boletim cooperativista

Transcrição

boletim cooperativista
B O L E T I M
O que
tivas;
primeiro
é sim,
interessa
que
haja
não
é existirem
espírito
coopera-
cooperativista.
ANTÓNIO SÉRGIO
C O O P E R A T I V I S T A
REDACÇÃO
Rua
]:
ADMINISTRAÇÃO:
COORDENADO
it
ANTÓNIO
do Cruzeiro, l - Telef. 63 26 49 - Lisboa 3
ACERCA
DOS
POR
/
N.° 91
SÉRGIO
Publicaçã o
1961
ABRIL
mensal
-
í ;ratuita
Distribuição
D A INDUSTRIALIZAÇÃO
PRODUTOS
Por V A S C O
DE
É evidentemente vantajoso, para
os a g r i c u l t o r e s a s s o c i a d o s a t r a n s f o r m a ç ã o dos p r o d u t o s
agrícolas
d i r e c t a m e n t e à p r o d u ç ã o . I s t o é, os
^agricultores
lucram
quando
são
' e l e s q u e m t r a t a os seus p r ó p r i o s
p r o d u t o s , d e m o d o a f a b r i c a r os
artigos prontos a serem consumidos i m e d i a t a m e n t e p e l o p ú b l i c o .
N u m país, c o m o o nosso, e m que
h á u m a d e n s i d a d e m u i t o g r a n d e de
pequenos e m é d i o s l a v r a d o r e s , m u i t o s deles t ã o p e q u e n o s , q u e t ê m
de e x e r c e r
simultaneamente
a
actividade
de e m p r e s á r i o s
e de
t r a b a l h a d o r e s p o r c o n t a de o u t r e m ,
generalizar a transformação
dos
p r o d u t o s da t e r r a pelos p r ó p r i o s
a g r i c u l t o r e s só é p o s s í v e l p e l a o r g a n i z a ç ã o de c o o p e r a t i v a s .
AGRÍCOLAS
CARVALHO
AS
c o m ê x i t o , o que faz p r e v e r que
n o nosso p a í s n ã o f u g i s s e à r e g r a .
A l é m d i s s o as C o o p e r a t i v a s de
agricultores para a transformação
dos seus p r o d u t o s t ê m a i n d a a v a n t a g e m de e v i t a r i n ú t e i s e n o c i v a s
cadeias de i n t e r m e d i á r i o s que a v i l t a m os p r e ç o s n a o r i g e m , p r e j u d i c a n d o os p r o d u t o s , e os e n c a r e c e m
n o s m e r c a d o s e m p r e j u í z o dos c o n sumidores.
C o m p e t e ao E s t a d o e n c o r a j a r e
orientar
a organização
destas
C o o p e r a t i v a s de l a v r a d o r e s d e n t r o
dos p r i n c í p i o s u n i v e r s a l m e n t e r e conhecidos como indispensáveis à
s u a e f i c á c i a , i s t o é : adesão v o l u n t á r i a e g e r ê n c i a assente no v o t o
i n d i v i d u a l dos a s s o c i a d o s .
passado.
BOLETIM
São
vas,
as
as
direcções
das
Comissões
cooperadores,
que
cooperatiseu
decidido, à Comissão do
os
apoio
«Boletim»,
t o r n a m possível q u e a sua
publica-
representa,
é
a ideia
do
de serviço
o egoísmo,
evidente,
âmbito
a uma
das
das
que,
elevou
tendo
ven-
a
cooperação
necessidades
práticas
formas
mais
belas
da
o
ano
Conquistam
de
ano
do
povo consumidor.
AS
F A M Í L I A S DE M E N O S POS
SES
v e r i f i c a m s e r e m as C o o p e -
r a t i v a s de C o n s u m o um
eficaz
de
defenderem
meio
o seu
o r ç a m e n t o c a s e i r o . Por isso os
pedidos de admissão u l t r a p a s sam,
muitas vezes, a capaci-
dade das C o o p e r a t i v a s .
É NECESSÁRIO Q U E A S C O O P E R A T I V A S e n c o n t r e m os meios
de
poderem
acolher
no
seu
seio todos a q u e l e s que a elas
a c o r r e m , certos de e n c o n t r a rem a melhor m a n e i r a de e s caparem
à
exploração
comércio
desonesto.
do
E T A P A
certeza
de
mento
de
informativa
tivista»,
o
movimento
a
nossas
O
cido
durante
um
amplo
desenvolvi-
actividade
do
educativa
«Boletim
órgão
de
imprensa
cooperativo
e
Cooperado
português,
o p o r t a - v o z dos nossos ideais e das
ção passe a ser de 12 p á g i n a s .
Isto
CON-
MAIORIA,
COOPERATIVISTA
Culturais,
pelo
DE
SUA
para ano maior confiança
N O V A
D O
NA
progrediram
C o m e f e i t o , a f a b r i c a ç ã o de a r t i A cooperação
não è uma quimera
7nas
g o s de c o n s u m o , a p a r t i r dos p r o uma
realidade
que
proporciona
maior
d u t o s q u e a t e r r a d á , t e m de s e r
bem-estar,
maior
felicidade,
maior
alee f i c i e n t e q u e r s o b o a s p e c t o do
gria a milhões
de. lares,
sem lutas,
sem
preço do custo q u e r a i n d a da q u a l i derramamento
de sangue,
mas
simplesd a d e . A m b o s estes a s p e c t o s i n t e mente
pela virtude
económica
e
pacificar e s s a m d i r e c t a m e n t e ao c o n s u m i dora da
cooperação.
dor, p o r q u e
este n e c e s s i t a
de
A. Treub-Cornai
encontrar no mercado géneros a
preços acessíveis à sua bolsa e que,
ao m e s m o
tempo, tenham
boas
qualidades n u t r i t i v a s ou outras, e
s e j a m f a b r i c a d o s e f o r n e c i d o s de
a c o r d o c o m p r e c e i t o s de h i g i e n e .
Ora a g r a n d e m a i o r i a dos l a v r a d o r e s , m e s m o a t é os q u e se p o d e m
considerar
potencialmente
como
m é d i o s , n ã o t ê m p o s s i b i l i d a d e de
adquirir e m o n t a r o equipamento
necessário p a r a p r o d u z i r com a e f i c i ê n c i a e x i g i d a a f i m de q u e os
preços da v e n d a s e j a m s u f i c i e n t e m e n t e b a i x o s e as q u a l i d a d e s sej a m boas.
A i n d u s t r i a l i z a ç ã o e f i c i e n t e do
que a r r a n c a m das suas t e r r a s ou
o b t ê m d o seu g a d o só p o d e , p o r t a n t o , assentar n u m a cooperação
q u e u t i l i z e e m c o m u m os r e c u r s o s
e a boa vontade da maioria.
A solução c o o p e r a t i v a
aparece
p o r consequência como a m a i s v i á vel.
D e r e s t o , e m t o d a s as p a r t e s
do m u n d o ela t e m sido a p l i c a d a
COOPERATIVAS
SUMO,
vida
Gottlieb Spòrri
realizações.
«Boletim»
reafirma
a sua
in-
t e n ç ã o de a c e n t u a r , os seus aspectos
as
doutrinários,
vossas
de
experiências
testemunhar
e
debater
os c a m i n h o s a s e g u i r ; e a p r e s e n t a r
documentação
viva
se
mundo
passa
no
acerca
do
que
cooperativo.
cooperativas nortenhas
Por
ALBERTO
ALVES
U
simpático, votado e mantido
g e s t 0
m
pela Cooperação de Lordelo do Ouro
CARNEIRO
descriminados,
os
j á anos, n u m a assembleia geral da Coope-
essa
prestante
Associação
rativa
onde
V.
Por
decisão
de
Lordelo
Cooperativa
que,
a
em
espontânea,
do
Ouro
Humanitária),
certa
a l t u r a de
f i x a r pela direcção)
gue
da
à Associação
cidade
géneros,
nadas
do
útil
de
rida
cada
assente
ano
(data
deveria ser
entre-
Protectora da
Porto,
uma
destinada
Infância,
às
por
uma
abraçada
tal
gerência,
pelos
Associação,
comemorativas
festas
da
fundação
lindos
e
e
números
artísticos
estes de g r a n d e
A
da
exibindo
dos
seus
bailados
sabor
mesmo,
para
que
foi
mente
aplaudido
sócios
da
Não
entusiastica-
e
dada
desses
por
tão
ficou pois,
tribuição,
esta
destinados
à
a valiosa
artistas
assente,
que,
representada
o
último,
conescola-
anualmente,
por
con-
géneros,
Protectora
da
no
primeiro domingo
o facto,
u m a vez
do
furgoneta
os
de
mais
Março
se
concre-
da Cooperativa, conduzin-
géneros,
oferta
dos
associados,
o seu aparecimento à porta daquela
ciação,
c e r c a de
10,30
Aguardavam
Maurício José
cia
a
assembleia
José
dos
sua
Santos
actual
da
Castro,
fez
os
srs.:
presidente
Cooperativa;
presidente
do
Conselho F i s c a l ; A n t ó n i o Martins
Abran-
tes,
e
antigo
presidente
Gonçalves
da
Silva
da Direcção
Santos,
Recebido
de
pelo p r e s i d e n t e
Assistência,
José
secretário
Conceição, por D. Júlia
directora
daquela
sr.
da
Asso-
Arnaldo
sr.
da
Cândida
Pereira,
e a i n d a pelo s r . J o r g e
Vilares,
c h e f e dos s e r v i ç o s d a I n s t i t u i ç ã o , f o i
pelo
Gonçalves
da
Silva,
o
lido,
seguinte
documento:
«Ex."'°
da
Associação
Presidente
da
Direcção
Protectora
da
Infância
PORTO
Senhor
Procurando
zendo
tiva
nos
tem
respeitar
o que se vem
anteriores,
a honra
entregar
a V.
Póg.
BOLETIM
esta
de muito
Ex."
sabão
litros
vinagre
de
branco,
Si
pacotes
Seguidamente
que
em
todas as
agradável,
rinhosa
e acolhedora
internadas,
nossa
os nossos
respeitosos
a
cumprimen-
ao
os artigos
visitadas
de-
visita
uma
im-
à maneira
ca-
como as
em
as
instituição,
graças
estas
pequeninas
número
de
acto,
Cooperativista»,
em
— Por
modesta
endereçamos
de
50,
ali
fez-se
re-
tratadas.
— «Boletim
de
da
palavras
pessoas deixou
pressão
são
reconhecativante
Presidente
com
aludida
de
tão
sr.
foram
da
presentar
da
o
Associação,
pendências
e
por
tão
simpática
afazeres,
não
pôde
comparecer
o actual presidente
nosso amigo
cerimónia.
da
Direcção,
Joaquim Fernandes
Vascon-
celos.
A SOCIEDADE
COOPERATIVA
fa-
Cooperagostosamente
a
COOPERATIVISTA
seguir
DE ALDOAR
comemorou o 60." Aniversário da sua fundação
Por A L B E R T O A L V E S
Vários
actos
programa
do
ção
da
em
Aldoar,
festas
todos
geral
menos
constituíram
comemorativas
GO." a n i v e r s á r i o
Cooperativa
agrado
a
solenes,
das
passagem
e
da
Boa-União
levados
notável
a
o
baile
dedicado
da
No
primeiro
fundaFamiliar
efeito
interesse
com
e
não
entusiasmo.
sessão
solene, n a
representadas
neres,
a
Junta
da
qual
muitas
Câmara
se
e
congé-
do
outras
Porto,
entidades
algumas
mesa
ter
considerações
activa da
a
sobre
a
nas
A
um
por
noite,
o
as
para
como
das
de
livros,
em
a petizada,
número
numerosos
principal
à
da
agreparte
inaugurar
sucesso
e bons volumes
ofereci-
número,
de
a
efectuou-se
com
que
pelas
constantes
C o o p e r a t i v a de
passaassistiu
associados.
Cooperativista»
r e c e b e u c o n v i t e , f o r m u l a os s e u s
votos
tomar
a
que resultou n u m
culturais,
número
do
à
de
— «Boletim
de
associados,
gem
elevado
que
pelos
considera-
filmes
salão
procedeu-se
último
dirige.
do
festas
cinematográfica,
marcha
termi-
efectiva-
amplo
organização,
oportunamente,
pelos
o
Como
saudações
nomeou
e
encerramento
entrega
para
sessão
d a C o o p e r a t i v a de R a -
apresentou
que
que
êxito
completo
uma
à
a
constantes
dos.
princípios
da instituição
números
usou
interessan-
referentes
com
que
não
melhores
prosperidades
da
Aldoar.
comemorações.
