Flora Microbacia Brejo da Cobiça - São Francisco de

Transcrição

Flora Microbacia Brejo da Cobiça - São Francisco de
Flora Arbórea
São Francisco de Itabapoana, RJ
CONHECER PARA PROTEGER
Microbacia Brejo da Cobiça
Governador do Estado do Rio de Janeiro
Sérgio Cabral
Secretário de Estado de Agricultura,
Pecuária, Pesca e Abastecimento
Alberto Mofati
Superintendente de
Desenvolvimento Sustentável
Nelson Teixeira Alves Filho
Projeto Gerenciamento Integrado de
Agroecossistemas em Microbacias Hidrográficas do
Norte-Noroeste Fluminense - RIO RURAL/GEF
AUTORES DESTA CARTILHA:
Marcelo Trindade Nascimento (Coord.)
Ana Carolina Caetano Ribeiro
Karla Maria Pedra de Abreu Archanjo
Maurício Lima Dan
Tatiane Pereira de Souza
ENDEREÇO:
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
Centro de Biociências e Biotecnologia (CBB)
Laboratório de Ciências Ambientais (LCA)
Av. Alberto Lamego, 2000. - Campus UENF
P5 - LCA - Sala 203
28013-600 - Campos dos Goytacazes - Rio de Janeiro - Brasil
Tels. (22) 2739-7141
[email protected]
http://www.uenf.br
http://www.uenf.br/Uenf/Pages/CBB/Herbario/
http://biodiversidade.uenf.br
Flora Arbórea
APRESENTAÇÃO
Flora é o conjunto de plantas de uma determinada
região. A flora brasileira é a de maior diversidade do planeta,
com mais de 65 mil espécies de plantas conhecidas, um total
equivalente a quase 25% de todas as espécies de plantas
existentes. Essa diversidade é tão grande que em cerca de
um hectare da floresta amazônica ou da Mata Atlântica
encontram-se mais espécies de árvores (entre 200 e 300
espécies) que em toda a Europa. No Brasil, há milhares e
milhares de espécies de plantas ainda não estudadas. Muitas
delas encontram-se em fase de extinção; outras, já foram
extintas antes de serem conhecidas cientificamente.
A flora brasileira está espalhada por diversos
habitats, desde florestas de terra firme até campos rupestres
e de altitude. A maior parte da flora brasileira, encontrase na Mata Atlântica e na floresta amazônica, embora o
Pantanal mato-grossense, o cerrado e as restingas também
apresentem grande diversidade vegetal.
São inúmeras as aplicações das espécies florestais:
são utilizadas na alimentação, na medicina, vestuário,
construção civil, móveis; na fabricação de papel; na
produção de perfumes, inseticidas etc. A enorme variedade
de utilização das plantas comprova a sua importância na vida
do homem.
Respeitar a flora pode significar equilibrar todas
as atividades desencadeadas pelo avanço tecnológico,
reduzindo a poluição, o desequilíbrio ecológico, o problema
energético e a falta de alimentos no mundo.
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Microbacia Brejo da Cobiça
PORQUE PRESERVAR ?
Preservar a flora é importante porque:
• Mantém a diversidade (variedade de espécies);
• As plantas servem de abrigo para muitos animais;
• Muitas plantas são utilizadas na alimentação humana e
de animais;
• Plantas são utilizadas como remédios de diversas formas;
• Plantas são utilizadas na fabricação de cosméticos (perfumes,
cremes e óleos), papel, artesanato, construção de casas, fabricação
de móveis e roupas;
• As plantas são fonte de renda para muitas pessoas;
• De várias espécies de plantas são extraídos óleos para a fabricação
de combustível (biodiesel) que polui menos o meio ambiente que
os combustíveis convencionais (álcool e gasolina);
• As plantas embelezam o ambiente, purificam o ar, protegem e
fertilizam o solo, protegem nascentes de água, rios e córregos;
Sem plantas não há vida!
