplinas Disciplinas Bolsistas Voluntários Bolsistas Disciplinas Voluntários CCET 83 57 21 43 21 33 CCHS 44 40 7 73 7 64 CPAN 47 36 6 40 6 36 CPAQ 38 35 10 16 10 14 CPAR 26 18 10 4 10 4 CPBO 4 2 - 16 - 12 CPCS 8 7 7 - 7 - CPCX 1 1 1 3 1 2 CPNA 1 1 - - - - CPNV - - - - - - CPPP 4 4 - 14 - 11 CPTL 186 144 12 99 12 84 FACOM 5 3 4 1 4 1 FADIR 7 5 - - - - FAMED - - - 7 - 2 FAMEZ 7 6 1 - 1 - FAODO 15 4 2 14 2 3 603 438 84 450 84 327 Total Monitores Monitores Disciplinas Disciplinas Bolsistas Voluntários Bolsistas Voluntários Unidades CCBS 6 120 6 56 CCET 57 30 44 21 CCHS 19 70 19 60 CPAN 7 44 7 36 CPAQ 16 17 16 13 CPAR 17 14 16 10 CPBO - - - - CPCS 16 - 16 - CPCX 4 4 4 3 CPNA - - - - CPNV - - - - CPPP 9 3 8 3 CPTL 27 32 27 27 FACOM 7 - 7 - FADIR 2 1 2 1 FAMED - 14 - 4 FAMEZ 3 9 3 3 FAODO 1 25 1 7 191 383 176 244 FONTE: DIAP/CDA/PREG 1 Considera monitores bolsitas e voluntários. 2 Considera as disciplinas ministradas por bolsistas e voluntários. Total FONTE: DIAP/CDA/PREG Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 56 O quantitativo de bolsistas apresentou um crescimento bastante significativo no comparativo entre 2011 e 2012, qual seja, 127,38%. Neste mesmo período, o quantitativo de monitores voluntários, houve uma involução de 14,89%. Quanto às disciplinas ministradas por bolsistas, houve uma ampliação de 109,52%, as ministradas por voluntários, por sua vez, apresentaram uma involução de 25,38%. 3.1.7 Programa de Educação Tutorial (PET) A coordenação do Programa de Educação Tutorial (PET) é feita pela Pró-reitoria de Ensino de Graduação com o apoio da Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC). Os bolsistas petianos desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão, sob a orientação de um professor tutor em cada Grupo PET. Em 2009 a UFMS contava com seis Grupos PET (Educação Física/CCHS, Engenharia Elétrica/CCET, Farmácia/CCBS, Física/CCET, Geografia/CPTL e Química/CCET) e foi contemplada com a criação de mais dois novos grupos, o de Ciência da Computação/CCET e o de Enfermagem/CPTL, passando, então, a envolver oitos cursos de graduação, sendo seis de Campo Grande e dois de Três Lagoas. Em 2010 foram aprovados mais dez grupos, a saber: Agronomia e Engenharia Florestal/CPCS; Análise de Sistemas, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Redes de Computadores/FACOM; Conexões de Saberes - História/ CPTL; Conexões de Saberes - Matemática/CPPP; Conexões de Saberes - Matemática/CPTL; Conexões de Saberes - Pedagogia e Psicologia/CPAN; Matemática/CPTL; Pedagogia e Ciências Sociais/CPNV; Sistemas de Informação, Matemática e Ciências da Computação/CPPP; e Zootecnia/FAMEZ. Todos eles tiveram as suas atividades iniciadas em 2011. Atualmente, a UFMS tem em funcionamento dezoito Grupos PET e estes envolvem 25 cursos de graduação de seis cidades, a saber: Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas. Os cursos de graduação envolvidos são de dez unidades setoriais acadêmicas da UFMS: CCBS, CCET, CCHS, CPAN, CPCS, CPNV, CPPP, CPTL, FACOM E FAMEZ. Situação - Anos Bolsas – quantidade 2010 2011 2012 1.056 1.877 1.972 359.040,00 675.720,00 751.360,00 88 172 218 Cursos de graduação envolvidos 8 25 25 Grupos PET - quantidade 8 18 18 Unidades Setoriais Acadêmicas envolvidas quantidade 5 10 10 Bolsas – valor anual recebido (R$) Bolsistas – quantidade FONTE: DIAP/CDA/PREG O quantitativo de bolsas apresentou um crescimento no período (2010 a 2012) de 86,74%. Neste mesmo período observa-se que o número de bolsistas e de grupos PET Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 57 apresentou uma respectivamente. ampliação de 147,73% e 125%, 3.1.8 Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PETSaúde) O edital nº 24, de 15 de dezembro de 2011, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, convocou as instituições de educação superior para a apresentação de propostas de projetos para participação no PROGRAMA NACIONAL DE REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE (PRÓ-SAÚDE) articulado ao PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A SAÚDE (PET-SAÚDE). A proposta submetida pela UFMS foi aprovada, com a vinculação de três PETs, que serão desenvolvidos de agosto de 2012 a julho de 2014: Composição do PET: 12 alunos bolsistas, 12 alunos voluntários, 1 docente tutor (bolsista), 6 preceptores (bolsistas) PET - CONTROLE DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃOTRANSMISSÍVEIS (DCNTS): Cursos envolvidos: Enfermagem/CPTL Composição do PET: 12 alunos bolsistas, 12 alunos voluntários, 1 docente tutor (bolsista), 6 preceptores (bolsistas) Além disso, como os PETs estão vinculados ao PRÓSAÚDE, há mais duas bolsas destinadas a docentes: uma para o coordenador do projeto e outra para o coordenador adjunto. Situação 2012 Alunos bolsistas 100 Alunos bolsistas (R$ 400,00) 40.000,00 PET - VIGILÂNCIA EM SAÚDE: FONTE: PROPET-SAÚDE Cursos envolvidos: Enfermagem/CCBS, Nutrição/CCBS, Farmácia/CCBS, Fisioterapia/CCBS, Odontologia/FAODO, Medicina/FAMED 3.1.9 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Composição do PET: 12 alunos bolsistas, 12 alunos voluntários, 1 docente tutor (bolsista), 6 preceptores (bolsistas) PET - SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA: Cursos envolvidos: Enfermagem/CCBS, Nutrição/CCBS, Farmácia/CCBS, Fisioterapia/CCBS, Odontologia/FAODO, Medicina/FAMED O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é um programa mantido pela Fundação de Capacitação de Pessoal em Nível Superior (CAPES). O PIBID tem como objetivo principal incentivar a formação de acadêmicos dos cursos de licenciatura para atuarem na Educação Básica, melhorando a sua formação. O PIBID é desenvolvido por grupos formados por acadêmicos dos cursos de licenciatura, docentes da UFMS (CA, coordenadores de área dos subprojetos), professores Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 58 das escolas públicas parceiras (os supervisores, profissionais da rede de ensino da educação básica pública). Institucionalmente o projeto é coordenado por um Coordenador Institucional (CI), assessorado por Coordenadores de Gestão de Processos Educacionais (CG, dois atualmente). Todos os participantes do projeto recebem bolsas pagas pela CAPES. Além das bolsas, o projeto recebe ajuda de custo da CAPES. O montante da verba repassada ao projeto é função do número de acadêmicos participantes do projeto. Atualmente, o PIBID na UFMS é desenvolvido por 45 (quarenta e cinco) grupos distribuídos em 10 Unidades Setoriais Acadêmicas (incluindo cursos da Universidade Aberta do Brasil ofertados pela Coordenadoria de Educação a Distância e Continuada). Ano do Edital/ Ano de início efetivo UA envolvidas Número de Bolsas de CI/CG/CA concedidas Número de Bolsas de supervisão concedidas no Edital Número de grupos (total/novos) Número de Bolsas de ID concedidas (total/novas) 21*/7 219/101 0/1/13 13 45**/24 428/327 0/1/24 45 CED CPPP CPTL CCET CCHS CPAN 2011/2011 CPAQ CPAR CPTL CED CCET O Quadro 1 mostra a evolução das bolsas ofertadas pelo PIBID desde sua implantação na UFMS em fevereiro de 2009 e o Quadro 2 a evolução dos recursos concedidos. CCHS CPAN CPAQ 2012/2012 CPAR Evolução do número de subprojetos e do número de bolsas do PIBID na UFMS CPTL CED CPNV Ano do Edital/ Ano de início efetivo UA envolvidas Número de grupos (total/novos) Número de Bolsas de ID concedidas (total/novas) Número de Bolsas de CI/CG/CA concedidas Número de Bolsas de supervisão concedidas no Edital FONTE: CFP/PREG CPAN CPAR ** Inclui a renovação de projetos iniciados em 2010; LEGENDA: (UA) Unidade Acadêmica, (ID) Iniciação à Docência; (CA) Coordenador de Área;( CI) Coordenador Institucional; (CG) Coordenador de Gestão de Processos Educacionais CCET 2007/2009 *Inclui a renovação de seis subprojetos iniciados em 2009; 7/7 47/47 1/0/7 11 15/8 165/118 1/0/15 17 CPTL CPAQ CPAQ 2009/2010 CCBS Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 59 Evolução do repasse de recursos* Ano do Edital Bolsas Unidades Custeio Capital 2009 924.360,00 210.000,00 0 2010 1.749.720,00 292.500,00 0 2011 1.857.570,00 151.500,00 8.000,00 2012 2.812.720,00 357.498,40 8.000,00 2010 2011 2012 CPAN 8 6 3 CPAQ - 3 1 CPAR 3 1 1 CPBO - - - CPCS - - - CPCX - - 4 CPNA 1 - 2 CPNV 1 - - CPPP - 3 6 CPTL 1 4 5 FADIR - - 1 FACOM 1 4 1 FAMED - - - FAMEZ 6 4 10 FAODO 1 - 2 41 36 43 *valores atualizados FONTE: PREG 3.1.10 Projeto de Ensino de Graduação (PEG) O Projeto de Ensino de Graduação (PEG) é um processo de desenvolvimento educacional e está vinculado ao Projeto Pedagógico do Curso de graduação (PPC), constituindo em um mecanismo de sistematização e operacionalização de iniciativas e experiências, com vistas a efetivação da melhoria estrutural, organizacional e funcional do ensino. A Resolução COEG nº 308, de 07.12.2011, aprovou as Normas Regulamentares de Projeto de Ensino de Graduação da UFMS. O quadro a seguir apresenta a evolução da quantidade de PEG na UFMS no período de 2010 a 2012. Unidades 2010 2011 2012 CCBS 7 4 - CCET 2 1 2 CCHS 10 6 5 Total FONTE: DIAP/CDA/PREG Os projetos de ensino de graduação (PEG) apresentaram um crescimento de 4,87% no período (2010 a 2012). Observa-se que a unidade acadêmica que apresentou um maior número de projetos, em 2012, foi a FAMEZ. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 60 3.1.11 Programa de Melhoria das Condições de Estudo e Permanência de Acadêmicos de Graduação (PROMEP) O Programa de Melhoria das Condições de Estudos e Permanência de Acadêmicos de Graduação (PROMEP) é destinado à manutenção e desenvolvimento da UFMS e à melhoria das condições de estudo e permanência dos acadêmicos dos cursos de graduação presenciais. O Programa tem como objetivo incentivar a participação dos acadêmicos nas atividades técnico-administrativas da UFMS, propiciar aos acadêmicos aquisição de conhecimentos além daqueles relacionados à sua área de formação; promover a interação entre os corpos discente, docente e técnicoadministrativo da UFMS; e auxiliar financeiramente o acadêmico promovendo a sua manutenção e permanência no curso. São requisitos para a inscrição no PROMEP: estar matriculado e frequentando curso de graduação da UFMS; não estar posicionado no último semestre do curso; ter disponibilidade de vinte horas semanais para atender às atividades programadas; e não ter qualquer outra atividade remunerada. Em 2012, foram ofertadas setenta e cinco vagas totalizando o montante de R$ 258.852,39 destinado ao pagamento dos bolsistas, envolvendo as seguintes unidades setoriais acadêmicas de Campo Grande: CCBS, CCET, CCHS, FACOM, FADIR e FAODO. Os órgãos atendidos pelo PROMEP são os seguintes: RTR (ACS/RTR, CAS/CGGP/RTR, NHU/RTR e NTI/RTR), PRAD, PREAE, PREG, PROPLAN e PROPP. 3.1.12 Programa Vale Universidade O Programa Vale Universidade tem como objetivo proporcionar a oportunidade para o acadêmico universitário de baixa renda aprimorar a sua formação profissional, mediante a concessão de benefício social, composto pelo custeio financeiro e formação profissional, por meio de estágio. O estágio compreende a formação do acadêmico, para proporcionar-lhe aprendizagem social e profissional, por meio de convivência com as situações reais de vida e atividades em órgãos e entidades da administração pública em âmbito estadual, municipal e federal, universidades parceiras, e ainda, organizações não governamentais (ONGs), acordado diretamente com a instituição de ensino superior. O acadêmico beneficiário tem as obrigações e deveres, entre outros de estar matriculado em curso presencial, ter freqüência regular (80%) no curso, não possuir outro curso, não ter nenhum outro benefício, ter bom desempenho acadêmico, no local de estágio deve ter comportamento exemplar compatível com o padrão social exigido, acatando e obedecendo às ordens superiores, zelando pelo correto manuseio e conservação de material e documentos a ele confiados. As Instituições de ensino superior devem apresentar relatórios da situação acadêmica ao final de todo período letivo para a observação do desempenho do acadêmico beneficiário e matrícula efetivada. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 61 As informações referentes ao ano de 2011 são as seguintes: desenvolver a capacidade de análise de problemas e de sua resolução. Programa Quantidade Vale Universidade Bolsas Valores desembolsados (R$) 666 261.995,63 FONTE: CDA/PREG 3.1.13 Projeto de Nivelamento (ProNível) O programa institucional de nivelamento da UFMS, parceria entre a PREG e a PREAE, teve início no segundo semestre de 2011 e tem por objetivo constituir projetos que visem o atendimento de acadêmicos ingressantes na UFMS, matriculados nos cursos de graduação, que necessitam aprimorar os seus conhecimentos em relação à escrita e à oralidade, de articulação de ideias e de conceitos, bem como noções básicas requeridas nas diversas áreas do conhecimento. Os resultados esperados são: minimizar as lacunas apresentadas pelos acadêmicos em relação aos conceitos e conteúdos da Educação Básica; proporcionar aumento qualitativo no conhecimento do acadêmico, em relação aos conceitos fundamentais da Educação Básica, necessários em disciplinas de seu curso; promover modificações de atitudes do acadêmico em relação ao processo de aprendizagem, incentivando a sua autonomia; propiciar ao acadêmico contato com as novas formas de aprendizagem, entre elas o ensino a distância; proporcionar a interatividade entre o docente e o acadêmico no processo de ensino/aprendizagem, e a interatividade entre os acadêmicos de diferentes áreas da UFMS; estimular o acadêmico a raciocinar em termos lógicos; O quadro a seguir apresenta a quantidade de projetos na UFMS em 2011e 2012. Unidades setoriais acadêmicas 2011 2012 CCBS 2 5 CCET 4 8 CCHS 2 3 CPAN 1 10 CPAQ 1 4 CPAR 1 - CPBO 1 - CPCS 1 - CPCX - - CPNA 1 1 CPNV - 1 CPPP 2 2 CPTL 3 1 FACOM 1 2 FADIR - - FAMED - - FAMEZ - - FAODO - - Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 62 Unidades setoriais acadêmicas Total 2011 2012 20 37 FONTE: DIAP/CDA/PREG Os projetos de nivelamento desenvolvidos em 2012 apresentaram uma ampliação de 85%. As unidades acadêmicas que apresentaram um maior número de projetos foram CPAN e CCET. 3.1.14 Coordenadoria de Apoio a Formação de Professores (CFP/PREG) A CFP/PREG tem por competência prestar apoio financeiro com passagens para os professores participarem da Reunião semestral do Prodocência; proceder levantamento junto às coordenações de curso para saber a demanda e as ações desenvolvidas pela UFMS para os cursos de capacitação de professores do quadro da UFMS e dos professores da educação básica; consultar as coordenações de curso de licenciatura da UFMS para saber a demanda por novos projetos do PIBID e manter contatos com outras IES para conhecer os programas de ações voltados para a formação continuada de professores. 3.1.15 Prodocência O Programa “Cursos de Licenciatura: desafios da formação inicial”, realizado na UFMS em Campo Grande (Centro de Ciências Exatas e Tecnologia - CCET e Centro de Ciências Humanas e Sociais - CCHS), em Corumbá (Câmpus do Pantanal - CPAN) e em Três Lagoas (Câmpus de Três Lagoas - CPTL) define e prioriza um conjunto de quatro ações necessárias à consolidação da formação inicial de professores. O programa consiste em quatro ações e envolve nove cursos de licenciatura. 3.2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA A UFMS possui dez Câmpus no interior do Estado e mesmo frente a esses vários locais de atuação, a interiorização do ensino superior ainda se faz necessária. Para o atendimento dessa demanda, foram criados os polos de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil (UAB/UFMS) nas cidades de Água Clara, Bela Vista, Bataguassu, Camapuã, Costa Rica, Miranda, Porto Murtinho, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste. A UAB/UFMS também atende polos nos estados de São Paulo (Apiaí e Igarapava) e Paraná (Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Nova Londrina, Paranavaí e Siqueira Campos) em função de demandas oriundas do MEC. No entanto, em função de novas orientações da UAB/CAPES os polos localizados fora do Estado de Mato Grosso do Sul passarão a ser atendidos pelas universidades de seus respectivos estados e hoje a UFMS encontra-se em fase final do oferecimento dos cursos de graduação em Letras no polo de Apiaí e de Matemática nos polos de Igarapava e Siqueira Campos. Findados essas ofertas a UFMS dedicar-se-á de forma exclusiva aos polos do estado. No ano de 2001, a UFMS, por meio da Portaria MEC nº 2.113, de 10 de setembro de 2001, foi credenciada para o Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 63 oferecimento de cursos de graduação e pós-graduação a distância, para tanto apresentou os projetos de curso de Pedagogia - Licenciatura - Habilitação em Formação de Professores para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e o curso de Especialização em Orientação Pedagógica em Educação a Distância. Após a implantação do primeiro curso de graduação a distância, a UFMS concorreu ao Edital Chamada Pública MEC/SEED – nº 1/2004 – Seleção Pública de propostas para apoio financeiro à Educação Superior a Distância, fazendo parte de dois Consórcios de Universidade, o PROFORMAR, cujo objetivo foi o oferecimento do curso de Pedagogia para Educação Infantil, sendo parceiras as seguintes instituições: Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Mato Grosso, Universidade do Estado de Mato Grosso, Universidade Federal de São João Del Rey, Universidade Federal de Lavras e a Universidade Federal do Espírito Santo. O outro consórcio foi denominado SETENTRIONAL, que teve como objetivo, o oferecimento do curso de Licenciatura em Biologia a Distância, fazendo parte da parceria as seguintes instituições: Universidade de Brasília, Universidade Federal de Goiás, Universidade Federal do Pará e Universidade Federal do Amazonas. Quando do credenciamento, a UFMS possuía somente o polo de apoio presencial de Bela Vista, posteriormente, houve solicitação das secretarias de educação dos municípios de Coronel Sapucaia, Camapuã e São Gabriel do Oeste, interessadas em firmar convênios com a Universidade, visando à capacitação de seus professores na modalidade de Educação a Distância. A UFMS, para atender os referido municípios, aprovou o aumento de vagas. Com a política de incentivo às atividades de EAD implementada pelo MEC, a UFMS, a partir do ano de 2006, integrou-se ao Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). No início daquele ano, aceitou o convite do MEC para oferecer o curso de Administração, e posteriormente apresentou projeto para concorrer aos recursos do Edital nº 1/2005 da Secretaria de Educação a Distância do MEC, recebendo aprovação para o oferecimento dos seguintes cursos: Pedagogia; Pedagogia (Educação Especial); Pedagogia (para Educação de Jovens e Adultos), Letras (Português/Espanhol); Matemática e Administração. Em cumprimento às orientações do MEC para o atendimento da demanda de formação de professores e de gestores públicos, por meio do REUNI, foram disponibilizadas vagas para o provimento de professores para atuação específica junto aos cursos de Educação Aberta e a Distância da UFMS. Assim, no ano 2008 foi publicado o Edital PREG nº 140/2008, de 30.12.2008, que previa dezesseis vagas para docentes lotados, a partir do ano de 2009, na Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância onde permaneceram até julho de 2011. Em julho de 2011, a UFMS passou por uma reestruturação e, de acordo com a Resolução COUN nº 54, de 10.11.2011, a Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CED) voltou a fazer parte da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG). No mesmo momento os cursos e docentes lotados nessa coordenadoria foram remanejados para as unidades onde os cursos da modalidade presencial já estavam lotados (em centros ou em faculdades) sendo resguardadas as especificidades da Educação a Distância e aos professores foi garantido o direito de atuação preferencial no atendimento dos cursos em EAD Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 64 (Resolução Nº 124, de 17 de junho de 2011), objeto dos editais de entrada dos mesmos na UFMS (Edital PREG Nº 140/2008, de 30 de dezembro de 2008; Edital PREG Nº 46/2010, de 26 de março de 2010; Edital PREG nº 92, de 15 de junho de 2011). Assim, salienta-se que, mesmo frente ao remanejamento dos professores exigido após a referida reestruturação da UFMS, a sua atuação principal continua sendo junto à CED e aos cursos oferecidos no âmbito da UAB/UFMS. e) transferência compulsória, de acordo com a legislação em vigência. 3.2.2 Oferta de cursos de graduação na modalidade a distância em 2012 Não houve oferta de cursos de graduação, na modalidade a distância, no ano de 2011. No entanto, no ano de 2012 foram realizados dois vestibulares: (I) Vestibular EAD – 2012 (Edital 3.2.1 Formas de acesso ao ensino de graduação a distância Para o preenchimento de vagas nos cursos de graduação a distância, na forma de ingresso, são emitidos pelo Pró-reitor de Ensino de Graduação, os seguintes editais (Resolução COEG nº 30, de 04.04.2008): a) processo seletivo específico para a inscrição de portadores de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente, observados os termos do convênio ou consórcio, se aplicável; b) convocação para a matrícula dos classificados no processo seletivo específico (concurso vestibular), com observância da ordem final de classificação, até o limite das suas vagas; c) processo seletivo especial para os cursos relacionando um número de vagas para transferência ou colocadas à disposição de portadores de diplomas de curso superior; d) transferência de outras Instituições de Ensino Superior; PREG Nº 92, de 27 de julho de 2012), para complementação de vagas remanescentes do Edital Nº 21 de 29 de setembro de 2009; e (II) Vestibular EAD-PARFOR (Decreto Nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009) com a oferta de 980 vagas distribuídas conforme quadro a seguir: Vestibular EAD Polo Água Clara Bataguassu Bela Vista Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Curso 2012 PARFOR Licenciatura em Ciências Biológicas 20 20 Licenciatura em Letras Português/Espanhol 20 20 Licenciatura em Matemática 15 15 Licenciatura em Ciências Biológicas 11* - Licenciatura em Letras Português/Espanhol 28* - Licenciatura em Matemática 7* - Licenciatura em Pedagogia 30* - 65 Vestibular EAD Polo Camapuã Costa Rica Miranda Curso 2012 PARFOR Licenciatura em Letras Português/Espanhol 50 - Licenciatura em Pedagogia 50 - Licenciatura em Ciências Biológicas 20 20 Licenciatura em Geografia 20 20 Licenciatura em Matemática 15 15 Licenciatura em Pedagogia 20 20 Licenciatura em Matemática 15 15 19* - Licenciatura em Geografia 20 20 Bacharelado em Administração Pública 75 - Licenciatura em Letras Português/Espanhol 20 20 Licenciatura em Pedagogia 25 20 100 - Licenciatura em Ciências Biológicas 20 20 Licenciatura em Geografia 20 20 Licenciatura em Letras Português/Espanhol 20 20 Licenciatura em Matemática 15 15 Licenciatura em Pedagogia 25 20 680 300 Licenciatura em Ciências Biológicas Porto Murtinho Rio Brilhante Bacharelado em Administração Pública São Gabriel do Oeste Vagas/Vestibular em 2012 Vestibular EAD Polo Curso 2012 Total de vagas oferecidas nos vestibulares do ano de 2012 PARFOR 980 É necessário ainda salientar que o Vestibular EAD-PARFOR foi realizado para atendimento de demanda governamental e o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) fomenta a oferta de turmas especiais em cursos de: (I) Licenciatura – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras em exercício na rede pública da educação básica que não tenham formação superior ou que mesmo tendo essa formação se disponham a realizar curso de licenciatura na etapa/disciplina em que atua em sala de aula; (II) Segunda licenciatura – para professores licenciados que estejam em exercício há pelo menos três anos na rede pública de educação básica e que atuem em área distinta da sua formação inicial, ou para profissionais licenciados que atuam como tradutor intérprete de Libras na rede pública de Educação Básica; e (III) Formação pedagógica – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras graduados não licenciados que se encontram no exercício da docência na rede pública da educação básica. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 66 3.2.3 Atos de autorização e reconhecimento dos cursos de graduação a distância A situação legal de cada curso de graduação a distância da UFMS está apresentada a seguir: Curso Atos de criação de curso Curso Atos de criação de curso Atos de reconhecimento de curso 29.05.2007 - Res. COUN nº 27, de 29.05.2007 Pedagogia - Séries Iniciais - - Port. MEC nº 762, de 18.10.2006 - Res. COEG nº 128, de 19.08.2004 Atos de reconhecimento de curso - Art. 63, da PN MEC nº 40, de 12.12.2007 Pedagogia Educação Infantil - Res. COUN nº 50, de 19.08.2004 - Res. COEG nº 89, de 06.04.2006 Administração - PN MEC nº 23, de 01.12.2010 Port. MEC nº 74, de 29.10.2010 - Res. COUN nº 10, de 06.04.2006 LEGENDA: (Art.) Artigo; (COEG) Conselho de Ensino de Graduação; (COUN) Conselho Universitário; (MEC) Ministério da Educação; (PN) Portaria Normativa; (Port.) Portaria; e (Res.) Resolução. - Res. COEG nº 203, de 23.08.2011 Administração Pública - FONTE: CED/PREG -Res. COUN nº 63, de 01.11.2011 - Res. COEG nº 139, de 17.06.2011 Ciências Biológicas - Res. COUN nº 43, de 17.06.2011 - Res. COEG nº 179, de 06.12.2010 Geografia - 3.2.4 Evolução da situação acadêmica dos cursos de graduação a distância A situação acadêmica dos cursos de graduação a distância ao longo dos anos de 2009 a 2012 está apresentada a seguir: - Res. COUN nº 99, de 21.09.2010 Cursos de graduação a distância em andamento em 2009: - Res. COEG nº 103, de 11.04.2006 Letras - Res. COUN nº 23, de 11.04.2006 - Res. COEG nº 185, de 29.08.2005 Licenciatura em Biologia - Res. COUN nº 60, de 31.08.2004 Cursos / Séries - Art. 63, da PN MEC nº 40, de 12.12.2007 Administração - PN MEC nº 23, de 01.12.2010 Ciências Biológicas Matemática - Res. COUN nº 15, de 11.04.2006 Pedagogia - Res. COEG nº 71, de - 2ª 3ª 4ª Polos por curso Diplomados Total - 837 - - 837 - 8 50 - - - 50 - 1 161 152 - - 313 - 9 - 186 - - 186 - 9 Matemática 186 223 - - 409 - 11 Pedagogia 170 329 - - 499 - 14 Letras - Res. COEG nº 102, de 11.04.2006 1ª Licenciatura em Biologia a Distância Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 67 Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Cursos de graduação a distância em andamento em 2011: Polos por curso Diplomados Pedagogia - Educação Infantil - - 436 - 436 - 10 Pedagogia - Séries Iniciais - - 54 59 113 59 2 567 1.727 490 59 2.843 59 64 Total Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Polos por curso Diplomados Total Administração - - - 246 246 121 8 Administração Pública - 199 - - 199 - 3 Ciências Biológicas - 20 18 - 38 - 2 Letras - 27 86 99 212 - 11 Licenciatura em Biologia a Distância - - - 150 150 150 9 Matemática - 33 86 91 210 - 12 Pedagogia - - 108 287 395 - 14 Total - 279 298 873 1.450 271 59 FONTE: CED/PREG Cursos de graduação a distância em andamento em 2010: Cursos / Séries Administração 1ª 2ª 3ª 4ª Polos por curso Diplomados Total - - 807 - 807 - 8 200 - - - 200 - 3 Ciências Biológicas 49 21 - - 70 - 2 Letras 63 88 127 - 278 - 11 - - 163 - 163 - 9 45 118 99 - 262 - 12 Pedagogia - 110 291 - 403 - 14 Pedagogia - Educação Infantil - - - 342 342 342 10 Pedagogia - Séries Iniciais - - - 54 54 29 1 357 337 1.487 396 2.577 371 70 Administração Pública Licenciatura em Biologia a Distância Matemática Total FONTE: CED/PREG FONTE: CED/PREG Cursos de graduação a distância em andamento em 2012: 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplom ados Polos por curso Administração - - - 71 71 30 9 Administração Pública - - 110 - 110 - 3 Ciências Biológicas 79 18 19 - 116 - 4 Letras 23 24 81 103 231 83 12 - - - 14 14 9 3 46 21 78 83 228 74 13 Cursos / Séries Licenciatura em Biologia a Distância Matemática Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 68 Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplom ados Polos por curso Pedagogia 21 - 110 295 426 274 15 169 63 358 566 1196 470 59 Total FONTE: CED/PREG Os desafios enfrentados pela educação a distância no contexto nacional são muitos; a questão da evasão nos cursos ofertados a distância, e também presenciais, é um dos aspectos que mais tem merecido atenção por parte das instituições de nível superior, públicas ou privadas. Identificar e analisar os fatores que podem influenciar negativamente a permanência e a evasão nos cursos a distância significa assumir uma postura preventiva para minimizar os altos índices de evasão, além de possibilitar o desenvolvimento de estratégias orientadas à redução desses índices. Assim sendo, alguns instrumentos de cunho quantitativo/qualitativo já estão sendo elaborados para futura adoção nos cursos de graduação a distância, a fim de responder à sociedade acadêmica as causas da evasão e as perspectivas de sua diminuição. No ano de 2012 pode-se observar a implantação e implementação de um projeto de pesquisa na CED intitulado por “A Educação a Distância na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: implantação, bases teóricas, processos e resultados (Edital FUNDECT No. 14/2009 - Universal / Protocolo 15547.291.3112.25112009)” que permitiu detectar e solucionar questões importantes relativas à evasão bem como fortaleceu ações afirmativa que visaram melhor capacitação dos tutores afim de um acompanhamento mais efetivo dos alunos o que indiretamente auxiliou na permanência dos alunos no curso. Ações como a capacitação de professores, a carga horária da tutoria presencial, a capacitação da tutoria a distância, a reoferta de disciplinas, a disponibilidade de ferramentas virtuais, são algumas das medidas que continuam sendo desenvolvidas nos cursos de graduação da CED/PREG, no intuito de diminuir os impactos das chamadas causas intrínsecas, já identificadas e inerentes a qualquer curso a distância, uma vez que estas podem influenciar diretamente a evasão. Ressalta-se que alguns dos programas de permanência instituídos na UFMS, aplicados no âmbito dos cursos presenciais podem, de forma efetiva, minimizar os índices de evasão nos cursos a distância, quais sejam o incentivo à participação em eventos e o nivelamento mediante a atuação de bolsistas supervisionados. Salientamos que no ínterim das políticas de incentivos atualmente a CED possui alunos bolsistas em nível de Iniciação Científica (PIBIC), Iniciação à Docência (PIBID) e Extensão. 3.2.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais Até a data de fechamento deste relatório as informações sobre o ENADE 2011, do qual os acadêmicos da modalidade a distância participaram, ainda não estavam disponíveis. 3.2.6 Processo de avaliações e prática pedagógica A avaliação do ensino-aprendizagem da UFMS foi modificada no ano de 2010, com a publicação da Resolução Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 69 COEG nº 214/2009, que alterou o regime seriado anual para o sistema de matrícula semestral por disciplina. Os cursos de graduação oferecidos pela CED/PREG em sua sistemática de avaliação do ensino-aprendizagem, obedece às especificidades inerentes da Educação a Distância, em especial no tocante à flexibilização e atendimento aos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) de cada um e em consonâncias com as suas respectivas diretrizes curriculares nacionais. Assim sendo, as disciplinas podem ser ofertadas no regime anual, semestral ou condensada, de acordo com o previsto no seu respectivo PPC. No entanto, as matrículas são anuais. Desta forma, em cada disciplina ou conteúdo(s) o acadêmico deve participar, no mínimo, em 75% das atividades a distância, cem por cento das atividades presenciais e ter obtido a Média de Aproveitamento (MA) igual ou superior a 5,0 (cinco), de acordo com o disposto na Resolução COEG nº 233, de 16.09.2011, sem direito ao exame final, conforme o que dispõe a Resolução COEG nº 333, de 07.12.2011. O mesmo se aplica àqueles cursos estruturados, essencialmente, em módulos e/ou unidades temáticas. 3.2.7 Políticas do Estágio Obrigatório O Estágio Obrigatório na EAD/UAB/UFMS é concebido com base na legislação federal no âmbito mais amplo, por Regulamento próprio da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CED/PREG), organizado em integração com todos os cursos e finalmente pelo Regulamento de Estágio de curso em concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada um dos cursos de graduação na modalidade a distância. Cumpre ainda destacar que os Regulamentos dos Estágios Obrigatórios dos cursos de graduação da CED/PREG são instituídos por suas respectivas comissões. Os regulamentos anteriormente referidos foram construídos com base na Resolução COEG nº 107, de 16.06.2010, e nas alterações apresentadas pela Resolução COEG nº 152, de 12.09.2010. Salienta-se ainda que cada curso possui uma Comissão de Estágio (COE) que é responsável pela elaboração do regulamento específico, além de coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes aos estágios. No entanto, a principal atividade da COE é acompanhar a relação pedagógica entre um profissional, com formação e experiência na área, e o estagiário, dentro de um ambiente institucional de trabalho (no caso, preferencialmente uma escola pública quando se trata dos cursos de licenciatura). Faz-se ainda necessário salientar que o Estágio Curricular Obrigatório necessariamente será orientado por um docente do quadro permanente da UFMS. Os documentos relativos às constituições das COE, dos diferentes cursos de graduação da UAB/UFMS, e a data de publicação do ato no Boletim de Serviço da UFMS (BS/UFMS) estão apresentadas na tabela a seguir: Curso Instrução de Serviço COE nº Data de publicação do BS/UFMS Administração (*) (*) Administração Pública (*) (*) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 70 Curso Instrução de Serviço COE nº Data de publicação do BS/UFMS Ciências Biológicas 38, de 07.06.2010 10.06.2010 Educação Física (*) (*) Letras CI nº 59/2010 12.08.2010 Licenciatura em Biologia a Distância 6, de 02.02.2012 03.02.2012 Matemática 62, de 29.09.2011 04.10.2010 Pedagogia 3, de 24.02.2011 25.02.2011 Pedagogia – Educação Infantil (*) (*) Pedagogia - Séries Iniciais (*) (*) LEGENDA: (*) Dado não disponível FONTE: CED/PREG 3.2.8 Políticas das Atividades Complementares As atividades complementares auxiliam no enriquecimento curricular do acadêmico da EAD bem como na implementação do próprio perfil do formando. Estas deverão possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do acadêmico, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico, que serão reconhecidas mediante processo avaliativo de acordo com o regulamento específico presente no Projeto Pedagógico de Curso de cada um. Algumas especificidades importantes dos cursos de graduação da UAB/UFMS, no que tange as Ativida-des Complementares, e de acordo com o disposto em seu respectivo PPC, entre outras, são as seguintes: confe-rências, congressos, cursos técnicos, disciplina complementar optativa, iniciação científica, minicursos, monito-ria, oficinas, organização de eventos técnico-científicos, palestras, projeto de ensino, projeto de extensão, publicação de artigos periódicos, resumos, semanas, simpósio, trabalho de conclusão de curso, visitas técnicas orientadas. 3.2.9 Acompanhamento dos egressos da EAD Atualmente a CED/PREG conta com o Grupo de Pesquisa em Educação Aberta e a Distância (GEPEAD) que tem avaliado questões relativas à organização dos cursos em EAD, à infraestrutura dos polos e da CED/PREG e ao processo de ensino-aprendizagem. Em especial, nesse último item, o grupo possui a preocupação de compreender as expectativas e realidades dos concluintes e egressos. Assim sendo, em futuro próximo a CED/PREG por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle e as atividades do GEPEAD poderão realizar de forma efetiva, o acompanhamento dos egressos dos cursos da modalidade a distância 3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS As políticas de ensino estão amparadas na Legislação Nacional e fundamentam-se na interdisciplinaridade, na formação da cidadania, nos princípios de cientificidade, criatividade, criticidade, iniciativa, dinamicidade; inspirando e agilizando ações que possibilitem a oferta de uma educação que proporcione ao Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 71 homem melhores condições de agir diante dos desafios que se lhe apresentam a cada circunstância de vida. Atenta ao paradigma emergente e, em consequência, às novas metodologias de apropriação e produção do conhecimento, o processo de formação integral e profissional, articulado com a pesquisa, com estímulo ao estudo e intervenção nas questões regionais, busca orientar suas ações por critérios de qualificação do trinômio ensino, pesquisa e extensão, observando a flexibilidade orgânico-operativa e tomando como referência essencial a avaliação permanente. Em conformidade com o programa REUNI, a UFMS ampliou a oferta de vagas de ingresso no ano (2012) em 195 novas vagas em relação ao ano anterior. Paralelamente à criação de vagas, buscou-se o preenchimento de vagas remanescentes por meio da realização de três processos seletivos, disponibilizando as vagas para transferência externa e para portadores de diplomas. A resposta não foi satisfatória, haja vista que apenas 16% das vagas foram preenchidas. Foram adotadas medidas para minimizar o processo de evasão tais como a manutenção dos Programas de Bolsas Institucionais (Monitoria de Ensino e Programa de Melhoria das Condições de Estudo e Permanência de Acadêmicos de Graduação - PROMEP), a implantação do projeto Pró-nivel – Projeto de Tutoria/Acompanhamento Acadêmico junto aos cursos, a reoferta de disciplinas em períodos especiais considerando a necessidade dos cursos e a capacidade de atendimento das unidades. Também em 2012, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação foram atualizados para atender às demandas do contexto acadêmico. Os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE), responsáveis pela elaboração, avaliação e acompanhamento dos projetos pedagógicos de cada curso, já que os planos pedagógicos passarão por um contínuo processo de avaliação, foram implantados em todos os cursos de graduação da UFMS em 2012. Destaca-se a manutenção do Programa de Educação Tutorial (PET), o incentivo à criação de grupos Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e o fortalecimento do sistema de bibliotecas com a ampliação de 40.386 exemplares, a assinatura de periódicos, incentivo ao uso do portal de empréstimo e treinamento de usuários e a automatização das bibliotecas setoriais e central. A Mobilidade Intra e Interinstitucional ofereceu 34 vagas para a mobilidade em âmbito nacional e 24 em âmbito internacional, e ofereceu 11 bolsas para a mobilidade nacional e 100 em âmbito internacional. Atenta ao desempenho acadêmico nas avaliações nacionais, a graduação da UFMS vem obtendo os seguintes resultados: do total de cursos avaliados durante o ciclo 20092011, observa-se que 3,45% obtiveram conceito 5, 41,38% conceitos 4, 40,25% conceito 3 e 5,75% obtiveram conceito 2. No que respeita à avaliação Enade 2011 observa-se que do total de cursos avaliados 87,93% obtiveram conceito satisfatório (conceito 5, 4 e 3) e apenas 5,17% conceito insatisfatório (conceito 2). É importante destacar que até a data de Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 72 fechamento deste relatório as informações sobre o ENADE 2012 não estavam disponíveis Com efeito, as ações empreendidas em 2012 refletiram o compromisso institucional com a qualificação da oferta do ensino de graduação, a qual deve servir como base norteadora de um processo de melhoria contínua para consolidar a UFMS como um organismo social de alto significado para a sociedade. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 73 4 PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA O ensino de pós-graduação e a pesquisa na UFMS são supervisionados pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP). A PROPP é formada por cinco grandes setores: Coordenadoria de Pesquisa (CPQ/PROPP); Coordenadoria de Pós-Graduação (CPG/PROPP); Coordenadoria de Estudos do Pantanal (CEP/PROPP); Coordenadoria de Editora e Gráfica (CEG/PROPP); e Coordenadoria de Relacionamento Universidade/Empresa (CRE/PROPP). Ainda, vinculados à PROPP, estão a Editora UFMS, a Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia (APITT-UT/CRE/PROPP), a Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS (PIME-UT/CRE/PROPP) e o Museu de Arqueologia (MUARQ/CPQ/PROPP). 4.1 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO 4.1.1 Histórico da pós-graduação stricto sensu na UFMS A tabela abaixo apresenta um histórico da pós-graduação stricto sensu na UFMS, classificados por ano de implantação, de 1988 a 2012. Cursos Nível Implantação Reconhecimento Desativação Educação M 1988 1991 - Saúde Coletiva M 1992 1993 2007 Agronomia M 1993 1996 2005 Física M 1993 1994 2011 Ecologia e Conservação M 1995 1995 - Química M 1995 1996 - Medicina (Pediatria) M 1997 1997 2002 História M 1997 1999 2005 Letras M 1997 2001 - Tecnologias Ambientais M 1997 2000 - Ciência da Computação M 1998 2001 - Geografia M 1999 2002 2009 Ciência Animal M 2001 2001 - Entomologia e Conservação da Biodiversidade M 2001 2001 2005 Ciências da Saúde – UnB, UFG e UFMS M 2002 2002 2009 Ciências da Saúde – UnB, UFG e UFMS D 2002 2002 2009 Agronomia D 2002 2002 2005 Agronegócios M 2002 2002 2009 Engenharia Elétrica M 2002 2002 - Educação D 2004 2004 - Ecologia e Conservação D 2004 2004 - Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 74 Cursos Nível Implantação Reconhecimento Desativação Cursos Nível Implantação Reconhecimento Desativação Biologia Vegetal M 2004 2004 - Odontologia M 2011 2011 - Estudos de Linguagens M 2006 2005 - Agronomia M 2012 2011 - Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste M 2006 2005 - Eficiência Energética e Sustentabilidade M 2012 2011 - Enfermagem M 2012 2011 - Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste D Química – UFG, UFMS e UFU D 2006 2005 - 2006 2006 - LEGENDA: (D) Doutorado, (M) Mestrado, (SBM) Sociedade Brasileira de Matemática, (UAB) Universidade Aberta do Brasil, (UFG) Universidade Federal de Goiás, (UFU) Universidade Federal de Uberlândia, (UnB) Universidade de Brasília. Educação Matemática M 2007 2006 - Nota 1: Até o ano 2000 era permitido às universidades implantar curso de pós-graduação stricto sensu sem o reconhecimento da Capes. Ensino de Ciências M 2007 2006 - Nota 2: Considera-se desativado o curso que passou por descredenciamento, finalização de acordo de cooperação ou desmembramento. Doenças Infecciosas e Parasitárias M 2007 2007 - FONTE: CPG/PROPP 2007 2007 - Doenças Infecciosas e Parasitárias D Administração M 2008 2007 - Estudos Fronteiriços M 2008 2007 - Educação – Educação Social M 2009 2008 - Geografia M 2009 2008 - Ciência Animal D 2010 2009 - Ciência da Computação – UFMS e UFG D 2010 2009 - Tecnologias Ambientais D 2010 2009 - Matemática em Rede Nacional – SBM/UAB M 2011 2010 - Biologia Animal M 2011 2010 - Farmácia M 2011 2010 - Comunicação M 2011 2011 - Psicologia M 2011 2011 - 4.1.2 Perfil do egresso de pós-graduação A pós-graduação lato sensu objetiva o aperfeiçoamento técnico-profissional ou científico em áreas específicas do conhecimento por meio de atividades práticas e teóricas. A pósgraduação stricto sensu objetiva promover a competência técnicoprofissional, docente ou de pesquisa, com aprofundamento de conhecimentos e técnicas de pesquisa científica, acadêmica ou artística, contribuindo para a formação de técnicos, docentes e pesquisadores autônomos de alto nível científico. Espera-se, portanto, do aluno egresso de pós-graduação um perfil voltado para a formação de alto nível nas diferentes áreas do conhecimento, com profissionais capazes de elaborar projetos e executá-los, empregando diferentes modelos sistêmicos, visando ao ensino e à pesquisa científica, com a consequente melhoria da vida em sociedade e desenvolvimento do país. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 75 4.1.3 Criação, expansão, manutenção e melhoria da qualidade da da pós-graduação sensu aprovados e no número de vagas para a pós-graduação (22,8%). Criação de cursos novos: Entre os anos de 2011 e 2012 foram criados três cursos de mestrado acadêmico, um mestrado profissional e um doutorado. Os pontos fortes que podem ser apontados são: aumento da capacitação docente, apoio técnico da Coordenadoria de Pós-Graduação, que realiza análises críticas das novas propostas, além de possibilitar a visita de um consultor para auxiliar no processo pré-avaliativo. Uma dificuldade recorrente dentre os cursos já implantados, novos ou em andamento em um período de tempo maior, é a melhoria dos índices que são avaliados pela CAPES para elevação do conceito dos mesmos. Os principais índices avaliados são: melhoria substancial da produção científica tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo, porcentagem do corpo docente permanente com bolsa de produtividade do CNPq, inserção regional e nacional do curso e grau de internacionalização do curso. Avaliamos que deve haver um maior empenho por parte dos programas, através do estabelecimento de metas específicas, para que os referidos índices sejam elevados, proporcionando oportunidades reais de aumento de conceito junto a CAPES. Neste sentido, esta PróReitoria fará estudos individualizados de cada programa, juntamente com seus coordenadores, colegiados e corpo docente, visando encontrar os gargalos e proposição de alternativas para que seus pares alcancem os objetivos desejados. Expansão da pós-graduação: Com a criação de cursos novos e o aporte de novas bolsas pelo pacto do REUNI, houve um aumento de 22% no número de vagas para a pós-graduação em 2012 quando comparado com o ano de 2011. Manutenção da pós-graduação: Como ponto forte podemos apontar o fato de nenhum curso ter redução no conceito CAPES no período. Os cursos já implantados recebem especial atenção no que se refere à captação de recursos para melhoria de infraestrutura (instalações e aquisição de equipamentos) visando atender a todas as modalidades de ensino de pós-graduação e pesquisa. Neste sentido, a PROPP concorre anualmente a editais tais como CT-INFRA (FINEP) e PróEquipamentos (CAPES). No ano de 2012 foram captados/investidos cerca de R$ 2.000.000,00 para construções e reformas de laboratórios e cerca de R$ 2.690.000,00 na aquisição de equipamentos multi-usuários que devem atender um número expressivo de cursos de pós-graduação. Estas ações refletem no aumento da publicação em veículos científicos (aumento de 10% em relação a 2011), aumento no número de programas stricto A tabela a seguir apresenta a evolução de cursos de pósgraduação stricto sensu ativos no triênio 2010-2012, por cidade e por unidade da administração setorial: 2010 Cidades 2011 M Campo Grande Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 2012 Unidade D M D M D CCBS 2 1 4 1 5 1 CCET 6 2 6 2 7 2 CCHS 3 1 5 1 5 1 76 2010 Cidades 2011 2012 Unidade M D M D M D FACOM 1 1 1 1 1 1 FAMED 2 2 2 2 2 2 FAMEZ 1 1 1 1 1 1 FAODO - - 1 - 1 - Aquidauana CPAQ - - - - - - Chapadão do Sul CPCS - - - - 1 - Corumbá CPAN 2 - 2 - 2 - Três Lagoas CPTL 2 - 2 - 2 - Total 27 32 35 O triênio continua registrando aumento no número de cursos, alunos matriculados e de defesas. No acumulado, desde 1991, ano em que ocorreram as primeiras defesas, a UFMS já registrou 2.685 defesas. Na UFMS, os cursos de pós-graduação lato sensu, quando existem, são oferecidos de forma esporádica. Atualmente, a PROPP é responsável pela análise e pelo acompanhamento acadêmico desses cursos, enquanto a PROPLAN regulamenta a parte financeira dos projetos. Tais cursos foram ofertados de acordo com as informações da tabela abaixo. Áreas / modalidades 2010-2012 2011-2013 Presencial EAD Total Presencial EAD Presencial EAD LEGENDA: (D) Doutorado; (M) Mestrado. FONTE: CPG/PROPP A seguir, apresentam-se os números relativos Programas de Pós-Graduação stricto sensu da UFMS: aos Educação 5 4 6 5 11 9 Humanas 2 1 1 - 3 1 Saúde 7 1 54 3 61 4 14 6 61 8 75 14 Total LEGENDA: (EAD) Educação Aberta e a Distância. 2010 2011 2012 Obs.: Dos 54 cursos de saúde no período, 52 são de Residência Médica, que passaram a ser contados a partir deste relatório. Unidade Qtde. Cursos Alunos matriculados Defesas % Qtde. % Qtde. % FONTE: CPG/PROPP 27 100,00 32 118,51 35 129,63 1.104 100,00 1.388 125,72 1.445 130,88 264 100,00 348 131,81 288 109,09 LEGENDA: (%) Percentual; (Qtde.) Quantidade. Os cursos de pós-graduação lato sensu são gratuitos, conforme determinação legal, sendo os recursos para custeio provenientes, por exemplo, de convênio com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) ou mesmo de fundos ministeriais FONTE: CPG/PROPP Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 77 destinados à capacitação docente, como os recursos relacionados ao projeto Plataforma Freire. Conceito Unidade Programa Nível Trienal 2004 A qualidade dos dados sobre cursos de pós-graduação lato sensu tem melhorado gradualmente. A PROPP tem adotado estratégias normalizadoras para alinhar os objetivos gerais de tais cursos com a sua oferta e a manutenção de informações acadêmicas no Sistema de Gestão de Pós-Graduação (Sigpós), apesar de os dados de residências médicas não serem disponíveis no sistema citado. Tal aspecto ainda poderá ser melhorado com a inserção de metas para cursos de pós-graduação lato sensu no PDI. CCHS Conceito Programa Nível Trienal 2004 CCBS Biologia Animal M Biologia Vegetal M Ecologia e Conservação M Farmácia M Saúde Coletiva M Educação Matemática M Trienal 2007 M Física M Matemática em Rede Nacional M Química M Química (UFG/UFMS/UFU) Para efeito de interpretação da tabela a seguir, considera-se Programa de Pós-Graduação o centralizador de cursos de Mestrado (acadêmico ou profissional) e/ou Doutorado. Unidade Ensino de Ciências 3 Trienal 2007 3* 3 2 - 3* 3 3 D Tecnologias Ambientais M Administração M Agronegócios M Comunicação M Estudos de Linguagens M Psicologia M Educação M Educação M Estudos Fronteiriços M Trienal 2010 D 3 4 4* 4 4 4* 3* 3 3* 3* 3* 3 Trienal 2010 3* 3* 3* D 3 4* 2 D 4* 4 4 3 5 5 3* CPAN 3* 3 2 - 3* CPAQ Geografia M - - CPCS Agronomia M 3* 3* 3 Geografia M 3* Letras M 3* Ciência da Computação M 3* 3* CPTL CCET Eficiência Energética e Sustentabilidade M Engenharia Elétrica M 3* 3* 3 3 FACOM Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 3 3 4 4 78 processo de interação, uma vez que muitos dos ingressantes nos cursos de pós-graduação são ex-bolsistas de graduação, o que mostra que a inserção do aluno de graduação na rotina da pesquisa e sua participação em projetos são fundamentais para estimular a continuidade da carreira acadêmica. Conceito Unidade Programa Nível Trienal 2004 Ciência da Computação (UFMS/UFG) Trienal 2010 D Doenças Infecciosas e Parasitárias M D Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste M D FAMEZ Ciência Animal M D FAODO Odontologia M FAMED Trienal 2007 Total 4* 5* 4 4* 3* 5 4 4* 3* 10 2 - 9 6 2 18 8 2 LEGENDA: (*) Curso novo, não avaliado pela trienal; (D) Doutorado; (M) Mestrado; (Trienal 2004) Período de 2001 a 2003); (Trienal 2007) Período de 2004 a 2006; (Trienal 2010) Período de 2007 a 2009. Nota: O conceito CAPES varia de 1 a 7, sendo os graus 1 e 2 para os Programas descredenciados e 7 para os Programas de excelência. FONTE: CPG/PROPP 4.1.4 Integração entre graduação e pós-graduação A integração entre graduação e pós-graduação se dá, principalmente, através dos programas de bolsas de iniciação científica (PIBIC e bolsas UFMS) e bolsas PIBID. O número de bolsas destinadas à UFMS é maior a cada ano, porém não são suficientes para a demanda que se apresenta, principalmente em virtude da criação de novos cursos de PG e da expansão (aumento do número de vagas) da PG. A Coordenadoria de Pesquisa tem envidado esforços no sentido de captar um número maior de bolsas para dar vazão à demanda crescente da instituição. Os principais pontos positivos estão na eficácia do Desde 2010, a UFMS conta com bolsistas de mestrado e doutorado financiados pelo MEC através do Programa REUNI. Dentre as ações previstas no Regulamento de Bolsas REUNI de Pós-Graduação, destaca-se o período de estágio obrigatório do mestrando ou doutorando nos diversos cursos de graduação da UFMS ligados pelas áreas do conhecimento. Nesse período, o estagiário bolsista poderá realizar algumas das atividades abaixo, a critério dele em consonância com seu orientador: a) b) c) d) e) atividades de monitoria em cursos de graduação; minicursos/oficinas direcionadas à graduação; cursos condensados de graduação; projetos de ensino e pesquisa de graduação; auxílio em disciplinas obrigatórias ou optativas, teóricas ou práticas, dos cursos de graduação, sempre sob supervisão do orientador; f) colaboração na realização de eventos técnicocientíficos que envolvam cursos de graduação; g) auxílio no oferecimento de cursos de extensão ministrados pelo orientador do bolsista. Outras atividades podem ser realizadas, desde que observados os seguintes critérios: a atividade deve ser realizada em curso de graduação da UFMS, mesmo que de outro Centro, Câmpus ou Faculdade; e a atividade deve ser realizada sob o acompanhamento ou a supervisão do orientador. