Ensino Fundamental e Médio Código do Col
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Ensino Fundamental e Médio Código do Col
1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. Estabelecimento Colégio Estadual Napoleão da Silva Reis – Ensino Fundamental e Médio Código do Colégio - 00690 Rua Santa Laura, nº 1 Fone 3618-1118 Distrito de Vila Guay CEP. 84941-000 Ibaiti – Pr. Código do Município – 0980 32º´ Núcleo Regional de Educação Código do NRE – 45007 1.2 Aspectos Históricos da Escola Por volta de 1950 iniciou-se uma pequena Comunidade nos arredores do Ribeirão do Engano, com o nome de Patrimônio dos Bodes, e mais tarde o Senhor Gustavo de Almeida e o Dr. Gaspar Carvalho, dividiram essas terras em lotes, surgindo então o Bairro com o nome de Vila Guay, nome indígena que quer dizer terra de gente jovem, relatados pelo Senhor Motinha. Neste mesmo ano foi criado o município de Ibaiti, sendo o primeiro Prefeito, o Senhor Júlio Farah. O Prefeito nomeou a Professora Oronina Neves de Freitas, para lecionar na localidade chamada Vila Guay. Então foi organizada uma sala de aula, na casa onde residia o Senhor Francisco Claro, com 55 anos. A escola funcionou precariamente e em 1951. A professora, Dona Oronina Neves de Freitas desistiu de trabalhar por falta de verbas. Em 1952, foi destinado um terreno das terras do Senhor Gustavo de Almeida Rayel, para construção de uma escola de madeira, que se denominou Escola Isolada Presidente Juscelino Kubistchek de Oliveira, no Governo de Bento Munhoz da Rocha. Em 1964, Vila Guay passou a ser Distrito pelo Decreto Lei no 62/64 de 15/04/64. Em 1970, foi construída um grupo escolar de alvenaria, que iniciou em 1971 e recebeu o nome de Grupo Escolar Napoleão da Silva Reis, pelo Decreto nº 1.202 de 30/12/71. Em 1982, passou a denominar-se Escola Estadual Napoleão da Silva Reis Ensino de 1º Grau, pela Res. 754/83 D.O.E 08/03/83. Parecer de Ensino de 1º Grau, nº 178/85; Autorização de Funcionamento: Res. nº 3053/85 de 17/06/1985, com o nome de Escola Estadual Napoleão da Silva Reis – Ensino de 1º Grau. Reconhecimento pela SEED: Res. nº 1701/86 de 14/04/1986. Aprovação do plano de Implantação de 1ª a 8ª séries; Resolução para Implantação de 1ª a 6ª séries, com efeito retroativo a 1980 a 1983. Res. nº 3699/82 de 30/12/1983 e Res. nº 3053/85, ficando extinta a extensão da Escola Estadual Antônio Martins de Mello – 1º Grau Regular e Supletivo de Ibaiti. Em 1992, essa escola se separou de 1ª a 4ª séries pelo Decreto da Lei Municipal nº 010/92 de 13/05/1992, da municipalização do Ensino, ficando desmembrado, 1ª a 4ª de 5ª a 8ª séries; Em 1994, implantado o 2º grau, com denominação de Colégio Estadual Napoleão da Silva Reis – Ensino de 1º e 2º grau. Resolução nº 3734/97 de 05/11/1997 da autorização e Implantação do Ensino Médio, contido na Es. Nº 194/04 de Reconhecimento e Funcionamento. Resolução nº 1551/03 – prazo de cinco anos para a renovação do reconhecimento. Em 2008, a Escola será Reconhecida oficialmente. Atualmente denominada de Colégio Estadual Napoleão da Silva Reis Ensino Fundamental e Médio. Essa denominação é em homenagem ao Senhor Napoleão da Silva Reis, pai do Prefeito José da Silva Reis, gestor por dois mandatos no município. O colégio fica a 18 km da sede do NRE e 356 km da capital (Curitiba). Se localiza na Zona Urbana do Distrito, porém este faz parte da Zona Rural por agregar alunos do campo. Dados elaborados pelo Professor João Cardoso Rodrigues que foram fornecidos por Saturnino Braz, já falecido. 1.3 Espaço Físico A área geral da Escola é de 2.110 m², porém a mesma não tem escrituras lavradas em cartório, dificultando convênios com a Fundepar. A Escola possui 5 salas de aula, 1 sala de direção, 1 secretaria, 1 sala de professores, 1 biblioteca adaptada para sala de vídeo, 1 sanitário feminino, 1 sanitário masculino, 1 sanitário de professores, 1 cozinha que é utilizada também pela escola municipal e no horário noturno não tendo número de salas suficientes, utiliza duas salas do prédio da escola municipal. 1.4 Quadro Estatístico e Oferta de Cursos e Turmas O Colégio Estadual Napoleão da Silva Reis, oferta duas modalidades ensino: ● Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries 12 turmas ● Matutino 04 turmas início 7h40 e término às 12h total de alunos = 86 ● Vespertino 04 turmas início 13h e término às 17h20 total de alunos = 82 ● Noturno 04 turmas início 19h e término às 23h20 total de alunos = 87 ● Ensino Médio Noturno 1º ano = total de alunos = 33 2º ano = total de alunos = 44 3º ano = total de alunos = 28 1.5 Caracterização da População A Escola está situada no Distrito de Vila Guay, no Município de Ibaiti com uma população estimada em 1.800 habitantes. A maioria dos alunos advém da Zona Rural são de origem humilde provenientes de famílias de baixa e média renda. São filhos de bóias-fria, trabalhadores volantes, pequenos agricultores, pedreiros, motoristas, funcionários públicos, comerciantes, domésticas e outros. Fazem parte de um mundo cultural limitado e às vezes precário, não possuem acesso a leitura informativa, jornais ou revistas, somente rádio e televisão. Estudam por acreditar num futuro melhor. outros apresentam desinteresse dos pais e deles próprios, sendo que a vida no distrito é difícil o trabalho na região é escasso, há falta de mão-de-obra especializada, portanto, os filhos de sitiantes ou assentados trabalham com os pais ou buscam trabalho em lavouras ou no campo. Por este motivo a permanência destes é um desafio, pois a necessidade do trabalho os obriga a abandonar os estudos, provocando a evasão escolar. 