Nº 3 - DERCAD

Transcrição

Nº 3 - DERCAD
Ano 1 - nO3
-
Maio/Junho de 2000
oPlhIAo
Orgoo Oficial do Departamento
de Ergometria, Reabilita~oo
'"
Cardiaca e Cardiologia
Desportiva da
o ELETROCARDIOGRAMA
DO ATLETA
SOCERJ• DERCAD/RJ
o "coragao do atleta" sofre adaptagoes fisiol6gicas dependentes da intensidade,
duragao, frequencia e principalmente do tipo de exercfcio realizado, ou seja, diniimico ou
isot6nico, resistivo ou isometrico. 0 interesse pelo tema e muito antigo, trazendo a citagao da
expressao "Sfndrome do coragao do atleta" os efeitos cardiovasculares do condicionamento
ffsico ha longo prazo em atletas de alto nfvel.
Mensagemdo
Presidentedo
DERCAD/ RJ
ENTREVISTA
Ora. Claudia Rachman
pag.2
Os efeitos cardiovasculares do condicionamento ffsico trazem consigo as arritmias,
os disWrbios de condugao e os crescimentos
de cavidade, todos expressados
no
eletrocardiograma.
As citar;:oes iniciais da ':Sfndrome do corar;:ao do atleta", abordavam
apenas a bradicardia sinusal e 0 aparecimento das chamadas bulhas extras (B3 e B4), alem
da soprologia funcional. As modalidades que mais se associ am a esta "sfndrome" sac 0
ciclismo, a corrida, remo, futebol e natar;:ao.
Segundo Mark Estes, os achados mais comuns do ECG do atleta sao:
Produ~ao do
Rio de Janeiro
pag.3
Artigos recentes
comentados
pag.4/5
OPINIAo II
Sindrome
Plurimetab61ica
Bradicardia sinusal
(50% - 90%)
BAV de primeiro grau
(10% - 33%)
BRD incompleto
(35% - 51 %)
Hipertrofia ventricular
(10% - 80%)
Ritmo juncional
(15% - 60%)
Marcapasso mutavel
(13,5% - 69%)
Extra-sfstole ventricular unifocal
(6,5% - 30%)
Entre os achados de maior complexidade destaca-se
a taquicardia ventricular
sustentada ou autolimitada. Neste caso, devemos lanr;:ar mao de exames mais sofisticados
para investigar;:ao, embora ela nao seja de ocorrencia frequente. Nao podemos tambem deixar
de pensar na fibrodisplasia arritmogenica do ventrfculo direito, na doenr;:a coronariana,
prolapsomitral e na cardiomiopatia hipertr6fica.
Fica a nossa mensagem que 0 avanr;:o da cardiologia permitiu maior tranquilidade
aqueles que trabalham com atletas. Entretanto, apesar de conhecermos os efeitos continuos
dos exercfcios e suas implicagoes fisiol6gicas, nao devemos deixar de utilizar todo 0 moderno
arsenal de investigar;:ao diagn6stica, inclusive invasivo, quando houver duvidas na avaliar;:ao
doatleta.
pag.6/7
1. The physician and sports medicine. Cantwell JD 1996; 24:4.
2. Sudden cardiac death in the atlete. Estes MNA. Futura, 1998.
3. Clfnicas cardiol6gicas
INFORMATIVO
pa9·8
4.Condicionamento
Sarvier, 1994.
da America do Norte. Hanson P, 2, Interlivros, 1987.
ffsico do atleta transplantado.
Yasbek Jr. P, Batistela LR,
DIRETORIA CENTRAL
Presidente
Dr. Salvador Serra
Vice-Presidente
Ora. Sonia Zimbaro
Secretaria
Dr. Daniel Kopiler
Tesaureiro
Ora. Maria Angela
Carreira
Diretor Cientifico
Dr. Antonio
Claudio
Nobrega
COODENADORIAS
Ergometria
Dr. Maurfcio Rachid
Reabilita~ao Cardiaca
Dr. Jose Caldas Teixeira
Cardiologia Desportiva
Dr. Serafim Borges
Cardio'ogia do Exercicio
EXPEDIENTE
Editores Medicos
Ora. Graciema Porphirio
Dr. Jose Kawazoe Lazzoli
Dr. Oswaldo Luiz Cevidanes de Andrade
Dr. Salvador Serra
Jornalista Responsavel
Murfcio Rabelo
MT nO 9767
MENSAGEM DO PRESIDENTE
DO DERCADjRJ
Possibilidade de duas ou mais c hap a s
competindo para dirigir a nossa SOCERJ e
absolutamente
compreensfvel
e
estatutaria. Entretanto, no minimo pela quinta eleigao
consecutiva, uma unica chapa foi inscrita e eleita.
Menos por comportamento
antidemocratico e nao-participativo, e muito mais como
uma clara demonstragao de uniao entre seus socios,
as ultimas Diretorias, constituidas por colegas que
formaram chapas de consenso, venceram as
adversidades e transformaram a SOCERJ em uma
Sociedade moderna e atuante.
Inicialmente gossa SOCERJ era somente
um pequeno espago in~erido na antiga sede da SBC,
no bairro do Maracana. Depois, independente,
mudou-se para a Cinelandia e ha cerca de 4 anos sua
sede esta em Botafogo. Quem a tudo participou,
testemunhou
0 seu
crescimento.