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 79 Objetiva-se que tal processo proporcione um enriquecimento de todos os envolvidos por meio do fluxo de práticas de pesquisa e de experiências em níveis e âmbitos distintos. Relações Internacionais (CRI/RTR), órgão diretamente ligado à Reitoria da UFMS. Segue a seguir tabela com o quantitativo de bolsas de pósgraduação: 4.2.1 Projetos de pesquisas da UFMS Tipo 2012 Bolsa de Mestrado 412 Bolsa de Doutorado 121 Total 533 4.2 A PESQUISA NA UFMS A gestão da pesquisa na UFMS está a cargo da Coordenadoria de Pesquisa (CPQ/PROPP), e se encontra distribuída em dois setores principais: o setor de Projetos de Pesquisa e a Divisão de Apoio à Iniciação Científica. A CPQ/PROPP em trabalho conjunto com a CPG/PROPP tem tomado a frente de ações de orientação e de disponibilização de recursos financeiros e humanos, para que pesquisadores da UFMS, bem como grupos de pesquisa dos quais esses pesquisadores façam parte, possam candidatar-se a editais externos à UFMS, como: Chamadas Públicas da FINEP, editais variados do CNPq, da CAPES e da FUNDECT; colaboração com agências como a PETROBRÁS. Quando há a necessidade de interação com grupos de pesquisa e agência de fomento do exterior, a Coordenadoria tem recorrido à Coordenadoria de O cadastramento de projetos de pesquisa na CPQ/PROPP só é obrigatório caso algum membro envolvido requeira auxílio financeiro da própria Instituição para execução da pesquisa. Em todos os outros casos, isto é, para pesquisas não financiáveis ou aquelas financiadas por outros órgãos de fomento, o cadastramento é facultativo. Assim, o indicador de projetos cadastrados não apresenta relação direta com as atividades realizadas na Instituição, tanto que foi registrada queda entre os anos 2010 e 2011, apesar do crescimento registrado por outros indicadores no mesmo período. Itens / Anos 2010 Especificações Qtde. 2011 % 2010/2010 2012 % 2010/2011 Qtde. % 2010/2012 Qtde. Número de Projetos 717 100,00 563 78,52 619 86,33 Total acumulado no triênio 717 100,00 1.280 178,52 1.899 264,85 LEGENDA: (%) Percentual; (Qtde.) Quantidade. FONTE: CPG/PROPP Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 80 Grupos de Pesquisa da UFMS cadastrados no CNPq: Projetos de pesquisa em andamento (2012): Os grupos de pesquisa seguem a mesma lógica do indicador de projetos de pesquisa, sendo, neste caso, facultado ao líder do diretório de pesquisa (geralmente um docente pesquisador da UFMS) a manutenção do cadastro junto ao CNPq. A CPQ/PROPP contabilizou os projetos de pesquisa em andamento estratificados por área do conhecimento. Em relatórios anteriores, tal dado era tratado em duas faixas: projetos com financiamento e sem financiamento. Neste relatório, eles foram divididos em projetos com fomento externo e com fomento interno. A CPQ/PROPP cadastra o líder do Diretório e certifica a existência desse Diretório. Após a certificação, o líder passa a gerenciar o grupo. Em 2012, a UFMS contava com 213 Diretórios de Pesquisa cadastrados no CNPq: Grande área 2010 2011 2011 Grande área Nº de projetos de pesquisa vigentes Fomento Externo Fomento Interno 119 Ciências Agrárias 20 99 Ciências Biológicas 126 41 85 Ciências da Saúde 134 28 106 Ciências Agrárias 21 20 21 Ciências Exatas e da Terra 128 51 77 Ciências Biológicas 20 20 18 Ciências Humanas 157 36 121 Ciências da Saúde 28 26 25 Ciências Sociais e Aplicadas 60 10 50 Ciências Exatas e da Terra 47 24 25 Engenharias 97 67 30 Ciências Humanas 76 59 58 Linguística, Letras e Artes 59 8 51 Ciências Sociais e Aplicadas 32 27 34 880 261 619 Total Engenharias 8 15 13 FONTE: CPQ/PROPP Linguística, Letras e Artes Tecnológicas Total Percentual sobre 2009 14 15 19 1 - 0 247 206 213 100,00 83,4 86,23 FONTE: CPQ/PROPP Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 81 Apoio para o desenvolvimento de grupos de pesquisa: Divulgação da produção: A CPQ/PROPP destinou em 2012 recurso de R$ 1.390.000,00, sendo R$ 240.000,00 em equipamentos/material permanente para a realização de pesquisas. O orçamento destinado à pesquisa em 2013 será de R$ 1.410.000. Em 2012, a Comissão de Pesquisa estabeleceu algumas prioridades para a liberação de recursos aos grupos de pesquisa, que ainda serão aprimorados. Segue a tabela com os dados do triênio 2010-2012 contendo a divulgação da produção da UFMS. Alguns elementos tiveram sua contagem descontinuada no novo sistema de gestão de projetos de pesquisa, enquanto alguns novos foram inseridos. Critérios para a distribuição de recursos da CPQ: a) Apoio diferenciado a pesquisadores recémcontratados; b) Apoio diferenciado a orientadores de programas de pós-graduação; c) Apoio diferenciado a pesquisadores que submeteram projetos a agências externas, mas não foram aprovados; d) Participação em congresso; e) No máximo um ano/pesquisador e para trabalho com mais de um autor apenas um receberá apoio. Ainda será tema de discussão a priorização de apoio para participação em eventos para nomeados em Comissões de Pesquisa, de Iniciação Científica e de Elaboração de Projetos CTINFRA e de Ações Transversais da FINEP, e prioridade na liberação de recursos para grupos de pesquisa que mantenham cadastro atualizado no último triênio no Diretório de Grupos do CNPq e que contenham com pelo menos dois docentes pesquisadores da UFMS. Especificação da produção científica 2010 2011 2012 Total PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA - Artigo científico em periódico internacional 191 298 269 758 - Artigo científico em periódico nacional 112 122 418 652 - Artigo científico em periódico não identificado 76 83 48 207 - Livro publicado na integra 23 25 8 56 - Livro organizado 19 50 13 82 - Capítulo de livro 120 165 94 379 - Trabalho completo em anais de evento internacional 109 104 22 235 - Trabalho completo em anais de evento nacional 251 206 16 473 - Trabalho completo em anais de evento não identificado 8 13 2 23 - Resumo publicado em evento internacional 141 132 100 373 - Resumo publicado em evento nacional 286 394 77 757 15 15 13 43 - Tradução - - 2 2 - Prefácio / Posfácio 4 5 - 9 - Dissertações - - 256 256 - Resumo publicado em evento não identificado Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 82 Especificação da produção científica 2010 2011 2012 Total Especificação da produção científica - Teses - - 41 41 - Trabalho de Conclusão de Curso - - 1.903 1.903 - Publicação nos anais do encontro PIBIC/UFMS - - 271 271 1.355 1.612 3.553 6.520 2010 2011 2012 Total - Mestrado 156 259 - 415 - Trabalho de conclusão de curso 218 192 - 410 Sub-total 541 624 - 1.165 - Comissão julgadora 230 429 - 659 - Doutorado 107 159 - 266 - Mestrado 388 678 - 1.066 - Trabalho de conclusão de curso 267 338 - 605 Sub-total 992 1.604 - 2.596 3.105 4.172 3.653 10.930 BANCAS Sub-total PRODUÇÃO TÉCNICA - Cartas, mapas ou similares 1 - 1 2 - Cursos de curta duração ministrados 70 85 18 173 - Desenvolvimento de material didático ou instrucional 48 55 23 126 6 21 6 33 - Organização de eventos 87 149 44 280 - Programa de rádio ou TV 1 8 - 9 - Software, produtos e processos 2 2 - 4 215 320 92 627 Total - Editoração Fonte: CPQ/PROPP Sub-total PRODUÇÃO CULTURAL - Composição de música - - - - - Obras de artes visuais 2 12 8 22 - Sonoplastia - - - - Sub-total 2 12 8 22 - Doutorado 25 29 - 54 - Especialização 57 23 - 80 - Iniciação científica 85 121 - 206 ORIENTAÇÕES 4.2.2 Articulação da pesquisa com as demais atividades acadêmicas A UFMS vem envidando esforços para aprovar projetos institucionais em agências de fomento, que ampliem a infraestrutura de pesquisa, e procurado estabelecer parcerias com outras Instituições de modo a acelerar o andamento dos trabalhos e melhorar o grau de inovação. O desenvolvimento de pesquisas tem impacto direto na formação de acadêmicos no nível de graduação, principalmente, mas não só, através da Iniciação Científica, e de pós-graduação; as dissertações e teses de mestrado e doutorado resultam de pesquisas, na viabilidade de criação de novos programas de pós-graduação e até mesmo nas possibilidades de conquistar o fomento externo. No caso Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 83 específico da pesquisa e pós-graduação, os projetos institucionais submetidos à FINEP, que beneficiam amplamente o desenvolvimento de pesquisas em todas as áreas, tem priorizado propostas que atendam ao maior número de programas de pósgraduação. Ao analisar projetos de pesquisa submetidos à CPQ, a Comissão de Pesquisa passará aponta quais novos pesquisadores poderiam ser integrados a Grupos de Pesquisa e Programas de Pós-Graduação, ainda que de outros câmpus. Desta forma, tanto o pesquisador terá maior suporte como os grupos e programas se beneficiarão com o aumento de pessoal produtivo. Ao analisar relatórios de pesquisa, a Comissão de Pesquisa passará a apontar a APITT quais pesquisas mereceriam especial atenção no aporte de recursos, para viabilizar a inovação e eventualmente quais já teriam maturidade suficiente para buscar patente ou empresa interessada. Quando empresas procuram a CPQ para contato com pesquisadores ou conhecer as pesquisas da UFMS, em busca de parcerias, a APITT tem sido convidada a participar do processo. Para melhorar rapidamente as ações e planejamentos quanto à Pesquisa e à Pós-graduação, é importante observarmos planejamento e programas de outras IES. Além disto, a articulação e eficiência podem melhorar através de reuniões de coordenadorias e pró-reitores para debater temas específicos que representam emergências ou gargalos ao desenvolvimento institucional. Somente os setores que contribuíssem para a solução seriam convocados para uma reunião temática. 4.2.3 Critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos pesquisadores em eventos científicos, publicação e divulgação dos trabalhos O apoio da CPQ à participação em congresso tem como limitante no máximo uma participação/ano/pesquisa, e no caso de trabalho com mais de um autor, apenas um receberá apoio. Será ainda tema de discussão na Comissão de Pesquisa a prioridade no apoio para participação em eventos aos participantes das Comissões de Pesquisa, de Iniciação Científica e de Elaboração de Projetos CT-INFRA e Ações Transversais da FINEP, tendo em vista o volume de trabalho voltado a estas atividades e o incentivo aos pesquisadores para a participação nas comissões. Quanto ao incentivo à publicação a CPG contou com empresa contratada para tradução de artigos para outras línguas e efetuou o pagamento das taxas cobradas por algumas editoras para publicação, ações efetivas para o aumento da produção científica e da qualidade das publicações. 4.2.4 Divulgação da iniciação científica A grande contribuição da Iniciação Científica está na formação acadêmica, no estabelecimento da cultura da metodologia científica, e na sua divulgação. Entretanto, embora por vezes resultem até mesmo em publicação em periódicos internacionais, o tempo de formação do aluno nesta atividade nem sempre permite resultados publicáveis ou patentes. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 84 A divulgação através da participação em eventos científicos e do Encontro de Avaliação da Iniciação Científica PIBIC/CNPqUFMS é viável de modo geral e tem sido apoiado, tanto por permitir a divulgação dos trabalhos realizados, quanto pela interação científica com outros grupos ou participantes de outras IES. Entretanto, como os recursos são limitados, o evento da UFMS deverá ser priorizado em relação ao apoio para alunos de graduação participarem de eventos externos, nesse caso a prioridade ainda será estabelecida aos alunos que se destacarem na avaliação feita pelos consultores externos durante o Encontro de Avaliação PIBIC/UFMS. Em 2012, algum apoio financeiro foi solicitado aos diretores de Câmpus/Centro/Faculdade, embora tenhamos verificado envolvimento expressivo de alguns outros recusaram qualquer contribuição gerando emergências pouco antes ou durante o evento. Em 2013, a CPQ planejará e executará o Encontro integralmente. O quadro a seguir mostrar a situação da distribuição de bolsas de Iniciação Científica no período de 2010 a 2012: Tipo de bolsa 2010/2011 2011/2012 2012/2013 % sobre o Total Total PIBIC/CNPq 202 210 201 613 56,29 PIBIC/UFMS 72 65 94 231 21,21 PIBITI 15 17 10 42 3,85 Voluntariado 65 93 45 203 18,65 354 385 350 1.089 100,00 100,00 108,75 98,87 - - Total Percentual sobre 2010 FONTE: CPQ/PROPP 4.2.5 Registro da produção e do desenvolvimento das atividades dos pesquisadores As publicações são feitas em periódicos científicos nacionais e internacionais, que podem ser acessados a partir do Portal de Periódicos da CAPES, disponibilizado na página da PROPP. Livros ou capítulo de livros podem ser publicados pela editora da UFMS ou editoras externas. Cópias de monografias de TCC, dissertações de Mestrado e Teses de doutorado são disponibilizadas na Biblioteca da UFMS. As informações são levantadas pela CPQ/PROPP a partir de dados dos Programas de Mestrado e Doutorado e também do Currículo Lattes dos pesquisadores. 4.3 CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL/REGIONAL A UFMS realiza inúmeras pesquisas aplicadas de impacto local e regional, com apoio da PROPP, da FUNDECT, CNPq, Ministério da Saúde, PETROBRAS e de outras agências e empresas. Listaremos alguns exemplos, distribuídos em diversas áreas do conhecimento. 1. Na área social destacamos o projeto Sustentabilidade a partir de um Empreendimento Econômico Solidário: COOREPA Cooperativa Recicla Paranaíba. 2. Na educação destacamos os projetos: Formação de professores que ensinam matemática: um olhar para o Mato Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 85 Grosso do Sul e Expansão e empresariamento da educação profissional em Mato Grosso do Sul. 3. Na área ambiental e economica podemos citar a pesquisa “A Água e o Turismo na Bacia do Rio Formoso” busca avaliar como a qualidade dos recursos hídricos exerce influência na atividade turística na bacia do Rio Formoso, em Bonito. Da mesma forma, a UFMS integra a rede de pesquisa Geopark Bodoquena-Pantanal para a integração dos princípios e metodologias voltadas à geoconservação e ao geoturismo de Mato Grosso do Sul. Estes projetos visam contribuir com a preservação ambiental e com o desenvolvimento econômico local e regional, respectivamente. 4. Na área da saúde a UFMS desenvolve pesquisas quanto à proliferação de vetores, meios de transmissão e controle de doenças, metodologia de diagnósticos e de tratamento de diversas doenças, inclusive da dengue, para a qual destacamos ainda projeto em parceria com a FUNDECT e laboratório farmacêutico para o desenvolvimento de vacina contra quatro tipos de vírus da dengue. Desenvolve as pesquisas avaliação genética do Mycobacterium tuberculosis em pacientes de tuberculose em área de fronteira e estudo químico e avaliação do potencial antioxidante, genotóxico e/ou antigenotóxico da própolis da região do cerrado de Mato Grosso do Sul. Contamos com diversas pesquisas de aplicação de plantas: Avaliação in vitro da atividade antihelmíntica de extratos de plantas medicinais de ocorrência no cerrado Sul-Mato-Grossense e outras com elevado grau de inovação. 5. Na área de agricultura e pecuária destacamos a participação da UFMS no Fórum Permanente de Pesquisas do Agronegócio de MS, coordenado pela FAMASUL e FUNDECT, com objetivo de intensificar a interação entre as diversas instituições de pesquisa do Estado, buscar fomento Estadual e Federal, acelerar o desenvolvimento das pesquisas e atender à demanda dos produtores de modo mais ágil. Além disto, assim que nova regulamentação da UFMS permitir, colaborações com empresas e produtores anteriormente existentes poderão ser reativadas, e novas estabelecidas, na área de produção, alimentação e controle de doenças em animais, e de produção e controle de pragas na agricultura. Podemos citar algumas pesquisas relevantes: competitividade do sistema agroindustrial da silvicultura no Mato Grosso do Sul. 6. Para o controle e vigilância da qualidade de combustíveis podemos destacar as pesquisas de aplicação dos métodos eletroanalítico e cromotográfico com detecção eletroquímica na análise de biodiesel produzido em Mato Grosso do Sul, e da análise de biocombustíveis por técnicas de espectroscopia óptica. A UFMS mantém forte ligação com a UFGD e UCDB nos processos de seleção e avaliação do programa PIBIC/CNPqUFMS, trocando avaliadores, o que deve se estender à UEMS; as coordenadorias da UFMS e UFGD responsáveis mantêm interação quanto ao desenvolvimento e operacionalização do Programa Jovens Talentos para Ciência/CAPES. Existem convênios e colaboração com a UFGD, EMBRAPA e UEMS para o desenvolvimento de pesquisas em conjunto, existe o intercâmbio de orientadores em Programas de Mestrado e de Doutorado destas instituições, e a realização de eventos com apoio de mais de uma instituição. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 86 A UFMS participa de redes de pesquisa como a do Geopark Bodoquena-Pantanal, da Rede Centro-Oeste de Pesquisa, do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Tecnologia Fotoquímica - NAP-PhotoTech USP, da Rede de Pesquisa em Dengue, de diversos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia do CNPQ (como os de Fotônica, de Materiais em Nanotecnologia, e outros). 4.3.1 Relevância social e científica da pesquisa A relevância social tem fatores subjetivos. Como exemplo, podemos citar o bem estar associado a novas técnicas de tratamento, melhoria e mudanças de hábitos após interação com pesquisadores, e outras formas. Por outro lado alguns indicadores quantitativos podem ser anotados. A relevância científica pode ser atestada por aprovação de projetos de pesquisa por agências de fomento, instituições externas e empresas, pelo depósito/aceite de patentes, pela premiação de pesquisas. A relevância social também pode, em parte, ser atestada pela aprovação externa de projetos e pelo número de consultas e atendimentos externos. Diversas pesquisas podem gerar patentes e teriam interesse de empresas, como no caso de: a) nanotecnologia aplicada ao estudo e desenvolvimento de carreadores para vacinas de DNA; b) síntese de Sílica Mesoporosa para Liberação Controlada de Fármacos; c) busca de Potenciais Agentes Antioxidantes, Antifúngicos, Antibacterianos, Antileishmania e Antitumorais em Plantas de Mato Grosso do Sul; d) projeto de Manutenção Preditiva Otimizada em Sensores Aplicada à Indústria de Petróleo e Gás Natural com Ferramentas de Diagnósticos. E importante impacto é verificado na proposta de Consolidar e Preparar a PIME - Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS no contexto de Centro de Referência para Apoio a Novas Empreendimentos - CERNE 1. 4.4 POLÍTICAS PARA A FORMAÇÃO DE PESQUISADORES O PDI/UFMS apresenta as seguintes diretrizes institucionais de pesquisa: a) ampliar o número de projetos voltados para o fortalecimento da pesquisa; b) expandir o quantitativo de projetos contemplados pelos programas de incentivo à pesquisa e à tecnologia das Agências de fomento; c) consolidar projetos de pesquisas mediante ampliação dos grupos de pesquisa – Diretórios de Pesquisa; d) consolidar a Base de Estudos do Pantanal (BEP) como um referencial de pesquisa na região Centro-Oeste, especialmente no que se refere às pesquisas relacionadas ao bioma Pantanal. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 87 O fato da UFMS ter ultrapassado as metas propostas no PDI é um primeiro indicador do esforço institucional: a) no que se refere ao item (a) o Quantitativo previsto seria de 422 projetos cadastrados na CPQ e identificamos 619 projetos cadastrados; b) no item (b) a meta era de termos 253 projetos com apoio de agências de fomento externas e atingimos 261 projetos com fomento externo, sendo 8 institucionais; c) no item (c) a meta seria termos 219 grupos de pesquisa cadastrados no diretório de pesquisas do CNPq e atingimos o número de 327 grupos cadastrados; d) a BEP dá suporte a 45 projetos de pesquisa referentes ao Bioma Pantanal/Cerrado. Projetos Institucionais foram aprovados na FINEP contemplando melhorias da infra-estrutura da BEP, tanto na reforma de espaço físico como para a aquisição de equipamentos e veículos, de modo a melhorar as condições das pesquisas lá realizadas. Podemos destacar como positivas para a evolução da pesquisa na UFMS, as seguintes ações institucionais: a) contratação de docentes já qualificados (doutores) para o quadro permanente; b) o incentivo à qualificação docente em nível de doutorado, nos programas da própria UFMS e externos; c) o incentivo à criação de programas de pós-graduação, mestrado e doutorado, decorrentes da consolidação da pesquisa e, por sua vez, tais programas contribuem para o avanço ainda maior da pesquisa; d) melhoria da infra-estrutura de pesquisa, por submissão/aprovação de projetos institucionais por agencias de fomento externo, como nos editais FINEP/CT-INFRA, FINEP-Ações Transversais, tendo 8 projetos da UFMS em andamento em 2012; e) destinação de recursos próprios para apoiar as pesquisas cadastradas na CPQ/PROPP; f) o incentivo à produção científica, com a contratação de empresa para tradução de artigos para inglês e o pagamento de taxas de publicação em periódicos científicos. Além disto, devemos destacar como fundamental a iniciativa de muitos pesquisadores que vem buscando o fomento externo no desenvolvimento de suas pesquisas e se integrando a redes de pesquisa. Tais fatos denotam que a pesquisa vem se sedimentando como atividade tradicional na UFMS. O aumento significativo no número de pesquisas, com o orçamento próprio mantido nos mesmos patamares, implica na redução do recurso próprio destinado a cada projeto. Desta forma, a Comissão de Pesquisa deverá se reunir com os pesquisadores dos diversos câmpus e dos diversos setores da sede em Campo Grande para expor a necessidade da busca de fomento externo, tanto pelos pesquisadores quanto pela CPQ/PROPP. É notável, por outro lado, que a concorrência, tanto pelos pesquisadores da UFMS como de outras instituições brasileiras nos editais externos também teve aumento Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 88 significativo. Portanto, a Comissão de Pesquisa apontou a necessidade de se dar apoio diferenciado aos grupos de pesquisa que concorrem a editais externos e não tem projetos aprovados. Os projetos institucionais deverão ser direcionados para laboratórios multiusuários, que atendam diversos programas de pós-graduação, e que na sua concepção explicitem regras claras para os demais usuários, como no mínimo 20% do tempo destinado a outros usuários da UFMS e outra percentagem, entre 10 a 15% na realização de medidas externas, de modo a captar recursos para manter os equipamentos em funcionamento. O ideal para o gerenciamento eficiente da pesquisa seria desdobrar a Coordenadoria de Pesquisa da PROPP em duas. Uma Coordenadoria de Pesquisa seria voltada ao incentivo e acompanhamento de grupos de pesquisa, ao gerenciamento dos recursos internos destinados à pesquisa e ao gerenciamento dos programas de Iniciação Científica, Novos Talentos para a Ciência, Ciências sem Fronteira, e outras modalidades de bolsas que eventualmente surgirem. A outra seria uma Coordenadoria de Infraestrutura de Pesquisa destinada a buscar recursos externos; elaborar e acompanhar a execução dos projetos institucionais (como FINEP-CT-INFRA), tendo em vista altos valores envolvidos e a complexidade dos projetos; gerenciar a infraestrutura multiusuária, como a BEP, Biotério, Laboratório Multiusuário de Análises de Materiais, Museu Arqueológico, Casa da Ciência, o já aprovado Centro Multidisciplinar de Tecnologia e Inovação CEMUTI e outros já ou futuramente aprovados. Isto possibilitaria a implantação e manutenção de equipamentos de grande porte em espaços multiusuários, com atendimento agendado para qualquer grupo de pesquisa que se beneficie das técnicas, com técnicos treinados operando os equipamentos e evitando quebras frequentes por falta de habilidade dos usuários. Um fator positivo para aumento da eficiência no gerenciamento de pesquisas, na transparência e na integração com outros setores (CPG, APITT) foi alcançado pela definição do papel da Comissão de Pesquisa da PROPP, estabelecido em reunião em 2012. Por fim, citamos o papel da Comissão de Pesquisa: a) avaliação de projetos e relatórios - com visão formativa e propositiva; b) prospecção de recursos humanos - principalmente doutores recém contratados - para agregar a grupos de pesquisa sedimentados e/ou programas de pósgraduação (apontar para a CPQ em área restrita no formulário do avaliador no SIGPROJ); c) prospecção de projetos de interesse para editais não usuais (CT-PETRO, Saúde, Educação, etc), de potencial inovador para encaminhamento à APITT (apontar para a CPQ em área restrita no formulário do avaliador no SIGPROJ); d) auxílio à CPQ/PROPP no estabelecimento de políticas para a pesquisa na UFMS; e) divulgação das políticas internas de pesquisa nos Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) diversos setores da UFMS, nas reuniões setoriais a serem feitas a partir de 2013. 89 4.4.1 A iniciação científica O aspecto formativo se refere tanto ao acadêmico, quanto do docente. O aluno tem a oportunidade de aprender a desenvolver o conhecimento, tem acesso à metodologia científica e ao uso de equipamentos e técnicas em geral não disponíveis nos laboratórios didáticos, tem interação com pesquisadores da UFMS e de outras instituições e tem oportunidade maior de participar de congressos. Desse modo, não apenas tem uma melhora de formação durante a graduação, como forma seu espírito crítico ou empreendedor, amplia sua visão da ciência como um todo, permite escolher áreas definidas, instituições de destino e oportunidades para atuação futura, tanto na área acadêmica, em cursos de pós-graduação, quanto numa atuação profissional em empresas e instituições de pesquisa. Quanto ao docente orientador, é uma oportunidade de trabalhar em conjunto, de aprimorar as técnicas de orientação e de transmissão de conhecimento e de acelerar o desenvolvimento de pesquisas. 4.4.2 Pós-graduação, Capacitação e Pesquisa na UFMS A capacitação docente e de técnicos da UFMS tem sofrido mudanças positivas nos últimos anos. Como as solicitações e contratos de afastamento são de fluxo contínuo, uma grande porcentagem dos professores mestres já realizaram seus cursos de doutorado e com isso a taxa de contratos de afastamento diminuiu substancialmente. O aumento da exigência desse título nos concursos de admissão de professores na UFMS também contribuiu para uma diminuição do número de profissionais afastados para capacitação. No que se refere ao afastamento para pós-doutorado, observou-se que a procura manteve-se constante entre 2011 e 2012, o que reflete um planejamento dos cursos de graduação e pós-graduação para este tipo de capacitação, de forma a não haver prejuízos para o bom andamento dos cursos. Em função do aumento do número de professores capacitados, houve um aumento no número de propostas para novos cursos de PG stricto sensu, bem como de novos grupos de pesquisa na UFMS. O aumento da produção científica é importante indicador de desempenho institucional, pois atesta melhoras na qualificação docente, na consolidação dos grupos de pesquisas e nas condições de oferta de programas de pós-graduação Stricto Sensu. O aumento da produção vem sendo incentivado institucionalmente através do apoio a projetos de pesquisa, da realização de eventos científicos, da viabilização de participação de pesquisadores em eventos nacionais e internacionais, do apoio à tradução de artigos, do pagamento de taxas de publicação em periódicos especializados, do estabelecimento de parcerias com outras instituições e da formação de redes de pesquisa. A contratação de docentes qualificados, o incentivo à qualificação dos anteriormente contratados, a melhoria da infra-estrutura de pesquisa, inclusive através de projetos institucionais submetidos a agências de fomentos externas, vem contribuindo efetivamente com a qualidade das pesquisas realizadas, e conseqüentemente contribuindo para o aumento da produção científica. Além disto, verificamos um número elevado de projetos de pesquisa aprovados por agências de fomento, relevando a maturidade de nossos pesquisadores e a melhoria da infraestrutura de pesquisa. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 90 A melhoria da qualidade das pesquisas e aumento da produção científica propiciam a criação de novos programas de mestrado e doutorado, como vem ocorrendo na UFMS. 4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS desmembramento da PROPP em duas pró-reitorias, num futuro próximo, assim como ocorre em outras grandes IES. Em linhas gerais, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFMS Por fim, uma fragilidade que persiste no último triênio e que deve ser apontada é a falta de metas específicas para a pósgraduação lato sensu, o que se reflete em dados pouco representativos. Uma leitura rápida, porém, atenta das informações resumidas neste capítulo relevam um excelente amadurecimento da Pesquisa e da Pós-Graduação na UFMS. Conseguimos listar as seguintes potencialidades: a) fortalecimento do sistema de ensino e pesquisa, com a criação de novos cursos de pós-graduação stricto sensu (nove no último triênio); b) articulação entre ensino de graduação e pósgraduação; c) Importantes melhorias nos sistemas de gestão de dados; d) constante captação de recursos externos - editais MCT, MEC, Fundect, Petrobras; e) Incentivo ao cadastramento de projetos de pesquisa; f) constância na publicação de resultados de pesquisa; g) boa articulação interna entre Coordenadorias da PROPP; h) normatização e cumprimento de normas de pesquisa; i) grande impacto da pesquisa no cenário regional. O crescimento das atividades das Coordenadorias, o amadurecimento de suas relações internas e uma significativa melhoria no tratamento de dados sugerem a possibilidade de Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 91 5 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA acadêmica em ações extensionistas a fim de ampliar e consolidar a interação e a integração Universidade-Sociedade. Integram a PREAE quatro unidades, a saber: A UFMS entende a sua prática de extensão universitária como uma atividade de intervenção social e de difusão do conhecimento, configurada por demandas da realidade, bem como por discussão e apresentação de propostas para o enfrentamento dos desafios presentes no contexto em que se insere, enquanto Instituição de Ensino Superior (IES). Promove o desenvolvimento de iniciativas que compreendem áreas de comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, saúde, trabalho, meio ambiente, tecnologia e produção. Nessa acepção, pesquisa e ensino encontram nas atividades de extensão elementos de fomento, firmando os vínculos indissociáveis a serem perseguidos pelas principais funções da Universidade. Dentro dessa relação indissolúvel, a extensão repercute nas orientações à pesquisa, bem como estabelece elementos norteadores do Projeto Pedagógico Institucional (PPI/UFMS). Desse modo, a extensão universitária da UFMS mostra-se articuladora de processos educativos, culturais e científicos, promovendo a sustentação ao princípio comunitário característico de suas práticas, consubstanciando uma referência conceitual e ética, guardando a essência educacional na sua relação com a sociedade. A Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PREAE) é órgão auxiliar da Administração Superior da UFMS que tem como finalidade propor, superintender e supervisionar a política de extensão e transferir e difundir o conhecimento produzido na UFMS por meio do envolvimento da comunidade Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE/PREAE): responsável por orientar, apoiar, e coordenar as atividades assistenciais e acadêmicas da UFMS; Coordenadoria de Extensão (CEX/PREAE): responsável pela orientação, supervisão, avaliação e priorização das ações de extensão na UFMS a fim de promover a integração da comunidade universitária ao conjunto da sociedade; Coordenadoria de Cultura e Desporto (CCD/PREAE): responsável pela coordenação, supervisão, orientação, avaliação e apoio institucional às atividades culturais e desportivas da Universidade. Teatro Glauce Rocha (TGR/PREAE): responsável pela realização e articulação de eventos culturais, sociais e de apoio às ações de extensão da UFMS. Integra a PREAE da UFMS, dentre outras unidades, a Coordenadoria de Extensão (CEX/PREAE), responsável pela orientação, supervisão, avaliação e priorização das ações de extensão na UFMS a fim de promover a integração da comunidade universitária ao conjunto da sociedade. Assim, por meio dessa unidade, a PREAE norteia suas atividades de extensão para os intresses e as necessidades da maioria da população, mantendo em perspectiva os princípios básicos presentes no Plano Nacional de Extensão Universitária do MEC/SESu, elaborado pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão, das Universidades Públicas Brasileiras, que “reflete o Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 92 compromisso da universidade com a transformação da sociedade brasileira em direção à justiça, à sociedade e à democracia”. Para a efetivação desses pressupostos, os órgãos colegiados definiram normas que regulamentam o desenvolvimento de ações, expressas nas normas exaradas pela IES considerada a sua institucionalização. O Plano Nacional de Extensão Universitária define quatro diretrizes para a Extensão Universitária, sendo o alicerce da Política de Extensão Universitária da UFMS: a) b) c) d) impacto e transformação; indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão; interdisciplinaridade; e relação dialógica com a sociedade. A PREAE dispõe de uma assessoria técnica na área da Cultura e do Desporto, ligados à Coordenadoria de Cultura e Desporto (CCD/PREAE) e mantém uma Comissão Central de Extensão, Cultura e Desporto com representantes de cada unidade da UFMS, representantes acadêmicos e da comunidade, no papel consultivo, deliberativo e de avaliação acadêmica e técnica das ações de Extensão Universitária, oportunizando a geração de parâmetros para a avaliação da Extensão Universitária. Avança na definição de metodologia dos Programas de Extensão que está sendo consolidada e se encontra em processo de implantação como uma proposta inovadora gerada no bojo das proposições oriundas do Plano Nacional de Extensão Universitária. Com esta metodologia, busca prosseguir no sentido de garantir e estimular a prática da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A PREAE se fundamenta em um modelo político pedagógico participativo, em busca da qualidade social, sendo responsável pela formulação de políticas, gerenciamento e avaliação da Extensão Universitária na UFMS. É um espaço de construção de conhecimento, de preservação e recriação da cultura e de promoção do bem estar da comunidade universitária, reafirmando o compromisso social da Instituição e interligando-a com as demandas de sua comunidade e da sociedade. 5.1 A POLÍTICA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UFMS A institucionalização da Extensão Universitária na UFMS, a partir de 2004, por iniciativa da PREAE, pautou-se por linhas mestras de ação. Primeira, consistindo na elaboração pela PREAE e a posterior aprovação nas instâncias deliberativas da Universidade de um conjunto de instrumentos normativos e reguladores que constituem a base legal para a promoção e a valorização das atividades de Extensão. O objetivo maior é definir caminhos mais seguros e eficazes para preservar e fortalecer a qualidade e a credibilidade institucional da extensão aqui praticada, incorporando-lhe os valores éticos e morais acadêmicos que fizeram da UFMS umas das mais respeitadas instituições universitárias da região Centro-Oeste. A segunda, o estabelecimento de relações externas mediante a celebração de convênios e amplas parcerias institucionais, estabelecendo eixos de articulação com os Ministérios e Secretarias, Governos Estaduais, Municipais e respectivas Secretarias, Agências de Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 93 Fomento, Empresas Fundações de Pesquisa, para dar à Extensão o imprescindível vínculo com a sociedade civil. Todas as gestões ocorridas no decorrer dos anos fizeram da Extensão Universitária um canal amplo de integração com a sociedade, demonstrando perfeitamente o papel de uma universidade pública, competente para agir perante uma realidade sul-mato-grossense social, econômica e política ímpar. O conhecimento gerado na academia continuou fluindo e respondendo às demandas dirigidas à UFMS, pelos setores público privado, pela sociedade civil organizada, e dela a academia se beneficiou dos fluxos via universidade-sociedade. Operacionalizou a integração interna, envolvendo docentes, discentes e técnico-administrativos, alcançando níveis surpreendentes em cada uma de suas unidades. Promoveu um estímulo às pesquisas em Extensão Universitária com recursos financeiros próprios através de Editais e iniciou um processo de sensibilização junto aos coordenadores de cursos de graduação e de pós-graduação strictu sensu, para a possível criação de disciplinas de extensão específicas para esta atividade, além da ampliação da porcentagem participativa do acadêmico constante em suas atividades complementares. Atualmente as metas das áreas estratégicas de Extensão e Assistência Estudantil foram pactuadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/UFMS) 2010-2014 objetivando: a) desenvolvimento da Extensão Universitária; b) fortalecimento e consolidação da Extensão Universitária; c) Programa de Apoio à Extensão (PAEXT/PBEXT); d) Programa de Apoio às Atividades Desportivas e Culturais; e) Programa de Apoio ao Estudante: Bolsa Permanência, Auxílio Alimentação, Inclusão Digital, Brinquedoteca, Incentivo à Participação de Eventos (IPEV), Nivelamento, Suporte Instrumental, Inclusão à Língua Estrangeira, Suporte Médico e Odontológico, Incentivo à Participação em Fóruns, Encontros e Eventos, Auxílio Financeiro ao Estudante, Recepção aos Calouros; f) Programa Acessibilidade: Educação Inclusiva, Adaptação dos Espaços Físicos, Necessidades Especiais; g) Programa Qualidade de Vida Estudantil; e h) Programa Orientação Profissional. No ano de 2012, participaram como bolsitas das ações de extensão supervisionadas pela PREAE, 486 estudantes. A participação dos estudantes nas relações de extensão tem como impacto, além de torná-los indivíduos ativos ao contribuir para a transformação da sociedade, num processo dinâmico de incorporação de novos conhecimentos e de uso de tecnologias, operacionaliza efetivamente a relação entre teoria e prática acadêmica, com a aplicação dos conheciments adquiridos em aula e uma conseqüente preparação para o mercado de trabalho. A extensão possibilita ao estudante desta instituição a construção do conhecimento de forma viva, a partir do questionamento, da análise crítica e da descoberta de soluções. Assim, o acadêmico tem sua formação desenvolvida com maior abrangência, haja vista que se torna um profissional-cidadão não Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 94 apenas voltado para o mercado de trabalho, mas, principalmente, para a realidade da sociedade brasileira. Esteve também presente com os seus cursos de capacitação e de educação continuada, oferecidos por docentes e acadêmicos da UFMS, atendeu as expressas demandas de diferentes setores da sociedade, oferecendo programas de políticas públicas em linhas priorizadas pela UFMS, capacitando profissionais de órgãos públicos governamentais, escolas municipais, estaduais, creches entre outros. A divulgação e o debate sobre diferentes temas de extensão universitária também receberam uma grande atenção nestes últimos anos, priorizando a territorialidade sul-matogrossense e o seu mapeamento, destacou-se na integração das Instituições parceiras da Regional Centro-Oeste, evidenciando os temas regionais de grande interesse para a sociedade sul-matogrossense.Gestão PREAC A título de exemplo, pode-se citar a relação entre ensino, pesquisa e extensão proporcionada pela atuação das Ligas Acadêmicas, as quais se destinam a enriquecer o processo pedagógico, possibilitando uma socialização do saber acadêmico e uma dinâmica de atividades entre a comunidade e o curso de graduação. O desenvolvimento prático da área de atuação pode ter caráter interdisciplinar/multidisciplinar, onde essas ligas atuam por meio de ações de extensão realizadas no âmbito do Hospital Universitário (NHU) e também através de convênios com a rede de saúde pública e hospitais da região, nas diversas áreas de saúde. Diversas ações de extensão foram contempladas por editais externos,como por exemplo por meio dos editais EXT e PAEXT são repassados recursos advindo da própria instituição, utilizados para a aquisição de materiais de consumo, passagens, diárias, pagamento dos bolsistas, entre outras necessidades. Esse orçamento é liberado e distribuído em função das demandas por atividades de extensão, de acordo com avaliação de mérito e relevância social. A esses recursos é dado um incrimento financeiro, o qual é reflexo de variáveis externas ao orçamento da Universidade, uma vez que muitas ações de extensão são realizadas por meio de arrecadações, contratos, convênios, descentralização de crédito e outras parcerias que não implicam em repasse direto de recursos financeiros. Ademais, com o edital PROEXT é dada a oportunidade para realização de projetos de extensão com utilização de recursos financeiros advindos exclusivamente do Ministério da Educação (MEC). Em 2012, os recursos do PROEXT foram de R$ 1.125.380,12. Desta forma, efetivado o pagamento de 150 bolsistas ao longo do ano. Quanto à flexibilização curricular, a Extensão Universitária vem contribuindo para o repensar do processo acadêmico, ao consolidar práticas que demonstram uma formação do acadêmico não limitada às atividades de ensino desenvolvidas no interior da sala de aula . Ao criar metodologias que ampliam o entendimento e a prática de um currículo, proporcionam aos acadêmicos a análise das necessidades da população brasileira e o confronto do saber por ela construído, com os saberes científicos debatidos no interior da Universidade. A prática em projetos de extensão, tem Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 95 oportunizado a construção de um novo saber, em conjunto com a comunidade em que as atividades de Extensão se desenvolvem. O ensinar e o aprender têm como ponto de partida a análise do saber existente e da situação vivida na realidade em que se desenvolve a ação de Extensão – instituições públicas ou privadas, ou, ainda, cotidianos de comunidades. O professor orientador possibilita aos acadêmicos a análise crítica da situação observada e o confronto do saber existente com o saber científico, o que possibilitará uma melhor compreensão da realidade observada e o estabelecimento de alternativas de atuação que possam ser discutidas com aqueles que exercem seus papéis na localidade em que se dá a ação de Extensão, encontrando, juntos, possíveis soluções para as questões presentes ou meios de aperfeiçoar a realidade existente. As possíveis disciplinas curriculares de extensão, assim compreendidas, proporcionarão um ir e vir da teoria à prática e da prática à teoria, da ação à reflexão e da reflexão à nova ação, oportunizando uma formação profissional e cidadã dos acadêmicos. A extensão possibilitará ao acadêmico a construção do conhecimento de uma forma viva, a partir do questionamento, da análise crítica, da descoberta de soluções, dessa maneira o acadêmico tem sua formação acadêmica desenvolvida com maior abrangência, uma vez que se torna um profissional-cidadão não apenas voltado para o mercado de trabalho, mas principalmente para a realidade da sociedade brasileira. A PREAE visa articular um processo de sensibilização sobre a flexibilização curricular e busca nortear futuras experiências curriculares com a inserção da Extensão Universitária nos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), como uma de suas metas de planejamento, para que possam garantir aos acadêmicos o aproveitamento para a integralização curricular de atividades acadêmicas, sobretudo daquelas que se relacionem ao conhecimento da realidade socioeconômica e cultural sul-matogrossense e à integração entre os conhecimentos científicos, tecnológicos, tradicionais e populares, por meio da ação extensionista vinculada à pesquisa e ao ensino. Frente à realidade de alguns dados expressivos e apresentados pelo triênio 2009 a 2011, a PREAE pode afirmar que, várias outras ações de extensão na Universidade não poderiam ter sido viabilizadas sem que se avançasse no processo de institucionalização, mediante a criação de normas e de um sistema de gerenciamento de projetos para as diferentes interfaces da Extensão Universitária. 5.2 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO Nas ações de Extensão Universitária da UFMS, o processo de avaliação atende aos parâmetros definidos pelo MEC, Plano Nacional de Extensão do FORPROEX e a Política de Extensão da UFMS, em vigência. Para a Extensão Universitária, a avaliação consiste em um importante papel na identificação dos fatores que interferem de maneira favorável e de maneira negativa na qualidade – oferecendo subsídios claros no processo de tomadas de decisões, isto é, para a formulação de ações pedagógicas e administrativas nesta área de Extensão Universitária. As ações de Extensão Universitária são avaliadas atendendo a Legislação de Extensão Universitária vigente, no Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 96 Sistema de Gerenciamento de Projetos (SIGPROj/MEC) em forma de Parecer on-line enviado por e-mail ao extensionista, constando de critérios para a análise e a avaliação das ações de Extensão Universitária para o enquadramento de aprovação, reformulação ou não enquadramento, pontuados os quesitos: a) atendimento aos temas institucionais de Extensão Universitária; b) natureza acadêmica: indissociabilidae e interdisciplinaridade; c) relação universidade-sociedade: impacto social, público-alvo e parcerias; d) justificativa e fundamentação teórica; e) resumos e objetivos; f) metodologia, critérios de avaliação, referencial teórioprático; g) inclusão social: políticas públicas, população beneficiada e sustentabilidade; h) cronograma de atividades e avaliação; i) equipe executora e vínculo com o cronograma de atividades; e j) infraestrutura para o desenvolvimento da ação. Assim, o registro das Ações de Extensão Universitária no SIGPROj/MEC, além de oportunizar a sua avaliação, é utilizado pela PREAE para quantificar e qualificar a Ação Extensionista na Universidade, disponibilizando o preenchimento dos dados solicitados pelo INEP, mantém a elaboração anual do balanço Social da Universidade, bem como o acompanhamento da execução do Plano de Gestão, e ainda mantém a atualização do banco de dados do SINAES. 5.3 AÇÕES DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UFMS A extensão universitária da UFMS desenvolve ações de extensão que contribuem decididamente para a formação de jovens cidadãos e de profissionais de excelente qualidade nas seguintes áreas temáticas comunicação, cultura, direitos humanos e da justiça, educação, saúde, tecnologia e produção, meio ambiente e trabalho. Por meio das modalidades, programas, projetos, cursos e eventos destacam-se a Universidade Aberta á Pessoa Idosa, o Programa NERDS – Núcleo de Educação, Recreação e Desenvolvimento Social da Fronteira, a Incubadora, Laboratório de Educação Especial, Economia Solidária e Tecnológica, Incubadora de Cooperativas Populares, Orientação Profissional, Qualidade de Vida, Escola de Conselho, Casa da Ciência, Arte nas Escolas, Formação de Educadores em Direitos Humanos no Estado, UFMS vai à Escola, Sorriso Pantaneiro, Programas de Acessibilidade, Cursinho Pró-ENEM, Córrego Bandeira, Cursos de Capacitação e de Educação Continuada oferecendo programas de Políticas Públicas, Programa de Cultura e de Desporto, Ligas Acadêmicas, e são desenvolvidas por editais internos e externos, utilizando convênios, termos de cooperação mútua e contratos. Essas ações envolvem segmentos dos discentes, dos docentes e dos técnico-administrativos, e fomentam participação dos Ministérios e Secretarias Municipais, Estaduais e Federais. Considerando a dinâmica e a operacionalização da Extensão Universitária, por meio da Pró Reitoria de Cultura e Assuntos Estudantis para o capítulo 6 – Responsabilidade Social – encontra-se a essência de seu significado. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 97 Nas tabelas a seguir são apresentadas as ações de extensão por modalidades da Extensão Universitária, Áreas Temáticas, Números de Projetos por unidades setoriais e respectivos recursos financeiros, números de projetos, vagas cadastradas e público atendido recomendadas pela PREAE nos anos de 2009 a 2011. Extensão Universitária por Modalidade: Modalidade de Extensão Curso 2010 2011 2012 83 68 232 152 157 120 429 6 2 7 15 14 17 11 42 Projeto 321 320 279 920 Total 574 579 485 1.638 Prestação de Serviço Programa Área Temática 2010 2011 2012 Total Comunicação 20 22 25 67 Cultura 94 79 63 236 Direitos Humanos e Justiça 25 39 31 95 220 238 172 630 27 24 18 69 115 101 124 340 Tecnologia e Produção 62 68 41 171 Trabalho 11 8 14 33 574 579 488 1.641 Educação Total 81 Evento Extensão Universitária por área temática: Meio Ambiente Saúde Total Fonte: CEX/PREAE Fonte: CEX/PREAE Podemos verificar que no ano de 2012 houve diminuição da quantidade de projetos, em geral. Esse resultado deve-se, além da ocorrência da greve durante o ano, ao fato de os critérios de seleção e avaliação das propostas de projetos de extensão terem se tornado mais rigorosos o que, por um lado, diminuiu a quantidade de projetos, mas primou, por outro, pela qualidade dos projetos realizados. Conforme podemos observar da tabela acima, as áreas de Educação e Saúde continuam sendo as mais visadas para extensão, inclusive com aumento da quantidade de projetos na área da Saúde apesar da diminuição da quantidade geral de projetos. Também houve aumento do número de projetos em relação as áreas de Comunicação e Trabalho, enquanto que nas demais áreas, seguindo a queda geral da quantidade de projetos, houve uma proporcional diminuição. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 98 Número de Bolsistas de Extensão e recursos financeiros: Ações de Extensão Vagas Público Atendido 2010 2011 2010 CED/RTR 10 1 9 1.130 - 881 320 360 CPAN 62 66 50 4.079 4.273 3.586 6.580 3.181 CPAQ 54 48 31 5.993 2.905 3.057 3.379 2.126 CPAR 22 22 18 1.843 1.945 827 982 1.044 A tabela acima apresenta no triênio 2010, 2011 e 2012 o número de bolsistas de extensão, bem como os recursos financeiros despendidos pela UFMS para a concessão das referidas bolsas. Percebe-se um aumento de 128,17% no número de bolsas concedidas em 2012, resultado esse devido ao desenvolvimento de diversas ações de extensão contempladas por editais externos (PROEXT. CAPES, SDH, outros). O aumento significativo dos recursos financeiros em 2012 com relação ao início do triênio oportunizou a emissão de Editais para Bolsas de Extensão e a criação de Cadastro de Reserva. CPBO 7 9 7 350 462 50 335 382 CPCS 9 6 1 175 160 17 88 81 CPCX 15 19 10 560 474 770 1.693 752 CPNA 11 9 3 - 283 1.256 252 136 CPNV 13 13 9 1.268 1.530 2.723 1.580 1.325 CPPP 12 14 11 735 630 140 910 576 CPTL 63 70 46 1.497 2.437 4.780 3.534 2.499 FACOM 7 8 7 233 233 227 207 298 Extensão Universitária por unidades – Números de Projetos, Número de Vagas Oferecidas e Número de Público Atendido de 2009 a 2011: FADIR 5 6 7 100 121 50 420 665 FAMED 16 15 19 691 918 854 550 746 FAMEZ 13 20 14 887 429 1.025 804 1.065 FAODO 7 5 9 278 118 397 148 149 NHU 3 1 6 566 - - 314 - PRAD 1 1 - 30 - - 7 - Unidade Número de Bolsistas 2010 Recursos liberados pela UFMS (R$) 2011 167 2012 167 2010 486 2011 301.400,00 2012 399.600,00 1.121.051,40 Fonte: CEX/PREAE Ações de Extensão Vagas Público Atendido 2010 2011 2010 CCBS 53 52 48 2.221 1.489 2.992 1.211 1.924 CCET 61 54 40 2.907 1.530 2.002 1.745 3.101 CCHS 84 89 102 11.903 5.762 6.319 6.446 5.983 Unidade 2012 2011 2012 2010 2011 2012 2011 2012 2010 2011 2012 2012 PREG 2 191 PREAE 45 39 33 7.736 5.351 3.968 1.553 372 PROPP 1 2 6 - 80 50 30 100 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 99 5.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ações de Extensão Vagas Público Atendido 2010 2011 2012 2010 EAD - 10 - - 675 - 895 - Total 574 579 487 45.182 31.805 35.971 33.983 27.056 Unidade 2011 2012 2010 2011 2012 Fonte: PREAE Os dados da tabela acima concernentes ao triênio 2010, 2011 e 2012, evidenciam, em relação ao público participante originado pelo impacto social dessas ações junto à comunidade, um certo aumento em determinadas unidades e uma queda em outras, resultado ocasionado principalmente pela greve ocorrida no segundo semestre do ano de 2012, a qual prejudicou a realização de algumas atividades ligadas à extensão. No ano de 2010, no Programa PAEXT/PBEXT, foram concedidas 163 Bolsas de Extensão, totalizando R$ 253.350,00. Em 2011, no Programa PAEXT/PBEXT, por concessão meritória, o número aumentou para 167 Bolsas de Extensão, totalizando R$ 399.600,00. Já em 2012, nesse mesmo edital, passou-se para 178 bolsas, havendo um repasse de R$ 418.680,00. 