1.6 Quadro de profissionais da educação Equipe de Direção João Cardoso Rodrigues Irene de Siqueira Evanilde Martins Carlos Maria Elizabete Pessoa Diretor Diretora Auxiliar Pedagoga Pedagoga Funcionários (as) Administrativo Anália Rodrigues de Oliveira Izolina Miguel da Silva Rosa Mª Nogueira de Oliveira Secretária Tec. Adm. Tec. Adm. Funcionários (as) Serviços Gerais Cleoneia Alves dos Santos Iracema Delgado Pereira José Roberto Barbosa Maria de Fátima B. Brito Maria de Fátima Rosa Marilene Fernandes Petrelli Aux. Aux. Aux. Aux. Aux. Aux. Serv. Serv. Serv. Serv. Serv. Serv. Professores (as) NOME 1. Irene de Siqueira 2. Maria Cleusa Ferreira 3. Maria Divina de Oliveira 4. Telma Regina Nobile 5. Luciana Cristina Sanromam 6. Natalina Aparecida da Silva 7. Sandra Regina Bueno 8. Selma Maria Santana 9. Sergio Morais de Medeiros 10.Roseli Ap. de Medeiros 11.Graceli Bitzer 12.Mônica Vegnyn 13.Maria Angelina Peroto 14.Mônica Vegnyn 15.Neriane Cristina Araújo 16.Erica Azevedo Barboza 17.Lucélia Marçal Siqueira 18.Silvia Andreia Fernandes 19.João Rocha Mansur 20.Vanessa Mendes Cardoso 21.Genival Freire de Siqueira 22.Graceli Bitzer 23.Mônica Vegnyn 24.Neide Maria Miksza 25.Simone Nascimento Zignani 26.Vivian Valença 27.Natalina Aparecida da Silva 28.Alessandra Mª Q. de Loyola 29.Nair Cândida M. Gimenes 30.Genilval Freire de Siqueira DISCIPLINA Ling.Port. Ling.Port. Ling.Port. Ling.Port. Matemática Matemática Ciências Ciências Ciências Ciências História História Geografia Geografia Geografia Inglês Inglês Inglês Artes Artes Filosofia Ens. Relig. Ens. Relig. Ed.Física Ed.Física Ed.Física Física Química Biologia Filosofia Ger. Ger. Ger. Ger. Ger. Ger. 2. OBJETIVOS GERAIS ● Valorizar a cultura dos povos do campo de modo a criar vínculos com a comunidade que gere um sentimento de pertença possibilitando a criação de uma identidade cultural, a partir da qual o aluno possa compreender o mundo e a sua relação com ele, oportunizando a todos os alunos articulando conhecimentos os específicos conhecimentos das diferentes sistematizados suscitadas pela realidade do campo, com as linguagens questões buscando superar as práticas excludentes através de encaminhamentos pedagógicos que contemplem todos os alunos no processo de ensino e de aprendizagem. ● Promover a Integração Escola e Comunidade através de vários projetos que venham de encontro com o interesse de ambos, atendam a diversidade social, econômica e cultural e garanta o acesso, a permanência e a aprendizagem de todos os alunos, estabelecendo uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais dos sujeitos do campo, considerando os tempos, espaços pedagógicos e seus ciclos produtivos de modo a atender as demandas específicas da comunidade., combatendo o preconceito de que o campo é sinal de atraso conscientizando os alunos quanto à importância dessas regiões e do trabalho ali desenvolvido para a sociedade, resgatando valores morais, sociais e éticos, desenvolvendo as potencialidades de cada educando e sua auto estima permitindo que ele exercite a sua cidadania a partir da compreensão da realidade, para que o aluno se torne um pesquisador e possa contribuir em sua transformação. ● Capacitar os profissionais da Educação, dentro de suas áreas para melhor desenvolvimento do trabalho. 3. MARCO SITUACIONAL A Educação do Campo, no Brasil, sempre foi pensada a partir das referências da cidade, sem levar em conta as especificidades do campo, e dos objetivos do capital, em contraposição às necessidades básicas da população trabalhadora. Após os novos marcos legais instituídos pela Constituição e Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9.394/96, não houve alteração significativa na histórica defasagem do atendimento aos povos do campo em todos os níveis e modalidades com exceção em certa medida ao primeiro segmento do nível fundamental. Esse descompasso se deveu a compreensão de que no meio rural, do princípio da nossa história até a metade do século XX, se caracterizava pelo latifúndio, pela monocultura e pelo recurso a técnicas de produção muito rudimentares, podendo prescindir da educação e mesmo da alfabetização. A partir de 1930 houve a demanda dos segmentos populares com a intensificação do processo de industrialização e a transferência da mão-de- obra dos setores tradicionais para o moderno. Surgem nessa época os movimentos em defesa da escola pública, gratuita e laica, com as responsabilidades da escolaridade elementar assumidas pelo estado. Dada a forma como se desenvolveu a agricultura no Brasil, com ausência da provisão de recursos públicos, dentre os quais a escola, a expansão da demanda escolar só se desenvolveu nas áreas em que mais avançaram as relações de produção capitalistas, de caráter espoliados dos povos do campo. A partir dos anos 90, os povos organizados do campo conseguem agendar na esfera pública a questão da educação do campo com uma questão de interesse nacional ou, pelo menos, se fazem ouvir como sujeitos de direito. O Ministério da Educação, a partir do atual governo, finalmente abre-se à construção de uma Política Nacional de Educação do Campo, que vem sendo construída em diálogo com as demais esferas da gestão do Estado e com os movimentos e organizações sociais do campo brasileiro. É criada a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade e, na sua estrutura é criada a Coordenação