A
seguir o sr. Domingos
nunciou
uma
inteiramente
miações
cional
com
a
o valor
cooperativas,
a
a
sócios
dois
com
acção
de
pelas
quer no
ecoagre-
campo
seguiu-se
de e m b l e m a s
fundadores
mais
e a
na-
países.
conferência,
da imposição
pro-
relacionada
desempenhar
quer noutros
Finda
Ferreira
conferência,
mónia
na
e
familiares.
Abril,
Ferreira
os
O representante
miação
propó-
citando factos
elucidativos
ascensional
as suas
doutrina
cooperativistas,
pro-
Cooperativa,
Rocha, desenvolveu
malde,
seguintes
e
de
comemorações
Biblioteca
da
sócios
D e t a r d e s e s s ã o de c i n e m a i n f a n t i l , que
festas.
da p a l a v r a o sr. Joaquim Gomes
e
dos
encontraram
instituições
do p r e s i d e n t e
sito d a v i d a
tes
as
aos
domingo
CARNEIRO
programa:
encheu
Municipal
Freguesia
Depois
ções
ção
apontar
desde j á
oficiais.
da
naram
constituiu
ó justo
destaque,
sócios
anos
20
de
10
o f e r t a ,
nómica-social
Senhor
de
mer-
tos.
Direcção.
ciação
des-
caixa
de
desculpa
nunciado
chegada
geral
aglo-
boroas.
V. Ex.°
Asso-
horas.
da Silva,
se
corrente,
pequenas,
sincera
Em
tizou.
A
e lf
agradecimento.
75 quilos
tosta,
garrafas
motivado
vossas
gratidão
agradeceu
referida
de
Infância.
Assim,
1
de
oferta,
desculpa
de arroz,
arroz
massa,
quilos
Pedindo
con-
cedesse u m a pequena
Associação
12
de
36 vassourinlias
mas
de batata,
75 quilos
de
manifestado,
familiares.
simpático
pequeninos
cada associado
número
seus
olvidando, portanto,
junto
res,
apreciado
Cooperativa
tribuição
festas,
enriquecer
e
azeite,
que
as
espírito
cân-
popular.
elevado
5
sal
serviço
Ao
cimento
en-
e
valorizar e
por
de
branco,
Presidente,
ano,
esperamos
a
Caridade,
muita
este
muito
quilos
pacotes
por
numa
i n t e r v e n ç ã o , no p r o g r a m a das
contribuiu
ao
passagem
Cooperativa,
variados
cantadores
ticos,
da
suge-
daquela
das
o que
3U
constituído
internadas, ter actuado
ao
merou,
cantil,
devido
pequeninas
somente
destinam
de
digno
houve
300 quilos
imediatamente
de o c o r p o c o r a l e a r t í s t i c o
benemérita
que
branco,
foi
associados,
atraso
culpas:
de
se
é muito
açúcar
instituição
decisão
do
quais
antecipadamente
de
infantil.
erramos,
Ex."
pedindo
inter-
quantidade
simpática
não
facto
há
(Sociedade
ficou
oferta
tão
assistência
Se
adoptada,
25
a
ceri-
de
ouro
e de p r a t a a
anos
de
70
inscritos
Sociedade.
Em
último,
outro
domingo,
realizou-se u m
ternização
entre
os
também
de
almoço
sócios,
e
de
à
Março,
confra-
noite
um
Sabonetes
e Stiks
(Foto
Coop
G. Alameda)
T E M A PALAVRA AS C O O P E R A D O R A S
tamentos
ãtmma mas
D A
P
R
militantes
dispostos
a
traba-
nas nossas Cooperativas.
Seria sem
a maior e a mais forte
pressão
tivas.
só
dúvida
junto dos
Criação
por
nós
A G A L E N S E
de
lhar sinceramente
inércia
etc,
Em
associados
das Coopera-
de cursos Cooperativos,
ainda
não os
temos
que
entre
etc...
Fevereiro de
1958,
escreve
Ferreira
da Costa no Boletim Cooperativista: «E bem
AFIRMA A PRESENÇA DA JUVENTUDE
Hoje,
do
19
de Março
primeiro
Cooperativa
de
Pragalense,
aqui
mensagem
a
consumo
Cultural
vontade
1961, é a data
f u n d a ç ã o da
da
princesa
das
portuguesas.
Cooperativa
presente,
Boletim
A
a
a
da sua juventude e a sua boa
de servir o movimento
tese da criação
há
portanto
de
uma grande
Feminina e de uma f e d e r a ç ã o
Cooperador
defendemos
bravos companheiros vão
de
as nossas mais sinceras s a u d a ç õ e s e homenagens.
criação
de
um
Cooperativa
Almadense
defendemos
do
Cooperativa
Ermidas-Sado,
explicar,
embora
vamos
sintetizando
o
Na
tentar
que
pre-
tendemos:
trabalharem
Nota-se
de há uns tempos para cá que
comissões
estudo
mais
sobre
cooperativas
fêm
vindo
a ser
cendo
delas
com
Numa
nrandes
as
Muitos
português;
suas
dirigentes
iniciativas,
um grupo de
deles
iniciativas
vêm
Culturais,
protestam
nelas
carreira
Ser
jovem,
não é
por
—
entravadas
contra
às
as
as
suas
vezes
as
despesas
e
A p e l o
e
a
mesma
coisa,
Boneco
de
que
é ter sangue novo nas veias, é ser impulsivo
merecer pela parte
do Cooperativismo, o maior
como é
nossa causa.
objectivo,
tem
sido
mas
a
também
pouca
é
atenção,
o pouco apoio, a total falta de orientadores
experimentados
têm
originado
Mas
«ou melhor dirigentes»
essas
deixemos
cubramo-lo
sob
o
de v ó s . . .
nem
estão
doqueles
construtivas
vícios
da
intolerantes,
em
partidários
que colocados
entrais
para
e
nem
diante da
deixais
entrar os
entrar»...
É conveniente
lembrar t a m b é m , as pala-
(Continua na página 9)
que
faltas.
verme
manto
de
nrruinador
seda,
até
e
que
d a
minhas
senhores
v o n t a d e
M u l h e r .
senhoras:
s
-lhe aqui neste simples galhardete símbolo
do nosso maior entusiasmo e orgulho o
desejo sincero de que ele fique a unir para
| h e r e s de Ermidas às mulheres
e
m
p
r
e
ter não nos sentimos muito à vontade, mas
e
doras.
à
Comissão
Cultural
a
que
tenho
a s
m u
de Amora numa amizade duradoira sincera
graças
energia
agradável
h
o
a
p
e
É certo que muitas dessas Comissões têm
que
críticas
dos velhos
franca
própria
de
verdadeiras
r
o
p
n
e
t
n
a
a
s
que
nos
atrai
ao
coopcra-
estas
(Lida na sessão solene do
n
verídico
as
atitudes
sário de
e
seu
mantém
da
à prática
uma
respeito pela sua obra, pelo seu esforço em
no
habituados
coisas nos dão a nós mulheres uma força,
prol de um ideal justo e honesto,
falhado
vida
vras do grande
romancista russo Leon
Tolstoi: «Penso que a actividade Coope-
b o a
o gosto de pertencer noto que todas
e vigoroso, para enfrentar o dia de a m a n h ã .
Por isso, eles devem
a
Devo dizer-lhes que me sinto um pouco
enervada pois que quando nos compete
desempenharmos duma missão deste carác
Palha
quer coisa que isso, é ser homem ou mulher,
a
na
A M O R E N S E
p a r a
e n t u s i a s m o
Meus
ou apenas elemento decorativo, para festas
de carácter social: Ser jovem é mais qual-
dirigentes
massas associadas a
participação
r
elas
jovens.
porque
qualquer coisa como
dos
que
palavra
DA
o não lucro das iniciativas.
ser
o
Maria Manuela Rosinha Ribeiro
responsabilidades
cooperativo
trizes de certas direcções. Outros, não sede
só
trina e do movimento cooperativista. Recru-
porque às vezes não concordam com direcaceites
Ai.,
esfabelc-
alvo
cooperadora, terem sido afastadas, somente
"partirem
levar as
i
por parte de algu-
temos visto jovens já iniciados na
rrem
a
não estando
porta,
problemas
debates,
isolamento
E termina com estas palavras:
trabalho e
variados
promovendo
intercâmbios.
de
expurgar
provocados
demolidores.
suas
trabalharem para o enqrandecimento da dou-
mas Direcções de certas Cooperativas, alguno movimento
os
das
das
Culturais e Bibliotecárias
de uma incompreensão
junto
Cooperativas, em
cooperativos
as Comissões
mas
para
m
estimular
t a ç ã o da Comissão de Propaganda da Unijovens
Português.
para
a
substituição
coope e destinar-se-ia ao recrutamento de
Cooperativismo
nossas
e
Movimento
ventude
no
m
democracia
juventude.
a ideia da criação de um movimento de j u -
de
comunidade cooperativa.
É necessário renovar a atitude
Movimento esse que actuaria sob a orien-
Na
u
que
a
capaz
cooperativo.
Torna-se necessário renovar métodos uti-
lizados
Guilda
Cultural
jovens,
e r
t e r
Inspirados nisso, como jovens que somos,
vós pois,
*
mais
Cooperativismo.
}do nosso País.
Para
Cooperativista,
dos
sinais de envelhecimento
como é natural por 80 anos de
m
de 10 anos, que o grande sociólogo e cooperador Prof. António Sérgio vem defendendo
União
traz consigo
novadora
certos
nova aragem varra o marasmo e passemos
ao que mais interessa. Desde a f o r m a ç ã o do
da
Ermidas-Sado,
Cooperativas
Comissão
de
aniversário
precisa o nosso movimento da a c t u a ç ã o re-
ambiente
l.° aniver-
Ermidas Sado em
19-3-61)
do Cooperativismo. Hoje que l e j - m e t ã o atraída
1
5
a
n
o
s
s
n t 0
desempenhar
a
qualquer
missão
p | das Cooperativas, que penso quando
m
r 0
amanhã
for
esposa
todo o fervor da
que
meu
Para
e
m ã e ensinarei
filhos devem
mim
a
minha
segunda
minhas
senhoras
seguir,
minha
casa
façais
e
Cooperativa
é
justo
cm
prol
tudo o que vos seja possível.
honrcm-na
e
com
minha alma o caminho
engrandeçam-na.
que
da
é
a
coopera
vós
vossa
N ã o exitcm,
trinta e quatro
TrazemosBOLETIM COOPERATIVISTA —
Pág. 3
Há já alguns números que não tenho
possibilidade de estar convosco. Outras t a refas t ê m - m e imposssibilitado, bem contra
minha vontade,
esta Secção.
manter
com
S E G U R O S
assiduidade
Entretanto vou fazer todo o possível para
que ela, passe a ter maior regularidade, indo
assim ao encontro do desejo de alguns lei-
P o r
Coperativa de... que formulou a esta Secção
a seguinte pergunta:
« T e n d o a meu cargo a s e c ç ã o de pessoal
da minha Cooperativa, gostaria que me i n formasse do que devo fazer no caso de um
empregado se acidentar dentro das horas
trabalho?»
RESPOSTA
Esse impresso terá de ser devidamente
preenchido, assinado pela Seguradora ou
seu legal representante e conter todos os
dados indispensáveis a uma boa apreciação
Juntamente com a apólice de Seguro, seguem várias participações de acidentes no
trabalho. Se por acaso não as tiver, queira
a aundial
Desastre
COMPANHIA DE SEGUROS
G A L I N O
pedi-las com urgência à Secção de Seguros
da Unicoope.
Ao verificar-se um acidente, desde que
nesse momento haja tempo, deve imediatamente proceder-se ao preenchimento da
participação, a qual deverá ser entregue ao
sinistrado para que este a apresente ao
médico da Seguradora. Verif icando-se a
hipótese de o sinistrado não estar em condições de esperar pela participação, deverá
ser apresentado, imediatamente, ao clinico
da Seguradora. Depois, no prazo legal de
24 horas, será remetida a participação respectiva.
tores, que me t ê m dirigido várias consultas.
Hoje, vou responder a um associado da
de
C A R L O S
ãesastm m ímhaiki
no Trabalho
Participação a enviar pelo segurado à
A M U N D I A L dentro do prazo de 24 horas após
o desastre, conforme artigo 2.° do decreto 27.649
Largo do C h i a d o , 8 — L I S B O A - 2
Telef. (P. B. X.) 5 D194 - 301B5-50196-5 0197
Puitt • !iferairin-B«» <>t lf6iUln, 7-TiL 3 0)97
Apólice N.°
Filial no Porto e Posto de Socorros
Praça Guilherme Comes Fernandes, i
Telefone (P.B. X.) 2 5977-25978-25979
3 6 2 : 2 7 1 Sinistro N.°
Data da apólice
Nome
CotTvtcva.. ^cwvvs<áL^,.vo
Idade
5.0
estado.i^.o^afieprofissão
Nome da mulher
—
Número
3
caJ>&sÀjyz.