Vejam a
progressiva elevagao quantitativa e qualitativa dos
nossos Congressos.
A
Muito ainda ha de ser feito alem do muito
que as ultimas Diretorias fizeram. 0 nosso
Departamento
e, por si so, uma evidente
demonstragao da evolugao e pujanga da nossa
Sociedade.
Assim, no sentido unico da uniao, 0 nosso
DERCAD/RJ, atraves de sua Diretoria, parabeniza 0
Dr. Jose Geraldo de Castro Amino, proximo
presidente da SOCERJ, assim como aos membros da
Diretoria recem eleita, e conclama a todos os quase
1600 socios da SOCERJ, pertencentes as mais
diversas e expressivas sub-especialidades
da
Cardiologia, para nao se limitarem ao apoio formal a
proxima Diretoria, mas que, proximos a ela, todos
participemos
ativamente
de suas reunioes,
publicagoes,
eventos e aspiragoes.
Como
Departamento de Ergometria, Reabilitagao Cardiaca e
Cardiologia do Exercicio - DERCAD/RJ somos,
universal mente, a propria SOCERJ.
Dr. Salvador Serra
CRIAC;Ao E PRODUC;Ao
PERFILStudio de Cria~ao e Marketing
e-mail: [email protected]
Telefax: 438-8264
Celular: 9138-5999
Diretor: Robson Novaes
As opinioes publicadas nas diversas
segoesdo CARDIOLOGIADOEXERC[CIO
nao necessariamenteexpressamas
pontos de vista da diretoria do
DERCAD/RJ.
ENTREVISTA
A mais nova reabilita~ao cardiaca
do Rio de Janeiro
..'lnstituto Municipal de Reabilitagao Oscar Clark, no bairro Maracana, Rio de Janeiro, recentemente inaugurou sua Reabilitagao Cardfaca. Abaixo,
publicamos entrevista com a Ora. Claudia Rachman Dargains, cardiologista do servigo:
Ot
Inicialmente gostariamos de parabenizara Sra. pelo mais novo Servigo publico de A Sra. tem recebido apoio da sua Institui{:ao para 0 seu Servi{:o?
ReabilitagaoCardfacade nosso Estado,e perguntar como estafuncionando a Oscar
Em relagaoa diregao e aos funcionarios do 10Ca apoio etotal. Porem, a
Clark?
encaminhamento dos grandes hospitais da rede que possuem servigo de Unidade
Inauguramos nosso servigo em setembro de 1999 e desde entao Coronariana e ambulatorio de coronariopatia ainda e muito pequeno au quase
estamos trabalhando com tres grupos em horarios distintos, que tem atividades nulo. Talvez a difusao e a conhecimento da reabilitagao cardfaca no nosso meio
2 vezes par semana por um perfodo de 4 meses. Temos, atualmente, 28 seja ainda pequeno.
pacientes provenientes em sua maioria da rede municipal de saude. Esses
pacientes alem de participarem de atividades ffsicas, recebem apoio Quais os seus maiores projetos?
Desejamos incrementar as grupos, com um maior numero de
psicologico, nutricional, fisioterapico e palestras medicas informativas.
pacientes, estendendo assim para outros dias , com uma capacidade total de ate
64 pacientes divididos em 4 grupos par semana atendendo assim, um numero
Como os colegas poderao encaminhar seus pacientes para 0
maior decardiopatas que obteriam uma melhora do seu padrao devida.
Oscar Clark?
. I
Os pacientes poderao ser agendados diretamente no local au atraves
do telefone 569 1415 au FAX 568 5563. E coni a guia de encaminhamento
realizar a abertura de prontuario no 10C, que fica na rua Gal Canabarro, 345
A principia, estamos dando prioridade aos coronariopatas com au
sem historias previas de lAM, revascularizagao ou angioplastia.
E nosso desejo tambem atender a outros tipos de cardiopatas, como
portadores de doengas congenitas, hipertensos, portadores de fatores de risco
coronariano e pacientes com insuficiencia cardfaca..
Parabenizamos a Sra., assim como a todos as demais funcionarios do 10Ce,
principal mente, aos pacientes que la serao atendidos, desejando sucesso ao
mais novo Servigo de Reabilitagao Cardiaca.
o IE(A que voi muito olem do hipertensao
1Itatt6
o
knOll
fj)L:
SOCERJ
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM MOTORISTAS DE ONIBUS
Dr. Nelson Robson Mendes de Souza
Dissertagao de Mestrado em Cardiologia pela U.F.F. Niter6i,1999
Estudo transverso sobre fatores de risco cardiovascular numa populagao de motoristas de 6nibus urbano de duas garagens da empresa
RIO ITA, que atuavam em Sao GongalolNiteroi. a nOmero de motoristas analisado foi de 559 para entrevista (de 621 possiveis), para a glicemia 0
nOmero foi de 518 e para colesterol, triglicerfdeos e HDL -colesterol de 521. Como complemento a pesquisa principal, para se entender a realidade
desses profissionais, foi realizada pesquisa qualitativa, baseada em entrevistas, encontros fortuitos, observag5es do pesquisador e dados obtidos
da empresa ..
Objetivos: Determinar a prevalencia dos principais fatores de risco cardiovascular nessa populagao.