Geral do Campo que está a coordenar um “movimento nacional” de construção dessas políticas de Educação para o Campo. O Brasil já tem quase 100% dos alunos matriculados na escola de 7 a 14 anos. O Ensino Médio cresceu consideravelmente nos últimos anos. Agora o grande desafio da Educação básica é o qualitativo e só a boa escola deve garantir que o esforço quantitativo seja sustentável a médio e longo prazo. Sabemos que se a escola não melhorar, haverá um maior número de crianças e adolescentes com repetência, mais evasão, mais fracasso e mais pessoas com a auto-estima prejudicada. A maioria de nossas crianças, atualmente conseguem entrar na escola, mesmo vindo a pé, de ônibus, de bicicleta. Aparentemente estudam, lêem, escrevem, pesquisam, outros só vêm para comer; diante disso surge o fracasso escolar, que pode ser entendido de duas maneiras: uma interna à estrutura familiar, que diz respeito ao individual e a outra externa, que está ligada à qualidade de estímulos do meio, à escola e aspectos sociais da aprendizagem. As duas instâncias concorrem mutuamente para agravar ou minimizar os fatores que acarretam problemas de evasão e repetência. Os fatores ambientais devem levar em conta os estímulos a que o aluno é submetido, em muitos casos, há confusão, falta de ritmo ou excessiva velocidade, pobreza ou mesmo carência de estímulos. Ajuntando-se todas as causas surge a evasão escolar e consequentemente a repetência. É raro os pais questionarem a capacidade de ensino dos professores, e quando há dificuldades na aprendizagem, acusam os filhos sem pestanejar, tanto os alunos como os pais ainda tem respeito e confiança nos professores e pela escola, principalmente pela autoridade inquestionável da figura do professor, mesmo assim ainda há grande número de evasão na escola. O fracasso escolar de nossos alunos muitas vezes está nos critérios da avaliação, que norteia o processo de julgamento aos alunos interessados e desinteressados, sempre se acaba depositando no aluno toda a culpa pela nãoaprendizagem tanto da leitura como da escrita, sem que seu processo escolar e social seja considerado. 4. MARCO CONCEITUAL O desenvolvimento social hoje tem exigido cada vez mais formação sólida, ampla, continuada e profunda de seus membros e aí entra capacitação dos professores, porque o mundo está mudando velozmente, e é nessa direção que estamos caminhando para as necessidades de obtermos cada vez mais novos conhecimentos, novas experiências. São três os eixos teórico-políticos orientadores da política em construção para a educação do Campo que tem como pano de fundo a diversidade étnicoracial como valor, ou seja, o reconhecimento do direito à diferença e a promoção da cidadania na vida da República. a) Construção de uma base epistemológica; b) Estratégias de construção da Esfera Pública; c) Estado em ação Algumas ações do Governo Federal estão em andamento ou em processo de definição teórico-prático: ● No campo da pesquisa ● No campo da participação ● Plano Nacional e Planos Estaduais de Educação ● Formação inicial e continuada de educadores do e para o campo ● As Classes Multisseriadas ● EJA Profissionalizante para agricultores familiares ● O Transporte Escolar ● Infra-estrutura física e instalações ● Apoio a experiências inovadoras de formação de educadores e de elaboração e aquisição de materiais didático-pedagógicos ● Intercâmbio de experiências em Educação do Campo ● Curso de Especialização em Desenvolvimento Rural Sustentável. A escola está atenta para promover as adaptações necessárias e promover a sua adequação, para perceber os anseios da comunidade e fazer com que os conteúdos curriculares e metodologias sejam apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos do campo. Frente à dificuldade do sucesso escolar, muitos alunos desenvolvem atitudes que podemos chamar de resistência à escola. Nessas condições o aluno faz o mínimo para obter a aprovação. Segundo o educador GRAMSCI (1990, pág. 55), a tarefa progressista da escola é a de colocar o aluno em condições de ser governante, não somente no sentido de governos politicamente, mas, principalmente, de auto determinar-se em face das transformações que ocorrem, conscientizando-se do espaço que ocupa na sociedade. A sociedade depende da escola, que por sua vez, a escola também depende da sociedade e de acordo com ZABALA, para que uma escola sobreviva precisa: buscar a informação, saber ler os desejos do aluno, escrever com dignidade, escutar os pais, falar com os alunos, criar empatia para com todos, cooperar para a praxis, fixar metas razoáveis, saber fazer bem feito e ser autônoma, mostrando as metas formativas, indicadores de avaliação, trabalhar a tecnologia, fazer uma gestão compartilhada, com pais e alunos atuantes, usando os recursos e estruturas dentro de metodologias inovadoras, fazendo da avaliação um momento de privilégios, com projetos inovadores. O planejamento das atividades escolares é imprescindível, tendo em vista atingir os objetivos da ação educativa previstos na LDB 9394/96. Desse modo, as atividades escolares deverão ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluída a comunidade, os alunos e os demais segmentos. Dessa reflexão é que surgirão os caminhos a serem perseguidos na ação educacional, materializados na forma de Projeto Político Pedagógico. Constata-se hoje, que há certa distância entre o que o aluno aprende no colégio e aquilo que realmente lhe faz falta na realidade do dia-a-dia. Em seu artigo 14 a LDBEN n.