Filhos
Nomes
^icXo^ykiOMy^
Idades
D A ^ U / I . ^ o m ^ ó ^ ^ o . . - . ^ m a Í a . "FAIÍMIA.JkaÀss^a.^<M*«Á?U<5..-. .25/?-.
Sendo solteiro: Indicar o número de pessoas cuja álimentação tem a seu cargo
Naturalidade
5^XCvwL
anos, mãe de
. — ... ....anos.
Domicilio actual . . . 0 L ^ . . . . ! Í L . . ( & A . ' ^ ^
da entrada ao serviço do segurado
Z,....J&-_.^oaíuú^q
Datas do desastre e hora
2.4....<^..'^ArtxA^...„
por hora..
por d i a . . .
.-..$.-....
V
(
iÒ.$.O.D.
r
(
por mês . .
.-...$..-....
(
)
§.
Aproveito para chamar a a t e n ç ã o dos
Directores das Cooperativas para os escla)
recimentos acabados de prestar, pois seria
bastante lamentável para esta A g ê n c i a ter
a m a n h ã de informá-los de que a Seguradora
comju^Q..
se recusava a aceitar o Acidente de sua
responsabilidade em virtude de a participação de Acidente no trabalho ter sido enviada fora do prazo legai — 24 horas após
o acidente.
»
Qual o menor salário de um operário válido da mesma categoria
Duração do dia normal do trabalho
—
horas.
Circunstâncias em que se deu o desastre .QVUAA-VJIO
CçQ\n^q<Mi<^>.. ww,..
0
O acidente produziu os seguintes ferimentos: T?U?JSA>VW^>IV5A^P
Local do desastre
A£xMi^ ^.<d&£>.$.
Testemunhas e seus d o m i c í l i o s . . ^ * . . . 4 ^
Concelho de
to^
ÇH^.oa
....•?huía...3í<XfJaj^
Onde recebeu o 1.° tratamento
Que médicos o fizeram
£XJlLúa..'!%u3jkO/it
fhi....!3aMU&
/Caatou
A que médico de A MUNDIAL foi participado o sinistro ?....(D.^,..'3S avj*?..... <Q?aííX.
:
O sinistrado está sendo tratado ou deu entrada no hospital
(Localidade)
M ^ â . . ^ í < h ^
do sinistrado por extenso
Pág. 4
BOLETIM
M b /
r
Z À . . . A ^
O Segurado
COOPERATIVISTA
(
)
( o^^JU^
por semana
O salário mencionado na participação será
o realmente auferido pelo sinistrado. Por
vezes a pessoa que preenche a participação
indica um salário superior ao realmente s e - ^ J
guro, resultando daí, que a Companhia ao
proceder ao «controle» do sinistro, verifica
que foi paga, indevidamente, ao sinistrado
uma importância superior ao que ele tinha
direito. Como é lógico, a Seguradora terá
de ser reembolsada da importância para a
mais, dirigindo-se para esse fim à entidade
patronal.
Julgo ter esclarecido as suas dúvidas, mas
se necessitar de outros elementos, queira
perguntar, pois estou sempre ao seu dispor.
Ajl..A9.6..\.
e hora até que trabalhou
Salários
(a)
As circunstâncias em que ocorreu o acidente devem ser explícitas, pois só assim,
será possível haver um «controle» perfeito.
Para melhor ilustração do que dissemos,
queira apreciar a gravura que acompanha
este artigo referente à forma como deve
ser preenchida uma participação de desas
tres no trabalho, que poderá servir de modelo.
Freguesia de , __./£XlLjD£.."^l<íÀn£^>.
Concelho de
3SqáI<x
Distrito de
Ascendentes — pai de
-
O nome do sinistrado a indicar na participação deverá condizer com o mencionado
na apólice, pelo que acho da melhor conveniência declarar-se, sempre, o nome dos
operários de acordo com os constantes dos
seus Bilhetes de Identidade, e não por a l cunhas, como acontece frequentes vezes.
Recomendamos-lhe que nunca se deve
esquecer que a participação do desastre no
trabalho tem que dar entrada na Companhia
de Seguros, dentro do prazo de 24 horas,
conforme preceitua o Artigo 2.° do Decreto 27 649. Findo esse prazo, a Seguradora
poderá recusar a respectiva participação,
ficando a cargo da segurada o encargo e
responsabilidade com as i n d e m n i z a ç õ e s e
despesas que houver com o sinistrado.
Nome S . Q £ , . A ^ o j ^ e t l ^
Profissão
du
/SÚLcui.^A.Às^...
Morada | & . , j C ^ J U ^ . . . . . < ^ A ^
Segurado
(Subscritor da
apólice)
pelos serviços da seguradora, a fim de uma
primeira análise, não haja falta de elementos ou que os mesmos não estejam claramente compreensíveis. Dessa forma, evitar- s e - ã o pedidos de esclarecimento da parte
da Companhia.
í
?èJ^,/ffí^^!...t}^a^!<ÀSt...
%A)juiiLCn.O
.'DI(5ci^^^^^....^
de 19.6.1
Lembramos-lhes, t a m b é m , a conveniência
em comunicar a esta a g ê n c i a todas as alterações, tanto de aumento de ordenados,
como admissões de novo pessoal, a fim de
a Seguradora, por meio de acta adicional
ao contrato de seguro, aceitar essa nova
(Contínua
na página
9)
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
OA COOPERAÇÃO INTER-AGRICULTORES
deve
ser
completa, vamos enunciar oito
ou n o r m a s que r e s p e i t a m o s
princípios
fundamentais
e m m a t é r i a de cooperação a g r í c o l a e que,
tanto
quanto
de d ú v i d a s
sabemos,
n e m de
não
são
objecto
contestações.
por
isso e m b o r a
frequentemente,
se
lhe
todos os sócios p a r t i c i p e m em p l e n a i g u a l dade de d i r e i t o s e d e v e r e s ; é a a p l i c a ç ã o
do conhecido
voto»
Terceiro
estar
obrigação.
quantos,
tendo
aberta
qualificação
a
Primeiro
A
uma
cooperativa
associação
que i n d i v i d u a l m e n t e são
débeis, r e a l i z a d a
R.
Fay,
géneres,
nal
melhante
preocupa-se
é
afinal
a
dos
p a r a isso e r e q u i s i t o s de h o n o r a b i l i d a d e ,
a ela l i v r e m e n t e d e s e j e m a d e r i r ;
esta
que
a
diferencia
q u a n t o e m t e o r i a n a d a i m p e ç a u m a asso-
fechado
ciação
t a i s ) é de r e g r a .
produtores
é, de e m p r e s á r i o s
cooperativos,
agrícolas
patronais)
as v e r d a d e i r a s
com
coope-
muito
capitalistas,
cujo
das
Quarto
Como
princípio:
norma
geral
( p o d e m d a r - s e c e r t a s excepções m a s s e m e f e c t u a operações senão c o m p r o v e i t o dos
são as que a g r e m i a m e m p r e s á r i o s
fami-
seus associados o u p o r c o n t a deles. C o m -
liares.
tendo
2)ra o u p r o d u z bens ou s e r v i ç o s p a r a os
com efeito, embora
vitalidade
surpreendente
caracterizada
cada
nos q u e se u n i s s e m , j a m a i s
ter
acesso às v a n t a g e n s
derna,
da
d i s t r i b u i r e n t r e os a s s o c i a d o s ; v e n d e , p o r
c o n t a destes e e m seu e x c l u s i v o b e n e f í c i o ,
que, a
me-
conseguiriam
da técnica
organização
transporte
mo-
comercial,
e f i c i e n t e e b a r a t o , do
não
mais
pela concentração f i n a n c e i r a , i n d u s t r i a l e
até c o m e r c i a l , r e c o n h e c e r a m
a cooperativa
numa
vez
de
seguro
toda
a
as
suas
con-
alcançar,
agrícolas.
ordem,
as r e s p e c t i v a s
Quinto
cooperativa,
como
«O
(De
por
Devem,
manter
rela-
designadamente
tipos, em p a r t i c u l a r
Cooperativismo»—
págs.
TEORIA
com
objectivos
157
E
a
159)
PRÁTICA
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS
Por
(5."
produções.
Edição
FABIO
revista
LUZ
e
FILHO
actualizada)
A c a b a de ser l a n ç a d a a q u i n t a
As
actividades
empresa,
não
princípio:
de o u t r o s
e modalidades,
( q u e r e m pessoas q u e r e m c a p i -
p r e de pouco a l c a n c e )
economia
com
vista
as de c o n s u m o .
carácter
r a t i v a s agrícolas aquelas que m e l h o r acei-
revelado
não
menos
norma
bem
t a m os d i t a m e s m o r a i s do c o o p e r a t i v i s m o ,
Estas,
qualquer
económicas e c u l t u r a i s , com as c o o p e r a t i -
organizações
fins
em
cooperativas
de
vas
f r a c o s p o r si p r ó p r i o s » . D e s t e m o d o , c o n -
k(isto
um
usados
A s cooperativas
federar-se
tendo
das
ções
de os
c o m os f r a c o s , m a s se-
preocupação
de gi'andes
de
outrossim, esforçar-se p o r
Prof. Henrique de Barros
economicamente
cooperativa
primordialmente
dos
h o s t i l i z a r - s e ; c u m p r e - l h e s , pelo c o n t r á r i o ,
profissional
de
daqueles
com o p r o p ó s i t o
«a
capitalistas
princípio:
procurar
t o r n a r f o r t e s . C o m o e x p r e s s s i v a m e n t e diz
C.
homem,
sucessivos escalões, u m a f e d e r a ç ã o n a c i o -
princípio:
é
Oitavo
todos
São os s e g u i n t e s :
produtores
empresas
«um
distintos
devem c o m p e t i r entre s i , e m u i t o
A c o o p e r a t i v a deve
princípio:
permanentemente
princípio
radicalmente
tipo.
dê o n o m e de acções, t ê m m a i s as c a r a c terísticas j u r í d i c a s da
democrática,
após discussões e m e d i a n t e
decisões v o t a d a s n u m a a s s e m b l e i a e m que
nas
S e m que p r e t e n d a m o s q u e e s t e j a a l i s t a
essencialmente
exercendo-se
da
devem
de
(.(.Teoria
e
Prática
livro
Cooperativas»,
das
edição
Sociedades
considerado
o
mais
t e r a m e n o r i n t e n ç ã o l u c r a t i v a . Se, f i n d o
c o m p l e t o n a A m é r i c a L a t i n a . É l i v r o de
o exercício, a cooperativa a p u r a r
quase 600 p á g i n a s e m g r a n d e f o r m a t o e
n o s e n t i d o t é c n i c o do t e r m o
lucros
(excedentes
óptima
apresentação
gráfica.
e do c r é d i t o e f i c a z e s . P o r isso m e s m o é
de r e c e i t a s s o b r e e n c a r g o s , i n c l u i n d o e n -
E m quinze longos e substanciosos capí-
que como escreve F a y , a cooperação a g r í -
t r e estes os de d e p r e c i a ç ã o e a m o r t i z a ç ã o
tulos, em páginas eruditas e f a r t a m e n t e
cola t e m r e p r e s e n t a d o e s s e n c i a l m e n t e
um
e os f u n d o s de r e s e r v a ) d e v e m t a i s l u c r o s
documentadas, o autor
m e i o de « e q u i p a r a e m p r e s a f a m i l i a r
no
ser d e v o l v i d o s aos associados n a
históricas
que
respeita
ambiente
Segundo
da
fpov
aos
seus
contactos
com
o
económico».
O
(em
respectivas
constituído
geral, na
categorias
individuais)
se h o u v e r e m
sociais,
e
em
utilizado
caso
das
produtores
vá-
defini-
se
vê,
da
c í p i o de « r e t o r n o » , (...)
património
si-
s e g u i n t e s : a)
deiro
que,
r a ç ã o de c o n s u m o .
ção,
Sexto
O
princípio:
cooperativa,
capital
susceptível
de
da
aumen-
(de que f a l a -
forma-se
inicial-
a
e
organiza-
o mecanismo e o funcionamento
de
t o d a s as m o d a l i d a d e s de c o o p e r a t i v a s ; as
cooperativas
de p a r t i c i p a ç ã o
estatal;
as
o r i g e n s do c a p i t a l i s m o m o d e r n o , os j u r o s
e a atitudes
da
Igreja.
Texto
e c o m e n t a d o de t o d a s as leis
completo
brasileiras
produtores
sobre o cooperativismo e respectiva j u r i s -
de
impor-
p r u d ê n c i a , l e g i s l a ç ã o c o m p a r a d a , etc, etc.
d a respectiva, e x p l o r a ç ã o .
