A vida num sopro: particularidades na criança e no idoso – No Idoso
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A vida num sopro: particularidades na criança e no idoso – No Idoso
A vida num sopro: particularidades na criança e no idoso – No Idoso António José Fiarresga Hospital de Santa Marta, CHLC Auscultação Cardíaca Ecocardiografia Doenças que sopram Auscultação Cardíaca Caracterização dos Sopros Cardíacos Ocorrência no ciclo cardíaco Localização Forma Irradiação Tonalidade e Timbre Intensidade Ocorrência no ciclo cardíaco Ocorrência no ciclo cardíaco Forma Determinada pela evolução sua intensidade.... Crescendo - vai ficando mais intenso Decrescendo - vai ficando menos intenso Crescendo - Decrescendo - subida e depois queda Plateau – mantém a intensidade Intensidade Escala de 6 pontos Grau 1 = Muito suave Grau 2 = Baixo Grau 3 = Moderadamente intenso Grau 4 = Intenso e associado com frémito Grau 5 = Muito intenso, com frémito Grau 6 = Muito intenso, com frémito também intenso, sem estetoscópio QUANDO auscultar ? QUANDO auscultar ? Alteração clínica QUANDO auscultar ? Alteração clínica Assintomáticos 6- 12 meses QUANDO auscultar ? Alteração clínica Assintomáticos 6- 12 meses Auscultação Carotídea Auscultar não é difícil .... Principais Sopros no Idoso Sistólicos Estenose aórtica Insuficiência Mitral Insuficiência Tricúspide CMHO Diastólicos Insuficiência Aórtica Estenose Mitral S1 S2 S1 Sopros Inocentes Comuns no adulto assintomático Grau I – II Meso-sistólicos Bordo esquerdo do esterno Fisiológicos – estado hiperdinâmico S1 S2 e num Ecocardiograma e num Ecocardiograma MODO M e 2D Ecocardiograma com Doppler e num Ecocardiograma MODO M e 2D Ecocardiograma com Doppler Cor Contínuo Pulsado Ecocardiograma qualifica e quantifica a gravidade... do que auscultámos Recomendação para pedir ECO TT - Doentes Assintomáticos com Sopros - 1998 AHA/ACC Valvular Heart Disease Guideline Recomendação para pedir ECO TT - Doentes Sintomáticos com Sopros - 1998 AHA/ACC Valvular Heart Disease Guideline ESTENOSE AÓRTICA Valvulopatia mais prevalente no idoso (2-7%) Dispneia, Angor de esforço, Morte Súbita Assintomáticos – (Morte súbita <1% ao ano) Sintomáticos – Sobrevivência de 15-20% aos 5 anos ESTENOSE AÓRTICA Cirurgia ESTENOSE AÓRTICA ESTENOSE AÓRTICA Classificação – ECO DOPPLER Ligeira Moderada Grave V. Máxima < 3 m/s > 4 m/s Λ Médio < 20 mmHg > 40 mmHg Área funcional > 1. 5 cm2 < 1cm2 ESTENOSE AÓRTICA com critérios de gravidade DEVE ser referenciado à Cardiologia 1998 AHA/ACC Valvular Heart Disease Guideline INSUFICIÊNCIA MITRAL Segunda causa de cirurgia valvular Primária - degenerativa Secundária – funcional (resulta da alteração da morfologia do VE) Quantificação por vezes difícil Grave – Cardiologia Moderada e Sintomática – Cardiologia INSUFICIÊNCIA MITRAL GRAVE INSUFICIÊNCIA AÓRTICA Menos frequente no idoso Grave + Sintomas – mortalidade de 10-20% ao ano Cirurgia GRAVE e sintomas GRAVE e disfunção VE Fração de ejeção <50% DTDVE >70 mm ou DTSVE >50 mm INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE Ligeira é um achado muito frequente Secundária na maioria dos casos – hipertensão pulmonar Frequentemente bem tolerada Cirurgia - se etiologia Primária e sintomas de insuficiência cardíaca direita Intervenção frequente concomitantemente a intervenção nas válvulas esquerdas Quando pedir ECO TT em doentes assintomáticos e FVE normal 2014 AHA/ACC Valvular Heart Disease Guidelines TAVI Transcatheter Aortic Valve Implantation MITRACLIP Questões essenciais para avaliar um doente para intervenção valvular European Heart Journal (2012) Questões essenciais para avaliar um doente para intervenção valvular European Heart Journal (2012) Questões essenciais para avaliar um doente para intervenção valvular European Heart Journal (2012) Questões essenciais para avaliar um doente para intervenção valvular European Heart Journal (2012) Mensagens finais... Mensagens finais... Auscultação Cardíaca continua a fazer parte da avaliação obrigatória dos nossos doentes A presença de um sopro que nos preocupa deve motivar a realização de um Ecocardiograma com Doppler A Estenose Aórtica é a principal causa de sopro no Idoso As valvulopatias Graves são motivo de referenciação hospitalar O doente Idoso cada vez mais necessita de uma abordagem multidisciplinar Obrigado ...
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