º 9394/96 define que os sistemas definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades, de acordo com os seguinte princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades em conselhos escolares ou equivalentes. Para que o Colégio passe a refletir os anseios da comunidade, é necessário um amplo projeto comunitário, que resgate a cidadania através do fortalecimento e autonomia da unidade escolar como executora do projeto educacional. A busca dessa autonomia deverá ser perseguida de forma articulada, juntamente com a instituição de uma prática política democrática, que elimine a fragmentação, a exclusão, o corporativismo e o autoritarismo. Caminhar na direção da democracia da escola, na construção de sua identidade como espaço-tempo pedagógico com organização e projeto político próprio, com base nas convicções que envolvem o processo como construção coletiva, supõe a garantia de acesso, permanência, capacitação continuada dos educadores e qualidade do ensino-aprendizagem. Segundo Saviani, O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo. Escola tem a ver com o problema da ciência, ou seja, o saber metódico, sistematizado através do currículo. que é a atividade nuclear da escola, para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência). Este é o fim a atingir. É preciso encontrar a fonte natural para elaborar os métodos e as formas de organização do conjunto de atividades da escola, o seu currículo, distribuídas no espaço e tempo escolares. Um currículo é, portanto, uma escola funcionando, desempenhando a função que lhe é própria, viabilizando as condições de sua transmissão e assimilação. 5. MARCO OPERACIONAL A evasão escolar é um dos problemas mais sérios enfrentado por todas as instituições de ensino, problema (este) que deve ser revisto pelas instituições no preocupante a formação de uma sociedade mais justa, consciente de seus deveres e obrigações e acima de tudo humanitária, porque esta na educação a esperança de um futuro melhor. E em nossa instituição o problema esse ano 2006 referente a evasão foi grave pois tivemos cerca de 20% de alunos evadidos na faixa etária entre 12 a 20 anos, do Ensino Fundamental e Médio. Segundo a LDB em seu artigo 205 onde afirma que: a educação direito de todos e dever do Estado e da Família. Depois de Ter analisado esse artigo e outros verificamos que o nosso objetivo para acabar com a evasão é inserir, incluir a família na escola através de projetos onde nossa comunidade (sociedade) possa mudar seu olhar, olhando a educação como sendo algo essencial. É urgente e prioritário adotarmos medidas que assegurem a todas as crianças e jovens o ingresso e sua permanência no ensino pelo maior tempo possível. Algumas dessas medidas práticas, esperando-se um efeito positivo imediato são os seguintes: Adaptação do horário e do calendário escolar as necessidades dos alunos que trabalham distribuição gratuita de material escolar para os mais carentes, manter sempre um dialogo aberto entre professores, diretores, orientadores, família e educando, continuar o projeto FICA COMIGO, desenvolvido pela SEED... O fracasso escolar é um problema que deverá ser visto e analisado por todos os envolvidos; a partir daí assumirmos o compromisso de criarmos metas para a solução do problema. Metas essas que serão enunciados no início do ano, com trabalhos de conscientização do valor dos estudos e a modificação que a educação pode causar em nossas vidas. Elaborar projetos de intervenção onde os educandos possam realizar trabalhos extra-classe com o acompanhamento do professor. Projetos esses que faça com que o aluno sinta o prazer de aprender pois segundo Rubens Alves, a tarefa do professor é a mesma da cozinheira: Antes de dar faca e queijo ao aluno, provocar fome... se ele tiver fome, mesmo que não haja queijo, ele acabará por fazer uma maquineta para conseguir. 5.1 Papel específico dos segmentos da comunidade escolar Conselho Escolar Para que haja uma gestão democrática na escola é fundamental a existência de espaços propícios para que novas relações sociais entre os diversos segmentos escolares possam acontecer, assim, o Conselho Escolar deverá constituir um desses espaços juntamente com o Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, APMFs entre tantos outros possíveis. Por isso, a gestão deixará de ser exercício de uma só pessoa e passará a ser uma gestão colegiada, na qual os segmentos escolares e a comunidade local se congregam para, juntos constituírem uma educação de qualidade e socialmente relevante. Desta forma a função político pedagógica do Conselho Escolar se expressará “no olhar” comprometido que desenvolverá durante todo o processo educacional, tendo como foco privilegiado a aprendizagem, qual seja: no planejamento, na implementação e na avaliação das ações da escola, onde consta que a finalidade do Conselho é promover a articulação entre os vários segmentos da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir eficiência e qualidade do seu funcionamento, tendo papel fundamental, tanto na observação da organização da escola quanto em relação ao tempo pedagógico, cabendo ao mesmo ficar atento aos sinais que evidenciam que os estudantes estão sendo respeitados em seu ritmo de aprendizagem e que a reorganização do trabalho pedagógico favorece esse ritmo. Sua tarefa é de auxiliar a escola na ampliação de sua autonomia, atuar de forma compartilhada, dirimir as dúvidas, encontrar saídas e alternativas e propor novas condutas de participação individual e coletiva. Em relação à condução das atividades pedagógicas e administrativas, o Conselho Escolar verificará as formas como se realizam a progressão dos estudantes, de que modo estão se saindo nas recuperações propostas pelos docentes e quais resultados alcançaram, bem como o tempo adequado para as atividades realizadas, sendo que o tempo pedagógico deverá ser aproveitado ao máximo para que o estudante, que é o maior favorecido, seja impulsionado a atingir novos patamares de aprendizagem, sendo que todos que participam da escola são responsáveis em garantir que o tempo pedagógico não seja desperdiçado ou esvaziado de sentido. 