Tantos
L i v r o completo p a r a estudantes, advo-
as
t í t u l o s p o r u n i d a d e de s u p e r f í c i e , o u p o r
gados, e c o n o m i s t a s , c o n t a d o r e s , sociólogos
agricultor-ren-
cabeça de g a d o , ou p o r u n i d a d e de p r o -
professores, cooperativistas,
quais
serem
contrato,
tância
ser f u n ç õ e s
duto transaccionado
através da coopera-
são
geralmente
agricultores
dimensão
d i f e r i r a p r e c i a v e l m e n t e e n t r e s i . P o r este
utilidade
antes
igual
terras
por
empresarial:
com
não
t á r i o que, p o r m o t i v o de t e r e m as suas
costumam
p ú b l i c a , se vê o b r i g a d o a s u s p e n d e r a sua
m o t i v o , a r e g r a de p a r t i c i p a r e m n a
a c t i v i d a d e de p r o d u t o r
mação
agrícola.
subscritos
pelos
da
capital
social
em
associados n u n c a dão d i r e i t o à c o b r a n ç a
de u m d i v i d e n d o , m a s t ã o s o m e n t e , e
cooperação i n t e r - a g r i c u l t o r e s .
a taxa
nem
moderada;
função
c a t e g o r i a económica das r e s p e c t i v a s
presas
fixo
e tratadistas;
de
caso de u m a g r i c u l t o r - p r o p r i e -
a juro
natureza
cooperativas
cooperativas
f i s s ã o ; b)
sempre,
da
e
nas
a g r í c o l a s , devem
t i v a , etc. Os c o o p e r a d o r e s a g r í c o l a s
Os t í t u l o s i n d i v i d u a i s
filosofia
sociedades
escolas
Estas,
o seu
expropriadas
origens
a
às
aderentes.
m u d a de l o c a l i d a d e o u a b a n d o n a a p r o -
sido
das
chegar
dos
parece
caso de u m
oportunamente)
social
ser
também
jurídica
suas
até
subscrições
excepções das
ao t e r m i n a r
mente
etc.,
por
E s t a r e g r a de n ã o r e e m b o l s o a p r e s e n t a ,
interesse
dos
antiguidade
mente
milar.
de m a i o r
prin-
e g a r a n t i u o sucesso económico d a coope-
remos
o
à
que f e z a g l ó r i a
dissolução
instituição
extensão
cooperação de p r o d u t o s de clássico
tado por diversas maneiras
as
comunitárias
classificações cooperativas. E s t u d a l o n g a -
como
v i d o ao sócio q u e se d e m i t a . E m caso de
entretanto, algumas
formas
clássica,
depois p o r
uma
pelas
Trata-se,
n u n c a é, p o r t a n t o , d e v o l -
para
sando
p i t a l ou s e g u n d o q u a l q u e r o u t r o c r i t é r i o .
como
da cooperativa,
t e m a do a u x í l i o m ú t u o n a n a t u r e z a , p a s -
inicialmente
rias maneiras, torna-se pertença
reveste
na
Incas, Aztecas, Ameríndios,
t i v a d a c o o p e r a t i v a . O v a l o r da s u b s c r i -
desta
dos
algum
raízes
e aventa o
p r o p o r ç ã o em que c o n c o r r e m p a r a o c a -
proporção
e reforçado
ção i n d i v i d u a l
que
e s t u d a as
do C o o p e r a t i v i s m o
social
capital
emissão de t í t u l o s s u b s c r i t o s p o r c a d a
associado
em
serviços
princípio:
cooperativa,
ção
propor-
Sétimo
tem
carácter
princípio:
generalizado
forde
emna
A gestão associativa
O ilustre
Viana,
etc.
sociólogo b r a s i l e i r o
considerou
o presente l i v r o
Oliveira
como
u m dos p o u c o s , n a m a t é r i a , « t ã o s u b s t a n c i a i s no seu f u n d o , t ã o denso de
e
factos
informações».
Preço
do
livro:
— Encadernado
Brochado
Cr$
Cr$
(100,00
700,00.
K m t o d a s as l i v r a r i a s do B r a s i l ou pelo
Reembolso p o s t a l de Irmãos
Pongetii —
( E d i t o r e s ) — R. S a c a d u r a C a b r a l , 2 4 0 - A
— R i o de J a n e i r o — G B .
BOLETIM COOPERATIVISTA
Pág.
5
UM
COOPERADOR SUECO E M PORTUGAL
Por
Tivemos
trava
e
conhecimento
em
impunha-se,
vista,
com
que
conhecedor
sua
este
antes u m a
critórios
entrepor
da
de
outros
o sr. C a r l é n
filial
da
Fábrica
Depois
para
que
de
o nosso
es-
Sweda
nos
acedeu
pensa,
nos
Se
—
o
do
os artigos a preços acessíveis e de primeira
cooperativas
proporcionam aos seus associados.
te
a
posição
sumo
qual
das
suecas
presentemende
conjunto
do
abertas
a
sócias,
todas
sendo
comércio
no
as pessoas,
as
o
suas
excedente
mesmo
tenha
então
desse
meu
sócias
ano.
transacções
exclusi-
a
ter
fica
cativa
para
novos
— Os produtos
adquiridos
ou
no
transaccionam
mercado
pertencentes
são
privado
ao
ou
zido
no sector
existem
cooperativa.
-las?
na
Suécia
é t ã o dinâmico e forte financeiramente, que
logo
após
melhor
a
loja
construção
que
nele
de
se
um
bairro,
a
mais uma filial
da cooperativa.
— Qtiantas
outras
existem
na
Uma
três
centenas.
Mas
esse
a
elas
acabem,
mas
sim
porque
se
fundem umas com as outras.
Suécia?
consumo
Pode
indicá-
cooperativas,
mas
vários
de
viagens
privativa
hotéis
tem
na Itália, e tem,
na costa
Oeste
do
postos
de
gasolina
abastecem
é
espalhados
todas
as
mais barata
pelo
pessoas
vinte
país,
onde
centavos
a
do
tram-se numa s ó , e os benefícios resultan-
e outras de seguros. A cooperativa de se-
tes
guros
fusões
— A
para
cidade
têm
os
dado
os
melhores
cooperadores.
de Estocolmo
tem
muitas
cooperativas?
— N ã o . Uma, que se chama Cooperativa
de
Estocolmo e Arredores, que tem
lhadas
pela
cidade
e
espa-
arrebaldes mais
400 lojas de todos os artigos.
— As
cia
cooperativas
estão
filiadas
em
— Sim. Numa
— As
seus
existentes
extensivas
só com
aos
algum
Sué-
organismo?
não
transaccionam
os seus
sócios
ou
senha
no acto
do
valor
da compra, a receber uma
da
mercadoria
adquirida.
Essas senhas, no fim do ano, são entrePág.
6 — BOLETIM
COOPERATIVISTA
t ê m proporcionado
a receber.
Carlén
ciar,
directores
mostrou-se
entusiasmado
desenvolvidíssima,
pois
os
seus
conhece
o
cooperativismo
amigo
Carlén
do
português?
condignamente,
muito
pouco,
ofereceram
ao
o vinho de Portugal,
rativa do Bombarral,
para
felicidades
o que serviu de pre-
brindarmos mutuamente
dos
cooperadores
pelas
portugueses
e
suecos.
Antes de nos despedirmos, Carlén manio
desejo
do
de
endereçar
Boletim
a
todos
através
Cooperativista,
os
cooperadores
das
uma
portu-
gueses:
— Desejo
—• A t é aqui, infelizmente
presentes
uma taça de vinho branco da adega coope-
saudação
— Que
sinceramente,
que
todos
os
cooperativistas apoiem a vossa união, dan-
mas estou bastante interessado em o conhe-
do-lhe
cer
l e v á - l a a novos empreendimentos, tais como:
produndamente.
Se
União
sócio, ao apresentar o seu c a r t ã o , tem di-
suecos
cutar e manifestou-nos o desejo de conhecer
e cinco por cento.
assim
pode
Costa,
sobre o
com o que teve oportunidade de ver e es-
colunas
com
— Na cooperativa qualquer pessoa
virão
Goran
ao seus associados bónus na casa dos vinte
os
associados?
cooperadores
festou
são
adquirir os seus artigos. No entanto, só o
reito,
está
nos
honra
Federação.
cooperativas
artigos
na
Desidério
e os que num futuro próximo os portugue-
negócios t ê m sido bastante prósperos, dando
de
Duarte e
cooperativismo e os êxitos e benefícios que
texto,
T a m b é m temos uma cooperativa bancária
dessas
Júlio
tendo-se trocado várias impressões
Os
concen-
resultados
Após essa prolongada e apreciada visita,
reunimo-nos com os directores, Gumercindo
nosso amigo Carlén para que pudesse apre-
que
hoje,
mo-
Esta cooperativa, além de garagens, tem
que nas bombas privadas.
cooperativas,
as
o permitam o maior número de cooperativas.
gasolina
mais
de A l -
demoradamente
tanto quanto os seus afazeres profissionais
também,
Numa cidade onde antigamente existiam
ou
por mim e
Júlio
original, é
cooperativa,
— Por exemplo:
duas
Direcção,
dernas e eficientes instalações da Unicoope.
ses
que
acompanhado
da
percorreu
Alameda,
de
cooperativa de gasolina.
número tem sido lentamente diminuído, não
porque
na
ou
país.
Outra
de
privado
cooperativas
cooperativa
uma praia
meu
Suécia?
— Cerca
comércio
Carlén,
meida,
os
também,
cooperativas
o
as mais originais são as seguintes:
até
Goran
pelo secretário
cooperativo, são efectuadas
com
— Sim. Temos várias
instala é sempre
alugada ou comprada para
Federa-
Mas quando esse artigo não é produ-
das
rativa Abastecedora.
em
cooperativismo?
ção.
— Além
em Portugal, teve a gentileza de nos levar|
no seu carro a t é à sede da União Coope-
que
•—• Normalmente nas fábricas da
que as principais lojas são propriedade da
cooperativismo
é que
bónus.
mesmo importando de outros países.
prejudicar
juro
empreendi-
e só uma certa importância
reverte para
concorrer com a cooperativa. E tanto mais,
O
depo-
erguer o coopera-
cial
em
Nessa
sueco.
transacções
não pensa
seu
um
vamente feitas a dinheiro. O sector comerprivado
o
a receber
Dos lucros anuais da cooperativas, uma
parte
país
e não
passará
Só assim foi possível
tivismo
fábricas
Cooperativas estão
que
que anda na casa de 3 por cento ao ano.
con-
sueco?
— As
respectivo
mentos
Cooperativas
no
retalhista
é
Desde
realizado, passará
desejar levantar o dinheiro, no todo ou em
qualidade. A l é m disso, não devemos olvidar
dizer-nos
ficarão cativos, a t é atinjirem
montante.
o montante desse bónus. No entanto se não
Carlén,
as
não tiver ainda pago o seu
os bónus
capital
intermediária e fazer chegar ao cooperador
— Quer
o sócio
sitado no Banco Cooperativista, à sua ordem,
en-
Boletim.
que
competente
capital, no valor de 1 1 1 0 S 0 0 — 200 coroas
parte,
sociais,
o
ser
— É a única forma de suprimir a classe
benefícios
associado
altura o sócio é avisado de que tem
cooperativismo?
os
ao
apresena
amigo
de
de consumo.
esse
prontamente
trevistado
do
depois
os resultados do Exercício, pro-
porcionarão
bónus
profundo
visitou.
Portugal.
— O
é
e também
que j á
tarmos,
gues na sede da cooperativa e,
conhecidos
amigo
Fomos encontrar
em
enconCarlén
do m o v i m e n t o c o o p e r a t i v i s t a
pátria
países
se
t ã o d i s t i n t o cooperador,
sabermos
da
quanto
G A L I N O
Goran
que
P o r t u g a l o sr.
C A R L O S
permitisse,
em o receber
teríamos
na sede
Cooperativa
poderia
em
Unicoope,
Abastecedora,
contactar,
a realidade
rativismo
grande
da
palpável
que
Portugal,
pois
directamente,
é o
através
coopeda
sua
União.
— Claro que tenho
— Um
montagem
financeiras
de
fábricas
de
que
permitam
artigos
de
pri-
meira necessidade, pois só assim, se poderá
conseguir uma baixa de preços e vindo num
fuutro
a
beneficiar dessa
cooperadores
—
forma todos
os
de Portugal.
Poderiam mesmo transaccionar certos
artigos vendáveis no mercado sueco, através
muito prazer em ir
visitar a Unicoope.