Estudar a relagao da atividade de trabalho e os fatores de risco cardiovascular conhecidos.
Estudar as relag5es dos diversos fatores de risco com a hipertensao arterial sistemica (HAS).
Analise de dados: analise das variaveis (univariada) - distribuigao, tabelas/graticos de resume de informag5es, medidas de tendencia
central (valores extremos), analise bivariada tendo 0 tempo de atividade de motoristas de 6nibus e a HAS como variaveis de interesse e analise
multivariada mOltipla para as medias de pressao arterial sistolica (PAS) e diastolica (PAD) e logfstica para a probabilidade da HAS.
Discussao: Varios auto res tern observado maior prevalencia de doenga cardiovascular em algumas profiss5es, e os motoristas de 6nibus tern sido
referidos como 0 prototipo
dessa relagao. As explicag5es para essa ocorrencia, todas tendo ligagao direta ou indireta com 0 ambiente ou
condig5es de trabalho, seriam: sedentarismo no trabalho; exposigao a fatores ffsicos (Iuminosidade, rufdo) e qufmicos (poluigao, chumbo);
estresse psicossocial (horarios rigidos, fiscalizagao e cobrangas intensas pelos fiscais da companhia, guardas, passageiros e outros motoristas,pouca flexibilidade para atuagao, congestionamentos,
etc); modificag5es de habitos sociais (trabalho em turnos ou horarios improprios ou nao
habituais); estfmulo a adquirir, manter ou aumentar aspectos comportamentais
nocivos (uso de bebida alcoolica, tabaco, sedentarismo no lazer,
usa de anfetamina), maior prevalencia de fatores de risco classicos para doenga cardiovascular.
as fatores de risco comportamentais
e ocupacionais podem agir sobre as doengas cardiovasculares,
via fatores de risco tradicionais,
sendo os mais referidos na Iiteratura a HAS, 0 tabagismo, 0 estresse psicossocial e 0 sedentarismo. Nesse aspecto, 0 sedentarismo ligado ao
trabalho e ao lazer, como observado nos motoristas estudados, poderia ser urn dos fatores de explicagao para a observagao de prevalencia
aumentada de outros fatores de risco como HAS, obesidade, diabetes, hipertrigliceridemia,
etc.
A importancia dos fatores de risco cardiovasculares nos motoristas de 6nibus, ultrapassa a saOde destes trabalhadores e atinge a
seguranga de terceiros. Nao so por que esses fatores aumentam 0 risco de doenga cardiovascular, muitas de externalizagao sObita - mas que raras
vezes leva a acidente com vftimas fatais mas principal mente, porque varios fatores de risco comportamentais
e ocupacionais, que podem
aumentar os fatores de risco classicos, tambem san fatores de risco para acidente automobilistico.
Resultados: A prevalencia dos diversos fatores de risco foi elevada, sendo a maior a devida ao sedentarismo
provavelmente
cardiovascular,
esta subestimada em decorrencia de selegao nos exames admissionais,
aposentadoria precoce (os motoristas aposentam com 25 an os de servigo).
periodicos
medicos,
(Figura 1). Esta prevalencia
afastamento por doenga
Figura 1 . Prevalencia dos fatores de risco cardiovasculares
Fatores de risco
N
==>Sedentarismo
'*Obesidade (IMC27Kgllll')
Sobrepeso (30<lMC25KgI m')
Tabagismo atual
*Efeito·do tabaco'
Usuarios de alcool
Abuso do alcool (teste CAGE)
*Diabeticos (novo criterio)'
Intolerantes a Glicose (novo criterio) ,
*Hipercolesterolemia'
Hipercolesterolemia Moderada'
*HAS(novo criterio)'
*Idade (45 anos)
*Historia familiar de coronariopatia
*HDL <35 mg/dl
*HDL 60 mg/dl
# Preval.(%)
480
242'
230
183
229
349
33
41
61
333
240
116
195
105
1.2
32
86,02
43,29
41,14
32,74
40,97
62,54
05,90
07,90
11,75
64,11
21,31
20,75
34,88
18,78
02,30
06,14
o-
Ie
82,86- 88,79
39,14'- 47,5r~
37,14 - 45,35
28,86 - 36,80
36,86 - 45,17
58,38 - 66,57
05,73 - 10,56
09,11 -14,84
59,82 - 68,23
17,86 - 25,07
17,46 - 24,35
30,92 - 38,85
15,63 - 22,27
01,19-03,99
02,97 - 06,78
Tabagista atua/ + os ex-tabagistas com
menos de 5 anos de abandono; 1- g/icose
126mg/d/ + normoglicemico em tratamento
medicamentoso (03 motoristas); 2 - 110
glic ose<126; 3 co/estero/
200 mg/d/; 4
co/estero/
240 mg/d/; 5 PA140/90 e/ou
normotenso em tratamento medicamentoso
anti-hipertensivo;
* fatores de risco e de
proter;ao usados para obsevar a soma de
fatores de risco; #na popu/ar;ao gera/.
Alem disso, 0 grau de associagao entre os
fatores de risco foi elevado (Figura. 2) e as
medias de colesterol, glicemia, triglicerideo,
PAS e PAD e percentual
de tabagista
aumentaram, enquanto as medias de HDL
diminufram, conforme aumentava-se 0 numero
de fatores de risco.