5.2 Conselho de Classe Conselho de classe é o momento que reunimo-nos para discutir, debater e decidir sobre a aprendizagem do educando, seus conflitos é o critério de avaliação que irá ser usado para promoção do mesmo e inserção na cidadania. Antes das reuniões do Conselho de Classe, deverão ser realizados os préconselhos. As reuniões do Conselho de Classe geralmente serão feitas em finais de bimestre, quando já estão computadas todas as notas dos alunos, ou a qualquer tempo extraordinariamente e em caráter excepcional quando necessário. Os objetivos do Conselho de Classe são: ● Analisar sobre o desenvolvimento dos conteúdos curriculares, bem como o encaminhamento metodológico e avaliação destes conteúdos; ● Propor medidas viáveis à solução dos problemas detectados dentro do processo ensino-aprendizagem; ● Avaliar os resultados do processo ensino aprendizagem constantemente; ● Verificar os alunos que estão com notas abaixo da média, seis procurando meios para repor os conteúdos a serem re-estudados em forma de trabalhos, pesquisa, provas, e exercício variados; ● Fazer de conformidade com o P.P.P, sondagens de aprendizagem em todos níveis e séries do Colégio para aprovação e aproveitamento do educando; ● O conselho poderá ser feito por turmas, em horários diferentes e lavrados em atas para serem validados; ● Após cada bimestre já estão previstos em calendário escolar e os extraordinários serão convocados com antecedência de horas, sendo obrigatória a presença da direção, equipe pedagógica e de todos os professores, ficando os faltosos possíveis de faltas a descontar; ● O conselho sempre deverá ser presidido por um pedagogo e na sua ausência pela direção da escola; 5.3 Associação de pais mestres e funcionários Uma APMF, com representatividade e capacidade operacional, faz-se imprescindível neste momento em que o País passa por mudanças e apresenta o desafio de alavancar, qualitativa e quantitativamente pela primeira vez na história, como importante ferramenta de apoio aos projetos educacionais, viabilizando-os. Contribuir para uma das necessidades do país que é o de estímulo e apoio à Inovação Tecnológica, no sentido de atender aos interesses da Educação Nacional e aberta à participação dos associados e a todos os segmentos sociais que fortaleçam o desenvolvimento de saudáveis relações. A Associação de pais e mestres e funcionários da escola é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários, sem caráter político partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, portanto, não sendo remunerados e é constituída por prazo indeterminado. Os objetivos e atribuições, bem como funções da diretoria estão expressos no Regimento Escolar. Ações da APMF: ● Integrar a comunidade no contexto escolar, promovendo encontros de pais para refletirem sobre a política educacional vigente, visando sempre a realidade dessa mesma comunidade. ● Representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos junto à Direção do estabelecimento de ensino, contribuindo com sugestões para adoção de medidas que se julgarem necessárias, respeitando as decisões tomadas pelo Conselho Escolar; ● Colaborar para o sucesso de ações previstas no Projeto Pedagógico do estabelecimento de ensino voltado para a assistência ao educando, ao aprimoramento do ensino e para a integração família escola comunidade; ● Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino e para a integração família escola comunidade; ● Promover o entrosamento entre os pais, alunos, professores e membros da comunidade, através de atividades sócias - educativa - cultural desportivas, de comum acordo com a Direção do estabelecimento de ensino e aprovação do Conselho Escolar; ● Contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento do estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade, sendo as condições dos educandos fator de máxima prioridade; ● Promover palestras, conferências e círculos de estudos envolvendo pais e professores, a partir de necessidades apontadas por esses segmentos. 5.4 Grêmio Estudantil O Grêmio Estudantil tem por objetivo, representar condignamente o corpo discente, ou seja os alunos. O grêmio visa defender interesses individuais e coletivos do colegiado escolar, incentiva a cultura literária, artística e desportiva dos membros, promove a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho escolar, onde buscam seus aprimoramentos, realizar intercâmbio e colaboração de caráter educacional, assim como a filiação às entidades, UMES, UPES, UBES, etc, lutar pela democracia permanente na escola, através do direito e participação nos fóruns internos. A diretoria do Grêmio é composta pelos alunos da escola de todas as séries, e se reúnem sempre para discutirem problemas relacionados à educação. A assembléia geral do grêmio tem instâncias deliberativas e estão sempre atentos aos problemas escolares do dia a dia. Participam de reuniões, encontros, seminários e outros eventos. O grêmio não deve apenas cuidar das atividades recreativas e culturais, mas também levar à frente as lutas dos estudantes pela melhoria do ensino, por um tratamento mais digno, por mais democracia na escola e participar das lutas mais gerais que os movimentos sociais realizam. É um órgão de representação dos mais importante da escola e contribui para formar um estudante consciente e capaz de lutar pelos seus direitos. Sua meta mais importante é a de tornar a escola mais prazerosa e proveitosa para os estudantes. 