Araújo,
bases
comum
da sua f e d e r a ç ã o , como por exemplo,
dinhas,
amigo,
administrador
da
o
sr.
fábrica
atum,
vinhos
do
sar-
Porto, madeira,
Orlando
Sweda
(Continua
na página
7)
TZres problemas
ê
que é preciso
A c i r c u l a r que a Comissão do B o letim
dirigiu
nantes,
às cooperativas
convidando-as
a
assi-
aderir
à
ideia de a u m e n t a r o número de p á -
mente
encargos,
foi
favoravelmente
aco-
lhida pela m a i o r i a , o que é e v i d e n temente
encorajador
e
entusias-
mante.
A l g u m a s c o o p e r a t i v a s , no e n t a n to,
lamentam
não poder
suportar
maiores
encargos e outras
ser-lhes
impossível,
e n t r e g a r um
^
por
acham
enquanto,
Boletim C o o p e r a t i v i s t a
que é necessário solucionar.
1.°
O
O
aumento
Boletim,
com
2. "
todos
útil.
de
tivas
A d i s t r i b u i ç ã o do B o l e t i m por
os associados
por
assinantes.
das
A
Coopera-
organização
pela
cooperação,
q u e leve
esta
a
matérias
interessando a dona de c a s a , a j u v e n t u d e , a m ã e , o homem que lufa
diariamente
para
prover
a
família
do q u e é indispensável à v i d a .
Para
isso o Boletim tem de p u -
b l i c a r - s e com m a i s páginas, porque
m espaço de que ele dispõe p r e s e n t e -
mensais
com doze
seria, talvez, diminuí-la
a formar
anual.
simpatizante
com
a
c o o p e r a t i v a . Todos os movi-
mentos
cooperativos
nacionais,
mente
resolvidos, e logo que as c o o p e r a t i vas
queiram
e difundir
mais profusa-
dores portugueses.
É evidente que o «Boletim C o o p e rativista»
a
não poderá
s u a acção
que
não
seria
útil
por f a l t a de conteúdo de interesse
ou por deficiências de distribuição,
não fosse lido pela m a s s a dos coopedores. U m conteúdo correspondendo
melhor
ao
interesse imediato
cooperadores
virá
certamente
dos
com
acção
do
Boletim
difusão
só será
com
principais
encontrem,
desenvolver
distribuição,
ou
de f a z e r
do associado
um
em
chegar
exemplar
C e r t a m e n t e que todas as coopetêm organizado
o seu ser-
de distribuição, a c a d a
asso-
c i a d o , das c i r c u l a r e s que lhes dirige,
dos seus próprios boletins, dos r e l a tórios de gerência e , possivelmente,
de
outros
documentos. O
Boletim
deve b e n e f i c i a r deste mesmo serviço
espírito
e
de
UM COOPERADOR SUECO
em
(Continuação
Vortugat
da página
(!)
vinhos de mesa, cortiças,
frutas enlatadas,
bananos,
etc.
ananazes,
etc.
e
poderiam
adquirir, para Portugal, no me.cado
coope-
rativista sueco artigos que nós exportamos,
tais como
detergentes, sopas, caldos,
garinas, etc.,
do B o l e t i m .
o
cooperação de N o r t e a Sul do país.
conseguida
isoladamente
c o n j u n t o , o meio
casa
de
indispensável
que as cooperativas l u f a m
para
quando as c o o p e r a t i v a s , que são os
centros
é
para v e n c e r a carência de quadros
as doze páginas, enquanto que u m a
viço
desenvolver
s e m que eles s e j a m
resolvidos. E n i n g u é m duvida que a
evidente
rativas
atenção
uma imprensa sua e
m a n t e r um órgão de i m p r e n s a q u e ,
a
a
maiores e difíceis f o r a m eliminados
os jornais e revistas coope-
eficaz
dar-lhes
que m e r e c e m . Outros escolhos bem
do c a m i n h o trilhado pelos c o o p e r a -
rativos.
É
no retorno
que lhes é
regionais, sentem
indispensável
e
páginas).
Estes problemas serão c o n c e r t e z a
tivos e , m e s m o , que crie u m a opipública
estes
buição dos consumidores associados
práticas m a i s evoluídas, que a j u d e
novos dirigentes c o o p e r a -
para
U m dos meios de obter a c o n t r i -
m a s , que desenvolva «eles o gosto
cabe junto da g r a n d e m a s s a cooper a t i v i z a d a , incluindo nele
encarar
S60
proble-
melhorar
mais a m p l a m e n t e a missão que lhe
dever-se
do Boletim pelos lei-
dores ao corrente dos seus
tar
exercer
parece
de i m p r e n s a que t e n h a os c o o p e r a -
desenvolvido esforços notáveis, para
de
isso,
o pagamento
um e n c a r g o i n s i g n i f i c a n t e , (apenas
e número de páginas não pode t r a Precisa
este s u p l e m e n t o de despesa e,
tores, visto representar
por isso e m todo o mundo se t ê m
cooperadores.
a s cooperativas
a s s o c i a d o . N e m todas podem suportar
formato
de assuntos que p r e o c u p a m os
ainda
C o o p e r a t i v a não dispensa u m órgão
até
d o espaço
o actual
doutrinário
que se não pode prescindir.
nião
problemas
de carácter
quando
será
r e q u i s i t a r e m u m Boletim para cccía
acção
três
encargo
acrescido
O desenvolvimento c a difusão do
c r i a assim
Este
artigos
cada associado.
Boletim
rativas.
normal das C o o p e r a t i v a s e p a r a os
g i n a s do nosso j o r n a l , de oito para
d o s e , com proporcional a u m e n t o de
m a l c h e g a para o noticiário
resolver
mar-
etc.
Faço votos para que a Federação
e a Unicoope e s t a b e l e ç a m
sueca
sólidos laços
de
amizade, pois através do cooperativismo os
nossos dois povos poderão conhecer-se
lhor. O cooperativismo proporcionará
harmonia
E
com
entre
um
os
me-
paz e
homens.
sólido
abraço,
desejámos
a
este activo cooperador uma feliz estadia na
nossa
terra.
A t é à vista, amigo.
e c h e g a r aos associados como c h e gam
3. "
O
MANUFACTURAS
UNICOOPE
as c i r c u l a r e s e os relatórios.
O
pagamento
aumento
do número
do
Boletim.
de páginas
t r a z maior encargo para as coope-
PREFERIR
ARTIGOS
« C O O PE»
é d a r novas p o s s i b i l i d a d e s
a o nosso m o v i m e n t o
BOLETIM COOPERATIVISTA —
Pág. 7
(OOPtHATIVA m 11 ^CONSTITUIU
A c o m p a n h a n d o h á m a i s de v i n t e
anos
D e t e r m i n a m esta d i s p o s i ç ã o a c i r c u n s -
a m a r c h a da C o o p e r a t i v a O p e r á r i a
Por-
t â n c i a de q u e sendo o q u a d r o de e m p r e -
talegrense,
primeiro
como
membro
do
gados b a s t a n t e
imenso e com a f a l t a
de
goado com a d i s p o s i ç ã o
que lhe t i r o u
voto, n ã o comparecia à s r e u n i õ e s
parte
de
doente.
Melindres
o
dando
provocados
C o n s e l h o F i s c a l e a g o r a como p r e s i d e n t e
gados b a s t a n t e n u m e r o s o e c o m a f a l t a de
da m e s a d a A s s e m b l e i a G e r a l , n ã o posso
tinham
decisões
to-
f i c a r i n d i f e r e n t e ao q u e n e l a se v e m p a s -
m a d a s . O que f o i c o n s i d e r a d o i m o r a l
por
para apresentação, discussão e aprovação
sando, q u e b e m se reconhece no R e l a t ó r i o
estarem
os
da c o n t a de g e r ê n c i a de 1960, v e r i f i c a m -
e C o n t a s d a G e r ê n c i a de 1960, o r a
membros
dos
julgarem
os seus actos
apre-
sentadas à Assembelia G e r a l .
Verifica-se
a
pouca
concorrência
às
r e u n i õ e s d a m e s m a , o que é u m s i n t o m a
preponderância
os
nas
empregados
corpos
a
escolher
gerentes
e
n o que
depois
diz
res-
pela r a r i d a d e !
Pois na
-se
reunião
u m sensível
comercial.
da Assembleia G e r a l
aumento
Em
face
de m o v i m e n t o
disso,
a
Direcção
p e i t o a c o n t a s , n o caso d a D i r e c ç ã o . . S u cedeu
porém
que
o
guarda-livros,
ma-
(Continua
na página
10)
do c o m o d i s m o de m u i t o s que n ã o q u e r e m
d a r à sua C o o p e r a t i v a n e m o c o n c u r s o e
c o l a b o r a ç ã o da sua a s s i s t ê n c i a à s r e f e r i das
reuniões.
Quando
por
a
esses s ó c i o s
essa a u s ê n c i a ,
se
faz
reparo
todos respondem
G R A V U R A
A
que
«Sociedade
n ã o v ã o à s r e u n i õ e s da A . G e r a l p o r sa-
Gravadores
b e r e m que as coisas da C o o p e r a t i v a c o r -
aos
CASIMIRO
sem
MOURATO
interrupção
tos
durante
apenas
rem
bem p o r estar a sua g e r ê n c i a
entre-
duas
facto
recção
esses
sócios
aparecerão
e n t ã o . O q u e p a r e c e que de f a c t o c a s s i m ,
com
meiros,
g u e e m boas m ã o s . Q u e se h o u v e r a l g u m
anormal
do
uma
J a n e i r o de
1961,
51
actividade
nem
meses,
o
da
número
mantida
nos
quais,
dos três
sempre
gravuras em
a
desfalecimen-
exclusão
foram
de
distribuiu
sua centésima g r a v u r a . Este
assinala
run
autoria
Cooperativa
Portugueses»
sócios, e m
devidamente
distribuir
cada
pri-
distribuídas
todas
no
tem
de l h e s
sido
de
apreciar
Cooperativa,
imoral,
de
ta
escandaloso
iniciativa
de
manter
uma
puramente
no
fundada
de Mário
Gravura
Keil
tugal.
f u n c i o n á r i a , essa r e u n i ã o t e v e u m a assist ê n c i a n u n c a v e r i f i c a d a , e que f o i c a l c u lada
em
mais
de
trezentos
sócios,
in-
c l u i n d o b a s t a n t e s m u l h e r e s . Cabe-me p o r tanto
a
honra
reunião
da
de t e r
presidido a
Assembleia
Geral
pode ser, c é l e b r e p o r a t i n g i r u m a
tência
t ã o numerosa,
uma
que
é,
e
assis-
facto nunca
suce-
d i d o n a nossa c o l e c t i v i d a d e e t a l v e z e m
t o d a s as d a c i d a d e . P o r t a l e g r e e s t á - s e c a racterizando
por
não
resse nos d e s t i n o s
das
manifestar
suas
inte-
associações,
p o i s t o d a s as r e u n i õ e s do g é n e r o que v e nho r e f e r i n d o s ã o sempre pouco c o n c o r r i das.
Das
assistido
muitas
reuniões
a
ou tomado p a r t e ,
que
na
tenho
mesa
A s s e m b l e i a G e r a l , t i r e i a p r o v a da
mação
feita
sobre
assistência
a
da
afiressas
r e u n i õ e s . Isso o b r i g o u a c o m i s s ã o de que
fiz
•
p a r t e p a r a r e f o r m a dos E s t a t u t o s em
N o v e m b r o de 1939 a estabelecer nos seus
art.""
32." § 1.°: « O s s ó c i o s
empregados
tomar
E
parte
da
que
forem
Cooperativa n ã o podem
nas
Assembleias
n o § 2.": D e s t a d i s p o s i ç ã o
Gerais.
;
exceptua-se
o g u a r d a - l i v r o s que, n a sua q u a l i d a d e de
c h e f e dos e s c r i t ó r i o s é o b r i g a d o a c o m p a -
•
r e c e r a t o d a s as A s s e m b l e i a s G e r a i s , onde
prestará
aos
associados
que
o
desejem
todos os e s c l a r e c i m e n t o s s o b r e os s e r v i ç o s
a seu c a r g o , sem que, p o r esse f a c t o , l h e
s e j a m c o n f e r i d o s os d i r e i t o s c o n s i g n a d o s
n o n . ° 1." do a r t i g o 1 1 . " ( E s t e a r t i g o estabelece: Todo o sócio t e m d i r e i t o : A v o t a r e ser v o t a d o p a r a os c a r g o s d a Sociedade, nos t e r m o s destes e s t a t u t o s » .
Pág.