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Flora Arbórea
PRINCIPAIS AMEAÇAS À FLORA
As principais ameaças à flora são: desmatamento e
queimadas. Muitas áreas de mata nativa foram substituídas por
pastos além de ainda sofrerem com a extração ilegal de muitas
madeiras de lei.
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Microbacia Brejo da Cobiça
CONHECER PARA PROTEGER
Para preservação da flora, é necessário ter conhecimento.
Estudos com esse objetivo vêm sendo realizados em todo o mundo
desde quando o homem percebeu a importância do meio ambiente
em sua vida. Infelizmente muitos ainda não reconhecem esse fato
e ignoram os avisos nos dados através da mudança do clima que
tem acarretado várias catástrofes principalmente enchentes que
vem castigando nossa região.
Por esse motivo, as atividades do projeto RIO RURAL/
GEF incluem visitas a vários fragmentos de mata da região NorteNoroeste Fluminense. As plantas são coletadas e identificadas.
Espécies de grande importância têm sido amostradas nestes
fragmentos.
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Flora Arbórea
MONITORAMENTO DA FLORA
Para o monitoramento da flora foram selecionadas três
Microbacias Hidrográficas: Microbacia Brejo da Cobiça, localizada
no município de São Francisco de Itabapoana, Microbacia Valão
de Santa Maria em São José de Ubá e Microbacia Caixa d’água
em Trajano de Morais. Em cada uma destas Microbacias foram
selecionados fragmentos de mata para o levantamento da flora.
Para isso várias excursões a campo foram realizadas. Nesta cartilha
estaremos abordando a flora da Microbacia Brejo da Cobiça.
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Microbacia Brejo da Cobiça
MICROBACIA BREJO DA COBIÇA
No município de São Francisco restam apenas 5% de
remanescentes de Mata Atlântica nos dias de hoje, sendo 2260
ha de Mata Atlântica e algumas áreas de ecossistemas associados
como mangue (39 ha) e restinga (3135 ha). Os fragmentos de mata
inseridos no domínio desta Microbacia são classificados como
Floresta Estacional Semidecidual de Tabuleiro.
Nesta microbacia está inserido um dos maiores fragmentos
de mata do Noroeste fluminense, a Estação Ecologica de
Guaxindiba, a Mata do Carvão.
O clima na região apresenta baixo índice pluviométrico
(em torno de 1023 mm anualmente), forte sazonalidade e inverno
seco de maio a setembro.
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Flora Arbórea
FRAGMENTOS DE MATA ESTUDADOS
NA MICROBACIA BREJO DA COBIÇA
Fragmentos de mata visitados na Microbacia Brejo da Cobiça, em
São Francisco de Itabapoana – RJ. (A), Fragmento localizado na
Fazenda Imburi, (B), Fragmento localizado na Fazenda Santana (Sr.
Miguel), (C), Fragmento localizado na Fazenda Palmeiras (Sr. Alfeu),
(D), Fragmento localizado na Fazenda Santo Antônio, (E e F) Mata
do Carvão, Estação Ecológica de Guaxindiba.
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Microbacia Brejo da Cobiça
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENCONTRADAS
Nome científico: Astronium concinnum Schott.
Família botânica: Anacardiaceae
Nome popular: Gurubu ou Guaribu-rajado
Distribuição: Sul da Bahia, Espírito Santo e Zona da Mata de Minas
Gerais
Informações importantes: Esta é uma das árvores mais altas da
floresta, facilmente reconhecida à distância durante o período de
frutificação devido a cor rósea intensa de seus frutos. A madeira é
muito pesada, dura ao corte e muito durável sendo muito utilizada
para a confecção de móveis de luxo, objetos de adorno torneados,
esquadrias, tacos e tábuas para assoalhos, lambris e para obras
externas. Também muito empregada na construção civil e naval. A
árvore fornece ótima sombra e pode ser aproveitada com sucesso
no paisagismo rural e para a arborização de parques e grandes
jardins.
