Colégio Estadual Frentino Sackser Ensino Fundamental e Médio
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Colégio Estadual Frentino Sackser Ensino Fundamental e Médio
Colégio Estadual Frentino Sackser Ensino Fundamental e Médio PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Marechal Cândido Rondon 2010 Colégio Estadual Frentino Sackser Ensino Fundamental e Médio PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Marechal Cândido Rondon 2010 2 Sumário 1. APRESENTAÇÃO......................................................................................6 2. INTRODUÇÃO...........................................................................................7 2.1. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO.............................................................7 2.1.1. MODALIDADE DE EDUCAÇÃO..........................................................7 2.2. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA................................................8 2.3. ESTRUTURA FÍSICA..............................................................................12 2.4. NÍVEIS DE ENSINO, TURNOS. TURMAS E NÚMERO DE ALUNOS...12 2.5. QUADRO DE PESSOAL.........................................................................13 2.5.1. PROFESSORES..................................................................................13 2.5.2 EQUIPE PEDAGÓGICA 2010...............................................................15 2.5.3. FUNCIONÁRIOS..................................................................................15 3. OBJETIVOS GERAIS.................................................................................16 3.1. CURRÍCULO...........................................................................................18 4. MARCO SITUACIONAL.............................................................................18 4.1. DESCRIÇÃO DA SOC. BRASILEIRA. DO ESTADO E DO MUNICÍPIO.........18 4.2. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR.............................21 5. MARCO CONCEITUAL..............................................................................22 5.1. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE.............................................................22 5.2. CONCEPÇÃO DE MUNDO....................................................................23 5.2.1. Mundo Familiar.....................................................................................24 5.2.2. Mundo Escolar.....................................................................................24 5.2.3. Mundo do Trabalho..............................................................................24 5.2.4. Mundo Religioso...................................................................................25 5.2.5. Mundo Comunitário..............................................................................25 5.2.6. Mundo Político, Econômico e Globalizado..........................................25 5.3. HOMEM...................................................................................................26 5.4. EDUCAÇÃO – ESCOLA.........................................................................26 5.5. APRENDIZAGEM....................................................................................28 3 5.6. CONHECIMENTO...................................................................................29 5.7. AVALIAÇÃO.............................................................................................30 5.8. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS............................................................34 6. FILOSOFIA.................................................................................................35 6.1. QUALIDADE DE ENSINO.......................................................................36 6.2. PRINCÍPIOS............................................................................................37 6.2.1. IGUALDADE.........................................................................................37 6.2.2. GESTÃO DEMOCRÁTICA...................................................................40 6.2.3. CONSELHO ESCOLAR.......................................................................41 7. INSTANCIAS COLEGIADAS......................................................................43 7.1. CONSELHO DE CLASSE.......................................................................43 7.2. GRÊMIO ESTUDANTIL..........................................................................43 7.3. REPRESENTANTE DE TURMA.............................................................44 7.4. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS......................44 8. AUTONOMIA DA ESCOLA.........................................................................45 9. VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL – FORMAÇÃO CONTINUADA............48 9.1. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO.............................................................50 10. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS.............................50 10.1. Educação Ambiental..............................................................................51 10.2. Enfrentamento à violência.....................................................................51 10.3. Prevenção ao uso indevido de drogas..................................................51 10.4. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena.......................51 10.5. Paraná Alfabetizado..............................................................................51 10.6. CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna - Espanhol.............51 10.7. Sala de Recursos..................................................................................52 10.7.1. Dificuldades de Aprendizagem...........................................................53 10.7.2. Aspectos Pedagógicos.......................................................................54 10.8. Sala de Apoio........................................................................................54 10.9. Projetos de 7ª e 8ª Séries – Junior Acheivement.................................55 10.10. Olimpíada National Geografic.............................................................55 10.11. Fera com Ciência................................................................................55 10.12. PEP – Programa de Prontidão Escolar Preventiva............................55 11. MARCO OPERACIONAL.........................................................................56 4 11.1. PLANO DE AÇÃO – CONSELHO ESCOLAR.......................................56 11.2. PLANO DE AÇÃO – APMF....................................................................57 11.3. PLANO DE AÇÃO – GRÊMIO ESTUDANTIL.......................................58 11.4. PLANO DE AÇÃO – DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR......................59 11.5. PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA......................................61 11.6. PLANO DE AÇÃO – AGENTE EDUCACIONAIS II...............................63 11.7. PLANO DE AÇÃO – AGENTES EDUCACIONAIS I..............................68 BIBLIOGRAFIA...............................................................................................71 ANEXOS.........................................................................................................74 5 1. APRESENTAÇÃO Construir o Projeto Político Pedagógico da Escola é mantê-la em constante estado de reflexão e discussão das práticas, buscando alternativas e métodos que atendam suas especificidades e níveis dentro de perspectivas sempre atuais. Neste enfoque, supõe reflexão e discussão crítica sobre os problemas da sociedade e educação, principalmente no que se refere à Escola, buscando encontrar as possibilidades de intervenção na realidade em que se apresenta. Desta forma visa a transformação da realidade social, econômica, política e cultural, exigindo a articulação da participação de todos no processo educativo, construindo uma visão global da realidade e dos compromissos coletivos, alicerçando o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua, ressaltando que isto implica numa construção inacabada e em constante reelaboração. Este projeto fundamenta as transformações internas da organização escolar e explicita suas relações com as transformações mais amplas a nível de sociedade. É um instrumento real de transformação social que viabiliza a construção de uma escola que eduque de fato para o exercício pleno de cidadania, contrapondo-se a modelos geradores de desigualdades e exclusão social que imperam nas concepções educacionais neo-liberalistas, não permitindo desta forma, ser visto como um agrupamento de planos de ensino e atividades diversas, formulados burocraticamente, com o fim de documentar práticas que não condizem com a realidade. O Projeto Político Pedagógico deve ser uma ação intencional com sentido explícito e compromisso definido coletivamente, possibilitando a efetivação desta intencionalidade, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo, tendo a escola um papel bem mais amplo do que apenas passar conteúdos. Dentro da perspectiva legal, a elaboração do Projeto Político Pedagógico 6 está amparada pela L.D.B., especificamente nos Artigos 12, 13 e 14, os quais serão aqui contemplados: “Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola.” Segundo Libâneo (2001, p. 125), o projeto pedagógico "deve ser compreendido como instrumento e processo de organização da escola", tendo em conta as características do instituído e do instituinte. O projeto pedagógico é um instrumento do trabalho que indica rumo, direção e construído com a participação de todos os profissionais da instituição. 2. INTRODUÇÃO 2.1. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO O Colégio Estadual Frentino Sackser – Ensino Fundamental e Médio, está situado na Avenida Maripá, 3815, Bairro Botafogo, no Município de Marechal Cândido Rondon. Construído em alvenaria, em convênio da FUNDEPAR e Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon, foi inaugurado em novembro de 1997. Possui uma área de 10.000 m² de terreno e 1.642 m² de construção. Possui autorização de funcionamento do 1º Grau desde 31/12/85, através da Resolução nº 5.490/85, sendo reconhecido em 17/09/90 pela Resolução nº 2483/90. 7 2.1.1. MODALIDADE DE EDUCAÇÃO Ensino Fundamental Regular Ensino Médio Regular 2.2. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA 1986 - Sob a direção do professor Francisco de Paula Geleski, iniciou suas atividades no mês de março com 04 (quatro) turmas de 5ª séries, 02 (duas) turmas diurnas funcionavam no prédio cedido pelo Colégio Cenecista Davi Carneiro e 02 (duas) turmas funcionavam na Escola Municipal Antônio Rockembach. 1987 - Já contava com 05 (cinco) turmas. 1988 - Sob a direção do professor José Leonardo Pauli, as atividades escolares eram desenvolvidas com 08 (oito) turmas. 1989 - Funcionou sob a Direção do professor Emílio Kozerski. 1990 - O educandário passou a ocupar prédio próprio, mas ainda não concluído, situado junto à Escola Municipal Antônio Rockembach, funcionando com 11 (onze) turmas e teve o reconhecimento do curso de 1º grau regular, através da Resolução nº 2.483/90 – DOE Nº 3.351 de 17/09/90. 1992 - Foi inaugurado o prédio de dois pisos, construído por convênio entre o Estado e a Prefeitura, funcionando com 13 (treze) turmas. 1993 - Funcionou com 14 (quatorze) turmas. 1994 - Através da Resolução nº 6.040/94, ficou autorizada a implantação do ensino do 2º grau. Ainda sob a Direção do professor Emílio Kozerski, na vice-direção do professor Leocir Lang, secretário professor Saturnino Vieira Vasconcelos Neto, supervisores professor Lair Buchner e professora Cerlei Zorzi, Orientadora professora Flávia Altmann, as atividades foram desenvolvidas com 37 (trinta e sete) professores e funcionários; 671 (seiscentos e setenta e um) alunos distribuídos em 17 (dezessete) turmas e 03 (três) turnos. 1995 - Fica autorizado o funcionamento do 2º grau, Educação Geral – Preparação Universal, através da Resolução nº 2.302/95 e passou a denominar-se Colégio Estadual Frentino Sackser – Ensino de 1º e 2º graus. Funcionou com 20 (vinte) turmas e 806 (oitocentos e seis) alunos. 8 É de propriedade do Colégio Estadual Frentino Sackser uma área construída de 482 (quatrocentos e oitenta e dois) metros quadrados, distribuídos em 06 (seis) salas de aula, secretaria, sala dos professores, direção, orientação, 01 (um) banheiro feminino e 01 (um) masculino. A biblioteca e a quadra de esportes são em parceria com a Escola Municipal Antônio Rockembach. 1996 - Funcionou com 22 (vinte e duas) turmas e 896 (oitocentos e noventa e seis) alunos. 1997 - Com adesão ao PROEM o Ensino Médio passa a ser o curso de Educação Geral – Preparação Universal. Desenvolveu suas atividades com 28 turmas e 1.113 alunos, incluindo o PAI-S – Programa de Adequação Idade Série (Correção de Fluxo), com 05 (cinco) turmas. Foram realizadas as solenidades da inauguração das novas instalações do Colégio Frentino Sackser com 1.606, 61 metros quadrados em 21/11/97. Passou a contar com 10 (dez) salas de aula, Direção, Supervisão, Orientação, Secretaria, Sala dos Professores, Biblioteca, Sala de Informática, Laboratório de Química e Física, Almoxarifado, um banheiro feminino, outro masculino, quadra de esportes, cantina, cozinha; para os alunos existem dois banheiros femininos e dois masculinos. 1998 - Fica reconhecido o curso do 2º grau através da Resolução nº 4.012/97 editado no Diário Oficial nº 5.166 de 09/01/98. Funcionou com 30 (trinta) turmas, 1.042 (mil e quarenta e dois) alunos, incluindo 07 (sete) turmas de PAI-S (Programa de Adequação Idade Série – Correção de Fluxo), 22 (vinte e dois) funcionários e 38 (trinta e oito) professores. A partir de 11 de setembro, conforme Resolução DOE 3.120/98 passou a denominar-se Colégio Estadual Frentino Sackser – Ensino Fundamental e Médio. 1999 - Desenvolveu atividades com 28 (vinte e oito) turmas, incluindo 03 (três) turmas do PAI – S (Correção de Fluxo). Possui 1.083 (um mil e oitenta e três) alunos, 36 (trinta e seis) professores e 25 (vinte e cinco) funcionários. 2000 - Funcionou com 1073 alunos, distribuídos em 29 turmas; 14 de Ensino Fundamental e 15 de Ensino Médio. Respondeu pela Direção do Colégio desde o ano de 1995 o Professor Leocir Lang, com a Vice-Diretora Professora Regina Catarina Capristo Peres. Contava, nesta época com a Orientadora Educacional Rozana Maria Dias Bello e, com a equipe de Supervisores: Professor Dionísio Herdt, Professora Loni Ida Dupond e Professora Edna Godofredo Artmann. 9 2001 - Com 1046 (um mil e quarenta e seis) alunos, 45 (quarenta e cinco) Professores; 04 auxiliares administrativos; 01 secretária; 01 diretora; 01 vicediretor; 02 orientadoras; 02 supervisoras; 12 auxiliares de serviços gerais; 02 auxiliares de biblioteca. Os alunos estavam distribuídos em 29 turmas, sendo 16 de Ensino Fundamental e 13 de Ensino Médio. Respondeu pela Direção do Colégio a Professora Regina Catarina Capristo Peres, com o Vice-Diretor Professor Dionísio Herdt, Supervisoras Professora Loni Ida Dupond e Professora Edna Godofredo Artmann, Orientadoras Professoras Rozana Maria Dias Bello e Neiva Maria Fritzen Zimmer. 2002 - Desenvolvem-se atividades com 1075 alunos; 56 professores; 04 auxiliares administrativos; 01 secretária; 01 diretora; 01 vice-diretor; 02 orientadoras educacionais; 02 supervisoras; 11 auxiliares de serviços gerais; 03 auxiliares de biblioteca. O total de 28 turmas, sendo 16 do Ensino Fundamental e 12 do Ensino Médio. 2003 - Desenvolvem-se atividades com 1105 (um mil cento e cinco) alunos; 52 professores; 04 auxiliares administrativos, 01 secretária; 01 diretora; 01 vicediretor; 03 orientadoras; 01 supervisora; 03 auxiliares de biblioteca; 11 auxiliares de serviços gerais. Os alunos estavam distribuídos em 27 turmas, sendo 15 turmas do Ensino Fundamental e 12 turmas do Ensino Médio. A Direção estava sob o cargo da professora Regina Catarina Capristo Peres; Vice-direção professor Dionísio Herdt; supervisão professora Grace Schade; orientação às professoras Lenir T. Engelmann Teixeira, Neiva Maria Fritzen Zimmer e Rozana Maria Dias Bello. 2004 - A Direção a cargo do professor Dionísio Herdt; Direção Auxiliar o professor Olavo Luiz Zimmer; professores pedagogos: Regina Catarina Capristo Peres, Neiva Maria Zimmer e Milton Kerkhoven. As atividades desenvolvidas com aproximadamente 900 alunos, 52 professores e 16 funcionários. 