8 — BOLETIM
COOPERATIVISTA
PEIXEIRA
— Água
executada
a
tinta
a duas
na Cooperativa
cores
sua
nes^
francaW
de
artístico,
género
•
categorizado m e m b r o da D i r e c ç ã o e u m a
em
Sociedade Cooperativa
e
em que e s t i v e r a m envolvidos u m
uso
testemunhar
a c t i v i d a d e , desde O u t u b r o
u m caso o c o r r i d o n a
carácter
da
será
pleno
apreciada
p o r q u e h á u n s anos, t e n d o a A s s e m b l e i a
Geral
que
fiel e g e n e r o s a c o m p a r t i c i p a ç ã o
rácter
ser
Pomar,
as C l a s s e s ,
mesmo tempo,
quanto
meira
de
Júlio
resolveu
extra,
dos seus d i r e i t o s . É u m a m a n e i r a , ao
Di-
digno
de
gravura
o f e r e c i d a no referido mês aos Sócios
de
Cooperativa, consideran-
acontecimento
um. A
evidenciado,
uma
1956,
de c a a
em
priPor-
E M T O R N O DO C O O P E R A T I V I S M O
Quando surge u m a ideia nobre no c é r e bro
d u m v i s i o n á r i o e se p e n s a e m d i v u l -
gá-la
para
frutificar
humanidade,
m a l se
em
beneficio
pode
muitas
da
Um formoso panorama Cooperativo—a SUIÇA
vezes
Prof. J O Ã O
i m a g i n a r que c a l v á r i o h á que s u b i r p a r a
a
defender
levá-la
E
a
dos
escolhos
do
caminho
e
7—
enraizar.
q u a n t a s vezes a i n d a esse c a m i n h o se
8 —
t r i l h a em t a n t a s l é g u a s de m a u piso e ao
fim
delas se e n c o n t r a o a b i s m o e o n a d a
que
é
onde
as
raízes
nunca
agarrar-se —
vezes,
quantas
A
dela
não
e secam!
podem
ção
las
10 —
teimosa;
alguma
vez
o d e i x o u de ser, t a m b é m
é verdade
que
vida
ela. O h o m e m
verdadeira
e se
n ã o era
da c a m i n h a d a
plana
não a
pés.
e macia
O h o m e m e as
«
criou,
motivo
por
lo f u g i r a m
que
terra
encontrarão
seus
instituições
que
as
a c é r r i m o s e seus
felizes. M a s f o i bem sinuosa a l i n h a
utiliza-
de m á q u i n a s
agríco-
Cooperativas
.
de
.
de
.
Cooperativas
venda
.
dos
3165
compras
industriais,
artífices
Coop,
de
comerciantes
de a r t í f i c e s p a r a
que
agrárias
sumo
para
depois
certo
avançarem
ainda,
frutos
embora
abundantes.
Cooperação.
muitas
com
já
passo
in-
promissor
de
19 —
depois c o l h i d o s e h o j e a s s i s t i m o s a a l g u n s
20 —
queles
cooperativos bem
que p e l a
tinácia,
frutos
Cooperativas
ideia l u t a r a m com
com i n t e l i g ê n c i a
dos
Para
dasen-
tiva
e das neces-
21-
homens.
406
ideia clara
desse
nalguns
.
132
morte
.
.
.
Cooperativas
a S u í ç a p a í s de p e q u e n a
Outras
Cooperativas
além
de
a
sabermos
até
ideia
se
pôr
que
4 000 000
melhor
que
ponto
abraça
esperança
de
no
.
habitantes,
forma
também
pode
uma
e de como é
lícito
coração
dos
homens
.
.
O número
.
114
de
.
.
.
175
.
Total
de
ir
.
727
.
.
12 620
dos s ó c i o s destas c o o p e r a t i -
vas é m u i t o elevado e m r e l a ç ã o à p o p u lação.
Embora
n ã o tenhamos
elementos
l o g o que o seu c é r e b r o s e j a i n f o r m a d o e
esclarecido.
No
ano
de 1956 e s t a v a m
Registo
Suíço
Anuário
da
do
i n s c r i t a s no
Comércio,
segundo
suíça
Cooperati-
União
das
v a s de C o n s u m o de B a s i l e i a :
1 —
Cooperativas
de produção
de bens
78
e de
serviços
10 219
gerais
de
consumo
3 —
Coop,
especiais
sumo
4 — Restaurantes
680
de
con.
.
.
168
de f é r i a s
175
.
.
1 055
evitando-se
que
!,)
carácter
duma
está
social,
nova
civilização
nos
fórmula
que
formando j á
produção
pode
Coopera-
no
há-de
vir
cadinho
das
C o o p e r a t i v a s de d i s t r i b u i ç ã o
prolongadas
e à m ã o de o b r a .
(Continuação
se
podem
Por
da
consagrar
isso,
mesmo
dessa
possam
vir
a
os
dos princípios
nos
democráticos, por vezes, t ã o
Só
assim
lutaremos
tude
viciada
pelos
«teddy-boys»
cie
pelos
importado
Com
com
marca
a nossa ajuda,
à
-vos
sempre
amparada
que
a
se
UNICOOPE».
estudado
para os Cooperadores de Portugal, terá por
MELHOR.
ser
Hoje mais
que
em que o ho-
a
na
confusão
mundiais e nas
demagógicas.
Ermidenses
colaborarem
ideolo-
incitai
mais
os
activa-
visível.
Dirigentes Ermidenses, não recuseis nunca
a colaboração
vossa
da juventude. É nela que a
Cooperativa tem
a
garantia do dia
de a m a n h ã . Criemos pois, um movimento de
juventude
GURO DE V I D A C O L E C T I V O
deve
dispersa c Ee perde
Porque tomamos
«SE-
in USA.
Lembrai-
juventude
Atravessamos uma época
tivação do contrato de seguro.
intitulado
Made
nunca.
tará todos os esclarecimentos para a efecnúmero falar-lhes no
e
Homo-Espé-
nós os jovens con-
na sua jornada.
gias
que lhes pres-
juven-
futebol
humana e justa como é a nossa.
surgir.
Secção
uma
de
tribuiremos em maior escala nesta obra t ã o
sócia! dos conflitos
a sua
contra
campos
esse vício
forma
uma Seguradora, rc-
comendamos-lhes que se dirijam
ma, UM F I M DE V I D A
que
esquecidos em Portugal.
nesta obra bem
DE V I D A ,
jovens».
a existência de uma juventude mais dentro
mente
ainda não transferiram
de Seguros da U N I C O O P E ,
3)
vós dirigentes
empregados ao seu serviço e que por qualresponsabilidade para
DBA$~™
página
porque só assim puderemos contribuir para
mem
finalidade proporcionar na altura da refor683
suas
extensão
u m a Organização
filhos
SEGURO
as
d u m a l t o alcance
vossos
razão
totalmente
o e x e m p l o de B a s i l e i a
das Cooperativas que t ê m
quer
Direcções
página-
Este novo seguro especialmente
0 — C o o p e r a t i v a s A g r í c o l a s de
Compras
Às
novo
C o o p e r a t i v a s de C o n s t r u ç ã o e de h a b i t a ç ã o .
responsabilidade,
da
Espero no próximo
Cooperati-
vos e Casas C o o p e r a t i v a s
5—
(Continuação
contrariedades,
Cooperativas
2 — Cooperativas
S E G U R O S
o
quase
nossas Cooperativas, ajudai-os na sua obra,
de v i d a
.
p o p u l a ç ã o indo
mais
escutais, lembrai-vos sempre dos jovens das
Outras
esta
133
aposentação
e na
perfaz
provendo-se
rativista é a melhor das actividades a que
.
Seguros.
seguros
erá
e se
1 042
emprés-
tipos
ouço
os d i v e r s o s
Coop, de
Coop, de seguros
ça
sócio
constituindo
CATARINA
de C o o p e r a t i v a s . S e j a p o r e x e m p l o h o j e
«
países
221
Coop, de seguros n a doen-
m o v i m e n t o v e j a m o s a e x t e n s ã o que a d q u i riram
.
de
Crédito.
de
e de
fazermos uma
1956,
média
11
t i m o s e de c r é d i t o s .
Cooperativas
de
em
ainda — e
-
Basileia está
cooperativa
cremos,
C a i x a s de C r é d i t o m ú t u o
Outras
de
esta-
C o o p e r a t i v a s c o m o seu m u n d o e m v o l t a
per-
e com u m
t i m e n t o v i v o das r e a l i d a d e s
sidades
dignos
de
248
. . . . . . . .
de
família
apresentai
estudos p a r a
de p r o d u t o s
foram
panoramas
Esses
vezes
dade
324
Coop, de c o m p r a e v e n d a
da
se pode
.
18 —
sementes
retrocederam
plo
con-
das
ano
dando
o t o t a l de 2 692 400 pessoas
f o r n e c e r elementos
utilizade
mesmo
o que,
por
que
de C o n s u m o
na e n a v i d a c i t a d i n a s . P e l a s u a
e
ç ã o dos seus p r o d u t o s .
15 — Coop,
pessoas
con-
a mais formosa nota na construção urba170
Coop, de e l e c t r i c i d a d e .
e
264
e burgueses
14 —
sócios,
cooperativizada,
.
de
i n s c r i t o s , no
podemos
observando
c l a r o — se nos l e m b r a r m o s de que a c i -
de
17 —
primeiras
111
vendas
de l e i t e
Cooperativas
elas,
dissemos
nesse t i p o de C o o p e r a t i v a s . O u t r o e x e m -
.
. . . . . .
todas
997 C o o p e r a t i v a s
vam
4
de
o que
673 100
pasta-
. . .
s e g u i r a m a p a r t i r do l a n ç a m e n t o à t e r r a
Pararam
nas
641
Outras
13 —
66 f i r m a r
1831
12 —
seus
realizadores
de
Cooperativas
Tive-
entusiastas,
.
gado
11 —
ele
cooperativas
a este d u r o d e s t i n o .
i m seus p r o p a g a d o r e s
defensores
que
.
criação
• gehs..
t e m , p o i s , de c o n t a r com as p e d r a s d u r a s
e os b a r r a n c o s
.
AGUDO
completos
sanea-
.
de
Cooperativas
Quantas
vezes!
de
.•'• •. .
Cooperativas
de
9 —
v i d a é u m a epopeia de t r a b a l h o e de
perseverança
Cooperativas
' mento
DIAS
no
contribuir
para
Cooperativismo
a peito
o
esta
futuro da
Português.
iniciativa a
nossa
causa.
Estes são os votos dos companheiros j u venis
da
Cooperativa União
Pragalense, e
esta é a sua mensagem.
Parabéns
pois
-Sado, pelo seu
A
à
Cooperativa
Ermidas-
1.° aniversário.
todos o nosso muito Obrigado.
BOLETIM COOPERATIVISTA
Pág. 9
(OOPUATIVA
como se e m p r e g a d o s f o s s e m . E i s t o , c l a r o ,
sem q u a l q u e r i n t e r e s s e
t ó r i a da C o o p e r a t i v a P o r t a l e g r e n s e ,
da
como
merecem.
Na
QUI u HtíONÍIlIUI»
(Continuação
monetário.
Q u e estes nomes f i q u e m l i g a d o s à h i s -
página
deu
reunião
da
origem a
Assembleia
Geral
este e s c r i t o f o i
que
guardado
u m m i n u t o de s i l ê n c i o e m h o m e n a g e m
sócios falecidos. Guardando
8)
esse
aos
silêncio
n e n h u m de n ó s d e i x o u de l e m b r a r os n o resolveu
a t r i b u i r
34 249S553 a j u r o s
a
importância
do c a p i t a l e a
de
bónus
m i n a r dessa q u a l i d a d e , p a r a
dos
quarenta
e
um
operários
dos s ó c i o s . A t a x a dos p r i m e i r o s de 1 p o r
sócio.
Agradava-lhes
cento e a do b ó n u s p o r c o m p r a s
mas n ã o q u i s e r a m d a r o c o n c u r s o do seu
nunca abandonou
a associação,
esforço
a
(da A . Geral)
de
3 por
cento, quando
no ano
de
1959 h a v i a sido de 2,3 p o r c e n t o .
da
a campanha
Chamada
f e i t a pela
de c a n d i d a t o s
Direcção
a sócio
apelo aos que j á o s ã o p a r a
v o l u m e de c o n s u m o n a
bem
da
as
regalias,
fundaram
Cooperativa.
É
o
Maria
c ú m u l o do e g o í s m o ...e da p r e g u i ç a .
V e r i f i c a - s e a s s i m que deu r e s u l t a d o f a vorável
para
gozar
como
mes
tempo proporem
das
esposas
de
pouco
efectua-
as
ao cabo
e o
aumentar
o
Cooperativa.
dos
da v o n t a d e
seus d i r e c t o r e s . J u s t i ç a
com
Ceia à f r e n t e . E s t e g u a r d a
alguns
que
Manuel
livros
chegando
apoiado
f a m i l i a r e s p o i s a sua
doença
n ã o lhe p e r m i t i a i r só.