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Flora Arbórea
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENCONTRADAS
Nome científico: Caesalpinia
ferrea Mart.
Família botânica:
Leguminosae
Caesalpinoideae
Nome popular: pau-ferro
Distribuição: Piauí, Alagoas,
Bahia, Espírito Santo e Rio de
Janeiro.
Informações importantes: Esta árvore possui uma madeira
muito dura, de cor variando de vermelho até quase preto e de
longa durabilidade natural. A madeira é empregada na construção
civil, obras externas e marcenaria em geral. É uma árvore bastante
ornamental, principalmente por sua copa arredondada, baixa e
rala; pode ser utilizada na arborização de ruas e avenidas. Planta
tolerante à áreas abertas, pode ser aproveitada para plantios
em áreas degradadas de preservação permanente visando a
recuperação da vegetação.
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Microbacia Brejo da Cobiça
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENCONTRADAS
Nome científico: Cariniana
legalis (Mart.) Kuntze
Família botânica: Lecythidaceae
Nomes populares: jequitibá
rosa, jequitibá vermelho,
jequitibá, jequitibá branco,
caixão, jequitibá rei.
Distribuição: Espírito Santo, Rio
de Janeiro, Minas Gerais, São
Paulo e Mato Grosso do Sul.
Informações importantes: A madeira é própria para
construção civil, obras internas, móveis, para confecção de
brinquedos, salto de calçados, lápis, cabos de vassouras, etc. Daí o
motivo de sua exploração excessiva e seu quase desaparecimento.
A árvore é exuberante e muito ornamental, podendo ser
empregada no paisagismo de parques e praças públicas. Esta
árvore é tão monumental e admirada que emprestou seu nome à
cidades, ruas, palácios, parques, etc. Como planta tolerante à luz
direta é excelente para plantios mistos em áreas degradadas de
preservação permanente.
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Flora Arbórea
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENCONTRADAS
Nome científico:
Hymenaea courbaril L.
Família botânica:
Leguminosae
Caesalpinoideae
Nome popular: jatobá
Distribuição: do Piauí até o
norte do Paraná
Informações importantes: Madeira pesada, dura ao
corte e resistente ao ataque de insetos. Muito em pregada na
construção civil, como vigas, caibros, ripas, para acabamentos
internos, como marcos de portas, tacos e tábuas para assoalhos,
para confecção de artigos esportivos, cabos de ferramentas, peças
torneadas, esquadrias e móveis. A árvore, de fácil multiplicação,
não pode faltar na composição de reflorestamentos heterogêneos
e, na arborização de parques grandes e jardins. Os frutos contém
uma farinha comestível e muito nutritiva, consumida tanto pelo
homem como pelos animais silvestres.
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Microbacia Brejo da Cobiça
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENCONTRADAS
Nome científico: Lecythis
pisonis Camb.
Família botânica:
Lecythidaceae
Nomes populares: sapucaiavermelha
Distribuição: Ocorre do Ceará
até o Rio de Janeiro
Informações importantes: Esta espécie possui uma
madeira dura, resistente; apropriada para obras externas, como
postes, dormentes, moirões, estacas, esteios, pontes, mastros,
para construção civil, como vigas, caibros, ripas, tacos e tábuas
para assoalhos, batentes de portas e janelas, para a confecção de
peças torneadas, peças flexíveis, carrocerias, cabos de ferramentas,
etc. As castanhas são comestíveis e muito saborosas, sendo muito
apreciadas também pelos animais. O fruto é lenhoso e utilizado na
decoração e como recipiente em zonas rurais.
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Flora Arbórea
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENCONTRADAS
Nome científico: Melanoxylon
brauna Schott
Família botânica: Leguminosae
Caesalpinoideae
Nomes populares: braúna,
braúna-preta, baraúna, graúna,
maria-preta, ibiraúva, árvoreda-chuva, garaúna, guaraúna,
guiraúna, muiraúna, ibirá-una,
parovaúna, rabo-de-macaco.