Figura 2 . Distribui~ao dos motoristas pelo numero de fatores de risco
n
%
Total (%)
Cumulativo
-1
0
1
2
3
4
5
2
52
123
152
119
56
15
0,39
10,02
23,70
29,29
22,93
10,79
2,89
0,39
10,41
34,11
63,40
86,33
97,11
100,00
total
519
100,00
Risco (quantidade)
Motoristas
o tempo de atividade como motorista pela analise bivariada mostrou rela9ao com as
diversos tatores de risco analisados e quando da analise multivariada (teita apenas
para a HAS) mostrou ser um tator importante para explicar a probabilidade de ser
hipertenso.
Contribui~aoda pesquisa:
* Comprovagao de que as motorlstas de 6nibus compoem um grupo de risco para a doenga
cardiovascular
* Associagao entre colesterol e hipertensao arterial.
* Demonstragao da cintura abdominal como uma medida adequada para a pesquisa sabre a hlpertensao
Arterial
* Associagao do tempo de servigo com a HAS
* Demonstragao da necessidade de medidas preventivas para a controle dos fatores de risco nessa profissao
* Pesquisa qualitativa que mostrou 0 motorista e sua realidade
* Extensa revisao bibliogratica sabre fator de risco ocupacional esuas inter-relagoes com as doengas cardiovasculares e
* Analise dos fatores de risco classicos e as ditos socials, com suas implicagoes para a ordem econ6mica e social.
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METABOLISMO MUSCULAR AVALIADO POR RESSONANCIA MAGNETICA ATRAVES DE ESPECTROSCOPIA COM
F6sFORO-31 EM PACIENTES SUBMETIDOS A REABILITAOAO P6S-INFAFlTO DO MlocARDIO: UM ANO DE
EVOLUOAO
(Mulel& Metalloll' m assess ad by phoipnoru -31 fluclC! I'
magn tiC rosonance spectroscopy ft r myoe rellal infanlon
in r hl.lbilitad d patlentll Q 1-y "arfollow"up)
Foram obtidos os seguintes resultados: VO pico fTE: 22±7, 2": 27±9, 3": 24±8
ml.min' .kg' (p<0,05). Na mesma orde~, espectroscopia por ressonancia
magnetica: re-sintese da fosfocreatina: 61±40, 50±20, 44± 12 segundos (NS),
pH da miofibrila: 6,86±0, 16; 6,91±O,13; 6,90±0, 10 (NS).
Autol's : Cottin Y,Verges B, Walker PM, Brunotte F,Wolf JE, Casillas JM.
Revlsta:
No presente estudo houve uma melhora significativa da tolerancia ao exercfcio
(VO pico) no periodo de atividade supervisionada com redulfao um ana ap6s,
se~ alteralfao significativa no metabolismo da miofibrila neste periodo.
J Cardiopulmonary Rehabil
volums'20
Pautnas: 44-49
A110:2000
Quinze individuos (12 homens), 56± 12 anos, foram submetidos a
avaliagao funcional pas infarto agudo do miocardio(IM) recente at raves de
teste ergometrico (TE) em bicicleta, precedendo um programa de
reabilitagao supervisionada. Um 2' TE foi executado do is meses apas, ao
final da reabilitagao, e um 3',1 ana apas. No mesmo perfodo dos testes foi
realizada espectroscopia por ressonancia magnetica da musculatura
esqueletica da perna.
Para nAo eaqubCfjr dOste tt'abalho
A melhora observada em um programa precoce de atividade ffsica p6s-infarto
do miocardio recomenda a sua execulfao, porem os beneffcios adquiridos nao
saDpreservados.
Ao contrario do observado em portadores de insuficiencia cardiaca, as
alteragoes no metabolismo da musculatura esqueletica nao foram significativas
e nao interferiram na"piora" da performance.
TREINAMENTO
(A
DE FORCA EM INDIVIDUOS COM E SEM DOENCA CARDIOVASCULAR: BENEFICIOS,
JUSTIFICATIVAS, SEGURANCA E PRESCRICAO.
IsUlnC . )(ej'ch~ In Indlvle!lJall with and withCiut c rdlovsfculftr eli' eliEle: b neflt • r tlonale, atew, find pre crlptiorl)
Al/fOtes: Pollock ML, Franklin BA, Balady GJe colaboradores.
Revilla: Circulation
Paglna: 828 - 833
~OIUffie:101
Ailo:2000
Pollock e colaboladores neste artigo revem 0 papel do treinamento de forlfa (TF) nos indivfduos com e sem doenlfa cardiovascular, com especial referencia
a seus efeitos e beneficios sobre a saude ea aptidao fisica.
Fornecem criterios e orientalfoes para participalfao e prescrilfao. Ressaltam que 0 TF,independente do percentual daforlfa maxima voluntaria (%FMV), em
geral falha em desencadear angina, depressao do segmento ST,ou precipitar arritmias perigosas entre cardiopatas pre-selecionados de baixo risco. 0 aumento da
pressao de perfusao subendocardica secundaria a elevacao da pressao arterial diast6lica, com uma menorfrequencia cardfaca, leva a uma relacao oferta/consumo de
oxigenio miocardico favoravelmente alterada pela super imposilfao de um esforlfo estatico sobre 0 dinamico de modo que a magnitUde da depressao do segmento ST
e diminufda para um dado duplo produto. As contra-indicacoes ao TFsaDsimilares aquelas usadas para 0 treinamento aer6bio do adulto saudavel ou em programas
para cardiopatas.