O p e r á r i a de P o r t a l e g r e que e s t á e m p l e n o
mercê
Cooperativa,
ir às reuniões
em
Pois q u e se r e g i s t e i s t o : A C o o p e r a t i v a
ressurgimento,
a
Esses o p e r á r i o s , que podemos
férrea
é, p o r t a n t o ,
r a r os t e c e l õ e s de R o c h d a l e
conside-
portalegren-
ses, i n i c i a r a m a sua a s s o c i a ç ã o a d q u i r i n -
c i t a r a q u i os seus n o m e s : M a n u e l F i l i p e
do,
Cooperativa
Ratinho, N o é A n t ó n i o da Silva, José V a -
depois
h á , desde h á anos a esta p a r t e a q u i l o a
l é r i o Castelo, A n í b a l A u g u s t o M o l h i n h o s ,
a d q u i r i r a s e g u n d a saca. C o m o l u c r o da
que se p o d e c h a m a r
Na
As
massa
queixas
associativa
da
a p o l í t i c a do b ó n u s .
e reparos
gerentes e r a m sempre
a ponto
v e n d a do p ã o c o m p r a r a m o u t r o s
n e c e s s á r i o aos modestos
a lástima
de n ã o
No esforço e dedicação para
dimi-
de h a v e r
Coope-
prejuízo,
para
associados?
Havia
sócios
E
que
parecia
não
então
se c o n v e n c e r a m
na
nossa
Cooperativa,
f e c h a r as c o n t a s
obri-
o que
aos
am-
Isto
já
sucedeu
no
permi-
que h a j a s ó c i o s que v ã o r e c e b e r
avul-
t a d a s v e r b a s de d i v i d e n d o e b ó n u s , coisa
s u p e r i o r a setecentos escudos.
sócio
que
duais
e
só pretende
não
olha
à
benefícios
função
o
das
lioso e b e n é f i c o como a s s o c i a ç ã o de i n d i com u m f i m h u m a n o
solidariedade,
e social. A
o cooperativismo, a
união
de h o m e n s n a m e s m a a s s o c i a ç ã o , com u m
mesmo f i t o n ã o c o n t a m no m o d o de
pouco e s c l a r e c i d o
de
ser
alguns.
H á a t é o caso, v e r i f i c a d o a q u i n a nossa
C o o p e r a t i v a de u m s ó c i o e m r e u n i ã o
da
Geral t e r protestado contra uma con-
c e s s ã o f e i t a ao pessoal e m p r e g a d o ,
como
c o n s e q u ê n c i a da q u a l n ã o t i v e r a , esse s ó cio, p ã o f r e s c o u m d i a . É que a n t e s
lei
conceder f é r i a s ao pessoal era
dos
empregados
da
nossa
da
hábito
Cooperativa
r e u n i r e m - s e em f e s t a de a g r a d á v e l e sal u t a r convívio n u m a j a n t a r a d a no campo.
E
no e s p í r i t o
daquele
i d e i a de que p a r a
sócio g e r m i n o u a
ele n ã o p e r d e r
o pão
f r e s c o n a q u e l e d i a , o pessoal f o s s e i m p e d i d o de p r o m o v e r a q u e l a a g r a d á v e l
eles e p a r a
zade e
os d i r e c t o r e s ) p r o v a de
(para
ami-
camaradagem.
O u t r o s casos p o d e r i a c i t a r . Como o de
alguns
sócios
que
sabendo-se
escolhidos
p a r a os c o r p o s g e r e n t e s se f i z e r a m e l i m i Pág.
10
edifício próprio
ção.
i n d o ao p o n t o de d i a r i a m e n t e t o m a r l u g a r
do
no e s c r i t ó r i o e a l i t r a b a l h a r e m n a
seus associados.
escrita
a actual
Cooperati^
que f u n c i o n a e S
e c o m u m a boa
instala-
Q u e s e j a p o r m u i t o s anos p a r a
cooperativismo
UM DOS NOSSOS ^
BOLETIM
g
mm9
No
dia
COOPERATIVISTA
28
de
Março
passado
faleceu
o Presidente da Assembleia Geral da Cooperativa Aliança
Operária.
portalegrense
e
bem
dos
mm
§^ m
êg
m
0
Enfim,
cremos
dos
Homem probo e digno,
de f a m í l i a ,
mesmo tempo,
nosso
n:ovimento
era, t a m b é m ,
anos
de idade,
MOREIRA
exeme
ao
um bom cooperador.
Apenas com 44
o
FERNANDO
vivos o nosso camarada e amigo Vasco Jorge
de Carvalho.
que
perdeu um bom companheiro.
Recordemo-lo com saudade.
É verdade — desapareceu do número
indivi-
social
c o o p e r a t i v a s , no que elas t ê m de m a i s v a -
A.
até dar
Portalegrense
dente e s e c r e t á r i o — que n ã o abandonam
plar chefe
nosso m e i o a s s o c i a t i v o h á a i n d a
víduos
presi-
n u n c a o t r a b a l h o e a c ç ã o da C o o p e r a t i v a ,
sem p r e j u í z o e d a r b ó -
associados.
ano de 1959 e se r e p e t i u , com m a i o r v e r b a
No
—
permitiu
no ano t r a n s a c t o . A c i r c u n s t â n c i a
tiu
Operária
citados
operá-
com-
da sua
p l i a n d o o m o v i m e n t o de c o m p r a s
nus
alargando,
último
directores
géneros
l a r e s dos
r i o s associados. A coisa f o i - s e a l a r g a n d o ,
a colecti-
v i d a d e h á que d i s t i n g u i r o p r i m e i r o e o
dos
para
e s t a coisa a f i n a l t ã o c l a r a !
g a ç ã o , m o r a l e e s t a t u t á r i a , de f a z e r c o m prar
capital
lho e M i g u e l da C o n c e i ç ã o V e l e z .
de a l g u n s f u n d o s , p o d i a ser a t r i b u í d o b ó -
preender
deu
A m a d e u M i r a n d a Relvas, Vicente R a m a -
c o b r i r o q u a l t i n h a m que se d e s v i a r v e r b a
n u s aos
saca de f a r i n h a que,
panificada
corpos
o m o v i m e n t o comercial da
rativa
de
q u e a t é os
ser p a g o b ó n u s . Como ó que t e n d o
nuído
a crédito, uma
quando
U m conto de v e z e m quando
O
PAÍS
DA V O N T A D E
ainda havia muito a esperar do seu dinamismo,
bom
senso
e
Cooperativa Aliança
leal
cooperação,
a
Operária perdeu o seu
Presidente da Assembleia Geral.
Sócio da Cooperativa apenas há 8 anos,
pois fora admitido
1952,
demonstrou
em
29
de Outubro de
desde logo a sua dedi-
c a ç ã o , pois em 1954, de parceria com A l bertino Rainha e João P. Matias, fez parte
da Comissão de Obras que promoveu e levou
a
efeito a construção
nossa
outras
Sede,
para
coisas,
a
o
sua
do novo edifício da
que
contribuiu, entre
qualidade
de
exímio
desenhador.
Desde e n t ã o desempenhou
sucessivamente
os seguintes cargos: em 1955, 1956,
1960
e 1961 o de Presidente da Assembleia Geral
e em
1958
o de 1.° Secretário da mesma
acumulando com a missão de delegado desta
Cooperativa à Unicoope.
PRETENDE FAZER U M SEGURO?
CONSULTE A
U N I C O O P E
OU A
N O R T E C O O P E
Moreno,
franzino,
indolente,
este
mm
nino de dez anos parecia
andar
distante
de iodas
as vibrações.
Pegou
num
livro
e abandonou-o
sem o abrir.
Colheu
uma
flor e deixou-a.
Quis passear
e
arrependeu-se.
—Não
tenho nada que fazer,
nem
me apetece
fazer
nada,
disse
por fim
a
olhar para o céu. Nisto
uma figura
apareceu
ao pé dele. —Acabo
de ouvir
uma
coisa extraordinária:
um menino
a
dizer
que não lhe apetece, fazer
nada, nem
tem
nada
que fazer!
—Se
é verdade
mio
deves
surpreender-te.
—Não
devo
surpreender-me?
—E
se eu. te pedir
eme venhas
comigo
até ao país
da
vontade!
— Irei
se for aqui
perto.
Desceram
ao
pomar.
—Chegámos;
é este
o país
da
vontade!
O menino
de olhos abertos,
não
compreendia
e chegou
a, pensar
que seu
pai
endoidecera.
—Repara,
-meu
fillw,
neste botão de laranjeira.
Este botão
quer
ser flor;
depois,
a, flor
quer
ser
fruto.
Neste
país, tudo tem uma vontade;
tudo,
neste
silêncio
do dia, tem. o
propósito
fundo
de ser mais,
de ir mais
além!
Como a tarde
quer ser noite de
estrelas,
e a noite
madrugada
gloriosa
a
chamar
a vida, do homem
para a luta, assim
tudo
aspira
a
'progredir:
Nascer,
subir,
ampliar-se!
( D e « O s contos de A n t ó n i o
Botto»)
O Cooperativismo Habitacional
perante as várias classes sociais
As
cooperativas
de
habitação
encon-
ma
MOISÉS
por
DA S I L V A
RAMOS
t r a m pela sua f r e n t e r e s i s t ê n c i a s e d i f i culdades
ao seu
origens.
A l g u m a s dessas d i f i c u l d a d e s e que
modo
algum
são
de
desprezar
de
nascem
no p r ó p r i o seio da c o o p e r a t i v a .
C o m e f e i t o , u m a c o o p e r a t i v a de h a b i t a ção
para
ter
cumprir
a
sua
vida
plenamente
os
assegurada
objectivos
e
para
q u e f o i c r i a d a , necessita de u m c o r p o de
funcionários
r e l a t i v a m e n t e bem pagos e
conhecedores
dos
tivos.
deste pessoal
A
par
também
problemas
administrasão
precisos
arquitectos e técnicos para
jectarem
e
dirigirem
as
pro-
construções.
N u m a p a l a v r a , a c o o p e r a t i v a de h a b i t a ç ã o t e m de se s o c o r r e r de m u i t o s i n d i v í duos
com
pela
•
conhecimentos
sua
natureza
especializados,
nem sempre
são
f á c i l a p r e e n s ã o p a r a a massa associa-
t i v a . T a l f a c t o pode o c a s i o n a r u m d i v ó r cio e n t r e os d i r i g e n t e s d a a s s o c i a ç ã o e os
s ó c i o s , que t o r n e p r e c á r i a
democrática
a
fiscalização
destes. E x i s t e desde l o g o o
p e r i g o de s u r g i r u m a b u r o c r a c i a que p r e tende
tornar-se
insubstituível
e quantas
vezes a f a s t a d a do v e r d a d e i r o e s p í r i t o
do
cooperativismo. Este grave inconveniente
tem
t a n t o m a i s p r o b a b i l i d a d e de se p r o -
duzir, quanto
os o u t r o s r a m o s
do m o v i -
m e n t o c o o p e r a t i v o do p a í s , n ã o e s t ã o s u ficientemente
dado
desenvolvidos
nascimento
a
uma
para
terem
ética
social
cooperativa.
N a m e d i d a e m que as sociedades cooper a t i v a s de h a b i t a ç ã o
em
boas c o n d i ç õ e s
dades i n t e r n a s que p o d e m
eventualmente
as r e s i s t ê n c i a s que se m a n i f e s t a m v i n d a s
classes
sociais,
que
vêem
serativismo u m inimigo para
no
elevados
lucros e nem
segundo
os
sempre
melhores
meios
as c o o p e r a t i v a s
dúvidas
um
O
as
cooperativismo
suas
lado
características,
relações
classes
habitacional,
cria
importantes
profissionais, e
indiferente
aos
múltiplos
destinatn-se a estimular o convívio e a con-
outro
f r a t e r n i z a ç ã o entre os
por
com
não
m a n i f e s t a ç õ e s recreativas
dadas
Também
certas
pode
ficar
problemas
de
a sua
associados.
Biblioteca
tem
recebido
uma actividade renovadora, através da acção
do seu «Grupo de A m i g o s » .
c a r á c t e r s o c i a l q u e d i z e m r e s p e i t o ao h o mem
e seu
Assim,
truir
habitat.
por
exemplo, n ã o basta
alojamentos,
mente
uma
casa
«máquina»
ela m o d e l a
não é
para
se
de
modo
hábitos
reacções.
a
criar
A
vida
habitar,
nele
in-
certos
da
família
ressente-se, como é n a t u r a l , da casa que
habita;
além
disso
as
próprias
entre v i z i n h o s ou h a b i t a n t e s
relações
dum
deter-
minado b a i r r o ou localidade s ã o t a m b é m
fortemente vincadas
pela
maneira
como
essa p o p u l a ç ã o e s t á a l o j a d a .
