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O USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO AUXILIO A REDUÇÃO DA OBESIDADE Autores: Aline Keiko Araki, Orientadoras: Profa Msc. Fátima Farias, Profa Msc. Teresa Gaio. Pesquisa realizada pelo Programa Unisul de Iniciação Científica (PUIC), pelo curso de Naturologia Aplicada, Campus: Pedra Branca – Palhoça-SC. Sujeitos em relação a perimetro abdominal 25% Aumentou Introdução A obesidade é uma patologia com alta prevalência e com importantes implicações sociais, psicológicas e médicas. Esta doença associa-se com grande freqüência a condições como hipertensão, diabetes, doenças coronarianas, problemas respiratórios, além de diminuir a longevidade. A obesidade é atualmente um tema de interesse universal. É considerada uma doença crônica, multifatorial, caracterizada pelo excesso de tecido adiposo no organismo. Visando buscar maneiras alternativas para auxiliar na perda de peso foi pensado na utilização da fitoterapia. A palavra fitoterapia foi criada para designar tradições populares de tratamento, nas quais as plantas medicinais são usadas como medicamento. 75% Diminuiu Sujeito em relação a perímetro abdominal Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa (ARAKI, 2010) Sujeito em relação a perda de peso em kg Objetivos Objetivo Geral: Avaliar os efeitos terapêuticos do “composto emagrecedor de plantas medicinais” como complemento ao tratamento da obesidade. 17% Manteve 50% Perderam 0,51Kg Objetivos específicos: Identificar os sujeitos da pesquisa portadores de obesidade com IMC entre 28 a 32. Verificar culturalmente a história de vida e seus hábitos diários dos sujeitos de pesquisa; Acompanhar e verificar os valores dos pesos, IMC (índice de massa corpórea), pressão arterial e hábitos diários dos sujeitos da pesquisa semanalmente durante a pesquisa; Entregar semanalmente o “composto emagrecedor” em saches para os sujeitos de pesquisa; Apresentar aos sujeitos de pesquisa a análise dos dados e efeitos do composto. Foram utilizadas técnicas de análise qualitativa, a partir da aproximação com os pacientes entrevistados observando o peso semanal, valores de taxas. A planta foi fornecida semanalmente em forma de chá seco (saches) para os sujeitos da pesquisa, alem da verificação do peso, pressão arterial, IMC (índice de massa corpórea) e glicemia. Participaram desta pesquisa 13 sujeitos, divididos em dois grupos, o primeiro grupo com orientação nutricional e o segundo sem esta orientação. O período da coleta de dados teve início no começo de março de 2010 e durou até início de julho do mesmo ano. Estes sujeitos receberam o chá durante 30 dias, e semanalmente foram coletados seus dados citados acima. 13 cm - 17% 6 cm - 17% 2 a 3 cm 50% 4 cm - 17% Perda de perímetro abdominal em cm Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa (ARAKI, 2010) Resultados Motivo que levou a ganhar peso Stress/ansiedad e 31% Casamento 8% Gravidez 15% Alimentação 15% Sujeito em relação a perda de peso em Kg Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa (ARAKI, 2010) Perda de perimetro abdominal em cm Metodologia Não sabe 15% 33% Perderam 2Kg Parou de trabalhar 15% Motivo que os sujeitos da pesquisa ganharam peso. Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa (ARAKI,2010) Sujeitos em relação ao Indice de Massa Corpórea (IMC) Manteve 13% Aumentou 25% Diminuiu 63% Sujeito em relação a perda de peso em Kg Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa (ARAKI, 2010) Conclusões Esta pesquisa buscou trazer uma melhora de vida para as pessoas com obesidade, sempre respeitando o ser humano como um todo de forma ética e profissional. Foi observado que a maioria dos sujeitos de pesquisa não possuíam hábitos saudáveis, poucos faziam exercício físico e poucos tinham uma alimentação saudável. A inserção do uso do chá no dia a dia destas pessoas ocorreu de maneira tranqüila, todos tinham interesse em perder peso. Todos os participantes da pesquisa relataram melhora de funcionamento intestinal, quem possuía constipação começou a ir ao banheiro pelo menos uma vez ao dia, foi relatado também uma melhora de auto-estima e bem estar. No inicio da pesquisa os sujeitos foram divididos em dois grupos. A primeira sem orientação nutricional e com orientação nutricional. Após 30 dias de uso de chá foi verificado que não houve grande diferença entre a perda de peso dos dois grupos. Ao fazer uma comparação dos dados de perda de peso e perímetro abdominal, pode-se observar que mesmo a perda de peso não ter sido tão significante, as pessoas em média perderam mais em perímetro abdominal. Bibliografia ADES, L.; KERBAUY, R. R. Obesidade: Realidades e Indagações. vol.13 no.1. São Paulo: Instituto de Psicologia. USP, 2002. BOTSARIS, A.S. As fórmulas mágicas das plantas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Record Nova Era, 2002. BRASIL: Conselho Nacional de Saúde. Normas e Diretrizes de Pesquisas Com seres Humanos. Resolução 196/96, CNS, MS, Brasília, 1996. GUS, M. et al. Associação entre diferentes indicadores de obesidade e prevalência de hipertensão arterial. Arq. Bras. Cardiol. [online]. 1998, MENEZES, O. A. Obesidade: motivações inconscientes. 3 ed. São Paulo: Paulus, 2005. SEGAL, A. Obesidade não tem cura, mas tem tratamento. 2 ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. YUNES, R. A.; PEDROSA, R. C.; CECHINEL FILHO, V. Fármacos e fitoterápicos: a necessidade do desenvolvimento da indústria de fitoterápicos e fitofármacos no Brasil. Apoio Financeiro: Unisul