Distribuição: Sul da Bahia até
São Paulo
Informações importantes: A madeira é própria para
obras externas e hidráulicas, moirões, postes, dormentes, pontes,
para construção civil, como vigas, caibros, tacos e assoalhos,
para confecção de peças torneadas, esquadrias. instrumentos
musicais, cabos de ferramentas, etc. A árvore possui características
ornamentais que a recomendam para o paisagismo em geral. Útil
também para plantios mistos em áreas degradadas.
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Microbacia Brejo da Cobiça
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENCONTRADAS
Nome científico: Metrodorea nigra var. brevifolia
Família botânica: Rutaceae
Nomes populares: goreitá
Distribuição: Bahia até o Paraná.
Informações importantes: A madeira é empregada
apenas para uso interno em construção civil, como forros, tacos,
esquadrias, rodapés, etc. A árvore é adaptada ao crescimento na
sombra, podendo ser empregada para adensamento e composição
de bosque com fins paisagísticos. E recomendada também para
adensamento de matas degradadas de preservação permanente ou
destinadas a “reserva legal”. Também são utilizadas na arborização
de ruas estreitas.
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Flora Arbórea
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENCONTRADAS
Nome científico: Myrocapus
frondosus Allemão
Família botânica: Leguminoseae
Papilionoideae
Nomes populares: óleo-vermelho
Distribuição: Ocorre do sul da
Bahia ao Rio Grande do Sul
Fonte: http://www.biodiversidade.rs.gov.br
Informações importantes: Esta espécie possui uma
madeira pesada, dura ao corte e de grande durabilidade, mesmo
em obras expostas. A madeira é muito empregada na construção
civil, como caibros, ripas, vigas, para obras externas, como vigas
para pontes, moirões, dormentes, para confecção de rodas, móveis,
balcões, tábuas para assoalhos, carrocerias, peças torneadas. As
flores são melíferas. O tronco libera um líquido aromático usado
na medicina popular. A árvore é ornamental e pode ser usada no
paisagismos de parques e grandes jardins.
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Microbacia Brejo da Cobiça
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENCONTRADAS
Nome científico:
Paratecoma peroba
(Record & Mell) Kuhlm.
Família botânica:
Bignoniaceae
Nomes populares: peroba,
peroba do campo.
Distribuição: Sul da Bahia,
Espírito Santo, Minas
Gerais e norte do Rio de
Janeiro
Informações importantes: a madeira é apropriada
para mobiliário de luxo, revestimentos decorativos, laminados,
esquadrias, tacos, assoalhos, rodapés, peças torneadas, vigas,
caibros e construção naval. É ornamental podendo ser usada em
paisagismo em parques, praças e grandes jardins. Devido a sua
grande utilidade e a alta qualidade se sua madeira, esta árvore foi
e ainda é bastante explorada restando pouquíssimos exemplares
em áreas de mata e muitos dos que são encontrados são novas ou
estão rebrotando após o corte.
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Flora Arbórea
PRINCIPAIS ESPÉCIES ENCONTRADAS
jpg
.
Nome científico: Schinus
terebinthifolius, Raddi
Família botânica:
Anacardiaceae
Nomes populares: aroeira
Ocorrência nas microbacias
(MB): MB Brejo da Cobiça
Distribuição: Pernambuco
até Mato Grosso do Sul e Rio
Grande do Sul
org/landscaping/dpp/photos/Trees/schinusterebinthifoliusClose
. ipc
- cal
.
//www
: http
:
Fonte
Informações importantes: Possui madeira pesada, mole
e de grande durabilidade.; utilizada para moirões, esteio, lenha e
carvão. A árvore é muito ornamental. Pelo pequeno porte é indicada
para arborização de ruas estreitas e sob fios elétricos. As flores
são melíferas. Os frutos são utilizados na culinária e possuem alto
valor no mercado internacional. É uma espécie muito procurada
por pássaros e por isso se torna útil nos reflorestamentos de áreas
degradadas.