Não
a
será
portanto
localização
das
de
tloticiário
consunica-
o homem, ou por outra,
fluencia-o
e
a
estranhai'
construções
e
que
o
t i p o , a d i s t r i b u i ç ã o dos t e r r e n o s , as
seu
Visitaram
rentes
a a t e n ç ã o dos
sem
também
sobremaneira
t i v i s t a s , d a d o que n u n c a
vida
da
interescoopera-
estes se p o d e m
c o l e c t i v i d a d e de
zéns,
na página
Corpos
Económica
reuniram-se
União
-se
foram
com
Cooperativa
trocado
gentes
Caixa
os
impressões.
em
prol
da
tendo-
Os
Diri-
Operária,
elogiar
do
arma-
Direcção
Económica
unânimes
em
a
Ge-
Operária,
Abastecedora,
várias
da
realizada
a
obra
já
Cooperativismo
Português.
que
Visitou
Geral
da
U n i c o o p e o sr.
Cooperativa
Companhia
Perro
da
Nacional
Linha
nhado p e l a
de
César
as
do
dos
Fer-
Pessoal
da
Caminhos
de
V i s e u , que
Direcção
Abastecedora,
mente
12)
a
r e i r a dos S a n t o s , da M e s a da A s s e m b l e i a
tiva
(Continua
U n i c o o p e os
áreas
governantes,
aos
a
Caixa
que p e r c o r r e m d e m o r a d a m e n t e
a r b o r i z a d a s , as v i a s de c o m u n i c a ç ã o , etc.,
que c h a m a m
da
da
União
percorreu
instalações
da
acompaCooperademorada-
Unicoope.
•
técnicos
nunca
n ã o restam
piqueniques,
construi)'
processos
o c a s i ã o de h o s t i l i z a r p o r todos os
tação. E
dois
na Quinta do Feijó em 21 de Maio, e outro
marcada uma excursão à Arrá-
obter
e c o m bons m a t e r i a i s , n ã o p e r d e m
ao seu alcance,
Primavera.
projectados
bida. Todas estas
cons-
naturalmente
o Baile da
Estão
rativismo habitacional. (...)
os seus
e m p r e s a s p r i v a d a s de
cujo f i m é
-se
no da 18 de Junho. Para 2 de
privilégios.
A s s i m , as
a obra do escritor Manuel da
em Sintra,
da
significado são
sobre
Fonseca. Anteriormente, no dia 1, realizara-
Julho está
parte.
trução,
públicos,
quio
s u r g e m t a m b é m como i n i m i g o s do coope-
fazem
maior
notável.
l u c r a t i v o s e p o r t a n t o os bancos p r i v a d o s
alhear
è
empréstimos
p r i v a d o s n a c o n s t r u ç ã o de casas c o m f i n s
importantes
e de
A Comissão Cultural e Recreativa tem levado a efeito uma actividade
d i f i c u l t a m a i n d a a c o l o c a ç ã o dos c a p i t a i s
s o f r e r as c o o p e r a t i v a s de h a b i t a ç ã o , m a i s
certas
obtêm
dos p o d e r e s
urbanistas, sociólogos e técnicos,
M a s se a p o n t á m o s a l g u m a s das d i f i c u l -
dos Trabalhadores
de P o r t u g a l
No dia 8 de Abril realizou-se um c o l ó -
desenvolvimento, prove-
n i e n t e s das m a i s d i v e r s a s
Cooperativa
de h a b i -
que
estas,
c o n s t r u i n d o b e m e m a i s b a r a t o , lhes d i f i c u l t a m as a c t i v i d a d e s
especulativas.
P o r o u t r o l a d o os s e n h o r i o s ,
principal-
m e n t e os donos dos g r a n d e s i m ó v e i s m o dernos
vêem
nas
cooperativas
um
sério
c o n c o r r e n t e , n a m e d i d a em que p o s s u i n d o
estas p r é d i o s nas
gando
as
zonas p r ó x i m a s
casas p o r
preços
muito
e alumais
b a i x o s , o b r i g a m os p r o p r i e t á r i o s a r e d u z i r o c u s t o dos
aluguéis.
Observa-se aqui u m
caso i d ê n t i c o ,
ao
que
no
seu
s i g n i f i c a d o social,
acontece
com
as c o o p e r a t i v a s de c o n s u m o , que i n -
directamente obrigam o comércio privado
a
diminuir
as
suas
margens
de
lucro.
CAMISAS
E SABONETES
ALFAZEMA
BOLETIM
COOPERATIVISTA
Póg.
1 I
C O O P E R AT I VA
«A LINHA
DO ESTORIL»
UM
A L V I T R E
para facilitar a abertura e funcionamento
de micro e supermercados em Lisboa
Transcrevemos
de
2b
tiva
do
de Março
à reunião
cipal
de
sumo
mensal
Lisboa,
problema
«O
de
rela-
se
Muni-
tratar
mais
da
de
tarde
sua
ou
comerciantes
da
con-
mais
pode
ou
os
menos
à
abrir
sr.
Paulo
E l i s i á r i o , q u e se r e f e r i u ao ê x i t o
alcan-
çado
a
pela
sessão
falou
1." E x p o s i ç ã o
Embalagem,
Portuguesa
promovida
pelo
F o m e n t o de E x p o r t a ç ã o
CAMPANHA PRO-CIMENTO
a
ela
a
importância
gem
As m a n i f e s t a ç õ e s de solidariedade coope-
ligado.
Aeste
o
público,
Fundo
e do
mesma
de
salientou
do p r o b l e m a d a
designadamente
embala-
mento
com
grande
contenta-
ter a Cooperativa Aliança
contribuído
para
a construção
Operária
da sede
de
«A Linha do Estoril» com 1 5 0 S 0 0 .
disse:
É assim, de mãos dadas, que os cooperadores
marcham
manifestações
interajudando-se.
de solidariedade se
Outras
seguirão.
acha-se
i n t i m a m e n t e l i g a d o ao dos m i c r o e s u p e r começa
maior
apoio,
sistema
já
c u j a e x i s t ê n c i a n o nosso
agora
a
já
iniciar-se
porque
novo que nada
e
País
merece
representa
pode
o
um
contrariar,
p o r q u e é da m a i o r u t i l i d a d e p a r a
os
da
página
11)
urbanistas
terem
Um
dos
grupos
de
profissionais
que
m a i s se pode c o n s i d e r a r l i g a d o aos
A
habitação económica, principalmente a
edificação
de
grandes
blocos
habitacio-
n a i s e o uso de novos elementos e m a t e r i a i s de c o n s t r u ç ã o , t r a n s f o r m a r a m c o m p l e t a m e n t e os p r o b l e m a s d a a r q u i t e c t u r a
contemporânea.
nomes:
um
Todos
os
seus
grandes
Corbousier, u m W r i g h t ,
um
Por
dos
técnicos,
exemplo, a célebre
serviços
cimento
abrir
a
na
sr.
que
a
ponto
de
de
es-
de
e à
intervenção
rem
estudadas
abertura
que
o próprio
p o r vezes o
estudo
e ensaios desse i n s t i t u t o .
cura
Têm
a
da p o p u l a ç ã o .
nas
suas
sua
arte para
e decoradoum im-
o nível
(De
e modalidades,
casas
«O
págs.
—
250 a
pelo
que,
ao
sr.
como
Paulo
contrário
cooperadores,
portanto
sidade
assim
do
se
em
Portuloca-
ou
por
que
no
meios,
Coopera^^
nova
cooperem
seio
da
forma-^f
neces-
mais
efec-
U n i c o o p e , pois
colocar-se
ao
nível
de distribuição
cujo
é
outros
a imperiosa
elas
empresas
público,
«Boletim
as
esta
coope-
do
por
e mostrado
de
aqueles
os
centros
de
actividade
conto
junto.
Ora, a solução cooperativa p o d e r á
per-
m i t i r aos a r q u i t e c t o s u m a e x p a n s ã o
dos
seus
anseios
e
criar-lhe
e s t i m u l a n t e de l i b e r d a d e e
Não será
um
BOLETIM
RUA
COMISSÕES
objectivos
258)
TICIPAREM
NA
VIDA
AS
F E M I N I N A S
MULHERES
MAIS
DAS
A
1 —
DIRECTAMENTE
j
COOPERATIVAS
j
LISBOA 3
total
clima
compreensão.
p o r t a n t o de a d m i r a r que
as
Nome
Morada
c o o p e r a t i v a s de h a b i t a ç ã o dos p a í s e s m a i s
progressivos
tenham
compreendido
per-
feitamente o papel
dos
Póg.
COOPERATIVISTA
12
- BOLETIM
arquitectos,
dos
I
PAR- I
COOPERATIVISTA
DO CRUZEIRO,
è
inevitável.
comercial,
t ê m de ser i n t e g r a d o s n u m p l a n o de c o n -
só
das
directa
aparecimento,
de e s p e c t á c u l o , as salas de r e u n i ã o e c u l to,
pro-
noutras
voz
interessar
poderão
grandes
razão
pela
de Consitmo
AS
Cooperativismo»
Economia.
proferidas
supermercados
PREPARAM
sociedade, t a i s como as escolas, as
directrizes
estético
r e l a ç õ e s c o m t o d a s as o u t r a s necessidades
d a c o m u n i d a d e . Os e l e m e n t o s da v i d a e m
a
micro
da
que,
tivamente
desempenhado
elevar
de
das
alguns
tido
comerciar
casas n ã o
s ã o encaradas
se-
facilitem
dentro
procurado
evidente,
contrário
Câmara,
que
Ministério
revelam
rativistas
a l e m ã s e israelitas, c o n t r i b u i n d o com toda
pelo
fim
à c i d a d e de L i s b o a ,
não só em Lisboa
ao
m u i t o s o u t r o s , as
depois,
por
funcionamento
do
instalar
gal,
p o r t a n t e papel nas cooperativas n ó r d i c a s ,
s ã o consideradas unidades isoladas, antes
o
pensam
res
como p a r a
e
vas
têm também
género
disse,
tinha
normas
palavras
estes,
Para
no
da mesma
supermercados
m í n i o da h a b i t a ç ã o , c r i a r a m u m e x t r a o r actuação.
que tencio-
s i d e n t e da C â m a r a M u n i c i p a l , n o s e n t i d o
e,
Os p i n t o r e s , os c e r a m i s t a s
Elisiário
intervenção
de, n o que r e s p e i t a
dinário
de
orienta-
c h a m a r p a r a o caso a a t e n ç ã o do sr. p r e -
além
arquitec-
construção;
caso d i g n o de m a i o r i n t e r e s s e ,
estado sueco u t i l i z a
segura
e
conhe-
lidades.
científica para
de
da
portugueses
Paulo
têm
materiais
ao p r o -
Economia
estabelecimentos
sua
Cooperativista»
dos
da
província.
O
o
estudo
dentro
comerciantes
nam
Elisiário
H . S.R .,
centrais
investigação
dispensada
Ministério
que,
t u r a e engenharia, possui ainda u m insde
atenção
surpresa
comerciar».
p r o s s e g u i u i n f o r m a n d o ser de seu
tituto
W . G r e f i n s , p e l a s suas r e a l i z a ç õ e s do doclima
a
pelo
As
criado importantes secções
seus
Louvou
emanadas
t u d o e p r o j e c t o s de h a b i t a ç ã o .
pro-
b l e m a s d a h a b i t a ç ã o é o dos a r q u i t e c t o s .
e mais
esses novos processos de
blema
e
0 Cooperativismo Habitacional
(Continuação
de
dos i n d i c a d o s , t a n t o em L i s b o a como
b a l a g e m dos a r t i g o s de c o n s u m o
mercados,
preparados
colhidos
há
« O r a , c o m o se sabe, o p r o b l e m a da e m -
noticiamos
sermos
e m P o r t u g a l . Se
estar
da
arti-
de camaradagem de que só os cooperadores
Hoje
devemos
pretendam
aspecto
no
gos
são capazes.
países
Associação
ç ã o d a S e c r e t a r i a do E s t a d o do C o m é r c i o ,
tinuam
e
alguns
outros
ao
d e f e s a das c o n d i ç õ e s s a n i t á r i a s dos
alimentícios,
por
futuro
que
à venda
rativa para com « A Linha do Estoril» cona exercer-se com o maior espírito
não
Comércio
num
próximo,
naturais
for,
para
de
Seminário
propósito
dos p r o d u t o s d e s t i n a d o s
de
assim
do
sucedei:,
explorar supermercados
A
consumidores.
Europeia
vir a
comerciantes
ligados
atenção.
para
Associação
Livre,
mods
e
Como, p o r o u t r o lado, P o r t u g a l f a z p a r t e
um,
de
as Cooperativas
dar
o melhor
Século»
notícia
da Câmara
por
a que
terão
cedo
jornal
a seguinte
Composto e impresso na G R Á F I C A B O A N O V A . L D A . — R u a Alves Torgo. 2-A — Lisboa