Os programas podem envolver uma simples serie de 8 a 10 diferentes tipos de exercfcios que treinem os principais grupamentos musculares, realizados de
2 a 3 dias por semana. Sabe-se, que aproximadamente 75% da melhora que ocorre num programa de 3 vezes por semana de TF pode ser obtido com um regime de 2
vezes por semana. Alem disto, a utilizalfao de uma serie de cada de exercfcios ate a fadiga voluntaria, com cargas de 50% ± 10% de 01 RM, pode ser tao efetivo quanta
um programa de 03 series.
PAFlA NAO ESQUEaEFI OESTE TRABAbHO
o TF pode fornecer um meio de ganho de forlfa e endurance muscular, prevenir e ser tratamento coadjuvante de diversas condilfoes medicas cr6nicas,
modificarfatores de risco para a doenga arterial coronariana, e melhorar a sensalfao psicolagica de bem estar. Embora a seguranlfa do TFem indivfduos portadores de
doenlfa cardiovascular de baixo risco esteja bem estabelecido, apropriada selelfao preliminar, e diretrizes para prescrilfao e supervisao cuidadosa saDnecessarias. 0
TFtem utilidade em fornecer um meio de manter a motivacao, alem de aumentar e diversificar as sessoes. Entretanto, e importante frisar que 0 treinamento de forca
representa um complemento, e nao uma substituilfao para 0 treinamento aer6bio.
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PRESSAO SIST6LICA
(M
NO EXERCICIO MAxIMO, TREINAMI!NTO COM EXERCICIO E MORTALIDADE
PACIENTES COM INFARTO DO MIOcARDIO.
xim I oxerci
y toile pI'
ur, xercl training, and
I11cmallty In myocordi I In1 retlon patl nt ).
Autorllll: Naughton J, Dorn J, Oberman A, Gorman PA, Cleary P.
Revista: The American Journal of Cardiology
paglOllS: 416-20
VOIUll1d: 85
Ana: 2.000
As rela~6es entre pressao sist61ica no exercfcio maximo (PSEM) e
condicionamento ffsico e mortalidade foram determinadas em 641 homens
com hist6ria de no minimo um infarto do miocardio. Neste estudo, foram
comparados os 123 homens com PSEM 140 mm Hg com os 518 cujas PSEM
EM
foram> 140 mm Hg.
Homens com PSEM 140 mm Hg usaram mais betabloqueadores,
apresentaram pressao sist61ica de repouso inferior e menor capacidade de
exercfcio do que aqueles com PSEM > 140 mm Hg. Alem disso, nenhuma
redu~ao de mortalidade foi observada nos primeiros quando submetidos a
treinamento com exercfcio e, ap6s 3 anos, apresentaram mortalidade
significativamente maior (p < 0,003).
PARA Nilo eSQUECER DESTE: TFiABAbHO
Em homens com infarto do miocardio, uma baixa pressao sist61ica
no exercfcio maximo prediz maior mortalidade e esta associada a uma resposta
insatisfat6ria aotreinamento.
TERAPIA DE REPOSICAO ESTROGENICA HA LONGO PRAZO ESTA ASSOCIADA A MELHORA DA CAPACIDADE
DE EXERCICIO EM MULHERES NA MENOPAUSA SEM DOENCA ARTERIAL CORONARIANA CONHECIOA
(Long-tQrM e trog n replae m nt thordPY 18 socloted with improved XGl'cisGcapacity In
po t menop'us IWOI11n without known coron ry rtery dl II )
Autofes: Redberg RF,Nishino M, Mc Elhinney DB, Dae MW, Botvinick E
Revista: American Heart Journal
Volume: 139
Pdolnas: 739 744
AnD: 2000
Muito se tem discutido sobre os efeitos da terapia de reposigao estrogenica (TER) em mulheres na p6s-menopausa. Estudos observacionais em
prevengao primaria e secundaria mostraram efeitos beneficos, entretanto tais achados nao foram confirmados em estudos randomizados recentes
corretamente desenhados (PEPI, HERS, ERA). Sugere-se que 0 efeito cardioprotetor da TRE possa estar relacionado a modulagao na vaso-reatividade
coronariana atraves de mecanismos dependentes e independentes do endotelio.
Este estudo, nao randomizado, envolveu 248 mulheres na p6s-menopausa (idade 63,5 ± 8,4 anos), sem doenga arterial coronariana conhecida,
que foram categorizadas em 3 grupos: usuarias atuais (n=1 08), usuarias no passado (n=50) e nao usuarias (n=90). Estas mulheres foram submetidas a teste
ergometrico em esteira, limitado por sintoma, pelo protocolo de Bruce associado a ergoespirometria. Observou-se que a TRE (tanto atual quanta no
passado) foi um fator independentemente relacionado a maior tolerancia ao esforgo. A adigao de progesterona ao esquema hormonal nao interferiu nestes
resultados.