5.5 Professor(a) Conselheiro(a) O (a) professor (a) Conselheiro (a) terá a tarefa de incentivar a sua turma a melhorar o seu desempenho em médias, participações, colaboração pela melhoria do Colégio, ser o porta voz da turma junto à equipe pedagógica e direção e promover o processo de escolha do Representante de Turma no início do ano letivo. É importante o professor possibilitar que as turmas tenham tempo para formar sua opinião sobre os candidatos e sobre o processo de eleição. Após eleitos, alguns critérios devem ser pré-estabelecidos, como: ● Destituir candidato que se utilize de artifício não ético, para se eleger; ● Os representantes escolhidos deverão dar exemplo no cumprimento do Regimento Escolar; ● O professor conselheiro, em consenso com a turma, poderá propor substituição do Representante de Turma, destitui-lo e promover novas eleições sempre que ficar claro que o representante está deixando de executar suas funções; ● eleger democraticamente, o representante de turma, com o qual trabalhará diretamente; ● propor e efetuar mudanças pedagógicas na turma, como troca de lugar entre um aluno e outro, troca de turma etc.; ● laborar, propor e incentivar e apoiar projetos de interesse dos estudantes que estejam articulados com o Projeto Político-Pedagógico da Escola; ● responsabilizar-se por confraternizações esporádicas e as de final de semestre, previstas no Projeto Político Pedagógico; ● convocar, juntamente com a equipe pedagógica, reuniões extraordinárias do Conselho de Classe para tratar de problemas mais sérios e que precisem de uma discussão mais aprofundada e coletiva; ● discutir com a turma gráficos que podem ser obtidos com a equipe pedagógica sobre médias bimestrais, assiduidade, ocorrências, valorização do patrimônio, afim de melhorar o desempenho da turma; ● acatar sugestões de classe para a melhoria do Projeto Político Pedagógico, para a melhoria do currículo, melhoria do Regimento Interno, espaço físico do Colégio e outros, registrá-la por escrito e entregar ao diretor, presidente do Conselho Escolar, para que as mesmas sejam avaliadas e, se for o caso, implementadas; ● auxiliar e incentivar os estudantes a pensar projetos que serão desenvolvidos pelo Grêmio Estudantil. 5.6 Representante de turma O representante de turma exercerá papel fundamental de liderança em sua sala. Para tanto, participará de curso de “formação de lideranças”, com direito a certificado. Sua tarefa será, em conjunto com sua equipe (turma), trabalhar para atingir os seguintes objetivos, através de conscientização e projetos práticos: ● Melhorar a média da turma, buscando qualidade no ensino; ● Zelar pelo patrimônio da escola; ● Participar de debates e movimentos estudantis; ● Incentivar a turma a participar dos diversos eventos culturais e esportivos organizados durante o ano; ● Identificar os alunos de sua turma para fazerem parte do coletivo das diversas diretorias do Grêmio, conforme as suas preferências; ● Auxiliar o professor Conselheiro; ● Zelar pelo cumprimento do Regimento Escolar; ● Ser o porta voz da turma, para em conjunto com o Professor Conselheiro encaminhar propostas escritas sobre qualquer tema, para apreciação do Conselho Escolar; ● Além disso, o representante, pelo Estatuto do Grêmio, também faz parte do Conselho de Representantes de turma do Grêmio, que só perde em poder para a Assembléia Geral dos estudantes. 5.6 Recursos disponíveis A participação da comunidade na Escola além de ajudar na elaboração de idéias, convênios e parcerias para apresentar palestras, reuniões, promoções, também instrui e informa no dia-a-dia sobre atividades extracurriculares, para que se promova o bom andamento da Escola e a integração e interação da comunidade, através dos diversos segmentos, fazendo com que ela caminhe com suas próprias pernas. 5.7 Calendário Escolar Nos três turnos de funcionamento a escola busca atender aos interesses da aprendizagem dos alunos fazendo cumprir na medida do possível o horário de entrada e saída dos alunos, dos professores, da direção e funcionários. O programa de capacitação continuada é preestabelecido pela SEED, aos sábados, no espaço da própria escola, em horário definido pelo NRE estando em andamento os Grupos de: Educação do Campo e Capacitação de Conselheiros. Participam ainda de seminários, cursos dentro e fora da escola por disciplina ou projetos. Reuniões realizadas: 22/03 – Eleição do Conselho Escolar 27/03 – Reunião Serviços Gerais 18/04 – Fera Cidade – participação da Escola 05/05 – Conselho de Classe 24/07 – Reunião Administrativa e Serviços Gerais 26/07 – Conselho de Classe 01 e 02/09 – Reunião APMF e Grêmio Estudantil para aplicação dos recursos do bazar 15/09 – Reunião Administrativa e Serviços Gerais 11/10 – Conselho de Classe 16/10 – Reunião de organização do Desfile Municipal – Tema Organização Econômica de Ibaiti 03/11 – Reunião de organização do Desfile Municipal 13/12 – Reunião com a Direção Equipe Pedagógica e demais segmentos para Pré-Planejamento e Avaliação Institucional. 