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Microbacia Brejo da Cobiça
ESTRATÉGIAS PARA RECUPERAÇÃO
DE ÁREAS DEGRADADAS
As ações prioritárias, de acordo com o Pacto pela
restauração ecológica da Mata Atlântica, para recuperação de áreas
degradadas que possuem situação ambiental de reflorestamento
com espécies nativas com baixa diversidade florística e baixa
densidade de indivíduos, isolada ou não na paisagem regional,
estão citadas a baixo:
1 - Isolamento e retirada dos fatores de degradação, para
expressão da regeneração natural;
2 - Adensamento (preenchimento com as mesmas espécies da
regeneração natural, em locais onde a mesma não se expressou);
3 - Enriquecimento florístico e genético com mudas e/ou com
sementes (semeadura direta) de espécies das “várias formas
de vida” típicas dessa formação, de preferência dos estágios
avançados de sucessão.
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Flora Arbórea
ESTRATÉGIAS PARA RECUPERAÇÃO
DE ÁREAS DEGRADADAS
Esquema ilustrativo da organização de plantio de mudas
de espécies nativas e do processo de substituição gradual dessas
espécies no tempo esperado.
Pioneiras (Pi)
Secundárias Iniciais (SI)
IMPLANTAÇÃO APÓS 2 ANOS
Secundárias Tardias (ST)
APÓS 5 ANOS APÓS 15 ANOS APÓS 50 ANOS
Possíveis métodos para restauração ecológica, desde
aproveitamento do potencial de regeneração local, passando por
monitoramento da chegada de propágulos até o plantio de mudas
(em casos onde não houve expressão da regeneração natural).
SEMENTES
REBROTA
DO TRONCO
OU RAÍZES
NO SOLO
SEMEADURA
DIRETA
DISPERSÃO
REGENERAÇÃO NATURAL
(PLANTAS JOVENS JÁ PRESENTES NA ÁREA)
PLANTIO DE
MUDAS
Fonte: http://www.pactomataatlantica.org.br/index.aspx
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Microbacia Brejo da Cobiça
LISTA DE ESPÉCIES SUGERIDAS - PARA REFLORESTAMENTO
Nome Vulgar
Espécie
CS SD
1
Acacia polyphylla (DC.) Benth.
2
Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record
3
4
Alseis pick elli Pilger et Schmale
Andradea floribunda Fr. All.
5
Astronium concinnum (Engl.) Schott
gurubu
ST ane
6
7
Astronium graveolens Jacq.
Brosimum guianense (Aubl.)Huber
Caesalpinia ferrea Mart.
Cariniana legalis (Mart.) Kuntze
aderno
leiteira
SI
SI
pau-ferro
jequitibá
ST zoo
ST ane
10 Carpotroche brasiliensis (Raddi) Endl.
sapucainha
ST zoo
11 Centrolobium sclerophyllum H. C. Lima
araribá
ST ane
jacoá preto
ST zoo
13 Copaifera lucens Dwyers
copaíba
ST zoo
14 Couratari macrosperma A.C. Smith
ibirema
ST ane
8
9
monjolo teta-de-porca
SI
ane
monjolo alho
SI
ane
goiabeira
siriba
12 Chrysophyllum lucentifolium Cronq.
ST ane
SI
ane
ane
zoo
15 Cupania oblongifolia Mart.
camboatá
SI
zoo
16 Eriotheca candolleana (K. Schum.) A. Robyns
mugumba
SI
ane
Pi
ane
17 Guazuma crinita Mart.
algodão-do-mato
18 Hymenaea courbaril Link
jatobá
ST zoo
19 Jacaratia heptaphylla (Vell.) DC.
20 Joannesia princeps Vell.
mamão-jacaratiá
SI
zoo
boleira/induaçu
Pi
aut
21 Lecythis lurida (Miers ) S.A. Mori
inhaíba
ST zoo
sapucaia
ST zoo
22 Lecythis pisonis Camb. Subsp. pisonis
23 Luehea divaricata Mart.
saco-de-gambá
SI
ane
24 Machaerium incorruptibile (Vell.) Fr. All. Ex Benth.
jacaranda-cipó
SI
ane
25 Melanoxylon brauna Schott
26 Metrodorea nigra var. brevifolia
Engl.