PAAA
NAo ESQUECEt:( OESTE fRA AbHO
A TER esta associada a maior tolerancia ao esforgo em mulheres na p6s-menopausa sem DAC conhecida. Vale ressaltar entretanto que trata-se de
mais um estudo observacional nao randomizado, entre tantos outros que tem como objetivo mostrar efeitos cadioprotetores do estrogenio.';
Dra. Lucia PlmentD
EFEITO DO EXERCICIO SOBRE A FUNCAO ENDOTELIAL CORONARIA
DE DOENCA ARTERIAL CORONARIA.
(Eff ot
10 minutos, a 80% da freqOencia cardfaca atingida em teste maximo
previo) e 0 segundo, com 9, formou 0 grupo controle (sedentario).
No infcio do estudo, os dois grupos eram semelhantes quanta if
resposta vascular if infusao da acetilcolina . Ap6s quatro semanas de
treinamento ,os pacientes exercitados apresentaram redugao de 54% na
vasoconstricgao induzida pela acetilcolina (p<0,05 exercfcio versus
controle). A reserva de fluxo coronario aumentou 29% ap6s 0 mesmo
perfodo, no grupo submetido ao treinamento aer6bico (p<0,01).
ex tcise on toronary endothelial fUhctloh ih
patients With coronary artery disease)
()f
Autores: Hambrecht R, Wolf A, Gielen S e colaboradores.
Revista: The New England Journal of Medicine
VOh.ln18i 342
P~gihCl!l: 454-60
AntI: 2.000
Neste estudo, Hambrecht e colaboradores estudaram 19 pacientes
portadores de disfungao endotelial coronaria, assim identificados devido a
uma vasoconstricgao anormal induzida pela acetilcolina. Estes foram
divididos, de forma aleat6ria, em dois grupos, sendo 0 primeiro constitufdo
de 10 pacientes submetidos a um programa de treinamento com exercfcio
aer6bico (treinamento em bicleta ergometrica, 6 vezes por seman a, durante
• Duro<;iio maximo de 4 horas • Avolio<;iio
o exercfcio melhora a vasodilatagao dependente do endotelio
em pacientes portadores de doenga arterial coronaria, tanto nos vasos
epicardicos quanta nos de resistencia.
Chec k Up Pro' Card'. aco
Nutricionol
• Acomponhomento
personolizodo • Dialogo com medico ossistente
• Exomes especfficos para coda c1iente • Gorontio de seguron<;o nootendimento
• Estrutura hospitolar
Pro-Cordfoco
• Consultos
Clfnicos,
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SOCERI
Sindroftle Pluriftletab61ica
Dra. Maria Eliane Campos Magalhiies
associayao entre sobrepeso e/ou obesidade, diabetes
mellitus (DM), hipertensao arterial (HA) e dislipidemia tem
side exaustivamente demonstrada em diversos estudos
epidemiologicos.
A simples observayao
nos ambulatorios
e
consultorios medicos reforya a freqQencia desses achados. 0
estudo de Framingham demonstrou que a prevalencia de HA era
maior em diabeticos que em nao diabeticos e que a presenya da
obesidade agravava essas condiyoes. Por sua vez, em outro
estudo epidemiologico, a HA foi duas vezes mais freqQente entre
jovens com sobrepeso e 50% mais comum em idosos obesos.
Harris e colaboradores, ja em 1949, demonstraram haver uma
diminuiyao significativa da tolerancia a glicose em pacientes
hipertensos, fate este depois confirmado por diversos outros
pesquisadores que tambem
observaram a estreita associayao
entre a HA com os desvios do metabolismo lipidico, exacerbadas
em presenya
de DM e/ou obesidade,
favorecendo
0
desenvolvimento da aterosclerose.
acumulo das evidencias clinicas e epidemiologicas
fartamente citadas na literatura, concluiram pel a existencia de uma
intima relayao entre a HA e um distUrbio do metabolismo dos
carboidratos e lipidios tendo como elemento de ligayao a sindrome
de resistencia
insulina. Entretanto,
despeito dos numerosos
estudos experimentais, c1inicos e populacionais que tem tentado
desvendar a conexao da hiperinsulinemialresistencia
insulina
como substrato
comum
entre todas
essas
condiyoes,
especialmente a HA, as duvidas ainda persistem, provavelmente
por ser esta interayao complexa e multifatorial onde a insulina pode
ser apenas um, dentre os muitos fatores etiopatologicos
envolvidos.
Mais recentemente,
Reaven
e colaboradores
concluiram ser a resistencia
insulina 0 elemento de Iigayao entre
todas essas condiyoes e denominaram
esta situayao como
sindrome X, tambem conhecida como quarteto mortal de Kaplan.
Fatores geneticos e ambientais estao implicados na presenya e
intensidade da hiperinsulinemia e suas complicayoes.
Dentre todas as condiyoes envolvidas, 0 sobrepeso e a
obesidade tem side consideradas as mais i'mportantes nesse
determinismo. Nesse particular, um tipo especifico de obesidade
em que predomina 0 acumulo de gordura na cintura (obesidade
central ou androide) parece apresentar maior valor preditivo de
morbidade para doenya arterial coronariana (DAC). A obesidade
androide tem como caracteristica 0 predominio da gordura visceral,
intimamente
relacionada
com a intolerancia
glicose,
hiperlipidemia
e hipertensao arterial. Sob 0 ponto de vista
fisiopatologico, a exposiyao cr6nica ao abuso alimentar, calorico e
proteico, ocasiona aumento da insulina e cortisol plamatico que se
associados
predisposiyao genetica leva ao aumento da gordura
visceral abdominal com conseqQente incremento da relayao
cinturalquadril e da concentrayao de acidos graxos livres e menor
depurayao hepatica da insulina. 0 diagnostico desta condiyao
pode ser facilmente obtido pela simples medida da cintura e do
quadril dos individuos e obtendo-se a relayao entre ambas. Admite-
A
o
a
a
a
a
a
a
se como limites de normalidade valores de 0,85 para os homens e
0,80 para as mulheres.