2005 - As atividades foram desenvolvidas com aproximadamente 850 alunos, divididos em 25 turmas, sendo 10 do Ensino Médio e 15 do Ensino Fundamental, 15 funcionários, 53 professores, tendo como professores pedagogos: Cerlei Beatriz Zeuckner, Milton Kerkhoven, Neiva Maria Zimmer e Regina Catarina Capristo Peres, sob a Direção do professor Dionísio Herdt e Direção Auxiliar do professor Olavo Luiz Zimmer. 10 2006 - Sob a Direção do professor Olavo Luiz Zimmer, Diretora Auxiliar Márcia Rogéria Deberaldini Melo, professores pedagogos Cerlei Beatriz Zeuckner, Milton Kerkhoven e Neiva Maria Fritzen, secretária Grace Schade, o Estabelecimento possui em seu quadro 49 professores, sendo 40 efetivos e 09 contratados por Processo Seletivo. Neste ano houve a efetivação de 04 funcionários no setor administrativo e 01 na função de laboratorista, tendo um total de 05 auxiliares administrativos e 09 auxiliares de serviços gerais. Outro avanço importante foi a efetivação de uma professora para o funcionamento da Sala de Recursos. Há também o funcionamento da Sala de Apoio, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, para atendimento a alunos de 5ª série. Há também o funcionamento de 02 turmas de CELEM – Língua Espanhola. Temos neste ano 26 turmas com 923 alunos. 2007 – Foram desenvolvidas atividades com 849 alunos distribuídos em 26 turmas do Ensino Fundamental e Médio, nos turnos matutino, vespertino e noturno, sob a Direção do professor Olavo Luiz Zimmer, Diretora Auxiliar Márcia Rogéria Deberaldini Melo, tendo como professores pedagogos: Cerlei Beatriz Zeuckner e Milton Kerkhoven. Houve a instalação do Programa Estadual de Informática, denominado PRDigital, o qual forneceu aos alunos suporte para uma melhoria no aprendizado e conhecimento de conteúdos através da utilização de pesquisa via Internet. 2008 – O Estabelecimento, sob a Direção do professor Olavo Luiz Zimmer, Diretora Auxiliar Márcia Rogéria Deberaldini Melo, tendo como professores pedagogos: Cerlei Beatriz Zeuckner e Milton Kerkhoven, conta atualmente com 885 alunos matriculados, distribuídos em 26 turmas de Ensino Fundamental e Médio, nos turnos matutino, vespertino e noturno; e duas turmas de CELEM – Língua Espanhola, no turno noturno; além de alunos atendidos na Sala de Apoio nas disciplinas de Português e Matemática. 2009- O estabelecimento funciona com 28 turmas de ensino regular, com 16 turmas de ensino fundamental totalizando 486 alunos e 12 turmas de ensino médio 387, divididas em três turnos, com 872 alunos matriculados e frequentando regularmente, atende-se também sala de apoio nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, sala de recursos, e CELEM – Espanhol duas turmas com 50 alunos matriculados. Atuando na direção professor Olavo Luiz Zimmer, direção auxiliar 11 professora Helena Beatriz Birck e professoras pedagogas Cerlei Beatriz Zeuckner (afastada por motivo de saúde), Lucia Sehnem Gauer, Mônica Estela Erlich, e Raquel Kretzmann Lipsch. 2010-Atualmente o estabelecimento funciona com 28 turmas de Ensino Regular, com 16 turmas de Ensino Fundamental-séries finais, divididas em 5 turmas de manhã e 11 a tarde, totalizando 509 alunos. O Ensino Médio é composto por 12 turmas, sendo 5 de manhã e 7 a noite, totalizando 377 alunos. Na sala de Recursos estão matriculados 10 alunos de 5ª a 8ª série. O total de alunos deste educandário é composto de 886 alunos. Atende-se também a Sala de Apoio nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática nas 5ª séries; sala de Recursos à alunos de 5ª a 8ª série. CELEM Espanhol com 1º e 2º ano. Na direção atua o professor Olavo Luiz Zimmer, direção auxiliar Professora Helena Beatriz Birck; professoras pedagogas Neiva Maria Fritzen,Raquel Kretzmannn Lipsch, Rosiglê Schneider, Mônica Estela Erlich e Lúcia Gauer. A secretária do Colégio é Valeria Guckert. 2.3. ESTRUTURA FÍSICA O Colégio possui 10 Salas de Aula; 01 Biblioteca; 01 Laboratório de Informática; 01 Laboratório de Química, Física e Biologia; 01 Sala de Multiuso; 01 Secretaria; 01 Sala de Professores; 01 Sala de Orientação; 01 Sala de Direção; 01 Sala de Supervisão; 01 Almoxarifado; 02 Banheiros para Professores; 04 Banheiros para Alunos; 01 Banheiro para Funcionários; 01 Cozinha; 01 Área Livre com Cobertura; 01 Quadra de Esportes (pequena); 01 Horta. Há a defasagem na estrutura física quanto à Sala de Recursos e sala para desenvolver as aulas de apoio. Também não existe espaço próprio para o Grêmio Estudantil, dificultando o trabalho. O colégio dispõe de duas quadras, uma delas coberta, o que oportuniza o melhor desenvolvimento das aulas de Educação Física. Também o crescimento de alunos deixa as salas lotadas necessitando especialmente nos períodos matutinos e vespertinos de mais salas de aula, há deficiência de espaço físico coberto para os alunos em dia de chuva e para a realização de atividades culturais, também a falta de um refeitório. 2.4. NÍVEIS DE ENSINO, TURNOS, TURMAS E NÚMERO DE ALUNOS 12 O Colégio Estadual Frentino Sackser – Ensino Fundamental e Médio por Blocos, oferta o curso de ensino Fundamental séries finais no período matutino e vespertino sendo as turmas divididas da seguinte forma: uma turma de 5ª série, uma de 6ª série, uma de 7ª série e duas turmas de 8ª série no período matutino. No período da tarde funcionam três turmas de 5ª série, três turmas de 6ª série, quatro turmas de 7ª série e duas turmas de 8ª série. O Colégio também oferta o Ensino Médio por Blocos no período matutino e noturno. De manhã as turmas estão assim compostas: duas turmas de 1ª série, duas turmas de 2ª séries e uma turma de 3ª série. No período noturno as turmas estão distribuídas assim: três turmas de 1ª série, duas de 2ª série e duas de 3ª série. No ano de 2010 o Colégio atende no período matutino 322 alunos, no período vespertino 346 alunos e no período noturno 26 alunos totalizando 884 alunos, a sala de recursos atende 10 alunos, e as 2 salas de apoio a aprendizagem com mais 15 alunos em cada uma, todas funcionando no período matutino, no período noturno 2 turmas de CELEM Espanhol Básico totalizando 60 alunos. Os dados aqui informados foram retirados da matrícula inicial. 2.5. QUADRO DE PESSOAL 2.5.1. PROFESSORES Neste ano de 2010, contamos com 33 professores QPM e ainda 15 professores contratados (REPR), o quadro funcional docente da escola se configura assim: NOME DISCIPLINA Vínculo Aulas Alceu Pedro Hansel Português-readaptado QPM 20 Aloísio alberto Schneider Ciências-readaptado QPM 20 Ana maria Adams História QPM 20 Angela Nowotny Química-Física-Ciências QPM 28 Cinthia Raquel P. De Oliveira História QPM 20 Cleuza Maria Reichert LEM -Inglês QPM 20 Cristiane Meinen Ciências REPR 06 Danielli Raquel Papen Ciências REPR 04 Dionísio Herdt Matemática QPM 32 13 Dóris Engeldorf Física REPR 16 Dóris Regina Mieth Dal Magro Português QPM 16 Edward Junior Galina Matemática REPR 04 Elizandra Huppes Física REPR 08 Elói Pickler História QPM 17 Franciele Daiane Storch Ruver Português REPR 06 Gilberto Guimarães Teixeira Ensino Religioso REPR 8 Grace Schade Português-readaptada QPM 40 Helena Beatriz Birck Geografia QPM 20 Iara Scherer Ed. Física-readaptada QPM 40 Ilse Diesel Chaves Matemática QPM 20 Irmgard Rohrer História QPM 20 Jheyssy Schellyn Carvalho Schmidt Sociologia REPR 12 Jucaini May História QPM 22 Lenir Terezinha Portz Sala de Recursos QPM 16 Leocir Lang Português QPM 21 Luciane Cristina Kruger Rodrigues Ed. Física QPM 37 Luciara Ciane Thomé Ed.Física REPR 12 Marcelo Goes Ed. Física QPM 32 Marcia Rogeria Deberaldini Melo LEM-Inglês QPM 32 Marguit Sbarani Campos Arte QPM 20 Marli Gomes Beato Ciências QPM 07 Maria de Lourdes de Andrade Matemática REPR 04 Neiva Terezinha Zigiotto Dick Arte QPM 38 Neusa Anklam Stiehl Português QPM 32 Odete Andreoli Cunha Biologia QPM 24 Paula Cristina Furtado Ciências REPR 03 Paulo Ségio da S. Siqueira Matemática REPR 16 Patricia Massing Meotti Química REPR 12 Rosane Lewandowski Espanhol-Português-Arte REPR 20 Roseli Beatriz Barbian Minks Ed. Física QPM 18 Sandra Berndt Hanusch Matemática QPM 32 Sandra Brolezi Geografia QPM 30 Sandra Maria Moreira Correa Química QPM 12 Suleini Gasciani Scheufele Filosofia QPM 18 14 Tania Regina Blaneck Schneider Ciências QPM 22 Vera Lucia Brietzke Herdt Portugês/Arte QPM 20 Vera Lúcia Seyboth Ciências REPR 12 Willian Monteiro Sociologia QPM 06 Helena Beatriz Birck Diretora auxiliar QPM 20 h Lúcia Sehnem Gauer Pedagoga REPR 20h Mônica Estela Erlich Pedagoga S100 20h Neiva mMaria Fritzen Pedagoga QPM 20h Raquel Kriztmann Pedagoga QPM/S 40h 2.5.2. EQUIPE PEDAGÓGICA -2010 100 Rosiglê Schneider Pedagoga S100 20h Olavo Luiz Zimmer Diretor QPM 40h Antonio Augusto Brum Agente educacional I PEAD 40h Carla Dumke Trento Agente Educacional II QFEB 22h Elsa da Silva Agente Educacional I CLAD 40h Francieli Regina Schneider Agente Educacional II QFEB 40h Geni Poersch Schossler Agente educacional II QFEB 40h Gerti Much Agente Educacional I QFEB 40h Gessi Martins Agente Educacional I QFEB 40h Denize Cristina da Luz Agente Educacional II QFEB 40h Helena Lermen Agente educacional I QFEB 40h Suzete Machado Gehlen Graff Agente Educacional I READ 40h Keila Luana Palagano Agente Educacional I QFEB 40h Kely Kristina Oliveira Machado Agente Educacional II QFEB 40h Luciano Egidio Palagano Agente Educacional II QFEB 40h Maira Rita Weber Agente Educacional I QFEB 40h 2.5.3. FUNCIONÁRIOS 15 Neiva Borscheidt Agente Educacional I QFEB 40h Rosângela Beatriz Gonçalves Agente Educacional I QFEB 40h Valéria Guckert Agente Educacional II QFEB 40h Vera Aparecida Storti Agente Educacional I READ 40h 3. OBJETIVOS GERAIS O Projeto Político Pedagógico tem por finalidade explicitar os interesses da comunidade escolar, em que haja a possibilidade de melhorar o programa de atividades a serem desenvolvidas no ano letivo, através da utilização de métodos e ações efetivamente práticos, produzindo em consequência, efeitos positivos em benefício do educando. A maior participação do aluno, através da dinamização e diversificação de atividades escolares, estimulará um melhor aprendizado. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, a Deliberação 014/99 e o parecer 04/98, os estabelecimentos de ensino têm a responsabilidade de elaborar e executar sua proposta pedagógica devendo haver o envolvimento do corpo docente e da comunidade escolar, constituindo-se em um ato intencional e diversificado que atenda às políticas de apoio e especificidades de cada modalidade de ensino, considerando as diferenças culturais, regionais e locais que assegurem a formação do cidadão. Outro objetivo fundamental é que haja responsabilidade pela assimilação do conhecimento elaborado para a construção de novo conhecimento, direcionado pelo princípio pedagógico integrador, interdisciplinar e criativo com planejamento participativo. Para tanto se faz necessário um projeto social condutor que enfoque uma concepção de homem e sociedade que se pretende atingir, em que se ressalte os valores, rumos e normas que devem ser construídas em conjunto. Assim sendo, é fundamental desenvolver um ensino pautado nos princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; o respeito à liberdade e apreço à tolerância; a valorização profissional da educação escolar e a gestão democrática garantindo padrão de qualidade. Dentro da perspectiva de acesso e permanência a escola objetiva 16 oportunizar aos alunos de 5as séries, nas disciplinas de Português e Matemática, reforçar conteúdos nestas disciplinas em que o aluno apresenta dificuldades na assimilação. Através da Sala de Recursos pretende-se incluir com algum grau de deficiência intelectual ou outro tipo de aluno de inclusão em todas as séries , pois este tipo de atendimento objetiva trabalhar conhecimentos de forma individual e adaptadas as necessidade especificas de cada alunos para que esse consiga dentro de seus limites intelectuais acompanhar a turma em que esta inserido. Fazem-se necessários, para um efetivo trabalho da Sala de Apoio e Sala de Recursos, espaços adequados onde o professor possa desenvolver, de forma dinâmica, suas atividades, suprindo assim as lacunas de aprendizagem que os alunos apresentam. Portanto, um dos objetivos neste aspecto é ter espaço adequado para exercer este trabalho, de forma a organizar materiais pedagógicos e um trabalho individualizado em ambiente que favoreça o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. 3.1 - CURRÍCULO Há algum tempo o Currículo deixou de ser entendido como uma área meramente técnica, com uma série de métodos e procedimentos a serem seguidos de maneira uniformizada, quase burocrática. Hoje o currículo é considerado um artefato social e cultural, ou seja, uma construção social que só pode ser compreendida dentro das determinações históricas, do contexto em que é formulado e trabalhado. “É um conhecimento particular, historicamente formado sobre o modo como os estudantes tornam o mundo inteligível. Como tal, esforços para organizar o conhecimento escolar como Currículo, constituem formas de regulação social, produzidas através de estilos privilegiados de raciocínio. Aquilo que está inscrito no Currículo não é apenas informação – a organização do conhecimento corporifica formas particulares de agir, sentir, falar e ver o mundo e o eu”. O Currículo deve encerrar três preocupações: organizar as percepções do mundo, oferecer formas de responder às questões postas por esse mundo e ter 17 uma concepção do seu próprio ser. O currículo, os conteúdos, seu ordenamento e seqüenciação, suas hierarquias e cargas horárias são o núcleo fundante e estruturante do cotidiano da escola, dos tempos e espaços, das relações entre educadores e educandos, da diversificação que se estabelece entre os professores. 4. MARCO SITUACIONAL 4.1. DESCRIÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA, DO ESTADO E DO MUNICÍPIO A Lei Federal nº 9393, de 20/12/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, conhecida como Lei Darcy Ribeiro estabelece que a “Educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Estabelecendo-se um paralelo entre a análise da conjuntura mundial e a conjuntura brasileira, podemos dizer, em linhas gerais que: neste início de milênio, a sociedade brasileira vive um momento de rápidas transformações econômicas e tecnológicas, ao mesmo tempo em que os avanços na cultura e na educação transcorrem de forma bastante lenta. Em função de uma economia dependente, não se desenvolveu uma cultura e um sistema educacional que pudessem fortalecer a economia, fazendo-a caminhar para a auto-suficiência. Ao lado de uma enorme ampliação dos recursos de comunicação e informação especialmente nos grandes centros, a solidariedade é pouco vivida nas comunidades, assim como são pouco cultivados os bens culturais locais. Por outro lado, a degradação dos ambientes intensamente urbanizados, nos quais se insere a maior parte da população brasileira e nos quais a fome, a miséria, a injustiça social, a violência e a baixa qualidade de vida estão facilmente presentes. É preciso questionar a posição que está reservada aos jovens na escola, nos grupos comunitários, na Nação. 18 Diante dessa conjuntura, há uma expectativa na sociedade brasileira para que a educação se posicione na linha de frente da luta contra as exclusões, contribuindo para a promoção e integração da cidadania, não como meta a ser atingida num futuro distante, mas como prática efetiva. Desde o início desta gestão 2003-2006, estabeleceu-se como linha de ação prioritária da SEED retomada da discussão coletiva sobre o que está sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas. Adotaram-se algumas referências para o processo de discussão: o compromisso com a redução das desigualdades com o desenvolvimento econômico, social, político e cultural da sociedade, a defesa da educação básica e da escola pública, gratuita, de qualidade como direito fundamental do cidadão, a articulação de todos os níveis e modalidades de ensino e a compreensão dos profissionais da educação como sujeitos epistêmicos. No Paraná temos a taxa de analfabetismo das pessoas acima de 15 anos na faixa de 9,5%. Taxa de distorção idade séries - Ensino Fundamental séries iniciais, 8,5%, Ensino Fundamental séries finais, 23,7% e no Ensino médio, 33,6%. A taxa de Evasão no ensino Fundamental - séries iniciais, 2,95%, Ensino Fundamental – 5ª a 8ª série, 8,3% e no Ensino Médio, 8,0%. A taxa de reprovação no Ensino Fundamental séries iniciais é de 12,5%, Ensino Fundamental 5ª a 8ª série, 17,9 % e no ensino Médio 23,4%. Total de alunos de 5ª a 8 ª série do Ensino Fundamental no Estado, 798.220, total de alunos de 5ªa 8ª série na rede pública estadual, 713.389. Total de alunos de Ensino Médio no Estado, 467.730; alunos da rede pública estadual, 410.174. Com princípios da política pública adotada e já amplamente divulgada estão: a Educação como direito de todo cidadão, a valorização do professor e de todos os profissionais da educação; o trabalho coletivo e a gestão democrática em todos os níveis institucionais; e o atendimento às diferenças e à diversidade cultural. O município atualmente atende a 2979 alunos de 1º ao 5º ano, 98 alunos da EJA e 1062 crianças da Educação Infantil. O número de professores é de 242 , agentes educacionais 80, estagiários 93. Existem 17 escolas e 5 CMEs (Centros Municipais de Educação Infantil ). As escolas são constituídas de Direção e Coordenação que respondem 19 respectivamente pela parte administrativa e assessoramento pedagógico interno da escola. A coordenação que acompanha o desenvolvimento do aluno, auxiliando o professor no trabalho paralelo de orientação, recuperação de conteúdos e atividades diversificadas. O município oferece também aos professores formação continuada e aos alunos o projeto viagem de Estudo, a informática Educacional, a Classe de apoio e o trabalho da Equipe Multidisciplinar que tem seu trabalho voltado à prevenção assumida com prioridade em algumas práticas de orientação com a finalidade de auxiliar, diagnosticar e encaminhar para atendimentos específicos os discentes da rede pública municipal. A sociedade brasileira demanda uma educação de qualidade, que garanta as aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas. 4.2. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR O Colégio Estadual Frentino Sackser – Ensino Fundamental e Médio, localizado na cidade de Marechal Cândido Rondon, busca estruturar sua identidade, diversidade e autonomia, atendendo os princípios políticos e éticos da L.D.B, para o ensino Fundamental e Médio. No compromisso de refletir uma proposta pedagógica coerente com as expectativas da comunidade escolar, levantou dados da comunidade, caracterizando-a no contexto sócio-cultural, econômico e religioso. A comunidade escolar do Colégio Estadual Frentino Sackser – Ensino Fundamental e Médio atualmente está formada por pessoas descendentes das mais diversas etnias, com predominância das de origem alemã. No bairro onde está localizada a escola temos um clube social, cinco igrejas, supermercado e casas comerciais diversas, 2 escolas de ensino fundamental séries iniciais e diversos conjuntos residenciais. Para caracterizar a comunidade escolar atendida pelo Colégio Estadual Frentino Sackser, utilizamos os dados da matrícula inicial de 2009 onde dos 889 20 alunos, regularmente matriculados, 89 são residentes no interior do município e utilizam de transporte escolar para vir ao colégio, estes em sua maioria encontram-se matriculados no Ensino Médio, pois na localidade em que residem não há oferta desse nível e encontram-se matriculados, especialmente, no período matutino. Outro fator que podemos constatar é a renda familiar, onde aproximadamente 80% dos alunos têm renda mensal de até 3 salários mínimos, 10% tem renda superior a 3 salários mínimos e os outros 10% tem renda inferior a 1 salário mínimo, dessa forma verificamos que a comunidade atendida pelo Colégio é de classe média, trabalhadores assalariados em diversos setores, esse fator pode vir a justificar questões internas na escola como a falta de participação dos pais na vida escolar ocasionando casos acentuados de indisciplina, principalmente, no período vespertino. Quanto ao período noturno verifica-se que em sua maioria os alunos são trabalhadores onde os casos de evasão são mais frequentes, pois o cansaço da jornada de trabalho para complementação de renda familiar gera desmotivação e descomprometimento com os estudos. Pelo processo de auto avaliação e análise dos dados de aprovação e reprovação do último ano e os resultados do colégio no Ideb, verificamos que dentre os nossos maiores problemas enquanto instituição de ensino estão o tempo de aprendizagem dos alunos que não é respeitada, pois as turmas são numerosas e heterogêneas; a indisciplina causada pela grande rotatividade de professores, a distorção idade/série, o desinteresse dos alunos pela aprendizagem; a não participação efetiva dos pais ou responsáveis na vida escolar ocasionada geralmente pela desestruturação familiar e pela delegação da educação dos filhos a escola; a evasão escolar justificada em alguns casos pela necessidade de trabalho dos alunos mas especialmente pela falta de interesse e responsabilidade dos alunos e família, a falta de perspectiva de ascensão social pela escola onde o meio social em que este está inserido lhe proporciona meios mais imediatos para essa ascensão; a repetência onde podemos apontar as dificuldades de aprendizagem que por motivos já apresentados estes não são devidamente trabalhados, outro fator ligado a repetência e a migração constante das famílias e esses fatores interligados ocasionam a distorção idade série completando o ciclo de problemas levantados. 21 Em 2009 o Colégio participou do Programa PDE Escola, no qual foram levantados todos os problemas acima citados, dentre os objetivos almejados estão a diminuição dos índices de evasão e repetência, a melhora de disciplina na escola buscando a melhora da qualidade de ensino-aprendizagem. 5. MARCO CONCEITUAL 5.1. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE Nossa sociedade, marcada por práticas sociais excludentes e por uma educação tradicionalmente assentada na dominação e no controle do indivíduo, qualquer intenção de formação humana voltada para a emancipação deve tomar como objetivo uma formação cultural voltada para a “auto-reflexão crítica”. (Adorno,1995,1996). Deve-se pensar, assim, na possibilidade de uma formação que leve em consideração a capacidade do indivíduo torna-se autônomointelectual e moral, e que seja capaz de interpretar as condições históricas culturais da sociedade em que vive de forma crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações. A sociedade contemporânea tem passado por expressivas transformações de caráter social, político e econômico. Essas transformações originaram-se nos pressupostos neoliberais e na globalização da economia que tem norteado as políticas governamentais. Devemos ter uma sociedade que possibilite uma vida conscientemente orientada que pressupõe como ideal a oportunidade de que os seus cidadãos decidam sobre o direito de receber do fundo social, construído pela comunhão de esforços de toda a coletividade, aquilo que minimamente necessitam para reproduzir as suas condições de existência. E pressupõe também um regramento justado, através de sucessivas disputas democráticas, que formem uma vontade democrática hegemônica, baseada em valores destinados a afirmar uma tendência à igualdade e a solidariedade. Todos os impulsos culturais, psicólogos e políticos, que incidem sobre a “práxis” dos indivíduos sociais, demonstram que a cidadania ativa, a nível local e 22 nacional, só se realizará a partir da sua inserção num mundo que será cada vez mais um só. 5.2. CONCEPÇÃO DE MUNDO Partiremos da concepção da existência de vários mundos. Dessa forma citaremos os principais: - mundo familiar; - mundo escolar; - mundo do trabalho; - mundo religioso; - mundo comunitário; - mundo político/econômico /comunicações Assim, temos esses exemplos citados, inclusos num mundo maior, globalizado e integrado e é claro que “nunca” iremos poder citar todas as formas de mundo, seria impossível. Mas procuraremos trabalhar com o enunciado anterior que julgamos ser os mais importantes e próximos do que vivenciamos. 5.2.1.Mundo Familiar É neste contexto que se inicia o mundo de todos nós, na falta deste, poderá trazer consequências as quais limitarão ou deixará sequelas para a inclusão nos mundos posteriores. A presença e o apoio dos pais na educação de seus filhos é primordial para a formação intelectual e social da criança. Esta por sua vez, sentindo-se amada e valorizada, mas também aprendendo limites, terá grandes chances de engajar-se com sucesso nos demais mundos. 5.2.2.Mundo Escolar Aqui se inicia o lançamento da criança para a convivência e aprendizagem. Descobrir um mundo novo para muitos é um desafio, o qual 23 deverá ser vencido com paciência, dedicação, vontade de aprender e, por que não dizer, “crescer”. É claro que muitos alunos vão à escola com medo, fato este que tem a consequência da superproteção dos pais, deixando-o inseguro. O mundo escola é amplo, deve ser democrático, preparar o aluno, não apenas para o mercado de trabalho, mas também para a vida. 5.2.3.Mundo do Trabalho Com alguns conhecimentos aprendidos na escola e na família, o indivíduo busca inserir-se no mercado de trabalho. Saber respeitar os colegas de trabalho e seus superiores, desenvolver as atividades de forma criativa, com precisão e êxito, são consequência daquilo que a pessoa aprende nos mundos “anteriores”. Um fator primordial para o sucesso do trabalhador é o trabalho em grupo. Sem ele nada funciona ou não funciona como deveria. Empresas buscam funcionários criativos, de boa convivência social, dinâmicos e polivalentes. 5.2.4.Mundo Religioso Ajuda na reflexão e espiritualidade, na convivência da família, escola e trabalho. Acreditar num ser maior e poderoso ou em forças “extra-mundo” pode fixar um diferencial numa situação difícil de resolver. Muitas vezes recorremos às religiões para tomarmos decisões importantes em nossas vidas. 5.2.5.Mundo Comunitário O mundo comunitário consiste no envolvimento da sociedade como um todo: escola, família, trabalho e lazer. Vivemos em comunidade, aprendemos em comunidade, oramos e trabalhamos coletivamente. 24 Neste mundo, o individualista não sobrevive, ou é excluído por si mesmo. Aqui entra a questão “dar-se”, “importar-se”, colocar na pratica o que aprendeu em prol da sociedade, como se fosse um agradecimento pela própria formação adquirida. Convém citar um trecho da musica de Nana Caymi: “só é seu aquilo que você dá”. 5.2.6.Mundo Político, Econômico Globalizado. Podemos comparar o mundo político globalizado com uma pequena comunidade qualquer. O contexto seria praticamente o mesmo: diferenças exorbitantes de renda per capita, má distribuição da renda, pluralidade religiosa e étnica, diferentes tipos de graus de instrução, competição, desemprego, luta das pessoas para sobreviver. O fator que diferencia o mundo de uma pequena comunidade é apenas a “amplitude”. 5.3. HOMEM O homem é um ser social, ele atua e interfere na sociedade, que se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. Como sujeito de sua história, segundo Santoro “...é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcende-as e reorganiza- as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva”. Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, fazse necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade. 25 Nesse processo de múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimento. Sua ação intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens matérias e não materiais são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992). 5.4. EDUCAÇÃO - ESCOLA A educação constitui um direito social que historicamente foi alcançado através de lutas, a partir da expansão e democratização das oportunidades de escolarização. A escola pública e gratuita é uma constante na realidade brasileira. Para a construção da realidade, se faz necessário à garantia de condições objetivas como financiamento pelo poder público, o projeto político pedagógico, a autonomia escolar, a conscientização e participação cotidiana de dirigentes escolares, professores e demais funcionários, estudantes e pais. Para isto é fundamental um trabalho amplo de mobilização e conscientização de todos os envolvidos. A educação se caracteriza como todas as manifestações humanas que buscam a apropriação da cultura produzida pelo homem. A escola neste contexto é um espaço privilegiado de produção e socialização do saber e se encontra organizada por meio de ações educativas que visam a formação de sujeitos concretos: éticos, participativos, críticos e criativos; garantindo assim o acesso ao saber historicamente acumulado. A escola deve considerar o desenvolvimento cognitivo, a diversidade cultural e as diferenças existentes, pluralizar os debates, tornar as relações internas mais igualitárias e levar em conta a diversidade e as possibilidades de diversos grupos em interação, onde haja articulação com a experiência social do educando ligada à luta contra as desigualdades sociais. Através do conhecimento, preparar o ser humano para interagir na sociedade, formando um cidadão, responsável, criativo e participativo, consciente da realidade do mundo. Organizar os elementos necessários a assimilação do saber, fazendo a distinção 26 entre o essencial e o acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o acessório. Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural e as diferenças existentes, pluralizar os debates, tornar as relações internas mais igualitárias e levar em conta a diversidade de interesses e possibilidades de diversos grupos em interação. A escola deverá favorecer o desenvolvimento contínuo através da interação dos indivíduos entre si e o meio no qual se insere; meio este natural e social. Transmitir a todos os educandos os saberes que são investidos na vida cotidiana, não só os saberes fundamentais, mas também os saberes tecnológicos, econômicos, jurídicos e científicos. Esse ensino deve ser diretamente articulado com a experiência social do educando ligada a luta contra as fontes de desigualdade social. 5.5. APRENDIZAGEM Nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo em nossa sociedade atual, uma sociedade na qual aprender constitui não apenas uma exigência social mas uma nova forma de conceber e gerir o conhecimento, seja da perspectiva cognitiva ou social. Na vida estamos permanentemente formando sentidos e compartilhando-os com familiares, amigos, professores etc. A informatização do conhecimento tornou muito mais acessíveis todos os saberes ao tornar mais horizontais e menos seletivos a produção e o acesso ao conhecimento. O que se pode fazer é formar os alunos para terem acesso e dar incentivo à informação proporcionando-lhes capacidades de aprendizagem que lhes permitam uma assimilação crítica da informação. Vivemos na era da incerteza, na qual, mais do que aprender verdades estabelecidas e indiscutidas é necessário aprender a conviver com a diversidade de perspectivas. É na escola que incidem de forma indireta e intencional os valores éticos, políticos e estéticos da comunidade, visando a mudança e a melhoria da sociedade em geral. São os conhecimentos significativos que tem como ponto de partida a experiência do aluno, permitindo a apropriação e a compreensão mais 27 ampla do mundo físico e social, aplicando-se de forma pertinente e duradoura as muitas práticas que configuram a vida humana. Mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar forma de ensinar de seus professores, sabendo-se que tais concepções estão profundamente arraigados e que vão exigir mudança de mentalidade para encarar essa nova cultura de aprendizagem. Apesar das inúmeras oportunidades de elaborar conhecimentos significativos, nenhuma substitui a que acontece na sala de aula, porque na escola a construção dos saberes é deliberada. Tanto o professor quanto o projeto pedagógico tem uma intenção: existem objetivos a serem alcançados e por isso ocorre uma seleção do que vai ser ensinado e aprendido. Essa aprendizagem é também sistemática, pois se dá de acordo com a organização e seqüência da metodologia de ensino escolhida pelo docente. 