5.3.1 Cursos de extensão na modalidade a distância No ano de 2012 não houve oferta de curso de extensão na modalidade a distância. A Extensão Universitária este ano, foi prejudicada em suas atividades devido a greve ocorrida no segundo semestre de 2012 na UFMS. O que explica a diminuição de bolsas e projetos. No entanto, A UFMS vem registrando sistematicamente sua produção com a reestruturação do SIGPROJ, e a PREAE verifica quais novos tipos de campos para registro devam ser criados para auxiliar a análise dos impactos das ações extensionistas na instituição nos espaços sociais, adotando, inclusive, um programa de georreferenciamento contendo o mapeamento das temáticas e focos de atuação nos espaços geográficos, objetivando fortalecer a gestão colegiada da extensão, a noção de conjunto da atuação da universidade, permitindo o planejamento de novas ações. A UFMS precisa criar um espaço para a livre discussão sobre a Extensão Universitária em seu âmbito, com consequente implementação de Seminários e Fóruns junto à comunidade sulmato-grossense, para que haja a participação de representantes da comunidade nesse tipo de iniciativa para propiciar uma aproximação de todos os segmentos da Instituição e da sociedade em matéria de metodologia e de gerenciamento de projetos. Assim, a PREAE precisa promover Fóruns de Debates em que a comunidade universitária reflita sobre as funções que a Instituição necessita assumir para exercer o seu papel frente às exigências da realidade da sociedade brasileira, por meio da Extensão Universitária. Tais Fóruns devem ter o propósito de, coletivamente, construir a missão da Universidade junto à sociedade atual, a forma de gestão a ser adotada, a proposta Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 100 acadêmica e a concepção curricular que deverão estar presentes no seu cotidiano. Adotando uma metodologia participativa, é possível à Universidade elaborar o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/UFMS), bem como construir o seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI/UFMS), oportunizando a cada membro dos diferentes segmentos da comunidade universitária – docente, discente, técnico-administrativo – explicitar e debater os seus ideais, com a finalidade de, democraticamente, serem construídos os referenciais que nortearão a vida universitária. Essa prática coletiva leva a comunidade e servidores da Extensão Universitária a se sentirem compromissados com as diretrizes e metas elaboradas conjuntamente. Essa forma de se perceber e desenvolver o trabalho pressupõe uma mudança nas atuais relações que se estabelecem no interior da Instituição em relação à área Extensão Universitária. Na verdade, é preciso que Ensino, Pesquisa e Extensão valorizem também o saber não científico, analisando-o criticamente em uma ação conjunta docente, acadêmico e sociedade, a fim de confrontá-lo com o saber científico, construindo um novo saber, em um processo de ação/reflexão/nova ação, na busca de formas de compreender melhor os saberes existentes em sociedade e de modos de transformar a atual realidade vivida pela mesma. Requer, pois, um trabalho conjunto Universidade/Sociedade, tanto no Ensino, na Pesquisa, como na Extensão. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 101 6 RESPONSABILIDADE SOCIAL A UFMS tem como compromisso a construção de uma sociedade mais justa, cujos pressupostos básicos estabelecem um novo e diversificado mercado de relações, novas formas de organização e de critérios e qualidades fortalecidas no ser humano. municípios sul-mato-grossenses, onde a UFMS mantém os seus câmpus em: Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas; e as unidades sediadas na Cidade Universitária em Campo Grande, que também se envolvem em suas ações, informando ainda outros municípios que são beneficiados pelos projetos de extensão. 6.1.1 Comissão Permanente de Gestão de Inovação (COPERGI) 6.1 TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E IMPORTÂNCIA SOCIAL DAS AÇÕES UNIVERSITÁRIAS E IMPACTOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E CULTURAIS, PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL E NACIONAL O desenvolvimento e resultados das ações da UFMS revelam que o ensino, a extensão e a pesquisa têm se fortalecido como prática acadêmica e campo para o exercício da cidadania, por meio das quais os conhecimentos produzidos na relação entre universidade e comunidade possibilitam transformações sociais e contribuem para o desenvolvimento regional e nacional. A Extensão Universitária por meio do Froproex busca instrumentos eficientes de transferência de tecnologias que possam ser agentes catalisadores de efeitos dinâmicos multiplicadores para o desenvolvimento regional do Centro-Oeste e nível nacional. A interação entre a Universidade, o Poder Público, a iniciativa privada, as fundações de pesquisa, entre outros, na busca de alternativas para os projetos locais, tem levado a experiências inventivas e fundamentais para diferentes Em 14 de dezembro de 2007, por meio da Portaria RTR nº 703, foi criada a Comissão Permanente de Gestão de Inovação (COPERGI), vinculada à PROPP, como órgão consultivo e normativo em matéria disciplinada pelo Decreto nº 5.563/2005, regulamentador da Lei nº 10.973/2004, que dispõe sobre os incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. 6.1.2 Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia (APITT-UT/CRE/PROPP) A Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia – APITT-UT/CRE/PROPP, foi criada em 20 de dezembro de 2007 (Resolução nº 81 do COUN) como unidade técnica de apoio vinculada a Coordenadoria de Relacionamento Universidade-Empresa – CRE/PROPP, com objetivo de proporcionar apoio técnico e operacional nas atividades de proteção intelectual e à transferência de tecnologia ao ambiente produtivo ou social dos conhecimentos em forma de produtos, Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 102 processos e serviços gerados no âmbito da UFMS e sua parcerias previstas na Lei 10.973/2004. A missão da APITT é fortalecer o relacionamento da UFMS com a comunidade, envolvendo órgãos governamentais, empresas públicas e privadas e demais organizações da sociedade civil, com a meta de criar oportunidades para que as atividades de ensino, pesquisa e extensão se beneficiem dessas interações e promovam a transferência do conhecimento gerado na instituição em prol do desenvolvimento econômico, tecnológico e social do país. Principais competências da APITT: desses ativos de maneira permanente, através do acompanhamento junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), através de pagamento de anuidades e cumprimento de exigências feitas pelo Instituto. Tipos de procedimento Pedidos de proteção por propriedade intelectual (2011/2012): A UFMS, através da APITT-UT/CRE/PROPP, nos anos de 2011 e 2012, depositou 7 Pedidos de Patentes, 10 Registros de Marcas, 2 Registros de Programa de Computador e 1 Registro de Topografia de Circuito Integrado. A APITT faz o gerenciamento Percentual (2012) 2012 Depósito de Patente 3 4 44,44 Registro de Marca 7 3 33,33 Registro de Programa de Computador - 2 22,23 Registro de Topografia de Circuito Integrado (chip) 1 - - 11 9 100,00 Total a) orientar e apoiar docentes, técnicos administrativos e discentes quanto aos procedimentos de registro de propriedade intelectual, tais como: patentes, marcas, programa de computador, desenho industrial, além de promover a transferência do conhecimento; b) elaborar procedimentos e atividades de instrução processual para transferência de conhecimento gerado no âmbito da UFMS ao ambiente produtivo ou social; e c) desenvolver atividades de identificação e incentivo, junto à sociedade, das oportunidades de realização de projetos. 2011 FONTE: CRE/PROPP Atividades realizadas (2011/2012): A Agência realizou o atendimento a aproximadamente 60 pessoas da comunidade acadêmica, oferecendo orientações de busca em base de patentes, acompanhamento e orientações nos relatório de redação de patentes, que resultaram nos depósitos de patentes. No início dos anos de 2011 e 2012 foram entregues, em cada ano, cerca de 1.200 calendários da APITT para os docentes e técnicos da UFMS, com objetivo de divulgar os serviços oferecidos pela agência e estreitar as relações no ambiente acadêmico. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 103 A APITT ofereceu cerca de 20 palestras para vários cursos de graduação e pós-graduação da UFMS, em Campo Grande, e também nos Câmpus de Corumbá e Três Lagoas, com público total estimado em cerca de 700 pessoas, entre alunos, técnicos e docentes. Essas atividades da Agência demonstram seu compromisso de introduzir no meio acadêmico a importância da propriedade intelectual como forma de proteger os resultados de pesquisas e soberania nacional em termos tecnológicos. Projetos e participação em eventos: A APITT participa, desde o ano de 2009, do projeto RedeNit-CO sob coordenação da Universidade de Brasília (UnB), que consiste na união dos Núcleos de Inovação Tecnológicas (NIT) da região Centro-Oeste, com a finalidade de fortalecer estes núcleos já implantados e apoiar a estruturação dos núcleos em fase de implantação. A Agência, atendendo a convite, realizou palestras de propriedade intelectual na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), com a participação de cerca de 200 ouvintes. A APITT representa a UFMS junto ao Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC), tendo participado anualmente nos encontros promovidos pelo Fórum. 6.1.3 Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS (PIMEUT/CRE/PROPP) Como forma de gerar impacto das pesquisas sobre a sociedade, a Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS (PIME-UT/CRE/PROPP), uma unidade técnica de apoio vinculada à PROPP, tem como objetivo apoiar a formação e consolidação de empresas mistas caracterizadas pelo seu conteúdo inovador e de contribuição para o desenvolvimento do mercado local e regional, bem como desenvolver na UFMS e na comunidade externa uma cultura empreendedora. A evolução da Pantanal Incubadora Mista de Empresas (PIME-UT/CRE/PROPP) no ano de 2011 aconteceu nas áreas de infraestrutura, qualificação do pessoal, no auxílio e alcance de metas das empresas incubadas, aprovação e execução de editais, além de parcerias institucionais de fundamental importância para o desenvolvimento dos trabalhos e por fim, o Planejamento Estratégico para os anos de 2012/2013. Infraestrutura física e administrativa: A PIME-UT/CRE/PROPP conta hoje com seis empresas incubadas: duas na área de eletro-eletrônica (a Wat Consultoria Ltda. ME e a Híperon Engenharia Ltda.); uma na área de cosméticos baseado na biodiversidade do Pantanal e do cerrado a Morena Flora Cosméticos; uma na área de vídeos 3D - a Photon 3D cinema e Video Ltda.; uma na área de educação a distância com foco em saúde – o Instituto Salus – Treinamento em Desenvolvimento Profissional; e uma de informática - a MMHCC Tecnologia da Informática Ltda. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 104 Em 2011, na área de infraestrutura a PIMEUT/CRE/PROPP aumentou a sua capacidade de incubação para sete empresas residentes, sendo que o número de laboratórios para a produção aumentou de três para seis, auxiliando assim às empresas no desenvolvimento de seus produtos. Hoje a PIMEUT/CRE/PROPP conta com uma sala de reunião ampla, uma secretaria pronta para atender as demandas das empresas e da UFMS, além de espaço reservado para a recepção de visitantes. Conta ainda com um espaço de copa para atender aos empresários e colaboradores. Ainda referente à qualificação dos profissionais mencionados, fora realizada, em outubro de 2011 na cidade de Porto Alegre, RS, no XXI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, um curso para implementação da “Incubação Virtual”, que consiste no desenvolvimento de ferramentas para que a PIMEUT/CRE/PROPP tenha capacidade de incubar novos empreendimentos sem a necessidade de se utilizar o espaço físico da UFMS, podendo inclusive a Incubadora chegar aos câmpus do interior do Estado. No mesmo caminho, a PIME-UT/CRE/PROPP teve referendado o seu regulamento interno, estabelecendo critérios de incubação com recursos disponibilizados pela UFMS em prol das empresas incubadas. Ainda em 2011 a Procuradoria Jurídica (PROJUR/RTR) aprovou o contrato a ser celebrado entre a PIMEUT/CRE/PROPP/UFMS e as empresas incubadas em 2012. Já no mês de dezembro de 2011, em Campo Grande, MS, na sede do SEBRAE Regional, a equipe técnica da PIMEUT/CRE/PROPP, com exceção dos estagiários, foram qualificados para iniciar a implantação do Modelo Cerne na Pantanal Incubadora. O Modelo Cerne (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos) é uma espécie de ISO das Incubadoras brasileiras e visa ampliar a capacidade de geração sistemática de empreendimentos de sucesso, fazendo com que a incubadora passe a atuar de forma proativa na promoção do desenvolvimento sustentável baseado na inovação. Equipe técnica e qualificação profissional: A equipe técnica da PIME-UT/CRE/PROPP é formada por um servidor técnico-administrativo da UFMS, um bolsista, uma funcionária terceirizada, e dois estagiários bolsistas PROMEP. Focado no desenvolvimento da Incubadora, e como um de seus principais objetivos é o crescimento saudável das empresas incubadas, auxiliando no desenvolvimento regional e na geração de emprego e renda, a UFMS investiu na capacitação da equipe técnica da PIME-UT/CRE/PROPP. Neste sentido tanto o servidor quanto o bolsista realizaram o Curso de Extensão Gestão Estratégica da Inovação em 2011. A capacitação Cerne permitiu a PIME-UT/CRE/PROPP a sua participação no edital SEBRAE/Anprotec nº 1/2011, que prevê recursos financeiros às incubadoras para auxiliar na implantação do Modelo Cerne. Editais e empresas incubadas: O ano de 2011 foi de fundamental importância para o desenvolvimento das empresas incubadas na PIMEUT/CRE/PROPP. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 105 Em 2011 a Pantanal Incubadora logrou êxito na aprovação de dois editais que destinaram recursos para o desenvolvimento e alcance de sucesso das atividades da Incubadora. Através do Projeto “Interprede - Ações em Rede para Consolidação de Incubadoras no Estado de Mato Grosso do Sul" aprovado pela Finep, a PIME-UT/CRE/PROPP conseguiu angariar recursos no montante de aproximadamente R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais) para apoiar as incubadoras e as empresas através de consultorias nas áreas contábil, de mercado, plano de negócios, planejamento estratégico, marketing, implantação do modelo CERNE, desenvolvimento de material gráfico, entre outros. O Projeto “Interprede - Ações em Rede para Consolidação de Incubadoras no Estado de Mato Grosso do Sul", congrega a Interp (Incubadora da Uniderp/Anhanguera) e a Fênix Incubadora, mantida pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), sendo que a execução deste projeto se estenderá até o ano de 2013. Referente a este projeto, no ano de 2011 as empresas incubadas já receberam consultorias nas áreas de Plano de Negócio, Planejamento Estratégico e Assessoria Contábil e Jurídica. Enquanto que a própria PIME-UT/CRE/PROPP esta recebendo consultoria para a criação de seu Plano de Negócio e Planejamento Estratégico, cujo objetivo é a profissionalização e qualificação dos serviços prestados pela Incubadora, garantido excelência nos trabalhos da UFMS. Já no final do ano de 2011, a PIME-UT/CRE/PROPP, teve o seu projeto “Criação de Linhas de Produção Multi-Usuários para Atendimento de Empresas Incubadas na Área EletroEletrônica e na Área Cosmética Baseada em Biodiversidade Pantaneira pela PIME - Pantanal Incubadora Mista de Empresas” aprovado na Chamada MCT/Setec/CNPq nº 9/2011, que prevê recursos para a PIME-UT/CRE/PROPP no montante total de R$ 290.850,00 (duzentos e noventa mil e oitocentos e cinquenta reais). Tal projeto terá a sua execução iniciada no ano 2012. Parcerias institucionais: A Pantanal Incubadora Mista de Empresas, estrategicamente, firmou parcerias com diversas entidades ligadas ao setor de Incubação. Atualmente a PIME-UT/CRE/PROPP é associada à Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), que tem como missão agregar, representar e defender os interesses das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores - notadamente as gestoras de Incubadoras, Parques, Polos e Tecnópoles, fortalecendo estes modelos como instrumentos para o desenvolvimento sustentado do Brasil, objetivando a criação e fortalecimento de empresas baseadas em conhecimento. No mesmo caminho, a PIME-UT/CRE/PROPP faz parte da Rede de Inovação de MS que congrega Incubadoras de todo o Estado de Mato Grosso do Sul com o objetivo de desenvolvimento de suas ações articuladas. Conta com o apoio do Laboratório de Inteligência artificial (Batlab) e com o Laboratório de Análises de Combustível (Labcom), fornecendo estrutura e conhecimento aos empreendedores incubados. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 106 Estabeleceu parceria com o SEBRAE/MS para a aquisição de cursos e serviços, além do suporte para a realização de reuniões da Rede/MS de Incubadoras discutindo a atual realidade do movimento de Incubadoras, buscando, em grupo, melhores ações para as boas práticas nas incubadoras. E no ano de 2011 a PIME-UT/CRE/PROPP iniciou a sua participação no projeto “Rium - Red de Incubadoras Universitarias del Mercosur”. Este projeto faz parte do Programa de Mobilidade do Mercosul, o qual visa contribuir para a consolidação e expansão da Educação Superior com a perspectiva de sustentabilidade, promovendo capacidade empreendedora dos estudantes das universidades do Mercosul e a formação de uma rede de incubadoras universitárias. A PIMEUT/CRE/PROPP, por eleição entre as Universidades brasileiras, é a representante nacional no referido projeto, através do bolsista Leandro Zanqueti de Oliveira. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Macuri (UFVJM). Planejamento 2012/2013: A Pantanal Incubadora estabeleceu como metas a serem alcançadas no biênio 2012/2013 as seguintes atividades: a) implantação do Modelo Cerne; b) continuidade na qualificação e capacitação da equipe técnica da PIME-UT/CRE/PROPP; c) sede apropriada para o melhor desenvolvimento dos trabalhos da PIME-UT/CRE/PROPP; d) auxílio na captação de novos negócios para as empresas Incubadas; e) aumento do número de empreendimentos incubados; f) realização de eventos para a prospecção de novos empreendimentos; g) inserção no meio acadêmico do espírito empreendedor e inovador, tornando a UFMS referência no investimento para o desenvolvimento regional, geração de emprego e renda, cumprindo ainda mais o seu papel fundamental na sociedade. Fazem parte do Rium: 1) pelo Uruguai: Univ. Católica del Uruguay; 2) pelo Paraguai: Univ. Nacional de Pilar, Univ. Autónoma de Asunción, Univ. del Cono Sur de las Américas, Univ. Nacional de Itapúa e Univ. Iberoamericana; 3) pela Argentina: Univ. Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires, Univ. Nacional de San Luis, Univ. Nacional de Lanús, Univ. Nacional de Quilmes e Univ. Autónoma de Entre Rios; 4) pelo Brasil: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e 6.1.4 Museu de Arqueologia da UFMS (MUARQ/CPQ/PROPP) A partir de pesquisas arqueológicas realizadas desde 1987, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), por meio do Laboratório de Pesquisas Arqueológicas (LPA) do Câmpus de Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 107 Aquidauana, reuniu um extenso e representativo acervo, com mais de 70 mil peças, vestígios arqueológicos. Este rico acervo cultural é composto por diversos itens tais como artefatos de pedra lascada, recipientes e fragmentos de cerâmica, registros de petroglifos e pinturas rupestres, entre muitos outros, remanescentes da cultura material das populações indígenas e pré-históricas que aqui viveram em um longo período entre 12 mil anos atrás, aproximadamente, até o século XIX. A necessidade de devolver à comunidade sul-matogrossense informações sobre suas raízes culturais fez com que o LPA, visando reproduzir as funções sociais da Ciência, expandisse suas atribuições técnico-científicas para além da comunidade científica. Assim, foi criado em 2004 e inaugurado publicamente em 19 de maio de 2008 o Museu de Arqueologia da UFMS (MuArq), tornando-se um espaço de educação científica e formação de consciência patrimonial. A meta institucional do MuArq é realizar pesquisas sobre o passado arqueológico de Mato Grosso do Sul, buscando, dessa forma, entender e explicar os diversos processos pretéritos de povoamento humano no território estadual. O MuArq/CPQ/PROPP está instalado no prédio do Memorial da Cultura de MS “Apolônio de Carvalho” da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, situado na Av. Fernando Correia da Costa 559, 1º andar, em Campo Grande MS. O MuArq está aberto ao público de segunda a sexta-feira, nos períodos matutino e vespertino. Desde sua inauguração, no ano de 2008, o MuArq já recebeu a visita de 13.884 pessoas, incluindo-se as visitas à sua exposição de longa duração, às exposições temporárias em outras unidades da UFMS, bem como em atividades de educação patrimonial em diversos municípios sul-mato-grossenses. O MuArq tornou-se uma referência institucional na pesquisa e no estudo científico do passado das populações précolombianas, sociedades, culturas e línguas indígenas do Brasil Central, coletando, recolhendo, salvando, catalogando, preservando, expondo e publicando informações e objetos de valor arqueológico, constituindo um acervo e um banco de dados disponível também para outros pesquisadores e futuras pesquisas. 6.1.5 Editora UFMS Em 1993, a Editora UFMS foi criada com a missão de transformar em livro parte do conhecimento gerado dentro da Universidade. No decorrer desses anos, a Editora tem aproximado o leitor da produção de conhecimento gerado pela comunidade técnica e científica de Mato Grosso do Sul. A Editora da UFMS é o órgão responsável pela coordenação, orientação e acompanhamento das atividades editoriais e serviços gráficos da Universidade. Está inserida na estrutura organizacional da Universidade como Coordenadoria (CEG, sigla para a Coordenadoria de Editora e Gráfica), vinculada a PROPP, e internamente organizada com os seguintes setores: Conselho Editorial, Administração, Produção Editorial (Arte/Edição), Produção Gráfica, Divulgação e Distribuição/Comercialização. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 108 O Conselho Editorial é responsável pela política institucional no âmbito das publicações. Seus membros representam áreas e categorias diversas, devendo estabelecer o elo necessário entre órgãos e setores para uma ação eficaz. A Editora da UFMS publica anualmente vários livros e revistas científicas de acordo com as deliberações de seu Conselho Editorial. Ao aproximar o leitor da produção de conhecimento gerado pela comunidade técnica e científica de Mato Grosso do Sul, a Editora da UFMS vem se transformando, no decorrer dos últimos anos, numa alternativa complementar às editoras comerciais, ao viabilizar, também, a publicação de obras de cunho regional e de temas universais de autores de fora do meio acadêmico. Outra missão importante é permitir a formação de novos autores e o intercâmbio entre eles e as diversas instituições, abrindo-se a parcerias, ao estilo das co-edições, que possibilitam divulgar novos pensamentos, numa permanente e generosa universalização do conhecimento com obras submetidas a um processo de seleção, com pareceres técnicos de consultores ad hoc, e ao Conselho Editorial. Atividades da Editora UFMS realizadas no período 2010-2012: Atividades realizadas 2010 2011 2012 Total Percentual Atendimento de ordens de serviço 200 374 401 975 79,33 Publicação de revistas científicas 8 10 19 37 3,02 Publicação de títulos / livros 55 58 104 217 17,65 Total 263 442 524 1.229 - FONTE: CEG/PROPP Foram publicados livros nas seguintes áreas: Educação, Ciências Biológicas, História, Lingüística, Ciências Sociais, Ecologia, Direito, Letras, Turismo, Arquitetura e Urbanismo. As revistas científicas publicadas no período foram: Albuquerque (História); Intermeio (Educação); Desafio (Administração); Papéis (Letras); Perspectiva (Mestrado em Educação Matemática); Cadernos de Estudos Culturais (Revista do Mestrado em Estudos de Linguagens); Pantaneira (Geografia – Câmpus de Aquidauana); Revista Rascunhos Culturais - Letras (Câmpus de Coxim) Geopantanal (Geografia, Estudos Fronteiriços/Câmpus do Pantanal). As ordens de serviço se aplicam à impressão de materiais didáticos, tais como Apostilas, Livretos, Panfletos, Formulários, Cartilhas, Folders, Cartões Postais, Informativos, Provas, Jornais, Certificados, Convites, Caderno de resumos, Livros, Revistas, Anais, etc. 6.1.6 Base de Estudos do Pantanal A Coordenadoria de Estudos do Pantanal (CEP/PROPP) é o órgão responsável pela administração e funcionamento da Base de Estudos do Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (BEP/UFMS). Estrutura física e pessoal de apoio da BEP/UFMS: A estrutura física de BEP/UFMS totaliza uma área construída de 1.371,63m2. As instalações dispõem de alojamentos para 48 pessoas, sendo que o suporte funcional no Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 109 local é dado por seis funcionários, sendo três cozinheiras e três auxiliares operacionais. A BEP/UFMS dispõe das seguintes setores: água potável (poço tubular), ambulatório médico/ odontológico, anfiteatro, biblioteca, campo de pouso para pequenas aeronaves, casa de máquinas com gerador de energia, cozinha, despensa, energia elétrica rural, internet, laboratório de biologia geral, laboratório de geoprocessamento, laboratório de informática, laboratório de recursos pesqueiros, lavanderia, refeitório, sala de reuniões, sala de TV, sistema de coleta e tratamento de esgoto, telefonia e torre de observação de 20 m de altura. A BEP/UFMS dispõe dos seguintes equipamentos: embarcações (sete barcos de alumínio), lancha Marajó com motor de 60 Hp, quatro motores de popa quatro tempos sendo: dois de 25 Hp e dois de 20 Hp, trator e veículo Toyota. Atividades desenvolvidas na BEP/UFMS: O objetivo principal da BEP/UFMS é o apoio ao desenvolvimento de projetos de pesquisa, de extensão e de ensino realizados na região dos pantanais (Abobral, Miranda e Nhecolândia) que circundam a região do Passo do Lontra. No ensino, confere suporte às atividades práticas nas disciplinas dos cursos de graduação e de pós-graduação de oito câmpus da UFMS e de Universidades conveniadas, assim como, apoio para a elaboração de monografias de final de cursos de graduação e de especialização. Na pesquisa, apóia os programas de pós-graduação (stricto sensu e lato sensu) no desenvolvimento das monografias, dissertações e teses, bem como nos projetos de iniciação científica e de pesquisa. Vários projetos de pesquisa estão ligados às linhas e grupos de pesquisa dos cursos da UFMS, financiados por organismos nacionais e internacionais, além de convênios firmados com instituições e universidades brasileiras e do exterior. Assim, são desenvolvidos trabalhos de pesquisas nas mais diversas áreas da ciência, dentre as quais se destacam as de: Agronomia, Biologia Vegetal, Biologia, Climatologia, Ecologia, Educação, Engenharia Ambiental, Farmácia-Bioquímica, Física, Geografia, Geologia, Hidrografia, História, Jornalismo, Letras, Medicina, Medicina Veterinária, Meteorologia, Odontologia, Solos, Tecnologias Ambientais, Tecnologias de Alimentos, Zoologia, dentre outras. Na extensão, as principais atividades consistem principalmente no atendimento mensal da população pantaneira da região do Passo do Lontra, na área de saúde (médicoodontológico-laboratorial). Na BEP/UFMS é mantida também uma Escola Rural multiseriada (1ª a 4ª séries) para crianças da região e alfabetização de adultos, em convênio com a Secretária Municipal de Educação de Corumbá - MS. Também é desenvolvido um projeto de sustentabilidade da BEP/UFMS enfocando os problemas sócio-ambientais da região. Atualmente, sedia importantes atividades de pesquisa e intercâmbio científico de diversos projetos e convênios, para a execução de alguns trabalhos desenvolvidos pela UFMS na Base de Estudos do Pantanal, em que são mantidos convênios com os seguintes organismos: Embrapa, IBAMA/CEMAVE, INPE, Institute of Hydrology (Inglaterra), Universidade de Utah (USA) e Universidade de Siena (Itália). Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 110 Utilização da BEP/UFMS no período de 2010 a 2012: Origem da utilização 2010 2011 2012 Origem da utilização Total - Instituições externas visitantes Percentual 2010 2011 2012 7 7 Total 8 Percentual 22 - FONTE: CEP/PROPP ACADÊMICOS - Acadêmicos da UFMS 687 732 772 2.191 75,13 - Acadêmicos externos 238 208 279 725 24,87 Total de acadêmicos 925 940 1.051 2.916 100,00 - Pesquisadores da UFMS 39 62 141 242 61,73 - Pesquisadores externos 18 23 109 150 38,27 Total de pesquisadores 57 85 250 392 100,00 PESQUISADORES Na BEP/UFMS, e 2012, estiveram em andamento dezesseis projetos de pesquisa, oito teses de doutorado, onze dissertações de mestrado e quatro projetos de extensão, conforme tabela comparativa abaixo. Projetos em andamento na BEP/UFMS no biênio 2011/2012: Tipos de projeto Dissertação de Mestrado PROFESSORES 2011 2012 Total Percentual 15 11 26 31,32 - Professores da UFMS 96 76 76 248 70,05 Extensão 1 4 5 6,02 - Professores externos 42 28 36 106 29,95 Pesquisa 23 16 39 46,98 138 104 112 354 100,00 5 8 13 15,68 44 39 83 100,00 Total de professores Total PROJETOS - Projetos de Pesquisa - Projetos de Pesquisa - Dissertação de Mestrado - Projetos de Pesquisa - Tese de Doutorado Total de projetos 1 2 0 3 10,34 12 5 4 21 72,41 4 - 1 5 17,25 17 7 5 29 100,00 5.238 5.800 5.673 16.711 - FONTE: CEP/PROPP 6.1.7 Extensão OUTROS REGISTROS - Diárias: pesquisadores, professores e acadêmicos Tese de Doutorado Atualmente, a Instituição compreende que para uma análise da contribuição da Extensão Universitária para com o desenvolvimento regional e nacional, é de fundamental importância a avaliação da sociedade sul-mato-grossense sobre o papel da universidade, bem como a análise do impacto da ação extensionista na transformação da própria universidade, que Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 111 pode ser percebida pelo estabelecimento de novas linhas de pesquisa, criação de estágios e novos cursos. A instituição por meio da PREAE, implantou o processo de gerenciamento das ações extensionistas, denominado SIGPROj/MEC, tornando, com isso, mais claros os indicadores de compromisso institucional. A seguir são apresentados alguns deles: a) formalização da extensão na estrutura universitária; b) conceituação e modalidade das ações de extensão; c) relevância da utilização do sistema de gerenciamento dos projetos de ações de extensão universitária; d) participação da extensão no orçamento da universidade; e) ampliação de programas institucionais de fomento às ações de extensão; f) envolvimento de docentes, discentes e técnicos administrativos nas ações; g) criação de mecanismos de interação das ações de extensão com o ensino e a pesquisa; e h) inserção das ações de extensão nos programas, nos projetos pedagógicos de cursos e nas estruturas curriculares. Para citar alguns exemplos, há projetos de extensão, como o PROCON, coordenado por professores do curso do Direito, que tratam do tema. Há também o PRODIPH que trata dos direitos humanos da pessoa idosa. Devendo-se ressaltar um trabalho do Câmpus de Nova Andradina com um grupo de catadores de lixo, os projetos desenvolvidos em escolas públicas e os projetos da música, envolvendo tanto crianças quanto adultos. Outras atividades como o Projeto Sorriso Pantaneiro (atendimento da comunidade ribeirinha do Pantanal), o Viva Ovinocultura (atende pequenos produtores da agricultura familiar), os Projetos de Dança para a comunidade externa (dança de salão, sapateado americano, dança contemporânea, ballet entre outras); o Projeto “UFMS sem fronteiras”, que presta atendimento médico às populações carentes de cidades vizinhas, projetos de canto e de música, projetos que estimulam o consumo de produtos orgânicos através da sua venda nos corredores da UFMS, projetos que disseminam novas tecnologias e metodologias de ensino em escolas públicas e estaduais, entre outros. A UFMS precisa criar um espaço para a livre discussão sobre a Extensão Universitária em seu âmbito, com consequente implementação de Seminários e Fóruns junto à comunidade sulmato-grossense, para que haja a participação de representantes da comunidade nesse tipo de iniciativa para propiciar uma aproximação de todos os segmentos da Instituição e da sociedade em matéria de metodologia e de gerenciamento de projetos. 6.2 RELAÇÕES COM O SETOR PÚBLICO, COM O SETOR PRODUTIVO E COM O MERCADO DE TRABALHO E COM AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS, CULTURAIS E EDUCATIVAS DE TODOS OS NÍVEIS Quanto ao setor produtivo, diversos projetos visaram capacitar mão-de-obra, dentre estes citamos os projetos “Treinamento de Métodos de Diagnóstico e Controle da Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 112 Brucelose e Tuberculose Animal e Noções em Encefalopatias Espongiformes”, “SOS Abelhas Africanizadas”. Projetos como “ABC Digital: uma ajuda para o projeto Profuncionário de Ponta Porá”, “Formação de professor: um elo entre teoria e prática” procuraram oferecer aprimoramento a funcionários das redes pública e privada. Algumas ações trabalharam com a temática cultural, podemos citar como exemplo, o projeto “Comunidades Quilombolas - Reconhecimento de direitos e oficinas de capacitação em política e cidadania” que atende associações de comunidades quilombolas envolvidas em processos de regularização fundiária. O projeto “Saúde e prevenção nas escolas, o teatro como ferramenta de implementação” teve como objetivos promover a boa qualidade da saúde e a prevenção de doenças no âmbito das escolas públicas de Campo Grande (MS). 6.3 AÇÕES VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA DEMOCRACIA, PROMOÇÃO DA CIDADANIA, DE ATENÇÃO A SETORES EXCLUÍDOS, POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA Modalidades de Ações Título da Proposta Projeto Projeto Identidade – Grupo de Teatro Projeto VIVA Ovinocultura Projeto Comunidades Quilombolas de MS - Reconhecimento de Direitos e Oficinas de Capacitação em Políticas e Cidadania Programa Laboratório Multidisciplinar de Ensino e Aprendizagem (LEA/UFMS): A Universidade e a Formação Contínua de Professores no Exercício da Docência na Educação Básica Programa NERDS - Núcleo de Educação, Recreação e Desenvolvimento Social da Fronteira Projeto Projeto Identidade - Grupo de Teatro Projeto Sorriso Pantaneiro: Atendimento odontológico a Comunidade Ribeirinha do Passo do Lontra Projetos como “Boas práticas na aplicação do plano individual de atendimento – PIA em algumas instituições do sistema socioeducativo de Mato Grosso do Sul: sistematização e disseminação”, estão ligados a instituições sociais do sistema socioeducativo. Elevado número de ações da UFMS estão ligadas a instituições educativas, trabalhando com diversas temáticas, tais como inserção de novas tecnologias, novas alternativas para processo de ensino, entre outros. Citamos, ainda, o projeto Fonte: CEX/PREAE “UFMS vai à escola” que visa levar acadêmicos de diversos cursos de graduação para promover atendimentos odontológicos, médicos, fisioterapêuticos, entre outros, a alunos das escolas públicas de Campo Grande (MS). Os projetos acima relacionados foram desenvolvidos no ano de 2012 como continuidade de anos anteriores. Em sua maioria os projetos já vinham sendo desenvolvidos desde o ano Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 113 2011, como os projetos Comunidades Quilombolas de MS – Reconhecimento de Direitos e Oficinas de Capacitação em Políticas e Cidadania, Laboratório Multidisciplinar de Ensino e Aprendizagem (LEA/UFMS): A Universidade e a Formação Contínua de Professores no Exercício da Docência na Educação Básica e NERDS - Núcleo de Educação, Recreação e Desenvolvimento Social da Fronteira. O projeto Sorriso Pantaneiro: Atendimento odontológico a Comunidade Ribeirinha do Passo do Lontra, por sua vez, já era realizado desde o ano de 2010 e o Projeto Identidade – Grupo de Teatro,o mais antigo deles, teve sua realização iniciada em 2006. O fato de os projetos serem realizados por anos contínuos tem o aspecto positivo de, como ação de extensão, interagir e beneficiar a comunidade atendida, de forma contínua e constante, assim, mais efetiva, atendendo ao público de forma mais intensiva ou mesmo aumentando o público beneficiado. 6.4 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS EM INTERAÇÃO COM O MEIO SOCIAL Pensar a universidade a partir de seus objetivos básicos de formação profissional, geração de novos conhecimentos e disseminação desses conhecimentos é um processo complexo face à natureza e diversidade do trabalho acadêmico. Inserida neste contexto está a Extensão Universitária que apresenta uma diversidade conceitual e prática que interfere expressivamente no “pensar” e no “fazer” no interior da Universidade. O estabelecimento da Política de Extensão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul busca consolidar princípios, critérios e indicadores de demanda para a seleção de projetos extensionistas, fornecendo uma base clara e publicizada, isto porque, uma Pró-Reitoria ou Coordenação de Extensão deve trabalhar com um processo reflexivo. Neste contexto, o papel da Pró-Reitoria de Extensão ou Coordenação de Extensão dentro da Universidade constitui-se em ponto nevrálgico da extensão social realizada pela UFMS, sendo de capital importância, tanto na estrutura da Universidade quanto para a sociedade que interage. Pensar e organizar esta ação extensionista, estruturando-a com uma equipe capacitada, qualitativa e quantitativamente suficiente, parece ser ponto essencial se realmente se quer desenvolver uma extensão social qualificada. Aproximar esta ação enquanto currículo também se faz necessária. Pode-se pensar uma equipe a partir das oito áreas temáticas definidas pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão (FORPROEX), em que cada extensionista seja o articulador de uma área, perfazendo a interface permanente entre a Pró-Reitoria/Coordenação de Extensão, as unidades acadêmicas e a efetiva execução dos projetos. Note-se bem, entretanto, que o papel deste profissional não se constitui em simplesmente apoiar administrativamente os projetos, mas possui essencialmente um caráter técnicopedagógico: coordenando, articulando, planejando, efetivando os contatos pertinentes aos projetos, executando e avaliando as ações realizadas. Na área da Educação houve a promoção de projetos que abordam os mais variados temas educacionais, melhorando a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, promovendo a inclusão social de grupos em situação de vulnerabilidade, entre outros. Já na Saúde foram desenvolvidas ações que atuam em diversos segmentos, tais Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 114 como: escolas públicas e comunidades ribeirinhas. Tais ações promovem a realização de exames laboratoriais, o atendimento odontológico e médico, entre outros. Quanto a Cultura e Lazer houve Desenvolvimento de ações que incentivam a prática de dança, aulas de instrumentos musicais, corais, cursos de línguas, entre outros; e Promoção de aulas de esporte, tais como: natação, artes marciais, futebol, caminhadas. Também se atua em atividades vinculadas a instituições sociais tais como: o projeto de extensão “Ações Multidimensionais para a Promoção da Saúde do Idoso” que atendeu diversos centros de saúde promovendo ações para a melhora da saúde física e mental de idosos. Professores do curso de música desenvolveram diversas ações que capacitavam regentes de corais, além da formação de um coral próprio da UFMS composto tanto por alunos quanto pela comunidade externa, inclusive idosos. Diversos projetos tiveram como foco o ambiente escolar, capacitando professores da educação básica (desde especialização para professores das séries iniciais até aperfeiçoamento para professores do Ensino Médio), além disso, algumas ações de extensão procuraram melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem de alunos portadores de necessidades especiais. Também foram executados projetos, tais como: Boas práticas na aplicação do plano individual de atendimento – PIA em algumas instituições do sistema socioeducativo de Mato Grosso do Sul: sistematização e disseminação”; “Universidade e SocioEducação”, “Formação Continuada de Socioeducadores de Mato Grosso do Sul” que procuraram aperfeiçoar socioeducadores e incentivar boas práticas de atendimento. Algumas ações deram suporte a cooperativas, como exemplo, citamos o projeto “COOREPA” que teve como objetivo auxiliar uma Cooperativa de Reciclagem. 6.5 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PESQUISADORES E DE FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA E PARA O ENSINO SUPERIOR A formação de pesquisadores e docentes para atuação, tanto na educação básica quanto no ensino superior, é consequência de diversas ações não isoladas praticadas na UFMS. Na conjunção do ensino, da pesquisa e da extensão, desde o momento em que ingressa na instituição, o aluno é convidado e estimulado a participar de atividades que ampliam a sua visão a respeito do processo de formação profissional. Nesse sentido, as atividades curriculares e extra-curriculares previstas nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, a integração entre a graduação e a pós-graduação, as políticas para o desenvolvimento da pesquisa, as políticas para formação de pesquisadores e as políticas de extensão universitária e as suas ações são alguns dos norteadores da atividade planejada e exercida pela UFMS na formação acadêmica. Além disso, a pós-graduação e a capacitação de docentes e técnicos também estão intimamente ligadas ao conceito de formação do aluno, pois a melhoria nos recursos humanos exerce impacto direto na qualidade do ensino a ele oferecido. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 115 6.6 AÇÕES DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES SETORIAIS A partir das ações desenvolvidas nas unidades setoriais, como constam das tabelas, a seguir, que apresentam o quantitativo dos diferentes tipos de serviços que a UFMS presta à comunidade, por meio do Núcleo do Hospital Universitário (NHU/RTR), da Faculdade de Odontologia (FAODO) e da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) no triênio 2010-2012. Anos 2010 Atendimentos Quantidade Cirurgias (realizadas e faturadas) Atendimentos do NHU/RTR no período de 2010 a 2012: Anos 2010 Atendimentos Quantidade Anatomias Patológicas (realizadas) Atendimentos de Fonoaudiologia Atendimentos Sociais (realizados) 2011 Percentual Quantidade Percentual Percentual 3.402 0,29 3.119 0,33 3.417 0,22 78 0,01 816 0,09 317 0,02 15.205 1,32 15.252 1,60 16.546 1,08 Quantidade Percentual 0,56 4.630 0,30 Consultas Ambulatoriais (realizadas) 86.409 7,48 96.487 10,10 87.501 5,71 Consultas (realizadas no PAM) 21.421 1,85 17.785 1,86 19.950 1,30 3.355 0,29 5.058 0,53 6.072 0,40 (*) - 313 0,03 367 0,02 429 0,04 554 0,06 468 0,03 - - 48 0,01 213 0,01 Exames de Laboratório de Cardiologia 3.097 0,27 3.094 0,32 2.041 0,14 Exames de Pneumologia 2.135 0,18 2.137 0,22 1.985 0,13 32.838 2,84 33.534 3,51 19.816 1,29 550.400 47,65 374.940 39,25 718.923 46,91 390 0,03 (*) - 120 0,01 10.679 0,92 12.175 1,27 10.739 0,70 343 0,03 961 0,10 5 0,00 Partos (realizados) 1.274 0,11 1.161 0,12 1.235 0,08 Pulsoterapias 1.396 0,12 1.951 0,20 1.790 0,12 Exames de Eletroencefalograma Exames de Hemodinâmica (realizados) Exames realizados no LAC Quantidade Percentual 5.391 Exames de Raios X (realizados) 2012 Quantidade 0,39 Endoscopias (realizadas) O Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR) prestou diversos atendimentos ambulatoriais à comunidade, como consultas, internações, cirurgias, partos, atendimentos de fisioterapia e de fonoaudiologia, além de diversos exames, conforme se pode verificar a descrição e os quantitativos apresentados a seguir: Percentual 2012 4.470 Diálises (executadas) 6.6.1 Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR) 2011 Fisioterapias (realizadas) (*) Internações (efetivadas) Mamografias Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 116 Anos 2010 Atendimentos Quantidade Refeições (servidas) Tomografias (realizadas) Ultrassonografias (realizadas) Total 2011 Percentual Quantidade 2012 Percentual Quantidade Percentual 413.001 35,75 375.912 39,35 631.376 41,20 699 0,06 2.030 0,21 2.919 0,19 4.129 0,36 2.683 0,28 2.158 0,14 1.155.150 100,00 955.401 100,00 1.532.588 100,00 LEGENDA: (*) dado não disponível; (LAC) Laboratório de Análises Clínicas; (PAM) Pronto Atendimento Médico. FONTE: SAI - Sistema de Informação Ambulatorial do NHU/RTR (JAN/2013) No ano de 2010, os serviços de Quimioterapia e Radioterapia foram inativados, porém, permaneceram assim ao longo dos anos de 2011 e 2012. Os serviços de Mamografia e Pulsoterapia foram habilitados em 2010. A partir de OUT/2011, os exames de Hemodinâmica voltaram a ser realizados. As consultas médicas seguem o Sistema de Regulação (SISREG) da Secretaria de Saúde do Município de Campo Grande. A fim de otimizar os custos com a alimentação foi elaborada uma programação diferenciada das refeições servidas em relação aos anos anteriores e estão sendo executadas em consonância com o que dispõe a Instrução de Serviço NHU/RTR nº 9, de 28.01.2011. A partir do ano de 2012, as refeições passaram a ser classificadas em dois conjuntos distintos: grandes refeições e pequenas refeições. As grandes refeições incluem o almoço e o jantar, enquanto que as pequenas refeições incluem o desjejum, o lanche, a ceia e a colação. Segundo a fonte, os demais serviços estão em conformidade com as metas estabelecidas com os indicativos de produtividade previstas no Plano Operativo 2011, do Convênio nº 403, de 08.05.2005. De acordo com a Divisão de Faturamento/NHU/RTR os seus dados se referem aos atendimentos faturados, podendo diferir com os atendimentos realizados, pois nem tudo que se atende é faturado, por diversos fatores existentes no NHU/RTR. Verifica-se que no período de 2010 a 2012 houve uma significativa queda no total dos atendimentos, da ordem de 29,1%. Entre os números apresentados destaca-se o item Refeições, que em 2009 representava cerca de 46% do total de atendimentos, porém, esta representação caiu para 39%. Ao longo do período considerado, dois itens, o dos Exames realizados no LAC (44,6%) e o das Refeições servidas (38,8%), em média, corresponderam a um total de 2.849.826, o que representa mais de 82% de todas as prestações de serviço realizadas no NHU/RTR, que atingiram o volume total de 3.643.139 atendimentos. 6.6.2 Faculdade de Odontologia – FAODO A Faculdade de Odontologia prestou atendimentos à comunidade nas áreas de fonoaudiologia, psicologia e Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 117 odontologia, como consultas, coleta de material para diagnóstico (biópsia), consertos de próteses, restaurações, odontologia cirúrgica e preventiva, além de diversos tipos de exames, conforme a descrição e os demonstrativos apresentados a seguir: Serviços prestados pela Faculdade de Odontologia (FAODO) no período de 2010 a 2012: Anos 2010 Serviços prestados Quantidade Atendimento Fonoaudiológico 2011 Percentual 2012 Quantidade Percentual Quantidade Percentual Radiografia Intra-oral 4.998 35,00 5.125 36,72 3.763 36,71 Tratamento Periodontal 1.305 9,14 1.854 13,28 1.254 12,24 14.279 100,00 13.955 100,00 10.250 100,00 Total FONTE: FAODO (JAN/2013) No período de 2009 (14.304) a 2011 (13.955), houve uma pequena queda, de 2,44%, no número de atendimentos da FAODO, porém, no período de 2010 (14.279) a 2012 (10.250), constatou-se que a queda foi muito maior, atingindo 28,22%. 79 0,55 177 1,27 119 1,16 Atendimento Psicológico 213 1,49 153 1,10 174 1,70 Coleta do material para diagnóstico (biópsia) 201 1,41 139 1,00 113 1,10 15 0,11 7 0,05 3 0,03 2.711 18,99 2.411 17,28 1.989 19,41 Emergência 297 2,08 199 1,43 112 1,09 Endodontia (Tratamento de canal) 118 0,83 232 1,66 128 1,25 1.624 11,37 1.258 9,01 947 9,24 prestou 329 2,30 355 2,54 233 2,27 internações) à comunidade, inclusive mediante a realização de 1.323 9,26 1.008 7,22 735 7,17 644 4,51 721 5,17 601 5,86 Prótese Parcial (Removível) 73 0,51 40 0,29 23 0,22 Prótese Total (Dentadura) 58 0,41 35 0,25 12 0,12 291 2,04 241 1,73 44 0,43 Conserto de Próteses Dentística Restauradora A radiografia intra-oral (média de 36%) , a dentística restauradora (18,56%) e o tratamento periodontal (11,55%), continuam sendo os três serviços mais realizados também no período em questão, representando mais de 66% de todas as atividades destacadas, conforme se constata no demonstrativo apresentado. 6.6.3 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) Exame Clínico Odontologia Cirúrgica Odontologia Preventiva (Tratamento de higiene bucal) Odontopediatria Prótese Unitária A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) diversos atendimentos ambulatoriais (consultas e exames pertinentes, além da comercialização da sua produção, conforme a descrição e os demonstrativos apresentados a seguir: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 118 Serviços prestados pela Divisão Clínica (DICL/FAMEZ), no período de 2010 a 2012: Na tabela, referente ao período de 2009 a 2011, houve um aumento considerável nos atendimentos da FAMEZ à comunidade, em particular no ano de 2011, em que se constatou Anos 2010 Serviços Quantidade Ambulatório 2011 Percentual uma grande evolução, de cerca de 115%, porém, no período 2012 Quantidade Percentual Quantidade Percentual 2.730 36,95 4.341 31,97 4.652 35,62 117 1,58 354 2,61 522 4,00 22 0,30 108 0,80 82 0,63 Laboratório de Anatomia Patológica 648 8,77 769 5,66 779 5,96 Laboratório de Doenças Infecciosas 294 3,98 256 1,89 154 1,18 Laboratório de Doenças Parasitárias 527 7,13 693 5,10 958 7,34 Laboratório de Nutrição 470 6,36 1.137 8,37 813 6,23 1.323 17,90 4.054 29,85 4.167 31,91 Laboratório de Reprodução Animal 502 6,79 1.299 9,56 320 2,45 Obstetrícia 248 3,36 65 0,48 84 0,64 Setor de Diagnóstico por Imagem 508 6,88 504 3,71 528 4,04 - - - - 1 0,00 7.389 100,00 13.580 100,00 13.060 100,00 Clínica Cirúrgica Clínica de Grandes Animais Laboratório de Patologia Clínica Técnica Cirúrgica Total FONTE: FAMEZ (JAN/2013) seguinte, o de 2010 a 2012, nota-se um crescimento menor, cerca de 77%, entretanto, se considerados apenas os anos de 2011 e 2012, constata-se um pequeno decréscimo, da ordem de 3,83%. Os serviços prestados no Ambulatório (34,85%), no Laboratório de Patologia Clínica (26,55%) e no Laboratório de Nutrição (6,99%), representaram mais de 68% das atividades desenvolvidas pela Divisão Clínica (DICL/FAMEZ), no período de 2010 a 2012, conforme se verifica no demonstrativo anterior. 