15/12 – Conselho de Classe Final. 5.8 Utilização dos espaços educativos O Colégio não possui estrutura adequada para o funcionamento dos espaços educativos, sendo que o espaço existente é dividido com uma Escola Municipal, de forma precária. Dentro do possível buscamos desenvolver o trabalho educativo. Não há laboratório, refeitório, videoteca, midioteca, pátio coberto. Buscamos utilizar os espaços disponíveis da Escola/comunidade para a organização de eventos nos finais de semana, colocando a disposição da comunidade, obedecendo a regras e normas que estão sendo elaboradas pelos segmentos organizados. 5.9 Hora Atividade A hora atividade do professor será utilizada para correção de provas, testes e avaliações, planejamento de atividades, projetos, troca de experiências sobre a prática pedagógica e metodologias, estudos pedagógicos, e outros assuntos educacionais de interesse dos professores e da comunidade. O planejamento, execução, acompanhamento e avaliações das ações a serem executadas na hora atividade dos professores será de responsabilidade da Equipe Pedagógica e da Direção da Escola. A atividade desenvolvida pelos professores será registrada em fichas individuais, em data e horário estabelecidos e vistado pela direção e ou equipe pedagógica. No horário escolar será elaborado um cronograma constando as horas aulas bem como as horas-atividade dos profissionais da educação. 5.10 Inclusão Educacional No art. 58 da LDB, 9394/96, entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. Em seguida a lei fala que haverá, serviços de apoio especializado na escola regular para essa clientela na Educação Básica. Esses educandos de acordo com o Art. 59, terão currículos, metodologias técnicas, recursos educativos próprios para atender às suas necessidades, terão professores especializados e capacitados na área e que com o estudo, desenvolverão um trabalho que vise a efetiva integração na vida em sociedade. Serão pessoas iguais com os iguais, com direitos, deveres e obrigações e com locais se possível adaptados para seu desenvolvimento. A essa política de educação especial, damos o nome de inclusão. A escola recebe apenas um aluno com deficiência física, paraplégico de nascença, usa cadeira de rodas e se adapta muito bem ao ambiente escolar. Chega à escola através do transporte escolar. 5.11 Cultura Afro brasileira A Lei n.º 10.639/03 e as Diretrizes da Cultura Afro-brasileira contém os princípios norteadores, a escola trabalhará abordando o assunto, desenvolvendo ações em exposições, amostras, danças, discussões, pesquisas e debates envolvendo a comunidade escolar. Todas as disciplinas abordarão o assunto da seguinte forma: LÍNGUA PORTUGUESA - estudos da língua, povo, o negro na mídia, o mercado de trabalho, a literatura e outros. HISTÓRIA – um novo olhar sobre o negro, sua descendência, o escravismo, a África como continente, os quilombos e a democracia atualmente. GEOGRAFIA – o continente, a população brasileira, miscigenação, colonização, mapas, movimento do povo. ARTE – dança, rituais, música, legados e outros. ENSINO RELIGIOSO – religiosidade africana, celebrações e outros. BIOLOGIA/CIÊNCIAS – teoria antropológica, teorias racistas, tipo biológico, descendentes e reflexão. EDUCAÇÃO FÍSICA - futebol, práticas corporais, capoeira, brinquedos e brincadeiras, jogos, folclore e outros. MATEMÁTICA - análise de dados da população brasileira afrodescendente por cor, renda e escolaridade. Trabalhar-se-á com projetos e textos contextualizados, palestras sobre racismo, abolição, o negro hoje 5.12 Projetos e Ações A escola participa da maioria dos Projetos desenvolvidos pela SEED como: ● Projeto Semana Cultural e Esportiva – jogos colegiais, intercolegiais e outros, dança, teatro, música para entretenimento; ● Projeto FERA – artes e talentos da nossa comunidade; ● Projeto Com Ciência – Agrotóxicos – Projeto de conscientização sobre o uso correto dos equipamentos de proteção; ● Projeto Agenda 21 – meio ambiente sustentável ● Projeto cidadania – envolver comunidade nos projetos de inclusão sobre as desigualdades e cultura afro-descendente; ● Projeto de incentivo a leitura e pesquisa, com participação de todos os professores. ● Arte no Paraná – Este projeto tem como finalidade, identificar alguns talentos escondidos nos educandos e que são relevantes pelos professores e que estão presentes em sala de aula. ● Projeto Festa da Colheita 5.13 Organização de Turmas e distribuição por Professor Os critérios de organização das turmas será feito obedecendo a necessidade da comunidade escolar. Cada aluno fará a matricula no turno que mais lhe convier, ou seja, matutino, vespertino ou noturno. A distribuição por professor obedece as regras estabelecidas pelo NRE, que distribui as aulas das diversas disciplinas no início e durante o ano letivo, conforme a necessidade da escola. 