5.6. CONHECIMENTO Para construção e reconstrução do conhecimento a escola deve ser um espaço de produção, resistência e transgressão, ela deve formar indivíduos não conformistas, questionadores, rebeldes, que caminhem na contra mão dos valores e das identidades celebradas em nossa sociedade. Deve-se constituir um espaço de lutas, buscas, relações, diálogo, práticas, confrontos e desafios. Desafios da escola hoje: - Tornar-se um espaço de criação e de crítica cultural, sendo a cultura o eixo principal do currículo. - A escola deve ser um espaço de pesquisa de construção e reconstrução do conhecimento. Os conhecimentos escolares necessários a uma educação de qualidade devem possibilitar ao aluno, tanto o bom desempenho no mundo imediato como a análise e transcendência das tradições culturais. Os conhecimentos e os processos educacionais devem buscar formar sujeitos autônomos, críticos e criativos que visem compreender e tornar o mundo diferente. A escola, no mundo contemporâneo, precisa tomar decisões, pautada em 28 princípios não apenas acadêmicos, mas também políticos e culturais, com base nos sujeitos que dela participam com estudo, debate, e crítica, sempre levando em conta a sociedade em que vivemos, o mundo globalizado, as culturas, as desigualdades e as diferenças culturais. Cabe a escola questionar o saber estabelecido e garantir ao aluno as possibilidades de construir novos conhecimentos, baseados no seu cotidiano, ao passo que o novo conhecimento produz-se a partir do velho, negando e transformando num processo dialético de continuidade ruptura. A escola cumpre seu papel se ao questionar conhecimento contribui para a emancipação do indivíduo conscientizando-o das contradições da sociedade, desvendando os mecanismos de exploração e de dominação. Deve permitir que os dominados tenham acesso aos conhecimentos monopolizados pelos dominantes e os utilizem como arma não só para entender a realidade, mas também para transformá-la. A educação deve contribuir para adequar o indivíduo a sua época, formando-o tanto para atuação no sentido do desenvolvimento das forças produtivas quanto para o aperfeiçoamento das relações sociais de novo tipo. Para finalizar: “há que se valorizar a escola publica, guardá-la no coração e defendê-la de quaisquer ataques que possa vir a sofrer. Ela é uma instituição que temos procurado, com muito esforço, construir, e que precisamos preservar, atualizar e aperfeiçoar. Ainda que não mude o mundo, a escola pode ajudar o estudante a melhor entender como o mudo opera, o que é condição indispensável para operar neste mundo”. 5.7. AVALIAÇÃO A realidade dos tempos atuais nos mostra uma sociedade em constante mutação, diversificada e globalizada. Vivemos a era da informação e as pessoas acompanham ou sofrem as influências de tais movimentos. Na avaliação em processo, o professor deve rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar sua atuação, enquanto o aluno vai se dando conta de seus avanços e dificuldades e o professor ouvindo o aluno justificar suas produções pode detectar os “nós” que estão emperrando o processo ensino 29 aprendizagem e então intervir. Além da memória, o registro escrito ajuda a organizar o processo avaliativo dos alunos e serve como percepção crítica da atuação docente. Tais registros constituirão fontes para analisar o aproveitamento dos alunos, considerando que esses irão embasar os resultados conseguidos ao longo de cada bimestre ou de todo o ano letivo. A proposta de avaliação supõe avanço, bom senso, liberdade e será norteada por estas dimensões básicas: DIMENSÕES DESAFIOS SENSIBILIDADE - sentir necessidade de avaliar, demonstrar percepção aguçada e abertura. Não avaliar porque é exigido exteriormente ou julgar ANÁLISE DA que “já sabe” antes de conhecer melhor a realidade. conhecer, obter dados significativos, REALIDADE CLAREZA DA relevantes/essenciais e verdadeiros/fidedignos. - retornar, fazer memória da finalidade, dos objetivos (que FINALIDADE podem estar expressos no projeto pedagógico da instituição JULGAMENTO e/ou no projeto ensino-aprendizagem do professor). - realizar juízo de valor/qualidade sobre o produto ou a TOMADA DE atividade, não sobre a pessoa. - decidir o que fazer, dar continuidade à prática ou elaborar um DECISÃO AÇÃO isto é, novo plano de ação, de forma individual ou compartilhada. - agir de acordo com a decisão tomada. A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo- lhes valor. A avaliação será em função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica. Para que o ato de avaliar seja entendido na sua totalidade, há que se considerar que o mesmo faz parte do processo de construção do conhecimento, onde o aluno adquire conhecimento e busca sua autonomia. A LDB, lei 9394/96, está comprometida com uma educação e uma aprendizagem que tenha qualidade, ela garante a autonomia da escola na 30 definição de sua proposta pedagógica (inciso I do art. 12, art. 15, parágrafo 1º do art. 23, letra “c” do inciso II do art. 24, inciso III do art 24) , bem como seu compromisso e seus profissionais com a aprendizagem dos alunos, não da maioria, nem da minoria, mas de todos (inciso IX do art. 4º, inciso V do art. 12, inciso III e IV do art. 13, inciso V do art. 24 e parágrafo do art. 32 ). A análise da Lei 9394/96 permite concluir, portanto, que ela considera a autonomia, a flexibilidade e a liberdade como meios necessários ao resgate dos compromissos da escola e dos educadores com uma aprendizagem de qualidade. Temos consciência de que a verificação do rendimento escolar é de total responsabilidade da escola, por instrumentos previstos no regimento escolar e observadas as diretrizes da Lei que concluem: avaliação contínua e cumulativa, prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do ano sobre os trabalhos e provas ou exames finais. A avaliação das atividades discentes devem contemplar múltiplas formas e procedimentos, afinal, são múltiplas as formas através das quais os seres humanos, cada um na sua particularidade, aprendem e demonstram que aprenderam, porque são infinitos os caminhos que os mesmos utilizam para se apossarem do saber. A partir do princípio da autonomia e do seu direito de definir sua proposta pedagógica (inciso I do art. 12), a Escola decide sobre as formas e procedimentos a serem utilizados na avaliação da aprendizagem dos alunos. Para a efetivação desse direito, a participação efetiva dos docentes na elaboração da proposta pedagógica é uma das melhores formas de se obter um padrão de qualidade no processo ensino – aprendizagem. A avaliação educacional, neste educandário, seguirá orientações contidas no artigo 24, da LDB 9394/96., e compreende os seguintes princípios: -investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos; -contínua: permite a observação permanente do processo ensino- aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica; sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando instrumentos diversos para o registro do processo: -abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do educando; 31 -permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola. Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida, conforme a matriz curricular, sendo avaliados presencialmente ao longo do processo ensino-aprendizagem; considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o seu trajeto educativo. A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais com: provas escritas e orais, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos , atividades complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizagem dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos. É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas será analisado pelo educando e professor, em conjunto, observando quais são seus avanços e necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica. Os critérios e procedimentos para atribuição de notas seguem abaixo: *as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa; *a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero ) a 10,0 (dez vírgula zero ); *a Média Bimestral (M.B ) será obtida a partir da média das notas dos trabalhos (tarefas,debates, pesquisas, oralidade , apresentações, relatórios, seminários etc) e avaliações (provas ). *para fins de promoção ou certificação , a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero ), de acordo com a Resolução nº 3794/04- SEED; *o educando deverá atingir, bimestralmente em cada disciplina pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero ). Caso contrário, terá direito à recuperação 32 de estudos, a fim de alcançar a média e rever conteúdos. Os alunos que obtiverem nota acima de 6,0 (seis vírgula zero ) também poderão participar da recuperação. *para os educandos que obtiverem êxito, a média final corresponderá à média aritmética entre as avaliações e os trabalhos; *os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando; *o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado pelos conteúdos que será capaz de desenvolver. 5.8. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS A recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção do conhecimento, aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem, possibilitando, a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitante ao processo ensino – aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos, independente do nível de apropriação dos mesmos. A recuperação da aprendizagem dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino-aprendizagem, durante o ano letivo. Será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didáticos metodológicos diversificados, mediante as atividades concluídas pelo mesmo. A recuperação será individualizada, organizada com atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme descrito no Regimento Escolar para que o aluno consiga acessar ao conhecimento que precisa dominar em cada disciplina. Na proposta de recuperação da aprendizagem está indicada a área de estudos e os conteúdos das disciplinas. O resultado obtido na avaliação após estudos de recuperação, em que o aluno demonstre ter superado as dificuldades, substituirá a nota anterior, referente aos mesmos objetivos, prevalecendo a nota maior. As atividades avaliativas que servirão de recuperação deverão ficar arquivadas com o professor. 33 DEPENDÊNCIA: caso o aluno do Ensino Médio não consiga atingir a média mínima (6,0) em apenas uma disciplina, terá direito à realização de Dependência dessa disciplina na série seguinte (conforme Regimento Escolar). “A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como problematizadora, questionadora, reflexão sobre a ação. Educar, fazer ato do sujeito é problematizar o mundo em que vivemos para superar as contradições, comprometendo-se com esse mundo para recriá-lo constantemente.” (Gadotti. 1984, p. 52) 6.FILOSOFIA O Colégio Estadual Frentino Sackser – Ensino Fundamental e Médio tem por finalidade: • reflexão coletiva que favorece o diálogo, o respeito e a autocrítica; • enfrentamento das relações de dominação, contribuindo para articulação de práticas emancipatórias fundamentais na solidariedade, reciprocidade e no trabalho coletivo; • construção de prática coletiva de avaliação contínua dos processos de organização do trabalho pedagógico e da aprendizagem; • discussão crítica sobre os conflitos, as tensões e as rupturas que precisam ser enfrentadas; • indagação face às desigualdades, que exige uma tomada de atitude; • o exercício democrático da liberdade ética, assegurando a aprendizagem para todos enquanto finalidade e obrigação da educação escolar; • entendimento das diferentes visões de mundo e de formas possíveis para criar o novo, a partir do que já existe de condições reais e de práticas dos sujeitos do processo educativo. Ainda a escola deve organizar-se em torno dos cinco princípios norteadores que 34 são: igualdade, liberdade, gestão democrática e valorização dos profissionais de educação, reconhecimento do pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, tendo como meta, a preparação e a capacitação política dos cidadãos, de uma nova sociedade mais justa e humana. Trata-se de recriar seres humanos novos, críticos, participativos, criativos, capazes de preparar as condições que tornarão possíveis novas estruturas sociais. “... Se sonharmos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, não dizendo a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo”. (FREIRE, P. 1997, p. 58-59) 6.1. QUALIDADE DE ENSINO Como definir qualidade? O que é ter qualidade? Se consultarmos fontes bibliográficas, podemos ter várias concepções a respeito de qualidade, porém algumas delas transparecem muitas técnicas ou não esclarecem o verdadeiro sentido da palavra no mundo moderno. Ter qualidade é ter clareza, objetividade, bom senso e eficácia, domínio do que se faz. Saber utilizar os meios de que se dispõe manejar de forma correta seus equipamentos, explorar ao máximo as ferramentas da informática poderá fazer a diferença na qualidade de ensino. Agora, não se pode desprezar a qualidade da fala, das atividades em sala de aula, do respeito mútuo. A qualidade está alienada ao conhecimento básico, ao alicerce da educação. Mas, o que é a base? - Saber as quatro operações matemáticas; 35 - Saber ler e escrever; - Interpretar de forma crítica; - Situar-se no meio em que vive e perceber o mundo a sua volta. Além destes, conseguir diferenciar momentos de falar e ouvir, saber escutar e argumentar. É incorreto afirmar que a modernidade é o sinônimo de qualidade; porém, também não está correto deixar nossas ferramentas de trabalho sofrerem por um processo extremamente obsoleto como aconteceu na educação (o giz, quadro negro e o livro didático). Atualmente prega-se na mídia a qualidade de vida do bem estar, da boa saúde. Infelizmente, deixa-se lateralmente a base para que isso aconteça tornando-se uma utopia para muitos brasileiros. Como terei um aluno de qualidade se o mesmo chega com fome na escola? De que forma melhoraremos seu rendimento caso ele não tenha acesso a um simples tratamento de saúde? É claro que nem todos os alunos passam por dificuldades, mas com certeza não é a minoria. Estuda-se na geografia que a base de um país desenvolvido não está na economia, nem na política, mas sim na educação. Qual é o grande diferencial educacional entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos/emergentes? Acredita-se que a maior diferença é a necessidade da criança iniciar no mercado de trabalho precocemente, deixando de dedicar-se exclusivamente aos estudos chegando muitas vezes a evadir-se da escola, citando o exemplo prático do ocorre no Brasil. Teremos uma melhor qualidade de ensino com aprovação de leis que reduzam efetivamente o número de alunos por sala de aula, proporcionando um atendimento mais individualizado. Seria interessante a redução da hora aula do professor e o aumento da hora atividade, para que haja um melhor planejamento e estudos visando a melhoria do ensino. 36 Teremos uma melhor qualidade de ensino com aprovação de leis que reduzam efetivamente o número de alunos por sala de aula, proporcionando um atendimento mais individualizado. Seria interessante a redução da hora aula do professor e o aumento da hora atividade, para que haja um melhor planejamento e estudos visando a melhoria do ensino. 6.2. PRINCÍPIOS 6.2.1. IGUALDADE A qualidade aqui pretendida é a de possibilitar a escolha de um caminho de vida próprio, ser respeitado nessa escolha e de poder viver de modo digno e satisfatório em qualquer alternativa, de acordo com as próprias aptidões, desejos e valores. Cabe ressaltar que tanto o racismo quanto o preconceito estão sendo vivenciados cotidianamente, e se fundamentam precisamente no entendimento da diferença /diversidade como desigualdade. Ainda, se observa que determinados comportamentos são considerados superiores a outros, criando-se assim, uma hierarquia baseada em modelos e critérios de humanidade. Daí, a necessidade dos professores precisarem valorizar a identidade negra e serem capacitados para destruir o mito da democracia racial no Brasil, partindo também de uma opção em promover uma prática de igualdade racial, baseada em bibliografia. Acreditamos ainda que o trabalho de educação anti-racista deve começar cedo. Na educação infantil, o primeiro desafio é o entendimento da identidade, levando assim a considerar que a criança negra tem que se ver como negra aprofundar-se nas causas e consequências da dispersão dos africanos pelo mundo bem como suas contribuições, e ainda a ver um reconhecimento da existência do racismo no Brasil. Na escola inclusiva, a identidade se constrói com a valorização das qualidades de cada um dos estudantes. Para trabalhar o tema identidade em uma turma de inclusão, deve-se identificar e exaltar as capacidades de cada um em vez de colocar em primeiro lugar as limitações. Adotar uma postura positiva e incentivar o desenvolvimento 37 das habilidades dos estudantes dos estudantes para que se conheçam e percebam o que tem de bom. É necessário combater as causas da exclusão e as causas contra procedentes à aprendizagem ainda existentes na sala de aula. É importante assegurar que os planos de educação, estaduais e municipais, tenham foco concentrado na luta contra as desigualdades de oportunidade educacional. Essa é a grande causa da falta às aulas, da repetência, da evasão e do abandono, da não conclusão do Ensino fundamental. A inclusão não deve ser apenas educacional, mas também social. Para que isso possa acontecer, há necessidade de se valorizar o professor, de promover o acesso e a permanência do aluno na escola, com sucesso e qualidade, enfim, o sistema precisa ser inclusivo. A escola inclusiva de qualidade custa caro não se faz uma escola inclusiva de qualidade com os mesmos custos de uma escola que sempre promoveu a exclusão. Há a necessidade de professores bem remunerados e qualificados, prédios decentes e bem equipados. A garantia da escola pública para todos significa proporcionar acesso a todos. Tornar a escola democrática é permitir que a maior parcela das camadas populares nela ingresse e permaneça. Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na escola. A cultura escolar deve permitir que os educandos tenham um transcurso contínuo e progressivo, com apresentação de resultados efetivos de aprendizagem que lhe permita proceder a críticas dos mecanismos sociais de dominação, para desmascarar as desigualdades sociais e explicitar a ligação entre educação e realidades sociais. Vivemos em um dos países de maior diversidade cultural e racial do mundo. Cada vez mais se consolida no mundo a convicção de que a pluralidade cultural é ponto central na consideração da educação na s sociedades democráticas, em que deixa de ser um problema para se tornar riqueza a ser explorada. Por meio de um convívio escolar bem estruturado, e voltado para as questões de diversidade cultural e diferença social, propicia-se ao aluno o desenvolvimento de atitudes de repúdio as de práticas de desrespeito a outras culturas e classes sócias. A diversidade gera preconceitos que se manifestam na forma de 38 intolerância ou desprezo com relação ao que é diferente. Este é um texto que deve transpor os muros da escola, pois aprender a conviver significa também aprender anão desprezar e ignorar as diversas contribuições que formam a identidade nacional. A ânsia de aceitar a diversidade não pode levar ao relativismo pedagógico. Quaisquer que sejam suas diferenças os alunos precisam aprender determinados conteúdos e construir um conjunto de competências para viver a cidadania com plenitude. Eles vêm para a escola esperando aprender aquilo que sua cultura e condição de vida não consegue ensinar-lhes; compreender o mundo, a natureza e as pessoas e as relações entre elas, dominar as várias linguagens para comunicar-se, lidar de modo competente com as dimensões quantitativas da vida. “Fazer da diversidade um recurso de ensino significa mostrar que todos são iguais porque todos podem aprender”. 6.2.2. GESTÃO DEMOCRÁTICA O gestor deve ter como ponto de partida a concepção de que ele é um “líder político” e defensor da educação e deve exigi-lo em atos que propõe princípios democráticos e escolas justas. Como a gestão é responsável por realizar a mediação no seio da prática social global (Saviani, 1990, p. 120) tem como princípio assegurar “uma educação comprometida com a sabedoria” de viver junto respeitando as diferenças, comprometida com a construção de um mundo mais humano e justo para todos os que nele habitam, independentemente de raça, cor, credo ou opção de vida. A meta de trabalho do gestor não deve ter limites para os sonhos, deve levar as pessoas a grandes feitos. Deve estabelecer primeiro aquilo que precisa ser feito, depois, com o apoio dos pais, professores, funcionários, alunos e equipe pedagógica, definir a maneira pela qual as metas serão executadas. Acreditar que a responsabilidade e a habilidade de responder com os nossos talentos e capacidades ao que nos é atribuído. E que ser responsável é usar estes talentos e habilidades para o bem de todos, de modo alegre e leve. 39 O desafio de transformar a escola num espaço de vivência participativa, na perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente do planejamento hierarquizadas, participativo, o rompimento com os incômodos da com os limites das relações divisão e do cumprimento de responsabilidades, zelando para que não haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar. Os princípios da gestão democrática, contidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) ressaltam: a participação dos profissionais da educação na elaboração do PPP da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares equivalentes. A adoção de estratégias de ampliação da jornada escolar para atendimento aos alunos com deficiência na aprendizagem; o acompanhamento com monitoramento desses alunos; a criação e a dinamização do Grêmio Estudantil; a ênfase na mobilização e articulação dos pais e alunos estimulandoos a participar da gestão escolar e suas várias instâncias proporcionam a obtenção de melhores êxitos individuais e coletivos, favorecendo a construção de novos caminhos para um melhor desempenho escolar. Desta forma possibilita mediatizar uma prática pedagógica qualitativamente adequada às necessidades e interesses das camadas populares. A gestão constitui um processo pedagógico e apresenta um caráter dinâmico, dialético e que se dá no movimento político administrativo da escola. Ele constróise no interior da mesma sendo inerente ao processo pedagógico. A gestão democrática pressupõe autonomia administrativa e financeira, dentro do previsto pela SEED. Isto acontece pelas novas relações sociais que estabelece, pela democratização das decisões e principalmente pela formação para a cidadania. Uma administração desse tipo deve ser capaz de garantir a participação da comunidade interna e externa, a fim de que assuma o papel de co-responsável no projeto pedagógico. Em consequência, essa prática produz resultado pedagógico imediato e concreto mais seguro e garantido, pois é na prática que se desenvolve a consciência. Uma administração compartilhada preocupa-se em organizar a escola para que enfrente e supere os conflitos por meio da participação coletiva, onde haja a construção de uma educação comprometida com a transformação social, contribuindo assim para a recuperação da função social da escola que implica em 40 compreender a cultura da escola e dos seus processos, bem como articulá-los com as relações sociais mais amplas que buscam construir na escola um processo de participação baseado na cooperação, no trabalho coletivo e na partilha de poder devendo assim exercitar o diálogo, o respeito à diferença, garantindo a liberdade de expressão e a vivência nos processos democráticos a serem efetivados no cotidiano, em busca da construção de processos coletivos. 6.2.3. CONSELHO ESCOLAR Para que haja uma gestão democrática na escola, é fundamental a existência de espaços propícios oportunizando novas relações sociais entre os diversos segmentos escolares. O Conselho Escolar constitui uma forma colegiada da gestão democrática, onde os segmentos escolares e a comunidade local se congregam, para juntos construírem uma educação de qualidade. Sua função básica e primordial é conhecer a realidade e indicar caminhos que levem à realidade desejada. O papel do Conselho Escolar é o de ser o órgão consultivo, deliberativo, fiscal e mobilizador sobre questões político-pedagógicas, administrativas e financeiras da escola. DELIBERATIVO - Quando decide sobre o projeto político-pedagógico e outros assuntos da escola, aprova encaminhamentos de problemas, garante a elaboração de normas internas e o cumprimento das normas do sistema de ensino e decide sobre a organização e o funcionamento geral das escolas, propondo à direção as ações a serem desenvolvidas. CONSULTIVO - Tem um caráter de assessoramento, analisando as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões e soluções que poderão ser acatadas pela direção da escola. FISCAL - (acompanhamento e avaliação) Quando acompanha a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras avaliando e garantindo o cumprimento das normas da escola e a qualidade social do cotidiano escolar. MOBILIZADOR - Quando promove a participação de forma integrada dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas 41 atividades, contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para melhoria da qualidade social da educação, sendo parceira em todas as atividades que se desenvolvem no interior da escola. A tarefa essencial da escola é o processo ensino aprendizagem, onde os conhecimentos são trabalhados. Desta forma o Conselho Escolar também deve comprometer-se com o desenvolvimento educacional, ou seja, envolver-se com planejamento e avaliação das ações da escola. Para tanto se faz necessário um acompanhamento sério na elaboração do Projeto Político Pedagógico e no desenrolar das ações da escola, num processo permanente de acompanhamento e avaliação. Este processo avaliativo tem como objetivo a construção de uma ação consciente e intencional que visa a melhoria nas diversas dimensões em que o aluno está inserido. 7. INSTANCIAS COLEGIADAS 7.1. CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é um instrumento de possibilidades transformadoras da Escola, como espaço de geração de ideias e como um espaço educativo. Tem por objetivos: - aprimoramento do diagnóstico dos problemas e dificuldades; - obtenção de informações para facilitar o aconselhamento do aluno; - busca de soluções alternativas para as dificuldades que aparecem; - elaboração de atividades de recuperação dos conteúdos; - reformulação do plano de ensino; Após analisar as informações e dados apresentados, a finalidade é intervir em tempo hábil no processo de ensino aprendizagem, oportunizando aos alunos formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. O Conselho de classe é constituído pelo Diretor (a) e/ou Diretor (a) Auxiliar, pela Equipe Pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio: I. Pré-Conselho de classe com toda a turma em sala de aula, sob a 42 coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(a) pedagogo(a). II. Conselho de Classe integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação dos alunos quando for necessário. As reuniões de Conselho de classe serão lavradas em livro Ata, pelo(a) secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas. 7.2. GRÊMIO ESTUDANTIL É uma agremiação civil, representando o corpo discente do Colégio, de duração indeterminada, com objetivos culturais, esportivos, sociais e de classe. Defende os interesses e direitos do corpo discente e de cada estudante em particular, nos diversos setores da vida estudantil, auxiliando na formação cívica, moral e intelectual do educando. Promove a união da classe, fortalece os sadios princípios de coordenação e disciplina, de iniciativa e liderança, colaborando intimamente com a Direção do Estabelecimento e com os poderes constituídos, em todas as iniciativas que visem a melhoria e a expansão do Ensino, em particular, o enriquecimento das oportunidades de Educação em geral. Realiza intercâmbios de caráter cultural, educacional, cívico, desportivo e social, com entidades congêneres, sem quebra do estatuto. Pugna pela democracia, pela independência a respeito das liberdades fundamentais do homem sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicções políticas ou religiosas. 7.3. REPRESENTANTE DE TURMA Porta-voz das reivindicações de outros estudantes, também se encarrega de negociar com a Escola sempre que há conflito: são os representantes de turma, eleitos na Escola, a partir da 5ª série. Para ser eleito é fundamental ser responsável, honesto, empenhado na vida da Escola, saber se comunicar e dar bom exemplo. É através da escolha do líder que se exercita a cidadania dos alunos, levando-os a refletir sobre a eleição dos governantes e as qualidades que eles 43 gostariam de ver em seus representantes. 7.4. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS A APMF é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos. Tem como objetivos: - Discutir sobre as ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade. - Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários assegurando melhores condições de eficiência escolar. - Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada. - Estimular os educandos a participar de sua organização de grupo (Grêmio Estudantil) - Representar os reais interesses da comunidade escolar para melhorar a qualidade de ensino, objetivando uma escola pública gratuita e universal. - Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que forem repassados através de convênios. - Colaborar na manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações. A APMF é regida por Estatuto próprio, sendo todos os casos relacionados à mesma, julgados de acordo com esse documento. 8. AUTONOMIA DA ESCOLA A autonomia da escola é fundamental para definir sua identidade. Esta remetenos para regras e orientações criadas pelos sujeitos envolvidos, nas ações educativas. Não é um valor absoluto, mas um valor que se determina numa relação de interação social. Assim é necessário que a escola fundamente seu conceito de autonomia na responsabilidade de todos, sem deixar de lado os outros níveis da esfera administrativa da escola. Esta envolve uma nova 44 organização do trabalho pedagógico na escola. Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e intermediários, mas necessita criar uma proposta pedagógica que oportunize os envolvidos na mesma a assumir uma nova atitude de liderança, onde as reflexões sobre as finalidades sócio-políticas e culturais da escola sejam priorizadas. Autonomia requer competência. Construir uma autonomia neste enfoque exige o domínio seguro de conhecimentos específicos, a utilização de uma metodologia eficaz, a consciência crítica e o propósito firme de conhecer as reais necessidades de seu grupo de trabalho. Numa instituição educativa a autonomia envolve quatro dimensões básicas articuladas entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA: consiste na condição de elaborar e gerir seus planos, programas e projetos, possibilitando a adequação de sua estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido. Neste aspecto a organização da escola destaca-se com estilo de gestão, com o trabalho da direção num processo que envolve relações internas e externas, com o sistema educativo e a comunidade na qual a escola está inserida. A autonomia administrativa garante a possibilidade de indicação dos dirigentes por processo eleitoral, a constituição de conselhos escolares com função deliberativa, consultiva e fiscalizadora, a formulação, a aprovação e a implementação do plano de gestão da escola. Essa autonomia representa um espaço de negociação permanente entre os envolvidos no processo, através da participação, intervenção e diálogo construído e internalizado. AUTONOMIA JURÍDICA - Enfatiza a possibilidade de escola elaborar suas próprias normas e orientações escolares, não deixando de cumprir as leis maiores, mas também não burocratizando a escola no sentido de descaracterizar seu papel de propiciar aos educandos, conquistas de melhores condições culturais, profissionais e sociopolíticas. AUTONOMIA FINANCEIRA - Faz referência aos recursos financeiros 45 capazes de dar à escola condições de financiamento efetivo. A autonomia financeira compreende as competências para elaborar e executar seu orçamento, oportunizando à escola planejar e executar suas atividades sem prejuízo de fiscalização dos órgãos externos competentes. Assim, a autonomia financeira se apresenta sob o enfoque da dependência financeira do poder Público, controle e previsão de contas. O processo participativo do Estado não deve se reduzir, pois Ele é o “agente central de alocação de recursos destinados ao financiamento dos serviços educacionais, transferindo essa responsabilidade aos próprios indivíduos, às famílias e às empresas” (Gentilli, 1998, p. 324) AUTONOMIA PEDAGÓGICA - É a essência do Projeto pedagógico da escola. Consiste na liberdade de ensino e pesquisa, que está ligada à identidade, à função social, à clientela, à organização curricular, à avaliação, bem como aos resultados. Dentro da autonomia pedagógica a escola deve: - explicitar objetivos filosóficos pedagógicos, científicos, tecnológicos, artísticos e culturais; - selecionar e organizar os conhecimentos curriculares, observadas as diretrizes gerais do Conselho Nacional de educação; - introduzir metodologias inovadoras; - avaliar desempenhos docente e discente; - tomar decisões relativas à concepção, a execução e a avaliação do currículo; - organizar a pesquisa; - estabelecer cronogramas, calendários, horários; - capacitar docentes e técnicos por meio de cursos, seminários e estágios em universidades e centros de formação de professores; - implantar sistemas de acompanhamento de egressos; - estabelecer critérios e normas de seleção, admissão e promoção de seus alunos e da matricula dos transferidos; - conferir graus, diplomas, certificados e outros títulos escolares; - fazer articulação com outras instituições como; associações culturais, 46 científicas e sindicais, a fim de garantir aos professores e grupos de pesquisa a liberdade de elaborar projetos; - definir os problemas relevantes sujeitos à avaliação de seus pares da comunidade interna; - analisar o impacto das ações previstas e desencadeadas. A autonomia pedagógica abrange o poder decisório referente à melhoria do processo ensino-aprendizagem, adoção de critérios próprios de organização da vida escolar e de pessoal docente, celebração de acordos e convênios de cooperação técnica. Conforme a LDB, no artigo 15 “Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básicas que integram progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão, observadas as normas de direito financeiro público”. O projeto pedagógico na autonomia construída deve permitir aos professores, alunos, coordenadores e diretores estabelecerem uma comunicação dialógica, para propiciar a criação de estruturas metodológicas mais flexíveis para reinventar sempre que for preciso. Isto realmente se efetivará onde as relações pedagógicas são humanizadas. 9. VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL - FORMAÇÃO CONTINUADA O plano de formação continuada no estado do Paraná tem por objetivo possibilitar aos envolvidos na educação: o desenvolvimento e o aprimoramento dos conhecimentos necessários ao bom desempenho do profissional. No Estado do Paraná a Formação continuada está afirmada na resolução nº 2007/05 e na Resolução 2008/2005. A resolução nº 2007/05 estabelece que a Formação Continuada no Paraná seja proporcionada através do Programa de Desenvolvimento Educacional e do Programa de Capacitação, objetivando o desenvolvimento dos profissionais da Educação e melhoria da qualidade de Ensino. O aperfeiçoamento dos conhecimentos da área específica é efetivado através de Cursos de Graduação, Pós Graduação e Programas de Formação 47 Continuada, ofertados por Instituições de Ensino Superior. O Programa de Capacitação prevê eventos nas seguintes modalidades: Grupo1 - Congresso, Curso, Encontro, Grupo de Estudo, Jornada, Oficina, Semana, Seminário, Simpósio; Grupo 2 - Palestra, Mesa Redonda, Painel, Fórum, Conferência: Grupo 3 - Teleconferência, Videoconferência; Grupo 4 - Campanha, Concurso, Feira, Festival, Gincana, Mostra, Olimpíada, Torneio; Grupo 5 - Reunião Técnica. Estas capacitações devem ser presenciais e/ou à distância, tendo legislação específica. A certificação destes eventos será validada de acordo com a Resolução 1457/2004, devendo o participante ter 100% de frequência nos eventos do grupo 1 e 2. A avaliação dos eventos será realizada pela Coordenação de Capacitação dos Profissionais da Educação (CCPE). A Resolução nº 2008/2005 dispõe sobre a pontuação dos eventos de formação e ou qualificação profissional e produção do professor da Rede Estadual de Educação Básica em que as concessões de progressão funcionais serão consideradas, os títulos obtidos durante o período de dois anos imediatamente anteriores, tendo como data base 1º de julho a cada dois anos, sendo que os títulos a serem pontuados deverão estar obrigatoriamente cadastrados no Sistema de Cadastro de Capacitação Profissional da Secretaria de Estado da Educação até 20/09 do ano da concessão de progressão. Somente terão validade para avanço os cursos de: − Graduação autorizada pelo MEC; − Pós Graduação regidos pela legislação específica do MEC; − Eventos de Formação Continuada realizada pelo Programa de Capacitação/SEED, de acordo com a Resolução/SEED nº 2007 de 21/07/05. − Eventos de Formação Continuada realizada por Instituições parceiras da SEED, Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. − A pontuação é atribuída ao profissional com base na Resolução nº 2007/05 com anexo único. Os Agentes Educacionais I e II também procuram aperfeiçoamento 48 constante. No ano de 2010 temos no PROFUNCIONARIO: duas Agentes Educacionais II, cursando Multimeios Didáticos, com conclusão no 1º Semestre; duas em Secretaria Escolar; duas em Infraestrutura e Meio Ambiente e duas em Alimentação Escolar, com conclusão prevista para 2011; e também duas funcionárias cursando o curso Superior em Gestão Pública, ofertado pela Escola de Governo. Dentro da Formação continuada, faz-se necessário oportunizar a toda comunidade escolar aperfeiçoamento para que seja viabilizado o processo ensino aprendizagem de qualidade, onde temas relacionados à realidade escolar sejam discutidos, buscando solucionar problemas do cotidiano. A SEED oportuniza também aos profissionais da Educação o Projeto Folhas que possibilita a reflexão sobre sua concepção de ciência, conhecimento e disciplina, que influencia a prática docente. O Projeto Folhas, nesta dimensão formativa, é a produção colaborativa, pelos profissionais, de textos de conteúdos pedagógicos que constituirão material didático para o APC (Ambiente Pedagógico Colaborativo) que é um sistema informatizado de inserção e acesso de dados, existente no Portal Educacional Dia–a-dia Educação, que tem como proposta instrumentalizar os educadores da rede estadual de Educação do Paraná em sua prática pedagógica. O APC possui uma interface gráfica com seis subdivisões. Cada uma delas constituindo-se em grupos específicos de informações e recursos. São elas: Identificação do Conteúdo; Recursos de Expressão; Recursos de (In) formação; Recursos Didáticos; Recursos Metodológicos e Recursos de Interação. O Colégio oportuniza aos professores e funcionários participar de eventos de formação continuada oferecidas pela SEED e também eventos ofertados pela UNIOESTE nas semanas acadêmicas nos cursos de Geografia, História, Educação Física, Língua Portuguesa. Também oportuniza a participação de eventos de Instituições privadas. 9.1. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO Para atender a Lei Federal 11.788/2008 e o Decreto Estadual 3.207/2008, após reflexão da função social da escola, como espaço que vai além do ensino de 49 conhecimentos históricos e acumulados pela sociedade e além da preparação para o mercado de trabalho. Segue em anexo a proposta do estágio não obrigatório. 10. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS Os desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundos dos anseios dos movimentos sociais, e, por isso, prementes na sociedade contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades dos educandos e educadores. Entre os desafios Educacionais Contemporâneos destacamos: 10.1. Educação Ambiental: busca promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a l qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio bio-físico, bem como para os problemas relacionados a estes fatores. 10.2. Enfrentamento a violência: visa ampliar a compreensão e formar uma consciência critica sobre a violência e, assim transformar a escola em local de conhecimento e formação humana. 10.3. Prevenção ao uso indevido de drogas: busca debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros. 10.4. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena: busca a valorização da história e cultura dos afro-brasileiros e africanos, tendo como objetivo maior o direito dos negros de se reconhecerem na cultura nacional, expressarem as visões de mundo próprias, manifestar com autonomia seus pensamentos. Visa também medidas concretas para o combate ao racismo e a toda forma de discriminação. 10.5. Paraná Alfabetizado: O programa Paraná Alfabetizado foi constituído para 50 garantir alfabetização ao maior número possível de jovens, adultos e idosos por entender que a leitura e a escrita são direitos elementares da cidadania. Entendemos que a escola é espaço de referência para o processo de mobilização pela alfabetização, considerando que as pessoas não alfabetizadas são pais e mães, avós, parentes ou vizinhos dos alunos matriculados na escola. Considerando o histórico de exclusão social e escolar observou-se as pessoas não alfabetizadas, e fez-se necessário a criação do Agente Mobilizador para procurar essas pessoas e incentivá-las para que venham para a escola. O Colégio Frentino Sackser tem atualmente um (1) agente mobilizador e duas (2) professoras. 10.6. CELEM - Centro de Língua Estrangeira Moderna - Espanhol: Tem por objetivo ofertar aos alunos deste Colégio acesso a Língua Espanhola. O funcionamento deste projeto acontece duas vezes por semana, quatro aulas semanais. Tem duração de dois anos, em que os alunos concluintes recebem certificação. O processo avaliativo segue as normas avaliativas do estabelecimento, descritas no Regimento Escolar. 10.7. Sala de Recursos: A Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica, que apoia e complementa o atendimento educacional realizado nas classes de ensino regular do Ensino Fundamental, mediante a necessidade do cumprimento da legislação educacional. Esse atendimento encontra ampara legal na Constituição Federal de 1988; na LDBEN nº 9.394/96; na Lei nº 10.172/01 que aprova o PNE; na Lei nº 7.853/89, regulamentada pelo Decreto nº 3.298/99, que dispõe sobre as pessoas com deficiência, sua integração social, assegurando pleno exercício de seus direitos individuais e sociais: na Lei nº 8.069/90 que estabelece as normas e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Essas exigências impõem a educação especial, entendida como modalidade da Educação Básica, e é definida pela Resolução nº 02/2001 do CNE. O atendimento ocorre no período matutino, em espaço físico adaptado, por professora especializada na área, onde o atendimento pedagógico se dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento, com vistas ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem, com utilização de programações específicas, currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, 51 para atender às suas necessidades. Nesse sentido, um atendimento, que favoreça a adoção de novas metodologias, voltadas para a aprendizagem de habilidades, valores, conceitos que promovam o rendimento escolar, capaz de absorver as diferenças e promover o desenvolvimento pessoal-escolar aos alunos que forem encaminhados com qualquer dificuldade de aprendizagem, num termo genérico, englobando todo o resultado advindo de causa externa ou interna do aluno de acordo com os princípios do Projeto Político Pedagógico da escola. Está voltado para aprendizagem de habilidade, valor, conceitos que promovam o rendimento escolar de forma integrada, num enfoque interdisciplinar em que interpretar, calcular, localizar-se no tempo e no espaço, produção e pensamento serão ações cotidianas. Como filosofia de trabalho no processo de construção e reconstrução do conhecimento, a interdisciplinaridade será um meio de promover a aprendizagem com significado. 10.7.1. Dificuldades de Aprendizagem 1 - O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com indicativos de Deficiência Mental/Intelectual, deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outros, e das demais áreas do desenvolvimento considerando habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescidas do parecer psicológico. 2 - O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (Distúrbios de Aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia), deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outras, acrescidas de parecer psicológico e complementada com parecer fonoaudiológico e/ou de especialista em psicopedagogia e/ou de outros que se fizerem necessários. 3 - O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (transtornos de atenção e hiperatividade), deverá enfocar aspectos de cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outros, acrescidos de parecer psiquiátrico e/ou 52 neurológico e complementada com parecer psicológico. 4 - Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser registrados em relatórios, com indicação dos procedimentos de intervenção para o plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como demais encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por todos os profissionais que participam do processo. 5 -Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar, descrito no Relatório, deverá ser sintetizado em ficha “Síntese – Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar e Complementar”, devidamente datada e assinada por todos os profissionais que participaram do processo. 6 - Quando o aluno da Sala de Recursos frequentar a classe comum em outro estabelecimento, deverá apresentar declaração de matrícula e relatório de avaliação realizado no contexto escolar por equipe multiprofissional, conforme itens 4.3 e/ou 4.4 e/ou 4.5. 7 - O aluno egresso de Escola de Educação Especial, Classe Especial e Sala de Recursos de séries iniciais deverá apresentar o último Relatório Semestral da Avaliação, indicando a continuidade de Atendimento de Apoio Especializado e cópia do Relatório de Avaliação realizada no contexto escolar por equipe multiprofissional, conforme itens 4.3 e/ou 4.4 e/ou 4.5. 10.7.2. Aspectos Pedagógicos O trabalho pedagógico especializado na Sala de Recursos deve constituir um conjunto de procedimentos específicos de forma a desenvolver o processo cognitivo, motor e sócio-afetivo necessários para apropriação e produção de conhecimentos. 10.8. Sala de Apoio: Sala de Apoio à Aprendizagem é um programa voltado ao estudante de 5ª série com defasagens de aprendizagem em conteúdos referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental, ofertado nas disciplinas de Língua Portuguesa e/ou Matemática. Implementada em 2005, seu funcionamento está baseado na: • a LDBEN nº 9.394/96; • o Parecer CNE nº 04/98; • a Deliberação nº 007/99 – CEE • a Resolução Secretarial nº 371/2008, que regulamenta a criação das Salas de 53 Apoio. Este programa é oferecido em período de contra turno para um número de 15 estudantes para cada disciplina, sendo carga horária de 4 horas-aulas semanais para os alunos em cada uma das disciplinas – Língua Portuguesa e Matemática - ofertadas em aulas geminadas, em dias não subsequentes, em benefício do aluno. A seleção dos alunos é feita pelos professores regentes através de uma avaliação diagnóstica das dificuldades da oralidade, leitura, escrita, formas espaciais e quantidades, referentes aos conteúdos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A partir daí, o professor regente assinala uma ficha onde há a indicação de conteúdos básicos das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática com as respectivas dificuldades apresentadas por aluno individualmente. Para que o aprendizado destes conteúdos ocorra, é elaborado um plano de trabalho juntamente com a Equipe Pedagógica, professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político Pedagógico para Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das dificuldades de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos anos iniciais do Ensino Fundamental. São utilizadas metodologias adequadas e materiais específicos na tentativa de sanar as dificuldades existentes para que os estudantes tenham condições de acompanhar as aulas em sala. A interação dos professores regentes (professores de classe e sala de apoio) e equipe pedagógica ocorre no decorrer dos dias letivos quando necessário ou nos conselhos de classe, onde são discutidas as dificuldades e os avanços no aprendizado do estudante e consequentemente a sua permanência ou dispensa do programa. 10.9. Projetos de 7ª E 8ª Séries: Entidade organizadora – Junior Acheivement, trabalhando com os alunos a economia pessoal; as vantagens de permanecer na escola e empreendedorismo. Os projetos são desenvolvidos por pessoas representantes da ONG (Junior Acheivement), onde os mesmos trabalham com os alunos em sala de aula 54 sobre programas de educação econômica, com o objetivo de despertar o espírito empreendedor, com atividades variadas sobre o tema proposto. 10.10. Olimpiada National Geografic: integra o projeto a disicplina de Geografia, que é uma viagem do conhecimento, idealizada pela revista National Geographic Brasil. 10.11. Fera com Conciência: Projeto desenvolvido pela SEED, com execução do Núcleo Regional de Educação, que tem como pricipal objeto mostrar para a comunidade em geral os projetos que são executados pelos alunos nas escolas, buscando desenvolver nos alunos habilidades aplicação prática de conteúdos desenvolvidos em sala de aula bem como oralidade, dons artísticos, musicais, e outros. 