6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS A responsabilidade social não é um conceito eticamente neutro, mas seu marco ético, em um contexto de pluralidade social, religiosa e ética, é a exigência pessoal e coletiva a respeito e promoção dos Direitos Humanos em toda a sua amplitude (individuais, sociais, culturais e econômicas). Tratar de responsabilidade social na Universidade necessariamente é buscar se alinhar com o processo e essência desse marco conceitual, pois esta responsabilidade convida a universidade a entender-se como uma organização social, e que está sujeita às regulamentações legais, às expectativas sociais sobre a sua capacidade de gerar bens públicos, não como uma extensão de sua função, mas como Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 119 compreensão e articulação integral do que lhe é próprio: formar profissionais, construir conhecimento crítico e útil para o desenvolvimento social e, ainda, prestar conta pública disto. interdisciplinares (sinergia entre centros, câmpus, faculdades e as demais unidades universitárias) e interinstitucionais (associação de várias funções da estrutura institucional). A CPA/UFMS compreende que para avaliar o trabalho de Responsabilidade Social Universitária deve-se partir de um processo de diagnosticar, incorporar mudanças e, por último, responsabilizar-se frente a todos os seus membros e grupos, direta ou indiretamente, envolvidos neste processo, e junto à sociedade, pelos resultados comprometidos em prol da consecução de um padrão satisfatório de organização socialmente responsável. Considerando que o papel de uma universidade não é o de substituir o Estado ou outros órgãos, mas de assumir cada vez melhor o seu papel de formação superior integral com fins éticos e em prol do desenvolvimento sustentável de sua comunidade, mostra que não se deve conceber as relações entre a universidade e o entorno social em termos de doação ou ajuda unilateral. Outrossim, auxiliar a universidade a operar e alinhar-se com os seus objetivos declarados e com os próprios de uma instituição de ensino superior, compreendendo as áreas da docência, da pesquisa, da extensão e da gestão, buscando através da percepção das pessoas integrantes e/ou impactadas pela Instituição, dos indicadores qualitativos e quantitativos de valores, situação e de resultados, dos impactos que lhe corresponde como organização nas áreas científicas, tecnológicas, sociais e culturais. E, como academia propriamente, atuando no cognitivo e no educacional. Gerando um itinerário de auto-aprimoramento organizacional em um ciclo permanente de diagnóstico, eficácia, gerenciamento e prestação de contas. Potencializando a verdadeira integração acadêmica e organizacional de todas as suas dimensões, destacando os dados ou a gestão de sustentabilidade, como parte prestadora de contas desse processo. Como consequência, a projeção social é a função que cumpre a Universidade com o meio externo e neste contexto, avaliativo de um processo iniciado pela CPA/UFMS, que mostra uma Instituição em busca de processos de transformação, de mudanças e de orientação científica, tecnológica, social e cultural, não só local, regional, mas também de âmbito nacional. Nota-se, pelas informações prestadas pelas Coordenadorias e unidades a elas ligadas, um significativo avanço nas políticas de impacto direto e indireto sobre a sociedade, tais como a proteção à propriedade intelectual ou a editoração de publicações técnicoartístico-científicas. Essas atividades tem se fortalecido na UFMS, garantindo um avanço que justifica os investimentos públicos em cada área, e potencializado pelo retorno do investimento proposto à sociedade. Evidenciar a responsabilidade social é uma meta da gestão universitária, buscando manter um enfoque holístico sobre a própria organização universitária e registrando iniciativas Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 120 7 RELAÇÃO UFMS – COMUNIDADE de canais de comunicação adequados é possível não só sensibilizar a opinião pública, mas disseminar conhecimento. Os canais de comunicação utilizados na Universidade visam A imagem da UFMS junto à comunidade se deve, em grande parte, ao perfil do profissional formado e pela qualificação de seu corpo docente. Os indicadores de qualidade dos cursos oferecidos que fortalecem essa imagem são referendados pela procura de estagiários, egressos, demanda existente para os cursos de pós-graduação. A UFMS, além das atividades de ensino, pesquisa e extensão apresenta uma intensa relação com a comunidade, descrita nas seções seguintes. 7.1 A COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL COM A SOCIEDADE A Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/RTR) da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) tem realizado ações com o objetivo de difundir atividades e projetos de interesse de toda a comunidade sul-mato-grossense, fortalecer a comunicação institucional e criar mecanismos de integração entre a Instituição, a comunidade e a mídia regional. Entende-se que o desenvolvimento de ações comunicacionais em uma instituição de ensino superior pode contribuir para a formação de uma sociedade civil cada vez mais atuante. Sendo local de expressiva produção científica, por meio atender aos públicos interno e externo. Para tanto, dispõe-se de: produção jornalística no site institucional (www.ufms.br); canal televisivo Universitário (TVU); setor específico que divulga as principais ações, projetos e atividades da Instituição; desenvolvimento de pesquisas interativas; programas de relacionamento com a comunidade; e ações de divulgação específicas de temas universitários de grande interesse da comunidade em geral, como os processos seletivos e a divulgação de vagas remanescentes na Instituição. Discorre-se, a seguir, sobre alguns programas que retratam as estratégias e os recursos da comunicação interna e externa da Universidade: 7.1.1 A TVU (TV Universitária) A programação da TV Universitária da UFMS é exibida pelo canal 14 NET - canal compartilhado com outras duas instituições privadas de ensino superior do Estado. Atualmente, a TVU conta com sete programas (Todas as Artes, Programa de Entrevista, Jornal da UFMS, TVU Especial, Dica de Livro e Dica de Saúde). A atualização da programação é quinzenal e durante Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 121 os intervalos são inseridos materiais institucionais, principalmente, serviços que a Universidade oferece para toda a comunidade. O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica e pela comunidade em geral. A TVU tem por objetivo: produção jornalística e institucional e difusão dos serviços prestados à comunidade pela Universidade. Ação 2: Produção do folder e vídeos institucionais O público-alvo da TVU é formado pela comunidade acadêmica e pela comunidade externa. 7.1.2 Os programas de relacionamento com a comunidade A UFMS mantém algumas parcerias e ações com o objetivo de criar e fortalecer mecanismos de interação com a comunidade acadêmica e com a comunidade em geral. Ação 1: Eventos A UFMS realiza anualmente diversos eventos direcionados às comunidades interna e externa. A Coordenadoria de Comunicação Social costuma oferecer o suporte necessário na área de comunicação para incrementar as ações de divulgação dos mesmos, por meio da produção de textos jornalísticos, que são inseridos no site da Universidade e distribuídos via mailing para a imprensa, produção de material gráfico (folder, cartaz) e eletrônico (vídeos institucionais), além da cobertura que resulta em matérias para o jornal impresso e TVU. O seu objetivo é a produção jornalística e intercâmbio de informações entre a Universidade e a comunidade em geral. A CCS/RTR produziu material institucional a ser distribuído para os centros, câmpus e faculdades da UFMS. Os vídeos e os folders foram utilizados em eventos organizados por diversos setores, tendo uma temática variada. O seu objetivo é produzir material institucional gerando uma matriz. O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica e pela comunidade em geral. 7.1.3 O programa de relacionamento com a comunidade científica A Universidade tem como uma das principais diretrizes o desenvolvimento de pesquisas. Concentrando uma produção de conhecimento que colabora para o desenvolvimento regional e contribui para a melhoria da qualidade de vida da sociedade, a divulgação destes trabalhos, seja para um público-alvo específico ou para toda a comunidade, é de suma importância. Para tanto, no Portal da UFMS existe um canal específico para a divulgação da produção científica. Por meio da Coordenadoria de Comunicação Social há maior constância na divulgação de pesquisas para publicações específicas de jornais, sites e emissoras de televisão. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 122 O seu objetivo é difundir a produção científica da Universidade, contribuir na popularização da ciência, fortalecer o desenvolvimento regional. O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica e pela comunidade externa. 7.1.4 O Portal da UFMS A proposta é produzir conteúdo institucional de interesse das comunidades interna e externa. O portal conta com possibilidades midiáticas como inserção de áudio e imagem. Toda a programação da TVU é veiculada no portal da Instituição, bem como os conteúdos desenvolvidos no Jornal da UFMS. Isso garante que mais pessoas consigam acessar informações importantes sobre a Universidade. Canais de interatividade também serão mantidos e fomentados, como Facebook, blogs e Youtube. O portal também contempla a divulgação da produção científica, das atividades de extensão e dos projetos de graduação desenvolvidos na Instituição. O seu objetivo é fomentar por meio de um canal ágil e dinâmico a divulgação de conteúdos institucionais. Democratizar a produção exibida pelo canal 14 NET e Redes Sociais, uma vez que muitos alunos e servidores não têm acesso ao canal fechado. O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica e pela comunidade externa. 7.1.5 O Jornal UFMS O Jornal UFMS tem a periodicidade mensal e contempla produção de conteúdo de todas as unidades, acadêmicas e administrativas, localizadas na Capital e no interior do Estado. Em formato standard, em cores, o periódico apresenta oito páginas e tem produção integrada entre os profissionais de diversas áreas como jornalistas, artes gráficas e diagramadores. Acadêmicos bolsistas também participam da elaboração do jornal. O objetivo do Jornal UFMS é divulgar ações, projetos e atividades da Universidade para a comunidade. O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica e pela comunidade externa. O seu período de publicação acontece de fevereiro a dezembro de cada ano. 7.1.6 A comunicação social da UFMS A Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/RTR) da UFMS é composta por setores responsáveis pela divulgação institucional por meio de áudio, vídeo, imagem e texto, e pela programação visual da Universidade, quais sejam: a) Divisão de Jornalismo - setor responsável pela produção de releases, atendimento dos jornalistas e captação e produção de material institucional. O setor é responsável pelo atendimento de todas as unidades, Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 123 acadêmicas e administrativas, localizadas na Capital e no interior do Estado, entre elas, incluindo o Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR), com relação à geração de material jornalístico, apoio a eventos, atendimento da imprensa e controle e gerenciamento de crises. Este setor também identifica e realiza o planejamento midiático, verificando formas espontâneas de inserção de material institucional nos veículos de comunicação. Outra ação é o desencadeamento de divulgação institucional visando o atendimento exclusivo da comunidade acadêmica. O seu objetivo é captar, redigir e divulgar o material institucional. O seu público-alvo é formado por jornalistas, pela comunidade acadêmica e pela comunidade externa. b) Fotografia - foi elaborado um planejamento para o setor de Fotografia, contemplando ações no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2010/2014). O intuito é atualizar o acervo fotográfico e digitalizar o acervo existente. O seu objetivo é preservar o acervo fotográfico e registrar as ações e os projetos da Universidade que estão sendo desenvolvidos. O seu público-alvo é formado pela comunidade interna. c) Programação Visual - responsável pela produção visual de todos os materiais de divulgação da Universidade. É responsável também por manter a unidade de padrão de logomarcas e símbolos gráficos da Instituição. O setor é responsável também pela diagramação dos editais de toda a UFMS. A identidade visual da UFMS foi desenvolvida pela Pró-reitoria de Planejamento (PROPLAN) e o setor de Programação Visual é um dos responsáveis por manter e propagar os padrões. O seu objetivo é padronizar a identidade visual da Universidade e criar peças de divulgação institucional. O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica e pela comunidade externa. 7.1.7 A imagem pública da UFMS nos meios de comunicação social Como maior universidade pública do Estado a UFMS atende significativa demanda de atendimento junto à imprensa. Isso porque vários servidores da Instituição desenvolvem pesquisas ou são referências em suas áreas de atuação profissional. Além disso, a Universidade apresenta programas e projetos com forte engajamento social e voltados para o atendimento da comunidade. Dessa forma, a geração de matérias jornalísticas junto aos meios de comunicação contribui para a disseminação de uma imagem institucional positiva. Nos casos de atendimento a demandas negativas, a Coordenadoria de Comunicação Social adota uma política de transparência com relação aos fatos, disponibilizando informações pelos canais institucionais como o site, o jornal e na programação da TVU; e também pelos canais externos – mídia em geral. 7.1.8 Os meios de comunicação utilizados pela UFMS A UFMS disponibiliza um jornal mensal (Jornal UFMS), com tiragem de três mil exemplares; programação quinzenal Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 124 veiculada na TV Universitária (TVU), atualização diária do portal da UFMS; além de comunicações específicas como pesquisas interativas, disponibilização de e-mails para apurar e monitorar casos como do Combate ao Trote Violento, para receber denúncias de abusos no trote, programas de relacionamento com a comunidade científica e com a comunidade em geral. 7.1.11 O fluxo comunicacional da UFMS 7.1.9 A comunicação comprometida com a missão da UFMS 7.1.12 A disponibilização da informação no âmbito da UFMS A comunicação institucional é efetiva e se manifesta por meio da divulgação jornalística e das ações anteriormente elencadas que propiciam o desenvolvimento de canais de comunicação adequados para a transmissão de informações para os públicos interno e externo. A informação disponibilizada para os usuários é feita seguindo os preceitos técnicos e éticos da comunicação. É completa e clara, pois para divulgação atende-se o preceito de isenção e checagem dos dados com todas as fontes envolvidas. É possível manter a atualização diária das informações em canais específicos como o portal, circulares internas, produção de cartazes e peças informativas, livretos institucionais, entre outros. Por meio de reuniões de trabalho periódicas e da divulgação das ações, pelos responsáveis dos setores institucionais, o fluxo comunicacional se mantém de forma adequada. 7.1.10 A comunicação interna institucional Os canais de comunicação tradicionais, como jornal, portal e TV são pautados com a ajuda de toda a comunidade. Por meio de e-mail específico ([email protected]) a comunidade interna pode encaminhar sugestões e formular críticas sobre as notícias veiculadas. Em casos que demandam atenção específica da Universidade como a Semana de Trote e o edital de vagas remanescentes, ocorre a disponibilização de canais de comunicação como os e-mails e os telefones específicos para se apurar, monitorar e disponibilizar informações sobre os casos. 7.1.13 A divulgação da informação para o âmbito externo A informação divulgada inclui os aspectos que dizem respeito às atividades da Instituição (objetivos, recursos, duração dos cursos, orientação sobre a formação, os regulamentos sobre a admissão, a titulação oferecida, a lista de currículos diretivos e docentes, os incentivos e as bolsas para estudantes, o valor da inscrição, os serviços, os procedimentos burocráticos etc.), pois as informações divulgadas atendem aos preceitos do jornalismo que incluem, na sua formulação textual, desde os procedimentos burocráticos até os dados básicos relativos ao curso e às Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 125 orientações que possibilitam ao usuário ter acesso às informações completas, claras e atualizadas. Nos casos em que a divulgação das informações ainda deve ser feita de forma parcial, disseminam-se os dados com as orientações sobre os endereços eletrônicos, os telefones ou os outros meios para que os usuários possam obter mais informações ou tirar dúvidas. 7.1.14 O projeto da rádio UFMS A UFMS recebeu do Ministério das Comunicações a concessão de um canal FM para funcionamento em caráter educativo. A publicação foi feita no Diário Oficial de 12 de abril de 2010. A Instituição terá um prazo para realizar as especificações técnicas que permitirão o funcionamento da emissora e após será designado um prazo para a implantação e início das transmissões. Atualmente, as emissoras educativas do Brasil funcionam por meio de convênio firmado com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), antiga Radiobrás. O convênio permite o compartilhamento de programação, entre as FMs Educativas e a EBC. Em janeiro de 2013 a EBC informou que o contrato de cedência de canal para radiodifusão para a UFMS, está em fase final. A previsão é que a Universidade esteja apta a iniciar os processos de licitação para a compra de equipamentos em fevereiro/março de 2013. A FM Educativa possibilitará que a Universidade fique mais próxima da comunidade, por meio da produção de programas educativos, culturais, jornalísticos e de utilidade pública. 7.1.15 A Avaliação do Cumprimento das Metas e Objetivos do Setor As ações e os projetos previstos pelo setor estão disponibilizados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI UFMS). A avaliação é feita com os recursos humanos do setor e também na apresentação de relatório final das atividades à direção da Instituição. 7.2 OUVIDORIA DA UFMS No final de 2005, foi criada a Ouvidoria da UFMS. A Ouvidoria da UFMS (OUV/RTR) tem por objetivo atuar no pósatendimento através da criação de um canal de comunicação direta entre o cidadão e a Instituição visando o aprimoramento das ações e serviços prestados pela Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Na UFMS, o Serviço de Ouvidoria foi criado e implantado por meio da Resolução COUN nº 61, de 12 de dezembro de 2005, em consonância aos termos do inciso I do Art. 2º do Regimento Geral da UFMS, em vigência à época. Os preceitos da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, além de serem regras de direito obrigatória (Art. 37 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 126 prestar, quando solicitado, informações e esclarecimentos ao Reitor, Pró-reitores, Diretores das Unidades Setoriais Acadêmicas (Centros, Câmpus e Faculdades), Coordenadores e Chefias, estabelecendo e divulgando os meios de acesso para implementação de suas atividades através do site da UFMS; proteger os direitos dos manifestantes, bem como, resguardar a UFMS de acusações ou críticas infundadas; manter sigilo sobre a identidade do manifestante, quando solicitado, ou quando tal providência se fizer necessário, e controlar o inventário e a manutenção de materiais e equipamentos de uso da Ouvidoria. da Constituição Federal/1988), constituem-se, de per si, nos principais desafios de sua missão, indo de encalço ao ethos e transparência da coisa pública, bem como das ações humanas dentro da UFMS. Para tanto, deve observar os seguintes termos: respeitar os preceitos constitucionais, reconhecer e respeitar a diversidade de opiniões, exercer suas funções com integridade, respeito, compreensão, imparcialidade, justiça, independência e autonomia. As competências do ouvidor são as seguintes: receber opiniões, solicitações, reclamações, sugestões, críticas ou denúncias apresentadas pela comunidade acadêmica (alunos, professores e técnicoadministrativos) e pela comunidade em geral; examinar e identificar as causas e procedência das manifestações recebidas; analisar, interpretar e sistematizar as manifestações recebidas; processar e analisar os meios para solucionar todas as demandas, utilizando-se de todos os recursos possíveis; encaminhar a demanda aos setores responsáveis e acompanhar as providências tomadas, através de prazo estabelecido; dar ciência e manter informado o interessado das providências tomadas quando for de interesse individual e quando for de interesse público, informar coletivamente; sugerir ou recomendar a adoção de medidas visando o aperfeiçoamento e o bom funcionamento da Instituição; divulgar os serviços prestados pela Ouvidoria; Por solicitação da Auditoria Interna/RTR/UFMS, todas as denúncias recebidas pela Ouvidoria são encaminhadas, além do setor competente estatutário e regimentalmente para conhecimento e providências, à auditoria para providências e diligências, em consonância com a Portaria CGU n° 335, de 30 de maio de 2006, que trata do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal. Este relato apresenta de forma sumária as principais estatísticas dos atendimentos realizados pela Ouvidoria nos anos de 2010 a 2012. Com o objetivo de melhor compreensão das demandas recebidas pelo sistema eletrônico da Ouvidoria, foram elaborados quadros demonstrativos, conforme o tipo, o caráter da solicitação Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 127 e o tipo de solicitante. A seguir os quadros estão discriminados e acompanhados dos comentários pertinentes a cada um. Demonstrativo das demandas de acordo com o caráter da solicitação: Demonstrativo das demandas por tipo de solicitação: Anos Tipo de solicitação 2010 2011 2012 Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Consulta 1.442 42,46 1.545 41,62 1.609 40,59 Solicitação 1.034 30,44 1.136 30,60 1.213 30,60 Reclamação 480 14,13 552 14,87 624 15,74 Sugestão 155 4,56 171 4,61 183 Denúncia com comprovante 108 3,18 120 3,23 Crítica 111 3,26 119 Elogio 61 1,79 5 3.396 Denúncia sem comprovante Total 29,63%, enquanto o item “Denúncia sem comprovante” não teve nenhum crescimento. Anos 2010 2011 2012 Caráter da solicitação Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Não sigiloso 2.527 74,41 2.759 74,33 2.917 73,59 Sigilo por necessidade 573 16,87 625 16,84 675 17,03 4,62 Sigilo a pedido 296 8,71 328 8,83 372 9,38 140 3,53 Total 3.396 100,0 3.712 100,00 3.964 100,00 3,21 122 3,08 Fonte: OUV/RTR (FEV/2013) 64 1,72 68 1,71 0,14 5 0,14 5 0,13 100,00 3.712 100,00 3.964 100,00 Quanto ao caráter da solicitação, em 2012, das 3.964 solicitações Fonte: OUV/RTR (FEV/2013) registradas, 2.917 foram, predominantemente, enquadradas no item “Não sigiloso”. No período em questão, o item “Sigilo a pedido” foi o que mais cresceu, com um crescimento da ordem de 25,68%, enquanto o item “Não Nota-se um número crescente de consultas que totalizaram, em 2012, 1.609, o que representou 40,59% do total das mensagens recebidas pela Ouvidoria, contra 624 reclamações (15,74%). As solicitações somaram 1.213 participações representando 30,6% da demanda dos serviços de Ouvidoria da UFMS. No período 2010 a 2012, o item “Denúncia com comprovante” foi o que mais teve crescimento, da ordem de sigiloso” teve um crescimento mais modesto, apenas 15,43%. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 128 Demonstrativo das demandas de acordo com o tipo do solicitante: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em consonância com as formas e os modelos de funcionamento das Ouvidorias Públicas Brasileiras. Anos 2010 Tipo do solicitante Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Acadêmico da UFMS 2011 2.128 62,66 2012 2.308 62,18 2.436 61,46 Ao relacionar o conceito de democracia com o controle e elaboração de políticas públicas, afirmativas do aspecto de inclusão social, pretende-se estabelecer uma forte ligação entre a atuação da ouvidoria e a administração da universidade, Outro (comunidade externa) 920 Técnicoadministrativo da UFMS 177 Professor da UFMS 171 5,03 182 4,90 192 4,84 3.396 100,0 3.712 100,00 3.964 100,00 Total 27,09 1.020 27,48 1.106 27,90 sobretudo por entender-se que a participação ativa da comunidade interna e da sociedade contribui para ampliação do 5,21 202 5,44 230 5,80 controle social, bem como a identificação de qual o direcionamento que deve ser adotado na elaboração de políticas Fonte: OUV/RTR (FEV/2013) para o desenvolvimento institucional. A Ouvidoria da UFMS tem insistentemente procurado agregar em seu campo de atuação, novos conhecimentos e experiências no processo de modernização da administração Em 2012, o item “Acadêmico da UFMS”, com 2.436 solicitações, representou 61,46% dos solicitantes. No período em questão, o item “Técnico-administrativo da UFMS” teve o maior crescimento no número de solicitações, com 29,94%, enquanto o item “Professor da UFMS” teve o menor crescimento, com pública, por meio da difusão sobre inovações organizacionais, tecnológicas, processuais e procedimentos gerenciais nas relações entre o poder público e a sociedade, medidas essas que estão sendo concebidas e implementadas nas mais diversas instâncias dos órgãos da União, dos Estados e dos Municípios brasileiros. apenas 12,28%. No ano de 2012, a Ouvidoria da UFMS atuou em plena integração administrativa com a comunidade interna e interação social com a comunidade externa e vem, desde a sua instalação, procurando estimular o exercício da cidadania dentro da 7.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A busca pelo fortalecimento da instituição consoante os princípios da cidadania, afinados com as tendências e aprimoramentos dos serviços prestados pela universidade, tem Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 129 proporcionado a obtenção de resultados favoráveis ao fortalecimento da imagem e dos valores organizacionais, o que corrobora com o aumento da satisfação de seus usuários. É um setor que atua na relação entre as manifestações dos cidadãos e a administração pública que somente se consolidam quando autônomos e independentes. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 130 8 RECURSOS HUMANOS e análises do perfil dos servidores que compõem o quadro de pessoal efetivo da UFMS identificando-os quanto a titulação, faixa etária, regime de trabalho e a sua distribuição por lotação. As carreiras do pessoal de magistério superior e do pessoal técnico-administrativo estão estruturadas em conformidade com o que determina o Decreto nº 94.664, de 25.07.1987, regulamentado pela Portaria MEC nº 475/1987, nas Leis nº 8.112/1990 e 11.091/2005, além de outros instrumentos legais (internos e externos) que estabelecem normas de capacitação, regimes de trabalho, critérios de pontuação da Gratificação de Estímulo à Docência (GED), progressão funcional, etc. A evolução do quadro de pessoal de servidores da UFMS no período de 2010 a 2012 é a seguinte: A política de recursos humanos da UFMS tem como objetivos: modernizar e melhorar a base organizacional do sistema de recursos humanos; adotar os princípios da educação continuada nos programas de capacitação e qualificação dos servidores docentes e técnico-administrativos; recompor e manter o quadro de pessoal docente e técnico-administrativo em adequadas condições de formação e atualização profissional, melhorar e modernizar as condições de trabalho, visando garantir o desenvolvimento e a capacitação do servidor, o aprimoramento e a inovação dos processos de trabalho e assimilação de novas linguagens e tecnologias; e a melhoria dos serviços prestados. Ano 2010 Situação Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual 2.880 72,00 2.857 69,01 2.973 79,03 Aposentado 924 23,10 1.033 24,95 634 16,85 Instituidor de Pensão 195 4,88 249 6,02 154 4,09 1 0,02 1 0,02 1 0,03 4.000 100,00 4.140 100,00 3.762 100,00 Ativo 2011 Celetista Total 2012 Fonte: PROGEP (JAN/2013) O número mais significativo, entre os apresentados. foi o da redução dos aposentados, mais de 31%, em razão da exclusão dos falecidos, e, em seguida, o de instituidores de pensão, com um decréscimo da ordem de 21%. Com estes números fica evidente a redução geral do número de servidores da UFMS, em torno de 10%. Entre os ativos, teve-se um acréscimo de 3,23% no comparativo de 2010 a 2012, ou seja, 116 novos colegas comparando-se o ano de 2011 com o de 2012. Apenas um servidor permanece como celetista, em razão de não ter aderido ao plano de sua carreira. Para a construção da política de gestão de recursos humanos (www.ufms.br/progep), foram realizados levantamentos Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 131 8.1 DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO O dimensionamento da força de trabalho e alocação de recursos humanos que a UFMS está construindo encontra-se embasado num processo de planejamento contínuo de avaliação das necessidades de pessoal e competências para atender aos objetivos institucionais. No planejamento da força de trabalho, avaliam-se as necessidades em relação ao quantitativo, perfil, habilidade e competências adequadas para desempenho das tarefas. Nesse processo, é necessário também repensar as relações de trabalho, racionalizar espaços e equipamentos, além de avaliar processos e rotinas de trabalho e identificar necessidades de capacitação. Este trabalho está sendo refeito, tendo em vista a defasagem das informações levantadas anteriormente. Já na alocação de vagas levam-se em conta o quadro de pessoal e toda a força de trabalho existente, além de outros fatores como as necessidades da unidade, os processos de trabalho, as condições tecnológicas e a necessidade de pessoal, inclusive com vistas ao remanejamento, à readaptação e a redistribuição da força de trabalho de cada unidade organizacional; a força de trabalho e a sua composição, considerando os seus vínculos empregatícios: servidores do quadro, terceirizados em suas mais diversas formas de contrato, estagiários e bolsistas; a abertura de vagas para a realização de concursos públicos a fim de atender às necessidades institucionais; a necessidade de criação de vagas para atender à expansão das unidades. a ter a liberdade de realizar concurso e contratar pessoal, assim que ocorrer vacância em seu quadro de recursos humanos para cargos que não tenham sido extintos, desde que obedecidos os limites preestabelecidos. Vale ressaltar que na carreira docente um professor efetivo equivale a quatro substitutos, portanto, como não houve grande oferecimento de vagas de concurso para docente em 2012, naturalmente, o quadro de professores substitutos aumentou. A UFMS foi obrigada a ampliar a contratação de serviços de mão de obra terceirizada com a extinção de vários cargos da carreira de técnico-administrativos com baixa escolaridade. A seguir são apresentados os números relativos a cada categoria e as suas especificidades. 8.1.1 Corpo docente O corpo docente da UFMS é dividido nas classes de Auxiliar, Assistente, Adjunto, Associado e Titular. A carreira do magistério superior na UFMS tem professores distribuídos entre os regimes de trabalho de 20 horas, 40 horas e Dedicação Exclusiva (DE). A seguir a distribuição do pessoal docente em classes, titulação e regime de carga horária e os respectivos comentários sobre os números de cada tabela. Com a instituição pelo Ministério de Educação (MEC) do Professor Equivalente e do Técnico Equivalente, a UFMS passou Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 132 Quantitativo de servidores docentes, por titulação, em 2010: Vínculo / Titulação Graduação Especialização Mestrado Doutorado Vínculo / Titulação Total Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total Subtotal 54 30 18 16 118 Total 70 68 387 614 1.139 REGULARES: Fonte: CCGP/RTR (FEV/2012) - Em exercício 15 54 364 548 981 3 1 9 16 29 18 55 373 564 1.010 - Afastados Subtotal Quantitativo de servidores docentes, por titulação, em 2012: TEMPORÁRIOS: Vínculo / Titulação - Substitutos 15 12 18 1 Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total 46 REGULARES: - Visitantes 1 - - 5 6 - Em exercício Subtotal 16 12 18 6 10 33 298 601 942 1 - 46 21 68 11 33 344 622 1.010 50 73 79 6 208 - - - 8 8 Subtotal 50 73 79 14 216 Total 61 106 423 636 1.226 52 - Afastados Total 34 67 391 570 1.062 Subtotal Fonte: GRH/PRAD (FEV/2011) TEMPORÁRIOS: - Substitutos Quantitativo de servidores docentes, por titulação, em 2011: Vínculo / Titulação Graduação Especialização Mestrado Doutorado - Visitantes Total REGULARES: Fonte: PROGEP (JAN/2013) - Em exercício - Afastados Subtotal 13 37 327 573 950 3 1 42 25 71 16 38 369 598 1.021 54 30 18 7 109 - - - 9 9 TEMPORÁRIOS: - Substitutos - Visitantes O quantitativo de docentes da UFMS em 2010 era de 1.062 professores, em 2011 passou a ter 1.139 e em 2012 eram 1.226, ou seja, teve-se um incremento adicional de 15,44%, em relação a 2010, dos quais 1.010 docentes (82,38%) são do quadro efetivo, 636 (51,88%) são doutores e, apenas, 61 (4,98%) possuem só a graduação. O número de docentes temporários, Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 133 que havia aumentado de 52 (4,90%) em 2010, para 118 (10,36%) em 2011, alcançou 216 (17,62%) em 2012. No período em questão, houve um crescimento de 315,38% no quantitativo de professores temporários. Entre eles, os professores visitantes não tiveram o mesmo nível de crescimento, pois eram seis, em 2010, passaram para nove (aumento de 50%), em 2011, e, em 2012, passaram a ser apenas oito, ou seja, houve uma redução de 12,5%, em relação ao ano anterior. Quantitativo de servidores docentes, por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012: Anos Vínculo / RT 2010 20h 2011 40h DE T 20h O quantitativo de docentes da UFMS em 2010 era de 1.062 professores e em 2012 passou a ter 1.226, ou seja, teve-se um incremento adicional de 15,44%, dos quais 1.010 (82,38%) são do quadro efetivo, dos quais 900 (73,34%) estavam sob o regime de dedicação exclusiva (DE), 227 (18,52%) ocupavam o regime de trabalho de 40 horas e, apenas, 99 (8,08%) estavam enquadrados no regime de 20 horas semanal. Quantitativo de servidores docentes, por classe, no período de 2010 a 2012: 2012 40h DE T 20h 40h DE Anos 2010 2011 Classes Quantidade 2012 T Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual REGULARES: Auxiliar - Em exercício - Afastados Subtotal 48 66 867 981 49 53 848 950 53 53 836 942 1 1 27 29 2 5 64 71 2 2 64 68 49 67 894 1.010 52 58 912 1.021 55 55 900 1.010 18 1,85 18 1,76 18 1,78 Assistente 297 30,59 295 28,89 264 26,14 Adjunto 469 48,30 490 47,99 492 48,71 Associado 171 17,61 193 18,91 213 21,09 16 1,65 25 2,45 23 2,28 971 100,00 1.021 100,00 1.010 100,00 TEMPORÁRIOS: Titular - Substitutos 18 28 - 46 8 101 - 109 - - 6 6 - - 9 9 Subtotal 18 28 6 52 8 101 9 118 Total 67 101 900 1.062 60 159 921 1.139 44 164 - 208 8 - 8 44 172 - 216 99 227 900 1.226 Total - Visitantes Fonte: PROGEP (JAN/2013) Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total. Fonte: PROGEP (JAN/2013) Nesta tabela, nota-se que o aumento mais significativo de 2010 para 2012 ocorreu na Classe Titular, passando de 16 para 23 servidores docentes, ou seja, teve-se um incremento adicional de 43,75%, enquanto isto, a composição da Classe Associado, no período em questão, passou de 171 para 213, confirmando um Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 134 incremento adicional de 24,56%. Por outro lado, a Classe Assistente, no mesmo período, teve uma queda no quantitativo, de 297 para 264 (-12,50%). O quantitativo de professores da Classe Auxiliar, ao longo do período em questão, manteve-se inalterado. Quantitativo de servidores docentes da Classe Auxiliar, por titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012: Anos 2010 Titulação / RT 20h 2011 40h DE T 20h 2012 40h DE T 20h 40h Graduação 1 - 1 2 1 - 2 3 1 Especialização 8 - 8 16 7 1 7 15 8 Mestrado - - - - - - - - Doutorado - - - - - - - Pós-doutorado - - - - - - Total 9 - 9 18 8 1 DE T 1 2 1 7 16 - - - - - - - - - - - - - - - 9 18 9 1 8 18 Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total. Fonte: PROGEP (JAN/2013) Entre os professores enquadrados na Classe Auxiliar, no período de 2010 a 2012, houve um equilíbrio no seu quantitativo total. Em 2012, a grande maioria dos servidores docentes possuía especialização, cerca de 88,9% e a metade deles estava enquadrada no regime de trabalho de 20 horas. Quantitativo de servidores docentes da Classe Assistente, por titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012: Anos 2010 Titulação / RT 20h 2011 40h DE T 20h 2012 40h DE T 20h 40h DE T Graduado 2 2 2 6 2 2 2 7 1 1 2 4 Especialista 5 2 6 13 5 2 1 8 3 1 1 5 Mestre 9 8 261 278 13 6 261 280 18 6 231 255 Doutor - - - - - - - - - - - - Pós-doutor - - - - - - - - - - - - 16 12 269 297 20 11 264 295 22 8 234 264 Total Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total. Fonte: PROGEP (JAN/2013) Entre os professores enquadrados na Classe Assistente, no período de 2010 a 2012, houve um equilíbrio no seu quantitativo total em 2010 e 2011 e uma queda de 10,5% para o ano de 2012. Em 2012, a grande maioria dos servidores docentes possuía o título de mestre, cerca de 97%, e 88,63% deles estavam enquadrados no regime de trabalho de Dedicação Exclusiva (DE). Dos nove docentes sem o mestrado, quatro deles tem apenas o curso superior de graduação e os outros cinco com curso de especialização em nível de pós-graduação. Atualmente, o ingresso na Classe Assistente da Carreira do Magistério Superior exige que o candidato tenha a titulação mínima de mestre. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 135 Quantitativo de servidores docentes da Classe Adjunto, por titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012: Quantitativo de servidores docentes da Classe Associado, por titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012: Anos 2010 Anos 2010 Titulação / RT 20h Titulação / RT 20h 2011 40h DE T 20h 2012 40h DE T 20h 40h DE T Graduado 2 3 1 6 - 3 1 4 - 4 1 5 Especialista 3 11 9 23 1 3 10 14 1 2 7 Mestre 4 7 73 84 5 12 70 87 4 12 Doutor 14 18 324 356 16 15 354 385 17 - - - - - - - - 23 39 407 469 22 33 435 490 Pós-doutor Total 2011 40h DE T 20h 2012 40h DE T 20h 40h DE T Graduado - - - - - - - - - - - - 10 Especialista - - - - - - - - - - - - 72 88 Mestre - - - - - - - - - - - - 17 355 389 Doutor - 11 158 169 1 9 182 192 2 8 - - - - Pós-doutor - - 2 2 - - 1 1 - - 22 35 435 492 Total - 11 160 171 1 9 183 193 2 8 202 212 1 1 203 213 Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total. Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total. Fonte: PROGEP (JAN/2013) Fonte: PROGEP (JAN/2013) Entre os professores enquadrados na Classe Adjunto, em 2012, 88,41% eram do regime de trabalho de Dedicação Exclusiva (DE). O seu quantitativo teve um crescimento razoável, de 6,87% entre os anos de 2010 (407) e 2012 (435). Os docentes ocupantes da classe com doutorado representam 79,07%, portanto, um número significativo. Em 2012, cinco professores tinham apenas o curso superior de graduação e mais dez com curso de especialização em nível de pós-graduação. Não doutores enquadrados como Adjunto, significa que são professores com, pelo menos, dez anos de tempo de serviço, pois a exigência mínima para ingresso na Classe Adjunto da Carreira do Magistério Superior exige que o candidato tenha a titulação mínima de doutor. Entre os professores enquadrados na Classe Associado, em 2012, 95,31% são do regime de trabalho de Dedicação Exclusiva (DE). Não obstante seja uma classe criada há poucos anos e por não se tratar de classe de ingresso na Carreira do Magistério Superior, o seu quantitativo teve um crescimento ainda significativo, de 12,87%, entre os anos de 2010 (171) e 2011 (193) e de 10,36%, entre os de 2011 e 2012, ao todo (de 2010 a 2012), o crescimento foi de 24,56 %. Os ocupantes da classe com doutorado representam 99,53%, portanto, um número muito significativo. Apenas um deles era pós-doutor, em 2012. Quantitativo de servidores docentes da Classe Titular, por titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 136 Anos 2010 Titulação / RT 20h 2011 40h DE T 20h 8.1.2 Corpo técnico-administrativo 2012 40h DE T 20h 40h DE T Graduado - - 1 1 - - 1 1 - - - - Especialista - - 2 2 - - 2 2 - - 2 2 Mestre - 1 1 2 - 1 1 2 - - 1 1 Doutor - 3 18 21 - 2 18 20 - 3 16 19 Pós-doutor - - - - - - - - - - 1 1 Total - 4 22 26 - 3 22 25 - 3 20 23 O corpo técnico-administrativo da UFMS é distribuído nas classes denominadas de “A” a “E”, sendo esta última a dos ocupantes dos cargos de nível superior. Cada classe é composta de vários cargos com as suas especificidades. Os quadros seguintes apresentam informações relativas ao corpo técnico-administrativo no período de 2010 a 2012. Quantitativo de servidores técnico-administrativos, em 2010: Lotação Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total. Situação / RT Em exercício 20 horas 30 horas 40 horas Total 75 2 715 792 1 - 6 7 Subtotal 76 2 721 799 Em exercício 11 3 1.009 1.023 2 - 37 39 Subtotal 13 3 1.046 1.062 Em exercício 86 5 1.724 1.815 3 - 43 46 89 5 1.767 1.861 Fonte: PROGEP (JAN/2013) NHU/RTR Entre os professores enquadrados na Classe Titular, em 2012, cerca de 87% são do regime de trabalho de Dedicação Exclusiva (DE), porém, este quantitativo sofreu queda de 10%, entre os anos de 2010 (22) e 2012 (20). O total de integrantes da Classe Titular teve, também, queda de 13% entre os anos de 2010 (26) e 2012 (23). Os ocupantes da classe com doutorado representam 82,61%, portanto, um número muito significativo. Três dos ocupantes da Classe Titular não tinham doutorado, porém, a tendência de queda continua, pois são candidatos em potencial para se aposentarem. Em 2012, a Classe Titular passou a contar com um docente com pós-doutorado e, por outro lado, deixou de ter docente com apenas o curso superior de graduação. UFMS UFMS TOTAL Afastados Afastados Afastados Total Legenda: (RT) Regime de Trabalho. Fonte: GRH/PRAD (FEV/2011) O aumento do número de servidores técnicoadministrativos da UFMS foi de 4,61% no comparativo de 2009 (1.779) para 2010 (1.861), sendo 106 (11,09%) na UFMS e o decréscimo de 24 (-2,92%) pessoas no NHU/RTR. Cerca de Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 137 42,93% do corpo técnico-administrativo da UFMS, em 2010, estava lotado no Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR). O percentual de servidores técnico-administrativos afastados, em 2010, foi de 2,47% (46) na UFMS como um todo, sendo de 0,88% (7) no NHU/RTR e de 3,67% (39) nas demais unidades setoriais da UFMS. No ano de 2010, cerca de 94,95% (1.767) dos servidores técnico-administrativos estavam enquadrados no regime de trabalho de 40 horas e 4,78% (89) no de 20 horas. Quantitativo de servidores técnico-administrativos, em 2011: do corpo técnico-administrativo da UFMS, em 2011, estavam lotados no Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR). O percentual de servidores técnico-administrativos afastados, em 2011, foi de 2,12% (39) na UFMS como um todo, sendo 1,78% (14) no NHU/RTR e 2,38% nas demais unidades setoriais da UFMS. No ano de 2011, cerca de 95,15% (1.747) dos servidores técnico-administrativos estavam enquadrados no regime de trabalho de 40 horas e 4,58% (84) no de 20 horas. Quantitativo de servidores técnico-administrativos, em 2012: Lotação Situação / RT Em exercício NHU/RTR UFMS UFMS TOTAL 20 horas 30 horas 40 horas Total 70 3 700 773 2 - 12 14 Subtotal 72 3 712 787 Em exercício 11 2 1.011 1.024 1 - 24 25 Subtotal 12 2 1.035 1.049 Em exercício 81 5 1.711 1.797 3 - 36 39 84 5 1.747 1.836 Afastados Afastados Afastados Total Lotação Situação Em exercício NHU/RTR Legenda: (RT) Regime de Trabalho. 25 horas 30 horas 40 horas Total 27 - 2 691 770 1 - - - 12 13 51 27 - 2 703 783 Em exercício 3 - 6 3 1.144 1.156 Afastados - - 1 - 23 24 Subtotal 3 - 7 3 1.167 1.180 53 27 6 5 1.835 1.926 1 - 1 - 35 37 54 27 7 5 1.870 1.963 Afastados Em exercício UFMS TOTAL 24 horas 50 Subtotal UFMS 20 horas Afastados Total Fonte: CGGP/RTR (FEV/2012) Legenda: (RT) Regime de Trabalho. Fonte: PROGEP (JAN/2013) A diminuição do número de servidores técnicoadministrativos da UFMS foi de 25 (1,34%) pessoas no comparativo de 2010 (1.861) para 2011 (1.836), sendo 13 (1,22%) na UFMS e 12 (-1,5%) no NHU/RTR. Cerca de 42,86% Em 2012, foram implantados os regimes de trabalho de 24 horas, com 27 servidores técnico-administrativos lotados no NHU/RTR, e 25 horas, com sete servidores técnico- Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 138 administrativos lotados na UFMS. Em 2012, o NHU/RTR tinha 783 servidores técnico-administrativos (39,89 % do total da UFMS), dos quais 1,66% (13) encontravam-se afastados. Do total da UFMS, excluído o contingente do NHU/RTR, 24 (2,03%) dos 1.180 servidores técnico-administrativos encontravam-se afastados. Do total da UFMS (1.963), 1,88% (37) dos servidores técnico-administrativos estavam afastados de suas atividades; 95,26% (1.870) estavam enquadrados no regime de trabalho de 40 horas e 2,75% (54) no regime de trabalho de 20 horas. De 2010 a 2012, a UFMS teve um crescimento de 5,48% no total de servidores técnico-administrativos, passando de 1.861 para 1.963, enquanto isto, no NHU/RTR, houve uma pequena redução de 2,04%, passando de 799 para 783 pessoas. 8.2 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO Neste item, são abordadas as informações relativas à qualificação e capacitação de cada uma das categorias dos servidores da UFMS. Verifica-se uma diferença entre os dados tratados como capacitação com ônus e progressão funcional por titulação, já que não há obrigatoriedade de o servidor solicitar afastamento para cursar pós-graduação. 8.2.1 Qualificação e capacitação do corpo docente As Normas Gerais para a Capacitação do Docente Integrante da Carreira do Magistério Superior são regidas pela Resolução COPP nº 100, de 25 de outubro de 2011. O projeto Pró-Doutoral da UFMS, também conhecido como Plano Institucional de Formação de Quadros Docentes (PLANFOR), foi aprovado pela CAPES em 2009, permitindo que docentes que desejem realizar seus cursos de pós-graduação em instituições distantes, no mínimo, a 500 km da IES de origem, possam solicitar bolsas de auxílio financeiro. No levantamento inicial, realizado em 2009, 61 docentes apresentaram condições necessárias para ingressar no plano. A capacitação está prevista para ocorrer no período 2009-2017, com investimento total de R$ 2.625.219,84, distribuídos em bolsas e ajuda de custo para a mobilidade de orientadores e orientandos. Os Doutorados Interinstitucionais (DINTER) em Ciência da Computação (Unicamp/UFMS) e Administração (Uninove/UFMS) continuam em andamento, com previsão de titulação para 2013 e 2014, respectivamente. Nesses cursos, participam, prioritariamente, docentes da UFMS com título de mestre, visando a sua capacitação sem a necessidade de deslocamento constante ou permanente do local de locação. A seguir são apresentadas várias tabelas com os respectivos comentários sobre os seus dados. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 139 Servidores docentes afastados para a pós-graduação, com ônus, no período de 2010 a 2012: Servidores docentes titulados no período de 2010 a 2012: Anos Anos 2010 2011 2012 Programas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual 2010 2011 Cursos e Programas 2010 Mestrado 1 2,86 - - - - Doutorado 18 51,43 9 47,37 20 68,97 Pós-doutorado 16 45,71 10 52,63 9 31,03 Total 35 100,00 19 100,00 29 100,00 Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013) Percentual 2012 2011 Percentual 2012 Percentual Especialistas - - - - - - Mestres 2 8,33 3 14,29 - - Doutores 12 50,00 11 52,38 5 41,67 Pós-doutores 10 41,67 7 33,33 7 58,33 Total 24 100,00 21 100,00 12 100,00 Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013) O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados do período em questão, promovendo alteração dos números do período em questão, promovendo alteração dos números anteriores. Nota-se, na nova tabela, uma queda acentuada, da anteriores. Nota-se, na nova tabela, uma queda acentuada, da ordem de 45,71%, do número de servidores docentes afastados ordem de 50%, do número de servidores docentes titulados no para a pós-graduação, com ônus, no período de 2010 para 2011, período de 2010 para 2012. Dos 57 novos titulados, 28 (49,12%) porém, destaca-se que houve um crescimento expressivo (65,52%) de 2011 para 2012, sendo, que neste último período, o número de afastados para programas de doutorado, teve um eram doutores e 24 (42,11%) eram pós-doutores. Para os próximos anos, em razão do número de servidores docentes afastados para a pós-graduação, espera-se que haja crescimento do quantitativo de novos titulados. crescimento muito significativo de 122,22%. No período em questão, de 2010 a 2012, 83 servidores docentes se afastaram para programas de pós-graduação, dos quais, 47 para doutorado e, 35, para pós-doutorado. 8.2.2 Qualificação e capacitação do corpo técnico-administrativo A PROGEP tem incentivado a capacitação do corpo técnico-administrativo da Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) UFMS, buscando promover um 140 conjunto de ações e programas permanentes voltados para a interação da tríade trabalho x servidor x instituição. do período em questão, promovendo alteração dos números Neste contexto, estão previstas ações voltadas à reciclagem dos servidores técnico-administrativos em áreas prioritariamente ligadas às atividades profissionais; programa de habilitação formal visando ao desenvolvimento do servidor; Treinamento Introdutório para os servidores em inicio de atividades; programas de pós-graduação voltados para o desenvolvimento das áreas administrativas; cursos em gestão pública destinados a qualificar os servidores e capacitá-los para exercerem funções de chefia e direção; critérios para afastamentos para pós-graduação em que a prioridade seja para as linhas de desenvolvimento institucional. Servidores O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados anteriores. Nota-se, na nova tabela, um aumento expressivo, da ordem de 66,67%, do número de servidores técnico- administrativos afastados para a pós-graduação, com ônus, no período de 2010 para 2012, com destaque para os que se afastaram para programas de doutorado, de um para cinco, o que equivale a um crescimento da ordem de 400%, enquanto o afastamento para programa de mestrado, no mesmo período, foi da ordem de 42,86%, de sete para dez. No período em questão, 32 servidores técnico-administrativos se afastaram para programas de pós-graduação, sendo 23 para mestrado. Servidores técnico-administrativos titulados após afastamento, técnico-administrativos afastados para a pós- graduação, com ônus, no período de 2010 a 2012: Anos 2010 2011 Programas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual com ônus, no período de 2010 a 2012: Anos 2010 2011 Títulos Quantidade Percentual 2012 Quantidade Percentual Quantidade Percentual 2012 Mestrado 7 77,78 6 75,00 10 66,67 Doutorado 1 11,11 2 25,00 5 33,33 Pós-doutorado 1 11,11 - - - - Total 9 100,00 8 100,00 15 100,00 Especialista - - - - - Mestre 7 87,50 2 50,00 7 77,78 Doutor 1 12,50 2 50,00 1 11,11 Pós-doutor - - - - 1 11,11 Total 8 100,00 4 100,00 9 100,00 Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013) Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 141 O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados do período em questão, promovendo alteração dos números anteriores. Nota-se, na nova tabela, uma redução expressiva, da ordem de 50%, do número de servidores técnico-administrativos titulado após afastamento para a pós-graduação, com ônus, do ano de 2010 para 2011, porém, nos anos subsequentes, de 2011 para 2012, houve um acréscimo expressivo de 125%, com destaque para os que obtiveram o título de mestre, com um acréscimo da ordem de 250%. No período em questão não houve afastamento para servidor técnico-administrativo cursar curso de especialização em nível de pós-graduação. Servidores técnico-administrativos titulados no período de 2010 a 2012: Anos 2010 2011 Títulos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Em 2010, foram 8, em 2011, foram 95 e, em 2012, mais 139, totalizando 242 titulações, portanto, foi extraordinário o crescimento do quantitativo de técnico-administrativos que obtiveram título, cerca de 1.537,5%, no período de 2010 a 2012. Dos 242 servidores técnico-administrativos, 171 (70,66%) obtiveram o título de especialista, por ter concluído curso de especialização em nível de pós-graduação. Atividades de capacitação realizadas no período de 2010 a 2012 Eventos: Anos 2010 2011 2012 Eventos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual 2012 Especialista - - 68 71,58 103 74,10 Mestre 7 87,50 23 24,21 34 24,46 Doutor 1 12,50 4 4,21 1 0,72 Pós-doutor - - - - 1 0,72 Total 8 100,00 95 100,00 139 100,00 Fonte: PROGEP (MAR/2013) Nesta tabela, consta o quantitativo de servidores técnicoadministrativos que tiveram direito aos benefícios da titulação de pós-graduação, independente de ter havido afastamento, com ônus ou sem ônus, ou sem afastamento, para a realização de curso ou programa de pós-graduação. Congressos 5 14,71 - - 1 4,35 Cursos de capacitação fora da UFMS 6 17,65 - - 5 21,74 Encontros 4 11,76 5 26,32 5 21,74 19 55,88 14 73,68 9 39,13 - - - - 3 13,04 34 100,00 19 100,00 23 100,00 Projetos de capacitação Treinamentos Total Fonte: PROGEP (JAN/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 142 De 2010 para 2011, houve uma queda acentuada na realização de eventos, cerca de – 44,12%, entretanto de 2011 para 2012, houve uma discreta recuperação, cerca de 21,05%. Ao longo do período de 2010 a 2012, os 42 projetos de capacitação (55,26%), que incorporaram os cursos de capacitação, tem sido o evento mais realizado entre todos os 76 que constam na tipologia descrita na tabela, formada por cinco modalidades. Atividades de capacitação realizadas no período de 2010 a 2012 – Beneficiários por evento: Anos 2010 2011 Eventos Quantidade Percentual 2012 Quantidade Percentual Quantidade 6 1,21 - - 1 0,44 Cursos de capacitação fora da UFMS 6 1,21 - - 23 10,04 Encontros 168 34,01 117 28,33 10 4,37 Projetos de capacitação 314 63,57 296 71,67 170 74,23 - - - - 25 10,92 494 100,00 413 100,00 229 100,00 Total 8.3 APOSENTADORIAS, DEMISSÕES, EXONERAÇÕES, CONTRATAÇÕES E CONCESSÕES DE PROGRESSÃO FUNCIONAL Percentual Congressos Treinamentos boa recuperação do número de eventos realizados, cerca de 21,05%. Ao longo do período de 2010 a 2012, os 42 projetos de capacitação (55,26%), que incorporaram os cursos de capacitação, tem sido o evento mais realizado entre todos os 76 que constam na tipologia descrita na tabela, formada por cinco modalidades, em que beneficiou 780 servidores técnicoadministrativos (68,66%), com uma média anual de 260 servidores. No período de 2010 a 2012 foram concedidas as aposentadorias e pensões, conforme descritas na tabela a seguir: Quantitativo de concessão de aposentadorias e pensões para servidores docentes no período de 2010 a 2012: Anos 2010 Tipos de benefício Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Aposentadorias 2011 2012 24 80,00 29 85,29 33 89,19 6 20,00 5 17,71 4 10,81 30 100,00 34 100,00 37 100,00 Fonte: PROGEP (JAN/2013) Pensão (beneficiários) De 2010 para 2011, houve uma pequena queda no número de beneficiários com a realização de eventos, cerca de – 16,40%, entretanto de 2011 para 2012, a queda foi muito expressiva, cerca de - 44,55%, não obstante tenha havido uma Total Fonte: PROGEP (JAN/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 143 O número de concessão de aposentadorias para os servidores docentes, no período de 2010 a 2012, foi crescente, de 24 para 33, com 37,50%, por sua vez, a concessão de pensão para os beneficiários de servidores docentes caiu, no mesmo período, de seis para quatro, representando (-) 33,33%. As aposentadorias de servidores docentes representaram, no período em questão, 85,15% de todas as concessões. Quanto ao total de concessões sem distinção do tipo de benefício, no período em questão, houve um acréscimo de trinta para 37, da ordem de 23,33%. servidores técnico-administrativos houve uma queda acentuada, de quinze para quatro, representando (-) 73,33%. As aposentadorias de servidores técnico-administrativos representaram, no período em questão, 87,98% de todas as concessões. Anos 2010 Quantitativo de concessão de aposentadorias e pensões para servidores técnico-administrativos no período de 2010 a 2012: Tipo de exclusão / Classe Quantidade Anos 2010 Tipos de benefício Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Aposentadorias 2011 61 80,26 2012 85 90,43 59 Quantitativo de exclusão de servidores docentes no período de 2010 a 2012: 2011 Percentual 2012 Quantidade Percentual Quantidade Percentual DEMISSÃO: - Auxiliar - - - - - - - Assistente - - - - 1 7,14 - Adjunto 1 7,14 - - - - - Associado - - - - - - - Titular 2 14,29 2 28,57 - - Total 3 21,43 2 28,57 1 7,14 - Auxiliar - - - - - - - Assistente 5 35,71 3 42,86 4 28,57 - Adjunto 2 14,29 2 28,57 6 42,86 - Associado - - - - - - - Titular - - - - - - Total 7 50,00 5 71,43 10 71,43 93,65 Pensão (beneficiários) 15 19,74 9 9,57 4 6,35 Total 76 100,00 94 100,00 63 100,00 Fonte: PROGEP (JAN/2013) O número de concessão de aposentadorias para os servidores técnico-administrativos, no período de 2010 a 2012, ao contrário do que aconteceu com os servidores docentes, não foi crescente, pois de 61 (2010), passou para 85 (em 2011, com um acréscimo de 39,34% em relação ao ano anterior) e para 59 (em 2012, com um decréscimo de 30,59%). Quanto à concessão de pensão, no mesmo período, para os beneficiários de EXONERAÇÃO: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 144 Anos 2010 2011 Tipo de exclusão / Classe Quantidade Quantitativo de exclusão de servidores técnico-administrativos no 2012 período de 2010 a 2012: Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual POSSE EM CARGO INACUMULÁVEL (PCI): Anos 2010 2011 2012 Tipo de exclusão / Cargo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual - Auxiliar - - - - - - DEMISSÃO: - Assistente 4 28,57 - - - - - Assistente em Administração - - 1 10,00 - - Adjunto - - - - 3 21,43 - Auxiliar de Enfermagem - - - - 1 5,88 - Associado - - - - - Total - - 1 10,00 1 5,88 - Titular - - - - - - Total 4 28,57 - - 3 21,43 3,45 - - 1 5,88 14 100,00 7 100,00 14 100,00 - Analista de Tecnologia da Informação 1 Total - Assistente em Administração 3 10,34 3 30,00 4 23,53 - Auxiliar de Cozinha - - - - 1 5,88 - Enfermeiro – Área 2 6,90 - - - - - Médico - - 1 10,00 2 11,76 - Técnico de Tecnologia da Informação - - 1 10,00 1 5,88 (54,54% das exonerações), porém, apenas 20% de todas - Técnico em Audiovisual - - - - 1 5,88 exclusões aconteceram em razão da posse em cargo público - Técnico em Contabilidade - - - - 1 5,88 decorrente da aprovação em concurso público da UFMS ou de - Técnico em Enfermagem 1 3,45 - - - - - Técnico em Laboratório – Área - - 1 10,00 - - podendo ou não retornar ao cargo de origem. Como destaque, - Técnico em Radiologia 1 3,45 - - - - em 2011, não ocorreu nenhuma exclusão de servidor docente em Total 8 27,59 6 60,00 11 64,71 EXONERAÇÃO: Fonte: PROGEP (JAN/2013) Das 35 exclusões de servidores do corpo docente, ocorridas ao longo dos últimos três anos (2010 a 2012), 25 delas, cerca de 71,43%, ocorreram por exoneração, ou seja, por solicitação do próprio servidor, sendo a Classe Assistente a mais afetada outro órgão público. Esta última situação persiste enquanto o servidor público estiver em estágio probatório no outro cargo, cargo inacumulável (PCI). Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 145 Anos 2010 2011 Tipo de exclusão / Cargo Quantidade 2012 Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual POSSE EM CARGO INACUMULÁVEL (PCI): - Analista de Tecnologia da Informação 1 3,45 1 10,00 - - 15 51,72 1 10,00 3 17,65 - Auxiliar de Enfermagem 1 3,45 - - - - - Auxiliar em Administração 1 3,45 - - - - - Bibliotecário - - - - 1 5,88 - Técnico de Laboratório – Área 1 3,45 - - 1 5,88 - Assistente em Administração - Técnico em Assuntos Educacionais 1 - Técnico de Tecnologia da Informação 1 3,45 3,45 1 - 10,00 - - - - - Total 21 72,41 3 30,00 5 29,41 Total 29 100,00 10 100,00 17 100,00 Fonte: PROGEP (JAN/2013) pediram exoneração do cargo, dos quais o cargo de Assistente em Administração foi responsável por dez (40%) dos 25 pedidos, o mesmo ocorrendo entre os PCI, dos quais foram dezenove (65,52%) do total de 29 ocupantes. A título de destaque, em 2010, não houve nenhuma demissão de servidor técnicoadministrativo. Com a realização de concursos públicos nos anos de 2010 a 2012 a UFMS contratou professores e técnico-administrativos, de acordo com as tabelas em sequência: Quantitativo de servidores docentes nomeados no período de 2010 a 2012: Anos 2010 Classes Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Professor Auxiliar 2012 - - 4 7,02 3 9,37 Professor Assistente 58 63,74 29 50,88 11 34,38 Professor Adjunto 33 36,26 24 42,10 18 56,25 Professor Titular - - - - - - 91 100,00 57 100,00 32 100,00 Total Das 56 exclusões de servidores do corpo técnicoadministrativo, ocorridas ao longo dos últimos três anos (2010 a 2012), cerca de 52% delas ocorreram em razão da posse em cargo público decorrente da aprovação em concurso público da própria UFMS ou de outro órgão público. Esta última situação persiste enquanto o servidor público estiver em estágio probatório no outro cargo, podendo ou não retornar ao seu cargo de origem. Cerca de 44,64% dos servidores técnico-administrativos 2011 Fonte: PROGEP (JAN/2013) Das 180 nomeações para o corpo docente, realizadas ao longo dos últimos três anos (2010 a 2012), 91 delas (50,6%) ocorreram no ano de 2010, enquanto em 2012, foram apenas 32 (16,1%). Das nomeações do período, 98 delas (54,44%) foram Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 146 para a classe Assistente, ou seja, candidatos aprovados com a titulação de mestre. Estas nomeações são decorrentes da participação da UFMS no Programa REUNI. Quantitativo de servidores técnico-administrativos nomeados no período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos do nível de classificação “C”, previstos no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE): Anos 2010 2011 Cargos Quantidade 2012 Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual classificação “D”, previstos no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE): Anos 2010 Cargos Quantidade Percentual Quantidade Assistente em Administração 2011 2012 Percentual Quantidade Percentual 40 52,63 26 44,83 60 43,17 Diagramador - - - - 1 0,72 Instrumentador Cirúrgico - - - - 3 2,16 Mestre de Edificações e Infra-estrutura - - - - 1 0,72 20 26,32 12 20,70 34 24,46 Assistente de Laboratório - - - - 3 13,04 Auxiliar de Enfermagem - - - - 6 26,09 Auxiliar em Administração - - - - 14 60,87 Técnico de Tecnologia da Informação 6 7,89 10 17,24 8 5,75 Total - - - - 23 100,00 Técnico em Agropecuária - - - - 4 2,87 Técnico em Alimentos e Laticínios - - - - 1 0,72 Técnico em Anatomia e Necropsia - - - - 2 1,44 Técnico em Audiovisual 1 1,32 1 1,72 3 2,16 Técnico em Contabilidade 5 6,57 1 1,72 1 0,72 Técnico em Edificações - - - - 1 0,72 Técnico em Eletricidade - - - - 5 3,60 Técnico em Eletrotécnica - - 3 5,17 1 0,72 Técnico em Enfermagem 3 3,95 4 6,90 3 2,16 Técnico em Equipamentos Médicoodontológicos - - - - 1 0,72 Técnico de Laboratório Fonte: PROGEP (JAN/2013) Somente em 2012 a UFMS voltou a realizar concurso público para a nomeação de 23 servidores técnico-administrativos para a classe “C” do PCCTAE. O cargo de Auxiliar em Administração, tendo como exigência mínima o nível de escolaridade de ensino fundamental completo, foi responsável pelo ingresso de quatorze novos servidores no quadro efetivo, representando mais de 60% dos membros da classe supracitada. Estas nomeações são decorrentes da participação da UFMS no Programa REUNI. Quantitativo de servidores técnico-administrativos nomeados no período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos do nível de Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 147 Anos 2010 2011 Cargos Quantidade 2012 Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Anos 2010 2011 2012 Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Técnico em Farmácia - - - - 4 2.87 Administrador 13 20,31 3 8,82 4 10,81 Técnico em Prótese Dentária - - - - 2 1,44 Analista de Tecnologia da Informação 11 17,19 5 14,72 5 13,51 Técnico em Radiologia - - - - 1 0,72 Arquiteto e Urbanista - - 1 2,94 - - Técnico em Segurança do Trabalho 1 1,32 1 1,72 3 2,16 Arquivista - - - - 2 5,41 Assistente Social - - 2 5,88 4 10,81 76 100,00 58 100,00 139 100,00 Auditor 4 6,25 - - - - Bibliotecário Documentalista 6 9,38 2 5,88 4 10,81 Biomédico 1 1,56 - - - - servidores técnico-administrativos para a classe “D” do PCCTAE. Contador 5 7,81 1 2,94 - - O cargo de Assistente em Administração, com a exigência mínima Enfermeiro 1 1,56 - - 3 8,10 do nível de escolaridade de ensino médio completo, foi Engenheiro – Área 3 4,69 1 2,94 - - responsável pelo ingresso de 126 novos servidores no quadro Engenheiro Agrônomo 1 1,56 - - - - efetivo, representando mais de 46% dos membros da classe Farmacêutico Bioquímico - - 1 2,94 1 2,71 supracitada. Estas nomeações são decorrentes da participação da Físico - - 1 2,94 - - UFMS no Programa REUNI. Fisioterapeuta 2 3,13 - - - - Jornalista - - 1 2,94 - - Matemático - - 2 5,88 - - Médico – Área - - - - 8 21,62 Médico Veterinário 1 1,56 2 5,88 - - Programador Visual - - 2 5,88 1 2,71 Total Fonte: PROGEP (JAN/2013) Ao longo do período 2010 a 2012, a UFMS nomeou 273 Quantitativo de servidores técnico-administrativos nomeados no período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos do nível de classificação “E”, previstos no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE): Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 148 Anos 2010 2011 Cargos Quantidade 2012 Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Psicólogo - - 2 5,88 - - Químico - - 2 5,88 - - Técnico em Assuntos Educacionais 16 25,00 6 17,66 5 13,51 Total 64 100,00 34 100,00 37 Resumo do quantitativo de servidores técnico-administrativos nomeados no período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos previstos no Plano de Carreira dos Cargos Técnicoadministrativos em Educação (PCCTAE), por classe: Anos 2010 2011 Classes do PCCTAE Quantidade Percentual 2012 Quantidade Percentual Quantidade Percentual 100,00 A - - - - - - B - - - - - - C - - - - 23 11,56 D 76 54,29 58 63,04 139 69,85 E 64 45,71 34 36,96 37 18,59 140 100,00 92 100,00 199 100,00 Fonte: PROGEP (JAN/2013) Ao longo do período 2010 a 2012, a UFMS nomeou 135 servidores técnico-administrativos para a classe “E” do PCCTAE, que compreende os cargos que exigem a formação de nível Total superior. O cargo de Técnico em Assuntos Educacionais, foi responsável pelo ingresso de 27 novos servidores no quadro Fonte: PROGEP (JAN/2013) efetivo, representando cerca de 20% dos membros da classe supracitada. Os cargos de Técnico em Assuntos Educacionais (27), Analista de Tecnologia da Informação (21) e Administrador (20), juntos totalizaram 68 novos servidores técnico- administrativos ao longo dos três últimos anos, ou seja, mais da metade dos novos membros do quadro efetivo. Estas nomeações Das 431 nomeações para o corpo técnico-administrativo, efetivadas ao longo dos últimos três anos, cerca de 46% delas ocorreram no ano de 2012, enquanto em 2010, foram 32,56%. Das 431 nomeações do período, 273 (63,34%) foram para os cargos da Classe “D” e, dentro dela, com destaque para o cargo de Assistente em Administração. Estas nomeações são decorrentes da participação da UFMS no Programa REUNI. são decorrentes da participação da UFMS no Programa REUNI. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 149 Quantitativo de servidores docentes beneficiados com progressão funcional no período de 2010 a 2012: total de progressões, 91,39% delas foram concedidas mediante avaliação de desempenho, ou seja, o professor obteve progressão de nível dentro da classe ou foi promovido para o primeiro nível Anos 2010 Tipologia da Progressão Funcional Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual - Avaliação de Desempenho - Titulação Total 2011 2012 da classe subsequente. Até o ano de 2012 não havia concessão de progressão funcional para a classe Titular, pois o seu ingresso somente era possível mediante aprovação, classificação e nomeação decorrente de concurso público. A concessão de 235 86,08 395 92,51 442 93,45 38 13,92 32 7,49 31 6,55 pois, em 2010 foram concedidas 13,92% (38), em 2011 foram 273 100,00 427 100,00 473 100,00 7,49% (32) e em 2012, apenas 6,55% (31). A justificativa para a progressões por titulação está sofrendo uma significativa queda, Fonte: PROGEP (JAN/2013) situação seria a nomeação de candidatos à Carreira do Magistério Superior com mestrado e doutorado concluídos antes do seu A progressão funcional por avaliação de desempenho para o servidor docente é concedida quando ele obtém o desempenho mínimo na avaliação exigida para a mudança de nível dentro da classe da sua carreira. Em cada classe são previstos quatro níveis, exceto a de Titular que possui apenas um nível. A progressão funcional por titulação para o servidor docente é concedida quando ele obtém a titulação correspondente ao requisito mínimo exigido do candidato à classe, ou seja, o título de mestre para a Classe Assistente ou o título de doutor para a Classe Adjunto. As classes Associado e Titular, ambas da Carreira do Magistério Superior, exigem a titulação mínima de doutor. Das 1.173 progressões funcionais concedidas para os membros do corpo docente, ao longo dos últimos três anos, cerca ingresso na UFMS. Quantitativo de servidores técnico-administrativos beneficiados com progressão funcional no período de 2010 a 2012: Anos 2010 2011 2012 Tipologia da Progressão Funcional Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual - Capacitação 426 57,18 340 21,40 370 25,80 - Incentivo à Qualificação 172 23,09 195 12,27 218 15,20 - Mérito 147 19,73 1.054 66,33 846 59,00 Total 745 100,00 1.589 100,00 1.434 100,00 Fonte: PROGEP (JAN/2013) de 40% delas ocorreram no ano de 2012, sendo que este número representou um acréscimo de 10,77% a mais em relação ao ano de 2011 e de 73,26% a mais em relação ao ano de 2010. Do Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 150 O incentivo à qualificação para o servidor técnicoadministrativo é concedido quando ele obtém uma titulação superior ao requisito mínimo exigido para a sua classe, que pode ser A, B, C, D ou E. A progressão por capacitação para o servidor técnico-administrativo é concedida quando ele atende aos requisitos exigidos para a alteração do nível de referência da sua classe, que é formada por I, II, III ou IV. A progressão por mérito para o servidor técnico-administrativo é concedida quando ele obtém o desempenho mínimo na avaliação exigida para a mudança de padrão dentro da classe da sua carreira. Das 3.768 concessões de incentivo e de progressão funcional, de acordo com a tipologia apresentada, para os membros do corpo técnico-administrativo, efetivadas ao longo dos últimos três anos, cerca de 42% delas ocorreram no ano de 2011, sendo que este número representou um acréscimo significativo de 113,29% a mais em relação ao ano de 2010. Do 8.4 PESSOAL TERCEIRIZADO Com vistas a suprir as necessidades de recursos humanos com a proibição para se realizar concursos públicos para determinados cargos, a UFMS tem feito uso da mão de obra terceirizada, envolvendo, entre outros, os serviços de limpeza, de vigilância, de apoio técnico-operacional e de apoio administrativo. Os terceirizados são distribuídos por todas as áreas, acadêmicas e administrativas, e em todas as cidades que possuam alguma dependência da Universidade, mediante contratos, firmados entre as partes e que conta com o acompanhamento de um gestor, co-gestor, fiscal ou fiscal substituto para cada contrato. Quantitativo de terceirizados, mediante contratos com empresas de terceirização de mão de obra, no final de cada ano no período de 2010 a 2012: total de concessões de incentivo e progressão funcional, 54,33% Anos 2010 delas foram por mérito decorrente do resultado obtido nos Cargos Quantidade processos de avaliação de desempenho funcional. Na carreira do 2011 Percentual Quantidade Percentual Administrador de Rede 1 0,14 1 0,13 subsequente, neste caso somente é possível mediante aprovação, Almoxarifado 1 0,14 1 0,13 classificação e nomeação decorrente de concurso público. A Aprendiz - - 3 0,40 concessão tem Assessor de Projetos 5 0,72 9 1,20 apresentada uma significativa queda ao longo destes três anos de Assistente de Estúdio 1 0,14 1 0,13 Assistente de Projetos 58 8,40 74 9,79 Assistente Técnico 1 0,14 1 0,13 Auxiliar de Câmara Escura 2 0,29 2 0,26 pessoal técnico-administrativo não existe progressão para a classe de progressão funcional por capacitação análise, quando caiu em 20,19% o número de concessões na passagem do ano de 2010 (426) para o de 2011 (340) e uma pequena recuperação, de 8,82%, para o ano de 2012 (370). Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 151 Anos 2010 2011 Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Auxiliar de Cozinha 9 1,30 8 1,06 Auxiliar de Escritório 2 0,29 85 11,24 Auxiliar de Jardinagem 2 0,29 1 Auxiliar de Lactário - - Auxiliar de Lavanderia 21 Auxiliar de Limpeza Anos 2010 2011 Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Jardineiro 1 0,14 - - Laboratorista - - 2 0,26 0,13 Lavadeira 1 0,14 1 0,13 9 1,20 Maqueiro 18 2,61 22 2,91 3,04 21 2,78 Marceneiro - - 1 0,13 85 12,31 253 33,47 10 1,45 11 1,46 Auxiliar de Serviço Operacional de Campo 36 5,21 - - Operador de Caldeira 3 0,43 3 0,40 Operador de Off-set F2 4 Cores 1 0,14 1 0,13 Auxiliar de Serviços Gerais 14 2,03 13 1,72 Pedreiro - - 1 0,13 Auxiliar em Acabamento Gráfico 1 0,14 1 0,13 Pintor - - 1 0,13 Auxiliar Operacional Rural 7 1,01 4 0,54 19 2,75 21 2,78 Cinegrafista de Estúdio 1 0,14 1 0,13 Produtor Editorial Gráfico 2 0,29 2 0,26 Coordenador de Produção 2 0,29 2 0,26 Produtor Executivo 1 0,14 1 0,13 38 5,50 40 5,29 Programador Visual 1 0,14 1 0,13 Costureiro 3 0,43 3 0,40 91 13,18 14 1,85 Cozinheiro - - 6 0,80 Repórter 1 0,14 1 0,13 Digitador 2 0,29 2 0,26 Repórter Cinematográfico 3 0,43 3 0,40 Editor de Texto Pós-produção 1 0,14 1 0,13 Serralheiro - - 1 0,13 Editor de Videotape 1 0,14 1 0,13 157 22,75 - - Eletricista - - 2 0,26 Serviço Operacional de Campo - - 3 0,40 Encanador - - 2 0,26 Técnico de Editoração Eletrônica 2 0,29 2 0,26 Encarregado de Pessoal 2 0,29 4 0,54 Motorista Porteiro Copeiro Recepcionista Servente de Limpeza Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 152 Anos 2010 2011 Cargos Quantidade Percentual Cargos Quantidade Percentual NHU/RTR UFMS Total Percentual Assistente de Projetos - 63 63 8,41 Técnico em Acabamento Gráfico 4 0,58 4 0,54 Auxiliar de Câmara Escura 2 - 2 0,27 Técnico em Eletroencefalograma - - 1 0,13 Auxiliar de Cozinha 3 2 5 0,67 Técnico em Eletrônica - - 1 0,13 Auxiliar de Escritório 80 2 82 10,95 80 11,59 107 14,15 Auxiliar de Escritório Noturno 2 - 2 0,27 690 100,00 756 100,00 Auxiliar de Jardinagem 1 1 2 0,27 Auxiliar de Lactário 7 - 7 0,94 Auxiliar de Lavanderia Diurno 18 - 18 2,40 No final do ano de 2010, a UFMS tinha um contingente de pessoal terceirizado formado por 690 pessoas, distribuídas por 41 cargos diferentes, em que três deles eram ocupados por 322 (46,67%) pessoas, assim distribuídas: Servente de Limpeza (157), Auxiliar de Limpeza (85) e Vigilante (80). No ano seguinte, o efetivo foi ampliado para 756 pessoas, distribuídas por 51 cargos diferentes, em que três deles eram ocupados por 445 (58,87%) pessoas, assim distribuídas: Auxiliar de Limpeza (253), Auxiliar de Escritório (253) e Vigilante (107). Em 2011, os serventes de limpeza passaram a se chamar Auxiliar de Limpeza. Auxiliar de Lavanderia Noturno 4 - 4 0,54 84 183 267 35,65 - 2 2 0,27 14 - 14 1,87 Auxiliar Geral - 1 1 0,13 Auxiliar Operacional Rural - 3 3 0,40 Coordenador de Produção - 3 3 0,40 25 4 29 3,87 Quantitativo de terceirizados, mediante contratos com empresas de terceirização de mão de obra, no final do ano de 2012, e a sua composição: Costureiro 3 - 3 0,40 Cozinheiro 2 - 2 0,27 Diagramador - 1 1 0,13 Digitador - 1 1 0,13 Vigilante Total Fonte: GAB/PRAD (FEV/2013) Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual Auxiliar de Limpeza Auxiliar de Limpeza Externa Auxiliar de Serviços Gerais Copeiro Assessor de Projetos 13 - 13 1,74 Editor de Texto/Pós-produção - 1 1 0,13 Assistente de Estúdio 12 - 12 1,60 Editor de Videotape - 1 1 0,13 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 153 Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual Eletricista 2 - 2 0,27 Técnico em Acabamento Gráfico - 4 4 0,54 Encanador 2 - 2 0,27 Técnico em Editoração Eletrônica - 2 2 0,27 Encarregado 2 - 2 0,27 Técnico em Eletroencefalograma 1 - 1 0,13 Encarregado de Pessoal - 2 2 0,27 Técnico em Eletrônica 1 - 1 0,13 Laboratorista 2 - 2 0,27 Tratorista - 1 1 0,13 Lavadeira - 1 1 0,13 Vigilante - 103 103 13,75 Maqueiro 20 - 20 2,67 Total 330 419 749 100,00 Marceneiro 1 - 1 0,13 Fonte: GAB/PRAD (FEV/2013) Motorista - 11 11 1,47 Operador de Caldeira 3 - 3 0,40 Operador de Off-set F2 4 Cores - 1 1 0,13 Operador de Off-set F4 Monocolor - 1 1 0,13 Pedreiro 1 - 1 0,13 Pintor 1 - 1 0,13 Porteiro Diurno 17 - 17 2,27 Porteiro Noturno 6 - 6 0,80 Produtor Editorial Gráfico - 3 3 0,40 Recepcionista - 13 13 1,74 Repórter - 3 3 0,40 Repórter Cinematográfico - 3 3 0,40 Serralheiro 1 - 1 0,13 Serviço Operacional de Campo - 3 3 0,40 Neste quadro, referente ao final do ano de 2012, a distribuição do pessoal terceirizado está separada por Unidade Gestora (UG), sendo uma a própria UFMS e a outra o Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR). Na relação geral a UFMS tinha um contingente de pessoal terceirizado formado por 749 pessoas, distribuídas por 52 cargos diferentes, em que três deles eram ocupados por 452 (60,35%) pessoas, assim distribuídas: Auxiliar de Limpeza (287), Vigilante (103) e Auxiliar de Escritório (82). Verificando o contingente por Unidade Gestora, na UFMS, excluindo, neste caso, o NHU/RTR, o pessoal terceirizado era formado por 419 pessoas, distribuídas por 28 cargos diferentes, em que três deles eram ocupados por 349 (83,29%) pessoas, assim distribuídas: Auxiliar de Limpeza (183), Vigilante (103) e Assistente de Projetos (63). Por outro lado, no NHU/RTR, o contingente era formado por 330 pessoas, distribuídas por 29 cargos diferentes, em que três deles eram ocupados por 189 (57,27%) pessoas, assim distribuídas: Auxiliar de Limpeza (84), Auxiliar de Escritório (80) e Copeiro (25). Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 154 8.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo da abordagem deste capítulo, de acordo com a PROGEP, foram feitos comentários relativos aos assuntos enfocados, destacando-se os aspectos com mais relevância dos números apresentados. Segundo o Pró-reitor da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (PROGEP/UFMS), a PROGEP tem buscado promover programas de bem-estar social, capacitação, qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida, proporcionando dessa forma o desenvolvimento pessoal, profissional e as boas condições de trabalho aos servidores da UFMS. No que tange à capacitação, no ingresso na Instituição, a PROGEP oferece aos novos servidores o Treinamento Introdutório, ministrado por docentes e técnico-administrativos da própria UFMS, em que são abordados temas como: folha de pagamento, avaliação de desempenho, progressão, capacitação e qualificação, aposentadoria, saúde do servidor, patrimônio e orçamento da instituição; promovendo dessa forma um canal aberto para atender ao servidor em todas as suas necessidades, dúvidas e dificuldades, criando um clima institucional agradável, inclusive tomando conhecimento da estrutura organizacional da instituição, onde se destaca estrutura de poder. O ingresso dos servidores, de acordo com a sua respectiva carreira técnica, ocorre através de Concursos Público, com critérios de admissão claros e padronizados em praticamente todo o território nacional. A PROGEP fornece a todos os servidores que ingressam na instituição um exemplar da Lei nº 8.112/1990, que instituiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais. Em relação à qualificação, a PROGEP tem atendido aos critérios estabelecidos pelos planos de carreira dos servidores técnico-administrativos, incentivando a participação em programas de educação formal e de pós-graduação, recomendando às unidades da UFMS que concedam horário especial e afastamento aos servidores que buscam qualificação e implantando na folha de pagamento, após apreciação pela Comissão Interna de Supervisão, os incentivos de qualificação a todos os servidores que fizerem jus. Para promover a qualidade de vida a PROGEP tem implementado eventos e programas, tais como: “Encontrando a aposentadoria”; “Prevenção aos servidores da UFMS sobre o uso de álcool e drogas”; “Seminário de inter-relações no ambiente de trabalho”, além dos exames periódicos de saúde e o aprimoramento do “Programa de Prevenção de Riscos Ambientais”. A PROGEP tem buscado, em conformidade com a demanda identificada em estudos específicos, a ampliação do quadro de servidores (docentes e técnico-administrativos) e, apesar de algumas deficiências pontuais, pode-se dizer que no geral, o número, a experiência profissional e a formação dos nossos servidores têm sido suficiente para responder aos objetivos e às funções da Instituição. Deve-se ressaltar que neste quadro não estão incluídos os cargos em extinção, que tem obrigado a instituição a buscar cada vez mais a contratação de mão de obra terceirizada, algumas vezes questionada pela comunidade Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 155 acadêmica e pelos órgãos de controle externo, sendo, porém, esta a única opção encontrada. Através da Divisão de Assistência ao Servidor, a PROGEP tem colocado à disposição dos servidores da instituição, profissionais da área de saúde (médicos, assistentes sociais e psicólogos) que buscam auxiliar nos momentos críticos, detectando insatisfações, problemas nas relações interpessoais que comprometem consequentemente o clima organizacional. Tais profissionais têm buscado, com o apoio da Administração Superior, a solução de qualquer que seja o problema que possa causar qualquer desconforto ao servidor, seja ele de ordem pessoal ou profissional. legais, em muitos casos provoca influência na tabulação dos dados referentes aos meses/anos anteriores, já informados nos relatórios. A utilização de mão de obra fornecida por empresas de terceirização de serviços era constituída de 690 pessoas em 2010, passou, em 2011, para 756 pessoas, representando um acréscimo de 9,56% sobre o ano anterior, teve, em 2012, uma pequena queda para de sete pessoas, ou seja, menos de 1%, em relação ao ano anterior. Alguns cargos sofreram, no ano de 2012, alteração na sua nomenclatura, com vista a caracterização ao turno ou ao local de trabalho. Quanto à organização e à gestão da instituição, a PROGEP possui o Sistema de Gestão de Pessoas (SGP), que armazena informações referentes a: recrutamento, seleção, movimentação, avaliação, desempenho, capacitação, qualificação, administração de pessoal, pagamento, pensão, aposentadoria, saúde e assistência ao servidor. Dessa forma, o SGP permite a realização de cálculos diversos, além de fornecer relatórios às diversas unidades da UFMS, proporcionando a gestão estratégica da informação e antecipando o encaminhamento à solução de problemas. Com relação ao enfoque da capacitação do corpo docente, sob o ponto de vista da PROPP, foi identificada uma dificuldade no repasse de dados, dado que tanto o ingresso quanto a exclusão nos planos de capacitação podem ser alterados durante a sua vigência. Assim, também, para a conclusão do contrato com titulação depende da apresentação de relatórios finais e de comprovante de defesa, e, levando-se em consideração os prazos Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 156 9 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA Neste item serão abordadas as informações relativas à infraestrutura física e tecnológica da UFMS, com informações obtidas junto à CGM/PRAD e à CPO/PRAD, destacando-se em outros dois subitens específicos no que se refere, em um, ao Sistema de Bibliotecas da UFMS da Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG) e, em outro, sobre as bibliotecas dos polos da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CED/PREG). Quanto à acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, a UFMS vem fazendo um grande esforço para dotar os seus prédios com equipamentos que permitam facilitar o livre acesso. A implantação dos equipamentos para a acessibilidade nos prédios antigos está sendo realizada conforme a disponibilidade de recursos financeiros, entretanto, as novas construções são projetadas atendendo estes requisitos. Essa questão, entretanto, já devidamente diagnosticada, faz parte de um programa de ações em implementação. A área total das dependências da UFMS, devidamente incorporadas em DEZ/2012, era de 6.027.109,17 m2, sendo 243.592,76 m2 (4,04%) de área construída utilizada para o atendimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão, prestação de serviços e cultura, desportos e de lazer. 9.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DA UFMS A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul possui dependências nas cidades de Campo Grande, Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Miranda, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã, Terenos e Três Lagoas. A Base de Estudos do Pantanal está instalada na região do Passo do Lontra, município de Miranda/MS. Em todas as cidades citadas a UFMS tem as sedes das unidades setoriais acadêmicas, exceto em Miranda e em Terenos. Em relação à acessibilidade aos locais de funcionamento e às suas dependências, de um modo geral, são bem servidos por linhas regulares de transporte coletivo. Todas as unidades setoriais acadêmicas da UFMS possuem infraestrutura com sistema de fornecimento de água encanada própria, sistema de esgotamento sanitário, rede de energia elétrica, rede de telefonia e de fibra ótica, sendo que essa última em vias de ampliação e melhoramentos para atender a comunidade universitária. Os quadros a seguir demonstram a sua composição, área do terreno, área construída, o valor do imóvel, todos por localidade e a sua respectiva descrição. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 157 Resumo Geral dos Bens Imóveis da UFMS, incorporados até 31.12.2010: Cidade - Descrição Campo Grande - Setor 1 Campo Grande - Setor 2 Área do 2 terreno (m ) Área Valor do construída imóvel (R$) 2 (m ) 490.060,00 116.171,32 319.183,39 55.414,89 Cidade - Descrição 857.288,83 18.969,66 Subtotal – Campo Grande Aquidauana - Buraco da Ester Aquidauana - Câmpus de Aquidauana Unidade I 1.000,00 154,02 1.667.532,22 190.709,89 Percentual Naviraí - Câmpus de Naviraí (*) 100.000,00 - 210.000,00 0,16 Nova Andradina - Câmpus de Nova Andradina 100.700,00 1.740,01 2.566.105,72 1,92 53.546.022,21 Paranaíba - Câmpus de Paranaíba 50.001,33 2.404,63 2.791.906,84 2,09 34.745.373,51 100.000,00 2.912,40 4.056.131,00 3,03 3.343.807,00 3.017,13 1.231.720,53 0,92 Três Lagoas - Câmpus de Três Lagoas - Unidade I 10.000,00 4.469,35 1.235.706,37 0,92 Três Lagoas - Câmpus de Três Lagoas - Unidade II 66.750,00 8.290,95 4.387.161,92 3,28 Subtotal – Três Lagoas 76.750,00 12.760,30 5.622.868,29 4,20 6.027.109,17 238.951,89 133.731.753,94 100,00 40,04 25,98 10.111.260,60 7,56 Terenos - Fazenda Escola Campo Grande - Policlínica Odontológica Área Valor do construída imóvel (R$) 2 (m ) Percentual Ponta Porã - Câmpus de Ponta Porã Campo Grande - Setor 3 Área do 2 terreno (m ) 98.239,91 0,07 98.500.896,23 73,65 527,40 357,32 43.000,00 0,03 3.865,50 4.151,05 1.475.120,38 1,10 UFMS - Total geral Aquidauana - Câmpus de Aquidauana Unidade II 72.900,00 4.273,77 3.650.121,28 2,73 Subtotal - Aquidauana 77.292,90 8.782,14 5.168.241,66 3,86 Bonito - Câmpus de Bonito (*) 67.480,00 - - - 149.943,00 1.760,83 2.987.109,42 2,23 Corumbá - Câmpus do Pantanal Unidade I 21.402,48 9.365,03 3.631.544,50 2,72 Corumbá - Câmpus do Pantanal Unidade II (Anfiteatro) 8.160,24 2.213,66 3.556.060,10 2,66 Subtotal - Corumbá 29.562.72 11.578,69 7.187.604,60 5,38 Coxim - Câmpus de Coxim 50.000,00 1.978,44 2.291.382,49 1,71 215.040,00 1.307,43 1.117.787,16 0,85 Obs.: (*) Áreas a serem incorporadas ao patrimônio da UFMS, aguardando a sua regularização. Fonte: CPO/PRAD Chapadão do Sul – Câmpus de Chapadão do Sul De acordo com as informações prestadas pela CPO/PRAD, à época, vários imóveis ainda não foram incorporados ao patrimônio da UFMS, entretanto, está sendo montada uma comissão de avaliação que será responsável pelo levantamento das condições de cada prédio e a sua utilização com vistas a atualização de suas plantas e facilitando a sua incorporação. Não se tem ideia do prazo de conclusão de tais trabalhos. Miranda - Base de Estudos do Pantanal Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 158 Resumo Geral dos Bens Imóveis da UFMS, incorporados até 31.12.2011: Cidade – Descrição Área do terreno (m2) Área construída (m2) Valor do terreno (R$) Campo Grande – Setor 1 490.060,00 118.844,67 Campo Grande – Setor 2 319.183,39 Campo Grande – Setor 3 Campo Grande – Policlínica Odontológica Subtotal – Campo Grande Cidade – Descrição Área do terreno (m2) Área construída (m2) Valor do terreno (R$) Valor das benfeitorias (R$) Total geral Percentual (R$) Naviraí - CPNV (*) 100.000,00 67,57 210.000,00 72.973,88 282.973,88 0,20 Nova Andradina – CPNA 100.700,00 1.740,01 117.726,32 2.448.379,40 2.566.105,72 1,83 Paranaíba – CPAR 50.001,33 2.472,20 60.000,00 2.810.889,43 2.870.889,43 2,05 Ponta Porã – CPPP 100.000,00 2.979,97 45.000,00 4.090.533,65 4.135.533,65 2,96 Terenos – Fazenda Escola 3.343.807,00 3.017,13 601.884,99 629.835,54 1.231.720,53 0,88 Três Lagoas – CPTL – Unidade I 10.000,00 4.469,35 79.300,00 1.156.406,37 1.235.706,37 0,88 Três Lagoas – CPTL – Unidade II 65.750,00 8.290,95 127.815,50 4.259.346,42 4.387.161,92 3,14 Subtotal – Três Lagoas 65.750,00 12.760,30 207.115,50 5.415.752,79 5.622.868,29 4,02 6.027.109,17 242.287,28 4.472.697,50 134.998.051,59 139.470.749,09 100,00 Total geral Valor das benfeitorias (R$) Percentual (R$) 490.060,00 58.060.723,08 58.550.783,08 41,98 55.475,50 1.150.306,95 33.637.206,16 34.787.513,11 24,94 857.288,83 18.969,66 857.288,93 9.253.971,77 10.111.260,60 7,24 1.000,00 154,02 40.000,00 58.239,91 98.239,91 0,07 1.667.532,72 193.443,85 2.537.655,88 101.010.140,92 103.547.796,70 74,23 Aquidauana - Buraco da Ester 527,40 357,32 26.500,00 16.500,00 43.000,00 0,03 Aquidauana - CPAQ Unidade I 3.865,50 4.151,05 46.695,81 1.428.154,57 1.475.120,38 1,06 UFMS – Total geral Obs.: (*) Áreas a serem incorporadas ao patrimônio da UFMS, aguardando a sua regularização. Fonte: CPO/PRAD Aquidauana - CPAQ Unidade II 72.900,00 4.273,77 322.218,00 3.327.903,28 3.650.121,28 2,61 Subtotal - Aquidauana 77.292,90 8.782,14 395.413,81 4.772.557,85 5.168.241,66 3,70 Bonito – CPBO (*) 67.480,00 - 121.500,00 - 121.500,00 0,08 Chapadão do Sul CPCS 149.943,00 2.091,98 51.125,00 3.198.553,94 3.249.678,94 2,33 Corumbá - CPAN – Unidade I 21.402,48 9.365,03 23.582,52 3.607.961,98 3.631.544,50 2,60 8.160,24 2.213,66 20.000,00 3.536.060,10 3.556.060,10 2,54 Subtotal - Corumbá 29.562,72 11.578,69 43.582,52 7.144.022,08 7.187.604,60 5,14 Coxim – CPCX 50.000,00 2.046,01 55.000,00 2.313.048,53 2.368.048,53 1,69 215.040,00 1.307,43 26.423,58 1.091.363,58 1.117.787,16 0,80 Corumbá - CPAN Unidade II (Anfiteatro) Miranda – Base de Estudos do Pantanal No ano de 2011 foram incorporados 3.335,39 m2 de área construída no Resumo Geral de Bens Imóveis da UFMS, ao custo de R$ 5.617.495,15. A área construída da UFMS, em 2011, representou um acréscimo de 1,4%. O valor geral dos bens imóveis da UFMS, em 2011, teve um acréscimo de 4,2% sobre o valor geral apurado em 2010. Para 2011 mantém-se a observação sobre a comissão de avaliação, sem notícias dos resultados dos seus trabalhos. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 159 Resumo geral dos Bens Imóveis da UFMS, incorporados até Cidade – Descrição 31.12.2012: Cidade – Descrição Área do terreno 2 (m ) Campo Grande – Setor 1 490.060,00 Campo Grande – Setor 2 Campo Grande – Setor 3 Área construída 2 (m ) Valor das benfeitorias (R$) Total geral (R$) 61.123.364,75 61.613.424,75 43,22 319.183,39 55.475,50 1.150.306,95 33.637.206,16 34.787.513,11 24,40 857.288,83 18.969,66 9.253.971,77 10.111.260,60 7,09 1.000,00 Subtotal - Campo Grande 1.667.532,22 154,02 857.288,93 40.000,00 58.239,91 98.239,91 194.749,33 2.537.655,88 104.072.782,59 106.610.438,37 Área Valor do construída terreno 2 (m ) (R$) Valor das benfeitorias (R$) Total geral (R$) Percentual Miranda – Base de Estudos do Pantanal 215.040,00 1.307,43 26.423,58 1.091.363,58 1.117.787,16 0,78 Naviraí - CPNV (*) 100.000,00 67,57 210.000,00 72.973,88 282.973,88 0,19 Nova Andradina – CPNA 100.700,00 1.740,01 117.726,32 2.448.379,40 2.566.105,72 1,80 Paranaíba – CPAR 50.001,33 2.472,20 60.000,00 2.810.889,43 2.870.889,43 2,01 Ponta Porã – CPPP 100.000,00 2.979,97 45.000,00 4.090.533,65 4.135.533,65 2,90 Terenos – Fazenda Escola 3.343.807,00 3.017,13 601.884,99 629.835,54 1.231.720,53 0,86 Três Lagoas – CPTL – Unidade I 10.000,00 4.469,35 79.300,00 1.156.406,37 1.235.706,37 0,86 Três Lagoas – CPTL – Unidade II 65.750,00 8.290,95 127.815,50 4.259.346,42 4.387.161,92 3,07 75.750,00 12.760,30 207.115,50 5.415.752,79 5.622.868,29 3,93 243.592,76 4.472.427,60 138.060.693,26 142.533.390,76 100,00 Percentual 490.060,00 Campo Grande – Policlínica Odontológica 120.150,15 Valor do terreno (R$) Área do terreno 2 (m ) 0,0 74,78 Aquidauana – Buraco da Ester 527,40 357,32 26.500,00 16.500,00 43.000,00 0,03 Subtotal – Três Lagoas Aquidauana - CPAQ Unidade I 3.865,50 4.151,05 46.695,81 1.428.154,57 1.475.120,38 1,03 UFMS – Total geral Aquidauana - CPAQ Unidade II 72.900,00 4.273,77 322.218,00 3.327.903,28 3.650.121,28 2,56 6.027.109,17 Obs.: (*) Áreas a serem incorporadas ao patrimônio da UFMS, aguardando a sua regularização. Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013) Subtotal Aquidauana 77.292,90 8.782,14 395.413,81 4.772.557,85 5.168.241,66 3,62 Bonito – CPBO (*) 67.480,00 - 121.500,00 - 121.500,00 0,08 No ano de 2012 foram incorporados 1.305,48 m2 de área Chapadão do Sul CPCS 149.943,00 2.091,98 51.125,00 3.198.553,94 3.249.678,94 2,27 construída no Resumo Geral de Bens Imóveis da UFMS, ao custo Corumbá – CPAN – Unidade I 21.402,48 9.365,03 23.582,52 3.607.961,98 3.631.544,50 2,54 Corumbá – CPAN Unidade II (Anfiteatro) 8.160,24 2.213,66 20.000,00 3.536.060,10 3.556.060,10 2,49 Subtotal - Corumbá 29.562,72 11.578,69 43.582,52 7.144.022,08 7.187.604,60 5,03 Coxim – CPCX 50.000,00 2.046,01 55.000,00 2.313.048,53 2.368.048,53 1,66 de R$ 3.062.641,67. A área construída da UFMS, em 2012, representou um acréscimo de 0,54%. O valor geral dos bens imóveis da UFMS, em 2012, teve um acréscimo de 2,20%. Para 2012 mantém-se a observação sobre a comissão de avaliação, sem notícias dos resultados dos seus trabalhos. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 160 Obras concluídas em 2010: Área 2 (m ) Localidade Tipo da obra Campo Grande Percentual Valor (R$) (*) Percentual CCBS – Unidade 12 – Tramo III 865,53 12,66 1.194.416,37 10,37 CED/RTR - Núcleo de Ensino a Distância 634,82 9,28 724.702,69 6,29 Reestruturações das circulações e banheiros - - 1.033.344,87 8,97 Bonito CPBO - Salas de aula e guarita 1.756,76 25,70 2.793.037,75 24,26 Naviraí CPNV - Salas de aula e guarita 1.756,76 25,70 2.716.921,09 23,60 Nova Andradina CPNA - Abrigo para carros oficiais e depósito 65,57 0,96 74.744,14 0,65 Ponta Porã CPPP - Salas de aula e guarita 1.756,76 25,70 2.977.230,21 25,86 UFMS Total 6.836,20 100,00 11.514.397,12 100,00 2 Localidades Tipo da obra Área (m ) Percentual Valor (R$) (*) Percentual Coxim CPCX - Abrigo para carros oficiais e depósito 67,57 2,03 76.666,04 1,36 Naviraí CPNV - Abrigo para carros oficiais e depósito 67,57 2,03 72.973,88 1,30 Paranaíba CPAR - Abrigo para carros oficiais e depósito 67,57 2,03 78.982,59 1,41 Ponta Porã CPPP - Abrigo para carros oficiais e depósito 67,57 2,03 79.402,65 1,42 UFMS Total 3.335,39 100,00 5.617.495,15 100,00 Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos. Fonte: CPO/PRAD - SIMEC A previsão de conclusão de obras, de acordo com o informado no Relatório anterior, era executar, em 2011, 14.104,67 m2, ao montante de R$ 21.073.554,18, entretanto, foram concluídos, somente, 3.328,43 m2 (23,6%), ao custo de R$ 5.617.495,15 (26,66%). Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos. Fonte: CPO/PRAD - SIMEC Obras concluídas em 2011: Localidades Tipo da obra Abrigo para carros oficiais Campo Grande Chapadão do Sul FACOM - Prédio Obras concluídas em 2012: 2 Área (m ) Percentual Valor (R$) (*) Percentual 60,61 1,81 42.139,60 0,75 2.526,05 75,73 3.536.187,33 62,95 Localidade Tipo da obra Campo Grande Reestruturação da rede elétrica 147,30 4,41 1.468.573,54 26,14 CPCS - Galpão 331,15 9,93 262.569,52 4,67 UFMS Construção de alambrado, pórtico e guaritas Área 2 (m ) 57,05 Percentual Valor (R$) 4,37 Percentual 361.380,22 11,80 Sala de professores e laboratórios - CCET 1.248,43 95,63 2.701.261,45 88,20 Total 1.305,48 100,00 3.062.641,67 100,00 Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 161 A previsão de conclusão de obras, de acordo com o informado no Relatório anterior, era executar, em 2012, 15.872,46 m2, ao montante de R$ 24.260.243,83, entretanto, foram concluídos, somente, 1.305,48 m2 (8,22%), ao custo de R$ 3.062.641,87 (12,62%). Localidades Tipo da obra laboratórios CPTL – Unidade II – Anfiteatro e subestação CPTL – Unidade II – Alambrado, pórtico e guarita Três Lagoas Valor 2 Área (m ) Percentual Percentual (R$) (*) Alambrado, pórtico e guarita 63,76 0,40 361.380,22 1,49 CCBS – Clínica de multiuso 1.334,73 8,41 2.375.516,18 9,79 CCET – Ampliação do Laboratório de Análise e Desenvolvimento de Edificações – LADE/CCET 0,36 111.192,20 0,45 CPTL – Unidade II - Salas de aula, biblioteca e salas de professores CPTL – Unidade II – Subestação de transformadores UFMS 56,89 Percentual (R$) (*) Obras a serem concluídas em 2012: Localidades Tipo da obra Valor 2 Área (m ) Percentual Total 1.359,69 8,57 2.729.553,65 11,25 23,76 0,15 263.489,03 1,08 1.707,25 10,76 2.532.334,65 10,43 49,95 0,31 314.826,36 1,29 100,00 24.260.243,83 100,00 15.872,46 Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos. Fonte: CPO/PRAD Campo Grande Chapadão do Sul CCET - Salas de professores e laboratórios 1.248,43 7,87 2.239.037,66 9,23 CCHS – Clínica de Serviço de Atendimento Psicossocial 270,81 1,71 417.207,70 1,72 CCHS – Laboratório de multiuso 640,30 4,03 1.057.361,36 4,35 CCHS – Laboratório de Música 715,02 4,50 1.221.664,62 5,03 Complexo multiuso de salas de aula e auditórios 3.200,00 20,16 3.495.359,80 14,40 CPCS – Salas de aula e laboratórios 1.042,91 6,57 1.326.687,26 5,46 A previsão de conclusão de obras em andamento na UFMS, para 2012, foi estimada em 15.872,46 m 2, ao montante de R$ 24.260.243,83, representando, à época, um acréscimo de 23,6% na área construída e a valorização dos bens imóveis em 17,39%, sobre os valores de 2011. Obras a serem concluídas em 2013: Localidades Tipo da obra CCBS - Clínica de multiuso CPAN – Revitalização do prédio da Alfândega Nova 2.610,43 16,45 3.449.664,61 14,21 Corumbá CPAN – Salas de aula e laboratórios Coxim CPCX - Salas de aula e 698,70 4,40 1.065.107,15 4,39 849,83 5,36 1.299.861,38 5,07 Campo Grande Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) CCET - Ampliação do Laboratório de Análise e Desenvolvimento de Edificações (LADE/CCET) CCET - Laboratório de Tratamento de Resíduos 2 Área (m ) Percentual Valor (R$) (*) Percentual 1.334,73 10,39 2.375.516,18 12,13 56,89 0,44 111.192,20 0,57 266,14 2,07 638.859,49 3,26 162 Localidades Tipo da obra 2 Área (m ) Percentual Valor (R$) (*) A previsão de conclusão de obras em andamento na Percentual UFMS, para 2013, está estimada em 12.850,13 m 2, ao montante CCHS - Clínica de Serviço de Atendimento Psicossocial (SAPS) 270,81 2,11 308.435,02 1,58 CCHS - Laboratório de multiuso 640,30 4,98 1.057.361,36 5,40 CCHS - Laboratório de Música 715,02 5,56 1.221.664,62 6,24 FAMEZ - Centro Cirúrgico de Grandes Animais 200,30 1,56 350.917,00 1,79 UFMS, para 2013, está estimada em 12.850,13 m 2, ao montante FAMEZ - Fazenda Escola 344,44 2,68 330.023,00 1,69 de R$ 19.578.958,24, representando um acréscimo de 5,28% na Complexo multiuso de salas de aula e auditórios 3.200,00 24,90 3.495.359,80 17,85 área construída e a valorização dos bens imóveis em 13,74%, Chapadão do Sul CPCS - Salas de aula e laboratórios 1.042,91 8,12 1.326.687,26 6,78 Corumbá CPAN - Salas de aula e laboratórios 698,70 5,44 1.065.107,15 5,44 Coxim CPCX - Salas de aula e laboratórios 849,83 6,61 1.132.470,94 5,78 CPTL - Unidade II – Anfiteatro e subestação 1.359,69 10,58 2.729.553,65 13,94 de R$ 19.578.958,24, representando um acréscimo de 5,28% na área construída e a valorização dos bens imóveis em 13,74%, sobre os valores de 2012. A previsão de conclusão de obras em andamento na sobre os valores de 2012. Salas de aulas teóricas existentes em 2008: Localidades Campo Grande 23,76 0,18 263.489,03 1,35 CPTL - Unidade II - Herbário 89,41 0,70 325.160,53 1,66 CPTL - Unidade II - Salas de aula, biblioteca e salas de professores 1.707,25 13,29 2.532.334,65 12,93 2 Percentual Área (m ) Percentual 107 48,42 5.974,88 54,29 22 9,95 952,70 8,65 Bonito - - - - Chapadão do Sul - - - - 35 15,84 1.418,24 12,89 Coxim - - - - Naviraí - - - - Nova Andradina - - - - Paranaíba 5 2,26 278,49 2,53 Ponta Porã - - - - Aquidauana CPTL - Unidade II – Alambrado, pórtico e guarita Quantidade Três Lagoas CPTL - Unidade II – Subestação de transformadores UFMS Total Corumbá 49,95 12.850,13 0,39 314.826,36 1,61 100,00 19.578.958,24 100,00 Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos. Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 163 Localidades Quantidade Três Lagoas UFMS - Total Percentual 2 Área (m ) Percentual 52 23,53 2.381,95 21,64 221 100,00 11.006,26 100,00 Fonte: CPO/PRAD Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - - Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - - Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,98 Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - - Câmpus de Três Lagoas (CPTL) - Unidade I 369,20 6,77 Câmpus de Três Lagoas (CPTL) - Unidade II 319,59 5,86 5.453,09 100,00 Três Lagoas Salas de aulas teóricas existentes em 2011: Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as salas de aulas teóricas, em 2011, são as mesmas de 2008, porém, como explicitado, anteriormente, não são fidedignas. UFMS Total Fonte: CPO/PRAD. Salas de aulas teóricas existentes em 2012: Bibliotecas existentes em 2011: Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as salas de aulas teóricas, em 2012, são as mesmas de 2008 e 2011, porém, como explicitado, anteriormente, não são fidedignas. Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as bibliotecas, em 2011, são as mesmas de 2008, porém, como explicitado, anteriormente, não são fidedignas. Bibliotecas existentes em 2008: Bibliotecas existentes em 2012: Localidade Bibliotecas Campo Grande Biblioteca Central (CBC/PREG) 2 Área (m ) Percentual 3.626,63 66,51 Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 208,28 3,82 Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade II 171,68 3,15 - - Aquidauana Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,89 Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade I 438,70 8,04 Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,98 Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as bibliotecas, em 2012, são as mesmas de 2008 e 2011, porém, como explicitado, anteriormente, não são fidedignas. Laboratórios existentes em 2008: Localidade Campo Grande Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Laboratório 2 Área (m ) Percentual Análises Clínicas 991,00 6,58 Anatomia 599,88 3,99 Biofisiofarmacologia 142,26 0,95 164 Localidade Laboratório 2 Área (m ) Percentual 205,80 1,37 CCBS 1.935,00 12,85 Miranda CCET 1.201,65 7,98 CCHS 435,00 Percentual - - 145,00 0,96 Naviraí - - 2,89 Nova Andradina - - 1.074,00 7,13 Paranaíba - - Educação Física / Educação Artística 689,85 4,58 Ponta Porã - - Engenharia Elétrica 257,00 1,71 Enfermagem 243,12 1,61 Farmácia NHU/RTR 36,60 0,24 Unidade I 672,00 4,46 610,68 4,06 1.525,80 10,13 15.056,66 100,00 Ciências Veterinárias Laboratório 2 Área (m ) Biotério Localidade Coxim Base de Estudos do Pantanal Três Lagoas Matemática / Física – Unidade V 256,60 1,71 Unidade II Núcleo de Hospital Universitário 1.370,51 9,10 Subtotal – Três Lagoas Odontologia 1.219,94 8,10 UFMS Piscicultura 131,76 0,88 Fonte: CPO/PRAD. 1.123,45 7,46 Tecnologia de Alimentos 358,38 2,38 Tecnologia Farmacêutica 259,07 1,72 12.287,75 81,62 Unidade I 124,00 0,82 Unidade II 264,11 1,75 Subtotal – Aquidauana 388,11 2,57 Bonito - - Chapadão do Sul - - 710,00 4,71 Química Subtotal – Campo Grande Aquidauana Corumbá Câmpus do Pantanal Total Laboratórios existentes em 2011: Localidade Laboratório 2 Área (m ) Percentual Análises Clínicas 991,00 6,34 Anatomia 599,88 3,84 Biofisiofarmacologia 142,26 0,91 Biotério 205,80 1,32 CCBS 1.935,00 12,38 CCET 1.201,65 7,69 Campo Grande Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 165 Localidade Laboratório 2 Área (m ) Percentual 435,00 2,78 Percentual Naviraí - - 1.074,00 6,87 Nova Andradina - - Educação Física / Educação Artística 689,85 4,42 Paranaíba - - Engenharia Elétrica 257,00 1,65 Ponta Porã - - FACOM 526,11 3,37 Enfermagem 243,12 1,55 36,60 0,24 Unidade I 672,00 4,30 610,68 3,91 1.525,80 9,76 15.627,23 100,00 Ciências Veterinárias Farmácia - NHU/RTR Laboratório 2 Área (m ) CCHS Localidade Três Lagoas Matemática / Física – Unidade V 256,60 1,64 Unidade II Núcleo de Hospital Universitário 1.370,51 8,77 Subtotal – Três Lagoas Odontologia 1.219,94 7,81 UFMS Piscicultura 131,76 0.84 Fonte: CPO/PRAD. 1.123,45 7,19 Tecnologia de Alimentos 358,38 2,29 Tecnologia Farmacêutica 259,07 1,66 12.813,86 82,01 Unidade I 124,00 0,79 Unidade II 264,11 1,69 Subtotal – Aquidauana 388,11 2,48 - - 44,46 0,28 710,00 4,54 - - 145,00 0,93 Química Subtotal – Campo Grande Aquidauana Bonito A novidade, em 2011, ficou por conta dos novos laboratórios da Faculdade de Computação (FACOM) e do Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS), totalizando 570,57 m 2, representando um acréscimo de 3,65% na metragem total dos laboratórios da UFMS. Mantém-se a ressalva quanto a precariedade do levantamento das informações e dos números apresentados. Laboratórios existentes em 2012: Localidade Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul Corumbá Câmpus do Pantanal Campo Grande Coxim Miranda Base de Estudos do Pantanal Total Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Laboratório 2 Área (m ) Percentual Análises Clínicas 991,00 6,10 Anatomia 599,88 3,69 Biofisiofarmacologia 142,26 0,87 166 Localidade Laboratório 2 Área (m ) Percentual 205,80 1,27 CCBS 1.935,00 11,91 CCET 1.823,01 11,22 CCHS 435,00 2,68 1.074,00 6,61 689,85 4,26 Biotério Ciências Veterinárias Educação Física / Educação Artística Engenharia Elétrica 257,00 1,58 FACOM 526,11 3,24 Localidade Laboratório Corumbá Câmpus do Pantanal 2 Área (m ) Percentual 710,00 4,37 - - 145,00 0,89 Naviraí - - Nova Andradina - - Paranaíba - - Ponta Porã - - Enfermagem 243,12 1,50 Unidade I 672,00 4,14 610,68 3,76 1.525,80 9,40 16.248,59 100,00 Coxim Miranda Base de Estudos do Pantanal Três Lagoas Farmácia - NHU/RTR 36,60 0,22 Unidade II Matemática / Física – Unidade V 256,60 1,58 Subtotal – Três Lagoas Núcleo de Hospital Universitário 1.370,51 8,43 Odontologia 1.219,94 7,51 Piscicultura 131,76 0,81 1.123,45 6,91 Tecnologia de Alimentos 358,38 2,20 Tecnologia Farmacêutica 259,07 1,59 13.435,22 82,68 Unidade I 124,00 0,76 Unidade II 264,11 1,63 Subtotal – Aquidauana 388,11 2,39 Química Subtotal – Campo Grande Aquidauana UFMS Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013). A novidade, em 2012, ficou por conta dos novos laboratórios do Prédio de Salas de Professores e Laboratórios CCET, em Campo Grande, com 621,36 m2, representando um acréscimo de 3,98% na metragem total dos laboratórios da UFMS. Mantém-se a ressalva quanto à precariedade do levantamento das informações e dos números apresentados. Anfiteatros existentes em 2008: Localidades Bonito Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul - - 44,46 0,27 Total Anfiteatro 2 Área (m ) Percentual Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) 139,25 2,53 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 131,00 2,38 Campo Grande Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 167 Localidades Anfiteatro 2 Área (m ) Percentual Localidades Laboratório de Análises Clínicas (LAC/NHU/RTR) 407,00 7,38 72,00 1,31 2.381,50 43,20 Unidade X 134,40 2,44 Aquidauana Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 345,29 6,26 Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - - Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,86 Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade II 1.203,34 21,83 Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,96 Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - - Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - - Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,96 Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - - Três Lagoas Câmpus de Três Lagoas (CPTL) 380,00 6,89 UFMS Total 5.512,79 100,00 Teatro de Bolso Percentual Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) 131,00 2,28 Laboratório de Análises Clínicas (LAC/NHU/RTR) 407,00 7.07 72,00 1,25 2.381,50 41,39 Unidade X 134,40 2,34 Aquidauana Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 345,29 6,00 Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - - Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,79 Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade II 1.203,34 20,92 Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,88 Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - - Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - - Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,88 Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - - Três Lagoas Câmpus de Três Lagoas (CPTL) 380,00 6,60 UFMS Total 5.753,10 100,00 Teatro de Bolso Teatro Glauce Rocha 2 Área (m ) (FAMEZ) Anfiteatro Teatro Glauce Rocha Fonte: CPO/PRAD Fonte: CPO/PRAD Anfiteatros existentes em 2011: Localidades Anfiteatro 2 Área (m ) Percentual Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) 139,25 2,42 Faculdade de Computação (FACOM) 240,31 4,18 A novidade, em 2011, ficou por conta do novo anfiteatro da Faculdade de Computação (FACOM), com 240,31 m2, que representou um acréscimo de 4,36 % na metragem total dos anfiteatros da UFMS. Mantém-se a ressalva quanto a precariedade do levantamento das informações e dos números apresentados. Campo Grande Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 168 Anfiteatros existentes em 2012: A novidade, em 2012, ficou por conta do novo anfiteatro do prédio das Salas de Professores e Laboratórios do CCET, com 2 Área (m ) Percentual 104,88 m2, que representou um acréscimo de 4,36 % na Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) 139,25 2,38 metragem total dos anfiteatros da UFMS, em 2011. Mantém-se a Faculdade de Computação (FACOM) 240,31 4,10 ressalva quanto à precariedade do levantamento das informações Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) 131,00 2,24 Laboratório de Análises Clínicas (LAC/NHU/RTR) 407,00 6,95 Salas de Professores e Laboratórios (CCET) 104,88 1,79 72,00 1,25 A Coordenadoria de Projetos e Obras (CPO/PRAD) 2.381,50 40,65 encaminhou, no ano de 2011, para cada unidade setorial Unidade X 134,40 2,29 Aquidauana Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 345,29 5,89 físicos de cada uma delas, porém, sem a informação de suas Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - - metragens e sem uma metodologia de resposta uniforme, Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,75 Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade II 1.203,34 20,54 Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,84 Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - - Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - - Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,84 Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - - Três Lagoas Câmpus de Três Lagoas (CPTL) 380,00 6,49 UFMS Total 5.857,98 100,00 Localidades Campo Grande Anfiteatro Teatro de Bolso Teatro Glauce Rocha e dos números apresentados. Espaços físicos diversos existentes nas Unidades da Administração Setorial (UAS), em 2011: acadêmica (Centros, Câmpus e Faculdade) uma Comunicação Interna solicitando informações sobre a identificação dos espaços conforme a tabulação demonstrada na tabela a seguir. UAS ACA AUD BIB LAB SAN SAU SDO SUD OEF Total Percentual CCBS (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) - CCET (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) - CCHS (*) 5 (*) 37 (*) 27 68 (*) (*) 137 37,03 CPAN (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) - CPAQ (*) 3 (*) 22 (*) 21 16 (*) (*) 62 16,75 CPAR (*) 1 (*) 5 (*) 12 2 1 (*) 21 5,68 CPBO (*) 1 1 1 (*) 8 1 2 (*) 14 3,78 CPCS (*) 1 (*) 12 (*) 4 4 (*) (*) 21 5,68 Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 169 UAS ACA AUD BIB LAB SAN SAU SDO SUD OEF Total Percentual CPCX (*) 1 1 2 (*) 13 1 2 (*) 20 5,40 CPNA (*) 1 (*) 2 (*) 9 1 (*) (*) 13 3,51 CPNV (*) 1 (*) 1 (*) 8 9 (*) (*) 19 5,14 CPPP (*) 3 1 5 (*) 23 10 (*) (*) 42 11,35 CPTL (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) - FACOM (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) - FADIR (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) - FAMED (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) - FAMEZ (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) - FAODO (*) 1 (*) 7 (*) 3 10 (*) (*) 21 5,68 Total (*) 18 3 94 (*) 128 122 5 (*) 370 100,00 A Coordenadoria de Projetos e Obras (CPO/PRAD) não possui dados atualizados para o ano de 2012, portanto, prevalecem as informações demonstradas na tabela anterior, de 2011. A situação demonstrada confirma a precariedade das informações disponíveis sobre a infraestrutura física e tecnológica da UFMS. 9.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFMS O Sistema de Bibliotecas da UFMS é composto pela Legenda: (ACA) Abrigo para carros; (AUD) Auditório e/ou anfiteatro; (BIB) Biblioteca; (LAB) Laboratório; (OEF) Outros espaços físicos; (SAU) Sala de aula; (SAN) Sanitários; (SDO) Sala para docente; (SUD) Sala para uso diverso; (UAS) Unidade da Administração Setorial; (*) Dado não disponível. Fonte: CPO/PRAD e as UAS Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG), situada na Cidade Universitária de Campo Grande e subordinada à Próreitoria de Ensino de Graduação (PREG), e pelas Seções de Bibliotecas dos Câmpus sediados nas cidades de: Aquidauana (CPAQ), Bonito (CPBO), Chapadão do Sul (CPCS), Corumbá (CPAN), Coxim (CPCX), Naviraí (CPNA), Nova Andradina Das dezoito unidades, apenas dez (55,56%) responderam à solicitação de informações feita pela CPO/PRAD. A ausência de uniformidade nas respostas altera o quantitativo, como por exemplo, uma sala dividida em salas menores para uso dos docentes, entretanto, sem informar o número delas. O número de 128 salas de aula não corresponde a quantidade real existente em toda a UFMS. (CPNV), Paranaíba (CPAR), Ponta Porã (CPPP) e Três Lagoas (CPTL). As referidas seções são vinculadas, tecnicamente, à CBC/PREG e, administrativamente, à Direção da Unidade Acadêmica Setorial. Espaços físicos diversos existentes nas Unidades da Administração Setorial (UAS), em 2012: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 170 9.2.1 Serviços ofertados pelo Sistema de Bibliotecas da UFMS O Sistema de Bibliotecas da UFMS utiliza o Software Pergamum, com Base de Dados de material bibliográfico e usuários. Dos serviços oferecidos pela CBC/PREG, destacam-se: catálogo on-line, consulta no local, consulta pela internet, empréstimo domiciliar (com serviços de renovação e de reserva, ambos on-line), empréstimo entre as bibliotecas, orientação no uso de normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), treinamento de usuários e cursos de orientação bibliográfica, divulgação de novas aquisições, comutação bibliográfica (via correio, fax e e-mail), levantamento bibliográfico, Biblioteca Digital de Teses e de Dissertações da UFMS (BDTD/UFMS), Portal CAPES/E-books/Biblioteca Digital e Repositório Institucional. Os serviços da Biblioteca Central (CBC/PREG) são estendidos às bibliotecas setoriais, localizadas nas unidades setoriais acadêmicas. O Portal de periódicos da CAPES é um acesso rápido e preciso em que a comunidade universitária pode obter informação científica atualizada e de qualidade. Estão disponíveis textos completos de artigos de periódicos de mais de 33.000 revistas científicas publicadas a partir de 1995 (mais de 57% em relação ao ano anterior) e resumos de documentos em todas as áreas do conhecimento, com mais de 130 bases referenciais (mais de 3% sobre o número do ano anterior). O acesso pode ser realizado por meio do provedor UFMS ou por acesso remoto de casa, através do seu passaporte: home page: www.cbc.ufms.br link: periódicos CAPES. A BDTD/UFMS (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UFMS) disponibiliza e permite o acesso às dissertações e teses produzidas no âmbito dos Programas de Pósgraduação da UFMS. Inicialmente, estão disponíveis as dissertações defendidas a partir de 2006. Gradativamente, será inserida a produção retrospectiva. Informações bibliográficas sobre teses e dissertações anteriores podem ser encontradas em Catálogo On-line do Sistema de Bibliotecas da UFMS. A BDTD/UFMS integra o sistema nacional BDTD/IBICT (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) e o sistema internacional NDLTD (Networked Digital Library of Theses and Dissertations, da Virgínia Tech University) de publicação de teses e dissertações. O Repositório Institucional da UFMS oferece mais um serviço de captura, disseminação e preservação da produção intelectual de sua comunidade científica e acadêmica. No formato digital (software livre DSpace) gerencia as informações da produção científica local, com visibilidade e acessibilidade na web. A Biblioteca Central (CBC/PREG) participa de várias redes de informação, a saber: Centro Cooperante da Rede Brasileira de Informação em Ciências da Saúde/BIREME (1981); Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 171 Centro Cooperante da Rede Brasileira de Informação em Ciências da Saúde/Área de Odontologia BIREME/USP/BBO (1982); Centro Difusor da REDUC (Rede Latinoamericana de Informaçion y Documentation em Educación) Fundação Carlos Chagas; Rede de Bibliotecas da área de Psicologia – ReBAp (2001); Unidade Cooperante que integra a Rede CCN/IBICT – Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN). Além disso, há o acesso pelo site www.cbc.ufms.br, a livros eletrônicos das seguintes editoras: Atheneu, que é uma base de dados contendo textos completos de livros em informação biomédica científica, produzida por autores nacionais; Springer, que é uma base de dados de livros das áreas de: Architecture, Designs and Arts Library; Biomedical and Life Science Library; Business and Economics Library; Humanities, Social Sciences and Law Library, Enginnering, Computer Science Library, referente ao período de 2005 a 2012. Os Sistemas de Consultas e Empréstimos, Renovação e Reserva, utilizam o Software Pergamum que contém 59.167 títulos de livros (mais de 3% em relação ao ano anterior), 140.668 exemplares de livros (cerca de 5% sobre o número do ano anterior) e 1.092 títulos correntes (cerca de 19% a mais em relação ao ano anterior) e 56.715 fascículos de periódicos (18,8% sobre o número do ano anterior) na CBC/PREG, com as suas respectivas descrições bibliográficas e, constantemente, atualizado. O Catálogo On-line, através do site www.cbc.ufms.br, possibilita a pesquisa por Autor, Título e Assunto. Para o processamento técnico do acervo bibliográfico, também conhecido como catalogação, são adotados os seguintes instrumentos de trabalho: Catálogo da Library of Congress; Catálogo de Autoridades da Biblioteca Nacional; Classificação Decimal de Dewey (CDD); Classificação Decimal de Direito (CDDir), de Doris de Queiroz Carvalho; Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2 – 2ª edição); Tabela de CUTTER. 9.2.2 A Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG) A CBC/PREG possui uma área física de 3.626 m². O prédio foi inaugurado em 19.05.2008 e é composto de três pavimentos, sendo o térreo com 1.273,83 m², o 1º andar com 1.087,42 m² e o 2º andar com 1.081,42 m². A sua concepção proporciona eficiência, conforto térmico e segurança aos usuários, com destaque para a acessibilidade. Quanto à acessibilidade, o prédio oferece acesso seguro a todas às pessoas, aos portadores com deficiência, aos idosos e às crianças; os banheiros possuem portas mais largas, o elevador é dotado de dispositivo para a leitura em braile, bem como, as Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 172 rampas e outras partes da edificação, atendendo às normas de acessibilidade previstas na NBR 9050 da ABNT. horário de funcionamento, de 2ª a 6ª feira, é das 7h30 às 17 horas. No requisito segurança, a prevenção contra incêndio conta com a instalação de lajes protetoras entre os andares no perímetro externo do prédio, que impede que o fogo suba de um andar para o outro. Quanto à estrutura física, a CBC/PREG é composta de: Espaço Especificação 2 Quantidade Assentos Área (m ) Sala - - 705,47 Total - - 705,47 90 - 427 - 2 - 519 - 3 - Guarda volume 160 - Total 163 - Mesa 8 32 Total 8 32 Microcomputador 10 10 Total 10 10 156 156 Mesa 7 28 Total 163 184 Cadeira com braço 40 40 Total 40 40 5 5 Administrativo O conforto térmico também está privilegiado com a instalação de briese-soleil, estrutura metálica vertical para proteger a parede do sol. As paredes são duplas, principalmente nas orientações Leste e Oeste, que recebem sol o dia todo. A ventilação é cruzada, tendo em vista, as amplas aberturas das suas fachadas (principal e posterior). Além disso, toda a área é atendida por aparelhos de ar condicionado. A iluminação natural atende tanto a fachada principal, quanto a fachada posterior. A iluminação artificial é composta por luminárias com eficiência energética. No vão central foi criado um vazio coberto com domos em acrílico propiciando iluminação e ventilação central. O mobiliário adquirido para a utilização do usuário é ergonômico e de boa qualidade, de acordo com as normas previstas na NR 17 da ABNT. O horário de funcionamento da Biblioteca Central (CBC/PREG), estabelecido pela Norma de Funcionamento, aprovada pela Instrução de Serviço PREG nº 47, de 11.03.2009, ao longo do período letivo, é de 2ª a 6ª feira, das 7h30 às 22 horas, e aos sábados, das 7h30 às 12 horas. O horário de empréstimo é de 2ª a 6ª feira, das 7h30 às 21h30, e aos sábados, das 7h30 às 11h30. No período de férias dos acadêmicos o seu Estante comum Estante dupla face Acervo Bibliográfico Expositor Total Estante Guarda Volume 1.066,87 44,42 Sala de Estudos em Grupo 48,00 Sala de Internet Cabine individual Sala de Leitura 36,00 679,92 Sala de Treinamento Sala Especial MS / MT Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Cabine individual 43,66 173 Espaço Sala Especial para Deficiente Visual Especificação 2 Quantidade Assentos Área (m ) Mesa 1 4 Total 6 9 Mesa 1 4 Microcomputador 1 1 Total 2 5 Com a oferta do serviço de renovação de empréstimo online, o usuário pode renovar o seu empréstimo, desde que o livro não esteja reservado on-line. 66,44 9,36 OBS.: Parte das cabines individuais está distribuída no espaço lateral das estantes do acervo. Fonte: CBC/PREG A quantidade de postos na biblioteca e de salas de leitura é adequada às necessidades atuais dos usuários. Assim, entende-se que houve um melhor aproveitamento do acervo com mais comodidade. O usuário deixou de circular na biblioteca e, como consequência, houve a diminuição da frequência do usuário/dia. Em 2012, a CBC/PREG, ficou fechada durante o período de greve dos servidores (docentes e técnico-administrativos), que teve início em 20.06 e foi encerrada em 22.10.2012, totalizando 122 dias. Em cada um dos três pavimentos, são ofertados dois terminais de computadores para o usuário consultar o Catálogo on-line, em que é postado todo o acervo do Sistema de Bibliotecas da UFMS, totalizando seis postos. 9.2.3 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS As salas de estudo em grupo são bem utilizadas obedecendo a um agendamento, com freqüência média de uso de 66,64% ao dia, em 2012. São quatro salas de estudo em grupo, funcionando nos três períodos. periódicos/fascículos, A frequência média na Biblioteca Central (CBC/PREG), em 2012, foi de 970 usuários/dia, circulando, estudando em cabines de estudo e em mesas e, também, participando das atividades de treinamentos e dos outros serviços por ela oferecidos. quantitativo de fitas, de folhetos e de mapas, nas tabelas, a linha Fazem parte do acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS CD/DVD, fitas, folhetos, livros, mapas, repositório institucional, slides, teses impressas e teses digitalizadas, representando uma diversidade de materiais com livre acesso à comunidade acadêmica e à comunidade em geral. À medida que deixam de apresentar o correspondente a cada item é eliminada do demonstrativo. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 174 9.2.3.1 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS formado pelo quantitativo de títulos Os quadros subsequentes deste item demonstram a evolução do acervo bibliográfico de cada biblioteca do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no período de 2010 a 2012, quanto ao quantitativo de títulos, por tipo de acervo e acompanhado de observações pertinentes. Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da CBC/PREG, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual CD / DVD 56 0,10 419 0,67 419 0,65 55.463 95,89 57.387 92,31 59.167 91,18 Periódicos / Fascículos (*) - 918 1,48 1.092 1,68 Repositório institucional (*) - 852 1,37 1.485 2,29 1.677 2,90 1.818 2,93 1.818 2,80 643 1,11 773 1,24 908 1,40 57.839 100,00 62.167 100,00 64.889 100,00 Livros Teses impressas Teses digitalizadas Total Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) software Pergamum, e esses acertos são gradativos. Na migração dos dados do acervo do Sistema MicroIsis para o Sistema Pergamum aconteceu uma incompatibilidade, gerando duplicidade nos registros alfanumérico e numérico. Exemplificando o assunto: em DEZ/2008, o total do acervo da Biblioteca Central (CBC/PREG) era de 48.076 títulos de livros e em DEZ/2009, o total passou a ser de 59.654 títulos. As compras do ano de 2008 ficaram em torno de 2.769 títulos de livros. Outro fato a ser considerado, são os acertos de baixa, que compreendem os livros retirados do acervo por motivos de desgaste de uso, desatualização, inadequação, entre outros, de acordo com o disposto na Resolução do Conselho Diretor nº 198, de 12.08.2011, que estabelece a Política de Desenvolvimento de Coleções do Sistema de Bibliotecas. Em razão da observação anterior o total de títulos que, em 2009, era de 61.596, caiu, em 2010, para 57.783 (menos 6,2%), depois, com a correção, aumentou para 57.839 (mais 0,1%), em 2011 aumentou para 62.167 (mais 7,59%) e, em 2012, aumentou para 64.889 (mais 4,38%). Ao longo dos três anos, de 2010 a 2012, o aumento do número total de títulos do acervo bibliográfico da CBC/PREG foi de 12,19%. O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da CBC/PREG, entretanto, apresentou uma queda percentual nos três últimos anos, de 95,89% para 91,18%, não obstante, tenha tido um crescimento no número físico, da ordem de 6,68%, no período em questão. A oscilação dos números do quadro anterior ocorreu em razão dos ajustes de controle de título/acervo/exemplar no Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 175 Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAN, de 2010 a 2012: Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAQ, de 2010 a 2012: Anos Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Folhetos Folhetos 287 1,26 287 1,22 (*) - 21.862 95,92 22.578 96,05 22.946 97,27 Periódicos / Fascículos 372 1,63 372 1,58 372 1,58 Teses impressas 271 1,19 271 1,15 271 1,15 22.792 100,00 23.508 100,00 23.589 100,00 Livros Total 100 0,48 100 0,47 (*) - 20.018 96,45 20.471 96,53 21.056 98,36 Periódicos / Fascículos 468 2,26 468 2,21 183 0,86 Teses impressas 168 0,81 168 0,79 168 0,78 20.754 100,00 21.207 100,00 21.407 100,00 Livros Total Legenda: (*) Dado não disponível Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAN, no período O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAQ, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 3,5% no de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 3,15% no quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAN, com o maior crescimento percentual, Seção de Biblioteca/CPAQ, com o maior crescimento percentual, de 95,92% para 97,27%, e, também, de forma física, passando de 96,45% para 98,36%, e, também, de forma física, passando de 21.862 para 22.946, o que representou um aumento de de 20.018 para 21.056, o que representou um aumento de 4,96%, no período em questão. Os outros números sofreram 5,19%, no período em questão. Os outros números, entretanto, queda. sofreram queda. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 176 Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAR, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros Periódicos / Fascículos Total 493 100,00 657 100,00 954 99,27 (*) - (*) - 7 0,73 493 100,00 657 100,00 961 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPBO, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo altamente expressivo de 201,33% no quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPBO, com um crescimento percentual expressivo da ordem de 192%. O item "Periódicos / Fascículos" passou a figurar com quantidade a partir de 2011. Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPCS, de 2010 a 2012: Anos O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAR, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 94,93% no quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAR, com um crescimento percentual expressivo da ordem de 93,51%. O item "Periódicos / Fascículos" passou a figurar com quantidade de títulos somente a partir de 2012. Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPBO, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros Periódicos / Fascículos Total 150 100,00 249 95,04 438 96,20 (*) - 13 4,96 14 3,10 150 100,00 262 100,00 452 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros Periódicos / Fascículos Total 566 98,95 788 87,46 966 85,64 6 1,05 113 12,54 162 14,36 572 100,00 901 100,00 1.128 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCS, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 70,67% no quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPCS, com o crescimento de forma física, passando de 566 para 966, o que representou um aumento de 70,67%, no período em questão, porém, em termos percentuais, Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 177 o item "Periódicos / Fascículos", registrou um acréscimo excepcionalmente expressivo, da ordem de 2.700%. Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNA, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de 546,3% no quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único com quantidade definida. Seção de Biblioteca/CPCX de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPNV, de 2010 a 2012: DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros Periódicos / Fascículos Total 1.866 100,00 3.207 100,00 3.423 100,00 (*) - (*) - (*) - 1.866 100,00 3.207 100,00 3.423 100,00 Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros 151 100,00 491 100,00 930 100,00 (*) - (*) - (*) - 151 100,00 491 100,00 930 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível Periódicos / Fascículos Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Total O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCX, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo significativo de 83,44% no Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único com quantidade definida. Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPNA, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros Periódicos / Fascículos Total 257 100,00 1.287 100,00 1.661 (*) - (*) - (*) 257 100,00 1.287 100,00 1.661 Legenda: (*) Dado não disponível O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNV, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de 515,89% no quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único com quantidade definida. Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPPP, de 2010 a 2012: 100,00 Anos 100,00 DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros 97 100,00 172 100,00 280 100,00 Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 178 Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Periódicos / Fascículos (*) - (*) - (*) - Total 97 100,00 172 100,00 280 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível de títulos. O item “Periódicos / Fascículos” passou a constar a partir de 2011 e teve um crescimento muito expressivo para o ano seguinte, da ordem de 3.800%. Evolução do quantitativo geral de títulos do acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS, de 2010 a 2012, por biblioteca: Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPPP, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de 188,66% no quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único com quantidade definida. Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPTL, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Bibliotecas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual CBC/PREG 57.783 46,60 62.167 46,33 64.889 46,19 CPAN 22.792 18,38 23.508 17,52 23.589 16,78 CPAQ 20.816 16,78 21.207 15,80 21.407 15,24 CPAR 493 0,40 657 0,48 961 0,69 CPBO 150 0,12 262 0,19 452 0,32 CPCS 572 0,46 788 0,58 1.128 0,80 CPCX 1.886 1,52 3.207 2,38 3.423 2,44 CPNA 257 0,21 1.287 0,95 1.661 1,18 CPNV 151 0,12 491 0,36 930 0,66 CPPP 97 0,08 172 0,12 287 0,21 CPTL 19.007 15,33 20.439 15,23 21.768 15,49 124.004 100,00 134.185 100,00 140.495 100,00 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros Periódicos / Fascículos Total 19.007 100,00 20.434 99,76 21.568 99,08 (*) - 5 0,24 200 0,92 19.007 100,00 20.439 100,00 21.768 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) UFMS Total Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPTL, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 14,53% no quantitativo Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 179 O acervo geral do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 13,30% no quantitativo de títulos. Neste quesito, a biblioteca que teve o maior crescimento percentual, no período em questão, foi a do CPNA, com mais de 546%, de 257 passou para 1.661 títulos e a sua participação, no Sistema de Bibliotecas da UFMS, passou 0,21% para 1,18%. Em 2010, as três bibliotecas do Sistema de Bibliotecas da UFMS com o maior quantitativo de títulos eram: a CBC/PREG (46,60%); a do CPAN (18,38%); e a do CPAQ (16,78%). Com estes números, as três bibliotecas detinham 81,76% do acervo bibliográfico da UFMS. Em 2011, as três bibliotecas se mantiveram na mesma ordem: CBC/PREG (46,33%); a do CPAN (17,52%); e a do CPAQ (15,80%); entretanto, elas tiveram uma pequena queda de participação, no conjunto, passando a representar 79,65%. Em 2012, a classificação sofreu alteração: em primeiro lugar a CBC/PREG (46,19%); em segundo lugar a do CPAN (16,78%); e, em terceiro lugar, a do CPTL (15,49%) no lugar da biblioteca do CPAQ (15,24%); entretanto, elas tiveram, novamente, uma pequena queda de participação, no conjunto, passando a representar 78,46%. 9.2.3.2 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS formado pelo quantitativo de exemplares Os quadros subsequentes deste item demonstram a evolução do acervo bibliográfico de cada biblioteca do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no período de 2010 a 2012, quanto ao quantitativo de exemplares, por tipo de acervo e acompanhado de observações pertinentes. Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da CBC/PREG, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual CD / DVD 56 0,04 419 0,22 419 0,21 127.855 77,82 134.036 72,07 140.668 69,51 Periódicos / Fascículos 33.795 20,58 47.743 25,67 56.715 28,03 Repositório institucional (*) - 852 0,46 1.485 0,73 1.922 1,17 2.159 1,16 2.159 1,07 643 0,39 773 0,42 908 0,45 164.271 100,00 185.982 100,00 202.354 100,00 Livros Teses impressas Teses digitalizadas Total Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Em razão das observações feitas no item anterior, referente aos títulos do acervo bibliográfico, e que afetam também aos exemplares, o quantitativo total dos exemplares em 2010 era de 164.271 (acréscimo de 31,73% em relação ao ano de 2009), em 2011 passou para 185.982 (acréscimo de 13,22%) e, em 2012, atingiu 202.354 (acréscimo de 8,80%). Ao longo dos três anos, de 2010 a 2012, o aumento do número de exemplares foi da Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 180 ordem de 23,18%, percentual superior ao obtido para os títulos do acervo bibliográfico da CBC/PREG. O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de composição de exemplares do acervo bibliográfico da CBC/PREG, entretanto, apresentou uma queda percentual nos três últimos anos, de 77,82% para 69,51%, não obstante, tenha tido um crescimento no número físico, da ordem de 10,02%, no período em questão. Quanto ao item “Periódicos / Fascículos”, este se destaca como o segmento com o maior crescimento percentual, de 20,58% para 28,03%, e, também, do número físico, passando de 33.795 para 56.715, o que representa um aumento muito expressivo de 67,82%, no período em questão. A Biblioteca Central (CBC/PREG) informou que ainda está cadastrando a quantidade de exemplares dos fascículos do acervo de periódicos, razão pela qual a informação está incompleta. Os números apresentados anteriormente não eram confiáveis. Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAN, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Folhetos 100 0,23 100 0,23 (*) - 41.469 98,26 42.515 98,30 43.907 99,21 Periódicos / Fascículos 468 1,11 468 1,08 183 0,41 Teses impressas 168 0,40 168 0,39 168 0,38 42.205 100,00 43.251 100,00 44.258 100,00 Livros Total Legenda: (*) Dado não disponível O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAN, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 4,86% no quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de composição de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAN, com o maior crescimento percentual, de 98,26% para 99,21%, e, também, de forma física, passando de 41.469 para 43.907, o que representou um aumento de 5,88%, no período em questão. Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAQ, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Folhetos 100 0,23 100 0,23 (*) - Livros 41.469 98,26 42.515 98,30 43.907 99,21 Periódicos / Fascículos 468 1,11 468 1,08 183 0,41 Teses impressas 168 0,40 168 0,39 168 0,38 Total 42.205 100,00 43.251 100,00 44.258 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAQ, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 4,86% no quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de composição de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAQ, com o maior crescimento percentual, de 98,26% para 99,21%, e, também, de Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 181 forma física, passando de 41.469 para 43.907, o que representou um aumento de 5,88%, no período em questão. Os outros números, entretanto, sofreram queda. Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAR, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Periódicos / Fascículos Total (*) - 13 2,31 14 1,30 234 100,00 563 100,00 1.075 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros Periódicos / Fascículos Total 1.375 100,00 1.903 100,00 2.713 99,74 (*) - (*) - 7 0,26 1.375 100,00 1.903 100,00 2.720 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAR, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 97,31% no quantitativo de exemplares. O item "Periódicos/Fascículos" passou a figurar com quantidade de exemplares somente a partir de 2012. Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPBO, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 234 100,00 550 97,69 1.061 Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPCS, de 2010 a 2012: Anos 98,70 DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros Periódicos / Fascículos DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPBO, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo altamente expressivo de 359,4% no quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPBO, com um crescimento percentual altamente expressivo de 353,42%. O item "Periódicos/Fascículos" passou a figurar com quantidade a partir de 2011. Total 999 99,40 1.798 94,09 2.275 93,35 6 0,60 113 5,91 162 6,65 1.005 100,00 1.911 100,00 2.437 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 182 O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCS, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 142,49% no quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPCS, com o crescimento de forma física, passando de 999 para 2.275, o que representou um aumento expressivo de 127,77%, no período em questão, porém, em termos percentuais, o item "Periódicos / Fascículos", registrou um acréscimo excepcionalmente expressivo, da ordem de 2.700%. Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPNA, de 2010 a 2012: Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPCX, de 2010 a 2012: Legenda: (*) Dado não disponível Anos O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNA, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de 769,53% no quantitativo de exemplares. DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros Periódicos / Fascículos Total 3.489 100,00 5.553 100,00 6.182 100,00 (*) - (*) - (*) - 3.489 100,00 5.553 100,00 6.182 100,00 Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros Periódicos / Fascículos Total 361 100,00 2.217 100,00 3.139 100,00 (*) - (*) - (*) - 361 100,00 2.217 100,00 3.139 100,00 Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPNV, de 2010 a 2012: Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCX, no período Periódicos / Fascículos 425 100,00 1.153 100,00 2.277 100,00 (*) - (*) - (*) - 425 100,00 1.153 100,00 2.277 100,00 de 2010 a 2012, teve um acréscimo significativo de 77,19% no Total quantitativo de exemplares. Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 183 O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNV, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 55,98% nos títulos e de 30,7% nos exemplares. Anos Anos DEZ/2010 DEZ/2011 359 Periódicos / Fascículos Total 100,00 628 - 359 100,00 628 DEZ/2012 48.137 100,00 52.369 100,00 55.244 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) DEZ/2012 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Livros DEZ/2011 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Total Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPPP, de 2010 a 2012: DEZ/2010 100,00 985 100,00 - (*) - 100,00 985 100,00 O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPTL, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 14,76% no quantitativo de exemplares. O item “Periódicos / Fascículos” passou a constar a partir de 2011 e teve um crescimento expressivo para o ano seguinte, da ordem de 45,99% para o número de exemplares. Evolução do quantitativo geral de exemplares do acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS, de 2010 a 2012, por biblioteca: Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPPP, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 174,37% no quantitativo de exemplares. Anos DEZ/2010 Bibliotecas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual CBC/PREG DEZ/2011 DEZ/2012 164.271 52,82 185.982 53,78 202.354 54,34 CPAN 49.134 15,80 50.300 14,55 51.727 13,89 CPAQ 42.205 13,57 43.251 12,51 44.258 11,88 CPAR 1.375 0,44 1.903 0,55 2.720 0,73 Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual CPBO 234 0,07 563 0,16 1.075 0,29 Livros CPCS 1.005 0,32 1.911 0,55 2.437 0,65 CPCX 3.489 1,12 5.553 1,61 6.182 1,66 CPNA 361 0,12 2.217 0,64 3.139 0,84 Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPTL, de 2010 a 2012: Anos Periódicos / Fascículos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 48.137 100,00 52.232 99,74 55.044 99,64 (*) - 137 0,26 200 0,36 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 184 Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 Bibliotecas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual CPNV 425 0,14 1.153 0,33 2.277 0,61 CPPP 359 0,12 628 0,18 992 0,27 CPTL 48.137 15,48 52.369 15,14 55.244 14,84 310.995 100,00 345.830 100,00 372.405 100,00 UFMS Total Legenda: (*) Dado não disponível Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) O acervo geral do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 19,75% no quantitativo de exemplares. Neste quesito, a biblioteca que teve o maior crescimento percentual, no período em questão, foi a do CPNA, com mais de 769%, de 361 passou para 3.139 exemplares e a sua participação, no Sistema de Bibliotecas da UFMS, passou 0,12% para 0,84%. Em 2010, as três bibliotecas do Sistema de Bibliotecas da UFMS com o maior quantitativo de exemplares, por ordem, eram as seguintes: a CBC/PREG (52,82%); a do CPAN (15,80%); e a do CPTL (15,48%). Com estes números, as três bibliotecas detinham 84,10% de exemplares do acervo bibliográfico da UFMS. Em 2011, a ordem de classificação das três primeiras bibliotecas sofreu alteração: a CBC/PREG (53,78%); a do CPTL (15,14%); e a do CPAN (14,55%); porém, elas tiveram, no conjunto, uma pequena queda de participação, passando a representar 83,47%. Em 2012, a classificação das três primeiras bibliotecas não sofreu alteração: em primeiro lugar a CBC/PREG (54,34%); em segundo lugar a do CPTL (14,84%); e, em terceiro lugar, a do CPAN (13,89%) porém, elas tiveram, no conjunto, novamente uma pequena queda de participação, passando a representar 83,07%. 9.2.4 Consultas O material bibliográfico está informatizado através do Sistema de Software Pergamum. O Sistema permite quantificar as consultas realizadas pelos usuários. Os quadros subsequentes deste item demonstram o quantitativo de consultas ao acervo bibliográfico de cada biblioteca do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no período de 2010 a 2012. Demonstrativo do número de consultas ao acervo bibliográfico, por tipo e por biblioteca, em 2010: Biblioteca / Tipo de acervo Livros Periódicos Outros Total Percentual CBC/PREG 18.930 403 (*) 19.333 22,49 CPAN 42.800 550 15 43.365 50,45 CPAQ 6.199 119 (*) 6.318 7,35 CPAR 3.366 602 (*) 3.968 4,62 CPBO (*) (*) (*) (*) (*) CPCS 2.097 404 2 2.503 2,90 CPCX (*) (*) (*) (*) (*) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 185 Biblioteca / Tipo de acervo Livros Periódicos Outros Total Percentual Biblioteca / Tipo de acervo Livros Periódicos Outros Total Percentual CPNA 842 282 198 1.322 1,54 CPAQ 5.709 235 101 6.045 6,89 CPNV 84 (*) (*) 84 0,10 CPAR (*) (*) (*) (*) (*) CPPP 487 (*) 59 546 0,63 CPBO 241 10 (*) 251 0,28 CPTL 8.524 (*) (*) 8.524 9,92 CPCS 2.809 262 11 3.082 3,51 Total 83.329 2.360 274 85.963 100,00 CPCX (*) (*) (*) (*) (*) CPNA 1.773 436 412 2.621 2,99 CPNV 212 88 (*) 300 0,34 CPPP 1.960 (*) 463 2.423 2,76 CPTL 6.037 298 (*) 6.335 7,22 Total 84.671 2.134 987 87.792 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Obs.: A estatística de consultas ao acervo bibliográfico ainda é realizada de forma manual. Fonte: CBC/PREG Em 2010, a Biblioteca do Câmpus do Pantanal (CPAN), em Corumbá/MS, obteve o primeiro lugar no volume de consultas ao acervo bibliográfico com 50,45% de toda a UFMS. No CPAN, a consulta aos livros do acervo representou 51,36%, enquanto que no CPAR a consulta aos periódicos representou 25,51%, obtendo o primeiro lugar neste segmento. As bibliotecas dos Câmpus de Bonito (CPBO) e de Coxim (CPCX) não forneceram os dados pertinentes. Demonstrativo do número de consultas ao acervo bibliográfico, por tipo e por biblioteca, em 2011: Biblioteca / Tipo de acervo Livros Periódicos Outros Total Percentual CBC/PREG 17.838 65 (*) 17.903 20,39 CPAN 48.092 740 (*) 48.832 55,62 Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Obs.: A estatística de consultas ao acervo bibliográfico ainda é realizada de forma manual. Fonte: CBC/PREG Em 2011, a Biblioteca do Câmpus do Pantanal (CPAN), em Corumbá/MS, manteve o primeiro lugar obtido em 2010 no volume de consultas ao acervo bibliográfico com 55,62% de toda a UFMS, tanto no item livros e periódicos. No CPAN, a consulta aos livros do acervo representou 56,80% e a consulta aos periódicos 34,68%. De 2010 para 2011, houve um acréscimo de 2,13% no volume total de consultas ao acervo bibliográfico da UFMS, entretanto, o maior crescimento aconteceu no item “outros” com 260,22%, enquanto os livros tiveram um aumento de apenas 1,61% e os periódicos sofreram um decréscimo de 10,59%. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 186 As bibliotecas dos Câmpus de Coxim (CPCX) e de Paranaíba (CPAR) não forneceram os dados pertinentes. Demonstrativo do número de consultas ao acervo bibliográfico, por tipo e por biblioteca, em 2012: Biblioteca / Tipo de acervo Livros CBC/PREG Periódicos Outros Total Percentual 15.481 110 (*) 15.591 57,39 CPAN (*) (*) (*) (*) - CPAQ 2.632 176 192 3.000 11,04 CPAR (*) (*) (*) (*) - CPBO 608 15 11 634 2,33 CPCS 1.951 151 31 2.133 7,85 CPCX (*) (*) (*) (*) - CPNA 1.128 420 307 1.855 6,83 CPNV 535 268 (*) 803 2,95 CPPP 847 5 297 1.149 4,23 CPTL 1.572 290 142 2.004 7,38 Total 24.754 1.435 980 27.169 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Obs.: A estatística de consultas ao acervo bibliográfico ainda é realizada de forma manual. Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Câmpus de Coxim (CPCX), de Paranaíba (CPAR) e a do Pantanal (CPAN), em relação ao quesito de consultas. Por outro lado, a situação foi afetada, também, pela greve deflagrada nas IFES, no ano de 2012, que paralisou as bibliotecas em cerca de um terço do ano civil. O acesso aos livros representa mais de 91% das consultas feitas ao acervo bibliográfico junto ao Sistema de Bibliotecas da UFMS. Desta vez, a CBC/PREG representou mais de 57% do total de consultas apresentadas no demonstrativo. 9.2.5 Empréstimos O material bibliográfico está informatizado através do Sistema de Software Pergamum. O Sistema permite quantificar os empréstimos realizados pelos usuários. O usuário pode realizar o seu empréstimo, a reserva e a renovação on-line. Os quadros subsequentes deste item demonstram o quantitativo de empréstimos do acervo bibliográfico de cada biblioteca do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no período de 2010 a 2012. Demonstrativo do quantitativo de empréstimos de livros, por biblioteca e por categoria, em 2010: Público alvo Os números de 2012 ficaram prejudicados para uma análise geral e comparativa com os dados dos anos anteriores, em razão da falta dos dados pertinentes das bibliotecas dos Bibliotecas CBC/PREG CPAN Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) Acadêmicos Acadêmicos Técnicoda da pósDocentes adminis- Total graduação graduação trativos Percentual 106.125 4.417 2.383 3.795 116.720 69,33 18.609 (*) 815 284 19.708 11,71 187 Demonstrativo do quantitativo de empréstimos de livros, por biblioteca e por categoria, em 2011: CPAQ 9.535 (*) 458 125 10.118 6,01 CPAR 6.783 (*) 138 51 6.972 4,14 CPBO (*) (*) (*) (*) (*) - CPCS 874 (*) 60 11 945 0,56 CPCX 2023 (*) 203 7 2.233 1,33 CBC/PREG CPNA 1.041 (*) 182 21 1.244 0,74 CPNV 154 (*) 17 (*) 171 CPPP 19 (*) 14 (*) CPTL 9.935 (*) 250 155.098 4.417 4.520 Público alvo Bibliotecas Acadêmicos Acadêmicos Técnicoda da pósDocentes adminis- Total graduação graduação trativos Percentual 115.341 5.097 2.270 3.510 126.218 68,04 CPAN 16.642 (*) 728 421 17.791 9,59 0,10 CPAQ 9.675 (*) 656 204 10.535 5,68 33 0,02 CPAR 8.744 (*) 842 74 9.660 5,21 26 10.211 6,06 CPBO 140 (*) 14 9 163 0,09 4.320 168.355 100,00 CPCS 988 (*) 76 45 1.109 0,60 Legenda: (*) Dado não disponível ou zero CPCX 1.171 (*) 81 25 1.277 0,69 Fonte: CBC/PREG CPNA 1.145 (*) 134 38 1.317 0,71 CPNV 710 (*) 133 40 883 0,47 Em 2010, a CBC/PREG obteve o primeiro lugar no número CPPP 1.261 (*) 71 (*) 1.332 0,72 de empréstimos de livros, entre as onze bibliotecas da UFMS, CPTL 14.266 (*) 744 202 15.212 8,20 com 69,33%. Do público alvo da CBC/PREG, 90,92% eram os Total 170.083 5.097 5.749 4.568 185.497 100,00 acadêmicos dos cursos de graduação. Na UFMS, os acadêmicos Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Total dos cursos de graduação também mantiveram a liderança com Fonte: CBC/PREG 92,13%. A biblioteca do Câmpus de Bonito (CPBO) não forneceu os dados pertinentes. Em 2011, a CBC/PREG manteve o primeiro lugar no número de empréstimos de livros, entre as onze bibliotecas da UFMS, com 68,04%. Do público alvo da CBC/PREG, novamente, 91,38% eram os acadêmicos dos cursos de graduação. Na UFMS, os acadêmicos dos cursos de graduação também mantiveram a liderança com 91,69%. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 188 Em relação à 2010, observa-se que houve um crescimento de 10,18% no quantitativo geral de empréstimo de livros no Sistema de Bibliotecas da UFMS, com destaque para o incremento de 27,19% no volume de empréstimos realizados pelos docentes. A Biblioteca do Câmpus de Ponta Porã (CPPP) passou de 33 para 1.332 empréstimos, ou seja, aumentou em mais de quarenta vezes o seu volume do ano anterior. Outro destaque, também, foi para o aumento dos empréstimos realizados pela Biblioteca do Câmpus de Naviraí (CPNV), que registrou 416,57%. Demonstrativo do quantitativo de empréstimos de livros, por biblioteca e por categoria, em 2012: Público alvo Bibliotecas CBC/PREG Acadêmicos Acadêmicos Técnicoda da pósDocentes adminis- Total graduação graduação trativos Percentual 99.758 5.147 2.052 3.287 110.244 69,72 CPAQ 6.289 - 369 178 6.836 4,32 CPAR 6.449 - 252 172 6.873 4,35 CPAN 11.993 483 791 265 13.532 8,58 CPBO 401 - 45 94 540 0,34 CPCS 1.052 92 113 76 1.333 0,84 CPCX 2.368 - 287 59 2.714 1,71 CPNV 676 - 208 21 905 0,57 Público alvo Bibliotecas Total 1.300 - 137 42 1.479 0,93 CPPP 1.209 - 109 5 1.323 0,83 CPTL 10.856 1.053 317 127 12.353 7,81 142.351 6.775 4.480 4.326 158.132 Percentual 100,00 Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Fonte: CBC/PREG Em 2012, a CBC/PREG manteve o primeiro lugar no número de empréstimos de livros, entre as onze bibliotecas da UFMS, com 69,72%. Do público alvo da CBC/PREG, novamente, 90,48% eram os acadêmicos dos cursos de graduação. Na UFMS, os acadêmicos dos cursos de graduação também mantiveram a liderança com 90,02%. Em relação a 2011, observa-se que houve uma queda de 14,75% no quantitativo geral de empréstimo de livros no Sistema de Bibliotecas da UFMS, com destaque, para o incremento de 32,92% no volume de empréstimos realizados pelos acadêmicos da pós-graduação. O crescimento do número de empréstimos realizados na Biblioteca do CPBO foi muito expressivo, com 231,29%, em relação ao ano de 2011. Demonstrativo da movimentação da CBC/PREG, por categoria, em 2010: Público alvo Situação CPNA Acadêmicos Acadêmicos Técnicoda da pósDocentes adminis- Total graduação graduação trativos Acadêmicos Acadêmicos Técnicoda da pósDocentes adminis- Total graduação graduação trativos Percentual Empréstimos 51.755 3.199 1.962 2.928 59.844 51,27 Renovação de empréstimos 54.367 1.216 311 763 56.657 48,54 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 189 Empréstimos especiais Total da UFMS 3 2 110 104 219 0,19 106.125 4.417 2.383 3.795 116.720 100,00 Fonte: CBC/PREG Os acadêmicos dos cursos de graduação representaram 90,92% dos 116.720 empréstimos realizados pelos usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG) no ano de 2010. Os empréstimos representaram 51,27% das situações especificadas no demonstrativo anterior. Demonstrativo da movimentação da CBC/PREG, por categoria, em 2011: Central (CBC/PREG). A renovação de empréstimos, em 2011, atingiu o índice de 55,89%. Demonstrativo da movimentação da CBC/PREG, por categoria, em 2012: Acadêmicos Acadêmicos Técnicoda da pósDocentes adminis- Total graduação graduação trativos Público alvo Situação Empréstimos 36.994 2.987 1.626 1.888 43.495 39,45 Renovação de empréstimos 62.574 2.160 375 1.272 66.561 60,38 10 - 51 127 188 0,17 99.758 5.140 2.059 3.287 110.244 100,00 Empréstimos especiais Total da UFMS Público alvo Situação Acadêmicos Acadêmicos Técnicoda da pósDocentes adminis- Total graduação graduação trativos Percentual Empréstimos 47.804 3.490 1.842 2.329 55.465 43,94 Renovação de empréstimos 67.526 1.602 385 1.032 70.545 55,89 11 5 43 149 208 0,17 115.341 5.097 2.270 3.510 126.218 100,00 Empréstimos especiais Total da UFMS Fonte: CBC/PREG Em 2011, os acadêmicos dos cursos de graduação representaram 91,38% dos 126.218 empréstimos realizados pelos usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG). Por outro lado, os acadêmicos da pós-graduação tiveram um incremento de 15,4% no volume de empréstimos realizados em 2011, na Biblioteca Percentual Fonte: CBC/PREG Em 2012, os acadêmicos dos cursos de graduação representaram 90,49% dos 110.244 empréstimos realizados pelos usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG). Por outro lado, o único público que teve crescimento em relação ao ano de 2011, foi o dos acadêmicos da pós-graduação, com um incremento de 0,84% no volume de empréstimos realizados em 2012, na CBC/PREG. Demonstrativo dos empréstimos mensais de livros da CBC/PREG, por assunto, em 2010: Mês 000 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Q / W Total Percentual Assunto JAN 116 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 225 42 952 139 890 664 135 202 176 317 3.858 3,31 190 Mês 000 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Q / W Total Percentual Assunto FEV 130 199 13 950 114 575 462 131 132 129 320 3.155 2,70 MAR 331 464 33 2.053 260 2.918 2.729 373 284 218 1.436 11.099 9,51 ABR 522 524 31 2.372 320 3.653 3.384 540 273 153 1.501 13.273 11,37 MAI 596 599 35 2.582 306 4.083 3.849 519 339 220 1.559 14.687 12,58 JUN 449 441 16 2.046 258 3.694 3.535 443 292 196 1.315 12.685 10,87 JUL 274 232 13 1.071 150 1.861 1.303 271 329 85 480 6.069 5,20 AGO 437 461 14 1,772 252 3.320 3.243 431 393 145 1.166 11.634 9,97 SET 493 483 29 2.199 316 4.122 3.929 453 402 176 1.340 13.942 11,94 Demonstrativo dos empréstimos mensais de livros da CBC/PREG, por assunto, em 2011: Mês OUT 386 425 22 1.963 158 3.249 3.562 411 329 176 682 11.363 9,74 NOV 453 450 20 2.205 156 3.283 3.733 313 303 191 623 11.730 10,05 DEZ 134 130 5 661 49 919 949 83 111 67 117 3.225 2,76 Total 4.321 4.633 273 20.826 2.478 32.567 31.342 4.103 3.389 1.932 10.856 116.720 100,00 LEGENDA: 000 - Generalidades; 100 - Filosofia; 200 - Religião; 300 - Ciências sociais; 400 Línguas; 500 - Ciências exatas; 600 - Ciências aplicadas; 700 - Belas artes; 800 - Literatura; 900 Geografia e história; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of Health (NIH). Fonte: CBC/PREG Em 2010, o acervo de Ciências Exatas representou o maior volume de empréstimos realizados pelos usuários da Biblioteca 000 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Q / W Total Percentual Assunto JAN 253 228 25 1.216 154 1.153 1.227 153 211 117 70 4.807 3,81 FEV 196 198 10 867 101 1.058 1.424 121 100 53 55 4.183 3,31 MAR 622 435 26 2.365 261 4.049 5.797 458 251 202 205 14.671 11,62 ABR 639 407 6 2.822 295 4.321 5.941 392 251 180 184 15.438 12,23 MAI 702 533 19 2.933 294 4.431 5.808 486 325 224 171 15.926 12,62 JUN 541 438 25 2.567 223 3.742 4.898 472 215 174 12 13.307 10,54 JUL 289 222 9 1.024 165 1.421 1.579 203 206 97 9 5.224 4,14 AGO 604 388 9 2.375 242 3.885 6.535 378 320 156 45 14.937 11,84 SET 558 356 10 2.540 203 3.501 5.857 349 262 120 18 13.774 10,91 OUT 452 397 15 2.125 226 3.042 4.611 286 268 131 3 11.556 9,16 NOV 490 409 6 2.190 218 3.156 4.493 283 252 123 7 11.627 9,21 DEZ 35 32 4 162 16 211 241 27 29 11 - 768 0,61 Total 5.381 4.043 164 23.186 2.398 33.970 48.411 3.608 2.690 1.588 779 126.218 100,00 LEGENDA: 000 - Generalidades; 100 - Filosofia; 200 - Religião; 300 - Ciências sociais; 400 Línguas; 500 - Ciências exatas; 600 - Ciências aplicadas; 700 - Belas artes; 800 - Literatura; 900 Geografia e história; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of Health (NIH) Fonte: CBC/PREG Central (CBC/PREG), ou seja, 27,90% dos 116.720 empréstimos. Por outro lado, o mês de MAIO/2010 registrou o maior volume de empréstimos realizados, na Biblioteca Central (CBC/PREG), ou seja, 12,58%. Todos os livros enquadrados como Q / W, foram transferidos, em 2011, para a Classificação Dewey, classes 610 a 619. A partir de 2012 não haverá empréstimos fazendo o uso de letras, apenas número. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 191 Em relação ao ano de 2010, o volume total de empréstimos, em 2011, teve um aumento de 8,14%. Em 2011, o acervo de Ciências Aplicadas representou o maior volume de empréstimos realizados pelos usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG), ou seja, 38,36% dos 126.218 empréstimos. Por outro lado, o mês de MAIO/2011, a exemplo do acontecido no mês de MAIO/2010, registrou o maior volume de empréstimos realizados no ano, na Biblioteca Central (CBC/PREG), ou seja, 12,62%. Demonstrativo dos empréstimos mensais de livros da CBC/PREG, por assunto, em 2012: Mês Assun to JAN FEV MAR ABR 000 199 212 5 811 100 297 156 842 493 20 0 13 4 300 870 859 500 8 400 8 2.728 166 137 2.683 246 500 961 873 181 4.536 600 1.338 1.584 4.191 6.139 700 101 64 6.216 371 800 176 92 359 193 900 Q/ W Total 95 - 71 244 205 201 4 4.216 4.052 15.430 15.734 Percent ual 3,82 3,67 14,00 14,27 MAI 723 567 29 2.673 443 4.458 6.381 597 301 223 15 16.410 14,89 JUN 469 350 8 1.929 240 3.122 4.153 229 262 143 - 10.905 9,89 JUL AGO 222 161 127 129 2 5 834 711 120 129 1.255 1.033 1.620 1.453 47 59 105 109 60 - 46 - 4.392 3.835 3,98 3,48 SET 220 246 5 1.054 211 1.607 2.743 142 213 70 - 6.511 OUT 424 396 7 1.621 259 2.629 4.064 257 227 126 2 10.012 9,08 NOV 587 491 21 2.254 212 4.052 5.717 360 240 147 6 14.087 12,78 DEZ 208 150 6 853 71 1.398 1.773 83 60 51 7 4.660 4,23 Total 4.24 4.24 60 1 4 8 16.3 94 4.91 26.1 7 05 41.1 56 8.52 2.33 1.48 235 6 7 1 110.2 44 5,91 100,00 LEGENDA: 000 - Generalidades; 100 - Filosofia; 200 - Religião; 300 - Ciências sociais; 400 Línguas; 500 - Ciências exatas; 600 - Ciências aplicadas; 700 - Belas artes; 800 - Literatura; 900 Geografia e história; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of Health (NIH) Em relação ao ano de 2011, o volume total de empréstimos, em 2012, teve uma queda de 12,66%, entre outros motivos, como consequência da greve geral de servidores das IFES. Em 2012, o acervo de Ciências Aplicadas, pelo segundo ano consecutivo, representou o maior volume de empréstimos realizados pelos usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG), ou seja, 37,33% do total de 110.244 empréstimos. Por outro lado, com 14,89% e pelo terceiro ano consecutivo, o mês de MAIO/2012, registrou o maior volume de empréstimos realizados no ano, na CBC/PREG. Demonstrativo dos empréstimos de livros da CBC/PREG, por área de classificação, no período de 2010 e 2012: Anos 2010 Por área de classificação NEE 2011 Percentual 2012 NEE Percentual Relação NEE Percentual 2012/2010 000 - Generalidades 4.321 3,70 5.381 4,26 4.241 3,85 100 - Filosofia 4.633 3,97 4.043 3,20 4.244 3,85 91,60 200 - Religião 273 0,23 164 0,13 608 0,55 122,71 20.826 17,84 23.186 18,37 16.394 14,87 78,72 2.478 2,12 2.398 1,90 4.917 4,46 98,43 500 - Ciências Exatas 32.567 27,90 33.970 26,91 26.105 23,68 80,16 600 - Ciências Aplicadas 31.342 26,85 48.411 38,36 41.156 37,33 131,31 700 - Belas Artes 4.103 3,53 3.608 2,86 8.526 7,74 207,80 800 - Literatura 3.389 2,90 2.690 2,13 2.337 2,12 68,96 900 - Geografia e História 1.932 1,66 1.588 1,26 1.481 1,34 76,66 Q/W 10.856 9,30 779 0,62 235 0,21 2,16 Total 116.720 100,00 126.218 100,00 110.244 100,00 - 300 - Ciências Sociais 400 – Línguas 98,15 LEGENDA: NEE – Número de exemplares emprestados; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of Health (NIH) Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Fonte: CBC/PREG Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 192 Este quadro retrata as mesmas informações anuais dos três quadros anteriores, que têm como foco o quantitativo mensal. A coluna da “Relação 2012/2010” enfoca o crescimento ou a queda do volume de empréstimos anuais por área de classificação, no período de 2010 a 2012. A área “700 - Belas Artes” teve o maior crescimento entre todas as áreas, com 207,80% (de 4.103 para 8.526 exemplares), enquanto, que a “Q/W”, pelos motivos explicitados anteriormente, teve a maior queda, de 10.856 para 235 empréstimos. Não obstante, em 2011, tenha sido afirmado que não ocorreriam mais empréstimos por letras, apenas por codificação numérica, ainda se teve 235 empréstimos, em 2012. Demonstrativo dos empréstimos de livros da CBC/PREG, por Unidade Acadêmica Setorial localizada em Campo Grande, em 2012: Unidade Acadêmica Setorial (UAS) Número de acadêmicos CCBS Os dados desta tabela foram extraídos do Relatório Anual de Empréstimos por Curso e por Aluno, elaborado pela CBC/PREG, porém, não foi possível o seu aproveitamento integral em razão do tempo exíguo para adaptá-lo ao padrão deste relatório e o ajuste do seu conteúdo com o presente capítulo. Destaca-se que o maior percentual de uso por acadêmico é o do CCBS, seguido pela FAMED e pela FAODO. Por outro lado, o maior número de acadêmicos do CCHS não se reflete em um maior volume de empréstimos. Espera-se que no próximo relatório seja possível proceder outras análises do relatório original, inclusive ao nível por curso de graduação. 9.2.6 Política de atualização do acervo do Sistema de Bibliotecas da UFMS Empréstimos Percentual de uso por acadêmico Percentual de uso por acervo emprestado 964 23.180 24,05 23,01 CCET 1.938 25.631 13,23 25,44 CCHS 2.453 19.715 8,04 19,57 FACOM 887 6.034 6,80 5,99 FADIR 610 8.136 13,34 8,08 FAMED 356 7.971 22,39 7,91 FAMEZ 393 6.799 17,30 6,75 FAODO 161 3.67 20,29 3,24 constituída por um representante docente de cada unidade Total 7.762 100.733 100,00 100,00 acadêmica setorial. As sugestões são efetuadas pelos professores, Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Todo ano há uma dotação orçamentária institucional para a realização da compra de material bibliográfico através de pregão eletrônico. O Sistema de Bibliotecas da UFMS conta com uma Comissão de Seleção de Material Bibliográfico (COMABI), que devem priorizar os cursos em avaliação, seja por reconhecimento Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) de cursos novos ou renovação de 193 reconhecimento. A distribuição de recursos é feita de forma UAS proporcional ao número de cursos e acadêmicos de cada unidade Origem acadêmica setorial, levando-se em consideração, também, o preço médio do livro por área de conhecimento. Nacional Tipo Exemplares Valor (R$) Estrangeira Total Exemplares Exemplares Valor (R$) Valor (R$) CCBS 904 80.804,47 1 330,93 905 81.135,40 A aquisição do acervo bibliográfico para o Sistema de CCET 117 15.491,60 21 5.197,43 158 20.689,03 Bibliotecas da UFMS é centralizada na Coordenadoria de CCHS 3.637 142.119,68 70 6.776,19 Biblioteca Central (CBC/PREG) e os recursos são provenientes da CPAN 576 28.729,55 8 782,02 584 União. Com o Software Pergamun está sendo sistematizado CPAQ 948 36.025,37 7 1.067,38 melhor o processo de seleção e aquisição de material CPAR 924 37.329,15 1 CPBO 159 9.161,47 CPCS 109 o contido em seus Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), desde CPCX que a lista seja encaminhada para a CBC/PREG e providências da COMABI. Valor médio sobre o valor total do livro (R$) 12,02 89,65 3,07 130,94 22,07 40,22 29.511,57 4,37 50,53 955 37.092,75 5,50 38,84 162,27 925 37.491,42 5,56 40,53 (*) (*) 159 9.161,47 1,36 57,62 13.557,99 (*) (*) 109 13.557,99 2,01 124,39 560 31.268,88 8 391,88 568 31.660,76 4,69 55,74 CPNA 622 22.105,87 (*) (*) 622 22.105,87 3,28 35,54 CPNV 398 12.698,86 (*) (*) 398 12.698,86 1,88 31,91 CPPP 389 26.118,95 1 73,95 390 26.192,90 3,88 67,16 CPTL 1.629 80.255,10 55 13.484,92 1.684 93.740,02 13,89 55,67 FACOM 172 12.957,58 54 19.795,90 226 32.753,48 4,85 144,93 de graduação, está demonstrada por unidade acadêmica setorial, FADIR 274 20.369,98 2 478,96 276 20.848,94 3,09 com o número de exemplares e o valor total por origem (nacional FAMED 34 3.698,33 (*) (*) 34 3.698,33 e estrangeira), o percentual sobre o seu valor total da aquisição e, FAMEZ 354 29.385,55 10 3.089,52 364 32.475,07 4,81 ainda, o valor médio do livro por exemplar para a unidade, FAODO 156 20.176,28 2 875,70 158 21.051,98 3.12 133,24 conforme as informações extraídas do Pregão Eletrônico nº Total bibliográfico, permitindo a atualização do acervo, favorecendo o 3.702 148.895,87 Percentual enriquecimento da coleção referente às bibliografias, básica e complementar, das disciplinas de cada curso da UFMS, conforme Aquisição de livros em 2010: A aquisição de livros em 2010, específicos para os cursos 54/2010, cujo processo foi concluído em 2011: 11.982 622.254,66 235 52.507,05 12.217 674.761,71 75,54 0,55 108,63 100,00 89,22 55,23 Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Fonte: CBC/PREG Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 194 A aquisição de livros em 2010, para a UFMS, teve o valor médio de R$ 55,23, porém, os livros pertinentes aos cursos da FACOM tiveram o valor médio de R$ 144,93, em segundo lugar pela FAODO (R$ 133,24) e, em terceiro lugar pelo CCET (R$ 130,94). Em termos de valores financeiros, a aquisição de livros para o CCHS teve o maior montante financeiro com R$ 148.895,87 (22,07%) para um quantitativo de 3.702 exemplares; em segundo lugar pelo CPTL com R$ 93.740,02 (13,89%) para 1.684 exemplares; e, em terceiro lugar, o CCBS com R$ 81.135,40 (12,02%) para um quantitativo de 905 exemplares. Os livros de origem estrangeira tiveram uma participação de 7,78% no montante financeiro e de 1,92% no quantitativo adquirido em 2010. Aquisição de livros em 2011: A aquisição de livros em 2011, específicos para os cursos de graduação e efetivamente recebidos até 09.12.2011, está demonstrada por unidade acadêmica setorial, com o número de títulos e de exemplares e o valor total por origem (nacional e estrangeira), a participação sobre o seu valor total da aquisição e, ainda, o valor médio do livro por exemplar e por unidade: UAS Nacional Estrangeira Total Percentual Valor médio sobre o valor total do livro (R$) Origem Tipo Títulos Exemplares Valor (R$) Títulos Exemplares CPAQ 136 343 16.253,51 59 68 CPAR 166 384 21.308,52 3 CPBO 75 214 11.910,25 CPCS 58 143 CPCX 97 CPNA Valor (R$) Títulos Exemplares Valor (R$) 8.773,08 195 411 25.026,59 5,91 60,89 8 2.313,21 169 392 23.621,73 5,58 60,26 (*) (*) (*) 75 214 11.910,25 2,81 55,66 11.551,48 (*) (*) (*) 58 143 11.551,48 2,73 80,78 236 26.280,02 1 3 256,41 98 239 26.536,43 6,26 111,03 175 338 17.934,55 1 2 42,74 176 340 17.977,29 4,24 52,87 CPNV 214 428 13.449,55 (*) (*) (*) 214 428 13.449,55 3,17 31,42 CPPP 69 165 12.682,70 9 16 3.387,13 78 181 16.069,83 3,79 88,78 CPTL 188 752 56.749,58 7 19 3.857,62 195 771 60.607,20 14,31 78,61 FACOM 14 82 8.263,55 29 66 13.046,84 43 148 21.310,39 5,03 143,99 FADIR 40 178 9.771,15 (*) (*) (*) 40 178 9.771,15 2,31 54,89 FAMED 22 105 18.334,85 (*) (*) (*) 22 105 18.334,85 4,33 174,62 FAMEZ 45 134 11.013,66 4 4 1.969,48 49 138 12.983,14 3,06 94,08 FAODO 3 13 1.627,76 (*) (*) (*) 3 13 1.627,76 0,39 125,21 2.008 5.669 359.318,02 278 373 64.295,42 2.286 6.042 423.613,44 100,00 70,11 Total Legenda: (*) Dado não disponível ou zero UAS Nacional Estrangeira Total Percentual Valor médio sobre o valor total do livro (R$) Origem Tipo Títulos Exemplares Valor (R$) Títulos Exemplares CCBS 142 403 32.925,40 4 8 CCET 22 400 30.265,85 27 CCHS 402 620 24.193,25 CPAN 140 731 34.802,39 Valor (R$) Fonte: CBC/PREG Títulos Exemplares Valor (R$) 6.893,18 146 411 39.818,58 9,40 96,88 70,11 (26,94% mais caro que o valor médio do livro adquirido 44 9.261,21 49 444 39.527,06 9,33 89,02 em 2010), porém, os livros pertinentes ao curso de Medicina, da 134 135 14.494,52 536 755 38.687,77 9,13 51,24 FAMED tiveram um valor médio de R$ 174,62; em segundo lugar (*) (*) (*) 140 731 34.802,39 8,22 47,61 os da FACOM (R$ 143,99); e, em terceiro lugar, os da FAODO A aquisição de livros em 2011 teve o valor médio de R$ Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 195 (R$ 125,21). Em termos de valores financeiros a aquisição de livros para o CPTL, teve o maior montante financeiro com R$ 60.607,20 (14,31%) para um quantitativo de 771 exemplares; em UAS Nacional Estrangeira Total Origem Tipo Títulos Exemplar es Valor (R$) Título s Exemplar es Valor (R$) Títulos Exemplar es Valor (R$) segundo lugar pelo CCBS com R$ 39.818,58 (9,4%) para 411 898 3.606 153.628,40 221,54 407 1.337 65.090,62 5 167,06 750 3.279 226.536,30 10 29 2.865,07 404 1.637 172.228,39 35.526,12 1 3 485,01 191 750 36.011,13 1.785 50.217,99 30 60 1.685,33 744 1.845 51.903,32 483 1.603 86.729,92 191 479 85.364,63 674 2.082 172.094,55 CPTL 1.884 6.117 370.910,10 101 257 34.019,56 1.985 6.374 404.929,66 FACO M 79 487 25.486,52 55 201 36.368,20 134 688 61.854,72 quadro, por unidade acadêmica setorial, com o número de títulos FADIR 41 430 26.999,64 - - - 41 430 26.999,64 e de exemplares e o valor total por origem (nacional e FAME D 50 181 35.240,48 9 10 7.518,88 59 191 42.759,36 FAME Z 41 399 31.968,78 7 17 2.780,80 48 416 34.749,58 FAOD O 67 249 19.032,36 3 4 888,89 70 253 19.921,25 10.03 0 38.862 2.207.650, 58 594 1.524 217.477,2 6 10.62 4 40.386 2.425.127, 84 exemplares; e, em terceiro lugar, o CCET com R$ 39.527,06 (9,33%) para um quantitativo de 444 exemplares. Os livros de origem estrangeira tiveram uma participação de 15,18% no montante financeiro e de 6,17% no quantitativo adquirido em 2011. Aquisição de livros em 2012: A aquisição de livros em 2012, específicos para os cursos de graduação, na condição de empenhados, porém, ainda não entregues pelos fornecedores, está demonstrada, no primeiro CPAR 874 3.528 140.118,36 24 78 13.510,04 CPBO 406 1.336 64.869,08 1 1 CPCS 749 3.274 226.369,24 1 CPCX 394 1.608 169.363,32 CPNA 190 747 CPNV 714 CPPP estrangeira). UAS Nacional Estrangeira Total Origem Tipo Títulos Exemplar es Valor (R$) Título s CCBS 330 1.180 124.300,01 3 CCET 464 3.378 264.267,06 CCHS 1.113 3.942 CPAN 1.425 CPAQ 726 Exemplar es 3 Valor (R$) Títulos Exemplar es Valor (R$) 515,11 333 1.183 124.815,12 39 124 13.989,65 503 3.502 278.256,71 108.143,52 81 176 9.858,52 1.194 4.118 118.002,04 5.529 277.005,51 6 16 1.141,53 1.431 5.545 278.147,04 3.089 151.102,57 32 61 6.097,44 758 3.150 157.200,01 Total Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 196 No quadro seguinte, excluídas as colunas de títulos do quadro anterior, acrescentam-se as colunas do valor médio do montante por origem (nacional e estrangeira) e do total. UAS Nacional Estrangeira Total Origem Tipo Exemplares Valor (R$) Valor médio (R$) Exemplares Valor (R$) Valor médio (R$) Exemplares Valor (R$) Valor médio (R$) CCBS 1.180 124.300,01 105,34 3 515,11 171,70 1.183 124.815,12 105,51 CCET 3.378 264.267,06 78,23 124 13.989,65 112,82 3.502 278.256,71 79,46 CCHS 3.942 108.143,52 27,43 176 9.858,52 56,01 4.118 118.002,04 28,66 CPAN 5.529 277.005,51 50,10 16 1.141,53 71,35 5.545 278.147,04 50,16 CPAQ 3.089 151.102,57 48,92 61 6.097,44 99,96 3.150 157.200,01 49,90 CPAR 3.528 140.118,36 39,72 78 13.510,04 173,21 3.606 153.628,40 42,60 CPBO 1.336 64.869,08 48,55 1 221,54 221,54 1.337 65.090,62 48,68 CPCS 3.274 226.369,24 69,14 5 167,06 33,41 3.279 226.536,30 69,09 CPCX 1.608 169.363,32 105,33 29 2.865,07 98,80 1.637 172.228,39 105,21 CPNA 747 35.526,12 47,56 3 485,01 161,67 750 36.011,13 48,01 CPNV 1.785 50.217,99 28,13 60 1.685,33 28,09 1.845 51.903,32 28,13 CPPP 1.603 86.729,92 54,10 479 85.364,63 178,21 2.082 172.094,55 82,66 CPTL 6.117 370.910,10 60,64 257 34.019,56 132,37 6.374 404.929,66 63,53 FACOM 487 25.486,52 52,33 201 36.368,20 180,94 688 61.854,72 89,91 FADIR 430 26.999,64 62,79 (*) (*) (*) 430 26.999,64 62,79 FAMED 181 35.240,48 194,70 10 7.518,88 751,89 191 42.759,36 223,87 FAMEZ 399 31.968,78 80,12 17 2.780,80 163,58 416 34.749,58 83,53 FAODO 249 19.032,36 76,44 4 888,89 222,22 253 19.921,25 78,74 38.862 2.207.650,58 56,81 1.524 217.477,26 142,70 40.386 2.425.127,84 60,05 Total Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Destes quadros, referentes ao ano de 2012, podem ser feitas as seguintes considerações: a maior aquisição de livros nacionais e no geral, tanto no montante financeiro (R$ 404.929,66) e no quantitativo físico (6.374 exemplares), coube ao CPTL; a maior aquisição de livros estrangeiros, tanto no montante financeiro (R$ 85.364,63) e no quantitativo físico (479), coube ao CPPP; o maior valor médio de aquisição de livros, sejam nacionais (R$ 194,70), estrangeiros (R$ 751,89) e no geral (R$ 223,87), coube à FAMED. O valor médio geral dos livros nacionais ficou em R$ 56,81, dos livros estrangeiros ficou em R$ 142,70, enquanto o valor médio geral do total ficou em R$ 60,05, ou seja, R$ 10,06 (14,35%) a menos do que o valor médio geral de aquisição em 2011. Os livros de origem estrangeira tiveram uma participação de 8,84% no montante financeiro e de 3,77% no quantitativo adquirido em 2012. Aquisição de livros em 2011, por área de conhecimento (CNPq): A aquisição de livros em 2011, específicos para os cursos de graduação por área de conhecimento, segundo a classificação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e efetivamente recebidos até 09.12.2011, de acordo com a tabela anterior, considerando o quantitativo de títulos e exemplares: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 197 Tipo Títulos Área de conhecimento (CNPq) Quantidade Aquisição de livros em 2012, por área de conhecimento (CNPq): Exemplares Percentual Quantidade Percentual Ciências Agrárias 70 3,06 149 2,47 Ciências Biológicas 56 2,45 135 2,23 Ciências da Saúde 187 8,18 681 11,27 Ciências Exatas e da Terra 230 10,06 1.070 17,71 Ciências Humanas 838 36,67 1.806 29,89 Ciências Sociais e Aplicadas Engenharia e Tecnologia Linguística, Letras e Artes Total 532 23,27 1.492 24,70 41 1,79 118 1,95 332 14,52 591 9,78 2.286 100,00 6.042 100,00 A aquisição de livros em 2012, específicos para os cursos de graduação por área de conhecimento, segundo a classificação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e efetivamente recebidos até 10.12.2012, de acordo com a tabela anterior, considerando o quantitativo de títulos e exemplares: Tipo Títulos Exemplares Área de conhecimento (CNPq) Quantidade Percentual Quantidade Percentual Ciências Agrárias (*) - 62 2,38 Ciências Biológicas (*) - 127 4,87 Ciências da Saúde (*) - 355 13,62 Ciências Exatas e da Terra (*) - 324 12,43 Ciências Humanas (*) - 692 26,54 Ciências Sociais e Aplicadas (*) - 765 29,34 Engenharia e Tecnologia (*) - 116 4,45 Linguística, Letras e Artes (*) - 166 6,37 Total (*) - 2.607 100,00 Fonte: CBC/PREG A aquisição de livros em 2011, de acordo com as áreas de conhecimento, segundo o CNPq, demonstra que a maior quantidade era da área de Ciências Humanas, com 1.806 exemplares (29,89) e de 838 títulos (36,66%), em segundo lugar a área de Ciências Sociais Aplicadas, com 1.492 exemplares (24,7%) e 532 títulos (23,27%), e, em terceiro lugar, a de Ciências Exatas e da Terra com 1.070 exemplares (17,71%) e 230 títulos (10,06%). Esta foi a primeira vez que a CBC/PREG elaborou a presente tabela e a fez em separado, pois a classificação adotada é a Dewey, que é diferente da elaborada pelo CNPQ. Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) A aquisição de livros em 2012, sem a identificação do quantitativo de títulos, de acordo com as áreas de conhecimento, segundo o CNPq, demonstra que a maior quantidade era da área Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 198 de Ciências Sociais Aplicadas, com 765 exemplares (29,34%); em Anos Acumulado anterior 2011 Subject colletions Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual 1.091 21,28 390 15,63 475 16,90 1.956 18,75 Business and economics 719 14,02 250 10,02 260 9,25 1.229 11.78 Computer science 885 17,26 825 33,07 935 33,28 2.645 25,35 1.564 30,51 575 23,05 650 23,13 2.789 26,74 868 16,93 455 18,23 490 17,44 1.813 17,38 5.127 100,00 2.495 100,00 2.810 100,00 10.432 100,00 segundo lugar a área de Ciências Humanas, com 692 exemplares (26,54%); e, em terceiro lugar, a área de Ciências da Saúde, com 355 exemplares (13,62%). As três áreas totalizaram 1.812 exemplares (69,51%). Aquisição de livros eletrônicos (e-Books) - Coleção Springer, por área de conhecimento: Engineering A UFMS fez a aquisição de uma coleção de livros eletrônicos (e-Books) em 2012, ao custo de R$ 251.130,00. A coleção Springer é composta dos seguintes livros, conforme a sua 2008 Subject colletions Quantidade 2009 Percentual 2010 Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual 333 26,30 403 25,98 355 15,37 1.091 21,28 Business and economics 230 18,17 258 16,63 231 10,00 719 14,02 - - - - 885 38,31 885 17,26 Engineering 461 36,41 565 36,44 538 23,29 1.564 30,51 Humanities, social Science & law 242 19,12 325 20,95 301 13,03 868 16,93 1.266 100,00 1.551 100,00 2.310 100,00 5.127 100,00 Total Total Os livros eletrônicos estão disponíveis no portal da Acumulado Biomedical and life science Computer science Humanities, social Science & law Biblioteca Central e são acessados on-line. A CBC/PREG dispõe de outros livros eletrônicos da mesma coleção, editados em anos anteriores, Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) Acumulado atual Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) distribuição por ano de edição: Anos Biomedical and life science 2012 porém, não estão classificados por área de conhecimento. Para o próximo relatório pretende-se apresentar a sua quantidade e a sua distribuição por área de conhecimento. Aquisição de periódicos por unidade de administração setorial: A aquisição de periódicos, específicos para os cursos de graduação, foi composta pelos seguintes números, por unidade acadêmica setorial, a saber, referente aos anos de 2010 a 2012. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 199 Os números referentes às aquisições de periódicos, em 2010, são os seguintes: Bibliotecas / Especificações CBC/PREG Nº de assinaturas Valor total (R$) Percentual sobre o valor total Valor médio das assinaturas (R$) Os números referentes às aquisições de periódicos, em 2011, são os seguintes: Especificações Bibliotecas 33 12.139,50 62,26 367,86 CBC/PREG CPAN 4 798,00 4,09 199,50 CPAQ 5 863,00 4,43 CPAR 3 621,00 CPBO 1 CPCS Nº de assinaturas Valor total (R$) Percentual sobre o valor total Valor médio das assinaturas (R$) 33 20.879,51 62,26 632,71 CPAN 3 293,00 4,09 97,67 172,6 CPAQ 4 357,00 4,43 89,25 3,18 207,00 CPAR 3 330,00 3,18 110,00 123,00 0,63 123,00 CPBO 1 119,00 0,63 119,00 5 757,90 3,89 151,58 CPCS 4 428,90 3,89 107,23 CPCX 1 546,00 2,80 546,00 CPCX 2 442,80 2,80 221,40 CPNA 1 1.864,90 9,56 1.864,90 CPNA 1 240,00 9,56 240,00 CPNV (*) (*) (*) (*) CPNV (*) (*) (*) (*) CPPP 1 25,00 0,13 25,00 CPPP 1 30,00 0,13 30,00 CPTL 5 1.761,00 9,03 352,20 CPTL 5 1.735,00 9,03 347,00 Total 59 19.499,30 100,00 330,50 Total 57 24.855,21 100,00 436,06 Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Legenda: (*) Dado não disponível ou zero Fonte: CBC/PREG Fonte: CBC/PREG Em 2010 foram adquiridas 59 assinaturas de periódicos. O valor médio das assinaturas adquiridas em 2010 foi de R$ 330,50. O valor de assinatura mais cara, em 2010, era a de um periódico destinado à Biblioteca do CPNA pelo valor de R$ 1.864,90, enquanto que, a de menor valor foi adquirida para a Biblioteca do CPPP, pelo valor de R$ 25,00. Em 2011 foram adquiridas 57 assinaturas de periódicos, ou seja, duas a menos em relação ao quantitativo de 2010. O valor médio das assinaturas passou de R$ 330,50 (em 2010) para R$ 436,06 (em 2011), o que significa um acréscimo de 31,94% nos valores de um ano para o outro. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 200 Em 2011, o valor médio de assinatura mais cara foi adquirida para a Biblioteca Central (CBC/PREG), por R$ 632,71, UAS Nacional Estrangeira enquanto que a de menor valor, foi adquirida para a Biblioteca Tipo do CPPP, por R$ 30,00. Dos 57 periódicos adquiridos em 2011, Total cinco deles eram de procedência estrangeira, ao custo de R$ Legenda: (*) Dado não disponível ou zero 10.926,41 (43,96% do valor total de aquisição), com destino para Total Origem Assinat uras Valor (R$) Valor médio (R$) 50 24.637,60 Assinat uras 492,75 3 Valor (R$) 10.250,00 Valor médio Assinat (R$) uras 3.416,67 53 Valor (R$) 34.887,60 Valor médio (R$) 658.26 Fonte: CBC/PREG (FEV/2013) a CBC/PREG. Em 2012 foram adquiridas 53 assinaturas de periódicos, ou Os números referentes às aquisições de periódicos, em 2012, quanto à origem e por biblioteca, são os seguintes: seja, quatro a menos em relação ao quantitativo de 2011. O valor UAS 436,06 (em 2011) e R$ 658,26, o que significa um acréscimo de Nacional Estrangeira Total Origem Tipo CBC/PR EG médio das assinaturas passou de R$ 330,50 (em 2010) para R$ 31,94% nos valores de 2010 para 2011 e de 50,96% para 2012. Assinat uras Valor médio (R$) Valor (R$) 29 18.742,80 Assinat uras Valor médio Assinat (R$) uras Valor (R$) Valor médio (R$) Valor (R$) 646,30 3 10.250,00 3.416,67 32 28.992,80 906,03 Em 2012, o valor médio de assinatura de periódico nacional mais caro foi adquirido para a Biblioteca do CPTL, por CPAN 3 293,00 97,67 - - - 3 293,00 97,67 CPAQ 3 212,00 70,67 - - - 3 212,00 70,67 CPAR 1 30,00 30,00 - - - 1 30,00 30,00 CPBO 1 119,00 119,00 - - - 1 119,00 119,00 CPCS 5 633,60 126,72 - - - 5 633,60 126,72 CPCX 1 142,20 142,20 - - - 1 142,20 142,20 CPNA 1 2.154,00 2.154,00 - - - 1 2.154,00 2.154,00 CPNV - - - - - - - - CPPP 1 30,00 30,00 - - - 1 30,00 30,00 CPTL 5 2.281,00 456,20 - - - 5 2.281,00 456,20 R$ 2.281,00, e de periódico estrangeiro foi para a Biblioteca Central (CBC/PREG), por R$ 3.416,67. A assinatura de menor valor, em 2012, foi adquirida para a Biblioteca do CPPP pelo valor de R$ 30,00. Dos 53 periódicos adquiridos em 2012, três deles eram de procedência estrangeira, ao custo de R$ 10.250,00 (29,38% do valor total de aquisição), e todos foram adquiridos para a CBC/PREG. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 201 9.3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DAS BIBLIOTECAS DOS POLOS DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA DA UFMS As bibliotecas dos Polos de Educação Aberta e a Distância (EAD), da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CED/PREG), estão situadas nas cidades de Água Clara, Bataguassu, Camapuã, Costa Rica, Porto Murtinho, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste. Cada biblioteca possui um acervo de um a cinco títulos de livros por disciplina de cada curso e vários exemplares de cada título. longo do texto. A padronização das expressões de identificação dos espaços físicos, seja nos documentos e nos próprios locais, seria outra condição para se ter mais confiabilidade nas informações. Entende-se que é necessário e urgente, que se proceda a realização do levantamento das ocupações dos espaços físicos, com as suas respectivas dimensões em metros quadrados, bem como, a caracterização das instalações prediais e o arruamento de cada imóvel e, ainda, se eles atendem ou não às exigências legais de acessibilidade em todos os seus aspectos, não obstante o esforço neste sentido e motivo de observação neste capítulo. Outras informações sobre o assunto não foram repassadas à CPA/UFMS dentro do prazo preestabelecido para serem inseridas neste relatório. Ainda não se tem notícia da existência de um Plano Diretor das construções e do sistema viário para todos os imóveis da UFMS, para ordenar o seu crescimento sem prejuízo do meio ambiente em que ela está inserida. 9.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Por outro lado, diante da ausência de informações sobre as bibliotecas dos polos de educação aberta e a distância, sob a responsabilidade da CED/PREG, não há como apresentar as considerações finais pertinentes ao assunto. Ao longo da abordagem deste capítulo, de acordo com a CPO/PRAD e a CBC/PREG, foram feitos comentários relativos aos assuntos enfocados, baseando-se nos dados apresentados e ressaltando-se os aspectos mais relevantes dos números apresentados. Além disso, entende-se que a UFMS precisa urgente atualizar as informações dos seus espaços físicos, no que diz respeito ao seu uso, às suas condições, bem como à regularização das diversas construções ainda não inseridas no rol de bens imóveis da Instituição, conforme as observações destacadas ao Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 202 10 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E O PLANEJAMENTO Para consolidar os objetivos institucionais, a missão, os valores e a cultura, a organização precisa definir um projeto de futuro que torne explícito aonde ela quer chegar, como ela quer ser reconhecida em sua ambiência e quais são os caminhos a ser percorridos para transformar intenções em resultados. Prospectar o futuro é um desafio cada vez mais premente para a gestão e a eficácia organizacional; consistindo em uma atividade nuclear à programação estratégica institucional pelo caráter transformador que reside em todo processo de cenarização. Os instrumentos autoavaliativos implementados em 2012 pela Comissão Própria de Avaliação da UFMS foram concebidos para subsidiar uma análise diagnóstica da instituição e melhorar a efetividade do processo decisorial. Com efeito, a autoavaliação institucional aporta uma descrição realista sobre vários aspectos da Instituição, ajudando-a na identificação das potencialidades e fragilidades que se configuram no presente e, em certa forma, no futuro, para estabelecer as estratégias de enfrentamento às vulnerabilidades e de fortalecimento à nossa capacidade de realização. Não obstante a autoavaliação contribuir para uma reflexão profunda e sistêmica sobre a eficácia da gestão universitária, é necessário que a organização esteja comprometida na apropriação das informações geradas por sua comunidade, providenciando a adequada socialização dos resultados aportados pela autoavaliação, para promover uma conscientização coletiva sobre o desempenho institucional em suas diversas áreas de atuação e empreender as ações corretivas necessárias. Levantar dados e informações não é suficiente para promover a aprendizagem organizacional e incentivar as mudanças; para tanto, é necessário que a organização conceba a autoavaliação como um instrumento de apoio à gestão e ao planejamento estratégico. Outrossim, conduzir a autoavaliação apenas para tornar a Instituição adimplente com as suas obrigações legais é um custo de efeito retardado à sua própria soberania como bem público. No âmbito da UFMS, o processo autoavaliativo fortaleceu a visão de conjunto da Instituição, clareando os aspectos que impactam, positiva e negativamente, o desempenho da gestão universitária. Dado que é um processo participativo, a autoavaliação também serviu de instrumento conciliatório, pelo que, nela constam as demandas e as opiniões da comunidade universitária sobre a qualidade dos nossos serviços em educação superior (aqui abrangendo as atividades de graduação, pesquisa e pós-graduação, extensão e apoio estudantil, gestão organizacional). Concernente ao planejamento estratégico empreendeu-se esforços para alinhar a autoavaliação à programação estratégica de curto e médio prazo. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2010-2014 considera os diversos aspectos apontados na autoavaliação para implementar as metas e os indicadores de desempenho. O objetivo é respaldar o planejamento com o contexto da nossa ambiência e com a nossa capacidade de realização, sobretudo. Conhecendo a configuração dos trabalhos que se desenvolve e a dimensão do alcance dos Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 203 resultados que se produz, consolidaremos a UFMS como uma instituição que transforma erros em aprendizagem e obstáculos em desafios. 10.1 HISTÓRICO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UFMS A Comissão Própria de Avaliação da UFMS (CPA/UFMS) foi instituída pela Portaria RTR nº 735, de 2 de dezembro de 2004 e homologada pelo Conselho Universitário. Imediatamente a CPA/UFMS iniciou os seus trabalhos, elaborando a proposta de autoavaliação e a encaminhou ao INEP de acordo com o previsto pelo SINAES. Durante o primeiro semestre de 2005 a CPA/UFMS realizou reuniões em todas as unidades da UFMS para discutir a proposta de autoavaliação. Nessas reuniões sempre se buscou o envolvimento de toda a comunidade universitária no processo. Além disso, a CPA/UFMS formulou o planejamento da autoavaliação, definindo objetivos, estratégias, metodologia, recursos e cronograma. Uma das principais definições tomada pela CPA/UFMS foi a de utilizar os instrumentos legais existentes e de que o objetivo principal era o de criar a cultura de avaliação na UFMS, sensibilizando a comunidade acadêmica para a necessidade da adoção de instrumentos de avaliação para cada uma das atividades desenvolvidas na UFMS. Ainda neste período foram criados vários grupos de trabalho e definido o cronograma do processo de autoavaliação. Apesar da dificuldade, definiu-se pela criação de um portal de informações (SIAI) integrando todos os instrumentos de avaliação e os dados necessários para a avaliação quantitativa. Para a avaliação discente, foi informatizado o instrumento de avaliação existente na UFMS e para a avaliação docente foi criado um instrumento que integrasse os dados utilizados na avaliação docente, Lattes e as bases de dados da UFMS. No caso da avaliação dos Cursos de Graduação os instrumentos foram orientados pelo formato utilizado pelo INEP quando do reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos. Os instrumentos supracitados também foram projetados para serem utilizados na elaboração do Relatório de Gestão da UFMS e para os processos de promoção funcional na UFMS. Todos os instrumentos utilizados foram integrados no sítio www.siai.ufms.br. Em outubro de 2005, os instrumentos para avaliação discente foram disponibilizados para o preenchimento pelos acadêmicos. Em novembro de 2005, iniciou-se a preparação para o preenchimento dos instrumentos qualitativos pelas Coordenações de Curso e pelas Chefias de Departamento. Em março de 2006, as bases de dados da UFMS e do CNPq foram integradas no sítio do SIAI, possibilitando o preenchimento dos instrumentos de análise qualitativa nas diversas unidades da UFMS. Em maio foram gerados os primeiros relatórios de avaliação, possibilitando à CPA/UFMS elaborar o primeiro Relatório da Autoavaliação. A medida que os primeiros relatórios foram gerados, a CPA/UFMS identificou erros e várias correções nos instrumentos, visando a obtenção de informações mais precisas. Os resultados obtidos foram disponibilizados para os órgãos de supervisão na Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 204 UFMS para a avaliação global de cada um dos itens das dimensões avaliadas. Visando a incorporação dos instrumentos de avaliação e a consolidação do processo de avaliação na UFMS, várias ações foram desenvolvidas pelos órgãos de supervisão institucionalizando todo o processo de avaliação. Os resultados preliminares foram discutidos em todas as unidades da UFMS. Inicialmente, cada um dos gestores institucionais discutiu os resultados em sua unidade, analisando e comparando os resultados obtidos pela unidade com os resultados obtidos pelas outras unidades. No período de junho a agosto de 2006 foi elaborado o primeiro Relatório Final da Autoavaliação Institucional da UFMS, identificado como RELATÓRIO FINAL – MAIO DE 2007. O Relatório foi apresentado para o Conselho Universitário (COUN) e em um Seminário para a comunidade universitária. Para elaborar o segundo Relatório de Autoavaliação Institucional em 2009, foi mantida a metodologia anterior, tendo em vista as sucessivas alterações dos membros da CPA/UFMS. A montagem do relatório contou com a atualização das informações anteriores junto a cada unidade e, simultaneamente, acessando o SIAI e seus relatórios, os Relatórios de Gestão de cada um dos anos do período 2006 a 2008 e, em alguns casos, o próprio portal da unidade enfocada. No início de 2010, o terceiro relatório de autoavaliação foi elaborado, segundo os moldes anteriores. A divulgação dos resultados dessa avaliação interna identificada como AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UFMS - RELATÓRIO FINAL – MARÇO DE 2010, referente a 2009, foi efetuada através do sítio www.siai.ufms.br, e por meio de publicação do relatório pela Editora/UFMS. Em 2010, a CPA/UFMS passou por um processo de reestruturação, com a definição de um novo regulamento interno, aprovado pela Resolução CD nº 20, de 31 de maio de 2010, que instituiu as subcomissões nas Unidades Setoriais Acadêmicas da UFMS. O regulamento definiu uma composição para a CPA/UFMS com representantes dos setores administrativos e acadêmicos da instituição. Ele também define uma estrutura adequada para suporte às atividades da CPA/UFMS, com apoio técnico na área de informática e de secretaria. Os resultados da autoavaliação foram divulgados no relatório intitulado como AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UFMS - RELATÓRIO 2010 – Abril de 2011, disponibilizado no sítio da CPA/UFMS e publicado pela Editora/UFMS. Os relatórios de autoavaliação impressos foram encaminhados à Reitoria, às Pró-Reitorias, aos Centros, às Faculdades, aos Câmpus e à Biblioteca Central, para conhecimento dos resultados e sugestões, possibilitando o estabelecimento de metas e o planejamento de ações para o redirecionamento da UFMS nos setores em que sejam necessárias adequações para superar as deficiências encontradas. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 205 10.2 CPA/UFMS E AUTOAVALIAÇÃO EM 2012 O regulamento da CPA/UFMS em vigência, aprovado pela Resolução CD nº 69, de 14 de dezembro de 2011, alterou as subcomissões das unidades setoriais acadêmicas, que passaram a ser denominadas Comissões Setoriais de Avaliação. Além disso, definiu uma nova composição para a CPA com representantes dos setores administrativos e acadêmicos da instituição, incluindo um representante da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CED/PREG) e dois representantes das comissões setoriais. Apesar de a CPA/UFMS garantir em seu regulamento a participação discente, em 2011, não houve manifestação da entidade estudantil, mesmo após comunicados reiterando a necessidade da indicação. As comissões setoriais da CPA/UFMS foram instituídas em todas as Unidades de Administração Setorial e na Coordenadoria de Educação Aberta e à Distância (CED/PREG) visando melhorar a coleta de informações, o processo de autoavaliação e a divulgação dos seus resultados, bem como sensibilizar a comunidade acadêmica, aproximando-a da comunidade universitária local. Algumas das atribuições das comissões setoriais são: auxiliar na implementação do processo de avaliação interna nas Unidades Setoriais Acadêmicas; organizar estudos, seminários e discussões sobre a avaliação institucional; propor à CPA/UFMS, projetos, programas e ações, visando à solução dos problemas identificados pelo processo avaliativo; e apoio a elaboração do relatório de autoavaliação. Com a implantação das comissões setoriais, um dos resultados esperados seria o aumento da capilaridade do processo avaliativo e a consequente melhoria na captação dos dados e na detecção de potencialidades e de fragilidade das Unidades, uma vez que a comissão setorial é responsável por elaborar um relatório com mais propriedade, dada a proximidade dos seus membros com a realidade local. Infelizmente, algumas comissões setoriais ou não foram implantadas em 2011 ou, apesar de criadas, não foram atuantes. O processo de autoavaliação, como informado anteriormente, utilizava instrumentos disponíveis no sítio www.siai.ufms.br para a captação de informações dos docentes, acadêmicos e técnico-administrativos, entretanto, o sistema SIAI não foi atualizado após a implantação da semestralização dos cursos e se tornou incompatível com o Sistema Acadêmico (SISCAD). A falta de manutenção inviabilizou a sua utilização para a autovaliação. Atualmente a UFMS usa as informações do SIAI apenas na política de progressão funcional dos docentes e dos técnico-administrativos. Em 2012 novos instrumentos utilizados na autoavaliação foram criados e os demais atualizados, sendo os principais descritos a seguir: 1) avaliação Discente: questionário qualitativo aplicado aos acadêmicos de cursos presenciais abordando aspectos das dez dimensões sugeridas pelo SINAES; Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 206 2) avaliação pelos Coordenadores, sobre a direção da unidade setorial acadêmica e condições de gestão e oferecimento do curso; 3) avaliação de diretores, sobre a gestão institucional; 4) questionamentos enviados aos setores administrativos da instituição e entrevistas; e 5) solicitação de informações sobre os cursos de graduação aos coordenadores de curso e, às secretarias acadêmicas de todas as unidades setoriais acadêmicas. As comissões setoriais da CPA/UFMS tiveram fundamental participação na divulgação e aplicação dos instrumentos de avaliação discente e de coordenadores. A avaliação discente foi realizada ao final de 2012 por meio de um sistema desenvolvido exclusivamente para esse fim. Lamentavelmente as avaliações com docentes e técnicos não foram realizadas. A UFMS tem se empenhado em superar os pontos fracos dos resultados das avaliações internas e externas de cursos por meio da contratação de mais docentes efetivos e pessoal de apoio; reestruturação dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação; ampliação e atualização do acervo bibliográfico; e construção e reforma dos laboratórios de ensino. O mesmo ocorre com as atividades meio e a infraestrutura de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão, tais como, segurança, transporte, reprografia, sistemas de refrigeração, sistemas de comunicação e telefonias (convencional, móvel e VOIP), internet. 10.3 AVALIAÇÃO DISCENTE Ainda no início do ano de 2013, durante os dias 14.01 e 17.02, foi realizada uma pesquisa com os discentes das 18 unidades setoriais da UFMS. A pesquisa ocorreu por meio do Sistema Acadêmico on-line (siscad.ufms.br), no qual os discentes preencheram formulários eletrônicos com questões sobre diferentes aspectos da Instituição. Desde a sua criação, a avaliação discente tem sido reformulada para melhor subsidiar as políticas de gestão institucional, além de incentivar a participação de alunos avaliadores e facilitar o tratamento dos dados coletados. Existem questões gerais sobre o curso, gestão universitária e também questões específicas para cada disciplina e para a atuação do próprio acadêmico e do docente, bem como a atuação de coordenador do curso. Foram excluídas nove questões em comparação com o ano base anterior e em seus lugares inseridas outras nove, que tratam de assuntos como o TCC, a atuação de representantes discentes, a divulgação e a entrega de notas pelo professor etc., num total de 59 questões aplicadas. Os resultados gerais da pesquisa de cada unidade setorial acadêmica serão disponibilizados no sítio da CPA/UFMS. Os docentes poderão acessar o resultado de sua avaliação em cada disciplina ministrada, os coordenadores terão uma visão do desempenho das disciplinas e docentes avaliados em seus cursos, e os diretores de centro, Câmpus e faculdades e membros das CPAs setoriais terão acesso aos dados de todos os cursos de suas unidades. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 207 A Avaliação Discente, em 2012, contou com a participação de 39,74% dos 13.844 acadêmicos, representando um total de 5.502 respostas. A adesão ao questionário foi de 877 respostas ou aproximadamente 6% em 2010, e 2.741 respostas ou aproximadamente 20% em 2011. Considerando um nível de confiança de 95%, utilizando a metodologia para o cálculo do tamanho amostral para estimativa da proporção em populações finitas, a margem de erro encontrada nesta avaliação de 2012 foi de 1,03%, para mais ou para menos. FAODO FAMEZ FAMED FADIR FACOM CPTL CPPP CPNV 10.3.1 Participação discente em cada unidade O gráfico abaixo mostra a porcentagem de acadêmicos que participaram da avaliação relativa a cada unidade setorial. Em geral, houve incremento na adesão ao questionário em quase todas as unidades, à exceção do CPNA e da FAODO. Neste ano, a CPA aplicou ainda o questionário para os diretores de centro, câmpus e faculdades. Dos apenas 4 questionários respondidos, 3 deles são dos câmpus do interior que registraram as maiores participações de discentes. O 4º questionário de direção recebido foi o da FACOM. Os resultados dos aspectos pesquisados na avaliação discente para a UFMS como um todo são apresentados nas seções seguintes. CPNA CPCX CPCS CPBO CPAR CPAQ CPAN CCHS CCET CCBS 0 20 2012 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 40 60 80 2011 208 10.3.2 Curso ANO UNIDADE 2011 2012 CCBS 28,8 51,07 CCET 12,3 46,26 CCHS 17,9 34,24 CPAN 29,6 40,79 CPAQ 4,6 30,58 CPAR 30,7 50 CPBO 23,9 50,92 CPCS 36,7 55,48 CPCX 12,2 56,84 CPNA 24,8 22,81 CPNV 44,1 51,91 CPPP 42,4 49,62 CPTL 21,3 32,12 FACOM 25,9 40,36 FADIR 14,4 41,65 FAMED 13,9 23,16 FAMEZ 15,4 44,08 FAODO 60,1 33,99 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 209 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 210 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 211 10.3.3 Coordenação Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 212 10.3.4 Disciplinas Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 213 10.3.5 Desempenho discente Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 214 10.3.6 Desempenho docente Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 215 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 216 10.3.7 Pesquisa e Extensão Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 217 10.3.8 Infraestrutura física Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 218 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 219 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 220 10.3.9 A responsabilidade social da instituição Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 221 10.3.10 A comunicação com a sociedade Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 222 10.3.11 Organização e gestão da instituição 10.3.12 Planejamento e avaliação, resultados e eficácia da autoavaliação Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 223 10.3.13 Políticas de atendimento aos discentes Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 224 10.3.14 Considerações Os resultados da pesquisa discente permitem-nos destacar melhoras significativas em relação aos cursos ofertados pela UFMS, e especificamente sobre a atuação de coordenadores, professores, representantes discentes e dos próprios alunos. Podemos resumir os indicadores citados como as potencialidades da instituição. Permanecem, em contrapartida, em médias regulares ou ruins, os indicadores sobre pesquisa, extensão, infraestrutura específica (sinalização, laboratórios, acervo em bibliotecas, espaço de lazer), responsabilidade social da UFMS, sua comunicação com a sociedade, além das políticas de atendimento aos discentes, podendo ser consideradas as nossas fragilidades. É extremamente válida, ainda, uma atenta observação ao gráfico 10.3.12, que trata das melhorias realizadas no curso ou na unidade a partir do resultado de outras autoavaliações. 10.4 AVALIAÇÃO DOCENTE A realização da pesquisa junto ao corpo docente da instituição ocorreu por meio da coleta de dados a partir do preenchimento de um questionário eletrônico com 46 questões fechadas e três questões abertas sobre a percepção dos docentes em relação à administração, às condições de trabalho, à infraestrutura para ensino, pesquisa e extensão, sobre o corpo discente, sobre a coordenação de curso e uma autoavaliação. Esse instrumento ficou disponibilizado on-line nos meses de dezembro de 2012 e janeiro de 2013. Inserida a partir da avaliação institucional de 2012, a avaliação docente obteve um participação de 318 professores, o que corresponde a 25,93% do quadro de servidores docentes, o que aponta uma necessidade de um aprimoramento dos mecanismos de conscientização e de sensibilização sobre a importância do processo avaliativo na instituição. Os resultados das variáveis pesquisadas junto ao corpo docente participante são apresentados a seguir. 10.4.1 Direção e Setores Administrativos Como você avalia a Direção da sua unidade setorial acadêmica (centro, câmpus e faculdade) quanto à (ao): 1 - acesso do professor à Direção. 2 - agilidade da Direção no retorno às solicitações dos professores, sejam elas positivas ou não. 3 - busca de soluções de problemas pela Direção. 4 - mediação de conflitos pela Direção. 5 - clareza das prioridades de atendimento, pela Direção, em relação às solicitações dos professores. 6 - promoção, pela Direção, da integração entre os professores dos diferentes cursos quanto às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 225 7- comunicação/divulgação pela Direção das decisões do Conselho de Câmpus e Administrativas. 8 - transparência administrativa. 10.4.2 Condições de execução de seu trabalho Como você avalia as condições de oferecimento do curso relativo à (ao): 9 - acesso e atendimento da Reitoria e das Pró-reitorias às solicitações inerentes a esses setores 15 - espaço físico (salas de aulas, etc) disponível para o oferecimento de suas disciplinas. 10 - treinamento/orientação recebida quanto às responsabilidades e às atividades a serem desenvolvidas na função de professor. 16 - espaço físico disponível nos laboratórios, em relação ao número de acadêmicos matriculados nas suas disciplinas. 11 - atendimento da COAC. 17 - condições da biblioteca setorial com referência ao acervo e outros equipamentos para o atendimento às necessidades das suas disciplinas. 12 - atendimento da COAD . 13 - atendimento da Biblioteca. 14 - atendimento da SECAC. 18 - equipamentos de laboratório e informática, e compatibilidade com as necessidades das suas disciplinas. 19 - atendimento e disponibilidade de pessoal nos laboratórios. 20 - colaboração do Colegiado do Curso e NDE nas suas necessidades pedagógicas. 21 - disponibilidade da Coordenação em atender as necessidades e solicitações para o desenvolvimento das aulas e cumprimento do Plano de Ensino. 22 - relacionamento com a Coordenação? 23 - satisfação com a sua unidade de trabalho dentro da UFMS? Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 226 29 - comunicação sobre as decisões do Conselho de Câmpus e do Colegiado. 30 - distribuição de disciplina. 31 - elaboração do horário. 32 - presteza no atendimento às solicitações. 33 - assiduidade e pontualidade. 34 - transparência nas ações da coordenação. 10.4.3 Coordenação Como você avalia a coordenação do curso relativo à (ao): 24 - preocupação com a integração de sua disciplina às outras disciplinas da matriz curricular. 25 - atenção à execução de seu trabalho. 26 - informação sobre o sistema de avaliação de aprendizagem definido no PPC. 27 - apoio às atividades de extensão. 28 - promoção da integração entre os professores do curso quanto às atividades de ensino, pesquisa e extensão. 10.4.4 Pesquisa e Extensão Como você avalia a pesquisa e a extensão no âmbito do(s) curso(s) relativo à (ao) Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 227 35 - integração da pesquisa, ensino e extensão. 42 – pontualidade. 36 - apoio institucional à pesquisa e extensão. 37 - infraestrutura oferecida à pesquisa e à extensão. 10.4.6 Autoavaliação Como você avalia o seu desempenho como professor quanto à (ao) 10.4.5 Discentes Como você avalia os discentes relativo à:, 38 - participação nos eventos programados pelo/para o curso. 39 - cumprimento de prazos. 40 - interesse nas atividades complementares. 43 - grau de conhecimento dos documentos oficiais da instituição (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, PPC, Regulamento de atividades complementares, Relatório de Autoavaliação Institucional). 44 - exercício das funções de professor. 45 - atendimento extra-classe aos alunos. 41 – assiduidade. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 228 46 - assiduidade e pontualidade. 