Alem disso a aferiyao do peso corporal como marcador de
risco da obesidade periferica ou ginecoide, e tambem de suma
importancia nesse contexto. Deste modo 0 indice de massa
corporea (IMC = peso/altura') deve ser obtido e sac considerados
obesos individuos com IMC maior que 30 kg/m' , com sobrepeso
valores entre 25 e 29 e peso ideal quando 0 IMC estiver abaixo de
25. Com 0 aumento do peso corporal costuma tambem ocorrer
elevayao dos lipides sericos
e do acido urico alem da propria
pressao arterial.
As alterayoes lipidicas caracteristicamente relacionadas a
sindrome plurimetabolica sac 0 aumento dos triglicerideos sericos
e a reduyao do HDL colesterol. Para alguns auto res, 0 HDL baixo
(menor que 35) e per si um indicador de hiperinsulinemia. Admitese que a hiperinsulinemia estimula a atividade dos receptores do
LDL, fixando mais colesterol na parede do musculo liso vascular,
em presenya de disfunyao endotelial. Essas anormalidades tem
sido encontradas com mais freqQencia em pacientes diabeticos.
diabetes e uma desordem metabolica determinada
geneticamente, associada com deficiencia relativa ou absoluta de
insulina. 0 tipo 2 e mais prevalente, acomete os individuos em geral
apos os 45 an os de idade e estafortemente relacionado
doenya
cardiovascular. A resistencia
insulina e considerada 0 principal
fator na etiopatogenia do diabetes, novamente interrelacionando
todas essas condiyoes, especialmente
quando agregadas no
mesmo individuo ou no mesmo grupo familiar. Assim, mais
recentemente, os criterios diagnosticos do diabetes foram revistos
e atualizados em 1997, pela American Diabetes Association.
De
acordo com esses novos criterios a chamada tolerancia diminuida a
glicose, identificada como uma fase intermediaria entre 0 estado
normal e a hiperglicemia e caracterizada por um estado de
hiperglicemia pos prandial com aumento da insulina plasmatica
associada
ingestao alimentar. Individuos nessas condiyoes estao
mais predispostos
ao desenvolvimento
do diabetes,
pelos
mecanismos ja expostos. Assim, 0 Diabetes Intervention Study
o
a
a
a
ATEN~Ao
o DERCAD/RJ
possui uma pagina dentro do
sftio da SOCERJ na Internet. Entre em
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"Departamentos". Logo encontrara a logomarca
do DERCAD/RJ.
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(DIS) demonstrou que a elevar;ao da glicemia p6s prandial constitui
um FR para infarto do miociudio e mortalidade cardiovascular. Nao
obstante todas as evidencias, 0 exato mecanismo, neste modelo
plurimetab6lico, pelo qual as complicar;6es cardiovasculares se
desenvolvem nao se encontra inteiramente esclarecido porem, tem
side sugerido que se devam a alterar;6es estruturais e funcionais
nas celulas endoteliais promovendo ou acelerando a aterogenese
e acarretando maior risco tromb6tico. Por conseguinte a identificar;ao precoce e a atuar;ao agressiva no controle e tratamento de
todas as condir;6es associadas devem ser implementadas no
sentido de melhorar 0 progn6stico da doenr;a cardiovascular.
o racional para a abordagem nao farmacol6gica da
sfndrome plurimetab6lica,
resume-se a atuar;ao sobre tres
quest6es bilsicas: mudanr;a do padrao alimentar, perda ponderal e
atividade ffsica. Em relar;ao a esta ultima, um bom condicionamento aer6bio melhora a captar;ao periferica da glicose com
consequente aumento da sensibilidade a insulina, que por sua vez
relaciona-se diretamente ao grau de capilarizar;ao e ao incremento
das fibras de contrar;ao lenta, ou do tipo I, do musculo esqueletico.
Alem disto, a pratica regular de atividade ffsica induz a perda de
peso corporal via melhor captar;ao periferica da glicose mediada
pela insulina e exerce efeito anti-hipertensivo,
este, mesmo
independente da perda ponderal.
Beneffcios adicionais do exercfcio ffsico estao intimamente
relacionados com a redur;ao do tonus simpatico, dos nfveis de LDL
colesterol e triglicerfdeos e do incremento no HDL colesterol e no
melhor controle da glicemia, melhorando a qualidade de vida e
assegurando maior potencial de beneffcios.
Kannel WB, McGhee DL. Diabetes and cardiovascular risk factors:
The Framingham Study Circulation 1979; 59:8-13.
Cambien F, Warnet JM, Eschwege E et al. Body mass, blood
pressure, glucose and lipids. Does plasma insulin explain their
relationships? Arteriosclerosis 1987; 7:197-202.