10.12. PEP – Programa De Prontidão Escolar Preventiva: O PEP – Programa de Prontidão Escolar Preventiva será implantado nas escolas do Paraná de março a julho de 2010. Este programa tem por objetivo capacitar diretores, pedagogos e professores para que na escola que atuam repassem os conhecimentos adquiridos do programa para os alunos. Atitudes que envolvem como agir diante de sinistros: desastres naturais (vendavais, temporais, raios, entre outros), primeiros socorros, prevenção a incêndios, procedimentos a serem tomados com artefatos explosivos, situações de risco e rotas de fuga no estabelecimento de ensino. O PEP foi desenvolvido pela SEED em parceria com a Polícia Militar por meio do Corpo de Bombeiros, do B PEC/PROERD, 13º Batalhão de PM, CIA de Choque, através do COE (Comando de Operações Especiais). A instrução que rege este programa é a 02/10, a qual encontra-se em processo de formulação. 11. MARCO OPERACIONAL 11.1. PLANO DE AÇÃO – CONSELHO ESCOLAR 1. AÇÃO - Apresentação do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação aos membros do Conselho Escolar e sua especificidade. - Estudo, análise e reflexão (capacitação) do papel do Conselho de Escolar. 55 - Reuniões ordinárias. 2. OBJETIVO - Instrumentalizar o Conselho Escolar afim de que exerça sua função pedagógica e possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar. - Conhecer a concepção teórica que fundamentam as funções do Conselho Escolar; - Dinamizar ações para que o Conselho de Escolar possa atuar como instrumento de gestão democrática colegiada. 3. DETALHAMENTO DA AÇÃO - Participação na Semana Pedagógica; - Reuniões ordinárias. - Estudo de textos sobre as funções, atribuições e o papel do Conselho de Escolar no contexto de atuação pedagógica; - Convocação de reuniões ordinárias; - Definição de metas com agenda de ações a serem desenvolvidas; 4. CONDIÇOES/RECURSOS - Estatuto do Conselho Escolar, P.P.P. Plano de Ação da Escola, - Sala para reuniões, - Cópias dos documentos. - Texto da coletânea do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares; Retro projetor; - Agenda do espaço a ser utilizado para as reuniões. 5. RESPONSÁVEL - Diretor e Equipe pedagógica; - Membros do Conselho escolar. 6. CRONOGRAMA - Fevereiro e durante o ano letivo, datas em cada mês. 56 11.2. PLANO DE AÇÃO – APMF 1. AÇÃO - Mobilização dos membros da APMF afim de estudar os estatutos da APMF e conhecer a Projeto Político Pedagógico da escola; 2. OBJETIVO - Integrar comunidade, escola e pais com o intuito de efetivar as ações propostas no P.P.P. 3. DETALHAMENTO DA AÇÃO - Reuniões (Assembléias) Debates; Leituras; Grupo de estudos; Explanações. 4. CONDIÇÕES/RECURSOS - Estatuto da APMF; - Palestrante, Salas, transparências, cópias de documentos. 5. RESPONSÁVEL - Diretor, Equipe Pedagógica e diretoria da APMF 6. CRONOGRAMA - Fevereiro, Março. 11.3. PLANO DE AÇÃO – GRÊMIO ESTUDANTIL 1. AÇÃO - Mobilização do Grêmio estudantil para pequenas reformas na escola. Ex: carteiras. - Formação continuada sobre Liderança e processo da instituição; - Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil Gestão 2006 e 2007; 57 - Mobilização para elaboração do Jornal da Escola com produções dos alunos; 2. OBJETIVO - Melhorar a estrutura física da escola, visando um ambiente acolhedor e propício à aprendizagem; - Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebem a importância de suas ações para a escola. - Mobilizar a comunidade escolar para a elaboração do Jornal da Escola visando divulgar produções dos alunos; - Orientar os alunos integrantes do Grêmio Estudantil para que realizem um diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre outras; 3. DETALHAMENTO DA AÇÃO - Divulgação da proposta pelos integrantes do grêmio juntamente com a comunidade escolar; arrecadação de recursos junto a comunidade e os diferentes segmentos da sociedade. - Envolvimento dos discentes da escola: divulgação nas salas de aula, trabalho de conscientização, fiscalização e conservação. - Envolvimento dos pais, APMF e CE para efetivação dos trabalhos. 4. CONDIÇÕES/RECURSOS - Arrecadação de materiais junto à comunidade escolar e demais segmentos da sociedade; - Promoções. . 5. RESPONSÁVEL - Integrantes do Grêmio Estudantil (diretoria); - Direção e Equipe Pedagógica. 6. CRONOGRAMA - Durante o ano letivo de e no contra-turno e em alguns horários de aulas pré-agendadas. 58 11.4. PLANO DE AÇAÕ DA DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR OBJETIVOS GERAIS Dar prosseguimento aos projetos e propostas em andamento; Viabilizar novas alternativas, visando a melhoria e qualidade do ensino; Contribuir para que haja um melhor ambiente escolar, e uma aprendizagem mais eficaz e democrática; Oportunizar a todos os segmentos da Comunidade Escolar oportunidade de sugerir e opinar para a melhoria do ensino-aprendizagem; Divulgar as ações desenvolvidas pelo estabelecimento, através dos meios de comunicação de massa, valorizando e incentivando a Comunidade Escolar. PROPOSTAS - Dar continuidade a qualidade da merenda escolar, incentivando projetos que envolvam professores, pais e alunos; - Manter todos os equipamentos tecnológicos em condições adequadas de uso para primar pela boa qualidade do ensino-aprendizagem; - Promover parceria entre APMF e Grêmio Estudantil tendo como finalidade a aquisição de quadro de pincel atômico para as salas de aula; - Incentivar eventos de parceria: Colégio, APMF e Terceiras Séries do Ensino Médio, objetivando maior integração e auxílio em despesas de formatura; - Promover parcerias com a Unioeste e outras instituições, em forma de projetos de treinamento efetivo dos alunos em jogos; - Promover e incentivar projetos culturais que desenvolvam e descubram talentos em nosso estabelecimento, através das ações do Viva Escola; - Ampliar o acervo bibliográfico, consultando professores do educandário de acordo com as necessidades e providenciar ventiladores para biblioteca; - Organizar com a colaboração da Equipe Pedagógica a Hora Atividade, procurando envolver disciplinas correlatas, direcionando reflexão e 59 estudos; - Promover confraternização envolvendo Direção, Professores e Funcionários semestralmente (aniversariante); - Promover parcerias com empresas viabilizando recursos para datas comemorativas como “Dia do Estudante, Dia da Criança, Festa Junina”; - Dar continuidade a projetos como “Família na Escola”- procurando envolver ainda mais os professores, pais e alunos, e criar outras formas de integração envolvendo a comunidade escolar em atividades esportivas, apresentação de teatro, danças e outras que beneficiam a relação educativa, pais/escola/aluno; - Trabalhar em conjunto: Colégio e Grêmio Estudantil em, todos os projetos e ações efetuadas; - Dar continuidade ao uso de estudos e entrosamento entre Comunidade Escolar; - Manter a Agenda Escolar nos três períodos de ensino; - Administrar com transparência e melhor forma possível, as verbas que o estabelecimento recebe de outros órgãos ou promove; (disponibilizados no site da Escola) - Proporcionar a participação dos funcionários no momento dos avisos administrativos na Paradas Pedagógicas; - Acompanhar os alunos em todas as situações: rendimentos, faltas, comportamento, através de sua ficha individual, junto a Orientação; - Manter a Hora Cívica; mínimo uma vez por semana; - Convidar ou convocar os pais sempre que se fizer necessário; - Zelar pela segurança para que os alunos, professores e funcionários possam desenvolver suas atividades a contento; - Manter contato constante com a comunidade, ouvindo sugestões para o melhor andamento da Instituição; - Acompanhar e desenvolver ações que melhorem a relação professor/aluno primando pela disciplina e pelo respeito mútuo; - Ampliar os projetos de ajardinamento; - Manter contato com os órgãos competentes para viabilizar a construção de uma passarela ligando o Colégio a quadra coberta e também a 60 construção de mais duas salas de aula; - Aquisição de baner para projeção do data-show; - Fazer “visitas” aos alunos em suas salas de aula para ouvir críticas, sugestões, opiniões, visando melhor atendê-los; - Trabalhar em conjunto: APMF, Colégio e Grêmio Estudantil para viabilizar aquisição de climatizadores em sala de aula e a ala administrativa. 11.5. PLANO DE AÇÃO: EQUIPE PEDAGÓGICA - Construção do Plano Político Pedagógico. - Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola. Organização do espaço e do tempo escolar - Organizar turmas, calendário letivo, distribuição de aulas, horário semanal de aulas, disciplinas e recreio. - Planejar e organizar espaços e tempos da escola para projetos de recuperação de estudos. - Organizar a hora atividade do professor para planejamento e reflexão do processo de ensino-aprendizagem. - Planejar e organizar atividades culturais. Organização da Prática Pedagógica. - Implementar a proposta curricular da escola de acordo com as políticas educacionais da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE. - Elaborar projetos de intervenção da atualidade da escola para melhoria do processo educativo. - Acompanhar o trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores. - Assessorar o(a) professor(a), no planejamento, quanto à seleção de conteúdos, e transposição didática em consonância com os objetivos expressos no PPP. - Formação continuada do coletivo de profissionais da escola. 61 - Relação entre a escola e a comunidade. - Avaliação do trabalho pedagógico. - Colaborar com as relações interpessoais (pais, professores, alunos e funcionários). - Ter conhecimento dos principais documentos da escola (Organograma, Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico, Proposta Curricular...) para atualizá-los às novas exigências e necessidades emergentes da comunidade. - Seleção de referencial teórico, para reflexão, estudo, sensibilização, relatos de experiências para intercambio e atividades pedagógicas para os professores. - Acompanhamento de alunos com desempenho insatisfatório ou dificuldades de aprendizagem observando junto ao professor a realização da recuperação paralela. - Observar se os projetos propostos pela escola estão sendo desenvolvidos de acordo com os seus objetivos. - Coordenar junto com a Direção os conselhos de classe e planejar formas de intervenção no processo ensino-aprendizagem. - Acompanhar os alunos em estágio conforme Decreto Estadual 3207/2008. 11.6. PLANO DE AÇÃO: AGENTES EDUCACIONAIS II 1. AÇÃO: Organização de arquivos ativos. OBJETIVOS: Organizar as pastas e arquivos separados por série e em ordem alfabética. DETALHAMENTO: Organizar as pastas individuais dos alunos, separandoos por série e em ordem alfabética. CONDIÇÕES/RECURSOS: Arquivos; pastas individuais dos alunos. RESPONSÁVEL: Todos os funcionários administrativos. CRONOGRAMA: Todo o ano letivo. 2. AÇÃO: Organização do arquivo inativo. OBJETIVOS: Organizar a pasta individual dos alunos inativos. 62 DETALHAMENTO: Organizar o arquivo morto com pastas dos alunos concluintes, transferidos, desistentes ou falecidos, em ordem alfabética. CONDIÇÕES/RECURSOS: Arquivos e pastas individuais. RESPONSÁVEL: Todos os funcionários administrativos. CRONOGRAMA: Todo o ano letivo. 3. AÇÃO: Arquivos para documentos da escola. OBJETIVOS: Facilitar o acesso a documentos específicos da escola, de forma prática. DETALHAMENTO: Guardar documentos de toda natureza em pastas suspensa e em ordem alfabética. CONDIÇÕES/RECURSOS: Arquivos, pastas suspensa. RESPONSÁVEL: Todos os funcionários administrativos. CRONOGRAMA: Todo ano letivo. 4. AÇÃO: Organização das pastas AZ. OBJETIVOS: DETALHAMENTO: Guardar correspondências recebidas e expedidas (ofícios, declarações, convites etc). CONDIÇÕES/RECURSOS: Pasta AZ. RESPONSÁVEL: Todos os funcionários administrativos. CRONOGRAMA: Todo ano letivo. 5. AÇÃO: Matrículas. OBJETIVOS: Efetivar a vida escolar do educando através da matrícula. DETALHAMENTO: Matricular todos os alunos da escola, efetivar pelos responsáveis. CONDIÇÕES/RECURSOS: Fichas de matrícula. RESPONSÁVEL: Secretaria, Equipe Pedagógica, outros funcionários do setor administrativo. CRONOGRAMA: Ano Letivo com datas definidas para matrículas iniciais e re-matrícula. 63 6. AÇÃO: Relatório Final (SERE) OBJETIVOS: Assegurar o registro da vida escolar do aluno. DETALHAMENTO: No final do ano letivo, após o cômputo das notas bimestrais, elabora-se o documento exigido pelo estado. CONDIÇÕES/RECURSOS: Computador, notas bimestrais e finais, dados pessoais dos alunos. RESPONSÁVEL: Todos os funcionários da secretaria. CRONOGRAMA: Final do ano letivo. 7. AÇÃO: Transferências. OBJETIVOS: Organizar a documentação do aluno para transferência da outra escola a pedido dos responsáveis. DETALHAMENTO: Fazer a transferência de alunos a pedido dos responsáveis. CONDIÇÕES/RECURSOS: Ficha de matrícula e histórico. RESPONSÁVEL: Funcionários da secretaria. CRONOGRAMA: Todo ano letivo. 8. AÇÃO: Elaboração de Históricos. OBJETIVOS: Organizar os históricos escolares dos alunos. DETALHAMENTO: Redigir os históricos escolares de forma correta para garantir a sequencia de estudos dos alunos, no final do ano letivos ou em caso de transferência. CONDIÇÕES/RECURSOS: Ficha do histórico escolar individual. RESPONSÁVEL: Todos os funcionários da secretaria. CRONOGRAMA: Todo ano letivo. 9. AÇÃO: Elaboração de boletins. OBJETIVOS: Oportunizar aos pais e alunos um acompanhamento detalhado dos avanços nas disciplinas. DETALHAMENTO: A partir das notas entregues bimestralmente, a secretaria elabora os boletins individuais dos alunos. CONDIÇÕES/RECURSOS: Computador e boletins. RESPONSÁVEL: Todos os funcionários da secretaria 64 CRONOGRAMA: No final de cada bimestre. 10. AÇÃO: Fotocópias. OBJETIVOS: Facilitar e agilizar as atividades escolares dos alunos, professores, equipe pedagógica e direção. DETALHAMENTO: Todos os dias sob solicitação dos interessados, com valor estipulado da cópia. CONDIÇÕES/RECURSOS: Máquina fotocopiadora, folha sulfite, livros, revistas. RESPONSÁVEL: Todos os funcionários da secretaria. CRONOGRAMA: Todo ano letivo. 11. AÇÃO: Carteirinha do Estudante. OBJETIVOS: Oportunizar os pais a acompanhar a frequência dos alunos. DETALHAMENTO: No início do ano letivo os alunos adquirem a carteirinha de estudante que é carimbada diariamente para que os pais possam acompanhar a frequência dos alunos na escola. CONDIÇÕES/RECURSOS: Carteirinha de estudante, carimbo. RESPONSÁVEL: Um funcionário da secretaria. CRONOGRAMA: Todo ano letivo. 12. AÇÃO: Organização dos livros de pesquisa e literatura. OBJETIVOS: Controlar o acervo bibliográfico. DETALHAMENTO: Registro dos livros de literatura e pesquisa em livro próprio que são emprestados para fazer trabalhos e para leitura em sala de aula e em casa. CONDIÇÕES/RECURSOS: Livros de literatura e pesquisa, livros de registro de empréstimo. RESPONSÁVEL: Bibliotecárias CRONOGRAMA: Todo ano letivo. 13. AÇÃO: Recursos áudio visuais. OBJETIVOS: Organizar o empréstimo dos recursos áudio visuais. DETALHAMENTO: Fazer o controle de agendamento e empréstimo de 65 mapas, fitas de vídeo, televisor, vídeos, retro projetor, DVDs, globo terrestre. CONDIÇÕES/RECURSOS: Livro de controle de empréstimo de materiais, televisor, vídeos, fitas de vídeo, DVDs, retro projetor, globo terrestre. RESPONSÁVEL: Bibliotecárias. CRONOGRAMA: Todo ano letivo. 14. AÇÃO: Conselho de Classe OBJETIVOS: Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do Conselho de Classe em vista da qualidade do ensino-aprendizagem de todos os alunos. DETALHAMENTO: Organização do Conselho de Classe: estudos, criar instrumentos de registros práticos e adequados para o Conselho de Classe. Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e respectivos registros das informações. Análise dos problemas e tomada de decisões. Planejar as ações a ser encaminhadas, após o Conselho de Classe para as turmas. Seleção de estudos de textos que propõe experiências e formas de encaminhamento contemplando a busca de soluções coletivas de encaminhamento com ênfase na melhoria do processo ensino-aprendizagem. Organizar a comunicação dos resultados aos alunos e famílias. CONDIÇÕES/RECURSOS: Disponibilidade do horário no calendário. Textos, regulamento interno, papel, legislação. RESPONSÁVEL: Diretor e Equipe Pedagógica. CRONOGRAMA: Nos finais de cada bimestre do ano letivo. Datas dos Conselhos de Classe no calendário escolar. 