5.14 Avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente Será planejado coletivamente, e será o reflexo de nossas intenções. Segundo Gadotti, “o currículo é o verdadeiro espaço escolar. Além de ser o espaço do conhecimento é também o espaço do debate das relações sociais e humanas, o espaço do poder, do trabalho e do cuidado, da gestão e da convivência, por isso tem a ver com a ética, a sustentabilidade, a questão da violência.” Para tornar concreto a autonomia da escola e do currículo como processo, como uma trajetória “eco-político-pedagógico” da escola, necessita ser avaliado e reavaliado constantemente, buscando a qualidade e não a quantidade nas atividades curriculares e extra-curriculares de forma cooperativa, construindo relações democráticas no espaço escolar, como uma escola cidadã que planeja e respeita pais, alunos, direção, funcionários, colegas e comunidade escolar em geral, promovendo e buscando a interação das ações que visem a solução dos problemas diagnosticados anteriormente. 5.15 A avaliação do processo de ensino-aprendizagem O planejamento anual será acompanhado pela direção e equipe pedagógica, mapeando e diagnosticando suas turmas para poderem trabalhar com elas ao longo do ano, de acordo com a Proposta Curricular da escola buscando o uso de metodologias diversificadas com instrumentos avaliativos adequados, levando em consideração o aluno, seu meio e sua história de vida. Corrigir trabalhos, provas, testes, pesquisas com comentários construtivos e críticos; dando oportunidade de recuperação dos conteúdos aos alunos com médias insuficientes, auxiliando-os na mediação dos conhecimentos de forma produtiva e solidária, respeitadas as pluralidades culturais e suas formas de manifestações. Propomos uma prática de avaliação, que promova o aluno num contexto geral, subsidiando o mesmo em toda sua totalidade, metodologias diversificadas e recursos didáticos apropriados para a aprendizagem, com recuperações paralelas, contínuas durante todo o período escolar. O Conselho de Classe será para reunir os docentes em torno da aprendizagem do aluno. As discussões feitas nas reuniões desse Conselho serão para analisar e propor medidas viáveis e a busca de soluções dos problemas detectados dentro do processo ensino-aprendizagem. A escola fará uso de fichas diversas para o registro e controle do processo de ensino-aprendizagem ( ocorrências diárias em sala de aula, comunicado aos pais, chamamento de pais e/ou responsáveis, controle de entrada e saída dos alunos, fichas de encaminhamento, ficha diária para controle do trabalho escolar). Elaborará os procedimentos da avaliação profissional, os critérios de promoção sem perder de vista a identidade e a missão da escola. A comunidade será informada sobre a elaboração do plano de avaliação interno do trabalho escolar, o que está sendo proposto e o que está sendo implementado. 5.16 Acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico O Projeto Político Pedagógico será avaliado sempre que necessário, com reuniões pedagógicas extraordinárias envolvendo além da direção e Equipe Pedagógica, professores, alunos, funcionários, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e Segmentos para dar sugestões e possíveis soluções que contribuam para a melhoria do ensino-aprendizagem, através de planejamento participativo. 5.17 Formação Continuada A Hora e a Vez do Professor Que Aprende O Brasil já tem quase 100% dos alunos matriculados na escola de 7 a 14 anos . O Ensino Médio cresceu consideravelmente nos últimos anos. Agora o grande desafio da Educação básica é o qualitativo e só a boa escola deve garantir que o não melhorar, haverá um maior número de crianças e adolescentes com repetência , mais evasão , mais fracasso e mais pessoas com a auto-estima prejudicada. Daqui pra frente o grande desafio é implementar esse paradigma curricular novo. E para isso é preciso ainda dar um novo sentido ao papel do professor e rever uma contradição básica da Reforma Educacional Brasileira. Como podem os professores ser protagonista da transformação pedagógica necessária para melhorar a educação básica se eles próprios não receberam uma educação prática e teórica de qualidade? Hoje uma das necessidades básicas de aprendizagem é constituir competências para continuar aprendendo ao longo de sua vida produtiva. Para refletirmos sobre isso, podemos tomar como referência as quatro necessidades básicas de aprendizagem definidas pela UNESCO. Aprender a conhecer, aprender a fazer; Aprender a conviver, aprender ser. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BUARQUE, Cristóvam. “Educação e desenvolvimento”.In: Paixão de aprender nº 3. Prefeitura Porto Alegre, jun. 1992. VEIGA, Ilma Passos. IN Gestão Educacional. Novos Olhares. São Paulo, Ed. Vozes, 1996. DIAS, Sobrinho, J. Universidade: projeto, qualidade, avaliação e autonomia. Pro-Posições, Campinas, vol. 3, n. 1, março 1992. CHALITA, Gabriel. Pedagogia do amor. São Paulo – 2002. GRAMSCI, Mario._________________________Rio de Janeiro, 1990. ZABALZA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo.Rio Grande do Sul, 2000 – Artimed. SAVIANI, Demerval. Sobre a natureza e especificidade da educação. In: Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo, Cortez, 1992. Elementos para um Plano nacional de educação do campo – Site MEC. DELLORS, Jaques. Os Pilares da Educação. Rio Grande dos Sul, 1996 – Artimed. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica do Campo. Secretaria de Inclusão Educacional. MEC – 2003. nternet – Instituto Paulo Freire – GADOTTI, Moacir REORIENTAÇÃO CURRICULAR, Desafios e perspectivas da construção de relações democráticas no espaço escolar. Revistas Nova Escola, ano 20 nº 178, 2005 – p. 43 Conselho Escolar – Estatuto. 2004, p. 09. Cap. II, art. 9º Projeto Agenda 21 – 2005 LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/96
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