Reaven GM. Role of insulin resistance in human disease. Diabetes
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Kaplan NM. The deadly quartet. Upper-body obesity, glucose
intolerance, hypertriglyceridemia,
and hypertension. Arch Intern
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Morris AD, Connell JMC. Insulin resistance and essencial
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Zemel MB. Insulin resistance, obesity and hypertension:
an
overview. J Nutr 1995; 125(suppl):S1715-S1717.
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A FORCA
.- DE
UM TRABALHO DE EOUIPE
Todo trabalho de pesquisa compreende uma equipe e uma divisao de
ultrapassou as necessidades inerentes ao desenvolvimento do
trabalho. a resultado satisfatorio deste, se expressa atraves da interpensamento do grupo. Deve sobressair nao 0 pensamento de um
relacaodo grupo onde 0 componente essencialchama-se "integracao".
indivfduo, mas 0 somatorio dos esforcos de todos. Lucra a ciencia, lucra 0
Encerrou-se 0 Congresso da SaCERJ, onde foram
servico, lucra a sociedade.
apresentados varios trabalhos. A Sociedade de Cardiologia do Rio de
a trabalho em equipe deve se preocupar com 0 todo,
Janeiro e composta de grandes colegas que se destacam por competencia
esquecendo diferencas particulares, vencer dificuldades de
e seriedade. Muitos participam com frequencia de congressos, sejam
relacionamento, voltar-se exclusivamente para dar 0 que nos, do boletim
do DERCAD/RJ, 0 "Cardiologia do
como ouvintes, apresentando trabalhos,
Exercfcio", temos nos preocupado, 0
demonstrando uma participacao ativa nos
Dra. Graciema Porphirio
melhor em qualidade paraos leitores.
avancos cientfficos que ocorrem tanto em
Co-editora
Nossa preocupacao atual e
nfvel nacional Quantainternacional.
continuar mantendo a qualidade dos dois primeiros boletins. A equipe a
Num trabalho de equipe, a Instituicao aparece naturalmente,
cadadia procura contemporizar eventuais diferencas, deixando sempre vir
como integradora do grupo.
nome do autor vem logo em seguida.
a tona 0 pensamento comum do DERCAD/RJ.
Porem, um nome apenas nada diz, uma vez estarmos cientes que sempre,
Quantosservicos nao poderiam prestar maior contribuicao para
por tras de um experimento cientffico, existe 0 esforco e 0 trabalho de
a nossa sociedade se houvesse maior integracao. Esta terminado 0
muitos. a conhecimento se apresenta no mundo de forma fragmentada. E
Congresso de 2000. Vamos nos preparar ainda melhor para os proximos,
nossa responsabilidade saber unir estes fragmentos a fim de buscar um
valorizando
cadavezmais 0 trabalho de equipe.
conhecimento maior.
a espfrito de equipe mostra a garra de um trabalho que
a
Nao deixe
0
seu paciente caminhando 56!
Proporcione exercfcio saudavel, segura e eficiente
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xencfcio
. Programas de Exercfcio Supervisionado (Medicos Especializadose Profs. Educ. Ffsica)
· Prescricao individualizada com base no teste cardiopulmonar de exercicio (ergoespirometria)
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de Atualiza~ao em Cardiologia do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, realizado as
quartas feiras, em semanas alternadas, as 19 horas e 30 minutos, coordenado pelos Drs. Igor Abrantes,
Graciema Porphfrio e Salvador Serra, tera as seguintes aulas: 03/ maio Emerge!ncias em Cardiologia; Casos de
Emerge!ncia em hemodinamica e complica~6es de angioplastia; 17/maio Doen~a coronariana: fisiopatologia,
diagnostico e tratamento; Sfndromes coronarianas isquemicas agudas; 31/maio
Valvopatias. Endocardite
infecciosa; Ecocardiograma
nas vavopatias e endocardites;
14/junho Cardiopatia congenita no adulto;
Cardiopatias congenitas na crian~a; 28/junho - Insuficiencia cardfaca e apoptose; Tratamento da insuficiencia
cardfaca. As inscri~6es gratuitas poderao ser feitas nos dias das aulas.
01 Curso de Atualiza~ao do Hospital de Cardiologia de Laranjeiras sera realizado as 3: e 5: feiras, de 02 de maio
a 05 de dezembro, das 17 as 19 horas. Informa~6es: 557-0894, 285-3344 ramal 2231 (D. Eliane) e 9186-1213
(D. Valeria).lnscri~6es das 8 as 16 horas na rua das Laranjeiras, 374 -12" andar. Coordena~ao dos Drs. Ademir
Cunha e Daniel Kopiler.
Sob a coordena~ao dos Drs. Ricardo Vivacqua e Salvador Serra, terao prosseguimento os tradicionais coloquios
de ergometria do Hospital Pro-Cardfaco, as 20 horas.
Dia 29 de maio: Teste ergometrico nas Sfndromes Coronarianas Isquemicas Agudas: avalia~ao terapeutica e
valorprognostico. Drs. Octavio Guar~oni, Fernando Rangel, Paulo Sant' Anna, Paula Baptista.
Dia 26 de junho: Arritmias no exerdcio: quando ha risco. Drs. Moises Garmarski, Roberto Sa, Marcio Fagundes
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Procep e para 0 Instituto do Cora~ao do Triangulo, em Uberlandia,MG. 2. II Simposio de Dor Toracica e I
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