27 Metternichia princeps Mikan
28 Myrocarpus frondosus Allemão
29 Neoraputia alba (Nees & Mart.) Emmerich
30 Pachystroma longifolium (Nees ) I.M. Johnst.
31 Parapiptadenia pterosperma (Bojer) Brenan
braúna
ST ane
goreitá
ST aut
cafezinho
óleo-vermelho
SI zoo
ST ane
guarataia
ST aut
gumané
angico, monjolo branco
SI
SI
aut
ane
32 Paratecoma peroba (Record & Mell) Kuhlm.
peroba
ST ane
33 Peltogyne discolor Vog.
roxinho
ST ane
34 Platipodium elegans Vog.
sucupira
ST ane
35 Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns
imbiruçu
SI
ane
monjolo s abão/ vermelho
SI
ane
36 Pseudopiptadenia contorta (DC.) G.P. Lewis & M.P. Lima
37 Pterygota brasiliensis Allemão
38 Schinus terebinthifolius Raddi
39 Senefeldera verticillata Mart.
farinha-seca
aroeira-da-praia
ST ane
SI zoo
guarapoca
ST aut
40 Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum.
ipê cinco-folhas
Pi
ane
cajá mirim
SI
zoo
41 Spondias lutea L.
42 Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl.
43 Tabebuia roseoalba (Rodley) Sandw
44 Tabernaemontana laeta Mart.
45 Talisia coriacea Radlk.
46 Terminalia acuminata (Fr. All) Eichl.
47 Trichilia hirta
48 Trichilia pseudostipulares (A. Jus s.) DC.
49 Trigoniodendron spiritusanctense Guim. & Miguel
50 Ziziphus platyphylla Reissek
ipê-amarelo
ipê
es perta, leiteira
pitomba
ST ane
SI ane
Pi
zoo
ST zoo
jundiaí
SI
ane
óleo-mirim
SI
zoo
óleo-de-marceneiro
ST zoo
milho-cozido
juá
ST zoo
ST zoo
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Flora Arbórea
Os critérios utilizados para a seleção das espécies foram: ocorrência
na microbacia, estágio sucessional (CS), síndrome de dispersão
(SD) e valor conservacionista.
COMO COLOBORAR PARA A
MANUTENÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Proteja as nascentes, olhos d’água e a vegetação de beira de rios
(mata ciliar).
Não deixe seu lixo nas matas, rios, lagos e lagoas. Plásticos e metais,
por exemplo, demoram mais de 100 anos para se decompor.
Evite queimadas. Faça aceiros.
Não plante plantas exóticas sem antes buscar orientação técnica.
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Microbacia Brejo da Cobiça
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lorenzi, Harri. Árvores brasileiras: Manual de identificação e
cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil / Harri Lorenzi.
Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 1992.
Lorenzi, Harri. Árvores brasileiras: Manual de identificação e
cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil / Harri Lorenzi.
2ª ed. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 1998.
Sites consultados:
http://www.ibama.gov.br/flora/extincao.htm
http://www.mma.gov.br
http://portalamazonia.globo.com/artigo_amazonia_
az.php?idAz=296
http://www.pactomataatlantica.org.br/index.aspx
ORGÃOS AMBIENTAIS NA REGIÃO
Para orientações e denúncias de infrações ambientais:
INEA: http://www.inea.rj.gov.br/index/index.asp
IBAMA: http://www.ibama.gov.br/
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Flora Arbórea
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26
He rbário UENF

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