10.4.7 Considerações O conjunto de informações gerado pelo grupo de professores participantes, como parte da autoavaliação institucional, pode contribuir para uma reflexão sobre a efetividade das diferentes atividades que a instituição realiza nas suas diversas instâncias, pois auxilia na definição da qualidade que a UFMS deseja imprimir em suas ações e a superar as deficiências detectadas. conhecimento sobre as percepções dos dirigentes das unidades de administração setorial da UFMS auxiliam o mapeamento das potencialidades e das oportunidades de melhoria na gestão em nível setorial e, por consequência, em nível institucional. Apesar da baixa participação (apenas quatro diretores responderam ao questionário, o que corresponde a aproximadamente 21% do contingente de diretores), pode-se observar uma relação direta entre a participação dos diretores com o envolvimento de alunos e docentes no processo avaliativo, dessa forma é possível inferir que o nível de participação discente e docente no processo autoavaliativo depende também de uma liderança local comprometida com esse propósito. Assim, para o estabelecimento de novas estratégias de sensibilização e mobilização no meio universitário para viabilizar uma adesão efetiva à avaliação institucional, deve-se considerar a importância do trabalho contínuo com as lideranças nos diversos câmpus da UFMS a fim de promover uma cultura de autoavaliação baseada em um processo construtivo de identificação das potencialidades e fragilidades da Instituição. Os resultados dessa avaliação foram obtidos a partir do preenchimento de um questionário pelos diretores, com questões sobre a gestão institucional e sobre a autoavaliação no desempenho de suas funções apresentados a seguir. 10.5 AVALIAÇÃO DIREÇÃO 10.5.1 Gestão Institucional As informações geradas pela avaliação institucional tornamse importantes fontes para o processo decisório. Dessa forma, o Como você avalia os órgãos da Administração Central da UFMS, quanto ao: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 229 1 – acesso aos órgãos da Administração Central (reitoria e pró-reitorias); 2 - atendimento às solicitações de materiais e serviços necessários ao desenvolvimento dos cursos de sua unidade setorial; 3 – agilidade dos órgãos da Administração Central (reitoria e pró-reitorias) no retorno às solicitações da direção, sejam elas positivas ou não; 4 – atendimento ao plano de investimentos para o desenvolvimento dos cursos; 5 – atendimento e atuação da PRAD; 6 - atendimento e atuação da PREAE; 10.5.2 Autoavaliação 7- atendimento e atuação da PREG; Como você avalia seu desempenho como diretor 8 - atendimento e atuação da PROPLAN; 11 – Grau de conhecimento dos documentos oficiais da instituição (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, Relatório de Gestão, Relatório de Autoavaliação Institucional); 9 - atendimento e atuação da PROPP; 10 - atendimento e atuação dos órgãos de assessoramento e de apoio vinculados à Reitoria, incluindo a Coordenadoria Geral de Gestão de Pessoal - CGGP; 12 – Como tenho exercido as funções de Direção; Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 230 pesquisa ocorreu por meio de ofício enviado as unidades através das Comissões Setoriais. Trata-se de um questionário abrangendo temas relacionados diretamente ao trabalho e desempenho do Coordenador de curso, bem como uma análise qualitativa do mesmo e auto avaliação. A Avaliação pelos Coordenadores de Curso, em 2012, contou com a participação de 68 coordenadores, o que representa cerca de 70% do total da UFMS. 10.5.3 Considerações Entende-se que, apesar da impossibilidade de realizar maiores análises sobre os fatores, a percepção dos diretores de unidades setoriais que responderam ao questionário sobre a gestão institucional pode ser considerada boa. Ainda sim, é importante salientar a necessidade de se garantir ações que promovam a elevação da melhoria do atendimento interno considerando, principalmente, pelas particularidades multicampus da UFMS. 10.6 AVALIAÇÃO COORDENAÇÃO Diante da pesquisa, observaram-se, dados importantes, ressaltando o de que mais de 25% dos Coordenadores de Curso acreditam que tem desenvolvido as suas funções de forma regular. Relacionando esse dado com as questões que abrangem as “Condições de gestão e oferta do curso”, houve um grande percentual de respostas regulares, principalmente nas questões 2 a 9, que tratam de condições físicas de trabalho, e, também na questão sobre Treinamento/orientação recebida quanto às responsabilidades e às atividades a serem desenvolvidas na função de coordenador ser avaliada na maioria como “Muito Ruim” e “Regular” podendo-se perceber que enfrentam dificuldades para a execução de suas funções. E destacam-se como pontos positivos, o acesso dos coordenadores à direção de sua unidade acadêmica, ter sido avaliado como muito bom, bem como a avaliação dos docentes de seu curso, ter sido em sua grande maioria, considerada boa e muito boa. Ainda é preciso melhorar e investir na participação dos discentes e na infraestrutura para as atividades de pesquisa e de extensão. No início do ano de 2013, foi realizada uma pesquisa com os coordenadores de todas as unidades setoriais da UFMS. A Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 231 Os resultados dos aspectos pesquisados na Avaliação pelos Coordenadores de Curso para a UFMS como um todo são apresentados nas seções seguintes. 9 – Treinamento/orientação recebida quanto às responsabilidades e às atividades a serem desenvolvidas na função de coordenador: 10.6.1 Direção Como você avalia a direção da sua unidade setorial acadêmica (centro, câmpus e faculdade), quanto ao: 1 – Acesso do coordenador de curso à direção: 2 – agilidade da direção no retorno às solicitações dos coordenadores, sejam elas positivas ou não: 3 – busca de soluções de problemas pela direção: 4 - mediação de conflitos pela direção: 5 – clareza das prioridades de atendimento, pela direção, em relação às solicitações dos cursos: 6 – promoção, pela direção, da integração entre os coordenadores de curso da unidade quanto às atividades de ensino, pesquisa e extensão: 7 – comunicação/divulgação de decisões dos conselhos superiores e setoriais da UFMS: 8 – Acesso e atendimento da Reitoria e das Pró-reitorias às solicitações: 10.6.2 Condições de gestão e oferta do curso Como você avalia as condições de oferecimento do curso relativo a: 10 - atendimento da secretaria acadêmica. 11 – auxílio da COAC (Coordenação de Gestão Acadêmica) e SAP (Secretaria de Apoio Pedagógico). 12 – espaço físico (salas de aulas, etc) disponível para o oferecimento do curso. 13 - espaço físico disponível nos laboratórios, em relação ao número de acadêmicos. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 232 14 – atendimento da biblioteca setorial com referência ao acervo e outros equipamentos para o atendimento às necessidades do curso. 15 – equipamentos de laboratório e compatíveis com as necessidades do curso. informática, 16 – atendimento e disponibilidade de pessoal nos laboratórios. 17 – atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE). 18 – disponibilidade de docentes para a oferta de disciplinas do curso, quanto ao seu quantitativo, titulação e previsão de aposentadorias para os próximos cinco anos? 19 - atualização do Projeto Pedagógico de Curso (PPC). 10.6.3 Docentes Como você avalia os docentes do curso relativo a: 20 – preocupação com a integração de sua disciplina às outras disciplinas da matriz curricular. 21 – atenção ao aprendizado dos alunos. 22 – adequação do sistema de avaliação de aprendizagem empregado pelos docentes em relação ao definido no PPC? 23 – atendimento ao discente extra-classe. 24 – presteza coordenação. no atendimento às solicitações da 25 – preenchimento do SISCAD. 26 – assiduidade e pontualidade. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 233 10.6.4 Pesquisa e Extensão 34 – assiduidade. Como você avalia a pesquisa e a extensão no âmbito do curso relativo a: 27 – integração da pesquisa, ensino e extensão no curso. 28 – apoio institucional à pesquisa e extensão. 29 – produção científica dos professores que atuam no curso? 30 – infraestrutura oferecida à pesquisa e à extensão. 10.6.6 Autoavaliação 35 – Grau de conhecimento dos documentos oficiais da instituição (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, PPC, Relatório de Autoavaliação Institucional). 36 – Como tenho exercido as funções de coordenação do curso. 10.6.5 Discente Como você avalia os dicentes do curso relativo a: 31 – participação nos eventos programados pelo/para o curso. 32 – cumprimento de prazos. 33 – interesse nas atividades complementares. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 234 10.6.7 Considerações Diante dos resultados da pesquisa, observaram-se, dados importantes, como o que indica que mais de 25% dos Coordenadores de Curso acreditam que têm desenvolvido suas funções de forma regular. Relacionando ainda esse dado com as questões que abrangem as “Condições de gestão e oferta do curso”, houve um percentual considerável de respostas regulares, principalmente nas questões que tratam de condições físicas de trabalho. Outro ponto interessante a ser observado é na questão sobre treinamento/orientação recebida quanto às responsabilidades e às atividades a serem desenvolvidas na função de coordenador: foi ser avaliada na maioria como “muito ruim” e “regular”, que pode indicar dificuldades para a execução com qualidade de suas funções. Destacam-se como pontos positivos, o acesso dos coordenadores à direção de sua unidade acadêmica, avaliado como muito bom e a avaliação dos docentes de seu curso, considerada boa e muito boa pela maioria dos participantes da avaliação. Observa-se nas respostas dos coordenadores, a necessidade de melhorar e investir na participação dos discentes nas atividades acadêmicas de forma geral e na infraestrutura para as atividades de pesquisa e extensão. 10.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os instrumentos avaliativos adotados pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA/UFMS) têm respaldado as diretrizes do processo de autoavaliação institucional e aportado contribuições significativas para a consolidação de uma cultura voltada para o diagnóstico e a aprendizagem organizacional. Inseridos em um contexto sistêmico, os instrumentos avaliativos, quais sejam, os questionários aplicados à comunidade universitária (discentes, docentes, diretores de Câmpus e coordenadores de cursos), viabilizam uma percepção de conjunto sobre as dimensões de atuação institucional, suas condições e seus resultados. Com efeito, a devolutiva dos questionários reflete o grau de satisfação da comunidade universitária com a gestão organizacional em suas diversas interfaces, permitindo identificar as omissões e os equívocos que necessitam serem superados a partir do empreendimento das respectivas ações mitigatórias bem como fortalecer os aspectos que ajudam a consolidar a missão, os valores e o desenvolvimento institucional. As diretrizes do processo de autoavaliação são condizentes com as políticas de aperfeiçoamento das atividades acadêmicas e administrativas, pelo que, nelas reside a substancial finalidade de toda instituição, qualquer que seja o seu formato: promover a sustentação da qualidade dos serviços prestados à sociedade em um ambiente adequadamente integrado ao contexto e às demandas da sua conjuntura. Para conceber a autoavaliação como um instrumento de apoio ao processo decisório e como uma prática de fortalecimento do senso de responsabilidade, no meio acadêmico, pela concretização dos objetivos institucionais, é necessário que haja um comprometimento efetivo com o processo autoavaliativo em todas as instâncias da organização para que ele não se limite a uma prestação de contas junto ao sistema nacional de Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 235 avaliação, mas, que seja uma das ferramentas que conferem a eficácia à gestão universitária e a soberania institucional. Para o próximo ano, a CPA/UFMS pretende que todas as avaliações sejam realizadas de maneira on-line e incluirá uma avaliação com os técnico-administrativos, o que não ocorre ainda. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 236 11 ATENDIMENTO AOS DISCENTES A Assistência Estudantil na UFMS está em consonância com a Política Nacional de Assistência Estudantil, que é entendida como direito e espaço prático de ações educativas, da construção do conhecimento, do exercício da cidadania e da dignidade humana, devendo articular-se ao ensino, à pesquisa e à extensão, gerando desenvolvimento transformador dos próprios integrantes, da Universidade e da Sociedade. Para que o acadêmico possa desenvolver sua plenitude acadêmica é necessário associar a política de assistência estudantil à qualidade do ensino ministrado. A Assistência Estudantil se consolida com a implantação do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), por meio da Portaria Normativa nº 39, de 12 de dezembro de 2007, e regulamentado pelo Decreto nº 7.234, de 19 de julho 2010, cujo objetivo é garantir o acesso, a permanência e a conclusão de cursos dos estudantes de graduação das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), na perspectiva da inclusão social, da formação ampliada, da produção de conhecimento, da melhoria do desempenho acadêmico e da qualidade de vida, além de agir preventivamente nas situações de repetência e evasão escolar decorrentes da insuficiência de condições financeiras. Esta política está embasada nos princípios da afirmação da educação superior como uma política de Estado; da gratuidade do ensino; da igualdade de condições para o acesso, a permanência e a conclusão de curso nas IFES; da formação ampliada na sustentação do pleno desenvolvimento integral dos estudantes; da garantia da democratização e da qualidade dos serviços prestados à comunidade estudantil; da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; da orientação humanística e preparação para o exercício pleno da cidadania; da defesa em favor da justiça social e eliminação de todas as formas de preconceitos; do pluralismo de idéias e reconhecimento da liberdade como valor ético central. As ações que compõem a assistência estudantil são: moradia, alimentação, transporte, assistência à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche, apoio pedagógico e acesso, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento. Neste contexto, a UFMS busca redimensionar as ações desenvolvidas, implementando programas existentes e implantando novas ações a partir das áreas estratégicas e linhas temáticas definidas no Plano Nacional de Assistência Estudantil, possibilitando o envolvimento dos acadêmicos beneficiários dos programas assistenciais, em atividades relacionadas a sua área de formação na interface com o ensino, a pesquisa e a extensão. As respectivas ações estão voltadas às áreas estratégicas da permanência, desempenho acadêmico, cultura, lazer, esporte e assuntos da juventude, as quais são desenvolvidas por meio de programas e projetos institucionais. Para a inclusão do acadêmico nas ações que compõem as linhas temáticas da permanência e desempenho acadêmico, priorizam-se aqueles que se encontram em vulnerabilidade socioeconômica e, para tanto, utilizam-se critérios condizentes Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 237 com essa realidade, definidas em regulamentos próprios para cada ação. Em relação as demais áreas temáticas, estas não utilizam critério de acesso, garantindo, dessa forma, o atendimento a todos os acadêmicos interessados. 11.1 PROGRAMAS DE INCLUSÃO, ACOMPANHAMENTO DE ESTUDANTES E APOIO FINANCEIRO A Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis, por meio da Coordenadoria de Assuntos Estudantis, reestruturou as ações da assistência estudantil definindo a partir de 2010 e os programas institucionais, para tanto, implementou os programas já existentes e trabalhou na implantação de novas ações. As respectivas ações estão voltadas às áreas estratégicas da permanência, desempenho acadêmico, cultura, lazer, esporte e assuntos da juventude. Para a inclusão do acadêmico nas ações que compõem as linhas temáticas da permanência e desempenho acadêmico, priorizam-se aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, para tanto, utilizam-se critérios condizentes com essa realidade, definidas em regulamentos próprios para cada ação. Na seleção são analisados: as faixas de renda per capita familiar, o rendimento escolar e a disponibilidade do acadêmico para desenvolver atividades em ensino, pesquisa e extensão, relacionadas à sua área de formação. Na ação bolsa permanência o acompanhamento ocorre por meio de relatórios mensais com descrições das atividades desenvolvidas sob a orientação de um tutor. O critério para a continuidade do recebimento dos benefícios da bolsa permanência e do auxílio-alimentação está diretamente relacionado ao desempenho acadêmico. Em relação às demais áreas temáticas, estas não utilizam critério de acesso, garantindo, dessa forma, o atendimento a todos os acadêmicos interessados. 1) Dentre os Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro, destacam-se os seguintes: 2) Programa de Apoio ao Estudante: bolsa permanência, auxílio-alimentação, inclusão digital, brinquedoteca, incentivo à participação em eventos, nivelamento, suporte instrumental, inclusão à língua estrangeira, cursos de informática, suporte médico, odontológico e psicológico, incentivo à participação em fóruns e eventos relacionados à assistência estudantil, apoio a eventos do movimento estudantil e auxílio financeiro ao estudante; 3) Programa de Recepção aos Calouros: ação realizada por meio de atividades culturais. educativa, social e recreativa. Consiste ainda na apresentação da estrutura organizacional e administrativa da UFMS, informações e orientações sobre procedimentos de atendimento às necessidades e curiosidades que possam ocorrer; durante a vida acadêmica; 4) Programa Qualidade de Vida: ações relacionadas ao bem- estar biopsicossocial do acadêmico. 5) Programa de Orientação Profissional; 6) Programa Acessibilidade. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 238 Existem ainda, atividades como o acompanhamento de acadêmicos estrangeiros do Programa de Estudante Convênio da Graduação (PEC-G), gerenciado pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação o qual conta com a participação da equipe da assistência estudantil para promover a adaptação dos estudantes advindos de convênios estabelecidos entre a UFMS e outros países e, ainda, prover orientações e acompanhar as Comissões Permanentes de Apoio e Assistência Acadêmica (CPACs) instituídas na UFMS para que estas se tornem um canal de comunicação entre as unidades setoriais acadêmicas e a PREAE, em particular, nas questões que envolvem apoio, assistência e permanência dos acadêmicos na Instituição, fortalecendo, assim, a Assistência Estudantil na UFMS. 11.1.1 Estímulo à permanência Dentre as ações de estímulo à permanência dos acadêmicos nos cursos de graduação, destacam-se: Auxílio-alimentação: tem por objetivo subsidiar a alimentação dos acadêmicos em vulnerabilidade socioeconômica; Bolsa Permanência: tem por objetivo atender o acadêmico em necessidade socioeconômica, prestando auxilio financeiro, propiciando meio de integração teórico-prático na sua área de formação, de modo a despertar hábitos e aptidões compatíveis com a sua futura atividade profissional, possibilitando a sua integração com a comunidade acadêmica, garantindo, dessa forma, a sua permanência na Universidade; para Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) a inclusão no programa é necessária a disponibilidade de doze horas semanais para o desenvolvimento de atividades vinculadas e de projetos de ensino, de pesquisa ou de extensão; Bolsa PROMEP (Programa de Melhoria das Condições de Estudo e Permanência de Acadêmicos de Graduação): seus objetivos são: incentivar a participação dos acadêmicos nas atividades técnicoadministrativas da UFMS; promover a interação entre o corpo discente, docente e técnico-administrativo da UFMS; e auxiliar financeiramente o acadêmico promovendo a sua manutenção e permanência no curso. Mais informações sobre o PROMEP podem ser obtidas na seção 3.1.12 deste relatório; Incentivo à participação em eventos: possibilita contribuir para a formação dos acadêmicos dos cursos de graduação, mediante custeio de passagens rodoviárias para que possam participar de conferências, congressos, cursos e outros eventos que versem sobre temas de cunho científico, cultural, técnico, artístico ou equivalente, realizados no País; Nivelamento: oferecer, por meio de bolsistas supervisionados, aulas de reforço escolar aos acadêmicos deficiência de aprendizagem e respectivo baixo rendimento escolar, facilitando o acompanhamento dos conteúdos ministrados em sala de aula; Suporte instrumental: aos acadêmicos que se encontram em vulnerabilidade socioeconômica lhe são garantidos o acesso a materiais básicos para o acompanhamento dos conteúdos ministrados em sala 239 de aula, especialmente nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Medicina, Medicina Veterinária, Música e Odontologia. Ano Bolsa Permanência Incentivo a Participação em Eventos Suporte Instrumental Suporte médico, odontológico e psicológico Número de Bolsistas e Recursos financeiros: Restaurante Universitário Número de Bolsistas Recursos PNAES 2010 2010 Auxílio Alimentação 2011 2012 TOTAL 2011 1962 1866 R$1.600.00,00 R$3.090.921,40 R$3.608.265,54 893 382 197 R$394.477,37 R$ 646.324,75 R$100.273,01 1266 1561 1798 R$3.762.025,95 R$4.298.078,40 R$5.463.000,00 Restaurante Universitário - 113 2230 - - R$700.332,89 Suporte Instrumental 8930 123 189 R$394.477,37 R$646.324,75 - Permanência FONTE: PREAE Quantidade de discentes atendidos: Ano Ação Apoio Pedagógico Acessibilidade Auxilio Alimentação 2011 2012 1561 1798 382 197 9 9 388 248 - - 5434 7469 FONTE: PREAE 2012 1126 Incentivo a Participação de Eventos 2011 2012 1131 1110 1 11 1962 4096 Quanto à ação Apoio Pedagógico, houve maior número de apresentação de propostas e participação de todas as Unidades da Instituição envolvidas na ação conforme meta proposta para 2012, porém, não houve ampliação do número de acadêmicos atendidos, devido ao período em que não houve atividades nas IFES em função do extenso período de greve nas IFES. Outro fator que prejudicou o alcance da meta foi o não oferecimento dos Cursos de Informática em toda UFMS. Os 29 projetos cadastrados e executados em 2011 possibilitaram atendimento a 1.110 acadêmicos nas diferentes etapas dos cursos oferecidos: Curso de línguas, Interpretação de texto, Matemática, Biologia, Química, entre outros. A ação de Acessibilidade foi desenvolvida através do apoio do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI/RTR) foi possível verificar o quantitativo de alunos da Cidade Universitária e dos Câmpus que no ato da matrícula afirmaram possuir algum tipo de deficiência. Chegou-se a um total de 318 alunos. A partir do resultado, foi realizada uma intervenção, via telefone, e a maioria Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 240 dos acadêmicos relataram que possuíam baixa visão, usavam óculos e que não necessitavam de atendimento especializado. Dos alunos que necessitavam de atendimento quatro são da Cidade Universitária e um do Câmpus de Naviraí. Foi oferecida orientação aos acadêmicos com deficiência, aos coordenadores, professores, bolsistas e familiares. Foi elaborado documento de orientação aos envolvidos no processo de ensino aprendizagem dos alunos, informando como deve ser trabalhados os conteúdos em aulas e como os pais podem facilitar para a aprendizagem desses alunos. detectamos que o mesmo necessita ser contínuo de forma a facilitarmos o acesso às ações. No Auxílio Alimentação desde novembro de 2011, os acadêmicos da Cidade Universitária passaram a acessar a ação alimentação através do Restaurante Universitário. Foram incluídos no ano de 2012, um total de 2.230 acadêmicos para usufruírem do benefício. São servidos aos alunos uma média de 20.000 refeições mensais, entre café da manhã e almoço, com subsídios parciais e integrais. Os Câmpus que ainda não possuem Restaurante Universitário são atendidos com o auxílioalimentação como subsídio em espécie. sem apresentação de trabalho, se comparado ao ano de 2011. O Em relação á Bolsa Permanência foi observado um alto índice de indeferimento nas solicitações de benefícios por documentação incompleta, preenchimento incorreto do formulário, bem como não apresentação do perfil de renda previsto pelo PNAES. E, para inclusão nas ações foi desenvolvido um trabalho de orientação e divulgação, criando postos de informação nas Unidades, ampliação do número de cartazes fixados pelos Câmpus, bem como a disponibilidade de toda a equipe para esclarecimentos. Ressalta-se que esse trabalho contribuiu para diminuir o índice de indeferimento, porém, em 2011, foi possível atender em 2012 nove cursos de graduação O Incentivo á Participação em Eventos (IPEV) atua com prioridade quanto ao recebimento do auxílio financeiro para aqueles que irão apresentar trabalho científico. Em 2012 do total de acadêmicos participantes da ação 112 apresentaram trabalhos e 85 participaram sem apresentação de trabalhos. Observamos aumento do índice dos alunos que participaram da ação com apresentação de trabalho em detrimento aos que participaram não alcance da meta prevista pauta-se em duas razões fundamentais: do mês de maio a set/2012 foram deferidos apenas as solicitações de acadêmicos que apresentariam trabalho e; De outubro a dezembro o recurso disponível para IPEV foi redirecionado para atender as ações de caráter continuidade, a exemplo de Bolsa Permanência e Auxílio-alimentação. Na ação Suporte Instrumental com a aquisição dos 43 Kits (Arquitetura, Artes Visuais, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Medicina, Música, Odontologia e Física). Estes Kits são compostos por materiais de uso pedagógico para o desenvolvimento do curso, tais como: calculadora científica, telescópio, estetoscópio, réguas para desenho, entre outros. Foram atendidos 189 acadêmicos de cursos de graduação. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 241 A meta foi alcançada em 90% (por cento), não sendo possível chegar a 100% (por cento) devido a priorização de atividades de caráter continuo, a exemplo da Bolsa Permanência e Auxílio-alimentação. Suporte médico, odontológico e psicológico - Na área da saúde, os encaminhamentos médicos estão sendo realizados via Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR), porém houve redução no número de encaminhamentos médicos em função da dificuldade de agendamento após a implantação do Sistema de Regulação de Vagas – SIS-REG do Sistema Único de Saúde/SUS. O atendimento odontológico é realizado diretamente na Clínica de Odontologia da FAODO. O atendimento psicológico é realizado pelas profissionais de psicologia lotadas na Divisão de Assistência Acadêmica (PREE/DIAA), com exceção dos Câmpus de Corumbá e de de Três Lagoas que conta com esse profissional em seu quadro. 11.1.2 Apoio e orientação para os estudantes que apresentam dificuldades acadêmicas e pessoais A Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE/PREAE) está composta por duas Divisões atuando diretamente na assistência estudantil: Divisão de Apoio e Assistência Acadêmica (DIAA/CAE/PREAE) e Divisão de Apoio ao Estudante (DIAE/CAE/PREAE). A DIAA/CAE/PREAE é a unidade responsável pela execução, acompanhamento e avaliação dos programas de assistência, com a missão de atender as ações de caráter continuado, atingindo as necessidades vitais do acadêmico, prioritariamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Integrada à esta Divisão e em processo de construção vem se fortalecendo o Grupo de Acolhimento e Atendimento Biopsicossocial, composto por assistentes sociais, psicólogos, técnicos em assuntos educacionais e assistentes administrativos com a missão de melhorar as condições de qualidade de vida do acadêmico por meio da atenção e apoio biopsicossocial. Este trabalho está se consolidando por meio do Programa Qualidade de Vida, do Programa de Nivelamento, do Apoio Psicopedagógico, da Acessibilidade e da Atenção à Saúde. O conjunto destas ações possibilitará a redução das desigualdades socioeconômicas, a melhoria na qualidade da vivência acadêmica, bem como, a garantia da permanência e da diplomação dos acadêmicos. A DIAE/CAE/PREAE é a unidade responsável pela execução, acompanhamento, orientação e informação acadêmica destinada ao corpo discente e ainda com a missão de atender as ações de caráter complementar, que somadas às ações de caráter continuado, assegurem uma assistência estudantil integral. As ações que compõem esta Divisão são: Incentivo à Participação em Eventos, Suporte Instrumental, Brinquedoteca, Orientação Profissional, Perfil dos Estudantes, Acompanhamento do Estudante do PEC–G, gerenciado pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e a operacionalização dos cursos de informática, língua estrangeira e nivelamento. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 242 Em relação à atenção à saúde, a UFMS oferece por meio de equipe interdisciplinar formada por psicólogos, assistentes sociais, técnicos em assuntos estudantis e assistentes administrativos, escuta qualificada, orientação, atendimentos psicológicos e sociais, trabalhos preventivos e encaminhamentos à diversas especialidades de saúde e a outras áreas conforme a necessidade do acadêmico. O conjunto destas atividades tem como missão garantir uma melhor qualidade de vida durante o período que compreende a vida acadêmica. Outras ações também são ofertadas como: inclusão digital por meio da disponibilização de laboratórios de informática; inclusão a língua estrangeira por meio do PROGELE; apoio a eventos do movimento estudantil, entre outros. Acesso, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotados: Neste campo de ação, a UFMS tem como proposta o “Programa UFMS Acessível: Laboratório de Educação Especial”, cujo propósito é oferecer maior acessibilidades física, atitudinal e pedagógica aos acadêmicos com deficiência, altas habilidades e outros tipos de comprometimento que estejam dificultando o processo de aprendizagem, visando o acesso, permanência e conclusão com qualidade do curso. Neste contexto a Pró-Reitoria avalia estar cumprindo os objetivos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) entendendo a assistência como um espaço de ações educativas e de construção do conhecimento e, principalmente, considerando-a como uma questão de investimento no momento que promove a conclusão de curso dos seus acadêmicos. 11.2 PARTICIPAÇÃO DISCENTE NOS CONSELHOS A UFMS estimula a organização e a participação estudantil em todos os conselhos deliberativos e consultivos previstos em seu Estatuto, Regimento Geral e PDI, além da participação nas diversas comissões temáticas da Instituição, nos diversos níveis da estrutura organizacional. Garantida a proporcionalidade docente, prevista em lei, a representação do técnico-administrativo e do discente está sendo ampliada gradativamente, por meio de normativas institucionais. A CPA/UFMS é uma das comissões da UFMS em que é garantida a participação estudantil. Vale ressaltar que infelizmente essa vaga não foi preenchida em 2011. 11.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL De acordo com a Lei nº 7.295/1985, a representação estudantil se organiza nas seguintes entidades: União Nacional de Estudantes (UNE), União Estadual de Estudantes (UEE) e mais especificamente, Diretório Central de Estudantes (DCE), que é o representante dos estudantes da instituição. O Centro Acadêmico (CA) e o Diretório Acadêmico (DA) são representantes dos estudantes de um curso. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 243 Com mais de trinta anos de história, o DCE/UFMS tem como pressuposto que a formação ética e cidadã é tão importante quanto a formação técnica, e, por isso, incentiva a participação do estudante não só na diretoria das entidades, mas também nos órgãos colegiados em que for prevista a sua participação, nas comissões de trabalho, projetos, fóruns, debates, manifestos e atividades congêneres. Os estudantes da UFMS são representados pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). Os acadêmicos estão representados em todos os órgãos deliberativos, consultivos e normativos da Universidade, conforme o estatuto da UFMS: Conselho Universitário (COUN): dois representantes discentes, preferencialmente, um da graduação e outro da pós-graduação stricto sensu, indicados pelo DCE para o mandato de um ano, permitida uma recondução; Conselho Diretor (CD): dois representantes discentes, preferencialmente, um da graduação e outro da pósgraduação stricto sensu, indicados pelo DCE para o mandato de um ano, permitida uma recondução; Conselho de Ensino de Graduação (COEG): um representante discente indicado pelo DCE, escolhido dentre os alunos regulares dos cursos de graduação, com mandato de um ano, permitida uma recondução; Conselho de Pesquisa e Pós-graduação (COPP): um representante discente indicado pelo DCE, escolhido dentre os alunos regulares dos cursos de pós- graduação stricto sensu, com mandato de um ano, permitida uma recondução; Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (COEX): um representante discente, indicado pelo DCE, escolhido dentre os alunos regulares dos cursos de graduação, com mandato de um ano, permitida uma recondução; Conselho de Unidade da Administração Setorial (Conselho de Centro, Conselho de Câmpus ou Conselho de Faculdade): um representante discente indicado pelo DCE, escolhido dentre os alunos regulares dos cursos de graduação da Unidade da Administração Setorial, com mandato de um ano, permitida uma recondução; Colegiado de Curso de Graduação: um representante discente, regularmente matriculado no respectivo curso, indicado pelo DCE, com mandato de um ano, permitida uma recondução; e Colegiado de Curso de Pós-Graduação stricto sensu: um representante discente, regularmente matriculado no respectivo curso, indicado pelo DCE, com mandato de um ano, permitida uma recondução. 11.4 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO A UFMS oferece quatro modalidades de bolsas para discentes: Bolsa de Ensino, Bolsa de Extensão, Bolsa de Iniciação Científica e Bolsa Permanência. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 244 As Bolsas de Ensino estão detalhadas no Capítulo 3 e as Bolsas Permanência na seção 11.1.1, deste Relatório. Quanto as Bolsas de Extensão, em 2005, foi implantado o Programa de Apoio as Bolsas de Extensão (PBEXT) da UFMS, aprovado pelo Conselho Diretor por meio da Resolução CD nº 59, de 16 de dezembro 2005, sendo no entanto revogada pela Resolução CD nº36, de 1º de outubro 2008, em vigência. Anualmente, é publicado um Edital da PREAE (PAEXT – Programa de Apoio Financeiro às Ações de Extensão da UFMS) para seleção e aprovação de Ações de Extensão que contenham anualmente os bolsistas são substituídos à medida que os projetos de pesquisa a que estão vinculados vão sendo executados. Além disso, o produto da pesquisa conjunta do acadêmico e do seu orientador oferece àquele uma oportunidade de continuar sua pesquisa em nível de pós-graduação. Durante o período em que o bolsista estiver vinculado ao projeto, ele recebe uma bolsa no valor de R$ 400,00, com recursos do CNPq/MCT e da própria UFMS. Mais dados a respeito da Iniciação Científica estão disponíveis no Capítulo 4 deste Relatório. solicitação de Bolsas de Extensão para discentes de graduação e de pós-graduação stricto sensu da UFMS vinculados à ações de extensão cadastradas e recomendadas na UFMS, via SIGPROjMEC. Em 2009, no Programa PAEXT/PBEXT, foram concedidas 154 Bolsas de Extensão aos Discentes participantes em Ações de Extensão, totalizando R$ 255.120,00. Em 2010, no Programa PAEXT/PBEXT, este número foi ampliado para 163 Bolsas de Extensão totalizando R$ 253.350,00. Em 2011, no Programa PAEXT/PBEXT, por concessão meritória, o número de Bolsas aumentou para 167 Bolsas de Extensão, totalizando R$ 399.600,00. Através do PIBIC/CNPq/UFMS, são oferecidas Bolsas de Iniciação Científica gerenciadas pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP). Os editais e os selecionados constam na página da PROPP, em www.propp.ufms.br. Por padrão, 11.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O ano de 2012 foi influenciado fortemente pela greve ocorrida no segundo semestre na UFMS, o que diminuiu o número de atendimentos, bolsistas e ações. Para a execução das ações da assistência estudantil na UFMS, a PREAE conta com a parceria das Comissões Permanentes de Apoio e Assistência Acadêmica (CPACs), mesmo assim, ficou evidente a necessidade urgente de ampliar a equipe (assistentes sociais, psicólogos, psicopedagogos, técnicos em assuntos educacionais e técnico-administrativo) para atender as atuais demandas, mantendo a qualidade do trabalho. Por meio das avaliações formais dos acadêmicos e dos tutores, no encerramento das ações da Bolsa Permanência e Auxílio-alimentação de 2012, ficou comprovado que estas ações têm proporcionado crescimento intelectual, prático, social e pessoal no desenvolvimento dos acadêmicos, além de contribuir Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 245 financeiramente para a melhoria da qualidade de vida, do acesso às atividades na universidade (ensino, pesquisa e extensão), às novas tecnologias, a aquisição de material didático, transporte, permanência e a conclusão de curso. aprimoramento dos mecanismos de gestão, como planejamento, monitoramento, e avaliação. Em relação aos recursos humanos, no ano de 2012, houve a contratação por meio de concurso público de mais quatro Assistentes Sociais, das quais dois foram designados aos Câmpus do Pantanal e de Três Lagoas. Porém, no mesmo ano, duas profissionais (um técnico de assuntos estudantis e uma assistente social) se aposentaram. Ainda em 2012, houve a mudança das regulamentações de praticamente todas as ações, buscando seu aprimoramento e a reativação do Restaurante Universitário na Cidade Universitária. Da mesma forma, em 2012, iniciou-se algumas alterações estruturais, com a mudança dos serviços de atendimento aos acadêmicos para a (PREAE/DIAA), visando centralizar os serviços e aproximar-se dos acadêmicos, possibilitando mais espaço para atendimento mais acolhedor. A primeira ação realizada foi à reorganização da equipe, de modo a garantir a atenção psicossocial de forma interdisciplinar. Desta forma, garantiu-se que assistentes sociais e psicólogos realizem a escuta qualificada, orientação, encaminhamento e atendimento de forma integrada. Contudo, é necessário ressaltar que a aposentadoria de um técnico em assuntos estudantis fez com que a equipe se desfalcasse novamente, indicando a necessidade de contração de novos profissionais. Mesmo com as mudanças acima relacionadas, e tendo em vista as demandas crescentes em virtude da democratização do acesso e das políticas afirmativas, observa-se à necessidade preeminente de composição das equipes interdisciplinares na UFMS por meio de realização de concursos públicos, organização de uma política de assistência estudantil institucional e Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 246 12 GESTÃO FINANCEIRA 12.1 POLÍTICAS DE GESTÃO As diretrizes norteadoras do planejamento financeiro visam resguardar a exeqüibilidade dos objetivos e metas de desenvolvimento institucional declarados na LOA e no PDI 20102014 e, obviamente, assegurar a oferta dos serviços em educação superior com eficácia e transparência. Temos observado que a gestão financeira vem adquirindo novas aplicações para a administração pública. Atualmente, o processo de captar e alocar recursos não mais se restringe a um balancete de entradas e saídas em que o prestar contas é mais primordial do que a eficácia financeira e orçamentária. A gestão financeira não é mais só um referente contábil-legal; na administração pública contemporânea a capacidade desse gerenciamento é um referente de competência, de habilidades, de viabilização de propostas. A missão, a visão e os valores institucionais estão sobremaneira relacionados a todos esses referentes. Ao longo do exercício de 2012, a UFMS esteve comprometida em buscar novos instrumentos e alternativas para melhorar a efetividade do sistema de gestão financeira para que este possa se tornar um instrumento gerencial nuclear ao processo decisorial embutido no planejamento estratégico, ressalte-se. Uma das medidas empreendidas para melhorar a assertividade do sistema de gestão financeira residiu na implementação de matrizes para arbitrar a distribuição de recursos às unidades acadêmicas e administrativas. Essa matriz distributiva se fundamenta em variáveis quantiqualitativas que referenciam o desempenho acadêmico (aqui estendido às práticas de ensino, pesquisa e extensão) das unidades; assim, pela adoção de critérios mensuráveis e auditáveis, a distribuição de recursos é respaldada pelo princípio da meritocracia. Sabemos ser um desafio permanente a construção de uma estrutura para arbitrar a distribuição de recursos que incorpore uma descentralização justa e que seja capaz de evitar a improvisação e o julgamento particular sem, contudo, incorrer em “amarras fiscais” que eliminem o grau de flexibilidade necessário ao planejamento financeiro e orçamentário em uma organização. Ainda, os princípios de justiça, coerência e eficácia da matriz devem ser convincentes o bastante para evitar desconfianças e dissabores internos. Seguiremos em busca desse equilíbrio para maximizar e aproveitar as vantagens de um sistema de gestão financeira calcado no mérito, administrando os infortúnios que uma desagregação de pontos de vista possa causar. Um outro aspecto que merece destaque refere-se à suplementação orçamentária do governo federal no segundo semestre de 2012, o que nos possibilitou ampliar o atendimento às demandas das unidades acadêmicas e administrativas. No mais, esse implemento pecuniário além de reforçar o orçamento e a composição do patrimônio institucional demonstra que o setor Educação vem sendo priorizado nas políticas de investimento público, levandonos a acreditar que a profissionalização da gestão dos recursos orçamentários e financeiros torna-se cada vez mais indispensável. Sobre evolução do orçamento à disposição da UFMS, apresentamos a seguinte consolidação: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 247 Evolução Orçamentária: 2010 2011 2012 Acumulado V.P (R$) (R$) (R$) (R$) (%) Componentes Tesouro Próprio TDC TOTAL 314.176.755,00 382.765.201,80 405.946.202,00 1.102.888.158,80 29,21 9.300.366,00 10.497.567,00 15.505.196,00 35.303.129,00 66,71 23.288.494,05 9.334.216,50 8.096.112,89 1.138.191.287,80 (65,23) 346.765.615,05 402.596.985,30 429.547.510,89 2.276.382.575,60 23,87 FONTE: PROPLAN As transferências orçamentárias do governo federal a UFMS, em 2012, continuaram sendo incrementadas com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e com os Termos de Descentralização de Créditos (TDC) e apresentaram, no comparativo com o ano anterior, um crescimento de 6,7%. O componente, TDC, apresentou uma variação negativa de 13,26% no comparativo com 2011; este é um componente do orçamento que reflete um imperativo ambiental de baixa ponderância para a gestão financeira e orçamentária porque a transferência via TDC envolve alguns fatores que a Instituição, muitas vezes, não consegue atender em razão de determinadas circunstâncias (linhas de estudo divergentes com as propostas do governo federal, prioridade (do pesquisador) por outras fontes de fomento, entre outras), portanto, o decréscimo observado na tabela supramencionada espelha mais uma condição externa de limitado controle que uma deficiência interna; por outro lado, é um componente que desperta a atenção para a necessidade de analisar a viabilidade desse incremento orçamentário nos exercícios seguintes. Os recursos próprios, por seu turno, obtiveram um crescimento de 47,70% no comparativo com 2011; creditamos esse crescimento às ações de incentivo à geração de recursos empreendidas nas diversas unidades da administração central e setorial, a exemplo: projetos de extensão, prestação de serviços remunerados, parcerias firmadas com organizações dos setores produtivo e público, realização de concurso público, entre outras ações. Entendemos oportuno abordar sucintamente o método de financiamento2 das IFES por ora vigente para depois discorremos de forma breve o crescimento de 6,7% apontado no início desta resenha. O método baseia-se em uma perspectiva de curto prazo em que a programação financeira do exercício anterior é o principal instrumento de arbitragem para a programação do exercício seguinte. A cargo da administração de cada instituição fica o desafio de alinhar um orçamento com lastro no passado e as propostas de crescimento baseadas no futuro; portanto, o percentual de crescimento apresentado espelhou esta realidade. Devemos considerar, ainda, que as prioridades de investimento do Governo Federal são instáveis e influenciadas tanto pelo contexto político, social e econômico; este, muitas vezes, como fator preponderante de decisão. O desafio de repensar o padrão de financiamento e a capacidade gerencial e de inovação num contexto dinâmico e incerto é uma constante para a gestão universitária. Buscar a verdadeira autonomia financeira exige uma definição clara sobre as ações necessárias para melhorar o 2 A programação financeira das IFES se dá por uma sistemática mista, quais sejam, o Financiamento Incremental ou Inercial e o Financiamento por Fórmulas. Para uma análise mais profunda ver Nelson Cardoso Amaral em Financiamento da Educação Superior: Estado x Mercado. São Paulo: Cortez, Unimep, 2003 Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 248 nível de resposta que a instituição é capaz de gerar; portanto, estamos convictos de que, praticando o que se prega, conseguiremos alcançar um percentual muito mais significativo nos próximos exercícios. 12.2 EXECUÇÃO FINANCEIRA A administração da execução financeira exerce um papel central para a gestão universitária. Executar adequadamente o orçamento disponível à organização não reflete apenas uma habilidade contábil ou um ajustamento legal; seus desdobramentos vão bem mais adiante. A utilização plena dos recursos consignados no orçamento (LOA) é uma interface da capacidade de planejamento e realização institucional porque a programação das despesas traz em seu bojo esses aspectos. Se não, qual seria a razão para vincular o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) ao orçamento? Com efeito, o planejamento estratégico, e todos os programas e metas de desenvolvimento institucional nele pactuados, se materializa por meio das disponibilidades financeiras e, inversamente, a execução do orçamento se realiza por meio da utilização desses recursos quando dos desembolsos efetivados para concretizar os programas e metas em referência. Pelas colocações aqui expostas, o processo de execução financeira parece descomplicado, no entanto, ele exige muitas outras ações para que seja executado em alta performance. Essas ações se originam das despesas demandadas por cada unidade acadêmica ou administrativa e se convergem nas principais etapas da execução financeira, quais sejam, o empenho, a liquidação e o pagamento. Para que esse fluxo de ações ocorra satisfatoriamente é necessário que os procedimentos aí imanentes respondam às exigências de dinamicidade e eficiência presentes no processo de execução financeira; sendo necessário, portanto, investir em maiores análises acerca da objetividade e efetividade dos procedimentos que ensejam o fluxo da execução em referência. Outrossim, é sempre proveitoso investigar os obstáculos reais e potenciais que possam obstar a consolidação da nossa soberania institucional. A consolidação dos dados da execução financeira consta na tabela a seguir. Execução Financeira: Orçamento Execução* Saldo Execução (R$) (R$) (R$) (%) Grupo de Despesa PESSOAL Ativo 213.315.795,00 207.712.845,81 5.602.949,19 97,37 88.729.998,00 87.860.208,46 869.789,54 99,01 5.530.964,00 5.139.728,60 391.235,40 92,92 307.576.757,00 300.712.782,87 6.863.974,13 97,76 Custeio 86.192.544,00 74.848.146,18 11.344.397,82 86,83 Capital 27.682.097,00 19.525.434,38 8.156.662,62 70,53 Subtotal 113.874.641,00 94.373.580,56 19.501.060,44 82,87 Total 421.451.398,00 395.086.363,43 26.365.034,57 93,74 Inativo/Pensionista Precatório Subtotal MANUTENÇÃO FONTE: PROPLAN *Executado é o termo utilizado para designar as despesas empenhadas, pagas e inscritas em restos a pagar no exercício de 2012. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 249 Em 2012 executamos 93,74% da nossa disponibilidade orçamentária; esse percentual é considerado satisfatório especialmente se considerarmos as implicâncias que a ausência de procedimentos logicamente alinhados à sistemática de execução financeira acarreta. Todos os procedimentos, em cada unidade que se originem, devem corresponder eficientemente a esse princípio, ressalte-se. Da consolidação supramencionada, observa-se que o elemento de despesa Capital apresentou o menor percentual de execução (70,53%). Recordando que as despesas de capital são as que viabilizam, entre outras, a expansão do patrimônio institucional, por outro lado, é um elemento que detém um rito processual de execução mais complexo. Retomando, esse percentual pode fazer alusões sobre a adequação ou inadequação dos fluxos processuais, o grau de profissionalização das pessoas envolvidas no processo da execução financeira, o histórico de qualidade dos fornecedores que participam desse processo, temporalidade hábil de cada etapa da execução financeira e suas sistemáticas de acompanhamento, enfim, são os aspectos adjacentes que precisam ser investigados em profundidade para que possamos concretizar o nosso desenvolvimento institucional com efetividade e transparência. 12.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A função social das instituições de ensino público requer estruturas e processos organizacionais dinâmicos e eficientes. Um dos processos que merece atenção especial é a gestão financeira haja vista se constituir um processo sem exclusividade de área, pois todas as diversas unidades organizacionais acabam se envolvendo, direta ou indiretamente, com a sistemática financeira. Ademais, se bem conduzida, a gestão financeira tem potencial suficiente para melhorar a eficácia organizacional. A administração do fluxo de disponibilidade orçamentária exige que a atividade operacional da organização seja compatível com os princípios de agilidade e transparência para que a gestão financeira possa gerar os resultados necessários à concretização dos programas e metas de desenvolvimento institucional. Oportunamente, ressalta-se que é por meio da gestão financeira que a Instituição consolida a sua função social, afinal, apesar de ausente o objetivo de lucro, presentes estão os custos em cada atividade desenvolvida para honrar a missão institucional. Em razão desses pressupostos, estamos buscando melhorar a eficácia do sistema de gestão por ora vigente, testando novos arranjos gerenciais para dotá-lo da dinamicidade e eficiência necessários à condução do processo em si. Avaliando os resultados alcançados em 2012, consideramos satisfatório o desempenho global da gestão financeira, uma vez que a maioria dos programas e metas de desenvolvimento institucional se realizou a contento tanto do ponto de vista do planejamento estratégico quanto da execução financeira. Naturalmente há ainda muitos aspectos que necessitam ser alinhados aos objetivos da gestão financeira, é necessário, ainda, discutir as atribuições de responsabilidade por essa gestão que, longe do tradicionalmente apregoado, não se restringem à área financeira; essa responsabilidade está diluída amplamente em todas as unidades da organização. Viabilizando as ações corretivas necessárias, incentivando o cooperativismo institucional, estamos confiantes de que desenvolveremos o modelo de gestão financeira mais apropriado para alcançarmos a profissionalização e eficácia organizacional. Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 250 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Autoavaliação institucional da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS: Relatório 2011 Final – Abril de 2012. Campo Grande: Editora da UFMS, 2012. Estatuto da UFMS, Resolução COUN nº 35, de 13 de maio de 2011 (disponível em http://wwwnt.ufms.br/comunityservices/view/id/3). Instrumento de Avaliação – Discente, Resolução CAEN nº 167/2000, de 04/10/2000. Plano de Desenvolvimento Institucional da UFMS 2010-2014 (disponível em www.ufms.br/pdi). Plano Nacional de Assistência Estudantil. Plano Nacional de Extensão Universitária. Plano Nacional de Pós-Graduação 2005 – 2010 (disponível em www.capes.gov.br/sobre-a-capes/planonacional-de-pos-graduacao). Projeto Pedagógico Institucional da UFMS (PPI/UFMS) (disponível em http://www.preg.ufms.br/resolucoes/res272009.htm). Proposta de Autoavaliação Institucional da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, CI 01/05 de 21/02/2005. Regimento Geral da UFMS, Resolução COUN nº 78, de 22 de setembro de 2011 (disponível em http://www.ufms.br/inform/regimento/regimento/regime nto-geral.htm). Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 251 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL UFMS Câmpus de Aquidauana (CPAQ) Câmpus de Naviraí (CPNV) MATO GROSSO GOIÁS COXIM CORUMBÁ BOLÍVIA Câmpus de Bonito (CPBO) CHAPADÃO DO SUL Câmpus de Nova Andradina (CPNA) PARANAÍBA AQUIDAUANA MINAS GERAIS CAMPO GRANDE TRÊS LAGOAS BONITO SÃO PAULO Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) Câmpus de Paranaíba (CPAR) NOVA ANDRADINA PONTA PORÃ PARAGUAI NAVIRAÍ PARANÁ Câmpus do Pantanal (CPAN) Câmpus de Ponta Porã (CPPP) Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Av. 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