15. AÇÃO: CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras – Espanhol OBJETIVO: O objetivo central das aulas de espanhol como língua estrangeira é levar o aluno a alcançar uma competência comunicativa. Para isso é necessário que se trabalhe todo o conjunto que seria o conhecimento sócio-lingüístico, o discursivo, o estratégico e o sócio-cultural. DETALHAMENTO: - Professor atua como orientador, o aspecto afetivo é visto como variável 66 importante onde o professor mostra sensibilidade aos interesses dos alunos, encorajando a participação e acatando sugestões. - Técnicas de trabalho em grupo são adotadas. Respeita-se sempre o conhecimento que o aluno adquire em outros - ambientes. Promover uma prática interativa de ensino aprendizagem da língua - espanhola dentro do grupo. - Ampliar o universo cultural dos alunos, pois a partir do momento que passam a conhecer outras culturas aprendem a respeitar as diferenças. - Trabalhar a língua de forma contextualizada para que o aluno sinta motivação e interesse no aprendizado. - Os conteúdos abordados darão ênfase as quatro competências linguísticas, leitura, oralidade, escrita e audição. AVALIAÇÃO: - Ao avaliar o aluno, o professor deve respeitar as diferenças de ritmos de assimilação dos conteúdos dentro do grupo. RECURSOS: - Além do apoio do material didático serão utilizados também textos jornalísticos, revistas, tiras, recursos audiovisuais e outros. Com o objetivo de proporcionar ao aluno uma diversidade maior de informação. 11.7. PLANO DE AÇÃO DE AGENTES EDUCACIONAIS I 67 As atribuições dos agentes educacionais I compreendem as seguintes atividades:Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico escolar; executar atividades de manutenção e limpeza, tais como;varrer, encerar, lavar salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada espaço; lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais; utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do mobiliário escolar;abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza e conservação do mobiliário escolar; abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a segurança e funcionamento de equipamentos existentes na escola; efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários- alunos ou outras pessoas que estejam na escola para tal coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar serviços internos e externos conforme demanda apresentada pela escola; racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como vassouras, baldes, panos, espanadores, etc; comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja providenciada; abrir e fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outra atividades da escola; guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso ou deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição, atendendo para eventuais anormalidades, bem com identificando avarias nas instituições e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergências devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências á chefia imediata;controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar;encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme necessidade, acompanhar 68 alunos em atividades extra classe quando solicitado;preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; participar de cursos, capacitações; reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou exercidas ou sempre que convocado; agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção de patrimônio escolar; efetuar outra tarefas correlatas ás ora descritas; preparar a alimentação escolar sólidas e líquida observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a merenda escolar; responsabilizar -se pelo acondicionamento e conservação dos insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar; verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando -os em data própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos; atuar como educador junto á comunidade escolar., mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício; acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando solicitado; realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; comunicar ao(à) diretor(a), com antecedência, a falta de algum componente necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas. 69 BIBLIOGRAFIA ALVES, N.; GARCIA, R. L. Uma infinidade de mundos possíveis: fragmentos de um discurso em construção. Programas e Resumos da 20ª Reunião Anual da ANPED, 1997. ANDRE, M. A contribuição da pesquisa etnográfica para a construção do saber didática. In: OLIVEIRA, M. R. N. S. (Org.) Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. 2. ed. Campinas: Papirus, 1995. BACHELARD, G. La filosofia de no. Buenos Aires: Amorrortu, 1970. BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. 70 BARRIGA, A. D. (cop.) El examen: textos para su historia y debate. México: UNAM, 1993. -´ Docente y programa – lo institucional y lo didáctico. Buenos Aires: Aique, 1994. -´ Didáctica – aportes para una polémica. Buenos Aires: Aique, 1991. -´ Tesis para una teoría de la evaluación y sus derivaciones en la docencia. In: Perfiles Educativos. México: UNAM, 15, 1982. BENJAMIN, W. Obras escolhidas 1 – magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. . Obras escolhidas 11 – rua de mão única. São Paulo: Brasiliense, 1987. BORDIEU, P.; PASSERON, F. A reprodução. Rio: Francisco Alves, 1975. BRASIL, Ministério da Educação. Lei nº 9394 de 20.12.96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, n. 248, de 23.12.96, p. 27. 833-27. 841. CEDES. O sucesso escolar: um desafio pedagógico. São Paulo: Papirus, 1992. CYRULNIK, B. Nutrir os afectos. Lisboa: Instituto Piaget, 1995. ... O nascimento do sentido. Lisboa: Instituto Piaget, 1995. DE CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 1994. . La toma de la palabra y otros escritos. México: ITESO, 1995. ESTEBAN, M. T. Não saber/Ainda não saber/Já saber: pistas para a superação do fracasso escolar. Dissertação de Mestrado, Niterói, UFF, 1992. - Repensando o fracasso escolar. In: CEDES, 28, São Paulo: Papirus, 1992. - A avaliação: momento de discussão da prática pedagógica. In: GARCIA, R. L. (org.) Alfabetização de alunos das classes populares São Paulo: Cortez, 1993. 71 - Jogos de encaixe: educar ou formatar desde a pré-escola? In: GARCIA, R. L. (org.) Revisitando a pré-escola. São Paulo: Cortez, 1993. - Trabalhando com cartas – a construção do conhecimento com o processo dialógico. In: GARCIA, R. L. (org.) A formação da professora alfabetizadora: reflexões sobra a prática. São Paulo, Cortez, 1996. FERREIRA, N. S. C. A gestão da educação e as políticas de formação de profissionais da educação: desafios e compromissos. In: FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da educação. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Summus, 1998. GADOTTI, M. Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez. 1984. GASPARIN, J. L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica, Autores Associados. Campinas – SP. GARCIA, R. L. Cartas Londrinas e de outros lugares sobre lugar da educação. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995. − Um currículo a favor dos alunos das classes populares. In: Cadernos Cedes, 13. São Paulo: Cortez, 1984. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001. PIMENTA, S. G. (coordenação) Pedagogia, Ciência da Educação? São Paulo: Cortez, 1996. PIMENTA, S. G. Orientador Educacional ou Pedagogo. In: Revistada ANDE, São Paulo, n. 9 p. 29-37. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. 3. ed. São 72 Paulo: Cortez: Autores Associados, 1992. VEIGA, I. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico. In: VEIGA, I.; REZENDE, L. M. Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 2. ed. Campinas: Papirus, 1998. VIEIRA, S. Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A. 2002. VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes. 1987. . A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 1988. 73 ANEXO Secretaria de Estado da Educação Departamento de Educação 74 Plano de Estágio não obrigatório Marechal Cândido Rondon 2010 1. Identificação da Instituição de Ensino: Nome do Estabelecimento: Colégio Estadual Frentino Sackser – Ens. Fund. E Médio. Entidade Mantenedora – Secretaria de Estado da Educação – SEED Endereço: Avenida Maripá – 8815 Bairro: Botafogo 75 Município – Marechal Cândido Rondon NRE – Toledo 2. Identificação do Curso. Curso: Ensino Médio Carga Horária Total – 1000 horas aula 833 diurno Hora Relógio 800 noturno Hora Relógio • Nome do Professor Orientador de Estágio. Matutino: Neiva Maria Fritizen – RG. 4.496.695-6 Vespertino: Raquel Kritzmann Lipsch – RG. 7.830.434-0 Noturno: Rosigle Schneider – RG. 2.149.554-9 - Justificativa: Segundo o item 1 da instrução nº 006/2009 – SUED/SEED “o estágio é um ato educativo escolar, supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem ser adequadas as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal do educando de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”. Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam frequentando o Ensino Médio. Para a prática de estágio não obrigatório é exigido a idade minima de 16 (dezesseis) anos. O estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o monumento 76 de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do aluno na articulação entre teoria e a prática. O estágio Profissional Supervisionado, de caráter não obrigatório, previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação especifica: - A lei nº 9394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional; - A lei nº 11788/2008, que dispões sobre o estágio de estudantes; - A lei nº 8064/1990, que dispões sobre o estatuto da criança e do adolescente, em especial os artigos, 63,67 e 69 entre outros; que estabelecem os princípios de proteção ao educando; - O artigo 405 do decreto lei que aprova a consolidação das leis do trabalho – CLT, que estabelecem que as partes envolvidas devem tomar os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho. - A deliberação nº02/2009 do Conselho Estadual de Educação e a Instrução nº 006/2009 – SUEP/SEED. 3. Objetivos do Estágio. Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebe-lo como ato educativo. 4. Objetivos Específicos do Estágio. − Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho. Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação integral do educando. − Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das experiências realizadas. − Garantir a contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objeto de 77 estudo de cada ciência ou de área do conhecimento especifico. 5. Local(is) de realização do Estágio. O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio. 6. Distribuição da carga horária. (Por semestre, período) A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus a ela. A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração: A carga horária de quarenta (40) horas semanais, no estágio relativo aos cursos que alternem teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, desde que isso esteja previsto no Projeto Político Pedagógico, no Plano de Curso, no Termo de Convênio e no Termo de Compromisso de Estágio. A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às as aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares. A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência. 7. Atividades do Estágio As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos. O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao estudante, vedadas atividades: - incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente; - noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um dia às cinco horas do outro dia; - realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral; - perigosas, insalubres e penosas. 78 As atividades que podem ser realizadas: - atividades de integração social; - o uso das novas tecnologias; - produção de textos; - aperfeiçoamento do domínio do cálculo; - aperfeiçoamento da oralidade; -compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins. 8. Atribuições da Entidade Mantenedora/Estabelecimento de Ensino. O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio. O estágio deve ser desenvolvido com mediação de pedagogo orientador, o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades. A equipe pedagógica responsável pelo estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio. 2º Parágrafo O estágio será acompanhado pela equipe pedagógica, sendo responsável as pedagogas: Período matutino: Neiva Maria Fritzen Período vespertino: Raquel Kretzmann Lipsch Período Noturno: Rosiglê Schneider A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados: 79 - Incluir o estágio não-obrigatório no PPP; - regimentar o estágio não-obrigatório; - indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de estágio; - zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio; - celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o Termo de Convênio assinado. 9. Atribuições dos Pedagogos Responsáveis: Compete ao professor orientador: 9.1 Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio; 9.2 Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período. 9.3 Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório de atividades. 9.4 Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes. 9.5 Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar. 9.6 Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório. 9.7 Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso. 9.8 Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução. 9.9 esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica 80 e Termo de Compromisso; 9.10 realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do estágio; 9.11manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; 9.12 explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio obrigatório e não-obrigatório a parte concedente; 9.13 planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário; 9.14 realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório; 9.15 zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; 9.16 orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio; 9.17orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de realização do estágio; 9.18 solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno; 9.19 realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do estágio; 9.20. orientar previamente o estagiário quanto: a) às exigências da empresa; b) às normas de estágio; c) aos relatórios que fará durante o estágio; d) aos direitos e deveres do estagiário. 81 10. Atribuições do Orgão/Instituição que concede o Estágio. Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. 10.1 celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; 10.2 celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino; 10.3 a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; 10.4 indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio; 10.5 contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio. 10.6 entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; 10.7 relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; 10.8 zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso. 10.9 manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola; 10.10 orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com o Plano de Estágio; 10.11 propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio. 10.12 Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; 82 10.13 encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.. 13. Atribuições do Estagiário O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio: 13.1.ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como a instituição de ensino; 13.2.celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; 13.3.respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino; 13.4. associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; 13.5. realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; 13.6. entregar os relatórios de estágio no prazo previsto; 13.7. zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado. 14. Forma de acompanhamento do Estágio O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou Privadas, pelo pedagogo. 1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo entre a escola e o local de realização do Estágio. 2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio; As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito 83 do trabalho. 15. Avaliação do Estágio O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido. a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno; - rendimento e aproveitamento escolar; - relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente - relatório elaborado pelo aluno. b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio. 16. Anexos, se houver - Ficha de avaliação – Parte Concedente. - Ficha de Avaliação – Aluno e Professor Orientador - Termo de Compromisso de Estágio - Instrumentos específicos de acompanhamento - Outros 84 85