dieta não cientifica utilizada em academias de apucarana-pr.
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dieta não cientifica utilizada em academias de apucarana-pr.
DIETA NÃO CIENTIFICA UTILIZADA EM ACADEMIAS DE APUCARANA-PR. ALVES, P. A. Resumo: Observa-se o crescimento de dietas não cientificas para perda de peso. Foram aplicados 48 questionários para as frequentadoras de academia. Sendo que 22 já realizaram alguma dieta da moda e 26 nunca fizeram o uso. As dietas da moda mais utilizadas foram à dieta da sopa, e a dieta da proteína. Os sintomas mais citados foram fraqueza, cefaleia e irritabilidades. Pode-se concluir que as dietas da moda não são muito utilizadas pelas alunas de academia, mostrando que elas se preocupam com a saúde. Palavra-chave: Dietas da moda, mulheres, emagrecimento. Abstract: Observe the growth of unscientific diets for weight loss. 48 questionnaires were applied for attending the academy. Of which 22 have already made some fad diet and 26 never did use. Fad diets have been used over the soup diet and protein diet. The most common symptoms were weakness, headache and irritabilities. It can be concluded that fad diets are not widely used by the students of academy, showing that they care about health. Keywords: Fad diets, women, weight loss. Introdução: Pela alta prevalência e relevância de suas complicações, a obesidade tem sido foco de estudo em muitos países, principalmente naqueles onde se constitui um problema de saúde pública. Porém, independente da sua importância epidemiológica, a obesidade tornou-se uma indústria lucrativa, pois hoje, mais do que em qualquer momento da história, o homem preocupa-se muito com a beleza física. Assim, surgiram os mais diversos tipos de dietas, além de produtos que prometem a resolução da obesidade de forma rápida e sem esforço (VIGGIANO, 2007). A prática de atividade física e os bons hábitos alimentares, equilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto energético são benéficos á saúde e são importantes para prevenir a obesidade. Porém as pessoas tem pressa e querem ter um resultado rápido, e aderem a uso de dietas não cientificas para ter o resultado desejado. Os hábitos alimentares são construídos a partir da experiência familiar, e do ambiente social que vive. Porém a mídia contribui para o crescimento de hábitos inadequados a respeito á saúde na busca de um corpo ideal. E aumentando a utilização de dietas inadequadas no ponto de vista nutricional. O hábito de fazer dietas e de consumir produtos dietéticos são uma das preocupações mais marcantes do público feminino, embora demonstre uma preocupação excessiva com a quantidade de gordura no corpo, elas evitam comidas que “engordam” e expressão o desejo de serem cada vez mais magras (SANTOS, MENEGUCI, MENDONÇA 2008). O assunto alimentação e dieta estão presentes em todos os meios de comunicação. Atualmente observa-se um aumento da importância dada à imagem, busca pela beleza, idealização da magreza e cada vez mais mulheres com insatisfação corporal. O modelo de beleza corresponde a um corpo magro sem considerar aspecto relacionado á saúde. A preocupação corporal atravessa os diferentes gêneros, faixa etária e classes sociais. Mas essa preocupação é uma marca feminina aonde vem aumentando o número de mulheres que fazem as dietas da moda para emagrecer. A disponibilidade de dietas da moda citadas nas revistas não científicas visando o emagrecimento rápido é cada vez maior e a adesão a estas é grande a princípio. No entanto estas dietas tornam-se falíveis, pois não leva em consideração o cotidiano das pessoas e tampouco seus hábitos alimentares (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010). Deve-se ressaltar que para ter um emagrecimento correto, o processo é lento e necessita de ter uma qualidade na alimentação, hábitos regulares de atividade física para ter uma manutenção de peso e promover saúde. REFERENCIAL TEORICO E METODOLOGIA: Durante anos a obesidade foi vista como sinônimo de beleza, bem-estar físico e poder. Hoje constitui um importante problema de saúde pública, tanto pelo seu impacto na expectativa média de vida como pela piora que causa na sua qualidade (DAMASO, 2003). Segundo dados da OMS, o aumento da incidência da obesidade está ocorrendo em ambos os sexos e independente da classe social e nível cultural, entretanto com maior prevalência do sexo feminino (DAMASO, 2003). A sociedade rejeita pessoas obesas e perante situação muitos se encontram insatisfeito com seu corpo. O medo da obesidade faz com que um número de pessoas façam dietas (FIATES; SALLES, 2001). Na tentativa de redução de peso e controle da obesidade tem surgido, nos últimos anos, uma vasta oferta de dietas que prometem perda de peso rápida. Segundo Longo e Navarro, (2002) as modas dietéticas podem ser chamadas dessa forma porque são práticas alimentares populares e temporárias, que promovem resultados rápidos e atraentes, mas carecem de um fundamento cientifico. Pois o problema é que a grande perda de peso obtida por esse tipo de dieta não se mantém por longo tempo (VITOLO, 2003). Hábitos alimentares inadequados podem ser responsáveis pela alta prevalência de obesidade que vem sendo encontrada em diferentes populações, especialmente entre mulheres (PEREIRA, ANDRADE, SICHIERI, 2005 apud COSTA, DAYANNE DA, et al, 2012). Muitas dietas diferentes foram publicadas nos últimos 150anos e o fato de novas dietas ainda estarem surgindo prova que nenhuma delas tem a fórmula mágica para perda de peso, porque se tivesse nenhum das outras faria sucesso no mercado (VITOLO, 2003). A preferência por dietas restritivas em idade precoce, sobretudo se essa prática se dá sem a supervisão de um profissional pode causar danos importante á saúde e, por conseguinte ao desempenho atlético (OLIVEIRA et al. 2008). Muitas vezes a busca pela magreza não requer apenas a seleção criteriosa dos alimentos a serem ingeridos. Mas sim ser preciso ainda associar o exercício físico para a obtenção do objetivo tão desejado. Neste aspecto, o hábito de frequentar academias de fazer caminhadas diárias pode estar desvinculando nos efeitos benéficos dos exercícios físicos sobre a saúde (FIATES; SALLES, 2001). De acordo com Fiates; Salles (2001) bons hábitos alimentares e a prática de atividade física, além dos benefícios já relatados, favorecem ainda, o equilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto energético diário, o que previne a obesidade. Conclusão: Pode-se concluir que apesar de serem muito populares, as dietas não científicas pelas frequentadoras de academia não são muito utilizadas. Mostrando que elas se preocupam com a saúde, e não aderem á essa forma para o emagrecimento, pois entendem que essas dietas não obtem grandes resultados á longo prazo e são prejudiciais a saúde. E apesar de uma grande parte relatar sucesso nas dietas realizadas, esses resultados duraram em um curto prazo. Há uma necessidade por estudos mais longos e com maior numero de participantes com o objetivo de avaliar os fatores de risco que pode causar utilizando essas dietas em longo período. Referências: DAMASO, A. Obesidade. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. 590p. CHUANG, H.H. et al. Correlation between body composition andrisk factors for cardiovascular disease and metabolic syndrome. BioFactors., Oxford, 2012. e ambientais em Feira de Santana, BA. Arq Bras Endocrinol Metab, 2008. Fiates, G. M. R.; Salles, R. K. Fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbios alimentares: Um estudo em universitários. Rev. Nutrição, Campinas, SP, 2001. Longo EN, Navarro ET. Manual dietoterapico. 2a. ed. Porto Alegre: Artmed;2002. Mahan K, Escott S. Krause alimentos, nutrição e dietoterapia. 12ª. ed. São Paulo: Editora Roca; 2010 Oliveira AMA,. Sobrepeso e obesidade: Influência dos fatores biológicos. Pereira LNG, Trevisol FS, Quevedo J, Jornada LK. Eating disorders among health science students at a university in southern Brazil. Rev Psiquiatr Rio Gd Sul. 2011. Santos, J. S.; Menegaci, M. C. O.; Mendonça, C. L. N. Perfil Antropométrico e Consumo Alimentar de Adolescentes de Teixeira de Freitas - Bahia. Revista de Nutrição, Campinas, 2008. Vitolo MR, Campagnolo PDB, Gama CM. Fatores associados ao risco de consumo insuficiente de fibra alimentar entre adolescentes. J Pediatr. 2003.